APARECIDA FAVORETO Desmistificando tabus
maissantos.com.br 1
2 maissantos.com.br
João Villela
Design galery
A tendência da cor cobre
A
cada dia é lançado um novo produto na cor do momento. São panelas, liquidificadores, utensílios, anéis de guardanapos e sousplat. Também é um grande sucesso os faqueiros em inox na cor cobre. Realmente mudam a decoração e demonstram grande elegância e beleza.
CAPA
Até quando os problemas sexuais afetarão as pessoas? Por: Aparecida Favoreto
U
m dos assuntos tratados com mais preconceito desde os tempos antigos. O sexo hoje ainda é visto como um tema polêmico até entre as pessoas mais velhas. Problemas sexuais, experiências, relacionamentos mostram como a evolução se deu a partir das relações. E é isso que a Psicóloga Aparecida Favoreto nos conta. Psicoterapeuta especializada em Terapia Sexual, Terapia Reichiana, pós-graduada em Educação Sexual e Mestre em Saúde Coletiva. Aparecida nos mostra formas de adquirir uma vida mais saudável durante o sexo ao conseguir quebrar tabus, se desprender de medos sobre sexualidade, buscar o autoconhecimento e se desfazer de preconceitos e mitos antigos sobre virgindade. Falou também algumas de suas experiências vividas dentro do seu consultório com seus pacientes, mostrando como são suas relações, sempre tentando a melhora de seus clientes. O que levou você a escolher Psicologia? Minha carreira profissional se iniciou na dança. Aos 16 anos, após oito anos de curso, formei-me em ballet clássico na Escola Municipal de Bailados de São Paulo e atuei, por nove anos, como professora e participando de grupos de dança, foram momentos especiais e inesquecíveis. Quando pensei em fazer uma faculdade, paralelamente à dança, o convívio com meu irmão que fazia residência em psiquiatria foi fundamental para minha es-
colha. Através das nossas conversas, encantei-me com os mistérios da mente humana e com as possibilidades de tratamento dos transtornos mentais que tanto causam sofrimento às pessoas. Mas como eu não queria fazer medicina, pensei na Psicologia que também oferecia essas possibilidades e ainda uma interface com a dança, pois existem áreas na psicologia em que o trabalho corporal faz parte do tratamento psicoterapêutico. Através dos sintomas corporais tais como tensões musculares, dores, enrijecimentos, respiração inadequada, disfunções e outros, podemos fazer uma leitura do que está acontecendo emocionalmente com a pessoa e por meio de exercícios corporais, dança, respiração, meditação, etc., podemos ajudá-la a libertar-se desses sintomas psicossomáticos. Por essa possibilidade de unir as duas áreas que me interessavam abracei a psicologia, e ao terminar a graduação e me especializar na área clínica eu definitivamente havia encontrado o meu lugar, ser psicoterapeuta é um caso de amor que já completou trinta e um anos. Mas esse amor não seria possível se eu não fosse apaixonada por pessoas, adoro ouvi-las e conversar com elas, me encanto com as suas histórias, é como se a cada paciente que entra
na minha sala eu abrisse um livro muito especial, cada sessão é como uma página de um romance que vai revelando os dramas humanos, os segredos mais íntimos, os medos, as paixões, as tristezas e alegrias, histórias que me arrebatam e emocionam, mas que me auxiliam iluminando os caminhos necessários para que os pacientes possam mergulhar num profundo processo de autoconhecimento e amadurecimento emocional, recursos fundamentais para que eles possam escrever com mais segurança e autonomia novas histórias no livro da vida, repletas de assertividade, empatia, liberdade, superação, resiliência, paz, alegria e vibração.
“As causas são variadas e vão desde uma inadequação na estimulação pelo parceiro até a rigidez na educação familiar e religiosa"
“Na nossa
E por que a área de especialização em Sexualidade Humana? Estava no terceiro ano da faculdade e queria começar a estagiar quando vi um anúncio em um jornal, feito pelo psiquiatra Moacir Costa, convidando psicólogos a participarem de uma seleção para a formação de um grupo de estudos em sexualidade. Felizmente consegui uma das vagas, não imaginava que naquele momento eu começava a trilhar o meu futuro profissional. Começamos então a estudar a nova técnica terapêutica que o Dr Moacir estava trazendo dos Estados Unidos, a Terapia Sexual, uma forma de tratamento psicoterápico de abordagem cognitiva comportamental para tratar as disfunções sexuais, tais como Disfunção Erétil, Ejaculação Precoce, Vaginismo, Anorgasmia, alterações do desejo sexual, etc. Nesse grupo estudamos o novo método, pesquisamos, discutimos e publicamos um livro sobre sexualidade, mais tarde foi formado um outro grupo composto por cinco médicos e três psicólogos remanescentes desse grupo inicial - inclusive eu - o Instituto H. Ellis, um centro de diagnóstico e tratamento de disfunções sexuais masculinas. Foi um período muito gratificante e produtivo, participei de pesquisas, livros, congressos, cursos, fundamos o Instituto Kaplan para atender a população de baixa renda e também o serviço de orientação por telefone SOSex, ambos existem até hoje, éramos referência no Brasil. Após dez anos o grupo dividiu-se, nós psicólogos desejávamos ir além das disfunções
sociedade a educação sexual é muito limitada e geralmente voltada paras as doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais, não se educa para o prazer"
masculinas, pretendíamos ter uma atuação mais abrangente na área da sexualidade e fundamos o Instituto Paulista de Sexualidade, do qual fiz parte da diretoria até 2004, quando me mudei para Santos. Em relação às consultas, o que você mais observa de seus pacientes, em relação aos comportamentos de casais? Com frequência as relações de gêneros se sobressaem. Por exemplo, as mulheres ainda se sentem sobrecarregadas na divisão de tarefas domésticas, do cuidado dos filhos, e isso pode afetar a sexualidade, principalmente o desejo sexual, seja por cansaço ou por ficarem irritadas com os parceiros. Geralmente os homens expressam mais desejo sexual que as mulheres, o que pode, às vezes, acabar gerando conflitos. Infelizmente as mulheres ainda fazem sexo por “obrigação”, seja para que o parceiro não fique irritado , de cara feia ou para evitar que ele busque sexo em outro lugar, mas fazer sexo sem estar com vontade pode levar a mulher a desenvolver disfunções sexuais tais como o desejo hipoativo ou dificuldades em relação a excitação e ao orgasmo. Os homens, muitas vezes, apresentam dificuldades em se expressar emocionalmente, pois foram educados a não demostrarem suas emoções para não parecerem fracos ou frágeis, e as mulheres se incomodam profundamente com isso por não compreenderem essa dificuldade, e nos impasses eles preferem não argumentar com suas parceiras para não irritá-las ou prolongar ainda mais a discussão e ficam em silêncio ou cedem. Com o passar dos anos a mulher passa ser percebida como autoritária e castradora, e frente a esse sentimento o homem pode desenvolver uma disfunção erétil, uma ejaculação rápida ou mesmo a diminuição do desejo sexual pela parceira. Outra situação bem comum é o incômodo que algumas mulheres sentem com o lazer dos parceiros, seja jogar videogames, sair com os
amigos para tomar uma cerveja, jogar cartas ou assistir esportes na TV. Penso que talvez pelo fato das brincadeiras de infância das mulheres estarem, em sua maioria, relacionadas a tarefas que elas desempenhariam no futuro, tal como brincar de casinha, cuidar das bonecas, se enfeitar e se maquiar, elas não desenvolveram outras formas de diversão. A abordagem sexual também aparece como um dos fatores discordantes entre o casal. As mulheres se incomodam muito com a forma direta com que o parceiro toca nas suas partes íntimas, e eles reclamam do imenso protocolo que precisam seguir para satisfazer a parceira. Por que você acha que as relações sexuais diminuem com o passar do tempo em um relacionamento? Todo inicio de relacionamento é vibrante, é a fase da conquista, da novidade, do apaixonamento e todos esses ingredientes são fatores que contribuem para que o erótico esteja mais presente e que as pessoas se sintam mais interessadas e envolvidas sexualmente. Com o passar do tempo ocorre uma transformação, outros fatores passam a compor o cenário do casal, a rotina do dia a dia, os aspectos da parceria que não são tão agradáveis, as tarefas de casa, os filhos, as relações familiares, o trabalho, as contas, os conflitos, enfim uma série de componentes que vão desconstruindo a intimidade e o erotismo do casal. Mas um aspecto que contribui fundamentalmente para o afastamento do casal é a falha na comunicação. Vivemos em uma cultura cuja comunicação é baseada em críticas, cobranças e numa ausência de empatia e elogios, os casais não se escutam verdadeiramente, se agridem, humilham, não sabem negociar, vivem numa posição de ataque para ganhar a discussão ou para ter razão, e com isso vão comprometendo o afeto, o erótico e se afastando sexualmente. Quais são os problemas que
mais afetam o sexo masculino durante a relação sexual? Os principais problemas que afetam os homens continuam sendo a disfunção erétil e a ejaculação precoce. Quando um homem não consegue obter ou manter uma ereção peniana ou ainda controlar sua ejaculação ele, com frequência, desenvolve uma ansiedade de desempenho, isto significa que a cada relação sexual frustrante a ansiedade vai ganhando uma proporção cada vez maior e agravando o problema. Alguns homens com disfunção erétil ou ejaculação precoce podem desenvolver disfunções secundárias como a perda do desejo sexual ou ainda entrar em depressão. Muitas vezes diante da dificuldade do homem a parceira se sente rejeitada, irritada ou desconfiada e reage agressivamente humilhando o parceiro, o que agrava o problema. Quais são os problemas que mais afetam o sexo feminino durante a relação sexual? Em relação às disfunções femininas, as mais frequentes no meu consultório, atualmente, são as relacionadas a dificuldade de excitação sexual, o Vaginismo (contração vaginal que impossibilita a penetração) e a Dispareunia ( presença de dor durante a penetração vaginal). As causas são variadas e vão desde uma inadequação na estimulação pelo parceiro até a rigidez na educação familiar e religiosa. Assim como nos homens, as tentativas frustradas podem elevar a ansiedade e desencadear outras disfunções sexuais ou transtornos psicológicos. A atitude negativa do parceiro também pode agravar o problema Certa vez, você concedeu uma entrevista a Folha de SP (1996), e aprovou o curso de strip-tease. Agora, após 12 anos, você continua aprovando essa ideia desses cursos? O curso de strip-tease, citado, era muito interessante, pois apesar do título insinuar que o curso ensinaria a mulher a se despir de forma sensual, na verdade a proposta era
algo bem mais profundo, a facilitadora do curso propunha uma reflexão sobre a sexualidade feminina, trazendo a história da repressão sexual e propondo o despir-se dos medos, dos tabus e preconceitos relacionados ao sexo e à sexualidade. Desse ponto de vista continuo aprovando os cursos relacionados ao desenvolvimento da Saúde Sexual, seja de pompoarismo ou strip-tease, inclusive eu mesma ministrarei um curso sobre Sexualidade e Massagem Tântrica, só para mulheres, em abril. Foi também com esse objetivo de promover a Saúde Sexual junto a população de Santos e Baixada Santista que minha colega Márcia Atik e eu desenvolvemos em 2012 o projeto “Café na Kama: diálogos sobre amor, sexo e relacionamento”, com a proposta de realizarmos encontros mensais, gratuitos, abertos ao público adulto, para falarmos sobre temas relacionados à sexualidade, sempre trabalhando a desmistificação de tabus e preconceitos e promovendo a prevenção sexual. Durante três anos realizamos os encontros na cafeteria “Ao café” sempre com a casa lotada, o que demonstrou que as pessoas se interessam e estão abertas quando o assunto é sexualidade, atualmente o projeto conta também com uma página no face book. O que você acha que muda na vida sexual das pessoas esse tipo de curso? Muitas mulheres se sentem com medo quando iniciam a vida sexual? Na nossa sociedade a educação sexual é muito limitada e geralmente voltada paras as doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais, não se educa para o prazer. Nossa cultura é muito empobrecida sexualmente, herança de uma educação religiosa repressora, os encontros sexuais são breves e geralmente visam a fricção dos genitais e o orgasmo. Homens e mulheres iniciam a vida sexual inseguros e amedrontados, e muitas vezes levam uma vida infeliz sexualmente por falta de conhecimento e orientação.
maissantos.com.br 7
“Infelizmente,
Penso que é muito importante para a população que profissionais sérios e capacitados promovam cada vez mais cursos que possibilitem que as pessoas se desenvolvam, que compreendam que sexualidade é uma expressão muito maior do que apenas sexo, que o corpo erótico vai muito além dos genitais, e que para usufruir plenamente do prazer precisam desconstruir o sentimento de vergonha e as crenças limitantes dos tabus e preconceitos.
Elas, geralmente, deixam por conta do homem a responsabilidade pelo uso da camisinha e cedem quando o parceiro insiste em não usar, e também não usam preservativo no sexo oral. Já os homens apresentam resistência em usar camisinha pelo receio de perder a ereção no momento de colocar o preservativo, e muitas mulheres ao perceber essa dificuldade preferem também não insistir. A dica é manter o estímulo erótico no momento de colocar a camisinha masculina para que a ereção não diminua, e a outra possibilidade é a mulher utilizar o preservativo feminino, aí não tem desculpa. Prevenção é tudo de bom!
as pessoas não têm medo da doença na hora da relação"
Como você pode aconselha-las em relação ao medo? O medo mais comum entre as mulheres é o da dor no momento da perda da virgindade, uma crença que se repete geração após geração por falta de conhecimento sobre a anatomia e fisiologia sexual. O corpo da mulher precisa se preparar para a relação sexual, assim como o corpo homem , e isso acontece quando estímulos eróticos promovem a excitação sexual. É fácil identificar a excitação masculina através da ereção do pênis, mas na mulher as mudanças não são tão visíveis, o útero se eleva dando espaço para a vagina se alongar o suficiente para acomodar o pênis, a musculatura vaginal relaxa e como numa transpiração começa a produzir um poderoso lubrificante que servirá para diminuir o impacto da fricção do pênis dentro da vagina. A vulva, incluindo o clitóris, sofre uma série de mudanças deixando a região mais sensível e erótica, e somente quando a mulher estiver abundantemente lubrificada e o introito vaginal começar a pulsar fazendo surgir o desejo de ser penetrada é que ela estará pronta para a penetração, caso contrário se a mulher não apresentar essa resposta corporal, de excitação sexual, ela poderá sentir desconforto e até dor na penetração, pois sua vagina estrará mais curta e sem lubrificação. Outro mito é a crença de que o homem tem que forçar a penetração para “tirar” a virgindade o que pode causar muita dor e sangramento, pois, geralmente, a mulher está ansiosa, tensa e com medo de sentir dor, consequentemente a vagina estará contraída e sem lubrificação, ou mesmo que não esteja com medo pode não estar suficientemente lubrificada. Mesmo mulheres que já tiveram relações anteriores também podem passar pela mesma dificuldade. As pessoas têm medo das doenças quando pensam em sexo? Infelizmente as pessoas não se preocupam tanto com as doenças sexualmente transmissíveis e deixam de lado a camisinha e a prevenção, tanto homens como mulheres. Estamos passando por uma epidemia de sífilis e o número de mulheres portadoras de HIV está praticamente igual ao de homens.
8 maissantos.com.br
Qual é o segredo para uma boa vida sexual? Manter corpo e mente saudáveis, autoconhecimento, autocuidado e prevenção, libertar-se de crenças limitantes e estabelecer relacionamentos de qualidade, esses são ingredientes fundamentais para o exercício de uma vida sexual plena e feliz. Por que você acha que cada vez mais pessoas têm problemas relacionados à vida sexual? Realmente não sei se, estatisticamente, estamos tendo um aumento de disfunções sexuais na população, talvez as pessoas estejam se sentindo mais livres para falar sobre o assunto e para buscar ajuda. No início da minha carreira somente os homens buscavam tratamento para as disfunções sexuais, principalmente para disfunção erétil, depois lentamente os homens começaram a levar suas parceiras que apresentavam alguma disfunção sexual, já na fase do aparecimento da AIDS as pessoas resolveram investir mais nas relações e a procura foi maior por parte dos casais, posteriormente as mulheres, principalmente as mais jovens, começaram a buscar por tratamento para si ou para os parceiros, pois se sentiam insatisfeitas sexualmente. Atualmente existe um equilíbrio, homens, mulheres e casais buscam pela Terapia Sexual para melhorarem seus desempenhos e seus relacionamentos. Depois que me mudei para Santos tive a oportunidade de diversificar meus atendimentos e já não atendo apenas casos relacionados à sexualidade, mas ninguém escapa de algumas perguntas sobre a vida sexual. A Terapia Sexual apresenta excelentes resultados no tratamento das disfunções sexuais e é considerada a melhor abordagem terapêutica quando o assunto é sexualidade, mas o sucesso do tratamento e a satisfação do paciente não garantem a propaganda do terapeuta sexual. www.aparecidafavoretopsicologa.com.br
DÚVIDAS, SUGESTÕES OU CRÍTICAS
WhatsApp ponto care
óculos de realidade virtual
cellula mater
13 99647-9224
MEGAUNIDADE: Bernardino de campos,50 - 13.3225.2586 M R
2
maissantos.com.br 9
POR Liberado Junior FOTOS Silvia Barreto
1
2
10 maissantos.com.br
3
4
5
POR Liberado Junior FOTOS Silvia Barreto
1 - Autoridades comemoram o aniversário da cidade apagando velinhas pelos 472 anos! 2 - Ana Paula e Sidnei Valeiras 3 - Paulo Mendes e Edmur Mesquita 4 - Fernanda Noronha acompanhada pelo esposo e deputado Estadual, Caio França
6
5 -Vice Governador de São Paulo, Márcio França e sua companheira
de muitos anos e educadora de primeira linha, Lúcia França 6 - Prefeito, Paulo Alexandre em excelente companhia da filha, Gabriela Barbosa 7 - Marcelo Dinau acompanhando a esposa e vereadora, Audrey Kleys 8 - Osmar (Mexicano) e sua esposa, Dna. Edith 9 - Andreia e Alex com a matriarca da família, Celeste Mendes
A UNIÃO FAZ A DIFERENÇA!
A
união e o espírito solidário deram o tom no “Baile da Cidade de Santos 2018”. Foi verdadeiramente uma festa não somente para comemorar os 472 anos do aniversário da Cidade, mas também uma importante ajuda para a construção da Clínica Escola para Autistas, que presta atendimento multidisciplinar, ensino individualizado e foca na socialização dos autistas, com o intuito de prepará-los para frequentar escolas regulares. Parabéns sociedade santista por realmente fazer a diferença!
7
8
9
maissantos.com.br 11
12 maissantos.com.br