IMPOSSÍVEL PUBLICAR APENAS UMA VEZ. O resultado do ensaio em comemoração às 100 edições ficou tão deslumbrante, que decidimos relembrar com vocês o belíssimo trabalho realizado pelo fotógrafo Rodrigo Martini, com a modelo Samara Dal-Lago.
Agradecimentos: Keila Kerber Boutique, Ananda Zanetti Studio, Érica Semijoias e Super Festa.
CENTENÁRIO DAS EDIÇÕES
Estacionamento coberto para inquilinos e clientes, ecepção, Expresso Cafeteria dentro do Via Lajedo 17, banheiro para o público. Próximo ao setor bancário, setor de cartórios e ruas dos restaurantes.
Venha para o Via Lajedo 17, realizando o melhor!
Rua Piauí, no. 80 – Centro | Luís Eduardo Magalhães - BA
COVID-19
#NaLinhaDeFrente
Desde a descoberta da COVID-19, a população tem contado com o trabalho incansável de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais que estão na linha de frente no combate à pandemia. Eles atuam todos os dias com o propósito de salvar vidas, muitas vezes, sacrificando a própria. Aos profissionais da área de saúde, na linha de frente ou não do novo Coronavírus, todos estão expostos aos riscos e merecem nossa mais completa admiração e gratidão.
Felipe Melhem
Médico do trabalho em consultório particular e secretário municipal de Saúde, em Luís Eduardo Magalhães.
Fui agraciado com tudo aquilo que sonhei: esposa, filhos, uma empresa e profissão que me dão condições de tirar meu sustento e a oportunidade de trabalhar em prol da população. O medo de perder tudo isso me acometeu quando fui infectado pelo novo Coronavírus. E ainda me amedronta, todos os dias. Não foi fácil e nem está sendo. O medo é muito real. Fechar os olhos, tentar dormir e ter medo de não acordar é algo surreal e que paralisa. Graças a Deus, eu venci o COVID-19. Apesar de sentir as consequências da doença, meu sentimento é de gratidão. Peço que as pessoas tenham mais consciência. Se cada um fizer a sua parte, tudo isso terminará mais rápido. Continuamos renovando nossas esperanças, reforçando nossas orações e triplicando nosso cuidado e trabalho na luta contra a COVID-19.
Desde o início da pandemia, os cuidados na rotina de atendimentos mudaram. O uso de máscara, luva e jaleco tornaram-se indispensáveis no dia a dia. Após cada atendimento, realizo a higienização das mãos, cadeiras, mesa de atendimento, aparelhos usados pelos pacientes e toda a superfície. Tento sempre atender a todos da melhor maneira possível, porém algumas vezes sinto angústia e preocupação, pois é uma doença nova, que ainda estamos aprendendo a lidar, então não temos certeza do amanhã. Espero que toda a população tenha consciência do trabalho duro que temos feito na linha de frente e que todos tomem o máximo cuidado, pois muitas famílias estão sofrendo com a perda de seus entes queridos dia após dia. Cada um precisa fazer a sua parte. Tenho esperança de que logo teremos medicações ou até mesmo uma vacina para controlar a situação, para que possamos seguir em frente.
Dra. Michele Walker Médica dermatologista do Hospital Silvestre, em Luís Eduardo Magalhães
João Lucas de Souza Rios
Médico do esporte, com atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e consultório particular, em Luís Eduardo Magalhães
O cenário mudou. Muita paramentação, ora máscara cirúrgica, ora N95, viseira, capote, gorro e luvas. Para o paciente que nos vê: um desconhecido! Por trás dos rótulos de “heróis”, há também incertezas, medos e angústias, pois depois do contato com um paciente positivo, voltamos para casa e temos contato com aqueles que mais amamos. Temos idosos, crianças, pessoas fragilizadas por perto. Nesse momento, o coração chega a doer de medo de levar a doença para casa. Nossas máscaras muitas vezes escondem um choro engasgado, a adrenalina a mil por hora e a nossa sensação de impotência sobre coisas, pessoas e tempo. As máscaras deixam marcas nos nossos rostos, às vezes provocando dermatite e até dor de cabeça, elas apertam! A máscara é uma das armas contra o inimigo invisível. É um contrassenso para nós, que vivemos da comunicação, das relações interpessoais e das inúmeras faces.
O educador físico é um profissional da saúde. Neste momento, precisamos trabalhar a questão da saúde mental, física e até espiritual. Neste momento, mesmo remoto, nosso papel é orientar as pessoas. As atividades físicas, mesmo dentro do ambiente de casa, são capazes de auxiliar as pessoas no processo de manutenção e recuperação da saúde. Nós estamos inseridos nesse contexto e é de extrema importância que estejamos prontos para lidar com todas essas questões de forma tranquila e utilizando os meios que nós temos hoje, com muita criatividade para poder achar soluções para os problemas que estamos enfrentando.
Academia Power Fitness
Luís Eduardo Magalhães
NOTA DE PESAR Expostos aos riscos, alguns dos nossos heróis de jalecos, infelizmente, perderam a luta contra o Coronavírus. Nossos agradecimentos aos profissionais por tantos anos de dedicação à saúde na região Oeste da Bahia e nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos, por imensurável perda. Seus legados jamais serão esquecidos. Dr. Giltamar da Silva Gomes integrava a equipe de obstetrícia do Hospital da Mulher e, também, do Hospital do Oeste, em Barreiras. Faleceu no dia 23 de julho, aos 78 anos de idade, em decorrência de complicações do novo Coronavírus. Morador de Ibotirama, o obstetra dedicou mais de 25 anos de sua carreira ao atendimento na cidade de Barreiras.
Internado em função da infecção do Covid-19 e de uma operação de uma úlcera no duodeno, Dr. Brancildes Olímpio do Espírito Santo Júnior, médico hematologista com grande atuação em Barreiras e várias cidades da região, faleceu no dia 02 de agosto, em Brasília, após uma parada cardíaca. Uma das maiores referências médicas da região Oeste nos últimos 20 anos, Dr. Brancildes ajudou a fundar o Unisangue - primeiro centro de hemodiálise. Também na vida pública, deixou grande contribuição, exercendo o mandato de vereador em Riachão das Neves. Sua partida precoce, aos 63 anos de idade, deixa uma lacuna na área médica, na vida pública e na comunicação.
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Um pai é alguém para se orgulhar, alguém para se agradecer e, especialmente, alguém para se amar.
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RT DR. FABIO MINOTTO | CRO | BA 7686
Foto: João Menna @joaomennna
Feliz Dia dos Pais!
Agro
Logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas Um trabalho feito a quatro mãos que coloca o Brasil no topo do ranking mundial na destinação correta do material O conceito de logística reversa no Brasil se dá a partir da década de 1980, com o crescimento na geração de resíduos, associado às mudanças nos hábitos de consumo e à popularização de embalagens e produtos descartáveis e ao despertar da sociedade para a preservação do meio ambiente. Um dos marcos mais expressivos envolvendo o tema foi a aprovação da Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que distinguiu resíduos (aquilo que pode ser reaproveitado ou reciclado) de rejeitos (não passível de reaproveitamento), considerando os segmentos doméstico, industrial, agrosilvopastoril, eletroeletrônico, de construção civil, de produção de lâmpadas com vapores de mercúrio, de saúde e relacionando produtos perigosos. Embora a PNRS contemple o setor agrícola, uma legislação anterior – a Lei Federal 9.974, de 6 de junho 2000, já regulamentava a destinação das embalagens vazias de defensivos agrícolas. A operação que tem como base o conceito da responsabilidade compartilhada entre a indústria, os canais de distribuição, os agricultores e o poder público, coloca, desde 2005, o Brasil no topo do ranking mundial na destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Cerca de 94% das embalagens plásticas primárias (que entram em contato direto com o produto) e 80% do total de embalagens vazias que são comercializadas têm destino certo no Brasil, ou seja, nove em cada dez embalagens de agrotóxicos são devolvidas pelo produtor rural para serem recicladas ou incineradas. Enquanto, Alemanha e o Canadá, referências na questão ambiental, recolhem 76% e 73%, respectivamente. Nos Estados Unidos, apenas 30% das embalagens recebem um destino correto. Para alcançar essa excelência nos resultados e superar a marca de mais de 579 mil toneladas de embalagens vazias destinadas corretamente desde 2002, cada um dos elos da cadeia produtiva tem cumprido, com louvor, suas atribuições: aos produtores
Foto: https://opresenterural.com.br/
rurais a responsabilidade de devolver as embalagens devidamente lavadas e inutilizadas nos locais indicados pelos agentes de distribuição na nota fiscal de compra; aos estabelecimentos comerciais e as cooperativas através de suas associações, indicar, dispor e gerenciar de um local adequado para o recebimento das embalagens e aos fabricantes promover sua destinação final adequada, trabalho gerenciado por meio do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Já ao poder público cabe a fiscalização, o licenciamento das unidades de recebimento e o suporte aos fabricantes na promoção de ações de educação ambiental e de orientação técnica necessárias ao bom funcionamento do sistema. É um trabalho feito a quatro mãos que mostra as boas práticas aplicadas pelos elos da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro. No Oeste da Bahia, este trabalho de logística reversa tem a Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagri) na linha de frente. A associação fundada em 2003, representa atualmente mais de 50 canais de distribuição e gerencia seis unidades de recebimento localizadas estrategicamente nas principais microrregiões produtoras, retirando por ano, mais de 3 mil toneladas do material, além de receber sobras pós-consumo de defensivos agrícolas.
Adilson Gonçalves de Campos Engenheiro Agrônomo Presidente da Aciagri Associação do Comércio de Insumos Agrícolas
(77) 3628 4929 @aciagrioficial @aciagri
A ESCOLHA INTELIGENTE PARA PROTEGER SUA LAVOURA COMEÇA NO PRÉ-FECHAMENTO DAS ENTRELINHAS.
PROTEÇÃO E PRODUTIVIDADE DESDE O INÍCIO • FORMAÇÃO DE UMA BASE PARA LAVOURAS MAIS EFICIENTES E PRODUTIVAS • MANUTENÇÃO DAS FOLHAS DO BAIXEIRO POR MAIS TEMPO • FAVORECE O MANEJO DA RESISTÊNCIA COM MÚLTIPLA PROTEÇÃO
Naiane Scheffer Chibiaque
Agro
Sócia-diretora da Studio Agro 77 99138-7063
Planejamento tributário: forte aliado do agronegócio Um aspecto que merece mais atenção dos produtores rurais e dos empresários do agronegócio é a tributação. Isso porque os impostos do setor são bastante complexos e envolvem inúmeras peculiaridades. Entretanto, existe uma série de normas legais que permitem a redução de pagamento de impostos através de isenção, alíquota zero, incentivos, créditos ou mesmo postergação de vários tributos. O planejamento tributário para o agronegócio é bem abrangente e analisa todos os procedimentos fiscais, documentos e livros contábeis, regime de tributação, estrutura societária das empresas, entre outros. Somente desta maneira podemos desenvolver estratégias tributárias para identificar oportunidades e incentivos fiscais.
Viabiliza a recuperação de créditos fiscais, identificando pagamentos anteriores feitos a maior; Procura a melhor forma de utilizar os créditos tributários; Busca alternativas de proteção patrimonial. Assim, todos os atores do Agronegócio, tanto produtores pessoa física ou jurídica, bem como empresários de insumos, agroindústria e de toda a cadeia econômica, devem buscar essa possibilidade de reduzir seus custos tributários, reforçar o caixa da atividade e, por decorrência, aumentar sua competitividade.
Confira algumas vantagens que o planejamento tributário traz: Possibilita reduzir o pagamento de impostos, sem por isso incorrer em fraude ou simulação; Permite identificar pontos que podem ser melhorados, como a oportunidade de isentar a empresa de algum imposto;
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Orange People
#agro Oziel Oliveira, prefeito de Luís Eduardo Magalhães e produtor rural, compartilhou um click todo orgulhoso de sua lavoura e deixou uma mensagem aos agricultores. "Estamos há gerações cuidando da terra. Meus pais eram agricultores, os de Jusmari também. Também agricultores, eu e ela cuidamos da nossa lavoura com todo cuidado que o milagre divino, crescendo diante de nós, merece. Nosso filho também é agricultor e, talvez por influência nossa, viu na simplicidade da vida no campo um caminho a ser trilhado. É um trabalho com muitos desafios e angústias, mas também sagrado e recompensador. Acompanhar a semente na terra virar vida e alimento é uma das maiores bençãos que pude receber. Parabéns agricultores, sempre é tempo de agradecer pela terra que Deus nos confiou".
Jarbas Bergamaschi com a esposa Grasiela e as filhas Maria Clara e Ana Clara, na Fazenda Sama, localizada na Estrada Entre Rios, em Luís Eduardo Magalhães.
Luciane Barrém, na Fazenda Orquídeas, em Placas (Barreiras)
O agrônomo João Eugênio acompanha de perto a performance dos produtos que comercializa (Arquivo pessoal)
A pequena Esther Helena Canzi, filha de Marcelo e Márcia, na Fazenda Maria Celeste, propriedade da família na Bahia. (Arquivo da família)
Caetano, Janaína e Maria Clara Berlatto na propriedade da família, na Fazenda Carvalho, no distrito de Roda Velha (Arquivo da família)
José Carlos (8) e Guilherme Leon (5) na Fazenda Bisello, localizada na Estrada do Café. Os pequenos são filhos de Dayanna Fontana Bisello e Rodrigo Bisello.
Jacson Tombini com a esposa Ligi e as filhas Ísis e Julia, de Luís Eduardo Magalhães, na propriedade da família, no Tocantins (Arquivo da família)
Agro
Tatiana Segati Faria
Advogada, professora, administradora de empresa e empreendedora na área rural 77 99138-7063
A mulher na agricultura
As mulheres vêm se destacando cada vez mais no mercado de trabalho, transformando-se com a evolução da sociedade, principalmente no agronegócio. Estamos rompendo diversas barreiras e chegando às carreiras profissionais até então praticadas somente pelos homens. As atividades domésticas estão ficando para trás, nosso interesse agora é a agricultura, direta ou indiretamente. Em nossa região, dois produtos são responsáveis por quase 80% da produção (soja e algodão). Reflexo do crescente empoderamento feminino e da importância exercida pela agricultura no aspecto econômico no Oeste da Bahia, as mulheres têm se interessado cada vez mais pelo setor. De acordo com o dicionário, a palavra empoderamento significa “conceder ou conseguir poder; obter poder”. Com origem no inglês “empowerment”, o termo foi traduzido pela primeira vez pelo pedagogo e filósofo
brasileiro, Paulo Freire. Para ele, empoderamento designa a “capacidade do indivíduo de realizar as mudanças necessárias para evoluir e se fortalecer”. O número de mulheres no mercado de trabalho voltado ao agro só aumenta. Elas estão atuando como empreendedoras, nos diversos cargos nas empresas, como gerentes de fazendas, além de muitas outras funções. Ainda assim, sofremos resistência e preconceito, por se tratar de uma área tradicionalmente e historicamente masculina. Daí a importância de falarmos, cada vez mais, no empoderamento feminino – tão necessário em toda a sociedade. Este é mais um desafio – dentre tantos, que temos a vencer. E que não será uma grande dificuldade. Conciliamos diversas atividades e responsabilidades e, acima de tudo, somos guerreiras. Estamos longe de sermos o sexo frágil.
Agro
Agricultores baianos fazem reivindicações ao ministro da Infraestrutura Um documento contendo as demandas da categoria foi entregue durante visita da autoridade à região O governo federal autorizou a licitação dos projetos de reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras. O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou recentemente em suas redes sociais o aporte de R$ 45 milhões para intervenções na pista de pouso e decolagem, pátio de aeronaves e taxiway, construção de um novo terminal de passageiros, além da aquisição de equipamentos para melhor operacionalização do aeroporto, inclusive com voos noturnos. A obra, que vai beneficiar não só a população de Barreiras, mas de toda região Oeste da Bahia, é uma reivindicação dos agricultores e empresários da região, que reuniram-se com o ministro Tarcísio de Freitas, quando ele esteve aqui para visitar às obras da Fiol, no município de são Desidério. Na pauta do encontro, as principais demandas dos agricultores, que se queixam da falta de infraestrutura e logística para escoar a produção agrícola. Na ocasião, um ofício, assinado pela Aiba e Abapa, foi entregue ao titular da pasta da Infraestrutura na esfera federal. No documento, os presidentes das duas associações reivindicavam, além das intervenções no aeródromo, a conclusão de outras importantes obras estruturais, como a Fiol (Ferrovia da Integração Oeste Leste), o Porto Sul e obras nos principais corredores rodoviários de acesso à região. “Hoje as rodovias são nosso único modal para escoamento da safra. Ainda assim, muitas delas não estão em condições satisfatórias, o que onera muito o setor produtivo, com perda de tempo e de insumos. Aproveitamos a visita do titular da pasta para pedir que inclinem o olhar para essa região, que tanto gera riqueza para o País. Obras como a ligação da BR 020, ligando o Cerradão (BR 242) ao Porto Seco, e este à BA 463; além do novo traçado da BR 030, interligando o município de Côcos à BR 020, vão facilitar o escoamento da safra, bem como beneficiar toda população das comunidades agrícolas, que terá melhor acesso à saúde e educação”, enfatizou o presidente da Aiba, Celestino Zanella. Acompanhado do presidente do SPRB, Moisés Schmidt, e da vice-presidente da Faeb, Carminha Missio, Zanella seguiu na comitiva ministerial até o canteiro de obras da Fiol, em São Desidério,
onde o ministro anunciou que o Exército brasileiro deve assumir as invenções do Lote 6 da Ferrovia. “O Exército vem fazendo um trabalho extraordinário, como foi feito nas obras da BR-163/PA, e agora vai participar das obras do trecho entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério”, afirmou Freitas.
Segundo ele, o 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC), de Barreiras, e o 2º Batalhão Ferroviário, de Araguari, serão responsáveis pela conclusão deste trecho da obra. O trecho 2 da Fiol, entre Caetité e Barreiras, tem 485,4 km de extensão, conta com investimento de R$ 2,7 bilhões e encontra-se com 39% das obras executadas. Seu traçado busca conectar a região produtora de grãos do oeste da Bahia ao porto de Ilhéus, por onde é feita a exportação das commodities. Divididas em dois trechos (Fiol 1: llhéus/Caetité e Fiol 2: Caetité/Barreiras), as obras são executadas pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa vinculada ao Ministério da Infraestrutura. Quando concluída, a ferrovia vai reduzir os custos de transporte de grãos e fibra produzidos na região. A estimativa do Conselho Técnico da Aiba é que, nesta safra, o oeste da Bahia ultrapasse mais de 9 milhões de toneladas de soja, milho e algodão. Participaram do encontro o deputado federal Tito; o prefeito de São Desidério, José Carlos de Carvalho; o diretor executivo da Abapa, Lidervan Morais, representando o presidente Júlio Busato; a presidente da Fundação Bahia, Zirlene Pinheiro, e o produtor rural Luiz Pradella, representando a Cooperfarms. Especial para a Revista Orange Catiane Magalhães Assessora de Comunicação / Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA)
Agro
Impactos do novo normal ao mercado agro
O novo Coronavírus ainda é um problema. Não temos vacina para distribuição massiva; usar máscara e álcool em gel, evitar as aglomerações e buscar o isolamento social ainda são as maneiras mais eficazes de não contrair o vírus. A população do Oeste da Bahia, e não apenas daqui, mas do mundo, começa a viver o que muitos chamam de “o novo normal”, que deve permanecer por um bom tempo e que deve nos exigir resiliência, paciência e muita criatividade. Este cenário, significativamente desafiador, também pode ser denominado de VUCA - termo que passou a ser utilizado sempre em períodos pós-crise. Foi usado no pós-guerra fria na década de 90 e, também, em 2008, durante a crise econômica. Esta sigla é o acrônimo dos termos em inglês: volatility (volatilidade), uncertainty (incerteza), complexity (complexidade) e ambiguity (ambiguidade). O que mais chama a atenção neste novo cenário VUCA é a velocidade das ações e reações em todo o mundo e o impacto em diversos setores da economia. Mas, o que isso tudo implica em nossa região? Quais são os impactos no nosso agronegócio e economia? Com mais pessoas em casa em função do isolamento social, vemos inúmeros segmentos da economia em ritmo desacelerado, a exemplo, o do petróleo, que teve uma significativa redução mundial de sua demanda com as indústrias paradas e com as viagens de avião, ônibus e carro drasticamente reduzidas. Em maio/2020, o setor registrou uma queda de 17%, se comparada com o mesmo período de 2019. A desaceleração na demanda, somada à grande oferta registrada em Abril/2020, levou o petróleo ao valor de referência negativo - fato registrado pela primeira vez na história.
O nível de produtividade nas fábricas e indústrias também foi impactado, pois grande parte das operações está paralisada pela quarentena, reduzindo assim a demanda de várias matérias-primas, entre elas o nosso algodão, com mercado interno desaquecido pelas indústrias têxteis em ritmo lento. Além da redução na demanda do algodão, somamos a isso a grande oferta decorrente das boas safras registradas no Brasil nos últimos anos, elevando a oferta e o estoque mundial do produto. Como já previa a antiga lei de oferta e procura, defendida por Adam Smith (famoso filósofo e economista britânico nascido na Escócia, em 1723), se temos mais oferta que demanda, automaticamente temos impacto em preço. Além da queda na demanda do algodão, a diminuição de preço do petróleo, que é matéria-prima para o poliéster (fibra sintética concorrente do algodão), é outro fator relevante. A tendência do nosso principal adversário vir com custo muito reduzido deixa ainda mais complexo o cenário do algodão a nível mundial. Diante de tantas incertezas, a cotação da pluma registou uma queda de 25% em maio/2020, assustando produtores e empresas ligadas à cadeia do algodão. Estima-se uma redução de área plantada da cultura em todo o Brasil próxima aos 20% - aproximadamente 334 mil hectares de algodão devem ser substituídos pelo plantio de soja e milho. Levando em conta que a produtividade média do algodão é de 1.500 kg/ha e que o milho e soja produzem, em média, 5.400 kg/ha e 3.500 kg/ha, respectivamente, concluímos que essa mudança pode elevar a produção por hectare em quase três toneladas de commodities. Logo, uma área de 334 mil hectares representa mais de um
Esse cenário só reforça a máxima que, no Brasil, o Agro não para. Estamos mais competitivos mundialmente: teremos crescimento de exportações e de produtividade e fecharemos o ano com grande aumento da participação do Agro no nosso PIB, consolidando nosso país como MAIOR PRODUTOR DE SOJA DO MUNDO. Importante motor da nossa economia, o agronegócio puxa a economia brasileira para cima e traz reconhecimento e força para o nosso interior. Foça Brasil, vamos pra cima!!!
milhão de toneladas a serem transportadas na próxima safra. Se tivermos essa migração de culturas concretizadas, teremos uma maior demanda logística nas regiões produtoras do Brasil, aquecendo o setor de transporte também em nossa região. De acordo com esse cenário futuro, mais de 20 mil carregamentos de 50 toneladas serão necessários para escoar toda essa produção - uma excelente oportunidade para as empresas de logística e de armazenagem. Interligados e sujeitos às variações em mercados mundiais, mesmo estando no interior, reforço que esse novo normal VUCA continuará desafiador. Aquele que se dedicar a estudar o cenário futuro e o macro ambiente econômico, buscar antecipar as tendências e estar sempre atualizado sobre as informações e movimentações do mercado, vai aproveitar as oportunidades. Como muitos dizem, “o dinheiro não some, ele apenas troca de mão”. Por isso, esteja atendo para agarrar as oportunidades, garantir bons negócios e fazer com que esse dinheiro venha para as suas mãos. Cito como exemplo o cenário atual e futuro da soja, com excelente precificação neste momento, próximo a R$100/saca. Lembro que este valor girava em torno de R$60 a R$70, em 2018 e 2019, respectivamente. O patamar atual de precificação é uma excelente oportunidade para o agronegócio brasileiro. O dólar elevado favorece as exportações e também o produtor rural brasileiro, pois o seu principal concorrente é o agronegócio americano. A atual tensão entre EUA e CHINA, somado ao câmbio elevado, cria um cenário de oportunidades para se travar negociações antecipadamente, com boa rentabilidade, aproveitando a demanda das nossas commodities.
Foto: http://www.portalmacauba.com.br/
Renato Almeida Administrador de Empresas, MBA em Marketing e Negócios e especialização em Agronegócios. Empresário, atuou por 18 anos em empresas multinacionais nas áreas de finanças, marketing, vendas e gestão de pessoas, sendo responsável por equipes nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro Oeste do Brasil, na área de varejo, distribuição e B2B. Possui certificação pela ActionCOACH como Business Coach.
(77) 9.9925-5150 @renato.almeida.rca/ @renato.co.almeida /renato-c-almeida
Pensando fora da caixa LEM muito Além Foi com muita honra que recebi o convite da nova diretoria para compor o grupo editorial da revista. Há algum tempo, o acaso juntava nossas conversas e ideias sobre assuntos diversos, incluindo projetos pessoais, sociais e o que poderia servir à cidade de Luís Eduardo. Certamente o convite deriva desses envolventes bate-papos descompromissados que vou ter o prazer de incluir vocês. Então, vamos lá! Em uma oportunidade, comentava que desde a minha chegada à cidade, esporadicamente em 2007 e definitivamente em 2014, era notório - e ainda é - o crescimento do município. Lembro-me dos contornos urbanos modestos daquela época e da discussão se a cidade tinha mesmo pouco mais de 18 mil habitantes. De lá pra cá, olha o que aconteceu com a cidade! Hoje tem cara de cidade grande, multiplicou muito sua extensão, comércio e serviços e isso não acontece em qualquer lugar. Ponderando ainda que nesse interregno, tivemos safras de números muito ruins, que por óbvio refrearam seu crescimento, ainda assim tivemos um desenvolvimento surpreendente. Também fui testemunha de um número significativo de pessoas que foram embora definitivamente. Só pra exemplificar, durante a graduação que cursei, perdemos ao longo do trajeto nada menos que oito professores. É muito, se estamos falando de apenas uma categoria em uma única instituição, mas tenho certeza que todos sabem do que estou falando. Qualquer um da cidade conhece pessoas que “desistiram” de permanecer morando aqui. Entusiastas que imigraram pra Luís Eduardo e não encontraram a famigerada prosperidade da cidade que mais cresce no Brasil, foram embora e perdemos todos, quem foi, e também o município. Logicamente o caminho do sucesso é longo e difícil. Não depende somente do local em que se está. Carece persistência, dedicação e, muitas vezes, também sorte, mas todas essas pessoas que foram embora por conta de safras ruins expuseram uma mazela na nossa matriz econômica: a concentração no agronegócio. Hoje, somos dependentes da razão diretamente proporcional: se o agro vai bem, a economia local vai bem, se não… Essa característica nos põe a raciocinar: não poderia o município desenvolver outras vocações? Afinal de contas, o que temos a perder? Que mal existe desenvolver outras capacidades além daquelas que já temos? E então passamos a observar as peculiaridades de nossa cidade. Tão jovem, já tão desenvolvida e capacitada. Acontecem coisas aqui que não observamos em cidades centenárias. A começar pelo planejamento urbano. Tem-se que viajar 500 quilômetros para se achar algo diferente daquele planejamento urbano interiorano das ruas estreitas, casas rústicas e paredes geminadas. Luís Eduardo tem uma cara, “um jeitão” bem diferente. Sua gente é capacitada. Vem pra cá profissionais com preparação e competências diferenciadas. Além dos produtores que dão show, os empresários são igualmente admiráveis. Pra ilustrar como a cidade surpreende, outro dia encontrei almoçando anonimamente em um
restaurante da cidade nada menos do que o Kees Koolen! Sim, o holandês fundador do site Booking, acionista do Uber e gestor de um fundo de investimento de 42 bilhões de Euros. Outro exemplo, Jim Walton, um dos donos da maior rede de varejista do mundo, o Walmart, também já esteve aqui, e de quebra, na companhia de André Esteves, onde lê-se, Banco BTG Pactual. Pergunto-me, quais seriam os interesses deles por aqui? Recentemente foi anunciada a vinda de uma indústria têxtil. Depois de finalizado o hospital, estaremos preparados para aprovar os funcionamentos de nosso aeroporto e uma faculdade de medicina - duas fortes fontes propulsoras de desenvolvimento. Há poucos dias instalou-se o Dia-a-Dia. O shopping center está confirmado pelos empreendedores. Tudo isso é só falando de passagem… A cidade é bem diferente da média, é extraordinária, pode-se dizer. Tem inúmeras potencialidades a serem exploradas. Se enxergarmos nela a capacidade de servir como polo para suas cidades vizinhas, podemos muito bem prestar serviços de outras “indústrias”, como os de logística, medicina, centro acadêmico, centro de convenções, eventos, tecnologia, pesquisa etc. Aqui, se plantando tudo dá e, com política pública e a organização da sociedade civil, podemos convergir para um grande centro de desenvolvimento. Espero nas próximas colunas desenvolver mais sobre cada uma dessas oportunidades e convido para me procurar quem tiver interesse em ampliar esse debate. Conversando se constrói e quem sabe um bate-papo vira meta. Pessoas capacitadas e com vontade aqui temos e não só a terra, mas também as ideias, adubando, colhemos, sabemos.
Frederico Zapponi Brasiliense, empresário, advogado e administrador de empresas, MBA em varejo pela FGV. Morou em São Paulo, na cidade de ShenZhen/China e, desde 2014, reside em Luís Eduardo. Entusiasta da tecnologia e do conhecimento, este ano empreendeu na união dos dois ramos, através da Vista Technologies (www.vistatech.com.br).
(77) 9.9944 3377 @fredzapponi Frederico Zapponi
Entrevista
Mulher nos espaços de poder e de tomada de decisão As mulheres conquistaram o direito ao voto e o direito de serem eleitas, entretanto, poucos avanços foram observados nas últimas décadas. Atualmente, o público feminino constitui maioria da população e do eleitorado nacional, com pouco mais de 52% e, apesar de participarem do processo eleitoral, ficam à margem da elaboração das políticas públicas: não alcançam as esferas de poder e de tomada de decisão de maneira igualitária. Conforme levantamento do Inter-Parliamentary Union, o Brasil está na 152ª posição de um ranking de 190 piores países em representatividade política feminina. Adriana Motta, liderança do terceiro setor em Luís Eduardo Magalhães e grande defensora da mulher na política, fez algumas considerações do próximo pleito eleitoral que se aproxima, tendo como foco o maior protagonismo. A igualdade de gênero na política ainda está longe do desejado pelas mulheres, por quê? A realidade de hoje é resultado de uma construção histórica e cultural, associada a arranjos estruturais que reforçam a desigualdade entre homens e mulheres. Não tem a ver com escolhas individuais. A mulher quer participar do processo, cada vez mais, mas a divisão sexual do trabalho ainda está muito enraizada em nossa sociedade. Como consequência dos efeitos perversos desse processo de diferenciação e hierarquização, temos hoje essa enorme desigualdade de gênero que se reflete nas atividades, nas diferenças salariais, nas dificuldades enfrentadas para ascensão na carreira, no distanciamento da mulher à esfera pública e no baixo percentual de participação de mulheres nos espaços de poder e de tomada de decisão. Avançamos muito pouco para mudar esta realidade. A existência formal de direitos – votar e ser votada - não assegura às mulheres participação equitativa nos espaços de poder. De que forma avalia esta realidade? É uma realidade muito triste, pois se somos afetadas por decisões, deveríamos ter a chance de participar do processo, ainda que indiretamente. Afinal, este é um dos princípios da democracia. E nós vemos que isso não acontece na prática, de forma direta, no que diz respeito às mulheres. Basta lembrarmos que a representação feminina na política continua sendo uma reivindicação recorrente na agenda pública e que o número de mulheres inseridas nos espaços de poder e de decisão é infinitamente inferior aos homens. Esse cenário é um indicador de que há algo errado, MUITO ERRADO. Nossas experiências políticas têm nos mostrado, há anos, que espaços de poder e de decisão compostos apenas por homens ou por homens em maior número, podem não ser bons juízes de interesses, prioridades e preocupações das mulheres. A pluralidade deve estar representada nos locais onde as propostas são discutidas e aprovadas. Se isso não acontece, logo entendemos a razão das demandas não estarem sendo consideradas e atendidas. Apenas o aumento da presença de mulheres é garantia para que os interesses femininos sejam representados e atendidos?
Nem sempre, mas pode representar uma promessa ou possibilidade de transformação. Defendo a maior presença, de forma igualitária, mas defendo que ela deve vir acompanhada de uma profunda modificação dos nossos espaços de poder e de tomada de decisão, das regras eleitorais, da mediação realizada pelos partidos políticos e, principalmente, da sociedade. Vemos que algumas das mulheres que ocupam hoje esses espaços acabam tendo um significado mais simbólico, mas com menor representação e atendimento dos interesses femininos do que o esperado. Portanto, não basta apenas a garantia de igual acesso, precisamos de mudanças na organização das instituições democráticas, para que sua presença de fato implique em políticas públicas. Cada mulher eleita, que passa a ocupar um espaço de poder e de tomada de decisão, reforça a luta para representação dos nossos interesses. Mesmo tendo sido poucos, já conquistamos alguns avanços. Você considera o aumento da cota eleitoral e o percentual de fundo partidário para campanhas e tempo de propaganda eleitoral, como avanços para as mulheres? São conquistas importantes - fruto de políticas afirmativas para ampliar a participação feminina, que encontraram muita resistência para concretização e que infelizmente pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro. Basta olharmos para o percentual de mulheres no poder, que permanece quase o mesmo desde a década de 40. E conquistamos o voto em 1932. Por essa razão é que as cotas têm sido questionadas: conferem a responsabilidade dos partidos à promoção da igualdade de gênero, mas não temos alcançado uma participação igualitária nos partidos. Os partidos são obrigados a reservarem uma participação de, no mínimo, 30% para cada sexo nas candidaturas e, quase sempre, inscrevem na lista de cotas partidárias, as suas candidatas “laranjas”. Essas mulheres não têm interesse em pleitear um cargo político, estão ali apenas para cumprimento do coeficiente necessário aos partidos para serem considerados legais no processo eleitoral. O que muda quando uma mulher é eleita? Passamos a ter maior representação, potencializamos a inclusão de um grupo social que enfrenta diversos obstáculos no acesso à esfera da política formal, pluralizamos os espaços, introduzimos novos temas na agenda política, apresentamos pautas específicas para o debate político, ampliamos o conhecimento para que as decisões se tornem mais justas, pois incorporamos a perspectiva de diferentes atores, interesses e experiências e, garantimos um aprofundamento da democracia. O exercício da política é uma forma de pleitear direitos, cidadania, acesso a bens e políticas públicas para a pluralidade de grupos sociais que compõe uma sociedade. O que queremos nós mulheres com poder e participação política? Isso. Por que devemos ter mais mulheres na política? Acho que as estatísticas falam por si. As mulheres
propõem 3,5 vezes mais projetos pelos direitos das mulheres do que os homens. E isso se reflete nas políticas públicas que são implementadas. Os países que são governados por mulheres se destacam nas políticas de igualdade de gênero, segundo apontou o Journal of Economic Behavior & Organization. O Fórum Econômico Mundial prevê que a desigualdade de gênero no trabalho só deve acabar daqui a 257 anos. Se elegermos mais mulheres, podemos diminuir esse tempo e deixar uma sociedade mais justa e igualitária para as próximas gerações. Vale lembrar que os países que contam com a ocupação de mulheres em cargos públicos apresentam menor índice de corrupção e os investimentos em saúde e educação são maiores. A existência de estereótipos, atitudes e práticas discriminatórias atuam como barreiras à presença de mulheres em diversos espaços de poder e de tomada de decisão - o que termina por constranger o desenvolvimento de capacidades e habilidades associadas à liderança. Você enfrentou muitas
dificuldades para buscar a sua qualificação como liderança no terceiro setor, por ser mulher? E ao manifestar interesse em assumir uma cadeira no Legislativo municipal? As mulheres são maioria na liderança do terceiro setor, então não enfrentei dificuldades. A formação acadêmica em Administração de Empresa e os treinamentos facilitaram o entendimento das políticas públicas que envolvem o terceiro setor, como um braço do poder público. Já ao manifestar interesse em ocupar uma cadeira no Legislativo, encontrei muita resistência. Chegaram a me falar que eu não deveria me envolver com política e continuar cuidando apenas dos jovens que não têm futuro, responsabilidade e nem participam do processo político. É justamente por esses jovens e suas famílias que vou participar da disputa e dar a eles a representação política que precisam e merecem, assim como o terceiro setor e pessoas que se dedicam a algum projeto social. Texto: Heloíse Steffens / Revista Orange Fotos: Hélio Lima Produção: Ângelo Patrício Adoro Feminices (Make e Hair)
Inventando Moda
Eduardo Lima
@eduardopereira_lima
Um toque de alegria na pandemia Símbolo de liberdade e busca por revoluções sociais, não é à toa o reaparecimento de uma técnica de séculos atrás. O tie-dye, criado no oriente entre os séculos XV e VII, teve grande repercussão no ocidente nos anos 60 e 70 como uma manifestação de uma galera da contracultura. A moda tem muita importância e reflete a configuração social, cultural, econômica e politica de uma época. Músicos como Janis Joplin, John Sebastian e Joe Cocker foram adeptos do tie-dye no movimento hippie que pregava o respeito e o pacifismo. Em tempos difíceis como este que estamos passando, houve uma necessidade de criar, manifestar e se reinventar. A monotonia e o baixo astral, presentes neste momento de quarentena, são ofuscados pelas cores, pela criatividade e pela vibração de uma boa energia para enfrentar os obstáculos.
Foto: Getty Images
A moda nacional e internacional, a exemplo as grifes Versace, Dior e Chanel estão aderindo à técnica em seus desfiles e coleções. As roupas, acessórios e objetos surgem com forte tendência no verão 2021, que já está apontando. Sim, o tie-dye surge para colorir a nossa quarentena.
Orange People
CASAMENTO
CLEIDE & FAGNER Uma cerimônia íntima com a realização de um culto e de um jantar, na presença de alguns familiares e pastores da igreja, marcou a oficialização da união da diretora de Cultura e Turismo e empresária rural de Luís Eduardo Magalhães, Cleide Bosa, com o funcionário público, Fagner Lima, no dia 27 de junho. O casal se conheceu há cerca de cinco anos, quando Fagner, até então morador de Quixabeira/BA, veio ao município para visitar amigos. Depois de um relacionamento de mais de dois anos, com visitas a cada 15 dias, o casal finalmente pôs fim aos 800 quilômetros que os separavam. Com o casamento, Fagner passa a residir em definitivo em Luís Eduardo. Felicidades ao casal!
Fotos: Hélio Lima
SIM
SALÃO . COSMÉTICOS . MODA
Viva plenamente
Cláudia Leão (sócia-proprietária), Ângelo (cabeleireiro), Marciani (manicure) e Marcela (vendas)
77 99937-6495
RUA 31 DE MARÇO, 138, LOJAS 8 E 94 (RUA DO COLÉGIO CMO) JARDIM PARAÍSO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
ADORO FEMINICES @FEMINICESADORO FEMINICESADORO.COM
Orange People REINAUGURAÇÃO ADORO FEMINICES A Adoro Feminices, já conhecida pela comercialização de diversificada linha de produtos e serviços na área de beleza, reinaugurou na segunda quinzena de julho. Além dos tradicionais itens, a loja - no mesmo local, mas em espaço ainda mais amplo - agora passa a contar com roupas e acessórios. Uma loja completa!!! FIGURA ILUSTRE NA ÁREA DE BELEZA
CURSOS DE MAQUIAGEM
Apostando em um novo modelo de negócio, no qual clientes podem adquirir produtos, mas também realizar serviços e cursos na área de beleza, a Adoro Feminices passou a contar com a presença ilustre do cabeleireiro, maquiador e empresário, Ângelo Patrício. O profissional contabiliza diversos cursos no Brasil e no exterior com os melhores profissionais do segmento, além de ter formado mais de 100 alunos nas áreas de barbeiro, cabeleireiro e maquiador profissional em Barreiras e região Oeste da Bahia. De malas prontas para fixar raízes em Luís Eduardo, Ângelo pretende impulsionar seus conhecimentos, formando novos profissionais.
A Adoro Feminices segue embelezando as mulheres de Luís Eduardo Magalhães. Promoveu no dia 23 de julho, o seu primeiro curso de maquiagem. Sob direção do cabeleireiro e maquiador, Ângelo Patrício, os cursos devem ser constantes na programação da Adoro Feminices. Vale a pena acompanhar e se programar.
As sócias-proprietárias do Petit Bistrô, Kátia e Ketlyn
As alunas do Fit Dancing Queen, da Academia FitClub, Rita, Diva e Lúcia
Elenilda, Elana Knupp e Luiza Rios / Vivian Schlosser com os filhos Kauê e Mathias aproveitando as delícias da Doce Café
Esporte
Anderson Oliveira
@anderson.oliveira46
Amizades no esporte E aí galera, beleza? Espero que sim… Na edição passada eu falei sobre a primeira competição de MTB em Corumbá do Goiás, em 2009. Foi só sucesso e diversão. Os primeiros 54 km da primeira prova a gente nunca esquece. Nunca mais fui o mesmo, nunca mais parei… Nesta edição, quero compartilhar com vocês a importância e influência das amizades em minha vida. A ciência diz que somos o resultado das cinco pessoas com quem mais convivemos. Essas pessoas nos influenciam em nossas escolhas e hábitos, podendo ser bons ou ruins. Eu tive a sorte de ter a influência da família da minha esposa em 2009 e meus resultados foram fantásticos, tanto na vida como no esporte. Mas já que o assunto aqui é o esporte, vou falar do Romeu Franciosi, primo da minha esposa. Pensa num cara de poucas palavras, mas com muito coração. Pensa num cara abastado, mas simples e humilde. Pensa num cara sistemático, mas muito sereno. Imagina esse cara, virar seu irmão mais velho e influenciador? Resultado: virei ultramaratonista de Mountain Bike em menos de um ano, eliminei quilos de gordura, ganhei massa muscular e adotei novos hábitos e um estilo de vida mais saudável. E como tudo que ganhamos em um pilar, podemos agregar em outro, a minha vida sistêmica cresceu por completo.
Na sequência dos desafios de MTB, encaramos o CERAPIÓ - primeira competição com mais de um dia de duração, em janeiro de 2010. O CERAPIÓ é um evento de rally para carros, motos e bikes, entre o Ceará e o Piauí. No trecho de bike foram quatro dias, 270 km acumulados, em 16 horas e 51 minutos, de Caucaia (CE) até Luiz Correia (PI). Entre pedal e deslocamentos foram muitas resenhas e descobertas. Éramos três competidores e um acompanhante, Romeu Franciosi, Fausto Oliveira e eu. Nessa época,a
reposição ou suplementação esportiva era feita com bebida isotônica e foi com essa que fizemos todo o trecho. Uma função com caixa térmica, gelo, enfim, a organização da prova não fornecia nada, então era tudo por nossa conta. Ainda consigo rir, sempre que lembro da situação. Foram mais 3.000 km rodados de carro, entre Luís Eduardo Magalhães (BA) e Paranaíba (PI) e o retorno para casa. Momento lindo, recheado de emoções, descobertas, muito aprendizado e paisagens exóticas do nosso Brasil. Como disse Jesus em João 10:10: “Eu vim para que tenham vida em abundância”. Em verdade vos digo que nosso país tem muita vida em abundância. Pega essa.
Mas não paramos nessa não, os desafios seguiram. Mas isso é papo para a próxima edição, até lá, descubra o que te move. Qual é o seu propósito? Encaixe nele momentos com a natureza de Deus. Caminhe, nade, pedale, corra, escale, voe, salte, jogue… pois se a vida é um jogo, o capitão do seu time é você! Treine até se tornar esse capitão. Beijo no coração e Deus te abençoe!
Orange Fit
#dicas
A preocupação com a saúde ganhou ainda mais destaque na pandemia, não pela questão estética, mas pela necessidade de estarmos saudáveis, com nosso sistema imunológico forte. Nesta edição, trago 7 dicas valiosas para fortalecer suas defesas e melhorar o astral. Vamos lá! 01 Beba água. Comece aumentando um copo a cada dia e troque sucos de
caixinhas e refrigerante por água fresca e/ou água de coco natural.
02 Diminua o consumo de açúcar e farinhas brancas - eles tendem a deixar seu
03 04
Rosana Dal Bosco
Nutricionista Materno Infantil (Gestantes, bebês e crianças) CRN5/2771
05 06 07
77 9.8117 1742
sistema imune enfraquecido e, nos dias de hoje, mais do que nunca precisamos dele. Consuma fruta no seu lanche. Inclua 4 vegetais no seu prato no almoço que sejam fonte de vitamina C e A, fortalecendo suas defesas. Faça caldo ou sopa de legumes no jantar, acrescentando especiarias como gengibre e cúrcuma. Inclua proteínas boas ao menos em três refeições no dia, como ovos, queijos, carnes e leite - serão importantes aliados na detoxificação e reforço imunológico. Fique ao menos 15 minutos por dia no sol, ouça uma música ou apenas fique em silêncio neste momento para nutrir seu corpo e alma.
PANINI DE MICROONDAS Ingredientes
1 ovo 1 colher de sopa de farinha de linhaça dourada 1 colher de sobremesa de psyllium 1 colherzinha de café rasa de fermento em pó 1 pitada de sal 1 colher de sobremesa de parmesão ralado (opcional) Sementes de gergelim ou abóbora a gosto (opcional)
Modo de fazer Grande variedade de produtos saudáveis e naturais 77 9.9819 7506 @armazemfitstore.luiseduardoba Rua Jorge Amado, 602 - Jardim Paraíso
Misture todos os ingredientes batendo com um garfo, coloque em um refratário pequeno de vidro (pode ser uma xícara grande) e leve ao microondas por 1 minuto e 40 segundos. Depois corte ao meio, acrescente queijo meia cura e coloque na sanduicheira até dourar. Está pronto para servir. Dica: ao colocar para tostar, passe um pouco de manteiga e, depois de pronto, uma fatia de queijo meia cura.
Consulte os ingredientes que você encontra na nossa loja.
CENTENAS DE ESTUDOS COMPROVAM O Whey beneficia diferentes frentes no nosso corpo, inclusive otimizando o sistema imunológico.
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O que mais precisamos nesta pandemia é melhorar a nossa saúde através de uma nutrição reforçada. É verdade, Whey ajuda na manutenção e ganho de massa magra. Whey também está em todas as dietas de perda de peso e redução de gordura corporal. Mas, antes de qualquer coisa, a prioridade é estarmos bem e saudáveis. Por isso, também consuma Whey regularmente. Você, seu pai, sua avó, seus filhos. Whey é para todos, fazendo atividades ou não.
PERSONAL DUDU OLIVEIRA Ficar em casa ainda é uma das melhores maneiras de prevenir o COVID-19, mas não devemos nos esquecer da importância da prática de exercícios físicos, como coadjuvante do sistema imunológico e, também, como remédio pra muitos males, a citar a ansiedade. CREF 012131-BA
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Portanto, procure uma academia que seja rigorosa com os protocolos de limpeza ou faça um acompanhamento adequado para se exercitar em sua casa.
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Dicas não válidas para infectados com o coronavírus.
As roupas esportivas vêm se transformando cada vez mais. No universo masculino, o grande foco é o estilo, conforto e versatilidade, visto que essas têm sido mais usadas no dia a dia, não só para treino. Então, na hora das suas compras, opte por peças como bermudas moletom e corta vento, bem como camisetas mais ousadas e de secagem rápida.
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Essas são algumas opções de que te possibilitam essa versatilidade, mantendo o estilo e conforto. Neste mês dos pais, venha conferir a loja, que está repleta de novidades para os homens.