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DEPOIS DE TRÊS ANOS, VOLKSWAGEN E SCANIA VÃO DIVIDIR PLATAFORMA

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Plataforma de motor nos dois modelos serão unificadas

Aquarta-feira, 18, foi um dia importante para o Grupo Traton, controlador das marcas Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus, MAN, Navistar e RIO. Após três anos de sua criação, pautada no compartilhamento de projetos de novos veículos, compras e custos, a empresa revelou com mais profundidade o seu planejamento para os próximos anos.

Durante o Capital Markets Day, encontro com investidores realizado na Suécia, foram apresentados alguns pontos interessantes. O primeiro deles trata do cronograma de implementação de plataformas de motores comuns aos veículos das subsidiárias. A plataforma CBE, sigla para Common Base Engine, será a última a combustão utilizada pelas empresas do grupo, que tem no horizonte a transição para motores exclusivamente elétricos.

A primeira aplicação da CBE foi em um motor a diesel de 13 litros da Scania, que já equipa o modelo 460R Highline na Europa. De acordo com o cronograma apresentado na Suécia, a plataforma desembarcará nos motores Navistar em 2023, MAN em 2024 e, por fim, nos veículos Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), produzidos em Resende (RJ), em 2028.

“O objetivo é que todas as marcas Traton usem componentes e peças em comum, principalmente no trem de força, cabine, plataformas de software e chassis. Ao mesmo tempo, cada marca manterá e fortalecerá sua identidade e oferta individual para o respectivo grupo de clientes”, informou o grupo em comunicado divulgado na quinta-feira. Enquanto ainda explora a plataforma de motor a combustão, o grupo seguirá desenvolvendo uma nova arquitetura para veículos elétricos, conectados e autônomos.

No evento com investidores, o Grupo Traton também apresentou as projeções de lucros sobre as vendas de cada marca subsidiária. No caso da Scania, há uma projeção de 12% de lucro sobre as vendas. A estimativa se baseia na implementação de novos veículos à oferta de modelos equipados com o novo motor e, também, em ganhos operacionais por meio de produção na China, cuja fábrica, será inaugurada em breve.

No caso da MAN, o lucro projetado sobre as vendas é de 8% por meio de uma nova oferta de caminhões e ônibus. No Brasil, o único modelo da marca produzido em Resende perdeu espaço nas linhas de montagem para o VW Meteor, mais atualizado e mais barato.

Já a projeção de lucro sobre o faturamento para a Volkswagen Caminhões é de 8%, com base nos volumes do mercado latinoamericano, apontou a empresa durante o evento, considerando as demandas do elétrico e-Delivery. A empresa mudou sua razão social para o inglês Volkswagen Truck & Bus, mirando o mercado externo.

Por fim, as projeções para a Navistar indicam meta de lucros sobre as vendas de 9%, sobretudo por meio de uma maior penetração no mercado chinês. A empresa era dona da fabricante de motores MWM, que teve sua operação brasileira vendida para a Tupy este ano.

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BRASIL VOLTARÁ A PRODUZIR AUDI Q3 EM JULHO

A tal crise da falta de chips não deverá atrapalhar esse nicho do mercado

OQ3 parece aquelas bandas tipo RPM. Separa e volta várias vezes. O utilitário esportivo da Audi voltará a ser produzido no Brasil na nova geração, nas opções SUV e Sportback, sempre com tração integral. A retomada da produção do Q3 na fábrica em São José dos Pinhais (PR) está agendada para a primeira semana de julho. Será o primeiro Audi produzido nacionalmente desde dezembro 2020, quando o A3 Sedan deixou de ser feito lá.

Antes, a geração anterior do SUV também teve a sua produção finalizada. A atual foi lançada na sequência, só que importada da Hungria desde então e apenas em uma opção de carroceria

Desta vez, o Q3 brasileiro terá as opções Sportback, com caimento acentuado da terceira coluna no estilo crossover-cupê, que, para a Audi, é a tendência do mercado de utilitários. Tanto que a própria Audi projeta que 43% dos SUVs vendidos pela marca aqui a partir do segundo semestre de 2022 serão Sportback.

E a linha Q3 desempenha papel fundamental nestas previsões. Junto com o Q5, os dois utilitários esportivos respondem por 62% das vendas da Audi no Brasil.

“Novamente estamos muito entusiasmados com a produção do Q3 no Brasil. Trata-se do mesmo carro de nível mundial que será produzido aqui”, destacou Daniel Rojas, CEO e presidente da marca.

Marcos Quaresma, do marketing de produto da Audi, acrescenta: “Com a carroceria sportback, temos o objetivo de aumentar ainda mais nossa participação no segmento de SUVs premium de entrada”. A maior diferença do Q3 brasileiro está na suspensão. Ela foi adaptada para nossas ruas, valetas, quebra-molas e afins. O conjunto é mais alto que o do modelo europeu: 1,8 cm na dianteira e 1,3 cm a mais na traseira, para garantir maior vão livre do solo.

O Audi Q3 feito no Paraná é equipado com motor 2.0 turbo TFSI de 231 cv de potência e 35 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de oito marchas. O modelo faz o 0 a 100 km/h em 7 segundos, de acordo com dados da Audi.

O modelo é equipado com a tração quattro. A propósito, outra novidade em relação à linha de utilitários esportivos da montadora alemã no Brasil é que todos exemplares passam a ser dotados do sistema tração integral desenvolvido pela Audi com distribuição de até 50% da força para o eixo traseiro. Além de 2 cm mais comprida e 3 cm mais baixa, as versões Sportback do Audi Q3 têm grade diferente em relação à carroceria de SUV. As variantes “acupezadas” serão as mais caras da linha, composta de cinco opções:

Audi Q3 Prestige - R$ 273.990 Audi Q3 Performance - R$ 290.990 Audi Q3 Performance Black - R$ 315.990 Audi Q3 Sportback Performance - R$ 315.990 Audi Q3 Sportback Performance Black - R$ 339.990

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