REVISTA MAIS SANTOS - ED.12 2018

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ROBERTO LUIZ BARROSO

O conceituado engenheiro e empresário da Baixada Santista

EDIÇÃO

PREMIUM

2018

R$15,00

Nº 12

VELOCIDADE: O piloto santista que sonha participar da maior competição de automobilismo do mundo. MÚSICA: Do Rock à MPB, a banda guarujaense Los Wolks mostra todo o sucesso. TELEVISÃO: Entrevista com a atriz Juliana Caldas FESTA: Bate-papo descontraído com Fernando Silva. SOCIEDADE: os eventos badalados da regiãomaissantos.com.br

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ÍNDICE

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MODA 26

CULTURA 47

sociedade

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ESPORTE 36

MULHER 70

hosóscopo

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ARTES 39

SAÚDE

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Festas 40

GASTRONOMIA

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ENTREVISTA 41

sommelier

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bate papo 42

Televisão

Confira as melhores roupas para passar esse mês de abril com estilo.

O santista que sonha em disputar a categoria mais difícil do automobilismo.

O sucesso das referências artísticas do município.

Um bate-papo descontraído com o organizador de eventos Fernando Silva.

Se fascine com a história da literária Maria Valéria Rezende.

Desafios musicais abordados nesta entrevista com Dani Vellocet.

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Fescete a verdadeira obra de arte da cidade de Santos.

Dúvidas frequentes para as mulheres perguntarem aos médicos.

Todos os meses é sempre bom conferir o que os astros reservam para você.

Os problemas causados pelas bebídas alcoólicas na adolescência.

Aprenda a fazer um delicioso acarajé tipicamente baiano.

A fascinante história de um dos melhores vinhos Madeira.

A atriz Juliana Caldas que interpreta a Estela na novela das nove

entrevista 44

A história do vice campeão do Master Chef Raul Lemos.

Eventos sociais e corporativos que aconteceram em Santos e Região.

nossa cidade

Conheça todos os pontos turísticos da cidade? Venha conferir suas histórias.

Por Felipe Rey | Foto: Felipe Rey­

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CAPA

Descubra a trajetória de vida de um dos maiores empresários de Santos.

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DIRETOR GERAL Sérgio Liberado DIRETOR DE REDAÇÃO Liberado Junior DIRETORA DE MODA Michele Soloviofe EDITORA-CHEFE Silvia Barreto REPORTAGEM Felipe Rey Caroline Freitas PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Kelvin Souza

www.maisinfluente.com.br

FOTOGRAFIA Sérgio Ricardo ASSESSORIA DE IMPRENSA Line Skin (Santos) COMERCIAL E MARKETING Sérgio Ricardo comercial@liberadojunior.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO AOS LEITORES TELEFONE Segunda a sexta, das 9 às 17h (13) 3237-6550 / ramal 16 E-MAIL jornalismo@maissantos.com.br CORRESPONDÊNCIA Matriz: Santos Av. Bernardino de Campos, 64 Vila Belmiro CEP 11075 - 000 Whatsapp (13) 99700 8661 Sucursal: Rio de Janeiro Rua Miguel Pereira, 38 Humaitá CEP 22261-090

A revista MAIS SANTOS é uma publicação bimestral da LINE SKIN ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA. 2018 © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E ESCRITA. TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES.

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Editorial MAIS DINÂMICO

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ano de 2018 já trouxe mudanças e uma delas é a nossa segunda edição que vem à tona. Vamos embarcar nessa viagem, que lhe mostrará a batalha do jovem Lélio Assumpção para alcançar o sonho de se tornar um piloto de Fórmula 1. Na matéria de capa, temos o orgulho de apresentar a história do empresário Roberto Barroso, que junto com a família administra uma das maiores construtoras da Baixada Santista além de contar com exclusividade a sua história no Rotary Club e sua participação na Casa da Esperança de Santos que faz um brilhante trabalho em prol da comunidade. Trazemos também a visão de uma das criadoras da Escola de Teatro Amador - Tescom, e do Festival de Cenas Teatrais – Fescete, Karla Lacerda, mostrando pontos sobre a discrepância dos salários entre homens e mulheres no mundo das artes, e sobre como o senso será melhorado após as pessoas perceberem que todos são iguais. Também trazemos para as mulheres algumas perguntas que deverem ser feitas ao ginecologista. Para não sair do médico com dúvidas. E por fim, abordamos a trajetória do cozinheiro Raul Lemos, desde como entrou no Master Chef até seu projeto La Scuola di cucina no Brasil. Vamos conhecer ainda onde surgiu sua marca #SortenaSorte e seus projetos futuros. Espero que aproveitem muito e até a próxima! Você pode nos seguir diariamente em nosso portal e nas redes sociais da revista @maissasantos

Diretor de redação

liberadojunior@liberadojunior.com.br

Bolsa do Café


MODA TENDÊNCIAS DE MODA OUTONO

cores alegres

INVERNO

2018! A pesar de ainda fazer calor no Brasil, as lojas já estão recebendo as novidades e tendências da próxima estação. Tudo é bem democrático e inclui diferentes modelagens, padronagens e cores. Resgata ainda estilos que já estiveram em alta nos últimos anos, mas repaginados. Aqui o nosso foco são dicas e inspirações de looks criativos de street style

vermelho

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tons terrosos

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MODA animal print

tweed e xadrez

casaco faux fur ou pelo fake

metalizado e vinil

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QUANDO O MUNDO INTEIRO VIAJA A GRAMADO, A GENTE NÃO CHAMA DE FÉRIAS: CHAMA DE TRABALHO.

Em 2018 acontecerá a 30ª edição do FESTURIS: o maior evento para efet ivação de negócios no setor t uríst ico. Venha fazer part e dest e marco hist órico.

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esporte

Velocidade na veia

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esde criança o santista Lélio Assumpção já era apaixonado por carros, paixão essa que virou amor a partir do momento que ele decidiu tornar isso a sua profissão. Com o passar dos anos, ele conheceu o kart e deu os primeiros passos na Fórmula Vee. O santista segue a jornada na modalidade seguindo os passos e conselhos do ex-piloto de F1 Wilson Fittipaldi. A experiência do piloto é passada dentro do box em cada pit stop, para que Lélio consiga alcançar o sonho que tem desde pequeno: ser um piloto de Fórmula 1. De onde surgiu seu interesse pelo automobilismo? O interesse surgiu desde que eu entendi o que era um carro. Com uns 4 ou 5 anos já era apaixonado por carros e sabia o nome de todos. Logo veio a paixão por motores e velocidade. O que as corridas significam para você? Qual o seu sentimento ao entrar no carro? Pra mim, uma corrida significa poder realizar um sonho. A partir do momento que eu coloco os equipamentos de segurança, entro no carro e apertam o cinto, eu tenho que esquecer de tudo que existe fora da pista e tentar ser o mais rápido e constante possível.

Vee significa para você? Qual a sensação de disputar essa categoria? Com um instrutor como Wilson Fittipaldi na categoria, espero que a Fórmula Vee seja um trampolim para categorias maiores. Por ser um carro sem ‘asas’, pneus de corrida e relativamente pouca potência, nós temos que extrair tudo o possível do carro, da pista e de nós, para aproveitar ao máximo e fazer os tempos mais baixos. Qual a sensação de ter conquistado o seu 1º título na Fórmula Vee? Após 8 meses entre minha primeira corrida, conquistar um título na Fórmula Vee, onde os carros são muito parecidos um com os outros e os pilotos são de altíssimo nível, foi uma emoção sem explicação. Só aumenta a importância porque nunca tive nenhum contato com o automobilismo antes da Vee, nem mesmo com um Kart. Como é praticar um esporte que não possui tanto apoio no Brasil? A maior dificuldade de um piloto no Brasil é lidar com a falta de apoio financeiro, o que faz muitos desistirem. Estou sempre procurando patrocínio para continuar rea-

lizando meu sonho e tentar chegar a Fórmula 1. Acredita que com o passar dos anos o automobilismo nacional possa ser mais valorizado? Infelizmente no Brasil, o automobilismo é pouquíssimo valorizado e não acho que isso vá mudar durante algum tempo. Isso é uma pena, pois temos milhares de pilotos com muita capacidade pra chegar nas categorias de ponta, mas não tem apoio para isso. Um exemplo disso é a Fórmula 1, que em 2018 não terá nenhum piloto Brasileiro. Quais são os seus ídolos no esporte? Meus maior ídolo com certeza é o Ayrton Senna. Gosto muito de assistir suas corridas e documentários. Atualmente o Hamilton também consegue representar muito bem a minha paixão pelo automobilismo e me inspira a correr atrás desse sonho. Quais são os seus planos para o futuro? Meus planos pro futuro são seguir o caminho para a Fórmula 1, tentando crescer e me especializar na Europa. Mas pra isso, a necessidade de patrocínio é indispensável.

O que a Fórmula

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FOTO ACERVO PESSOAL

ARTES

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Arte caiçara

ascida e apaixonada pela Cidade de Santos, o enfoque de Mônica Figo são trabalhos que remetem ao município. Em suas obras, ela busca expressar sua arte nas referências da cidade, como tradicionais muretas e a orla da praia. Com isso, dar uma maior visibilidade aos pontos que muitas vezes passam batido pelas pessoas. A artista dá vida ao cotidiano e a paisagem, de uma forma descontraída e alegre que consegue, até mesmo numa pintura em preto e branco, passar essa energia. De onde surgiu sua paixão pela arte? Minha paixão pela arte surgiu desde pequena. Minha mãe fazia sempre uns desenhos de paisagem na primeira folha do nosso caderno. Achava aquilo tão bacana! Brincava muito de desenhar, quando era pequena. Seu trabalho consiste em fotografar e pintar suas obras. De onde nasceu essa combinação? Foi bem por acaso. Quando fiz 15 anos, pedi uma máquina fotográfica de presente. Adorava fotografar o pessoal de casa e os amigos.

Muitos anos depois, troquei de máquina e passei a fotografar a cidade de Santos, bem amadora. Aí, quando estava fazendo Escola de Arte, uma das tarefas era pintar paisagens. O pessoal pegava como base as paisagens antigas e eu pegava minhas fotos. Ficava bem bacana! De onde vem suas referências? Eu gosto muito do jogo de luz e sombra. Em alguns meses, aqui em Santos, isso acontece de uma forma muito marcante. O sol, o chapéu de sol e as muretas fazem esse jogo maravilhoso funcionar.

as mulheres nesse meio? É uma área que existe igualdade entre os gêneros? Não tenho motivos para reclamar de desigualdade neste setor. E, entre os artistas brasileiros que admiro a porcentagem é bem equilibrada. O que a arte representa na sua vida? A arte para mim é descoberta! Todo dia vejo alguma coisa nova, pesquiso, faço um pouco de tudo para experimentar. Tenho como realização pessoal a pintura. Mas, já experimentei de tudo um pouco.

O que uma cidade como Santos traz de referência para suas obras? A região é muito rica em oportunidades para exposições e apresentação de artistas. Em março foi comemorado o dia internacional da mulher. Como enxerga o espaço dado para

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FOTO FELIPE REY

festas

Fernando 14 maissantos.com.brSilva


organizador de sonhos

Festas, viagens, badalações! Podemos definir Fernando Silva com essas palavras

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exemplo de um organizador de eventos muito bem-sucedido da Baixada Santista. Ele mostra que o trabalho é a chave para o sucesso. Vindo de uma formação jornalística, Fernando se encontrou realmente dentro do Turismo ao começar a trabalhar como professor durante a faculdade. Durante 25 anos dedicou-se a fazer viagens para a Disney enquanto chefiava o Departamento de Turismo em São Vicente. Mostrou que com o trabalho árduo o levou a conquistar um patamar enorme dentro da região litorânea de São Paulo. Hoje, a Atrium Eventos, seu maior sucesso, configura o seu segundo maior prazer que é organizar festas. Entretanto, Fernando é movido por seu hobby: viajar. Uma das palavras que mais se enquadra em seu perfil. Conhecedor de lugares fantásticos, Fernando prefere mostrar que, hoje, o que importa não são os lugares que encontrará, mas sim o tanto de histórias reais que irá observar. Qual a sua formação? Eu sou formado em jornalismo. Depois comecei a trabalhar com Turismo e de Turismo eu migrei para a área de eventos. Quando surgiu o interesse em organizar eventos? É uma coisa meio inerente, porque eu gostava do que fazia, já era uma pessoa muito organizada e por causa de uma amiga comecei a trabalhar com Turismo. Fui fazer a faculdade e no terceiro ano virei professor (risos). Com isso, comecei a fazer coisas e

dei aulas de cerimonial para o curso de Secretariado. Nessa época vendi minha sociedade da agência. Na sequência fui convidado para assumir um cargo de Chefe de Departamento de Turismo em São Vicente, lá fiquei três anos. Em paralelo a tudo isso, tinha um trabalho, todo mês de julho eu levava grupos para a Disney, fiz isso durante 25 anos. E, lá comecei a ver o mercado de casamentos. Em certo momento fui convidado pela Prefeitura para fazer um intercâmbio para o Japão. Fiquei por três meses na cidade de Okinawa, e foi lá que conheci mais a fundo esse mercado. Era algo que não existia no Brasil. E, por circunstância de tudo isso, voltei interessado e apareceu uma oportunidade de fazer o casamento da irmã de uma amiga minha. Comecei a realizar o casamento, podemos dizer assim, com os dois pés e as duas mãos. A gente começou a fazer um evento de grandíssimo porte para época, coisas que a cidade não tinha. Cobrimos todo o Clube dos Ingleses, foi uma belíssima produção. E, começou tudo. Meu interesse maior era concretizar alguma coisa que eu gostava. Eu resolvi investir e abri meu escritório, demorou muito tempo para a gente fazer, porque era um mercado que inexistia nem em São Paulo – demorou 10 anos para investir. Em paralelo, eu ia trabalhando em outros lugares. Hoje, o mercado de casamentos mudou. Independente do evento que eu faça hoje é um mercado muito lucrativo. Ele mudou de mãos, porque quem fazia antigamente eram os pais, hoje já são os noivos. São dois perfis diferentes e eu nun-

ca imaginava que chegaria ao ponto em que organizar casamento virasse negócio. Hoje, trabalho muito nessa área e no corporativo. Como foram os primeiros projetos? Eu foquei a empresa em organização de casamentos. Não digo que eu sou o percursor, porque existiam algumas pessoas em SP que trabalhavam. Mas, podemos dizer que eu sou um dos percursores, porque não temos nem a determinada data para isso. Hoje, você tem a Atrium Eventos Santos. Como foi a ideia de criação? O nome inicial foi outro que a gente teve. Mas a Atrium foi um investimento grande para isso. Minha sede inicial era em São Vicente, fiquei anos lá, até um dia que estava em um evento e minha cabeça começou a viajar e eu perguntei “por que eu não mudo para Santos?”, até em decorrência de alguém querer um profissional, na época que não havia internet e só havia lista telefônica, procurar em São Vicente era mais difícil. Eu já estou aqui na cidade faz 13 anos. Atendemos em toda a Baixada, São Paulo e quem, de verdade, precisar. Como é a experiência de organizar sempre o baile da cidade? Qual foi a evolução referente à criação de todos os temas do evento? Vou te contar como ele começou: foi em uma época que o Eduardo Conde era o Secretário de Turismo, ele era um amigo meu e fazíamos coisas para a sociedade. Santos, há uns anos atrás, tinha uma sociedade fechada, e eu já estava ficando de ‘saco cheio’ de ver

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as mesmas caras sempre. Eu pensei “Eduardo, porque não tenta falar com o Prefeito (Beto Mansur) para ele criar um baile para cidade, onde podemos fazer uma festa elegante e qualquer um possa ir?”. Eu acho o baile uma coisa muito democrática, não tem distinção se a pessoa tem pouco ou muito dinheiro. A pessoa coloca um smoking, um vestido arrumado e todo mundo é ‘igual’. Esse foi um dos fatores que escolhemos o Black-Tie, mesmo sendo uma roupa elegante, e o brasileiro ainda acha que é uma coisa muito top, a função dele é igualar as pessoas, para não sabermos quem é quem ali dentro. Isso deixa a festa mais legal. Porque é uma festa muito animada e todo mundo se diverte. Ninguém fica fazendo caras e bocas. Em questão da criação é outra coisa. Supostamente, eu não tenho cliente. Então, eu não tenho censura no que eu faço. Apresento o projeto para o Fundo Social, que supostamente é nosso cliente e eles entram na nossa loucura. Então, a gente pode fazer algo diferente, coisas não usuais, porque o cliente não pede, têm alguns pré-conceitos do que é uma festa diferente. Então é uma forma de mostrar que meu trabalho que é algo em que acredito.

Precisa estar disposto! Para depois que acabar o evento não ficar com aquela coisa de ‘gastei dinheiro à toa’. Sempre trabalhamos em cima do orçamento do cliente, vendo o melhor valor para ele. Se o valor é muito para o que ele quer, damos sugestões de caminhos. Sempre vamos ter uma solução para isso. Como definir o orçamento para um evento? Como funciona o seu relacionamento com os seus clientes? Sempre vamos trabalhar na realidade do cliente. Sempre tem algum caminho. Tem-se pouco para investir, faz uma festa menor em um lugar mais alternativo. O importante é sempre dar festa, sempre deixa a pessoa feliz. Primeiro deve haver empatia. Se não der empatia, não da liga, porque vendemos confiança! Precisa ser uma coisa normal no nosso mercado, mas infelizmente não é. Então, tem que haver uma publicidade. O cliente precisa confiar em mim e eu nele, porque eu serei o representante dele até o dia da festa, ele só vai assumir o papel dele na hora do evento. Até o dia eu sou o representante oficial.

“ Hoje você

pode chegar e pedir um evento para três pessoas ou para 2000 mil, eu vou te atender de toda forma

Em 2015, o senhor realizou uma entrevista para um jornal local e, explicou que precisa fazer o dinheiro do cliente render. Como funciona essa renda? Varia muito de cliente para cliente? Primeira coisa, a gente respeita o dinheiro. O dinheiro custa para ganhar. Eu sou de uma família que sempre deu muito valor ao dinheiro e ele sempre veio com trabalho, nunca veio fácil. Então, eu respeito o dinheiro do cliente. Eu sempre começo perguntando: quanto ele está disposto a investir na festa, nunca pergunto o quanto ele está disposto a gastar, porque ele não gasta, ele investe. Segundo, não é quanto você tem de dinheiro, mas quanto está disposto a usar na festa. Precisa se sentir confortável com aquele valor, porque nunca é pouco.

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Neste último evento as crianças das escolas municipais tiverem envolvimento e foram muito elogiadas, de quem foi à ideia? O Fundo Social sugeriu usar o grafismo que estava sendo usado por todos os projetos da Prefeitura. Então, em uma conversa minha com o pessoal do Fundo, e nela surgiu que a nós poderíamos ter uma participação da comunidade que não vai ao evento. Foi incrível os convidados super adoraram. Então, eu acho que foi muito legal, porque, apesar de não termos um trabalho de arte primoroso, tínhamos um trabalho de arte real. Tínhamos pessoas especiais. Isso foi uma energia diferente para a festa.

Pode nos contar um pouco sobre qual a diferença entre a Atrium Eventos e a Atrium Ship? É assim, a empresa é uma só. Eu tenho um segmento que faz atendimentos em navios e a parte de cenografia. Essa parte de navio é tudo fator histórico. Quando fazia jornalismo, sempre ia ao Porto para tentar ver navios de passageiros, então era gosto. Tudo começou no meu trabalho na organização de eventos, sempre tentei focar nisso porque era uma área que eu conhecia. Viajo sempre e atrelo em um cruzeiro. As pessoas acham que para entrar em um navio é só colocar uma caixa nas costas e ir. Mas não é assim, existe toda uma burocracia. É como eu sempre disse existe uma ‘faixa de gaza’ entre o Porto e o navio. Ou seja, você tem a Polícia Federal, Guarda Portuária, Alfandega. Existem vários órgãos que controlam tudo que passa de um lado para outro. Para que? Para não haver contrabando, então conheço a burocracia. E, outra coisa que conhecemos é a vida a bordo. Porque tudo que fazemos dentro de um navio não podemos mudar a rotina. Você tem que se atrelar a rotina deles! Outra coisa que fazemos é batismo de navio. Atendemos a MSC Ship, no Brasil. O navio é batizado fora e quando ele é importante tem o batismo aqui. Normalmente a Xuxa é a madrinha. Já fizemos três e estamos rumando, supostamente, para o quarto no final do ano. Quem são as suas principais referências para a


organização de eventos? Em quem o senhor se inspira? Assim, na área de decoração de festas tem um americano chamado Preston Bailey que eu fiz um curso com ele há dois anos, nos EUA. É uma referência que eu gosto da parte plástica. Também tem vários decoradores internacionais, temos o Jeff Lincoln que atende o mercado francês. Uma coisa que vejo muito hoje – porque o mercado brasileiro não tem acesso- são os casamentos em países árabes. São festas que eu acho muito difícil ter esse porte aqui no Brasil. Eu, por exemplo, não gosto do tradicional. Falar uma referência é difícil, porque nós aqui lemos muito, pesquisamos e vamos jogando no arquivo permanente. Tem uma hora que ‘pula’ a pastinha e vai pegando um de cada um. Acho que hoje em dia a Internet virou nossa grande inspiração. Quantas pessoas têm a sua equipe? Tenho uma secretária, eu e os terceirizados que trabalham durante os eventos. Porque vale à pena contratar um cerimonialista? É que assim, essa denominação cerimonialista, a partir do ano passado, pela Associação de Empresas de Festas foi excluída, usando-se a denominação “Organizador de Eventos” porque um cerimonialista, literalmente é quem atende um evento público, ele só vai na apresentação do casamento, faz aquele trabalho e vai embora. Ele não projeta o todo. O cerimonialista cuida apenas do cerimonial, ele não vai se preocupar com a, b, c ou d. Ele vai para cuidar do rito. Por isso que dizemos organizador de evento, aquele que, supostamente vai pegar o evento. O correto é fazer do começo ao fim, porque a meu ver é difícil chegar no dia, sendo que não participou do processo. Qual o seu próximo grande evento? De outubro para cá o ano mudou muito para nós, deu uma acelerada. São muitos fatores. Estamos cuidando desde março de uma empresa – que participará de uma feira grande em São Paulo. Assim, são várias coisas pontuais. Porque para mim todo evento é grande, porque ele é único para a pessoa que vem aqui pedir. Vou te dar um exemplo de quando eu tinha uma agência de viagem. Eu sempre usei um tapete vermelho para receber qualquer pessoa. Quem ia comprar uma viagem de ônibus para Salvador ou uma volta ao Mundo. Os dois esperavam chegar lá e ter um tapete vermelho, e a expectativa dos dois é a mesma. Então um evento grande ou pequeno, para mim é um evento. Tudo para gente é importante. Hoje você pode chegar e pedir um evento para três pessoas ou para 2000 mil, eu vou te atender de toda forma. Eu não posso ter distinção do tamanho ou porte do evento. Dependendo do evento para três pessoas pode custar um ou dois milhões, depende do que eu vou colocar nesse evento.

Como está a sua agenda para 2018? O mercado está retraído quando o assunto é festa? Não! Nós tínhamos meses, como janeiro, fevereiro e março que eram super fracos, e esse ano já está sendo diferente. Uma vez eu ouvi de um economista que o dinheiro não acabou no Brasil, ele pode ter mudado de mão, mas ele existe. Então, os empresários estão vendo uma luz no fim do túnel. Isso motiva as pessoas a pegarem o seu dinheiro e fazerem festas, eventos coorporativos. Está tendo procuras para 2019, eu acho que para isso a pessoa está confiando no mercado e o coorporativo está agindo bem. Como o senhor promove a Atrium Eventos? Existe algum tipo de publicidade envolvida? Eu nem falo muito porque é meio contramão das coisas. Mas a grande publicidade é o boca a boca. É o teu passado. Mudamos a marca, porque fizemos 25 anos e criamos uma marca nova. Eu adoro mudança e odeio coisas estagnadas. Estamos lançando um folder novo e o site está sendo finalizado. Então, independe disso, tem que correr atrás porque não podemos achar que somos o melhor do mercado. A fila anda e eu não quero ficar no final dela, quero ficar na frente dela. Então, invisto nisso. Procuramos clientes novos, não ficamos achando que só o boca a boca resolve. Um dos seus hobbys é viajar? Quem escolhe os roteiros? Quantos países já conheceu? Qual o que mais gostou? Qual será a sua próxima viagem? O número um! Eu mesmo escolho. Eu nunca fiz contas, mas é mais fácil perguntar quais eu não fui, porque são bem poucos. O que eu gosto são países com diversidades, como o Peru, Índia, Camboja, Vietnã. Gosto muito da África também. Assim, eu comecei a viajar cedo, oriundo do meu trabalho. Chega uma hora que você começa a procurar coisas diferentes. O que para alguns é deslumbre, para mim não. Hoje em dia, eu prefiro um país que eu possa ver mais as pessoas, ter o contato melhor com elas, ver o mundo real me traz mais resultado. Exemplo é o Egito que tem história viva, onde você vai visitar. Você vai às pirâmides, faz um cruzeiro pelo Rio Nilo. Então tudo o que você encontra está no seu livro de história. Quando vamos a um país com diversidade, vemos histórias atuais e que você fica omisso nela. Como no Camboja, Vietnã. Então, o prazer de viajar, hoje, para mim são esses lugares. Adoro ir aos Estados Unidos porque são nossas referências em tudo, porque as coisas lá acontecem literalmente. Não existem barreiras. Não produzem nada porque já tem tudo lá dentro. As barreiras que o Brasil tem impedem o crescimento, eu acho. Eu devo voltar a fazer Terra Santa com a minha mãe. É uma viagem que ele sempre gostou e vou colocar a Jordânia, que é um dos poucos lugares que ainda não conheço.

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FOTOS ACERVO PESSOAL

entrevista

A vasta mulher que cabe em

Maria Valéria Rezende A santista Maria Valéria Rezende estreou na literatura em 2001, com o livro Vasto Mundo, ganhou o Prêmio Jabuti de 2009 na categoria literatura infantil com No risco do caracol; em 2013, categoria juvenil, com Ouro dentro da cabeça e em 2015 nas categorias romance e Livro do Ano de Ficção, com Quarenta dias. Em janeiro de 2017, recebeu o Prémio Casa de las Américas pelo livro Outros Cantos, além do prêmio Jabuti 2017, 3* lugar, categoria romance, Prêmio São Paulo, 2017, melhor romance. “Leiam mais Mulheres!!!” 18 maissantos.com.br


E

la é sobrinha do poeta Vicente de Carvalho. Teve na infância a oportunidade de conviver com grandes nomes de todas as modalidades de artes que viviam na cidade. Freira, fumante, apaixonada por literatura e por boas conversas, mas mais do que tudo uma pessoa generosa, acolhedora, incentivadora e que compartilha seus saberes. Acredita na sororidade entre as mulheres, na construção de redes, horizontais, sem hierarquias. MVal, como é chamada, é hoje uma das mais importantes lideranças femininas da Literatura que mobilizou mais de 500 mulheres em João Pessoa, na Paraíba, para realizar o I Encontro Nacional do Movimento denominado Mulherio das Letras, que é um mar de vozes de todos os gêneros na busca de espaço feminino no vasto oceano da Literatura brasileira. Em novembro deste ano, elas estarão em Guarujá para o II Encontro, mas muitos frutos já desabrocharam deste Mulherio: Três livros foram lançados para o Encontro: Antologia de Poesias Mulherio das Letras, com mais de 60 participantes do Brasil e do exterior, Coletânea de Contos do Mulherio com 6 livros e Outras Carolinas: Mulherio da Bahia, por Anajara Tavares, Ana Fatima dos Santos e Lia Sena. Além disso, em março, em Ausburg, na Alemanha, será lançada a I Coletânea Internacional Contos e Poesias Mulherio das Letras pela Paz, com 50 brasileiras de todo o mundo escrevendo sobre Paz, em parceria com a NGO Mulheres pela Paz * Frauen für Frieden. A organização será de Alexandra Magalhães Zeiner e Vanessa Ratton.

HISTÓRIA DE VIDA

Estudiosa de Paulo Freire, inicia, durante os anos 1960, trabalho com educação popular e formação de professores na periferia de São Paulo, atividade que daria continuidade anos mais tarde no sertão nordestino. Maria Valéria Rezende integrou a direção nacional da Juventude Estudantil Católica e, após o golpe de 64, abrigou na sua casa militantes que lutavam contra o regime mili-

tar. Entrou para a Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho em 1965. Graduou-se em Língua e Literatura Francesa pela Universidade de Nancy e em Pedagogia pela PUC-SP. Fez mestrado em Sociologia na Universidade Federal da Paraíba. Na década de 1960 começou a trabalhar com educação popular, atuando em diferentes regiões do país e em todos os continentes, em programas de formação de educadores. Viveu no sertão de Pernambuco em Recife/ Olinda de dezembro de 1972 a 1976. Mudou-se para a Paraíba em 1976,

Capa Mulherio Frente Alta

morando no Brejo Paraibano e, desde 1988, em João Pessoa.

OBRAS PUBLICADAS Romance O Voo da Guará Vermelha – 2005, Objetiva, 2015 Alfaguara (finalista do prêmio Zaffari & Bourbon 2007) - Traduzido e publicado na França (Metailié, 2008), na Espanha (em espanhol, Alfaguara, e em catalão, Club Editor), 2008 e 2009, publicado também em Portugal, 2008, Oficina da Palavra. Quarenta Dias - 2014, Alfaguara - (1° lugar do Prêmio Jabuti 2015,

romance e do Jabuti Livro do ano de ficção; semi-finalista do Prêmio Oceanos 2015); finalista do Prêmio Estado do Rio de Janeiro) Vasto Mundo 2001, Ed Beca, (Finalista do prêmio cidade de Belo Horizonte 1998); 2015, (nova versão) Alfaguara Outros cantos (2016) - Selecionado para patrocínio pela Petrobras Cultural - Alfaguara/Cia das Letras. Prêmio Casa de las Américas de 2017, prêmio Jabuti 2017, 3* lugar, categoria romance, Prêmio São Paulo, 2017, melhor romance. Contos e crônicas Modo de Apanhar Pássaros à Mão 2006, Objetiva (Semi-finalista do prêmio Portugal-Telecom em 2007, selo Altamente recomendável para jovens, da FNLIJ)) A face serena - (no prelo) a sair em 2017 - (Menção honrosa no Prêmio Lucílio Varejão, Cidade do Recife em 2008 [sob o título “A utilidade da cobra”]; menção honrosa no prêmio Cidade de Belo Horizonte em 2013). Infantil e juvenil O Arqueólogo do Futuro - 2006, Planeta O Problema do Pato - 2007, Planeta No Risco do Caracol - 2008, Autêntica (Prêmio Jabuti, infantil, 2o. lugar, 2009) Conversa de Passarinhos – Haikais para crianças de todas as idades (com Alice Ruiz) - 2008, Iluminuras (Finalista do prêmio Jabuti, juvenil, em 2009) Histórias daqui e d’acolá – 2009, Autêntica Hai-Quintal - Haicais descobertos no quintal – 2011, Autêntica Ouro Dentro da Cabeça - 2012, Autêntica - (Prêmio Jabuti, juvenil, 3o. lugar, 2013) Jardim de Menino Poeta - 2012, Planeta Vampiros e outros sustos - 2013, Dimensão Uma Aventura Animal - 2013, Editora DSOP Dramaturgia Histórias daqui e d´ácolá, 2018, ganhou uma adaptação teatral por Vanessa Ratton

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ENTREVISTA

maissantos.com.br 20 Dani Vellocet


A CARA DO POP’N’ROLL SANTISTA

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om o álbum Amores, cantando uma quase história de amor, a cantora Dani Vellocet lançou o single ‘Amores’ em 2017, atingindo rapidamente mais de 700 mil corações nas redes sociais, se lançando de vez para o pop’n’roll nacional. Apaixonada por música desde criança, a cantora focaliza suas composições em tudo o que enxerga e vivência, para que com essa mistura contagiante do pop e rock possa emocionar cada pessoa com as letras que canta. De onde surgiu sua paixão pela música? Não lembro onde começou. Para mim, ela sempre fez parte de mim. Com 6 anos já inventava umas músicas e também já curtia ficar ouvindo os discos da minha mãe. O que te motivou a deixar a banda Mecanika e seguir carreira solo? Na verdade, eu não deixei o Mecanika. A banda existia há 14 anos, e, nos últimos anos não estávamos mais produzindo trabalho autoral, já não era mais prioridade pra nenhum dos integrantes. Paralelamente a isso, eu comecei a fazer minhas composições e seguir sozinha seria um desafio. Esse desafio me estimulou a ter vontade de fazer tudo de novo. Mas, quanto ao Mecanika, pode ser que pinte algum show, algum dia. Somos todos ligados ainda. Tá no “pause”. Você esperava fazer tanto sucesso com a sua música ‘Amores’ quando a lançou nas redes sociais? Não esperava. O vídeo ficou lindo, mas foi tudo muito simples. Fomos no telhado do

meu prédio, subimos umas almofadas e abajures, colocamos umas luzes de Natal e esperamos o pôr do Sol. Na hora que começamos a tocar, bateu o maior vento e começou a chover. Fizemos somente dois takes e saímos correndo com as coisas pra não estragar. Isso a TV não mostra. Mas ficou de verdade e passou a emoção da letra. Isso fez com que tanta gente se identificasse e compartilhasse. O que o público pode esperar para o seu álbum que será lançado neste ano? Fizemos um disco totalmente com a sonoridade que gosto de ouvir. Mesmo tendo o espírito mais rock’n’roll, sempre tive um lado pop também. Cresci ouvindo as músicas da Marina, Lulu, Rita Lee e um monte de coisa dos anos 80 e 90. As letras eram o mais importante da música. E é dessa água que o disco bebe. Como definiria a sonoridade das suas composições? Sobre o que mais gosta de cantar? Eu gosto das composições que me emocionam. Sendo rock ou pop, sempre gostei de cantar sobre o amor e seus efeitos colaterais.

Você produz uma espécie de pop’n’roll. O que pensa sobre a mistura de gêneros musicais? Acho que a música permite que tudo se misture. É como gastronomia. Os ingredientes estão todos lá. Se você souber misturá-los, é uma delícia. Se não souber, é trágico. No meu caso, não tenho ideia em qual “gaveta” está o meu disco. Acho que seria MPB com pegada pop feito por quem gosta de rock e indie. Espero que não seja trágico (risos) No mês em que é comemorado o dia internacional da mulher, como enxerga o cenário da música feminina atualmente? Temos grandes mulheres na música, mas enquanto essa pergunta tiver peso, é porque há uma barreira ainda. O que almeja para o futuro da sua carreira? Quero ouvir as pessoas cantando o que um dia escrevi sozinha no meu quarto.

Quais são as suas inspirações para compor? Minhas experiências, um filme, uma outra música, conversas com amigos. Quando estou no “modo” compositora, fico sensível a tudo.

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FOTO ACERVO PESSOAL

ENTREVISTA

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RAUL LEMOS A #sortenasorte que fez o cozinheiro santista conquistar mais de 400 mil pessoas para o seu #teambermuda

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a bermuda à dolma de masterchef moral, o cozinheiro santista Raul Lemos conquistou os telespectadores do programa e continua fazendo sucesso mesmo depois de sua participação em 2015. Com o gosto pela cozinha na essência da família, o caiçara largou a carreira de publicitário para buscar a sua independência e autonomia. Da liberdade surgiu na cozinha uma espécie de terapia, que futuramente ocasionou na participação dele no Masterchef. Trilhando sua vida com o lema #sortenasorte, que é fruto de uma teoria criada por ele e alguns amigos de faculdade, ele busca seguir o caminho da gastronomia e continuar desenvolvendo projetos culinários. Como ele mesmo define, a cozinha é a chance de trabalhar com o que mais gosta. De onde surgiu o seu intresse pela gastronomia? Na minha família todo mundo sabe cozinhar, pelo menos um arroz e feijão todos sabem fazer. Cozinhar sempre significou independência e autonomia, não depender dos mais velhos e principalmente não incomodar

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educação infantil ensino fundamental I ensino fundamental II

ninguém. Desde pequeno eu sempre assisti programas de culinária com o meu pai, que cozinha muito bem. Quando me mudei para São Paulo, cozinhar significava autonomia e economia, e depois virou minha terapia automática, porquê cozinhava todos os dias. O que te fez mudar da publicidade e migrar para gastronomia? Eu sempre quis ser dono de uma pousada com restaurante, um pico onde as pessoas pudessem comer depois da praia. Mas esse era um sonho bem distante (risos). Quando eu saí da agência eu vi uma oportunidade de tentar abrir um food truck ou barraca de comida, mas para isso eu precisava aprender a cozinhar e foi o que eu fiz por sete meses antes de entrar no Masterchef. A iniciativa de se inscrever no masterchef partiu de você? Ou alguém que te sugeriu? Eu mesmo não considerava a ideia, mas depois de ser muito xavecado pela minha esposa e amigos na época, eu me inscrevi. Rolou né…(risos) Mas se dependesse só de mim, não participaria.

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Na sua participação do masterchef você conquistou muitos fãs. Em sua opinião, por que isso aconteceu? Ainda sente o carinho do público? Eu sou muito espontâneo, não sei fazer tipo, sabe? Então acho que as pessoas viram que eu estava ali para viver uma experiência animal e aprender, mas sem ser mala. Muita gente vive de fazer tipo e o povo não curte. E até hoje recebo um grande carinho das pessoas nas ruas e nas redes sociais, a galera ainda diz que eu deveria ter ganho quando não diz que sou o campeão moral. É muito especial essa vibe ótima que eu recebo. Sou muito sortudo por isso. Tem alguma prova ou prato que acha que foi o mais difícil da competição? Acho que a prova da linguiça, eu nunca tinha mexido com charcutaria (a arte e os processos de preparar produtos feitos à base de carne ou de miúdos de porco ), tinha pouca experiência com carnes e estava competindo pra não sair com duas pessoas com mais habilidades no assunto que eu. Mas menos é mais e o meu tempero salvou. (risos) #sortenasorte Quando se inscreveu no masterchef imaginou chegar tão longe? Cara, nada. Só pensava que não poderia ser o primeiro a sair. Só isso. Qual foi a sensação de ter disputado a final do masterchef? Não sei te explicar até agora. De verdade, quando lembro daquele dia, ou vejo o vídeo da final, eu me emociono. Foi um dia muito especial que representava muita coisa boa. Era o dia da final, aniversário do dia em que conheci a Laura (e essa data está nas nossas alianças), e principalmente eu sabia que poderia dormir sem ansiedade. (brinca) A vibe na Band estava sensacional. Foi realmente uma senhora balada. Quais são as suas maiores inspirações na gastronomia? (Países, técnicas, chefs) Amo comida oriental, na verdade, eu piro mesmo é em tempero. Os temperos e especiarias árabes, indianos, orientais ou turcos me intrigam. Mas admiro a simplicidade da comida italiana, principalmente da região da Toscana, onde fiz um curso técnico de cozinheiro. Minhas inspirações são os chefs Bill Granger, Jaime Oliver, Rodrigo Oliveira e Massimo Valenti. Após a participação no programa você ainda teve a oportunidade de virar apresentador. Como avalia essa experiência? Pensa em algo inesperado? Até hoje não me considero apresentador. Eu me mexo muito (brinca), mas adoro, de verdade. Acho que estou evoluindo, estou buscando melhorar e me preparar.

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Surgiram até ideias para você apresentar o programa oficial no lugar da Ana Paula. Isso pode acontecer um dia? (Risos) Nem sei o que responder. Mas se me convidassem quando ela decidir sair - se decidir um dia -, eu aceitaria. Logo após o programa você e outros três ex-participantes lançaram um canal gastronômico no youtube. Como está esse projeto atualmente? O Noiz ta meio parado. A marca ainda existe e é forte nas redes. Como cada um começou a tocar projetos pessoais em suas cidades, ficou complicado logisticamente De onde surgiram as hashtags sorte na sorte e team bermuda? Estávamos assistindo a estreia do programa em casa com uns amigos, quando eu apareci um amigo e minha esposa que não sabiam que eu tinha ido de bermuda, inventaram e postaram na hora o #teambermuda. Hoje somos mais de 400 mil bermudas em todas as redes sociais. Já o #sortenasorte é o meu lema pessoal há muito tempo. Eu e meus amigos de república de faculdade inventamos uma teoria que diz que o nosso nível de sorte dependia do que fazíamos para o “universo”, e que se fizéssemos coisas boas teríamos sorte na sorte ja existente ou seja, sorte na sorte! Então sorte na sorte é resultado de ética, trabalho e amizade. Vem funcionando desde então. Quais são seus planos para o futuro? Mais algum projeto em vista? Em 2016 abri a Mení - Negócios em Gastronomia (www.meni.com.br), em sociedade com meu amigo Caio Romano. A Meni é composta de diferentes pilares de trabalho, fazemos o agenciamento comercial de cerca de 40 cozinheiros conhecidos vindos dos principais programas de culinária do país, temos uma unidade de planejamento de comunicação em gastronomia, desenvolvemos formatos próprios de conteúdo, licenciamento de marcas e sociedade em franqueadoras, como a MundoCheff, uma franquia de lojas de utensílios de cozinha com mais de 8 lojas pelo Brasil. E em janeiro iniciaremos a operação da La Scuola di cucina no Brasil, a escola na Itália que estudei no ano passado. Se tudo continuar indo bem, já terei bastante coisa para fazer. Sorte na sorte! Como definiria a gastronomia em uma frase e o que ela significa em sua vida? Gastronomia é a arte da transformação, dos alimentos, das vidas e do mundo. Siginifica felicidade, a chance que eu tenho de trabalhar com o que eu gosto.


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Cultura

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cultura A cara do teatro regional 26 maissantos.com.br


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frase “Todos os dias, sob todos os pontos de vistas, vou cada vez melhor”, criada pelo psicólogo francês Émile Coué (1857-1926), foi adaptada e rege o pensamento de Karla Lacerda – criadora da escola de teatro amador Tescom. E quando pensamos que a vida copia a arte, podemos dizer que no caso de Karla, elas são iguais. Criadora do primeiro festival de cenas teatrais do país, o Fescete, leva ambas as vidas praticamente inseparáveis. Nascida em Santos, adentrou ao mundo das artes com o incentivo dos pais, de fazerem expandir sua criatividade. Enquanto estudava, ao passar em frente a uma sala, se deparou com uma das aulas de teatro, fazendo-a seguir a professora para participar dos ensaios. Karla, de tanto insistir, conseguiu participar de uma das aulas, mesmo sendo apenas uma criança. E com isso, participou da peça Evita Peron, sendo a primeira criança a entrar em uma classe formada por apenas adolescente. Além de atriz, diretora, professora, mãe e mulher, Karla é um ser humano e foca seus objetivos na melhoria do coletivo. As artes cênicas melhoraram seu modo de observar o mundo, e como criticá-lo. Ela espera que as pessoas possam perceber que antes de cor, raça, sexo e classes sociais, todos somos iguais. Vê que a melhora apenas chegará com um melhoramento do coletivismo, e parar de achar que certas pessoas obtêm mais sorte que

outras. Na visão dela, quando as pessoas chegarem ao consenso que todos são iguais, o senso será melhorado. De onde surgiu sua paixão pela arte? O campo das ideias, da imaginação, sempre foi o meu solo, meu palco. Então, desde criança meus pais sempre me incentivaram, essa criatividade, essa vontade de ver as coisas de forma diferente. Sempre fui muito próximo das linguagens da arte. Mas, o teatro especificamente, estudei no Santa Cecília desde pequena e um dia, quando criança, passei numa sala de aula e vi uma professora dando aula de teatro. Dali em diante fiquei seguindo ela, nos ensaios, porque eu queria fazer teatro e na época era para adolescentes, mais velhos do que eu. Mas eu insisti tanto que até fiz a peça, Evita Peron, era menor do elenco todo e dali para a frente não larguei mais até seguir a carreira profissional.

Eu sempre me via trabalhando com pessoas, com essa questão da transformação do pensamento, daquilo que pode tirar você do lugar comum, daquilo que todo mundo está vendo. E acho que o teatro, a arte de forma geral, mas o teatro especificamente te dá todas essas possiblidades. Então, foi por esse motivo, de conseguir transformar realidades através do pensamento, através da imaginação que me fascinou ir para o teatro. Foi assim que decidi que eu ia trabalhar com arte e educação também. A arte ligada a formação, não só para a formação técnica, de quem vai ser profissional do teatro, mas aquilo que você pode levar pra vida toda. Qualquer profissão que você tiver, você se aproximou da arte, você vai se aproximar dessa possibilidade de sonhar, de ver de forma diferente. De ver de algum ângulo que você talvez não teria essa percepção.

Por que escolheu o teatro para seguir como carreira? Meus pais sempre me falaram que não importa o que a gente fizesse na vida, o que a gente escolhesse, tinha que escolher aquilo que realmente gostasse e certamente teria sucesso. Porque fazer faculdade, escolher uma profissão que você não tenha afinidade, você não vai ser uma pessoa completamente feliz, então eles sempre me incentivaram à escolha que eu quisesse. E aí nessas percepções, a gente sempre se vê, se imagina ‘aonde você gostaria de estar, né’?

Quais características uma pessoa precisa ter para dar certo nas artes cênicas? Principal característica para alguém que quer fazer teatro, é difícil falar uma, mas acho que falaria generosidade, com você, com o próximo. E na verdade é escolher esse caminho da transformação, é você ser dedicado, responsável por essa escolha porque não é uma escolha só de glamour, pelo contrário. O que tem de belo nessa profissão é você estar ali para o outro, estar o tempo inteiro em movimento de evolução como ser humano. Então acho que a generosidade

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te ajuda a entender, enxergar o outro e pensar de maneira inclusiva porque acho que a arte é genuinamente inclusiva. Completando, tudo depende do que a gente entende por dar certo na profissão. Acho que o dar certo na profissão é aqui que já tinha mencionado nas perguntas acima, que é você estar feliz, acreditando naquilo que você está fazendo. Sendo generoso com quem tiver com você, o teatro é a arte do coletivo e isso é o mais importante. O que do seu singular você pode dar para o coletivo, como você pode contribuir para transformação desse social todo, do coletivo, da pluralidade que a gente tem Como foi a mudança de ‘apenas’ encenar, para dirigir pessoas em peças? Iniciei a carreira como atriz, mas na verdade creio que sempre tive uma visão do todo. Sempre fiquei ligada na iluminação, na maquiagem, no figurino, todos os componentes técnicos que iam compor a cena. Então acho que essa visão de direção, que na verdade é mais de encenador, que de diretor ou de ator, de elenco, curto muito mais a criação da encenação. Acho

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que sempre me acompanhou, sempre fui uma atriz ligada nesses componentes técnicos. Hoje digo que sou muita mais técnica do que de atriz, até brinco ‘ah sou uma rata, não uma atriz’, eu gosto também, claro, mas essa migração acho que se deu por esse olhar globalizado, de conseguir ver esse todo e ver essas partes, gosto de ver esses detalhes, acho que daí fui mais para o lado da encenadora, que é diretora do espetáculo, mas mais numa pegada estética. Gosto muito de buscar estéticas diferentes e procurar o que eu quero falar e como quero falar aquilo, mais do que eu quero falar, é como eu quero falar, são essas minhas escolhas que levo para a cena. Eu, Pedro e Iracema que somos quem trabalhou junto nessa empreitada da Tescom, a gente sempre dividiu muito a questão da direção, e infelizmente depois de um ano que a gente abriu a Tescom como sede, a Iracema faleceu e aí não tinha escolha. Então, aí eu e o Pedro nos enveredamos para área da direção também pela ausência que ela nos fez. O que aprendeu com isso? A perceber cada vez mais a singularidade das coisas, de que forma ela se completa nesse coletivo. Isso tecnicamente no espetáculo é assim e também em relação aos atores, o que cada um pode ofertar para aquele trabalho, respeitar as diferenças. Acho que tudo isso nos dá um pensamento inclusivo, que já é genuíno nosso mesmo. Cada um tem uma particularidade, uma grandeza, um saber fazer, uma inteligência emocional. Cada um tem sua parte, sua contribuição, suas habilidades e competências que podem ajudar esse coletivo. Acho que o maior aprendizado é pensar que todo mundo pode fazer o que quiser e que é importante para cada um de nós, o que cada um tem a oferecer nesse coletivo. De onde surgiu a ideia para criar um festival como o fescete? O fescete na verdade surgiu de uma inquietação do Pedro, meu sócio, companheiro de teatro, meu marido. Ele chegou um dia e falou ‘Carla precisamos criar

aqui na nossa escola algum ambiente, algum momento que nossos alunos experimentem, antes de transformar aquilo num espetáculo. Que tenha uma cena, alguma coisa que ele possa experimentar e gente possa orientar, trocar ideias, antes da finalização geral. Ele pensou no processo. Nesse sentido, começamos a elaborar, pensar de que forma podíamos fazer isso. Foi muito bacana porque logo no primeiro ano grupos de fora da nossa escola já quiseram participar e foi ganhando esse vulto todo. Então, o fescete é o primeiro festival de cenas do país, do Brasil e ele vem com o cunho de experimentação, de abertura de processo. Como identifica o cenário cultural atualmente na região? Está muito difícil o período. Não tem apoio, patrocínio, incentivo, mas enfim, a gente continua na parte artística sempre muito dedicada, eficiente, continuamos aí não desistimos. Mas enfim, a gente continua parte artística sempre muito dedicada, eficiente, continuamos aí e não desistimos. Fizemos a edição passada do fescete praticamente sem verba, vamos fazer essa e também está difícil, mas já tivemos algumas respostas positivas e o que a gente acredita é que a produção local tem muita força para continuar. Não estamos nos melhores momentos, mas a gente vai passar por essa crise novamente. Quais mudanças são necessárias para as pessoas valorizarem mais a cultura? Verdadeiramente a cultura no nosso país precisa ser repensada num âmbito muito maior. Esses resultados que a gente tem são porque temos um paradigma péssimo do porque se fazer arte e cultura, e como fazer arte e cultura. Então se o paradigma é equivocado, o caminhar vai ser equivocado e o resultado também. O que precisa verdadeiramente é mudar o entendimento e a percepção sobre o que é essa arte e como construir essa arte, como construir essa cultura. O dia que nossos governantes compreenderem isso, a possibilidade de mudança do ser humano por intermédio da construção do conhecimento, dos atos reflexivos, aí sim vamos conseguir valorizar a arte como fomento inicial das escolas e depois na formação profis-


sional de cada um de nós. É preciso que mude a forma de ver o paradigma, então se o paradigma mudar, a gente muda o caminhar. Se continuar dessa mesma forma, fica muito blá blá blá, muita falação, muitas ideias que não vão sair do papel nunca porque não são efetivamente calcadas em mudanças sociais. A arte, ela escreve o que aconteceu ou anuncia o que está por vir. Quando você não vê dessa forma, então você não dá a devida importância. Em uma data tão importante como o dia internacional da mulher, como observa o papel feminino nas artes cênicas? O que ainda precisa mudar? O que precisa mudar é essa percepção dessa singularidade que todos nós temos, que somos todos iguais. Não tem mais sorte, menos sorte, esse é capaz disso, esse é capaz daquilo, não tem. Então, não é cor, não é raça, não é classe social, não é sexo, não é nada. Nada deixa a gente mais ou menos do que o outro. Quando a gente perceber que é todo mundo igual, todo mundo na mesma, acho que aí as coisas mudam também. Essa

coisa de pensar no coletivo, é isso que tem que mudar. Algumas atrizes globais confirmaram a discrepância nos salários em comparação com os homens. Acredita que isso possa um dia mudar? Sim, claramente acredito que isso vai mudar sim, mas em todos os âmbitos. Agora falando especificamente da mulher, isso vem sendo valorado nesse traçado histórico, a gente vem conquistando sim um espaço que é nosso por direito também. Mas, essa questão salarial ainda existe sim, mas acredito que vá mudar. A gente já teve tantos exemplos aí de mulheres fortes que se engajaram, que conseguem estar no mercado, acho que já está mudando e vai mudar ainda mais. Acho que vai mudar ainda mais porque não acho que a capacidade está na questão de ser mulher ou de ser homem, então acho que vai mudar ainda mais. O que o teatro mudou na sua vida? O que seria sem ele? O teatro me muda a cada instante. A cada vivência que tenho com ele, muda,

então acho que a grande transformação que a gente tem, é nossa. Nossa evolução de pensamentos, razão e emoção, sentimentos. É uma evolução constante do nosso eu integral, integrado também, globalizado. Com tantas áreas ainda desconhecidas dentro da gente, da nossa própria mente, certezas e incertezas. O teatro ele me ensina é que não tem verdade última, minha verdade é momentânea, minha verdade muda a partir do momento em que eu consigo construir um novo aprendizado e é isso, a vida é cíclica, é inclusiva, cheia de construções coletivas. Acho que o teatro nos ajuda a estar em movimento, a se colocar em movimento e perceber o outro. Perceber essa construção entre o singular e o coletivo, ela me faz viver, é esse o sentido que a gente tem. É bem difícil dizer o que eu faria sem ela, desde nova eu já dizia que queria trabalhar com arte e educação. É bem difícil me ver fazendo outra coisa, se isso não fosse minha vida profissional, certamente seria minha válvula de escape, minha terapia. Eu não consigo viver sem a arte.

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Capa

maissantos.com.brBarroso 30 Roberto


O carioca que conquistou

a Baixada Santista Por Felipe Rey | Fotos: Felipe Rey

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ormado em Engenharia Civil em 1960, Roberto Luiz Barroso, jovem e sonhador, saiu do Rio de Janeiro para construir a futura capital brasileira, Brasília, e mostrou que o mais importante para o sucesso é o trabalho árduo. E foi assim que Brasília se ergueu, com a união de jovens, sonhadores, trabalhadores e futuros pais. Cheia de sonhos, projetos, desentendimentos e felicidade, a capital mais esperada estava nas mãos de Roberto e seus amigos de acampamento. Acampamento este que durou até a finalização do projeto. Barroso trabalhou durante 37 anos em uma mesma empresa e ajudou a moldá-la no mercado, transformando-a em um ícone da engenharia nacional, mostrando que a verdadeira história começa ainda em um pequeno projeto. Ex - conselheiro do time do Santos Futebol Clube, Roberto montou o projeto para a criação do atual Memorial de Conquistas, para a construção dos camarotes da Vila Belmiro. Rotariano desde 1976, Barroso se tornou Presi-

dente do Rotary Club de Santos no período de 1981 a 1982. Além disso, o engenheiro exerceu cargos importantes dentro do Club, como por exemplo, Vice-Presidente, 2º Secretário, Presidente das Comissões de Serviços Internos, Serviços Profissionais, Serviços à Comunidade e Serviços Internacionais. Roberto, além de do Rotary, acabou sendo nomeado Presidente da Associação Casa da Esperança de Santos, entre 1995 a 1999. Desde 2003, Barroso preside a Associação. O empresário exerceu cargos voltados à sociedade, e desde então se mostrou capaz de presidir a Associação que, hoje, mostra as melhorias para as crianças com deficiências na Baixada Santista. O senhor que hoje ainda está trabalhando com a família ao lado, saiu de seu estado natal para se aventurar em grandes partes do Brasil para melhorar suas habilidades. Há exatos 30 anos, Roberto Luiz Barroso aguçou suas vivências dentro da profissão, e montou o que o seria no futuro a sua melhor obra... A Engeplus.

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Há quanto tempo mora em Santos? Eu moro em santos desde 1962. Por que veio pra Santos? Eu me formei em Engenharia no Rio de Janeiro, na PUC, e, naquela época não era como hoje. Hoje você tem dificuldade de emprego. Naquela época eu tive três oportunidades de emprego, mas como eu já estava namorando há algum tempo, eu optei pelo emprego que me dava mais oportunidade. Minha família não tinha muitos recursos, e eu para casar tinha que me virar. Aí, entre os empregos que apareceram, um desses era para ir pra Brasília, antes da inauguração, foi em 1960. Fui como engenheiro de uma empresa chamada Severo Villares. Essa empresa era uma construtora grande de Brasília, quando eu fui para lá estava começando a cidade. Então eu tinha uma casa, se bem que as casas eram de madeira em um acampamento. Nós éramos 11 engenheiros, e tinham os funcionários, todos moravam no acampamento. Eu fui trabalhar lá, e eu tinha um carro à minha disposição porque as obras eram longe. Havia uma casa para mim, apesar de ser de madeira era uma boa casa, e tinha comida, refeições, tudo, e um salário que era o dobro do que eu ganharia no Rio de Janeiro. Eu fui para lá, trabalhei muito, havia muito pó, porque foi antes da inauguração, era uma loucura, e quando eu já estava estabelecido lá, eu me casei. Eu fui para lá noivo, me casei e minha esposa foi para lá, ela ficou um ano e pouco. Meu filho, o Roberto, nasceu lá, no Hospital Distrital de Brasília. Fiz várias obras lá, uma delas foi a filial das Indústrias Villares. Eu trabalhava na Severo Villares, mas não tinha nada a ver com as Indústrias Villares. Eu fui trabalhar na filial das Indústrias Villares. Era uma obra difícil, já tinha ido engenheiro, não deu certo, entrou outro engenheiro, também não deu certo... E eu era o engenheiro mais novo da firma, tinha acabado de me formar. Aí fui para essa obra meio assim “como um rabo de foguete, ninguém queria ir lá porque tinha o fiscal da obra que era muito chato, o Quintais, era um senhor que era o representante da empresa”. E eu fui para lá, e realmente era uma convivência

muito difícil, porque ele queria mandar na obra, e a gente não podia deixar, porque aguardava os construtores e ele queria inventar um monte de coisa, e eu já tinha visto exemplo dos outros que não haviam se dado com ele, eu estabeleci um sistema de diário de obras, onde tudo que ele queria tinha que escrever num livro e ele levava para administração julgar. Então eu não precisava falar muito com ele porque não adiantava discutir. Aí passou isso e a obra acabou. Quando terminamos a obra da filial, eu já era o engenheiro, aí vieram os diretores das Indústrias Villares, vieram de São Paulo para a inauguração. Fizeram um jantar e estavam os diretores, um discursou, o outro discursou, e esse Quintais, (isso foi a maior lição que eu tive na minha vida), pediu a palavra no meio do jantar e disse que estava me convidando para trabalhar na empresa deles, se eu tivesse interesse. Eu quase tive um infarto, fiquei meio assim, aí ele justificou: “nós tivemos alguns desentendimentos profissionais, pessoalmente não tenho nada contra ele, e eu reconheço que ele estava defendendo os interesses da empresa dele com unhas e dentes e, para mim, ele é o elemento que interessa para trabalhar conosco”. A minha esposa quase foi parar debaixo da mesa. Quase caí duro, era a última coisa que eu esperava Naquela época eu estava acabando as obras lá, então automaticamente eles iam começar a mandar os engenheiros embora, e eu seria o primeiro, era o mais velho... Fui pra São Paulo e fiz um estágio de quatro meses, nisso minha esposa foi para o Rio com o meu filho, Roberto. Era para eu ir pra Recife, mas Santos naquela época, em 1962, estava crescendo muito, orla da praia, prédios, e apareceu a oportunidade para eu ir pra Santos. Era para eu ser gerente em Recife, e em Santos apareceu a oportunidade de ser subgerente, porque o gerente não estava dando conta, Santos estava aumentando muito. E como eu estava fazendo um trabalho em São Paulo de levantamento de movimento das filiais, naquela época não tinha computador ainda, era tudo na mão, e eu sabia que o Nordeste não estava muito legal, então optei por vir pra Santos, até porque é mais perto de São Paulo e mais perto do Rio.

“Fui para essa

obra meio assim como um rabo de foguete, ninguém queria ir lá porque tinha o fiscal da obra que era muito chato, o Quintais

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Como você adquiriu experiência necessária para fundar a Engeplus? Dois anos depois o gerente saiu e eu fiquei no lugar dele. Como trabalhei 37 anos na Villares, me aposentei, depois continuei trabalhando lá como contratado. Mas quando eu me aposentei meu filho já tinha se formado em Engenharia, trabalhado em algumas empresas, tinha prática, e eu montei a Engeplus. Isso há 30 anos (1988). A Engeplus foi fundada em julho de 88? Quando e por que você iniciou as atividades dedicando-se à incorporação e construção de edifícios comerciais e residenciais em Santos e São Vicente? Eu montei a Engeplus, mas continuei trabalhando na Elevadores Atlas, como contratado. Aí quando a Engeplus começou a crescer eu vim para cá para trabalhar com ele. Começamos fazendo obras a preço de custo, condomínio, e depois fizemos obras para terceiros. Fizemos obras para o Santa Cecília, Unimes, depois fizemos para o Santos (SFC), o Memorial das Conquistas. Fizemos os camarotes lá de cima e o CT, fizemos três obras na Santa Casa. Quando começamos a fazer incorporação. Hoje temos mais de 30 prédios, uns 40 que a gente já fez. Essa é a história da empresa.

Qual é o trabalho feito na Casa da Esperança? A Casa da Esperança atende 285 crianças com deficiência física e intelectual, temos todo o tratamento multidisciplinar com fonoaudiólogas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogas. Temos gabinete odontológico, fornecemos refeições para as crianças e cuidadoras. As crianças não ficam em regime de internato, elas vão duas vezes por semana, fazem o tratamento e voltam para casa. Hoje nós atendemos os nove municípios da Baixada Santista. Temos uma equipe com cerca de 70 funcionários, 40 voluntários que dão aulas para as mães, uma panificadora onde elas aprendem a fazer bolos, pães, podendo gerar renda. A Casa da Esperança tem quase 60 anos cuidando de crianças, hoje somos referência no tratamento delas. Tenho muito orgulho de ter sido presidente, é um trabalho muito importante, acho que foi a melhor coisa que eu fiz até hoje! Acho que temos que devolver para comunidade tudo que recebemos. Em Santos fui muito bem recebido, inclusive recebi o título de Cidadão Santista da Câmara dos Vereadores, me sinto muito honrado. Tornei-me conhecido em Santos através do meu trabalho, das pessoas que comecei a conhecer. Então fui agraciado com o Troféu Braz Cubas, em 1997.

“ Estabeleci

um sistema de diário de obras, onde tudo que ele queria tinha que escrever num livro. Então eu não precisava falar muito com ele

Na questão de vida pessoal, gostaríamos de saber sobre sua família. O senhor mantém todos por perto. Eles trabalham com você? Hoje eu tenho um filho, que é meu sócio, duas filhas e seis netos. Do meu filho, Roberto Barroso, tenho dois netos engenheiros. Uma filha está fora do país há 16 anos, a outra trabalha em São Paulo na área de informática. Sou casado há 57 anos, com a mesma mulher (riso). Nós começamos a vida em Brasília, como eu falei, e foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Quando você casa e fica longe, tem que aprender a se virar sozinho. E, lá foi interessante, éramos 11 engenheiros, nenhum de Brasília, ninguém tinha família lá então nós nos unimos muito. Era uma amizade muito grande, foi uma experiência muito boa ter morado fora, aprendemos muito, ficamos independentes.

Nas pesquisas também encontramos sobre seu envolvimento com o Rotary, você ainda preside na organização, ainda faz parte dela? O senhor obtém mais algum envolvimento em organizações? Já tenho 42 anos de Rotary. Entrei, era jovem. Lá eu fui presidente, exerci vários cargos nas comissões. Fui presidente da Fundação de Rotarianos de Santos, fundação que congregava naquela época três clubes, hoje em dia congrega todos os clubes da Baixada Santista. Sou Rotariano desde 1976, presidente de 81 a 82. Instituidor da Fundação de Rotarianos de Santos, presidente de 1986 a 1987, hoje faço parte da Diretoria. Depois presidente do Tênis Clube, diretor da Associação dos Engenheiros, fui do Conselho de Obras do Clube Caiçara, que hoje nem existe mais. Relações Públicas, do Internacional de Regatas, conselheiro do Santos, diretor de patrimônio e presidente do Tênis Clube.

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Atualmente vocês têm algum novo projeto? Nós lançamos um prédio agora, o Maiorca, no canal 4. Começamos as fundações, começamos a atender, com sucesso razoável de vendas. A crise do ano passado foi muito forte, atingiu todo mundo, mas graças a Deus a gente estava indo bem. Nós tivemos certa dificuldade no Fuschini Miranda, na Ana Costa. Lançamos com aquele ‘boom’ do pré-sal, e não aconteceu nada. Vários prédios pela cidade ficaram parados nessa época. Agora fizemos prédio para vender e alugar. Não podemos reclamar muito, mas podia ser melhor. Quando não trabalha com financiamento, dependemos de venda do imóvel para reinvestir. O nosso negócio é construir, não ficar com o prédio parado. Mas o único projeto novo é o prédio Maiorca, perto do canal 5.

eles têm apartamentos nossos, mas eles pagam. Compram, pagam e reclamam (risos). Eles sabem valorizar, e isso é o importante para perpetuar a empresa. Então a ideia é essa, deixá-los aqui e pretendemos continuar trabalhando. O engraçado, é que no ano passado, com aquela crise, nós tivemos muitos problemas com compradores que perderam emprego, fizeram algumas rescisões. Devolver dinheiro também. Tínhamos duas “carteiras”, uma de receitas e outra para devolver. Está melhorando. Sabe o que está acontecendo? O pessoal que estava em crise, entrou no negócio contando com o emprego, e com o dinheiro certo, acabou se dando mal com a crise, devido à perda do emprego, quedas nos comércios, coisas assim. Agora a gente está vendendo menos, e mais firme. O pessoal está entrando – para comprar apartamentos -, com os pés no chão, não contam mais com o emprego. Eles estão entrando sabendo que podem comprar, porque agora tem mais abertura. Todo mundo tem medo de ficar desempregado. Então, quem está comprando está comprando em melhores condições e com mais firmeza. Percebi isso, o mercado está mais seletivo. Estamos confiantes que vai melhorar, está indo aos pouquinhos, está difícil. Acredito que daqui para frente vai melhorar. Foi o que eu te disse com vendas menores, mas está mais seguro. Ainda há alguns casos de devolução de dinheiro, mas existe muita compensação. Hoje, quem tem dinheiro aplicado no banco – que está pagando uma miséria-, está comprando aqui parcelado, estão preferindo tirar o dinheiro do banco e pagar a construtora. É melhor pagar aqui e se livrar das correções.

“ O Quintais

pediu a palavra no meio do jantar e disse que estava me convidando para trabalhar na empresa deles. Eu quase tive um infarto

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Quais são os planos da empresa para o futuro? Entregamos o Ibiza mês passado, com todo o prédio vendido. Estamos procurando terreno para outra obra, mas está difícil porque eles estão cada dia mais raros e caros. Estamos integrando a terceira geração aqui na empresa. Tudo que é muito fácil acaba complicando no futuro. Então eles [netos] sabem valorizar e isso é muito importante para a perpetuação da empresa. O meu neto Diogo fica na parte de obras, está no Ibiza. E, a minha neta Juliana trabalha comigo no escritório, na parte de contratos e financeira da empresa. Então a ideia é prepara-los para a terceira geração tomar conta. Mas sempre dizem que a terceira geração é que causa problemas (risos). Eles estão bem orientados, não damos muita moleza, porque, às vezes, quando se dá as coisas muito fáceis não são valorizadas. Tanto que,


Três gerações: Juliana (Neta), Roberto Luiz Barroso (Avô), Roberto Barroso (Filho) e Diogo Barroso (Neto). Todos engenheiros de formação.

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mulher

Perguntas para fazer a ginecologista

O

ginecologista é um dos profissionais de saúde mais importantes para a saúde da mulher. Mas não basta visitá-lo rapidamente. Em nome da saúde, é fundamental sair do consultório com pelo menos nove perguntas respondidas. Confira:

QUAL O CONTRACEPTIVO IDEAL?

Evitar a gravidez sempre foi uma atribuição exclusiva da mulher. Mas a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) quer mudar essa visão. A escolha do contraceptivo tem de ser compartilhada pelo casal, não só pela parceira, mas também com o ginecologista. Como existem várias opções, a

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seleção deve pesar prós e contras. Ela depende de uma tríade: o perfil da mulher, o perfil do método e o contexto. Questões como dor pélvica, histórico familiar de trombose e câncer de mama, vontade de engravidar mais tarde, hábitos e até personalidade precisam ser levadas em conta.

DOR NO SEXO É NORMAL?

Um levantamento britânico, em cima de 7 mil entrevistas, revela que uma em cada dez mulheres sente desconfortos durante a relação. A chateação afeta todas as idades e ainda é tabu no consultório. Parte dos problemas por trás das dores é identificada na consulta mesmo. Os mais comuns são as

alergias a sabonetes ou protetores de calcinha. As dores na relação podem ser do tipo profunda ou superficial. Endometriose, pólipos, DSTs e até condições como prisão de ventre e bexiga cheia levam ao incômodo durante a penetração. Já alergias, infecções urinárias, vaginismo e vulvodínia são as principais razões da aflição logo na entrada da vagina. Três problemas comuns que causam dor durante as relações sexuais Vaginismo: contração involuntária dos músculos da vagina no momento do ato sexual. Como se trata? Terapia sexual ou psicoterapia para domar a ansiedade.


Vulvodínia: disfunção que causa muita sensibilidade e sensação de ardência e queimação na vulva. Como se trata? Remédios que aplacam o desconforto e zelam pela pele da região. Endometriose: é o extravasamento do tecido que reveste o útero. Também pode gerar sangramento e infertilidade. Como se trata? Terapia hormonal, como pílula de uso contínuo, e cirurgias.

URGÊNCIA EM IR AO BANHEIRO PREOCUPA?

A bexiga hiperativa atinge 18,9% da população feminina. Mas é comum a pessoa achar que é natural e não procurar tratamento. Quem sofre com a disfunção, cuja causa ainda não é conhecida, vai diversas vezes ao banheiro, inclusive na madrugada. Em estudo com 274 mulheres, os casos mais sérios de bexiga hiperativa estão associados a ansiedade e depressão. Medicamentos São a principal estratégia. Remédios específicos reduzem a atividade do músculo que expulsa a urina. Fisioterapia São feitos exercícios de contração e relaxamento da musculatura do períneo em sessões de 30 minutos. Eletroestimulação Eletrodos emitem impulsos elétricos para diminuir as contrações involuntárias da musculatura da bexiga.

PRECISO FAZER TESTES PARA DST?

Hoje os médicos só pedem os exames se há suspeita de doença sexualmente transmissível, mas eles deveriam fazer parte da rotina nas consultas.

É a opinião do Conselho Federal de Medicina (CFM), que aprovou uma resolução orientando ginecologistas a prescrever os testes a todas as pacientes. Isso evita constrangimento e atrasos na detecção. Segundo o CFM, 25% das infecções por HIV são descobertas em estágio avançado.

ESTÁ TUDO BEM COM A TIREOIDE?

Embora não seja o expert na glândula, o ginecologista é quem costuma pedir os exames para detectar desequilíbrios ali entre as mulheres. Os hormônios femininos interferem com a tireoide, o que explica por que elas são de cinco a oito vezes mais suscetíveis a seus distúrbios do que os homens. Falamos de problemas que carecem de diagnóstico e tratamento

quanto antes. O hipotireoidismo, por exemplo, pode provocar de irregularidades no ciclo menstrual a infertilidade. Conheça os distúrbios de tireoide mais comuns: Hipotireoidismo O déficit na produção do hormônio atinge até 10% da população. O tratamento envolve reposição hormonal. Hipertireoidismo A glândula fabrica hormônio demais, acelerando todo o corpo. Combatido com drogas, iodo radioativo ou cirurgia. Nódulos Identificados por ultrassom, são inofensivos em 80% dos casos. Nas situações de perigo, são removidos em cirurgia.


MASCOTE CÃES E GATOS PODEM SER

O

VEGETARIANOS?

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s dentes longos e afiados e o estômago superácido não deixam dúvidas: cães e gatos são naturalmente carnívoros. Mesmo assim, há quem os submeta a um cardápio com pouco ou nenhum produto animal. Mas faltam evidências de que isso traga qualquer benefício aos pets.

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Pelo contrário, o bicho pode ter deficiências nutricionais. Essa situação é capaz de resultar em doenças graves. Os gatinhos, que não aproveitam tão bem os nutrientes dos vegetais, são os mais prejudicados, demandando atenção extra e, muitas vezes, suplementação.

CUIDADOS NECESSÁRIOS Comece devagar Exclua a carne e seus derivados aos poucos, ao longo de uma ou duas semanas – com a ajuda de

um veterinário, claro. Opte pela ração Alimentos consumidos por seres humanos podem provocar intoxicação e dificultam a nutrição ideal. Verifique o rótulo Não pode faltar vitamina B12 na dieta dos cachorros. Os gatos, por sua vez, precisam de taurina para sobreviver. Observe sintomas Indisposição, queda ou falta de brilho nos pelos e irritações na pele podem indicar deficiências nutricionais.


SAÚDE

Abuso de álcool na adolescência danifica o cérebro

P

esquisadores da Universidade da Finlândia Oriental e do também finlandês Hospital Universitário Kuopio realizaram exames de ressonância magnética para analisar o cérebro de adultos saudáveis que já exageravam nas doses de álcool desde a adolescência. A ideia era comparar essas avaliações com as de outro grupo, composto por voluntários que bebiam pouco. O estudo foi longo: durou dez anos, com testes feitos em 2005, 2010 e 2015. Na primeira etapa, os participantes tinham de 13 a 18 anos de idade e apresentavam bom desempenho acadêmico, além de não manifestarem qualquer tendência a transtornos mentais. Embora parte do pessoal bebesse bastante, ninguém recebeu o diag-

nóstico de alcoolismo. Os cientistas descobriram que a turma que abusava desde a juventude exibia um volume menor em duas partes do cérebro: o córtex cingulado anterior e a ínsula. Mudanças nessas estruturas podem causar um descontrole no uso de drogas e também uma sensibilidade reduzida aos efeitos negativos do álcool. Ou seja, um copo cheio para o desenvolvimento de dependência. Segundo os pesquisadores, é justamente na adolescência que essas regiões da massa cinzenta estão se desenvolvendo — e o álcool afetaria essa maturação. Mas eles não sabem ainda o mecanismo por trás das alterações, embora afirmem que elas podem ser reversíveis caso o consumo de álcool seja reduzido significativamente.

O abuso de cerveja, vinho e afins não faz bem para ninguém — mas, pelo menos quando o assunto é diabetes, parece que a ala feminina sofre ainda mais. O alerta veio Suécia, onde pesquisadores acompanharam 897 pessoas dos 16 aos 43 anos. Ao final desse período, os voluntários tiveram a glicemia (açúcar circulante no sangue) medida e preencheram um questionário sobre a quantidade de álcool que costumavam tomar. As mesmas perguntas foram respondidas aos 18, 21 e 30 anos. De modo geral, constatou-se que os homens ingeriam mais bebidas alcoólicas e apresentaram uma glicemia maior em comparação às mulheres. No entanto, foi somente nelas que os cientistas notaram a relação entre um consumo alto e uma quantidade maior de açúcar no sangue após os 40 anos. Aqui, cabe lembrar que taxas dessa substância cronicamente elevadas definem a presença do diabetes. Uma noitada por mês regada a quatro ou mais latinhas de cerveja com 5 a 6% de teor alcoólico já extrapolaria o limite mensal observado, que fica na casa dos 48 gramas de etanol segundo o experimento em questão. Mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas deveriam evitar ingerir mais de 30 gramas de álcool por dia.

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ÁLCOOL PODE SER MAIS PREJUDICIAL PARA AS MULHERES


GASTRONOMIA

SABOR BAIANO

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carajé é uma das comidas típicas da Bahia mais conhecidas e adoradas por todos. Aproveite essa oportunidade e inclua essa receita no seu cardápio para sentir o gosto na mesa de sua casa.

ACARAJÉ TEMPO DE PREPARO: 50 MINUTOS | RENDIMENTO: 10 PORÇÕES

INGREDIENTES

- 1 kg de feijão fradinho - 4 cebola picadas - Azeite dendê - Sal a gosto

MOLHO

- Pimenta malagueta - Azeite de dendê a gosto -100 g de camarão

MODO DE PREPARO

1. Bata o feijão seco só para quebrar no liquidificador 2. Coloque de molho em bastante água, por mais ou menos 1 hora e meia para soltar a casca e os pontinhos pretos 3. Mude sempre a água e tire a casca e os pontinhos pretos que ficam boiando, escorra a água 4. Bata no liquidificador o feijão com as cebolas e

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o sal 5. Se precisar, ponha um pouco de água para bater melhor 6. Coloque a massa em uma vasilha e bata bem para ficar bem macia 7. Para bater use uma colher de pau 8. Acrescente dendê em uma frigideira para esquentar bem 9. Com uma colher pegue a massa e coloque para fritar 10. Depois de frito coloque-os em uma vasilha forrada com papel absorvente

MODO DE PREPARO MOLHO

1. Machuque umas pimentas malaguetas 2. Ponha um pouco de dendê para esquentar e frite um pouco as pimentas machucadas 3. Acrescente o camarão e frite um pouco mais, tire do fogo e misture com um pouco de vatapá


N

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SOMMELIER

Vinho Madeira: uma bebida imortal

ão há dúvidas de é armazenado em barris de madeira por um período míque a Ilha da Madeira é um destino nimo de dois anos, nos pisos fascinante e comsuperiores das adegas, onde a pleto. E, como não poderia ser temperatura é mais elevada. diferente, o lugar também seOs vinhos Madeira pogue as tradições do restante de dem ter vários graus de doPortugal na produção de vinho. çura, desde seco e meio seco, Sua localização privilegiada, até doce e meio doce, cada solo vulcânico e método de um associado a um tipo de preparo especial dão origem casta. Os vinhos doces são a uma bebida de características produzidos com a casta Malsingulares: o vinho Madeira. vasia, os meio doces são da No reinado de Infante D. casta Bual, meio secos com Com curioso método de envelhecimento, Henrique, foram introduzia casta Verdelho e os secos produto madeirense pode ser consumido das na ilha as castas que decom a casta Sercial. Já a casta rivam o vinho, constituindo após mais de três séculos de sua fabricação Tinta Negra é base da maior a oportunidade de fornecer parte da produção, dada a sua mentação, o que faz com que também a bebida aos navios que versatilidade para produzir seguiam para o Novo Mundo e para tenha um alto teor alcoólico, poden- os quatros graus de doçura. as Índias pouco depois de sua desco- do ultrapassar os 19%. Seu processo Degustar uma boa taça de vinho berta, ainda no século 15. A produção de produção foi conhecido por acaso. Madeira pode ser uma experiência se tornou uma das principais fontes da Diferente de qualquer outro e desafian- inesquecível. Imagine provar uma economia madeirense e, atualmente, do as lógicas da enologia, utiliza dois bebida centenária? Com longevidade os mais de 500 hectares de vinhas se métodos distintos: a maturação com incomparável, o líquido pode ganhar misturam aos cenários de vegetação calor, em que o vinho é armazenado em sabor ainda mais extraordinário com exuberante desse pequeno paraíso no tonéis de inox sob temperaturas entre o passar dos anos. Algumas amostras Atlântico. Inclusive, um dos maiores 45 e 50o C durante um período de, no chegam aos três séculos. eventos da região é promovido para mínimo, três meses, simulando as conTodos esses processos resultam celebrar a bebida. A Festa do Vinho dições a que eram submetidos durantes em uma bebida complexa, de aroé realizada entre setembro e outubro, as travessias oceânicas até as Índias, mas ricos e intensos, reconhecida período que coincide com as vindimas. quando atravessavam duas vezes a linha por sua energia e frescor, graças a Esse é um vinho fortificado, ou seja, do Equador. Existe também o proces- uma acidez surpreendente e paladar recebe álcool vínico para barrar a fer- so chamado canteiro, no qual o vinho inigualável.

R. Dr. Lobo Viana, 54 - Boqueirão, Santos - SP Shopping Parque Balneário loja 52 Térreo - Santos/SP Telefone: (13) 3289.4384 Telefone: (13) 3234-1861

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FOTO PINO GOMES

televisĂŁo

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Juliana Caldas Por Caroline freitas

Como surgiu o interesse pela atuação? Aos 16 anos, quando uma amiga me chamou para fazer um freela como atriz. O bichinho da interpretação me mordeu e, desde então, não saí mais do universo artístico. Já sofreu muito preconceito? Claro, o preconceito vem em diversas formas. Já tive que insistir para comprar um ingresso reservado a deficientes porque a atendente não sabia que o nanismo é considerado uma deficiência. O preconceito também se mostra sempre que vou comprar roupas e tenho que adaptar a maioria, já que nós temos o tamanho de uma criança, mas não o corpo de uma. Tenho minha stylist e amiga, a Joventina, que já conhece meu corpo e adapta e confecciona minhas peças. A discriminação também está muito consolidada na mídia, quando representam o anão com estereótipos, como o engraçado ou o coitadinho. Mas o que mais dói é ver uma criança apontar para nós na rua e rir, e os pais, em vez de explicarem e corrigirem, riem junto. É assim que o preconceito se perpetua. Quais as dificuldades de adaptação que encontra no cotidiano? Desde a altura dos balcões de lojas e lanchonetes aos banheiros públicos. Aliás, em janeiro foi sancionada no Rio de Janeiro a lei que torna obrigatória a existência de banheiros públicos adaptados. É lamentável que seja necessária uma lei para isso, mas já é um começo. A acessibilidade no transporte público também é um desafio. No ambiente de casa, não tenho problemas. Minha mãe optou por criar a mim e meu irmão em uma casa não adaptada, justamente para que aprendêssemos a lidar com o mundo, que não é adaptado para a gente. Você e Marieta Severo protagonizaram cenas fortes ao longo da novela. Como foi a preparação? No começo, tanto eu como Marieta nos emocionávamos muito durante as gravações. Ela se lamentava quando via no roteiro que teríamos cenas fortes pela frente, de ofensas e brigas (RS). Com o tempo, fomos incorporando as personagens. A Marieta, além de uma profissional incrível, é extremamente generosa, então é um prazer trabalhar nessas cenas fortes com

ela, jogando luz sobre o drama de pessoas que vivem realidades como a da Estela. Como é o feedback do público sobre a Estela? As pessoas são muito carinhosas, dão apoio à Estela. É muito legal perceber, principalmente, que a personagem sensibilizou o público para as questões do nanismo. Agora, o objetivo é que todos os pequenos tenham esse respeito, não apenas eu, que estou em evidência. O que te inspira no trabalho? O que me inspira é contribuir para causas, contar histórias e mostrar meu trabalho. A Estela é um grande presente porque me deu a oportunidade de jogar luz sobre o nanismo e a situação das pessoas que vivem com essa deficiência dez forma digna, sem o estereótipo do “coitadinho” ou do “cômico”. Gostaria que o próximo passo fosse representar papeis que não fossem definidos pelo meu nanismo, que as pessoas vissem a Juliana “atriz”, não a “atriz anã”. Você já trabalhou também como modelo. É antenada nas tendências de moda? Considera-se uma pessoa muito vaidosa? Gosto muito de moda, de me vestir e me maquiar. As pessoas têm uma ideia de que não temos vaidade ou nos associam a uma aparência infantil, e isso não corresponde à realidade. Somos adultos, profissionais, com sonhos e desejos e não merecemos ser subestimados. Possui hobbies? Quando estou em casa, gosto muito de ler poesia. E adoro ir ao cinema e ao teatro. Como cuida do corpo e mente? A estrutura do nosso corpo faz com que tenhamos problemas nas articulações e na coluna, por exemplo, então é ideal que a gente pratique exercícios como pilates, mas ultimamente não tenho tido muito tempo. O cuidado com a mente passa por ler bons livros, estar com as pessoas que amo e levar a vida com leveza. Quais os planos para depois da novela?Por enquanto, estou me dedicando totalmente à Estela, mas não pretendo parar de trabalhar.

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Nossa cidade

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SANTOS

Orla da praia de Santos

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S

antos é uma das cidades mais antigas e importantes do Brasil. Fundada em 26 de janeiro de 1546, é destacada por sua história de pioneirismos, lutas e posições diante dos principais fatos do desenvolvimento do país. Contando com cerca de 420 mil habitantes (censo de 2010), possui a 17ª economia brasileira. Os principais pontos de uma das mais belas cidades do país. Santos é uma das cidades mais antigas do Brasil. Histórica, mas também cosmopolita, portuária e ecológica. Seu povoamento começou por volta de 1540 e o passado deixou legados preciosos em casarões, museus e igrejas, com destaque para a Bolsa Oficial do Café, marco da riqueza da cidade. Santos abriga o maior complexo portuário da América Latina, construído no início do século XX. Com a maior participação econômica da citada região, o Porto é o principal responsável pela dinâmica econômica da cidade ao lado do turismo, da pesca e do comércio, ocupando a 5ª colocação entre as não capitais mais importantes para a economia brasileira. Terra da Caridade e da Liberdade, Santos teve a primeira Santa Casa de Misericórdia da América. É berço de figuras de renome, como os irmãos Bartolomeu e Alexandre de Gusmão e os irmãos Andradas, dentre os quais se projetou José Bonifácio de Andrada e Silva, personagem maior da Proclamação da Independência. Prédios, praças, ruas e vielas até hoje compõem um cenário que se caracteriza como conjunto arquitetônico dos mais importantes dentre os remanescentes no Brasil. Do simples colonial ao rebuscado barroco, da austeridade vitoriana à suntuosidade neoclássica, a diversidade de estilos marca presença nas fachadas. Santos se tornou definitivamente uma cidade turística a partir dos anos 1910, com a construção dos

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46 maissantos.com.br Bolsa do CafĂŠ


hotéis Internacional e Parque Balneário e com a construção dos jardins da orla de Santos a partir de 1935. Até hoje, o turismo em Santos é uma das atividades econômicas principais, ligado principalmente às praias e ao patrimônio histórico. Nos últimos anos, a cidade contou com grandes empreendimentos principalmente voltados a intervenções logísticas no porto e imobiliárias por prédios voltados à indústria do petróleo e gás, além de obras para implantação de trecho ferroviário do VLT da Baixada Santista. As belezas de Santos vão além das praias ou das características dos prédios tortos da orla, vem da noite agitada santista, da paixão dos moradores por atividade física e também da rica história presente em cada pequeno espaço da cidade. Santos é, enfim, uma cidade cheia de cultura impressa em seus monumentos, museus e artes. Cidade sempre preparada para

receber turistas o ano inteiro, dispondo de muitas formas de lazer, entretenimentos, comércio, hospedagens e passeios.

MURAL CAIÇARA

Não podemos falar de Santos sem citar as praias, e elas não são poucas. As praias se estendem ao longo de 7 km, que formam na realidade uma única praia, com uma única enseada, diferente das outras cidades da Baixada Santista. Os canais de Santos que delimitam alguns bairros de Santos, também acabam dividindo a praia em 7 praias diferentes, que recebem os nomes dos bairros da cidade. As praias da cidade de Santos têm o maior jardim de orla do mundo, e um dos mais bonitos. • Praia do José Menino Divisa de São Vicente até Canal 1 • Praia da Pompéia Do Canal 1 ao Canal 2 • Praia do Gonzaga Do Canal 2 ao Canal 3

• Praia do Boqueirão Do Canal 3 ao Canal 4 • Praia do Embaré Do Canal 4 ao Canal 5 • Praia da Aparecida Do Canal 5 ao Canal 6 • Ponta da Praia Do Canal 6 ao Canal 7

O QUE FAZER EM SANTOS?

Santos é um dos destinos favoritos de turistas no estado de São Paulo. Mas o que fazer em Santos? Preparamos dicas de passeios e turismo em Santos A cidade tem muito mais a oferecer além da praia. História, Diversão, Noite ou Relaxar.

AQUÁRIO MUNICIPAL

Com muitas espécies de peixes, é bem cuidado, a entrada é barata e crianças abaixo de 12 anos não pagam, estudantes pagam meia. É o aquário mais antigo do Brasil e vale muito a pena a visita.

Telefone: (13) 3221-8749 R. Azevedo Sodré, 03 - Boqueirão, Santos - SP,

Porto de Santos

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BARES EM SANTOS

A diversidade de bares em Santos é grande, indo do mais tradicional com bebida e comida boa e barata e bons para um bate papo, mas também tem bares ao estilo pub e até bares noturnos ao estilo balada com shows e músicas.

BOLSA DO CAFÉ (MUSEU DO CAFÉ)

Museu de Pesca

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Calçadão da Ponta da Praia de Santos

MUSEU DE PESCA

O Instituto de Pesca de Santos, popularmente conhecido como Museu de Pesca possui uma grande variedade de espécies marinhas encontradas na região. A Sala dos Tubarões é contém desenhos e informações sobre os tubarões e sua vida, na Sala da Vida Marinha também é possível encontrar alguns animais exóticos. Ainda existem as seguintes salas:

Sala do Submarino, Sala do Barco, Sala de Pesca e a Sala do Capitão.

PASSEIO DE BONDINHO

Ao total são 5 bondes e um reboque que saem do Valongo e circulam pelo centro histórico de Santos, passando pelas principais ruas e edifícios, totalizando 40 pontos turísticos e históricos, sempre com um guia que vai explicando os detalhes durante a viagem. Foto: Divulgação

Palácio da Bolsa Oficial do Café, conhecido como Bolsa do Café, foi criado em 1922 no centro histórico de Santos, era sede que tratava da exportação de Café do país. Suas atividades foram encerradas em meados de 1970, sendo abandonado após isso. Em 1998 o prédio foi restaurado e inaugurado como Museu do Café, com objetivo de contar a história do Café no Brasil, lá também é servido café de altíssima qualidade. O Museu do Café é uma das principais atrações turísticas da cidade, fica no centro histórico de Santos.


SOCIEDADE Todos os agitos e festas que bombaram na Baixada Santista

POR

Liberado Junior FOTOS: SILVIA BARRETO

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Erradiando felicidade os avós, José Rodrigues e Eufemia Liberado

O début inesquecível Fotos Silvia Barreto

O

butante festa de de a u s m e a n rado, ple Izabely Libe

décimo quinto aniversário pede, sem dúvida, uma linda festa. Daquelas de arrasar os corações e ficar eternizada. Cuidar de cada detalhe e fazer as melhores escolhas. Essas realmente não são tarefas fáceis. Realizar e concretizar um sonho chega a parecer impossível em determinados momentos. A preparação da festa reúne sentimentos de ansiedade, preocupação, mas um desejo infinitamente positivo. A expectativa que dará tudo certo e transcorrerá como ela foi idealizada. E foi bem assim que aconteceu! A debutante Izabely Liberado teve eternizada sua nova idade, nova fase em sua vida. Absolutamente tudo que foi imaginado deu certo e aconteceu sob o comando de um profissional ímpar na cidade: Fernando Silva. Inovar e arrojar são realmente suas marcas. Não faltaram elogios para o bom gosto e a perfeição na condução do cerimonial deste momento que pede, sim, troca de sapato e vestido, entrega da boneca e a joia, valsa e tudo que se tem direito! Emoção, carinho e gratidão são as palavras que definem a felicidade da família Liberado que agradece a presença de tantas pessoas especiais.

Vereador Lincoln e Kelly Reis

Vereador Ademir e Ivania Pestana

Lucas Mesquita (SBT), Izabely Liberado, o Mister Brasil 2017, Bruno Poczinek e o cantor sertanejo Brunno Hernandez


Bruna Coronato e Liberado Junior, orgulhosos com toda beleza O casal Zeino e Daniela com as lindas filhas Sara e Laura Soloviofe

O ator Bruno Lopes com Izabely Liberado. Iza recebeu muitos convidados vip’s em sua comemoração

Vereadora Audrey Kleys e Marcelo Dinau

Avós maternos Zeino e Eliana Soloviofe com a neta, Izabely Liberado em momento único e inesquecível

Melissa Rubira e Carlos Eduardo Pires de Campos, casal especial

Walkiria Sanches e Durval Capp registrando todos os momentos desta noite inesquecível

A competente Cláudia e sua filha Catharina Duarte

Michele e Sérgio Liberado reuniram a família para eternizar este momento, com os filhos Camily, Kayky e a aniversariante, Izabely

Márcia 51 Atik maissantos.com.br


O momento da troca do sapato foi emocionante. Camily Liberado fez a entrega desta nova fase para a irmã Os irmãos, Camily, Izabely e Kayky curtindo todos os momentos desta festa única

Família muito querida com Fátima e Augusto Soares e a linda Dudinha Pires Thati e Tiago Costa aproveitaram os hits escolhidos para embalar a noite

O organizador do evento Fernando Silva a aniversariante 52emaissantos.com.br

Personagens fizeram referência a nova fase da vida da debutante


Flávia Lourenço e Maurício Douglas

Marinilza Monteiro e Eustázio Pereira, queridos de longa data

Os pais, Sérgio e Michele Liberado curtindo a comemoração

O casal Alexandre e Letícia Soloviofe

Graça Coronato

Carla Scanavini e o delegado Carlos Fogolin

Regina Lapetina e Maria Lúcia Coutinho

Marcela Gaeta e Danilo Tenente

Muito bom gosto na escolha do bolo da aniversariante

Lucas Reis, os irmãos Soloviofe Liberado, Paloma Martins e Angélica Vieira. Muito amor envolvido neste click


8 sociedade santista

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1 - Casal muito especial, Douglas e Ana Gonçalves 2 - Casal de amigos, Mario e Rosy Marques sempre ativos nas festivas promovidas no Centro Português 3 - Alberto Claro, com o amigo José Wilson que comanda os canais TV Unisantos e São Leopoldo durante as comemorações do Camp’s

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4 - Cubatense de coração, Arlindo Fagundes com o amigo de longa data, Silvio José Marola, presidente da Federação Brasileira das Associações Sócio Educacionais de Adolescentes em recente encontro social 5 - José Carlos e Judith Quaresma, acompanhados por Célia Florez e Antônio Ferreira na inauguração do Teatro no Centro Português 6 - Bom papo entre amigas com Juliana Lopes, Fernanda Teani e Juliana Alves 7 - Sindicato dos Hotéis representado por Pepe, Júlio da Cruz Torres, Elyanèe Rodrigues, atual presidente, Salvador Gonçalves Lopes e o fotógrafo, Vinagre

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8 - Diná Ferreira Oliveira, coordenadora de Políticas para a Mulher em encontro importante com Rosana Russo, secretária de Assistência Social


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sociedade santista 1 - Luís Gustavo Petri encantou os presentes com a condução da Sinfônica de Santos 2 - Luiza Padeiro e Beth Antoniette, sempre muito elegantes em qualquer ocasião

4 - A vereadora, Audrey Kleys com os amigos Eustázio e Marinilza Monteiro em encontro especial

3 - Hilário Gurjão e Gabriel Eufrasio aprovaram a proposta do

5 - Mariana Fanton, sempre linda em close especial para a coluna

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6 - Leonardo Peres Martins marcou presença durante as comemorações do Camp’s

evento da diretoria do Camp’s ao comemorar meio século

7 - Anderson Crozara e Marcos Silva, conferindo os trabalhos dos jovens aprendizes 8 - Celeste Mendes recebendo o carinho da amiga, Maria Suzel

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Entre amigos ....

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érgio Liberado é daquelas pessoas que conquista amigos e mantem fortes laços que impressionam quem compartilha alguns momentos da sua vida. Com todo esse astral, ele reuniu pessoas importantes de seu convívio para comemorar mais uma primavera e apagar velinhas. Aqui o registro de alguns dos convidados presentes.

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1 - O aniversariante Sérgio Ricardo com a esposa, Michele e os filhos, Izabely, Kayky e Camilly felizes com o carinho recebido dos amigos e familiares 2 - Bruna Coronato e Eufemia Liberado fortalecendo a união das famílias. 3 - Eustázio Pereira e José Rodrigues Liberado, em bom papo 4 - Ricardo de Menezes e Graça Coronato, reencontro especial com essa família. 5 - Toda simpatia e humildade de Kelly e o vereador Lincoln Reis.

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6 - O querido casal Durval Capp e Walkiria Sanches, sempre prestigiando nossa família. 7 - Marcela Gaeta e Danilo Tenente, amigos de longa data. 8 - O colunista José Flávio e a esposa e sempre companheira, Rosangela Bozzi. 9 - Carla Scanavini e o delegado Carlos Fogolin, casal muito especial. 10 - Thiago e Thati Costa, fizeram questão de marcar presença.

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1 - José Liberado Junior e Bruna Coronato

de muitos anos e educadora de primeira linha, Lúcia França

2 - Andreia e Alex com a matriarca da família, Celeste Mendes

7 - Prefeito, Paulo Alexandre em excelente companhia da filha, Gabriela Barbosa

3 - Ana Paula e Sidnei Valeiras 4 - Paulo Mendes e Edmur Mesquita 5 - Fernanda Noronha acompanhada pelo esposo e deputado Estadual, Caio França

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6 -Vice Governador de São Paulo, Márcio França e sua companheira

8 - Marcelo Dinau acompanhando a esposa e vereadora, Audrey Kleys 9 - Osmar (Mexicano) e sua esposa, Dna. Edith 10 - As soroptmistas, Carmen Sgarbi, Ercilla Wiggert, Ana Paula Valeiras e Sandra Narciso

A UNIÃO FAZ A DIFERENÇA!

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união e o espírito solidário deram o tom no “Baile da Cidade de Santos 2018”. Foi verdadeiramente uma festa não somente para comemorar os 472 anos do aniversário da Cidade, mas também uma importante ajuda para a construção da Clínica Escola para Autistas, que presta atendimento multidisciplinar, ensino individualizado e foca na socialização dos autistas, com o intuito de prepará-los para frequentar escolas regulares. Parabéns sociedade santista por realmente fazer a diferença!

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01 - Wagner e Solange Moura com o casal de amigos Patricia e Paulo Roberto Bonavides 02 - Graziela e Marco Sanches 03 - Rogério dos Santos e Renata Silveira 04 - Viviane e Adriano Freitas, diretor da Record TV Litoral

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05 - Lucy Helena e Omar Abdul Assaf, que assumiu o Sindicato do Comércio Varejista 06 - Marisa Nacamuta, Elisabeth Antoniette e Maria de Lourdes Alonso 07 - Jaci e Márcio Garcia 08 - Luis Trajano, Penha Guasti, Simone Xavier, Leila Diniz e Wagner 09 - Bel Braga com Flávio Pereira 10 - Delegado Carlos Fogolin e Carla Scanavini 11 - Sueli e Cristina Campos acompanhadas por Leonel Fernandes e Osvaldo Pires

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12 - Leonardo Saraiva e Telma Aulicino 13 - Wilson e Zuleide Lopes de Almeida 14 - Wilson Will Silva e Roberta Giraud

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15 - Márcia Doria Mesquisa e João Mendes


Encontro feminino

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1 - Marinilza Monteiro, Eufemia Liberado e Audrey Kleys 2 - Maria da Graçca Giordano, Anna Silva e Elizabeth Correia 3 - Luciana Ferreira, Jussara Cintra Mathias, Ivana Disaró e Ana Silveira 4 - Bruna Coronato, Eufemia e os netos Izabely e Kayky Liberado 5 - Durval, a aniversariante e Walquiria Capp 6 - Rosangela e José Flávio

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7 - Elze Menezes, Eufemia Liberado, Marisa Nacamura e Beth Antoniette 8 - Bel Braga 9 - Shirley Vaz Vedovate, Graça Santos e Maria lúcia Coutinho 10 - Eliane Barroso

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11 - Eufemia Liberado rodeada pelos netos filhos do casal Sérgio e Michele Liberado

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Por Durval Capp Filho

DEBUT DE ISABELY LIBERADO EM SUPER ALTO ASTRAL...

Bruna Coronato e Liberado Junior Fernando Silva

Izabely Liberado

Valsa com seu pai

A família Sérgio e Michele com Izabely, Camily e Kayky Sérgio e Michele Soloviofe

Com seu avô

com seu avô Liberado

Graça Coronato e Eufemia Liberado

Durval Capp Filho e Walkiria Sanches Capp com Izabely Liberado


VERNISSAGE NA ASSOCIAÇÃO DOS DENTISTAS DE SANTOS...

A artista Lourdes Collina e seu quadro premiado em Londres A curadora Bel Braga

Homenageado recebendo o diploma de José Negrinho

Os homenageados da noite com seus certificados

As jovens modheletes

Maria de Lourdes Bandini aniversaria em Alto Astral no Tênis Clube de Santos...

Mãe e filhas Roberta e Carla alonso

Rodrigo Ferreira Lyra e Renata

Beth Antonietti

Aniversario De Maria De Lourdes Bandini

Rosangela Andrade Januzzi65 maissantos.com.br


Por José Flávio

Confraternização da Associação Paulista de Medicina – Guarujá

Os médicos Edemilson Cavalheiro, Ana Beatriz Soares e João Sobreira Moura Neto

Leandro Tuzuki Cavalheiro e sua esposa Daniela Ushiro Cavalheiro

A médica Mara Rudge

Firmino Faustino de Araújo Almeida, Gelsa Conde Almeida e sua neta Pietra

Paulo Kaol Soejima e Tereza Soejima

José Ricardo Vasconcelos

Edemilson Cavalheiro e Dilma Tuzuki Cavalheiro

Mary Alambert e Rui Coelho 66 maissantos.com.br

Massao Soezima e Sônia Marques

João Rafael Alvarez e Rosa Maria Rodriguez


Hugo Enéas Salomone recebe o título de Cidadão de Guarujá

O presidente da Câmara Municipal de Guarujá, Edilson Dias de Andrade, o homenageado Hugo Enéas Salomone e o vereador Luciano de Moraes Rocha, autor do decreto que concedeu o título de ‘Cidadão de Guarujá’. O empresário paulistano, que há décadas possui residência na Cidade, estava acompanhado de sua família e amigos que foram prestigiá-lo na bonita entrega do título, e desfrutaram do requintado jantar servido aos ilustres e selecionados convidados, no Casa Grande Hotel

O promotor de Justiça Ludgero Francisco Sabella, os procuradores de Justiça Suzerley Pires e seu marido, Armando Padilha Junior

Este colunista e o procurador de Justiça Armando Padilha Junior, amigos há 30 anos

O vereador Luciano de Moraes Rocha e seu homenageado O atencioso casal, Andréia Salomone e Hugo César Salomone

Meyre Moraes entregou flores para a advogada Renata Salomone (filha do homenageado)

O corpo técnico da Savoy: Alex Tort Folch, Cícero de Camargo e Nilson Leonardo Arantes

A advogada Edna Maria Mota Suman e seu marido, o prefeito de Guarujá, o médico Válter Suman

Weslene Dias e seu marido, o presidente da Câmara Municipal de Guarujá, Edilson Dias de Andrade


Por Elsa Rodrigues

Tudo com muito estilo

As irmĂŁs LĂşcia e Silvia Teixeira com a sobrinha Caroline

Ana Salgueirosa em pose para a coluna

Emirados Ă rabes uma das nossas viagens,

e meu marido Carlos Alberto Carvalho maissantos.com.br 68eu

Marcelo e Valeria Teixeira clicados em um grande evento


O diretor da Unip Santos, Edison Monteiro e sua esposa, Leila Mahfuz marcaram presença em noite especial Presidente da Associação dos Cirurgiões Dentista, José Negrin e o homenageado da noite, Paulo Eduardo Costa

Os rotarianos Carlos Eduardo Duarte Santana, do Santos Gonzaga e José Luís Blanco, representando o Santos Praia

Durval Capp e Walkiria Sanches, gentilmente recepcionando os convidados com todo o carinho que emanam

Múltiplas Visões em um só lugar

P Brindando o sucesso da noite estavam Carmen Sgarbi, Dolores Soto Faria e Elisabeth Antoniette

inturas em telas e porcelanas fizeram com que a exposição Múltiplas Visões, da artista plástica Lourdes Collina ganhassem um toque muito especial. A vernissage foi marcada pela cultura internacional, com obras que estiveram expostas nos museus mais renomados pelo mundo. O ponto alto ficou por conta da homenagem prestada a um incentivador e entusiasta da cultura não somente em nossa região, mas atravessando as fronteiras, que é Paulo Eduardo Costa.


HORÓSCOPO

áRIES

Você terá a oportunidade de fortalecer o seu caráter, mas também a sua situação de emprego. Depois de fazer uma retrospectiva do ano passado, você vai ver que o seu tratamento foi definitivamente bem-merecido. Neste mês, não tenha medo de mostrar iniciativa e destacar-se de uma forma adequada. As pessoas são muito perspicazes.

TOURO

Este mês será especialmente favorável à carreira. Os empregadores vão certamente ser capazes de apreciar os empregados leais e trabalhadores. Sem dúvida, vai se sobressair, mas não tente tirar proveito desta situação. Ninguém gosta de pessoas prepotentes. Você poderia, potencialmente, fazer vários inimigos. O excesso de energia pode ser utilizado em esportes.

GÊMEOS

Não deixe que o seu desempenho no trabalho diminua apenas porque, atualmente, não há nada de importante a acontecer na empresa ou porque lhe falta motivação dos seus colegas de trabalho. Você não tem que ser melhor do que todos, mas definitivamente não fique atrás. Os empregadores muitas vezes procuraram os mais elos fracos do coletivo.

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CâNCeR

Se você vê uma pessoa que precisa de ajuda, ajude-a. As pessoas lembram-se das boas ações e neste mês isso irá compensar. Você não estará particularmente ativa, no que respeita ao trabalho, neste período. Não tenha vergonha de descansar, pois é necessário de vez em quando. Nós não somos máquinas.

Leão

Definitivamente, este não é o mês certo para tirar conclusões precipitadas. Embora seja dominante e feliz quando as coisas estão moldadas de acordo com sua visão, desta vez você vai tropeçar em grandes problemas e vai ter que recuar. Pese cuidadosamente todos os prós e contras, e não se apresse em qualquer decisão. Agora não é uma boa altura para investimentos.

VIRGEM

A melhor maneira de evitar o stress é alcançar a paz interior. Neste mês, você finalmente será capaz de alcançá-la e, com isso, ganhar muito tempo livre. A sua energia vai aumentar ao fazer coisas que gosta. Por exemplo, fazer esporte, ou juntar o útil ao agradável, e cozinhar um bom jantar para o seu ente querido.

LIBRA

Quando você se acostumar ao seu ritmo de trabalho, a situação no seu relacionamento vai acalmar-se também. Você vai fazer as pazes com o seu parceiro e a sua relação irá florescer novamente. Tudo o que têm de fazer é encontrarem-se no meio do caminho e comprometerem-se. Graças à presença

ESCORPIÃO

Você ultimamente tem se negligenciado, especialmente quando se trata da sua condição física. Neste mês, você deve ir para um centro fitness ou, por exemplo, ir praticar esporte com seus amigos. Você vai se sentir relaxada do stress no trabalho e, o que é mais importante, vai reforçar a sua imunidade e problemas de saúde serão evitados.

SAGITÁRIO

Graças ao seu otimismo e bom humor, as pessoas podem pensar que poderiam fazer qualquer coisa e permanecer impune. Não deixe que outros abusem de você e mostre-lhes claramente que você é a autoridade. Neste mês, deve prestar atenção aos seus problemas de saúde. Não tenha medo de tornar o corpo mais resistente.

CAPRICÓRNIO

Cuide de você e da sua saúde. Talvez não tenha muito tempo livre, mas lembre-se que a prevenção é muito importante. No que toca ao trabalho, você está passando por um período calmo. Não seja passiva, os empregadores estão sempre a observar. Teve alguma relação de longa duração no trabalho? Agora pode finalmente ficar resolvida.

AQUÁRIO

Preste mais atenção à sua família e amigos. Neste mês, as estrelas estão na posição errada quando se trata da sua saúde. É por isso que neste momento, trabalhar horas extraordinárias está fora de questão. Na companhia de seus entes mais próximos você vai se sentir bem e relaxado. Terá sucesso no estabelecimento de novas relações.

PEIXES

Neste mês, você deve prestar mais atenção aos membros da sua família ou aos amigos próximos. Não se deixe oprimir pelo seu emprego, reserve alguns dias da semana para relaxar. Uma viagem pela natureza ou um jantar conjunto vai garantir que você vai chegar a outros pensamentos. As estrelas vão influenciá-lo positivamente quando se trata da sua saúde.


DÚVIDAS, SUGESTÕES OU CRÍTICAS

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MEGAUNIDADE: Bernardino de campos,50 - 13.3225.2586 M R

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