Ano 9 - Edição 102 Julho de 2014
Engenharia e instalação no Brasil Projetos de infraestrutura alavancaram setor, mas desaceleração da economia ameaça crescimento desses mercados
Canteiros de obras Instalações provisórias sofrem por não receber mesmo tratamento que as construções definitivas
Tragédia no futebol e nas instalações Ex Cogeração em instalações comerciais
Sumário
4 atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser José Guilherme Leibel Aranha Massimo Di Marco Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de pesquisa Jaqueline Baptista – jaqueline@atitudeeditorial.com Assistente de Circulação Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br
Reportagem – Instalações em canteiro de obras 70 Não é incomum que instalações em canteiros de obras, por se tratarem de construções temporárias, recebam tratamento inferior quando comparadas às instalações definitivas.
Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br
Painel de notícias 12
Colunistas
Crise no setor elétrico é debatida em evento sobre eficiência
Michel Epelbaum – Energia sustentável
energética; Consumo de energia elétrica apresenta expansão
Juliana Iwashita Kawasaki – Iluminação eficiente
no primeiro semestre de 2014; Revisão da ABNT NBR 5410
Luis Fernando Arruda – Instalação MT
152
Institutos Lactec e Feergs lançam espaçador de fios inovador.
156 Jobson Modena – Proteção contra raios 158 João Barrico – NR 10 160 José Starosta – Energia com qualidade 162 Roberval Bulgarelli – Instalações Ex 164
Fascículos 35
Dicas de instalação 166
começa a aquecer; Projeto de lei multiplica por quatro ônus de concessionária que fizer cobrança indevida a consumidor; Cummins consegue reduzir consumo de energia em suas plantas;
Atmosferas explosivas 82 Tragédias em ambientes de atmosferas explosivas e o que deve ser feito para minimizá-las.
Pesquisa – Empresas de engenharia, 92 de instalação e de GTD
154
Conceito, topologia e novas aplicações de cabeamento estruturado.
Referências técnicas 168 Esquemas de aterramento para instalações de baixa tensão.
Espaço IEEE 170
Levantamento realizado com empresas de engenharia,
Operações de redes de energia elétrica em regime permanente
instalação e de serviços para GTD identificou desânimo com
com geradores eólicos.
esses mercados.
Aula prática – Geração distribuída 140 Soluções de sistemas de geração distribuída de energia elétrica como alternativa ao fornecimento convencional.
Espaço Guia de Normas 148 Como devem ser montados os diversos componentes das
Espaço Cigré 172 Uma breve história sobre os 30 anos de Itaipu.
Ponto de vista 174 Aneel regulamenta cessão de excedentes de energia, mas peca ao seguir cegamente as determinações ministeriais.
instalações elétricas, com o intuito de que não apresentem
Agenda 176
perigo de incêndio para os materiais vizinhos.
Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos
Coluna do consultor 150
Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br Revisão Gisele Folha Mós
meses.
O relato de um caso curioso: condutores de energia nas cores
What’s wrong here 178
preta e branca em um quarto de motel com o tema “Corinthians”.
Identifique o que existe de errado na instalação
Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira – marcio@atitudeeditorial.com.br Rosa M. P. Melo – rosa@atitudeeditorial.com Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico Hilton Moreno Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Hilton Moreno, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Bruno José Rodrigues dos Santos, Estellito Rangel Junior, Gabriel Rodrigues de Souza, Igor Cavalheiro Nobre, José Luiz De Martini, Luiz Felipe Costa, Marcelo Barboza, Marcelo Paulino, Marcus Possi, Paulo Fernandes Costa, Rodrigo Machado M. Santos, Rosane Menezes Lohbauer, Saulo Cisneiros Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: stockphoto mania | Shutterstock Impressão - IBEP Gráfica Distribuição - Correio Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
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Editorial
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1
8/2/14
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Ano 9 - Edição 102 Julho de 2014
Engenharia e instalação no Brasil Projetos de infraestrutura alavancaram setor, mas desaceleração da economia ameaça crescimento desses mercados
O Setor Elétrico - Ano 9 - Edição 102 – Julho de 2014
Tragédia no futebol e nas instalações Ex Cogeração em instalações comerciais
Edição 102
De volta à rotina
Canteiros de obras Instalações provisórias sofrem por não receber mesmo tratamento que as construções definitivas
Apesar das discussões sobre o aspecto político e partidário do Mundial de Futebol, fato é que teve Copa! E a vinda
desse grande evento esportivo para o Brasil, embora tenha entristecido o coração do brasileiro com uma derrota considerada vexaminosa, trouxe um legado positivo para o mercado da construção civil no país, atingindo diretamente o setor da engenharia elétrica, tanto de projeto, quanto de instalação.
Em diversas reportagens e artigos publicados nesta revista, não raramente, as perspectivas de crescimento de
empresários e de especialistas apoiavam-se nos investimentos direcionados para os projetos de infraestrutura prometidos ou já em andamento para respaldar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. O primeiro, com um alcance ainda maior, visto que envolveu diversas capitais brasileiras, agitou sobremaneira o mercado de engenharia e de instalação elétrica. Construção e reforma de arenas e de aeroportos, além de investimentos em melhorias do transporte e outras obras visando “arrumar a casa” para receber o Mundial agitaram estes mercados e a receita de muitas empresas aumentou consideravelmente nos últimos anos por conta disso. Para se ter uma ideia, em 2010, o governo anunciou que o evento atrairia investimentos de R$ 23,5 bilhões em 83 projetos de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos.
Na pesquisa setorial desta edição, percebe-se, no entanto, certo desânimo das empresas deste segmento. A pergunta
que parece estar no ar é: acabou a Copa e agora? As Olimpíadas demandam algumas obras, mas tratam-se de projetos locais (apenas no Rio de Janeiro). Sobre isso, há quem respire aliviado pelo país voltar à sua rotina de negócios. Outros, no entanto, sentem a carência de investimentos em novos projetos de infraestrutura.
De acordo com a Abinee, em estudo realizado com suas associadas no mês de junho de 2014, as empresas já
estavam programadas para atuarem em ritmo menor de atividade, tanto que, apesar da queda de vendas, os estoques de componentes, matérias-primas e de produtos finais tenderam à normalidade. Segundo a associação, continuam as preocupações dos investidores, e também dos consumidores, com o ambiente político-econômico, manutenção do alto índice de inflação, baixo crescimento do PIB, redução do emprego e incertezas quanto às eleições. Já no que se refere à geração, transmissão e distribuição de energia (GTD), o mercado está mais aquecido em decorrência das encomendas provenientes dos últimos leilões realizados.
Para muitos especialistas, este ano de 2014 já estava condenado à pouca produtividade – ano de Copa do Mundo
e de eleições. No entanto, as perspectivas otimistas começam a vislumbrar 2015 e 2016 como anos de recuperação. Segundo um estudo elaborado pela LCA Consultores para o Sebrae-SP, “os ajustes fiscais esperados para 2015 deverão contribuir para uma desaceleração adicional, mas a partir de 2016 a redução da incerteza deverá permitir uma reaceleração”. Vamos torcer para isso.
Boa leitura!
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Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.
Consumo de energia elétrica é maior no primeiro semestre de 2014 Residências e comércios consumiram cerca de 8.011 GWh a mais no primeiro semestre de 2014 em comparação ao mesmo período de 2013
Os segmentos residencial e comercial obtiveram um consumo superior
neste semestre em comparação ao mesmo período de 2013. De acordo com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o incremento dos dois setores juntos foi de 8.011 GWh em relação ao primeiro semestre do ano anterior e é decorrente das mudanças estruturais recentes, sobretudo, no que diz relação ao peso do uso dos aparelhos de climatização sobre o consumo de eletricidade, especialmente no verão.
Conforme a EPE, a maior par te (68%) deste acréscimo ocorreu
no primeiro trimestre deste ano, por causa do for te calor que ocorreu na época. Para se ter uma ideia, o consumo das residências e dos estabelecimentos comerciais aumentou 9,9% e 10,6%, respectivamente, neste período. Já no segundo trimestre, com as temperaturas mais baixas, não foi necessário o uso de equipamentos de climatização, o que ocasionou um crescimento menor do consumo, em patamares razoáveis com a média dos últimos anos: 4,2% no residencial e 6,3% no comercial.
O aumento de consumo apresentado neste semestre foi encabeçado
pelos mercados das regiões Sul e Sudeste, que concentraram a maior influência da temperatura no primeiro trimestre. Por outro lado, a região Nordeste apresentou um consumo menor neste semestre em relação ao ano passado. Enquanto em 2014, o consumo residencial e comercial aumentou 6,7% e 6% respectivamente, em 2013, cresceu 11,4% e 8,2%.
No que diz respeito ao consumo industrial, a tendência é de queda,
segundo a EPE. Se no primeiro trimestre houve uma variação positiva do consumo de 0,7% ante o mesmo período do ano passado, a queda no segundo trimestre foi de 4%, contabilizando um decréscimo de 1,7% no acumulado do ano, ou seja, até junho.
De acordo com a resenha, a baixa do consumo se dá pelo
desaquecimento da atividade industrial, principalmente nos setores eletrointensivos, tais como metalurgia, petroquímica e produção de veículos. Segundo a EPE, o segmento de metalurgia de alumínio é o que vem trazendo os impactos negativos mais relevantes ao consumo, justamente porque as empresas deste segmento continuam reduzindo a produção ao enfrentar um contexto internacional de baixos preços da commodity aliados à sobre ofer ta mundial deste produto.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Crise no setor elétrico é debatida em 11ª edição do Cobee Diante da escassez hídrica e, consequentemente, do aumento do preço de energia, teria sido mais benéfico ao país ter investido em eficiência energética
Evento reuniu, em São Paulo, especialistas do setor para discutir eficiência energética.
A Medida Provisória nº 579/2012 mais uma vez é ápice dos debates de um evento do setor elétrico. Durante o 11º
Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (Cobee), ocorrido entre 21 e 22 de julho, na cidade de São Paulo, o assunto permeou diversas palestras, entre as quais a realizada pelo economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. O especialista declarou que o Governo Federal, por meio da MP, de um sinal equivocado para o consumidor, reduzindo as tarifas em um momento que o preço da energia estava aumentando por conta da baixa hidrológica e consequente escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas.
Pires destacou a situação precária em que se encontram as distribuidoras de energia elétrica na atualidade. Lembrou
que elas ficaram descontratadas porque nenhuma geradora se interessou em comprar energia nos leilões pelo preço estar muito abaixo do mercado. Além disso, salientou que o governo impediu as distribuidoras de repassarem a energia comprada da térmica para as tarifas, o que acabou onerando as concessionárias. Visando melhorar a situação financeiras destas o governo fez empréstimos a bancos e a dívida já chega R$ 60 bilhões, segundo Pires.
Conforme o diretor do CBIE, fatalmente, esta conta será paga pelo cidadão brasileiro, seja via tarifas, que deverão
aumentar, ou via tributos. Nesse sentido, Pires questionou os presentes se não seria melhor negócio, desde o início, ter investido em práticas de eficiência energética (EE), que, de acordo com o economista, é a maneira mais barata e melhor, ambientalmente falando, de se gerar energia.
A solução, para o economista, não estaria na diminuição de tarifas, descoladas com a realidade do aumento do preço
da energia, mas sim com a modernização do setor elétrico, visando mecanismos que tornassem o consumo energético mais eficiente. Entre eles: a adoção de políticas mais descentralizadas para o desenvolvimento energético do país; leilões regionais de energia elétrica; incentivo a processo de cogeração; e campanhas de conscientização da população a respeito da importância de se economizar energia.
“O Brasil tem um potencial enorme no que se refere à EE, mas está muito atrasado nas políticas (de eficiência) em
relação aos outros países”, disse o diretor da CBIE. Segundo ele, no ranking de eficiência energética, o Brasil aparece na antepenúltima posição, na frente somente de Canadá e Rússia. A fim de mudar isso, seria preciso, por exemplo, estabelecer uma legislação específica visando a proibição da comercialização de equipamentos menos eficientes; alterar licitações públicas, incluindo a questão de eficiência energética como critério; e incrementar as linhas de financiamentos para empreendimento de eficiência energética.
15 Eficiência energética
A nova regulamentação por parte da agência dos
Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (Propee) também foi destaque na 11ª edição do Cobee. O superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética da Aneel, Máximo Luiz Ponpermayer, participou do evento e elencou as principais mudanças ocorridas no documento.
Entre elas, estão a realização de chamada pública; a
inserção de projetos com ações de EE no uso final e adição de geração proveniente de fonte incentivada de energia elétrica; o incentivo a realização de contratos de desempenho, em que o beneficiado pelo projeto de EE paga os investimentos realizados através da economia gerada; e o incentivo ao compartilhamento de custos, por meio de bônus e da contrapartida financeira por parte do consumidor.
No que se refere à chamada pública especificamente,
Ponpermayer declarou que por meio dela a Aneel objetiva dar maior transparência ao processo decisório; maior envolvimento e participação da sociedade; fornecimento de critérios mais objetivos na seleção dos projetos; maios divulgação do PEE e compreensão de seus alvos; e maior abrangência e efetividade de ações realizadas. Os desafios, segundo o superintendente, dizem respeito à divulgação da chamada pública (que ela seja realmente pública); apresentação de propostas confiáveis; existência de Escos em todo o território nacional; e aperfeiçoamento de critérios.
O assessor da diretoria da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), José Gabino Matias dos Santos, que participou do mesmo painel de debates que Ponpermayer, declarou que o mercado do segmento elétrico não está preparado para o novo modelo do Propee. Segundo ele, as regras de avaliação de projetos ainda não foram bem assimiladas pelos agentes. Além disso, as distribuidoras enxergam que os altos custos de medição e verificação podem ser um fator de desmotivação e que as exigências de garantia podem inviabilizar muitos projetos.
O PEE tem como objetivo promover o uso eficiente
e racional de energia elétrica em todos os setores da economia por meio de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. Segundo legislação específica, em particular a Lei no 9.991/2000, estabelece que esse programa deve ser custeado pelas distribuidoras, através de um percentual mínimo de sua receita operacional líquida (ROL).
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Municípios, estados e União arrecadam R$ 1,1 bilhão em compensação financeira Montante é proveniente de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para a geração de energia elétrica e também de royalties pagos por Itaipu
Municípios, estados e União
arrecadaram, entre janeiro e junho deste ano, R$ 1,1 bilhão de recursos provenientes de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (CFURH) para geração de energia elétrica. A quantia inclui também royalties – compensação financeira devida pela Usina de Itaipu. No total, R$ 896, 6 milhões foram distribuídos a título de CFURH e R$ 295, 9 milhões em royalties.
Os valores foram arrecadados de 96
empresas pagadoras, responsáveis por 179 usinas hidrelétricas e 190 reservatórios e distribuídas da seguinte forma: 698 municípios de 21 estados receberam a CFURH e 347 municípios de seis estados
Royalties pagos por Itaipu totalizaram R$ 295,9 milhões.
receberam os royalties. O Distrito Federal e a União foram beneficiados por ambos os instrumentos compensatórios.
Dessa quantia, 45% vão para os municípios, outros 45% para os estados, e os 10% restantes são destinados à União. No que diz respeito aos
estados e municípios, o dinheiro pode ser empregado em programas de saúde, educação e segurança, mas não pode ser utilizado para abater dívidas, a não ser que o credor seja a União, e nem para o pagamento de funcionários.
Já o montante recebido pela União é dividido entre o Ministério de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal (3%); o Ministério de Minas e
Energia (3%); e para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (4%), administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
A arrecadação e a distribuição da compensação e dos royalties são responsabilidades da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Novo catálogo
Novos minidisjuntores
www.realperfil.com.br
www.siemens.com.br/protecao
Especializada em perfilados, eletrocalhas, leitos e dutos para instalações
A nova linha de minidisjuntores 5SL3 foi projetada especificamente para
elétricas, a Real Perfil apresenta seu mais novo catálogo, com informações
utilização em instalações residenciais de médio porte e, principalmente, em
detalhadas sobre todo o seu portfólio, composto por produtos utilizados
instalações comerciais e de infraestrutura, as quais requerem uma capacidade de
em diversos desdobramentos da construção civil, como indústrias, hotéis,
interrupção de corrente de curto-circuito de até 4,5 kA em redes de 380 V / 220V.
hospitais, montadoras, aviação, naval, bancos, etc.
Bilíngue, o catálogo traz em suas primeiras páginas particularidades
nas execuções monopolar (1P), monopolar + neutro (1P+N), bipolar (2P),
sobre o funcionamento dos processos de galvanização a fogo, galvanização
tripolar (3P) e tripolar + neutro (3P+N), de acordo com as curvas B e C da
eletrolítica e pré-galvanização. Em seguida,
norma ABNT NBR NM 60898-1.
Os produtos estão disponíveis nas correntes nominais de 0,3 A até 63 A
fornece os dados técnicos, assim como
ilustrações, de toda a sua linha de produtos,
diversas funcionalidades, além de uma ampla gama de acessórios, como bloco de
que conta com abraçadeiras metálicas,
contatos auxiliares, blocos de contatos de alarme, bloqueio de segurança, etc.
Para atender a outras exigências dos projetos, os minidisjuntores 5SL3 oferecem
eletrocalhas, leitos para cabos, caixas de passagem, tomadas e dutos para piso, leitos aramados e navais, entre outros. A publicação fornece ainda tabelas teóricas e informativas sobre distribuição de cabos em leitos.
Para solicitar o catálogo, entre em contato com
a empresa pelo e-mail vendas@realperfil.com.br
Em 114 páginas, o novo catálogo da Real Perfil traz detalhes técnicos de toda a sua linha de produtos.
Os novos minidisjuntores, da Siemens, podem ser encontrados nas correntes nominais de 0,3 A a 63 A.
Simulador de sistemas de potência
Quadro de tomadas
www.tagpower.com.br
www.mabitec.com.br
A OPAL-RT, representada pela Tag, oferece um sistema de entrada que
Responsável pela fabricação e manutenção de painéis elétricos de baixa
combina alto desempenho, flexibilidade e baixo custo. De acordo com a Tag,
tensão nas mais diversas áreas de atuação, a Mabitec apresenta o seu quadro
a integração dos processadores multicore high-end Intel com a Xilinx FPGA
de tomadas padrão, indicado para aplicações em canteiros de obras, em
permite maior poder de simulação e passo de integração na simulação
plantas industriais, em instalações comerciais e prediais.
de submicrossegundo com vistas a maximizar a precisão para sistemas
eletrônicos de chaveamento rápido.
SAE 1008/1010 com espessura que varia de 1,2 mm a 1,9 mm e pintura
eletrostática na cor cinza (RAL 7032). A placa de montagem também é
O simulador OP4500 oferece um dos melhores custo-benefício,
A caixa e a porta dos quadros são construídas em chapa de aço carbono
considerando Controle Rápido de Prototipagem (RCP) e Hardware in the
produzida em chapa de aço carbono SAE
loop (HIL). Trata-se de um equipamento compacto com 96 canais I/O
1008/1010, mas com espessura que
rápidos com condicionamento de sinal, fibra óticas e totalmente integrado
varia de 1,2 mm a 2,25 mm e pintura
com o Simulink, com o SimPowerSystem, com o SimScape e com o OPAL-RT
eletrostática na cor laranja (RAL 2004).
EHS FPGA.
Todos os quadros contam com
implementação do disjuntor diferencial residual (DR), em atendimento à norma ABNT NBR 5410, e são ainda projetados e ensaiados em conformidade com a ABNT NBR IEC 62208. Os quadros contam com grau Todos os simuladores apresentam design modular e flexível, podendo ser customizados para atingir requisitos específicos de entrada/saída.
de proteção IP 54.
Os quadros de tomadas padrão Mabitec são fornecidos com DR e grau de proteção IP 54.
O Setor Elétrico / Julho de 2014
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CLP www.wago.com.br
A alemã Wago, especializada em
conexões elétricas e automação, traz para o Brasil a nova linha 750 XTR (eXTReme), de Controlador Lógico Programável (CLP) e I/O remoto (módulos de entrada e saída).
De acordo com a empresa, os
componentes da linha 750 XTR supor tam temperatura de operação que variam de -40°C a 70°C. Com essa característica, o sistema pode ser instalado em painéis sem o uso de ar-condicionado ou mesmo aquecimento, propiciando, assim, a redução dos custos de aquisição e manutenção.
A linha 750 XTR supor ta tensão de
isolação de até 5 KV, de acordo com a norma EN 60870-2-1, e sua estrutura tem alta imunidade a interferência eletromagnética, garantindo operação segura e confiável mesmo em condições ambientais mais extremas.
Em condições de vibração mais
agressivas, como acionamento de grandes motores, a nova série pode trabalhar com até 5 g (aceleração de 50 m/s2), baseada no padrão EN 60068-2-6. No quesito resistência a choque, os limites são 15g (150 m/s2), de acordo com a norma EN60068-2-7, e 25 g (250 m/s2), em linha com a EN 60068-2-29. Os controladores da linha XTR trabalham com os protocolos MODBUS TCP e com aqueles voltados para as aplicações de energia, como IEC 60870-5-101/103/104, IEC 61850 e IEC 61400-25.
A linha 750 XTR pode ser aplicada em altitudes de até 5.000 metros.
Painel de normas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Notícias sobre normalização, regulamentação, certificação e padronização envolvendo o setor elétrico brasileiro.
Revisão da ABNT NBR 5410 começa a aquecer Comissão que analisa a norma já se reúne desde março de 2012. Somente neste ano, após a eleição do novo coordenador, que o processo de revisão foi agilizado com reuniões mensalmente
No início do ano, atendendo a um item
obrigatório do estatuto da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os participantes da CE – 03:064.01: Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão, responsável pela revisão da ABNT NBR 5410, elegeram o novo coordenador da comissão: o engenheiro eletricista, superintendente da Certiel Brasil, Eduardo Daniel. Na época, a CE 03:064.01 já vinha se reunindo há cerca de dois anos. O primeiro encontro acontecera em março de 2012 e, desde então, pouco havia sido feito, o que se deve, inclusive, às poucas reuniões realizadas –
O engenheiro Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil, assumiu, no início deste ano, a coordenação da comissão que estuda a revisão da ABNT NBR 5410.
apenas quatro até o momento da eleição.
Segundo o novo coordenador da comissão, desde que assumiu o cargo, as reuniões estão ocorrendo
mensalmente, sendo a mais recente tendo sido realizada no dia 15 de julho. Contudo, mesmo aumentando o ritmo dos encontros, a previsão é de que o documento seja entregue à ABNT somente no fim de 2015 e que esteja finalizada e pronta para a publicação apenas no começo de 2016.
A relativa demora se deverá, em grande parte, à complexidade da ABNT NBR 5410 e também da norma
internacional IEC 60364, que sempre serviu de base para elaboração da norma brasileira e que, em um de seus processos recentes de revisão, foi dividida em sete partes, inclusive mudando sua estrutura. A norma brasileira foi revisada pela última vez em 2004.
Conforme Eduardo Daniel, a comissão não pretende nesta revisão dividir a NBR 5410 em partes. “Por
enquanto, estamos analisando o conteúdo e depois vamos ver se dividimos. Esta não é a parte mais crítica”, diz o superintendente, destacando que os participantes da comissão já conseguiram produzir 60 páginas de conteúdo, estando atualmente revisando o item 4 da ABNT NBR 5410, que trata dos “Princípios fundamentais e determinação das características gerais”. Para agilizar o processo, conta o coordenador, a comissão vem trabalhando com dois projetores: um que contém a norma IEC em comparação com a NBR 5410 e outro com o texto produzido atualmente.
Em relação a itens novos que podem ser acrescentados à norma, Daniel informa que serão poucos.
Somente dois relacionados a harmônicas de tensão. Outras modificações que estão sendo aventadas, mas que provavelmente não serão realizadas agora dizem respeito a itens referentes a questões importantes da atualidade, como eficiência energética, sustentabilidade e qualidade de energia. “Uma das propostas é a de que quando chegar a hora, colocaremos na nota como referência”, diz o coordenador, salientando que essas questões entrariam como um anexo informativo e não normativo.
Por fim, o novo coordenador da CE 03:064.01 salientou que a comissão trabalha agora com um plano
de comunicação, em que os resultados serão transmitidos ao público – e as entrevistas com os meios de comunicação fazem parte disso – ao longo do processo de revisão. “Não vamos discutir a norma e deixar para divulgar à sociedade somente no final”, diz. O objetivo, segundo Daniel, é dar transparência e deixar claro que não é uma norma de um pequeno grupo sem grande representatividade.
Painel de normas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Aneel abre consulta pública para discutir descontos na tarifa Proposta é debater as motivações da distribuidora para se conceder descontos a certos segmentos de consumidores
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para discutir uma
eventual regulamentação de critérios para a concessão de descontos na tarifa de acordo com o princípio da isonomia. Os interessados podem enviar contribuições até o dia 22 de setembro pelo e-mail: cp007_2014@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF.
A consulta pública vai ao encontro da Resolução Normativa nº 414 da Aneel, que trata
dos direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica. Ela estabeleceu a possibilidade de a distribuidora aplicar descontos sobre as tarifas homologadas pela agência, desde que as reduções não impliquem pleitos compensatórios posteriores quanto à recuperação do equilíbrio econômico-financeiro e seja observada a isonomia.
Neste sentido, a proposta da consulta é debater as motivações da distribuidora para se
conceder descontos a cer tos segmentos de consumidores, em que condições eles seriam dados e quais benefícios poderiam ser esperados. Segundo a Aneel, a ideia também é verificar se há interesse de as distribuidoras concederem descontos, uma vez que não haverá o repasse para as tarifas dessas eventuais diferenças.
Projeto de Lei multiplica por quatro ônus de concessionária que fizer cobrança indevida a consumidor Legislação atual prevê devolução dos valores em dobro. Autor do projeto acredita que tal penalidade não é suficiente para que as concessionárias sanem suas cobranças indevidas
Apresentado em abril deste ano no Senado Federal, e, no momento, aguardando a
distribuição a um relator, enquanto tramita na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 143/2014 prevê que empresas e fornecedores de produtos e serviços essenciais devolvam ao consumidor os valores cobrados indevidamente multiplicados por quatro. O projeto estabelece uma alteração no texto do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), que prevê a devolução dos valores em dobro.
O autor do PLS 143, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), acredita que a devolução
em dobro prevista pela lei atual não é suficiente para que os fornecedores não se preocupem em sanar as cobranças indevidas. Dessa maneira, o aumento do valor do pagamento poderá ajudar a coibir as práticas das empresas, consideradas abusivas por Valadares.
De acordo com o projeto, a devolução dos valores indevidos multiplicados por quatro
será obrigatória no caso de fornecimento de energia elétrica água canalizada, gás canalizado, captação de esgoto e telecomunicações.
Painel de normas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Quatro projetos de normas estão em consulta pública na ABNT • Cabos de controle não halogenados
Em consulta nacional até 28 de agosto de 2014, o Projeto 03:020.03-037, intitulado
“Cabos de controle não halogenados e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1kV – Requisitos de desempenho”, como o próprio título diz, especifica as condições mínimas exigíveis para cabos de controle não halogenados e com baixa emissão de fumaça.
Os cabos previstos para este novo documento normativo são destinados às instalações fixas
e são utilizados em locais com alta densidade de ocupação e/ou com condições de fuga difíceis, conforme a ABNT NBR 5410.
A ABNT explica que cabos que preveem blindagem metálica possuem uma construção que
objetiva minimizar induções de origem eletromagnética causadas por circuitos de potência. Conforme a associação, estes cabos podem exigir projetos especiais, devendo, nestes casos, ser consultado o fabricante.
• Isolador polimérico tipo pino
Os projetos 03:036.03-071/1 e 03:036.03-071/2 referem-se ao isolador polimérico tipo
pino para redes com cabos cober tos fixados em espaçadores, para tensões acima de 1.000 V.
Sendo o primeiro a par te 1 do documento, que traz as características elétricas e mecânicas
de isoladores poliméricos tipo pino e os métodos de ensaio para verificar estas características, e o segundo a par te 2, que fornece os valores numéricos das características elétricas e mecânicas dos isoladores poliméricos tipo pino e indica as dimensões necessárias para a sua intercambiabilidade. Os referidos documentos não se aplicam aos isoladores tipo pino com pino integrante.
Ambos os projetos, que ficam em consulta pública até o dia 20 de setembro deste ano,
foram elaborados pela Comissão de Estudo de Isoladores para Linhas Aéreas e Subestações (CE-03:036.01) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03)
• Isoladores compostos poliméricos
Também realizado pela Comissão de Estudo de Isoladores para Linhas Aéreas e
Subestações, o projeto 03:036.01-075, intitulado “Diretrizes para produção, ensaio e diagnóstico de isoladores compostos com respeito à fratura frágil do material do núcleo”, apresenta uma análise do risco representado pelos fatores que influenciam na formação de uma fratura frágil em isoladores compostos poliméricos que na maior par te operam carregados no modo de tração (isoladores de suspensão e de ancoragem). Neste sentido, fornece também diretrizes para reduzir o risco de fratura frágil quando em serviço.
A ABNT explica que a fratura frágil é um evento limitado a isoladores de suspensão e
de ancoragem. Contudo, a informação geral apresentada, indicando a impor tância de vários parâmetros, pode ser utilizada como um guia para o projeto e produção de qualquer tipo de isolador composto.
O projeto de norma fica em consulta pública até 20 de setembro de 2014.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Institutos Lactec e Feergs lançam espaçador de fios Equipamento, cujo objetivo é manter a distância segura entre cabos de energia nas redes de distribuição, não necessita de veículo, pode ser instalado do chão e utiliza um único eletricista para sua instalação
Em parceria com a empresa Ferramentas
e Equipamento Elétrico Ltda. (Feergs), os Institutos Lactec desenvolveram um novo regulador de fases de baixa tensão (REGBT), também conhecido como espaçador de fios. O equipamento, que tem como objetivo manter a distância segura entre os cabos de energia na rede de distribuição, tem como sua inovação a engenharia do produto, a pesquisa de materiais isolantes e as técnicas de trabalho.
Quando a Feergs procurou o Institutos
Lactec, no final dos anos 2000, ela propôs o desafio de desenvolver um regulador de fases que não necessitasse de veículo, pudesse ser instalado do chão e utilizasse um único eletricista. Já que, atualmente, para se instalar um espaçador, as distribuidoras de energia elétrica precisam mobilizar ao menos dois técnicos eletricista e um caminhão.
Para que o REGBT pudesse ser desenvolvido,
Novo equipamento tem o propósito de manter uma distância segura entre os cabos de energia da rede de distribuição.
o Lactec firmou parceria em 2009 com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de quem recebeu investimentos de R$ 788 mil. Outro aporte, de aproximadamente R$ 40 mil, veio da própria Feergs, parceira industrial do projeto. O instituto foi responsável pela realização da pesquisa, que terminou em março deste ano.
De acordo com o coordenador do projeto e pesquisador dos Institutos Lactec, Edemir Kowalski, todos os
desafios propostos foram superados, até o de reduzir o tempo de instalação de cada unidade, de 16 minutos para pouco mais de dois minutos.
O valor de custo do espaçador, no entanto, foi algo que inicialmente pareceu inviabilizar o lançamento
comercial do produto, isto porque enquanto o modelo atual custa R$ 4 a unidade, o espaço desenvolvido pelo Lactec custa R$15,80. Contudo, um estudo da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) concluiu que o produto de R$ 4 devido à complexidade dos equipamentos utilizados, acabava tendo um custo final de R$ 29. Já o espaçador de R$ 15,80, que dispensava caminhão e pelo menos um eletricista, sai por R$ 21 com a instalação.
Constatada a viabilidade econômica do espaçador, a Feergs produziu um lote de 10 mil unidades que
está sendo enviado às concessionárias de energia para homologação. Já receberam os equipamentos: a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e a AES Sul, do Rio Grande do Sul, a AES Eletropaulo (SP); e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), de São Paulo; a Companhia Elétrica de Santa Catarina – (Celesc); e a Companhia Elétrica da Bahia, (Coelba).
Segundo o presidente da Feergs, Alexandre Müller da Silva, a perspectiva é de que em dois anos os
novos espaçadores estejam sendo utilizados pelas concessionárias. Até o momento, nenhum produto foi comercializado.
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Panduit e Comercial Elétrica DW incrementam parceria A DW, que já trabalhava a linha elétrica de segurança industrial da Panduit, agora distribuirá as soluções da companhia para infraestrutura de rede A Panduit e a distribuidora de materiais elétricos Comercial Elétrica DW, que tem forte presença na região Sul do país, expandiram a parceria que havia entre elas. A empresa que já trabalhava a linha elétrica de segurança industrial da Panduit, agora passará a distribuir também os produtos da companhia voltados para infraestrutura de rede. O diretor regional da Panduit, Fábio Henrique, acredita que a parceria servirá para fortalecer a presença da empresa na região sul. “Além de passar a ter soluções para data centers, redes corporativas e automação industrial comercializadas com mais força, ganhamos maior capilaridade no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina”, diz o diretor. O executivo destaca que a região Sul é economicamente muito forte, pois conta com uma vasta base industrial e também com importantes empresas na área de serviços. O diretor regional explica que a Panduit vem observando o aquecimento da demanda local, principal no que diz respeito à linha para data centers, há algum tempo, e nesse sentido a expansão da parceria com a DW foi natural. Para o diretor comercial da DW, o mercado está aquecido com muitas indústrias e empresas aproveitando os incentivos fiscais para se instalar na região Sul e como são empresas de grande porte, elas sempre procuram produtos chancelados no mercado internacional, como os produtos da Panduit. Neste sentido, a expansão da parceria será muito proveitosa à distribuidora.
Cummins consegue reduzir consumo de energia em suas plantas Por meio do Desafio Unplugged Challenge, lançado em abril deste ano, a empresa obteve economia de R$ 199 mil reais por mês A Cummins Power Generation já colhe resultados de sua campanha mundial Desafio Unplugged Challenge, lançada em abril deste ano. A empresa conseguiu, em abril e maio deste ano, baixar o consumo de energia em todas as suas plantas para R$ 8,43 por hora trabalhada. Trata-se de uma redução de R$ 1, que representa, em média, uma economia de R$199 mil reais por mês. A campanha lançada pela Cummins tem âmbito global e é realizada em Linha de produção de grupos geradores da planta industrial todas as unidades de negócios da de Guarulhos (SP). empresa, consistindo em introduzir novos hábitos ao cotidiano dos funcionários. Nesse sentido, foram estimuladas iniciativas como retirar da tomada os equipamentos que não estão em uso; desligar computadores e motores, após serem utilizados; apagar as luzes ao deixar os ambientes, entre outras práticas. De acordo com a Cummins, estes resultados comprovam que pequenas ações e mudanças de hábito podem realmente gerar impacto na conta de energia. A companhia espera que esses resultados motivem ainda mais os funcionários para que a redução do consumo de energia elétrica seja maior nos próximos meses.
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Osram inaugura fábrica de Leds na China Unidade fabril, aberta oficialmente na cidade de Wuxi, terá cerca de 100 mil m² e será capaz de produzir bilhões de Leds por ano
Com o intuito de expandir a sua marca em esfera global e atuar com mais força
em um segmento tecnológico que vem avançando vertiginosamente nos últimos anos, a Osram inaugurou uma nova fábrica de Leds na China, mais especificamente na cidade de Wuxi. A planta possui área de aproximadamente 100 mil m² e deverá abrigar mais de dois mil empregados até 2017.
De acordo com o diretor do departamento de Opto Semicondutores da Osram,
Aldo Kamper, a unidade fabril de Wuxi será capaz de produzir bilhões de Leds por ano. “A Osram, cada vez mais, tem se esforçado para avançar nas descobertas e no aprimoramento tecnológico para oferecer aos clientes de todo o mundo produtos cada vez mais vantajosos”, declarou o executivo.
A unidade fabril chinesa é a segunda pertencente à Osram, onde chips de Led
são transformados em fontes de luz. A primeira é a fábrica de Penang, na Malásia. Ainda no âmbito da tecnologia Led, a Osram produz chips semicondutores na cidade de Regensburg, na Alemanha. Esta unidade é considerada a sede da Osram no que se
Nova planta industrial da Osram, na China, deve contar com dois mil funcionários.
refere à fabricação deste tipo de tecnologia.
A Osram atua na produção de semicondutores há mais de 40 anos e atualmente desenvolve e fabrica componentes de Led para aplicações diversas, que incluem
indústrias, entretenimento, setor automotivo e iluminação geral.
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Cemig inaugura microusinas solares fotovoltaicas em Sete Lagoas Iniciativa faz parte do Projeto Cidades do Futuro, cujo objetivo é implantar a arquitetura smart grid nas regiões atendidas pela companhia energética mineira
Os módulos de silício cristalino foram instalados em telhados das casas do Asilo Vila Vicentina e do Centro Universitário Sete Lagoas (Unifemm)
Em iniciativa que faz parte do Projeto Cidades do Futuro – programa que visa à implantação de
arquitetura smart grid –, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) inaugurou recentemente quatro microusinas solares fotovoltaicas no município de Sete Lagoas (MG). Três dos quatro empreendimentos têm potência de 3 kW um deles de 5 kW.
Os módulos de silício monocristalino, componentes essenciais para este tipo de usinas, foram instalados
em telhados das casas do Asilo Vila Vicentina e do Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm). Estas instituições serão as beneficiadas com as microusinas, sendo que a Unifemm utilizará também o sistema como laboratório para atividades de pesquisa.
O projeto foi realizado pela Cemig em parceria com a Effitech Engenharia, empresa especializada em
soluções na área de energias renováveis e eficiência energética. E o investimento desse bloco de pesquisa dentro do projeto Cidades do Futuro veio do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) realizado entre Cemig e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Microusinas solares fotovoltaicas são fruto de projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da Cemig.
O Setor Elétrico / Julho de 2014
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Religadores da Noja Power forneceram energia para estádios da Copa do Mundo Equipamentos foram instalados, por exemplo, no Estádio do Castelão, em Fortaleza (CE), que abrigou seis jogos do evento, entre os quais, Brasil x México, na primeira fase
A Copa do Mundo realizada no Brasil não teve situações emergenciais. A
iluminação dos estádios do evento, por exemplo, funcionou adequadamente. A Noja Power teve uma parcela de responsabilidade nesse aspecto, já que a empresa, natural de Campinas (SP), ganhou um contrato multimilionário na reta final das obras de infraestrutura da Copa do Mundo. Forneceu energia às arenas por meio de seus religadores automáticos de média tensão.
Dois religadores foram instalados, por exemplo, no Estádio Castelão, em
Fortaleza (CE), palco de seis jogos da Copa, incluindo Brasil x México e também uma partida das quartas de final. Os equipamentos também forneceram proteção elétrica no centro de treinamento da Itália, perto do Rio de Janeiro, assim como para outros diversos estádios em Belo Horizonte (MG) usados para treinamento pela Argentina, Uruguai e Chile durante as partidas de grupo.
Segundo o diretor geral da Noja Power no Brasil, Bruno Kimura, para um
país que sediou um evento internacional de grande porte tal como a Copa do Mundo, era vital que as suas instalações desportivas fossem vistas como sendo de “classe mundial”. “Obviamente uma parte importante disto é uma fonte de energia confiável, permitindo que jogadores e fãs apreciassem o espetáculo sem interrupções”, destaca.
Sistemas de energia de arenas da Copa do Mundo contaram com equipamentos da Noja Power.
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Brasil é 10º em ranking de atratividade de investimentos em energia renovável O país subiu duas posições desde o último Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking trimestral da empresa Ernest & Young (EY), que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países
O Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking trimestral da empresa Ernest & Young (EY),
que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países, colocou o Brasil na 10ª posição – duas acima do último ranking – no índice de atratividade de investimentos em energia renovável. Estados Unidos, China, Alemanha e Japão seguem como os quatro primeiros colocados no índice de atratividade da EY.
Segundo o levantamento da empresa de auditoria, consultoria, e transações corporativas, os leilões
que aconteceram e os ainda previstos para este ano foram os responsáveis para o Brasil alcançar esta posição pela primeira vez. O diretor executivo de consultoria em sustentabilidade da EY, Mário Lima, explica que a existência de normas para os leilões de energias renováveis são pontos importantes para atrair mais investimentos no País. “Investidores gostam de regras claras”, enfatiza.
A expectativa do mercado, de acordo com Lima, é de que a energia eólica lidere novamente os
investimentos no Brasil, seguida pela energia solar, cujo interesse por parte dos agentes vem crescendo rapidamente com as novas previsões de capacidade de geração.
A respeito da energia solar, o diretor executivo de consultoria em sustentabilidade da EY, Mário Lima,
explica que um dos grandes obstáculos para o desenvolvimento deste tipo de fonte no país é a exigência de elevado conteúdo local para a concessão de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na atualidade, 60% dos equipamentos para a produção de energia solar devem ser fabricados no Brasil. “A redução atrairia fabricantes para o mercado”, diz Lima.
O ranking da EY ainda apresentou as posições que os países ocupam no que diz respeito à atração de
investimentos para parques eólicos construído em terra, para usinas termossolares e para usinas solares fotovoltaicas. O Brasil se encontra em 7º, 10º e 15º lugares respectivamente.
Segundo o levantamento, a expectativa é de que a energia eólica continue liderando os investimentos no Brasil.
Apoio
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CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE POTÊNCIA Luiz Felipe Costa
36
Capitulo VII – Filosofias construtivas
• Definição • Arranjos construtivos típicos aplicáveis a um conjunto de manobra e controle de baixa tensão • Unidade funcional • Posições de uma unidade funcional removível ou extraível • Classificação das conexões elétricas
INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Gabriel Rodrigues de Souza, Igor Cavalheiro Nobre e Marcus Possi
46
Capítulo VII – Ensaios termográficos
• Breve histórico da termografia no Brasil • Anomalias mais comuns nas instalações elétricas • Termograma e relatório simplificado de anomalias • Custo do ensaio x custo da inspeção
MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES Marcelo Paulino Capítulo VII – Ensaios de resistência de isolamento e de rigidez dielétrica
56
• Ensaio de resistência de isolamento
• Critérios de avaliação • Considerações sobre resistência de isolamento • Ensaio de rigidez dielétrica
ATERRAMENTO DO NEUTRO Paulo Fernandes Costa Capítulo I – Escolha do tipo de resistor de aterramento do neutro em sistemas elétricos industriais
• Tipo de resistores para aterramento do neutro • Princípios que orientam a especificação dos resistores de aterramento do neutro • Avaliação da corrente capacitiva
62
Fascículos
• Procedimentos de teste
Conjuntos de manobra e controle de potência
Apoio
36
Capítulo VII Filosofias construtivas Por Luiz Felipe Costa*
A ABNT NBR IEC 60439-1 define conjunto
V. Pode ser conectado diretamente ao transformador
de manobra e controle de baixa tensão como
por um trecho muito curto de condutores, normalmente
sendo a “combinação de um ou mais dispositivos
barras com links flexíveis, constituindo uma estrutura
e equipamentos de manobra, controle, medição,
única, que a cultura norte-americana chama de
sinalização, proteção, regulação etc., em baixa tensão,
subestação unitária secundária (aquela cuja tensão
completamente montados, com todas as interconexões
inferior do transformador é menor que 1.000 V
internas elétricas e mecânicas, e partes estruturais, sob
eficazes entre fases). No caso de os transformadores se
a responsabilidade do fabricante”. A IEC 61439-2,
encontrarem fora da sala onde o conjunto está instalado,
como já mencionada anteriormente, esclarece que
podem ser feitas conexões por trechos de duto de barras
os conjuntos servem para a distribuição e controle
ou lances de cabos de força. Estes equipamentos são
de todos os tipos de cargas em aplicações industriais,
dimensionados para lidar com concentrações altas
comerciais e similares em baixa tensão (BT).
de carga, geralmente associadas a correntes nominais
Dentro deste contexto, em que se permite a
elevadas de regime e de curto-circuito. É muito comum
combinação de elementos de manobra com os de
nas estruturas baseadas em projetos norte-americanos
controle, torna-se possível compreender por que a
se observar o uso de colunas ditas de “alta densidade
cultura europeia, a princípio, não faz distinção entre
de correntes”, ou seja, aquelas que possuem de 3 a 4
os “tipos construtivos” CDC (Centro de Distribuição
disjuntores de potência extraíveis de BT (respeitando-se,
de Cargas) e CCM (Centro de Controle de Motores),
logicamente, a condução permanente de corrente e a
diferentemente do que é apresentado pela IEEE Std
elevação de temperatura aplicáveis aos componentes
C37.20.1 (IEEE Standard for Metal-Enclosed Low-
e a coluna). No Brasil, as tensões nominais trifásicas
Voltage Power Circuit Breaker Switchgear) e pela
mais observadas para esta aplicação são 480 V, como
NEMA Standard Publication No. ICS 18 (Motor
mencionado anteriormente, e 380 V, que se enquadra
Control Centers). Ou seja, a IEC aceita a integração de
na faixa de aplicação do novo padrão IEC de 400 V.
unidades de distribuição de potência e de controle de
motores em uma única estrutura.
Tensão (CCM de BT), exemplificados na Figura 2, é uma
Um Centro de Controle de Motores em Baixa
Um Centro de Distribuição de Cargas em Baixa
estrutura em invólucro metálico com compartimentos
Tensão (CDC de BT), exemplificados na Figura 1,
dedicados à manobra, proteção e acionamento de
conforme as definições encontradas no contexto ANSI
motores de BT. Este equipamento pode ser ligado ao
/ IEEE / NEMA / UL, é um equipamento em invólucro
secundário de um transformador de distribuição ou
metálico com disjuntores de potência de BT, usados
a um circuito de alimentação dedicado, o qual, na
na distribuição de energia elétrica, normalmente,
maioria das vezes, se origina em um CDC. Ele pode ter,
alimentada pelo secundário de um transformador de
no Brasil, uma tensão nominal de operação de 380 V (ou
potência com tensão nominal de 240 V, 480 V ou 600
400 V), 480 V e 600 V (ou 660 V). Estes equipamentos
Apoio
37
são dimensionados para lidar com concentrações de cargas rotóricas
curta duração (Icw): 1 s, salvo indicação em contrário, conforme
trifásicas, geralmente, associadas a correntes nominais de regime e
o item 4.3 da ABNT NBR IEC 60439-1. Esta é uma condição mais
de curto-circuito menores, se comparados a um CDC. Apesar de
rigorosa se comparado com o que é apresentado pela Nema ICS 18,
não ser uma orientação normativa, é comum se ter neste tipo de
a qual fala em um tempo de 3 ciclos (o que, para uma frequência
estrutura partidas para motores trifásicos “limitados” a uma faixa de
de 60 Hz, corresponde a 50 ms) e a IEEE C37.20.1, que solicita um
110 kW a 150 kW. Este valor está relacionado com as dimensões e
desempenho satisfatório para o valor de 0,5 s aplicado por duas
pesos associados a unidade funcional responsável pela alimentação
vezes consecutivas, com um intervalo de 15 s entre cada aplicação.
do circuito, principalmente no caso de uso de unidades extraíveis.
E da mesma forma, pode-se ver, a nível mundial, que a cultura
Graças à forte influência norte-americana na cultura
IEC vem buscando novas abordagens a partir da filosofia ANSI.
eletrotécnica nacional, ao longo de boa parte do século XX,
Um exemplo típico para este caso é que além da tradicional
principalmente nos segmentos industriais associados aos setores
abordagem de se usar um único disjuntor de potência (também
petroquímicos, siderúrgicos e de mineração, o conceito associado a
denominado disjuntor do “tipo aberto” ou “a ar”), por coluna em
estruturas distintas para as funções de CDC e CCM tem prevalecido,
conjuntos de distribuição (configurando uma Unidade Funcional
ainda hoje, no mercado brasileiro. A principal vantagem desta
por seção), já se pode encontrar arranjos com mais de um disjuntor
abordagem é ter estruturas com níveis mais compatíveis de corrente
de potência em uma mesma coluna: a chamada configuração
nominais de regime e de curto-circuito, associadas ao tipo de carga
“com alta densidade de carga” (com duas ou mais unidades
e de função esperada para a aplicação.
funcionais com disjuntor de potência em uma mesma seção). Esta
exemplificação pode ser vista na Figura 3.
Cabe, entretanto, ressaltar o fato de que certas características
das normas IEC vem sendo agregadas no Brasil ao uso dos Centros
de Distribuição de Cargas (CDC) e Centros de Controle de Motores
partes de um conjunto de manobra e controle de baixa tensão é mostrada
(CCM), como definidos no IEEE e na Nema. Um exemplo claro é
na Figura 4. Estes componentes e partes são integrados em diferentes
o valor adotado para o tempo associado à corrente suportável de
arranjos construtivos, conforme são definidos na ABNT e na IEC.
Uma representação esquemática dos principais componentes e
Conjuntos de manobra e controle de potência
Apoio
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ANSI / UL
IEC
Figura 1 – Exemplos de formas construtivas de CDC de BT, conforme “escolas” norte-americana e europeia.
NEMA / UL
Figura 4 – Visualização esquemática dos componentes e partes de um CMCP de BT.
IEC
Figura 2 – Exemplos de formas construtivas de CCM de BT, conforme “escolas” norte-americana e europeia.
Os arranjos construtivos típicos aplicáveis a um conjunto
de manobra e controle de baixa tensão, conforme a ABNT, são descritos na seção 2 da ABNT NBR IEC 60439-1 e são classificados como: aberto, aberto com proteção frontal, fechado (armário e multicolunas), mesas de comando e multimodular. Na Figura 5 são apresentadas ilustrações dos tipos enumerados por este documento.
Figura 5 – Tipos construtivos básicos de CMCP de BT, conforme a ABNT e IEC.
Dentro da ABNT NBR IEC 60439-1 se encontra, também,
o conceito de unidade funcional, como mostrado na Figura 6. Este termo é definido como sendo “parte de um conjunto Densidade padrão de cargas (1 UF por coluna)
Alta densidade de cargas (mais que 1 UF por coluna)
Figura 3 – Exemplos de CDC de BT com UFs equipadas com disjuntores de potência.
compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para a execução de uma mesma função”. Existem, basicamente, em relação à função de conexão
Apoio
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Conjuntos de manobra e controle de potência
Apoio
40
dos alimentadores de energia, dois tipos de unidades
são divididos em barramento principal e barramento de
funcionais: de entrada, que é aquela “pela qual a energia
derivação, exemplificados, respectivamente, nas Figuras 7
elétrica é, normalmente, fornecida ao conjunto” (ver item
e 8.
2.1.6 da norma) e de saída, que é a “unidade funcional pela
qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou
nas aplicações de baixa tensão como “gaveta”, pode ser
mais circuitos de saída” (ver item 2.1.7 da norma).
ainda classificada como fixa, removível ou extraível, como
Uma unidade funcional (UF), também conhecida
Os circuitos principais dentro de um CMCP de BT,
ilustrado na Figura 9. A definição básica de cada tipo é
como os barramentos de potência, podem ser constituídos
mostrada a seguir, junto com a referência do item original
por condutores nus ou isolados, montados de forma
da norma ABNT NBR IEC 60439-1:
a prevenir um curto-circuito interno, sob condições normais de operação. Porém, mesmo assim, eles devem
• Fixa: UF montada sobre um suporte comum e que é
ser dimensionados de forma a suportar, além da corrente
instalado de forma fixa (item 2.2.5);
nominal de regime, as possíveis correntes de curto-circuito
• Removível: UF que pode ser totalmente removida do
(corrente suportável de curta-duração ou, se for aplicável,
CMCP e ser substituída, mesmo com o circuito principal
a corrente de curto-circuito limitada por um dispositivo de
energizado (item 2.2.6); e
proteção no lado de alimentação dos barramentos).
• Extraível: UF removível capaz de estabelecer
uma distância de isolamento quando na posição
Os barramentos dentro do CMCP de BT, normalmente,
desconectada e/ou de teste, caso a tenha, enquanto ainda permanece, mecanicamente, fixada ao CMCP (item 2.2.7).
Em termos de custos, a versão extraível é mais cara
do que a removível e, esta, mais do que a fixa. Porém, indiscutivelmente, existem ganhos em segurança, nos Figura 6 – Exemplos de unidade funcional (“gaveta”) extraível para CMCP de BT.
requisitos de manutenção e quanto ao nível necessário de qualificação de pessoal, como ilustrado na Figura 10.
Com relação às posições que uma unidade funcional
removível ou extraível pode assumir em relação ao seu acoplamento ao CMCP, conforme a Figura 11, a ABNT NBR IEC 60439-1 apresenta as seguintes possibilidades: • Conectada (Figura 11 a): posição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada (item 2.2.8); • De ensaio ou de teste (Figura 11 b): posição de uma Figura 7 – Barramento principal com montagem horizontal / superior.
parte extraível na qual os circuitos principais estão desligados da entrada, mas não obrigatoriamente isolados e os circuitos auxiliares estão ainda conectados (item 2.2.9); • Extraída (Figura 11 c): posição de uma parte extraível onde existe uma distância de isolamento nos circuitos principais e auxiliares, mas permanecendo mecanicamente fixada ao CMCP (item 2.2.10); e • Removida: posição de uma parte removível ou extraível, na qual a unidade está fora do CMCP, separada
Figura 8 – Barramento de derivação.
mecânica e eletricamente (item 2.2.11).
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Conjuntos de manobra e controle de potência
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Figura 9 – Exemplos de unidades funcionais fixa, removível (“plug-in”) e extraível.
Figura 10 – Comparativo dos requisitos e características de operação e manutenção entre unidades funcionais fixas, removíveis e extraíveis para CMCP de BT.
Figura 11 – Posições de uma UF extraível: inserida, de ensaio e extraída.
As conexões elétricas para qualquer unidade funcional (UF)
• A 1ª letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de
de um CMCP de BT, conforme o item 2.2.12 da ABNT NBR IEC
entrada principal (“força”);
60439-1, são classificadas como:
• A 2ª letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de saída principal (“força”); e
• Fixa: aquela que é conectada ou desconectada por meio de
• A 3ª letra identifica o tipo de conexão elétrica dos circuitos
ferramenta;
auxiliares (“controle”).
• Desconectável: aquela que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar ferramenta; e
• Extraível: aquela que quando está conectada ou desconectada
letras:
Neste sistema de identificação, são utilizadas as seguintes
faz com que a UF fique na condição conectada ou desconectada. • F: conexões fixas;
O modo como são feitas as conexões elétricas de uma
unidade funcional é descrito no item 7.11 da norma. Os tipos de conexões são identificados por um código de três letras:
• D: conexões desconectáveis; e • W: conexões extraíveis.
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Conjuntos de manobra e controle de potência
Apoio
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A Figura 12 apresenta, de forma esquemática, uma vista
extraível numa instalação marítima. Este setor, principalmente
em corte de uma coluna de CCM com uma unidade funcional
dentro do segmento de óleo e gás, foi o que mais motivou a
(UF) extraível na posição conectada. Nesta imagem, é possível
adoção de colunas com o que o mercado costuma a chamar
identificar os compartimentos de cabos e o da UF propriamente
de “gavetas (UFs) totalmente extraíveis”. Este termo é, às vezes,
dita, em que se veem as conexões elétricas principais (circuitos
utilizado, para se referir a uma UF do tipo “W-W-W”, ou seja:
de força) de entrada e saída, além da conexão de controle
uma unidade com duplo seccionamento nos circuitos de força
(“tomada para os circuitos auxiliares”).
(entrada e saída) e dupla extração (tanto os circuitos de força
quanto os de controle).
Na Figura 13, pode-se ver, na parte traseira de uma UF
extraível, seguindo da esquerda para a direita, as conexões
de controle (circuitos auxiliares), saída de potência (circuito
ou removível, o apelo do uso de UF do tipo extraível (“gavetas”)
principal) e entrada de potência (circuito principal). Como
em CMC de BT nos setores petroquímico, siderúrgico, de
todos elas são extraíveis, a classificação, neste caso, seria:
mineração e de papel e celulose é forte devido à possibilidade
“W-W-W”.
de se ter uma rápida inspeção e, se necessário, a troca da gaveta
– seja ela uma partida (“demarradora”) ou um alimentador.
A Figura 14 traz um exemplo de aplicação de uma UF
Figura 12 – Vista esquemática de uma unidade funcional extraível.
Apesar de as unidades funcionais poderem ser do tipo fixa
Figura 13 – Vista de unidade funcional extraível, mostrando as suas conexões.
Figura 14 – Unidade Funcional (UF) tipo “W-W-W” (chamada, às vezes, de “gaveta totalmente extraível”).
*Luiz Felipe Costa é especialista sênior da Eaton. É formado em engenharia elétrica pela Escola de Engenharia da UFRJ e pós-graduado em Proteção de Sistemas Elétricos pela Universidade Federal de Itajubá. Continua na próxima edição Confira todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para o e-mail redacao@atitudeeditorial.com.br
Errata No capítulo anterior, na página 39, a norma IEC 61641 foi citada três vezes erroneamente. Na verdade, o autor se referia à IEC 60439.
Apoio
45
Inspeção de instalações elétricas
Apoio
46
Capítulo VII Ensaios termográficos Por Gabriel Rodrigues de Souza, Igor Cavalheiro Nobre e Marcus Possi*
Breve histórico da termografia no Brasil
infravermelhos estaria provavelmente condenada. Isto apenas foi verdade até 1830, ano em que o cientista italiano Macedónio Melloni (1798 – 1854) fez a sua
A radiação infravermelha foi descoberta no ano
grande descoberta: o cloreto de sódio (sal-gema) de
de 1800 por Sir William Herschel, astrônomo real do
origem natural (disponível em cristais naturais), que é
Rei Jorge III da Inglaterra, já famoso por ter descoberto
um elemento transparente aos infravermelhos. Com
o planeta Urano. Ao testar várias amostras de vidro de
o resultado desta descoberta, o “sal-gema” tornou-se
cor que permitiam reduções do brilho emitido pelo
o principal material ótico de infravermelho e assim
Sol, ficou intrigado quando percebeu que algumas das
se manteve até os anos 1930, período em que foi
amostras deixavam passar pouco calor do Sol, enquanto
dominada a arte de criar cristais sintéticos. Já os
outras deixavam passar tanto calor que corriam o risco de
termômetros, utilizados como detectores de radiações,
sofrerem lesões se observadas por muito tempo. Assim,
mantiveram-se insubstituíveis até 1829, ano em que
Sir Herschel realizou uma experiência sistemática,
Nobili inventou o par termoelétrico; tendo um avanço
com o objetivo de descobrir um único material que
quando Melloni ligou vários pares termoelétricos
permitisse obter a redução do brilho pretendida, bem
em série para formar a primeira termopilha. O novo
como uma redução máxima do calor. Então iniciou o
dispositivo era pelo menos 40 vezes mais sensível
seu trabalho, repetindo a experiência de Newton sobre
que o melhor termômetro para detecção da radiação
o prisma, tentando, no entanto, estudar o efeito térmico
térmica, capaz de detectar o calor libertado pelo corpo
em vez da distribuição visual da intensidade no espectro.
de uma pessoa a uma distância de três metros.
Utilizando-se de um termômetro de mercúrio em vidro
sensível, como detector de radiações, procedeu ao
1840, resultado encontrado por Sir John Herschel, filho
teste do efeito térmico das várias cores do espectro
do descobridor dos infravermelhos. Baseando-se na
formado sobre a superfície de uma mesa e percebeu
evaporação diferencial de uma película fina de petróleo
que as leituras da temperatura registravam um aumento
quando exposta a um padrão térmico incidindo nela,
contínuo desde o violeta até ao vermelho.
era possível se ver a imagem térmica por meio da luz
Devido à utilização de vidro no prisma da sua
refletida, onde os efeitos de interferência da película
primeira experiência, Sir Herschel se envolveu em
de petróleo tornavam a imagem visível a olho nu. Sir
algumas controvérsias com os seus contemporâneos
John conseguiu ainda obter um registro rudimentar
acerca da existência real dos comprimentos de onda dos
da imagem térmica em papel, a que chamou de
infravermelhos. Em experiências posteriores, Sir Herschel
“termógrafo”.
realmente constatou as limitações na transparência
do vidro, sendo obrigado a concluir que a óptica de
de termografia, só começou a ser desenvolvido
A primeira imagem térmica tornou-se possível em
O primeiro sistema operativo, no sentido atual
Apoio
47
durante a Primeira Guerra Mundial, em que ambas as partes
na faixa entre um dos extremos da ultravioleta e, no outro extremo, os
possuíam programas de investigação para a exploração militar
nossos olhos não podem ver os infravermelhos.
dos infravermelhos. Durante esse período, as regras do sigilo
militar proibiam terminantemente a divulgação do estado de
termográfica, faz-se necessária a observação de alguns itens, desde
desenvolvimento da tecnologia da formação de imagens de
o conhecimento acadêmico e aplicação das normas existentes
infravermelhos. Em meados dos anos 1950, começaram finalmente
até o desenvolvimento final do produto (relatório de anomalias).
a estar à disposição das comunidades industrial e científica civil os
Para o desenvolvimento desse relatório, devemos ter como ponto
dispositivos apropriados de formação de imagens térmicas.
de partida a aplicação das normas brasileiras e, se necessário, as
normas internacionais.
Esse resumo e a base teórica tiveram como referência o livro 25
anos em termografia, de Alberto Caramalho.
Introdução
Para o desenvolvimento de um relatório de inspeção
Dentre elas, podemos citar: • ABNT NBR 15572:2013 – Ensaios não destrutivos – Termografia por infravermelha – Guia para inspeção de
A termografia é uma técnica que permite mapear uma região com
equipamentos elétricos e mecânico;
a utilização de um aparelho específico, conhecido como termógrafo,
• ABNT NBR 15424:2006 – Ensaios não destrutivos –
para distinguir diferentes temperaturas por meio da radiação
Termografia – Terminologia;
infravermelha naturalmente emitida pelos corpos, de modo que depois
• ABNT NBR 15763:2009 – Ensaios não destrutivos –
de feita a coleta de informação possa desenvolver uma análise técnica
Termografia – Critérios de definição de periodicidade de
das imagens obtidas pelo aparelho. A teoria da termografia diz que
inspeção em sistemas elétricos de potência;
qualquer corpo com temperatura acima do zero absoluto (0K = -273,15
• ABNT NBR 15866:2010 – Ensaio não destrutivo –
°C) emite uma radiação infravermelha, porém, o olho humano só pode
Termografia – Metodologia de avaliação de temperatura de
ver uma pequena parte do espectro eletromagnético, que se localiza
trabalho de equipamentos em sistemas elétricos;
Inspeção de instalações elétricas
Apoio
48
Figura 1 – Espectro eletromagnético.
• ABNT NBR 15718:2009 – Ensaio não destrutivo –
Electrical Systems & Rotating Equipment;
Termografia – Guia para verificação de termovisores.
• Entre outras do International Training Center (ITC).
Ainda devem ser consideradas as práticas reconhecidas
internacionais como: • Infraspection Institute – Standard for Infrared Inspection of
A norma ABNT NBR 15572:13, na sua revisão mais atual,
define e qualifica os envolvidos na inspeção termográfica, onde no item 5 – responsabilidades de pessoas, descreve:
Apoio
49
Inspeção de instalações elétricas
Apoio
50
• Inspetor termografista – pessoa responsável pela realização
Análise Termográfica
da inspeção e que tem conhecimentos dos equipamentos a
Equipamento:
serem inspecionados; que é capaz de executar e interpretar os
Disjuntor Tripolar - In=30A
Fabricante:
resultados; conhece a operação do termovisor; e obedece as
Problema Encontrado:
práticas e normas de segurança (NR 10) e da empresa. • Assistente qualificado – pessoa que tem conhecimento sobre a operação do equipamento a ser inspecionado e sobre os requisitos de segurança da NR 10.
Elevação da temperatura na fase B do disjuntor
Emissividade = 0,95
Emissividade = 0,21
Temp. Fase B = 43,3ºC
Temp. Fase B = 82,9ºC
• Usuário final – pessoa que assume a responsabilidade por consequências provenientes de ações tomadas, ou não, como os resultados obtidos da inspeção e designe um assistente qualificado para acompanhar o termografista.
Como citado, para execução de uma inspeção termográfica,
deve-se seguir procedimentos e conhecer as teorias nas quais serão baseadas para a produção do relatório final, dentre elas estão: • Conhecimentos básicos para a realização da inspeção; Prioridade da intervenção
• Tipos de termografia; • Requisitos e formação – A equipe deve ser formada por
Medidas corretivas na próxima manutenção periódica
profissionais com treinamentos específicos e reconhecimento formal por um organismo de certificações (item 4, ABNT NBR 15572:2013). Além disso, os profissionais envolvidos deverão possuir treinamento em NR 10 Básico e SEP, conforme
4
Prioridade da intervenção
1
Medidas corretivas necessárias imediatamente
Figura 2 – Exemplo de análise termográfica, com valor incorreto de emissividade.
determina o Ministério do Trabalho e Emprego (TEM);
negro, à mesma temperatura e comprimento de onda. A
• Máxima Temperatura Admissível (MTA) – O objetivo da
emissividade varia entre 0 a 1 (ABNT NBR 15424:2006);
inspeção termográfica é a detecção de pontos quentes,
transmissividade – porção de energia incidente
sobreaquecimento em equipamento que normalmente não
sobre um corpo, que é transmitida por este, em um
apresenta essa diferença de temperatura quando comparados
dado comprimento de onda. Para um corpo opaco, a
em condições de operação normal. Essas anomalias por
transmissividade é igual a 0. Materiais transparentes
aquecimento são geradas por diversos motivos, dentre
possuem valores de transmissividade entre 0 e 1 (ABNT
eles conexões mal fixadas, curtos-circuitos, sobrecargas
NBR 15424:2006);
e desequilíbrios. Como já citado, o termografista deverá
reflexibilidade – porção de energia incidente sobre uma
ter o conhecimento da temperatura máxima sob a qual o
superfície, que é refletida por esta, em dado comprimento
equipamento a ser inspecionado pode funcionar sem causar
de onda. Para um espelho perfeito, a refletividade é 1,0 e
nenhum transtorno ao próprio equipamento, e do sistema
para um corpo negro é 0 (ABNT NBR 15424:2006);
elétrico em que esse equipamento está operando. Para essas
temperatura ambiente – temperatura do meio
informações é preciso, além de conhecer as normas brasileiras
circundante ao objeto (ABNT NBR 15424:2006);
e internacionais, consultar os manuais dos equipamentos;
umidade do ar;
• Fatores que afetam a medição:
clima.
distância;
foco;
da utilização do valor correto da emissividade. A seguir, está um
faixa de temperatura (Range);
exemplo de utilização da emissividade incorreta. Observa-se que,
emissividade – parâmetro adimensional que estabelece
na utilização da emissividade igual a 0,21, houve uma elevação da
a relação entre a quantidade de energia irradiada por
temperatura de aproximadamente 40 °C, modificando a análise e,
um corpo em estudo e a que seria emitida por um corpo
consequentemente, um erro na ação corretiva.
Dentre esses fatores, o item que se destaca é a importância
Apoio
51
• Procedimento do trabalho – De acordo com a ABNT NBR
entre o termovisor e o ponto a ser inspecionado,
15572:2013, item 9, em que descreve diversos procedimentos
entre outros;
para serem seguidos pelo envolvidos na inspeção, podemos
Práticas de segurança: observar EPI e zona livre
citar:
para posicionamento do termografista, realizar uma inspeção visual verificando possíveis anomalias.
Preparação dos equipamentos e materiais: câmera termográfica calibrada, termo-higroanômetro
• Grau de intervenção – A revisão mais recente da
calibrado, alicate amperímetro, entre outros;
ABNT NBR 15572:2013 menciona que: “a avaliação
Práticas para inspeção: designação de assistente
da severidade da anomalia térmica deve ser realizada
qualificado pelo usuário final, informações sobre
seguindo os critérios próprios do usuário final,
a instalação (por exemplo: zonas de riscos e
requisitos normativos, quando eventualmente adotados,
controlada); efetuar os ajustes nos equipamentos
ou recomendações do fabricante”. Para a análise
(emissidade), observação do ângulo de inspeção
termográfica nos baseamos no critério retirado da Standard for Infrared Inspection of Electrical Systems & Rotating Equipment:
Tabela 1 – Critérios para avaliação da severidade da anomalia térmica Prioridade
Delta T
4
1 °C a 10 °C
Ação recomendada
Além disso, a norma ABNT NBR 15866:2010 descreve que
uma anomalia pode ser referenciada em relação a: Medidas corretivas devem ser tomadas no próximo período de manutenção
3
>10 °C a 20 °C Medidas corretivas com agendamento
2
>20 °C a 40 °C Medidas corretivas assim que possível
1
>40 °C
Medidas corretivas imediatas
Fonte: Standard for Infrared Inspection of Electrical Systems & Rotating Equipment.
i – um valor estabelecido pelo fabricante nas condições nominais (MTA); ii – um elemento similar adjacente (DELTA T); iii – um valor estabelecido pelo usuário final com base no histórico operacional;
Inspeção de instalações elétricas
Apoio
52
Tabela 2 – Uso e definição do grau de prioridade Prioridade
Delta T
4
5ºC até 10ºC
MTA
Ação recomendada
> 60% da temperatura
Medidas corretivas devem ser tomadas na próxima manutenção periódica. As
máxima até 70%
temperaturas obtidas e as condições de serviço do equipamento não colocam
> 70% da temperatura
Medidas corretivas necessárias. As temperaturas obtidas e as condições de
máxima até 80%
serviço do equipamento já recomendam alguma atenção.
em risco a instalação. 3
>10ºC até 20ºC
2
> 20ºC até 40ºC
1
>40ºC
> 80% da temperatura máxima até 100%
Medidas corretivas necessárias o mais rápido possível. As temperaturas obtidas e as condições de serviço do equipamento colocam sérios riscos de incidente a um curto prazo.
> temperatura
Medidas corretivas necessárias imediatamente. As temperaturas obtidas e o
máxima
estado do equipamento indicam risco a qualquer momento.
iv – critérios definidos pelo responsável técnico da análise
condutores;
termográfica.
– Cabos enrolados; – Cabos próximos a fontes de calor intensas;
Com base nas experiências de vários trabalhos desenvolvidos
– Esteiras com cabos muito próximos uns dos outros;
na área para a análise de uma anomalia e seguindo a referência
– Outros.
dos itens “a” e “b”, descritos anteriormente, foi desenvolvida uma
• Barramento
tabela para uso e definição do grau de prioridade.
– Ligações incorretas;
• Periodicidade – O intervalo da inspeção termográfica para
– Junções com materiais diferentes;
sistemas elétricos de AT e BT, recomendada pela ABNT NBR
– Uniões ou emendas com apertos insuficientes;
15763, é de seis meses, não devendo ultrapassar 18 meses, caso
– Barras subdimensionadas para as intensidades de
haja a impossibilidade de cumprir o período. Essa periodicidade
corrente;
pode ser reavaliada devido ao histórico, importância crítica
– Isoladores de apoio com defeito;
ao processo produtivo, segurança. E em linhas de transmissão,
– Outros.
distribuição, subestações com fator de carga inferior a 50%, e
• Régua de bornes
outro sistema com estudo de confiabilidade, esse período pode
– Apertos incorretos;
ser maior.
– Borne com defeito ou mal instalado; – Borne com seção diferente da do cabo instalado;
Anomalias mais comuns nas instalações elétricas
– Isolamento do cabo errado, aumentando a resistência de contato; – Zona de contato de material diferente do cabo
Existem diversas anomalias encontradas no sistema elétrico. As causas que podem originar os sobreaquecimentos mais usualmente detectados nas inspeções termográficas para os determinados equipamentos são:
condutor; – Outros. • Disjuntor de baixa tensão – Contatos internos com defeito; – Folga nos contatos;
• Cabo condutor
– Terminais ou ponteiras mal cravados;
– Secção reduzida para a intensidade de corrente;
– Subdimensionados, em relação à intensidade de
– Em circuitos trifásicos, intensidades de corrente
corrente;
distintas;
– Isolamento de cabos condutores na zona de contato
– Folga nas emendas e uniões;
dos respectivos bornes;
– Terminais e ponteiras mal cravados;
– Outros.
– Terminais e ponteiras, de secção e/ou de material
• Contatoras
diferente;
– Contatos internos com defeito;
– Cortes que reduzam ou debilitem a sua seção dos
– Ligações incorretas;
Apoio
53
Inspeção de instalações elétricas
Apoio
54
Termograma e relatório simplificado de anomalias
– Terminais ou ponteiras mal cravados; – Bobinas de comando com excesso de temperatura; – Outros. • Fusível
Ao final da inspeção termográfica, deverá ser emitido ao
– Maxilas com pressão insuficiente ou mal encaixadas;
responsável da instalação ou contratante, que tem a responsabilidade
– Ligações incorretas e terminais mal cravados;
legal sobre a instalação, um relatório técnico das anomalias
– Fusíveis com intensidades de corrente superiores;
encontradas. Durante a inspeção poderão ser encontrados
– Base fusível com defeito;
equipamentos com recomendação de intervenção imediata, de
– Defeitos internos;
forma a evitar algum problema na instalação, e deverá ser emitido um
– Outros.
Relatório Simplificado de Termografia ao final da inspeção do dia,
• Transformador – baixa tensão
para que imediatamente o responsável possa acionar a manutenção
– Núcleos e enrolamentos com defeito;
corretiva nesses equipamentos. Esse relatório deverá conter os
– Isolamento deficiente nos enrolamentos;
pontos críticos a serem feitas as manutenções imediatamente, com a
– Bornes de ligação com folga ou com defeito;
descrição das anomalias encontradas, seu grau de criticidade, testes
– Outros.
e ensaios necessários para melhor entendimento das causas dessas
• Baterias de corrente contínua
anomalias. Segue exemplo na Figura 3.
– Ligações incorretas;
– Defeitos internos;
o formato da empresa contratada para execução, deverá ser de fácil
– Cabos/shunts com defeito;
consulta e conter as informações dos equipamentos examinados que
– Outros.
apresentaram sobreaquecimento. Este relatório deverá ser entregue à
• Circuito de terra
Já o Relatório Termográfico, além de ser uma apresentação com
pessoa responsável no prazo acertado, porém, devido à necessidade
– Ligações defeituosas;
de intervenção em alguns equipamentos, estima-se um prazo de
– Soldas incorretas;
aproximadamente 15 dias a contar da inspeção. Além disso, todo
– Cabos elétricos com problemas de isolamento e
o formato e análise deverão ser seguidos de acordo com a norma
consequentes passagens à massa;
ABNT NBR 15572:2013 – Ensaios não destrutivos – Termografia por
– Eletrodos de terras com valores de resistências elevados;
infravermelha – Guia para inspeção de equipamentos elétricos e
– Outros.
mecânicos.
• Motores
Custo do ensaio x custo da inspeção
– Aquecimento excessivo na carcaça exterior com origem no rotor ou estator; – Ligações com folgas;
– Escovas com desgaste acentuado, provocando um
(termografista, conforme ABNT NBR 15572:2013) e o assistente
sobreaquecimento;
qualificado, autorizado pelo usuário final, que possui conhecimento
– Rolamentos com sobreaquecimento;
sobre a operação e histórico do equipamento, bem como a sua
– Polias e correias com excesso de temperatura;
localização, além do auxílio para a abertura e fechamentos dos
– Outros.
equipamentos a serem termografados.
No local deverão estar presentes o inspetor de termografia
Relatório simplificado de termografia Equipamento: Condutor - Disjuntor Tripolar Grau de criticidade 1 - medidas corretivas necessárias imediatamente
Problema Encontrado: Elevação da temperatura na fase C Possíveis Causas Folga nas emendas e uniões; condutor subdimensionado, em relação á intensidade de corrente Figura 3 – Exemplo de Relatório Simplificado de Termografia.
55
O tempo de trabalho de uma
termografia é muito variável devido ao tipo e às condições da instalação. Antes da execução deverá ser realizada uma visita ao local, para que se possa estimar o tempo, os limites e quais equipamentos deverão
ser
inspecionados.
Assim,
no dia agendado, a equipe que fará a inspeção já estará preparada para a perfeita execução, tendo preparado todo o material que precisará para a execução. O tempo de execução da inspeção pode variar de 5 minutos a 15 minutos, dependendo das condições do equipamento e do local. Para a produção do relatório, etapa que demandará mais tempo do que a etapa de inspeção deverá ser realizada com apoio dos meios, como normas aplicáveis, software de inspeção, modelos preparados para análises dos termogramas, dentre outros específicos de cada empresa, estimamos um tempo de cerca de 30 minutos para cada equipamento.
Ao final desse artigo podemos dizer
que a técnica apresentada e utilizada amplamente no mercado e sua utilização se deve ao seu valor comprovado e
atestado
pelos
profissionais
que
já utilizam destes meios para gerar um aumento de qualidade nas suas avaliações
e
na
manutenção
das
instalações elétricas. As ferramentas e práticas ainda se encontram em desenvolvimento, o que pode gerar grandes expectativas para este tipo de ensaio e na qualidade da avaliação para todos os profissionais.
*Marcus Possi é engenheiro eletricista, consultor e diretor da Ecthos Consultoria. Continua na próxima edição Confira todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para o e-mail redacao@atitudeeditorial.com.br
Manutenção de transformadores
Apoio
56
Capítulo VII Ensaios de resistência de isolamento e de rigidez dielétrica Por Marcelo Paulino*
A avaliação do sistema isolante consiste em
características, constata-se que é bastante útil para
uma das principais ferramentas para determinar a
a verificação de curtos-circuitos francos, ficando a
condição operacional dos equipamentos elétricos.
identificação dos defeitos menos pronunciados a
Assim, este texto analisa os aspectos conceituais
cargo dos ensaios com tensão alternada, de tensão
referentes à medida da resistência do isolamento,
aplicada e tensão induzida.
os procedimentos para executá-la e avaliar os
resultados obtidos. Em relação às propriedades
utiliza-se um instrumento denominado megôhmetro
elétricas de um fluido refrigerante e isolante, o
ou, popularmente, megger (o que, na realidade, é a
texto abordará o ensaio de rigidez dielétrica do
marca de um fabricante). Os megôhmetros atuais são
óleo do transformador.
analógicos ou digitais (motorizados ou eletrônicos),
Para a medição da resistência de isolamento
mas, também, podem ser manuais (ou seja, com um
Ensaio de resistência de isolamento
"cambito" ou "manivela").
A resistência de isolamento é a medida da
dificuldade oferecida à passagem de corrente pelos materiais isolantes. Seus valores se alteram com a umidade e com a sujeira – alterações da capacitância do isolamento, da resistência total, das perdas superficiais e da temperatura do material – constituindo-se em uma boa indicação da deterioração dos equipamentos elétricos provocada por estas causas. O ensaio consiste em aplicar no isolamento uma tensão em corrente contínua, com valores entre 500 V e 10.000 V. Isso provocará a circulação de um fluxo pequeno de corrente.
Deve-se observar, entretanto, que as várias
normas sobre este assunto estabelecem que este ensaio não se constitui em critério para aprovação ou rejeição do equipamento. Pelas suas
Figura 1 – Megôhmetro digital.
Apoio
57
A corrente de deslocamento ou de carga capacitiva (IC) é
aquela que surge no instante inicial da energização e possui a mesma função que uma corrente de carga de um capacitor devido ao efeito capacitivo existente entre condutores ou entre condutor e a terra. Dependendo do tipo e da forma do material isolante. Note-se que ela assume o valor máximo quando da energização e decresce rapidamente a um valor desprezível depois que a isolação foi carregada eletricamente por completo.
A corrente de absorção (IA) é aquela responsável pela
polarização dos dipolos elétricos que constituem a massa do dielétrico. Em equipamentos de baixa capacitância, a corrente é Figura 2 – Megôhmetro manual.
alta pelos primeiros segundos e decresce vagarosamente a quase
A resistência resultante medida neste ensaio é a soma da
zero. Ao ensaiar equipamentos de alta capacitância ou isolação
resistência interna do condutor (valor pequeno) mais a resistência
com teor de umidade elevado e contaminada, não haverá
de isolação, que é dividida em três componentes (subcorrentes)
decréscimo na corrente de absorção por um longo período. Um
independentes:
exemplo prático desse fenômeno é o ressurgimento de tensão nos terminais de um capacitor quando se retira o curto empregado para
a) Corrente de deslocamento ou corrente de carga capacitiva (IC);
descarregá-lo. Em função deste aspecto, é necessário observar que
b) Corrente de absorção (IA); e
ela também assume o seu valor máximo próximo à energização
c) Corrente de dispersão ou corrente de fuga por meio do
e decresce a valor desprezível em um intervalo variável entre dez
dielétrico (IL).
minutos e várias horas.
Apoio
58
Manutenção de transformadores
A corrente de dispersão ou de fuga (IL), por meio do dielétrico,
em álcool e anotar qualquer irregularidade constatada;
flui pela superfície e pelo interior da massa do dielétrico, entre
• Cuidar para que os cabos do megôhmetro não toquem
condutores ou de um condutor para a terra e é de caráter
em outras partes do equipamento, ou se toquem, para evitar
irreversível. Constitui-se no componente mais importante na
alteração na medida da resistência do isolamento;
medição do ensaio de isolamento em corrente contínua quando
•
se deseja avaliar o estado em que se encontra o isolamento. Tal
equipamento utilizado;
corrente não varia com o tempo de aplicação de tensão e, nestas
• Deve-se nivelar o megôhmetro, nos casos de medidores com
condições, se houver alguma elevação de seu nível é indicativo
indicador de ponteiros;
que o isolamento pode vir a falhar. A Figura 3 mostra a corrente
• Nos megôhmetros manuais é necessário manter invariável a
total com seus três componentes definidas anteriormente.
rotação do cambito na especificada pelo fabricante, para que a
Ajustar
o
megôhmetro
segundo
especificações
do
tensão aplicada seja constante; Resistência de Isolação (em Megohms)
Corrente Total (IA+IC+IL)
• Deve-se sempre observar cuidadosamente o ponteiro do megôhmetro quando em operação. Se ele apresenta oscilação excessiva é provável que haja mau contato, fugas intermitentes pela superfície do cabo de ligação ou influência de circuitos energizados nas proximidades; • Antes de começar a medição, aciona-se o megôhmetro, sem executar qualquer contato entre os terminais e ajustar o
Corrente (em μΑ)
ponteiro no “infinito”, girando o botão de ajuste para tal fim; 0
Tempo (em segundos)
∞
Figura 3 – Componentes de corrente no ensaio de resistência do isolamento DC (CIGRE Brasil, GT A2.05, 2013).
• Deve ser obtida a temperatura dos enrolamentos; • Selecionar a tensão para teste de acordo com o equipamento a ser testado, segundo proposto na Tabela 1. Tabela 1 – Tensões de teste conforme a tensão nominal
Procedimentos de teste
do equipamento
A seguir são descritos procedimentos como exemplos para
Tensão do equipamento (V)
realização do teste de resistência de isolamento. Entretanto, tais procedimentos devem ser adequados aos instrumentos de teste utilizados, obedecendo suas características de uso e aos equipamentos a serem testados. Assim, para o ensaio de resistência de isolamento:
Tensão de teste (V)
< 1.000
500
1.000 a 2.500
500 a 1.000
2.501 a 5.000
1.000 a 2.500
5.001 a 12.000
2.500 a 5.000
> 12.000
10.000
• Deverão ser obedecidos todos os procedimentos relativos às
• De forma que as leituras não sofram influências de
recomendações de segurança, segundo as especificações da
resistências em paralelo com a que se está avaliando,
instalação ou da empresa.
deve-se utilizar do cabo "GUARDA". Assim, os terminais do
• Desenergizar o transformador;
megôhmetro deve ser aplicado como mostrado na Tabela 2
• Desconectar os cabos externos. Os ensaios de resistência
(exemplo utilizando transformador de dois enrolamentos).
de isolamento devem ser executados com todos os cabos do
transformador desconectados das buchas, inclusive o cabo da
de resistência entre os enrolamentos de alta e baixa tensão.
A Figura 4 mostra um esquema de conexão para medida
bucha de neutro; • Caso não seja possível a desconexão dos cabos, deve-se
Tabela 2 – Conexões para teste em transformador de dois enrolamentos
proceder a anotação detalhada do esquema de teste com respectiva descrição; • Curto-circuitar os terminais das buchas de um mesmo enrolamento para obter uma melhor distribuição do potencial; • O tanque do transformador deve ser aterrado; • Inspecionar e limpar as buchas com pano seco ou embebido
Circuitos conectados aos terminais Resistência entre
Line
Guard
Earth
AT – BT
AT
Carcaça
BT
AT – CARCAÇA
AT
BT
Carcaça
BT – CARCAÇA
BT
AT
Carcaça
Apoio
59
Manutenção de transformadores
Apoio
60
Tabela 3 – Tabela orientativa para o diagnóstico com os índices IP e IA
• O resultado das medidas deve ser corrigido para a temperatura de referência.
Condições de isolamento
Índice de absorção (R1min/R30s)
Índice de absorção (R10min/R1min)
Pobre
< 1,0
< 1,0
Duvidoso
1,0 a 1,4
1,0 a 2,0
Aceitável
1,4 a 1,6
2,0 a 4,0
Bom
> 1,6
> 4,0
Basicamente, a degradação do isolamento pode ser avaliada
por meio de testes ao longo do tempo com o ensaio de resistência de isolamento em CC, e também determinada a condição do Figura 4 – Conexões para medida de AT-BT em transformadores de dois enrolamentos.
existência de uma falha grave no isolamento, como um curtocircuito franco, é evidenciada. Caso contrário, a avaliação deve ser
Critérios de avaliação
isolamento como um teste “passa ou não passa”. Neste caso, a
A avaliação é realizada pela comparação dos valores de
resistência de isolamento obtidos ao longo do ensaio, sendo
realizada pelo ensaio de perdas em corrente alternada, ensaios de tensão aplicada e tensão induzida.
realizadas medidas em intervalos de 30 segundos a 1 minuto, com duração total de geralmente dez minutos. Além da interpretação da curva mostrada na Figura 5, a condição do Índice de Polarização e Índice de Absorção apontarão o estado do isolamento. Assim, na curva da Figura 5, um crescimento contínuo na resistência indica boa isolação, em contrapartida, uma curva uniforme ou decrescente indica isolação degradada. A Tabela 3 mostra a orientação para o diagnóstico com os índices.
Considerações sobre resistência de isolamento
Ensaio de rigidez dielétrica
A rigidez dielétrica é o máximo valor de campo elétrico que
pode ser aplicado a um material dielétrico sem que este perca suas propriedades isolantes. De outra forma, pode-se afirmar que após um valor de tensão, designada por tensão de ruptura, o material isolante passa a conduzir corrente. Assim, define-se rigidez dielétrica como a capacidade de resistir à tensão sem que haja a citada descarga, conforme a distância entre os dois pontos de aplicação. Este valor é dado em V/m.
Os resultados obtidos no ensaio de resistência de isolamento
não podem ser considerados um critério exato de avaliação das condições do isolamento do transformador e de sua capacidade operativa. Entretanto, os valores medidos podem ser usados como uma orientação sobre o seu estado, baseando-se na avaliação do histórico do equipamento.
A rigidez dielétrica dos isolantes não é constante para
cada material, pois depende fundamentalmente da espessura do isolante, da pureza do material, do tempo e do método de aplicação da tensão, da frequência da tensão aplicada e do tipo de solicitação ao qual o sistema dielétrico é submetido, da
boa
temperatura, da umidade, dentre outros fatores ambientais.
isolação
O óleo apresenta alta rigidez dielétrica se possuir baixo teor de
agua e baixo teor de partículas contaminantes. Água e partículas sólidas em níveis elevados tendem a migrar para regiões de tensão
Resistência (em Megohms)
elétrica elevada e reduzir dramaticamente a rigidez dielétrica. Portanto, a rigidez dielétrica indica a presença de contaminantes.
isolação
Um baixo valor da rigidez dielétrica pode indicar que uma ou
quebrada
ambas estão presentes. Entretanto, uma alta rigidez dielétrica não 0
Tempo (em minutos)
10 minutos
Figura 5 – Comportamento típico de ensaio de Resistência do Isolamento (CIGRE Brasil, GT A2.05, 2013).
indica necessariamente a ausência de todos os contaminantes.
Como o teste é realizado obtendo-se o valor de tensão
na qual ocorre uma ruptura do fluido entre dois eletrodos posicionados no interior de uma cuba de material isolante
Apoio
61
em condições preestabelecidas, o resultado dependerá das condições em que o teste foi realizado.
Os procedimentos mais utilizados no Brasil incluem o uso
de eletrodos e respectivos espaçamentos em milímetros de formatos ASTM (ou ANSI ou ABNT) e VDE. A Figura 6 mostra a cuba de medidor de rigidez dielétrica com eletrodos VDE.
Independentemente do tipo de teste a ser executado,
é importante que a cuba e os eletrodos estejam bem limpos e secos antes do enchimento do óleo. A Tabela 4 mostra os valores recomendados para transformadores segundo a ABNT NBR IEC 60156.
Tabela 4 – Valores recomendado para transformadores (método ABNT NBR IEC 60156 - CIGRE Brasil, GT A2.05, 2013) Tensão
Valores limites
≤ 72,5 kV
≥ 40 kV
> 72,45 / ≤ 242 kV
≥ 50 kV
> 242 kV
≥ 60 kV
Referências • ALMEIDA, A. T. L.; PAULINO M. E. C. Manutenção de transformadores de potência. Curso de Especialização em Manutenção de Sistemas Elétricos – UNIFEI, 2012. • MILASCH, M. Manutenção de transformadores em líquido isolante. São Paulo: Edgard Blucher, 1984. • GT A2.05. Guia de manutenção para transformadores de potência. CIGRE Brasil – Grupo de Trabalho A2.05, 2013. * Marcelo Eduardo de Carvalho eletricista e especialista em elétricos pela Escola Federal (EFEI). Atualmente, é gerente |mecpaulino@yahoo.com.br.
Figura 6 – Cuba de medidor de rigidez dielétrica com eletrodos VDE.
Paulino é engenheiro manutenção de sistemas de Engenharia de Itajubá técnico da Adimarco
Continua na próxima edição Confira todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para o e-mail redacao@atitudeeditorial.com.br
Aterramento do neutro
Apoio
62
Novo!
Capítulo I
Escolha do tipo de resistor de aterramento do neutro em sistemas elétricos industriais Paulo Fernandes Costa*
A aplicação de resistores de aterramento do
As dificuldades de identificação do local do
neutro em sistemas industriais, tanto de média
curto – associadas à probabilidade de ocorrerem
quanto de baixa tensão, é uma prática bastante
sobretensões transitórias nos sistemas com neutro
disseminada no Brasil, nos Estados Unidos, no
isolado flutuante – e a incidência de arco elétrico
Canadá, assim como em muitos outros países
e altas correntes de curto-circuito fase-terra nos
do mundo.
sistemas com neutro solidamente aterrado justificam
A larga aplicação dos resistores encontra
a grande aplicação, nos dias atuais, dos sistemas
justificativas no fato de que mais de 85% dos
elétricos industriais com neutro aterrado por meio
curtos-circuitos nos sistemas industriais ocorrem
de resistores, tanto em baixa tensão quanto em
de fase para terra, e grandes partes dos curtos entre
média tensão.
fases resultam da evolução de um primeiro curto
à terra, onde existe a formação de arco elétrico. A
mais importantes relativos à escolha do tipo de
evolução decorre da ionização do ar no entorno
resistor para aterramento do neutro nos sistemas
do arco, o que propicia as condições de sua
elétricos industriais. Servirá de alicerce para outros
evolução para curto entre fases. O fenômeno é
cinco artigos que se seguirão, abordando este
especialmente notório em sistemas com o neutro
importante tema.
Neste artigo trataremos dos aspectos conceituais
solidamente aterrado.
Tipos de resistores para aterramento do neutro
Outra razão importante para aplicação dos
resistores no aterramento do neutro consiste na sua habilidade de controlar sobretensões transitórias
Existem basicamente dois tipos de resistores
factíveis de ocorrerem em sistemas com neutro
para aterramento do neutro, a saber: resistores de
isolado flutuante, isto é, neutro sem conexão
alto valor ôhmico e resistor de baixo valor ôhmico.
à terra. Nestes sistemas, a corrente de falta à
terra é em geral de pequeno valor e de natureza
limitam a corrente de falta à terra a valores baixos,
essencialmente capacitiva.
menores que 10 A, e para cuja aplicação não é
Os resistores de alto valor ôhmico são aqueles que
Apoio
63
necessário o desligamento do sistema durante a primeira falta à terra,
comportamento do sistema se aproxima de sistema
devido ao baixo valor de corrente e à inexistência de probabilidade
com neutro isolado e, portanto, pode ser submetido a
de evolução da falta à terra para faltas entre fases (ausência de arco
sobretensões transitórias, características destes sistemas, que
elétrico). Somente é possível aplicar esta tecnologia em sistemas de
ocasionam em geral o rompimento da isolação de motores,
baixa tensão (tensões menores ou iguais a 1.000 V).
transformadores, cabos e outros componentes.
Em princípio, os resistores de baixo valor ôhmico são
b) Quanto menor o valor do resistor de aterramento
resistores que limitam a corrente a valores maiores que 10
e, consequentemente, maior a corrente limitada, o
A, sendo que, para sua aplicação, é necessário desligar o
comportamento do sistema se aproxima do sistema
sistema durante a falta à terra, devido aos danos que a corrente
solidamente aterrado e, portanto, pode ser submetido a
ocasiona e à probabilidade do curto evoluir para curto entre
arcos elétricos e destruição de componentes associados aos
fases (presença de arco elétrico). A aplicação típica destes
sistemas com neutro solidamente aterrado.
resistores é nos sistemas de média tensão (tensões maiores que
c) O primeiro critério de dimensionamento de qualquer
1 kV e menores ou iguais a 69 kV).
resistor para aterramento do neutro é, portanto, o de eliminar sobretensões transitórias, que é, na realidade, a condição de
Princípios que orientam a especificação dos resistores de aterramento do neutro
sobrevivência do sistema elétrico durante faltas à terra.
A especificação dos resistores apropriados para aterramento
em milhares de aplicações, consiste em dimensionar o resistor
do neutro passa pela compreensão dos seguintes aspectos:
d) O critério de eliminar sobretensões transitórias, já provado no neutro de forma que, durante a falta à terra, seja criada neste resistor uma corrente maior ou igual à corrente capacitiva
a)
Quanto
maior
consequentemente,
o
valor
menor
ôhmico a
do
corrente
resistor
e,
do sistema. A corrente capacitiva pode ser entendida como
limitada,
o
a corrente que circula nas capacitâncias do sistema durante
Aterramento do neutro
Apoio
64
uma falta à terra com o neutro isolado flutuante. A Figura
A tarefa de substituir ou embaralhar o pacote magnético é
1 a seguir mostra as duas correntes referidas. Na figura, RN
trabalhosa, demorada e de alto custo, devendo ser evitada.
é a resistência do neutro, XCO é a reatância capacitiva de
Ao mesmo tempo, a corrente de falta à terra não deve manter
sequência zero de cada fase do sistema para terra, 3ICO é a
arco elétrico no seu ponto de ocorrência, o que levaria à
corrente capacitiva, IR é a corrente no resistor, IF é a corrente
destruição de componentes ou de equipamentos e à possível
total de falta à terra, sendo a soma vetorial de IR e 3ICO. ELN é
evolução do curto fase-terra para curto entre fases. A presença
a tensão fase-neutro do sistema, devendo ser observado que
do arco elétrico, mesmo de pequena intensidade, nas
a corrente no resistor está em fase com a mesma e a corrente
ranhuras é o que provoca a destruição da chapa magnética,
capacitiva está noventa graus adiantada.
e a sua presença em conjuntos de manobra oferece riscos
Se o valor de RN foi dimensionado de tal forma que os módulos de IR e de 3ICO sejam iguais, então a corrente total no ponto de falta será igual a IF =
.
severos para pessoas e equipamentos. Com os conhecimentos atuais, podemos afirmar que, em baixa tensão (tensões menores ou iguais a 1.000 V), o
e) Outro conceito importante para aplicação de resistores
valor 10 A é o valor que atende aos quesitos anteriormente
no neutro está associado ao entendimento do valor máximo
estabelecidos, isto é, evita todos os inconvenientes apontados.
de corrente que pode circular durante uma falta à terra sem
Em média tensão (tensões maiores que 1 kV e menores ou
que seja necessário desligar o sistema. Esta corrente não
iguais a 69 kV), os limites de corrente para não se manter o
deve ocasionar danos nas chapas magnéticas dos motores,
arco são menores que 10 A. Por exemplo, para as tensões de
geradores e transformadores, que são partes essenciais
2.400 V, 4.160 V e 13.800 V, os valores de corrente para não
destes equipamentos. Danos em chapas magnéticas obrigam
se manter o arco são os indicados na Tabela 1. Observa-se
em geral à substituição de parte do pacote magnético ou ao
que quando se aplica resistor no neutro, estes valores
seu baralhamento para que seja reduzida a possibilidade de
correspondem ao valor da corrente final no ponto de falta
existência de pontos quentes no funcionamento pós-reparo.
(valor de IF na Figura 1). Reduzindo-se a tensão entre fases do sistema de média tensão, as distâncias de isolamento, principalmente em quadros de manobra, são também reduzidas, e o arco se mantém para correntes também menores. Até 13.800 V, a corrente fase-terra com arco é mantida para valores inferiores a 10 A, o que significa que este valor não pode ser utilizado como referência para não se desligar o sistema durante uma fase-terra em sistemas de média tensão. A “regra dos 10 A” não se aplica a sistemas de média tensão com tensão entre fases até 13.800 V. Para sistemas industriais com tensões entre fases maiores que 13.800 V, onde ainda são construídos conjuntos de manobra (24.000 V, 36.000 V, por exemplo), não existem ainda estudos práticos que permitam definir quais são os limites de corrente para o arco ser mantido. Tabela 1 – Valores da tensão e da corrente para não manter o arco Valor da tensão entre fases (média tensão)
Valor máximo da corrente faseterra para não se manter o arco
2.400 V
1,8 A
4160 V
4,6 A
13.800 V
7,4 A
f) Outro fator importante para dimensionamento do resistor é o conhecimento das correntes capacitivas do sistema que Figura 1 – Corrente capacitiva e no resistor.
definem o menor valor de corrente que pode circular no
Apoio
65
Aterramento do neutro
Apoio
66
resistor para controle das sobretensões transitórias. A Tabela
corrente em 3 A seria suficiente. Não é necessário especificar
2 mostra a ordem de grandeza destas correntes.
derivações (tapes) para tal resistor; isto encareceria a sua construção desnecessariamente. Para uma planta industrial
Como comentário dos valores da Tabela 2, observa-se que,
alimentada em 440 V, podemos padronizar todos os
em baixa tensão, os cabos isolados não possuem blindagem
resistores de aterramento do neutro limitando a corrente
e as suas capacitâncias são baixas, levando a altas reatâncias
em 3 A, sem utilizar derivações nos mesmos, reduzindo
capacitivas e baixas correntes capacitivas do sistema. Já na média
significativamente os custos do fornecimento.
tensão, os cabos são blindados, possuem alta capacitância, baixa
• No entanto, para os sistemas de média tensão, a corrente
reatância capacitiva e alta corrente capacitiva. A partir de 6.900 V,
capacitiva é maior e o arco se mantém para correntes baixas,
as correntes capacitivas variam muito com os comprimentos e
com alta probabilidade de evolução para curtos entre fases.
montantes dos cabos isolados, que, por sua vez, variam com a
Neste caso, é necessária a aplicação de resistores de baixo
potência do sistema. Dessa forma, não é possível estabelecer
valor ôhmico, limitando a corrente em valores superiores a
valores típicos da corrente capacitiva para sistemas de média
10 A, e não é possível manter a operação do sistema durante
tensão a partir de 6.900 V, devendo ser avaliada caso a caso.
uma falta à terra, sendo obrigatório o desligamento.
Na maioria dos sistemas industriais de média tensão de porte
• A aplicação de resistores de alto valor ôhmico somente é
elevado, as correntes capacitivas superam o valor de 10 A.
possível para sistemas de média tensão, em que a corrente
Quanto à corrente capacitiva adicional devida a conjuntos
capacitiva é muito pequena, permitindo aplicar um resistor,
de proteção de surto, observa-se que se trata dos conjuntos
no qual circule uma corrente que, somada vetorialmente
que são utilizados para proteção de transitórios rápidos em
com a corrente capacitiva, seja menor que os valores
máquinas rotativas (grandes motores de indução ou síncronos e
indicados na Tabela 1.
geradores), sendo que existe uma aplicação mais recente para
• Em sistemas de média tensão, uma vez definida a aplicação
proteção de transformadores secos.
de resistores de baixo valor ôhmico e, consequentemente, desligar o sistema durante uma falta à terra, a corrente
g) Se combinarmos os critérios de eliminação da sobretensão
escolhida para limitação, além de atender ao critério de ser
transitória com o de destruição das chapas magnéticas/
superior à corrente capacitiva, deve atender ainda a outro
manutenção do arco, podemos afirmar, diante dos dados
critério que é o de fornecer corrente suficiente para operação
anteriores, que:
segura da proteção de falta à terra.
• Nos sistemas de baixa tensão, a corrente capacitiva é de
• Até a entrada em operação dos relés digitais modernos, há mais
baixo valor inferior a 10 A, exigindo um resistor que limite a
de uma década, utilizavam-se relés de proteção eletromecânicos
corrente também a valores baixos para eliminar sobretensões
para proteção de falta à terra. Estes relés possuíam alto consumo,
transitórias. Além disso, nestes sistemas, o arco não se
não sendo possível utilizar transformadores de corrente toroidais
mantém para correntes inferiores a 10 A. Podemos, portanto,
de baixa relação de transformação para sua alimentação. A
aplicar resistores de alto valor ôhmico, não sendo necessário
solução era aumentar a corrente de falta à terra, o que possibilitava
desligar o sistema na ocorrência da primeira falta à terra.
também aumentar a relação dos TCs toroidais, aumentando sua
Por exemplo, para um transformador trifásico de 440 V, com
relação e, por conseguinte, sua potência.
5 MVA de potência nominal (já no extremo de potência para
• Até esta época, os valores de limitação eram bastante
aplicação de 440 V), a corrente capacitiva possui valor em
elevados, sendo padrão os valores de 400 A, 600 A, 800 A,
torno de 2,5 A. Um resistor de alto valor ôhmico que limite a
1.000 A e maiores.
Tabela 2 – Ordem de grandeza das correntes Tensão entre fases do sistema
Corrente capacitiva por 1.000 kVA de potência instalada
Corrente capacitiva adicional por conjunto de capacitor de surto típico utilizado
600 V
0,5 A
0,40 A (1 μF/ fase)
2.400 V
0,7 A
0,78 A (0.5μF/ fase)
4.160 V
1,0 A
1,35 A (0.5μF/ fase)
6.900 V
Não é possível fixar
2,25 A (0.5μF/ fase)
13.800 V
Não é possível fixar
2,25 A (0.25 μF/ fase)
Apoio
67
• Atualmente, a situação se modificou, os relés digitais
sistemas com resistor de baixo valor ôhmico. Como a rapidez
possuem baixíssimo consumo, permitindo utilizar TCs
da evolução depende do valor da corrente de arco, limitar
toroidais de baixa relação, com baixa potência. Com
o curto em valores mais baixos auxilia significativamente
esta solução, pode-se utilizar atualmente níveis de
no processo de evitar a referida evolução. Se o valor da
limitação reduzidos, desde que atendam aos quesitos de
corrente de limitação for elevado e a evolução ocorrer, por
dimensionamento estipulados anteriormente. Os valores
exemplo, dentro de um quadro de manobras, mesmo com o
mais utilizados na atualidade são: 25 A, geralmente, aplicado
desligamento rápido podem ocorrer paralisações necessárias
em sistemas de mineração e para sistemas industriais os
para limpeza dos isoladores e alguns reparos.
valores de 50 A, 100 A, 150 A, 200 A e 300 A.
Avaliação da corrente capacitiva
• Ao substituir um resistor de 400 A por outro de 50 A, com atendimento dos critérios de dimensionamento, a corrente
de falta à terra é reduzida oito vezes e os efeitos térmicos
depende fundamentalmente da avaliação da corrente capacitiva
A aplicação de resistores no neutro dos sistemas industriais
e dinâmicos que variam com o quadrado da corrente são
do sistema, como foi tratado anteriormente. Dependendo se o
reduzidos 64 vezes.
sistema é existente ou está em fase projeto, pode-se avaliar a
• Com a utilização de recursos modernos, como o emprego
corrente capacitiva das seguintes formas:
de relés digitais que permitem utilizar a seletividade
1)
lógica, e ainda com a aplicação de relés de sobrecorrente
elétrico, com as seções e comprimentos dos cabos de todos
associados a relés/sistemas de detecção de arco, recursos
alimentadores,
estes que permitem reduzir significativamente o tempo de
geradores e capacitores de surto (se existentes), pode-se
desligamento do sistema durante faltas à terra, é possível
proceder ao cálculo da corrente capacitiva.
evitar a evolução da falta à terra para faltas entres fases, em
2) Em sistemas elétricos existentes, em que não se dispõe
Dispondo-se
do
potências
projeto dos
detalhado
motores,
do
sistema
transformadores,
Aterramento do neutro
Apoio
68
Figura 2 – Teste direto para medição da corrente capacitiva.
do projeto detalhado, pode-se proceder ao teste direto para
baixo valor ôhmico. Uma vez definido o tipo de resistor é necessário
medição da corrente capacitiva (ver referência [4]). Para
especificá-lo para aquisição. Os critérios de especificação de ambos
segurança, o sistema elétrico deve ser desligado para montagem
os tipos serão fornecidos nos próximos artigos.
de uma fonte auxiliar que permite artificialmente deslocar o neutro e, dessa forma, provocar a circulação de uma corrente
Referências
de sequência zero por meio das capacitâncias do sistema. A
[1] BEEMAN, D. “Industrial Power System Handbook-First
Figura 2, diretamente extraída da referência anterior, mostra
Edition”, McGraw-Hill, 1955.
o esquema proposto que, se for utilizado na prática, deve ser
[2] COSTA, P. F. “Redução dos riscos proporcionados pelos arcos
atualizado em termos de proteção e tecnologia.
elétricos”, Eletricidade Moderna, dez. 2009.
A partir do teste, a corrente capacitiva do sistema pode ser
avaliada através da expressão seguinte (equação 1), em que IC é a corrente capacitiva do sistema a ser avaliada em Ampères, VFF é a tensão entre fases do sistema em Volts, Ia é a corrente que foi medida em Ampères, e V é a tensão aplicada no teste em Volts para fazer Ia circular.
[3] BAKER, D. S. “Charging Current Data for Guesswork-Free Design of High-Resistance Grounded Systems”. IEEE Transactions onIndustry Applications, v. IA-I 5, n. 2, mar./abr. 1979. [4] JR, B. B. “High-Resistance Grounding”, IEEE Transactions on Industry Applications, v. IA-19, n. 1, jan./fev. 1983. [5] Catálogos Técnicos: Limitador de Corrente de Falta à Terra com Alta Tecnologia via Resistores de Alto Valor Ôhmico em BT – Sistema Limiter Geração MC3 e Limitador de Corrente de
(Equação 1)
Falta à Terra Tradicional via Resistores de Alto Valor Ôhmico em BT. Sistema Limiter Geração MC4. Disponível em: <www.
3) Os equipamentos atuais de aterramento do neutro,
principalmente os resistores de alto valor ôhmico modernos, devem possuir este recurso de avaliação da corrente capacitiva
seniorequipamentos.com.br>. *Paulo Fernandes Costa é Engenheiro Eletricista e Msc pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor
disponível no mesmo, que pode ser utilizado a qualquer
aposentado dos cursos de engenharia elétrica da UFMG
momento, até pelo sistema supervisório e com o sistema em
e CEFET-MG e diretor da Senior Engenharia e Serviços
operação normal.
LTDA, Belo Horizonte-MG. É palestrante e autor de vários artigos na área de aterramento, proteção, segurança,
Conclusão
O artigo tratou dos aspectos conceituais mais importantes que
dizem respeito à escolha do tipo de resistor a ser aplicado no neutro dos sistemas elétricos industriais. Foi mostrado que em sistemas de baixa tensão aplica-se resistor de alto valor ôhmico, enquanto, na maioria dos sistemas de média tensão, deve ser aplicado resistor de
qualidade de energia e sistemas elétricos industriais em geral. Atua como consultor, bem como na área de desenvolvimento tecnológico, com experiência de mais de 40 anos. E-mail: pcosta@seniorengenharia.com.br. Continua na próxima edição Confira todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para o e-mail redacao@atitudeeditorial.com.br
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Reportagem Por Bruno Moreira
O Setor ElĂŠtrico / Julho de 2014
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Canteiros precários Urgência faz com que empresas contratem profissionais não capacitados que ignoram as normas do setor. O resultado são instalações elétricas repletas de não conformidades e que colocam em risco a vida dos operários
Para a realização de obras da construção civil, sejam elas
o devido comprometimento com a qualidade e a segurança
edifícios comerciais e residenciais e plantas industriais, sejam
requeridas são encontrados com frequência nesse tipo de
grandes obras de infraestrutura, como usinas hidrelétricas,
construção. Sobre isso, o diretor técnico comercial da empresa
estradas, portos e aeroportos, é necessária a utilização de
JBLF Projetos Elétricos, Instalações e Consultoria, Joselito
grande variedade de materiais, como concreto, tijolos, cimento,
Boudoux, explica que a Norma Regulamentadora nº 10 (que
areia, ferro, aço, fibra de carbono, fibra de vidro, plástico e cal.
trata da segurança em instalações e serviços com eletricidade)
Mas não só isso. A fim de que a obra realmente saia do papel,
não traz termos que diferenciem uma instalação elétrica
torna-se imprescindível o emprego da energia elétrica. Será
definitiva, pertencente a uma residência, por exemplo, de uma
ela a responsável pela iluminação na área externa e interna
instalação provisória, típica de canteiro de obras.
do canteiro de obras, visando conforto e melhor qualidade
de trabalho para os operários. Será ela a responsável também
mesmos requisitos e condições mínimas na implementação
por acionar os diversos equipamentos elétricos – elevadores
de medidas de controle e sistemas preventivos, a fim de
para os operários se deslocarem até os andares mais altos
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta
da construção, britadeiras, furadeiras, bombas de sucção,
ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços
betoneiras, esmerilhadeiras, motores, compressores e máquinas
com eletricidade. E não somente isso. Ambas as instalações
de solda – sem os quais a construção poderia até ocorrer, mas
devem respeitar ainda os mesmos requisitos de projeto e
em um ritmo muito mais lento.
montagem estabelecidos pela norma técnica de baixa tensão,
a ABNT NBR 5410.
Diante da importância da energia elétrica no canteiro de
obras, deve-se ficar atento também à qualidade da instalação montada neste tipo de local, já que ela alimentará os
Ou seja, para ambas as instalações devem-se obedecer aos
Principais
não conformidades
equipamentos elétricos ali presentes com o objetivo de que a obra progrida. O cuidado com a instalação elétrica se faz
necessário tendo em vista igualmente a segurança do operário.
adequada às normas existentes para o setor visando à
Qualquer montagem malfeita na instalação pode acarretar em
segurança dos trabalhadores, o que mais se vê em canteiros de
risco de acidentes fatais ao trabalhador.
obras são irregularidades. Joselito Boudoux elenca uma série
Ocorre que, na prática, não é incomum que instalações
de não conformidades vistas por ele em diversas instalações
em canteiros de obras, por se tratarem de construções
elétricas de canteiros de obras do país inteiro. Segundo ele,
temporárias, recebam tratamento inferior quando comparadas
um dos principais erros ocorridos diz respeito aos quadros
às instalações definitivas. Projetos elaborados às pressas e sem
elétricos. “Normalmente, são utilizados quadros elétricos
Não obstante a importância de uma instalação elétrica
72
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Principais não conformidades encontradas em instalações elétricas em canteiro de obras: 1 – Disjuntores superdimensionados; 2 – Quadros sem sinalização; 3 – Ausência de DR; 4 – Quadros sem diagramas unifilares; 5 – Excesso de condutores por borne do disjuntor; 6 – Padrão de cor não corresponde ao preconizado em norma; 7 – Quadro elétrico sem aterramento; 8 – Quadro elétrico danificado; 9 – Disjuntor sem fixação adequada; 10 – Condutores sem o devido acondicionamento; 11 – Quadro elétrico superdimensionado e sem proteção nos espaços em que não existem disjuntores,
facilitando assim a entrada de pequenos animais assim como o contato acidental com as partes energizadas;
12 – Ausência de quadro geral de distribuição (QGBT), redes aéreas e provenientes diretamente dos geradores; 13 – Ausência de projeto “as built”. Fonte: levantamento do diretor técnico/comercial da JBLF Projetos Elétricos, Instalações e Consultoria, Joselito Boudoux.
residenciais, que não são os mais indicados para obras, por
canteiros de obras. Conforme Boudoux, os eletricistas
não terem proteções adequadas”, destaca.
responsáveis costumam colocar a haste de aterramento e
Outro problema recorrente é a utilização inadequada do
ligá-la diretamente aos equipamentos, sem se preocupar
Disjuntor Diferencial Residual (DR), imprescindível para a
com a equipotencialização, por exemplo. Outro problema
proteção das pessoas contra choques elétricos, pois permite
diz respeito aos fios condutores, que não recebem isolação
desligar um circuito sempre que for detectada uma corrente de
e proteção apropriadas, como eletrodutos e eletrocalhas. “Os
fuga superior ao valor nominal. O dispositivo, que é obrigatório
fios costumam ficar todos expostos”, alerta o diretor técnico.
desde a versão de 1997 da ABNT NBR 5410, é muitas vezes
desconhecido por parte dos eletricistas responsáveis pelas
suas visitas e consultorias é composta também por problemas
instalações nos canteiros, que os utilizam apenas como
relacionados aos procedimentos visando à manutenção da
“enfeite no quadro”, sem ligação nenhuma com os condutores
instalação elétrica. Segundo o diretor técnico, um erro muito
de energia elétrica.
comum encontrado em canteiros de obra é a ausência de
Ainda relacionado à má utilização de dispositivos
bloqueio para que os quadros desenergizados não sofram uma
de proteção, Boudoux afirma ser corriqueiro nas obras o
reenergização acidental. Isso, se ocorrer, pode ser fatal.
superdimensionamento dos disjuntores. “Já vi casos de um
condutor de 6 mm ligado a um disjuntor de 100 A”, declara.
o engenheiro eletricista e diretor executivo da Associação
Ou seja, a fim de que o disjuntor não seja acionado sempre que
Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade
uma corrente exceder o limite de capacidade daquele condutor,
(Abracopel), Edson Martinho, estabelece uma diferença entre
os responsáveis pela instalação colocam um dispositivo com
os erros encontrados em canteiros de obras de maior e menor
uma capacidade bem superior. Tal conduta – que em um
porte. Para ele, em canteiros realizados por empresas grandes,
primeiro momento pode parecer benéfica, afinal a energia
há os problemas tradicionais, como condutores desencapados,
elétrica não será desligada a todo momento e portanto não
falta de dispositivos de proteção em alguns circuitos e
interromperá o funcionamento dos equipamentos e da obra
falta de condutor de proteção em equipamentos. “Mas em
– acaba por prejudicar a instalação. Assim, a sobrecorrente
canteiros menores, o descaso é enorme com fios sem proteção
não aciona o disjuntor, que foi desenvolvido para realizar o
passando pelo chão, pela água, betoneiras sem aterramento,
seccionamento apenas com correntes maiores e, ao longo do
fios pendurados, ausência de dispositivos como DR, tomadas
tempo, isso acarreta em superaquecimento do fio, posterior
danificadas ou improvisadas. É um caos”, assevera.
2
derretimento e até possível queima do equipamento conectado à instalação.
O condutor de proteção instalado de forma inadequada
é mais uma não conformidade muito encontrada nos
A lista de não conformidades encontradas por Boudoux em
Resumindo as não conformidades elencadas por Boudoux,
Pressa
e incompetência
Para Boudoux, todos os erros e gambiarras encontrados
73
74
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2014
nas instalações de canteiros são decorrentes da falta de um
grande montante de dinheiro para se adequar à norma, gasto
profissional adequado e competente para a realização de tal
que, segundo Boudoux, poderia ter sido minimizado, caso a
tarefa na obra. “De todos os canteiros que eu visitei, não
instalação tivesse sido projetada e executada inicialmente de
encontrei um que tivesse engenheiro eletricista responsável
acordo com as normas NR 10 e ABNT NBR 5410.
pelo projeto e execução da instalação. Normalmente, o
Lado a lado com o custo da obra, o que leva as
responsável é o engenheiro civil, mesmo em obras grandes e
construtoras a não investirem em profissionais adequados é
de infraestrutura”, diz o diretor.
o que o diretor técnico comercial da JBLF chama de urgência.
Se o problema relacionado às não conformidades das
“A grande questão em um canteiro de obras é a urgência. Há
instalações elétricas pode estar na qualificação dos responsáveis
a obrigatoriedade e a necessidade de se fazer um projeto de
por tais instalações, por que não resolvê-lo contratando uma
instalação antes da sua execução, mas os responsáveis pela
equipe ciente do que pedem as normas da área e com mais
obra não fazem e vão direto à execução”, explica Boudoux.
condições para colocá-las em prática? Tal resposta pode estar
Isso acontece muito em razão da pressa, o que faz também que
no custo que tais profissionais acarretariam à obra, que nem
eles não contratem profissionais capacitados.
sempre é pequeno.
A pressa interfere também no andamento do próprio
Boudoux conta que sua empresa foi chamada para fazer
trabalho do profissional responsável pela execução da
orçamento da instalação elétrica do canteiro de obras de
instalação, que, muitas vezes, até quer agir de acordo com
uma das arenas da Copa do Mundo e que não houve negócio
as normas, mas não consegue devido à pressão da empresa
justamente pelo preço, considerado muito alto em se tratando
contratante por resultados mais rápidos. Boudoux conta que
de uma instalação elétrica para canteiro de obra. De acordo
os eletricistas acabam não tendo respaldo da diretoria, que
com o diretor técnico, a empresa responsável pela obra acabou
pensam apenas nos resultados e não se interessam por saber
optando por uma equipe de eletricistas, sem qualificação
como será feito. “Eles querem que funcione e rápido, e, por
técnica e sem discernimento das normas. “Ficamos sabendo há
isso, não tomam os cuidados necessário”, diz. Neste sentido,
pouco tempo que um dos eletricistas tomou um choque porque
vê-se muita emenda de fio, cabos expostos, aterramento
a instalação do condutor de proteção foi feita de maneira
malfeito, etc.
inadequada”, conta Boudoux, salientando que o trabalhador
não chegou ao óbito.
se tornou até um nicho de mercado. “A nossa empresa, por
A saída encontrada para se ter uma obra mais barata
exemplo, especializou-se em corrigir instalações elétricas
pode acabar saindo mais caro, não apenas para a saúde
em canteiro de obras”, diz o diretor, contando que em suas
dos trabalhadores envolvidos, mas também para o próprio
consultorias consegue ajudar os responsáveis pelas instalações
orçamento da obra. O diretor relata que em certa ocasião foi
orientando-os a elaborar o Prontuário das Instalações
contratado por uma grande empresa para fazer um laudo a
Elétricas. O documento, que é pedido pela NR 10, deve conter,
respeito da instalação elétrica de um canteiro de obras. A ideia
entre outras informações, a apresentação de todos os projetos
era verificar se a instalação estava de acordo com as normas
e diagramas unifilares atualizados; a apresentação de todos
do setor. Foram, então, verificadas muitas irregularidades e
os programas de trabalho; e a lista de não conformidades
o canteiro, que estava a poucos dias de ser desmontado em
existentes na instalação.
razão do final da obra, teve que ser refeito.
Ante as inconformidades, a empresa responsável pela
os funcionários do Ministério do Trabalho em uma possível
obra teve que refazer toda a sua instalação, dispendendo um
fiscalização possam ser avisados, pelo prontuário, de que os
T abela
Segundo Boudoux, a situação é tão corriqueira que já
A elaboração do prontuário é imprescindível até para que
sobre acidentes em canteiro de obras de
Sem
2008
a
2012
afastamento
Afastamento até 15 dias
Afastamento maior que 15dias
Incapacidade Permanente
Óbitos
TOTAL
2008
7.871
21.385
23.988
1.117
384
54.745
2009
7.679
23.679
24.749
1.316
407
57.830
2010
7.145
25.667
23.526
1.288
456
58.082
2011
8.075
26.908
25.850
1.486
492
62.811
2012
9.665
27.363
26.175
1.448
450
65.101
Total
40.435
125.002
124.288
6.655
2.189
298.569
Média
8.087
25.000
24.858
1.331
438
59.714
75
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Não
conformidades encontradas em canteiros de obras
Ponta do captor do para-raio solta.
responsáveis pela obra estão cientes de algum problema e que
já estão tomando as atitudes necessárias para saná-lo.
acordo com Seidler, é a contratação de mais auditores fiscais
A principal punição imposta pelo MTE é a multa. No caso
do trabalho. O funcionário do MTE lembra que os poucos
de risco iminente de lesões ou adoecimento grave, o MTE
concursos públicos dos últimos dez anos ocuparam menos
pode embargar a obra ou interditar máquinas e equipamentos,
vagas do que as aposentadorias do período e, antes disso, a
paralisando as atividades até que a situação seja adequada.
inspeção havia ficado vários anos sem concursos. “Apesar
Essa medida não é considerada punição, mas sim uma medida
dos recursos tecnológicos e de informática, que aumentam a
de proteção dos trabalhadores. A responsabilidade é sempre
produtividade, a inspeção em segurança e saúde jamais pode
do empregador, o dono da obra. Os responsáveis técnicos
prescindir da etapa presencial, na qual se verifica a realidade
pela obra e os profissionais de segurança e saúde no trabalho
das condições do trabalho em um ou mais dias normais de
podem ser responsabilizados em determinadas situações,
produção. Portanto, o déficit de Auditores Fiscais do Trabalho
mas isso só acontece na Justiça. As medidas administrativas
é muito significativo”, diz o funcionário do MTE.
como multas, notificações, embargos e interdições são sempre
Seidler admite as limitações do MTE e afirma que,
impostas exclusivamente ao empregador, que é o responsável
apesar de a construção ser uma das prioridades e receber
por arcar com os riscos da atividade e, portanto, responsável
atenção especial do ministério, boa parte das obras fica sem
por garantir ambiente e processos de trabalho seguros e
fiscalização. Contudo, segundo ele, é preciso levar em conta
saudáveis.
que em nenhum país do mundo a inspeção do trabalho fiscaliza
Boudoux alerta também para o baixo índice de fiscalização,
todas as obras. “É muito importante que fique entendido que
resultante, segundo ele, do efetivo insuficiente do Ministério
o cumprimento de requisitos de segurança e saúde no trabalho
do Trabalho para a realização de tal função. Situação,
não pode e não deve depender da fiscalização”, diz o chefe do
que, de acordo com o chefe do Serviço de Planejamento e
Serviço de Planejamento e Acompanhamento de Projetos.
Acompanhamento de Projetos do Ministério do Trabalho,
Jeferson Seidler, é muito preocupante. O Ministério tem
mudar essa cultura.
atualmente 2.767 auditores em atividade para atender a todo o
condições de segurança é o dono da obra, da fábrica, da loja,
país, número inferior ao que tinha na década de 1980, quando
do escritório, em qualquer atividade. “A fiscalização deveria
a população e a economia eram bem menores. Além disso,
servir para fazer ajustes e melhorar a qualidade da gestão dos
desse montante nem todos se dedicam à inspeção de normas
riscos”, argumenta, exortando toda a sociedade a fazer um
de segurança e saúde no trabalho.
esforço, visando “uma verdadeira mudança de cultura para
reduzir essa absurda quantidade de mortes e lesões graves no
Mesmo assim, segundo Seidler, nos últimos cinco anos, o
No entanto, a medida mais importante e necessária, de
De acordo com o funcionário do ministério, é preciso Para ele, o grande responsável pelas
MTE inspecionou em média 32 mil canteiros de obra por ano.
trabalho”.
Além disso, foi criado o Grupo Móvel de Auditorias em Obras
de Infraestrutura (GMAI), exclusivo para inspecionar obras
JBLF, para quem uma das formas de melhorar a qualidade
como ferrovias, rodovias, hidrelétricas, termelétricas, linhas
das instalações elétricas existentes nos canteiros de obras
de transmissão, etc. “Com isso, alcançamos grandes obras
seria a reeducação e a conscientização de todos os envolvidos.
que não conseguíamos inspecionar adequadamente antes da
“Deveria ser quebrado um paradigma no Brasil. Porque eles
criação do grupo”, explica.
veem que dá certo desse jeito e continuam fazendo”, afirma.
Do mesmo modo pensa o diretor técnico e comercial da
76
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2014
N ão
conformidades encontradas em canteiros de obras
Espaços vazios sem proteção e disjuntor geral superdimensionado.
Boudoux chegou inclusive a elaborar um manual de canteiro de obras para os operários de uma grande construtora, a fim de que eles pudessem seguir os procedimentos assim como prescrevem as normas NBR 5410 e a NR 10. Boudoux conta que o documento foi distribuído para todos no canteiro, mas que, em uma visita posterior ao canteiro, verificou-se que os procedimentos não haviam mudado e que os operários não seguiram o manual.
Falta
de atenção
A pressa por parte das empresas construtoras e a incompetência dos operários foram apontadas por Boudoux como as principais razões que levam à execução de instalações elétricas repletas de não conformidades e, consequentemente, a acidentes elétricos envolvendo os trabalhadores em canteiros de obras. Contudo, se se levar em conta o ambiente do canteiro
N ão
conformidades encontradas em canteiros de obras
DRs instalados de maneira inadequada e, mesmo assim, desligados. Além disso, o disjuntor foi superdimensionado, com capacidade de 200 A, quando o cabo é de 68 A.
77
O Setor Elétrico / Julho de 2014
de obra de um modo geral, o grande vilão pode ser outro: a
setembro deste ano. “E estamos programando outras fases
falta de atenção do operário. Pelo menos foi o que apontou
que devem acontecer a cada dois anos”, afirmou, salientando
pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Trabalhadores da
que as novas etapas servirão para verificar se a percepção dos
Construção Civil de São Paulo (Sintrancon-SP) e realizada
trabalhadores continua a mesma, mas também para enriquecer
pelo Instituto de Ensino e Cultura (IEC) no ano de 2009 junto
o levantamento com novas informações.
a 659 operários. No levantamento realizado em 2009, os operários entrevistados afirmaram que aproximadamente 74% dos acidentes ocorridos durante a obra têm como causa a falta de atenção do trabalhador. Na época da apresentação do estudo, o presidente do Sintracon-SP, Antonio de Souza Ramalho, declarou que ainda era preciso investigar o que ocasionava essa falta de atenção. Tal investigação foi feita, e o sindicato
Consumo
2009, a Organização Internacional de Saúde (OIT) divulgou um estudo afirmando que 20% dos acidentes de trabalho no mundo são ocasionados pela ingestão de bebidas alcóolicas e de drogas ilícitas. A pesquisa diz
principais. primeira
transporte. com
o
De
é
respeito
o
assola
Nunes, os trabalhadores horas
de
dentro
em todo o globo
um
também está pre sente nos can
lares até o local da obra e
teiros de obras
já chegam fatigados. “Já
do Brasil.
começam o dia cansado
A afirmação
e esse cansaço gera falta
é
de atenção”, explica. A do celular, que pode atrapalhar bastante, por exemplo, se o operário estiver fazendo algum alturas
autoconfiança
exagerada por parte do trabalhador é o terceiro motivo. Ele acha que não precisa usar o equipamento, pois não acontecerá nada. Essa autossuficiência gera distração e por consequência acidentes. O quarto agente responsável pelos acidentes em canteiro de obras é o consumo de drogas, principalmente bebida alcoólica. O operário bebe na hora do almoço e volta para trabalhar, embriagado, displicente, e mais suscetível a acidentes.
A pesquisa é relativamente antiga, mas os números ainda
servem de parâmetro, até porque nenhum outro levantamento deste tipo foi realizado desde então pelo sindicato. Conforme o consultor Nunes, uma segunda etapa da pesquisa, nos mesmos moldes que a primeira, deve ocorrer entre agosto e
de
segurança
do
Sindicato
da
Indústria
da
Construção
Civil do Oeste do
elevadas. A
corroborada
pelo engenheiro
segunda razão é o uso
em
diversos
t r a b al h a d o r e s
ônibus no trajeto de seus
serviço
entre
tanto, o mal que
Sintracon-SP, Francisco demorar
um mais
amplo,
da
costumam
a
universo
acordo
consultor
Dentre as razões motivadoras de acidentes em canteiro
de obras, o consumo de drogas merece um destaque. Em
chegou a quatro razões A
de drogas
Paraná
(SindusconOeste PR), Agnaldo Mantovani. Ele diz não possuir nenhum levantamento sobre acidentes em canteiro de obras envolvendo entorpecentes, mas que, por sua experiência na área e por investigações feitas, levando em conta a observação em campo, e mesmo depoimento de colegas, acaba chegando à conclusão de que o operário vitimado (às vezes fatalmente) estava embriagado na hora do acidente. “Já tirei fotografias com canteiros de obras abarrotados de garrafas vazias de pinga”, revela.
Para o engenheiro de segurança, o problema do consumo
de drogas em canteiros de obras se estabelece, em primeiro lugar, pelas próprias características estruturais de uma obra de construção civil. O ambiente é mais hostil que diversos outros
78
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Não
conformidades encontradas em canteiros de obras
Identificada fuga de tensão da ordem de 155V no quadro elétrico localizado ao lado do quadro elétrico dos chuveiros
locais de trabalho, segundo Mantovani. Um canteiro apresenta a parte de fundação, subsolo, locais com pouca iluminação, que facilitam o uso de drogas às escondidas.
durante o trabalho, o desfecho acaba sendo a demissão.
Fiscalização
e educação
Outro fator é o fácil acesso a determinados tipos de drogas.
“A pinga, por exemplo, é barata e fácil de comprar”, diz o
engenheiro do Sinduscon-Oeste PR. Deve-se levar em conta
falta de atenção e de consciência do operário em relação aos
também a dificuldade em se realizar o sistema de gestão. “Não é
cuidados que deve ter para não sofrer acidentes, o sindicato
fácil controlar. Em um canteiro de obras, por sua complexidade,
está ciente que contribuem para os acidentes no canteiro de
nem sempre se sabe onde está um operário”, destaca Mantovani.
obras também: a falta de educação voltada para a prevenção;
Por último, mas não menos importante, o engenheiro de
a falta de investimentos por parte do empresariado; e a falta
segurança destaca a falta de educação formal dos operários.
de fiscalização. Neste sentido, o sindicato realiza, em parceria
De acordo com Mantovani, normalmente, os trabalhadores do
com a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e o Ministério
canteiro de obras têm baixa escolaridade e desconhecem o mal
do Trabalho e Emprego (MTE), trabalhos com as empresas
que pode ocasionar o consumo de drogas em um ambiente
voltados para a fiscalização do canteiro de obras.
como o da construção civil.
Com o objetivo de diminuir o consumo de bebidas
cartazes, revistas e cartilhas educativas. “Todos os conteúdos
alcoólicas e outras drogas no canteiro de obras, o Sinduscon-
têm o objetivo de despertar a consciência das pessoas, não
Oeste PR realiza palestras específicas sobre o tema com
só do operário, mas de todos que estão envolvidos com esta
profissionais especializados. Costuma-se fazer os eventos na
atividade, a respeito da importância da segurança no trabalho”.
sede do sindicato mesmo, mas se for o desejo da empresa, o
Encontro e cursos de prevenção também são realizados com
Sinduscon também oferece este tipo de palestra diretamente
certa frequência. “Precisa ser in loco, na obra, porque só na
no canteiro de obras. O comparecimento dos operários é
teoria não resolve. É necessário mostrar para o operário tudo
sempre obrigatório.
aquilo que está sendo ensinado com ações práticas”, diz.
Além das palestras, o Sinduscon do Oeste do Paraná faz
De acordo com o consultor do Sintracon-SP, além da
No que se refere à esfera educacional, o sindicato investe em
Assim como a Sintracon-SP, a Abracopel costuma realizar
um trabalho regular de conscientização durante os programas
ações educativas em canteiro de obras visando à segurança dos
de treinamento admissionais e periódicos dos operários.
trabalhadores Segundo o engenheiro eletricista e diretor técnico
“Nestes treinamentos, temos um tópico em que abordamos a
da entidade, Edson Martinho, entre 2010 e 2011, a associação
proibição de álcool e outro tipo de droga no canteiro, assim
colocou em prática, em seus encontros periódicos, uma
como os males que tais drogas causam à saúde do usuário e
abordagem para a construção civil da NR 10, pois chegaram a
no seu desempenho profissional”, diz Mantovani.
um consenso que este tema era pouco tratado nestes ambientes.
Quando o caso é mais grave, por exemplo, e se percebe
Atualmente, a Abracopel está tentando um trabalho de
que o operário vem ingerindo drogas no ambiente de trabalho,
conscientização junto às distribuidoras de energia, haja visto,
a política do Sinduscon é conversar individualmente com
conforme Martinho, que muitos dos acidentes nas redes de
cada trabalhador. Conforme Mantovani, deve-se avisar o
energia têm sido causados por profissionais da construção,
Departamento de Recursos Humanos (RH), que tem como
como pedreiros e pintores. “No entanto, é provável que
procedimento habitual encaminhar o operário com problema
este projeto só seja implantado em 2015”, diz o engenheiro
para tratamento. Caso torne-se uma constante e, mesmo após
eletricista, ponderando que talvez um “piloto” seja feito ainda
ser advertido, o trabalhador continuar consumindo drogas
neste ano.
79
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Sobre a procura de empresas do ramo da
construção civil pelos cursos oferecidos pela Abracopel, Martinho declara que ela simplesmente não existe. “Nós nunca fomos procurados, mas creio que, como na maioria das empresas, estes temas sejam tratados apenas quando há algum acidente ou quando são realizadas as famosas Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipats)”, diz. O Sinduscon-SP também desenvolve ações fiscalizatórias e educacionais com os trabalhadores da construção civil. Além de palestras sobre o tema da segurança no trabalho, o sindicato realiza, dentro do Programa de Segurança e Saúde no Trabalho (PSST), visitas a canteiros de obras, com o intuito de inteirar os operários a respeito da Norma Regulamentadora (NR) 18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
O vice-presidente de Relações Capital-
trabalho do Sinduscon-SP, Haruo Ishikawa, conta que são 11 técnicos de segurança que visitam canteiro de obras em todo o Estado de São Paulo, explicando em detalhes desde o primeiro até o último item da referida norma. Na visita, os técnicos ainda fazem um check-list de todas as atividades realizada no canteiro. É feito um diagnóstico e, se forem verificadas anomalias, chama-se o mestre de obras para que elas sejam corrigidas. Paralelamente, o Sinduscon-SP também realiza palestras sobre o tema.
Segundo Ishikawa, um dos empecilhos
visando
a
um
maior
controle
e
a
consequentemente melhoria do trabalho dos operários no canteiro de obras é a informalidade; obras que são realizadas por empresas que sequer possuem um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Dessa maneira, fica impossível verificar até se os trabalhadores estão capacitados para a realização das atividades no canteiro de obras e difícil cobrar também a fidelidade às normas. Os canteiros visitados pela equipe do Sinduscon, por exemplo, são normalmente de empresas associadas ao sindicato, todas regularizadas, detentoras de CNPJ.
Atmosferas explosivas
82
As tragédias não acontecem apenas com os outros Por Estellito Rangel Junior*
O Setor Elétrico / Julho de 2014
83
O Setor Elétrico / Julho de 2014
no setor de petróleo dos Estados Unidos
No futebol e na indústria
foi a explosão da refinaria Texas City, da Recentemente,
foram
British Petroleum, que causou a morte de
tomados por sentimentos de decepção e
15 pessoas, feriu mais de 200 e acarretou
incredulidade, quando nossa seleção de
um prejuízo de mais de US$ 1,5 bilhão
futebol foi implacavelmente goleada por 7 x 1
em 23 de março de 2005. Naquela data, a
na Copa do Mundo. Não só pelo alijamento de
unidade de isomerização da refinaria Texas
nossas pretensões de chegar a disputar a final
City preparava-se para voltar à operação
da Copa, mas pelo placar completamente fora
após um período de parada de manutenção,
de qualquer previsão mais pessimista, o jogo
e
foi marcado como uma verdadeira tragédia,
irregularidades como: instrumentos que
talvez até maior que a ocorrida na decisão da
mediam o nível de líquido da torre não
Copa de 1950, pois além daquele placar ter
operaram a contento; a sala de controle
sido modesto, na oportunidade estávamos
chegou a ficar apenas com um operador
disputando a final.
para cuidar de três unidades da refinaria, e a
Segundo
os
brasileiros
declarações
da
durante
este
processo
ocorreram
comissão
passagem de serviço do pessoal do turno foi
técnica, o problema foi apenas “os seis
feita de forma resumida, omitindo detalhes
minutos de apagão” (uma alusão às
de anormalidades e das ações realizadas
situações de pane no setor elétrico), mas
para normalização da planta.
uma análise mais cuidadosa aponta para
deficiências sutis e que há algum tempo
do Chemical Safety Board, que foi concluído
estavam presentes, porém como estavam
após dois anos de intenso trabalho, apontou
“camufladas” pelos resultados até então
dentre outros fatores que contribuíram
obtidos, passaram despercebidas.
para o acidente, os seguintes:
O relatório da Comissão de Investigação
Apesar de os jogadores brasileiros terem sido os protagonistas, eles não
- que a BP havia cortado investimentos
foram considerados os principais culpados,
destinados à segurança dos processos;
pois uma análise mais ampla passou a
- as refinarias americanas da BP não
considerar que a derrota deles ocorreu
cumpriam com as diretrizes de segurança;
bem antes dos “seis minutos de apagão”,
- a BP avaliava a segurança com base apenas
como consequência da superioridade da
nos acidentes com afastamento, e não em
preparação do time vencedor que, dentre
métricas específicas para a segurança dos
as várias particularidades, contou com uma
processos;
equipe de psicólogos que acompanhava
- os gerentes da refinaria não investigavam a
os jogadores desde as categorias de base,
fundo os acidentes;
objetivando
superar
- não havia uma análise de risco para definir
eventuais situações adversas e obter o
a locação de escritórios das contratadas
melhor desempenho da equipe. Uma
durante os serviços de manutenção na
estrutura
realidade
unidade (na ocasião havia cerca de 1.000
brasileira, em que a convocação de uma
contratados trabalhando na parada e
psicóloga foi feita às pressas, dias após o
a explosão varreu diversos containers-
time extravasar emoções de uma forma
escritório que estavam ao lado da unidade
considerada excessiva, que sem dúvida foi
de isomerização).
prepará-los
bem
para
diferente
da
um sinal de alarme.
Mas no que este exemplo de “tragédia”
Dessa forma, a tragédia da Texas City
no futebol pode contribuir com a segurança
não foi devida a um “apagão momentâneo”
em
de
instalações
elétricas
em
áreas
instrumentos
ou
operadores,
mas
classificadas?
consequência
Uma das maiores tragédias ocorridas
diversas diretrizes de segurança durante a
do
descumprimento
de
Atmosferas explosivas
84
O Setor Elétrico / Julho de 2014
operação da refinaria, ou voltando ao linguajar
todos os segmentos da administração e ser
do futebol, quando o “time estava ganhando”.
liderada pela alta gerência da empresa. A alta
gerência deve definir, documentar e endossar
Um paralelo entre as duas tragédias pode
ser traçado com relação aos protagonistas.
a sua política de segurança relacionada às
Na refinaria os operadores passam primeiro
instalações em atmosferas explosivas, da mesma
por um programa de treinamento, mas sem o apoio
forma com que conduz as políticas de qualidade
de uma política de segurança consistente, em pouco
e administração. Algumas não conformidades
tempo pode haver uma situação que propicie o
devidas a posturas gerenciais são:
aparecimento de uma cultura em que pequenas não conformidades passem a ser toleradas,
- Não conscientizar que as instalações em
subestimadas, e chegar ao ponto em que o mais
áreas classificadas estão em partes essenciais
experiente dos operadores fique sem condições
na produção;
de aplicar os procedimentos de segurança.
- Não destinar os recursos adequados para
a manutenção das instalações em áreas
Antes da Copa de 2014, quando foram
anunciados os jogadores brasileiros convocados,
classificadas.
a imprensa foi unânime em concordar que eram
A documentação inconsistente
os melhores. Porém, declarações que “seríamos campeões” e que “estávamos com uma mão na
taça” denunciavam que o ambiente emocional seria
informações sobre as áreas classificadas são
tenso. De forma similar ao ambiente industrial,
muito importantes, uma vez que a partir deles
mesmo os melhores jogadores não conseguem
são especificados os equipamentos especiais
produzir adequadamente se a ambiência e
para uso seguro.
o padrão de jogo definido pelo técnico não
oferecerem as condições para tal. Somando-se a
de áreas começa com a identificação das
isto os bons resultados obtidos com adversários
substâncias inflamáveis, pressões, vazões de
mais fracos pode ter havido o surgimento de uma
cada processo e é finalizado com a identificação
cultura de subestimação dos riscos, o que no
das áreas classificadas em Zonas (0, 1 e 2),
ambiente industrial leva às tragédias.
conforme as diretrizes da norma ABNT NBR
IEC 60079-10-1.
A análise das tragédias, tanto no ambiente
Os
documentos
que
fornecem
as
Podemos dizer que o estudo de classificação
industrial quanto no futebolístico, usualmente
aponta para causas bem anteriores ao fato, o
em plantas industriais que processam inflamáveis
que destaca a necessidade de um processo de
é a baixa confiabilidade dos desenhos de
gestão de segurança. No caso das indústrias
classificação de áreas, que comumente não passam
que processam inflamáveis, a Gestão de
de meras reproduções de figuras-exemplo de
Segurança tem a missão de promover o devido
normas americanas, em especial a API RP-505.
controle do risco de explosão, pois pode
bastar a primeira explosão para que o negócio
uma “norma”, a API RP -505 traz diversas figuras-
se encerre tamanhos os prejuízos materiais e
exemplo de forma genérica, sem especificar
pessoais daí decorrentes.
que substâncias, pressões ou vazões levaram
Uma constatação nas auditorias executadas
Por ser uma “prática recomendada” e não
As auditorias periódicas nos sistemas
às distâncias mostradas para aquelas áreas
de gestão de segurança das indústrias que
classificadas. Isto é devidamente explicitado em
processam inflamáveis ajudam a identificar
notas sob as figuras-exemplo, como “As distâncias
graves não conformidades, algumas das quais
dadas são para instalações típicas de petróleo:
são abordadas a seguir:
elas devem ser usadas com critério, considerando todos os fatores abordados no texto”.
A displicência na cultura de segurança
A gestão de segurança nas indústrias com
grandezas do processo real é que devem
atmosferas explosivas deve estar integrada com
definir até que distâncias das fontes de risco a
Fica claro que tais figuras não podem
ser mecanicamente copiadas, pois que as
Atmosferas explosivas
86
O Setor Elétrico / Julho de 2014
liberação possuirá uma concentração acima de seu LIE, considerando-se a ventilação local.
Desta forma, todos os desenhos de
classificação de áreas obtidos, por mera reprodução daquelas figuras, não possuem qualquer
credibilidade,
o
que
acarreta
problemas na especificação dos equipamentos elétricos e eletrônicos especiais e também nos procedimentos de segurança para execução de serviços naquelas regiões.
As auditorias realizadas em empresas da Figura 1 – Figura-exemplo da API RP-505, comumente copiada até mesmo em instalações fora da indústria de petróleo, o que denuncia uma classificação de áreas não confiável (dimensões em metros).
indústria do petróleo também têm apontado plantas de classificação de áreas que foram obtidas por reprodução de figuras da NFPA
de um plano de classificação de áreas é
497, outra “prática recomendada” que possui
considerada uma não conformidade grave em
por consulta a catálogos, como as conhecidas
em seu texto restrições à cópia de suas figuras.
empresas que processam inflamáveis.
séries “pense” e “perigo”. Porém, tais placas
Muitas empresas compram placas de alerta
seguem um leiaute americano, que não
Em seu item 5.7.1, ela alerta não ser aplicável às
A inexistência da sinalização
instalações de petróleo, e mesmo para estudos
atende às recomendações ISO de não haver textos nas placas de alerta, pois um símbolo
de classificação de áreas em unidades da indústria química, a NFPA 497 alerta, em 5.7.4, que suas
A NR 10 exige a liberação formal para
permite identificação mais rápida e pode ser
figuras não podem ser simplesmente copiadas.
execução de serviços em áreas classificadas
compreendido até por trabalhadores que não
Deve ser enfatizado que não basta a
e sua sinalização, que é importante para
falam português.
apresentação dos desenhos de classificação
informar tanto aos empregados da planta
de áreas, pois o memorial descritivo – que
quanto aos prestadores de serviços, que
classificadas e mostra de forma clara e objetiva
contém todas as justificativas para as extensões
a região exige precauções especiais, como
a classificação da área, o grupo do gás e a
apontadas – é indispensável para consultas e
expresso em 10.4.2 da NR-10. Porém, a
classe de temperatura dos equipamentos Ex
futuras atualizações.
maioria das empresas ainda não sinaliza suas
permitidos para uso no local. Adicionalmente
A placa da Figura 2 é específica para áreas
Uma vez que a Norma Regulamentadora
áreas classificadas. O modelo de sinalização
pode ser acrescentado logo abaixo destas
10, do Ministério do Trabalho e Emprego, em
para áreas classificadas é adotado em diversas
informações o número do desenho de
seu item 10.1.2, chama implicitamente a norma
empresas brasileiras e está harmonizado com
classificação de áreas da região, facilitando a
ABNT NBR IEC 60079-10-1, a inexistência
as exigências ISO e ABNT está na Figura 2.
completa visualização.
87
O Setor Elétrico / Julho de 2014
exigência legal estabelecida pela NR 10.
trabalhador, porém, têm sido encontrados
Em áreas classificadas, as permissões de
casos onde eletricistas com “curso de NR
trabalho devem ser prioritariamente emitidas
10” (como é chamado o curso básico de
para equipamentos e sistemas desenergizados.
segurança em eletricidade com duração de
Situações especiais que exijam a execução
40h previsto na NR 10), executam serviços
do serviço com equipamentos energizados
Ex, o que caracteriza uma grave não
necessitam estar amparadas em procedimentos
conformidade.
escritos que definam a condição de ausência
de atmosfera explosiva, durante todo o tempo
para uso em áreas classificadas, além de
de execução do serviço, conforme item 10.9.5
possuírem compulsoriamente a certificação
Os equipamentos elétricos e eletrônicos
da NR 10.
de conformidade instituída pelo Inmetro,
Figura 2 – Placa de sinalização das áreas classificadas.
Cabe ressaltar que vários serviços não
necessitam ser corretamente instalados e
elétricos são realizados em áreas classificadas,
mantidos. E isto apenas é conseguido pelo
Todas as áreas classificadas da unidade
como pintura, solda, limpeza, e até mesmo
treinamento adequado dos executantes.
industrial devem estar devidamente sinalizadas,
corte de grama. Estes serviços muitas vezes
atendendo ao item 10.13.2 da NR 10, bem
são executados com ferramentas elétricas
autorizados a executar serviços em áreas
como à NR 26.
que produzem faíscas, e, portanto, tais riscos
classificadas os que tiverem recebido os
devem ser avaliados na permissão de trabalho.
devidos treinamentos técnicos, estiverem
formalmente
As intervenções informais
A exigência de permissão de trabalho
Dessa
forma,
apenas
autorizados
podem
e
ser
ostentem
formalizada para serviços em áreas classificadas
uma identificação que permita a qualquer
Uma irregularidade perigosa em unidades
é dada na NR 10 em seu item 10.9.5. Antes
momento a verificação da abrangência da
industriais que processam inflamáveis é a
da emissão das permissões de trabalho, uma
autorização.
execução de serviços em áreas classificadas
análise de risco deverá ser realizada, e as
sem qualquer procedimento ou permissão de
medidas de controle adequadas a cada situação
eletricista ser designado para executar
trabalho.
deverão estar descritas na permissão.
qualquer serviço de eletricidade, desde
Antes
da
NR
10, era
comum
o
trocar uma lâmpada do escritório até
Devemos enfatizar que os serviços em
A falta de capacitação
áreas classificadas devem ser realizados de
reparar o disjuntor de alta tensão. Como tal prática foi considerada responsável
acordo com as instruções escritas emitidas pelo empregador e apenas pelos executantes
O treinamento técnico dos empregados
por várias mortes e, portanto, inaceitável,
formalmente autorizados, mediante a emissão
que prestam serviços em áreas classificadas
a NR 10 estabeleceu a necessidade de
de uma permissão de trabalho. Esta é uma
é que embasa o escopo da autorização do
autorização formal, ou seja, de um grupo
Atmosferas explosivas
88
O Setor Elétrico / Julho de 2014
programa de gestão de segurança em áreas classificadas é necessária a coordenação de um profissional experiente, conhecedor não só das normas como também dos procedimentos de segurança e requisitos legais,
para
oferecer
um
relatório
abrangente e estabelecer um cronograma exequível de eliminação das pendências.
Conclusões
Todas as medidas para evitar tragédias
devem ser implantadas quando “o time está ganhando”, ou seja, agora. No ambiente Figura 3 – A falta de capacitação é responsável por não conformidades graves nas instalações Ex.
industrial com áreas classificadas, esperar para colocar tranca nas portas depois “da
de
dez
eletricistas, é
possível
cinco
Como a planta pode ter equipamentos
casa arrombada”, será tarde demais.
estarem autorizados a trabalhar apenas nas
Ex importados, o sistema de gestão de
instalações do escritório, dois no escritório
segurança em áreas classificadas deverá
das explosões ocorridas nos últimos anos
e nos painéis de distribuição, e três no
garantir que o setor de compras apenas
em indústrias que processavam inflamáveis,
escritório e nas instalações em áreas
faça aquisição de tais equipamentos Ex com
diversos países – incluindo o Brasil –
classificadas – tudo conforme a capacitação
o respectivo certificado de conformidade
estabeleceram
individual devidamente comprovada.
brasileiro, emitido por um Organismo de
aumentar a segurança das instalações e dos
certificação credenciado pelo Inmetro.
profissionais que desempenham serviços de
haver não conformidades na instalação,
importado,
eletricidade em áreas classificadas. Neste
pois o risco é de explosão. Assim, apenas
comprado apenas com o certificado do país
contexto cabe ao empregador implantar um
empregados devidamente treinados podem
de origem, é uma não conformidade legal
sistema de gestão de segurança que garanta
ser formalmente autorizados a intervir.
(por não atender à disposição do Inmetro)
aos trabalhadores – fixos e temporários –
Este é um requisito técnico e legal, já que
e também técnica, já que suas instruções
condições para execução segura de seus
a NR 10 estabeleceu em seu item 10.8.8.4
de segurança (se fornecidas) estarão em
serviços.
que apenas poderão ser autorizados para
outro idioma, acarretando possíveis não
executar serviços em áreas classificadas, os
conformidades na instalação.
um novo time pode ser convocado e o
Nas
áreas
classificadas
não
pode
Um
equipamento
Ex
trabalhadores que tiverem certificado de
Considerando as tristes consequências
exigências
legais
para
A tragédia no futebol pode ser suportada:
próximo campeonato pode ser ganho; já
A inexistência de auditorias periódicas
treinamento em instalações elétricas em atmosferas explosivas, ressaltando-se que o histórico de treinamento dos profissionais
na indústria, uma explosão pode acarretar o encerramento das atividades, e pôr fim a centenas de vidas.
deve estar relacionado no Prontuário da
Instalação Elétrica.
determinar se as atividades e os resultados
para as instalações em áreas classificadas
estão em conformidade com as disposições
por todos da organização, uma vez que o
administrativas planejadas. Além disso, avalia
risco é de explosão, que pode acarretar
se essas disposições estão implementadas
grandes prejuízos pessoais e materiais.
As compras ilegais
Tendo em vista que há risco de
A auditoria é um processo destinado a
É, então, imprescindível a conscientização
eficazmente e se estão apropriadas à
explosão que pode, inclusive, afetar as
realização
da
que está ganhando temos que mexer para
comunidades vizinhas, o Brasil instituiu a
organização. Dessa maneira, foi percebido
ele continuar ganhando; por outro lado, as
certificação de conformidade compulsória
que
executam
indústrias com áreas classificadas que não
para todos os equipamentos elétricos e
auditorias nas áreas classificadas são as que
registram ocorrências de explosão, têm que
eletrônicos destinados à instalação em
apresentam maiores e mais perigosas não
implementar a melhoria contínua em sua
áreas classificadas e a manteve hoje pela
conformidades.
gestão de segurança para que nunca ocorra
Portaria Inmetro 89/2012.
a primeira explosão.
as
da
política
empresas
que
e
objetivos não
Para execução de uma auditoria no
Já aprendemos que em time de futebol
89
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Referências [1]
NBR
IEC
60079-10-1,
Atmosferas
explosivas – Parte 10-1: Classificação de áreas – Atmosferas explosivas de gás. ABNT: 2009. 63 p. [2] NFPA 497, Recommended practice for the classification of flammable liquids, gases, or vapors and of hazardous (classified) locations for electrical installations in chemical process areas. NFPA: 2012. 70 p. [3] RANGEL JR., Estellito. Riscos devidos a práticas inadequadas de manutenção em áreas classificadas. II ESW Brasil – Seminário Internacional
de
Engenharia
Elétrica
na
Segurança do Trabalho. São Paulo, IEEE, 2005. [4] API RP 505, Recommended practice for classification of locations for electrical installations at petroleum facilities classified as Class I, Zone 0, Zone 1, and Zone 2. API: 2013. 154 p. [5] RANGEL JR., Estellito. “A gestão de segurança
nas
instalações
em
áreas
classificadas”. Revista O Setor Elétrico edição 21, out. 2007, p. 36-40. [6] Norma Regulamentadora 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Portaria MTE 598 de 07/12/2004. [7] TOMIYOSHI, Luiz. "Segurança em áreas classificadas". Revista Proteção, 2005. [8]
RANGEL
JR., Estellito. “Classification
of hazardous areas: Standard, theory and practice”. Ex Magazine ed. 42, Alemanha, p. 15-21, 2010. [9] Portaria INMETRO 89/2012, 23 de fevereiro de 2012, MDIC. [10] Investigation Report NO. 2005-04-I-TX. Refinery explosion and fire. U.S. Chemical Safety and Hazard Investigation Board, 2007. [11] RANGEL JR., Estellito. “Safety in electrical installations in petroleum industry”. I Petroleum And Chemical Industry Committee, México, 2013. *Estellito Rangel Junior é engenheiro eletricista e representante da ABNT no Technical Committee 31 da IEC – Atmosferas explosivas.
Pesquisa
92
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Empresas de engenharia e de instalação sentem mercado desaquecido Com final da Copa do Mundo, projetos de infraestrutura devem sofrer baixa, o que vem desanimando setores da engenharia. Previsão de crescimento ainda continua alta, segundo a pesquisa publicada a seguir, mas desaceleração da economia é apontada como principal entrave a melhores resultados
O já finalizado Mundial de 2014 e as Olimpíadas,
tendo projetado crescimento de 12% para estes
Embora, as companhias indiquem um refreamento
que ainda estão por vir, sem dúvida, levantaram os
mercados em 2014. As companhias paulistas e do
da economia brasileira, as projeções não são tão
ânimos dos mercados de construção e da engenharia
Centro-oeste esperam incremento de 7% para este
ruins. Em média, as empresas consultadas esperam
de forma geral. Inúmeros projetos de infraestrutura,
mesmo segmento. A maior parte das entrevistadas,
crescimento de 15% para 2014.
por conta desses grandes eventos esportivos,
nas áreas de engenharia e de consultoria, apontam
aqueceram esses mercados e muitas empresas
a desaceleração da economia como um importante
GTD
apostaram fortemente nesses investimentos para
entrave ao sucesso dos negócios neste ano. A
ampliarem seus resultados. A receita funcionou por
mesma opinião é compartilhada pelas companhias
de poucos investimentos e consequentemente
algum tempo, mas, segundo a pesquisa feita pela
das áreas de instalação e manutenção e também
de baixo crescimento. Em abril de 2014, em
revista O Setor Elétrico com empresas de engenharia,
pelas prestadoras de serviço na área de Geração,
levantamento realizado pela Associação Brasileira
de instalação e de serviços para GTD, as expectativas
Transmissão e Distribuição de Energia (GTD).
da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) com seus
já não se mostram mais tão otimistas.
Em todos os mercados, identificou-se que as
associados, constatou-se que o faturamento do setor
De acordo com o levantamento, no tocante
pesquisadas são constituídas, em sua maioria, por
havia crescido 6% de 2013 para 2012. As projeções
à engenharia e consultoria, as empresas mais
empresas que faturam até R$ 3 milhões por ano.
feitas pelo diretor da área de GTD da associação,
otimistas estão nas regiões Norte e Nordeste,
As perspectivas de crescimento são bem distintas.
Newton Duarte era de que o acréscimo moderado
O segmento de GTD continua em uma situação
93
O Setor Elétrico / Julho de 2014
no faturamento se manteria entre o ano passado e o
último leilão, realizado no dia 9 de maio deste ano,
ano corrente.
foram arrematados 13 lotes, com empreendimentos
Na avaliação setorial para o primeiro
licitados que irão demandar investimento da ordem de
trimestre de 2014, a associação constatou que,
R$ 4,3 bilhões. E no setor de geração, ocorreu um
na comparação com o primeiro trimestre de
Leilão de Energia A-3, em 6 de junho, com início em de
2013, o faturamento real do setor de GTD variou
suprimento em 1º de janeiro de 2017, com contratos
negativamente em 2,4%. Conforme a associação,
que durarão 20 anos. Além disso, está previsto outro
o faturamento das indústrias da área sentiu
leilão, dessa vez A-5 para o dia 12 de setembro.
os reflexos da redução de equipamentos de
distribuição de energia, face a falta de recursos
a Abinee, apresenta uma situação muito mais difícil,
das distribuidoras para investimentos devido aos
como mostrado pelo IBGE, haja visto que a falta
aumentos de custos de energia para a distribuição.
de recursos das distribuidoras, ocasionadas pela
Esta redução dos equipamentos pode ser
Medida Provisória (MP) 579, continua prejudicando
constatada em pesquisa feita pelo Instituto
os investimentos, que continuam parados.
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
a respeito da produção física da indústria
traz informações de mercado separadas por
eletroeletrônica. Enquanto a produção física de
segmento – Engenharia, Instalação e GTD – para
geradores, transformadores e motores elétricos
facilitar a consulta.
Já o segmento de distribuição, de acordo com
A pesquisa, publicada na íntegra, a seguir,
cresceu 7,1% de maio de 2013 para maio de 2014 e 3,5%, levando em conta o período de
Análise do mercado brasileiro de
janeiro a maio dos respectivos anos, a fabricação
engenharia e consultoria
de equipamentos para distribuição e controle de energia constatou uma queda de 16% e 21,3% nos
Assim como na pesquisa realizada no ano
mesmos períodos comparados.
passado, baixa e média tensão são os principais
Analisando os números informados pelo IBGE,
segmentos de atuação indicados pelas empresas
a Abinee afirma que, dentro do setor de GTD, os
de engenharia e consultoria que participaram da
segmentos de geração e transmissão estão um pouco
pesquisa. Se, em 2013, 87% dos pesquisados
mais aquecidos, pois continuam contando com as
disseram trabalhar com baixa tensão e 81% com
encomendas decorrentes dos leilões realizados nos
média tensão, em 2014, este número cresceu para
últimos anos. Na área de transmissão por exemplo, no
89% e 86%, respectivamente
Áreas de atuação
Outras
22%
Telecomunicações
28% 31%
Instrumentação e controle Cabeamento estruturado
37% 41%
Alta tensão
49%
Automação Média tensão
86% 89%
Baixa tensão
Pesquisa
94
Empresas de engenharia e consultoria
Repetindo os dados levantados em 2012 e 2013, indústrias em geral (24%) e construtoras (20%) continuam sendo os principais clientes das empresas que participaram da pesquisa. Empresas de manutenção (7%) e fabricantes de produtos e equipamentos elétricos (8%) estão entre os clientes com menor participação nos negócios das empresas de engenharia. Principais clientes
do mercado brasileiro de engenharia e consultoria Tamanho anual do mercado de engenharia e consultoria em 2013 (SÃO PAULO) 15%
Até R$ 10 milhões
33%
8%
Acima de R$ 500 milhões
6%
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
7%
Opinião das empresas, por região, sobre o tamanho anual total
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
24%
Indústrias em geral
Empresas de manutenção 7%
12%
Outros
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
9% 15%
Concessionárias de energia elétrica
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
20%
11%
Construtoras
Instaladoras
17%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Tamanho anual do mercado de Engenharia e Consultoria no setor elétrico no ano passado (SUDESTE) 9%
16%
Até R$ 10 milhões
Outras empresas de engenharia
55%
Se a adesão à certificação ISO já se mostrava baixa na pesquisa de 2013, com somente 30% afirmando ter a ISO 9001 e 12% declarando ter a ISO 14001, os números da pesquisa deste ano são ainda mais alarmantes. Das empresas de engenharia e consultoria entrevistadas, apenas 19% disseram possuir o certificado ISO 9001 e 5% afirmaram ter o certificado ISO 14001.
Acima de R$ 500 milhões
5%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
2%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
7%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 10%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Certificados ISO
12%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
5%
ISO 14001 (ambiental)
Tamanho anual do mercado de Engenharia e Consultoria no setor elétrico no ano passado (SUL)
19%
ISO 9001 (qualidade)
9% 36%
Acima de R$ 500 milhões
Foi muito positiva a percepção das empresas entrevistadas a respeito do tamanho anual total do mercado de engenharia e consultoria em 2013. A maioria deles (37%) disse que o faturamento do mercado está acima de R$ 500 milhões e 26% afirmaram que as empresas do setor faturam entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões. Tamanho anual do mercado de engenharia e consultoria no setor elétrico em 2013
7%
37%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
19%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
12%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
13%
8% 41%
Acima de R$ 500 milhões
14%
Os gráficos a seguir ilustram as percepções das empresas, por região, quanto ao faturamento total do mercado de engenharia e consultoria no país.
7%
11%
12%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Até R$ 10 milhões 11% De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
10%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Tamanho anual do mercado de Engenharia e Consultoria no setor elétrico no ano passado (NORTE E NORDESTE)
7%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
5%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
10%
Até R$ 10 milhões
Até R$ 10 milhões 9% De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 15%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
7%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Pesquisa
96
Empresas de engenharia e consultoria
Tamanho anual do mercado de Engenharia e Consultoria no setor elétrico no ano passado (CENTRO-OESTE)
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SUDESTE)
8%
2%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
33%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
8%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
Acima de R$ 500 milhões
O Setor Elétrico / Julho de 2014
2%
4%
Acima de R$ 100 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 4%
34%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
17%
De R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 18%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 61%
Até R$ 3 milhões
9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
Assim como na pesquisa realizada há um ano, em todas as regiões, a maioria das empresas consultadas e que respondeu ao levantamento disse faturar até R$ 3 milhões.
Faturamento bruto anual (em milhões) das empresas de engenharia e consultoria – por região
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SUL) 4%
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SÃO PAULO) 2%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões De R$ 20 milhões 6% a R$ 50 milhões De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 6%
4%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
3%
Acima de R$ 200 milhões
4%
Acima de R$ 200 milhões
5%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 11%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 7%
13%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 7%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
63%
Até R$ 3 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
56%
Até R$ 3 milhões
Pesquisa
98
Empresas de engenharia e consultoria
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (NORTE E NORDESTE) 4%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 20%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões 76%
Até R$ 3 milhões
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (CENTRO-OESTE) 18%
Acima de R$ 100 milhões 9%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
64%
9%
Até R$ 3 milhões
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
As empresas mais otimistas estão nas regiões Norte e Nordeste, Sul e Sudeste, que projetam um crescimento do mercado de 12%, 10% e 9% em 2014, respectivamente. Os menos otimistas são as companhias da região Centro-Oeste que estimam um crescimento de somente 7%. Previsão de crescimento do tamanho anual total do mercado para 2014 – por região
7% 7%
SÃO PAULO CENTRO-OESTE
9% 10%
SUDESTE SUL
12%
NORTE E NORDESTE
No que diz respeito ao crescimento das próprias empresas no ano corrente, as empresas de engenharia das regiões Norte e Nordeste, Sul e Centro-Oeste projetam crescimento de 18%. Já a região Sudeste e o Estado de São Paulo estimam um crescimento de 17% e 12%, respectivamente. Previsão de crescimento das empresas para 2014 – por região
12%
SÃO PAULO SUDESTE
17% 18% 18% 18%
CENTRO-OESTE SUL NORTE E NORDESTE
99
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Já em relação ao crescimento das empresas em 2013 comparado a 2012, os entrevistados disseram que cresceram em média 17,5%. Número bem superior à elevação de 11% de 2011 para 2012, conforme declararam as empresas entrevistadas na pesquisa do ano passado. Percentual de crescimento das empresas em 2013 comparado ao ano anterior
14%
SÃO PAULO CENTRO-OESTE
17% SUDESTE 18% SUL 19% NORTE E NORDESTE 20%
As opiniões ficaram bem divididas, mas, no geral, a desaceleração da economia brasileira, com 23%, e novos projetos de infraestrutura, com 17%, foram os fatores mais citados pelas empresas Fatores que justificam a previsão de crescimento (negativo ou positivo) para o mercado 2014 9% 10%
Programas de incentivo do governo
Outros
9%
Falta de normalização e/ou legislação
5%
Bom momento econômico do país
10%
Incentivos por força de legislação ou normalização 5%
23%
Crise internacional
Desaceleração da economia brasileira
17%
12%
Projetos de infraestrutura
Setor da construção civil desaquecido
Análise do mercado brasileiro de instaladoras Da mesma forma que as empresas de engenharia e consultorias, as instaladoras que participaram do levantamento afirmaram estar mais presentes nos segmentos de baixa (91%) e média tensão (83%). Áreas de atuação
91% Baixa tensão 83% Média tensão
46% Automação 43% Cabeamento estruturado 34% Alta tensão 32% Instrumentação e controle 28% Telecomunicações 20% Outras
Pesquisa
100
Empresas de instalação e manutenção
Os principais clientes apontados pelas empresas de instalação elétrica são as indústrias em geral (29%) e as construtoras (23%), seguidas pelas empresas de engenharia (18%). Principais clientes 8% 9%
Concessionárias de energia elétrica
Outros 13%
Empresas de manutenção 29%
Indústrias em geral
18%
Empresas de engenharia
23%
Construtoras
No que diz respeito à certificação ISO, enquanto 19% afirmaram possuir o certificado ISO 9001, de gestão de qualidade, outras 7% disseram ter o certificado ISO 14001, de gestão ambiental. Certificados ISO
7%
ISO 14001 (ambiental)
13%
ISO 9001 (qualidade)
A respeito do faturamento registrado por este setor no ano passado, a avaliação dos entrevistados foi tão positiva quanto a das empresas de engenharia elétrica e consultoria questionadas pela revista. Boa parte das companhias de instalação e manutenção elétricas (33%) afirmou que o mercado faturou acima de R$ 50 milhões no ano passado. Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUNTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 17%
Até R$ 10 milhões 33%
Acima de R$ 500 milhões
3%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 6%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 15% 16%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 10%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
A maioria das empresas entrevistadas da região Sudeste (40%) acredita que o mercado local fature acima de R$ 50 milhões. As companhias da região Centro-Oeste não se mostraram tão otimistas e viram o seu mercado faturando entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões. Confira a opinião das empresas de todas as regiões brasileiras sobre o tamanho total deste mercado.
101
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Opinião das empresas, por região, sobre o tamanho anual total do mercado brasileiro de instalação e manutenção elétricas Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUNTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 (SÃO PAULO) 19%
Até R$ 10 milhões
31%
Acima de R$ 500 milhões
6%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 6%
14%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões 8%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 16%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUNTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 (SUDESTE) 25%
Até R$ 10 milhões
42%
Acima de R$ 500 milhões
4%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 9%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 4% 8%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 50 milhões 8% a R$ 100 milhões De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 (SUL) 14%
Até R$ 10 milhões
29%
Acima de R$ 500 milhões 24%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
19%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
14%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUNTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 (NORTE E NORDESTE) 10%
Até R$ 10 milhões 42%
Acima de R$ 500 milhões
5%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 16%
16%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Pesquisa
102
Empresas de instalação e manutenção
Tamanho anual do mercado de INSTALAÇÃO E MANUNTENÇÃO ELÉTRICAS em 2013 (CENTRO-OESTE) 20%
Acima de R$ 500 milhões
20%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
40%
20%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Do mesmo modo que as empresas de engenharia e consultoria, a maioria das empresas de instalação e manutenção elétricas, em todas as regiões, afirmou faturar até R$ 3 milhões.
Faturamento bruto anual (em milhões) das empresas de instalação e manutenção elétricas – por região Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SÃO PAULO) 2% 2%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 8%
10%
Acima de R$ 100 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 58%
9%
Até R$ 3 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 11%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SUDESTE) 5%
4% 14%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
Acima de R$ 50 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 50%
Até R$ 3 milhões 27%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (SUL 9% 17%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 52%
13%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
Até R$ 3 milhões
103
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (NORTE E NORDESTE) 6%
5%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
22%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
67%
Até R$ 3 milhões
Faturamento bruto anual em milhões no ano passado (CENTRO-OESTE) 20%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
80%
Até R$ 3 milhões
O crescimento médio projetado do mercado para 2014 foi de 9%, sendo a previsão feita pelas companhias da região Sudeste a mais pessimista (2%) e a da região Centro-Oeste a mais otimista (12%). Previsão de crescimento do tamanho anual total do mercado para 2014 – por região
12%
9% 2%
SUDESTE
11%
SUL
11%
NORTE E NORDESTE
SÃO PAULO
CENTRO-OESTE
As empresas entrevistadas projetam para este ano um crescimento médio de pouco mais de 20%. Este número é muito superior à média estimada para 2013, que foi de 10%. Previsão de crescimento das empresas para 2014 – por região
28% 25% 22% 14% 13%
SUDESTE SÃO PAULO
SUL
CENTRO-OESTE
NORTE E NORDESTE
Pesquisa
104
Empresas de serviços para GTD
O Setor Elétrico / Julho de 2014
O percentual médio de crescimento das empresas em 2013, ante 2012, foi de 21,5%. O número foi puxado pela região Norte e Nordeste, que apresentou elevação de 36%.
Neste segmento, apenas 29% das empresas disseram contar com a ISO 9001 e 18% com a certificação voltada para gestão ambiental.
Crescimento das empresas em 2013 comparado ao ano anterior
Certificações ISO
36% 23%
NORTE E NORDESTE
18%
CENTRO-OESTE
29%
17% SUDESTE 16% SUL 15% SÃO PAULO Mais uma vez, a opinião dos entrevistados se dividiu, sendo a desaceleração da economia brasileira apontada pela maioria (21%) como o fator que mais deve influenciar (negativamente) o crescimento do mercado em 2014.
Faturamento bruto anual em 2013 3% 13%
8%
Programas de incentivo do governo
Outros
8%
Falta de normalização e/ou legislação
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 9%
Bom momento econômico do país 21%
7%
Desaceleração da economia brasileira
Incentivos por força de legislação ou normalização
ISO 9001 (qualidade)
A maior parte das empresas (40%) informou ter faturado até R$ 3 milhões no ano passado. Apenas 3% informou faturamento superior aos R$ 100 milhões.
Fatores que justificam o previsão de crescimento (negativo ou positivo) para o mercado 2014 13%
ISO 14001 (ambiental)
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
7%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
40%
Até R$ 3 milhões
7%
De R$ 10 milhões a R$ 20 ilhões 13%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
7%
Crise internacional
17%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
12%
15%
Projetos de infraestrutura
Setor da construção civil desaquecido
Análise do mercado brasileiro de GTD Diferentemente da pesquisa realizada no ano anterior, o segmento de GTD foi analisado separadamente nesta edição. A seguir, os principais clientes destacados por empresas de engenharia, instalação e consultoria voltadas para o mercado de geração, transmissão e distribuição de energia:
A seguir, estão os gráficos que representam a opinião das empresas quanto ao faturamento anual total relativo aos serviços de geração, transmissão e distribuição, separadamente. Em todos esses mercados, a estimativa das empresas é que esses serviços totalizem faturamentos acima dos R$ 300 milhões anuais. Tamanho anual do mercado de SERVIÇOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
PRINCIPAIS CLIENTES 10%
Outros 10%
Empresas de manutenção de redes
13%
10%
Empresas geradoras de energia elétrica
Até R$ 50 milhões 13%
12%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Empresas transmissoras de energia elétrica
16%
De R$ 100 milhões a R$ 300 milhões
18%
Empresas de engenharia 8%
Empresas de montagem de redes de transmissão
17%
Empresas distribuidoras de energia elétrica 12%
Empresas de montagem de redes de distribuição
61%
Acima de R$ 300 milhões
Pesquisa
106
Empresas de serviços para GTD
Tamanho anual do mercado de SERVIÇOS PARA TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Previsão de crescimento das empresas para 2014
7%
Até R$ 50 milhões
10%
25%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
18% 13%
CENTRO-OESTE
SÃO PAULO
SUDESTE
7% SUL 5% NORTE E NORDESTE
50%
Acima de R$ 300 milhões
33%
De R$ 100 milhões a R$ 300 milhões Crescimento registrado em 2013 com relação a 2012
Tamanho anual do mercado de SERVIÇOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
22%
7%
Até R$ 50 milhões
16%
13%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
10%
50%
Acima de R$ 300 milhões
SUDESTE
CENTRO-OESTE
13% 7%
SUL
SÃO PAULO
NORTE E NORDESTE
30%
De R$ 100 milhões a R$ 300 milhões
Com relação às previsões de crescimento, no geral, as empresas mostram-se otimistas. Os gráficos a seguir evidenciam as projeções das companhias segmentadas por região. Com relação a 2014, no que diz respeito tanto ao mercado quanto às empresas, São Paulo parece mais otimista. As empresas das regiões Norte e Nordeste, por exemplo, indicaram crescimento de 22% em 2013, quando comparado a 2012. Veja os números
As empresas apontaram diversos fatores como propulsores e moderadores do crescimento do mercado de GTD para 2014. Por um lado, destaque para desaceleração da economia do país, por outro lado, evidência para os projetos de infraestrutura que ainda estão em progresso. Confira as opiniões: Previsão de crescimento do tamanho anual total do mercado para 2014
5% Previsão de crescimento do tamanho anual total do mercado para 2014
Falta de normalização e/ou legislação 10%
16% 15% 3% CENTRO-OESTE SUL 29% 29% NORTE E NORDESTE
SUDESTE SÃO PAULO
Incentivos por força de legislação ou normalização 5%
Crise internacional
14%
Outros
16%
Programas de incentivo do governo 4%
Bom momento econômico do país
19%
Desaceleração da economia brasileira
17%
Projetos de infraestrutura
10%
Setor da construção civil desaquecido
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
AÇÃO ENGENHARIA
11 3883 6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ACTIVAENG
11 99352 2597
São Paulo
SP
X
X
X
ADS
19 3804 1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
AFAP
19 3464 5650 www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
X
ALLIANCE
19 3406 8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
X
X
ALTERCON
19 2108 7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
ANDRADE & CANELLAS
11 2122 0400 www.andradecanellas.com.br
São Paulo
SP
X
APEL
11 2894 6873 www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
APLIC
19 3241 0051 www.aplicengenharia.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
ARANATECH
16 99787 0151 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
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X
X
X
X
X
AT SERVICE
11 4798 2562 www.atservice.com.br
Mogi das Cruzes
SP
ATS ENGENHARIA
11 2645 4196 www.atseng.com.br
São Paulo
SP
AYAP ENGENHARIA
11 2819 7784 www.ayapengenharia.com.br
Suzano
SP
BASE ENERGIA
19 3837 5067 www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
CERTIEL BRASIL
11 3569 6321 www.certielbrasil.org.br
São Paulo
SP
CIVITEC
11 5072 2043 www.civitecengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
CONCEITO AMBIENTAL
11 2765 2525 www.conceitoempresarial.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
CONCREAW
11 2021 2022 www.concreaw.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
DALO ELETROTÉCNICA
11 2081 8130 www.dalo.com.br
São Paulo
SP
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X
X
DENISE LAMEZA ENGENHARIA
11 2598 6559 www.dlameza.eng.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
DHAYOW PROJETOS
15 3217 9500
São Paulo
SP
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X
X
DIAGNERG
16 3945 1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
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X
X
DIMENSIONAL
19 3446 7400 www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X
DUBLIN
11 4442 1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
X
X
DUTRA LACROIX
11 5573 2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
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X
EFACEC
11 5491 1999 www.efacec.pt
São Paulo
SP
X
ELECTRAKED
11 5082 4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
X
ELETRICA URANIO
11 99177 9418 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
11 4941 0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
X
EMERGE
11 4657 4461 www.emerge.eng.br
São Paulo
SP
X
X
ENERENGE
11 3744 7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
ENERGESP
11 2738 8720 www.energesp.com.br
São Paulo
SP
ENERTEC
11 3259 0509
São Paulo
SP
X
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X
X
X
X
ENGCAD
19 99576 9979 www.engcadprojetos.com.br
Americana
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X
X
X
X
ENGEMATEC
19 3242 9176 www.engematec.com.br
Campinas
SP
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X
X
X
X
X
ENGENERG
11 3688 1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
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X
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X
ENGEPOWER
11 3579 8777 www.engepower.com
Osasco
SP
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X
X
X
ENGEST
14 3301 0596
Marília
SP
ENPREL
11 3729 7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
EXPERTISE
19 3289 3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
FE PROJETOS ELETRICOS
11 3825 3511
São Paulo
SP
FIGENER
11 3256 6999 www.figener.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
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X
X
GESTAL
11 5084 8200 www.gestal.com
São Paulo
SP
X
GSI SERVICE
19 3037 1647 www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
X
GUISMO ENGENARIA
11 2443 0353 www.guismoengenharia.com.br
Guarulhos
SP
X
HENRIQUES MARQUES
11 2062 1656 www.henriquesmarques.com.br
São Paulo
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EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS 11 4327 3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
X
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X X
X
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X X
Outros
SP
X
Telecomunicações
São Paulo
X
Cabeamento estruturado
11 3744 0023 www.acpower.com.br
X X
Alta tensão
AC POWER
X
Média tensão
X
Baixa tensão
X
Outro
X
Execução de obras
X
X
Direção de obras
X
SP
Fiscalização de obras
Análises
X
Santos
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Consultoria
X
13 3221 6572 www.aifbrasil.com.br
Áreas de atuação
Ensino
Projetos
SP
A&F BRASIL
Pareceres
Estado
São Paulo
Site
Perícias
Cidade
11 2533 1190 www.aeletrica.com.br
Vistorias
Telefone
A ELETRICA
Avaliações
EMPRESA
Estudos
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Divulgação técnica
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
108
Automação
Pesquisa
X
X
X X
X
X
X X
X
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X X
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
São Paulo
SP
X
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16 3826 1411 www.intellistorm.com.br
Orlandia
SP
X
J.C. PASSERINI
11 4175 2020 www.jcpasserini.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
LAMBDA CONSULTORIA
11 4456 3609 www.lambdaconsultoria.com.br
Salto
SP
X
X
X
LATC ENGENHARIA
18 3271 4556
Presidente Venceslau
SP
X
X
LPENG ENGENHARIA
11 2901 7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
LUMIX ENGENHARIA
11 2461 0224 www.lumixbrasil.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
MA2 PROJETOS
11 5579 0660 www.ma2.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
MAEX ENGENHARIA
19 3455 5266 www.maex.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
MCPAR ENGENHARIA
19 3254 7699 www.mcpar.eng.br
Campinas
SP
X
X
X
MDJ ASSESSORIA E ENGENHARIA
11 5531 7654 www.mdj.com.br
São Paulo
SP
X
ME TECNOLOGIA
11 3088 6389 www.metecnologia.com.br
São Paulo
SP
X
X
MEGAENERGIA
17 3305 6604 www.megaenergia.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
X
X
MEGATECH
19 99283 0439 www.megtc.com.br
Americana
SP
X
X
X
X
MGD EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
11 3864 3755 www.mgd.com.br
São Paulo
SP
X
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X
X
X
MOINO
11 2261 1730
São Paulo
SP
X
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Outros
11 3312 0200 www.infraengenharia.com.br
INTELLI STORM
X
Telecomunicações
INFRA ENGENHARIA
X
Cabeamento estruturado
X
Instrumentação e controle
X
X
X
Automação
X
X
Alta tensão
SP
Média tensão
São Paulo
X
X
Baixa tensão
11 3287 0622 www.idealengenharia.com.br
X
Outro
IDEAL ENGENHARIA
X
Execução de obras
X
X
Direção de obras
X
Fiscalização de obras
X
Ensino
SP
Divulgação técnica
Campinas
Pareceres
Vistorias
19 3233 6233 www.hpfengenharia.com
Estado SP X
Análises
HPF ENGENHARIA
EMPRESA
Perícias
Avaliações
X
Cidade São Caetano do Sul
Projetos
X
HILTON MORENO CONSULTING
Telefone Site 11 4229 1173 www.hiltonmoreno.com.br
Estudos
Consultoria
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
X
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Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
X
SP
PAIOL ENGENHARIA
19 3844 8399 www.paiolengenharia.com.br
Paulinia
SP
PHE
11 5574 6477 www.pheprojetos.com.br
São Paulo
SP
POLUX TECNOLOGIA
11 97619 2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdões
SP
X
X
X
PROELCO
19 99112 0110
Campinas
SP
X
X
X
X
PROJETOS INTELIGENTES
11 5182 7816 www.projetosinteligentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
PROLUX
11 5549 6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
REVIMAQ
11 4531 8181 www.revimaq.com
Jundiaí
SP
REWALD
11 5070 3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
RIBEIRO & FAGUNDES
11 4533 2029 www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
SANARDI
17 3228 2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 728 9110 www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
X
SDMO-MAQUIGERAL
11 3789 6000 br.sdmo.com
São Paulo
SP
X
SEL
19 3515 2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
X
SELGI
11 2958 6743
São Paulo
SP
X
X
SEMIKRON
11 4186 9500 www.semikron.com
Carapicuíba
SP
SINPOWER
11 3655 2777 www.sinpower.com.br
Osasco
SP
X
SISTEMA SOLUÇÕES ENERGETICAS
19 3423 1381 www.sistemaenergetica.com.br
Piracicaba
SP
X
X
SMART SERVICES
11 2894 4436 www.smartservices.eng.br
São Paulo
SP
X
SOENG
11 3031 8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
STDE
11 3757 5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
TARGET
11 5641 4655 www.target.com.br
São Paulo
SP
TORMEL
19 3828 9500 www.tormel.com.br
Sumaré
TREETECH
11 4413 5787 www.treetech.com.br
TREXCON ZETTATECCK
X
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SP
X
X
X
X
X
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X
Atibaia
SP
X
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X
X
X
X
11 3855 3360 www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
19 3321 8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
X
X
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X
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X X
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X X
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X X
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X X
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X X
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X
X
Outros
SP
São Paulo
X
X
Telecomunicações
Bragança Paulista
11 3331 2001 www.nvengenharia.com.br
X
Cabeamento estruturado
11 4033 1066 www.nleme.com.br
NV ENGENHARIA
X
Alta tensão
NLEME ENGENHARIA
X
Média tensão
X
X
Baixa tensão
X
Outro
X
Execução de obras
SP
Direção de obras
Limeira
Fiscalização de obras
19 3713 3239 www.mpaeletricidade.com.br
Pesquisa, Experimentação e ensaios
SP
MPA ENGENHARIA
Áreas de atuação
Ensino
São Paulo
Site
Pareceres
Estado
11 3763 3939 www.monab.com.br
Perícias
Avaliações
Cidade
MONAB
Vistorias
Análises
X
Telefone
Projetos
X
EMPRESA
Estudos
Consultoria
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Divulgação técnica
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
110
Automação
Pesquisa
X
X
X
X
X X X X
X
X
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Instaladoras
Outras Empresas de engenharia
Empresas de manutenção
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
AC POWER
11 3744 0023 www.acpower.com.br
São Paulo
SP
X
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X
X
X
X
X
AÇÃO ENGENHARIA
11 3883 6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ACTIVAENG
11 99352 2597
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
ADS
19 3804 1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
X
X
X
X
AFAP
19 3464 5650 www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
X
ALLIANCE
19 3406 8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
ALTERCON
19 2108 7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
ANDRADE & CANELLAS
11 2122 0400 www.andradecanellas.com.br
São Paulo
SP
APEL
11 2894 6873 www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
APLIC
19 3241 0051 www.aplicengenharia.com.br
Campinas
SP
ARANATECH
16 99787 0151 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
AT SERVICE
11 4798 2562 www.atservice.com.br
Mogi das Cruzes
SP
ATS ENGENHARIA
11 2645 4196 www.atseng.com.br
São Paulo
SP
AYAP ENGENHARIA
11 2819 7784 www.ayapengenharia.com.br
Suzano
SP
BASE ENERGIA
19 3837 5067 www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
CERTIEL BRASIL
11 3569 6321 www.certielbrasil.org.br
São Paulo
SP
CIVITEC
11 5072 2043 www.civitecengenharia.com.br
São Paulo
CONCEITO AMBIENTAL
11 2765 2525 www.conceitoempresarial.com.br
CONCREAW
X
Outros
Residencial
X
X
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X X
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X
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X
SP
X
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São Paulo
SP
X
X
X
X
11 2021 2022 www.concreaw.com.br
São Paulo
SP
X
X
DALO ELETROTÉCNICA
11 2081 8130 www.dalo.com.br
São Paulo
SP
DENISE LAMEZA ENGENHARIA
11 2598 6559 www.dlameza.eng.br
São Bernardo do Campo
SP
DHAYOW PROJETOS
15 3217 9500
São Paulo
SP
DIAGNERG
16 3945 1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
DIMENSIONAL
19 3446 7400 www.dimensional.com.br
DUBLIN DUTRA LACROIX
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
X
Limeira
SP
X
X
X
11 4442 1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
11 5573 2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS 11 4327 3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
SP
X
X
X
EFACEC
11 5491 1999 www.efacec.pt
São Paulo
SP
X
X
ELECTRAKED
11 5082 4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ELETRICA URANIO
11 99177 9418 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
11 4941 0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
EMERGE
11 4657 4461 www.emerge.eng.br
São Paulo
SP
X
X
X
ENERENGE
11 3744 7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
ENERGESP
11 2738 8720 www.energesp.com.br
São Paulo
SP
X
X
ENERTEC
11 3259 0509
São Paulo
SP
X
X
ENGCAD
19 99576 9979 www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
ENGEMATEC
19 3242 9176 www.engematec.com.br
Campinas
SP
X
X
ENGENERG
11 3688 1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
X
ENGEPOWER
11 3579 8777 www.engepower.com
Osasco
SP
X
X
ENGEST
14 3301 0596
Marília
SP
X
X
ENPREL
11 3729 7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
EXPERTISE
19 3289 3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
X
FE PROJETOS ELETRICOS
11 3825 3511
São Paulo
SP
FIGENER
11 3256 6999 www.figener.com.br
São Paulo
SP
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
GESTAL
11 5084 8200 www.gestal.com
São Paulo
SP
X
X
GSI SERVICE
19 3037 1647 www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
X
X
GUISMO ENGENARIA
11 2443 0353 www.guismoengenharia.com.br
Guarulhos
SP
HENRIQUES MARQUES
11 2062 1656 www.henriquesmarques.com.br
São Paulo
SP
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1985
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1995
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1988 X
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X X
1993 2013
X X
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1993
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1992
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1980
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2009
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1994 X
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2001
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X X X
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X X
2008 X
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X X
X X
X
X
X X
X
Ano de início de atividades da empresa
Construtoras
X
SP
Possuem programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Indústria em geral
X
Santos
Possuem certificação ISO 14000
Serviços
X
13 3221 6572 www.aifbrasil.com.br
> 30
Industrial
SP
A&F BRASIL
De 5 a 10
Estado
São Paulo
Site
Até 5
Cidade
11 2533 1190 www.aeletrica.com.br
Outros
Telefone
A ELETRICA
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
EMPRESA
Comercial
Número de funcionários
De 20 a 30
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Possuem certificação ISO 9001
112
De 10 a 20
Pesquisa
X X
1995 X
2011
113
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
IDEAL ENGENHARIA
11 3287 0622
www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
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X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
11 3312 0200
www.infraengenharia.com.br
São Paulo
SP
16 3826 1411
www.intellistorm.com.br
Orlandia
SP
X
X
X
SP
X
X
X
SP
X
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X
SP
X
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X
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X
X
X
X
X
X
J.C. PASSERINI LAMBDA CONSULTORIA LATC ENGENHARIA LPENG ENGENHARIA LUMIX ENGENHARIA
11 4175 2020 11 4456 3609
www.jcpasserini.com.br www.lambdaconsultoria.com.br
18 3271 4556 11 2901 7033 11 2461 0224
São Paulo Salto Presidente Venceslau
www.lpeng.com.br www.lumixbrasil.com.br
São Paulo Guarulhos
SP SP
MA2 PROJETOS
11 5579 0660
www.ma2.com.br
São Paulo
SP
MAEX ENGENHARIA
19 3455 5266
www.maex.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
MCPAR ENGENHARIA
19 3254 7699
www.mcpar.eng.br
Campinas
SP
MDJ ASSESSORIA E ENGENHARIA
11 5531 7654
www.mdj.com.br
São Paulo
SP
ME TECNOLOGIA
11 3088 6389
www.metecnologia.com.br
São Paulo
SP
MEGAENERGIA
17 3305 6604
www.megaenergia.com.br
São José do Rio Preto
MEGATECH
19 99283 0439 www.megtc.com.br
MGD EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
11 3864 3755
MOINO
11 2261 1730
www.mgd.com.br
X
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X X
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Americana
SP
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São Paulo
SP
X
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São Paulo
SP
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2014
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1989
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2004 1996
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X X
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X X
2004
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1983
1892
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1980
X
X
X X
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X X
INTELLI STORM
X
1980
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INFRA ENGENHARIA
X
X
X X
X
Ano de início de atividades da empresa
X
Possuem programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
Possuem certificação ISO 14000
X
X
Possuem certificação ISO 9001
X
X
> 30
X
SP
De 20 a 30
X
Campinas
De 10 a 20
Instaladoras
X
www.hpfengenharia.com
De 5 a 10
Construtoras
X
19 3233 6233
Até 5
Serviços
SP
HPF ENGENHARIA
Outros
Industrial
São Caetano do Sul
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Comercial
www.hiltonmoreno.com.br
Telefone
Empresas de manutenção
Estado
11 4229 1173
EMPRESA
Outras Empresas de engenharia
Cidade
HILTON MORENO CONSULTING
Outros
Site
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Indústria em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
X
2003 2001
X
X
1993
X
X
1993
Empresas de engenharia e consultoria Paulo
São Paulo
SP
X
PAIOL ENGENHARIA
19 3844 8399 www.paiolengenharia.com.br
Paulinia
SP
PHE
11 5574 6477 www.pheprojetos.com.br
São Paulo
SP
POLUX TECNOLOGIA
11 97619 2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdões
SP
PROELCO
19 99112 0110
Campinas
SP
PROJETOS INTELIGENTES
11 5182 7816 www.projetosinteligentes.com.br
São Paulo
SP
PROLUX
11 5549 6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
REVIMAQ
11 4531 8181 www.revimaq.com
Jundiaí
SP
REWALD
11 5070 3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
RIBEIRO & FAGUNDES
11 4533 2029 www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SANARDI
17 3228 2555 www.sanardi.com.br
SCHNEIDER ELECTRIC
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
SP
X
X
São José do Rio Preto
SP
X
X
0800 728 9110 www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
X
X
X
SDMO-MAQUIGERAL
11 3789 6000 br.sdmo.com
São Paulo
SP
X
X
X
SEL
19 3515 2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
X
SELGI
11 2958 6743
São Paulo
SP
SEMIKRON
11 4186 9500 www.semikron.com
Carapicuíba
SP
SINPOWER
11 3655 2777 www.sinpower.com.br
X
SP
Piracicaba
SP
SMART SERVICES
11 2894 4436 www.smartservices.eng.br
São Paulo
SP
X
X
SOENG
11 3031 8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
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X
STDE
11 3757 5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
TARGET
11 5641 4655 www.target.com.br
São Paulo
SP
TORMEL
19 3828 9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
TREETECH
11 4413 5787 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
X
TREXCON
11 3855 3360 www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
X
ZETTATECCK
19 3321 8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
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2001 1993
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2011
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1980
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2003
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1994
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2006
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1987
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Osasco
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SISTEMA SOLUÇÕES ENERGETICAS 19 3423 1381 www.sistemaenergetica.com.br
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Ano de início de atividades da empresa
11 3331 2001 www.nvengenharia.com.br
Possuem programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
NV ENGENHARIA
Possuem certificação ISO 14000
X
> 30
SP
De 20 a 30
Bragança Paulista
X
De 10 a 20
11 4033 1066 www.nleme.com.br
X
De 5 a 10
NLEME ENGENHARIA
X
Até 5
SP
Outros
Limeira
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
19 3713 3239 www.mpaeletricidade.com.br
Construtoras
SP
MPA ENGENHARIA
Indústria em geral
Estado
Outros
Cidade São Paulo
Site
Serviços
Telefone
11 3763 3939 www.monab.com.br
Industrial
EMPRESA MONAB
Comercial
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
Empresas de manutenção
de São
Segmentos de mercado
Outras Empresas de engenharia
Estado
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Possuem certificação ISO 9001
114
Instaladoras
Pesquisa
1980 X
1999
X
2004
X
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1986
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1995
X
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2000
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X
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2014
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Baixa tensão
Média tensão
Automação
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
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Execução de obras
X
X
Direção de obras
X
X
Fiscalização de obras
X
X
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X
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X
X
31 3481 1890 www.abacoprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
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X
X
X
ALBERNAZ ELECTRIC
38 3561 4522 www.albernazelectric.com.br
João Pinhero
MG
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X
X
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061 www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
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X
X
X
X
X
X
BELUT
34 3210 0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
CEGEN
37 3241 1605 www.cegen.com.br
Itaúna
MG
X
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X
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X
X
X
X
COBRAPI
31 3349 1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
X
DATUM CONSULTORIA
21 2553 4414 www.datum.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
ELÉTRICA ENGENHARIA
31 3286 8090 www.eletricaengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
ELETROGEN
31 9775 6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
X
ENGEPARC
31 3295 5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
ENGETEC
27 99917 2314
Linhares
ES
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X
ETELBRA
21 3392 8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
EXCENGE
21 2610 0826 www.excenge.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
GPENG
27 99929 6334
Vila Velha
ES
X
X
X
GRUPO ITCE
32 3313 3500 www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
X
X
X
HTE SERVIÇOS TÉCNICOS
21 2252 9165 www.hteservicostecnicos.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
L & G ENGENHARIA
31 3643 5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
LEME ENGENHARIA
31 3249 7600 www.leme.com.br
Belo Horizonte
MG
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LEME ENGENHARIA
21 2199 8800 www.leme.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
LUMENS ENGENHARIA
31 3286 0681 www.lumensengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
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MAGNA
31 2515 6655 www.magna.eng.br
Belo Horizonte
MG
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X
MASALUPRI
21 3496 0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
MBA
34 3271 7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
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X
X
X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
31 3476 7675 www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
MPMG
31 3330 8410 www.mpmg.mp.br
Belo Horizonte
MG
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
PETRA ENGENHARIA
27 3395 3272 www.petraengenharia.com.br
Vitória
ES
X
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X
X
X
PONTO ENGENHARIA
22 9203 3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
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X
X
POWER & LIGHT
24 2453 7883 www.plengenharia.com.br
Valença
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X
X
POWERTECH
27 3337 2300 www.powertech.eng.br
Vitória
ES
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X
PROERG
31 3372 4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
PROJETEC
35 3421 5444 www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
MG
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X
X
QEMC
21 98111 6661 www.qemc.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
RANGEL & ASSOCIADOS
21 2636 9537 www.rangeleassociados.com.br
Maricá
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X
X
SAGE CONSULTORIA
21 2532 0054 www.gruposage.com.br
Rio de Janeiro
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X
SENIOR ENGENHARIA
31 2105 9800 www.empresassenior.com.br
Belo Horizonte
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X
X
SETROMEC
31 3567 0001 www.setromec.eng.br
Belo Horizonte
MG
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X
SIGEEL
27 3373 3530
Linhares
ES
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X
STROM
21 2524 7114 www.strom.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
SWELL
21 4107 3075 www.swellengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
X
TEREME
27 3328 2412 www.tereme.com.br
Serra
ES
X
X
TERMOTECNICA
31 3308 7000 www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
TESE PROJETOS
31 3254 8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
TRANSFORLUZ
22 2664 2174 www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X
TRISTAO
27 3218 3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
X
X
TWOENG
21 3412 3549 www.twoeng.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
VETORIAL
31 3892 7882 www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
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X
VIABILE
31 3324 2702 www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
VOGA
27 4042 2222 www.vogaengenharia.com.br
Vitória
ES
X
X
X
X
X
X
W2 BRISON PROJETOS
35 3332 2018 w2brison@ig.com.br
São Lourenço
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Site
Cidade
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Alta tensão
ÁBACO PROJETOS
Perícias
Vistorias
Ensino
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Avaliações
Divulgação técnica
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Análises
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Estado
Consultoria
X
Telefone
Projetos
X
EMPRESA
Estudos
Pareceres
Região Sudeste
Outro
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
Outros
116
Telecomunicações
Pesquisa
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X
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061 www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
X
X X
BELUT
34 3210 0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
X
X
X X
CEGEN
37 3241 1605 www.cegen.com.br
Itaúna
MG
COBRAPI
31 3349 1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
DATUM CONSULTORIA
21 2553 4414 www.datum.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
ELÉTRICA ENGENHARIA
31 3286 8090 www.eletricaengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
ELETROGEN
31 9775 6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
ENGEPARC
31 3295 5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X X
X X
X X X
ENGETEC
27 99917 2314
Linhares
ES
X
X X
X X
X X
ETELBRA
21 3392 8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
EXCENGE
21 2610 0826 www.excenge.com.br
Niterói
RJ
X
X X
GPENG
27 99929 6334
Vila Velha
ES
X
X X
GRUPO ITCE
32 3313 3500 www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
X
HTE SERVIÇOS TÉCNICOS
21 2252 9165 www.hteservicostecnicos.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
L & G ENGENHARIA
31 3643 5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X X
X
X X
X X
LEME ENGENHARIA
31 3249 7600 www.leme.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X X
X X
X X
X X X
LEME ENGENHARIA
21 2199 8800 www.leme.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X X
X
LUMENS ENGENHARIA
31 3286 0681 www.lumensengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X X
X X
MAGNA
31 2515 6655 www.magna.eng.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X X
X
MASALUPRI
21 3496 0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X X
MBA
34 3271 7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X
X X
MONTAL PARA-RAIOS
31 3476 7675 www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
MPMG
31 3330 8410 www.mpmg.mp.br
Belo Horizonte
MG
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
PETRA ENGENHARIA
27 3395 3272 www.petraengenharia.com.br
Vitória
ES
X
X X
X X
PONTO ENGENHARIA
22 9203 3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
X
X X
POWER & LIGHT
24 2453 7883 www.plengenharia.com.br
Valença
RJ
POWERTECH
27 3337 2300 www.powertech.eng.br
Vitória
ES
X
X
X X
PROERG
31 3372 4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
PROJETEC
35 3421 5444 www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
MG
X
X
X X
QEMC
21 98111 6661 www.qemc.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
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X X
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X X
RANGEL & ASSOCIADOS
21 2636 9537 www.rangeleassociados.com.br
Maricá
RJ
X
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X X
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X X X
X
X
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X X
SAGE CONSULTORIA
21 2532 0054 www.gruposage.com.br
Rio de Janeiro
RJ
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X
SENIOR ENGENHARIA
31 2105 9800 www.empresassenior.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
SETROMEC
31 3567 0001 www.setromec.eng.br
Belo Horizonte
MG
SIGEEL
27 3373 3530
Linhares
ES
STROM
21 2524 7114 www.strom.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SWELL
21 4107 3075 www.swellengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
TEREME
27 3328 2412 www.tereme.com.br
Serra
ES
TERMOTECNICA
31 3308 7000 www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
TESE PROJETOS
31 3254 8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
TRANSFORLUZ
22 2664 2174 www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
TRISTAO
27 3218 3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
TWOENG
21 3412 3549 www.twoeng.com.br
Rio de Janeiro
RJ
VETORIAL
31 3892 7882 www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
VIABILE
31 3324 2702 www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
VOGA
27 4042 2222 www.vogaengenharia.com.br
Vitória
ES
W2 BRISON PROJETOS
35 3332 2018 w2brison@ig.com.br
São Lourenço
MG
X
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X
X 1965
X
X
X
X 1994
X
X
X
X 1999
X
X 1965
X
X 1997
X
X
X
X 2001
X
X
X 1998
X
X
X 1997
X 2005 X
X X X
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X
X X X X X
X 1986
X 2009
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X 1983
X
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X 2000
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X 2001
X
X X X X
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X X
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X X
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X X
X
X 1985
1995
X
X X X
X
X
X
X
X 1991 1997
X
X
1991
X 1988 X
X
X
X X
X X X
X X
X
1995 X 1973
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
Ano de início de atividades da empresa
X
X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X
> 30
MG
De 5 a 10
João Pinhero
Até 5
38 3561 4522 www.albernazelectric.com.br
Estado
Outros
MG
ALBERNAZ ELECTRIC
Cidade
Outros
Belo Horizonte
Site
Serviços
31 3481 1890 www.abacoprojetos.com.br
Industrial
Telefone
ÁBACO PROJETOS
Possuem programas na área de responsabilidade social
Possuem certificação ISO 14000
De 20 a 30
De 10 a 20
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Empresas de manutenção
Outras Empresas de engenharia
Construtoras
X
EMPRESA
Comercial
X
Número de funcionários
Residencial
Região Sudeste
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
Indústria em geral
Segmentos de mercado
Possuem certificação ISO 9001
118
Instaladoras
Pesquisa
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
X
X
ARTIERE
41 3018 4444 www.artiere.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
BOL ENGENHARIA
43 3322 5199 www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X
X
CAVALARI ENGENHARIA
45 3055 4540 www.cavalariengenharia.com.br
Toledo
PR
X
X
X
X
X
X
CONSERWATT
41 3262 3332 www.conserwatt.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
CORRÊA MATERIAIS ELÉTRICOS
47 3036 1800 www.correamateriaiseletricos.com.br Blumenau
SC
X
X
X
X
X
X
CORREIA & MIRANDA
41 3069 0732
Curitiba
PR
X
X
DMS
51 3451 0151 www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
X
X
X
DVIX
43 4101 0688 www.dvixbrasil.com.br
Londrina
PR
X
X
X
X
EFFICIENZA
41 3292 5603 www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
X
X
X
X
ELECTRIC SERVICE
51 3338 5544 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
ELETROTRAFO
43 3520 5000 www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
X
X
X
X
ENERGYMAX
51 3723 6569 www.energymax.com.br
Cachoeira do Sul
RS
X
X
X
ENGEBRAZIL
43 3323 1228 www.engebrazil.com.br
Londrina
PR
X
X
X
X
ENSISTE
41 3322 1418 www.ensiste.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
FELIX
44 3222 1250 www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X
X
X
GERALUX
41 3153 7800 www.grupogeralux.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
GRANTEL
41 3393 2122 www.grantelequipamentos.com.br
Campo Largo
PR
INSTITUTOS LACTEC
41 3361 6200 www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
X
IOCH ENGENHARIA
47 3028 7770 www.ioch.com.br
Joinville
SC
X
LED ENGENHARIA
49 9921 5336 www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
X
LEFT ENGENHARIA
41 3205 9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
PR
LEME ENGENHARIA
48 2108-8000 www.leme.com.br
Florianópolis
SC
MONTEBRAS
54 3341 3678 www.montebras.com.br
Getulio Vargas
RS
MSE ENGENHARIA
43 3031 0500 www.mseengenharia.com.br
Londrina
PR
NORD ELECTRIC
49 3361 3900 www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X
X
X
X
O3 ENGENHARIA
48 3025 4742 www.engenhariao3.com.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
OMS ENGENHARIA
41 3364 7000 www.omsengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
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X
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X
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X
X X
X
X X
X X
Outros
X
Telecomunicações
X
X
Cabeamento estruturado
X
Alta tensão
X
X
Média tensão
X
Baixa tensão
SC
Outro
Criciúma
Execução de obras
48 3462 3900 www.agpr5.com
Direção de obras
Perícias
SC
AGPR5
Ensino
Vistorias
Divulgação técnica
Estado
Pareceres
Cidade Florianópolis
Análises
Site
48 3269 5559 www.acrtecnologia.srv.br
Projetos
Telefone
ACR TECNOLOGIA
Estudos
EMPRESA
Avaliações
Consultoria
Região Sul
Fiscalização de obras
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
120
Automação
Pesquisa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
121
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
X
X
X
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE
51 3587 2587 www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
PERONDI ENGENHARIA
47 3026 2222 www.perondiengenharia.com.br
Joinville
SC
PLUS ENGENHARIA
42 3522 8294 www.plusvendas.com.br
Porto União
SC
PROVOLT
47 3036 9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
QUANTUM
48 3271 0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X
RAMOS PROJETOS
47 3437 6092 www.ramosprojetos.com.br
Joinville
SC
REATIVA SERVICE
42 3222 3500 www.reativa.com.br
Ponta Grossa
SADENCO
48 3028 2222 www.sadenco.com.br
Florianópolis
SDS AUTOMAÇÃO
47 2106 3300 www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
SICLO
51 3337 7677 www.siclo.com.br
Porto Alegre
RS
X
SINERGIA
47 3521 8203 www.sinergiaengenharia.com
Rio do Sul
SC
X
SOBRETENSÃO
47 3338 4484 www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
SOLFUS
41 3362 6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
START
54 3344 2139 www.startrs.com.br
Tapejara
RS
X
X
X
X
X
SUL ENGENHARIA
51 3339 4136 www.sulenge.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
TK ENGENHARIA
41 3026 0722 www.tkengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
VIEIRA SANTOS
47 3366 0279 www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X
X
X
ZENITH
54 3451 6898
Bento Gonçalves
RS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
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PR
X
X
SC
X
X
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X X
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X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
Outros
Execução de obras
X
X
X
Telecomunicações
Direção de obras
X
X
SC
Cabeamento estruturado
Fiscalização de obras
X
X
Criciúma
Instrumentação e controle
Divulgação técnica
X
X
48 3437 0707 www.padoin.eng.br
Automação
Pareceres
X
SC
PADOIN
Cidade
Alta tensão
Perícias
X
X
Blumenau
Site
Média tensão
Vistorias
X
X
47 3333 8077 www.p3engenharia.com.br
Baixa tensão
Avaliações
X
X
Estado
P3 ENGENHARIA
Ensino
Análises
X
Telefone
Projetos
X
EMPRESA
Estudos
Consultoria
Região Sul
Outro
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
X
X
X
X
X
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X X X
X
X X
X
X
X
X
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X X X
ARTIERE
41 3018 4444 www.artiere.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X X
X X
X
BOL ENGENHARIA
43 3322 5199 www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X
X X
X X
X X X
X
CAVALARI ENGENHARIA
45 3055 4540 www.cavalariengenharia.com.br
Toledo
PR
CONSERWATT
41 3262 3332 www.conserwatt.com.br
Curitiba
PR
CORRÊA MATERIAIS ELÉTRICOS
47 3036 1800 www.correamateriaiseletricos.com.br Blumenau
SC
CORREIA & MIRANDA
41 3069 0732
Curitiba
PR
DMS
51 3451 0151 www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
DVIX
43 4101 0688 www.dvixbrasil.com.br
Londrina
PR
EFFICIENZA
41 3292 5603 www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
ELECTRIC SERVICE
51 3338 5544 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
ELETROTRAFO
43 3520 5000 www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
ENERGYMAX
51 3723 6569 www.energymax.com.br
Cachoeira do Sul
RS
ENGEBRAZIL
43 3323 1228 www.engebrazil.com.br
Londrina
PR
ENSISTE
41 3322 1418 www.ensiste.com.br
Curitiba
PR
FELIX
44 3222 1250 www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
GERALUX
41 3153 7800 www.grupogeralux.com.br
Curitiba
GRANTEL
41 3393 2122 www.grantelequipamentos.com.br
Campo Largo
INSTITUTOS LACTEC
41 3361 6200 www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
IOCH ENGENHARIA
47 3028 7770 www.ioch.com.br
Joinville
SC
X
LED ENGENHARIA
49 9921 5336 www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
X
LEFT ENGENHARIA
41 3205 9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
LEME ENGENHARIA
48 2108-8000 www.leme.com.br
Florianópolis
MONTEBRAS
54 3341 3678 www.montebras.com.br
MSE ENGENHARIA NORD ELECTRIC
X
X X
X 1998
X
X
X
X
X X
X X
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PR
X
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X 2002
X
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X 2000
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X 1989
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X
X
X
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X X
X
X
X X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X X
Possuem programas na área de responsabilidade social
X
X
Possuem certificação ISO 14000
X
X
> 30
X X
SC
De 20 a 30
X
Criciúma
De 10 a 20
X
48 3462 3900 www.agpr5.com
Até 5
SC
AGPR5
Outros
Estado
De 5 a 10
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Empresas de manutenção
Outras Empresas de engenharia
Cidade Florianópolis
Outros
Site
48 3269 5559 www.acrtecnologia.srv.br
Serviços
Telefone
ACR TECNOLOGIA
Industrial
EMPRESA
Comercial
Construtoras
Número de funcionários
Residencial
Região Sul
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
Indústria em geral
Segmentos de mercado
Possuem certificação ISO 9001
122
Instaladoras
Pesquisa
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X X
X
X
X
X
X X
X X
X X
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X X
SC
X
X X
X X
X X
X
Getulio Vargas
RS
X
X X
X X
X
43 3031 0500 www.mseengenharia.com.br
Londrina
PR
X
X
X X
49 3361 3900 www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X X
X X
X
O3 ENGENHARIA
48 3025 4742 www.engenhariao3.com.br
Florianópolis
SC
X
X
X X
X
X
OMS ENGENHARIA
41 3364 7000 www.omsengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X X
X X
X
X
X
2013
X
X 1999
X
X 2010
X
X 2013
X
X 1985
X
X 1987
X
X 2000
X
2008
X
1995
X
X 2006
X
X 1998
X X
X X X X
X
X 2008
X
X
X 1997
X
X
X X
X
X
1989
X
X 2013
X
X
2013
X
X
1965
X
X 1994
X X X
X
X
X X
X X
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X 1979
X
X
X
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X 1992
X
X 2010
X
X 1991
X X
X
123
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X X
PERONDI ENGENHARIA
47 3026 2222 www.perondiengenharia.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X X
PLUS ENGENHARIA
42 3522 8294 www.plusvendas.com.br
Porto União
SC
X X
X
PROVOLT
47 3036 9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
QUANTUM
48 3271 0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X X
X
X
RAMOS PROJETOS
47 3437 6092 www.ramosprojetos.com.br
Joinville
SC
REATIVA SERVICE
42 3222 3500 www.reativa.com.br
Ponta Grossa
PR
SADENCO
48 3028 2222 www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
SDS AUTOMAÇÃO
47 2106 3300 www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
SICLO
51 3337 7677 www.siclo.com.br
Porto Alegre
RS
SINERGIA
47 3521 8203 www.sinergiaengenharia.com
Rio do Sul
SC
SOBRETENSÃO
47 3338 4484 www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
SOLFUS
41 3362 6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
START
54 3344 2139 www.startrs.com.br
Tapejara
RS
SUL ENGENHARIA
51 3339 4136 www.sulenge.com.br
Porto Alegre
RS
TK ENGENHARIA
41 3026 0722 www.tkengenharia.com.br
Curitiba
PR
VIEIRA SANTOS
47 3366 0279 www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X
X
ZENITH
54 3451 6898
Bento Gonçalves
RS
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X X
X X
X
X X
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X 1998
X
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X 2014
X
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X 2014
X
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X 1994
X
X 1994
X
X 1996
X
1984 2010
X
X
X X
X X X
X
X
X
X
X X
X X
X 2009
X
X X X X
X
X 2009
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X X
X
X X
X
X X
X X
X 2008
X
X
X
X
X 1991
X X
X
X
X
X 2006
X
X X
Ano de início de atividades da empresa
X
X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X
X
X
Possuem programas na área de responsabilidade social
RS
X
Possuem certificação ISO 14000
Novo Hamburgo
X
Possuem certificação ISO 9001
51 3587 2587 www.transiente.com.br
X X X
X X
> 30
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE
X X X
De 20 a 30
X X
De 10 a 20
X
De 5 a 10
X
Até 5
SC
Outros
X X
Criciúma
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
48 3437 0707 www.padoin.eng.br
Estado
Empresas de manutenção
SC
PADOIN
Cidade
Outras Empresas de engenharia
Blumenau
Site
Instaladoras
Construtoras
Industrial
47 3333 8077 www.p3engenharia.com.br
Outros
Telefone
P3 ENGENHARIA
Serviços
EMPRESA
Comercial
Residencial
Região Sul
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
Indústria em geral
Segmentos de mercado
X
X 1999
X
1987
X
2010
X
X 1998
X
2001
X
X 2003
X
2000
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
X X
X X X X
X X
X X
X
X
X X
X X X
X X X
X X
X
X X X X X
X X X
X X X
X X
X
X X
X X
X
X X
X X X
X
X X
X X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X X
X
X X X X
X
X X
X X X X X X X X X X X X
X
X
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X X X
X
X
X
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X
X X X
X X X
X X
X X X
X X
X
X
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X
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X X
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X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X
X X
X
X
X
GO
X
X
X
X
X
X
EMEP
62 3249 6477
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
FOX
61 2103 9555
www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
HERTZ TECNOLOGIA
67 3422 5182
www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
X
X
X
X
X
LEME ENGENHARIA
61 3327 9634
www.leme.com.br
Brasília
DF
LUMO ENGENHARIA
67 3522 3455
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
LUZ ENGENHARIA
62 3311 7551
www.luzengenharia.com.br
Anápolis
GO
X
X
MAX SUNNNDER
65 8415 2938
Cuiabá
MT
X
X
X
MULTIPLA
62 3278 2591
www.mea.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
TORRE FORTE
67 3461 2278
www.torreforteengenharia.com.br Naviraí
MS
X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X X X
X X
X
X
X
X
X X X
X
X X X X
X X X
X X
X
X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X X X
X
X
X
X X
X X
X X X
X
X
Alta tensão
MT
Porangatu
X
X
X X X X X X X X X
Média tensão
Cuiabá
www.eletrotec.eng.br
X X
Baixa tensão
www.e4engenharia.com.br
62 3362 1990
X
Outro
65 3665 1648
ELETROTEC
X X
Execução de obras
E4
MT
Direção de obras
Cuiabá
Fiscalização de obras
www.complexx.com.br
Pesquisa, Experimentação e ensaios
65 2128 9700
Ensino
COMPLEXX
Divulgação técnica
Cidade Brasília
Pareceres
Site www.caoenergia.com.br
Perícias
Vistorias
Avaliações
Análises
Consultoria
Projetos
Estado DF
Estudos
Telefone 61 3447 8714
X
X
X
Áreas de atuação
Região Centro Oeste
CAO ENERGIA INTELIGENTE
X X
Outros
X X X X X X X X X X X X X
Tipos de serviços
EMPRESA
Outros
Telecomunicações
X X X X X X X
Cabeamento estruturado
X X X X X
Instrumentação e controle
X X X
Automação
X X X
Alta tensão
Outro
Execução de obras
Direção de obras
X
Média tensão
X X
Telecomunicações
X X X X
X
Cabeamento estruturado
X X X X X
X
Baixa tensão
X X
Ensino
X
X X X
X X X
X X X
Divulgação técnica
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Pareceres
X X
Perícias
Estado BA MA BA CE BA MA AM BA PE PE BA CE SE PE CE CE CE MA BA PE BA SE BA PE BA PE BA PB BA AC
Vistorias
Cidade
Avaliações
Salvador www.aguiarengenharia.com.br São Luis Irecê www.aspro.eng.br Fortaleza Santa Maria da Vitória www.eletrotech.eng.br São Luis www.engecrim.com.br Manaus www.engentecnica.com.br Itabuna www.enservengenharia.com.br Olinda www.esc.com.br Recife Jequié www.essenengenharialtda.blogspot.com.br Juazeiro do Norte www.fj.eng.br Aracaju www.foco-ecs.com.br Recife www.gpsengenharia.com Fortaleza www.hertz.eng.br Sobral www.lap.com.br Fortaleza Imperatriz www.maprotec.com.br Lauro de Freitas www.n2aengenharia.com.br Recife www.thalesazevedofilho.com.br Salvador Aracaju www.qualityltda.com.br Salvador www.rayotec.com.br Recife www.technovia.com.br Lauro de Freitas www.tecnix.com.br Recife www.teknergia.com.br Lauro de Freitas www.tempoengenharia.com Cabedelo www.prodenge.com.br Salvador www.vectramultiengenharia.com.br Rio Branco
Análises
Site
71 3353 8322 98 3227 0217 74 9961 6590 85 3264 0382 77 3483 1934 98 2108 8054 92 3642 3938 73 8892 0628 81 3312 3422 81 3974 7474 73 3525 3407 88 3572 1532 79 3227 4655 81 3052 4417 85 3217 3275 88 3613 1251 85 3494 5097 99 3523 2253 71 3362 6864 81 3454 0649 71 3332 0011 79 3211 9952 71 3341 1414 81 3453 8242 71 3024 5113 81 3213 2624 71 3342 9216 83 3248 1091 71 3332 0011 68 3228 5149
Consultoria
Telefone
ABELARDO BRANDÃO AGUIAR ENGENHARIA APEX ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ELETROTECH ENGECRIM ENGENTÉCNICA ENSERV ESC ESO ESSEN FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA GRID POWER HERTZ LAP ENGENHARIA LUZ ENGSERV MAPROTEC ENGENHARIA N2A ENGENHARIA PRODENGE PROJECTO QUALITY ENGENHARIA RAYOTEC TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA TEMPO ENGENHARIA THALES DE AZEVEDO FILHO VECTRA
Projetos
EMPRESA
Estudos
Região Norte e Nordeste
Fiscalização de obras
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
124
Automação
Pesquisa
X X
X X
125
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X X
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X X X X X
X X
X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X
X X
X X X X
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X X X
X X X X X
X X X X X
Industrial
Serviços
Indústria em geral
Construtoras
Outras Empresas de engenharia
Empresas de manutenção
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
Comercial
62 3362 1990
www.eletrotec.eng.br
Porangatu
GO
X
X
EMEP
62 3249 6477
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
FOX
61 2103 9555
www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X
X
HERTZ TECNOLOGIA
67 3422 5182
www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
X
X
LEME ENGENHARIA
61 3327 9634
www.leme.com.br
Brasília
DF
LUMO ENGENHARIA
67 3522 3455
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
LUZ ENGENHARIA
62 3311 7551
www.luzengenharia.com.br
Anápolis
GO
MAX SUNNNDER
65 8415 2938
Cuiabá
MT
MULTIPLA
62 3278 2591
www.mea.eng.br
Goiânia
GO
TORRE FORTE
67 3461 2278
www.torreforteengenharia.com.br
Naviraí
MS
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
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X
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X
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X
X
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1989
X
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1984
X
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1982
X
2008
X
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1997
X
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1998
X
X X X
X X
X X
X
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X
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X
1990 2000 2007 1991 1985 2003 1980 2014
2004 X
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2006 2009 2011 2012 1990 2000 2006 2007
X
X
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1999
X
X
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X X X X X X
Ano de início de atividades da empresa
Possuem programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Possuem certificação ISO 14000
> 30
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Possuem certificação ISO 9001
X X
X X X X X X X X X X X X X X
X X X X
2004 2001 2014
Número de funcionários
X
X
X X
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X
X
X
X X
Outros
ELETROTEC
X
X
X
Residencial
MT
X
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X
Cuiabá
X X
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www.e4engenharia.com.br
X
X
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65 3665 1648
X X
X X
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E4
X
X X X X X X
X X X
X
X
MT
X
X X
X
X
Cuiabá
X X
X
X
www.complexx.com.br
X
X
X
65 2128 9700
X
X
X
DF
COMPLEXX
X
X
X
Brasília
X X
X
Cidade
www.caoenergia.com.br
Outros
X X
X
Site
61 3447 8714
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Empresas de manutenção
Outras Empresas de engenharia
X
X
Telefone
X X X
X
EMPRESA CAO ENERGIA INTELIGENTE
Estado
Instaladoras
X
Segmentos de mercado
Região Centro Oeste
X X
X X
Ano de início de atividades da empresa
X
X X
X
X X X X X X X X X X X
2003 2007 2001 2005
Possuem programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X
X X
X
X X X X X X
X
X X X X X
Possuem certificação ISO 14000
X X X X X X X
X X
X X X X X
X X X X
X
X
Possuem certificação ISO 9001
X X
X X
X X
X X X X
X X
> 30
X X X X X
X X X X X X
X X
De 20 a 30
X
X X X X X
X X
X X X X
De 10 a 20
X X
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De 5 a 10
X X
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Até 5
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Outros
X X X X X X X
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
BA MA BA CE BA MA AM BA PE PE BA CE SE PE CE CE CE MA BA PE BA SE BA PE BA PE BA PB BA AC
Construtoras
Estado
Instaladoras
Cidade
Outros
Salvador www.aguiarengenharia.com.br São Luis Irecê www.aspro.eng.br Fortaleza Santa Maria da Vitória www.eletrotech.eng.br São Luis www.engecrim.com.br Manaus www.engentecnica.com.br Itabuna www.enservengenharia.com.br Olinda www.esc.com.br Recife Jequié www.essenengenharialtda.blogspot.com.br Juazeiro do Norte www.fj.eng.br Aracaju www.foco-ecs.com.br Recife www.gpsengenharia.com Fortaleza www.hertz.eng.br Sobral www.lap.com.br Fortaleza Imperatriz www.maprotec.com.br Lauro de Freitas www.n2aengenharia.com.br Recife www.thalesazevedofilho.com.br Salvador Aracaju www.qualityltda.com.br Salvador www.rayotec.com.br Recife www.technovia.com.br Lauro de Freitas www.tecnix.com.br Recife www.teknergia.com.br Lauro de Freitas www.tempoengenharia.com Cabedelo www.prodenge.com.br Salvador www.vectramultiengenharia.com.br Rio Branco
Serviços
Site
71 3353 8322 98 3227 0217 74 9961 6590 85 3264 0382 77 3483 1934 98 2108 8054 92 3642 3938 73 8892 0628 81 3312 3422 81 3974 7474 73 3525 3407 88 3572 1532 79 3227 4655 81 3052 4417 85 3217 3275 88 3613 1251 85 3494 5097 99 3523 2253 71 3362 6864 81 3454 0649 71 3332 0011 79 3211 9952 71 3341 1414 81 3453 8242 71 3024 5113 81 3213 2624 71 3342 9216 83 3248 1091 71 3332 0011 68 3228 5149
Industrial
Telefone
ABELARDO BRANDÃO AGUIAR ENGENHARIA APEX ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ELETROTECH ENGECRIM ENGENTÉCNICA ENSERV ESC ESO ESSEN FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA GRID POWER HERTZ LAP ENGENHARIA LUZ ENGSERV MAPROTEC ENGENHARIA N2A ENGENHARIA PRODENGE PROJECTO QUALITY ENGENHARIA RAYOTEC TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA TEMPO ENGENHARIA THALES DE AZEVEDO FILHO VECTRA
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Norte e Nordeste
Indústria em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
1998
X
X
X
2006
X
X
X
2008
X
X
X
X
2009 X
1995
Empresas de instalação elétrica
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Baixa tensão
Média tensão
Alta tensão
11 2533 1190
www.aeletrica.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
ACABINE
11 2842 5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
ACTIVAENG
11 99352 2597
São Paulo
SP
X
X
X
AFAP
19 3464 5650
www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
ALLIANCE
19 3406 8060
www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
X
APEL
11 2894 6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
APLIC
19 3241 0051
www.aplicengenharia.com.br
Campinas
SP
X
X
X
AREA ENGENHARIA
11 2325 1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X
X
X
ARETÉ ENGENHARIA
11 3833 0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ASR SERVIÇOS
17 3834 1150
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D'Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
X
AT SERVICE
11 4798 2562
www.atservice.com.br
Mogi das Cruzes
SP
X
X
X
X
X
X
ATS ENGENHARIA
11 2645 4196
www.atseng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
BASE ENERGIA
19 3837 5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X
X
X
X
X
X
X
C & P ENGENHARIA
11 2696 0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
CIVITEC
11 5072 2043
www.civitecengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
CONCEITO AMBIENTAL
11 2765 2525
www.conceitoempresarial.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
CPFL SERVIÇOS
19 3756 2755
www.solucoescpfl.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
DALO ELETROTÉCNICA
11 2081 8130
www.dalo.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DHAYOW PROJETOS
15 3217 9500
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DUBLIN
11 4442 1379
www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
X
X
X
X
DUTRA LACROIX
11 5573 2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
ELETRENGE
11 3222 6111
www.eletrenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ELETRICA URANIO
11 99177 9418
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
11 4941 0251
www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
X
X
ELFON SERVICE
15 2102 4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X
X
X
ENGELÉTRICA
11 2878 4646
www.engeletricaservicos.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ENGENERG
11 3688 1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
ENGEPOWER
11 3579 8777
www.engepower.com
Osasco
SP
FLAMMARION
11 2084 8644
www.flammarionenergia.com
São Paulo
SP
X
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768
www.focusengenharia.eng.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
Automação
Vistorias
A ELETRICA
Outro
Estado
Manutenção
Direção de obra
Cidade
Operação
X
Site
Consultoria
X
Telefone
Instalação
X
EMPRESA
Projeto
Fiscalização de obra
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Outros
Áreas de atuação
Telecomunicações
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
126
Instrumentação e controle
Pesquisa
X
X X X
X X X
X
X
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X X
X X
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X
X
X
X
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X X
X
X X
X
X
X X
127
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Tipos de serviços
Áreas de atuação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
HBI SERVICE
11 4432 3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
HENGESERV
11 2764 1864
www.hengeserv.com.br
São Paulo
SP
HENRIQUES MARQUES
11 2062 1656
www.henriquesmarques.com.br
São Paulo
SP
X
X
INEL COMERCIAL
11 3875 1317
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
JBS ENGENHARIA
11 2722 3082
www.jbsengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
JMA TECNOPROJ
11 4367 1792
www.jmatecnoproj.com.br
Santo André
SP
X
X
X
X
X
JTR ENGENHARIA
11 5054 1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
LPENG ENGENHARIA
11 2901 7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
MAEX ENGENHARIA
19 3455 5266
www.maex.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
X
MCPAR ENGENHARIA
19 3254 7699
www.mcpar.eng.br
Campinas
SP
X
X
X
X
MCR ENGENHARIA
19 3834 2991
www.mcrengenharia.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
X
ME TECNOLOGIA
11 3088 6389
www.metecnologia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
MEGABRAS
11 5641 8111
www.megabras.com
São Paulo
SP
MGD EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
11 3864 3755
www.mgd.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
MOINO
11 2261 1730
São Paulo
SP
X
X
X
OMEGA
19 3645 9096
www.omegaportal.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
PERFITEC-ELETRICA
11 4356 2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
PROSERVINCOM
11 2975 3106
www.proservincom.com.br
São Paulo
SP
X
X
PXM
12 3622 1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
REVIMAQ
11 4531 8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
ROVIMATIC
11 3816 4040
www.rovimatic.com.br
São Paulo
SP
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 728 9110
www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
X
X
X
SDMO-MAQUIGERAL
11 3789 6000
br.sdmo.com
São Paulo
SP
X
X
X
SELGI
11 2958 6743
São Paulo
SP
X
X
X
SINPOWER
11 3655 2777
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
STDE
11 3757 5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
TELEL
19 3542 4164
www.telel.com.br
Araras
SP
X
X
X
TERWAN SOLUÇÕES
12 3132 2100
www.terwan.com.br
Guaratinguetá
SP
TORMEL
19 3828 9500
www.tormel.com.br
Sumaré
SP
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
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X
X X
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X
X
X
X
X
X X
X X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Outros
Média tensão
X
X
X
19 3037 1647
Telecomunicações
Baixa tensão
X
SP
GSI SERVICE
Cabeamento estruturado
Direção de obra
X
Sorocaba
Instrumentação e controle
Fiscalização de obra
X
X
Estado
www.rumoengenharia.com.br
Automação
Vistorias
X
X
Cidade
15 3331 2300
Alta tensão
Manutenção
X
X
Site
GRUPO RUMO
Outro
Operação
X
Telefone
Instalação
X
EMPRESA
Projeto
Consultoria
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
Empresas de instalação elétrica
X X X
X X
11 2842 5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
X X
X X X X X
ACTIVAENG
11 99352 2597
São Paulo
SP
X X X
X X
AFAP
19 3464 5650
www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X X X X
ALLIANCE
19 3406 8060
www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X X X
X X
APEL
11 2894 6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X X X
APLIC
19 3241 0051
www.aplicengenharia.com.br
Campinas
SP
X X
AREA ENGENHARIA
11 2325 1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X X X
ARETÉ ENGENHARIA
11 3833 0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
ASR SERVIÇOS
17 3834 1150
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D'Oeste
SP
AT SERVICE
11 4798 2562
www.atservice.com.br
Mogi das Cruzes
SP
X
ATS ENGENHARIA
11 2645 4196
www.atseng.com.br
São Paulo
SP
X X X
X X X X
X
BASE ENERGIA
19 3837 5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X X
X
X
C & P ENGENHARIA
11 2696 0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
X X X
CIVITEC
11 5072 2043
www.civitecengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X
CONCEITO AMBIENTAL
11 2765 2525
www.conceitoempresarial.com.br
São Paulo
SP
X X X X
CPFL SERVIÇOS
19 3756 2755
www.solucoescpfl.com.br
Campinas
SP
DALO ELETROTÉCNICA
11 2081 8130
www.dalo.com.br
São Paulo
SP
DHAYOW PROJETOS
15 3217 9500
São Paulo
SP
X X X
DUBLIN
11 4442 1379
www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X X
DUTRA LACROIX
11 5573 2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X X X
ELETRENGE
11 3222 6111
www.eletrenge.com.br
São Paulo
SP
X X
X X X
ELETRICA URANIO
11 99177 9418
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X X X
X X X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
11 4941 0251
www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X X
ELFON SERVICE
15 2102 4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X X X X
ENGELÉTRICA
11 2878 4646
www.engeletricaservicos.com.br
São Paulo
SP
X X X X X X X X X X X
ENGENERG
11 3688 1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X X
ENGEPOWER
11 3579 8777
www.engepower.com
Osasco
SP
X X X X
FLAMMARION
11 2084 8644
www.flammarionenergia.com
São Paulo
SP
X X X X X
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768
www.focusengenharia.eng.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
1991 1994
X
1980
X
X
X
1992
X X X X X X
X
X
2013
X X X
X
X
2006
X
X
2009
X
X
2006
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
2010
X
X
1996
X
X
1997
X
X
2007
X X
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X X X
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X X X X
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X X
X
2000
X
X X X
X
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X
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X
X
X
X
1973
X
X
X
1993
X X X X X
X
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X
2000
X X X X X
X
X
X
1989
X
1980
X
X
1990
X
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2014
X
X
X X X
X X X X X
X X X
X X
X
X
X
X
X
X X
X
Ano de inicio de atividades da empresa
SP
ACABINE
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Estado
São Paulo
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
Cidade
www.aeletrica.com.br
Possuem certificação ISO 14000
Site
11 2533 1190
Possuem certificação ISO 9001
Telefone
A ELETRICA
> 30
EMPRESA
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Construtoras
128
Indústrias em geral
Pesquisa
X
X X
X
X X
X
X
X
1980
X X X X
X
X
X
2000
X
X
2010
X
X
X
1999
X
X
X X X
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X X X X X X X X X
X
X X X X
X
1995
X
X
1999
X
X
1998
129
SP
X X X
HBI SERVICE
11 4432 3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
X X X
HENGESERV
11 2764 1864
www.hengeserv.com.br
São Paulo
SP
X X X X
HENRIQUES MARQUES
11 2062 1656
www.henriquesmarques.com.br
São Paulo
SP
X X X
INEL COMERCIAL
11 3875 1317
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X X X
JBS ENGENHARIA
11 2722 3082
www.jbsengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X X
JMA TECNOPROJ
11 4367 1792
www.jmatecnoproj.com.br
Santo André
SP
X X X
JTR ENGENHARIA
11 5054 1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X X
LPENG ENGENHARIA
11 2901 7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
MAEX ENGENHARIA
19 3455 5266
www.maex.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X X X X X X X X X X X X
MCPAR ENGENHARIA
19 3254 7699
www.mcpar.eng.br
Campinas
SP
X X
MCR ENGENHARIA
19 3834 2991
www.mcrengenharia.com.br
Indaiatuba
SP
X X X
ME TECNOLOGIA
11 3088 6389
www.metecnologia.com.br
São Paulo
SP
X X X
MEGABRAS
11 5641 8111
www.megabras.com
São Paulo
SP
X X
MGD EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
11 3864 3755
www.mgd.com.br
São Paulo
SP
X X X
MOINO
11 2261 1730
São Paulo
SP
X X X X
OMEGA
19 3645 9096
www.omegaportal.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X X X
X X X X X X X
PERFITEC-ELETRICA
11 4356 2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
PROSERVINCOM
11 2975 3106
www.proservincom.com.br
São Paulo
SP
X X
PXM
12 3622 1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X X
X X X X X X X
REVIMAQ
11 4531 8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
ROVIMATIC
11 3816 4040
www.rovimatic.com.br
São Paulo
SP
X X X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 728 9110
www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
X X X X
SDMO-MAQUIGERAL
11 3789 6000
br.sdmo.com
São Paulo
SP
SELGI
11 2958 6743
São Paulo
SP
SINPOWER
11 3655 2777
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
STDE
11 3757 5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X
X
TELEL
19 3542 4164
www.telel.com.br
Araras
SP
X X
X X
TERWAN SOLUÇÕES
12 3132 2100
www.terwan.com.br
Guaratinguetá
SP
X X X
TORMEL
19 3828 9500
www.tormel.com.br
Sumaré
SP
X
X
X
2002
X
X
2008
X
X
1999
X
X
1996
X
X
2011
X
X
2014
X
X
2011
X
X
2007
X
X
2001
X
X
X
1989
X
X
X
1995
X
X
2001
X
X
1995
X X
X X X X X X X X
X
X X
X X
X X
X X X X X X X X X X X
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X X X
X
X
X
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X X X X
X X
X
X X
X
X
X X X X X X X X X
X X X
X X X X
X
X
X
X
1982
X
X
1993
X
X
1992
X
X
2012
X
X
2003
X
X
1993
X
X
1998
X
X
X
1979
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X X
X
X X X X
X
X X X X X X X X
X
X X
X X X X
X
X
X
1999
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X
Ano de inicio de atividades da empresa
Campinas
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
www.gsiservice.com.br
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X X
19 3037 1647
Possuem certificação ISO 14000
SP
GSI SERVICE
Estado
Possuem certificação ISO 9001
Sorocaba
> 30
Cidade
www.rumoengenharia.com.br
De 20 a 30
Site
15 3331 2300
De 10 a 20
Telefone
GRUPO RUMO
De 5 a 10
EMPRESA
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
X
1980
X
X
2011
X
X
1999
X
X
1995
X
X
X
X
1980
X X
X
X
X
1986
Empresas de instalação elétrica
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Média tensão
Automação
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Áreas de atuação
Baixa tensão
Tipos de serviços
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
Direção de obra
www.abacoprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
ALBERNAZ ELECTRIC
38 3561 4522
www.albernazelectric.com.br
João Pinhero
MG
X
X
ARAUJO ABREU
21 3865 2500
www.araujoabreu.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
BCM ELETRICIDADE
37 3232 6788
www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X
X
X
ELETROGEN
31 9775 6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
X
ENGEPARC
31 3295 5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
ENGETEC
27 99917 2314
Linhares
ES
X
X
X
ETELBRA
21 3392 8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
FC ELETRICA
21 3259 7063
www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
GPENG
27 99929 6334
Vila Velha
ES
X
X
X
Operação
Estado
31 3481 1890
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X X
X
32 3313 3500
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
X
X
X
L & G ENGENHARIA
31 3643 5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
MASALUPRI
21 3496 0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
MBA
34 3271 7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
31 3476 7675
www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
POWER & LIGHT
24 2453 7883
www.plengenharia.com.br
Valença
RJ
RHBC
21 2622 5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X
X
SELTEC
33 3521 1353
www.seltecminas.com.br
Teófilo Otoni
MG
X
X
SENIOR MONTAGENS
31 3662 8864
www.empresassenior.com.br
Pedro Leopoldo
MG
X
X
SETROMEC
31 3567 0001
www.setromec.eng.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
SIGEEL
27 3373 3530
Linhares
ES
X
X
X
TC MANUTENÇÃO
31 3621 7785
www.tcmanutencao.com.br
Vespasiano
MG
X
X
X
X
TEREME
27 3328 2412
www.tereme.com.br
Serra
ES
X
X
X
X
X
X
TWOENG
21 3412 3549
www.twoeng.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
W2 BRISON PROJETOS
35 3332 2018
www.w2brison@ig.com.br
São Lourenço
MG
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
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X
X
X
X
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X
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X
X
X
X
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X
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X X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
GRUPO ITCE
X
X
Alta tensão
Fiscalização de obra
X
Cidade
ÁBACO PROJETOS
Outro
Vistorias
X
Site
Consultoria
X
Telefone
Instalação
X
EMPRESA
Projeto
Manutenção
Região Sudeste
Outros
130
Telecomunicações
Pesquisa
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
131
MG
X
ARAUJO ABREU
21 3865 2500
www.araujoabreu.com.br
Rio de Janeiro
RJ
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X X X X X X X X X
BCM ELETRICIDADE
37 3232 6788
www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X X
ELETROGEN
31 9775 6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X X X X
X X
ENGEPARC
31 3295 5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X
X X X X
ENGETEC
27 99917 2314
Linhares
ES
X X X X
ETELBRA
21 3392 8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
FC ELETRICA
21 3259 7063
www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
GPENG
27 99929 6334
Vila Velha
ES
X X X X
GRUPO ITCE
32 3313 3500
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
X X X
L & G ENGENHARIA
31 3643 5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X
MASALUPRI
21 3496 0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
MBA
34 3271 7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X X
MONTAL PARA-RAIOS
31 3476 7675
www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
POWER & LIGHT
24 2453 7883
www.plengenharia.com.br
Valença
RJ
RHBC
21 2622 5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X X X
SELTEC
33 3521 1353
www.seltecminas.com.br
Teófilo Otoni
MG
X X
SENIOR MONTAGENS
31 3662 8864
www.empresassenior.com.br
Pedro Leopoldo
MG
X
X
SETROMEC
31 3567 0001
www.setromec.eng.br
Belo Horizonte
MG
X X
X X
SIGEEL
27 3373 3530
Linhares
ES
X X X X
TC MANUTENÇÃO
31 3621 7785
www.tcmanutencao.com.br
Vespasiano
MG
X X
TEREME
27 3328 2412
www.tereme.com.br
Serra
ES
X X
TWOENG
21 3412 3549
www.twoeng.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X
X X X X X
W2 BRISON PROJETOS
35 3332 2018
www.w2brison@ig.com.br
São Lourenço
MG
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1986
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X
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1997
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2011
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2002
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Ano de inicio de atividades da empresa
João Pinhero
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
www.albernazelectric.com.br
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X X X
38 3561 4522
Possuem certificação ISO 14000
MG
ALBERNAZ ELECTRIC
Estado
Possuem certificação ISO 9001
Belo Horizonte
> 30
Cidade
www.abacoprojetos.com.br
De 20 a 30
Site
31 3481 1890
De 10 a 20
Telefone
ÁBACO PROJETOS
De 5 a 10
EMPRESA
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Região Sudeste
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
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X -
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X X
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X X
X
Empresas de instalação elétrica
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
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X
BOL ENGENHARIA
43 3322 5199
www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X
X
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CIGAME
51 3356 5555
www.cigame.com.br
Porto Alegre
RS
X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
X
X
X
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EFFICIENZA
41 3292 5603
www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
ELOS
41 3383 9290
www.elos.com.br
Curitiba
PR
EXECPAR
41 3284 6702
www.execpar.com.br
Curitiba
PR
X
X
FELIX
44 3222 1250
www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X
X
FILTROIL
41 3672 4924
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
INSTALADORA MARINGÁ
44 3222 8834
Maringá
PR
LED ENGENHARIA
49 9921 5336
www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
LUZVILLE
47 3145 4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
MONTEBRAS
54 3341 3678
www.montebras.com.br
Getulio Vargas
RS
NORD ELECTRIC
49 3361 3900
www.nord.eng.br
Chapecó
SC
OMS ENGENHARIA
41 3364 7000
www.omsengenharia.com.br
Curitiba
PR
P3 ENGENHARIA
47 3333 8077
www.p3engenharia.com.br
Blumenau
SC
PADOIN
48 3437 0707
www.padoin.eng.br
Criciúma
SC
REATIVA SERVICE
42 3222 3500
www.reativa.com.br
Ponta Grossa
PR
X
SADENCO
48 3028 2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
47 2106 3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X
SE SERVIÇOS ELÉTRICOS
44 3229 2658
Maringá
PR
X
X
SISTENGE INSTALAÇÕES
51 8452 1274
www.sistenge.com
Porto Alegre
RS
X
X
SOBRETENSÃO
47 3338 4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
X
SOLUÇÃO INDUSTRIAL
42 3226 0445
Ponta Grossa
PR
X
X
SYSMONT
51 3592 0499
www.sysmont.com.br
São Leopoldo
RS
X
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VIEIRA SANTOS
47 3366 0279
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
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Automação
SC
Alta tensão
X
Criciúma
Média tensão
X
www.agpr5.com
Baixa tensão
Consultoria
X
48 3462 3900
Outro
Instalação
SC
AGPR5
Direção de obra
Estado
Florianópolis
Fiscalização de obra
Cidade
www.acrtecnologia.srv.br
Vistorias
Site
48 3269 5559
Manutenção
Telefone
ACR TECNOLOGIA
Operação
EMPRESA
Projeto
Região Sul
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Outros
Áreas de atuação
Telecomunicações
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
132
Instrumentação e controle
Pesquisa
X X
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X
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X
X
X
X
X
X X
X
133
X X
BOL ENGENHARIA
43 3322 5199
www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X X
X X X X X
CIGAME
51 3356 5555
www.cigame.com.br
Porto Alegre
RS
X X X
X X X X X
EFFICIENZA
41 3292 5603
www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
X X X
ELOS
41 3383 9290
www.elos.com.br
Curitiba
PR
X X
EXECPAR
41 3284 6702
www.execpar.com.br
Curitiba
PR
X X
FELIX
44 3222 1250
www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X X X X
FILTROIL
41 3672 4924
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
INSTALADORA MARINGÁ
44 3222 8834
Maringá
PR
X X X
LED ENGENHARIA
49 9921 5336
www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
X X X
LUZVILLE
47 3145 4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
MONTEBRAS
54 3341 3678
www.montebras.com.br
Getulio Vargas
RS
NORD ELECTRIC
49 3361 3900
www.nord.eng.br
Chapecó
SC
OMS ENGENHARIA
41 3364 7000
www.omsengenharia.com.br
Curitiba
P3 ENGENHARIA
47 3333 8077
www.p3engenharia.com.br
PADOIN
48 3437 0707
REATIVA SERVICE
X
X X
X X
X X
X
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1998
X
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2006
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1984
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X
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1994
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1993
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1999
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2009
X
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2007
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PR
X X X
X X X
X
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Blumenau
SC
X X X X
X X X X X
X
www.padoin.eng.br
Criciúma
SC
X
X
42 3222 3500
www.reativa.com.br
Ponta Grossa
PR
SADENCO
48 3028 2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X X X X X
SDS AUTOMAÇÃO
47 2106 3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X X X
SE SERVIÇOS ELÉTRICOS
44 3229 2658
Maringá
PR
X X
SISTENGE INSTALAÇÕES
51 8452 1274
www.sistenge.com
Porto Alegre
RS
X X
SOBRETENSÃO
47 3338 4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
SOLUÇÃO INDUSTRIAL
42 3226 0445
Ponta Grossa
PR
SYSMONT
51 3592 0499
www.sysmont.com.br
São Leopoldo
RS
VIEIRA SANTOS
47 3366 0279
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X X X X X X X X X
X X X
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2008
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2000
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X X X
X
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X X
X X
Ano de inicio de atividades da empresa
SC
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Criciúma
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
www.agpr5.com
Possuem certificação ISO 14000
X X X X
48 3462 3900
Possuem certificação ISO 9001
SC
AGPR5
> 30
Estado
Florianópolis
De 20 a 30
Cidade
www.acrtecnologia.srv.br
De 10 a 20
Site
48 3269 5559
De 5 a 10
Telefone
ACR TECNOLOGIA
Até 5
EMPRESA
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Região Sul
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X X
X X
X X X
X
X X
X
X
X
2003
Empresas de instalação elétrica
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Telecomunicações
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Baixa tensão
Média tensão
MA
X
X
X
X
CCW ENGENHARIA
84 3223 1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X
X
X
X
X
X
CONSTEC
77 3483 1934
Santa Maria da Vitória
BA
X
X
X
X
X
X
DISK ELETRICISTA
75 3487 2854
www.cohimeletricista.com.br
Feira de Santana
BA
X
X
X
X
ELO
82 3336 2727
www.eloengenharia.com
Maceió
AL
X
X
X
ENGENTÉCNICA
73 8892 0628
www.engentecnica.com.br
Itabuna
BA
X
X
X
ENIIL
81 3428 4040
www.eniil.com.br
Recife
X
X
X
ENSERV
81 3312 3422
www.enservengenharia.com.br
X
X
X
ESC
81 3974 7474
www.esc.com.br
X
X
ESO
73 3525 3407
FOCO ENGENHARIA
81 3052 4417
www.foco-ecs.com.br
GRID POWER
85 3217 3275
www.gpsengenharia.com
HERLEY
73 3046 2646
HERTZ
88 3613 1251
JBM
71 3304 4186
LUZ ENGSERV
99 3523 2253
PULSO
85 3032 4200
www.pulsoengenharia.com.br
RAYOTEC
81 3453 8242
www.rayotec.com.br
SENSOR ENERGIA
85 9981 8302
SEPEL
86 3211 6762
TECHNOVIA
X
X
X
X
PE
X
X
Olinda
PE
X
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X
Recife
PE
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X
X
Jequié
BA
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X
Recife
PE
X
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X
Fortaleza
CE
X
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Jequié
BA
X
Sobral
CE
X
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Salvador
BA
X
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Imperatriz
MA
X
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Fortaleza
CE
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Recife
PE
X
X
www.sensorenergia.com.br
Maranguape
CE
X
X
X
www.sepelprojetos.com.br
Teresina
PI
X
X
X
X
71 3024 5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
X
X
TEKNERGIA
71 3342 9216
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
X
X
TEMPO ENGENHARIA
83 3248 1091
www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
X
X
X
VECTRA
68 3228 5149
www.vectramultiengenharia.com.br
Rio Branco
AC
X
X
X
X X
X
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X X
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X
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X X
X
X
X
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X
X
X
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
INOVAR
62 3609 4158
www.inovareletrica.com.br
Goiânia
GO
X
X
LUMO ENGENHARIA
67 3522 3455
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
X
X
X
MULTIPLA
62 3278 2591
www.mea.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
SOLAR
67 3422 2070
www.solarengenharia.com.br
Dourados
MS
X
X
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X
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X
X
X
Automação
62 3249 6477
X
X
X
Alta tensão
EMEP
Média tensão
X
Baixa tensão
Consultoria
X
Outro
Instalação
X
Direção de obra
Projeto
GO
Fiscalização de obra
Estado
Porangatu
X
Áreas de atuação
Vistorias
Cidade
www.eletrotec.eng.br
Manutenção
Site
62 3362 1990
Operação
Telefone
X
X
Região Centro Oeste
ELETROTEC
X
X
Tipos de serviços
EMPRESA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
Outros
X
Telecomunicações
X
www.hertz.eng.br
Outro
Instalação
Direção de obra
Estado
São Luis
Vistorias
Cidade
www.aguiarengenharia.com.br
Manutenção
Site
98 3227 0217
Operação
Telefone
AGUIAR ENGENHARIA
Consultoria
EMPRESA
Projeto
Fiscalização de obra
Região Norte e Nordeste
Outros
Automação
Áreas de atuação
Alta tensão
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
134
Instrumentação e controle
Pesquisa
X X
135
CONSTEC
77 3483 1934
Santa Maria da Vitória
BA
DISK ELETRICISTA
75 3487 2854
www.cohimeletricista.com.br
Feira de Santana
BA
ELO
82 3336 2727
www.eloengenharia.com
Maceió
AL
X X X
ENGENTÉCNICA
73 8892 0628
www.engentecnica.com.br
Itabuna
BA
X X X X X
ENIIL
81 3428 4040
www.eniil.com.br
Recife
PE
ENSERV
81 3312 3422
www.enservengenharia.com.br
Olinda
PE
X X X X X X X
ESC
81 3974 7474
www.esc.com.br
Recife
PE
X X
ESO
73 3525 3407
Jequié
BA
X X
X X
FOCO ENGENHARIA
81 3052 4417
www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
X X X
X X X
GRID POWER
85 3217 3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X X X
X X X X
HERLEY
73 3046 2646
Jequié
BA
X X
X X X X
HERTZ
88 3613 1251
Sobral
CE
X X X
X X X
JBM
71 3304 4186
Salvador
BA
X X X
X X
LUZ ENGSERV
99 3523 2253
Imperatriz
MA
X X X
X X X X
PULSO
85 3032 4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X X X X
X X
RAYOTEC
81 3453 8242
www.rayotec.com.br
Recife
PE
X X X X
X X X X
SENSOR ENERGIA
85 9981 8302
www.sensorenergia.com.br
Maranguape
CE
X X
SEPEL
86 3211 6762
www.sepelprojetos.com.br
Teresina
PI
TECHNOVIA
71 3024 5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
TEKNERGIA
71 3342 9216
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X X X
TEMPO ENGENHARIA
83 3248 1091
www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
X X X X X X X X
VECTRA
68 3228 5149
www.vectramultiengenharia.com.br
Rio Branco
AC
X X
X
X
X
2000
X
X
2003
X
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2014
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1988
X
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X X X X X
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X X X X
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X X X
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X X X X
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X X X X X
Estado
Porangatu
GO
X X X
X X
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EMEP
62 3249 6477
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X X X X
X X X X
X
INOVAR
62 3609 4158
www.inovareletrica.com.br
Goiânia
GO
X X X
X X
X
LUMO ENGENHARIA
67 3522 3455
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
MULTIPLA
62 3278 2591
www.mea.eng.br
Goiânia
GO
SOLAR
67 3422 2070
www.solarengenharia.com.br
Dourados
MS
X
X X X X X X X X
Possuem certificação ISO 14000
Cidade
www.eletrotec.eng.br
Possuem certificação ISO 9001
Site
62 3362 1990
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Telefone
ELETROTEC
Programas na area de responsabilidade social
X
Número de funcionários
X X X X X X X X X X X
X
X X
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Outros
X X
X X
X X
Serviços
2012
X
1993
X
X
2000
X
X
2005
X
X
2014
X
X
1993
X
2002
X
X
2007
X
X
1985
X
X
2003
X
X
2004
X X
X
X X
X X
EMPRESA
X X
1999
X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
X X
X
X
X X X X X X
Industrial
X
X
X X X
Região Centro Oeste
Comercial
X X X
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X
Segmentos de mercado
Residencial
1998
X
> 30
X
X X
2007
X
X
Indústrias em geral
www.hertz.eng.br
X
X
X
X X
X
X
X X X
X X X X
Ano de inicio de atividades da empresa
X X X
X
X
2013
X
X
2012
X
X
2012
X
2005
X
1985
2012 X
X X
Ano de inicio de atividades da empresa
RN
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Natal
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
www.ccwengenharia.com.br
Possuem certificação ISO 14000
X X
84 3223 1111
Possuem certificação ISO 9001
MA
CCW ENGENHARIA
Estado
> 30
São Luis
De 20 a 30
Cidade
www.aguiarengenharia.com.br
De 10 a 20
Site
98 3227 0217
De 5 a 10
Telefone
AGUIAR ENGENHARIA
Até 5
EMPRESA
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Região Norte e Nordeste
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X
Prestadoras de serviços GTD
O Setor Elétrico / Julho de 2014
SC
ANDRADE & CANELLAS
11 2122 0400
www.andradecanellas.com.br
São Paulo
SP
APEL
11 2894 6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
AREA ENGENHARIA
11 2325 1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X
X
X
BALTEAU
35 3629 5500
www.balteau.com.br
Itajubá
MG
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
X
X
CCW ENGENHARIA
84 3223 1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
CORRÊA MATERIAIS ELÉTRICOS 47 3036 1800
www.correamateriaiseletricos.com.br Blumenau
SC
CPFL SERVIÇOS
19 3756 2755
www.solucoescpfl.com.br
Campinas
SP
EFACEC
11 5491 1999
www.efacec.pt
São Paulo
SP
EFFICIENZA
41 3292 5603
www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
ELETRICA URANIO
11 99177 9418 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
ENSERV
81 3312 3422
www.enservengenharia.com.br
Olinda
FEITEP
44 3029 4500
www.feitep.com.br
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768
www.focusengenharia.eng.br
GRID POWER
85 3217 3275
IGUAÇUMEC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Manutenção
SP
Criciúma
X
Operação
Santa Barbara D'Oeste
www.agpr5.com
X
Consultoria
www.afap.com.br
48 3462 3900
X
X
X
Instalação
19 3464 5650
AGPR5
X
X
X
Projeto
AFAP
X
Direção de obra
SC
X
Distribuição
Fiscalização de obra
SP
Florianópolis
Vistorias
Guarulhos
www.acrtecnologia.srv.br
X
Manutenção
www.acabine.com.br
48 3269 5559
X
Consultoria
11 2842 5252
ACR TECNOLOGIA
X
Instalação
ACABINE
X
Outros
MG
Estado
Projeto
Belo Horizonte
Direção de obra
Cidade
www.abacoprojetos.com.br
Fiscalização de obra
Site
31 3481 1890
Tipo de Serviços
Vistorias
Telefone
ÁBACO PROJETOS
Manutenção
EMPRESA
Operação
Consultoria
Instalação
Projeto
Geração
Outros
136
Operação
Pesquisa
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
PE
X
X
X
Maringá
PR
X
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
43 3401 1000
www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
X
INSTITUTOS LACTEC
41 3361 6200
www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
X
LPENG ENGENHARIA
11 2901 7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
137
O Setor Elétrico / Julho de 2014
GO
X
X
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
PXM
12 3622 1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
QUALITY ENGENHARIA
71 3341 1414
www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
RAYOTEC
81 3453 8242
www.rayotec.com.br
Recife
PE
SADENCO
48 3028 2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 728 9110 www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
SEL
19 3515 2000
www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
SUL ENGENHARIA
51 3339 4136
www.sulenge.com.br
Porto Alegre
RS
X
TEREME
27 3328 2412
tereme@tereme.com.br
Serra
ES
URKRAFT
11 3662 0115
www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
VECTRA
68 3228 5149
www.vectramultiengenharia.com.br
Rio Branco
AC
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X X
X X
X X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
Manutenção
Goiânia
www.omegaportal.com.br
X X
X
Operação
www.mea.eng.br
19 3645 9096
X
Consultoria
62 3278 2591
OMEGA
X
Instalação
MULTIPLA
X X
Outros
X
RJ
X
Projeto
X
Rio de Janeiro
Direção de obra
MA
www.masalupri.com.br
Distribuição
Fiscalização de obra
Imperatriz
21 3496 0644
Vistorias
99 3523 2253
MASALUPRI
Manutenção
LUZ ENGSERV
Operação
X
Consultoria
X
Instalação
MS
Outros
Três Lagoas
Projeto
Estado
www.lumoengenharia.com.br
Direção de obra
Cidade
67 3522 3455
Fiscalização de obra
Site
LUMO ENGENHARIA
Tipo de Serviços
Vistorias
Manutenção
Telefone
Instalação
Operação
EMPRESA
Projeto
Consultoria
Geração
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
Prestadoras de serviços GTD
O Setor Elétrico / Julho de 2014
SP
X
X
Florianópolis
SC
AFAP
19 3464 5650
www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
AGPR5
48 3462 3900
www.agpr5.com
Criciúma
SC
ANDRADE & CANELLAS
11 2122 0400
www.andradecanellas.com.br
São Paulo
SP
APEL
11 2894 6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X
AREA ENGENHARIA
11 2325 1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X
BALTEAU
35 3629 5500
www.balteau.com.br
Itajubá
MG
BARBOSA & ANDRADE
31 3551 2061
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
CCW ENGENHARIA
84 3223 1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X
X X X
X X
X X
CORRÊA MATERIAIS ELÉTRICOS 47 3036 1800
www.correamateriaiseletricos.com.br Blumenau
SC
CPFL SERVIÇOS
19 3756 2755
www.solucoescpfl.com.br
Campinas
SP
EFACEC
11 5491 1999
www.efacec.pt
São Paulo
SP
EFFICIENZA
41 3292 5603
www.efficienza.eng.br
Campo Largo
PR
ELETRICA URANIO
11 99177 9418 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
ENSERV
81 3312 3422
www.enservengenharia.com.br
Olinda
PE
FEITEP
44 3029 4500
www.feitep.com.br
Maringá
PR
FOCUS ENGENHARIA
19 3873 5768
www.focusengenharia.eng.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
GRID POWER
85 3217 3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
IGUAÇUMEC
43 3401 1000
www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
INSTITUTOS LACTEC
41 3361 6200
www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
LPENG ENGENHARIA
11 2901 7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
1986
X
X
X
1991
X
X
X
2000
X
X X X
X
X
X
1980
X
X
X X X
X X X
X
X
X
2006
X
X X
X
X X X X X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X
X X X
X X
X
X
X
2013
X
X
2009
X
X
1996
X
X
1998
2006
X
X X X
X
X
X
1948
X
X
X
2013
X
1990
X
X X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
1993
X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X X
X
Ano de inicio de atividades da empresa
Guarulhos
www.acrtecnologia.srv.br
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
www.acabine.com.br
48 3269 5559
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
11 2842 5252
ACR TECNOLOGIA
Possuem Certificado ISO 14001
ACABINE
> 30
X
Possuem Certificado ISO 9001
X X
De 20 a 30
MG
Estado
De 10 a 20
Belo Horizonte
De 5 a 10
Cidade
www.abacoprojetos.com.br
Até 5
Site
31 3481 1890
Outros
Telefone
ÁBACO PROJETOS
Empresas montadoras de equipamento
EMPRESA
Empresas de manutenção de redes
Empresas de engenharia
Empresas de montagem de redes de transmissão
Empresas distribuidoras de energia elétrica
Empresas transmissoras de energia elétrica
Outros
Número de funcionários
Principais Clientes
Empresas geradoras de energia elétrica
Fiscalização de obra
Vistorias
Distribuição
Programas na area de responsabilidade social
138
Empresas de montagem de redes de distribuição
Pesquisa
X X X
X X X X
X
X
X X
2010
X
X
1998
X
X
2011
X
X
1981
X
X
1997
X
X
1989
139
O Setor Elétrico / Julho de 2014
X X
62 3278 2591
www.mea.eng.br
Goiânia
GO
OMEGA
19 3645 9096
www.omegaportal.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
PETHRAS ENGENHARIA
21 2508 6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
PXM
12 3622 1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
QUALITY ENGENHARIA
71 3341 1414
www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
RAYOTEC
81 3453 8242
www.rayotec.com.br
Recife
PE
SADENCO
48 3028 2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 728 9110 www.schneider-electric.com
São Paulo
SP
SEL
19 3515 2000
www.selinc.com.br
Campinas
SP
SUL ENGENHARIA
51 3339 4136
www.sulenge.com.br
Porto Alegre
RS
TEREME
27 3328 2412
tereme@tereme.com.br
Serra
ES
X
URKRAFT
11 3662 0115
www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
X
68 3228 5149
www.vectramultiengenharia.com.br
Rio Branco
AC
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
2000
X
2002 2005 2012
X X
X
X
X
1998
X
X
1998
X
1990
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2004
X
X
2003
1994
X X X
X
X
X X X
X X
X
X
X
X X X
X X X
X
X
X
X
2012
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
N/A
X X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
Possuem Certificado ISO 14001
X X X
Programas na area de responsabilidade social
X
X
> 30
X
X
Possuem Certificado ISO 9001
X
X
De 20 a 30
X
X
MULTIPLA
VECTRA
X
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X
X
De 10 a 20
X X
X
De 5 a 10
X
RJ
X
Até 5
MA
Rio de Janeiro
www.masalupri.com.br
X
Outros
Imperatriz
21 3496 0644
Empresas montadoras de equipamento
99 3523 2253
MASALUPRI
Empresas de manutenção de redes
LUZ ENGSERV
X X X
Empresas de engenharia
MS
Empresas de montagem de redes de transmissão
Estado
Três Lagoas
Empresas de montagem de redes de distribuição
Cidade
www.lumoengenharia.com.br
Empresas distribuidoras de energia elétrica
Site
67 3522 3455
Empresas transmissoras de energia elétrica
Telefone
LUMO ENGENHARIA
Outros
EMPRESA
Número de funcionários
Principais Clientes
Empresas geradoras de energia elétrica
Fiscalização de obra
Vistorias
Distribuição
X
X
X X X X X
X
1998
Aula prática
140
Geração distribuída
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Plantas de cogeração em centros comerciais Por José Luiz De Martini*
Soluções de sistemas de geração distribuída de energia elétrica como alternativa ao fornecimento convencional
141
O Setor Elétrico / Julho de 2014
seja em termos de custos, seja em termos ambientais.
A geração distribuída, ou seja, as plantas
localizadas com os pontos de consumo, notadamente na condição de autoprodutor, podem representar alternativa econômica e estratégica e, neste aspecto, as instalações de missão crítica podem ser sim beneficiadas no incremento da disponibilidade e confiabilidade. Isso justifica a forte qualificação apontada pelo USGBC na certificação LEED® para empreendimentos que adotem soluções deste tipo, substituindo o consumo puro de energia elétrica importada por plantas de cogeração.
Outra condição é a posição de algumas
das concessionárias de limitar o fornecimento em tensão primária de distribuição no limite de 2.500 kW, conforme determina a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A solução com cogeração é uma alternativa em relação ao atendimento em tensão de subtransmissão e construção de subestação.
Plantas para geração distribuída
Tratam-se de plantas para produção
de energia elétrica na própria instalação consumidora, desde energia fotovoltaica até grandes plantas de cogeração. As fontes não gerenciáveis, como produção fotovoltaica ou eólica, não são tratadas neste artigo.
Assim, na geração distribuída de plena
capacidade, há a utilização de combustíveis fosseis ou eventualmente renováveis, como biomassa ou etanol, este sem adequada viabilidade econômica e mesmo técnica para
A visão corrente de que o Brasil possui um
edifícios comerciais.
dos maiores parques de energia hidrelétrica
Trataremos de modelos, utilizando o gás
do mundo nos afasta de uma realidade um
natural disponível comercialmente em distintas
pouco distante disso. Se, de fato, temos cerca
modalidades tarifárias para aplicações em
de 70% de nossa energia produzida em plantas
geração simples de energia e especificamente
hidráulicas, temos uma significativa parcela, da
para cogeração.
ordem de 15%, oriunda de plantas térmicas,
carvão, petróleo ou gás.
substituição ou backup, os motores a gás
Para operações de geração de segurança,
Como estas plantas são de baixa eficiência
natural, de ciclo Otto, não se comportam
–
somadas
transmissão,
adequadamente em função da lenta resposta
transformação e distribuição –, as alternativas
a variações de blocos de carga, devendo ser
de geração distribuída serão sempre bem-vistas,
utilizados motores a diesel.
as
perdas
em
Aula prática
Geração distribuída
142
Geração de ponta
A
energia
em
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Cogeração
horário
de
ponta
Balanceando utilidades em centros comerciais
A forma mais adequada de elevarmos o
(usualmente, dias úteis, das 17h30 às 20h30)
rendimento de uma planta é o aproveitamento
é bem mais onerosa. Dessa maneira, vários
do rejeito térmico dos motogeradores na
consumo se ajusta perfeitamente para uma
consumidores utilizam a capacidade de
produção de outra utilidade, daí o termo
planta
geração neste horário, propiciando uma
cogeração, que á a produção seriada de mais
motogeradores a gás natural, recuperação de
alternativa econômica.
de uma utilidade, usando o mesmo sistema e
calor e reaquecimento de água quente pelos
Normalmente, são usadas máquinas a
Neste tipo de aplicação, a relação de de
cogeração,
pois
empregando
insumo (combustível).
gases de escapamento, associado a chillers de
diesel, no entanto, máquinas a gás natural são
absorção, temos praticamente a mesma relação
economicamente mais viáveis e representam
para
menor impacto ambiental. Na prática, o
elétrica, calor na forma de água quente
frio.
melhor resultado se obtém combinando
ou vapor e ainda água gelada empregando
ambos os tipos de motores, propiciando uma
chillers
condicionado é decorrente do calor sensível
alternativa econômica real apesar do maior
compressores centrífugos acionados por
dissipado pelos servidores.
custo de aquisição das maquinas a gás.
turbinas a vapor. É possível, inclusive,
chegar à produção de gás carbônico para
participação da contribuição do calor sensível,
plantas de produção e engarrafamento de
iluminação natural e aparelhos, com maior
refrigerantes.
participação da contribuição latente, como ar
Adotar solução mista de gás natural e
externo e dissipação dos habitantes.
diesel, pois:
artigo, podemos citar algumas aplicações:
Os cuidados com este tipo de projeto
são:
Uma planta de cogeração pode prover instalações
de
consumidoras
absorção,
ou
energia
mesmo
Nas instalações que são objeto deste
- Grupos a gás natural não respondem
em termos de produção de energia elétrica e
Isso porque a maior parcela do ar
Já em centros comerciais há menor
Assim, por exemplo, e sem maiores
detalhes, podemos atribuir a necessidade
adequadamente a variação de blocos de
- Centros administrativos: energia elétrica,
de aproximadamente 0,8 TR (tonelada de
carga quando operando isolados em ilha;
como complemento da concessionária,
refrigeração)
- Grupos a gás natural são de custo de
backup ou mesmo estabilização da rede.
entregue aos serviços. Esta relação não se
aquisição mais elevado e, como a variação
- Água gelada para sistema de ar
ajusta naturalmente para uma planta de
da demanda ao longo do período de ponto
condicionado por expansão indireta.
cogeração empregando motogeradores a gás
é fortemente decrescente (*), haveria
- Centros comerciais varejistas: energia
natural com recuperação de calor de jaqueta e
capacidade ociosa da planta dificultando
elétrica, como complemento da
reaquecimento de água quente pelos gases de
a remuneração do investimento.
concessionária e backup ou mesmo
escapamento, associado a chillers de absorção,
(*) Para centros administrativos, a demanda
estabilização da rede.
que pode produzir em torno de 0,25 TR / kWe.
média entre 17h30 e 20h30 é inferior
- Água gelada para sistema de ar
a 50% da demanda inicial do período,
condicionado por expansão indireta,
criterioso, avaliando:
fator agravado no horário de verão, com
mesmo que somente para áreas comuns,
deslocamento para 18h30 às 21h30. Isto
nos limites de capacidade da central de
- Central de água gelada combinando chillers
não ocorre em centros varejistas, como
cogeração.
de absorção (cogeração), chillers elétricos
shopping centers.
- Hotéis: energia elétrica, como
de alta eficiência e ainda chillers de queima
para
cada
kW
de
energia
Com isso, o projeto deverá ser muito
complemento da concessionária e backup.
direta a gás para complemento da capacidade
Não superdimensionar a usina, lembrando
- Água quente para uso industrial
em dias e horas de pico de calor.
que esta é uma opção econômica. Adotar
/ sanitário e/ou água quente para
- Utilização parcial de sistemas de expansão
solução
aquecimento de piscinas e climatização no
direta, notadamente de alta eficiência, do tipo
três a quatro máquinas, evitando que
inverno.
VRF.
individualmente nenhum motor opere abaixo
- Água gelada para o sistema de ar
de 75% de sua capacidade nominal.
condicionado, provavelmente associado a
modular,
com
pelo
menos
Uso de turbogeradores
tanque de armazenamento de frio. - Hospitais: mesmo não sendo objeto
limitado ao rendimento dos próprios grupos
deste artigo, as soluções similares a
derivadas de projetos aeroespaciais, oferece
motogeradores, não havendo praticamente
hotéis podem ser aplicadas aos centros
condições favoráveis para a recuperação de
aproveitamento de qualquer rejeito térmico.
hospitalares.
energia térmica. Normalmente possuem
O rendimento deste tipo de usina fica
A aplicação de turbinas, normalmente
Aula prática
144
Geração distribuída
menor eficiência na produção de energia
O Setor Elétrico / Julho de 2014
energia elétrica de 5 MW.
elétrica, mas permitem, em função da temperatura e concentração dos gases de
escape, eficiente recuperação de calor.
mercado
turbinas, capazes de atender de forma
Comparando as soluções temos:
Devemos destacar a existência no de
soluções
com
pequenas
balanceada à demanda elétrica de 60 kW
Consumo médio mensal na
ponta: 270.000 TRh
Consumo médio mensal fora de
ponta: 2.260.00 TRh
Solução convencional: Fornecimento em tensão de
- motogeradores a gás natural com
com 110 TR de água gelada por módulo.
eficiência elétrica da ordem de até 42%
e produção de vapor da ordem de 0,9 t/
cogeração em um centro administrativo.
138 kV
hora/MWe;
Estação transformadora do consumidor
- turbo gerador com rendimento
solução, vamos estabelecer um modelo
com 2 x 10 MVA
elétrico da ordem de 32% e produção
considerando
Geração diesel de backup/emergia,
de vapor de até 2,5 t/hora de valor.
administrativo de grande porte com os
serviços essenciais: 3.000 kW
seguintes parâmetros básicos:
Central de água gelada, centrífugas de
Exemplo
de
aplicação:
planta
de
Para demonstrar a viabilidade desta um
centro
comercial
subtransmissão (alta tensão): 69 kV a
alto rendimento totalizando 8 x 1100 TR
O espaço requerido para instalações
com turbogeradores é bem mais reduzido
Referências
do que com motogeradores, mas há
- Área total construída 400.000 m²
outros fatores a serem considerados. Essas
- Área útil locável 200.000 m².
Fornecimento em tensão primária de
virtudes qualificariam esta solução para
- Demandas:
distribuição (média tensão): 13,2 kW até
Solução com planta de cogeração:
o limite de 2.500 kW
usinas de cogeração em centros comerciais, pois poderíamos atender praticamente a
Energia elétrica, excluindo a central
Planta de cogeração com quatro
toda a demanda de frio equilibrada com a
de água gelada:
motogeradores a gás natural de 2.200 kW
produção de energia elétrica. Entretanto, há
Demanda máxima: 10.000 kW
Planta de geração diesel com dois
dois fatos que afastam esta solução:
Consumo mensal na ponta:
motogeradores de 2.250 kW
- Turbinas devem operar de forma
347.200 kWh
Conjunto com quatro chillers de absorção
contínua. Seria adequado para Data
Consumo mensal fora de
de 400 TR/cada, totalizando 1.600 TR
Centers (operação 24x7), mas não para
ponta: 2.930.000 kWh
Conjunto com chillers elétricos, totalizando 3.500 TR
operação em horário comercial; - Não seriam economicamente viáveis
Água gelada
abaixo da capacidade de geração de
Demanda máxima: 7.600 TR
Conjunto com chillers de absorção por queima direta, totalizando 2.500 TR
145
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Resultados obtidos: planta de cogeração em um centro administrativo
é de difícil determinação pela condição de
e, para o usuário final, a disponibilidade
distância até a linha, derivação desta linha,
singela de energia nos padrões de qualidade
condição física de implantação em áreas
e continuidade da concessionária, sem fonte
urbanas, licenças ambientais e/ou municipais
alternativa.
quanto à passagem na via pública. Some-se
Consideramos o modelo acima e análise
Solução alternativa, com cogeração
ainda o risco quanto ao prazo demandado.
de mercado dos insumos, energia elétrica,
gás natural e água, bem como os custos
implantação da subestação (R$ 1.100 /
de operação e manutenção da planta e
kVA). Este custo será maior para potência
amortização plena do investimento em
instalada menor que 10 MVA, pois a maior
suprimento de energia em média tensão,
contrato de 15 anos (tarifas-base de maio e
parte dos equipamentos independe da
tipicamente entre 13,2 kV e 25 kV, no
julho de 2014, das respectivas companhias
potência instalada.
limite mínimo estabelecido pela Aneel em
de energia, gás e água).
Não há possibilidade e escalonamento
2.500 kW. Este limite pode, ou não, ser
Temos então o resultado comparando
do investimento, visto que praticamente
praticado pela concessionária, mas neste
solução convencional e a opção alternativa
todo o investimento na linha de transmissão
estudo consideramos de fato como teto de
com a planta de cogeração a seguir:
e na subestação deva ocorrer na primeira
fornecimento.
fase do empreendimento.
Finalmente, há o custo dos geradores
pela concessionária seria contratada na
a diesel de backup/emergência. Como
modalidade A4, verde, ou seja, não seria
vantagem,
Solução convencional, com suprimento em alta tensão e subestação transformadora
O custo inicial da linha de transmissão
Deve ser considerado o custo de
haverá
o
menor
Nesta
Nesta
análise,
tensão, a
consideramos
energia
o
fornecida
custo
utilizada em horário de ponta. Portanto,
operacional e como desvantagens o tempo
do montante total previsto fora de ponta
de implantação, o investimento inicial
(2.930.000 kWh), 660 horas x 2.500 kW =
Aula prática
146
Geração distribuída
1.650.000 kWh seriam da concessionária,
O Setor Elétrico / Julho de 2014
confiável e robusta.
Conclusão
sendo o restante produzido localmente.
Considerando o custo de implantação
O que determinará a adoção desta
O
objetivo
deste
trabalho
foi
com amortização em 15 anos e comparando
opção como solução é um conjunto de
apresentar um modelo tecnicamente viável
com a tarifa A4 verde, aplicada normalmente
fatores:
de utilização de sistema de geração de distribuída como alternativa às deficiências
no mercado de produtos imobiliários deste tipo, assim como custos usuais de
- Disponibilidade de energia da
de fornecimento de energia elétrica e que
manutenção e operação das plantas de ar
concessionária de energia elétrica,
seja economicamente viável nos padrões do
condicionado, teríamos:
já que isso implica custos e,
mercado.
eventualmente, longo prazo para
- Custo médio mensal, solução
instalação;
mesmo em região com baixo custo de
convencional: R$ 12,60/ m² de área útil
- Disponibilidade e confiabilidade de gás
energia elétrica, como a área de concessão
locada;
natural e eventual aporte financeiro de
da AES Eletropaulo e alto custo da água
- Custo médio mensal, solução
apoio ao projeto pela distribuidora de gás;
fornecida pela Sabesp. Dessa maneira, o
cogeração: R$ 14,20/m² de área útil
- Implantação em etapas do
projeto torna-se mais atrativo ainda em
locada (15 anos);
empreendimento;
regiões onde as tarifas de energia elétrica
- Custo médio mensal, após
- Relação entre as tarifas e tributos no
são mais onerosas.
amortização: R$ 10,20/m² de área útil
fornecimento de energia elétrica e gás
locada.
natural, além da disponibilidade e custo
Concluímos que o modelo é viável,
Referência
de água para condensação;
DE
- Possibilidade de contratação e
como alternativa aos desafios energéticos”.
operação da planta em regime
Disponível em: <www.cspi.com.br/cspi/coger-
anteriormente e pode variar favoravelmente
conhecido como B.O.T, em que uma
datacenters.pdf>.
em favor da solução de cogeração em
empresa especialista monta, aluga
empreendimentos de menor porte, abaixo
e opera a usina, com transferência
de 100.000 m² de área útil locada.
dos ativos ao contratante ao final do
contrato, este de longa duração, por
Esta comparação foi realizada para
empreendimento
de
porte
descrito
Como importante benefício adicional aos
usuários, o fornecimento de energia elétrica é
exemplo, 15 anos;
assegurado por meio da operação combinada da
- Valorização da necessidade
concessionária, geradores a gás natural e diesel.
operacional quanto a uma planta mais
MARTINI,
José
Luiz. “A
cogeração
*José Luiz de Martini é engenheiro eletricista da Engenharia Gerencial SS Ltda., desenvolvedor de soluções para Instalações de alto desempenho e confiabilidade para aplicações especiais de sistemas de energia e modelagem de soluções para grandes centros comerciais – jl-gerencial@uol.com.br
ESPAÇO GUIA DE NORMAS
Esclarecimentos, recomendações e orientações quanto à aplicação técnica das normas ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR 14039 e NR 10, baseados no Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras. Todos os meses uma dica de como bem utilizar as normas técnicas brasileiras para garantir o sucesso e a segurança da instalação elétrica.
Proteção contra incêndios
148
Os componentes elétricos da instalação não devem apresentar perigo de incêndio para os materiais vizinhos. Para tanto, os componentes fixos, cujas superfícies externas possam atingir temperaturas que venham a causar perigo de incêndio a materiais adjacentes devem ser montados sobre materiais ou contidos no interior de materiais que suportem tais temperaturas e sejam de baixa condutância térmica, tais como invólucros metálicos (Figura 1). Outra alternativa é separar os componentes dos elementos da construção do prédio por materiais que suportem tais temperaturas e sejam de baixa condutância térmica. Ou, finalmente, os componentes da instalação devem ser montados, de modo a permitir a dissipação segura do calor, a uma distância segura de qualquer material em que tais temperaturas possam ter efeitos térmicos prejudiciais, sendo que qualquer meio de suporte deve ser de baixa condutância térmica. Além disso, os componentes fixos que apresentam efeitos de focalização ou concentração de calor devem estar a uma distância suficiente de qualquer objeto fixo ou elemento do prédio, de modo a não submetê-los, em condições normais, a uma elevação perigosa de temperatura. Os materiais dos invólucros que sejam dispostos em torno de componentes elétricos durante a instalação devem suportar a maior temperatura suscetível de ser produzida pelo componente. Materiais combustíveis não são adequados para a construção destes invólucros, a menos
que sejam tomadas medidas preventivas contra a ignição, tais como o revestimento com material incombustível ou de combustão difícil e de baixa condutância térmica. Para atender às prescrições anteriores, fica evidente que é fundamental conhecer previamente as temperaturas máximas atingidas pelos componentes, assim como as temperaturas suportadas pelos materiais e elementos adjacentes à instalação de baixa tensão. Além disso, é importante conhecer as características principais dos materiais combustíveis que possam estar adjacentes aos componentes elétricos, notadamente suas condutâncias térmicas. Os componentes da instalação que contenham líquidos inflamáveis em volume significativo (≥ 25 litros) devem ser objeto de precauções para evitar que, em caso de incêndio, o líquido inflamado, a fumaça e os gases tóxicos se propaguem para outras partes da edificação. Nestes casos, que seriam aplicáveis principalmente aos transformadores e aos grupos geradores, deve ser construído um fosso de drenagem, para coletar vazamentos do líquido e assegurar a extinção das chamas, em caso de incêndio (Figura 2). O local deve ter soleiras, ou outros meios, para evitar que o líquido inflamado se propague para outras partes da edificação. Os equipamentos também devem ser instalados num compartimento resistente ao fogo, ventilado apenas por atmosfera externa. Para volumes inferiores a 25 litros, é suficiente apenas que se evite o vazamento do líquido para áreas externas (soleira, por exemplo).
ESPAÇO GUIA DE NORMAS
Dique de contenção de óleo
Figura 1: Invólucro de material de baixa condutância térmica.
Figura 2: Tanque de contenção de óleo em sala de grupo gerador.
Colaborou com esta seção: Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor, consultor
149
Coluna do consultor
150
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Por Hilton Moreno, especialista em instalações elétricas e consultor técnico da revista O Setor Elétrico
Corinthians e a NBR 5410
Meu amigo e grande engenheiro eletricista Paulo Barreto enviou-me
dias atrás em tom de brincadeira uma notícia publicada em algum site que envolve duas das coisas mais importantes de nosso País: a ABNT NBR 5410 e o Corinthians.
Vamos à íntegra da notícia: Suíte temática do Corinthians no Classe A Única no país, decoração da suíte conta a história do time em Motel de SP Uma nova suíte inspirada no time do Corinthians foi criada pelo proprietário do Motel Classe A, situado na Mooca, em São Paulo. Segundo ele, após perceber o amor incondicional dos corintianos por seu time, decidiu criar um ambiente somente para eles, para que
possam explorar ainda mais essa paixão avassaladora pelo Timão.
preto e branco, como fica o atendimento ao item 6.1.5.3 da ABNT
Pois bem. E neste caso, em que somente foram utilizados condutores
“Pensei em unir as duas paixões em um só lugar: a paixão pelo
NBR 5410, que trata da identificação dos condutores? Como será que
Corinthians unida à paixão pelo parceiro(a). Vi que seria uma
o eletricista resolveu o assunto uma vez que é quase certo que algum
combinação explosiva”, declara entusiasmado.
circuito da suíte tenha condutor neutro (que seria identificado pela
Logo na garagem, ao estacionar o carro, o sensor dispara um grito
cor azul claro) e todos os circuitos deveriam ter condutor de proteção
da torcida do ‘bando de loucos’ e na parede da frente uma frase
(identificados pela cor verde ou verde-amarelo)?
de boas-vindas – eternamente dentro dos nossos corações – com o
símbolo do Timão. Ao entrar na suíte, acima da cama, tem um pôster
(e também para as demais torcidas), a saída é abrir mão da identificação
da torcida com a frase “Não para, não para, não para”, em referência
dos condutores pela cor e utilizar outros meios como, por exemplo, o
a um dos cantos mais populares da torcida alvinegra. Muitos espaços
uso de anilhas ou outras formas de marcação que indiquem a função do
são dedicados às curiosidades históricas do time.
condutor (fase, neutro, proteção, retorno). Será que o eletricista fez isso?
Marinho ressalta que tomou cuidado até com a fiação do quarto.
Sob o ponto de vista da aplicação de 6.1.5.3 na suíte do Corinthians
Somente uma inspeção “in loco” poderia sanar esta questão. Alguém se
“Exigi que toda a fiação elétrica do quarto fosse nas cores preto e
habilita?
branco, não há um só fio verde dentro da suíte”, comenta. (o destaque
em amarelo não consta da notícia original).
os cabos provavelmente serão todos verdes, o que reforça mais ainda
Imaginando o que vem pela frente, quando a suíte for do Palmeiras,
Com pôsteres e camisa oficial enquadrada, canais e cadeira
a necessidade do uso de outras formas de identificação que não
erótica, sauna, hidromassagem, som ambiente e muito charme em
exclusivamente por cores. Para são paulinos, a coisa complica, pois
toda a decoração, a suíte já conta com histórias interessantes: desde
vão ser misturados preto, branco e vermelho. E por aí seguem as cores
a camareira que se negou a entrar na suíte para arrumá-la (são
dos times embolando com as cores do condutor neutro, condutor de
paulina fanática) até um casal que discutiu na entrada, pois ela
proteção e condutor de fase conforme a ABNT NBR 5410.
(corintiana) queria ir à suíte temática e o namorado não. Mas,
no fim, ela acabou convencendo o parceiro, depois de uma longa
revisão, será que é o caso de fazer um levantamento das cores de todos
negociação, na qual ela se comprometeu a pagar a conta.
os times do Brasil? Claro que isso é uma brincadeira, só para descontrair
O sucesso é tanto que Marinho já iniciou projetos para a construção de outras suítes temáticas de outros times de futebol.
Tendo em vista que a norma ABNT NBR 5410 encontra-se em
depois do 7x1 de algumas semanas atrás.
Boa inspeção da suíte!
Energia sustentável
152
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Michel Epelbaum é engenheiro químico e economista, mestre em engenharia de produção, tem mais de 20 anos de experiência em consultoria, treinamento e auditoria em gestão/ certificação da sustentabilidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional, responsabilidade social e qualidade. É professor convidado de cursos de especialização e membro de comitês da ABNT. É diretor da Ellux Consultoria.
E o legado da Copa do Mundo? A
de
contra a Alemanha e da baixa energia contra a
a ampliação dos aeroportos de várias cidades-
preocupação das pessoas durante o mês da
água
desapareceu
do
radar
Holanda), restando o seu legado, sobre o qual
sede.
Copa, apesar de ter piorado a situação: no
falaremos aqui.
início de julho, o nível da água do Sistema
Temos o legado (in)questionável dos
Muito se questionou sobre violações de
Cantareira estava em 18,5% (sem o volume
estádios. E sua certificação sustentável não
direitos humanos durante as manifestações
morto, o nível seria 0%) e do Alto Tietê em
é 100% como previsto: em 18 de junho, a
contra a Copa. O governo federal falou de
24%; diversas cidades da região de Campinas
FIFA e o Green Building Council (GBC)
programas sociais paralelos ao evento, mas
e Sorocaba estão com racionamento; o lago
anunciaram que somente metade das arenas
não parecem ser proporcionais à importância
da usina de Furnas está no nível mais baixo
recebeu a certificação LEED: Mineirão
do evento e dos gastos, para se tornar um
desde 2001, ano do “apagão”, e a “disputa a
(categoria Platinum - a mais alta), Maracanã,
legado efetivo. Chamou mais a atenção o
tapa” continua entre a água para gerar energia
Fonte
Arena
grande envolvimento da seleção alemã com
e para os demais usos.
Pernambuco (categoria Silver) e Castelão
a comunidade no sul da Bahia, deixando
Mesmo assim, tenho que me render aos
(certificação simples). Sobre as parcas obras
como legado um novo campo de futebol para
fatos e fazer a última coluna sobre a Copa,
viárias do entorno: serão úteis, mas longe
os moradores, doando recursos financeiros
que sumirá rapidamente dos noticiários
de serem um grande avanço na mobilidade
aos índios Pataxós de Coroa Vermelha para
(ainda mais depois do “apagão” do Brasil
urbana. Talvez um legado útil da Copa seja
aquisição de ambulância e para a Escola da
Nova,
Arena
Amazônia,
E no campo social, qual foi o legado?
153
Vila de Santo André por três anos.
Social e Promoção de Valores”. O projeto
técnicos, dirigentes e executivos dos clubes, e
Sobre o legado social, vale a pena passar
foi adotado pelo empresário mexicano Jorge
estimulando as empresas a usar o investimento
um relato feito pelo Instituto Ethos, em seu
Vergara (dono do Chivas México/EUA e da
social privado em projetos de futebol. Os
boletim de 27 de junho de 2014, sobre a
empresa Omnilife), que comprou o Saprissa
estádios estão sendo reformados conforme o
gestão sustentável e responsável do futebol
da Costa Rica no início dos anos 2000. A
“padrão Costa Rica”: segurança, equipamentos,
da Costa Rica, que nesta Copa fez história.
partir de então contratou somente jogadores
higiene e acessibilidade, sem luxo.
Começando pela base: aboliu o exército
costarriquenhos, fortaleceu e lançou marcas
em 1948 e direcionou as verbas militares
próprias do time, abriu escolinhas de futebol,
fundações de times de futebol, iniciando pelo
para o ecoturismo e manejo sustentável das
fez parceria com a Prefeitura da capital para
Saprissa, mobilizando a sociedade junto com
florestas; é o único país da América Latina
manutenção de campos e de equipes infantis/
ONGs e governos para projetos que beneficiem
na lista das 22 democracias mais antigas do
juvenis em bairros da periferia e fundou
jovens e setores carentes da população,
mundo, e está à frente do Brasil quanto ao
a escola e a universidade do futebol para
incentivo a trabalhos voluntários de torcedores,
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
capacitar profissionais.
inserindo jovens em risco social com o futebol,
e à sustentabilidade (considerado em 2012 o
O Saprissa venceu a Liga de Clubes
e operando centros comunitários de reciclagem
país com melhor desempenho ambiental do
Campeões da Concacaf em 2005 e participou
de resíduos sólidos.
continente americano e o quinto do mundo).
do Campeonato Mundial Interclubes, no
Espelhando-se no exemplo da Costa
Até os anos 1990, o futebol costarriquenho
Japão, influenciando a modernização dos
Rica, vamos sonhar com um legado além de
era um esporte semiamador, quando o
demais clubes e da federação de futebol
estádios e obras, e revolucionar a “indústria”
professor Roberto Artavia da Incae Business
do país. A primeira divisão hoje tem como
do futebol brasileiro e a inserção das
School, da Costa Rica, elaborou o projeto
objetivo específico promover a identidade
comunidades em um projeto sustentável de
“A Indústria do Futebol: Responsabilidade
comunitária e a coesão social, capacitando
longo prazo?
A Costa Rica também criou as primeiras
Iluminação eficiente
154
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Juliana Iwashita Kawasaki é arquiteta, coordenadora da comissão de normas técnicas de Aplicações luminotécnicas e medições fotométricas do Cobei, diretora da Abesco e da Exper Soluções Luminotécnicas, especializada em treinamentos, ensaios laboratoriais, projetos e consultorias em eficiência energética e iluminação.
Regulamentações para lâmpadas: uma saída para eficiência energética
Desde o dia 1º de julho, o varejo não poderá
com o Inmetro, responsável pelo Programa
comercializar lâmpadas incandescentes com
Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e também
etiquetagem voluntário nos Estados Unidos,
potências superiores a 60 W que não atendam
pelo controle de importações de produtos
o programa brasileiro deve iniciar em breve,
aos níveis mínimos de eficiência energética,
etiquetados, como as lâmpadas fluorescentes
de forma única e diferenciada. Nos Estados
definidos pelo Plano de Metas estabelecido
compactas e incandescentes.
Unidos, existem atualmente 4.400 lâmpadas
na Portaria interministerial nº 1007/2010.
Desde janeiro de 2007 e fevereiro de
com Selo Energy Star, porém, bem mais de
A partir de julho, também encerra-se a
2009, as lâmpadas fluorescentes compactas e
15.000 modelos de lâmpadas Led disponíveis
possibilidade de importação ou fabricação no
incandescentes, respectivamente, não podem ser
para compra no mercado. Isso mostra que
Brasil de lâmpadas incandescentes de potências
importadas ou fabricadas no Brasil sem atender
mesmo nos Estados Unidos a existência de
superiores a 40 W com eficiência inferior a
a requisitos estabelecidos nas Portarias do
produtos de qualidade não avaliada é muito
15,5 lm/W em 127 V e 13,0 lm/W em 220 V.
Inmetro, em consonância com o que determina
grande.
A regulamentação visa induzir que as
o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE),
lâmpadas incandescentes de uso comum
e devem ostentar na embalagem a Etiqueta
de Programas de Avaliação da Conformidade
atinjam níveis mínimos de eficiência mais
Nacional de Conservação de Energia (ENCE),
do Inmetro, o engenheiro Alexandre Paes
rigorosos que os atuais, ou consequentemente,
indicando a sua eficiência energética, fluxo
Leme, a regulamentação está prevista para
sejam substituídos por equipamentos com
luminoso e vida útil.
ser publicada em outubro deste ano, após
eficiências luminosas superiores, como lâmpadas
O que o mercado de iluminação aguarda
serem publicados os Requisitos Técnicos
halógenas, fluorescentes compactas e Leds.
ansiosamente, porém, é a regulamentação das
da Qualidade (RTQ) e o Regulamento da
Este processo resultará no banimento das
lâmpadas de Led que penetram cada vez mais
Avaliação da Conformidade (RAC), primeiro
lâmpadas incandescentes comuns, uma vez que
no mercado mundial. Com o banimento das
voluntária, mas posteriormente de forma
a tecnologia não deve apresentar uma evolução
lâmpadas incandescentes, a lâmpada Led para
compulsória.
de eficiência capaz de fazê-la permanecer
retrofit será uma das opções mais vantajosas em
Tal publicação deverá movimentar o
no mercado. O processo de fabricação /
função de seu menor consumo de energia, maior
mercado de iluminação como um todo, uma
importação de lâmpadas incandescentes deve
vida útil e diversas outras vantagens. O grande
vez que exigirá um desempenho mínimo
findar-se por completo em junho de 2016,
problema, entretanto, é a penetração de muitos
para as lâmpadas de Led comprovadamente
sendo permitida a comercialização destas
produtos de qualidade discutível no mercado.
por meio da certificação do produto. Com
lâmpadas por atacadistas e varejistas até 30 de
Um estudo recente, realizado pelo Cepel/
isso, futuramente, as lâmpadas Led para
junho de 2017.
Eletrobras, demonstrou que nenhuma lâmpada
serem comercializadas no Brasil deverão ser
Esta medida do governo foi elaborada pelo
Led coletada em 2011 para pesquisa passaria
testadas, certificadas e registradas no Inmetro,
Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de
nos requisitos que o Inmetro deverá lançar em
garantindo
Eficiência Energética (CGIEE) e coordenada
breve para regulamentação desses produtos. As
mínimas de desempenho e segurança. Com
pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência,
maiores causas de reprovação foram a eficiência
isso, efetivamente teremos meios para seleção
Tecnologia e Inovação, e Desenvolvimento,
luminosa, a depreciação do fluxo luminoso e o
de produtos mais confiáveis e a garantia de uma
Indústria e Comércio Exterior, em parceria
índice de reprodução de cores.
maior eficiência energética para edificação.
Com base na Energy Star, programa de
Segundo o coordenador técnico da divisão
ao
consumidor
especificações
Instalações MT
156
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.
Perdas técnicas e não técnicas: por que não temos uma performance melhor? Tempos de adversidade trazem a necessidade de mudanças e de criatividade para serem navegados. Em meados de julho, a Fundação Coge (Funcoge) patrocinou um Workshop sobre perdas não técnicas e, durante dois dias, pudemos contar com a experiência de muitos renomados professores e profissionais que atuam de forma direta ou indireta com o tema. Para ir direto ao ponto (ainda sem passar pelas causas e tratamentos adequados), vamos falar dos números que expressam a questão das “perdas” no Brasil: • Perda total: 94,2 GWh / ano (base 2013), o que equivale a 17% de toda a energia requerida no Brasil; • Perda não técnica: 27,94 GWh / ano (deste montante, caso projetemos uma perda zero, um consumo próximo de 9 GWh / ano seria evitado). Dependendo dos valores considerados e se relativos a baixa ou média tensão, este valor passa dos R$ 6,5 bilhões por ano. • Perda na rede básica: 26,6 GWh / ano e com comportamento crescente. As perdas da rede básica não dependem de qualquer gestão das empresas de geração, transmissão e distribuição, já que cabe ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a gestão deste sistema. Nos últimos dez anos, o comportamento das perdas globais em termos percentuais vem se mantendo na casa dos 17%, com leve tendência de alta. Nota-se que as perdas não técnicas também vêm se mantendo estáveis (não obstante alguns excelentes resultados pontuais, devidamente apagados por outros de performance inadequada), o que mostra de forma clara que algumas coisas precisam ser alteradas.
Não há como combater perdas não técnicas apenas com inspeções em campo, pois isso, em algumas empresas, demandaria batalhões de inspetores – os quais, após reduzirem as perdas, seriam demitidos e participariam do mercado, mas no sentido inverso. Portanto, há consenso que precisamos de um “mix” de mão de obra e tecnologia (automação e redes que apresentem algum grau de dificuldade para serem acessadas para execução de ligações clandestinas). As redes “especiais” são necessárias, infelizmente, dado o elevado grau de problemas de urbanização e de ausência de atuação do Estado (desordem geral). A automação se faz necessária, pois com as redes com algum grau de blindagem, a medição tem de ser protegida de forma também a dificultar acesso a ela e a outros pontos de energia não medidos. O contraponto é que cada vez que se fala em automação, apenas a diminuição de perdas pode justificar os investimentos por parte das concessionárias de distribuição; e com a consequente redução das perdas, há a captura dos ganhos em prol da modicidade tarifária no processo de revisão que ocorre a cada período. Geralmente, esta compensação ocorre antes que haja tempo para o devido retorno sobre o investimento. Assim, o primeiro ponto de mudança nos parece ser exatamente este: garantir aos investidores (afinal, são eles que promovem mudanças e assumem riscos dentro de regras plausíveis e estáveis) o necessário tempo para amortizar os investimentos. Mesmo que seja projeto a projeto, empresa por empresa, mas precisamos sair do marasmo em que estamos se queremos que alguma coisa se altere em termos de energia jogada fora. Podemos dissecar um pouco mais estes números. Faremos isso no nosso próximo encontro.
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Proteção contra raios
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia. twitter: @jobsonmodena
Proteção contra raios para os tanques que armazenam líquidos inflamáveis (continuação) Como proteger um tanque com teto de espessura superior a 4
• Uma alternativa mais econômica é instalar,
definitiva para as diferenças de potencial seria
com solda, por exemplo, captores verticais
o uso de fibra ótica para o tráfego de dados
mm e com respiros que deixam
diretamente sobre o teto, com distâncias
entre o campo e a sala de controle.
sair um vapor inflamável a baixa
calculadas pelo modelo eletrogeométrico,
velocidade
com esfera de raio igual a 20 m (nível 1).
Aterramento dos tanques
A justificativa é que os tetos finos poderão
Em torno da saída do respiro há uma área
conduzir bem as correntes dos raios, só não
Os tanques devem ser aterrados para
classificada padronizada sob a forma de esfera
poderão ser atingidos diretamente por eles,
escoamento das correntes impulsivas, bem
que, para a maioria dos produtos derivados do
para não produzir pontos quentes na face
como para evitar elevações de potencial que
petróleo, tem um raio de 1,5 m para a divisão
interna da chapa. Se houver pontos de saída
possam causar centelhamento. Um tanque é
1 (zona 1) e mais um metro para a divisão 2
de vapores, a proteção deverá ser feita como no
considerado aterrado pela ABNT NBR 5419
(zona 2), segundo a NFPA. A proteção consiste
item anterior, referente aos respiros.
se preencher as seguintes condições:
e distância entre elas tais que assegurem que
Análise dos sistemas de medição de
- Estar conectado a um subsistema de
o raio não ultrapasse o volume de proteção
nível e temperatura
aterramento que atende às exigências de 5.1.3
em instalar hastes verticais metálicas com altura
da ABNT NBR 5419;
criado, aumentando o risco. O cálculo deve ser feito para nível 1 de proteção, conforme o anexo
Apesar de um tanque estar protegido
- Se estiver acoplado eletromecanicamente
B da ABNT NBR 5419, e os captores devem ser
contra o impacto direto dos raios, é possível
a uma rede de tubulações eletricamente
soldados diretamente sobre o teto do tanque.
que o sistema de medição de temperatura ou
contínuas e aterradas;
do nível do líquido proporcione diferenças
- Se for cilíndrico vertical e estiver apoiado no
de potencial perigosas que venham a causar
solo ou sobre uma base de concreto enterrada e
acidentes de grandes proporções. É necessário
tiver, no mínimo, 6 m de diâmetro, ou estiver
que não haja contato entre os sensores e o
apoiado sobre revestimento betuminoso, mas
Há duas maneiras de proteger esses
líquido ou o vapor dentro do tanque. É possível
com diâmetro mínimo de 15 m.
tanques:
também que surjam diferenças de potencial
Como proteger um tanque com teto de espessura inferior a 4 mm
entre os instrumentos de medição e o sistema
Medidas
• Instalar em torno do tanque, e à distância
de aquisição de dados, pela falta de equalização
conforme item 6 da ABNT NBR 5419, e
superior a 2 metros dele, postes ou torres de
dos potenciais entre os sistemas de aterramento
corretiva são indispensáveis para manter a
aço galvanizado de modo que esferas fictícias de
do tanque e do sistema de aquisição de dados,
integridade física dos eletrodos, bem como sua
20 m de raio, apoiadas sobre sua extremidade
causando um mal funcionamento ou destruição
eficiência na dispersão das correntes impulsivas
fiquem com a tangente inferior a não menos de
de componentes mais sensíveis.
sem causar perturbações no solo que possam
2 m do ponto mais alto do teto. Isso garantirá
Medidas relacionadas à equipotencialização,
oferecer maiores riscos às instalações e,
uma proteção isolada no nível 1 de proteção,
blindagem e aterramento devem ser tomadas
principalmente, à vida das pessoas que
segundo o anexo B da ABNT NBR 5419.
no sentido de minimizar esses efeitos. A solução
trabalhem ou circulem pelo local.
de
manutenção
preventiva,
NR 10
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Segurança nos trabalhos com eletricidade
João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).
NR 10 nas máquinas
Aproveitando o comentário recebido de
diretamente por um circuito comum de
da segurança sem interferir na decisão
um leitor desta coluna, decidi abrir o assunto.
distribuição
equipamentos
técnica do profissional de eletricidade ou
Em outras palavras, a dúvida em questão
(dependendo do porte), outras vezes por
de segurança, dando a eles a autoridade
se referia à inexistência de dispositivos de
circuitos individuais específicos, sendo as
de decisão, acompanhada da competente
proteção contra sobrecorrentes em quadros
proteções necessárias alojadas em quadros
responsabilidade.
de compressores.
(Centro de Controle de Motores – CCM).
Outras normas regulamentadoras, na
Pois bem, primeiro quanto à NR 10, de
Tanto uma quanto outra forma pode
verdade, saíram do foco da regulamentação
fato, ela não entra nos detalhes, mas foca
atender plenamente às exigências de proteção
e entraram pela veia da especificação,
na segurança dos trabalhadores, deixando
às pessoas, conforme preconiza a NR 10. De
trazendo verdadeiras "receitas de bolo", muita
para as normas técnicas ou outras normas as
fato, a análise de segurança para instalação,
polêmica e dificuldades fabulosas para o meio
exigências específicas.
operação e manutenção vai ter de ser feita e
industrial, sem permitir soluções alternativas,
Um compressor ou outra máquina acionada
aí é que entram a avaliação, a participação do
o que, de certa forma, congela e inviabiliza a
por equipamento elétrico deverá dispor de proteção
técnico, do engenheiro, do profissional de
criatividade e a produção técnica e intelectual.
contra sobrecargas, curtos-circuitos, sobretensões
segurança e do profissional da área elétrica.
e falta de fase (e até inversão em determinados
No fundo, essa não é uma omissão da
técnicas e estas são produzidas pela comunidade
casos), de acordo com as circunstâncias.
norma regulamentadora, mas sim uma linha
técnica, no Brasil, representada pela Associação
de conduta, tratando do fato específico
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Por vezes, as máquinas são alimentadas
para
vários
A especificação deve ser feita pelas normas
Energia com qualidade
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Quando as “coisas” partem Parte 2 Partidas de motores As correntes de partida em motores de corrente alternada são uma das mais “combatidas”
no
cotidiano
das
grandes
instalações e, historicamente, a tecnologia tem auxiliado no tratamento deste assunto. A razão principal é a importância direta destas correntes na qualidade da energia e nos afundamentos de tensão relativos. O principal ponto de consideração no tema é a limitação desta corrente de partida dos motores de forma que a rede elétrica não “sofra” e suporte a solicitação da partida em todo seu regime até que se atinja o regime síncrono (operação estável) com a minimização dos afundamentos e transientes decorrentes destas partidas. Porém, enquanto determinada carga tenta partir, outras se encontram em operação na mesma rede e a partida desta carga não pode interferir na operação plena das outras.
Várias foram as soluções encontradas em
corrente alternada para este fim em função da foram
tecnologia
disponível.
considerados
os
Inicialmente dispositivos
eletromecânicos, como chaves compensadoras, autotransformadores, chaves estrelas triângulo e outros dispositivos, que, por reduzirem a tensão na alimentação inicial, reduziam também as correntes de partida em valores consideráveis. Isso proporcionava menor impacto na qualidade da tensão, não só da carga que tentava partir, mas na operação normal de outras que já operavam no mesmo barramento, conforme já exposto anteriormente.
Figura 1 – Partida direta de motor – efeitos da corrente na tensão.
A fonte de alimentação sempre teve uma
seja energizada e a partida abortada.
participação importante no processo da partida.
Durante
as
Quanto mais alta (satisfatória) for a capacidade
desenvolvidos os dispositivos eletrônicos de
da potência de curto-circuito no barramento
partida que substituíram parcela importante
em que o motor está conectado, menores serão
dos dispositivos eletromecânicos citados que
os problemas e as consequências das partidas
se encontravam (e ainda estão) instalados e,
dos motores. De uma forma geral, a relação
principalmente, equiparam as novas instalações
entre a potência da fonte e potência do motor
e sistemas com a principal vantagem de estarem
que se deseja partir é um primeiro indicativo
integrados a eficientes sistemas de automação.
do regime e da qualidade da partida esperada.
Os
Caso clássico são os motores que operam
conhecidos no mercado como dispositivos
alimentados por duas fontes (rede e gerador)
de partida suave ou “soft-starters”, evoluíram
e que possuem bom comportamento quando
desde sua concepção e de uma forma geral
operando pela rede (transformador) e pioram o
controlam a alimentação do motor durante os
desempenho quando partindo pelo gerador que
ciclos de partida, de forma que o incremento da
normalmente possui potência de curto-circuito
corrente a cada ciclo (ou combinação) permita
menor. A Figura 1 apresenta a partida direta de
uma partida sem impactos na rede em que o
um motor e seu efeito na rede.
motor está conectado. Outras variáveis devem
então
últimas
“novos
décadas
foram
equipamentos”,
O que se observa na Figura 1 é o incremento
ser consideradas neste controle, como o torque
da corrente de partida em mais de dez vezes,
necessário para a partida, o que impossibilita, na
além de desequilíbrio da corrente de partida.
maior parte dos casos, uma partida totalmente
Como consequência nota-se o afundamento de
linear. Estes equipamentos possuem os ajustes
tensão de quase 10%, impedindo que a carga
necessários para a maximização da performance
163
O Setor Elétrico / Julho de 2014
afundamento de 8%.
Outra possibilidade para minimização das
correntes de partida é a injeção de potência reativa durante os primeiros ciclos de partida, reduzindo drasticamente a corrente de partida (que tem grande parcela de energia reativa), permitindo a manutenção da tensão da rede em níveis adequados. Esta discussão (compensação de afundamentos de tensão na partida de motores com uso de compensadores estáticos) foi o tema da edição de julho de 2011 e o gráfico da Figura 3 ilustra a situação da partida de grupo de motores com compensação reativa Figura 2 – Corrente com controle por soft-starter e consequência na tensão durante a partida.
adequada durante a partida. Esta situação pode
em função das variáveis envolvidas. A Figura 2
também operar como eficientes “partidores”
ainda ser encontrada em cargas localizadas
apresenta a partida de outro motor acionado
de motores, com resultados superiores aos dos
distantes das fontes por questões operacionais
por “soft-starter”.
“soft-starters” em função do maior número de
é o caso de plataformas de petróleo, com fontes
recursos que o primeiro.
de baixa potência de curto (geradores) e bombas
“soft-starters” são os inversores de frequência,
localizadas em distâncias consideráveis.
cujo principal objetivo não é exatamente efetuar
na Figura 2 que, devido à necessidade do
a partida dos motores, mas sim controlar sua
torque de partida, não se consegue linearizar a
deve considerar o estudo de todas as variáveis
velocidade em regime de operação normal. A
corrente de partida, o afundamento verificado
elétricas e operacionais envolvidas e não
variação de velocidade por meio da variação
na tensão de alimentação é apenas minimizado
somente os custos aparentes destas possíveis
digital da frequência, além de ser uma
e não totalmente eliminado. No caso da
soluções.
excepcional ferramenta de ganhos com eficiência
Figura 2, a corrente de partida é da ordem de
energética e automação dos processos, pode
4 a 5 vezes a corrente nominal, causando um
O que se pode considerar uma evolução dos
Apesar de todo o controle, pode-se observar
São várias as soluções e sua especificação
Continua na próxima edição.
Figura 3 – Partida bem-sucedida com compensação de energia reativa estática na partida.
Instalações Ex
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Sistema de Certificação da IEC (IECEx) Parte 2
A seguir, os três sistemas de certificação do IECEx:
Em continuidade à coluna anterior, em que
foi apresentado um breve histórico do Sistema de Certificação da IEC (IECEx), entre as principais características de operação do IECEx, podem ser indicadas as seguintes: • Todos os Relatórios de Ensaios (ExTR), avaliações do sistema da gestão da qualidade (QAR) e avaliações das competências pessoais (PCAR) são disponíveis no website do IECEx para todos os sistemas de certificação; • Os certificados de conformidade emitidos por todos os organismos de certificação de produtos ou de pessoas são localizados em um único website para todos os sistemas de certificação de empresas de prestação de serviços, competências pessoais e equipamentos; • Todos os organismos de certificação e laboratórios
Os certificados de conformidade são emitidos
• Todos os certificados emitidos por todos os
de ensaios são submetidos aos mesmos processos
diretamente pelos organismos de certificação
Organismos de Certificação de Sistemas e de Pessoas
de avaliação, qualificação e acreditação, os quais
acreditados, utilizando o sistema on-line elaborado
são disponibilizados em um único website. Pode
são realizados por equipes de auditores de pares
pelo IECEx;
ser afirmado que se um certificado IECEx não está
entre organismos de certificação e de laboratórios já
• Os organismos de certificação de produtos e de
disponível no website do sistema de certificação
acreditados pelo IECEx;
pessoas somente emitem certificados dentro do seu
on-line, então o certificado não foi emitido;
• Utilização de um formato comum e padronizado
escopo aprovado;
• Dados são protegidos contra perda (backup) nos
para certificados de conformidade para as empresas
• Equipe de secretaria técnica dedicada para lidar
servidores da sede da IEC, em Genebra;
de serviços, competências pessoais e equipamentos
com a operação diária do IECEx;
• Os certificados e os relatórios de avaliações podem
Ex, bem como de relatórios de ensaio e de relatório
• Procedimentos e regras comuns, válidas para todos
ser deletados somente pela Secretaria do IECEx.
de avaliação de competências pessoais, para todos
os organismos de certificação e laboratórios;
os Organismos de Certificação, com a colocação da
• Sistema autossustentável do ponto de vista
marca ou logotipo de cada entidade certificadora;
financeiro.
pessoais Ex é baseado nos requisitos da Norma
• As numerações dos certificados de conformidade
O sistema de certificação de competências
ABNT NBR ISO/IEC 17024 (Avaliação
e dos relatórios de avaliação são geradas
Dentre as principais características do sistema de
da conformidade – Requisitos gerais para
automaticamente pelo sistema de certificação
certificação on-line do IECEx podem ser destacadas
organismos que certificam pessoas), para a
on-line;
as seguintes:
acreditação dos Organismos de Certificação de
• A emissão dos certificados de conformidade não
Pessoas pelo IECEx.
é feita pelo IECEx, o qual não é um organismo de
• A versão master dos certificados é aquela disponível
As competências pessoais dos candidatos
certificação, mas sim um organismo de acreditação.
para acesso público no website;
à certificação são avaliadas de acordo com 10
165
O Setor Elétrico / Julho de 2014
unidades de competências, aplicáveis às diversas atividades e serviços que podem ser realizados em áreas classificadas ou associados a atmosferas explosivas, de acordo com os critérios a seguir. Unidades
de
competências
Ex
para
certificação das pessoas: • Ex 001: Aplicação dos princípios básicos de proteção em atmosferas explosivas; • Ex 002: Execução de classificação de áreas; • Ex 003: Instalação de equipamentos com tipos
Figura 1 – Evolução da emissão de certificados de conformidade para equipamentos “Ex” pelos Organismos de Certificação de Produtos acreditados pelo IECEx.
de proteção “Ex” e respectivos sistemas de fiação; • Ex 004: Manutenção de equipamentos em atmosferas explosivas; • Ex 005: Reparo e revisão de equipamentos com tipos de proteção “Ex”; • Ex 006: Ensaios de equipamentos e instalações elétricas e/ou associadas a atmosferas explosivas; • Ex 007: Execução de inspeções visuais e apuradas de equipamentos e instalações e/ou associadas a atmosferas explosivas; • Ex 008: Execução de inspeções detalhadas de equipamentos ou instalações elétricas e/ou associadas a atmosferas explosivas;
Figura 2 – Evolução da emissão de certificados de conformidade para oficinas de serviços de reparo “Ex” pelos Organismos de Certificação de Sistemas acreditados pelo IECEx.
• Ex 009: Projeto de instalações elétricas e/ou associadas a atmosferas explosivas; • Ex 010: Execução de inspeções de auditoria ou de avaliação das instalações elétricas e/ou associadas a atmosferas explosivas.
Os requisitos para avaliação teórica e prática
de cada uma destas unidades de competências pessoais são baseados nas respectivas normas aplicáveis da série IEC 60079, em especial, a Parte 10-1 (Classificação de áreas de gases inflamáveis),
Figura 3 – Evolução da emissão de certificados de conformidade para competências pessoais “Ex” pelos Organismos de Certificação de Pessoas acreditados pelo IECEx.
a Parte 10-2 (Classificação de áreas de poeiras combustíveis), a Parte 14 (Projeto, seleção de
nas atividades para as quais o certificado foi
equipamentos e montagem de instalações Ex), a
concedido.
ciclo total de vida das instalações em atmosferas
Parte 17 (Inspeção e manutenção de instalações
É indicado nas figuras a seguir a evolução
explosivas, leva em consideração que não somente
Ex) e a Parte 19 (Reparo, revisão e recuperação de
da emissão de certificados de conformidade,
os equipamentos elétricos podem representar
equipamentos Ex).
pelos Organismos de Certificação acreditados
fontes de ignição de atmosferas explosivas.
Os certificados de competências pessoais
pelo IECEx, para os sistemas de certificação de
indicam as unidades de competências para
equipamentos “Ex”, competências pessoais “Ex”
e explosões ocorridos ao longo da história são
as quais a pessoa foi certificada, bem como
e de empresas de prestação de serviços “Ex”.
também causados por falhas em equipamentos
as respectivas normas técnicas aplicáveis. Os
Para o processo de evolução dos sistemas de
mecânicos instalados em atmosferas explosivas,
certificados possuem um período de validade de
certificação do IECEx, é previsto o lançamento
tais como bombas, compressores, ventiladores,
três anos, de forma que as pessoas certificadas
de um novo sistema de certificação para
caixas de engrenagens.
necessitam
ao
equipamento não elétricos (mecânicos) “Ex”,
organismo de certificação de pessoas que
baseado nas normas técnicas da Série ISO/
incluindo os sistemas on-line de certificação,
continuam atualizados com relação aos recentes
IEC 80079, que se encontram em processo de
estão disponíveis no seguinte endereço: www.
requisitos normativos, assim como atuando
elaboração pelo TC-31 da IEC.
iecex.com.
periodicamente
evidenciar
Este novo sistema, também com foco no
É também verificado que muitos acidentes
Mais informações sobre o sistema IECEx,
Dicas de instalação
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Cabeamento estruturado Por Marcelo Barboza*
História O conceito de cabeamento estruturado surgiu em meados dos anos 1980 com o intuito de realizar as convergências das mídias de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) das corporações. Na época, cada aplicação de TIC – como telefonia, redes de microcomputadores, redes de terminais de mainframes, câmeras de CFTV, automação predial, etc. – utilizava seus próprios tipos de cabos (coaxiais, pares trançados, cabos paralelos e fios singelos, dentre outros), cada qual com sua própria topologia de ligação (estrela, barramento, anel, mista). Tal profusão de mídias e topologias aumentava a complexidade dos sistemas e encarecia muito a implantação e a manutenção. O início dos anos 1990 viu surgir as primeiras normas para cabeamento estruturado, como as primeiras versões das normas ANSI/TIA-568 e ISO/IEC 11801. Tais normas visavam a criação de uma topologia comum para todas as aplicações de TIC, com poucos e padronizados tipos de mídias que pudessem ser projetados antes da ocupação da edificação ou até mesmo antes da definição das marcas e modelos dos equipamentos de dados, voz e imagens. Atualmente, o Brasil conta com duas normas próprias e atualizadas para o projeto de sistemas de cabeamento estruturado, a ABNT NBR 14565:2013 – Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers e a ABNT NBR 16264:2014 – Cabeamento estruturado residencial.
Conceito Um sistema de cabeamento estruturado é composto por determinados tipos de cabos e conectores, juntamente com a respectiva infraestrutura de suporte, projetados e instalados conforme uma certa topologia e de acordo com as normas nacionais e internacionais. Os cabos devem ser de par trançado ou de fibra ótica. Os conectores para os cabos de par trançado devem ser modulares de oito posições, conhecidos popularmente como RJ-45. Para fibra ótica, diversos tipos de conectores são permitidos, como SC, LC e MPO, dentre outros. As normas definem também as características físicas e de desempenho dos cabos, como bitola dos fios, quantidade de pares ou fibras e desempenho de transmissão. Com relação ao desempenho, os cabos de par trançado são classificados em relação à sua
frequência máxima de transmissão: • Categoria 3 (Classe C): 16 MHz • Categoria 5e (Classe D): 100 MHz • Categoria 6 (Classe E): 250 MHz • Categoria 6A (Classe EA): 500 MHz • Categoria 7 (Classe F): 600 MHz • Categoria 7A (Classe FA): 1.000 MHz (este não se encontra ainda definido na norma nacional) A categoria (ou classe) do cabo deve ser escolhida com base nas aplicações mais exigentes previstas a serem implantadas. Por exemplo, se é prevista a utilização do Ethernet a 10 Gb/s (10GBASE-T), deve-se utilizar no mínimo a categoria 6A. Os conectores e demais elementos constituintes dos canais de transmissão devem seguir a mesma classe de desempenho. Os links de cabos de par trançado, devido à sua atenuação característica, devem ser limitados a no máximo 100 metros. As fibras óticas são classificadas quanto à sua largura de banda e algumas outras características físicas e óticas: • Multimodo: OM1 a OM4 • Monomodo: OS1 e OS2 De forma semelhante ao par trançado, devem-se escolher a fibra e demais componentes óticos conforme as aplicações a serem suportadas. Fibras óticas podem suportar distâncias de centenas ou milhares de metros, dependendo de seu tipo e da aplicação.
Topologia Os cabos devem ser sempre implantados em topologia estrela, partindo de distribuidores localizados em racks apropriados. Os cabos distribuídos por um determinado pavimento para atendimento às aplicações de usuários – como telefones, computadores e impressoras – são chamados de “horizontais”. Eles devem ser lançados sem emendas, ponto a ponto, desde o distribuidor do piso (FD) até cada tomada de telecomunicações RJ-45 (TO) de cada usuário, limitando-se a lances de até 90 metros. A conexão entre o distribuidor, a tomada e os respectivos equipamentos deve ser feita com patch cords – cabos dotados de conetores em ambas as extremidades –, em um total de até 10 metros por link. Deve haver um distribuidor central no
edifício (CD) que interliga, também em estrela, os distribuidores dos pisos (FDs). Os cabos que fazem tais interligações são conhecidos como “backbones”. Usualmente, os backbones são compostos por cabos de fibra ótica, devido ao seu alto desempenho, suporte a grandes distâncias e imunidade à interferência eletromagnética (EMI).
Caminhos e espaços Os distribuidores de cabeamento (FD e CD) devem ser alocados em salas ou espaços especialmente projetados para essa finalidade, com acesso ao pessoal da área de TIC. Devem ser dotados de recursos técnicos, como energia elétrica – de preferência ininterrupta –, climatização, segurança de acesso e demais requisitos pertinentes. As salas ou espaços destinados aos distribuidores podem ter os nomes de Sala de Telecomunicações (TR) ou Sala de Equipamentos (ER). Tais espaços devem ter seu projeto como parte integrante do projeto civil da edificação. A construção desses espaços após a inauguração ou a ocupação do prédio é muito mais custosa e traumática, podendo até impactar negativamente na funcionalidade dos sistemas de TIC do usuário. Os espaços ocupados pelos usuários de aplicações de TIC da edificação são denominados Áreas de Trabalho (WA). É na WA que são instaladas as tomadas do cabeamento (TO), de preferência próximas às tomadas elétricas. Os cabos horizontais e backbones devem ser lançados por caminhos apropriados, também conhecidos como infraestrutura de suporte. Tais caminhos devem: • Proteger os cabos contra danos físicos, EMI e contaminantes (como água, por exemplo); • Prover segregação da rede elétrica; • Prever espaço para expansão e recursos para manutenção. Os caminhos devem ser projetados juntamente com a edificação, de forma a proverem interligação entre as salas/espaços (como TRs e ERs), as áreas de trabalho (horizontal) e entre si (backbone). Existe um projeto de lei, de n° 5013-2013, atualmente em apreciação no Senado Federal, que, se ratificado, determinará que “a construção de edifício público ou privado destinado ao uso coletivo deverá ser executada de modo a dispor de dutos, condutos,
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
caixas de passagem e outras infraestruturas que permitam a passagem de cabos e fibras óticas para a instalação de redes de telecomunicações, nos termos das normas técnicas de edificação”. Atualmente está sendo elaborada justamente a norma NBR para o dimensionamento dos caminhos e espaços para o cabeamento estruturado, e que dará suporte a esse projeto de lei. Ela está sendo baseada nas normas correspondentes da ISO e deverá ser publicada em meados de 2015 ou início de 2016.
Novas aplicações Além das tradicionais aplicações de voz (telefonia) e dados que já usufruíam do cabeamento estruturado, uma série de novas aplicações tem impulsionado a adoção de sistemas mais complexos e modernos de cabeamento. A gradativa substituição das antigas redes de telefonia pela tecnologia Voz Sobre IP (VoIP) tem requerido um maior cuidado com a aplicação do cabeamento estruturado, pois, ao contrário dos antigos telefones, que funcionavam com cabos muito inferiores aos cabos categorizados, os telefones IP requerem um mínimo de Categoria 5e. Outra aplicação que tem migrado dos cabos coaxiais ao sistema estruturado, e com vantagens, é o sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV), com a adoção das câmeras IP. De forma similar, os sistemas de controle de acesso têm realizado o mesmo caminho. Paradoxalmente, o sucesso das redes sem fio (wireless) tem, em muitos casos, ampliado a demanda por cabos, pois cada ponto de acesso Wi-Fi precisa de conexão à rede via cabo de par trançado. Mais ainda, o novo padrão wireless IEEE 802.11ac promete tal velocidade que seus pontos de acesso deverão ser conectados a cabos Categoria 6A, no mínimo, para suportar taxas agregadas de até 6,9 Gb/s.
O sistema de CFTV e os pontos de acesso Wi-Fi, por sua natureza, são instalados junto ao forro ou teto. Portanto, não se deve esquecer do projeto do caminho de cabos por meio do teto, que concorrerá diretamente com os sistemas de iluminação e climatização, já tradicionais ocupantes do forro. Outra tecnologia que já vem somando às vantagens do cabeamento estruturado é a alimentação remota via cabo de par trançado, ou Power Over Ethernet (PoE). Switches de dados PoE são capazes de alimentar eletricamente dispositivos – como telefones VoIP, CFTV IP e pontos de acesso Wi-Fi – pelo cabo de dados, não necessitando mais de rede elétrica para tais equipamentos. Além de seguro – o cabo de par trançado com PoE não dá choque mesmo desencapado –, o PoE evita a distribuição de pequenas fontes de alimentação (que vivem queimando) e provê alimentação ininterrupta aos dispositivos atendidos por um único nobreak centralizado na TR. A tecnologia PoE, que nasceu com capacidade para alimentar dispositivos de até 12,95 W, hoje tem capacidade para 25,5 W (PoE+). Mas não vai parar por aí, o comitê já está se reunindo para dar um upgrade à tecnologia, estendendo a alimentação para até 49 W por dispositivo. É bom não esquecer que já existem tecnologias proprietárias que já entregam 60 W pelo cabo de par trançado. Uma outra aplicação que promete quebrar paradigmas é a iluminação de interiores, principalmente em edifícios comerciais. O cabeamento elétrico tradicional deixaria de existir para a iluminação. Um novo sistema utiliza o cabeamento estruturado em par trançado para alimentar e controlar toda a iluminação do edifício, por meio de uma rede de luminárias Led de alto desempenho e de sensores. O sistema se parece
muito com uma rede de dados: um “switch” central (instalado em espaços como as TRs) controla e energiza as luminárias; um cabo por luminária, em topologia estrela; energia DC e controle pelo mesmo cabo Categoria 5e ou superior. E o melhor: promete economias de pelo menos 70% na energia gasta com iluminação em relação aos sistemas tradicionais com lâmpadas fluorescentes. Isso não é futurologia, ele já se encontra instalado em diversas corporações e data centers norte-americanos, e está prestes a desembarcar no Brasil.
Conclusão O cabeamento estruturado veio para ficar e está rapidamente ampliando seu leque de aplicações e funcionalidades. Já faz bastante tempo que é uma necessidade indiscutível nos ambientes modernos comerciais e residenciais, mas novas normas e tecnologias não param de surgir. O projeto de um moderno sistema de cabeamento estruturado deve ser parte integrante da tradicional gama de disciplinas de engenharia envolvidas na concepção de um edifício moderno, como civil, elétrica, hidráulica e outras. Este projeto deve ser integrado aos demais subsistemas do prédio ainda em sua concepção, e jamais agregado posteriormente, sob o risco de ele já nascer tecnologicamente ultrapassado. *Marcelo Barboza é analista de sistemas, certificado como RCDD e NTS pela BICSI, ATS pelo Uptime Institute e membro da Comissão de Estudos CB-03/CE-03:046.05 da ABNT, sobre cabeamento estruturado. Atualmente, é diretor técnico da Apogee Consultoria.
Referências técnicas
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Escalas, unidades e medidas empregadas no dia a dia do engenheiro eletricista.
Esquemas de aterramento Fonte: ABNT NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
De acordo com a ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa
tensão, há cinco tipos de esquemas de aterramento. São eles:TN-S,TN-C-S, TN-C,TT e IT.
Para a classificação dos esquemas de aterramento, pode-se usar as
seguintes simbologias: • Considerando a primeira letra como indicativo da situação da alimentação em relação à Terra T = um ponto diretamente aterrado; I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância. Figura 1 – Esquema TN-S.
• Considerando a segunda letra como indicativo da situação elétrica em relação à terra: T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da alimentação; N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto neutro). • Considerando outras letras (eventuais) como disposição do condutor neutro e do condutor de proteção: S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos; C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN).
Figura 2 – Esquema TN-C-S.
Esquema TN
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado,
sendo as massas ligadas a esse ponto por meio de condutores de proteção. Este modelo conta com três derivações: • Esquema TN-S – em que o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos; • Esquema TN-C-S – em que as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor; • Esquema TN-C – em que as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor, na totalidade do esquema.
Figura 3 – Esquema TN-C.
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O Setor Elétrico / Julho de 2014
Esquema TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas da
instalação ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.
Figura 4 – Esquema TT.
Esquema IT
Neste modelo, todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é
aterrado através de impedância.
1)
1)
Impedância
A
1)
1)
1)
Impedância
Impedância
Impedância
B.1
B.2
O neutro pode ser ou não distribuído: A = sem aterramento da alimentação; B = alimentação aterrada através de impedância; B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da alimentação; B.2 = massas coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodo de aterramento da alimentação; B.3 = massas coletivamente aterradas no mesmo eletrodo da alimentação.
Figura 5 – Esquema IT.
B.3
Espaço IEEE
170
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Operação de redes de energia elétrica em regime permanente com geradores eólicos Por Bruno José Rodrigues dos Santos*
Considera-se o uso de sistemas eólicos em
basicamente três tipos de aplicações: sistemas isolados, sistemas híbridos e sistemas conectados à rede elétrica. Os sistemas isolados, como o próprio nome diz, são projetados para operar isoladamente e geralmente são utilizados para armazenar energia por meio de bancos de baterias. Os sistemas híbridos são aqueles que não são diretamente conectados à rede elétrica, mas utilizados com outros meios de geração de energia, como microcentrais hidrelétricas e painéis solares fotovoltaicos. Este tipo de sistema é bem mais complexo e exige a otimização do uso de cada uma dessas fontes, Figura 1 – Modelo de gerador de indução do tipo DFIG.
geralmente empregando-se controles eficientes para que não haja comprometimento da disponibilidade da energia entregue ao usuário. Os sistemas híbridos
aproveitamento da energia disponível nos ventos
prever com absoluta certeza o quanto de carga
costumam ser utilizados em sistemas de médio
pelo fenômeno conhecido como “escorregamento”.
será requerido em um sistema de transmissão.
e grande porte, que buscam atender a um maior
Os geradores de indução necessitam de análises
Com isso, não se pode afirmar que uma barra,
número de usuários. Os sistemas conectados à rede
especiais em sua operação e, por isso, faz-se adequado
representando uma cidade ou uma indústria,
(interligados) são aqueles que utilizam geradores de
desenvolver estudos criteriosos que os envolvam
tenha uma impedância determinada e que esta
grande porte ou grupos de geradores que formam
nas análises de redes de energia elétrica em regime
seja constante em diversas situações operativas
parques eólicos. Estes sistemas constituem uma
permanente e verifiquem o seu comportamento
da rede. Usualmente, considera-se a potência
forma complementar de geração de energia elétrica
quanto ao fluxo de carga estabelecido para simular
complexa constante dentro de certas flutuações da
e quase sempre são entregues na forma de corrente
a correta operação de parques eólicos.
rede. Sendo esta o resultado do produto fasorial de
alternada diretamente na rede elétrica por meio de
Deve-se implementar programas de fluxo de
tensões e correntes, surge a característica de não
inversores.
carga nas redes com geração eólica para que se possa
linearidade do fluxo de carga e deve o sistema ser
Os geradores utilizados em turbinas eólicas
analisar o estado de operação, as características e
solucionado por métodos iterativos, como o de
possuem o vento como fonte primária de energia e
suas restrições, assim como os impactos causados
Newton-Raphson, também conhecido como o
estão sujeitos à flutuação da geração de potência de
pela presença dos aerogeradores. Normalmente, na
“método das tangentes”.
acordo com o regime característico. Nestes sistemas,
solução de circuitos elétricos em regime permanente
Para o caso das turbinas eólicas que se
são geralmente utilizados geradores de indução com
e independente da fonte aplicada, utilizam-se
utilizam de geradores de indução, existem ainda
rotor em gaiola de esquilo e geradores de indução
modelos de impedâncias fixas e determinadas.
mais variáveis, pois a oscilação da velocidade
duplamente alimentados – DFIG (ver Figura 1),
No caso de um problema de fluxo de potência,
incidente dos ventos causa afundamentos de tensão
possibilitando que a velocidade de acionamento
isso não ocorre, pois as impedâncias para a terra,
elétrica nas barras de conexão e por consequência
(cut-in) possa ser levemente diferente da freqüência
representadas pelas barras de carga, não são
nas barras adjacentes. Este fenômeno deve ser
de tensão gerada, criando a possibilidade de maior
conhecidas a priori, uma vez que não se pode
instantaneamente controlado por sistemas de
171
O Setor Elétrico / Julho de 2014
regulação de fator de potência, dados por bancos de capacitores em derivação para que o consumo de reativos possibilite a normalização dos parâmetros de saída. A variação regular das tensões fornecidas pelos aerogeradores por si só já causa fenômenos indesejáveis, tais como o flicker, que são responsáveis pela redução da qualidade da energia e pela desconfiança nos sistemas eólicos. Para as reduções de tensão nas barras decorrentes do fluxo de carga, podem ainda ser aplicados equipamentos reguladores de potência, como os StaticVAr. Os
geradores
eólicos
possuem
certas
características em sua estrutura que lhes permite atuar em determinadas faixas de velocidade. A
Figura 2 – Curva de velocidade dos ventos (m/s) x potência (kW).
potência gerada é dada pela velocidade do vento incidente e então conhecida como potência
representa a Figura 2. A partir dessa velocidade,
que procuram reduzir os efeitos da variação da
nominal. Estas turbinas possuem a necessidade de
controles são acionados movimentando o ângulo
velocidade dos ventos e manter a potência entregue
um mínimo de velocidade de vento para iniciar a
de passo das pás, reduzindo a superfície de contato
adequada com as necessidades dos consumidores.
operação, velocidade esta denominada “velocidade
destas com o vento e, consequentemente, sua
de acionamento” (cut-in). Esta velocidade situa-se
velocidade, procurando manter a geração de
*Bruno José Rodrigues dos Santos é
normalmente entre 3 m/s e 4 m/s. Por outro lado,
potência em níveis constantes. Cada fabricante é
engenheiro de energia, modalidade de
a “velocidade de corte” (cut-out) é a velocidade
responsável por fornecer a relação entre velocidade
sistemas de potência. É líder técnico
limite em que um gerador pode operar sem causar
do vento incidente pela potência gerada e a
de projetos da divisão Power Systems
danos à sua estrutura mecânica e elétrica conforme
aplicação fica a cargo de empresas especializadas
Substations da ABB.
Espaço Cigré
172
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Itaipu completou 30 anos de geração de energia com alta performance Por Saulo Cisneiros*
A usina de Itaipu completou, no dia 5 de
Dez anos depois de constituída, entrou em
eletricidade, a usina superou os 90 milhões de
maio, 30 anos de geração de energia, e no dia 17
operação efetiva sua primeira unidade geradora.
MWh, sendo 93,4 milhões em 2000.
comemorou 40 anos de criação. Hoje, sem essa
Exatamente às 12h40 do dia 5 de maio de 1984 foi
A marca de 90 milhões seria superada
usina, nem o Brasil nem o Paraguai teriam como
feita a primeira interligação com o sistema elétrico
novamente em 2006 e 2007, ano em que foram
sustentar o crescimento de suas economias. A Itaipu
do Paraguai, país sócio do empreendimento. A
inauguradas suas duas últimas unidades de 700
Binacional tornou-se estratégica para os dois países
energia de Itaipu chegou ao Brasil um pouco mais
megawatts, completando, assim, as 20 previstas no
e responde atualmente por 17% do consumo de
tarde porque o sistema de transmissão, de Furnas,
projeto inicial. Em 2012 e 2013, novos recordes
energia elétrica do mercado brasileiro e 75% do
ainda não estava concluído. A usina fechou 1984
mundiais, sendo gerados 98,6 milhões de MWh.
paraguaio. A capacidade instalada de Itaipu é de 14
com duas unidades instaladas, que geraram 277 mil
Do ponto de vista da eficiência em geração de
mil MW com 20 unidades geradoras de capacidade
MWh.
energia limpa e renovável, Itaipu é um caso de
nominal de 700 MW.
No ano seguinte, quando teve início a
sucesso sem paralelo no mundo, motivo de orgulho
Itaipu tem a incumbência de entregar a energia
venda efetiva da energia gerada por Itaipu, já
para brasileiros e paraguaios. Há bons motivos,
produzida na usina até os pontos de conexão com
com três unidades geradoras instaladas, a usina
portanto, para comemorar em 2014 os 40 anos
os sistemas interligados do Brasil e do Paraguai. No
produziu 6.327 MWh. A produção foi crescendo
de criação de Itaipu e 30 anos do início de sua
lado brasileiro, a conexão é localizada na subestação
gradualmente, com a entrada em operação de
operação. Do início da entrada em operação da
de Foz do Iguaçu, de propriedade de Furnas, e no
novas unidades geradoras. A 18ª foi instalada em
primeira unidade geradora até 5 de maio de 2014,
lado paraguaio, a conexão é feita na subestação
1991. Em 1995, quando a energia de Itaipu já era
a usina de Itaipu gerou um total de 2,16 bilhões
Margem Direita, situada na área da usina de Itaipu.
importante para garantir o abastecimento do Brasil,
de MWh. Essa energia toda seria suficiente para
A transmissão da energia até os centros de consumo
Itaipu superou pela primeira vez os 75 milhões de
abastecer o mundo inteiro por 38 dias. A produção
é de responsabilidade de Furnas Centrais Elétricas,
MWh de energia garantida previstos no Tratado
acumulada de Itaipu seria suficiente para suprir o
no Brasil, e da Ande (Administración Nacional de
que deu origem à hidrelétrica. E nos anos de 1999
consumo do Brasil por quatro anos e oito meses e
Electricidad), no Paraguai.
e 2000, quando o Brasil enfrentou uma crise de
do Paraguai por 176 anos e 9 meses.
173
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Mesmo com a entrada em operação da usina
impulsionando o desenvolvimento sustentável e
profissionais da Itaipu, assim como das empresas
chinesa de Três Gargantas, com maior capacidade
a integração regional. O maior desafio daqui para
parceiras, como Eletrobras, Ande, Operador
instalada (22.400 MW contra os 14 mil MW
frente, sem dúvida, é o de manter a excelência na
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Furnas e
de Itaipu), a usina de Itaipu mantém o título de
produção da usina. Para isso, como os equipamentos
Cepel.
maior produtora de energia elétrica do mundo.
da usina completam 30 anos de operação
Os principais fatores que explicam este bom
ininterrupta, com inquestionável confiabilidade, é
o grande desafio, depois de 30 anos, é preservá-la.
desempenho estão na excelente regularização
preciso garantir sua disponibilidade para os anos
O sucesso de Itaipu é resultado da atuação de
do Rio Paraná, na alta disponibilidade das
que virão. Isso pode ser feito com investimentos na
profissionais altamente comprometidos com os
unidades geradoras e dos sistemas de transmissão
atualização tecnológica, onde for possível, e com
resultados, alinhados aos objetivos estratégicos e
associados à usina e no trabalho de coordenação da
a manutenção dos equipamentos, de forma que
sensíveis à atual conjuntura econômica de ambos
disponibilidade desses recursos aliado às demandas
eles permaneçam no estado da arte e continuem
os países. Uma contextualização dos desafios
crescentes do consumo de energia do Paraguai e
operando com alta confiabilidade.
do passado, do presente e do futuro para a usina
do Brasil. O resultado é energia na quantidade e
Quando a Itaipu estabeleceu de forma inédita
continuar com índices invejáveis de produtividade
na hora certa, com um índice de aproveitamento
dois recordes mundiais consecutivos, no biênio
sustentável evidencia as seguintes constatações:
energético acima dos 95%.
2012-2013, com as marcas de 98,3 e 98,6 milhões
inicialmente, o desafio era viabilizar Itaipu, o
Essa eficiência na produção é uma conquista e
Nos dois últimos anos, o recorde mundial de
de MWh, respectivamente, ocorreram dois fatos
que significava superar obstáculos diplomáticos,
geração de energia ficou com Itaipu. Em 2013, o
significativos. O primeiro foi o valor absoluto da
financeiros e técnicos, e todos foram superados
marco histórico foi de 98.630.035 MWh. Ainda
produção de energia; o segundo foi a produtividade
com louvor; hoje, além de produzir muita energia
assim, a área técnica de Itaipu tem como meta
e a eficiência que a usina atingiu, como resultado do
com eficiência e custo compatível com o mercado,
atingir os 100 milhões de MWh nos próximos anos.
aprendizado e aperfeiçoamento ao longo desses 30
deve-se colocar a empresa como indutora do
A visão definida no seu planejamento estratégico
anos de produção. O desempenho em 2012 e 2013
desenvolvimento e da integração regional; no
estabelece que, até 2020, a Itaipu Binacional se
mostra um aproveitamento dos recursos hídricos
futuro, o objetivo é aprimorar o presente.
consolidará como a geradora de energia limpa e
superior a 95%, o que é realmente um grande
renovável com melhor desempenho operativo e as
diferencial. E as ações necessárias para isso foram
*Saulo José Nascimento Cisneiros é
melhores práticas de sustentabilidade do mundo,
aprendidas ao longo dos anos com a ajuda dos
segundo vice-presidente do Cigré-Brasil.
Ponto de vista
174
O Setor Elétrico / Julho de 2014
Aneel regulamenta cessão de excedentes de energia, mas peca ao seguir cegamente as determinações ministeriais Por Rosane Menezes Lohbauer e Rodrigo Machado M. Santos*
Após longa espera, a Agência Nacional de
normativa no Código Civil. Dessa feita, não se
normas, a Portaria 455 vem na contramão desse
Energia Elétrica (Aneel) traçou as regras para cessão
vislumbra a necessidade de limitar o contrato de
processo, por mais que seja defensável do ponto de
de excedentes de energia e potência no Ambiente
cessão de energia com o prazo do contrato de compra
vista técnico o registro ex-ante, estando inclusive
de Contratação Livre (ACL). A Resolução nº 611,
pelo consumidor. De toda forma, é um grande
defendido em Notas Técnicas feitas pelo Ministério
de 8 de abril de 2014, tratou de regulamentar as
avanço, como já destacado.
de Minas e Energia (MME).
Portarias nº 185 e 455 do MME, sendo que as
regras referentes à última tiveram a eficácia suspensa,
Portaria nº 455 do MME, que prevê a obrigatoriedade
alterações no mercado, determinando que, a partir
devido à liminar conferida pelo Poder Judiciário
de registro semanal ex-ante de Contratos de Compra
de dezembro de 2012, os registros de novos contratos
à Associação Brasileira dos Comercializadores de
e Venda de energia do ACL, e cuja eficácia foi
fossem feitos de forma ex-ante, ou seja, antes do
Energia Elétrica (Abraceel).
sucessivamente adiada, encontrando-se em discussão
início do período de fornecimento. Até então, os
Recorda-se que a Portaria MME nº 185/2013
também no Poder Judiciário (principalmente pelo
contratos podiam ser registrados posteriormente ao
estabeleceu as diretrizes para a cessão de montantes
fato do MME ter usurpado o poder normativo que
mês de consumo, ou ex-post, o que permitia aos
de energia e de potência contratados no ACL por
seria, a princípio, da Aneel).
consumidores adquirir energia complementar caso
consumidores livres e especiais, que sejam objeto de
Como já é de amplo conhecimento, tal norma
o montante de algum mês viesse a ser superior ao já
contratos de compra e venda de energia registrados e
determina que a contabilização dos contratos de
contratado no longo prazo. Já para os geradores de
validados na CCEE. Essa possibilidade foi autorizada pelo
energia elétrica no âmbito da CCEE, até então
energia, a venda ex-post permitia negociar eventuais
art. 25 da Lei nº 12.783/2013 e, sem dúvidas, aumenta
realizada mensalmente, passe a ser realizada
excedentes de geração, ao invés de ter que liquidá-los
a flexibilidade e a desenvoltura do Mercado Livre,
em
no mercado de curto prazo da CCEE, ao valor do
viabilizando contratos de longo prazo nesse segmento.
aparentemente simples, traz dificuldades aos agentes.
Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
Com isso, o ACL poderá, potencialmente, contribuir de
A própria Superintendência de Estudos de Mercado
forma mais expressiva para a expansão do parque gerador
(SEM) da Aneel teceu severas críticas à norma, por
a eficácia dessa norma está suspensa por um despacho
com seus próprios “Leilões de Energia”, por exemplo.
meio de Nota Técnica (Nota Técnica no 161/2013-
da Diretoria publicado juntamente com a Resolução.
Dentre as diretrizes da norma, pode-se
SEM/Aneel, de 18/12/2013) feita à época da
A questão que se impõe é: por que então regular “a
mencionar que a cessão não alterará direitos e
Audiência Pública AP 121/2013, que recebeu
força” uma matéria tão relevante ao invés de repensar
obrigações estabelecidos entre os agentes vendedores
contribuições à presente Resolução.
a imposição diante da clara aversão apresentada pelo
e compradores nos contratos originais de compra e
mercado? Infelizmente, não temos uma resposta a
venda, e deverá ser formalizada mediante Contrato
NT, recomendando à diretoria “que delibere
essa pergunta.
Bilateral de Cessão e ser registrada e validada na
manifestando-se pela inviabilidade do registro de
CCEE e, por fim, estará limitada à quantidade e ao
preços e pela possibilidade de registro/validação de
de críticas pontuais a alguns dispositivos da norma, a
prazo final do contrato original de compra e venda de
montantes de energia elétrica ex-post, este último a ser
nova resolução permitirá um melhor funcionamento
energia registrado e validado. Esse ponto nos parece
cumprido por meio da expedição de Procedimento
ACL, principalmente quanto a cessão de montantes.
falho, dado que os consumidores ficam limitados em
de Comercialização por esta Superintendência”.
Quanto a parte referente a portaria 455, resta
sua negociação de energia.
Recomendação essa que foi simplesmente ignorada
aos agentes acompanhar os desdobramentos dos
pela diretoria da agência.
processos judiciais, que podem resultar em não
o próprio funcionamento do mercado de energia –
Em tempos que a própria Aneel empenha
eficácia da norma.
permitiria a composição de diferentes contratos para
grande esforço para desenvolver a “Avaliação de
a comprovação de lastro nessa operação de cessão.
Impacto Regulatório” que, apesar de sabidamente
Lembra-se, por oportuno, que a cessão comentada
complexa e dificilmente padronizável, permita
não guarda relação com a “cessão de contratos”
avaliar o custo-benefício para o estabelecimento de
Sem dúvida alguma, a matriz legal vigente – e
A segunda parte da norma trata da tão polêmica
periodicidade
semanal.
Essa
mudança,
A SEM foi taxativa na conclusão da mencionada
A Portaria já tinha introduzido significativas
No entanto, como mencionado anteriormente,
Diante do exposto, pode-se perceber que apesar
* Rosane Menezes Lohbauer e Rodrigo Machado M. Santos são, respectivamente, sócia e associado do Madrona Hong Mazzuco - Sociedade de Advogados (MHM).
Agenda
176
1º a 4 de setembro
Cursos
Energia Solar II – Dimensionamento de sistemas termossolares
Descrição
Informações
Destinado a engenheiros, profissionais do setor industrial e de serviços, professores, estudantes de engenharia e áreas afins, o curso abordará os conceitos básicos e fundamentais sobre o uso da energia solar e seu dimensionamento como fonte alternativa de energia para consumo e distribuição. Serão 32 horas de aulas teóricas de fundamentos, de exercícios e estudo de caso em sala de aula.
Local:
15 a 19 de setembro
Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-3500 fupai@fupai.com.br
Sistemas de aterramento
Descrição
Informações
Promovido pela Lactec em parceria com a MCQ, o curso tem como objetivo o estudo dos conceitos e técnicas aplicadas no projeto, na caracterização de parâmetros e na avaliação do estado de malhas de terra novas e em operação. Por meio de aulas teóricas e práticas, em campo e em estudos de casos reais, serão detalhadas técnicas de medição de resistência de aterramento, normalizadas e em desenvolvimento.
Local:
19 e 20 de setembro
Curitiba (PR) Contato: (41) 3361-6276 cursos@lactec.org.br
Cálculo de iluminação artificial com software Dialux
Descrição
Informações
O objetivo do curso é ensinar o aluno a comandar o software comercial Dialux, para que ele seja empregado no auxílio ao desenvolvimento de projetos de iluminação artificial voltados a áreas externas, tais como fachadas, monumentos, praças e quadras. Os alunos aprenderão, por meio do software, a alcançar os níveis médios de iluminância (lux), definindo a quantidade ideal de luminárias a serem utilizadas e sua distribuição no ambiente, favorecendo o uso racional da energia elétrica. O software será distribuído como material de trabalho.
Local:
23 a 26 de setembro
São Paulo (SP) Contato: (11) 3816-0441 cursos@ycon.com.br
Subestações: conceitos, equipamentos, manutenção e operação
Descrição
Informações
Propiciar aos participantes realizarem manutenções preventivas e fornecer informações relativas a operação e proteção de subestações é o objetivo do curso promovido pela Engepower. Direcionadas a engenheiros técnicos e eletricistas, as aulas terão como conteúdo programático conceitos básicos, tipos de subestações, principais equipamentos de pátio, principais equipamentos da casa de comando, manutenção e operação de subestações, entre outros.
Local:
4 a 6 de setembro
São Paulo (SP) Contato: (11) 3579-8768 treinamentos@engepower.com
VE Latino-Americano
Descrição
Informações
O Salão Latino-Americano Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias (VE Latino-Americano) divulga e promove o desenvolvimento, a demonstração e a utilização de veículos elétricos na América Latina, assim como a atualização e disseminação deste segmento. O evento é composto por feira e congresso. A feira apresentará produtos e serviços que compõem todos os setores da cadeia produtiva de um veículo elétrico, além de suas inovações. O congresso abordará temas relevantes do setor, propiciando a troca de experiências e atualizações tecnológicas por meio de debates.
Local:
15 a 18 de setembro
Eventos
O Setor Elétrico / Julho de 2014
São Paulo (SP) Contato: (11) 3893.1302 robson.caldas@clarionevents.com
Rio, Oil & Gas
Descrição
Informações
Realizada bienalmente, desde 1982, o Rio Oil & Gas é um dos mais importantes eventos do setor de petróleo e gás da América Latina, que apresenta, além de exposição, sessões técnicas, painéis e plenárias. A programação do congresso para esta edição, cujo tema principal é o “Novo Cenário Geopolítico: Superando os Desafios”, foi dividida em blocos temáticos, tais como: Exploração & Produção; Gás Natural e Energia; Abastecimento e Petroquímica; e Biocombustíveis.
Local:
16 a 19 de setembro
Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 2112-9000 eventos@ibp.org.br
Powergrid Brasil
Descrição
Informações
A Powergrid Brasil ocorrerá este ano concomitante à feira Metalurgia 2014, unindo-se ao principal setor consumidor de energia que investe maciçamente em tecnologia, infraestrutura e eficiência energética. No evento, que está em sua terceira edição, o participante tem a oportunidade de negociar com grandes segmentos consumidores de energia do país, além do metalúrgico, tais como plástico, metalmecânico, portuário, hospitalar, hoteleiro, entre outros.
Local:
24 a 27 de setembro
Joinville (SC) Contato: (47) 3451-3000 feiras@messebrasil.com.br
Expomac/Eletron
Descrição
Informações
A 20ª edição da Expomac acontecerá a partir deste ano em paralelo à Feira Elétrica, Eletrônica e Automação Industrial (Eletron). Conforme os organizadores, a união dos setores é uma reivindicação do mercado e segue uma tendência mundial de agregar segmentos complementares, oferecendo inúmeras vantagens como: concentrar em único local os nomes mais destacados da indústria e prestador de serviços; otimizar recursos, promover intercâmbio de informações e capacitação profissional; incentivar parcerias e exibir sua marca e produtos a um público profissional mais abrangente.
Local: Pinhais (PR) Contato: (41) 3075-1100 diretriz@diretriz.com.br
Índice de anunciantes
O Setor Elétrico / Julho de 2014
3M 63 0800-0132333 www.3meletricos.com.br Ação Engenharia 161 (11) 3883-6050 orcamento@acaoenge.com.br www.acaoenge.com.br Agpr5 - Abirush Automação 48 e Sistemas (48) 3462-3900 comercial@a5group.com.br www.a5group.com.br
Construfios Fios e Cabos 149 (11) 5053-8383 construfios@construfios.com.br www.construfios.com.br
Histec 34 (11) 3018-0500 histec@histeccomercial.com.br www.histeccomercial.com.br
Copper 100 119 (11) 3478-6900 contato@copper100.com.br www.copper100.com.br
Huntsman 12 0800 170 850 www.huntsman.com/power
Cordeiro 43 (11) 4674-7400 cordeiro@cordeiro.com.br www.cordeiro.com.br
Alpha 16 (11) 3933-7533 vendas@alpha-ex.com.br www. alpha-ex.com.br
Corfio 105 (47) 3561-3777 corfio@corfio.com.br www.corfio.com.br
Altus 30 (51) 3589 9500 www.altus.com.br
Crouse-Hinds by Eaton 127 (15) 3353-7070 vendaschbrasil@eaton.com www.crouse-hinds.com.br
Alubar 137 (91) 3754-7100 cabos@alubar.net www. alubar.net Aselco 33 falecom@aselco.com.br www.aselco.com.br Balestro 136 (19) 3814-9000 balestrovendas@balestro.com.br www.balestro.com.br BHS Eletrônica 143 (11) 2291-1598 comercial3se@bhseletronica.com.br www.bhseletronica.com.br BRVal 10 (21) 3837-4646 vendas@brval.com.br www.brval.com.br Brazil Windpower 159 (21) 3154-9410 deny@canalenergia.com.br www.brazilwindpower.org Brasformer Braspel 28 (11) 2969-2244 brasformer@braspel.com.br www.braspel.com.br Cabelauto 120 (35) 3629-2514/2500 comercial@cabelauto.com.br www.cabelauto.com.br Cablena 19 (11) 3587-9590 vendas@cablena.com.br www.cablena.com.br
D’Light 90 e 91 (11) 2937-4650 vendas@dlight.com.br www.dlight.com.br Daisa 67 (11) 4785-5522 vendas@daisa.com.br www.daisa.com.br Delta Colors 172 (11) 4159-1700 mkt@deltacolors.com.br www.deltacolors.com.br Diagnerg 160 (16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br Dutoplast 49 (11) 2524-9055 vendas@dutoplast.com.br www.dutoplast.com.br Dutotec 131 (51) 2117-6600 dutotec@dutotec.com.br www.dutotec.com.br
Ideal Industries What’s wrong 11 4314-9930 ideal_brazil@idealindustries.com www.idealindustries.com.br IBT 69 (11) 4398-6634 www.ibt.com.br IFG 84 (51) 3488-2565 ifg@ifg.com.br www.ifg.com.br Iguaçumec 103 (43) 3401-1000 iguacumec@iguacu.com.br www.iguacumec.com.br Ilumatic 145 (11) 2149-0299 ilumatic@ilumatic.com.br www.ilumatic.com.br Induscabos 89 (11) 4636-2211 spvendas@inducabos.com.br www.induscabos.com.br Instrumenti 99 (11) 5641-1105 instrumenti@instrumenti.com.br www.instrumenti.com.br Instrutemp 129 (11)3488-0200 vendas@instrutemp.com.br www.instrutemp.com.br Intelli 115 (16) 3820-1539 copp@intelli.com.br www.grupointelli.com.br
Eaton 39 (11) 4525-7100 www.eaton.com.br
Itaim Iluminação 2ª capa e 3 (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br
Efe-Semitrans 47 (21) 2501-1522 / (11) 5686-1515 adm@efesemitrans.com.br sp.vendas@efesemitrans.com.br www.efesemitrans.com.br
J Antunes 156 (11) 4426-5977 jantunes@jantunes.com.br www.jantunes.com.br
Eletromar 109 0800 7242 437 www.hager.com.br
Kanaflex 130 (11) 3779-1670 vendapead@kanaflex.com.br www.kanaflex.com.br
Chint 31 (11) 3266-7654 lywei@chint.com www.chint.com
Elos 32 (41) 3383-9290 elos@elos.com.br www.elos.com.br
Kienzle 147 (11) 2249-9604 timer@kienzle-haller.com.br www.kienzle-haller.com.br
Clamper Fascículo (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicação@clamper.com.br www. clamper.com.br Cobrecom 8 e 9 (11) 2118-3200 cobrecom@cobrecom.com.br www.cobrecom.com.br
Embramat 17 (11) 2098-0371 embramat@embramataltatensao.com.br www.embramataltatensao.com.br
KRC 126 (11) 4543-6034 comercial@krcequipamentos.com.br www.krcequipamentos.com.br
Enerbras 107 (41) 2111-3000 sac@enerbras.com.br www.enerbras.com.br
LEDSTAR – Unicoba 155 (11) 5078-1914 comercial@ledstar.com.br www.ledstar.com.br
Cobremaq 45 (11) 4156-5531 SP (71) 3594-1400 BA contato@cobremack.com.br www.cobremack.com.br
EngePower 96 (11) 3579-8777 www.easypower.com/demo
Legrand 65 0800 11 8008 cst.brasil@legrand.com.br www.legrand.com.br
Cofibam 113 (11) 4182-8500 vendas@cofibam.com.br www.cofibam.com.br Con-Fio 110 (21) 2495-4298 contato@con-fio.com www.con-fio.com
Exponencial 14 (31) 3317-5150 comercial@exponencialmg.com.br www.exponencialmg.com.br Facilit 100 (11) 4447-1881 vendas@faciliteletrocalhas.com.br www.faciliteletrocalhas.com.br
Líder Rio 111 (21) 3295-8600 comercial@liderrio.com www.liderrio.com Logmaster 128 (51) 2104-9005 www.logmaster.com.br
Fastweld 4ª capa (11) 2421-7150 rinaldo@fastweld.com.br www.fastweld.com.br
Luminárias Sun Way Rio 152 (21) 3860-2688 coloniallustres@coloniallustres.com.br www.luminariassunway.com.br
Conex 21 (11) 2331-0303 www.conex.ind.br
General Cable 157 (11) 3457-0300 vendas@generalcablebrasil.com www.generalcablebrasil.com
Luminárias Projeto 173 (11) 2946-8200 vendas@luminariasprojeto.com.br www.luminariasprojeto.com.br
Conprove 146 (34) 3218-6800 vendas@conprove.com.br www.conprove.com.br
Gimi 114 (11) 4752-9900 vendas@gimi.com.br www.gimi.com.br
Mabitec 171 (11) 2337-1491 mabitec@mabitec.com.br www.mabitec.com.br
Condumax 57 0800 701 3701 www.condumax.com.br
Magnet 6 e 7 (11) 4176-7877 magnet@mmmagnet.com.br www.mmmagnet.com.br Média Tensão 29 (11) 2384-0155 vendas@mediatensao.com.br www.mediatensao.com.br Megabrás 26 (11) 3254-8111 ati@megabras.com.br www.megabras.com Melfex 79 (11) 4072-1933 vendas@melfex.com.br www.melfex.com.br Montal 98 (31) 3476-7675 vendas@montal.com.br www.montal.com.br Mon-Ter 144 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br Naville 123 (11) 2431-4500 vendas@naville.com.br www.naville.com.br Newmax 132 (11) 3934-5000 vendas@newmax.com.br www.newmax.com.br Nexans 3ª capa (11) 3048-0800 nexans@nexans.com.br www.nexans.com.br Novemp Fascículo (11) 4093-5300 vendas@novemp.com.br www.novemp.com.br Nutsteel 85 (11) 2122-5777 vendas.nutsteel@emerson.com www.nutsteel.com.br Obo Bettermann 55 (15) 3335-1382 info@obo.com.br www.obobrasil.com.br Omicron 27 info.latam@omicronusa.com www.omicronusa.com Paratec 20 (11) 3641-9063 vendas@paratec.com.br www.paratec.com.br Patola 61 (11) 2193-7500 vendas@patola.com.br www.patola.com.br Perfil Líder 41 (11) 2412-7787 vendas@perfillider.com.br www.perfillider.com.br Pfannenberg 51 (19) 3935-7187 info@pfannenberg.com.br www.pfannenberg.com.br Press Mat 151 (11) 4534-7878 contato@pressmat.com.br www.pressmat.com.br RDI Bender 5 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br Real Perfil 95 (11) 2134-0002 vendas@realperfil.com.br www.realperfil.com.br RM Sarel 37 (11) 2268-2935 contato@rmenergy.com.br www.rmenergy.com.br Romagnole 121 (44) 3233-8500 www.romagnole.com.br Sarel 93 (11) 4072-1722 sarel@sarel.com.br www.sarel.com.br
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Sassi Medodores 138 (11) 4138-5122 sassi@sassitransformadores.com.br www.sassitransformadores.com.br SEL Engenharia 77 (19) 3515-2040 engenharia@selinc.com www.selinc.com.br Sendi 175 (19) 3756-7348 sendi@cpfl.com.br www.sendi.org.br Sicame 11 (11) 2087-4150 www.sicame.com.br 25 Siemens www.siemens.com.br/sivacons4 www.siemens.com.br/approvedpartner Sil 153 (11) 3377-3333 vendas@sil.com.br www.sil.com.br Sindustrial Engenharia 24 (14) 3366-5200 / 3366-5207 www.sindustrial.com.br Steck 59 0800 122022 / 11 6245-7000 vendas@steck.com.br www.steck.com.br Strahl 73 (11) 2818-3838 vendas@strahl.com www.strahl.com Sultech 133 (51) 3013-0333 vendas@sultech.com.br www.sultech.com.br 13 TAG Power / OPAL - RT (11) 3368-1029 tagpower@tagpower.com.br www.tagpower.com.br 169 TE Connectivity (11) 2103-6000 te.energia@te.com www.energy.te.com 97 Telbra (11) 2946-4646 www.telbra.com.br 141 Termotécnica (31) 3308-7000 eventos@tel.com.br www.tel.com.br 102 Trael (65) 3611-6500 comercial@trael.com.br www.trael.com.br 101 Trafomil (11) 4815-6444 vendas@trafomil.com.br www.trafomil.com.br 15 Transformadores União (11) 2023-9000 vendas@transformadoresuniao.com.br www.transformadoresuniao.com.br Unitron 22 e 23 (11) 3931-4744 robson.santos@unitron.com.br www.unitron.com.br Utiluz 167 (54) 3218-5200 utiluz@utiluz.com www.utiluz.com VR Painéis Elétricos 117 (17) 4009-5100 marketing@vrpaineis.com.br www.vrpaineis.com.br Walcenter 139 (21) 4009-7171 wtc@walcenter.com.br www.walcenter.com.br WEG 53 (47)3276-4000 faleconosco@weg.net www.weg.net Wetzel 122 0800 474016 eletrotecnica@wetzel.com.br www.wetzel.com.br
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What’s wrong here?
O Setor Elétrico / Julho de 2014
O que há de errado?
ação Ilustr
: Ma
. uro Jr
Observe a imagem a seguir e identifique os problemas de acordo com as prescrições da ABNT NBR 5410 – norma de instalações elétricas de baixa tensão.
PREMIAÇÃO
Resposta da edição 100 (Maio/2014) Diversos leitores identificaram os principais
Nesta edição, o leitor que mandar a
resposta mais completa, relatando as não conformidades da instalação com relação às prescrições da ABNT NBR 5410, será contemplado com os seguintes produtos da Ideal Industries:
problemas da instalação ao lado, no entanto, o leitor
• Alicate amperímetro TightSight
ALBERTO OLIVEIRA DA PEDRA apresentou
660ACA CAT IV, código 61-764;
a resposta mais completa com relação às não conformidades com a norma de instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5410. A vencedora receberá, como premiação, um exemplar do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras e uma inscrição gratuita em um curso a distância da Hilton Moreno Consulting.
Parabéns a todos os leitores que mandaram suas respostas e continuem participando!
Confira a resposta correta:
• Alicate decapador Stripmaster Métrico 0,75 a 6,00 mm², código 45-092-341; • Conector de torção Twister LT, código 30-640J (pote com 500 unidades).
Não perca tempo!
Mande a sua resposta para interativo@atitudeeditorial. com.br ou acesse www. osetoreletrico.com.br e
A foto mostra duas não conformidades, sendo que primeira deu origem à segunda: (1)
mande já a sua opinião!
conforme 9.5.2.3, nas instalações residências a conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem uso de tomada de corrente; (2) de acordo com 9.1.4.3.1, nenhum dispositivo de proteção, seccionamento ou comando, incluindo tomadas de corrente, pode ser instalado nos volumes 0, 1 e 2 (no caso da foto, a tomada está no volume 1).
Interatividade Se você encontrou alguma atrocidade elétrica e conseguiu fotografá-la, envie a sua foto para o e-mail interativo@atitudeeditorial.com.br e nos ajude a denunciar os disparates cometidos por amadores e por profissionais da área de instalações elétricas. Não se esqueça de mencionar o local e a situação em que a falha foi encontrada (cidade/Estado, tipo de instalação – residencial, comercial, industrial –, circulação de pessoas, etc.) apenas para dar alguma referência sobre o perigo da malfeitoria.
Hilton Moreno é engenheiro eletricista, consultor, professor universitário e membro de comissões de estudo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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