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Oporto Biomedical Summit
Foi apresentado como o “novo e inovador congresso médico da AEICBAS”. Depois de uma primeira edição em formato virtual, em 2021, o Oporto Biomedical Summit realizou-se de forma presencial de 1 a 3 de abril no auditório do ICBAS.
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Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign
“Superar barreiras na ciência” foi o mote da segunda edição do Oporto Biomedical Summit (OBS). Este evento, organizado pela Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (AEICBAS), surgiu em 2021 como o “novo e inovador congresso médico” da instituição, promovendo a importância da multidisciplinaridade e da inovação face aos desafios futuros da Medicina. Depois de uma primeira edição em formato virtual, adaptada às restrições impostas pela pandemia, o auditório do complexo ICBAS/FFUP recebeu, de forma presencial, o encontro que tratou as áreas da Neurociência, Biotecnologia, Oncologia e Imunologia, através de palestras e oficinas com oradores nacionais e internacionais. “Os últimos três dias foram o reflexo do trabalho de 38 pessoas motivadas, que querem mais e melhor. Acredito que tenha cumprido o objetivo principal, de inspirar os estudantes e de aproximá-los ainda mais da ciência e lembrar a todos que a Medicina é mais do que uma profissão, é uma paixão. Espero que tenham sentido a Medicina e se tenham inspirado enquanto aprendiam junto dos extraordinários oradores”, declarou Carolina Pires, membro da direção da AEICBAS, na sessão de encerramento, a 3 de abril. A dirigente agradeceu ainda à comissão organizadora pelo “trabalho árduo” e mostrou-se orgulhosa com esta “jornada longa e gratificante”. Em representação do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM), Dalila Veiga marcou presença nesta sessão e destacou o prestígio e qualidade do evento. “Além do pensamento crítico e da necessidade de atualização permanente, a atividade na investigação clínica irá sempre acompanhar-vos ao longo do vosso percurso e, muitas vezes, será uma componente indispensável para vos ajudar a resolver importantes desafios clínicos que vão enfrentar ao longo da vossa vida. A Medicina e a investigação andarão sempre de mãos dadas e a capacidade de permanente atualização e até mesmo de sermos nós próprios investigadores será determinante na Medicina do futuro”, garantiu Dalila Veiga.
‘SEJAM UMA VOZ ATIVA’ A presidente do Conselho Sub-Regional do Porto da Ordem dos Médicos deixou ainda algumas palavras sobre o estado da Medicina em Portugal, “que enfrenta um momento de viragem”, bem como os desafios relacionados com o SNS, a formação médica e o papel da Ordem dos Médicos. “Numa profissão como esta, em que juramos solenemente consagrar a nossa vida ao serviço da humanidade, a vocação deverá sempre falar mais alto. Por isso, o desafio que vos lanço é para começarem a lutar pelo vosso futuro, a serem uma voz ativa na defesa inabalável pelo exercício da Medicina em Portugal, por uma formação médica de excelência e por um SNS que permita continuar a servir o país e os nossos doentes sob os elevados padrões de excelência alcançados. Este é um dever e missão que todos nós devemos assumir, em prol do legado de medicina que herdamos e em prol da verdadeira missão, enquanto médicos: servir e cuidar dos nossos doentes. Para isso, contem com o apoio da Ordem dos Médicos”, assegurou, dirigindo-se aos estudantes. n