Revista Nova Aliança - Novembro/2015

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Ano 2 I nº 23 I Novembro 2015

Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia

DR. THIAGO VILARINHO TAVARES CRM 14588 Av. Senador José Lourenço Dias (antiga Contorno), Nº 523, Centro Anápolis - Goiás Fone: (62) 3324-9304(62) / (62) 3324-9028

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA E CITOPATOLOGIA Rua 1º de Maio, 306 - Centro - Anápolis

Fone: 62 3321-5630

Advento

Tempo de confiança e espera


Colaboradores Amado irmão, amada irmã! 06 a 08 - Curso para noivos - Missão Goiânia/GO

Mais um ano vai chegando ao fim. Mais uma vez estamos nos aproximando do tempo do Advento. Advento, que é o tempo da vinda ou chegada. Neste ano, nosso Fundador nos falava das três moradas de Jesus: morada da manjedoura, casa do pão e casa da cruz, que foi o itinerário percorrido pelo Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que se encarnou e se fez homem, com a missão de salvar a humanidade e reconduzi-la ao Pai. E nós, qual o caminho devemos percorrer para que possamos estar preparados (as) para a chegada daquele que vem habitar a nossa casa interior? “O tempo do Advento é um convite a prepararmos a nossa morada interior para a chegada do Deus-menino!”, nos ensina Pe. Darlei Maia, ao partilhar sobre o Advento. Ainda, um outro caminho que encontramos é a convocação que Deus nos faz à Santidade: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.” (Lv 19,2). Pare um pouco diante de Deus. Reflita sobre o caminho percorrido até aqui. Organize sua casa interior para a chegada daquele amigo que vem ao nosso encontro, pois “Deus tem sua forma particular de se relacionar com cada filho, basta que estejamos atentos para percebermos sua presença”. Peçamos a Virgem Maria a graça de estarmos prontos para a chegada do Menino Jesus. Mônica Miguel Aliança Anápolis/GO

08 – Louvor Vocacional – Missão Palmas/TO 11 a 21 – Festa de N. Senhora da Apresentação – Missão Natal/RN 13 a 15 – Encontro Feminino em Ap. de Goiânia – Missão Goiânia/GO 13 a 15 – Encontro Vocacional – Missão Anápolis/GO 13 a 15 – Encontro para Jovens ABA – Missão Palmas/TO 15 - Almoço da Amizade –Missão Belém/PA 15 - Evangelização Infantil – Missão Toritama/PE 15 a 22 – Semana Missionária em Barro Alto – Missão Uruaçu/GO 19 a 27 – Novena de N. Senhora das Graças – Missão Belém/PA

Cerco de Jericó: 29/10 a 05/11- Missão Uruaçu/GO 03 a 10 – Missão Natal/RN 03 a 10 – Missão Belém/PA 04 a 11 – Missão Goiânia/GO 05 a 12 – Missão Anápolis/GO 16 a 23 – Missão Palmas/TO 19 a 26 – Missão Toritama/PE

Ano 2 | nº 23 | Novembro 2015 FUNDADOR E MODERADOR GERAL: Magno Fernando COORDENAÇÃO E REDAÇÃO: Ítalo Breno REVISÃO GERAL: Mônica Maria Miguel DIAGRAMAÇÃO E DESIGNER GRÁFICO: Mônica Maria Miguel COLABORADORES: Valcir Alves / Marcilene Batista CEP: 75000-000 - Fone: (62) 3943-5555 TIRAGEM: 4.000 exemplares IMPRESSÃO: Gráfica São Gabriel / Distribuição Gratuita E-mail: revistaccna@outlook.com

É gratificante ser Colaboradora Nova Aliança! Aniversariantes de Novembro

Sedenta de Deus e de oração, sentia o desejo de encontrar o meu “abrigo”, onde “firmar os meus passos”. Recebi o chamado para participar do Maanaim. Conhecendo o Carisma Nova Aliança, fui cada vez mais me sentindo seduzida. Fui tocada pelo Espírito e sentindo cada dia a vontade de me doar, ofertar, repartir para o bem da Comunidade, de fazer parte desta família, de conhecer, de evangelizar e ter ação. Hoje sou Vocacionada e Colaboradora da Comunidade. Ao conhecer este Carisma, cresceu o desejo de ser restaurada, moldada. Assim, de fazer parte da reforma, de ver crescer a Comunidade, receber mais pessoas sedentas de Deus. Ao ter esta oportunidade, faço este convite: sejam colaboradores da missão próxima de você. Ofertar de graça, oferecer aos projetos de Deus, você verá as bênçãos que Deus derramará na sua vida. Deus se apresenta no Antigo Testamento como o grande e generoso doador, não só de bens já realizados, mas também da capacidade de produzi-los. O dom por excelência é a terra; nos dá chuva para que a terra produza seus frutos; e, assim, põe em movimento um processo de dons. E quer que o homem entre no processo generosamente dando aos que precisam. O homem pode dar o seu reconhecimento, expresso no louvor, na ação de graças e nas ofertas rituais. Que Deus esteja presente nos seus corações, nos seus lares.

01 - Fernanda Rayane – Discipulado 02 - Marcos Ribeiro – Aliança Natal/RN 08 - Munique Aparecida – Missão Toritama/PE 09 - Eliane Gomes – Missão Toritama/PE 12 - Célio Júnior – Missão Anápolis/GO 15 - Marcos Júnior – Aliança Anápolis/GO 18 - Virgínia Vieira – Missão Goiânia/GO 21 - Ana Paula Souza – Aliança Anápolis/GO 21 - Pe. Darlei Maia – Missão Anápolis/GO 26 - Ivaneide Oliveira – Missão Uruaçu/GO 30 - Elias Figueira – Aliança Belém/PA

Débito Automático CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AGÊNCIA: 0014 OPERAÇÃO: 003 CONTA CORRENTE: 00004311-8

Dica do Mês Livro:

Liliane Santana Missão Natal/RN

Quinta e Sexta

Filme:

14h

Av. Santos Dumont, 381 - Jundiaí Ánápolis - GO Fone: (62) 3706-6777

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Ag: 2289 Op: 003 C/c: 31600-0

Ag: 0240 C/c: 58140-2

Só por causa de um cabrito

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Pe. Francisco Sehnem Editora Canção Nova

Terra de Maria 10


Reflexão

Especial

Convocados à SANTIDADE “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.” (Lv 19,2)

O AMIGO IMAGINÁRIO .Quanta dor eu vivencio. Preciso chorá-la com alguém. Outros tantos sofrimentos pelas perdas que eu tive... necessito desabafá-la... Nessas horas, como é bom ter alguém que me escuta. Você foi criança um dia. Com certeza também teve amigos. Pode ser que até tenha criado um amigo imaginário para contar seus segredos. Que bom poder abrir-se com um amigo em quem se confia e ter coragem de revelar-se a ele. O meu amigo imaginário é o amigo da partilha de dores. Na dor o amor dessa amizade se tornou mais forte. Fico imaginando, meu amigo imaginário, o que você pensa de mim: “como me enxerga? Irá me acolher?” Tenho a certeza de que não será como os julgamentos que faço sobre mim mesma. Sou eu quem alimenta em mim essa autoimagem negativa. Esconder de você o que sinto, amigo imaginário, é ocultar minha própria imagem, é deixar de refletir e revelar quem sou de verdade. Em algum momento de sua vida você já experimentou o medo de sua própria imagem? Pensou que não pudesse ser aceito por causa dela? Eu enfrentei a dor desse constrangimento. Foi difícil. Recordo-me que subia em uma árvore para me encontrar contigo, era lá a sua casa... Certa vez, em meus desabafos, lhe disse que eu queria ter os cuidados de um pai que tivesse tempo pra mim, que percebesse a minha dor. Para minha surpresa, você falou de um Pai que havia criado esta árvore pra mim. E mais, que no contato com a natureza eu era acolhida e ouvida pelo Pai através de você. Fui percebendo tantos pensamentos negativos 09

que tenho acerca de mim mesma; enquanto Deus pensa positivamente em relação a mim. Ele me vê diferente de como eu me vejo. Ele vê a minha essência. Eu sou imagem e semelhança Dele. Sou como uma imagem no espelho, reflexo do Seu amor; mesmo havendo momentos em que eu não me posicionei conforme essa verdade. Assim, descobri que Deus sempre esteve perto de mim. Na dor, pensei, muitas vezes, estar abandonada. Mas, na verdade, é nela que eu estou me encontrando com um Deus que é Pai. Ao subir “em cima” da árvore, sobre o pretexto de me encontrar com meu amigo imaginário, percebi que, na verdade, meus pensamentos, meus sentimentos, minhas palavras, minhas dores, sofrimentos, angustias, medos, desejos estavam sendo compartilhados com o próprio Deus que morava “acima da árvore”. Na minha inocência de criança, eu falava com alguém imaginário, mas quem me escutava era o próprio Deus. Deus tem sua forma particular de se relacionar com cada filho, basta que estejamos atentos para percebermos sua presença. Descubra você também, na sua própria história, a sua experiência com Ele. É possível que ele esteja tão íntimo de você nas coisas mais simples que você tem se relacionado no seu dia-a-dia. É muito bom ter Deus como amigo! Seja você também um amigo de Deus.

Elaine Melquíades Discipulado - Anápolis/GO

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Deus nosso Pai é santo e nós somos chamados e convocados a também sermos santos como Ele é. Quando falamos de santidade, geralmente vem num relance à nossa mente a palavra perfeição. Associamos perfeição ao sinônimo de santidade. Mas, o que entendemos por perfeição? Corremos o risco de, ao fazermos essa ligação, acabarmos por esmorecermos em nossa caminhada de fé, pois à medida que vamos nos achegando ao Senhor, a sua luz vai nos revelando tantas “imperfeições”, vamos nos conscientizando de nossas fraquezas e limites. Como ser santo assim? Seria Deus tão incoerente para me chamar a viver algo que me é impossível de alcançar? Claro que não! A questão é que a lógica de Deus, normalmente, não é a nossa. Aquilo que vemos em nós como barreiras e fraquezas, Ele vê como possibilidades. Deus é santo de forma absoluta e nós somos participantes da sua santidade. A perfeição que o Senhor pede de nós tem muito mais a ver com luta do que com infalibilidade. Santa Teresinha nos ensina que: “A santidade não está nesta ou naquela prática, ela consiste numa disposição do coração que nos torna humildes e pequenos nas mãos de Deus, conscientes de nossa fraqueza, e confiantes até a audácia na sua bondade de Pai.” Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26), que é amor (cf. I Jo 4,8), portanto, somos potencialmente capazes de amar. Sabemos, ainda, que tudo o que Deus criou é bom (cf. Gn 1,31), assim somos bondade, amor, criatividade. Infelizmente no percurso da história acabamos sendo maculados pelo pecado (cf. Gn 3) e, assim, feridos em nossa originalidade. Porém, Jesus nos resgatou ao preço de Seu sangue, que derramado na Cruz nos lavou dessa mancha. Em Jesus, o Filho por excelência, se inaugura uma nova criação. Nele, somos chamados a um retorno ao plano original do Pai para nós, a recobrarmos nossa identidade de filhos. Eis o segredo da santidade! “Santo é aquele que é!” (Thomas Merton). Novembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

Acho fantástica essa definição de santidade porque, de fato, ser santo é ser quem somos plenamente segundo o plano original de Deus. Cabe-nos talvez aqui o questionamento: Quem sou eu? O caminho da santidade passa pela aceitação de nós mesmos. Não é uma aceitação conformista ao estilo Gabriela de ser: “nasci assim, cresci assim, vou morrer assim”, mas que parte de um encontro pessoal com Deus que é amor, que é Pai e que nos revela quem verdadeiramente somos, e isso nos leva a um movimento de retorno a nós mesmos, à nossa essência: filhos amados. É a pequena via de Santa Teresinha, que consiste em amar a própria pequenez e fraqueza lançando-se confiante nas mãos do Pai. Nesse caminho as nossas fraquezas e limitações tantas vezes tidas como empecilho à santidade, se tornam sinalizadores que nos indicam onde precisamos redobrar a vigilância e a atenção. Fundamental para quem deseja alcançar a santidade é cultivar a vida de oração, pois através dela encontramos os meios para colaborarmos com a graça de Deus. Santidade é também, esforço humano e, mais ainda, é graça divina! Peçamos ao Pai um coração filial rezando a oração do 19º Domingo Comum que diz assim: “Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém”. Como Nova Aliança, vamos aprendendo e percorrendo esse caminho de retorno ao plano original do Pai, que nos convoca a sermos Seus filhos, aos moldes do Filho na Cruz, e assim vivermos nossa identidade mais profunda. Mas esse caminho de retorno a originalidade e consequentemente à santidade, não é prerrogativa nossa como Nova Aliança, mas é dirigido a todo batizado. Portanto, não tenha medo de ser você mesmo! Seja santo!

Fábio Gérley Missão Ribeira do Pombal/BA 02


Formação

Santo do Mês

Santo André 30 de Novembro

Oração no serviço Quando pensamos em oração, podemos até imaginar um lugar belo, com um tempo pré-fixado, um recolhimento, um silencio profundo, uma parada para diálogo e, certamente, não seria ruim imaginar assim. Porém, não partilharemos aqui sobre este tipo de oração especificamente, mas num outro aspecto: na ação, no serviço, numa revelação de amor concreto, serviçal, fruto de um profundo amor a Deus. O serviço, o trabalho, alimenta-se no contato com o tudo de Deus, doador de todas as coisas, de todo o bem: “De graça recebeis, de graça deveis dar” (Mt. 10,8). Recebemos tudo de Deus e devolveremos tudo a Ele. Se tudo o que possuímos é um dom, deveremos fazer da nossa vida um dom, um servir, uma doação que começa no Doador. Daremos aos outros o nosso serviço que vem, primeiramente, da graça de Deus. Essa compreensão gera em nós um grande desejo de fidelidade e dedicação, que fará com que não nos dirijamos para o nosso trabalho como se fosse mais uma atividade rotineira, mas como uma oportunidade de demonstrarmos a nossa gratidão a Deus. Então, o momento de nosso trabalho tornar-se-á propício para vivermos a fraternidade, a comunhão, a extensão de nossa vida de intimidade com o Senhor. Pois, compreendemos que para viver na presença de Deus não precisamos deixar o serviço, uma vez que é exatamente nesses momentos que precisamos perceber que não estamos sozinhos, mas trabalhamos e agimos com a força de Deus que opera e habita em nós. “Quer comamos, quer durmamos ou façamos qualquer outra coisa, tudo seja feito para a honra e glória de Deus”. É essa presença divina no cotidiano da vida que

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nos faz perceber melhor o que estamos fazendo e, também, quem sabe, fazê-lo ainda melhor. Todavia, precisamos ficar atentos para um dos grandes perigos que nos rondam, a ociosidade, ou seja, o ficar “sem fazer nada”. A ociosidade, se alimentada, gerará em nós a tibieza, o relaxamento espiritual que enfraquece a vontade, conduzindo-nos ao desanimo e torpor, consumindo até mesmo nossas forças físicas. A beata Teresa de Calcutá um dia foi surpreendida por uma de suas irmãs com a reclamação de que estavam sem tempo para os trabalhos com os pobres, porque estavam fazendo duas horas de oração. Madre Teresa, com toda a sabedoria de uma mulher íntima de Deus, propôs que a partir daquele dia que suas filhas iriam passar a fazer quatro horas de oração. Com isso, ela nos ensina que quanto mais buscamos a oração, mais disponibilidade teremos para o serviço. Infelizmente, o mundo tem desprezado a graça da oração, voltando-se mais para a ação, ao ativismo, preocupando somente em produzir, pois o importante para o mercado hoje é “o quanto eu faço, o quanto eu produzo”. Sim, o trabalho é essencial para o nosso sustento, mas não pode tomar o lugar que é próprio do Senhor em nossas vidas. Por isso, independente do seu trabalho, da sua profissão, convide Jesus para se fazer presente, proclame o Senhorio d'Ele no ambiente do seu trabalho, aproveite as oportunidades para que o Nome de Jesus seja conhecido e amado por todos. Que o nosso trabalho, munido da oração, possa se tornar para o mundo sinal de que o mais importante é SER e não o FAZER. O Senhor nos chama a sermos apóstolos, porém com o coração de discípulo, atitude de quem está aos pés do Mestre mesmo durante o trabalho. Assessoria de Formação Novembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

Santo André foi o primeiro discípulo de Jesus entre os Doze Apóstolos. Irmão de SimãoPedro morava em Cafarnaum, ambos eram pescadores. Antes de ser discípulo de Jesus, Santo André já seguia João Batista e por este foi levado a Jericó para conhecer Jesus. “Eis o cordeiro de Deus aquele que tira o pecado do mundo” disse João Batista, e desde então André começou a seguir o Senhor. Quando conhecemos algo muito bom e ainda que transforma nossas vidas da forma como ela deveria ser transformada, e nos traz felicidade, queremos levar isso para quem amamos. Ainda mais quando esse algo se chama Jesus. E foi o que André

fez. Levou Simão-Pedro até o Senhor, Afirmando. “Encontramos o Messias”. André esteve em toda vida publica de Jesus, participando da Ceia, viu o Cristo ressuscitado e testemunhou Ascensão. Após receber o Batismo no Espírito Santo em Pentecostes saiu para pregar o Evangelho nas regiões dos mares Cáspio e Negro, e fundou a comunidade Cristã de Patras, na Acaia, onde também derramou seu sangue por causa de Jesus. Aceitou com alegria sua sentença de morte, ficando dois dias pregado numa cruz em forma de X. Elogiou a Cruz dizendo: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”. Este é o apostolo da coragem e da alegria Santo André, Rogai por Nós! Airton Messias Gregório Missão Faina/GO

Vocacional

Você é feliz? A felicidade é algo que todos nós almejamos, seja no trabalho, nos estudos, nas pessoas. Mas qual é o caminho da felicidade? O que fazer? Como fazer? Onde encontrar? A palavra de Deus, no livro dos Salmos, capítulo 1, nos dá a resposta: “É feliz quem a Deus se confia!”. Esse é o passaporte para uma vida feliz: se confiar nas mãos de Deus, que é Pai. Para alguns, de uma maneira muito particular, Ele chama para uma confiança que se resume na entrega total de suas vidas, colaborando com Seu plano de Salvação para a humanidade. E nós, Nova Aliança, somos esse povo que escutamos o chamado de Deus e confiamos nossa vida, nossa juventude, todo nosso ser para a obra de evangelização missionária. E somos felizes porque fazemos a Vontade de Deus dentro desse Carisma. Se Deus te chama a confiar toda a sua vida. Novembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

Não perca tempo! Se lance nas mãos do Pai e seja feliz! Mayara Martins Aliança Anápolis/GO

Assessoria Vocacional vocacionalccna@hotmail.com Facebook: Vocacional Nova Aliança 08


Igreja em Destaque UM JARDIM FLORESCENTE DE VIDA

Há 50 anos encerrou-se o Concílio Vaticano II. Você sabe o que isso significa? Podemos entender melhor com o beato Paulo VI que definiu o encerramento do Concílio como o ponto de partida "do cultivo das sementes de vida lançadas pelo Concílio Vaticano II no campo que é Igreja". Então, desde o encerramento até agora são 50 anos de cultivo. Mas, que sementes de vida são essas? O papa da tempestade, como ficou conhecido Paulo VI por enfrentar um período de muitas tribulações na Igreja, desejava que a principal semente a frutificar fosse a da forma de considerar a Igreja. Essa nova forma, segundo ele, exigiria "um novo fervor, um novo amor, como que um novo espírito." Ao descrever a inspiração recebida do Espírito Santo para a realização do sínodo, o Papa João XXIII empregou a metáfora da janela fechada que, de repente, é escancarada "para deixar entrar um pouco de ar fresco." Era justamente como cuidador de um florescente jardim de vida que São João XXIII se via e desejava que se vissem os pastores da Igreja. Em uma palavra, ele desejava um aggiornamento, uma atualização. Ele desejava que a doutrina sagrada e eterna, sintetizada no Verbo feito carne, pudesse ser penetrada e apresentada atualizadamente para formar a consciência e conduzir a vida do homem no presente momento da história. Para o cultivo da grande semente de mudança lançada, o Santo Concílio solicitou a participação dos leigos - cristãos comuns - como adubo para que seja sinal de Cristo entre os homens. Um conjunto de textos foi elaborado para registrar e divulgar o que se concluiu durante o 07

Concílio, denominado Compêndio do Concílio Vaticano II . A Igreja pede aos fiéis que "ofereçam com alegria sua colaboração aos Pastores e mestres" (LG-80) e declara todo leigo como "testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja 'na medida do dom de Cristo'." (LG-83) Os pastores da Igreja declaram que "o apostolado dos leigos é decorrente de sua vocação cristã e nunca pode faltar na Igreja." E que esse apostolado "anuncia-se tanto mais urgente quanto a autonomia de muitos setores da vida humana, como se esperava, se desenvolveu ao máximo, por vezes com desvios de ordem ética e religiosa e com grave perigo para a vida cristã." (AA-1332) Para ir aos povos, a todos os povos, a Igreja declarou que "o principal dever dos homens e das mulheres é dar testemunho de Cristo pelo exemplo e pela palavra, na família, no seu ambiente social e no âmbito profissional." (AG-938) Porém, fique claro que "tal apostolado não consiste apenas no testemunho de vida" e que "no coração de todos hão de ressoar aquelas palavras do Apóstolo: 'Ai de mim, se eu não evangelizar” (I Cor 9,16). (AA-1353) Diante da constatação de que toda vocação corresponde a uma missão que confere sentido à vida, compreende-se a advertência da Mãe Igreja: "o membro que não trabalha para o aumento do Corpo segundo sua medida, deve considerar-se inútil para a Igreja e para si mesmo." (AA-1334) Não é de se espantar que o Concílio tenha sido referido como um 'Novo Pentecostes' por João XXIII e profetizado como 'Nova Primavera' por Paulo VI. É o Espírito Santo o responsável pela renovação daquela beleza tão antiga e tão nova que extasiava Santo Agostinho. Que Nossa Senhora, a mais bela flor da Igreja, interceda para que cada um de nós possa florir no jardim de Deus Pai e exalar o perfume de Cristo a ser espalhado pelo Espírito.

Testemunho Chamo-me João Lucas, tenho 18 anos e moro em Toritama-Pe. Minha história é simples. Nasci com uma má formação craniana chamada Cranioestenose ou fontonela fechada. E esse problema foi detectado bem precocemente, eu tinha dois meses de vida. Meus pais não tinham condições financeiras para custear a cirurgia, mas na providência de Deus tudo deu certo. Dezoito anos depois, em uma madrugada de quarta feira, acordei com uma dor de cabeça incessante e insuportável, semelhante a uma tacada em minha cabeça, tentei rezar o terço esperando a dor passar, mas ela só persistia,tudo se acalmou após eu ser levado para emergência do hospital. No dia seguinte fui à consulta de um neurologista e suas suspeitas eram de uma crise de enxaqueca forte ou, mais provavelmente, de um aneurisma ou trombose, devido a minha família ter histórico dos dois incidentes. Para averiguar melhor a situação, solicitou um exame mais detalhado (tomografia e uma angiografia com contraste) para ter um diagnóstico mais preciso. Entretanto, no dia seguinte, quinta feira, se iniciava o cerco de Jericó e meu pensamento já se voltava a fazê-lo. Assim, comecei o cerco pedindo a cura da enfermidade. Ofertei-me aos pés de Jesus e para obter tal intimidade com ele, pedi a Nova Aliança, que me permitisse fazer o cerco de madrugada na hora da misericórdia (às 3hr da manhã), pois assim eu teria certeza da sua misericórdia e da incessante intercessão de Maria e que tudo ficaria bem, pedindo também a graça sobre meus pais para que não ficassem desesperados diante a situação.

Após o término do cerco, na semana seguinte, em uma quarta feira, depois de ter feito os exames e com os resultados prontos, voltei ao médico. Ele avaliou os exames e constatou que eu não tinha nada, nenhum problema, ou má formação do crânio, "nadinha". Portanto, me disse que independentemente do que tenha acontecido o meu corpo solucionou sozinho, ou seja, Jesus tinha me dado a graça da cura. Brotou-me uma felicidade e um alívio inexplicável, tendo a certeza que Cristo tinha agido na minha vida novamente e partilhar isto é uma alegria imensa. João Lucas Projeto Juventude Missionária Missão Toritama

Érika Silva Discipulado - Anápolis/GO Novembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

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Vida Consagrada

Espiritualidade

ADVENTO

Deus me chamou desde o meu nascimento (Is 49,16) Chamo-me Marilene, sou natural de Taguatinga/DF e há 22 anos sou missionária consagrada na Comunidade Católica Nova Aliança, sendo oito anos de promessas definitivas no celibato. Atualmente, estou morando em nossa casa de Discipulado (casa de formação), em Anápolis-GO. Assim como Santa Bakhita, sempre me senti atraída pelo Senhor. Percebia que Ele estava comigo em todos os momentos da minha vida. Minha mãe me criou sozinha, e percebo a palavra de Deus se cumprindo neste fato da minha história, pois fui batizada recém-nascida e naquela época não era comum uma criança receber o sacramento do batismo nestas circunstâncias. Quando tinha 14 anos, mudamos para Piracicaba/SP. Não éramos uma família católica e, pos isso, recebi a 1ª Eucaristia aos 15 anos. Como carinho de Deus, tive o privilegio de ter um catequista só para mim. Neste mesmo ano, me envolvi completamente nas pastorais: catequese, grupo de jovem e vicentinos. Neste período, também conheci a vida de São Francisco de Assis e fiquei apaixonada pela sua entrega por amor aos pobres, aos irmãos e à Igreja. Recebi um convite vocacional para a vida religiosa, mas não me senti atraída, pois queria algo diferente. Foi quando um querido amigo me disse sorrindo: “Deus vai ter que criar um convento sem muros para você”. E, de fato, Ele criou um convento sem muros para mim: a Comunidade Católica Nova Aliança. A Igreja para mim era um porto seguro. Como qualquer outro jovem, eu também vivia os conflitos da vida. O tempo foi passando e as dificuldades foram aumentando. Quando comecei a estudar a noite, trabalhar, frequentar ambientes de festas, fiz como o “Filho Pródigo”: deixei a casa do Pai. Meu coração continuava inquieto pelo 05

Senhor, apesar de tudo que vivia; faço das palavras de Santo Agostinho as minhas: “Minha alma está inquieta, enquanto não repousar em vós”. Devido às dificuldades familiares, mudamos para Anápolis/GO, onde encontrei o Carisma Nova Aliança. Foi amor à primeira experiência, no qual me identifiquei profundamente como se encontrasse comigo mesma, então eu disse: “Quero ser como estes missionários!”. Tem sido uma longa caminhada marcada por uma vida de entrega, doação, sofrimentos, renúncias, lágrimas e muitas alegrias. Contemplo hoje que sou filha amada de Deus, sou um dom para os meus irmãos e escolhida para desposar-me de Seu Filho Jesus. “Eu sou do meu amado e meu amado é meu” (Ct 6, 3). “Pois é dando que se recebe; É perdoando que se é perdoado; É morrendo que se vive para a vida Eterna”.

“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus.” (Eclesiastes 3,1). Estamos nos aproximando do tempo do Advento, que começa nas primeiras vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro ou o mais próximo desta data e termina antes das primeiras vésperas do Natal. A palavra advento vem do latim e significa: vinda ou chegada. Celebramos a vinda de Jesus Cristo

no tempo e na história dos homens para trazer-lhes a salvação. Jesus, o Emanuel, Deus Conosco, é aquele ao qual os profetas anunciaram ‘‘Por isso o Senhor mesmo dará a vocês um sinal: a virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel.’’ (Is 7,14) e que nós, neste tempo de Advento, somos convidados a acolher e reconhecer a presença de Deus que se fez homem e que continuamente deseja estar em nosso meio nos convidando a segui-Lo, como este caminho seguro que nos leva ao Pai. O tempo do Advento é um convite a prepararmos a nossa morada interior para a chegada do Deus-menino. E como podemos melhor preparar esta morada? Mantendo-nos vigilantes na fé, buscando um maior tempo para a vida de oração, visto que é pela oração que organizamos a nossa casa interior. Procurando, nesses dias, amar mais, pois o amor deseja habitar na sua morada, que somos nós. O Amor deseja repousar na “manjedoura do coração humano.” Peçamos a Virgem Maria, ela que foi a primeira a acolher o Senhor, que nos ajude, adentrando com seu carinho materno a nossa vida e organizando com muito amor a nossa casa interior para acolhermos aquele que tanto nos amou e nos ensina a amar sempre, Jesus, Nosso Senhor. Pe. Darlei Maia Missão - Anápolis/GO

Marilene Machado Discipulado - Anápolis/GO

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