Mais Santos ED.24

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EDITORIA

E BAIXADA SANTISTA MAISSANTOS.COM.BR

EDIÇÃO

PREMIUM

MODA

REVISTA ENJOY TRIP (323765505)

REVISTA MAIS SANTOS (323765502)

Nº 24

REVISTA MAIS INFLUENTE MULHER (323765504)

ON-LINE

REVISTA MAIS INFLUENTE HOMEM (323765503)

2020

MAIA IIIPIATTI: originalidade e bom gosto

SAÚDE

Gravidez em meio à Covid-19 requer cuidados

COMPORTAMENTO Famílias se unem em torno dos jogos de tabuleiro

DARREL CHAMPLIN A humanidade pode ter jeito maissantos.com.br

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MOMENTO QUALIDADE

ARQUITETURA DE SOLUÇÕES DE SOFTWARE COM DESCONTOS DE ATÉ 20% Atualmente o mercado está precisando de profissionais integrados às últimas tendências da área com aptidão para participar de atividades de concepção, projeto, desenvolvimento, manutenção, gerenciamento, administração e a utilização de soluções de arquitetura de software. O objetivo do curso é atender a demanda das organizações e os requisitos de formação, atualização e especialização de profissionais voltados para atuação em projetos de ambientes distribuídos. Colaborar para a formação do desenvolvedor de soluções de arquitetura de software, práticas sobre produtividade, qualidade de código, desenvolvimento de componentes, performance, segurança e usabilidade em aplicações web. O curso está composto por 3 módulos A) Gestao & Negócios, B) Arquitetura de dados e aplicações e C) Startup As aulas serão ministradas nas 2das feiras e nas 4tas feiras (19h00 as 22h50) no campus UNIP Santos. MATRÍCULAS DISPONÍVEIS ATÉ MARÇO/2020. Para informações: (13) 4009-2051 / (13) 4009-2083

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9H

9H30

A riqueza e diversidade do agronegócio. O Agro Record, comandado por Alexandre Furtado, é um programa que exibe reportagens especiais, os principais fatos agropecuários da nossa região e as noticias mais importantes deste setor.

Visita na Record é um programa com entrevistas e curiosidades. Saúde, beleza, moda, turismo, esporte, informação, comportamento e gastronomia são alguns dos assuntos que você encontra nessas visitas.

O dia começa com Renata Alves, Cesar Filho, Ana Hickmann e Ticiane Pinheiro levando a melhor informação pra você.

10H R7.COM/HOJEEMDIA

11H

FOTO: EDU MORAES/RECORD TV

Sabrina Sato comanda as atrações inéditas e imperdíveis no Domingo Show. FOTO: EDU MORAES/RECORD TV

R7.COM/DOMINGOSHOW

14H

Rodrigo Faro chega com grandes surpresas e muitas novidades para o Hora do Faro.

FOTO: EDU MORAES/RECORD TV

R7.COM/HORADOFARO

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MKT RECLITVALE

A PROGRAMAÇÃO MAIS COMPLETA PARA UM

SUPER DOMINGO ESTÁ NA RECORD TV.

R7.COM/THEFOUR

19H30 R7.COM/DOMINGOESPETACULAR

23H15

L

FOTO: BLAD MENEGHEL/RECORD TV

A busca incansável por informação. Esse é o Domingo Espetacular com Patrícia Costa, Eduardo Ribeiro e Thalita Oliveira.

FOTO: ANTONIO CHAHESTIAN E EDU MORAES/RECORD TV

Marcos Hummel traz grandes apurações jornalísticas para o seu final de domingo no Câmera Record.

R7.COM/CAMERARECORD

HORÁRIO DE BRASÍLIA.

18H

A batalha musical mais intensa da TV. Com a apresentação de Xuxa Meneghel, você vai se emocionar com o The Four Brasil.

FOTO: EDU MORAES/RECORD TV

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Acesse e compre também as revistas www.amaisinfluente.com.br

DIRETOR GERAL Sérgio Liberado DIRETOR DE REDAÇÃO Liberado Junior EDITOR-CHEFE Antonio Marques Fidalgo

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EDITORA ASSISTENTE Silvia Barreto REPORTAGEM Antonio Marques Fidalgo Silvia Barreto Diego Brígido PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Kelvin Souza ASSESSORIA DE IMPRENSA Line Skin (Santos) DEPARTAMENTO JURÍDICO Dr. João Freitas OAB 107.753/SP CENTRAL DE ATENDIMENTO Segunda a sexta, das 9 às 17h (13) 3237-6550 / ramal 16 E-MAIL jornalismo@maissantos.com.br CORRESPONDÊNCIA Matriz: Santos Av. Bernardino de Campos, 64 Vila Belmiro CEP 11075-000 Whatsapp: (13) 99700-8661

A revista MAIS SANTOS é uma publicação bimestral da LINE SKIN ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA. 2020 © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E ESCRITA. TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES.

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Ilustração sobre pensamento de Bibiana Benites

Editorial

Quando tudo isso passar...

...estaremos mais fortes, resilientes, preparados para um novo ciclo em nossas vidas. Experimentamos com esta quarentena do novo coronavírus o maior teste para a humanidade nos últimos cem anos! Certamente não será fácil essa recomposição de nós mesmos, como bem analisa o personagem de capa desta edição da Mais Santos, o antropólogo, terapeuta e professor universitário Darrell Champlin. “Não pode haver dúvida que essa guerra vai passar, como todos os outros conflitos anteriores e futuros pelos quais a humanidade ainda passará. A questão é quanto podemos (e estamos dispostos) a aprender”, questiona ele. A pandemia de Covid-19 pela qual passamos é o pano de fundo para reportagens e artigos de nossos colunistas. De Saúde à Decoração, do Turismo à Gastronomia, em meio a iniciativas que - sim! - nos fazem acreditar que tudo será retomado em breve. E para melhor! Destaque também para temas de Tecnologia, Direito, Comportamento e convívio Social. Reserve um momento para a boa leitura que lhe oferecemos. Sejam bem-vindos!

Editor-chefe

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MAIS SANTOS EDIÇÃO Nº 24 | 2020

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A sustentabilidade do estilo MAIA IIIPIATTI

28 CULTURA

Casarão Branco na orla: sinônimo de arte

31 SAÚDE

Gravidez em tempos de inimigo invisível

31 SAÚDE

Setor busca adaptação para a nova realidade

36 TECNOLOGIA

Proteção de dados fica para 2021

24 TURISMO

Setor busca adaptação para a nova realidade

63 COMPORTAMENTO

Jogos de tabuleiro unindo famílias

42 capa Que futuro nos espera pós Covid? Reportagem: Antonio Marques Fidalgo Foto: Arquivo pessoal


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MAIA IIIPIATTI

O conceito MODA

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MODA Arquitetas, designers e artistas plásticas, as irmãs Rosa Piatti e Ana Maia lançaram seus produtos pela primera vez em Milão, Itália, em 1999. Já na estreia ganharam destaque como melhor produto original. De volta ao Brasil, treinaram jovens da periferia para que aprendessem o ofício da Arte e seu alto valor agregado. Durante dez anos as duas prepararam um time de 80 jovens, além dos terceirizados que faziam parte da cadeia produtiva. E assim surgiram desde cerâmicas, louças, luminárias, acessórios, objetos decorativos a peças de mobiliário. O resultado não poderia ser melhor: inúmeros prêmios e destaques na midia nacional e internacional, como os jornais franceses Le Monde e Le Figaro, a revista Vogue inglesa, entre outras importantes referências de mídia. Ana e Rosa exportaram para diversos países como Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Israel, Austrália, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Holanda e Itália. Seus produtos originais e dentro do conceito de sustentabilidade sócio-cultural, com destaque a peças exclusivas e únicas, chegaram a lojas de Design e de Arte altamente luxuosas e conceituais nos Estados Unidos, Europa e na Ásia. Vestuário - O vestuário MAIA IIIPIATTI, teve início em 2005. O processo criativo era o mesmo dos objetos: ‘hand made’, peça única. A experiência de colocar a ‘arte andando’ foi uma demanda do próprio público consumidor e apreciador dos trabalhos já premiados. Os tecidos são de algodão (100% linho), tingidos e bordados manualmente.


MODA

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MODA

Artistas e Designers: Ana Maia e Rosa Piatti Fotos: Junior Gama Modelo: Maiana Lages Farias Beauty: Geane Nicácio Coordenação looks: Jane Santos Bordados: Nalva Silva Ajudante técnica: 20 Luzinete Cavalcante

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MODA

No protagonismo, os detalhes Vestidos Rosê Gold vieram para arrebatar nossos corações. Luxo todo especial com bordados artesanais em cristais e pedrarias. É impossível errar na missão madrinha de casamento, mãe de noiva, formanda ou debutante.

As flores tem o dom da transformação. Foi nesta inspiração que produzimos esse vestido, com 900 pétalas de flores e cristais que deram um brilho especial! Vestido sob medida, romântico e delicado, em tons de rosê gold, dando um toque acobreado e aparência metalizada, transformando no encanto de uma verdadeira princesa.

Os vestidos de noiva evasê foram feitos para serem protagonistas. Mangas muito curtas um pouco mais contemporâneas, que rematam em alças românticas quase invisíveis. Uma longa cauda e umas cavadas costas ilusão zelam por um toque final clássico. Imagine percorrer elegantemente o corredor central para dar “o sim” vestida de renda dos pés à cabeça.

Vestido apresenta um decote feito a pensar em noivas que adoram detalhes sedutores. Uma saia corte sereia de renda cinge-se encantadoramente às ancas antes de cair em cascata numa longa cauda.

Wanda Brasil Rua Guaiaó, 66 Conjunto 2.014 - Aparecida, Santos - SP, 11035-260 Telefone: (13) 3302-1026


DECORAÇÃO

Decoração do Home Office Por Bárbara Alarcon

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home office tem se tornado cada vez mais comum na vida das pessoas, e com a situação que o mundo está passando com a pandemia da Covid-19, todos procuram se readaptar com o trabalho em casa. Ter um cantinho para trabalhar evita pegar dias de trânsito e, consequentemente, estresse em dias normais. Por isso a decoração de home office não pode ser esquecida. Afinal ter um espaço para trabalhar decorado é até mais estimulador. Encontre um espaço na sua casa; pode ser na sala ou quarto. Utilize uma parede onde tenha mais espaço sobrando e também a que for mais iluminada. Esse é um item primordial no home office. O sol, além de te manter acordado, te deixa mais disposto. A iluminação artificial também é muito importante: uma luz permanente é boa para te manter focado e dá vida ao ambiente. Além das

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luzes do teto aposte nas luminárias de mesa que dão um charme ao seu canto de trabalho. Se você tem pouco espaço, o uso vertical é essencial. Aproveite as paredes para as prateleiras que sirvam de apoio para guardar materiais, itens necessários para o trabalho e objetos decorativos. Os móveis planejados são os melhores amigos de espaços pequenos. Planeje bancadas com gaveteiros e combine as cores que mais lhe agrade. As cores neutras são mais indicadas tornando o ambiente mais clean e evitando muita informação na estética visual. Depois de montar todo o seu escritório, está na hora de se planejar e se preparar mentalmente para essa nova jornada profissional. Você tem que ter em mente que trabalhar em casa é totalmente diferente de trabalhar em empresas tradicionais, e que perder o foco é muito mais fácil. Então, para manter a disciplina e garantir a produtividade, estabeleça uma rotina e organização, tanto no visual do ambiente quanto na sua mente!

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DECORAÇÃO

Arquitetura Social “Projeto dos Sonhos” e Atendimento online Por Daniel Alves

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iante do cenário atual, houve uma mudança drástica do mercado em todas as áreas, principalmente nos mercados que atuam diretamente com cliente, os chamados atendimentos off-line, ou seja, com contato direto com o cliente. Nesse sentido, para nos adaptarmos à nova realidade, tivemos algumas estratégias para entender a situação pessoal do nossos clientes, até porque essa situação está afetando a todos, e desenvolvemos um projeto de Arquitetura Social chamado Projeto dos Sonhos! Como atualmente as pessoas estão ficando em casa, acreditamos que seria o momento ideal para as pessoas ocuparem as suas cabeças com questões positivas e movimentarem os espaços de suas residências, através de uma ação social gratuita, onde pedindo nas nossas mídias sociais uma foto do cantinho que as pes-

soas têm dificuldade de decorar. Com essa foto e medidas aproximadas, conectando essas pessoas com os arquitetos que se disponibilizaram em fazer um atendimento gratuito, fazemos os projetos proporcionando uma felicidade enorme aos participantes. São ambientes projetados de maneira personalizada, numa ação que traz - de alguma forma - alegria nesse momento de pandemia que estamos vivendo atualmente. Outra questão importante foi a adaptação rápida da FMS na questão de atendimento ao cliente. Com a mudança de mercado, estamos fazendo atendimento através de reuniões virtuais, com plataformas que trazem conectividade com nossos clientes, às vezes, até maior que nos atendimentos presenciais. Ao entender nosso público, desenvolvemos uma estratégia de atendimento online, onde temos os seguintes passos: 1 - Marcamos uma reunião com o cliente para absorver as necessidades dele; 2 - Apresentamos o projeto de móveis, conseguindo compartilhar a tela para mostrar todo o layout, nos conectando com o cliente onde ele estiver, sugerindo cores, acabamentos, espessuras; 3 - Conseguindo fazer a aprovação, enviamos os mostruários para os clientes, para terem o contato físico e visual e, depois dessa fase, iniciamos o... 4 - Projeto executivo, que consiste no caderno com o projeto para o cliente das medidas, espessuras, cores, acabamentos e, por fim a... 5 - Produção dos móveis, onde fazemos uma produção reduzida, mas ainda atendendo as necessidades dos clientes. Assim, conseguindo conciliar projeto social com projetos internos, acreditamos que juntos sairemos ainda mais fortes dessa crise!

ANTES

DEPOIS

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TURISMO

Bem-vindos ao novo turismo Por Diego Brígido

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ma coisa é indiscutível: o mundo não será mais o mesmo após a pandemia. Para algumas pessoas, individualmente, tudo isso pode não provocar um cisco de mudança, mas certamente a forma de nos relacionarmos com os outros, com o mundo e com os fatos ganhará novos contornos. Uma das atividades que talvez sofra mais mudanças é o turismo, algumas – por que não? - positivas, mesmo com todos os desafios enfrentados pelo segmento desde o início da ‘era Covid-19’. As previsões para o setor falavam em 3% a 4% de crescimento global em 2020, e agora, já se estima uma queda de 20% a 30% nas viagens e uma perda entre US$ 300 e US$ 450 bilhões em gastos de viajantes internacionais, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT). No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), só na semana de 23 de março deste ano, a queda foi de 75% da demanda nacional e 95% da internacional, se comparado com o mesmo período do ano pas-

sado. É uma crise sem precedentes, que está tirando o sono de grandes, médios, pequenos e micros. Ainda é cedo para prever cenários, mas se tem algo certo é que os negócios já não são mais os mesmos. Alguns estão tendo que se reinventar já, no mesmo momento em que a pandemia domina as comunidades, outros precisam se preparar para um futuro ainda nebuloso e completamente diferente. É o caso do turismo. Por isso, é bacana levantarmos algumas questões sobre o que será do turismo daqui pra frente, considerando, como eu disse anteriormente, que há cenários positivos. Mas isso vai depender de como os players do setor conseguirão conduzir a crise agora. Vamos lá!

Destinos domésticos ganharão fôlego primeiro

Quando tudo voltar ao normal, ou melhor, ao ‘novo normal’, e as pessoas voltarem a viajar, por certo, a prioridade será para destinos mais próximos, dentro do próprio país. ‘Em casa’, o turista se sente mais seguro, principalmente porque está melhor informado e conhece mais as regras. Além disso, após uma crise, decisões de viagem com menor

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TURISMO bem estruturada, com plataformas digitais que despertem o interesse no turista em colocar o local nos seus planos de viagem. E isso, inclui, claro, além de um bom site, com conteúdo atualizado; redes sociais e tours virtuais, com imagens em 360°, vídeos e o máximo possível de interatividade. Muitos equipamentos privados, como museus, já liberaram suas exposições em plataformas web, mas este recurso também pode ser usado pelos órgãos públicos, nos destinos como um todo.

A tecnologia será fundamental, mas o contato com o outro será o diferencial

Após semanas de isolamento, com a tecnologia como principal aliada e com pouquíssimo contato social, a tendência é que passemos a valorizar mais as relações humanas. A tecnologia continuará sendo primordial nas experiências de viagem, inclusive para pessoas que passaram a se familiarizar com ela durante a quarentena, mas a busca pelas trocas sociais e por vivências mais humanizadas é o que, de fato, fará a diferença aos viajantes. Portanto, mais que nunca, aspectos culturais e sociais serão considerados na decisão da viagem.

Haverá maior preocupação com questões sanitárias

impacto econômico são mais sensatas. Isso também vale para o turismo de negócios. A retomada das viagens internacionais deve ter um comportamento diferente em cada país, conforme seu histórico durante a pandemia. Então, é hora de preparar a casa, o destino, para não só receber, mas acolher (há uma drástica diferença entre os verbos) novos turistas e habitués.

É preciso arrumar a casa e se fazer ser visto desde já

O melhor discurso para vender o destino neste momento é o que tem sido massivamente usado: ‘fique em casa agora, mas quando tudo voltar ao normal, olha o que te espera aqui’. Então, sai na frente os destinos que tiverem uma comunicação

É provável que ao retomarem as rotinas de viagens, as pessoas estejam mais atentas às questões de saúde e higiene. E isso inclui, obviamente, além da exigência de aeroportos, hotéis, restaurantes e equipamentos turísticos com melhor higienização, as experiências exóticas de consumo. Muitos destinos terão que mudar hábitos culturais, como fez a China, com a proibição da venda e consumo de animais selvagens, em fevereiro, em detrimento de continuarem sendo atrativos para os turistas. Eis um desafio para autoridades públicas e também para os empresários, para garantir a segurança e a confiança dos viajantes, quando em seus destinos.

Destinos com menos aglomeração

Outra tendência é que, ao menos no início, as pessoas procurem destinos e equipamentos turísticos com menos aglomeração. E aqui há várias análises a serem feitas, com aspectos que precisam ser considerados: controlar a capacidade de carga dos destinos, sobretudo aqueles de natureza, já é algo que se espera dos players desde que se começou a pensar em sustentabilidade, logo essa será uma oportunidade para reforçar o posicionamento contra o overtourism; outra questão é que os próprios visitantes não estarão confortáveis, com sua saúde ameaçada, em locais com grande aglomeração, cabendo, portanto aos decisores do setor, rever número de visitações simultâneas nos equipamentos e, inclusive, de entrada de turistas no destino e, por fim, há de se levar em conta se as populações locais não hostilizarão os turistas, quando em ‘bando’ ocuparem os espaços públicos ou privados. Estes são cinco aspectos que demonstram que o turismo não será mais o mesmo daqui pra frente, o que não, necessariamente, revela um cenário por inteiro negativo. Há outros pontos a se considerar, obviamente, mas, mais que nunca, cada empresa do turismo e cada destino precisa rever a forma como se comunica com o seu público e o diálogo efetivo entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada se faz urgente e norteador dos próximos passos. Vamos em frente! Mas, por enquanto, se puder, fique em casa.

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e-mail: pauloalberto@radaresportivo.com.br

Foto: Divulgação/Santos FC

ESPORTE

Pela 2ª vez na história...

S a n t o s F C não comemora aniversário Por Paulo Alberto

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lô alô Nação Santista, não há distância que nos separe, Tradição é Tradição, os bons tempos estão de volta! Meus amigos santistas, o Santos completou 108 anos no dia 14 de abril, mas sem festa, sem eventos e sem jantar de gala. A pandemia do novo coronavírus atrapalhou os planos do clube, que é dono de uma das mais bonitas histórias do futebol mundial, mas encara problemas reais, alheios à crise que parou o futebol. De acordo com o Centro de Memória do clube, a única vez em que isso aconteceu foi em 1918, quando o Brasil viveu a pandemia da gripe espanhola. Em campo, sob comando do técnico Jesualdo Ferreira, o Santos demorou a engrenar no Campeonato Paulista e na Libertadores, mesmo sem jogar um grande futebol e não empolgar a torcida; no Paulistão, a equipe tem 15 pontos em 10 jogos e é a líder do grupo A. Na Libertadores, venceu as duas partidas que disputou (contra Defensa y Justicia, da Argentina, e Delfín, do Equador) e também está na ponta do grupo G, com seis pontos. Fora das quatro linhas, porém, a situação não é das melhores. O Santos, assim como grande parcela do futebol brasileiro, encara constantes problemas financeiros e dívidas para inclusive poder contratar jogadores, haja visto que até a Fifa proibiu o alvinegro de contratar, devido a dívida ao clube alemão na compra do zagueiro Cleber . Importante registrar que, devido à epidemia, o atual presidente do clube José Carlos Péres, escapou de mais um pedido de impeachment do Conselho, onde seria analisado e votado o balanço anual de 2018 , já que foi constada gestão temerária e um déficit de R$ 77 milhões. O presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, resolveu suspender

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a reunião devido ao coronavírus. O clube terá no fim de 2020 a eleição para presidente e vice do Comitê Gestor. Alguns candidatos já estão se lançando, mas muitos tentam alianças politicas, como Milton Teixeira Filho, Esmeraldo Tarquínio Neto, Rodrigo Marino, Renato Quaresma, Fernando Silva e o empresário Andres Rueda, que foi o segundo mais votado na última eleição. Por enquanto, o que resta é a incerteza sobre a data da eleição para o próximo triênio (2021/2023), já que a pandemia pode atrasá-la; a princípio será em dezembro. Parabéns Santos FC pelos seus 108 anos de histórias, glórias e conquistas nacionais e internacionais.

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Capitão Paulo Alberto


SAÚDE

Correndo juntos para vencer a pandemia... Por Rosana Valle

Foto: Reprodução

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pandemia nos obrigou a viver em ritmo de correria. Mesmo estando isolados em casa, trabalhamos e participamos de mais reuniões do que em períodos de normalidade. O novo coronavírus aumentou nossa missão de lutarmos para ampliar e melhorar nosso sistema de saúde. A corrida por leitos, equipamentos, testes, hospitais e mais profissionais, que vemos hoje, não deveria se restringir apenas a estes momentos de extrema urgência. A melhora da saúde deve ser prioridade de todos os dias. Isso ficou claro, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Vimos agora que países que consideramos de Primeiro Mundo também se mostraram sem estrutura e sem leitos, que pensávamos faltassem apenas nas nações mais pobres. O desafio cotidiano dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, auxiliares foi exposto agora ao máximo. Eles são realmente heróis. Mas não basta ficarmos apenas aplaudindo estas categorias em vídeos e reportagens. Temos que, de fato, lutar por melhores condições de trabalho e melhores salários para o pessoal da saúde no Brasil. Também é vital destinar mais recursos e incentivos para quem pratica Ciência. Os governos precisam valorizar os institutos de pesquisa, as universidades e os laboratórios, onde atuam aqueles que tentam descobrir vacinas, identificar vírus e que também arriscam suas vidas. O mundo só conseguirá conter a crescente ameaça das pandemias se todos os governos investirem muito no setor da pesquisa, com cientistas bem re-

munerados e equipados. Como deputada federal, tenho cobrado insistentemente tais investimentos desde o começo do meu mandato, muito antes da ameaça do novo coronavírus. Consegui destinar, por meio de emendas, R$ 4 milhões para os hospitais Guilherme Álvaro, Estivadores, para a saúde de Bertioga e a Casa da Esperança. E pedi mais recursos para várias instituições, hospitais e cidades da Baixada, Litoral e Vale do Ribeira. As videoconferências me permitem participar de reuniões do Condesb, do Consaúde, atender prefeitos, vereadores, dirigentes de hospitais e levar suas reivindicações às autoridades estaduais e federais. Mantenho contato frequente com os ministérios do Governo Federal e com as secretarias dos governos estaduais e municipais. Tive a satisfação, dia 16, de reunir numa videoconferência 23 empresários do setor portuário, que aderiram à campanha que lancei para arrecadar doações para ajudar as cidades de região a enfrentarem o coronavírus. Numa parceria com a Autoridade Portuária, a antiga Codesp, presidida por Casemiro Tércio, já estamos recebendo a colaboração da pujante comunidade portuária. O Porto de Santos, que não parou de trabalhar, mostra mais uma vez a sua força e compromisso com a população regional. Agradeço a colaboração de todos e tenho a certeza de que tenho as portas abertas, porque deixo completamente de lado questões ideológicas e partidárias diante da prioridade que é a saúde pública e também a recuperação da nossa economia neste momento dramático. Tenho certeza de que, juntos, vamos vencer a pandemia.

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CULTURA

Um certo

Casarão Branco

Palacete em estilo ‘art nouveau’ guarda preciosidades da Pinacoteca Benedicto Calixto e reina, imponente, em plena orla da praia de Santos

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antos vivia nítidas transformações - sociais e urbanas - no início do Século XX, depois de experimentar consideráveis investimentos na segunda metade do século anterior, como a inauguração da ferrovia (1867), a instalação do porto organizado (1892) e o replanejamento do traçado urbano. Tudo isso em meio à intensa chegada de imigrantes, que contribuiram para o crecimento populacional. A Cidade esbanjava na comercialização do café paulista, valendo-se da condição portuária para exportar o produto, que se tornaria conhecido em todo o mundo. Foi nesse cenário que muitas das famílias abastadas da época iniciaram um êxodo urbano: deixavam as mansões construídas na área central, para experimentarem ares mais frescos na orla da praia, ainda deserta. Rumo ao mar - O pretexto era o mesmo praticado ainda nos dias atuais: a busca por melhor qualidade de vida. Terrenos próximos ou na própria Praia da Barra (hoje, do Boqueirão) eram dos mais apreciados. Pois foi com essa ideia que o empresário alemão Anton Carl Dick,

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dono de curtume na região, levou a família para a praia, depois de construir - por volta de 1908 - um belo palacete no número 12 da então Avenida da Barra. A família ficaria lá por apenas três anos. Em 1911, Dick vende a residência (com 6.600m² de área total) ao português Francisco da Costa Pires, exportador de café, que ocupa o imóvel somente até 1913, quando o casarão é vendido por motivos financeiros. Nos oito anos seguintes, o Asilo dos Inválidos ocuparia o lugar, com algumas alterações arquitetônicas.

Fotos: Divulgação/Pinacoteca Benedicto Calixto

Por Antonio Marques Fidalgo


CULTURA

A retomada - Talvez arrependida, ou por puro saudosismo do imponente palacete, a Família Pires readquiriu o imóvel em 1921. Durante dois anos, uma verdadeira revolução, com obras, novidades e uma série de modificações para deixar o casarão no estilo ‘art nouveau’, conhecido por esbanjar linhas ondulantes, dinâmicas, dando a ideia de movimento. O requinte aparece em mármore Carrara na escadaria, no ferro maciço dos corrimões, nos vitrais do alpendre e varanda das salas, além das muitas pinturas decorativas. Nos jardins - seguindo o estilo francês - uma fonte, bancos e pérgolas. De modo geral é essa aparência conservada até hoje. Em 1936, o palacete foi novamente vendido, desta vez para a Companhia Sul América de Capitalização e, durante dois anos, funcionou ali um pensionato para moças. Até que surge um terceiro europeu como proprietário: era o espanhol Antonio Canero (conhecido por ter feito fortuna com negócio de ferro velho, que morou lá com a família até 1978. Com a morte do patriarca, os herdeiros divergiram sobre o futuro do imóvel, que entrou em decadência.

Mais de 60 telas de Benedicto Calixto estão expostas permanentemente

A arte que transforma

Pressionada pela opinião pública, diante da degradação de um dos últimos imóveis da época áurea do café, a Prefeitura de Santos decidiu intervir. Assim, no final de 1979 a propriedade foi declarada de utilidade pública para fins de desapropriação; mas, sem consenso junto aos herdeiros, segue-se um novo período de abandono. E o casarão é transformado em cortiço. A instalação da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto seria decidida em 1986, iniciando-se um longo restauro e adequações para que no lugar fossem realizados eventos culturais. Isso se concretizou seis anos depois, em abril de 1992. Mais tarde, o agora popular Casarão Branco da orla seria tombado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos. Em honra a Calixto - Hoje, a instituição é gerenciada pela Associação de Amigos da Pinacoteca Benedicto Calixto, criada em 2003, com o objetivo de difundir e estimular a produção artística em geral, especialmente às artes plásticas. A homenagem a Benedicto Calixto (de Jesus) tem razão de ser: o pintor (nascido em 14 de outubro de 1853, em Itanhaém) dedicou boa parte de sua carreira a retratar e estudar Santos e região. Desde menino voltou-se para a vocação referendada aos 18 anos, quando veio morar em Santos. Tempos depois passou a se dedicar à pintura de paisagens nos tetos e paredes das mansões dos prósperos comerciantes locais. A Pinacoteca conta com 62 telas do artista em seu acervo, de um total de 227 obras com assinaturas renomadas. Do patrono, guarda também objetos como a caixa de tintas, pincéis, fotografias, entre outras. Benedicto Calixto, patrono do Casarão

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CULTURA

Área externa conserva elementos decorativos

Passado de glória, futuro promissor

O Casarão Branco ultrapassou, com louvor, seu centenário (celebrado em 2018), apesar da saga novelesca das transformações e usos que enfrentou nesse tempo. Hoje, consolidado como polo cultural dos mais importantes para a Baixada Santista, experimenta novos tempos, com ar de modernidade, sem perder os princípios. “O Casarão Branco, hoje, vive o auge em pleno centenário por ter se consagrado; a última restauração retomou a beleza da sua estrutura física, de seus espaços internos. E vem sendo muito bem mantido pelas sucessivas diretorias da Fundação”, diz o médico e diretor cultural da Pinacoteca, Eduardo Paulino. Há 18 anos no cargo, Paulino é um entusiasta do lugar. “Temos um acervo de mais de 60 quadros e desenhos de Calixto. O Casarão passou a ser um centro de múltiplas qualidades das artes, através da arte musical (concertos, quartetos de cordas, pianistas, grupos corais), promovendo cursos de História da Arte, Filosofia e outros, agregrando vários enfoques dentro da sociedade. E ainda utiliza seus jardins para a terapia física, com ioga e outras práticas”, revela o diretor. Além de exposições no andar inferior do prédio, cada vez mais reunindo pintores de renome internacional, o andar superior - totalmente restaurado - destina-se à mostra do acervo voltado a engrandecer o trabalho

de Benedicto Calixto. “É muito interesante esse novo lado, porque existe um choque cultural de épocas. O andar superior foi remontado seguindo normas internacionais de exposições de museus, criando um contrate com formas extremamaente modernas, não só na pintura, como na iluminação”. Para o diretor cultural, esse contraste estimula principalmente a visitação não só daqueles já assíduos à procura de museus, mas também os jovens a encontrar no passado, tudo quanto é importante no que tange à arte. A visita monitorada de grupos de estudantes vem sendo estimulada, formando novas gerações de apreciadores da Arte. Eduardo Paulino - também um exímio pianista - naturalmente voltou-se à criação de vários projetos na área musical, incentivando músicos locais, sem deixar de lado grandes nomes que lá já se apresentam, com música clássica, jazz, temas brasilerios, entre outros estilos. “Estamos criando um projeto novo, o ‘Private Concert’, onde num espaço mais restrito faremos concertos com cadeiras numeradas, com ingressos adquiridos previamente, como constumamos ver em países do primeiro mundo. O Casarão se presta muito bem a isso, mantendo também, é claro, os concertos abertos ao público”. Mais: a Pinacoteca Benedicto Calixto planeja novas exposições com esculturas, pinturas e fotografias, tornando-se objeto de desejo para grandes artistas nacionais e internacionais. “Sem dúvida, o Casarão vive o seu resplendor nestes seus mais de cem anos de vida”, conclui Eduardo Paulino.

Vitrais coloridos são atração entre os visitantes

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SAÚDE

Por Caroline Teixeira

U

m dos recursos utilizados no tratamento dos pacientes em estágio grave e infectados com o novo coronavírus – Covid-19 - é a ventilação mecânica feita através dos respiradores artificiais nas UTIs. O fisioterapeuta intensivista integra a equipe multidisciplinar que cuida dos pacientes com insuficiência respiratória, administra o oxigênio na manutenção ventilatória e avalia as alterações musculares que possam ocorrer durante o período de internação. Docente da disciplina de Fisioterapia em UTI da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e responsável pelos estagiários do curso na Santa Casa de Misericórdia de Santos, o professor Ivan Vivas explica a importância da fisioterapia respiratória neste período de combate ao vírus, e o trabalho do profissional desta área durante o período pandemia. “A fisioterapia respiratória atua nos pacientes com problemas pulmonares. A atuação é ampla, podendo trabalhar com pacientes internados em UTI, enfermaria ou home care e ambulatorialmente. O trabalho consiste em melhorar a ventilação e oxigenação, através de técnicas manuais, uso de aparelhos e dispositivos”, explica. De acordo com o docente, casos mais graves de infecção causada pela Covid-19 causam alterações

pulmonares específicas, em que as manobras de fisioterapia não surtirão grandes benefícios. “Atuamos na administração de oxigênio ou ventilação mecânica conforme a gravidade. Quando o paciente necessita da ventilação mecânica, é o fisioterapeuta que irá programar os parâmetros do ventilador até a sua retirada”. O fisioterapeuta faz parte da equipe multidisciplinar do hospital. Esse grupo de profissionais decide sobre a necessidade de utilização dos respiradores artificiais no tratamento dos pacientes. “O procedimento de intubação, para acoplar o paciente na ventilação mecânica, é feito pelo médico, mas a decisão de intubar é feita em equipe. Devemos avaliar constantemente os pacientes internados para saber a hora certa de iniciar com uso de oxigênio ou de ventilação mecânica para casos mais graves. A ventilação mecânica deve ser precoce para esses pacientes, senão o caso pode se agravar, por isso a necessidade de uma avaliação constante pelo fisioterapeuta e equipe”, destaca o docente. Vivas afirma que as informações relacionadas ao vírus mudam bastante e os estudos são fundamentais neste momento. “É uma verdadeira busca mundial por informações sobre o tratamento e o comportamento desse vírus no organismo dos pacientes. Temos que estudar bastante, mais que o usual, porque novas informações chegam quase que diariamente”.

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Desafios do fisioterapeuta intensivista no combate ao novo coronavírus

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SAÚDE

Os cuidados de hoje para evitar algo pior amanhã Como as futuras mamães têm se cuidado para se proteger do inimigo invisível

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Por Silvia Barreto

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SAÚDE

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xpectativas. Há tantas ao longo da vida, mas no caso da maternidade, elas começam antes mesmo das mulheres confirmarem sua gravidez. Primeiro, vem a expectativa de saber se existe uma hora certa para ter filhos, se é muito cedo ou se você está esperando por um período muito prolongado. Depois, de conseguir engravidar. Já em gestação, vem a expectativa em saber qual é o sexo do bebê, ver a barriga crescer e de saber se tudo transcorrerá bem ao longo da gravidez. Durante o processo esse mesmo Kelly Fabiane Leal sentimento se manifesta na hora de montar o enxoval, o quarto, organizar as coisinhas do bebê, estar preparada para o momento de dar à luz e de comprar as coisas certas; nem a mais, nem a menos. Tudo na medida certa para enfrentar as fases previstas de crescimento. “Criei muitas expectativas e fiquei ansiosa para engravidar novamente. E, depois, para ver se realmente estava tudo bem, se o bebezinho estava lá realmente (muito se deve ao fato dos meus primeiros exames de beta-HCG terem dado um valor baixo). Sou assim, ansiosa por natureza. Mas depois disso as expectativas foram se esvaindo, foram indo embora. Por isso demorei a me sentir grávida, eu acho. Por não estar acostumada à maternidade livre de expectativas”, descreveu a blogueira Michelle Amorim em seu blog Vida Materna - as alegrias, os desafios e a busca pelo equilibrio. Fantasma - E quando surge, no meio dessa jornada, um inimigo invisível, poderoso e que pode estar em seu ambiente mesmo sem você saber? A Covid-19 é esse fantasma que tem assustado as futuras mamães. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, as maternidades trabalham de forma cautelosa para atender a todas com os cuidados a respeito do pré-natal, parto e puerpério das pacientes, valorizando a humanização e respeitando seus direitos legais. Os serviços estaduais de Saúde têm seguido as medidas de segurança recomendadas para prevenção da Covid-19, mantendo regular os atendimentos de obstetrícia (pré-natal, assistência clínica, ao parto e neonatal). Kelly Fabiane Leal, 33 anos, é microempresária, está grávida de cinco meses e espera seu primeiro filho. Neste período de quarentena, está em

casa e procura seguir as orientações de sua médica. Ela mora na região de Taboão da Serra, em São Paulo, e está afastada das atividades profissionais. No início da pandemia, conta que chegou a trabalhar, pois tem um mercado e, consequentemente, mantém contato com muitas pessoas, além de mexer por muitas horas com dinheiro. “Ao longo do grande aumento da pandemia, eu e minha médica resolvemos que eu ficasse em casa. Mesmo com uso de máscara é álcool em gel, fiquei com medo. Moro com meu esposo e só saio de casa quando é muito necessário mesmo”, relata. Dados apresentados pelo Estado, em especial para a Baixada Santista, mostram um crescimento no número de partos. Em dezembro de 2019, ocorreram 1.180 partos em equipamentos estaduais de saúde na região; em janeiro deste ano, o número foi de 1.307 e, fevereiro, 1.412. Cuidados - O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo garante que até o momento mulheres grávidas aparentemente não apresentam risco aumentado de doença grave; mas, pela falta de dados e experiência com outros coronavírus como SAR-CoV e M E R S - C o V, a urgência na avaliação e tratamento de gestantes deve ser garantida. São recomendadas às gestantes os mesmos cuidados de higiene e distanciamento social que devem ser seguidos pelo restante da população. Em caso de a gestante apresentar qualquer sintomatologia, deve entrar em contato Mariana Gomes dos Santos Parente

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SAÚDE

por coronavírus não especificada (CID 10 - B34.2). Importante destacar, conforme informa o órgão, que as consultas de pré-natal devem ser mantidas, observando-se as medidas gerais de precaução e higiene, por acarretarem possível prejuízo à gestante e ao feto, caso adiadas. No início da gestação, com aproximandamente 20 semanas, Mariana Gomes dos Santos Parente, 32 anos, espera a chegada da Manuela, prevista para acontecer dia 16 de setembro. Além do período gestacional, ela conta que é asmática e mesmo uma “simples” gripe, a leva ao hospital por falta de ar. “Já vinha acompanhando a evolução da transmissão no mundo, mesmo antes de chegar aqui. Quando soube dos riscos que teria se fosse infectada, já redobrei os cuidados”. Afastada de suas atividades profissionais desde março, em isolamento social desde então, Mariana tem buscado qualidade em sua alimentação, para conseguir elevar sua imunidade, comprometida nesse período gestacional. “Sempre gostei muito de frutas cítricas, e meu paladar não mudou muito na gestação. Tenho tentado variar bastante, com caju, mexerica, morango, abacaxi, fora as frutas da última semana. Ah! e muito limão (risos)”.

Menina-Mãe, em Santos

com seu obstetra, que irá orientar sobre o tratamento sintomático, bem como quando buscar atendimento hospitalar. Havendo casos com febre persistente, queda no estado geral, fadiga, taquieducação infantil cardia, dor pleurítica e/ou dispnéia as pacientes C 2 0 ensino fundamental I A devem 3 procurar atendimento D B 1 4 ensino fundamental II de pronto-socorro. ECaso a gestante seja confirmada com a Covid-19, deverá seguir as recomendações do Ministério da Saúde de isolamento por 14 dias e o obstetra Cursossua Extras: Judô, Ballet e Jazz deverá atestar condição, indicando infecção

junior

Em Santos, desde 2007 funciona o Projeto Menina-Mãe, que tem como objetivo prestar atendimento a adolescentes que estejam no período gestacional. De acordo com a pediatra e atual presidente do projeto, Regina Aparecida Ribeiro Braghetto, que há 11 anos acompanha o atendimento às jovens, a gravidez nesse período de quarentena tem sido uma preocupação especialmente para as meninas assistidas. Regina enfatiza a importância de levar esclarecimentos às meninas e isso tem acontecido através do uso de aplicativos como o Whatsapp. “As adolescentes que atendemos são das regiões menos favorecidas, não só de Santos como também de municípios próximos. Compreendem a faixa etária dos 10 aos 19 anos”, explica.

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SAÚDE

Durante a quarentena, cuidados redobrados

A reportagem da Mais Santos entrevistou a médica especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Clareana Ghiraldini Geraldes, que traz orientações às gestantes neste período de pandemia. Quais os cuidados primordiais que as gestantes precisam tomar durante a pandemia? As gestantes, devido à susceptibilidade às infecções em geral, foram incluídas oficialmente no grupo de risco da Covid-19 pelo Ministério da Saúde, a partir de abril. Por isso elas devem manter cuidados e precauções de higiene a fim de evitar a exposição e contágio ao coronavírus, tais como: lavagem constante das mãos com água e sabão, por 20 segundos; uso de álcool em gel em ambas as mãos; cuidados com as roupas e sapatos usados na hora de sair de casa; manter o uso individual de objetos pessoais, inclusive talheres e toalhas; ir à rua em situações emergenciais ou absolutamente necessárias, sempre com o uso de máscaras (de pano); e manter distância de mais de um metro de outras pessoas. E, importante lembrar: não dar as mãos, não abraçar e não beijar. Deves-se evitar contato com familiares com sintomas de síndromes gripais e, caso as gestantes apresentem febre, tosse ou dificuldade para respirar, devem procurar assistência médica.

menor risco de tais alterações. Há algum procedimento universal voltado às gestantes? Até o momento não há nenhuma evidência científica de cuidados específicos no atendimento das gestantes que não apresentam sintomas, que possam ser da infeção pelo coranovirus. As orientações são as mesmas para a população em geral. Porém, a observância dos sinais e sintomas de gravidade, devem ser redobrados e sempre comunicados ao obstetra da paciente, para orientar e indicar a necessidade de atendimento em pronto-socorro. Importante reforçar que as gestantes permaneçam o mínimo de tempo para a realização das consultas de pré-natal, e devem comparecer sem a presença de acompanhante se possível, evitando ao máximo aglomerações em salas de esperas. No caso da paciente adquirir a infeção pelo coronavírus, não há tratamento específico para gestantes; deve-se seguir o mesmo protocolo de não-gestantes, ditados pelas instituições de saúde, incluindo sempre as avaliações de bem-estar fetal.

Se a gestante confirmar positivo para a Covid-19, há risco de passar ao bebê? Desde o início da pandemia, muitos estudos foram e estão sendo feitos para tentar elucidar ao máximo sobre como se comporta o vírus, não só em gestantes e pacientes em aleitamento materno. Até o momento, não há comprovação de transmissão do vírus da gestante para o feto e através do leite materno. Portanto, não há embasaHá algum risco maior para mento científico atual para recomulheres em inicio ou final mendar o isolamento de recémda gestação? Devido às mu-nascido das mães com suspeita danças fisiológicas do corpo da de infecção. A mãe deve usaar mulher durante a gestação e a máscara durante todo tempo em Dra. Clareana Geraldes diminuição relativa da imunidaque estiver com o recém-nascide, as gestantes podem ser mais do, higienizar as mãos antes e suscetíveis a infecções respiratórias, principalmente após o contato com o bebê, limpar e desinfectar a se apresentarem alguma comorbidade como asma, superfície dos objetos tocados pela mesma. diabetes e obesidade; ainda não há dados que inAtualmente, a maior preocupação não é se o diquem se o maior risco se dá em algum período coronavírus pode ser transmitido pelo leite materno, específico da gravidez. mas se a mãe infectada pode transmitir o vírus por As consequências para gestante e bebês, pro- secreções respiratórias durante a amamentação. venientes da infecção pela Covid-19, ainda são in- Por isso, a paciente deve ser a principal peça na certas. Em relação ao risco de má-formações pouco decisão, e a equipe médica deve levar em conta se se sabe, até por que a maioria dos casos relatados a paciente com suspeita conseguirá seguir todas as se deram em pacientes com idade gestacional com orientações de precaução.

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TECNOLOGIA

Sorria! Você está (sempre) sendo observado!

Em janeiro de 2021 entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados para frear a vulnerabilidade da informação de dados pessoais s reflexos da pandemia da Covid-19 plo: hábitos alimentares (ifood); geolocalização, a adiaram para o próximo ano a vi- partir dos locais que frequentam (uber); amizades gência da Lei Geral de Proteção de (facebook), hábitos de consumos (e-commerce) Dados (LGPD), prevista inicialmente e gostos musicais (spotify), além de pesquisas para agosto deste sobre candidatos, time que torano, e que agora começa a vace, páginas que mais acessa ler somente em 1º de janeiro de na internet, assuntos que mais 2021. A legislação passará a reprocura, e por aí vai... gular as atividades de tratamenTodo esse conjunto de dato de dados pessoais, alterando dos capturados - muitas vezes os artigos 7º e 16º do Marco Civil sem consentimento formal préda Internet. A decisão pelo adiavio - revelam quem cada um é mento surgiu no início de abril, de fato, suas escolhas e prefeem aprovação unânime do Senarências, bem como possibilitam do, a ser ainda ratificada depois uma enorme brecha para a mapela Câmara dos Deputados. nipulação dessas informações. Na economia digital em que a Vulnerável - “Lembro-me da sociedade está inserida, a inforvez que fui almoçar numa desmação é o principal ativo. Cada sas redes de fast food e, por acesso à internet, aplicativos, descuido da minha parte, estava pesquisas etc, revelam informa- Faigle: é preciso a integração entre com o localizador do meu celuções sobre o usuário. Por exem- as áreas jurídica e de TI lar ligado. No exato momento

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Por Antonio Marques Fidalgo


TECNOLOGIA

em que paguei a conta, fui bombardeado com mensagens e notificações perguntando como foi minha experiência naquele almoço, inclusive preocupadas com minha saúde”, conta o advogado Bruno Faigle, sócio da Faigle Advocacia. Esse será o papel da LGPD: em decorrência da vulnerabilidade do usuário, era necessária uma maior proteção de informações pessoais, privadas e íntimas. Com a lei em vigor, os empresários deverão ficar mais atentos e, nesse caso, o adiamento de cinco meses veio em boa hora (para a classe empresarial). Pesquisa do Serasa Experian feita no primeiro semestre indicou que 85% das empresas ainda não estavam preparadas para atender às exigências da LGPD. Dessa forma estariam sujeitas a penalizações a partir de agosto. Mas, veio o turbilhão chamado Covid-19, a consequente paralisação de serviços e a necessidade de trabalho por home office, e a adaptação à lei ficou ainda mais complicado. A situação seria inevitável: a esmagadora maioria das empresas brasileiras não estaria pronta para a LGPD. Abrangência - Faigle lembra que o Brasil seguiu o exemplo da União Europeia (General Data Protection Regulation – GDPR), e criou instrumento similar. No documento brasileiro, conforme fica claro já no primeiro artigo, a preocupação é sobre o tratamento de dados pessoais, com o propósito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

“Destaco que a LGPD não legisla apenas sobre o tratamento dos dados pessoais. Ela engloba a coleta, a recepção, a transmissão, o acesso, a transferência, o armazenamento, o processamento, o arquivamento e a extração das informações”, comenta o advogado. As empresas, independentes do setor ou tamanho, deverão se adequar à essa nova realidade legislativa, adotando novas práticas, procedimentos e medidas que garantam a proteção dos dados pessoais. Integração - Na verdade, nunca se fez tão necessária a sinergia entre as áreas jurídicas e TI das empresas. “Além da readequação e atualização dos mecanismos, procedimentos, políticas, códigos de ética e de conduta e diretrizes internas, deverão ser criados mecanismos que garantam a proteção de dados pessoais, exigidos pela LGPD, buscando minimizar as penalidades previstas”, avalia Faigle. A LGPD é aplicável a todas as empresas que coletam dados em sistemas informatizados ou não, para o desempenho de sua atividade. Abrange desde o empregador doméstico até os grandes grupos empresariais. Sem contar que a lei traz como princípio fundamental a minimização de coleta dos dados pessoais (artigo 6º), que determina que o tratamento de dados pessoais deve ter finalidade específica, ser adequado e limitado ao mínimo necessário para a realização de sua finalidade. Assim, torna-se recomendável criar, implantar, monitorar e rever todas as medidas de segurança dos dados pessoais adotados pela empresa, como meio de prevenir, conter e corrigir possíveis vazamentos de dados. “A colaboração entre os departamentos jurídicos e de TI nunca se fez tão importante e necessária como forma de evitar danos, tais como: prejuízo à imagem, reputação, perda de clientes e mercado, sem falar nas penalidades pecuniárias”, conclui o advogado.

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TECNOLOGIA

Como a pandemia da Covid-19 impacta a produção do mercado da Tecnologia 38

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EDITORIA

Por Leonardo Barbosa Delfino

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onforme declarado pela Organização Mundial de Saúde, estamos vivendo uma pandemia global devido à Covid-19. Obviamente, seus efeitos não são sentidos apenas por um único setor no mercado. O coronavírus impacta a tecnologia e vem provocando um efeito cascata em todos os tipos de negócios (combustíveis, alimentos, farmacêuticos). Enfim, o mundo está em luta para minimizar os reflexos negativos dessa nova doença. É claro que soluções inovadoras e diferenciadas serão fundamentais para a sobrevivência das empresas em um momento de instabilidade. Diante do atual panorama econômico, existe uma tendência nas empresas em realizar uma revisão de medidas orçamentárias para contenção de custos. Mas, simultaneamente, há grande necessidade de encontrar soluções de inovação que permitam oferecer soluções diferenciadas em decorrência do mercado extremamente incerto. Os avanços tecnológicos são um dos principais meios de aperfeiçoamento da performance empresarial, inclusive para oferecer soluções em momentos mais críticos, porém a falta de senso de urgência nas empresas se torna um grande obstáculo para as companhias. O grande ponto é que o surto iniciou na China, e o país é uma peça chave para a economia global, não apenas pelo seu enorme potencial consumidor, mas também por ser um dos maiores produtores de bens de consumo do mundo, principalmente quando falamos do mercado tech. É naquele país que estão as maiores empresas montadoras do mundo, como a Foxconn e a Pegatron, onde são produzidos praticamente todos os componentes usados em equipamentos eletrônicos das principais marcas. E como essas empresas estão situadas justamente na região com diversos casos confirmados do vírus, a doença tem afetado diretamente as linhas de produção, pois muitos trabalhadores se encontram de licença por terem contraído a doença. A Apple, por exemplo, que depende de fábricas em Shenzhen, na China, alertou seus investidores sobre a queda do fornecimento de iPhones - um dos principais produtos da marca - em virtude do avanço do vírus. Outra companhia que disparou o sinal de alerta foi a Microsoft, considerando que os fornecedores de hardware dos seus laptops também foram atingidos por fechamentos e desacelerações na China. Tudo isso porque, para tentar manter os funcionários seguros e evitar um cenário mais drástico, as organizações estão apostando no trabalho home office e no mínimo de aglomerações possível. De acordo com levantamentos realizados pela Trendforce, o cenário tecnológico terá as seguintes implicações: - queda de 12% na produção de smartphones este ano;

- dificuldade na implantação de internet 5G, por falta de cabos de fibra óptica; - queda na fabricação de consoles de video games; - queda de 16% na produção de smartwatches, entre outros. Podemos ver que os setores que estão sendo mais afetados pela pandemia são os de smartphones, smartwatches, notebooks e alto-falantes inteligentes, que são os produtos que contam com a menor porcentagem de automação nas linhas de produção, sendo assim diretamente impactados pela baixa no número de trabalhadores nas fábricas. Outro setor bastante afetado pela pandemia é o de telefonia 5G, pois as maiores fabricantes chinesas dos cabos de fibra óptica e componentes usados na infraestrutura dessas redes ficam justamente em Wuhan, a cidade na qual a doença surgiu. Por outro lado, já um setor que pouco tem sofrido é o de fabricação de componentes eletrônicos - como processadores e placas de memória - pois esses processos já são altamente automatizados e as linhas de produção deles são operadas quase que totalmente por robôs, necessitando em praticamente nada da presença humana. A tecnologia pode ajudar na manutenção da capacidade de venda e distribuição de mercadorias. E uma das melhores alternativas para ajudar na infraestrutura logística é o investimento em tecnologia autônoma. Os drones são um exemplo disso. Eles podem ser úteis tanto no monitoramento dos planos de contingência segurança, proteção, inspeção - como na distribuição de mercadorias. Ainda sobre o processo de entregas, os carros autônomos também se apresentam como uma solução à necessidade de isolamento. Hoje, já é realidade na China o uso de vans que desinfetam as ruas, entregam comidas e remédio; tudo controlado remotamente. Com isso, apesar de as consequências serem extremamente negativas no quadro atual, existe avanços. Há uma forte tendência para o crescimento do setor autônomo, que certamente trará outras facilidades em um futuro próximo. Em resumo, o cenário hoje está ruim para a indústria tech de modo geral, mas nada que irá causar grandes estragos que não poderão ser revertidos ao longo do ano. Se a Covid-19 não for rapidamente contida e o vírus continuar a se espalhar na velocidade atual pelos próximos três ou quatro meses, aí sim poderemos ter um colapso em todo o mercado de tecnologia, algo do tipo que ainda não vimos ser provocado por nenhuma outra doença. Uma boa dose de responsabilidade e espírito coletivo são indispensáveis em uma crise de tamanha extensão. Um empreendedor com senso social e de verdadeira liderança não vai colocar a sua lucratividade acima de tudo e forçar aglomerações nas dependências de suas fábricas e empresas. É certo de que essa pandemia vai passar!

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LIDE

A pandemia e seus reflexos o final de 2019, ouvimos falar de mais uma gripe vinda da Ásia. Como as anteriores, achávamos que não chegaria aqui com força. Ela invadiu a Europa, começou a preocupar, mas como somos um país tropical, acreditávamos que não teria o mesmo impacto no Brasil. Atingiu os EUA e chegou por aqui, assustando a todos. O que estamos vendo e sentindo é que a Covid-19 chegou e em algumas regiões com força devastadora. No nosso caso, temos o estado mais populoso do País e a nossa região com uma das cidades com maior número de idosos do Brasil, que sofrem dire-

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tamente. Mas desta vez, diferentemente do nosso histórico, as regiões mais afetadas têm agido com planejamento e seguindo informações técnicas. Quando ouço as discussões da vida contra a economia, não sei qual o melhor caminho, mas acredito que não haja ninguém no mundo com essa certeza. Certamente o meio termo buscando as duas soluções é o que devemos objetivar. O Lide é um grupo que tem como missão unir e conectar lideranças e é sobre isso que vou falar hoje, mas não só nas lideranças, como na conexão das pessoas. É muito interessante como as famílias voltaram a se relacionar, ainda que por

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Ilustração: Ministério da Saúde

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Por Jarbas Vieira Marques Júnior, presidente do LIDE Santos


LIDE

força da pandemia, mas estamos novamente retomando ao principal pilar da sociedade: a família. Novas formas de relacionamento estão surgindo. As famílias estão novamente mais próximas, estamos descobrindo que o “ter” não é tão importante quanto pensávamos até alguns dias atrás. A globalização, que era unanimidade, voltou a ser discutida. Ninguém sabe onde chegaremos, mas será num lugar diferente do que havíamos planejado recentemente. No início da quarentena, vimos que muitos casais começaram a não se entender, filhos dando um trabalho imenso aos pais, idosos reclamando atenção. Com o passar dos dias essas mesmas famílias foram se reinventando. Todos passaram a ajudar nas tarefas familiares, atividades manuais e jogos em família foram retomados. Os

adolescentes, sem dúvidas, são os que estão mais adaptados à quarentena, pois eles já têm uma relação com as interações e redes sociais muito mais natural, mas também voltaram a se aproximar dos pais, irmãos e avós. Estamos experimentando o que provavelmente será o “novo normal”: profissionais trabalhando de casa, famílias mais unidas, apesar da infinidade de conexões exteriores e um mundo com valores revistos. A tecnologia avançou muito nos últimos anos, mas o ser humano não conseguiu acompanhar. Acredito que quando tudo isso acabar, seremos seres muito melhores. Esperamos todos nos próximos dias iniciar a retomada das atividades e que isso tudo o que estamos passando nos sirva de lição para um mundo melhor.

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CAPA

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CAPA

Estamos dispostos a aprender?

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Entrevista a Antonio Marques Fidalgo

á décadas - talvez desde a gripe espanhola, há mais de 100 anos - a humanidade não se envolvia em tamanha comoção. Na época, a pandemia também atingiu todos os continentes, deixando saldo nefasto estimado em, no mínimo, 50 milhões de pessoas mortas. No Brasil, dados históricos dão conta de cerca de 35 mil mortes em consequência da mutação do vírus Influenza. Passado tanto tempo, com tecnologia avançada e tantas facilidades, o que teria acontecido? A Mais Santos procurou explicações na palavra do antropólogo, terapeuta e professor universitário Darrell Champlin, também palestrante e escritor com mais de 30 anos de trabalho nas áreas da Sonhoterapia e Gestão de Estresse, boa parte deles se especializando em aspectos da Saúde Integral, inclusive em técnicas quânticas com treinamentos feitos com o físico quântico indiano Amit Goswami; a terapeuta britânica Sunita Pattani, em PNL (Programação Neurolinguística), pelo Centro Escocês de PNL; e em EFT (Emotional Freedom Techniques - Técnicas para Liberdade Emocional), pelo Centro de Excelência de Manchester, Inglaterra, além de cursos livres com instrução do renomado médico Deepak Chopra. “Penso que o problema na comparação com qualquer crise anterior é o alcance da memória das pessoas, de modo geral. É difícil conceber uma crise vivida por nossos bisavós e utilizá-la como exemplo do que fazer ou deixar de fazer, num momento em que a humanidade se considera tão avançada, ainda que tenha sido colocada de joelhos por algo que nem se consegue ver a olho nu”, diz Darrell. “Também não dá para fazer comparações com períodos de guerra, pois para a maioria das pessoas

esses conflitos nunca tiveram a mesma abrangência e efeito que essa pandemia em nível local”. Somos frágeis - Darrel acrescenta que em tempos de comunicação instantânea, acreditávamos que éramos invencíveis. “Só que não. Somos, isso sim, bem frágeis. Não sou pessimista inveterado. Acho que a humanidade pode ter jeito, sim. Gosto de uma visão de Dalai Lama, que afirma que se todas as crianças em idade escolar aprendessem a meditar, a violência no mundo acabaria em uma só geração. É utópico, eu sei, mas mudanças em larga escala iniciam com mudanças de pequena monta. As coisas precisam acontecer em nível local”. O terapeuta defende que a adoção de práticas contemplativas, que estimulam uma preocupação maior com os outros, cresceu progressivamente nos últimos anos. “Quando na universidade, aprendi esse tipo de prática, e isso me influenciou profundamente. No começo, quando falava sobre isso, eu era visto como ‘estranho’. Hoje a visão mudou muito sobre isso”. Darrell afirma que está acontecendo outro movimento interessante de conscientização, que ganha força mais e mais, como por exemplo, o vegetarianismo ou, pelo menos, uma mudança nos padrões de consumo. Algo que envolva bem mais sustentabilidade e uma redução da ênfase em produções que demandam recursos naturais que a Terra simplesmente não tem mais a oferecer. Nesse caso, há também uma tendência minimalista em alguns lugares, que prega que muito menos é muito mais. “Não se fala muito a respeito, mas algumas coisas já estão acontecendo”, assegura. “Quanto mais será necessário para que as pessoas percebam o papel que a humanidade exerce na depleção dos recursos

"Há uma tendência minimalista em alguns lugares, que prega que muito menos é muito mais"

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CAPA naturais? Talvez seja esta a hora perfeita para uma reflexão mais profunda. Acredito que há muitos que estão (re)aprendendo valores, mas a permanência deles no comportamento futuro é uma questão ainda a ser vista; a maioria perde essa redescoberta em pouquíssimo tempo, outros reterão”. Pessoas melhores - E o quê esperar então de todo este aprendizado, por assim dizer? Sairemos pessoas melhores depois de lutar contra esse inimigo invisível? Para Darrell Champlin, pode até ser, mas só o tempo dirá... “Acredito que muitos podem fazer mudanças bastante básicas em hábitos. É importante lembrar que uma mudança de hábito exige muita dedicação e leva, pelo menos, 30 dias de repetição contínua para se instalar no cérebro. Se eu quero desenvolver um hábito novo (exercício, por exemplo), preciso repetir o esforço todo dia por um mês ou mais”, saliente. “O confinamento pode ajudar a manter essa ‘resolução’. O risco, entretanto, é que o retorno à vida como era antes dilua rapidamente o entusiasmo em relação a qualquer hábito novo, porque o cérebro é bem preguiçoso e fazer algo diferente requer dele o dispêndio de energia, algo que, segundo a neurociência, o cérebro não gosta de fazer”. O terapeuta diz que neste período de isolamento social tem observado muita gente aproveitando o tempo ocioso, para fazer coisas que há tempos não faziam ou nunca fizeram; exercícios, por exemplo. E que gostaria de imaginar que essas atividades fossem mantidas. Só que a experiência em relação ao comportamento, sugere que geralmente esse não é o caso. “Uma mudança de hábito pode sinalizar uma ‘melhoria’ da pessoa em sua relação com o ambiente emocional e físico, interno e externo”, diz. “Quem conseguir manter essas mudanças, certamente terá uma visão diferente de como sobreviver a um momento desses significa, tanto para a própria pessoa quanto para os outros”.

Três pandemias - Mas, em termos de futuro... Esta geração será “marcada” de alguma forma por essa pandemia? Quais os impactos em um cenário próximo? Darrell vai além em suas reflexões sobre o momento atual. “Vivemos três pandemias neste momento. Uma delas tende a passar nos próximos meses (poucos, espero), e essa é a do momento, a da própria doença. Vírus tendem a expandir de forma exponencial por um ciclo e, depois, perder força, ainda que esse ciclo possa parecer que demora a passar, principalmente pela dor e mortes que causa. A primeira pandemia deixará sequelas, trauma e um rastro bastante profundo nas mentes das pessoas por algum tempo; em especial para aqueles que perderam parentes ou amigos. Quem não perdeu entes queridos desconhecerá a profundidade desta primeira fase”. “Outra pandemia é a econômica que, como sempre acontece em qualquer ciclo desses, afeta muitíssimo mais as camadas mais pobres da sociedade. Aqueles que têm renda garantida ou reservas para poder ‘navegar’ as correntezas mais imediatas da queda na economia. De modo geral, inclusive, esses se manifestam contra medidas de confinamento, para que possam continuar com algum grau relativo de conforto que têm com o trabalho de outros tantos, que precisam realmente se expor aos grandes riscos da pandemia da saúde propriamente dita. A pandemia econômica arrasa com aqueles que já estavam à margem da sobrevivência desde sempre; aqueles que proverbialmente vendem o almoço para comprar o jantar. E são muitos, milhares, milhões. A engrenagem da produção de riqueza, principalmente riqueza alheia, gira impulsionada pelos que não têm escolha. É cruz, espada”. E acrescenta: “A terceira pandemia é a da saúde mental, devido a uma pandemia silente, que já existe há décadas, é largamente ignorada, mas

“Quem conseguir manter essas mudanças, certamente terá uma visão diferente de como sobreviver a um momento desses”

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CAPA

Darrel Champlin é antropólogo, terapeuta e professor

que será fortemente reforçada e ampliada pela pandemia da saúde e econômica: o estresse. Este é a linha de base, a causa raiz de dezenas de outras condições mais ‘perceptíveis’ da saúde física e emocional. Ele desencadeia transtornos de ansiedade e depressão que, por sua vez, deflagram desde a ‘simples’ gastrite (que de simples nada tem) até a obesidade, diabetes, cardiopatias e o câncer. Essas estão, aliás, entre as principais causas de morte”. Na visão do terapeuta, as pandemias econômica e do estresse não têm data para acabar. “A primeira, talvez até se resolva em algum nível e para muitas pessoas antes; já a segunda requer muito esforço em nível mundial, para que exista uma mudança de ‘mindset’”, sentencia Darrell. E o futuro? - Há que se diferenciar “isolamento social” de “distanciamento social”, quando se trata do lado emocional das pessoas. “O isolamento tem custos bem mais altos do que o distanciamento, do ponto de vista emocional. A saúde mental é uma das partes mais frágeis (e fragilizadas) e o elemento que certamente será atingido por mais tempo. Mesmo aqueles que aparentarem ter sobrevivido ilesos das privações todas poderão mostrar efeitos poderosos da pandemia de coronavírus no futuro. Aqueles que já apresentavam sinais de desequilíbrio podem piorar mais rapidamente. Haverá um aumento substancial nos níveis gerais de ansiedade e depressão durante e após a quarentena”. Mas, o especialista acredita que muitas lições podem ser tiradas desses processos (as três pandemias mencionadas). “Por exemplo, eu mesmo descobri que não precisava de muita coisa que tinha, como razoavelmente essenciais. Cortei al-

gumas assinaturas para reduzir gastos; comida de restaurante entrou na lista dos excluídos; eletrônicos já não eram uma ênfase minha há bastante tempo e, hoje, ocupam ainda menos espaço em minha lista de prioridades. Noto que o isolamento momentâneo - afinal isso vai acabar - me levou a uma preocupação maior que aqueles que são importantes para mim. Com a tecnologia, pude manter contato mais intenso por imagem. Ora, até aula dei usando tecnologias como Zoom e Microsoft Teams. Essas descobertas foram interessantes”. O que é importante na vida, afinal? Afeto, um abraço? Darrell Champlin afirma que há diversas formas para responder a isso. Quando se trata da saúde, tanto física quanto emocional, são seis pilares essenciais: sono, meditação, movimento (exercício), uma dieta saudável composta mais de elementos de origem vegetal e orgânica do que carne, gestão do estresse e das emoções e controle das coisas às quais nos expomos no nosso meio ambiente (poluição ambiental e sonora, por exemplo) e aterramento, algo que envolve voltar-se muito para si mesmo em busca de compaixão por si para que se possa ter também por outros. No campo social, relacionamentos recíprocos e seguros são absolutamente essenciais para manter o equilíbrio do sistema nervoso. “Aí entra o afeto, o abraço, a tolerância. As coisas importantes na vida são muitas. Não se pode utilizar uma abordagem apenas focada no utilitarismo ou no universalismo, quer em nível de sociedade ou do indivíduo. É, fundamentalmente, uma questão de perspectiva, mas existe uma mescla dessas visões”.

“Não pode haver dúvida que essa guerra vai passar, como todos os outros conflitos anteriores e futuros pelos quais a humanidade ainda passará. A questão é quanto podemos (e estamos dispostos) a aprender. Gostaria de imaginar que muitos emergirão com mais determinação e força do que tinham antes; outros precisarão de alguma ajuda. Que estejamos todos juntos, todos misturados, com saúde e cuidado”.

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Darrell Champlin

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GASTRONOMIA

Um bolo especial para dizer “eu te amo” Por Janaina Cardoso

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ivemos momentos de redescobrir sentimentos, o prazer da companhia, o prazer de estar perto. Vivemos momentos onde os laços se fortalecem e conseguimos olhar para os olhos de quem amamos e perceber o quanto são importantes para nós. Estamos dizendo mais “eu te amo”. Aproveitando este momento de fortalecimento de amor, pensei em algo gostoso, que preparamos com carinho, um prato onde normalmente colocamos afeto. Escolhi uma receita e salpiquei uns ingredientes afrodisíacos. Um bolo, sim um bolo. Gostoso, sem apelos, de sabor aconchegante, para comer sentado no sofá, dar um beijinho com gostinho de laranja e aumentar o brilho no olhar. Segundo ‘No Rastro de Afrodite’, um dos meus muitos livros de cabeceira, os principais ingredientes de nossa receita são afrodisíacos, estimulantes, como trigo, gengibre, chocolate, canela, damasco e laranja. Aumentam a temperatura corporal, aumentam a circulação, liberam perfume estimulante, fortalecem o sistema imunológico e despertam o amor. O damasco, por exemplo, é tido como um dos frutos de Eros e os chineses o consideravam um símbolo de sensualidade da natureza; a laranja foi por muito tempo considerada pelos sarracenos como simbolo de um casamento feliz. Um bolo é bom a qualquer “tempo” e a previsão do tempo para hoje é “está passando, aproveite e ame!”

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Foto: Roberto Seba | Produção: Florise Oliveira | Chefe: Janaína Cardoso

Bolo de chocolate com canela e laranja - 125g de uva-passa branca - 200g de farinha de trigo - 50g de cacau em pó - 25g de canela em pó - 5g de fermento em pó - 250g de manteiga - 25g de gengibre ralado - 350g de casca de laranja cristalizada cortada em cubinhos

- 390g de açúcar - 4 ovos - 150 ml de água - 130 ml de licor de laranja ou Contreau - 50g de geleia de damasco - Rodelas de laranja cristalizado para decorar

Preparo Lave as uvas passas e deixe de molho em um copo de água morna por 1h; peneire e misture a farinha de trigo, o cacau em pó, a canela e o fermento; unte com manteiga uma forma retangular media ou duas formas de bolo inglês e polvilhe com farinha de trigo; deixe a manteiga em temperatura ambiente, em ponto de pomada e reserve; escorra a uva-passa e corte as cascas de laranja cristalizada e reserve; preaqueça o forno a 250°C. Bata a manteiga com 250g de açúcar, até adquirir consistência de musse; acrescente os ovos, um de cada; em seguida, junte a mistura de farinha de trigo, cacau, canela e fermento; quando a massa ficar homogênea, adicione a uva-passa, o gengibre e os cubos de laranja cristalizada, mexendo bem a massa com uma colher; despeje a massa na forma (eu usei a de bolo inglês); baixe a temperatura do forno para 180°C e asse os bolos por 50 min. Quando se formar uma crosta, faça uma fenda no sentido do comprimento com uma faca passada na manteiga derretida; verifique se os cakes estão cozidos espetando uma faca ou palito, que deve sair limpo; retire os bolos do forno e deixe esfriar por 10 min. Em uma panela pequena, ponha a água com 140g de açúcar e leve ao fogo com para ferver; tire a panela do fogo e acrescente o licor de laranja (espalhe essa calda sobre os bolos); esquente a geleia de damasco com um pouco de água e pincele os bolos, grude as fatias de laranja cristalizada por cima e nas laterais; embrulhe os bolos com filme plástico e guarde-os na geladeira por pelo menos 4h para desenvolver bem os sabores e aromas. Consuma em temperatura ambiente.

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EDITORIA

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EDITORIA

Novidades estão chegando no cardápio do Carolles, como este delicioso Penne ao molho cremoso de parmesão com linguiça toscana e funghi, incrível! Levamos Gastronomia a sério! Venha nos conhecer Avenida Siqueira Campos, 462 - Boqueirão, Santos/SP 48

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GASTRONOMIA

Cervejarias apoiam bares e restaurantes com ações para vencer a crise

Compre vouchers e ajude o cenário gastronômico local: •

Projeto Brinde do Bem (acesse aqui https://brindedobem. abacashi.com/home) Você compra vouchers de R$ 25, R$ 50, R$ 75 ou R$ 100 e a Heineken dobra o valor para o estabelecimento. Participam: Adega do Posto, Akioh Sushi Bar, Bar Goiás, Cerveja & Porcaria, Creperia da Praia, Esquina do Chopp, Mucha Breja, O Temakinho, Three Santos Bar e Uniko Burger.

Projeto Abaca$hi (acesse aqui https://abacashi.com/) Você compra vouchers de valores distintos e ganha brindes, como pratos do menu, menus completos, vinho, sobremesas, chopps, créditos, vagas em cursos e publicidade. Participam: El Balconcito, Hideout Speakeasy, HP Geek Bar e Yolo Cozinha Autoral.

Projeto Apoie um Restaurante (acesse aqui https://checkout. apoieumrestaurante.com.br/)

Por Diego Brigido

B

ares e restaurantes estão vivendo, certamente, a maior crise da história, um susto sem precedentes. Em todo o mundo, empreendimentos gastronômicos precisaram se reinventar em tempos de pandemia. Passaram a investir fortemente no delivery e buscar outras formas de manter fluxo de caixa, para não fecharem as portas e minimizarem demissões - algumas foram inevitáveis, claro. Na Baixada Santista, conforme aponta o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (SinHoRes), o setor conta com 15 mil estabelecimentos, que, juntos, empregam cerca de 300 mil pessoas. A entidade estima uma queda no faturamento de 80% desde a quarentena voluntária da população. Diante deste cenário, as grandes cervejarias criaram projetos para ajudar bares e restaurantes e se manterem abertos até que as pessoas possam voltar às ruas com segurança. Duas plataformas principais já reúnem centenas de casas: o projeto ‘Apoie Um Restaurante’, da Stella Artois, em parceria com a startup ChefsClub e o ‘Brinde do Bem’, da Heineken, em parceria com o site de vaquinhas virtuais Abaca$hi. Em Santos, muitos estabelecimentos aderiram aos projetos e estão vendendo vouchers agora, para consumo no futuro, oferecendo descontos e brindes aos clientes. Reuni aqui os três principais projetos e algumas casas de Santos que estão participando. Vale a pena conferir.

Você compra um voucher de R$ 50, mas consome R$ 100 quando a casa abrir. O restante quem paga para o estabelecimento é a Stella Artois. Participam: ELO Gastronomia, Qualeh o Bar e Terminal BBQ Box.

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GASTRONOMIA EDITORIA

Quiche de alho poró com parmesão Massa

- 3 gemas - 1 pitada de sal - 100g de manteiga gelada - 2 xícaras de farinha de trigo, ou até desgrudar das mãos

Preparo

Juntar as gemas, o sal e a manteiga gelada. Ir adicionando a farinha aos poucos, incorporando com as mãos, até a massa desgrudar. Fazer uma bola com a massa, envolver em plástico filme e levar à geladeira, deixando por 30 min. Depois disso já pode abrir a massa e forrar a forma, cobrindo as laterais (forma redonda de torta de 25 cm)

Ingredientes do recheio

- 1 dente de alho picado - 2 alhos-poró picados (inclusive a parte verde; retirar apenas a parte mais fibrosa) - 3 ovos - 2 caixas de creme de leite - 100g de queijo parmesão ralado - 2 colheres de sopa de azeite

Modo de fazer

Em uma frigideira, colocar o azeite, aquecer,

adicionar o alho picado e o alho-poró picados; deixar refogar e murchar. Passar para um bowl ou outro recipiente e misturar muito bem com o restante dos ingredientes. Se o queijo parmesão for muito salgado, não há necessidade de acrescentar sal na receita. Prove e ajuste se necessário. Despejar o recheio na forma com a massa já aberta. Assar em forno com temperatura média a 200°C, cerca de 40 min ou até dourar a superfície. em cubos e as castanhas; misture delicadamente com uma espátula ou colher. Unte a forma com manteiga e farinha, despeje a massa e coloque para assar por cerca de 25 minutos. Retire do forno, aguarde esfriar um pouco para desenformar e sirva morno, acompanhado de caldas e sorvetes.

Cozinhar é tornar a alegria comestível! Bom apetite e divirta-se!

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Fotos: Acervo pessoal


VINHOS

e-mail: contato@cellulamater.com.br

Uma taça de vinho por dia faz bem ou mal para a saúde?

Por Carlos Eduardo Pires de Campos

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Viva saudável! Se cuidem!

Fotos: Divulgação

om a temporada de Inverno se aproximando, nada mais agradável do que degustar um bom vinho, não é mesmo? Inclusive, diversos estudos apontam que beber uma taça de vinho tinto por dia, por exemplo, faz bem à saúde, principalmente ao coração. Será que isso é verdade ou é mais uma “desculpa” para podermos dar uma escapadinha na alimentação, sem pesar muito na consciência? Descubra a verdade! A boa notícia para os apreciadores de vinho é que, sim, a bebida pode ser consumida dentro de uma alimentação equilibrada, contudo, precisa ser ingerida de forma moderada. Vários nutricionistas reforçam essa afirmação. “Uma a duas taças de vinho por dia fazem bem ao coração por conter flavonoides, uma substância antioxidante que protege as células contra o envelhecimento e protege o coração de doenças cardiovasculares”, explicam.

Beber vinho em prol da saúde pode minimizar os efeitos do cigarro no organismo. Mais: equilibra a pressão arterial, reduz a formação de cálculos renais e previne gripes e resfriados. Uma substância conhecida como resveratrol (presente no vinho tinto) ainda é capaz de produzir efeitos neuroprotetores, prevenindo doenças como o mal de Alzheimer e a demência. Outras opções - Existem outras alternativas para aqueles que não podem ingerir bebida alcoólica. Os flavonoides - substância que traz sensação de bem-estar ao organismo - não estão presentes somente no vinho. Veja outras alternativas indicadas pelos nutricionistas para obter esses benefícios: - Suco concentrado de uva integral; - Frutas: uva, morango, maçã, romã, blueberry, framboesa e outras de cores avermelhadas; - Vegetais: espinafre, brócolis, couve e cebola; - Cereais e sementes: soja, linhaça e nozes.

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SEM JURIDIQUÊS

O seguro de vida e a Covid-19

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u tenho um seguro de vida e soube que as apólices não cobrem casos de epidemia e pandemia. Estou preocupado, se caso eu vier a ser acometido pela Covid-19 e acabar falecendo, como fica o meu seguro de vida? Minha esposa e meus filhos não receberão? Gostaria de maiores esclarecimentos.

O seguro de vida é um contrato firmado por uma pessoa (segurado) junto a uma seguradora, para buscar garantir segurança e tranquilidade caso ocorra algum imprevisto como um acidente, doença ou até mesmo falecimento. As seguradoras, baseadas na Circular da SUSEP nº 440/2012, excluem dessa cobertura os riscos causados por “epidemia ou pandemia declarada por órgão competente”, mesmo assim, a grande parte dos contratos trazem a previsão de exclusão de riscos nestas condições e sustentam que o seguro de vida não cobre pandemia. Na realidade, a referida exclusão não é admissível do ponto de vista legal, uma vez que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu artigo 3, parágrafo 2°, diz que a atividade de seguros é enquadrada na definição de serviço, portanto, inegável a aplicação da proteção consumerista ao segurado nos contratos de seguro de vida. Deste modo, devemos analisar as limitações ou exclusões deste seguro, através da legislação abaixo, uma vez que a seguradora não poderia se isentar do risco inerente à sua própria atividade, por meio de cláusulas de exclusão abusivas, vejamos: • Artigo 51 do CDC: caso o consumidor seja colocado em situação de “desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade”. • Artigo 765 do Código Civil determina que: “O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes“. Assim, a obrigação da

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seguradora é a comprovação da situação concreta, ou seja, o suposto comprometimento da liquidez dos seus seguros, o que não é o caso, pois o coronavírus não trouxe, muito menos trará, qualquer insolvência (ter mais sinistros pelo coronavírus do que ter mais lucros com a venda de seguros). A maior prova disso, é que inúmeras seguradoras já anunciaram o pagamento do sinistro em caso do coronavírus, flexibilizando eventuais restrições previstas em contrato. Finalizando, o melhor caminho neste momento atípico é o bom senso, deixar de ganhar um pouco e efetuar a troca, dar o agradecimento, em virtude dos longos anos, sem a utilização de um seguro e, por fim, a excepcionalidade do surgimento de uma pandemia. Sejamos coerentes! Boa sorte!

Foto: Divulgação

Por Dr. João Freitas

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EDUCAÇÃO

e-mail: r.claudiafuschini@terra.com.br

O novo desafio das escolas:

coronavírus!

Por Regina Cláudia Fuschini

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a noite para o dia fomos inseridos em uma realidade totalmente diferente, desconhecida e incerta. Em meio à pandemia da Covid-19, a principal atenção está nos desafios impostos à Saúde, mas os sistemas de Educação também são diretamente afetados. Estudantes de pelo menos 174 países ficaram fora da escola em todo o mundo. Com as aulas suspensas, aulas remotas e o EAD (ensino à distância) são a nova realidade de muitas escolas. As aulas virtuais mudaram a dinâmica de aprendizado e passaram a exigir comprometimento e paciência. Ao mesmo tempo que são consideradas o principal desafio para pais, alunos e professores, gestores escolares e funcionários especializados em TI possibilitam, também, a interação entre os envolvidos em tempo de isolamento. Essas aulas virtuais, na forma como “chegaram” e foram impostas ao cenário brasileiro, exigem paciência com os imprevistos. Afinal de contas, há instituições que não estavam preparadas para uma crise como essa, sem precedentes. Muitas escolas e universidades estão fazendo o possível para garantir ferramentas, mas sem ao menos terem tempo hábil de testá-las ou capacitar as pessoas para seu uso. Sem falar que muitas vezes a tecnologia nos deixa na mão. Boa parte da população mundial tem passado por home office e temos uma grande quantidade de estudantes fora das escolas, estudando por plataformas digitais. Então, obviamente, toda e

0 A C 23 D B 1 4 E

educação infantil ensino fundamental I ensino fundamental II

qualquer plataforma pode ter problemas com a internet lenta, com servidor apresentando interrupções. A paciência e a persistência são valores que temos que desenvolver muito nesse momento. A todos os “envolvidos nesse barco” (pais, alunos, professores, gestores escolares e funcionários especializados em TI) resiliência é a palavra-chave nesta hora. Cabe aos pais muito diálogo com seus filhos nesse momento, focando a importância das aulas em casa, conscientizando as crianças de que o aprendizado precisa continuar e que, mesmo à distância, o ensino tem valor. Um fator importante para nossos estudantes é manter uma rotina em casa. Reservar um lugar para os estudos, definir um cronograma e saber usar as ferramentas disponíveis são atitudes fundamentais. A casa é cheia de distrações: sofá, cachorro, celular, TV… Sem falar que não há um professor orientando o tempo todo sobre o que se deve fazer, por isso é preciso que o aluno se organize para conseguir estudar remotamente. Outra dica valiosa aos estudantes é deixar a preguiça de lado e esquecer a frase: “depois eu faço”. Manter foco e concluir as atividades propostas em cada dia de forma a não acumular o conteúdo são essenciais. O momento que vivemos com certeza nenhum de nós imaginava que seria assim, nem em sonho! Porém... diante de tudo isso cabe a cada um de nós erguer a cabeça e seguir em frente. Não podemos parar e nem desanimar! Seja do jeito que for, precisamos nos reinventar e tirar de toda essa experiência a parte mais positiva para crescermos como seres humanos.

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RELACIONAMENTO

e-mail: marlawatik@gmail.com

Por Marcia Atik

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alar de sexo e sexualidade nesse tempo de Covid-19 exige uma reflexão sobre o que representa a sexualidade na vida de homens e mulheres. E, após essa reflexão, pensar seriamente em uma redefinição desses conceitos, por causa dessa crise de encontros presenciais, principalmente para reavaliar o quanto estão desgastados esses encontros e - a partir daí - quem sabe tirar proveito e avaliar uma melhoria nesses encontros. A grande dificuldade em lidar com as novas regras sexuais ocorre porque a sociedade como um todo cobra que, tanto homens e mulheres - concordo que mais dos homens ainda - sejam máquinas sexuais, provando sua identidade, força e capacidade através do desempenho sexual. Como enfrentar este período de privação, em que as relações sexuais viraram privilégio de quem é comprometido, casado ou tem namorada, desde que estejam confinados juntos, naturalmente. Pode ser um período de dúvidas, medos e frustrações sem dúvida; mas também pode ser um momento de descobertas de práticas sexuais, provocando um novo repertório de práticas para os casais. Einstein já dizia que em momentos de crise, o que salva é a imaginação. E falando de sexualidade,

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criatividade, imaginação e fantasias têm um poder afrodisíaco enorme, todos sabemos. Mas, será que no dia a dia, na relação tipo piloto automático teme espaço para tal? Vejam uma oportunidade de colocar em prática aquilo tudo que vai na contramão do hábito, da rotina, sexo virtual (algo hoje tão próximo de nós, pelos inúmeros recursos que temos à mão). Seja criativo! Nudes com segurança; explore os ângulos da câmera; mostre seu repertório erótico e não esqueça de colocar em prática seu vocabulário sexy, de palavrinha safadas. Não se esqueça também de caprichar no visual. Sem esquecer - e esse é um ponto importante que o sexo vai muito além de dois órgãos sexuais que se encontram; descubra áreas de seu corpo que lhe cause frisson, lugares que pertencem a nós e que não necessariamente os vemos como eróticos ou prazerosos. Sem esquecer também que a velha e maldita masturbação hoje é uma forma de aliviar a tensão e expressar os desejos seja sozinho(a) ou a dois. Uma curiosidade: a prefeitura de Nova York, um dos maiores focos da atual pandemia, divulgou um manual de sexo seguro chamado “Você é Seu Parceiro Mais Seguro”. Portanto, ao contrário de lamentar as perdas, vamos aproveitar esse tempo para dar um novo roteiro e mais significado para as nossas vivências sexuais.

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Foto: Divulgação

Sexo ou abstinência?


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T EEDITORIA CNOLOGIA

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Elemidia Litoral inova em edifícios residenciais.

Após sucesso absoluto em diversas cidades do Brasil, a Elemidia traz para o litoral de São Paulo uma solução de mídia exclusiva e inovadora para edifícios residenciais. Agora, os maiores e melhores condomínios de Santos, São Vicente e Praia Grande já contam com as telas da Elemidia instaladas nos elevadores. São condomínios de diversos perfis, desde o mais alto padrão até os chamados condomínios clube, com diversas torres e alto fluxo de pessoas. A novidade não fica só nas telas. A Elemidia possui também um sistema completo de gestão condominial, com reserva de salões de festas, aviso de encomendas na portaria, cadastro de moradores e funcionários, realização de enquetes e muitos outros recursos.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

E nas telas, algumas importantes inovações. Atendendo à grande demanda por avisos internos nos residenciais, a empresa desenvolveu monitores elegantes na posição vertical, que se assemelham a tablets. Na parte superior da tela ficam as notícias e publicidade. No espaço restante, uma área dedicada integralmente à comunicação do condomínio.

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“Desta forma, a programação ganha ainda mais relevância para os condôminos, enquanto nossos anunciantes ganham o que é mais precioso de nossa audiência: a sua atenção”. Explica Caio Magenta, diretor da Elemidia no litoral de São Paulo. Agora, as agências e anunciantes encontram na Elemidia a solução completa para falar com as pessoas durante todo o seu dia. Fora de casa, quando estão próximas aos locais de consumo e também em sua residência, no momento em que decisões importantes são tomadas, ou seja, ao lado da família. Lider nacional de mídia em condomínios, a Elemidia está presente em 6 mil elevadores residenciais, além de 12 mil telas em edifícios corporativos. Ao todo, são impactadas 60 milhões de pessoas por semana, em casa, no trabalho, no shopping e em diversos estabelecimentos comerciais. Quer fazer parte deste momento também? Entre em contato com a Elemidia. www.elemidia.com.br

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COMPORTAMENTO

O jogo zerou pra todo mundo

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Por Fábio Sartori

ense em um jogo de cartas, onde alguns têm as melhores cartas nas mãos e outros estão com o jogo comprometido; de repente, alguém vem e embaralha todas as cartas e o jogo tem que recomeçar... é exatamente esse o momento que vivemos agora. O que eu quero dizer com isso? Que profissionais considerados tops e aqueles que eram menos competitivos, neste momento estão no mesmo patamar. Todos correndo o mesmo risco e todos no mesmo barco, sem importar o nivel de cada um. A reinvenção chegou com força, trazendo para os profissionais a necessidade do aprimoramento, da preparação, de olhar para si e para o próximo passo, sobre o que precisa ser feito, o que é preciso aprender e se preparar para viver na era pós-coronavírus. Estamos diante de um novo mercado de trabalho, onde aquela liderança autocrática cairá por terra, as decisões centralizadas também e o compartilhamento de estratégias e informações ganharão força neste novo cenário. O que fará a diferença será o poder do “COMO” e eu explico com algumas perguntas: Como você vem se preparando? Como você aumentou a sua barra? Como você vai ser mais competitivo neste novo cenário? Como você vai fazer diferente? Entenda que começará uma nova corrida, onde todos largarão da mesma linha, do mesmo ponto de partida e o que fará será o seu “como” de que forma ele foi trabalhado. Lá na frente, vai de você surfar essa onda ou se lamentar. Conta pra gente, quais as ações estão no seu radar pra surfar essa onda?

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COMPORTAMENTO

Xeque-mate na rotina

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ue atire a primeira pedra quem nunca jogou Banco Imobiliário, Dominó, Ludo, Gamão e tantos mais jogos de tabuleiro, em algum momento da vida. Este é um bom momento para resgatar as atividades, que por gerações fizeram a alegria da garotada. É hora então de dar um. Os populares jogos de tabuleiro são uma boa alternativa para as crianças (e adultos também) durante a quarentena imposta pela Covid-19. Familiarizadas com versões eletrônicas de infinitas possibilitadas, os jogos “antigos” surgem com “novidade” entre a garotada, que certamente vai adorar lidar com dados e cartelas bem conhecidas das gerações de pais e avós. E a experiência com os pequenos pode proporcionar mais muito mais do que apenas diversão: o estímulo à convivência - apesar da competição - com recursos lúdicos e criativos. Com os jogos, é possível trabalhar uma grande variedade de conteúdos, exercitando a criatividade e o pensamento lógico, de forma educativa e saudável, além de desenvolver a cooperação e o respeito com o próximo. Usando os recursos de hoje, com uma rápida pesquisa na internet é possível encontrar modelos de jogos tradicionais, inclusive com tabuleiros para serem impressos e, depois, colados em placas de papelão. As peças para jogar podem ser feitas com sucata ou mesmo a partir de elementos de brinquedos esquecidos pela casa. Tudo vira motivo de atividade e, nesse caso, os pais têm papel fundamental na socialização. Xô, solidão! - O isolamento social em meio à pandemia, a suspensão das aulas, o afastamento compulsório dos amigos da escola ou familiares

What’s: (13) 9 9192-7431 e-mail: thefoxeventosemodelos@gmail.com

da mesma faixa etária, com certeza exigem uma habilidade a mais dos pais: manter as crianças e adolescentes ocupados, de preferência em harmonia com toda a família. Nesse caso, os jogos de tabuleiro funcionam na construção de relações positivas, uma vez que praticamente todos eles exigem participação em grupo. Mais: levam os participantes a seguirem regras propostas, criando estratégias, desafiando o raciocínio lógico e a partilha de ações, quando jogados em dupla por exemplo. Então, fica aqui o desafio: desligue a TV, afaste celulares e tablets; em seguida, prepare o ambiente (almofadas sobre tapetes no chão conferem informalidade e descontração), garanta a pipoca e boa diversão! O equilíbrio mental da família agradece.

Baixe o jogo sobre a Agenda 2030

Para contribuir para as reuniões familiares, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil lançou o jogo Viva os Objetivos, para explicar tudo sobre a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O material, destinado para crianças de 8 a 10 anos - mas que podendo entreter toda família - está disponível gratuitamente para download em português. O típico jogo de tabuleiro apresenta perguntas para os principais desafios enfrentados para transformar a Terra num planeta mais sustentável. Tudo de forma lúdica e didática. A atividade foi criada em parceria com o artista Yacine Ait Kaci (YAK), criador do Elyx. A Agenda 2030 foi acordada por todos os países-membros da ONU para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

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Telefone: (13) 3221-8749 R. Azevedo Sodré, 03 - Boqueirão, 63 Santos - SP,


COMPORTAMENTO

D

Bons Exemplos

O canal Histórias do Cinema, realizado pelo crítico de cinema André Azenha, divulga semanalmente vídeos que relembram clássicos como “2001: Uma Odisseia no Espaço”, traz perfiz de artistas como o “Tributo a Marilyn Monroe”, e dicas de livros sobre a sétima arte. “O objetivo do canal é ajudar a difundir o cinema, não só com críticas de lançamentos, mas especialmente relembrando clássicos e perfis de grandes artistas. Fazer um trabalho de formiguinha para não deixar grandes filmes, cineastas, atrizes e atores caírem no esquecimento. É um trabalho de ’formiguinha’, feito de forma independente, com a ajuda de parceiros, com uma linguagem acessível e ao mesmo tempo que atende a quem simplesmente gosta de cinema, quer conhecer mais sobre o tema, como estudantes, etc”, afirma Azenha. O objetivo é, inicialmente, o espaço veicular dois vídeos por semana: um clássico ou tributo a artista, e um com crítica de filme ou dicas literárias. Os roteiros são feitos por André, com produção de Paula Azenha e edição e pós-produção de Marcos Vinicius. O link para o canal é www.youtube.com/cinezc

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Fotos: Acervo pessoal

esde que o Governo do Estado de São Paulo publicou o decreto nº 64.881, de 22 de março de 2020, determinando a quarentena como medida restritiva para evitar a possível contaminação ou propagação do coronavírus, a equipe de reportagem da Mais Santos tem publicado, semanalmente em seu portal, iniciativas positivas. A proposta é trazer ao público esforços que valham a pena serem divulgadas. Se você não acompanhou por lá, trouxemos aqui para conhecer um pouco mais dos trabalhos positvos.


COMPORTAMENTO Santista de nascimento, Sylvia Leone é formada em turismo pelo Centro Universitário São Judas Tadeu – Campus Unimonte. Há 16 anos decidiu enfrentar um novo desafio em sua vida: trocou as praias do Litoral Paulista por uma das cidades mais visitadas dos Estados Unidos e a segunda no mundo: Orlando, localizada no estado norte-americano da Flórida/EUA. Tantas mudanças e transformações pessoais, levaram a escritora a nos contar como foi, e ainda acontece, todo esse processo de evolução pessoal. Há bem pouco tempo, Sylvia lançou o livro “NAMASTÊ – Vivendo e Aprendendo”. O e-book que pode ser adquirido através do link (https://www. mazon.com.br/namaste-vivendo-e-aprendendo/s?k=namaste+vivendo+e+aprendendo) recebeu uma definição motivadora: “Uma experiência solitária de motivação focada na evolução pessoal e planetária. Reconhecer que a vida tem um fluxo natural e que tudo deve seguir em harmonia. A vida é um constante chamado da realização dos nossos sonhos”. Parte da renda será destinada à instituição de idosos, onde a autora desenvolveu trabalhos voluntários. Com muita alegria, disposição e uma imaginação de dar inveja para qualquer mãe, a contadora de histórias Camila Genaro tem atraído muitos baixinhos para as redes sociais. O motivo são as histórias que ela conta, ao vivo, e com a participação do público. Ailas, o “ao vivo” é uma sensação que a fascina e que a levou a implantar, semanalmente, há pelo menos cinco anos, contar histórias via redes sociais. Sua última apresentação presencial foi no dia 15 de março. “Essa apresentação já estava vazia. Sai de lá, igualmente, vazia, com medo e incerteza do que iria acontecer. No transporte, voltando para casa, fiz o post dizendo que iria contar histórias todos os dias às 15h. Aquele vazio já foi preenchido”, conta. Essa iniciativa deu um boom para Camila nas redes sociais e de 2.600, hoje, bateu a marca 47 mil. “Muito mais do que números subindo, o que veio de retorno foi incrível. Muitas vezes as mães me agradecem, dizem, ah você é a luz das nossas tardes .... e sempre quando recebo uma mensagem dessa fico muito agradecida. Sempre digo que eles são o meu remédio, enquanto artista não sei como eu estaria em casa. Teria crises de ansiedade, múltiplas, por dia. Esses encontros são regados de muito afeto, muito carinho, muita preparação para encontrar com eles todos os dias. Me preparo e escolho qual história eles vão escolher, faço post. Está sendo uma trabalheira, mas muito boa”. A pergunta - que é unanime - é saber se Camila continuará com esse projeto. E a boa notícia é: “Sim, vou continuar! Vamos adequar o horário, quem sabe fazendo todos os dias, mas com toda certeza, vou continuar fazendo sim!” Acesse as redes sociais da Camila pelo Facebook: https://www.facebook.com/ camilagss e no Instagram: camila.genaro

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EVENTOS

e-mail: selene@idoeventos.com.br

Por Selene Oliveira

E

m tempos de pandemia, falar em eventos é uma tarefa muito difícil, uma vez que a natureza do evento é reunir pessoas, promover encontros recheados de emoção, beijos e abraços. O contato físico, a convivência presencial, é inerente à natureza humana; não nascemos para viver no isolamento que agora se impõe. Até estamos tentando encontrar soluções à distância para essa necessidade de interação, e cada vez mais assistimos a eventos, como aniversários e casamentos, comemorados cada um em sua casa, ou reunidos em salas virtuais para esse encontro. Tem funcionado, sim, mas nem de longe substitui o prazer dos encontros “de verdade”, da alegria que sentimos ao nos reunirmos com amigos e familiares, do aconchego dos abraços, do riso que fica muito mais solto e divertido quando compartilhado. Isso tudo vai passar, sabemos disso. Mas acredito que todos saíremos modificados dessa experiência. E

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a grande mudança interna, que vem na esteira dessa terrível experiência, estará na valorização desses encontros, na percepção de que a vida merece ser celebrada, porque ela é frágil e única. Então, não pare de sonhar! Por mais que estejamos passando por dias sombrios, e o mundo lá fora pareça cada vez mais escuro, não pare de sonhar. Fomos separados momentaneamente, mas nossos corações permanecem juntos. E, quando chegar a hora de nos reencontrarmos, tudo vai ser ainda mais incrível. Não pare de sonhar, volto a repetir para você. Porque nosso mercado de eventos é feito exclusivamente dos seus sonhos, de realizar momentos que ficam marcados por toda a eternidade. E é isso que nos move diariamente. Enquanto você estiver aí sonhando, todos estaremos aqui por você. Prontos para voltar, em breve, melhores do que nunca. Não pare de sonhar... porque, afinal, não é isso que faz nossa vida acontecer todos os dias? Esse é um recado de todos os profissionais de eventos para você, que está adiando seu sonho para salvar os sonhos de todo o planeta. Nos vemos em breve, com muitos beijos e abraços.

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Foto: Thiago Truffe

Não pare de sonhar


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

SOCIAL

#tbtsocial Vivemos tempos diferentes, de pandemia, isolamento social, demonstrações de amor ao próximo, da quarentena ... enfim, período em que estão suspensos o contato físico e presencial. Eventos sociais, festas e confraternizações também não acontecem e nem temos datas previstas para seu retorno. Mas, podemos relembrar, sim, momentos de carinho e alegrias. Nossa coluna traz pinceladas de eventos que estivemos presentes, porque recordar é sempre bom!

Cloves Franco de Morais Coutinho, Maria Lúcia Coutinho, Iara Salum e Sérgio Salum

Adriano Valente

Cervejaria Artesanal; Dia do Rotary que contou com sessão solene na Câmara Municipal de Santos; espaço Fernanda Ferreira; Prêmio Bertha Lutz, Lide Futuro, 15 anos da jovem Luiza Tereza, 80 anos do Sr. Arthur Soares, Festa de aniversário do pequeno Wagner Junior, neto da professora Maria Lúcia Coutinho, Festa Tropical do Clube dos Ingleses, abertura da Semana da Mulher, lançamento da ACM Jovem na Associação Comercial de Santos.

Alzira Mattos

Adela e Marco Anselmo Ferreira Franco


Por Silvia Barreto | Fotos Acervo Mais Santos

Adelio e Luciana Servinsckins, presidente Rotary Club SV Cellula Mater

Ana Maria e Paulo Sachetto

Ana Lucia Anel e Charles Dias

Armando e Nazaré Trevisan

Arthur Soares Junior, Marta Soares, Artur Soares e Ana Soares

Bel Braga e Paulo Eduardo Costa

Braz Antunes, vereador

Bernadete Gomes e Jussara Cintra

André Mendonça, indicado recentemente ao cargo de Ministro da Justiça, em encontro com Ademir Pestana, presidente da Beneficência Portuguesa de Santos

Audrey Kleys, vereadora


SOCIAL

Caio e Luiza Magenta

Caroline Teixeira

Eufemia e José Rodrigues Liberado

João Freitas e Edmílson Apolinário com a querida, Juliane Pascoeto Cavalini

Carmen Sgarbi

Christiane Oliveiros

Sergio André e Edison Monteiro, diretor da Unip Santos

Carolina Bulhões

Fábio Sartori

Cila Matias

Cleber Léo Bortolomasi

Diego e Roberto Barroso Filho


#revistamaissantos

Minha foto na Mais Santos Para encerrar esta edição, selecionamos imagens marcadas com a #revistamaissantos, mostrando lugares, paisagens e características da Cidade, sob o ponto de vista de nossos leitores. Quer ver sua foto aqui também? Marque com a hashtag no Instagram e aguarde!

@_gerossi

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@ezequielpds

@iarabuenor

@jose_douglas.39

@luizcarlostss

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@rodrigofazolino76

@sobefeitodomeuolhar

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