O Setor Elétrico (Edição 119 - Julho 2015)

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Ano 10 - Edição 114 Julho de 2015

Perdas não técnicas podem aumentar no Brasil Alta da tarifa de energia elétrica deixa concessionárias preocupadas com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas PESQUISA DE MERCADO Empresas de engenharia, consultoria e instalação das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são as que mais cresceram em 2014 PROTEÇÃO EM PLANTAS EÓLICAS MEDIDORES ELETRÔNICOS INTELIGENTES NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA






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Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser José Guilherme Leibel Aranha Massimo Di Marco Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de pesquisa Jaqueline Baptista – jaqueline@atitudeeditorial.com Assistente de Circulação Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br

Pesquisa – Engenharia, consultoria e instalação elétrica

78

Em pesquisa da revista O Setor Elétrico, companhias de engenharia e consultoria da área elétrica das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste foram as que mais cresceram em 2014. Empresas das regiões Sul e Sudeste cresceram, em média, 13%.

Coluna do consultor

10

Espaço 5410

O que aprendemos com a crise?

Painel de notícias

134

contra incêndio em casos específicos.

USP inaugura sistema de medição goniofotométrica e espectroradiométrica; Índice de satisfação do consumidor de energia registra queda em 2015; Câmara dos Deputados aprova PL que privilegia municípios atingidos por hidrelétricas; IEC publica edição atualizada de norma sobre proteção de equipamentos Ex “e”. Estas e outras notícias de mercado, empresas e produtos.

Fascículos

Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br

Esta edição traz definições do novo texto no tocante à proteção

12

29

Colunistas Jobson Modena – Proteção contra raios João Barrico – NR 10

62

Em 2014, as perdas totais das 64 distribuidoras de energia foram de

136

138 140 142

José Starosta – Energia com qualidade Roberval Bulgarelli – Instalações Ex

Dicas de instalação

Reportagem – Perdas não técnicas

144

A primeira parte de um artigo que discorre sobre a contribuição do conector perfurante para a eficiência e a confiabilidade de redes de baixa tensão.

aproximadamente 14%. Com os sucessivos acréscimos nas contas

146

de luz, as concessionárias estão preocupadas com um possível

Espaço IEEE

crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas.

Conversores de frequência em sistemas de bombeamento

Artigo – Iluminação pública

fotovoltaico.

70

Uma experiência com medidor eletrônico focado em projetos de iluminação pública aplicado a um programa de smart grid.

Aula prática – Sistemas eólicos

120

Estudos de curto-circuito e critérios de ajustes das proteções de plantas eólicos.

Ponto de vista

150

Dicas tecnológicas para contribuir para a redução do consumo de energia elétrica.

Agenda 152 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos meses.

Espaço 5419

132

Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br Revisão Gisele Folha Mós

154

Proteção de equipamentos eletrônicos no interior das estruturas

What’s wrong here

atingidas direta ou indiretamente por uma descarga atmosférica.

Identifique o que existe de errado na instalação.

Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira – marcio@atitudeeditorial.com.br Rosa M. P. Melo – rosa@atitudeeditorial.com Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Albemerc de Moraes, Alberto Fossa, Allan Fagner Cupertino, André Langner, Andreia Barbiero, Carlos Buarque, Damien Jeanneau, Danilo Ribera Neto, Eduardo Daniel, Fernando Rosa, Frederico Morante, Giordano Wolaniuk, Hélio Eiji Sueta, Kleber Cardoso, Laerte Clademir Junior, Luciano Siebert, Manuel Luis Martinez, Maria Cristina Fedrizzi, Plinio Godoy, Rodrigo Riella, Selênio Rocha Silva, Sergio Feitoza, Silas Yunghwa Liu, Victor Flores Mendes, Vilson Mognon Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Impressão - EGB Gráfica e Editora Distribuição - Correio

Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda.

Errata Diferentemente do que foi divulgado na pesquisa sobre o mercado de dispositivos elétricos de proteção, manobra e controle, publicada na edição 113 (junho de 2015), esclarecemos que a APS Componentes Elétricos comercializa seus produtos também via distribuidores/atacadistas e por venda direta ao cliente final. Além disso, a empresa não importa produtos acabados, comercializa Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) e Dispositivos Diferenciais Residuais (DR) e não apresenta acessórios para fusíveis em seu portfólio.

Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br

Filiada à



Editorial

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O Setor Elétrico / Julho de 2015

www.osetoreletrico.com.br O Setor Elétrico - Ano 10 - Edição 114 – Julho de 2015

Caça aos “gatos”

Ano 10 - Edição 114 Julho de 2015

Perdas não técnicas podem aumentar no Brasil Alta da tarifa de energia elétrica deixa concessionárias preocupadas com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas PESQUISA DE MERCADO Empresas de engenharia, consultoria e instalação das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são as que mais cresceram em 2014 PROTEÇÃO EM PLANTAS EÓLICAS MEDIDORES ELETRÔNICOS INTELIGENTES NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Edição 114

Se você já teve a oportunidade de atravessar a famosa “Ponte da Amizade”, sobre o rio Paraná, e transitar pelas

ruas da paraguaia Ciudad del Este, certamente, deve ter observado o emaranhado de fios dependurados a poucos metros de nossas cabeças sobre os postes de iluminação pública. Cito o exemplo desta cidade específica por dois motivos. Primeiro, por ser uma imagem que ficou gravada em minha memória, tamanha era a confusão de fios na rede aérea, somada à desorganização vista nas ruas pela multidão que se formava nas ruas atraída pelo comércio local. Também pelo fato de que o Paraguai ocupava, até 2013, a primeira posição no ranking dos maiores percentuais de perdas totais de energia elétrica, seguido pelo Nepal, Costa do Marfim, Jordânia e Gana. O Brasil ocupava a 20ª posição.

É claro que situações muito parecidas são vistas por aqui, especificamente, em regiões socialmente menos

favorecidas e mais afastadas do centro. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o prejuízo com perdas não técnicas de energia, ou seja, fraudes e ligações clandestinas (os conhecidos “gatos”), atingiu o patamar de R$ 7 bilhões ao ano, considerando todas as distribuidoras de energia elétrica do país.

Algumas cidades sofrem mais com o problema do que outras e as perdas são, de alguma maneira, repassadas

para as tarifas de energia elétrica. Para se ter uma ideia, a AES Eletropaulo, que atua na Grande São Paulo e outros municípios do Estado, registrou, em 2014, perdas não técnicas no valor de R$ 690.000. A Coelba, presente em 415 municípios da Bahia, contabilizou R$ 153.000 em fraudes e furtos de energia. Já a Light, atuante no Rio de Janeiro, declarou a quantia de R$ 1.663.000 em perdas não técnicas.

Na tentativa de combater o problema, as concessionárias estão investindo em tecnologias de gerenciamento

e de medição inteligente para localizar as fraudes e efetuar a regularização. Ocorre que, em alguns casos, por se tratar de áreas de conflito ou de dificuldade de acesso, as próprias distribuidoras apontam como o modelo ideal o desenvolvimento de ações conjuntas com o Governo por se tratar de um problema social e não apenas técnico.

Esta discussão é o foco da nossa

reportagem de capa, que traz a opinião de especialistas na área, além de algumas soluções que vem sendo praticadas para mitigar esse problema.

Confira ainda a pesquisa exclusiva

realizada pela revista O Setor Elétrico com empresas de engenharia, consultoria e instalação elétrica e os artigos técnicos selecionados para esta edição. Boa leitura! Abraços,

Ciudad del Este, no Paraguai.

flavia@atitudeeditorial.com.br

Redes sociais Acesse o Facebook e o Twitter da revista O Setor Elétrico e fique por dentro das notícias da área elétrica!

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Coluna do consultor

As lições aprendidas com a crise O assunto mais tratado no Brasil

lagos? Será que se não houvesse a crise na

atualmente é “a tal da crise”. Lá está ela

indústria com redução de produção teríamos

em todos os ambientes: nos botecos, nos

energia para suprir a demanda em tempos

corredores dos escritórios, nas indústrias e

“normais”? Por que as grandes e tradicionais

bancos, nas feiras, nos jornais e revistas, e por

indústrias estariam se preocupando em

que não até nos sindicatos.

executar pequenos projetos, tradicionalmente

A sensação é que tudo começou há

“tocados” por empresas médias ou mesmo

pouco mais de um ano atrás quando tomamos

por seus representantes? Por que o nível

aqueles sete gols em um só jogo na Copa

de nossas escolas é cada vez pior e, da

que pretendíamos ganhar. E, como que por

mesma forma, os profissionais que entram no

encanto, de lá para cá, nada mais deu certo.

mercado? Por que nossa legislação trabalhista

Crise no fornecimento de energia e bilhões

continua engessada e estúpida? Por que a

para pagar o óleo que substituiu a água na

ética estaria sendo abandonada na relação

geração de energia, crise hídrica e falta de

tomador/prestador de serviço? Nosso parque

água potável nos centros urbanos, crise na

industrial estaria recebendo os investimentos

indústria com projeção negativa de PIB,

necessários? Haveria crédito justo e aplicável

crise política com escândalos e corrupção

para estes novos investimentos? Em que

(não abordamos as “rusgas” entre executivo,

etapa estaríamos em cada uma destas

legislativo e judiciário, pois isso é saudável e

crises? Será que aproveitamos os momentos

faz parte da democracia). Ainda, a crise no

de “baixa” para treinar as equipes e mesmo

esfacelamento da maior empresa do Brasil,

reestruturar nossas empresas? Ou somente

orgulho de todo um povo, crise econômica

nos preocupamos em cortar custos da forma

com inflação alta e também alta taxa de

mais simples possível, ou demitindo pessoas

juros com redução de investimentos em

preparadas e treinadas?

infraestrutura, crise na segurança e na saúde

pública, crise na incapacidade de um governo

de conceitos, de ideias e de soluções. O

que não consegue controlar suas contas

desânimo e a letargia são a crise que não

internas e vê suas receitas ainda reduzidas

podemos ter. Se esperarmos de braços

por conta da baixa produção e consequente

cruzados invocando o famoso personagem

redução dos impostos, mas que, mesmo

“Hardi” (“Oh vida, ó azar”), a situação não será

assim, avança com unhas e dentes no bolso

boa. Melhor invocar o “leão da montanha” e

dos cidadãos e das empresas para geração

cada um que escolha sua saída pela direita ou

extra de receitas e garantia da sobrevivência.

pela esquerda. Mas, por favor, que possamos

Certamente, existem ainda outras crises que

achar a saída.

Tudo isso nos leva ao necessário debate

não foram citadas e que estão ocorrendo neste sofrido ano de 2015 (e olha que os numerólogos e cabalistas de plantão poderiam associar este ano com o número 8, símbolo de prosperidade!).

As questões que devemos discutir para

as situações colocadas, além de buscar as saídas, seria entender por que elas ocorreram. A primeira foi fácil, bastou despachar o Sr. Scolari para a China, mas e as outras? Por que os custos de energia aumentaram? Seria

somente

por

esvaziamento

dos

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br



Painel de mercado

12

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.

USP inaugura sistema automatizado de medição goniofotométrica e espectroradiométrica Com o novo sistema, o IEE-USP poderá fazer a medição no espectro visível ultravioleta e infravermelho em luminárias a Led, luminárias convencionais, dispositivos de iluminação e fontes de luz necessidade

de Fotometria, José Gil Oliveira, a USP

o que a gente mais quer que aconteça”,

de ampliar seu trabalho na área de

investiu em torno de R$ 500 mil na

diz. Entre os segmentos que poderão

Pesquisas e Desenvolvimento (P&D)

aquisição do sistema, que foi inaugurado

utilizar o sistema estão:

e dar suporte à cadeia produtiva, o

no final de junho.

lâmpadas a Led, reatores eletrônicos,

Instituto de Energia e Ambiente (IEE)

Por

da Universidade de São Paulo (USP)

Laboratório de Fotometria da USP estará

rodoviários.

adquiriu para o seu Laboratório de

apto a fazer a medição no espectro visível

Fotometria um Sistema Automatizado

ultravioleta e infravermelho em luminárias

USP é acreditado pelo Inmetro desde

de

a

convencionais,

1991 para a realização de ensaios de

Espectroradiométrica. O equipamento

dispositivos de iluminação e fontes

certificação compulsória e etiquetagem

é composto pelo Goniofotômetro LGS

de luz. O gerente do Laboratório de

de

1.000 e pelo Espectroradiômetro CAS

Fotometria

iluminação.

140 CT-156, ambos fabricados pela

focará no atendimento aos fabricantes

está capacitado para a medição de

empesa alemã Instrument Systems. De

de equipamentos de iluminação para o

semáforos e fontes a Led, conveniado

acordo com o gerente do Laboratório

desenvolvimento de seus produtos. “É

à Eletrobras.

Tendo

em

Medição

vista

a

Goniofotométrica

e

meio

Led,

do

novo

luminárias

destaca

que

sistema,

o

o

instituto

luminárias e

dispositivos náuticos, aeronáuticos e O Laboratório de Fotometria do IEE/

equipamento

e

Desde

dispositivos 2000

de

também



Painel de mercado

14

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Índice de satisfação do consumidor de energia elétrica registra queda em 2015 Em levantamento realizado pela Abradee, 77,3% dos consumidores avaliaram positivamente os serviços das concessionárias. Em 2014, a aprovação foi de 78,9%

Divulgada

no

a

85,7% apresentado no ano anterior.

pesquisa anual da Associação Brasileira

Na região Sudeste o índice se manteve

de Distribuidores de Energia Elétrica

o mesmo: 77,3%. Já as distribuidoras

(Abradee) mostrou queda da satisfação

da região Nordeste deixaram seus

dos

de

clientes mais satisfeitos. O índice

energia elétrica em relação aos serviços

passou de 77,9% em 2014 para 78,1%

prestados pelas concessionárias em

em 2015.

2015 ante o ano passado. Em 2014,

A Abradee explica que, como as

o índice apresentado foi de 78,9%.

distribuidoras não têm autonomia para

Neste ano, caiu para 77,3%. É o pior

fixar o preço da tarifa – responsabilidade

resultado desde 2011, quando 76,7%

da Agência Nacional de Energia Elétrica

dos consumidores brasileiros deram

–, a pesquisa não considera o preço da

notas positivas às distribuidoras.

energia, apenas a qualidade do serviço

oferecido

consumidores

final

de

julho,

residenciais

O levantamento mostra que o índice

pelas

distribuidoras

sob

de satisfação mais baixo se encontra

diversos aspectos, sendo a qualidade do

nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em

fornecimento de energia o principal deles.

2014, 74,6% dos consumidores locais

avaliavam positivamente os serviços

foram entrevistados consumidores de

das distribuidoras. Na pesquisa de

mais de 39 mil residências em 1.280

2015,

68,4%

disseram

aprovar

Para a realização do levantamento,

os

municípios de todas as regiões do

serviços prestados. Para o presidente

país. A margem de erro da pesquisa

da Abradee, Nelson Leite, eventos

é de 1,3 ponto percentual para mais

climáticos e outros fatores prejudicaram

ou para menos. A Abradee reúne

o desempenho das distribuidoras na

42

região Norte, por exemplo.

de energia – estatais e privadas –

concessionárias

de

distribuição

A região Sul continua sendo a mais

que, juntas, são responsáveis pelo

bem avaliada na pesquisa, mas neste

atendimento de 98% dos consumidores

ano com índices inferiores: 83,9% ante

brasileiros.



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2015

Redes inteligentes e com qualidade 11ª edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE) reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir os avanços do smart grid no mundo e a importância da qualidade da energia elétrica

Em sua décima primeira edição, a Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE), realizada, entre os dias 7 e 10 de julho na cidade de Campina Grande, na Paraíba, dedicou boa parte de sua programação a um tema que vem sendo discutido há algum tempo por especialistas do mundo todo: as redes inteligentes. No Brasil, apesar da existência de alguns projetos-piloto, ainda são muitos os desafios pela frente.

Em uma sessão plenária dedicada ao

assunto, o professor Vladimiro Miranda, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), de Portugal, foi o palestrante convidado para abordar o tema

11ª edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica aconteceu na cidade de Campina Grande, na Paraíba, sob organização da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

sob a ótica da Europa e também de modo geral. Segundo ele, há, no continente

(medição

europeu, 459 projetos de smart grid em

passou

andamento, para os quais foi direcionado

(gerenciamento inteligente). Segundo ele,

O evento

um investimento da ordem de 3,15 bilhões

as redes inteligentes são “absolutamente

de euros, sendo 26% desse montante

indispensáveis” para se absorver o choque

reúne a academia, as concessionárias de

voltado para projetos de pesquisa e

da geração distribuída (com a energia

energia e a indústria para discutir soluções

desenvolvimento e o restante em projeto e

fotovoltaica) e armazenamento (baterias

energéticas que priorizem a qualidade

instalação. Ele enumera, no entanto, quatro

e veículos elétricos) em larga escala. Por

da

pontos fundamentais para o crescimento

fim, ele avalia que o desafio do Brasil é

atual momento econômico, o presidente

e fortalecimento das redes inteligentes:

endogeneizar tecnologia externa, ou seja,

da Sociedade Brasileira de Qualidade

normas e interoperabilidade; privacidade

absorver as novas tecnologias que chegam

da Energia Elétrica (SBQEE), entidade

de dados, segurança e cibersegurança;

ao país e também criar as suas próprias,

responsável pela organização do evento,

regulação;

inteligente), a

ser

por

smart

exemplo,

trabalhos técnicos com essa temática.

management A CBQEE é um congresso bianual que

energia

elétrica.

Considerando

o

não ficando à mercê dos produtos

o engenheiro Gilson Paulilo, qualificou

infraestrutura.

chineses.

o evento como bastante positivo e diz

e

política

industrial

e

Um dos coordenadores da CBQEE,

ter superado suas expectativas. Foram

“Estamos em um extenso entendimento

o professor do departamento de Energia

260 participantes, número 20% maior

com os Estados Unidos para termos

Elétrica

de

que o registrado no ano passado, e 259

normas comuns para smart grid. Só falta

Campina

Damásio

trabalhos submetidos, dos quais 196

acertarmos as normas para equipamentos

Fernandes Junior, conta que “smart grid” foi

foram selecionados, sendo 56 deles

de eletrodomésticos inteligentes. Todo

o principal tema dessa edição do evento,

apresentados como pôsteres e os 140

o resto – protocolos, comunicações – já

principalmente, por ser este um assunto

restantes em sessões orais.

está normalizado para que a indústria

que deve ser discutido também no âmbito

internacional

Todos estes pontos estão evoluindo.

da

Universidade

Grande

Federal

(UFCG),

Sobre o nível dos papers apresentados,

da qualidade da energia elétrica. Nesse

o professor Damasio Fernandes Junior

equipamentos”, revelou o professor.

sentido, além da sessão plenária, houve

salienta que tão boa era a qualidade dos

Miranda concluiu sua apresentação

ainda um minicurso voltado para o assunto

trabalhos que, com algumas adaptações,

ao afirmar que smart grid é um conceito

– ministrado pelo professor Paulo Ribeiro,

alguns deles foram aceitos por um

que muda a forma de negócio e que

especialista com ampla experiência na

congresso internacional do IEEE.

vem evoluindo. O termo smart metering

área, inclusive, internacional – e diversos

Paulilo acrescenta que, além da

possa

desenvolver

seus


17

O Setor Elétrico / Julho de 2015

importante questão referente às redes inteligentes,

o

sucesso

do

evento

deu-se ainda pela integração de outros temas

valorosos,

como

as

fontes

renováveis e os impactos da qualidade da energia elétrica. “De forma muito feliz, conseguimos reunir a opinião do regulador, a visão da concessionária e também da academia nacional e internacional sobre esses assuntos”. Paulilo se referiu à sessão de debates realizada no segundo dia do evento e também à palestra do professor Jan Meyer, da Technische Universität Dresden, da Alemanha, que falou sobre o

monitoramento

da

qualidade

de

tensão na presença de grandes dados (big data).

Empossado durante o evento, o novo

presidente da SBQEE, Gilson Paulilo, que assume o cargo pelos próximos dois anos, pretende trabalhar para fortalecer o nome da Sociedade no setor e avançar com as discussões envolvendo a qualidade da energia. “Nossa proposta é consolidar o nome da entidade dentro do setor elétrico, aumentar o quadro de associados, fomentar a discussão de temas importantes por meio da realização de seminários e outros encontros, além da realização de parcerias e trabalhar mais fortemente a Sociedade nas mídias sociais”, afirma. Para

isso,

uma

das

novidades

anunciadas pela SBQEE é o lançamento da Revista Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica, publicação científica e, por enquanto, virtual, cujo intuito é dar vazão aos papers e trabalhos técnicos desenvolvidos no país com a temática da qualidade da energia.

A SBQEE também está empenhada

em outro grande projeto para 2016: a organização da décima sétima edição da

Conferência

Internacional

sobre

Harmônicos e Qualidade da Energia Elétrica (ICHQP), evento do IEEE, que será realizado em outubro de 2016 na cidade de Belo Horizonte (MG). Já a próxima edição da CBQEE acontecerá em meados de agosto de 2017, na cidade de Curitiba (PR).


Painel de produtos

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O Setor Elétrico / Julho de 2015

Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.

Luminária para postos de combustível www.armiluminacao.com.br A luminária de embutir para iluminação em postos de combustível modelo 160 é a novidade da ARM Iluminação. Com Led e foco simétrico, a luminária conta com estrutura em chapa de aço SAE 1010/20, fosfatizada por processo de imersão e acabamento com pintura eletrostática em tinta pó de cor branca. O produto é equipado com furação por meio de tirantes. O reator e o ignitor são fixados na base própria da luminária.

A peça pode ser encontrada nas potências de 105 W, 120 W

e 135 W. De baixa manutenção, a luminária demanda apenas a fixação do suporte da luminária no forro/teto para sua instalação.

Hélices para instalações Ex www.multi-wing.com

As hélices desenvolvidas especialmente para trabalhos em

áreas com atmosferas potencialmente explosivas são a novidade da Multi-Wing, empresa dinamarquesa presente nos cinco continentes com produtos voltados para os setores de refrigeração, radiação e ventilação.

As hélices são constituídas por um material chamado PAGAS –

poliamida reforçada com fibra de vidro antiestético –, produto que foi desenvolvido pela empresa para atender aos requisitos da ATEX Directive 94/9/EC e das normas EM 1127-1 e EM 13463-1.

De acordo com a empresa, o componente é testado para a

categoria M2 no Grupo I e categorias 2 e 3, no Grupo II, para trabalhos em áreas com atmosferas explosivas. Hélices contam com revestimento especial para atender à normalização para atmosferas explosivas.

Luminária de Led é de fácil instalação e conta com garantia de dois anos.


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O Setor Elétrico / Julho de 2015

Fontes inteligentes de alimentação www.balluff.com.br

Indicadas para segmentos críticos onde falhas são proibitivas, as fontes inteligentes HeartBeat, da Balluff, fornecem alimentação contínua e

confiável, reduzem ou eliminam o espaço normalmente ocupado por grandes painéis e, segundo a empresa, trazem maior eficiência por expor em seu visual externo todas as informações necessárias para diagnósticos de manutenções preventiva e preditiva.

De acordo com a Balluff, paradas inesperadas e imprevistos em operações críticas deixam de existir com o uso de uma fonte inteligente

HeartBeat, que conversa com o usuário, através de diagnósticos, sinalizando com antecedência de forma clara quando algo não vai bem. As fontes realizam o mapeamento completo do ambiente em que se encontram instaladas, além do planejamento de manutenção e de aplicação dos dispositivos, proporcionando o prolongamento da vida útil. Compactas, as fontes de alimentação podem ficar expostas em ambientes agressivos e estão disponíveis em duas versões: classe de proteção IP-20 (com terminal de parafusos) e proteção IP 67 (com conector de encaixe). Com vida útil de 15 anos, operam em temperaturas de -25 °C a +80 °C e apresentam corrente de saída de 5 A a 10 A (IP 20) e de 3,8 A a 8 A (IP 67). As fontes proporcionam economia de energia devido à redução do número de paradas programadas e de reparos não programados para troca da fonte.


Painel de normas

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O Setor Elétrico / Julho de 2015

Notícias sobre normalização, regulamentação, certificação e padronização envolvendo o setor elétrico brasileiro.

Comissão da Câmara dos Deputados aprova PL que privilegia municípios atingidos por hidrelétricas Na universalização do serviço público de energia elétrica no meio rural, Projeto de Lei 964/15 dá prioridade a municípios situados até 10 quilômetros ao redor das margens de usinas hidrelétricas A Comissão de Minas e Energia da

acesso à energia, o que seria uma “flagrante

deu parecer positivo à proposta, com o

Câmara dos Deputados aprovou no início

contradição”.

atendimento de energia elétrica, as regiões

de julho o Projeto de Lei 964/15, do

Na atual legislação a respeito do tema,

afetadas pela instalação dos reservatórios

deputado Hélio Leite (DEM-PA). O texto

a Lei nº 10.438/02, que serviu como base

poderão se desenvolver econômica e

normativo dá prioridade, na universalização

para o programa “Luz para Todos” instituído

socialmente, melhorando significativamente

do serviço público de energia elétrica no

em 2003, detém prioridade no processo

a qualidade de vida dos habitantes,

meio rural, para municípios situados até

de universalização do serviço de energia

minimizando, portanto, o sofrimento causado

10 quilômetros ao redor das margens dos

elétrica apenas aos municípios com índice de

por estes empreendimentos.

reservatórios de usinas hidrelétricas. Leite

atendimento aos domicílios inferior a 85%,

Para ser aprovado na Câmara dos

justifica sua proposta afirmando que, muitas

calculado com base nos dados do Censo

Deputados, o PL 964/15 precisa ainda

vezes, municípios impactados por obras

2000 do IBGE.

ser analisado em caráter conclusivo pelas

de usinas hidrelétricas, especialmente os

povoados rurais, continuam desprovidos de

Dagoberto

Para o relator da comissão, o deputado Nogueira

(PDT-MS),

que

comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Projeto de norma para acumulador alcalino está em consulta nacional Projeto ABNT NBR 14203 define os termos técnicos aplicados aos acumuladores de níquel-cádmio estacionários ventilados

Disponível para consulta nacional no site da ABNT até o dia 29 de agosto de 2015, o Projeto ABNT NBR 14203 define os termos

técnicos aplicados aos acumuladores de níquel-cádmio estacionários ventilados, aplicando-se apenas a estes tipos de equipamentos que permitem a reposição de água.

O projeto de revisão foi elaborado pela Comissão de Estudos de Baterias Estacionárias (CE-003:021.002) do Comitê Brasileiro de

Eletricidade (ABNT/CB-003) em três reuniões. O primeiro encontro foi realizado em 19 de dezembro de 2014 e o último no dia 18 de maço de 2015. Quando aprovado, o novo texto deverá cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 14203:1998). Nesse intervalo a referida norma continua em vigor.


21

O Setor Elétrico / Julho de 2015

ABNT publica quatro normas no mês de junho Bateria chumbo-ácida ventilada para aplicações estacionárias

Publicada no dia 25 de junho, a norma

ABNT NBR 16404:2015 estabelece os requisitos para projetos de instalação, montagem e carga inicial de bateria chumbo-ácida ventilada para aplicações estacionárias, que permite reposição de água. O documento tem 11 páginas e se tornou válido no dia 25 de julho.

Conjunto de emenda para cabos óticos (aéreo e subterrâneo)

Três

novas

normas

referente

ao

conjunto de emendas para cabos óticos para usos aéreo e subterrâneo foram publicadas no mês de junho. A ABNT NBR 14405: 2015 e a ABNT NBR 14406:2015 entraram em vigor no dia 22 de junho. A primeira especifica o método de ensaio de flexão e a segunda especifica o método de ensaio de torção em conjunto de emenda para cabos óticos. A outra norma da série, a ABNT NBR 14407:2015, entrou em vigo no dia 3 de junho, especificando o método de ensaio de pressão em conjunto de emenda.


22

Painel de normas

O Setor Elétrico / Julho de 2015

IEC publica edição atualizada de norma sobre proteção de equipamentos Ex “e” Edição 5.0 da IEC 60079-7 especifica os requisitos para projeto, dimensionamento, fabricação, avaliação, ensaios de tipo, ensaios de rotina e marcação de equipamentos, bem como componentes com o tipo de proteção por segurança aumentada

Electrotechnical

de níveis de proteção de equipamento

características complexas e problemáticas

Comission (IEC) publicou em junho de

(EPL) “eb” e “ec”; a inclusão de novos

de instalação, inspeção, manutenção e

2015 a Edição 5.0 da norma internacional

requisitos para a operação de motores

reparos que são normalmente requeridas

IEC 60079-7 – Proteção de equipamentos

acionados por conversores de frequência,

pelos invólucros metálicos com juntas

por segurança aumentada (Ex “e”). A

relativos ao EPL aplicável (“eb” ou “ec”);

flangeadas e aparafusadas com tipo de

norma, elaborada pelo Comitê Técnico

a definição de que os invólucros Ex

proteção Ex “d” (à prova de explosão).

TC-31, especifica os requisitos para

“e” vazios (certificados com sufixo “U”)

O Brasil acompanhou a feitura do

projeto,

A

International

fabricação,

podem ser somente marcados no lado

novo documento da IEC, por meio

avaliação, ensaios de tipo, ensaios de

interno; além da introdução de requisitos

da

rotina e marcação de equipamentos e

para a utilização de materiais isolantes

SC-31

componentes com o tipo de proteção

elétricos sólidos, dentro dos limites de

acompanhamento

Ex

“e”,

instalação

sua estabilidade térmica.

destas normas internacionais. A partir de

em

atmosferas

de

Deve ser ressaltado que os invólucros

agora, esta comissão passará a executar

inflamáveis.

com tipo de proteção Ex “e” possuem

os trabalhos necessários de revisão e de

Entre as principais alterações deste

características simples de fabricação

atualização da respectiva norma brasileira

novo documento para a edição anterior

e requisitos simples de instalação e de

equivalente, a ABNT NBR IEC 60079-7,

4.0, publicada em 2006, estão: introdução

manutenção, não apresentando as mesmas

publicada em 2008.

dimensionamento,

direcionados

à

explosivas

gases

CE

03:031.03 do

Cobei, do

do

Subcomitê

responsável

pelo

desenvolvimento



Painel de empresas

24

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.

Brasil sedia primeira Philips Innovation Center Experience da América Latina Mais importante evento global da marca ocorreu na cidade de São Paulo (SP), com o objetivo de mostrar como as tecnologias desenvolvidas pela companhia estão melhorando a vida das pessoas

O Brasil foi escolhido pela Philips

instalado no estádio do Maracanãzinho,

como sede da primeira edição do

e a solução Color Reach, que ilumina

Philips Innovation

o Estádio do Maracanã. Conforme a

Center Experience

na América Latina. O principal evento

Philips,

global da marca da empresa ocorreu

eficiência energética do Led com a

entre os dias 23 e 24 de junho no

reprodução de cores, sendo muito

Museu Brasileiro de Escultura (Mube),

adequadas para grandes construções.

localizado na cidade de São Paulo

Outra solução da área de iluminação

(SP), com o objetivo de mostrar como

apresentada pela Philips foi a HUE,

as

lâmpada inteligente que é controlada via

tecnologias

desenvolvidas

pela

esta

tecnologia

combina

a

companhia estão melhorando a vida das

smartphone.

pessoas. Isso foi realizado, na ocasião,

a partir de experiências interativas, em

respeito ao tema “Vida Conectada”,

que foram exibidas inovações da Philips

tecnologias que transformaram o estilo

relacionadas

de

de

aos

temas

Iluminação

“Soluções

vida

das

pessoas,

promovendo

“Vida

cuidado contínuo com a saúde e o bem-

Conectada” e “Cuidados Contínuos

estar da família. Entre os equipamentos,

com a Saúde”.

destaque para Smart Baby, que permite

Na parte referente à iluminação,

acompanhar o bebê enquanto ele dorme

a Philips apresentou suas soluções

na tela do celular e o SmartAir, que

voltadas para a iluminação pública,

monitora a qualidade do ar dentro de

dando destaque ao Projeto de Parceria

casa de forma inteligente. No que se

Público Privada (PP) ocorrido na cidade

refere ao tema “Cuidados Contínuos

de Buenos Aires, Argentina. Foram

com a Saúde, a companhia apresentou

utilizadas lâmpadas Led da Philips para

suas inovações na área da saúde. Entre

a substituição total dos equipamentos

as quais o Visiq, tecnologia que permite,

tradicionais que compunham o parque

por meio de um tablet, realizar o exame

de iluminação da cidade. Segundo a

de ultrassom em qualquer lugar.

Philips, suas lâmpadas Led possuem

Criada

a capacidade de gerar uma economia

produziu mais de 130 mil patentes,

de 80% no consumo, apresentando o

como a tecnologia Led para iluminação,

mesmo fluxo luminoso que as demais

tecnologias para exames de imagem

lâmpadas.

(ultrassom, mamografia e ressonância

No esportiva, o

Inteligente”,

A Philips ainda exibiu, no que diz

segmento a

equipamento

de

companhia Arena

em

1891,

a

Philips

iluminação

magnética) e conectividade a serviço

sublinhou

das pessoas (wearables e utilitários

Vision

Led,

doméstico inteligentes).


Schneider 1


Painel de empresas

26

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Elétrica PJ inaugura unidade de varejo Loja tem mais de 500 m² e mais de 30 mil itens, entre os quais Leds, lustres e luminárias e interruptores e tomadas

A Elétrica PJ, distribuidora de materiais

elétricos, inaugurou uma nova unidade de varejo na capital de São Paulo. A loja tem mais de 500 m² e mais de 30 mil itens, entre os quais, itens com tecnologia de ponta, como os leds, itens de instalações, como interruptores e tomadas, e itens decorativos, como lustres e luminárias. O objetivo da nova unidade é atender engenheiros, arquitetos, instaladores e eletricistas e consumidores finais.

Além da vasta gama de produtos, a loja

dispõe de light designers para auxiliar seus clientes em projetos de iluminação e retrofit. A unidade dispõe também de um estúdio de iluminação com diversos produtos aplicados e em funcionamento a fim de

O objetivo da nova unidade é atender engenheiros, arquitetos, instaladores, eletricistas e consumidores finais.

proporcionar ao cliente a possibilidade de

possui filiais em Pernambuco e no Rio

mesmo segmento da Elétrica PJ e da EBM,

optar pelos itens que melhor se enquadram

de Janeiro. A companhia foi fundada em

especializada em soluções para projetos

às suas necessidades.

1987 e pertence ao Grupo Mater, detentor

elétricos. O Grupo Mater completa 50 anos

Sediada em São Paulo, a Elétrica PJ

ainda da Elétrica Neblina, empresa do

em 2015.



Painel de empresas

28

O Setor Elétrico / Julho de 2015

AES Eletropaulo instala usina fotovoltaica no Palácio dos Bandeirantes Projeto para instalação de 262 painéis fotovoltaicos demandou investimento superior a R$ 1 milhão

Usina de geração de energia elétrica fotovoltaica, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP).

A AES Eletropaulo, em parceria com o

Com isso, o Palácio terá uma economia

Governo do Estado de São Paulo, instalou,

de 730 MWh/ano, o que equivale a 243

recentemente, uma usina de geração de

casas de famílias de três pessoas, com

energia elétrica fotovoltaica no Palácio dos

consumo de 250 KWh/mês.

Bandeirantes. Ao todo, são 262 painéis

fotovoltaicos, com capacidade de 310 W

Eficiência Energética da AES Eletropaulo,

cada, abrangendo uma área de 500 m².

composto por ações de substituição de

Também foram modernizados os sistemas

equipamentos e de conscientização para

de iluminação do local, com a substituição de

o uso adequado e sustentável da energia

luminárias, reatores e lâmpadas. No total, são

elétrica. O Programa atende à resolução

1.884 pontos que contam com lâmpadas

556/2013 da Agência Nacional de Energia

fluorescentes, mais econômicas do que

Elétrica, o qual determina que as empresas

as incandescentes. Em todo o projeto, foi

de energia elétrica destinem 0,5% de sua

investido R$ 1.285 milhão.

receita líquida à eficiência energética.

Esse trabalho faz parte do Programa de

Lâmpadas Empalux servem como referência para teste do Inmetro Os produtos irão calibrar as esferas fotométricas dos 13 laboratórios autorizados a certificar lâmpadas no Brasil

As lâmpadas fluorescentes compactas

se calibre as esferas fotométricas de forma

e lâmpadas a vapor de sódio da marca

que todos os resultados de fluxo luminoso

Empalux servirão como referência para

medidos pelos laboratórios certificadores do

teste solicitado pelo Instituto Nacional

país sejam o mesmo.

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

(Inmetro). Os produtos irão calibrar as

e após o seu término todos os laboratórios

esferas fotométricas dos 13 laboratórios

receberão um relatório discriminando os

autorizados a certificar lâmpadas no Brasil

resultados, sempre em comparação com o

na comparação interlaboratorial em ensaios

fluxo luminoso das lâmpadas Empalux. De

elétricos e óticos, na categoria lâmpadas,

acordo com o coordenador de Engenharia

solicitado pelo instituto.

de Produto da Empalux, o fato de um produto

O programa terá quatro meses de duração

O programa de ensaio e proficiência está

da empresa ser escolhido como referência

sendo desenvolvido pelos Institutos Lactece

de um programa como este significa que ele

e pela Rede Paranense de Metrologia e

atende a todos os requisitos da norma e que

Ensaios – Paraná Metrologia. A ideia é que

os valores medidos são estáveis.


Fascículos

Apoio

ILUMINAÇÃO PÚBLICA E URBANA Plinio Godoy

30

Capítulo VII – Luminárias com Leds • Luminárias na iluminação urbana • Um processo de evolução • Reflexão X projeção • Confiabilidade • Temperatura

ANÁLISE DE CONSUMO DE ENERGIA E APLICAÇÕES Manuel Luís Barreira Martinez

38

Capítulo VII – Sistemas de distribuição – avaliação de cargas, sistemas e ativos • Características de consumo • Análise dos dados • Histograma e curva de tendência para energia consumida

EQUIPAMENOS PARA SUBESTAÇÕES DE T&D Sergio Feitoza Costa

44

Capítulo VII – Distâncias de segurança de subestações e sistemas de proteção contra incêndios em subestações • Distâncias dielétricas de segurança • Distâncias magnéticas de segurança • Incêndios e explosões em transformadores • Normalização: ABNT NBR 13231, ABNT NBR 8222, ABNT NBR 8674 e ABNT NBR 12232

QUALIDADE NAS INSTALAÇÕES BT Alberto J. Fossa Capítulo VII – Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO 50001 e as oportunidades para o mercado de eficiência energética – Parte 2 • Requisitos gerais • Responsabilidades • Planejamento energético • Implantação e operação

52


Apoio

Capítulo VII

Luminárias com Leds Por Plinio Godoy*

técnicos, físicos, luminotécnicos e estéticos.

deve ser integrado ao projeto, participante

luz que se mostrou economicamente viável

Muito se fala sobre o Led, esta fonte de

Atualmente, não mais entendemos uma

da cena tanto diurna quanto noturna,

e, por esta razão, está substituindo, aos

solução como “luminária” independente,

muitas vezes fundamental para a percepção

poucos, as tecnologias tradicionais, como

mas sim como um “mobiliário urbano”, que

do espaço.

lâmpadas de descarga e incandescentes.

Mas uma coisa é certa, na vida real, não

http://briangoestotown.blogspot.com.br

Iluminação pública e urbana

30

utilizamos apenas o Led. Ele é empregado em conjunto com soluções integradas, que podemos chamar de luminárias. Neste capítulo, falaremos um pouco sobre isso, não descrevendo academicamente os componentes de uma luminária, coisa que podemos conseguir nos diversos fabricantes de boa qualidade, mas abordando questões importantes

que

devemos

considerar

quando fazemos nossas escolhas sobre qual luminária utilizar.

Luminárias na iluminação urbana

Quando penso na solução de luz que

desenvolvo para um ambiente urbano, não penso especificamente em qual luminária será utilizada inicialmente, penso na composição visual do espaço, suas relações volumétricas, perspectivas, pontos de vistas, enfim, penso no espaço como um todo.

Porém, em um determinado momento,

quando da realização de uma imagem para apresentação ao cliente, ao Prefeito, por exemplo, o equipamento que poderia ser utilizado entra no contexto, deve ser entendido como um componente da solução e analisado em seus aspectos

Figura 1 – Luminária urbana instalada na cidade de Barcelona, na Espanha.


Apoio

http://briangoestotown.blogspot.com.br

Um exemplo de como o mobiliário urbano é fundamental na composição do espaço público pode ser verificado em Barcelona, na Espanha, onde percebemos a presença importante das unidades de iluminação pública, mantidas como uma identificação da cidade.

O conceito do mobiliário urbano foi

bastante desenvolvido no passado, como podemos perceber em outro momento da cidade de Barcelona, na Espanha, onde foram criados locais de convívio, possibilitando uma utilização mais humana do espaço público, provendo possibilidades de convívio e até centralidades. Uma verdadeira assinatura do espaço, ajudando a tornar o momento urbano único.

Um processo de evolução

Se analisarmos a evolução da iluminação

pública, no início, as soluções vinham do uso de lampiões a gás, com suas características de instalação, em topo de poste, como arandelas ou em postes com braços.

Figura 2 – Outro modelo de luminária urbana instalada na cidade de Barcelona, na Espanha.

31


Interessante entender que naquela época

4-designer.com

a iluminação pública não tinha como missão a iluminação das vias, e sim a iluminação urbana, uma iluminação voltada para as pessoas, para a valorização dos espaços e, por consequência, eram desenvolvidas de maneira a serem integradas com a cidade.

Com o desenvolvimento do mercado de

automóveis, surgiu a necessidade de uma Figura 5 – Luminária com sistema reflexivo.

iluminação viária mais desenvolvida, aliada

Atualmente, este tipo de luminária

a uma necessidade de novas vias e o início da perda dos espaços públicos.

Este processo de desenvolvimento urbano

Figura 3 – Diversos modelos de luminárias urbanas antigas.

trouxe muitos avanços pelo lado técnico da iluminação, porém também trouxe muitas perdas de qualidade de vida e a degradação dos espaços públicos para as pessoas.

Felizmente, estamos vivendo, hoje, um

momento de tentativa de recuperação dos

ainda é comercializado, mas está em desuso agravo.blog.br | jcatibaia.com.br

Iluminação pública e urbana

32

schreder.com

Apoio

Figura 4 – Luminárias com vidro de borosilicato.

diante da baixa eficiência do sistema. Os sistemas ditos “reflexivos”, ou seja, aqueles que baseiam a fotometria na reflexão da luz em um espelho refletor, tornou-se a evolução do sistema de difração, pois apresentava um maior aproveitamento da luz produzida pela lâmpada.

espaços públicos, objetivando-se, assim, às

relativamente recente. Recordo que, nos

Então,

melhores condições de vida.

anos 1980 e 1990, os modelos disponíveis

possibilidades fotométricas apareceram no

utilizavam ainda a tecnologia da difração

mercado, algumas seguindo o conceito de

As luminárias

da luz por meio de vidro borosilicato,

“cabeça de cobra”, desenvolvido nos Estados

que permite uma maior transmitância,

Unidos, muitas delas seguindo o conceito de

minimizando perdas.

fotometria ajustável, alojamento integrado

O avanço das luminárias é um processo

luminárias

com

novas


Apoio

33


Apoio

ge.com

e outras características que facilitavam a manutenção, como a utilização de capô basculante, não utilização de ferramentas para troca de lâmpadas, etc.

Este padrão de luminárias tornou-se

bastante utilizado no Brasil, principalmente pelo atendimento aos padrões requeridos pelo programa Reluz, do Procel, que exigia a utilização de luminárias fechadas com alojamentos incorporados, o que era também indicado pela norma técnica brasileira vigente.

Figura 6 – Luminária fechada com alojamento incorporado.

Reflexão X projeção Com a utilização dos Leds, muitas soluções consideram a projeção direta da luz produzida como forma de aumentar a eficiência do sistema, pois temos um maior aproveitamento da luz que é emitida pelo Led, projetando diretamente no plano de interesse. Para criar as curvas fotométricas a partir da projeção da luz produzida no Led, são utilizadas lentes, voltando à ideia da

Figura 7 – Tradicional lâmpada e lâmpada Led.

difração da luz, não mais em vidro, mas em

led-lens.com

Iluminação pública e urbana

34

material plástico. Estes materiais plásticos trabalham com limites térmicos e, em casos em que a potência térmica do Led é superior a estes limites, podemos encontrar luminárias que utilizam o Led como fonte e o sistema reflexivo como técnica fotométrica. Ambas as tecnologias apresentam características próprias que devem ser

Figura 8 – As lentes são utilizadas para auxiliar na criação de curvas fotométricas desejadas.

analisadas para seus projetos específicos, como distância entre postes, altura de montagem, ângulos de montagem e níveis de iluminação e uniformidade desejada.

Entendo que não devemos definir em

nossas especificações um ou outro tipo, e sim definir os resultados esperados para as nossas situações de instalação.

Um sistema confiável

Uma luminária com Leds é composta

por sistemas que devem ser individualmente analisados.

Figura 9 – Sistemas que compõem a confiabilidade de uma luminária: mecânico, eletrônica, ótica, Leds e refrigeração.


Apoio

35


Apoio

Assim, devemos considerar cada um

issue-8/features/driving-led-lamps-some-

destes sistemas no desenvolvimento da melhor

simple-design-guidelines.html

especificação desejada, considerando a solução

informações.

ideal para seu projeto e o valor relativo dos equipamentos, pois, normalmente, luminárias

para

mais

Considerando o tempo

com custos muito inferiores apresentam alguma premissa de qualidade que deve ser

analisada e verificada.

quanto o universo das luminárias com

Uma diferença importante: temperatura

Dentro de um mundo bastante plural

Leds, temos de ter noção de que a maneira como fazíamos as especificações na “era” das luminárias HID tornou-se inadequada, ou seja, não mais podemos especificar

Na “era” das lâmpadas, a importância do

um produto com base somente nas suas

estudo térmico objetivava não permitir um

características de fluxo luminoso, curva

sobreaquecimento do sistema por problemas

fotométrica ou resultados fotométricos.

da vida da lâmpada e dos equipamentos

auxiliares. Era comum a queima precoce de

precisamente os resultados esperados por meio

lâmpadas por problemas em soquetes causados

de um projeto, identificando claramente por

por excesso de temperatura.

quanto tempo estes resultados são esperados.

semelhança entre os fabricantes, em uma

A questão mais importante, agora, é definir

Figura 10 – Termografia de diferentes sistemas de iluminação.

O fator tempo passa a ser fundamental,

luminária Led podemos conseguir um mesmo

quentes e quanto mais quentes elas trabalham

pois, diferentemente das lâmpadas, que

resultado pontual fotométrico, mas resultados

melhor para a produção de luz, fazendo com

tinham

absolutamente diferentes se considerarmos o

Porém, as lâmpadas em si trabalham muito

em

suas

características

uma

digikey.com

que os estudos térmicos chegassem a um limite “quente” do sistema, ou seja, o mais quente possível sem que a lâmpada fosse prejudicada a ponto de “queimar” precocemente. Com a utilização do Led, temos uma inversão nesta questão térmica, pois este trabalha melhor quanto mais frio for o sistema, ou seja, as luminárias e seus estudos térmicos objetivam um sistema o mais frio possível.

Assim, quando falamos de luminárias com

Led, estamos dando uma importância muito maior para esta questão, pois mesmo o Led, da mesma fábrica, utilizado em uma luminária, pode apresentar resultados absolutamente diferentes quando utilizados em luminárias

Figura 11 – Vida útil x temperatura de junção. ledsmagazine.com

Iluminação pública e urbana

36

com diferentes estudos térmicos.

O que isso impacta no meu projeto?

Percebemos como a vida útil de um Led

específico pode ser alterada quando utilizamos diferentes temperaturas de junção, que é medida diretamente no Led e é diretamente influenciada pelo projeto térmico da luminária.

Esta imagem mostra como a produção

de luzes nos Leds verdes, vermelhos e azuis podem ser alteradas em diferentes temperaturas de junção.

Se for de seu interesse, acesse http://www.

ledsmagazine.com/articles/print/volume-4/

Figura 12 – Gráfico mostra produção do fluxo luminoso em função da temperatura de junção.


37

Apoio

tempo que estes resultados se manterão. E esta consideração de tempo modifica substancialmente o valor do equipamento.

Assim, se forem desenvolvidas concor­rências que não consideram o

tempo esperado de um determinado resultado, podemos ter a comparação lícita de sistemas diferentes, com preços diferentes e, por consequência, uma licitação injusta para a qualidade.

Conclusão Muitos aspectos referentes aos sistemas de iluminação estão, no momento, em discussão, visando a determinação de novos padrões, análises e comparações, pois o universo do Led possibilitou o aparecimento de soluções absolutamente diferentes, com custos absolutamente diferentes e qualidades absolutamente diferentes.

O que isso resulta? Insegurança!

Assim, é fundamental para todo o projeto o desenvolvimento de

estudos luminotécnicos que englobem não somente o aspecto fotométrico da solução, mas também os aspectos operacionais relacionados, o custo da energia a ser utilizada, os custos de manutenção, de obtenção dos sistemas, enfim, uma abordagem profunda no problema.

Não considerar estes aspectos poderá criar problemas significativos

em um futuro próximo, quando a frequência de manutenção for muito superior à esperada, pois o Led pode durar bastante, mas o driver não aguenta a temperatura da luminária. Além disso, a produção de luz pode diminuir rapidamente após breve período de tempo, pois o Led apresenta uma depreciação maior do que a esperada, enfim, quando a realidade não for tão bela quanto as propostas apresentadas.

Lembremos que um sistema de iluminação deve apresentar

uma vida útil condizente com o serviço contratado, uma luminária apagada pode trazer grandes prejuízos para os espaços públicos, segurança e qualidade de vida para as pessoas.

Não adianta desenvolver uma instalação que atenda a norma

em quantidade de luz e uniformidade. O sistema deve funcionar corretamente durante o tempo previsto e a iluminação deve ser de qualidade, da luz, da modelagem, do ofuscamento baixo, da distribuição da luz no espaço, enfim, o resultado depende do projeto, da análise da solução ideal e da implementação desta solução ideal. O próximo capítulo abordará a eletrônica na iluminação urbana, sendo o último capítulo antes de iniciarmos a abordagem da qualidade da iluminação nos diversos universos da iluminação urbana.

Até lá! * Plinio Godoy é engenheiro eletricista especializado em lighting design. É consultor e lighting designer sênior da CityLights. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

37


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

38

Capítulo VII Sistemas de distribuição – avaliação de cargas, sistemas e ativos Por Manuel Luís Barreira Martinez*

De um modo geral, pode-se afirmar que

auxiliem na avaliação do estado das redes,

responsáveis pela qualidade das respostas

a carga é a fonte de remuneração dos sistemas

seus perfis de carregamento, quedas de tensão,

obtidas. Além disso, dados falhos resultam em

de distribuição. Seu atendimento de forma

utilização dos ativos etc.

avaliações duvidosas e, dependendo do caso,

correta e regulamentada é, portanto, condição

Assim, a partir do conhecimento do

em tomadas de decisões que não contemplam

necessária para a estabilidade econômica das

consumo individual, dos fatores de diversidade,

as reais necessidades econômicas das empresas

empresas concessionárias de distribuição de

idealmente, neste texto entre consumidores, ou

e seus consumidores.

energia elétrica. Os ativos das empresas de

ainda entre transformadores, o que implica

O fluxograma mostrado na Figura 1

distribuição são de múltiplas formas: redes

uma abordagem estatística complementar

indica o fluxo de informações e operações

primárias, secundárias, subestações, sistemas

da característica energia consumida versus

tomado com base nos registros de dados de

de compensação de reativo, transformadores,

demanda em kW ou kVAr, bem como das

uma empresa de energia elétrica, de modo

entre outros. O principal ponto de interesse

conexões entre cargas, transformadores e

a prover bases de dados para a análise de seu

em geral é a carga e seu consumo, que, de uma

ramais, é possível obter dados estatísticos

desempenho técnico e econômico, bem como

forma econômica bastante exata, é modelada e

representativos das redes e subestações do

inferir sobre a utilização de seus ativos.

armazenada em uma série de bancos de dados

sistema.

Um dos bancos de dados de maior

corporativos.

A confiabilidade dos dados de faturamento

importância para a avaliação dos perfis de

Com base em algumas ferramentas

e conexões, em geral, é inquestionável.

operação dos sistemas e redes de distribuição

computacionais, o faturamento individual

No entanto, detectam-se muitas falhas

é o que relaciona consumo de energia e

de cada consumidor pode ser transformado

relacionados aos valores dos Fatores de

demanda dos transformadores, uma vez que

em demandas que, uma vez propriamente

Diversidade e das Características Energia

permite estabelecer vários padrões de interesse

trabalhadas, podem fornecer dados que

versus Demanda. Estas falhas ou desvios são

para análise, inclusive com custos reduzidos,

Figura 1 – Fluxograma das informações em bancos de dados típicos.


Apoio

o que na ausência de medições em massa

- Trifásico → 30, 45, 75, 112.5

em geral erradas, a exemplo das mostradas

e automáticas é muito interessante para os

• Quantidade e tipo de clientes

na Tabela 1, foram realizadas com base no

responsáveis pelos sistemas.

• Demanda máxima [kW – KVA]

programa Excel® 97.

Estes bancos de dados são compostos

• Consumo por tipo de cliente [kWh]

de forma automática ou semiautomática a

• Fator de utilização

em conta todos os dados de consumo mínimo

partir dos bancos de consumo, posicionais e

Os resultados lançados neste texto levaram

que poderiam ser descartados, uma vez

de conexões, das características de demanda

Os resultados apresentados neste texto são

que estes não refletem o consumo real dos

versus consumo diurna, noturna e diária, além

relativos a um único mês do ano. Assim, devem

transformadores. Deste modo, os resultados

dos fatores de diversidade ajustados para o

ser encarados com alguma reserva, pois, a

mais prováveis são consistentes. No entanto,

sistema em específico.

priori, devem ser verificadas quais as condições

devem ser dispensados cuidados extras quando

de semelhança estatística entre os dados

se consideram valores extremos. Também não

disponíveis para os demais meses do ano, o que

foram aplicadas na presente análise técnicas de

em tese não se constitui em um problema de

“Box – Plot” para o descarte de dados fora de

As características de consumo dos

monta.

conformidade, o que de algum modo facilita

transformadores, objeto desta discussão,

No entanto, os comentários e conclusões

a tomada de decisões quanto aos dados a

foram estudas com base em um Banco de

associadas são extremamente válidos uma

serem considerados. Porém, com base em

Dados, usualmente conhecido como “Total

vez que são baseados, de forma correta em

uma avaliação prévia, esta possibilidade

de Transformadores” e normalmente de

medições suportadas por avaliações de campo,

deve ser verificada, caso seja considerado

propriedade das empresas de distribuição.

que devem ser realizadas para garantir a

necessário. Deste modo, em uma análise

Características de consumo

Este tipo de banco de dados é formatado

qualidade das análises.

ampla e mais detalhada é conveniente tratar

de modo a conter, pelo menos, as seguintes

Neste estudo, a maioria das análises

antecipadamente do universo das amostras

informações:

estatísticas foi realizada com o software

de forma adequada, evitando a utilização de

Minitab® 14. Já as condições de verificação e

dados passíves de serem considerados como

• Potência transformador [kVA]

análises, segundo as regras das distribuições

duvidosos.

- Monofásico → 5, 10, 15, 25

normais, algo comum em engenharia, e

Também é conveniente atentar que

39


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

40

alguns resultados “matemáticos” mostrados

modelar os dados de forma mais eficaz,

se adequava ao modelo estatístico por meio da

pelos “Modelos estatísticos” devem ser

evitando a presença de resultados negativos

consideração dos critérios de "AD - Anderson

encarados sob a ótica dos parâmetros físicos

para, entre outros, o número de consumidores,

Darling” e "P-Value". Como técnica de decisão

de engenharia. Logo, valores elevados de

o consumo de energia, o que fornece mais

sobre a adequação do modelo estatístico à

consumo, incompatíveis com a potência

confiança ao resultado.

amostra, como usualmente recomendado, foi

nominal do transformador, valores negativos

Em todos os casos estudados, foram

adotado: "Minimizar o Valor de Anderson

para demandas, consumos, entre outros,

analisadas todas as distribuições disponíveis

Darling e Maximizar o Valor de P-Value".

devem ser entendidos como “erros de modelo”,

no Minitab® 14 sempre buscando a que melhor

Deste modo, os consumidores foram

condicionados aos dados. Estas inconsistências podem e devem ser eliminadas por meio de uma análise complementar dos dados. No entanto, como anteriormente apontado, a exclusão dos dados em geral contempla as extremidades da amostra o que deve resultar em pouco impacto em termos dos “valores mais prováveis” – “médios”.

Análise dos dados

Para fins de avaliação a presente análise

considera modelos estatísticos com base na utilização de distribuições normais, bem como de outras distribuições de probabilidade comu­ mente aplicadas em engenharia. As distribuições utilizadas permitem

Figura 2 – População de transformadores monofásicos.


Apoio

41


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

42

Observa-se também a quantidade de transformadores da classe de 25 kVA é reduzida enquanto a de 10 kVA, padronizada pela empresa, é a mais significativa.

Um dos problemas que se observa nestes

casos é a definição dos padrões dentro das empresas. Esta definição deve partir de valores de carregamento, taxas de crescimento de carga e limites de carregamento sobre a potência nominal. Erros de avaliação destes parâmetros, principalmente das taxas de crescimento de carga, resultam em erros de avaliação que, em geral, comprometem o desempenho econômico das empresas. Logo, este é um parâmetro que deve ser cuidadosamente avaliado antes de empregado. A Figura 3 mostra a quantidade de clientes separados por tipo de consumo para

Figura 3 – Quantidade de clientes por tipo.

os transformadores monofásicos de 5 kVA, 10 kVA, 15 kVA e 25 kVA, respectivamente. Observa-se, como usual nos sistemas de distribuição no Brasil, o predomínio de clientes rurais para todas as classes de potência de transformadores monofásicos e a quantidade reduzida de clientes industriais e comerciais para os quatro níveis de potência de transformadores avaliados.

A Tabela 1 apresenta os resultados para

um “Modelo Estatístico Normal” de consumo Figura 4 – Distribuição de probabilidade para energia consumida – clientes residenciais – transformadores de 5 kVA.

dividido pela tipificação de clientes definida,

divididos em classes de consumo (residenciais,

Como a população urbana representa

empresa concessionária.

comerciais, industriais, rurais, entre outros) e

uma parcela reduzida da quantidade total

Esta divisão também deve ser objeto

agrupados por potência de transformador.

de transformadores monofásicos é possível

de

discussão

estudos,

como de praxe em comum acordo com a

quando

da

elaboração

A Figura 2 apresenta a população total dos

considerar um único grupo englobando as

de

transformadores monofásicos instalados em

áreas rurais e urbanas, agrupado apenas com

basicamente a avaliação e a padronização dos

uma determinada rede de média tensão.

base na potência nominal das unidades.

transformadores.

neste

caso

contempla-se

Tabela 1 – Estatísticas do consumo para transformadores de 5 kVA

Consumidores

Consumidores

Consumidores

Consumidores

Outros

residenciais

comerciais

industriais

rurais

consumidores

MÉDIA

237,58

163,12

181,88

359,73

237,80

DESVIO PADRÃO

252,02

226,79

191,94

341,80

401,24

CONSUMO TOTAL

338.791

16.638

2.910

1.016.237

353.607

PORCENTAGEM

19,60%

0,96%

0,17%

58,80%

20,46%

MODA

30,00

30,00

30,00

30,00

30,00

MÁXIMO

3.352,00

1.431,00

790,00

5.755,00

11.897,00

MÍNIMO

30,00

30,00

30,00

30,00

30,00

FREQUÊNCIA

1.426,00

102,00

16,00

2.826,00

1.487,00


Apoio

de consumo e a curva de tendência da distribuição indicada. O grau de adesão deste modelo estatístico ao conjunto de dados é mostrado na Figura 5. Acompanhe, no próximo capítulo, a continuidade deste estudo.

Figura 5 – Histograma e curva de tendência para energia consumida – clientes residenciais – transformadores de 5 kVA.

Conforme

Tabela

Desta maneira, foram utilizados, na

1, por exemplo, por meio das relações

se

análise do carregamento dos transformadores

entre a média e a moda, ou ainda, entre o

de 5 kVA, modelos probabilísticos que

valor médio e o desvio padrão, o modelo

permitem a identificação do valor mais

estatístico

para

observa

o

na

dos

provável de ocorrência – “valor médio”

transformadores monofásicos de 5 kVA

carregamento

(Valor com probabilidade de ocorrência de

não admite a utilização de “distribuições

50%), diminuindo-se a dispersão e tornando

normais”, o que em geral deve ser o caso.

a informação mais precisa.

Uma vez que a “moda” é inferior ao “valor

médio” constata-se que o modelo estatístico

construído a partir de uma Distribuição

adequado é na forma de uma distribuição

Gamma, a mais adequada aos padrões

assimétrica positiva.

dos clientes residenciais, o histograma

A Figura 4 mostra um modelo estatístico

*Manuel Luís Barreira Martinez possui graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em equipamentos, materiais elétricos, distribuição de energia elétrica e técnicas em alta tensão. É autor e coautor de 350 artigos em revistas e seminários, associados a trabalhos de engenharia e 45 orientações de mestrado e doutorado. Atua, principalmente, nos seguintes segmentos: métodos de ensaios, ensaios dielétricos, para-raios para sistemas de média e alta tensão e equipamentos elétricos.” CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

43


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

44

Capítulo VII Distâncias de segurança de subestações e sistemas de proteção contra incêndios em subestações Por Sérgio Feitoza Costa*

Este

fascículo

apresentando

impactos de campos elétricos e magnéticos.

ções, há diferentes tipos de distâncias

conceitos de engenharia para projeto

No quinto capítulo, o tema abordado foi a

de segurança a observar. A primeira

e

de

recente brochura Cigré 602, sobre simulação

delas refere-se às chamadas “distâncias

subestações de transmissão e distribuição. O

de arcos, e no anterior, discutimos as

dielétricas”. Estas são as distâncias mínimas

primeiro artigo desta série cobriu aspectos

especificações técnicas de disjuntores,

de projeto necessárias para que, nas partes

de estudos do sistema elétrico que servem

secionadores, painéis e para-raios feitas

vivas da subestação energizada, não

de base para as especificações técnicas dos

por concessionárias de energia. A seguir,

aconteçam descargas dielétricas entre estas

equipamentos. O segundo cobriu conceitos

trataremos das distâncias de segurança

e outros equipamentos, partes vizinhas ou

sobre

de subestações e dos sistemas de proteção

mesmo pessoas. Exemplos destas distâncias

contra incêndios em subestações.

de segurança a serem utilizadas em novos

especificação

vem

de

equipamentos

curtos-circuitos,

ampacidades,

sobrecargas e contatos elétricos. O terceiro abordou o tema “técnicas de ensaios de alta potência, laboratórios de ensaios e principais ensaios”. No quarto capítulo,

Distâncias dielétricas de segurança

falou-se sobre os estudos elétricos de sobretensões, coordenação de isolamento e

projetos são as especificadas na norma IEC 61936-1 – Power Installations Exceeding 1 kV AC – Part 1 – Common Rules. Alguns exemplos podem ser vistos na Tabela 1 a

No projeto e na operação de subesta­

seguir.

Tabela 1 – Distâncias mínimas no ar – Tensões nominais (1 kV < Um ≤ 245 kV)

Tensão nominal

Tensão máxima

Tensão suportável

Tensão nominal

do sistema

do sistema

de curta duração

suportável de impulso

frequencia industrial

atmosférico

Mínima distância fase-terra e fase-fase Nc

Un eficaz

Um eficaz

eficaz

1,2/50 μs (valor de pico)

Instalação abrigada

Instalação externa

kV

kV

kV

kV

mm

mm

3

3,6

10

20

60

120

40

60

120

75

120

160

95

160

160

15

132

220

17,5

145

245

38 185b

450b

900

230

550

1.100

275

650

1.300

275b

650b

1.300

325b

750b

1.500

360

850

1.700

395

950

1.900

460

1.050

2.100


Apoio

O conceito atrás destes valores é que,

da

compatibilidade

magnética

de

No que diz respeito aos impactos à

se uma subestação é projetada utilizando

equipamentos e sistemas de subestação.

saúde, há regulamentos para o nível máximo

a Tabela 1, ela não precisaria ser “testada”

Os campos magnéticos diminuem com o

do campo magnético a que as pessoas

do ponto de vista dos ensaios dielétricos

aumento da distância à fonte que o produz

podem ser expostas. O nível de exposição

de tensão aplicada CA e tensão suportável

(ver Figura 1). Se ficarem acima de certos

depende do tipo de atividade da pessoa –

de impulso. Não é incomum encontrar

níveis, podem ser prejudiciais às pessoas

trabalhadores

subestações mais antigas com distâncias

(saúde) e às instalações (aquecimentos

ou público em geral. O nível de exposição

menores que estas e funcionando muito

indevidos).

permitido para o público em geral é menor

bem. Estes valores vão, ao longo do tempo, sendo aperfeiçoados nas normas com base na experiência que vai sendo adquirida e mesmo em padrões de segurança mais severos para evitar descargas e acidentes.

Distâncias magnéticas de segurança

O segundo tipo de distância diz respeito

às distâncias magnéticas de segurança. Os campos magnéticos produzidos por correntes

permanentes

mais

elevadas

ou pela existência de reatores próximos podem causar impactos sobre pessoas e instalações, assim como afetar aspectos

Figura 1 – Campo magnético em uma subestação.

(exposição

ocupacional)

45


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

46

que o permitido para trabalhadores. O

aquecimentos indesejados. Os campos

motivo disso é se tratar de pessoas leigas

magnéticos causam dois tipos de efeitos

utilizar artifícios, como abrir o caminho

que podem permanecer expostas uma

que podem produzir aquecimentos. O

elétrico em um ponto. O segundo efeito pode

tempo maior por não ter conhecimento

primeiro é a geração de tensões induzidas

ser apenas minimizado utilizando-se materiais

dos impactos. Os regulamentos da Agência

em circuitos metálicos que contenham

não magnéticos como o alumínio e alguns

Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

espiras. Se estes circuitos forem fechados

tipos de aço inox (apenas os da série 300). Em

indicam os seguintes níveis máximos

eletricamente, circularão correntes elétricas

instalações em que há reatores a núcleo de ar

permitidos de exposição em 60 Hz:

que, dependendo do valor da tensão

muito próximos de áreas sensíveis, deve-se

induzida,

aquecimentos.

evitar o uso de estruturas suporte de ferro.

- Trabalhadores: 1.000 uT

Exemplos destes circuitos fechados são

Dependendo das características da instalação

- Público em geral: 200 uT

os ferros da armação de concreto em um

podem ser necessários cuidados especiais

produzirão

Para evitar o primeiro efeito, podem-se

piso ou em um pilar. O campo produzirá

com a malha de terra e materiais de caixas

“Público em geral” é, por exemplo, uma

uma tensão que fará circular uma corrente

metálicas e de medição.

pessoa que passa ou para na rua ao lado da

elétrica pelo circuito fechado formado pelos

parede de uma grande subestação urbana.

vergalhões que serão então aquecidos.

Outro exemplo são pessoas cuja janela de

seus apartamentos está próxima de um

região do campo magnético uma chapa

transformador de distribuição ou de cabos da

metálica ou, por exemplo, um parafuso de

rede elétrica, como foi mostrado em uma foto

ferro. O campo produz correntes parasitas

do primeiro capítulo desta série. De forma geral,

(eddy currents), que aquecem as partes

estabelece uma série de procedimentos e

“trabalhadores” dentro deste enfoque são as

metálicas. É o mesmo princípio usado nos

distâncias que devem ser atendidas, por

pessoas não leigas que trabalham na subestação.

sistemas industriais de aquecimento por

exemplo, entre transformadores isolados

No que diz respeito aos impactos

indução para, por exemplo, aquecer ou

a óleo mineral e paredes ou construções.

sobre as instalações, os principais são os

recozer grandes perfis de aço.

O objetivo destas distâncias está ligado

O segundo efeito ocorre se houver na

Aspectos ligados a incêndios e explosões em transformadores e outros equipamentos A já mencionada norma IEC 61936


Apoio

aos impactos causados pelo fogo e, em

poucos produtos disponíveis neste campo.

fixos automáticos de proteção contra

menor grau, à eventual explosão de um

Não existir uma norma internacional

incêndio

equipamento, por exemplo, um para-raios

implica não se ter ensaios relevantes para

transformadores e reatores de potência;

com invólucro de porcelana.

verificar a eficácia destes produtos.

• ABNT NBR 12232 – Execução dos

Há muitos anos, existem normas que

sistemas fixos automáticos de proteção

Incêndios

e

transformadores,

explosões reatores

e

em

com

água

nebulizada

para

outros

se aplicam a este tema no Brasil. No ano

contra incêndio com gás carbônico, por

equipamentos são sempre motivo de

2000, o autor deste artigo propôs à ABNT

inundação total para transformadores e

grande preocupação devido aos impactos

a revisão de uma destas normas sobre

reatores de potência contendo óleo isolante.

em pessoas e instalações. Estes eventos são

sistemas de proteção contra incêndio em

muito mais frequentes do que o público em

transformadores e reatores de potência,

O autor coordenou esta revisão no

geral percebe. Quando acontecem quase

por despressurização. A ABNT aceitou

âmbito da ABNT. As reuniões envolveram 47

não são divulgados.

a proposição e sugeriu que o grupo de

participantes de 21 empresas. Estes números

trabalho revisasse e atualizasse as normas:

mostram uma boa representatividade para

Não existem normas IEC sobre sistemas

de prevenção contra incêndios e explosões

as quatro normas que foram publicadas

em equipamentos de subestações. As

• ABNT NBR 13231 – Proteção contra

em 2005. Naquela ocasião, além da revisão

normas IEC sobre transformadores de

incêndio

elétricas

das normas brasileiras, foi preparada

potência não tratam da questão de curtos-

convencionais, atendidas e não atendidas,

uma proposta de uma nova norma IEC –

circuitos internos e suportabilidade a

de sistemas de transmissão – Procedimento;

International Electrotechnical Commission

explosões.

• ABNT NBR 8222 – Execução de

a ser encaminhada àquela instituição com

Este é um ponto fraco e uma

sistemas de proteção contra incêndio em

base nas novas normas brasileiras.

barreira ao desenvolvimento, utilização

transformadores e reatores de potência, por

e

comercialização

de

produtos

de

em

subestações

O processo de propor uma nova norma

despressurização, drenagem e agitação do

à IEC é menos complicado do que parece. O

prevenção contra incêndios e explosões em

óleo isolante;

autor teve uma experiência em 1989, quando

subestações. É a maior causa de existir tão

• ABNT NBR 8674 – Execução de sistemas

coordenava grupos no COBEI / ABNT e

47


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

48

coordenava o Technical Committee 32 da

• Por despressurização para prevenção

• Requisitos das edificações;

IEC (Fuses). Fizemos proposta semelhante à

contra explosões e incêndios decorrentes de

• Requisitos de equipamentos e instalações

IEC na área de fusíveis de alta tensão. Naquela

arcos elétricos internos (ABNT NBR 8222).

de pátio;

ocasião, a proposta foi aceita pela IEC. A

• Requisitos para outras instalações;

revisão da norma IEC 60282-2 (1989) foi feita

Os propósitos destes sistemas são diferentes

• Sistemas e equipamentos de proteção

e em boa parte oriunda das normas brasileiras

e incluem em maior ou menor grau:

contra incêndio.

sobre o assunto feitas naquela ocasião. Este

• Prevenção de incêndios: prover meios

trabalho foi coordenado na IEC por este autor.

para evitar que o incêndio venha a ocorrer;

Os

Os principais pontos revisados naquelas

• Extinção de incêndios: apagar um incêndio

e

normas brasileiras de sistemas de prevenção

com o uso de meios adequadamente

transformadores e reatores de potência

contra incêndios e explosões em equipamentos

dimensionados;

contemplam, entre outros aspectos:

de subestações foram os seguintes:

• Proteção contra exposição: minimizar,

requisitos

instalações

para

de

equipamentos

pátio

envolvendo

durante certo período de tempo, a influência

• As consequências de incêndios e explosões

1) ABNT NBR 13231:

e danos consequentes de um incêndio de

causadas por arcos elétricos internos e

Procedimento geral

determinado equipamento sobre outros

sua severidade pela energia envolvida e

O foco da revisão foi adequar a

equipamentos e instalações;

sobrepressões decorrentes;

formatação do conjunto das quatro normas

• Controle de propagação de incêndio:

• Considerar a possibilidade de que óleo em

para que pudesse ser melhor percebido

prover meios para controlar, durante certo

chamas e partes sólidas sejam arremessados

como um conjunto e não como documentos

tempo, a intensidade do incêndio;

a certa distância na explosão;

isolados. Outros objetivos foram os de

• Proteção aprimorada: prover proteções

• Que transformadores e reatores de

atualizar as informações sobre todas as

adicionais ao projeto do equipamento

potência

tecnologias disponíveis e colaborar para uma

para que este venha a possuir maior

preferência, externamente às edificações,

proposta de norma IEC sobre o assunto.

segurança contra a explosão, incêndios

sobre bacias de contenção e separados

ou riscos associados aos arcos elétricos,

fisicamente para prevenir que a queima

sobrecorrentes e curtos-circuitos.

de um equipamento cause risco de

Neste contexto, a ABNT NBR 13231 é

a “norma-mãe”, onde estão contemplados aspectos de elaboração de projetos de

devem

A norma fixa requisitos de projeto,

projeto, instalação, manutenção e ensaios

inclusive, alguns relacionados a distâncias

dos sistemas. As normas ABNT NBR

de segurança. Entre estes incluem-se os

8222, ABNT NBR 12232 e ABNT NBR

aplicáveis a:

distâncias.

específicos de sistema. O objetivo da ABNT NBR 13231 é fixar requisitos mínimos para proteção contra incêndios em subestações elétricas convencionais, teleassistidas,

atendidas, de

sistemas

isolante do

de líquido

Edificações

Edificações

Edificações

transformador

isolante

resistentes ao

não

combustíveis

fixos automáticos para transformadores e reatores de potência: • De CO2, por inundação total, com suprimento de gás em alta pressão por abafamento (ABNT NBR 12232); • De água nebulizada (ABNT NBR 8674);

Distância

Distância horizontal

vertical

fogo por 2 h combustíveis L

m

m

m

m

< 2.000

1,5

4,6

7,6

7,6

4,6

7,6

15,2

15,2

> 20.000

7,6

15,2

30,5

30,5

< 38.000

1,5

1,5

7,6

7,6

> 38.000

4,6

4,6

15,2

15,2

ao fogo –

não se

0,9

0,9

0,9

1,5

Transformador com

aplica

> 2.000 Óleo mineral

e < 20.000

instalações; ensaios dos seguintes tipos de sistemas

As Tabelas 2 e 3 mostram algumas

Volume

transmissão, subtransmissão e distribuição para:

b) projeto, instalação, manutenção e

objetos vizinhos.

Tipo do líquido

geração,

a) elaboração de projetos de implantação de

de

Tabela 2 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a edificações

desassistidas, de

instalados,

incêndio a outros equipamentos ou

implantação de instalações, assim como de

8674 detalham os aspectos de três tipos

ser

Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção aprimorada Fluido resistente

proteção aprimorada


Apoio

Tabela 3 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a equipamentos

Tipo do líquido isolante

Volume de líquido isolante L

Distância

Óleo mineral

< 2.000

1,5

Óleo mineral

< 2.000

1,5

Óleo mineral

entre 2.000 e 20.000, inclusive

7,6

Óleo mineral

> 20.000

15,2

< 38.000

1,5

do transformador

m

Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção aprimorada

consequentemente, os incêndios.

O aspecto mais relevante desta norma

é prever as regras básicas para um ensaio de arco interno em transformadores. Talvez esta seja a única norma atual, em âmbito mundial, que sinaliza para este tipo de ensaio. Por não haver suficiente experiência mundial sobre este tipo de ensaio, a norma fornece um texto de referência, mas ainda não o fixa como um ensaio de tipo formal.

Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção

> 38.000

7,6

aprimorada

O ensaio “ideal” consiste em simular

em laboratório de alta potência um certo número – por exemplo três – de curtos-

Fluido resistente ao fogo – Transformador com proteção

não se aplica

0,9

aprimorada

circuitos e arcos no interior de um tanque de transformador ou reator, para verificar como se comporta o sistema de prevenção instalado no equipamento a proteger.

2) ABNT NBR 8222: sistemas por

sobrepressões

despressurização, drenagem e

elétricos internos em transformadores

agitação do óleo

e reatores de potência. Complementa

valor e duração compatíveis com as que

Esta norma foi o fato motivador

os requisitos gerais de projetos de

aconteceriam em uma situação real. A

da revisão das demais. Se aplica a

instalações na ABNT NBR 13231 e o

Tabela 4 criou um referencial inicial

equipamentos para prevenção contra

objetivo deste tipo de sistema é evitar a

para as revisões futuras da norma. Se

explosões

explosão do transformador ou reator e,

um equipamento de prevenção falhar

e

incêndios

por

evitar

decorrentes

de

arcos

Deve ser aplicada uma corrente de

49


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

50

no ensaio e estiver sendo utilizado um transformador

com

grande

volume

Tabela 4 – Ordens de grandeza das correntes de curto-circuito máximas típicas para arcos internos em transformadores e reatores de potência

de óleo, será difícil ao laboratório de

Faixa de potência

Faixa de tensões

Ordem de grandeza

ensaios. Por este motivo, devem ser

do transformador

no enrolamento de

das correntes de

das durações das

buscadas alternativas de ensaios para que

(MVA)

maior tensão (kV)

curto-circuito

correntes de curto-

kA eficazes simétricos

circuito(s)

Até 5 MVA

1 a 15

5

1a2

10 a 50 MVA

Em estudos

Em estudos

Em estudos

> 50 MVA

Em estudos

Em estudos

Em estudos

a verificação de desempenho se dissemine na prática. 3) ABNT NBR 8674: sistemas de

Ordem de grandeza

água nebulizada Uma

das

referências

normativas

desta norma é a NFPA 15:2001 –

São previstos ensaios como:

ao

mínimo,

sendo

localizadas

de

preferência no teto, ou próximas a ele, e

“Standard for water spray fixed systems for fire protection”. Os requisitos gerais

• Ensaios hidrostáticos: toda a tubulação,

providas de dispositivos de fechamento

informam com mais clareza que as versões

inclusive os anéis de distribuição, deve ser

automático;

anteriores deste tipo de sistema pode ser

ensaiada com água a uma pressão mínima

• Se o fechamento das aberturas for

utilizado com os seguintes propósitos, em

igual a 1,5 vez a pressão de projeto do

impraticável,

diferentes graus e situações para:

sistema;

quantidade

• Ensaios de escoamento: após ensaiado

compensar o vazamento;

• Prevenção de incêndio;

hidrostaticamente o sistema deve ser

• Se o ambiente protegido se comunicar,

• Extinção de incêndio;

submetido a ensaios de escoamento

por meio de aberturas que não podem ser

• Proteção contra exposição;

para verificar o correto posicionamento

fechadas, com outros ambientes onde há

• Controle de combustão.

dos bicos de nebulização, a geometria

risco potencial de incêndio, estes também

deve-se adicional

prever de

CO2

uma para

da descarga e a eventual existência de

devem ser protegidos;

operável

obstáculos que interfiram com a descarga;

• Portas e janelas devem ser, de preferência,

automaticamente e provido de meios para

• Ensaios de operação: os componentes

de fechamento automático, atuadas antes

operação manual. As distâncias elétricas

do

do início da descarga do gás. As portas de

entre as partes do sistema e as partes

operacionalmente,

a

acesso aos ambientes protegidos devem

energizadas não devem ser menores que

confiabilidade de operação. Os ensaios

possuir os acessórios necessários para sua

as descritas na ABNT NBR 13231. No

de operação devem incluir o sistema de

abertura manual.

que diz respeito ao suprimento de água,

detecção de incêndio, alarme e sinalização.

ela especifica algumas características

Falta o ensaio com fogo real para verificar

gerais e indicações para as capacidades

até que proporção o incêndio pode ser

2005 significaram um avanço em relação

dos reservatórios de suprimento de

apagado.

às anteriores, principalmente no que diz

O

sistema

deve

ser

sistema

devem

ser

para

ensaiados garantir

Estas normas ABNT publicadas em

respeito ao conteúdo da ABNT NBR 8222

água. Estes devem permitir manter uma descarga de água para o maior risco

4) ABNT NBR 12232: sistemas

(sistemas por despressurização, drenagem

isolado nos valores de projeto de vazão

de CO2 por inundação total, por

e agitação do óleo) e à reorganização para

e pressão, por um tempo mínimo de 30

abafamento Esta

específicos mínimos exigíveis para o

O suprimento de água deve ser feito

norma

que pudessem ser entendidas como um

minutos.

fixa

os

requisitos

projeto, instalação, manutenção e ensaios

por uma fonte confiável, tais como:

e se aplica apenas aos transformadores •

Reservatório

de

alimentação

por

e reatores imersos em óleo isolante

gravidade;

instalados em ambientes fechados. Entre

• Reservatório provido de estação de

os requisitos gerais e condições gerais de

bombeamento, associado ou não a um

utilização estão especificações como:

tanque hidropneumático; • Dois ou mais tanques hidropneumáticos

• O ambiente que contém o equipamento

interligados, com capacidade para atender

protegido deve ser o mais fechado

ao sistema por, no mínimo, 10 minutos.

possível. As aberturas devem restringir-se

conjunto de normas e não como textos isolados. *Sergio Feitoza Costa é engenheiro eletricista, com mestrado em sistemas de potência. É diretor da Cognitor, Consultoria, P&D e Treinamento sergiofeitoza@cognitor.com.br www.cognitor.com.br CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


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51


Apoio

Qualidade nas instalações BT

52

Capítulo VII Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO 50001 e as oportunidades para o mercado de eficiência energética Parte 2 Por Alberto Fossa*

Requisitos gerais

deva demonstrar seu comprometimento em

a alta direção defina e estabeleça o conteúdo

apoiar o SGE e melhorar continuamente sua

da política energética da organização.

O capítulo 4 da ABNT NBR ISO 50001

efetividade por meio de uma sequência de

A política energética deve declarar o

– “Requisitos do Sistema de Gestão”

ações específicas, destacando a necessidade

comprometimento da organização em

representa

do

do estabelecimento e implantação de uma

atingir

documento, responsável pela explicitação

política energética e a garantia de que o

energético e ser apropriada à natureza e

dos requisitos que a organização deve

planejamento das atividades de gestão

escala do uso de energia na organização,

atender no estabelecimento de um Sistema

da energia seja destinado a apoiar tal

incluindo comprometimento para cumprir

de Gestão de Energia (SGE).

política providenciando as ações e recursos

com os requisitos legais aplicáveis e outros

O primeiro item 4.1 “Requisitos

necessários.

requisitos que a organização também deseja

Gerais” estabelece, de forma geral e

atender em relação à eficiência energética,

simplista, que, a partir da definição do

indique um representante, que pode ser um

uso e consumo de energia.

escopo e fronteiras onde serão atendidos

funcionário atual, novo ou contratado para

Destaca-se a necessidade de que a

os requisitos da norma, a organização deve

tal finalidade. A norma permite a adoção

política energética explicite formalmente

estabelecer como serão cumpridos todos

de uma equipe de gestão da energia com o

o

os requisitos estabelecidos, bem como se

objetivo de ajudar a melhorar e assegurar

energeticamente eficientes, assim como

eles serão documentados e implantados.

a realização das melhorias de desempenho

de serviços e projetos para melhoria

Este primeiro subitem funciona como uma

energético dentro da organização. Além

do desempenho energético, incluindo

introdução geral do capítulo 4 e é padrão

disso, o tamanho da equipe deve ser

eficiência energética.

na maioria das normas internacionais sobre

determinado pela complexidade da própria

gestão.

organização. Para pequenas empresas,

o

núcleo

principal

Também se solicita à alta direção que

a

apoio

melhoria

na

do

aquisição

desempenho

de

produtos

Planejamento energético

pode ser uma única pessoa que possa,

Responsabilidade da direção

inclusive, atuar como o representante da

A estrutura prevista e os requisitos

direção. Para organizações maiores, uma

associados, estabelecidos no item 4.4

São tratados no item 4.2 “Respon­

equipe multifuncional pode prover um

“Planejamento Energético” da ABNT NBR

sabilidade da direção” aspectos relacionados

mecanismo efetivo para engajar diferentes

ISO 50001 constituem o primeiro núcleo

à alta direção, entendida como a pessoa ou

partes da organização no planejamento e na

mais denso de requisitos a serem atendidos

o grupo de pessoas que gerencia e controla

implantação do SGE.

e metodologias a serem seguidas pela

a organização no nível hierárquico mais elevado, bem como o seu representante

organização.

Política energética

A implantação de um Sistema de

nos assuntos diretamente relacionados ao

Gestão da Energia tem a intenção de

Sistema de Gestão da Energia (SGE).

O

energética”

fazer a organização obter melhorias de

estabelece as principais diretrizes para que

desempenho energético, com base na

A norma estabelece que a alta direção

item

4.3

“Política


Apoio

premissa de que ela revisará e avaliará periodicamente

suas

atividades

para

o primeiro movimento consciente da

A norma prevê, em seu subitem 4.4.2

organização na identificação dos seus usos

identificar oportunidades de melhoria

“Requisitos legais e outros”, a necessidade

e consumos energéticos, possibilitando a

e

implantar

de

reconhecimento

identificação daqueles mais relevantes, o

O

planejamento

aspectos

direcionador

as da

ações

necessárias.

Requisitos legais e outros requisitos

identificação,

energético

é

um

e

legais

que permite o estabelecimento de planos

implantação

e

cumprimento

dos

das

vinculados à energia, bem como outros

de ação de melhoria do desempenho

melhorias do desempenho energético e do

requisitos que a organização queira atender.

energético.

próprio Sistema de Gestão da Energia. As

Na prática isso significa necessária

oportunidades podem estar relacionadas a

aderência a leis, decretos e portarias

necessidade de que as revisões energéticas

potenciais fontes de energia, uso de energia

vinculadas ao uso eficiente da energia e

sejam realizadas e mantidas a partir de

renovável ou outras fontes alternativas

práticas de racionalização estabelecidas

metodologias conhecidas e documentadas.

de energia, bem como a ações específicas

– a obrigatoriedade no monitoramento

A Figura 1 apresenta um fluxo esquemático

de aumento da eficiência energética

e a adoção de regulamentações legais

de atividades previstas para a realização da

dos seus processos. A disseminação do

vinculadas à eficiência energética têm

revisão energética.

planejamento energético, como da própria

impacto direto no fomento do uso de

política energética, pode ser usada como

equipamentos mais eficientes. Também

meio de orientar o comportamento

fomenta as organizações no sentido de

organizacional na busca desta melhoria

aderirem a práticas de sustentabilidade

do desempenho energético, prescrito na

contínua do desempenho energético.

reconhecidas ou que a própria organização

Norma, tem como base a possibilidade de se

estabelece.

evidenciar melhorias quanto aos aspectos de

Em função da sua densidade e importância,

as

particularidades

que

A ABNT NBR ISO 50001 estabelece a

Linha de base energética Todo o princípio de melhoria contínua

uso, consumo e eficiência energética. Desta Revisão energética

forma, é primordial o estabelecimento de

A revisão energética, estabelecida no

um ponto de partida para que se possa

subitem 4.4.3 “Revisão energética”, constitui

realizar essa comparação ao longo do

compõem os requisitos do planejamento energético são tratadas separadamente nos

subitens subsequentes.

53


Apoio

Qualidade nas instalações BT

54

tempo. A linha de base energética, cujos requisitos são estabelecidos no subitem 4.4.4 “Linha de base energética”, tem a finalidade de definir esse ponto inicial para comparação das melhorias a serem obtidas pela organização.

A construção da linha de base energética

deve considerar um período adequado de dados da organização, de forma a representar fielmente a realidade dos aspectos de uso,

Figura 1 – Atividades da revisão energética.

consumo e eficiência vinculados à sua operação. Também se admite que a linha de

Objetivos, metas e planos de ação para

serem atendidos pela organização no

base energética possa ser alterada em função

gestão da energia

estabelecimento do seu sistema de gestão

de ocorrências significativas na organização

Como resultado do processo geral

de energia.

que mudem substancialmente o seu padrão

da revisão energética, a organização deve

de atividades.

estabelecer metas e objetivos específicos

dentre suas operações estão associadas

para a melhoria do seu desempenho

aos seus usos significativos de energia

Indicadores de desempenho energético

energético. O subitem 4.4.6 “Objetivos,

e assegurar que tais operações sejam

(IDE)

metas e planos de ação para gestão da

conduzidas de forma a controlar ou reduzir

O subitem 4.4.5 “Indicadores de

energia” define critérios para que tais

seus impactos adversos, para satisfazer os

desempenho energético” da ABNT NBR

atividades sejam desenvolvidas.

requisitos da política energética e atingir

ISO 50001 estabelece a necessidade de

seus objetivos e metas na busca da melhoria

que a organização crie indicadores para

permite que a organização se responsabilize

contínua do desempenho energético.

o monitoramento permanente do seu

quanto à busca concreta de melhoria do

Adicionalmente,

desempenho energético. Os indicadores

desempenho energético. A adoção de planos

deve utilizar os planos de ação e outros

devem

O estabelecimento de metas e objetivos

A organização necessita avaliar quais

a

organização

usos

de ação específicos possibilita a visão clara de

resultados

significativos de energia e devem possuir

um planejamento da organização para que

planejamento

vínculo adequado com os elementos

os objetivos e metas possam ser atendidos1.

oportunidades de controle operacional

estabelecidos na linha de base energética.

no projeto de instalações, equipamentos,

Os indicadores de desempenho ener­

registros e do conjunto de informações que

sistemas

gético podem ser constituídos de um simples

devem estar presentes nos planos de ação,

modificados ou renovados, que possam ter

parâmetro, uma simples razão entre variáveis

de forma a que possam ser considerados

impacto significativo em seu desempenho

ou até um modelo mais complexo que

consistentes e válidos.

energético3. A Figura 3 apresenta a inter-

estar

associados

aos

A norma ainda estabelece detalhes dos

oriundos

e

do

energético,

processos;

processo

de

considerando

sejam

novos,

relação entre os elementos do planejamento

represente uma realidade de atividade da organização. Exemplos de indicadores podem

Visão geral do planejamento energético

energético e a sua implantação e operação.

A Figura 2 apresenta uma visão geral

Em função da sua densidade e

incluir consumo de energia por tempo,

consumo de energia por unidade de produção

da estrutura do planejamento energético e a

importância,

e modelos que utilizam muitas variáveis.

interação de seus elementos componentes .

compõem os requisitos de implantação e

A organização deve manter seus indicadores válidos para monitoramento do

2

Implantação e operação

as

particularidades

que

operação são tratadas separadamente nos subitens a seguir.

desempenho energético de suas operações Competência, treinamento e conscientização

e promover as atualizações necessárias

quando ocorrerem mudanças das atividades

exemplo do subitem anterior “Planejamento

O item 4.5 “Implantação e operação”, a

do negócio ou das linhas de base energética,

Energético”, constitui o segundo núcleo

mento e conscientização” se preocupa

conforme aplicável.

denso de requisitos e metodologias a

em definir requisitos para as pessoas

O subitem 4.5.2 “Competência, treina­

A norma não estabelece nem aponta para soluções específicas, portanto as organizações estarão buscando mecanismos de sustentação da melhoria de seu desempenho energético. Abre-se grande possibilidade para que sejam exploradas as diversas soluções de eficiência que podem ser implantadas nos mais diversos tipos de organizações. 2 Destaca-se a necessidade do desenvolvimento de capacitação profissional para realização de auditorias energéticas, diagnósticos, ou utilização de ferramentas adequadas para a revisão energética. 3 Novamente na implantação e operação das atividades vinculadas ao sistema de gestão da energia encontra-se oportunidade ímpar para disseminação de soluções de eficiência energética. 1


Apoio

55

Figura 2 – Esquema de estrutura geral do planejamento energÊtico.


Apoio

Qualidade nas instalações BT

56

particularmente envolvidas com atividades vinculadas aos usos significativos da energia, com foco em ações de melhoria do desempenho energético.

A intenção é que sejam providenciadas

ações adequadas para garantir que essas pessoas possuam apropriada educação, treinamento, habilidades ou experiência, compatíveis

com

as

atividades

e

responsabilidades da sua ação no processo de melhoria contínua do sistema de gestão da energia. Comunicação

A norma apresenta em seu subitem

4.5.3

“Comunicação”

requisitos

para

Figura 3 – Relação entre planejamento energético e a sua implantação e operação.

que a organização divulgue, de maneira

registros que possam evidenciar a existência

de

apropriada, as atividades vinculadas ao

do próprio sistema, suas ações e resultados.

equipamentos e energia”, respectivamente.

seu desempenho energético. Adicionalmente, incentiva que todas as

de

energia,

produtos,

A principal intenção quanto aos

sistema de gestão de energia, bem como do

serviços

Controle operacional

requisitos de projeto é garantir que

O subitem 4.5.5 “Controle operacional”

a

organização

passe

a

considerar

pessoas envolvidas no processo de melhoria

cuida de apresentar os requisitos aplicáveis

sistematicamente

contínua do desempenho energético, ou

às ações da organização no planejamento

desempenho energético em toda e qualquer

de alguma forma façam parte ou interajam

e execução de atividades de operação e

ação envolvendo o estabelecimento ou

com os usos significativos de energia,

manutenção que são relativas aos seus

a revisão da sua infraestrutura interna

possuam liberdade e canais adequados para

usos significativos de energia e que sejam

operacional,

propor mudanças, sugestões e comentários

consistentes com a sua política energética,

vinculadas aos usos significativos de

a respeito do funcionamento e atividades

objetivos, metas e planos de ação, de

energia. Desta forma, procura-se garantir

do sistema de gestão da energia.

forma a garantir que sejam executadas

que a organização esteja sempre atenta às

Prevê também a possibilidade de a

sob condições especificadas, destacando

oportunidades que possam existir.

organização comunicar externamente o

aspectos

Quanto aos requisitos associados ao

resultado de seu desempenho energético,

necessários.

processo de aquisição, tem-se por objetivo

em uma busca de divulgação das conquistas

A intenção principal desses requisitos

avaliar as oportunidades de melhorar o

e situação vinculada ao uso, consumo e

é que a organização mantenha sob

desempenho energético da organização por

eficiência energética da organização.

controle suas operações envolvendo uso e

meio do uso de produtos, equipamentos e

consumo de energia, incluindo aspectos de

serviços mais eficientes. É também uma

manutenção necessários4.

oportunidade de trabalhar com a sua

Documentação Os

aspetos

de

controle

de

requisitos

e

controles

a

melhoria

particularmente

de

aquelas

cadeia de suprimento e influenciar seus

da

documentação do sistema de gestão da

Projeto e aquisição

comportamentos com o uso e consumo

A ABNT NBR ISO 50001 estabelece

de energia, bem como da sua eficiência

energia são tratados no subitem 4.5.4

“Documentação”, destacando aspectos de

requisitos para o desenvolvimento de

energética.

requisitos e controles necessários.

projetos de instalações, equipamentos,

Trata-se de item padrão aplicável aos

sistemas e processos (novos, modificados

compra de energia pode variar de mercado

sistemas de gestão, como no caso de gestão

ou renovados), bem como para a aquisição

para mercado, porém os elementos de

da qualidade e gestão ambiental, visando

de energia, produtos e equipamentos que

especificação de compra podem incluir

assegurar uma estrutura formal sobre as

tenham ou possam ter impacto no uso

qualidade da energia, disponibilidade,

atividades inerentes ao Sistema de Gestão

significativo de energia, por meio dos

estrutura de custos, impacto ambiental e

da Energia, bem como salvaguardar os

subitens 4.5.6 “Projeto” e 4.5.7 “Aquisição

adoção de fontes renováveis5.

A aplicabilidade de especificações de

A necessidade de um controle operacional mais efetivo aponto na direção de sistemas mais complexos e sofisticados, normalmente automatizados e incorporando comunicação de dados.

4


Apoio

57


Apoio

Qualidade nas instalações BT

58

Verificação

Melhoria contínua

Política Energética

A norma de Gestão da Energia estabelece que a organização deve garantir que

as

características-chave

de

suas

Planejamento Energético

Análise crítica pela direção

operações, que determinam o desempenho energético, sejam monitoradas, medidas

Implantação e operação

e analisadas a intervalos planejados. Um plano de medição de energia, apropriado à

Monitoramento, medição e análise

dimensão e complexidade da organização e aos seus equipamentos de monitoramento e medição, deve ser definido, implantado

Verificação

e registrado. Atualizar a revisão energética significa

atualizar

as

informações

de significância e de oportunidades de melhoria de desempenho energético.

Não conformidades, correção, ações corretivas e preventivas

Os requisitos associados aos aspectos de verificação estão descritos no item 4.6 “Verificação” da ISO 50001.

A medição pode abranger desde apenas

Avaliação de requisitos legais e outros

Auditoria Interna

relacionadas à análise e determinação

Figura 4 – Abordagem esquemática do PDCA em gestão de energia.

Análise crítica pela direção

medidores da concessionária – no caso

melhoria contínua do Plan-Do-Check-Act

de pequenas organizações –, até sistemas

e tem por objetivo incorporar a gestão da

completos de monitoramento e medição

energia nas práticas organizacionais diárias.

– no caso de grandes organizações –, que

Esta abordagem pode ser resumidamente

seguindo o princípio dos demais modelos de

se encontram conectados a um aplicativo

descrita como segue:

sistemas de gestão, é prevista a realização de

de software capaz de consolidar dados e

No item 4.7 “Análise crítica pela direção”,

uma análise crítica pela organização, contando

disponibilizar análises automáticas. É decisão

- Plan (Planejar): executar a revisão energética

com a participação da alta direção, de forma a

da organização determinar os meios e os

e estabelecer linha de base, indicadores de

se avaliar a situação, avanços e perspectivas

métodos de medição aplicáveis6.

desempenho energético (IDEs), objetivos,

envolvendo os resultados do sistema de

metas e planos de ação necessários visando

gestão de energia e o atendimento à melhoria

auditorias internas, de forma a evidenciar

resultados

contínua do desempenho energético.

que os requisitos do Sistema de Gestão de

oportunidades de melhoria de desempenho

Energia estão implantados e mantidos, e que a

energético e com a política energética da

promover as alterações necessárias nos

melhoria contínua do desempenho energético

organização;

diversos elementos do sistema de gestão de

é efetiva.

- Do (Fazer): implantar os planos de ação da

energia, particularmente no que diz respeito

São também previstas a realização de

em

conformidade

com

as

O resultado desta análise crítica deve

gestão da energia;

à política energética, ao objetivo e às metas

identificados durante as atividades de

- Check (Verificar): monitorar e medir

para melhoria contínua e desempenho

verificação, está previsto por meio do registro

processos e características principais das suas

energético da organização.

de não conformidades e da atividade de

operações que determinam o desempenho

correção, bem como do estabelecimento de

energético em relação à política e objetivos

ações corretivas e preventivas. Neste sentido,

energéticos, divulgando os resultados;

os requisitos são muito semelhantes àqueles

- Act (Agir): tomar ações para melhorar

estabelecidos em outros sistemas de gestão.

continuamente o desempenho energético e o

Esta abordagem geral de verificação,

SGE.

análise e tomada de ações corretivas ou

preventivas está baseada na estrutura de

Figura 4.

O tratamento de desvios, eventualmente

A base dessa abordagem é mostrada na

A implantação da norma pelas organizações levará a uma busca por fontes mais limpas de energia, fomentando a adoção de energia renovável como a eólica, PCHs, fotovoltaica, entre outras. 6 Sistemas inteligentes de medição podem ser necessários e desejáveis em determinadas situações. 5

*Alberto J. Fossa é diretor executivo da Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações (Abrinstal), é coordenador da ABNT CEE116 – Comissão de Estudos de Gestão e Economia da Energia e ainda chefe da Delegação Brasileira no ISO TC 242 Energy Management e ISO TC 257 Energy Savings. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

59




62

Reportagem

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Por Bruno Moreira

CONCESSIONÁRIAS TEMEM O AUMENTO DE FURTOS E FRAUDES

Em razão dos sucessivos acréscimos nas contas de luz, distribuidoras de energia elétrica e especialistas estão preocupados com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas. Para contornar essa possibilidade, as empresas já estão investindo em novas tecnologias de medição inteligente


63

O Setor Elétrico / Julho de 2015

A

Elétrica

Agência Nacional de Energia (Aneel)

tem

autorizado

as

energia, e pelas perdas técnicas envolvendo

também que, mesmo entre as perdas não

também

são

técnicas, é necessário fazer uma distinção,

distribuidoras de energia elétrica em

inerentes ao transporte de energia elétrica

pois existem as que não são gerenciáveis

todo o país a aumentarem os valores

na rede e estão relacionadas à transformação

e as que podem ser gerenciadas. Segundo

cobrados nas contas de energia elétrica.

de energia elétrica em energia térmica

Arruda, as perdas não gerenciáveis estão

Os consumidores paulistanos da AES

nos condutores, perdas nos núcleos dos

atreladas às ligações clandestinas feitas

Eletropaulo, por exemplo, viram em

transformadores e perdas dielétricas.

em lugares socialmente desassistidos,

julho de 2015 suas contas aumentarem

Se furtos e fraudes já começaram a

como favelas e palafitas. Neste sentido,

em 15,23%, dentro do 4º ciclo de

crescer em razão do aumento da tarifa, as

Arruda se pergunta como pode haver uma

revisão tarifária da distribuidora. O que

distribuidoras ainda não puderam constatar.

distribuição de energia exemplar nestas

torna a situação um pouco pior para os

Contudo, segundo Arruda, com um fácil

localidades, em que as moradias estão

consumidores é que em março deste

cálculo será possível perceber se as perdas

totalmente ilegais. “Perdas não técnicas

ano já havia ocorrido uma revisão extra,

não técnicas estão se tornando maiores.

relacionadas a condições desfavoráveis são

que elevou em 31,9% as contas de luz

O aumento de conta de luz já trouxe

muito difíceis de se resolver. Não há muita

dos clientes da referida concessionária.

como consequência a queda do consumo

gestão. É praticamente inviável”, sentencia.

A preocupação de especialistas do

de energia elétrica. Segundo dados da

Para ele, a única maneira de solucionar

setor e de profissionais das empresas

Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o

este problema seria por meio de uma ação

de distribuição é de que o aumento

mês de maio registrou baixa de 2,2% do

conjunta com o governo.

elevado e um pouco acelerado das

consumo de eletricidade ante o mesmo

As

tarifas

gere

dificuldades

distribuidoras.

Estas

perdas

gerenciáveis

dizem

alguns

período do ano anterior. A tendência, de

respeito a fraudes nos medidores de

consumidores no pagamento de suas

acordo com o engenheiro eletricista, é

energia elétrica e ligações clandestinas

contas de luz, acarretando inadimplência

que, com a queda de consumo, as perdas

em regiões, cujas condições de moradia

e talvez furtos e fraudes, e que isso leve,

técnicas também decaiam, “pois elas são

não são tão desfavoráveis. Há também

consequentemente,

diretamente proporcionais à carga do

perdas não técnicas gerenciáveis ligadas

sistema”. Ou seja, caso as perdas totais das

a procedimentos errados e processos

ao

a

as

aumento

de

perdas elétricas das distribuidoras O

engenheiro

com

concessionárias se mantenham as mesmas

inadequados por parte da concessionária,

medição,

nestes períodos de baixa de consumo, isso

obsoletismo dos equipamentos, falta de

automação de processos comerciais e

só poderá significar o aumento das perdas

medidores e falta de rede. Arruda diz que

de proteção de receita, Luiz Fernando

não técnicas – fraudes e roubos.

há concessionárias que mal inspecionam

Arruda, é um destes especialistas que

De acordo com a Associação Brasileira

suas redes e, quando o fazem, utilizam

temem o aumento das perdas. Para

de Distribuidores de Energia Elétrica

mão de obra terceirizada, “que tem nível

Arruda, atualmente, em razão do preço da

(Abradee), em 2014, as perdas totais em

de salário menor e é mais sujeita a receber

energia, muitas pessoas que não faziam

relação à energia injetada no sistema

propina”. Outro problema destacado pelo

o denominado “gato” ou fraude podem

global das 64 distribuidoras foram de

engenheiro eletricista é a inadequação de

se ver tentados a fazer. “Certamente

aproximadamente 14%, sendo que mais

medidores. Quando um estabelecimento

vai haver um aumento de perdas não

de 8% são de perdas técnicas e cerca de

muda

técnicas”, diz o engenheiro. Vale uma

6% são de perdas não técnicas, também

residência para um comércio, por exemplo,

breve explicação. As perdas não técnicas

chamadas de perdas comerciais. Como

é necessário adequar o equipamento de

dizem respeito a fraudes, roubos e perdas

dito, perdas técnicas são inerentes ao

medição para o nível de consumo.

administrativas, e fazem parte das perdas

sistema elétrico. Conforme Arruda, se as

Para combater estas perdas adminis­

totais da distribuidora, que são a diferença

distribuidoras conseguirem otimizar muito

trativas e relacionadas a fraude e furto

da energia recebida dos agentes supridores

seus serviços e o seus equipamentos, irão

de energia, o especialista nas áreas de

(transmissoras,

outras

economizar entre 1% e 2%. Neste sentido,

medição, Luiz Arruda, elenca uma série

distribuidoras) e da energia efetivamente

torna-se muito mais fácil e vantajoso –

de ações, entre as quais: treinamento

entregue aos consumidores.

tendo perdas não técnicas elevadas –

de pessoal, utilização de materiais e

experiência

nas

eletricista,

áreas

geradores

de

ou

Além das perdas não técnicas, as perdas

de

perfil,

passando

de

uma

trabalhar para diminuí-las, pois a margem

capacitação

totais são compostas pelas perdas na rede

para combatê-las é maior.

revisão de procedimentos, conferindo mais

básica, que se referem à transmissão de

O

engenheiro

eletricista

explica

adequados,

bem

como

inteligência aos processos. Neste sentido,


64

Reportagem

O Setor Elétrico / Julho de 2015

é de grande ajuda o emprego de recursos

apenas como uma irregularidade a mais.

anos apostando neste tipo de tecnologia

computacionais para auxiliar na detecção

“Aos poucos conseguimos autorização

em alguns locais específicos da área de

das possíveis falhas e melhorar a inspeção

da prefeitura para regularizar as redes. Nos

atuação da distribuidora, com o intuito

em campo, com a presença mais efetiva

últimos 11 anos, foram 650 mil moradias

de testar a tecnologia smart grid. Até o

dos profissionais da empresa.

regularizadas”, relata o coordenador. Em

momento foram instalados cerca de dez

2015, a concessionária projeta regularizar

mil medidores em postes no município de

Atuação das distribuidoras

a ligação de energia elétrica de 68 mil

Barueri.

A respeito das perdas contabilizadas pela

moradias. Atualmente, segundo dados do

“Trata-se de uma tecnologia bem

AES

que

último Censo, realizado em 2010, dados

mais cara que a convencional, mas que

atende, além da capital paulista, outros 23

Eletropaulo,

concessionária

da Secretaria Municipal de Habitação

permite fazer a leitura de forma remota,

municípios da região metropolitana de São

e de informações de campo da própria

cortar e religar a distância, com um simples

Paulo, o coordenador da área de gestão

Eletropaulo, são mais de 200 mil moradias

comando”, diz Pimenta, destacando que,

da receita da empresa, Wagner Pimenta,

que não têm suas ligações de energia

assim, é reduzido o risco relacionado à

destaca que “há pouquíssimo a fazer”

elétrica regularizadas na cidade de São

entrada de profissionais das concessionárias

para reduzir as perdas técnicas. Segundo

Paulo.

em áreas em que há ligações clandestinas.

ele, é possível recondicionar cabos, trocar

Além de conectá-las à rede elétrica, a

“O corte de energia não é uma prática

transformadores, bancos capacitores de

distribuidora disponibiliza gratuitamente para

muito querida pelos moradores”, conta o

rede, etc., mas são ganhos de pouco

os moradores outros serviços, com o intuito

coordenador.

Em 2014, as perdas totais em relação à energia injetada no sistema das 64 distribuidoras foram de aproximadamente 14%, dos quais mais de 8% são de perdas técnicas e 6% referem-se às perdas não técnicas, também chamadas de perdas comerciais.

Ajuda também o combate de fraudes

e furtos de energia elétrica por parte da Eletropaulo,

o

sistema

computacional

de inteligência, data mining (prospecção de dados), que aponta desvios de comportamento no consumo do usuário, seja em relação ao seu histórico de consumo, seja em relação ao consumo do vizinho. É claro que, apesar de todos os aparatos tecnológicos, a visita de profissionais ainda é necessária para a detecção de problemas nos medidores. A distribuidora informa que conta com 300 equipes de inspeção, formadas por duplas, totalizando 600 profissionais só de campo. Ao todo, são investidos R$ 400 mil por ano

impacto em relação às perdas. “Com isso,

de melhorar suas condições de moradia,

para a busca e combate de irregularidades.

o objetivo maior é melhorar o seu sistema e

pelo menos no que tange ao abastecimento

atender melhor aos clientes”, diz.

da eletricidade. A distribuidora reforma as

perdas comerciais estão acima do esperado

das

instalações elétricas, oferece geladeiras novas

pela concessionária. Conforme Pimenta,

concessionárias encontra-se nas perdas

e mais eficientes, e ainda faz a instalação

no primeiro trimestre de 2015, a AES

não técnicas, especialmente nas perdas

do poste e da caixa com o medidor, cujos

Eletropaulo contabilizou 9,29% de perdas

ocasionadas por furto de energia. Pimenta

custos, conforme o coordenador, deveriam

totais, sendo 5,74% de perdas técnicas e

afirma

ser

dos

3,55% de perdas não técnicas. Desse total,

feito inúmeras ações para combater as

estabelecimentos. “Tudo isso é realizado

1,11% são colocadas na conta de ligações

ligações clandestinas. Nas comunidades

com recursos do Programa de Eficiência

clandestinas. A porcentagem de perdas

em condições sociais mais precárias,

Energética da Aneel”, esclarece.

não técnicas pode até ser considerado

por exemplo, a distribuidora não faz a

A AES Eletropaulo vem investindo

pequena, mas há distribuidoras na região

regularização das redes até que a Prefeitura

também em novas tecnologias na área

Sul do país que apresentam perdas

de São Paulo autorize. Como dito, estes

de medição eletrônica. De acordo com o

inferiores a 1%. Segundo o coordenador, a

tipos de moradia estão irregulares em tudo,

coordenador da área de gestão da receita,

AES Eletropaulo continua trabalhando para

então, a ligação com a rede se configura

a empresa está há pelo menos cinco

chegar a patamares semelhantes.

O

“calcanhar

que

a

de

AES

Aquiles”

Eletropaulo

tem

arcados

pelos

proprietários

Não obstante as ações realizadas, as



66

Reportagem

O Setor Elétrico / Julho de 2015

implementadas pela Light, apenas uma pessoa era suficiente para desviar a energia nos cabos ou fraudar o medidor. Depois, com as dificuldades colocadas, quem quisesse consumir energia elétrica de maneira irregular precisava “contratar” os serviços de grupos especializados no serviço, que contavam com escadas e até caminhões. A forma encontrada pela Light para reagir às novas investidas dos “gateiros” foi a criação, em 2012, da Light Legal. O programa consiste na seleção de pequenas áreas de 10 mil a 20 mil clientes que são gerenciadas por microempresas voltadas exclusivamente à melhoria dos indicadores No caso da Light, considerando apenas o mercado de baixa tensão, as perdas não técnicas chegam a 40%.

de perdas e inadimplência. Estas empresas ficam responsáveis pela avaliação de toda

A Light, concessionária que distribui

situações, Badiola afirma que a Light atua

a rede elétrica, verificação de medidores,

energia elétrica para a capital carioca e mais

somente em comunidades com a presença

normalização de ligação elétricas e eliminação

30 municípios do Rio de Janeiro, é uma

de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

de ligações clandestinas. E também dão dicas

das empresas da área com mais perdas

O gerente da Light conta que, nessas áreas

de economia de energia e segurança para

comerciais do Brasil. Segundo dados do

em que há muita hostilidade contra as

os moradores, fazem atualização cadastral e

primeiro trimestre deste ano, as perdas

equipes da concessionária e a inspeção se

parcelam os débitos dos inadimplentes. Este

totais da Light representaram 23% sobre

mostrava inócua, decidiu-se em um primeiro

programa já ocorre em 37 áreas, abrangendo

a carga-fio, contabilizando período de 12

momento trabalhar com a proteção da

624 mil clientes e resultou na diminuição

meses encerrado em março último. As

rede,

vulneráveis.

média de perdas em 31,5 pontos percentuais

perdas técnicas foram de aproximadamente

Assim, a concessionária resolveu blindar

e no aumento médio na arrecadação de 6,85

7% e as perdas não técnicas de um

a rede de baixa tensão, colocando-a mais

pontos percentuais.

pouco mais de 16%. Os números são

próxima da rede de média tensão.

ainda mais alarmantes quando se trata

Além disso, para que os medidores

Light possui ainda os seguintes programas:

especificamente do mercado de baixa

não fossem alterados, a Light retirou os

Blitz Legal, de inspeções de campo e

tensão, correspondente às residências e

aparelhos que ficavam junto às residências

blitze localizada, que presta atendimento

pequenos comércios. Neste nicho, as

do cliente e os instalou em caixas no alto

comerciais; operações caça-furto, realizadas

perdas não técnicas ocasionadas por furtos

de postes, centralizando a medição. Cada

em locais pré-definidos, com o auxílio de

e fraudes chegam a 40%.

caixa com 12 módulos de medidores e

outras concessionárias de serviços públicos;

O gerente da Área de Recuperação de

também foram colocados displays dentro

e atividades em comunidades, como

Energia da Light, Mário Badiola, faz questão

das habitações para que os clientes

modernização da rede elétrica e Projeto

de salientar que as práticas irregulares de

pudessem acompanhar seu consumo. Tal

Comunidade Eficiente.

furto de eletricidade e fraude em medidores

tecnologia permitiu também à Light cortar

acontecem em todas as esferas sociais. “Quem

e religar a eletricidade sem que fosse

milhões nestas ações de combate a furto.

furta energia não tem identidade, classe social

necessária a intervenção humana. Com esta

No ano, foram feitas, segundo o gerente

ou área definida”, diz Badiola, afirmando

ação, as perdas que eram de mais de 50%

da Área de Recuperação de Energia

que as ligações irregulares se propagam, por

nestas regiões caíram para zero.

da Light, cerca de 131 mil inspeções,

exemplo, em grandes mansões, condomínios

Contudo,

e estabelecimentos comerciais em toda a área

para que novas práticas para burlar as

aproximadamente

de concessão da empresa.

ações da Light fossem inventadas e as

eletrônicos. A expectativa é de que até

Apesar disso, de acordo com o gerente,

perdas aumentassem novamente. "Os

2018 a empresa já tenha empregado mais

o peso maior está localizado em locais com

‘gatos’ ficaram mais sofisticados”, diz

de R$ 2 bilhões para reprimir o furto de

camadas sociais menos favorecidas. Nessas

Badiola. Antes das novas tecnologias

energia em toda sua área de concessão.

deixando-as

não

menos

demorou

muito

Para combater os furtos e fraudes, a

Em 2014, a Light investiu cerca R$ 359,7

61 mil normalizações e instalações de 190

mil

medidores


67

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Tecnologias para combate a furtos e fraudes Juntamente com a promoção de conscientização,

acumular os dados oriundos dos medidores espalhados

melhoria de condições socioeconômicas, e ações policiais,

pelas

a inovação tecnológica é um importante instrumento para

simplesmente concentra todas as medições, as organiza,

reduzir e um dia, talvez eliminar os furtos de energia

valida e verifica a planilha de dados, e realiza uma

elétrica. Uma dessas inovações está sendo desenvolvida

estimativa, se necessário, conectando estas informações

pela Silver Spring Networks, empresa da área de Smart

com o sistema de faturamento da concessionária. Tudo de

Grid. Trata-se de uma tecnologia de medição inteligente

maneira automática”, explica Jacobsen.

externalizada em caixas nos postes, que está sendo

implementada na área central da Cidade do México pela

comenta que, como o programa concentra todas as

Comisión Federal de Electricidad (CFE), maior distribuidora

medições de 15 em 15 minutos, na maioria dos casos,

de energia elétrica da América Latina, que atende a cerca

ele consegue verificar o comportamento de consumo do

de 38 milhões de consumidores em 16 regiões do México.

cliente, derivando dele alguns algoritmos de perdas. Com

Conforme o vice-presidente de venda da Silver Spring

o passar do tempo, o software foi se desenvolvendo e hoje

Networks no Brasil, Gadner Vieira, o objetivo do projeto é

já deriva mais de 50 algoritmos. Segundo o gerente geral,

instalar medidores em 140 mil pontos, sendo que a cada

o MECE tem inteligência para identificar comportamento

dois ou três postes, haverá medidores aptos a atender

de consumo que são considerados suspeitos. Diante dessa

entre seis e sete clientes. Nesta área são atendidos dois

identificação, o sistema emite alarmes para a distribuidora

milhões de clientes. Os equipamentos terão a capacidade

que vai ao local para confirmar se o medidor está sendo

de, em tempo real, fazer as leituras do consumo, receber

fraudado. Além dessas funções, o software também

alarmes (caso haja intrusão, por exemplo) e mandar os

permite o corte-religa remoto.

recados para o escritório central da CFE. Além disso, a

solução fornecida pela empresa permitirá à concessionária

utilizam o software e a Siemens projeta exportá-lo para

o corte remoto das ligações caso haja falta de pagamento.

outros dois países da América Latina: México e Colômbia.

Estas funcionalidades permitirão às distribuidoras, além

O software MECE foi desenvolvido no Brasil, no centro da

de combater as perdas, tornar suas operações de campo

Siemens de P&D, em Belo Horizonte (MG).

mais eficientes.

Para combater os fraudadores, a empresa Serasa

Vieira explica que o projeto está em fase inicial, com

Experian também tem trabalhado em parceria com

a instalação dos primeiros equipamentos para testes e

distribuidoras de energia elétrica para disponibilizar uma

posterior implementação. A conclusão do projeto deve

lista mensal com os medidores com maior probabilidade

acontecer até o final de 2015, segundo o vice-presidente

de fraude. Esses medidores são detectados a partir da

de vendas. Ele informa ainda que as soluções serão

análise de comportamentos e características do domicílio

aplicadas em regiões da Cidade do México com as maiores

e da pessoa física ou jurídica vinculada ao cadastro.

perdas comerciais, que atingem patamares de 35%. A

Estas análises geram uma lista de possíveis fraudadores,

expectativa da CFE é de que estes números decaiam até a

que é utilizada pela equipe de inspeção da distribuidora

média da capital mexicana, que é de 15%.

para, deste modo, melhorar a efetividade das inspeções,

No Brasil, também estão sendo implantadas novas

gerando um número maior de identificações de fraudes e

tecnologias com o objetivo de combater furtos de energia

anomalias.

elétrica. No âmbito da medição inteligente de energia,

A Serasa Experian se baseia na construção de

a Siemens, por exemplo, desenvolveu um software de

indicadores que identificam perfis diferenciados de queda

automação de medição denominado MECE. De acordo

no valor da conta de luz, levando em conta a sazonalidade

com o gerente geral da área de Smart Grids da Siemens,

e o perfil do cliente, com dados do banco de dados da

Sergio Jacobsen, o programa tem como função primordial

Serasa e da distribuidora.

áreas

de

concessão

das

distribuidoras.

“Ele

Ainda sobre as funcionalidades do software, Jacobsen

Jacobsen conta que oito concessionárias brasileiras já


68

Reportagem Incentivos federais

problema desse tipo, no qual “o número

O coordenador da área de gestão da

de contaminados cresce, com tendência

receita da AES Eletropaulo destaca que os

de que se alastre”, faz-se necessário um

incentivos governamentais atualmente se

“tratamento de choque” no sentido de

resumem à permissão do uso do Programa

reverter esta curva de maneira acelerada.

de Eficiência Energética da Aneel para

Para que este tratamento seja realizado,

custear investimentos em novos medidores

de acordo com Sales, as concessionárias

eletrônicos,

consequentemente,

precisam de um volume muito grande

combatem furtos e fraudes. Outro incentivo

de recursos. Mas não só. Estes aportes

é a Tarifa Social de Energia Elétrica, desconto

devem vir apoiados por políticas públicas

na conta de luz destinado às famílias

de conscientização, de segurança, etc. Para

inscritas no Cadastro Único com renda de

isso, o presidente do Instituto Acende Brasil

até meio salário mínimo per capita ou que

sugere que tais investimentos contem com

tenham algum componente beneficiário

subsídios vindos do Governo Federal.

do Benefício de Prestação Continuada da

Assistência Social (BPC). Pimenta acredita,

de concessionárias situadas em áreas em

no entanto, que o Governo Federal deveria

que as perdas são consideradas endêmicas,

investir em campanhas institucionais para

estas empresas contem com mais recursos e

que as pessoas não praticassem o furto

que os investimentos sejam reconhecidos na

de energia. “A sensação de impunidade

tarifa. “E a Aneel teria de acompanhar estes

encoraja

O

investimentos, dando espaço para isso”,

coordenador destaca também os recursos

explica. Segundo o presidente do Instituo

limitados que as distribuidoras possuem

Acende Brasil, um dos fatores de dificuldade

para fazer investimentos no combate a

no dia a dia das empresas, no que diz

estas ações ilegais.

respeito à regulação, é a Aneel reconhecer

Para o especialista Luiz Fernando

quais investimentos devem ou não ser

Arruda, os avanços na área de mitigação

incorporados na base de remuneração das

das perdas comerciais não estão ocorrendo

distribuidoras. O objetivo da regulação é

na velocidade que deveriam por conta

assegurar as bases para que o concessionário

dos recursos limitados das distribuidoras.

realize os investimentos prudentes.

Ele acredita na necessidade de um

Dessa maneira, a liberação de mais

ambiente regulatório propício para que as

recursos para o combate às perdas

distribuidoras façam seus investimentos

comerciais vai de encontro à atual política

nesta área. “O que foi feito até agora não

de regulamentação da Aneel. Por isso,

incentivou muito”, diz ele, explicando

segundo Sales, seria necessário um debate

que a Aneel só autoriza o repasse de

entre as concessionárias e o Governo – que

investimentos feitos pelas concessionárias

aconteceria no 4º ciclo de revisões tarifárias

se os considerar prudentes. “Esta questão

começado anteriormente – para definir

da modicidade tarifária é complicada. Não

qual o limite de investimentos para que os

se trata de um ambiente regulatório seguro

custos não se tornem muito onerosos aos

para o empresário”, diz o engenheiro.

consumidores. “Para definir qual é este

“Copel, Cemig, CPFL, Coelba sabem

ponto, seria preciso analisar, dentro de uma

ganhar dinheiro. Com ambiente propício,

estratégia de redução de perda, qual o

elas vão investir e diminuirão as perdas”.

retorno para os consumidores em relação ao

que,

a

fraude”,

sentencia.

Basicamente, Sales pede que, nos casos

Analisando o problema das perdas não

investimento feito para conseguir diminuir

técnicas, mais especificamente dos furtos

as perdas”, explica. “Então, supondo que

de energia elétrica, o presidente do Instituto

se dimensione de uma maneira em que

Acende Brasil, Claudio Sales, caracteriza-o

o retorno justifique, a Aneel acolheria

como endêmico, em algumas regiões

estes investimentos na tarifa, para que as

do país. De acordo com ele, como todo

empresas então o fizessem”.



70

Iluminação pública

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Medidores eletrônicos inteligentes de iluminação pública Uma experiência com medidor eletrônico focado em projetos de iluminação pública aplicado a um programa de smart grid, utilizado em lâmpadas a vapor metálico e em Leds Por Laerte Clademir Junior, Luciano Siebert, André Langner, Vilson Mognon, Rodrigo Riella, Giordano Wolaniuk, Andreia Barbiero, Kleber Cardoso, Danilo Ribera Neto*


71

O Setor Elétrico / Julho de 2015

A

necessidade de se modernizar

os sistemas de iluminação pública de forma que tenha um menor impacto na infraestrutura atual, mas já entrando no conceito da arquitetura do Programa Smart Grid Light, deu origem ao medidor eletrônico inteligente específico para iluminação pública (IP). O

Programa

Smart

Grid

Light

compreende um conjunto de projetos de redes inteligentes com novas tecnologias de automação e medição que serão aplicadas desde as redes de distribuição até a residência dos clientes, preparando a empresa para melhor atender às necessidades e aos desafios da sociedade do século 21. Os investimentos da Light são provenientes do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológico do setor de energia elétrica e seguem os regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Como parte do rol de produtos do Programa Smart Grid Light, o medidor IP foi desenvolvido a partir do medidor eletrônico inteligente com mostrador remoto e certificação digital, de forma a utilizar a infraestrutura de telecomunicações desenvolvida Estes

e

dentro

medidores

IP

computacional do

programa.

permitem

a

medição individual, o monitoramento e o acionamento remoto de iluminação pública e semáforos, e seus testes estão sendo realizados em projeto piloto. Tal produto visa a eficiência energética, pois pode reduzir significativamente o consumo de energia de iluminações públicas.

Além

diagnósticos,

disso,

possibilita

acionamentos

e

monitoramentos remotos que tendem a reduzir falhas, bem como identificar e corrigir prontamente eventuais defeitos, reduzindo

custos

operacionais

dos

mantenedores de tal sistema.

Este medidor engloba as funcio­

nalidades dos medidores inteli­g entes


72

Iluminação pública

O Setor Elétrico / Julho de 2015

requisitos

• Sistema de monitoramento do estado

aplicados para sistemas de iluminação

da luminária como lâmpada queimada e

pública. Atende ainda à norma ABNT

problemas no reator;

NBR 5123, que define o padrão de

• Sensor fotoelétrico para acionamento da

relés fotoelétricos para iluminação

luminária por iluminação.

convencionais

com

os

pública.

Por se tratar de um equipamento que

Características funcionais

utiliza comunicação sem fio, o medidor IP deve atender às normas específicas da Anatel para equipamentos eletrônicos. Entretanto, este medidor opera na faixa

Figura 1 – Medidor IP conectado à base de um relé em uma base padrão de relés fotoelétricos.

Este medidor possui várias características

relacionadas ao seu funcionamento. Dentre

de frequência de 2.4 GHz, cuja faixa de

elas, são listadas as principais características

frequência é livre.

funcionais aplicadas a este medidor:

Desenvolvimento

• O cálculo da energia é o módulo da energia medida pelo elemento do medidor; programa

• O equipamento possui memória local

Smart Grid Light possuem desenho

para log de medições e eventos, realiza

mecânico específico para integração

o envio de mensagens, alarmes, aceita

com o circuito elétrico de alimentação

agendamentos e aciona seu relé de acordo

Os

medidores

IP

do

de relés fotoelétricos de acionamento de iluminação pública. Assim, ele deve possuir

dimensões

e

conexão

que

permitam o encaixe em conectores de

Figura 2 – Conectores do medidor IP seguindo o mesmo padrão dos relés fotoelétricos convencionais.

Características elétricas

com a luminosidade (conforme norma ABNT NBR 5123), por programação ou comando remoto; • Detecção de funcionamento irregular da luminária, como acendimento sem

relés fotoelétricos voltados à iluminação pública. O conector de encaixe deve

Os medidores de IP possuem um

comando, acendimento irregular durante

seguir os padrões definidos na norma

circuito de medição monofásico de energia

o dia, não acendimento, detecção de

ABNT NBR 5123.

ativa e reativa, voltado para a medição

lâmpada queimada. Todos estes eventos

Para a comunicação, o medidor

do consumo da luminária. Assim, as

geram

IP utiliza um módulo de comunicação

características mais comuns aplicadas a

enviados por meio da rede de comunicação

ZigBee padrão IEEE 802.15.4, que

estes medidores de iluminação pública são:

ZigBee;

alarmes

específicos,

que

são

• Permite o acionamento da lâmpada local

possui baixo consumo de energia e que, em conjunto com as demais luminárias,

• Faixa de tensão nominal: 220 V;

por sensor fotoelétrico e remotamente, pois

formarão a rede mesh.

• Tensão de operação: 220 V ± 20%;

o sistema permite a realização de by-passes

foi

• Potência: 1.800 VA sem correção de fator

para

construído de forma a possuir um grau

de potência e 500 VA com correção de fator

como ligar lâmpada sim, lâmpada não de

de proteção contra a penetração de

de potência, conforme Tabela 1 da norma

madrugada;

poeira e água, segundo a classificação

ABNT NBR 5123;

• Detecção automática de reator ou

IP65 e de acordo com a norma ABNT

• Índice de classe metrológica B (2%);

fotossensor defeituoso;

NBR 6146.

• Corrente de partida: 0,4% da corrente

• Permite a dimerização de lâmpadas Led;

A Figura 1 mostra o invólucro

nominal para energia ativa e 0,5% da

• Permite a leitura e a configuração remota

mecânico do medidor IP conectado à

corrente nominal para energia reativa;

de dados e parâmetros;

base padrão para relés fotoelétricos. Já a

• A resolução da potência ativa é de 1 W e

• Permite a leitura de, no mínimo, os

Figura 2 mostra a base do medidor IP, em

da potência reativa de 1 VAr. A resolução

seguintes parâmetros instantâneos: tensão,

que é possível verificar que a aplicação

das energias ativa e reativa devem ser,

corrente, potência ativa e reativa, status

desse medidor é relativamente simples,

respectivamente, 1Wh e 1 varh.

do relé, status do sensor fotoelétrico e

apenas substituindo o relé fotoelétrico

• Sistema de corte e religamento da

programação corrente.

Além

disso,

o

medidor

IP

luminária;

ações

de

eficiência

energética,



74

Iluminação pública

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Com essas características, a entidade

responsável pela coordenação do sistema de iluminação pública poderá ter um controle mais eficiente, onde será possível reduzir custos operacionais e saber, no instante, se o medidor ou a luminária apresentou defeito. Dessa forma, a equipe responsável pode planejar, de forma mais eficiente, as ações de manutenção das luminárias de iluminação pública.

Resultados Figura 3 – Ambiente de testes do medidor IP utilizando uma lâmpada a vapor metálico.

Estes testes foram realizados em duas

Para esta etapa foi utilizada uma

é feito diretamente no driver, pois este

etapas, sendo a primeira etapa para a

lâmpada a vapor metálico com reator

possui entradas de controle. O controle

realização dos testes funcionais e a segunda

para verificar suas funcionalidades. Com

do dimmer pode ser feito utilizando duas

etapa para os testes de dimerização. Para os

esta lâmpada não é possível efetuar a

diferentes formas. A primeira consiste

testes funcionais, foi montado um ambiente

dimerização, mas pode ser utilizada com

na utilização do protocolo DALI para

de testes em laboratório, conforme mostra

este medidor IP. Os testes, que simulam o

controle e a segunda por meio de um

a Figura 3, e os equipamentos utilizados

acionamento remoto e por agendamento

sinal de tensão entre 0-10V em uma

foram:

da lâmpada, funcionaram corretamente. Os

entrada específica para esse controle no

testes envolvendo alarmes, como lâmpada

módulo. Após o levantamento de cada

1 lâmpada a vapor de sódio 150 W;

queimada, reator com defeito e defeito do

uma das opções, foi optado pelo sinal

1 reator para lâmpadas a vapor metálico

fotossensor, também foram executados

de 0-10V, pois, além da facilidade de

AFP;

com sucesso.

implementação, o consumo de corrente é

1 transformador isolador 120 V;

Na etapa de testes de dimerização, a

extremamente baixo (próximo aos 20 mA),

1 transformador 110/220 V;

lâmpada a vapor metálico e o reator foram

não impactando na fonte de alimentação

1 fonte de precisão para calibração de

substituídos por uma luminária de Led,

da placa do medidor. Quanto ao protocolo

medidores;

conforme mostra a Figura 4. Esta luminária

DALI, a corrente utilizada seria muito alta,

1 medidor de referência.

utiliza um driver, que é apresentado na

o que necessitaria de uma fonte auxiliar

Figura 5. Todo o controle de iluminação

para alimentar o controle do dimmer.


75

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Figura 4 – Luminária de Led.

Figura 5 – Driver utilizado pela luminária Led.

Para o controle da dimerização, foi

necessária a utilização de um módulo conversor analógico, o qual consiste em uma placa auxiliar desenvolvida para esse projeto, que possui uma entrada PWM e saída analógica entre 0-10 V DC, sendo alimentada em 5 V pela própria fonte do medidor. Esta saída de 0-10 V está conectada ao driver da luminária e seu nível de tensão varia de acordo com o a largura de pulso (duty cicle) do sinal PWM de entrada. A Figura 6 mostra o sinal de entrada PWM e a saída analógica DC.

Para o firmware do medidor, foi

necessário ativar o pino desejado com saída PWM (pino determinado para esse fim) e na rotina principal do código foi necessário inicializá-lo. A largura de pulso utilizada foi de 512 bits e os duty cycles estipulados nos testes foram 0%,10%, 25%, 50%, 75%, 95%, 100%, respectivamente, gerando sinais analógicos na saída entre 0-10 V.

Para a conexão entre o medidor IP e o

driver Led, o diagrama da Figura 4 ilustra as conexões necessárias. Já na Figura 7 é possível verificar a conexão com o pino disponível no módulo, sendo necessária soldagem para fixação da conexão do cabo. Os

testes

foram

realizados

em

bancada considerando várias larguras de pulso para variar a tensão de saída. A Figura 8 mostra o sinal PWM de entrada


76

Iluminação pública

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Projeto piloto

O projeto piloto do Programa Smart Grid

Light consiste na instalação dos medidores IP em campo para avaliar seu funcionamento na prática. Para isso, os locais definidos para a instalação dos medidores encontram-se dentro das dependências do campus Centro Politécnico da Universidade Federal Figura 6 – Análise dos sinais de entrada e saída do sinal de controle do dimmer.

do Paraná e do Lactec, conforme mostra

com 50% de duty cycle e uma saída de

significam os locais com iluminação pública

5V DC aproximadamente.

existente e em verde os locais em que

a Figura 10, em que as linhas vermelhas

estarão instalados os novos pontos de IP.

Medidor IP versus relé fotoelétrico

Durante o levantamento dos pontos a serem instalados os medidores IP, foram encontrados diferentes modelos de postes,

Na Figura 9, é possível visualizar o

sendo o mais comum o modelo mostrado na

medidor IP como produto final, comparado

Figura 11, cujo modelo é o padrão utilizado

a um relé fotoelétrico convencional. As

no campus Centro Politécnico.

conexões são as mesmas, sendo possível

em sua aplicação remover o relé e conectar

36 medidores IP, sendo que 20 medidores

o medidor sem nenhuma alteração para

estão sendo utilizados em luminárias com

luminárias convencionais. Para luminárias de

lâmpadas a vapor metálico e 16 medidores

Led, como o modelo utilizado nos testes,

com lâmpadas a Led com sistema de

será necessário estudar um modelo de

dimerização. O monitoramento remoto

conexão para o controle da dimerização,

desses medidores é feito através do hemera,

visto que este padrão possui os pinos de

cujo sistema foi desenvolvido pela CAS-

alimentação e carga.

Tecnologia para o Programa Smart Grid

Figura 9 – Medidor IP como produto final comparado a um relé fotoelétrico convencional.

Para este projeto estão sendo utilizados

Figura 10 – Locais onde serão instalados os medidores IP.

Light. A interface de gerenciamento do hemera é mostrado na Figura 12.

Conclusões

Figura 7 – Diagrama de conexões entre o medidor IP e o driver.

Este medidor IP atendeu às expectativas

de funcionamento de acordo com as especificações do Programa Smart Grid Light, tendo suas funcionalidades validadas nos testes simulados em laboratório, assim como os testes realizados em campo.

Com este medidor, é possível ter um

controle eficiente do parque de iluminação pública instalada, visto que, na maioria das vezes, são as prefeituras que gerenciam estes parques. Portanto, as prefeituras podem utilizar um centro de controle de Figura 8 – Testes de dimerização da luminária Led sendo executados em laboratório.

monitoramento para este controle e reduzir


77

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Figura 11 – Luminárias padronizadas no campus do Centro Politécnico da UFPR.

Figura 12 – Interface de gerenciamento dos medidores IP do Programa Smart Grid Light.

os custos operacionais, pois atualmente

vapor metálico Intral RVSE-150/62 AFP – http://

os

www.intral.com.br/produtos/detalhes/184

departamentos

responsáveis

pela

iluminação pública só ficam sabendo dos problemas a partir de ligações dos usuários. Além dessa redução de custos, a substituição de lâmpadas e luminárias defeituosas serão

• Especificações da luminária gemini da Órion do Brasil – http://www.oriondobrasil.com.br/ portfolio/371/ • Especificações do reator Xitanium LED Driver 929000702202 –http://www.usa.lighting.philips.

feitas com mais frequência, visto que o centro

com/pwc_li/us_en/connect/advance/assets/6-1_

de controle ficará sabendo o momento em

to_6-13_Atlas2012.pdf

que o defeito ocorreu. Este trabalho foi originalmente apresentado

Referências

na última edição do Seminário Nacional de

• ABNT NBR 5123 – Relé fotoelétrico e tomada

Distribuição de Energia Elétrica (XXI Sendi),

para iluminação – Especificação e método de

realizado entre os dias 8 e 13 de novembro de

ensaio.

2014, na cidade de Santos (SP).

• ABNT NBR 6146 – Invólucros de Equipamentos – Proteção.

*Laerte Clademir da Rosa Junior, Luciano

• F. Eady, "Hands-On ZigBee Implementing

Cavalcante Siebert, Andre Luiz Langner, Vilson

802.15.4 with Microcontrollers”, ZigBee Alliance,

Rodrigo Mognon, Rodrigo Riella, Giordano

Ed. Newnes/Elsevier, 2007, p. 16-42. • Especificações da lâmpada de vapor de sódio Philips SON-T 150W – http://www.ecat. lighting.philips.com/l/lamps/highintensitydischarge-lamps/son-high-pressure-sodium/son-

Bruno Wolaniuk e Andreia Aparecida Barbiero são pesquisadores do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Kleber Hochwart Cardoso e Danilo Ribera

t/928150409288_eu/

Neto são engenheiros da concessionária Light

• Especificações do Reator para lâmpadas de

Serviços de Eletricidade.


78

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as que mais cresceram em 2014 Em pesquisa da revista O Setor Elétrico, companhias de engenharia e consultoria da área elétrica destas regiões do país registram acréscimo de 18% no ano passado ante 2013. Empresas das regiões Sul e Sudeste cresceram, em média, 13%


79

O Setor Elétrico / Julho de 2015

As empresas de engenharia e consultoria do segmento elétrico,

Análise do mercado brasileiro de engenharia e consultoria

bem como das áreas de instalação e manutenção elétrica das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as companhias que mais aumentaram seu faturamento em 2014, segundo levantamento

realizado pela revista O Setor Elétrico com companhias que

segmentos de atuação das empresas do mercado brasileiro de

As áreas de baixa e média tensão continuam sendo os principais

praticam estes tipos de serviços de todas as regiões do Brasil. Por

engenharia e consultoria. No levantamento de 2014, as áreas

este motivo são também as empresas mais otimistas em relação ao

representavam 89% e 86%, respectivamente. Na pesquisa deste

crescimento de seu faturamento em 2015.

ano, os segmentos representam 91% e 87%.

No que se refere especificamente às empresas da área

ÁREAS DE ATUAÇÃO

de engenharia e consultoria, a previsão de crescimento das companhias situadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste ficou entre 9% e 15%, respectivamente, enquanto as empresas das

Baixa tensão

91%

regiões Sul e Sudeste se mostraram menos otimistas, estimando um acréscimo de 7% e 8%, respectivamente, sobre o faturamento

87%

de suas companhias. Como dito, os resultados apresentados

60%

no que diz respeito a 2014 explicam estas diferenças. Enquanto as empresas do Sul e Sudeste do país registraram ambas uma Oeste obtiveram um crescimento de 18% cada. Exatamente o que

Telecomunicações

41%

passado.

Instrumentação e controle

41%

esperavam para 2014, segundo levantamento realizado no ano

Automação

Alta tensão

46%

elevação de 13%, as companhias do Norte, Nordeste e Centro-

Média tensão

Os resultados pertinentes às empresas de instalação e de

Cabeamento estruturado

36%

manutenção são semelhantes aos apresentados pelas companhias

33%

da região Norte e Nordeste, que registraram crescimento de

Outras

26% em 2014 ante 2013 e as companhias da região Sul e Sudeste apresentaram acréscimo de faturamento de 19% e 22%, respectivamente. A diferença no que diz respeito às empresas deste segmento de atuação para as empresas de engenharia e

Indústrias em geral (22%) e construtoras (18%) são os

consultoria está no desempenho das companhias da região Centro-

principais clientes apontados pelas companhias que responderam

Oeste, as quais apresentaram o pior resultado no comparativo,

à pesquisa.

crescendo somente 14%. Contudo, tal resultado não minou a confiança das empresas desta região, que esperam crescer 24%

PRINCIPAIS CLIENTES

neste ano de 2015. As companhias pertencentes às regiões Norte

7%

e Nordeste projetam acréscimo de 17%, já as da região Sul e da região Sudeste estimam elevação de 13% e 14%. Tal diferença de crescimento poderia ser compensada pelo montante faturado pelas empresas em diferentes regiões do país. Era de se esperar que companhias das regiões Sul e Sudeste faturassem mais do que as das regiões Norte e Nordeste, mas não é isso que acontece. De acordo com este levantamento, a maioria das empresas de engenharia

Outros 7%

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

11%

Concessionárias de energia elétrica

8%

Empresas de manutenção 15%

Outras empresas de engenharia

e consultoria, bem como de instalação e manutenção – que

12%

responderam à entrevista –, seja de qualquer região do país,

Instaladoras

22%

Indústrias em geral 18%

Construtoras

fatura até R$ 3 milhões por ano.

Questionados sobre as razões que as levam a realizar previsões

a respeito do mercado, a maior parte das empresas da área

A adesão à certificação ISO, tanto ambiental quanto de

engenharia, consultoria, instalação e manutenção elétrica destacou

qualidade, cresceu. Se na pesquisa de 2014, 5% e 19% dos

a desaceleração da economia, motivo que vem sendo apontado

entrevistados disseram ter a IS0 14001 (ambiental) e ISO 9001

pela maioria das companhias relacionadas ao setor elétrico e que

(qualidade), respectivamente, na análise feita neste ano os valores

participam regularmente dos nossos levantamentos. Confira, a

se elevaram para 15% em relação à ISO 14001, e 32% referente

seguir, a pesquisa na íntegra:

à ISO 9001.


80

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

CERTIFICADOS ISO

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Sobre o tamanho anual do mercado de cada região do país,

a maior parte dos entrevistados em cada mercado acredita que o faturamento seja superior a R$ 500 milhões. 14001 (ambiental)

15%

Perspectiva sobre o tamanho anual total do mercado brasileiro de engenharia e consultoria (por região)

9001 (qualidade)

32%

SÃO PAULO 15%

Até R$ 10 milhões 41%

Assim como no levantamento realizado no ano passado, a maior

8%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

parte das empresas de engenharia e consultoria pesquisadas neste

5%

ano teve uma percepção positiva em relação ao tamanho total do

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

mercado. No ano passado, 37% das companhias afirmaram que o

13%

faturamento do mercado em 2013 foi superior a R$ 500 milhões. Em 2015, 43% dos entrevistados atestaram que o mercado faturou

10%

mais do que esta quantia em 2014.

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

PERCEPÇÃO SOBRE O TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO DE ENGENHARIA E CONSULTORIA (EM 2014)

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 8%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

SUDESTE 7%

15%

Até R$ 10 milhões

Até R$ 10 milhões 7%

43%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 5%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 11%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

8%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

7%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 48%

Acima de R$ 500 milhões

2%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 9%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 16%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões


81

O Setor Elétrico / Julho de 2015

SUL 21%

Até R$ 10 milhões

4%

41%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

Acima de R$ 500 milhões

10%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 10%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

8%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

6%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

NORTE E NORDESTE 19%

Até R$ 10 milhões 3%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 55%

10%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 7%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 6%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões CENTRO-OESTE 7%

Até R$ 10 milhões

31%

15%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

8%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8% 31%

De R$ 100 milhões a R$ 500 milhões

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

Em relação ao faturamento bruto anual por região, a maioria das empresas entrevistadas fatura até R$ 3 milhões. O resultado foi semelhante ao da pesquisa realizada no ano anterior.

Faturamento bruto anual das empresas de engenharia e consultoria elétrica (por região) SÃO PAULO 13%

1% 10%

De R$ 100 milhões a R$200 milhões

Acima de R$ 200 milhões

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 4%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 7%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 12%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

53%

Até R$ 3 milhões


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

82

SUDESTE 20%

Acima de R$ 200 milhões

5%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 7%

43%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

Até R$ 3 milhões

2%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 23%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões SUL 10%

Acima de R$ 200 milhões

6% 6%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões

50%

Até R$ 3 milhões

10%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 9%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

9%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões NORTE E NORDESTE

19%

Acima de R$ 200 milhões 16%

49%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões

Até R$ 3 milhões

16%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões CENTRO-OESTE

15%

Acima de R$ 200 milhões 8%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 54%

Até R$ 3 milhões 23%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões



84

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

As empresas que mais cresceram em 2014 foram as das regiões Centro-Oeste, 18%,

e Norte-Nordeste, também 18%. As companhias do Estado de São Paulo foram as que registraram menor acréscimo no seu faturamento: 10%. CRESCIMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR (POR REGIÃO)

Centro-Oeste

18%

Norte-Nordeste

18% 13% 13%

Sudeste

São Paulo

10%

Sul

Na esteira do seu crescimento em 2014, as empresas do Centro-Oeste, e de Norte-

Nordeste são as que se mostram mais otimistas em relação a 2015, projetando crescer 15% e 9%, respectivamente. As empresas da região Sul são as menos otimistas, prevendo crescer apenas 7%. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS PARA 2015 (POR REGIÃO)

Centro-Oeste

15% 9%

Norte-Nordeste

Sul

7%

Sudeste

8%

São Paulo

9%

O mercado da região Centro-Oeste é o que deve apresentar maior elevação. As empresas

da região projetam crescimento de 5%. O mercado do Estado de São Paulo deverá crescer somente 1%, de acordo com as companhias paulistas que participaram deste levantamento. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO PARA 2015

5% 2% 2%

Norte-Nordeste Sul Sudeste

3% 1%

São Paulo

Centro-Oeste


85

O Setor Elétrico / Julho de 2015

No que se refere ao aumento no número de funcionários, as

empresas de engenharia elétrica e consultoria das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as mais otimistas, estimando crescimento de 7%. ACRÉSCIMO (EM PERCENTUAL) AO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA

Centro-Oeste

7% 5% 4% 4%

Norte-Nordeste

Sul Sudeste São Paulo

4%

A maior parte dos entrevistados (24%) afirma que a desaceleração da economia é o fator que mais tem influência sobre o crescimento do mercado. O segundo fator mais escolhido, por 18% dos pesquisados, é a falta de confiança nos investidores.

FATORES QUE JUSTIFICAM A PREVISÃO DE CRESCIMENTO (NEGATIVO OU POSITIVO) PARA O MERCADO DE ENGENHARIA E CONSULTORIA EM 2015

1%

Setor da construção civil aquecido

4%

Programas de incentivo do governo 5%

Incentivos por força de legislação ou normalização 24%

5%

Desaceleração da economia brasileira

Falta de normalização e/ou legislação 7%

Projetos de infraestrutura 8%

Crise internacional 11%

18%

Falta de confiança de investidores 17%

Setor da construção civil desaquecido

Outros


86

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

CERTIFICADOS ISO

Análise do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção

14001 (ambiental)

As empresas do mercado brasileiro de instalação e manutenção

11%

elétricas também estão mais presentes nas áreas de baixa e alta tensão.

9001 (qualidade)

31%

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Baixa tensão

93% 85% 62% 47%

26% 25%

A maioria das empresas de instalação e manutenção (36%)

acredita que o faturamento total do mercado no ano passado

Média tensão

tenha sido acima de R$ 500 milhões. Resultado semelhante ao

Automação

da pesquisa realizada em 2014, em que 33% dos entrevistados afirmaram isso no que se referia a 2013.

Alta tensão

TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICAS EM 2014

Instrumentação e controle

44% 36%

17%

Cabeamento estruturado

Até R$ 10 milhões

Telecomunicações

36%

5%

Acima de R$ 500 milhões

Outras

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 5%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

Da mesma forma que as empresas de engenharia elétrica e

20%

consultorias, as companhias de instalação e manutenção têm como

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

principais clientes as indústrias em geral (29%) e as construtoras (23%).

PRINCIPAIS CLIENTES

9%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

A opinião das empresas da área de instalação e manutenção

a respeito do tamanho anual de seus mercados é basicamente a mesma, com a maioria acreditando em um faturamento superior

8%

Outros 11%

13%

a R$ 500 milhões. A única discrepância reside nas companhias

Concessionárias de energia elétrica

da região Centro-Oeste, cuja maior parte dos pesquisados vê o

Empresas de manutenção 29% 16%

Empresas de engenharia

Indústrias em geral

mercado da região faturar entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões.

Perspectivas sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétricas (por região) SÃO PAULO 18%

Até R$ 10 milhões

23%

Construtoras

37%

Acima de R$ 500 milhões

Se em 2014 as empresas deste mercado não se atentavam

6%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 6%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

muito para a certificação ISO, com apenas 7% dizendo possuir o certificado ISO 14001, de gestão ambiental, e com 13% afirmando

6%

contar com o certificado ISO 9001, de gestão de qualidade, neste

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

ano, a situação melhorou um pouco. No que se refere à ISO 14001, 11% disseram ter a certificação e 31% atestaram possuir o certificado de qualidade.

16%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

11%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões


87

O Setor Elétrico / Julho de 2015

SUDESTE 11%

Até R$ 10 milhões 8% 37%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 7% 26%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões SUL 19%

Até R$ 10 milhões 44%

Acima de R$ 500 milhões

11%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 4%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 22%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

NORTE-NORDESTE 20% 30%

Até R$ 10 milhões

Acima de R$ 500 milhões 15%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

25%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

10%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

CENTRO-OESTE 20% 20%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

20% 40%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

88

Com resultados similares aos apresentados na pesquisa que se refere às empresas

de engenharia e consultoria, o levantamento realizado com as empresas de instalação e manutenção registra que a maioria dos pesquisados nas diversas regiões do país e no Estado de São Paulo fatura até R$ 3 milhões.

Faturamento bruto anual das empresas de instalação e manutenção elétricas (por região) SÃO PAULO 6%

9%

Acima de R$ 200 milhões 1% De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 10%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

58%

Até R$ 3 milhões

7%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 9%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

SUDESTE 7%

Acima de R$ 200 milhões 4%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões

7%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

41%

Até R$ 3 milhões

11%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 30%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

SUL 11%

Acima de R$ 200 milhões

4%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 7%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

32%

Até R$ 3 milhões

4%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 14%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 3%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

25%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões


89

O Setor Elétrico / Julho de 2015

NORTE-NORDESTE

15%

Acima de R$ 200 milhões 10%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

65%

Até R$ 3 milhões 10%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

CENTRO-OESTE

20%

Acima de R$ 200 milhões

60%

Até R$ 3 milhões

20%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões

As empresas das regiões Norte-Nordeste (26%) e Sudeste (22%) foram as que mais

cresceram em 2014 ante o ano de 2013. O Estado de São Paulo registrou 12% de acréscimo de seu faturamento no ano passado.

PERCENTUAL DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR

14%

Centro-Oeste Norte-Nordeste

26% 19%

Sul

22% 12%

São Paulo

Sudeste


90

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

Não obstante, as empresas da região Centro-Oeste são as

mais positivas, esperando elevar o seu faturamento em 24%.

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Em relação ao aumento do número de funcionários nos quadros das empresas em 2015, as companhias da região CentroOeste e Norte-Nordeste são as mais otimistas: a perspectiva é de

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS PARA 2015 (POR REGIÃO)

acréscimo de 9%.

PREVISÃO DE CONTRATAÇÃO EM 2015

Centro-Oeste

24% 17% 13%

Norte-Nordeste

Norte-Nordeste

9% Sul

Sul

4% 5%

Sudeste

14% 8%

Centro-Oeste

9%

5%

São Paulo

Sudeste São Paulo

Entre os fatores que mais influenciam o crescimento da

economia, a desaceleração da economia foi o mais votado, indicado por 24% dos entrevistados. Logo após vieram

O mercado das empresas de instalação e manutenção elétricas

da região Centro-Oeste é o que deve apresentar maior crescimento em 2015. Os pesquisados projetam acréscimo de 9%. O mercado da região Sul é o que deve crescer menos (3%), de acordo com as

o setor da construção civil desaquecido (17%) e falta de confiança dos investidores (16%). FATORES QUE JUSTIFICAM A PREVISÃO DE CRESCIMENTO (NEGATIVO OU POSITIVO) PARA O MERCADO DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO EM 2015

empresas pesquisadas. 3%

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO PARA 2015

8%

Outros

Programas de incentivo do governo

1%

Bom momento econômico do país

16%

Centro-Oeste

9% 5% 3%

Norte-Nordeste

Sul Sudeste

São Paulo

Desaceleração da economia brasileira

6%

Falta de normalização e/ou legislação

1%

Setor da construção civil aquecido

8%

7% 3%

24%

Falta de confiança de investidores

Incentivos por força de legislação ou normalização 6%

Crise internacional

17%

Setor da construção civil desaquecido 10%

Projetos de infraestrutura



92

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Pareceres

Divulgação técnica

Ensino

Pesquisa, Experimentação e ensaios

Fiscalização de obras

Direção de obras

Baixa tensão

Média tensão

Telecomunicações

Outras

X

X

X

X

X

Guarulhos

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(11) 2464-8188 www.abb.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(19) 3935-3033 www.abb.com.br

Indaiatuba

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(11) 3688-9111 www.abb.com.br

Osasco

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(13) 3232-8044 www.abb.com.br

Santos

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(15) 3330-6150 www.abb.com.br

Sorocaba

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABPEX

(11) 5071-1324 www.abpex.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

AC POWER

(11) 3744-0023

São Paulo

SP

X

X

X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ACTIVA ENG

(11) 2742-8402 www.activaeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

ADS DISJUNTORES

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

Mogi Mirim

SP

AFAP

(19) 3464-5650 www.afap.com.br

Santa Barbara D´Oeste

SP

AGÊNCIA ENERGIA

(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br

São Paulo

SP

X

X

ALLIANCE ENGENHARIA

(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com

Americana

SP

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000 www.altercon.com.br

Americana

SP

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

ARANATECH

(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

X

X

X

X

X

ARETÉ ENGENHARIA

(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br

São Paulo

SP

ASR SERVIÇOS

(17) 99634-1307 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`Oeste

SP

X

X

X

X

X

X

AYAP ENGENHARIA

(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br

Suzano

SP

X

X

X

X

X

X

BASE ENERGIA

(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X

X

COBRAPI

(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br

Cubatão

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

DIAGNERG

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

DJ ELETRICA

(11) 4372-9284 www.djeletrica.webnode.com

Guarulhos

SP

X

X

X

DUBLIN

(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá

SP

X

X

X

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

Perícias

Vistorias

X

X

X

X

X

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X X

Cabeamento estruturado

Avaliações

X

(11) 2432-8000 www.abb.com.br

Instrumentação e controle

Análises

SP

ABB

Cidade

Automação

Consultoria

São Paulo

Site

Alta tensão

Estado

(11) 2533-1190 www.aeletrica.com.br

Outros

Telefone

A ELETRICA ENGENHARIA

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Execução de obras

EMPRESA

Projetos

Áreas de atuação

Estudos

Tipos de serviços

X

X

X

ELECTRAKED

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

X

ELETROTÉCNICA VERA CRUZ

(11) 4941-0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br

São Bernardo do Campo

SP

X

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777 www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

X

X

ELTMAN

(11) 5185-3003 www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

EMERGE

(11) 4657-4461 www.emerge.eng.br

Santa Isabel

SP

X

X

X

X

X

X

X

ENERENGE

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

ENERGESP

(11) 2738-8720 www.energesp.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ENERTEC

(11) 3259-0509

São Paulo

SP

X

X

X

X

ENGCAD

(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br

Americana

SP

X

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X

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X

X

X

X

ENGEMATEC

(19) 3285-0010 www.engematec.com.br

Campinas

SP

X

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X

X

X

X

ENGEMET

(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

ENGENERG

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

ENGEPOWER

(11) 3579-8777 www.engepower.com

Osasco

SP

X

ENGEST

(14) 3301-0596

Marília

SP

X

X

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

X

X

ERG

(16) 3942-1880 www.erglojanr10.com.br

Sertãozinho

SP

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

FE PROJETOS

(11) 3825-3511 www.fischmann.com.br

São Paulo

SP

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br

Santa Bárbara D' Oeste

SP

X

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X

X

X

FOX ENGENHARIA

(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br

Campinas

SP

X

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X

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br

Ribeirão Preto

SP

X

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X

X

X

X

X

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X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

São José dos Campos

SP

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br

São Paulo

SP

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93

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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SP

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Guarulhos

SP

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São Paulo

SP

X

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X

(19) 3455-5266 www.maex.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

X

X

X

MCR ENGENHARIA

(19) 99764-9868 www.mcrengenharia.com

Indaiatuba

SP

X

X

X

X

MEGAENERGIA

(17) 3231-0149 www.megaenergia.com.br

São José do Rio Preto

SP

X

X

X

MEGATECH

(19) 99283-0439 www.megtc.com.br

Americana

SP

X

X

X

MOINO ENGENHARIA

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

X

X

X

Estudos

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

HBI SERVICE

(11) 4432-3670 www.hbiservice.com.br

Santo André

SP

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

Orlândia

SP

JC PASSERINI

(11) 4175-2020 www.jcpasserini.com.br

São Paulo

SP

JMA TECNOPROJ

(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br

Santo André

SP

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

LATC ENGENHARIA

(18) 99701-8000

Presidente Venceslau

SP

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

LUMIX ENGENHARIA

(11) 2461-0224 www.lumixbrasil.com.br

MA2 PROJETOS

(11) 5579-0660 www.ma2.com.br

MAEX ENGENHARIA

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X

Outras

X

GRUPO RUMO ENGENHARIA

X

Telecomunicações

X

Cabeamento estruturado

X

Instrumentação e controle

Pesquisa, Experimentação e ensaios

X

São Paulo

Automação

Ensino

X

(11) 5080-8200 www.gestal.com

Alta tensão

Divulgação técnica

X

GESTAL GESTÃO

Média tensão

Pareceres

X

X

Estado SP X SP X

Baixa tensão

Perícias

X

X

Cidade São Paulo

Outros

Vistorias

X

X

Telefone Site (11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br

Execução de obras

Avaliações

X

EMPRESA GALENO GOMES ENG.

Direção de obras

Análises

X

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Fiscalização de obras

Consultoria

Áreas de atuação

Projetos

Tipos de serviços

X X

X X

X

X X

X X X X

X

X X

X


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X

Paulínia

SP

X

X

X

X

X

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdoes

SP

(19) 99112-0110

Campinas

SP

X

X

PROJECT-EXPLO

(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br

São Paulo

SP

X

PROJETOS INTELIGENTES

(11) 5182-7816 www.projetosinteligentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

PROLUX

(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

PROVOLT

(19) 3713-9115 www.provolt.com.br

Limeira

SP

X

X

PROVOLT

(11) 2653-9581 www.provolt.com.br

São Paulo

SP

X

X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X

X

X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

Jundiaí

SP

X

X

X

PAIOL ENGENHARIA

(19) 3844-4488 www.paiolengenharia.com.br

POLUX TECNOLOGIA PROELCO

RIBEIRO & FAGUNDES ENG. (11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br

X

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X

Outras

X

São Paulo

X

X

Telecomunicações

X

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

X

X

Cabeamento estruturado

X

OMICRON SERVICE

X

Instrumentação e controle

X

SP

X

X

Alta tensão

SP

São Paulo

Média tensão

X

(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br

X

Baixa tensão

X

NV ENGENHARIA

X X

Outros

X

SP

Execução de obras

X

Bragança Paulista

Direção de obras

X

(11) 99750-5605 www.nleme.com.br

Fiscalização de obras

X

SP

NLEME ENGENHARIA

Cidade

Pesquisa, Experimentação e ensaios

Avaliações

X

X

Limeira

Site

Áreas de atuação

Ensino

Análises

X

X

Estado

(19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br

Pareceres

Consultoria

X

Telefone

MPA ENGENHARIA

Perícias

Projetos

X

EMPRESA

Vistorias

Estudos

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Divulgação técnica

Tipos de serviços

Automação

94

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X

SANARDI

(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

X

X

SEL

(19) 3515-2000 www.selinc.com.br

Campinas

SP

X

X

SIEMENS

(19) 3709-1058 www.siemens.com

Campinas

SP

X

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X

X

X

SIEMENS

(16) 3913-7707 www.siemens.com

Ribeirão Preto

SP

X

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X

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X

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X

X

X

X

SIEMENS

(11) 4585-8040 www.siemens.com

São Paulo

SP

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X

X

SIEMENS

0800 11 9484

www.siemens.com

São Paulo

SP

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X

X

X

SMART SERVICES

(11) 2894-4436 www.smartservices.eng.br

São Paulo

SP

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X

SOENG

(11) 3031-8555 www.soeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

STDE

(11) 3757-5757 www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

TARGET

(11) 5525-5656 www.target.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

X

X

X

X

X

TREXCON

(11) 3855-3360 www.trexcon.com.br

São Paulo

SP

ZETTATECCK

(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br

Araras

SP

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X



Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

Número de funcionários

Indústria em geral

Construtoras

Instaladoras

Outras Empresas de engenharia

Empresas de manutenção

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Acima de 30

ISO 9001

ISO 14001

X

X

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X

X

X

(11) 2432-8000 www.abb.com.br

Guarulhos

SP

X

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X

X

X

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X

X

ABB

(11) 2464-8188 www.abb.com.br

Guarulhos

SP

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ABB

(19) 3935-3033 www.abb.com.br

Indaiatuba

SP

X

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X

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X

X

X

X

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X

X

X

ABB

(11) 3688-9111 www.abb.com.br

Osasco

SP

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X

ABB

(13) 3232-8044 www.abb.com.br

Santos

SP

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X

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X

ABB

(15) 3330-6150 www.abb.com.br

Sorocaba

SP

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X

X

X

ABPEX

(11) 5071-1324 www.abpex.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

AC POWER

(11) 3744-0023

São Paulo

SP

X

X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

ACTIVA ENG

(11) 2742-8402 www.activaeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

ADS DISJUNTORES

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

Mogi Mirim

SP

X

X

X

X

X

AFAP

(19) 3464-5650 www.afap.com.br

Santa Barbara D´Oeste

SP

X

X

X

X

X

X

X

AGÊNCIA ENERGIA

(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

ALLIANCE ENGENHARIA

(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com

Americana

SP

X

X

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000 www.altercon.com.br

Americana

SP

X

X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

ARANATECH

(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

ARETÉ ENGENHARIA

(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br

São Paulo

SP

ASR SERVIÇOS

(17) 99634-1307 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`Oeste

AYAP ENGENHARIA

(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br

BASE ENERGIA

Outros

Residencial

Estado

X X

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X

X X

X X

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X

SP

X

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Suzano

SP

X

X

X

X

X

(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X

X

COBRAPI

(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br

Cubatão

SP

X

X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

DIAGNERG

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

X

X

X

X

DJ ELETRICA

(11) 4372-9284 www.djeletrica.webnode.com

Guarulhos

SP

X

X

X

X

DUBLIN

(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X

X

X

X

X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

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X

X

X

X

X

X

2009 1980

X

X

1993

X

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1992

X

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2005

X

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2000

X

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2007

X

X

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2006

X

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X X

2011

X

X

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2011

X

2013

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X X X

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1994 X

X

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1993

X

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2002

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X

De 20 a 30

Serviços

SP

ABB

Cidade

De 10 a 20

Industrial

São Paulo

Site

De 5 a 10

Comercial

(11) 2533-1190 www.aeletrica.com.br

Até 5

Telefone

A ELETRICA ENGENHARIA

Outros

EMPRESA

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Ano de início de atividades da empresa

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

96

X

X

X

1963

X

X

1983

X

X

2000

X

X

2000

X

X

2000

X

X

1989

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2009

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

2009

X

X

ELECTRAKED

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

ELETROTÉCNICA VERA CRUZ

(11) 4941-0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br

São Bernardo do Campo

SP

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777 www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

ELTMAN

(11) 5185-3003 www.eltman.com.br

São Paulo

SP

EMERGE

(11) 4657-4461 www.emerge.eng.br

Santa Isabel

SP

ENERENGE

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

ENERGESP

(11) 2738-8720 www.energesp.com.br

ENERTEC ENGCAD

X X

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X

X

X

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X

X

X

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X

X X

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X

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X

X

SP

X

X

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X

X

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

(11) 3259-0509

São Paulo

SP

X

X

X

(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br

Americana

SP

ENGEMATEC

(19) 3285-0010 www.engematec.com.br

Campinas

SP

ENGEMET

(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

ENGENERG

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

ENGEPOWER

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

SP

X

X

X

X

X

Osasco

SP

X

X

X

(11) 3579-8777 www.engepower.com

Osasco

SP

X

X

X

ENGEST

(14) 3301-0596

Marília

SP

X

X

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

ERG

(16) 3942-1880 www.erglojanr10.com.br

Sertãozinho

SP

X

X

X

X

X

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

X

FE PROJETOS

(11) 3825-3511 www.fischmann.com.br

São Paulo

SP

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br

Santa Bárbara D' Oeste

SP

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br

Ribeirão Preto

SP

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

São José dos Campos

SP

X

X

FOX ENGENHARIA

(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

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X X

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1980

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2009

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1988

X

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2004

X

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1995

X

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X

2009

X

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1985

X

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2005

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1999

X X

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1995

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1990

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1991

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1988

X

2007 1995

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1997

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1997

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1997

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1997

X

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X

X

X

X

1998


97

X

X

X

X

Industrial

Serviços

X

X

GRUPO RUMO ENGENHARIA

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

X

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

X

X

HBI SERVICE

(11) 4432-3670 www.hbiservice.com.br

Santo André

SP

X

X

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

X

X

X

X

X

X

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

Orlândia

SP

X

X

X

JC PASSERINI

(11) 4175-2020 www.jcpasserini.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

JMA TECNOPROJ

(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br

Santo André

SP

X

X

X

X

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

LATC ENGENHARIA

(18) 99701-8000

Presidente Venceslau

SP

X

X

X

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

LUMIX ENGENHARIA

(11) 2461-0224 www.lumixbrasil.com.br

Guarulhos

SP

X

X

MA2 PROJETOS

(11) 5579-0660 www.ma2.com.br

São Paulo

SP

X

X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266 www.maex.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

MCR ENGENHARIA

(19) 99764-9868 www.mcrengenharia.com

Indaiatuba

SP

MEGAENERGIA

(17) 3231-0149 www.megaenergia.com.br

São José do Rio Preto

SP

MEGATECH

(19) 99283-0439 www.megtc.com.br

Americana

SP

MOINO ENGENHARIA

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

X

X

X

Outros

Comercial

Residencial

X

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X

X X

X

X

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1999

X

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1983

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1983

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2015

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2007

X

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2001

X

2012 X

X

X

X X

1987 2004

X

X

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2000

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X

1997 2005

X

X

X

X

X

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X

X

X

X X

X X

X

X

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

X

X

SP

ISO 14001

X

X

São Paulo

ISO 9001

X

X

(11) 5080-8200 www.gestal.com

Estado

Acima de 30

X

SP

GESTAL GESTÃO

Cidade

De 20 a 30

X

São Paulo

Site

De 10 a 20

Empresas de manutenção

X

X

(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br

De 5 a 10

Outras Empresas de engenharia

X

X

Telefone

GALENO GOMES ENG.

Até 5

Instaladoras

X

EMPRESA

Outros

Construtoras

X

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Número de funcionários

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Indústria em geral

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Ano de início de atividades da empresa

O Setor Elétrico / Julho de 2015

1997

X

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1995

X

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1995

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X

2001

X

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1980


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

NV ENGENHARIA

(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

PAIOL ENGENHARIA

(19) 3844-4488 www.paiolengenharia.com.br

Paulínia

SP

X

X

POLUX TECNOLOGIA

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdoes

SP

PROELCO

(19) 99112-0110

Campinas

SP

PROJECT-EXPLO

(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br

São Paulo

SP

PROJETOS INTELIGENTES

(11) 5182-7816 www.projetosinteligentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

PROLUX

(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

PROVOLT

(19) 3713-9115 www.provolt.com.br

Limeira

SP

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

PROVOLT

(11) 2653-9581 www.provolt.com.br

São Paulo

SP

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X

X

X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

Outros

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Jundiaí

SP

X

X

(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

X

X

SEL

(19) 3515-2000 www.selinc.com.br

Campinas

SP

X

SIEMENS

(19) 3709-1058 www.siemens.com

Campinas

SP

X

SIEMENS

(16) 3913-7707 www.siemens.com

Ribeirão Preto

SP

SIEMENS

(11) 4585-8040 www.siemens.com

São Paulo

SP

SIEMENS

0800 11 9484

www.siemens.com

São Paulo

SP

SMART SERVICES

(11) 2894-4436 www.smartservices.eng.br

São Paulo

SP

X

SOENG

(11) 3031-8555 www.soeng.com.br

São Paulo

SP

X

STDE

(11) 3757-5757 www.stde.com.br

Guarulhos

SP

TARGET

(11) 5525-5656 www.target.com.br

São Paulo

SP

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

TREXCON

(11) 3855-3360 www.trexcon.com.br

São Paulo

SP

ZETTATECCK

(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br

Araras

SP

2006

X

2008

X

X

X

2015

X

X

X

1992

X

X

X

2003

X

X

X

X

1986

X

X

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X

X

X

X

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1988

X

X

X

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1988

X

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1998

X

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1996

X

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X

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X X

2014

X

X

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X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

SANARDI

RIBEIRO & FAGUNDES ENG. (11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br

Serviços

X

X

X

X X

X

X X

X

X X

X

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

SP

ISO 14001

Empresas de manutenção

X

Bragança Paulista

De 10 a 20

Outras Empresas de engenharia

X

(11) 99750-5605 www.nleme.com.br

Estado

De 5 a 10

Instaladoras

SP

NLEME ENGENHARIA

Cidade

Até 5

Construtoras

Limeira

Site

Outros

Industrial

(19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Telefone

MPA ENGENHARIA

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Indústria em geral

EMPRESA

Comercial

Número de funcionários

Residencial

Concessionárias de energia elétrica

Principais clientes

X

X

X X

X

X

X

1993

X

X

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X

X X

X X

2000

X

X

X

X X

X

Ano de início de atividades da empresa

Paulo

ISO 9001

de São

Segmentos de mercado

De 20 a 30

Estado

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Acima de 30

98

X

X

X

X

2012 1999

X

1999

X

2004

X

X

X

X

X

X

X

1986

X

X

X

X

X

1994

X

X

2015

X

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100

Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X

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X

X

X

X

X

Vitória

ES

X

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X

X

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

(31) 3399-2641 www.abb.com.br

Betim

MG

X

X

X

ABB

(22) 3311-6519 www.abb.com.br

Macaé

RJ

X

X

X

AGÊNCIA ENERGIA

(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

ALBERNAZ ELECTRIC

(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br

João Pinheiro

MG

X

X

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

X

X

X

X

COBRAPI

(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br

Vitória

ES

X

X

X

COBRAPI

(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

ELÉTRICA ENGENHARIA

(31) 3286-8090 www.eletricaengenharia.com.br

Nova Lima

MG

X

X

ELETROGEN ENGENHARIA

(31) 9775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

X

X

X

ENGEPARC

(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 9917-2314

Linhares

ES

X

X

X

X

X

X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

EXCENGE

(21) 2610-0826 www.excenge.com.br

Niterói

RJ

X

X

X

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

LEME ENGENHARIA

(31) 3249-7600 www.leme.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

LEME ENGENHARIA

(21) 2199-8800 www.leme.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

MAGNA ENGENHARIA

(31) 2515-6655 www.magna.en.br

Belo Horizonte

MG

X

X

MASALUPRI ENG.

(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X

X

MASALUPRI ENG.

(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X

X

MASALUPRI ENG.

(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X

X

X

MONTAL PARA-RAIOS

(31) 3476-7675 www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711 www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

PROERG

(31) 3372-4555 www.proerg.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

PROJETEC

(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

MG

X

QEMC

(21) 98111-6661 www.qemc.com.br

Rio de Janeiro

RJ

REBEK

(21) 3872-1478 www.rebekengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

SIEMENS

(31) 3330-3790 www.siemens.com

SIEMENS

(21) 3508-9100 www.siemens.com

SIGEEL

(27) 99809-5076

SWELL

(21) 4107-3075 www.swellengenharia.com.br

SWELL

(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br

Belo Horizonte

ABB

(27) 3357-4663 www.abb.com.br

ABB

(31) 3226-6045 www.abb.com.br

ABB

Site

Cidade

X

X

X

X X

X

X

X

X

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X

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MG

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Belo Horizonte

MG

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X

Rio de Janeiro

RJ

X

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X

Linhares

ES

X

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X

X

X

X

X

Leopoldina

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

(21) 4107-3075 www.swellengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

TERMOTÉCNICA

(31) 3308-7000 www.tel.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

TESE PROJETOS

(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

X

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X

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X

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Alta tensão

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ÁBACO PROJETOS

Outros

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EMPRESA

Perícias

Vistorias

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Análises

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Consultoria

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Projetos

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Estado

Estudos

Ensino

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Divulgação técnica

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Pareceres

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Outras

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Telecomunicações

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Cabeamento estruturado

Instrumentação e controle

X

Média tensão

X

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Baixa tensão

X

Execução de obras

X

Direção de obras

X

Fiscalização de obras

Região Sudeste

Automação

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

Tipos de serviços

X

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TRISTAO ENGENHARIA

(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br

Serra

ES

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

VIABILE

(31) 3324-2702 www.viabile.com.br

Belo Horizonte

MG

VOGA ENGENHARIA

(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br

Vitória

W2BRISON

(35) 3371-2200 www.w2brison.com

Passa Quatro

W2BRISON

(35) 3332-2018 www.w2brison.com

São Lourenço

MG

X

X

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X

X



Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

Possuem programas na área de responsabilidade social

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

Ano de início de atividades da empresa

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

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1986

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1993

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Belo Horizonte

MG

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X

www.abb.com.br

Betim

MG

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(22) 3311-6519

www.abb.com.br

Macaé

RJ

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X

AGÊNCIA ENERGIA

(31) 3486-3660

www.agenciaenergia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

ALBERNAZ ELECTRIC

(38) 3561-4522

www.albernazelectric.com.br

João Pinheiro

MG

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X

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605

www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

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X X

COBRAPI

(27) 3334-0331

www.cobrapi.com.br

Vitória

ES

X

COBRAPI

(31) 3349-1400

www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

ELÉTRICA ENGENHARIA

(31) 3286-8090

www.eletricaengenharia.com.br

Nova Lima

MG

ELETROGEN ENGENHARIA

(31) 9775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

ENGEPARC

(31) 3295-5211

www.engeparc.com.br

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 9917-2314

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

EXCENGE

(21) 2610-0826

www.excenge.com.br

Niterói

RJ

X

X X

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153

www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

LEME ENGENHARIA

(31) 3249-7600

www.leme.com.br

Belo Horizonte

LEME ENGENHARIA

(21) 2199-8800

www.leme.com.br

Rio de Janeiro

MAGNA ENGENHARIA

(31) 2515-6655

www.magna.en.br

Belo Horizonte

MASALUPRI ENG.

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X X

MASALUPRI ENG.

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X X

MASALUPRI ENG.

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

MONTAL PARA-RAIOS

(31) 3476-7675

www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

PROERG

(31) 3372-4555

www.proerg.com.br

Belo Horizonte

PROJETEC

(35) 3421-5444

www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

QEMC

(21) 98111-6661 www.qemc.com.br

REBEK

(21) 3872-1478

www.rebekengenharia.com.br

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800

SIEMENS

(27) 3357-4663

www.abb.com.br

ABB

(31) 3226-6045

www.abb.com.br

ABB

(31) 3399-2641

ABB

X

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2007

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2009

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1963

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1982

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ISO 9001

Vitória

ABB

Acima de 30

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De 20 a 30

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De 10 a 20

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De 5 a 10

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Até 5

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Belo Horizonte

Outros

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Cidade

www.grupoabaco.com.br

Instaladoras

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Site

(31) 3481-1890

Outros

X

Telefone

ÁBACO PROJETOS

Serviços

MG

EMPRESA

Industrial

Construtoras

X

Indústria em geral

X

Estado

Comercial

Empresas de manutenção

Número de funcionários

Residencial

Região Sudeste

Outras Empresas de engenharia

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

O Setor Elétrico / Julho de 2015

ISO 14001

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Linhares

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Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

RJ

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www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

(31) 3330-3790

www.siemens.com

Belo Horizonte

MG

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X X X

SIEMENS

(21) 3508-9100

www.siemens.com

Rio de Janeiro

RJ

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SIGEEL

(27) 99809-5076

Linhares

ES

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SWELL

(21) 4107-3075

www.swellengenharia.com.br

Leopoldina

MG

X

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SWELL

(21) 4107-3075

www.swellengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

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X

X

X

TERMOTÉCNICA

(31) 3308-7000

www.tel.com.br

Belo Horizonte

MG

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X X

TESE PROJETOS

(31) 3254-8000

www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

TRISTAO ENGENHARIA

(27) 3218-3270

www.tristaoengenharia.com.br

Serra

ES

X

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882

www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

VIABILE

(31) 3324-2702

www.viabile.com.br

Belo Horizonte

MG

VOGA ENGENHARIA

(27) 4042-2222

www.vogaengenharia.com.br

Vitória

ES

W2BRISON

(35) 3371-2200

www.w2brison.com

Passa Quatro

MG

W2BRISON

(35) 3332-2018

www.w2brison.com

São Lourenço

MG

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2013

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2008

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2013

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2001

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2001

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2001

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2005

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1980

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2000

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2007

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2004

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2004

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1974

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1990

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2001

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1990

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1985

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1985

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2004 2011



Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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Outras

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Telecomunicações

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Cabeamento estruturado

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Instrumentação e controle

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Automação

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Alta tensão

Direção de obras

SC SC SC PR PR PR PR SC RS PR SC PR RS PR RS PR PR PR PR RS PR PR SC SC SC PR SC SC RS RS SC SC

Média tensão

Fiscalização de obras

Estado

Baixa tensão

Pesquisa, Experimentação e ensaios

Blumenau Florianópolis Criciúma Curitiba Londrina Toledo Curitiba Blumenau Sapucaia do Sul Curitiba Joinville Curitiba Porto Alegre Curitiba Cachoeira do Sul Londrina Curitiba Maringá Maringá Panambi Campo Largo Curitiba Garuva Joinville Xanxerê Curitiba Florianópolis Joinville Porto Alegre Getúlio Vargas Chapecó Florianópolis

Perícias

Cidade

www.abb.com.br www.acrtecnologia.srv.br www.agpr5.com.br www.artiere.com.br www.bolengenharia.com.br www.cavalariengenharia.com.br www.conserwatt.com.br www.correamateriaiseletricos.com.br www.dmseng.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.efficienza.eng.br www.electricservice.com.br www.elos.com.br www.energymax.com.br www.engebrazil.com.br www.ensiste.com.br www.feitep.edu.br www.felixengenharia.com.br www.fockink.ind.br www.grantelequipamentos.com.br www.institutoslactec.org.br www.ioch.com.br www.ioch.com.br www.ledengenharia.com.br www.leftengenharia.com.br www.leme.com.br www.luzville.com.br www.masalupri.com.br www.montebras.com.br www.nord.eng.br www.engenhariao3.com.br

Vistorias

Site

Avaliações

(47) 3221-3100 (48) 3269-5559 (48) 3462-3900 (41) 3018-4444 (43) 3322-5199 (45) 3055-4540 (41) 3262-3332 (47) 3036-1800 (51) 3451-0151 (41) 3017-0023 (47) 3461-3133 (41) 3292-5603 (51) 3338-5544 (41) 3383-9290 (51) 3723-6569 (43) 3323-1228 (41) 3322-1418 (44) 3029-4500 (44) 3222-1250 (55) 3375-9500 (41) 3393-2122 (41) 3361-6276 (47) 3028-7770 (47) 3028-7770 (49) 9921-5336 (41) 3205-9653 (48) 2108-8000 (47) 3145-4600 (51) 3421-8685 (54) 3341-3678 (49) 3361-3900 (48) 3025-4742

Consultoria

Telefone

Análises

ABB ACR TECNOLOGIA AGPR5 ARTIERE ELETRÔNICA BOL ENGENHARIA CAVALARI ENGENHARIA CONSERWATT CORRÊA MATERIAIS DMS ENGENHARIA EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EFFICIENZA SOLUÇÕES ELECTRIC SERVICE ELOS ENERGYMAX ENGEBRAZIL ENSISTE FEITEP FELIX ENGENHARIA FOCKINK GRANTEL EQUIPAMENTOS INSTITUTOS LACTEC IOCH ENG. IOCH ENG. LED ENGENHARIA LEFT ENGENHARIA LEME ENGENHARIA LUZVILLE MASALUPRI ENG. MONTEBRAS NORD ELECTRIC O3 ENGENHARIA

Projetos

EMPRESA

Outros

Ensino

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Região Sul

Execução de obras

Divulgação técnica

Áreas de atuação

Pareceres

Tipos de serviços

Estudos

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O Setor Elétrico / Julho de 2015

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Outras

X

Telecomunicações

X

Cabeamento estruturado

X

Instrumentação e controle

X

Automação

X

Alta tensão

X

Outros

X

Execução de obras

X

Média tensão

X X X X X X X X X X X

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Direção de obras

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Ensino

X X X

Divulgação técnica

RS SC SC SC SC SC PR SC SC SC PR RS PR RS SC SC RS SC PR RS PR RS

Baixa tensão

www.sobretensao.com.br www.solfus.com.br www.tecnovaenergia.com.br

Estado

Pareceres

Novo Hamburgo Joinville Schroeder Blumenau Florianópolis Joinville Ponta Grossa Criciúma Jaraguá do Sul Joinville Maringá Porto Alegre Curitiba Porto Alegre Joinville Rio do Sul Porto Alegre Blumenau Curitiba Porto Alegre Curitiba Bento Gonçalves

Perícias

Cidade

www.transiente.com.br www.perondiengenharia.com.br www.progressul.com.br www.provolt.com.br www.quantumengenharia.net.br www.ramosprojetos.com.br www.reativa.com www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.seengenhariaeletrica.com.br www.siclo.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.sinergiaengenharia.com

Vistorias

Site

Avaliações

(51) 3587-2587 (47) 3026-2222 (47) 3054-0123 (47) 3036-9666 (48) 3271-0200 (47) 3437-6092 (42) 3222-3500 (48) 3443-8511 (47) 2106-3300 (47) 3023-0656 (44) 3263-3286 (51) 3337-7677 (41) 3360-1120 (51) 2104-1760 (47) 3032-7800 (47) 3521-8203 (51) 8452-1274 (47) 3338-4484 (41) 3362-6201 (51) 3342-4555 (41) 3026-0722 (54) 3451-6898

Análises

Telefone

Consultoria

PÁRA-RAIOS TRANSIENTE PERONDI ENGENHARIA PROGRESSUL PROVOLT QUANTUM ENGENHARIA RAMOS PROJETOS REATIVA SERVICE SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SE ENGENHARIA SICLO SIEMENS SIEMENS SIEMENS SINERGIA SISTENGE INSTALAÇÕES SOBRETENSÃO SOLFUS TECNOVA TK ENGENHARIA ZENITH

Projetos

EMPRESA

Estudos

Região Sul

Fiscalização de obras

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

Tipos de serviços

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Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

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Ano de início de atividades da empresa

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Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

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Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

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Possuem programas na área de responsabilidade social

X X

ISO 14001

X X

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De 20 a 30

De 10 a 20

De 5 a 10

Até 5

Outros

Empresas de manutenção

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

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Outras Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Acima de 30

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Número de funcionários

ISO 9001

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Construtoras

Estado SC SC SC PR PR PR PR SC RS PR SC PR RS PR RS PR PR PR PR RS PR PR SC SC SC PR SC SC RS RS SC SC

Indústria em geral

Cidade Blumenau Florianópolis Criciúma Curitiba Londrina Toledo Curitiba Blumenau Sapucaia do Sul Curitiba Joinville Curitiba Porto Alegre Curitiba Cachoeira do Sul Londrina Curitiba Maringá Maringá Panambi Campo Largo Curitiba Garuva Joinville Xanxerê Curitiba Florianópolis Joinville Porto Alegre Getúlio Vargas Chapecó Florianópolis

Outros

Site www.abb.com.br www.acrtecnologia.srv.br www.agpr5.com.br www.artiere.com.br www.bolengenharia.com.br www.cavalariengenharia.com.br www.conserwatt.com.br www.correamateriaiseletricos.com.br www.dmseng.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.efficienza.eng.br www.electricservice.com.br www.elos.com.br www.energymax.com.br www.engebrazil.com.br www.ensiste.com.br www.feitep.edu.br www.felixengenharia.com.br www.fockink.ind.br www.grantelequipamentos.com.br www.institutoslactec.org.br www.ioch.com.br www.ioch.com.br www.ledengenharia.com.br www.leftengenharia.com.br www.leme.com.br www.luzville.com.br www.masalupri.com.br www.montebras.com.br www.nord.eng.br www.engenhariao3.com.br

Serviços

Telefone (47) 3221-3100 (48) 3269-5559 (48) 3462-3900 (41) 3018-4444 (43) 3322-5199 (45) 3055-4540 (41) 3262-3332 (47) 3036-1800 (51) 3451-0151 (41) 3017-0023 (47) 3461-3133 (41) 3292-5603 (51) 3338-5544 (41) 3383-9290 (51) 3723-6569 (43) 3323-1228 (41) 3322-1418 (44) 3029-4500 (44) 3222-1250 (55) 3375-9500 (41) 3393-2122 (41) 3361-6276 (47) 3028-7770 (47) 3028-7770 (49) 9921-5336 (41) 3205-9653 (48) 2108-8000 (47) 3145-4600 (51) 3421-8685 (54) 3341-3678 (49) 3361-3900 (48) 3025-4742

Industrial

ABB ACR TECNOLOGIA AGPR5 ARTIERE ELETRÔNICA BOL ENGENHARIA CAVALARI ENGENHARIA CONSERWATT CORRÊA MATERIAIS DMS ENGENHARIA EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EFFICIENZA SOLUÇÕES ELECTRIC SERVICE ELOS ENERGYMAX ENGEBRAZIL ENSISTE FEITEP FELIX ENGENHARIA FOCKINK GRANTEL EQUIPAMENTOS INSTITUTOS LACTEC IOCH ENG. IOCH ENG. LED ENGENHARIA LEFT ENGENHARIA LEME ENGENHARIA LUZVILLE MASALUPRI ENG. MONTEBRAS NORD ELECTRIC O3 ENGENHARIA

Comercial

Região Sul

EMPRESA

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Residencial

106

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2000 2005 2002 2013 2004 1989 1998 1999 2009 2009 2013 2015 1998 2000 2008 1995 1999 2007 1947 2010 1997 1989 1989 2013

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1998 2001 1994 1992 2010

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www.sobretensao.com.br www.solfus.com.br www.tecnovaenergia.com.br

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Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

Programas na área de responsabilidade social

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ISO 14001

X

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ISO 9001

Acima de 30

De 20 a 30

De 10 a 20

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De 5 a 10

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Até 5

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Outros

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Número de funcionários

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Empresas de manutenção

Outras Empresas de engenharia

Instaladoras

RS SC SC SC SC SC PR SC SC SC PR RS PR RS SC SC RS SC PR RS PR RS

Construtoras

Estado

Indústria em geral

Novo Hamburgo Joinville Schroeder Blumenau Florianópolis Joinville Ponta Grossa Criciúma Jaraguá do Sul Joinville Maringá Porto Alegre Curitiba Porto Alegre Joinville Rio do Sul Porto Alegre Blumenau Curitiba Porto Alegre Curitiba Bento Gonçalves

Outros

Cidade

www.transiente.com.br www.perondiengenharia.com.br www.progressul.com.br www.provolt.com.br www.quantumengenharia.net.br www.ramosprojetos.com.br www.reativa.com www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.seengenhariaeletrica.com.br www.siclo.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.sinergiaengenharia.com

Serviços

Site

(51) 3587-2587 (47) 3026-2222 (47) 3054-0123 (47) 3036-9666 (48) 3271-0200 (47) 3437-6092 (42) 3222-3500 (48) 3443-8511 (47) 2106-3300 (47) 3023-0656 (44) 3263-3286 (51) 3337-7677 (41) 3360-1120 (51) 2104-1760 (47) 3032-7800 (47) 3521-8203 (51) 8452-1274 (47) 3338-4484 (41) 3362-6201 (51) 3342-4555 (41) 3026-0722 (54) 3451-6898

Industrial

Telefone

PÁRA-RAIOS TRANSIENTE PERONDI ENGENHARIA PROGRESSUL PROVOLT QUANTUM ENGENHARIA RAMOS PROJETOS REATIVA SERVICE SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SE ENGENHARIA SICLO SIEMENS SIEMENS SIEMENS SINERGIA SISTENGE INSTALAÇÕES SOBRETENSÃO SOLFUS TECNOVA TK ENGENHARIA ZENITH

Comercial

EMPRESA

Residencial

Região Sul

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

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Ano de início de atividades da empresa

107

O Setor Elétrico / Julho de 2015

1987 2009 2009 1988 1990 2000 1996 1996 1996 1996 2008 1984

2010 1993 1999 1987 2015 2001 2003


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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Execução de obras

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Cabeamento estruturado

Direção de obras

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Automação

Fiscalização de obras

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Média tensão

Pesquisa, Experimentação e ensaios

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Outras

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Perícias

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Vistorias

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Execução de obras

Baixa tensão

Média tensão

Automação

Instrumentação e controle

Cabeamento estruturado

Telecomunicações

X

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X

(65) 2128-9700 www.complexx.com.br

Cuiabá

MT

X

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X

COMPLEXX TECNOLOGIA

(66) 3421-8705 www.complexx.com.br

Rondonópolis

MT

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X

X

X

COMPLEXX TECNOLOGIA

(66) 3531-2144 www.complexx.com.br

Sinop

MT

X

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X

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X

X

E4 ENGENHARIA

(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

X

X

X

X

X

X

X

ELETROTEC

(62) 3362-1990 www.eletrotec.eng.br

Porangatu

GO

X

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X

EMEP

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

Goiânia

GO

X

X

X

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X

X

FOX ENGENHARIA

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

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X

HERTZ TECNOLOGIA

(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br

Dourados

MS

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LEME ENGENHARIA

(61) 2106-6800 www.leme.com.br

Brasília

DF

X

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X

LUMO ENGENHARIA

(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

MS

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X

SIEMENS

(61) 3317-0908 www.siemens.com

Brasília

DF

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TORRE FORTE ENG.

(67) 3461-2278 www.torreforteengenharia.com.br

Naviraí

MS

X

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Ensino

Divulgação técnica

Pareceres

Perícias

Vistorias

Estado X DF

Avaliações

Estudos

EMPRESA

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Alta tensão

Direção de obras

X

COMPLEXX TECNOLOGIA

Região Centro Oeste

Outros

Análises

X

Cidade Brasília

Consultoria

X

CAO ENERGIA

Telefone Site (61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br

Projetos

Fiscalização de obras

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

Tipos de serviços

X

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Outras

www.expertise-eng.com.br www.fj.eng.br www.foco-ecs.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.gpsengenharia.com www.herleyengenharia,com www.hertz.eng.br www.lap.com.br www.masalupri.com.br www.masalupri.com.br www.provolt.com.br www.qualityltda.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.technovia.com.br www.tecnix.com.br www.teknergia.com.br

X X X X X X

Telecomunicações

www.engecrim.com.br www.engentecnica.com.br www.esc.com.br

SE AM BA PE BA MA CE BA AM BA PE BA BA SE PE AL PB PE RN SE CE BA CE CE PA PE BA BA AM BA PE BA PE BA

Alta tensão

www.aguiarengenharia.com.br www.aspro.eng.br

Estado

Avaliações

Aracajú Manaus Camaçari Recife Salvador São Luís Fortaleza Santa Maria da Vitória Manaus Itabuna Recife Jequié Salvador Aracajú Recife Maceió João Pessoa Recife Natal Aracajú Fortaleza Jequié Sobral Fortaleza Belém Recife Salvador Salvador Manaus Salvador Recife Lauro de Freitas Recife Lauro de Freitas

Análises

Cidade

www.3econsult.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br

Consultoria

Site

(79) 8817-0860 (92) 3613-1008 (71) 3644-5500 (81) 3015-5200 (71) 3353-8322 (98) 3227-0217 (85) 3264-0382 (77) 3483-1934 (92) 3642-3938 (73) 8892-0628 (81) 3974-7474 (73) 3525-3407 (71) 9913-6964 (79) 3227-4655 (81) 3105-2056 (82) 3338-8016 (83) 3222-8358 (81) 3244-4091 (84) 3234-4811 (79) 3211-6219 (85) 3217-3275 (73) 3046-2646 (88) 3613-1251 (85) 3494-5097 (91) 3087-0119 (81) 3498-2429 (71) 3082-5511 (71) 3341-1414 (61) 3317-0905 (71) 3114-1900 (81) 3461-6200 (71) 3024-5113 (81) 98141-1080 (71) 3358-4512

Projetos

Telefone

3E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABB ABB ABB ABELARDO BRANDÃO ENG. AGUIAR ENGENHARIA ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ENGECRIM ENGENTÉCNICA ESC ENGENHARIA ESO ENGENHARIA EXPERTISE ENGENHARIA FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA GPS ENGENHARIA HERLEY ENGENHARIA HERTZ CONSULTORIA LAP ENGENHARIA MASALUPRI ENG. MASALUPRI ENG. PROVOLT QUALITY ENGENHARIA SIEMENS SIEMENS SIEMENS TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA

Estudos

EMPRESA

Baixa tensão

Ensino

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Região Norte e Nordeste

Outros

Divulgação técnica

Áreas de atuação

Pareceres

Tipos de serviços

Instrumentação e controle

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ISO 9001

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Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

Acima de 30

De 20 a 30

De 10 a 20

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2007

2003 2007 2005 2006 2001 2015 1999 1998 2006 2015 1997 1997 1997 1997 1997 2011 2012 2012 2001 2001 2001 1988 1990

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2007

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Principais clientes

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Número de funcionários

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1997

COMPLEXX TECNOLOGIA

(66) 3421-8705 www.complexx.com.br

Rondonópolis

MT

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1997

COMPLEXX TECNOLOGIA

(66) 3531-2144 www.complexx.com.br

Sinop

MT

X

X

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X

1997

E4 ENGENHARIA

(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

X

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X

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2011

ELETROTEC

(62) 3362-1990 www.eletrotec.eng.br

Porangatu

GO

X

X

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X

X

X

2013

EMEP

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

Goiânia

GO

X

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X

2013

FOX ENGENHARIA

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

X

HERTZ TECNOLOGIA

(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br

Dourados

MS

LEME ENGENHARIA

(61) 2106-6800 www.leme.com.br

Brasília

DF

LUMO ENGENHARIA

(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

MS

SIEMENS

(61) 3317-0908 www.siemens.com

Brasília

DF

TORRE FORTE ENG.

(67) 3461-2278 www.torreforteengenharia.com.br

Naviraí

MS

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ISO 14001

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ISO 9001

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Acima de 30

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De 20 a 30

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De 10 a 20

X

De 5 a 10

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Até 5

X

MT

Outros

X

Cuiabá

Instaladoras

Construtoras

X

(65) 2128-9700 www.complexx.com.br

Outros

DF

COMPLEXX TECNOLOGIA

Estado

Serviços

Brasília

EMPRESA

Residencial

Indústria em geral

X

Industrial

X

Cidade

CAO ENERGIA

Telefone Site (61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br

Comercial

Concessionárias de energia elétrica

X X X

X

X

Segmentos de mercado

Região Centro Oeste

De 5 a 10

X X X X

Até 5

X X X

X

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X X X X

Outros

X X X X

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

X X X

Ano de início de atividades da empresa

X

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Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

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Empresas de manutenção

X X

X X X

Outras Empresas de engenharia

X X

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Instaladoras

X X X X

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

www.expertise-eng.com.br www.fj.eng.br www.foco-ecs.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.gpsengenharia.com www.herleyengenharia,com www.hertz.eng.br www.lap.com.br www.masalupri.com.br www.masalupri.com.br www.provolt.com.br www.qualityltda.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.technovia.com.br www.tecnix.com.br www.teknergia.com.br

X X X

Número de funcionários

Empresas de manutenção

www.engecrim.com.br www.engentecnica.com.br www.esc.com.br

SE AM BA PE BA MA CE BA AM BA PE BA BA SE PE AL PB PE RN SE CE BA CE CE PA PE BA BA AM BA PE BA PE BA

Outras Empresas de engenharia

www.aguiarengenharia.com.br www.aspro.eng.br

Estado

Construtoras

Aracajú Manaus Camaçari Recife Salvador São Luís Fortaleza Santa Maria da Vitória Manaus Itabuna Recife Jequié Salvador Aracajú Recife Maceió João Pessoa Recife Natal Aracajú Fortaleza Jequié Sobral Fortaleza Belém Recife Salvador Salvador Manaus Salvador Recife Lauro de Freitas Recife Lauro de Freitas

Outros

Cidade

www.3econsult.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br

Serviços

Site

(79) 8817-0860 (92) 3613-1008 (71) 3644-5500 (81) 3015-5200 (71) 3353-8322 (98) 3227-0217 (85) 3264-0382 (77) 3483-1934 (92) 3642-3938 (73) 8892-0628 (81) 3974-7474 (73) 3525-3407 (71) 9913-6964 (79) 3227-4655 (81) 3105-2056 (82) 3338-8016 (83) 3222-8358 (81) 3244-4091 (84) 3234-4811 (79) 3211-6219 (85) 3217-3275 (73) 3046-2646 (88) 3613-1251 (85) 3494-5097 (91) 3087-0119 (81) 3498-2429 (71) 3082-5511 (71) 3341-1414 (61) 3317-0905 (71) 3114-1900 (81) 3461-6200 (71) 3024-5113 (81) 98141-1080 (71) 3358-4512

Industrial

Telefone

3E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABB ABB ABB ABELARDO BRANDÃO ENG. AGUIAR ENGENHARIA ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ENGECRIM ENGENTÉCNICA ESC ENGENHARIA ESO ENGENHARIA EXPERTISE ENGENHARIA FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA GPS ENGENHARIA HERLEY ENGENHARIA HERTZ CONSULTORIA LAP ENGENHARIA MASALUPRI ENG. MASALUPRI ENG. PROVOLT QUALITY ENGENHARIA SIEMENS SIEMENS SIEMENS TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA

Comercial

EMPRESA

Residencial

Região Norte e Nordeste

Indústria em geral

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Ano de início de atividades da empresa

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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1997

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1999

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2011 2008


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

São Paulo

SP

X

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X

ACTIVA ENG

(11) 2742-8402

www.activaeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

AFAP

(19) 3464-5650

www.afap.com.br

Santa Barbara D'Oeste

SP

X

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000

www.altercon.com.br

Americana

SP

X

X

ANTUNES INSTALAÇÔES

(11) 4426-5977

www.jantunes.com.br

Santo André

SP

X

X

X

X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800

www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

AREA ENGENHARIA

(11) 2325-1783

www.areaengenharia.com

São Paulo

SP

X

X

X

X

ARETÉ ENGENHARIA

(11) 3833-0164

www.areteengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ASR SERVIÇOS

(17) 99634-1307

www.asrservicoseengenharia.com.br

Guarani D`Oeste

SP

X

X

BASE ENERGIA

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X

X

BIVOLT INSTALAÇÕES

(11) 4218-0786

www.bivoltsp.com.br

Guarulhos

SP

X

X

C&P ENGENHARIA

(11) 2696-0313

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

CONEX

(11) 2331-0303

www.conex.ind.br

São Bernardo do Campo

SP

X

DALO ELETROTÉCNICA

(11) 2081-8130

www.dalo.com.br

São Paulo

SP

X

X

DBTEC

(12) 3642-9006

www.dbtec.com.br

Pindamonhangaba

SP

X

X

DJ ELETRICA

(11) 4372-9284

www.djeletrica.webnode.com

Guarulhos

SP

X

X

DUBLIN

(11) 4442-1379

www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X

X

X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ELETRICA URANIO

(11) 99910-8747

www.eletricauranio.com.br

Jundiaí

SP

X

X

X

ELETROTÉCNICA VERA CRUZ

(11) 4941-0251

www.eletrotecnicaveracruz.com.br

São Bernardo do Campo

SP

X

X

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777

www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

X

X

ELTMAN ENGENHARIA

(11) 5185-3003

www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X

X

EMAC

(11) 3644-5789

www.emac.com.br

São Paulo

SP

EMERGE ENGENHARIA

(11) 4657-4461

www.emerge.eng.br

Santa Isabel

SP

X

X

X

ENERGESP

(11) 2738-8720

www.energesp.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002

www.energiapura.com

São Paulo

SP

X

X

ENGEMATEC

(19) 3285-0010

www.engematec.com.br

Campinas

SP

X

X

ENGEMET ELÉTRICA

(11) 5073-5222

www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

ENGENERG

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

ENGEPOWER

(11) 3579-8777

www.engepower.com

Osasco

SP

X

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

X

FACILIT

(11) 4447-1881

www.eletrocalhasfacilit.com.br

Franco da Rocha

SP

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768

www.focusengenharia.eng.br.

Santa Bárbara D' Oeste

SP

X

GRUPO RUMO

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www.gsiservice.com.br

Campinas

SP

HBI SERVICE

(11) 4432-3670

www.hbiservice.com.br

Santo André

SP

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474

www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622

www.idealengenharia.com.br

São Paulo

INEL

(19) 3875-4269

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

JMA TECNOPROJ

(11) 4367-1702

www.jmatecnoproj.com.br

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033

MAEX ENGENHARIA MCR ENGENHARIA MOINO ENGENHARIA

(11) 2261-1730

MPA ENGENHARIA

(19) 3713-3239

www.mpaeletricidade.com.br

MULTITAREFA TECH

(11) 2258-8443

NLEME ENGENHARIA

(11) 99750-5605

OMEGA OMICRON SERVICE PERFITEC

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Outras

www.acaoenge.com.br

X

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X

Telecomunicações

(11) 3883-6050

AÇÃO ENGENHARIA

X

X

Cabeamento estruturado

SP

(11) 2842-5252

X

Instrumentação e controle

Guarulhos

ACABINE

X

Alta tensão

www.acabine.com.br

(11) 3744-0023

Cidade São Paulo

Média tensão

X

AC POWER

Site www.aeletrica.com.br

Baixa tensão

X

X

Telefone (11) 2533-1190

Outros

Consultoria

X

SP

A ELETRICA ENGENHARIA

Vistorias

Instalação

X

São Paulo

EMPRESA

Operação

Estado SP

Projeto

Manutenção

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Direção de obra

Áreas de atuação

Fiscalização de obra

Tipos de serviços

Automação

110

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SP

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Santo André

SP

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X

www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

(19) 3455-5266

www.maex.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

X

X

(19) 99764-9868

www.mcrengenharia.com

Indaiatuba

SP

X

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São Paulo

SP

X

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X

Limeira

SP

X

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X

www.multitarefa.com.br

São Paulo

SP

X

X

www.nleme.com.br

Bragança Paulista

SP

X

X

(19) 3645-9096

www.omegaportal.com.br

Santa Barbara D'Oeste

SP

X

X

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X

X

(11) 4356-2729

www.perfitec-eletrica.com.br

São Bernardo do Campo

SP

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111

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Telecomunicações

Instrumentação e controle

Cabeamento estruturado

Automação

X

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X

PROVOLT

(11) 2653-9581

www.provolt.com.br

São Paulo

SP

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X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

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X

REVIMAQ

(11) 4531-8181

www.revimaq.com

Jundiaí

SP

X

RIBEIRO & FAGUNDES ENG.

(11) 4533-2029

www.ribeirofagundes.com.br

Jundiaí

SP

X

X

X

RILE

(11) 3252-3811

www.rile.com.br

Campinas

SP

X

X

ROVIMATIC

(11) 98199-0066

www.rovimatic.com.br

São Paulo

SP

X

X

SANARDI

(17) 3228-2555

www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

X

X

SEC POWER

(11) 5541-5120

www.secpower.com.br

São Paulo

SP

X

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X

SELGI ENGENHARIA

(11) 2958-6743

São Paulo

SP

X

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SIEMENS

(19) 3709-1058

www.siemens.com

Campinas

SP

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X

SIEMENS

(16) 3913-7707

www.siemens.com

Ribeirão Preto

SP

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SIEMENS

(11) 4585-8040

www.siemens.com

São Paulo

SP

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X

SIEMENS

0800 11 9484

www.siemens.com

São Paulo

SP

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X

X

SINPOWER ENGENHARIA

(11) 3655-2777

www.sinpower.com.br

Osasco

SP

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X

STDE

(11) 3757-5757

www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X

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TELEL

(19) 3542-4164

www.telel.com.br

Araras

SP

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TORMEL ENGENHARIA

(19) 3828-9500

www.tormel.com.br

Sumaré

SP

X

X

TREXCON

(11) 3855-3360

www.trexcon.com.br

São Paulo

SP

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Outras

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Alta tensão

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Outros

SP

Vistorias

Limeira

Manutenção

X

www.provolt.com.br

Operação

X

(19) 3713-9115

Consultoria

X

PROVOLT

Estado SP

Instalação

Cidade São Paulo

EMPRESA

Projeto

Site www.proservincom.com.br

Média tensão

X

PROSERVINCOM

Telefone (11) 2975-3106

Baixa tensão

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Direção de obra

Áreas de atuação

Fiscalização de obra

Tipos de serviços

X

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X


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

SP

ACABINE

(11) 2842-5252

www.acabine.com.br

Guarulhos

SP

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050

www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

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ACTIVA ENG

(11) 2742-8402

www.activaeng.com.br

São Paulo

SP

X X

AFAP

(19) 3464-5650

www.afap.com.br

Santa Barbara D'Oeste

SP

X X X

ALTERCON

(19) 2108-7000

www.altercon.com.br

Americana

SP

X

ANTUNES INSTALAÇÔES

(11) 4426-5977

www.jantunes.com.br

Santo André

SP

X X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800

www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

X X X

AREA ENGENHARIA

(11) 2325-1783

www.areaengenharia.com

São Paulo

SP

X X X

ARETÉ ENGENHARIA

(11) 3833-0164

www.areteengenharia.com.br

São Paulo

SP

X X X X

X

ASR SERVIÇOS

(17) 99634-1307

www.asrservicoseengenharia.com.br

Guarani D`Oeste

SP

X X X X

X X X

BASE ENERGIA

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

BIVOLT INSTALAÇÕES

(11) 4218-0786

www.bivoltsp.com.br

Guarulhos

SP

X X X X

X X X X

C&P ENGENHARIA

(11) 2696-0313

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

X X X

X X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

X X X

CONEX

(11) 2331-0303

www.conex.ind.br

São Bernardo do Campo

SP

X

DALO ELETROTÉCNICA

(11) 2081-8130

www.dalo.com.br

São Paulo

SP

X X X

DBTEC

(12) 3642-9006

www.dbtec.com.br

Pindamonhangaba

SP

X X X

DJ ELETRICA

(11) 4372-9284

www.djeletrica.webnode.com

Guarulhos

SP

X X X X

DUBLIN

(11) 4442-1379

www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X X X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X X X

ELETRICA URANIO

(11) 99910-8747

www.eletricauranio.com.br

Jundiaí

SP

X X X

ELETROTÉCNICA VERA CRUZ

(11) 4941-0251

www.eletrotecnicaveracruz.com.br

São Bernardo do Campo

SP

X

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777

www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

X X X X

ELTMAN ENGENHARIA

(11) 5185-3003

www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X X

EMAC

(11) 3644-5789

www.emac.com.br

São Paulo

SP

X X X

EMERGE ENGENHARIA

(11) 4657-4461

www.emerge.eng.br

Santa Isabel

SP

ENERGESP

(11) 2738-8720

www.energesp.com.br

São Paulo

SP

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002

www.energiapura.com

São Paulo

SP

ENGEMATEC

(19) 3285-0010

www.engematec.com.br

Campinas

SP

X X X

ENGEMET ELÉTRICA

(11) 5073-5222

www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

X X X

ENGENERG

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X X X

ENGEPOWER

(11) 3579-8777

www.engepower.com

Osasco

SP

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

FACILIT

(11) 4447-1881

www.eletrocalhasfacilit.com.br

Franco da Rocha

SP

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768

www.focusengenharia.eng.br.

Santa Bárbara D' Oeste

SP

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GRUPO RUMO

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www.gsiservice.com.br

Campinas

SP

X X X

X X X X X X X X

HBI SERVICE

(11) 4432-3670

www.hbiservice.com.br

Santo André

SP

X X X X

X

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474

www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622

www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

INEL

(19) 3875-4269

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

X X X

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JMA TECNOPROJ

(11) 4367-1702

www.jmatecnoproj.com.br

Santo André

SP

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JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040

www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

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MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266

www.maex.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

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MCR ENGENHARIA

(19) 99764-9868

www.mcrengenharia.com

Indaiatuba

SP

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MOINO ENGENHARIA

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

X X X X X X

X X

X

MPA ENGENHARIA

(19) 3713-3239

www.mpaeletricidade.com.br

Limeira

SP

X

X

MULTITAREFA TECH

(11) 2258-8443

www.multitarefa.com.br

São Paulo

SP

NLEME ENGENHARIA

(11) 99750-5605

www.nleme.com.br

Bragança Paulista

SP

X X X X X X X X

OMEGA

(19) 3645-9096

www.omegaportal.com.br

Santa Barbara D'Oeste

SP

X X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X X X

PERFITEC

(11) 4356-2729

www.perfitec-eletrica.com.br

São Bernardo do Campo

SP

X

X X X

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X

X

1980

X

X

X

2005

X

X

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2000

X

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2009

X

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2006

X

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2014

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2010

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2010

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1996

X

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1983

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X

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1998

X

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2000

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2000

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X

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1990

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X

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1980

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2009

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1988

X

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1999

X

X

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2015

X

X

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1993

X

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1985

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2005

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1999

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1981 X

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1994 X

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1993

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1991

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2015

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X X

X

X

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X

X X X

Ano de inicio de atividades da empresa

São Paulo

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

(11) 3744-0023

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

SP

AC POWER

Estado

Programas na area de responsabilidade social

São Paulo

ISO 14001

Cidade

www.aeletrica.com.br

Acima de 30

Site

(11) 2533-1190

De 20 a 30

Telefone

A ELETRICA ENGENHARIA

De 10 a 20

EMPRESA

De 5 a 10

Até 5

Número de funcionários

Outros

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Outros

Serviços

Industrial

Comercial

Residencial

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

O Setor Elétrico / Julho de 2015

ISO 9001

112

X

X

X X

X

X X X X X X X X X X X X

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X

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2000

X

X

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2005

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X

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X

1998

X

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X

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X

2008

X

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1999

X

X

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1983

X

X

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1983

X

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1989

X

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2007

X

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2001

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1987

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1995

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1995

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2015

X

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2006

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1994

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X

2008

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X

X

2013

X

X

X

2015

X

X

2003

X

X X X X X X X X X X X X

X

X

X

1995

X

X

X

X X

X


113

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

Ano de inicio de atividades da empresa

Programas na area de responsabilidade social

ISO 14001

ISO 9001

Acima de 30

De 20 a 30

De 10 a 20

De 5 a 10

Até 5

Número de funcionários

Outros

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Outros

Serviços

Industrial

Comercial

Residencial

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X

X

1993

EMPRESA

Telefone

Site

Cidade

PROSERVINCOM

(11) 2975-3106

www.proservincom.com.br

São Paulo

SP

X X X

PROVOLT

(19) 3713-9115

www.provolt.com.br

Limeira

SP

X X

X X

X

X

X

X

X

PROVOLT

(11) 2653-9581

www.provolt.com.br

São Paulo

SP

X X

X X

X

X

X

X

X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X X X

REVIMAQ

(11) 4531-8181

www.revimaq.com

Jundiaí

SP

X

RIBEIRO & FAGUNDES ENG.

(11) 4533-2029

www.ribeirofagundes.com.br

Jundiaí

SP

X X X

RILE

(11) 3252-3811

www.rile.com.br

Campinas

SP

X X X X

X X

ROVIMATIC

(11) 98199-0066

www.rovimatic.com.br

São Paulo

SP

X X

X X

SANARDI

(17) 3228-2555

www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

SEC POWER

(11) 5541-5120

www.secpower.com.br

São Paulo

SP

SELGI ENGENHARIA

(11) 2958-6743

São Paulo

SP

X X X

SIEMENS

(19) 3709-1058

www.siemens.com

Campinas

SP

X

X X X X

X X X

SIEMENS

(16) 3913-7707

www.siemens.com

Ribeirão Preto

SP

X

X X X X

SIEMENS

(11) 4585-8040

www.siemens.com

São Paulo

SP

X

X X X X

SIEMENS

0800 11 9484

www.siemens.com

São Paulo

SP

X

X X X X

SINPOWER ENGENHARIA

(11) 3655-2777

www.sinpower.com.br

Osasco

SP

X X X

X X

STDE

(11) 3757-5757

www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X X X

X

TELEL

(19) 3542-4164

www.telel.com.br

Araras

SP

X X X

X X X X

TORMEL ENGENHARIA

(19) 3828-9500

www.tormel.com.br

Sumaré

SP

X X X

X X

TREXCON

(11) 3855-3360

www.trexcon.com.br

São Paulo

SP

X

X

Estado

X X

X

X X X

X

X X X X

1998

X

X

X

1980

X

X

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1996

X

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1983

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2015

X X

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2011

X

X

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1999

X

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1992

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1986

X X

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1994

X X

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X X

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X

X X

X

1988

X X X

X

1988

X

1980


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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X

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X

MG

X

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X

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

www.grupoitce.eng.br

Juiz de Fora

MG

X

X

X

(31) 3643-5153

www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X

X

X

X

X

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X

X

X

X

MONTAL PARA-RAIOS

(31) 3476-7675

www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

RHBC ENGENHARIA

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Niterói

RJ

X

X

X

X

SIEMENS

(21) 3508-9100

www.siemens.com

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

SIEMENS

(31) 3330-3790

www.siemens.com

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

SIGEEL

(27) 99809-5076

Linhares

ES

X

X

X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

X

X

X

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

Araruama

RJ

X

X

X

X

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882

www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

X

X

X

W2BRISON

(35) 3371-2200

www.w2brison.com

Passa Quatro

MG

X

X

X

X

X

X

W2BRISON

(35) 3332-2018

www.w2brison.com

São Lourenço

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

X

(37) 3241-1605

www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

X

X

X

BCM ELETRICIDADE

(37) 3232-6788

www.bcmeletricidade.com.br

Para de Minas

MG

X

X

ELETRIBRAS

(31) 3361-1636

www.eletribras.com.br

Contagem

MG

ELETROGEN ENGENHARIA

(31) 9775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

X

X

EMAC

(27) 3225-9074

www.emac.com.br

Vitória

ES

X

X

EMAC

(21) 3593-9233

www.emac.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

EMAC

(31) 2125-8500

www.emac.com.br

Belo Horizonte

MG

ENERGIA PURA

(24) 3371-1132

www.energiapura.com

Paraty

RJ

ENGEPARC ENGENHARIA

(31) 3295-5211

www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

GRUPO ITCE

(32) 3313-3500

L&G ENGENHARIA

Operação

MG

ALFA ENGENHARIA

X

X

X

X X

X

X

X X

X X

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X

X

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X

X

X

X

X X

X

Alta tensão

X

X

João Pinheiro

Outros

X

X

www.albernazelectric.com.br

Vistorias

X

(38) 3561-4522

Manutenção

X

Estado

Consultoria

X

Cidade

Instalação

X

Site

Projeto

X

X

Telefone

ALBERNAZ ELECTRIC

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Outras

Instrumentação e controle

X

X

EMPRESA

Telecomunicações

Automação

X

Média tensão

X

Baixa tensão

Região Sudeste

Direção de obra

Áreas de atuação

Fiscalização de obra

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

114

X X

X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X


115

X X X X

BCM ELETRICIDADE

(37) 3232-6788

www.bcmeletricidade.com.br

Para de Minas

MG

X X

X

ELETRIBRAS

(31) 3361-1636

www.eletribras.com.br

Contagem

MG

X X X

X X

ELETROGEN ENGENHARIA

(31) 9775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

X X X X

X X

EMAC

(27) 3225-9074

www.emac.com.br

Vitória

ES

X X X

X X X

EMAC

(21) 3593-9233

www.emac.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X

EMAC

(31) 2125-8500

www.emac.com.br

Belo Horizonte

MG

X X X

ENERGIA PURA

(24) 3371-1132

www.energiapura.com

Paraty

RJ

X X

ENGEPARC ENGENHARIA

(31) 3295-5211

www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X X X X

X X X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X

X X X X

GRUPO ITCE

(32) 3313-3500

www.grupoitce.eng.br

Juiz de Fora

MG

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153

www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

MASALUPRI ENG.

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

MASALUPRI ENG.

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

MASALUPRI ENG.

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700

MONTAL PARA-RAIOS

X X

X X

X X X

X

X

X

2010

X

X

2009

X

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1999

X

2015

X

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2013

X X X

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1999

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1999

X X X

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1999

X

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1993

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1990

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2011

X

2013

X X

X

X X X

X X X X X X X X X X X X X

X

X

Ano de inicio de atividades da empresa

X

X X X

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

MG

Programas na area de responsabilidade social

Itaúna

ISO 14001

www.alfaengenharia.ind.br

ISO 9001

(37) 3241-1605

Acima de 30

ALFA ENGENHARIA

De 20 a 30

Cidade João Pinheiro

De 10 a 20

Site www.albernazelectric.com.br

De 5 a 10

Telefone (38) 3561-4522

Até 5

ALBERNAZ ELECTRIC

Número de funcionários

Outros

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Outros

Serviços

Industrial

Estado MG

Comercial

EMPRESA

Residencial

Região Sudeste

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X X

X

X X X X X X X X X X

X

X

X

X

2015

RJ

X X X X X X X X X X

X

X

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X

2015

Leopoldina

MG

X X X X X X X X X X

X

X

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X

2015

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X X

X

X

2005

(31) 3476-7675

www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

X X X X

X

X

1980

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X

X

X

X

1989

RHBC ENGENHARIA

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Niterói

RJ

X X X

X

X

X

1989

SIEMENS

(21) 3508-9100

www.siemens.com

Rio de Janeiro

RJ

X

X X X X

SIEMENS

(31) 3330-3790

www.siemens.com

Belo Horizonte

MG

X

X X X X

SIGEEL

(27) 99809-5076

Linhares

ES

X X X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

X X

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

Araruama

RJ

X X X

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882

www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

X X X

X X X

W2BRISON

(35) 3371-2200

www.w2brison.com

Passa Quatro

MG

X X X X

X X X X

X

X

1985

W2BRISON

(35) 3332-2018

www.w2brison.com

São Lourenço

MG

X X X X

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X

X

1985

X X X X X

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2007

X

1984

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1982

X

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2001

X

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X X

X X


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Londrina

PR

X

www.efficienza.eng.br

Curitiba

PR

X

X

X

(51) 3338-5544

www.electricservice.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornélio Procópio

PR

X

X

FELIX ENGENHARIA

(44) 3222-1250

www.felixengenharia.com.br

Maringá

PR

X

X

X

X

FILTROIL SERVIÇOS

(41) 3672-4925

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

X

X

X

FOCKINK

(55) 3375-9500

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

X

X

LED ENGENHARIA

(49) 9921-5336

www.ledengenharia.com.br

Xanxerê

SC

X

X

X

LUZVILLE

(47) 3145-4600

www.luzville.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(51) 3421-8685

www.masalupri.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

X

X

MONTEBRAS

(54) 3341-3678

www.montebras.com.br

Getúlio Vargas

RS

X

X

NORD ELECTRIC

(49) 3361-3900

www.nord.eng.br

Chapecó

SC

X

X

X

PÁRA-RAIOS TRANSIENTE

(51) 3587-2587

www.transiente.com.br

Novo Hamburgo

RS

X

X

X

PROVOLT

(47) 3036-9666

www.provolt.com.br

Blumenau

SC

X

X

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200

www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

X

X

X

REATIVA SERVICE

(42) 3222-3500

www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(48) 3443-8511

www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656

www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SC

X

X

SE ENGENHARIA

(44) 3263-3286

www.seengenhariaeletrica.com.br

Maringá

PR

X

SIEMENS

(41) 3360-1120

www.siemens.com

Curitiba

PR

SIEMENS

(51) 2104-1760

www.siemens.com

Porto Alegre

SIEMENS

(47) 3032-7800

www.siemens.com

Joinville

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

SYSMONT SERVIÇOS

(51) 3592-0499

VIEIRA SANTOS INSTALAÇÕES

(47) 3366-0279

www.agpr5.com.br

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199

EFFICIENZA

(41) 3292-5603

ELECTRIC SERVICE ELETROTRAFO

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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RS

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SC

X

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Blumenau

SC

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www.sysmont.com.br

São Leopoldo

RS

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www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

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X

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X X

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X X

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X

X

X

X

Outras

www.bolengenharia.com.br

(48) 3462-3900

Automação

X

AGPR5

Alta tensão

X

Cidade Florianópolis

Média tensão

X

X

Site www.acrtecnologia.srv.br

Baixa tensão

X

X

Telefone (48) 3269-5559

Vistorias

X

SC

ACR TECNOLOGIA

Outros

Direção de obra

Fiscalização de obra

Manutenção

Instalação

X

Criciúma

EMPRESA

Operação

Estado SC

Projeto

Consultoria

Região Sul

Telecomunicações

Áreas de atuação

Cabeamento estruturado

Tipos de serviços

Instrumentação e controle

116

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X


117

X X

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199

www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

X X X X

EFFICIENZA

(41) 3292-5603

www.efficienza.eng.br

Curitiba

PR

X X X

X X X

ELECTRIC SERVICE

(51) 3338-5544

www.electricservice.com.br

Porto Alegre

RS

X X X

X X X X X

ELETROTRAFO

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornélio Procópio

PR

X X X

FELIX ENGENHARIA

(44) 3222-1250

www.felixengenharia.com.br

Maringá

PR

X X X X X

FILTROIL SERVIÇOS

(41) 3672-4925

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

X X

X X

FOCKINK

(55) 3375-9500

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

X X

X

LED ENGENHARIA

(49) 9921-5336

www.ledengenharia.com.br

Xanxerê

SC

X

X

LUZVILLE

(47) 3145-4600

www.luzville.com.br

Joinville

SC

X X

X X X X

MASALUPRI ENG.

(51) 3421-8685

www.masalupri.com.br

Porto Alegre

RS

X X X X X X X X X X

MONTEBRAS

(54) 3341-3678

www.montebras.com.br

Getúlio Vargas

RS

X X

NORD ELECTRIC

(49) 3361-3900

www.nord.eng.br

Chapecó

SC

X X

X X X

PÁRA-RAIOS TRANSIENTE

(51) 3587-2587

www.transiente.com.br

Novo Hamburgo

RS

X X X

X X X

PROVOLT

(47) 3036-9666

www.provolt.com.br

Blumenau

SC

X X

X X

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200

www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

X X X X

X X

REATIVA SERVICE

(42) 3222-3500

www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(48) 3443-8511

www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X X

X X X X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

X X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656

www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SC

SE ENGENHARIA

(44) 3263-3286

www.seengenhariaeletrica.com.br

Maringá

SIEMENS

(41) 3360-1120

www.siemens.com

SIEMENS

(51) 2104-1760

www.siemens.com

SIEMENS

(47) 3032-7800

SOBRETENSÃO SYSMONT SERVIÇOS

X

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2000

X

2005 2013

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1985

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2007

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1984

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2013

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1998

X

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2015

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1994

X

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1992

X

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1987

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X X

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X X X

Ano de inicio de atividades da empresa

SC

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

Criciúma

Programas na area de responsabilidade social

www.agpr5.com.br

ISO 14001

(48) 3462-3900

ISO 9001

AGPR5

Acima de 30

Cidade Florianópolis

De 20 a 30

Site www.acrtecnologia.srv.br

De 10 a 20

Telefone (48) 3269-5559

De 5 a 10

ACR TECNOLOGIA

Até 5

Número de funcionários

Outros

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Estado SC X X X X

Outros

Serviços

Industrial

Comercial

EMPRESA

Residencial

Região Sul

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X

X

1988

X

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1990

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1996

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1996

PR

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Curitiba

PR

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Porto Alegre

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www.siemens.com

Joinville

SC

X

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X

X

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X X

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X

(51) 3592-0499

www.sysmont.com.br

São Leopoldo

RS

X X X

VIEIRA SANTOS INSTALAÇÕES (47) 3366-0279

www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

X X X

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1999

X X X

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2007

X X

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2003


Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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Baixa tensão

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X

X

CCW ENGENHARIA

(84) 3223-1111

www.ccwengenharia.com.br

Natal

RN

X

X

CONSTEC

(77) 3483-1934

Santa Maria da Vitória

BA

X

X

DISK ELETRICISTA

(75) 3487-2854

www.cohimeletricista.com.br

Feira De Santana

BA

X

EMAC

(92) 3236-3110

www.emac.com.br

Manaus

AM

X

X

X

EMAC

(71) 3033-3089

www.emac.com.br

Salvador

BA

X

X

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

São Luiz

MA

X

X

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

Belém

PA

X

EMAC

(81) 3093-0886

www.emac.com.br

Jaboatão dos Guararapes

PE

X

EMAC

(79) 3044-6654

www.emac.com.br

Aracaju

SE

ENGENHARIA DA LUZ

(99) 3523-2253

Imperatriz

MA

X

X

X

ENGENTÉCNICA ENGENHARIA

(73) 8892-0628

Itabuna

BA

X

X

X

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

Jequié

BA

X

X

X

EXPERTISE ENGENHARIA

(71) 9913-6964

www.expertise-eng.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

X

X

FOCO ENGENHARIA

(81) 3105-2056

www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

X

X

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X

X

X

X

X

X

X

X

HERTZ CONSULTORIA

(88) 3613-1251

www.hertz.eng.br

Sobral

CE

X

X

X

X

X

JBM

(71) 3304-4186

Salvador

BA

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(91) 3087-0119

www.masalupri.com.br

Belém

PA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

MASALUPRI ENG.

(81) 3498-2429

www.masalupri.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

PROVOLT

(71) 3082-5511

www.provolt.com.br

Salvador

BA

X

X

PULSO ENGENHARIA

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

X

X

X

RAYOTEC

(81) 3453-8242

www.rayotec.com.br

Recife

PE

X

X

X

SIEMENS

(61) 3317-0905

www.siemens.com

Manaus

AM

X

X

SIEMENS

(71) 3114-1900

www.siemens.com

Salvador

BA

X

X

SIEMENS

(81) 3461-6200

www.siemens.com

Recife

PE

X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113

www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

www.engentecnica.com.br

Estado

Outros

Cidade

Vistorias

Site

Operação

Telefone

Instalação

Manutenção

X

EMPRESA

Projeto

Consultoria

X

Outras

Instrumentação e controle

X

X

Telecomunicações

Automação

X

Direção de obra

X

Região Norte e Nordeste

Fiscalização de obra

Alta tensão

Áreas de atuação

Média tensão

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

118

X X X

X

X

X

X

X

X

X

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X X

X

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X

Automação

Instrumentação e controle

Cabeamento estruturado

Telecomunicações

Outras

X

X

X

X

X

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X

X

DF

X

X

X

X

X

GO

LUMO ENGENHARIA

(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

SIEMENS

(61) 3317-0908 www.siemens.com

Brasília

X

X

X

X

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X

X

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X X

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X

Alta tensão

X

GO

Aparecida de Goiânia

X X

Média tensão

MS

Goiânia

(62) 3609-4158 www.inovareletrica.com.br

X

Baixa tensão

X

X

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

INOVAR

Projeto

X

X

EMEP ENGENHARIA

X

X

Outros

Vistorias

X

X

Estado DF

Direção de obra

Manutenção

X

X

Cidade Brasília

Fiscalização de obra

Operação

X

Consultoria

X

Instalação

X

X

Telefone Site (61) 3363-9112 www.almeidafranca.com.br

X

Áreas de atuação

Região Centro Oeste

ALMEIDA FRANÇA ENG.

X X

X

Tipos de serviços

EMPRESA

X

X X X

X

X

X


119

(71) 3033-3089

www.emac.com.br

EMAC

(91) 3249-0203

EMAC

Ano de inicio de atividades da empresa

EMAC

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

Manaus

Programas na area de responsabilidade social

www.emac.com.br

ISO 14001

(92) 3236-3110

X

X

ISO 9001

EMAC

X X X

X

Acima de 30

BA

De 20 a 30

Feira De Santana

De 10 a 20

www.cohimeletricista.com.br

De 5 a 10

(75) 3487-2854

X X

Até 5

DISK ELETRICISTA

X X X

X

X

2000

X

X

Número de funcionários

Outros

BA

Empresas de manutenção.

Santa Maria da Vitória

Empresas de engenharia

(77) 3483-1934

Construtoras

RN

CONSTEC

Estado

Indústrias em geral

Natal

Outros

Cidade

www.ccwengenharia.com.br

Serviços

Site

(84) 3223-1111

Industrial

Telefone

CCW ENGENHARIA

Comercial

EMPRESA

Residencial

Região Norte e Nordeste

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de mercado

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

O Setor Elétrico / Julho de 2015

X

X X

X

X

AM

X X X

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X

X

X

X

X

1999

Salvador

BA

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1999

www.emac.com.br

São Luiz

MA

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X

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1999

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

Belém

PA

X X X

X X X

X

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X

X

X

1999

EMAC

(81) 3093-0886

www.emac.com.br

Jaboatão dos Guararapes

PE

X X X

X X X

X

X

X

X

X

1999

EMAC

(79) 3044-6654

www.emac.com.br

Aracaju

SE

X X X

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X

1999

ENGENHARIA DA LUZ

(99) 3523-2253

Imperatriz

MA

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X

ENGENTÉCNICA ENGENHARIA

(73) 8892-0628

Itabuna

BA

X

X

1999

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

Jequié

BA

X X

X

X

1998

EXPERTISE ENGENHARIA

(71) 9913-6964

www.expertise-eng.com.br

Salvador

BA

X X X

X

X

2000

FOCO ENGENHARIA

(81) 3105-2056

www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X X X X X X X X X X X

X

X

2015

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X X X X

X X X X X

X

X

2011

HERTZ CONSULTORIA

(88) 3613-1251

www.hertz.eng.br

Sobral

CE

X X X X

X X X X

JBM

(71) 3304-4186

Salvador

BA

X X X

MASALUPRI ENG.

(91) 3087-0119

www.masalupri.com.br

Belém

PA

X X X X X X X X X X

X

MASALUPRI ENG.

(81) 3498-2429

www.masalupri.com.br

Recife

PE

X X X X X X X X X X

X

PROVOLT

(71) 3082-5511

www.provolt.com.br

Salvador

BA

X X

X

PULSO ENGENHARIA

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

X X X X X

X X X X

RAYOTEC

(81) 3453-8242

www.rayotec.com.br

Recife

PE

X X X X

X X X

SIEMENS

(61) 3317-0905

www.siemens.com

Manaus

AM

X

X X X X

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X X

SIEMENS

(71) 3114-1900

www.siemens.com

Salvador

BA

X

X X X X

X

SIEMENS

(81) 3461-6200

www.siemens.com

Recife

PE

X

X X X X

X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113

www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X X

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2005

X

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X

2000

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2007

X

X

1990

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

Ano de inicio de atividades da empresa

X

X

2013

X

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X

2012

X

X X

X X X X

Programas na area de responsabilidade social

X

ISO 14001

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

X X

1988

1988

X

X X X X X X X X X X X X

2015

ISO 9001

DF

2015

X

X

Acima de 30

Brasília

X

X

X

De 20 a 30

(61) 3317-0908 www.siemens.com

X

X

X

De 10 a 20

SIEMENS

X

Número de funcionários

De 5 a 10

MS

Principais clientes

Até 5

Três Lagoas

1988

X

Outros

(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br

X X

2012

X

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X X X X X

X X

X X

Empresas de manutenção.

LUMO ENGENHARIA

X X X X

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X

Empresas de engenharia

GO

X

Construtoras

GO

Aparecida de Goiânia

X X

X X X

X

Concessionárias de energia elétrica

Goiânia

(62) 3609-4158 www.inovareletrica.com.br

X X

X X X

Outros

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

INOVAR

X

X

X X

Serviços

EMEP ENGENHARIA

Industrial

Estado DF

Comercial

Cidade Brasília

Residencial

Telefone Site (61) 3363-9112 www.almeidafranca.com.br

X X

X X

Região Centro Oeste

ALMEIDA FRANÇA ENG.

X

X X X X X

Segmentos de mercado

EMPRESA

2015

X

X X X X X X X X X X X X

Indústrias em geral

www.engentecnica.com.br

X

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2011 X

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X

X

X


120

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

PLANTAS EÓLICAS: MODELAGEM PARA ESTUDOS DE CURTOCIRCUITO E CRITÉRIOS DE AJUSTES DAS PROTEÇÕES DE PLANTA EÓLICA ANÁLISE DE DIAGRAMAS SEQUENCIAIS NECESSÁRIOS PARA REPRESENTAR OS DIVERSOS TIPOS DE AEROGERADORES, PARA OS QUAIS O COMPORTAMENTO SOBRE FALTA É DITADO PELOS CONTROLES DOS CONVERSORES AC-AC Por Eduardo Senger e Franciso Reis Filho*


121

O Setor Elétrico / Julho de 2015

O

número e a capacidade insta­

de ajustes, não só das proteções no

lada dos parques eólicos no Brasil têm

setor de média tensão, mas também das

aumentado de forma significativa nos

proteções da concessionária no ponto de

últimos

conexão. Esses pontos são abordados e

anos.

Apesar

da

crescente

importância desse tipo de instalação para

discutidos nos itens a seguir.

o setor elétrico brasileiro, elaborar estudos

Parques eólicos e tipos de aerogeradores utilizados

elétricos de plantas eólicas, particularmente aqueles relacionados com o projeto do sistema de proteção, continua sendo um grande desafio para as empresas envolvidas

nesse importante tópico.

na forma típica em que é implantado

atualmente.

A primeira dificuldade decorre do fato

A Figura 1 ilustra um parque eólico Os

aerogeradores

de que não existem modelos – com base

comumente utilizados nessas instalações

nos diagramas sequenciais utilizados no

possuem potência nominal entre 1

cálculo das correntes de curto-circuito –

MVA e 3 MVA e tensão nominal em

que sejam aplicáveis a todos os tipos de

torno de 600 V, embora já existam

aerogeradores utilizados, amplamente

equipamentos

aceitos e conhecidos pelos profissionais

tensão e com potência bastante superior.

do setor.

A cada aerogerador é associado um

transformador

Outra dificuldade reside no fato

operando

elevador

em

que

média

eleva

de os projetos mais modernos de

a tensão para 13,8 kV ou 34,5 kV.

aerogeradores

de

A conexão típica dos enrolamentos

afetam

desses trafos é estrela aterrada (baixa

significativamente a contribuição do

tensão) /delta (média). Os enrolamentos

equipamento para as correntes de

do estator e do rotor do gerador,

curto-circuito.

tratam

normalmente, são conectados na ligação

esses

estrela não aterrada. As dezenas ou

controle

as

utilizarem

proprietárias

Os

informações

malhas que

fabricantes referentes

a

controles como segredo industrial e não

mesmo

centenas

divulgam dados ou detalhes sobre seu

que integram um parque de grande

funcionamento. Nesse cenário, ainda

porte são interconectados por meio de

não existem modelos bem estabelecidos

vários circuitos coletores, radiais, de

ou um procedimento padrão para o

média tensão, até o transformador da

cálculo das correntes de curto-circuito

subestação responsável pela conexão da

e, consequentemente, para os ajustes

planta com o sistema interligado. Como

das proteções da planta eólica. Esses

mostrado na Figura 1, uma conexão

fatos têm impacto direto nos critérios

típica para esse transformador é estrela

Figura 1 – Estrutura de um parque eólico típico.

de

aerogeradores


122

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

aterrada (alta tensão) e delta (média

chaveáveis para controle do fator de

curtos-circuitos próximos ao gerador,

tensão). Como fonte de terra para a rede

potência.

elevadas correntes podem ser induzidas nos enrolamentos do rotor. Isso leva à

de média tensão da planta utiliza-se um trafo de aterramento em conexão

• Tipo III: Este tipo, também denomi­

necessidade da utilização de um sistema

ziguezague, ligado na barra de 34,5 kV.

na­do Gerador de Indução Duplamente

de proteção do conversor lado rotor,

Essa solução fornece uma fonte de terra

Alimentado

conhecido

para a planta e para o SIN, garantindo

conversores eletrônicos de potência

atuado, o crowbar desabilita o conversor

uma isolação de sequência zero entre

para viabilizar o controle completo das

e curto-circuita os enrolamentos do rotor

esses dois sistemas.

potências ativa e reativa fornecidas à

por meio de um resistor adequado,

Os aerogeradores utilizados nesse

rede. Semelhante ao tipo II, também

levando

tipo de instalação, como ilustrado na

utiliza um gerador de indução de rotor

correntes induzidas nesse enrolamento.

Figura 2, podem ser agrupados em

bobinado, sendo que os enrolamentos

As diferentes formas de controle do

quatro tipos:

do rotor são conectados em paralelo

conversor e do crowbar influenciam

com os enrolamentos do estator por um

fortemente o comportamento dinâmico

• Tipo I: Consiste em um Gerador de

conversor bidirecional de potência, AC/

das correntes fornecidas pelo gerador

indução de Gaiola de Esquilo (GIGE) que

AC, como mostrado na Figura 2. Esse

durante a falta.

opera em velocidade fixa, levemente

conversor é projetado para fornecer

acima da frequência da rede. Para

uma potência de até 30% da potência

compatibilizar a baixa frequência de

total do aerogerador e permite uma

enrolamentos

rotação do eixo das pás (20 rpm a 150

faixa de velocidade de operação muito

conectados à rede por um conversor

rpm) com a rotação exigida para o rotor

mais ampla que os tipos anteriores,

AC-AC, bidirecional, projetado, neste

do gerador (1.200 rpm a 1.800 rpm),

normalmente entre 0,7 a 1,3 pu. Isso

caso, para 100% da potência nominal

utiliza-se uma caixa de engrenagens (CE)

torna o aerogerador mais eficiente na

do aerogerador. Diversos tipos de

multiplicadora. A partida da unidade

extração da potência do vento e na

geradores podem ser utilizados com

é realizada por um soft-start, o qual é

redução do stress mecânico no conjunto

esta solução: gerador síncrono (GS)

curto-circuitado por um contator de

turbina-gerador. Do lado do rotor, por

de rotor bobinado; gerador síncrono

by-pass durante a operação normal.

meio do ajuste da amplitude, fase e

de

Para

(GIDA),

faz

uso

dos

como

ao

Tipo

IV:

imã

crowbar.

amortecimento

Nesta do

os são

gerador

suporte

frequência da tensão aplicada nesses

indução

enrolamentos, o sistema de controle do

também permite variações, como a

de aerogerador, como mostrado na

conversor regula, de forma desacoplada

eliminação da caixa de engrenagens

Figura 2, na saída do enrolamento do

e usando técnicas de controle vetorial,

quando utilizado um gerador síncrono

estator encontram-se instalados vários

os fluxos de potência ativa e reativa.

multipolo, de imã permanente. Devido

estágios de banco de capacitores para

Devido à diferença de velocidade entre

ao conversor, a velocidade de rotação

correção do fator de potência, os quais

os eixos das pás e do gerador, a caixa

é

são chaveados on/off de acordo com a

de engrenagens multiplicadora ainda

frequência

potência gerada.

é necessária. Durante a ocorrência de

operação do aerogerador em uma

o

fraco

completamente da

• Tipo II: Difere do anterior por utilizar um Gerador de Indução de Rotor Bobinado (GIRB), sendo que neste enrolamento é conectado, por meio de escovas e anéis, um grupo de resistores variáveis. O valor efetivo desses resistores é ajustado pelo controle de carga do aerogerador. Esse tipo de aerogerador opera com velocidade supersíncrona na faixa de 1.0 a 1.1 pu. Como ocorre com o tipo I, possui partida por soft-start e capacitores

Figura 2 – Tipos de aerogeradores modelados.

arranjo

de

reativo fornecido à rede por este tipo

compensar

O

das

solução, estator

permanente; (GI).

Quando

mecânico

desacoplada

rede,

permitindo

da a


123

O Setor Elétrico / Julho de 2015

ampla faixa de velocidades e a minimização das oscilações mecânicas e elétricas no sistema. As mesmas técnicas de controle vetorial, utilizadas no Tipo III, podem ser implementadas, possibilitando o controle desacoplado das potências ativa e reativa injetadas na rede. Como as malhas de controle do conversor permanecem sempre ativas, mesmo durante a ocorrência de faltas no sistema, a dinâmica das correntes será diretamente dependente dos algoritmos de controle utilizados nessas malhas.

Diagramas sequenciais dos aerogeradores Neste item são apresentados e discutidos os resultados de diversos trabalhos de pesquisa publicados na literatura internacional que estudaram a modelagem dos geradores utilizados em plantas eólicas, visando a construção de diagramas sequenciais aplicáveis ao cálculo das correntes de curto-circuito.

Diagramas

sequenciais para aerogeradores tipos

I

e

II

A dinâmica das correntes durante um curto-circuito trifásico em aerogeradores tipo I é representada com a necessária precisão por meio de um modelo “tensão atrás da reatância transitória”, ilustrado na Figura 3 (diagrama de sequência positiva). A construção desse modelo baseia-se no fato de que os enrolamentos rotóricos dos geradores de indução de gaiola de esquilo encontram-se curtocircuitados e, dessa forma, não é possível ao fluxo magnético concatenado com esse enrolamento variar instantaneamente. Este circuito permanece válido por um breve período de tempo após o início do curto-circuito, conhecido como período transitório, antes que o fluxo comece a variar devido à resistência não nula existente nos enrolamentos. A tensão interna indicada nesse modelo pode ser calculada a partir das tensões e correntes presentes nos terminais do gerador na pré-falta. Para faltas assimétricas deve-se considerar também o diagrama de sequência negativa, que, durante o regime transitório, é análogo ao de sequência positiva, porém “curto-circuitando” a tensão interna (V’). Dado que, para todos os tipos de aerogeradores considerados neste trabalho, os enrolamentos (estator e rotor) são admitidos ligados em estrela não aterrada, o diagrama de sequência zero do gerador será sempre aberto, podendo ser desprezado. A Figura 3 também mostra os diagramas sequenciais do gerador válidos para cálculo das correntes de falta em regime permanente, isto é, após o término do período transitório. A capacitância (Ccpf) do capacitor de correção do fator de potência também foi incluído nos diagramas. Os seguintes parâmetros elétricos do gerador de


124

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

associados

de

ordem de dez vezes a resistência interna

indução encontram-se presente nesses

convenientemente

seis diagramas sequenciais:

acordo com o tipo de falta estudada

dos enrolamentos do rotor.

(simétrica ou assimétrica), é possível

Em

Rr – resistência dos enrolamentos do

calcular o fasor da corrente (Itr) válido

externos

rotor;

para o instante imediatamente após o

trifásico em cuja saída é ligado um IGBT.

Rs – resistência dos enrolamentos do

início da falta (instante t0+). Esse fasor é

Quando o IGBT conduz, os resistores

estator;

gerado pela tensão atrás da reatância

são “curto-circuitados”. A modulação

Xlr – reatância de dispersão do rotor;

transitória do estator, proporcional ao

do duty cycle do IBGT produz uma

Xls – reatância de dispersão do estator;

fluxo magnético interno da máquina,

resistência externa efetiva variável, cujo

XM – reatância mútua (ou magnetizante);

o qual decai exponencialmente com a

valor é controlado pelo circuito PWM,

Wx e Wr – velocidades do campo no

constante de tempo transitória do rotor

que envia pulsos para o IGBT. Esse loop

paralelo é

com

utilizado

os

resistores

um

retificador

(T’r). Já os diagramas sequenciais de

de controle é utilizado para controlar

regime permanente fornecem o fasor

a potência gerada pelo aerogerador

da corrente de regime permanente

através da variação das correntes no

transitórias do estator e do rotor, bem

(Irp), válido após o fim do período

rotor da máquina.

como o escorregamento do rotor são

transitório. O fasor correspondente às

fornecidos,

correntes em qualquer uma das fases

de

do trifásico poderá ser estimado, ao

do gerador Tipo II é semelhante ao do

longo do tempo, a partir dessas duas

Tipo I, exceto pelo valor da resistência

componentes (Itr e Irp) pela expressão

do rotor, que agora assume o valor Rr =

(6) a seguir:

Rr + Rext-efet. Isso irá influir principalmente

estator e do rotor.

As reatâncias e constantes de tempo

respectivamente,

pelas

equa­­­ções (1) a (5) a seguir:

Em termos de cálculo das correntes curto-circuito,

o

comportamento

em uma diminuição significativa da constante de tempo do rotor (constante

No gerador Tipo I, dependendo do

de decaimento da corrente de curto).

valor da reatância transitória do estator,

Os

uma falta trifásica nos terminais da

apresentados na Figura 3 aplicam-se ao

máquina pode produzir correntes com

aerogerador tipo II.

mesmos

diagramas

sequenciais

o primeiro pico bem acima da nominal, da ordem de seis a oito vezes a corrente nominal.

Diagramas sequenciais para geradores tipo III

No caso do gerador Tipo II, a

No desenvolvimento de modelos

diferença reside na utilização de um

sequenciais para geradores do tipo III,

gerador de indução com rotor bobinado,

dois pontos importantes devem ser

nos terminais do qual é conectado um

observados: a) O controle do conversor

sequenciais para o período transitório,

conjunto de resistores (Rext). O valor

influencia fortemente o comportamento

como

dessa resistência externa pode ser da

do gerador durante a ocorrência de

Utilizando mostrado

os na

diagramas Figura

3,

curtos-circuitos

e,

portanto,

deve

ser cuidadosamente considerado na construção dos modelos; b) a atuação da proteção crowbar altera a topologia do circuito elétrico do gerador e, dessa forma, a dinâmica das correntes durante a falta. A referência [4] fez uma análise minuciosa do gerador tipo III e de seus controles e desenvolveu dois conjuntos de circuitos sequenciais. O primeiro Figura 3 – Diagramas sequenciais para aerogeradores dos tipos I e II em regimes transitório e permanente.

aplica-se ao cálculo das correntes de falta para as situações em que não há atuação



126

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

da proteção crowbar, e o conversor do lado rotor mantém o controle das correntes injetadas no rotor. O outro se aplica ao caso em que o crowbar é ativado imediatamente quando a falta e o controle das correntes no rotor é perdido. Os diagramas de sequência positiva e negativa para o primeiro caso (crowbar não atuado) são mostrados no topo da Figura 4. Os parâmetros Xgf e Cf, mostrados nessa figura, correspondem à reatância e à capacitância do filtro anti-ripple do conversor lado grid. Sem atuação do crowbar, os conversores do lado rotor e grid comportam-se como geradores de correntes de sequência

Figura 4 – Diagramas sequenciais para o aerogerador do tipo III.

positiva. As magnitudes dessas duas correntes são calculadas a partir da tensão (Vs) e das potências ativa (PT) e reativa (QT) nos terminais do gerador na pré-falta, seguindo-se os passos indicados a seguir: a) A partir da potência ativa total nos terminais, determinam-se as parcelas de potências fornecidas pelo enrolamento

representados como circuitos abertos,

II, com exceção do ramo com o gerador

dado que se considera que os controles

de corrente correspondente ao conversor

desses conversores somente permitem o

lado grid cujo controle permaneceu ativo.

fluxo de corrente de sequência positiva.

A fonte de tensão V’ é calculada a mesma

Dessa forma, o único caminho para a

forma que o realizado para os tipos I e II.

circulação das correntes de sequência negativa no gerador tipo III, sem atuação

Diagramas sequenciais para geradores tipo IV

do crowbar, é pela reatância magnetizante e da capacitância do filtro.

No caso de atuação do crowbar, o

do gerador com a rede é realizada

gerador tipo III comporta-se de forma

somente através do conversor AC/AC.

próxima ao gerador do tipo II, dado que

Durante uma falta na rede, a dinâmica

o conversor lado rotor é desabilitado e os

das correntes fornecidas pelo gerador

enrolamentos do rotor são conectados

será ditada quase que exclusivamente

a um resistor externo (Rcb). O conversor

pelos

do lado grid, no entanto, continua

conversor lado grid. Durante a operação

mantendo controle da tensão do link DC

normal do sistema elétrico, o controle

b) De forma análoga, a proporção de

e das correntes do lado grid. Neste caso,

desse conversor, normalmente, controla

divisão da potência reativa também deve

de forma análoga aos geradores tipo I e

a tensão do link DC do conversor e

ser conhecida e utilizada para determinar

II, tem-se dois conjuntos de diagramas

a potência reativa fornecida à rede.

Qs e Qg.

sequenciais: um para o período transitório

Quando da ocorrência de uma falta, o

e outro para o regime permanente. Esses

controle detecta essa situação a partir do

circuitos são próximos aos dos Tipos I e

monitoramento da subtensão produzida

estator (Ps) e pelo conversor lado grid (Pg). Para tanto, pode-se utilizar curvas fornecidas pelo fabricante ou, na ausência destas, as equações aproximadas (7) e (8).

c) A partir de Pg, Qg, Ps, Qs e Vs, determinam-se

Is

e

a

corrente

Neste tipo de aerogerador, a conexão

algoritmos

de

do

gerador de corrente Ig. A partir de Is e Vs, determina-se a corrente do segundo gerador Ir. Para

o

circuito

de

sequência

negativa, os ramos correspondentes aos conversores lado rotor e lado grid são

Figura 5 – Diagramas sequenciais para geradores do tipo IV.

controle

do


127

O Setor Elétrico / Julho de 2015

pela falta nos terminais do aerogerador (Vt < Vg,

) e passa a operar em um

min

modo de limitação da corrente, no qual o conversor lado fonte injeta na rede uma corrente constituída somente por sequencia positiva e com magnitude prédefinida. O valor de pico dessa corrente (Igmax) é definida pelo fabricante de forma a não danificar os IGBT do conversor e, normalmente, situa-se na faixa de 1,1 a 1,4 pu da corrente nominal. A referência [4] fez uma análise detalhada dos controles do conversor lado grid, de sua influência na dinâmica das correntes de curto-circuito e propôs os diagramas sequenciais mostrados na Figura 5. O diagrama de sequência positiva para este tipo de gerador é construído considerando-se: a) A corrente de pré-falta fornecida pelo conversor lado grid pode ser calculada pela expressão (9):

b) Quando ocorre a falta, o controle do conversor continua fornecendo a mesma componente da corrente de eixo direto e altera a componente do eixo de quadratura de forma que a corrente total atinja o valor de pico Igmax. Essa situação pode ser descrita pela equação (10). O chaveamento do controle para o modo de limitação de corrente demora em torno de 1 ciclo [4] e, para efeito de simplificação, será considerado instantâneo.

c) Admite-se que o controle permite somente

o

fluxo

de

correntes

de

sequência positiva no conversor, o que reflete em um circuito de sequência negativo

aberto,

como

mostrado

na Figura 5. O único caminho para circulação de sequência negativa no gerador tipo IV é através do capacitor do filtro anti-ripple.


128

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Cálculo das correntes de falta no parque eólico

Tabela 1 – Constante de tempo transitória do rotor (em ms)

Tipo I

Tipo II

Tipo III (crowbar atuado)

55

5

3

Utilizando-se os diagramas sequenciais

propostos para os geradores, o parque

Em todas essas faltas consideraram-se

apresentada, na Figura 6 é mostrada

eólico exemplo mostrado na Figura 1

os geradores operando na pré-falta com

a contribuição, ao longo do tempo,

foi modelado para efeito de cálculo

90% de sua potência nominal (1,8 MW)

calculada com a utilização da expressão

das correntes de curto-circuito. Foram

e fator de potência unitário. Os fasores

(6), dos seis geradores do coletor 2

construídos cinco circuitos distintos, cada

das correntes e tensões verificadas

para duas faltas (trifásica e dupla-

um considerando uma alternativa de

nos

foram

fase) ocorrendo na barra de 34,5 kV

aerogerador: a) Tipo I; b) Tipo II; c) Tipo

calculados com a utilização do toolbox

da subestação. Vale observar que a

III sem atuação do crowbar; d) Tipo III

SimPowerSystems disponível no MatLab.

corrente de carga nominal desses seis

com atuação do crowbar; e) Tipo IV. Cada

Para os geradores tipos I, II e III com

geradores é de cerca de 200 A nessa

um desses circuitos é constituído pelos

atuação do crowbar foram calculados

tensão. Já a Tabela 2 mostra os fasores

diagramas de sequência positiva, negativa

os fasores das correntes do período

dos períodos transitório e de regime

e zero da rede da Figura 1, associados de

transitório e do regime permanente. A

permanente, da corrente da fase A na

acordo com a teoria de componentes

variação desses fasores ao longo do tempo

saída dos coletores 1 e 2 durante uma

simétricas, no ponto de falta, para

foi estimada com a utilização da equação

falta fase-terra (AN) no início do coletor 1

representar um particular tipo de falta.

(6). A constante de tempo transitória do

(a corrente no coletor 2 é a contribuição

Para efeito de simplificar o trabalho de

rotor utilizada nessa equação, calculada

de um coletor para a falta ocorrendo no

construção desses circuitos sequenciais,

incluindo a indutância de curto-circuito

coletor vizinho; já a corrente no coletor

considerou-se que a rede coletora de

do transformador elevador do gerador,

1 representa a contribuição total, do SIN

média tensão do parque é constituída por

é mostrada na Tabela 1 para os diversos

e de todos os coletores vizinhos para o

oito alimentadores coletores iguais, cada

tipos de gerador em que ela é de

ponto de falta).

conectado a seis aerogeradores de 2 MW

interesse. Pode-se observar que, para os

e tensão nominal de 600 V. Dessa forma,

geradores em que existe uma resistência

foi utilizado no projeto do sistema de

o parque é constituído por 48 geradores,

externa inserida no circuito do rotor

proteção do parque exemplo mostrado

com potência total de 96 MW.

(tipos II e III com crowbar atuado), esse

na Figura 1. Com base nessa experiência,

Foram calculadas faltas trifásicas,

constante de tempo é muito pequena, o

no item a seguir são apresentados

dupla-fase e fase-terra (sólidas e com

que implica no rápido amortecimento da

alguns

impedância de falta), ocorrendo na linha

componente transitória das correntes.

sobre a filosofia e os critérios de ajuste

de alta tensão, na barra de média tensão

das proteções utilizadas nesse tipo de

da SE e ao longo do circuito coletor 1.

fornecidos

diagramas

sequenciais

A título de ilustração dos resultados pela

metodologia

O modelamento apresentado acima

comentários

instalação.

Figura 6 – Contribuição do aerogerador do coletor 2 para faltas trifásica e dupla-fase na barra de 34,5 kV.

e

observações


129

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Tabela 2 – Correntes (A) na fase A dos coletores 1 e 2 para falta fase-terra na saída do coletor 1

Coletor 2

Coletor 1

Tipo de aerogerador

Transitório

Permanente

Transitório

Permanente

I

10.732/-92°

6.745/-91°

445/110°

276/-128°

II

10.732/-92°

9.101/-94°

445/110°

192/125°

III sem crowbar

-

8.339/-87°

-

177/168°

III com crowbar

9.799/-92°

8.420/-92°

314/121°

150/161°

IV

-

9.617/-87°

-

241/90°

Sistemas de proteção do parque eólico

enfoque, foram calculados os fasores das

de teleproteção tipo POTT (Permissive

tensões e correntes no terminal da SGE

Overreaching

Transfer

Trip)

para

dar

para defeitos trifásicos, dupla-fase e fase-

uma flexibilidade maior aos esquemas

Proteção de distância da linha de

terra franco com impedância. Na condição

de proteção. O alcance resistivo da

transmissão

operativa simulada e com carregamento

característica quadrilateral foi fixado em

Para esta função, deve-se garantir

dos geradores em 90% da potência nominal

50 Ohms. As impedâncias medidas para

sua efetiva aplicabilidade na proteção

com fator de potência unitário, obtém-se

as diversas condições foram obtidas e

da linha de transmissão (LT) de 230 kV,

uma impedância de carga de 612 Ohms em

visualizadas com o software do fabricante

particularmente para o terminal com o

valores primários.

como mostrado na Figura 7.

parque (terminal local), verificando se

Considerou-se então a utilização do

Dado que o terminal local (parque

ocorre a correta partida das unidades 21P

relé D-60, com característica MHO para

eólico) se comporta como uma fonte

e 21N, em função da contribuição das

a função 21 e característica Quadrilateral

fraca (o controle dos geradores eólicos,

correntes dos aerogeradores, para todos

para a 21N, com alcance de Segunda Zona

particularmente dos tipos III e IV, limita

os tipos de faltas ao longo da LT. Com esse

(150% da Zona 1) e uso dos esquemas

a

corrente

de

falta),

analisou-se

a


130

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Figura 7 – Falta trifásica e fase-terra (R = 13 Ohms) na barra remota. Parque com geradores III e IV.

possibilidade da função 21N, no ajuste

saída dos alimentadores coletores de

computacionais utilizadas para o cálculo das

descrito anteriormente, não apresentar o

média tensão. Devido a essa temporização,

correntes de curto-circuito não representam

alcance resistivo necessário para detectar

essa solução pode apresentar algum risco

os diversos tipos de aerogeradores com

faltas fase-terra, não sólidas, ocorrendo

operativo, pois a concessionária costuma

o necessário detalhamento e precisão.

próximas do terminal remoto. Os resultados

ser uma fonte forte na entrada da SGE,

Nessa situação, não é possível ao projetista

da simulação, no entanto, mostraram

ocasionando uma alta corrente de defeito

conhecer com certeza a contribuição

que faltas AN com resistência de até 13

na barra de média tensão, além da possível

efetiva dos aerogeradores, em termos de

Ohms, ocorrendo na barra remota, eram

contribuição

para

magnitude e conteúdo sequencial, durante

detectadas pela segunda zona da função

o ponto de falta. Apresentam-se então

a ocorrência de faltas na rede de média

21N, para todos os tipos de geradores. A

como possíveis alternativas, a inclusão da

tensão. Com a utilização da metodologia

Figura 7 mostra as faltas trifásicas e fase-terra

barra na zona diferencial do transformador,

apresentada,

com impedância de 13 Ohms, ocorrendo

podendo

determinar todos esses parâmetros como

na barra remota da rede exemplo com

aplicabilidade dessa solução dependendo

geradores do tipo III (figuras a e b) e tipo

da quantidade de alimentadores existentes.

Os resultados obtidos para a rede da

IV (figuras c e d), sendo corretamente

Outra alternativa poderia ser o uso de uma

Figura 1 mostram que, com a utilização das

detectadas pela segunda zona das funções

proteção diferencial de alta impedância,

funções 50/51 e 50/51N, os alimentadores

21 e 21N.

normalmente de baixo custo, o que é

são protegidos de forma eficiente e

dos

haver

aerogeradores

restrições

sobre

a

no

entanto,

é

possível

mostrado na Figura 6 e na Tabela 2.

ser

possível devido ao fato dessa barra ser

segura. Considerando que a corrente de

considerados satisfatórios, dado que a

normalmente de arranjo simples, sem outras

carga máxima do alimentador coletor é de

função 67N pode ser facilmente ajustada

condições operativas que possam requerer

200 A (primários) e a corrente de regime

para detectar as faltas com impedância

a implantação de lógicas mais sofisticadas.

permanente calculada para o curto dupla-

elevada (por exemplo, 100 Ohms). Isso pode

Neste caso, cuidados adicionais devem

fase no final desse alimentador ficou entre

ser prontamente verificado considerando

ser tomados para se evitar a saturação dos

5.400 A (para geradores tipo I e II) e 7.150 A

que a corrente de plena carga nessa linha é

TC em questão e para se definir os ajustes

(tipo IV), um ajuste de 300 A (primários) para

de 250 A (primários) e faltas fase-terra com

proteção, de forma a se garantir sua efetiva

a corrente de atuação da unidade 51, que

impedância de 100 Ohms, ocorrendo na

discriminação entre defeitos internos e

irá proporcionar proteção adequada para

barra remota, produzem correntes nominais

externos à barra. Outro ponto importante

todo o alimentador.

de 315 A (primários) no terminal local.

a ser observado seria a necessidade do

uso de TC de mesmas características de

não ser sensível às faltas no lado de baixa

relação e classe de precisão e, se possível,

tensão dos transformadores elevadores dos

de mesmo fabricante.

geradores, de forma que não ocorra falha de

Esses

resultados

podem

Proteção da barra de 34,5 kV Normalmente, em parques eólicos têm-se usado para a proteção da barra de

Já a unidade 50 deve ser ajustada para

coordenação com a proteção do gerador.

Proteção dos alimentadores de 34,5 kV

Faltas trifásicas nesse ponto resultaram em

A maior dificuldade para o ajuste

na saída do alimentador de média tensão.

temporização

das funções utilizadas na proteção dos

Dessa forma, um ajuste para a corrente de

adequada para poder coordenar com a

alimentadores de média tensão decorre

atuação da unidade 50 em torno de 750 A

proteção de sobrecorrente existente na

do fato de que as atuais ferramentas

(primários) irá garantir a coordenação com a

média tensão as unidades de sobrecorrente do secundário do transformador de entrada. Nessa

solução,

precisam

as

receber

unidades uma

51/51N

correntes , no máximo, 600 A (primários)


131

O Setor Elétrico / Julho de 2015

proteção do gerador e permitir a cobertura

estudo de um exemplo de parque eólico. Os

para faltas entre duas ou mais fases ao longo

resultados mostraram que, com a utilização

de todo o alimentador de média tensão.

das funções de proteção discutidas e

O ajuste das unidades 50/51N é feito de

com a correta aplicação dos conceitos de

forma análoga e também fornece proteção

proteção e seletividade, obtém-se um

adequada para as faltas envolvendo a terra

sistema de proteção adequado e eficiente

na média tensão.

para esse tipo de instalação.

Para evitar a eventual atuação indevida

das funções 50/51 durante faltas em um

Referências bibliográficas

alimentador vizinho, é conveniente que estas unidades sejam monitoradas pela

(1) KALSI, S. S.; STEPHEN, D. D.; ADKINS,

função direcional 67. Já para as funções

B. Calculation of System Fault Currents Due

50/51N esse monitoramento é dispensável

to Induction Motors – Proocedings of the

dado que, devido à conexão em delta

Institution of Electrical Engineers, v. 118, p.

dos transformadores elevadores, no lado

201-215, 1971.

da média tensão, não há contribuição dos

(2) SULLA, F.; SVENSSON, J.; SAMUELSSON,

geradores para faltas fase-terra.

O. Symmetrical and unsymmetrical shortcircuit current of squirrel-cage and doubly-

Conclusões

fed induction generators – Electric Power Systems Research vol 81, 2011, p. 1.610-

Dada a importância crescente da

1.618.

geração

elétrico

(3) MORREN, J.; HAAN, S. W. H. Short-

brasileiro, é necessário que as ferramentas

circuit of Wind Turbines with Doubly Fed

computacionais utilizadas para o cálculo

Induction Generator – IEEE Transactions

das correntes de curto-circuito incluam

on Energy Conversion, v. 22, march 2007,

uma modelagem precisa dos diversos

p. 174-180.

tipos de geradores utilizados nessas

(4) HOWARD, D. F. Short-Circuit Currents

instalações.

eólica

no

sistema

o

in Wind-Turbine Generator Networks –

engenheiro de proteção poderá dispor dos

Tese de Doutorado – Georgia Institute of

dados necessários para realizar o projeto

Technology – December 2013.

Somente

dessa

forma

adequado do sistema de proteção da planta eólica.

Visando contribuir para esse objetivo, o

*Eduardo Cesar Senger é Mestre, Doutor e Livre

artigo apresentou e discutiu os diagramas

Docente pela Escola Politécnica da USP. Docente

sequenciais necessários para representar

da EPUSP desde 1978, atua na área de Proteção

os

e Automação de Sistemas Elétricos, ministrando

diversos

tipos

de

aerogeradores

utilizados atualmente nos parques eólicos. Os diagramas apresentados baseiam-se somente em dados facilmente disponíveis na etapa de projeto da planta eólica e fornecem

resultados

satisfatórios

para

estimação das contribuições das correntes de curto-circuito, inclusive os tipos III e IV, para os quais o comportamento sobre falta é ditado pelos controles dos conversores

disciplinas de graduação e pós-graduação. É responsável pelas atividades do Laboratório de Pesquisa em Proteção de Sistemas Elétricos (LProt). Francisco Antonio Reis Filho é graduado em Engenharia Elétrica (Sistemas de Potência) pela UEVA/RJ. Obteve os títulos de mestre e doutor pela Universidade de São Paulo (Brasil) em 1992 e 2002, respectivamente. Atualmente trabalha

AC-AC.

como pesquisador no L-Prot (POLI-USP) e como

Na segunda parte do trabalho, a

consultor/diretor pela sua empresa na execução e

metodologia apresentada foi aplicada ao

coordenação de estudos elétricos de forma geral.


ESPAÇO 5419

132

Espaço 5419

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Por Sergio Roberto Santos*

Zonas de proteção contra raios

Para a proteção dos equipamentos

superior em função das medidas citadas.

eletrônicos no interior das estruturas

Um equipamento fica cada vez mais

atingidas direta ou indiretamente por

protegido, quanto mais “internamente”

uma descarga atmosférica, a ABNT NBR

ele se encontrar dentro das respectivas

5419:2015 nos orienta a utilizarmos uma

ZPRs.

série de medidas chamadas de Medidas

A criação de cinco ZRPs costuma

de Proteção contra Surtos (MPSs). As

ser suficiente para alcançar-se um bom

bases destas medidas são o roteamento

nível de proteção (ZPR0A, ZPR0B, ZPR1,

dos

blindagens

ZPR2 e ZPR3), mas outras ZPRs também

por

podem ser criadas caso seja necessário.

e

condutores, a

suas

equipotencialização

meio

dos Dispositivos de Proteção contra

Partindo de fora para dentro na

Surtos

edificação, a intensidade da indução

(DPSs)

daqueles

condutores

normalmente energizados.

criada

Blindagens e DPSs estão relacionadas

atmosférica é máxima nas ZPR0A e

na norma por meio das zonas de

ZPR0B, se reduz na ZPR1, é mínima

proteção contra raios (ZPRs), um conceito

na ZPR2 e desprezível na ZPR3, para

aparentemente abstrato, mas prático e

um valor determinado da corrente da

eficaz.

descarga atmosférica.

A aplicação das ZPRs considera a

redução gradual dos surtos de tensão

que, na primeira, um objeto ou pessoa

até valores suportáveis, antes que eles

pode ser atingido por uma descarga

alcancem os terminais dos equipamentos

atmosférica direta, enquanto na segunda

eletrônicos

esta possibilidade fica reduzida em

e

comprometam

a

sua

pela

corrente

da

descarga

O que diferencia as ZPRs 0A e 0B é

integridade.

função da proteção oferecida pelo

Para utilizar este conceito, devemos

SPDA. O que define a fronteira entre as

dividir as redes de energia, sinal em ZPR

ZPRs é a própria estrutura que constrói

e efetuar nas transições entre estas zonas,

o ambiente, sejam as armaduras do

as fronteiras, a sua equipotencialização,

concreto das vigas e pilares externos de

que será a referência única de tensão

uma edificação, ou as internas de um

nesse ambiente.

apartamento, sala, até chegar à caixa

O que determina uma ZPR é a

metálica de um quadro elétrico.

blindagem que a envolve, formada pelas

Desde

suas estruturas metálicas, e que pode

continuidade

ser inerente à edificação, ao invólucro

garantida, as armaduras de um prédio,

do equipamento ou projetada com este

por exemplo, constituem uma blindagem

objetivo.

metálica que define o que chamamos

O conceito é o de redução do

de fronteiras entre as ZPRs. Os DPSs são

valor do campo eletromagnético ao

utilizados justamente na transição de uma

passar de uma ZPR para outra de índice

ZPR para outra, de modo a impedir que

que

interligadas

elétrica

para

e

com

a

terra


133

O Setor Elétrico / Julho de 2015

a totalidade da corrente provocada pela

contra o campo eletromagnético criado

descarga atmosférica seja conduzida

pela descarga atmosférica;

na ZPR 0B; ZPR

entre dois ambientes, já que a própria

2

– Zona interna à ZPR 1. A

blindagem entre as ZPRs limita as tensões

ZPR 0B – Zona protegida contra o impacto

possibilidade de impacto direto da

e correntes induzidas. Justamente a

direto de uma descarga atmosférica

descarga atmosférica já não existia

partir da proteção criada pela aplicação

pela presença do SPDA segundo a

na ZPR 1 e o campo eletromagnético

das ZPRs, resta então voltarmos para

ABNT NBR 5419:2015, mas ainda sem

gerado pela descarga atmosférica sofre

utilização

impedir

nenhuma blindagem contra o campo

o efeito de uma segunda “camada de

que correntes elevadas, criadas por

eletromagnético criado pela descarga

proteção”, neste caso a existente entre

descargas atmosféricas, atinjam nossos

atmosférica.

esta ZPR e a anterior;

dos

DPSs

para

equipamentos por meio de condutores

ZPRs internas (protegidas contra efeitos diretos):

que passem de uma ZPR para outra.

ZPRs externas (desprotegidas contra impactos diretos):

ZPR

3

– Zona interna à ZPR 2. O campo

eletromagnético gerado pela descarga atmosférica sofre o efeito de uma terceira

ZPR

1

Zona interna à edificação. A

blindagem entre esta zona e a anterior

blindagem e a sua intensidade é reduzia a um valor mínimo.

– Zona desprotegida exterior à

atenua o campo eletromagnético gerado

edificação, o impacto direto de uma

pela descarga atmosférica, a indução

*Sergio Roberto Santos é engenheiro eletricista

descarga atmosférica é possível nesta

em um condutor dentro desta zona é

e membro da comissão de estudos CE 03:64.10,

região e não existe nenhuma blindagem

sensivelmente menor caso ele estivesse

do CB-3 da ABNT.

ZPR

0A


134

Espaço 5410

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Por Eduardo Daniel

Proteção contra incêndio em casos específicos

Esta seção é dedicada a um resumo

ou elementos não sejam submetidos, em

durante a execução da obra devem suportar

do que vem sendo discutido nas reuniões

condições normais, a uma temperatura

a maior temperatura que o componente

de 2015 de revisão da norma ABNT

perigosa — por exemplo, uma temperatura

possa vir a atingir. Só se admitem invólucros

NBR 5410:2004, baseada nas alterações

superior à de sua ignição.

de material combustível se forem tomadas

do texto da IEC correspondente e nos

medidas preventivas contra o risco de

pontos apresentados pelos participantes. É

5.2.2.1.5

Componentes da instalação

ignição, como revestimento com material

importante sempre ressaltar que as citações

que contenham líquidos inflamáveis em

incombustível, ou de difícil combustão, e

desta coluna constituem um relato do que

volume significativo devem ser objeto de

baixa capacidade de condução térmica.

foi discutido e que foram aprovadas na

precauções para evitar que, em caso de

reunião plenária pela comissão de estudos,

incêndio, o líquido inflamado, a chama, a

5.2.3 [422] Precauções em caso de

porém, a aprovação como parte oficial

fumaça e gases se propaguem para outras

riscos específicos de incêndio

do projeto de norma, somente será feita

partes da edificação. 5.2.3.1 Generalidades

antes de o texto ser enviado para consulta Nota 1: Tais precauções podem ser, por

nacional.

exemplo:

5.2.3.1.1

complementadas somente ao final dos

a) Construção de um fosso de drenagem,

nentes elétricos deve ser restrita àqueles

trabalhos

exemplo,

para coletar vazamentos do líquido e

necessários para o uso do

referências normativas) não estão descritas

assegurar a extinção das chamas, em caso

local considerado, à exceção das linhas

aqui.

de incêndio;

elétricas, conforme 5.2.3.3.5.

A revisão da norma ABNT NBR 5410

b) Instalação dos componentes numa

seguiu com a análise do texto base e

câmara resistente ao fogo, ventilada

5.2.3.1.2

das sugestões. Em função da revisão de

apenas por atmosfera externa, e previsão

devem ser selecionados e instalados de tal

alguns pontos que haviam sido discutidos

de soleiras, ou outros meios, para evitar

modo que sua temperatura, em caso de

anteriormente, está sendo reproduzido o

que o líquido inflamado se propague para

uso normal e de aquecimento previsível

texto de consenso da reunião de junho e

outras partes da edificação.

em caso de falta, não dê origem a um

julho de 2015 a partir do item 5.2.2.

Nota

Algumas de

seções revisão

que (por

serão

componentes

compo­

elétricos

"significativo" um volume igual ou superior

da construção do componente ou das suas

correspondentes encontra-se a seguir,

a 25 L;

condições de instalação.

ressaltando que alguns pontos foram

Nota 3: Para volumes inferiores a 25 L, é

modificados na última reunião, em função

suficiente alguma providência que evite o

quando a temperatura das superfícies não

de novos parâmetros discutidos:

vazamento do líquido.

for suscetível de provocar a ignição dos

Nota 4: É recomendável que a alimentação

materiais nas proximidades.

aprovado

nas

seções

geral,

de

incêndio. Estas disposições podem resultar

texto

Em

Os

instalação

considera-se

O

2:

A

5.2.2.1.4 Os componentes fixos que

seja desligada tão logo um incêndio se

produzem concentração de calor devem

inicie.

Nenhuma medida especial é necessária

5.2.3.1.3 Os dispositivos de desligamento

ser posicionados a uma distância suficiente

térmico

de qualquer objeto fixo ou elemento de

5.2.2.1.6

construção, de tal forma que tais objetos

aplicados a componentes da instalação

Os materiais de invólucros

devem

permitir

somente

religamento manual. 5.2.3.2 Proteção contra incêndio nas


135

O Setor Elétrico / Julho de 2015

61084-1;

atender a uma das seguintes condições:

(Definições de rota de fuga: caminho

— Bandejas e leitos classificados como

a) No caso de linhas constituídas por

contínuo,

não propagadores de chama, conforme

cabos fixados em paredes ou em tetos,

proporcionado por portas, corredores, halls,

IEC 61537;

os cabos devem ser não propagantes de

passagens externas, balcões, vestíbulos,

— Para sistemas de condutores pré-

chama, livres de halogênio e com baixa

escadas, rampas ou outros dispositivos

fabricados, ver série IEC 61534.

emissão de fumaça e gases tóxicos;

de saída ou combinações destes, a ser

Nas condições BD2, BD3 e BD4, as linhas

b) No caso de linhas constituídas por

percorrido pelo usuário, em caso de um

elétricas que alimentam circuitos de

condutos abertos, os cabos devem ser

incêndio, de qualquer ponto da edificação

segurança devem possuir uma resistência

não propagantes de chama, livres de

até atingir a via pública ou espaço aberto,

ao fogo durante o tempo prescrito

halogênio e com baixa emissão de fumaça

protegido do incêndio, em comunicação

pela

elementos

e gases tóxicos. Já os condutos, caso

com o logradouro).

de construção ou então durante 1 h, na

não sejam metálicos ou de outro material

ausência de tal regulamentação.

incombustível, devem ser não propagantes

Nota: em algumas publicações a rota

NOTA 3: Para os requisitos que tratam das

de chama, livres de halogênio e com baixa

de fuga é denominada como saída de

linhas elétricas para serviços de segurança,

emissão de fumaça e gases tóxicos;

emergência, rota de saída ou saída, por

sob condições de incêndio, ver ABNT NBR

c) No caso de linhas em condutos

condições BD2, BD3 e BD4 devidamente

protegido,

regulamentação

dos

exemplo na ABNT NBR 9077.

Os componentes elétricos devem

5.2.3.2.1 Nas condições BD2, BD3 e BD4,

ser selecionados e instalados de tal

as linhas elétricas em rota de fuga devem atender aos seguintes requisitos:

modo que sua temperatura, em caso

- Serem dispostas de forma a não prejudicar a rota de fuga;

de uso normal e de aquecimento

− Serem dispostas fora da zona de alcance normal ou atenderem no mínimo a solicitação

previsível em caso de falta, não dê

mecânica AG3, conforme Tabela 7.

origem a um incêndio.

NOTA 1 — Sobre zona de alcance normal, ver figura 7. − Serem tão curtas quanto possível; − Os condutores e os condutos devem

5410-5-56.

fechados,

ser não propagantes de chama, livres de

As linhas elétricas instaladas em rota

sejam metálicos ou de outro material

halogênio e com baixa emissão de fumaça

de fuga devem apresentar uma taxa de

incombustível devem ser não propagantes

e gases tóxicos;

produção de fumaça limitada.

de chama, livres de halogênios e com baixa

os

condutos

que

não

NOTA 4: Se as normas de cabo não se

emissão de fumaça e gases tóxicos. Na

NOTA 2: A conformidade com a exigência

pronunciarem sobre tal questão, deve ser

primeira hipótese (condutos metálicos ou

acima pode ser obtida usando os seguintes

adotado um valor de 60% da transmitância

de outro material incombustível), podem

produtos:

luminosa como mínimo para o ensaio do

ser usados condutores e cabos apenas

cabo conforme a IEC 61034-2.

não propagantes de chama; na segunda,

— Cabos

conforme

os

ensaios

de

devem ser usados cabos não propagantes

incêndio da IEC 60332-1-2 e que atendam às condições de incêndio das normas IEC

5.2.3.2.2 Em áreas comuns, em áreas de

de chama, livres de halogênio e com baixa

60332-3-21, IEC 60332-3-22, IEC 60332-3-

circulação e em áreas de concentração

emissão de fumaça e gases tóxicos.

23, IEC 60332-3-24 e IEC 60332-3-25;

de público, nas condições BD2, BD3 e

— Eletrodutos

BD4, as linhas elétricas embutidas devem

*Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e

classificados como não propagadores de

ser

Engenharia Consultiva, superintendente da Certiel

chama, conforme IEC 61386-1;

incombustível, enquanto as linhas aparentes

Brasil e coordenador da Comissão de Estudos

— Eletrocalhas classificadas como não

e as linhas no interior de paredes ocas ou

03:064-001 do CB-3/ABNT, que revisa a norma de

propagadoras de chama, conforme IEC

de outros espaços de construção devem

instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.

de

seção

circular

totalmente

imersas

em

material


Proteção contra raios

136

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br

Inspeção, ensaio, documentação e manutenção da proteção contra surtos

Os itens 9.3 e 9.4 da parte 4 – Sistemas

Como inspecionar?

elétricos e eletrônicos internos na estrutura,

da ABNT NBR 5419:2015 – tratam,

em conformidade com a parte 4 e em inspeção

respectivamente, de inspeção e manutenção

visual comparar a documentação com a

das

Proteção

instalação, detectando eventuais discrepâncias.

contra Surtos, devendo complementar a

Além disso, conferir se a há insuficiências que

documentação requerida na seção 7 da parte

possam interferir no bom funcionamento das

3, relacionada à manutenção, inspeção e

MPSs, tais como:

MPSs

Medidas

de

Verificar se a documentação técnica está

documentação de um SPDA completando a documentação da Proteção contra Descargas

-

Atmosféricas – PDA.

componentes, condutores e conexões;

- Comprometimento de parte do sistema devido

Deve ser verificado se as MPSs estão

Existência

de

maus

contatos

entre

de acordo com o projeto, se são capazes de

à corrosão, principalmente ao nível do solo;

atender às funções determinadas no projeto

- Se os condutores de equipotencialização

e se qualquer nova medida de proteção está

e blindagens dos cabos estão intactos e

adicionada corretamente àquelas existentes.

devidamente interligados; - Se não existem acréscimos ou alterações que

Quando inspecionar?

necessitam de medidas de proteção adicionais;

- Durante a instalação e após a instalação

- Se não existe indicação de danos nos DPSs,

das MPSs para confecção e fornecimento do

e na proteção contra sobrecorrentes agregada;

projeto “as built”;

- Se os roteamentos apropriados dos condutores e

- Periodicamente, considerando o ambiente

as distâncias de segurança estão conforme projeto;

local, como a existência de atmosfera ou solo corrosivos e o tipo das medidas de proteção

empregadas;

nos

- Após qualquer mudança relevante de

aterramento que não são visíveis.

componentes ou instalações que alterem as

As informações obtidas nas inspeções

MPSs inicialmente projetadas;

devem complementar a documentação da parte

- Após a incidência direta de uma descarga

3 com, no mínimo, a situação geral das MPSs.

atmosférica na estrutura (por exemplo,

Qualquer alteração feita na instalação quando

quando

comparada a documentação das medidas

de

indicado

descargas

por

um

atmosféricas,

contador

Executar medição de continuidade elétrica elementos

de

equipotencialização

e

quando

originais e o resultado dos ensaios executados.

quando

Após a inspeção, todos os problemas

observada a evidência de um dano na

relacionados ao relatório, incluindo discrepâncias

estrutura

na

testemunhada

visualmente

causado

atmosférica).

por

ou

uma

descarga

documentação,

imediatamente.

devem

ser

corrigidos



NR 10

138

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Segurança nos trabalhos com eletricidade

João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).

Eletricidade mata “Em um município a 90 km de Belém

organismo acabam sendo comprometidas

(PA), um pedreiro que estava no

podendo acontecer a parada respiratória,

telhado de uma casa enroscou-se

a parada cardíaca e até a morte. Foi

na fiação elétrica. Um outro

certamente o que ocorreu com a primeira

homem foi ajuda-lo e sofreu uma

vítima.

descarga elétrica tão forte que foi

O mesmo efeito de contração muscular

arremessado do telhado de uma

ocorre na perna, no braço e sobre qualquer

altura de oito metros”.

outro músculo que seja atravessado por uma corrente elétrica, de forma involuntária

Os

acontecem

e essa contração muscular violenta é que

basicamente por dois tipos de contatos,

choques

na verdade impulsiona o corpo, na mesma

os indiretos, que ocorrem quando as

forma que um salto ou a puxada violenta de

instalações

ficam

um braço etc., comandado pela passagem

energizados, “dão choque”, por causa de

da corrente elétrica. Certamente foi essa

defeitos, ou então por contatos diretos,

uma das razões de a segunda vítima cair

que são aqueles que ocorrem quando as

do ponto onde estava.

pessoas tocam em partes das instalações

Felizmente, não houve óbito, mas

que foram feitas para ficarem energizadas

toda a potencialidade para que ocorresse

em condições normais, como é o caso dos

esteve presente.

condutores elétricos, os barramentos e

Partes vivas expostas; pessoa não

outras partes normalmente inacessíveis de

qualificada atuando em instalações e

equipamentos e instalações.

equipamentos elétricos; instalação não

No caso em questão, apenas pelo que

desenergizada; trabalhos em altura sem o

se pode observar, houve contato direto

uso de equipamento de proteção contra

com partes vivas da instalação que não

quedas estão entre os aspectos envolvidos

deveriam estar acessíveis (por exemplo,

na ocorrência.

fio desencapado ou emendas não isoladas

Jamais interfira em instalações ou

adequadamente,

equipamentos elétricos se você não é

ou

elétricos

equipamentos

tanto

pela

primeira,

quanto pela segunda vítima).

qualificado para isso ou detém o conhecimento

Um dos efeitos do choque elétrico é

necessário. Desligue, comprove, garanta a

provocar a contração muscular e quando

situação de desenergização para a instalação

isso ocorre nos dedos da mão, eles fecham

que vai sofrer intervenção. E, mesmo assim,

e a vítima não consegue comandar a

use ferramentas isoladas e equipamentos

abertura da mão e fica presa ao condutor

de proteção apropriados (calçados, cintos

energizado.

e talabartes para trabalho em altura, além de

outros).

Esse efeito acontece a partir de 10

mA de corrente alternada (60 Hz), com

Não subestime o risco. Eletricidade

o decorrer do tempo outras funções do

mata!



140

Energia com qualidade

O Setor Elétrico / Julho de 2015

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Quando as nossas redes serão realmente “smart”? Na carona da última edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE), realizada na simpática e progressista Campina Grande (PB) pela Universidade Federal de Campina Grande e promovida pela SBQEE, o “smart grid” foi abordado no minicurso em dia anterior à conferência pelo eminente professor Paulo Ribeiro (agora finalmente repatriado). O tema foi discutido pelos presentes sob as diversas óticas de desenvolvimento, tecnologias, aplicações, regulações e projeções futuras. Foi uma boa oportunidade para discussão do assunto, que já vem sendo discutido nos sucessivos “Fóruns anuais LatinoAmericanos”, que neste ano está em sua oitava edição, a ser realizada em São Paulo (novembro), além de outros grandes eventos. Este novo modelo de concepção e operação de sistemas elétricos é caracterizado pela integração de novas fontes de energia, sistemas de distribuição, equipamentos, instrumentos e sistemas de comunicação. É uma grande oportunidade para redução de custos e aumento de eficiência sob todas as formas, conforme avançam as tecnologias. Umas das primeiras conclusões do professor Paulo foi de que a terminologia adotada “smart” não teria ainda atingido este status que a diferenciaria dos processos convencionais. Não há contestação para o fato de que muito tem de ser feito. Os modelos e processos deverão ser “smarter” a cada passo dado, trazendo desafios constantes a todos os envolvidos. As distribuidoras de energia já fazem uso de recursos disponíveis neste âmbito, como os religadores de circuitos e medidores de energia (incluindo os bidirecionais para usos em sistemas foto voltaicos) interligados a

sistemas de comunicação. Algumas destas vantagens foram apresentadas semanas antes da CBQEE pelo presidente da Celesc, Cleverson Siewert, quando da realização do CINASE em Joinville, que mencionou também, em seu inflamado discurso, outros valores agregados, como a informação aos consumidores sobre as eventuais anomalias no suprimento de energia e informações sobre a normalização do fornecimento, além do aumento dos indicadores de qualidade de serviço e outras aplicações. Outras práticas a serem implantadas deverão considerar a integração da geração localizada (como a fotovoltaica) ou a integração da automação das instalações destes consumidores a tarifas diferenciadas e mesmo rejeição de cargas em horários específicos. Trata-se de um rol de possibilidades para a integração e uso destas redes que buscarão suas inteligências conforme as oportunidades que venham a surgir. As vantagens vislumbradas em curto prazo em nosso mundo de instalações elétricas e integração com as distribuidoras são efetivamente interessantes e importantes. Vale a pena lembrar que, há mais de 20 anos, as distribuidoras fornecem o “pulso de demanda” por meio de acoplamento ótico para serem enviados aos sistemas de controle de demanda dos consumidores. Alguns outros pontos poderiam ser (uns facilmente, outros nem tanto) implantados: • Acesso remoto aos registros dos medidores pelos consumidores com protocolos, linguagens e programas padronizados, incluindo aí informações sobre a memória de massa, notadamente no caso de haver alguma cobrança que seja objeto

de contestação ou pelo menos que mereça pesquisa; • Ampliação dos “pulsos” pelas distribuidoras sinalizando outros períodos de alarme ou mesmo como oportunidade para rejeição de carga em função de tarifação diferenciada; • Acesso pelas distribuidoras de informações dos consumidores como registros das variáveis elétricas, incluindo informações sobre a demanda instantânea ou a qualidade da energia não disponíveis nos medidores de tarifação. Além disso, integração das informações destes medidores dos consumidores para investigação de defeitos na rede de distribuição e mesmo conhecimento do perfil de carga de conjunto de consumidores; • Compartilhamento de instrumentação incluindo TCs e TPs entre concessionárias/ distribuidoras e consumidores com significativa redução de custos de implantação. Além das expectativas técnicas, a preocupação passa a ser o desenvolvimento de mecanismos e regulamentações que permitam que cada oportunidade seja realmente explorada pelos interessados. A velocidade do desenvolvimento tecnológico e a oferta de novos componentes é muito maior do que o desenvolvimento dos mecanismos pelos setores reguladores e poder concedente que permitam o uso efetivo destas tecnologias, causando impaciência e frustração. Em recente projeto que tentamos desenvolver junto a uma importante distribuidora, a resposta foi simplesmente: “NÃO, a regulamentação não permite”. Contudo, não perderemos a esperança, afinal somos brasileiros!



142

Instalações Ex

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).

Considerações sobre o requisito do sistema internacional IECEx pela Guarda Costeira dos EUA e a convergência regulatória mundial “Ex” Pode ser verificado que, além do ponto de

navios petroleiros e FPSOs, os equipamentos

alterou de forma significativa o Documento 46

vista de segurança das instalações “Ex”, também

para atmosferas explosivas que atendam aos

do CFR (Code of Federal Regulations), Parte

os requisitos comerciais relacionados com

requisitos das Normas internacionais da Série

100 (General Provisions) e Parte 111 (Eletric

a integração com o mercado globalizado e a

IEC 60079, sejam ensaiados e certificados por

Systems - General Requirements).

competitividade dos fabricantes envolvidos são

organismos de certificação ou laboratórios de

fatores de influência no sentido de alinhamento

ensaios independentes, acreditados no sistema

que está programado para entrar em vigor

das normas técnicas e dos requisitos legais

IECEx.

em 02/04/2018, todos os equipamentos “Ex”

existentes nos Estados Unidos e em outros

O apoio demonstrado pela ONU no

utilizados em unidades móveis marítimas e

países do mundo, com as normas técnicas

sentido de aceitação das normas técnicas

navios petroleiros na Bacia Continental dos

internacionais da IEC e com os sistemas

internacionais da série IEC 60079 elaboradas

EUA necessitam atender aos requisitos rígidos

internacionais de certificação do IECEx. Os

pelo TC-31 da IEC e dos sistemas de

de certificação de terceira parte e aos novos

principais organismos de certificação dos

certificação do IECEx, indicados no documento

regulamentos relacionados com a utilização de

Estados Unidos, como UL e FM Approvals, já

“Marco Regulatório Comum para Equipamentos

equipamentos “Ex” em atmosferas explosivas.

estão devidamente acreditados e operando

Utilizados em Ambientes de Atmosferas

Pode

dentro do sistema IECEx.

Explosivas” elaborado em 2011, tem motivado

regulamento, que até o presente momento a

A decisão de aceitação, por parte da Guarda

diversos países a adotarem ações no sentido

USCG permitia que equipamentos elétricos

Costeira dos EUA, no sentido de aceitação do

do alinhamento de seus regulamentos “locais”

“Ex” a serem utilizados em Unidades Móveis

sistema IECEx, é uma ação resultante de um

com as normas técnicas da Série IEC 60079 e

Offshore (MODU) e embarcações similares

longo processo, iniciado em 1971, no sentido

com os sistemas de certificação sob o ponto de

operando na Plataforma Continental dos

de alinhamento da normalização NEC e dos

vista do ciclo total de segurança das instalações

EUA fossem certificados simplesmente por

regulamentos norte-americanos com as normas

“Ex”, considerado pelo IECEx.

um “laboratório independente”, de acordo

técnicas e com os sistemas de certificação “Ex”

De acordo com declarações de entidades

com a Seção 46 CFR 110.15-1. Este

internacionais, reconhecidos globalmente em

e associações norte-americanas, que estão

requisito anterior foi agora alterado, sendo

diversos locais do mundo.

sujeitas a um normalização e legislação ainda

substituído pelo novo requisito de que

De acordo com este novo regulamento,

ser

destacado,

neste

novo

pelos

atadas “localmente” ao NEC, caso os EUA não

todos os equipamentos “Ex” necessitam ser

novos ofícios e propostas de regulamentos

se alinhem com a normalização internacional

certificados de acordo com os requisitos

publicados pela Guarda Costeira dos EUA,

“Ex” da IEC e com os sistemas de certificação

nacionais dos EUA ou pelo Sistema IECEx.

esta entidade norte-americana reconhece que

do IECEx, existe o risco de os fabricantes de

cada vez mais e mais embarcações e unidades

equipamentos “Ex” dos EUA ficarem em um

técnicas e de segurança, a USCG doravante

móveis offshore para a indústria do petróleo de

posição de desvantagem comercial, perdendo

não mais aceita a utilização de equipamentos

bandeiras estrangeiras serão construídas de

sua

mercado

“Ex” que sejam certificados somente de

acordo com as normas internacionais da Série

globalizado, em função da falta de alinhamento

acordo com os requisitos da Diretiva ATEX, a

IEC 60079, elaboradas pelo TC 31 da IEC. Além

Como

Guarda

pode

disso, Costeira

ser

observado

competividade

perante

o

Por diversas razões de ordem normativas,

com as normas técnicas internacionais “Ex” da

qual é aplicável no âmbito restrito dos países

autorizados

pela

IEC utilizadas no atual mundo globalizado.

da Comunidade Europeia.

norte-americana,

para

De

são

No Regulamento Vol. 80, Nº 61 publicado

acordo

com

esclarecimentos

instalação nestas unidades móveis marítimas,

em 31/05/2015 pelo Federal Register dos

apresentados pela USCG, esta não mais aceita

embarcações,

EUA, a Guarda Costeira dos EUA (USCG)

as certificações emitidas no âmbito do ATEX

plataformas

de

produção,


143

O Setor Elétrico / Julho de 2015

porque nestes certificados não são asseguradas

abordam um risco potencialmente catastrófico,

meio ambiente e segurança destas instalações

as evidências de execução de todos os

consistindo da presença de uma atmosfera

industriais, bem como das pessoas que nelas

ensaios aplicáveis para os equipamentos “Ex”,

explosiva combinada com uma fonte de ignição

trabalham.

a serem aplicados de acordo com as normas

elétrica. Este tipo de ensaios e de certificação

harmonizadas da Série IEC 60079, por meio de

é entendido pela indústria como uma medida

regulatória mundial “Ex” e a aceitação, pela

um organismo de certificação de terceira parte.

adequada para elevar os níveis de segurança

Guarda

Entretanto, a USCG reconhece que

e de proteção à vida, ao meio ambiente e à

documentos e certificados IECEx podem ser

que muitos equipamentos “Ex” certificados

propriedade.

encontradas em:

no âmbito restrito do ATEX podem também

Como

ser certificados no âmbito internacional do

desenvolvimento da história das instalações

ONU: Marco Regulatório Comum para

IECEX e que os organismos de certificação

elétricas em atmosferas explosivas para a

equipamentos utilizados em ambientes de

podem também ser laboratórios de ensaios

indústria do petróleo e petroquímica, os

atmosferas explosivas

independentes, como definido no Regulamento

requisitos legais e normativos existentes no

http://www.iec.ch/about/brochures/pdf/

46 CFR 110.15-1.

Brasil, alinhados com as normas internacionais

conformity_assessment/IEC_A%20Common%20

Regulatory%20Framework_UN_Pt.pdf

pode

ser

verificado

Maiores informações sobre a convergência Costeira

Norte

Americana

dos

pelo

Sobre este novo regulamento “Ex” dos

da IEC e com os sistemas de certificação “Ex”

EUA, a USCG declara não ser capaz de

do IECEx, colocam o Brasil em uma posição de

quantificar todos os benefícios decorrentes

harmonização similar a este novo regulamento

IECEx: Sistema da IEC de Certificação em

de tais novos requisitos legais que requerem

que foi publicado em 31/03/2015 pela Guarda

relação às normas sobre equipamentos para

equipamentos “Ex” ensaios de acordo com

Costeira dos EUA.

utilização em atmosferas explosivas

as normas internacionais da Série IEC

A necessária convergência regulatória

http://www.iecex.com/operational.htm

60079 e certificados de terceira parte por

internacional que está sendo estruturada,

OCP acreditado pelo IECEx. No entanto,

proposta e apoiada pela ONU, tendo como

Federal Register - Final Rule by the US Coast

de acordo com declarações da USCG, a

base os sistemas internacionais de certificação

Guard on 31/03/2015 - Electrical Equipment

execução de ensaios e de certificação de

“Ex” do IECEx, com o foco no ciclo total de

in Hazardous Locations

terceira parte para equipamentos críticos, tais

vida das instalações contendo atmosferas

https://www.federalregister.gov/

como os equipamentos elétricos destinados

explosivas, traz nova perspectiva mundial de

articles/2015/03/31/2015-06946/electrical-

para instalação em atmosferas explosivas,

elevação do nível de conformidade, proteção ao

equipment-in-hazardous-locations


144

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Por Damien Jeanneau e Viven Rineau*

A contribuição do conector perfurante (IPC) para a eficiência e a confiabilidade de redes BT - Parte I Os conectores perfurantes de isolação (IPC) têm sido usados na maioria dos países asiáticos nos sistemas de redes multiplexadas há mais de 20 anos e em outras áreas do mundo há mais de 40 anos. Ao longo do tempo, as concessionárias e fabricantes de acessórios puderam acumular e compartilhar experiências importantes que fortaleceram a confiabilidade deste tipo de redes de distribuição. Isso levou à definição e refinamento dos padrões e requerimentos. Devido ao fato de que muitas concessionárias estão buscando soluções para melhorar a eficiência da rede, este estudo propõe destacar assuntos para melhorar ainda mais as práticas usadas nos perfurantes em redes multiplexadas com o objetivo de diminuir perdas nestas redes e melhorar a sua confiabilidade. As normas nacionais e internacionais para perfurantes são uma base forte para garantir segurança e confiabilidade ao longo do tempo. Entretanto, nenhuma norma atual leva em conta de maneira séria o nível de eficiência que conectores para baixa tensão oferecem ou poderiam oferecer. Menos óbvia que a eficiência dos transformadores, os conectores perfurantes têm sua própria resistência e contribuem para a eficiência total das redes de baixa tensão multiplexadas. Enquanto a resistência real de um conector BT possa parecer insignificante, na realidade pode haver uma discrepância muito grande na resistência total dos conectores BT. Considerando-se que na maioria das concessionárias asiáticas centenas de milhares de conectores são instaladas a cada ano – com uma vida útil estimada entre 20 e 40 anos, impacto consolidado da resistência dos perfurantes que resultam em perdas técnicas pode ser muito significativo na rede. Este documento vai apresentar, inicialmente, um breve resumo das normas e especificações usadas como referência para perfurantes, com o objetivo de traçar uma

estratégia de trabalho, seguindo um breve aviso com relação ao terrível impacto que pode ser causado por perfurantes de má qualidade. O artigo tratará ainda sobre eficiência e como a resistência destes conectores pode ser determinada.

Contexto das normas internacionais Para a maioria das concessionárias, usar como referência uma norma internacional em um processo licitatório é uma maneira útil e conveniente como forma de selecionar produtos e ofertantes. O cumprimento de uma norma internacional amplamente utilizada oferece à concessionária uma garantia de que um conjunto básico de critérios de qualidade seja observado, bem como um roteiro para a avaliação técnica dos produtos ofertados, à medida que leis e regulamentos exigem cada vez mais transparência em processos de licitação. Após um primeiro conjunto inicial de especificações nacionais, duas normas de referência surgiram: a VDE 0220-3 e a NF C33-020 (06/1998). A NF C33020(98), entretanto, proporcionou um salto de qualidade no que se refere à qualidade e confiabilidade apresentando o ensaio de tensão aplicada em 6 kV, bem como testes para campo confiáveis simulando, de maneira bem próxima à realidade, 30 a 40 anos de serviço em ambientes com incidência agressiva de raios UV e com humidade. Graças a esses critérios técnicos adicionais a NF C33-020 tornou-se, e ainda continua a ser, uma referência inspiradora para a maioria das especificações das concessionárias na Ásia e ao redor do mundo. Embora o surgimento de uma norma internacional ainda não tenha acontecido, houve uma tentativa no começo dos anos 2000 para consolidar as normas nacionais europeias em uma norma comum: a EN50483. Houve passos muito interessantes

no sentido da definição de uma norma multinacional. Entretanto, esta norma europeia apenas colocou no papel procedimentos bastante diferentes e os converteu em várias “opções” dentro da norma. Como consequência, dependendo das “opções” escolhidas pelo cliente, o cumprimento da norma EN50483 pode resultar em produtos que apresentam níveis de desempenho drasticamente diferentes (isolação, proteção, estanqueidade, elétrica).

Figura 1 – Produto com diferentes níveis de qualidade/desempenho, ambos de acordo com a norma EN50483.

Com um exemplo, o ensaio de envelhecimento climático pode, nesta norma, ser feito sob vários métodos, do mais exigente método para classe 1 (equivalente à norma NF C33-020) a um procedimento muito menos completo para classe 2. Além disso, o teste de tensão aplicada de 6 kV em água, sinônimo de segurança para perfurantes nos últimos 20 anos, é só apresentado como uma “opção” na norma EN50483. Ainda que inicialmente parecesse uma oportunidade para a melhoria da qualidade (inclusão de ensaio de envelhecimento elétrico com 1.000 ciclos), a EN50483 apresenta, na verdade, uma oportunidade para confusão. Deve-se recomendar cuidado às concessionárias quando forem transpor a norma EN50483 para suas especificações. Para evitar rebaixamento da qualidade é importante verificar nos detalhes o desempenho de cada material que dizem cumprir com as normas. De qualquer maneira, a norma NF


145

O Setor Elétrico / Julho de 2015

C-33020 evolui para uma revisão 2013. Esta nova versão da NF C33-020 (2013) é, na verdade, baseada na EN50483 (inclusão do ensaio de envelhecimento elétrico com 1.000 ciclos). A NF C-33020 é um documento de referência interessante, já que ela pré-seleciona “opções” da EN50483 garantido, no mínimo, o nível de qualidade da NF C-33020 (1998). Isso simplifica a evolução para esta nova geração de normas.

Figura 2 – Câmaras de envelhecimento climático para fazer ensaios classe 1-método 1 sob a norma EN50483.

Essa nova evolução da NF C33-020 permite garantir, sem equívoco, ao menos desempenho que funciona há mais de 20 anos, incluindo: • Classe 1 – teste de tensão aplicada 6 kV sob água; • Classe A – envelhecimento elétrico com curto-circuito para conectores de rede em condutores maiores que 35 mm²; • Método 1 – ensaio de envelhecimento climático. Devemos lembrar que o comitê da ANSI C119 emitiu, em 2009, uma nova norma americana para perfurantes (C119.5). Esta norma ainda não foi totalmente adotada. Apesar da inexistência de uma norma realmente internacional a NF C33-020 de 1998 se tornou a referência de fato em muitos países. A publicação da NF C33020 de 2013 dá aos comitês normativos e engenheiros de especificação um caminho claro para projetar normas de perfurantes dentro do padrão mais avançado de requerimento de desempenho.

O impacto dos conectores de baixa qualidade na qualidade das redes Antes de discutirmos como os perfurantes podem contribuir para a eficiência geral da rede, é crucial lembrar que perfurantes de má qualidade irão diminuir tanto a eficiência como a confiabilidade de uma rede multiplexada. Os conectores perfurantes ser tornaram uma commodity para a maioria das concessionárias e um grande número de fornecedores, com mais ou menos escrúpulo, e que garantem cumprir com as normas, acabaram aparecendo. Conectores perfurantes de má qualidade produzem basicamente três tipos de impacto na rede: falha na conexão, aumento das perdas por pontos quentes e quebra da confiabilidade geral da rede. O problema mais óbvio relacionado à instalação de conectores perfurantes de má qualidade é a falha do próprio conector. Qualquer falha no conector poderá causar um desligamento de um ou vários clientes, exigir que uma equipe de reparos seja despachada para o local, danificar aparelhos dos clientes caso haja quebra do neutro, requerer mais material e condutor para o reparo ou criar um risco de segurança (fogo, destruição da isolação). Toda concessionária deve estar preparada para avaliar os custos envolvidos nos problemas acima comparados com a economia de curto prazo feita na compra do produto. Se levarmos em conta os pontos de A a D no parágrafo anterior (menos horas de trabalho de uma equipe treinada, combustível, tempo e manutenção do caminhão, reposição de componentes, reposição de aparelhos danificados dos clientes, reclamações dos clientes, outros custos envolvidos na solução do caso) podemos estimar um custo médio para a concessionária por cada falha de um perfurante na ordem de R$ 820,00 – deixando de lado o importante risco de segurança (ponto difícil de quantificar). Considerando o custo de R$ 820,00 para cada perfurante que falha, uma taxa de falha baixa como 1 entre 120.000 perfurantes por ano de serviço irá impactar, durante a vida útil, o custo de aquisição do perfurante em R$ 0,10. Ainda que cada concessionária possa ajustar o cálculo à sua própria situação, a ordem de grandeza detalhada acima é clara:

a confiabilidade dos perfurantes é um critériochave na hora de avaliar uma oferta econômica. O segundo impacto causado por perfurantes de má qualidade esta ligado às perdas devido à alta resistência. Vale a pena mencionar que o custo de perfurantes de má qualidade é muito maior quando eles não queimam do que quando eles queimam. De fato, com base em cálculos apresentados ao longo deste documento, cada perfurante de baixa qualidade instalado e que se torna um ponto quente pode custar perdas de R$ 2 a R$ 4 por ano em operação. Por fim, o último impacto de perfurantes de baixa qualidade, ainda que não seja fácil de avaliar, é, na verdade, mais devastador. O conceito da rede multiplexada é baseado no princípio da isolação total de ponta a ponta. Há muitos benefícios nisso, entre os quais, segurança e proteção contra água, e, portanto, contra corrosão galvânica. Uma das falhas mais comuns em perfurantes de má qualidade é a baixa qualidade do termoplástico usado como matéria-prima, o que pode levar a relaxamento excessivo, rachaduras e baixa resistência mecânica. Aqui o problema está no fato de que a água pode entrar na área da conexão e infiltrar-se pela rede multiplexada. Com água no seu interior, tanto a confiabilidade como a segurança da rede ficam comprometidas: isolação, corrosão. Representando apenas uma pequena porcentagem do custo de uma rede multiplexada os perfurantes de má qualidade irão, nesta condição, colocar em perigo a rede inteira. Este fato fez que muitos grandes países asiáticos reconsiderassem a tecnologia de perfurantes como um todo após uma experiência que tiveram com perfurantes de má qualidade. Na próxima edição, serão abordadas a eficiência elétrica do conector, a eficiência segundo as normas técnicas, o impacto econômico da eficiência do conector e as consequências para as concessionárias. *Damien Jeanneau é engenheiro e mestre em Engenharia e em Empreendimento de Negócios. Atuou em diversos cargos de gerenciamento de produto e, atualmente, é diretor da área de negócios para acessórios de redes aéreas em baixa e média tensão da Sicame da França, coordenado projetos de P&D, inovação e gerenciamento de produtos. Vivien Rineau é engenheiro e mestre em Engenharia. Trabalha como engenheiro líder global e gerente de produtos (perfurantes) na Sicame da França.


146

Espaço IEEE

O Setor Elétrico / Julho de 2015

Por Frederico Morante, Albemerc de Moraes e Maria Cristina Fedrizzi*

Conversores de frequência em sistemas de bombeamento fotovoltaico Um

sistema

bombeamento

configurações se utiliza um seguidor solar

fotovoltaico (SBF) pode assumir diversas

cuja importância é constatada ao observar

configurações. Em todos os casos a

a curva característica V-I de um módulo

finalidade é acionar uma bomba hidráulica

fotovoltaico. Essa curva mostra que a

centrífuga ou volumétrica para extrair água

maior quantidade de energia disponível

do subsolo. A energia elétrica provém de

acontece no denominado ponto de máxima

um gerador fotovoltaico que transforma a

potência (PMP). No entanto, este ponto

irradiância solar em eletricidade, porém,

não permanece fixo e pode mudar com a

essa conversão intrinsecamente é realizada

irradiância solar, a temperatura, a velocidade

em corrente contínua. A bomba pode ser

do vento, o sombreamento das células

movimentada por meio de um motor de

fotovoltaicas, etc. Portanto, uma das formas

corrente contínua (CC) ou de corrente

de realizar o ajuste dinâmico do PMP de

alternada (CA). No caso do uso de motor CC,

um arranjo fotovoltaico é mediante o uso

de maneira mais simples este pode funcionar

do equipamento eletrônico denominado

diretamente acoplado ao gerador fotovoltaico

seguidor de ponto de máxima potência

sem nenhum conversor ou seguidor solar

(SPMP).

intermediário.

Entretanto,

Uma

de

configuração

mais

como

consequência

da

complexa inclui um conversor CC/CC que

evolução tecnológica dos SBFs tem surgido

trabalha com ou sem seguidor solar. Além

a possibilidade de utilizar motores de indução

disso, existe a possibilidade de o motor ser

que, como é sabido, funcionam com corrente

ligado a uma bateria eletrolítica e, neste

alternada. Cabe ressaltar que a viabilidade

caso, é necessário utilizar um controlador

de uso de um motor de indução em SBFs

eletrônico de carga.

está ligada fundamentalmente com a ampla

A

CA

utilização deste motor no setor industrial

necessariamente utiliza algum equipamento

configuração

o que conduz a que sejam facilmente

eletrônico que converte a corrente contínua

encontrados no comercio local. No caso do

proveniente do gerador fotovoltaico em

Brasil, embora algumas motobombas que

corrente

utilizam este tipo de motor sejam importadas,

alternada.

com

Este

motor

equipamento

pode ser um inversor CC/CA, ligado ou

existem

aquelas

fabricadas

não a um seguidor solar, que fornece uma

Por causa disso existe uma ampla rede de

tensão variável. É também possível que este

distribuição já consolidada junto à facilidade

inversor seja ligado a uma bateria eletrolítica

de assistência técnica e possibilidade de

sendo obrigatório o uso de um controlador

rápida substituição. De forma adicional,

eletrônico de carga, com ou sem seguidor

essas motobombas além de sua ampla

solar. Além disso, como forma de simplificar

difusão e baixo custo, têm como atributos

a configuração existe a possibilidade de

positivos sua manutenção mais simples, alta

utilizar conversores de frequência (CFs)

confiabilidade, desenho robusto, pequenas

como interface entre o gerador fotovoltaico

dimensões, disponibilidade e alta eficiência.

e o motor CA.

Tudo isso não acontece com as

Como pode ser notado, em algumas

denominadas

motobombas

localmente.

solares


147

O Setor Elétrico / Julho de 2015

desenhadas especificamente para trabalhar

consequentemente, uma bomba centrífuga.

em SBFs. Por não serem fabricadas no país

O controle do torque mecânico do conjunto

têm que ser importadas com um maior custo

motobomba é realizado aproveitando o fato

e manutenção ou substituição complicada,

de que este é diretamente proporcional ao

comparativamente às motobombas conven­

quadrado da velocidade rotacional (TP ~ n2)

cionais. Nesse contexto, o equipamento

que por sua vez é linearmente relacionado

eletrônico que pode acionar esse tipo de

com a frequência da tensão alternada (n ~ f

motor utilizando a energia gerada por um

=> TP ~ f2).

arranjo fotovoltaico pode ser um conversor

O conversor de frequência é um

de frequência.

equipamento também facilmente encontrado

De acordo com a Figura 1, a tensão de

no mercado brasileiro devido a que é

entrada do conversor VCF corresponde à

fabricado para aplicações com a rede

tensão máxima do gerador fotovoltaico a qual

elétrica convencional, principalmente no

pode ser mantida constante pelo CF através

setor industrial, quando há necessidade

de seu controle PI (Proportional Integral

de controle de uma variável de processo

Controller) ou PID (Proportional Integral

(pressão, nível, peso, vazão, etc.). A principal

Derivative Controller). Esta característica

função deste equipamento é que a partir

técnica permite que o CF mantenha a tensão

da tensão e frequência constante da rede

de entrada VCF por meio de uma referência

é possível obter um sistema trifásico de

externa de tensão acessível pelas entradas

frequência variável (Figura 2).

e saídas analógicas do equipamento. Os

Fundamentalmente, um CF permite

terminais de força do CF proporcionam

controlar a velocidade de um motor de

uma tensão alternada trifásica VMP que

indução através da variação da frequência

pode acionar um motor de indução e,

de alimentação. Devido a que utiliza a

Figura 1 – Diagrama em blocos do funcionamento de um CF como interface entre o gerador fotovoltaico e o motor de indução.

Figura 2 – Diagrama esquemático de um conversor de frequência.


148

Espaço IEEE

O Setor Elétrico / Julho de 2015

corrente alternada da rede elétrica possui

não consegue acompanhar de forma eficaz

uma etapa previa de retificação, portanto, a

essa mudança.

corrente continua proveniente de um gerador

O terceiro problema se relaciona ao

fotovoltaico pode ser ligada diretamente ao

sistema de controle do reservatório de

CF. Este fato possibilita variar a frequência

armazenamento de água, quando está cheio,

de funcionamento da motobomba de acordo

e do poço, quando não existe suficiente

com a energia fornecida pelo gerador

água para ser bombeada. O CF opera

fotovoltaico. Assim, se a energia fornecida

corretamente em condições normais de

pelo gerador fotovoltaico em um determinado

contar com um reservatório suficientemente

momento não permite manter a motobomba

grande para conter a água bombeada e de

em funcionamento em sua frequência nominal

que nunca falte água no poço. Assim, esse

(60 Hz), o CF diminui a frequência para que a

equipamento deve ser capaz de detectar a

motobomba continue funcionando, embora o

alteração dessas condições com a finalidade

volume de água bombeada diminua.

de deter o funcionamento da motobomba.

Como forma de contornar esses três

Em Marrocos, foram utilizados em 10

SBFs implantados na região semidesértica

problemas

desse país. Esse projeto foi amplamente

verificaram a possibilidade de utilizar um PLC

avaliado mostrando que o desempenho

(Programmable Logic Controler) também

técnico destes equipamentos, em termos de

utilizado amplamente no setor industrial. Com

eficiência e confiabilidade, é similar ao dos

a introdução deste equipamento programado

inversores convencionais. A comparação

com um algoritmo adequado verificaram

em termos dos custos de instalação e

a possibilidade do CF operar eficazmente

manutenção mostrou que existe equivalência

diante a presença desses três problemas.

em ambas as opções. Embora se tenha

No Brasil existem alguns SBFs que

registrado a falha de um CF, estatisticamente

funcionam

isso

foi

utilizando

espanholes

conversores

de

inexpressivo

frequência. Em todos os casos oferecem

considerando a totalidade dos CFs utilizados

robustez e confiabilidade, no entanto, a

e o tempo de funcionamento.

utilização deste equipamento traz uma

Contudo, o desempenho em campo dos

serie de novas questões a serem levadas

conversores de frequência em projetos como

em conta pelas pessoas envolvidas na

o implantado em Marrocos tem mostrado

implantação de SBFs nas áreas rurais

alguns problemas relacionados com a

do país. Embora CFs e PLCs ofereçam

incorreta adaptação desse equipamento

muitas vantagens, obviamente isso acabará

aos SBFs. São basicamente três problemas,

tornando os sistemas de bombeamento

sendo o primeiro a instabilidade devida

fotovoltaico cada vez mais complexos

à súbita falta de irradiância solar. Nesse

obrigando de forma peremptória à formação

caso, o sistema pode deixar de funcionar

de recursos humanos capacitados para

quando a irradiância recebida pelos módulos

enfrentar estes novos desafios. Assim com a

fotovoltaicos diminui bruscamente devido,

finalidade de garantir a sustentabilidade dos

por

exemplo,

considerado

pesquisadores

pela

empreendimentos que visam proporcionar

passagem de uma nuvem. Um segundo

ao

sombreamento

água potável à população rural, deverão ser

problema verificado se relaciona com

estabelecidas as ações necessárias para

a deficiência do sistema que mantém o

viabilizar a configuração baseada nestes

seguimento do ponto de máxima potência do

equipamentos antes de sua ampla difusão.

gerador fotovoltaico. Isso se deve a que por razões de simplicidade um CF opera com

*Frederico Morante e Albemerc Moura de

uma tensão constante que, por causa da

Moraes são da Universidade Federal do ABC

variação da temperatura, pode mudar a níveis que superam a margem de tolerância dessa tensão. Quando a temperatura aumenta o ponto me máxima potência se altera e o CF

(UFABC), do Programa de Pós-Graduação em Energia e membros do IEEE. Maria Cristina Fedrizzi é engenheira do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP).



150 150

Ponto de vista

O Setor Elétrico / Julho de 2015

A tecnologia a favor da redução do consumo de energia

Nos últimos meses muito tem se

energia, mas também para o bem-estar

dispositivos 2 em 1, que aliam a alta

discutido sobre a crise hídrica e de

do usuário. Computadores mais antigos

performance dos notebooks com a

abastecimento de energia no Brasil, e

demoram a iniciar, os programas e

versatilidade dos tablets, já podem ser

hoje o consumidor já sente na conta o

sistemas operacionais antigos não têm

encontrados no mercado brasileiro a

efeito prático do problema. Os últimos

suporte, além da impossibilidade da

preços bastante atraentes.

reajustes

utilização de aplicativos mais recentes.

Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

Dispositivos eletrônicos, por exemplo,

desktop antigo e barulhento, ou a um

aumentaram o valor da conta de luz

frequentemente precisam de recarga,

notebook pesado e que não passa

em todas as regiões do Brasil, algumas

mas a maioria dos consumidores não se

mais de uma hora longe da tomada, a

chegando a 28,7%. Mas com uma

preocupa com a eficiência energética

hora de investir em um novo dispositivo

economia estacionada e a inflação em

deles. Você sabia, por exemplo, que uma

é agora – onde não só você vai ganhar

alta, quaisquer novidades nos gastos

máquina antiga consome em média 60 W

qualidade de vida e produtividade, mas

domésticos causam grande impacto

de energia, enquanto um equipamento

também ajudar a diminuir o consumo

no orçamento. Para evitar o acréscimo

de última geração consome apenas 15

de energia da sua residência e não ser

na conta, vários hábitos precisam ser

W? Imagine isso no final de todo um

tão impactado pela crise energética que

mudados e o consumo controlado para

dia de uso. Mudando de dispositivo,

assola o país. E em tempos de crise,

manter o conforto doméstico, sem ônus

portanto, o consumidor tem acesso

toda economia é um conforto para o

financeiro.

mais rápido e mais eficiente ao que há

consumidor.

autorizados

pela

Agência

Hoje no Brasil temos o impres­

de mais novo no mundo da tecnologia e

sionante

40

conteúdo online. Muitos computadores,

milhões de unidades do parque de

como os novos All in Ones, por exemplo,

PCs instalados no país com mais de

já chegam ao mercado com uma bateria

quatro anos de uso. Essas máquinas

bastante eficiente, que dura até 8 horas,

chegam a usar pelo menos 50% mais

sem precisar ser ligados à tomada.

energia do que um computador hoje.

Com a variedade de dispositivos

Considerando que o brasileiro fica em

eletrônicos hoje, mudar de máquina

média cinco horas diárias na frente do

significa também uma busca de custo-

computador

benefício

número

de

mais

(trabalhando,

de

estudando

em

relação

à

Para quem ainda está preso a um

eficiência

ou com entretenimento), não é difícil

energética, desempenho e design. Os

fazer a conta e perceber o mau negócio

modelos atuais são mais finos, mais

que é continuar utilizando uma máquina

leves, têm performance otimizada e mais

ultrapassada, que além de impactar

capacidade multitarefa. E já não é tão

a conta de luz, gera também custos

caro comprar um dispositivo com a mais

adicionais com suporte e manutenção.

recente tecnologia de processamento.

Trocar de máquina por uma com

Até

tecnologia de processamento mais atual

como os All in Ones, a evolução do antigo

é uma medida econômica em médio

desktop que traz novas funcionalidades

*Por Carlos Buarque, gerente de marketing

prazo, e não apenas para a conta da

e design para toda a família, e também

da Intel Brasil.

mesmo

modelos

diferenciados,



152

Agenda

O Setor Elétrico / Julho de 2015

31 DE AGOSTO A 3 DE SETEMBRO

Informações

Fornecer aos alunos relevantes conhecimentos teóricos e práticos sobre qualidade da energia é o intuito deste curso promovido pela Engepower. Os participantes conhecerão os principais distúrbios e proteções, além de receber mais informações sobre harmônicos, tais como suas principais fontes, efeitos sobre os equipamentos elétricos, fenômenos e filtros, medições e simulações.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 3579-8768 treinamentos@engepower.com

Cursos

14 A 16 DE SETEMBRO

CURTO-CIRCUITO, COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE

Descrição

Informações

Destinados a engenheiros, tecnólogos e técnicos que atuam em projeto, execução, manutenção, operação, inspeção e perícia de instalações elétricas, o curso ensinará como calcular as correntes de curto-circuito em uma instalação elétrica (MT/BT). Durante as aulas, os participantes aprenderão também a como coordenar e tornar seletivos disjuntores, fusíveis, relés de proteção, etc., bem como a realizar a proteção de cabos, capacitores, barramentos, transformadores, geradores, motores.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 5031-1326 cursos@barreto.eng.br

16 DE SETEMBRO

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA O SETOR ELETROELETRÔNICO

Descrição

Informações

O curso trará uma análise de soluções de consulta e das decisões dos tribunais administrativos. Isso será realizado por meio de debates a respeito dos problemas operacionais gerados pelas lacunas na legislação fiscal acerca da substituição tributária e propor soluções com base nas normas existentes e por apontamentos de casos práticos. As aulas são voltadas para profissionais da área fiscal, contábil, jurídica tributária e comercial.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 2175-0061 cassia@abinee.org.br

28 DE SETEMBRO A 1º DE OUTUBRO

MANUTENÇÃO EM TRANSFORMADORES

Descrição

Informações

A partir de aulas expositivas com o auxílio de recursos audiovisuais e aplicações práticas em laboratório, a Fupai irá fornecer subsídios aos participantes para a manutenção de transformadores, visando à diminuição de parada intempestivas, redução de cursos, prolongamento da vida útil e operação adequada. Revisão dos conceitos básicos de funcionamento e tipos de transformadores, bem como manutenção e inspeção de transformadores fazem parte do conteúdo programático do curso.

Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-3500 fupai@fupai.com.br

1 A 3 DE SETEMBRO

BRASIL WINDPOWER

Descrição

Informações

Importante evento de energia eólica, o Brazil Windpower se define como um espaço para que excelentes oportunidades de negócios se realizem, além de contar com sessões de conferência com programação focada em questões comerciais relacionadas ao mercado de energia elétrica. Na esteira do crescimento da participação da energia eólica na matriz elétrica brasileira, o evento vem ganhando em importância. A última edição do evento, por exemplo, atraiu mais de 2.200 participantes e 102 expositores, que representaram 804 empresas.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: info@brazilwindpower.org www.brazilwindpower.com.br

24 A 26 DE SETEMBRO

Eventos

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA

Descrição

SALÃO LATINO-AMERICANO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS, COMPONENTES E NOVAS TECNOLOGIAS

Descrição

Informações

Por meio de feira e congresso, o evento divulga e promove o desenvolvimento, a demonstração, a comercialização e a utilização de veículos elétricos na América Latina, assim como a atualização e a disseminação do setor. A feira apresentará produtos e serviços que compõem todos os setores da cadeia produtiva de um veículo elétrico. Já o congresso abordará temas extremamente relevantes sobre este mercado, oferecendo a troca de experiências e atualizações tecnológicas. O evento está em sua 11ª edição.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 3482-5030 fernanda@meseventos.com.br

28 DE SETEMBRO A 2 DE OUTUBRO

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SIPDA)

Descrição

Informações

Tradicional simpósio dessa área na América Latina, o evento é um dos principais fóruns de apresentação, discussão e difusão das técnicas mais modernas relativas à proteção e ao aterramento contra descargas atmosféricas e seus efeitos. O evento promove ainda o intercâmbio de conhecimentos entre diversas instituições do Brasil e do exterior que desenvolvem estudos referentes ao tema, e, por consequência, grande troca de experiências entre pesquisadores, alunos e profissionais do setor.

Local: Balneário Camboriú (SC) Contato: (11) 3091-2579 sipda@iee.usp.br

29 E 30 DE SETEMBRO

ENCONTRO NACIONAL DE CONSUMIDORES LIVRES

Descrição

Informações

Realizado anualmente, o evento reúne todos os agentes relacionados ao mercado livre de energia elétrica, como geradores, comercializadores e, principalmente, consumidores livres. O 3º Encontro Nacional de Consumidores Livres terá programação centrada em questões comerciais, financeiras, de eficiência e gestão energética. Também serão apresentados cases, com temas diretamente do interesse comercial de consumidores livres.

Local: São Paulo (SP) Contato: (21) 3154-9400 contato@ctee.com.br


Índice de anunciantes

O Setor Elétrico / Julho de 2015

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Megabrás 14 (11) 3254-8111 ati@megabras.com.br www.megabras.com

RDI Bender 41 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br

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Vextrom 93 (11) 3672-0506 atendimento@vextrom.com.br www.vextrom.com.br VR Painéis Elétricos 43 (17) 4009-5100 marketing@vrpaineis.com.br www.vrpaineis.com.br Z. Ljght 88 (49) 3366-6000 www.zlight.combr

153


154

What’s wrong here?

O Setor Elétrico / Julho de 2015

O que há de errado?

Observe a imagem e identifique as não conformidades com relação às normas técnicas

brasileiras vigentes. Para enviar sua resposta, acesse www.osetoreletrico.com.br, clique em “What’s wrong here?” e preencha o pequeno formulário!

PREMIAÇÃO

O leitor que mandar a melhor

resposta, relatando todas as não conformidades da instalação ilustrada, de acordo com as normas técnicas vigentes, receberá como prêmio um exemplar da mais nova edição do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras, que traz as principais atualizações normativas do setor!

Esta instalação foi registrada

pelo leitor Vagner Pichinatti em alguma localidade de Alagoas. Encontre os erros, mande suas conclusões e concorra a prêmios! O resultado será divulgado na edição 116, de setembro de 2015.

Resposta da edição 112 (Maio/2015)

Não perca tempo! Mande sua resposta

acesse o site www.osetoreletrico.com.br

O leitor UBIRAMAR PASSOS apresentou

para interativo@atitudeeditorial.com.br ou e mande suas impressões!

a resposta mais completa com relação às não conformidades com as normas técnicas

Mais notícias e comentários sobre as determinações da ABNT NBR 5410 em www.osetoreletrico.com.br

brasileiras vigentes. O vencedor receberá um exemplar do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras com as principais

Interatividade

atualizações normativas do setor. Parabéns a todos os leitores que mandaram suas

Se você encontrou alguma atrocidade elétrica

respostas e continuem participando!

e conseguiu fotografá-la, envie a sua foto para

Confira a resposta correta:

o e-mail interativo@atitudeeditorial.com.br e

passando antes pelo disjuntor geral, que

nos ajude a denunciar os disparates cometidos

está inoperante apenas conectado ao

por amadores e por profissionais da área

barramento. Além disso, não há presença

de instalações elétricas. Não se esqueça de

relação à ABNT NBR 5410:2004, que trata

de DR e de disjuntores dos disjuntores

mencionar o local e a situação em que a falha foi

das instalações elétricas de baixa tensão,

dos circuitos terminais – os cabos dos

não respeitadas na instalação são:

circuitos estão ligados diretamente

Os cabos de entrada da alimentação

no barramento. Os circuitos não estão

vão direto ao barramento trifásico, não

identificados.

As principais não conformidades com

encontrada (cidade/Estado, tipo de instalação – residencial, comercial, industrial –, circulação de pessoas, etc.) apenas para dar alguma referência sobre o perigo da malfeitoria.




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