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Marllus Lustosa
Marllus Lustosa
Fortaleza/CE
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O início é tímido, naqueles gemidos sinceros e limpos suspiros ardentes tão pouco agruras. Jurando um dia sem saber sem ter os porquês que o que vale é o partir profundo e intrépido. Durante as fúrias inimigas Provando que nem tudo são flores, afinal. Andando sempre, caminhando. Desorientando-se com um fim quase certo e errado, pra se achegar em um lugar, que parece sempre mudar. Embora sendo vida mantém e as cria, vivas, vidas, durante seu percurso, essencial e solitário. Cada um partindo, do seu exílio diário, rumo a uma liberdade porvir. E sugados, aos poucos gritam de dor matando a sede de muitos no calor do caminho no urge gemido
O beijo
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daquilo que os separa e os une. Um, vermelho de nascença Outro, preto escuro, regido por terras irmãs, sempre unidas em alma Poran, mas separadas por cercas invisíveis e outroras. Cada um vai, e nem sabe que irá, Na sua vereda, no seu caminho milenar, travar as maiores batalhas ladinas, neste percurso descalço, por algo que nem sonham ter, E que só resta imaginar. Lutam pelo caminho pela vida pelo ato de querer viver nascidos, unidos em essência, vão, Para no fim, por fim, acalentarem-se juntos com um beijo apertado e liberto Que une, um a um, por si só, como um só, sendo um só.
Narrativa realista fantástica dos percalços vividos pelos rios Parnaíba e Poti, ambos nascentes na Chapada das Mangabeiras e Serra dos Cariris Novos, até chegarem em seu grande encontro, e sempre marcado, em Teresina.
https://marllus.com (blog pessoal)