Revista Job #13

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Revista

Edição 13 • Segundo Semestre 2008 Distribuição Gratuita

Revista Experimental de Publicidade e Propaganda



EDITORIAL Ficha técnica p. 04 Recomendo p. 06 XXXI Intercom: mídia, ecologia e sociedade p. 07 Chat p. 08 Use a web a seu favor p. 10 O futuro do rádio é digital? p. 13 Tatuagem como publicidade p. 16 Olhar atento p. 18 Publicidade e gastronomia p. 20 Exposição fotográfica p. 22 Questão de sobrevivência p. 26 PDV: necessário e fundamental p. 29 Marketing esportivo p. 32 Now Loading... p. 34 Me formei, e agora? p. 38 Exposição fotográfica p. 40 Mídia indoor p. 42 O óbvio p. 44 Publicidade de ONG p. 46

“Mãos à obra” Estas palavras foram utilizadas para encerrar o editorial da primeira edição da Revista Job!, no segundo semestre de 2002. De lá pra cá muita coisa mudou. Hoje na 13ª edição, percebo a importância de tais palavras no desenvolvimento de cada uma das edições da revista. A Revista Job! nasceu de uma idéia do Centro Acadêmico Livre de Comunicação da FURB (CALCOMUNIC), e amadureceu como atividade curricular e de extensão: a cada semestre os alunos produzem um material gráfico mais denso e extenso, sem perder de vista o foco no mundo acadêmico e no mercado publicitário. Espero que a Revista Job! continue aproximando estudantes e profissionais, e que ela continue buscando a sintonia perfeita entre o mercado publicitário e o curso de Comunicação Social da FURB. Isso tudo, obviamente, deve continuar dando bastante trabalho.

Abraço, Hans Peder Behling (Coordenador da Revista Job!)

EXPEDIENTE A Revista Job! é uma publicação semestral do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, da FURB, sob a disciplina de Planejamento Gráfico. Planejamento: Ana Cristina da Silva, Carolina Meier Furquim, Fernanda Cristina Strube Gomes, Fernanda Schmitt, Gislaine Bastos Pereira, João Eduardo Damian Silva. Comercial: Ana Daniele Nataline Giovanella, Ana Paula Momm da Silva, Gisele Schmidt, Guilherme Henrique Ferreira Gomes, Ivan Carlos Tottene, Jefferson Eduardo da Silva, Murilo Henn da Costa, Nathânael Renato Vailatti Eichstaedt, Patrícia Erbs, Paulo Fernando Oderdenge, Paulo Rodrigo Reiter Cardoso, Thamyris Riedi. Criação: Alex Sandro Giovani Janotte, Diego Daniel Rodrigues, Diogo Hasse, Felipe Protski Martins, Guilherme Carlos Schaffer, João Pedro Ribeiro Paulino, Liliane Heiden, Luis Carlos Kriewall Filho, Marcelo Alexandre Novelli, Ricardo Caresia, Thiago Ritzmann Engel, Tiago Gustavo Muller. Redação: Ana Carolina de Luca, Ana Carolina Maroco, Bruna Heloisa Roders, Bruno Deola Nasatto, Caetano Edson Vieira, Camila Thomsen, Carina Barbieri Roncaglio, Cláudia Dezorzi, Cristiani Maria Kammer, Daniele Conzatti, Daniele Vargas, Débora Pizzamiglio Deuner, Dhanae Regina Dias, Douglas Luiz Cecchi Spessatto, Gabriela Ariane Berri, Gisele Hostert, Graziele Kulkamp, Greice Daiane Correia, Guilherme Mateus dos Santos, Kristina de Rosso Strasburger, Lelaine Jussara Zavadniak, Luiz Alberto Pereira, Marco Aurélio Sandri, Maria Fernanda Vieira, Marina de Alcantara Tonet, Matheus Pinto de Oliveira, Meriellen Heiden, Morgana Hank Daltroso, Simone Tarnovski, Vanessa Marylin Luchtenberg. Coordenação: Hans Peder Behling. Tiragem: 2.000 exemplares.


||Redação

Caetano Edson Vieira Ivan Carlos Tottene

Projeto Piava

||Arte

Panotex

FICHA TÉCNICA

Agência: Escala, Metra Cliente: Comitê do Itajaí - Projeto Piava Atendimento: Marcelo Scartazzini Diretor de Criação: Eduardo Zilinsky Direção de Arte: Eduardo Saint-Jean Redação: Taís Mendes Tratamento: Rubens de Abreu Finalização: Rubens de Abreu Produção Gráfica: Iara Hoffert Mídia: Thaís Grahl Aprovação: Beate Frank

Agência: Ativa Comunicação Cliente: Panotex Comércio de Tecidos Ltda Atendimento: Fernando Anesi Tolardo Diretor de Criação: Sandro Bittencourt Direção de Arte: Nancy Elaine de Souza Redação: Dani Martins Fotografia: Ariel Leão Tratamento: Augusto Taffner Novelli Finalização: Nancy Elaine de Souza Produção Gráfica: Adriane Marinho Mídia: Adriane Marinho Aprovação: Roberto Richter

Agência: Free Comunicação Cliente: Jornal de Santa Catarina Criação: Maikon Werner, Rafael Soares e Rodrigo Oliveira Direção de Criação: Cyntia Wehmuth Hugo e Allyson Correia Atendimento: Karina Reckelberg Produção Gráfica: Monteiro Bento e Tássia Tamara Scharf Finalização: Juliana Plens, Samuel de Souza e Sérgio Filho Internet: Denis Budag e Diego Eduardo Barbetta Aprovação: Patrícia Rodrigues, Bruno Watte e Cristine Deboni Produtora Vídeo: PUB Motion Graphics Produtora Áudio: Audiowork Fotografia: Noir Estúdio

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Delta Veículos

Jornal de Santa Catarina

Agência: Z/Quattro Marketing & Comunicação Cliente: Delta Veículos Atendimento: Robson Niering Direção de Arte: Carlos Rodrigues Redação: Francine Bueno Mídia: Lucas Pelaez Aprovação: Cristina Buttchewits


Agência: Alma Comunicação Cliente: ETEVI Atendimento: Arino Silva Direção de Criação: Ilson Gomes Direção de Arte: Ilson Gomes e Fernanda Engel Redação: Cláudia Dezorzi Captação e Produção: GVP Produções

Etevi

Agência: Kryohunter Comunicação Cliente: Wanke Eletrodomésticos Atendimento: Dimas Lima Jr. Criação e Direção de Arte: Dimas Lima Jr. Finalização: Tiago André Imme Redação: Dimas Lima Jr. Produção Gráfica: Carolina Meier Furquim Assistência de atendimento: Karin Stark Aprovação: Rogério Ehrat e Janaina Andrea Kroeger.

Wanke

Agência: Seven Comunicação Total Cliente: Central de Voluntariado de Blumenau Atendimento: Fábio Schmitz Direção de Criação: Juliano Tejada Direção de Arte: André Sanches Redação: Chico Lima e Juliano Tejada Captação e Produção: Noir Studio, Technológica, Kadopress e Cristal Broadcast

Central de Voluntariado

Butzke

Agência: T.AG Comunicação Cliente: Butzke Direção de Criação: Roger Pellizzoni Arte e Finalização: Diogo Hasse, Roberto Lanznaster Redação: Karolina Delavi Faria Produção Gráfica: Adriana Serpa Fotografia: Gladys Werner, Carlos Roberto da Silva Still Maker, Banco de Imagens Tratamento: M2 Soluções em Imagens

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||Redação ||Arte

Caetano Edson Vieira Ivan Carlos Tottene

RECOMENDO Livros Blogs

Para um publicitário, tão importante quanto ler livros técnicos da área é abrir a mente lendo romances. E, apesar de percorrer por diversos caminhos na literatura, volta e meia encaro um clássico. Cito 2 importantes e que me marcaram muito. O primeiro é Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez. O livro conta a triste e fantástica história da família Buendia. O segundo é Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, uma obra-prima que mostra a incapacidade do protagonsita de tocar a vida depois do crime que cometeu. Longos, densos e imperdíveis.

Bullet http://bullet.com.br O blog da Bullet, agência onde eu trabalho. Além de divulgarmos nossas ações, também fazemos posts bacanas sobre inovação em comunicação e afins. Ah, e publicamos nosso podcast semanal, o Podbility. Update or Die http://updateordie.com Atualizado por dezenas de updaters espalhados pelo mundo inteiro (inclusive eu!), o UoD traz tudo o que há de novo em comunicação, web, gadgets, música, vídeos e tendências.

Recomendação: Juliano Tejada, Diretor de Arte na Seven Comunicação.

Álbum Musical

Fabrica http://fabrica.it/blog O blog da escola de comunicação e artes da Benetton é muito interessante porque fala sobre os projetos desenvolvidos por lá e traz informações sobre exposições e eventos europeus.

Artista: Zero 7 CD: When It Falls Grupo britânico bem interessante. Legal para quem curte ouvir downtempo, para trabalhar ou até mesmo pegando a estrada num domingão de inverno. Destaque para a faixa Warm Sound, a primeira do disco, que começa suave e depois toma corpo. O clipe deve ser um dos mais baratos já feitos. Outro destaque é a faixa 8, Look Up. Os arranjos são bem elaborados e quase dá para bater o pézinho acompanhando.

Ffffound http://ffffound.com Um agregador de imagens legais alimentado por diversos usuários de todos os cantos do planeta. Bastante inspirador. Stumble Upon http://stumbleupon.com O SU é uma ferramenta excelente para publicitários. Depois de criar o seu perfil, você instala uma barra de ferramentas especial no seu navegador e, ao clique de um botão, o SU abre sites randômicos a partir das preferências que você escolheu.

Recomendação: Allyson Correia, Diretor de Criação e Arte na Free Comunicação.

Recomendação: Gica Trierweiler, redatora da Bullet e dona do Verde Velma.

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||Redação ||Arte

Cristiani Maria Kammer Thiago Ritzmann Engel

XXXI Intercom

Mídia, Ecologia e Sociedade O Intercom é o maior congresso de Comunicação da América Latina abrangendo todas as áreas da comunicação e é totalmente voltado para a área acadêmica de Comunicação Social. O evento é bastante enriquecedor para quem participa, devido ao contato com diversos autores da área e trabalhos de pesquisa elaborados por acadêmicos de todo o Brasil. A realização do Congresso dá-se em duas etapas: uma regional e outra nacional, sendo que neste ano o Intercom Sul aconteceu em Guarapuava (PR) e a etapa nacional em Natal (RN). A XXXI edição do evento aconteceu em Natal (RN) de 2 a 6 de setembro trazendo luz sobre Mídia, Ecologia e Sociedade. Os professores da FURB participaram com trabalhos científicos, entre eles: Clóvis Reis, Rosemeri Laurindo, Venilton Reinert e Rafael Bona. O professor Clóvis Reis apresentou os resultados do TCC de uma acadêmica a quem orientou no semestre anterior. O TCC da aluna falava sobre a gestão de marcas nas redes sociais virtuais: “O advento da Web 2.0 e das redes sociais virtuais muda a relação dos consumidores com as marcas e a comunicação das marcas com os consumidores. A co-

municação evolui dos modelos um a um e um a muitos para o modelo de muitos a muitos. Nesse cenário de transformações, o trabalho propõe o conceito de gestão colaborativa da imagem de marca nas redes sociais virtuais. A gestão colaborativa da marca resulta num processo de comunicação de muitos emissores, muitos receptores e uma quantidade muito maior de intercâmbios e de cooperação”, salienta. Para o próximo ano está confirmada a realização do Intercom Sul em Blumenau (SC) que será realizado nas dendências da FURB e o nacional em Curitiba (PR). “Por ambos serem perto eu aproveito para incentivar os formandos a transformar seus TCC`s em artigos científicos para serem apresentados no Intercom Sul. Vamos aproveitar para mostrar o melhor da nossa Universidade para toda a comunidade acadêmica, além de agregar muito ao currículo”, disse o professor Rafael Bona. Aos acadêmicos fica o estímulo para participar, aproveitando a oportunidade de ter em nossa Universidade um evento de grande importância para a área de comunicação e também a chance de mostrar a todos um resultado positivo para nosso curso.

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||Redação

Cláudia Dezorzi e Ana Carolina Maroco Felipe Protski Martins ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Trabalhar no mercado regional ou em grandes centros? Na fama ou no anonimato? Com mídias tradicionais ou alternativas? A publicidade é uma área democrática justamente porque permite ao profissional a união entre facetas extremamente distintas. E foi para entender melhor esta liberdade que juntamos cinco profissionais da área para um bate-papo descontraído sobre as características do mercado e da nossa profissão. Confira o resultado e tire suas próprias conclusões sobre a validade ou não de trocar o emergente mercado publicitário blumenauense pelo glamour dos grandes centros da propaganda.

Job!: Qual característica da publicidade mais atrai vocês? (não necessariamente a área). Ivana: Com certeza o que me atrai é a inconstância. Essa rotatividade é o que gera energia para atuar na área. Ariel: A necessidade de nos despirmos de preconceitos, beliscando um pouco de todas as culturas e experimentando todas as possibilidades na busca de referências. Carlos Daniel: O aspecto de conversar com as pessoas. A mensagem vai para vários públicos e a gente nunca sabe como vai ser a recepção.

celo do Plugin, que mesmo dentro da Universidade foi selecionado como finalista do prêmio ACAERT. Acho que prestigiar o potencial local é o primeiro passo para suprir as necessidades do mercado. Joana: Isso é perceptível em eventos como a Semana da Comunicação, onde se vêem pouquíssimos profissionais participando. Ainda assim acho o mercado interessante para quem está começando. Ariel: Sei de excelentes profissionais catarinenses que conseguiriam facilmente espaço em mercados maiores e mais maduros, mas preferiram ficar em suas cidades, por “n” motivos.

Job!: Como vocês enxergam o mercado de Blumenau em relação ao mercado nacional? Ariel: O mercado blumenauense ainda carece de cultura de comunicação por parte dos clientes, e ousadia e qualificação por parte das agências. Ivana: Aqui a publicidade ainda é vista como “gasto” por muitas companhias, enquanto que nos grandes centros há uma corrida para quem sai com a melhor campanha publicitária. Mas o mercado blumenauense está em expansão, não tenha dúvidas. Diego: É uma oportunidade inegável participar de um mercado experiente, mas da mesma forma eu gosto de ver exemplos como por exemplo, o Mar-

Carlos Daniel: Você é quem define o que é sucesso, depende de onde você quer chegar. Para trabalhar com novas mídias, redes sociais, eu não recomendaria outra cidade que não São Paulo. Como nos grandes centros o mercado é muito disputado, o fato de conseguir uma vaga em agência é valorizado. Ivana: Eu que vim do Rio de Janeiro não tenho mais a pilha de trabalhar lá, enfrentar trânsito, violência. E sem falar que é tão legal saber que você contribui para o crescimento de um mercado! Job!: O que vocês consideram essencial para se destacar no mercado competitivo?

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Ivana: Tem que estar ligado em um pouco de tudo, e quando possível, em TUDO de TUDO! Com certeza, arriscar é fundamental para conquistar uma vaga de emprego. Sem dúvida a pessoa também tem que saber se comunicar e se expressar. Carlos Daniel: Concordo com a Ivana. Acho que buscar o tal do conhecimento enciclopédico é fundamental em nossa carreira. Além disso, é preciso ter o que mostrar. Joana: Considero vontade e networking fundamentais. Conquistei meu primeiro emprego na área por conhecer a pessoa certa e estar disponível. Também é preciso fazer de tudo um pouco. Diego: Um conselho que tive foi começar a trabalhar em um fornecedor de agência. O conhecimento que adquiri deu base para eu começar a trabalhar com a direção de arte. Outra coisa importante sem dúvida

é não relevar as oportunidades que o curso dispõe. Crie, faça, invente. Ariel: Para mim, a formação acadêmica foi apenas um pequeno elemento dentro de um monte de coisas. Não importa muito o nome da faculdade, mas sim o que você fez de legal por lá. O resto é papo para preencher o curriculum. Job!: Quais são as fontes de inspiração no dia-a-dia de vocês? Ivana: Eu de vez em quando vasculho uns cases de sucesso, os anuários de Mídia, alguns livros e artigos sobre planejamento...vejo que nesta área o mercado local está um pouco caidinho.

Carlos Daniel: Hoje trabalho com pessoas que me inspiram. Sempre me lembro do professor Beto, um cara com muito conhecimento, mas com uma humildade incrível, e muito interesse em passar o conhecimento.

Diego Cadorin, 22. Acadêmico do 9º Semestre de P&P da FURB. Diretor de arte da Free Comunicação, de Blumenau.

Joana: Hoje em dia leio bastante blogs, livros e revistas, assim como a música. Ver os trabalhos que pipocam no Brasil e no mundo também é bacana, para ter referência.

Joana Dambrós, 23. Formada em Dez/2007. Analista de produto na Webco Internet, de São Paulo.

Job!: Ok gente, vamos finalizar por aqui senão ninguém trabalha amanhã. Muito obrigada pela participação de vocês.

Ivana Dias Padilha, 23. Formada em Dez/2007. Mídia da Alma Comunicação, de Blumenau. Carlos Daniel Reichel, 24. Formado em Dez/2007. Marketing da NetMovies, de São Paulo. Ariel Gajardo, 23. Formado em Dez/2007. Redes Sociais da Espalhe, de São Paulo.

Diego: Tá... vamos tomar a saideira e pedir a conta? Job!: Pode deixar que a gente floreia a conversa. Claro que sem distorcer o que vocês disseram. Diego: Claro. Algo do tipo “Diego pregou a revolução com foice e martelo” ou “Carlos Daniel não vê a hora de cair fora do atual emprego!” Garçom... traz mais duas que esse papo vai longe! (risos!).


||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Que a comunidade “Odeio meu chefe” poderá decidir se a vaga naquela agência vai ficar com você ou o outro candidato, você já sabe. A novidade é que a web 2.0 – ambiente virtual que permite a formação de conteúdos com a colaboração dos internautas – oferece ferramentas muito mais eficazes para se entrar no mercado de trabalho. E o que é melhor: totalmente grátis. As opções começam pelas mais básicas, como o cadastramento de currículo. A Via6 (www.via6.com), por exemplo, é uma rede social especializada em contatos profissionais e já conta com mais de 200 mil usuários cadastrados. Criado com base na teoria “mundo pequeno”, de Stanley Milgram, permite que você se cadastre em uma corrente de 6 usuários de modo que existam, no máximo, 6 pessoas entre você e outra pessoa qualquer.

Portfolios online Já para áreas mais específicas, como a criação e arte-final, existem os portfolios online. Com eles, ir até uma agência com uma pasta debaixo do braço já parece ser fora de moda. Enquanto o portfolio offline disponibi-

liza apenas peças impressas, o portfolio digital tem a vantagem de permitir que você apresente também arquivos multimídia. “Facilita muito o processo. Afinal, é só clicar num link: o e-mail fica levinho, o portifolio com uma cara mais profissional e está na web para ser visto e descoberto, rendendo diversos contatos” explica Fernanda Engel, diretora de arte da Alma Comunicação. “Foi com ajuda dele que entrei no mercado, reunindo tanto trabalhos de aula como os feitos na House – agência experimental da FURB.”

foto: divulgação.

Fernanda Engel tem seu portfolio online criado no Wordpress. A diretora de arte trabalhou por 1 ano e meio na House – agência experimental da FURB – e hoje faz parte da equipe de criação da Alma Comunicação.

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A web já possui sites específicos para hospedagem de portfolios, como o Freela (www.freela.com.br). A página reúne desde iniciantes até profissionais premiados que estejam interessados em freelance. Criado em 2005, possui cadastros em categorias como animação gráfica, redação e até vídeo. Outra opção é o Carbonmade (www. carbonmade.com), ainda sem versão em português. O serviço permite a criação de cinco projetos, com suporte para inclusão de imagens ou arquivos Flash. Você também pode optar por montar seu portfolio em um blog e linkar seus outros perfis espalhados pela web com um cadastro no Me Adiciona (www.meadiciona.com). O site centraliza sua vida digital, fazendo uma lista de todos os serviços que você possui cadastro, como MSN, Skype, Flickr ou e-mail. Caso a sua moral esteja baixa nesses sites, o mais indicado é usar o Naymz (www.naymz.com), que é capaz de “limpar” o seu nome na web. Este serviço também pode ser útil se você sofre com um nome popular, por exemplo, colocando o seu perfil no topo dos sites de busca – coisa que não é prometida no pacote gratuito.


zação desses materiais. “Se você for um redator, os textos dos seus anúncios devem ser legíveis”, exemplifica Cezar Calligaris, diretor da Salem Digital. Outro detalhe é identificar seus trabalhos. Coloque claramente o que é cada peça: para quem, quando e com quem você fez. “Um erro bastante comum é o profissional mostrar seus trabalhos sem ficha técnica, gerando certa desconfiança sobre a sua participação efetiva na campanha”, afirma Leandro Quadros, diretor de criação da Tatticas.

Algumas opções de blogs para criar seu portfolio: • www.blogger.com Caso você queira postar jingles e spots, precisa hospedar seus arquivos em sites específicos para áudios, como o iJigg (www.ijigg.com).

• www.wordpress.com Oferece opções de upgrades pagos, que adicionam novas funcionalidades. Os créditos custam $ 1 por unidade.

Escolhidas as peças, você pode optar entre fazer um portfolio neutro ou temático. Mas cuidado com os exageros: “personalidade é para artistas, em Publicidade e propaganda a realidade é outra”, explica Cyntia Hugo, diretora de criação e redatora da Free. O ideal é que o seu portfolio consiga, acima de tudo, expressar versatilidade. “Saber lidar com as adversidades do mercado, de clientes e segmentos diferentes é o que conta no dia-a-dia de uma agência. O varejo, por exemplo, pode demonstrar que você encara jobs com todos os perfis” afirma ela.

• www.tumblr.com Microblog com interface simples e completa, mas ainda sem versão em português.

Passo a passo Independente das ferramentas que voce irá utilizar, é preciso tomar muito cuidado. Montar seu portfolio na internet exige cuidados ainda maiores, já que você não vai estar ao lado do interessado para dar explicações. “Como qualquer outra forma de comunicação, envolve responsabilidade, uma vez que somos formadores de opinião”, alerta Diogo Scandolara, professor da disciplina Design Publicitário para Mídia Interativa na FURB.

foto: divulgação.

Cyntia Wehmuth Hugo, diretora de criação e redatora da Free, se formou em 2002 na FURB. Para ela, o portfolio online é uma maneira de demonstrar que o candidato está ligado nas novidades.

Diogo Scandolara é professor da matéria “Design Publicitário para Mídia Interativa” na FURB. Segundo ele, poucos alunos ainda utilizam a web de forma profissional.

Por fim, não esqueça: erros gramaticais são inaceitáveis, não só para redatores. Quando estiver tudo pronto, dê uma boa revisada no material. Mostre-o para algumas pessoas de sua confiança – preferencialmente aquelas com mais experiência – e deixe que opinem. Lembre também de testá-lo em diferentes navegadores e resoluções de monitor.

Aí vão algumas dicas: nada de peças fantasmas ou pretensão salarial. Selecione em torno de 10 a 20 peças. Caso você ache pouco, adicione um link “ver mais” – se a pessoa gostar das primeiras peças, com certeza vai querer ver mais algumas. Mas é preciso ter atenção à qualidade de visuali-

Feito tudo isso, é só enviar seu link para as agências ou empresas que você gostaria de trabalhar, mesmo que não estejam com vagas disponíveis. “É preciso mostrar que você está na área! Diga para o mercado que você tem vontade de trabalhar”, indica Cyntia.

foto: Luis Carlos Kriewall Filho

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||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Portfolio, portifólio ou portfólio? Deixe de lado as palavras “portfólio” e “portifólio” e se acostume a usar “portfolio” ou “porta-fólio”. Mesmo publicitários e designers, que utilizam diariamente esta palavra, ficam inseguros na hora de escrevê-la. E não é para menos: com tantas variações que não constam nos dicionários, fica difícil saber qual delas é a correta. De acordo com Luiz Gonçalves, diretor da Aliás Comunicação, de Belo Horizonte, a palavra “portfolio” acabou virando “portfólio” por nossas influências inglesas – o acento na letra “o”, pois se trata de uma paroxítona terminada em ditongo oral. Já a versão “portifólio” talvez seja apenas uma tentativa de deixar a pronúncia da palavra “portfólio” um pouco mais agradável. Porém, a grafia que consta nos dicionários Aurélio, Houaiss ou Michaelis é “porta-fólio”, que foi aportuguesada de forma adequada.

E enquanto você espera, pode medir o retorno do seu contato com o Google Analytics (www.google.com/analytics). Esta ferramenta permite que você descubra alguns hábitos de seu usuário, inclusive como ele chegou até ali. Se finalmente seus pedidos forem atendidos e o telefone tocar para uma entrevista, não vá de mãos vazias. Leve alguns materiais interessantes que ficaram de fora do seu portfolio online e mostre-os assim que a oportunidade surgir. Além de deixar a entrevista mais descontraída, será a chance de mostrar um pouco mais dos seus trabalhos. E agora que o portfolio já abriu as portas da agência para você, não esqueça do básico: delete todas as comunidades “duvidosas” do seu Orkut.

Fontes: www.folha.com.br www.g1.globo.com www.info.abril.com.br www.mhp-vipirat.blogspot.com www.webinsider.uol.com.br

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||Redação

Bruna Heloisa Roders e Giselle Hostert Felipe Protski Martins e Diogo Hasse ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

A era da digitalização aparentemente chegou para o rádio. Porém, para profissionais de Publicidade e dos próprios Meios de Comunicação na região, há muitas dúvidas em torno da implantação definitiva do Rádio Digital no Brasil.

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||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Para resolver algumas dúvidas que giram em torno da novidade, conversamos com três profissionais atuantes na cidade de Blumenau. São eles:

para emitir a programação. Mas isso ainda está sendo estudado, completa Edélcio.

Clóvis Reis – Doutor em Comunicação, professor da FURB em disciplinas de Redação e Produção em Rádio, colunista do Jornal de Santa Catarina e consultor na área de relacionamento com a mídia.

Questionamos os profissionais sobre o custo dos equipamentos necessários para a implantação da Rádio Digital.

Evelásio Paulo Vieira – Diretor e Proprietário das Rádios 90 FM e Nereu Ramos. Edélcio José Vieira – Vice presidente regional ACAERT, Diretor e Proprietário das rádios Nereu Ramos e Clube de Blumenau. Questionamos os profissionais quanto ao tempo para a implantação da Rádio Digital. A resposta foi unânime: tudo o que se sabe ou se pesquisou a respeito da implantação não é definitivo. Edélcio Vieira afirma, que existem muitos técnicos em Telecomunicações desenvolvendo relatórios correspondentes ao alcance, qualidade e outros aspectos. Mas os resultados não são conclusivos até o momento.

Assim, podemos concluir que o retorno de investimento é de longo prazo para quem resolver ser o pioneiro na região, pois ainda não existem muitos aparelhos receptores. Parece mais indicado aguardar a massificação desta modalidade. É previsto que os novos aparelhos receptores, em um primeiro momento, ficarão restritos aos ouvintes com mais poder aquisitivo. Mas como Blumenau é pioneira na Radiodifusão em SC, as mudanças que podem ocorrer na cidade, dariam a chance de sermos vanguarda novamente, afirma Clóvis.

Quanto a mudanças significativas com a implantação da Rádio Digital, os profissionais tem diferentes pontos de vista:

Os custos de implantação e manutenção dos equipamentos e sistemas ainda não estão suficientemente claros. Depois de implantados, há necessidade de uma nova cultura empresarial na gestão do negócio, pois o meio rádio passará por grandes transformações com a digitalização.” Clóvis Reis

Com tantas tecnologias em evidência, questionamos se ainda haverá espaço para o Rádio, tanto o AM, quanto FM e o digital.

No aspecto comercial nada irá mudar. É preciso entender que as mudanças significativas se darão somente no âmbito técnico, na qualidade de som recebido. As Rádios AM passarão a ter qualidade de FM, e as Rádio FM terão qualidade som de CD. Ainda é cedo para pensar em novos formatos ou mudanças comerciais.” Edélcio José Vieira

Clóvis tem a opinião de que a mudança é bem significativa, e que depois de implantada, há necessidade de uma nova cultura empresarial na região, pelas transformações que se seguirão. Até o momento, as rádios FM apresentaram poucos problemas nos testes, já para as rádios AM, surgiram questões que colocam em dúvida se realmente o digital é a solução. Um dos problemas está no tempo que a voz do locutor leva até a chegar ao ouvinte, o “delay”. Uma das soluções para o sinal da rádio AM seria a utilização dos canais 5 e 6 da TV, que conforme sua implantação digital, estaria cedendo 20 sinais restantes

Os aparelhos de MP3, Ipod’s não vão substituir o Rádio, pois possuem características distintas, e o fato de ser uma mídia de aspecto regional envolve uma programação musical pesquisada, de acordo com o segmento.” Evelásio Paulo Vieira

Mas então, será que o futuro do rádio é digital? Clóvis afirma que a digitalização pode reanimar o meio, porque permitirá a oferta de novos serviços e programas, a incorporação de novos elementos à linguagem radiofônica. No geral, a conclusão é que enquanto não for comprovada sua eficácia técnica, o futuro do rádio digital é incerto, e muita coisa vai acontecer antes de realmente ser implementado no Brasil.

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O Rádio atual:

O que é Rádio Digital:

O Rádio digital fora daqui:

“O rádio é um meio de grande penetração”, fala Clóvis. “Você conhece alguém que não tem ou não ouve rádio? Além disso é um meio portátil, que acompanha você em qualquer lugar, em casa, no escritório, no carro, no ônibus ou na caminhada de fim de tarde. Do ponto de vista da publicidade, a mobilidade produz um impacto importante, devido à proximidade entre a exposição publicitária e o ato da compra. É uma mídia gratuita, que oferece informação e entretenimento sem custos para o ouvinte.”

Segundo o livro “Propaganda no Rádio: os novos formatos de anúncio” “A inauguração das transmissões digitais revitalizará o meio rádio, ampliando as perspectivas do seu emprego como mídia publicitária. O novo sistema de transmissão aumentará a área de cobertura, além de melhorar a qualidade do áudio e propiciar o apoio de textos e imagens. Estas mundanças agregam novos elementos à linguagem radiofônica, promovendo o surgimento de outros formatos de anúncio e incrementando as oportunidades de negócios para as emissoras, agências de publicidade e anunciantes.”

Segundo Felipe Marra Mendonça, do CartaCapital, na Europa, o que se sabe é que o rádio digital não está indo lá muito bem. O padrão de uso europeu é o DAB (Digital Audio Broadcasting, ou Transmissão de Áudio Digital), criado na década de 80. Há anos são vendidos aparelhos capazes de receber e decodificar seu sinal. Alguns críticos dizem que o fracasso da rádio digital na Europa se deve ao seu grande inimigo, a internet. Consumidores preferem ouvir suas rádios online ao invés de investir em novos aparelhos. Do lado empresarial, o DAB ainda não aconteceu. Os custos são altos e o formato não gera lucro.


||Redação

Dhanae Regina Dias Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Quem

nunca pensou em fazer uma tatuagem que atire a primeira pedra. Considerada nos anos 70 coisa de marginais, drogados e presidiários, a tatuagem hoje é símbolo de atitude e personalidade, atraindo desde os mais jovens até as pessoas mais maduras. Foi pensando nessa atitude diferente que algumas pessoas resolveram utilizar o próprio corpo como mídia ambulante para ganhar uma graninha extra. É o caso do desempregado Edson Aparecido Borin Alves, de Tanabi, interior de São Paulo. O cara estava tão desesperado, que começou a tatuar marcas de estabelecimentos comerciais da cidade, no próprio corpo. E não é que deu certo? Hoje Edson vive disso. Suas 20 tatuagens de logomarcas atraem todos os tipos de curiosos da região, e os comerciantes da cidade dizem que funciona mais do que televisão e rádio. Mas e se o cliente não pagar? Edson então “apaga” a ta-

tuagem com um X bem grande, o que acaba gerando uma imagem negativa para o estabelecimento. Para nós brasileiros, tatuar marcas no corpo pode ainda ser novidade, mas lá fora isso já é considerado normal. O americano Joe Tamargo, por exemplo, decidiu tatuar propagandas de websites pelo corpo todo, só por diversão. Tem também a mulher que ganhou $10 mil destinados á educação do filho, para tatuar o website de um bingo na testa. Mas esse tipo de propaganda não se restringe apenas aos anônimos. Em 1995, o jogador de basquete Rasheed Wallace do Portland Trail Blazers, foi convidado a tatuar a marca de uma grande empresa de doces em sua pele, por valores nunca revelados. Wallace aceitou, mas o ato não ocorreu devido a uma norma, que proíbe os jogadores de usarem marcas de outros patrocinadores.

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Loucura ou não, no Canadá existe até uma empresa especializada neste tipo de publicidade: a TatAD (Tattoo Advertising). O que a empresa diz fazer, é simplesmente unir pessoas que tenham afinidade com alguma marca e perfil social adequado, com o anunciante em potencial. É só se cadastrar no site na empresa (www.tatad.com), e escolher o produto ou serviço que deseja tatuar. E se essa moda pegasse em Santa Catarina, ou no Vale do Itajaí, qual seria a reação das pessoas? Algumas, ou muitas, provavelmente ficariam indignadas. Mas certamente haveriam aqueles que largariam seus empregos para desfilar pela cidade, mostrando suas logomarcas atrativas e coloridas. Pois é, tem gente que vai trabalhar... Tem gente que prefere virar propaganda, garantindo assim, seus 15 minutos de fama.


Opinião de quem é daqui: João Misturi, Diretor de Criação na Brava Propaganda.

Job!: Você já ofereceu para algum cliente a tatuagem como mídia? Não, mas vejo como uma grande oportunidade para comunicarmos, é diferente, ousado. Job:! Você acha que em um mercado “quadrado” como o do Vale do Itajaí, rolaria alguma coisa do tipo? Não tem como saber. Precisaria ser feita uma pesquisa, e com o resultado ser feito um teste. Talvez houvesse alguma rejeição,

mas creio que em percentual seria positivo. Existem muitos fatores a serem analisados, em especial qual seria o público a atingir.

No ultimo mês de junho, foi lançada a campanha de dia dos namorados do Boticário, apresentando o perfume linked, nas versões masculina e feminina.

Job!: Você considera ética este tipo de propaganda? Considero que toda a forma de “expressão” na comunicação, sendo bem feita, sempre gera resultados, desde que as partes envolvidas estejam conscientes do seu papel e não prejudiquem o seu público.

Criada pela AlmapBBDO, a campanha apresenta além de comercial, anúncios, outdoor e spot. As peças para mídia impressa utilizam a tatuagem para reforçar a ligação entre os casais, que aparecem abraçados e com tatuagens que, unidas, parecem uma só. A assinatura dos anúncios explica: “Para você e para a sua outra metade”.


||Redação

Luiz Alberto Pereira Marcelo Alexandre Novelli ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

“Fazer cinema fora do Brasil seria apenas uma conseqüência de trabalho para qualquer diretor. Claro que com capacidade e um pouco de sorte a seu favor”

A Folha Online publicou, no dia 25/08/2008, uma matéria com o seguinte título: FERNANDO MEIRELLES AFIRMA QUE PREFERE FAZER CINEMA INTERNACIONAL. O diretor de Cidade de Deus, O Jardineiro fiel e Ensaio sobre a cegueira, publicitário, dono da produtora O2 no Rio de Janeiro, vem se dedicando cada vez mais ao cinema, mais precisamente ao cinema de Hollywood. Diretores como Meirelles e Walter Salles, estão totalmente envolvidos com projetos fora do país.

Existe uma proximidade entre cinema e publicidade. E o lúdico faz parte da essência criativa dos comerciais publicitários ao redor do mundo. E a propaganda brasileira sempre se destacou devido a sua criatividade e inovação. Brasileiro gosta de televisão. Gosta de ver uma boa história ser bem contada. Seja nas telenovelas, seja nos comerciais e até no cinema. E olhando por esse ângulo, pode-se perceber que o brasileiro está antenado à praticamente tudo que se refere a meios de comunicação. Ele não só quer ser informado como também quer entretenimento inteligente.

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O cinema também faz parte da cultura de diversão no Brasil, quer o filme seja visto no cinema mesmo com ingressos caros, quer seja apenas locando DVD’s. Então por que é que um público tão ansioso por consumir informação e entretenimento tem que se contentar ainda somente com produtos importados? Ou pior, por que os profissionais de comunicação, tendo conhecimento de causa, continuam ainda com sua atenção voltada para o gramado do vizinho? E por que a produção mesmo que independente catarinense não tem nenhuma expressão pelo menos regional?


Em breve entrevista por e-mail, o cineasta blumenauense Andréas Peter comenta o assunto:

Job!: Existe um cinema realmente brasileiro em um país tão diversificado como o Brasil?

ças portadoras do vírus HIV ou mães portadoras do vírus que não podiam amamentar.”

Job!: O que você acha de diretores brasileiros investindo fora do Brasil? Como Fernando Meirelles filmando Ensaio sobre a Cegueira e Walter Salles refilmando Água Negra em Hollywood?

A.P: A diversidade pode ser uma arma para o cinema brasileiro. Um país multicultural como o nosso apresenta vários temas, sotaques e histórias para serem contadas.

A.P: Excelente. Uma prova de que o profissional brasileiro tem totais condições de ganhar espaço nessas produções.

Job!: A Internet é uma ferramenta viável para divulgação do seu trabalho?

Sobre a dificuldade de acesso às produções regionais ela ressalta: “Isso ocorre devido à falta de uma distribuidora que invista na promoção e logística dos filmes. Hoje está mais fácil, temos a Internet, o YouTube e afins. Se em 1999 e 2000, a internet fosse rápida como hoje, teríamos promovido muito mais o curta”.

Job!: O que mais dificulta a produção de cinema na região, além da verba? A.P: Tirando o circuito comercial das salas de exibição, um grande problema é a falta de espaço para a projeção de filmes alternativos. Eles são produzidos, mas não há lugares para realizar sua projeção. Job!: Por que é tão difícil para o público ter acesso às produções regionais? O que falta para que o cineasta consiga atingir o público regional? A.P: Além dos espaços para filmes alternativos, os canais de televisão regionais deveriam incentivar mais a produção local, como está sendo feito com o Santa Catarina em Cena, da RBS TV.

A.P: Existe uma linguagem específica de cinema para Internet. Hoje qualquer pessoa pode filmar e postar para que milhões de internautas assistam a sua obra. Sem dúvida é uma ferramenta importante para o cinema independente. Ainda falando sobre cinema, o primeiro curta-metragem de ficção realizado em Blumenau foi O Impostor, de 2000, dirigido por Andréas Peter. Em sua produção esteve também a professora de Relações Públicas da FURB, Magda Fiorezi. Magda foi produtora executiva do curta e recorda: “Para divulgar foi fácil, todos compraram a idéia. Ganhamos cartazes, outdoor, muita mídia expontânea. Fomos espertos na época: criamos uma campanha social onde o ingresso era uma lata de leite em pó doada para crian-

E finaliza: “Posso dizer que muitas vezes o consumidor não sabe apreciar o que acontece no seu ‘quintal’. Prefere ver superproduções e ficar só reclamando de que no Brasil não se investe em cultura. Nem sempre é assim, temos projetos culturais excelentes. Achamos caro o valor do ingresso e não damos o devido valor para algo produzido aqui. A maior culpa é, na verdade, da nossa falta de interesse”. Olhando por esse ângulo, concluise que com um bom produto e uma divulgação afiada é possível obter-se um ótimo feedback. Ferramentas não faltam para isso. Fazer cinema fora do Brasil seria apenas uma conseqüência de trabalho para qualquer diretor, claro que com capacidade e um pouco de sorte a seu favor.


||Redação

Bruno Deola Nasatto Alex Sandro Giovani Janotte ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

PUBLICIDADE E GASTRONOMIA O casamento entre os sentidos

Depois de mais de 15 minutos para localizar o Restaurante do Joaquim, Paulo Otávio é atendido pelo gentil garçom que lhe entrega um cardápio de difícil leitura. Paulo Otávio escolhe o prato e é servido sem muita demora. A comida é deliciosa. Precisando ir ao banheiro, Paulo Otávio, pessoa tímida, se vê obrigado a chamar novamente o garçom para perguntar “onde fica o toalete, amigo?”, com um certo ar de constrangimento. Ao fim da refeição, Paulo Otávio se dirige ao caixa para fazer o pagamento quando a esposa do Joaquim lhe surpreende dizendo: “desculpe Senhor, não trabalhamos com cartão de crédito”. Em apenas um almoço, aconteceram quatro equívocos que poderiam ter sido facilmente evitados.

Tanto quanto uma boa comida ou a agilidade do atendimento, a comunicação visual de um restaurante ou bar tem importância fundamental na satisfação completa do cliente. Como acontece com o Joaquim, um estabelecimento pode ter ótima cozinha, atendimento satisfatório, ambiente agradável e preço justo. Porém, se ele não tiver um bom planejamento visual, seu cliente dificilmente sairá totalmente satisfeito. Com esse planejamento, Joaquim não somente irá agregar valor a imagem do restaurante, como também agilizará processos e barateará custos, otimizando assim seu composto mercadológico.

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O primeiro ponto a ser aprimorado em um restaurante como o do Joaquim é a sinalização externa. De nada adianta ter o serviço funcionando 100% no estabelecimento se o cliente não conseguir encontrá-lo. Como cartão de visita, a fachada da casa é uma oportunidade para surpreender o cliente já na chegada. A palavra de ordem não é “quanto maior, melhor”, mas sim, deixar a identificação externa da casa em sintonia com a proposta do ambiente. Não faz sentido para um pequeno bistrô a utilização de um outdoor em sua fachada. Nesse caso, a identificação deve ser discreta (mas que permita facilmente sua identicação) e sobretudo, elegante. A utilização de materiais alternativos é bem vinda: madeira trabalhada, aço escovado, vidro. Tudo é válido quando se pensa em surpreender o cliente. Já a sinalização interna do estabelecimento deve ser a mais discreta possível, de preferência que o cliente só note que ela existe quando precisar dela. Exceto em casos em que a sinalização fizer parte da decoração (como em um restaurante temático, por exemplo), a sinalização deve ser discreta, clara e objetiva. Um ótimo exercício para a criatividade de um publicitário é a criação de placas de identificação dos banheiros. Talvez este seja o item que tenha a maior flexibilidade para ser descontraído na sinalização da casa, mesmo em lugares com uma proposta mais séria.

Porém, o item de maior relevância na comunicação vi-

sual de qualquer estabelecimento é o cardápio. É através dele que você deverá criar o desejo no cliente de experi-

mentar diversas opções, dando o passo inicial para a fidelização. O apelo visual é indispensável: um menu sem imagens é um menu morto. A não ser que os pratos sejam tão atrativos pelo nome a ponto de suprir esse deslize, o cliente sairá sem ter consumido um tostão se quer. Cores e fontes devem seguir a identidade, mas é recomendado fugir do padrão na hora de escolher o tipo do papel. Para uma casa que sirva comida vegetariana, torna-se interessante o uso do papel reciclato, por exemplo. Já em um restaurante executivo, é relevante a opção de adotar cardápios revestidos em couro. É importante que o papel seja resistente, mas a renovação dos cardápios deve ser feita em cerca de três em três meses. Quanto mais completas forem as informações contidas nele, mais tempo será ganho no atendimento do garçom, evitando perguntas desnecessárias. Acima de tudo, um cardápio bem feito deve dar água na boca no cliente. Ter o feeling para conhecer as reais necessidades de cada tipo de estabelecimento da área de Alimentos & Bebidas tornará você um profissional diferenciado. Com a ascensão da gastronomia, abre-se um nicho muito interessante na área da comunicação: agências especializadas nesta área. No Brasil, já existem empresas de comunicação voltadas ao segmento, principalmente na área da assessoria de imprensa. Em Santa Catarina ainda não se tem a visão da segmentação de agências, peculiaridade que deve invadir o estado nos próximos anos, onde certamente teremos a Gastronomia como uma das áreas mais visadas pelos publicitários antenados no mercado. Portanto, fica a dica para conhecer mais sobre esta promissora área. Além de fazer muito bem para sua carreira, certamente seu paladar sairá mais aguçado.


||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins

exposição fotográfica

||Arte

Um espaço em que alunos e profissionais da área se propõe a dar um respiro para nossos olhos.

por: Carlos Henrique Koch

por: Filip

e Pitz

Little Maestro

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| por: Allyson

Correia


||Redação

Guilherme Mateus dos Santos, Lelaine Jussara Zavadniak e Kristina de Rosso Strasburger ||Arte Diogo Hasse ||lustração Felipe Protski Martins

culpAdo! Os erros de agências de publicidade são mais comuns do que pensávamos...

No dia-a-dia de uma agência, os profissionais se deparam freqüentemente com avalanches de trabalho: dezenas de anúncios que deveriam estar prontos para ontem. É nessa correria que diariamente enviam seus arquivos para os veículos e gráficas, e é nessa hora que muita coisa pode dar errado...

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||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

errar é humano, mas nada bom para os negocios.

tv sem sentido

O que são os veículos senão o “funil” de todo o processo de comunicação? É por esse gargalo que desembocam todos os esforços das mentes criativas dos publicitários. Essa é a praia onde muitas campanhas, as grandes e as modestas, morrem e outras conquistam a fama. Para entender o que pode acontecer de errado nesta etapa, entrevistamos as pessoas que recebem os arquivos:

Todos os dias, Angela Mota recebe na RBS TV diversos erros que poderiam ser evitados com um pouco de atenção.

nas ondas da rádio

foto: Luis Carlos Kriewall Filho

Todos os dias, Angela Mota recebe na RBS TV diversos erros que poderiam ser evitados com um pouco de atenção. A profissional destaca situações onde os materiais estão fora das normas do padrão Globo, da lei de defesa do consumidor, com restrições as normas Conar e claquetes com informações incorretas e prazos estourados.

Sulaine Karine Meyer, OPEC da rádio Menina, foi nossa convidada para falar sobre a rádio.

Os prazos não são cumpridos pela falta de comunicação entre atendimento, agência e produtora. “Outra situação é o entendimento de uma forma geral dos materiais de apoio (Conar, Código de Defesa do Consumidor e Manual de práticas comerciais Globo).” conta ela. Esse desconhecimento impede que muitos materiais sejam veiculados.

Ela respondeu que os principais problemas que ela enfrenta são a falta de prazos e os materiais originalmente veiculados em TV. O primeiro pode fazer o anúncio não ser veiculado a tempo e o outro deixa os comerciais sem sentido. Segundo ela, algumas empresas simplesmente retiram o áudio do VT e mandam para a rádio. “Às vezes vem algo tipo “vejam estas ofertas”. Ver no rádio? (risos) Não dá né?”

Para facilitar, os anúncios podem ser enviados com antecedência e dentro dos padrões pedidos pela Globo. “Os materiais publicitários devem ter as mesmas informações, tanto em sua planilha de mídia como em sua claquete.”

Ela ressalta que as agências deveriam dar mais atenção para esses detalhes e assim ajudar, e muito, as rádios.

‘‘~anuncios de web Para falar de WEB, contatamos Liliane Heiden – Designer de Web na Proway – Hering.

Ela confessou que vê uma grande gama de erros passarem por seu “desktop” diariamente. “Os materiais não são preparados para web. Recebemos arquivos fora das dimensões em cmyk, com 300dpi, sendo que internet trabalha com 72dpi.” Muitos preferem simplesmente redimensionar um anúncio e mandar para web, quando deveriam pensar separadamente. Afinal algumas verdades que são absolutas em outros formatos não o são na internet! Maior qualidade significa mais kbytes a baixar, fazendo que aquela sua arte linda demore anos para ser visualizada... “o designer precisa enxergar o projeto tomando o ponto de vista do público que irá visitar o site, considerando as dificuldades, intuitividade e acessibilidade.”

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as gráfIcas Patrick Leandro Guerini, Supervisor de Pré-impressão na Editora e Gráfica Odorizzi, alerta que é necessário planejar antes de dar forma aos materiais. foto: Luis Carlos Kriewall Filho

O que mais acontece, segundo ele, é a agência não procurar a gráfica para conversar sobre o que pode ou não ser feito. Sem essa conversa, muitos publicitários descobrem apenas tarde demais, por exemplo, que precisavam pegar o perfil de cores da gráfica. Ou então que se esqueceu de converter as cores para cmyk. Ou mesmo que fontes TTF são completamente diferentes das Tipo1 e Open Type, mesmo que as três estejam nomeadas como “Arial”. “Se você tem um trabalho para imprimir em qualquer gráfica, liga lá! Diz olha eu tenho um arquivo assim e assado.“ ensina Patrick. Outro problema grave é a falta de planejamento de muitos criativos na hora de dar forma aos materiais. Pensar o trabalho já no material certo, sabendo as limitações deste, ajuda a evitar erros. “Para cada tipo de acabamento você precisa de um cuidado diferente. Por exemplo, dependendo a gramatura do material, você precisa deixar um espaço de margem dos dois lados. Por que: conforme vai chegando às páginas do centro, ela vai diminuindo. A página do centro é menor que a página da capa. Se não respeitar esses limites vai dar problema.“ “Se for lombada quadrada, vai ser colocado um grampo. Esse grampo vai comer uma parte da margem. Isso já tem que ser pensado na hora que você está imaginando, criando o arquivo. A gráfica não vai fazer isso por você.”

com a palavra, o jornal Sobre os erros comuns de anúncios veiculados em jornais, entrevistamos Aline Weiss – Arte Finalista na OPEC do Santa.

Aline citou que o que mais acontece são erros relacionados às cores do anúncio: “Anúncios coloridos devem ser enviados em CMYK, mas muitas agências esquecem este detalhe e mandam em RGB.” Conta ela. Este erro simples pode dar grandes dores de cabeça... Os anúncios em CMYK são impressos em quatro chapas, uma para cada cor (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). No RGB não há o Preto. Para compensar acabam colocando muita tinta em todas as chapas, tentando criar assim a cor que falta. Mas esse processo dificilmente fica bom, fazendo com que muitas vezes o preto fique esverdeado, amarelado ou assim por diante. Também causa aquela sensação de tremor que algumas vezes aparece em certos anúncios. Outro erro comum diz respeito aos formatos. Mesmo sendo o EPS o padrão de todos os jornais da RBS, alguns anunciantes enviam o material em outros formatos... “Acredito que seja inexperiência. Talvez as agências estejam colocando pessoas que não tenham um bom conhecimento nessa área...” comentou Aline, sobre o porquê de tais erros acontecerem.

sintonia com a “a criatividade em alta definição.” Fone: (47) 3340-1081 | (47) 3340-1825 Rua: Eugen Fouquet, 122 - Victor Konder - Blumenau/SC


||Redação

Merielen Heiden e Graziele Kulkamp João Pedro Ribeiro Paulino ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Questão de sobrevivência O mercado da moda cresce constantemente no Brasil, especialmente em Santa Catarina. Nosso estado é um pólo têxtil com diversas micro e pequenas empresas que buscam desesperadamente por um lugar de destaque no mercado. “Cada pólo de moda tem uma grande diferença com relação ao outro: no público que se dirige, nos recursos que possui, na tradição, mobilização dos participantes e assim por diante. Santa Catarina é referência por ter uma forte tradição industrial, que permite produção em grandes escalas e acumula grande volume de conhecimento”, fala André Robic, especialista em tendências e comportamento do consumidor. Mas de que forma a comunicação ajuda na conquista da tão sonhada visibilidade neste nicho? Uma marca é formada principalmente por valores intangíveis, como

o reconhecimento, a fidelidade e a associação com um público. Ela precisa de uma identidade, uma alma, os consumidores têm que se identificar com a marca. As decisões de compra não dependem apenas da embalagem ou do preço do produto, mas sim do sentimento que a marca evoca nas pessoas. A construção da identidade de uma marca deve ser uma avaliação dela como produto, organização, pessoa, símbolo e proposta de valor. “Não podemos esquecer que o consumidor tem experiências diferentes com várias marcas no ponto de venda e isso ocorre em diferentes níveis, que acabam por influenciar a força que essas marcas têm”, explica Vitória Jezierski, gerente de negócios da TNS Interscience Brand&Ad. As empresas que pretendem ganhar a preferência dos consumidores no mercado precisam investir em fatores imprescindíveis como design, informação e marketing direto. “Muitas empresas já estão vendo a importância de investimentos em comunicação em branding, mas fazem ações de forma dispersa e não coordenada, perdendo ótimas chances de desenvolvimento. Estas atividades precisam estar encaixadas no planejamento estratégico da empresa”, diz André Robic. A ação inicial é a identificação do público-alvo, o

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passo seguinte é a elaboração de pesquisas com estes indivíduos. A partir daí o setor de marketing toma decisões quanto à forma que a campanha será feita, para que esta transmita ao consumidor o que ele quer ouvir, ver e obter de forma concisa e eficaz. Esses valores intangíveis que constituem uma marca podem ser percebidos pelos clientes através de conceitos passados em ações de comunicação através das campanhas institucionais. E foi exatamente partindo em busca destes valores que muitas empresas têxteis de Santa Catarina, que iniciaram suas produções em pequenas facções, transformaram-se em grandes corporações; obtendo liderança no mercado têxtil nacional e exportando seus produtos mundialmente. Alguns exemplos de grandes empreendimentos têxteis catarinenses são: Hering, Naguchi, Colcci e Dudalina. Ainda existem empresários que pensam: “Gastar com publicidade é perda de tempo, uma bobagem!”. Aforismo, certo? Errado! O setor de marketing vem se tornando cada vez mais uma peça chave no crescimento de uma empresa e na consolidação de sua marca. Uma campanha eficaz aliada a um produto de qualidade têm como resultado uma empresa de sucesso!


elasticidade da marca A empresa Dudalina vai além de um mero negócio fabril, a organização vem se destacando na distribuição de marcas fortes, especializadas em atender diferentes segmentos de mercado, com públicos distintos e com necessidades e desejos diferentes, criando neles a emoção de vestir-se e sentir-se bem. A vocação para produzir camisas, a criatividade e a inovação em responder as demandas do mercado contribuíram para a organização desses novos saltos de qualidade, tornando-a uma empresa reconhecida em âmbito nacional e internacional.

mix moderno A marca Naguchi, criada em mil novecentos e noventa e três, iniciou com a proposta de levar ao mercado regional produtos de confecção para o segmento feminino/jovem. Aos poucos, a Naguchi destacou-se no mercado,

como uma marca de produtos totalmente modernos e de excelente qualidade. Proporcionando ao mercado consumidor um mix de produtos cada vez mais completo, atual e diferenciado. E foi neste período que esta empresa iniciou o processo de desenvolvimento de campanhas publicitárias, divulgando sua marca em todo território nacional, contratando profissionais renomados na área de

desenvolvimento de produtos e estilo. Recentemente, prevendo as modificações no mercado de moda brasileiro, a empresa estreou uma nova etapa, elaborando campanhas publicitárias e coleções sazonais, com profissionais altamente qualificados na área comercial. Com estas e várias outras estratégias de trabalho, a Naguchi obteve um significativo crescimento desde sua fundação, posicionando-se entre as principais marcas de moda feminina jovem no panorama brasileiro de moda.

reposicionamento de marca O reposicionamento da marca Colcci ocorreu em 1997, quando Lila Colzani percebeu que a marca precisava de uma nova identidade. De marca de roupas básicas que se espalhava vorazmente pelo País, passou a moderna e antenada. A marca começou a ser respeitada como empresa capaz de antever tendências do mundo da moda. A identidade vem com a construção de uma marca, o que agrega valor ao produto. É preciso ter uma consistência estética, ter um conceito para o produto, para a comunicação e para o ponto de venda. A marca não se esgota no produto, ensina Luciane Robic, diretora de marketing do Instituto Brasileiro de Moda, IBModa. Para atingir de forma eficaz seu público-alvo fez parcerias com a MTV e anos depois contratou a modelo Giselle Bündchen para tornar-se a garota propaganda da marca.

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o encanto do básico Em 1880 é instituída a Cia. Hering, fundada por Bruno e Hermann Hering. Na década de 20 ocorre a expansão da corporação, onde novas unidades de produção foram construídas aliadas a máquinas têxteis de última geração da época, produzindo malhas para toda região sul do país. Apenas no final da década de 70 a empresa começa a investir em marcas alternativas. A primeira delas foi a PUC, voltada integralmente para o público infantil, com roupas alegres e coloridas, tendo como slogan de lançamento “Na moda sem deixar de ser criança”. Nos anos 80 é lançada a Hering Kids, um segmento de vestuário que possui em sua coleção roupas confortáveis, com muitas cores e detalhes. A marca trazia como lema: “Criança com seu jeito único de encarar o mundo e vestir suas fantasias, traduzidas nas suas roupas e acessórios”. Já na década de 90, a Hering firma a grande parceria com o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (estima-se que já foram vendidas mais de 6 milhões de camisetas desta linha). O sucesso desta parceria é tão grande que, há muitos anos, o SPFW convida estilistas famosos para contribuir nesta empreitada fashion e solidária. Em 1998, a Hering adquiriu a “Dzarm”, marca de caráter sensual, mo-

delagem impecável, tendo o jeans como seu ponto forte, com linhas esportivas e formais. Durante o período de 2000 a 2004 ocorreu a reestruturação operacional da empresa, com a expansão de franquias da Hering Store e a redução do número de marcas alternativas. De 2005 a 2007 ocorreram os projetos de expansão, com ofertas públicas de ações, reposicionamento da marca e aumento nas vendas das multimarcas.

Mercado – Bovespa Brasil, o modelo de negócios da Hering é totalmente eficiente e harmonioso entre os três segmentos do setor vestuário: produção e logística, gestão de marca e rede de varejo. O sucesso da corporação é tão grandioso, que foi homenageado com uma capa histórica e um editorial pela renomada revista Vogue, considerada a bíblia da moda.

Atualmente a Cia. Hering é considerada uma das maiores indústrias de design e vestuário do Brasil, possuindo a maior rede de franquias e produzindo em média três milhões de peças por mês. Constituída por 10 unidades, a Hering tem sua matriz no município EVOLUÇÃO DOS SLOGANS/ LOGOTIPO de Blumenau e filiais em • Anos 70 - Malhas Hering • Anos 80 - Hering cidades como Anápolis, • Anos 90 - A qualidade dos dois peixinhos Natal e Parnamirim. De • 2000 - O básico do Brasil • 2005/06 - O básico fashion acordo com uma pes• 2007 - Hering Store • Ano 2008 - Desde sempre quisa da empresa Novo


||Redação

Vanessa Marylin Luchtenberg Ricardo Caresia ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

O ponto de venda está cada vez mais em evidência nas ações de publicidade das agências. Segundo o Instituto de Pesquisa AC Nielsen, 81% das decisões são tomadas no PDV. Isso faz com que as agências de publicidade cada dia mais especializam-se nessa ferramenta. O PDV é o local onde o consumidor está extremamente favorável à compra. Qualquer estímulo pode ser favorável. Sem contar que estamos falando de um grupo segmentado e, muitas vezes, o público-alvo do produto. Na pesquisa do POPAI Brasil (2006) com 1.860 clientes (de 31 lojas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo) os percentuais de de lembrança entre as peças promocionais de PDV foram: Índice de lembrança de peças promocionais de Ponto de Venda

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O crescimento é tanto, que a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio Grande do Sul já oferece curso de Criação, Planejamento para PDV e Merchandising. De acordo com o coordenador do projeto, Mauricio Furlanetto, a iniciativa partiu em função do movimento das empresas investirem mais no ponto-de-venda e as agências muitas vezes não saberem como trabalhar essa forma de veiculação de seus clientes. No Blog da Samurai (SP) pode-se encontrar um exemplo de campanha em ponto de venda da marca nacional Lacta. A ação foi feita em torno de 210 pontos-de-venda, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A campanha foi pensada para reforçar o lançamento de uma nova embalagem. Além do móbile em movimento dentro do ponto-de-venda - ilustrando a nova embalagem, a empresa também investiu na degustação de cinco novos sabores. Para ficar ainda mais completa, a ação da marca elaborou uma promoção de “Comprou-Ganhou” para elevar o número de vendas. As ações foram desenvolvidas pela agência NewStyle e visam proporcionar uma experiência de marca.


Display de chão: é um grande aliado na exposição dos produtos. De papelão, PVC, madeira, entre outros materiais, deve ser colocado em vitrines ou lugares de grande circulação. Tem como principal vantagem a possibilidade de explorar ao máximo a criatividade da exposição, criando uma forte percepção por parte dos consumidores. Display de parede ou Slat Wall: os displays de parede são bem práticos para itens de alto giro, podendo ser colocados atrás do balcão com fácil acesso pelos vendedores. De aramado, papelão ou PVC, entre outros materiais, privilegiam a exposição dos produtos em detrimento de uma mensagem publicitária, devido ao pequeno espaço para esse tipo de informação.

Conheça um pouco mais alguns meios de veiculação de PDV: Adesivo de chão: peça bem versátil, pode ser colocada em qualquer parte da loja e na maioria das vezes possui uma durabilidade grande. Dangler: muito utilizada em supermercados, essa peça sinaliza pontualmente um produto ou vantagem competitiva, sendo fixada na gôndola ou bem perto do produto. Feita em acetato ou outro material flexível, possui boa visibilidade devido ao seu movimento.

Ilhas de exposição: áreas temáticas, personalizadas com a imagem institucional do fornecedor, expõem os produtos e informações com muito impacto na lembrança dos consumidores. Precisam de muito espaço, restringindo sua aplicação a lojas de médio e grande porte. Móbile: são fixados no teto e podem ser de peça única ou multipeças. Possuem uma ótima visibilidade, gerada principalmente pelo movimento constante da(s) peça(s), alcançando sempre seu objetivo de comunicar mensagens rápidas, sempre ancoradas em imagens de fácil assimilação. Tem ótima versatilidade, podendo ser colocados em qualquer parte da loja.

“O PDV oportuniza que a marca esteja exposta em um lugar oportuno, no momento em que o consumidor está disposto a efetivar a compra. Mais do que isso, é uma saída eficaz diante as restrições às mídias exteriores. Vale lembrar, também, que o PDV potencializa peças diferenciadas e até mesmo interativas, permitindo maior liberdade para o criativo.” Diego Cadorin – Agência Free e aluno do 9º Semestre PP/FURB.

Fonte: Site Musica e Mercado (http://www.musicaemercado.com.br/revista/musicaemercado/noticias.asp?id=105)

Um exemplo de uma ação de PDV aqui na região é a da Free Promo, com a campanha da Le Monde Citroën



||Redação

Gabriela Ariane Berri e Simone Tarnovski Marcelo Alexandre Novelli ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

O Marketing Esportivo é realizado por meio da associação da imagem de um atleta, clube ou time a uma determinada marca. Seus objetivos são aumentar o reconhecimento público, criar um elo entre a empresa e o consumidor, garantir a maior exposição do produto e, principalmente, conferir credibilidade à marca. Tratando-se de um conceito técnico, o marketing esportivo é um processo onde se suprem as necessidades de entidades esportivas através da troca de valores com seus mercados. É aí que entra o patrocínio esportivo. De acordo com Fernando Rebouças, “No marketing esportivo existe um quinto “P”, que significa “Paixão”. O esporte se envolve com a torcida e seus profissionais pelo elo emocional de vencer limites e alcançar a glória de uma vitória”. Alguns podem considerar o marketing esportivo como uma variação do Marketing Promocional, outros

como uma mídia alternativa, mas independente da definição, a única certeza é a de bons resultados. Se o critério é bem definido e está alinhado com a estratégia comercial, o retorno é imediato e pode ser medido pelo desempenho das áreas comerciais. Mas não adianta patrocinar golfe ou pólo se o foco comercial está nas classes C, D ou E. Por isso é muito importante considerar o que o público-alvo, a estratégia da área de vendas e os atributos do esporte a ser escolhido têm em comum com a organização. Uma das grandes vantagens dessa ação é a capacidade de transmitir uma mensagem publicitária nos momentos em que o público está cativo e, consequentemente, mais receptivo. Outro grande benefício do marketing esportivo é o da mídia espontânea, pois quando um evento é bem planejado, vira notícia nos meios de comunicação, e a marca ganha níveis

de exposição sensacionais. Não é à toa que a corrida para patrocinar as Olimpíadas de Pequim estava acirrada. Para os patrocinadores, normalmente este é um investimento a longo prazo, até porque certas parcerias não são tão simples de se conseguir. Se forem duradouras, poderão ser mais proveitosas ainda, tanto para o clube como para seu patrocinador. As empresas que investem no esporte são vistas com simpatia pela maioria do público jovem e por consumidores de uma forma geral. Nas grandes empresas, pode-se notar diversas estratégias de marketing esportivo. Associar a marca a um determinado esporte, fazer da promoção esportiva um canal de comunicação e patrocinar transmissões esportivas são alguns exemplos. Este é o caso da Taschibra, empresa catarinense do ramo de iluminação que é a atual patrocinadora do Figueirense, com parceria firmada até 2010.

Mas afinal, torcidas rivais podem prejudicar o patrocinador? 32


De acordo com o levantamento publicado no M&MOnline, acessado em 10/09/08, apenas um a cada 22 torcedores (4,47%) afirma que não compraria um produto ligado a um time adversário. Já 95,53% dos entrevistados responderam que não deixariam de comprar algum produto ou ser-

viço por ele ser patrocinador de um clube rival. A pesquisa, que ouviu 7.001 pessoas em 14 estados do País e tem margem de erro de 1,1 ponto percentual, também indicou as empresas com maior recall entre os torcedores. A Nike, fornecedora de

material esportivo da seleção brasileira, do Corinthians e do Flamengo, aparece em primeiro. A marca foi citada por 20,11% dos entrevistados. Completam a lista dos cinco primeiros Adidas, Coca-Cola, Skol e Brahma. O gerente de marketing da Taschibra, Alexandre Felippi, também dá a sua opinião:

Confira o quadro com as dez marcas mais lembradas: 1

Percebemos uma simpatia muito grande em todo o Brasil, todos querem brindes e comentam sobre o patrocínio.

Nike

20,11%

2

Adidas

11,30%

3

Coca-Cola

7,06%

4

Skol

7,04%

5

Brahma

6,06%

6

Fiat

5,36%

7

Puma

4,81%

8

Penalty

4,39%

9

LG

4,31%

10

Vivo

4,19%

Ao que tudo indica, o patrocínio esportivo veio não só para ficar, mas para se transformar cada vez mais numa ferramenta estratégica de marketing desde que todos os benefícios que dele advêm sejam conhecidos, utilizados e mensurados.


||Redação

Douglas Luiz Cecchi Spessatto Liliane Heiden ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

NOW LOADING ... A indústria brasileira de games volta à vida.

O mercado de jogos eletrônicos é um dos mais promissores campos do entretenimento mundial desta década. A batalha travada hoje na indústria dos videogames ferve em sua sétima geração, e os dados divulgados pela empresa de consultoria americana NPD no início de 2008 indicam que o setor movimentou, no ano de 2007, mais de 9,5 bilhões de dólares. Isso mostra que hoje os games garantem mais retorno que o cinema, já que os grandes valores envolvidos nas produções das telonas diminuem as margens de lucro. A geração atual teve início em 2005 com o lançamento do videogame da Microsoft, o Xbox360. Um ano mais tarde, as japonesas Sony e Nintendo lançaram o Playstation 3 e o Wii, respectivamente. Na geração passada, as vendas e popularidade do Playstation 2 garantiram à Sony incríveis 69% da fatia deste mercado, em dados da própria NPD. Agora, a Nintendo e seu videogame com sensor de movimentos seguem na mesma tendência, animando os analistas a indicarem o favorito ao título.

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Enquanto esta guerra de números é travada mundo

duções para o português, como aconteceu com Phantasy

fora do país. Até mesmo os videogames da geração passada, como o Playstation 2, ainda são comercializados a 500% do seu preço praticado nos Estados Unidos, transformando este entretenimento em artigo de luxo para os brasileiros. Muitos nem imaginam a existência dos famosos sensores de movimento e das jogatinas on-line que

Star, para o MasterSystem. Além disso, jogos exclusiva-

são febre mundo afora.

afora, o mercado brasileiro ainda vive a nostalgia dos 8 e 16-Bits. A indústria brasileira de games vinha crescendo consideravelmente no final da década de 80, acompanhando o ritmo mundial. Diversos games já recebiam tra-

mente brasileiros, como Turma da Mônica no Castelo do

Dragão, foram produzidos para o NES.

Porém, há perspectivas de mudança. Enquanto a

maioria das empresas continua a ignorar o Brasil, algumas

Com a chegada da década de 90, a lei dos impostos

se recordam do potencial que o nosso mercado possuía.

sobre importados dominou o país, obrigando as empre-

A Microsoft, por exemplo, foi a única a lançar oficialmen-

sas a instalarem seus parques fabris por aqui. Como não

te o seu console no país, enquanto a Sony e a Nintendo

era viável para nenhum fabricante manter indústrias no

optaram por distribuir os seus através de importadoras

Brasil somente para atender a demanda interna, o mer-

terceirizadas. Embora a geração passada tenha termina-

cado foi abandonado. A pirataria, que também começava

do, no início de setembro a Sony anunciou timidamente

a desbancar, contribuiu para afundar a indústria de vez, já

que começará a produzir o Plasytation 2 no Brasil, o que

que o governo não tomou as medidas necessárias para

deve abaixar seu preço no varejo. Para revidar, a TecToy

conter o seu crescimento. Depois que a Nintendo, a últi-

surpreendeu o mundo dizendo que em 2009 lançará um

ma a deixar o Brasil, cessou a produção do Nintendo 64

videogame para mercados emergentes. A produção do

na zona franca de Manaus, os consoles só chegaram às ca-

Zeebo, nome que recebeu o novo console, será realiza-

sas dos brasileiros em geral por métodos obscuros, como

da no Brasil, com a distribuição de jogos realizada total-

a importação ilegal.

mente via rede 3G.

É triste lembrar que hoje, mais de 15 anos depois, o

Além dos consoles, estúdios famosos de games volta-

Brasil continua na mesma situação. O MasterSystem, lan-

dos para computadores, como a Electronic Arts, já produ-

çado na da década de 80, recebeu a quarta remodelada

zem há tempos games totalmente em português, como

em seu design no começo de 2008. Este é o videogame

a famosa franquia The Sims. Diversos outros projetos es-

mais vendido no país até hoje. Já os consoles de linha,

tão sendo montados incluindo a terra tupiniquim em seus

em época de lançamento, chegavam a ser ofertados pelo

planos. A boa notícia é que toda essa mudança pode ter

varejo com até 1000% de acréscimo no preço praticado

Santa Catarina como uma das principais protagonistas.

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A cidade de Florianópolis já possui desenvolvedoras nacionais promissoras no mercado de jogos para celulares.Temos também a empresa Hoplon, que está testando o primeiro jogo brasileiro online em massa com tema de naves espaciais, chamado Taikodom. Outras notícias também apontam uma luz no fim do túnel: recentemente, um errôneo anúncio realizado pelo governador de Santa Catarina dizia que a Nintendo estaria reabrindo sua filial na ilha. O que rolou nos bastidores ninguém sabe, mas a informação deu esperanças aos gamers de plantão. Em agosto, a Ubisoft (responsável por franquias como Prince of Persia e Assassin’s Creed) revelou que irá abrir estúdios para o desenvolvimento de seus games em São Paulo. A empresa selecionou currículos e disse que seu objetivo a médio prazo é expandir sua equipe para até 200 funcionários, abrindo uma nova filial. Essas empresas que estão chegando mostraram sua prioridade em criar jogos casuais, onde muitos deles serão totalmente voltados para o mercado interno. Esta é uma prática bastante comum no Japão: muitos dos jogos que saem por lá são baseados em séries de TV. Alguém se lembra do Show do Milhão desenvolvido para computadores? Pois são jogos nessa linha o foco destas empresas, tendo sempre como alvo o jogador casual.

E aí vai uma notícia boa para os publicitários: estas empresas sabem da escassez de profissionais especializados em games.

Resta a eles garimpar pessoas de outras áreas. Publicitários, designers, arquitetos e outras profissões que possuem a criatividade como matéria-prima são as mais cotadas para trabalhar no desenvolvimento de jogos. Entram aí os nossos diretores de arte para cuidar do visual dos games e os redatores para traçar todo o enredo e roteiro. A área de marketing também é uma grande pedida: afinal de contas, propaganda é a alma do negócio. A má notícia é que, por serem multinacionais, normalmente os jogos são sujeitados aos processos de controle de qualidade das matrizes empresariais. Por isso, falar inglês é requisito básico no currículo, especialmente na área de marketing, onde os resultados de vendas serão reportados diretamente às sedes espalhadas mundo afora. A média salarial para trabalhar nestas empresas ainda é baixa: R$ 2.272,81, mas para quem tem realmente paixão por entretenimento interativo, vale a pena se especializar e tornar-se pioneiro no mercado brasileiro.



||Redação

Débora Pizzamiglio Deuner Felipe Protski Martins ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

Você está desempregado, recebe a oportunidade de uma entrevista de emprego da empresa que você sonha em trabalhar e começam os preparativos. O que responder diante das perguntas inesperadas, ensaios defronte ao espelho, a procura da roupa ideal... Tudo para garantir a sua vaga! O grande dia chega e o nervosismo está à flor da pele. O responsável pela sua contratação já está o aguardando. Seu diploma e currículo estão em mãos, e o primeiro olhar é fatal. Começam as perguntas: as mãos suam, as pernas balançam, a voz quase não sai e a gagueira toma conta. Se a situação descrita acima lhe é familiar, o fantasma do “será que existe vida após a formatura” lhe assombra. Mas como reagir diante do maravilhoso mundo corporativo? Como se destacar diante de tantos? É exatamente aqui que surge o Marketing Pessoal, que hoje tornou-se uma ferramenta essencial no processo de conduzir com sucesso os profissionais, destacando o que há de melhor nas pessoas e a maneira correta de mostrar isso. É necessário valorizar suas características e potencialidades. Conversando com Romeu Reichert, diretor de Novos Negócios da agência Free Comunicação, a revista Job! constatou que um currículo é básico no momento da entrevista,

porém depende muito da vaga. Como diz Romeu, se a empresa quiser um profissional com talento e sem experiência, um bom currículo escolar e atitudes na hora da entrevista farão a diferença. Segundo ele, o candidato deve procurar ser o mais transparente possível, além de mostrar atitude, comprometimento e competência. Na dose certa e de forma planejada, é possível desenvolver uma imagem coerente e consistente, tendo visibilidade necessária para que uma pessoa se transforme em uma referência no seu ambiente de trabalho. É fácil compreender que, para estudantes de Comunicação Social, o marketing pessoal está se tornando uma necessidade vital. Mas qual será o momento mais oportuno de iniciar este conjunto de ações voltadas para a promoção da sua própria imagem? Quanto mais cedo este profissional começar a se preparar, melhores serão suas chances quando tiver concluído o curso. O seu próprio marketing pessoal precisa se formar com o tempo, no dia-a-dia. Promover e divulgar seu perfil profissional exige algumas técnicas muito parecidas com outras bastante tradicionais na publicidade. Trata-se de apresentar-se de acordo com o contexto do local onde o profissional trabalha e, ao mesmo tempo, conquistar as pessoas interessantes para seu círculo de amizades. O marketing pessoal funciona como

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um complemento importante para obter a posição que você quer e dinamizar sua carreira. Mas tudo isso tem um outro lado: muito cuidado para não confundir marketing pessoal com superexposição. É como o bêbado social: enche a paciência de todos e acredita que está agradando. Uma das premissas do marketing pessoal é justamente saber dosar a exposição. De menos, você não será lembrado. É preciso que as pessoas realmente saibam do seu potencial, das suas qualidades e qualificações. Ninguém vai adivinhar, é preciso mostrar. Para isso é necessário criar estratégias de exposição: saber estar nos lugares certos, participar dos eventos e reuniões estratégicas, sempre agindo naturalmente. Agora, quando a exposição é demasiada cria-se um outro problema: o “mala”. É aquela pessoa que só conta vantagem, falando de si mesmo. Evitar este tipo de situação é fundamental para não perder o emprego em vista. E por fim, esteja sempre aberto às críticas. Ouça, reflita, filtre e mude sempre que necessário. Vivemos um mundo de intensa transformação. Precisamos nos adaptar às mudanças do mundo ou ficaremos para trás. Transforme-se, seja melhor para si mesmo. Cuide da sua imagem, da sua exposição e faça o marketing pessoal de maneira correta.


• Estar sempre pronto e capacitado para enfrentar mudanças; • Ter atitude para a concretização de objetivos; • Saber focar os problemas e controlar a preocupação e os sentimentos de frustração e angústia; • Entender e acreditar na sua própria capacidade de realização e de superação de obstáculos; • Manter-se motivado; • Usar uma forma gentil e atenciosa de tratar as pessoas; • Seja absolutamente pontual; • Preocupe-se com a objetividade e a honestidade; • Observe com cuidado a roupa que vai usar, adequando-a à situação e ambiente. Ela pode abrir ou fechar portas; • Preocupe-se com o seu linguajar, seu gestual e com o tom da sua voz. Evite gírias ou expressões chulas, controle suas mãos e braços, fale baixo e devagar; • Controle suas emoções mas não as anule, elas são muito importantes para mostrar o seu envolvimento ou comprometimento com o tema que está sendo tratado; • Cuidado com o uso do celular; • Não fale demais nem de menos.

Rua Johann Ohf, 2621 | Velha | Blumenau | www.gasparzinholtda.com.br

3330-1331


||Redação

Maria Fernanda Vieira Guilherme Carlos Schaffer ||lustração Felipe Protski Martins

exposição fotográfica

||Arte

Um pouco mais de respiro.

por: Filipe Pit

ns| p Crying Chai

z

or: Allyson

por: Alexandra de

Correia

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Rosso



||Redação ||Arte

Daniele Conzatti e Matheus Pinto de Oliveira Diego Daniel Rodrigues

relação a mís fiscalizações em da a nt co – anos diretoPaulo, linha 1 r previstas nos pl rio te ex a Metrô de São di a-feira. ões municipais. A h de uma segund das novas legislaç e s re Liberdade, às 19 Ao , do dia nsegue respirar. tar de Blumenau co en al em m pl cê m Vo co i . Le do Lota e fica 07, dispõe sobre de segurança qu novembro de 20 de 13 segurar na barra ou dis, posta diretamente e levantar os olho , ex ça de be da ca ici a bl su pu de a acima públicos no desoe: “Se você usa o para logradouros nt da fre a na su cio a re lê cê vo de tal pio. O capítulo V ãos”!! icí m un as m e nt do va to le bi , X âm dorante mposto por ementar, que é co pl m l, co na i cio Le en nv ações uco co re sobre as obrig or Propaganda po sc di , os tig ar ex is se mais incisivo ordem natural de . O artigo 23 é o es não!? Seguindo a çõ bi oi o pr ra e pa ro ões, do cent tivas e os riscos de pansão das inovaç lar sobre as nega fa opr ao r se de ixa a mídia. door de s externas de algum interior, a mídia in õe siç po do ex s ro nt nos grandes ce tagonista apenas aos o mesmo espabora não ocupem da vez mais comum ca Em se arn to e ís, pa ídia de inque sair da reídia externa e a m r m te a , m se ico e fís s, ço ho nossos ol , a preferência riapodem dividir, sim dos meios mais va s re se orio te nd iza til U ovável é gião. es. Mas o mais pr barato, ao mais nt e cia es un pl an sim s do do a dos, passei emento à outra. por a sirva de compl A TV de plasma, um o. e ad qu tic fis so e e propacaro em publicidade rte apenas de ta pa r lis ze cia fa pe de es u A ixo or exemplo, de de cia da Liquidificad salas de estar, e a pela Furb, e só is nd ve tá ga or nf o co nã e , belas Aline Assumpção velas. Hoje, o, no çã e l ica un bo te om fu C de passar jogos terior, mas sim quisitadas para a no fim da mídia ex re ta di ais re m ac ias íd m s ação para é um da ção e transform e produtos ta s ap ca ar ad m a su de o na çã venda e divulga s dos novos tem or uma comuniiver às tendência do ev in br ia so íd m ina un que vêem pecialista em com s. Aline, como es . po do lta su re de o sáveis em não caçã elegeu os respon já o, çã ca ídia exterior ídia indoor, ou im a utilização da m e qu r Na verdade, a m ixa de e apeque a mídia eiram, não aparec com o tempo, e va ol ss di se pressa, como qu Tornaeficácia. ernativa criativa. indoor anule sua nas como uma alt r po , ue aq st de de gran se uma opção de

ão entas de comunicaç Art. 23 - As ferram alquer hipótese, obsnão poderão, em qu ntilação e as saídas de truir a iluminação e ve ações bem como co emergência das edific

rança dos ocupantes locar em risco a segu s adas nas fachadas da e transeuntes, e as fix ars rão alterar as linha edificações não pode ntos construtivos. quitetônicas e eleme

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“Cabe a nós, estudantes e profissionais da comun icação, reinventá-las, to atuais, menos agressivas, rná-las mais mais inteligentes, respon sáveis e até mais ecológ icas.”

À mesma velocidade que o tempo vai passando, idéias e novas oportunidades a serem exploradas vão surgindo. O ciclo de mudanças e tendências não pára. Cada vez mais o que “veio para ficar ” tem vida curta e os efeitos com tempo reduzido. Cabe a nós que escrevemos essa matéria, a você que a lê, e a

todas as pessoas responsáveis em fazer comunicação, atualizar-se à mesma velocidade que o tempo passa. Buscar sempre ser a exceção positiva da regra, e a causa da conseqüência.

Caso contrário, o ciclo atropela!


||Arte

Alex Sandro Giovani Janotte Felipe Protski Martins

||lustração

O óbvio

Eloy Simões

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Em uma escola onde estudam alunos de várias classes sociais, a professora de português pergunta:

Como você sabe, a comunicação de marketing está em pleno processo de reconstrução.

O consumidor de todas as idades, sexo e condição social mudou: os meios de comunicação – todos eles - passam por uma revolução, impulsionados pela internet, pelo celular, pela TV e pelo Rádio digital e vai por aí afora; o marketing está dando um salto mortal, distanciando-se rapidamente dos famosos 4 Ps do McCarty – no Brasil, por exemplo, estimulados por Madia de Souza e por José Augusto Nascimento.

Qual o significado do óbvio?

Rapidamente Juliana, aluna rica e uma das mais aplicadas da classe, onde se apresentava sempre cheirosa e bonita, respondeu: Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar da aurora, depois de uma noite de sono no conforto da minha suíte master. Desci a enorme escadaria da nossa humilde residência e me dirigi à copa onde era servido o café.

E aí estão o marketing de relacionamento, o marketing viral, o marketing digital, o marketing integral, o marketing social, o marketing verde, o marketing agrobusiness – a lista é enorme, daria pra cobrir todo o espaço reservado para esta conversa.

Depois de me deliciar com as mais apetitosas iguarias, fui até a janela que dá vista para o jardim. Virei-me um pouco e percebi que se encontrava guardada na garagem a Ferrari do meu pai. Pensei com meus botões: é óbvio que papai foi ao trabalho de Mercedes.

A publicidade deixou de ser a rainha do quintal e agora divide seu espaço com marketing promocional, marketing direto, design, comunicação integrada, comunicação digital – de novo, haja lista.

Sem querer ficar atrás, Luís Cláudio, de família classe média, falou: Professora, hoje não dormi bem porque meu colchão é meio duro, mas consegui me levantar assim mesmo, graças ao despertador que botei pra tocar logo cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café.

A pu bl do qu icidade d ei i com ntal e ag xou de s e o mark eting ra divide r a rainh a se prom ocion u espaco al

Quando saí para a escola e vi o Fusca do papai estacionado na garagem, imaginei: é óbvio que papai não tinha dinheiro para a gasolina e foi trabalhar de busão. Embalado na conversa, Washington Jéferson Júnior, de classe baixa, também quis responder: Fessora, hoje eu quase não dormi porque teve um tiroteio na favela até tarde. Só acordei de manhã porque estava morrendo de fome, mas não tinha nada pra comer. Quando olhei pela janela do barracão, e vi minha vó vestida com a camisola do Curintia e com o jornal debaixo do braço, pensei: é óbvio que ela vai cagá. Num sabe lê.

t in g o d e m a r ke ã ç a ic n u m o A c reprocesso de o n le p m e á est construção.

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E nós? Eu e você, o que estamos fazendo para entender esse novo tempo, a fim de que ele não nos engula?

não têm a menor garantia de que alguém lhes estenderá a mão. Daí, quando se levantam percebem que foram substituído por qualquer outro. Afinal, eles trabalham numa profissão, digo, atividade, que nem regulamentada é. Que não tem sequer uma Ordem ou um Conselho Profissional que o proteja dos amadores, dos picaretas, dos parentes do chefe e dos QIs.

Vamos começar pelos Cursos, Faculdades de Comunicação e Universidades: Qual delas está fugindo do currículo tradicional, procurando torna-lo de tal modo flexível que lhes permita ir se transformando à medida que o ambiente se transforma? Claro, há o problema das exigências do MEC, mas por que elas não tomam a iniciativa de exigir mais liberdade do Ministério? De levar pra lá uma proposta concreta de mudança?

Com os estudantes, então, a coisa é muito pior. Não se reúnem, não se fazem ouvir, não propõem nada, nem para defender seus interesses. Que poderiam, por exemplo, ser defendidos na Comissão de Educação do IV Congresso Brasileiro de Publicidade. Mas a maioria dos poucos estavam lá, pareciam mais interessados em colher autógrafos. E os que não foram porque não puderam ou não se interessaram, não tomaram a iniciativa de fazer algum tipo de pressão – via pronunciamentos públicos, abaixo assinado, e-mails etc – sobre os membros da Comissão de Educação. Cujos membros, livres de qualquer assédio, quase enterra de vez a questão da Regulamentação Profissional.

E os professores? Quantos se preocupam em fazer mestrado e doutorado em comunicação de marketing (ao invés do que acontece hoje, quando vale qualquer coisa) e ir além do saber adquirido, colocando-o a serviço do entendimento das mudanças? Quantos se preocupam em pesquisar mesmo novas formas de elaborar e transferir criativamente conteúdo para o mercado, ao invés de ficar a reboque do mercado e da tecnologia? Aliás,quando vão perder o horror que sentem pelo mercado?

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E os profissionais e os estudantes? Coloco-os aqui no mesmo saco porque é o futuro deles que está em jogo atualmente. Os primeiros se viram como podem, procurando descascar a banana à medida que elas aparecem até que, um dia, eles escorregam na casca e caem. E quando caem,

Quando vejo essa paisagem, lembro-me da história do óbvio que anda circulando na internet e que me foi enviado pela minha colega de Unisul, a Deise Wenke.

Ao lembrar, sinto-me como aquele garotinho mais pobre, quando viu a vó de camisola. Porque, para mim, é óbvio para onde eles estão indo.

Um faculdade Cásper Libero. e jornalista formado pela ário licit pub é ões Sim y Eló ro da ACAERT e . Prêmio Microfone de Ou stas uni col mio prê do s ”e dos fundadore Imediato do Atendimento ri. Autor do livro”Contato rajo Ab da ro Ou de a Pen Thompson, McCan licitária”, trabalhou na JW Pub o açã nic mu “Co o livr Co-autor do e Publicis Salles Norton Young Rubicam, GTM&G , tus Jus & her Fisc , son Eric

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eloy.simões@u ol.com.br


||Redação

Greice Daiane Correia Alex Sandro Giovani Janotte ||lustração Felipe Protski Martins ||Arte

e d a d i c Publi

de ONG’s

A publicidade das organizações não governamentais ao contrário do que se pensa não é doada apenas, ela é selecionada. Na maioria das vezes é a ONG que escolhe a agência e entra em acordo. A AlmapBBDO de São Paulo, já ganhou leão em Cannes com campanha para o Greenpeace, campanhas normalmente muito polêmicas, simples, porém com muito impacto. É até uma forma da agência mostrar seu lado social, divulgando esse tipo de publicidade, o retorno na maioria das vezes supre o “prejuízo” da caridade. Em Blumenau, a agência Free Comunicação cumpre seu papel com a sociedade fazendo campanhas para a APAE, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Projeto Piava entre outros. Segundo Larissa H. Meisen, responsável pelo Atendimento da Free Comunicação, em alguns casos é a ONG que procura a agência. Outro exemplo é da agência Seven, também de Blumenau, que produziu campanhas para o CVV (Centro de Valorização da Vida) e para o Centro Hemoterápico de Blumenau. A instituição é tratada como um cliente normal, segue todo procedimento como qualquer outro cliente, e em outras situações é a agência que se disponibiliza a fazer campanhas para instituições, projetos. A premiação dessas campanhas para ONG’s e projetos sem fins lucrativos é outro ponto forte para a agência, também dando o exemplo da Free e Seven que já receberam prêmios para campanhas nesse estilo. Tais como Prêmio Regional Vale do Itajaí com a campanha de jornal para o Câncer de Pele, Premio Catarinense de Propaganda Estadual com a ABRAPI, entre outras premiações pela Free, e a Seven que ganhou Prêmio Central de Outdoor, com a campanha para o Centro Hemoterápico. O curso de Publicidade e Propaganda tem um projeto de extensão chamado “Comunicação para o Desenvolvimento Social”. Os alunos desenvolvem vídeos institucionais, campanhas promocionais e outras ações de comunicação para as ONG’s e entidades sem fins lucrativos. Em 2 anos foram atendidas mais de 15 ONG’s e entidades sem fins lucrativos da região. Exemplos como esses mostram que fazer o bem sem olhar a quem, pode trazer mais prestígio do que se possa imaginar.

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ANÚNCIO ODORIZZI


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