Ano XL - Nº 391 - OUTUBRO / NOVEMBRO I 2017 www.revistaminerios.com.br
Dedicada à Redução de Custos, Aumento de Produtividade e Manutenção Industrial na Mina e na Planta Dedicated to Cost Reduction, Productivity, Industrial Maintenance at the Mine and Plant
OUTUBRO / NOVEMBRO| 2017
SUMÁRIO 4
EDITORIAL Pós-ciclo de baixa 2010-15, mineração fortalece nova cultura de custos
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COLUNA DO MENDO “Cumpre evitar que uma tributação excessiva ou mesmo prohibitiva dos estados e municípios possa dificultar ou impedir o surto da indústria que se tem em vista incentivar”
www.revistaminerios.com.br Diretor Editorial / Editorial Director Joseph Young Editor / Editor Augusto Diniz augusto.diniz@m3editorial.com.br Publicidade / Advertising Wanderlei Melo e Fabio Pimazzoni comercial@m3editorial.com.br
EXCLUSIVO - 200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS 2017
Diagramação / Production Eduardo Cogliano
10
Índice pelo nome da mina e nº da página na ficha técnica
12 16
Mercado global x economia local em recuperação Ranking por substância - produção anual em toneladas (ROM)
21
Ranking geral por produção anual em toneladas (ROM)
26
Total de investimentos
30
Segurança – número total acumulado de homens-hora trabalhadas sem acidentes com afastamento
Circulação / Circulation circulacao@m3editorial.com.br Sede / Main Office Rua Marquês de Paraná, 471 - cj. 10 - Alto da Lapa - São Paulo - SP - Brasil - CEP: 05086-010 Telefone: (11) 3895-8590 Toda a correspondência referente a pedidos de assinatura, consultas e mudanças de endereço deve ser enviada à revista Minérios & Minerales. Departamento de Circulação no endereço acima Subscription request or information inquiries should be directed to the above address or to adm@m3editorial.com.br Preços publicações impressas Nº avulsos: R$ 12,00 Nº atrasados: R$ 12,00 Edição especial 200 Maiores Minas Brasileiras: R$ 30,00 (1 exemplar ano) Subscription 1 year airmail US$ 80.00 Registro de Divisão está assentado no cadastro de Divisão e Censura de Diversões Públicas do D.P.F. sob nº 475.209/73-8190 - Livro B - Registro no 1º Oficio de Títulos e Documentos. Todos os direitos reservados. As opiniões e conceitos emitidos nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da editora. Nenhuma parte do conteúdo desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, de qualquer forma e por qualquer meio, sem a autorização, por escrito, dos editores. Diretor responsável Joseph Young A revista Minérios & Minerales é uma publicação mensal dirigida aos técnicos e executivos que exercem cargos de diretoria, gerência e supervisão das empresas de mineração, metalurgia e siderurgia, órgãos governamentais e companhias de engenharia e tecnologia mineral.
200 Largest Mines in Brazil 2017
Index by mine name and page on datasheet
Mineral produced – production ROM t/year General rank by production ROM t/year Total investment
Safety - accumulated total number of men-hours worked without accidents with leave
Investimento em exploração geológica
31
Investimentos em programas de segurança
Investimento em manutenção de planta de processo
32
Investimento em preservação ambiental
Investimento em manutenção de frota
33
Annual investment in geological exploration Annual investment in safety programs
Annual investment in plant maintenance
Annual investment in environmental programs
Annual investment in mobile fleet maintenance
Investimento em TI Annual investment in IT
34
MINERAÇÃO / PARÁ Ampliação do porto de Barcarena e PPP para construir ferrovia Correias Mercúrio já trabalha em 3 turnos na nova planta Sinobras pode retomar projeto de ampliação
35 36 38 39
MINERADORAS AngloGold Ashanti investe R$ 13 mi em tecnologia Alcoa aplica soluções para elevar competitividade Itaú de Minas se diferencia pela multiplicidade de produtos COI – Centro de Operações Integradas sincroniza cadeia de produção
42
Fichas Técnicas das Minas
54
Tecnologia & Processos
Capa: Arte de Eduardo Cogliano
OS DESAFIOS E GANHOS POTENCIAIS DA MINA DIGITAL
15 e 16 de Maio de 2018 - Belo Horizonte (MG)
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ED I TOR I A L
Pós-ciclo de baixa 2010-15,
mineração fortalece nova cultura de custos
As mineradoras começaram a respirar melhor a partir de
2016 quando se iniciou a recuperação de preços dos minerais e
metais, após um ciclo de baixa de cinco anos que poucos espe-
ravam que fosse possível se prolongar tanto. Ao longo desse tempo, a cultura de redução de custos se consolidou em benefí-
cio de uma maior disciplina financeira, a favor de uma margem operacional sustentável.
O crescimento orgânico passou a ser regra, extraindo-se
produtividade adicional dos ativos existentes. A aquisição de novos ativos passou a ser cogitado como negócio de oportunida-
de, quando houver vantagens tangíveis. Investir em projetos brownfield é a nova palavra de ordem.
Um estudo da consultoria Deloitte divulgado no início do
ano aponta os desafios que a mineração global tem pela frente neste novo ciclo que prioriza manter os custos sob controle, matéria em que os frutos mais fáceis de se alcançar já foram consumidos. O próximo patamar inferior de custos vai demandar solu-
ções inovadoras — não tanto no sentido de se criar o inédito, mas sim na busca de abordagens fora do padrão vigente.
Dois anos depois da tragédia de Mariana e a indústria segue pagando o ônus
Numa indústria tradicionalmente conservadora, as minera-
doras precisam se inspirar em outros segmentos da economia visando criar uma cultura em prol da inovação na empresa, en-
volvendo todos os quadros e sem designar tal tarefa a um setor especifico, entre quatro paredes, mesmo que esse se chame P&D (pesquisa e desenvolvimento). O espirito de inovação requer uma cultura empresarial amigável e aberta — caso contrário não vai florescer.
A tecnologia da informação torna-se uma ferramenta formi-
davel nesse ambiente, com a inserção crescente da tecnologia do internet das coisas (IoT, a sigla em inglês). Os equipamentos,
os sistemas e processos, estarão trocando dados em tempo real, dando tempo hábil para os gestores intervir e prevenir eventos “danosos” — que podem se tornar até catastróficos se ignorados.
A Deloitte aponta que “manter a licença social para uma mi-
neradora operar” continua a ser um desafio colossal — e essa
consciência precisa permear todos os escalões da empresa. Cumprir escrupulosamente o que a legislação exige, em termos
ambientais, ja não basta perante a opinião pública. Fazer sistematicamente a mais é visto hoje como obrigação.
O acidente de Mariana completou dois anos e o próprio Ins-
tituto Renova reconhece que há muito ainda por fazer, começando pelo moroso processo de se cadastrar a população atin-
OS DESAFIOS E GANHOS POTENCIAIS DA MINA DIGITAL
15 e 16 de Maio de 2018 - Belo Horizonte (MG)
gida que vai receber indenização. Na era da notícia instantânea digital, não há o que possa ser aceito como justificativa pela opinião pública. O ônus vai para toda a indústria da mineração.
COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS SUBSTÂNCIA
AUSTRÁLIA
CHINA
BRASIL (NOVAS REGRAS)
Bauxita
7,5% (valor de venda)
3,25% (valor de venda)
3% (valor de venda)
Ouro
1,25% (valor na mina)
3,75% (valor de venda)
2% (valor de venda)
Minério de ferro
5% a 7,5% (valor na mina)
3% (valor de venda)
2% a 4%, dependendo da cotação
GOVERNO ANUNCIA APOIO PARA SE ATRAIR MAIS INVESTIMENTOS PARA MINERAÇÃO — E AUMENTA AO MESMO TEMPO OS ROYALTIES
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OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
COL U N A
D O
ME N D O
“Cumpre evitar que uma tributação excessiva ou mesmo prohibitiva dos estados e municípios possa dificultar ou impedir o surto da indústria que se tem em vista incentivar” José Mendo Mizael de Souza Na Exposição de Motivos do Código de Minas de 1934 - Decreto Nº 24.642, de 10 de julho de 1934, diploma legal que revolucionou, profundamente, “a exploração das riquezas do nosso sub-solo” -, Juarez Távora, que a subscreve, já destacava, com clareza e visão de futuro, na grafia da época, que “impotentes para enfrentar por si as dificuldades financeiras e technicas da industria [mineral], foi para a União que sempre convergiram os insistentes appelos de quantos pretenderam na vigencia do passado regimen dedicar-se ao aproveitamento das riquezas do sub-solo nacional. Favores directos e indirectos de toda a sorte nunca lhes foram regateados. Isenção de impostos e taxas aduaneiras, de onus fiscaes de varias especies, orientação technica e scientifica, apparelhamento, material, fretes reduzidos e mesmos deficitarios e até capitaes sob a forma de emprestimos obtiveram dos poderes federaes. Auxílios dessa especie, salvo o adiantamento de capitaes, são mantidos nas disposições deste Codigo. Mas, ao mesmo tempo que assim se desvela o poder central no amparo ás emprezas de mineração, cumpre evitar que uma tributação excessiva ou mesmo prohibitiva dos Estados e municipios possa difficultar ou impedir o surto da industria que se tem em vista incentivar [destaque nosso]. Eis a razão pela qual ficou estabelecido que a industria extractiva mineral não poderá ser tributada pela União, pelo Estado e pelo Municipio, em conjuncto, além de 25% da sua renda líquida. Realmente seria manifesta incoherencia privar-se a União das rendas alfandegarias e de outras fontes, em beneficio de uma actividade productora, sobre a qual pudessem vir a pesar os onus de uma taxação discrecionaria imposta pelo Estado ou pelo Municipio. Estes deveriam contentar-se, parcialmente, com os resultados indirectos das actividades industriaes que se implantassem em seus territorios”. Em sintonia com essa mesma visão, importante, aqui, destacar que a Constituinte de 1988 seguiu igual ensinamento, quando deixou claro, no parágrafo 3º do Art. 155 [Seção IV, Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal] que “à exceção dos impostos de que tratam o inciso I, b, do caput deste artigo e os arts. 153, I e II, e 156, III, nenhum outro tributo incidirá sobre operações relativas à energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e minerais do País” [destaque nosso]. Entretanto, esta redação foi posteriormente alterada, com o que, do texto hoje vigente, não mais constam, no citado Artigo 155 da CF88, a palavra “tributo”, substituída por “imposto”, assim
como o Inciso III do Art. 156, ou seja, dá-se início a uma percepção de ser válido aumentar a carga tributária incidente sobre a mineração - ou, pelo menos, criam-se condições para que tal venha a ocorrer. Esta tendência voltou a ter acolhida na visão dos relatores das MPs 789/2017 e 790/2017, inclusive com a ideia, por exemplo, de “royalty da renda” - que no caso do minério de ferro seria recolhido semestralmente (e variará de acordo com o volume da produção e o teor médio do minério); sem falar na incidência sobre a receita bruta, por exemplo, o que, em casos importantes, incluirá o transporte, por exemplo. Considerando-se o gravíssimo estado das contas públicas federais, dos estados e dos municípios, atenção redobrada deve, pois, ser conferida à tramitação das MPs acima citadas, já que percebe-se que está se vendo na mineração uma fonte de aumento de recursos para os entes acima citados. A propósito, vale aqui reproduzir a manifestação de Clóvis Torres, diretor-executivo da Vale, destacada pela revista “Valor Setorial Mineração”, a saber: “O Brasil tem tributos 14% mais altos que a Austrália, somando toda a carga tributária. E a Austrália é nosso maior concorrente, ao lado de Canadá, África do Sul, Chile e Peru”. Por seu turno, na mesma publicação, Wilfred Bruijn, diretor-executivo da Mineração Usiminas, chama a atenção para que “a complexidade do cenário global do minério de ferro deveria ser levada em conta antes da definição de mudanças que possam dificultar a inserção das empresas e do Brasil nos mercados e [sem o que haverá] risco à competitividade, reduzindo vendas, empregos e arrecadação. O aumento da CFEM se soma às demais taxas e impostos pagos pelas mineradoras. No nosso caso, que vendemos bastante no mercado interno, ainda há a incidência de ICMS”. Se não bastasse o acima exposto, o jornal “Valor” divulgou estudo [da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - Fenafisco, entidade que representa servidores dos fiscos estaduais e do DF] que sugere imposto sobre exportações de bens básicos”... Neste cenário, pois, ao nosso ver, cabe a todos nós do setor mineral esclarecer à sociedade que este caminho é um retrocesso para o desenvolvimento sustentável da mineração brasileira. É necessário ficarmos atentos à lição de Juarez Távora, ou seja, “cumpre evitar que uma tributação excessiva ou mesmo prohibitiva dos Estados e municipios possa difficultar ou impedir o surto da industria que se tem em vista incentivar”!
*José Mendo Mizael de Souza é engenheiro de minas e metalurgia pela EEUFMG (1961). Ex-Aluno honorário da Escola de Minas de Ouro Preto
(MG). Presidente da J. Mendo Consultoria. Fundador e presidente do Centro de Estudos Avançados em Mineração (Ceamin). Vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) e presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da entidade. Coorde-
nador da fundação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Como representante do IBRAM, é um dos três fundadores da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb). Conselheiro do Conselho Diretor da Fundação Gorceix, de apoio à Escola de Minas de Ouro Preto (MG). É um dos fundadores do Grêmio Minero-Metalúrgico “Louis Ensch” da EEUFMG.
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OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS - ÍNDICE PELO NOME DA MINA E Nº DA PÁGINA NA FICHA TÉCNICA 200 Largest Mines in Brazil - Index by mine name and page on datasheet NOME DA MINA
Mina Velha Cana Brava Mina de Charqueadas Descalvado Analândia Itaquareia Unidade 4 Cachoeira Guararema Barra do Sul Igram Chácara Maria Cristina Purunã Nova Petrópolis Mineração Darcy Jaguaruna Itaú Juruti Miraí Ativa Planalto Poços de Caldas Santa Maria Saivá Queima Lençol Ponte Alta Taboca Mina do Rio Pedra do Sino Usina Rica Fercal Bugre Vira Saia Salto Miramar Itaretama Zuza Saudade Dagoberto Barcellos Baltar Araçariguama Lavrinhas Salobra Aguaçu Juncal Tabocal Cajamar Boa vista Laginha WD Ouro Branco Pirineus Casa da Pedra Candiota Monte Olimpo Fort Cal Santo Antônio Ibaré Butiá leste - area b3 Mina Bonito I Mina do Calombo Mina 3G/ Plano II Mina 101 Cruz de Malta Imerys PPSA Imerys Rio Capim Caulim Chapada Olho D´água Cavassin Cerrado da Roseira Cadeado Valo Rodoviário Serra Norte Itabira Minas Centrais
10 |
PRODUTO PRINCIPAL Agalmatolito Amianto Crisotila Areia Areia Areia Areia Areia Areia Areia Areia Areia Areia Areia Industrial Areia Industrial Argila Bauxita Bauxita Bauxita Bauxita Bauxita Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Calcário Carvão Mineral Carvão Mineral Carvão Mineral Carvão Mineral Carvão Mineral Carvão Mineral Caulim Caulim Cobre Dolomita Dolomita Dolomita Dolomita Feldspato Ferro Ferro Ferro
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PÁG.
42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 42 43 43 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 44 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 46 47 47 47 47 47 47 47 47 48 48 48 48 48 48
NOME DA MINA
Minas Itabirito Vargem Grande Mina do Sapo Mariana (Alegria, Fábrica Nova e Fazendão) Paraopeba Oeste Ferro+ Serra Leste Serra Azul Corumbá Andrade Serra Sul Mina Morro dos Coelhos Vila Olímpia Fazenda Chapadão Lagamar Angico dos Dias Fazenda Casa de Pedra Guaju Azul Urucum Morro da Mina Boa Vista Barro Alto Codemin Tucano São Francisco Jacobina Serra Grande Cuiabá Córrego do Sítio Lamego Palito e São Chico Mineração Itapecerica Preto São Benedito Embu Itapeti Sargon Brasitália Santa Izabel Serobrita Juruaçu Beira Rio Pedreira Lageado Pedreira Sítio Destaque Pedreira DS2 Britasul Barreiro das Frutas Santo Antônio Campo Grande Pedreira de Mogi Guaçu Civil Pedreira Tavares Pinheiro Amazônia Mucajai Viracopos Pedreira São João da Boa Vista OCS Pedreira Uniporto Pedreira Aguaí Pedreira Paraibuna Cavas A&B A. Pelúcio Mostardas Brejuí Olho D´água dos Coqueiros Biscaia Bom sucesso - lavra 26 Campina Vanádio dos Maracás Morro Pelado Vazante Morro Agudo
PRODUTO PRINCIPAL
Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Ferro Filito Fosfato Fosfato Fosfato Gipsita Ilmenita Manganês Manganês Manganês Nióbio Níquel Níquel Ouro Ouro Ouro Ouro Ouro Ouro Ouro Ouro Pedra britada (granito) Pedra britada (granito) Pedra britada (granito) Pedra britada (granito) Pedra britada Pedra britada (granito) Pedra britada (granito) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (granito) Pedra britada (basalto) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (granito) Pedra britada (basalto) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (basalto) Pedra britada (diabásio) Pedra britada (granito) Pedra Britada Pedra Britada (gnaisse) Pedra britada (granito) Pedra britada (gnaisse) Pedra britada (fonolito) Pedra britada (basalto) Pedra Britada (diabásio) Pedra britada (granito) Quartzito Quartzito Serpentinito Scheelita Talco Talco Talco Talco Vanádio Vermiculita Zinco Zinco
PÁG.
48 48 48 48 48 48 48 48 48 48 49 49 49 49 49 49 49 49 49 49 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 51 51 51 51 51 51 51 51 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53 53
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EXCL U SIV O
-
2 0 0
MA IORE S
MIN AS
B RASILE IRAS
Mercado global X economia local em recuperação
Fotos: Augusto Diniz
Os preços dos metais indicam certa estabilidade nos níveis atuais, nesse final de 2017 — a despeito dos dados mais positivos da economia chinesa, que dita os rumos do mercado global de metais há dez anos e responde por 40% dos negócios. O minério de ferro sente os efeitos da produção crescente a baixo custo — os analistas projetam média em torno de US$ 58/t em 2018, e US$ 54/t em 2019. Em fins de outubro, Goldman Sachs subiu sua estimativa de preços do cobre para US$ 7.050/t no período de 12 meses, indicando que a China vai responder por metade do aumento do consumo do metal nos próximos cinco anos. Uma das forças pode ser a popularização do automóvel elétrico, que usa quatro vezes mais cobre do que o modelo similar com motor a gasolina. Umas das razões para a relativa estabilidade de preços dos metais é a prioridade dada pelas mineradoras globais para projetos brownfield e melhorias para maximizar o retorno dos ativos existentes, mantendo a oferta relativamente estável. Novos projetos serão avaliados com rigor em termos de retorno sobre investimento — com exceção, por ora, do lítio. Na mineração brasileira os produtores aguardam a acelerada de um novo ciclo econômico, já sinalizado
Planta da CBA em Miraí (MG)
pelo número crescente dos empreendimentos privados anunciados nos 12 meses passados pela indústria, comércio e serviços. Falta ao governo federal articular sua capacidade de gestão para pôr em marcha os diversos programas de obras públicas lançados e até reembalados. Se 40% de tudo que se propalou for licitado para execução, a economia atingiria rapidamente outro patamar de atividades — mobilizada pela cadeia da construção. Essa expansão provocaria alta da arrecadação, dando fôlego aos governos estaduais e prefeituras. É o sonhado círculo virtuoso que tem se desenhado no horizonte em diversas oportunidades — e que as crises políticas obstinadamente insistem em boicotar.
Números consolidados de investimentos - 200 Maiores Minas Brasileiras (2017) Consolidated Investment in 2017 - 200 Largest Mines in Brazil
-
NÚMERO DE MINAS
VALOR
Investimento total 2018 Total investment
34
R$ 1.328.160.103
Investimento total 2017 Total investment
42
R$ 561.761.060
Investimento total 2016
39
R$ 968.527.249
Exploração geológica
9
R$ 80.251.297
Preservação ambiental
14
R$ 30.778.725
Programas de segurança
10
R$ 18.177.498
Manutenção da frota móvel
11
R$ 154.809.009
Manutenção da planta de processo
11
R$ 237.599.139
Total investment
Geological exploration
Environment programs Safety
Mining equipment maintenance Industrial plant maintenance
12 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
Number of mines
value
EXCL U SIV O
-
2 0 0
MA IORE S
MIN AS
B RASILE IRAS
Classificação das 200 Maiores Minas por ROM (t/ano) 200 Largest Mines’ class according to ROM (ton/year)
Porte das minas Mines‘ Size
Classes
Maior que ROM
G2
3.000.000
G1
1.000.000
3.000.000
45
M4
500.000
1.000.000
42
M3
300.000
500.000
19
M2
150.000
300.000
27
M1
100.000
150.000
4
P3
50.000
100.000
11
P2
20.000
50.000
11
P1
10.000
20.000
4
Class
Grandes Large
Médias Medium
Pequenas Small
over
Menor ou igual a ROM Total de minas no ranking (base 2016) lower or equal to
Number of mines ate the rank (basis 2016)
38
Abaixo de 10.000 t/ano
6
Total de Minas
207
Fewer THAN 10.000 t/year Total number
Distribuição das 200 Maiores Minas por Estado 200 Largest Mines distribution per state in Brazil
ESTADO
QUANTIDADE
ESTADO
QUANTIDADE
Amapá
1
Paraíba
2
Amazonas
1
Paraná
14
Bahia
9
Pernambuco
1
Ceará
3
Rio de Janeiro
3
Distrito Federal
2
Rio Grande do Norte
2
Espírito Santo
3
Rio Grande do Sul
11
Goiás
14
Rondônia
1
Maranhão
1
Santa Catarina
13
Mato Grosso
4
São Paulo
44
Mato Grosso do Sul
6
Sergipe
2
Minas Gerais
50
Tocantins
3
Pará
17
-
-
STATE
NUMBER
TOTAL: 207 14 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
STATE
NUMBER
R A N K I N G P O R S U B S T Â N C I A - P R O D U Ç Ã O A N U A L E M TO N E LA D A S ( R O M ) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL BY MINERAL PRODUCED - PRODUCTION ROM T/YEAR
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
2017 PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
AGALMATOLITO (Agalmatolite) 1
Mina Velha
Pará de Minas - MG
Lamil Lage e Minérios
75.000
P3
2
Fazenda das Pedras*
Leme- MG
Mineração Matheus Leme
60.000
P3
AMIANTO CRISOTILA (Asbestos) 1
Cana Brava
Minaçu - GO
Sama - Minerações Associadas
3.152
12.092
G2
ARDÓSIA (Slate) 1
Mina Pompéu Velho*
Pompéu - MG
Micapel
24.777
P2
AREIA (Sand) 1
Mina de Charqueadas
Triunfo - RS
Somar - Sociedade Mineradora
2.552.661
2
Descalvado
Descalvado - SP
Mineração Jundu
1.794.216
1.794.216
G1
3
Analândia
Analândia - SP
Mineração Jundu
1.752.718
1.752.718
4
Itaquareia Unidade 4
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
997.346
997.346
5
Unidade 1 Itaquá*
Itaquaquecetuba - SP
Itaquareia
544.506
6
Areia Vale do Rio Grande
Igarapava -SP
Mineração Vale do Rio Grande
470.000
7
Cachoeira Guararema
Guararema – SP
Itaquareia
434.452
8
Unidade 6 Fazenda Mirabel*
Itaquaquecetuba - SP
Itaquareia
313.226
M3
9
Realmix*
Bofete – SP
Itaquareia
236.615
M2
10
Unidade 8 Suzano*
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
222.379
11
Barra do Sul
Balneário Barra do Sul - SC
Mineração Jundu
162.013
12
Igram
Campo Grande - MS
Industria de Granilha Mineral
100.000
M1
13
Chácara Maria Cristina
Itaí - SP
Nova América Mineração
67.531
P3
14
Purunã
Balsa Nova - PR
Areal Costa
61.108
P3
15
Nova Petrópolis
Nova Petrópolis - RS
Ebam
50.000
P3
16
Cachoeira Mogi*
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
48.158
P2
G1 G1 715.372
M4 M4 M3
499.452
380.928
M3
M2 162.013
M1
AREIA INDUSTRIAL (Industrial Sand) 1
Mineração Darcy
São Simão - SP
Mineração Darcy R. O. e Silva
380.000
2
Olho D'Água
Jaguaruna - SC
Sibelco
244.678
3
Jaguaruna
Jaguaruna - SC
Sibelco
242.612
M2 244.678
M3 M2
ARGILA (Clay) 1
Itaú
Itaperuçu - PR
Votorantim Cimentos
576.720
576.720 33.730.000
576.720
M4
BAUXITA (Bauxite) 1
Bela Cruz*
Oriximiná - PA
Mineração Rio do Norte
15.140.000
2
Paragominas*
Paragominas - PA
Mineração Paragominas
14.546.607
G2
3
Monte Branco*
Oriximiná - PA
Mineração Rio do Norte
8.130.000
20.720.000
4
Juruti
Juruti - PA
Alcoa World Alumina Brasil
7.363.186
43.209.955
7.363.186
5
Miraí
Miraí - MG
CBA
1.794.278
1.794.278
832.552
6
Barro Alto *
Barro Alto - GO
Mineradora Santo Expedito
700.000
7
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
CBA
561.886
8
BXBA*
Barro Alto - GO
Mineradora Santo Expedito
503.000
M4
9
Campo do Meio*
Poços de Caldas - MG
Mineração Caldense
340.000
M3
10
Santa Maria
Miraí - MG
Bauminas Mineração
317.590
M2
11
Bom Jardim*
Miraí - MG
Bauminas Mineração
297.912
M2
12
Sítio Santo Antônio*
Poços de Caldas - MG
Companhia Geral de Minas - CGM
199.000
M2
G2 G2 G2 G1 M4 561.886
487.856
M4
CALCÁRIO (Limestone) 1
Saivá
Rio Branco do Sul - PR
Votorantim Cimentos
5.449.730
2
Queima Lençol
Sobradinho - DF
Cimento Planalto
4.954.414
3
Arcos*
Arcos - MG
Companhia Siderúrgica Nacional CSN
3.339.295
4
Ponte Alta
Salto de Pirapora - SP
Votorantim Cimentos
3.212.185
3.330.218
3.212.185
G2
5
Taboca
Itaú de Minas - MG
Votorantim Cimentos
3.156.841
3.725.072
3.725.072
G2
6
Mina do Rio
Laranjeiras - SE
Votorantim Cimentos
2.941.825
3.925.388
2.954
G2
7
Rio Bonito*
Campo Largo - PR
Cia de cimento Itambé
2.355.611
3.339.418
8
Pedra do Sino
Carandaí - MG
Cimento Tupi
2.023.652
2.211.944
2.023.652
9
Lapa Vermelha*
Lagoa Santa - MG
Empresa de Cimento Liz
1.900.000
10
Usina Rica
Sobral - CE
Votorantim Cimentos
1.848.111
1.957.825
1.848.111
G1
11
Fercal
Sobradinho - DF
Votorantim Cimentos
1.551.950
2.606.298
1.551.950
G1
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
16 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
8.952.782
G2 G2 G2
G1 G1 G1
2017
R A N K I N G P O R S U B S T Â N C I A - P R O D U Ç Ã O A N U A L E M TO N E LA D A S ( R O M ) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL BY MINERAL PRODUCED - PRODUCTION ROM T/YEAR
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
12
Bugre
Vidal Ramos - SC
Votorantim Cimentos
1.438.688
3.855.684
924.480
G1
13
Vira Saia
Cantagalo - RJ
Votorantim Cimentos
1.404.708
1.404.708
966.059
G1
14
Juliano *
Salto de Pirapora - SP
Adher Mineração
1.331.342
15
Salto
Salto de Pirapora - SP
Votorantim Cimentos
1.280.399
1.280.399
811.949
G1
16
Miramar
Caapora - PB
Lafarge
1.182.000
1.514.168
1.182.000
G1
17
Itaretama
Rio Branco do Sul - PR
Votorantim Cimentos
1.165.822
1.402.013
1.165.822
G1
18
Zuza
Xambioá - TO
Votorantim Cimentos
1.133.974
1.133.974
1.133.974
G1
19
Corgão*
Bandeirantes do Tocantins - TO
Caltins
1.104.570
20
Saudade
Cantagalo - RJ
Lafarge
986.233
G1
21
Dagoberto Barcellos
Caçapava do Sul – RS
Dagoberto Barcellos
930.453
M4
22
Baltar
Votorantim - SP
Votorantim Cimentos
907.251
907.251
907.251
23
Araçariguama
Araçariguama-SP
Votorantim Cimentos
898.193
898.193
898.193
G1
24
Lavrinhas
Itapeva - SP
Votorantim Cimentos
881.031
1.475.000
881.031
M4
25
Salobra
Nobres - MT
Votorantim Cimentos
852.704
950.000
805.828
M4
26
Aguaçu
Cuiabá - MT
Votorantim Cimentos
828.054
1.893.205
828.054
M4
27
Ativa
Caçapava do Sul – RS
Ativa Minerais
820.000
28
Santa Izabel
Santa Isabel - SP
Votorantim Cimentos
811.158
29
Juncal
Salto de Pirapora - SP
Massari Mineração
739.065
30
Capoeira Grande*
Barroso - MG
Lafarge Holcim
720.747
31
Tabocal
Primavera - PA
Votorantim Cimentos
693.501
1.688.000
32
Boa vista
Edealina - GO
Votorantim Cimentos
589.377
898.517
506.864
33
Laginha
Ladário - MS
Votorantim Cimentos
511.770
511.770
511.770
34
WD
Botuverá - SC
Calwer Mineração
380.000
35
Ouro Branco
Indiara - GO
Calcário Ouro Branco
306.239
501.756
47.175.618
M4
36
Pirineus
Cocalzinho de Goíás - GO
Mineração Pirineus
304.000
370.000
290.000
M2
37
Casa da Pedra
São João Del Rei - MG
Mineração Jundu
287.766
287.766
38
Candiota
Candiota - RS
Votorantim Cimentos
279.112
566.078
40
Monte Olimpo
Saltinho - SP
M&G Mineração de Calcário
210.000
M2
41
Fort Cal
Pains - MG
Fort Cal
204.000
M2
42
Água Boa*
Almirante Tamandaré – PR
Terra Rica
203.000
M2
43
Santo Antônio
Senges -PR
Mineração São Judas
194.793
M1
44
Sarp*
Novo Jardim - TO
Sarp Mineração
173.458
45
Ibaré
São Gabriel - RS
Votorantim Cimentos
91.956
46
Calcário BR 101*
Potiraguá - BA
Calcário BR 101
63.642
47
Boabaid*
Laguna - SC
Cysy Mineração
16.970
P1
43
Santo Antônio
Senges -PR
Mineração São Judas
194.793
M1
44
Sarp*
Novo Jardim - TO
Sarp Mineração
173.458
45
Ibaré
São Gabriel - RS
Votorantim Cimentos
91.956
46
Calcário BR 101*
Potiraguá - BA
Calcário BR 101
63.642
P3
47
Boabaid*
Laguna - SC
Cysy Mineração
16.970
P1
G1
G1
G1
M4 1.233.000
M4 M4 M4 M4 M4 G1 M2
M2 279.112
M4
M2 48.426
48.426
P3 P3
M2 48.426
48.426
P3
CARVÃO MINERAL (Coal) 1
Candiota*
Candiota - RS
Companhia Riograndense de Mineração - CRM
2.409.048
2
Butiá leste - area b3
Butiá - RS
Copelmi Mineração
1.303.182
3
Mina Bonito I
Lauro Muller - SC
Carbonífera Catarinense
960.351
4
Mina do Calombo
Arroio dos Ratos - RS
Copelmi Mineração
853.497
14.931.309
5
Cruz de Malta
Treviso - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
632.776
917.524
284.749
6
Mina 3G/ Plano II
Lauro Muller - SC
Carbonífera Catarinense
578.013
7
Mina 101
Içara - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
522.235
531.535
284.749
M4
8
Fontanella*
Treviso - SC
Carbonífera Metropolitana
151.528
181.465
181.465
G1
G1 22.054.716
G1 M4 G1 M4 M3
CASSITERITA (Cassiterite) 1
Rocha Sã
Presidente Figueiredo - AM
Mineração Taboca
5.205.408
G2
2
Santa Bárbara*
Itapuã D'Oeste
Estanho de Rondonia
1.430.000
G1
CAULIM (Kaolin) 1
Imerys PPSA
Ipixuna - PA
Imerys
1.330.000
G1
2
Imerys Rio Capim Caulim
Ipixuna do Pará - PA
Imerys Rio Caulim
1.330.000
G1
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
www.revistaminerios.com.br | 17
2017
R A N K I N G P O R S U B S T Â N C I A - P R O D U Ç Ã O A N U A L E M TO N E LA D A S ( R O M ) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL BY MINERAL PRODUCED - PRODUCTION ROM T/YEAR
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
63.998.468
216.332
G2
3.014.269
8.819.174
93.553
G2
244.678
CLASSE DE MINA Mine class
COBRE (Copper) 1
Salobo
2
Chapada
3
Sossego
4
Caraíba*
Jaguarari - PA
Mineração Vale do Curuçá
1
Olho D´água
Bom Sucesso de Itararé - SP
Mineração Jundu
244.678
2
Cavassin
Almirante Tamandaré - PR
Cavassin & Cia
215.000
P1
3
Cerrado da Roseira
Jaguariaiva-PR
Mineração São Judas
10.310
M2
4
Cadeado
Jaguariaiva-PR
Mineração São Judas
4.550
Alto Horizonte - GO
Vale
57.279.000
Mineração Maracá Indústria e Comércio
19.828.052
Vale
12.687.000
P3
P1
DOLOMITA (Dolomite) M2
FELDSPATO (Feldspar) 1
Valo Rodoviário
Itabirito - MG
Anex Mineração
59.924
P3 G2
FERRO (Iron) 1
Serra Norte
Parauapebas - PA
Vale
150.366.492
2
Itabira
Itabira - MG
Vale
67.338.709
3
Minas Centrais
São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Vale
60.502.958
40.900.000
G2
4
Minas Itabirito
Itabirito - MG
Vale
55.927.475
4.100.000
G2
5
Vargem Grande
Nova Lima - MG
Vale
44.992.295
29.200.000
G2
6
Casa de Pedra
Congonhas - MG
Companhia Siderúrgica Nacional CSN
38.882.473
7
Mina do Sapo
Conceição do Mato Dentro - MG
Anglo American
37.075.286
16
G2
8
Mariana (Alegria; Fábrica Nova e Mariana - MG Fazendão)
Vale
31.767.337
28.400.000
G2
9
Paraopeba
Nova Lima - MG
Vale
27.528.675
26.400.000
G2
10
Várzea do Lopes*
Itabirito - MG
Gerdau Açominas
9.055.000
11
Pau Branco*
Brumadinho - MG
Vallourec
6.000.000
12
Oeste
Itatiaiuçu - MG
Mineração Usiminas
5.579.052
13
Ferro +
Ouro Preto - MG
J.Mendes
4.675.121
14
Serra Leste
Parauapebas - PA
Vale
4.246.713
15
Serra Azul
Itatiaiuçu - MG
ArcelorMittal Mineração Serra Azul
2.714.000
16
Corumbá
Corumbá - MS
Vale
2.571.041
17
Central*
Itatiaiuçu - MG
Mineração Usiminas
2.298.000
G1
18
Mina Monjolinho
Corumbá - MS
Vetorial Mineração
1.746.622
G1
19
Andrade
Bela Vista de Minas - MG
ArcelorMittal Mineração Brasil
1.500.000
G2
20
Posse*
Caeté - MG
Crusader do Brasil
588.208
M4
21
Miguel Burnier*
Ouro Preto - MG
Gerdau Açominas
428.000
M3
22
Serra Sul
Parauapebas - PA
Vale
400.000
M3
23
Mina Morro dos Coelhos
Desterro de Entre Rios - MG
J. Mendes
136.204
M1
G2
G2
G2 G2 11.390.336
2.751.137
G2 G2
4.200.000
G1 G2
1.900.000
G2
FILITO (Thyllite) 1
Vila Olimpia
Sorocaba - SP
Votorantim Cimentos
828.054
1.893.205
828.054
M4
FOSFATO (Phospate) 1
Tapira*
Tapira-MG
Mosaic Fertilizantes
16.935.606
2
Catalão*
Catalão -GO
Mosaic Fertilizantes
6.097.021
G2
3
Chapadão
Ouvidor - GO
Copebrás
5.594.000
4
Lagamar
Lagamar - MG
Galvani
1.160.211
M4
5
Angico dos Dias
Campo Alegre de Lourdes - BA
Galvani
480.000
M3
1
São Jorge*
Ouricuri - PE
Mineradora São Jorge
677.860
677.860
440.609
M4
2
Fazenda Casa de Pedra
Ouricuri - PE
Votorantim Cimentos
160.006
169.188
160.006
M2
16.600.000
5.594mTON
GIPSITA (Gypsium)
GRANITO (Granite) 1
Preto São Benedito
Ecoporanga - ES
Comil Cotaxe Mineração
21.504
G2
2
Galaxy White*
Colatina - ES
Mineração Marianelli
17.280
P1
ILMENITA (Ilmenite) 1
Guaju
Matarca - PB
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
18 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
Cristal Pigmentos do Brasil
12.137.863
12.137.863
132.620
G2
R A N K I N G P O R S U B S T Â N C I A - P R O D U Ç Ã O A N U A L E M TO N E LA D A S ( R O M ) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL BY MINERAL PRODUCED - PRODUCTION ROM T/YEAR
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
2017 PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
MANGANÊS (Manganese) 1
Azul
Parauapebas - PA
Vale
3.320.312
G2
2
Urucum
Corumbá - MS
Vale
853.658
M3
3
Serra de Buritirama *
Marabá - PA
Mineração Buritirama
376.599
P2
4
Unidade Morro da Mina
Lafaiete - MG
Vale
22.411
M4
1
Boa Vista
Catalão -GO
Niobras
NIÓBIO (Niobium) 2.853.807
11.994.971
1.705.409
G1
NÍQUEL (Nickel) 1
Barro Alto
Barro Alto - GO
Anglo American
2.339.766
G1
2
Codemin
Niquelândia - GO
Anglo American
591.955
G2
3
Onça Puma
1
Morro do Ouro*
Paracatu - MG
Kinross
52.942.195
73.817.272
14.476 (onça)
G2
2
Serra Grande
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
5.343.546
5.343.546
4 ton
G1
Beadell Brasil
3.156.053
Mineração Apoena
2.856.473
2.169.696
1.967.532
Vale
1.710.000 OURO (Gold)
Pedra Branca do Amapari - AP Vila Bela da Santíssima Trindade - MT
3
Tucano
4
São Francisco
G2
5
Jacobina
Jacobina - BA
Yamana Gold
2.548.687
6
Cuiabá
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
1.210.000
1.610.000
9 ton
7
Fazenda Brasileiro*
Barrocas - BA
Brio Gold
1.113.922
150.773
3.755.084
8
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
461.661
632.493
G2 G1 G1 G1 M3
9
Palito e São Chico
Itaituba/PA
Serabi Mineração
10
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
159.000
M2
1
Sarpav*
Barueri-SP
Sarpav Mineradora
1.911.651
G1
2
Pedreira Embu
Embu das Artes - SP
Embu S.A
1.761.511
G1
3
Pedreira Itapeti
Mogi das Cruzes - SP
Embu S.A
1.755.000
4
Sargon
Santa Isabel - SP
Pedreira Sargon
1.648.533 1.058.298
1.133.766
PEDRA BRITADA (Crushed Stone)
1.648.533
950.000
950.000
G1
5
Brasitália
Cariacica - ES
Brasitália Mineradora Espírito Santense
6
Mineração Itapecerica
Itapecerica da Serra - SP
Votorantim Cimentos
950.000
7
Mairiporã*
Mairiporã - SP
Lafarge Holcim
782.300
M4
8
Serobrita
Seropédica - RJ
Ebam - Unidade Seropédica
750.000
M4
9
Minerpav*
Piracicaba - SP
Minerpav Mineradora
717.177
M4
10
Pedreira Juruçu
Juruaçu - SP
Embu S.A
704.805
M4
11
Malvinas*
Bacabeira - MA
Granorte
700.000
12
Cajamar
Cajamar - SP
Votorantim Cimentos
657.119
657.119
657.119
M4
13
Pedreira Beira Rio
Uberaba - MG
Construtora e Pedreira Beira Rio
600.000
750.000
750.000
M4
14
Lageado
São Paulo - SP
Pedreira São Matheus Lageado
591.905
M4
15
Pedreira Sitio Destaque
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
550.000
M4
16
Pedreira DS2
Bragança Paulista - SP
Ebam - Unidade Bragança Paulista
550.000
M4
17
Aratu *
Salvador - BA
Aratu Mineração
521.533
M4
18
Civil Pedreira
Salvador - BA
Civil Industrial e Comercial
503.863
M4
19
Britasul
Pouso Alegre - MG
Britasul Indústria e Mineração
500.000
M4
20
Barreira das Frutas
Campo Mourão - PR
Pedreira Itaipu
485.000
M4
21
Santo Antônio
Simões Filho-BA
Pedreiras Bahia
478.323
22
Campo Grande
Campo Grande - MS
Votorantim Cimentos
477.603
23
Pedreira de Mogi Guaçu
Mogi Guaçu - SP
Construtora Simoso
475.000
M3
24
Leverger*
Santo Antônio do Leverger - MT
Grupo Equipav
460.000
M3
25
Tavares Pinheiro
Jundiaí - SP
Tavares Pinheiro Industrial
400.000
M3
26
Amazônia Mucajai
Presidente Figueiredo - AM
Ebam - Unidade Presidente Figueiredo
350.000
M3
27
Mostardas
Belo Horizonte - MG
Pedras Congonhas
316.000
M3
28
Pedreira Viracopos
São Paulo - SP
Embu S.A
308.000
M3
29
Coqueiros*
Concórdia - SC
Britax - Britagem KPB
300.000
M2
30
Pedreira São João da Boa Vista
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
275.000
M2
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
20 |
G1 1.862.842
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
G1 G1
M4
M3 479.103,2
489.386
M4
2017
R A N K I N G P O R S U B S T Â N C I A - P R O D U Ç Ã O A N U A L E M TO N E LA D A S ( R O M ) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL BY MINERAL PRODUCED - PRODUCTION ROM T/YEAR
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MINERADORA Company
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
31
Nova Prata*
Paranaguá - PR
Mineração Nova Prata
260.000
M2
32
OCS
Eusébio-CE
Ocs Mineração
257.303
M2
33
Pedreira Uniporto
Porto Feliz - SP
Ebam - Unidade Porto Feliz
250.000
M2
34
J.A Silveira*
Pelotas - RS
J.A Silveira
250.000
M2
35
Pedreira Aguaí
Aguaí - SP
Construtora Simoso
150.000
M2
36
Simonaggio & Cia*
Garibaldi - RS
Simonaggio & Cia
86.718
P3
37
Pedreira Paraibuna
Paraibuna - SP
Embu S.A
49.740
P2
38
Britalaje Pedreira*
São Lourenço do Oeste - SC
Britalaje Pedreira
25.800
P2
39
Asa Branca*
Santa Quitéria - CE
Granistone S/A
20.322
P2
QUARTZITO (Quartzite) 1
Cavas A e B
Pirapora do Bom Jesus - SP
Mineração Angelini
132.660
P3
2
Ômega*
Santa Cruz de Minas - MG
Mineração Ômega
50.000
P2
28.801
P2
QUARTZO (Quartz) 1
A. Pelúcio Comércio e Exportação
São Thomé das Letras - MG
A. Pelúcio Comércio e Exportação TALCO (Talc)
1
Olho D´água dos Coqueiros
Brumado - BA
Xilolite
2
Biscaia
Ponta Grossa-PR
Mineração São Judas
192.834 38.136
539.353
32.000
M2 P2
3
Bom sucesso - lavra 26
Bom Sucesso de Itararé - SP
Mineração São Judas
20.463
P2
4
Campina
Ponta Grossa-PR
Mineração São Judas
7.600
1
Vanádio dos Maracás
Maracás -BA
Largo Resources
VANÁDIO (Vanadium) 886.145
M4
465.000
M3
VERMICULITA (Vermiculite) 1
Morro Pelado
Belos-GO
Brasil Minérios ZINCO (Zinc)
2017
1
Vazante
Vazante - MG
Votorantim Metais
1.355.000
G1
2
Morro Agudo
Paracatu - MG
Votorantim Metais
1.007.000
G1
3
Morro Agudo
Paracatu - MG
Votorantim Metais
1.007.000
G1
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM)
200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
Vale
Ferro
150.366.492
Vale
Ferro
67.338.709
Vale
Ferro
60.502.958
Marabá - PA
Vale
Cobre
57.279.000
Itabirito - MG
Vale
Ferro
55.927.475
Morro do Ouro*
Paracatu - MG
Kinross
Ouro
52.942.195
Vargem Grande
Nova Lima - MG
Vale
Ferro
44.992.295
8
Casa de Pedra
Congonhas - MG
Companhia Siderúrgica Nacional CSN
Ferro
38.882.473
9
Mina do Sapo
Anglo American
Ferro
37.075.286
16
G2
10
Mariana (Alegria; Fábrica Nova e Fazendão)
Conceição do Mato Dentro - MG
11
Paraopeba
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
1
Serra Norte
Parauapebas - PA
2
Itabira
Itabira - MG
3
Minas Centrais
São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
4
Salobo
5
Minas Itabirito
6 7
MINERADORA Company
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class G2 G2
40.900.000
G2
4.100.000
G2
14.476 (onça)
G2
29.200.000
G2
P3
73.817.272
G2
Mariana - MG
Vale
Ferro
31.767.337
28.400.000
G2
Nova Lima - MG
Vale
Ferro
27.528.675
26.400.000
G2
216.332
G2
12
Chapada
Alto Horizonte - GO
Mineração Maracá Indústria e Comércio
Cobre
19.828.052
13
Tapira*
Tapira-MG
Mosaic Fertilizantes
Fosfato
16.935.606
14
Bela Cruz*
Oriximiná - PA
Mineração Rio do Norte
Bauxita
15.140.000
15
Paragominas*
Paragominas - PA
Mineração Paragominas
Bauxita
14.546.607
G2
16
Sossego
Carajás - PA
Vale
Cobre
12.687.000
P1
63.998.468
G2 33.730.000
G2
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
www.revistaminerios.com.br | 21
2017
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
12.137.863
132.620
G2
17
Guaju
Matarca - PB
Cristal Pigmentos do Brasil
Ilmenita
12.137.863
18
Várzea do Lopes*
Itabirito - MG
Gerdau Açominas
ferro
9.055.000
19
Monte Branco*
Oriximiná - PA
Mineração Rio do Norte
Bauxita
8.130.000
20.720.000
20
Juruti
Juruti - PA
Alcoa World Alumina Brasil
Bauxita
7.363.186
43.209.955
7.363.186
21
Catalão*
Catalão -GO
Mosaic Fertilizantes
Fosfato
6.097.021
22
Pau Branco*
Brumadinho - MG
Vallourec
ferro
6.000.000
23
Chapadão
Ouvidor - GO
Copebrás
Fosfato
5.594.000
16.600.000
5.594.000
24
Oeste
Itatiaiuçu - MG
Mineração Usiminas
Ferro
5.579.052
11.390.336
2.751.137
25
Saivá
Rio Branco do Sul - PR
Votorantim Cimentos
Calcário
5.449.730
8.952.782
26
Rocha Sã*
Presidente Figueiredo - AM
Mineração Taboca
Cassiterita
5.205.408
27
Queima Lençol
Sobradinho - DF
Cimento Planalto
Calcário
4.954.414
G2
28
Vanádio dos Maracás
Maracás -BA
Largo Resources
Vanádio
4.876.172
M4
G2 G2 G2
G2
G2 G2 G2
29
Ferro +
Ouro Preto - MG
J.Mendes
Ferro
4.675.121
30
Serra Leste
Parauapebas - PA
Vale
Ferro
4.246.713
G2
31
Arcos*
Arcos - MG
Companhia Siderúrgica Nacional CSN
Calcário
3.339.295
32
Azul
Parauapebas - PA
Vale
Manganês
3.320.312
33
Ponte Alta
Salto de Pirapora - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
3.212.185
3.330.218
3.212.185
G2
34
Taboca
Itaú de Minas - MG
Votorantim Cimentos
Calcário
3.156.841
3.725.072
3.725.072
G2
35
Tucano
Pedra Branca do Amapari - AP
Beadell Brasil
Ouro
3.156.053
36
Cana Brava
Minaçu - GO
Sama - Minerações Associadas
Amianto Crisotila
3.151.806
12.092
4.200.000
G1 G2 G2
G2 G2
37
Caraíba*
Jaguarari - PA
Mineração Vale do Curuçá
Cobre
3.014.269
8.819.174
93.553
G2
38
Mina do Rio
Laranjeiras - SE
Votorantim Cimentos
Calcário
2.941.825
3.925.388
2.954
G2
39
São Francisco
Vila Bela da Santíssima Trindade - MT
Mineração Apoena
Ouro
2.856.473
2.169.696
1.967.532
G2
40
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
Nióbio
2.853.807
11.994.971
1.705.409
G1
41
Serra Azul
Itatiaiuçu - MG
ArcelorMittal Mineração Serra Azul
Ferro
2.714.000
42
Corumbá
Corumbá - MS
Vale
Ferro
2.571.041
43
Mina de Charqueadas
Triunfo - RS
Somar - Sociedade Mineradora
Areia
2.552.661
G1
44
Jacobina
Jacobina - BA
Yamana Gold
Ouro
2.548.687
G1
45
Candiota*
Candiota - RS
Companhia Riograndense de Mineração - CRM
Carvão Mineral
2.409.048
G1
46
Rio Bonito*
Campo Largo - PR
Cia de cimento Itambé
Calcário
2.355.611
3.339.418
G1
47
Barro Alto
Barro Alto - GO
Anglo American
Níquel
2.339.766
5.884.972
G1
48
Central*
Itatiaiuçu - MG
Mineração Usiminas
Ferro
2.298.000
49
Pedra do Sino
Carandaí - MG
Cimento Tupi
Calcário
2.023.652 1.911.651
G2 1.900.000
G2
G1 2.211.944
2.023.652
G1
50
Sarpav*
Barueri-SP
Sarpav Mineradora
Pedra britada(granito)
51
Lapa Vermelha*
Lagoa Santa - MG
Empresa de Cimento Liz
Calcário
1.900.000
52
Usina Rica
Sobral - CE
Votorantim Cimentos
Calcário
1.848.111
1.957.825
1.848.111
G1
53
Miraí
Miraí - MG
CBA
Bauxita
1.794.278
1.794.278
832.552
G1
54
Descalvado
Descalvado - SP
Mineração Jundu
Areia
1.794.216
1.794.216
55
Pedreira Embu
Embu das Artes - SP
Embu
56
Pedreira Itapeti
Mogi das Cruzes - SP
Embu
57
Analândia
Analândia - SP
Mineração Jundu
Areia
1.752.718
58
Mina Monjolinho
Corumbá - MS
Vetorial Mineração
Ferro
1.746.622
59
Onça Puma
Ourilândia do Norte - PA
Vale
Niquel
1.710.000
60
Sargon
Santa Isabel - SP
Pedreira Sargon
Pedra britada (granito)
1.648.533
1.862.842
1.648.533
G1
61
Fercal
Sobradinho - DF
Votorantim Cimentos
Calcário
1.551.950
2.606.298
1.551.950
G1
62
Andrade
Bela Vista de Minas - MG
ArcelorMittal Mineração Brasil
Ferro
1.500.000
63
Bugre
Vidal Ramos - SC
Votorantim Cimentos
Calcário
1.438.688
3.855.684
924.480
64
Santa Bárbara*
Itapuã D'Oeste - RO
Estanho de Rondonia
Cassiterita
1.430.000
65
Vira Saia
Cantagalo - RJ
Votorantim Cimentos
Calcário
1.404.708
1.404.708
966.059
66
Vazante
Vazante - MG
Votorantim Metais
Zinco
1.355.000
G1
67
Juliano *
Salto de Pirapora - SP
Adher Mineração
Calcário
1.331.342
G1
68
Imerys PPSA
Ipixuna - PA
Imerys
Caulim
1.330.000
G1
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
22 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
Pedra britada(granito) Pedra britada(granito)
G1 G1
G1
1.761.511
G1
1.755.000
G1 1.752.718
G1 G1
G2 G1 G1 G1
2017
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM)
200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
Imerys Rio Caulim
Caulim
1.330.000
Copelmi Mineração
Carvão Mineral
1.303.182
22.054.716
AngloGold Ashanti
Ouro
1.292.618
5.343.546
4 ton
G1
Salto de Pirapora - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
1.280.399
1.280.399
811.949
G1
Cuiabá
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
1.210.000
1.610.000
9 ton
G1
74
Miramar
Caapora - PB
Lafarge
Calcário
1.182.000
1.514.168
1.182.000
G1
75
Itaretama
Rio Branco do Sul - PR
Votorantim Cimentos
Calcário
1.165.822
1.402.013
1.165.822
76
Lagamar
Lagamar - MG
Galvani
Fosfato
1.160.211
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
69
Imerys Rio Capim Caulim
Ipixuna do Pará - PA
70
Butiá leste - area b3
Butiá - RS
71
Serra Grande
Crixás - GO
72
Salto
73
MINERADORA Company
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class G1 G1
G1 M4
77
Zuza
Xambioá - TO
Votorantim Cimentos
Calcário
1.133.974
78
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
1.133.766
1.133.974
1.133.974
G1
79
Fazenda Brasileiro*
Barrocas - BA
Brio Gold
Ouro
1.113.922
80
Corgão*
Bandeirantes do Tocantins - TO
Caltins
Calcário
1.104.570
150.773
3.755.084
G1 G1
Pedra britada (granito)
1.058.298
G1
81
Brasitália
Cariacica - ES
Brasitália Mineradora Espírito Santense
82
Morro Agudo
Paracatu - MG
Votorantim Metais
Zinco
1.007.000
83
Itaquareia Unidade 4
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
Areia
997.346
Calcário
986.233
G1
960.351
M4
84
Saudade
Cantagalo - RJ
Lafarge
85
Mina Bonito I
Lauro Muller - SC
Carbonífera Catarinense
86
Mineração Itapecerica
Itapecerica da Serra - SP
Votorantim Cimentos
87
Dagoberto Barcellos
Caçapava do Sul – RS
Dagoberto Barcellos
Calcário
930.453
Carvão Mineral Pedra britada (granito)
950.000
G1 997.346
950.000
715.372
950.000
M4
G1 M4
88
Baltar
Votorantim - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
907.251
907.251
907.251
89
Araçariguama
Araçariguama-SP
Votorantim Cimentos
Calcário
898.193
898.193
898.193
G1 G1
90
Lavrinhas
Itapeva - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
881.031
1.475.000
881.031
M4
91
Urucum
Corumbá - MS
Vale
Manganês
853.658
92
Mina do Calombo
Arroio dos Ratos - RS
Copelmi Mineração
Carvão Mineral
853.497
M4
93
Salobra
Nobres - MT
Votorantim Cimentos
Calcário
852.704
950.000
805.828
M4
94
Aguaçu
Cuiabá - MT
Votorantim Cimentos
Calcário
828.054
1.893.205
828.054
M4
95
Ativa
Caçapava do Sul – RS
Ativa Minerais
Calcário
820.000
96
Santa Izabel
Santa Isabel - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
811.158
97
Mairiporã*
Mairiporã - SP
Lafarge Holcim
Pedra Britada
782.300
M4
98
Serobrita
Seropédica - RJ
Ebam - Unidade Seropédica
Pedra britada (Gnaisse)
750.000
M4
99
Juncal
Salto de Pirapora - SP
Massari Mineração
Calcário
739.065
M4
100
Capoeira Grande*
Barroso - MG
Lafarge Holcim
Calcário
720.747
M4
101
Minerpav*
Piracicaba - SP
Minerpav Mineradora
Pedra britada (Diabásio)
717.177
M4
14.931.309
G1
M4 1.233.000
M4
102
Pedreira Juruçu
Juruaçu - SP
Embu S.A
Pedra britada(granito)
704.805
M4
103
Barro Alto *
Barro Alto - GO
Mineradora Santo Expedito
Bauxita
700.000
M4
104
Malvinas*
Bacabeira - MA
Granorte
Pedra britada (Ortognaisse)
700.000
M4
105
Tabocal
Primavera - PA
Votorantim Cimentos
Calcário
693.501
1.688.000
106
São Jorge*
Ouricuri - PE
Mineradora São Jorge
Gipsita
677.860
677.860
440.609
M4
107
Cajamar
Cajamar - SP
Votorantim Cimentos
657.119
657.119
657.119
M4
108
Cruz de Malta
Treviso - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
632.776
917.524
284.749
M4
109
Pedreira Beira Rio
Uberaba - MG
Construtora e Pedreira Beira Rio
600.000
750.000
750.000
M4
110
Codemin
Niquelândia - GO
Anglo American
Níquel
591.955 591.905
Pedra britada (calcário) Carvão Mineral Pedra britada (basalto)
M4
G2
111
Lageado
São Paulo - SP
Pedreira São Matheus Lageado
Pedra britada (Gnaisse)
112
Boa Vista
Edealina - GO
Votorantim Cimentos
Calcário
589.377
113
Posse*
Caeté - MG
Crusader do Brasil
Ferro
588.208
114
Mina 3G/ Plano II
Lauro Muller - SC
Carbonífera Catarinense
Carvão Mineral
578.013
115
Itaú
Itaperuçu - PR
Votorantim Cimentos
Argila
576.720
576.720
576.720
M4
116
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
CBA
Bauxita
561.886
561.886
487.856
M4
117
Pedreira Sitio Destaque
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
Pedra britada
550.000
M4 898.517
506.864
M4 M4 M3
M4
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
www.revistaminerios.com.br | 23
2017
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
118
Pedreira DS2
Bragança Paulista - SP
Ebam - Unidade Bragança Paulista
Pedra britada (granito)
550.000
M4
119
Unidade 1 Itaquá*
Itaquaquecetuba - SP
Itaquareia
Areia
544.506
M4
Carvão Mineral Pedra britada (granito)
522.235
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
531.535
284.749
511.770
511.770
CLASSE DE MINA Mine class
120
Mina 101
Içara - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
121
Aratu *
Salvador - BA
Aratu Mineração
122
Laginha
Ladário - MS
Votorantim Cimentos
Calcário
511.770 503.863
M4
503.000
M4
500.000
M4
521.533
M4 M4 G1
123
Civil Pedreira
Salvador - BA
Civil Industrial e Comercial
Pedra britada (granulito)
124
BXBA*
Barro Alto - GO
Mineradora Santo Expedito
Bauxita
125
Britasul
Pouso Alegre - MG
Britasul Indústria e Mineração
126
Barreira das Frutas
Campo Mourão - PR
Pedreira Itaipu
485.000
M4
127
Angico dos Dias
Campo Alegre de Lourdes - BA
Galvani
Fosfato
480.000
M3
Pedra britada (Gnaisse) Pedra britada (basalto)
128
Santo Antônio
Simões Filho-BA
Pedreiras Bahia
Pedra britada
478.323
129
Campo Grande
Campo Grande - MS
Votorantim Cimentos
Pedra britada (basalto)
477.603
M3
130
Pedreira de Mogi Guaçu
Mogi Guaçu - SP
Construtora Simoso
Pedra Britada
475.000
M3
131
Areia Vale do Rio Grande
Igarapava -SP
Mineração Vale do Rio Grande
Areia
470.000
M3
132
Morro Pelado
Belos-GO
Brasil Minérios
Vermiculita
465.000
133
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
461.661
134
Leverger*
Santo Antônio do Leverger - MT
Grupo Equipav
Pedra britada (granito)
460.000
135
Cachoeira Guararema
Guararema – SP
Itaquareia
Areia
434.452
136
Miguel Burnier*
Ouro Preto - MG
Gerdau Açominas
Ferro
428.000
M3
137
Serra Sul
Parauapebas - PA
Vale
Ferro
400.000
M3
138
Tavares Pinheiro
Jundiaí - SP
Tavares Pinheiro Industrial
Pedra Britada
400.000
M3
139
Mineração Darcy
São Simão - SP
Mineração Darcy
Areia Industrial
380.000
M3
140
WD
Botuverá - SC
Calwer Mineração
Calcário
380.000
M2
141
Serra de Buritirama *
Marabá - PA
Mineração Buritirama
Manganês
376.599
M3
479.103
489.386
M4
M3 632.493
M3 M3
499.452
380.928
M3
142
Amazônia Mucajai
Presidente Figueiredo - AM
Ebam - Unidade Presidente Figueiredo
Pedra Britada
350.000
M3
143
Campo do Meio*
Poços de Caldas - MG
Mineração Caldense
Bauxita
340.000
M3
144
Santa Maria
Miraí - MG
Bauminas Mineração
Bauxita
317.590
M2
145
Mostardas
Belo Horizonte - MG
Pedras Congonhas
Pedra Britada (Serpentinito)
316.000
M3
146
Unidade 6 Fazenda Mirabel*
Itaquaquecetuba - SP
Itaquareia
Areia
313.226
M3
147
Pedreira Viracopos
São Paulo - SP
Embu S.A
Pedra britada
308.000
148
Ouro Branco
Indiara - GO
Calcário Ouro Branco
Calcário
306.239
501.756
47.175.618
M4
149
Pirineus
Cocalzinho de Goíás - GO
Mineração Pirineus
Calcário
304.000
370.000
290.000
M2
150
Coqueiros*
Concórdia - SC
Britax - Britagem KPB
Pedra Britada
300.000
151
Bom Jardim*
Miraí - MG
Bauminas Mineração
Bauxita
297.912
152
Casa da Pedra
São João Del Rei - MG
Mineração Jundu
Calcário
287.766
287.766
153
Candiota
Candiota - RS
Votorantim Cimentos
Calcário
279.112
566.078
154
Pedreira São João da Boa Vista
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
Pedra britada
275.000
M2
155
Nova Prata*
Paranaguá - PR
Mineração Nova Prata
Pedra britada (granito)
260.000
M2
156
Vila Olimpia
Sorocaba - SP
Votorantim Cimentos
Filito
259.146
157
OCS
Eusébio-CE
Ocs Mineração
Pedra britada
257.303
M2
158
Pedreira Uniporto
Porto Feliz - SP
Ebam - Unidade Porto Feliz
250.000
M2
159
J.A Silveira*
Pelotas - RS
J.A Silveira
160
Olho D'Água
Jaguaruna - SC
Sibelco
161
Olho D´água
Bom Sucesso de Itararé - SP
Mineração Jundu
Pedra britada (basalto) Pedra Britada (Granito) Areia Industrial
M3
M2 M2
259.146
250.000
M2 279.112
259.146
M4
M4
M2
244.678
244.678
M2
Dolomita
244.678
244.678
M2
162
Jaguaruna
Jaguaruna - SC
Sibelco
Areia Industrial
242.612
M2
163
Realmix*
Bofete – SP
Itaquareia
Areia
236.615
M2
164
Unidade 8 Suzano*
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
Areia
222.379
M2
165
Cavassin
Almirante Tamandaré - PR
Cavassin & Cia
Dolomita
215.000
M2
166
Amargoso
Pains - MG
Fort Cal
Calcário
210.000
M2
167
Monte Olimpo
Saltinho - SP
M&G Mineração de Calcário
Calcário
210.000
M2
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
24 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
2017 POSIÇÃO Position
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM)
200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
169
Fort cal
Pains - MG
Fort Cal
Calcário
204.000
M2
168
Água Boa*
Almirante Tamandaré – PR
Terra Rica
Calcário
203.000
M2
170
Sítio Santo Antônio*
Poços de Caldas - MG
Companhia Geral de Minas - CGM
Bauxita
199.000
M2
171
Santo Antônio
Senges -PR
Mineração São Judas
Calcário
194.793
172
Olho D´água dos Coqueiros
Brumado - BA
Xilolite
Talco
192.834
173
Sarp*
Novo Jardim - TO
Sarp Mineração
Calcário
173.458
174
Barra do Sul
Balneário Barra do Sul - SC
Mineração Jundu
Areia
162.013
162.013
175
Fazenda Casa de Pedra
Ouricuri - PE
Votorantim Cimentos
Gipsita
160.006
169.188
176
Palito e São Chico
Itaituba - PA
Serabi Mineração
Ouro
159.000 151.528
M1 539.353
32.000
M2 M2 M1
160.006
M2 M2
177
Fontanella*
Treviso - SC
Carbonífera Metropolitana
Carvão Mineral
178
Pedreira Aguaí
Aguaí - SP
Construtora Simoso
Pedra Britada
150.000
M2
179
Mina Morro dos Coelhos
Desterro de Entre Rios - MG
J. Mendes
Ferro
136.204
M1
180
Cavas A e B
Pirapora do Bom Jesus - SP
Mineração Angelini
Quartzito
132.660
P3
181
Igram
Campo Grande - MS
Industria de Granilha Mineral
Areia
100.000
M1
182
Ibaré
São Gabriel - RS
Votorantim Cimentos
Calcário
91.956
183
Simonaggio & Cia*
Garibaldi - RS
Simonaggio & Cia
Pedra Britada (Basalto)
86.718
P3
184
Mina Velha
Pará de Minas - MG
Lamil Lage e Minérios
Agalmatolito
75.000
P3
185
Chácara Maria Cristina
Itaí - SP
Nova América Mineração
Areia
67.531
P3
186
Calcário BR 101*
Potiraguá - BA
Calcário BR 101
Calcário
63.642
P3
187
Purunã
Balsa Nova - PR
Areal Costa
Areia
61.108
P3
188
Fazenda das Pedras*
Leme- MG
Mineração Matheus Leme
Agalmatolito
60.000
P3
189
Valo Rodoviário
Itabirito - MG
Anex Mineração
Feldspato
59.924
P3
190
Nova Petrópolis
Nova Petrópolis - RS
Ebam
Areia
50.000
P3
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
181.465
48.426
181.465
48.426
G1
P3
2017
RANKING GERAL POR PRODUÇÃO ANUAL EM TONELADAS (ROM) 200 LARGEST MINES IN BRAZIL / GENERAL RANK BY PRODUCTION ROM T/YEAR PRODUTO PRINCIPAL Main ore
ROM (t) / ANO BASE 2016 Production ROM (t) 2016
Mineração Ômega
Quartzito
50.000
P2
Embu S.A
Pedra britada (granito)
49.740
P2
Mogi das Cruzes - SP
Itaquareia
Areia
48.158
P2
Ponta Grossa-PR
Mineração São Judas
Talco
38.136
P2
A. Pelúcio Comércio e Exportação
São Thomé das Letras - MG
A. Pelúcio Comércio e Exportação
Quartzo
28.801
P2
196
Britalaje Pedreira*
São Lourenço do Oeste - SC
Britalaje Pedreira
Pedra Britada
25.800
P2
197
Mina Pompéu Velho*
Pompéu - MG
Micapel
Ardósia
24.777
P2
198
Brejuí
Currais Novos - RN
Mineração Tomaz Salustino
Scheelita
24.768
P2
199
Unidade Morro da Mina
Lafaiete - MG
Vale
Manganês
22.411
P2
200
Preto São Benedito
Ecoporanga - ES
Comil Cotaxe Mineração
Granito
21.504
G2
201
Bom sucesso - lavra 26
Bom Sucesso de Itararé - SP
Mineração São Judas
Talco
20.463
P2
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
191
Ômega*
Santa Cruz de Minas - MG
192
Pedreira Paraibuna
Paraibuna - SP
193
Cachoeira Mogi*
194
Biscaia
195
MOVIMENTAÇÃO TOTAL EM 2016 Volume moved 2016
PRODUTO FINAL 2016 Final production 2016
CLASSE DE MINA Mine class
202
Asa branca*
Santa Quitéria - CE
Granistone S/A
Pedra Britada (Granito)
20.322
P2
203
Galaxy White*
Colatina - ES
Mineração Marianelli
Granito
17.280
P1
204
Boabaid*
Laguna - SC
Cysy Mineração
Calcário
16.970
P1
205
Cerrado da Roseira
Jaguariaiva-PR
Mineração São Judas
Dolomita
10.310
P1
206
Campina
Ponta Grossa-PR
Mineração São Judas
Talco
7.600
207
Cadeado
Jaguariaiva-PR
Mineração São Judas
Dolomita
4.550
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
TOTAL DE INVESTIMENTOS - 200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS T O TA L I N V E S T M E N T - B Y 2 0 0 L A R G E S T M I N E S I N B R A Z I L POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
2018
INVESTIMENTO TOTAL EM 2018 (R$) Total Investment in 2018 (R$)
1
Mina do Sapo
Conceição do Mato Dentro - MG
AngloAmerican
Ferro
R$ 1.000.000.000
2
Jacobina
Jacobina - BA
Yamana Gold
Ouro
R$ 153.009.709
3
Tucano
Pedra Branco do Amapari - AP
Beadell Brasil
Ouro
R$ 36.274.108
4
Vanádio de Maracás
Maracás - BA
Largo Resources
Pentóxido de Vanádio
R$ 32.000.000
5
Serra Azul
Itatiaiuçu - MG
Arcelor Mittal
Ferro
R$ 20.600.000
6
Palito e São Chico
Itaituba-PA
Serabi Mineração
Ouro
R$ 15.000.000
7
Mina Bonito I
Lauro Müller - SC
Carbonífera Catarinense
8
Morro Pelado
Belos - GO
Brasil Minérios
9
Jaguaruna
Jaguaruna-SC
Sibelco
10
Mina 3G/Plano II
Lauro Müller - SC
Carbonífera Catarinense
11
Olho D'agua dos Coqueiros
Brumado - BA
Xilolite
12
Preto São Benedito
Ecoporanga-ES
Comil Cotaxe Mineração
13
Pedreira Sitio Destaque
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
14
Cana Brava
Minaçu - GO
Sama
15
Lageado
São Paulo - SP
Pedreira São Matheus Lageado
16
Pedreira de Mogi Guaçu
Mogi Guaçu - SP
Construtora Simoso
17
Queima Lençol
Sobradinho-DF
Ciplan
18
Areia Vale do Rio Grande
Igarapava - SP
19
Charqueadas
São Jerônimo e Triunfo - RS
26 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
Mineração de Areia Vale do Rio Grande Somar
Carvão
R$ 12.300.053
Vermiculita
R$ 10.000.000
Areia Industrial
R$ 9.000.000
Carvão
R$ 7.612.543
Talco
R$ 5.000.000
Granito
R$ 3.500.000
Pedra Britada
R$ 3.500.000
Amianto Crisotila
R$ 3.413.690
Gnaisse
R$ 3.000.000
Pedra Britada
R$ 2.300.000
Calcário
R$ 2.000.000
Areia
R$ 1.600.000
Areia Industrial
R$ 1.500.000
2018
TOTAL DE INVESTIMENTOS - 200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS
T O TA L I N V E S T M E N T - B Y 2 0 0 L A R G E S T M I N E S I N B R A Z I L
POSIÇÃO Position 20
NOME DA MINA Mine Mineração Darcy
LOCALIZAÇÃO Location (city & state) São Simão - SP
MINERADORA Company Mineração Darcy Pedras Congonhas Extração Arte
21
Mostardas
Nova Lima - MG
22
Monte Olimpo
Saltinho - SP
M&G Mineração de Calcário
23
Mina Velha
Pará de Minas - MG
24
Cava AB
25
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
INVESTIMENTO TOTAL EM 2018 (R$) Total Investment in 2018 (R$)
Areia
R$ 1.000.000
Serpentinito
R$ 900.000
Calcário
R$ 800.000
Lamil Lage Minérios
Agalmatolito
R$ 750.000
Pirapora do Bom Jesus - SP
Mineração Angelini
Areia
R$ 530.000
Serobrita
Seropédica - RJ
Ebam
Granito
R$ 500.000
26
Britasul
Pouso Alegre - MG
Ebam
Granito
R$ 450.000
27
Pedreira Ds2
Bragança Paulista - SP
Ebam
Granito
R$ 300.000
28
Valo Rodoviário
Itabirito - MG
Anex Mineração
Filito
R$ 300.000
29
Cavassin
Almeirante Tamandaré - PR
Cavassin e Companhia
Dolomita
R$ 250.000
30
Maria Cristina
Itaí - SP
Nova América Mineração
Areia
R$ 250.000
31
Amazônia Mucajaí
Presidente Figueiredo - AM
Ebam
Granito
R$ 200.000
32
Brasitália
Serra do Anil - ES
Brasitália
Granito
R$ 200.000
33
Mina Santo Antônio
Simões Filho - BA
Pedreiras Bahia
Gnaisse
R$ 120.000
34
Pedreira Uniporto
Porto Feliz - SP
Ebam
Basalto
R$ 100.000
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 34 MINAS Total Investment in 34 Mines in 2018
Indústria
R$ 1.328.260.103,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS - 200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS T O TA L I N V E S T M E N T - B Y 2 0 0 L A R G E S T M I N E S I N B R A Z I L POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
2017
INVESTIMENTO TOTAL EM 2017 (R$) Total Investment in 2017 (R$)
1
Serra Grande
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 141.659.569
2
Jacobina
Jacobina - BA
Yamana Gold
Ouro
R$ 131.930.821
3
Tucano
Pedra Branco do Amapari - AP
Beadell Brasil
Ouro
R$ 90.828.769
4
Morro dos Coelhos
Desterro de Entre Rios - MG
J.Mendes
Ferro
R$ 39.081.804
5
Vanádio de Maracás
Maracás - BA
Largo Resources
Pentóxido de Vanádio
R$ 30.000.000
6
Ferro +
Ouro Preto - MG
J.mendes
Ferro
R$ 26.540.204
7
Mina Bonito I
Lauro Müller - SC
Carbonífera Catarinense
Carvão
R$ 15.339.494
8
Palito e São Chico
Itaituba-PA
Serabi Mineração
Ouro
R$ 13.586.286
9
Olho D'agua dos Coqueiros
Brumado - BA
Xilolite
Talco
R$ 8.031.631
10
Morro Pelado
Belos - GO
Brasil Minérios
11
Pedreira Sitio Destaque
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
12
Serra Azul
Itatiaiuçu - MG
Arcelor Mittal
13
Cana Brava
Minaçu - GO
Sama
14
Mina 3G/Plano II
Lauro Müller - SC
Carbonífera Catarinense
15
Lageado
São Paulo - SP
16
Queima Lençol
17
Pedreira Viracopos
18
Vermiculita
R$ 8.000.000
Pedra Britada
R$ 7.800.000
Ferro
R$ 7.500.000
Amianto Crisotila
R$ 6.827.380
Carvão
R$ 5.971.256
Pedreira São Matheus Lageado
Gnaisse
R$ 5.000.000
Sobradinho-DF
Ciplan
Calcário
R$ 3.527.000
Itupeva - SP
Embu
Granito
R$ 3.030.000
Preto São Benedito
Ecoporanga-ES
Comil Cotaxe Mineração
Granito
R$ 2.500.000
19
Pedreira de Mogi Guaçu
Mogi Guaçu - SP
Construtora Simoso
20
Charqueadas
São Jerônimo e Triunfo - RS
Somar
21
Pedreira São João da Boa Vista
São João da Boa Vista - SP
Construtora Simoso
22
Jaguaruna
Jaguaruna-SC
Sibelco
23
Areia Vale do Rio Grande
Igarapava - SP
24
Mostardas
Nova Lima - MG
25
Pedreira Embu
Embu das Artes - SP
Embu
26
Pedreira Itapeti
Itapeti - SP
27
Monte Olimpo
Saltinho - SP
28
Mineração Darcy
São Simão - SP
Mineração Darcy
29
Pedreira Juruaçu
São Paulo - SP
30
Serobrita
Seropédica - RJ
31
Britasul
32 33
Mineração de Areia Vale do Rio Grande Pedras Congonhas Extração Arte Indústria
Pedra Britada
R$ 1.750.000
Areia Industrial
R$ 1.500.000
Pedra Britada
R$ 1.250.000
Areia Industrial
R$ 1.200.000
Areia
R$ 1.133.157
Serpentinito
R$ 900.000
Granito
R$ 778.000
Embu
Granito
R$ 769.000
M&G Mineração de Calcário
Calcário
R$ 750.000
Areia
R$ 700.000
Embu
Granito
R$ 581.000
Ebam
Granito
R$ 500.000
Pouso Alegre - MG
Ebam
Granito
R$ 450.000
Mina Velha
Pará de Minas - MG
Lamil Lage Minérios
Agalmatolito
R$ 350.000
Cava AB
Pirapora do Bom Jesus - SP
Mineração Angelini
Areia
R$ 320.000
34
Pedreira Ds2
Bragança Paulista - SP
Ebam
Granito
R$ 300.000
35
Maria Cristina
Itaí - SP
Nova América Mineração
Areia
R$ 250.000
36
Valo Rodoviário
Itabirito - MG
Anex Mineração
Filito
R$ 225.689
37
Amazônia Mucajaí
Presidente Figueiredo - AM
Ebam
Granito
R$ 200.000
38
Brasitália
Serra do Anil - ES
Brasitália
Granito
R$ 200.000
39
Pedreira Paraibuna
Paraibuna - SP
Embu
Granito
R$ 180.000
40
Mina Santo Antônio
Simões Filho - BA
Pedreiras Bahia
Gnaisse
R$ 120.000
41
Pedreira Uniporto
Porto Feliz - SP
Ebam
Basalto
R$ 100.000
42
Cavassin
Almirante Tamandaré - PR
Cavassin e Companhia
Dolomita
R$ 100.000
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 42 MINAS Total Investment in 42 Mines in 2017 28 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
R$ 561.761.060
2016 POSIÇÃO Position 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
TOTAL DE INVESTIMENTOS - 200 MAIORES MINAS BRASILEIRAS
T O TA L I N V E S T M E N T - B Y 2 0 0 L A R G E S T M I N E S I N B R A Z I L
NOME DA MINA Mine Chapada Serra Grande Cuiabá + Lamego Vazante Córrego do Sítio Vanádio de Maracás Juruti Tucano Ferro + Palito e São Chico Morro Agudo Miraí Lageado Construtora e Pedreira Beira Rio Mina de Cana Brava Aguaçu Queima Lençol Amargoso Morro Pelado Mina Itapecerica Boa Vista Mina 101 Morro dos Coelhos Mina de Charqueadas São Francisco Pirineus Lavrinhas Amazônia Mucajai Monte Olimpo Guaju Cruz de Malta Serobrita Pedreira DS2 Pedreira Uniporto Jaguaruna Ouro Branco Planalto Poços de Calda Nova Petrópolis Britasul
LOCALIZAÇÃO Location (city & state) Alto Horizonte - GO Crixás - GO Sabará-MG Vazante - MG Santa Bárbara - MG Maracás - BA Juruti - PA Pedra Branco do Amapari - AP Ouro Preto - MG Itaituba-PA Paracatu - MG Miraí - MG São Paulo - SP Uberaba - MG Minaçu - GO Cuiabá-MT Sobradinho-DF Pains - MG Belos - GO Itapecerica da Serra Catalão - GO Içara - SC Desterro de Entre Rios - MG São Jerônimo e Triunfo - RS Vila Bela da Santíssima Trindade - MT Cocalzinho de Goiás Itapeva - SP Amazonas Saltinho - SP Mataraca - PB Treviso - SC Seropédica - RJ Bragança Paulista - SP Porto Feliz - SP Jaguaruna-SC Indiara - GO Poços de Calda - MG Nova Petrópolis - RS Pouso Alegre- MG
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 39 MINAS Total Investment in 39 Mines in 2016
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
Yamana Gold AngloGold Ashanti AngloGold Ashanti Votorantim AngloGold Ashanti Largo Resources Alcoa Beadell Brasil J. Mendes Serabi Mineração S.A Votorantim CBA Pedreira São Matheus Lageado Construtora e Pedreira Beira Rio Sama Votorantim Cimentos Ciplan Fortcal Indústria Comércio Transportes Brasil Minérios Votorantim Cimentos Niobras Indústria Carbonífera Rio Deserto J. Mendes Somar Mineração Apoena Mineração Pirineus Votorantim Cimentos Ebam M&G Mineração de Calcário Cristal Pigmentos do Brasil Indústria Carbonífera Rio Deserto Ebam Ebam Ebam Sibelco Calcário Ouro Branco CBA Ebam Ebam
Ouro Ouro Ouro Zinco Ouro Pentóxido de Vanádio Bauxita Ouro Ferro Ouro Zinco Bauxita Gnaisse Basalto Amianto Crisotila Calcário Calcário Calcário Vermiculita Calcário Pirocloro Carvão Ferro Areia Industrial Ouro Calcário Calcário Granito Calcário Ilmenita Carvão Granito Granito Basalto Areia Industrial Calcário Bauxita Pedra Britada Granito
INVESTIMENTO TOTAL EM 2016 (R$) Total Investment in 2016 (R$)
R$ 968.527.249
R$ 293.000.000 R$ 141.659.569 R$ 113.000.000 R$ 98.600.000 R$ 97.816.233 R$ 42.881.053 R$ 34.953.000 R$ 34.335.443 R$ 28.946.353 R$ 20.605.332 R$ 12.240.000 R$ 8.640.000 R$ 5.750.000 R$ 5.000.000 R$ 3.869.661 R$ 3.549.021 R$ 3.100.000 R$ 2.500.000 R$ 2.000.000 R$ 2.000.000 R$ 1.953.906 R$ 1.683.913 R$ 1.634.035 R$ 1.435.632 R$ 1.386.677 R$ 1.200.000 R$ 900.000 R$ 715.904 R$ 600.000 R$ 490.000 R$ 438.801 R$ 431.039 R$ 425.319 R$ 245.355 R$ 174.000 R$ 144.962 R$ 110.647 R$ 72.988 R$ 38.407
SEGURANÇA - NÚMERO TOTAL ACUMULADO DE HOMENS
2017
HORAS TRABALHADAS SEM ACIDENTES COM AFASTAMENTO
A C C U M U L AT E D T O TA L N U M B E R O F M E N - H O U R S W O R K E D W I T H O U T A C C I D E N T S W I T H L E A V E
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
NÚMERO ATUAL ACUMULADO DE HOMENS - HORA TRABALHADAS SEM DATA DE ACIDENTE COM AFASTAMENTO REFERÊNCIA Accumulated Total Number of Men-hours Reference date Worked Without Accidents with Leave - 2016
Calcário
752.000.000
Mineração Usiminas
Ferro
235.974.523
Calcário Ouro Branco
Calcário
109.987.910
1
Fercal
Sobradinho - DF
Votorantim Cimentos
2
Oeste
Itatiaiuçu -MG
3
Ouro Branco
Indiara - GO
4
Chapada
Alto Horizonte - GO
Mineração Maracá Industria e comercio
5
Chapadão
Ouvidor - GO
6
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
7
Vila Olimpia
Sorocaba - SP
Votorantim Cimentos
8
Juruti
Juruti -PA
9
Zuza
Xambioá - TO
10
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
11
São Francisco
Vila Bela da Santíssima Trindade - MT
Mineração Apoena
12
Guaju
Matarca - PB
Cristal Pigmentos do Brasil
13
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
14
Lavrinhas
Itapeva - SP
Votorantim Cimentos
Calcário
771.112
15
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
Pirocloro
684.292
16
Cuiabá
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
634.897
17
Cruz de Malta
Treviso -SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
459.003
18
Mineração Itapecerica
Itapecerica da Serra - SP
Votorantim Cimentos
Pedra britada (granito)
440.000
19
Campo Grande
Campo Grande - MS
Votorantim Cimentos
Pedra britada (basalto)
140.723
20
Pirineus
Cocalzinho de Goíás - GO
Mineração Pirineus
Calcário
89.000
21
Filito Itaú
Itaperuçu - PR
Votorantim Cimentos
22
101
Içara – SC
Rio Deserto
23
Miraí
Miraí - MG
24
Miraí
25
Laginha
Cobre
5.849.629
Copebrás
Apatita
3.603.050
CBA
Bauxita
3.096.947
Filito
2.344.320
Alcoa World Alumina Brasil
Bauxita
2.284.905
Votorantim Cimentos
Calcário
2.272.256
Ouro
1.686.554
Ouro
1.114.594
Ilmenita
1.096.510
Ouro
1.072.385
Argila
44.352
Carvão Mineral
30.228
CBA
Bauxita
5.494
Miraí - MG
CBA
Calcário
5.494
Ladário - MS
Votorantim Cimentos
Calcário
2.457
A N N U A L I N V E S T M E N T I N G E O L O G I C A L E X P L O R AT I O N NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
Ouro
27.624.897
Cobre
15.500.000
2
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
3
Chapada
Alto Horizonte - GO
4
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
5
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
6
Miraí
Miraí - MG
CBA
7
São Francisco
Vila Bela da Santíssima Trindade - MT
Mineração Apoena
8
Cruz de Malta
Treviso -SC
101
Içara – SC
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
INVESTIMENTO EM EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA EM 2016 (EM REAIS) Total Investment in 2016 (R$)
Mineração Maracá Industria e comercio
AngloGold Ashanti
30 |
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
AngloGold Ashanti
Crixás - GO
*Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
15/09/2017 a 13/10/2017 26/09/2012 a 31/08/2017 26/09/2012 a 31/08/2017 20/05/2004 a 19/102017
31.385.265
Serra Grande
TOTAL DE INVESTIMENTO DAS 9 MINAS Total Investment in 9 Mines in 2016
10/2010 a 3/2015 18/06/2015 a 06/06/2017
Ouro
1
9
13/07/2017 a 30/09/2017 01/10/2013 a 14/12/2014 06/07/2016 A 30/09/2017
2017
INVESTIMENTO EM EXPLORAÇÃO GEOLÓGICA
POSIÇÃO Position
01/01/2006 a 23/08/2016 12/01/2016 a 16/07/2017 06/07/2016 a 31/12/2016 28/08/2013 a 08/05/2015 11/06/2015 a 30/09/2017 12/12/2007 A 31/08/2017 01/07/2012 a 17/10/2017 14/02/2013 a 23/01/2015 01/01/2009 a 15/10/2017 23/12/2011 a 01/10/2013 20/06/2011 a 16/08/2015 19/03/1999 a 21/05/2009 01/03/2012 a 23/01/2015
2.106.876 Ouro
1.697.403
Bauxita
1.575.000
Ouro
218.208
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
100.000
Rio Deserto
Carvão Mineral
43.648
R$ 80.251.297
2017
INVESTIMENTOS EM PROGRAMAS DE SEGURANÇA
A N N U A L I N V E S T M E N T S A F E TY P R O G R A M S
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
INVESTIMENTO REALIZADO EM PROGRAMAS DE SEGURANÇA EM 2016 (EM REAIS) Total Investment in 2016 (R$)
Pirocloro
7.615.755
Mineração Maracá Industria e comercio
Cobre
2.910.234
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
Ouro
2.827.981
Cuiabá
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
1.883.170
5
101
Içara – SC
Rio Deserto
Carvão Mineral
1.408.112
6
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
7
Miraí
Miraí - MG
CBA
8
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
9
Fort cal
Pains - MG
10
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
1
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
2
Chapada
Alto Horizonte - GO
3
Serra Grande
4
Ouro
630.000
Bauxita
379.477
Ouro
358.310
Fort Cal
Calcário
120.000
CBA
Bauxita
44.459
R$ 18.177.498
TOTAL DE INVESTIMENTO DAS 10 MINAS Total Investment in 10 Mines in 2016 *Produção ROM de 2015 (não informou dados de 2016)
2017
INVESTIMENTO EM MANUTENÇÃO DE PLANTA DE PROCESSO
ANNUAL INVESTMENT PLANT MAINTENANCE
POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
1
Chapada
Alto Horizonte - GO
Mineração Maracá Indústria e comercio
2
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
3
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
4
Serra Grande
5
INVESTIMENTO TOTAL EM 2016 (R$) Total Investment in 2016 (R$)
Cobre
R$ 165.682.020
Pirocloro
R$ 30.253.333
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 16.764.941
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 14.576.605
São Francisco
Vila Bela da Santíssima Trindade - MT
Mineração Apoena
Ouro
R$ 4.564.188
6
Miraí
Miraí - MG
CBA
Bauxita
R$ 3.550.000
7
Pirineus
Cocalzinho de Goíás - GO
Mineração Pirineus
Calcário
R$ 1.215.000
8
Cruz de Malta
Treviso - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 552.985
9
Mina 101
Içara - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 264.678
10
Pedreira Beira Rio
Uberaba - MG
Construtora e Pedreira Beira Rio
Pedra britada (basalto)
R$ 100.000
11
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
CBA
Bauxita
R$ 75.390
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 11 MINAS Total Investment in 11 Mines in 2016
R$ 237.599.139 www.revistaminerios.com.br | 31
2017
INVESTIMENTO EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL A N N U A L I N V E S T M E N T I N E N V I R O M E N TA L P R O G R A M S POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL VALORES INVESTIDOS EM 2016 (EM REAIS) Total Investment in 2016 (R$)
Bauxita
R$ 10.369.000
Ouro
R$ 6.043.000
1
Miraí
Miraí - MG
CBA
2
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
3
Cruz de Malta
Treviso – SC
Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 4.103.199
4
101
Içara – SC
Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 4.103.199
5
Chapadão
Ouvidor - GO
Copebrás
Apatita
R$ 3.600.000
6
Chapada
Alto Horizonte - GO
Mineração Maracá Indústria e Comércio
Cobre
R$ 2.888.829
7
Guaju
Matarca - PB
Cristal Pigmentos do Brasil
Ilmenita
R$ 2.230.000
8
Boa vista
Catalão -GO
Niobras
Pirocloro
R$ 1.900.000
9
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
CBA
10
Filito Itaú
Itaperuçu - PR
11
Cuiabá
12
Bauxita
R$ 960.000
Votorantim Cimentos
Argila
R$ 876.000
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 724.365
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 724.365
13
Serra Grande
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 206.768
14
Pedreira Beira Rio
Uberaba - MG
Construtora e Pedreira Beira Rio
Pedra britada (basalto)
R$ 50.000
R$ 38.778.725
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 14 MINAS Total Investment in 14 Mines in 2016
2017
INVESTIMENTO EM MANUTENÇÃO DE FROTA ANNUAL INVESTMENT IN MOBILE FLEET MAINTENANCE POSIÇÃO Position
NOME DA MINA Mine
LOCALIZAÇÃO Location (city & state)
MINERADORA Company
PRODUTO PRINCIPAL Main ore
MANUTENÇÃO DA FROTA MÓVEL - GASTOS EM 2016 (EM REAIS) Total Investment in 2016 (R$)
1
Chapada
Alto Horizonte - GO
Mineração Maracá Industria e comercio
Cobre
R$ 84.325.033
2
Córrego do Sítio
Santa Bárbara - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 34.125.246
3
Serra Grande
Crixás - GO
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 19.171.986
4
Lamego
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 6.208.753
5
Cruz de Malta
Treviso - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 5.962.000
6
Miraí
Miraí - MG
CBA
Bauxita
R$ 1.490.000
7
Guaju
Matarca - PB
Cristal Pigmentos do Brasil
Ilmenita
R$ 1.432.880
8
Pirineus
Cocalzinho de Goíás - GO
Mineração Pirineus
Calcário
R$ 810.000
9
Cuiabá
Sabará - MG
AngloGold Ashanti
Ouro
R$ 553.189
10
Mina 101
Içara - SC
Indústria Carbonífera Rio Deserto
Carvão Mineral
R$ 455.014
11
Planalto Poços de Caldas
Poços de Caldas - MG
CBA
Bauxita
R$ 274.909
TOTAL INVESTIMENTOS DAS 11 MINAS Total Investment in 11 Mines in 2016 *Produção ROM de 2014 (não informou dados de 2015)
32 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
R$ 154.809.009
MIN E RAÇ ÃO
/
PARÁ
Ampliação do porto de Barcarena e PPP para construir ferrovia Augusto Diniz
As previsões do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) para os investimentos deve apresentar crescimento em relação ao que foi anunciado no início desse ano, que calculava aplicações totais de US$ 24 bilhões na cadeia produtiva do setor até o ano de 2022. José Fernando A informação é de José Fernando Gomes Jr. Gomes Jr., presidente do Simineral. Segundo ele, há alguns indicadores que apontam esse possível aumento de novos negócios na área além do que estava previsto. Um diz respeito à agilidade local no processo de licenciamento; outro é certa flexibilização para exploração mineral. No campo logístico, uma constante barreira no Pará por conta do Estado possuir fronteiras minerais muito dispersas e em áreas de difícil acesso, há trabalhos sendo desenvolvido que podem dinamizar o setor, aponta José Gomes Jr. Existe, por exemplo, projeto de parceria público-privada (PPP) de construção e operação de ferrovia ligando o extremo sul do Estado ao porto de Barcarena, na Grande Belém. “Só no trecho envolveria 35 ocorrências minerais no Estado, o que ajudaria a alavancar ainda mais a mineração no Pará”, diz. O segundo item seria a ampliação do próprio porto de Barcarena, para atender um grupo maior de mineradoras; e, ainda, o incentivo de escoamento da produção mineral pelo rio Tocantins, que corta o Estado até encontrar o mar, que precisa, porém, de desobstrução em alguns trechos para efetivação da hidrovia.
PROJETOS DE MINERAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO OU EM ESTUDO NO PARÁ EMPRESAS
MUNICÍPIOS
INVESTIMENTOS (R$)
Anglo American - Proj. Jacaré
São Félix do Xingu
9,4 bilhões
Votorantim Metais
Rondon do Pará
6,7 bilhões
Vale - Salobo II
Marabá
4,760 bilhões
Horizonte Minerais
Conceição do Araguaia
1,450 bilhão
Vale - Serra Leste
Curionópolis
1,3 bilhão
Avanco
Marabá
540 milhões
Siderúrgica de Marabá (Alpa)
Marabá
4,5 bilhões
Intercement
Santarém
800 milhões
Eldorado Gold Corporation e Brazauro Resources Corporation (Tocantizinho)
Itaituba
503 milhões
Mineração Rio do Norte
Porto Trombetas
6,4 bilhões
B&A Mineração
Bonito
75 milhões
Buritirama Sinterização
Barcarena
60 milhões
Belo Sun Mineração
Senador José Porfírio
1,2 bilhão 37,7 bilhões
Fonte: Redes/Sistema Fiepa
MI N ER A Ç Ã O
/
PA R Á
Correias Mercúrio já trabalha em 3 turnos na nova planta Augusto Diniz – Marabá (PA)
Planta da empresa concebida no modelo lean manufacturing
De olho no mercado de mineração no Pará - mas não somente, já que o Estado também aponta crescimento nos setores industrial, de infraestrutura e do agronegócio -, a empresa de correias transportadoras Mercúrio inaugurou oficialmente sua unidade em Marabá (PA). Trata-se da primeira fábrica de correias transportadoras da região Norte. Segundo a empresa, a planta já está operando em três turnos para atender o mercado devido à alta demanda. Segundo Ivan Zanovello Ciruelos, CEO da Mercúrio, a meta é trabalhar em todos os segmentos que utilizam o produto. “A partir dessa fábrica, iremos atender o mercado do Norte-Nordeste”, diz. Hoje, 65% do mercado da Mercúrio está na mineração, mas ele crê em expansão em outras áreas, como nas indústrias da cadeia do minério, portos e agronegócio, que avança rapidamente no Matopiba, região de confluência dos Sinobras pode retomar projeto de ampliação A Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) pode retomar a ampliação de sua unidade em Marabá (PA), o que levaria aumento da capacidade produtiva para 800 mil t/ano de aço laminado. Alguns projetos previstos nessa etapa haviam sido suspensos devido à crise internacional e a queda de preços de commodities. O investimento total na chamada fase 2 da Sinobras gira em torno de US$ 200 milhões, e envolvem a ampliação dos galpões das unidades de laminação e trefila; aumento do beneficiamento de sucata para 170 mil t/ano; e a construção de uma nova subestação de energia e uma linha de transmissão de 230 kV, que tem o objetivo de suprir as novas necessidades da empresa. De acordo com Gerson Ceslau Rusky, gerente de Aciaria da Sinobras, já foi realizada a ampliação dos galpões na planta. Além disso, aumentou-se a industrialização de sucata, com a instalação de um equipamento chamado Shredder (prensa de sucata). Assim, a sucata passou a ter aproveitamento maior – antes,
34 |
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Ivan ressalta que a Mercúrio deve operar não somente com instalação de novos projetos, mas com os existentes com a substituição de correias. “Pará é uma nova fronteira”, resume. A filha do fundador da Mercúrio, Cristina Kawall, ressaltou que a empresa está acostumada aos desafios. “Quando começou a operação em Jundiaí (SP), foi no meio da 2ª Guerra Mundial. Agora, abre filial em Marabá, em um momento grave de crise econômica”, disse. Com a inauguração da fábrica em Marabá, a unidade industrial da Mercúrio em Jundiaí (SP) centrará sua produção para atender a região Sul-Sudeste e o mercado externo, como o Chile, onde a empresa possui escritório, e o Peru, que tem apesentando rápido crescimento. A capacidade da planta de Marabá é de 7 mil t/ano – a de Jundiaí é de 16 mil t/ano. O CEO vê a correia transportadora com tendência de expansão no mercado. “O custo é menor do que construir ferrovia, operar com caminhões off road. Isso é uma tendência no segmento de commodities de maximizar o sistema de transporte (por meio de correias transportadoras)”, avalia. Ivan conta que o grande desafio de se instalar em Marabá foi interno. “Ao criar outra unidade, pois a empresa só tinha uma planta (a de Jundiaí), tivemos que integrá-las. Uma expansão dessas nunca tinha acontecido”, relata. A Mercúrio investiu R$ 100 milhões na abertura da unidade industrial paraense, que deve gerar 200 vagas de empregos diretos e indiretos. Segundo a empresa, a fábrica contará também com área de preparo de composto de borracha, que não estava previsto no projeto inicial. A planta foi concebida dentro do modelo lean manufacturing, que apresenta os mais avançados conceitos e as melhores práticas produtivas. 15% não eram aproveitados; hoje, apenas de 4% a 5% da sucata não é processada. Um dos projetos que completam a fase de ampliação é a construção de uma linha de transmissão, a partir do linhão de Belo Monte, que passa pelo município de Marabá, até a siderúrgica – a Sinobras detém 1% das ações da UHE Belo Monte, sendo, portanto, autoprodutora de energia; outra sócia da hidrelétrica nessa condição e a Vale, com 9% das ações de Belo Monte. Hoje, segundo Gerson, a operação da Sinobras é interrompida entre 18h30 às 21h, por conta do custo da energia. Com a interligação ao linhão de Belo Monte, a siderúrgica poderá operar 24h. Instalada em Marabá há dez anos, a Sinobras produz aço para a construção civil. A empresa mantém uma produção anual de 380 mil t/ano, com um mix de produtos que inclui vergalhões, fio-máquina e trefilados, distribuídos para todo o País. A produção do aço é feita com 70% de sucata e 30% de ferro-gusa líquido. Dessa forma, a Sinobras é a maior recicladora das regiões Norte e Nordeste. Atualmente, a siderúrgica gera um pouco mais de 1.200 postos de trabalhos diretos, sendo cerca de 80% profissionais da região onde atua. A Sinobras pertence ao grupo Aço Cearense, com quase 40 anos de atuação no mercado siderúrgico.
MIN E RADORAS
AngloGold Ashanti investe R$ 13 mi em tecnologia Augusto Diniz – Belo Horizonte (MG)
A mineradora AngloGold Ashanti aplicou R$ 13 milhões em tecnologia e inovação em sua unidade de Córrego do Sítio, em Santa Bárbara (MG). Um dos principais investimentos é no projeto Ore Sorting, com a adoção de um equipamento capaz de pré-concentrar o minério logo nos estágios iniciais do processo de beneficiamento. Dessa forma, o minério chega à planta metalúrgica com teor mais alto e em menor volume. O princípio básico do equipamento é identificar os minerais mais densos contidos nas partículas de rocha. Além de tornar o trabalho mais produtivo, entregando à planta de metalurgia o minério mais concentrado, o Ore Sorting minimiza os resíduos destinados à barragem, já que eles são encaminhados à pilha de estéril logo no início do processo. Camilo Farace Este projeto ainda está
Projeto permite identificar minério de alto teor no início do processo
em fase de testes com resultados promissores, mas de acordo com Camilo Farace, presidente da AngloGlod Ashanti Brasil, a tecnologia deve ser incorporada em definitivo ao processo no ano que vem. Segundo Camilo, a mineradora tem mantido projetos greenfield e brownfield no Brasil. Os projetos greenfield incluem um no Maranhão, inclusive já com as sondagens
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MI N ER A D OR AS iniciadas, e outro em Goiás. “Vislumbramos crescimento futuro”, diz. A AngloGold Ashanti opera minas no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais e também em Crixás (GO). A produção da empresa é de 18 t/ano de ouro. Ativos existentes e depósitos geológicos atrativos explicam investimento no Brasil, ressalta Camilo. “Pensamos no crescimento orgânico. A empresa irá continuar com foco no aumento da produção”, diz. Na mina Cuiabá-Lamego a mineradora está desenvolvendo prospecção a 2 mil m de profundidade - ela já opera a 1.300 m, maior profundidade de exploração mineral no País.
No campo dos projetos socioambientais, a AngloGold Ashanti desenvolve o programa Parcerias Sustentáveis. A iniciativa seleciona projetos sociais para receber incentivos financeiros. Entre os objetivos da ação estão o fomento ao empreendedorismo sustentável nas comunidades, a ampliação do apoio social e o fortalecimento da imagem da empresa. Em seis edições, foram 168 instituições locais apoiadas, em um investimento de mais de R$ 6 milhões, beneficiando diretamente mais de 21 mil pessoas. São seis municípios mineiros e um goiano (Crixás) atendidos pelo programa.
Fotos: Divulgação
Alcoa aplica soluções para elevar competitividade
Mineradora adotou software nas máquinas para aumentar a produtividade no decapeamento
Em Juruti (PA), onde a Alcoa mantém uma mina de bauxita, a inovação e o aprimoramento das operações foram decisivos para a otimização de custos e o aumento da competitividade do negócio. A inovação está presente em todas as etapas da operação, desde a atividade de decapeamento para a exposição do minério para a lavra até a etapa de reabilitação das áreas mineradas. O empreendimento começou a produzir há oito anos. No decapeamento ou retirada do estéril para exposição e preparo da área para lavra, a Alcoa otimizou a produtividade estudando a inclinação das lâminas dos tratores de esteira. Cálculos, testes em campo e simulações (software DozSim) foram realizados, indicando a padronização da marcação do início e final da rampa de corte, aumentando a produtividade da frota em 3%, cerca de 650 mil m³/ano.
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Além disso, o desgaste do revestimento das lâminas dos tratores também foi estudado (scanner a laser e software I-Site), visto que apresentavam material agregado gerando perda de produtividade. O volume morto calculado após cinco anos de uso representava 4% do volume da lâmina. Com a simples manutenção constante do revestimento houve um ganho de quase 250 mil m³/ano de estéril movimentado. Em Juruti, a bauxita minerada é transportada até o britador através de caminhões basculantes. O estudo de padronização da carga nesta etapa de transporte proporcionou um aumento de 2,47% no volume da carga média transportada. Esta padronização também otimizou o consumo de combustível em 2,53%, reduzindo a quantidade de viagens dos caminhões. Após o beneficiamento, o minério é transportado através de uma ferrovia, percorrendo 55 km para em-
MIN E RADORAS barque no porto da Alcoa, às margens do rio Amazonas. Nesta etapa de transporte, outra melhoria foi implementada com a instalação de 14 conjuntos de filtros drenos côncavos e defletores ecológicos em cada vagão. Com isso, houve a redução da quantidade de água livre dentro dos vagões, principalmente acumulada na estação chuvosa, que ocorre nos primeiros seis meses do ano na Amazônia, com precipitações que chegam a mais de 390 mm/mês. Após os testes, foi comprovada uma eficiência de 85,74% do sistema instalado, com efeitos sobre o manejo do minério e sobre o controle de umidade do produto, resultando em ganhos concretos. COMUNIDADE Desde 2009, a Alcoa mantém parceria com quatro associações locais, beneficiando 16 comunidades e cerca 180 famílias locais, possibilitando acesso a conhecimentos técnicos, oportunidades de geração de renda e educação ambiental. Um dos enfoques da parceria é o cultivo de mudas de espécies florestais, frutíferas e ornamentais. A companhia apoia a comunidade com assistência técnica no
Conjunto de drenos e defletores instalado nos vagões reduziu acúmulo de água
cultivo das mudas, realiza a compra das mesmas produzidas pelos comunitários e eles atuam diretamente no processo de restauração florestal, realizando o plantio das mudas nas áreas mineradas. O maior ganho desta aliança é a empresa elevar a confiabilidade da comunidade sobre o processo de reabilitação das áreas, que no futuro retornarão aos próprios comunitários.
MI N ER A D OR AS
Itaú de Minas se diferencia pela multiplicidade de produtos
Planta de Itaú de Minas (MG) da Votorantim
Itaú de Minas (MG), uma das maiores plantas da Votorantim Cimentos, se destaca por atender às demandas de multiprodutos dentro do portfólio da empresa. Segundo Nelson Tsutsumi, gerente geral de Mineração da companhia, para a mineradora alcançar a produção de vários insumos minerais ao mesmo tempo exigiu a adoção ao longo do tempo de práticas eficientes de exploração e beneficiamento. A jazida de calcário da mina Taboca, em Itaú de Minas, iniciada em 1974 com produção de apenas 110 mil t/mês, tem este índice hoje na casa de 4,5 milhões de t/ano – antes, a exploração na localidade ocorria na mina Monte Alto, que por 39 anos atendeu a planta. A mina Taboca tem reservas de calcário cubadas que alcançam 128 milhões de t, volume suficiente para abastecer as fábricas da empresa, no atual ritmo de produção, por aproximadamente 80 anos. A unidade de Itaú de Minas tornou-se um dos mais aprimorados e estratégicos complexos industriais do País com uma produção diversificada de produtos como cimento, cal hidratada, calcário agrícola, argamassa e agregados para construção civil. A jazida da mina Taboca é privilegiada por ter em sua composição dois tipos de calcários. Na exploração, em média, existe a utilização de 60% de calcário calcítico e
Conjuntos de esteiras para diferentes produtos
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40% de calcário magnesiano, tendo ainda o calcário silicioso associado a esses dois calcários. O que diferencia a utilização desses calcários é basicamente o percentual de MgO presente no mesmo, sendo valores abaixo de 3,90% de MgO usado para fabricação de cimento e acima de 7% para fabricação de cal, calcário agrícola e argamassas. A empresa explica que os percentuais entre 3,9% e 7,00% não são descartados, com a realização de uma blendagem para o aproveitamento máximo desses minérios. A instalação produz três agregados separados conforme granulometria, sendo caracterizado entre 2½” a 5” para fabricação de cal (capacidade de 30 mil t), granulometria entre ½ a 2,½”(capacidade de 27 mil t) para fabricação de argamassa, de 0 a ½” (10 mil t) para fabricação exclusiva de pó calcário e agregados para construção civil. Os produtos são estocados em pilhas específicas do tipo cônicas e extraídos por calhas extratoras. A britagem de cimento utiliza apenas uma fase de redução, composto de um britador de martelos modelo EV 200x300 com alto grau de redução (1:50) fabricado pela FLS apropriado para material macio ou semiduro, com capacidade nominal de 950 t/h e equipado com 54 martelos (peso médio de 84 Kg cada). O minério é alimentado ao britador através de esteira de lâminas e, após a britagem, ele é conduzido às estocagens com auxílio de correias
Estoque em pilhas específicas em área coberta
MIN E RADORAS transportadoras e empilhado de forma específica. A estocagem é feita em barracões cobertos, sendo um específico para calcário blendado (calcário e argila – argical), composto por duas pilhas com capacidade de 14,5 mil t cada; outro barracão é de calcário puro de alto teor, com capacidade de 12 mil t, com pilha formada no sistema cônico, utilizado na adição (filler) na moagem de cimento e no abastecimento dos moinhos de bolas. Já a britagem de complementares utiliza quatro estágios de redução, com pilha pulmão cônica intermediária (capacidade total 42 mil t) entre os estágios, com quatro alimenta-
dores (um arrastador e três calhas vibratórias). O britador primário é de esforço do tipo compressão de mandíbulas, com grau de redução 1:10, modelo VB 15x12” com capacidade de 990t/h; o britador secundário é do tipo compressão cônico, grau de redução 1:10, modelo SY-MONS 5,5 pés. O britador terciário HP 400 é do tipo compressão cônico, grau de redução 1:10, com capacidade de 800 t/h. O britador quaternário de esforço é do tipo compressão cônico, grau de redução 1:10, capacidade de 360 t/h, abastecendo exclusivamente matéria prima para argamassa e calcário. Todos os quatro britadores são modelos da Metso.
Empresa investiu R$ 136 milhões em coprocessamento de resíduos A Votorantim Cimentos fez investimentos de R$ 136 milhões em novas tecnologias e na modernização de equipamentos que realizam o coprocessamento. A prática permite substituir os combustíveis fósseis e as matérias-primas tradicionais na produção de cimento. O plano de investimentos contemplou projetos em todas as regiões do País onde a empresa realiza o coprocessamento, atualmente praticado em 15 unidades operacionais. Até 2020, a companhia planeja investir mais de R$ 300 milhões para quase triplicar o tamanho atual dessa atividade. Na unidade de Vidal Ramos (SC), por exemplo, elevou-se para mais de 70 mil t por ano o consumo de materiais como resíduos sólidos industriais, pneus inservíveis e biomassa para geração de energia por meio
do coprocessamento. Já em Xambioá (TO), a fábrica utiliza biomassas a partir do carvão vegetal para o coprocessamento. O material é proveniente de siderúrgicas de Marabá (PA) e Açailândia (MA). Além disso, há coprocessamento de produtos e resíduos gerados internamente, como equipamentos de proteção individual (EPIs), embalagens de produtos químicos e pó de serra usado em limpezas de graxa e óleo e estopas. A unidade de Primavera (PA) utiliza sementes do açaí para coprocessamento. A semente da fruta tem sido utilizada como energia, agregando valor ambiental a um insumo antes descartado no meio ambiente. Para cada tonelada, 80% do que sobra é composto por sua biomassa principal, que é o caroço de onde vem a semente usada como combustível para produção do cimento.
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MI N ER A D OR AS
COI - Centro de Operações Integradas sincroniza cadeia de produção Augusto Diniz – Belo Horizonte (MG)
Investimento de mais de R$ 5 milhões, até o momento, para otimizar a cadeia e propiciar ganho total de US$ 600 milhões/ano
A Vale criou o Centro de Operações Integradas (COI) para sincronizar e otimizar a cadeia de valor do minério de ferro, com potencial de ganho anual de mais de US$ 600 milhões, segundo a mineradora. O COI foi implantado na sede de Águas Claras, em Nova Lima (MG). A Vale avalia que o centro melhorará o processo de planejamento de vendas e operações, aumentando a aderência entre o planejado e o executado. A empresa já investiu mais de R$ 5 milhões no projeto até o momento. Vagner Loyola, diretor da Cadeia de Ferrosos da Vale, explica que o motivo da empresa ter apostado no centro de operações deriva da instabilidade do preço do minério de ferro. “Caiu muito o preço hoje. A variação ficou grande. A tomada de decisão tornou-se mais difícil”, explica. “Essa tomada de decisão exige adaptabilidade na produtividade. A cadeia produtiva é muito longa e complexa”. Segundo Vagner, no início de 2016 “a cadeia produtiva não estava otimizada, diante das mudanças frequentes nas condições do mercado”. Dessa forma, decidiu-se dar eficiência à cadeia produtiva, envolvendo as equipes do processo e trabalhando de forma integrada. O executivo explica que o proVagner Loyola jeto é dividido em três fases.
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Ele diz que a iniciativa já gerou economia de US$ 300 milhões à empresa. A primeira fase do projeto se refere ao COI global, já em operação. Os COIs são instalações que combinam as competências de pessoas, processos de operação e tecnologia para oferecer níveis elevados de colaboração e excelência. Entre suas atribuições estão a definição do mix de produtos para atender as demandas dos clientes, dos planos de estoque e de blendagem nos portos da Ásia (Malásia e China), e otimizar a alocação de navios. A segunda fase é o COI Corredores, que está em implantação. Esta estrutura atuará no estabelecimento da programação diária e semanal da mina ao porto; na coordenação das ações entre as equipes de programação e as salas de controle, promovendo ações de melhoria nos desvios de planejamento; e na interação, em tempo real, com as operações locais e com o COI Global. Já a terceira e última fase envolve os centros de excelência, que avaliará todo o processo da mina à entrega ao cliente, analisando os caminhos críticos, acompanhando a performance e interagindo com as operações. “Com isso, será possível identificar as melhores práticas nesse processo”, conta Vagner. O centro de excelência concentrará especialistas
MIN E RADORAS que gerarão conhecimento para ser compartilhado ao longo da cadeia de valor, estabelecendo metas de produtividade e prioridades nas melhorias a serem implantadas, além de definir padrões, dividir boas práticas e suportar as operações na melhoria da produtividade e eficiência. As informações geradas pelo COI são acessíveis por dispositivos móveis e fixos. A ferramenta realiza planejamento de demanda e é capaz também de avaliar cenários. A mineradora gerencia o fluxo em torno de 300 navios em diversas posições pelo mundo e há um trabalho para reduzir o custo nesse item. O COI deverá criar condições favoráveis para atender o mercado com gestão mais de perto desses navios e consequente otimização de sua utilização. Um dos pilares para alcançar os objetivos do COI é o uso intensivo de tecnologia digital, para promover a colaboração entre as equipes. Além disso, sistemas foram aprimorados e outros foram desenvolvidos para agilizar e melhorar o processo de planejamento e distribuição da produção.
Um deles é o Advanced Planning and Scheduling (APS) Ferrosos, um otimizador que recentemente passou por melhorias. Hoje, ele reúne os dados de capacidade e custo da cadeia de valor (minas, ferrovias, portos, navios e centros de distribuição) e da dinâmica de preços do mercado, para indicar a melhor combinação possível para o atendimento das demandas dos clientes, com o objetivo de garantir a maior margem para a empresa. Outra ferramenta é o Sistema de Otimização da Alocação de Navios (SOAN), cujo objetivo é otimizar a alocação da frota de navios a serviço da empresa, visando obter o menor custo total de distribuição. O programa leva em conta todas as variáveis que influem no custo, como preço de combustível e demurrage (custo relacionado ao tempo de espera em fila do navio no terminal portuário), e determina para qual carga e rota devem ser alocados os navios que transportam minério da Vale para os clientes. A programação da distribuição e a localização de cada navio em tempo real são compartilhadas através dos telões do COI e aplicativos móveis.
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E Q U FICHAS I P A MTÉCNICAS E N T O SDAS MINAS
AGALMATOLITO
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MINA VELHA
Produção ROM em 2016 – 75.000 t Lamil Lage Minérios | www.lamil.com.br Pará de Minas - MG INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 350.000 Investimentos previstos em 2018: R$ 750.000
AMIANTO CRISOTILA
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CANA BRAVA
AREIA
Produção ROM em 2016 – 2.552.661 t Somar | www.somarmineradora.com.br Charqueadas, São Jerônimo e Triunfo – SP INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 1.500.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 1.500.000
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DESCALVADO
Produção ROM em 2016 – 1.794.126 t Mineração Jundu | www.mjundu.com.br Descalvado – SP
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ANALÂNDIA
Produção ROM em 2016 – 1.752.718 t Mineração Jundu | www.mjundu.com.br Analândia – SP
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ITAQUAREIA UNIDADE 4
Produção ROM em 2016 – 997.346 t Itaquareia | www.itaquareia.com.br Mogi das Cruzes – SP
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PURUNÃ
Produção ROM em 2016 – 61.107 t Areal Costa / www.arealcosta.com.br Balsa Nova – PR
NOVA PETRÓPOLIS
CACHOEIRA GUARAREMA
MINERAÇÃO DARCY
Produção ROM em 2016 – 380.000 t Mineração Darcy | www.mineracaodarcy.com.br São Simão – SP INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 700.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 1.000.000
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JAGUARUNA
Produção ROM em 2016 – 242.612 t Sibelco | www.sibelcosam.com Jaguaruna – SC INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 174.000 Total de investimentos realizados em 2017: R$ 1.200.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 9.000.000
ARGILA
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ITAÚ
Produção ROM em 2016 – 576.720 t Votorantim Cimentos www.votorantimcimentos.com.br Itaperuçu – PR
Produção ROM em 2016 – 434.452 t Itaquareia | www.itaquareia.com.br Guararema – SP
PERFIL OPERACIONAL Mineral extraído: Primário – areia; secundário - argila Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 434.452 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 499.452 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 380.928 t Principal aplicação industrial do bem mineral: Construção civil
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BARRA DO SUL
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IGRAM
Produção ROM em 2016 – 162.013 t Mineração Jundu | www.mjundu.com.br Balneário Barra do Sul – SC
Produção ROM em 2016 – 100.000 t Igram | www.igram.com.br Campo Grande - MS
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BAUXITA
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JURUTI
Produção ROM em 2016 – 7.363.186 t Alcoa World Alumina Brasil | www.alcoa.com.br Juruti – PA PEFIL DA MINA Área total da mina: 573 ha Ano de início da operação da mina: 2009 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 34.953.000 Principais investimentos: Construção da lagoa de disposição de rejeitos; aumento da capacidade da lagoa de disposição de rejeitos; aumento da capacidade da planta com a instalação e repontenciamento de equipamentos com continuidade em 2017; e aquisição de correias transportadoras e equipamentos de pequeno porte. PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de alumínio - bauxita Produção ROM (Run of Mine) em 2016: 7.363.186 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril,
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MELHORIAS NA PLANTA DE BENEFICIAMENTO Substituição e repotenciamento de correias transportadoras Substituição de sistemas de transferência de minério (chutes e tubulações)
MIRAÍ
Produção ROM em 2016 – 1.794.277 t Companhia Brasileira de Alumínio | www.aluminiocba.com.br Miraí – MG
AREIA INDUSTRIAL
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em toneladas em 2016: 43.209.955 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Alumina; alumina calcinada; alumina hidratada
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Produção ROM em 2016 – 50.000 t EBAM | www.ebam.com.br Nova Petrópolis – RS
INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 6.827.380 Investimentos a realizar em 2018: R$ 3.413.690
CHARQUEADAS
MARIA CRISTINA
Produção ROM em 2016 – 67.531 t Nova América Mineração Itaí – SP INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 250.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 250.000
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Produção ROM em 2016 – 3.151.806 t Sama | www.sama.com.br Minaçu – GO
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PERFIL DA MINA Área total da mina: 540 ha Ano de início de operação da mina: 2008 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 8.640.000 Breve descrição dos principais projetos que receberam recursos: A unidade de Miraí investiu na construção de uma estação com capacidade de tratamento de 1.000 m³/h de água, o equivalente para uma cidade de 200 mil habitantes. Essa estação conta com um sistema completamente automatizado e com capacidade de funcionar de forma autônoma, respeitando todas as premissas de controle para que a água retirada da barragem possa ser tratada e devolvida ao meio ambiente, com níveis de qualidade superiores aos requeridos pelos órgãos ambientais. Investimento em exploração geológica em 2016: R$ 1.575.000 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Bauxita Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.794.277 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.794.277 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 832.552 Volume vendido ao mercado interno (%): 1,34% (venda) + 98,66% (transferência para transformação dentro da própria CBA) Principais aplicações industriais do bem mineral: metalurgia dos não ferrosos (98,66%), cimento (1,34%) PLANTA DE BENEFICIAMENTO Capacidade da planta (t/ano): 2.500.000 t Produção em 2016 (t): 832.552 t PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Investimento realizado em 2016: R$ 10.369.000 Descreva o projeto realizado em preservação ambiental que mais obteve resultados positivos nos anos recentes: - O Programa de Educação Ambiental (PEA) é uma das grandes iniciativas que a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) promove nas suas unidades na Zona da Mata mineira e região de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Em 2016, quando completou 15 anos de atuação, mais de 4.700 pessoas foram capacitadas e participaram dos projetos que envolveram empregados, professores e alunos das escolas públicas, além de moradores das comunidades próximas às unidades. Durante todo o ano de 2016 o programa trabalhou junto com a comunidade escolar o tema “Fazendo arte através da educação ambiental com teatro, dança e música”. A primeira parte foi a capacitação dos professores para ambientá-los com o assunto e apresentar técnicas de abordagem do tema em sala de aula. Ao todo 74 educadores de 25 escolas mu-
FICHAS TÉCNICAS E Q U I DAS P A MINAS ME N TOS
BAUXITA (continuação) nicipais e estaduais da Zona da Mata mineira e Poços de Caldas foram capacitados. Depois da capacitação, os professores levaram o que aprenderam para sala de aula e, junto com os alunos, criaram projetos envolvendo sustentabilidade, educação ambiental, cultivo de hortas, valorização de produtos locais como café, dentre outros. Ao final do ano letivo, os professores apresentaram seus projetos para a equipe técnica da CBA e convidados. Como parte do PEA, a CBA também realizou projetos para conscientizar a população das comunidades da área de influência das unidades. Entre os destaques está a campanha de prevenção a incêndios florestais direcionada a produtores rurais. Nesta ação, realizada em período de seca, uma equipe visitou propriedades rurais e entregou material informativo sobre como evitar as queimadas. Em Miraí, o PEA participou do Fórum Regional de Educação Ambiental, onde os monitores do projeto ministraram oficinas educativas para um público de 450 pessoas. Outra ação de destaque foi a participação no Festival de Gastronomia da Serra em Pirapanema, distrito de Muriaé, onde os monitores realizaram uma Oficina de Aproveitamento Integral de Alimentos. E, por último, no Projeto “Conhecendo a CBA” que também faz parte do programa, alunos de faculdades e cursos técnicos da região visitaram as unidades da mineradora onde conheceram mais sobre o processo de mineração e produção do alumínio. - A CBA investe na atuação responsável de suas operações desde a gestão dos impactos ao consumo de recursos naturais, matérias primas e ao relacionamento com os diversos públicos, principal-
mente com as comunidades onde estão inseridas suas unidades. Desde 2008 a CBA desenvolve um modelo de restauração do solo que vem estabelecendo uma nova relação entre a mineração e o meio ambiente. Esta técnica inovadora vem sendo realizada na região de Miraí, na Zona da Mata Mineira em parceria com a Universidade Federal de Viçosa e abrange áreas com mata nativa, culturas de café e eucalipto e também pastagem. As áreas mineradas são submetidas a processos de reabilitação ambiental que proporcionam sua reintegração à paisagem da região, utilizando as melhores técnicas, que compreendem todas as etapas para a formação de um ambiente natural e sustentável. Em Miraí e Itamarati de Minas, a reabilitação de áreas mineradas é realizada em terrenos onde são cultivadas, basicamente, três tipos de plantação: pasto, eucalipto e café. Professores pesquisadores e estudantes desenvolvem experimentos e ações que visam o aperfeiçoamento das metodologias de reabilitação e restauração adotadas pela empresa, redução de custos e a sustentabilidade das áreas mineradas. A CBA possui quatro grandes linhas de pesquisa em parceria com estas universidades: solo, hidrologia, flora e fauna.
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ATIVA
Produção ROM em 2016 – 820.000 t Ativa Minerais Caçapava do Sul – RS
PLANALTO POÇOS DE CALDAS
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Produção ROM em 2016 – 561.886 t Companhia Brasileira de Alumínio | www.aluminiocba.com.br Poços de Caldas - MG
PERFIL Área total da mina: 8.500 ha Ano de início de operação: 1941 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 110.647 Breve descrição dos principais projetos que receberam recursos: Aquisição de britador de mandíbula para amostras, compressor de ar sistema de beneficiamento AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS /SISTEMAS MINA - Principais equipamentos/sistemas comprados e a serem adquiridos / programados (mencionar tipo, quantidade, fabricante e modelo): 2017 – Peneira WL180 Frip Screen – investimento R$ 553.000 PLANTA - Principais equipamentos/sistemas comprados e a serem adquiridos/programados (mencionar tipo, quantidade, fabricante e modelo) em 2016 e 2017: 2016 – Compressor de ar modelo SRP 4020E R Schulz DADOS OPERACIONAIS Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Bauxita Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 561.886 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 561.886 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 487.856 t Volume vendido ao mercado interno (%): 100% (transferência para transformação dentro da própria CBA) Principais aplicações industriais do bem mineral: Metalurgia não ferrosos
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FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
BAUXITA (continuação) PLANTA DE BENEFICIAMENTO Capacidade da planta (t/ano): 1.200.000 t/ ano Produção em 2016 (t): 487.856 t PRESERVAÇÃO AMBIENTAl Investimento realizado em 2016: R$ 960.000 Descreva o projeto realizado em preservação ambiental que mais obteve resultados positivos nos anos recentes: Programa de Educação Ambiental (PEA) – ver mina Miraí da CBA. Parceria com a cooperativa Ação Reciclar, de Poços de Caldas, para destinação dos materiais recicláveis da unidade, evitando seu encaminhamento para aterros. RPPN Morro Grande: unidade de conservação com 424 ha no município de Caldas. Compostagem: aproveitamento dos resíduos orgânicos para sua transformação em adubo.
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SANTA MARIA
Produção ROM em 2016 – 317.590 t Bauminas Mineração | www.bauminas.com.br Miraí – MG
CALCÁRIO
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SAIVÁ
Produção ROM em 2016 – 5.449.730 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Rio Branco do Sul - PR PERFIL DA MINA Nome da mina: Saivá Área total da mina: 120 ha Ano de início de operação da mina: 1983 INVESTIMENTOS Estudos geotécnico e hidrogeológico PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 5.449.730 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 8.952.782 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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QUEIMA LENÇOL
Produção ROM em 2016 – 4.954.414 t Cimento Planalto | www.ciplan.com.br Sobradinho – DF INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2016: R$ 3.100.000 Investimentos realizados em 2017: R$ 3.527.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 2.000.000
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PONTE ALTA
Produção ROM em 2016 – 3.212.185 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Salto de Pirapora - SP PERFIL Área total da mina: 31,05 ha Ano de início de operação da mina: 1937 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos Composição acionária: 100% Votorantim Industrial PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 3.212.185 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 3.330.218 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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TABOCA
Produção ROM em 2016 – 3.156.841 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Itaú de Minas – MG MINA Nome da mina: Mina Taboca Área total da mina: 100 hectares Ano de início de operação da mina: 1937 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Calcário e argila Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 3.156.841 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 3.725.072 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Construção civil e correção de solo
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MINA DO RIO
Produção ROM em 2016 – 2.981.824 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Laranjeiras – SE PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina do Rio Área total da mina: 96 ha Ano de início de operação da mina: 1983 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 2.981.824 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 3.925.387 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 2.953.750 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de Cimento
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PEDRA DO SINO
Produção ROM em 2016 – 2.023.652 t Cimento Tupi | www.cimentotupi.com.br Carandaí - MG PERFIL DA MINA Nome da mina: Pedra do Sino Nome da empresa mineradora: Cimento Tupi Ano de fundação da empresa: 1974 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 2.023.652 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 2.211.944 t Principal aplicação industrial do bem mineral: Fabricação de cimento
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USINA RICA
Produção ROM em 2016 – 1.848.111 t Votorantim Cimentos | www.votorantim.com.br Sobral – CE PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina Usina Rica Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos Ano de fundação da empresa: 1967 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos pri mário e secundário): Calcário calcítico Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.848.111 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril,
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
em toneladas em 2016: 1.957.824 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de Cimento
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FERCAL
Produção ROM em 2016 – 1.551.950 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Sobradinho - DF PERFIL Área total da mina: 20 ha Ano de início de operação da mina: 1967 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário e argila Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.551.950 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 2.606.298 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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BUGRE
Produção ROM em 2016 – 1.438.688 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Vidal Ramos – SC PERFIL DA MINA Nome da mina: Bugre Área total da mina: 34 ha Ano de início de operação da mina: 2010 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.438.688 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 3.855.684 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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VIRA SAIA
Produção ROM em 2016 – 1.404.708 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Cantagalo – RJ PERFIL DA MINA Nome da mina: Vira Saia Área total da mina: 36,06 ha Ano de início de operação da mina: 1975
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SALTO
Produção ROM em 2016 – 1.280.399 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Salto de Pirapora - SP PERFIL Área total da mina: 77,55 ha Ano de início de operação da mina: 1953 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos
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MIRAMAR
Produção ROM em 2016 - 1.182.000 t Lafarge | www.lafargeholcim.com.br Caaporã - PB PERFIL Área total da mina: 90 ha Nome da empresa mineradora: Lafarge PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.182.000 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.514.168 t
FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS E Q U I P A M E N T O S CALCÁRIO (continuação)
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ITARETAMA
Produção ROM em 2016 - 1.165.822 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Rio Branco do Sul – PR PERFIL DA MINA Nome da mina: Itaretama Área total da mina: 365 ha Ano de início de operação da mina: 1971 INVESTIMENTOS Estudos geotécnico e hidrogeológico PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.165.822 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 1.402.013 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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MINA DO ZUZA
Produção ROM em 2016 – 1.133.974 t Votorantim Cimentos | www.votorantim.com.br Xambioá – TO PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário calcítico Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.133.974 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento e calcário agrícola
Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 881.031 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.475.000 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Cal Industrial, Cal corretivo de solo, agregados para construção, agregados para pavimentação e calcário agrícola para corretivo de solo MELHORIAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO Reforma do Queixo do britador de Mandíbulas modelo Blake 48 X 60 e aquisição de duas peneiras classificatória modelo 50020
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SALOBRA
Produção ROM em 2016 – 852.704 t Votorantim cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Nobres – MT PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina Salobra Área total da mina: 30 ha Ano de início de operação da mina: 1990 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 852.704 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 950.000 t Principais aplicações do bem mineral: Produção de cimento e corretivo de solo
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AGUAÇU
Produção ROM em 2016 – 825.054 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com Cuiabá – MT
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SAUDADE
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 3.549.021 Principais investimentos: Remoção de estéril, drenagem de mina, sinalização e sondagem de pesquisa geológica
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DAGOBERTO BARCELLOS
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BALTAR
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário calcítico britado Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 825.054 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.893 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
Produção ROM em 2016 – 986.233 t LafargeHolcim | www.lafargeholcim.com Cantagalo - RJ
Produção ROM em 2016 – 930.453 t Dagoberto Barcellos / www.grupodb.com.br Caçapava do Sul – RS
Produção ROM em 2016 – 907.251 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Votorantim – SP PERFIL DA MINA Área total da mina: 49,39 ha Ano de início de operação da mina: 1936
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ARAÇARIGUAMA
Produção ROM em 2016 – 898.192 t Votorantim Cimentos | www.votorantim.com.br Araçariguama - SP
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LAVRINHAS
Produção ROM em 2016 – 881.031 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Itapeva – SP PERFIL DA MINA Área total da mina: 115 ha Ano de início de operação da mina: 1946 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 900.000 Principais investimentos: Reforma Britador Blake 48 X 60 e aquisição de duas peneiras classificatórias 50020 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário calcítico
MELHORIAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO Instalação de chapa defletora no britador primário para facilitar a quebra de blocos lamelares e evitando embuchamentos nos shuts de transferência e rasgamento
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JUNCAL
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TABOCAL
Produção ROM em 2016 – 739.065 t Massari Mineração | www.massari.com.br Salto de Pirapora - SP
Produção ROM em 2016 – 693.501 t Votorantim Cimentos | www.votorantimcimentos.com.br Primavera – PA PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 693.501 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.688.000 t
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FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
CALCÁRIO (continuação)
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CAJAMAR
Produção ROM em 2016 – 657.119 t Votorantim Cimentos ww.votorantimcimentos.com.br Cajamar – SP
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BOA VISTA
Produção ROM em 2016 – 589.377 t Votorantim cimentos www.votorantimcimentos.com.br Edealina - GO PERFIL DA MINA Nome da mina: Boa Vista Área total da mina: 6 ha Ano de início de operação da mina: 2014 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário silicoso Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 589.377 t Movimentação total (ROM Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 898.517 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 506.864 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
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LAGINHA
Produção ROM em 2016 – 511.770 t Votorantim Cimentos www.votorantimcimentos.com.br Ladário - MS PERFIL Área total da mina: 772 ha Ano de início de operação da mina: 1990
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WD
Produção ROM em 2016 – 380.000 t Calwer Mineração | www.calwer.com.br Botuverá – SC
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OURO BRANCO
Produção ROM em 2016 – 306.238 t Calcário Ouro Branco www.grupopirineus.com.br Indiara - GO PERFIL DA MINA Nome da mina: Ouro Branco Nome da empresa mineradora: Calcário Ouro Branco INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 144.962 Principal investimento: aquisição de nova perfuratriz Wolf MW 5000 PERFIL OPERACIONAL Principal aplicação do bem mineral: Corretivo agrícola
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PIRINEUS
Produção ROM em 2016 – 304.000 t Mineração Pirineus | www.grupopirineus.com.br Cocalzinho de Goiás - GO PERFIL DA MINA Nome da mina: Pirineus Nome da empresa mineradora: Mineração Pirineus INVESTIMENTO Investimento total realizado em 2016: R$ 1.200.000
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OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
Principal investimento: Sondagem para estudo qualitativo da rocha, melhorias em sistemas elétricos, paineis de comando e manutenção preventiva PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário agrícola, dolomítico e brita Nome do bem mineral: Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 304.000 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 370.000 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 290.000 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Corretivo Agrícola, Brita para construção civil e aditivo para cimento REDUÇÃO DE CUSTO Redução de custo em R$ 282.303,30 no custo total de produção anual representando uma queda de 9,5% no custo total de produção de calcário moído. Esta redução de custo se deu por adequação de turnos de trabalho que possibilitou a redução do quadro de funcionários e redução nas horas trabalhadas dos equipamentos na área da extração. Consequentemente gerando economia em energia elétrica, refeições, transporte, óleo diesel e desgaste de equipamentos. MELHORIAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO Melhorias no sistema elétrico com substituição de painéis de comando
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CASA DA PEDRA
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CANDIOTA
Produção ROM em 2016 – 287.766 t Mineração Jundu | www.mjundu.com.br São João Del Rei – MG
Produção ROM em 2016 – 279.112 t Votorantim Cimentos www.votorantim.com.br Candiota - RS PERFIL DA MINA Nome da mina: Candiota Área total da mina: 200 ha Ano de início de operação da mina: 1982 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário calcítico Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 279.112 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 566.078 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 279.112 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de Cimento
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MONTE OLIMPO
Produção ROM em 2016 – 210.000 t M&G Mineração de Calcário Saltinho – SP INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 600.000 Total de investimentos realizados em 2017: R$ 750.000 Total de investimentos previstos em 2018: 800.000
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FORT CAL
Produção ROM em 2016 – 204.000 t Fort Cal | www.fortcal.com.br Pains – MG INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 6.000.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 10.000.000
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SANTO ANTÔNIO
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IBARÉ
Produção ROM em 2016 – 194.793 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Senges – PR
Produção ROM em 2016 – 91.956 t Votorantim Cimentos www.votorantim.com.br São Gabriel – RS PERFIL DA MINA Nome da mina: Ibaré Área total da mina: 150 ha Ano de início de operação da mina: 1949 Nome da empresa mineradora: Votorantim Cimentos PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário calcítico Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 91.956 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 48.426 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento
CARVÃO MINERAL
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BUTIÁ LESTE - B3
Produção ROM em 2016 – 1.303.182 t Copelmi Mineração | www.copelmi.com.br Butiá - RS PERFIL OPERACIONAL Mineral extraído: Carvão mineral Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.303.182 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 22.054.716 t Principal aplicação industrial do bem mineral: Geração de energia
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MINA BONITO
Produção ROM em 2016 – 960.351 t Carbonífera Catarinense www.carboniferacatarinense.com.br Lauro Muller - SC INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 15.339.494 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 12.300.053
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MINA DO CALOMBO
Produção ROM em 2016 – 853.497 t Copelmi Mineração | www.copelmi.com.br Arroio dos Ratos – RS PERFIL OPERACIONAL
Mineral extraído: Carvão mineral
Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 853.497 t
Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 14.931.309 t
Principal aplicação industrial do bem mineral: Geração de energia
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3G/PLANO
Produção ROM em 2016 – 578.013 t Carbonífera Catarinense www.carboniferacatarinense.com.br Lauro Muller - SC
FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
CARVÃO MINERAL (continuação) INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 5.971.256 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 7.612.543
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101
Produção ROM em 2016 – 522.235 t Rio Deserto | www.riodeserto.com.br Içara – SC PERFIL DA MINA Ano de início de operação da mina: 2011 Área total da mina: 1.251 ha INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 1.683.912 Breve Descrição dos principais projetos que receberam recursos: Instalações operacionais e atualização de máquinas e equipamentos Investimento em exploração geológica em 2016: R$ 43.648 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Carvão mineral Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 522.235 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 531.535 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 284.749 t carvão mineral Volume vendido ao mercado interno (%): 100% Principais aplicações industriais do bem mineral: Geração de energia elétrica, siderurgia, combustível em indústria cerâmica e saneamento básico. PLANTA DE BENEFICIAMENTO Capacidade da planta (t/ano): 720.000 t Produção em 2016 (t): 219.976,99 t PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Investimento realizado em 2016: R$ 4.103.198 Projeto Felinos Aguaí, voltado à defesa do meio ambiente na região carbonífera do sul de Santa Catarina, com conservação das áreas protegidas para proteção dos felinos. O Içara mais Doce é uma parceira que a empresa mantém com a Associação de Apicultores de Içara (API), cujo objetivo é estimular a produção de mel através de plantação de eucaliptos melíferos, fortalecendo a economia da região com divulgação e comercialização do produto; além de outros projetos.
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CRUZ DE MALTA
Produção ROM em 2016 – 284.749 t Rio Deserto | www.riodeserto.com.br Treviso – SC
PLANTA DE BENEFICIAMENTO Capacidade da planta (t/ano): 900.000 t Produção em 2016 (t): 284.749 t PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Ver mina 101
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IMERYS PPSA
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RIO CAPIM
Produção ROM em 2016 – 1.330.000 t Imerys | www.imerysnopara.com.br Ipixuna - PA Produção ROM em 2016 – 1.330.000 t Imerys | www.imerysnopara.com.br Ipixuna – PA
COBRE
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CHAPADA
Produção ROM em 2016 – 19.828.052 t Mineração Maracá | www.yamana.com Alto Horizonte – GO INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 2.000.000 Principais investimentos: Projeto Suruca PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Produto primário – cobre; produto secundário - ouro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 19.828.052 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 63.998.466 t Principal aplicação industrial do bem mineral: O concentrado de cobre e ouro é vendido a terceiros para transformação em cobre eletrolítico REDUÇÃO DE CUSTOS Foi desenvolvido um estudo com a participação de praticamente 100% das áreas operacionais e de suporte que teve como principal objetivo a revisão de contratos de prestação de serviços, fornecimento de materiais e consequente redução de custos a patamares aceitáveis à manutenção do negócio. Neste período de quase um ano de trabalho, foram definidas várias iniciativas para melhoria de processos e performance, que resultou em uma redução de custo de R$ 72 milhões. MELHORIAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO Trocadas as células auto aeradas por ar forçado células Outotec e incrementada a potência SAG de 10.900 MW para 12.500 MW
DOLOMITA
PERFIL DA MINA Área total da mina: 435 ha Ano de início de operação da mina: 2009
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OLHO D’ÁGUA
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 438.800 Breve Descrição dos principais projetos que receberam recursos: Instalações operacionais e atualização de máquinas e equipamentos Investimento em exploração geológica em 2016: R$ 100.000
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CAVASSIN
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Carvão mineral 4500 Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 284.749 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 917.524 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 284.249 t Volume vendido ao mercado interno (%): 100% Principais aplicações industriais do bem mineral: Geração de energia elétrica e saneamento
CAULIM
Produção ROM em 2016 – 244.678 t Mineração Jundu | www.mjundu.com.br Bom Sucesso de Itararé – SP
Produção ROM em 2016 – 215.000 t Cavassin | www.mineracaocavassin.com.br Almirante Tamandaré - PR INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 100.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 250.000
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CERRADO DA ROSEIRA
Produção ROM em 2016 – 10.310 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Jaguariaíva – PR
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FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
DOLOMITA (continuação)
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CADEADO
FELDSPATO
VALO RODOVIÁRIO
Produção ROM em 2016 – 59.924 t Anex Mineração | www.anex.ind.br Itabirito – MG INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 225.688 (até setembro/2017) Investimentos previstos em 2018: R$ 300.000 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Filito (feldspato) e quartzito Produção (ROM - Run of Mine em toneladas) em 2016: 59.924 t filito (feldspato) Produção (ROM - Run of Mine em toneladas) em 2016: 385,55 t quartzito
FERRO
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SERRA NORTE
Produção ROM em 2016 – 150.366.492 t Vale | www.vale.com Parauapebas - PA PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 150.366.492 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 143.600.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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ITABIRA
Produção ROM em 2016 – 67.338.709 t Vale | www.vale.com Itabira - MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 67.338.709 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 33.400.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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MINAS CENTRAIS
Produção ROM em 2016 – 60.502.958 t Vale | www.vale.com São Gonçalo do Rio Abaixo - MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 60.502.958 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 40.900.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela
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MINAS ITABIRITO
Produção ROM em 2016 – 55.927.475 t Vale | www.vale.com Itabirito - MG
Produção ROM em 2016 – 4.550 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Jaguariaíva – PR
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Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 55.927.475 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 40.100.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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VARGEM GRANDE
Produção ROM em 2016 – 44.992.265 t Vale | www.vale.com Nova Lima – MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 44.992.265 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 29.200.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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MINA DO SAPO
Produção ROM em 2016 – 37.075.286 t Anglo American | www.angloamerican.com.br Conceição do Mato Dentro - MG INVESTIMENTOS Total de investimentos previstos em 2018: R$ 1 bilhão para a implantação da etapa 3 do Minas-Rio. PERFIL OPERACIONAL Produto final de 2016: 16,1 t (base úmida)
MARIANA (ALEGRIA, FÁBRICA NOVA E FAZENDÃO)
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Produção ROM em 2016 – 31.767.337 t Vale | www.vale.com Mariana – MG
PERFIL OPERACIONAL Mineral extraído: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 31.767.337 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 28.400.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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PARAOPEBA
Produção ROM em 2016 – 27.528.675 t Vale | www.vale.com Nova Lima - MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 27.528.675 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 26.400.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
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OESTE
Produção ROM em 2016 – 5.579.052 t Usiminas | www.usiminas.com Itatiaiuçu - MG PERFIL Nome da empresa mineradora: Mineração Usiminas Ano de fundação da empresa: 2010 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 5.579.052 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 11.390.336 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 506.864 t
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FERRO+
Produção ROM em 2016 – 4.675.120 t J. Mendes | www.jmendes.com.br Ouro Preto – MG INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 28.946.352 Total de investimentos previstos em 2017: R$ 26.540.203
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SERRA LESTE
Produção ROM em 2016 – 4.246.713 t Vale | www.vale.com Parauapebas - PA PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 4.246.713 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 4.200.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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SERRA AZUL
Produção ROM em 2016 – 2.714.000 t ArcelorMittal Mineração Brasil |brasil.arcelormittal.com.br Itatiaiuçu - MG PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina de Serra Azul Área total da mina: 150 ha Ano de início de operação da mina: 1974 PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): minério de ferro (lump ore e sinter feed) Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em 2016: 2.714.000 t INVESTIMENTOS Investimento total previsto para 2017: R$ 7.500.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 20.600.000
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CORUMBÁ
Produção ROM em 2016 – 2.571.041 t Vale | www.vale.com Corumbá - MS PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 2.571.041 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 1.900.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
FERRO (continuação)
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MONJOLINHO
Produção ROM em 2016 – 1.746.622 t Vetorial Mineração Corumbá – MS
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ANDRADE
SERRA SUL
Produção ROM em 2016 – 400.000 t Vale | www.vale.com Parauapebas - PA PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Minério de ferro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 400.000 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 400.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
ANGICO DOS DIAS
GIPSITA
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FAZENDA CASA DE PEDRA
Produção ROM em 2016 – 160.006 t Votorantim Cimentos www.votorantimcimentos.com.br Ouricuri - PE
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Gpsita Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 160.006 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 169.188 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Fabricação de cimento MELHORIAS PLANTA DE BENEFICIAMENTO Correção do fator de potencia dos bancos capacitores e redução no consumo de Energia elétrica
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INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 1.634.035 Total de investimentos previstos em 2017: R$ 39.081.803
FILITO
GUAJU
Produção ROM em 2016 – 12.137.863 t Cristal Pigmentos do Brasil | www.cristal-al.com.br Mataraca – PB INVESTIMENTOS R$ 490.000 Principal investimento: adequação de equipamentos a NR-12 PERFIL OPERACIONAL Produção ROM (Run of Mine) de 2016 em toneladas: 12.137.863 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Ilmenita – Indústria de pigmento de dióxido de titânio Zirconita – Indústria de cerâmica e fundição Rutilo – Indústria de soldas e ligas metálicas Clanita – Indústria de cerâmica
VILA OLÍMPIA
Produção ROM em 2016 – 259.146 t Votorantim Cimentos www.votorantimcimentos.com.br Votorantim - SP PERFIL Área total da mina: 3,47 ha Ano de início de operação da mina: 1972
MANGANÊS FOSFATO
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ILMENITA
MORRO DOS COELHOS
Produção ROM em 2016 – 136.204 t J. Mendes | www.jmendes.com.br Desterro de Entre Rios – MG
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LAGAMAR
Produção ROM em 2016 – 480.000 t Galvani Fertilizantes | www.galvani.ind.br Campo Alegre de Lourdes – BA
INVESTIMENTOS Investimento total previsto para 2017: R$ 33.000.000 Investimento a realizar em 2018: R$ 11.000.000
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u
Produção ROM em 2016 – 1.160.210 t Galvani Fertilizantes | www.galvani.ind.br Lagamar - MG
Produção ROM em 2016 – 1.500.000 t ArcelorMittal Mineração Brasil brasil.arcelormittal.com.br Bela Vista de Minas – MG
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em toneladas) em 2016: 16.600.000 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Utilizado na fabricação de fertilizantes fosfatados
FAZENDA CHAPADÃO
Produção ROM em 2016 – 5.594.000 t Copebras | www.cmocbrasil.com Ouvidor – GO PERFIL Nome da mina: Chapadão Área total da mina: 240.98 ha Ano de início de operação: 1958 Nome da empresa mineradora: Copebras DADOS OPERACIONAIS Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Apatita Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 5.594.000 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril,
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AZUL
Produção ROM em 2016 – 3.320.312 t Vale | www.vale.com Parauapebas – PA PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Manganês Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 3.320.312 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 1.700.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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URUCUM
Produção ROM em 2016 – 853.658 t Vale | www.vale.com Corumbá - MS
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FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
MANGANÊS (continuação)
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Manganês Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 853.658 t* Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 700.000 t (*) Número não oficial, estimado pela revista com base no Formulário 20F de 2016, publicado pela Vale, considerando a produção e a taxa de recuperação.
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MORRO DA MINA
Produção ROM em 2016 – 22.411 t Vale | www.vale.com Conselheiro Lafaiete – MG
NÍQUEL
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BOA VISTA
Produção ROM em 2016 - 2.853.806 t Niobras / www.cmocbrasil.com Catalão - GO
BARRO ALTO
Produção ROM em 2016 – 2.400.000 t Anglo American | www.angloamerican.com.br Niquelândia - GO PERFIL OPERACIONAL Produção em 2016: 35.500 t
u NIÓBIO
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Principais aplicações industriais do bem mineral: O Nióbio é uma matéria prima utilizada como agente de liga na produção de aço de alta resistência e baixa liga
CODEMIN
Produção ROM em 2016 – 600.000 t Anglo American | www.angloamerican.com.br Niquelândia - GO PERFIL OPERACIONAL Produção em 2016: 9.000 t
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OURO
TUCANO
PERFIL Área total da mina: 640.695 m2 Ano de início de operação: 1999
Produção ROM em 2016 – 3.156.053 t Beadell Brasil | www.beadell.com.br Amapari - AP
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 1.953.905 Breve descrição dos principais projetos que receberam recursos: Infraestrutura: R$ 895.438 Aquisição e/ou Reforma de Equipamentos: R$ 554.996 Outros: R$ 503.470 Investimento em exploração geológica em 2016: R$ 2.106.876,44
INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 90.828.769 Investimentos previstos em 2018: R$ 36.274.108
DADOS OPERACIONAIS Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Pirocloro Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 2.853.806 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 11.994.971 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 1.705.409 t
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SÃO FRANCISCO
Produção ROM em 2016 – 2.856.473 t Mineração Apoena | www.auraminerals.com Vila Bela da Santíssima Trindade – MT INVESTIMENTOS Projetos de recuperação de finos
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JACOBINA
Produção ROM em 2016 – 2.548.687 t Jacobina Mineração e Comércio | www.yamana.com Jacobina – BA INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 131.930.821 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 153.009.709
DIGITALIZAÇÃO
Accenture crê em avanço dos sistemas autônomos Sabe-se que o no Brasil a mineração é uma das menos digitalizadas entre as indústrias. Mas agora o setor não tem escapatória. Quem avalia é Constantino Seixas, diretor da Accenture. Segundo ele, custos menores e a necessidade de se adequar à realidade do mercado impulsionam a implantação de projetos dentro do conceito de mina digital. “Na Austrália, por exemplo, a digitalização já anda bem avançada, com minas inteiras sendo operadas remotamente das cidades com maior estrutura”, conta. A mineração tem características especiais, como complexidade, extensão e variabilidade, impondo iniciativas diversas nesse campo. Soluções autônomas para operação de equipamentos de mina, principalmente perfuratrizes e caminhões de transporte, além de máquinas de pátio, carregamento de trens e operações portuárias são uma delas. Outra é a solução de mina conectada para colher informações de todos os sistemas produtivos, da mina ao porto, armazená-los na nu-
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OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
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SERRA GRANDE
Produção ROM em 2016 – 1.317.361 t AngloGold Ashanti | www.anglogoldashanti.com.br Crixás – GO PERFIL DA MINA Área total da mina: 1,6720 km² Ano de início de operação da mina: 1976 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 141.659.569 Principais investimentos: Gastos com Desenvolvimento/infraestrutura das minas, máquinas e equipamentos para renovação da frota e Projeto de carvão ativado. PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Ouro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.317.361 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 5.343.546 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 4 t Au REDUÇÃO DE CUSTOS O reaproveitamento de peças gerou uma economia de R$ 762.521 até setembro d e 2017, e desde o início do projeto em 2014, já acumulamos ganho de R$ 1.682.436. MELHORIAS DA PLANTA DE BENEFICIAMENTO Plano de Automação da planta metalúrgica Cyclonetrac PST ( Sistema de monitoramento de desempenho de hidrociclone)
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CUIABÁ
Produção ROM em 2016 – 1.210.000 t AngloGold Ashanti | www.anglogoldashanti.com.br Sabará - MG PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina Cuiabá Área total da mina: 275 ha (open pit + subsolo incluindo o LOM até nível 24) Ano de início de operação da mina: 1985 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 113.000.000 Barragem de Cuiabá 4° Fase - 1ª Fase - R$ 11,4 milhões Barragem de Cuiabá 4° Fase - 2ª Fase – 10,2 milhões Parada da planta A - R$ 9 milhões Furo Raise Borer - R$ 8,7 milhões
vem e realizar data analytics de forma centralizada. A adoção de sistemas que trazem mais segurança para a operação com rastreamento e monitoramento de pessoas, veículos, ativos e estruturas também é algo já em andamento. A manutenção preditiva, com a introdução de sensores a equipamentos, usando técnicas avançadas, permite identificar falhas com meses de antecedência. A implantação ainda de centros remotos integrados envolvendo logística, manutenção e infraestrutura é outra solução evolutiva na mineração. Constantino vê manutenção preditiva e centro de operações integrados com potenciais grandes de implantação nas mineradoras no País. “Isso tudo diminui custo, retém mão de obra e aumenta a eficiência”, afirma. Na América Latina, o executivo diz que o Chile é o mais avançado na digitalização. “Essas soluções combinam tecnologia da informação, automação e robótica. Mas é preciso montar um bom roadmap digital para implementá-las”, diz. “Isso irá levar a mineração a outro patamar”. (Augusto Diniz)
FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
OURO (continuação)
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Ouro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.210.000 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.610.000 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 9 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Mercado financeiro, joalheria e investimentos
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CÓRREGO DO SÍTIO
Produção ROM em 2016 – 1.133.766 t AngloGold Ashanti www.anglogoldashanti.com.br Santa Bárbara – MG PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina Córrego do Sítio Área total da mina: 19.867.020 m² (CDS I e II) Ano de início de operação da mina: 2004 INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 97.816.233 Principais investimentos: R$ 29,0 milhões em investimento corrente stay in business com frota de equipamentos de mina, infraestrutura de mina, ventilação de mina e instalações industriais na planta; R$ 40,7 milhões em investimento com desenvolvimento primário; e R$ 27,6 milhões em exploração geológica. PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Ouro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 1.133.766 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 7.000.000 t Produção da mina (produto final em toneladas) em 2016: 3 t Au MELHORIAS DA PLANTA DE BENEFICIAMENTO Sulfetado – gravimetria automação via supervisório do circuito gravimétrico
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LAMEGO
Produção ROM em 2016 – 461.661 t AngloGold Ashanti www.anglogoldashanti.com.br Sabará - MG PERFIL DA MINA Nome da mina: Mina Lamego Área total da mina: 17 ha Ano de início de operação da mina: 2009 INVESTIMENTOS Valores e ações compartilhados com Mina Cuiabá PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral: Ouro Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 461.661 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 632.493 t REDUÇÃO DE CUSTOS Redução de aproximadamente R$ 400.000,00 em peças de manutenção.Projeto focado em redução de custos na manutenção. Entre as principais ações estava a nacionalização de peças HME, primarização de serviços e melhoria da qualidade e frequência da lubrificação.
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PALITO E SÃO CHICO
Produção ROM em 2016 – 159.000 t Serabi Mineração | www.serabigold.com/pt-br Itaituba - PA INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 13.586.285 (até setembro/2017) Investimentos previstos em 2018: R$ 15.000.000 PERFIL OPERACIONAL Mineral extraído: Ouro, cobre e prata Produção ROM (Run of Mine) em 2016: 159.000 t
PEDRA BRITADA
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MINERAÇÃO ITAPECERICA / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 950.000.000 t Votorantim Cimentos Brasil | www.votorantimcimentos.com.br Itapecerica da Serra – SP
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 2.000.000 Principais investimentos: Aquisição de duas pás-carregadeiras
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PRETO SÃO BENEDITO / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 21.504.513 t Comil Cotaxé Mineração www.comilcotaxe.com.br Ecoporanga - ES
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 2.500.000 Total de investimentos a se realizar em 2018: R$ 3.500.000
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EMBU / (GRANITO)
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ITAPETI / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 1.761.511 t Embu SA | www.embusa.com.br Embu das Artes – SP INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 778.000
Produção ROM em 2016 – 1.755.000 t Embu SA | www.embusa.com.br Mogi das Cruzes – SP INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 769.000
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SARGON
Produção ROM em 2016 – 1.648.533 t Pedreira Sargon | www.pedreirasargon.com.br Santa Isabel – SP PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Pedra britada Material lavrado e processado no britador (ROM Run of Mine em toneladas) em 2016: 1.648.533 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.862.842 t
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BRASITÁLIA / (GRANITO)
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SANTA IZABEL / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 1.058.297 t Brasitália Mineradora Espírito Santense | www.brasitalia.com.br Cariacica - ES
Produção ROM em 2016 – 811.158 t Votorantim Cimentos | www.vcimentos.com.br Santa Isabel – SP
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E Q UFICHAS I P A MTÉCNICAS E N T O DAS S MINAS
PEDRA BRITADA (continuação) PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 811.158 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 1.233.000 t
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SEROBRITA / (GNAISSE)
Produção ROM em 2016 – 750.000 t Ebam | www.ebam.com.br Seropédica – RJ
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 500.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 500.000
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JURUAÇU / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 704.805 t Embu SA | www.embusa.com.br São Paulo – SP INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 581.000
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BEIRA RIO / (BASALTO)
Produção ROM em 2016 – 600.000 t Construtora e Pedreira Beira Rio www.pedreirabeirario.com.br Uberaba – MG INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 5.000.000 Principais investimentos: Britagem PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Basalto Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 600.000 t Movimentação total ROM (Run of Mine) + estéril, em toneladas em 2016: 750.000 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Construção civil
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PEDREIRA LAGEADO / (GNAISSE)
Produção ROM em 2016 – 591.905 t Pedreira São Matheus Lageado www.pedreiralageado.com.br São Paulo – SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 5.750.000 Total de investimentos realizados em 2017: R$ 5.000.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 3.000.000
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PEDREIRA SÍTIO DESTAQUE / (GNAISSE)
Produção ROM em 2016 – 550.000 t Construtora Simoso | www.simoso.com.br São João da Boa Vista - SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 7.800.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 3.500.000
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PEDREIRA DS2 / (GNAISSE)
Produção ROM em 2016 – 550.000 t Ebam | www.ebam.com.br Bragança Paulista – SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 300.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 300.000
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BRITASUL / (GRANITO)
PEDREIRA DE MOGI GUAÇU / (DIABÁSIO)
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Produção ROM em 2016 – 475.000 t Construtora Simoso | www.simoso.com.br Mogi Guaçu - SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 1.750.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 2.300.000
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CIVIL PEDREIRA / (GRANITO)
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TAVARES PINHEIRO
Produção ROM em 2016 – 400.175 t Civil Industrial e Comercial | www.civil.com.br Salvador – BA
Produção ROM em 2016 – 500.000 t Ebam | www.ebam.com.br Pouso Alegre – MG
Produção ROM em 2016 – 400.000 t Tavares Pinheiro Industrial www.tavarespinheiros.com.br Jundiaí - SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 450.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 450.000
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BARREIRO DAS FRUTAS / (BASALTO)
Produção ROM em 2016 – 485.000 t Pedreira Itaipuwww.pedreiraitaipu.com.br Campo Mourão – PR
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SANTO ANTÔNIO / (GNAISSE)
Produção ROM em 2016 – 478.323 t Pedreiras Bahia | pedreirasbahia.com.br Simões Filho – BA
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 120.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 120.000
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CAMPO GRANDE / (BASALTO)
Produção ROM em 2016 – 477.603 t Votorantim Cimentos www.votorantimcimentos.com.br Campo Grande – MS
PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): Calcário
AUTOMAÇÃO
ABB quer ampliar atuação no setor
Depois que a ABB forneceu diversas soluções ao projeto S11D, da Vale, no Pará, a empresa acredita que pode avançar ainda mais no setor de mineração no País. Neste projeto a multinacional desenvolveu soluções de gerenciamento em tempo real de vários ativos da mineradora. Um pacote de soluções e produtos da empresa, lançado recentemente no evento que comemorou 105 anos da empresa no Brasil, pretende ajudar a empresa a dar esse salto no mercado de mineração. Trata-se do ABB Ability que, segundo a ABB, reduz manutenções e prolonga a vida útil dos ativos, permitindo às companhias otimizar a análise de dados de suas operações, obter ganhos de eficiência e, ao mesmo tempo, melhorar a produtividade. A ABB estima que as soluções digitais podem adicionar US$ 20 bilhões em sua receita anual. O pacote oferece uma transição significativa da conectividade para digitalização, automação e robótica, de acordo com CEO da ABB, Ulrich Spiesshofer.
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Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em toneladas em 2016: 477.603 t Movimentação total (ROM - Run of Mine + estéril, em toneladas) em 2016: 479.103 t Principais aplicações industriais do bem mineral: Construção civil
OUTUBRO / NOVEMBRO | 2017
AMAZONIA MUCAJAÍ / (GNAISSE) Produção ROM em 2016 – 350.000 t Ebam | www.ebam.com.br Presidente Figueiredo – AM
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 200.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 200.000
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VIRACOPOS / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 308.000 t Embu SA | www.embusa.com.br Itupeva – SP
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 3.030.000
PEDREIRA SÃO JOÃO DA BOA VISTA / (GNAISSE)
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Produção ROM em 2016 – 275.00 t Construtora Simoso | www.simoso.com.br São João da Boa Vista - SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 1.250.000
O executivo sintetiza o lançamento com a passagem das empresas para o processo total de digitalização de suas plantas. No caso da mineração no Brasil, a mudança poderá ser ainda mais intensa devido ao baixo índice existente de tecnologia aplicada em seus ativos. Segundo Raphael Haddad, responsável por produtos de auUlrich Spiesshofer tomação da ABB, o conceito de conectividade e internet das coisas foi amplamente adotado no S11D. Isso inclui desde os elementos mais básicos de um sistema de controle, como instrumentos de campo e motores, até o nível de operação. Além de desenvolver aplicações de automação nas correias transportadoras que permitem a ativação do sistema truckless na planta, a ABB se envolveu no fornecimento de tecnologia às subestações elétricas e, ainda, serviços relacionados à segurança. O projeto foi desenhado para que 100% dos dados fossem disponibilizados e tratados pelos softwares implantados pela empresa na Vale. (Augusto Diniz – Rio de Janeiro/RJ)
FICHAS TÉCNICAS DAS MINAS
PEDRA BRITADA (continuação)
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OCS / (FONOLITO)
Produção ROM em 2016 – 257.303 t OCS Mineração e Empreendimentos I www.ocs.ind.br Eusébio – CE Principais aplicações industriais do bem mineral: Fonolito é destinado à construção civil e é utilizado também em fábricas de cimento como adição ao cimento pozolânico
u
PEDREIRA UNIPORTO / (BASALTO)
Produção ROM em 2016 – 250.000 t Ebam | www.ebam.com.br Porto Feliz – SP
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 100.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 100.000
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PEDREIRA AGUAÍ / (DIABÁSIO)
Produção ROM em 2016 – 150.000 t Construtora Simoso | www.simoso.com.br Aguaí – SP
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BISCAIA
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BOM SUCESSO – LAVRA 26
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CAMPINA
Produção ROM em 2016 – 38.136 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Ponta Grossa – PR Produção ROM em 2016 – 20.463 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Bom Sucesso de Itararé – SP Produção ROM em 2016 – 7.600 t Mineração São Judas | saojudas.com.br Ponta Grossa – PR
VANÁDIO
u
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 30.000.000 Total de investimentos previstos em 2018: R$ 32.000.000
PARAIBUNA / (GRANITO)
Produção ROM em 2016 – 49.740 t Embu SA | www.embusa.com.br Paraibuna – SP
VERMICULITA
INVESTIMENTOS Investimento total realizado em 2016: R$ 180.000
QUARTZITO
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CAVA A&B
INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2017: R$ 320.000 Investimentos a realizar em 2018: R$ 530.000
A. PELÚCIO
Produção ROM em 2016 – 28.801 t Pelúcio Comércio e Exportação I www.apelucio.com.br São Thomé das Letras – MG
SERPENTINITO
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MOSTARDAS
Produção ROM em 2016 – 316.000 t Pedras Congonhas I www.pedrascongonhas.com.br Nova Lima – MG
SCHEELITA
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MORRO PELADO
Produção ROM em 2016 – 465.000 t Brasil Minérios / brasilminerios.com.br Montes Belos – GO
ZINCO
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TALCO
OLHO D’ÁGUA DOS COQUEIROS
Produção ROM em 2016 – 192.834 t Xilotite Brumado – BA INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2017: R$ 8.031.631 Total de investimentos a se realizar em 2018: R$ 5.000.000
VAZANTE
Produção ROM em 2016 – 1.355.000 t Votorantim | www.vmetais.com.br Vazante – MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): minério de zinco, chumbo e prata Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em 2016: 1.355.000 t INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2016: US$ 29.000.000
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BREJUÍ
Produção ROM em 2016 – 24.768 t Mineração Tomaz Salutino I www.minabrejui.com.br Currais Novos – RN
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u
INVESTIMENTOS Total de investimentos realizados em 2016: R$ 2.000.000 Total de investimentos realizados em 2017: R$ 8.000.000 Total de investimentos previstos em 2018: 10.000.000
Produção ROM em 2016 – 132.660 t Mineração Angelini | www.angelini.com.br Pirapora do Bom Jesus - SP
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VANÁDIO DE MARACÁS
Produção ROM em 2016 – 4.876.172 Largo Resources I www.largoresources.com Maracás – BA
MORRO AGUDO
Produção ROM em 2016 – 1.007.000 t Votorantim | www.vmetais.com.br Paracatu – MG PERFIL OPERACIONAL Nome do bem mineral (produtos primário e secundário): minério de zinco, minério de chumbo e calcário dolomítico Material lavrado e processado no britador ROM (Run of Mine) em 2016: 2.714.000 t INVESTIMENTOS Investimentos realizados em 2016: US$ 3.600.000
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MANUTENÇÃO
Soluções em fundição e caldeiraria A tradição de 30 anos de história, aliada aos constantes investimentos em tecnologias e melhorias contínuas, sedimentou o crescimento da Usipe no segmento de soluções em fundição, usinagem e caldeiraria, mesmo nos tempos de estagnação no cenário econômico geral. Dentro da empresa catarinense fundada em 1987 a participação do setor da mineração vem avançando nos últimos anos e atualmente consolida-se como carro-chefe, correspondendo a 40% do faturamento. Outros segmentos representativos são as indústrias de siderurgia, celulose, usinas termelétricas, entre outros. As peças de desgaste de até 6,5 t produzidas na sede, em Içara (SC), são comercializadas em todo o território nacional, além de países da América Latina e Europa. Entre os diferenciais da empresa está a produção sob encomenda. “Os produtos são fabricados conforme as especificações dos projetos dos clientes, obedecendo às normas técnicas internacionais, visando assegurar a qualidade e a máxima performance dos equipamentos”, ressalta o gerente comercial da Usipe, Daniel Baldissera. Com média de investimento de R$ 2 milhões por ano em novos equipamentos, a Usipe expande e aprimora o portfólio de produtos, reconhecidos pelo alto desempenho de desgaste. As aquisições mais recentes são o torno Kolomna, no qual se produz peças de até 5 m de diâmetro, e o software Magma, que realiza a simulação dos projetos de fundição e confere assertividade ao processo para garantir o produto conforme as expectativas dos clientes. O desenvolvimento dos produtos da Usipe possui como pre-
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missa a busca pelo melhor custo benefício aos clientes, ressalta a diretora industrial da empresa, Cristiane Bressan Binotti. Entre as recentes comprovações da durabilidade das peças está em uma unidade da Vale em Vitória (ES). Uma caçamba Usipe instalada em fevereiro de 2016, com o objetivo de ultrapassar 11,7 milhões de t processadas, continua em operação. Atualmente já superou a marca de 26 milhões de t e está catalogada através da SAT-1601. “Este tipo de projeto ressalta a nossa característica em customizar o produto para atender as necessidades de cada aplicação”, destaca Cristiane. Além da qualidade dos produtos, o cumprimento de prazos de entrega e a proximidade com os clientes configuram princípios da Usipe. “Somos reconhecidos pelo alto desempenho de desgaste dos nossos produtos dentro dos mercados em que atuamos. A tradição de 30 anos de história, acompanhada das características de atendimento ágil e a idoneidade da empresa nos permitiram crescer mesmo nos períodos de dificuldades na economia como o país vivencia”, afirma o diretor-presidente da empresa, Emir Bressan.
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MANUTENÇÃO
Telas com durabilidade e resultados superiores A ATX Trefilados do Brasil investiu em novas tecnologias para estabelecer produtos de alta performance, entendendo as necessidades do mercado de mineração. Uma delas diz respeito às telas
que tenham durabilidade maior e área de peneiramento superior,
siderurgia, fertilizantes, indústrias alimentícias, usinas de açúcar e álcool, papel e celulose etc.
No Mercosul, a partir deste ano, a ATX aumentou seu alcance de
mercado, exportando telas para toda a região, oferecendo produtos com alta tecnologia e raízes brasileiras.
devido às grandes demandas de minérios toneladas-hora. Estabeleceu ainda normas e controles internos para cada vez mais se adequar as necessidades, dando ênfase na gestão e controle interno.
A equipe de engenharia conta hoje com novo colaborador, o
engenheiro Aldo Fusetti, a mais de 25 anos no mercado de minera-
ção, desenvolvendo soluções em poliuretano, telas mistas, telas de borracha e telas em aço para as maiores mineradoras do país em
processos complexos, além de mais três engenheiros aptos a desenvolver e atender as necessidades e desafios.
Já a equipe de vendas foi treinada para dar todo o suporte téc-
nico e facilitar o entendimento do setor de compras e pós-vendas sobre a real necessidade dos clientes.
O setor produtivo da ATX Trefilados conta com quatro plantas,
sendo uma para telas em aço, outra para telas em poliuretano, mais
uma de telas e filtros eletrofundidos e uma última de esteiras transportadoras metálicas. Com mix de produtos desenvolvidos, a empresa atende, além do setor de mineração, outros segmentos, como
MANUTENÇÃO
Empresa realiza nacionalização de placas eletrônicas A Iontronics, com sede em Belo Horizonte (MG), mas atuante em todo o País, foi criada a partir da necessidade de diversas empresas do ramo da mineração em obter projetos e equipamentos de forma rápida, eficiente, com baixo custo e, principalmente, livre das dificuldades e burocracias referentes às importações. Ano passado, um dos clientes da Iontronics acionou a empresa em busca de uma solução para o conjunto de três placas eletrônicas distintas, responsáveis pelo controle de um dos caminhões da marca Perlini, o RDP 490. É que as placas eletrônicas, com o passar do tempo, começaram a apresentar problemas que demandavam do cliente à substituição obrigatória da peça defeituosa. No entanto, como as placas seriam importadas da Itália, sede global da Perlini, além de terem custos muito elevados, levariam 90 dias para desembarcar no Brasil. Isso traria um prejuízo incalculável ao cliente, uma vez que, enquanto aguardariam as peças, os caminhões se manteriam parados durante todo o processo de espera da importação. O projeto original das placas eletrônicas da marca italiana conta com uma camada de resina muito dura cobrindo a peça, o que inviabiliza qualquer tipo de reparo. No entanto, a Iontronics surgiu com a proposta de replicar aqui no Brasil as três placas do zero como uma única solução. Para início do projeto foram fornecidas três placas distintas para
estudo. Assim, foi feito pela Iontronics o trabalho de engenharia reversa para constituição das novas placas, além do levantamento de todos os componentes que teriam que ser adquiridos. No decorrer do projeto, foram encontrados diversos pontos que poderiam melhorar significantemente as placas eletrônicas. Dessa forma, as réplicas foram projetadas para suportar melhor o clima e o ambiente do local de operação no País, além de possibilitar acesso para possíveis intervenções de manutenção no futuro. Este é um dos cases de sucesso da Iontronics, especializada em engenharia de nacionalização de projetos para mineração. A empresa já realizou diversos outros projetos e réplicas de placas e instrumentos eletrônicos aqui no País, que são encontrados apenas no exterior. Além disso, a Iontronics realiza diversos projetos e soluções na área de comunicação sem fio para minas subterrâneas e de céu aberto como valor agregado aos seus serviços.
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MANUTENÇÃO
O avanço do monitoramento de desgaste O monitoramento de desgaste pode ser implementado nos mangotes, curvas, reduções e tubos de aço (spools) revestidos com borracha anti-abrasiva Linatex, disponíveis em diversos diâmetros a partir de 2 polegadas. Esses mangotes para sucção, recalque e dragagem são desenvolvidos e fabricados com flanges ou com conexões especiais sob projeto. Com o monitoramento de desgaste é possível identificar pontos críticos, onde há risco de rupturas e vazamentos, antecipando manutenções preventivas e no ponto ideal, também evitando paradas e trocas desnecessárias. Há diversos modelos de monitoramento de desgaste, como o visual, através de lâmpadas instaladas nos mangotes sinalizando a hora da troca. Há também sistemas mais modernos, como o monitoramento via wireless, apresentado na Exposibram 2017, que informa o nível de desgaste em três fases distintas (operação normal, desgaste mediano e por fim alerta de troca). Esse sistema permite
uma leitura e providência a distancia, monitorando mais de 40 pontos diferentes com um único aparelho. Essa característica antecipa a informação aos centros de monitoramento e controle, facilitando a programação das próximas manutenções. Os mangotes estão disponíveis em todas as áreas do processamento mineral, é um produto vital ao processamento mineral e seu rompimento pode implicar em paradas inesperadas de manutenção e consequentemente a redução da produtividade. Esse produto segue uma tendência do mercado de monitoramento e controle da operação à distância, intensificando a manutenção preditiva em busca da maior produtividade na planta. A Weir Minerals vem intensificando esse tipo de tecnologia a seus produtos, tornando-os mais eficientes e com maior vida útil.
PROCESSAMENTO DE REJEITOS
Sistema de desaguamento A Matec projeta, fabrica e instala plantas completas para purificação e filtração de águas residuais e lama decorrentes de pro-
cessos industriais e de mineração. Os equipamentos da empresa
desidratam grandes volumes de material, de forma a recuperar a água para reúso e dispor o material sólido, eliminando o uso de barragens ou tanques de sedimentação.
Segundo a Matec, a melhor forma de explicar o funcionamen-
to de seu sistema é começando a partir de um pequeno fosso feito
de concreto ou aço, que coleta a água residual da planta que irá tratar. Bombas submersíveis verticais enviam a água do fosso para o espessador através de um tubo. Mas antes, os sistemas Bifloc e Doson desempenham função essencial para obter os resultados perfeitos no desaguamento.
No tubo de alimentação do espessador, o polieletrólito flocu-
lante é injetado. O floculante é um produto químico biodegradável
e não-tóxico que reage com os sólidos em suspensão e acelera sua decantação no fundo do espessador. O produto é preparado e re-
gulado automaticamente no Bifloc, reduzindo entre 20% e 30% o consumo de floculantes graças ao sistema Doson.
O sistema Doson trabalha coletando amostras da lama a cada
2-3 minutos. Elas são analisadas por fotocélulas e, de acordo com a quantidade de sólidos e velocidade de decantação, o Doson regula a dosagem de produto. É a bomba dedicada Matec que aumenta ou reduz a quantidade necessária de floculante.
O espessador é feito em aço inoxidável AISI 304 e projetado
especificamente para uma determinada capacidade e material a
ser tratado. Ele promove a clarificação, um processo contínuo que pode recuperar grandes quantidades de água. Os espessadores
Matec são baseados no princípio da decantação estática e natural dos sólidos em suspensão.
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A água entra no espessador através do cone invertido posicio-
nado no topo, e é clarificada. A lama se torna mais pesada, graças a ação do polieletrólito, e se separa da água, decantando no fun-
do, contando ainda com a pressão da coluna d’água acima. Ao mesmo tempo, a água clarificada sobe e transborda pelas calhas
de dreno para terminar no tanque de água limpa. Para acelerar o processo de clarificação, cada componente do espessador é preci-
samente dimensionado. Esta água está purificada e pronta para ser reutilizada.
Uma vez alcançada a compactação necessária, as válvulas au-
tomáticas descarregam a lama, que cai no Bifang, que é o tanque usado para homogeneização. Um agitador mantém a lama homo-
gênea até que esteja pronta para ser enviada para o filtro prensa. Somente quando a lama possui a densidade desejada (40-50% em volume) o sistema Vibron abre as válvulas.
Os filtros prensa Matec utilizam HPT (High Pressure Tecnology
– Tecnologia de Alta Pressão) para trabalhar a pressões muito mais elevadas quando comparadas a outros filtros prensa (5/7 bar), al-
cançando pressões de 16/21 bar. É o filtro prensa que realiza o processo de filtragem, desaguando a lama.
Quando todas as placas estão fechadas, a bomba de alimenta-
ção começa a encher as câmaras com a lama do tanque homoge-
neizador Bifang. Graças a pressão, as partículas sólidas são retidas pelas lonas de filtragem enquanto a água flui através delas e é recolhida pelos tubos de drenagem. O filtro prensa produz tortas secas com uma umidade residual muito baixa, que caem e estão
prontas para serem descartadas através de pás carregadeiras ou transportadores de correia.
A abertura do filtro prensa é feita de uma só vez ou em seções,
para otimizar o tempo e assegurar a descarga completa das tortas, graças ao sistema de abertura TT2 e aos sacudidores Gasser.
A alta tecnologia Matec, com mais de 20 tipos de controles e
alarmes, ajuda a evitar qualquer quebra e parada da planta.
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PROCESSAMENTO DE REJEITOS
Reaproveitar para se tornar um novo produto
Em um ambicioso projeto turn-key, a CDE Global vai rea-
proveitar 17 milhões de t de minério de ferro de baixo teor, que foram guardados em pilhas formadas ao longo de mais de 70
anos, em material vendável para uma grande mineradora australiana.
O projeto iniciado em 2015 está em fase final de comissio-
namento e permite o melhoramento do teor de ferro dos depósitos hoje na faixa de 38% a 42% (muito abaixo do limite de via-
bilidade para beneficiamento), para um mínimo de 60% até 65%
de teor de ferro, tudo com uma recuperação mássica total entre 45% e 65%, dependendo do material de entrada e dos teores atingidos.
O processo utiliza lavagem a úmido, atrição e separação por
densidade com equipamentos da linha modular da CDE Global,
reduzindo ão mínimo os níveis de sílica e aluminia das pilhas, que combinado ao efeito da redução dos contaminantes, garante um produto final de alta qualidade.
O processo de atrição é feito pelo AggMax, um logwasher
compacto que a CDE Global já tem em operação em vários países em diversas aplicações, onde pode-se melhorar a concentração de um minério ou eliminar impurezas e finos.
O sistema Aggmax é parte integrada de uma planta que
conta com um módulo de lavagem, separação, hidrociclonagem e desaguamento, chamado série M, que posteriormente é adicionado a espirais, jigs e transportadoras conveyors, sendo uma
solução turn-key completa, compacta, totalmente elétrica e de baixo foot print.
material e atingindo resultados acima do esperado”.
Luiz esteve recentemente no Brasil e junto a equipe da CDE
visitou várias mineradoras. O engenheiro vê grande potencial de um projeto idêntico no Brasil: “A atividade da mineração no Brasil passa por um período de mudança, inclusive do eixo tradicional de produção do sudeste para novas áreas ao norte, de me-
nor custo operacional. O aumento da vida útil dessas minas antigas com o aproveitamento de depósitos antes considerados
‘rejeitos’, traz inclusive um benefício socioeconômico para áreas tradicionais de mineração, pois permite a continuidade das operações de forma sustentável com teores mais baixos”, afirma.
No mesmo conceito de aproveitamento de antigas pilhas de
rejeito, a CDE Global coloca também em operação este ano a
primeira planta para reprocessamento de material em uma mina
de ouro na África. A planta de 300tph de capacidade ainda vai gerar areia como um sub produto da separação do rejeito e a mesma será vendida pela mina para o mercado de construção local.
A CDE já possui 3 plantas em funcionamento no Brasil na
área de empilhamento a seco de finos, eliminando o uso de barragens, e um AggMax em uma mineradora de ferro, aumentando assim o rendimento nos alto fornos da usina ligada a mesma. A CDE já conta com 28 plantas em operação na América Latina.
“Este ano tem sido bem positivo para as operações na Amé-
rica Latina, com projetos em países como Brasil, Argentina, Mé-
xico e Equador, e estamos otimistas com a recuperação das commodities que certamente irá viabilizar novos investimentos”,
avalia Bruno Paladino, responsável pelas operações na América Latina.
A planta conta ainda com um sistema de
concentração de lodos e reaproveita
90% da
água utilizada pelo sistema de via úmida, atra-
vés de um circuito fechado com o equipamento
AquaCycle que nessa região seca da Austrália é
um grande diferencial de redução de custos de operação.
O projeto foi todo desenvolvido interna-
mente na base da CDE Global na Irlanda do Norte, contou com uma equipe dedicada de en-
genheiros que trabalharam diretamente com o cliente desde a fase inicial de pré-vendas até a entrega e comissionamento no campo.
Luiz Herrmann, engenheiro brasileiro basea-
do na CDE Global, um dos integrantes do time e líder do comissionamento do projeto, conta com orgulho a experiência em terras australia-
nas: “O cliente ficou impressionado quando a
planta chegou pré-montada nos containers e previamente testada na nossa fábrica na Irlan-
da. Em 26 semanas já estávamos operando com
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SEGURANÇA
Proteção diária para a saúde Para estar preparado para uma jornada de trabalho, ter o sistema respiratório em boas condições é essencial. Ele é o conjunto de órgãos responsáveis pela respiração celular e vital para o bem estar. Porém, muitas são as situações adversas à saúde as quais milhares de trabalhadores estão expostos todos os dias. Tais riscos são insidiosos e, em sua maioria, se manifestam após longo período de exposição a concentrações de substâncias perigosas a vida e a saúde. A KSN vem oferecendo ao mercado equipamentos para proteção respiratória apresentando um conceito tecnológico e competente, aliando segurança, qualidade e conforto. Seus respiradores
estão disponíveis nos modelos dobráveis e, agora, também, no modelo concha, que por possuir formato mais anatômico tende a proporciona melhor vedação e conforto ao rosto do usuário, além de proporcionar compatibilidade para maior variedade de rostos. A empresa está presente em todos os estados através de representantes, distribuidores e milhares de revendas.
PENEIRAMENTO
Separação de ultrafinos com eficiência energética A Metso Brasil desenvolveu mais um equipamento de ponta em separação mineral de ultrafinos via processo úmido, que combina eficiência energética e durabilidade. Trata-se da UltraFine Screen (UFS), uma peneira vibratória de alta frequência, compacta e com design inovador idealizada para trazer soluções para separações finas utilizando telas de aberturas entre 75 a 1000 microns, fabricadas em poliuretano com alto porcentual de área aberta. De acordo com a marca, a utilização de telas de maior capacidade resulta em menor carga circulante e, consequentemente, alivia etapas subsequentes, diminuindo a necessidade de energia e insumos para, por exemplo, os processos de cominuição, podendo alcançar até 30% de redução energética. A tecnologia de fabricação da peneira e das telas maximiza a produção com ganho de eficiência. A UltraFine Screen atende aos desafios que limitavam as aplicações mais amplas das tecnologias de peneiramento a fino e úmido na indústria mineral, graças ao seu projeto único, que possui área de peneiramento de até 15 m² em um único equipamento. As UFS são peneiras para classificações finas, podendo, por exemplo, substituir sistemas de ciclonagem com maior eficiência, pois fazem a classificação por tamanho pela abertura e não pela massa de densidade do mineral. As telas são mais eficientes e existem opções para classificações finas (0,075 a 1 mm), reduzindo as cargas circulantes, possibilitando aplicar um moinho menor e com menos potência, maximizando a produção das etapas de flotação. O equipamento possui característica compacta, sendo que o mesmo footprint típico de padrão de mercado pode receber uma UFS, porém com o dobro da área para classificação – portanto, dobrando a capacidade instalada sem necessidade de grandes adaptações. Um sistema de quarteamento exclusivo distribui a alimentação simetricamente entre cada par de decks e, à jusante, um único sistema de chutes de descarga coleta e distribui o over e under size gerados na classificação.
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Uma aplicação típica para UFS do equipamento é a retirada de fração – 0,15 mm de sílica do pellet feed. Além disso, a UFS possui alta disponibilidade, isto porque foi projetada para uma troca rápida de seus principais componentes de manutenção, tais como: troca do motovibrador de 2 a 3 horas; troca de telas em 20 minutos por deck; e troca de molas 2 a 3 horas. Além disso, como os decks são modulares, pode ser completamente montado fora da peneira, estrategicamente como spare, diminuindo ainda mais o tempo de paradas. A UltraFine Screen tem aplicações em todas as indústrias de processamento de minerais, incluindo metálicos, industriais e agregados.
PROCESSAMENTO DE REJEITOS
Sistema de captação da barragem A Polierg, fabricante de tubos e conexões, participa de importante projeto de implantação de uma adutora de PEAD (polietileno de alta densidade) em uma planta de minério de ferro. A adutora está sendo implementada na planta de minério da Anglo American, em Conceição de Mato Dentro (MG). A Polierg forneceu 1.800 m de tubulação em PEAD para ser instalada em trecho em superfície, que integra o sistema de captação de água recuperada da barragem de rejeitos do complexo. O sistema de captação de água recuperada atualmente em operação na barragem de rejeitos é composto por dois subsistemas. Um dos subsistemas é de captação por balsa, com seis bombas centrífugas horizontais e verticais. Esse sistema de captação de água recuperada na barragem de rejeitos foi definido pela Anglo American que deve ter vazão de 5.100 m³/h, representando o repotenciamento hidráulico de todo sistema de captação e adução de água recuperada. Assim, na maior parte desse sistema de captação de água recuperada está sendo adotada tubulações em PEAD (polietileno em alta densidade), fornecidas pela Polierg. O trecho a ser instalada a tubulação compreende entre as estacas 0 a 42 da barragem. Cada seção da tubulação mede 6 m ou 12 m. O produto fornecido à mineradora possui diâmetro de 710 mm e espessura de 64,5 mm, pertencente à classe PN16 - ou seja, 16 bar. A instalação do PEAD foi levada em consideração por que um futuro alteamento da barragem ela deverá ocorrer na estaca 42, e a tubulação em PEAD garantirá mais flexibilidade à manobra, já que sua densidade é menor que as tubulações convencionais de aço e ferro fundido, além de ter grande capacidade de deflexão e adequação ao terreno. O material foi especificado ainda em função da maior facilidade na flutuação, conectando a saída do header de captação até o acesso. A solução da Polierg foi empregada também no projeto por que tem alta resistência em terreno com elevado grau de abrasão, e ótimas características hidráulicas.
MANUTENÇÃO
Maior durabilidade em correias A Ekobond é uma empresa que oferece ao mercado de mineração produtos de alta qualidade para emendas de correias transportadoras e compostos de borracha. A empresa explica alguns cuidados que devem ser tomados para obter uma maior durabilidade nas emendas das correias transportadoras, tão utilizadas no setor mineral. Pode-se observar nas instalações em plantas mineradoras correias transportadoras trabalhando desalinhadas e, normalmente, tocando a borda em estruturas metálicas; e/ou apoiadas em roletes de carga e de retorno travados; ou ainda em roletes instalados na vertical para forçá-la à posição ideal de trabalho, ocasionando sérios danos na emenda, relata a Ekobond. Assim, a empresa explica que é fundamental o tensionamento correto da correia antes do início da realização da emenda, para certificar que após o término do serviço o esticador tenha curso suficiente para que a correia trabalhe tensionada; e também que se tenha curso disponível para compensar os alongamentos que a correia venha a ter durante o transporte do material. De acordo com a Ekobond, as recomendações para o melhor desempenho e produtividade das correias transportadoras são inspeções constantes e rotinas de manutenção preventiva nestes equipamentos, possibilitando a eliminação das causas de possíveis desalinhamentos, obtendo, dessa forma, boa condição operacional que envolve a estrutura metálica, tambores, roletes e a alimentação. A Ekobond utiliza na fabricação dos seus produtos matérias primas de alta qualidade e algumas delas desenvolvidas internamente pelos seus próprios químicos.
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SEGURANÇA
Os trava-quedas retráteis Após a realização de uma profunda análise de mercado dos sistemas de linha de vida auto retráteis (SRL), a Latchways desenvolveu um avançado modelo de retráteis disponível. A combinação entre uma engenharia inovadora, materiais de altíssima qualidade e design moderno resultou em uma linha de produtos extremamente segura, prática e adequada para os mais hostis e desfavoráveis ambientes industriais de trabalho. Fabricado a partir de componentes cuja durabilidade foi comprovada através de exaustivos testes realizados mediante a consulta do Instituto de Materiais no Reino Unido, o trava-quedas retráteis selados MSA Latchways oferece ao trabalhador a máxima segurança e tranquilidade necessárias para a execução de suas tarefas. Com certificação Atex, o trava-quedas garante que a unidade blocante não emperre devido a oxidação ou qualquer outro tipo de contaminação. Além disso, o equipamento é provido do mecanismo patenteado Latchways denominado Full Contact 100% que garante que o sistema nunca engripe. Um tradicional sinal sonoro (tic tic) do produto Latchways possibilita ao usuário reconhecer o bom funcionamento do sistema de travamento. Os trava-quedas retráteis selados MSA Latchways passaram por extensos testes verificados de maneira independente que as-
MANUTENÇÃO
Proteção contra abrasão pode aumentar em até 50% vida útil de equipamentos
Abrasão, erosão e corrosão são verdadeiros problemas em mineradoras, pois reduzem a vida útil de máquinas e equipamentos e causam uma série de prejuízos às empresas. De acordo com a fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic, é possível contornar estes contratempos e aumentar em até 50% a vida útil dos equipamentos, com a aplicação de um revestimento epóxi de alta resistência sobre as superfícies metálicas. Para esta proteção, a Quimatic Tapmatic recomenda o uso de Plasteel Diamantado 4:1. “Fácil de aplicar pelos próprios profissionais das mineradoras, a camada protetora pode ser utilizada tanto para recuperar superfícies já bastante desgastadas, como para criar uma camada de sacrifício em equipamentos novos”, explica Jonas Guimarães, gerente comercial da empresa. Indicado para uso em roscas transportadoras, volutas de bombas, carcaças em geral, curvas, shuts, entre outros equipamentos, o revestimento epóxi da Quimatic Tapmatic conta com dureza similar a do diamante e deixa uma camada protetora de aproximadamente 3 mm.
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segura um desempenho consistente ao longo de sua vida útil: sistema de freio Constant Force Breaking, patenteado pela MSA Latchways, que não opera por fricção e não utiliza partes móveis, não precisando de ajustes; construção modular permitindo fazer qualquer reparo em minutos; teste de temperatura de operação de -30ºC a + 54ºC; sistema de frenagem que não trava, emperra ou sofre corrosão; não utiliza nenhum tipo de lubrificação á óleo, não atraindo sujeira ou poeiras para dentro do retrátil; construção em aço Inox 316 grade marítima, garantindo que o funcionamento não será afetado por água, temperatura, tempo ou contaminantes; necessárias somente inspeções visuais/sonoras, reduzindo o TCO (Total Cost Ownership) de maneira drástica; não necessidade de re-certificação anual junto ao fabricante; e cumprimento das normas OSHA 1910.66 & 1926.502 e ANSI Z359.14-2012 e CSA Z259.2.2-98. Graças a patente Latchways Constant Force os trava-quedas retráteis MSA Latchways possibilita um sistema diferenciado de amortecimento de impacto quando ocorre uma queda, limitando ao máximo a transferência das forças resultantes para o usuário. Ao contrário dos produtos concorrentes, o sistema de travamento dos trava-quedas retráteis MAS Latchways não dependem de atrito e, portanto, não exigem verificações regulares externas para garantir um desempenho seguro. A construção modular dos trava-quedas retráteis Latchways, não somente preserva a qualidade do sistema, mas também permite que a inspeção seja realizada de uma forma muito mais simples e rápida, bem como todo o processo de recertificação, resultando em um retorno sobre o investimento mais satisfatório para o cliente. O conceito TCO (Total Cost Ownership) é explorado no trava-quedas retráteis MSA Latchways. Tradicionalmente, os retráteis necessitam ser encaminhados para o fabricante para que este realize as devidas inspeções, reparações e recertificações. Devido a simplicidade e composição modular, a Latchways inovou e trouxe para o mercado um novo conceito de reparação e recertificação.
“A resistência do produto é tão elevada que a sua usinagem só é possível com velocidade baixa e ferramentas especiais”, ressalta Guimarães. “Outras vantagens são a modelagem da camada, independentemente do formato da superfície; a resistência a altas temperaturas, de até 150°C com picos de 180°C; e o fato do produto não escorrer, podendo ser utilizado em planos verticais.” Segundo o profissional, a manutenção corretiva ou preventiva com Plasteel Diamantado evita a troca prematura de equipamentos e pode representar uma economia de até 80% às mineradoras. Tudo isso com a vantagem de se tratar de um produto fabricado no Brasil, portanto fácil de ser encontrado no mercado, de alta qualidade e com preço competitivo. Isento de Compostos Orgânicos Voláteis, Plasteel Diamantado está disponível em kits de 2,3 kg e 9,33 kg.
T E C N OLOG IA MONITORAMENTO
Garantia de barragens seguras
A Ag Solve, empresa de instrumentos para monitoramento ambiental com atuação em diversos setores, tem oferecido na área de mineração equipamentos e sistemas de controle de áreas de exploração, beneficiamento e disposição de estéreis e rejeitos, além de monitoramento automático de lençol freático, clima e seus efeitos na dispersão de poeira, e de gases tóxicos e inflamáveis para a segurança ocupacional. Segundo a Ag Solve, o monitoramento permanente dos fenômenos que ocorrem na natureza é um passo importante que permite o acúmulo de conhecimento para que possam ser desenvolvidos métodos de proteção baseados nos registros. Em outra vertente, o monitoramento constante das operações da empresa garante a conformidade com as normas estabelecidas por lei e a total segurança de suas instalações. Tais medidas permitem maior harmonia da empresa com as forças da natureza e respostas mais rápidas às necessidades de adequação da companhia às normas vigentes. No caso de barragens, por exemplo, muitas delas acabam não suportando o impacto das chuvas fortes, o que causa aumentos bruscos no nível da água ou encharcamento dos resíduos contidos, levando-as ao risco de rompimento – quando não causam acidentes graves. É preciso entender que, explica a Ag Solve, por se tratarem de estruturas complexas, diferentemente das demais obras civis, com um comportamento estrutural diferenciado, as barragens necessitam de medidas preventivas e corretivas ao longo do tempo, em conformidade com o seu projeto, o que inclui essencialmente o trabalho de monitoramento.
MANUTENÇÃO
Otimização na performance dos transportadores Inserida em um contexto inovador, a Steelrool desenvolve seus produtos com foco em redução desperdícios e otimização de performance. Um exemplo da tecnologia dos produtos da empresa ocorreu em uma grande mineradora situada no Estado de Minas Gerais. Esta empresa acompanhou e registrou todas as etapas de aplicação dos rolos Steelrool, resultando em um relatório técnico extremamente completo, que apresenta a real performance do produto em operação, traçando também um comparativo com os rolos de outros fornecedores. Os resultados relatados foram surpreendentes. Foram instalados 30 roletes de carga de 36”, sendo três em um mesmo cavalete; no cavalete seguinte, foram instalados três roletes novos de outro fabricante para comparação de desempenho. Após 90 dias de montagem, os três roletes de outro fabricante foram trocados. Os roletes de carga de 36” Steelrool continuam em operação, não apresentando anormalidades. Após cinco anos em operação, concluiu-se que os rolos de carga 36” Steelrool se encontram em plenas condições de operação, sem presença de contaminantes e avarias que os impeçam de operar em condições seguras, sem apresentar risco para a operação do transportador e para a integridade física da correia. Após 58 anos, também não há previsão de troca devido ao excelente estado em que se encontram. Conforme relatório técnico o rolete do outro fabricante possui um custo de R$ 75,00 com uma vida útil de 90 dias. Ou seja, um custo diário de operação de R$ 0,83/dia. O rolete em teste da Steelrool possui um custo de R$ 95,00 com uma vida útil de 1.825 dias. Ou seja, um custo diário de operação de R$ 0,05/dia. Esta diferença gera uma economia de 94%. Dessa forma, tal relatório demonstra a qualidade e durabilidade dos rolos Steelrool.
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Assim, a empresa avalia que os sistemas de monitoramento precisam ser acompanhados continuamente, com registro e histórico de dados. Não podem ser deixados à própria sorte, sem cumprir às medidas de segurança necessárias para impedir a degradação de sua estrutura ao longo do tempo. Atualmente, a recomendação da Ag Solve para este tipo de estrutura é a implantação de sistemas automatizados para medição e leitura do nível dos reservatórios das companhias, integrados no interior das barragens, juntamente com alarmes que garantam ações rápidas em casos de urgência. Recursos como estações linimétricas, medidores de níveis automáticos, estações pluviométricas e seus softwares captam esses dados em tempo real, enviando-os automaticamente para um banco de dados, agilizando o recebimento e a análise das informações para os usuários tomadores de decisão, evitando acidentes e trazendo, consequentemente, muito mais segurança para o empreendimento. Quanto maior for a frequência da coleta de dados, melhor será a previsibilidade do dano e o tempo de reação para evitar acidentes, afirma a Ag Solve.
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GEOLOGIA
Modelo geológico rompendo paradigmas O geólogo Christian Monárdez, gerente da Maptek Brasil, explica que a geração de modelos geológicos sempre foi um tema de discussão em relação às metodologias a serem utilizadas para seu desenvolvimento. O consenso, originalmente, seria utilizar todas as informações disponíveis para que o geólogo pudesse fazer as melhores interpretações possíveis e, assim, obter a geologia inferida da melhor maneira possível. Entre essas informações estão as bases de dados de perfuração, mapeamento geológico de superfície, dados geofísicos, dados estruturais e, no caso das minas, dados de perfuração de desmonte, entre outros. Os bancos de dados devem ser constantemente verificados e validados, “auditáveis em todos os momentos” e com o respectivo plano QA-QC aplicado para garantir a qualidade e consistência das análises químicas, explica Christian. No entanto, ns últimos anos, foi estudada à necessidade de ter uma ferramenta “rápida” para a modelagem geológica 3D, que permite a obtenção de modelos geológicos complexos, automaticamente, diretamente dos bancos de dados - possibilitando, segundo ele, que os processos de geração ou atualização dos modelos exijam menos tempo dos que são usados para a geração tradicional. Assim, entre as técnicas que começaram a ser usadas, de acordo com o geólogo, existe a que utiliza como base “única” a técnica RBF (Radial Basis Function), que, ao atualizar os modelos, podem gerar inconsistências que precisam ser verificadas e resolvidas depois da geração dos modelos. À medida que a informação cresce, de forma exponencial (em exploração ou na operação) cada vez que a modelagem é executada, todos os dados serão usados para a geração de novos sólidos - e sua morfologia pode ser modificada mesmo nas áreas onde não foram incorporadas novas informações. Porém, como esse método, é necessário investir na revisão dos resultados, acarretando, muitas vezes, mais tempo no pós-processo do que todo o tempo que foi “poupado” na geração do modelo.
Como a estimativa de reservas ou recursos é feita em uma caixa aberta usando funções de distância, o RBF usa todos os dados disponíveis sem controle estrito, ao contrário do Kriging, que permite trabalhar com controle sobre grandes volumes de dados que serão usados, expõe o gerente da Maptek Brasil. Para Christian Monárdez, embora seja utilizada uma maior quantidade de ferra mentas automáticas, a visão do geólogo para a interpretação de todas as variáveis geológicas acaba sendo relegada, uma vez que a interação numérica de cada variável do banco de dados associada é priorizada em relação ao critério geológico, o que poderá ter impactos significativos sobre as reservas ou recursos totais. Para obter o melhor modelo, um equilíbrio sempre deve ser gerado entre as fontes de informação e as ferramentas de interpretação, afirma Christian. “A partir da nossa experiência, um modelo melhor é obtido se os processos automáticos forem executados, tomando como referência a interpretação do geólogo através de seções e ou plantas de controle. Desta forma, é possível condicionar um modelo automático, priorizando que os envolventes das variáveis modeladas respeitem as interpretações dos geólogos”, afirma. “Quando um modelo é construído usando as funções RBF, para manter a consistência do modelo, é necessário aplicar uma ferramenta que permita ‘congelá-lo’. Isto é, deixar essas zonas das unidades modeladas intactas, sem novas informações, e forçar que apenas sejam modificadas somente as partes das unidades com novas informações, como acontece com a ferramenta Implicit Solid no Vulcan. Uma vez que os sólidos foram atualizados, a estimativa pode ser feita usando as técnicas já conhecidas”. Ter um controle sobre o modelo deve ter como objetivo final o respeito ao critério do geólogo em todos os momentos e, acima de tudo, permitir obter um modelo 100% auditável - algo estrategicamente relevante no setor de mineração, que deve ser garantido permanentemente, evitando que o NPV do projeto seja afetado por interações matemáticas, sem considerar a interpretação do geólogo, finaliza o profissional da Maptek Brasil.
CONTROLE
Experiência em instrumentação de laboratórios Desde sua fundação, em 1992, a Labcontrol, tem como missão fornecer ao mercado brasileiro as mais conceituadas marcas de equipamentos para a área de instrumentação científica de laboratórios. O objetivo é de satisfazer as necessidades de controle de qualidade, pesquisa e investigação científica nas indústrias e universidades. Para isso, representa com exclusividade os principais fabricantes que possuem produtos de excelência com alta qualidade tecnológica com sede nos Estados Unidos e Europa. Seus parceiros fornecem os mais avançados suportes em aplicações, assistência técnica e treinamentos para os nossos técnicos e clientes.
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A empresa mantém em sua sede estoque abrangente de peças e acessórios indispensáveis para o funcionamento da base instalada, e uma oficina onde repara equipamentos e também executa demonstrações. Entre seus serviços oferecidos, estão: manutenção corretiva disponível para 24 horas e nos 365 dias do ano; manutenção preventiva e contratos; instalação e treinamento para uso dos equipamentos; suporte aos clientes com demonstrações específicas com hardware e software. A Labcontrol mantém em suas dependências exposição de equipamentos e as variedades de produtos que representam com exclusividade no Brasil.
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MONITORAMENTO
Sistema automatizado registra vibrações Em diversas minerações no Brasil, é imprescindível manter-se um monitoramento sistemático das vibrações que se propagam tanto pelo terreno quanto pela atmosfera, produzidas seja por desmontes de rocha por explosivos ou por atividades normais da operação de um empreendimento mineral. O monitoramento dos desmontes tem como objetivo controlar os efeitos indesejáveis e intensidades resultantes para preservação de estruturas naturais, edificações civis e conforto humano. Muitas vezes, o controle das vibrações é obrigatório devido à imposição de limites de normas, regulamentos e de requisitos legais, podendo ainda ser decorrentes de acordos com as comunidades. As informações desses monitoramentos, bem como sua frequência e limites, são geralmente estipuladas por órgãos e agencias regulamentadoras. Modernamente, o monitoramento remoto é uma tecnologia que funciona por conexão à distância, permitindo acesso a um servidor privado por meio de um computador que não está fisicamente conectado à rede. As principais vantagens deste sistema são: segurança de dados para todos os equipamentos instalados, possibilidade de acessar estes dados à distância, bem como realizar suporte técnico e monitorar um local sem a necessidade de estar nele, reduzindo-se os riscos e os custos de uma equipe de campo que teria de se deslocar até o local de instrumentação, eliminando-se questionamentos do pessoal envolvido no manuseio do equipamento e, ainda, incrementando-se a segurança e a melhor manutenção de um banco de dados nessa atividade. O presente artigo reporta o monitoramento sismográfico da Gruta Rei do Mato, para preservação e proteção de seus os atributos espeleológicos, seu ecossistema cárstico, fauna, flora e sítio arqueológico. A Gruta Rei do Mato situa-se a 62 km de Belo Horizonte, no município de Sete Lagoas (MG). O local liberado possui espeleotemas raros, (colunas, estalagmites e estalactite) e pinturas rupestres. A Gruta Rei Mato, juntamente com as Grutas de Maquiné e da Lapinha, formam um conjunto de cavidades naturais da região, conhecido como Circuito das Grutas de Minas, sendo todas abertas à visitação e de grande beleza e riqueza cênica. Por outro lado, grande parte das rochas que constituem a geologia local, são rochas carbonáticas, de composição calcítica e dolomitica, bastante utilizadas nas indústrias siderúrgicas, de cal, de cimento e de
construção civil (agregados). Grande parte do calcário produzido na região abastece essas industriais, algumas localizadas na vizinhança da Gruta Rei do Mato. A extração de calcário se dá através do desmonte com explosivos, tornando-se necessário o monitoramento sismográfico das detonações. Esse controle nas minerações vizinhas à Gruta Rei do Mato sempre foi realizado de forma convencional, fisicamente, por equipe de campo da empresa contratada, que se deslocava até o local em toda medição. A Agroindustrial Delta de Minas é uma dessas empresas vizinhas, e localiza-se a aproximadamente 1.700 m da Gruta Rei do Mato. Trata-se de uma empresa de mineração de calcário, que fornece seu produto para cimento, siderurgia e agregados para construção civil. A Delta realiza o monitoramento sismográfico desde sua implantação, e para a execução dessa atividade contratou a VMA - Engenharia de Explosivos e Vibrações, empresa independente de atividades de consultoria e serviços, laboratório de ensaios com reconhecimento de competência pela rede metrológica, atuando na área de mineração, engenharia, geologia e meio ambiente. Trata-se de uma empresa altamente especializada e com profissionais aptos e qualificados para desenvolver consultoria em desmonte de rochas, tanto em mineração quanto em obras de construção civil, energia e petróleo. A VMA executa o monitoramento periódico das detonações desde 2012, tendo em 2017 instalado um SMA - Sistema de Monitoramento Automatizado e contínuo de vibrações, acoplado a um sistema de transmissão composto de um modem, que envia os registros das instrumentações a um datacenter na sede da VMA. Os dados são tratados, e enviados e-mails para receptadores selecionados e autorizados. Assim, o sistema disponibiliza as informações registradas on line para todos os desmontes efetuados pela Delta, sem a necessidade de intervenção direta de operadores. Desde sua implantação, já foram efetuados, em oito meses o monitoramento de 122 desmontes. O sistema opera 24 horas/7 dias, tendo capacidade para registrar, além das detonações da Delta, outras vibrações ocorridas pelo terreno e pressões acústicas de outros eventos. Mensalmente, são emitidos pela VMA relatórios detalhados dos monitoramentos efetuados, das detonações realizadas e dos outros resultados de sismos obtidos. O método utilizado tem demonstrado grande eficácia, e pode ser utilizado para outros tipos de monitoramento, dependendo da necessidade de cada tipo de estudo, podendo-se adicionar outros tipos de sensores.
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INFRAESTRUTURA
Inovação e melhoria de processos A Mascarenhas Barbosa Roscoe (MBR) sempre trabalhou sua engenharia visando andar na frente, sendo pioneira na sua área de atuação, na implantação de novas alternativas executivas em busca da inovação e melhoria de processos. Como um dos exemplos, estudou e implantou, dentro de uma planta de mineração, o primeiro espessador de lama no país a ser executado, transformando sua estrutura de concreto, projetada no processo convencional, em uma estrutura pré-moldada com ligações hiperestáticas, vencendo o tradicional processo realizado há anos. Com o sucesso alcançado pela MBR, esta alternativa foi divulgada no mercado e repetida por outras empresas em suas obras. Hoje, mais uma vez, seguindo este mesmo princípio, a MBR está implantando, também em uma planta de mineração, a primeira britagem projetada, sendo executada como uma estrutura mista, dentro do processo pré-moldado com ligações hiperestáticas e concretagens complementares in loco. Nesta obra em área de mineração, a MBR teve quatro grandes desafios: no projeto - concebido inicial-
mente como uma estrutura de concreto convencional, foi adequado para o pré-moldado, levando-se em consideração a análise dinâmica da estrutura e os grandes esforços; na execução das peças - devido à sua complexidade de detalhes e ligações e a pouca repetitividade; na logística de transporte – necessidade de preparos de acessos; e na montagem - aproximadamente 400 peças, sendo a maioria de grandes dimensões, envolveram um trabalho minucioso de planejamento, utilizando guindastes de grande porte, equipamentos de acessos e uma equipe preparada com profissionais especializados. Desta forma, a MBR investe em pesquisa e aprimoramento de sua equipe, trabalhando seus processos e contribuindo com o desenvolvimento da engenharia também na área de mineração.
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PENEIRAMENTO
Tela piramidal gera mais produtividade As telas piramidais da Schenck Process têm aplicação em mineradoras que buscam melhorias no beneficiamento do minério de ferro, visando maior produtividade, redução de custos e aumento na qualidade do seu produto final. As telas piramidais são aplicadas em alguns tipos de peneiras como de proteção e principalmente nas desaguadoras. Os ganhos proporcionados pelas telas piramidais envolvem: redução e eliminação da utilização de baias para desaguamento de subprodutos proveniente da separação de alta intensidade; redução de custo com a retomada do material de baias para desaguamento, que são realizados através de máquinas e caminhões; e redução da movimentação de máquinas no pátio de carregamento, que são necessários para realizar a blindagem do subproduto, com foco em atender a especificação química e granulométrica solicitado pelos clientes finais. Além disso, a vida útil da tela piramidal ultrapassa na maioria dos casos 250% a mais em relação à vida útil de uma tela plana, com significativa redução do custo de manutenção com a mão de obra nos dias de parada preventiva. Sobre a melhoria na eficiência do peneiramento, as telas piramidais, com malha de 3 mm, têm em média uma área aberta de aproximadamente 20% em comparação as telas convencionais: também com malha de 3 mm, que possuem uma área aberta em média de 6,4% devido ao seu design. Isso proporciona redução, bem expressiva, na umidade do material (dependendo do processo, variando entre 10 a 12% de umidade no produto final); e maior retenção de material fino no oversize da peneira, aumentando a recuperação mássica. Já o Coniq Check são equipamentos vibratórios cruciais para a produção contínua na mineração. Os equipamentos vibratórios estão sujeitos a
cargas elevadas, o que significam que, cedo ou tarde, os mancais, excitadores, molas, eixos e outros componentes precisarão de manutenção ou reposição. O monitoramento eficaz das condições do equipamento possibilita detectar potenciais defeitos e falhas bem antes de sua ocorrência. Isto permite que intervenções de manutenção sejam feitas no momento preciso, maximizando a vida útil de seu equipamento. Desenvolvido pela Schenck Process, especialista global em equipamentos vibratórios, o sistema Coniq é uma solução para monitoramento de condição especificamente projetada para equipamentos vibratórios, sendo baseada na mais moderna tecnologia de sensores e software de análise de dados. Isto torna o Coniq particularmente adequado para plantas de mineração em locais remotos, onde o suporte especializado de manutenção nem sempre pode estar imediatamente disponível. As vantagens incluem partes desgastadas (por exemplo, mancais, engrenagens) que podem ser trocadas antes que outras peças se danifiquem; defeitos ou trincas significativas no corpo da peneira possíveis de serem detectados; e trabalhos de manutenção e reparos sendo planejados de maneira mais eficaz. Além disso, o sistema Coniq contribui para que o equipamento opere com o máximo de eficiência.
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PENEIRAMENTO
Customizações na peneira vibratória para grande variedade de aplicações A Haver & Boecker, empresa líder em fabricação de equi-
pamento e soluções para agregados e mineração, apresenta a
peneira T-Class versátil de dois rolamentos, para uma vasta gama de materiais com top size até 16 polegadas. A máquina possui um corte de 20 mesh a 6 polegadas.
Uma combinação de polias e correias de transmissão acio-
nam a T-Class com uma grande variedade de componentes, permite produzir uma máquina com características específicas
para atender e aprimorar a sua operação. Estes incluem uma capota de despoeiramento, sistema de lavagem (spray), quadro de bolas batedoras, sistemas de pintura especiais e muito
mais. É possível fabricar essa peneira com uma base estática (skid), plataforma semimóvel ou estrutura móvel.
Haver & Boecker Latinoamericana, Haver & Boecker Telas e
6x16 ou 8x20, com 1, 2 ou 3 decks. O modelo padrão tem in-
sos serviços como reforma e otimização de equipamento,
25 graus.
ventiva, preditiva e corretiva, assistência técnica e consultoria,
sem soldas, em aço carbono. As travessas da peneira também
ce o programa de análise de vibração Pulse para monitorar a
pas laterais são feitas através de huckbolts. Isso permite resis-
ções em tempo real, relatórios registrados e análise de dados.
mento vibratório é composto por um eixo concêntrico com
peneiras vibratórias para capturar pequenas inconsistências
Os clientes podem escolher máquinas com tamanho 4x12,
Haver & Boecker Manutenção e Serviços, disponibiliza diver-
clinação em 20 graus, mas há variações disponíveis entre 15 e
start-up de sistemas e processos produtivos, manutenção pre-
As chapas laterais da T-Class são de construção robusta e
treinamento, peças de reposição, entre outros. Também ofere-
são fabricadas em aço carbono, e a união destas com as cha-
saúde contínua das peneiras vibratórias através de visualiza-
tência para altas cargas vibratórias e evita torções. O aciona-
Esse sistema foi projetado pela Haver especificamente para
massas desbalanceadas em suas extremidades, o que resulta
antes de se transformarem em problemas e inatividade.
em uma vibração circular livre. Nesse tipo de acionamento, o ajuste da amplitude de vibração é feito através do aumento, ou diminuição, das massas desbalanceadas. Sua construção é feita de forma a evitar entrada de pó e impurezas nos rola-
mentos, sendo que estes são especiais resistentes à vibração, e estão montados em mancais fixados nas chapas laterais da peneira, o que propicia um aumento da sua vida útil.
Existe também a possibilidade de incluir o sistema revolu-
cionário Ty-Rail, de rápida tensão, que pode ser instalado no deck tensionado da T-Class, diminuindo o tempo de troca de
tela de peneiramento em 50%. Cada pacote Ty-Rail inclui 2
trilhos de tensão, oito caixas angulares e oito parafusos. Para remover os trilhos de tensão, um operador simplesmente
afrouxa os parafusos em cada um, desloca as portas da caixa de ângulo para cima e levanta o trilho e desliza para fora como uma única peça.
A T-Class é compatível com todos os tipos de tela de pe-
neiramento, incluindo as telas de poliuretano. Isso inclui a tela de longa durabilidade Ty-Wire, Ty-Max e Ty-Deck.
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Além disso, a Haver & Boecker através das subsidiárias
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