Revista Neg贸cios & Destaques
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Editorial Olá, leitores. Que bom poder novamente escrever para vocês. Nesta mais nova edição, onde comemoramos a marca de dois anos, estaremos mostrando um pouco da atual situação da nossa economia, além de apresentar alguns dos empreendedores que iniciaram sua vida com muita luta e hoje são empresários de sucesso que contam para nós suas formas e estratégias para manter suas empresas sólidas no mercado. Aqui tratamos cada empresa como única, pois a nossa vontade é inspirar você leitor, a enfrentar o mercado, buscando alternativas com empresas já existentes e até mesmo, novas fontes de empreendimentos. Viemos evidenciar assuntos que tratam sobre as ferramentas mercadológicas, possibilitando maneiras e práticas de como driblar a crise e muito mais. A partir de agora você encontrará um grande numero de soluções e dicas com suporte em informações para inovar suas formas de empreender e crescer ainda mais perante as adversidades encontradas no mercado. Contudo, certificamos que durante as dificuldades existem muitas oportunidades, dentre elas, podem retornar no tempo e enumerar grandes empresários que durante tempos e economias fragilizadas apostaram e conseguiram construir impérios. Boa leitura.
Expediente Direção Geral: Williams Beckmann Diretora de Arte: Taynar Tabosa Conselho Editorial: Edson D’Oliveira e Williams Beckmann Editor-chefe: Edson D’Oliveira Reportagem: Andréa França, Edson Oliveira, Kaliu Andrade, Lariza Sousa, Victor Furtado Revisão: João Paulo Alves Fotos: Adriano Magalhães, Assessorias e divulgação. Foto de capa: Fábio Pina e M. Siqueira Produção Taynar: Encantos por Ana Paula, Paula Brazil e Cris Garcia Diagramação: Daniela Botelho Designer Gráfico e Diagramação: Daniela Botelho Projeto Gráfico: Marco Furmiga Colaboradores: Ademir Junior, Aline Avelar, Camila Gomes, Gabriel Pinheiro, Jaqueline Pontes, Giselle Faial, Lucilene Lima, Mayara Lima, Patrícia Godoy, Thiago Viana, Leandro Tocantins e Walber Pinheiro. Periodicidade: Trimestral Impressão: Aquarela Gráfica e Editora
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Negócios e Destack’s Publicações e Filmagem EIRELI-ME CNPJ: 18.448.547/0001-10. Belém – Pará Avenida Dr. Freitas, 1234 – Pedreira (091) 3255-1091 / 8375-5000 / 8808-9870 contato.ned@gmail.com Negócios e Destaques @negociosedestaques www.negociosedestaques.com.br
Os artigos feitos por colaboradores ou assinados por assessorias são de inteira responsabilidade de seus redatores, não reflete a opinião desta publicação.
A alta do dólar não é só prejuízo
aNANINDEUA EM AÇÃO
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ÍNDICE
ANDRÉA REIS O SEGREDO DO SUCESSO!
realização Sucesso antes dos 40
“ tributação
O Caos Tributário impulsionado pela desastrosa Política Financeira
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CRÔNICA As lições que podemos aprender com O Diabo Veste Prada
FORMOSA 40 ANOS
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NE N HUM SUCESSO É ALCAN ÇADO SEM ESFORÇO, SOBRETUDO O SEU. Por isso, ele merece ser premiado. Inscreva o seu case no TOP ADVB 2015.
DE MARKETING
2015 ADVB/PA
SOC IOAMBIENTA L
2015 ADVB/PA
PER SO NA LIDADE
2015 ADVB/PA
Os TOPs da ADVB/PA são os mais importantes prêmios de marketing e socioambiental do Pará, destinados a empresas e pessoas com cases inovadores nestas áreas. Este ano, além da premiação e troféu, os vencedores receberão uma chancela / selo que agregará ainda mais valor às suas marcas e produtos.
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bradocom.com
V cedores Ven TOPs ADVB 2014 TOP DE MARKETING 2014
TOP SOCIOAMBIENTA T L 2014 TA
TOP PERSONALIDADE DE MARKETING 2014
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Facepa (Fábrica de Papel da Amazônia S.A.)
José Fernando Gomes Júnior
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Parque Shopping
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Centro Educacional – Logos
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Clínica Oncológica do Brasil
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Shopping Bosque Grão Pará
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A ADVBVB-PA AGORA NASS SUAS S MÃOS
Magazan Shopping Claro Tim Big Bem de São Francisco (Empresa de Abastecimento) Pinheiro Sereni Engenharia
Presidente da Simineral Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará
Apoio __________________________
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HEDGE
Por Victor Furtado
Hedge: investimentos protegidos na instabilidade Com as instabilidades do preço do dólar nas últimas semanas, fazer hedge - do inglês cerca ou proteção - é uma medida interessante para assegurar as estimativas de dinheiro investido ou garantir o preço desejado do produto numa venda futura. A prática consiste em fixar um determinado custo, protegendo-o de variações cambiais durante a negociação, resguardando os interesses das partes envolvidas. Especialistas esclarecem que, eventualmente, fixar o preço para aproveitar determinado câmbio ou preço tabelado de commodities incorre no risco de deixar de economizar ou deixar de lucrar, porém, ter custos fixos mantém a saúde do planejamento financeiro. Claro, tudo deve ser feito num acordo benéfico para ambas as partes. Apesar de parecer uma prática muito específica, contratos com hedge são mais comuns do que se imagina e estão presentes em aluguéis e mensalidades escolares, por exemplo. No Pará, as grandes mineradoras e siderúrgicas necessitam muito desse tipo de proteção pois são grandes exportadoras. Produtores de milho, soja e gado e os seus compradores, como os industriais, empacotadores e distribuidores, também devem se preocupar e buscar esse tipo de proteção que não é exclusiva de pessoas jurídicas. A prática pode e deve ser feita por pessoas físicas se houver necessidade de proteger os orçamentos. O assessor de investimentos Márcio Baena Braga, da Ação Belém Investimentos (agente da XP Investimentos), explica que qualquer pessoa que pretenda proteger um investimento ou dívida de variações de moeda ou indicadores (dólar, juros, inflação), pode fazer uma hedge, popularmente chamada de “proteção” mesmo. “A pessoa pode escolher o preço de hoje para compra, ‘trava’ os custos desta
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forma e, se o dólar subir, ela está protegida. E se cair, não vai mais importar, pois a cotação anterior já estava prevista no orçamento e dentro do bolso do cidadão. A gente faz proteção o tempo todo. Até um seguro de vida é um tipo de hedge”, explica, ressaltando que no mercado financeiro não poderia ser diferente. A prática é antiga, como aponta artigo publicado na revista Exame, iniciada por volta do século XIX no mercado de commodities agrícolas de Chicago. Agricultores e pecuaristas que levavam produtos à cidade para vender queriam reduzir o risco de quedas bruscas de preço, caso muita gente levasse sua produção ao mercado no mesmo dia, resultando em oferta excessiva e, consequentemente, preços mais baixos. Para evitar esse risco, compradores e vendedores passaram a negociar os preços antes da entrega. “A Bolsa de Mercadoria de Futuros (BMF) surgiu exatamente da necessidade dos produtores rurais de proteger da oscilação de preços e da possibilidade de perdas das suas safras. Essa é a origem da Bolsa de Valores. As commodities agrícolas, como boi, soja, café e milho são os contratos negociados no Brasil. Portanto, se uma cooperativa de produtores de milho ou um industrial decidem se proteger dessa oscilação futura, eles podem definir os seus custos hoje e garantir um preço mínimo do produto hoje. Isso dá a previsibilidade necessária para o comerciante. O mesmo vale para o câmbio que também influencia nos preços de vários produtos que são negociados em dólar”, detalha Baena. Sobre o risco de deixar de lucrar ou de economizar, o assessor de investimentos explica com um exemplo: “Se o dono de uma clínica compra um equipamento em dólar hoje e pretende pagá-lo em dois
meses, no ato da entrega, certamente ele terá que se proteger da variação cambial, pois senão poderá fazer um desembolso muito maior. Se ele não se protegesse e o preço caísse, ótimo, ele ficaria feliz. Mas com a estrutura feita ele apenas ficaria chateado por não pagar mais barato. Contudo, com uma alta forte pode fazer o plano dele ir por água abaixo. A empresa poderia até quebrar. Portanto, se é possível ‘congelar’ o preço, faça isso”. Formas de hedge mais comuns O assessor de investimentos Márcio Baena Braga aponta algumas formas de hedge cambial para se proteger do cenário de instabilidade do dólar: Fundo de Investimentos: O mais simples é colocar dinheiro em um fundo de investimentos cambial de dólar. Fundo é um tipo de condomínio que é gerido por empresas especializadas. O risco é daqueles que compram e nunca do “síndico” desse condomínio. No caso, estamos falando de um fundo cambial. Portanto, se o dólar cair, o investidor verá o dinheiro dele diminuir. As aplicações mínimas são a partir de R$ 1 mil e os resgates são feitos no mesmo dia da solicitação.
Outras Formas Indicadas Pela Revista Exame Títulos Cambiais: é a compra de títulos públicos indexados à variação do câmbio. Esses papéis têm vantagens em relação ao dólar, pois pagam juros. No entanto, também é preciso destinar uma quantia praticamente igual à que se quer defender. Swap: Em inglês quer dizer troca ou permuta. No mercado financeiro, indica uma operação pela qual duas empresas concordam em “trocar” dívidas. Por exemplo, uma importadora endividada em dólares faz um swap de moedas com um banco. A empresa deve pagar um valor em reais ao banco. O banco tem de pagar o equivalente em dólares ao valor contratado do swap. Se a cotação do dólar subir além do esperado, o aumento da dívida da empresa será coberto pelo que o banco pagará à empresa. CAP: É um instrumento em que a empresa compra opções de compra de dólar a um determinado preço. Se o dólar subir acima desse preço, a empresa poderá comprá-lo mais barato e fazer o seu hedge.
Aplicação em Fundos Estrangeiros: É possível também aplicar em fundos norte-americanos ou europeus sem precisar abrir uma conta fora do País. Basta procurar uma corretora de valores independente que qualquer pessoa pode ter acesso. É como se o a pessoa mandasse dinheiro para fora do país e aplicase em dólar. Mas está fazendo tudo isso no Brasil e em Real. Compra de Contratos Futuros: O investidor pode também comprar contratos futuros na BM&F Bovespa. Para isso, é necessário abrir conta em uma corretora. Em Belém, existe apenas uma empresa especializada nisso. Há bastante negociabilidade apenas os contratos futuros de boi, milho, soja, café, ouro e dólar. Qualquer outro produto é preciso abrir uma conta nos EUA e operar na Bolsa de Nova Iorque ou Chicago. Nos EUA, com atendimento em português, há apenas o Banco do Brasil, Itaú e XP Investimentos. Contrato Único: Para comprar um único contrato de Dólar, é necessário ter cerca de R$ 700 em garantia, pagar cerca de R$ 1 de taxas e assim a pessoa já está negociando um valor de R$ 40.000,00 por contrato de dólar. Isso é chamado de alavancagem, um dos benefícios desse mercado. Contratos de Operações Estruturadas: Para facilitar a negociação desses contratos futuros, recentemente, a Bovespa lançou os chamados COEs, que são produtos fechados que já predeterminam o possível lucro ou prejuízo no ato da aplicação. Eles facilitam a vida de qualquer pessoa e mapeiam o que o investidor gostaria de fazer com o dinheiro dele hoje.
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ADMINISTRAÇÃO
Por Victor Furtado
Investimentos exigem cautela até 2016 O momento é de extrema cautela com investimentos, seja no próprio negócio ou em títulos específicos. É uma previsão pouco otimista, mas realista do professor doutor em Administração Affonso Henriques, da Unama, com base no rebaixamento da nota do Brasil em duas agências de classificação de risco em investimentos - Moody’s (Baa3) e Standards & Poor’s (BB+), em pouco mais de um mês de diferença -, alta do dólar e ajuste fiscal em curso. Economistas estimam que 2016 já seja melhor e a estabilidade chegue em 2017, mas enquanto 2015 e todas as dificuldades que o ano trouxe ao cenário econômico e político do País, é bom planejar muito e consultar especialistas antes de empregar o dinheiro que poderá fazer falta. Para Henriques, o ideal é não investir em nada a menos que seja estritamente necessário e previsivelmente positivo. Todos os setores estaduais estão desempregando, como aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA), justamente para enfrentar a crise, como um reflexo dos juros altos e conseqüente redução do consumo, algo proposital do Governo Federal para frear a inflação. Então ampliar o negócio, contratar mais pessoas e abrir novos pontos é algo que requer muita pesquisa e planejamento para que o investimento não seja perdido e o prejuízo maior depois. “Os juros no Brasil estão proibitivos para se pensar em investimentos. As baixas das notas das agências deixam os empréstimos que são pegos de fora mais caros. Notas que foram rebaixadas justamente pelo ajuste fiscal do governo, que gastou mais do que arrecadou e está numa celeuma com o congresso, gerando instabilidade econômica
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e política. E o empresário é um ser arisco. Só investe no negócio quando tem certeza de estabilidade econômica e tenho muitos amigos empresários que deixaram de investir e, de maneira geral, as empresas estão ‘desinvestindo’”, comenta Henriques. Então o ideal é não se investir em nada. Mas se houver dinheiro parado e disponível, acredito que poderia ser fora do próprio negócio, em, por exemplo, títulos do tesouro nacional. Algo simples e que qualquer pessoa pode fazer, até mesmo pela internet. “A Petrobras vá abrir de novo a venda de ações e, se estiver com bons preços, pode ser uma forma de entrada. A operação Lava-Jato está tentando limpar a empresa e retomar a estabilidade e isso pode valorizar as ações, no futuro”, observa o professor. Os mais conservadores e com perfil de baixo risco em investimentos, costumavam investir na poupança, mas atualmente não é bom negócio. Se o perfil for de risco moderado e menos conservador, aplicações diversas são melhores, mas já requerem orientação profissional. Já quem pretende fazer um investimento de alto risco no mercado de capitais, contratar uma assessoria é obrigatório. “Via de regra, o brasileiro é analfabeto financeiro, pois não entende de finanças e perde investimentos ao tentar fazer sozinho, tanto no próprio negócio quanto no mercado. Não recomendo procurar bancos porque as indicações sempre dão mais ganhos ao próprio banco. Temos bons profissionais aqui no Pará para dar uma boa assessoria. O dinheiro é seu e precisa cuidar dele para multiplicar, ainda mais nesse momento, que é de cautela”, frisa o professor.
Uma das áreas que está vivendo um bom momento e que Henriques aponta como cabível para investimentos é a agrícola, que vai bater recorde de produção de grãos (milho, arroz, trigo e soja) 209,5 toneladas, um aumento de 8,2% - e vai exportar, já com dólar alto. Por outro lado, a pecuária tendo problemas, apesar de ter base sólida nas exportações, já que as negociações com um dos principais consumidores, a Rússia, caiu mais de 50% tanto em aves, quanto suínos e bovinos. “Quem trabalha com exportação é que pode e deve investir, aproveitando esse momento do dólar alto, assim como quem trabalha no ramo da tecnologia de ponta”, observa. Como exemplo de alguns estabelecimentos regionais, que até pregam a manutenção de empregos e em promoções para manter os clientes consumindo, Henriques observa que quem está sentindo um pouco menos os efeitos da crise são empresas de múltiplos ramos, como são as farmácias e drogarias, que apostam em tecnologia, alimentação, produtos de beleza, nutrição e outros diversos, além dos medicamentos, que são produtos de venda constante. Então uma das poucas alternativas para investimento no próprio negócio seria, desde que possível, investir num novo ramo de atuação, de preferência “Ainda teremos um momento difícil em 2016, mas as estimativas começam a melhorar e talvez ainda no ano que vem teremos um cenário mais positivo. Em 2017, será bem melhor”, conclui Henriques.
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LIDERANÇA
Por Rose Daise Nascimento - Psicóloga
Liderança em tempos de crise
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Isolamento e condutas impulsivas nunca são recomendados. Agir dessa maneira denuncia um estado interno de baixa tolerância à frustração e insegurança. Nesse contexto surgem muitas fantasias e medos nos funcionários, que exige dos seus líderes um bom nível de comunicação que conduza ao esclarecimento sincero de dúvidas. Essa atitude, além de promover o bemestar e autoestima da equipe, potencializa a união e trocas de ideias que são fundamentais para o processo criativo que conduz às mudanças necessárias. Para encarar as mudanças, a previsibilidade é Drª. Rose Daise Nascimento, essencial e focar na visão da empresa é o Psicóloga - CRP/10 02462 guia, pois mudar é preciso, porém a essência e identidade da organização devem ser preservadas. Em tempos de crise, uma equipe de líderes com habilidades e talentos complementares consegue avançar com mais rapidez e eficiência. A formação de líderes capazes e leais, paga altos dividendos. Seja pró-ativo e fortaleça o seu dream team durante esse período crítico. Tempos difíceis não criam líderes – simplesmente mostram o tipo de líder de que você dispõe.
Foto: Taynar Tabosa
“Viver é uma luta renhida. Viver é lutar” são as palavras do poeta Gonçalves Dias. A cada dia surgem novos desafios na nossa vida, sendo assim armas e atitudes que deram certo outrora, necessitam se adaptar aos novos conflitos que se apresentam na instável trajetória pessoal e profissional. Mais do que nunca, vivemos um clima generalizado de medo e insegurança deflagrado pela crise política e financeira atual no Brasil. É visível a situação de falta de controle e instabilidade de líderes políticos e do próprio mercado financeiro. Nesse sentido, os modelos que constituem a base socioeconômica da segurança nacional estão sendo questionados e perdemos nossas referências. O estado de dúvidas, incertezas e elevados índices de estresse, contaminam o clima organizacional das empresas e demanda postura e condutas assertivas de suas lideranças. Assim como uma crise pode comprometer o desempenho e até levar à falência muitos negócios, por outro lado, ela tem o potencial de promover mudanças positivas e criativas no campo empresarial. Crise simboliza ameaça e naturalmente eleva o índice de estresse dos líderes. Se por um lado esse estresse constitui um fator de risco que pode desencadear condutas paranóicas, impulsivas, pode comprometer também, as relações familiares, interpessoais, profissionais, a saúde mental e qualidade de vida dos gestores, inclusive desencadeando alguns transtornos do sono, quadros depressivos e ansiosos. Por outro lado, pode soar como um desafio e despertar impulsos criativos e dinâmicos de manejo de conflitos, conduzindo a inovação e renovação de várias condutas e procedimentos internos nas empresas. Em síntese, na natureza humana, diante de uma ameaça, para defender-se, a resposta é sempre de fuga ou ataque.
CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA Endereço: Tv. 09 de Janeiro, n. 2153 - entre Pariquis e Mundurucus - Fone: 91 98056-0111
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SAÚDE
Por Andra França
Geração saúde, porque alimentação saudável está em alta? Alface, cenoura, beterraba, um frango grelhado e arroz integral. Essa pode ser uma combinação que não enche os olhos de ninguém, mas acredite, muita gente está trocando aquela pratada de arroz , macarrão e feijão por uma comida cheia de nutrientes e super saudável. Atualmente nota-se uma tendência de pessoas buscando hábitos saudáveis. A facilidade no acesso à informação através da internet e perfis populares sobre o tema nas redes sociais tem colaborado para essa mudança. Para quem vive em metrópoles, a correria do dia a dia torna a busca por um modelo de vida “ideal” mais difícil, mas não impede que os moradores mudem seus hábitos para fugir de males como sedentarismo, obesidade, doenças respiratórias, estresse, entre outros. De acordo com uma pesquisa realizada em 2014 itens como refrigerante, cigarro, cerveja e açúcar foram os que tiveram maior retração no número de vendas. Em contrapartida, suco de frutas pronto, azeite e iogurte cresceram na preferência dos consumidores. As gôndolas de supermercados não enganam, parece que a explosão de produtos saudáveis e funcionais chegou para ficar. Não é nenhuma surpresa que a indústria de produtos de saúde e bem-estar esteja demonstrando um crescimento acelerado. Justificar o hábito de comer mal está cada vez mais difícil. Até quem tem pouco tempo para sentar-se à mesa e
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fazer uma refeição com calma e tranquilidade não tem mais a desculpa de não ter opções saudáveis ao seu alcance. Apesar do conceito de restaurantes com foco na alimentação equilibrada ser relativamente novo no Brasil, em Belém esse mercado tem crescido cada vez mais. Hoje é possível encontrar várias opções de restaurantes que oferecem alimentos funcionais focando no bem estar e saúde. O Grão – Culinária Saudável, por exemplo, é um restaurante voltado à boa alimentação. Oferece pratos mais leves e saudáveis, em um ambiente programado para o “sentirse leve, sentir-se bem”. Aliado a cozinha diferenciada em breve funcionará um mercantil com produtos orgânicos, funcionais, integrais e diet, como: sucos, grãos, molhos,salgados, doces, chás, cookies, patês, cereais, massas, etc. para que os hábitos da alimentação equilibrada sejam facilmente incorporados ao dia-a-dia dos clientes. O proprietário do estabelecimento, o empresário Mário Monte, conta que a ideia de criar esse espaço nasceu da busca pessoal de seus idealizadores por uma alimentação saudável na cidade de Belém. “Por conta dessa ausência de restaurantes voltados especificadamente para esse tipo de comida em Belém, pensamos em criar o restaurante. Hoje com a demanda crescendo outros estabelecimento estão sendo criados e também os hábitos alimentares da população
está mudando. Rotineiramente se fala em alimentação funcional pensando sempre no bem estar e na saúde”, diz o empresário. Destinados ao público A e B é possível disfrutar no Grão de uma alimentação e um ambiente diferente de tudo que há na cidade, dentro dos padrões que farão com que o cliente o identifique como um lugar que pretenda sempre voltar, por emanar profissionalismo e compromisso com os ideais da alimentação saudável. No cardápio, idealiza-se a oferta de pratos orgânicos, saudáveis e funcionais, na medida do possível – podendo dividir espaço com alimentação vegetariana, e indicativos de pratos sem glúten e sem lactose, assinados por chefs especializados na culinária funcional que, com certeza, aproveitarão maravilhosos ingredientes regionais em suas criações. “As pessoas estão visando integrar mudando seus hábitos alimentares, procurando cada vez mais, fazer suas refeições de maneira equilibrada e que diminuam os ricos a saúde e levem a boa forma corporal. E acreditamos que cada vez mais, a pratica de boa alimentação e exercícios físicos esteja se incorporando no dia-a-dia das pessoas fazendo da nossa proposta saudável uma tendência para suas vidas”, finaliza o empresário. Além de evitar doenças, uma alimentação saudável garante mais qualidade de vida. Para isso, não há dúvida: a alimentação é um dos pilares que favorecem que você fique saudável. Hoje se sabe que a pessoa que pratica algum tipo de atividade física e tem uma alimentação relativamente equilibrada tem 80% de probabilidade de não desenvolver doenças degenerativas. Alimentação saudável é sinônimo de longevidade. Hoje oferece tantas opções e saiu tanto da mesmice que dá prazer se alimentar bem.
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Os erros que podem te levar a falência. Montar uma empresa requer um grande planejamento. Gerir o funcionamento dessa empresa também não é uma das tarefas mais difíceis. Como tudo na vida, nos negócios também vivemos a época das “vacas magras”. Dentre as maiores reclamações feitas por donos de empresas, encontramos os problemas financeiros. Saldo no vermelho, dívidas com bancos, impostos atrasados, falta de capital de giro, dificuldade em conseguir dinheiro para expandir a empresa: são muitas as falhas que assolam os empreendedores afogados em números. Brian Hamilton, fundador da Consultoria Sageworks, apresentou alguns erros mais freqüentes cometidos na área de finanças e nós da N&D trouxemos para você, empresário antenado, que quer fugir desses problemas e sempre manter o sucesso nos seus negócios.
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1. Pedir dinheiro emprestado sem necessidade. Sempre que possível, utilize seus próprios recursos para crescer. Saber quais linhas de crédito estão à sua disposição é sempre uma boa pedida. 2. Atrasar
o pagamento de impostos. Muitos empresários cometem esse erro, acreditando que será mais fácil saldar a dívida mais tarde. Acredite: juros e multas fazem com que o pagamento se torne ainda mais complicado.
3. Colocar todos os ovos em uma cesta só. Nunca
dependa de uma única fonte de receita. Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece cômodo – até que o cliente desaparece, levando junto todo o lucro da empresa. 4. Contratar pessoas sem critério. Nos primeiros anos,
reduzir custos com pessoal é fundamental. Verifique se seus funcionários colaboram para as vendas, criam produtos ou prestam algum tipo de serviço. Se algum deles não faz nada disso, há algo errado com a empresa.
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CRISE NACIONAL
Por Victor Furtado
Demissão não é a única saída para vencer a crise Quase 5 mil empresas paraenses fecharam as portas devido à crise econômica nacional neste ano, aponta a Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), mas não antes de terem praticado demissões em massa, o que para especialistas não é a solução mais adequada. É a pior recessão dos últimos 25 anos. O consumidor está com poder de compra menor, as indústrias estão produzindo menos e o comércio vendendo menos, num ciclo em que uma coisa leva à outra. Em dez anos, nunca o Pará fechou o primeiro semestre de um ano com perda de 11.200 postos de trabalho formais, como aponta o Departamento de Estatística e Estudo Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA). Como
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medida provisória (MP) emergencial, o Governo Federal criou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite redução de jornadas de trabalho e redução de salários em até 30%, desde que de comum acordo com funcionários, para evitar demissões, sendo que 15% desse salário que deixa de ser pago é bancado pelo Governo com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O cenário não tem previsão de melhorar a curto prazo. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima, no relatório “Perspectivas para o emprego e o social no mundo – tendências para 2015”, aponta que a taxa de desemprego no Brasil, até o final de 2015, será de 7,1%. Nos anos de 2016
e 2017, a previsão é de 7,6%. No ano passado, essa taxa já parecia estar aumentando, ao chegar a 6,8%. Os departamentos de pessoal ou de Recursos Humanos têm tido muito mais trabalho em lidar com as emoções de trabalhadores antigos que são demitidos e com o clima de medo que instala quase naturalmente após uma leva de demissões. “A grande maioria dos setores econômicos do Estado do Pará apresentaram queda de empregos formais, com destaque para a Construção Civil, com decréscimo de 5,62%, seguida da Indústria de Transformação, com queda de 1,92%; Agropecuária, com queda de 1,66%; Serviço de Indústria e Utilidade Pública, com queda de 1,05%; e o Comércio, com queda de 0,97%. Também no mesmo período, o destaque positivo ficou por conta do setor de Serviços, com crescimento de 0,29% na geração de empregos formais”, analisa o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, que reforça que a crise não pode e nem deve ser a primeira saída a ser adotada pelas empresas para conter a crise. O presidente da Associação Comercial do Pará (ACP) e da Federação das Associações Comerciais do Pará (Faciapa), Fábio Lúcio de Souza Costa, considera que o empresário brasileiro é praticamente um empresário brasileiro é um “herói” por manter negócios com a elevada carga tributária do País, mas destaca que é necessário buscar todas as alternativas possíveis, com os funcionários, fornecedores e quaisquer meios para evitar as demissões e, consequentemente, prejudicar a economia paraense e a nacional como um todo. Estima, com base em previsões de especialistas, que a crise, considerada por ele mais política do que econômica, deverá se arrastar até 2016, melhorando a partir de 2017. “Venho defendendo uma espécie de Pacto pela Produção e Emprego. Este momento vai passar e a história já nos provou isso no passado. Quantos planos econômicos já enfrentamos? Quantas dificuldades nossas empresas já passaram? O setor produtivo é responsável pela geração de emprego e renda e o que busco é pedir que não percamos o entusiasmo e a fé em mais este momento de ajuste. Diante disso, vamos buscar meios para continuar investindo, dentro do possível, evitar o desemprego, por que senão estaremos entrando num ciclo, pois não produzindo, desempregando, não teremos dinheiro na praça, coibindo o consumo, não se compra, etc”, destaca Fábio, reforçando o otimismo. O otimismo foi a tônica de uma mensagem publicada por uma rede de farmácias paraense presente em mais sete estados, pedindo calma aos colaboradores enquanto divulgava promoções voltadas a manter o consumo dos clientes com preços mais baixos. Algumas práticas defendidas pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) é de que os profissionais desse setor devem ser o mais humanos possíveis e estabelecer critérios muitos sólidos e transparentes para que os desligamentos ocorram, como análise de desempenho ou tempo de empresa e perfil familiar do empregado que está numa “lista negra”. E se faz necessário que todo o processo seja transparente, com posicionamento do dono da empresa, diretor executivo, presidente ou qualquer porta-voz do negócio. Nem sempre discursos ou comunicados internos impessoais ou pouco transparentes, repletos de termos que a população lentamente vai aprendendo o que significam, como “layoff” (suspensão temporária de contrato de trabalho) ou férias coletivas.
Entretanto, o porquê de enxugamento do quadro de funcionários não ser a melhor saída para a crise é que, num cenário macro da economia brasileira, época de ajustes fiscais e recente revisão de benefícios trabalhistas, recebido com repulsa pelos trabalhadores, a demissão representa menos possibilidades de aquela pessoa demitida conseguir voltar a consumir e ser um ator da saúde econômica nacional. Logo, deixa de pagar impostos e as contas do Estado enfraquecem. E o ciclo apenas continua: sem poder de compra, o comércio não vende; se o comércio não vende, a indústria não produz; se a indústria não produz, desemprega no próprio setor. Por outro lado, demitir significa ter de pagar rescisões contratuais que muitas vezes não são por justa causa, onerando os caixas das empresas de uma vez. Entre as primeiras medidas que devem ser adotadas estão a transparência das contas com os funcionários e contenção de custos. Ao chamar a responsabilidade dos funcionários em economizar água, energia elétrica, combustível, papel e quaisquer outros insumos necessários para o funcionamento do negócio, vários custos podem ser reduzidos drasticamente. Muitas ideias podem surgir dos próprios trabalhadores, que vão preferir mudar hábitos e colaborar do que perder o emprego. E se as medidas forem exequíveis, devem ser acatadas. Negociar as datas-bases com ponderação também não pode deixar de ser feito.
DESEMPREGO NA REGIÃO NORTE Roraima
13.656 contratações 14.357 demissões -701 postos de trabalho
AMAPÁ
12.849 contratações 16.816 demissões -3.967 postos de trabalho
PARÁ
AMAZONAS
176.402 contratações 187.636 demissões -11.234 postos de trabalho
91.334 contratações 108.285 demissões -16.951 postos de trabalho
TOCANTINS:
ACRE
15.473 contratações 16.641 demissões -1.168 postos de trabalho
RONDÔNIA
44.645 contratações 43.838 demissões 807 postos de trabalho
68.492 contratações 75.649 demissões -7.157 postos de trabalho
Fonte: DIEESE/Pa
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TUPPERWARE
A empresa que tem a forma Espetacular para mudar vidas O ano de 1985 é marcante na vida da empresária Andréa Reis. Foi na última semana desse ano que ingressou na Tupperware e desde então, viu a sua vida mudar dia após dia. Paulista, nascida em Guarulhos, e formada em Ciências Contábeis, Andréa sempre acompanhou de perto os negócios feitos pelos seus pais que também faziam parte da empresa onde começou a observar que ser uma consultora Tupperware e futuramente uma líder empreendedora, lhe daria mais possibilidades de crescimento pessoal, profissional e financeiro. Os anos foram passando e a empresária ia aos poucos desenhando o seu nome, precisando de menos de um ano para se tornar “Líder de Grupo” na empresa. Em Agosto de 1990, foi nomeada “Distribuidora dos Produtos Tupperware” atuando na Região da grande São Paulo, região essa onde comandou por 11 anos. Andréa chegou ao Pará no inicio de 2002 quando foi convidada
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para assumir a distribuição da Região Norte. As atividades como distribuidora no PA/AP iniciaram nessa época. A vinda para a capital paraense se resume em poucas palavras, duas filhas pequenas, um Palio usado, pouco dinheiro no bolso, um pequeno estoque de produtos e muita coragem e ousadia para vencer. “Com um mapeamento estatístico fui mapeando todo o estado. Em apenas 15 dias já havia reunido com as equipes Belém/Castanhal e várias cidades do Sul do Pará. Em um ano já havia desbravado muitas cidades do Estado”, afirmou a empresária. Viajar e ter o seu próprio dinheiro para se manter, esse foi o principal objetivo da empresária ao ingressar na Tupperware. De acordo com Andréa, “muito treinamento e leitura foram essenciais para chegar ao sucesso. Mesmo depois de formada, continuei extraindo o máximo do meu tempo para me preparar e realizar treinamentos. Sempre fui muito humilde a ponto de aceitar que sempre alguém poderia estar me ensinando algo”, declarou.
Com vendas pela Tuppeware Espetáculo, Andréa já ganhou vários títulos, entre eles, em 2005, o de melhor Distribuição em Vendas do Brasil, ressaltando que a Tupperware Brasil tem em média 57 distribuições. “Trabalhar na Tupperware vai muito além de grandes lucros que a empresa oferece. Através desta maravilhosa empresa aprendi a lidar e valorizar muito mais as pessoas, realizei tantos sonhos que jamais imaginava alcançar. Mas o que mais me encanta e incentiva é a oportunidade que temos de mudar a vida das pessoas, e me sinto muito feliz e realizada por poder ter experimentado esta sensação de felicidade das pessoas que hoje fazem parte da empresa e que realizaram muitos de seus sonhos”, afirmou O sucesso na Tupperware já fez Andréa conhecer varias partes do mundo como Las Vegas, Miami, Nova York, e tantos outros lugares. Esse ano, a empresária completou a viagem internacional n°43. Ser a n°1 em vendas mundial por três vezes é mais que uma alegria. “Hoje temos o título de tricampeã mundial em vendas e confesso que me sinto muito feliz e realizada. O difícil não é subir no pódio, mas sim, se manter. Esta história foi de muito trabalho e é até hoje. Procurei sempre investir grande parte do meu tempo e os lucros no próprio negócio. Sou ágil, ousada, sempre tive sonhos grandes, claros e bem definidos. Hoje ser tricampeã mundial de vendas me traz uma alegria e satisfação muito grande, pois vejo que a minha coragem de arriscar tudo e der lutado para realizar um projeto de vida deu certo”, disse. Apesar de tanto sucesso, a empresária se considera uma pessoa simples, divertida, sempre de bom humor, que ama seu trabalho. Andréa tem duas filhas, Thais e Laís, que são a razão da
sua vida. “Procuro ser exemplo para elas todos os dias. Participo o máximo da vida delas e vice versa, pois elas me ajudam e apoiam no que podem”, afirma. Quando perguntada sobre uma dica para chegar ao sucesso, Andréa é bem objetiva. “Tenha metas e sonhos claros e bem definidos. Tenha coragem de enfrentar o desconhecido. Seja claro, humilde e acredite nas pessoas que trabalham com você. Invista nelas, as treine, e as valorize. Se hoje estou onde estou devo muito a esta equipe que dirijo, tenho muito orgulho de liderar a melhor equipe de vendas e de colaboradores do mundo da Tupperware. Amo ser Tupperware. Tenho hoje as pessoas certas ao meu lado para fazerem desta empresa um verdadeiro espetáculo”. Com 29 anos de vendas, a empresária finaliza afirmando, “Eu não cheguei onde estou pensando e sonhando, cheguei fazendo. Teremos sempre pedras no caminho. Não as chame de problemas, mas sim de desafios. Não adiantam só técnicas, novas teorias. Assuma que você é a alma do seu negocio. Um sonho só se realiza com muito trabalho, disciplina, muita persistência e muita fé. Tenho dentro de mim o desejo de superação e estou sempre procurando novos desafios”.
• Em 2009 ganhou o título de Campeã Mundial de vendas em dólares do mundo. • Em 2010 ganhou o titulo de Bicampeã Mundial de vendas em dólares do mundo. • Em 2012 ganhou o titulo de Tricampeã Mundial de vendas em dólares do mundo. • Em 2013 inaugurou a sede própria administrativa com três andares localizada na Av. Pedro Miranda – Pedreira – Belém. • Em 2014, inaugurou o novo Centro de Distribuição da Tupperware Espetáculo com uma área de 4200m2 localizada na Rod. Artur Bernardes
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ECONOMIA
Por Gabriel Pinheiro
Economia Criativa: O valor do dinheiro? Hoje eu sei! Oi, leitores! Essa é a minha primeira coluna aqui na “Negócios & Destaques”. Me chamo Gabriel, tenho 18 anos e sou estudante de jornalismo. Estou chegando por aqui pra gente dividir dúvidas e dicas de economia para pessoas que, como eu, só estão começando a descobrir as maravilhas e as tentações de se ter dinheiro. Aqui do início do segundo semestre da faculdade, com a soberba de um estagiário que recebe bolsa auxílio, vale transporte e alimentação, fazendo malabarismos pra não ter que pedir mais dinheiro aos meus pais, constato o quão caro é viver! Sigo morando com meus pais, obviamente. Eles pagam tudo, mais a faculdade. Sobra pra mim, o resto. Assumi o plano de saúde. Praguejando, é verdade, mas assumi. Quer dizer, gradualmente estou assumindo. Mas o vestuário já é por minha conta, luxos pessoais também. Tenho evitado... Não me levem a mal, não é que eu seja mão de vaca, mas só eu sei o quanto eu trabalho pra conseguir e não saio gastando à toa. Dói, sabe?! Não é no
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coração, ainda bem, não quero cogitar possibilidade de infarto jamais. Dói no bolso e na ponta do lápis. Quando eu digo que dói na ponta do lápis, é porque, todo mundo devia saber com o que gasta (ou investe) seu dinheiro. Quando a gente passa isso para o papel, pra uma planilha de computador, ou pra um aplicativo no smartphone, passamos a ter uma visão geral do porquê de o dinheiro ir tão rápido. Todo mundo devia fazer isso. A gente que tá começando agora, principalmente. O que é prioritário pra você? O que se pode postergar? Responder esse tipo de pergunta pode ajudar bastante. Durante o tempo que vivi integralmente à custa de meus pais, não tinha essa dimensão. Alguns amigos que ainda não trabalham ainda não a têm. Julgam-me, por enquanto. Todavia, assim que ganharem o primeiro trocado me compreenderão. Otimizar a grana, fazer ela render é o mais difícil, você sabe. É convite pra sair todo final de semana, almoçar, jantar, viajar, é tanta da coisa que, olha...!! É preciso ser criativo! A independência traz consigo aquela altivez de ascensão social. Por exemplo, eu fico me achando com meu cartão de débito de conta universitária. Acho o máximo me vangloriar por pagar o plano de saúde e chorar porque “só sobrou isso?”. Esse “quê de responsabilidade”
com fortes pitadas de realidade são transformadores. Aos 18 anos, então... nem se fala! Por isso que eu tenho achado importante me planejar, sabe? Por exemplo, estou vendo qual dívida vou fazer primeiro. Ela tem que valer a pena. Estou em dúvida entre duas coisas. Entretanto, a compra delas é para que eu possa dar qualidade ao meu trabalho. Isso quer dizer que, num curto período de tempo esse dinheiro pode voltar. É um investimento. E eu acredito piamente nessa história de que o brasileiro tem vocação para o empreendedorismo. E se eu não me fiasse nisso não meteria a cara pra comprar algo tão cedo. Mesmo com tudo isso falado até aqui, preciso compartilhar meu lado imaturo. Balancei por um convite para ir ao show de um cantor super conhecido. O ingresso que me falaram, parece, que estava 160,00, deveria ter até mais caro! E por mais que eu saiba o quanto meu dinheiro vale, cogitei ir. Ainda não aceitei, mas também não dispensei. Estou avaliando por outro conceito para tentar me enganar e ir de vez. O custobenefício, se é que me entendem, terá de ser excelente! Vou gastar? – Sim. Vou ser recompensado? – Espero, né?! O caminho da maturidade, ele é tortuoso, mas um dia eu chego lá. Vocês também! Vamos juntos! Essa é a minha primeira coluna aqui na Negócios& Destaques espero que durante o ano possamos ter muitas conversas e seguir compartilhando aflições e aprendizados de nós, jovens que estão conhecendo as reais responsabilidades da vida.
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COMEMORAÇÃO
Muita mão na massa para crescer nos negócios. Sabe aquelas histórias de sucesso, inspiradoras, que nos fazem sentir vontade de ir atrás dos nossos sonhos? Assim é a história do Grupo Formosa, que nascido de uma pequena padaria em Belém - o Formosinha - está hoje no ranking das 50 maiores empresas de autosserviço do Brasil, segundo a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados. Para chegar onde chegou, Seu José Oliveira suou muito. Veio de Portugal com 18 anos de idade. Trabalhou como balconista, passou a gerente, abriu o próprio negócio até comprar uma panificadora na Generalíssimo Deodoro. Ali nascia o Formosa onde se fazia o melhor pão de Belém. Desde esta época sempre ouviu muito seus clientes. Fez o Formosa crescer junto com a Dona Maria ali, no balcão da loja, todos os dias, acompanhando de perto o negócio. Foi assim que ganhou o carinho e a confiança das pessoas, sempre praticando o menor preço. “Tentamos retribuir de todas as formas possíveis o carinho que o público nos dá.Tentamos, durante esses 40 anos, fazer valer a presença de cada um em nossas lojas. Desde o começo, procuro estar próximo do nosso cliente, lá na loja, no dia a dia, sentindo e ouvindo cada consumidor. Acredito que isto seja uma característica forte desde o início.” Relata José Oliveira, presidente do grupo. Todas as lojas do Formosasão muito bem localizadas e têm ampla oferta de serviços: supermercado magazine, farmácia, postos, loja de pneus e acessórios automotivos e revenda de motocicletas. Além disso, todas têm galeria com serviços diversos, desde banca de revista até lotérica. E ainda este ano o
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Formosa inaugura sua quarta loja, no Umarizal, com todos estes atrativos, localizada na Rua Curuçá. Destaque
O crescimento do Formosa tem reconhecimento nacional. A revista Super-Hiper, editado pela Abras, apontou em 2013 o Formosa como segundo Supermercado mais eficiente do Brasil. Já em 2015, segundo o IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo.o Formosa foi apontado como1º lugar em eficiência em todo o país, alcançando pontuação máxima juntamente com grandes redes como Carrefour, Pão de Açúcar e Makro. Ser primeiro em eficiência significa ter uma operação de qualidade, a baixo custo. Com menor custo de operação, o Formosa consegue praticar o menor preço para o consumidor. Daí a capacidade de o supermercado do Seu José e Dona Maria conseguir, nesses 40 anos, praticar preços tão atrativos. Uma história de muito trabalho, persistência e amor pelo que faz.
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REINAUGURAÇÃO
Espaço Paula Brazil: nova estrutura, mais estilo No último dia 3, o Espaço Paula Brazil reabriu ao público totalmente repaginado e trazendo muitas novidades. No coquetel de reinauguração, os clientes poderão conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pelas fabricas novas que agora são parceiras da empresa. Nesse novo espaço, o cliente receberá mais conforto, percebendo que essa repaginação estará acompanhando as tendências de decoração. O espaço paula brazil não faz um tratamento apenas do corpo, mas da alma. Abaixo, clicks do evento.
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Fotos: Nazareno Castelo
Quer saber todas as novidades dessa reinauguração? Faça-nos uma visita.
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MODA
A loja com um único conceito: atender todos os estilos A marca nasceu em novembro de 2013 durante o Amazônia Fashion Week. Em dezembro desse mesmo ano, a Roor inaugurou sua primeira loja que funcionava na Avenida Pedro Álvares Cabral. De lá para cá, a marca está prestes a completar dois anos de existência e para comemorar está cheia de novidades para os clientes. “No dia 22 de setembro inauguramos a loja conceito. Desde o inicio, a concepção da grife valoriza a natureza, fauna, flora, as essências amazônicas, com um conceito sofisticado de alfaiataria, modelagem e todos os elementos que compõem a moda mundial”, afirmou Rosangela Leite, estilista e empresária.
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Ainda de acordo com Rosangela, “valorizamos e recriamos os clássicos da moda, como poas, tubinhos, looks executivos, entre outros. Além de oferecermos aos clientes a opção de desenvolver a peça ideal para o seu corpo e gosto, tudo personalizado. Tudo isso junto faz da Roor uma grife onde se encontra todos os estilos em um só lugar”, disse. Para as tão criativas coleções a estilista procura diversas referências, principalmente da natureza, a essência da vida, bem como, referências culturais, religiosas, e até arquitetônicas. Segundo a empresária, cada criação é desenvolvida de maneira que a
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Rosângela Leite, proprietária ROOR
beleza, elegância, exclusividade e harmonia, se encontrem. Para se ter uma ideia, a marca já assinou coleções inspiradas na Flor de lótus, nos Portões de Versailles e até mesmo, no círio de Nazaré. “Essa nova coleção “Raizes” traz nas estampas a representação energética vital da natureza, nossa maior fonte de alimento. Confeccionada em tecidos nobres como Crepe e Seda, apresenta quatro variantes de cores: o verde simbolizando todas as espécies vegetais do planeta; o azul apresentando a energia celeste ou cósmica, o marrom representando a energia terrestre e o preto a naturalidade e o equilíbrio energético”, afirma. O sucesso de Rosângela é tão grande que a estilista já vestiu as participantes do Miss Pará 2015. “O convite para a confecção dos vestidos de gala foi uma grata surpresa. Sem duvida, um desafio e uma honra. Através do DNA da ROOR quebramos um paradigma do concurso: nunca na história os vestidos haviam sido estampados. E fomos os responsáveis por esse ineditismo. Agora será um momento ainda mais especial poder mostrar para o Brasil esse nosso conceito e compromisso com a nossa identidade através da Miss Pará Caroline Ribas”, completou. Um lugar que reúne todos os estilos. Roupas elegantes que vão do trabalho para o Happy Hour, que passeiam no estilo resort chic, que vão em festas, eventos, formaturas, e tudo o quanto o cliente desejar. “Na loja, no primeiro andar, temos looks para todas as ocasiões em vários estilos. Já no segundo andar, funciona o ateliê, onde desenvolvemos nossa produção e atendemos sob medida”, finalizou.
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REALIZAÇÃO
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Sucesso antes dos
Confiar no próprio taco, esse é o principal quesito para quem quer ser dono do seu próprio negócio. Com um mercado cada vez mais volátil, ser inovador e mostrar trabalho também fazem parte da lista de quem está afim de continuar vivo em um mundo tão disputado. Idade, de fato, não é nada diante de idéias que podem trazer a mudança e ser um diferencial. A NED listou alguns empresários que conquistaram sucesso antes dos 40. Mas a partir daí surge uma pergunta: por ser mais novo, o sucesso chega mais rápido ou se trata apenas de uma conseqüência?
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Sucesso antes dos 30 sim! Elias Quaresma é empresário e dentista. Tem 24 anos e já administra ao lado de um sócio, a sua Clínica Odontológica Dr Elias Quaresma. Considerada a mais requisitada clinica de Abaetetuba e região, Elias afirma que desde criança sentia simpatia e amor pela área da Saúde. “Sempre me vi ajudando e cuidando das pessoas e foi através da Odontologia que vi a melhor forma de fazer o que sempre quis. Sou apaixonado pelo que faço”, disse. Com muitas atividades, o dia do empresário começa cedo com os atendimentos dos pacientes na clinica, é coordenador de saúde bucal do Município de Abaetetuba e além disso, tenta dividir o máximo possível seu tempo nos diversos lugares que tem que estar todos os dias. Qual o diferencial para ganhar visibilidade? Elias afirma, “é um segredo e não revelo. O que posso dizer é que qualquer pessoa que quer prosperar, ela deve vestir a camisa e trabalhar muito. Às vezes pequenos detalhes fazem toda diferença”, disse. “Infelizmente as pessoas tem um conceito formado de que um jovem não consegue ter grandes responsabilidades. As pessoas se assustam quando vão na minha clinica e sabem que sou eu o Dr. Elias Quaresma. Tento ao máximo mostrar o quão um jovem também pode ser um grande e excelente empresário e profissional”, concluiu. De panfletista de semáforo a empresário “Comecei minha vida aos 12 anos de idade como panfletista de semáforo. Aos 15 anos fui carregador de aparelhagem de som. Tive um trajeto muito grande na área de vendas, atuando como vendedor, gerente e supervisor”. E assim foi o inicio de vida do então, hoje empresário, Tiago Fernandes. Aos 28 anos, Tiago se tornou um grande executivo de empresas e teve que encarar um principal desafio: superar o preconceito. “Ainda se acredita que a idade esta associada a competência e experiência. Hoje aos 31 anos diminuiu bastante, porem ainda existe sim. Mais isso é somente mais ponto motivacional”, afirmou. Com um mercado cada vez mais competitivo e exigente, Tiago diz que antigamente as empresas vendiam a importância de seus produtos ou serviços, já nos dias atuais, “precisamos vender os nossos diferencias, sempre inovando, adequando e nos antecipando as tendências de mercado, pois vivemos na era na comunicação, na era das redes sociais. Isso faz com que o mercado
mude depressa, transformado assim nossos clientes extremante exigentes”, declarou. Em qualquer profissão, o que o profissional deseja mesmo é obtenção dos resultados definidos nos planos estratégicos, táticos e operacionais, em conformidade com a missão da empresa, seus princípios e filosofia de negócios, dentro das diretrizes estratégicas e operacionais estabelecidas, por meio da coordenação geral de todas as áreas da empresa. Além de empresário que comanda a EA Marketing, Tiago é educador. Quando perguntado sobre a existência de um segredo para o sucesso, enfatiza, “Em meu livro “Os Sete Passos Para Transformar Sonhos em Sucesso”, que será lançado em 2016, explico que as pessoas não sabem sonhar, esse é o primeiro grande passo. As pessoas confundem sonhos com desejos, quando uma pessoa quer alguma coisa que esta ao seu alcance, ou seja, que esteja dentro das suas possibilidades, isso é somente um desejo. O sonho é quando você quer algo que esta totalmente fora de suas possibilidades, fora da sua realidade, o segredo do é nunca entrar na zona de conforto, nunca se contentar com o que tem, trabalhar incansavelmente pelo que quer”, finalizou . A composição certa de um Studio fotográfico Maickson Ribeiro, 32 anos, é empresário e iniciou em março de 2010 a sua vida profissional, data de fundação da empresa Studio Composição 7. Inicialmente atuava no segmento de Foto e Filmagem, por ser da área de fotografia, dom este que herdou de seu pai aos 10 anos de idade. “Aos 15 anos eu já exercia a profissão e com a visão de mercado que tinha passei a assumir os negócios do meu pai. A partir dos 17, comecei a trabalhar em uma organizadora de eventos, onde acompanhava os serviços em suas diversas etapas. Decidi investir na minha qualificação profissional e cheguei a participar de cursos até mesmo fora do estado”, disse. Com o passar dos anos, o empresário teve que ampliar a empresa devido as exigências de mercado. Atualmente, o Studio Composição 7 possui uma estrutura completa de organização de eventos, como foto, filmagem, serviços gráficos, buffet, decoração. “Com o mercado cada vez mais competitivo e exigente, automaticamente os profissionais buscam incessantemente sua qualificação e aperfeiçoamento para conseguirem se manter. Não sei se existe um patamar mais alto a ser alcançado, entendo apenas que, independentemente de idade ou tempo na qual você exerce uma profissão, o sucesso é apenas uma consequência: da forma com que você executa suas tarefas - que deve ser sempre de forma eficaz - e quanto de amor você dedica a elas. Além de amar o que faço, ainda faço com amor, acho que esse é o segredo do crescimento: fazer com amor e amar o que faz”, finalizou o empresário.
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O empresário preocupado com a saúde de seus pacientes A vida de empresário começou em 2002, aos 28 anos, quando montou um conjunto de salas oferecendo serviços de fisioterapia especializada (RPG, Osteopatia, reabilitação de dores orofaciais e drenagem linfática em pacientes pós-mastectomia e mais tarde Pilates), que até então na capital paraense eram serviços com pouco ou nenhum fisioterapeuta atendendo. O empresário Diogo Bonifácio, hoje com 40 anos, foi o introdutor do Método Pilates em toda região Norte. “Eu percebi a necessidade de um espaço fisioterapêutico que abordasse o cliente como um ser humano em toda sua complexidade, não apenas limitando-o a um ombro doloroso ou um menisco lesionado ou uma hérnia de disco”, disse.
Criar um espaço que respeitasse os horários de consultas dos pacientes era algo primordial para o empresário. “Era visível que a fisioterapia nos grandes centros do mundo, naquela época, já estava pronta a explodir com mil novidades e, por Belém, as coisas continuavam na mesma. Isso me inspirou mais ainda em oferecer um serviço em que eu pudesse resgatar o valor da Fisioterapia para pessoas”, declarou. Atendendo os pacientes diariamente em sua clinica, Diogo divide o seu tempo também com os treinamentos da equipe e prestando consultorias pra outros profissionais do ramo, bem como, ministrando e organizando cursos. Ao ser perguntado sobre um possível segredo do sucesso, Diogo foi fatídico, “você precisa fazer o que gosta. Depois vem consciência, dedicação e a humildade de que novidades sempre estão por vir. Se for pra ficar sentado no trono que você acha que construiu, pode ter certeza que logo mais você estará pra trás. O que vai garantir sucesso real são os resultados que temos com nossos clientes. O sucesso não estar em chegar e sim na trajetória. O sucesso vem com a sucessão de dias e dias dedicados ao trabalho, a profissão”, concluiu. Roraimense que construiu o seu império em Belém A história profissional do empresário Rubens Magno, 38, teve inicio aos 18 anos como estagiário, em seu primeiro emprego, ainda na faculdade. “Eu ouvi uma professora falar que o estágio era muito importante. Já que uma pessoa experiente afirmou isso, eu fui atrás
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de algo, nem que seja de graça. Bati no Núcleo de Estágio da minha universidade e alguns meses depois eu fui chamado. Tive sorte de entrar em uma super empresa como a Nestlé”, afirmou o empresário. Por 15 anos, Rubens foi contratado da empresa. Ao deixar a empresa, resolveu empreender. Atualmente, o empresário comanda em todo o estado as três unidades da franquia Pizza Hut onde abriu um novo espaço oferecendo ao cliente muitas novidades. Com tantas tarefas para desenvolver no dia entre as suas empresas e na administração da presidência da ADVB-Pa, Rubens precisa os horários para dar conta de tantas missões. “O meu dia começa cedo, às 07 da manhã. Faço questão de tomar café com o meu filho, em seguida deixo o Bernardo na escola e depois sigo para o trabalho que não segue uma rotina certa. Alguns dias estou na ADVB pela manhã, a noite geralmente tem alguma atividade do associativismo da ACP, do Conjove. As vezes consigo almoçar em casa, outras não. Então, não tem uma regra diária do meu dia”, disse. Roraimense que vem para Belém aos 13 anos, Rubens se considera uma pessoa de sucesso não pelas coisas que possui, mas sim, pela família que tem. “Considero-me assim também pelas pessoas que o associativismo me ajuda a conhecer e aumentar a minha rede de relacionamento. Acho que meu maior sucesso vem disso. E me considero abençoado por Deus. É a somatória de um monte de coisa antes dos 40 anos”, finalizou. O empresário que arriscou sem saber se daria certo O paraense Renato Cortez tem hoje 41 anos e comemora todas as conquistas que conseguiu antes mesmo dos 40. Tudo começou aos 21 anos, no curso de Administração da UFPA. O empresário abriu sua primeira empresa ainda na época de faculdade sem saber o que era consultoria e gestão empresarial. “Já abri outras frentes de negócios sempre pensando em oportunidades e que eu consiga devolver para o mercado algo que ele queira. Quando me perguntam qual é a minha identidade eu respondo: tenho mais CNPJ que CPF”, disse. Atualmente administrando três empresas, o empresário afirma que há três passos importantes para se chegar ao sucesso. “Você tem que acreditar no que faz e no que vai fazer, buscar conhecimento e por último, não desistir. Você percebe que quando alguém bate uma porta para você não é uma negativa, mas sim, que precisa fortalecer a sua oportunidade e ir atrás de outros caminhos. Sempre buscando a ética que te leva a objetividade”, finalizou.
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FINANÇAS
Por Patricia Godoy - Economista
O que fazer em meio à crise financeira? As projeções econômicas para as famílias brasileiras para os próximos meses são no mínimo preocupantes, uma vez que já se projeta um agravamento da crise, com reflexos diretos nas finanças pessoais, com disparada do dólar, altas de juros, tributos e preços. Isso é reflexo tanto do mercado interno, com erros na política econômica e com clara estagnação e grande índice de inadimplência da população, como do externo, no qual as grandes economias já se mostram recessivas há tempos, e países em ascensão, como a China, vêm reduzindo seu crescimento. Como dito, o macro com certeza vai refletir no micro, isso é, nas contas e investimentos das famílias. Contudo, mesmo com um cenário pouco animador, não há motivos para desespero, e sim, para planejamentos e adequação, buscando sair fortalecido deste período. Para auxiliar, elaborei algumas orientações pertinentes: Livre-se das dívidas – muitos pensam em como se livrar das dívidas em um momento de crise. Pode parecer impossível, mas é exatamente nesses momentos que os credores também oferecem as melhores condições para negociações. A orientação é que o primeiro passo seja o de resolver o problema que levou ao endividamento, isto é, a causa. Adequar seu padrão de vida a sua realidade é muito difícil, mas é fundamental observar que não pode viver em uma realidade que não é sua. Cortas gastos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor opção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro. Faça uma faxina financeira – sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com supérfluos? As pessoas sempre dizem que não têm mais da onde reduzir os gastos, mas, depois, quando fazem uma análise, observam que é possível. É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que
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gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto, não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia. Chegou a hora de sonhar – por mais que o cenário para muitos seja de pesadelo, nessa hora, é de grande importância sonhar, ou seja, definir os objetivos materiais, pois eles é que farão com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero. Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos), definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los. Mude o formato de seu orçamento - um erro comum é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, será lucro, se faltar, prejuízo. A forma correta, no entanto, consiste em, primeiramente, elaborar o registro de todas as receitas mensais, posteriormente, separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, adequar os gastos da família. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para conquistas financeiras. Chegou a hora de saber investir – com a alta de juros, agora, é um bom momento para quem quer investir, contudo, o grande erro que observo é a ideia de poupar sem motivo e buscar sempre o melhor rendimento. No mercado financeiro, existem diversas opções de aplicação em ativos financeiros com riscos diferentes. A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela.
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CASAMENTOS
Por ASCOM
“Enlace Casamentos Especiais” do Cartório Guedes de Oliveira Casamento, pode-se dizer, é também sinônimo de planejamento. Especialistas no assunto recomendam um mínimo de um ano para organizar o evento. E foi pensando em facilitar a vida dos futuros casais que o Cartório de Registro Civil de 2º Ofício Guedes de Oliveira lançou recentemente, durante a Feira Casando 2015, o programa “Enlace Casamentos Especiais”. Luiziel Guedes, responsável pelo cartório, conversou com gente sobre os serviços exclusivos de Casamento Civil oferecidos. Como surgiu o “Enlace Casamentos Especiais”? A vida moderna nos impõe desafios em relação ao tempo. Quando os noivos começam os preparativos para um casamento, precisam de agilidade no atendimento. O “Enlace Casamentos Especiais” vem justamente facilitar a vida do futuro casal. Nele, oferecemos três serviços: o “Direito de Ser Feliz”, o “Enlace Home” e o “Photobooth”. O que cada serviço oferece? No “Direito de Ser Feliz” você pode casar no cartório de véu e grinalda, com direito a tapete vermelho, ambiente decorado, além de músicos, damas de honra e fotógrafo profissional. O “Enlace Home” leva o cartório até os noivos. Dessa forma, eles evitam filas e desfrutam de um tratamento VIP, com hora marcada. É um serviço inédito no Estado, oferecido com exclusividade pelo nosso cartório. Já com o “Photobooth”, oferecemos o aluguel de cabines fotográficas com máquinas profissionais da Canon. Os noivos podem optar pelo pacote completo ou escolher o serviço que desejarem.
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Qual a próxima tendência do mercado de Casamento Civil? No eixo Rio-São Paulo, observamos uma imensa valorização do Casamento Civil, tendência que está chegando ao nosso Estado. As noivas fazem dessa cerimônia mais um acontecimento dos preparativos gerais do casamento. É um momento de fazer uma festa mais intimista, de chamar os amigos mais próximos e fazer um aquecimento pra festa principal. É o fenômeno do “Mini Wedding” chegando no Casamento Civil. Isso certamente será o proximo “boom” do mercado. O que é necessário para o “Mini Wedding Civil”? A grande diferença do “Mini Wedding Civil” é que a cerimônia civil passa a ser o foco principal do evento. Nesse processo, os noivos precisam de um cartório que entenda a importância do casamento, que consiga contribuir para construção de um momento inesquecível e personalizado, desde o início da habilitação até a cerimônia. O juiz de paz precisa fazer uma pregação de acordo com o perfil do casal e seus convidados e cada detalhe precisa ser planejado por nossos wedding designers, como costumamos fazer. O nosso cartório quer ser mais do que um fornecedor, queremos concretizar os sonhos de nossos clientes. Por isso, entendemos que o “Enlace Casamentos Especiais” também é a melhor solução para “Mini Weddings”.
End.: Trav. Soares Carneiro, 699-A Entre Gerônimo Pimentel e Senador Lemos - Umarizal - Belém - Pará - CEP 66050-520 Fone: 91 3205.0000 / 91 98188.8095 Email: cartório@guedesdeoliveira.com.br
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EM FOCO
“Compre do Pequeno” promete mudar o hábito do consumidor paraense Campanha organizada pelo Sebrae nacionalmente visa incentivar cidadãos a comprar dos estabelecimentos de seu bairro Por SEBRAE/PA Quem disse que “santo de casa não faz milagre”? No Brasil, o velho dito popular está sendo contradito pelos números oficiais da economia brasileira. No meio de uma crise como, há muito tempo, o Brasil não enfrentava, mais da metade dos empregos formais são garantidos pelas micro e pequenas empresas: a padaria do bairro, a mercearia da esquina, o armarinho da nossa rua. Segundo dados oficiais, esses são os verdadeiros gigantes da economia, garantindo postos de trabalho a 17 milhões de brasileiros. No Pará, esses “gigantes” garantem 52% dos empregos com carteira assinada. As micro e pequenas empresas já passam de 10 milhões no Brasil e representam mais de 95% do total de CNPJ’s, respondendo por 27% do PIB nacional. Na contramão desses dados, ainda é comum o brasileiro dar preferência para as grandes redes, ao invés de comprar de seu vizinho que, além de ser perto da sua casa ou
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de seu local de trabalho, ainda desenvolve a comunidade, fazendo o dinheiro circular no próprio bairro e gerando mais empregos. Foi para mudar essa mentalidade que o Sebrae Nacional lançou, no início de agosto, o movimento Compre do Pequeno Negócio, que terá seu ponto alto no dia 5 de outubro, data escolhida por ser quando se comemora o dia das Micro e Pequenas Empresas. “Precisamos sensibilizar a sociedade de que comprar do pequeno negócio vai além do consumo. A sociedade precisa se sentir responsável por desenvolver a cadeia dos pequenos negócios. Queremos ser protagonistas nesse período de dificuldades que nossa economia vem passando, fazendo-a caminhar e não estacionar diante do desafio. Afinal, não são as boas marés que formam bons marinheiros”, diz o superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone.
No Pará, o movimento foi lançado no dia 12 de agosto. Desde então, o Sebrae no Pará tem recebido vários apoios por parte de grandes empresas e adesões de muitos pequenos negociantes. Os maiores times de futebol do Pará foram os primeiros a apoiar o movimento. Primeiro o Paysandu, no dia 17 de agosto, e o Clube do Remo, dois dias depois. Ambos os times inseriram a logo do movimento nos uniformes de seus atletas, além de permitirem várias outras ações de divulgação durante seus jogos. A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (FACIAPA), que reúne 70 associações distribuídas em todo o Estado, e a Prefeitura Municipal de Belém também resolveram apoiar o movimento.
Adesões Para aderir à campanha, os micro e pequenos empresários devem acessar www.compredopequeno.com.br, clicando em “sou dono de um pequeno negócio”. Nesse link, poderá fazer download de todo o material necessário para fazer parte do movimento. A aquisição de todo o material visual da campanha, a ser impresso pelo pequeno negociante, é feita on line, sem que haja necessidade de ir até a sede do Sebrae. No caso de alguma dificuldade ou dúvida, o Sebrae disponibiliza o telefone 0800 570 0800.
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REJUVENESCIMENTO
Qual a diferença entre Botox e Preenchimento?
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cara de brabo, sorriso, cara de espanto. A força muscular exposta na área é que vai definir a quantidade que você vai colocar lá dentro”, afirmou. Tanto para o Botox, quanto para o Preenchimento, a aplicação demora em torno de 30 minutos. “Não há idade para usar, mas sim, necessidade. Assim como temos pacientes de 60 anos que não tem indicação de botox porque não falam gesticulando com o rosto, você tem pacientes de 18 anos que já tem a testa toda marcada, toda vincada com marcas das expressões faciais. Por isso, recebe-se o nome de ‘Rugas de Expressão’”, finalizou Karina. Foto: Taynar Tabosa
O tempo vai passando e com ele a pele do rosto vai gradativamente perdendo algumas substâncias responsáveis pela sustentação do tecido cutâneo, como o colágeno e a elástica, diminuindo assim as proteínas e a retenção de água na região. Com isso, a pele vai perdendo sustentação, causando o surgimento de rugas, sulcos e linhas de expressão no rosto. Em uma breve conversa com a Revista N&D, a Dr. Karina Ferreira Oliveira, da Clinica La Vanité Medicina e Estética, explica as principais diferenças entre Botox e Preenchimento. De acordo com Karina, o Botox é uma toxina botulínica que visa paralisar a musculatura. Pode ser aplicado em diferentes áreas do corpo e do rosto. “Quem tem sorriso gengival, por exemplo, pode usar o Botox. Quando sorrir e mostra toda a gengiva, que antigamente só tinha a possibilidade de mudança com a cirurgia, agora pode resolver o problema com esse procedimento, pois o botox vai diminuir a força muscular e abrir menos o sorriso”, disse. Já o Preenchimento, consiste em preencher uma ruga ou um sulco. “O preenchimento pode ser feito em qualquer área que você precise somar, fazer volume. Por exemplo, eu quero disfarçar um furo de celulite no bumbum, eu tenho uma cicatriz em alguma parte do corpo. Isso tudo pode ser preenchido por esse procedimento”, declarou Karina. A quantidade e o produto que você vai usar no Preenchimento vão depender da profundidade da ruga, do sulco. Segundo a doutora, para uma pele mais jovem, você usará um produto mais superficial, temporário. Caso o procedimento seja aplicado em uma pessoa de mais idade, que já tem a pele mais madura, mais flácida, é necessário usar um produto mais consistente ou definitivo. “No Botox, a quantidade a ser usada na aplicação vai depender da força muscular. Toda vez que o paciente chega mandamos ele fazer
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CONSULTORIA
Por Camila Gomes e Jaqueline Pontes
Consultoria Empresarial: Invista em soluções para o seu negócio De acordo com o SEBRAE, “consultoria é um processo de intervenção de um agente de mudanças externo à organização ou à comunidade, capacitado e qualificado na temática da consultoria, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os empreendedores nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação”. Desta forma é fundamental que os consultores apresentem a qualificação profissional necessária para aplicar as intervenções diagnosticadas no ambiente organizacional. O profissional deverá assumir um compromisso com a empresa contratante, o qual envolve um conjunto de normas que devem ser seguidas com ética, dedicação e eficiência, no intuito de garantir o principal objetivo da consultoria: a satisfação dos clientes. A prática da consultoria só se dá pelo exercício e constante busca de conhecimentos. O mercado é dinâmico e apresenta mudanças de cenários de tempos em tempos, deste modo o consultor deve sempre estar atento a estas mudanças, assim, além do conhecimento técnico, é necessário analisar sistematicamente os dados econômicos e as ameaças e oportunidades dos segmentos de atuação dos seus clientes. Por isso, é muito importante ter um foco nas consultorias para que ocorra de fato uma especialização do serviço mesmo que a empresa apresente uma equipe multidisciplinar. É fundamental para o processo que os empresários façam uma pesquisa acerca do serviço que será contratado, buscando referências de resultados alcançados em outras empresas, sempre levando em consideração que cada organização é diferente por mais que esteja no mesmo segmento, pois cada uma apresenta sua especificidade, assim, o consultor deve aplicar um procedimento personalizado e adequado a
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realidade de cada cliente. Para traçar as soluções empresarias, o consultor deve fazer um diagnóstico da empresa mediante a escolha de uma metodologia que se enquadre a cada cliente. Em muitos casos, o consultor deve acrescentar aos métodos que serão aplicados uma análise do clima organizacional, análise situacional e financeira de cada cliente, bem como análise do cenário político e econômico da região de localização do empreendimento, para só então definir o plano de ação da consultoria. É a partir dessas premissas básicas que procuramos atuar em nossa empresa. Nossas formações somadas à capacitação em Gestão da Inovação para micro e pequenas empresas pelo SEBRAE/ Pa, nos levaram a sempre buscar uma atuação mercadológica com responsabilidade, tendo como foco central a busca de soluções empresariais que garantam a satisfação de nossos clientes. No período de 2010 à 2012, cada um de nós, através do projeto Agentes Locais de Inovação do SEBRAE/Pa, atendeu 50 micro e pequenas empresas de Belém e Região Metropolitana, no intuito de traçar planos de ações com soluções empresariais. Após esta experiência, resolvemos unir nossos esforços e conhecimentos para abrir uma empresa séria e comprometida em prestar serviços de consultoria em desenvolvimento de equipes, marketing, eventos e meio ambiente para o segmento de serviços de forma ética e eficaz. Tudo para sempre procurar proporcionar o melhor para nossos clientes e contribuir para a cultura da inovação empresarial no estado do Pará em parceria com nossos consultores cadastrados, a Relações Públicas Samira Castro, o Administrador Adson Pinheiro e o Gestor de Marketing Leonel Arthur.
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COmida Saudável
O lugar de alimentos saudáveis para a sua mesa A Outeiro Pescado é uma indústria brasileira sobre inspeção estadual da ADEPARÁ. Empresa paraense que tem gestão de pai e filho e que está a 18 meses no comércio de alimentos saudáveis. “Cada dia a gente dá um passo para conquistar mais o mercado, as grandes redes de supermercado, as cozinhas industriais. Sempre procurando seguir as legislações vigentes, sejam elas, trabalhista, ambiental e a sanitária. Nosso comprometimento é diário”, afirmou Francisco Bastos, 52, empresário, que comanda ao lado do Filho, Laynyker Bastos, 29, a Outeiro Pescados.
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Com uma distribuição em todo o estado e um corpo técnico capaz de levar alimentos saudáveis ao cliente, a empresa possui um rigoroso controle de qualidade com análise periódica da água e gelo, tudo passando pela inspeção em laboratórios oficiais da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ao total, 100 funcionários, entre serviços diretos e indiretos, movimentam as maquinas da empresa.
“Temos distribuição própria, possuímos a nossa própria logística que conta com caminhões novos e que atendem a legislação sanitária com isolamento térmico, frigorificado. Temos total cuidado na segurança alimentar para quando chegar ao consumidor seja algo totalmente de qualidade e saudável”, disse o empresário. A família possui outras duas empresas que serviram de fomento para a criação da Outeiro Pescado. “Sentiamos a necessidade de ter um produto líder de mercado. Somos moradores da área do Outeiro e sabemos da mazelas, da falta de emprego e indústria na região. Com isso, resolvemos nos instalar no coração da ilha para gerar emprego e renda e uma qualidade de vida melhor aos moradores”, declarou Laynyker Bastos. Mantendo sempre o foco nesse objetivo, a empresa realiza diversos projetos sociais no decorrer do ano. Entre eles, o Natal Solidário que consiste na doação de cestas básicas e um dia de lazer para os moradores da área. “Temos brincadeiras, lanches, doação de em média dois mil espetos de churrasco, e no final do dia, fazemos a doação de 1 mil brinquedos para as crianças. O dia de lazer acontece no campo que fica localizado em frente a empresa. O espaço é da comunidade e a manutenção é toda feita pela Outeiro Pescado. Em volta desse espaço, estamos construindo uma mini praça. Dentre outros trabalhos sociais, estamos patrocinando o Pinheirense Sport Club de Icoaraci. A nossa preocupação vai além de empresa, mas sim, envolve a comunidade no entorno”, disse o jovem.
Além disso, a Outeiro Pescado possui o Projeto Ecologicamente Correto que fará a doação de bicicletas para todos os funcionários que moram no entorno da empresa. O Inicio para essa distribuição será em janeiro de 2016 e cerca de 30 bicicletas serão doadas. Para funcionamento legal, a Outeiro Pescado possui todas as licenças judiciais cabíveis. São elas:
• Alvará da Prefeitura de Belém • Licença de funcionamento da Vigilância Sanitária • Registro da ADEPARÁ • Certificado do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) • Outorga da água e de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente • Licença Ambiental de Operações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente • Cadastro Técnico Federal do Ibama.
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MUDANÇAS
Por André França
Ligados no 220!!!
Nos últimos anos ocorreram mudanças nos aspectos sociais, físicos e até emocionais. Este resultado é efeito da mudança de hábitos que a população tem enfrentado e o problema é que essas mudanças nem sempre representam avanços na qualidade de vida.
O dia começa cedo e não tem hora para acabar, a vida é uma correria, o v ai e vem no trabalho é tão intenso que tem aquelas pessoas que não conseguem lidar com a própria vida pessoal. Como encontrar aquele tempo para cuidar de mim? Essa é uma das perguntas mais comuns que nós pobres mortais nos fazemos. Após um dia intenso de trabalho chegamos em casa tão cansados que as vezes nem sobra tempo pra dar aquela esticadinha depois de um dia cheio ou para fazer aquela alimentação saudável, só vem a vontade de descansar na cabeça.
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Em sua fase inicial, o estresse chegar a ser positivo, pois atua como um alerta. O organismo produz adrenalina que dá ânimo, vigor e energia, fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. Ela pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a não ter tanta importância. Mas pode ser negativo, na medida em que o evento estressante torna-se muito cansativo ou porque se prolonga em excesso. Isso ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota a sua capacidade de adaptação, prejudicando a produtividade e a capacidade normal, levando a sintomas de outras doenças. Uma delas,
a já considerada o mal do século, o estresse, que pode se desenvolver conforme a capacidade de cada pessoa de reagir a um acontecimento desafiador, o que pode ocorrer em qualquer área da vida. A psicóloga Camila Ariella Cordeiro explica que o estresse no trabalho, por exemplo, pode estar relacionado a uma carga excessiva de tarefas solicitadas ao profissional nas diversas áreas, onde geralmente é submetido a uma pressão e solicitação constante, o que pode apresentar o sofrimento psíquico, principalmente quando se percebe “impotente”, por não conseguir manter o ritmo e desempenho esperado, na sua atividade profissional. “Uma das principais causas para o estresse pode ser a vivência sob contínua pressão, sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho como também na vida de uma maneira geral. O papel de multifuncionalidade também pode estar ligado, as condições de trabalho, problemas de relacionamentos com grupo de trabalho ou com responsável pelo setor”, observa. Esses sintomas passam a fazer parte dos indivíduos sem que eles percebam que estão indo além de seus limites de saúde e bem-estar. Sem consciência de si mesmos e em busca de resultados, esses trabalhadores tornam-se incapazes de lidar com fatores estressantes, muitas vezes pelo simples fato de não saber identificá-los. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é possível avaliar a qualidade de vida de um inidividuo a partir do nível de satisfação que ele apresenta em diversas áreas da vida, como os domínios físicos e psicológicos, nível de independência, relações sociais.
alimentar de três em três horas para seu organismo não ficar muito tempo sem digerir algo. Se não tiver tempo para sair para comer, tente trazer algo de casa”, disse. Se sobrou um tempinho e você quer se alimentar corretamente, fuja dos fast-food e das máquinas cheias de guloseimas industrializadas. Procure preferencialmente um restaurante self-service e coma sempre salada, legumes, cereais e proteínas. Na hora da sobremesa nada de atacar os chocolates, peça uma salada de frutas ou um sorvete de frutas que ira lhe ajudar a manter a dieta.Agora se você não achou nenhum self-service e vai ter que recorrer a uma lanchonete, então faça o certo e fuja dos salgados fritos ou folhado como: coxinhas, risoles, pastéis, esfiha e croissant e prefira lanches naturais. O Cantor e Dentista Felipe Brito por exemplo tenta manter sua vida equilibrada mesmo com a correria do dia. “Eu tento levar os alimentos de casa, uma fruta, pão integral com alguma coisa justamente pra tentar não comer nenhuma besteira na rua. É muito difíciltentar organizar tudo que eu preciso comer durante o dia inteiro por isso eu arrumo um dia antes de ir para o trabalho”, diz Felipe. Com a agenda cheia durante a semana o cantor e dentista tentar conciliar as suas duas funções e confessa que mesmo com esse correcorre consegue arranjar um tempo para cuidar do corpo. “Eu faço todo meu planejamento justamente para não ficar esgotado por conta do meu trabalho e da minha carreira de cantor. Como eu trabalho com a voz eu procuro sempre ir ao fonodiologo, faço minhas consultas frequente não deixo de cuidar da minha saúde e fazer com que o estresse me domine”, conta. Manter uma alimentação saudável, tentar equilibrar o estresse, ter uma vida social sadia pode parecer um bicho de sete cabeças mas se tudo isso for dividido de uma forma correta as 24 horas do dia podem ser aproveitadas de uma maneira prazerosa e super tranquila. Por isso cuida da sua saúde porque ela é muito curta para se deixar estressar.
Problemas causados pelo estresse: • Cardicacos • Musculares • Insônia • Falta de memória A alimentação também em risco Com essa correria a alimentação também acaba ficando de lado nem todo mundo tem o privilégio de fazer pelo menos cinco refeições por dia (café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar). Em recente pesquisa feita pela empresa CPH Health Solutions, com mais de 45 mil trabalhadores de todo o Brasil, foi comprovado que 55% deles, principalmente executivos, consomem frequentemente alimentos ricos em gordura, 42% estão acima do peso e apenas 28% conseguem manter uma dieta alimentar de qualidade. O padrão de alimentação do brasileiro possui baixo teor de vitaminas, sais minerais, carboidratos complexos e com grande teor de carboidratos simples, gorduras saturadas. Ou seja, alimentos que matam a fome, mas não nutrem o corpo. A nutricionista Thabata Martin, conta que o importante é sempre manter o corpo alimentado. “Nunca deixe de comer. O essencial é se
Os principais responsáveis pela má qualidade de vida são: • Computador • Celular • TV • Má alimentação • Falta de atividade física • Cigarro Para reverter o quadro tente: • Fazer de cinco a seis refeições por dia • Troque a verdura animal por vegetal e consuma com moderação • Reduzir o álcool • Beber pelo menos dois litros de água por dia • Fazer 30 minutos de atividade física todos os dias • Diminuir o sal e moderar no açúcar.
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FEIRA DE NEGÓCIOS
Por Cecília Lobão - ASCOM
Pará Negócios trará novidades para a sua 4ª edição Integrar empresas de diversos setores em um único lugar com o objetivo de fomentar a geração de negócios e tornar-se uma excelente alternativa comercial para o empresário nesse período de instabilidade econômica. Esta é a proposta da Pará Negócios, que este ano chega a sua quarta edição. Promovida pela Associação Comercial do Pará (ACP) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará com apoio do Banco da Amazônia e do Sistema Fecomércio, a feira multissetorial será realizada entre os dias 5 e 8 de novembro, no Hangar. O evento já está consolidado no calendário empresarial, tornando-se muito aguardado durante o ano. “A Pará Negócios é o centro de convergência do empreendedorismo paraense. Uma feira não só de produtos e serviços, mas de ideias e inovações que orientam e desenvolvem o mercado do nosso Estado”, afirma o presidente da ACP, Fábio Lúcio Costa. Para 2015, a expectativa é movimentar R$ 8 milhões e receber cerca de 32 mil visitantes. De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, o evento é uma vitrine, principalmente, para pequenos empresários. “No momento em que se tem esse cenário multissetorial, conseguimos atrair empresas de diversos segmentos e isso, sem dúvida nenhuma, facilita e viabiliza não
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só a geração de negócios entre essas empresas, como também passa a ser uma vitrine para o acesso a outros mercados”, afirmou Fabrizio. Além do pavilhão de feiras, a Pará Negócios possui uma ampla programação técnica, com mais de 70 atividades nas áreas de moda, recursos humanos, beleza e higiene pessoal, direito, gestão empresarial, entre outros. Pela primeira vez será realizada a Expo Finanças, evento que visa difundir conhecimentos sobre o setor financeiro, com dicas para organização financeira pessoal e estratégias para conquistar, manter e usufruir a independência financeira. Um dos convidados confirmados para este evento é o especialista em finanças e colunista da revista Época, Gustavo Cerbasi. Também já está confirmada a realização do XIV Encontro de Educadores e Gestores do Pará, que apresenta as contribuições para as atividades dos profissionais da educação de diversasáreas. Também estão confirmados o III Ciclo de Palestras de RH e o Fórum de Saúde e Segurança do Trabalho. Boa parte da programação será gratuita com inscrições no site www.paranegocios.com.br . Dentre as novidades da Pará Negócios 2015 apresenta as feiras que integrarão o mix de eventos da programação: Pará Fashion Week, Pará Esthetics Beauty Hair, Amazon Ópticas e Pet Fair.
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Pará Fashion Week - PAFW Apresentar um novo conceito em moda, essa é a proposta da Pará Fashion Week. O evento promete movimentar a moda paraense com o objetivo de projetar o setor e desenvolver a geração de negócios no segmento Fashion Business. A temática da PAFW será os 400 anos de Belém, os participantes terão a oportunidade visitar um túnel do tempo e conhecer a história da moda em nosso estado. O evento reunirá estilistas e empresários num mix de desfiles, exposições, workshops e seminários. A programação técnica será outro destaque com o Fashion Law – Direito da Moda, Seminário Pará Fashion Week e ainda a Arena Gastronômica.
Pará Esthetics Beauty Hair O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do mundo de produtos de beleza, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. Somente no ano passado, o setor registrou um faturamento de R$ 101,7 bilhões, 1,8% por cento do PIB nacional, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Tendo em vista esses números expressivos, a Pará Negócios 2015 traz como uma de suas novidades a Pará Esthetics Beauty Hair. O evento trará as tendências e novidades do setor, além da capacitação profissional para quem trabalha na área. O evento reunirá especialistas e empresários, destacamos a presença do maquiador e ex-BBB Dicezar; Raquel Guidali, uma das maiores especialistas em design de sobrancelha; Fabiana Pandovez, especialista em estética, dentre outros renomados profissionais do setor.
Pet Fair – Feira de Produtos e Serviços Pet e Veterinários O Brasil é o segundo país com a maior população de gatos e cachorros do mundo, com 22,1 milhões e 52,2 milhões, respectivamente. Os dados são de uma pesquisa realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o mercado de pets no país faturou U$ 7,2 bilhões de dólares, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Com isso, o Brasil também assume a vice-liderança no ranking dos países que mais faturam no setor, ficando atrás apenas dos EUA. Um setor tão promissor como este não poderia ficar de fora da Pará Negócios e por isso, a Câmara Setorial de Pet da ACP realiza a 6ª Pet Fair. A feira trará em seu mix expositores que apresentarão as novidades do mundo pet, tanto em produtos de higiene como em acessórios, que serão desfilados pelos animais durante a programação.
Amazom Óptica – Feira de Produtos e Serviços Ópticos Voltada para os lojistas do setor ótico, a Amazom Ópticas reunirá os melhores fornecedores do setor que irão apresentar as últimas novidades em serviços, armações e produtos ópticos. O evento também é uma oportunidade para os lojistas fazerem novos contatos e parcerias.
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
A programação cultural será outra grande atração da Pará Negócios 2015, trazendo para o público: desfiles de moda e acessórios dentro do conceito da Pará Fashion Week, desfile de moda e penteado pet, desafio de maquiagem e diversas apresentações de grupos folclóricos, DJ’s e músicos regionais.
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VALOR DO DOLAR
Por Victor Furtado
A alta do dólar não é só prejuízo 60
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O dólar alcançou, neste ano, o maior patamar desde 1999, chegando ao pico de R$ 3,50, passando então por diversas flutuações, mas sem previsão de redução efetiva em curto prazo. Muitas vezes, a valorização da moeda é culpada por uma série de problemas financeiros no País, entre eles, a atual crise. Contudo, o dólar alto não significa apenas prejuízos para o mercado brasileiro. As exportações se fortalecem e segmentos que trabalham visando o mercado exterior encontram vantagens. Por outro lado, enquanto matérias-primas, componentes de produção ou produtos acabados que vêm de fora encarecem, produtos totalmente nacionais, com destaque para os regionais, acabam encontrando oportunidades e ganhando lugar no orçamento do consumidor, que busca alternativas para driblar a inflação e manter o mínimo do poder de compra. Na avaliação do economista Nélio Bordalo, vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Pará (Corecon-PA), o turismo no Brasil também ganha com a alta do dólar. Ficando mais caro viajar para o exterior, o turismo nacional é beneficiado, principalmente pelos preços de passagens e hospedagens mais em conta, uma das alternativas que empresas desses setores têm encontrado para manter movimentações de mercado, mesmo que com lucros menores. O turista estrangeiro pode ser atraído com o real em baixa, aquecendo mais ainda o turismo interno e deixando mais dólares no País. O economista ressalta que a atual crise brasileira não tem nada a ver com a crise internacional, pois foi gerada internamente, graças a medidas macroeconômicas que deram erradas, como contenção de impostos e isenções fiscais por períodos prolongados, além de juros altos. Muito menos o dólar é um responsável direto. “Não é o culpado pela crise, mas é um dos fatores que causam impacto negativo em alguns setores da economia. Na realidade, é um ‘perde e ganha’, pois existem setores beneficiados com a elevação do dólar em relação ao real. A nossa moeda mais fraca traz benefícios para as nossas indústrias exportadoras. Por outro lado, pressiona a inflação com a elevação dos produtos que importamos de outros países, quer sejam matérias primas, peças ou produtos acabados, consequentemente reduzindo o poder de compra do consumidor final”, diz. Bordalo observa que a elevação do dólar é mais um ingrediente que impulsiona a taxa de inflação, pois afeta diretamente as indústrias brasileiras, já que a matriz de custos da indústria está atrelada ao dólar. “Portanto, o prolongamento da crise não depende da alta do dólar e sim de ajustes nas politicas econômicas por parte do governo que possam promover o equilíbrio fiscal do Brasil para retomada do crescimento da economia do País”. Mesmo sendo um mercado bem servido de produtos regionais e que é responsável por muitas exportações, o paraense também é afetado com a alta do dólar e os setores influenciados repassam os custos para os preços dos produtos. Consequentemente, o consumidor final paga mais caro pelos produtos importados que consome ou aqueles que dependem de matéria-prima adquirida com o dólar elevado. Pelas especificidades logísticas da Amazônia, alguns custos aumentam ainda mais e são reforçados por outras elevações de preço, como combustíveis e energia elétrica, que sofreram sucessivos reajustes neste ano. Para reduzir esse impacto no orçamento doméstico, o consumidor está substituindo os produtos importados por produtos nacionais ou até mesmo deixando de comprar certos produtos, principalmente os considerados supérfluos, observa Bordalo. Nesse contexto, quem
ganha são as empresas que produzem e vendem no Brasil, e que não necessitam de matérias primas importadas em seu processo produtivo, o que as tornam mais competitivas frente aos produtos importados mais caros nesse cenário. Vendo as oportunidades neste cenário, a Federação da Indústria do Estado do Pará (Fiepa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas iniciaram campanhas de valorização de negócios emergentes ou de pequeno porte, como o “Compre do pequeno negócio” (Sebrae) e “Comprou no Pará, lucrou” (Fiepa / REDES). O dólar alto, reforça Bordalo, não é um vilão apenas, já que pode pressionar determinados setores enquanto estimula outros. Nos períodos de crise, a adaptação é a chave para superar adversidades. As oportunidades que antes do dólar chegar a R$ 3 estavam num setor, podem ser abertas em outro. E quando o dólar voltar a um valor estável e controlado em comparação ao real, quem se beneficiou terá de se adaptar novamente para neutralizar ou diminuir perdas de faturamento. Planejamento, aconselhamento e informação são as principais medidas para manter o negócio e a economia saudáveis.
que fica mais caro ou mais barato com o dólar em alta? Redução - Produtos que não possuem qualquer vinculo com o dólar em sua composição de preço: bebidas nacionais, alimentos, produtos regionais - Serviços que não são atrelados ao dólar: alguns serviços do setor de gastronomia, beleza e educação, que acham oportunidades em promoções e novos hábitos de consumo Aumento - Produtos acabados importados: bebidas, alimentos, perfumes, vestuário, equipamentos de informática e eletroeletrônicos. - Produtos fabricados no Brasil, mas que usam componentes ou matéria-prima importada: vestuário, produtos derivados do trigo, produtos de material de construção civil. - Serviços que utilizem o dólar como parâmetro de medição de valor.
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PREFEITURA
Ananindeua em Ação
Rondas ostensivas reforçam segurança pública em Ananindeua A Prefeitura de Ananindeua intensificou as rondas ostensivas para garantir a segurança no município e de seus moradores. Agora, a cidade conta com as Zonas de Policiamento e Aproximação Cidadã (ZPAC), um trabalho desenvolvido em parceria pela Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social (Sesds) e Guarda Municipal de Ananindeua (GMA). A ZPAC reúne guardas municipais, viaturas e os suportes necessários para melhor atender os bairros da cidade. Além do patrulhamento, as rondas incluem visitas aos comerciantes e aos moradores, permitindo um levantamento mais apurado dos problemas de segurança da comunidade. O trabalho busca aumentar a eficácia das áreas percorridas, atender as ocorrências, melhorar a troca de informações, diminuir a criminalidade e estreitar laços da Prefeitura com a população. Também são realizadas rondas a pé ou com auxílios de viaturas e motocicletas nos horários considerados de risco para prevenir e combater a criminalidade. Os moradores dos bairros ainda recebem uma cartilha com noções básicas de segurança e um cartão onde consta o número do telefone celular de contato da equipe de plantão, que também está visível na lateral das viaturas. Outro mecanismo de segurança pública utilizado é o vídeo monitoramento que a Sesds realiza na cidade. Ao todo, são mais de 30 câmeras instaladas estrategicamente, transmitindo as imagens em tempo real. A secretaria também conta com apoio de um ônibus de vídeo monitoramento que auxilia a Guarda Municipal nos trabalhos.
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Ronda também atua nas escolas A ronda escolar é outra ação da Sesds com o intuito de promover e garantir um local de ensino seguro para os alunos, professores e comunidade em geral. São 54 escolas da zona urbana atendidas diretamente por essa iniciativa, que também visa combater o tráfico de drogas nas portas dos locais de ensino. Os guardas municipais fazem ainda palestras educativas para os alunos. A GMA oferece também um projeto de nível socioeducativo com propósito de regatar crianças, adolescentes e jovens que se encontram em situação de vulnerabilidade. Os participantes do projeto são atendidos em diversas modalidades. O projeto “Anjos da Guarda” atualmente atende cerca de 50 alunos que são indicados através das escolas ou encaminhados pelos próprios guardas. As modalidades vão desde as aulas de boxe até muay thay. O atendimento acontece no próprio prédio da Sesds no período da manhã e tarde. Trabalho de segurança chega até ilhas de Ananindeua São 14 ilhas do município de Ananindeua que também recebem rondas e reforço na segurança pública. Além da Guarda manter uma aproximação com ribeirinhos, o serviço tem uma atuação bem eficaz na região. São guardas do Grupamento de Polícia Ambiental, que três vezes na semana vão até as ilhas para combater ações de drogas e contrabandos,
Ananindeua ganha Centro de Inclusão Produtiva O Brasil vive uma crise econômica sem precedentes, e para as poucas vagas que o mercado está oferecendo, a qualificação é fundamental para aumentar os empregos formais. Com esse objetivo a Prefeitura de Ananindeua entregou para a comunidade o novo Centro de Inclusão Produtiva (CIP), na Cidade Nova V. O CIP, que funciona desde fevereiro de 2014, ganhou um prédio próprio e novo, com instalações para atender bem e qualificar 100 pessoas por ano. Os estudantes vão se dividir em 8 turmas nos turnos da manhã e tarde, nos cursos de Auxiliar Administrativo, Almoxarife, Operador de Caixa, Atendente de Lanchonete, entre outros, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (Semcat). Os estudantes e a comunidade participaram da entrega das instalações feitas pelo prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro, que contou ainda com as presenças de vereadores e profissionais de educação. “É fato que o Brasil atravessa uma grave crise que está atingindo a todos os brasileiros. Há prefeituras em vários estados que estão parcelando o salário do mês de seus servidores. Porém, apesar de tudo isso, em Ananindeua ainda não precisamos
adotar esse tipo de medida, e graças a Deus estamos tendo a oportunidade de abrir novas portas para a educação de novos jovens. Acredito que somente com a qualificação das pessoas para o mercado de trabalho e o empreendedorismo será possível vencer essa crise”, disse o prefeito. O CIP tem o objetivo de proporcionar à comunidade educação profissionalizante para os cidadãos de baixa renda. Entre os beneficiados estão usuários atendidos pelo Programa Bolsa Família, além da demanda advinda dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), que recebem a oportunidade de participarem de cursos profissionalizantes gratuitos oferecidos em parceria com Sistema S (Senac, Senai, Sebrae, Sest-Senat), Pronatec e IEL. O CIP é um projeto que está incluso no Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, conjuntamente com os municípios. Para atender a demanda, a equipe do Centro conta com assistente social, pedagogo, psicólogo, administrador e professor de informática, contratados pela Prefeitura de Ananindeua. SERVIÇO: O Centro de Inclusão Produtiva (CIP) de Ananindeua está localizado na travessa WE-32 do Conjunto Cidade Nova V.
Tablets auxiliam no aprendizado escolar Desenvolver métodos inovadores que auxiliem no aprendizado dos alunos é um dos objetivos traçados pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) na busca por um ensino de qualidade na rede municipal. Com o projeto “Aprendizagens Significativas”, a secretaria disponibiliza tablets que servem como ferramenta educacional dinâmica e contribuem no desenvolvimento do aluno. A iniciativa trabalha com escritores de Língua Portuguesa dando suporte aos alunos na realização das tarefas como leitura digital, banco de atividade digital, simulados, exercícios, álbum digital e produção de textos, além de ajudar na memorização. Para a secretária municipal de educação, Cláudia Melo, a ferramenta de ensino é muito importante. “O prefeito Manoel Pioneiro sempre nos deu total apoio em projetos que visam melhorar o desempenho escolar. Essa ferramenta tecnológica serve como apoio no conhecimento e promove um aprendizado mais
eficaz, porque estimula o raciocínio rápido nos alunos”, diz. A ferramenta de apoio didático e pedagógico já foi inserida em sete escolas e em breve será disponibilizada para outras instituições de ensino municipal. Por ser um aparelho de fácil manuseio, os tablets facilitam o trabalho dos professores nas atividades em sala de aula que envolvem toda a turma. Os professores também participam de oficinas com a equipe de profissionais da Divisão de Informática Educativa da Semed para aperfeiçoar o manuseio dos tablets como apoio metodológico.
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Avanços na política de assistência social garantem cidadania aos munícipes de Ananindeua Os resultados positivos das ações, programas e projetos desenvolvidos na política de assistência social, mostram o êxito obtido pela gestão de Ananindeua, na qual a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (Semcat), fazem o enfrentamento a pobreza, tendo como parceira a sociedade civil organizada. A secretaria atende ainda as ações assistenciais de caráter de emergência e de calamidade pública. Apenas no ano de 2015, 8.325 famílias foram atendidas pelo Serviço de Atenção Integral à Família (PAIF), nos dez Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) de Ananindeua, sendo que a Semcat realizou ao todo 24.052 atendimentos individualizados em toda a sua rede. Os CRAS Daniel Reis, 40 Horas, Complexo do VI e Estrela Ananin passaram por reformas e mudanças de prédios para possibilitar a melhoria no atendimento da população, com espaços revitalizados e ampliados. A Prefeitura também fortaleceu a rede de proteção especial, como a inauguração dos serviços de acolhimento de 0 a 6 anos (Serviços de Acolhimento Institucional Infantil - SAI) e de 13 a 17 anos (Serviços de Acolhimento Institucional Adolescente – SAA), em espaços com infraestrutura de qualidade e equipe técnica de qualidade para atender os usuários. Em 2015, a secretaria realizou diversos eventos que tornam os nossos cidadãos protagonistas em suas comunidades, como o I Baile da Terceira Idade, voltado para os idosos que fazem parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Realizado na Associação Desportiva e Recreativa dos Funcionários do Banco do Pará (ASBEP), o baile contou com a participação de 1.500 idosos que aproveitaram a noite ao som de músicas que relembravam a juventude de outrora. Para os jovens e adolescentes foi realizado o I Festival de Hip Hop, onde os CRAS apresentaram-se com o apoio das torcidas de cada bairro. Entre outros, em um evento macro, a Parada Natalina contempla sete pólos, distribuindo 80 mil brinquedos para as crianças de Ananindeua. O evento, nunca visto no município, transforma as ruas de Ananindeua em uma grande passarela para os personagens infantis desfilarem e encantarem as crianças. Em sua 2ª versão, a Parada Natalina leva diversas atrações, animações e brincadeiras com o Papai Noel, que realiza um Natal único e próspero as crianças do município.
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Programa “Ananindeua Empreendedora” capacita micro e pequeno empresário A expansão do negócio, a qualidade na gestão e a excelência na prestação dos serviços são alguns dos objetivos definidos pela Prefeitura Municipal de Ananindeua (PMA) com as capacitações oferecidas pelo programa “Ananindeua Empreendedora”, coordenado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Sedes). O programa atende diversos segmentos empresariais como batedores e vendedores de açaí, panificadores, sorveteiros, vendedores ambulantes e até mesmo participantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), visto que muitos deles já exercem algum tipo de atividade. Para os microempreendedores individuais, a PMA oferece atendimento diferenciado, incentivo a legalização do microempreendedor, com posto de atendimento fixo, emissão de documentação jurídica, declaração de imposto de renda de pessoa jurídica e contribuição do INSS jurídico. Mais de 2 mil microempreendedores já tiveram seus negócios formalizados com os serviços prestados pela secretaria. Na Sedes, os microempreendedores participam de reuniões uma vez por semana para melhorar os seus respectivos segmentos de atuação. A Sedes trabalha o microcrédito com uma linha de financiamento orientada a partir de palestras que esclarecem sobre as taxas de juros e prazo de pagamento. Através dessa linha de crédito, a Prefeitura de Ananindeua já disponibilizou mais de 450 mil para a categoria dos mototaxistas de Ananindeua para renovação da frota, incluindo mais de 60 novas motos para esses trabalhadores.
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Horta Escolar é inserida em escolas de Ananindeua O projeto Horta Escolar traz uma nova abordagem de ensino da temática ambiental para as escolas municipais de Ananindeua. Iniciado em 2014, pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), o projeto pedagógico ambiental contribui para o aprendizado escolar. “A ideia é que a Horta Escolar possa ser ampliada para toda a rede municipal de ensino, para que alunos entendam a importância de plantar e colher as verduras, e também o benefício de consumir alimentos saudáveis”, explica a secretária da Semed, Cláudia Melo. Na prática, os alunos são estimulados a verificar de perto o crescimento e também colhem os legumes com auxílio dos professores para que tenham o contato direto com as variedades de hortaliças. Além disso, os legumes cultivados nas escolas são inseridos na merenda escolar dos alunos.
Atualmente, são 20 escolas que contam com o projeto, considerado bastante proveitoso pelos alunos, pois é um verdadeiro um laboratório vivo para diferentes atividades. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis foi pioneiro na implantação do modelo, que em seguida foi expandido para outras escolas da rede municipal. A escola possui o espaço “Natureza Viva” para o cultivo de hortaliças e plantas, no qual os alunos são os protagonistas da ação. Os pais e a comunidade também são incentivados a cuidar do meio ambiente, através do projeto que ensina os alunos a cultivar hábitos saudáveis também fora das escolas. A Semed já implantou novas hortas nas Unidades de Ensino Infantil (UEI) e Centro Municipal de Referência em Educação Infantil (CMREI).
Ananindeua lança projeto Coleta Seletiva O projeto Horta Escolar traz uma nova abordagem de ensino da A Prefeitura Municipal de Ananindeua (PMA) lançou o projeto “Coleta Seletiva: Reciclar é Preciso”, que tem como objetivo incluir socialmente os catadores como beneficiadores na cadeia produtiva de recicláveis. As secretarias municipais de Saneamento e Infraestrutura (Sesan), Urbanismo (Seurb) e Meio Ambiente (Sema) atuam em parceria com a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá (COOTPA) e a Associação “Cidadania para Todos” para levar um serviço de qualidade aos moradores. Desde o encerramento das atividades do Lixão, no bairro do Aurá, a PMA tem dado o suporte necessário aos catadores, na busca de uma cidade mais limpa e conscientização da população. Os catadores irão de porta a porta orientar os moradores a separar o lixo seco do úmido de maneira correta. No primeiro momento, os catadores vão atuar nos bairros da Cidade Nova 2, 4 e parte da Cidade Nova 5 e 6, bem como nos grandes geradores (fábricas, papelarias, supermercados e condomínios fechados). A ideia é expandir a coleta seletiva para todos os bairros de Ananindeua. Para o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro, é mais um projeto que traz a melhoria da qualidade de vida dos moradores. “É com grande alegria que lançamos oficialmente a coleta seletiva em Ananindeua.
Somos a terceira cidade do norte do Brasil a iniciar a coleta seletiva, porque reciclar é uma necessidade para o meio ambiente e para melhorar a condição de renda dos nossos trabalhadores. Agradeço a Deus por ter me dado essa oportunidade, assim como permitiu em nossa gestão fechar o lixão do bairro do Aurá. E somente juntos vamos conseguir realizar essa nova etapa com a coleta seletiva, separando o lixo seco do úmido”, frisou. Neste primeiro momento, o projeto contará com dois carros coletores, dois caminhões gaiolas e oito carrinhos de metalon para atender as demandas. Mais de 40 condomínios já estão sendo atendidos. A Sema contratou cinco catadores, outros 60 são do COOTPA e da Associação “Cidadania para Todos”.
Pioneiro muda realidade de mais de 5 mil famílias de Ananindeua A gestão do prefeito Manoel Pioneiro tem dado uma nova cara aos bairros de Ananindeua. Intervenções de drenagem, terraplanagem, pavimentação asfáltica, sinalização e revitalização de pontos de iluminação pública têm melhorado a vida das mais de cinco mil famílias. Os serviços são firmados através de convênios com o Governo do Estado e com recursos próprios do município. A Prefeitura Municipal de Ananindeua (PMA) entregou no primeiro semestre deste ano mais de 40 ruas prontas, fazendo com que os moradores tenham melhores condições de trafegabilidade. Obras de pavimentação asfáltica em vias urbanas consomem boa parte do orçamento de pequenas e médias prefeituras e fazem parte de um projeto que engloba a infraestrutura do município. “A marca de 2015 está sendo o desenvolvimento da cidade com integração múltipla, ou seja, todas as áreas administrativas e sociais trabalham
em conjunto, em prol da cidade. Como destaque cito os investimentos na limpeza urbana, obras de drenagem, iluminação e urbanização da cidade. Iniciamos o segundo semestre de 2015 com projetos para pavimentação de mais de 40 ruas. Implantamos também o serviço da coleta seletiva em todos os bairros de Ananindeua. Na iluminação pública, investimos em luminárias em LED que representa maior durabilidade e um custo mais baixo para o município”, informou o prefeito Manoel Pioneiro. Somente no bairro do Distrito Industrial e com recursos próprios a Prefeitura de Ananindeua já entregou as ruas Rosineide de Souza, Kátia Reis, Avenida Brasil e a Rua Rafael Barbosa. As secretarias municipais de Saneamento e Infraestrutura (Sesan) e a de Urbanismo (Seurb) estão finalizando as ruas José Bonifácio, Jasmim e a Açucena. Também estão recebendo benfeitorias de drenagem e pavimentação as Ruas do Fio, A, B e C, Oscar de Souza e um novo Mercado Municipal está sendo construído para atender os mais de cem feirantes que terão um espaço completo e com estrutura adequada para suas vendas.
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GRAVIDEZ
Nutrição na Gestação No período da gestação não se deve fazer dietas restritas com o intuito de perder peso. Caso a grávida esteja acima do peso ideal, o plano alimentar deve ser especial para o controle do peso e não perda. Já as gestantes que estão com composição corporal adequada, devem seguir o plano alimentar individualizado, nessa fase é absolutamente normal o ganho de peso, onde os nutrientes devem ser controlados para alimentar a mãe e o bebê. Toda grávida deve tirar a ideia de que está “comendo por dois”, o segredo está na escolha do alimento que deve ser consumido em cada fase da gestação, levando sempre em consideração seus hábitos e gostos. O ideal é uma dieta balanceada de proteínas, carboidratos, gorduras e sais minerais que seja fracionada durante as refeições diárias. Devemos sempre lembrar que a atividade física moderada é fundamental para o bem-estar das gestantes, neste caso a gestante deve sempre consultar um educador físico e o medico que acompanha a sua gestação, pois o peso deve ser analisado individualmente, sendo que o padrão é oscilar entre 10 a 12 kg. Dieta é algo individualizado, sua adequação de nutrientes deve ser elaborada por um profissional que após uma avaliação irá determinar horários, quantidade e se for necessário o uso de suplementação.
Drª. Priscila Reis, Nutricionista CRN 1741
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Ananindeua recebe as bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré. E deseja que o Círio transborde de amor e paz os corações de todos os paraenses.
GRIFFO
O Círio começa aqui.
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Por Ascom A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) lançou os estudos inéditos “Anuário Estatístico do Pará 2015” e o “Índice Fapespa de Desenvolvimento Municipal – IDM/FAPESPA”, no mês de agosto. O evento, realizado no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), reuniu um público de mais de 100 pessoas. Na mesa de abertura estiveram reunidos o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, o titular da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE), Luis da Cunha Teixeira. Eduardo Costa apresentou, inicialmente, as publicações lançadas ao longo deste ano pela Fundação, os novos editais e as ações inovadoras da Fapespa com a ampliação de parcerias para oferecer instrumentos de apoio ao desenvolvimento do estado do Pará. “Com a disponibilização desses novos estudos
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da Fapespa, o nosso objetivo é fornecer maiores elementos para que o poder público, o setor privado e a comunidade acadêmica possam ter condições de pensar o planejamento de políticas públicas de modo mais consistente e para que consigam fazer uma adequada avaliação dessas políticas”, ressaltou Eduardo Costa. Em apresentação, a diretora de Estatística da Fapespa, Glaucia Moreira, explicou que as novas ferramentas de pesquisa lançadas compõem-se de dados específicos para cada município do estado. “O Anuário Estatístico do Pará, disponível em formato digital, traz informações de indicadores sistematizados em tabelas e mapas sobre aspectos referentes à Demografia, à Economia, ao Meio Ambiente, à Infraestrutura e à área social. Já o IDM/FAPESPA, é composto de uma análise, por meio de um único índice, das dimensões econômica e social, classificando os municípios paraenses por níveis de
Fotos: Adriano Magalhães
LANÇAMENTO
Fapespa lança estudos inéditos no Pará
desenvolvimento no estado”, detalhou a diretora. Para o presidente do TCE-PA, Luis da Cunha Teixeira, os levantamentos e diagnósticos feitos pela Fapespa dão a oportunidade de conhecer melhor as especificidades que os municípios apresentam. “Esses estudos são fundamentais para o estado do Pará, uma vez que nos trazem as informações que precisamos para termos um parâmetro de planejamento que auxilie o desenvolvimento dos municípios, o que cada vez mais contribui para o aperfeiçoamento da gestão pública estadual. Portanto, quero parabenizar esse trabalho da Fapespa, pois nos dá condições de monitorar as ações do poder público”, disse Teixeira.
BARÔMETRO Além do lançamento dessas duas pesquisas, a diretoria de Estudos Ambientais da Fapespa, Andrea Coelho, apresentou outro produto inédito lançado recentemente pela Fundação: o Barômetro da Sustentabilidade dos Municípios Produtores de Energia e com Potencial Hidrelétrico do Estado do Pará. Essa publicação reúne análises do nível de sustentabilidade de dez municípios produtores de energia ou que apresentam potencial hidrelétrico no Pará. O estudo faz parte do projeto “Barômetro da Sustentabilidade dos Municípios do Estado do Pará” - que neste mês terá o lançamento de outras duas publicações - e apresenta-se como uma metodologia de auxílio para a implementação de políticas públicas no Pará.
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STARTUP
Por Walber Pinheiro
Monte sua Startup “Uma startup é uma instituição humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza”. - Eric Ries, Autor do livro Lean Startup Startup significa o ato de começar algo. Empresas Startup são empresas jovens e extremamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade, que procuram desenvolver um modelo de negócio escalável, ou seja, que vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo, sem haver um aumento significativo dos custos. O termo Startup significa empresas recém-criadas e rentáveis. Começou a ser popularizado nos anos 1990 quando houve a primeira grande bolha da internet. Nesse período, grande parte da explosão de empresas surgiu no Vale do Silício, uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras. Todas empresas que hoje estão fortemente solidificadas e são líderes nos seus setores de atuação.
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Um grupo que discute temas deste universo
A Amazon Startups é um dos primeiros grupos do país a reunir empresários para discutir temas respeitáveis no universo das startups, além de ter como um de seus objetivos, promover network e a troca de ideias. Além disso, promove projetos visando o fortalecimento do empreendedorismo através de ações para estruturar o setor, como participação em eventos, a busca de parcerias e agora o novo projeto de ida ao vale do silício para “vivenciar” inovação. A Amazon Startups oferece em primeiro lugar, network, o que por si só, gera um grande bônus para qualquer empresário, principalmente por se tratar de empresas que entendem inovação como uma necessidade base. Auxiliam com indicações sobre os melhores passos a serem dados, processos a serem utilizados, procedimentos e profissionais que podem auxiliar aos empreendedores. Ou seja, presta orientações com detalhes jurídicos, de contabilidade, marketing, além, de ajudar com informações sobre a área, trazendo novidades e o que mais for necessário. De acordo com Thais Haber, advogada especialista em Propriedade Intelectual, para fazer parte da Amazon Startups existem dois meios: por indicação de um dos integrantes, ou entrar pelo facebook e acompanhar as dicas. ”A HABER P.I. (Propriedade Intelectual) existe há 1 ano. É um escritório especializado em propriedade intelectual e contratos empresariais. Ou seja, registros de marca, patente, desenhos industriais, contratos de licença, transferência, termos de uso, franquias e etc. Nos especializamos também em startups, por ser uma noção nova, que muitas vezes não é conhecida pelos grandes escritórios de advocacia. Por ser um conceito diferenciado, não deve ser tratado de forma geral, pois tem suas próprias especificidades. O trato tem que ser distinto e os valores também, haja vista, que em regra, as startups tem pouco ou nenhum capital dirigido especificamente para questões legais”, afirmou a advogada e proprietária da Haber P. I. Thais afirma que a principal dificuldade encontrada ao abrir uma startup, seja em fazer com que o público alvo, aquele para o qual o empresário pensou a solução do problema, entenda que precisa daquela solução. “No meu caso, por exemplo, o empresário dificilmente acha que precisa de serviço jurídico para registrar a marca da sua empresa no INPI até ser ativado extrajudicialmente dizendo que ele tem que mudar sua marca, ou; quando tem algum problema judicial envolvendo um contrato mal feito. Resumindo, a principal dificuldade em abrir uma startup, é criar a cultura no usuário. Mostrar que ele vai ganhar se utilizar aquela solução e que a sua startup é confiável para prestar aquele serviço ou oferecer o produto”, disse. Ainda de acordo com a advogada, o mercado é bastante promissor e ela deixa um conselho: “Não vou mentir e falar que vai ser fácil, que não terão momentos onde a alternativa mais
viável será desistir, mas, se você acredita na sua solução, se você respira o que faz, vale a pena lutar e trabalhar para conseguir seu espaço, logrando êxito nos seus objetivos, e trazendo notoriedade para o que você faz, para sua região e para o seu País, por que não? Afinal, até que já existam, ninguém sabe quem serão os próximos Mark Zuckerberg ou o Steve Jobs”, concluiu.
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DECORAÇÃO
Decoração pode elevar produtividade à baixo custo
Por Mayara Lima – Arquiteta
Belas fachadas e recepções podem, no primeiro momento, chamar a atenção, mas que tal aumentar a produção e satisfação de clientes e funcionários dentro do ambiente de trabalho? Para a arquiteta e decoradora Mayara Lima, “um ambiente ideal precisa ser compatível com o tipo de atividade desenvolvida”, afirma. Uma sala apática é incapaz de estimular seus funcionários, mesmo que eles possuam os melhores equipamentos necessários para realizar seu trabalho. Cores, design, tipos de materiais, disposição dos objetos, orientação do layout, tudo contribui para se criar uma atmosfera descontraída, dinâmica e criativa. Uma recente pesquisa da Sociedade Americana de Designers de Interiores (American Societyof Interior Designers), mostra que um ambiente satisfatório é a terceira maior preocupação dos funcionários. Grandes empresas como a Multinacional Lockheed Martin, conseguem reduzir em 15% o número de faltas e aumentar a produção de funcionários após ajustes em iluminação. “Aumentar a privacidade de
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um funcionário pode também melhorar seu desempenho” aconselha a arquiteta. A decoração eficiente vai além da escolha de móveis e cores, ela precisa ter um baixo custo. Segundo Mayara, “uma boa arquitetura e um bom design de interiores não dependem de produtos exclusivos e caros”. Decorar não é sinônimo de trocar tudo. Hoje, existem técnicas para reaproveitar os mobiliários que já existem. Outro ponto relevante é como eles ficarão dispostos no ambiente. As vezes uma poltrona esquecida pode receber um novo tecido e ser colocada na recepção. Uma ajuda especializada é a melhor opção para não precisar gastar mais futuramente. “Decoração não é apenas um elemento estético, é preciso enxergar de forma global o ambiente e alinhar a tradição da organização ao tipo de atividade desenvolvida e o nível sócio-cultural” finaliza a arquiteta.
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NOVO ROXY
Por Kaliu Andrade
Roxy para todos Sob o comando de um restaurante com mais de 30 anos de existência, o empresário se prepara para inaugurar o segundo Roxy, desta vez, em um shopping da cidade. Desafiador? Com certeza, porém com os pés no chão e com a certeza do sucesso que a marca construiu. O empreendedor parte para cima sem se preocupar com a crise e ainda dá uma dica valiosa para quem deseja montar o seu próprio negócio em tempos difíceis nos quais vivemos.
Janjo Proença se declara um homem de sorte. Empreendedor desde a adolescência, tinha o prazer de fazer coisas. Um homem plural, promoveu festas, eventos, editou jornais e “enes” outras coisas. Mas como ele mesmo pontua, sempre fez aquilo que lhe dava prazer. Hoje com anos de experiência e com um restaurante conhecido, o Roxy Bar, Janjo resolveu expandir o que já era sucesso desde 1984. Em entrevista para a N&D, o empresário desvenda um pouco da história do Roxy e também desta nova investida em uma nova unidade.
“Façam o que melhor fazem na vida. O que mais gostam. Só assim terão prazer de trabalhar. De todo dia acordar e partirem para fazer a diferença.”
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O que mantém o Roxy hoje como um dos restaurantes mais tradicionais de Belém?
• Ha mais de 30 anos pensamos em realizar um lugar que, primeiramente nos desse alegria. Que não servisse só bebidas, como um barzinho, nem só servisse pratos como num restaurante. Que fechasse mais tarde, dando tempo para que todos pudessem vir depois de cinema, balada, shows. Que tivesse um clima festivo. Perseguimos isso até hoje. Antes dele ser um negocio, ele é um grande prazer pra gente. Após anos de sucesso, esta é primeira vez que você resolveu investir em uma nova unidade do Roxy. Por que em um shopping?
• Nos foi proposto uma parceria muito afinada com a maneira que levamos nossos negócios, no Bosque Grão Pará. O grupo Jereissati é muito forte, experiente, e lançou este empreendimento num lugar da cidade que não tinhamos muito acesso nem de publico nem de delivery. Já contando com a segunda geração do Roxy (Marina Braga, filha de meu sócio João Carlos Braga é nossa sócia e quem vai estar a frente) era natural esta expansão. A cidade cresceu muito nestes 30 anos. Temos uma demanda reprimida grande. Como surgiu a ideia? E quanto tempo levou para maturar e sair do sonho e ganhar a realidade?
• Creio que há um ano fomos convidados para fazer parte do Bosque. A principio ficamos um pouco assustados pois estávamos sendo tirados de nossa zona de conforto. Mas logo começamos a imaginar o empreendimento, e procuramos o escritório de arquitetura Paulo Chaves - que realizou o ultimo retrô fit no Roxy da Senador Lemos, que afinado com nosso produto, começou a criar. Começamos a formar mais mão de obra, treinando todos no Roxy da Senador Lemos, e começamos a obra. Por ser um espaço grande, e ter um projeto muito curioso, estamos tendo um cronograma de obra mais extenso do que queríamos. Mas vale a pena pra ter um Roxy novo.
• Depende muito do dia, da hora. Realmente o Saddam é muito querido, mas o Charliston Heston é muito pedido, Sofia Loren, o picadinho..Muitos dos pratos são os preferidos.. Com a crise que o Brasil enfrenta, investir na ampliação de uma marca do segmento de restaurantes é seguro? Se sim, quais seguranças você tem hoje?
• Eu acho que em crise está a Síria. Estamos passando por turbulências pesadas é claro. Mas em 30 anos aprendemos a administrar em cenas de muitas dificuldades. Fazemos nosso negocio não para 2, 3 anos. E sim, para 30, 40 anos. Temos uma grife forte na cidade que, se continuarmos - e vamos continuar a trabalhar neste sentido, todos teremos sucesso. Que dicas você tem para dar para os empreendedores que estão começando a planejar um novo negócio?
• Façam o que melhor fazem na vida. O que mais gostam. Só assim terão prazer de trabalhar. De todo dia acordar e partirem para fazer a diferença. “Eu acho que em crise está a Síria. Estamos passando por turbulências pesadas é claro, mas em 30 anos aprendemos a administrar em cenas de muitas dificuldades. Fazemos nosso negocio não para 2, 3 anos. E sim para 30, 40 anos.”
O que tem nesta nova unidade que não tem na outra?
• Um enorme e descolado balcão a entrada do Roxy Bosque, com uma linda e incrível maquina de chopp Tijuca, vinda da Alemanha, será uma das atrações. Sobre o cardápio, ele sofrerá alguma alteração? Serão acrescentados novos pratos e entradas?
• Todos os ítens do Roxy Senador terão no Roxy Bosque. Para os dois, estamos implementando algumas sobremesas há mais, alguns tira gosto diferentes e teremos um burguer com um blended de carnes criado especialmente para nós por Paulo Yoller, considerado um dos dois melhores chefs de burguers do Brasil. Os pratos do Roxy são batizados por nomes célebres esta é uma ideia que deu certo e tradicionalmente um dos pratos mais pedidos é o Sadan. Na escala dos demais pratos e sobremesas quais os que mais agradam os clientes?
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INOVAÇÃO
Por Thiago Viana
CA COMUNICAÇÃO: Criatividade e convergência Com 28 anos de história, a agência é reconhecida pela sua inquietude e inovação, o que já lhe garante posição de destaque no mercado publicitário na Região Norte
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Na segunda metade da década de 1980, o Brasil passou por uma das mais importantes transições políticas da sua história. A posse do Congresso Brasileiro, em fevereiro de 1987, encerrava os mais de 20 anos de Regime Militar Brasileiro e dava início ao processo de redemocratização da nação. O momento para a publicidade era de dois extremos. Ao mesmo tempo em que os governos militares injetavam grandes investimentos em propaganda e sufocavam o processo criativo das agências com a censura prévia, o mercado da publicidade no Brasil também vivia um dos mais férteis períodos de criatividade da sua história, conquistando prêmios internacionais com propagandas que fizeram história. Foi nesse contexto que, em 13 de agosto de 1987, nasceu em Belém, a CA Comunicação. Hoje, marcada pelo seu pioneirismo em diversos momentos ao longo dos seus 28 anos de mercado, a agência comandada por Guto Chady, Cesar Paes Barreto e Marta Gushi é uma das mais completas da região e oferece em seu mix de serviços soluções em comunicação focadas na criatividade e convergência. “Enquanto as agências eram Publicidade, a CA já nasceu Comunicação, com a ideia de que sempre poderíamos ir além da publicidade e propaganda, estabelecendo comunicação com uma visão em 360º”, comenta Guto Chady, presidente e diretor de atendimento da CA Comunicação. A inquietude e a inovação sempre foram marcas registradas da CA nestes quase 30 anos de mercado, apostando em uma forma diferente de conduzir o negócio propaganda. Foi a primeira agência informatizada, com sede projetada ao formato da comunicação. Há 12 anos expandiu sua abrangência com a CA No Media oferecendo todos os serviços de comunicação corporativa, como marketing institucional e promocional, assessoramento jornalístico, monitoramento da imprensa, eventos empresariais, materiais promocionais entre outros, integrando um grupo de especialistas reconhecidos por sua expertise, ética e plena relação com o mercado.
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DIGITAL Mais recentemente a agência apostou no setor digital e mais uma vez reafirmou o seu pioneirismo sendo uma das primeiras agências da Região Norte a emplacar um anúncio no Instagram. Segundo a agência, as possibilidades de mídia na internet vão além da visibilidade de marca. Criar um perfil no Twitter, uma conta no Instagram ou uma fanpage no Facebook é apenas o começo do trabalho. Além disso, a CA interpreta diversas métricas e as traduz em inteligência para fundamentar novas estratégias focadas no objetivo do cliente e/ou campanha. Dentro
desse contexto, a agência não se limita a promover posts ou garantir novas curtidas, mas traça campanhas com foco em convergência para sites com objetivos de adquirir compradores em potencial (leads), vendas, visibilidade, engajamento, entre outros objetivos. Tudo isso sem esquecer as mídias tradicionais, que continuam sendo meios de consolidação. Após 28 anos, a CA Comunicação tem orgulho da sua trajetória, prova de que o caminho escolhido foi certo e que a qualidade e nível profissional elevam ainda mais os seus trabalhos e resultados.
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ENERGIA
Por Andréa França
Energia solar no Brasil Mesmo tendo o maior potencial para geração de energia solar no planeta (280 dias de sol por ano), o Brasil pouco a utiliza. Isto, porém, está mudando. “Energia fotovoltaica é a energia do futuro”, afirma Eduardo Lana, gerente de Planejamento da Light Esco, braço do grupo Light que atua na comercialização de projetos de eficiência energética. Para ilustrar esse mercado, exemplos não nos faltam. O Maracanã possui uma usina fotovoltaica em sua cobertura. A energia gerada diariamente seria o suficiente para abastecer 240 residências, e evitará o lançamento de cerca de 2.500 toneladas de CO2 no ar ao longo dos 25 anos de atividade das placas. De retorno do dinheiro investido nas obras do Maracanã, um total de R$ 6
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milhões devem ser recuperados em dez anos. No mundo, a geração de energia limpa vem crescendo cerca de 40% ao ano, enquanto no Brasil a média é de 2 megawatts. A tendência é crescer com o incentivo dos profissionais em arquitetura e o mercado de construção aquecido. Na capital paraense, também encontramos empresas que trabalham com este seguimento que executam o trabalho de analise do ambiente pra ver se atende os prérequisitos, sem deixar de lado a vontade de atender o desejo do cliente. “Geração isolada, compartilhada ou interligada à rede, são os nosso serviços. Após identificar a vontade do clientes, elaboramos o projeto seguindo as normas pertinentes. Trabalhamos no setor de
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engenharia há 5 anos”, afirmou o empresário Sérgio Andrade. Com um mercado de potencial de irradiância solar promissor em vários aspectos, tanto para geração própria bem como para a venda da energia gerada sobressalente. De acordo com o empresário, ter controle da sua própria geração tem várias vantagens, uma delas é poder controlar de forma eficaz a sua geração/consumo, bem como não ficar refém dos serviços prestados pela concessionária de energia. “Imagina em um lugar remoto cheio de árvores, um galho cai na rede elétrica e provoca um curto-circuito. Como fica a sua energia? Você terá que esperar até o problema ser resolvido. Com a energia proveniente do sol não, pois você terá
Como montar a minha empresa? A energia solar vem sendo cada vez mais utilizada como fonte de abastecimento energético. As empresas também estão se inclinando cada vez mais em renovar os meios de captação de energia. As empresas e as casas também podem se favorecer da energia solar a partir de equipamentos desenvolvidos para este fim. Estes equipamentos constam de placas solares instaladas nos telhados das casas. A energia acumulada através de aparelho fotovoltaico pode ser utilizada para ligar aparelhos eletrônicos e domésticos. Segundo pesquisas, o retorno deste investimento para o cliente será de 10 anos. Para montar uma empresa de captação de energia solar, você irá precisar de um local amplo, com espaço para guardar todo o equipamento necessário para instalação das placas solares como, fios, baterias, material elétrico, escadas, e as próprias placas. Recepção, escritório, garagem e banheiro. Precisará também de uma licença ambiental para poder atuar na sua região, além de licença da prefeitura. Para montar uma empresa de captação de energia solar, você poderá gastar até 1 milhão de reais. Este foi o valor gasto na abertura da empresa “Blue Sol” em 2010. Eles ainda gastaram mais 3 mil reais em publicidade na internet e também na abertura de mais dois escritórios, 1 no Rio de Janeiro e 1 em São Paulo, além da sede, que fica em Ribeirão Preto. Até o ano de 2012 a empresa já havia faturado 1 milhão e meio de reais, e atuava no positivo.
sua geração elétrica ao lado de casa. Além de contribuir para um planeta mais limpo, a energia solar necessita de uma área muito menor para que seja gerada. Não precisa criação de lagos, represas, nem acabar com a fauna e flora de um determinado ambiente. O impacto ambiental é muito pequeno”, disse. O atual mercado nacional A energia solar fotovoltaica é a que mais cresce atualmente no mundo. Segundo dados da Associação Europeia das Indústrias de Energia Fotovoltaica (EPIA), a capacidade instalada de sistemas fotovoltaicos no mundo chegou a 69.684 MWp no final de 2011, após a instalação de 29,665 MWp, o que representou um crescimento de 74,1% em
comparação a capacidade instalada em 2010. A Europa é a grande líder em termos de potência instalada, com 51.716 MWp de sistemas fotovoltaicos em operação, principalmente na Alemanha (24.678 MWp), Itália (12.754 MWp) e Espanha (4.400 MWp). No restante do mundo, países como Japão (4.914 MWp), Estados Unidos (4.383 MWp) e China (3.093 MWp) também são líderes no uso de energia fotovoltaica. O Brasil possui um alto potencial para aproveitamento desta fonte de energia, já que possui índices de radiação solar superiores aos encontrados na maioria dos países europeus e que variam de 1500kWh/m2/ ano a 2200kWh/m2/ano. No entanto, a realidade atual do país ainda está distante de seu potencial. A potência instalada não supera
os 35MWp. Entretanto, esta realidade deverá mudar nos próximos anos. Em agosto de 2011, a ANEEL tornou pública a chamada Nº. 013/2011, intitulada “Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira”, que tem como objetivo principal a instalação de usinas solares fotovoltaicas com capacidade instalada entre 0,5MWp e 3,0MWp. Outro ponto importante no futuro desse mercado é a utilização do sistema em estádios da Copa do Mundo. O Mineirão (Belo Horizonte, MG), Arena Pernambuco (Recife, PE) Maracanã (Rio de Janeiro, RJ) e o Itaquerão (São Paulo, SP) são alguns estádios usaram esse tipo de sistema.
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TRIBUTAÇÃO
Por Ademir Junior
O Caos Tributário impulsionado pela desastrosa Política Financeira O cenário atual sofre com a instabilidade econômica e a ânsia governamental na arrecadação. Muito se vale pelos avanços sofridos junto a “países irmãos”, como Argentina e Paraguai, que desenvolveram importante mecanismo de escoamento de sua produção, principalmente vinculadas aos commodities de Soja pelo lado paraguaio e pela pecuária, no lado argentino. Muito embora, não há no Governo brasileiro, a preocupação em deixar o mercado externo competitivo. Como ilustrar ao empreendedor que seu produto possa ter um melhor consumo, e conseqüentemente, uma margem de venda maior ao mercado interno, se sua estrutura tributária corrobora para que o desenvolvimento ocorra de fora pra dentro? A geração de recursos se interpõe ao caos instalado pelos furos e prevaricação financeira, e que por ameaça política de descontrole de seus gastos. Mesmo diante de reformas liberais e abertura de seu comércio lá em meados dos anos 80, não se sustentou na falta de indicadores microeconômicos para promover a competitividade nos setores industriais e de serviços, e com isso conseguir novas oportunidades de gerar recursos ao mundo inteiro. Fato consumado está diante dos Tigres Asiáticos e, sobretudo de países que sequer se enquadravam como expoentes econômicos, como a China e Indonésia. Além disso, o fator tributário do país é alarmante como uma das maiores mazelas que aflige o empresariado, que é exatamente os impostos pagos “por dentro”, isto é, a tributação incidente antes de realizadas as vendas, que transcorreria num efeito cascata na busca de recursos, como empréstimos e financiamentos junto a bancos, para que sejam honrados compromissos com a União sem a entrada de receita. Esse desalinhamento entre os valores que entram e que saem elevaram a geração de encargos que se aplicados corretamente, possibilitaria investimentos em outros setores da economia que se encontram fragilizados, como o Comércio e Logística. Daí, voltemos a raciocinar em como se planejar a longo prazo num país com tantas idas e vindas da economia nacional?
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Como reaver e impulsionar o potencial industrial, a competitividade, a capacidade tecnológica em determinados segmentos, fragilizados pelo caos tributário e a incessante dívida com bancos geradas no passado para honrar os compromissos com governo e colaboradores e poder se manter? É importante gerar o interesse da visão governamental em arrecadar e gerar a competitividade como foco absoluto da política econômica, com igual importância à políticas macroeconômicas, inflação e desemprego, caso contrário, muito difícil pensarmos em solução a curto prazo para o período de desestabilidade financeira. Setores que antes estavam sobre a “crista da onda”, hoje estão sob a penúria arrecadadora e vivendo sob aspectos dissonantes que estavam habituadas. Dados da Serasa mostram que de Janeiro a Agosto tivemos um aumento de cerca de 42% de empresas que entraram com pedido de recuperação judicial dos mais diversos portes. O aprofundamento do quadro recessivo da economia e o enfraquecimento da atividade econômica, bem como a alta do dólar e a elevação dos juros, sem o menor cuidado e zelo financeiro em sua aplicabilidade, evoluem esse problema financeiro ás empresas. Como se não fosse o pior dos cenários, o Governo lança pacotes de medidas que desestimulam o consumo e reduz drasticamente o fôlego financeiro que o empresariado espera, conforme pode ser ilustrado pela elevação do IOF, CIDE e PIS/COFINS para combustíveis, equiparação de atacadistas de cosméticos ao industrial, para fins de contribuição ao IPI e o absurdo PIS/COFINS sobre receitas financeiras no regime não cumulativo, excluindo apenas as receitas incidentes em Juros sobre o capital próprio, cuja inclusão incide sobre duvidosa inconstitucionalidade. O cenário insurge em um verdadeiro caos econômico, impulsionado pela fragilidade administrativa e política, bem como o desvio ilustrativo do estudo microeconômico aliado as desastrosas decisões governamentais, focada no sistema arrecadatório e minimizando o foco econômico.
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NEGÓCIOS EM FAMÍLIA
Iza’s Delícias: Uma empresa de mãe para filha Era final de 2009 quando a marca teve inicio. Surgiu a partir de uma necessidade no qual mediante este ramo de negócios possibilitou o crescimentos e fortalecimento da marca Iza’s. Esse nome? É abreviatura dos nomes da grande mentora dessa empresa, Izaura Pereira, micro empresária, 47 anos, mais o nome da filha, Izabela. “A definição está constituída pela junção dos nomes. De mãe e filha, mais adição de uma palavra que define corretamente nossos produtos. É uma empresa que está atualmente no mercado a mais de seis anos e pretende permanecer ainda por mais longos anos no mercado”, afirmou a empresária. Doces tradicionais ou finos, brigadeiros gourmets e doces personalizados, são algumas das delícias criadas e elaboradas pela empresa. “Os doces que mais tem saída são aqueles com sabores regionais e os que são de mais tradição em festas como bombocados, olhos de sogra e casadinhos”, declarou. Mas se engana quem pensa que basta apenas entrar na cozinha para criar doces tão gostosos. Segundo a micro empresária, primeiramente deve-se ter habilidade técnica, amor e empenho ao trabalho, além de sempre buscar materiais de boa qualidade. “As criações surgem de pesquisas realizadas pela internet, direcionadas para buscar sempre novos produtos, versões ainda mais criativas e inovadoras que satisfaçam o paladar de nossos clientes”, concluiu Izaura.
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Com anos no mercado, a empresa vem cada vez mais se consolidando e com isso, passando a administração de mãe para filha. Izabela Lopes, tem apenas 20 anos e já está a frente dos negócios da família. “A responsabilidade é ainda maior pois atuamos em um ramo que nos exige sempre um grande potencial de qualidade e técnica,no qual todos esses processos tenho adquirido do talento primordial de minha mãe,a grande propulsora deste negócio”, disse a jovem. Buscando sempre estar presente em todas as etapas do processo de criação dos doces, a jovem admite adquirir informações para um bom desempenho da empresa e avaliar os resultados perceptíveis a sua volta para que também possa opinar e discutir questões relevantes para a marca. “De certo modo, os nossos produtos são perceptíveis ao paladar do cliente tanto pelo sabor diferenciado e agradável empregado nos chocolates que utilizamos quanto pela exuberância de detalhes existentes em nossos produtos”, concluiu Izabela.
A empresa disponibiliza em suas redes sociais fotos dos respectivos produtos e telefones para que o cliente possa entrar em contato e agendar suas degustações.
“De certo modo, os nossos produtos são perceptíveis ao paladar do cliente tanto pelo sabor diferenciado e agradável empregado nos chocolates que utilizamos quanto pela exuberância de detalhes existentes em nossos produtos”, concluiu Izabela.
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AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
Por Andrea França
O mundo da criação: Saiba como funciona uma agência de comunicação 84
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Toda vez que você assiste uma propaganda na televisão ou lê uma matéria que foi publicada em um site, revista ou um jornal sobre alguém, uma marca não faz ideia de que por trás dessas pessoas ou produtos existe um time que cuida disso tudo. Estamos falando dos profissionais que são os responsáveis por todas essas criações ou melhor dizendo o pai todo poderoso da divulgação. Mas você sabe como é o dia-a-dia de quem trabalha nesse ramo? Afinal de contas como funciona uma agencia de comunicação? O que faz delas sempre tão importante? Convidamos o Diretor de Jornalismo da Levant Consultoria de Marketing Evandro Flexa, para nos falar o que faz uma agência de comunicação ser tão importante e quais são os pré requisitos para se destacar no mercado. Segundo Flexa, para alcançarem a almejada longevidade no competitivo mercado brasileiro, precisam de três importantes pilares: (1) um corpo técnico competente e criativo, capaz de produzir ideias e soluções que surpreendam os clientes; (2) ferramentas e estruturas modernas e condizentes com a realidade dos clientes para a implementação dessas ideias; (3) e, por último, e não menos importante, a razão de ser de qualquer empresa: os clientes. “A fórmula para o bom funcionamento da agência depende desses três eixos, que devem ser complementares. A partir daí, são criadas rotinas de trabalho resultantes do atendimento ativo ou reativo, ou seja, demandado pelo cliente, ou sugerido pela própria agência”, diz o Diretor. O analista de comunicação é o profissional que intermedia o cliente e a mídia. Ele é o responsável pelo atendimento das contas na agência. Na rotina do analista estão as seguintes atribuições: ler os jornais logo cedo, pela manhã, para fazer o clipping – recorte dos assuntos publicados na mídia e que sejam de interesse do cliente ou o envolvam -. Todo analista trabalha com foco no planejamento. A cada reunião com o cliente, são definidas as pautas que devem ser trabalhadas e quais os destinos dos textos feitos pelos analistas. Além de idealizar as pautas, produzi-las, e escrever os textos, cabe a este profissional negociar a matéria junto aos veículos de comunicação. Eles também acompanham os clientes em eventos e entrevistas, e ajudam a marca a atingir seus steakholders, seja pelos veículos de massa ou pelas redes sociais. “Todos os clientes merecem uma atenção especial. São normalmente objetivos distintos, já que os pequenos querem aparecer mais, e os grandes, consolidar sua marca em determinada imagem ou posicionamento. Agora, cuidar de um grande cliente requer enorme esforço e grande responsabilidade, pois, um erro pode comprometer dezenas de anos de trabalho. Por este motivo, o briefing que antecede o planejamento precisa ser feito com cautela, preferencialmente por profissionais experientes”, diz Flexa. A Disciplina e dedicação devem ser as sementes de qualquer empreendedor. Ler muito sobre o assunto, ser curioso, ou seja, perguntar a quem entende do assunto, e, principalmente, estar antenado ao cotidiano do mercado são características importantes para quem busca ser dono do próprio nariz, independentemente da área de atuação. Já na comunicação, criatividade, relacionamento e disponibilidade, fazem a diferença. Não basta dominar uma determinada área da comunicação. Ao invés disso, é preciso ser conhecedor de todas elas, de forma que seu leque de produtos e serviços seja o maior possível, uma vez que os orçamentos da clientela são inversamente proporcionais às exigências dela.
Pensou em entrar nesse ramo, veja a dica: Ter diferenciais, ser competitivo, e ganhar a credibilidade que toda a agência precisa, em meio às feras deste setor. Criatividade é essencial para ser lembrado no mercado, além de saber dosar a verdadeira intenção do cliente diante da realidade financeira para produção de uma boa campanha publicitária. Na publicidade menos é mais, existem casos em que não devemos matar um passarinho com uma bala de canhão, apenas uma baladeira resolve. Quer ser bem sucedido no ramo?
Existem como premissa os três pês do sucesso: pessoas, produto e processo. O primeiro “p”, de pessoas, atua no constante treinamento da equipe, bem como a valorização dos profissionais e a criação de um clima harmônico no ambiente de trabalho, o que é fundamental para o aspecto produtivo. Investir em profissionais gabaritados pode evitar erros bobos, muitas vezes inadmissíveis para o contratante. Já o segundo “p”, ou seja, os “produtos” oferecidos recisam ser condizentes com a necessidade dos clientes. Já no terceiro “p”, representa os processos estabelecidos, métodos e metas, lança mão de várias ferramentas, como Canvas, matrizes, controles, bem como planeja a propagação dos clientes, de forma que eles possam atingir seus stakeholders e prospects.
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NEGÓCIO EM FAMÍLIA
O marketing em família que empreende no Estado 86
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Era final de 2013 quando o Grupo N&D teve inicio. Um sonho de família que precisou apenas de pouco tempo para se tornar sucesso e entrou nas casas e empresas de todo o estado. Como objetivo principal, o grupo queria falar de negócios de uma forma diferente. Inovação sempre foi o sobrenome da empresa. Trazer novidades estava no sangue dos jovens apresentadores que não mediam esforços para sempre deixar o telespectador o informado. “Trabalhamos para levar notícia de qualidade e com credibilidade, além de fazer o grupo se tornar o mais conceituado grupo que fala sobre economia na Região Norte do estado”, afirmou Williams Beckmann. O mercado muda e com ele, novidades surgem dia após dia. O Grupo N&D se mantém a frente trazendo sempre o que de mais novo há. Prova disso são os diversos programas que já foram ao ar e que fazem o telespectador se identificar, se ver. “Tentamos mostrar algo para que o telespectador pense como seria se fosse ele vivendo a mesma história. Sempre me pergunto: caso fosse eu o mero receptor, como eu gostaria de receber essa informação?”, disse. Inovação é a palavra que comanda o grupo. Pensando nisso, mais dinamismo e agilidade farão parte das manhãs da RBATV. Com o intuito de levar informação e dicas sobre empreendedorismo, negócios e economia, o grupo tem trabalhado bastante, pensando na melhor forma de manter você informado a respeito do conteúdo empresarial paraense. “Tentamos levar informação de maneira leve, de fácil entendimento, para quem estiver assistido não apenas se informe, mas se distraia, que a informação passada sirva de entretenimento também para crianças, jovens e adultos”, declarou Taynar Tabosa. A empresa apóia a criatividade e mostra através de matérias como resolver problemas no mundo dos negócios, sejam eles, pequenos, médios ou grandes empresários. “Conforme o crescimento da empresa, a demanda aumentou. Os jornalistas Fernando Araújo e Kaliu Andrade estarão auxiliando para atingirmos outros públicos, o que sempre foi o nosso foco. Temas para o entretenimento, saúde, variedades, novos quadros, estarão na tela da RBATV todos os domingos. Continuaremos levando um jornalismo sério, diferente e, sobretudo jovem. Dois novos integrantes só vem agregar, ainda mais quando se tem currículos de peso. Obviamente por isso estão na nossa equipe”, disse Taynar. Pautas interessantes, formato inovador, uma apresentação feita por jovens e, a cada domingo, mais um ponto no ibope. Esse é o sucesso do programa que tem sido bem aceito pelo grande público.
As páginas que contam histórias de sucesso e sustentabilidade Por um mundo onde possamos trabalhar em prol do meio ambiente, respeitando a natureza que nos cerca e, sobretudo executando projetos sustentáveis. Sustentabilidade é um dos assuntos que está em alta, mas que poucos ainda sabem qual o seu real significado. A palavra tem origem no latim “sustentare” que significa sustentar, apoiar, conservar. O conceito de sustentabilidade está normalmente relacionado com uma mentalidade, atitude ou estratégia que é ecologicamente correta, viável a nível econômico, socialmente justo e com uma diversificação cultural. (FONTE: SIGNIFICADOS.COM) Trabalhar qualquer produto de forma sustentável onde é garantido o direito de subsistência das próximas gerações com o objetivo de manter a empresa durante anos. Essa é a visão de um futuro melhor para o nosso planeta e por isso a Revista Negócios e Destaques trabalha diretamente com o assunto. Segundo Williams, “a revista chegou impactando o segmento comercial. Depois, ocorreu a estreia do programa de TV que trouxe ao Pará um novo formato, um jeito inovador de falar sobre empreendedorismo. Além disso, queremos dar dicas ao nosso leitor/ telespectador sobre como manter da melhor forma possível o seu negócio”, concluiu. Em cada lançamento de revista, 2.400 mudas de Paricá são plantadas para a neutralização do carbono emitido pela realização do evento e impressão gráfica do material. Segundo o empresário, “a tendência mundial é exatamente é trabalhar qualquer produto de forma sustentável onde exista garantia do direito de subsistência das próximas gerações”, afirmou. Ainda de acordo com Beckmann, “a iniciativa de trabalhar com um produto altamente sustentável serve de exemplo para quem deseja se manter por muito tempo no mercado. É um dos diferenciais para Fernando Araújo uma empresa porque a nossa preocupação não é apenas com o material, mas sim, com a segurança absoluta do meio ambiente”, declarou. O material usado na 4° edição da Revista Negócios e Destaques foi oriundo de fontes renováveis e adveio de plantios que trabalham com a celulose, substância encontrada na maioria dos vegetais. De característica fibrosa, localiza-se dentro das células das plantas e tem como função dar a rigidez e firmeza. Após o evento, as mudas de Paricás foram plantadas, minimizando assim o impacto ambiental e proporcionando uma maior captura do carbono emitido para a atmosfera. Kaliu Andrade
Todo domingo, as 10:30 na sua
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CASE DE SUCESSO
Por Lariza Souza
Grupo Nazaré: 39 anos de sucesso e ousadia Tornar um sonho real é o objetivo de todo ser humano. Mas é preciso muito trabalho, dedicação e persistência para alcançar os ideais. Como exemplo de superação e ousadia, o Grupo Nazaré, com 39 anos de mercado, é hoje referência no Norte do Brasil graças ao esforço do fundador Alaci Corrêa (in memoriam). Junto com os seus dois irmãos, Arthur e Artêmio, o empresário trilhou um caminho de sucesso e grandes trajetórias. Com cinco lojas espalhadas pela capital paraense, os supermercados e supercenters Nazaré são a prova que acreditar em um sonho e torná-lo real é possível. Foi no interior de Igarapé Mirim que a ideia de trabalhar com o comércio floresceu em Alaci, enquanto trabalhava com seu pai e irmãos no engenho de cana de açúcar. O projeto inicial foi vender produtos alimentícios às margens do rio Amazonas e logo a ideia teve êxito. Com uma grande demanda, o trabalho começou a se expandir e a família Corrêa passou a se dedicar para o crescimento dos negócios. No início dos anos 70, após a construção da estrada BelémBrasília, um novo passo foi dado para o começo de um grande império: o Armazém Corrêa, localizado no Porto do Sal, em Belém. Os negócios só prosperavam e depois de três anos Alaci colocou em prática um novo ideal, montou um comércio de varejo, na 14 de março, o primeiro supermercado Nazaré. A novidade revolucionou o mercado na época, uma opção melhorada para atender a população paraense, com novos serviços
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disponibilizados em uma loja impactante que causou um estrondo na capital. O sucesso do Supermercado Nazaré não parou por aí. Pioneiro nas ações e inovador, em 1982 o primeiro magazine na sobreloja foi inaugurado, com a presença do então governador Alacide Nunes.
A trajetória brilhante do Grupo Nazaré estava só começando. As ideias inovadoras não paravam e tudo era colocado em prática, sempre com muita dedicação e empenho de um grupo que não parava de
crescer. Segundo o sócio-diretor Mauro Corrêa, filho de Alaci Corrêa, “a ideia do Grupo sempre foi ser inovador, ousado, modelo nas ideias e nas possibilidades de criar serviços melhores à população paraense”, afirma. Proporcionar um atendimento de qualidade move as ações da empresa para melhorar a vida dos clientes. Escadas rolantes, prestação de outros serviços como salão de beleza, lotérica, seções diferentes no Magazine, variedades nos produtos, entrega de mercadorias a domicílio, tudo e isso e muito mais eram só algumas das vastas ideias ousadas oferecidas pelo Grupo. Atualmente a empresa é comandada pela terceira geração da família Corrêa. Os filhos, irmãos e sobrinhos de Alaci dão continuidade ao sonho que saiu do papel e se tornou um império real. O legado deixado pelo fundador vai além do Grupo, abrange o sentimento de amor e atenção. “Humildade, dedicação e trabalho. É com esse tripé que seguimos a filosofia da empresa. A administração do grupo é feita pela família e nós temos o mesmo pensamento: ser modelo para o mercado, buscando inovação e audácia”, conta. Manter o caminho brilhante que seu pai traçou é o objetivo para
Mauro que acompanha o desenvolvimento do Nazaré desde os 12 anos de idade. “Sou o filho mais velho de cinco irmãos. Meu pai me colocou para ver a operação de cada setor do supermercado desde cedo. Ele fazia questão que eu conhecesse o dia a dia de um funcionário comum para que eu pudesse me colocar em seu lugar”, disse. O amor pelo trabalho foi passado de pai para filho. Hoje, Mauro e seus irmãos cuidam ativamente da empresa. “Temos filosofias de trabalho importantes que foram deixadas por meu pai. Devemos seguilas para dar continuidade a esse grande legado”, enfatiza. A qualidade nos serviços e atendimentos, a lealdade com os parceiros, a atenção com os funcionários e a união familiar, são ensinamentos preciosos de um grande empresário que mudou o cenário de supermercados em Belém. O Grupo Nazaré se destaca ainda por conta também de trabalhos com ações sustentáveis, como departamento de separação de recicláveis, geração de energia própria, captação da água da chuva e energia solar, e com enxugamento de custos, evitando que o aumento da inflação afete diretamente no bolso do paraense.
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RENDA EXTRA
Internet como fonte de renda Muitas pessoas tiveram a singela ideia de ir para a internet e começar a fazer negócios. De que forma? Simples, por meios de pequenas vendas on-line ou até mesmo, criando o seu canal nas redes sociais ou sua própria loja virtual. Com o surgimento do comércio eletrônico e os benefícios que ele vem trazendo, um destes, o baixo investimento feito, muitos começaram a ver uma maneira de satisfazer esse seu desejo pessoal.
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Foto: Marcio Albano
A menina de 12 anos que maquia na internet Ainda pequena gostava de trocar as suas bonecas pelas maquiagens da mãe. Com o passar do tempo, continuou a manifestar a sua adoração pelas cores que aqueles pozinhos e batons eram capazes de dar a um rosto. Difícil era mesmo conter a curiosidade daquela menina tão astuta, já que mesmo pequena conseguia surpreender a todos quando se mostrava capaz de estar ligada a tecnologia e seus avanços.
Hoje, aos 12 anos, Ingrid Faial tem uma visão empreendedora e criou seu próprio canal no YouTube, deixando de ser telespectadora e passando a ser apresentadora de seus próprios vídeos, a jovem tem como público alvo meninas de sua idade que também curtem as modernidades da maquiagem. “Desde pequena gostou de compartilhar as minhas coisas com as pessoas. Por eu saber o que eu sabia queria mostrar e acho uma coisa muito bacana,. Estou com meu canal há 2 meses. posto um vídeo por semana”, afirmou. Ingrid sempre esteve atenta aos vídeos mais atuais sobre maquiagens, tendo como inspirações as blogueiras: Camila Coelho, Bianca Andrade e NiinaSecrets. “ Como é menor de idade, todos os seus passos virtuais é supervisionado pela mãe. De acordo com Gisele, são apenas cuidados. “Relutei muito para que ela tivesse seu próprio canal. Tinha medo dessa exposição toda, mas com o tempo ela me convenceu de que realmente gostava de tudo isso e que eu, de certa forma, estaria roubando um pouco da sua felicidade caso não a apoiasse. Foi aí que eu resolvi permitir, por amor, mas sob algumas condições, como por exemplo, de que só seriam publicados os vídeos que recebessem meu aval e que a prioridade fosse sempre os seus estudos”, disse a mãe. Se quiser saber mais, acesse Ingrid Faial no YouTube.
O meu negócio é pelo instagram Vivian Barros tem 20 anos e é fotografa. Além disso, possui uma loja virtual que se chama Indie Art. O negócio deu tão certo que a loja já comemora oito meses. “A ideia partiu de mim e surgiu na minha procura por alguma forma de conseguir uma renda extra utilizando de um serviço que eu poderia prestar de acordo com minhas aptidões, uma medida que usei achando que seria bem passageira, mas que se provou muito promissora. Os primeiros passos foram dados quando fiz uma viagem para Fortaleza e encontrei a matéria-prima ideal para começar os negócios”, afirmou. A loja efetua a venda de acessórios masculinos e femininos como pulseiras, colares, gargantilhas. A divulgação acontece através das redes sociais, Facebook e Instagram. As entregas são feitas durante encontros promovidos pela empresa que acontecem nos shoppings de Belém. De acordo com a jovem, a ideia começou quando observou que pingentes de âncoras e lemes passaram a se viralizar entre os adolescentes devido a sua originalidade e beleza. O que me fez ter a ideia foi perceber que a moda começou a se tornar algo simples e comum, e que poderia se tornar mais bem trabalhada e ter maior qualidade”, comentou. Quando o assunto em questão é o preço, Vivian afirma, “em outras lojas, podemos observar acessórios que seguem as mesmas tendências, mas que são adquiridos por preços mais altos. E se comparados a trabalhos mais informais, nós temos preços muito bons para a qualidade dos nossos produtos”, finalizou.
Vivian Barros - Indie Art
A coleção Paris que foi além das fronteiras Para o publicitário Aurélio Oliveira, 36, o negócio virtual surgiu após uma necessidade de ter bolsas masculinas. De acordo com ele, “na Europa, nos EUA, é muito comum homens já usarem as bolsas bags, bolsas de mão. No Brasil ainda existe a dificuldade de encontrar bolsas assim para o público masculino, principalmente em Belém. Baseado nessa minha vontade de comprar e não existir, eu comecei a desenhar as minhas próprias bolsas e ver se alguém se interessaria”, conta. Para ganhar mídia e espaço, o publicitário começou a presentear alguns amigos com a sua criação. “Logo depois perguntavam onde eu havia comprado e eu explicava que se tratava de uma criação da minha marca, AO. Todos ficavam admirados com o design, o material usado na confecção, as cores”, disse. Um cearense que mora em Belém há 22 anos e que não esconde o seu amor pela capital Francesa. Aurélio encontrou na criação das bolsas, uma forma de homenagear o local que tanto o inspira na vida, à bela Paris. “Por ser uma marca com meu nome, acredito que deveria trazer algo pessoal, por mais que seja para um público maior. Deveria partir de um sentimento pessoal por Paris e eu procurei nos detalhes algo que retratasse isso”, afirmou. Para a coleção Paris, Aurélio precisou apenas de três dias para tirar a ideia do papel e torná-la realidade. Baseado em pesquisas, a coleção mostra os principais símbolos da cultura francesa. “Essa coleção foi a mais importante até para sentir que o produto que eu criei era prático. Com isso, você encontra coisas que precisam ser melhoradas. Gosto de produzir, utilizar, perceber o que os outros estão utilizando, ficar atento aos clientes se aquilo realmente tem praticidade, se foi útil”, declarou o publicitário. E não para por ai. Aurélio afirma que outubro vem nova coleção por ai chamada Out-Side.
Revista Negócios & Destaques Aurélio Oliveira - AO
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CIENCIA E TECNOLOGIA
Por ASCOM
Fapespa apoia o Pólo de Ciência e Tecnologia de Salinas A implantação do Polo Científico e Tecnológico do Mar e Petróleo da Universidade Federal do Pará (UFPA), no município paraense de Salinópolis, conta com o apoio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), por meio de um convênio firmado com a Universidade, no valor de R$ 20,8 milhões. Como
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parte das ações da parceria entre a Fapespa e a UFPA estão em andamento a construção do Instituto de Ciência e Tecnologia do Mar e Petróleo e a instalação da Casa de Cultura “Fonte do Caranã”, situada no Bosque do Caranã, ambos em Salinópolis.
Fotos: Adolfo Lemos
Campus de Salinas Dentro das etapas de desenvolvimento do polo científico, foi realizada no final do primeiro semestre deste ano a cerimônia de inauguração das atividades acadêmicas do campus de Salinópolis. O diretor-Presidente da Fapespa, Eduardo Costa, e o diretor científico da Fundação, Alberto Arruda, junto ao secretário da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza de Melo, e demais autoridades locais estiveram reunidos para participar da celebração. Em funcionamento, temporário, na Escola Municipal Professor Doutor Carlos Alberto Dias, o campus de Salinas acolherá, a partir do mês de agosto deste ano, as primeiras turmas dos cursos de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, Licenciatura em Matemática. Posteriormente, entrarão em atividade os cursos de Licenciatura em Física e Engenharia da Computação, Engenharia Costeira e Oceânica.
O diretor-presidente da Fapespa, Eduardo Costa, destacou que o Polo é de extrema importância para dinamizar a economia da região do Salgado paraense, uma vez que deve induzir efeitos positivos na qualificação de mão-de-obra, no crescimento econômico e na geração de emprego e renda, mas principalmente na diversificação da economia do estado do Pará. “Esta iniciativa tem tudo para se tornar espaço estratégico para a canalização de investimentos neste setor, no âmbito nacional”, concluiu.
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FOTOGRAFIA
“Fotografar é captar algo especial...” Ele tinha apenas 15 anos quando viajou para o Rio de Janeiro e ganhou de sua tia uma câmera Kodak Instamatic. Na faculdade, alguns trabalhos precisavam de imagens ilustrativas e ele tinha que criá-las. “Quando íamos revelar no laboratório, eu via o resultado surgir em uma folha de papel em branco. Aquilo parecia magia. Com o tempo professores que tinham agência começaram a me chamar para trabalhos remunerados fora da faculdade. Aí foram surgindo eventos de amigos e trabalhos para revistas que impulsionaram a paixão pelo fotojornalismo”, afirma o fotografo Fábio Pina, que em 2015 contabiliza 16 anos de profissão. Fábio possui um curriculum extenso. Formado em Jornalismo, participou de cursos promovidos pelo Museu da Imagem e do Som (MIS), Funarte e da Fundação Curro Velho. Fábio acumula experiências nas áreas de fotojornalismo, moda, publicidade, eventos, além de dispor de banco de imagens. Em 2000, foi vencedor do concurso “Cobra Criada”, da Fundação Curro Velho. Participou das exposições “Primeiros Passos” (2002); “3 x 4” (1999); “Santa Luz” (2008), sobre o Círio de Nazaré; e “Impressões de Paris” (2009), no Hangar, durante a Feira Panamazônica do Livro. A nível nacional, publicou fotos nas revistas Veja, Caras, Quem, Guia Quatro Rodas e Jornal do Brasil. Suas fotos também estão em publicações com edições especiais, como “Guia Grande Belém do Grão Pará” (edições de 2008/2009/2010) e “O Livro do Círio” (2009). “Essa bagagem cultural não tem preço e tem influenciado muito no meu trabalho ultimamente. As maiores agência de publicidade de Belém já contaram com meus serviços e se somarmos quantas capas
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de revista já fiz, principalmente nas edições de domingo dos jornais locais, devo ter pelo menos umas 500 publicações. Hoje, também sou integrante do Foto Cine Clube Grão Pará, que está promovendo encontros, debates e workshops que também servem para atualizar e aprimorar o conhecimento para os fotógrafos de Belém”, disse. Serviços para todos os bolsos e estilos é o que o cliente pode encontrar no estúdio fotográfico do Fábio Pina. Produção de moda, montagem de set fotográfico em cenários externos (estúdio móvel), maquiagem digital, produção de beleza ou ensaio de casais em locações especiais, são alguns dos serviços oferecidos pelo fotografo. Técnicas, modos de captura, olhar na hora dos registros. A competitividade fez com que a fotografia se reciclasse cada vez mais rápido. “Fotografia pra mim é um sacerdócio. Não é o dinheiro que me move nesse ofício. É o prazer de ver uma foto decorando uma sala, na capa de uma revista ou nas páginas de um álbum”, concluiu. A fotografia e o seu jeito jovem de atuar Com a alta da tecnologia, o mercado se mantém aquecido por aqueles que mostram um olhar cuidadoso aos detalhes e ao mesmo tempo rico de beleza. Como em qualquer setor, os jovens estão ganhando mais espaço. Em Belém, muitos são aqueles que se entregam a fotografia. Uma delas é a universitária do curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, Tássia Barros. Com apenas 21 anos, Tássia já carrega um currículo de fazer inveja a qualquer profissional.
A estudante já participou de dois congressos em São Paulo com a organização da Editora Photo, sendo um, o Estúdio Brasil, e o outro, Wedding Brasil - maior congresso de fotografia de casamento da América Latina, Além disso, Tássia possui dois cursos de Designer Gráfico, um curso de fotografia digital que fez na capital paraense, um curso de fotografia 3D realizado pelo Curro Velho e também ministrou um curso com o tema “Fotojornalismo na prática” no circuito de comunicação e artes da Faculdade Estácio FAP. Segundo Tássia, as mudanças nesta arte ocorrem diariamente, com novos cursos, programas de tratamento de imagem, a tecnologia dos equipamentos, a criatividade dos fotógrafos. “Em Belém, é um pouco difícil encontrar cursos bons de aperfeiçoamento na arte de fotografar. Sempre digo que fotografo já nasce fotografo, por que não é em um curso que ele vai fazer você aprender. Você já nasce com o dom, o olhar, a criatividade, a sabedoria e o principal, a sensibilidade para ganhar corações, pessoas, sorrisos e emoções”, declarou. Ainda muito jovem na área, mas ciente do que faz, Tássia declara o amor pela profissão por se considerar observadora. “Adoro conhecer meus clientes, observar situações de rua, aventura. Quanto mais realidade eu puder passar, mais cenas de rua, espontaneidade, emoção eu tiver pra fotografar, será
melhor pra mim. Quanto mais sentimento, olhares verdadeiros, sorrisos e amor em minhas fotos, mais lembranças serão guardadas”, concluiu.
Foto: Uchôa Silva
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CRÔNICA
As lições que podemos aprender com O Diabo Veste Prada Por Aline Avelar “Trabalhe com Miranda por um ano e conseguirá emprego em qualquer revista”. E com esta saudação Andrea Sachs era recepcionada ao pôr os pés (com seu par de sapatos altamente démodé) na imponente e conceituada Revista Runway para sua entrevista a uma vaga como segunda assistente da toda poderosa editora de moda, Miranda Priestly. Creio que os personagens dispensem apresentações. Afinal quem não recorda (num misto de amor e ódio) da arrogante e ‘diabólica’ editora-chefe da mais conceituada revista do mundo fashion: a fictícia Runway? Baseado na obra de uma ex-assistente que decidiu tirar a forra ao transformar os martírios sofridos nas mãos da sua ex-chefa em obra literária, o filme se tornou uma das comédias mais diabolicamente divertidas dessa nossa última década, algo equivalente ao nosso queridíssimo ‘As Patricinhas de Beverly Hills’, lá dos nossos agora tão saudosos anos 90.
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No filme, Andy (a queridinha Anne Hathaway), jornalista recémformada, chega à Nova York em busca de oportunidades de trabalho. E sem imaginar, acaba caindo de pára-quedas numa gigante e renomada revista de moda, universo pelo qual Andy não possui nenhuma afinidade, perfil desejado ou experiência. Andy é o retrato típico dos profissionais em início de carreira: um diploma na mão, uma cabeça cheia de sonhos e um aluguel nas costas para pagar. Como boa parte dos jovens nesta etapa da vida, ela acredita que um diploma de uma instituição reconhecida seria o bastante para lhe abrir as portas e as oportunidades. O que ela ainda não sabia era que um pedaço de papel carimbado não é o que exatamente faz um profissional. O que define um profissional de sucesso é basicamente suas habilidades, competências e, principalmente, sua boa vontade. Boa vontade em ser o melhor em cada passo dado, boa vontade em se superar em cada desafio
Levada por sua própria inexperiência, Andy começa exatamente fazendo o percurso feito pela grande maioria dos jovens: acham que trabalham demais e são reconhecidos de menos. Ou que o fato de cumprir uma rotina de trabalho lhes fará ganhar uma estrelinha na testa ao final do dia como reconhecimento pelo seu razoável desempenho de todos os dias. E assim, grande parte das pessoas segue achando que construirá uma carreira fazendo exatamente todos os dias às mesmas coisas. “As pessoas acham que o sucesso simplesmente acontece, mas não”, diz Miranda para Andy em um certo trecho do filme. Em outras palavras, Miranda queria simplesmente dizer: queridinha acorda! O sucesso é algo que vai muito mais além do que apenas acordar cedo todos os dias e bater ponto no trabalho. É preciso fazer escolhas e também renúncias. “Se quiser continuar, escolhas são inevitáveis”. Ao longo do filme muitas lições são dadas à até então ingênua Andy. E ela aos poucos começa a perceber que por trás de uma chefa tirana, existe na verdade uma mulher que luta dia após dia para fazer com que as coisas funcionem, para não deixar que lhe puxem o tapete, para manter em pé tudo o que levou uma vida para construir. “Não seja ridícula, todos querem isso. Todos querem ser iguais a nós”. A frase que no fundo resume toda essência do filme. No fundo todos os profissionais querem escrever a sua história, querem se destacar, querem ser bem vistos, se tornarem uma marca, uma referência. Então, a regra é clara: quem quiser aparecer, têm que aprender a se promover, aprender a desfilar, pôr o pé na passarela, botar a cara na Runway. Afinal, estar na Runway é como estar no paraíso, muito embora se precise por vezes, abraçar o diabo. E como diria Miranda: “É só isso!”. lançado, boa vontade em aprender com os próprios tropeços. E assim Andy percebe que podia sim, ser melhor, quando o seu colega Niegel lhe dá um senhor puxão de orelhas “cai na real, você não está tentando, você está lamentando”. Miranda (a magnífica Meryl Streep), em outro extremo, é o retrato da mulher contemporânea bem sucedida. Durona, temida, uma referência para todos do seu ramo de atuação. Miranda conseguiu de fato o que muitos profissionais tentam uma vida inteira, mas muitas vezes sem sucesso: ser um ícone, uma marca, um conceito, um padrão, um selo de qualidade. Tudo o que está linkado ao seu nome é digno de confiança e prestígio. Qual seria a fórmula mágica de Miranda? O que fez do seu nome uma poderosa marca no mercado editorial de moda? A resposta é simples. E está contida no próprio nome da sua revista: Runway. Numa tradução moderna, runway significa nada mais, nada menos que ‘passarela’. E como sabemos, passarela no mundo da moda é o lugar onde se desfilam os modelos e tudo aquilo que se deseja promover como tendência da próxima estação. Ou seja, é uma ação planejada onde as marcas disputam a tapas um lugar de prestígio na alta corte de um império que movimenta milhões, bilhões e trilhões a cada ano. Ou seja, marcas que querem se promover, têm que desfilar, estar na passarela, no alvo dos olhares e dos holofotes. Não é à toa que no filme, vemos o quanto os estilistas disputam a atenção de Miranda para terem suas marcas estampadas em seus editoriais. A própria pacata e desajeitada Andy percebe isso e lança mão de um visual renovado, recheado de grifes de peso, que acabam por lhe proporcionar um novo status e uma nova postura frente à sua carreira.
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VAIDADE
O segredo do sucesso da Encantos por Ana Paula O negócio teve inicio no final de 2013, mais precisamente novembro. De lá para cá, o Salão Encantos Por Ana Paulo já caminha para a comemoração de dois anos, prezando sempre pela qualidade no atendimento. A empresária e cabeleireira Ana Paula Alves é quem comanda esse case de sucesso. Com seis anos de profissão, desde menina, sempre gostou da área da beleza. “Esse sonho ficou um tempo adormecido, tanto que prestei vestibular para outras áreas. Por um tempo, fiquei perdida, meio confusa no que queria realmente. Até que um dia a primeira paixão reacendeu, então fiz cursos, me especializei e abri esse espaço”, afirma. A Encantos por Ana Paula oferece o que há de mais moderno em termos de serviços e produtos para os seus clientes. “Trabalhamos com as melhores marcas de cosméticos do mercado mundial, além de excelentes profissionais. Procuramos sempre atender de maneira eficaz as exigências dos nossos clientes suprindo assim suas vontades”, esclarece. Os serviços encontrados no Salão Encantos por Ana Paulo são os mais diversos. Tratamento capilar, hidratação, coloração, corte, tratamento facial, limpeza, clareamento, massagem corporal, relaxante, redutora, maquiagens, penteados para festas em geral, designers e micro-pigmentação de sobrancelhas, estética em geral e muito mais.
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“Os clientes podem encontrar como novidades os mais variados tipos de serviços que procuram, além de diversos pacotes promocionais, descontos e facilidades de pagamento. Nos diferenciamos principalmente no atendimento, possuímos uma flexibilidade de horário e funcionamento. Atendemos de domingo a domingo, nos feriados. Temos uma boa localização e estrutura física, comodidade de estacionamento e segurança”, afirma Ana. Casada, mãe de duas filhas, Ana Paula sempre procura se manter informada em tudo, principalmente no que diz respeito a sua profissão, na qual, se declara apaixonada. “Sempre busco mais me especializando e reciclando. Sou cliente exigente também gosto do melhor e porque não oferecer o melhor? Sempre costumo dizer que o que fazemos não é só cabelo, não é só maquiagem. O que fazemos é arte, pois somos verdadeiros artistas apaixonados por arte”, finaliza.
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ENQUETE
Como driblar a crise que o Brasil enfrenta hoje? A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação a toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. De acordo com o relatório do Banco Central, a economia projeta um crescimento de 1% este ano para o Brasil. O país enfrentará nos próximos quatro anos o desafio de retomar o crescimento num contexto que apresenta tendência de continuidade da crise mundial. No atual Governo, o país voltou a enfrentar problemas antigos, como baixo crescimento e elevados déficits em suas transações correntes. A Revista N&D quis saber de alguns empresários: o que fazer para driblar a crise?
Fábio Tinôco – Marina PIER 300 Tenho adotado 5 dicas para driblar a crise econômica através de uma boa gestão de negócio. Gerir um negócio não é uma tarefa simples. É necessária uma visão sistemática das atividades desenvolvidas, lidar com fornecedores e clientes e coordenar equipes. Em tempos de crise, o desafio se torna ainda mais complexo e exige um trabalho bem maior por parte do empresariado. É preciso atenção à boa gestão do seu negócio. 1. Seja inovador / 2. Seguir o planejamento à risca / 3. Repensar os investimentos / 4. Gestão da Informação / 5. Ser prevenido.
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Katti Mitchellini Empresária Loja Naturais e Orgânicos Farta Colheita Primeiramente a minha esperança e perseverança vem de Deus, da minha fé acima de tudo. Depois busco fazer parcerias, buscar ir até o cliente para diminuir este gep. Participando de feiras, divulgando em eventos, investindo em marketing promovendo oficinas na loja, buscando fazer diferente. Sempre que possível, se fazendo presente!
Felipe Barbosa Cerimonialista Comandar uma empresa não é um trabalho muito fácil, ainda mais em tempos de crise onde o mercado ao qual exerço minha atividade é um dos primeiros a ser afetado. Gestão e muito jogo de cintura falam mais alto nessas horas. O pior é quando se pensa que festa é luxo e algo “fútil”, mas para atrair o cliente trabalhamos com a estratégia de tirar o Fútil e falar do sonho dele, restabelecer metas e orçamentos, tentar negociar com os fornecedores que estarão envolvidos, para que o cliente possa investir realmente naquilo que já estava previsto, nada a mais e nem a menos. Acima de tudo o cerimonialista tem que ser inovador, fazer do pouco, muito. Planejar e saber onde deve se investir o dinheiro do cliente. Márcio Tavenard – 37 anos Empresário Pet Point Belém Enfrentar esta crise, não esta sendo fácil para os pequenos e médios empreendedores em nosso País, principalmente em nosso Estado devido as elevadas cargas tributarias. O aumento da energia, do dólar e do combustível, acabam influenciando na hora de fechar as contas mensais. Promoções diárias são excelentes formas de atrair novos clientes e manter os mais antigos. Porém, para não repassar este aumento aos nossos clientes, acreditamos que através de investimentos em qualificação profissional apresentaremos um resultado mais satisfatório em nossos serviços, influenciando diretamente na fidelização, não somente pelo preço justo, mas principalmente pela qualidade e profissionalismo de nossos colaboradores. Afonso Lhamas Loja de roupas masculinas Best Friend A situação exige muito de todos, principalmente de quem inicia um negócio no atual momento. Mas vejo isso como um grande desafio e que requer uma gestão diversificada e diferenciada dos negócios. Planejamento, sempre é a dica da vez, mas também se faz necessário você conhecer seu cliente, ir ao encontro dele, estar sempre analisando seu mercado, para fazer diferente. As pessoas gostam do inusitado e o mercado exige produtos diferentes com serviços que possam alcançar a satisfação com um atendimento personalizado e qualificado. Controlar custos e ter uma boa gestão financeira traz solidez ao negócio. Parcerias abrem novas oportunidades onde todos podem sair ganhando. O momento pode não ser de grandes lucros, mas de manter-se no mercado e vivo na lembrança dos clientes.
Lucia Franco - 65 Anos Empresária Como trabalho na área da beleza, muitos acham que e supérfluo e que com essa crise financeira que o nosso país está passando teria outras prioridade. Então criei estratégia para não perder clientes e conquistar mais. Mudei o visual do salao para atrair mais clientes e dar credibilidade aos que já tinham, dou um tratamento vip , coloquei profissionais gabaritados e meus produtos são de boa qualidade com preços acessíveis, sempre deixando as clientes se sentirem bem no meu espaço, com isso ganho confiança e indicação para novos clientes. Está dando certo. Beleza e fundamental e todas as mulheres querem se sentir belas. Marcelo Marques Bolo de Chuva A economia é um sistema mundial e dessa forma não há como não ser atingido por uma crise de grandes proporções. Porém a crise tem que ser encarada como oportunidade de crescimento de maturidade empresarial. São nas dificuldades que o nosso poder criativo é mais estimulado. É necessário rever todos os processos da empresa. Ganha quem for flexível, inovador e competente. Julio Coimbra Empresário Spac Ball “Não podemos apenas sentar e ver a situação do país como se nada tivesse acontecendo. É preciso ter uma reação emergencial. Nós tentamos otimizar todos os serviços, ampliar essa gama, melhorar algumas defeicienas e adicionar um plus em todos os setores. Somos uma empresa de multifuncionamento, então tentamos colocar para o cliente uma segunda opção. Recebemos clientes bastantes exigentes e isso faz com que a gente não se acomode. A melhor saída é se reinventar, não parar, trabalhar com meio publicitário, com parceria”. Erinaldo Lucena Designer de Interiores No seguimento de festas e eventos sociais dificilmente a crise será um empecilho para fechar contratos, mesmo assim, temos que a aprimorar mais ainda o atendimento ao cliente, criar mecanismos de vantagens para ele, agregar mais qualidade ao produto oferecido, possibilitar vantagens no pagamento parcelado e principalmente, intensificar a divulgação.
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BATE-PAPO
Eduardo Costa: Um bate-papo com o presidente da FAPESPA A economia brasileira e, sobretudo, a do Pará, vem sendo amplamente debatida pelo setor produtivo local, com vistas em buscar soluções que possam atenuar os efeitos da crise financeira que assola o País. Neste contexto, o economista membro do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), o professor doutor Eduardo Costa, em entrevista ao jornalista Evandro Flexa Jr, pontua os principais impactos causados pelo colapso financeiro e as reações do Pará diante de um mercado desaquecido. Confirma a entrevista. 1) Como você classifica a intensidade desta crise que assola o País e os seus principais desdobramentos para a economia brasileira? R= A conjuntura política e econômica apresenta crise de governabilidade, aceleração da inflação, recessão econômica, déficit em conta corrente e desequilíbrio crônico nas contas públicas. O fato é que o país paga um preço muito alto em decorrência da matriz econômica adotada nos últimos anos, assentada numa lógica de juros elevados, câmbio valorizado, baixo incentivo ao investimento, aumento dos gastos públicos, estímulos desenfreados ao consumo, além de um conjunto de reformas estruturantes e necessárias que nunca foram
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adequadamente pautadas, como a Reforma Tributária, a Reforma Política, a Reforma Administrativa e a Reforma Previdenciária. 2) Mas as medidas de ajuste anunciadas pelo Governo Federal recentemente não vão resolver os problemas das contas públicas? R= Infelizmente não. O Governo Federal, de um lado, propôs bloqueios no Orçamento da União e o aumento da carga tributária, principalmente pela proposta de recriação da CPMF, com uma alíquota de 0,2% sobre as movimentações financeiras, o que traz uma expectativa de arrecadação adicional de R$ 32 bilhões em 2016. Em termo de bloqueios no Orçamento da União, estima-se uma contenção de despesas da ordem de R$ 26 bilhões, destacando-se as seguintes medidas: não concessão de reajustes dos servidores públicos federais (R$ 7 bilhões), suspensão de concursos públicos (R$ 1,5 bilhões), eliminação do abono permanência (R$ 1,2 bilhão), implementação do teto remuneratório do serviço público (R$ 800 milhões), redução do gasto com custeio administrativo (R$ 2 bilhões), mudança de fonte do PAC – Minha Casa Minha Vida (R$ 4,8 bilhões), mudança de fonte do PAC – sem Minha Casa Minha Vida (R$ 3,8 bilhões), cumprimento do gasto constitucional com saúde (R$ 3,8 bilhões), revisão da estimativa
de gastos com subvenção agrícola (R$ 1,1 bilhão), além de cortes em ministérios e cargos comissionados. Contudo, estas medidas não atacam o cerne do problema. Os brasileiros não conseguem desvelar o que está acontecendo nas contas públicas do país. Assim sendo, ou o Brasil discute seriamente temas como a previdência pública e as elevadas taxas de juros, ou o país caminhará seriamente para a bancarrota. 3) De que forma o Pará está sendo atingido pela crise brasileira? R= Todos os estados da federação estão sendo atingidos pela crise, pois não se trata somente de uma crise nacional. É, também, uma crise do modelo federativo. O Pará se destaca pela relação entre a sua Dívida Corrente Líquida e a sua Receita Corrente Líquida. É o estado da federação com a menor relação, em torno de apenas 10%, o que vem permitindo um menor impacto da crise no Pará, frente a outros estados. Mas isso não quer dizer que estamos numa situação confortável que não enseje medidas de ajuste. Dados da FAPESPA mostram que as exportações locais atingiram US$ 5,1 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 588,970 milhões, gerando saldo de US$ 4,5 bilhões, basicamente em função da exportação de commodities, em especial as minerais. Já o comércio varejista paraense sentiu mais fortemente os impactos da crise, tendo uma diminuição de volume de vendas de 1,4% no período. Como resultado, o estado do Pará encerrou o primeiro semestre com um saldo negativo de 11.234 postos de trabalho, a sua maioria na construção civil (- 6.845), no comércio (-2.080) e na indústria de transformação (-1.796). Para este ano a FAPESPA estima que o PIB do Pará cresça em torno de 2,5%, além de projetar para os próximos anos, até 2019, uma taxa média de crescimento anual em torno de 3% do PIB, com influência de investimentos previstos nas áreas de energia, mineração e infraestrutura e logística. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o estado tem projeção de investimentos próximo a R$ 200 bilhões nos próximos cinco anos. 4) Que medidas podem ser adotadas para que o estado do Pará saia da crise econômica? R= Diria que três questões são fundamentais. A primeira é a manutenção da responsabilidade fiscal e do equilíbrio das contas públicas no âmbito do governo estadual, e isso o governador Simão Jatene já tem capitaneado a frente do governo. Ademais, medidas importantes estão sendo adotadas para racionalizar os gastos e aumentar a receita própria, sem que traga maiores prejuízos para o montante de investimentos. Em segundo aponto o Pacto Pela Produção e Emprego lançado recentemente pelo governo do estado, quando anunciou um conjunto de medidas visando estimular a produção, melhorar a competitividade e gerar empregos. Finalmente, destaco algumas medidas de interesse do Pará tramitando no Congresso Nacional para aumento das receitas. Destaco alguns: a reforma do ICMS que trará ganhos de receitas para o estado, vedações às desonerações de impostos federais que incidem sobre os fundos de participação, maior participação do governo federal no financiamento da segurança pública, uso dos depósitos judiciais como receita adicional pelos estados, vedação de novas responsabilidades fiscais sem fontes asseguradas de recursos e implantação do novo critério de partilha dos royalties do petróleo.
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