Oe 563 setout2017 by M3 Editorial

s EtEMBRo / o utuBRo 2017 OBRAS DE ENGENHARIA, INFRAESTRUTURA E CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

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6 | Engenharia no caminho da reconstrução

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8 I Universidade lança método de ensino de engenharia

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14 | Torre de Zaha Hadid passa de 200 m

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16 | Ponte nova reaproveita estrutura antiga

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18 | A mobilização das comunidades pode obrigar o governo a fazer melhorias

R�� E�� B�� 2017 20 | Premiação reafirma fortalecimento dos mercados regionais

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24 | Região Sul / Sudeste Inter Construtora (MG), Enimont (RJ), Aterpa (MG), Construtora JL (PR), MPB Engenharia (SC), Milplan Engenharia (MG), Intertechne (PR), SEEL (RJ) e Espiral Engenharia (ES) 28 | Região São Paulo Tranenge Construções (SP), Plano & Plano (SP), Grupo Pacaembu (SP), Paulitec (SP), Hersa Engenharia (SP), Control Tec (SP), SA Paulista (SP), Geocompany (SP) e Projel (SP) 31 | Região Norte / Nordeste Amec Construtora (PA), Dois A Engenharia (RN), Qualidados (BA), Sertenge (BA) e TPF Engenharia (PE) 33 | Região Centro-Oeste JM Terraplenagem e Construções (DF) e EPC Construções (DF)

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34 | Afonso França comemora 25 anos

I�� M�� 34 | Caterpillar lança novos tratores

Capa: Arte com montagem de fotos 1 – unidade de pré-fabricados (Tranenge Construções) 2 – macrodrenagem urbana do projeto Várzeas do Tietê na Grande São Paulo-SP (Paulitec) 3 – construção de empreendimento em Juiz de Fora-MG (Inter Construtora) 4 – sistema de fôrmas para infraestrutura (Espiral Engenharia) 5 – programa Lagoas do Norte em Teresina-PI (MPB Engenharia) 6 – contenção de trecho de rodovia BR-116 na Serra do Espigão-SC (SEEL) 7 – ampliação do Aeroporto de Vitória-ES (Construtora JL) 8 – construção de resort na praia de Salinas em Salisópolis-PA (Amec Construtora)

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En�en�aria no camin�o da reconstr��o

Presidente Juscelino Kubitshek, um visionário que usou a engenharia como instrumento principal de seu projeto

A capa desta edição celebra as empresas de engenharia que se sobressaíram nas fronteiras regionais do País no ano de 2016 — no auge da recessão histórica da qual a economia começou a se descolar em meados deste ano. Elas foram os destaques na solenidade de lançamento do Ranking da Engenharia Brasileira 2017 da revista O Empreiteiro, realizada em São Paulo em agosto passado. Lembramos nesta oportunidade que foi a engenharia brasileira que construiu a infraestrutura que sustenta hoje a economia e a qualidade de vida da população. Como registrou o jornalista Nildo Carlos Oliveira no livro “100 Anos da Engenharia Brasileira”, essa trajetória começa na estrada de ferro concebida por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que ligava a Baía da Guanabara a Petrópolis (RJ). Passa pela primeira rodovia que foi a União Indústria, saindo de Petrópolis para Juiz de Fora (MG); em hidrelétricas, a usina pioneira foi a Parnaíba (SP), construída pela Light no rio Tietê com blocos de granito. Em saneamento, o engenheiro Francisco Saturnino de Brito chamou atenção quando propôs a separação do esgoto sanitário das águas pluviais em Santos (SP). A siderúrgica de Volta Redonda (RJ) é considerada por muitos como o marco da maioridade da engenharia brasileira em obras industriais, porque foi construída

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Bruno Contarini trabalhou nas obras pioneiras de Brasília e, mais tarde, liderou a equipe técnica que construiu a ponte Rio-Niterói

por empresas e engenheiros brasileiros, com o suporte de alguns consultores norte-americanos. O professor e então prefeito Figueiredo Ferraz seria o mentor na implantação do metrô na capital paulista, quando a engenharia aprendeu a trabalhar no espaço confinado do subsolo, primeiro escavando túneis em valas a céu aberto — e depois utilizando o chamado tatuzão. Ela teve um papel crucial ao erguer Brasília no Planalto Central, transformando em realidade o projeto geopolítico visionário de Juscelino Kubitschek — de levar o desenvolvimento para o interior. Para tanto, as obras que se tornaram ícones foram desenhadas nas pranchetas de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, além de outros. Esta trajetória notável é um legado a ser honrado. A engenharia brasileira começou a percorrer o caminho da reconstrução, que será longa — de certa forma seguindo em paralelo aos movimentos de resgate das mais importantes instituições do País. Como os setores expressivos da sociedade se mobilizam para romper velhas tradições (carcomidas) e renovar os quadros políticos, a engenharia também precisa entrar em cena. Os engenheiros que se tornaram notáveis em projetos e obras relevantes, ao longo de décadas, também têm contribuição a dar como cidadãos e eleitores.

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Uni�ersidade �an�a m�todo de ensino de en�en�aria

Campus-sede da Unicesumar em Maringá (PR)

Um dos maiores grupos privados de ensino superior do País, a Unicesumar, com sede em Maringá e mais três campos em outras cidades do Paraná (Curitiba, Londrina e Ponta Grossa), está lançando nova metodologia de ensino no País, voltada aos cursos de engenharia e arquitetura e urbanismo. A metodologia une a formação presencial com a educação a distância, modelo de ensino no qual a Unicesumar tem bastante penetração no País. O desenvolvimento do sistema levou dois anos e contou com a participação de faculdades de referência de engenharia no País, como a Poli/USP, Instituto Militar de engenharia (IME), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), entre outras. O engenheiro Aecio Lira, ex-diretor da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do grupo que desenvolveu a metodologia na universidade, explica que a meta do projeto é dar principalmente empregabilidade aos seus alunos. “Educação de engenharia nos últimos 15 anos explodiu, com a criação de muitos cursos a partir de autorização do MEC. Havia, de fato, uma demanda reprimida, e ocorreu uma interiorização importante, mas surgiram escolas sem a mínima estrutura”, ressalta Aécio. Em 1995 havia 200 mil alunos de engenharia no Brasil. Hoje, conta-se

Marca in�este em treinamento A alemã Schwing-Stetter aposta na qualidade de seus produtos e relacionamentos de longo prazo para voltar a crescer no mercado brasileiro, depois de nos últimos anos apresentar acentuada queda nas vendas fruto da crise econômica. “O mercado nos enxerga como uma empresa com tecnologia embarcada. Os clientes passaram a olhar isso, selecionando e buscando mais soluções às suas necessidades”, explica Silvio Amorim, CEO da marca no Brasil. Segundo ele, a empresa focou nesse período nas exportações para países vizinhos, a partir de sua planta em Mairiporã (SP), por conta da diminuição dos negócios no País. A Schwing-Stetter atua no Brasil desde 1976 com equipamentos de manuseio de concreto envolvendo usinas, betoneiras, bombeadoras, recicladoras e concreteiras. 8 |

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1 milhão. De 500 cursos há 10 anos, saltou para mais de 5 mil. “Porém, 80% de má qualidade. Uma situação de calamidade, sem controle algum”, diz ele. O Híbrido Unicesumar utilizará técnicas pedagógicas presenciais e a distância com material didático próprio, salas de aulas, laboratórios físicos e virtuais, com recursos em realidade aumentada e práticas programadas. Entre os cursos oferecidos estão engenharia elétrica, engenharia civil, engenharia mecatrônica, engenharia mecânica, engenharia de produção e arquitetura e urbanismo, todos com cinco anos de formação. Segundo a universidade, o ano letivo será dividido em quatro módulos, com duração de dez semanas cada e duas disciplinas por módulo. A semana de aula está estruturada para seis dias de atividades, sendo três dias de auto estudo, um dia de aula ao vivo (transmitidas via streaming live), dois dias de encontro presencial no polo e/ou de prática laboratorial, também no polo. Todas as atividades presenciais terão controle de frequência de no mínimo 60% de presença. “Na próxima década, o ensino a distância predominará ao presencial por conta da mobilidade, ﬂexibilidade e custo menor. Isso criou o caminho para o sistema híbrido. Na Europa já acontece isso”, destaca Aécio. De acordo com o coordenador do projeto, o próximo passo é criar uma certificação junto com os conselhos regionais para os formandos de engenharia no País. De acordo com Aécio, o aluno teria um controle de suas atividades durante o período de estágio pelos órgãos profissionais – método, segundo ele, adotado na Índia - e uma prova no final do curso – como ocorre com os recém-formados em advocacia, que para obter autorização para trabalhar precisam ser aprovados em exame promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Estamos desenvolvendo isso com as entidades. A primeira turma a ser formada pelo sistema híbrido, esperamos, terá que passar pela certificação”, menciona. O processo seletivo da Unicesumar para o novo sistema de ensino já começou e as aulas terão início em fevereiro do ano que vem. Mais de R$ 100 milhões foram investidos no projeto híbrido com pesquisa, desenvolvimento de tecnologia educacional, formação de equipe e criação de novos laboratórios nos 60 polos de educação a distância por 15 estados pelo País que oferecerão a metodologia. (Augusto Diniz – Maringá/PR)

O executivo acredita que a retomada do mercado de máquinas de concreto deve começar por bombas e centrais de concreto. Não à toa a marca lançou recentemente a segunda geração da S43SX, maior bomba de concreto fabricada nas Américas. Segundo a empresa, a evolução do modelo lançado em 2013 possui uma série de adaptações para torná-la mais leve e com o centro de gravidade mais baixo, proporcionando melhor dirigibilidade do equipamento. Sua capacidade de bombeio é de 140 m³/h, que equivale aproximadamente a 17 autobetoneiras por hora. Além disso, a marca lançou nova linha de bombas estacionárias, a SP500 e a SP750-18, desenvolvidas para atender as mais diversas aplicações relacionadas ao bombeamento de concreto, projeção via úmida, injeção de concreto, pequenas fundações através do sistema de hélice contínua, concreto celular, injeção de refratário, entre outras, com facilidade operacional e baixo custo de manutenção.

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Pro�eto con�erte pr�dio em esco�a

Transformação de escritórios em estabelecimento de ensino

Inaugurada em Osasco (SP) em maio último, a edificação da nova escola de ensino médio da Fundação Bradesco foi uma conversão do antigo prédio do Bradesco Vida Previdência em estabelecimento de ensino. De acordo com o escritório Shieh Arquitetos Associados, o projeto seguiu os pressupostos de uma instituição desse porte. A proposta buscou aproveitar o máximo possível da estrutura existente, ao mesmo tempo em que lançou mão de recursos construtivos que pudessem dar novo caráter e vida ao edifício para receber com qualidade o uso educacional, segundo o escritório de arquitetura. Algumas das ações adotadas foram a inclusão de pré-sombreamento das fachadas para melhor conforto térmico e filtragem de luz difusa nas salas de aulas, adoção de grandes átrios verticais, novas escadas internas, nova passarela de en-

Empresa de sistemas fa� 65 anos Tradicional empresa de andaimes, escoramentos, fôrmas e outros sistemas, a Mills completa 65 anos ciente das mudanças ocorridas no mercado de construção nos últimos tempos – e da necessidade de se adequar a ele. “Há um processo de restruturação grande, com horizontalização das empresas e mudança de protagonistas”, conta Sérgio Kariya, diretor-presidente da Mills, empresa que tinha 60% de seus clientes concentrado nas grandes construtoras. “Hoje, crescem as empresas médias, em um mercado mais pulverizado”. O executivo avalia que as obras, além de estarem ocorrendo em diferentes localidades, elas se apresentam menores. Isso exigiu uma série de mudanças na empresa, principalmente na área operacional. “Em 2015, a empresa passou por um processo grande de transformação, analisando detidamente custos internos de operação, com métricas de produtividade para se adaptar à nova realidade”, explica. “Uma de nossas primeiras mudanças foi criar uma área de business intelligence, para analisar nossa performance atual e planejar novos negócios de forma mais eficiente”. Segundo ele, isso foi necessário para atender um mercado mais disperso, com pressão de custos e prazos. De acordo com o executivo, o tempo de permanência dos sistemas que a empresa oferece no mercado para uso no canteiro de obras caiu para a metade por conta disso. Os sistemas antiquados foram deixados de lado pela empresa e o foco agora é total em produtos que agreguem inovação, como, por exemplo, mudança de material das fôrmas e a mecanização da manutenção de escoramentos. 10 |

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trada, liberação do térreo inferior como grande pátio e jardim. As plantas foram organizadas para melhor atender alguns dos desafios impostos em um edifício vertical: grande ﬂuxo de estudantes e limitação de pátios. Dessa forma, as salas de aula foram organizadas nos pavimentos mais baixos – à exceção do térreo inferior, que é dedicado à praça de chegada e refeitório. Com uso mais esporádico, as salas de uso especial ficaram no terceiro pavimento – biblioteca, laboratórios e salas de estudos. Com a demolição parcial de dois trechos de lajes frontais, foi possível a criação de grandes átrios centrais que permitem arejar a verticalidade do edifício existente. Esses átrios, cobertos por sheds de iluminação e ventilação, e abertos lateralmente, também propiciam abundante circulação de ar por ventilação cruzada e por efeito chaminé. Aproveitando os átrios abertos, foram criadas duas novas e proeminentes escadas, possibilitando a demolição da escada existente. Como maneira de garantir o acesso de cadeirantes ao edifício, foi proposta a substituição da passarela em concreto, por uma peça em estrutura metálica que avança mais adentro no edifício. Essa nova passarela dá acesso direto ao primeiro pavimento do edifício – que abriga as salas administrativas da escola. Questão crítica em escolas, a performance acústica do edifício foi objeto de atenção especial. A solução aplicada pelo escritório foi a adoção de “pistas” alternadas com materiais de duas características, forro de gesso liso e forro de gesso perfurado, relata a Shieh Arquitetos Associados. A área do terreno é de 3 mil m² e a área construída, 4 mil m². A obra ficou a cargo da construtora Inova TS e o gerenciamento foi da Metroll. Conta ele que “a ideia é oferecer sistemas com ciclos mais longos”, que no jargão do setor significa “ciclar” mais os produtos na obra – ou seja, reutilizar por mais tempo os sistemas de construção. A Mills tem até trabalhado com empresas projetistas na elaboração de projetos, antes mesmo de entrar numa concorrência de obra. “Temos atuado com as empresas para ganhar produtividade”, diz Sérgio. A área de sistemas de andaimes, escoramento, fôrmas, entre outros produtos, envolvem de 1 a 1,5% do volume total investido em uma obra, com inﬂuência em 10% dela, dependendo da quantidade de concreto aplicado. Atualmente, 70% do faturamento da unidade de negócio de rental na Mills vem do setor de não-construção, como shoppings, indústria etc. “Em setembro de 2016, por exemplo, fechamos um contrato para locação de uma plataforma aérea do tipo telescópica, capaz de realizar trabalhos a uma altura de até 16 m, para uma empresa de colheita de cocos em Pernambuco”, afirma Sérgio. Ao longo de seus 65 anos, a Mills participou de obras importantes no País, como a construção de Brasília, da hidrelétrica de Itaipu e da ponte Rio-Niterói, além de obras recentes, como dos equipamentos esportivos para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos realizados no Brasil. A empresa trouxe ao País os andaimes tubulares e escoramento em aço – nessa época os andaimes usados eram feitos de madeira. Na década de 1980, a empresa iniciou o uso da técnica de escoramento com mesa voadora, um sistema de fôrmas para lajes com escoramento em treliças de alumínio, utilizada em edificações com repetições de pavimentos. Já no final dos anos 1990, a empresa passou a trazer plataformas aéreas para o mercado brasileiro. (Augusto Diniz)

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Soft�are para �est�o de EPIs A 3M desenvolveu sistema de controle de equipamentos de proteção individual (EPIs). O Connected Safety é um módulo de inspeção e gerenciamento, que proporciona informações de equipamentos, usuários de EPIs e áreas de trabalho. A solução armazena dados na nuvem e seu acesso pode ser por meio de estação de trabalho ou dispositivos móveis. O software engloba a inclusão de informações relacionadas aos EPIs, como tipo, fabricante, data de validade, rotina de trocas, custódio, entrega, manutenção etc. O sistema é capaz de oferecer ainda ao usuário sua atividade na planta, treinamentos requeridos e exames médicos e, por outro lado, gerar rotinas de inspeção e relatórios gerenciais.

Isoeste se associa a Kin�span A Isoeste, empresa brasileira de construtivos isotérmicos, associou-se a Kingspan, grupo global de soluções isotérmicas e de conservação de energia voltadas para a construção civil. Segundo comunicado, a associação “soma forças para desenvolver ideias e produtos que garantam conforto térmico, conservação e redução significativa no consumo de energia para seus clientes”. Rinaldo Fonseca, diretor comercial da Isoeste, destaca o trabalho que vinha sendo realizado pela empresa para superar o momento delicado do mercado. “Continuamos investindo em soluções construtivas que possibilitam redução no consumo de energia, com obras rápidas e limpas”, afirma. Segundo o executivo, o foco no atendimento ao cliente tem sido primordial neste momento. Ele apontou o TPO (membrana termoplástica de poliolefina) como a tecnologia mais importante da atualidade utilizada nos sistemas de coberturas da Isoeste. “Ela possibilita total estanqueidade e alta durabilidade com resistência aos raios UV”, ressalta. De acordo com Rinaldo, a adoção de soluções com construtivos

Lafar�eHo�cim reposiciona prod�to No Brasil, a LafargeHolcim opera com três marcas de cimento: Mauá, Holcim e Montes Claros. Esta última o grupo resolveu reposicioná-la no mercado. “Após a fusão da Lafarge com a Holcim (concretizada em julho de 2015), a marca Campeão deixou de fazer parte do portfolio da empresa. Na ocasião, fizemos estudos sobre a atuação e reposicionamento das nossas marcas, e o cimento Montes Claros despontou como sendo uma com grande potencial para atuar em diversos mercados”, conta Fabiana Perdi12 |

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O armazenamento dos dados pode ser realizado manualmente por meio da leitura de código de barras de crachás e produtos. Mas há outras possibilidades de leitura por tags (identificação por radiofrequência-RFID) afixadas em EPIs ou áreas de trabalho. A empresa avalia que a solução representa quebra de paradigma, já que parte expressiva de informações de controle de segurança nas empresas é gerada ainda por meio de fichas de preenchimento manual. A contratação do software é por meio da venda da licença de uso e dos serviços de parametrização e customização do sistema. O suporte ao cliente é dado no início do projeto de forma presencial com o corpo técnico da 3M. A solução vem sendo desenvolvida internamente pela empresa desde 2015. É a primeira vez que a empresa lança um software. A 3M é uma empresa norte-americana com mais de 100 mil patentes e 55 mil itens no seu portfólio – no Brasil são oferecidos cerca de 22 mil itens - nas áreas de elétrica, energia, saúde, industrial e segurança. Em 2016, alcançou faturamento bruto de R$ 3,6 bilhões no Brasil, onde conta com cerca de 3.500 funcionários. (Augusto Diniz – Sumaré/SP)

isotérmicos é tendência global e em constante expansão. “A Isoeste investe fortemente neste segmento desde a sua fundação há 34 anos, trazendo para o Brasil o que existe de melhor no mundo, seja em novos produtos ou tecnologia para fabricação”, diz. A Isoeste produz mais de 18 milhões de m² de painéis e mais de 10 mil portas por ano. A empresa também conta com diversas unidades no País, atendendo o mercado interno e América Latina. Elas estão situadas em Anápolis (GO), São José dos Pinhais (PR), Várzea Grande (MT), Castanhal (PA) e Vitória de Santo Antão (PE). Um grande diferencial da Isoeste é a busca constante de certificações de seus produtos. Trata-se da única empresa que tem seu portfólio completo de produtos em PIR com certificação FM Global (Facture Mutual), globalmente aceita. A Isoeste é ainda a única empresa de construtivos isotérmicos filiada ao GBC Brasil (Green Building Council Brazil), órgão que desenvolve e certifica as chamadas construções verdes.

gão, gerente de Branding da empresa. “No fim de 2016, lançamos a marca em outras regiões de Minas (com destaque para região metropolitana), Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás e Distrito Federal”. Antes, o cimento Montes Claros tinha comercialização concentrada no Norte de Minas Gerais e Sul da Bahia. O produto tornou-se hoje o mais pulverizado da linha de cimentos da LafargeHolcim, com presença em mais de 4 mil pontos de vendas em sete estados. “Sua atuação tornou-se extremamente estratégica para a empresa, que busca ampliar seu market share nas regiões onde atua e tornar esta marca cada vez mais reconhecida e preferida pelo mercado”, afirma Fabiana.

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ENRGlobalInsider Torre de Za�a Hadid passa de 200 m

projetista queria maximizar o espaço aberto dentro das unidades residenciais com o projeto proposto pela arquiteta.

F�rac�o pode atrasar pro�etos

Projeto da famosa arquiteta em construção em Miami

Adjacente ao Parque dos Museus de Miami, a torre residencial One Thousand Museum, projetada pela falecida arquiteta Zaha Hadid, está se aproximando da altura de 215 m, apesar das dificuldades enfrentadas pela equipe de construir a estrutura em formato de um exoesqueleto ondulante. A característica principal do projeto de 62 andares é um quadro sinuoso. “Nós sabíamos que a obra seria um desafio; simplesmente não sabíamos o grau de dificuldades”, diz Joe Cerri, vice-presidente e superintendente geral da Plaza Construction. A construção começou em 2015. No início, a tarefa principal da equipe foi descobrir como fazer as linhas exteriores curvas funcionarem como estrutura, não apenas como um elemento de design. Vários especialistas disseram para construir um prédio regular, criando depois as características curvas não estruturais, diz Kurt Dannwolf, presidente da O’Donnell Dannwolf & Partners Architects. “Mas a visão teve que ser real. Zaha queria que fosse estrutural. Ela não queria que fosse aplicada como decoração”. “Determinar como transformar a arquitetura em estrutura exposta levou muito tempo”, ele acrescenta. Por outro lado, a equipe

A distribuição de petróleo nos Estados Unidos aumentou em relação ao ano anterior. Essa é uma boa notícia para as empresas que trabalham nos EUA. “O Golfo como um todo deve permanecer forte nos próximos 10 anos (como produtor de petróleo)”, diz Kent Free, diretor sênior da PCL Industrial Construction, de Houston. A PCL trabalha principalmente no mercado de produtos petroquímicos e o diretor diz que o nicho “é forte e continuará a ser forte. As expectativas de crescimento ainda estão lá”. Ele acrescenta, porém, que “o pico de investimento de capital pode mudar para 2019, 2020 ou 2021”. Kent Free e outros especialistas dizem que isso deve ocorrer porque ainda existem incertezas sobre o impacto a longo prazo do furacão Harvey, especialmente nas áreas fortemente inundadas ao longo da costa do Golfo, onde a tempestade interrompeu cerca de metade da produção de gás da região, desligou os encanamentos e paralisou severamente a distribuição. O leste do Texas foi mais atingido, com cerca de 40% de sua capacidade de processamento de gás interrompida em algum momento como resultado do fenômeno, de acordo com a agência Platts. A região do Golfo teve início de construção de vários projetos este ano, incluindo o gasoduto de gás natural Brownsville-to-Nueces de US$ 1,5 bilhão no Texas; expansão de rede de gás natural de US$ 300 milhões em Louisiana; e uma usina de energia elétrica de gás natural de US$ 869 milhões, também em Louisiana.

Pontes enfrentam atrasos

Em Vancouver, no Canadá, as autoridades provinciais recém-eleitas cancelaram um projeto pendente da ponte George Massey, de US$ 2,8 bilhões e 10 pistas, para substituir o antigo túnel dos anos 1950 sob o rio Fraser. O vencedor da obra estava programado para ser anunciado em outubro. Os planos para substituir o túnel Massey de Vancouver por uma ponte pararam quando o novo governo da British Columbia anunciou uma revisão técnica de várias opções de transporte. Construído em 1959, o túnel foi considerado por técnicos inseguro em um evento sísmico, além de possuir apenas quatro pistas. Enquanto isso, a construção de uma nova ponte de US$ 3 bilhões na fronteira de Ontário com os Estados Unidos, não deve se iniciar antes de 2019. As obras enfrentam atrasos por conta de um processo que corre na justiça de uma permissão para construir outra ponte ligando Windsor, em Ontário, e Detroit – a travessia nessa altura da fronteira entre Canadá e EUA é uma das mais movimentadas naquele continente.

ENR, editada pela BNP Midia, é uma publicação com mais de 100 anos de atividades e a principal no mundo com foco em construção, infraestrutura e arquitetura. A revista O Empreiteiro é parceira editorial exclusiva da ENR no Brasil. Mais informações: www.enr.com

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Ponte no�a reapro�eita estr�t�ra anti�a

Ponte histórica preservada para passagem de supercargueiros com a duplicação do Canal do Panamá

Essa experiência fora do comum ocorreu na Ponte Bayonne, entre Staten Island e New Jersey, no estado de mesmo nome perto de Nova York. Quando motoristas começarem a cruzar um novo tabuleiro de duas faixas de tráfego em cada sentido, estarão atravessando uma estrutura em arco erguida há 85 anos - projetada por Othmar Ammann que, na época, era a mais longa estrutura do tipo no mundo. O tabuleiro novo está montado dentro da estrutura histórica, a 21 m acima do deck antigo. Os projetistas do consórcio HDR-WSP-Parsons Brinckerhoff afirmam que é uma estrutura inédita na história da engenharia. O tabuleiro antigo vai ser desmontado ainda este ano, pelo consórcio Skanska Koch-Kiewitn, para permitir que os supercargueiros porta-contêineres possam passar sob o novo vão a 72 m de altura, para chegar aos portos de Staten Island e Newark. Os trabalhos complementares na velha-nova ponte serão concluídos somente em 2019, quando terá quatro faixas de tráfego de 4 m de largura, ombreiras interna e externa, barreira central e uma faixa compartilhada para pedestres e ciclistas — contra apenas quatro faixas de tráfego de 3 m na estrutura antiga, sem espaço de escape nem barreira. Em 1928, a revista ENR-Engineering News Record apontava a ponte Bayonne como “notável por sua extensão, mantendo ao mesmo tempo um perfil gracioso difícil de conseguir com outro tipo de estrutura”. Com 1.926 m de comprimento e vão central de 558 m, foi a maior ponte do seu tipo durante 40 anos. Classificada como um dos marcos da engenharia americana, ainda é a quarta ponte em arco no mundo por extensão. Construir nela um novo tabuleiro enquanto se preservava a estrutura em arco foi “como modernizar a Capela Sistina no Vaticano”, segundo um dos projetistas. Antes de chegar a essa decisão, outras alternativas possíveis foram avaliadas. Um túnel mostrou-se proibitivo em termos de custo e impacto nas comunidades ao redor; uma ponte elevadiça teria questões operacionais e de manutenção; e suspender o arco por um conjunto de macacos hidráulicos revelou riscos de carga e problemas geotécnicos. O topo do arco hoje está a 108 m de altura. 16 |

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O projeto de construir um novo tabuleiro mais alto dentro do arco com novas estruturas para os acessos acabou se provando mais factível, ao preservar o arco original de 24 m de largura, que é um monumento histórico local e dispensou a aquisição de novos direitos de passagem. Antecipando à abertura da duplicação do Canal do Panamá e a chegada de cargueiros maiores — os chamados Post-Panamax —, a autoridade do porto de Newark e os projetistas iniciaram os estudos sobre o novo tabuleiro da ponte de Bayonne em cerca de um ano. O governo federal também antecipou os trabalhos de dragagem do porto e sua contrapartida nas modificações da ponte, ao custo total de US$ 1 bilhão, para o verão americano de 2014. Parte do tabuleiro antigo seria demolida em 2015, mas atrasos diversos acabaram por adiar esta etapa para 2016. Uma pista no sentido norte e respectivo passeio foram removidos primeiro, abrindo espaço para duas faixas de tráfego mudarem para o sentido oeste. A seguir, a pista do lado leste foi demolida, dando lugar a um novo píer de concreto pré-moldado. Na sequência, adotando método em balanço sucessivo, pórticos deslizantes sobre o píer instalaram segmentos pré-moldados do tabuleiro rodoviário. As maiores peças mediam 22 m de largura por 4 m de altura, pesado 110 t. Dois pórticos foram empregados para montar 1.500 segmentos pré-moldados que formaram as vias de acesso. Muitos deles tinham sobre-elevação na pista de rolagem e carregamento excêntrico. Vigas para transferência de carga permitiram a remoção dos cabos de suspensão antigos. Conectadas às cordas do arco de aço existente, novos cabos de aço suportavam as vigas do tabuleiro novo, assim como suportes auxiliares. Por motivos de segurança, foram instalados também cabos provisórios ligando as vigas dos tabuleiros antigo e novo. Dessa forma, o tabuleiro antigo continuou em uso, enquanto se construía o novo, sem afetar o tráfego de veículos. Para atestar a integridade da antiga estrutura em arco, o consórcio projetista liderado pela HDR utilizou a modalidade BIM no projeto e escaneamento de 100% dos elementos estruturais da treliça e do vão rodoviário suspenso, inclusive os rebites de aço instalados há décadas. O arco foi o centro de atenção dos estudos de resistência, que incluíram a extração de 250 amostras do aço para ensaios em laboratório de materiais, abrangendo também elementos estruturais. Ao instalar peças novas de aço “coladas” às montadas na década de 1930, os projetistas tiveram de prever a reação desse “sanduíche” quando submetida as cargas. As placas de aço para reforçar a estrutura tinham mais de 6 m de extensão em alguns trechos da ponte. Houve avaliação detalhada das forças de cisalhamento incidentes. Os rebites antigos foram substituídos por parafusos de alta resistência. “Foi uma verdadeira sinfonia orquestrar todas essas etapas para obter uma estrutura renovada e mais resistente do que antes”, afirmou Christopher La Tuso, gerente da HDR.

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A mo�i�i�a��o das com�nidades pode o�ri�ar o �o�erno a fa�er me��orias

Washington, capital norte-americana, já tem prazo para se livrar das enchentes de verão que ocorrem há décadas. O ambicioso programa de obras é fruto de mobilização popular e ações legais impetradas na Jus�ça Mesmo nos Estados Unidos, o fato de que existe uma lei federal, como a Clean Water Act — Lei de Água Limpa —, não foi suficiente para que obras fossem feitas para acabar com as históricas enchentes de verão em Washington D.C. Em 2005, finalmente, a agência ambiental federal (EPA) baixou decreto estabelecendo as medidas que o organismo local, DC Water, teria que tomar (incluindo obras) para se adequar aos padrões mandatórios de qualidade da água, dentro de um cronograma de 25 anos e ao custo de US$ 2,6 bilhões. A região tem 158 km² que costumam alagar, entre os rios Potomac e Anacostia, recebendo 11 bilhões de l d’água que extravasam da rede de esgotos numa estação chuvosa. Essa mesma rede capta as águas pluviais. Esse fenômeno se repete numa média de 180 vezes ao ano. O decreto é resultado de ações civis impetradas por grupos ambientais, entre eles o conhecido Sierra Club, comunidades da região e cidadãos comuns que queriam se livrar das inundações — e estavam fartos da inação governamental. Depois de anos de litigação, um primeiro acordo foi alcançado entre as partes em 2003, que resultou no decreto federal dois anos depois. O programa de obras ao longo de 25 anos prevê a escavação de vários túneis para acumular 730 milhões de l de água de chuva; um reservatório de clarificação avançada na ETE Blue Plains e melhorias das estações de bombeamento. O primeiro túnel, Blue Plains, de 8 km e 8,5 m de diâmetro, já foi concluído. O distrito de Columbia tem 640 mil habitantes, que se soma aos 1,6 milhão de pessoas das cidades vizinhas. Antes de iniciar as obras, a agência DC Water contratou as empresas de consultoria Greeley & Hansen para estudos hidráulicos e a McMillen & Jacobs para os túneis, buscando ao mesmo tempo processos mais eficientes de contratação para esse conjunto complexo de 18 |

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Um dos poços escavados, com profundidade de 55 m

obras. Essas duas consultorias se associaram para formar a gerenciadora do projeto chamada DC Water Clean Rivers, que definiram os elementos-chave para a construção do empreendimento: controles de orçamento e custos, datas imperativas em metas a serem cumpridas no cronograma, segurança técnica na execução da obra, impactos sobre comunidade, estimulo à concorrência entre as construtoras interessadas para gerar propostas competitivas e seguro garantia para conclusão das obras. O envolvimento o quanto antes das construtoras a serem contratadas era vital, e isso foi feito através de um workshop de imersão de dois dias. A DC Water optou pela modalidade projeto + construção para executar os túneis. Cada pacote foi oferecido para três consórcios previamente qualificados para propostas técnicas e de preço, com peso de 65% para preço e 35% para técnica. Cada consórcio perdedor recebia cerca de US$ 475 mil em compensação financeira pela proposta apresentada, que passava a ser propriedade da agência. Para liderar o projeto, DC Wate contratou um experiente engenheiro, Carlton Ray, como diretor, com poderes para gerenciar conﬂitos e prevenir embates legais, e que atuou num projeto de magnitude e engenharia similar em tempos recentes. A gerenciadora realizou uma intensa mobilização prévia nos meios de engenharia durante seis meses, incentivando discussões técnicas sobre as etapas essenciais das obras - como os poços verticais, antes de se iniciar o processo de pré-qualificação das construtoras para licitação. Houve retorno palpável como a proposta do consórcio Traylor Skanska Jay Dee, que em conjunto com a projetista CH2M, sugeriu posicionar os poços de drenagem e peneiramento na forma de 8. Essa solução só foi possível porque construtoras e projetista trabalharam numa só equipe. Por causa das condições de solo,

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túnel Anacostia, pelo consórcio Impregilo Parsons, e do túnel First Street, pelo consórcio Skanska Jay Dee. Os túneis Northern Boundary e Potomac River estão na etapa final das obras. A agência federal EPA autorizou que o túnel de conexão entre os dois poços fosse substituído por ampla infraestrutura verde na superfície, como pistas e faixas de estacionamento permeáveis nas vias públicas, além de ﬂoreiras e áreas verdes que se destinam a reter a água das chuvas.

Enchentes recorrentes levaram a população a se mobilizar

diâmetro dos poços e as paredes escavadas, os trabalhos seriam executados no limite dos equipamentos e tecnologia disponíveis no mercado — o principal deles é uma TBM projetada sob medida de 133 m de comprimento, para escavar os túneis. Os poços medem 55 m de profundidade, com paredes diafragma compostas, e lajes de fundo tipo domo invertido de até 8 m de espessura e impermeabilizadas. Ao posicionar dois poços como o número 8 tornou desnecessário o túnel de conexão na base deles, que era considerada escavação de alto risco. A TBM operou no subsolo sem incidentes significativos e a obra toda acumulou 1,6 milhões homens-hora sem acidentes com afastamento. À execução do túnel Blue Plains seguiu-se a escavação do

T�t��o m�nicipa� de 100 anos �e�anto� US$ 350 mi��es Em julho de 2014 a DC Water concluiu a colocação de US$ 350 milhões em títulos “verdes” com maturidade final em 100 anos — emitidos para financiar o projeto Clean Waters. É a primeira vez que um organismo municipal emite um título com tais características, mostrando a solidez da instituição e a confiança do mercado financeiro local. Uma prova concreta do significado de regulação sólida numa economia desenvolvida.

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Premia��o reafirma forta�ecimento dos mercados re�ionais Fotos: Estudio Dorta

Evento ilustra a atuação da engenharia nas fronteiras econômicas regionais — e destaca a importância do setor na história do desenvolvimento do País — na construção da infraestrutura

Presença maciça de representantes da engenharia nacional

O evento de homenagem aos destaques do Ranking da Engenharia Brasileira – 500 Grandes da Construção 2017, com o lançamento oficial da edição de O Empreiteiro com a pesquisa anual, ressaltou a relevância do setor na história do País. O encontro foi realizado em agosto, em São Paulo (SP), e reuniu mais de 350 executivos e profissionais do setor. “Esta solenidade de premiação tem um significado especial pelo cenário econômico vivido pelo País e pelas turbulências atravessadas pelo mercado da engenharia e infraestrutura”, destacou o diretor-editorial da revista O Empreiteiro, Joseph Young, durante a cerimônia. “A engenharia que construiu essa infraestrutura que hoje sustenta a economia do País e a qualidade de vida da população não pode se intimidar perante o cenário atual”. Joseph pontuou no evento todo o legado e a trajetória da engenharia desde o início do século passado, valendo-se do livro “100 anos da Engenharia Brasileira”, escrito pelo saudoso jornalis-

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Edison Airoldi, diretor da Sabesp, fez a palestra de encerramento

ta Nildo Carlos de Oliveira. Ele relacionou obras e engenheiros que se destacaram durante esse extenso período. O Ranking da Engenharia Brasileira, que chega à sua 46ª edição, é resultado de uma pesquisa anual e exclusiva realizada pela revista O Empreiteiro, envolvendo mais de três mil empresas. A pesquisa tem como parâmetro de classificação das empresas, consideradas individualmente e não por grupos empresariais, o valor do seu faturamento bruto no ano de 2016, comprovado em balanço contábil publicado. O levantamento é dividido em quatro segmentos: construção; montagem industrial, mecânica e elétrica; projeto e gerenciamento; e empresas que prestam serviços especiais de engenharia. As empresas homenageadas na solenidade são as que se sobressaíram nestes quatro segmentos do Ranking da Engenharia Brasileira pela variação positiva da receita entre os anos de 2015 e 2016 (nas páginas seguintes as empresas sendo homenageadas, agrupadas por região, além de breves relatos sobre cada uma delas). A cerimônia foi encerrada com uma palestra do engenheiro Edison Airoldi, diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp. O executivo apresentou os principais projetos em andamento da empresa de saneamento paulista, envolvendo investimentos que somam R$ 14 bilhões. A solenidade teve como co-patrocinadores as seguintes entidades e empresas, que participaram do funding coletivo incluindo a revista O Empreiteiro: Aeerj (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro), Abce (Associação Brasileira de Consultores de Engenharia), Riopar Fresagem, Case, New Holland, SH Fôrmas, Isoeste e Gomuflex.

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REGIÃO SUL-SUDESTE

Fotos: Estudio Dorta

JOÃO LUIZ FÉLIX, DA CONSTRUTORA JL, E FRANCIS BOGOSSIAN, DA AEERJ

EDNILSON ALMEIDA, DA INTER CONSTRUTORA

DANIEL NOBREGA, DA ATERPA

EDUARDO IMPELLIZIERI VERSIANI, DA ENIMONT

RAFAEL VIANA MORRISON, DA MILPLAN ENGENHARIA

PAULO AKASHI, DA INTERTECHNE, E RODRIGO SIGAUD, DA ABCE

BERTOLDO SILVA COSTA, DA MPB ENGENHARIA

RICARDO MATTOS, DA SEEL SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA

FERNANDO ALTOÉ RIBEIRO, DA ESPIRAL ENGENHARIA

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REGIÃO SÃO PAULO

Fotos: Estudio Dorta

IVAN RIBEIRO PEREIRA, DA TRANENGE CONSTRUÇÕES, E MARCELO MILECH, DA SH FÔRMAS

RODRIGO FAIRBANKS VON UHLENDORF, DA PLANO & PLANO

EDUARDO ROBSON RANIERI DE ALMEIDA, DO GRUPO PACAEMBU

MARCELO FERREIRA DIAS, DA RIOPAR FRESAGEM, E UBIRAJARA RODOLPHO AMORIM, DA SA PAULISTA

PEDRO LUIZ PAULIKEVIS DOS SANTOS, DA PAULITEC

FLAVIO BELOTO GONÇALVES, HERSA ENGENHARIA

REGIÃO CENTRO-OESTE

REGIÃO NORTE-NORDESTE

ROBERTO KOCHEN, DA GEOCOMPANY, E JOSÉ MAURÍCIO FERRENTINO, DA CASE

ERICO DA SILVA GUERRA, DA CONTROL TEC

SÉRGIO HENRIQUE ANDRADE DE AZEVEDO, DA DOIS A ENGENHARIA, E JOSEPH YOUNG, DIRETOR-EDITORIAL DE O EMPREITEIRO, REPRESENTANDO A NEW HOLLAND

MARCO ROBIN, DA AMEC CONSTRUTORA

JANE CARVALHO, DA QUALIDADOS, E RINALDO FONSECA, DA ISOESTE

JOÃO JOAQUIM GUIMARÃES RACENA, DA TPF ENGENHARIA

THAIANA BASTOS DE OLIVEIRA, DA JM TERRAPLENAGEM, E ATSUSHI SHIMIZU, DA GOMUFLEX

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GILBERTO GAMERO, DA EPC CONSTRUÇÕES

SUZANA PINHEIRO ABDU, DA PROJEL

ERICK FIALHO DE QUEIROZ, DA SERTENGE

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EVENTO 2017

Ranking

EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião sul-sudEstE

INTER CONSTRUTORA (MG) 15º lugaR Ranking REgional sudEstE ConstRutoRas 77º lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 91 milhões

Inte�i��ncia na constr��o

A Inter Construtora iniciou suas atividades em 2008 e as obras se concentravam em condomínios de alto padrão. Com o passar dos anos foi ampliando seu perfil e passou a atuar em habitação popular, mais precisamente no programa Minha Casa Minha Vida nas faixas 2 e 3. Com sede em Juiz de fora (MG), a construtora está hoje em várias localidades importantes, como Ubá (MG), Cataguases (MG), Uberlândia (MG), Uberaba (MG), Franca (SP), São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP) e São Paulo (SP). Seu projeto de expansão inclui atuar em cidades acima de 300 mil habitantes. Segundo seu diretor-presidente, Neylson Almeida, a filosofia da empresa é realizar o sonho de milhares de brasileiros: “Quando entregamos uma chave (de uma residência), não estamos entregando somente aquele bem material, mas, principalmente, realizando o sonho

ENIMONT (RJ) 20° lugaR Ranking gERal ConstRuÇão MECÂniCa E ElÉtRiCa Receita – R$ 70,1 milhões

At�a��o recente, �ist�ria anti�a

Tudo começou quando, em 1939, Aguinaldo Versiani iniciou, com a SIT-Sociedade de Instalações Técnicas, sua participação no mercado de obras públicas. Nesta atividade, em 1948, começou a trabalhar, também, seu filho Clarindo Ribeiro Versiani e, posteriormente, seus netos. O engenheiro Clarindo decidiu fundar sua própria empresa. Daí surgiu a Enimont, em 1992, com a terceira geração ocupando cagos-chave na organização. Além de montagens elétricas, água, esgoto e gás, a empresa atua ATERPA (MG) 5° lugaR Ranking REgional sudEstE ConstRutoRas 51° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 202,4 milhões

So��es em infraestr�t�ra

O grupo Aterpa, com uma história de mais de 60 anos, oferece soluções construtivas diversificadas em áreas críticas da engenharia de infraestrutura e grande porte. Este ano, se envolveu em duas obras de relevância. Na ampliação da Ferrovia de Carajás, para Vale, no Maranhão, adotou uma série de equipamentos recém-adquirida para auxiliar a equipe responsável pela obra – 50 profissionais atuam nos serviços da superestrutura. Isso inclui 24 |

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da casa própria. É essa a nossa principal missão.” O executivo da Inter explica que no começo, a meta da empresa foi não ser somente uma construtora de construção civil, mas uma indústria da construção civil. “Desta forma, traçamos um longo caminho para desenvolver nossa engenharia de produção. Atualmente, podemos nos orgulhar de ter êxito no prazo de execução da obra. Entregamos a maioria dos empreendimentos na metade do tempo”, afirma. Além desse prazo de entrega ser bem respeitado, a construtora adota o conceito de apartamentos inteligentes que envolvem a implantação de uma série de sistemas de melhoria do bem estar e sustentabilidade, como captação e reutilização de água, câmeras de segurança, lâmpadas de LED na área comum, coleta seletiva, cerca elétrica, tomadas USB, área de lazer equipada, energia solar nas áreas comuns, piso laminado, cancela automática, holofote com sensor de presença, bicicletário e bicicletas compartilhadas, medidor de água individual e wifi nas áreas comuns. “É prioridade da construtora nos prédios que constrói se preocupar com o meio ambiente e a saúde seus moradores. Além disso, trazemos como filosofia o uso da tecnologia e inovação com respeito aos bens naturais”, ressalta o presidente. Hoje, a Inter Construtora possui mais de 200 funcionários nos escritórios de administração e cerca de 1 mil profissionais nos canteiros de suas obras. Pelo menos 3 mil chaves residenciais já foram entregues pela construtora. “Damos muito valor para cada colaborador, pois sabemos que são peças fundamentais para nosso sucesso. Por isso estimulamos sempre o crescimento de cada um. E assim conseguirmos realizar, cada dia mais, novos sonhos”, completa Neylson. amplamente nas áreas de saneamento, infraestrutura e urbanização. Clarindo Versiani iniciou suas atividades profissionais em 1948, na SIT-Sociedade de Instalações Técnicas, na execução das obras de instalações do recém-erguido Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Entre as obras que a Enimont executou estão os edifícios sede dos Correios, Furnas e Fundação Getúlio Vargas (RJ); Hotéis Meridien no Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA); implantação do interceptor de esgotamento sanitário de Londrina (PR); montagens eletromecânicas dos túneis Santa Bárbara e Rebouças (RJ); e nas fábricas da Gillete, Mundial (RJ), Mercedes e Volkswagen (SP). rebarbadoras de solda, furadeiras de trilhos e dormentes de madeira, carregadeiras com implementos, entre outros. A cada cinco horas a equipe da empresa fixa a grade (montagem de trilhos sobre dormentes) em mais de 400 m com auxílio do Fast Cliper CD 200, um equipamento para fixar os dormentes nos trilhos. O outro trabalho relevante aconteceu fora do País e foi realizado para a ProVias Nacional – Ministério de Transportes e Comunicação do Peru. Os contratos executados entre 2014 e 2016 nas cidades de Lambayeque, Piura e Chiclayo, região norte do país, compreenderam três pontes, acessos e ainda serviços de proteção de encostas. O trabalho no país sul-americano trouxe desafios, pois na região árida de Piura houve forte impacto do fenômeno meteorológico El Niño e a área da obra ficou inundada por alguns dias. Recentemente, a Aterpa iniciou a implementação de práticas de governança corporativa, que vêm se juntar às outras várias ações já implementadas nos últimos anos pelo grupo.

Ranking

Engenharia Brasileira 2017 - Região Sul-Sudeste

CONSTRUTORA JL (PR) 5° lugar Ranking Regional Sul Construtoras 36° lugar Ranking Geral Construtoras Receita – R$ 290,9 milhões

Aeroporto foi o mais recente desafio

A Construtora JL faz parte do consórcio que está concluindo as obras de ampliação do aeroporto de Vitória (ES), administrado pela Infraero. Os trabalhos envolvem um novo terminal de passageiros, com dois pisos e 29,5 mil m² de área construída e 31 balcões de check-in, além de previsão de 60 pontos comerciais, seis posições de embarque/desembarque em pontes (fingers) e cinco posições remotas (sem o auxílio das pontes). Quando concluídas as obras (elas foram iniciadas em junho de 2015), o aeródromo passará a ter capacidade de receber 8,4 milhões de passageiros/ano. O projeto prevê um pátio para trânsito e estacionamento de aeronaves com 58,1 mil m²; uma nova pista de pousos e decolagens, com 2.058 m de comprimento e 45 m de largura, e dez novas pistas de taxiamento, interligando a nova pista ao pátio de aeronaves. O escopo do trabalho inclui ainda central de utilidades, sistemas viários, estacionamento de veículos, macrodrenagem interna e obras complementares. Os trabalhos encontram-se 91% executados. Atualmente, os seguintes serviços estão em andamento: acesso viário (terraplenagem, drenagem e pavimentação); estacionamento de veículos (pavimentação, cobertura metálica da calçada e iluminação); pista de pouso e decolagem (execução da última camada de pavimentação, colocação das luminárias de balizamento e sinalização); terminal de passageiros (instalação e configuração

dos sistemas eletrônicos, eletromecânicos e acabamentos); e energização das subestações, testes e comissionamentos. A empresa relata que o grande desafio da obra do Aeroporto de Vitória não foi relacionada à engenharia, mas convencer os capixabas de que a obra, tão aguardada na região, seria concluída. A Construtora JL foi criada na cidade de Cascavel (PR), em 1977. São quase quatro décadas edificadas com solidez e responsabilidade. O trabalho de João Luiz Felix, fundador da empresa, colocou a JL entre as primeiras construtoras do Brasil. São milhares de apartamentos e inúmeros condomínios e residenciais finalizados, todos construídos dentro de um rigoroso padrão de qualidade, do projeto ao acabamento, que é uma característica da construtora. Além disso, diversas obras públicas pelo País foram realizadas pela JL, incluindo edificações administrativas, hospitais, escolas e empreendimentos de infraestrutura. Há também projetos de hotéis e shoppings. A empresa é reconhecida pelo ranking ITCnet como a terceira maior construtora do Paraná e a quarta da região Sul. Possui certificação pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP-H), além de vários prêmios Top Of Mind e Impar (Índices das Marcas de Preferência e Afinidade Regional).

Ranking

EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião sul-sudEstE

MPB ENGENHARIA (SC) 4° lugaR Ranking REgional sul PRoJEtos E ConsultoRia 43° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 31,2 milhões

Iniciati�a em pro�rama �r�ano

Com mais de 30 anos de atuação, a MPB Engenharia vem se destacando em todo território nacional nas áreas de consultoria em engenharia e gestão ambiental, para os segmentos de saneamento, recursos hídricos, transporte, energia, empreendimentos imobiliários, industriais e componentes indígenas, tanto para o setor privado quanto público. Com sede em Florianópolis (SC), a MPB

MILPLAN ENGENHARIA (MG) 6° lugaR Ranking gERal ConstRuÇão MECÂniCa E ElÉtRiCa Receita – R$ 350,8 milhões

Mais de 380 contratos e�ec�tados

A Milplan Engenharia, fundada pelo engenheiro Magno Vilaça Mendes em 1982, participou de importantes obras industriais no País, como as implantações da Usiminas, Petrobras Regap e Acesita, além da construção da hidrelétrica de Itaipu. Voltada à execução de obras de construção e montagem eletromecânica de unidades e complexos industriais, junto as maiores e mais imporINTERTECHNE (PR) 9° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 151,1 milhões

S��ida e�peri�ncia em pro�etos A Intertechne, com 30 anos de experiência, tem sólidos trabalhos em consultoria, projetos de engenharia e gerenciamentos de obras de infraestrutura, em áreas como usinas hidrelétricas, barragens, metrô, aeroportos, óleo e gás, portos, ferrovias, entre outras. Com sede em Curitiba (PR), participa ativamente de obras aqui e no exterior. Lá fora, atua da reconstrução de Angola através da elaboração dos projetos básico e executivo civil e eletromecânico do Aproveitamento Hidrelétrica Laúca, implantado no trecho médio do rio Kwanza, a 260 km de Luanda, capital angolana. Com uma potência instalada de 2.067 26 |

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Engenharia possui ainda filiais em Macapá (AM) e Brasília (DF). Um dos principais trabalhos desenvolvidos pela empresa atualmente é o Programa Lagoas do Norte, realizado em consórcio para a prefeitura de Teresina (PI), com a participação de recursos do Banco Mundial. Neste programa, a MPB Engenharia realizou projetos básicos e executivos das obras de requalificação urbana e ambiental e plano de reassentamento involuntário, que abrange 13 bairros do município e objetiva melhoria da qualidade de vida de mais de 110 mil habitantes da zona norte da capital piauiense. Os principais projetos desenvolvidos no programa envolvem urbanização e implantação de parque linear ao longo das lagoas, reestruturação do sistema viário (geometria, drenagem, pavimentação e sinalização), aperfeiçoamento do sistema de abastecimento de água, implantação do sistema de esgotamento sanitário, loteamentos para reassentamento para mais de 1.700 famílias, melhorias em moradias existentes, avaliação ambiental das intervenções etc. Com essas iniciativas, o programa poderá fazer a inclusão social das famílias em situação de vulnerabilidade naquela região, por meio de projetos de despoluição das lagoas, contenção de enchentes, coleta e tratamento de lagoas, regularização fundiária, estudos ambientais, projetos de urbanização e paisagismo das orlas das lagoas e implantação de passeios, ciclovias, quadras de esporte, e equipamentos de lazer e de ginástica ao ar livre. tantes indústrias de base e de transformação do Brasil, a empresa possui mais de 380 contratos executados, nos setores de mineração, siderurgia e metalurgia, cimento, química, papel e celulose, energia e óleo e gás. As atividades da Milplan se estendem a montagem eletromecânica; grandes reparos e manutenções em paradas programadas; comissionamento, partida e operação assistida; construção e montagem de dutos; obras de construção civil; gerenciamento de empreendimentos; e compras e suprimentos de equipamentos e materiais.

MW, Laúca é uma das principais obras de infraestrutura do programa do governo de Angola para a recuperação do sistema elétrico nacional. A hidrelétrica iniciou o segundo semestre de 2017 com a primeira das seis máquinas em operação comercial. A empresa está presente no continente africano desde 2007 quando realizou o primeiro trabalho de revisão da divisão de queda do trecho médio do rio Kwanza. Já entre as obras recentes desenvolvidas no Brasil estão as expansões dos aeroportos de Viracopos (SP) e Galeão (RJ), UHEs Belo Monte (PA) e Santo Antônio (RO), Linha 4 do metrô (RJ), entre outras.

Ranking

EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião sul-sudEstE

SEEL (RJ) 21° lugaR Ranking gERal sERViÇos EsPECiais dE EngEnhaRia Receita – R$ 64,1 milhões

E�ce��ncia em en�en�aria �eot�cnica

A SEEL Serviços Especiais de Engenharia foi fundada em 1993, a partir de um sonho dos engenheiros civis Paulo Henrique Dias e Fernando França. Juntos, eles formataram os conceitos e a base do que viria a ser no futuro uma das maiores empresas do país em seu segmento de atuação. Ano passado, a carioca SEEL reestruturou e ampliou suas atividades em infraestrutura a fim de cumprir novos e extensos desafios. Atualmente, as áreas de atuação da empresa envolvem terraplanagem, fundações, contenções, trabalhos em altura, estruturas, investigações geotécnicas, sondagens e outros serviços especiais. Entre os projetos desenvolvidos pela SEEL recentemente, o de grande destaque foi realizado em Santa Catarina, na BR-116 (trecho sob concessão da Autopista Planalto-Sul), na Serra do Espigão, num dos locais de maior desafio para a manutenção da segurança dos usuários da estrada. O motivo é devido à fragilidade do material constituinte de cortes, da ordem de 100 m de altura, em geologia composta de arenitos fraturados sobrepostos a pelitos da Formação Rio do Rastro, sujeitos à desagregação comprometedora para sustentação do arenito sobrejacente. O local já foi palco de escorregamento de encosta com interrupção total da pista. Os serviços confiados a SEEL constavam da proteção da parte inferior de um trecho da encosta (formada por pelitos e algumas regiões de tálus) com 8.000 m2 de concreto projetado, grampos e biomanta, e de dois trechos específicos: um protegendo a queda de blocos de rocha por meio de barreira de enrocamento com 10 m de altura; e outro num grande talveg, com barreira dinâmica constituída por tela de alta resistência dotada de amortecedores de energia.

ESPIRAL ENGENHARIA (ES) 20° lugaR Ranking gERal sERViÇos EsPECiais dE EngEnhaRia Receita – R$ 73,2 milhões

Empresa do ES com opera��o naciona�

A empresa de engenharia tem como principais segmentos de atuação engenharia de acesso, locação de formas e escoramentos, além de vendas de acessórios para andaimes. Ágil em seus projetos, a empresa otimiza recursos ao priorizar investimentos em produtos que tenham o melhor retorno em cada área de negócio. A Espiral Engenharia tem como diferencial no mercado o rápido atendimento e a qualidade de seus produtos. A empresa cresceu destacadamente no mercado de petróleo, em consoante com todo processo de reestruturação da Petrobras e outras petroleiras que chegam ao Brasil com grandes projetos. Com o novo ciclo econômico que se anuncia no País, a estratégia da Espiral é ampliar geograficamente sua atuação, participando e conquistando novos negócios em regiões com grandes perspectivas de crescimento. Cada segmento de mercado tem trazido desafios diários aos seus engenheiros, orçamentistas e projetistas, o que faz a empresa trabalhar continuamente em pesquisa e desenvolvimento, pois a Espiral acredita que a inovação deve ser um pilar para sustentabilidade. A Espiral Engenharia foi fundada em 1998 para atender às demandas de serviços de montagem de andaimes no setor industrial e construção civil no Espírito Santo.

Já na parte superior, toda a encosta de forte inclinação (bastante irregular e fraturada) foi revestida com tela de alta resistência grampeada e reforçada com tirantes mais longos, para garantir a fixação do conjunto em trecho mais profundo e estável do maciço. A área total tratada, com aplicação de grampos, foi de 95.000 m2.. Quando o serviço aconteceu na seção mais alta do talude, técnicas de acesso por corda (rapel) foram adotadas por meio de equipe treinada. Para perfuração foram utilizados equipamentos manuais e deslizantes. Da base da encosta até 30 m de altura, foram usados manipuladores que sustentavam perfuratrizes e operadores. Com o objetivo de possibilitar o melhor andamento das obras e garantir a segurança do tráfego, a pista de rolamento foi limitada à pista única com sistema de pare-e-siga, pois não havia opção para desvio de tráfego. O clima constantemente úmido e chuvoso, além das baixíssimas temperaturas foram também limitadores para a realização dos trabalhos, que transcorreram dentro do cronograma. Para um dos fundadores da SEEL, Paulo Henrique Dias, a geotecnia brasileira tem acompanhado a evolução técnica e se destaca no cenário internacional. Ele lembra que em 1950 o Brasil criou Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS). Com relação a SEEL, o executivo ressalta que ela tem mantida “uma gestão forte em QSMS, planejamento e uma dedicação especial na área de recursos humanos, que coordena todos os cursos internos e externos de treinamento e reciclagem. Fazemos o que propomos, e propomos fazer uma boa engenharia, sempre calcada na técnica, transparência e ética”. A partir de 2001, passou a fabricar e galvanizar a fogo o próprio equipamento, levando à expansão para fora do Estado, em 2003, com a inauguração da primeira filial, no Rio de Janeiro. Em 2005, como uma das consequências de sua certificação ISO 9001:2000, a Espiral fecha seus primeiros contratos com a Vale, no Espírito Santo e Sergipe. A linha de fabricação de abraçadeiras e acessórios começa em 2006, assim como a certificação de fornecedora de toda a Rede Petrobras, através do CRCC. Essa evolução culmina na inauguração das filiais em Minas Gerais e Bahia, em 2007. A partir de 2009, a Espiral firma grandes contratos offshore em plataformas na costa do Espírito Santo e em Macaé (RJ). Isso, além dos contratos em terra, como a refinaria R-LAM (Bahia) e unidade da Transpetro em Santos (SP). Hoje, a Espiral Engenharia é consolidada como a maior empresa de engenharia de acesso, com andaimes industriais, plataformas elevatórias, formas para concreto, e maior locadora de equipamentos para escoramento metálico do mercado capixaba, levando o crescimento sustentável através de sua prestação de serviços em todo País. www.revistaoempreiteiro.com.br | 27

Ranking

EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião são Paulo

TRANENGE CONSTRUÇÕES (SP) 18° lugaR Ranking REgional são Paulo ConstRutoRas 80° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 85,6 milhões

Pro�eto, fa�rica��o e constr��o

A Tranenge Construções, com atividades iniciadas em 1995, em São Paulo, atua em todo território nacional com destaque nos segmentos de obras de infraestrutura, estruturas pré-fabricadas de concreto, obras industriais e edificações prediais. No segmento de infraestrutura foram executadas pela empresa centenas de obras de arte especiais, que somam mais de 400.000 m², tais como pontes, viadutos, passarelas, galerias, pontilhões, ramais ferroviários, obras portuárias e contenções, assim como superestruturas com balanços sucessivos e barreiras new jersey extrudadas. Atuando desde a fase inicial de implantação do programa de concessões de rodovias, a Tranenge vem se destacando entre as melhores empresas construtoras de obras de arte especiais. Na área de estruturas pré-fabricadas de concreto, a empresa participou da execução de mais de 571.000 m² de área construída, envolvendo projetos, fundações, pré-fabricação de estruturas de concreto, metálicas e mistas, transporte e montagem de elementos estruturais de concreto armado/protendido e metálicas. Entre as estruturas pré-fabricadas PLANO & PLANO (SP) 11° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 803 milhões

Adapta��o ao se�mento pop��ar

Nascida na década de 90 com o objetivo de prestar serviços de engenharia e construção, a Plano & Plano é hoje uma das maiores construtoras e incorporadoras do País. Inicialmente inserida no segmento de alto padrão, ao longo do tempo se adaptou aos diversos cenários do mercado imobiliário. Isso fez com que em 2009 a empresa aderisse ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), passando a atuar no segmento de baixa renda. Com tempo, se consolidou na habitação popular, apresentando prédios mais altos, elevadores, área de lazer e segurança de condomínio

GRUPO PACAEMBU (SP) 20° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 546,4 milhões

Processo ind�stria�i�ado

O grupo Pacaembu se notabilizou, em seus mais de 20 anos de atuação, na construção de empreendimentos habitacionais de interesse social. Os principais diferenciais da empresa são o domínio da tecnologia construtiva de alvenaria estrutural conjugado com sistemas construtivos industrializados, e o planejamento e a programação rigorosos de obras, com grande volume de unidades. Este conhecimento a tornou uma das líderes neste segmento de mercado. A companhia se envolveu em importantes projetos em todo Estado 28 |

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destacam-se aquelas executadas para indústrias de papel e celulose, a exemplo de Veracel, Bahia Sul, Ripasa, CMPC Celulose, Eldorado, VCP Celulose, Bahia Pulp, Rigesa, Suzano Papel e Celulose. Com relação ao segmento de obras industriais foram executados pela empresa 327.000 m², para os setores de petróleo, petroquímicas, químicas, siderúrgicas, papel e celulose, refinarias, fertilizantes, alimentos, bebidas, têxtil, gases, embalagens etc., destacando-se entre os principais contratantes Monsanto, Michelin, Ipiranga, Ripasa, Rigesa, Braskem, Proquigel, Fafen etc. A Tranenge também tem expertise na construção de shoppings, supermercados, prédios administrativos, universidades, colégios, escolas, depósitos, restaurantes e edificações prediais. Atualmente, usando tecnologia construtiva própria, a Tranenge está executando algumas obras de arte especiais de relevante importância, entre as quais se destacam: 13 obras de artes especiais no prolongamento de 8,6 Km da rodovia Carvalho Pinto até o cruzamento com rodovia Osvaldo Cruz, em Taubaté-SP (para Ecopistas); uma ponte sobre rio Anhuma e dois viadutos no Km 133 da marginal do Corredor D. Pedro I, em Campinas-SP (Rota das Bandeiras); e execução de superestruturas em balanços sucessivos das obras de arte da CPTM/Linha 13 para o Aeroporto de Guarulhos. Segundo a empresa, a concepção e o planejamento básico do seu processo construtivo para estas obras contempla adequação do projeto executivo, em conformidade com os sistemas e linhas de pré-fabricação a partir da unidade industrial da empresa, em Rio Claro (SP); execução de fundações profundas com estacas pré-moldadas; blocos e meso-estruturas no local, em paralelo com a produção de vigas e pré-lajes; e rigoroso e detalhado plano de rigging para uma montagem contínua das peças pré-fabricadas, com içamento direto das carretas. dentro do programa MCMV. No primeiro semestre desse ano, a Plano & Plano lançou a segunda fase de uma campanha para amparar a comercialização de empreendimentos. Intitulada Plano Perfeito, ela apresentou produtos nos bairros paulistanos do Cambuci, Itaquera, Ermelino Matarazzo, Morumbi e Panamby, além de um em Guarulhos (SP), todos com forte apelo de mobilidade próxima ao interessado. A atuação da Plano & Plano no segmento da construção cresceu e hoje ela é responsável por mais de 1.550.000 m² construídos com cerca de 17.800 unidades entregues. A empresa está presente em mais de 15 cidades no País. de São Paulo, focado na faixa 2 do programa Minha Casa Minha Vida. Hoje, o grupo possui matriz em São Paulo (SP) e escritórios em São José do Rio Preto, Bauru e em Ribeirão Preto para atender suas obras. A empresa já contabiliza em seu portfólio mais de 50 mil unidades entregues. As obras envolvem conjuntos habitacionais horizontais e verticais, loteamentos, condomínios residenciais, além de creches, postos de saúde, centros comunitários e escolas. O sistema construtivo da Pacaembu permite a construção de mais de 100 casas por mês em um único empreendimento. Nos últimos dois anos a construtora construiu, lançou e vendeu mais de uma casa por hora.

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EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião são Paulo

PAULITEC (SP) 3° lugaR Ranking REgional são Paulo ConstRutoRas 39° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 274,7 milhões

Desta��e em o�ra de saneamento

O projeto Várzeas do Tietê, do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, investe na recuperação das várzeas remanescentes na bacia do Alto Tietê, a montante da barragem da Penha, na Região Metropolitana de São Paulo. Trata-se de ações para o amortecimento das chamadas “ondas de cheias”, bem como na atenuação dos efeitos da ocupação desordenada. A execução é aposta do DAEE para combate às enchentes na região. O projeto visa estratégias para limitação da vazão do rio Tietê, com intervenções diretas de engenharia hidrológica, aliadas à criação de parque em várzeas. O consórcio Paulitec-Ferreira Guedes foi contratado pelo DAEE para a realização de macrodrenagem urbana, dentro do âmbito desse projeto. A obra envolve um canal de circunvalação, que é a canalização de 4,19 km, com execução de seção hidráulica projetada e revestimento do fundo, e laterais em toda extensão e nos desemboques, corrigindo a vazão e proporcionando proteção das margens. Há ainda a construção de um “piscinão” com capacidade para acumular 415 mil m³. Trata-se de um reservatório de amortecimento de HERSA ENGENHARIA (SP) 18° lugaR Ranking gERal ConstRuÇão MECÂniCa E ElÉtRiCa Receita – R$ 73,2 milhões

Con�ecimento m��tidiscip�inar

A Hersa Engenharia foi fundada em 1996, em São Paulo (SP), e hoje acumula mais de 800 projetos e obras concluídas em todo País. Empresa multidisciplinar com atuação nos segmentos de engenharia elétrica, civil, mecânica, hidráulica e sistemas especiais, tem

CONTROL TEC (SP) 14° lugaR Ranking REgional são Paulo PRoJEtos E ConsultoRia 52° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 25,7 milhões

De o�ras comerciais � infraestr�t�ra

A Control Tec utiliza hoje conhecimento adquirido em mais de 30 anos para conquistar mercado no gerenciamento de obras. Não à toa trabalhou nos últimos anos na ampliação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), um dos projetos de infraestrutura recentes mais importantes do País. O escopo do projeto no aeródromo envolvia todo o gerenciamento,

enchentes, com área de 100 mil m², provido com estruturas de controle para recebimento das águas dos córregos Cubas e Japoneses, e armazenamento e condução ao canal de circunvalação através de galeria de saída e vertedouro. A estrutura possui também galeria de extravasão em direção ao lago da Penha. O reservatório possui revestimento em concreto no fundo e nos taludes laterais, além de pistas de serviços para manutenção e limpeza. Sua capacidade de reservação de água das chuvas contribui para diminuir os riscos de inundações nos bairros do entorno: Ponte Grande, Vila Augusta, Vila das Palmeiras, Macedo e região central de Guarulhos. Por fim, o projeto inclui a execução das comportas e a instalação das mesmas em sistema automático, com acionamento por equilíbrio hidrostático, com controle de nível de jusante do reservatório, que impede, na época das cheias, a contribuição das águas do Tietê ao reservatório. experiência nas atividades de gerenciamento e execução de obras. Na área civil, trabalha com construções e reformas prediais, comerciais e industriais. Na área elétrica, atua com subestações, sistemas de geração e instalações elétricas. Já na área hidráulica, a empresa tem expertise em redes de água potável, pluvial e quente, centrais de água gelada e esgoto sanitário. Na área mecânica, seu conhecimento se estende em centrais e tubulações de ﬂuidos, gases especiais e ar comprimido, sistemas de tratamento de eﬂuentes industriais e sistemas de ventilação e climatização. Por fim, em sistemas especiais a Hersa trabalha em missão crítica, automação e supervisão predial. Seus projetos atuais envolvem linha de transmissão de energia em Sergipe e Alagoas, o qual a empresa assinou contrato de concessão com a Aneel, para projeto, licenciamento, construção, operação e manutenção de LT de 230 kV, com 109 km de extensão; construção de subestação da Marinha em Iperó (SP); e a execução de dez unidades básicas de saúde na Região Metropolitana de Campinas (SP), com área total a ser construída de 7.270 m². incluindo controle, acompanhamento de cronogramas financeiro e físico, e relatórios apontando tendências, bem como controle de qualidade da execução e relatórios para os órgãos de fiscalização. O desafio maior foi realizar os trabalhos com o aeroporto em operação. A Control Tec também atuou recentemente no gerenciamento de obras do Cantareira Norte Shopping, em São Paulo (SP) e do Centro de Exposições São Paulo Expo (SP). Além disso, está trabalhando num novo shopping center em Cuiabá (MT), e realizando retrofits em centros comerciais em São Paulo e diversas obras industriais na área do varejo. www.revistaoempreiteiro.com.br | 29

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EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião são Paulo

SA PAULISTA (SP) 16° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 631,3 milhões

O�ras de infraestr�t�ra como marco

A SA Paulista, com trajetória de mais 60 anos, posiciona-se entre as mais importantes empresas do setor. Entre obras recentes da SA Paulista, incluem-se o Complexo Viário de Itaquera, em São Paulo (SP); a implantação da duplicação da rodovia Tamoios (SP-099), no Vale do Paraíba paulista; e a ponte Laguna, atravessando a Marginal Pinheiros, em São Paulo (SP). Com forte atuação em obras de infraestrutura, incluindo barragens, hidrelétricas, canalizações, rodovias, vias urbanas, metrô e aeroportos, a SA Paulista finalizou no primeiro semestre as obras do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco. O escopo do trabalho da

GEOCOMPANY (SP) 24° lugaR Ranking REgional são Paulo PRoJEtos E ConsultoRia 70° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 13,3 milhões

Pro�etos de ponta

A Geocompany é especializada em infraestrutura, com foco em estudos de viabilidade, projetos básicos e executivos, gerenciamento de empreendimentos, gestão ambiental e soluções na área de engenharia civil e ambiental. A empresa se destaca nas áreas de mobilidade urbana, saneamento e recursos hídricos, meio ambiente, energia e óleo e gás. Entre os principais projetos que participou, no Brasil e exterior, incluem-se: sistema Viário com 700 m de obras subterrâneas sob ferrovia no Estado de São Paulo; interligação das bacias do Paraíba do Sul e Cantareira com 6,3 km de túneis; Petroquímica Etileno XXI no México; sistema de esgotos sanitários em Abu Dhabi (Emirados Árabes); Linhas 4-5-6 do Metrô de São Paulo; Linha-4 do Metrô do

empresa envolvia a execução de obras civis, instalação, montagem, comissionamento e testes de cinco lotes da estrutura. Uma das maiores dificuldades da obra, além da engenharia, foi a logística, de acordo com a SA Paulista, já que o empreendimento se desenvolveu em região do sertão nordestino. Hoje, a construtora atua na duplicação e restauração, com aplicação de pavimento de concreto, de trecho da BR-101, entre os km 46,35 e km 92,21, nos municípios de Rio Largo, Messias e Flexeiras, no Estado de Alagoas – outro importante projeto desenvolvido pela empresa.

Rio de Janeiro; túnel e encostas da Base Naval de Itaguaí (RJ), para o submarino nuclear brasileiro; BRTs Transoeste e Transolímpica no Rio de Janeiro (RJ); barragens do Alto Tietê (SP); Transposição do Rio São Francisco; e Rodoanel de São Paulo, trechos Oeste e Norte. Além disso, atuou na inspeção, identificação de instabilidades e medidas corretivas em 2.500 Km do Gasoduto Brasil-Bolívia; recuperação de ruptura no Km 42 da Via Anchieta (SP); e, ainda, no Peru, nas rodovias Interoceanica Norte e Interoceanica Sul e túnel sob o rio Rima.

PROJEL (SP) 3° lugaR Ranking REgional são Paulo PRoJEtos E ConsultoRia 20° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 85,4 milhões

E�pans�o em rodo�ias

Fundada em setembro de 1971, a Projel iniciou suas atividades com a elaboração de projetos rodoviários. Em 1984, passou a oferecer serviços de gerenciamento e controle tecnológico de obras, expandindo atuação em órgãos públicos, prefeituras, empresas estatais e privadas. Em 1992, iniciou para o DER-SP serviços de Operação de Praças de Pedágios, trabalho posteriormente estendido às concessionárias de rodovias - onde vem atuando até o presente. Em 1997, deu início também à Operação de Postos de Pesagem, utilizando equipamentos de última geração, com serviços hoje aplicados em diversos estados. Sua sede está localizada em São Paulo (SP), mantendo filiais em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). 30 |

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A empresa ressalta que na engenharia de infraestrutura, além de projetos e gerenciamento e supervisão de obras, a empresa realiza instrumentação, sondagens e levantamentos topográficos. No campo de engenharia para refinarias e dutos, desenvolve fiscalização, operação de estações sismográficas, topografia e batimetria, e outras avaliações. Há ainda a oferta de atividades socioambientais, incluindo implantação de programas, assessoria e assistência técnica.

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AMEC CONSTRUTORA (PA) 9° lugaR Ranking REgional noRtE-noRdEstE ConstRutoRas 87° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 69,1 milhões

Constr�tora er��e resort na costa do Par�

A Amec constrói na costa do Estado do Pará o Salinas Park Resort e Salinas Exclusive Resort, ambos com quartos de frente para o mar. Os empreendimentos de luxo localizam-se na turística praia do Atalaia, também chamada de Salinas, em Salinópolis, a 210 km de Belém. O Salinas Park Resort será um complexo hoteleiro de 320 apartamentos, sendo 160 com um dormitório e 160 com dois dormitórios, todos com varanda com churrasqueira, distribuídos em quatro torres de dez pavimentos cada, e ampla área de lazer com piscinas, sauna, salas de jogos, salão de beleza, pet care, auditórios, cinema e mirantes. Já o Salinas Exclusive Resort, localizado próximo do Salinas Park Resort, terá 370 apartamento, 246 apartamentos de um quarto e 124 apartamentos com dois quartos, todos com varanda, distribuídos em duas torres com 16 pavimentos cada. Área de lazer com piscinas, espaço zen, salas de jogos e restaurante completam o resort. Os resorts são de multipropriedade do tipo fractional, com as obras previstas de serem entregues ano que vem. Além de construir, a Amec

DOIS A ENGENHARIA (RN) 4° lugaR Ranking REgional noRtE-noRdEstE ConstRutoRas 48° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 214,4 milhões

En�en�aria a ser�i�o da ener�ia e��ica

Com mais de 50 anos de atuação, a Dois A Engenharia e Tecnologia é uma empresa potiguar que se tornou referência em obras de empreendimentos eólicos no País. A empresa conta com duas divisões de negócios: Obras Viárias e Urbanas - incluindo desenvolvimento imobiliário - e Infraestrutura para Energias Renováveis. No campo das Obras Viárias e Urbanas, a empresa conta com obras desde esgotamento sanitário, pavimentação asfáltica, incorporação e construção de loteamentos e condomínios horizontais, habitações de finalidade social moldadas in loco e pré-fabricadas até edifícios comerciais e residenciais de alto padrão. Já a divisão de Infraestrutura para Energias Renováveis está estruturada para atender as necessidades dos empreendedores desde a prospecção das melhores áreas de implantação, passando pelas etapas de estudos preliminares, projetos executivos,

tem participação como incorporadora no empreendimento, junto com as empresas Gratão e Valle. “O nosso maior desafio foi montar uma equipe de projetistas capaz de produzir um conjunto de empreendimentos de alto padrão a partir de um projeto legal já executado; e também adaptar às novas tendências de operação hoteleira, bem como incorporar tecnologias e materiais de ponta”, destaca Marco Robin, diretor-engenheiro da Amec Construtora. “Como sócios do empreendimento, nossa visão sempre esteve com um olho na obra e outro na futura operação”. O executivo ressalta a importância do gerenciamento dos projetos, já que cada especialidade da obra encontrava-se em um local diferente do País. Segundo ele, isso foi fundamental para a compatibilização dos mesmos, com reuniões presenciais, virtuais e intervenções diárias, resultando num conjunto de mais de 1.000 pranchas sobre este complexo projeto. “Vale ressaltar que temos um grande diferencial de comunicação e prestação de contas com nossos clientes (com relação aos resorts). São produzidos relatórios diários de obra, vendas e carteira. Todos envolvidos recebem diariamente, por aplicativo de mensagens um relatório com fotos, vendas ocorridas no dia e outro com a situação da carteira de clientes. Essa modalidade permite ajustes rápidos e velocidade nas decisões”, lembra Marco. A Amec vê o Pará um estado com diversas oportunidades e é base hoje para boa parte de seus negócios. No estado paraense, a construtora já desenvolveu empreendimento do Minha Casa Minha Vida e casas de alto padrão. “Temos parcerias com grandes empresas. Uma delas é a Vale, na qual estruturamos um fundo imobiliário com a VBI Real State de São Paulo, que viabilizou mais de 590 casas de 130 m² em Canaã dos Carajás, em um loteamento do Grupo Buriti. Além disso, somos o principal parceiro da Caixa Econômica Federal no Estado do Pará”, ressalta. Marco Robin considera a construtora uma empresa inovadora e ágil nas decisões. “Acreditamos na importância de excelentes projetos para garantir uma construção dentro da melhor técnica disponível”, diz. “A Amec possui também a certificação ISO 9001, norma que estabelece procedimentos adequados do negócio com foco principal na satisfação do cliente”.

licenciamento e implantação de toda infraestrutura civil de parques eólicos e solares. Criada em 2015, A Dois A Tower System, divisão de torres eólicas, atende à demanda dos fabricantes de aerogeradores, com variado portfólio de modelos de torres de concreto pré-moldadas ou moldadas in loco às híbridas de concreto e aço. Sua fábrica de torres tem capacidade de produção de 100 torres/ano e está localizada no município de São Bento do Norte (RN). A empresa tem o impressionante número de mais de 1 mil fundações em 56 parques eólicos executadas ou em execução.

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EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião noRtE-noRdEstE

QUALIDADOS (BA) 1° lugaR Ranking gERal REgião noRtE-noRdEstE PRoJEtos E ConsultoRia 21° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 84,7 milhões

Ascen��o com �so do con�ecimento

A Qualidados, ao longo de seus quase 25 anos de história, especializou-se na prestação de serviços de gerenciamento de empreendimentos, planejamento e acompanhamento de obras e montagens, consultoria de engenharia, comissionamento e manutenção, controle e fiscalização de paradas, atendendo importantes companhias como Petrobras, Braskem, Vale Fertilizantes, Thyssenkrupp, Suzano, Gerdau, entre outras do setor industrial em todo o País. A Qualidados acredita no uso da Inteligência, com eficiência, como diferencial para seguir em frente e prosperar, mesmo diante de momentos adversos como os que se verifica atualmente. O exemplo disso é que foram incorporadas, nos seus processos de gestão de manutenção, metodologias geralmente utilizadas em construção e montagem, a exemplo da construtibilidade e comissionamento. Através da sua área de tecnologia a Qualidados desenvolve personalizadas ferramentas de apoio aos serviços de engenharia, integradas às principais ferramentas de mercado, incluindo Sistema de Acompanhamento e Controle de Obras, Empreendimentos e Paradas (JOVE), Sistema de Controle de Pendências de Projetos (CPP), Sistema de Válvulas e o Sistema de Comissionamento (integrado ao JOVE). Este conjunto de soluções proporcionam ganhos de eficiência real e, por isso, se caracterizam como diferenciais competitivos relevantes à empresa. E é por conta dessa intensidade e dedicação no que diz respeito à inovação que a Qualidados vem colhendo reconhecimento ao longo da sua história. Recentemente, a Qualidados chegou à fase semifinal do Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), concorrendo em três importantes categorias: Ges-

SERTENGE (BA) 3° lugaR Ranking REgional noRtE-noRdEstE ConstRutoRas 45° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 238,6 milhões

At�a��o di�ersificada

Uma história de mais de três décadas pautada na busca contínua pela melhoria de seus serviços, a construtora e incorporadora baiana Sertenge é hoje uma das maiores empresas da construção civil do País. A Sertenge está presente em diversos estados brasileiros nas áreas de incorporação imobiliária residencial e comercial, além de construção de edificações comerciais, administrativas, hospitalares e educacionais, habitações populares, saneamento, empreendimentos industriais e infraestrutura. Inicialmente, a empresa surgiu para suprir a carência do setor de construções metálicas, na Bahia, tendo sua atuação voltada para a implantação dos polos petrolíferos da Petrobras na Região do Recôncavo, e, posteriormente, para as indústrias do Centro Industrial de Aratu, culminando mais adiante com a implantação do Complexo 32 |

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tão da Inovação, Inovação de Processos e Inovação Organizacional. Ao todo, foram 257 empresas, entre médias e grandes, inscritas. A Qualidados chegou à semifinal concorrendo com apenas 10 empresas. Neste ano, a Qualidados também ficou entre as 10 finalistas na modalidade comercial do 4º Prêmio Saint Gobain de arquitetura - Habitat Sustentável pelo projeto da nova sede da empresa, que teve a preocupação de incorporar conceitos de inovação num espaço colaborativo que promova a criatividade e a geração de ideias. “A empresa ainda está presente há 8 anos no ranking das PMEs que mais crescem no Brasil, corroborando com uma gestão responsável, planejada e atenta às modificações do mercado, reﬂetindo em resultado e na satisfação de nossos clientes”, ressalta Maurício Simões, diretor da Qualidados. A Qualidados também tem presença constante como palestrantes em eventos de destaques, como da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman) e MecShow - Feira de Metalmecânica e Inovação Industrial. A esse histórico de conquistas somam-se o Troféu Bronze do PGQB (Prêmio Gestão Qualidade Bahia) 2007 e 2009/2010 e a certificação no Sistema de Gestão Integrada que contempla as normas ISO 14001, ISO 9001 e OHSAS 18001.

Petroquímico de Camaçari - experiências que lhe permitiu seguir em outros projetos industriais pelo País. A partir de 1986 direcionou sua atuação também para a área de construção civil. Hoje, são mais de 10.000 unidades habitacionais entregues, com 530.000 m² de área construída, somando as obras residenciais, edificações públicas e particulares. Ressalta-se ainda entre suas principais obras a execução da planta da Suzano em Itabatã, distrito de Mucuri (BA); construção de prédios operacionais na Petroquímica de Suape (PE) e do envolvimento no projeto da planta da Fibria de papel e celulose em Três Lagoas (MS).

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EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião noRtE-noRdEstE

TPF ENGENHARIA (PE) 3° lugaR Ranking REgional PRoJEtos E ConsultoRia noRtE-noRdEstE 32° lugaR Ranking gERal PRoJEtos E ConsultoRia Receita – R$ 52,3 milhões

K�� em en�en�aria ��drica

A TPF chegou ao Brasil em 2010, incorporando a Projetec, empresa fundada em 1966. Neste início de 2017, sete anos após a incorporação e 50 anos depois de sua fundação, a Projetec assumiu a marca da matriz, passando a se chamar TPF Engenharia. Depois da Projetec, a TPF incorporou mais duas empresas no país: Synergia e Engesoft. A Synergia é uma consultoria que se destaca por sua atuação no campo socioambiental, especialmente no que diz respeito à prevenção ou remediação dos efeitos das intervenções sobre o meio ambiente natural, o ambiente construído e as comunidades. No campo da engenharia, a TPF Engenharia e a Engesoft somam-se às outras empresas que integram a TPF pelo mundo, para oferecer servi-

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ços de consultoria que incluem projeto, planejamento, estudos de viabilidade, gerenciamento, licenciamento e preservação ambiental para os mais variados tipos de empreendimento. Alguns dos projetos de engenharia no País que contaram ou contam com a participação da TPF, estão: barragem do Castanhão (CE), uma das maiores obras de reservação d’água no Brasil; Transposição do Rio São Francisco; ferrovia Transnordestina; adutora do Agreste (PE); sistema Atibainha, principal empreendimento em construção do sistema de reforço do suprimento hídrico de São Paulo; e a compensação ambiental da barragem de Belo Monte (PA).

EngEnhaRia BRasilEiRa 2017 - REgião CEntRo-oEstE

JM TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES (DF) 3° lugaR Ranking REgional CEntRo-oEstE ConstRutoRas 60° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 162,9 milhões

Especia�i�ada em terrap�ena�em

Segundo a empresa, o trabalho exigiu uma logística muito bem elaborada e deu a oportunidade para a empresa aprimorar o seu controle tecnológico através do projeto de mistura proposto pela contratante. A JM Terraplenagem tem diversas obras relevantes em vias na capital federal, sede da empresa.

Fundada há 10 anos, a JM Terraplenagem já atua como empresa grande e tradicional. Nas obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília (DF), realizou usinagem, transporte, execução do recapeamento e remendo do pavimento em massa asfáltica usinada a quente da pista do aeródromo. O grande ﬂuxo de aeronaves exigiu que a obra fosse executada da forma rápida, com garantia de qualidade. Desta forma, a execução ocorreu em três fases, consecutivas e ininterruptas. A pista foi dividida em três partes, e durante a execução da primeira e da segunda fases foram deslocadas as cabeceiras da pista e a mesma continuou em operação; somente na terceira fase a pista foi totalmente impedida de operar com pousos e decolagens.

EPC CONSTRUÇÕES (DF) 1° lugaR Ranking REgional CEntRo-oEstE ConstRutoRas 53° lugaR Ranking gERal ConstRutoRas Receita – R$ 185,6 milhões

Conso�ida��o em infraestr�t�ra

A EPC Construções é uma empresa sediada em Brasília (DF), com atuação na área da construção pesada. A trajetória da empresa é marcada por grandes transformações e pela atualização constante, tanto na capacidade gerencial quanto tecnológica, de forma a sustentar o rápido crescimento da empresa nos seus 15 anos de existência. A infraestrutura aeroportuária foi o início de tudo. Com mais de 50 obras aeroportuárias executadas, a EPC conquistou o reconhecimento do mercado e firmou-se entre as importantes empresas do setor. Assim, passou a atuar em outras áreas da construção pesada,

tais como mobilidade urbana, obras rodoviárias, saneamento básico e edificações. A lista de obras recentes da EPC Construções inclui BRT Norte-Sul, em Goiânia (GO), com aproximadamente 22 km de pista exclusiva, seis terminais e 39 estações; novo Aeroporto de Macapá (AP), com área total construída de aproximadamente 27.000 m² composto por cinco pavimentos; e construção do terminal de cargas do Aeroporto de Porto Alegre (RS), que terá uma área de 23 mil m².

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EngEnhaRia

Afonso Fran�a comemora 25 anos Frente a um cenário desaﬁador, a construtora conseguiu crescer acima de dois dígitos nos úl�mos anos. Empresa visa mercado internacional Construção com solidez, qualidade, comprometimento e resultados. Essa é a tônica da atuação da Afonso França Engenharia, especializada em construções hospitalares, industriais, comerciais e de edifícios corporativos, que completa, em 2017, 25 anos no mercado da construção civil. Com cerca de 2.000.000 m² de áreas construídos por todo Brasil, a Afonso França ocupa posição de destaque entre as construtoras brasileiras. De acordo com os dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscom), em 2016, o Brasil apresentou queda de 14,5% no setor da construção civil. “Conseguimos crescer 15% ao ano nos últimos 3 anos, apesar da crise que se instalou no setor. Este crescimento foi possível graças às estratégias de atuação adotadas desde 2012, e, sem dúvida, da alta capacidade técnica dos profissionais da empresa”, comemora o sócio-fundador da Afonso França, Cláudio Afonso. As obras da Afonso França são voltadas para os segmentos químico, papel e celulose, saúde (hospitais e laboratórios farmacêuticos), ambientes corporativos, datacenters e indústrias. “Já realizamos grandes projetos como o Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, o Complexo Madeira em Alphaville, as instalações da Klabin Papel e Celulose e o Hospital 9 de Julho. A experiência da construtora em hospitais, que são edificações de missão crítica, contribuiu para ingressarmos no segmento de datacenter no qual já realizamos obras para clientes como Globo, Sky (em parceria com empresa de instalações) e Odata, este último construído em apenas sete meses”, salienta o executivo. Frente a um ambiente repleto de turbulências, a Afonso França buscou preservar integralmente a equipe e realizou investimentos em planejamento, processos e gestão. Como forma de criar novas competências

indÚstRia

HISTÓRIA A Afonso França Engenharia surgiu em 1992 por iniciativa de Cláudio Afonso e Estevam França. Após atuarem na execução de projetos comerciais, os proprietários sentiram a necessidade de buscar novos desafios no mercado da construção civil. A oportunidade surgiu no final dos anos 1990 quando as empresas de call center começaram a erguer as primeiras estruturas no Brasil. Neste período a Afonso França construiu cerca de 30 prédios para as centrais telefônicas e as primeiras sedes com base tecnológica voltada ao serviço de atendimento ao cliente. Os anos seguintes foram marcados pela conquista de novas obras com alto nível de exigência técnica, o que impulsionou o desenvolvimento e expansão da empresa. A qualidade e a excelência na prestação de serviços permitiram a entrada em segmentos de especialidades como o farmacêutico, papel e celulose, alimentício e o de tecnologia, consolidando a Afonso França no mercado.

MÁQuinas

Caterpi��ar �an�a no�os tratores Já foi o tempo em que a indústria de equipamentos lançava produtos focando em algum setor específico. Hoje, as marcas desenvolvem equipamentos que atendam um número maior de segmentos de mercado, visando ganho de escala em tempos de economia com baixo crescimento. Nessa direção, a Caterpillar acaba de lançar três novos modelos de tratores de esteira com potencial atendimento não somente à área de movimentação de terra na construção, mas também para os segmentos de mineração, ﬂorestal, resíduos e agrícola. Odair Renosto, presidente da multinacional norte-americana no Brasil, afirma que o mercado de construção é ainda para se pensar no futuro, mas no segmento agrícola a recuperação tornou-se realidade. “O trator tem uso em vários setores”, explica sobre o lançamento dos novos modelos do produto, indicando ainda que a mineração também se movimenta rumo à expansão. Segundo a cartilha da Caterpillar, seu objetivo em seus novos produtos é aumentar a produtividade e segurança, com menor consumo – e a tecnologia embarcada tem sido importante aliada nisso. Nos Estados Unidos, as soluções tecnológicas adotadas pelas máquinas cresceram tanto que as chamam de “árvore de natal” devido à quantidade expressiva delas instaladas no equipamento. “Lá, isso já é uma realidade. Mas aqui é o futuro”, diz Odair. 34 |

e proporcionar constante aperfeiçoamento profissional, a empresa investe constantemente no seu corpo técnico, com o objetivo de qualificá-lo a exercer uma gestão ﬂexível, com respostas rápidas às demandas dos clientes. Por isso, constrói relacionamentos duradouros e de sucesso, conferindo à empresa estabilidade e solidez. Atualmente, a empresa está empenhada em projetos de expansão. “Com a qualidade e a excelência dos nossos serviços, estamos preparados para ampliar nossa atuação no mercado nacional e ingressar no mercado internacional”, planeja Cláudio.

| S E T E M B R O / O U T U B R O 2017

As tecnologias que o executivo se refere são as de análise de dados da frota, com acesso on line às informações de localização da máquina, de horas trabalhadas, de consumo do combustível, de diagnósticos relacionados à manutenção etc. No caso dos três novos modelos de tratores de esteiras da Caterpillar, a tecnologia recai sobre soluções para ajudar o operador a alcançar o talude desejado de maneira rápida e automática, mantendo os ângulos estabelecidos para a lâmina do trator; o monitoramento do deslocamento da lâmina e outras orientações para maior controle do trabalho. Todas essas soluções estão sob o guarda-chuva da tecnologia Cat Connect Grade. De acordo com José Eduardo Fonseca, gerente comercial de construção da Caterpillar, dos três modelos atualizados de tratores apresentados pela marca, o D6K é mais voltado para acabamento e nivelamento; o D6N para corte e carregamento com potência e equilíbrio; e o D8T para carregamento de rochas em rigorosas condições de trabalho. Sobre as novas tecnologias oferecidas nos equipamentos, José Eduardo destaque que elas impõem menos interferência do operador, ganho de tempo de trabalho e maior precisão nas tarefas. Com custos elevados de combustível e operação, a aplicação da tecnologia diminui cada vez mais os gastos com esses dois itens. (Augusto Diniz – Piracicaba/SP)