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Festival ‘online’ traz para Santos muita inovação
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REVISTA MAIS SANTOS (323765502)
Nº 27
Na Vila Belmiro, guardiões vivem a história do Santos
A quarentena santista de
Alexandre Borges maissantos.com.br
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REVISTA MAIS INFLUENTE HOMEM (323765503)
2020
Iluminação do homme office requer atenção
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MOMENTO QUALIDADE
ARQUITETURA DE SOLUÇÕES DE SOFTWARE COM DESCONTOS DE ATÉ 20% Atualmente o mercado está precisando de profissionais integrados às últimas tendências da área com aptidão para participar de atividades de concepção, projeto, desenvolvimento, manutenção, gerenciamento, administração e a utilização de soluções de arquitetura de software. O objetivo do curso é atender a demanda das organizações e os requisitos de formação, atualização e especialização de profissionais voltados para atuação em projetos de ambientes distribuídos. Colaborar para a formação do desenvolvedor de soluções de arquitetura de software, práticas sobre produtividade, qualidade de código, desenvolvimento de componentes, performance, segurança e usabilidade em aplicações web. O curso está composto por 3 módulos A) Gestao & Negócios, B) Arquitetura de dados e aplicações e C) Startup As aulas serão ministradas nas 2das feiras e nas 4tas feiras (19h00 as 22h50) no campus UNIP Santos. MATRÍCULAS DISPONÍVEIS ATÉ MARÇO/2020. Para informações: (13) 4009-2051 / (13) 4009-2083
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DIRETOR GERAL Sérgio Liberado DIRETOR DE REDAÇÃO Liberado Junior EDITOR-CHEFE Antonio Marques Fidalgo EDITORA ASSISTENTE Silvia Barreto
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REPORTAGEM Anderson Firmino Diego Brígido PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Kelvin Souza ASSESSORIA DE IMPRENSA Line Skin (Santos) DEPARTAMENTO JURÍDICO Dr. João Freitas OAB 107.753/SP CENTRAL DE ATENDIMENTO Segunda a sexta, das 9 às 17h (13) 3237-6550 / ramal 16 E-MAIL jornalismo@maissantos.com.br CORRESPONDÊNCIA Matriz: Santos Av. Bernardino de Campos, 64 Vila Belmiro CEP 11075-000 Whatsapp: (13) 99700-8661
A revista MAIS SANTOS é uma publicação bimestral da LINE SKIN ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA. 2020 © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E ESCRITA. TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES.
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Editorial
Um galã entre nós Desde que se afastou da Cidade no final da adolescência, para perseguir o desejo de ser ator, é em Santos que Alexandre Borges sempre recarrega energias para levar a vida. No último Natal, quando mais uma vez veio visitar a mãe Rosa, decidiu ficar mais tempo para cuidar dela e acabou surpreendido pela quarentena. E por aqui ficou, desenvolvendo projetos, no aguardo de novas produções na Globo (seu último trabalho foi no ano passado em “Verão 90”, ao lado de Cláudia Raia, sua parceira em oito novelas e minisséries). Alexandre circula pelas ruas do Gonzaga com a desenvoltura dos tempos de menino, retribuindo cada aceno dos fãs e admiradores. Tempos do garoto que adorava fazer teatro na escola, sonhando em interpretar grandes personagens na TV, inspirado por ninguém menos que Tarcísio Meira. O teatro e o cinema vieram antes, incentivado pelo pai Tanah Correa, diretor e produtor cultural. Curiosamente, em setembro poderá ser visto em duas reprises (“Laços de Família”, de 2000; e “Haja Coração”, de 2016). E foi nesse clima - digamos - familiar que ele recebeu a Mais Santos para a entrevista que pontua esta edição. Nossa proposta de boa leitura nesta edição especial do mês traz ainda matérias e artigos sobre Decoração, Moda & Beleza, Direito, Saúde, Economia Criativa, Educação e Tecnologia. E mais! A escancarada paixão de um grupo de torcedores do Santos FC, verdadeiros guardiões da história do Alvinegro praiano. Seja bem-vindo!
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Editor-chefe Mais Santos
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EDIÇÃO Nº 27 | 2020
08 ESPORTE
24 capa
Eles são fanáticos pelo Santos FC
A quarentena santista de Alexandre Borges Reportagem: Antonio Marques Fidalgo Foto: Foto: Reprodução
44 MODA & BELEZA O que há de mais novo no mercado
16 DECORAÇÃO
Iluminação do homme office
34 RELACIONAMENTO
Quando a solidão chega à maturidade
41 VINHOS
Curiosidades para impressionar amigos
52 BONS EXEMPLOS
Cuidando da esclerose múltipla
57 CLUBES
Ilha Porchat luta por melhores dias
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ESPORTE
Eles têm algo em comum: são
guardiões da memória do Santos Futebol Clube
Por Anderson Firmino
“S
ua bandeira no mastro é a história / De um passado e um presente só de glórias...” Os versos do hino do Santos Futebol Clube traduzem com perfeição a trajetória vitoriosa de um clube de 108 anos e que, ao longo do tempo, se tornou um autêntico embaixador da Cidade - e do Brasil - mundo afora. Reunir elementos capazes de narrar um caminho glorioso é tarefa de gente que ama o Peixe e vai além do apenas “torcer”. Eles são os guardiões da memória alvinegra. Gente que misturou sua vida pessoal à do clube. Que vive para zelar pela memória do Alvinegro Praiano, e o faz com muito orgulho. Pesquisadores e historiadores apaixonados pelo Santos transformaram suas memórias pessoais com o clube da Vila Belmiro em um trabalho de cuidado absoluto com troféus, medalhas, números, estatísticas... Enfim, histórias. “Esse meu trabalho é para que se perpetue a história mais linda do futebol, que é a do Santos Futebol Clube. O time que parou uma guerra, teve o Rei do Futebol e é o maior de todos os tempos. Nunca mais haverá um time como esse”, resume José Roberto Brandi. Seu levantamento sobre os troféus do clube tem ajudado a perpetuar a importância dos esquadrões que os conquistaram ao longo dos anos.
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Ele é um dos que estão na “linha de frente” da zeladoria pela memória santista. Assim como Guilherme Gomes Guarche. Ele é “o cara” do Centro de Memória do Santos FC, trabalhando justamente pela preservação do passado que tornou reconhecido o clube como sinônimo de bom futebol e conquistas desde 1912. “Desde 2001, quando escrevi meu primeiro livro, estou contando a história do Santos. Depois disso, escrevi mais sete livros; trabalho com a história do clube desde 2009”. Já Guilherme Nascimento resolveu “pôr ordem” nos jogos do Santos. Criou um almanaque com todos os jogos do clube até 2012,
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quando foi lançado. Um trabalho de fôlego, feito ao longo de vários anos. “Quando eu mostro o ‘Almanaque do Santos FC’ para outras pessoas, elas vão direto procurar o primeiro jogo que assistiram, ou algum outro significativo na vida delas. Muitas vezes estavam com o pai, irmão. É algo cujo resultado não importa, mas a lembrança da ocasião”, constata. E o que acontece quando tantos zeladores se unem, numa troca de informações e no amor ao Peixe? Nasce a Assophis (Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos FC), uma entidade sem fins lucrativos fundada em 2014 que é atualmente é presidida por Léo Devezas. “A gente trabalha de uma forma que visa cuidar da história do Santos, levantar curiosidades do clube, preservar e municiar a quem gostaria de ter alguma informação”, explica.
Amor de infância
Para falar com tanta propriedade de algo, é comum que este amor tenha uma boa estrada de relacionamento. E o “casamento” dos “guardiões” com o Alvinegro remonta à infância. Cada um a seu modo, começou a montar essa boa relação com o “motivo de todo meu riso, minhas lágrimas e emoção”, como diz o hino. “Minha história começa por influência do meu pai. Meus filhos já são a quinta geração de santistas. Desde muito novo, eu ia para a Vila Belmiro. Meu pai era da Sangue Santista, eu o acompanhava em jogos no Pacaembu, Morumbi e Canindé, em São Paulo, além da Vila Belmiro”, descreve Brandi. E quando sua família torce por outro clube? A escolha de Guilherme Nascimento acabou modificada por um triunfo do Peixe sobre o São Paulo. “Em 1967, o Santos ganha um campeonato sobre o São Paulo. A partir daí, pensei: ‘O São Paulo não ganhava de ninguém, e o Santos ganhava de todo mundo. O Santos tinha o Pelé. Então, vou torcer pelo Santos’. Tudo começou assim”, resume Nascimento. O mítico esquadrão do Santos dos anos 1950 e 1960, retratado com destaque no Álbum de Ouro, escrito pelo jornalista Adriano Neiva da Motta e Silva, o De Vaney, pesou para iniciar a relação de Guarche com o Alvinegro. “O Álbum de Ouro foi escrito no momento em que o Santos estava em alta, era o melhor time do mundo. Então, havia muitas histórias que eu desconhecia, principalmente do início do clube. Tudo o que envolvia o clube desde 1912 me chamava a atenção”, conta. No caso de Devezas, tudo começou num período não tão glorioso assim da história do clube. Eram tempos de vacas magras, com times medianos e raras conquistas, entre os anos 1980 e 1990. “Essa paixão é de família e se amplificou, vendo a luta do Santos contra grandes orçamentos. Dos grandes, é o único que consegue esse alcance não sendo de uma capital”.
Nos encontro dos guardiões, na Vila Belmiro, muita história para trocar
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Memória, missão de vida
entre outros clubes. Vi estes almanaques e pense que dava para fazer algo melhor, mais completo. Como eu tinha bastante dados do Santos, e de outros times e campeonatos, achei que dava para fazer uma pesquisa”. O trabalho, que levaria um ou dois anos, exigiu bem mais tempo. “Comecei em 2003 ou 2004 a sistematizar, separar ano a ano, confirmar os jogos que tinha etc. Terminei em 2011”. Entre as dificuldades, o acesso aos dados. “Hoje, há uma quantidade de jornais online enorme, então há acesso a muita coisa. Mas, na época, tinha que procurar, basicamente na Hemeroteca Municipal ou ao acervo de jornais. Mesmo assim, navegava na internet, procurando ver tudo o que era possível naquela época. Alguns colegas acabaram ajudando com informações”, descreve. Léo Devezas, presidente da Assophis, conta que o grupo resolveu somar esforços em prol da preservação da memória do clube. São cerca de 20 membros, fora os colaboradores. “Temos pessoas focadas na pesquisa,
Houve um momento na vida de cada um deles em que apenas torcer não bastava. Era (e ainda é) preciso anotar, guardar, pesquisar, colecionar. Cultivar o amor por uma entidade centenária. Nascia o trabalho de pesquisa, alguns ainda de forma artesanal. Em revistas e jornais antigos, ou mesmo na internet mais recentemente, a ordem era garimpar dados e elementos que ajudassem a contar o caminho do Alvinegro. “Lancei meu primeiro livro ‘Santos x O Mundo’, em 2013, e quis fazer uma segunda edição. Como foi meu Torcedores guardam relíquias, depois de muita primeiro livro, havia algumas pesquisa em documentos e jornais coisas que eu precisava corrigir. Falei: ‘vou colocar os troféus nessa segunda edição’. Para minha surpresa, quando fui verificar in loco, a maioria não estava lá. Mas tudo começou nas reuniões do Conselho Deliberativo. Eu já havia percebido que algumas taças importantes que deveriam estar no Memorial das Conquistas estavam na sala do Conselho, e outras que não estavam em lugar nenhum. Então, iniciei uma busca”, conta José Roberto Brandi. A “investigação” percorreu vários espaços da Vila Belmiro. “Algumas delas, localizei em salas, embaixo de arquibancadas e em caixas. Tudo isso graças a fotos da época. Foi feito um trabalho de pesquisa em jornais, para ver as fotos dos troféus, porque alguns nem tinham placa de identificação. Foram mais de seis anos de pesquisa. Em muitos sábados, fui sozinho retirar os troféus, um por um, sempre tentando identificá-los”, narra. A relação de troféus do clube, incluindo aí os resgatados por Brandi, deve virar um livro, “Memorial das Conquistas”. Com igual afinco, Guilherme Nascimento pôs na rua seu “Almanaque do Santos FC”. Aproveitou muito das fichas técnicas das partidas, formatadas e coletadas desde a infância. “Sempre acompanhamos o histórico dos times. Foi quando, no início dos anos Léo Devezas é o presidente da Assophis; 2000, a Revista Placar soltou no detalhe, uma relíquia: a medalha de o ‘Almanaque do Corinthians’, 1955 conseguida por José Roberto Brandi do Palmeiras, do Flamengo,
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outras nas curiosidades, outras em histórias, em imagens. A gente vai coletando imagens de todos os jogadores da história do Santos, mesmo os que fizeram apenas um ou dois jogos. Isso é muito bacana, porque acabamos levando até para a família de alguns já falecidos. Ali, percebem que esse jogador teve uma história dentro do Santos FC”. Já Guilherme Guarche cuida do Centro de Memória e Estatística do Santos com enorme zelo. Já tem até o seu “sucessor”, Gabriel Santana, trabalhando junto na preservação da memória alvinegra. “No Centro de Memória, trabalham três pessoas e fazemos fazendo súmulas dos jogos e quase todo dia postamos os feitos e as conquistas do passado. Guardo com todo o cuidado em local que nem todos podem mexer, porque temos tudo escaneado e guardado no computador”, revela Guarche.
Joias da coroa x polêmicas caseiras
Cada um destes apaixonados pelo Santos tem uma coleção própria de preciosidades peixeiras. No entanto, existem as chamadas “joias da coroa”, artigos de grande raridade ou feitos do time de importância sem tamanho. Conhecer estes itens é navegar por um clube dentro de cada torcedor. “As joias da coroa seriam os recortes dos jornais do dia seguinte da fundação do Santos. Também tenho um recorte de 1916, que fala da inauguração da Vila Belmiro”, expõe Guilherme Guarche. A descoberta do real horário da fundação do Santos – à tarde e não à noite – também é guardada com extremo carinho. Para Léo Devezas, seu maior feito é a retificação da lista dos artilheiros do Campeonato Paulista. “Queria um levantamento em que todos os gols do Santos estivessem contabilizados, mas não me ative apenas a ele, fui atrás de todos. Por isso, levou oito anos. Com essa pesquisa,
Guarche tem em Gabriel Santana o seu “sucessor” no Centro de Memória do Santos FC
acabei descobrindo dois novos artilheiros do campeonato para o clube, que a Federação Paulista erroneamente dava para outros atletas, algo inclusive já reconhecido pela FPF”. José Roberto Brandi conta que um xodó é a medalha original de campeão paulista de 1955. “Ela pertenceu a um jogador, já falecido, que a vendeu a um antiquário. Comprei e estou com ela até hoje. E, entre os jornais, o meu artigo predileto é o do título paulista de 1935, quando o Santos foi campeão sobre o Corinthians”, revela. Guilherme Nascimento diz que seu almanaque fez mudar a contagem dos gols do clube. O tento 10 mil, atribuído ao meia Jorginho, em 1998, foi anotado seis meses antes, pelo lateral Dutra. “Durante as pesquisas, você vai “realinhando” a memória. Coisas que você tinha quase certeza, na hora em que você vê um jornal ou revista da época, percebe que não é como você tinha na memória. Então, faz algumas correções”. Entre os seus objetos mais queridos, figuram times de botão dos anos 1960 e 1970 e um ingresso de arquibancada de 1975. Tamanho apreço pelo Alvinegro pode gerar algumas situações curiosas. Desde um aniversário “esquecido” em troca de uma goleada sobre o maior rival na Vila Belmiro, até uma corrida desenfreada pelos corredores de uma feira de negócios, em meio às comemorações por um gol marcado. Isso sem falar na “catequese” de novas gerações de torcedores, por meio de recortes de jornais. Tudo isso é permitido. Afinal, é um “orgulho que nem todos podem ter”.
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O papel do farmacêutico no combate à Covid-19 Por Caroline Teixeira
H
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ospitais, farmácias, laboratórios de pesquisas e de análises clínicas são alguns dos locais de trabalho de atuação do farmacêutico neste período. Em tempos de pandemia do novo coronavírus - Covid-19, profissionais de várias áreas da Saúde estão atuando no combate à doença e sua prevenção, entre eles, os farmacêuticos. Estes profissionais são responsáveis por várias funções neste processo e são fundamentais em diversas frentes, desde o atendimento ao público nas farmácias até as pesquisas de novos medicamentos. O coordenador do curso de Farmácia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Prof. Dr. Walber Toma explica quais são as áreas de atuação desses profissionais e de que modo eles podem contribuir em situações importantes como a que estamos vivendo atualmente. “Temos farmacêuticos atuando no setor da pesquisa para a descoberta de tratamentos medicamentosos, bem como pesquisando sobre o entendimento da própria doença. O farmacêutico também trabalha nos hospitais, tendo em vista ser a farmácia hospitalar um ponto estratégico na batalha contra o vírus. Pode também exercer sua função nos laboratórios de análises clínicas, na realização de exames para diagnóstico da doença”, explica. Ainda de acordo com o coordenador, outra atividade importante dessa função está diretamente ligada ao atendimento ao público. Com o objetivo de prevenir e controlar a doença, as farmácias devem
garantir o fornecimento de medicamentos, incluindo os utilizados na prevenção, no diagnóstico e tratamento dos pacientes. “O farmacêutico orienta a população sobre a doença e também sobre o uso racional de medicamentos nestas situações. Nas farmácias de manipulação, pode produzir o álcool em gel para o controle da assepsia das mãos”, afirma. A aprovação de medicamentos passa por uma vasta linha de produção na indústria farmacêutica. Ela é feita por agências reguladoras como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, no exterior, a FDA (Food and Drug Administration). Vale lembrar que os medicamentos não devem ser utilizados sem a orientação de um profissional responsável. Prevenção - A utilização obrigatória da máscara, a “etiqueta respiratória” para tossir ou espirrar, a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel a 70%, a identificação e isolamento respiratório das pessoas com a Covid-19 e o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais de saúde continuam sendo as medidas preventivas mais eficazes para a redução do contágio. “O álcool em gel para o coronavírus é eficiente, desde que seja a 70%. Neste caso, é realizada mistura de 70 partes de álcool absoluto para 30 partes de água destilada. Somente a 70% é que o álcool é solúvel para romper o envelope que protege o material genético do vírus. Ele deve ser usado após a lavagem das mãos ou em locais onde não seja possível proceder à lavagem das mãos”, conclui.
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Iluminação do home office 16
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Por Bárbara Alarcon Home Office: uma inegável tendência! Muitas pessoas, das mais diversas áreas de atuação, estão optando nesse estilo de trabalho. Assim como em outros ambientes empresariais, a iluminação para home office também é muito importante, não só para deixar o espaço com a sua cara, mas para garantir o seu bem-estar e bons índices de produtividade. Ele é um espaço onde precisamos ser produtivos. E a iluminação tem um papel fundamental para ajudar nisso. Para ter conforto durante as horas de trabalho, a luz deve ser uniforme e que não ofusque. Uma maneira pratica é ter vários pontos com diversos tipos de iluminação, em diferentes pontos de luz, como: spots, colunas, painel de LED, fita LED, luminárias de lâmpada tubular no teto e abajures. Deve-se ter cuidado com a ilu-
minação geral. O ideal é ter uma luz direcionada que possa ser desligada e ajustada conforme a necessidade. A iluminação com uma luminária de bancada é uma boa opção, também usar os modelos pendentes que além de dar um estilo, economizam espaço para quem tem uma mesa mais compacta. Não tenha medo de ousar. Instale arandelas, luminária de piso com um design e personalize seu espaço com o uso da luz. A temperatura da luz indicada para ambientes de trabalho é fria (6500k). No entanto, precisamos lembrar que um home office é um espaço de trabalho dentro de uma casa. Por isso, iluminar todo o ambiente com luz fria pode atrapalhar quando você necessita usar o espaço para outros momentos, como para relaxar ou receber visitas. A luz quente, abaixo de 4000K, deixa o ambiente mais convidativo e propício ao relaxamento. Por isso, é mais utilizada em salas e quartos, por exemplo. Por isso, o planejamento é necessário e as luminárias de mesa serão uma boa alternativa para trazer a luz fria nos momentos que você precisa produzir.
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E, por fim, não podemos deixar de destacar a iluminação natural que é um fator muito importante. É certo que muitos apartamentos e casas não recebem muita oferta de luz natural. Mas, sempre que possível, posicione o home office próximo de uma janela. Assim,
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seu espaço ficará bem iluminado durante o dia e isso ajudará a melhorar a sua produtividade. Apenas tome o cuidado de que a janela não fique atrás da sua mesa de trabalho, o que irá causar reflexos na tela do computador e também irá projetar sombra na mesa de trabalho.
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EDUCAÇÃO
e-mail: r.claudiafuschini@terra.com.br
Como será a nova realidade escolar no pós-pandemia? Por Regina Cláudia Fuschini
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A
pandemia impôs um distanciamento e isolamento social repentinos a milhares de estudantes, professores e gestores escolares. Da noite para o dia as escolas foram obrigadas a fecharem as portas e, consequentemente, viram a real necessidade de se reinventarem. Como fazer isso? De que maneira agir? Qual o caminho correto para orientar os alunos? Tarefas e perguntas difíceis de serem exercidas e respondidas, diante da complexidade na qual o mundo passou a viver. Nunca se pensou em interdição obrigatória aos espaços físicos de escolas. Com todas as incertezas, gestores e professores adotaram soluções digitais para tentarem imitar o que acontece em uma sala de aula presencial. É admirável ver os esforços descomunais de muitos estudantes, famílias, docentes e funcionários, que se juntaram para tentar diminuir os impactos negativos do confinamento. Muitos professores e alunos estão sonhando ansiosamente por um retorno aos dias normais de escola. Infelizmente, isso não poderá acontecer da maneira como estavam habituados. Tudo voltará, mas diferente do que era antes. O foco agora mudará para o que realmente será necessário acontecer a fim de garantir um retorno seguro à educação presencial. Diretores, coordenadores e professores serão envolvidos em um novo processo para que o atendimento à comunidade escolar, alunos e seus familiares, seja de uma maneira segura para toda a equipe evolvida. Uma situação é certa: o retorno acontecerá gradualmente. A acolhida dos professores e alunos, protocolos de saúde e higiene, avaliação diagnóstica dos alunos e a reorganização do calendário escolar serão personagens indispensáveis. Aferição de temperatura e fila com distanciamento de 1,5m na porta da escola. Quem estiver com suspeita de febre é imediatamente enviado para casa; os demais ingressam nas dependências do colégio. Álcool em
gel nas mãos e tapetes que desinfetam os sapatos. Ao chegar na sala de aula, cada um se acomoda em carteiras que também respeitam a distância mínima de um metro e meio. As janelas estão abertas, sem ar condicionado. Todos os alunos, professores e colaboradores usam máscaras. A lavagem das mãos deve acontecer com a frequência de duas horas, sob supervisão de professores e funcionários. Os ambientes – pátio, biblioteca, banheiros, laboratórios, refeitórios – demarcados para respeitar o distanciamento e higienizados frequentemente. Nada de aglomerações. No intervalo, mesmo após meses sem encontrar os colegas, nada de abraços ou qualquer contato muito próximo. Responsáveis apreensivos, com medo que um filho possa se tornar um vetor ou se infectar com o vírus, possivelmente poderão mantê-lo estudando em casa, pela internet. Alguns alunos poderão não mais voltar às suas classes em 2020. Esse cenário não é ‘fake’ e muito menos imaginário para cenas de filme. Ele fará parte dos protocolos de higiene, que serão adotados em breve por muitas escolas brasileiras. E unidos, escola e família, vencerão mais esse desafio: o retorno às aulas!
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CAPA
Um galã santista chamado
Alexandre Borges Por Antonio Marques Fidalgo
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aminhar pelas ruas do Gonzaga ao lado de Alexandre Borges foi tranquilo. Discreto, alto, magro, mesmo com passos largos o ator era reconhecido aqui e ali e, educado, cumprimentava e dava atenção a todos. Era fim de tarde quando ele recebeu a Mais Santos num barzinho próximo onde mora a mãe Rosa, com quem está passando uma temporada - emendada com a quarentena - desde que veio passar o Natal em Santos e aqui ficou. Os papos com o pai, o diretor e produtor cultural Tanah Correa, também são frequentes (é o único filho do primeiro casamento). Aos 54 anos, é na Cidade que o sempre galã santista recarrega energias, recorda lembranças da infância e adolescência, até mergulhar na vida artística e deixar a região. Alexandre (nascido Borges Correa) adotou o primeiro sobrenome em homenagem a avó, com quem ficava boa parte do tempo quando menino e sempre o incentivou. Foi casado com a atriz Júlia Lemmertz, com quem teve um filho: Miguel, que o fez ver o mundo diferente e hoje, aos 20 anos, segue a tradição artística da família, só que na área musical. Com certeza, o ator já perdeu a conta de quantos trabalhos fez no teatro, cinema e TV (o último deles, “Verão 90”, ano passado, na Globo). Enquanto aguarda chamada para novas produções, está na expectativa de matar saudade de “Laços de Família” (2000) e “Haja Coração” (2016), quem voltam num ‘revival’ duplo, respectivamente no “Vale a Pena Ver de Novo” e na faixa das 19h. Vida agitada a desse cinquentão.
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Você tem na figura de seu pai (Tanah Correa, diretor de teatro e produtor cultural) um espelho desde sempre... Ser ator foi natural? Foi bem natural, precoce até. Sou filho único do primeiro casamento do meu pai. E tudo aconteceu desde muito pequeno, ao lado do meu pai no teatro amador em Santos, onde até participei como ator mirim, com 8, 9 anos de idade. Aquele mundo mágico de fantasia do teatro, dos figurinos, vendo muitas peças, conhecendo os atores, os bastidores, foi uma coisa que sempre me encantou muito, me trazia muita curiosidade... E pelo fato de ser filho único, minha mãe trabalhava e eu ficava muito em casa, a TV funcionava como babá eletrônica. Chegava da escola, almoçava, fazia o dever de casa e à tarde jogava uma bolinha; depois ia ver a “Sessão da Tarde”, as novelas, aquela magia toda. Sempre fui fã dos grandes atores, Tarcísio Meira, Francisco Cuoco...
Na escola, a opção pela arte desde muito novo provocava algum tipo de bullyng? Era zoado por isso? Engraçado, nunca fui. Pelo contrário, sempre houve uma coisa bem legal. Me lembro que, com 5, 6 anos de idade, era louco para fazer aquelas encenações na escola, tipo comemoração da Independência, com Dom Pedro e seu chapeuzinho de papel, com as professoras fazendo as bandeiras portuguesa e brasileira, uniformes militares, os dragões da Independência... Eu adorava aquilo tudo! Aos 8 anos fiz o leão, em “O Mágico de OZ” na escola. Então nunca houve bullyng, sempre fiz teatro na escola... Também sempre gostei de esportes, jogava bola e fazia parte do grupo esportivo. Trabalhar em teatro de grupo é como um time também, até nas dificuldades, apesar de ser jovem, não ter filhos, um ajuda o outro e tudo isso me ajudou muito. As pessoas já me viam como artista... Você foi casado por 22 anos com uma atriz (Júlia Lemmertz), com quem teve um filho, o Miguel... Ele também enveredou pelo mundo artístico? O Miguel está com 20 anos e tem uma coisa muito ligada ao hip hop, é rapper e faz rimas de improviso, que tem muito a ver com a palavra, essa coisa de se colocar, de improvisar, que também tem um DNA forte. A mãe, os avós, todos mexeram com o teatro; o pai da Júlia, a mãe (a também atriz Lilian Lemmertz), enfim, várias gerações para se espelhar. Então ele lida muito com esse lado artístico, a partir da música...
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...e anos depois trabalhou com eles... (risos) ...sim, tive essa sorte de trabalhar com eles!. Então, foi uma junção de várias coisas que foram me levando por esse gosto de ser ator também: o meu pai, a minha personalidade, minha criação, no sentido da admiração. A minha mãe foi bailarina quando jovem, durante anos, então acho que estava meio que no DNA.
quando fiz minha primeira peça profissional adulta (“Os Velhos Marinheiros”) e tirei meu DRT.
Como tudo começou pra valer? Eu comecei na adolescência, fazendo teatro amador em Santos, onde esse movimento sempre foi muito forte. Em 1975, aos 9 anos, lembro de participar de um festival amador em Ponta Grossa, no Paraná. E eu lá, com crachá de ator, comendo no bandejão com os atores de vários grupos, aquela fantasia da juventude. Com 14 anos fui para o Rio de Janeiro fazer uma peça infantil profisssional com o meu pai (“Os Saltimbancos”) e, em Santos, participei de várias oficinas, atuei em outras peças infantis e, com 19 anos, em 1985, fui para São Paulo fazer teste com o Antunes Filho, no Teatro Anchieta, no Sesc Vila Nova. E lá fiquei. Nem trabalhei diretamente com o Antunes, mas com o Ulysses Cruz, que na época era assistente dele. Foi
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Tanah Correa e o filho Alexandre: primeiro incentivador e diretor no teatro
Com o filho Miguel, que seguiu o lado artístico voltado para a música
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Sua estreia no teatro foi com “Velhos Marinheiros”, de Jorge Amado, em 1985. Tremenda responsabilidade, hein? E com direção de Ulysses Cruz! Fazer parte de um grupo tem isso: o cara que tem mais experiência, que tem um talento, um pouco mais de estrada, cobra mesmo. Um cobra o outro, um instiga o outro. Tipo ‘vamos lá, esse No espetáculo “Poema Bar”, recitando a obra de Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa personagem está precisando trazer uma coisa mais solta’, ‘olha aqui esta ...já fizeram alguma coisa juntos? Tenho um cena...’ E cobram se vamos improvisar, fazer aula, espetáculo que faço de vez em quando, que é um se já leu tal livro, se sabe o que é ser ator, o que é recital de poesia chamado “Poema Bar”. E “bar” Stanislavski, Brecht, cadê a voz, está muito duro, olha porque eu recito Vinicius de Moraes e Fernando o ombro... E você vai se observando, crescendo; o Pessoa e essa coisa boêmia, do uísque, do vinho, grupo é muito importante. Quando você não faz uma era uma coisa muito forte na vida deles. Eu convido escola, o grupo te traz essa experiência... várias pessoas para participar das apresentações e o Miguel já tocou; inclusive nesse momento no palco ...daí veio a primeira atuação no cinema, éramos eu, ele (que toca muito bem violão) e a Júlia com o curta “Paixão Cigana”, de 1991. Mera recitando poemas também... consequência ou queria mesmo experimentar? Foi oportunidade e sorte também. Nessa época, Alexandre, são 54 anos de vida e 45 de carreira! ao longo de dois anos, eu fiz uns três curtas. Eram Já fez de tudo um pouco, não? Teatro, cinema, pessoas que se formavam na escola de cinema TV... Minha influência é muito ligada à TV. Sempre e como prova de final de ano faziam um curtative aquela fantasia juvenil de ser ator famoso ao olhar -metragem para mostrar aos professores. Esses o Tarcísio atuando... (risos) Mas eu tive a sorte de diretores iam ver peças em São Paulo, pensando não correr atrás disso, com essa fantasia. Fui para o num ator para fazer o personagem que haviam teatro. E foi lá que eu saquei minhas limitações, onde escrito... Daí você faz um curta, de repente o cara eu precisava melhorar. O teatro é mais pé no chão, já vai ligando para fazer outro, e assim eu comecei exige uma preparação mais longa, uma vocação. a entender melhor a questão do set de filmagem, a Em TV, você pode ter a sorte de tirar uma foto e o linguagem cinematográfica, você parar na fita crepe cara te vê e diz: ‘esse cara é para este papel, para onde o cara mediu teu foco... Foi uma experiência esta novela’. Daí você faz a novela, de repente seu maravilhosa, uma escola muito legal. típico físico casa muito bem com aquele personagem. Claro, pelo menos você tem que ter uma boa Anos depois, encarou o palco como o rei voz, que é um requisito mínimo. Em um ano você Claudio em “Hamlet” (1993), dirigido por José ganhou dinheiro, está famoso, só que isso não vai Celso Martinez Corrêa... Não é seu parente não, ser sempre assim na sua vida... é? (risos) (risos) Não, não... Isso foi engraçado. Às vezes, você tem muitos casos de pessoas No Boi Voador, o grupo do Ulysses, fizemos vários que têm sucesso durante um período de tempo, mas espetáculos e nós viajamos muito pra fora, particiem momentos de uma entressafra, de um fracasso, pando de festivais de teatro na Alemanha, Espanha, numa exigência vocacional dessa área, acabam ou Portugal, América do Sul. Numa dessas viagens, desistindo ou tendo uma resistência grande, e não na última peça que fiz - e eu não sabia, na época, conseguem esperar o tempo que a profissão exige, que seria a última do grupo, mas acabou sendo não só como ensina... Então, acho que o teatro é quando eu voltei me disseram que o Zé Celso queria um pouco isso: você testa mais, bota mais à prova falar comigo. Eu disse ‘O Zé Celso?’... Tinha toda a tua paixão mesmo; te leva a se aprimorar sempre. aquela coisa em cima dele, Teatro Oficina, a gente Óbvio que tanto TV como cinema é uma coisa difi- acompanhando a luta dele para terminar o teatro; cílima. Se você for ver a quantidade de atores que legal, pensei. existem e a quantidade daqueles que fazem TV é Procurei o Zé Celso e ele me disse que era um
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uma porcentagem mínima. É preciso muita sorte, são muitas coisas envolvidas. Eu tive a sorte de procurar o Antunes, de trabalhar com o Ulysses, de participar de um grupo e ficar 8, 9 anos fazendo teatro...
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convite do Sesc para montar “Hamlet”, de Shakeaspere, e ele estava procurando atores, viajando pelas unidades do Sesc por todo o Interior de São Paulo. Em cada cidade ele montava um ato, fazendo leituras. A princípio ele pensou em eu fazer o Laertes, mas logo depois - estávamos em meio ao impeachment do Collor - e ele me disse: vou te chamar para fazer o rei Claudio; você vai ser meio um Collor, o cara que usurpa o poder... Aí que eu fui ver quem era o rei Claudio, um papel absoluto, um antagonista de Hamlet. E montamos o texto na íntegra, uma peça que poucas vezes é montada inteira, porque tem seis horas de duração. Geralmente os diretores cortam muito, e nesse corte o papel do rei Claudio é um dos que mais sofre, porque dá mais destaque à história do próprio Hamlet, da Ofélia. E isso me deu uma oportunidade de um grande personagem shakespeariano, num método com o Zé Celso, completamente diferente do Antunes e do Ulysses, onde teve um casamento bom pra mim, porque o Zé é um pouco mais libertário, não aprimora tanto os detalhezinhos, é mais na explosão, não tem uma técnica como tem o Antunes, do trabalho da voz. Não. Ele é mais olho no olho, de encarar a plateia e tal. Isso foi interessante porque quebrou algumas travas, alguns medos meus. Fiquei no grupo por quase dois anos, onde acabei conhecendo e me envolvendo com a Júlia, que já era amiga. Um momento maravilhoso, com a reabertura do Oficina. Muita honra ter participado. E ainda naquele ano chegou a vez de experi-
mentar a TV, já como protagonista de uma novela em horário nobre, na extinta Manchete... Como surgiu esse convite? Eu tinha feito algumas coisinhas em TV. Por exemplo, com o Daniel Filho eu havia feito um piloto para a futura série “Confissões de Adolescente”, que ele pretendia vender. Filmamos no Rio de Janeiro, depois de alguém me ver no teatro e surgir o convite; fiz um teste, gostaram e quando eu vi estava no Rio, na frente do Daniel Filho, que tinha saído da Globo... (risos) Ele foi vender, nós ganhamos o cachê e o DVD do piloto. Na época do “Hamlet”, a Júlia me disse que a Manchete estava procurando atores para uma novela. Eu tinha o DVD do “Confissões” para mostrar e liguei para o pessoal do cast. Eles viram e me chamaram para a novela, que por coincidência tinha a ver com o Collor também... (risos) Mas a produção (“O Marajá”, que nunca foi ao ar, inédita até hoje) foi censurada e barrada por ele! (risos) Daí pintou “Guerra sem fim”, com uma linguagem bem ‘cinema novo’, câmera na mão, no morro da Mangueira, traficante passando real no set, gente por todo lado, aquela loucura. Eu vinha do Zé Celso, com a faca nos dentes... (risos) pronto pra tudo. ...e aí não parou mais! Na minha contagem são mais de 40 títulos, entre novelas, séries, especiais... Na Globo, estreou há exatos 26 anos numa participação na minissérie “Incidente em Antares”... Foi um momento da minha vida muito interessante. Eu vinha do Boi Voador, do Zé Celso, teve a Manchete e em seguida filmei o “Terra Estrangeira”, do Walter Salles... E nesse meio, que cruzou tudo junto, o Paulo José me liga convidando para fazer o “Incidente em Antares”. Ele curtiu o meu trabalho na novela, gostou e convidou. Eu estava indo para Portugal com o Walter Salles filmar; terminei lá e, na volta, do Rio fui direto para Pelotas. Dois ou três dias depois estava na frente de Marília Pêra, Fernanda Montenegro, Paulo Betti, Mauro Mendonça, vendo aquelas pessoas que fizeram parte da minha infância e adolescência. Foi tudo muito rápido; um trabalho muito legal, de locação, baseado na obra de Érico Veríssimo. Depois veio “Engraçadinha”...
Com Júlia Lemmertz, como protagonistas de “Guerra sem Fim”, dirigidos por Marcos Schechtmann
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...sim, a ‘caliente’ minissérie “Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados”, fazendo par com Cláudia Raia. Aliás, essa parceria com ela voltaria em vários outros trabalhos... Ainda no ano passado fizemos “Verão
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da Independência”, em Cubatão). Fiz Plínio Marcos (“Dois Perdidos numa Noite Suja, 2000, com o pai dirigindo)... Muita coisa de fato.
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Você dirigiu a tragicomédia “Palhaços” (2018), um dos mais importantes textos de Timochenko “Verão 90” (Globo, 2019) foi a oitava parceria de Alexandre Borges com Cláudia Raia Wehbi. Como foi dirigir Dedé Santana? Já o conhecia? “Palhaços” é 90”... A Cláudia tem uma experiência muito grande minha terceira direção; a quarta se contar o projeto de de TV, de vida, de showbiz, muito descolada, prática, poesias. O Dedé é um cara que eu curti na infância, guerreira, mas com espírito de iniciante. Ela vem porque o meu pai dirigiu “Os Saltimbancos” e, na sempre com um gás incrível... época, Os Trapalhões filmaram “Os Saltimbancos Trapalhões”. E eu fiz figuração no filme, acredita? Nestes últimos anos você esteve no elenco (risos) Tinha 14 anos, foi por causa da peça. Sempre das mais importantes produções da Globo. Não simpatizei com o Dedé; achava ele o mais acessível, cansa, não? (risos) Qual personagem lhe rendeu o cara que mais circulava no meio da garotada. Já mais popularidade? Fiquei um tempo sem fazer tinha comentado isso com ele no início da minha teatro; fiz bastante cinema numa época, mas a TV foi carreira na Globo. Quando veio a ideia de montar me levando. Primeiro o teatro amador em Santos; o a peça, pensando em um ator para encenar com o começo em São Paulo; fazendo figuração em comer- produtor e ator Fioravante Almeida, surgiu o nome ciais para ganhar um troquinho para pagar o aluguel; do Dedé. E eu não imaginava que ele ia topar fazer, grupo de teatro ensaiando 12, 13, 14 horas por dia; achando que ele tinha muitos shows e viajava muito dividindo apartamento, morando em pensão, aquela pelo Brasil. Mas ele topou! E muitas coisas ligavam paixão toda... Depois as oportunidades em cinema, que no Brasil eram raras. Fiz o “Terra Estrangeira”, “Copo de Cólera”, “Bossa Nova”, “O Invasor”... Vieram as novelas, minisséries, trabalhando com Sílvio de Abreu, Jorge Fernando, Glória Perez, Gilberto Braga, Dênis Carvalho, Marcos Paulo, Denise Sarraceni, eu precisava trabalhar com esses caras... Antes de começar essa grande leva, eu vinha do teatro também, com “Eu sei que vou te amar”, com a Júlia, quando ficamos três anos em cartaz... Aí veio meu filho, que nasceu em 2000, e eu quis curtir, ficar com ele. No teatro você tem muito isso: você está aqui hoje, depois tem que viajar para o Nordeste, tem que estar no Sul viajando pelo interior, e eu quis acompanhar o crescimento do Miguel, estar com ele. Já com a novela você tem que ficar no Rio de Janeiro; grava, volta pra casa; tem uma carga horária, mas tem rotina um pouco mais confortável. Também tive um teatro com meu pai em São Paulo, um cinema, fiz umas encenações como Martim Na pele de Martim Afonso de Souza, na Afonso (na “Fundação da Vila de São Vicente”), José encenação da Fundação da Vila de São Vicente Bonifácio (em Santos) e Dom Pedro (no “Caminhos
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Você morou em Portugal... Morei lá um ano e meio, depois comecei a ir pra lá uma vez a cada dois anos. Lá só fiz teatro. É um pouco isso a profissão: o que está pintando, onde estão me chamando, onde estão me querendo, o que eu estou querendo fazer, o que a minha vida particular está precisando naquele momento... Não abandonei nada; foram coisas que vieram.
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Desde o Natal (2019) cuidando e curtindo o carinho da mãe Rosa, em pleno Gonzaga
a peça à história dele. É a paixão pela arte. Um cara de 84 anos com uma garra impressionante, uma disposição, profissionalismo, um carinho... Já estamos com a peça há três anos em cartaz e ele sempre muito elogiado, uma peça que trouxe Dedé para o reconhecimento dramático enquanto artista. Como tem encarado as novas rotinas, nesta espécie de ‘parada obrigatória’ pela quarentena? Na verdade, a quarentena me pegou quando eu já estava de quartentena. Eu vim passar o Natal com minha mãe e notei que ela precisava de cuidados maiores. Levei para São Paulo, fez uma bateria de exames e descobrimos algumas coisinhas da idade - 80 anos! - alguns cuidados maiores que eram necessários... Como a maioria dos idosos é rebelde, não tomava remédios, não se alimentava direito. Cheguei junto e comecei a ter um intensivão com ela. Foram dois meses em São Paulo, onde ficou internada; voltamos para Santos e comecei a preparar um esquema para que eu tivesse uma flexibilidade caso aparecesse possibilidade de trabalho, mas aí pintou a coisa da pandemia. Então, praticamente, eu já estava em isolamento com minha mãe... (risos) ...e a volta à vida artística? O teatro precisa urgentemente voltar. Não vai ser fácil, vai estar vazio, não é todo mundo que vai poder estar lá, trabalhar. Mas alguns malucos vão ter de dar os primeiros passos. Torço muito para que haja segurança, que as pessoas façam distanciamento, tomem os cuidados necessários. A live é uma coisa muito legal, um recurso que se tem da modernidade, mas paliativa,
Para terminar: ainda se vê como o quarentão sedutor (agora cinquentão...) do filme “Gatão de Meia Idade”? (risos) O que mudou? Mudaria algo em sua vida trajetória? No meu interior, no mais fundo, no mais íntimo, sou o mesmo cara. Se fechar os olhos, me vejo hoje diante da TV preto e branco vendo o Tarcísio Meira; me vejo vendo as primeiras peças infantis, indo pra São Paulo, a viagem, como foi meu primeiro teste... Na arte você lida muito com você mesmo, com todas as sensações, todas as coisas que vão te impregnando, perguntas e respostas, ação e reação, tudo muito intenso. Você tem que tomar cuidado com a coisa do saudosismo. É preciso ter esperança nas novas coisas que podem vir. Que a grande personagem, o grande espetáculo ainda estão por vir. Ainda é aquele sonho do garoto de Santos, que tem essa busca, essa procura. Na juventude, por falta de experiência, a gente tem aquela coisa de ânsia da vida, tipo ‘não quero que ninguém me atrapalhe’. Talvez hoje eu veja isso como uma coisa mais tranquila. Em alguns momentos, olhando para trás, talvez eu não seria tão individualista. Com a minha mãe, por exemplo, queria ter tido mais tempo com ela. A vida é corrida, passa rápido. Foi assim. É o que era, o que foi, o que está sendo agora. Não são arrependimentos, são reflexões que a vida traz. Enfim, é preciso correr atrás dos nossos sonhos e aproveitar a vida, curtir a gente, as nossas coisas. Ter amor pela gente. Vamos nos gostar mais!
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não se pode acomodar nisso. Há muitas pessoas que dependem dessa retomada do teatro. São Paulo, pelo que estou vendo já está começando a vislumbrar a reabertura; o Rio de Janeiro, também, já li qualquer coisa. Estou esperançoso.
De bem com a vida, há oito meses em Santos, estudando novos projetos
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ECONOMIA CRIATIVA
Festival internacional de criatividade ‘CriAtivar’ será online, Santos estará na pauta da criatividade, entre 24 e 27 de setembro 30
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Por Diego Brigido
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Brian Solis é escritor, antropólogo digital e futurista
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presentar, inspirar, conectar e fomentar a comunidade criativa de Santos e de todos que estejam abertos a entender os novos caminhos e os novos paradigmas econômicos local e mundial. É com esse propósito que acontece, entre os dias 24 e 27 de setembro, o CriAtivar - 1º Festival Internacional Santista de Criatividade, Inovação e Sociedade. Serão quatro dias com 40 painéis, divididos em quatro eixos: Cidade Criativa; Tecnologia, Inovação, Negócios e Empreendedorismo; Futuro, Sustentabilidade, Impacto e Cidadania e Criatividade; Cultura e Arte. Além dos painéis, o CriAtivar terá oficinas, feira criativa, mostra de design e programação musical, tudo gratuito, transmitido pelas redes sociais, via plataformas de streaming. Com a aposta de que a criatividade pautará o futuro e na tendência da dispersão dos grandes centros urbanos, em decorrência do amadurecimento do trabalho remoto, o festival vai reunir nomes como Brian Solis (escritor, antropólogo digital e futurista, classificado pela Forbes como uma das mentes de negócio mais criativas e brilhantes do nosso tempo); Domenico De Masi (sociólogo italiano formulador do conceito ócio criativo); Dario Costa (chef, vencedor do “Mestres do Sabor”); Ana Carla Fonseca (vencedora do Prêmio Jabuti, categoria Economia); Facundo Guerra; Helena Bertho; Ana Fontes (empreendedora social RME e IRME, delegada líder BR W20/G20, eleita uma das 20 mulheres poderosas pela Forbes BR 2019, Top Voices LinkedIn 2020); Glamour Garcia (atriz, interpretou Britney na novela “A Dona do Pedaço”); Watatakalu Yawalapiti (uma das grandes lideranças indígenas no Alto Xingu,
Watatakalu Yawalapiti, uma das grandes lideranças indígenas no Alto Xingu protagonista do documentário “Gigantes pela própria natureza”) e Heitor Dhalia (sócio da Paranoid e diretor de filmes como “O Cheiro do Ralo” e “Serra Pelada”), entre muitos outros. Potencialidades - Para Denise Covas, uma das organizadoras do evento, Santos sempre foi marcada pela vanguarda por ser aberta para o mundo. “Ao longo da história, está no DNA de Santos ser disruptiva nos temas e nos costumes. O CriAtivar vai explorar exatamente essas possibilidades santistas. Olhando e integrando o mundo; reconhecendo as próprias potencialidades, queremos provocar reflexões, sobretudo, associadas à economia criativa e à inovação”, afirma Denise. Danilo Tavares, fundador da Zopp Criativa, também organizador do evento, avalia que o CriAtivar será uma oportunidade de trocar experiências com iniciativas inovadoras e disruptivas, seja nas periferias ou nos centros econômicos nacionais e internacionais, nos festivais ou no cinema, nas startups ou nas usinas criativas ou nos empreendimentos solidários, na arquitetura ou no design. “O slogan ‘Expanda a sua visão de futuro’ é um convite para acreditar no poder da criatividade e do diálogo para a construção de novas possibilidades de relacionamentos de consumo, de trabalho e renda, de negócios e de mundo”, pontua. O evento tem a curadoria de Mariana Nobre, gestora do Atelier do Futuro. Santista, especialista em novos cenários culturais, inovação em tendências, ela lembra que é importante evidenciar o que fez Santos conquistar a escolha da Cidade Criativa para sediar o Encontro Anual da Rede de Cidades Criativas da Unesco. “A proposta da Cidade tem como tema ‘Criatividade, caminho para a Igualdade’, com o objetivo de demonstrar o poder da criatividade e da cultura como fatores de desenvolvimento social, urbano e econômico-sustentável para a redução das desigualdades no mundo. Esse é um tema de
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O chefe Dario Costa, vencedor do “Mestres do Sabor”, vai participar extrema importância para a reconstrução da Cidade em um cenário pós-pandemia”, reforça.
Atriz Glamour Garcia já garantiu presença com os temas Cinema Expandido: o desejo em cena; Instagram: potencialize sua marca; Eco Criativa em Casa; e Modelagem de Projetos Culturais com foco no Proac Editais. O Festival CriAtivar é organizado pela DCovas Projetos Culturais e Corporativos, LAB 4D e Zopp Criativa, com curadoria do Atelier do Futuro e realização do Governo do Estado, via Programa de Ação Cultural (PROAC). Para mais informações, em breve o site do festival estará no ar – www.festivalcriativar.com.br/ www.festivalcriativar.com.br. Por enquanto, todas as atualizações estão sendo publicadas nas redes sociais, no @festivalcriativar.
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Programação musical, oficinas e Feira CriAtivar O Festival CriAtivar também abrirá espaço para músicos da região, com a participação de dois projetos musicais: o Sacada Cultural, que traz apresentações de diversos músicos, e o Joga PPK na Mesa, da DJ Nanne Bony. Além disso, uma parceria com os projetos Oxigênio Criativo e Instituto Procomum, traz uma Feira Criativa, que será uma vitrine para empreendedores criativos. A ideia é valorizar os produtores locais, autorais, criativos, negócios de impacto social e os empreendimentos solidários populares, buscando fortalecer a diversidade de relações econômicas e de trabalho, proporcionar a produção de renda popular e possibilitar uma nova forma de relacionamento entre produtor e cliente. E o mais legal é que parte da Feira Criativa ficará disponível para a participação de pessoas em situação de refugiado ou imigrante, que residam no Brasil e ofereçam algum produto ou serviço criativo, e também para indígenas, quilombolas e caiçaras. Oficinas - O evento também oferecerá oficinas, entre os dias 28 de setembro e 3 de outubro,
Ana Fontes, eleita uma das 20 mulheres poderosas pela Forbes BR 2019
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Itanhaém é um convite permanente para o turismo no Litoral Sul
Precisamos conhecer nossa própria Região Por Rosana Valle
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último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostra que a Baixada Santista ganhou 16.309 habitantes em um ano. É uma taxa de crescimento importante, com uma média regional de 0,874%. Mas o que devemos ressaltar é o percentual de crescimento nas cidades nas extremidades Sul e Norte da nossa região. Bertioga registrou um crescimento populacional de 2,3%. E Praia Grande continua num ritmo acelerado, crescendo 1,8%, com o acréscimo, segundo o IBGE, de 5.772 pessoas em apenas um ano. Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe também tiveram significativos acréscimos populacionais, com percentuais de 1,7%; 1,3% e 1%, respectivamente. Santos é a Cidade que menos cresce populacionalmente, com um percentual de 0,08%, recebendo apenas 345 pessoas/ ano, segundo o IBGE. Ou seja, estamos, como Região Metropolitana, crescendo para os lados, o que é perfeitamente natural tendo em vista o enorme potencial das cidades do Litoral Sul e de Bertioga, além de Guarujá. Este crescimento não surpreende as pessoas da nossa região que costumam se deslocar regularmente para o Litoral Sul ou para Bertioga. Mas tenho certeza de que muito morador de Santos ou de São Vicente, por exemplo, não vai a Peruíbe ou a Bertioga há muito tempo. A verdade é que o morador da Baixada precisa fazer turismo também na Baixada. Ou ter a curiosidade de ao menos dar uma esticadinha de vez em quando para não ficar por fora do que acontece bem aqui entre nós. Com certeza muita gente vai se surpreender, por exemplo, com a beleza da orla de Peruíbe, repleta de belas casas e condomínios. Isso sem falar no pujante
comércio da Avenida Anchieta, do Centro, e mesmo dos bairros. Aposto que muito santista não conhece o belo trabalho de valorização do mangue e da restinga na orla da Praia do Guaraú, em Peruíbe. Uma esticada até Itanhaém vai surpreender muita gente com a urbanização da orla ao longo do rio que dá nome à Cidade, com um comércio animado, ruas largas e uma expansão imobiliária em direção ao Bairro Gaivota, na divisa com Peruíbe, além do potencial da sua Zona Rural. E Mongaguá não deixa por menos com sua produtiva Zona Rural, sua orla cada vez mais repleta de prédios e casas e um Centro gostoso, com um calçadão, que permite um passeio relaxante e boas compras. E é capaz que muito santista ainda não tenha sido surpreendido pelo corredor gastronômico da Avenida Marechal Mallet, em Praia Grande, com intenso movimento dia e noite e muita badalação. Aliás, não há quem não se espante com a expansão imobiliária de Praia Grande, com o padrão dos seus prédios residenciais e comerciais, com o tamanho dos estabelecimentos ao longo da Avenida Kennedy, entre tantas agradáveis surpresas de Praia Grande. E a caçula Bertioga, além das suas imensas praias, nos surpreende com o padrão dos seus empreendimentos, com o comércio cada dia mais intenso e sua capacidade de aliar preservação ambiental com desenvolvimento econômico. E também não faltam novidades em Guarujá e Cubatão. É claro que nossas cidades sofreram com as restrições ao turismo impostas pela pandemia. Mas faço questão de convidar os que ainda não tem o hábito de fazer turismo pela nossa Região. Peguem a família, os amigos e venham conhecer o que está bem pertinho. Até para não ficarem por fora das grandes oportunidades que muita gente já percebeu.
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Maturidade e solidão Por Marcia Atik
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lá uma mulher madura, 56 anos, e aposentei, fui funcionária pública, e agora sinto o peso de não ter casado, nem construído nada. Não tenho história, minha vida está vazia, não penso em morrer, mas também sei que se isso acontecer não deixarei legado nem ninguém. Estou confusa pois tenho minhas crenças que não valorizam esse vazio que sinto. Cara leitora, nós mulheres fomos educadas acreditando que o verdadeiro sentido da vida era casar e ter filhos, além de sofrer no paraíso naturalmente. O pior é que o mundo mudou, os anseios mudaram, mas as crenças ainda perduram trazendo conflitos como o que você expõe. Não quero desqualificar o papel do casamento e dos filhos na vida da mulher, mas também sei que não é só isso que faz com que valha a pena viver, apesar da falta que porventura tenha de não ter realizado esse aspecto de sua vida.
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Sem querer fazer o jogo do contente, vale admitir que em outros aspectos você se realizou, tendo uma carreira que sem dúvida deve ter contribuído para seu desenvolvimento, você também relata crenças espirituais que servem para dar sentido a vida. E, se tudo isso ainda é pouco vale dizer que agora aposentada e jovem ainda pode e deve alimentar novos projetos, com mais maturidade e com mais tempo para se dedicar, e que sejam projetos que preencham sua vida de realizações. Basta ter um olhar mais curioso e de busca do que ficar apenas olhando e sentindo as perdas que são inerentes a vida de qualquer pessoa.
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GESTÃO
Marketing relacionado a causas: 10 motivos para sua marca usar
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radicionalmente, as estratégias de marketing se apoiam nas notícias do cotidiano para determinar apoio a uma causa. Isto pode ser um grande problema e merece uma análise por parte dos gestores. Como sua empresa deve utilizar o marketing de causas de uma forma que seja verdadeira? Te dou agora 10 motivos para você pensar a respeito. A importância do marketing de uma causa Primeiro, vamos examinar por que o marketing de causa é tão importante! O Marketing Relacionado a uma Causa (MRC) nasce da parceria entre empresas e organizações da sociedade civil, e tem como objetivo principal criar ações que tragam benefícios a ambos e também para a sociedade, principalmente. Há uma boa lógica de negócios por trás das empresas ou marcas que desejam se alinhar ao marketing de causa. A grande maioria dos consumidores experimentarão uma marca pela primeira vez, apenas porque concordam com sua posição sobre um tema controverso e não comprarão uma marca enquanto ela permanecer em silêncio, sobre um assunto que consideram importante. Os consumidores da geração Y (atualmente com 25 a 40 anos) e geração Z (atualmente com 10 a 25 anos) têm expectativas de autenticidade da marca que excedem em muito as expectativas das gerações anteriores. Esses consumidores desejam que as empresas representem algo além dos tradicionais benefícios ao consumidor e da qualidade do produto. Para se conectar com esses consumidores mais jovens, as marcas precisam se posicionar com relação às causas que estão nas conversas das pessoas, de uma forma que seja autêntica para a empresa e também para seus clientes. Quando as marcas se manifestam, elas são recompensadas. Os números são convincentes. Tomar uma posição por meio do marketing de causa - com o devido cuidado - é um dos poucos caminhos restantes para a lealdade do consumidor, defesa e até mesmo preços premium. Isso significa que toda empresa deve se posicionar de maneira controversa? Não, claro que não. Às vezes, queremos apenas um sabão em pó porque nossa roupa está suja ou um temaki porque tem um gosto bom. Então, quais etapas você deve considerar, se fizer sentido para sua marca se posicionar e explorar o marketing de causa?
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1. Seja claro em seus valores: A literatura define a autenticidade da marca como a medida em que os consumidores percebem que uma marca é fiel a si mesma (continuidade), fiel às expectativas de seus clientes de que a marca cumpra suas promessas (credibilidade), motivados pelo cuidado e responsabilidade para com a comunidade (integridade) e refletindo valores que os consumidores consideram importantes (simbolismo) em seu próprio sistema de valores interno. Portanto: • Descubra o seu propósito - Por que você faz o que você faz? Comece por aí. Isso se baseia apenas na tradição ou a razão de ser da empresa precisa ser atualizada com lentes modernas? • Valide a tensão social - Depois de ter claro seus valores, como isso se conecta aos seus clientes? O que está impedindo os clientes de viverem seus valores? Mirar nessa tensão social e alinhá-la com a paixão da marca leva a um senso de propósito e direção para ativação. • Use sua voz única - Ter um “norte verdadeiro” expresso como propósito pode se tornar um diferencial se a intenção é certa e a expressão se ajusta à missão e personalidade da marca. Em última análise, o potencial do propósito é atuar como um filtro para todas as ações e comunicações da marca. 2. Crie um alinhamento sólido como uma rocha: Porque o marketing hoje não se trata apenas do seu “porquê”, mas também do “porquê” do seu cliente. Quando as empresas implantam o marketing de causa, a sua posição deve estar alinhada com sua missão principal e os valores de seus clientes. A identidade da marca tem sido o fator mais importante para aumentar as vendas e garantir o crescimento desde os primórdios do capitalismo. Mas uma marca hoje não é mais apenas um símbolo, logotipo ou slogan. Uma marca deve incluir a promessa do que o cliente experimentará emocionalmente e até mesmo politicamente. 3. Assuma um risco medido: Se você decidir tomar uma posição, não pode mudar de ideia ou corre o risco de se tornar um meme - ou pior. Esta decisão deve ser cuidadosamente considerada com base em pesquisas e percepções. 4. Seja congruente: O marketing de causa tende a sair pela culatra se parecer que a postura é única, ou uma tentativa da empresa de chamar a atenção de forma egoísta. Em todos os casos, a estratégia
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Prof. Alberto Claro
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de marketing de causa foi bem-sucedida, a empresa demonstrou seus valores de muitas maneiras, continuamente ao longo do tempo. Uma estratégia de marketing baseada em valores só funcionará se os valores estiverem alinhados não apenas com os consumidores, mas também com as ações da própria empresa. Direitos humanos, racismo, liberdades civis, aquecimento global - essas são questões extremamente complexas que não serão resolvidas por meio de uma campanha publicitária sensacional. O marketing não consiste apenas em fazer promessas, mas também em cumprir promessas. 5. Enfatize a ação sobre as palavras: A maioria das pessoas acredita que as marcas têm mais poder para resolver questões sociais do que o Governo. Mas eles querem mais do que palavras em uma campanha publicitária. As empresas precisam ser ativas e visíveis em suas comunidades, lutando por suas causas preferidas. 6. Tome cuidado com tratamentos criativos: A apresentação desses valores de marca/consumidor deve ser confiável, mas sensível. Seria arrogante para uma marca sugerir que eles são uma solução. Eles podem ser uma ponte para uma solução ou uma plataforma de discussão. Isso deve ser apoiado por tratamentos criativos especializados. Nada pode desfazer uma imagem de marca mais rápido do que boas intenções apresentadas em uma perspectiva inadequada. 7. Esteja pronto para o calor: A organização deve estar completamente alinhada em todos os níveis e preparada para repercussões quando, previsivelmente, certos grupos de consumidores se rebelarem contra a ideia. Sua cultura corporativa pode resistir a
controvérsias? E não se esqueça de estar preparado para a reação interna. Se você assumir uma posição que seus clientes amam, mas seus colaboradores odeiam, ainda poderá operar como uma empresa? As vozes dos colaboradores estão cada vez mais desempenhando um papel na decisão das empresas sobre questões políticas. 8. Considere a vantagem do pioneiro: Se seus clientes esperam que você se alinhe com seus valores e você não, isso é, com efeito, tomar uma posição. Também pode torná-lo vulnerável. Qual é o risco de não se posicionar sobre uma questão e, então, seu concorrente lançar uma campanha baseada em significado? Mas eu não sou dono da verdade. Você deve tomar as decisões certas para o seu negócio. Estou apenas apresentando opções. 9. Tenha um plano de crise: Em nosso mundo complexo e em rápida mudança, é impossível se preparar para todas as eventualidades. É difícil, mesmo para profissionais experientes, prever o que pode gerar controvérsia de repente. Então, espere pelo melhor e planeje o pior. Se sua empresa decidir tomar uma posição polêmica, tenha uma equipe executiva e profissionais de Relações Públicas de prontidão por alguns dias após o anúncio. 10. Envolva-se: Encontre grupos em sua comunidade que compartilham seus valores e precisam de sua ajuda. Patrocine seus eventos, doe seus serviços e, melhor ainda, apareça. Deixe as pessoas verem como você se importa. Não dê apenas uma mão. Seja a mão. Isso é o que as pessoas querem e precisam de você. Tomar uma posição que demonstra seus valores não precisa ser caro, arriscado ou complicado. Lembre-se que a empresa mais humana vence!
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VINHOS
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Para impressionar os amigos... Por Carlos Eduardo Pires Campos
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ara produzir uma garrafa de 750ml é necessário selecionar um quilo de uva e, em números, isso representa cerca de 300 unidades de uvas. Não é uma soma exata, afinal depende do tamanho e maturidade da fruta. Consta que no Egito antigo, somente nobres e sacerdotes podiam consumir vinho. Os egípcios mantinham o hábito de bebê-lo em rituais de oferendas aos mortos e aos deuses, por isso a limitação do consumo do vinho aos abastados e sacerdotes. O leitor sabia que o vinho doce não tem açúcar? O chamado “vinho de sobremesa” pode ser doce
0 A C 23 D B 1 4 E
educação infantil ensino fundamental I ensino fundamental II
por vários motivos: a uva extremamente madura, tangida por fungos específicos e até mesmo por se tratar de um “vinho de gelo”. Não há adição de açúcar porque todos esses processos são naturais. Apenas os vinhos suaves levam açúcar. A garrafa de vinho mais antiga do mundo é de 325 a.C e foi encontrada durante escavação numa ruína mortuária romana, situada na cidade de Speyer, na Alemanha, em 1867; um litro e meio da bebida foi achada na única garrafa intacta entre as 16 encontradas. Engana-se quem pensa que todo espumante é champanhe; não é bem assim. A exceção é o espumante fabricado na província de Champagne, na França. Este sim, autêntico.
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MODA
Novo modelo de negócio agita o mercado da moda Por Tatiana Nobili
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sando o conceito de “guarda-roupa na nuvem”, a Hi-Lo, startup criada por Rafaella Gimenes, une consultoria de imagem, clube de aluguel de roupas e marketplace na mesma plataforma. Após fazer um cadastro no site e responder a um quiz, a cliente tem o seu estilo definido pelo time de consultoria e pode fazer o download de peças pessoais. A partir disso, são feitas várias indicações de composições do seu acervo com roupas e acessórios disponíveis no e-commerce, que conta com marcas como Martha Medeiros, Camila Klein e Lado Basic. A cliente pode optar por fazer parte do Hi-Lo Club e, assim, passa a receber semanalmente looks de acordo com sua rotina (serviço, por enquanto, restrito à cidade de São Paulo). Prato cheio para a mulher que gosta de estar sempre de acordo com as últimas tendências, mas não quer gastar uma fortuna com isso, ou para quem valoriza um guarda-roupa diversificado e gosta de ter sempre uma novidade.
Jeans brasileiro é considerado o mais sustentável do mundo Poucas pessoas têm o costume de procurar na etiqueta de uma peça de jeans sua nacionalidade. Por isso, diversas empresas do setor denim se juntaram e criaram um movimento para divulgar e conscientizar os consumidores, sobre a importância de procurar por produtos fabricados no Brasil. Entre as vantagens apontadas estão a geração de emprego, o envolvimento de menos transportes - que gera menor impacto ambiental e o fato do algodão nacional ser desenvolvido em regime de sequeiro, que utiliza a água da chuva e, assim, economiza cerca de 10 mil litros de água por calça jeans produzida. O primeiro passo, aberto a qualquer confeccionista, é a utilização da comunicação específica nas etiquetas “Jeans do Brasil”, cuja arte é fornecida gratuitamente pela Denim City SP. É por ela que o consumidor deve procurar na hora de fazer sua opção de consumo. Vestido com estampa de morango vira Trendy, inesperadamente Ele já esteve presente até no tapete vermelho, mas agora veste todos os tamanhos mundo a fora. Mais uma tendência que não foi lançada pelos experts da moda, o vestido com estampa de morango foi uma criação da estilista Lirika Matoshi, em 2019, mas popularizou-se e ganhou diversas cópias sempre com ares de boneca - não se sabe bem porquê. O fato é que a procura por essa estampa disparou desde o final de julho e, logo, você vai ver por aí, principalmente os modelos “tal mãe tal filha”, irresistíveis para esse estilo.
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Macacão com máscara acoplada gera polêmica nas redes sociais e levanta debate Já era esperado que parte da indústria da moda colocasse a estética à frente da segurança na produção de máscaras de proteção. A polêmica da vez é o macacão que teve a foto compartilhada 18.400 vezes nas redes sociais, em parte porque o modelito foi considerado duvidoso, em parte porque teve a segurança colocada em cheque. De fato, sob a ótica da Organização Mundial da Saúde, a peça que junta calça, blusa e máscara numa única composição não seria aprovada, pois seriam necessárias várias camadas de tecido para garantir a proteção adequada. Mas, gosto à parte, fica o alerta de que, em se tratando de garantir a saúde, uma estampa graciosa ou um design diferenciado não devem prevalecer na escolha, mas sim a eficácia.
Colete é eleito o novo blazer O colete nunca saiu de cenário, mas passeou por toda a história da moda a cada hora com uma leitura diferente. Inspirado no guarda-roupa masculino, a versão mais atual fez com que fosse alçado ao posto de substituto do blazer nas situações que pedem um look mais formal ou, simplesmente, charmoso. Pode apostar!
Natura investe em serviços através de plataforma digital Atenta ao mercado que se movimenta cada vez mais para oferecer ao cliente não só produto, mas também as melhores experiências através de serviços, a Natura está investindo na Singu, plataforma digital brasileira líder em serviços de beleza em domicílio. Além de proporcionar que suas consultoras de beleza tenham outras oportunidades de renda, a empresa acredita que a estratégia vai conseguir também estreitar seus laços com as clientes. A Natura está cada vez mais voltada à inovação, tecnologia e moeducação infantil dernidade 2 0e ensino fundamental I A Cassocia3 essa D B 1 4 ensino fundamental II E se mostra ção alinhada aos seus propósitos. VamosCursos Extras: Judô, Ballet e Jazz aguardar, pois certamente www.skinlinejunior.com.br não vai parar Av. Bernardino de Campos, 100 - Vila Belmiro - Santos | (13) 3252- 4095 por aí.
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DIY Fashion Já que o colete está em alta numa versão mais formal, que tal dar uma vida nova àquele blazer que já não tem a mesma graça, ou já cansou sua beleza? Mais simples impossível, porque é só tirar as mangas! E garanto que vai passar a olhar para ele com outros olhos.
Marca lançada por atriz (e criticada no lançamento) tem pouco engajamento nas redes Inicialmente batizada de “Vir.us 2020”, a marca de roupas lançada pela atriz Thaila Ayala, em parceria com duas sócias, foi duramente criticada pelos internautas, que consideraram a escolha do nome um tanto infeliz para o momento. Passados dois meses, e rebatizada de “Amar.ca 2020”, ainda conta com a antipatia dos haters que conquistou, que concentram-se agora em criticar os preços salgados das peças em estilo “moletom conceitual”. Mesmo lançando mão da ajuda de amigas lindas e famosas como Isis Valverde, Grazi Massafera e Fiorella Mattheis para sua divulgação, as postagens contam com pouco engajamento e a marca módicos 11 mil seguidores. Muito pouco se comparada aos 99 mil da Ginger, lançada um mês depois pela também atriz Marina Ruy Barbosa, com o mesmo estilo, propósitos parecidos e preços também exorbitantes.
Fique de olho IN Embalagens funcionais. A moda está quebrando a cabeça para fazer com que suas embalagens possam ser reaproveitadas, de olho na sustentabilidade e na melhor experiência do cliente. Assim, uma marca criou uma caixa que se transforma em cabide, outra transforma a caixa em casinha para o pet, há quem transforme em quadrinho decorativo e por aí vai. Aplausos!
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OUT Desperdício. Qualquer tipo de desperdício desperta cada vez mais antipatia. A produção de lixo precisa ser diminuída e, à medida em que empresas conseguem dar utilidade a suas embalagens, por exemplo, aumenta a rejeição a embalagens não funcionais e uso de plástico ou outros elementos, digamos assim, inimigos da ecologia.
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SEM JURIDIQUÊS
A ENTREGA DAS CHAVES
Por Dr. João Freitas
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uando e como o inquilino deve entregar as chaves do imóvel alugado ao proprietário? Essa é a grande dúvida do inquilino no final do contrato de locação. Além da dúvida do inquilino, também temos a dúvida do proprietário do imóvel, em saber qual o momento exato para a entrega da referida chaves. Será que o proprietário pode se recusar a receber as chaves do imóvel, sob o argumento de que existe dívida ou que o imóvel não está em condições adequadas? As chaves do imóvel alugado devem ser entregues ao próprio proprietário ou ao seu agente mandatário (imobiliária). O importante é o inquilino provar que cumpriu sua obrigação de entregar as chaves, através de um termo/recibo de entrega de chaves. O proprietário não poderá se recusar em receber as chaves do imóvel, ainda que existam débitos ou o imóvel necessite de reformas. Agora, caso ocorra a recusa, isso implicará na continuação do contrato de forma unilateral e contra a vontade do inquilino e, assim, a situação deverá ser resolvida através de uma ação de consignação judicial das chaves. A recusa deverá ser comprovada no processo pelo inquilino, e não bastará, simplesmente alegar que o proprietário se recusou, será necessário um documento por escrito, ou mesmo, testemunhas. A entrega das chaves é um ato simbólico de devolução direta do imóvel ao proprietário. Nesse momento, encerra-se o contrato e a obriga-
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ção pelos aluguéis e os encargos. Além das chaves, o inquilino possui outras obrigações, tais como: avisar o proprietário com 30 dias de antecedência da sua saída; quitar e cancelar as contas de água, luz, gás, condomínio, TV a cabo, telefone e internet, até a data da sua saída; pagar a multa, caso deixe o imóvel antes do término do contrato; solicitar à imobiliária a cópia da vistoria de entrega e uma declaração negativa, noticiando que todas as contas foram quitadas e eventuais consertos efetuados. Finalmente, podemos dizer que, no caso do proprietário não receber as chaves, o inquilino deverá fazer a entrega das mesmas, através da competente ação de consignação de chaves perante o Poder Judiciário, para fazer valer o seu direito, pondo fim ao contrato de locação e a obrigação pelos aluguéis e encargos; ou seja, os aluguéis são devidos não a partir da desocupação do imóvel, mas da efetiva entrega das chaves ao proprietário, ainda que seja diretamente a ele, ou mediante a referida ação judicial. Fique atento! Por fim, é importante deixar claro que a entrega das chaves, tanto extrajudicial como judicialmente, não libera o inquilino ao pagamento de eventuais aluguéis em atraso, ou até mesmo o reparo no imóvel, podendo o proprietário socorrer-se da ação de execução para a cobrança dos aluguéis, que não foram pagos, e ação de reparação de danos, quanto a reforma do imóvel, dando oportunidade ao inquilino defender-se. Mesmo assim, em todos os casos, o melhor caminho ainda é a conciliação, tanto para resolver o problema, como na rapidez e redução de gastos. Boa sorte!
Foto: Reprodução
no final do contrato de locação
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Diário Elemidia Litoral inova em edifícios residenciais.
T EEDITORIA CNOLOGIA
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do litoral.com.br
Após sucesso absoluto em diversas cidades do Brasil, a Elemidia traz para o litoral de São Paulo uma solução de mídia exclusiva e inovadora para edifícios residenciais. Agora, os maiores e melhores condomínios de Santos, São Vicente e Praia Grande já contam com as telas da Elemidia instaladas nos elevadores. São condomínios de diversos perfis, desde o mais alto padrão até os chamados condomínios clube, com diversas torres e alto fluxo de pessoas. A novidade não fica só nas telas. A Elemidia possui também um sistema completo de gestão condominial, com reserva de salões de festas, aviso de encomendas na portaria, cadastro de moradores e funcionários, realização de enquetes e muitos outros recursos.
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
E nas telas, algumas importantes inovações. Atendendo à grande demanda por avisos internos nos residenciais, a empresa desenvolveu monitores elegantes na posição vertical, que se assemelham a tablets. Na parte superior da tela ficam as notícias e publicidade. No espaço restante, uma área dedicada integralmente à comunicação do condomínio.
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“Desta forma, a programação ganha ainda mais relevância para os condôminos, enquanto nossos anunciantes ganham o que é mais precioso de nossa audiência: a sua atenção”. Explica Caio Magenta, diretor da Elemidia no litoral de São Paulo. Agora, as agências e anunciantes encontram na Elemidia a solução completa para falar com as pessoas durante todo o seu dia. Fora de casa, quando estão próximas aos locais de consumo e também em sua residência, no momento em que decisões importantes são tomadas, ou seja, ao lado da família. Lider nacional de mídia em condomínios, a Elemidia está presente em 6 mil elevadores residenciais, além de 12 mil telas em edifícios corporativos. Ao todo, são impactadas 60 milhões de pessoas por semana, em casa, no trabalho, no shopping e em diversos estabelecimentos comerciais. Quer fazer parte deste momento também? Entre em contato com a Elemidia. www.elemidia.com.br
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A ELEMIDIA POSSUI Diário MAIS DE 6.000 TELAS EM ELEVADORES DE CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS. do litoral.com.br
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Solução digital para comunicação em elevadores: Monitor elegante de alta resistência Notícias locais e nacionais relevantes para os moradores Espaço dedicado para informações do condomínio Informações de horário, clima e câmbio E mais: Aplicativo para gestão completa do seu condomínio
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COMPORTAMENTO
Bons Exemplos
Esclerose Múltipla
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doença implacável em seus efeitos
ma doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). A definição remete à Esclerose Múltipla, lembrada neste Dia Nacional de Conscientização como uma patologia que faz com que o sistema imunológico do corpo confunda células saudáveis com “intrusas”, e as ataca provocando lesões. Para enfrentar a jornada contra esta doença é necessário apoio e orientação. Em Santos, a Associação dos Portadores de Esclerose Múltipla da Baixada Santista (APEMBS) realiza o trabalho de acompanhamento com os pacientes e presta informações sobre tratamentos e especialistas focados em oferecer uma melhor qualidade de vida a eles.
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Maria Patrícia Borges Gollegã Vasques, 50 anos, atua como vice-presidente da entidade e divide sua atenção entre cumprir com as orientações médicas para o seu próprio tratamento, e a busca incessante por informações e caminhos que facilitem outros pacientes a conseguirem medicamentos e atendimento médico, dentro do que é previsto pelas autoridades. A Multiple Sclerosis International Federation fez um levantamento do número de pessoas atingidas pela doença e constatou um aumento de 10% no número de diagnósticos de Esclerose Múltipla e de 30% no número de neurologistas. Nos países emergentes, o número de aparelhos de ressonância magnética – necessários para o diagnóstico e acompanhamento da atrofia e das lesões cerebrais
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– dobrou no mesmo período. no Sistema Único de Saúde para O mapeamento foi realizado o tratamento de pacientes com com 2,3 milhões de pacientes esclerose múltipla remitente-reem 2013, em todas as regiões do corrente (EMRR) que apresentem globo. Cerca de 85% deles apreintolerância, falha terapêutica ou sentam esclerose múltipla do tipo contraindicação ao Natalizumabe. remitente recorrente, 10% do tipo De acordo com relatório da coprogressiva primária e 5% progresmissão, o Ocrelizumabe, assim siva secundária. O documento foi como o Natalizumabe, não tem produzido pela Federação Internaseu mecanismo de ação totalmencional de Esclerose Múltipla, em te explicado. Porém, já se sabe parceria com a ABEM e outras que esse medicamento atua na associações de esclerose múltipla redução quantitativa dos linfócitos em 101 países. B CD-20+ periféricos, que são céMedicamentos - Uma das lulas do sistema imune produtoras lutas mais recentes da APEMBS de anticorpos que atraem outras Patrícia é vice-presidente da foi conseguir que medicamentos células de defesa, o que leva à Associação de Portadores destinados a esses pacientes seinflação dos nervos, e assegura jam disponibilizados pelo Governo a capacidade de reconstituição e Federal. Patrícia esteve à frente desempenho das demais células dessa ação e, por conviver com a patologia, tem B. Dessa forma, contribui para a diminuição das a real noção dos benefícios. Ela conta que a cada reações inflamatórias no sistema nervoso central seis meses faz uso do Ocrelizumab (Ocrevus), um características da EM. anticorpo monoclonal (tipo de fármaco desenvolvido Segundo o Ministério da Saúde os medicamentos para atacar alvos específicos no sistema imunoló- citados estiveram em consulta pública entre os dias gico). Ocrelizumab foi projetado para direcionar um 4 e 24 de agosto e serão pautados nas próximas marcador (CD20) na superfície das células B, um reuniões da comissão. tipo de glóbulo branco (linfócito) que é pensado para Contatos - Devido a pandemia grande parte desinfluenciar a resposta imune anormal que ataca a ses pacientes cumprem o isolmento social, por isso mielina que envolve as células nervosas. As células este ano não haverá nenhum evento presencial. ToB direcionadas são destruídas. “Você fica um mês das as ações estão sendo realizadas online, através com a imunidade baixa, mas nos outros cinco meses do canal da entidade no YouTube. Neste domingo você fica bem”, conta Patrícia. não será diferente. Portadores de EM da Baixada e A empresa Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. demais interessados podem assistir vídeos já realisolicitou à Comissão Nacional de Incorporação de zados, bem como lives programadas para acontecer Tecnologias no SUS a incorporação do Ocrelizumabe nos próximos dias.
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TECNOLOGIA
Crescimento do uso de aplicativos no mundo Por Leonardo Barbosa Delfino
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Liftoff apresentou o Relatório de Tendências de Aplicativos para Dispositivos Móveis. O levantamento traz novidades da economia de apps, análise geográfica, tendências em aquisição e retenção de usuários e os desafios que o setor deve enfrentar nos próximos meses. Segundo a pesquisa, os aplicativos já correspondem a 80% de todo o tempo que usuários gastam nos smartphones. Em 2019, foram feitos 143 bilhões de downloads, o que representa US$ 120 bilhões em gastos nas lojas de apps ao redor do mundo. Entre os países que mais baixam aplicativos, o Brasil se encontra na terceira posição, atrás apenas de Índia e EUA. “O Brasil tem como característica o aumento nos downloads impulsionado por novos usuários, devido a entrada de novos dispositivos no mercado e de uma demanda reprimida por aplicativos de todos os tipos”, diz Antonio Affonseca, diretor de vendas da Liftoff no País. Isso faz com que os brasileiros estejam entre os menos leais aos aplicativos que baixa. Em 30 dias, apenas 2,5% dos usuários continuam utilizando um app, por exemplo.
112,76) é ligeiramente maior do que no Japão (US$ 111,64). Países da primeira etapa, como Rússia e Brasil, oferecem custos mais baixos. (Fonte: Liftoff - dados internos de setembro/2018 a agosto/2019)
O custo para adquirir um usuário nos EUA (US$ 112,76) é ligeiramente maior do que no Japão (US$ 111,64). Países da primeira etapa, como Rússia e Brasil, oferecem custos mais baixos. (Fonte: Liftoff - dados internos de setembro/2018 a agosto/2019) Esse comportamento se reflete no uso de aplicativos de Compra. Segundo o relatório, 27% dos usuários se registram, mas não fazem compras. Porém, 60% dos e-shoppers brasileiros já utilizaram esses canais, conforme recente pesquisa do Google. E, com a proximidade de datas como a Black Friday, conforme levantamento da AppAnnie, os downloads aumentam 27%. O comportamento também está relacionado ao fato de que Jogos e Compras não são categorias de apps que as pessoas baixam com finalidades específicas, como é o caso de Finanças e Namoro.
Compras por aplicativos podem ser movidas por impulso. Mas o compromisso tem um custo: O custo para adquirir um usuário nos EUA (US$
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O registro é um processo simples para todas as categorias de apps. Apesar de saberem o que é preciso para impulsionar a atividade por meio de funil, os profissionais de marketing não estão conseguindo gerar compras. Embora o custo de uma primeira compra possa ser alto, as taxas de engajamento (7,7% para Compras e 5,9% para Finanças) são as mais altas. (Fonte: Liftoff - dados internos de setembro/2018 a agosto/2019)
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Por outro lado, o relatório mostra que a América do Norte tem os usuários mais engajados, mas também os mais caros, enquanto a região EMEA – que engloba Europa, Oriente Médio e África – tem o melhor equilíbrio entre retenção de usuários e preço. O Japão lidera com o maior índice de retenção de usuários, de 5,4%. A diferença do Brasil em relação aos norte-americanos, europeus e asiáticos, no entanto, é compensada em outros níveis: o País sul-americano fica atrás apenas da Indonésia entre os que mais crescem para profissionais de marketing de aplicativos.
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Com 143 bilhões, o número total de apps baixados supera o número de novos apps carregados (1,45 milhão). Além disso, a vantagem do Android sobre o IOS diminuiu à uma proporção de quase 2 para 1. (Fonte: Apptopia / Global, App Store do IOS e Google Play, setembro/2018 a agosto/2019. De maneira geral, o relatório mostra que 65% dos profissionais do setor têm centralizado seus esforços em adquirir consumidores, e só promovem o reengajamento quando o interesse já passou. Dos usuários, 25,2% continuam interagindo com apps no primeiro dia e esse índice já cai 48% até o terceiro dia. “É uma incoerência perigosa já que um aumento de 10% na retenção pode significar um aumento nos lucros que pode até ultrapassar 100%”, ressalta Affonseca.
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Por fim, o relatório também destaca que um grande desafio para o setor são as fraudes em anúncios, que custam bilhões de dólares às empresas. O comércio eletrônico é hoje o segmento que corre o maior risco, já que responde por quase um terço (30,76%) das instalações fraudulentas de apps. Aplicativos móveis geram 100 a 300% mais conversões do que sites móveis Não é apenas o fato de os usuários passarem mais tempo em aplicativos móveis do que na web para dispositivos móveis. Os dados também mostram que os aplicativos móveis geram entre 100% e 300% mais conversões, em comparação com uma experiência semelhante na web. Isso não quer dizer que seu site para celular deva ser completamente ignorado. Ainda existe um mercado para a web móvel e muitas empresas usam seu site para incentivar os usuários a baixar o aplicativo oficial. Pode ser uma boa fonte de aquisição de usuários para seu aplicativo. No entanto, para uma equipe de mobilidade que pensa a longo prazo, seria melhor investir em um aplicativo móvel de qualidade o mais rápido possível. Um site para celular provavelmente não deve estar no centro de uma estratégia mobile mas, pode ser um componente poderoso de uma estratégia. Jogos são a categoria mais popular de aplicativos móveis Tanto na Apple App Store, quanto na Play Store, os jogos mantêm sua posição como a categoria de aplicativos mais baixada. As tendências de uso de aplicativos indicam que a demanda por jogos para celular não deve ser subestimada. No primeiro trimestre de 2019, a categoria Jogos ganhou 2,2 bilhões de downloads de aplicativos na App Store, com Foto e Vídeo ficando para trás em um segundo distante, com 570 milhões de downloads. Isso significa que os aplicativos de jogos ganham pouco menos de quatro vezes o total de downloads da segunda categoria de aplicativos mais popular. Agora, essa é uma tendência de uso que desenvolvedores e profissionais de marketing não vão querer perder. Por um lado, o gosto dos usuários de aplicativos por jogos é uma coisa boa para os desenvolvedores de jogos. Isso significa que há uma forte demanda por seu setor; uma contagem total maior de downloads significa uma chance maior de que seu aplicativo seja descoberto. Mas, como todas as estatísticas, esse número mostra apenas metade da história. Também é verdade que os aplicativos de jogos compreen-
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dem quase 25% da App Store, com os aplicativos corporativos em um segundo distante, com 10%. Portanto, embora seja verdade que há uma alta demanda por aplicativos de jogos por usuários de aplicativos, devemos lembrar que também há muita concorrência. O tempo gasto em Smartphones está aumentando a cada ano Uma das estatísticas de uso de aplicativos mais importantes a serem observadas é o fato de os consumidores ainda estarem gastando muito tempo no celular. Na verdade, não temos certeza de onde vem o tempo, mas os clientes nos EUA gastaram 10% mais tempo em dispositivos móveis em 2018 em comparação a 2017. Isso eleva o número total até uma média de três horas por dia. Esta estatística de uso de aplicativo é valiosa porque vai direto ao cerne da questão. Não se trata apenas do tamanho do mercado móvel ou do número de dispositivos no mundo, trata-se do tempo médio que cada cliente gasta no celular. Se esse número continuar aumentando, são boas notícias para as equipes de aplicativos em todo o mundo. Mais engajamento por usuário significa mais receita potencial de cada usuário. A maioria dos usuários de smartphones nos EUA baixam zero aplicativos por mês Sim, você leu direito – em m HYPERLINK “https://www.statista.com/statistics/325926/monthly-app-downloads-of-us-smartphone-users/”édia, mais de 50% dos usuários de celular nos EUA baixam zero aplicativos por mês. Esta é uma estatística de uso de aplicativo interessante para descompactar. Por um lado, o número total de aplicativos disponíveis e instalações continua aumentando, como visto nos tópicos acima. Mas, quando medimos a média do mercado americano, descobrimos que as pessoas não estão baixando tantos aplicativos novos quanto você imagina. Devemos ter em mente que essa estatística é limitada ao mercado dos EUA, enquanto a contagem total de downloads no Google Play/App Store é uma métrica mundial. É bem possível que as pessoas nos mercados emergentes baixem mais aplicativos porque os produtos para celular são relativamente mais novos nesses países. Nos EUA, o mercado móvel já tem mais de 10 anos, muitas pessoas já escolheram um aplicativo para cada caso de uso e, portanto, não precisam baixar mais. No entanto, mesmo que os consumidores americanos possam não estar baixando tantos aplicativos quanto antes, ainda estão usando os aplicativos atuais mais do que nunca.
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CLUBE
Em mais de seis décadas, clube sempre foi um dos principais cartões postais de São Vicente
Ilha Porchat Clube Em busca do esplendor perdido
Por Anderson Firmino
Foto: Reprodução
“O
centro social e recreativo das famílias que frequentam as praias de Santos e São Vicente, onde você poderá divertir-se e descansar o ano inteiro”. A frase, que abre um vídeo institucional produzido nos anos 1970, dá a dimensão do que representa a história do Ilha Porchat Clube, na famosa ilha de São Vicente. Fundado em 1957, o clube, que viveu momentos de glamour e exuberância, luta para sobreviver e manter sua relevância. De acordo com o presidente André Luiz Jesus Pereira, há oito anos no comando do clube, o principal desafio, no momento, é motivar a volta dos
frequentadores, afastados por conta da pandemia do novo coronavírus. Ele afirma que, tão logo seja possível esse retorno, o Ilha estará de portas abertas. “Como ele é totalmente social e de recreação, com piscinas, praia, saunas, eventos de aniversário, churrasco etc, o clube fica impedido de fazer (eventos)”, explica. O Ilha Porchat conta hoje com 898 sócios remidos, que ficaram 30 anos sem deixar de pagar o clube. Há, ainda, entre 135 e 150 sócios individuais e familiares pagantes, sendo que a mensalidade do familiar é R$ 110, com todos os dependentes, e individual é R$ 60. No momento, não são aceitos novos sócios. Quanto às dívidas, André Luiz se mostra um tanto incomodado. “Hoje temos uma dívida que incomoda muito, que é com o INSS, de quase R$ 5 milhões. Depois é o dia a dia, sempre tem uma
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Baile “Uma Noite nos Mares do Sul” reunia multidões em vários ambientes do clube trabalhista - uma terminando, outra começando. Não temos nenhuma pendência com fornecedores”, diz o presidente. Ele acredita que, politicamente, o clube vive um momento bom. “Viemos trabalhando na reconstrução desde que o Odárcio (Ducci, ex-presidente, falecido em 2016) ainda era o presidente. Ele ficou à deriva, abandonado pelo Conselho, apenas com um tesoureiro já falecido ao lado dele. Por isso, não teve eleição, teve uma vacância, e nesse momento foi quando começamos a unir forças, porque o negócio estava ficando muito ruim”, reforça André Luiz.
Grandes momentos
O olhar adiante não dispensa um recuo no tempo. Na “ilha da fantasia”, como dizia o ex-presidente Odárcio Ducci, muita coisa boa aconteceu nestas mais de seis décadas de existência. Paulo Eduardo Costa, secretário-adjunto de Cultura de São Vicente e presidente do Instituto Histórico e Geográfico local, fala com carinho da agremiação que nasceu pelas mãos - e iniciativa - de tradicionais famílias paulistas, como os Matarazzo, por exemplo. Ele lembra que, no início, o clube era comanda-
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do por uma tríade, e depois um grupo acabou se instalando. “Houve uma eleição e elegeu-se Odárcio para presidi-lo. Foi uma referência em termos de vida social e intelectual”, recorda Paulo Costa. Para ele, foi um período de efervescência cultural e social. Grandes shows com artistas internacionais e nacionais tiveram lugar no Ilha Porchat Clube, como Nico Fidenco, Dione Warwick, Ray Coniff, Milton Nascimento, Elias Regina, Jair Rodrigues e Roberto Carlos, entre muitos outros. Ivete Sangalo, no início de carreira, pôs 50 mil pessoas para pular nas areias próximas ao clube. Isso sem falar nos bailes. O principal deles, o “Uma Noite nos Mares do Sul”, antecedendo os concorridos bailes de Carnaval, teve transmissão pelas TVs Bandeirantes, Manchete e SBT. “Rivalizava com o ‘Baile do Havaí’, tradicional no Clube Caiçara”, relata o historiador Sérgio Willians. No YouTube, há diversos vídeos de momentos do “Mares do Sul”, cuja transmissão era comandada por Edson “Bolinha” Cury, Nei Gonçalves Dias, além do próprio Odárcio, ao lado de Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema da canção. Em um deles, na edição de 1982, uma então jovem “modelo e manequim” chamada Xuxa Meneghel desfilava pelos salões do Ilha...
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“Ilha, Ilha, Ilha...”
Nos anos 1990, o Ilha Porchat Clube virou palco de um programa semanal de auditório, exibido na extinta TV Mar (hoje Record TV Litoral). Com apresentação de Odárcio Ducci, o programa misturava show de calouros com apresentações musicais. E não faltavam as bailarinas ao fundo do cenário. A música de abertura, então, ficou famosa. “Ilha, Ilha, Ilha / Ilha Porchat e Você / Ilha, Ilha, Ilha / Ilha Porchat na TV...” Mas o tempo passou e muita coisa mudou na vida do Ilha Porchat Clube - e dos demais clubes, de um modo geral. “Era uma época em que os clubes sociais tinham espaço na vida das pessoas, exerciam esse fascínio. Queriam frequentar piscina, salões de jogos e bailes, os clubes ditavam a moda da sociedade local. Isso foi se perdendo em função das modernidades, do surgimento dos condomínios com suas próprias áreas de lazer, piscinas, salões de festas, quadras, que foram tirando o poderio destes clubes sociais. Todos foram perdendo espaço diante desta mudança comportamental da sociedade”, argumenta Sérgio Willians.
Patrimônio e recomeço
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Hoje, o momento é de reconstrução no Ilha Porchat Clube. Um novo salão social, reformado, está praticamente finalizado, restando apenas
alguns detalhes. Porém, começaram a circular vídeos e informações dando conta de um suposto descaso da atual administração com o patrimônio do clube. O principal foco é a piscina encravada sobre as rochas e, atualmente, de água com coloração esverdeada. O presidente André Luiz Jesus Pereira, dá sua versão sobre o que acontece, contestando qualquer negligência. “Você vê pessoas denunciando sem saber. O verde que está lá não é limo, não é bicho, não é nada. São as folhas: é uma piscina encravada nas rochas. O vento bate, derruba as folhas, que vão para o fundo, porque não tenho rede. Preciso empurrá-las - o que chamam de ‘varrer’ - para depois aspirá-la. Com toda segurança sanitária que tenho aqui, a gente joga cloro todos os dias. Está clorificada. Se você colocar a mão nela, está transparente”, alega o presidente. Segundo ele, a área do entorno da piscina está plenamente cuidada. “Não vamos poder reativar o parque aquático, mas a jardinagem está feita, o entorno da piscina está limpo, a cantina que havia ali não há mais. Não tem proliferação de roedores ou baratas”, afirma André Luiz. Procurada, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Obras Particulares (Seob), informa que “vai checar as informações e, procedendo a denúncia, irá tomar as medidas necessárias”.
Em 1982, Xuxa explicando se era “namorada do Pelé”; ela negou...
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Vida em sociedade
Ademir Pestana
Lízia Régis Horta
Edison Monteiro, diretor da Unip Santos
Mario Bonamici, Coach Executivo área comercial com as filhas Denise e Gisele, esposa Lourdes e os netos Louise e Luciano Sylvia Storte
William Leite e a esposa Ticiana
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Carmen Moral Sgarbi
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Altina Romão
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Aline Peres Martins
Sonia Maria de Barros Alberto
Alexandre Bueno, diretor presidente do jornal Diário do Litoral com a esposa, Iclécia e os filhos Manuella e Miguel
Isabella Carnio Paulino e Carlos Alves Habib felizes após a cerimônia
Bruna Fonseca
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Thiago Ribeiro
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SOCIAL
Claudia Garutti
Áurea Nahas
Cinira Rodrigues da Mata José
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Neide Pinho Cardozo
Sandro Rafael e a filha, Manuela
Maria Luiza Magenta
Janaina Borba
Diogo e Juliana com o pai Roberto Barroso Filho
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José Rodrigues Liberado com os filhos Sérgio e Liberado Junior
Maria Maura Ferreira
Marlene Bitencourt
Maristela Low
Carla Carnio e Eduardo Paulino, orgulhosos e emocionados em ver a filha no altar
Maely e Watson Travassos, padrinhos na cerimônia do casamento no civil
Regis Cassar Ventrella
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Adriana Mantovani
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SOCIAL
Lored Faria
Elenita Blanco Os pequenos Naná, Bernardo, Rodrigo, William e o primo Lucca
Nara Madero Maria Lúcia Marques Fábio Figueiredo e Silvia Figueira
Fábio Sartori, Fundador do Grupo Sartori DHO com a esposa Silvia e o filho, Pedro
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Iracema Maria Menezes
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Fernanda Abdalla e Valentina
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Família Liberado unida com Sérgio e Michele, felizes com os filhos Izabely, Kayky e Camilly
Maria Claudia Ribeiro
Rosi e Octacílio Sant’Anna Júnior, compartilhando um momento especial com os filhos Murilo e Vinícius
Ana Maria Baeta
Raquel Magalhães Dias
Pinacoteca Benedicto Calixto
Leda Maria de Vasconcellos
Márcia Duarte
Boa notícia! A Pinacoteca Benedicto Calixto reabre as portas ao público dia 1º de setembro, seguindo os protocolos de segurança e regras de saúde, como o uso obrigatório de máscaras, álcool em gel e atenção ao distanciamento social, além de aferição da temperatura dos visitantes já na recepção. Anote: funcionamento de terça a sexta-feria, das 13 às 18h.
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LIDE
LIDE surgiu em 2003, em São Paulo, com a tarefa de criar oportunidades de negócios no País e, ao longo dos anos, se consolidou como uma das maiores iniciativas empresariais e a mais qualificada rede de relacionamentos corporativos da América Latina. Atualmente, o grupo conta
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com 1.700 empresas filiadas e 40 unidades nacionais, regionais e internacionais. No Brasil, essas empresas juntas representam mais de 40% do PIB nacional. Em Santos, o grupo de lideranças empresariais, que acaba de completar um ano, já conta com 53 filiados das mais importantes empresas da região e tem se mostrado muito forte neste
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Networking fortalece filiados do LIDE Santos durante a pandemia
LIDE
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momento de pandemia. Além de fomentar o diálogo entre o empresariado e o poder público, a fim de promover o debate de temas importantes para o crescimento do País (ao longo desse primeiro ano foram realizados 18 eventos com presença de várias personalidades importantes), o LIDE Santos tem intensificado o trabalho de networking para aproximar os líderes corporativos que fazem parte do grupo. Visando entender melhor os interesses de seus filiados, planejar o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021, além de intensificar a integração com as demais unidades e com o LIDE Global, o LIDE Santos realizou uma pesquisa qualitativa no final deste mês. “Com base nesses resultados, estamos criando uma agenda a partir do mês de setembro mantendo o conteúdo e estabelecendo um ambiente favorável de negócio entre os filiados. Inclusive, algumas ações B2B já foram reforçadas entre os filiados para ajudar a fomentar seus negócios durante a
pandemia”, diz o presidente do LIDE Santos, Jarbas Vieira Marques Júnior. Pensando na volta das atividades econômicas no pós-pandemia, as unidades do LIDE do Interior e Litoral de São Paulo criaram o movimento “Empresários pela Retomada”, cujo objetivo principal é restabelecer o equilíbrio da economia dessas regiões através da imensa rede do LIDE Global. Fazem parte dessa iniciativa, além do LIDE Santos, o LIDE Campinas, o LIDE Ribeirão Preto e o LIDE São José do Rio Preto, tendo como interlocutor Wilson Mello, presidente do INVEST SP – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. “A comissão tem trabalhado bastante para fomentar os negócios nos principais setores dessas regiões, entender as necessidades dos líderes empresariais, prestar auxílio sobre linhas de créditos existentes e fazer a articulação com órgãos públicos e privados para a criação de mecanismos necessários para ajudar os empresários na retomada”.
Mudanças climáticas terão debate durante seminário em setembro
Sustentabilidade
O LIDE Santos e o Grupo A Tribuna estão preparando um grande evento de Sustentabilidade, com o apoio do SOS Mata Atlântica e do Instituto Ecofaxina. Com o tema “Baixada Santista 2040 e o impacto das mudanças climáticas”, o seminário será promovido no dia 10 de setembro. A iniciativa terá como objetivo engajar a sociedade em torno de ações sustentáveis, frente aos desafios que as mudanças climáticas trarão para a Baixada Santista. Mais informações: lidesantos.com.br
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