Revista Neg贸cios & Destaques
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Editorial É um prazer levar adiante o conhecimento. Nessa edição continuamos avançando e trouxemos informações, que demonstram as perspectivas e desafios encontrados para o crescimento do Pará e do Brasil. Nesta mais nova edição, você encontra matérias que mostram o atual quadro econômico brasileiro abordado pelo ex-ministro do Banco Central: Gustavo Loyola, comentando sobre ajustes necessários, mas insuficientes. A nossa 4° edição conta uma parte da linda história da Associação Comercial do Pará - ACP, que é a segunda entidade empresarial mais antiga do Brasil, mostrando quem são os presidentes que nela estão envolvidos em busca de um objetivo: o crescimento e alianças estratégicas com foco no desenvolvimento. E mais, você encontrará matérias com os assuntos mais comentados atualmente. Até onde vai a busca pelo corpo perfeito? Quer saber como funciona a organização de uma feira de negócios? Todas as principais dúvidas de empreendedores quanto a sua forma de atuação no mercado competitivo e exigente, apresentado as mais variadas formas de empreendedorismo você encontra nessa nossa revista. Como sempre, a nossa intenção é colaborar com os nossos leitores a crescerem de forma mais eficaz e empreendedora, criando oportunidades onde os possam conquistar as melhorias nos seus negócios. Esperamos que nas dezenas de páginas desta revista você encontre uma maneira de aprimorar sua forma de empreender e forme alianças para seu crescimento. Tudo isso objetivando a garantia sólida de crescimento e oportunidades. Tire proveito de toda esta edição.
Expediente Direção Geral: Williams Beckmann Diretora de Arte: Taynar Tabosa e Marco Furmiga Conselho Editorial: Williams Beckmann Editor-chefe: Edson D’Oliveira Reportagem: Aline Carvalho, Andréa França, Edson D’Oliveira, Jairo Monteiro, Lariza Sousa, Tayná Cavalcante e Yêda Sousa Revisão: João Paulo Alves Fotos: Adriano Magalhães, Daniela Lidery, Tarso Sarraf, Taynar Tabosa, Tommy Souza, Assessorias e divulgação. Ensaio Fotográfico: M. Siqueira Foto de capa: Tommy Souzza Produção Taynar: Encantos por Ana Paula e Meninas & Cia Editoração: Armando Netto, Daniela Botelho e Marco Furmiga, Design Gráfico: Armando Netto E Daniela Botelho Suporte Técnico: Felipe Wanzeler Colaboradores: Aline Carvalho, Aline Avelar, APEF, Alunos Estácio Fap, Caco Mesquita. Contato Comercial: 91 3255-1091 / 98375-5000 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 15 mil exemplares Impressão: Halley Gráfica e Editora
Negócios e Destack’s Publicações e Filmagem EIRELI-ME CNPJ: 18.448.547/0001-10. Belém – Pará Avenida Dr. Freitas, 1234 – Pedrera (091) 3255-1091 / 8375-5000 / 8808-9870 contato.ned@gmail.com Negócios e Destaques @negociosedestaques www.negociosedestaques.com.br Os artigos feitos por colaboradores ou assinados por assessorias são de inteira responsabilidade de seus redatores, não reflete a opinião desta publicação.
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Ă?NDICE
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34 What You Do in Holiday Beach It in consed que vendaep taturit ut etoluptur mo temporempore moloro cintamu.
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INDUSTRIA
Por ASCOM FAPESPA
Parรก alcanรงou destaque no crescimento industrial em janeiro 8
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Em janeiro deste ano, o crescimento industrial paraense apresentou o segundo melhor desempenho entre as unidades federativas, atrás somente do estado do Espírito Santo. Além disso, o Pará ficou acima da média nacional, que registrou retração no nível de atividade produtiva do país de 5,2%. A análise, divulgada é do Informe Técnico da Produção Industrial Paraense elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa). No primeiro mês do ano, a produção industrial paraense cresceu 6,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2014. Este resultado é fruto do desempenho liderado pela indústria Extrativa Mineral, com expansão da produção de 10,3%. Tanto a Indústria Geral quanto a Extrativa favoreceram a recuperação da produção industrial, quando comparadas ao desempenho de janeiro de 2014, sendo que a média para a Indústria Geral
apresentou o segundo melhor crescimento na comparação com os últimos seis anos. O aumento da produção de minério de ferro foi o principal fator para o crescimento da Indústria Extrativa no estado, uma vez que a trajetória de redução da cotação do preço dessa commodity mineral elevou a demanda, o que favoreceu o incremento da produção. Ressalta-se, que apesar do preço da tonelada de minério de ferro no mercado internacional se apresentar retraído, as minas paraenses levam relativa vantagem competitiva por serem classificadas como de baixo custo, viabilizando assim a manutenção da produção. Entre os subsetores da Indústria de Transformação, o de bebidas encerrou o mês de janeiro com variação positiva do índice de produção física em 3,9%, crescimento justificado, em parte, pelo aumento da produção de água, de cervejas e de refrigerantes. A arrecadação de ICMS pelo setor industrial paraense em janeiro deste ano, calculado em R$ 199,435 milhões, apresentou variação real positiva de 20,15%, na comparação com o mesmo mês de 2014. Por outro lado, a arrecadação do ICMS referente ao consumo de energia elétrica da indústria diminuiu 50%, declínio associado à retração de 5,1% da Indústria de Transformação no mês de janeiro. A análise do Informe Técnico do Setor Industrial, elaborado pela Fapespa, é feito com base nos resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluindo, ainda, o comportamento do Índice de Produção Física Industrial, desagregado por setor, e outras informações afins.
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ECONOMIA
Por Gustavo Loyola
Ajustes necessários, mas insuficientes. A economia brasileira passa por um momento muito difícil, sofrendo simultaneamente as dores da recessão e da inflação. Tal situação se deve aos gravíssimos erros de política econômica cometidos durante o primeiro mandato da presidente Dilma que levaram à paralisia da economia e ao surgimento de graves desequilíbrios notadamente no campo fiscal. Em 2015, o Brasil se encontra na mesma situação de um paciente que sofre ao mesmo tempo as dores da doença e os efeitos colaterais dos remédios que buscam a sua cura. O ajuste fiscal, a redução do crédito dos bancos públicos, o aumento dos juros, a correção dos preços da energia e dos combustíveis, tudo isso são medidas adotadas para evitar o pior, mas que trazem impactos negativos no curto prazo sobre a atividade econômica e a inflação. Apesar disso, a mudança de rumos na condução da economia – simbolizada na escolha do economista Joaquim Levy para o ministério da Fazenda – deve ser vista como positiva, pois evita que a economia saia definitivamente dos trilhos, o que acarretaria consequências ainda piores e mais permanentes para a sociedade brasileira. Tudo indica que a política desastrosa caracterizada pela chamada “nova matriz econômica” do ex-ministro Mantega foi abandonada em favor do restabelecimento do tripé de política macroeconômica responsável pela estabilização e pelo crescimento da economia até 2010. Desse modo, percebe-se hoje uma nítida mudança
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na condução das políticas fiscal, monetária e cambial. No campo fiscal, são elevadas as chances de relevante recuperação do superávit primário, mesmo no contexto de baixo crescimento da arrecadação. Na política monetária, percebe-se um Banco Central mais assertivo na busca da convergência da inflação para a meta de 4,5% a partir de 2016, assim como sua ação no mercado cambial volta a permitir uma maior flutuação da moeda. Com tudo isso, e mais os ajustes dos preços defasados realizado em 2015, sobem as chances de que a inflação caia substancialmente no ano que vem e a atividade econômica se recupere moderadamente. Porém, embora necessários, os ajustes ora em marcha não serão suficientes para assegurar a retomada sustentada do crescimento nos próximos anos nos patamares que são almejados pela sociedade brasileira. Sem reformas adicionais e mudanças profundas nas políticas setoriais, dificilmente o Brasil conseguirá crescer mais do que 2% ao ano em média, nos próximos quatro anos. Como se sabe, os principais fatores do crescimento econômico são o aumento da produtividade e da taxa de investimento, mas para isso ocorrer são necessárias políticas que favoreçam o funcionamento dos mercados e reduzam as incertezas para os empresários. Lastimavelmente, preconceitos ideológicos e a inação e fraqueza políticas devem impedirão o surgimento de transformações relevantes no ambiente de negócios do Brasil no curto prazo, fato que deve limitar o potencial de crescimento no quadriênio 2015-2018.
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LEGISLATIVO
Por Ascom
Impedimentos para o nosso desenvolvimento e a sobrecarga ao contribuinte. A Assembléia Legislativa do Estado criou por meio de Resolução, o grupo denominado Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável no Pará, com o objetivo de atrair investimentos e promover ações entre o setor produtivo, mercado de trabalho e o poder público, visando colaborar para o desenvolvimento econômico do Estado. Esse grupo de parlamentares pretende identificar as Secretarias ou Órgãos estaduais que porventura estejam dificultando os processos para instalação de empreendimentos aqui no Pará, propondo alternativas para a desburocratização, uma vez que, dentre todos os impedimentos e dificuldades impostos aos empreendedores, a burocracia ainda é a grande barreira para se investir em nosso Estado. Diante disso, temos observado que os órgãos estaduais por onde tramitam os processos de implantação dos empreendimentos, pela falta de dinamismo e criatividade, acabam por engessar estes processos, causando desistências e receios da parte de investidores. Perde a sociedade, perde o Pará. Para se ter uma ideia, diversos empreendimentos deixaram de ser implantados no Estado por falta de licença
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ambiental. Isso nos causa grandes prejuízos e ainda afugenta aqueles que pretendiam aqui desenvolver suas atividades. A República Popular da China, por exemplo, cuja economia é uma das que mais cresce no mundo, já sinalizou positivamente para o Estado o interesse em estabelecer parcerias, mas que por conta da própria burocracia aqui instalada, encontra muitas dificuldades para empreender em nosso território. Matéria publicada em 2014 na revista Financial Times Magazine, uma revista britânica especializada em identificar oportunidades de investimento no mundo, destaca que, após uma pesquisa internacional que analisou o clima de investimentos das empresas em diversos setores, dos duzentos e trinta e sete estados avaliados no ranking mais atual, o Pará foi considerado o quarto melhor do Brasil como Estado do Futuro, na perspectiva 2014-2015. Entretanto, apesar dessa excelente notícia, ainda estamos dando passos muito lentos para o desenvolvimento. Outro grande impedimento para a abertura de novas empresas é a pesada carga tributária. E ao que parece, o Governo do Estado está mais preocupado em criar novos tributos do que propriamente criar estratégias para ampliar o número de contribuintes.
Diante das atuais circunstâncias econômicas pelas quais o Brasil e o Pará estão passando e para sair dessa lamentável realidade, o Governo Estadual não deveria criar mais tributos, mas sim empreender esforços para ampliar o número de contribuintes, o que aliviaria a sobrecarga aos contribuintes atuais, proporcionaria ao Estado uma maior arrecadação e ainda possibilitaria a realização de mais investimentos em infraestrutura e em políticas para atendimento de demandas sociais. Se realmente quisermos sair da condição de meros fornecedores de matéria-prima, precisamos urgente mudar o modelo de gestão existente e adotar uma postura gerencial ousada capaz de superar todos esses entraves que emperram o nosso desenvolvimento.
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Queremos Queremos Contar Contar Novas Novas Histórias. Histórias.
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setorizadae eorganizada organizada atéa acriação criação e produção peças parapara até e produção de de peças e e setorizada facilitar o atendimento, campanhas publicitárias. facilitar nãonão só só o atendimento, campanhas publicitárias. também alocar Imaginemagora agoratudo tudo isso somado masmas também parapara alocar cadacada Imaginem isso somado profissional acordo excelente trabalho uma equipe profissional de de acordo comcom sua sua aoao excelente trabalho de de uma equipe aptidão e qualificação, “cada commais maisdedetrinta trinta colaboradores, aptidão e qualificação, ondeonde “cada com colaboradores, trabalha naquilo que além muito qualificada, ama naquilo que que sabesabe que além dede muito qualificada, ama o o umumtrabalha fazer melhor, e isso reflete que faz! a C7 procura valorizar essa fazer de de melhor, e isso reflete no no que faz! E aEC7 procura valorizar essa resultado que que graças a Deus dedicação transformando a empresa bom resultado graças a Deus dedicação transformando a empresa bom apresentado. Dessa forma, em grande família - a-“Família temos apresentado. Dessa forma, emuma uma grande família a “Família temos umauma empresa maismais C7”. dede umum grande capital construímos empresa C7”.Composta Composta grande capital construímos onde realizamos os sonhos humano que diariamente desenvolve humana, onde realizamos os sonhos humano que diariamente desenvolve humana, pessoas e consequentemente os os um o amor e e dasdas pessoas e consequentemente umtrabalho trabalhocom comtodo todo o amor diz Maickson Ribeiro, diretor cuidado para realizar sonhos através nossos”, diz Maickson Ribeiro, diretor cuidado para realizar sonhos através nossos”, da Composição 7 Eventos. dada concretização dede eventos únicos e e e “pai” . e “pai” da Composição 7 Eventos. concretização eventos únicos . especiais para todos. especiais para todos.
Roberta, Roberta,noiva noiva Roberta: “O que me chamou muita atenção na C7 foi Roberta: que eles me chamou muita atenção nauma C7 foi questão da “O família, representam como se fosse questão da família, eles representam como se fosse uma família mesmo, sabe? Eles se dão muito bem, o tratafamília mesmo, sabe? Eleso se dão muito bem, o tratamento desde o início, desde primeiro dia que viemos mento desde oeles início, desde o primeiro dia em quetodos viemos aqui foi perfeito, nos receberam muito bem foi perfeito, receberam bem todos os aqui serviços. [...] Nóseles nosnos tornamos umamuito equipe só.em Uma Família. E é assim mesmo que eu defino: auma Família C7.”só. Uma os serviços. [...] Nós nos tornamos equipe Família. E é assim mesmo que eu defino: a Família C7.”
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/studiocomposicao7 /studiocomposicao7 /composicao7 /composicao7 Revista Negócios & Destaques
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ÁGUA
Por Edson D’Oliveira
Se souber usar, não faltará De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa, diariamente, necessita de cerca de 110 litros de água para atender as necessidades de consumo e higiene. No Brasil, estimase que cada pessoa consome 250 litros de água/dia. Preocupação. Essa é a palavra que atualmente está associada à água e transbordou a nível universal por conta da poluição, degradação de mananciais e a crescente urbanização. De toda a água presente no planeta, só 3% é doce, desses, três quartos está congelada nas calotas polares e 10% estão confinados nos aquíferos. Portanto, à disposição em estado líquido resta apenas 15%. Estudos apontam que a tendência é piorar. Entre os anos 1900 e 2000, o consumo de água no planeta aumentou em dez vezes (de 500 km³/ano para aproximadamente 5.000 Km³/ano). E os usos múltiplos da água, na alimentação, energia, indústria, também aceleraram em todo planeta. (FONTE: noticiais.terra.com) O desperdício generalizado
O pinga-pinga é o sintoma de uma doença que atinge todo o Brasil: o desperdício. Jatos d’água jorram de tubulações, ruas parecem rios. Algumas vezes, até chafarizes se formam em alguns bairros. O Brasil joga fora 37% da água tratada que produz. Em países como Alemanha, Israel e Japão esse percentual é inferior a 10%. Em toda a região Norte, o desperdício passa de 50%. No Nordeste, a média é de 45%. No Sul 35% e no
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Sudeste e Centro-Oeste de 33%. Segundo pesquisas, cerca de 75% da água consumida em casa é gasta no banheiro. As maiores vilãs do desperdício nas instalações prediais são as válvulas convencionais de descarga. Cada segundo que uma pessoa permanece com o dedo na descarga são dois litros de água desperdiçados. No sistema de abastecimento também se perde muita água. Nesse caso, existem dois tipos de perda: a física e a não física. A primeira é a água perdida em vazamentos, aquela que não chega ao consumidor. Já a segunda é a usada pelos consumidores, mas que não é medida pela empresa de abastecimento de água, como as ligações clandestinas e outros tipos de fraudes. A perda total nos sistemas públicos de abastecimento do Brasil equivale, em média, 40% a 45% da água produzida. Para evitar o desperdício, o distribuidor deve procurar a otimização do rendimento da sua rede de distribuição, principalmente na detecção de vazamentos com instrumentos adequados, bem como definir a política de medição da água, concretamente, no que se refere a algumas das condições que determinam o nível da qualidade da medição. (FONTE: gestaonoampo.com)
Algumas dicas para evitar o desperdício Lavando as mãos, escovando os dentes ou fazendo
a barba não deixe a torneira aberta, você economizará de 12 a 80 litros de água.
Torneira fechada
você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto com a torneira aberta. Uma torneira pingando uma gota a cada 5 segundos representa mais de 20 litros de água desperdiçados em um dia.
Quais são os estados que mais desperdiçam água?
Não tome banho demorado
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usar a mangueira como “vassoura” durante 15 minutos pode desperdiçar cerca de 280 litros de água. Faça a limpeza com vassoura e se necessário, utilize água que sobrou da lavagem das roupas, do tanque... Não lave o carro com mangueira
utilize balde e pano.
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CRESCIMENTO
Por Ascom SENAI
Unidades SENAI de Belém serão ampliadas Com o objetivo de ampliar e melhorar a qualificação de mão de obra em Belém e Região Metropolitana, o SENAI está intensificando as obras de ampliação e revitalização das unidades Getúlio Vargas (GV) e Centro de Desenvolvimento da Amazônia (CEDAM), localizadas na capital paraense. Com as obras, a instituição irá duplicar a capacidade de atendimento nessas duas escolas. No CEDAM, os investimentos serão empregados na aquisição de novos equipamentos, criação de um novo bloco administrativo, ampliação das oficinas de mecânica diesel e de motos e em um novo espaço para abrigar a área automotiva, tornando a escola em um Centro de Referência Automotivo. Além disso, o CEDAM ganhará mais um pavimento com novas salas de aula e o laboratório de gemas e joias. O objetivo é aprimorar a qualificação de mão de obra nas áreas automotiva, construção civil, têxtil e vestuário, informática, alimentos e bebidas, educação, gestão, segurança do trabalho, tecnologia da informação e transporte. Já na unidade Getúlio Vargas serão 6.353,54 m² de área reformada e 1.128,72 m² de área ampliada com a construção de um novo auditório com 2 pavimentos, incluindo salão de eventos e a implantação do Laboratório de Construção Civil e Metrologia. Os investimentos também prevêem a modernização dos laboratórios para atender principalmente as áreas metalmecânica,
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automotiva, madeira e mobiliário, eletroeletrônica, refrigeração, tecnologia da informação, automação, administrativa, segurança do trabalho. Com esses investimentos, o SENAI intensifica a qualificação de mão de obra, contribuindo com o desenvolvimento e a competitividade da indústria paraense e melhorando a vida de milhares de pessoas. SENAI MODA NA FIPA
Em um dos estandes do SENAI na XII Feira da Indústria do Pará, os visitantes poderam conferir os trabalhos que a instituição desenvolve no setor de moda e acompanhar a produção de looks que forão apresentados no desfile que aconteceu no encerramento da Feira. Em paralelo, o SENAI também promoveu oficinas da área de moda para o público, que também poderá levar pra casa um croqui personalizado. Os trabalhos acontecem em parceria com curso de Design de Moda da Estácio-FAP e o Sindusroupa.
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Cesta básica está mais cara este ano
Por Aline Carvalho
Logo no início deste ano a cesta básica ficou mais cara em 17 das 18 capitais brasileiras onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, e este mês aumentou pela quarta vez no ano. Em Belém, a cesta básica já alcançou aumento 4,93%, somente este ano, elevando o preço da alimentação para R$ 322,81. Entre os itens que tiveram os maiores reajustes, na capital paraense no último mês, está o leite 7,37% mais caro, o tomate com alta de 7,19% e o óleo que teve aumento de 5,62%. Custo – De acordo com o Dieese, o novo preço da Cesta Básica compromete cerca de 45% do salário mínimo dos paraenses. Para exemplificar, o Departamento calculou o custo da alimentação para uma família padrão (composta por dois adultos e duas crianças), que no novo aumento passa a custar R$ 968,43. Tendo como base o total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O Dieese calculou, no início deste ano, que o salário mínimo, para manter as necessidades de uma família com quatro pessoas em São Paulo, deveria equivaler a R$ 3.118,62. Realizando o mesmo cálculo para o estado do Pará, estima-se que o salário mínimo para suprir as necessidades de uma família na capital paraense deveria equivaler a R$ 2.610,86. Valor 3,31 vezes maior que o mínimo de 788,00, que entrou em vigor em janeiro de 2015. Não foram apenas as famílias que sentiram o aumento
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no preço da alimentação, a administradora de eventos Wiviany Cardoso afirma que também sofreu aumento nos gastos com o Buffet. Com uma média de cinco eventos por mês, a empresária afirma que a cada novo aumento é necessário que se faça uma gradativa readequação e planejamento, além de saber negociar com vários fornecedores para conseguir melhores preços sem perder a qualidade. “Nosso seguimento sofre impacto com o aumento dos preços da Cesta básica porque o reajuste de preços para o cliente é feito de forma lenta e gradativa já que a maioria dos contratos são feitos com antecipação de até 12 meses” disse. Para a empresária Wiviany Cardoso, uma saída para driblar a alta no preço da alimentação é sempre procurar negociar os preços com os fornecedores e compor pratos inovadores que tenham custos mais baratos. As verduras também ficaram mais caras este ano
No último ano, os consumidores tiveram que lidar com a alta das verduras e legumes em Belém. Segundo o DieesePA, os produtos hortigranjeiros comercializados em feiras e supermercados da Região Metropolitana de Belém tiveram um reajuste acima da inflação e a tendência é que continue em alta em 2015.
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FISICULTURISMO
Por Edson D’Oliveira e Jairo Monteiro
O “narcisismo” do Século XXI Segunda-feira: quadríceps. Terça-feira: peito, tríceps e bíceps. Quarta-feira: Hitt e panturrilha. Na quinta, posteriores e glúteos. Já na sexta-feira: ombro e costa. E no sábado, aeróbicos. É dessa forma que Lene Santos, 30 anos, divide seus treinos dias antes de ir para um Campeonato de Fisiculturismo. Para quem ainda não conhece esse esporte, trata-se de uma competição em que se está buscando a melhor forma para o corpo. Os requisitos mais importantes nesse tipo de esporte são simetria, volume, proporção e também a definição muscular, ou seja, é muito mais que apenas ficar com um corpo extremamente avantajado. Lene é Gestora Financeira (Auditora Interna) e Professora Universitária. Além disso, trabalha na área de Controle Interno e Atleta Wellness. Pratica o esporte porque gosta, mesmo tendo os cuidados redobrados. Como não recebe nenhum patrocínio, arca com as despesas, ao contrario de outras atletas. “Os desafios são sempre os mesmos: manter o foco na alimentação, se privar de festas, de algumas comemorações em família e amigos, sem contar que a falta de patrocínio é complicado.Para se manter como fisiculturista é caro, eu o pratico por amor, pois não tenho nenhum retorno financeiro, e só quem gosta de verdade entende”, explica.
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Para a professora universitária, o fisiculturismo surgiu com o objetivo que é muito comum entre adolescentes e jovens de hoje: proporcionar uma hipertrofia muscular no corpo, mas com o passar do tempo, os desejos foram outros. “Na verdade não me inspirei em alguém. Comecei a fazer musculação aos 15 anos, pois eu era muito magra e queria ficar mais encorpada, pois tinha vergonha do meu corpo e era motivo de piada para os meus colegas de escola. Desde então não parei mais. Já treino há 15 anos, mas comecei a treinar pesado, voltado para o fisiculturismo, tem três anos, pois como amo musculação comecei a me interessar pelo esporte e assim me dedicar mais para fazer parte do mundo culturismo”.
de “OFF”, uma alimentação balanceada. Faço minhas refeições de três em três horas. No meu dia a dia não pode faltar: carboidratos como: arroz integral, batata doce, aveia; proteína: frango, peixe, carne vermelha (patinho); gorduras: azeite, ovos, castanhas; suplementos que utilizo o ano inteiro”, concluiu.
O Fisiculturismo como esporte
O fisiculturismo é a arte de esculpir o corpo, é o desenvolvimento estético máximo do corpo inteiro. É dividido em várias categorias. No feminino, as principais são: BODYFITNESS - nessa categoria os árbitros devem avaliar a aparência atlética geral do físico, assim como o cabelo, a beleza facial e o estilo individual de apresentação. BIQUÍNI FITNESS - as atletas dessa categoria mais se parecem uma modelo Fitness: magras, belas e demonstrando um leve aspecto de treinamento com pesos. WOMEN PHYSIQUE - é destinada a mulheres que querem elevar o seu nível de massa muscular e condicionamento ao máximo possível através de treinamento e dieta. Porém, respeitando-se a anatomia, volume e silhueta feminina WELLNESS FITNESS - são atletas que possuem os glúteos e coxas mais volumosos, porém desenvolvidos segundo a forma feminina natural, deixando o físico voluptuoso, com mais densidade, separação e definição ente os grupos musculares.
Bem como Lene, a empresária Priscila Lima afirma que teve o seu primeiro contato com pesos aos 17 anos e por incentivo do irmão. “Quando resolvi tornar-me uma atleta de alto rendimento o primeiro passo foi procurar profissionais capacitados como endocrinologista, nutricionista e um treinador com experiência na área. Qualquer tipo de atividade tanto para iniciantes como intermediários precisa de profissionais que estejam capacitados, pois os riscos de lesão e de prejuízos a saúde são grandes” disse. Ainda de acordo com a atleta, “Hoje consigo manter mesmo fora de competição que chamamos
Lene pertence a categoria Wellness. Com a popularização de garotas nessa modalidade, o fisiculturismo feminino começa a viver uma nova fase, cercada de menos preconceito, mais campeonatos e um público crescente. A maioria é atraída para a modalidade por duas razões: o desejo de ter o “corpo perfeito” e o sonho de ser famosa. Gastam mais do que recebem. Nem sempre, os prêmios são em dinheiro. Muitas vezes, mesmo as vencedoras voltam para casa depois dos eventos com, no máximo, uma sacola cheia de brindes.
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De acordo com a atleta, em Belém, o fisiculturismo, tanto masculino quanto feminino, ainda é desvalorizado. “Esse esporte em Belém ainda precisar melhorar muito, a Federação Paraense esta lutando para que isso mude. Seria tão bom se as autoridades olhassem um pouco mais para esse esporte e resolvessem ajudar a alavancar o fisiculturismo no nosso estado, mas tenho esperança que isso aconteça”, conta. Por mês, Lene gasta cerca de 1.500,00 para manter o preparo físico. Os principais alimentos utilizados na dieta são os suplementos. Entre eles o Whey Protein, Glutamina, BCAA, Multivitamínico, Vitamina C, Ômegas 3, 6 e 9 e Colágeno, o que ela considera sagrado. Contudo, há casos em que, alcançar um bom preparo físico vale mais do que qualquer coisa, até mesmo a saúde. A maioria das pessoas quando entram pela primeira vez em uma academia são totalmente leigas em relação ao treinamento com pesos, dieta e suplementação, acabam seguindo cegamente o conselho dos profissionais disponíveis, sendo estes bons ou não. “Já tive problema de saúde ao ingerir termogênico, pois o mesmo continha alta concentração de cafeína o qual fez com que acelerasse meus batimentos cardíacos, dificultando assim minha respiração e me causando falta de ar e dores no peito”, lembra a professora. Até onde vai a busca pelo corpo perfeito?
Um dos principais causadores de problemas de saúde quando o assunto é academia são os Anabolizantes Esteróides (AEs). Muitos atletas recorrem a esse método, pois consideram o mais rápido para evoluírem fisicamente, porém muito arriscado, uma vez que causam vários efeitos colaterais ao corpo humano, podendo levar até a morte. O uso do AEs esta cada dia mais frequente entre alguns praticantes de musculação, com objetivo de ganhar massa magra de forma rápida, como passo de mágica e sem nenhum tipo de orientação. De acordo com Priscila, “o grande problema do uso destas substâncias de forma indiscriminada são os efeitos colaterais, causando sérios riscos a saúde. Então nada melhor que procurar orientação médica e ajuda de um endocrinologista, ambos estão capacitados para determinar o que realmente você necessita. Musculação não é um esporte para quem tem pressa. Com uma rotina de treinamento aliada a uma dieta e oito horas de sono por dia é possível atingir ótimos níveis de desenvolvimento muscular”, afirmou.
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Mas não era assim que o estudante de Educação Física, Matheus Macedo, pensava. Matheus lembra o que passou ao ingerir essa substância. “Teve um tempo que eu tomei anabolizante e infeccionou o meu ombro. Apliquei duas substâncias, passei um pouco mal. Mas depois que isso aconteceu, passei a entender o perigo que o anabolizante pode causar pra minha saúde”, disse. Matheus conta que começou a frequentar academias aos 16 anos. Tinha uma obsessão pela prática. E em muitas vezes, ao se olhar no espelho dizia que não via resultados no que fazia. “Eu já tive numa fase em que a musculação era a minha vida. Fazia de tudo para estar numa academia. Quando a pessoa toma anabolizantes fica mais viciada pelo esporte. Quando eu deixava de ir um dia à academia eu ficava doido. Fazia alguma coisa para compensar a falta. Hoje faz parte da minha vida, não é o centro de tudo”, detalha. Atualmente, o estudante de educação física gasta em torno de 1.000,00 reais para manter a forma. Os principais gastos são com suplementos. No futuro, Matheus pretende abrir uma academia e montar seu próprio negócio. “Pretendo ter meu empreendimento. Musculação já faz parte da minha vida. Agora é
continuar estudando para ser um excelente profissional”, completou. “O fisiculturismo é um esporte caro, que requer muita dedicação, despesas com alimentação, suplementação, profissionais qualificados. Claro, o grande segredo é ter uma organização, fazer pequenas refeições durante todo dia, comer de três em três horas, de preferência por carboidratos, complexos sempre combinados com proteína, sem consumir açúcar. Porém, indispensável a consulta com nutricionista esportivo para adequar sua dieta a seu objetivo. “O corpo perfeito” requer tempo, paciência, dedicação e persistência”, concluiu Priscila.
No Brasil, existe a CBMFF – IFBB Brasil (Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness), afiliada da International Federation of Bodybuilding & Fitness – IFBB. A IFBB está em 192 países e realiza mais de 1.500 campeonatos em todo o mundo todos os anos.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Por Ascom
A importância da consultoria tributária para o sucesso empresarial Não existem dúvidas de que a legislação tributária brasileira é uma das mais complexas do mundo, seja pela quantidade de atos normativos que a integram, seja pela velocidade com que é alterada. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) em 2013 evidencia que, desde que a atual Constituição Federal entrou em vigor, em 1988, foram criadas nada menos do que 290.932 normas tributárias no país. Esse número representa, em média, cerca de 30 novas normas tributárias editadas por dia, nos últimos 24 anos. Isto sem falar na escorchante carga tributária a que já estão submetidos os empresários brasileiros, bem como o enorme dispêndio de tempo que gastam para o cumprimento de todas as suas obrigações acessórias. Recente estudo realizado pelo Banco Mundial confirma
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que uma empresa brasileira de médio porte precisa de 2.600 horas/ano para cumprir todas as suas obrigações acessórias. Tais circunstâncias, por sua vez, demonstram claramente a dificuldade de se criar rotinas de planejamento tributário e fiscal, razão pela qual, empresário bem sucedido é aquele que está bem assessorado em relação à evolução da legislação e ao comportamento da economia nacional. É nesse sentido que o advogado Samuel Guerreiro Gomes de Oliveira alerta para a importância da consultoria tributária, que consiste justamente na realização de aconselhamento específico quanto ao recolhimento de tributos, como os impostos,as taxas, contribuições sociais e demais tributos. O Advogado, que também é especialista na área, possui portfólio de serviços que otimiza o ganho econômico do empresário, através de consultoria jurídica tributária e
fiscal preventiva, de tributos federais, estaduais e municipais, objetivando minorar, de forma legal, a carga tributária a que está sujeito o contribuinte, bem como indicando os benefícios fiscais específicos a cada ramo de atividades, além de esclarecer dúvidas sobre o correto enquadramento tributário do contribuinte, com vistas a diminuir os riscos de autuações. Oferece ainda serviço de revisão fiscal, consistente na análise dos procedimentos tributários adotados pela empresa nos últimos 05 anos, sendo este, via de regra, os prazos decadenciais e prescricionais a que estão sujeitos os tributos, de modo a encontrar créditos não apropriados pela mesma e identificar eventuais equívocos no cumprimento de suas obrigações acessórias. Ressalte-se ainda os serviços de contencioso tributário, ou seja, representação do contribuinte em processos administrativos
ou judiciais, instaurados contra as pessoas jurídicas para a cobrança de valores que envolvam tributos federais, estaduais ou municipais em todas as esferas e instâncias. Por fim, considerando os mais recentes julgamentos dos tribunais superiores, patrocina ações judiciais, que albergam teses, que objetivam anular exigências tributárias indevidas ou reduzir suas bases de cálculo, bem como reaver os valores recolhidos indevidamente ou a maior nos últimos 05 anos anteriores ao ajuizamento da demanda.
Samuel Guerreiro Advogado
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CERIMONIAL
Por G. R. Pastana – Cerimonialista
Como organizar o seu casamento? Esta é uma pergunta que inquieta a grande maioria dos noivos. Para esclarecer todas as duvidas sobre o planejamento, organização, cuidados, dicas importantes, produção e execução de um dia tão especial, como o casamento, foi criado o Projeto Anjo Casamenteiro. O projeto começou com a finalidade de reunir grupos de noivas que possuem o mesmo sonho: casar. Sem qualquer conhecimento e nem a assessoria necessária para a execução do seu evento, o projeto vista facilitar não só a vida dos noivos, como também das famílias, trazendo tranquilidade e segurança com a certeza de que tudo sairá de acordo com o que foi contratado. Essa ideia foi elaborada pela empresa Formare Pastana após uma quantidade significativa de casais que procuravam nossa empresa para organizar seus orçamentos e esboçar a ideia acanhada de um casamento. Na maioria das vezes não tinham o conhecimento dos itens necessários para a construção de um dia tão especial. Com isso, acabavam fazendo seu casamento recebendo apenas a ajuda de amigas ou da família, e, na maioria das vezes, o evento não saía como o planejado. Gerando assim, um dissabor e frustração pelos detalhes esquecidos. Na edição do Anjo Casamenteiro reunimos os melhores e maiores fornecedores e parceiros na área de
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eventos para um dia de exposição de produtos, serviços, degustação, desfile de vestidos, maquiagem de noivas e com palestras que tem como tema a organização de um casamento. Além disso, o projeto conta ainda com sorteio de vestido de noiva, aliança e muito mais. A inscrição é gratuita. São duas edições por ano. E a cada ano aumenta o número de fornecedores e noivos participantes. Os noivos percebem que é imprescindível um bom planejamento para que tudo ocorra da forma como eles sonharam. Daí a importância de se buscar uma boa Assessoria de Casamento. Essa ação de marketing, caracterizada por socializar informações na produção de casamento, acabou estabelecendo o Anjo Casamenteiro, como identificação da minha assessoria de casamento. Com a formação em Comunicação Empresarial, Especialista em Pedagogia Empresarial, MBA em Marketing, Mestre de Cerimônias, Fotógrafo e Palestrante na área motivacional, consegui ao longo de minha carreira profissional, desenvolver um trabalho diferenciado. Desenvolvi a arte de falar em público e fui aprimorando meus conhecimentos em protocolos, organização e produção de eventos.
Av. Dr. Freitas, 2626 - Marco Belém - Pará Facebook: Formare Pastana www.formarenet.com.br eventos@formarenet.com.br 91 3252-1798 / 8222-2541 / 8190-1506
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CONTA DE ENERGIA
Por ASCON Celpa
Entenda sua Conta de Energia Você tem ideia como a sua conta de luz é composta? Como é que a Celpa chega ao valor final da cobrança que é enviada para sua residência? A tarifa de energia é determinada por um conjunto de fatores que compõe a conta de luz do consumidor, seja residencial ou comercial. Quem determina o valor da tarifa da energia em todo o País é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Do total do valor cobrado na sua conta de luz, mais de 30% são destinados ao pagamento de impostos (ICMS, PIS e Cofins), valores repassados ao governo. Outro item da conta de luz é a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que a Celpa recolhe na conta, mas repassa integralmente às prefeituras municipais, que são as verdadeiras responsáveis pela manutenção do sistema de iluminação da sua cidade. O custo da geração de energia, que por conta da escassez de chuva está muito elevado e vem sofrendo constantes aumentos, chega a 40,9% sendo atualmente maior parcela da conta. Na composição da conta, também incidem encargos sociais (3,8%) e transmissão de energia (2,5%). A Celpa recebe 21,2% do que o consumidor paga. Ou seja, de uma conta de luz de R$ 100, apenas R$ 21,20 refere-se à receita da distribuição de energia aos consumidores. É com esse valor que a Celpa mantém as suas atividades e faz os investimentos necessários para melhorias no serviço. Com relação aos investimentos em melhorias na qualidade do serviço, nos últimos dois anos, desde que a Celpa foi adquirida pela Equatorial Energia, foram investidos mais de R$ 1 bilhão. Você sabia?
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Devido às regras do setor, a Celpa não escolhe de quem compra energia. A atual legislação do setor elétrico não permite que as distribuidoras, como a Celpa, escolham de quem comprar a energia. A compra é realizada nos leilões realizados pelo Governo Federal. Portanto, mesmo que parte da energia da Celpa seja da hidrelétrica de Tucuruí, a maior parte vem de outras usinas brasileiras, inclusive, das termelétricas, que são abastecidas por combustível, cujo custo de geração é muito alto. Veja no gráfico abaixo a composição da tarifa.
Bandeiras Tarifárias Em 2015, as contas de energia trazem uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias. Essas bandeiras são o sistema que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O entendimento é assim:
Bandeira verde
Bandeira amarela
Bandeira vermelha
Condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Condições menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Custo de energia mais caro. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora kWh consumidos.
A Resolução Normativa nº 547, de 16 de abril de 2013, estabelece os procedimentos comerciais para aplicação do sistema de bandeiras tarifárias. Os valores das bandeiras serão publicadas pela ANEEL, a cada ano. Com isso, são várias as perguntas, mas a agência nacional disponibilizou em seu site uma série de perguntas com respostas para você tirar todas as suas dúvidas. Nós da N&D selecionamos algumas. Qual a diferença entre as bandeiras tarifárias e as tarifas de energia elétrica?
As tarifas representam a maior parte da conta de energia dos consumidores e dão cobertura para os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além dos encargos setoriais. Já as bandeiras tarifárias, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores. Porque saber a cor da bandeira é importante para o consumidor?
Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta (ou, pelo menos, impedir que ele aumente). Se o consumidor reduzir seu consumo, a sua bandeira muda de cor?
Não de forma direta. A cor da bandeira é definida mensalmente e aplicada a todos os consumidores, ainda que eles tenham reduzido seu consumo. Mas a redução do consumo pode diminuir o valor da conta ou, pelo menos, impedir que ela aumente. Além disso, quando os consumidores adaptam seu consumo ao sinal de preço eles
estão contribuindo para reduzir os custos de geração de energia do sistema. Quando e como as bandeiras mudam de cor?
A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se as térmicas que deverão ser acionadas. Se o custo variável da térmica mais cara for menor que R$ 200/MWh, então a Bandeira é verde. Se estiver entre R$ 200/MWh e R$ 388,48/MWh, a bandeira é amarela. E se for maior que R$ 388,48/MWh, a bandeira será vermelha. Como o consumidor fica sabendo da bandeira do mês seguinte?
No final de cada mês, a ANEEL disponibiliza em seu site ( http://www.aneel.gov.br/) o valor da bandeira para o mês seguinte. Nesse endereço é possível consultar o calendário anual de divulgação das bandeiras. Por que aumentou o valor das bandeiras?
Até fevereiro de 2015, as bandeiras tarifárias consideravam somente os custos variáveis das usinas térmicas que eram utilizadas na geração de energia. A partir de março de 2015, com o aprimoramento do sistema, todos os custos de geração que variam conforme o cenário passam a compor o cálculo das bandeiras.
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COMEMORAÇÃO
SINDCON-PA O Sindicato dos Condomínios do Pará Por Ascom – Sindcon
O Sindicato dos Condomínios do Pará – SINDCON-PA, comemorou, no 27 de março, 25 anos de fundação. Um jantar realizado no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - Hangar reuniu associados, parceiros e autoridades, que foram recebidos pelo presidente, o advogado, Nazareno Nogueira Lima, e pela diretoria. Cerca de 800 pessoas estiveram presentes na festa promovida pelo SINDCON. Um dos pontos altos da noite foi a homenagem prestada a várias autoridades, como o vice-governador do Pará, Zequinha Marino, e ao profissional conhecido por todo o estado, Guarany Junior. Para o presidente do sindicato, ao longo desses 25 anos em que atua junto aos condomínios de Belém e da Região Metropolitana, a entidade só tem motivos para comemorar, já que conseguiu grandes vitórias, sobretudo no que diz respeito a melhoria de diversos pontos, como financeiros, administrativos, jurídicos e até mesmo físicos.
Breve histórico
O SINDCON-PA foi idealizado por Drauz Cândido dos Reis, um paulista que veio viver em Belém e adotou a cidade como sua terra e um dos fundadores do sindicato. Além dele, José Nazareno Nogueira Lima, assumiu a 1º vice-presidência e Monclar da Rocha Bastos, como 2º vice-presidente. A fundação e elaboração do estatuto contaram com a ajuda do advogado Tadeu de Jesus e Silva. O sindicato funcionava em uma sala cedida por Drauz Cândido no posto 22 de abril. Mas foi por pouco tempo. A instituição logo adquiriu na administração de Monclar da Rocha Bastos, a sede própria: um conjunto de salas no Edifício Victor Danin, que abrigou a Escola de Síndicos Gabriel Cárdias. Outra sede foi adquirida na travessa Rui Barbosa, 689, na gestão do Dr. Nazareno Lima. Ali o sindicato funcionou até 2003, quando mudou para o seu atual endereço na mesma rua. José Nazareno Nogueira Lima é o terceiro presidente a dirigir o sindicato. Com ele, veio uma gestão modernizadora, com objetivos empresariais baseados na ampliação da prestação de serviços e nas parcerias com empresas de diversos segmentos de serviços e produtos para condomínios associados. SERVIÇO: Endereço: Trav. Rui Barbosa, 877 - Reduto Fone: (91) 4008-4600 / 4601
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Site: www.sindconpara.com.br
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BALANร A COMERCIAL
Por ASCOM FAPESPA
Parรก registra o segundo maior saldo da balanรงa comercial brasileira em 2014
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O Pará foi o estado brasileiro a apresentar o segundo maior saldo na balança comercial no ano passado, atrás apenas de Minas Gerais. A informação é da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), por meio do Boletim do Comércio Exterior. No acumulado de 2014, o Pará registrou saldo de US$ 13,293 bilhões, enquanto que a balança comercial mineira alcançou o saldo de US$ 18,319 bilhões. Embora o resultado seja positivo, o saldo paraense foi 9,82% menor do que no ano anterior, quando o superávit comercial do estado encerrou o período em US$ 14,741 bilhões. Considerando a balança comercial dos municípios, Parauapebas foi o que se destacou na quantidade de exportação no ano passado, quando obteve o maior valor exportado, principalmente do minério de ferro, atingindo a cota de US$ 7,619 bilhões, o que representou 53,43% do total das exportações do estado. Este resultado colocou o município na posição de maior exportador brasileiro e com maior superávit do Brasil em 2014. No entanto, devido à redução do valor das exportações do minério de ferro, houve uma queda no total das exportações do estado, em relação ao ano de 2013. O desaquecimento da economia mundial, associado ao aumento do estoque global de aço, depreciou o preço da commodity mineral. A queda do valor exportado pelo estado só não foi maior, devido ao aumento das exportações do minério de cobre, o da alumina calcinada, que variam positivamente 2% e 36%, respectivamente. Para transações comerciais, o Pará tem como parceiros o Japão, a Alemanha e a China, sendo este último, o país que mais demandou exportações paraenses em 2014, acumulando um total de US$ 4,709 bilhões, correspondendo a 33% de participação da pauta exportadora do estado. Contudo, as exportações destinadas ao país asiático encerraram 2014 com redução de 14,51%, sendo o minério de ferro o produto de maior influência na queda das exportações para a China, uma vez que representou diminuição de 16,28% do valor da commodity, em comparação com 2013. A análise do boletim, realizado com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aborda o comportamento do saldo da balança comercial do estado, levando em consideração as relações comerciais do Pará com os países de destino e de origem, os produtos exportados e importados.
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ECONÔMIA
Por Lariza Sousa
Pará: ponta para o crescimento econômico do país Discutir novas formas de crescimento industrial no estado tornou-se porta de entrada para ideias lucrativas e sustentáveis dentro da região Amazônica. Com esse pensamento a XII Feira da Indústria do Pará: Inovação e Sustentabilidade, realizada no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Hangar), abordou os principais temas sobre a cadeia produtiva do Pará e os desafios para implementar avanços na indústria brasileira através do Talk Show “Perspectivas da Economia Brasileira e suas consequências para o segmento industrial do Estado do Pará”. O evento contou com a participação do Ministro Armando Monteiro Neto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, bem como do presidente do Sistema Fiepa, José Conrado, e o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki. Presidentes de federações das indústrias, parlamentares, empresários e estudantes universitários também estiveram presentes. Segundo o ministro, o Brasil precisa superar as dificuldades financeiras vividas atualmente e um dos desafios
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seria inverter o processo de supervalorização da moeda. “A indústria brasileira é diversificada, vai desde a agroindústria ao setor tecnológico, e o desafio agora é reequilibrar essa economia por meio do ajuste fiscal”, afirma. Com o trabalho conjunto do setor industrial, o país poderá avançar no crescimento econômico firmando bases sustentáveis e saudáveis. De acordo com o presidente da Fiepa, José Conrado, o setor industrial do Pará está em crescimento e a estimativa é o aumento de 10% entre os anos de 2015 e 2016. “Estamos trabalhando com uma política de desenvolvimento regional, visando a Região Norte. O objetivo é mostrar à população a importância do setor industrial e as potências minerais, para ajudar na balança comercial e trazer investimentos à região”, declara. Em 2014 o Pará arrecadou 40 milhões de reais na exportação de atividade mineral. Isso representou cerca de 3% de empregos no estado. O Pará vive um momento especial dentro do setor industrial, tendo para investimento R$ 172 bilhões de reais.
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imposto que você pagou será mesmo repassado para o Governo do Estado e aplicado em obras e serviços para toda a população. Tem Nota Fiscal Cidadã no shopping, no posto de gasolina, no restaurante, na loja de materiais de construção, na padaria, no açougue, no supermercado e muito mais. Então, cadastre-se, peça a nota, concorra e entre pra lista dos mais de 30 mil cidadãos que já foram premiados.
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Revista Negócios & Destaques MAIORES INFORMAÇÕES: 0800-725.5533 • www.sefa.pa.gov.br/nfc • nfc@sefa.pa.gov.br
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SUPERAÇÃO
O homem que construiu a própria história
Por Edson D’Oliveira
“Trabalhar duro talvez seja o grande segredo. Nunca tive medo de riscos ou de correr atrás dos meus sonhos. O que precisa ser feito é acreditar no seu potencial e ganhar respeito dos seus clientes...” – Marcus Arrais
A História de Marcus Arrais é sinônimo de determinação e inteligência. Dono das premiações mais importantes no segmento de vendas no cenário nacional e internacional comanda a Marcus Arrais Representações uma das empresas mais consolidadas do setor. Vendedor Nato, Marcus é cearense e chegou a Belém aos 12 Anos. Na capital paraense construiu todo o seu império. Se engana quem pensa que foi fácil para o empresário chegar onde chegou. Marcus perdeu os pais com apenas 19 anos. Morou em uma vila de quartos, possuindo apenas algumas peças de roupa, uma rede, uma bicicleta e a paixão por vender. Começou as vendas percorrendo a periferia da capital de bicicleta, vendendo arroz, isqueiros, papel higiênico. Fez o que ninguém fazia e vendia brincando 30 mil caixas de sardinhas por mês. “No inicio era tudo em pouca quantidade, com o passar do tempo e com bons resultados eu fui convidado para ser representante dos Palitos Gina. Daí a era Marcus Arrais Representações começou a nascer”, afirmou o empresário. Há mais de três décadas no mercado a empresa representa qualidade. Um exemplo disso é que o empresário vai estampar a capa de junho da Revista Top Of Business que é referência internacional e que pela primeira vez contará a história de sucesso de um empresário que se fez no Norte do Brasil. Com o sucesso a frente da empresa, Marcus ficou conhecido como o “mito das vendas”. “Vender está no meu DNA.
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Agarrei as oportunidades que apareceram e segui em frente, sem predestinar nada. Tenho orgulho do meu nome e de ver a minha marca sendo reconhecida. Perdi meus pais muito cedo, mas eles me deixaram algo que carrego até hoje: meu caráter e código de honra”, concluiu.
Self-Made Man Ser um vendedor de prodígio e sucesso também rende curiosidade a todos que estão ao redor. Querer conhecer a história de quem começou de baixo e hoje tem um faturamento médio de quatro milhões de reais rendeu a Marcus ser tema de um livro publicado nos Estados Unidos. O material recebeu o nome de “Marcus Arrais: Self-Made Man”, que traduzindo significa “Um Homem que construiu a própria imagem”.
Algumas premiações e reconhecimentos 1992 – Titulo de Personalidade do Pará 1998 – Premiado pela Revista Parmalat como a “Máquina de
Vender”. Top de Marketing da ADVB-PA 2003 – Top Of Business – Titulo Nacional 2004 – Cidadão do Pará pela Assembléia Legislativa e diploma de Honra ao Mértio da Câmara de Belém 2013 – Reconhecimento da organização panamenha Latin American Quality Institute na VII edição do Quality Festival com o Galardão Internacional Latin American Quality Awards 2013. 2015 – Top Empreendedor 2015 pela Montreal Eventos Internacional
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ARBORIZAÇÃO
Um motivo para acreditar na nossa sobrevivência Por Aline Carvalho e Lariza Sousa
Belém é um das maiores capitais da Região Amazônica. Com cerca de 1,5 milhões de habitantes, a região é conhecida como a “Cidade das Mangueiras”, porém, esse nome perde força quando se conhece a realidade de arborização da cidade. Calor, sensação de abafado e mormaço, essas são algumas das situações em que o belenense tem que lidar todos os dias na cidade. A temperatura média encontrada aqui é de 32˚ C, porém a sensação térmica pode chegar a até 40˚ C – por volta do meiodia. Imagine você aos 48 anos sendo exposto a este forte sol durante boa parte da sua vida. Essa é a realidade da professora Helen Lopes que todos os dias caminha seus 15 minutos para chegar ao trabalho protegida apenas por uma sombrinha e protetor solar. Para ela, “não dispor do verde em uma cidade amazônica é uma vergonha”. A professora afirma ainda que bom seria andar por caminhos cercado de árvores, que consequentemente trariam sombras e possibilita a diminuição do calor para a cidade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – afirmam que Belém é a penúltima cidade em índice de arborização, fato que não apenas a professora Helen, mas todos os belenenses sentem na pele.
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De acordo com o último Censo aplicado pelo Instituto a capital paraense aparece em último lugar no ranking de arborização dentre os 15 municípios do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes, com apenas 22,4% de domicílios com alguma árvore ao redor. Todos estes dados comprovam que Belém tem sofrido com a onda de calor, corriqueira da nossa região, mas que poderia ser apaziguada se nossa cidade possuísse maior quantidade de árvores. Tendo em vista que os índices de áreas verdes na cidade se encontram muito a baixo que o ideal, é que será implantado na capital paraense o Programa Municípios Verdes que visa a fortalecer ações de produção agrícola sustentável e combater o desmatamento na Amazônia. O projeto é idealização do Governo do Estado do Pará em parceria com municípios, sociedade civil, instituições privadas, Ibama e Ministério Público Federal. Em Belém, a aplicação desse projeto é considerada inovadora, já que o Programa foi criado para ser implantado em municípios rurais. Além disso, o projeto terá uma missão há mais na cidade que é a de ampliar as áreas verdes que hoje se concentram, sobretudo, no centro da capital.
Para o arquiteto especialista em Engenharia de Sistemas Urbanos, José Akel, o projeto Municípios Verdes em Belém é o que a cidade precisa no momento para melhorar a qualidade de vida da população. Ele afirma que a nossa cidade teve uma construção desordenada, o que acabou levando à falta de árvores, “Apesar de morarmos dentro da Amazônia, Belém é totalmente desprovida de árvores, com exceção de alguns pequenos pontos como a Mata da Marinha e Avenida Nazaré. Exceto esses dois pontos, a quantidade de árvores é quase inexistente, o que pode gerar muitos problemas para a população, inclusive na saúde”, afirmou. De acordo com o especialista, nos últimos anos, a cidade de Belém vem sofrendo com um desmatamento desenfreado. “A pressão do mercado imobiliário faz com que árvores sejam derrubadas para construção de condomínios e edifícios”. Akel afirma ainda que o governo precisa montar uma força tarefa para preservar o que ainda tem de flora na cidade realizando a manutenção dessas espécies e conscientizando a população sobre a importância da arborização. Um exemplo de cidade que evoluiu quanto à preservação da natureza é o município de Paragominas. Sinônimo de
desmatamento na década de 1970, o município hoje é visto, pelas cidades que ficam ao seu redor, como modelo de desenvolvimento sustentável. A parceria com o governo do estado, ONGs, universidades e institutos de pesquisa deu tão certo que cinco anos foram o suficientes para que se tornasse notório o quanto a cidade de Paragominas evoluiu, tanto na quantidade de arborização que atualmente é bem maior, quanto em outras questões como quantidade de serrarias – que na década de 1990 chegava a mais de 400 e atualmente são menos de 20 – e a quantidade de gados que também diminuiu ao longo dos anos no município – diminuindo consequentemente os pastos e áreas desmatadas para abrigar estes animais. Belém já possui um roteiro de algumas das primeiras ações que o Programa Municípios Verdes trará para a cidade. Entre elas, estão o fundo de compensação ambiental de empresas e indústrias, manejo dos parques ambientais, ampliação da arborização, segundo informações da Prefeitura de Belém. Em contrapartida não se tem informações a respeito de quando será dado início as primeiras atividades do programa.
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CAPA
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ Breve introdução Histórica 1740: AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DO COMÉRCIO O Comércio na Província do Grão Pará e os estatutos que protegiam a produção local eram extremamente precários. Muitos documentos importantes foram publicados, tais como a Carta Régia de 20 de fevereiro de 1740 que proibia a colheita de frutos que não estivessem em sua época; a já citada atitude de colocar em circulação as “Brasílias”, nome dado às moedas cunhadas na cidade de Belém através do Decreto de 12 de Junho de 1748. Antes em lugar de moedas, pagavase com novelos de algodão, rolos de pano, bem como os itens que compunham as chamadas “Drogas do Sertão” que eram gordura de peixe-boi, ovos de tartaruga, baunilha, cacau, jacarés, peles de felinos, lontras, ervas com propriedades curativas, urucum, guaraná, cravo etc.. A Carta Régia assinada por Dom João V, estabelece o soldo dos chamados “Filhos da Folha”, denominação dada aos funcionários públicos. A referida carta passou a regular a quantidade de gêneros utilizados como pagamento aos trabalhadores. Na falta de moedas, os trabalhadores recebiam porções de cacau, cravo, açúcar, café e salsa, produtos os quais eram aceitos por outros comerciantes na compra de outros gêneros. Finalmente o Alvará Régio de 7 de junho de 1755, institui a criação da Companhia Geral do Pará e do Maranhão, uma das mais importantes companhias pombalinas.
Por Salomão Habib Pesquisador e Coordenador da Câmara de Cultura da ACP
As tentativas de organização do comércio no Pará se fizeram com as diversas cartas régias que determinavam a proibição de navios estrangeiros comercializarem seus produtos. Muitos desses navios, contrariando as Leis e ordens Régias, ancoravam seus navios no chamado surgidouro do Pará; a exemplo, o Alvará de 02 de abril de 1821 que estatui a venda da pólvora, é rigidamente seguido pelo vigésimo quinto Governador e capitão General do Grão-Pará e Rio Negro, Dom Francisco de Souza Coutinho, Cavaleiro da Ordem de Malta, e Capitão de Fragata do Corpo da Marinha Real, o qual recebe de seu antecessor Martinho de Souza e Albuquerque o bastão na Sala das deliberações do Município da então Cidade do Pará, em 15 de junho de 1790. No dia 19 de outubro de 1817, o vigésimo oitavo Governador e Capitão General do Grão-Para e Rio Negro, Antônio José de Souza Manoel de Menezes, Conde de Vila Flor do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima, seu Copeiro Mor, Comendador da Ordem de Christo, Cavaleiro da Ordem de Torre e Espada e Brigadeiro de Cavalaria do Exército, na sala do Senado Municipal da cidade do Pará, recebe das mãos do Bispo, Presidente do Governo Provisional, o bastão símbolo do poder. Conde de Vila Flor, simpático, elegante e com o garbo dos grandes comandantes, exalava a juventude de seus 23 anos porém sua história muito bem sucedida de batalhas e conquistas lhe concediam o respeito e a dignidade dos grandes líderes.
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“Concluído o discurso, retinem os altos vivas de contentamento da turba ciscunstante. Aõ tempo se he guiado o Governador do Paço do Conselho para a Santa Igreja Cathedral desce da janela sobre o Pallio um chuveiro de flores lançado pelas mãos do sexo dos atrativos que avassalaõ tudo: flores que espalhaõ perfume dos seus subtis aromas, esmaltando a rua tapizada de hervas odoras. Grande foi o concurso das pessoas que a ele deraõ solícitos emboras pela sua feliz vinda.
Extraido do livro “Compêndio das Eras” o momento da posse do novo Governador de Antônio Ladislau Monteiro Baena.
As atitudes guerreiras e conquistadoras do Conde dos Arcos como a Campanha da Guerra da Expulsão dos Franceses fazia o povo acreditar em um governo justo e próspero, graças as virtudes inegáveis daquele que acabara de assumir o mais alto posto de comando da região. De imediato em sua gestão o Governador ordenou a construção de um novo Teatro, no lugar do antigo, e que já há muito fazia falta para a população. Dentre seus feitos importantes está a formação em 1817 da Escola Militar, ano em que é fundada a Polícia Militar do Pará. 1808 – A Fuga da Família Real para o Brasil e a influência no comércio
Partindo do fato de que o Brasil há duzentos anos era um território formado por diversas regiões isoladas entre si e com diferentes formas de condução de suas tentativas de desenvolvimento, cada região, embora integrados à uma só colônia, possuía fatores diferentes os quais favoreciam ou não seu florescimento. Com a dominação do grande e implacável gênio militar Napoleão Bonaparte de praticamente toda a Europa, com exceção da Inglaterra, protegida geograficamente pelo Canal da Mancha, Portugal se torna uma nação acéfala, deixando órfã a sua população, numa atitude sem precedentes na história monárquica de todo o continente europeu. A vinda da Família Real contou com a presença e proteção da esquadra da Inglaterra, por interesses
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econômicos e vantagens na entrada ao Brasil. O ato do Príncipe de 11 de junho de 1808, que regulava o comércio externo brasileiro, logo foi substituído por um tratado angloportuguês Já em dezembro de 1807, muitos eram os comerciantes ingleses que passaram a viver e trabalhar no Brasil, dada as dificuldades de comércio com os Estados Unidos e Portugal. Vários eram os produtos advindos da Inglaterra dentre os quais se destaca o Ferro. Calcula-se que na época, mais de 100 firmas inglesas mantinham comércio dentro do território brasileiro. 1819 a 1864 – O Ressurgimento e desenvolvimento do comércio no Pará
É clara a letargia nos primeiros anos da Praça do Comércio do Pará. O tempo entre a fundação da Praça do Comércio em 1819 e o seu ressurgimento em 1864 é um fator que merece delicada atenção. Diferente da Associação Comercial da BAHIA, a Praça do Comércio do Pará, configura-se como a segunda instituição mais antiga das américas e teve logo em seus primeiros anos de atividade uma sequência sem precedentes de fatos históricos a exemplo de revoltas populares, guerras, escassez, doenças e sobretudo desarticulação política e enfraquecimento da organização do poder público com níveis de desenvolvimento social muito baixos.
O curso histórico que determinou o desenvolvimento de ambas as entidades, no entanto, foi bem diferente uma da outra. A Bahia, diferente do Pará, já gozava de um desenvolvimento maior, sobretudo no que tange as ideias liberais do inglês John Locke que influenciavam toda a Europa. Pregando as bases do iluminismo, Locke, também influenciou as colônias dominadas por países da Europa e assim, finda atingindo o pensamento daqueles que se sentiam a muito injustiçados. A Associação Comercial do PARÁ foi fundada em 1819, pelo Conde de Vila Flor e reestruturada em 1864, tendo como presidente Manoel Pimenta Bueno. Os movimentos de revolução e mobilização que existiram na Bahia, como a Revolução Liberal em 1821, bem como a Federação dos Guanais em 1832, não abalaram tanto a sociedade a ponto de desestruturar seus alicerces de poder. A Carta Régia de 1808 franqueava os portos do Brasil às nações estrangeiras amigas do país.
Diferente da Bahia, com o fim do monopólio da metrópole, o comércio iniciou um longo período de enfraquecimento. Mesmo enfraquecido, o comércio de Belém era rico e produtivo, graças aos produtos que somente os nativos sabiam cultivar e tratar, além de especiarias advindas do conhecimento popular. Ao ser idealizada pelo Conde de Vila Flor em 1819, para funcionar como base de reuniões, congregação, fortalecimento e convergência dos comerciantes de Belém, o segundo andar do prédio da Alfãndega, fora determinado como primeiro local a funcionar como a denominada “Praça do Comércio do Pará”. O primeiro coordenador, posto equivalente ao de presidente, foi dado pelo Conde de Vila Flor ao comerciante português Sr. Francisco Joaquim Danin, o qual juntamente com aproximadamente 20 outros comerciantes, deram início à embrionária entidade.
A Associação Comercial da BAHIA foi fundada em 1811, pelo Conde de dos Arcos, como Praça do Comércio da Bahia, tendo como presidente o Sr. Francisco Dias Coelho e reestruturada como Associação Comercial da Bahia em 1840, tendo como presidente o Sr. João Gonçalves Cezimbra.
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Com o desenvolvimento crescente do comércio, foram postas em circulação em Belém, moedas que inicialmente totalizavam 55 contos de réis. Eram divididas em três categorias: as de bronze: vintém; as de prata: pataca; e as de ouro: cruzado.
Fundação da Praça do Comércio do Pará por Conde de Vila Flor, Governador e Capitão General do Grão Pará, no dia 03 de abril de 1819, designando a sala superior do prédio da Alfândega, onde funcionava o Convento dos Mercedários, como a sala de reunião dos empresários e comerciantes da cidade. Ainda no mesmo ano, João Francisco Danin foi empossado como o primeiro Presidente da Praça do Comércio do Pará, designado pelo Conde de vila Flor.
1749
Em 15 de agosto, o Pará faz sua adesão à independência do Brasil. A Praça do Comércio entra em estado de letargia.
1819
1823 1808 Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil e no mesmo ano, por ordem do Senado da Câmara de Belém, o mestre de campo Domingos Antônio Frazão, constrói a Doca do Ver-o-Peso.
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1822 Publicado e lançado o 1º. Jornal do Pará o “Paraense”, cujo fundador foi Felipe Patroni.
A Revolução da Cabanagem foi um dos mais sangrentos episódios de luta armada que o Brasil teve notícia. Entre 1821 e 1840, uma guerra civil se estende por toda a cidade, trazendo uma repercussão política em todo o império. A insatisfação com a vida miserável de índios, negros e caboclos ribeirinhos com a coroa foram se avolumando com o passar do tempo, transformando-se em revolta, aderida também pelos comerciantes locais, os quais insatisfeitos com a coroa, deflagraram o grito de revolta cujo ápice foi em 1835. Félix Malcher, foi o primeiro presidente cabano, tendo sido deposto por trair o movimento.
A Praça do Comércio contava a com 304 associados e no mesmo ano, a Associação Comercial do Pará representou o Estado na Exposição Internacional de Filadélfia nos Estados Unidos. O mundo empresarial da época dividia-se em Exportadores, Importadores, Retalhistas e Aviadores.
1898
1835 Morre Dom Pedro I
1834
A BORRACHA adquire importância no mercado internacional, ficando o Brasil como o maior exportador e produtor, sendo o Pará a Amazonas os maiores produtores.
1882 1842 O primeiro presidente da Praça do Comércio Sr. Joaquim Francisco Danin manda construir o Vapor denominado “Danin”, tendo sido um dos primeiros a anotar as condições de navegabilidade da Amazônia.
1883 Fundação do Banco do Pará em 09 de abril de 1883, tendo como presidente o Sr. Bernardo Ferreira D’Oliveira.
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Estabelecimento de novos estatutos sociais e restabelecimento da denominação ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ.
É criada pela Comissão Diretora da Associação Comercial do Pará, a Escola Prática de Comércio, inaugurada em 13 de maio, em sessão presidida pelo Sr. DR. José Paes de Carvalho.
– Devido ao volume colossal de produção de matéria prima da borracha em países do oriente, o produto embora inferior ao do Brasil, conseguiu desestabilizar o comércio nacional, sobretudo a vida mercantil e comercial da de Belém. Diversas casas comerciais da cidade fecharam as portas e tem início um dos mais calamitosos momentos de dificuldades da vida comercial da região, a qual foi amenizada ou ainda sustentada emocionalmente, por assim dizer, pelos trabalhos desenvolvidos pela ACP e suas intermediações junto ao poder público e estrangeiro. No mesmo ano, estabelecidas na Escola Prática do Comércio do Pará as cadeiras de “Caligraphia”, “Álgebra” e “Geometria”.
1899 1900 Tem início o projeto de construção de um suntuoso prédio localizado em frente a Doca do Ver-o-Peso, o qual serviu como sede da 1ª Bolsa de Valores do Brasil, propriedade exclusiva da Associação Comercial do Pará
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É autorizado através do Decreto 2.013 de 14 de junho a demolição do edifício onde funcionaria a Bolsa de Valores do Pará, em razão da paralisação das obras e risco das estruturas comprometidas.
1913
1914 Mudança da sede da Associação Comercial do Pará para a antiga sede do Banco do Pará, situada no Boulevard da República número 33, prédio onde também passou a funcionar a Escola Prática de Comércio. No mesmo ano, dia 09 de novembro, aconteceu a sessão de comemoração do 50º aniversário da associação.
1937 Participação da ACP na Exposição Industrial e Agrícola de Tupareceretan no Rio Grande do Sul.
A ACP representa a riqueza de produtos amazônicos na Grande Feira de Leipzig, na Alemanha. No mesmo ano, a associação participa da Exposição Mundial em Nova York
Como forma de homenagear os trabalhadores do beneficiamento e descasco da castanha no estado, a ACP instituiu o tradicional Baile da Castanha, evento que por quase uma década, tendo a frete Dr, Acácio Sobral, manteve-se como grande representante do reconhecimento da sociedade empresarial àquelas que produziam e viviam em função da produção da semente.
1955
1939
1938 Participação da ACP na Exposição Internacional de San Francisco – Califórnia.
1954 - Inaugurada em 16 de fevereiro a Bolsa de Valores do Estado do Pará, instalada pela Câmara Sindical e devidamente aparelhada e dinamizada pela Associação Comercial do Pará.
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CAPA
Por Ascom
Um articulador a serviço da classe empresarial
CONSTRUINDO ALIANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PARÁ
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À frente da Associação Comercial do Pará (ACP) há pouco mais de um ano, o empresário do setor de seguros Fábio Lúcio de Souza Costa vem se destacando como um legítimo articulador e líder empresarial. Com uma incrível habilidade de aglutinação, Fábio Lúcio caminha ao lado de várias lideranças empresariais na busca dos objetivos comuns que permeiam o setor produtivo do Pará. Com muita habilidade vem desempenhando um papel importante, ajudar na aproximação do setor produtivo com o poder público na discussão da pauta política e dos entraves para o desenvolvimento econômico do Estado visto pela ótica empresarial. Com uma agenda cada vez mais corrida e preenchida de reuniões que podem ser em Brasília, Belém ou em qualquer município do interior do Estado, Fábio Lúcio, não poupa esforços de estar presente e contribuir ouvindo as demandas dos empresários paraenses. Por isso escolhemos o atual presidente da ACP como o destaque de nossa revista e nessa entrevista conheceremos mais de sua vida e ideias.
O nome de sua empresa “Parabucano” demonstra um pouco da convergência de sua identidade com o Pará? FL: Sempre digo que sou um paraense nascido em Pernambuco, sou paraense de coração. Nasci numa cidade chamada Glória do Goitá, pertinho de Recife, 66km. Ainda muito pequeno nos mudamos para uma cidade mais próxima de Recife, Vitória de Santo Antão e em menos de um ano, seguimos para a capital. Assim, o resto de minha infância e toda minha adolescência até chegar minha fase adulta, minha vida foi na “Veneza Brasileira, Recife. Vim pro Pará há 24 anos, transferido, como funcionário da Bradescor Corretora de Seguros, empresa do Grupo Bradesco, na qual cheguei ao cargo de Superintendente de Área. E o que encontrou nessas terras que fizeram essa mudança ser tão profunda ao ponto de optar por permanecer? FL: Ao chegar me encantei pela força desse mundo de águas e verde que abraçam essa cidade, aliado aos vestígios do passado glorioso que carregam a herança dos tempos áureos e do tesouro arquitetônico
eixado por Landi e Francisco Bolonha, além da marca urbanística de Antônio Lemos com suas praças, boulevares e as mangueiras que até hoje estão aí. E depois da primeira impressão? FL: Veio a construção de uma carreira na área de seguros logo que pedi para sair da Bradescor e segui uma carreira solo como empresário do mercado de seguros. Mercado este vertiginoso que fez com que eu tivesse contato com todos os ramos empresariais sem exceção. Nesse cotidiano com diversos empresários e pessoas, me apaixonei pela vida em Belém. Paralelo a isso, me formei em Administração de Empresas com ênfase em Financeira pela UNAMA - Universidade da Amazônia. E atuando na área de seguros como corretor, você chegou a presidência de sua entidade, o SINCOR/PA, foi lá que
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começou o militar na política empresarial? FL: Entrei na diretoria do SINCOR/PA em 1996, comecei no Conselho Fiscal, depois na Diretoria e em seguida fui eleito para presidência em 2002 por dois mandatos até 2009. Também fui vice-presidente da FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros para região Norte. Como vice-presidente da federação consegui com o apoio dos outros presidentes da região, aproximar a região e falar uma só língua. Foi nesse período que recebi o título de cidadão de Belém pela câmara municipal e de cidadão do Pará pela Alepa, o que muito me orgulha. E como se integrou na ACP? FL: Sempre acreditei na parceria institucional, sejam com órgãos públicos, privados ou entidades empresariais. Por isso ainda como presidente do SINCOR/PA, começamos a fazer alguns eventos com a Câmara Setorial de Seguros, foi quando comecei a conhecer a Casa. Após deixar a presidência do SINCOR comecei a me dedicar a Câmara Setorial de Seguros e fui levado a Coordenação Geral das Câmaras Setoriais e membro do Conselho Diretor. Com isso, cheguei a presidência da ACP, após indicação por unanimidade do Conselho e uma eleição por aclamação, já que foi chapa única. Uma vez presidente, qual os maiores desafios encontrados, diante da diversidade de projetos, câmaras, e anseios dos diversos seguimentos que permeiam a Associação Comercial? FL: A ACP possui seus órgãos internos, Conjove, Conselho da Mulher Conselho das Câmaras Setoriais, a CBMAE, uma Universidade Corporativa, além da orientação decisiva do Conselho Diretor da Casa. São diversas demandas geradas diariamente e precisamos dar atenção a todas. Então, a agenda é muito intensa. Além disso, buscamos nos aproximar das outras entidades para criar um elo forte de líderes para sentar com lideranças políticas e órgãos governamentais para juntos trabalharmos e resolvermos pautas comuns e assim abrimos ainda mais o leque de atuação institucional com a ACP. Que conquistas pode ressaltar e quais os projetos da ACP que a atual gestão vem trabalhando? FL: Com certeza o aumento do Super Simples foi um marco pra nossa gestão. Claro que ele foi um esforço integrado de todas as entidades do setor produtivo que há anos vinha sendo trabalhado. A ampliação dos serviços oferecidos aos nossos associados como palestras, workshops, entre outros, é algo que temos que trabalhar cotidianamente e a organização de nossa Feira Para Negócios, que foi uma grande conquista da gestão passada e precisamos inovar e fazê-la crescer cada vez mais. Contamos com uma força ímpar para tudo isso que o Conselho diretor da ACP, seus membros tem a experiência, a visão de quem viveu a casa com intensidade e com sua ajuda consigo enxergar com uma perspectiva muito mais apurada o que me traz segurança nas ações e planejamento de trabalho.
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E como nasceu essa aproximação com as outras entidades de classe? FL: Há muito tempo se trabalha desta forma, portanto tudo ocorre de maneira natural. Se pensarmos bem, militamos pelos mesmos objetivos, sejam as federações, como Fiepa, Faepa, Fecomercio, Fcdl, Fampep, Sindicatos patronais, ADVB, ASPAS, entre outras. Todos nós buscamos o crescimento do estado. Queremos destravar a economia, queremos melhorar a logística, a infraestrutura, reduzir impostos. É uma luta constante que entendemos que a união é importante para o contexto e a ajuda mútua nas diversas ações faz com que nosso propósito de busca por um Estado desenvolvido seja o verdadeiro foco, buscando minimizar a desigualdade e a pobreza por meio da geração de emprego e renda, seja a solução. Belém está chegando aos 400 anos e uma boa parte dessa história tem a ACP como coadjuvante, existe algum projeto delineado pra comemorar essa data? FL: Temos o projeto macro que estamos trabalhando em alusão aos 200 anos da ACP, nosso bicentenário, onde já estamos produzindo uma profunda pesquisa em nossos arquivos. O resultado será uma edição de uma coletânea de livros, e alguns produtos que ainda estão sendo pensados. Vamos criar o Museu e a Biblioteca da Associação Comercial, ao longo destes quase 200 anos, fizemos história e é fundamental disponibilizar esta história para nossa sociedade. Estamos trabalhando em conjunto com as demais entidades do comércio e serviços, um projeto que traz uma discussão mais profunda com o envolvimento de todos, em especial as entidades do comércio e serviços junto com a Prefeitura para as revitalização de nosso centro histórico, Belém precisa pensar o belo centro, são muitas histórias e a beleza arquitetônica que precisa ser preservada e não podemos perder nossas memórias. E como congregar tantos compromissos? FL: Temos uma equipe comprometida e que é apaixonada pelo que faz, que acredita em novos desafios e isso faz toda diferença, além de dividir com os coordenadores e presidentes dos órgãos que fazem parte da ACP. Nos auto denominamos de “Família ACP”. Com relação as entidades co-irmãs, temos um diálogo amistoso e bem próximo, a nossa FACIAPA, que tem sido um outro diferencial, pois temos dividido muito de nossas ações, tudo isso facilita nosso trabalho. Diante de tão intensa agenda e tantos desafios, onde encontra refúgio pra curtir a cidade que tanto elogia? FL: Na minha família que é meu porto seguro, nas minhas duas filhas gêmeas que nasceram em Belém, Fábia e Ádria, e na minha esposa Andreia, que me apoia nesse trabalho, que é extenuante. É uma missão a ser cumprida, um desafio e é assim que encaro. Minhas vitórias não são pessoais, são vitorias coletivas, são ganhos que se estendem para nossa Entidade, para o Estado.
ANÚNCIO GRÁFICA HALLEY
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EMPREENDEDORISMO
Por Ascom - Evandro Flexa
CONJOVE:
O Conselho Empreendedor Estimular o espírito empreendedor, sobretudo entre os visionários menos experientes. Este é o maior desafio do Conselho de Jovens Empresários (Conjove) da Associação Comercial do Pará (ACP), que em 2015 completa 27 anos de fundação. A entidade, que tem três pilares fundamentais: a capacitação, o relacionamento e a representatividade, promove atividades com o objetivo de influenciar nos acontecimentos, pensamentos e decisões da sociedade paraense, sem necessariamente estar inserida na política partidária. Para os membros do Conjove, o associativismo empresarial também é uma forma de promover a cidadania, uma vez que as empresas – independentemente do porte - compõem a força motriz de qualquer economia, gerando emprego, renda, receita para Estado e agregando valor aos produtos. Para o presidente do Conjove, Fernando Severino, o empreendedorismo, através das empresas, oportuniza além da sustentação financeira, a oportunidade de evolução moral e intelectual dos que dela fazem parte. Entre os planos desenvolvidos pelo Conselho de Jovens Empresários está o programa Empresa Madrinha, que adotou um projeto social existente no bairro do Guamá chamado Ponto de Luz. Neste convênio, a entidade empresarial se compromete em satisfazer as necessidades materiais para o desenvolvimento do trabalho. “O projeto atende cerca de 80 mulheres e meninas, oportunizando além do aprendizado de trabalhos manuais, a sustentabilidade através do próprio esforço. Tudo isso congregando a doutrina cristã. Escolhemos
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esse projeto por estar em absoluta sintonia com a essência deste conselho que visa o crescimento moral e intelectual de todos os indivíduos”, explica. Severino também destaca, entre os projetos desenvolvidos pelo Conjove, o Feirão do Imposto, que acontece tradicionalmente no segundo semestre, e as reuniões abertas, quando são discutidos junto a políticos e empresários assuntos relevantes no contexto estadual. “Através dos projetos e eventos, conseguimos o engajamento dos diretores e associados de acordo com a afinidade e habilidade de cada um. Temos no conselho diretorias que possuem autonomia para agirem. Além disso, temos uma comissão de comunicação composta exclusivamente de pessoas que atuam no segmento e opera de forma independente”, revela. Ainda segundo o presidente do Conjove, todos os trabalhos realizados atualmente pelo Conselho são reflexos do trabalho daqueles que o antecederam, mesmo no caso dos novos projetos. “Sob este prisma, podemos dizer que temos alcançado destaque em acontecimentos relevantes no estado. Realizamos, no ano passado, por exemplo, o projeto Conversa com o Senado, onde além de indagarmos os candidatos, expusemos as demandas empresariais do estado com o fim de obtermos seus posicionamentos e comprometimento”, concluiu. Para este ano, um dos principais desafios da entidade é ampliar a atuação junto à classe política, visando as pautas empresariais e o desenvolvimento do Estado do Pará.
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PESCA
Por Caco Mesquista (Ascom Ministério da Pesca)
Uma nova maneira para chegar a um horizonte bem conhecido Desde que tomou consciência do seu potencial, o Brasil busca aumentar a sua produção. Sabemos que queremos e que precisamos aumentar a nossa produção de pescado. Em um cenário de economia em recuperação, necessitando gerar novos empregos, renda e crescimento, a Pesca e a Aquicultura têm a oportunidade de utilizar o seu potencial para acelerar a conquista de bons resultados para o País. Hoje, a pesca extrativa produz 765 mil toneladas de pescado por ano enquanto a aquicultura produz cerca de 475 mil toneladas / ano. Na pesca extrativa, o desafio é aumentar a produção sem aumentar o esforço de pesca. E o primeiro passo é diminuir ao máximo o desperdício que faz com que percamos de 20 a 25% de tudo o que retiramos do mar. A solução é o rejuvenescimento da nossa frota com a incorporação de novas tecnologias, de forma que o pescado fique imerso em salmoura durante a sua viagem para o continente. Desta forma ficará preservado até a hora do
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embarque. Assim chegaremos à meta de um milhão de toneladas anuais até 2020. Outra medida importante é a negociação com organismos internacionais para aumentar a sua cota de pesca em águas internacionais. Atualmente contribuímos com apenas 8% da produção no Atlântico e podemos chegar a 15%. Esta pescaria representa um aumento na produção, mas também uma melhoria nos resultados financeiros porque nas águas internacionais estas espécies estão mais rentáveis como o atum. Além disso, o Brasil ainda precisa aprimorar outro importante aspecto da indústria pesqueira, a infraestrutura de desembarque nos Terminais Pesqueiros Públicos. Com uma estrutura melhor, o desperdício também será menor. E isto denota uma gestão mais eficiente, outra carência do setor que estamos trabalhando para melhorar. Pelo lado da aquicultura, os desafios são outros e podem ser resumidos em um pensamento: destravar para crescer. O
Brasil, no Governo Federal, Estados e Municípios, têm uma série de leis ambientais que, por mais corretas e bem intencionadas que sejam, tornam lentos os processos de liberação de uso das águas da união para a aquicultura. Mas aumentar a produção não é antônimo de sustentabilidade ou de respeito ao meio ambiente. Estes são conceitos que podem e devem andar juntos. Para multiplicar a sua produção, o Brasil precisa, antes de tudo, fazer o dever de casa: demarcar parques aquícolas, analisar pedidos de licenciamento e regularização, além de licitar onde for necessário. Ou seja, o Brasil precisa fazer a sua parte para que os produtores possam trabalhar. E isto já está acontecendo. No dia 22 de abril, foram assinados os primeiros contratos de cessão de uso de parques aquícolas no lago de Itaipu. Também neste mês foi liberado o cultivo da tilápia nos braços dos rios que contribuem para a formação do lago. Para se ter uma ideia da importância dessas ações, só o lado de Itaipu tem possibilidade de sozinho, dobrar a produção aquícola nacional. São mais 400 mil toneladas por ano de capacidade de suporte. Mas o Paraná não está sozinho. Outros estados têm capacidade semelhante. Em função disso, foi realizada uma rodada de audiências com os governadores dos sete estados com os maiores potenciais na aquicultura para formação de forças tarefa com o Ministério da Pesca e Aquicultura. A ideia é agilizar os processos dificultam a produção em larga escala em Águas da União. Naturalmente, sempre tendo em vista a legislação ambiental. Neste quadro ainda nem estão inseridas as grandes empresas. O que só comprova o quanto podemos avançar em um negócio que pode injetar cerca de R$ 10 bilhões na nossa economia todos os anos. Do sucesso dos esforços em torno do aumento de produção na Pesca e na Aquicultura depende a reversão de um quadro sui generis do nosso País. A despeito de todo o nosso potencial, vamos na contramão do mundo em relação à proteína animal. Enquanto no exterior o pescado é o principal responsável pelas exportações, aqui este papel é exercido pelos rebanhos bovinos, suínos e pelo frango. O que só demonstra o acerto das ações e o tamanho da demanda reprimida. O Brasil pode e vai aumentar a sua produção. Seja com pequenos produtores, pescadores artesanais ou com grandes indústrias. Mas este aumento não será gratuito. Ele mira na melhoria dos nossos índices econômicos, colocar mais pescado na mesa dos brasileiros e exportar. Podemos estar tranquilamente entre os cinco principais produtores do mundo muito antes de 2030, prazo previsto pela FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Para isso precisamos mudar conceitos há muito estabelecidos, fazer engrenagens funcionarem e, sobretudo, acreditar. E é por isso que vamos chegar lá.
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O Prazer em Trabalhar A Gestor Consultoria em parceria com o Jornal Diário do Pará realizou a 8ª edição da Premiação Prazer em Trabalhar onde reconhece às melhores Empresas em todo o estado do Pará e serve de instrumento de investigação, conhecimento, valorização e difusão das boas práticas de gestão de pessoas
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que vêm sendo adotadas pelas organizações paraenses. O principal destaque da pesquisa, o Prêmio Prazer em Trabalhar, é entregue às empresas paraenses com as Melhores Práticas de Gestão de Pessoas. Entre as premiações, teve a entrega do Prêmio Holos, Prêmio Anima e Prêmio Inovare.
Dentre as 15 empresas premiadas, tivemos a Tupperware Espetaculo comandada pela empresária Andréa Reis, reconhecida mundialmente como a n° 1 em vendas de Tupperware. A Tupperware Espetaculo atua nos estados do Pará e Amapá oferecendo oportunidade de carreira para mulheres e homens que desejam transformar as suas vidas através do trabalho com vendas diretas. Muito mais do que oferecer produtos de qualidade, fabricados com matéria-prima 100% virgem, com derivados do petróleo, levam saúde à casa do consumidor, proporcionando a melhora da qualidade de vida de muitas famílias que passam a ter a chance de conservar seus alimentos de maneira segura, contribuindo também para a economia de gastos com alimentação, uma vez que é possível evitar os desperdícios na cozinha. Outra empresa reconhecida no Prazer em Trabalhar 2015 foi a Sabino uma das maiores e mais modernas fábricas de móveis do Pará, contando com um maquinário de última geração e uma equipe de profissionais altamente qualificadas.
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PROFISSÃO
Engenharia Florestal no Pará Remonta os ideais de ocupação da Amazônia na década de 70, quando um plano arrojado do Governo Federal para esta região até então, praticamente inexplorada e isolada do resto do país, foi definitivamente integrada via rodoviária através da construção das estradas Belém-Brasília e Transamazônica, despertando a necessidade da formação de profissionias capacitados para acompanhar a implantação e extensão dos programas de desenvolvimento florestal regional. Inicialmente os interessados na Engª Florestal adquiriam sua formação profissional na Universidade Federal do Paraná em Curitiba, e que ao retornar, ocuparam principalmente cargos funcionais em órgãos governamentais tanto na esfera federal quanto estadual, com destaque ao Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará (IDESP), à extinta Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, hoje IBAMA. Em 14 de dezembro de 1971, foi criado na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, hoje Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA o Curso de Graduação de Engenharia Florestal e atualmente também ministrado na UEPA e UFOPA Universidade Federal do Oeste do Pará ofertando cada uma 50 vagas para ingresso anualmente. A importância do engenheiro florestal no Estado
O Estado do Pará possui aproximadamente 1.247.690 km² de extensão territorial, onde cerca de 80% deste território é coberto com floresta nativa e isso torna seus produtos e subprodutos uma das bases de sustentação econômica do
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Por Ascom APEF
Estado. O Engenheiro Florestal contribui diretamente para a manutenção deste patrimônio através do ordenamento dos recursos disponíveis utilizando técnicas de colheita e manutenção das florestas, promovendo também a conservação e renovação dos diversos ecossistemas existentes, integrando as atividades do homem ao meio ambiente, com responsabilidade, harmonia e respeito às leis ambientais vigentes. Responsabilidade ambiental
O Engenheiro Florestal é defensor incondicional da Conservação e Sustentabilidade Ambiental, promovendo a inclusão social, manutenção da biodiversidade e viabilidade econômica dos empreendimentos, repudiando toda e qualquer atividade que cause dano irreverssível ao meio ambiente. Atualmente, o avanço do processo de ocupação do Estado é intenso, havendo portanto, a necessidade do fortalecimento das instituições de pesquisa, ensino, extensão e licenciamento ambiental, afim de viabilizar a utilização correta dos recursos florestais de forma ordenada e racional. A Associação dos Engenheiros Florestais do Pará (APEF), congrega dentro de seu quadro de associados, profissionais ligados às diversas áreas de atuação da Engenharia Florestal no Estado do Pará. É atuante nas parcerias com os órgãos gestores ambientais tais como SEMAS, IBAMA e o Ministério Público Federal para consultas e auxílio na elaboração de novas leis. Além disso, romove cursos de atualização e capacitação a seus associados, estando disponível também a cursos e palestras educacionais aos diversos setores da sociedade civil. Atualmente seu presidente é o Engº Florestal Ary Franco e Vice a Engª Florestal Nilma Sarmento.
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FESTA
Por Ascom
Agora é a vez da criançada! O sorriso de uma criança é o sucesso de qualquer evento voltado a este público, concorda? Delícia mesmo é poder reunir a família e os amigos para comemorar mais um ano de vida seja do filho, sobrinho, primo mais novo. Foi pensando nisso que a jovem e talentosa empresária Licianeh Melo realizou a 1° FestKids onde a palavra de ordem é diversão e o entretenimento da criançada. “Acredito no potencial de nossa cidade e sei que este mercado de festas infantis é bastante explorado na capital, e uma feira voltada para esse segmento tem bastante utilidade para as mamães, fornecedores e afins.”, disse. O Fato é, em qualquer momento da vida reaparece o espírito da criança doce e singela que carregamos dentro de nós. Criança essa que sorrir, faz palhaçada, dá gargalhada, se diverte no seu mundo colorido e inocente. O público presente na FestKids pode conferir uma gama de entretenimentos voltados para o público infantil, doces e salgados deliciosos oferecido as mamães e as crianças, brindes com os temas que enfeitam os sonhos das crianças, música, palhaço, fotógrafos, decoração de balões com temas à gosto do cliente. Com esse foco, foram convidados a participar deste evento fornecedores parceiros de vários segmentos infantis como: decoração de balões, mostra de brindes de vários temas da atualidade e que habitam no imaginário das crianças, palhaço, buffet infantil, Dj, decorção e muitos atrações armadas. “Este foi o primeiro de muitos que virão, com certeza. Pois os sonhos existem e devem ser realizados”, concluiu a empresária.
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Fotos: Cesar Soares Fotografia
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DESTAQUE
Por Ascom Expo Belém
Expo Belém Outlet movimenta a economia paraense Evento realizado na Computer Hall teve público de mais de 2.500 pessoas Um sucesso de público e de fechamento de negócios. Assim pode ser definida a Expo Belém Outlet, feira de confecções, calçados e semi-joias, realizada pela WS Feiras e Eventos, entre os dias 8 e 12 de abril na Computer Hall Eventos, em Belém. Mais de 2.500 pessoas visitaram o evento, que contou com 25 expositores do todo o país e movimentou cerca de R$ 300 mil em negócios. ‘Tivemos que fazer alguns ajustes porque a feira foi uma novidade na Computer Hall, mas os consumidores e expositores gostaram bastante. O espaço amplo, o ambiente climatizado e a ótima localização fizeram com que os consumidores fizessem suas compras com comodidade. Esse tipo de evento não vemos na cidade’, avalia Walmir Seabra, coordenador da feira. Em um espaço de mil metros quadrados, o público
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paraense conferiu novidades de 25 expositores de todo o país, que trouxeram produtos com preços de fábrica, vindos principalmente das regiões sudeste e centro-oeste do país. ‘Gostei muita da feira e do local, geralmente estes tipos de produtos não tem na cidade. Os preços também são em conta. Mas sempre queremos mais promoções’, ponderou a representante comercial Maria Silva Santos, enquanto caminhava pelos estandes da feira. Durante os cinco dias de evento foram movimentados no total cerca de R$ 300 mil em negócios, sendo que R$ 200 mil foram somente de vendas na modalidade de atacado. Os números demonstram o potencial desse tipo de evento para os pequenos e médio empreendedores paraenses. ‘Além de fazer as vendas os expositores também puderam tratar do fechamento de negócios
com pequenos empreendedores e fizeram contatos para vendas futuras. Isso é um ponto positivo nesse tipo de evento também’, destaca Seabra. Na Expo Belém Outlet os expositores paraenses foram destaque, principalmente porque muitos não conseguiam atingir o grande público perante as marcas e fornecedores já conhecidos na cidade. “As feiras da WS são uma oportunidade grande para as marcas não conhecidas entrarem no mercado. Geralmente o público só gosta de comprar de um fornecedor só porque ele tem nome. Alguns nem verificam a qualidade do produto e nós oferecemos as mesmas condições”, completa Cássia Dantas, expositora e proprietária da marca MC Camisetas. E o público paraense pode esperar novidades para os próximos meses. É que a WS Eventos já prepara um calendário de feiras ao longo do ano na Computer Hall. Dezoito grandes
expositores nacionais já confirmaram presença nas feiras. Os próximos eventos agendados são: a Feira do Verão, em julho; a Feira dos Pais, em agosto; a Feira do Círio, em Outubro e a Feira de Natal, em dezembro. Além disso, a tradicional Feira do Sal, sucesso garantido no município de Salinópolis, nordeste paraense, continuará sendo realizada de julho a agosto. “Nós queremos transformar a Computer Hall em um ponto de eventos para atrair o público com produtos bons e de qualidade”, finaliza Seabra. Serviço
Os expositores que tiverem interesse em participar das feiras da WS podem procurar o escritório da empresa por meio do telefone (91) 98121-2142.
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Por Ascom
SIEPA: 11 anos trazendo novidades Com o curso técnico de enfermagem em uma estrutura de pequeno porte, os empresários Denilson Menezes e Partice Menezes deram início em 2004 ao Sistema Integrado de Educação Básica e Profissional do Pará - Siepa. Com um crescimento significativo em dois anos o sistema passou a ser reconhecido através do trabalho responsável e dos projetos sociais em comunidades carentes. Devido à necessidade que o mercado mostrou, os empresários viram à importância da implantação de novos cursos, além do técnico de enfermagem, em radiologia, técnico em segurança do trabalho e técnico em estética, o que acarretou novas unidades. Com quatro unidades em funcionamento, o Siepa oferece uma das maiores e melhores estruturas, material didático diferenciado, laboratório totalmente equipado, professores graduados,
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pós-graduados e mestres, além de parcerias com importantes instituições, inclusive, com cadastro para encaminhamento para o mercado de trabalho e com o Programa “Educação Aqui” com a finalidade de inclusão educacional o que é um diferencial do Siepa. Siepa Ead
O professor e diretor geral Tiago Fernandes expressa sua satisfação em fazer parte da concretização deste projeto que tem como objetivo oferecer uma qualificação profissional a distância de excelência. Para isso, aposta em uma metodologia composta por estratégias pedagógicas e tecnológicas que unem qualidade, flexibilidade e baixo custo. O Siepa EAD é um sistema de ensino à distância no qual o aluno determina seu ritmo e horário de estudo.
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Os cursos ofertados são: Recepcionista Administração de recursos materiais e patrimoniais Auxiliar Administrativo Oratória e apresentação em público Técnicas de vendas Produção e gestão de eventos Gestão de salão de beleza Enfermagem do trabalho Psicologia da Educação
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APP’S
Por Edson D’Oliveira
O mercado que só cresce em todo o mundo Segundo o Sebrae, em 2013, foram vendidos mais de 1 bilhão de smartphones, gerando cerca de 1,8 milhão de aplicativos disponíveis e um faturamento de mais de R$29 bilhões no comércio de aplicativos no mundo — sendo R$1,5 bilhão somente no Brasil.
Brasil lidera ranking de vendas
Somos reféns deles. Passamos maior parte do dia fazendo check-in, postando uma foto, procurando alguma notícia, ou até mesmo, querendo saber o que os amigos estão fazendo. Os apps viraram febre. Este mercado cresce a cada ano. Em todo o mundo, são mais de 1,8 milhão de apps disponíveis para os mais diversos tipos de usuários, além disso, o faturamento já passa dos US$ 29,5 bilhões. Todo esse barulho no setor se deve ao grande sucesso de vendas de aparelhos celulares em todo o mundo. Grandes marcas como Apple, Google e Microsoft estão investindo no mercado levando cada vez mais portabilidade e facilidade ao cliente.
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Pesquisas realizadas pela empresa de consultoria Gartner, o mercado de aplicativos móveis tem previsão de movimentar cerca de R$201,4 bilhões em 2017 com vendas de aplicativos para dispositivos móveis. Quem lidera esse crescimento de downloads de aplicativos é o Brasil. Entre o terceiro trimestre de 2013 e o mesmo período em 2014, o país se manteve com alta de 100%. E isso é mais do que explicado pelo simples motivo do brasileiro passar, em média, 84 minutos por dia usando o smartphone. O que revela isso é um levantamento feito pelas empresas Conecta, Ibope e Win, mas de forma prática. O que isso quer dizer? A resposta é simples. No Brasil, a onda dos gadgets – como são chamados os dispositivos eletrônicos móveis – se tornou uma febre.
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Por que investir neste mercado?
Como o mercado está em alta e não para de crescer, separamos alguns pontos de extrema importância na hora que surge a pergunta: por que investir nesse mercado? 1) Mais internet no mobile que no desktop Em 2014 o acesso à internet por dispositivos móveis vai superar o acesso por desktops. No Brasil o crescimento do tráfego de dados móveis até 2018 deverá ser de 11 vezes o atual, crescendo mais de 60% ao ano! 2) Foram vendidos 1 bilhão de smartphones em 2013 Pesquisam apontam que o crescimento mundial de vendas de smartphones em 2014 será de, pelo menos, 12%. O Brasil atingiu a marca de 43 milhões de usuários de smartphone, representando 17% dos celulares do país, devendo chegar a 70,5 milhões em 2017. 3) Existem 1,36 celulares para cada brasileiro O Brasil terminou 2013 com 271,1 milhões de celulares e 1,36 celular/habitante. Se compararmos com os dados de 2000, quando havia somente 23 milhões de aparelhos no país, parece inacreditável que crescemos a base de celulares 11 vezes em 14 anos.
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4) As pessoas gastam 6x mais tempo em apps do que em sites móveis Em 2013, o consumidor americano gastou uma média de 2h38 por dia em smartphones e tablets, sendo que 86% desse tempo (2h19) foi gasto em apps e 14% (22 minutos) navegando na web móvel. Isto ocorre porque a experiência do usuário dentro de um aplicativo é bem mais agradável, além de possuir recursos, como notificações, que acabam engajando ainda mais as pessoas. 5) Quase 60% das pessoas compram pelo celular no mês 59% de usuários de smartphones fazem compras pelo celular pelo menos uma vez por mês, ou seja, mais de 20 milhões de algum tipo de transação ou compra é feita por mês no Brasil. É difícil estar fora de um canal de vendas tão potente como este. No geral, os Aplicativos são as principais ferramentas e passatempo dos usuários de smartphone e têm de ser melhor aproveitados pelos negócios. Hoje em dia os apps devem ser parte integrante de todas as empresas, independente da sua dimensão. Utilizados como uma ferramenta promocional gerando mais visibilidade e aumentando os canais de vendas, ainda mais com plataformas como a Fábrica de Aplicativos, que oferece o acesso fácil, rápido e simples para seus Appers. Dentre muitas funcionalidades, os aplicativos permitem: Contato direto com o cliente; Presença de sua marca na tela do smartphone; Venda direta de produto; Ter maior responsabilidade ambiental.
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Mostra Perfini Cases de Sucesso No mês de abril, a Perfini realizou a edição 2015 da Mostra Perfini Cases de Sucesso. Vários empresários e personalidades da capital foram homenageados no evento. O público presente conferiu as novidades no setor de decoração, além de conhecer um pouco da história de cada homenageado.
Na foto, Silvana Lima e Angela Guimarães, arquitetas e urbanistas, que desenvolvem projetos de Arquitetura de Interiores, Ambientação, consultoria, regularização e legalização de imóveis e execução de obra.
De acordo com as arquitetas responsáveis pelo espaço, Angela Guimarães e Silvana Lima, o ambiente recebeu elementos pessoais da homenageada. “Demos um toque personalizado e retrô ao ambiente, além de acessórios sofisticados da Perfini e da parceira Desirê Presentes. Os papeis de parede usados são da Inovart e Artmil, bem como os arranjos de plantas e flores da Maura Jardins”, afirmou Silvana.
Um dos espaços criados para a Mostra Perfini Cases de Sucesso 2015 foi a decoração realizada em homenagem a empresária Mara Pinheiro do Grupo Negócios e Destaques, utilizando móveis modernos e arrojados com design exclusivo da Perfini.
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Segundo Angela, “queríamos projetar um espaço que possibilitasse um ambiente de trabalho criativo e inspirador, assim compomos um painel de pathwork com papel de parede e fotografias de viagens. Nessas imagens trouxemos elementos de arte e arquitetura para o ambiente, de forma a proporcionar um local de trabalho prazeroso e criativo aos profissionais de mídia e propaganda”, concluiu.
Serviço: Silvana Lima - Arquiteta End: Tv Almirante Wandenkolk , 811 - Sala 605 Ed. Village Millenium - Fone: 91 98858-7361
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SEGURANÇA
Por Lorrana Souza Cardoso
Segurança do Trabalho:
Qual a importância deste tema dentro de uma empresa?
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Causa de acidente que matou três pode ter sido falta de segurança” é apenas uma das chamadas noticiadas em sites diversos que demonstram a relevância de um tema que muito se discute. Visando uma melhor compreensão e entendimento de sua importância, precisamos entender do que se trata e, dentre seus diversos conceitos, a segurança do trabalho é definida como um conjunto de medidas adotadas com o intuito de que os acidentes e as doenças de trabalho sejam minimizados, além deresguardar a capacidade de trabalho e a integridade física do funcionário. A Segurança do Trabalho é deliberada por normas regulamentadoras e leis da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABT), que obrigam as empresas a se organizar. Entretanto, vale ressaltar e deixar claro que o investimento em segurança do trabalho dentro de uma empresa deve estar além da busca em atender os requisitos da legislação brasileira e/ou internacional, a Segurança do Trabalho deve ser vista e entendida como uma obrigação legal e um direito do trabalhador. Hoje, apesar de todo o debate e relevância envolvendo a Segurança do Trabalho já citado, ainda há empresários que acreditam que investir é uma despesa desnecessária. Pelo contrário, a segurança da equipe deve ser vista como um investimento, uma vez que a prevenção de acidentes de trabalho reduz despesas ao se evitar futuros gastos com acidentes envolvendo não somente os colaboradores da empresa, mas também o maquinário e equipamentos, os gastos extras com o transporte de quem está acidentado, bem como a contratação de mão de obra extra, além das perdas consideráveis com indenizações por acidente. É responsabilidade de quem?
A responsabilidade em promover a segurança dentro de uma empresa compete principalmente a três personagens: poder público, responsável por estabelecer e fiscalizar se a legislação pertinente à segurança e medicina do trabalho está sendo cumprida; ao empregador, fazendo cumprir as disposições legais e regulamentares sobre a segurança e medicina do trabalho; e ao empregado, cabendo a este o papel de seguir às ordens de serviço emitidas pelo empregador. De acordo com Thiago Bastos, empresário do Instituto Técnico do Pará (ITEP) que ministra curso técnico na área, “a segurança do trabalho é importante porque valoriza o trabalhador em seu local de trabalho e faz parte da administração da empresa sendo fonte de lucro, e se bem administrada, só tem a dar lucros. Uma empresa quando possui segurança do trabalho só contabiliza vantagens
adicionais como: melhoria de imagem, diferencial, competitivo, redução de passivos trabalhistas, e tantas outras vantagens”, afirmou. Resistência na hora de se “assegurar”
No que diz respeito ao empregado, alguns ainda resistem ao uso dos EPI’s fornecidos pelo empregador e até mesmo a se submeterem às medidas adotadas pelo engenheiro de segurança. Há também a questão da autoconfiança que o colaborador adquire com o passar dos anos desenvolvendo determinada atividade, isso se traduz em risco ao ignorar algumas medidas que julga desnecessárias. A resistência é ainda maior na relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e os técnicos, principalmente se este for mais jovem. Um grande desafio da Segurança do Trabalho é assegurar a prevenção de acidentes. Entretanto, o maior desafio deste setor está em trabalhar um número cada vez menor de acidentes e doenças do trabalho, pois o que se espera é que os colaboradores possam voltar para seus lares ao final do expediente com a integridade física inalterada e com saúde. “Os inúmeros acidentes e as altas multas fizeram as organizações se adaptarem a um mundo novo, e a figura central desse cenário são as pessoas. Neste contexto, a mudança de postura dessas empresas é um elemento básico para reajustarse a uma nova realidade, embora mudar nem sempre seja uma experiência agradável já que a figura de um TST seja indispensável nessas empresas para com as técnicas e toda a sua proficiência e assim, venham evitar acidentes”, afirmou Thiago. Dessa forma, para resguardar seus colaboradores e garantir saúde e de segurança do trabalho em ambiente e condições favoráveis, é necessário à empresa um quadro de Segurança do Trabalho composto por um time multidisciplinar como Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho, formando o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Além disso, os colaboradores devem eleger uma equipe que formará a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que visa a prevenção de acidentes e doenças provenientes do trabalho, a fim de preservar a saúde e a vida do trabalhador. Curso Técnico em Segurança no Trabalho
O Instituto Tecnológico do Pará trabalha com curso técnico em Segurança no Trabalho. No Itep o aluno recebe o material todo apostilado. Qualquer pessoa com mais de 18 anos e que já tenha concluído o ensino médio pode participar. O curso tem duração de 18 meses e consiste no aprendizado do reconhecimento dos riscos no local de trabalho, fazendo o mapeamento desses riscos e assim manter a integridade física e mental de qualquer trabalhador no seu local de trabalho.
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ARTE
Newborn: a arte de fotografar nas primeiras semanas Qual adulto hoje não gostaria de guardar como recordação uma foto que mostre os seus primeiros dias de vida? Qual adulto não gostaria de fazer um ensaio fotográfico que mostre os primeiros dias do seu filho? Para isso damos o nome de Newborn, mais conhecida como a técnica de fotografias que retratam os recém-nascidos em suas primeiras semanas de vida. Esse tipo é muito usado nos Estados Unidos e na Austrália e vem ganhando grande espaço no Brasil. Um mercado totalmente promissor que já tem a própria Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos (ABFRN) que tem como objetivo zelar a filosofia, ética e segurança dos pequenos modelos.
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Por Edson D’Oliveira
De acordo com a fotógrafa e especialista na arte Daniela Ildery, para realizar este tipo de ensaio, a criança deve estar dormindo para facilitar as poses que serão utilizadas e esse processo deve ser sempre acompanhado pelos pais. “A recomendação de fazer as fotos é com cinco à15 dias de vida, por que o bebê dorme mais nessa época e normalmente ainda não começou a ‘fase das cólicas’, que aumenta consideravelmente o desconforto e o choro dos recém-nascidos”, disse. Ainda de acordo com Daniela, “nada impede de fotografar o bebê com dois ou três meses de vida, mas o estilo é diferente já que várias poses só são possíveis nos primeiros dias de vida. É um momento único. Este é o segredo.“ contou. Daniela foi uma das primeiras fotógrafas a trazer esse tipo de ensaio para a capital paraense. Com especialização feita em São Paulo com o grande nome da área, Simone Silveiro. “As aulas com a Silveiro duraram três dias. Lá várias técnicas foram apresentadas. Isso tudo tem três anos. De lá para cá o mercado cresceu e muito na capital paraense. Por mês eu consigo fazer em torno de oito a dez ensaios que custam cerca de 600 reais e podem ter a duração de até quatro horas”, contou. A técnica de Newborn tem como objetivo registrar somente os primeiros dias da criança para que a mãe ao olhar o álbum se lembre de como era o filho nessa fase. “Para fotografar o bebê é preciso está atenta a toda uma técnica. A questão do posicionamento para não machucar o neném, cuidados em limpar bem o estúdio, deixar a temperatura ambiente no ponto exato”, concluiu.
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ORTOPEDIA
ABO é referência em padrão e organização científica
Fundada em 1935, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) transformou-se na maior instituição sobre o assunto da América Latina e uma das maiores do mundo. Conveniada à Associação Médica Brasileira (AMB), ela realiza o exame para obtenção do título de especialista em ortopedia e traumatologia e o Congresso Brasileiro da categoria, que são referência mundial em alto padrão de organização e rigor científico. A entidade representativa apresenta sugestões aos poderes públicos, privados e filantrópicos, cooperando também com outras instituições para a solução de questões profissionais, sociais e educacionais. Para se aproximar dos ortopedistas, a Sociedade possui regionais. Aqui no Estado, a SBOT-PA promove educação continuada, visando a qualificação profissional, aprimoramento científico e excelência no atendimento à população. Além de apoiadora da residência médica em ortopedia e traumatologia do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Porto Dias / Universidade do Estado do Pará, a regional paraense ainda realiza reuniões clínicas mensais, sempre com temas bastante discutidos entre a comunidade médica.
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Por ASCOM ABO
XXI CBTO
De 14 a 16 de maio deste ano, Belém do Pará sediará a XXI edição do Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico. É a primeira vez que o evento será realizado na região Norte do país. De acordo com o médico paraense, presidente do XXI CBTO, Jean Klay Machado, o Congresso fará com que a capital paraense entre no cenário científico dos grandes eventos ortopédicos. “O foco do CBTO deste ano é inovação na cirurgia do trauma e nas técnicas utilizadas atualmente; e a ideia do Congresso é permitir a interação entre palestrantes e participantes para que renda bons resultados das discussões sobre os problemas do dia a dia do ortopedista”, comentou Jean Klay. Na programação do evento constam várias atividades científicas como simpósios, cursos, mesas redondas, conferências, discussão de casos clínicos, visita a stands e workshops.
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MARKETING
Ações de sucesso trazem reconhecimento à ADVB-PA
Associação já contabiliza resultados positivos em 2015 Por Ascom Cecíclia Lobão
Em pouco mais de seis meses a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Pará (ADVB-PA) contabiliza um crescimento de aproximadamente 20% no número de associados. A motivação deste aumento pode ser creditada as novas ideias e as ações propostas pela atual gestão da entidade. Recentemente, a associação criou sua sucursal em Paragominas tendo como principal objetivo ampliar sua atuação no Estado. A equipe de trabalho da ADVB no município, coordenada pelo diretor Raphael Sampaio Vale, tem como prioridade divulgar a entidade entre o empresariado local e gerar novos negócios e parcerias para seus associados. “Ter a sucursal representa um avanço no fluxo de negócios no município. Com certeza alguns negócios serão potencializados com a instalação da associação”, avalia Raphael Vale. A ADVB-PA tem como principais pilares o conhecimento e network, gerando oportunidades de negócios, visibilidade e integração entre seus associados. Características vistas de forma positiva pelo empresário João Sabino, proprietário da Fábrica de Móveis Sabino, em Paragominas. “Estamos em uma cidade
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que, apesar de ser do interior, vem apresentando um grande crescimento econômico. Então ter uma entidade de classe do porte da ADVB é uma vantagem para nós empresários. É uma oportunidade de potencializar nosso negócio, tendo a associação como uma ponte de ligação entre a capital e as outras cidades da região”, afirmou João Sabino.
41 anos de história
No dia 3 de março, a associação completou 41 anos de fundação, considerada uma das entidades de classe mais tradicionais do Estado. A criação da ADVB-PA teve como objetivo colaborar com o meio empresarial paraense fornecendo e disseminando ferramentas e estratégias de marketing. Como um centro de ideias avançadas, a ADVB-PA carrega em si o selo da inovação em marketing e vendas, apostando na capacitação profissional e na troca de experiências como o caminho mais seguro para a evolução de todo o mercado paraense. Seu principal foco é se tornar referência no associativismo para as empresas que atuam nos segmentos de marketing e de vendas no Pará. “Ao longo desses 41 anos a ADVBPA vem contribuindo para o empresariado paraense, principalmente na geração de negócios, funcionando como uma espécie de ponte entre esses empresários. Além dos negócios gerados entre associados e não associados, a entidade tem dado grande reconhecimento às organizações por meio de suas premiações e rodada de negócios. Podemos resumir a ADVB colocando-a como uma entidade que trabalha grandes pilares do empreendedorismo no Pará”, afirmou o presidente da associação, Rubens Magno Junior.
E entre as ferramentas de reconhecimento e prestígio utilizadas pela associação, estão os prêmios Top de Marketing, Top Socioambiental, Personalidade de Marketing e Vendedor do Ano. As inscrições e seus cases são avaliados por um comitê acadêmico de pós-graduação, o que garante credibilidade e transparência nas premiações. Outro destaque é o seu ‘Happy Hour Empresarial’, com foco na promoção do networking. A atividade leva aos seus associados, apresentações pontuais, onde são abordados diversos temas relacionados ao universo do marketing e vendas. A oportunidade é ideal para a troca de conhecimentos, experiências e ideias entre associados e outros profissionais.
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INOVAÇÃO
Drone: o aéreo não tripulado que invadiu o mercado
por Andréa França
Surgidos como poderosas e polêmicas armas de guerra, os veículos aéreos não tripulados estão invadindo o universo empresarial e vão influenciar diversos setores, do comércio global à logística, passando pela área de prestação de serviços. Muitos analistas acreditam que se trata de uma previsão conservadora, dado o número de projetos que devem começar a sair do papel a partir de agora. Só no mercado americano, por exemplo, há um potencial anual de US$ 10 bilhões adicionais, caso haja uma legislação de uso para os drones civis, de acordo com a Associação Americana (Auvsi), que representa os fabricantes desses aviões. Originalmente, os drones tinham o de objetivo permitir que soldados vigiassem ou até mesmo atacassem determinada região de uma forma menos perigosa. Os primeiros usos militares de aeronaves não tripuladas datam do século retrasado, mas foi a partir dos anos 80 que eles começaram a chamar mais a atenção. No Brasil
Eles vêm tomando conta do espaço brasileiro e atraindo curiosos. Por isso, a procura pelo produto também tem sido grande nas buscas pela web. Seu uso ainda carece de regulamentação pela Agência
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Nacional de Aviação Civil (Anac), pois o aeromodelo, se mal administrado, pode causar acidentes e colocar a segurança de transeuntes em perigo. Quais são, então, os benefícios de adquirir um desses robôs? Assim que se tornaram dispositivos de mais fácil aquisição, os drones foram primeiramente implementados para tarefas que pudessem ajudar os setores públicos de segurança – foram usados por bombeiros para apagar incêndios em região de difícil acesso, ou que apresentassem risco demasiado para as equipes de resgate. E quanto mais populares e acessíveis os dispositivos ficam, mais criativos se tornam os seus usos. Em Belém, o empresário italiano Giordano tem feito sucesso com a empresa UPcamera. “Aqui em Belém usamos os drones em propriedades principalmente no
mapeamento de gados em fazendas por conta da alta resolução das câmeras. Na parte de engenharia civil usamos para acompanhar as diversas fases da construção, pode localizar problemas em fissuras, em algumas cerâmicas que estejam com alguma falha, ele consegue fotografar uma obra em até 100 metros de altura”, conta o empresário.
As cifras movimentadas pelos drones civis já são bilionárias. No ano passado, foram US$ 5,2 bilhões em todo o mundo, segundo cálculos da consultoria americana Teal Group, especializada na indústria aeroespecial. Em dez anos, esse mercado deve mais do que dobrar, atingindo US$ 11,2 bilhões.
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JOGOS
Por Edson D’Oliveira
Estudantes promovem ações sociais durante IV Jogos Tradicionais Indígenas A quarta edição dos jogos tradicionais indígenas que aconteceu no município de Marapanim contou com a participação de 600 atletas de 13 etnias. Do Pará várias etnias estiveram na disputa, entre elas: os Aikewara, Arawete, Assurini do Xingu, Gavião Kykatejê, Gavião Parkatejê, Guarani, Kayapó, Munduruku. Além de duas etnias convidadas: os Xerentes do Tocantins e os Pataxó, da Bahia, que pintados com cores terrosas e adornados com colares de sementes vermelhas e vestes de palha esbanjaram a mesma simpatia que seduziu os jogadores da Alemanha durante a copa do mundo. A praia de Marudá foi o palco que recebeu os jovens atletas indígenas que chegaram com corpos pintados e cocares de penas coloridas. Moradores da cidade e centenas de visitantes estudantes, pesquisadores e fotógrafos de todas as parte do mundo, que vieram documentar a performance dos atletas indígenas disputavam espaço na arena durante as apresentações esportivas. Os moradores praticamente decretaram feriado durante o evento para admirar os costumes indígenas e vibrar com os rituais e jogos que aconteciam em meio a um cenário criado pelo arquiteto e cenógrafo Charles Serruya que reproduziu na praia a arquitetura típica das aldeias indígenas paraenses.
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Entre os saldos que um evento desse porte deixou para as comunidades envolvidas destacam-se as ações realizadas junto aos povos indígenas pelos estudantes da Estácio Fap, que integrados ao projeto de extensão Cartografias Amazônicas, trabalharam como voluntários na cobertura fotográfica, na comunicação e como attachés facilitando a integração dos atletas na cidade e nas competições. A cidade foi contagiada pela magia das olimpíadas indígenas, misturada a beleza do por do sol e dos atletas que desfilavam com adornos resplandecentes, roubando de forma inconsciente os olhares admirados. O cotidiano dos espectadores dividia-se entre assistir as apresentações esportivas e os rituais, esse último trazia uma visão de vida diferenciada e emocionante a todos. Em meio a este cenário, questões polêmicas como o direito de uso da imagem apareciam como pano de fundo da competição étnica, que reuniu fotógrafos da Itália, Estados Unidos e de várias partes do Brasil e do mundo. Os estudantes de fotografia da Estácio seguindo as diretrizes do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena (ITC), organizador dos jogos, disponibilizaram para os presentes, ao final do evento, um DVD com mais de mil imagens que reuniam melhores registros captados pela equipe.
Em meio a toda essa tempestade de signos que permeavam o evento étnico aconteciam em Maruda, surf em pranchas de standup paddle, vôos em ultraleve e fly boat transformando a praia em um espaço de tradição e modernidade. Os atletas indígenas usando cocares e pinturas corporais experimentando estes esportes dos brancos e fotografando tudo com seus celulares e câmeras digitais também causavam estranhamento entre aqueles que ainda têm uma visão ‘ultrapassada’ sobre os povos indígenas. O alojamento recriado a partir da có pia fiel das aldeias feito com palhas e madeiras, espaço exclusivo para uso dos atletas indígenas, foi cenário para mais umas das ações dos estudantes. Mediados pelos Attachés em parceira com o artista visual, Luan Rodrigues, aconteceram várias projeções de vídeo-mapping, com exibição de conteúdo capturado pelos fotógrafos durante o dia e que foi retrabalhado e apresentado em forma de animação. A projeção serviu para chamar atenção dos indígenas para divulgação do processo seletivo especial que esta ocorrendo na UFPA, no Campus Belém, Marabá e Altamira, nos meses de setembro e outubro. Os estudantes convocaram todas as lideranças, distribuíram os editais e explicaram como se inscrever no vestibular para concorrer às vagas garantidas aos indígenas pelo sistema de cotas. A ação criou um canal para esclarecimento de dúvidas sobre
o vestibular e evidenciou o interesse dos indígenas pela formação superior enquanto processo capaz de facilitar empoderamento das etnias. Essa demanda foi apresentada ao projeto Cartografias da Amazônia, pela Associação de Povos Indígenas Estudantes na Universidade Federal do Pará (APYEUFPA)., em uma reunião ocorrida em 2013, com o presidente da associação Edimar Fernades da etnia Kaingangue, que na ocasião ressaltou a necessidade de uma ação pontual para que houvesse o total preenchimento das vagas destinadas para os povos indígenas nas universidades federais. O contato dos attachés da Estácio Fap com povos de diferentes etnias foi um divisor de águas para muitos jovens. Isabela Silva, estudante de Jornalismo e Direito, após dez dias imersa entre os Aikewara, reuniu-se com os indígenas e, em uma roda de conversa escutou das lideranças a indignação frente a situação da demarcação de suas terras, onde ficou excluído do seu território, área tradicional onde era praticada a extração de argila destinada a produção da cerâmica, o que vem acarretando a perda desta tradição cultural milenar. A estudante que vai acompanhar o processo judicial e pretende retornar a comunidade ainda este ano com soluções e esclarecimentos, na tentativa de auxiliar nos processos de demarcação apoiado no entendimento que as demarcações devem compreender
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os espaços geográficos demarcados seguindo critério de territórios culturais. Marudá, muito além de ser a sede dos jogos indígenas se transformou em um espaço de cidadania e diálogos. Participando dos debates do fórum social indígena coordenado por Marcos Terena, a equipe de comunicação das Cartografias Amazônicas se incumbiu da missão de tentar desenvolver uma peça de comunicação capaz de esclarecer aos indígenas os malefícios do consumo do refrigerante. Outro desafio percebido deu-se a partir da interação com os Kayapós, quando um attaché detectou a necessidade de ação de marketing para obter doação de kits para higiene bucal e difundir o uso de escova e pasta de dente na aldeia por meio de uma ação de teatro e arte. Outro Kayapó, o fotógrafo autoditada Bepoti Cauê, interessado em estudar fotografia após participar das oficinas ofertadas pelo projeto Biizu ministradas pela fotógrafa Diana Pinheiro, empolgado, tratou de divulgar para os demais indígenas, e em uma das noites após a finalização das oficinas, procurou o fotógrafo e estudante de comunicação da Estácio Fap, Paulo Castro, solicitando mais aulas que aconteceram durante vários dias. A experiência resultará no desenvolvimento de um curso de fotografia que será levado para aldeia em 2015 não apenas com o intuito de capacitá-los, mas também levar equipamentos para que possam produzir suas próprias representações. Entre tantos projetos e sonhos em andamento, uma das estratégias pensadas pela coordenadora do projeto Cartografias Amazônicas, Viviane Menna Barreto, será participar de outros jogos indígenas pelo Brasil, com ações de comunicação levando novos estudantes para viver esta experiência. Outra ação do Projeto Expedições e Cartografias Amazônicas em jogos indígenas aconteceu dia 19 de Abril de 2015 em Bertioga – SP e em setembro acontece os jogos Mundiais em Palmas no Tocantins. Durante o intervalo que antecede os eventos os estudantes irão preparar-se estudando línguas e antropologia em cursos livres ministrados na faculdade. Os Jogos Indígenas idealizados pelos irmãos Carlos e Marcos Terena, como espaço para difundir e fixar a identidade, não serve apenas para a prática do esporte ou para resgatar costumes, mas também para aproximação entre indígenas e não indígenas abrindo novos horizontes que colaborem com a transformação e justiça social.
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INTERIORES
Por Edson d’ Oliveira
O design que projeta os interiores Este é um tipo de mercado que tem ganhado cada vez mais espaço e mídia. Para ser reconhecido nesse setor, o “diferencial” é um quesito mais do que básico. Esta é uma área que atualmente a oferta de trabalho tem sido bastante ampliada. O profissional denominado designer de interiores, tem a função de elaborar o espaço, seguindo normas técnicas como: ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica, captando as reais necessidades dos clientes. Um Studio formado por sete amigos
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Foi-se o tempo em que o ditado “amigos amigos, negócios a parte” caiu por terra. O Studio 7 é uma empresa formada por sete amigos que estudaram juntos. Administrativamente, cada um é responsável por uma gerência dentro da empresa. Quanto aos projetos, o serviço é redistribuído conforme a afinidade e conhecimento de cada um. O espaço vem desde 2013 tornando realidade os desejos de seus clientes. “Somos um grupo de amigos dos tempos da faculdade e, desde
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lá, já vínhamos pensando em criar uma empresa nessa área do design. Logo depois de formados, começamos a realizar pesquisas de mercado e amadurecemos aos poucos a ideia. Hoje estamos chegando ao nosso primeiro ano de empresa, semeando, crescendo juntos e aprendendo cada dia mais”, disse Diana Azevedo, uma das proprietárias do espaço. Conceitos atuais e desafiadores, propondo soluções que fogem do tradicional. Para atuar na área é preciso fazer a diferença criando a própria linha de produtos de decoração, possibilitando ao cliente imprimir a sua personalidade a ambiente projetado e desejado. Em um cenário bastante disputado por conta da demanda e o crescimento exacerbado da construção civil, são muitos os condomínios residenciais que estão surgindo na cidade, além dos diversos pontos comerciais. Soma-se a isso o fato de que muitos dos condomínios verticais oferecerem plantas com dimensões cada vez mais reduzidas, por isso, o design acaba se tornando a chave para levar funcionalidade e usabilidade a esses pequenos espaços.
Diana afirma que a formação de tecnólogo em design de interiores é nova no estado e que são os profissionais que atuam neste setor. “Muitos profissionais da área trabalham em lojas de decoração e modulados ou em escritórios de arquitetura. Nós arriscamos um pouco mais ao abrirmos a nossa própria empresa, sendo a única na cidade a oferecer serviços exclusivamente na área de interiores, ou seja, o cenário é bastante propício aos que estão iniciando agora. Mas é importante não somente entrar no mercado, mas saber manter-se nele, procurando sempre a melhoria dos serviços através da reciclagem de conhecimentos e o feedback contínuo com os clientes”, disse.
MakeUp: Cristiane Garcia Fotografia: Taynar Tabosa Produção de moda: Igor Martins Tratamento de Imagem: Edvan Lima Staff de Fotógrafo: Lucas Camisão Modelos: Leticia Tome, Alexia Collere, Thais Belém Rosa
makeup e cursos de
auto maquiagem Revista Negócios & Destaques (91) 9-8120-0560
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ON-LINE
Mídias Sociais: o mercado que tem ganhado o mundo
Por Aline Carvalho
A internet tem se tornado o centro das atenções de um número considerável da população mundial. Não poderia ser para menos. Por exemplo, através dela uma pessoa residente no Brasil pode se comunicar, em tempo real, com alguém nos Estados Unidos ou em qualquer outra parte do mundo. Um Relatório da Organização das Nações Unidas – ONU, divulgado em novembro de 2014, detectou quase três bilhões de usuários na internet. Somente no Brasil, este número foi superior a 120 milhões de pessoas. Com a inserção, cada vez maior, de pessoas no mundo virtual, é cada vez mais comum empresas dos mais variados setores expandirem o seus negócios investindo no comércio online. Somente o estado do Pará movimentou R$ 322,2 milhões em vendas no e-commerce (comercio virtual realizado por meio eletrônico, como computadores, tablets ou smartphones), em 2014. Visando este novo mercado, a empresa Delux e Ateliê, também resolveu investir em vendas on-line. Segundo o administrador da empresa, Edvan Santos, a loja de roupas femininas foi criada primeiramente como espaço físico, porém logo foi percebida a necessidade de criar uma página nas redes sociais para divulgar as peças e alcançar um publico maior. Para ele , o fato das lojas virtuais estarem à disposição do cliente por 24 horas por dia e, ainda, todos os dias da semana, já a coloca à frente daquelas que possuem apenas a loja física.
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“Para ter acesso aos nossos produtos, basta que o cliente possua acesso à internet e que o nosso site esteja funcionando corretamente”, disse. Os resultados e perspectivas para as empresas que investem neste mercado são os melhores possíveis. Em 2014 as lojas virtuais de pequenas e médias empresas movimentaram cerca de R$ 7 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). E a previsão é que até 2016 o faturamento destas lojas alcance R$ 13,7 bilhões. Contudo, Edvan Santos alerta que manter uma loja virtual pode ser tão custoso quanto uma loja física. “Na [loja] física, a pessoa paga aluguel do espaço; na [loja] virtual, paga a hospedagem e o domínio. Na [loja] física, paga um arquiteto, vitrinista, pintor e etc.; na [loja] virtual, uma agência que conte com programadores, web designers e também outros profissionais especializados entre outros”. O administrador completa dizedo que um quesito no qual as lojas virtuais levam vantagem é o fato de qualquer pessoa, seja no Brasil ou no mundo, podem ter acesso ao conteúdo disponível pela empresa sem precisar sair de casa. Dados de uma pesquisa realizada pelo Centro Avançado de Estudos e Pesquisas da ESPM afirmam que 46% dos consumidores brasileiros compram produtos após verem anúncios on-line. Enquanto que a TV e jornais conseguem influenciar 21% e 7% dos consumidores, respectivamente.
Compras Online no Brasil – O que os brasileiros compram na internet? De acordo com uma pesquisa do IBOPE, os produtos que os brasileiros mais compram na internet são celulares, DVDs, livros, perfumes e tênis. Já as mulheres, os principais itens são roupas e sapatos. – O perfil dos consumidores on-line brasileiros A maioria dos consumidores tem de 25 a 34 anos de idade; • 65% dos consumidores visitam um site de e-commerce todo mês; • 46% dos consumidores têm renda familiar de R$ 1 mil a R$ 3 mil; • 42% dos usuários do Facebook pedem conselho a amigos antes de comprar; • 38% dos consumidores leem blogs para ter mais informações do produto. Fonte: Dableo Comunicação
Gerando bons resultados para a empresa através das redes sociais
Está enganado, quem pensa que a internet é um meio secundário para gerar lucros. Ela é o mais importante meio de divulgação e vendas de produtos da atualidade. A empresa que ainda não se inseriu no comercio on-line ou que não valoriza esta ferramenta está perdendo grandes oportunidades de conquistar maior número de clientes. Contudo, é importante saber que não basta apenas criar uma conta em uma rede social (Facebook, Twitter, Instagram, etc.), é necessário que a empresa se faça presente neste meio e conquiste seu público. Veja três orientações básicas para ter bons resultados nas vendas on-line: Planejamento: Uma regra essencial para
toda empresa é conhecer o seu cliente. O empreendedor deve saber perfeitamente quem é o seu público alvo e interagir com ele. Por esse motivo, nada de postar conteúdos aleatoriamente, é necessário planejar suas ações, a fim de divulgar conteúdos que, verdadeiramente, interesse seus clientes. Criatividade: O mundo das redes sociais é marcado pela criatividade. São posts divertidos, memes, campanhas, entre outros (a maioria deles com conteúdos diferentes e/ou voltados para o humor e linguagem direcionada ao leitor). Uma boa maneira de atrair visualizações em seus posts é acompanhar este tipo de postagens, através de conteúdos criativos, engraçados ou de inteira relevância. Aposte em anúncios e campanhas de publicidade. Atualização: publicar nas mídias sociais pelo
menos três vezes ao dia é essencial para a empresa. Isso faz com que o publico conheça a empresa e as vantagens que ela oferece ao consumidor. Isso traz um bom retorno nas vendas.
Cuidado com sua imagem pessoal
Por ser um veículo que em poucos minutos pode gerar grande número de visualizações, é importante que a pessoa tenha um cuidado especial na hora de postar qualquer conteúdo, pois um post indevido pode lhe gerar sérias consequências. 44% das empresas brasileiras desclassificam candidatos a uma vaga de emprego devido a má utilização das redes sociais, é o que diz uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half, que atua no Brasil e no exterior.
Segundo a jornalista e professora de comunicação social com a disciplina Novas Mídias, Ivana Oliveira, um erro grave que o candidato a vaga de emprego pode fazer é postar nas redes sociais frases do tipo “eu odeio acordar cedo” “eu odeio as segundas” “eu aturo meu chefe...”, entre outras. Para ela, estas frases são exposições desnecessárias de mau humor, indolência e falta de compromisso com o trabalho que nenhuma organização quer ter no seu quadro funcional. “A exposição pública pressupõe também uma formação de imagem que nem sempre é a mais adequada” afirma. Ainda de acordo com Ivana, a era “das mídias digitais, acabou transformando a reputação em algo antiquado. Ela explica que para ter o prazer imediato do reconhecimento, através de likes, curtidas, seguidores, etc., as pessoas expõem o que antes não saiam das quatro paredes. Alcançando uma boa imagem pessoal nas mídias Para ter uma boa imagem pessoal nas mídias sociais, a jornalista afirma que é importante a pessoa lembrar que não existe controle sobre a propagação das mensagens neste meio. “Você manda uma mensagem pra um amigo ele acha engraçado e manda pra um amigo que você não conhece. E essa pessoa tem outra visão da postagem. E a mensagem é propagada bem diferente da sua intenção inicial”, explica e alerta para o cuidado que precisa ser tido a todo instante quando o assunto é mídias sociais. A professora alerta ainda, “imagens e frases podem ser usadas contra você. Leve isso como um mantra para a construção da sua imagem”, disse.
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AUMENTO
Por Aline Carvalho
Conta de energia em alta Que o país inteiro está pagando mais caro pelo valor da energia elétrica desde o início deste ano não é novidade para ninguém. Isso é evidente por meio da fixação das bandeiras (amarela ou vermelha) estampado na conta de energia e aludem à alta do valor energético doméstico aos consumidores de vários estados do Brasil, entre eles o Pará. Os inúmeros reajustes ou o acréscimo de tributos sobre os combustíveis, assim a população tem assistido mês a mês à elevação nos valores da luz elétrica. O último reajuste repassado ao consumidor, este ano, foi realizado em março, quando foi aprovada pela Aneel a Revisão Extraordinária. O novo reajuste fez com que os usuários de energia do país inteiro tenham que pagar em média 23,4% a mais no valor. Entre os consumidores do Norte e Nordeste a alta média foi de 5,5%. Já os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste irão pagar em média 28,7% a mais na conta de luz. Entre os paraenses que sentiram no bolso o aumento na conta de luz estão os microempresários, Marcos Syade e Maria de Jesus, donos da fábrica de películas para unhas, JP Nail Art. Por mês, os microempresários chegam a fabricar 10
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mil películas, por isso têm sérios motivos para se preocupar com a energia: “até o ano passado a minha conta de luz chegava em torno de R$ 200, atualmente a gente paga em média R$ 500”, disse Syade. Segundo os empresários, durante os últimos meses várias estratégias têm sido estudadas para conter os impactos na conta de energia. “Como a minha produção não pode parar, nós passamos a estipular horário para o uso de determinados objetos elétricos, como o ar-condicionado, por exemplo, que é utilizado apenas nos horários mais calorentos do dia”, disse Marcos Syade. Para Marcos, o grande esforço em aderir uma série de medidas para reduzir os gastos só serviu para amenizar o impacto que os reajustes poderiam causar a sua produção. “O que percebemos é que todo o nosso esforço não tem adiantado muito, porque nós até conseguimos reduzir o nosso consumo, mas a tarifa praticamente dobrou”, afirma, completando ainda que para não sair no prejuízo, precisou diminuir o número da sua produção, já que o aumento no valor energia poderia acarretar aumento no valor da sua mercadoria.
• Em janeiro de 2013, a presidente Dilma Rousseff informou o barateamento nas contas de energia de 18% para residências e 32% para as indústrias. Para alcançar essa redução, o governo teve que diminuir ou extinguir encargos sobre a tarifa e renovou contratos de concessão de geração e transmissão de energia pagando menos pelo serviço. • Com poucas chuvas em 2014 e, consequentemente, pouca quantidade de água nos reservatórios, as contas de energia elétrica sofreram um aumento de 17,3%. • A baixa quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas fez com que as distribuidoras utilizassem recursos das termelétricas – energia mais cara. Porém, para evitar o aumento na conta, o governo aprovou empréstimos bilionários às distribuidoras de energia no ano passado. • De acordo com o diretor da Aneel, Tiago Correia, o consumidor deve pagar a mais, este ano, cerca de 23 bilhões para pagar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo pago pelo governo, suspendido em janeiro deste ano. A conta repassada ao consumidor deve ficar ainda mais cara com o aumento dos tributos sobre o óleo das termelétricas.
Aumento do diesel altera conta de luz
Um aumento que preocupou os consumidores no início deste ano foi o acréscimo de tributos sob o combustível, contribuindo, assim, de cera forma, para uma alta ainda maior na conta de energia que encareceu R$ 0,15 por litro de diesel e R$ 0,22 por litro de gasolina, além de elevar o valor do óleo que abastece as termelétricas da região norte do Brasil, conforme anúncio do Ministério da Fazenda. O aumento com o custo para a compra do combustível para as térmicas é subsidiado, ou seja, parte dele é dividido entre todos os consumidores do país, por meio de uma contribuição que incide sobre a tarifa de eletricidade. De acordo com o ministro da fazenda Joaquim Levy, além do aumento nos tributos dos combustíveis, outras medidas foram tomadas para tentar equilibrar as contas públicas ocasionando alta nos preços do setor de cosméticos, elevação nos outros setores alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o crédito ao consumidor e a elevação do imposto sobre importações.
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COMUNICAÇÃO
Por Edson D’Oliveira e Tayná Cavalcante
O radialismo paraense e seus fieis ouvintes A primeira transmissão radiofônica foi realizada em 1906 nos Estados Unidos. Porém, as transmissões regulares que previam o entretenimento só iniciaram em 1920. A história do rádio no Pará é próxima ao começo do rádio no Brasil, com apenas cinco anos de diferença. A primeira rádio no país foi criada no Rio de Janeiro, em 1923. Já no Pará, essa história começa no ano de 1928. A história do rádio no Estado começou de forma simples, entre um grupo de amigos que estavam empolgados com a nova plataforma midiática que surgira. Nos primeiros anos, esse funcionamento ainda era precário, com transmissões apenas à noite e inúmeras dificuldades com o transmissor de sintonia. Depois de várias tentativas e muita força de vontade dos apaixonados por aquele meio, as programações começaram a se estabilizar. A prioridade das rádios era o esporte. Até hoje muitas emissoras mantêm esse segmento em primeiro lugar. A rádio possibilita aos ouvintes uma maior interação, com sorteio de brindes, opiniões e pedidos. Por conta disso, mesmo que esse meio seja visto como um pouco ultrapassado, os apaixonados por ele permanecem fiéis e admitem que não o trocariam por nenhuma outra plataforma. “Podem dizer que é ultrapassado, mas para mim o rádio sempre terá um valor inestimável. Cada dia consigo me apaixonar por esse veículo de comunicação tão mágico e criativo, tenho orgulho de fazer parte do rádio
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e de amá-lo”, afirma Emerson Santos, estudante de jornalismo e apaixonado pelo radialismo. Emerson já trabalhou em duas emissoras diferentes e diz ter se encontrado quanto a sua profissão antes mesmo de finalizar o curso. “O que mais me fascina no rádio é que ele tem a capacidade de aguçar a imaginação do ouvinte. É criativo, dinâmico. Mexe com a emoção... com as músicas, enfim..., considero o rádio um veículo de comunicação completo, mágico e totalmente apaixonante. Eu quero estar sempre lá”, ressalta. Kauê Cohen é outro estudante de jornalismo encantado com a profissão e com o radialismo. Ao ser questionado sobre a dificuldade do rádio em se manter, o estudante é convicto em afirmar que o meio sempre irá se renovar. “O rádio se reinventa. As rádios online estão pra provar isso, alcançando transmissões em nível global. Me arrisco a dizer que este veículo possui um certo “charme” que nenhuma outra plataforma midiática tem. A sedução da voz e da imaginação. O rádio também permite uma enorme interatividade com os ouvintes, possuindo características únicas de causar um marcante dinamismo”, afirma Kauê.
meio antigo, mas que está se atualizando cada vez mais para continuar em destaque. “Eu acho que o rádio, apesar de toda a concorrência que ele enfrenta, com as novas tecnologias, ele ainda tem uma grande audiência. Ele tem a sua importância, e se reinventa com as novas tecnologias, como a rádio web, por exemplo”, explica Paulo. Quem compartilha da mesma opinião é a também radialista Tatiana Ribeiro. “Peguei em um microfone pela primeira vez aos 17 anos quando surgiu a oportunidade em um programa semanal do colégio em que eu estudava. Nesse tempo não tinha todo o aparato tecnológico que temos hoje. Era eu, o microfone, o micro system, o CD e pronto. Desde essa época as pessoas já sabiam que eu gostava de escrever, de falar, de comunicar”, disse Tatiana.
As vozes que fazem o rádio
O rádio é feito pela voz, interpretação, por uma conversa direta e simples com o ouvinte, seja ele de onde for ou quem for. O radialista chama a atenção dos ouvintes através da sua voz, principal meio de trabalho. Quanto mais marcante, mais fácil de lembrar o ouvinte do seu compromisso diário. Um dos grandes radialistas da cena radiofônica de Belém, Paulo Brasil, iniciou sua carreira em 1983 na rádio Cidade Morena. Aliar rádio com música encanta seus pensamentos, até porque sua paixão pela música já veio “desde sempre”, como ele mesmo descreve. Após 30 anos de carreira, Paulo já passou pelas principais rádios do Estado. Reconhecido no mercado como um grande produtor do meio, o radialista se destaca pelo grande conhecimento histórico musical e sua capacidade de fazer arte no rádio, o que já lhe rendeu mais de 3.000 mil fãs em uma rede social da internet. “Eu trabalho com história. O que hoje é sucesso, amanhã é história. E eu acredito que sempre tem alguém que quer ouvir uma boa história. E se ela vier acompanhada de música, melhor ainda.”, declara o radialista, afirmando ainda que o rádio é um
Tatiana afirma ainda que profissionalmente começou a trabalhar com o veiculo aos 19 anos. “No dia em que de fato fiquei frente a frente profissionalmente com uma rádio eu esqueci de tudo, até das horas. Sai de lá as 19:00 e o programa só teve fim por conta da Voz do Brasil. Nesse dia eu já comecei a aprender a mexer na mesa de som, nos equipamentos”, frisou. Assim é a cena radiofônica: um conjunto de paixão, música e fidelidade. O rádio envolve famílias e amigos, constrói histórias de amor e está em nossas vidas de forma particular e especial. Fazer rádio é fazer música e informação ao mesmo tempo. Fazer rádio é amar o que se faz. “Carrego quase doze anos de rádio e só posso dizer uma coisa, ele é a minha vida. A minha voz é o meu cartão de visita, meu ganha pão. Houve um ‘boom’ de tecnologia e o rádio conseguiu se adaptar. Hoje em dia ele possui plataformas pela internet que faz o ouvinte que mora no outro lado do mundo me ouvir. Isso é uma paixão”, concluiu.
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LEÃO
Por Aline Carvalho
Imposto de Renda 2015
O prazo para fazer a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2015 terminou no dia 30 de abril. Mais de 56 mil declarações foram realizadas este ano. Mesmo com o prazo final esgotado algumas pessoas ainda possuem dúvidas a respeito da declaração.
por Aline Carvalho
Quem deve declarar imposto de renda? Como fazer? Para que serve? Por esse motivo a Revista Negócios e Destaques vai explicar tudo sobre as dúvidas mais freqüentes a respeito da Declaração do Imposto de Renda.
O que é o Imposto de Renda de Pessoa Física(IRPF)?
O IRPF é o tributo que o governo federal cobra sobre todo salário e rendimento de pessoas físicas.
Quem deve declarar o IR?
Precisa declarar o IR aquela pessoa que teve rendimentos tributáveis, durante o ano de 2014, acima de R$ 26.816,55; quem teve a somatória dos rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte, superior a R$ 40 mil; quem obteve ganhos a partir da venda de bens ou realizado operações em bolsa de valores. Também são obrigados a declarar Imposto de Renda Pessoa Física 2015 aqueles cuja somatória dos bens e direitos foi a R$ 300 mil até o final de 2014; aqueles que optaram pela isenção do IR sobre o ganho de capital, obtidos na venda de imóveis residenciais e destinará a aquisição de outros imóveis residenciais no Brasil, no prazo de 180 dias; além daqueles que tiveram rendimentos rurais acima de R$ 134.082,75.
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Pra que serve?
O IRPF serve para prestar contas com a Receita Federal. É um instrumento legal de comprovação da renda ou lucro. Em suma, é uma contribuição que tanto pessoas físicas quanto jurídicas devem fazer para com o governo, deduzindo uma porcentagem dos seus rendimentos de acordo com os percentuais sobre a receita bruta.
Pra onde vai este dinheiro?
O dinheiro arrecadado com o IR (Imposto de Renda) será usado com os serviços públicos no Brasil inteiro, com programas de saúde, educação, infraestrutura, cultura, entre outros e também com o pagamento dos salários daqueles empregados em cargos públicos.
Como fazer a declaração?
Este ano, o contribuinte só poderá declarar seu Imposto de Renda online, através do programa Receitanet, encontrado no site da Receita Federal; através da entrega online, para aquelas pessoas que possuem certificado digital ou pelo serviço Fazer Declaração, disponível para tablet e smartphone.
Isentos do IR
Podem se isentar do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 pessoas com renda inferior ou até R$ 21.453,24 anuais; aqueles que não possuem bem com valor total superior a R$ 300 mil ou que conste como dependente em uma declaração de imposto de renda de um parente não precisarão declarar o IR. Além daqueles com doenças graves ou deficiências também são ou podem ser Isentas do Imposto de Renda.
Mas o que é a Malha Fina?
Um medo que assombra os milhões de brasileiros é o risco de cair na malha fina. Mas o que é e por que causa tanto espanto? A malha fina se refere ao processo de verificação de inconsistências da declaração. Caso o sistema da Receita Federal reconheça que alguma informação está errada, ele separa a declaração do contribuinte para uma análise mais apurada. Ou seja, a malha fina pode ser considerada uma “peneira” para os processos de declarações que estão com alguma pendência, impossibilitando a sua restituição.
Novidades em 2015 Este ano, a Receita Federal liberou o aplicativo chamado Rascunho da Declaração, através dele a pessoa pode iniciar declaração, salvar e concluir o processo a qualquer momento, através de um computador, tablet ou celular. Os gastos com dependentes acima de 16 anos, deve ser declarado junto com o CFP do jovem, sendo que esta dedução é limitada a R$ 2.156, 52 por dependente.
E se perder o prazo? Para quem não declarou ou perdeu o prazo, além de pagar uma multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido, acrescentadas de taxas de juros, poderá cair na malha fina, ter complicações no CPF, poderão não abrir contas bancárias, tirar carteira de habilitação, se inscrever em concursos públicos, além de outras complicações.
Caso o contribuinte queira ser avisado pelo celular se o seu nome se encontra na malha fina, pode baixar o aplicativo Declaração IRPF e entrar no ícone Acompanhar Declaração. Médicos ou advogados devem identificar a partir deste ano o CPF de todos os clientes ou pacientes para a declaração de Imposto de Renda do próximo ano.
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MODA
Por Andréa França
Plus Size para todas O sonho do manequim 36, da magreza e das curvas perfeitas fazem parte do passado. As empresas que passaram a criar roupas para mulheres acima do peso justificam a iniciativa com uma história que se repete: as lojistas tinham uma confecção de roupas femininas tradicionais e perceberam uma demanda crescente por tamanhos maiores. Em todo o país esse mercado já movimenta anualmente cerca de R$ 4,5 bilhões, o que significa aproximadamente 5% do faturamento total do setor de vestuário em geral, que hoje ultrapassa os R$ 90 bilhões, segundo a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest). Esse “boom” é impulsionado pelo crescente número de pessoas com sobrepeso no Brasil. Dados do IBGE apontam que praticamente metade dos adultos está acima do peso (51% dos homens e 48% das mulheres). Diante desse cenário, grandes lojas de departamento também estão percebendo esse nicho e investindo no ramo. Em Belém, por exemplo, a loja Special’s Size que trabalha com a moda Plus Size feminina e masculina traz o atendimento diferencial como sua marca registrada. “A procura é grande pela
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nossa loja. Atendemos do manequim 50 ao 80 e tratamos nosso cliente da melhor forma possível”, diz o gerente Diego Costa. Diego conta ainda que o mercado no Pará ainda é muito escasso, por isso todo os clientes são fiéis a loja. Atendendo pessoas de Belém, Manaus e Macapá, a loja ainda não conta com a moda infantil, mas seus clientes vão dos 15 anos até os mais velhos. Outro diferencial está no atendimento. “Na hora da contratação, a dona dá prioridade a atendentes mais fofinhos, justamente para deixar o público que será atendido mais a vontade. Ás vezes nossos clientes acabam sendo tratados de maneira indevida por outras lojas, mas aqui não, eles são tratados de maneira igual”, diz Diego. Tendências e oportunidades
Entre as capitais brasileiras, Natal destaca-se por ter um alto percentual de pessoas acima do peso em sua população. Trata-se de 21,2% do total dos seus habitantes, conforme as pesquisas divulgadas recentemente pelo Ministério da Saúde,
ou seja, há um contingente considerável de pessoas com demandas por produtos e serviços que lhes sejam adequados. O que significa um campo fértil para novos negócios. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil deve manter uma população grande de gordinhos. Em 2020 esse número deve chegar a 30% em toda a população, o que significa mais de 55 milhões de pessoas. Soma-se a esse mercado parte dos turistas estrangeiros que visitam Natal todos os anos, vez que o fenômeno do sobrepeso atingiu muito antes do Brasil outras nações, especialmente aquelas mais desenvolvidas, que adotaram um estilo de vida onde os produtos industrializados sobrepuseram os produtos naturais. Nos Estados Unidos, onde o número de obesos já atingiu números alarmantes, algumas empresas optam estrategicamente em aceitar apenas membros que esteja acima do peso recomendado. É o caso da academia Downsize Fitness com unidades em Chicago e Dallas. Para se matricular é necessário estar pelo menos 22 quilos acima do peso recomendável. O diferencial dessa academia é que todo o negócio foi pensado para atender as
especificidades do público alvo “gordinho”. O que inclui aparelhos feitos sob medida, funcionários treinados para esse tipo de alunos, etc. E se o mercado de consumo muda, as empresas que atuam na divulgação desses bens e serviços também precisar se adaptar. Em Nova York as modelos plus size ganharam uma agência exclusiva, dado o volume de clientes que querem divulgar produtos focados nesse novo perfil de público-alvo que vem chamando a atenção das empresas.
Miss Com o crescimento do mercado plus size, começaram também a surgir os concursos para essas modelos. O principal deles é o Miss Plus Size Brasil, que em 2015 irá para sua quarta edição.
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PARÁ NERGÓCIOS
ACP e Sebrae-PA apresentam a 4ª Pará Negócios Por Ascom Cecília Lobão A Associação Comercial do Pará (ACP) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, no Pará, realizaram, no mês de abril, o lançamento oficial da 4ª edição da Pará Negócios. A Feira multissetorial, que já é referência na Região Norte, visa integrar empresas de diversos setores em um intercâmbio de negócios e de tendências de mercado em níveis nacional e internacional. No lançamento, a ACP realizou um evento inovador, levando para dentro do Salão Nobre da associação 16 estandes de expositores que já confirmaram participação na feira deste ano. Além da realização de desfiles e apresentações culturais, apresentando aos convidados o que encontrarão na feira deste ano. Entre os expositores que já confirmaram presença na Pará Negócios 2015 está a Sinergix – Contabilidade, RH e Treinamentos. Segundo o diretor de negócios Fernando Sampaio, a empresa participa desde a primeira edição da feira e todos os
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anos contabiliza resultados positivos. “Uma feira multissetorial, como a Pará Negócios que reúne diversas empresas e uma vasta programação técnica é o ambiente ideal para nossa empresa, pois temos visibilidade, selamos novas parcerias e conquistamos novos clientes. A cada edição coletamos cerca de mil novos contatos que, a longo prazo, se tornam nossos clientes. Desde a primeira edição sempre tivemos um grande retorno na feira”, explicou. Para 2015, a expectativa é movimentar R$ 8 milhões de reais e receber cerca de 32 mil visitantes nos quatro dias de evento. “A Pará Negócios é o centro de convergência do empreendedorismo paraense. Uma feira não só de produtos e serviços, mas de ideias e inovações que orientam e desenvolvem o mercado do nosso Estado. Por isso, adotamos o slogan ‘Tudo em Um Só Lugar’”, afirmou o presidente da ACP, Fábio Lúcio Costa. A Feira também já é conhecida pela sua extensa programação técnica, que na edição deste ano deve proporcionar cerca de 70 eventos, entre workshops, fóruns e palestras. A 4ª
Pará Negócios agrega empresários de setores como: Artesanato; moda; beleza e bem estar; seguros; produtos pet; casa e decoração; tecnologia, entre outros. De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, o evento é uma ótima oportunidade para pequenos empresários. “No momento em que se tem esse cenário multissetorial, conseguimos atrair empresas de diversos segmentos e isso, sem dúvida nenhuma, facilita e viabiliza não só a geração de negócios entre essas empresas, como também passa a ser uma vitrine para o acesso a outros mercados”, afirmou Fabrizio.
A 4ª Pará Negócios será realizada entre os dias 5 e 8 de novembro, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Serviço: 4ª Pará Negócios Data: 5 a 8 de novembro Local: Hangar Centro de Convenções da Amazônia Informações sobre estandes no telefone 4005-3900 ou pelo email acp@acp.vom.br
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MINERAÇÃO
Por Ascom SIMINERAL
Anuário Mineral vem com foco na responsabilidade social Com foco na responsabilidade social, o 4º Anuário Mineral do Pará 2015 traz como tema “Mineração com responsabilidade social. A vida é nossa maior riqueza”. A publicação foi lançada pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) no dia 12 de março, no Espaço São José Liberto. “O setor mineral faz muita coisa no que diz respeito à responsabilidade social e nós queremos mostrar isso para a sociedade. Costumamos dizer que temos muita coisa boa para mostrar, mas queremos avançar com a sociedade. Por isso é que lançamos o Anuário Mineral, uma publicação inédita no setor. Este ano, o grande diferencial do Anuário é a responsabilidade social. A publicação não trás um capítulo apenas sobre o
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tema, mas todos os temas abordados estão linkados às ações sociais desenvolvidas pela mineração paraense. É fundamental que a sociedade saiba que as nossas empresas fazem mineração na Amazônia, com respeito ao meio ambiente, à sociedade local e a todos os entes que estão ao nosso redor. Com o Anuário, queremos dizer para essa geração que está aí que conheça mais sobre mineração porque o setor tem muitas oportunidades”, ressalta José Fernando Gomes Júnior, presidente do Simineral. De acordo com o presidente, o sindicato tem o desafio de tornar, a cada edição, a publicação mais atrativa e com uma linguagem didática e acessível. O Anuário apresenta ao público o desempenho do setor mineral na balança comercial, saldo das exportações, geração de empregos, projetos de responsabilidade social, ações de sustentabilidade e futuros empreendimentos na região, participação das mulheres na mineração, além de entrevistas com profissionais renomados e representantes do setor público e privado.
A publicação traz também informações sobre os municípios mineradores paraenses, sobre os destinos e valores das exportações paraenses, a aplicação do minério no dia a dia, as características de cada tipo de minério e números relacionados à mão de obra e impostos do setor. O Anuário tem tiragem de cinco mil exemplares, mas também está disponível para download no site do Simineral: www. simineral.org.br. Desbravadores da mineração
Além de trazer uma radiografia completa do setor mineral, o Anuário conta com um capítulo especial sobre os pioneiros na mineração paraense, retratando a saga dos desbravadores, que relatam os detalhes da descoberta das primeiras jazidas minerais e da expansão do setor no Pará. Nesta edição os homenageados são Breno dos Santos, que participou da descoberta das jazidas de ferro de Carajás; e Júlio Sanna, ex-presidente da Mineração Rio do Norte (MRN). Inclusive, a mineradora também é homenageada este ano com um capítulo sobre os seus 35 anos de atuação no Estado. A capacidde produtiva instalada da empresa aumentou de 3,3 milhões de toneladas para 18 milhões de toneladas de produto beneficiado ao ano, tornando assim o Brasil um dos principais produtores e vendedores da matéria-prima do alumínio no mundo. É formada por um pool de empresas nacionais e internacionais: Vale, BHP Billiton, Rio Tinto Alcan, Companhia Brasileira de Alumínio, Alcoa Alumínio, Alcoa World Alumina, Hydro e Alcoa AWA Brasil Participações. Edição Bilíngue
A publicação vem novamente este ano com tradução para o inglês. “O anuário é referência sobre mineração. Prova disso, foi a repercussão nacional e internacional das versões anteriores. Além disso, nossas empresas associadas atuam em outros países, o que contribui para fazermos uma edição bilíngue”, afirma José Fernando.
A exemplo do ano passado, o Anuário vem com uma versão exclusiva para o público infantil, com a distribuição de 15 mil exemplares, e também disponível no site do Simineral. A publicação principal tem versão digital, sendo que o Simineral fará a distribuição de 15 mil CDs às escolas públicas e instituições de ensino superior. O sindicato também fará os lançamentos presenciais do Anuário no interior do Pará, contemplando 14 municípios. Premiações
Durante a cerimônia de lançamento, o sindicato entregou as premiações Comenda de Mérito “Minerador Honorário” e Título Honorífico “Minerador Destaque” às personalidades que mais apoiaram o setor mineral ao longo do ano de 2014. Este ano os homenageados foram o presidente da OAB/ PA, Jarbas Vasconcelos, com o Mérito Minerador, e Franklin Feder, ex-presidente da Alcoa América Latina e Caribe, como Minerador Destaque. Balanço
Segundo levantamento do Simineral, dos US$ 14, 259 bilhões em exportações totais do Estado do Pará em 2014, as Indústrias de Mineração e Transformação Mineral responderam por 85% deste valor. Juntas, exportaram US$ 12, 147 bilhões, fazendo do setor mineral o grande vetor de crescimento do comércio exterior paraense. O minério de ferro foi o carro chefe da produção e exportação mineral paraense, mas o Pará também se destacou na produção de cobre, níquel, bauxita, caulim, manganês, silício e ouro. Os mercados da China, Japão e Alemanha foram os maiores compradores de bens minerais produzidos no Estado. Esses dados estão por completo nesta edição do Anuário Mineral do Pará. Segundo o Sindicato, os municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá foram os que mais receberam royalties provenientes da Indústria de Mineração ano passado, além disso, os principais produtos exportados pela indústria de mineração no Estado foram ferro, cobre, níquel, bauxita, caulim, manganês, silício e ouro.
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Por Edson Oliveira
Futebol Americano no Pará Um esporte que se baseia na agilidade, força bruta e na capacidade tática de seus jogadores. Eles trabalham em equipe empurrando, bloqueando ou perseguindo os adversários para que a bola possa avançar pelo território até a zona de pontuação. O football americano é o esporte mais popular nos Estados Unidos e tem ganhado bastante espaço no Brasil. Vários times foram formados nos últimos três anos e cada vez mais novos fãs começam a praticar desta modalidade. O esporte chegou ao estado por um grupo de amigos já apaixonados pela modalidade e que decidiu se unir para começar a jogar. Com o passar do tempo, trabalho ganhou seguidores, formou a primeira equipe, o esporte ganhou visibilidade e atenção, já somando atualmente quatro equipes. Segundo Hélio da Silva, Presidente do OutlandSoldiers, mesmo sendo um projeto recente, o time já ganhou grandes incentivadores na capital. “Este projeto começou com a idealização de montar um time de referência nacional, trazendo a mentalidade Norte Americana do esporte de maior audiência e mais famoso
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dos Estados Unidos. Nosso projeto já despertou o interesse de grandes empresários. Nossa mentalidade é audaciosa. Somos uma equipe formada por 35 competidores e queremos ser referência nacional em administração, levando nossa marca para o mundo todo”, afirmou. Ainda de acordo com Hélio, “ainda não podemos ficar tão tranquilos com este mercado se levarmos em consideração que os equipamentos de segurança custam caro e cerca de 70% dos atletas são de baixa renda, dificultando a aquisição do material”, disse. O presidente explica que a modalidade ganhou força no ano de 2014 com a realização do primeiro campeonato que aconteceu no Distrito de Icoaraci. “Este ano somando com as novas equipes, a OutlandSoldiers e a Belém Búfalos, a Federação Paraense de Futebol Americano estará realizando mais competições e assim, proporcionando mais visibilidade do esporte. Para isso, estamos treinando de segunda a sábado a parte física do atleta, e aos domingos, realizamos a parte tática e técnica da equipe”, ressaltou.
Mas como é formado um jogo americano?
O football americano é formado por várias jogadas de curta duração que se estendem pelo tempo total da partida, uma hora. Substituições são permitidas entre todas as jogadas, fazendo o jogo ser altamente tático e estratégico. O campo precisa ter 109,73 metros de comprimento e 48,76 metros de largura. Entre as linhas de gol está o campo de jogo e atrás delas estão às áreas de finalização, as endozones onde são marcados os touchdowns. As traves que formam o gol estão posicionadas na forma horizontal de um Y no limite das endzones, na região central.
Para entender mais sobre o esporte
Endzone: a região do campo que fica depois da linha de
fundo. O objetivo do jogo é levar a bola até lá. Touchdown: significa levar a bola até depois da linha de fundo inimiga, seja correndo, seja através de um passe. Vale 6 pontos. Extra point: é um chute que, se bem sucedido, vale 1 ponto. Quarterback: é o cérebro do time, o jogador que lança a bola ou passa para outro atacante ao seu lado. Runningback: é o atacante encarregado de correr com a bola nas mãos, tentando furar o bloqueio inimigo. Wide Receiver: é o atacante encarregado e receber passes em profundidade, muitas vezes já além da linha de fundo inimiga (endzone). Kicker: é o jogador especialista em chutar a bola.
Nos EUA: Vários times disputam a competição nacional chamada de National Football League ou simplesmente NFL. A grande final desta competição é chamada de Super Bowl em um jogo que é disputado em uma cidade pré-determinada. É um grande evento do calendário esportivo estadunidense, envolvendo show de artistas consagrados e exibição de spots das principais produções cinematográficas para o próximo verão. O Super Bowl foi criado em 1969. Atualmente, o jogo é transmitido ao vivo em mais de 180 países, o evento ganhou uma enorme popularidade
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APPS
Alunos criam aplicativos que resolvem problemas locais Aliaram teoria à prática. Criaram um aplicativo para smartphone. Propuseram uma solução para um problema local. Eles são alunos de escolas públicas do município de Santarém, no Oeste do Pará, e participaram do I Concurso de Apps Inter-Escolas Baixo Amazonas realizado no ano passado. O evento foi promovido pelo Programa de Mídias Eletrônicas da Universidade do Oeste do Pará (Ufopa). Nesta edição, trinta e seis estudantes oriundos de seis escolas participaram da competição. O Projeto Mídias Eletrônicas ocorre na região desde 2012 e é um programa de Extensão financiado pelo Ministério da Educação (MEC). A proposta é realizar ações de extensões em vários segmentos da tecnologia, com foco na robótica, no design livre, inclusão digital, na apropriação crítica das tecnologias, na inovação e na formação de programadores hackers. De acordo com uma projeção apresentada pela Fábrica de Aplicativos, este é um cenário que ganha cada vez mais espaço no Brasil e pode chegar a marca de 70,5 milhões de usuários de smartphone até em 2017. “A tecnologia é grande aliada da educação. É estimulante, atrativa e auxilia nos processos de ensino e aprendizagem, uma vez que é considerada uma ferramenta que proporciona a interdisciplinaridade dos alunos e estimula suas competências e habilidades”, afirma o coordenador do Projeto Mídias Eletrônicas e professor do curso de ciência da computação da Ufopa Enoque Alvez.
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Por Yêda Sousa
Ainda de acordo com ele, “aprender a utilizar a tecnologia não apenas como usuário, mas como produtor, é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica”, explica.
O concurso
O concurso foi divido em duas categorias, sendo uma referente ao ensino fundamental e outra ao ensino médio. Eram compostas por alunos que têm entre sete e nove anos e a outra por alunos entre as idades 12 e 13. Dois grupos foram ganhadores. O primeiro criou o aplicativo “Meu Inglês” e o segundo, composto por participantes mais velhos criou o “Aqui tem Santarenzinho”. O aplicativo “Meu Inglês” foi idealizado para quem quer aprender a língua estrangeira. É uma ferramenta a ser utilizada dentro da sala de aula. Pode ser adquirido nos celulares e tablets. O “Aqui tem Santarenzinho” divulga estabelecimentos comerciais que prestam serviços na região. Laine Suellem Barbosa é aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Eliah Gentil. e afirma que participar do concurso foi estimulante para os estudos. “O concurso mostrou que precisamos pesquisar, estudar e nos informar para que possamos aprender mais coisas”. A orientadora e professora do grupo vencedor, Luzineide Almeida percebeu significativa mudança no comportamento dos alunos após a participação no concurso, o rendimento nas disciplinas, aumento da autoestima... “Eles passaram a frequentar assiduamente as aulas, visto que os alunos faltavam com frequência e até desistiam de estudar. As notas melhoraram. Adquiriram novos saberes que levarão para a vida toda”, avalia.
Confira no site: http://app.vc/meuingles - Meu Inglês http://app.vc/aquitem_stmzinho - Aqui tem Santarezinho http://jabutiedu.org/inicio/ - Projeto Jabuti Edu http://www.primo.io/ - Projeto Primo
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CÂMBIO
Por Andréa França
Alta do dólar: a crise que afetou a economia do mundo inteiro Desde o ano passado a cotação do dólar vem subindo. Em outubro de 2014 a moeda marcou 34% e em março de 2015 ultrapassou R$ 3,00. A cotação do dólar segue o mesmo princípio da oferta e da procura. Quanto maior a procura pela moeda, maior o valor dela. Com sua elevação, produtos importados e dívidas em dólar das empresas ficam mais caros. O setor que mais depende dos importados é o de eletrônicos, que chega a importar 77% de seus insumos. No setor automobilístico, 34% das peças são importadas. Em contrapartida, o dólar em alta facilita as exportações brasileiras, já que os produtos nacionais ficam mais baratos para os consumidores estrangeiros. Isso ajuda a equilibrar o comércio com outros países. O mercado financeiro foi tomado por uma onda de compras, com investidores recorrendo à segurança da divisa americana diante da escalada da queda de braço entre governo e Congresso sobre o ajuste fiscal. Além disso, há temores sobre a nota do grau de investimento do país – representantes da agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&P) já estão no Brasil para começar as avaliações. Em meio às incertezas, é o dólar que sente com mais força a aversão ao risco.
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A economista Cecília Melo Fernandes explica que, em curto prazo, a alta do dólar deve gerar impacto no cenário econômico brasileiro principalmente por meio de pressões inflacionárias, que já se encontra num cenário crítico. “Os preços livres e as commodities estão se desacelerando, e isso alivia um pouco o efeito do câmbio na inflação no curto prazo. Porém, se essa trajetória se interromper, haverá a necessidade de implementar uma política monetária ainda mais austera”, afirma Fernandes. “E isso vai gerar impacto nos investimentos, no desempenho econômico, que já está fraco, e consequentemente nos empregos no médio e longo prazos”, concluiu. A subida do dólar é influenciada por fatores internos e externos. No Brasil preocupam, além do impasse sobre o ajuste fiscal, a desaceleração da economia; a inflação acima da meta do governo federal; e até um possível racionamento de água e energia. No exterior há preocupações com a crise na Grécia e a possível elevação da taxa básica de juros nos EUA, o que geraria uma redução de fluxo de capitais no Brasil. Como os títulos da dívida americana ficarão mais atrativos, há uma antecipação do mercado aos sinais
do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e da economia americana, como a taxa de emprego favorável. E como fica o Brasileiro?
O turista brasileiro nos Estados Unidos é um dos mais prejudicados com a alta do dólar, pois consumir está ficando mais caro. O salário em real continua o mesmo, mas o câmbio para a moeda americana está aumentando o valor em moeda brasileira. Assim, está mais caro comprar dólar e comprar em dólar. Para o turista, também há o preço das passagens aéreas que são quantificadas em dólar e, que, portanto, estão ficando mais caras. Isso pode gerar mais viagens para dentro do nosso país, ao invés de viagens para o exterior. Outra consequência que poderá ser vista em pouco tempo é o aumento de alguns preços, já que muitos componentes são importados e a moeda mais utilizada é o dólar americano. Assim, mesmo o consumidor comum começará a perceber aumento de preços em alguns setores da economia. E, dependendo de quanto o dólar subir, esse aumento de preços poderá se tornar generalizado, aumentando a inflação por aqui. Essa inflação, que sempre começa afetando os produtos internacionais, importados, acaba também contaminando os produtos que, teoricamente não precisariam estar com seus
valores baseados na moeda dos Estados Unidos. Isso é devido a muitos dos produtos serem comercializados em dólar para exportação, e, se eles são vendidos lá fora por um preço maior, o comerciante brasileiro acabará aumentando o preço por aqui para não ter desvantagem na venda. Desse modo, há um círculo vicioso que empurra todos os preços para cima, independente de ter peças ou componentes dolarizados. Nesse cenário, alguns importadores poderão fazer a escolha de comprar da indústria brasileira para não pagar mais caro, ou seja, vão movimentar mais o consumo dos produtos fabricados no Brasil, ocasionando um aumento de geração de empregos por aqui e, consequentemente, um aquecimento da economia para a indústria nacional. Esse movimento beneficia os empresários brasileiros que produzem por aqui, mas também motiva esses mesmos empresários a exportarem para ter um lucro maior. Uma última consequência vista com a alta do dólar, e, consequente desvalorização da nossa moeda, o Real, é a chegada de muitos turistas estrangeiros, que podem consumir e injetar dinheiro na nossa economia. Isso irá melhorar a economia local e poderá melhorar a vida dos habitantes das regiões em que o turismo estrangeiro é maior, como a grandes capitais e cidades turísticas brasileiras.
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EXPOSIÇÕES
Por Yêda Sousa
Feiras empresariais geram empregos e fomentam economia Eventos desse segmento movimentam cerca de 3,505 bilhões, segundo a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe). São dados divulgados em agosto de 2011. Belém do Pará. Região marcada pela força que carrega no nome, pelo povo acolhedor e trabalhador, pela terra fértil que atrai investidores oriundos de outros estados e países e que sonham em construir aqui o próprio negócio. Na busca de promover relacionamentos profissionais e estimular a economia da região, anualmente Feiras Empresariais, como a SuperNorte e a Pará Negócios, ocorrem com a proposta de auxiliar no desempenho rentável do investidor.
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Criada em 1997, a SuperNorte é a Convenção de Supermercados e Fornecedores da Região Norte, promovida pela Associação Paraense de Supermercados (ASPAS), em parceria com as redes supermercadistas dos estados do Amapá, Rondônia, Roraima e Maranhão. Para o presidente da ASPAS, José Oliveira, o objetivo da SuperNorte é “promover relacionamentos entre profissionais do setor de varejo / autosserviço de todo país, mas principalmente aos profissionais da região
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Norte, apresentando produtos, serviços e tecnologias, a fim de incentivar os negócios”, afirmou. A Pará Negócios é realizada em parceria com a Associação Comercial do Pará (ACP) juntamente a outros órgãos que investem e também participam do evento, como a Feira Outlet, Feira Pará Òpticas, Pet Fair, Pará Beauty Fair, Encontro de Educadores e Gestores, dentre outros. De acordo com o Superintendente da Pará Negócios, Lúcio Cavalcanti, a proposta do evento é servir de vitrine fomentadora e geradora de negócios que abrangem setores diversificados de serviços para satisfazer os desejos do público. ”Na feira promovemos a capacitação de milhares de participantes incluindo a programação cultural e as rodadas de negócios”, ressaltou. As exposições são destinadas aos supermercadistas, empreendedores, empresários, profissionais de áreas como lojas de conveniência, hotéis, bares, restaurantes, agências de viagem, panificadoras, farmácias, postos de gasolina e dos setores de transportes e serviços. A Associação Brasileira de Empresas e Eventos realizou uma pesquisa de Impacto Econômico dos
Produção Faz e Acontece
Elaborar os detalhes de um evento que recebe visitantes do Brasil e do mundo inteiro requer ideias inovadoras. O desempenho do evento é avaliado, também, a partir dos cuidados primários da organização aos quesitos mais delicados a serem resolvidos. A empresa Faz e Acontece atua há 10 anos no mercado de cerimonial e eventos e uma das principais gestoras de produções empresariais do estado. Os planejamentos antecipados é um dos segredos
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Eventos Internacionais ocorridos no Brasil durante o ano de 2014. Dentre as cinco regiões avaliadas e as 1.659 pessoas ouvidas, Belém ficou com o quarto lugar do ranking por receber 4,5% das visitas de turistas estrangeiros interessados no assunto. As cidades do Rio de Janeiro e São Paulo ocuparam as primeiras colocações com 33,2% e 16,7%, respectivamente. Em seguida, Foz do Iguaçu e Manaus com 6%. Por último, Salvador com 4,4%. Ainda de acordo com o presidente da ASPAS, “a feira tem um público de 30 mil visitantes nos três dias e gera média de R$ 40 milhões em negócios. São em torno de 85 expositores representando mais 250 marcas”, disse. Com uma proposta de disponibilizar ao mercado produtos diferenciados juntamente a programações técnicas que qualificam os participantes, a Pará Negócios promove cerca de três mil empregos diretos e indiretos em diversos setores. A estratégia para atrair mais visitantes há cada edição está nas atrações que têm sido renovadas. “Novos setores na Feira e expositores; palestras de diversos setores e interesses”, segundo a sócia-diretora da empresa Faz e Acontece, Fabiana Santos.
do sucesso. “Temos que fazer um planejamento com bastante antecedência para executá-lo da melhor forma possível, sempre preparando as alternativas para os imprevistos que possam ocorrer”, afirma Fabiana. A sócia-diretora diz ainda que os detalhes fazem a diferença no resultado final do evento e que trabalhar para promover o bem estar dos participantes, visitantes e expositores é ter profissionalismo e um grupo de profissionais realmente qualificados para desempenhar as funções que lhe são exigidas.
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ANIVERSÁRIO
Por Ascom Vale
Parque Zoobotânico Vale completa 30 anos O espaço é referencia na preservação e reprodução de espécies do bioma amazônico
O Parque Zoobotânico Vale (PZV) completa 30 anos nesta quinta-feira, 5 de março. Inaugurado em 1985, mesmo ano de início das operações da Mina de Carajás e da Estrada de Ferro Carajás, que também comemoram três décadas de funcionamento neste ano, o parque é um importante centro de conservação de espécies amazônicas. O espaço também serve à pesquisa e às atividades de educação ambiental, além de ser um dos principais pontos turísticos de Parauapebas, localizado em plena Floresta Nacional da Carajás, onde ocupa uma área de 30 hectares e conta com aproximadamente 70% de mata nativa. O parque desenvolve um programa único no sudeste do Pará, voltado à reprodução em cativeiro de espécies do bioma amazônico e que estão ameaçadas de extinção. Esse é o caso da ararajuba, da onça-pintada, do macaco cuxiú e do macacoaranha-da-testa-branca,que fazem parte do Programa de Manejo Reprodutivo para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção e Relevância Biológica. Nos 30 anos de história do Parque, nascimentos importantes já foram registrados, como o do filhote de uruburei, arara-vermelha, onças pintadas e preta, queixadas, caititus,
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macacos mão-de-ouro, guariba, prego, sauá, e as antas, que vivem soltas pelo local, recebendo atenção especial dos tratadores. Em 2013 a equipe comemorou o nascimento dos primeiros filhotes de ararajuba e em fevereiro desse ano, mais dois filhotes nasceram dentro do programa. No ano passado, a comemoração foi por conta de do nascimento de filhotes de onça-pintada. É a segunda vez que nascem filhotes desta espécie, sendo a primeira em 2002. O espaço abriga também um orquidário e um auditório, onde são realizadas ações de educação ambiental. O PZV reserva uma área fechada à visitação pública, onde se faz o acompanhamento de animais que precisam de atendimento veterinário. Em 2014, mais de 130 mil pessoas visitaram o espaço. Mantido e administrado pela Vale, o parque conta com diversos profissionais, entre biólogo, médico veterinário, técnicos em meio ambiente, identificadores botânicos e tratadores. O local contribui com a preservação das espécies, servindo como estoque genético e formando profissionais especializados para trabalhar em benefício da preservação da fauna e flora brasileiras.
Pesquisa botânica
Por contar com uma extensa área de floresta nativa, o PZV possibilita um ambiente rico de pesquisa para sua equipe de botânica. Periodicamente, técnicos coletam amostras das espécies nativas da região para desenvolver todo o trabalho de catalogação das informações sobre a flora amazônica. O levantamento identifica e armazena tanto exemplares de plantas de grande porte quanto as menores, que têm efeitos medicinais; além de ervas daninhas e cipós. “Fazemos parte da Rede Brasileira de Herbários e contribuímos com os estudos nacionais compartilhando os resultados das nossas pesquisas”, explica Lourival Tyski, curador do Herbário de Carajás, localizado no PZV. A coleta possibilita a descoberta de novas espécies que trazem informações importantes sobre sua ocorrência e
comportamento na região. “Graças a esse trabalho e ao apoio de alguns botânicos renomados, nos últimos anos foi possível identificar mais de dez novas ocorrências de plantas para o estado do Pará e uma nova ocorrência para o Brasil”, relata Tyski. Atualmente o Herbário de Carajás tem cerca de 4.500 amostras que estão em constante processo de atualização de nomenclatura. O Parque Zoobotânico Vale está localizado na Serra dos Carajás, em Parauapebas, no coração da Floresta Nacional de Carajás, Unidade de Conservação Federal preservada e fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Vale. O local é aberto à visitação pública todos os dias.
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INVESTIMENTOS
Por Gerência de Imagens e Comunicação do Banco da Amazônia
BASA apresenta novidades no FNO para 2015 O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), gerido pelo Banco da Amazônia desde sua criação, em 1988, é a principal fonte de recursos financeiros estáveis para o crédito de fomento da Região Norte e um dos principais instrumentos econômico-financeiros de execução da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Para o presidente da Instituição, Valmir Pedro Rossi, apoiar iniciativas que alavanquem os empreendimentos na Região Norte, por meio do FNO, leva o Banco da Amazônia a cumprir sua missão, no caso, a de promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia, por meio da execução das políticas públicas e da oferta de produtos e serviços financeiros. “Isto consolida o Banco como o principal apoiador das iniciativas de negócios na região e mostra a importância da empresa para a Amazônia e sua gente”, frisa o presidente.
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Para este ano, o Banco apresentará várias mudanças e novidades para o FNO. Dentre as principais destaca-se a criação de um programa de financiamento exclusivo para Agricultura de Baixo Carbono (ABC), em apoio ao programa do Governo Federal que objetiva reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa (Programa ABC). O Gerente Executivo de Programas Governamentais do Banco da Amazônia, Oduval Lobato Neto, explica que a iniciativa visa apoiar os produtores rurais que adotarem as técnicas de agricultura sustentável, através de investimentos destinados a sistema de plano direto “na palha”; Recuperação de pastagens degradadas; Sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), entre outros. “O Banco da Amazônia decidiu criar um programa específico para este programa de financiamento em Apoio à Agricultura de Baixo carbono (FNO-ABC), contemplando
um conjunto de atividades que antes eram atendidas por meio do Programa FNO-Amazônia Sustentável”, informa. Em 2015 há recursos para projetos de geração, transmissão e distribuição de energia, que já tenham operações contratadas com recursos do FNO, como também recursos para ampliação das linhas de financiamento para aquisição de bens importados, com índice de nacionalização em valor inferior a 60%, benefício sujeito a algumas restrições para os tomadores de grande porte (faturamento bruto anual superior a R$ 16 milhões). Serão ampliados ainda empréstimos para custeio e capital de giro aos insumos necessários ao desempenho da atividade do cliente. Finalmente, como novidade do FNO para 2015, aumento no limite de endividamento máximo para o Microempreendedor individual (MEI), passando de R$ 15 mil para R$ 20 mil. O Gerente destaca que todas essas mudanças no Plano de Aplicação dos Recursos do FNO 2015 são resultantes do trabalho do GT Desenvolve Amazônia, grupo formado por representantes de diversas áreas do Banco. “A equipe examina atentamente todo o plano e sugere o que é possível ser modificado, ajustado, criado, incorporado, mantendo perfeito alinhamento com as políticas, planos e programas de Governo Federal e as propriedades de cada um dos estados da Região Norte”, ressalta. Os financiamentos concedidos com os recursos do FNO
têm contribuído para a geração de benefícios socioeconômicos compreendendo, entre outros, novas oportunidades de ocupação de mão de obra, o incremento no Valor Bruto da Produção (VBP) e no Produto Interno Bruto (PIB) regional, aumento da massa salarial e ampliação da arrecadação tributária. Instituição apresenta exercício passado
excelentes
resultados
no
O Banco da Amazônia encerrou 2014 com desempenho bastante positivo, superando expectativas para o exercício. No ano passado, o resultado operacional da Instituição alcançou o volume de R$ 290,8 milhões, representando um crescimento de 73,4% em relação a 2013. As operações de crédito, em 2014, se elevaram em 26%, totalizando R$ 368,7 milhões. Houve, ainda, um evolução do resultado de títulos e valores mobiliários em relação a 2013, chegando ao montante de R$ 728,7 milhões, um crescimento de 21,7%. As receitas de tarifas bancárias aumentaram 33,4% no exercício, totalizando um volume financeiro de R$ 114,7 milhões. Em 2014, o lucro líquido chegou a R$ 186, 3 milhões, um crescimento de 2,1% em comparação a 2013, porém com resultado operacional bastante significativo e com menor influência da ativação de créditos tributários. Com esse resultado, o banco atingiu uma rentabilidade de 11,47% sobre o patrimônio líquido do exercício anterior.
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OPORTUNIDADES
Por: Ary Franco – Presidente da APEF.
Setor florestal: realidade e oportunidade Apesar da grande importância econômica, o setor florestal vem apresentando há cinco anos uma crise que se agrava dia após dia. Com as proximidades do inicio da safra/2015, observamos que o Estado necessita urgentemente implantar e aplicar uma política florestal que inclua incentivos ao setor como um todo, com ações que busquem a liberação de novos projetos nas áreas de florestas nativas e plantadas, além dos demais segmentos. No estado do Pará, a gestão das florestas e de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (ainda sofrendo influencias do IBAMA) que, no entanto, apresenta grandes problemas na sua capacidade de atender as demandas processuais dos licenciamentos e nas liberações de projetos de base florestal. Acredita-se ser de importância vital que a Secretaria assegure procedimentos técnicos para as análises e deferi-se projetos elaborados pelo engenheiro florestal inscrito no Cadastro Técnico de Atividade de Defesa Ambiental (CTDAM), criado pelo Estado. Também somos a favor que o processo como um todo seja transparente e desburocratizado, pois atitudes assim dariam mais eficiência ao tramite ate a aprovação e eliminaria a possibilidade de retenção propositada para o aferimento de vantagens. A política aplicada hoje para a manutenção do setor e liberação de matéria prima (tora), beneficia um grupo muito
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pequeno e é voltada para o “grande” empresário que ainda assim luta com muita dificuldade para manter o negocio, deixando fora os pequenos e médios, trata-se das concessões florestais de áreas públicas Federais e Estaduais, que mantém o empreendedor amarrado e ao mesmo tempo preocupado por vários anos. Já o cidadão comum que possui propriedade particular ou de terceiros, fica impossibilitado de trabalhar de forma legal devido às varias normativas que surgem no dia a dia e que inviabilizam o empreendimento ambientalmente, economicamente e socialmente a sua liberação, levando-o para a ilegalidade e proporcionando o aumento do desmatamento ilegal. O Projeto de Manejo Florestal Sustentado (PMFS) é a solução técnica mais adequada para manter a sustentabilidade da floresta (FLORESTA MANEJA é FLORESTA EM PÉ). O engenheiro florestal envolvido na economia do setor lembra o brutal desemprego ao longo dos últimos anos, como consequência o fechamento de pequenas, medias e grandes indústrias madeireiras em todo o Estado. O problema é que o Pará não permite que se transformem em possibilidade efetiva as potencialidades que temos disponíveis. Não é possível entender como a economia paraense pode ficar refém de uma estrutura que engessa qualquer iniciativa do setor produtivo. Como entidade representativa do engenheiro florestal, a Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Pará
(APEF ), tem a obrigação de monitorar o desenvolvimento de todos os segmentos que integram a cadeia produtiva de base florestal, orientando seus associados para o cumprimento dos marcos regulatórios existentes na elaboração de seus trabalhos técnico-científicos, com ética e profissionalismo, assegurando a satisfação de seus contratantes, assim como acompanhar o desenvolvimento da gestão ambiental pelos municípios e estado, exigindo transparência, honestidade e competência, assegurando a boa relação entre o setor técnico privado e governamental. Em novembro de 2014, a APEF participou como interveniente e juntamente assinou com os: MPF, IBAMA, SEMAS, PMV, IDEFLOR AIMEX, UNIFLORESTA e FAMEP, o Termo de Ajuste de Conduta, apelidado como o TAC da Madeira que objetiva dar cumprimento à legislação ambiental, em especial no tocante à regularização, produção, transporte, comercialização e aperfeiçoamento de mecanismos de controle e fiscalização. Acredita-se que este procedimento vai separar o joio do trigo e será o divisor de água para o setor de base e ampliara o mercado de atuação para o engenheiro florestal no Estado do Pará.
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SUSTENTABILIDADE
Por Ascom Sinobras
SINOBRAS Desenvolvimento sustentável é a nossa marca Produzir aço de forma sustentável. Essa é a missão da Siderúrgica Norte Brasil S.A, SINOBRAS. Mas para isso, a empresa instalada em Marabá, no sudeste do Estado, acredita que gusa e sucata não são os únicos elementos necessários à produção. Para fazer da SINOBRAS o que ela é hoje, a primeira usina integrada das Regiões Norte e Nordeste, é fundamental a participação de cada um dos quase 1.300 colaboradores. A SINOBRAS é formada por uma equipe talentosa, dedicada, comprometida, eficiente e realizada, por isso é destaque na comercialização de produtos para a construção civil e já está presente em todos os estados brasileiros. A força das equipes de trabalho, aliada a equipamentos de última geração e uma gestão
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administrativa bem estruturada, são responsáveis por manter a SINOBRAS em operação emprego e renda, investindo na formação de sua mão de obra local e no desenvolvimento de seus fornecedores regionais. Com investimentos da ordem de US$ 200 milhões para o Projeto de Expansão, a SINOBRAS segue crescendo e gera ainda mais oportunidades de emprego, tanto direta, quanto indiretamente. Com mais postos de trabalho abertos, a SINOBRAS se preocupa com o crescimento de cada colaborador na empresa, por isso em 2014 implantou o Projeto Gestão por Competência, baseada na meritocracia e buscando sempre a qualificação e valorização de suas equipes.
A SINOBRAS se preocupa com a segurança, e investe em equipamentos de proteção individual e coletiva, mas também na conscientização sobre a importância de comportamentos seguros. Isso acontece não apenas na Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, mas diariamente, através de Diálogos Diários de Segurança, Inspeções e da atuação direta do colaborador nos Grupos de Vigilância de Segurança. Em uma linguagem especial, os
filhos dos colaboradores também são orientados sobre segurança, na Sipatinha, e premiados pelo desempenho escolar através do Projeto Educacional. Um dos valores da SINOBRAS é ter uma equipe talentosa, comprometida e realizada. Por isso se esforça para continuar sendo uma empresa na qual todos têm Prazer em Trabalhar!
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SUSTENTABILIDADE
Versatilidade feminina contribui no crescimento econômico do Pará por Yeda Sousa
Mulher, expressão utilizada para definir aquelas que se permitem ser várias em uma só. Em tempos remotos desempenhavam os papéis de mãe e dona de casa. Atualmente fazem tudo isso e ainda são donas, mas do próprio negócio. No Brasil, uma delas ocupa o espaço de supremacia nacional, a presidência. Na capital paraense não é diferente. Hoje 252,8 mil empreendedoras movimentam o mercado econômico da região e se fazem protagonistas de uma história que é narrada em um cenário ainda em desenvolvimento, é o que aponta o estudo realizado pelo Serasa Experian, no início deste ano. Essas mulheres representam 4,4% do empresariado feminino do total de 5.693.694 mulheres identificadas na pesquisa. Empreendedoras, paraenses, brasileiras, estas são Nilse Pinheiro e Claudia Oliveira. A primeira há 34 anos e a segunda há 12 anos fazendo acontecer no novo cenário mundial. Nilsetem os negócios voltados para asáreas da educação e projetos sociais; já Claúdia atua no campo da alimentação e de roupas. Unanimidade é a característica que define o negócio comandado por elas, além da versatilidade e sensibilidade adquiridas pelo sexo feminino. “Em nosso perfil temos uma visão mais ampla e fazemos várias atividades ao mesmo tempo. Os homens têm a visão mais focada e não conseguem fazer mais de uma tarefa por vez”, ressaltou a empresária, professora e vereadora Nilse.
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Para Claudia, os diferenciais da mulher nortista referemse ao feeling e a busca pela independência financeira. “As mulheres têm a capacidade de ser mãe, empresária, esposa; de viajar a negócios e a lazer de forma que podem exercer todos estes papéis com muita competência”, disse.
maior percentual de mulheres empreendedoras, com 52,06%. A região Sul aparece em segundo lugar, com 19%. Em seguida, as nordestinas representam 16,53% do empreendedorismo da região. Nesse sentido, Claudia ratifica que construir uma empresa é um sonho que se assemelha a uma faca de dois gumes: “O investidor pode ter lucros ou prejuízos, mas qualquer pessoa que esteja disponível e com vontade de trabalhar pode ter o próprio negócio. O sucesso depende do esforço. Dedicação, disponibilidade e disciplina são regras para que o negócio dê certo”, afirmou. Os segredos não são difíceis de serem desvendados. De acordo com Nilse, a força de vontade, persistência e criatividade são fundamentais.“Um plano precisa ser traçado, além de manter estratégias de campo, desde as escolhas das pessoas que trabalharão ao seu lado, até o preparo psicológico.É muito importante interagircom o mercado consumidor. Contrate bons profissionais. Faça tudo conforme a lei”, aconselha.
Mulheres ainda ganham menos que os homens Mesmo que a força do trabalho feminino esteja conquistando o mercado paraense, as mulheres ainda ganham menos que os homens. No Pará, 103 mil mulheres foram empregadas, em 2014, segundo pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).A diferença gira em torno de 30% a 40% a menos do valor do salário recebido pelos homens. A empresária Nilse ressalta a licença maternidade como uma das principais razões para que os empregadores paguem menos às mulheres. “Nós somos a maioria nas universidades, somos 40% da força de trabalho formal no Brasil, mas ainda recebemos os menores salários, permanecemos na base da pirâmide. Essa ideia provém muito mais do machismo do que dos gastos reais que a empresa tem”, disse.
Mulheres no comando No Brasil, 8% da população feminina é sócia ou dona de algum negócio. Entre as empresárias brasileiras, 73% são sócias de micro e pequenas empresas. O montante aumenta quando 98,5% (ou 1,3 milhão) das empreendedoras do país se fazem sócias de do tipo Micro Empreendedor Individual (MEI). Apenas 0,2% das mulheres são sócias de grandes corporações. Mesmo com a crescente atuação feminina no mercado empreendedor, a região Norte é a última no ranking brasileiro. O primeiro lugar é ocupado pela região Sudeste que tem o
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+ informações O setor de serviços teve o destaque de contratação, com o salto de 4.118 novos postos de emprego. O comércio gerou 854 vagas, seguido da construção civil com 576. A indústria de transformação com o salto de 453 contratações. Durante o ano de 2014, foram registradas 406.865 admissões contra 389.849 desligamentos, gerandoum saldo positivo de 17.016 postos de trabalho. Desses novos cargos, 6.358 foram ocupados por mão de obra feminina, ou seja, 40% dos empregos foram ocupados por mulheres.
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CONSTRUÇÃO
Por Aline Carvalho
Setor de Construção:
o momento requer cuidados O ano de 2014 não foi um dos melhores para o setor de vendas de materiais de construção, de acordo com a Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat). O setor apresentou queda nas vendas pelo 14º mês seguido e as projeções para esse ano continuam em queda. No nosso estado a situação deste mercado não é diferente. Segundo Andrey Cavalcante, sócio-diretor da empresa Pará Cerâmica – que faz parte de empresas que trabalham neste setor desde 1960 –, o ano de 2014 foi incomum para o setor com vendas em torno de 30% a baixo da média histórica “houve grande dedicação do Governo Federal com o mundial de futebol e menor investimento em segmentos que normalmente receberiam mais recursos. Acredito que todo o segmento de construção no estado tenha sentido o baixo desempenho em 2014, seja nas fábricas, comércio e construtoras”, disse. As principais causas da queda nas vendas, segundo a Abramat, foram as altas taxas de juros, a restrição ao crédito por parte dos bancos, a Copa e o clima de pessimismo que atingiu os agentes econômicos, reduzindo os negócios no
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setor imobiliário. Por isso, para atacar este cenário de dificuldades e tentar driblar a situação de poucas vendas, o sócio-diretor da empresa afirma que tem procurado alternativas para não sair no prejuízo, como investir na diversificação de produtos e procurar clientes em cidades que não atuava antes, além de firmar parceria com grandes canteiros de obras. Ao longo dos últimos meses desse ano, o setor de construção veio se recuperando. “A projeção para esse ano é de queda menos acentuada do que no ano passado quando o recuo foi de 5,9%”, afirma a entidade em nota. Esses, entre outros dados, fazem com que as expectativas do empresário Andrey Cavalcante para o próximo ano sejam pouco otimistas, porém para a empresa, o próximo ano não será pior que 2014 “a Pará Cerâmicas pretende manter a estratégia de diversificação de produtos tanto em blocos como em telhas e combater desperdícios no processo produtivo por meio de investimentos em automatizações para diminuir nossos custos e estando ainda mais competitivos no mercado”, conclui.
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TELETRABALHO
Por Leila Schmidt
Cada vez mais empresas encontram no empregado virtual a solução para os seus problemas de mão de obra qualificada
Trabalho à distância: quando a solução vem da internet
Ainda pouco explorado no Brasil, o trabalho remoto (também chamado de teletrabalho), já é uma realidade em muitos países. A opção de trabalho à distância traz muitas vantagens tanto para o empregado quanto para o empregador. É claro que o sistema não serve para todas as profissões. Também não são todas as pessoas que se adaptam a esta forma de trabalhar; é preciso ter disciplina, organização e um mínimo de estrutura, para que a tarefa em questão seja realizada. Algumas atividades se prestam mais facilmente ao trabalho à distância; como traduções, revisões, pesquisas online, digitação, programação, atendimento ao cliente, etc. Ou seja, atividades que sejam fáceis de serem mensuradas e com objetivos definidos. Para as empresas, há muitas vantagens
As despesas fixas com a manutenção de um escritório caem muito. Em casos de atividades facilmente mensuráveis, o empregador pode ter total controle sobre as tarefas e seu tempo de execução. O raio de ação é muito ampliado e o empregador pode contar com o trabalho de profissionais qualificados de outras regiões e até mesmo países. Isso é uma vantagem extra,
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quando entram em jogo outros idiomas ou mercados. As empresas conseguem dar oportunidades a pessoas portadoras de deficiência e com dificuldades de locomoção, ampliando a inclusão destes profissionais no mercado de trabalho. Em alguns casos, como a remuneração é atrelada à tarefa, o empregado tem a máxima urgência em completá-la; imprimindo uma maior agilidade aos processos. O trabalho pode ser combinado com presencial (reuniões no escritório) e remoto. Para Allison Lanes, especialista em Recursos Humanos e fundador do portal ConfrariaRH, destinado a profissionais do setor, o maior empecilho para a expansão do trabalho à distância no Brasil é a falta de regulamentação específica; a CLT engessa as relações trabalhistas. Contudo, segundo ele, grandes empresas de TI, como HP e IBM, já utilizam o sistema com sucesso com base no número de horas, como acontece nos Estados Unidos. Quem falou que alemão não é flexível?
Na Alemanha, onde moro, é muito comum as pessoas trabalharem em horários alternativos ou à distância. Mães de filhos pequenos, por exemplo, trabalham no horário em que estão indo buscar os filhos na escola, ou mesmo trabalhar de casa
quando for alguma coisa mais burocrática. Também é muito comum que o funcionário em nível de gerência trabalhe quatro dias no escritório e um dia em casa. Há muitos casos em que o trabalho é efetuado totalmente em homeoffice. Mesmo executivos de grandes empresas, podem manejar suas horas de trabalho a fim de terem mais tempo para a família. Aqui, as relações familiares são muito respeitadas pelas empresas. Nós brasileiros, que pensamos sempre que os alemães não possuem “jogo de cintura“, no que se refere às relações trabalhistas, ainda temos bastante a aprender com eles. O fato de eu ter tido a possibilidade de conhecer a fundo a mentalidade empresarial dos alemães, me fez levar para a nossa sociedade alguns dos aspectos que vejo funcionarem por aqui. Não somente o nosso modelo de negócios foi inspirado em um modelo alemão, mas também o nosso estilo de gestão; que é baseado em um rigoroso controle dos custos fixos. Trabalho há anos em home-office e isso me traz muitas vantagens. Especialmente, por causa da diferença de fuso horário. A sede de nossa empresa fica em São Paulo e minha sócia, Lilian Goldner, escolheu um escritório perto de sua casa, para fugir do louco trânsito da cidade. Nossa sala de reuniões é o Skype e usamos um sistema de armazenamento online, para compartilharmos os arquivos.
Com as atividades de nosso Clube de Negócios, preciso viajar com uma certa frequência. O fato de já termos um escritório praticamente „nas nuvens“ facilita com que eu possa continuar trabalhando de qualquer lugar. Tudo o que preciso é um computador com conexão com a internet. Além de termos parceiros e colaboradores em vários países, a agência que cuida da programação fica no Rio, enquanto a que monitora a hospedagem fica em Ribeirão Preto. Além de funcionar, isso oxigena a nossa empresa! Claro que ajuda muito o fato de termos um portal, o quemfornece.com. Mas, com um pouco de organização e boa vontade, achamos que o modelo pode servir também para diversos outros tipos de empresas. Em nossa empresa procuramos distribuir as tarefas de maneira que cada um possa ter tempo para as necessidades pessoais e de sua família. Porém, com um pouco de boa vontade e cuidado, o sistema pode ser aplicado com sucesso e trazer novas alternativas, redução de custos, mais qualidade de vida, além de maior eficiência. Principalmente para empresas que ficam distantes dos grandes polos formadores de mão de obra, o trabalho remoto pode ser uma excelente opção para a contratação de profissionais qualificados
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CRÔNICA
Por Aline Avelar
Carreira e negócios: um papo também feminino
O mês de março passou e com ele todas as manifestações de homenagem a nós mulheres por ocasião do famigerado 8 de março. Somos assoberbadas por declarações ditas feministas de “mulher, mãe, esposa, guerreira, etc, etc...” acompanhadas pelas singelas rosas, declarações com as quais pretende-se demonstrar todo o respeito devido a nós. Nada contra as flores, afinal exijo as minhas também. Mas creio que a data necessite de uma reflexão maior sobre o nosso papel na construção de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária. O que é ser mulher? Uma pergunta insistente e sempre recorrente todos os anos, a cada mês de março. Mas vou adicionar aqui um pequeno adendo: O que é ser mulher neste tão aclamado século 21? A resposta a mim parece simples. Ser mulher continua a ser o que foi em todos os séculos anteriores: um grande desafio. Durante muito tempo, nós mulheres ficamos aprisionadas ao papel de mãe e esposa. Outra opção, caso não conseguíssemos ser “bem sucedidas” em tal empreendimento, era o convento. A educação
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e o sucesso acadêmico são conquistas históricas gradativas e que ganharam fôlego a partir do século 20. Hoje podemos considerá-los um caminho eficiente, uma alternativa palpável para a tão sonhada independência feminina. Mas são, acima de tudo, uma ruptura de paradigmas. Uma ruptura com estruturas dominantes que apregoavam a “incapacidade” ou “inabilidade” da mulher para outros negócios que não fossem o lar. Hoje, estamos aqui, acolá, por todos os lugares. Entramos no mercado de trabalho, temos a liberdade de tomar um drink com as amigas num bar, decidimos se queremos casar ou ter filhos, escolhemos os carros que queremos, lutamos muay thai, etc, etc e etc... Tais comportamentos, ainda muito considerados tipicamente masculinos, pouco a pouco vão se consolidando como uma realidade, uma manifestação do livre arbítrio feminino, embora ainda exista quem defenda arduamente que o ideal de mulher ainda seja o da mãe, esposa, dona de casa. Os desafios são muitos, mas quero chamar atenção neste momento para um em especial: o empreendedorismo feminino. Pesquisas de âmbito nacional revelam que hoje 52% dos novos
donos de negócios são mulheres. O que revela que o empreendedorismo tem se mostrado uma alternativa bastante atrativa para as mulheres que buscam a tão famigerada “independência”, seja ela financeira ou emocional. Ser dona do próprio negócio vem se mostrando cada vez mais, a saída encontrada por muitas mulheres para lidar com as dificuldades do mercado de trabalho como a discriminação de gênero e a maternidade. O tema vem ganhando cada vez mais destaque na mídia nacional e internacional o que fez com que a própria ONU, em reconhecimento à importância econômica das mulheres, lançasse no ano passado o Dia Global do Empreendedorismo Feminino com o objetivo de aumentar a visibilidade do papel feminino nos negócios e na economia de maneira geral. É por esta razão que hoje, falar em empreendedorismo feminino é muito mais que uma moda. É uma necessidade. Fomentar iniciativas e o debate acerca do tema é o pontapé inicial para que possamos construir um mundo múltiplo de novas oportunidades. Portanto, a pergunta “o que é ser mulher?”, hoje, deve ser ao menos, uma pergunta que todas nós devemos nos fazer em algum momento da vida. E a partir de então, tomarmos as rédeas do nosso próprio destino.
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ANANINDEUA CADA VEZ MELHOR Ananindeua vive novos dias com obras que deixam a cidade mais bonita e melhor de se viver. Dá pra ver a diferença na educação, na saúde, na assistência, na infraestrutura. O trabalho da prefeitura transforma o dia a dia das pessoas dentro dos seus bairros, como a drenagem e pavimentação de 120 vias, totalizando 45 km de asfalto.
GRIFFO
INFRAESTRUTURA Avenida Hélio Gueiros. Essa é a nova denominação da antiga estrada do 40 Horas, que foi duplicada e totalmente urbanizada. Além de drenagem e pavimentação, recebeu iluminação Revista Negócios & Destaques de led e sinalização.
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EDUCAÇÃO Com 700 vagas, foram entregues no início deste ano os novos centros de educação infantil Valdete Pinto, no PAAR, e Mariguella, na comunidade Carlos Mariguella. Ao todo, a prefeitura de Ananindeua já reformou 15 escolas e uma creche e construiu quatro novas escolas e três novas creches.
ESPORTE E LAZER
SAÚDE Três novas unidades de saúde da família já estão em pleno funcionamento, beneficiando a população dos bairros do Una, Jaderlândia e Warislândia. A prefeitura de Ananindeua também já entregou o Centro de Apoio Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) e a Unidade Hospitalar Municipal Dr. Celso Leão, especializada em cirurgias infantis.
ASSISTÊNCIA SOCIAL Ampliando o atendimento social no município, a prefeitura entregou três Serviços de Acolhimento Institucional (abrigos) destinados a crianças de 0 a 6 anos, de 7 a 11 anos e de 12 a 17 anos.
Novas quadras, como a SN 20 e a Arena Fuscão, incentivam a prática de esportes. A população de Ananindeua também já pode contar com quatro praças revitalizadas: 2 de Junho, Lauro Leite, do Carnaúba e a Praça da Matriz, que ganhou piso tátil, rampas de acesso e nova iluminação.
MERCADOS
A partir de janeiro, a população de Ananindeua voltou a contar com dois mercados que foram totalmente reconstruídos: o central, na BR-316, e do bairro do 40 Horas.
Grandes avenidas de ligação também receberam obras da prefeitura, como a Arterial 5B e a Estrada do Aurá. Nos bairros, drenagem e asfalto chegam na porta da casa das pessoas, acabando com os alagamentos e proporcionando moradia mais digna.
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