MUSAS INSPIRADORAS “Bem no final dos anos 1990, já extremamente bombardeado na juventude pela estética exagerada das duas décadas anteriores, não havia mais o que detivesse meu impulso de responder às overdoses de verdes-limão, rosas-choque ao dia e neons à noite”, recorda o ilustrador, designer e quadrinista Sami Souza. “A vida agitada do Rio de Janeiro produziu uma inspiração diferente: uma nostalgia AGITADA. Nada que me fizesse pôr a mão no queixo e pensar à deriva sobre o ontem melancólico. Ao contrário, essas visões do passado fazem hoje meu coração bater forte e me obrigam a impregnar minha arte com a sensualidade daquela atmosfera. Aconteceu também assim com Tom Jobim: o encanto levou-o a cantar amores por garotas de Ipanema embalado pelo balanço do mar. Sol escaldante, brisa da maresia, noites iluminadas e ao som das ondas... Como não associar as curvas montanhosas com a figura da mulher? Essa combinação produz o melhor drink de todos: o da paixão. Estive lá no momento certo, bebi desse cocktail e descambei a desenhar as belezas sem qualquer freio. Deu no que deu. Não quero ser curado disso jamais!”
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JUSTI PONS “O sol não era capaz de ofuscar mais do que a silhueta da mulher refletida na água mansa de uma piscina. O brilho do óleo corporal evidencia a sensualidade. Uma gota era o bastante para tornar a pele macia e escorregadia. Meus pensamentos deslizaram livremente por toda a extensão da musa Justi Pons que já havia sido capturada pela fotógrafa Rosey Sin, de quem absorvi a forma de aproveitar o solstício com seus tons rosas e alaranjados análogos à cor da pele. O resultado é apaixonante”. MAISINFLUENTE.COM.BR
