Ano LV - Out/Nov 2016 - Nº556 - R$ 20,00
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Editorial
4 | BNDES propõe gerenciadora profissional para monitorar concessões Diretor Editorial: Joseph Young Editor: Augusto Diniz augusto.diniz@m3editorial.com.br Publicidade: Ernesto Rossi Jr. (Gerente Comercial), Paulo Sabatine e Wanderlei Melo comercial@m3editorial.com.br Diagramação: Ergon Art Circulação: Jessica Briz circulacao@m3editorial.com.br
Sede: Rua Marquês de Paraná, 471 - cj. 10 - Alto da Lapa São Paulo - SP - Brasil - CEP: 05086-010 Telefone: (11) 3895-8590 adm@m3editorial.com.br www.revistaoempreiteiro.com.br A revista O EMPREITEIRO é uma publicação mensal, dirigida, em circulação controlada, a todos os segmentos da indústria de construção imobiliária e industrial, e aos setores público e privado de infraestrutura, obras de transporte, energia, saneamento, habitação social, telecomunicações etc. O público leitor é formado por profissionais que atuam nos setores de construção, infraestrutura e concessões: construtoras; empresas de projetos e consultoria; montagem mecânica e elétrica; instalações; empresas que prestam serviços especializados de engenharia; empreendedores privados; incorporadores; fundos de pensão; instituições financeiras; fabricantes e distribuidores de equipamentos e materiais; órgãos contratantes das administrações federal, estadual e municipal. Preços das edições impressas: Números avulsos: R$ 15,00; Edições atrasadas: R$ 15,00; 500 Grandes: R$ 40,00 (1 exemplar ano); Registro de Publicação está assentado no cadastro de Divisão de Censura de Diversões Públicas do D.P.F. sob nº 475/73.8190, no livro B - registro no 1º Ofício de Títulos e Documentos. Registrada no Serviço de Censura Federal sob nº 2; 269P209/73. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, de qualquer forma e por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações, ou qualquer sistema de armazenagem de informação, sem autorização, por escrito, dos editores. Siga-nos no Twitter: @oempreiteiro Nos adicione: revista O Empreiteiro O EMPREITEIRO foi editado de 1962 a 1968 como jornal e desde 1968 em formato de revista. Diretor Responsável: Joseph Young
Fórum da Engenharia
6 | JLG tem novo vice-presidente para a América Latina
Fórum da Engenharia / Investimentos 10 | Wallmart investe R$ 1 bi em reformulação
Newsletter Global
14 | Los Angeles pretende unificar infraestrutura de abastecimento de água
Concessões
16 | Medida Provisória prevê mecanismos para destravar setor 17 | Rodovias – Governo inclui no PPI estradas que já têm estudos avançados 21 | Aeroportos – Nova rodada de leilões estreia com quatro aeródromos 24 | Portos – Prorrogação de contratos garante quase R$ 500 milhões 25 | Energia Eólica – Participação na geração elétrica no Brasil deve dobrar até 2023 26 | Energia Solar – 107 plantas fotovoltaicas ainda não foram iniciadas a execução
Ranking Nacional das Concessionárias de Infraestrutura 28 | Ranking consolidado 31 | Aeroportos / Energia 32 | Ferrovias 33 | Gás / Rodovias 34 | Saneamento 35 | Telecomunicações / Transporte Metropolitano
Perfil Institucional 36 | HTB faz 50 anos de Brasil
Megaprojetos
41 | Acesso fácil a dados de uso comum pode ser atalho para menores custos e prazos
Mercado Internacional
46 | Empresas globais movimentaram US$ 501 bilhões em 2015
Tecnologia da Informação
49 | O BIM cada vez mais integrado ao ciclo de vida do projeto Capa: Fotos no topo – empreendimento Mr. Shan Business Office (RS), construído pela TEDESCO, e Detlef Dralle, diretor-presidente da HTB / Outras imagens – material ilustrativo de divulgação www.revistaoempreiteiro.com.br | 3
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BNDES propõe gerenciadora profissional para monitorar concessões
Enfim, o BNDES, principal agente financiador de obras de infraestrutura, reconhece a necessidade de uma gerenciadora profissional e experiente para fiscalizar o anda24.2% mento das novas concessões — em nome do poder con15.3% Asia and Australia Middle cedente. Uma proposta que segue a prática corrente em Revenu $120,839.9 East (Measured $ millions) países desenvolvidos não só na execução de obras públi$76,507.2 10.7% 7.9% 18.7% Europe United South and cas, como também em casos de parceria público-privada $897.3 $93,418.5 States Central Africa $53,376.9 $39,435.0 (PPPs) e concessões. Quem afirmou foi o presidente do 4.6% 10.6% banco, Maria Silva Bastos Marques, no seminário sobre Canada Latin $22,945.8 infraestrutura organizado pelo jornal Valor Econômico America $52,690.8 5.0% 2.8% em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias North Arctic/ New Co Africa Antarctic (CNI), em Brasília (DF). $25,080.2 $13,819.4 A fiscalização sistemática de empreendimentos de in- 0.4% $1,213. fraestrutura demanda uma equipe de profissionais dedi- Caribbean Islands cados e o uso de tecnologias de projeto eletrônico no for- $2,029.4 mato BIM (Building Information Modeling), possibilitando estudos prévios em 3D, 4D e 5D, otimizando os pacotes FONTE: ENR-Engineering News Record de construção e avaliando com antecedência o impacto Divisão percentual por região geográfica 89 Professional Professional financeira das diversas soluções de projeto — antes de se mover gica, típica do setor46privado, pode inspirar mudanças inadiáveis na47 International Domestic Hiring Staff Hiring o primeiro m3 de terra ou concreto. cultura brasileira de obras68públicas, ondeStaff projetos básicos apressa68 Esses recursos estão disponíveis nas empresas gerenciadoras dos são praxe nas licitações, dando margem aos famigerados adie projetistas, que já os utilizam de forma costumeira nos em- tivos contratuais na sua execução e atrasos recorrentes no prazo. preendimentos privados. Contratá-las significa incorporar essa O presidente para América Latina do Bank of America, Aletecnologia - que tem potencial de trazer transparência ao anda- xandre Bettamio, sugeriu no seminário a criação de uma nova mento dos empreendimentos - de imediato nas novas concessões debênture dolarizada e isenta de Imposto de Renda, que assim e PPPs, tirando o atraso das agências reguladoras e órgãos con- teria taxas competitivas para que empresas possam acessar o tratantes do governo — nos três níveis — na adoção de sistemas mercado subutilizado de financiamentos estrangeiros. Ele ainda de TI. Isso traz ainda maior segurança para instituições financei- propôs que o governo autorize as empresas do segmento de inras envolvidas no funding desses projetos, já que as informações fraestrutura a efetuar captações através de instrumentos híbridos serão validadas por uma gerenciadora independente. de capital e dívida, permitidas hoje para instituições financeiras. Segundo Moreira Franco, secretário executivo do Programa Na opinião de Alexandre, esses dois instrumentos têm pode Parceria de Investimentos (PPI), o governo estuda adotar a tencial para captar os R$ 100 bilhões exigidos pelos 34 projetos arbitragem para resolver disputas nas concessões, evitando a “ju- de infraestrutura lançados pelo governo — que vem se somar dicialização” dos conflitos. O presidente da Engie Brasil, Mauricio aos 50% financiados pelo BNDES na modalidade TJLP. Por outro Bahr, lembrou o caso da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira lado, a direção do banco confirmou que não faltarão recursos de (RO), que teve que apelar à justiça para questionar multas bilio- financiamento para as novas concessões. nárias aplicadas por atrasos no cronograma — que, entretanto, Tão importante quanto ter um quadro regulatório estável e foram provocadas por conflitos no canteiro e greves, ocorrências regras claras para atrair investidores privados, o governo precisa extraordinárias fora do controle da empresa concessionária. Ele convencer o TCU de que as obras adicionais extra-contratos das cita também os atrasos provocados pelas licenças ambientais. concessões rodoviárias federais precisam ser sancionadas e assiNeste seminário, o presidente da Arteris, David Diaz, destacou nadas, de modo que os novos investimentos ajudem na retomada que os projetos de concessão precisam ser bem detalhados, antes do mercado de construção. Gerar empregos deveria estar no rade ir à leilão, eliminando incertezas. Essa abordagem sensata e ló- dar de todas as instituições da República.
250 construtoras globais faturaram US$ 501 bilhões em 2015
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JLG tem novo vice-presidente para América Latina A norte-americana JLG, de fabricação de plataformas de trabalhos aéreos e manipuladores telescópicos de materiais, anunciou Mike Brown como novo vice-presidente de Vendas e Desenvolvimento de Mercado para a América Latina. Sua tarefa inclui supervisão de vendas e suporte de serviços a clientes na região. “Nossos atuais esforços são para maximizar nossos recursos e atender às mudanças na dinâmica do mercado, visto que queremos dar o melhor suporte. A JLG continua empenhada em apoiar e fornecer aos nossos clientes o melhor em produtos, serviços e treinamento, mesmo durante momentos desafiadores”, afirma Mike. Sobre o Brasil, ele afirma que a marca pretende trabalhar mais próximos aos revendedores e distribuidores, fornecendo-lhes serviços e treinamentos. “Como os clientes estão buscando Mike Brown expandir a vita útil de seus equipamentos atuais, é essencial focar nossos esforços em lhes dar suporte com os recursos necessários, para a manutenção e serviços de seus equipamentos”, conta. Com relação a outros mercados na América Latina, Mike aponta potencial de crescimento de longo prazo, variando de acordo com cada País. “No Peru e no Chile, o mercado de mineração é um dos principais pilares das economias. No México, a indústria automotiva mostra sinais de crescimento, visto que alguns fabricantes pretendem abrir unidades de fabricação. Os
Fotos: Divulgação/JLG
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setores da construção e infraestrutura no Chile, Peru e Colômbia irão crescer de forma constante, uma vez que estes países estão construindo e expandindo aeroportos e rodovias”, exemplifica. Outro setor de crescimento é o de energia. “Os países mais atraentes Expansão da vida útil de equipamentos para este segmento são México, Brasil, Chile, Panamá, Nicarágua e Peru”, diz ele. “O setor industrial está se tornando uma oportunidade em muitos mercados e o agrícola mostra um potencial de crescimento a longo prazo”, complementa. Mike Brown está na JLG desde 2011. Algumas de suas realizações na empresa incluem o aumento da equipe de trabalho para suporte de vendas, serviços e peças na América Central, Caribe, México, Colômbia e Panamá. O executivo é membro da Associação dos Fabricantes de Equipamentos (AEM) e do Comitê de Gerenciamento Regional de Equipamentos de Construção na América Latina (CELARMC), e foi o último presidente do conselho da Associação Mexicana dos Distribuidores de Máquinas (AMDM).
Grupo multinacional quer crescer no mercado de bombas A Aro chegou ao Brasil em 2014. Agora, quer avançar mais no mercado de bombas. A empresa conta com o prestígio do grupo norte-americano Ingersoll Rand para alcançar seu objetivo. A companhia especializada em bombas diafragma e de pistão é uma das empresas da Ingersoll Rand, grupo com faturamento acima de US$ 13 bilhões anuais e que mantém outras marcas, como a Thermo King, especializada em refrigeração em transportes de produtos. “O mercado hoje de bombas diafragma no Brasil é de US$ 20 milhões, e o de bomba de pistão chega a US$ 25 milhões. É um negócio em crescimento”, avalia Cristian Drewes, diretor comercial da Aro para a América Latina. A sede da Aro fica em Barueri, na Grande São Paulo, onde encontram-se o estoque de produtos e peças e área de serviços. As aplicações das bombas incluem transferência e circulação de materiais, distribuição, enchimento, acabamento, formulação, limpeza de alta pressão, lubrificação e acondi6 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
cionamento. Há segmentos com forte potencial da Aro, como as industrias de mineração, química, produtos acabados e bebidas. “As características de nossas bombas são a mobilidade e a versatilidade”, afirma Cristian. As bombas de diafragma pneumáticas operam fluidos limpos de baixa viscosidade a fluidos corrosivos, abrasivos e de grandes partículas. A capacidade de variação de saída de fluxo e pressão de descarga vai desde 1 l/ mim até 1.040 l/min. As bombas diafragma podem ter sua estrutura em metal, como alumínio, ferro fundido, aço inox e Hastelloy (liga metálica), ou não metal a base de polipropileno, acetal e PVDF. Os tipos de bomba vão desde compactas até sob medida de grandes dimensões. Já as bombas de pistão, também em vários formatos, trabalham tanto em fluidos de baixa viscosidade como de alta viscosidade, a longas distâncias. (Augusto Diniz)
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Geração simultânea de eletricidade e água quente ganha prêmio A tecnologia que permite gerar energia elétrica e água quente com um único painel fotovoltaico recebeu o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável 2016. De autoria de Henrique Luís Hipólito, com orientação do professor Sérgio Colle, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o trabalho foi desenvolvido a partir da constatação de que um painel fotovoltaico convencional converte apenas 15% da radiação solar em eletricidade, e todo o resto é perdido sob a forma de calor. Com essas considerações, se estudou a viabilidade econômica de se produzir um painel solar híbrido para uso em casas populares. A ideia era aproveitar esse calor desperdiçado e utilizá-lo para aquecer água até uma temperatura ideal para o consumo doméstico. Dessa forma, cerca de 80% da radiação passa a ser convertida em energia útil, que pode ser utilizada para atender à demanda de casas populares, aproveitando os níveis de insolação do território brasileiro, um dos mais elevados do mundo. Após vários estudos, um protótipo experimental do painel solar híbrido foi construído no laboratório da UFSC. Com o modelo, segundo o professor Colle, foi possível realizar uma série de
testes. “Medimos simultaneamente a quantidade de água quente produzida diariamente e o total de energia elétrica gerada, entre outros testes”, conta. A conclusão é de que o painel solar híbrido mostra-se como ótima alternativa para a geração de energia distribuída no Brasil. O sistema integra as características de duas tecnologias conhecidas em uma nova mais eficiente, mais barata e que ocupa menos espaço. A tecnologia capaz de gerar eletricidade e água quente com um só painel tem um grande impacto ambiental positivo, pois integra duas tecnologias de geração de energia limpa em uma só. Com isso, ainda se eliminam gastos dobrados com projeto, logística e instalação. De acordo com Hipólito, um reconhecimento como esse da Odebrecht é muito importante para o estudante. “Quando se chega ao final do projeto e se vê que esse esforço valeu a pena, há um incentivo muito grande para continuar esse desenvolvimento”, diz. Na opinião de Colle, “a Odebrecht realiza um excelente trabalho para disseminar no Brasil o Prêmio para Inovação Tecnológica”.
Votorantim Cimentos lança guia de boas práticas em exploração de calcário Foto: Divulgação/Votorantim
A Votorantim Cimentos, em parceria com a Sociedade Brasileira de Espeleologia e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, lançou o Guia de Boas Cavernas possuem predominância calcária Práticas Ambientais na Mineração de Calcário em Áreas Cársticas e o Plano de Gestão Territorial Sustentável (PGTS). A primeira publicação busca contribuir para a preservação de cavernas, e a segunda é voltada a auxiliar no manejo sustentável do patrimônio ambiental. O projeto começou a ser criado em 2011, em Ribeirão Grande (SP). De acordo com Patrícia Montenegro, gerente global de Relações Ambientais da Votorantim Cimentos, foi feito a partir dessa época um levantamento na área onde se localiza a unidade industrial do grupo com ativos minerais, e se identificou importantes remanescentes de Mata Atlântica, além de nascentes e cavernas. “A empresa decidiu então criar uma área de proteção ao invés de simplesmente explorar esses ativos”, conta ela. A região de Ribeirão Grande, onde a Votorantim possui lavra de calcário, fica
no sul do Estado de São Paulo, com extensos parques estaduais reconhecidos pelas suas cavernas. Patrícia explica que cerca de 70% de locais com cavernas possui predominância calcária. Atualmente, em oito áreas de unidades industriais da companhia no Brasil já se detectaram cavernas. “Trata-se de uma oportunidade reputacional à empresa”, avalia a executiva pela opção da Votorantim em preservar áreas próprias. “As cavernas têm espécies da fauna e da flora que só se desenvolvem nelas”, complementa. Outro projeto que estimulou a empresa ao lançamento das publicações de boas práticas ambientais e do PGTS ocorre em Laranjeiras (SE), onde a Votorantim possui também planta industrial. Lá, será feita uma trilha de 5 km em sua área, que passará por um mangue, chegando a um antigo engenho e igreja – ambos prédios históricos serão restaurados para visitação. Recentemente, a Votorantim Cimentos adquiriu, por meio do sistema internacional Environmental Product Declarations (EPD), declarações ambientais para cinco produtos de seu portfólio. As declarações avaliam os impactos ambientais dos produtos ao longo de todo seu ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima, fabricação, transporte, distribuição e uso até o destino final. A empresa passou a ser a primeira do setor no Brasil a obter esse tipo de certificação. (Augusto Diniz) www.revistaoempreiteiro.com.br | 7
Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos DE 7 A 9 DE JUNHO DE 2017 SÃO PAULO/SP - BRASIL O FORTALECIMENTO ESTRATÉGICO DO SETOR PARA A INTEGRAÇÃO E A RETOMADA DOS NEGÓCIOS.
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A Retomada dos Negócios
Negócios em Sintonia com o Meio Ambiente
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Desenvolvimento Urbano & Tecnologias para Construção
Cidades em Movimento: Soluções Construtivas para os Municípios Brasileiros
O SUMMIT 2017 é um importante conjunto de palestras e workshops que possibilitará a interação com uma série de eventos paralelos, que apresentarão, de forma inovadora, “cases” e iniciativas do setor da construção.
A 3ª edição da CONSTRUCTION EXPO tem o apoio de mais de 130 entidades do Construbusiness e das principais construtoras do País. As atividades da feira vão apoiar e estimular os municípios na realização dos projetos de infraestrutura que irão potencializar os negócios e criar novas oportunidades.
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Walmart investe R$ 1 bi em reformulação
Brookfield assume Odebrecht Ambiental Seguindo a sua ofensiva de aquisições no País, o grupo canadense assinou a compra da Odebrecht Ambiental por US$ 768 milhões, mais uma parcela final de até US$ 100 milhões em três anos, se for atingidas metas estabelecidas, além de aporte de US$ 125 milhões no ativo. O fundo FI-FGTS permanece com 30% do capital. A empresa possui 33 sistemas municipais de água, atendendo 17 milhões de habitantes, além de quatro unidades de tratamento de água industrial. Atua em 12 estados. A Brookfield já possui cerca de R$ 41 bilhões de investimentos no País.
Iniciar uma nova geração de hipermercados é o objetivo do projeto, batizado de “reinvenção”, ao reformular os 130 hipermercados da Walmart do Brasil até final de 2019, inspirando-se num modelo de sucesso no Canadá. Já existem três lojas piloto: Walmart Tamboré (SP), BIG Novo Hamburgo (RS) e BIG Santa Felicidade (PR) — estas duas últimas a serem reinauguradas com a marca americana.
Copel aplica R$ 500 mi na rede rural
Termelétrica contrata US$ 900 mi A Centrais Elétricas de Sergipe (CELSE), formada pela EBrasil Energia e a norueguesa Golar Power, contratou a implantação da termelétrica Porto de Sergipe, que será a maior usina a gás natural da América Latina, com 1.516 MW, junto a GE, ao valor de US$ 900 milhões, no regime turnkey, incluindo equipamentos, montagem e instalação. Para alimentar a termelétrica, um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito a ser importado será construído. O investimento total do complexo será de US$ 1,4 bilhão e vai gerar energia suficiente para atender 15% do consumo no Nordeste.
Leilão de 6 mil km de LT terá R$ 11,6 bi A segunda etapa do Leilão de Transmissão (LT) Nº 13/2015 foi concluída com sucesso pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O certame negociou 21 lotes - dos 24 colocados em disputa - de empreendimentos localizados nos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. A licitação propiciou a contratação de 6.126 km de linhas de transmissão e 6 mil MVA de potência de subestações. O cálculo é que haverá investimentos em torno de R$ 11,6 bilhões nas novas linhas. A grande vencedora do leilão foi a Equatorial Energia. A empresa arrematou sete lotes. A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) levou três lotes. A novata no ramo EDP Energias do Brasil ficou com um lote. 10 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
O programa chamada Mais Clic Rural, iniciado em 2015, planeja construir 3 mil km de linha de transmissão, 30 subestações e instalar 4 mil religadores automáticos — que solucionam 80% das interrupções de energia sem acionar equipe de campo, tornando a rede mais inteligente. A rede rural representa 10% do mercado da Copel, com mais de 363 mil clientes.
CSN consegue R$ 153 mi para Transnordestina Em mais um capítulo da construção da ferrovia Transnordestina, cujos prazos e orçamentos já estouraram repetidas vezes, o governo vai liberar R$ 153 milhões para o que seria a fase final das obras — segundo a CSN. O valor pedido pela empresa era de R$ 300 milhões.
Bemis vai destinar R$ 200 mi em fábricas A empresa americana que comprou a Dixie-Toga no País vai ampliar os seus investimentos nas 13 unidades industriais existentes em SP, PR, MT, PE, MS e RN, na produção de embalagens de plástico. Um centro de inovações, o primeiro fora dos Estados Unidos, será instalado na unidade Dutra, na divisa de São Paulo e Guarulhos, a ser inaugurado em 2017.
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Marriot planeja oito hotéis no Nordeste e Sul Na esteira do sucesso da Olimpíada no Rio, quando investiu R$ 241 milhões em quatro hotéis que ficaram lotados, a rede Marriot mira agora outras regiões do País. Serão oito empreendimentos nos próximos quatro anos, localizados em Santos (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), que serão financiados por investidores. O México é o maior mercado da Marriot na América Latina, com 69 hotéis; o Brasil vem em seguida, com 19.
Lactalis programa R$ 100 mi no RS Mais conhecida pela marca President, a Lactalis francesa programa investir R$ 100 milhões ao longo de oito anos no Rio
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Grande do Sul, na construção de uma nova fábrica dedicada à proteína de soro e na ampliação de outras quatro voltadas para lacticínios. A empresa opera desde 2013 quinze fábrica em sete estados.
BNDES vai financiar R$ 3,5 bi para Rumo-ALL Finalmente o BNDES deu aval ao financiamento para o programa de expansão da Rumo-ALL, do grupo Cosan, a maior operadora ferroviária do País, após a empresa formalizar aumento de capital no valor de R$ 2,6 bilhões e dilatar o prazo de pagamento de suas dívidas calculadas em R$ 2,9 bilhões. Os programas de expansão das suas ferrovias vão demandar recursos de R$ 8,5 bilhões até 2020.
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FDE deve fazer primeira licitação com projeto entregue em BIM A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão do governo do Estado de São Paulo que tem a competência de realizar obras, manutenção e fornecimento de mobiliários e equipamentos às cerca de 5.400 escolas da rede pública, deverá em breve fazer a sua primeira licitação de projeto entregue em BIM, provavelmente para adequação de acessibilidade ou reforma. Segundo o arquiteto Ricardo Grisolia Esteves, chefe do departamento de Especificações Técnicas, ligado à Diretoria de Obras do FDE, a medida significará na prática o uso da metodologia BIM (Building Information Modeling) no órgão. O primeiro contato do FDE com o BIM foi 2008. No ano seguinte foram feitas as primeiras simulações e, depois, os estudos de viabilidade iniciais. Efetivamente, o processo de implantação começou em 2014, culminando esse ano com uma audiência pública sobre a implementação da tecnologia, que promete dar mais transparência e controle de custos ao órgão. Para transformar o processo na metodologia BIM, a Fundação adotou o Building Design Suit da Autodesk, incluindo as soluções Revit (utilizada para desenvolver projetos de arquitetura e estrutura), Inventor (execução de modelagem de mobiliário para fabricação) e o Navisworks (para compatibilização das disciplinas de projeto, incluindo arquitetura, estrutura, hidráulica, elétrica). “O projeto BIM foi proposto pela área técnica do FDE e não uma adoção de cima para baixo. Isso criou expectativas sobre o futuro do projeto”, conta Ricardo. “A audiência pública foi importante para consolidar a iniciativa. Para ratificar e tornar público o projeto. Deu publicidade ao que o FDE estava fazendo. Isso foi um alívio para nós”. O FDE chega a fazer por ano a contratação de 3 mil projetos 12 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
e execuções de obras novas, ampliações, acessibilidade, proteção contra incêndio de acordo com as normas vigentes, manutenção e restauro. De acordo com a arquiteta Mônica Geraes Duran, da área de Especialização e Desenvolvimento de Mobiliário e Equipamentos do FDE, o BIM trará racionalização de informações e processos, a partir de uma coordenação modular, com padronização de componentes, serviços, mobiliários e equipamentos. A primeira fase de implantação do BIM na FDE envolveu reuniões técnicas, modelagem de dois edifícios existentes como iniciativa piloto, confecção de bibliotecas, modelagem de mobiliário, elaboração de manuais, capacitação e consulta a escritórios e profissionais de arquitetura e engenharia nas mais variadas disciplinas. “Além das barreiras técnicas, existem a resistência humana e a necessidade de aculturamento interno ao uso da nova tecnologia. Assim, a capacitação no FDE foi um desafio e tanto”, afirma Ricardo. Ele explica que o BIM tem sido implantado de forma paulatina, e nesse primeiro momento os softwares aderidos à tecnologia têm trabalhado na identificação de interferências de disciplinas e inconsistências, na extração de quantitativos e nos estudos de implantação de projetos. “Vamos agregando mais competência ao BIM ao longo do tempo”, diz Ricardo. Segundo o arquiteto, a rede de ensino é muito grande e o maior desafio sempre foi saber as mudanças sofridas nas escolas ao longo do tempo, pois não existe nenhum cadastro disso. “Temos tentado ganhar experiência do BIM em operação e manutenção, por que 80% dos recursos do FDE são destinados para isso. A metodologia provisionará recursos de maneira eficaz às práticas”, finaliza. (Augusto Diniz)
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ENRGlobalInsider Los Angeles pretende unificar Israel contrata obras de habitação infraestrutura de abastecimento de água com seis construtoras estrangeiras Anos de seca na Califórnia e outras ameaças à infraestrutura de abastecimento de água têm estimulado a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, a embarcar em um esforço sem precedentes em escala e complexidade - para solucionar o problema.
Seca persistente na Califórnia criou esforço integrado contra falta d’água
“Entendemos a realidade das mudanças climáticas e terremotos em Los Angeles, e temos que estar prontos”, diz o prefeito Eric Garcetti. “Precisamos de uma estratégia integrada de água que aumente o abastecimento local e melhore sua segurança”. Para atingir esse objetivo, Los Angeles está desenvolvendo o programa One Water LA 2040, que servirá de marco para a colaboração entre os departamentos da localidade, agências regionais e públicos interessados, para integrar a gestão da água potável da cidade, águas pluviais, águas residuais, água reciclada e recursos hídricos subterrâneos. O One Water irá envolver US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões em projetos relacionados à água. O plano, cujo rascunho será divulgado em janeiro, baseiase no Plano Integrado de Recursos (IRP) da cidade. Proposto em 1999 e adotado em 2006 para desenvolver a infrestrutura de águas residuais, o IRP estimula a produção de água reciclada.
Israel escolheu empresas chinesas e portuguesa para construir habitações multifamiliares. Quase 50 empresas europeias e asiáticas apresentaram proposta. O contrato terá duração de cinco anos. As empresas vencedoras poderão importar até mil trabalhadores cada. As empresas selecionadas são: Everbright International Construction Engineering, Beijing Construction Engineering Group, Jiangsu First Construction, Jiangsu Nantong Construction Engineering Group, China Haushi Enterprises e Mota Engil Engenharia e Construction Portugal. Nos termos do contrato, cada empresa terá de concluir pelo menos 100 mil m² de projetos habitacionais até o segundo ano. No quarto ano, os projetos habitacionais deverão alcançar 250 mil m². O valor dos contratos não foi divulgado. “As empresas selecionadas têm expe riência e capacidades tecnológicas que permitirão uma construção muito mais rápida, usando técnicas industrializadas que não são empregadas atualmente em Israel”, disse Eshel Armoni, diretor-geral do ministério de Habitação de Israel. De acordo com o órgão, as empresas de construção estrangeiras poderão gerar mais empregos para os trabalhadores israelenses da construção civil. Mas um economista dúvida disso. “A única forma de empreiteiros israelenses trabalharem é se o governo liberasse muito mais terras para o programa, de modo que o número de moradias aumentasse drasticamente”, disse Chen Herzog, economista-chefe da BDO Consulting em Tel Aviv. O ministério de finanças de Israel anunciou planos para aprovar um recorde de 145 mil novas unidades habitacionais este ano e construir 55 mil novos apartamentos.
A ENR é uma publicação da Dodge Data & Analytics, editora com mais de 100 anos de atividades e a principal no mundo com foco em Construção, Infraestrutura e Arquitetura. A revista O Empreiteiro é parceira editorial exclusiva da ENR no Brasil. Mais informações: www.enr.com
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Obras do porto de Toronto aumentam custos
A descoberta de novos riscos ambientais em Toronto adicionou custos a um projeto portuário na localidade. A reforma do site portuário e o esforço de proteção contra inundações podem representar US$ 4 bilhões de aporte, mas o aumento de custos para mais de US$ 932 milhões ampliou os riscos para os investidores, que pedem garantias aos governos federal, provincial e local. Porém, apenas US$ 48 milhões foram alocados até o momento. O aumento de 25% no custo do projeto ocorreu depois que um relatório investigatório apontou necessidade de novas escavações, tratamento de solo e águas subterrâneas, controle de erosão e manuseio de materiais. A primeira parte do projeto – um aterro num trecho do porto - está programada para começar em meados de 2017.
Heathrow planeja expansão de US$ 19 bilhões
O operador privado de um dos aeroportos internacionais mais antigos e movimentados do mundo, London Heathrow, na Inglaterra, planeja gastar US$ 19,4 bilhões em uma terceira pista
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e novas instalações. As autoridades acreditam que será o maior projeto de aeroporto privado financiado na Europa. Heathrow tem crescido por mais de 85 anos e agora está operando perto da capacidade total. A construção deve começar em 2021. O aeroporto é controlado por cinco empresas, lideradas pela espanhola Ferrovial. Os outros investidores incluem fundos da China, Singapura e Qatar. A operadora estima que o investimento necessário seja de US$ 19,4 bilhões, incluindo US$ 5,8 bilhões para os terminais e US$ 241 milhões para túneis rodoviários. Mas, se forem incluídos melhorias no transporte externo para chegar ao aeroporto, o custo global poderá ser maior. O diretor de desenvolvimento de Heathrow, Phil Wilbraham, disse que 95% do investimento do projeto serão feitos dentro da cadeia de suprimentos britânica. Contratos para preparar o projeto serão assinados em breve, acrescenta. Entre aqueles em linha para assinar os contratos iniciais estão a Arup, CH2M e Mace. O plano prevê uma nova pista de 3.500 m de comprimento, a cerca de 1 km ao norte das duas pistas existentes. Com os terminais de passageiros e as outras instalações de aviação planejadas, o projeto aumentará a atual área de 1.227 ha do aeroporto em 46%. Pelo menos 800 unidades habitacionais serão realocadas. A expansão também incorpora seções das rodovias M4 e M25, que é uma das rotas mais movimentadas daquele país.
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Trechos da BR-116 e mais três rodovias no Rio Grande do Sul formarão um sistema rodoviário a ser concessionado
MedidaProvisóriaprevêmecanismosparadestravarsetor Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), aposta do governo para fazer a economia voltar a crescer, depende de arcabouço legal que garanta normas claras, arbitragem e até possibilidade de retomada de projetos O governo federal busca uma solução definitiva para destravar a pauta de concessões, principalmente nas áreas rodoviárias e aeroportuárias. No início do mês de novembro, finalizou a redação da Medida Provisória que, entre outras medidas, prevê a revisão de contratos e retomada de concessões. Com isso, espera equacionar projetos comprometidos ou paralisados pela situação econômica do País e pelo envolvimento de empresas concessionárias nas investigações em curso da Operação Lava Jato. A MP fixa regras para que o governo negocie, por meio de arbitragem, por exemplo, a retomada de concessões com problemas. Na prática, cria o arcabouço legal para a relicitação, que beneficia especialmente projetos de rodovias e aeroportos que estão nas mãos de empresas com dificuldades financeiras ou com alguma relação direta ou indireta com a Lava Jato. O texto também traz normas para que se faça a antecipação da renovação de concessões que ainda estão por vencer, como aquelas em que o prazo de vigência das concessões já ultrapassou a metade do tempo previsto. Essa é a grande aposta do governo atual para conseguir colocar em prática o seu Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Anunciado em setembro, o Projeto Crescer, capitaneado por Moreira Franco, prevê a concessão de 34 projetos nas áreas de rodovias, aeroportos, portos, ferrovias e energia. O objetivo é ampliar os investimentos em infraestrutura para reaquecer a economia e estimular a criação de empregos. 16 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
A previsão é que uma parte desses projetos seja leiloada já a partir do ano que vem. A outra parte, estima-se, seja executada no primeiro semestre de 2018. Na lista do governo, entre outros projetos, estão quatro aeroportos, duas rodovias, dois terminais portuários e três ferrovias. É bom lembrar que boa parte dessas concessões já estava prevista no Programa de Investimentos em Logística (PIL), anunciado no ano passado pelo governo anterior. A meta do governo é arrecadar R$ 24 bilhões com as concessões, apenas em 2017. Economistas da GO Associados estimam que os projetos anunciados pelo governo no PPI têm potencial para gerar R$ 67 bilhões em investimentos de forma direta, se considerados os setores de logística, saneamento e energia elétrica. PRINCIPAIS PONTOS DA MP
RELICITAÇÃO
MAIS INVESTIMENTOS
REPACTUAÇÃO DE OUTORGA
ARBITRAGEM
ANTECIPAÇÃO DA RENOVAÇÃO DA CONCESSÃO
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Governo inclui no PPI estradas que já têm estudos avançados O Programa de Parceria de Investimentos (PPI) incluiu na lista do Projeto Crescer as concessões das BRs 364/365, entre os Estados de Goiás e de Minas Gerais, e das BRs 101/116/290/386, todas no Rio Grande do Sul. De uma lista de 11 concessões e arrendamentos no setor de transporte, o número de apenas dois sistemas rodoviários, de certa forma, frustrou o mercado. Mas o governo promete velocidade no processo desses dois empreendimentos. De acordo com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, a publicação dos editais para a licitação Mapa das vias a serem concessionadas no Rio Grande do Sul dessas estradas está prevista para o primeiro trimestre do próximo ano. Quintella estima tar suficientemente maduro, o que inclui licença ambiental que os leilões devam ocorrer no segundo semestre de 2017. O programa de concessões do governo atual, o PPI, tem e até mesmo manifestação de interessados em apresentar algumas diferenças em relação ao do governo anterior — o propostas. PIL (Programa de Investimento em Logística). Para que possa Nesse sentido, funcionários do governo e de agências rereceber a chancela do conselho do PPI, o projeto tem de es- guladoras estudam alguns dos projetos de concessão do antigo
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Depois de muita polêmica e alguns anos de obras, a duplicação do trecho da Serra do Cafezal, na BR-116/SP, será concluída em 2017
PIL, analisando os empreendimentos, os empreendedores e os investimentos já realizados e os ainda a serem feitos, redefinições de outorgas e mudanças de tarifas para que os empreendimentos possam ter viabilidade. Nesse rol, por exemplo, se encontram trechos de rodovias leiloados e com obras não iniciadas. Um dos casos é o da BR-153, arrematado pelo Grupo Galvão, hoje em recuperação judicial. Mas as duas rodovias incluídas no PPI se enquadram bem no novo perfil de concessões. O projeto que engloba as rodovias BRs 101/116/290/386 corresponde a 686 km no Estado do Rio Grande do Sul. Segundo avaliação do governo federal, esses corredores da região metropolitana de Porto Alegre e entorno estão saturados e necessitam de intervenções urgentes. O trecho da BR-290, entre os municípios de Osório e Guaíba, já faz parte de concessão que vencerá em julho do próximo ano. Os investimentos previstos chegam à casa dos R$ 12 bilhões, ao longo dos 30 anos de concessão. Incluem a ampliação de capacidade e melhorias com a duplicação de 219,7 km nos 15 primeiros anos de concessão. Também preveem a implantação de 95,46 km de faixas adicionais durante a primeira década da concessão. O vencedor terá de arcar, ainda, com a construção de 39,2 km de vias marginais. Análises preliminares do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil indicam também a melho18 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
ria em 60 acessos e a implantação de 33 interconexões, 36 passarelas e 30 retornos em nível. Os levantamentos preliminares do ministério apontam que o volume médio diário das rodovias ultrapassaria 24 mil veículos. JATAÍ – UBERLÂNDIA Importante corredor para escoamento da produção agroindustrial do sudeste goiano e região do Triângulo Mineiro, as BRs 364/365, entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), têm apenas 80 km duplicados de um total de 437 km de rodovia. Incluída no PPI, os investimentos previstos são de R$ 2,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. O projeto de concessão prevê a duplicação dos 357 km restantes, dos quais 117 km já deverão ser executados nos cinco primeiros anos de concessão. O restante da obra deverá ser executado entre o 16º e o 20º ano da concessão, ou até mesmo antes, caso o volume de tráfego assim o justificar. No primeiro ano da concessão, estima-se um movimento de 4 mil veículos por dia na rodovia. A concessão ainda exigirá investimentos na recuperação, manutenção e conservação das rodovias. Também fica a cargo do futuro concessionário a execução de obras de implantação de 26,8 km de vias marginais, 39 km de acostamento 97 intersecções e 15 passarelas. Ainda estão sob a responsabilidade
C on c do vencedor melhoria de 72 acessos e eliminação de pontos críticos da rodovia, além de oferta de serviços médicos e de socorro mecânico. O sistema rodoviário abrange 11 municípios de Goiás e de Minas Gerais e interliga a região a trechos já concedidos da BR-153 e BR050. Entre os potenciais concessionários, está a MGO Rodovias – Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás, que administra, por meio David Diaz de contrato, a BR-050 (GO/MG) desde o início de 2014. Em 30 anos de concessão, a MGO Rodovias vai investir R$ 3 bilhões na BR-050. A sua principal obra do contrato de concessão é a duplicação de 218,5 km da rodovia em Goiás, até o final do quinto ano de contrato (2018). Até o momento, há cerca de 40 km já duplicadas. EXPECTATIVA A MP que o governo pretende lançar com regras mais claras para as próximas concessões e para buscar o equacionamento dos problemas enfrentados por algumas das atuais concessões é fundamental para o sucesso do PPI. A expectativa do governo é que a MP quebre as resistências dos investidores estrangeiros, que têm participado menos das concessões de infraestrutura nos últimos anos. Cálculos da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica mostram que, do total de R$ 156,9 bilhões anunciados para
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obras de infraestrutura de 2010 a 2013, os estrangeiros entraram com 45,5%. Entre 2014 e o primeiro semestre de 2016, essa participação caiu para 29,1% e R$ 50,7 bilhões. De acordo com o presidente da Arteris, David Díaz, durante evento sobre infraestrutura realizado recentemente, os novos projetos de concessões precisam estar bem elaborados antes de irem a leilão. “Isto reduz os riscos envolvidos nessas obras”, destaca. O executivo calcula que o País precisa investir cerca de R$ 1 trilhão para chegar a um patamar internacional em infraestrutura. Ele destaca que, enquanto o Brasil investe apenas 2% do PIB em infraestrutura, os investimentos da China chegam a mais de 5%. A Arteris, concessionária de rodovias com 3.250 km sob sua administração no Brasil, deve investir, até 2033, R$ 11 bilhões. No ano passado, a empresa aplicou o montante de R$ 1,8 bilhão nas rodovias sob sua concessão.
BR-364, junto com a BR-365, entre GO e MG, é outra rodovia a ser leiloada à iniciativa privada
PRINCIPAIS OBRAS DA ARTERIS CONCESSIONÁRIA
INTERVENÇÃO
TÉRMINO
AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT AUTOPISTA LITORAL SUL AUTOPISTA FLUMINENSE AUTOPISTA FLUMINENSE
DUPLICAÇÃO NA SERRA DO CAFEZAL (SP) CONTORNO DE FLORIANÓPOLIS (SC) DUPLICAÇÃO BR-101/NORTE (RJ) CONTORNO DE CAMPOS (RJ)
2017 2017 2018 INÍCIO EM 2017
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CONCESSÃO BRs 101/116/290/386 RIO GRANDE DO SUL
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CONCESSÃO BRs 364/365 GOIÁS – MINAS GERAIS
30
bilhões
INVESTIMENTOS
ANOS PRAZO
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2,8
30
bilhões
INVESTIMENTOS
ANOS PRAZO
PRINCIPAIS INTERVENÇÕES
PRINCIPAIS INTERVENÇÕES
219,7
95,5
39,2
357
39
26,8
KM DE DUPLICAÇÃO
KM FAIXAS ADICIONAIS
KM VIAS MARGINAIS
KM DE DUPLICAÇÃO
KM ACOSTAMENTO
KM VIAS MARGINAIS
36
33
30
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PASSARELAS
INTERCONEXÕES
RETORNOS
INTERCONEXÕES
PASSARELAS
Ecorodovias tem obras na BR-101 (ES) e na ponte Rio-Niterói Começaram as obras de duplicação da BR-101, no Espírito
Já na ponte Rio-Niterói, a Ecoponte já deu início às obras
Santo, pela Eco101, concessionária da Ecorodovias. Há can-
do mergulhão em Niterói, um das duas grandes intervenções
teiros de obras abertos em João Neiva (km 205 ao km 208),
previstas no contrato de concessão da via. O prazo para con-
Ibiraçu (km 216 ao km 220), Anchieta (km 362 ao km 369) e
clusão é em maio do ano que vem.
Itapemirim (km 403 ao km 409). Existem ainda intervenções previstas entre Serra e Fundão (total de 16 km contemplados), um contorno em Iconha (de
O túnel terá 511 m de extensão, sendo 145 m de trecho subterrâneo, com três faixas de rolamento. A obra custará R$ 70 milhões.
8 km) e um viaduto em Viana. São cerca de 50 km duplicados
A outra grande intervenção será construir do lado do Rio
inicialmente até o meio do ano que vem. Os investimentos
de Janeiro, viaduto de ligação da ponte com a Linha Vermelha,
totais na BR-101 chegam a R$ 1,8 bilhão.
além de um acesso ao porto.
Dutra ainda aguarda ok da ANTT para ampliação na Serra das Araras A CCR aguarda sinal verde da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar início a novos investimentos na Dutra, principal rodovia do País que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. A principal obra é nova descida da Serra das Araras (RJ). Mas há também obras previstas nas marginais em Guarulhos, São José dos Campos e Taubaté, em São Paulo, e novo trevo no acesso ao distrito industrial de Resende (RJ). O investimento total na Dutra com essas obras extras chega perto de R$ 3,5 bilhões, representando à CCR obtenção de
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quase 17 anos de extensão de contrato. A concessionária acredita que as intervenções na Serra das Araras podem significar redução de 75% dos cerca de 500 acidentes anuais no trecho. OBRAS DA CCR EM ANDAMENTO CONCESSIONÁRIA
INTERVENÇÃO
CCR AUTOBAN CCR SPVIAS CCR VIAOESTE CCR MSVIA
COMPLEXO VIÁRIO DE JUNDIAÍ (SP) DUPLICAÇÃO EM AVARÉ (SP) DUPLICAÇÃO EM VÁRIOS TRECHOS DA SP 270 DUPLICAÇÃO DA BR-163/MS
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Nova rodada de leilões estreia com quatro aeródromos Outorgas foram reduzidas em valor e ajustes foram feitos para atrair a iniciativa privada; players globais já manifestaram interesse dores privados, o governo reduziu os lances mínimos dos quatro aeroportos. A soma das outorgas mínimas é de R$ 2,9 bilhões, contra R$ 4,1 bilhões da proposta original. As próximas concessões de aeroportos também já deverão contemplar diferenças em relação às realizadas no passado. Por exemplo, a Infraero deixa de participar como sócia em 49% do empreendimento, como acontecia anteriormente. Como efeito prático, a partir dos próximos leilões, as concessionárias serão responsáveis integralmente por todas as obras nos aeródromos. Muitas concessionárias de aeroportos concedidos no passado enfrentam hoje problemas porque a Infraero não teve condições de arcar com as obras sob sua resAeroporto de Fortaleza é um dos quatro a serem entregues em breve à administração da iniciativa privada ponsabilidade. De acordo com o secretário de Política Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil, Rogério Coimbra, já existe até a possibilidade de Quatro aeroportos integram a lista de concessões incluídas no Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), anunciado a Infraero reduzir ou até sair das cinco concessões da qual é em setembro pelo governo federal. Os aeroportos de Porto Ale- sócia atualmente. gre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza, somados deverão receber investimentos totais de R$ 6,53 bilhões em melhorias de instala- MELHORIAS NECESSÁRIAS Há muito o que fazer para melhorar as condições operacioções e infraestrutura aeroportuária. nais dos aeroportos brasileiros. Mesmo com a economia em reCom estudos mais adiantados, desde a segunda etapa do então Programa de Investimento em Logística (PIL), do governo cessão diversos terminais aeroportuários se encontram no limite anterior, os aeroportos serão as primeiras concessões dentro do de operação. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre PPI. Segundo o governo, os leilões devem acontecer no primeiro (RS), receberá investimentos de R$ 1,9 bilhão. O prazo de contrimestre do ano que vem, pois já passaram por todos os processos, incluindo audiências públicas e análise do Tribunal de Contas cessão é de 25 anos, com valor de outorga de R$ 122 milhões. A capacidade estimada do aeródromo da capital gaúcha é de 8,4 da União (TCU). Para tornar os empreendimentos mais atraentes aos investi- milhões de passageiros por ano.
Da esquerda para a direita, os aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre e Salvador: investimentos de R$ 5,2 bilhões
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Chegam players globais
As obras envolvem a reforma do terminal, expansão da pista de pouso e decolagem, ampliação do pátio de aeronaves, aumento A Vinci francesa está entre os players globais interessados do estacionamento de veículos e melhorias no terminal de cargas. O projeto prevê ainda a concessão conjunta do atual aeropor- na licitação dos quatro aeroportos no País — Fortaleza (CE), to e a implantação de um novo terminal de passageiros na região Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Trata-se metropolitana de Porto Alegre, no município de Portão, a cerca um grupo dedicado a concessões e construção atuante em 100 países, com receita de 38,5 bilhões de euros em 2015, sendo de 50 km da capital gaúcha. Terceiro maior da região sul, o Aeroporto Internacional Her- 42% gerado no exterior. A Vinci Concessions atua em concescílio Luz, em Florianópolis (SC), movimenta 2,1 milhões de pas- sões e parcerias público-privadas (PPPs) e obteve receita de 5,8 sageiros por ano. Os investimentos previstos ao longo de 30 anos bilhões de euros em 2015, com quase 12 mil empregados. A de concessão são da ordem de R$ 960 milhões. O valor da outor- maior parte da receita total do grupo foi gerada pelo braço de construção, que tem 171 mil funcionários. ga estimada é de R$ 210 milhões. A Vinci Autoroutes opera 4.398 km de rodovias na França — a Entre as principais intervenções estão previstas a construção de novo terminal de passageiros, novo estacionamento de veículos, maior rede concessionada da Europa, por onde viajam 2 milhões de ampliação da pista de pouso e decolagem. Também prevê a constru- usuários/dia. A sua co-irmã, a Vinci Highways, atua em 11 países, ção de pista paralela com ligação direta às duas cabeceiras da pista. gerenciando 20 redes rodoviárias, pontes e túneis, com 1.600 km, O Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, mais 1.300 km de vias urbanas — incluindo a Regina Bypass, no Caem Salvador (BA) é o oitavo em movimentação anual de pas- nadá, e a rodovia M11, entre Moscou e Saint Petersburgo, na Rússia. Sua empresa de aeroportos administra 33 instalações no sageiros, com 11 milhões de pessoas. A concessão por 30 anos deverá resultar em investimentos de R$ 2,3 bilhões ao longo do mundo, incluindo Santiago, no Chile, nove na América do Norte, 21 na Europa, como Lisboa, e cinco na Ásia, entre os quais em período. A outorga estimada é de R$ 1,18 bilhão. Com a concessão à iniciativa privada, o aeroporto de Salvador Kansai e Osaka, no Japão. Por eles, passam 100 milhões de pasdeverá passar por ampliações do terminal de passageiros, do es- sageiros/ano. tacionamento de veículos e do pátio de aeronaves. Este deverá acomodar pelo menos 26 novas aeronaves e 17 pontes de embarque. No terminal aeroportuário da capital baiana também está prevista a construção de nova pista de pouso e decolagem com 2,16 km de comprimento. Para o Aeroporto Internacional Pinto Martins, de Fortaleza (CE), os investimentos chegam a R$ 1,37 bilhão. Terceiro maior aeroporto da região Nordeste, Pinto Martins movimenta 6,5 milhões de passageiros por ano. Com a concessão por 30 anos, deverá receber obras de ampliação do terminal de passageiros, do pátio de aeronaves e da pista de pouso e decolagem. O valor estimado A Vinci administra o importante aeroporto de Kansai, no Japão de outorga é de R$ 1,39 bilhão.
AEROPORTOS PREVISTOS PARA CONCESSÃO AEROPORTO
CIDADE/ESTADO
SALGADO FILHO HERCÍLIO LUZ DEPUTADO LUIS EDUARDO MAGALHÃES PINTO MARTINS TOTAIS
PORTO ALEGRE (RS) FLORIANÓPOLIS (SC) SALVADOR (BA) FORTALEZA (CE)
INVESTIMENTOS (EM R$ BI)
PRAZO (EM ANOS)
VALOR OUTORGA (EM R$ BI)
1,90 0,96 2,30 1,37 6,53
25 30 30 30
0,12 0,21 1,18 1,39 2,90
Fonte: PPI
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Existem duas empresas dedicadas a atividades específicas que podem interessar ao governo brasileiro: a Vinci Stadium administra quatro estádios, entre eles o Stade de France, em Paris; e o estádio do complexo olímpico de Londres desde 2015. O grupo também tem uma PPP com o governo francês para operar e renovar 31 barragens — uma consultoria oportuna para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), às voltas com as centenas de barragens de rejeito de mineração pelo País, principalmente em Minas Gerais. Já a Fraport AG, outra interessada, tem origem na operação do aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, que se tornou o maior polo gerador de empregos do país, com 500 empresas e organizações sediadas ali que proveem 81 mil empregos. A empresa que se torO aeroporto de Frankfurt é operado pela Fraport AG nou uma consultoria e operadora abrangente, dedicada a operações aeroportuárias e desenvolvimento regional, Itália. São 33 terminais em território argentino. É também conadministra seis aeroportos na Europa, incluindo Frankfurt; cessionária de 1.200 km de rodovias neste país. A Inframerica anunciou em dezembro passado um programa três na Ásia, inclusive na Índia e China; e uma instalação em Lima, no Peru. Teve faturamento de 2,59 bilhões de euros em de investimentos de R$ 3,5 bilhões no Aeroporto de Brasília, com2015. Já participou de licitações para concessão de aeropor- preendendo seis projetos a serem concluídos até 2023. O projeto tos no País e sua direção confirmou interesse em integrar a que chama mais atenção é o Terminal JK, com um shopping de 280 lojas, 38 restaurantes e um edifício garagem para quatro mil próxima rodada. O Grupo Aeroportuário Del Pacifico, do México, está listada vagas; dois hotéis; dois prédios comerciais, e instalações de lazer na bolsa de Nova York há 10 anos. Opera 12 aeroportos sob — num total de 303 mil m². O acesso dos passageiros ao Terminal concessão ao longo da região do Pacifico, como Guadalajara e 1 e ao saguão de embarque será feito através do Terminal JK, Tijuana, em regiões metropolitanas, e La Paz, Los Cabos, Puer- cuja construção será priorizada e concluída até 2018. A sala de embarque internacional ganhará mais 9.000 m², to Vallarta e Manzanillo, servindo a destinos turísticos, além aumentando-se as pontes de embarque de quatro para oito, do aeroporto internacional de Jamaica, em Montego Bay, que recebeu 3,7 milhões de passageiros em 2015 — recorde da sua com capacidade para processar 1,5 milhões passageiros/ano. A malha hoteleira em torno do aeroporto, hoje com um únihistória. Está também na relação dos grupos interessados na co hotel, prevê a abertura de cinco novas unidades, no padrão licitação dos quatro aeroportos brasileiros. A Corporacion America, que já opera os aeroportos de entre três e cinco estrelas. Até 2018, 1.600 novos quartos de Brasília (DF) e São Gonçalo do Amarante (RN), através da In- hotel estarão disponíveis. Segundo a direção da Inframerica, o conceito é de criar a framerica, busca se expandir neste setor, onde opera 53 instalações, inclusive de carga na América Latina, como Guayaquil primeira cidade aeroportuária do País — com todos os serviços e Galápagos, no Equador, e Europa, como Florença e Pisa, na que a população necessita. Entre os novos projetos, está o Sun Park City Center, com lojas, serviços, parque aquático e hospital — num total de 418 mil m². O edifício Office Park será destinado a escritórios e o Storage disponibilizará de 85 mil m² para armazenagem de cargas. Esse conjunto de empreendimentos vai acrescentar 1,4 milhões m² de área construída ao Aeroporto de Brasília e entorno, com a previsão de demandar 10 mil operários nas obras e potencial para gerar 13 mil empregos na pós-operação. Como não vai haver barreira contra a participação da Inframerica no próximo leilão de aeroportos, ela pretende apreProjeto do novo terminal, com amplo espaço de lojas, em Brasília (DF) sentar propostas para os aeródromos a serem concessionados. www.revistaoempreiteiro.com.br | 23
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Prorrogação de contratos garante quase R$ 500 milhões Na primeira etapa do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o governo federal incluiu nos editais três terminais portuários. Dois para combustíveis, no Estado do Pará, e um para trigo, no Rio de Janeiro. O governo também elegeu mais três terminais para serem arrendados. Duas áreas estão no porto de Paranaguá, no Paraná. Uma para celulose e a outra para veículos. A terceira fica no porto de Itaqui, no Estado do Maranhão, também para celulose. Segundo o diretor geral da Agência Nacional De Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, esses são projetos mais maduros e que já contam com estudos de viabilidade devidamente atualizados. Os editais da primeira leva, anunciada em setembro, podem sair ainda neste ano. Quanto aos demais, ainda não há uma estimativa de prazo. De acordo com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, estão previstas ainda no PPI a prorrogação antecipada de contratos de arrendamento no valor de quase R$ 500 milhões. Somente a do Contrato do Terminal de Contêineres (Tecon) do porto de Salvador, da Wilson Sons, deve gerar investimentos de R$ 352,6 milhões. O vencimento do contrato, celebrado em 2000, passará de 2025 para 2050. A Fospar investirá R$ 134,5 milhões em seu Terminal de Fertilizantes no Porto de Paranaguá (PR) em troca de uma prorrogação de 25 anos do prazo do contrato atual. Celebrado em abril de 1998, o vencimento passará de 2023 para 2048. O Porto de Santos também receberá mais R$ 260 milhões em investimentos privados em novas áreas arrendadas. O consórcio Cargill-Louis Dreyfus vai assumir o arrendamento da área STS 04, destinada à movimentação de granéis sólidos de origem vegetal, e deve aplicar R$ 205,85 milhões em seu Terminal Exportador de Santos (TES). Já a Fibria gastará R$ 154,94 milhões em seu Terminal de Celulose de Santos, com o arrendamento da área STS 07, destinada a movimentação de carga geral e celulose. Ao longo do ano passado e deste ano, o Porto de Santos, administrado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), tem recebido investimentos para melhorar a infraestrutura de acesso terrestre e pelo mar, como forma de sustentar o crescimento da movimentação. Dragagem, obras no sistema viário e construção e reforma de cais, ao longo de 2015, foram intervenções que permitiram a manutenção do calado operacional do canal de navegação do porto em 13,2 m e a normalidade na acessibilidade terrestre ao complexo. No final do ano passado e início deste ano, foram finalizadas as obras do cais de Outerinhos, com 779 m, oferecendo mais um berço de atracação no novo cais. 24 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
Outra obra relacionada à estrutura é a execução do projeto de recuperação de 1.700 m de cais entre os armazéns 12A e 23. Além da recuperação, a estrutura foi redimensionada para o aprofundamento do trecho para até 15 m, permitindo ampliar a produtividade dos embarques de açúcar pelos terminais localizados naquela área. O destaque das obras destinadas à melhoria do sistema viário interno do Porto de Santos fica com a primeira etapa de remodelação do trecho Alemoa - Saboó. O projeto prevê a execução de duas pistas com mão dupla e total de quatro faixas de rolamento, com extensão de 900 m. Essa obra dá acesso exclusivo ao trânsito de passagem, sem provocar conflitos com o tráfego de veículos dedicados aos terminais daquela região. Com isso, foi eliminado um gargalo para o escoamento de cargas no Porto de Santos. PORTO DO AÇU O Porto do Açu, no litoral norte fluminense, recebeu investimentos de R$ 1,3 bilhão no ano passado. Desse total, R$ 900 milhões foram destinados, principalmente, às obras do Terminal de Petróleo (T-Oil), Terminal Multicargas (T-Mult), no desenvolvimento do Terminal 2 (T2), e na infraestrutura geral do empreendimento. O montante restante foi alocado no desenvolvimento do Terminal 1 (T1), com a construção do quebra-mar, o aprofundamento da dragagem para 20,5 m de profundidade e projetos de melhoria de planta e eficiência operacional do terminal de minério de ferro. Desde o início de sua construção, em 2007, já foram aplicados R$ 12,4 bilhões no Porto do Açu. Deste montante, R$ 6,4 bilhões foram investidos pelo Porto do Açu Operações (subsidiária da Prumo Logística) e R$ 3,7 bilhões pela Ferroport (joint venture formada pela Prumo e a Anglo American) e por esta última. Para este ano, a Prumo planeja investir R$ 750 milhões. Já o Porto do Pecém, no Ceará, desde 2012, executa obras de sua segunda expansão. O custo total do empreendimento é de mais de R$ 650 milhões. As obras devem ser concluídas até julho do na que vem, segundo informa a Ceará Portos. No ano passado, foram investidos R$ 233,6 milhões no projeto de expansão. Para este ano, está previsto um investimento de R$ 115,1 milhões. O porto cearense passará a contar com três novos berços de atracação e terá uma correia transportadora exclusiva para minério de ferro, que será utilizada pela Companhia Siderúrgica do Pecém. As obras incluem pavimentação e reforço do quebra-mar e uma nova ponte de acesso, que vai permitir o trânsito de caminhões para movimentação de placas.
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Participação na geração elétrica no Brasil deve dobrar até 2023 A participação da força dos ventos no total de energia gerada no sistema nacional deve dobrar nos próximos sete anos. Em 2023, essa matriz energética pode atingir 19% do total do sistema, ante os 6% atuais, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia. “Atualmente, a capacidade eólica instalada é de 9,77 GW, com 360 usinas. Ao final de 2019, a projeção é que chegue a cerca de 19 GW”, afirma a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum. Segundo ela, é importante destacar que esses números referem-se ao montante de potência eólica contratado em todos os leilões dos quais a fonte já participou. “Com novos leilões, essa curva vai continuar subindo”, explica. De acordo com a entidade, no ano passado, foram investidos cerca de US$ 5 bilhões no setor, e mais de 11 milhões de residências receberam, mensalmente, energia elétrica proveniente de fontes eólicas. “Tivemos 33 milhões de pessoas abastecidas por fonte eólica no ano passado”, calcula. De 2006 a 2015, o investimento acumulado foi de US$ 28,13 bilhões, nas contas da Abeeólica. Nos últimos anos, o setor vivenciou um salto tecnológico. Também cresceu o número de fabricantes nacionais de aerogeradores e de componentes da cadeia produtiva. Hoje, as máquinas instaladas têm capacidade de 3 MW, contra apenas 1 MW dos primeiros equipamentos. Outro fator de melhoria da eficiência foi o aumento da altura das torres e do comprimento das pás Ano passado investimentos no segmento somaram US$ 5 bi dos aerogeradores. Saltaram de 80 m para até 150 m de altura, e de 50 m para até 65 m de comprimento. “Torres mais altas captam vento mais uniforme e constante para a geração de eletricidade”, explica a executiva. E com pás mais longas, a captação do vento é ainda mais eficiente. Elbia Gannoum ressalta que o problema no passado recente de parques eólicos aptos a operar, mas sem interligação com o sistema nacional de energia, está quase superado. Ela aponta o descompasso entre cronograma de obras dos parques eólicos e as linhas de transmissão como o motivo do problema. “Parte da solução desta questão se deve a um adequado planejamento das obras de infraestrutura e também à inclusão do assunto ‘conexão’ no edital de alguns leilões, de forma que os projetos vencedores destes certames tenham conexão em áreas próximas geograficamente”, menciona. Atualmente, apenas 15 parques estão ainda sem conexão, representando 377,5 MW, informa a Abeeólica. ENGIE CONSTRÓI NA BAHIA Um dos grandes projetos eólico no País acaba de dar início às obras. Trata-se do Complexo Campo Largo, localizado nas cidades de Umburanas e Sento Sé (BA), da Engie Brasil Energia (ex-Tractbel). O custo do projeto é de R$ 2 bilhões, com a instalação de 121 aerogeradores e capacidade instalada de 326,7 MW. A construção vai gerar cerca de mil empregos diretos e a previsão de conclusão dos trabalhos é em junho de 2018.
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107 plantas fotovoltaicas ainda não foram iniciadas a execução Augusto Diniz Pelo menos 107 projetos de geração centralizada de energia solar fotovoltaica ainda não entraram em trabalhos de execução. Eles injetarão 3 GW de potência ao sistema elétrico nacional. A maioria encontra-se em projeto básico, executivo, orçamento e licenciamento, acredita o engenheiro elétrico Rafael Prebianchi. O especialista trabalha para Yaskawa Solectra Solar, empresa que fornece inversor de energia para plantas de energia solar. Segundo ele, as iniciativas envolvem projetos vencedores nos três leilões de energia de reserva promovidos pelo governo federal desde 2014, e outorgas concedidas a iniciativas independentes. Boa parte deve entrar em obras a partir do início do ano que vem. O único projeto de geração centralizada vencedor de leilões de reserva em construção é a usina solar fotovoltaica Ituverava, de 254 MW, em construção no interior da Bahia, e que pertence à italiana Enel Green Power, com a construção a cargo da também italiana Enerray, que pertence ao grupo Maccaferri – a planta foi objeto de matéria na edição nº 554 da revista O Empreiteiro. Rafael explica que dos 107 projetos, 29 são na Bahia, 19 em Minas Gerais e 15 em Tocantins. O restante está divido em estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Até 2018 o Brasil deverá integrar o ranking dos 20 maiores produtores de energia solar do mundo, segundo o Ministério de Minas e Energia.
PLAYERS Face ao montante grande de projetos ainda a serem executadas, sem contar os que se integração a este número por conta dos próximos leilões de reserva agendados pelo governo, tem feito
Brasil entre os 20 países com maior capacidade O potencial brasileiro para energia solar é enorme, com um dos maiores valores de irradiação solar global. Os valores máximos de irradiação solar são observados na região central da Bahia e no noroeste de Minas Gerais. Em 2018, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a escala da expansão dos demais países. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000 MW em geração descentralizada e 1.300 MW na modalidade distribuída. A proporção de geração solar deve chegar a 1% do total.
26 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
este segmento se movimentar fortemente, envolvendo projetistas, construtoras e fornecedores. A japonesa Yaskawa Solectra Solar começa até dezembro a montar inversores no Brasil, na unidade da empresa em Diadema (SP). Em novembro sai o cadastramento do Finame de seus equipamentos – serão oferecidos três de potência de 750 KW a 2.000 KW. O inversor solar, que representa 10% do custo de uma planta solar, é considerado o coração de um sistema fotovoltaico, pois ele inverte a energia elétrica gerada pelos painéis solares de corrente contínua para corrente alternada, indispensável para transmissão a longas distâncias. A Araxá Energia Solar está desenvolvendo um projeto de usina fotovoltaica para a francesa Engie – empresa criada recentemente que reúne as gingantes GDF Suez e Tractebel – em Assú, no Rio Grande do Norte. No início do ano que vem a sua parceira, a construtora Seta Engenharia, que já trabalhou na construção de hidrelétricas e parques eólicos, entra em campo para executar a iniciativa. Outra empresa que se movimenta nesse mercado é a alemã TÜV Rheinland, que trabalha em gerenciamento e consultoria de projetos e também em ensaios e inspeção. Com larga atuação em projetos de infraestrutura, na área de energia solar a empresa quer atuar desde o desenvolvimento até a certificação de iniciativas na área. “Na fase de planejamento, por exemplo, já é possível estabelecer expectativas de rendimento de planta, ou mesmo eventuais erros que possam comprometer o retorno de investimento. Neste sentido, avaliamos o projeto para garantir a segurança do investidor e o desempenho dos parques no longo prazo”, explica Daniel Vilhena, gerente de Desenvolvimento de Negócios da TÜV Rheinland. Empresas de engenharia brasileiras que estão focando no segmento de energia incluem ainda a paranaense Instalo e o paulista Grupo Energia.
Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica (8,6 TWh), equivalente a 13% da demanda total de eletricidade residencial.
Principal planta da América Latina No município de Tabocas do Brejo Velho, interior do Estado da Bahia, a Enel Green Power (EGP) constrói a maior usina solar da América Latina, com capacidade de 254 MW, com produção anual de energia estimada em 500 GWh. As obras começaram no final do ano passado, e a previsão é de que o parque solar entre em operação em meados do ano que vem. A EGP investe aproximadamente US$ 500 milhões na construção da planta.
Ranking Nacional das Concessionárias de Infraestrutura Classificação pela receita bruta de 2015
The Largest Infrastructure Concessionnaires in Brazil Rank by 2015 gross income
Receita bruta conjunta de R$ 592 bilhões
28 31 31 32 33 33 34 35 35
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Ranking consolidado - Todos os setores / Consolidated ranks - All sectors Aeroporto / Airport Sector Energia / Power Sector Ferrovias / Railway Sector Gás / Gas Sector Rodovias / Highway Sector Saneamento / Water & Sewage Sector Telecomunicações / Telecom Sector Transporte Metropolitano / Metropolitan Transportation Sector
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Ranking consolidado - Todos os setores Consolidated ranks - All sectors
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TELEFONICA BRASIL
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16%
R$ 68.567.242
2
ELETROBRÁS - CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS
RJ
R$ 43.225.876
R$ 35.626.308
21%
R$ 41.739.222
ENERGIA / POWER
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CLARO
SP
R$ 33.695.510
R$ 13.966.875
141%
R$ 14.511.668
TELECOMUNICAÇÕES / TELECOM ENERGIA / POWER
TELECOMUNICAÇÕES / TELECOM
4
CPFL ENERGIA
SP
R$ 32.862.289
R$ 21.851.381
50%
R$ 10.130.138
5
CEMIG - CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
MG
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31%
R$ 12.999.113
ENERGIA / POWER
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TIM PARTICIPAÇÕES
SP
R$ 25.767.812
R$ 29.004.503
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R$ 16.933.044
TELECOMUNICAÇÕES / TELECOM
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COPEL - CIA. PARANAENSE DE ENERGIA
PR
R$ 24.455.511
R$ 18.327.840
33%
R$ 14.584.478
ENERGIA / POWER
8
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO
SP
R$ 23.760.222
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63%
R$ 2.555.997
ENERGIA / POWER
9
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
RJ
R$ 17.667.516
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R$ 3.669.622
ENERGIA / POWER
10
EDP LAJEADO ENERGIA
SP
R$ 16.404.293
R$ 11.821.244
39%
R$ 966.177
ENERGIA / POWER
11
CPFL PAULISTA - CIA. PAULISTA DE FORÇA E LUZ
SP
R$ 15.738.838
R$ 10.003.055
57%
R$ 1.352.393
ENERGIA / POWER
12
SABESP - CIA. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SP
R$ 12.283.541
R$ 11.823.371
4%
R$ 13.716.606
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
13
CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
SC
R$ 12.272.907
R$ 8.519.569
44%
R$ 2.224.728
ENERGIA / POWER
14
EQUATORIAL ENERGIA
MA
R$ 10.104.175
R$ 8.748.501
15%
R$ 4.229.239
ENERGIA / POWER
15
COELBA - CIA. ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA
BA
R$ 10.075.550
R$ 7.624.646
32%
R$ 3.069.392
ENERGIA / POWER
16
ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS
SP
R$ 9.539.544
R$ 6.449.477
48%
R$ 1.962.445
ENERGIA / POWER
17
CCR
SP
R$ 9.043.254
R$ 7.943.253
14%
R$ 3.904.312
RODOVIA / HIGHWAY
18
AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS
RJ
R$ 8.542.303
R$ 6.139.919
39%
R$ 2.513.420
ENERGIA / POWER
19
COMGÁS - CIA. DE GÁS DE SÃO PAULO
SP
R$ 8.089.059
R$ 7.840.469
3%
R$ 3.181.402
GÁS / GAS
20
TRACTEBEL ENERGIA
SC
R$ 7.229.293
R$ 7.122.723
1%
R$ 6.642.136
ENERGIA / POWER
21
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS
RJ
R$ 7.191.050
R$ 6.924.311
4%
R$ 10.216.094
ENERGIA / POWER
22
CELPE - CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
PE
R$ 6.995.575
R$ 5.425.981
29%
R$ 1.684.993
ENERGIA / POWER
23
CPFL PIRATININGA - CIA. PIRATININGA DE FORÇA E LUZ
SP
R$ 6.832.285
R$ 4.203.126
63%
R$ 537.670
ENERGIA / POWER
24
ELETRONORTE - CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
DF
R$ 6.521.349
R$ 6.910.526
-6%
R$ 11.974.681
ENERGIA / POWER
25
COELCE - CIA. ENÉRGETICA DO CEARÁ
CE
R$ 6.314.514
R$ 4.638.147
36%
R$ 2.005.047
ENERGIA / POWER
26
CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ
PA
R$ 6.123.145
R$ 5.243.549
17%
R$ 1.844.970
ENERGIA / POWER
27
ENERGISA MATO GROSSO
MT
R$ 5.762.801
R$ 3.813.956
51%
R$ 1.349.626
ENERGIA / POWER
28
RIO GRANDE ENERGIA
RS
R$ 5.699.353
R$ 3.585.290
59%
R$ 1.630.650
ENERGIA / POWER
29
AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA
RS
R$ 5.325.923
R$ 3.403.748
56%
R$ 921.625
ENERGIA / POWER
30
CHESF - CIA. HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
PE
R$ 4.498.206
R$ 4.210.011
7%
R$ 8.848.332
ENERGIA / POWER
31
CEG - DIST. DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
RJ
R$ 4.269.995
R$ 4.044.338
6%
R$ 1.073.910
GÁS / GAS
32
ARTERIS
SP
R$ 4.047.449
R$ 4.236.358
-4%
R$ 2.244.849
RODOVIA / HIGHWAY
33
CEB - CIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA
DF
R$ 4.032.857
R$ 2.697.211
50%
R$ 820.821
ENERGIA / POWER
34
CEMAR - CIA. ENERGÉTICA DO MARANHÃO
MA
R$ 3.749.804
R$ 3.172.051
18%
R$ 1.948.274
ENERGIA / POWER
35
CESP - CIA. ENERGÉTICA DE SÃO PAULO
SP
R$ 3.526.130
R$ 5.480.634
-36%
R$ 7.310.892
ENERGIA / POWER
36
MRS LOGÍSTICA
RJ
R$ 3.502.606
R$ 3.380.835
4%
R$ 2.984.124
FERROVIA / RAILWAY
37
ECORODOVIAS INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
SP
R$ 3.186.458
R$ 3.183.457
0%
R$ 1.582.475
RODOVIA / HIGHWAY
38
ENERGISA MATO GROSSO DO SUL
MS
R$ 3.160.201
R$ 2.238.126
41%
R$ 803.589
ENERGIA / POWER
39
AES TIETÊ
SP
R$ 2.779.246
R$ 3.430.956
-19%
R$ 2.018.466
ENERGIA / POWER
40
INFRAERO AEROPORTOS
DF
R$ 2.718.702
R$ 2.992.705
-9%
R$ 2.954
AEROPORTO/ AIRPORT
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COSERN - CIA. ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DE NORTE
RN
R$ 2.706.865
R$ 2.222.512
22%
R$ 853.968
ENERGIA / POWER
42
EMBASA - EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
BA
R$ 2.416.858
R$ 2.245.737
8%
R$ 5.183.743
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
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ECORODOVIAS CONCESSÕES E SERVIÇOS
SP
R$ 2.348.433
R$ 2.395.698
-2%
R$ 896.014
RODOVIA / HIGHWAY
44
CPTM - CIA. PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS
SP
R$ 2.292.109
R$ 2.038.878
12%
R$ 5.917.361
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
45
ENERGISA PARAÍBA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
PB
R$ 2.259.434
R$ 1.797.137
26%
R$ 694.807
ENERGIA / POWER
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ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS
AL
R$ 2.184.062
R$ 1.721.999
27%
R$ 247.656
ENERGIA / POWER
47
ELETRONUCLEAR - ELETROBRÁS TERMONUCLEAR
RJ
R$ 2.160.996
R$ 2.192.462
-1%
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ENERGIA / POWER
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AUTOBAN - CONCESSIONÁRIA DO SISTEMA ANHANGUERA-BANDEIRANTES
SP
R$ 2.100.668
R$ 2.184.719
-4%
R$ 707.590
RODOVIA / HIGHWAY
49
METRÔ SP - CIA. DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
SP
R$ 1.991.886
R$ 1.829.761
9%
R$ 26.681.696
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
50
FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA
MG
R$ 1.919.053
R$ 1.744.916
10%
R$ 1.596.301
FERROVIA / RAILWAY
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COMPAGAS - CIA. PARANAENSE DE GÁS
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R$ 1.843.614
R$ 2.119.886
-13%
R$ 295.720
GÁS / GAS
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Ranking consolidado - Todos os setores Consolidated ranks - All sectors (continuação/continues)
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Ra
52
ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS
SC
R$ 1.797.765
R$ 1.256.365
43%
R$ 4.535.251
53
BAHIAGAS - CIA DE GÁS DA BAHIA
BA
R$ 1.795.246
R$ 1.658.278
8%
R$ 514.912
GÁS / GAS
54
CERON - CENTRAIS ELETRICAS DE RONDÔNIA
RO
R$ 1.763.746
R$ 1.686.062
5%
-
ENERGIA / POWER
55
COMPESA - CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
PE
R$ 1.756.676
R$ 1.939.360
-9%
R$ 4.165.697
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
56
CAESB - CIA. DE SANEAMENTO DO DISTRITO FEDERAL
DF
R$ 1.671.138
R$ 1.441.982
16%
R$ 1.051.583
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
57
GASMIG - CIA. DE GÁS DE MINAS GERAIS
MG
R$ 1.669.911
R$ 1.659.619
1%
R$ 922.552
GÁS / GAS
58
ENERGISA TOCANTINS
TO
R$ 1.518.163
R$ 1.051.543
44%
R$ 610.246
ENERGIA / POWER
59
ENERGISA SERGIPE
SE
R$ 1.487.847
R$ 1.220.414
22%
R$ 325.433
ENERGIA / POWER
60
CTEEP - CIA. DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA
SP
R$ 1.442.071
R$ 1.234.340
17%
R$ 5.336.205
ENERGIA / POWER
61
SULGÁS - CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RS
R$ 1.391.617
R$ 1.040.353
34%
R$ 134.421
62
ÁGUAS DO BRASIL
RJ
R$ 1.386.964
R$ 770.867
80%
63
DUKE ENERGY INTERNATIONAL, GERAÇÃO PARANAPANEMA
SP
R$ 1.369.346
R$ 1.374.929
0%
R$ 1.813.883
ENERGIA / POWER
64
CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA
SP
R$ 1.315.491
R$ 1.389.262
-5%
R$ 437.641
RODOVIA / HIGHWAY
65
VIAOESTE - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO OESTE DE SÃO PAULO
SP
R$ 1.066.760
R$ 1.011.679
5%
R$ 366.631
RODOVIA / HIGHWAY
66
CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES
SP
R$ 1.018.805
R$ 1.205.839
-16%
R$ 389.566
RODOVIA / HIGHWAY
67
ENERGISA MINAS GERAIS
MG
R$ 990.779
R$ 684.184
45%
R$ 198.184
ENERGIA / POWER
68
COPERGÁS - CIA. PERNAMBUCANA DE GÁS
PE
R$ 976.732
R$ 915.740
7%
R$ 231.414
GÁS / GAS
69
RUMO LOGÍSTICA OPERADORA MULTIMODAL
SP
R$ 968.881
R$ 988.630
-2%
R$ 3.584.469
FERROVIA / RAILWAY
70
CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS
SP
R$ 918.033
R$ 853.085
8%
R$ 16.524.381
AEROPORTO / AIRPORT
6%
R$ 1.381.823
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
ENERGIA / POWER
GÁS / GAS SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
71
METRÔRIO - CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
RJ
R$ 896.530
72
SCGÁS - CIA. GÁS DE SANTA CATARINA
SC
R$ 875.767
R$ 907.704
-4%
R$ 250.166
GÁS / GAS
73
CONCER - CIA. CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA - RIO
RJ
R$ 820.573
R$ 663.688
24%
R$ 336.689
RODOVIA / HIGHWAY
74
RODONORTE - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS INTEGRADAS
PR
R$ 809.141
R$ 747.099
8%
R$ 217.162
RODOVIA / HIGHWAY
75
CASAN - CIA. CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO
SC
R$ 796.925
R$ 744.696
7%
R$ 1.278.823
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
76
CPFL SANTA CRUZ - CIA. LUZ E FORÇA SANTA CRUZ
SP
R$ 718.030
R$ 497.311
44%
R$ 131.149
ENERGIA / POWER
77
CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
SP
R$ 714.945
R$ 487.449
47%
R$ 157.727
ENERGIA / POWER
78
CESAN - CIA. ESPÍRITO-SANTENSE DE SANEAMENTO
ES
R$ 703.065
R$ 681.889
3%
R$ 2.062.247
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
79
CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS
80
AUTOPISTA RÉGIS BITTENCOURT
R$ 849.537
SP
R$ 699.952
R$ 902.034
-22%
R$ 759.040
RODOVIA / HIGHWAY
SP/PR
R$ 695.991
R$ 704.644
-1%
R$ 562.635
RODOVIA / HIGHWAY RODOVIA / HIGHWAY
81
VIA040
MG
R$ 683.603
R$ 512.431
33%
R$ 320.939
82
SPVIAS - RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE
SP
R$ 642.977
R$ 763.688
-16%
R$ 224.940
RODOVIA / HIGHWAY
83
SANASA - SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SP
R$ 607.710
R$ 567.899
7%
R$ 334.977
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
84
MSVIA - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA SUL-MATOGROSSENSE
MS
R$ 588.439
R$ 149.518
294%
R$ 332.949
RODOVIA / HIGHWAY
85
SANEATINS - CIA. DE SANEAMENTO DE TOCANTINS
TO
R$ 556.999
R$ 488.993
14%
R$ 37.728
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
86
RODOVIAS DAS COLINAS
SP
R$ 553.965
R$ 537.583
3%
R$ 591.637
RODOVIA / HIGHWAY
87
ENERGISA VALE PARANAPANEMA
SP
R$ 550.034
R$ 380.112
45%
R$ 138.888
ENERGIA / POWER
88
CAERN - CIA. DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE
RN
R$ 529.275
R$ 483.320
10%
R$ 694.734
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
89
ENERGISA BRAGANTINA
SP
R$ 525.842
R$ 349.615
50%
R$ 47.614
ENERGIA / POWER
90
CAB AMBIENTAL - CIA. DE ÁGUAS DO BRASIL
SP
R$ 514.645
R$ 609.933
-16%
R$ 214.490
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE AEROPORTO/ AIRPORT
91
AEROPORTO BRASIL VIRACOPOS
SO
R$ 511.566
R$ 461.119
11%
R$ 1.563.326
92
TRIÂNGULO DO SOL AUTO-ESTRADA
SP
R$ 507.846
R$ 462.748
10%
R$ 373.369
RODOVIA / HIGHWAY
93
ÁGUAS GUARIROBA
MS
R$ 507.756
R$ 453.151
12%
R$ 201.755
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
94
AUTOPISTA LITORAL SUL
PR/SC
R$ 500.698
R$ 642.937
-22%
R$ 384.465
RODOVIA / HIGHWAY
95
CONCEPA - CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA OSÓRIO-PORTO ALEGRE
RS
R$ 491.691
R$ 411.198
20%
R$ 115.417
RODOVIA / HIGHWAY
96
INTERVIAS - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA
SP
R$ 490.450
R$ 435.568
13%
R$ 161.024
RODOVIA / HIGHWAY
97
AUTOPISTA FLUMINENSE
RJ
R$ 477.665
R$ 498.445
-4%
R$ 363.007
RODOVIA / HIGHWAY
98
VIABAHIA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS
BA
R$ 475.536
R$ 686.448
-31%
R$ 579.708
RODOVIA / HIGHWAY
99
AUTOPISTA FERNÃO DIAS
SP/MG
R$ 469.760
R$ 511.107
-8%
R$ 383.922
RODOVIA / HIGHWAY
SP
R$ 464.329
R$ 456.665
2%
R$ 1.037.639
ENERGIA / POWER
100 EATE - EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA 101
VIAQUATRO
102 DESO - CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE
SP
R$ 458.032
R$ 421.297
9%
R$ 1.223.719
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
SE
R$ 444.053
R$ 397.199
12%
R$ 1.203.801
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
www.revistaoempreiteiro.com.br | 29
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Ranking consolidado - Todos os setores Consolidated ranks - All sectors (continuação/continues)
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R Gr ecei os t a s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x Re $ x 1.0 Gr cei 1.0 00 os t a s R Br 00 ) ev uta ) en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ V (R x Gr ariaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 ev e R 00 ) en ec ) ue ei Va ta Pa 1 r t iat 5/ Ne rim ion 14 t W ôn 15 (%) or io th Líq /1 4( (R ui % $ x do ) 1.0 20 00 15 ) (R$ x1 .00 0
Ra
103 RENOVA ENERGIA
BA
R$ 428.903
R$ 315.534
36%
R$ 2.627.916
104 CGTEE - CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA
RS
R$ 428.581
R$ 517.323
-17%
-
ENERGIA / POWER
105 ECOPISTAS
SP
R$ 416.667
R$ 380.653
9%
R$ 445.601
RODOVIA / HIGHWAY RODOVIA / HIGHWAY
106 CENTROVIAS - SISTEMA RODOVIÁRIOS
ENERGIA / POWER
SP
R$ 415.287
R$ 380.141
9%
R$ 129.334
ENERGISA BORBOREMA
PB
R$ 406.498
R$ 264.611
54%
R$ 132.110
ENERGIA / POWER
108 RENOVIAS CONCESSIONÁRIA
SP
R$ 394.485
R$ 381.672
3%
R$ 242.857
RODOVIA / HIGHWAY
109 GÁS BRASILIANO DISTRIBUIDORA - GBD
107
SP
R$ 385.492
R$ 425.690
-9%
R$ 506.115
GÁS / GAS
110
AUTOVIAS
SP
R$ 371.812
R$ 403.102
-8%
R$ 183.343
RODOVIA / HIGHWAY AEROPORTO / AIRPORT
111
INFRAMERICA CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO DE BRASÍLIA
DF
R$ 367.252
R$ 774.767
-53%
R$ 4.629.377
112
CNEE - CIA. NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
SP
R$ 359.802
R$ 252.200
43%
R$ 83.155
ENERGIA / POWER
113
ÁGUAS DE NITERÓI
RJ
R$ 358.236
R$ 382.098
-6%
R$ 140.717
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
114
MGO RODOVIAS - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIAIS
MG
R$ 351.582
R$ 186.462
89%
R$ 157.736
RODOVIA / HIGHWAY
115
VIANORTE
SP
R$ 336.886
R$ 347.567
-3%
R$ 155.950
RODOVIA / HIGHWAY
116
ECOCATARATAS
PR
R$ 310.063
R$ 284.143
9%
R$ 128.226
RODOVIA / HIGHWAY
117
VIAPAR - RODOVIAS INTEGRADAS DO PARANÁ
PR
R$ 302.036
R$ 293.076
3%
R$ 211.627
RODOVIA / HIGHWAY
118
LAMSA - LINHA AMARELA
RJ
R$ 298.366
R$ 285.003
5%
R$ 117.984
RODOVIA / HIGHWAY
119
PROLAGOS - CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
120 AUTOPISTA PLANALTO SUL 121 ECO101
RJ
R$ 292.564
R$ 292.939
0%
R$ 310.266
PR/SC
R$ 288.900
R$ 312.846
-8%
R$ 221.924
RODOVIA / HIGHWAY
ES
R$ 287.903
R$ 300.523
-4%
R$ 126.028
RODOVIA / HIGHWAY
122 CPFL JAGUARI - CIA. JAGUARI DE ENERGIA
SP
R$ 282.608
R$ 145.399
94%
R$ 28.521
ENERGIA / POWER
123 RODOVIAS DO TIÊTE
SP
R$ 273.298
R$ 357.526
-24%
R$ 93.111
RODOVIA / HIGHWAY
124 CPFL SUL PAULISTA - CIA. SUL PAULISTA DE ENERGIA
SP
R$ 269.786
R$ 148.150
82%
R$ 55.233
ENERGIA / POWER
125 CAMINHOS DO PARANÁ
PR
R$ 253.994
R$ 232.277
9%
R$ 64.159
RODOVIA / HIGHWAY
126 ENERGISA NOVA FRIBURGO
RJ
R$ 252.620
R$ 168.659
50%
R$ 71.396
ENERGIA / POWER
127 AB NASCENTES DAS GERAIS
MG
R$ 242.330
R$ 290.369
-17%
R$ 89.831
RODOVIA / HIGHWAY
128 CONCESSIONÁRIA BAHIA NORTE
BA
R$ 241.260
R$ 228.477
6%
R$ 212.119
RODOVIA / HIGHWAY
129 ECONORTE - EMPRESA CONCESSIONÁRIO DE RODOVIAS DO NORTE
PR
R$ 231.520
R$ 269.310
-14%
R$ 77.751
RODOVIA / HIGHWAY
130 AMERICEL
DF
R$ 230.411
R$ 245.110
-6%
R$ 4.908.357
TELECOMUNICAÇÕES / TELECOM
131 ECOSUL
RS
R$ 228.624
R$ 224.630
2%
R$ 30.469
RODOVIA / HIGHWAY
132 CONCESSIONÁRIA RIO TERESÓPOLIS
RJ
R$ 226.909
R$ 230.807
-2%
R$ 162.492
RODOVIA / HIGHWAY
133 COCEL - CIA. CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA
PR
R$ 225.203
R$ 128.070
76%
R$ 49.433
ENERGIA / POWER
134 SERCOMTEL TELECOMUNICAÇÕES
PR
R$ 210.191
R$ 198.245
6%
R$ 91.796
TELECOMUNICAÇÕES / TELECOM
135 CFLO - CIA. FORÇA E LUZ DO OESTE
PR
R$ 208.167
R$ 135.133
54%
R$ 20.454
ENERGIA / POWER
136 ENTE - EMPRESA NORTE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
SP
R$ 197.537
R$ 195.353
1%
R$ 338.712
ENERGIA / POWER
137 EMAE - EMPRESA METROPOLITANA DE ÁGUAS E ENERGIA
SP
R$ 194.870
R$ 175.242
11%
R$ 760.707
ENERGIA / POWER
R$ 48.512
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
138 CBTU - CIA. BRASILEIRA DE TRENS URBANOS
RJ
139 FERREIRA GOMES ENERGIA
SP
140 VBC ENERGIA
SP
141 CPFL MOCOCA - CIA. LUZ E FORÇA DE MOCOCA
SP
142 VIALAGOS - CONCESSIONÁRIA RODOVIA DOS LAGOS
R$ 173.755
R$ 178.100
-2%
R$ 155.071
R$ 87.654
77%
R$ 809.012
ENERGIA / POWER
R$ 153.620
R$ 136.875
12%
R$ 1.382.502
ENERGIA / POWER
R$ 149.724
R$ 89.014
68%
R$ 29.205
ENERGIA / POWER
RJ
R$ 146.388
R$ 205.295
-29%
R$ 19.824
RODOVIA / HIGHWAY
143 TRENSURB - EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE
RS
R$ 96.109
R$ 93.767
2%
R$ 1.147.147
TRANSPORTES METROPOLITANOS / METROPOLITAN TRANSPORTATION
144 DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO
SP
R$ 75.159
R$ 71.222
6%
R$ 1.738.287
RODOVIA / HIGHWAY
145 ETEP - EMPRESA PARANAENSE DE TRANSMISSÃO ELÉTRICA
SP
R$ 72.304
R$ 74.060
-2%
R$ 154.514
ENERGIA / POWER
146 ECOPONTE - CONCESSIONÁRIA PONTE RIO-NITERÓI
RJ
R$ 71.896
-
R$ 89.997
RODOVIA / HIGHWAY
147 CELGPAR - CIA. CELG DE PARTICIPAÇÕES
GO
R$ 68.802
R$ 59.408
16%
-
ENERGIA / POWER
148 AEGEA
SP
R$ 66.441
R$ 82.443
-19%
R$ 922.622
SANEAMENTO / WATER & SEWAGE
149 CLN - CONCESSIONÁRIA LITORAL NORTE
BA
R$ 49.234
R$ 46.483
6%
R$ 66.213
RODOVIA / HIGHWAY
150 CONCESSIONÁRIA ROTA DO ATLÂNTICO
PE
R$ 48.838
R$ 70.092
-30%
R$ 85.914
RODOVIA / HIGHWAY
INFRAMERICA CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO DE SÃO GONÇALO DO 151 AMARANTE
RN
R$ 48.747
R$ 180.254
-73%
R$ 604.274
AEROPORTO/ AIRPORT
152 ERTE - EMPRESA REGIONAL DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
SP
R$ 43.902
R$ 41.455
6%
R$ 157.450
ENERGIA / POWER
153 ETES - EMPRESA DE TRANSMISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
ES
R$ 14.774
R$ 13.934
6%
R$ 58.907
ENERGIA / POWER
TOTAL DO ROB DE 2015
30 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
R$ 592.653.360
Na
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Ranking Setor Aeroporto / Airport Sector
Po s
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Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
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te Re Gr cei os t a s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os t a s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 e ev R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
Ra
DF
R$ 2.718.702
R$ 2.992.705
4%
R$ 2.954
R$ 3.600.000
CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS
SP
R$ 918.033
R$ 853.085
4%
R$ 16.524.381
R$ 16.484.697
3
AEROPORTO BRASIL VIRACOPOS
SP
R$ 511.566
R$ 461.119
4%
R$ 1.563.326
R$ 1.567.147
4
INFRAMERICA CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO DE BRASÍLIA
DF
R$ 367.252
R$ 774.767
-
R$ 4.629.377
R$ 4.484.009
5
INFRAMERICA CONCESSIONÁRIA DO AEROPORTO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE
RN
R$ 48.747
R$ 180.254
4%
R$ 604.274
R$ 890.592
te ta /S do ta Es
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Ranking Setor Energia / Power Sector
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
INFRAERO AEROPORTOS
2
R Gr ecei os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 e ev R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
1
1
ELETROBRÁS - CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS
RJ
R$ 43.225.876
R$ 35.626.308
21%
R$ 41.739.222
2
CPFL ENERGIA
SP
R$ 32.862.289
R$ 21.851.381
50%
R$ 10.130.138
R$ 9.397.329
3
CEMIG - CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
MG
R$ 32.841.576
R$ 25.165.258
31%
R$ 12.999.113
R$ 11.284.952
4
COPEL - CIA. PARANAENSE DE ENERGIA
PR
R$ 24.455.511
R$ 18.327.840
33%
R$ 14.584.478
R$ 13.682.780
5
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO
SP
R$ 23.760.222
R$ 14.540.957
63%
R$ 2.555.997
R$ 1.577.954
6
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
RJ
R$ 17.667.516
R$ 13.229.331
34%
R$ 3.669.622
R$ 3.628.625
7
EDP LAJEADO ENERGIA
SP
R$ 16.404.293
R$ 11.821.244
39%
R$ 966.177
R$ 1.032.623
8
CPFL PAULISTA - CIA. PAULISTA DE FORÇA E LUZ
SP
R$ 15.738.838
R$ 10.003.055
57%
R$ 1.352.393
R$ 728.213
9
CELESC - CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
SC
R$ 12.272.907
R$ 8.519.569
44%
R$ 2.224.728
R$ 2.343.458
10
EQUATORIAL ENERGIA
MA
R$ 10.104.175
R$ 8.748.501
15%
R$ 4.229.239
R$ 3.445.525
11
COELBA - CIA. ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA
BA
R$ 10.075.550
R$ 7.624.646
32%
R$ 3.069.392
R$ 2.787.365
12
ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS
SP
R$ 9.539.544
R$ 6.449.477
48%
R$ 1.962.445
R$ 2.220.259
13
AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS
RJ
R$ 8.542.303
R$ 6.139.919
39%
R$ 2.513.420
R$ 2.593.172
14
TRACTEBEL ENERGIA
SC
R$ 7.229.293
R$ 7.122.723
1%
R$ 6.642.136
R$ 5.654.949
15
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS
RJ
R$ 7.191.050
R$ 6.924.311
4%
R$ 10.216.094
R$ 10.373.564
16
CELPE - CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
PE
R$ 6.995.575
R$ 5.425.981
29%
R$ 1.684.993
R$ 1.588.406
17
CPFL PIRATININGA - CIA. PIRATININGA DE FORÇA E LUZ
SP
R$ 6.832.285
R$ 4.203.126
63%
R$ 537.670
R$ 479.686
18
ELETRONORTE - CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
DF
R$ 6.521.349
R$ 6.910.526
-6%
R$ 11.974.681
R$ 13.226.965
19
COELCE - CIA. ENÉRGETICA DO CEARÁ
CE
R$ 6.314.514
R$ 4.638.147
36%
R$ 2.005.047
R$ 1.715.844
20
CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ
PA
R$ 6.123.145
R$ 5.243.549
17%
R$ 1.844.970
R$ 728.437
21
ENERGISA MATO GROSSO
MT
R$ 5.762.801
R$ 3.813.956
51%
R$ 1.349.626
R$ 1.317.096
22
RIO GRANDE ENERGIA
RS
R$ 5.699.353
R$ 3.585.290
59%
R$ 1.630.650
R$ 1.352.653
R$ 56.848.500
Em 2017 participe da “100 MAIORES DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL” “2ª EDIÇÃO DO RCI - RANKING DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL” “ÁREA CONSTRUÍDA COBERTA” Pesquisa exclusiva realizada junto a Construtoras, Projetistas e Empresas de Montagem no período 2012 a 2016. Pesquisa exclusiva junto aos Fabricantes do setor, sobre as maiores obras industriais por metragem, no período 2012 a 2016.
11 3895.8590 | comercial@m3editorial.com.br | www.revistaoempreiteiro.com.br
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Ra
23
AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA
RS
R$ 5.325.923
R$ 3.403.748
56%
R$ 921.625
R$ 1.087.375
24
CHESF - CIA. HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
PE
R$ 4.498.206
R$ 4.210.011
7%
R$ 8.848.332
R$ 9.523.820
25
CEB - CIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA
DF
R$ 4.032.857
R$ 2.697.211
50%
R$ 820.821
R$ 348.382
26
CEMAR - CIA. ENERGÉTICA DO MARANHÃO
MA
R$ 3.749.804
R$ 3.172.051
18%
R$ 1.948.274
R$ 1.653.551
27
CESP - CIA. ENERGÉTICA DE SÃO PAULO
SP
R$ 3.526.130
R$ 5.480.634
-36%
R$ 7.310.892
R$ 8.629.077
28
ENERGISA MATO GROSSO DO SUL
MS
R$ 3.160.201
R$ 2.238.126
41%
R$ 803.589
R$ 754.079
29
AES TIETÊ
SP
R$ 2.779.246
R$ 3.430.956
-19%
R$ 2.018.466
R$ 3.682.180
30
COSERN - CIA. ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DE NORTE
RN
R$ 2.706.865
R$ 2.222.512
22%
R$ 853.968
R$ 821.777
31
ENERGISA PARAÍBA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
PB
R$ 2.259.434
R$ 1.797.137
26%
R$ 694.807
R$ 671.476
32
ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS
AL
R$ 2.184.062
R$ 1.721.999
27%
R$ 247.656
R$ 11.075
33
ELETRONUCLEAR - ELETROBRÁS TERMONUCLEAR
RJ
R$ 2.160.996
R$ 2.192.462
-1%
-
R$ 4.796.475
34
ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS
SC
R$ 1.797.765
R$ 1.256.365
43%
R$ 4.535.251
R$ 5.268.691
35
CERON - CENTRAIS ELETRICAS DE RONDÔNIA
RO
R$ 1.763.746
R$ 1.686.062
5%
-
R$ 104.066
36
ENERGISA TOCANTINS
TO
R$ 1.518.163
R$ 1.051.543
44%
R$ 610.246
R$ 557.531
37
ENERGISA SERGIPE
SE
R$ 1.487.847
R$ 1.220.414
22%
R$ 325.433
R$ 385.873
38
CTEEP - CIA. DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA
SP
R$ 1.442.071
R$ 1.234.340
17%
R$ 5.336.205
R$ 5.165.045
39
DUKE ENERGY INTERNATIONAL, GERAÇÃO PARANAPANEMA
SP
R$ 1.369.346
R$ 1.374.929
0%
R$ 1.813.883
R$ 1.869.566
40
ENERGISA MINAS GERAIS
MG
R$ 990.779
R$ 684.184
45%
R$ 198.184
R$ 91.253
41
CPFL SANTA CRUZ - CIA. LUZ E FORÇA SANTA CRUZ
SP
R$ 718.030
R$ 497.311
44%
R$ 131.149
R$ 132.353
42
CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
SP
R$ 714.945
R$ 487.449
47%
R$ 157.727
R$ 63.989
43
ENERGISA VALE PARANAPANEMA
SP
R$ 550.034
R$ 380.112
45%
R$ 138.888
R$ 113.192
44
ENERGISA BRAGANTINA
SP
R$ 525.842
R$ 349.615
50%
R$ 47.614
R$ 64.527
45
EATE - EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
SP
R$ 464.329
R$ 456.665
2%
R$ 1.037.639
R$ 977.820
46
RENOVA ENERGIA
BA
R$ 428.903
R$ 315.534
36%
R$ 2.627.916
R$ 2.509.641
47
CGTEE - CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA
RS
R$ 428.581
R$ 517.323
-17%
-
-
48
ENERGISA BORBOREMA
PB
R$ 406.498
R$ 264.611
54%
R$ 132.110
R$ 91.950
49
CNEE - CIA. NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
SP
R$ 359.802
R$ 252.200
43%
R$ 83.155
R$ 85.034
50
CPFL JAGUARI - CIA. JAGUARI DE ENERGIA
SP
R$ 282.608
R$ 145.399
94%
R$ 28.521
R$ 25.627
51
CPFL SUL PAULISTA - CIA. SUL PAULISTA DE ENERGIA
SP
R$ 269.786
R$ 148.150
82%
R$ 55.233
R$ 44.375
52
ENERGISA NOVA FRIBURGO
RJ
R$ 252.620
R$ 168.659
50%
R$ 71.396
R$ 58.460
53
COCEL - CIA. CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA
PR
R$ 225.203
R$ 128.070
76%
R$ 49.433
R$ 44.941
54
CFLO - CIA. FORÇA E LUZ DO OESTE
PR
R$ 208.167
R$ 135.133
54%
R$ 20.454
R$ 20.027
55
ENTE - EMPRESA NORTE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
SP
R$ 197.537
R$ 195.353
1%
R$ 338.712
R$ 308.843
56
EMAE - EMPRESA METROPOLITANA DE ÁGUAS E ENERGIA
SP
R$ 194.870
R$ 175.242
11%
R$ 760.707
R$ 680.554
57
FERREIRA GOMES ENERGIA
SP
R$ 155.071
R$ 87.654
77%
R$ 809.012
R$ 643.455
58
VBC ENERGIA
SP
R$ 153.620
R$ 136.875
12%
R$ 1.382.502
R$ 908.075
59
CPFL MOCOCA - CIA. LUZ E FORÇA DE MOCOCA
SP
R$ 149.724
R$ 89.014
68%
R$ 29.205
R$ 26.260
60
ETEP - EMPRESA PARANAENSE DE TRANSMISSÃO ELÉTRICA
SP
R$ 72.304
R$ 74.060
-2%
R$ 154.514
R$ 157.176
GO
R$ 68.802
R$ 59.408
16%
-
R$ 312.829
ERTE - EMPRESA REGIONAL DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
SP
R$ 43.902
R$ 41.455
6%
R$ 157.450
R$ 146.133
63
ETES - EMPRESA DE TRANSMISSÃO DO ESPÍRITO SANTO
ES
R$ 14.774
R$ 13.934
6%
R$ 58.907
R$ 59.044
e St at o/ ta d Es
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Ranking Setor Ferrovias / Railway Sector
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
CELGPAR - CIA. CELG DE PARTICIPAÇÕES
R Gr ecei os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 e ev R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
61 62
1
MRS LOGÍSTICA
RJ
R$ 3.502.606
R$ 3.380.835
4%
R$ 2.984.124
2
FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA
MG
R$ 1.919.053
R$ 1.744.916
10%
R$ 1.596.301
R$ 1.567.147
3
RUMO LOGÍSTICA OPERADORA MULTIMODAL
SP
R$ 968.881
R$ 988.630
-2%
R$ 3.584.469
R$ 1.294.542
32 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
R$ 2.847.730
Na
T
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Ranking Setor Gás / Gas Sector
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Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
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Ra
SP
R$ 8.089.059
R$ 7.840.469
3%
R$ 3.181.402
R$ 3.108.862
RJ
R$ 4.269.995
R$ 4.044.338
6%
R$ 1.073.910
R$ 938.834
3
COMPAGAS - CIA. PARANAENSE DE GÁS
PR
R$ 1.843.614
R$ 2.119.886
-13%
R$ 295.720
R$ 278.026
4
BAHIAGAS - CIA DE GÁS DA BAHIA
BA
R$ 1.795.246
R$ 1.658.278
8%
R$ 514.912
R$ 454.995
5
GASMIG - CIA. DE GÁS DE MINAS GERAIS
MG
R$ 1.669.911
R$ 1.659.619
1%
R$ 922.552
R$ 937.227
6
SULGÁS - CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
RS
R$ 1.391.617
R$ 1.040.353
34%
R$ 134.421
R$ 121.072
7
COPERGÁS - CIA. PERNAMBUCANA DE GÁS
PE
R$ 976.732
R$ 915.740
7%
R$ 231.414
R$ 219.249
8
SCGÁS - CIA. GÁS DE SANTA CATARINA
SC
R$ 875.767
R$ 907.704
-4%
R$ 250.166
R$ 245.723
9
GÁS BRASILIANO DISTRIBUIDORA - GBD
SP
R$ 385.492
R$ 425.690
-9%
R$ 506.115
R$ 489.173
te ta /S do ta Es
Em
Po s
pr
içã
es
o/
a/
Po s
Co
iti
mp
on
an
y
Ranking Setor Rodovias / Highway Sector
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
COMGÁS - CIA. DE GÁS DE SÃO PAULO CEG - DIST. DE GÁS DO RIO DE JANEIRO
R Gr ecei os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 ev e R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
1 2
1
CCR
SP
R$ 9.043.254
R$ 7.943.253
14%
R$ 3.904.312
R$ 3.670.213
2
ARTERIS
SP
R$ 4.047.449
R$ 4.236.358
-4%
R$ 2.244.849
R$ 2.128.777
3
ECORODOVIAS INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
SP
R$ 3.186.458
R$ 3.183.457
0%
R$ 1.582.475
R$ 1.730.369
4
ECORODOVIAS CONCESSÕES E SERVIÇOS
SP
R$ 2.348.433
R$ 2.395.698
-2%
R$ 896.014
R$ 807.871
5
AUTOBAN - CONCESSIONÁRIA DO SISTEMA ANHANGUERA-BANDEIRANTES
SP
R$ 2.100.668
R$ 2.184.719
-4%
R$ 707.590
R$ 586.785
6
CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA
SP
R$ 1.315.491
R$ 1.389.262
-5%
R$ 437.641
R$ 442.781
7
VIAOESTE - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO OESTE DE SÃO PAULO
SP
R$ 1.066.760
R$ 1.011.679
5%
R$ 366.631
R$ 231.090
8
CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES
SP
R$ 1.018.805
R$ 1.205.839
-16%
R$ 389.566
R$ 379.696 R$ 314.425
9
CONCER - CIA. CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA - RIO
RJ
R$ 820.573
R$ 663.688
24%
R$ 336.689
10
RODONORTE - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS INTEGRADAS
PR
R$ 809.141
R$ 747.099
8%
R$ 217.162
R$ 211.372
11
CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS
SP
R$ 699.952
R$ 902.034
-22%
R$ 759.040
R$ 798.201
12
AUTOPISTA RÉGIS BITTENCOURT
SP/PR
R$ 695.991
R$ 704.644
-1%
R$ 562.635
R$ 519.178
13
VIA040
MG
R$ 683.603
R$ 512.431
33%
R$ 320.939
R$ 293.496
14
SPVIAS - RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE
SP
R$ 642.977
R$ 763.688
-16%
R$ 224.940
R$ 461.719
15
MSVIA - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA SUL-MATOGROSSENSE
MS
R$ 588.439
R$ 149.518
294%
R$ 332.949
R$ 219.674
16
RODOVIAS DAS COLINAS
SP
R$ 553.965
R$ 537.583
3%
R$ 591.637
R$ 388.299
17
TRIÂNGULO DO SOL AUTO-ESTRADA
SP
R$ 507.846
R$ 462.748
10%
R$ 373.369
R$ 211.305
18
AUTOPISTA LITORAL SUL
PR/SC
R$ 500.698
R$ 642.937
-22%
R$ 384.465
R$ 341.759
19
CONCEPA - CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA OSÓRIO-PORTO ALEGRE
RS
R$ 491.691
R$ 411.198
20%
R$ 115.417
R$ 117.240
20
INTERVIAS - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA
SP
R$ 490.450
R$ 435.568
13%
R$ 161.024
R$ 198.975
21
AUTOPISTA FLUMINENSE
RJ
R$ 477.665
R$ 498.445
-4%
R$ 363.007
R$ 285.494
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(continuação/continues)
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Ranking Setor Rodovias / Highway Sector
d e
22
VIABAHIA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS
23
AUTOPISTA FERNÃO DIAS
24
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
Ra
BA
R$ 475.536
R$ 686.448
-31%
R$ 579.708
SP/MG
R$ 469.760
R$ 511.107
-8%
R$ 383.922
R$ 315.293
ECOPISTAS
SP
R$ 416.667
R$ 380.653
9%
R$ 445.601
R$ 376.229
25
CENTROVIAS - SISTEMA RODOVIÁRIOS
SP
R$ 415.287
R$ 380.141
9%
R$ 129.334
R$ 147.612
26
RENOVIAS CONCESSIONÁRIA
SP
R$ 394.485
R$ 381.672
3%
R$ 242.857
R$ 194.851
27
AUTOVIAS
SP
R$ 371.812
R$ 403.102
-8%
R$ 183.343
R$ 190.949
28
MGO RODOVIAS - CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIAIS
MG
R$ 351.582
R$ 186.462
89%
R$ 157.736
R$ 96.859
29
VIANORTE
SP
R$ 336.886
R$ 347.567
-3%
R$ 155.950
R$ 170.760
30
ECOCATARATAS
PR
R$ 310.063
R$ 284.143
9%
R$ 128.226
R$ 305.448
31
VIAPAR - RODOVIAS INTEGRADAS DO PARANÁ
PR
R$ 302.036
R$ 293.076
3%
R$ 211.627
R$ 163.499
32
LAMSA - LINHA AMARELA
RJ
R$ 298.366
R$ 285.003
5%
R$ 117.984
R$ 114.952
33
AUTOPISTA PLANALTO SUL
PR/SC
R$ 288.900
R$ 312.846
-8%
R$ 221.924
R$ 228.386
34
ECO101
ES
R$ 287.903
R$ 300.523
-4%
R$ 126.028
R$ 121.722
35
RODOVIAS DO TIÊTE
SP
R$ 273.298
R$ 357.526
-24%
R$ 93.111
R$ 143.198
36
CAMINHOS DO PARANÁ
PR
R$ 253.994
R$ 232.277
9%
R$ 64.159
R$ 61.878
37
AB NASCENTES DAS GERAIS
MG
R$ 242.330
R$ 290.369
-17%
R$ 89.831
R$ 115.161
38
CONCESSIONÁRIA BAHIA NORTE
BA
R$ 241.260
R$ 228.477
6%
R$ 212.119
R$ 153.718
39
ECONORTE - EMPRESA CONCESSIONÁRIO DE RODOVIAS DO NORTE
PR
R$ 231.520
R$ 269.310
-14%
R$ 77.751
R$ 96.748
40
ECOSUL
RS
R$ 228.624
R$ 224.630
2%
R$ 30.469
R$ 26.938
41
CONCESSIONÁRIA RIO TERESÓPOLIS
RJ
R$ 226.909
R$ 230.807
-2%
R$ 162.492
R$ 156.347
42
VIALAGOS - CONCESSIONÁRIA RODOVIA DOS LAGOS
RJ
R$ 146.388
R$ 205.295
-29%
R$ 19.824
R$ 27.310
43
DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO
SP
R$ 75.159
R$ 71.222
6%
R$ 1.738.287
R$ 2.065.113
44
ECOPONTE - CONCESSIONÁRIA PONTE RIO-NITERÓI
RJ
R$ 71.896
-
-
R$ 89.997
-
45
CLN - CONCESSIONÁRIA LITORAL NORTE
BA
R$ 49.234
R$ 46.483
6%
R$ 66.213
R$ 59.687
46
CONCESSIONÁRIA ROTA DO ATLÂNTICO
PE
R$ 48.838
R$ 70.092
-30%
R$ 85.914
R$ 63.462
R$ 398.591
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
R Gr ecei os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 e ev R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
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Ranking Setor Saneamento / Water & Sewage Sector
1
SABESP - CIA. DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SP
R$ 12.283.541
R$ 11.823.371
4%
R$ 13.716.606
R$ 13.304.403
2
EMBASA - EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
BA
R$ 2.416.858
R$ 2.245.737
8%
R$ 5.183.743
R$ 5.068.594
3
COMPESA - CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
PE
R$ 1.756.676
R$ 1.939.360
-9%
R$ 4.165.697
R$ 3.897.970
4
CAESB - CIA. DE SANEAMENTO DO DISTRITO FEDERAL
DF
R$ 1.671.138
R$ 1.441.982
16%
R$ 1.051.583
R$ 1.057.190
5
ÁGUAS DO BRASIL
RJ
R$ 1.386.964
R$ 770.867
200%
-
R$ 928.931
6
CASAN - CIA. CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO
SC
R$ 796.925
R$ 744.696
7%
R$ 1.278.823
R$ 1.278.376
7
CESAN - CIA. ESPÍRITO-SANTENSE DE SANEAMENTO
ES
R$ 703.065
R$ 681.889
3%
R$ 2.062.247
R$ 1.919.536
8
SANASA - SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
SP
R$ 607.710
R$ 567.899
7%
R$ 334.977
R$ 393.757
9
SANEATINS - CIA. DE SANEAMENTO DE TOCANTINS
TO
R$ 556.999
R$ 488.993
14%
R$ 37.728
R$ 58.104
10
CAERN - CIA. DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE
RN
R$ 529.275
R$ 483.320
10%
R$ 694.734
R$ 697.139
11
CAB AMBIENTAL - CIA. DE ÁGUAS DO BRASIL
SP
R$ 514.645
R$ 609.933
-16%
R$ 214.490
R$ 280.471
12
ÁGUAS GUARIROBA
MS
R$ 507.756
R$ 453.151
12%
R$ 201.755
R$ 264.467
13
DESO - CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE
SE
R$ 444.053
R$ 397.199
12%
R$ 1.203.801
R$ 1.088.335
14
ÁGUAS DE NITERÓI
RJ
R$ 358.236
R$ 382.098
-6%
R$ 140.717
R$ 119.426
15
PROLAGOS - CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA
RJ
R$ 292.564
R$ 292.939
0%
R$ 310.266
R$ 344.525
16
AEGEA
RJ
R$ 66.441
R$ 82.443
100%
R$ 922.622
R$ 928.931
34 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
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Ranking Setor Telecomunicações / Telecom Sector
Po s
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Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
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Ra
SP
R$ 60.997.496
R$ 52.602.904
16%
R$ 68.567.242
R$ 44.950.095
CLARO
SP
R$ 33.695.510
R$ 13.966.875
141%
R$ 14.511.668
R$ 17.549.780
3
TIM PARTICIPAÇÕES
SP
R$ 25.767.812
R$ 29.004.503
-11%
R$ 16.933.044
R$ 15.322.024
4
AMERICEL
DF
R$ 230.411
R$ 245.110
-6%
R$ 4.908.357
R$ 4.815.751
5
SERCOMTEL TELECOMUNICAÇÕES
PR
R$ 210.191
R$ 198.245
6%
R$ 91.796
R$ 91.988
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Ranking Setor Transporte Metropolitano Metropolitan Transportation Sector
Pa (R trim Ne $ x ôn t W 1.0 io L or 00) íqu th ido (R 20 $x 14 1.0 00 )
TELEFONICA BRASIL
2
R Gr ecei os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 5 ( 15 R$ (R x $ x 1.0 1.0 00 Re 00 ) Gr cei ) os ta s R Br ev uta en 2 ue 01 20 4 ( 14 R$ Va (R x Gr riaç $ x 1.0 os ão sR d 1.0 00 e ev R 00 ) en ec ) ue ei Va ta ria 15 Pa tio /14 n 1 (% (R trim 5/ ) Ne $ x ôn 14 t W 1.0 io L (% or 00) íqu ) th ido (R 20 $x 1 5 1.0 00 )
1
1
CPTM - CIA. PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS
SP
R$ 2.292.109
R$ 2.038.878
12%
R$ 5.917.361
R$ 6.465.500
2
METRÔ SP - CIA. DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
SP
R$ 1.991.886
R$ 1.829.761
9%
R$ 26.681.696
R$ 24.101.700
3
METRÔRIO - CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
RJ
R$ 896.530
R$ 849.537
6%
R$ 1.381.823
R$ 1.342.976
4
VIAQUATRO
SP
R$ 458.032
R$ 421.297
2%
R$ 1.223.719
R$ 1.018.158
5
CBTU - CIA. BRASILEIRA DE TRENS URBANOS
RJ
R$ 173.755
R$ 178.100
-2%
R$ 48.512
R$ 673.130
6
TRENSURB - EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE
RS
R$ 96.109
R$ 93.767
2%
R$ 1.147.147
R$ 1.025.004
Pe
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In
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HTB faz 50 anos de Brasil A HTB desembarcou em terras brasileiras em 1966 como Hochtief do Brasil, vinda da Alemanha, com um histórico de obras de quase 100 anos, acumulados desde que foi fundada, em 1873, na cidade de Frankfurt, pelos irmãos Philipp e Balthasar Helfmann. No Brasil, estabelecida num prédio de escritórios no centro de São Paulo, em 1966, iniciou sua trajetória no mercado brasileiro sob o comando do arquiteto Alexandre Glogowsky, que dirigiu a empresa até 1975. Nessa primeira década de Brasil, a empresa já tinha em sua carteira de clientes no País, gigantes como Volkswagen, Mercedes-Benz, Siemens, Ciba-Geigy, Caterpillar e Walita. O sucessor de Glogowsky, Harald Dencker, dirigiu a companhia por outras duas décadas, solidificando as bases de uma filosofia empresarial que define a cultura da HTB até hoje. Na gestão de Dencker, a empresa viu surgir a sua nova sede, no bairro paulistano da Chácara Santo Antônio, prédio amplo, moderno e sustentável, inaugurado em 1984. Em 1995, André Glogowsky, filho de Alexandre, assumiu o comando da empresa. Sob sua batuta, a companhia conquistou uma série de obras de grande relevância, em diversos segmentos do mercado, com destaque para clientes como Coca-Cola Spal, Rhodia, Schaeffler, entre outras. Durante a crise global que assolou as economias mundiais em 2008 e 2009, e já sob a presidência de Detlef Dralle, a HTB teve o seu controle assumido pelo Grupo Zech, que já detinha metade do capital da construtora gaúcha TEDESCO. Em 2011, nova configuração societária deu à HTB participação na Construtora TEDESCO, atuante no segmento de engenharia e construção nos mercados industrial e de infraestrutura. Com a marca KERN, a HTB passou a atuar em novos segmentos de obras rápidas, como a construção de galpões logísticos e industriais. Hoje, a atual HTB, tem interesse no mercado brasileiro de infraestrutura, depois de meio século concentrada em edificações e projetos industriais para grandes clientes privados. A empresa, que no ano passado gerou receitas líquidas de R$ 1 bilhão e estima fechar 2016 com receitas de R$ 1,1 bilhão, projeta que, em dez anos, obras de infraestrutura podem chegar à metade de seu portfólio de serviços. OBRAS RELEVANTES Ao longo dos 50 anos da HTB no Brasil, centenas de obras marcaram a trajetória da empresa no segmento da construção no País. As obras de construção das usinas hidrelétricas de Capivari-Cachoeira, no Paraná, e de Salto do Funil, no Rio de Janeiro, por exemplo, foram os primeiros serviços de consultoria de 36 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
Edifício ECO Sapucaí, projeto da HTB ao lado do Sambódromo do Rio de Janeiro (RJ)
obras prestados pela Hochtief AG no País, que experimentava um grande crescimento econômico. Um pouco mais a frente no tempo, outro exemplo da presença da companhia alemã no mercado brasileiro foi a sua participação no consórcio HMD, em 1967, vencedor da concorrência para a realização dos estudos geológicos e sociais para a implantação do Metrô na cidade de São Paulo. Estabelecida no País desde 1966, num escritório no centro da capital paulista, os primeiros anos foram bem difíceis para a empresa recém-chegada da Alemanha. Mas, em 1969, a empresa venceu a concorrência para realizar as obras de expansão da fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo. Esse primeiro grande trabalho foi finalizado em 1974, executado em associação com uma empresa nacional, conforme exigia a legislação vigente. Na sequência, a HTB novamente foi contratada pelo Volks para a construção de sua fábrica no município de Taubaté (SP), no Vale do Paraíba. Na mesma época, outra montadora alemã, a Mercedes-Benz, contratou a construtora para obras em sua fábrica, também em São Bernardo do Campo (SP). Às vésperas de completar a primeira década no mercado brasileiro, a empresa alemã concluía a construção da fábrica de cimento da Soeicom, em Vespasiano, interior de Minas Gerais, sua primeira investida fora do Estado de São Paulo. Quatro anos depois, a construtora estreou sua primeira obra no Brasil fora do setor industrial. Em 1978, ergueu a sede do hoje extinto banco Comind, em Alphaville, na Grande São Paulo. No final da década de 1980, a HTB ingressou em um novo e importante mercado, o de shopping centers, com obras em Campo Grande (MS) e em Porto Alegre (RS). Inaugurado em 1991, o Shopping Praia de Belas foi, na época, a maior obra urbana do Rio Grande do Sul e uma das mais complexas executadas pela construtora ao longo dos seus primeiros 25 anos de Brasil. Ainda em 1991, o início de outro importante empreendimento a cargo da construtora foi a obra do Centro Empresarial Nações Unidas (torre oeste, torre leste, que abriga o Hotel Hilton e o Edifício Plaza 1). O ano de 1995 foi marcado pelo início de um grande empreendimento em Ribeirão Preto (SP): a construção das novas instalações do Instituto Santa Úrsula, tradicional estabelecimento
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A Mills parabeniza a Hochtief, agora HTB, pelos cinquenta anos de uma histรณria de reconhecimento e conquista no mercado brasileiro. Temos orgulho de celebrar um cinquentenรกrio de parceria entre as duas empresas e estamos prontos para continuar contribuindo com esta histรณria de sucesso.
Mills congratulates Hochtief, now HTB, on its fifty year history of recognition and achievement in the Brazilian market. We are proud to celebrate fifty years of partnership between the Companies and we are ready to continue contributing to this success story.
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de ensino da cidade. Na mesma área de 350 mil m², dois anos depois, a HTB começou a construção do Shopping Santa Úrsula. Ainda em 1997, em São Paulo, ergueu o Shopping Villa Lobos, na zona oeste da capital. Em 2001 e 2002, últimos anos do governo FHC, a crise do apagão fez surgir oportunidades na área de energia. O período foi marcado pelo aumento da demanda por obras no segmento privado voltadas para a geração própria de energia elétrica. Já durante o governo Lula, destacam-se a construção das PCHs de Retiro e Palmeiras, às margens do rio Sapucaí, no Estado de São Paulo, em 2008. Com a retomada do papel do estado como indutor do desenvolvimento e ampliação das políticas sociais de inclusão, obras de infraestrutura tiveram enormes avanços. O setor privado também precisou investir em sua infraestrutura física para atender ao aumento da demanda. No setor de infraestrutura industrial pesada, o período garantiu vários projetos para a construtora, entre os quais o da aciaria Gerdau, em Araçariguama (SP). Do lado do varejo, as redes Walmart e Extra demandaram obras de hipermercados pelo sistema fast track, com prazos cada vez mais desafiadores. O ano de 2009 foi marcado, além de várias obras, pelo anúncio da transferência do controle acionário da HTB para o Grupo Zech. O ano seguinte à transferência do controle foi bem produtivo, com muitos projetos. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, eram diversos edifícios de escritórios que se tornariam emblemáticos, como o JK 160, o Praça Faria Lima e a Torre B da sede da seguradora Porto Seguro. Embora já começasse a desacelerar, 2011 ainda foi um ano aquecido para a HTB. Entre os destaques, obras como a Torre A
Obra em andamento da empresa na região do Porto Maravilha (RJ)
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do e-business Park, empreendimento comercial em São Paulo, e a cabine de pintura para a Volkswagen, em Taubaté (SP). No ano seguinte, foi a vez da construção do Hotel Viverone, em Porto Alegre, pela TEDESCO, destacar-se no portfolio da empresa. A economia contraiu-se de vez em 2015, mas a HTB continuou executando projetos, como a unidade fabril da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), entre vários outros. No Sul, a TEDESCO prossegue com a execução da sede regional da Sicredi, em Encantado (RS) e a ampliação do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), entre outros empreendimentos. E a KERN, voltada para centros logísticos e industriais, executou as obras do galpão para o terminal de transbordo da Klabin em Paranaguá (PR). CAPITAL HUMANO VALORIZADO NA HTB Há mais de 20 anos a HTB desenvolve em seus canteiros de obras programas de alfabetização de adultos. O Programa HTB de Alfabetização foi consolidado na primeira década dos anos 2000 e já formou cerca de 150 colaboradores. A preocupação da empresa com seu capital humano se manifesta em muitas frentes. O programa de participação nos resultados, por exemplo, que beneficia colaboradores envolvidos em obras que se destaquem pela qualidade e pelo serviço, foi conquistado pela primeira vez em 1998 pelos colaboradores envolvidos nas obras do Colégio Porto Seguro, na capital paulista. A empresa possui ainda algumas iniciativas de formação interna e, dentre eles, destaca-se a Escola Técnica, um programa voltado aos colaboradores com expertise em determinadas atividades, que transferem para os demais participantes o conhecimento adquirido. Em outra frente, desde 2008, a HTB encampou iniciativa dos colaboradores e promoveu o I Torneio de Futebol HTB. Com chancela institucional e o apoio de assessoria esportiva, o evento ocorre no segundo semestre de cada ano, seguido de uma grande confraternização. A HTB implantou também o Programa de Gestão Integrada de Pessoas (GIP), que visa o aprimoramento dos processos e ferramentas e das atuais práticas de gestão de pessoas, realinhando-o com a sua filosofia empresarial estratégia organizacional. Internamente, as mudanças continuaram e, sem perder a essência da empresa, foram implantados os programas BIM (Building Information Modeling) e o PHEO (Programa HTB de Excelência Operacional).
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HTB: interesse no público que se tornar privado A HTB quer levar sua experiência para o mercado tes, com transparência”, expõe. “Nossos critérios de conde concessão de infraestrutura, que deverá ter expresquista dos clientes é confiança, referências, melhor solusivo crescimento a partir do ano que vem, de acordo ção, custo operacional, não somente menor preço e prazo”. com direcionamento econômico do governo federal. E é essa cultura de conformidade e confiança conDetlef Dralle, diretor-presidente da HTB, afirma que quistada no setor privado ao longo dos anos que a ema empresa quer atuar como prestador de serviço neste presa quer avançar no setor a ser privatizado. “Temos Detlef Dralle setor e não como concessionário. “O que interessa é atuar grande competitividade, muita experiência, contrato com o público que vai se tornar privado”, diz. Segundo ele, a pro- open book e qualidade”, avalia. posta é auxiliar com engenharia e construção de ponta as empreEle crê que a engenharia poderá ganhar relevância neste mosas que assumirem a gestão da infraestrutura a ser concessionada. mento. “Vão dar mais importância ao projeto, mas se sobressairá Com isso, a empresa mantém, por enquanto, foco apenas no mer- quem tiver as soluções mais factíveis com as condições do País”, cado privado. Desde que chegou ao Brasil há 50 anos, a HTB cresceu ressalta. E isso, para Detlef, a HTB tem por conta da longa expeatuando com construção industrial e, depois, edificações comerciais riência de trabalhos no Brasil. – segmentos que continuará atuando, além, agora, das concessões. Dos segmentos a serem concessionados, a HTB visa às cha“Enquanto não mudar a Lei de Licitação, não entraremos em madas obras estáticas, como portos, infraestrutura social (hospiobra pública”, revela. O executivo explica que nem com o espaço tal, escolas) e energia (hidrelétrica, termelétrica). deixado pelas grandes construtoras atingidas pelos recentes esO executivo acrescenta ainda que as duas empresas da HTB, cândalos é capaz de mudar a estratégia da empresa. a construtora TEDESCO e a KERN Engenharia permanecerão cen“Achamos curioso quando se discute política de compliance nas trados em seus mercados. A TEDESCO tem forte tradição em ediempresas hoje por conta de corrupção. O compliance sempre foi uma ficações no Sul do País. Já a KERN, criada mais recentemente, questão óbvia para HTB. Cumprimos os acordos com os nossos clien- seguirá o trabalho de expansão na crescente área de logística.
PARABÉNS, HTB, PELOS SEUS 50 ANOS. Temos muito orgulho em ter participado de grandes obras que contribuíram para a construção dessa história. Esperamos que essa parceria continue por muitos outros aniversários. Há 39 anos executando obras em todo país e know-how em montagem de: • Sistemas elétricos • Sistemas hidráulicos • Sistemas mecânicos
• Automação • Combate a incêndio
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Este a ano, a HTB passou a atuar também com obras de clientes que possuem rede, como supermercados, drogarias e restaurantes, por meio da HTB Fit. “São pequenas obras, mas em série. Fazemos projeto, licenciamento e gerenciamento de obra. É um mercado em expansão”, conclui Detlef Dralle. PREMIAÇÕES RECONHECEM QUALIDADE DA COMPANHIA A qualidade dos serviços prestados pela HTB tem sido reconhecida pelo mercado por meio de premiações. Para se ter ideia, a construtora recebeu por quatro anos consecutivos o Prêmio Master Imobiliário, concedido pela Fiabci-Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e o Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo). Em 1997, foi agraciada com o Master Imobiliário pelo projeto do Instituto Santa Úrsula, de Ribeirão Preto (SP), obra entregue no ano anterior. Repetiu o feito, em 1998, com a Torre Oeste do Centro Empresarial Nações Unidas (SP). No ano seguinte, foi reconhecida pelo paper “Mudar ou Mudar – As Opções da Globalização”. Em 2000, a premiação foi concedida, na categoria Gestão Moderna de Segurança do Trabalho, pelos resultados na obra do prédio do Bank Boston (SP), concluída sem acidentes de maior gravidade. Em 2004, a empresa conquistou pela primeira vez o prêmio Top Imobiliário, na categoria Construção. Em 2008, recebeu mais um Top Imobiliário, na categoria Luxo, para a Torre do Jurupari, no Condomínio Praça Villa Lobos (SP). A presença da companhia no ranking das Mais Admiradas, elaborado pela revista Carta Capital, em 2006, marcou a consolidação do reconhecimento do mercado da qualidade da HTB. Feito esse que se repetiu outras vezes.
Temon trabalha em parceria com a HTB A Temon executou em conjunto com a HTB diversos projetos, envolvendo instalações elétricas e hidráulicas, combate a incêndio e infraestrutura de sistemas especiais. Seguem algumas dessas obras em que a Temon esteve envolvida: OBRAS CONCLUÍDAS Souza Aranha (Sede HTB), São Paulo (SP) Edifício Vista Faria Lima (Atílio Innocenti), São Paulo (SP) Edifício JK 180, São Paulo (SP) NIC.br (data center), São Paulo (SP) Edifício Eco Sapucaí, Rio de Janeiro (RJ) Infoglobo, Rio de Janeiro (RJ) Edifício Eco Berrini, São Paulo (SP) Edifício-sede do BankBoston, São Paulo (SP) Panamérica Park, São Paulo (SP) América Business Park, São Paulo (SP) Residencial Villa Lobos, São Paulo (SP) John Deere do Brasil, Montenegro (RS) Centro Universitário FEI, São Bernardo (SP) Galpões Embraer, São José dos Campos (SP) Shopping Vitória, Vitória (ES) OBRAS EM ANDAMENTO Hotel Four Seasons, São Paulo (SP) Pátio da Marítima, Rio de Janeiro (RJ)
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Acesso fácil a dados de uso comum pode ser o atalho para menores custos e prazos Na conferência YII2016, em Londres, a Bentley desenha o cenário futuro próximo como um ambiente de dados na nuvem, comum a todos os participantes de um projeto — do proprietário e projetista até as empresas contratadas para as obras —, para que possam trocar informações e colaborar entre si, como recurso para superar o atraso da indústria da construção ao adotar as tecnologias da era digital – o setor está atrás de todos os demais segmentos econômicos neste item
Controle e captura de imagens ganham ainda mais relevância entre os softwares de engenharia e construção
Joseph Young - Londres (Inglaterra) Foi surpreendente tomar conhecimento dessa pesquisa da Gartner, divulgado pelo presidente da empresa Greg Bentley, na coletiva de imprensa que abriu a conferência YII 2016 — Year in the Infrastructure, realizada em Londres, no início de novembro, que reuniu mais de 300 projetos de 80 países. No total, 54 projetos finalistas em transportes, energia, saneamento, gerenciamento de projeto até instalações industriais, petróleo e mineração foram avaliados por 10 painéis de jurados independentes que, em seguida, definiram as 18 iniciativas vencedoras nos seus respectivos segmentos do prêmio Be Inspired, anunciadas numa solenidade de premiação no encerramento do evento.
Os projetos finalistas foram apresentados antes em sessões paralelas aos participantes da conferência, inclusive os jurados, revelando a engenhosidade dos projetistas, construtoras, empresas de montagem e proprietários na busca de soluções a favor da qualidade, prazo, segurança e custos competitivos, que surpreendeu mais uma vez o público profissional presente — mesmo que este evento global já estivesse na sua 12ª edição anual. Para alcançar esses resultados mensuráveis nos projetos, muitas empresas de engenharia se valeram da modelagem da realidade, que está se difundindo como uma ferramenta básica, além de um conjunto variado de softwares da Bentley. A desenvolvedora anunciou a edição Connected, que reúne o conjunto de programas que compõem o ProjectWise, criando um www.revistaoempreiteiro.com.br | 41
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ambiente comum de dados para os trabalhos que começam na concepção da estrutura ou instalação, seguido de projeto básico onde diversas alternativas podem ser comparadas sucessivamente, permitindo, inclusive, avaliar as implicações financeiras e de custos de cada uma dessas propostas, através de modelos 3D, 4D e 5D, além do fator prazo de execução. No projeto detalhado, a detecção de interferências pode eliminar o retrabalho e afina o sequenciamento adequado dos pacotes de construção, com reflexo positivo nos prazos e custos. Também foi anunciada a edição Connected do AssetWise, dedicado ao projeto, montagem e manutenção de instalações industriais, operando num ambiente comum de dados com ProjectWise.
pavimentadoras no canteiro, permitindo a execução dos trabalhos físicos sob supervisão de sistemas de topografia e GPS de alta precisão. Uma vez concluídas, as obras serão medidas mais uma vez, possibilitando a detecção de desvios conforme o projeto validado. Na sessão sobre Modelagem de Realidade realizado na conferencia YII 2016, o professor Jie Gong, da Escola de Engenharia de Rutgers, da Universidade de New Jersey, Estados Unidos, mostrou uma impressionante aplicação do ContextCapture ao mapear um trecho da praia atingida pela tormenta Sandy alguns anos atrás.
ContextCapture processa agora imagens “scaneadas” e fotos Esse software que transforma fotos numa nuvem de pontos georeferenciadas, que já pode servir de partida para os estudos iniciais de projeto, lançado pela Bentley no ano passado, tornou a modelagem da realidade um processo standard e acessível, como mostraram diversos projetos finalistas. Ele ganhou agora a parceria da Topcon, especialista em medição eletrônica, e passou a processar também as imagens geradas por scanners de alta precisão, atrelados a GPS, operando a partir de veículos terrestres ou drones. As malhas de pontos geradas ganharam com isso qualidade e precisão até agora não alcançadas. Um projeto detalhado de uma obra de fresagem e recapeamento de rodovia, por exemplo, ao incorporar essa malha de pontos gerado pelo ContextCapture, pode ser acessado e validado pela agência governamental proprietária da obra - e, em seguida, esses dados de projeto podem alimentar a frota de fresadoras e
Soluções capazes de mapear em detalhas grandes áreas urbanas
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Mapeamento pós-Sandy permitiu calcular elevação necessária das casas para evitar inundação
O objetivo foi calcular a elevação a ser executada nas casas inundadas pelas águas do mar, de modo que fiquem acima do nível que venha a ser atingida na próxima vez que o fenômeno ocorra, já que a população se recusa a se mudar. Pela tecnologia tradicional de levantamento topográfico, seria gasto US$ 200 em cada residência; fazendo o “scaneamento” a laser, o custo caiu para apenas US$ 2. Com esse mapeamento, os moradores que altearam suas casas ainda passaram a ter direito de contratar um seguro econômico, eliminando o sobrepreço que as seguradoras cobravam nas residências que permaneceram na elevação topográfica original (da época da tormenta Sandy). Um exemplo singular de como uma nova tecnologia reduziu os custos em obras preventivas de infraestrutura em cenário de desastre natural — em beneficio da população.
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Brasil concorreu com quatro projetos Beta 2 Engenharia projetou obras de arte em trevo que interliga 5 rodovias
Uma nova rotatória com oito viadutos e 20 rampas e retornos
A Setenge foi contratada pela concessionaria Autovias, do grupo Arteris, para projetar uma nova rotatória no lugar da antiga, em Ribeirão Preto (SP), construída em 1972, que interliga cinco rodovias e quatro cidades, com fluxo de 80 mil veículos/dia e pico de 8 mil veículos/hora, constantemente congestionada e com alto índice de acidentes. A Setenge subcontratou a Beta 2 Engenharia para projetar as obras de arte, com o escopo de que não houvesse cruzamento entre as rodovias, usando a mesma área física, cuja construção Nayara Vieira e Eduardo Salvatto pudesse ser feita sem interromper
o tráfego. O projeto também inclui iluminação, drenagem e redes de esgoto. A nova rotatória tem oito viadutos e 20 rampas e retornos, sem cruzamento das pistas, com capacidade para suportar 30 anos de expansão de tráfego, além de uma passarela para pedestres e ciclistas de 440 m. A obra foi concluída em dezembro de 2014, após 19 meses, executada pela Leão Engenharia, ao custo de R$ 120 milhões. A rotatória reduziu o volume de tráfego e o número de acidentes, beneficiando de forma indireta 1,5 milhão de usuários. O local passou a contar com a passarela para pedestres e ciclistas, além de uma iluminação LED de alta eficiência. Os oito viadutos nos cruzamentos somaram 630 m, cujos 191 desenhos foram gerados no programa RM Bridge, com modelagem rápida das seções transversais e eixos, além de desenhos em 3D. O projeto em si foi finalizado com quatro meses de antecedência. Nayara Vieira e Eduardo Salvatto, da Beta 2 Engenharia, apresentaram o projeto. QUANTITATIVO AÇO-CA50 (KG)
AÇO-PROTENSÃO (KG)
CONCRETO (M3)
121.641 124.411 92.027 101.455 151.789 115.824 95.273 92.494
13.885 13.995 6.387 13.418 15.763 10.481 7.858 9.153
914 856 611 774 1.158 763 689 750
OBRA 1 OBRA 2 OBRA 3 OBRA 4 OBRA 5 OBRA 6 OBRA 7 OBRA 8
AS OBRAS DE ARTE DO TREVO VIADUTO OAE1 OAE2 OAE3 OAE4 OAE5 OAE6 OAE7 OAE8
No DE VÃOS 3 3 2 2 3 3 3 2
MEDIDA DOS VÃOS 30m, 40m, 30m 30m, 40m, 30m 22m, 30m 35m, 35m 25m, 40m, 25m 30m, 30m, 25m 29,5m, 20,5m, 25m 30m, 25m
SEÇÃO TRANSVERSAL
LARGURA / ALTURA / EXTENSÃO
11,3m / 2,3m / 100m 11,6m / 2,3m / 100m 13,4m / 1,9m / 52m 13m / 1,9m / 70m 15,1m / 2,3m / 90m 11,6m / 1,9m / 85m 11,6m / 1,9m / 75m 15,1m / 1,9m / 55m www.revistaoempreiteiro.com.br | 43
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Sabesp reduziu o consumo e sustentou oferta d’agua na crise hídrica
Adutor Metropolitano, composto de nove ETAs, supre 72 m³/s, e a modelagem hidráulica permitiu monitorar cerca de 80 cenários sobre 163 reservatórios. Com esses modelos, a equipe de engenharia da Sabesp estudava possibilidades de transposição entre sistemas produtores através da malha de adução. O modelo auxiliou na obtenção de soluções em tempo extremamente curtos graças à sincronização da equipe em trabalhar sobre único modelo. Dada a urgência exigida na busca de soluções para minimizar os efeitos da crise hídrica, as premissas que balizaram as soluções foram: propor intervenções que fossem de baixo custo; utilização de equipamentos disponíveis na empresa; obras que não exigissem licenciamentos ou autorizações ou remoções que dependessem de órgãos externos; garantia da segurança operacional; e trabalhos que pudessem ser executados em curtíssimo prazo. Uma informação que surpreendeu o público: a Sabesp é a maior empresa de água do mundo por população atendida em mercado doméstico — 28,8 milhões de pessoas, superando a Beijing Enterprises Water Group, China, com 28,4 milhões de habitantes; e a Veolia Environment, França, com 24,1 milhões de pessoas. Essa palestra foi apresentada pela gerente de planejamento da Sabesp, Viviana Borges, e concorreu na categoria Redes d’Agua.
A Unipar Carbocloro foi vencedora na categoria Manufatura Modelagens permitiram monitorar e buscar soluções para minimizar falta d’água
A seca severa em janeiro de 2014 só teve paralelo em 2001 e 1990, pela extensão das manchas vermelhas pelo País e tomando a maior parte do estado de São Paulo, conforme mapas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A Região Metropolitana de São Paulo com 39 cidades e 20 milhões de habitantes, representava 13% da população brasileira e 20% do PIB. O trabalho mostra que a captação do sistema Cantareira no período 2013/14 e 2014/15 estava bem abaixo da média histórica — como reflexo de uma seca global nos quatro continentes, e os reservatórios já revelavam parte crescente do fundo ressecado e rachado. Usando o modelo hidráulico WaterGEM, foi possível afinar uma série de ações como o aporte d’agua de outros sistemas (5.4 m³/s); redução de consumo pelo programa de bônus na tarifa paga pelo usuário (3,5 m³/s); redução de pressão de fornecimento na rede e combate a perdas (8,2 m³/s); ganhos com permissionários (0,6 m³/s) — totalizando um corte de 17.74 m³/s na produção de água do sistema Cantareira, de fevereiro de 2014 a 2015, Viviana Borges equivalente a 56% de redução. O Sistema 44 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
Modelos 3D para redução de prazo de estudo
O projeto da Unipar Carbocloro, apresentado por Carlos Fabiano Rodrigues, foi do sistema de polimento dos gases de exaustão emitidos pela Torre de Abatimento de Mercúrio, em Cubatão (SP), a nível abaixo do padrão internacional. A principal dificuldade foi integrar o novo equipamento com a instalação existente, que apresenta restrições físicas sérias e um prazo curto de execução. A equipe interna usou OpenPlant para gerar modelos 3D e reduziu em 33% o prazo dos estudos, sem recorrer a terceiros. Teve ganho expressivo de tempo ainda na geração automática de especificações de equipamentos, que foram encaminhadas pelo setor Carlos Fabiano de engenharia ao departamento de compras.
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Chile venceu com a ponte suspensa do canal de Chacao, em zona sísmica Com 2,75 km, será a ponte suspensa mais longa da América do Sul, ligando a ilha de Chiloe ao território chileno no continente, na localidade de Llanquihue. A 50 m de altura, os dois vãos principais medem 1055 m e 1155 m, suspensas por três torres de 157 m, 175 m e 199 m. O Ministério de Obras Públicas projetou essa ponte cuja construção esta orçada em US$ 740 milhões, a ser iniciada em 2017, pelo grupo de engenharia Hyundai, da Coreia do Sul, com conclusão prevista para 2021. Hoje, o percurso feito de ferry demora 40 minutos. Será o último trecho da rodovia Pan-Americana ainda a construir. Os fatores que tornaram o projeto complexo foram a atividade sísmica da região — a 300 km do epicentro de um terremoto recente —, profundidade do canal, correnteza e ventos fortes. A torre que suspensa os dois Projeto ainda a ser desenvolvido no Chile já foi premiado vãos centrais teve de superar uma formação rochosa nas suas fundações no meio do canal. Análises computacionais em 3D ajudaram a refinar o projeto, além de simulações dinâmicas e dos ventos feitos pelo programa RM Bridge. Essa ponte de Chacao venceu o prêmio Be Inspired na categoria Pontes.
A Colômbia concorreu com parking vertical
Concorrendo na categoria Inovação em Estruturas, a Estaco da Colômbia apresentou o Sistema Automático de Estacionamento Oviedo, que utiliza uma estrutura metálica vertical para superar a falta de espaço na ampliação de um shopping em Medellín. O sistema tem operação automatizada e comporta 210 carros “empilhados” na vertical, dentro de um edifício de concreto armado. Os carros podem ser rastreados e trazidos em minutos, segundo a Estaco. O programa STAAD.Pro foi empregado para simular as interfaces entre o edifício e a estrutura metálica com os sistemas operacionais — e o projeto foi validado por uma terceira empresa contratada pelo cliente.
Empresa brasileira apresentou projeto inovador
A GEA Equipamentos e Soluções concorreu na categoria Manufatura, com o projeto, apresentado por Willian Leite Avelino, de um processo inovador que evapora a vinhaça, produzido como rejeito em usinas de açúcar, transformando-a em produto para nutrição animal. A dificuldade foi incorporar esse sistema numa usina operando, além de utilizar componentes padrões encontrados no mercado. O prazo do projeto foi reduzido em 20% pela eliminação de inWillian Avelino terferências nesta fase, beneficiando os trabalhos de construção.
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i n t e r n a c i on a l
Empresas globais movimentaram US$ 501 bilhões em 2015 Com instabilidade política e econômica em varias regiões, as firmas internacionais de engenharia buscam mercados que deem mais confiabilidade e segurança; o Brasil pode atrair esses players com a retomada econômica O mercado global de engenharia movimentou US$ 501 bilhões em 2015, abaixo dos dois anos anteriores, mas representando um crescimento de 223% numa década, comparado ao total de US$ 224 bilhões em 2006, conforme pesquisa publicada na revista ENR-Engineering News Record sobre as 250 maiores construtoras em termos de faturamento fora do país sede, da qual publicamos um resumo com exclusividade na revista O Empreiteiro. Os reflexos negativos nos anos recentes vieram do crescimento menor da economia chinesa, abalando a indústria de mineração e de metais, seguido pelo mergulho dos preços do petróleo, Brexit e tumultos políticos no Oriente Médio e outras regiões. E tem ainda a concorrência de preços promovida de forma agressiva por construtoras da China, Índia e Coreia do Sul. Esse mesmo grupo de empresas globais obteve um faturamento de US$ 897 bilhões nos respectivos mercados domésticos em 2015. Na análise regional, a África do Norte teve o maior ganho, 6,7%; a América Latina teve avanço de 5,1%; e Estados Unidos, 4,4%. O Canadá registrou a maior queda, por causa dos preços do petróleo, com -22,4%; a África do Sul e Central também recuaram -17%. Na Ásia, o maior mercado global, caiu 12% no ano. A Europa e o Oriente Médio declinaram em -6,4% e -3,2%, respectivamente. Com diversos mercados importantes em queda, as construtoras globais estão convergindo para os mesmos mercados estáveis ou em expansão, acirrando a concorrência e a apresentação de propostas a preços inviáveis — sem que os riscos das obras tenham sido avaliados de forma adequada. Os proprietários, por sua vez, pressentindo esta concorrência crescente, têm transferido para as construtoras alguns riscos que antes eles assumiam. Cresce também o número de contratos paralisados ou em disputa legal por motivos variados. Diversas construtoras globais encontraram dificuldades no mercado da Inglaterra. A Vinci francesa, por exemplo, teve um período complicado de ajustes quando o setor público passou a usar contratos com preço-alvo e no regime custo-plus. Depois de se adaptar, a empresa começou a operar de forma rentável, lucrando com a remuneração em casos de redução de custos e economia alcançada por soluções alternativas. Isso criou parcerias de sucesso entre proprietários de obras e suas contratadas. A Rússia é um importante mercado para as construtoras turcas, mas sua economia está sofrendo com a queda do petróleo. Da mesma forma os países africanos exportadores de petróleo. Calcula-se que cerca de US$ 400 bilhões de projetos de óleo e 46 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
gás tenham sido adiados pela crise. Alguns analistas apostam que os preços do cru comecem a subir entre 2017 e 2018, permitindo a retomada dos empreendimentos de maior margem operacional. A Renaissance Construction está se valendo da Argélia e Moçambique como pontos de entrada para ingressar nos demais mercados da África, especialmente em nichos como obras portuárias. Outras empresas acabam se frustrando por causa de práticas de corrupção e atrasos constantes em cada etapa das licitações. A despeito do petróleo, os países que compõem o Conselho de Cooperação do Golfo continuam na mira das construtoras globais. O Kuwait tem um fluxo de projetos de infraestrutura no valor de US$ 83 bilhões nos próximos dez anos. As obras para a Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar devem ser concluídas em cerca de quatro anos. Quem atua na Arábia Saudita terá que se adaptar à exigência adotada em dezembro passado, limitando o número de trabalhadores estrangeiros em favor dos locais, a despeito da escassez de mão de obra — e consequente alta dos salários. A SOLIDEZ DO MERCADO ASIÁTICO E DOS EUA Muitas empresas globais de engenharia ainda consideram a Ásia a melhor aposta, porque o funding é mais seguro e a situação econômica e política parece menos volátil do que outras regiões. As menores taxas de crescimento econômico da China estão minando a capacidade de financiamento dos bancos chineses, o que vai reduzir a competitividade de suas construtoras que costumam dominar os mercados da Ásia e África. Isso abre uma oportunidade para a expansão das demais construtoras globais na região. Depois de passar por queda de receita em anos recentes na região, a Hochtief está se recuperando através de obras de infraestrutura, serviços de mineração contratada nas minas e financiamento de PPPs. O grupo tem sua presença regional reforçada porque controla a CIMIC australiana, dona da Leighton Contractors. Esta ganhou recentemente o contrato do túnel de 2,2 km em Hong Kong, chamada Tseung Kwan O-Lam, de US$ 1,1 bilhão, em consórcio. O mercado dos EUA é considerado a joia da coroa, em construção civil e infraestrutura, com perspectivas sólidas de expansão. A eleição do Trump como presidente traz algumas nuvens no horizonte, que não chegam a preocupar. No segmento de PPPs, há projetos suficientes para empresas de engenharia que tenham porte, experiência e apetite para risco, onde tem se sobressaído os grupos europeus.
Me
r c a d o
i n t e r n a c i on a l
THE TOP 250 INTERNATIONAL CONTRACTORS
27.9%
% do faturamento das construtoras globais por mercado
Transportation $139,563.9 22.9%
21.4%
Buildings $106,839.6
Petroleum $114,383.2
(Measured $ millions)
10.8%
Power $54,134.5 6.0% 4.1%
2.2% 0.8%
0.2%
Telecom $4,050.5
Hazardous Waste $1,210.5
Industrial $20,615.7
Manufacturing $10,808.9
Other $29,805.5
2.8%
1.0%
Water $13,876.8
Sewer/Waste $4,956.0
SOURCE: ENR DATA.
Comparing the Past Decade’s International Contractor Revenue
$
224.4 2006
$
310.3
$
390.0
$
2008
2007
383.8 2009
$
383.7
$
2010
453.0 2011
$
507.5*
$
544.0 2013
2012
$
521.5 2014
$
500.1 2015
(in $ billions)
SOURCE: ENR DATA.
*THE 2012 FIGURE IS FOR THE TOP 225 INTERNATIONAL CONTRACTORS. THE EXPANDED TOP 250 LIST FIRMS HAD A COMBINED REVENUE OF $511.1 BILLION.
Comparando a receita das construtoras globais na década (em US$ bilhões)
COMO AS CONSTRUTORAS GLOBAIS, AGRUPADAS POR PAÍS, DIVIDIRAM O MERCADO DE 2015 INT’L REVENUE $ MIL. %
MIDDLE EAST $ MIL. %
DESIGNER NATIONALITY
# OF FIRMS
AMERICAN
39
47,319.2
9.7
4,440.1
5.8
CANADIAN
1
3,172.1
0.7
918.1
1.2
EUROPEAN
52 212,263.3
43.6
24,714.2
32.3
ASIA $ MIL.
%
AFRICA $ MIL.
%
EUROPE $ MIL. %
13,844.8
11.5
1,072.0
0.9
34,477.2
UNITED STATES $ MIL. %
CANADA $ MIL. %
LAT. AMER / CARIB. $ MIL. %
889.1
1.4
7,990.8
8.6
NA
NA
13,896.8
60.6
6,257.7
318.0
0.5
114.8
0.1
446.1
0.8
NA
NA
303.1
0.6
28.5
16,298.1
25.3
70,228.0
75.2
37,919.4
71.0
6,329.4
27.6
22,297.1
40.7
11.4
BRITISH
2
7,825.2
1.6
4,962.6
6.5
694.0
0.6
822.4
1.3
1,176.2
1.3
23.0
0.0
0.0
0.0
147.0
0.3
GERMAN
4
29,113.3
6.0
1,423.8
1.9
11,767.3
9.7
158.0
0.2
2,333.9
2.5
12,005.8
22.5
1,062.7
4.6
361.7
0.7
FRENCH
5
34,556.0
7.1
666.7
0.9
4,318.9
3.6
3,593.4
5.6
19,315.8
20.7
2,877.0
5.4
2,398.4
10.5
1,385.8
2.5
ITALIAN
15
25,620.6
5.3
5,321.3
7.0
4,132.9
3.4
6,512.2
10.1
4,386.4
4.7
824.5
1.5
734.9
3.2
3,708.3
6.8
DUTCH
3
9,749.8
2.0
900.9
1.2
1,157.8
1.0
1,185.7
1.8
5,775.9
6.2
0.0
0.0
1.4
0.0
728.2
1.3
SPANISH
11
59,797.0
12.3
3,759.8
4.9
11,513.5
9.5
1,560.6
2.4
11,420.7
12.2
15,278.0
28.6
2,049.0
8.9
14,215.4
25.9
OTHER EUROPEAN
12
45,601.5
9.4
7,679.1
10.0
892.8
0.7
2,465.8
3.8
25,819.1
27.6
6,911.1
12.9
83.0
0.4
1,750.7
3.2
3
9,931.1
2.0
882.5
1.2
3,571.7
3.0
99.0
0.2
1,077.0
1.2
2,763.9
5.2
1,507.7
6.6
29.3
0.1
AUSTRALIAN JAPANESE
14
25,167.7
5.2
1,276.4
1.7
14,054.1
11.6
301.6
0.5
2,685.0
2.9
5,827.1
10.9
611.6
2.7
412.0
0.8
CHINESE
65
93,674.9
19.3
13,121.0
17.2
30,210.3
25.0
35,375.4
54.9
3,368.7
3.6
3,906.3
7.3
178.8
0.8
7,514.4
13.7
KOREAN
12
40,580.4
8.3
16,208.6
21.2
15,547.3
12.9
3,225.2
5.0
1,049.0
1.1
356.4
0.7
392.9
1.7
3,800.8
6.9
TURKISH
39
22,591.7
4.6
6,074.3
7.9
6,684.8
5.5
3,008.2
4.7
6,693.0
7.2
131.5
0.2
0.0
0.0
0.0
0.0
BRAZILIAN
2
15,740.7
3.2
159.2
0.2
0.0
0.0
2,075.0
3.2
11.9
0.0
86.4
0.2
0.0
0.0
13,408.2
24.5
ALL OTHERS
23
15,882.6
3.3
8,712.6
11.4
1,377.9
1.1
2,925.5
4.5
200.5
0.2
1,939.8
3.6
28.7
0.1
697.6
1.3
ALL FIRMS
250 486,323.6 100.0
22,945.8 100.0
54,720.1
100.0
76,507.0 100.0 120,839.9 100.0
64,515.1 100.0
93,418.5 100.0
53,376.9 100.0
SOURCE: ENR. NOTE: EXCLUDING $13,819.4 MILLION IN ARCTIC/ANTARCTIC OR UNALLOCATED
www.revistaoempreiteiro.com.br | 47
TE WA S
TRA
HAZ
TEL
ECO
M
OUS
IND
ARD
O RT ATIO N
LEU / PE
SEW
NSP
TRO
TE
WAT
ER /
UPP POW
ER S
CTU MAN
UFA
WA S
LY
RIN
ILDI L BU
2015 NEW CONTRACTS $ MIL
ERA
2015 REVENUE $ MIL. INT’L TOTAL
GEN
RANK 2016 2015 FIRM
US.
NG
As 50 maiores construtoras globais
M
i n t e r n a c i on a l
G
r c a d o
ER
Me
1
1 ACS, ACTIVIDADES DE CONSTRUCCIÓN Y SERVICIOS, Madrid, Spain †
32,071.8 38,574.3 33,542.0
36
1
8
2
3
12
25
0
2
2
2 HOCHTIEF AG, Essen, Germany †
24,515.0 25,598.0 23,290.0
49
1
1
1
0
10
20
0
2
3
5 CHINA COMMUNICATIONS CONSTRUCTION GROUP LTD., Beijing, China†
19,264.6 68,348.2 31,597.7
6
0
1
4
1
1
87
0
1
4
4 VINCI, Rueil-Malmaison Cedex, France †
17,957.6 43,448.8 16,489.0
8
0
15
1
0
5
47
1
10
3 BECHTEL, San Francisco, Calif., U.S.A. †
16,881.0 23,372.0
2,967.0
0
0
0
1
0
73
26
0
0
14,939.7 17,107.7
9,731.7
2
0
26
8
1
26
38
0
0
7
6 TECHNIP, Paris, France †
13,436.5 13,548.0
NA
0
0
0
0
0
76
0
0
0
8
9 STRABAG SE, Vienna, Austria †
13,377.0 15,557.0 11,487.0
37
0
0
5
3
6
48
0
0
9
7 BOUYGUES SA, Paris, France †
13,367.0 28,221.0 14,840.0
28
0
8
1
0
1
57
1
0
8 SKANSKA AB, Stockholm, Sweden †
12,688.0 16,033.0 10,565.0
48
2
4
1
2
5
36
0
1
5 6
10
13 ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO SA, São Paulo, SP, Brazil †
11
11 POWER CONSTRUCTION CORP. OF CHINA, Beijing, China †
11,354.6 39,341.6 26,641.9
11
0
59
6
1
3
17
0
0
12
10 SAIPEM, San Donato Milanese, Italy †
10,198.5 10,341.0 10,198.5
0
0
0
0
0
98
2
0
0
13
14 HYUNDAI ENGINEERING & CONSTRUCTION CO. LTD., Seoul, S. Korea
10,030.8 16,471.0
8,412.6
13
8
37
0
1
29
13
0
0
14
17 CHINA STATE CONTRUCTION ENGINEERING CORP. LTD., Beijing, China
8,727.8 115,083.2 17,674.7
55
0
2
0
0
0
27
0
0
15
12 FLUOR CORP., Irving, Texas, U.S.A. †
8,045.3 14,295.1 10,500.0
11
0
1
0
0
82
2
3
1
16
15 FERROVIAL, Madrid, Spain
7,576.8 10,671.1 11,079.2
16
0
8
4
1
0
71
0
0
17
16 SAMSUNG C&T CORP., Gueonggi-do, S. Korea †
7,017.0 13,089.0
6,581.0
12
22
16
1
0
3
35
0
1
18
28 JGC CORP., Yokohama, Kanagawa, Japan
6,184.0
6,653.0
1,439.0
0
0
0
0
0
100
0
0
0
19
21 PETROFAC LTD., Jersey, Channel Islands, U.K. †
6,146.0
6,146.0
7,607.0
0
0
0
0
0
100
0
0
0
20
23 CHINA RAILWAY GROUP LTD., Beijing, China †
6,037.2 112,670.3 10,971.7
15
2
0
0
0
0
60
0
0
21
22 CONSOLIDATED CONTRACTORS GROUP, Athens, Greece †
6,017.0
6,017.0
5,406.0
22
0
1
0
0
47
29
0
0
22
26 GS ENGINEERING & CONSTRUCTION, Seoul, S. Korea †
5,306.2
9,196.7
2,646.2
9
3
2
0
3
73
10
0
0
23
27 CHINA NATIONAL MACHINERY INDUSTRY CORP., Beijing, China †
5,303.5
6,701.4
5,901.3
8
6
42
6
1
11
14
0
1
24
19 ROYAL BAM GROUP NV, Bunnik, The Netherlands †
4,948.0
7,423.0
NA
42
0
0
0
0
0
58
0
0
25
30 SALINI IMPREGILO SPA, Milan, Italy †
4,565.2
5,257.9
5,234.4
5
0
0
42
4
0
44
0
0
26
32 TECNICAS REUNIDAS, Madrid, Spain †
4,454.0
4,559.4
7,112.0
0
0
7
1
0
92
1
0
0
27
29 CIMIC GROUP LTD., St. Leonards, NSW, Australia †
4,425.8 11,264.4
3,242.2
44
0
0
3
0
3
30
0
0
28
31 OBRASCON HUARTE LAIN (OHL SA), Madrid, Spain †
4,413.5
5,442.9
3,122.2
12
0
0
3
0
8
77
0
0
29
** SAMSUNG ENGINEERING CO. LTD., Seoul, S. Korea †
4,351.5
5,495.8
3,086.3
0
15
19
1
4
62
0
0
0
30
39 CHIYODA CORP., Yokohama, Kanagawa, Japan †
4,243.9
5,172.3
2,624.6
0
0
2
0
0
94
2
0
0
31
25 PCL CONSTRUCTION ENTERPRISES INC., Denver, Colo., U.S.A. †
4,069.0
6,785.0
3,415.2
59
5
3
1
1
25
4
0
0
32
33 LENDLEASE GROUP, Sydney, NSW, Australia †
3,837.1
8,609.6
3,847.6
96
1
0
0
0
0
0
0
2
33
35 OBAYASHI CORP., Tokyo, Japan †
3,748.0 16,181.0
524.0
7
0
15
18
5
0
55
0
0
34
40 ORASCOM CONSTRUCTION LTD., Cairo, Egypt †
3,694.8
3,728.7
4,841.5
31
1
18
1
0
27
14
0
0
35
** NCC AB, Solna, Sweden
3,601.0
7,405.0
3,448.0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
36
24 CB&I INC., The Woodlands, Texas, U.S.A. †
3,538.8 10,446.1
4,132.7
0
0
2
0
0
98
0
0
0
37
57 LARSEN & TOUBRO LTD., Mumbai, Maharashtra, India †
3,497.3 12,138.4
5,546.0
5
2
35
1
1
25
32
0
0
38
20 ABEINSA SA, Sevilla, Spain †
3,368.1
3,623.4
4,323.5
4
0
89
3
1
1
3
0
0
39
42 SK ENGINEERING & CONSTRUCTION CO. LTD., Seoul, S. Korea †
3,251.7
7,391.2
5,890.0
1
0
0
5
0
70
20
0
1
40
62 POLIMEKS INSAAT TAAHHÜT VE SAN. TIC. AS, Istanbul, Turkey
3,187.2
3,187.2
NA
54
0
0
5
0
0
31
0
0
41
68 SNC-LAVALIN INC., Montreal, Quebec, Canada †
3,172.1
4,996.0
2,071.4
4
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12
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70
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42
34 DAELIM INDUSTRIAL CO. LTD., Seoul, S. Korea †
3,158.8
6,776.3
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0
2
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53 KAJIMA CORP., Tokyo, Japan †
3,068.5 14,112.3
4,347.1
73
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44
37 RENAISSANCE CONSTRUCTION, Ankara, Turkey †
3,041.6
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45
44 CHINA GEZHOUBA GROUP CO. LTD., Wuhan, Hubei, China †
2,929.4 10,014.6 11,206.0
5
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46
48 M+W GROUP, Stuttgart, Germany
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2
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** ROYAL BOSKALIS WETSMINSTER NV, Papendrecht, The Netherlands †
2,891.0
3,603.0
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41 EIFFAGE, Vélizy-Villacoublay, France
2,859.0 12,762.0
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49 CHINA METALLURGICAL GROUP CORP., Beijing, China †
2,677.0 33,143.2
2,986.0
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50
59 POSCO ENGINEERING & CONSTRUCTION, Incheon, S. Korea †
2,658.3
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48 | O E m p r e i t e i r o | O u t u b r o / N o v e m b r o 2016
3,414.4
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O BIM cada vez mais integrado ao ciclo de vida do projeto licenças de produtos individuais (como o Autocad) e suítes de design e criação baseadas em assinatura em períodos variáveis, sem necessidade de aquisição permanente, para atender com custo menor e flexibilização o chamado middle market. A medida veio a calhar em meio à diminuição do fluxo de negócios no setor da construção e a necessidade, por outro lado, de se ter a tecnologia como aliada na otimização de processos. “Na segunda questão, queremos explicar que a ferramenta é mais do que uma experiência em 3D”, afirma. O especialista considera a necessidade das empresas enTendência da tecnologia oferecer soluções cada vez mais amplas em um único projeto xergarem muito mais do que algo a ser projetado, mas a vivência no ambiente no formato digital e suas possiblidades de Augusto Diniz – Las Vegas (Estados Unidos) melhoria dos projetos. O BIM (Building Information Modeling) no centro do projeto, BUILD SPACE onde as diversas equipes se conectam, dando acesso a qualquer Nessa linha de explicar como o que está sendo projetado informação. Ferramentas captam cada mudança, mostram as al- pode ser usado e aperfeiçoado para o futuro, a empresa inauterações e discrepâncias, sugerem soluções e apontam riscos ao gurou em outubro o Build Space, em Boston, Estados Unidos. O longo de todo ciclo de vida do projeto. É assim que a metodologia local hospeda equipes acadêmicas e do mercado focadas na faestá avançando, de acordo com Sarah Hodges, diretora de negó- bricação digital, robótica de design e construção industrializada. cios de BIM da Autodesk. Com isso, a empresa espera convergir os segmentos de arEla e outros executivos da gigante de tecnologia falaram para quitetura, engenharia e construção com a indústria de materiais um público de cerca de 10 mil pessoas em mais uma edição do e produtos. Jim Lynch, vice-presidente de soluções nessas áreas, Autodesk University (AU), realizada em Las Vegas, Estados Uni- reforça a necessidade de se pensar o BIM com opções diversas. A dos, de 14 a 16 de novembro, sobre as tendências na área, in- crescente e irreversível industrialização da construção é um fator cluindo nos segmentos de arquitetura, engenharia e construção que impõe essa convergência, avalia o executivo. Jim afirma, porém, que a adaptação do BIM passa, em primeios quais a empresa oferece softwares sofisticados. ro lugar, pela opção do governo em demandar seu uso. Terry Bennett, especialista no setor de infraesNa Inglaterra, desde abril deste ano, todas as licitatrutura da companhia, explica que nos últimos cinco ções públicas de projetos e obras estão sendo exigidas anos cresceu enormemente a adoção da metodologia entre as construtoras. “Há muita gente adotando a em BIM. “A Cidade-Estado de Singapura também está tecnologia, não mais apenas como uma ferramenta, bem avançada no BIM no governo”, lembra ele. mas uma estratégia de negócio”, diz. “Eles querem Sarah Hodges AMÉRICA LATINA ter uma ideia melhor do projeto, o quanto vai gastar Cristina Randazzo, gerente de vendas na América Latina da e os materiais necessários. Eles precisam saber melhor dos cusAutodesk, explica que o Chile é o país mais adiantado no nível de tos”, acrescenta. O BIM é capaz de unificar essas informações e gerar dados governo na adoção do BIM no continente, e a previsão é que a precisos tanto do projeto em si como do orçamento, um item re- partir de 2020, a metodologia seja exigida nas licitações públicas levante em meio à queda dos valores de contrato e o aumento da de obras e projetos. concorrência. Segundo Terry, nos Estados Unidos cerca de 50% O Brasil possui algumas ações pontuais nessa direção, como dos contratos impõem hoje a utilização do BIM. a da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (ver matéria Sobre a implantação da metodologia, ele destaca que exis- sobre o assunto no Fórum da Engenharia desta edição) e o Metrô, tem dois pontos a serem discutidos, principalmente para o mer- ambos do governo do Estado de São Paulo. No caso do Metrô, Ivo Mainardi, arquiteto e supervisor de cado de pequenas e médias empresas que relutam à sua adoção. Terry lembra que a Autodesk passou a comercializar novas BIM na estatal conta que o grupo de desenvolvimento da mewww.revistaoempreiteiro.com.br | 49
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todologia teve início em 2011. Quatro anos depois, fez a primeira contratação BIM de uma estação. A experiência, segundo ele, propiciou visualização do projeto, antecipou problemas, verificou compatibilização e apresentou detalhes que antes não eram visto nos projetos. “Foi um avanço e tanto dentro da empresa”, resume. Ivo diz que o BIM se tornou uma das 15 ações estratégicas prioritárias definidas pela estatal. Isso permitirá direcionar mais planejamento e conhecimento da tecnologia. Hoje, faz-se um levantamento na empresa dos inúmeros departamentos, envolvendo 9.500 funcionários, com interface com o BIM. Ele avalia que o problema de implantação da tecnologia na empresa está no fato dela ter funcionários pouco afeitos à mudança. “Esse é grande desafio do BIM”, exprime. Por certo, a questão cultural é um fator relevante de adoção da ferramenta. Pablo Belmar Cubillos, responsável pelo desenvolvimento em BIM do projeto do novo terminal do aeroporto de Santiago, no valor de US$ 1 bilhão, explica que a grande lição neste projeto foi que o BIM “não é autônomo e ele não resolve relacionamento interpessoal”, demonstrando o quanto é necessário alinhar passos entre os profissionais envolvidos nas iniciativas propostas pela tecnologia. O trabalho em que Pablo está desenvolvendo é para a concessionária Nuevo Pudahuel, composta pelos grupos ADP, Vinci e Astaldi, que detém a concessão do aeródromo da capital chilena.
Projeto de ampliação do aeroporto de Santiago, no Chile, em BIM
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A ndaimes U rbe C oncrelongo C onexpo 2017 C onstrufios I soeste JLG J ohn D eere L ayher
“O desafio do trabalho é integrar a metodologia BIM aos complexos sistemas existentes no aeroporto”, ressalta. Serão cinco anos de execução das obras, que promete dobrar o número passageiros, de 15 milhões passageiros/ano para 30 milhões/ano, no aeroporto. IMPRESSÃO 3D A realidade virtual e a impressão 3D ganharam destaque no AU, com o desenvolvimento e fabricação de materiais complexos, tendo à frente a robótica como a tecnologia integradora da inovação, inclusive para moldar peças de metal - indo além, portanto, do uso anterior de objetos a base de polímeros. A impressão 3D avançou de forma prática na Rio 2016, especificamente pelas pernas da alemã Denise Schindler, que foi ao evento expor sua experiência nesse campo. A para-atleta competiu com uma prótese, do joelho para baixo, impressa em 3D em fibra de carbono. Depois de um período de testes, com envolvimento de 22 pessoas, ela chegou aos Jogos Paraolímpicos com um material acoplado ao corpo, mais leve e forte, feito em 48 horas, a um custo infinitamente menor do que o modelo convencional desenvolvido de policarbonato. Denise levou medalha de prata no ciclismo contrarrelógio.
WORKSTATION No mundo das estações de trabalho, a HP apresentou a primeira miniestação do mundo projetada para usuários de CAD e outras indústrias de computação intensiva. Trata-se do workstation HP Z2 Mini, menos da metade do tamanho de uma torre tradicional de uso empresarial. A nova workstation, em formato octogonal, tem a capacidade de suportar seis monitores. Segundo a marca, a HP Z2 Mini foi projetada para os locais de trabalho que estão com mais espaço limitado, incrivelmente compacto. O preço não chega a assustar: US$ 700.
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