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BRUNO DE FARIA BATISTA
Foto: Cíntia Fotografi as
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PROLOTERAPIA
ANGELO FRANCHINI NETO
Manter-se atualizado é mais do que um diferencial na área médica. É algo vital. E o Dr. Bruno de Faria Batista, médico ortopedista, traumatologista e especialista em Cirurgia do Joelho, sabe bem disso. Tanto que não mede esforços para trazer ao seu consultório as mais variadas e aprovadas técnicas. E uma delas vem dando o que falar.
A proloterapia, ou terapia de injeções regenerativas, é uma técnica médica que consiste na aplicação de uma solução na área lesionada usada para o tratamento de dores articulares, além de luxações, distensões, lesões ou rupturas musculares, tendinosas ou ligamentares, dor crônica e rigidez proveniente da osteoartrite. “Existem três tipos de soluções usadas: os irritantes químicos (fenol), os agentes osmóticos (glicerina e glicose hipertônica) e os agentes quimiotáticos. Esta aplicação é interpretada pelo corpo como uma nova lesão, ativando a resposta infl amatória, o que atrai células de defesa e regeneração para a região, ativando o processo de regeneração tecidual, garantindo assim a efi cácia da técnica”, conta Dr. Bruno.
Esta terapia, bastante utilizada na medicina regenerativa, reduz a dor enquanto repara e fortalece tecidos articulares acometidos em lesões crônicas musculoesqueléticas. Devido às injeções serem múltiplas, atingem os prováveis causadores da dor dentro e fora da articulação. “Por isso, no caso da osteoartrite no joelho de origem multifatorial, esta técnica minimamente invasiva e regenerativa é considerada por muitos médicos a primeira linha de tratamento”, garante o médico.
Muitos pacientes têm melhora permanente e voltam a ter qualidade de vida na forma de aumento da qualidade do sono, possibilidade de caminhar normalmente sem dor, curtir atividades de lazer e voltar a praticar esportes. “Eu utilizo esta técnica principalmente no joelho, fazendo injeções intra-articulares e extra-articulares. Nas outras articulações, como ombro e quadril, dependendo do tipo de lesão, realizo guiado por ultrassonografia”.
O tratamento consiste de uma série de injeções de uma solução de irritante químico e substâncias em combinação, aplicadas ao longo de duas a seis semanas, com intervalos entre elas. O número de injeções varia de acordo com o indivíduo e da condição médica sendo tratado. “O procedimento todo leva em torno de 30 minutos e pode ser realizado no consultório. Poucas horas depois, o paciente pode retornar ao trabalho sem precisar de internação nem de repouso prolongado”, fi naliza o médico. Vale lembrar que não há contraindicações absolutas com a proloterapia.