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SÓ VENDAS DE MOTOS TÊM CRESCIMENTO SÓLIDO NO BRASIL; ECONOMIA AJUDA

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Não a economia geral do país, mas a economia de combustível

Avenda de motos em abril somou 107,7 mil unidades e registrou pequena queda de 2,1% na comparação com março.

No entanto, a média diária de emplacamentos cresceu mais de 13% e atingiu 5.670 unidades.

No acumulado do ano já foram emplacadas 382,5 mil unidades, o melhor resultado em sete anos, com volume 27,4% maior que o anotado no primeiro quadrimestre de 2021.

O desempenho de mercado de duas rodas até abril também foi o melhor de todos os setores acompanhados pela Fenabrave, que reúne as associações de concessionários e divulgou sua atualização mensal na terça-feira, 3.

Como comparação, a venda de caminhões e ônibus subiu apenas 1,8% e a de automóveis e comerciais leves caiu 22,8%.

“Apesar do crédito mais restrito em 2022, o segmento de motos tem registrado excelentes resultados”, afirma o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

De acordo com o executivo, os serviços de entrega de comida e encomendas continuam motivando a venda de motos.

Mas a economia de combustível dos veículos de duas rodas também passou a atrair consumidores que antes andavam apenas de carro.

Honda volta a avançar sobre Yamaha

Nestes quatro meses de 2022 a Honda sozinha foi responsável por 288,4 mil motos emplacadas, 30,1% a mais sobre o mesmo período do ano passado.

Nesse intervalo, sua fatia de mercado passou de 73,8% para 75,4% e, com isso, ela reconquistou parte do espaço que havia perdido para a Yamaha ao longo do ano de 2021.

Nesta mesma comparação, a fatia de mercado da segunda colocada recuou de 19,5% para 17,5%.

A Yamaha vendeu no acumulado do ano 67,1 mil motos e registrou crescimento de 14,5%, abaixo da média do mercado.

Isso ocorre porque desde março sua produção em Manaus (AM) está parcialmente comprometida pela falta de componentes.

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VENDAS DE ÔNIBUS E CAMINHÕES DEVERÃO TER ALTA EM 2022

A tal crise da falta de chips não deverá atrapalhar esse nicho do mercado

As montadoras de caminhões e chassis de ônibus viveram momentos distintos nos últimos dois anos pandêmicos.

Enquanto o primeiro segmento viu as demandas aumentarem, por causa do agronegócio, o outro observou as vendas caírem com a restrição de tráfego no país por causa do coronavírus.

O presente, no entanto, é mais de similaridades do que de diferenças.

Isso porque ambos os setores projetam crescimento de vendas para o ano.

Durante o #ABPlan - Planejamento Automotivo 2022, evento organizado pela Automotive Business e realizado por meio on-line em abril, executivos avaliaram que a crise dos semicondutores perdura este ano em contraste com mercados que pedem renovação de frota.

“Este ano, por causa dos efeitos da vacinação, com a volta dos passageiros aos sistemas de transporte, temos a retomada do segmento rodoviário e urbano, um ano eleitoral que normalmente puxa as compras, temos a antecipação das compras dos clientes que querem renovar suas frotas por causa das demandas do Euro 6. Representa um cenário positivo para 2022, para o qual projetamos, se tudo correr bem, a um crescimento de 50% no mercado no comparativo 2022-2021”, afirmou Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes-Benz.

Pelo lado dos caminhões, Alex Nucci, diretor de vendas da Scania, contou durante o evento que os volumes de vendas neste ano serão 10% superiores às registradas no ano passado, projeção similar a da Anfavea, a associação que representa as montadoras instaladas no país.

“Mercado foi muito bom em 2020 e 2021 e agora as projeções indicam para um crescimento de 10% sobre o ano passado. A falta de componentes afeta a nossa produção, mas quando falamos de mercado vemos um ano muito melhor na comparação com 2021, apesar do cenário de instabilidade provocado pela falta de componentes”, disse o executivo durante o evento.

Sobre o desequilíbrio nas entregas de componentes, ambos os executivos concordaram que a indústria precisa buscar alternativas para o fornecimento dos componentes considerados chave na construção veicular.

“O desafio dos semicondutores continua afetando a indústria. A Mercedes vem sofrendo com a falta de módulos eletrônicos no Brasil e no mercado externo. É algo que vai perdurar ao longo deste ano e cada montadora terá de achar uma equação para diminuir o tempo de espera pelo veículo na ponta”, disse Barbosa. interbuss 593

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