Mais Santos Online Mensal 28.06.2020

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EDITORIA

E BAIXADA SANTISTA MAISSANTOS.COM.BR

EDIÇÃO

MODA

PREMIUM

ON-LINE

REVISTA MAIS JR (323765501)

COMPORTAMENTO Orgulho LGBTI+: Dia Internacional é motivo de reflexão

CULTURA

REVISTA MAIS SANTOS (323765502)

Nº 25

Meio século sem a genialidade do som dos Beatles

DARIO COSTA

Em seu segundo reality gastronômico, chef santista dá notoriedade à culinária caiçara maissantos.com.br

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REVISTA MAIS INFLUENTE HOMEM (323765503)

2020

Empresários e estilistas projetam o pós-pandemia


EDITORIA

MOMENTO QUALIDADE

ARQUITETURA DE SOLUÇÕES DE SOFTWARE COM DESCONTOS DE ATÉ 20% Atualmente o mercado está precisando de profissionais integrados às últimas tendências da área com aptidão para participar de atividades de concepção, projeto, desenvolvimento, manutenção, gerenciamento, administração e a utilização de soluções de arquitetura de software. O objetivo do curso é atender a demanda das organizações e os requisitos de formação, atualização e especialização de profissionais voltados para atuação em projetos de ambientes distribuídos. Colaborar para a formação do desenvolvedor de soluções de arquitetura de software, práticas sobre produtividade, qualidade de código, desenvolvimento de componentes, performance, segurança e usabilidade em aplicações web. O curso está composto por 3 módulos A) Gestao & Negócios, B) Arquitetura de dados e aplicações e C) Startup As aulas serão ministradas nas 2das feiras e nas 4tas feiras (19h00 as 22h50) no campus UNIP Santos. MATRÍCULAS DISPONÍVEIS ATÉ MARÇO/2020. Para informações: (13) 4009-2051 / (13) 4009-2083

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Acesse e compre também as revistas www.amaisinfluente.com.br

DIRETOR GERAL Sérgio Liberado DIRETOR DE REDAÇÃO Liberado Junior EDITOR-CHEFE Antonio Marques Fidalgo

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EDITORA ASSISTENTE Silvia Barreto REPORTAGEM Antonio Marques Fidalgo Silvia Barreto Diego Brígido PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Kelvin Souza ASSESSORIA DE IMPRENSA Line Skin (Santos) DEPARTAMENTO JURÍDICO Dr. João Freitas OAB 107.753/SP CENTRAL DE ATENDIMENTO Segunda a sexta, das 9 às 17h (13) 3237-6550 / ramal 16 E-MAIL jornalismo@maissantos.com.br CORRESPONDÊNCIA Matriz: Santos Av. Bernardino de Campos, 64 Vila Belmiro CEP 11075-000 Whatsapp: (13) 99700-8661

A revista MAIS SANTOS é uma publicação bimestral da LINE SKIN ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA. 2020 © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E ESCRITA. TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES.

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Editorial

Entre superação, orgulho e memórias Ele lavou pratos em um restaurante na Nova Zelândia, enquanto aprendia a falar inglês e aproveitava para surfar. Encantou-se por aromas e sabores, virou cozinheiro e ganhou o mundo. Esta edição mensal da Mais Santos traz uma entrevista com o chef santista Dario Costa, um dos favoritos na fase final do reality “Mestre do Sabor”. Neste 28 de junho, ainda, uma reflexão sobre direitos e conquistas pelo Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, com depoimentos de quem luta e debate sobre questões relacionadas à sexualidade e identidade de gênero, tema tão polêmico quanto desafiador para muitos. Temos também leituras interessantes sobre Moda, Direito, Turismo, Educação, Saúde, Decoração e ações sociais. E mais! O encantamento com a ainda latente obra deixada pelos quatro rapazes de Liverpool, cujo legado não se restringe apenas a canções com letras inspiradas, tão românticas quanto contestadoras, que embalaram (e embalam até hoje!) multidões de fãs. São 50 anos de eterna saudade, meio século do fim da banda The Beatles. Que bom que está conosco!

Editor-chefe

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MAIS SANTOS EDIÇÃO Nº 25 | 2020

42 capa De surfista a chef, pegando onda na popularidade Reportagem: Diego Brígido Foto: Divulgação/TV Globo

24 DIREITO

Casamento e união estável no Exterior

09 MODA

Quarentena muda hábitos e tendências

15 TURISMO

43 CULTURA

Escola de Surf é coisa nossa!

20 SAÚDE

Pandemia altera níveis de estresse

‘Beatlemaníacos’ com muita honra

36 COMPORTAMENTO Dia Internacional do Orgulho LGBTI+

54 BONS EXEMPLOS Ações sociais trazem motivação


MODA

Moda ... o que será da

a partir de agora?

Estilistas e empresários do setor - que emprega cerca de 10 milhões de pessoas no País (particularmente mulheres) - dão o tom do que vem por aí. Entrevistas cedidas a Sylvia de Castro, do Rio (*) Edição final: Antonio Marques Fidalgo

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epois da Segunda Guerra Mundial, Dior lançou o ‘New Look’. Depois desta pandemia, o que vai acontecer com a moda? Como vai ser o consumo? Online, delivery, presencial? Maior ou menor? Quais as tendências em cores, tecidos, formas? O que o consumidor vai valorizar mais? Marcas ‘ecofriends’, engajadas com o social; acessórios ou roupas, o luxo ou o básico? E as dúvidas não param por aí: optar pela qualidade ou pela quantidade? Qual o futuro da moda brasileira? Com o dólar em alta e as viagens em baixa, será mais valorizada? As grifes de luxo internacionais ficarão mais inacessíveis para a classe média e vão se tornar um privilégio só dos muito ricos? Fomos ouvir o que pensam criadores e influenciadores de moda para o pós-pandemia. Surpreenda-se!

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MODA

Victor Dzenk

Para Nina Kauffmann, promoter e influenciadora digital, o consumo e as compras online se reinventaram neste período de pandemia da Covid-19. Quem tinha em mente essa visão de mercado, ganhou tempo: “As marcas que já tinham seus e-commerces nadaram léguas à frente das outras”, constata. “A venda online chegou para ficar há muito tempo; agora é hora de preparar vendedores para serem ‘personal shoppers’ online. As vendas presenciais vão continuar, porque os encontros nas lojas são sempre prazerosos”. E a moda em si, como fica? A promoter explica que as tendências do Outono/Inverno seguem com mangas bufantes em estilo vitoriano, babados, estampas florais românticas e xadrez e, na paleta de cores, azul, pastéis e preto. “Independentemente da marca, o consumidor - em sua grande maioria, especialmente o jovem - está valorizando o engajamento social e a preocupação com o meio ambiente”, observa Nina.

O floral e os babados

O ‘confort home’

Eu acredito que os hábitos do consumidor irão caminhar para um estilo ‘confort home’, já que o trabalho em casa está sendo aprovado pelas empresas. Também com fortes influências do ‘sleepwear’, com peças saindo da roupa de dormir adaptada para o uso diário”, aposta Victor Dzenk, estilista que tem sua própria marca. Ele acredita que, com a diminuição dos eventos e viagens, além de festas cada vez mais raras, as confecções de luxo/festa serão cada dia mais restritas. “Os clientes que eram resistentes a compras online já estão se adequando e aceitando comprar remotamente”, admite, já vislumbrando como inevitável investir em estratégias virtuais para vendas pós-pandemia, principalmente para os clientes de outros estados. “As fotos de looks serão feitas com mais frequência que a habitual para abastecer as vendas remotas”, acrescenta Victor.

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O estilo vitoriano

Nina Kauffmann

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O preto

O xadrez


MODA

Margaret Padilha

Valores revistos - “Fiz muitas pesquisas, li e ouvi muitos experts, influenciadores e editores para formar minha opinião sobre o que ocorrerá com o segmento Moda, em função dessa imensa crise da pandemia, até para pautar o desenvolvimento da minha coleção”, confessa Margaret Padilha, estilista e empresária. Segundo Margaret, as dúvidas eram (e ainda são) muitas. O que fazer? Para quem, como? “A crise financeira decorrente da pandemia, por si só será motivo para que as pessoas economizem mais e revejam seus hábitos de consumo. A Covid-19 vai nos fazer rever valores e mudar hábitos”. A estilista cita o editor Glauco Junqueira, em recente publicação no jornal O Estado de São Paulo: “A compra por impulso, a procura por marcas internacionais, a ostentação e a busca pelo consumo hedonista, como fonte de prazer e felicidade, serão fortemente revistos”, escreveu Junqueira. Nina Kauffmann diz que, com relação à moda brasileira, esta pode ser uma grande oportunidade para as marcas, caso tenham fôlego para investir em qualidade de produto. Isso porque o luxo será para poucos, em função da valorização do dólar. “Investir em qualidade vai ser fundamental para conquistar o público brasileiro que, temporariamente, não viajará com tanta frequência. Fico

na torcida para que marcas e shoppings, após a flexibilização do distanciamento social, voltem com força total no novo normal”, prevê. Margaret compartilha desse pensamento. “O patriotismo vai falar alto e as marcas nacionais deverão ser mais apoiadas. O desejo de moda sempre existirá mas, como diz o Copenhagen Institute for Futures Studies, a ideia de ‘menos é mais’ será, na minha opinião, o guia nestes novos tempos. Teremos menos peças, mais qualidade e conforto, tecidos sustentáveis, menos coleções anuais. Ganhamos em mais qualidade e sustentabilidade”. Sem ostentação - A empresária tem constatado mudanças imediatas no comportamento das pessoas. “As compras online, que já cresceram absurdamente (as pessoas se sentirão cada vez mais seguras ficando em casa); e a impossibilidade de provar roupas sem comprá-las, caso contrário as peças provadas terão que ficar em quarentena”, cita como exemplos. Ela lembra que a pandemia trouxe mudanças que já estavam acontecendo em vários setores, não só na moda: o trabalho remoto, a educação à distância, a busca por sustentabilidade e a responsabilidade social. “Tendências que acho que veremos: uso de acessórios de proteção, luvas, máscaras, viseiras, óculos. Moda mais descomplicada e sem ostentação, como ‘look pijama’, casual. Sinais de novos tempos”, assegura Margaret.

Os novos acessórios

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MODA

Iesa Rodrigues

A editora de moda Iesa Rodrigues acredita que a moda sempre foi um fenômeno inesperado. E as escolhas de consumo dependem de tantos fatores, que as pesquisas apontam mais e mais opções de previsão para conseguir alguns acertos. Mas, e agora, com o receio das pessoas saírem às ruas, sem grandes eventos e principalmente sem programações possíveis, que motivem a compra de roupa nova? O que será da moda, depois da quarentena? “Minhas impressões: o provável desemprego e a redução dos salários podem diminuir o ímpeto consumista. Haverá quem queira renovar o guarda-roupa, mas com que tipo de peça?”, questiona Iesa, para arriscar em seguida: “Talvez peças básicas, sem risco de errar nos looks quando saírem de casa. Provavelmente em cores fortes, para representar a alegria de sair do confinamento. Se pensarmos no dia a dia deste’ #fiqueemcasa’, muita gente está mudando de corpo. Alguns engordam, por que só comem e dormem; outros emagrecem pela falta de apetite meio depressiva. Neste caso, as escolhas devem ser neutras, sem modelagens ajustadas nem largas demais, para garantir que continuem válidas depois da volta aos exercícios e academias”, ensina.

A moda infantil

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MODA Predizer o futuro - “Vivemos um período completamente diferente do período pós-Segunda Guerra Mundial, quando Dior lançou o revolucionário ‘new look’. Após a Segunda Guerra, houve um período próspero, denominado ‘Era de Ouro do Capitalismo’; um verdadeiro boom econômico, Heckel Verri que sugeriu renovação e abriu novas perspectivas”, analisa o estilista Heckel Verri. Para Verri, é difícil predizer o futuro, mas tudo indica que vamos viver uma recessão mundial que poderá ser extremamente grave ou não. “Dependemos da Ciência e dos líderes mundiais. A moda aguarda o controle da pandemia para criar e justificar lançamentos, pois ela reflete o sentido coletivo em um determinado momento. Dependemos do controle desta situação, tanto de forma científica quanto econômica, para propor inovações e seguir. A moda deve sofrer adaptações nos modos de consumir e de usar”. “Pensando nas minhas clientes, descobri tecido com tecnologia, com importante proteção no combate ao coronavírus, da Santa Constância”, acrescenta Margaret Padilha. “É produzido com água de reuso e tem efeito permanente, que não se perde com as lavagens; elimina bactérias causadoras de doenças como pneumonia e meningite; e bloqueia a contaminação de vírus envelopados (coronavírus, influenza, herpes vírus) e não envelopados (rotavírus, adenovírus, papilomavírus)”. Novo ‘new look’ - Heckel Verri mostra expectativa ao falar do futuro. Para o estilista, atualmente temos o online, amanhã surgirá uma outra inovação para atender à humanidade e às suas necessidades. “Os lançamentos, tendências, cores, formas e estilo devem acompanhar as perspectivas. Durante este período, o consumo será mais limitado e inteligente, buscando o básico, o funcional, o conforto e o reciclável. Porém, tudo pode ter um grande ‘turnover’ e a moda voltar a ser inovadora e deslumbrante, participando com muita alegria deste novo momento. Será um novo ‘new look’ 2020! A moda brasileira sofre todos os reflexos desta situação, mas segue em busca de um novo momento, se adaptando com muitas O básico confortável dificuldades”. Carioca, Iesa complementa: “Acredito mais no impulso de se apaixonar por um vestidinho no camelô de Copacabana, seja qual for a classe social. Porque as marcas de luxo já andavam às voltas com crises de venda, cada vez mais se aproximando da moda de rua. O que deve se salvar são os modelos de noivas e festas, que vão celebrar a vida renovada. Não apostaria na preferência por origens ecológicas, sustentáveis. Apostaria mais nos preços justos, seja em calçados de couro sintético ou túnicas de microfibra. O que vai importar é o preço e a aparência. Sem contar o prazer de escolher e sair com uma sacolinha nas mãos”. E a editora de moda deixa um recado às confecções. “A grande esperança é o consumo infantil e jovem. Essa turma cresce e vai precisar de roupa nova até o final do ano. É a previsão mais definida: invistam na garotada e nos bebês, eles são o futuro da moda pós-pandemia”. Está certíssima. *colunista social da revista A Mais Influente

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‘Um mundo que nem a ficção previu’ A Associação Brasileira de Estilistas, criada em 2003 com o objetivo de fortalecer e promover o design e a moda brasileira, em carta aberta a seus associados, fala que, diante do cenário mundial, vivemos em um mundo que nem a ficção previu. “O mundo parou e no nosso setor não foi diferente. Estamos todos em casa, usando nossa criatividade para não deixarmos nosso negócio parar. Surge a pergunta: como vamos fazer para colocar na rua a nossa coleção de Inverno? Uma parte já produzida, outra paralisada por causa do isolamento social. A chegada da Covid-19 nos fez refletir sobre assunto que há muito está na cabeça das marcas 100% nacionais, autorais e pertencentes ao chamado ‘slow fashion’”. A posição da entidade de classe vai além. “Por que temos que seguir esse calendário maluco das marcas de ‘fast fashion’? Por que depois de 15 dias o que está na arara ou na vitrine está velho e temos que expor e vender uma nova coleção? Fazemos peças para durar, para serem usadas hoje, amanhã, no próximo ano. Por que as liquidações de Inverno precisam acontecer em julho, quando se inicia a estação? As de Verão, quando nossos termômetros estão acima dos 30 graus?” Pensando nisso, a associação estabeleceu um novo calendário para a moda. Em 2020, devido à pandemia, as vendas no atacado serão assim: Verão até 10 de julho; Inverno segunda quinzena de novembro; Liquidação Inverno agosto de 2020; Liquidação de Verão fevereiro de 2021. A partir do próximo ano, os empresários sugerem vendas do atacado: Verão - maio de 2021; Inverno - novembro de 2021; liquidações em fevereiro e agosto.

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Fotos: Odjair Baena

EDITORIA TURISMO

Santos tem a primeira escola pública de surf do mundo E comemorou 29 anos, com direito a uma celebração tradicional havaiana, mas restrita Por Diego Brígido

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Escola Radical de Surf de Santos é a primeira escola pública de surf do mundo e acabou de completar 29 anos, com uma cerimônia tradicionalmente havaiana. No dia 23 de junho, a escola - no Posto 2, na orla da Pompeia - recebeu homenagem : um colar havaiano, chamado ‘lei’, foi colocado na estátua do pioneiro do surf, Osmar Gonçalves, em cerimônia restrita, pelas mãos do coordenador da unidade, Cisco Araña, e pelo professor e terapeuta ocupacional Antônio José, da Escola Radical de Surf Adaptado, inaugurada no começo do ano no Posto 3. “Este é um momento de gratidão aos pioneiros, aos nossos mestres que estão e aos que não estão mais aqui. E também à comunidade do surf, às famílias, aos professores e aos patrocinadores. Este espaço é um memorial em respeito a todos que construíram o surf no Brasil”, disse Cisco, referindo-se à área onde está instalada a estátua de Osmar. A história da Escola Radical de Surf Inaugurada em 1991, a Escola Radical de Surf - a primeira escola de surf pública e gratuita do

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Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

TURISMO

Em 29 anos de atividades, mais de 31 mil pessoas já frequentaram as aulas

Aulas online na quarentena Durante a pandemia, a escola segue com programação de aulas online, disponibilizadas no Youtube e nos grupos de WhatsApp dos alunos. O retorno das aulas presenciais, que aguardam as regras de flexibilização gra-

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dual adotadas pela Prefeitura, será em formato diferenciado para garantir a segurança dos alunos.

Estátua do pioneiro do surf, Osmar Gonçalves, recebeu colar havaiano

Foto: Susan Hortas/Divulgação - Prefeitura de Santos

Brasil e do mundo - já atendeu mais de 31 mil pessoas. Atualmente, são 500 alunos de todas as idades nas aulas de surf e bodyboard, realizadas em parceria com a empresa Blue Med e apoio da Secretaria Municial de Esportes (Semes). O projeto atende cerca de 1.800 pessoas por ano nas duas modalidades, entre alunos, participantes de projetos e parcerias. Para Cisco, “a resistência e o amor de todas as gerações estão aqui; essa escola é a base de Santos no surf mundial”, acrescentou, ressaltando que o Município faz parte de uma rede de “cidades do surf” e conta com grandes campeões.


Foto: Reprodução

TURISMO

Turismo precisa de apoio para se reerguer Por Rosana Valle

é o turismo, uma verdadeira indústria, considerada uma das maiores geradoras de empregos do mundo. oi um duro golpe que a pandemia causou Terminada a pandemia, temos que incentivar um no setor do turismo na Baixada Santista calendário turístico sincronizado entre as cidades e no Vale do Ribeira. Isso significa dizer da Baixada e Vale, de modo que uma não concorra que perdemos mais de 9 mil empregos com a outra, mas que somem esforços para atrair diretos no comércio, nos prestadores de mais visitantes. Os recursos DADETUR, previstos serviços, no ramo imobiliário. na Constituição Estadual, devem ser liberados logo educaçãovazios, infantil tentando sobreVemos os restaurantes pelo Governo do Estado para obras e ações que 0 2 ensino fundamental I A C com viver lojas e os quiosques da orla incentivem o turismo. D B 13o 4 delivery, ensino fundamental II E fechados, e o consequente aumento da população Sempre atendendo as recomendações da saúde, de rua e de desempregados vagando pelas cidades. e com bom senso, devemos ter um olhar ainda mais Aos poucos e com as devidas medidas de preven- atencioso para com o turismo. Afinal, são os visitantes Cursos começam Extras: Judô, Ballet Jazz ção, as atividades agora a sere retomaque aquecem a economia, geram empregos para as das para que as vítimas da pandemia econômica novas gerações, e assim aliviam a tensão social e consigam se reerguer. diminuem as desigualdades. Será preciso um grande esforçowww.skinlinejunior.com.br para recuperar Turista é bem-vindo. Ele quer ser feliz e bem recebiBernardino Campos, 100que - Vila Belmiro - Santos 3252- 4095 esta atividade Av. essencial para a de nossa economia do. E, que eu saiba,| (13) a felicidade ainda não foi proibida.

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SAÚDE

Importância da saúde mental na pandemia do novo coronavírus Por Caroline Teixeira

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s cuidados com a saúde física e mental da população são essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus - Covid-19 - e à crescente quantidade de informações preocupantes sobre o assunto. A professora Gisela Monteiro, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Santa Cecília fala sobre a importância do trabalho do psicólogo, e dá dicas para aliviar a tensão das pessoas que estão em isolamento ou trabalhando fora de casa neste momento. “Na pandemia estamos trabalhando intensamente nas diferentes frentes, de recomendações sobre como lidar com as limitações do confinamento, como no atendimento às pessoas em crise, para as quais a realidade tem sido quase insuportável”, diz. De acordo com a psicóloga, o descanso mental é necessário para controlar o estresse, pânico e ansiedade que muitos podem sentir, por conta do confinamento. “O estresse deve ser enfrentado seguindo as estratégias mais adequadas a cada pessoa, mas vale ressaltar que para o cansaço físico é necessário o descanso físico e para o desgaste mental é preciso o descanso mental. Como? Com atividades intelectuais que relaxem cada um, como leitura, palavras cruzadas,

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quebra-cabeça, ver filmes, ouvir música, meditar… Não há uma estratégia única para todos. Se a pessoa não sabe qual funciona, deve experimentar”, explica. Segundo Gisela, as pessoas que não podem manter o isolamento social, porque precisam sair de casa para trabalhar, são as que devem ter o maior cuidado com a saúde mental, já que podem acabar sobrecarregadas com a vulnerabilidade ao contágio. A vigilância sobre si mesmas e as estratégias para o descanso mental são fundamentais para que essas pessoas não cheguem ao esgotamento físico e mental. “O pânico e a ansiedade vêm do medo, portanto obter informações sobre a realidade é fundamental. A verdade é sempre melhor do ponto de vista psicológico, que a fantasia, a imaginação. As informações vindas de fontes oficiais, como de governos ou centros de pesquisa, que a Imprensa tradicional tem noticiado é que vão orientar nossa conduta. A negação dos fatos pode ser catastrófica neste momento”, afirma Gisela. Ainda sobre o papel do psicólogo, a coordenadora destaca sobre como a presença desses profissionais em um hospital pode trazer benefícios, “acolhendo o sofrimento do paciente, ajudando-o a enfrentar as limitações da internação, sempre com base na realidade de seu caso, de sua condição de saúde”. E conclui: “O psicólogo pode também atuar junto aos familiares dos pacientes, que ficam isolados, e das equipes de saúde que lá trabalham e estão sobrecarregadas”.

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RELACIONAMENTO

e-mail: marlawatik@gmail.com

Valores da masculinidade Por Marcia Atik

Foto: Reprodução

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enho 55 anos, sou casado há 20, realizado profissionalmente, pai de três filhos e avô de um neto. Tenho vida sexual ativa com minha esposa, mas fantasio relações com outras mulheres, geralmente pessoas que estão sob meu comando. É normal? O importante de trazer essa dúvida de leitor é para que pensemos na sexualidade masculina; melhor que isso: nos valores da masculinidade. Temos aprendizados naturais, mas funcionamos muito mais com os aprendizados culturais, inclusive nos sonhos, como a dúvida trazida por esse leitor. Um homem de 55 anos, geralmente já ultrapassou a maior parte das barreiras que a vida impõe, tanto na vida profissional como na vida social e na afetiva também. Mas a nossa sexualidade não é alimentada apenas pelas certezas que a vida real nos dá. A sexualidade tem um aspecto lúdico; isso de fantasias, brincadeiras que alimentam o desejo e impulsionam

a vida sexual. Provavelmente, é isso que ocorre com você. Esses pensamentos - como você mesmo diz - têm tudo a ver com fantasias sexuais. Então ao invés de sentir isso como um pecado ou um erro, utilize essa energia focando a sua relação com sua parceira. A intimidade entre vocês - como se faz num jogo - os sonhos eróticos são o treinamento para o jogo que há de vir. Canalize esses pensamentos para sua própria sexualidade, esse é o papel das fantasias. Colocar em prática seria perigoso, pois como você coloca sua vida afetiva e familiar é boa e flui bem. Vale a pena brincar com esses pensamentos, pensando um pouco mais além no alvo de suas fantasias, funcionárias e pessoas que de certo modo estão sob sua autoridade e você exerce um poder. Na sexualidade masculina esse aspecto é valorizado e estimulante; isso é cultural e, nesse caso, as fantasias também obedecem esse critério. Não veja problema onde não existe. Curta sua sexualidade e saiba separar o marginal do que é apenas um estímulo.

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T EEDITORIA CNOLOGIA

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Elemidia Litoral inova em edifícios residenciais.

Após sucesso absoluto em diversas cidades do Brasil, a Elemidia traz para o litoral de São Paulo uma solução de mídia exclusiva e inovadora para edifícios residenciais. Agora, os maiores e melhores condomínios de Santos, São Vicente e Praia Grande já contam com as telas da Elemidia instaladas nos elevadores. São condomínios de diversos perfis, desde o mais alto padrão até os chamados condomínios clube, com diversas torres e alto fluxo de pessoas. A novidade não fica só nas telas. A Elemidia possui também um sistema completo de gestão condominial, com reserva de salões de festas, aviso de encomendas na portaria, cadastro de moradores e funcionários, realização de enquetes e muitos outros recursos.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

E nas telas, algumas importantes inovações. Atendendo à grande demanda por avisos internos nos residenciais, a empresa desenvolveu monitores elegantes na posição vertical, que se assemelham a tablets. Na parte superior da tela ficam as notícias e publicidade. No espaço restante, uma área dedicada integralmente à comunicação do condomínio.

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“Desta forma, a programação ganha ainda mais relevância para os condôminos, enquanto nossos anunciantes ganham o que é mais precioso de nossa audiência: a sua atenção”. Explica Caio Magenta, diretor da Elemidia no litoral de São Paulo. Agora, as agências e anunciantes encontram na Elemidia a solução completa para falar com as pessoas durante todo o seu dia. Fora de casa, quando estão próximas aos locais de consumo e também em sua residência, no momento em que decisões importantes são tomadas, ou seja, ao lado da família. Lider nacional de mídia em condomínios, a Elemidia está presente em 6 mil elevadores residenciais, além de 12 mil telas em edifícios corporativos. Ao todo, são impactadas 60 milhões de pessoas por semana, em casa, no trabalho, no shopping e em diversos estabelecimentos comerciais. Quer fazer parte deste momento também? Entre em contato com a Elemidia. www.elemidia.com.br

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SEM JURIDIQUÊS

Por Dr. João Freitas

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tualmente a internet globalizou também as relações afetivas, com os diversos aplicativos de relacionamentos, muitos jovens se conheceram, e acabaram indo embora do seu país para oficializar essa relação, que era apenas virtual, e agora passa a ser oficial, com o casamento ou a união estável. Com essa facilidade de encontrar o seu “par virtual” perfeito, alguns pontos precisam de atenção nessa relação, uma que vez a legislação brasileira é um instituto jurídico solene (é uma medida muito especial para a vida em sociedade), precisando assim, de algumas formalidades para a validade do referido casamento ou até mesmo da união estável, sendo essa última tratada igualmente como o casamento. A dúvida é sempre a mesma: o casamento ou a união estável, feitos no Exterior, têm validade no Brasil? Podemos dizer que somente o seu estado civil tem validade em ambos os países. Assim teremos alguns reflexos desse casamento e dessa união estável com efeitos aqui no Brasil, pois o fato jurídico, que nesse caso é o casamento, ele é único em todo o mundo, ou seja, se houve o casamento no exterior, o seu estado civil será de “casado” igual em qualquer lugar do mundo, inclusive, não podendo, em seu retorno ao Brasil, casar-se novamente com outra pessoa, sem antes proceder com o divórcio, haja vista que poderá responder por crime de bigamia. Para o casamento ou a união estável ter validade no Brasil, o referido ato consumado no exterior deverá ser registrado em uma repartição do Consulado Brasileiro na cidade/país do matrimônio, e posteriormente realizada uma transcrição dos documentos no Cartório de 1º Registro Civil da cidade do domicílio dos cônjuges no Brasil. Além disso, a legislação civil impõe um prazo de 180 dias, para o registro do casamento de brasileiros celebrado no exterior, a contar da volta de um ou

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de ambos os cônjuges ao Brasil. O aspecto legal mais importante para a validade do casamento, é justamente o registro que imprimirá não somente segurança jurídica ao ato, ou seja, dará validade do ato no território brasileiro e, assim, terá efeitos no país, mas também disciplinará a questão do tipo de regime de bens e de sucessão hereditária, que seria a divisão dos bens em caso de falecimento de um dos cônjuges. Concluindo, podemos perceber que o casamento ou a união estável realizados fora do nosso país, somente impõem o direito com relação ao estado civil dos noivos, ou seja, tanto lá, como aqui, o seu estado civil será de casado, e já, com relação ao patrimônio adquirido no Brasil, será necessário o competente registro desse casamento ou da união estável para tal divisão e direitos desses bens. Enfim, o amor é um mundo de fantasia e expectativa, totalmente diferente do mundo material que decorre dessa relação, mas infelizmente, não podemos deixar de ficar atentos a todo o aspecto jurídico, que lá na frente, poderá trazer aborrecimentos ao casal.

Foto: Divulgação

O casamento e a união estável no Exterior


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EDUCAÇÃO

e-mail: r.claudiafuschini@terra.com.br

Muito além de um simples desenho ou brincadera para passar o tempo Por Regina Cláudia Fuschini

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m tempos de pandemia e inseridos no mundo da educação virtual, que chegou de repente em nossas vidas, sem medir esforços as escolas estão conseguindo levar a educação até a casa de cada aluno. Porém, com tristeza, ainda ouvimos: “As aulas da Educação Infantil são só brincadeiras e desenhos”, “não acrescentam muito”, “é só uma brincadeirinha e mais nada” ou, ainda, “só um passatempo”. Engana-se, profundamente, quem pensa dessa maneira. Toda criança deve brincar, pois é através da brincadeira que atribui sentido ao seu mundo, se apropria de conhecimentos que a ajudarão a agir sobre o meio em que ela se encontra. Em alguns momentos, ela vai reproduzir em suas brincadeiras, situações que presenciou em seu meio. Para a criança, o “brincar” é uma atividade natural que traz benefício, pois é através desse brincar que ela desperta suas emoções, aprende a lidar com fatos que interligam seu dia a dia, aprende a lidar com o mundo. E recriam, repensam, imitam, experimentam os acontecimentos que lhes deram origem. Favorecendo a autoestima, auxiliando no processo de interação com si mesmo e com o outro, desenvolvendo a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio. Ao utilizarmos brincadeiras como meio de aprendizagem, com certeza o “aprender” será alcançado com muitas riquezas de detalhes, fazendo, naturalmente

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educação infantil ensino fundamental I ensino fundamental II

que a criança absorva e atinja o objetivo sem pressão ou medo de errar, e com prazer pelo poder do conhecimento. Pois dessa maneira a criança estará desenvolvendo sua linguagem natural, a brincadeira propriamente dita. Assim, as primeiras conversas, as trocas de ideias, os contatos com parceiros, o imaginário infantil, a exploração e a descoberta de relações serão estimulados. É brincando que a criança ordena o mundo à sua volta. Ao desenhar, a criança retrata suas experiências na busca da própria identidade, sendo uma forma de expressar o seu sentimento, permitindo que se expresse, demonstrando suas emoções. Quando a criança desenha também trabalha com a linguagem, o conhecimento e a imaginação, e isso ajuda na formação da sua subjetividade, além de ser possível identificar como ela percebe o contexto social e histórico no qual está inserida. Assim, quando você se deparar com uma professora do outro lado da tela digital, fazendo mil e uma estripulias para atrair a atenção das crianças, entenda que ela não está ali apenas brincando... Ela está fazendo a criança “apenas” brincar e desenhar, a fim de que muitos objetivos de aprendizagem sejam atingidos, mesmo que em situações remotas às quais estão obrigadas a enfrentar. Com toda certeza, toda educadora prefere estar diante de seus alunos na sala de aula e com muito calor humano. Estamos enfrentando momentos pelos quais nunca sonhamos passar. Mas, com perseverança e confiança, venceremos este desafio!

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Alberto Claro

Receita para trabalhar a imagem de marca em ambiente de crise Prof. Alberto Claro

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arece que estamos pulando de crise em crise, não é mesmo? Profissionalmente, parece que fomos jogados em um grande balaio de incertezas. Estamos lutando com um colapso econômico, uma sociedade polarizada, uma pandemia que lança uma sombra de medo constante, um período de agitação civil e social. Como trabalhamos a imagem da nossa marca e vendemos algo em um ambiente como esse? Tive a sorte de estar em contato com muitos líderes incríveis nas últimas semanas através de ‘lives’ e reuniões remotas, e eis os problemas comuns que ouço deles: a situação atual interrompeu tudo o que tínhamos planejado e orçado. Alguns canais de marketing, que dependem do contato pessoal,

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nem existem mais. Temos medo de agir. O que dizemos? A pressão para impulsionar as vendas é incansável e não sabemos como responder nesse ambiente. Os orçamentos foram cortados drasticamente. Se fizermos algo ousado, podemos perder nossos empregos ou negócios. Soa familiar? Como avançamos? Assumindo o controle, diz Philip Kotler (87 anos): “O que os consumidores estão perdendo em nosso mundo é o auto toque. Eles estão perdendo a satisfação de relacionamentos reais e sabendo que outras pessoas se importam”. E continua dizendo que “há uma fome em nosso mundo por verdadeira intimidade e experiência. As marcas precisam ser mais humanas e autênticas. Elas deveriam parar de tentar ser perfeitas. Marcas centradas no ser humano devem tratar os clientes como amigos, tornando-se parte integrante de seu estilo de vida. Marca deve ser mais parecida com seres humanos. Acessível. Agradável. Mesmo vulnerável.”

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Alberto Claro Para mim, essa sabedoria atemporal parece ser uma receita eficaz para o sucesso neste momento Eis a receita: •

Ative relacionamentos reais.

Deixe as pessoas saberem que você se importa.

Seja humano e autêntico.

Pare de tentar ser perfeito.

Trate seus clientes como amigos.

Seja acessível, agradável. Mesmo sendo vulnerável.

O problema é que, em muitas empresas, isso parece uma ideia louca. É por isso que é hora dos líderes avançarem, assumirem o comando e liderarem a mudança no marketing que está chegando. Como fazer errado - O maior problema é que as empresas estão tentando se apegar às velhas formas de fazer negócios. Elas estão presas a uma cultura de marketing obsoleta, um orçamento que financia coisas que não funcionam mais e os relacionamentos com agências de publicidade não são mais adequados para estes novos tempos. Seguem com suas estratégias de marketing “normais” em um momento anormal. Os recentes casos de ações realizadas por influenciadores digitais sem noção é um exemplo do que eu digo aqui. Isso está errado no marketing agora. Quando vejo essas ações, vejo algumas marcas tentando ser engraçadas, em uma tentativa desesperada de ganhar relevância, mas com futilidade em tempos que famílias estão sofrendo no isolamento. Não há nada nestas ações que sejam reais, humanas, úteis ou autênticas... e muito menos vulneráveis. Na vida real, esses influenciadores provavelmente estariam dizendo: “Oi! Lembra de mim? Acabei

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de perder o apoio de marcas que eu dizia para você serem top… pararam de me enviar recebidos... porque essas marcas estão sem vendas. Alguém pode me ajudar a descobrir como pedir emprego?” Não quero ouvir um influenciador falsamente me dizer que está “conosco”. Quero ver realmente ele fazer alguma coisa. Fazer os mesmos anúncios antigos, com as mesmas mensagens antigas, é uma falha da liderança da marca que a contratou. Alguém que assessore esses influenciadores deveria saber como é o ser humano em uma crise. Mas, eles provavelmente não podem fazê-lo pois estão presos às práticas de marketing pré-Covid. Hora de ir adiante e fazer a escolha certa - Se sua empresa está sofrendo com essa crise global, tentando fazer o mesmo tipo de marketing e anúncios que sempre fez, é porque sua equipe de liderança (que pode incluir você) não se ajustou. Se existe tempo para uma mudança de atitude e cultura, é agora. Podemos ser gananciosos e oportunistas, ou podemos lutar de forma atenciosa e centrada no ser humano, cheia de compaixão para com nossos clientes que sofrem com doenças, perda de emprego, conflitos sociais e medo de ir a uma mercearia, ou tocar em uma maçaneta. Faça a escolha certa! Assuma o controle - Os líderes que cuidam da marca precisam verificar se as mensagens estão alinhadas com o DNA da empresa e os valores da marca. Demonstrar a verdadeira empatia... até vulnerabilidade. Pare de dizer a mesma coisa que todos dizem: “Estamos com você” e aja como um ser humano! O mundo não vai se recuperar desses problemas com uma recuperação econômica em forma de “V”. Nossos clientes terão novos hábitos e até medos permanentes nos próximos anos. Portanto, não estou propondo uma nova tática, mas sim uma nova mentalidade. Aqui está a oportunidade: faça uma escolha como líder. Levante-se e crie um legado. Faça algo certo. Faça algo ousado, autêntico e significativo que fará com que seus clientes se lembrem de você para sempre.

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VINHOS

e-mail: contato@cellulamater.com.br

INVERNO Por Carlos Eduardo Pires Campos

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Inverno chegou e, com a estação mais fria do ano, vem também aquela vontade de saborear um bom vinho. Para uns, por puro aconchego; para outros, pelo prazer de estar com amigos, pelo romantismo da combinação de sensações. A verdade é que o vinho combina - e muito - com baixas temperaturas. Em relação à gastronomia, inúmeros pratos típicos do Inverno se harmonizam perfeitamente com vinhos. Um fondue de queijo, por exemplo, fica excelente com os tintos como a linha Merlot; com risotos, você pode escolher os tipos levemente encorpados, frutados e frescos; uma pizza entre amigos combina com os vinhos mais encorpados de modo geral. Sem contar com o pretexto para uma animada noite de vinhos e queijos. O tipo gorgonzola - que reina nesta época do ano - fica excelente servido com uma generosa taça Tannat ou Cabernet Sauvignon. E os rosés não ficam de fora dessa estação! São vinhos mais leves e delicados, daí muitos acreditarem que devam ser apreciados apenas no Verão, o

que não é verdade. Rosés podem facilmente harmonizar com um strogonoff de frango, com uma comida mais temperada e picante, e até mesmo uma boa salada no Inverno. Já no tocante à saúde, por seu alto grau de antioxidantes, especialmente os polifenóis, o vinho proporciona ótimos benefícios, com ampla comprovação da ciência. Incorporar o vinho na alimentação diária pode ajudar o sistema imunológico a trabalhar melhor (evitando as doenças típicas do Inverno), melhorar a saúde do coração, aumentar a disposição, evitar o envelhecimento da pele e das células, além de trazer mais qualidade de vida e bem-estar. E mais! Por possuir um poder vasodilatador, como característica de toda bebida alcoólica, a ingestão consegue aumentar o diâmetro dos vasos sanguíneos. Isso faz com que o sangue flua mais facilmente pelas veias e artérias, causando uma sensação de aquecimento. Portanto, chegamos a uma (saborosa) conclusão: biologicamente falando, beber vinho particularmente no Inverno é tão gostoso quanto reconfortante, pois ele ajuda a aquecer o seu corpo, tornando os dias e noites geladas em um momento mais agradável.

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Fotos: Divulgação

pede um bom vinho!

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Foto: Divulgação / Globo Camilla Maia

CAPA

Dario Costa

A culinária caiçara em audiência nacional O chef participa do segundo reality gastronômico da carreira, às vésperas de abrir mais um restaurante em Santos Entrevista a Diego Brígido

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CAPA Como surgiu a oportunidade para participar do seu primeiro reality, o ‘MasterChef Profissionais’? Eu tenho um amigo que tinha participado do ‘MasterChef Profissionais’ da Austrália, e tinha falado bem a respeito do programa, então decidi me inscrever. Pedi para um outro amigo, que trabalha com edição de vídeos de surfe e a gente fez a gravação no restaurante onde eu trabalhava na época; e eu me inscrevi. Quais valores você busca colocar em prática em seu restaurante? A valorização regional, dos nossos ingredientes e da nossa cultura. É claro que eu uso muito a influência estrangeira, do que eu aprendi fora do País, mas na questão dos ingredientes, eu vou sempre colocar o que é nosso. Como será o Paru, sua nova casa? O que significa o nome? Paru é um peixe bem comum em nossa região. Estamos fazendo uma brincadeira que é um fast food de frutos do mar, sanduíches, porções, frutos do mar feitos na brasa e outras coisas que você pode comer em pé ou levar para casa, com uma pegada superinformal, com foco na regionalidade dos ingredientes. Não vai ter salmão, por exemplo, a não ser que algum dia apareça um salmão sustentável, que eu consiga uma pequena quantidade, mas do contrário eu nunca vou comprar um salmão das fazendas de criação do Chile. ...e as novidades? Dos pratos do cardápio, 98% serão de frutos do mar, e teremos uma opção de carne e uma vegetaria e vegana. Mas é um restaurante de frutos do mar, com uma pegada de fast food. Também teremos um açougue do mar, que fica no mesmo complexo, mas são negócios diferentes. Este vai ser basicamente o que o nome já diz, uma peixaria com uma pegada de açougue, com tratamento diferente aos frutos do mar, cortes diferentes, maneira de cuidar: polvo já pré-cozido para o cliente só grelhar, lula já frisada para não ter erro de ficar dura.

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Foto: Globo / Samuel Kobayashi

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ario Costa começou lavando louça em um restaurante na Nova Zelândia, para onde foi em 2008, com o intuito de aprender a falar inglês e surfar. Acabou virando cozinheiro e, a partir daí, atuou em cozinhas na Itália e como chef em uma embarcação na Indonésia. Voltou para Santos, formou-se em Gastronomia e ganhou destaque à frente de importantes restaurantes da Cidade, até ser selecionado para o programa “MasterChef Profissionais”, na Band, em 2016 (atualmente em reprise). Em outubro de 2017, inaugurou em Santos o Madê Cozinha Autoral, onde fincou de vez - em terras caiçaras - a bandeira que já erguia no “MasterChef”, da cozinha com ingredientes locais e sazonais. Os mais de 10 anos de vivência na cozinha fazem dele um chef criativo, antenado e ousado. Mais que um cozinheiro, Dario é um estudioso da comida, e nutre um grande apreço pelo movimento ‘comfort food’, que prioriza a ‘comida com aconchego’. De suas viagens pelo mundo, o chef traz as influências da culinária internacional, que resultam num menu de fusão, mas com aquele gostinho de comida de casa de vó e pratos com pouca manipulação, preparo rápido e ingredientes frescos. Às vésperas de comemorar os três anos do primeiro empreendimento, Dario Costa já tem outro empreendimento prontinho para inaugurar, só esperando a pandemia dar uma trégua. O Paru fica no Novo Mercado de Peixes de Santos e vai trazer uma proposta inédita de fast food de frutos do mar. Sobre tudo isso e, claro, sobre sua atual participação no reality global “Mestre do Sabor”, onde Dario já é um dos favoritos para a final, com quatro dos seis melhores pratos individuais apresentados, nós conversamos e eu conto tudo na entrevista a seguir.

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CAPA E quando deve inaugurar? Ainda não temos previsão de abertura do restaurante. Como o Mercado de Peixes e o restaurante são locais que precisam de gente e costumam ter grande aglomeração, enquanto não estivermos com a situação controlada em relação ao vírus, um ambiente seguro para os nossos clientes, não vamos inaugurar. Sua experiência com pratos à base de peixes e frutos do mar vem de sua relação com o mar como surfista? Não. Pode ser que eu tenha um carinho maior, por viver bastante tempo no mar. Às vezes eu estou surfando e vejo um peixe pulando, dependendo da distância eu sei que peixe é... Ou, se eu vejo um peixe nadando, consigo identificar e isso, é lógico, estimula um carinho. Mas a minha experiência com os peixes é por conta de alguns restaurantes onde eu trabalhei na Ligúria, na Itália, pois eles cuidavam muito bem dos peixes, e pra mim foi um divisor de águas.

Foto: Guilherme Fonseca

De que forma seu estilo de vida se relaciona com a atuação na cozinha? Meu estilo de vida é a base do equilíbrio. Ao mesmo tempo que eu trabalho bastante, tem vezes que eu pego três dias de folga e não quero nem ouvir falar do restaurante. É lógico que a gente não consegue nunca se desligar 100%, pelo menos uma mensagem ou outra no fim do dia eu tenho que responder. Mas, com certeza, essa coisa de estar no mar, de surfar, de pescar e de me desligar um pouco é o que me ajuda a levar a pressão do dia a dia dentro do restaurante, da melhor maneira possível. Minhas melhores ideias vem quando não estou no restaurante. Como surgiu a oportunidade para participar do ‘Mestre do Sabor’, na Globo? Para o ‘Mestre do Sabor’, eu fui convidado a participar do processo de seleção pela produção do programa. Você costuma trazer chefs convidados para jantares a quatro mãos. Muitos deles são ex-participantes do seu primeiro reality. Já tem em mente quais você chamaria para uma experiência a quatro mãos, entre os concorrentes do ‘Mestre do Sabor’? Não estava mais querendo fazer esses

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CAPA jantares a quatro mãos, pois a organização e logística são bem complexas. Porém, eu conheci pessoas muito boas no programa, cada um com uma qualidade diferente, e já estou pensando sim em trazer alguns após a pandemia, mas não sei se vou conseguir trazer todos, pois são muitos e vamos precisar conciliar as agendas e tudo mais. Foto: Pedro Felizardo

Você já colocou no menu do Madê algum dos pratos que preparou no programa atual? Sim, o Caldeirada Caiçara. Já tinha um prato parecido no cardápio, só que mais comercial, com uma cremosidade, o sabor do leite de coco. E, com o programa, tive a oportunidade de chamar a atenção e apresentar uma versão mais tradicional do prato, bem caiçara mesmo, e foi muito bem aceito pelos clientes, que antes tinham um certo preconceito. Para o delivery, vai ainda um pote de farinha de mandioca e uma pimenta da casa. Estamos testando mais alguns pratos, mas ainda é surpresa. O que você leva das duas experiências em realities? Sempre quando estou nos programas, eu entro numa pegada de estudar muito forte, já que às vezes no meu dia-a-dia não consigo, devido a rotina do restaurante. Fico muito focado, estudando nos intervalos das gravações. E isso parece que me dá mais segurança. O mais legal de tudo isso é que eu sou muito ansioso; às vezes fico bem nervoso, mas depois que começa a competição, eu não fico, parece que o tempo pára e tudo flui normalmente.

Santista, aos 32 anos Dario Costa conquistou mais do que boas ondas como surfista: acumulou experiências que o fizeram crescer, até ser considerado como um dos mais respeitados chefs do País

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De que forma tem conseguido manter seu restaurante durante a pandemia? Visando a segurança dos clientes e colaboradores, mesmo antes das restrições impostas pelo Município, fechamos o salão e fomos obrigados a estruturar e começar a trabalhar com sistema delivery e retirada no balcão, além de readequar as funções de alguns colaboradores durante a pandemia. Confesso que não me agrada muito, eu sinto uma dor no coração em ter que embalar comida, mas foi a forma que encontramos de continuarmos abertos durante a quarentena. E tenho a consciência que quando reabrirmos o salão, não poderemos tirar o delivery de cara, mas vou reduzir o menu, deixar somente os pratos mais próprios para isso. Agora parece que as coisas vão começar a melhorar. Estou otimista.

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COMPORTAMENTO

ORGULHO de quem sou! Direitos e conquistas do público LGBTI+ Por Silvia Barreto

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COMPORTAMENTO

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rgulho é definido como prazer, grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra, admiração pelo próprio mérito e vários outros conceitos encontrados nos dicionários. Para o segmento LGBTI+, composto por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais, este 28 de junho é muito especial. É o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. A data carrega histórias de lutas, conquistas e debates sobre questões relacionadas à sexualidade e identidade de gênero. A advogada Rosângela Novaes, coordenadora do Núcleo IBDFAM/Santos, diz que o avanço nas questões homoafetivas, vem tomando força e forma a cada dia, o reconhecimento das uniões, da constituição da família, da adoção e tantos outros aspectos já dão contorno de respeito a mais e mais pessoas. Rosângela é ainda secretária geral da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero do IBDFAM; membro da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB - Subseção Santos/SP; e coordenadora do Curso de Pós-Graduação de Direito Homoafetivo e de Gênero (EaD), parceria IBDFAM - Unisanta, A especialista garante que a população LGBTI+ tem ainda muito a conquistar, mas também já conquistou muito, desde 2011, quando homoafetivo foi reconhecida como entidade familiar. “O motivo que pode ser comemorado neste domingo, talvez seja a criminalização da homofobia, a conquista da retificação de nome, sexo no registro de nascimento, a dupla maternidade, o registro das crianças vindos da reprodução assistida e a adoção que tem sido mais tranquila, sem tantos entraves. O que importa é a informação, as pessoas precisam ter informação. Elas são reconhecidas por aquilo que lutam”, garante Rosângela. Ela questiona o fato de que, a cada direito adquirido, há necessidade de uma lei que assegure tal avanço. “Se não houver a correspondente lei, o direito pode sofrer lesão por falta de proteção? A ausência de lei significa inexistência de direito?”, pergunta. Nessa chamada “briga” de poderes, a advogada ressalta a atuação dos poderes Executivo e Judiciário, mas ressalta a gritante omissão do poder Legislativo, que, segundo Rosângela, se nega a apreciar qualquer lei que beneficie essa parcela da população. “A omissão legislativa serviu para mostrar que, independentemente de existir lei ou não, o direito existe e se encontra dentro de cada um de nós, naquilo que acreditamos e que entendemos ser primordial, e mesmo sem proteção legal não consegue ser sufocada”. CONQUISTAS Várias foram as conquistas alcançadas através de julgamentos históricos, que derrubaram preconceitos e estabeleceram novos paradigmas para a vida em

Rosângela Novaes, advogada

sociedade. Dentre eles, o reconhecimento da união homoafetiva, como entidade familiar, em 2011, sendo registrado logo no primeiro mês o pioneiro casamento homoafetivo e nos exatos dois anos da Resolução 175, do Conselho Nacional de Justiça, que obrigava os cartórios a disponibilizar o processo de habilitação para o casamento homoafetivo. Esse passo refletiu em mudanças no conceito de família. Velhos conceitos deram lugar para novos paradigmas. Atualmente, o que identifica uma família é o vínculo de afeto dos seus membros. As novas famílias continuam surgindo e são acolhidas pela Constituição Federal. A visão que se tem hoje é que a família é pluralista. O Código Civil de 1916 reconhecia como família apenas aquela constituída através do casamento, sendo que os demais formatos familiares eram marginalizados pelo poder público, e suportavam uma carga altíssima de preconceitos advindos da sociedade. O preconceito contra a população LGBTI+, denominado homofobia, hoje é conhecido como LGBTfobia e acontece de duas formas: o primeiro, com piadas, insinuações taxativas sobre a sexualidade dos indivíduos e, no segundo momento, a punição por algum erro cometido pelo profissional, relacionando essa questão ao fato dele ser homossexual. A advogada ressalta que a prática da homofobia constatada em empresas, pode representar punições e há leis que garantam essa iniciativa. “A melhor estratégia para alcançar um ambiente de trabalho sadio é onde a pessoa não precisa se esconder, inventar desculpas para poder sobreviver. Ela pode usar toda essa energia na criação, no trabalho com uma pessoa produzida”, garante.

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COMPORTAMENTO

O Brasil é o país com a maior quantidade de registro de crimes homofóbicos, seguido pelo México e Estados Unidos. “A informação e o esclarecimento diminui o preconceito, diminui a violência. Tem muita coisa a ser feita”, garante. Doar sangue, mais uma conquista Para Renata Carvalho, atriz, diretora, dramaturga e transpóloga, graduanda em Ciências Sociais, além de fundadora do Monart (Movimento Nacional de Artistas Trans); do Coletivo T e do Manifesto Representatividade Trans, a data é motivo para se orgulhar em ser uma pessoa TLGBQIA+. “De reafirmação de nossas vivências, identidades e corpos. É para reverenciar a pluralidade de nossa existência. Eu tenho orgulho de ser uma travesti. Ser travesti me salvou, hoje sou uma pessoa muito mais humana por ser uma travesti. Eu uso a palavra travesti como um sinônimo de qualidade, para mim a palavra é um adjetivo qualitativo”, declara. Entre as conquistas, ela defende o fato da doação de sangue não ser mais restrita à sua orientação sexual ou identidade de gênero. “Essas construções patológicas da saúde a corpos TLGBTQIA+, que nos acompanham há décadas, precisam ser derrubadas. Patologias impostas por uma sociedade patriarcal cissexista e cristã”, afirma.

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Este avanço também é destacado por Taiane Miyake, coordenadora executiva da comissão de Diversidade Sexual de Santos, que lembra o início desse

Taiane Miyake

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COMPORTAMENTO movimento ocorrido em 2017, só finalizado no ano passado. “Vale lembrar que lésbicas nunca estiveram proibidas de doar sangue. Com isso, finda que pessoas GBTs, ainda fazem parte dos grupos de risco e poderão doar sangue. Quando você lê que o presidente da República diz que o sangue de homossexuais não é confiável, ninguém vai querer o sangue dessas pessoas. E nos atuais dias você ouve o ministro Edson Fachin dizer ‘Orientação sexual não contamina ninguém, o preconceito sim’, o Supremo Tribunal Federal mais uma vez se provou inconstitucionalmente a favor das minorias sociais e aos grupos de maior vulnerabilidade e das minorias sexuais e de gênero”, afirma. Taiane lembra que o dia de hoje é celebrado mundialmente, pois marca um episódio ocorrido em Nova Iorque, no Bar Stonewall Inn, em 1969, quando a polícia invadiu o bar gay, provocando uma onda de violência numa cidade marcada pelo preconceito. E reforça seu orgulho em comemorar a data. “Goethe dizia que ‘a homossexualidade é tão antiga quanto a própria humanidade’. Mesmo vivendo em tempos de retrocessos, temos vários movimentos sociais no Brasil que defendem a aceitação das pessoas LGBTI+ na sociedade. Alguns movimentos também focam na construção dessas comunidades ou trabalham em direção à libertação para a sociedade em geral, a partir da LGBTfobia”, finaliza.

Curso aborda direito homoafetivo A Universidade Santa Cecília (Unisanta) está com inscrições abertas para o curso EAD de pós-graduação em Direito Homoafetivo e de gênero, previsto para iniciar no dia 1º de agosto. O objetivo é proporcionar conhecimento e desenvolvimento profissional, não apenas no exercício da advocacia na seara do Direito Homoafetivo, mas também àquelas profissões ligadas à temática LGBTI+, o que possibilitará assegurar os direitos dessa parcela da população, esclarecendo sobre os novos valores propagados pela Constituição Federal. “Em um Estado que se intitula democrático de direito, todos são merecedores da tutela jurídica, sem qualquer distinção de cor, religião, sexo ou orientação sexual. Daí a necessidade de capacitar profissionais das mais diversas áreas que interagem neste novo ramo do Direito – o Direito Homoafetivo”, esclarece a advogada Rosângela Novaes. Coordenado por ela e pela também advogada Maria Berenice Dias (ambas fazendo parte também do corpo docente), o curso contará com outros especialistas. São eles: Rodrigo da Cunha Pereira, Tereza Rodrigues Vieira, Patrícia Sanchez, Paulo Roberto Iotti Vecchiatti, Marianna Chaves, Fernanda Barreto, Silvana do Monte Moreira, Rodolfo Pamplona, Rachel Macedo Rocha, Alice Bianchini, Alexandre Saadeh, Thiago Sabatine, Deborah Malheiros e Márcia Atik. O público-alvo são profissionais das áreas jurídicas, psicólogos, educadores, assistentes sociais, médicos e jornalistas. Mais informações: https://ead.unisanta. br/cursos/posgraduacao/direito-homoafetivo-e-de-genero

Renata Carvalho

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DECORAÇÃO

Três dicas para deixar o projeto da sua casa ‘capa de revista’ Por Daniel Alves

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Foto: Divulgação

udo começa com projetos criteriosos, pensados na melhor funcionalidade, praticidade e beleza, e um ponto alto nesta integração é, sem sombra de dúvidas, os móveis. Neste prisma, é primordial a integração entre as áreas de decoração, juntamente com a modernidade e funcionalidade dos móveis, para se ter um resultado final adequado nestes ambientes. Diante da quantidade de fornecedores, arquitetos e de clientes, desenvolvemos aqui três dicas fundamentais para terem suas residências, empresas ou seus cantinhos preferidos mega decorados, de maneira a trazer toda a energia positiva para dentro do ambiente de convívio! Depois de muitas conversas, resumidamente, seguindo esses passos, teremos assertividade na realização da decoração de ambientes, independente de sermos arquitetos, designers, profissionais de decoração ou não. Seguem as três dicas de ouro para chegar nessa composição: Integração entre as áreas de decoração - São requisitos necessários para composição do layout a escolha de um lindo porcelanato, piso vinílico, ou revestimento que contraponha com as cores das paredes e móveis. Normalmente, quando entramos em um ambiente olhamos para o chão, e se não tivermos com um piso adequado com acabamento e rodapé bem instalado, a impressão não será das melhores; consequentemente, seu projeto estará prejudicado! Na região temos várias boutiques de pisos e revestimentos que não deixaria de visitar!

Iluminação é fundamental - Sem iluminação adequada, você não tem um ambiente confortável. Iluminação branca, esqueça; cansa seus olhos, te deixa alerta, não mostra a beleza dos objetos dos ambientes! Adequação com tetos rebaixados, ou mesmo fixação direta em laje com trilhos aparentes, pendentes, arandelas, abajures e lustres para harmonizar o ambiente são primordiais! Com a iluminação focada nas paredes, móveis e papel de parede, conseguimos chegar num melhor destaque para os ambientes. Locais adequados na região não faltam para ter uma consultoria, referente à importância do bem-estar nos ambientes. Móvel feito sob medida - Lembre, também, que para explorar melhor todos os espaços, de maneira mais adequada, o móvel deve ser pensado nos mínimos detalhes, tendo melhor aproveitamento dos espaços, não se prendendo a módulos engessados e pré-estabelecidos, compondo os ambientes de maneira eficiente e funcional. A proposta de móvel sob medida é o aproveitamento de cada centímetro, tanto na área molhada, quanto nas áreas secas trazendo soluções para closet aberto, armários fechados, bancadas, home office entre outros produtos que se encaixam perfeitamente aos ambientes. Conjuminando, piso, teto com iluminação, pinturas de paredes ou revestimento com papel de parede, juntamente com os móveis feitos de maneira personalizada, caracteriza-se o conjunto ideal para ter, por exemplo, um apartamento “capa de revista”!

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DECORAÇÃO

Eletrofita Por Larissa Queiroz

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s eletrofitas são condutores elétricos de alta tecnologia, fabricados em forma de fita adesiva, pode ser instalada em paredes, tetos, divisórias, drywall, lajes e até mesmo no piso, tudo isso de uma maneira bem rápida e prática. Esta fita elétrica por ser adesiva pode ser colada sobre qualquer uma das superfícies citadas, eliminando qualquer quebra-quebra de parede e evitando sujeira. Elas chegaram para inovar e facilitar a vida de quem precisa de novos pontos de tomadas e de iluminação, pois sabemos que é muito comum as pessoas mudarem os layouts dos ambientes em seus lares e, com isso, eletrodomésticos e eletroeletrônicos também precisam mudar de lugar. Neste caso, a primeira solução que vem à cabeça de todo mundo é usar filtros de linha ou réguas de tomada para ampliar o alcance do ponto de tomada, mas sabemos que se considerar o quesito segurança, esta solução deve ser imediatamente descartada. Assim como não é viável chamar pedreiros para

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quebrar a parede toda vez que mudar a disposição dos componentes da casa, e é justamente por isso que a fita elétrica adesiva tem feito tanto sucesso! Os principais cuidados antes de instalar a eletrofita são: • Evitar dobrar ou amassar a eletrofita, porque assim você consegue preservar o seu bom estado de conservação e manter o tempo de vida útil; • O local de armazenamento deve ser preferencialmente seco e ventilado. E ao armazenar a eletrofita, a indicação é que seja em rolos com um diâmetro interno mínimo 30 centímetros, justamente para evitar a sua deformação; • Existem diversos modelos de eletrofita disponíveis no mercado, que se equiparam com os condutores convencionais. Para fazer a instalação das fitas elétricas, é importante seguir os mesmos conceitos de um condutor convencional e, portanto, utilizar o tipo certo de acordo com a finalidade buscada.

apesar de toda a praticidade na instalação; o seu uso pode sim oferecer grandes riscos. A primeira observação: é essencial que os locais de instalação da eletrofita sejam sinalizados, evitando acidentes graves caso seja necessário perfurar uma superfície onde há a presença do recurso; perfuração das eletrofitas pode acarretar em choques ou curto-circuitos. Em caso de manutenção é necessário trocar toda a fita o que demanda a refazer todo o cabeamento e acabamento na superfície.

Além dos cuidados de pré-uso, a preparação adequada da superfície em que a eletrofita será instalada é importante para garantir o funcionamento ideal. As principais dicas são: Superfícies ásperas – Para estes casos, é indispensável lixar com uma lixa fina, para remover os caroços e pontas da superfície. Superfícies porosas – Para os casos onde a fita será instalada em cerâmicas ou massa corrida, a indicação é que aplique uma camada de verniz impermeabilizante ou tinta para formar uma base. Superfícies lisas – Para estes casos, é importante se certificar que a superfície que irá receber a fita está completamente seca, sem nenhum tipo de sujeira e selada. Superfícies rugosas – Para os casos onde a fita será instalada em blocos, tijolos ou parede de chapisco, é fundamental passar uma espátula para remover as pontas mais salientes da superfície e, em seguida, aplicar uma massa acrílica e a eletrofita simultaneamente. Vale lembrar que em todas as superfícies o uso da malha isolante é obrigatória, que protege a condução elétrica ao toque, evitando choques, superaquecimento e outras questões. Mas, cuidado: assim como toda instalação elétrica a eletrofita também tem seus riscos,

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Foto: Mundo Minimalista

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CULTURA

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música nunca mais se­ria a mesma, depois daquele mês de maio. O calendário mostrava o ano de 1970 quando o álbum “Let It Be” foi lançado, já sob forte suspeita de que seria o último de uma carreira arrebatadora, entre sucessos, mudanças de comportamento, histeria social e libertadora. Aqueles quatro rapazes de Liverpool não fizeram apenas músicas com letras inspiradas, tão românticas quanto contestadoras, que embalariam (e embalam até hoje!) multidões de fãs. Influenciaram, criaram a cultura pop, sacudiram o mundo com irreverência juvenil. O ego, claro, também sobressaiu. E Paul McCartney e John Len­non - apontados como os criativos do grupo - já não davam conta disso. Há quem aposta no dedo de Yoko Ono (namorada de John) como causadora do derradeiro estresse. E não houve Ringo Starr ou George Harrison que dessem jeito. A banda acabou.

50 anos sem a banda de Liverpool Por Antonio Marques Fidalgo

Os Beatles estavam no auge naquele ano. A relação entre os rapazes, no entanto, não correspondia à popularidade. O fim da banda praticamente havia sido desenhada já em 1969, quando gravavam o álbum “Abbey Road”, tanto que a participação de cada um no disco foi gravada separadamente, para que sequer se encontrassem no estúdio. Estima-se que a banda vendeu perto de 180 milhões de discos em 13 álbuns lançados. Mas há controvérsias em relação a esse número. “Minha mãe me apresentou meus eternos amigos John, Paul (meu favorito), George e Ringo. Eles, com Epstein, Martin e outros ‘quintos’, foram responsáveis por quase tudo que a música me proporcionou, do modo de viver à vida real, até a ilusão caótica que a música traz pra me fazer feliz”, confessa Caio Fragoso, músico e vocalista. Ele vai além: “Os Beatles parecem uma arma secreta militar, algo que rompeu as ‘impenetráveis’ barreiras soviéticas como um torpedo, e ajudou a mudar o mundo de forma mágica. Tudo era rudimentar e até hoje ninguém consegue fazer igual, mesmo em computadores. Tenho um livro escrito pelo The Daily Mail que conta detalhes do dia-a-dia deles. Não consegui ler tudo, pois quando abro fico imaginando as cenas e delirando”, conta Fragoso. Obra atemporal – “Os Beatles revolucionaram o mercado musical de uma forma, que o dividi-

mos antes e depois do quarteto. Suas músicas influenciaram e influenciam gerações; são atemporais”, define Raffa Machado, o “Paul cover” da Beatles 4Ever Brasil, considerada a primeira banda cover dos ingleses do País. Há dez anos integrando o grupo, Raffa lembra que a febre da Beatlemania existe por aqui desde a época da Jovem Guarda; os tributos deram início em 1980, com a própria Beatles 4Ever. “Em 40 anos, a banda viu gerações que cresceram e, anos mais tarde, levavam os filhos para conferir o espetáculo. Desta forma percebemos o quão importante são e foram para o cenário musical mundial, atravessando incontáveis gerações ao redor do planeta”. O ponto alto do show cover é a clássica “Twist and shout”, trilha do filme “Curtindo a vida adoidado”. “As pessoas se levantam e curtem conosco”, atesta. Conquistar o mundo - As lembranças são muitas para Tony Lamers, jornalista, editor e apresentador de TV. “’She Loves You’ lembra chiclé de bola e os primos mais velhos cantando e tocando violão. ‘Michelle’ me lembra minha mãe, que adorava a música e quando tocava no radinho, eu ia correndo mostrar pra ela. A maçã verde no compacto dava vontade de morder!”, recorda o betleamaníaco assumido. “São flashes de uma infância privilegiada, de ter esse pessoal vivo e cantando com a energia de quem

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Foto: Acervo pessoal

Tony Lamers

queria conquistar o mundo. E conquistou”, diz saudoso. Tony não tinha um ano de idade e os Beatles já haviam lançado seu primeiro disco de estúdio. “Aquele que eles estão na sacada de um prédio, o ‘Please Please Me’. Era normal ver capas em pé no chão, e os discos rodando na radiovitrola, ver a mãe viajando na voz de Paul em ‘Yesterday’. Era normal tê-los por perto, sem perceber a revolução musical que estava acontecendo. De repente, só se falava neles”, relembra. Na adolescência, o jornalista se deu conta daquilo que estava presenciando. “De repente, a separação. John e Yoko, Paul e Linda. Toda a história estava registrada no meu HD de criança, e só foi despertada lá pelos 14, 15 anos, quando apareceu em casa uma revista VIGU, muito famosa na época por trazer músicas e cifras para tocar no violão ou na guitarra; era uma edição especial, só de Beatles. Vinha com a história da banda, com o início deslumbrante, a invasão da América, os grandes concertos, as loucuras na Índia com o Maharishi, as divergências de opinião, as brigas e... o fim. Aquilo me encantou. E mais, tinha aquele monte de músicas deles, com as letras e cifras. Como eu me esforcei pra tocar todas elas!” Uma canção, em especial, virou “companheira” de Tony. “Nas rodinhas, se tivesse um violão, arriscava sempre ‘A Day in the Life’, com aquele efeito de avião no meio e no final”. E lamenta: “Virei fã temporão, de uma banda que não existia mais, mas que continua, mais viva do que nunca!” Novas, com atraso - A primeira lembrança que vem à mente de Nivaldo Rico (Rico Godzilla), que viveu a época áurea da banda, é “You’ve got to ride your love away” (“Ei, eu cato lata pra vender”). “Éramos ado-

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lescentes, no meio dos turbulentos anos 1960. As ‘novas’ chegavam com atraso; filmes, quase um ano depois do lançamento. As rádios AM na polêmica entre a MPB e o rock alienígena. E guitarras... não!!!”, diverte-se. “Alguns malucos ousaram tocar aquelas ‘coisas’ em inglês, quando capturávamos os fonemas e aportuguesávamos em paródias. Lembro de estar no recreio do ginásio e alguém anunciar que no cinema do bairro (Cine Anchieta, no Ipiranga, Capital) iria passar ‘Help’. Matamos aula e, em caravana, invadimos o cinema às 10 da manhã. Fomos expulsos na última sessão, às 10 da noite!” Rico recorda igualmente dos tempos dos “cabeludos” invadindo a cena musical por aqui também. “O futebol foi proibido de passar ao vivo, aos domingos, abrindo um buraco na programação de duas horas. Para ocupar aquele espaço juntaram de improviso uma molecada que fazia um barulho; surgia a Jovem Guarda, amplificando a demanda daquela música alucinante e sem fronteiras. Multidões de cabeludos em busca simplesmente de irreverência e felicidade”. Nas palavras de Rico, o mundo temia por um confronto atômico, mas a revolução aconteceu pelas ideias e costumes. “As guitarras foram as armas, as músicas, o legado desses anos mutantes, que basta um só acorde para que sexagenários e imaturos comecem a chacoalhar. E, no final, o amor que você tem é igual ao amor que você faz (citando a música ‘The End’)”. Missão - Aos 56 anos, desde os 11 apaixonado pelo rock progressivo, Walton Salles criou a Banda Jukebox Santos, em 1999 (hoje dedicada a tributo aos Beatles), mas tornou-se ‘beatlemaníaco’ mesmo, muito tempo depois, quando descobriu uma possibilidade comercial que alavancasse os cachês da banda. A imersão no mundo Beatles foi


atrativos. “Depois de muita pesquisa descobri que bandas especializadas em Beatles eram comuns em São Paulo e outras cidades do País, mas não na Baixada Santista”. A Jukebox, então, passou a ser uma banda de tributo aos Beatles. “Não fazíamos ‘cover’, com vestimentas e perucas, nosso negócio era tocar o repertório dos caras o mais fiel possível às versões originais. Lógico que precisei literalmente estudar Beatles, não só as canções, mas a história da banda e dos integrantes”. Hoje, o repertório chega a quase 300 canções. “Sobre as canções, não há muito mais o que dizer. Trata-se de uma obra que se renova sozinha, sem mídia. É como um organismo vivo, que muta e sobrevive ao tempo. Fico impressionado com o número de bandas tocando Beatles formadas por meninos e meninas de 12, 13, 14 anos, o que só reforça minha teoria. Eles foram o fator e mais primordial na história da música contemporânea. Sem eles não existiria o conceito musical com o qual convivemos há mais de 50 anos. Tenho muitos motivos para acreditar que a curta existência dos Beatles enquanto banda não foi obra do Walton Salles acaso”. Certamente que não.

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intensa a partir de então. “Quando você estuda Beatles, descobre que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr muito provavelmente vieram ao mundo com uma missão definida, que para se cumprir na sua plenitude exigia que os quatro se encontrassem e, se vocês conhecerem de verdade os fatos que fizeram com que eles se juntassem, facilmente se percebe que o ‘acaso’’ nunca aconteceu nesse processo”, diz Walton, convicto. Também ligado à área de Comércio Exterior, o músico diz que a relação dele com a banda aconteceu muitos anos depois, quando já havia ultrapassado os 40 anos. “Lógico que antes disso eu sabia quem foram os Beatles, da importância deles na música, da influência deles no rock em geral, mas eu não consumia Beatles”. Por volta de 2004/2005 Walton resolveu direcionar o som de sua banda para conseguir cachês mais

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“...um pra você, dezenove pra mim” Um dos hits mais aclamados do quarteto - também um dos pontos altos de George Harrison na banda - a canção “Taxman”, teve origem num fato, digamos, de ordem contábil-financeira. Os Beatles já estavam estourados em 1966 e se preparava para lançar mais um disco que daria início à fase psicodélica do grupo. Depois de venderem milhões de discos (sim, discos!) e conquistado o mercado americano, teoricamente a banda havia se tornado um negócio muito lucrativo. Mas, quanto dinheiro isso representava? Contas daqui e dali e a conclusão foi de que o quarteto não havia juntado tanto dinheiro quanto imaginavam os rapazes de Liverpool. “Nós éramos muito ingênuos, você pode ver por qualquer um dos negócios que a gente fez na época”, tentaria explicar alguns anos depois Paul McCartney. Na verdade, a banda ficou indignada ao constatar que integrava o grupo chamado de “Imposto Complementar Britânico”, que os obrigava a pagar 19 xelins e 6 pences para cada 20 xelins (uma libra) arrecadados. Como assim? Foi nesse clima de desilusão que George Harrison

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- talvez o mais furioso dos quatro - compôs “Taxman” (cobrador de impostos), faixa de abertura do aclamado disco “Revolver”. A indignação era clara: “Let me tell you how it will be / It’s one for you nineteen for me”, diz o primeiro verso da letra, cuja acidez foi logo entendida como desagravo (“Deixe-me lhe dizer como vai ser / É um pra você, dezenove pra mim”...). Nos backing vocals, a crítica política também aparece, quando surgem insistente alusões a “Mr. Wilson” e “Mr. Heath”, referência clara ao então primeiro-ministro Harold Wilson e ao líder da oposição Edward Heath. Consta que a ideia para amenizar a mordida do fisco britânico veio de Brian Epstein, empresário dos Beatles. Soube de um “jeitinho” inglês que consistia em pagar alguém - que cobrava um módico valor para morar nas Bahamas e levar o dinheiro para lá, onde não seriam cobradas taxas. Acabou não dando certo e a banda teve que trazer o dinheiro de volta, pagar as taxas que queriam evitar e a comissão ao tal homem. “A gente devia era ter deixado o dinheiro onde estava mesmo”, assumiu um resignado Ringo Starr em entrevista anos depois.

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‘Bitleamaníacos, come here!’

Certamente, os beatlemaníacos já conhecem a obra do jornalista inglês Steve Turner, mas - tudo bem - fica a dica para aqueles que desejam mergulhar profundamente no mundo Beatles. O livro “The Beatles: Todas as Músicas, Todas as Letras, Todas as Histórias” cumpre o que promete o título, reunindo todas as canções do grupo musical mais aclamado de todos os tempos. São letras completas e detalhes de quando, como, onde e por que cada álbum foi concebido. Grande conhecedor da banda, o jornalista Steve Turner afirmou que levou a sua vida inteira para escrever sua obra, um minucioso trabalho de pesquisa, que Turner teria iniciado em 1963, ano em que passou a colecionar recortes de jornais e revistas sobre os Beatles. O livro explora as origens, as influências e os significados das músicas, identificando ainda os personagens e as histórias por trás das canções. Repleto de fotos, ilustrações, entrevistas, curiosidades e histórias de bastidor, o livro é uma celebração definitiva do mais importante catálogo musical do século XX.

...tinha lá meus 11 anos quando fui “apresentado” aos Beatles. Ou aqueles “cabeludos” cantando na TV, com uma inimaginável histeria em volta, capaz de ensurdecer qualquer um... Não tinha noção do que estava por vir, mas imaginava que “aquilo”, aquele estilo musical e o jeitão do quarteto faria uma revolução cultural. E fez! Enquanto escrevia esta reportagem, não me contive. Ouvi Beatles, do início ao fim. Tantas citações, tantas recordações. Nestes tempos difíceis, Jornalismo (também) tem dessas coisas. Que bom.

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COMPORTAMENTO

Bons Exemplos Sensibilidade e suas formas de demonstração com o próximo

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Lives na Pinacoteca Através da música e ações culturais, o público que sempre frequentou a Pinacoteca Benedicto Calixto ganhou um presente neste período da pandemia. Música contemporânea, instrumental ou bossa nova são as estrelas das lives realizadas no salão principal. Pelas redes sociais o público acompanha as apresentações de artistas da região, que recebem não somente o carinho demonstrados em comentários durante as apresentações, como o apoio e o incentivo da diretoria comandada pelo presidente Jorge Mariano. Em breve, uma nova opção de lazer será implantada: o ‘tour’ virtual.

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Fotos: Acervo pessoal

coluna Bons Exemplos traz algumas histórias contadas nas últimas edições. São fatos, ações e gestos que não podem ser esquecidos e que valem a pena serem destacados nestas páginas. Falamos sobre emoções com o projeto da ONG Hella, que auxilia mulheres gestantes neste período de pandemia. Divulgamos a importante ação realizada pelo Rotary Club de Santos com os idosos, na prevenção à Covid-19. Trouxemos, também, leveza com música e cultura no casarão da Pinacoteca Benedicto Calixto, que tem realizado lives com artistas da Cidade. E, neste momento em que a educação tem sido tão debatida, publicamos a iniciativa de uma professora que incentivou seus alunos de uma escola particular a descobrirem, através do desenho, informações importantes sobre o cornavírus.


COMPORTAMENTO

Ana Silva, educadora sócia – proprietária da Casa Branca Educação e psicopedagoga

Educação Contamos a iniciativa da professora Danielle Lopes Cid, que buscou nos desenhos a inspiração para abordar o momento de pandemia com seus alunos. Sua integração com os jovens, realizada na Casa Branca Educação, foi muito bem aceita pelos próprios alunos que se dedicaram a criar registros inspiradores para os educadores, tornando um tema tão pesado em algo leve e atraente pela busca do conhecimento. Os alunos criaram textos em forma de quadrinhos e super heróis. O objetivo deste projeto foi sensibilizar os pequenos para a busca pelo conhecimento sobre o novo coronavírus, além de despertar a sensibilidade e a responsabilidade pela consciência de todos para que fiquem em casa.

ONG Hella Com o objetivo de prestar assistência, acolhimento e orientação às gestantes em situação de vulnerabilidade social na Baixada Santista, a Ong Hella lançou o projeto Lua de Hella. Realizado em parceria com coletivos femininos da região, o programa visa arrecadar roupas para bebês e crianças, itens de higiene infantil, acessórios e fraldas. A ação nasceu para ajudar a atenuar o estresse e ansiedade que as futuras mães sentem durante a gravidez e que foram ampliados pelo surto de Covid-19. Esta rede é composta por amigos, contatos das mídias sociais e integrantes de grupos parceiros. Rotary Covid Corona Zero. Este é o nome do projeto desenvolvido pelo Rotary Club de Santos, que se destaca pela sensibilidade de seus participantes e a objetividade em ir a campo, para colher exames de pessoas com suspeita ou não de Covid-19. Todo esse esforço teve como foco principal a terceira idade. Intregrantes do clube visitaram quatro asilos em Santos e, de forma muito sensível e com responsabilidade, foram realizados exames nesta parcela da população. O projeto integra uma ação bastante grandiosa coordenada pelo Rotary Club Internacional.

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SOCIAL

Rute Couto

Marília Alfano Vieira encerra sua brilhante gestão nesta terça (30)

Bem-vindos a deliciosa viagem rotariana Certamente já pronunciamos a expressão: “Parece que foi ontem” e, sim, essa foi a sensação de rotarianas que integram o Rotary Santos Boqueirão tiveram ao comemorarem 13 anos, ininterruptos, de atividades deste clube. Quantos projetos, lembranças, ações, benfeitorias, ajuda ao próximo. Uma verdadeira viagem no tempo de tudo que foi feito até hoje e as sementes plantadas, para que possam colher frutos em um futuro breve. Essas emoções tocaram o coração de todas, e as levaram a realizar um resgate em suas memórias. Para colaborar com esse momento, cada integrante recebeu um kit definido como um “serviço de bordo”, entregue em suas residências, contendo muito carinho, amor e sabores especiais de afeto. Durante essa comemoração, realizada de forma virtual e respeitando todos os protocolos estabelecidos, que nos garantem a segurança neste período de quarentena, as rotarianas fizeram selfies, mostraram seus kits, esbanjaram alegria, emoções e toda sensibilidade por chegarem até aqui. A coluna agradece os registros enviados, para que pudéssemos fazer parte também dessa linda história, que ainda tem vários capítulos a serem escritos.

Valéria França Garcia era só alegria

Rosi Sant’ Anna, madrinha da presidente deste Clube


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

Claudia Valério, de forma sensível, cuidou dos detalhes com as demais companheiras

Isabela Castro fez a leitura do seu discurso de posse há 13 anos atrás

Lia Renata e sua mãe D. Cida

Cristhiane Neves Saraiva feliz com a comemoração

Marinilza Monteiro em close especial com seu mimo

Isaura Blanco criou o material preparado para a comemoração

Alessandra Callil

Mercedes Arino Duran cuidou com muito carinho de toda a decoração com a presidente, Marília Alfano


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

Telma Aulicino em recente comemoração virtual de aniversário Leila Russo

Newton Zago, músico com a esposa Vanessa

José Luiz Borges, fotógrafo profissional

Raphael Augusto e Renata Aulicino

Maria Helena Crescenti Aulicino

Renée Lawant, especialista em gastronomia


SOCIAL

Liliane Rezende

Maria da Graça Aulicino

Leonel Fernandes, arquiteto

Mônica e Ronaldo Varella

Mônica Croce e Manuel Ruas Silvana Barros e Adelmo Guassaloca


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

Christiane Oliveiros

Gisela Crescenti Aulicino

Fernanda Alarcon

Cรกssio Marques, empresรกrio Clarissa Russo, administradora de empresas


SOCIAL

DinĂĄ Ferreira Oliveira com a filha Alessandra

Elisabeth Antoniette

Fernando Silva

Elzira Maria Crescenti Abdala Ivânia e Ademir Pestana


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

Edison Monteiro, com a esposa Leila e a filha Carla, brindando nova idade

Marcelo Antunes e Melissa Souza

Walter Campos Jr e Mรกrcio Harrison

Guilherme Souza, fotรณgrafo e Ronaldo Rotschelli

Pedro Dias


SOCIAL

João Freitas e Edmílson Apolinário com a querida, Juliane Pascoeto Cavalini

Joel Barbosa Malvares Filho e Bárbara Alarcon

Marcelo Gil Filgueira, José Alberto Carvalho Dos Santos Claro

Marcelo Vallejo Marsaioli

Rosângela Bozzi e José Flávio


LIDE

Infraestrutura e retomada Por Jarbas Viera Marques Júnior (*)

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convidados de todo o País. Nessa live, pudemos destacar a necessidade de se ver a logística do País de forma integrada, entre seus diversos estados e modais, que quando se fala de mercado exterior, nossa região, e em especial Santos, tem um significativo papel. Alguns pontos importantes foram abordados, como por exemplo a aceleração de projetos para atrair investimentos, com concessões a serem lançadas até 2022 que, juntas, demandarão R$ 239 bilhões em 30 anos. Teremos um bimestre importantíssimo para a captação de investimentos à infraestrutura nacional. Vinte novos projetos relativos ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) serão submetidos ao crivo do Tribunal de Contas da União (TCU), ao passo que em agosto, acontece o primeiro de uma série de leilões de concessões de ativos do Governo Federal. Importante entender que o nosso País é a grande oportunidade do mundo neste momento, pelo seu tamanho e pela capacidade no agronegócio.

Fotos: Divulgação

stamos passando por momentos difíceis e tensos, como talvez nunca tenhamos passado antes. Mesmo com inúmeras incertezas, vamos nos fortalecendo e buscando os melhores caminhos para a travessia dessa fase. O LIDE Santos tem buscado fazer seu papel com diversas frentes: fomentando negócios entre os filiados; trazendo temas com conteúdo impactante e buscando unir o empresariado local com os governos municipais, estadual e federal. A fomentação de negócios tem tido grande êxito entre os filiados. O nosso papel é aproximar quem vende um produto ou serviço de quem o compra. Numa primeira reunião B2B que fizemos, com 25 filiados, foram geradas 26 reuniões entre os filiados e dessas, vários negócios foram fomentados. Em termos de conteúdo podemos citar, dentre outros, o LIDE Live com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. O evento reuniu o LIDE Santos e as unidades do LIDE Paraná, Mato Grosso e São José do Rio Preto, além de

Porto de Santos: receita líquida de R$ 243 milhões de janeiro a março, com alta de 4,5% no comparativo

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LIDE

Tarcísio de Freitas, ministro de Infraestrutura

Segundo o ministro, o Brasil está conversando com o mercado mundial e volta a ser o País das oportunidades. Nesse momento, o real desvalorizado incentiva o capital a migrar para cá e temos muitas oportunidades na infraestrutura. A Santos Port Authority (SPA), antiga Codesp, registrou uma receita líquida de R$ 243 milhões de janeiro a março, alta de 4,5% no comparativo. Hoje, são 22 milhões de toneladas saindo de Mato Grosso rumo a Santos e isso irá aumentar. Vai gerar uma quantidade muito grande de empregos - quase 60 mil - obviamente a maioria em razão das obras, mas também, muitos na operação. Estamos falando num investimento de cerca de R$ 10 bilhões, segundo palavras do ministro Tarcísio de Freitas. A live com o ministro faz parte de uma série de debates com o objetivo de reunir lideranças de diversos setores econômicos para discutir, qualificadamente, os desafios de manutenção da retomada da logística brasileira e, diante à junção de conhecimentos e expertises, propor um rol de medidas que proporcione condições de continuidade das operações de todas as modalidades de transportes utilizadas no Brasil. Na busca de aproximar o empresariado da região com o Governo do Estado de São Paulo, o LIDE Santos, o LIDE Campinas, o LIDE Rio Preto e o LIDE Ribeirão Preto, através da Invest SP, com a liderança de seu presidente Wilson Mello, estão levantando as demandas dessa regiões e

discutindo com as diversas secretarias, os planos de governo e levando as demandas por regional, com o grupo Empresários pela Retomada. O LIDE Santos tem, neste momento, seis representantes: Heitor Gonzalez, presidente do SinHoRes e sócio do Rufinos, à frente do tema Turismo; Gustavo Gotfryd, presidente da Akta Motors, à frente do tema Comércio; Roberto Barroso, presidente da Engeplus, à frente do tema Construção Civil; Marcello Romiti, presidente da AngioCorpore, à frente do tema Saúde; Marcelo Teixeira Filho, diretor da Unisanta, à frente do tema Educação e André Ursini, CEO do Complexo Andaraguá, à frente do Tema Logística. As reuniões nesse momento são fechadas a esses grupos, mas já trouxemos o presidente da Desnvolve SP, Nelson de Souza e o secretário de Turismo do Estado, Vinícius Lummertz, e um plano de ações práticas deverá ser apresentado em breve. O próximo tema que trataremos será Agronegócios. Apesar de não ser o foco da nossa região é no Porto de Santos que boa parte da produção nacional desemboca. As reuniões da comissão estão ocorrendo sempre às terças-feiras, e cumprindo bem o papel a que se propõem: reduzir a burocracia, agilizar a obtenção de crédito e acelerar a reforma administrativa. Espero, muito em breve, trazer mais boas notícias.

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(*) Presidente do LIDE Santos

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#revistamaissantos

Minha foto na Mais Santos Para encerrar esta edição, selecionamos imagens marcadas com a #revistamaissantos, mostrando lugares, paisagens e características da Cidade, sob o ponto de vista de nossos leitores. Quer ver sua foto aqui também? Marque com a hashtag no Instagram e aguarde!

@013paradise

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@eliana.sca_traducoes

@iamthaygouveia

@novo_olhar_photos

@m.olivmac

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