Ano 10 - Edição 114 Julho de 2015
Perdas não técnicas podem aumentar no Brasil Alta da tarifa de energia elétrica deixa concessionárias preocupadas com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas PESQUISA DE MERCADO Empresas de engenharia, consultoria e instalação das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são as que mais cresceram em 2014 PROTEÇÃO EM PLANTAS EÓLICAS MEDIDORES ELETRÔNICOS INTELIGENTES NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
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Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser José Guilherme Leibel Aranha Massimo Di Marco Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de pesquisa Jaqueline Baptista – jaqueline@atitudeeditorial.com Assistente de Circulação Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br
Pesquisa – Engenharia, consultoria e instalação elétrica
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Em pesquisa da revista O Setor Elétrico, companhias de engenharia e consultoria da área elétrica das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste foram as que mais cresceram em 2014. Empresas das regiões Sul e Sudeste cresceram, em média, 13%.
Coluna do consultor
10
Espaço 5410
O que aprendemos com a crise?
Painel de notícias
134
contra incêndio em casos específicos.
USP inaugura sistema de medição goniofotométrica e espectroradiométrica; Índice de satisfação do consumidor de energia registra queda em 2015; Câmara dos Deputados aprova PL que privilegia municípios atingidos por hidrelétricas; IEC publica edição atualizada de norma sobre proteção de equipamentos Ex “e”. Estas e outras notícias de mercado, empresas e produtos.
Fascículos
Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br
Esta edição traz definições do novo texto no tocante à proteção
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29
Colunistas Jobson Modena – Proteção contra raios João Barrico – NR 10
62
Em 2014, as perdas totais das 64 distribuidoras de energia foram de
136
138 140 142
José Starosta – Energia com qualidade Roberval Bulgarelli – Instalações Ex
Dicas de instalação
Reportagem – Perdas não técnicas
144
A primeira parte de um artigo que discorre sobre a contribuição do conector perfurante para a eficiência e a confiabilidade de redes de baixa tensão.
aproximadamente 14%. Com os sucessivos acréscimos nas contas
146
de luz, as concessionárias estão preocupadas com um possível
Espaço IEEE
crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas.
Conversores de frequência em sistemas de bombeamento
Artigo – Iluminação pública
fotovoltaico.
70
Uma experiência com medidor eletrônico focado em projetos de iluminação pública aplicado a um programa de smart grid.
Aula prática – Sistemas eólicos
120
Estudos de curto-circuito e critérios de ajustes das proteções de plantas eólicos.
Ponto de vista
150
Dicas tecnológicas para contribuir para a redução do consumo de energia elétrica.
Agenda 152 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos meses.
Espaço 5419
132
Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br Revisão Gisele Folha Mós
154
Proteção de equipamentos eletrônicos no interior das estruturas
What’s wrong here
atingidas direta ou indiretamente por uma descarga atmosférica.
Identifique o que existe de errado na instalação.
Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira – marcio@atitudeeditorial.com.br Rosa M. P. Melo – rosa@atitudeeditorial.com Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Albemerc de Moraes, Alberto Fossa, Allan Fagner Cupertino, André Langner, Andreia Barbiero, Carlos Buarque, Damien Jeanneau, Danilo Ribera Neto, Eduardo Daniel, Fernando Rosa, Frederico Morante, Giordano Wolaniuk, Hélio Eiji Sueta, Kleber Cardoso, Laerte Clademir Junior, Luciano Siebert, Manuel Luis Martinez, Maria Cristina Fedrizzi, Plinio Godoy, Rodrigo Riella, Selênio Rocha Silva, Sergio Feitoza, Silas Yunghwa Liu, Victor Flores Mendes, Vilson Mognon Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Impressão - EGB Gráfica e Editora Distribuição - Correio
Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda.
Errata Diferentemente do que foi divulgado na pesquisa sobre o mercado de dispositivos elétricos de proteção, manobra e controle, publicada na edição 113 (junho de 2015), esclarecemos que a APS Componentes Elétricos comercializa seus produtos também via distribuidores/atacadistas e por venda direta ao cliente final. Além disso, a empresa não importa produtos acabados, comercializa Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) e Dispositivos Diferenciais Residuais (DR) e não apresenta acessórios para fusíveis em seu portfólio.
Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
Filiada à
Editorial
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
www.osetoreletrico.com.br O Setor Elétrico - Ano 10 - Edição 114 – Julho de 2015
Caça aos “gatos”
Ano 10 - Edição 114 Julho de 2015
Perdas não técnicas podem aumentar no Brasil Alta da tarifa de energia elétrica deixa concessionárias preocupadas com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas PESQUISA DE MERCADO Empresas de engenharia, consultoria e instalação das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são as que mais cresceram em 2014 PROTEÇÃO EM PLANTAS EÓLICAS MEDIDORES ELETRÔNICOS INTELIGENTES NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Edição 114
Se você já teve a oportunidade de atravessar a famosa “Ponte da Amizade”, sobre o rio Paraná, e transitar pelas
ruas da paraguaia Ciudad del Este, certamente, deve ter observado o emaranhado de fios dependurados a poucos metros de nossas cabeças sobre os postes de iluminação pública. Cito o exemplo desta cidade específica por dois motivos. Primeiro, por ser uma imagem que ficou gravada em minha memória, tamanha era a confusão de fios na rede aérea, somada à desorganização vista nas ruas pela multidão que se formava nas ruas atraída pelo comércio local. Também pelo fato de que o Paraguai ocupava, até 2013, a primeira posição no ranking dos maiores percentuais de perdas totais de energia elétrica, seguido pelo Nepal, Costa do Marfim, Jordânia e Gana. O Brasil ocupava a 20ª posição.
É claro que situações muito parecidas são vistas por aqui, especificamente, em regiões socialmente menos
favorecidas e mais afastadas do centro. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o prejuízo com perdas não técnicas de energia, ou seja, fraudes e ligações clandestinas (os conhecidos “gatos”), atingiu o patamar de R$ 7 bilhões ao ano, considerando todas as distribuidoras de energia elétrica do país.
Algumas cidades sofrem mais com o problema do que outras e as perdas são, de alguma maneira, repassadas
para as tarifas de energia elétrica. Para se ter uma ideia, a AES Eletropaulo, que atua na Grande São Paulo e outros municípios do Estado, registrou, em 2014, perdas não técnicas no valor de R$ 690.000. A Coelba, presente em 415 municípios da Bahia, contabilizou R$ 153.000 em fraudes e furtos de energia. Já a Light, atuante no Rio de Janeiro, declarou a quantia de R$ 1.663.000 em perdas não técnicas.
Na tentativa de combater o problema, as concessionárias estão investindo em tecnologias de gerenciamento
e de medição inteligente para localizar as fraudes e efetuar a regularização. Ocorre que, em alguns casos, por se tratar de áreas de conflito ou de dificuldade de acesso, as próprias distribuidoras apontam como o modelo ideal o desenvolvimento de ações conjuntas com o Governo por se tratar de um problema social e não apenas técnico.
Esta discussão é o foco da nossa
reportagem de capa, que traz a opinião de especialistas na área, além de algumas soluções que vem sendo praticadas para mitigar esse problema.
Confira ainda a pesquisa exclusiva
realizada pela revista O Setor Elétrico com empresas de engenharia, consultoria e instalação elétrica e os artigos técnicos selecionados para esta edição. Boa leitura! Abraços,
Ciudad del Este, no Paraguai.
flavia@atitudeeditorial.com.br
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Coluna do consultor
As lições aprendidas com a crise O assunto mais tratado no Brasil
lagos? Será que se não houvesse a crise na
atualmente é “a tal da crise”. Lá está ela
indústria com redução de produção teríamos
em todos os ambientes: nos botecos, nos
energia para suprir a demanda em tempos
corredores dos escritórios, nas indústrias e
“normais”? Por que as grandes e tradicionais
bancos, nas feiras, nos jornais e revistas, e por
indústrias estariam se preocupando em
que não até nos sindicatos.
executar pequenos projetos, tradicionalmente
A sensação é que tudo começou há
“tocados” por empresas médias ou mesmo
pouco mais de um ano atrás quando tomamos
por seus representantes? Por que o nível
aqueles sete gols em um só jogo na Copa
de nossas escolas é cada vez pior e, da
que pretendíamos ganhar. E, como que por
mesma forma, os profissionais que entram no
encanto, de lá para cá, nada mais deu certo.
mercado? Por que nossa legislação trabalhista
Crise no fornecimento de energia e bilhões
continua engessada e estúpida? Por que a
para pagar o óleo que substituiu a água na
ética estaria sendo abandonada na relação
geração de energia, crise hídrica e falta de
tomador/prestador de serviço? Nosso parque
água potável nos centros urbanos, crise na
industrial estaria recebendo os investimentos
indústria com projeção negativa de PIB,
necessários? Haveria crédito justo e aplicável
crise política com escândalos e corrupção
para estes novos investimentos? Em que
(não abordamos as “rusgas” entre executivo,
etapa estaríamos em cada uma destas
legislativo e judiciário, pois isso é saudável e
crises? Será que aproveitamos os momentos
faz parte da democracia). Ainda, a crise no
de “baixa” para treinar as equipes e mesmo
esfacelamento da maior empresa do Brasil,
reestruturar nossas empresas? Ou somente
orgulho de todo um povo, crise econômica
nos preocupamos em cortar custos da forma
com inflação alta e também alta taxa de
mais simples possível, ou demitindo pessoas
juros com redução de investimentos em
preparadas e treinadas?
infraestrutura, crise na segurança e na saúde
pública, crise na incapacidade de um governo
de conceitos, de ideias e de soluções. O
que não consegue controlar suas contas
desânimo e a letargia são a crise que não
internas e vê suas receitas ainda reduzidas
podemos ter. Se esperarmos de braços
por conta da baixa produção e consequente
cruzados invocando o famoso personagem
redução dos impostos, mas que, mesmo
“Hardi” (“Oh vida, ó azar”), a situação não será
assim, avança com unhas e dentes no bolso
boa. Melhor invocar o “leão da montanha” e
dos cidadãos e das empresas para geração
cada um que escolha sua saída pela direita ou
extra de receitas e garantia da sobrevivência.
pela esquerda. Mas, por favor, que possamos
Certamente, existem ainda outras crises que
achar a saída.
Tudo isso nos leva ao necessário debate
não foram citadas e que estão ocorrendo neste sofrido ano de 2015 (e olha que os numerólogos e cabalistas de plantão poderiam associar este ano com o número 8, símbolo de prosperidade!).
As questões que devemos discutir para
as situações colocadas, além de buscar as saídas, seria entender por que elas ocorreram. A primeira foi fácil, bastou despachar o Sr. Scolari para a China, mas e as outras? Por que os custos de energia aumentaram? Seria
somente
por
esvaziamento
dos
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.
USP inaugura sistema automatizado de medição goniofotométrica e espectroradiométrica Com o novo sistema, o IEE-USP poderá fazer a medição no espectro visível ultravioleta e infravermelho em luminárias a Led, luminárias convencionais, dispositivos de iluminação e fontes de luz necessidade
de Fotometria, José Gil Oliveira, a USP
o que a gente mais quer que aconteça”,
de ampliar seu trabalho na área de
investiu em torno de R$ 500 mil na
diz. Entre os segmentos que poderão
Pesquisas e Desenvolvimento (P&D)
aquisição do sistema, que foi inaugurado
utilizar o sistema estão:
e dar suporte à cadeia produtiva, o
no final de junho.
lâmpadas a Led, reatores eletrônicos,
Instituto de Energia e Ambiente (IEE)
Por
da Universidade de São Paulo (USP)
Laboratório de Fotometria da USP estará
rodoviários.
adquiriu para o seu Laboratório de
apto a fazer a medição no espectro visível
Fotometria um Sistema Automatizado
ultravioleta e infravermelho em luminárias
USP é acreditado pelo Inmetro desde
de
a
convencionais,
1991 para a realização de ensaios de
Espectroradiométrica. O equipamento
dispositivos de iluminação e fontes
certificação compulsória e etiquetagem
é composto pelo Goniofotômetro LGS
de luz. O gerente do Laboratório de
de
1.000 e pelo Espectroradiômetro CAS
Fotometria
iluminação.
140 CT-156, ambos fabricados pela
focará no atendimento aos fabricantes
está capacitado para a medição de
empesa alemã Instrument Systems. De
de equipamentos de iluminação para o
semáforos e fontes a Led, conveniado
acordo com o gerente do Laboratório
desenvolvimento de seus produtos. “É
à Eletrobras.
Tendo
em
Medição
vista
a
Goniofotométrica
e
meio
Led,
do
novo
luminárias
destaca
que
sistema,
o
o
instituto
luminárias e
dispositivos náuticos, aeronáuticos e O Laboratório de Fotometria do IEE/
equipamento
e
Desde
dispositivos 2000
de
também
Painel de mercado
14
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Índice de satisfação do consumidor de energia elétrica registra queda em 2015 Em levantamento realizado pela Abradee, 77,3% dos consumidores avaliaram positivamente os serviços das concessionárias. Em 2014, a aprovação foi de 78,9%
Divulgada
no
a
85,7% apresentado no ano anterior.
pesquisa anual da Associação Brasileira
Na região Sudeste o índice se manteve
de Distribuidores de Energia Elétrica
o mesmo: 77,3%. Já as distribuidoras
(Abradee) mostrou queda da satisfação
da região Nordeste deixaram seus
dos
de
clientes mais satisfeitos. O índice
energia elétrica em relação aos serviços
passou de 77,9% em 2014 para 78,1%
prestados pelas concessionárias em
em 2015.
2015 ante o ano passado. Em 2014,
A Abradee explica que, como as
o índice apresentado foi de 78,9%.
distribuidoras não têm autonomia para
Neste ano, caiu para 77,3%. É o pior
fixar o preço da tarifa – responsabilidade
resultado desde 2011, quando 76,7%
da Agência Nacional de Energia Elétrica
dos consumidores brasileiros deram
–, a pesquisa não considera o preço da
notas positivas às distribuidoras.
energia, apenas a qualidade do serviço
oferecido
consumidores
final
de
julho,
residenciais
O levantamento mostra que o índice
pelas
distribuidoras
sob
de satisfação mais baixo se encontra
diversos aspectos, sendo a qualidade do
nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em
fornecimento de energia o principal deles.
2014, 74,6% dos consumidores locais
avaliavam positivamente os serviços
foram entrevistados consumidores de
das distribuidoras. Na pesquisa de
mais de 39 mil residências em 1.280
2015,
68,4%
disseram
aprovar
Para a realização do levantamento,
os
municípios de todas as regiões do
serviços prestados. Para o presidente
país. A margem de erro da pesquisa
da Abradee, Nelson Leite, eventos
é de 1,3 ponto percentual para mais
climáticos e outros fatores prejudicaram
ou para menos. A Abradee reúne
o desempenho das distribuidoras na
42
região Norte, por exemplo.
de energia – estatais e privadas –
concessionárias
de
distribuição
A região Sul continua sendo a mais
que, juntas, são responsáveis pelo
bem avaliada na pesquisa, mas neste
atendimento de 98% dos consumidores
ano com índices inferiores: 83,9% ante
brasileiros.
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
Redes inteligentes e com qualidade 11ª edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE) reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir os avanços do smart grid no mundo e a importância da qualidade da energia elétrica
Em sua décima primeira edição, a Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE), realizada, entre os dias 7 e 10 de julho na cidade de Campina Grande, na Paraíba, dedicou boa parte de sua programação a um tema que vem sendo discutido há algum tempo por especialistas do mundo todo: as redes inteligentes. No Brasil, apesar da existência de alguns projetos-piloto, ainda são muitos os desafios pela frente.
Em uma sessão plenária dedicada ao
assunto, o professor Vladimiro Miranda, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), de Portugal, foi o palestrante convidado para abordar o tema
11ª edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica aconteceu na cidade de Campina Grande, na Paraíba, sob organização da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
sob a ótica da Europa e também de modo geral. Segundo ele, há, no continente
(medição
europeu, 459 projetos de smart grid em
passou
andamento, para os quais foi direcionado
(gerenciamento inteligente). Segundo ele,
O evento
um investimento da ordem de 3,15 bilhões
as redes inteligentes são “absolutamente
de euros, sendo 26% desse montante
indispensáveis” para se absorver o choque
reúne a academia, as concessionárias de
voltado para projetos de pesquisa e
da geração distribuída (com a energia
energia e a indústria para discutir soluções
desenvolvimento e o restante em projeto e
fotovoltaica) e armazenamento (baterias
energéticas que priorizem a qualidade
instalação. Ele enumera, no entanto, quatro
e veículos elétricos) em larga escala. Por
da
pontos fundamentais para o crescimento
fim, ele avalia que o desafio do Brasil é
atual momento econômico, o presidente
e fortalecimento das redes inteligentes:
endogeneizar tecnologia externa, ou seja,
da Sociedade Brasileira de Qualidade
normas e interoperabilidade; privacidade
absorver as novas tecnologias que chegam
da Energia Elétrica (SBQEE), entidade
de dados, segurança e cibersegurança;
ao país e também criar as suas próprias,
responsável pela organização do evento,
regulação;
inteligente), a
ser
por
smart
exemplo,
trabalhos técnicos com essa temática.
management A CBQEE é um congresso bianual que
energia
elétrica.
Considerando
o
não ficando à mercê dos produtos
o engenheiro Gilson Paulilo, qualificou
infraestrutura.
chineses.
o evento como bastante positivo e diz
e
política
industrial
e
Um dos coordenadores da CBQEE,
ter superado suas expectativas. Foram
“Estamos em um extenso entendimento
o professor do departamento de Energia
260 participantes, número 20% maior
com os Estados Unidos para termos
Elétrica
de
que o registrado no ano passado, e 259
normas comuns para smart grid. Só falta
Campina
Damásio
trabalhos submetidos, dos quais 196
acertarmos as normas para equipamentos
Fernandes Junior, conta que “smart grid” foi
foram selecionados, sendo 56 deles
de eletrodomésticos inteligentes. Todo
o principal tema dessa edição do evento,
apresentados como pôsteres e os 140
o resto – protocolos, comunicações – já
principalmente, por ser este um assunto
restantes em sessões orais.
está normalizado para que a indústria
que deve ser discutido também no âmbito
internacional
Todos estes pontos estão evoluindo.
da
Universidade
Grande
Federal
(UFCG),
Sobre o nível dos papers apresentados,
da qualidade da energia elétrica. Nesse
o professor Damasio Fernandes Junior
equipamentos”, revelou o professor.
sentido, além da sessão plenária, houve
salienta que tão boa era a qualidade dos
Miranda concluiu sua apresentação
ainda um minicurso voltado para o assunto
trabalhos que, com algumas adaptações,
ao afirmar que smart grid é um conceito
– ministrado pelo professor Paulo Ribeiro,
alguns deles foram aceitos por um
que muda a forma de negócio e que
especialista com ampla experiência na
congresso internacional do IEEE.
vem evoluindo. O termo smart metering
área, inclusive, internacional – e diversos
Paulilo acrescenta que, além da
possa
desenvolver
seus
17
O Setor Elétrico / Julho de 2015
importante questão referente às redes inteligentes,
o
sucesso
do
evento
deu-se ainda pela integração de outros temas
valorosos,
como
as
fontes
renováveis e os impactos da qualidade da energia elétrica. “De forma muito feliz, conseguimos reunir a opinião do regulador, a visão da concessionária e também da academia nacional e internacional sobre esses assuntos”. Paulilo se referiu à sessão de debates realizada no segundo dia do evento e também à palestra do professor Jan Meyer, da Technische Universität Dresden, da Alemanha, que falou sobre o
monitoramento
da
qualidade
de
tensão na presença de grandes dados (big data).
Empossado durante o evento, o novo
presidente da SBQEE, Gilson Paulilo, que assume o cargo pelos próximos dois anos, pretende trabalhar para fortalecer o nome da Sociedade no setor e avançar com as discussões envolvendo a qualidade da energia. “Nossa proposta é consolidar o nome da entidade dentro do setor elétrico, aumentar o quadro de associados, fomentar a discussão de temas importantes por meio da realização de seminários e outros encontros, além da realização de parcerias e trabalhar mais fortemente a Sociedade nas mídias sociais”, afirma. Para
isso,
uma
das
novidades
anunciadas pela SBQEE é o lançamento da Revista Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica, publicação científica e, por enquanto, virtual, cujo intuito é dar vazão aos papers e trabalhos técnicos desenvolvidos no país com a temática da qualidade da energia.
A SBQEE também está empenhada
em outro grande projeto para 2016: a organização da décima sétima edição da
Conferência
Internacional
sobre
Harmônicos e Qualidade da Energia Elétrica (ICHQP), evento do IEEE, que será realizado em outubro de 2016 na cidade de Belo Horizonte (MG). Já a próxima edição da CBQEE acontecerá em meados de agosto de 2017, na cidade de Curitiba (PR).
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Luminária para postos de combustível www.armiluminacao.com.br A luminária de embutir para iluminação em postos de combustível modelo 160 é a novidade da ARM Iluminação. Com Led e foco simétrico, a luminária conta com estrutura em chapa de aço SAE 1010/20, fosfatizada por processo de imersão e acabamento com pintura eletrostática em tinta pó de cor branca. O produto é equipado com furação por meio de tirantes. O reator e o ignitor são fixados na base própria da luminária.
A peça pode ser encontrada nas potências de 105 W, 120 W
e 135 W. De baixa manutenção, a luminária demanda apenas a fixação do suporte da luminária no forro/teto para sua instalação.
Hélices para instalações Ex www.multi-wing.com
As hélices desenvolvidas especialmente para trabalhos em
áreas com atmosferas potencialmente explosivas são a novidade da Multi-Wing, empresa dinamarquesa presente nos cinco continentes com produtos voltados para os setores de refrigeração, radiação e ventilação.
As hélices são constituídas por um material chamado PAGAS –
poliamida reforçada com fibra de vidro antiestético –, produto que foi desenvolvido pela empresa para atender aos requisitos da ATEX Directive 94/9/EC e das normas EM 1127-1 e EM 13463-1.
De acordo com a empresa, o componente é testado para a
categoria M2 no Grupo I e categorias 2 e 3, no Grupo II, para trabalhos em áreas com atmosferas explosivas. Hélices contam com revestimento especial para atender à normalização para atmosferas explosivas.
Luminária de Led é de fácil instalação e conta com garantia de dois anos.
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
Fontes inteligentes de alimentação www.balluff.com.br
Indicadas para segmentos críticos onde falhas são proibitivas, as fontes inteligentes HeartBeat, da Balluff, fornecem alimentação contínua e
confiável, reduzem ou eliminam o espaço normalmente ocupado por grandes painéis e, segundo a empresa, trazem maior eficiência por expor em seu visual externo todas as informações necessárias para diagnósticos de manutenções preventiva e preditiva.
De acordo com a Balluff, paradas inesperadas e imprevistos em operações críticas deixam de existir com o uso de uma fonte inteligente
HeartBeat, que conversa com o usuário, através de diagnósticos, sinalizando com antecedência de forma clara quando algo não vai bem. As fontes realizam o mapeamento completo do ambiente em que se encontram instaladas, além do planejamento de manutenção e de aplicação dos dispositivos, proporcionando o prolongamento da vida útil. Compactas, as fontes de alimentação podem ficar expostas em ambientes agressivos e estão disponíveis em duas versões: classe de proteção IP-20 (com terminal de parafusos) e proteção IP 67 (com conector de encaixe). Com vida útil de 15 anos, operam em temperaturas de -25 °C a +80 °C e apresentam corrente de saída de 5 A a 10 A (IP 20) e de 3,8 A a 8 A (IP 67). As fontes proporcionam economia de energia devido à redução do número de paradas programadas e de reparos não programados para troca da fonte.
Painel de normas
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
Notícias sobre normalização, regulamentação, certificação e padronização envolvendo o setor elétrico brasileiro.
Comissão da Câmara dos Deputados aprova PL que privilegia municípios atingidos por hidrelétricas Na universalização do serviço público de energia elétrica no meio rural, Projeto de Lei 964/15 dá prioridade a municípios situados até 10 quilômetros ao redor das margens de usinas hidrelétricas A Comissão de Minas e Energia da
acesso à energia, o que seria uma “flagrante
deu parecer positivo à proposta, com o
Câmara dos Deputados aprovou no início
contradição”.
atendimento de energia elétrica, as regiões
de julho o Projeto de Lei 964/15, do
Na atual legislação a respeito do tema,
afetadas pela instalação dos reservatórios
deputado Hélio Leite (DEM-PA). O texto
a Lei nº 10.438/02, que serviu como base
poderão se desenvolver econômica e
normativo dá prioridade, na universalização
para o programa “Luz para Todos” instituído
socialmente, melhorando significativamente
do serviço público de energia elétrica no
em 2003, detém prioridade no processo
a qualidade de vida dos habitantes,
meio rural, para municípios situados até
de universalização do serviço de energia
minimizando, portanto, o sofrimento causado
10 quilômetros ao redor das margens dos
elétrica apenas aos municípios com índice de
por estes empreendimentos.
reservatórios de usinas hidrelétricas. Leite
atendimento aos domicílios inferior a 85%,
Para ser aprovado na Câmara dos
justifica sua proposta afirmando que, muitas
calculado com base nos dados do Censo
Deputados, o PL 964/15 precisa ainda
vezes, municípios impactados por obras
2000 do IBGE.
ser analisado em caráter conclusivo pelas
de usinas hidrelétricas, especialmente os
povoados rurais, continuam desprovidos de
Dagoberto
Para o relator da comissão, o deputado Nogueira
(PDT-MS),
que
comissões de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Projeto de norma para acumulador alcalino está em consulta nacional Projeto ABNT NBR 14203 define os termos técnicos aplicados aos acumuladores de níquel-cádmio estacionários ventilados
Disponível para consulta nacional no site da ABNT até o dia 29 de agosto de 2015, o Projeto ABNT NBR 14203 define os termos
técnicos aplicados aos acumuladores de níquel-cádmio estacionários ventilados, aplicando-se apenas a estes tipos de equipamentos que permitem a reposição de água.
O projeto de revisão foi elaborado pela Comissão de Estudos de Baterias Estacionárias (CE-003:021.002) do Comitê Brasileiro de
Eletricidade (ABNT/CB-003) em três reuniões. O primeiro encontro foi realizado em 19 de dezembro de 2014 e o último no dia 18 de maço de 2015. Quando aprovado, o novo texto deverá cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 14203:1998). Nesse intervalo a referida norma continua em vigor.
21
O Setor Elétrico / Julho de 2015
ABNT publica quatro normas no mês de junho Bateria chumbo-ácida ventilada para aplicações estacionárias
Publicada no dia 25 de junho, a norma
ABNT NBR 16404:2015 estabelece os requisitos para projetos de instalação, montagem e carga inicial de bateria chumbo-ácida ventilada para aplicações estacionárias, que permite reposição de água. O documento tem 11 páginas e se tornou válido no dia 25 de julho.
Conjunto de emenda para cabos óticos (aéreo e subterrâneo)
Três
novas
normas
referente
ao
conjunto de emendas para cabos óticos para usos aéreo e subterrâneo foram publicadas no mês de junho. A ABNT NBR 14405: 2015 e a ABNT NBR 14406:2015 entraram em vigor no dia 22 de junho. A primeira especifica o método de ensaio de flexão e a segunda especifica o método de ensaio de torção em conjunto de emenda para cabos óticos. A outra norma da série, a ABNT NBR 14407:2015, entrou em vigo no dia 3 de junho, especificando o método de ensaio de pressão em conjunto de emenda.
22
Painel de normas
O Setor Elétrico / Julho de 2015
IEC publica edição atualizada de norma sobre proteção de equipamentos Ex “e” Edição 5.0 da IEC 60079-7 especifica os requisitos para projeto, dimensionamento, fabricação, avaliação, ensaios de tipo, ensaios de rotina e marcação de equipamentos, bem como componentes com o tipo de proteção por segurança aumentada
Electrotechnical
de níveis de proteção de equipamento
características complexas e problemáticas
Comission (IEC) publicou em junho de
(EPL) “eb” e “ec”; a inclusão de novos
de instalação, inspeção, manutenção e
2015 a Edição 5.0 da norma internacional
requisitos para a operação de motores
reparos que são normalmente requeridas
IEC 60079-7 – Proteção de equipamentos
acionados por conversores de frequência,
pelos invólucros metálicos com juntas
por segurança aumentada (Ex “e”). A
relativos ao EPL aplicável (“eb” ou “ec”);
flangeadas e aparafusadas com tipo de
norma, elaborada pelo Comitê Técnico
a definição de que os invólucros Ex
proteção Ex “d” (à prova de explosão).
TC-31, especifica os requisitos para
“e” vazios (certificados com sufixo “U”)
O Brasil acompanhou a feitura do
projeto,
A
International
fabricação,
podem ser somente marcados no lado
novo documento da IEC, por meio
avaliação, ensaios de tipo, ensaios de
interno; além da introdução de requisitos
da
rotina e marcação de equipamentos e
para a utilização de materiais isolantes
SC-31
componentes com o tipo de proteção
elétricos sólidos, dentro dos limites de
acompanhamento
Ex
“e”,
instalação
sua estabilidade térmica.
destas normas internacionais. A partir de
em
atmosferas
de
Deve ser ressaltado que os invólucros
agora, esta comissão passará a executar
inflamáveis.
com tipo de proteção Ex “e” possuem
os trabalhos necessários de revisão e de
Entre as principais alterações deste
características simples de fabricação
atualização da respectiva norma brasileira
novo documento para a edição anterior
e requisitos simples de instalação e de
equivalente, a ABNT NBR IEC 60079-7,
4.0, publicada em 2006, estão: introdução
manutenção, não apresentando as mesmas
publicada em 2008.
dimensionamento,
direcionados
à
explosivas
gases
CE
03:031.03 do
Cobei, do
do
Subcomitê
responsável
pelo
desenvolvimento
Painel de empresas
24
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Brasil sedia primeira Philips Innovation Center Experience da América Latina Mais importante evento global da marca ocorreu na cidade de São Paulo (SP), com o objetivo de mostrar como as tecnologias desenvolvidas pela companhia estão melhorando a vida das pessoas
O Brasil foi escolhido pela Philips
instalado no estádio do Maracanãzinho,
como sede da primeira edição do
e a solução Color Reach, que ilumina
Philips Innovation
o Estádio do Maracanã. Conforme a
Center Experience
na América Latina. O principal evento
Philips,
global da marca da empresa ocorreu
eficiência energética do Led com a
entre os dias 23 e 24 de junho no
reprodução de cores, sendo muito
Museu Brasileiro de Escultura (Mube),
adequadas para grandes construções.
localizado na cidade de São Paulo
Outra solução da área de iluminação
(SP), com o objetivo de mostrar como
apresentada pela Philips foi a HUE,
as
lâmpada inteligente que é controlada via
tecnologias
desenvolvidas
pela
esta
tecnologia
combina
a
companhia estão melhorando a vida das
smartphone.
pessoas. Isso foi realizado, na ocasião,
a partir de experiências interativas, em
respeito ao tema “Vida Conectada”,
que foram exibidas inovações da Philips
tecnologias que transformaram o estilo
relacionadas
de
de
aos
temas
Iluminação
“Soluções
vida
das
pessoas,
promovendo
“Vida
cuidado contínuo com a saúde e o bem-
Conectada” e “Cuidados Contínuos
estar da família. Entre os equipamentos,
com a Saúde”.
destaque para Smart Baby, que permite
Na parte referente à iluminação,
acompanhar o bebê enquanto ele dorme
a Philips apresentou suas soluções
na tela do celular e o SmartAir, que
voltadas para a iluminação pública,
monitora a qualidade do ar dentro de
dando destaque ao Projeto de Parceria
casa de forma inteligente. No que se
Público Privada (PP) ocorrido na cidade
refere ao tema “Cuidados Contínuos
de Buenos Aires, Argentina. Foram
com a Saúde, a companhia apresentou
utilizadas lâmpadas Led da Philips para
suas inovações na área da saúde. Entre
a substituição total dos equipamentos
as quais o Visiq, tecnologia que permite,
tradicionais que compunham o parque
por meio de um tablet, realizar o exame
de iluminação da cidade. Segundo a
de ultrassom em qualquer lugar.
Philips, suas lâmpadas Led possuem
Criada
a capacidade de gerar uma economia
produziu mais de 130 mil patentes,
de 80% no consumo, apresentando o
como a tecnologia Led para iluminação,
mesmo fluxo luminoso que as demais
tecnologias para exames de imagem
lâmpadas.
(ultrassom, mamografia e ressonância
No esportiva, o
Inteligente”,
A Philips ainda exibiu, no que diz
segmento a
equipamento
de
companhia Arena
em
1891,
a
Philips
já
iluminação
magnética) e conectividade a serviço
sublinhou
das pessoas (wearables e utilitários
Vision
Led,
doméstico inteligentes).
Schneider 1
Painel de empresas
26
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Elétrica PJ inaugura unidade de varejo Loja tem mais de 500 m² e mais de 30 mil itens, entre os quais Leds, lustres e luminárias e interruptores e tomadas
A Elétrica PJ, distribuidora de materiais
elétricos, inaugurou uma nova unidade de varejo na capital de São Paulo. A loja tem mais de 500 m² e mais de 30 mil itens, entre os quais, itens com tecnologia de ponta, como os leds, itens de instalações, como interruptores e tomadas, e itens decorativos, como lustres e luminárias. O objetivo da nova unidade é atender engenheiros, arquitetos, instaladores e eletricistas e consumidores finais.
Além da vasta gama de produtos, a loja
dispõe de light designers para auxiliar seus clientes em projetos de iluminação e retrofit. A unidade dispõe também de um estúdio de iluminação com diversos produtos aplicados e em funcionamento a fim de
O objetivo da nova unidade é atender engenheiros, arquitetos, instaladores, eletricistas e consumidores finais.
proporcionar ao cliente a possibilidade de
possui filiais em Pernambuco e no Rio
mesmo segmento da Elétrica PJ e da EBM,
optar pelos itens que melhor se enquadram
de Janeiro. A companhia foi fundada em
especializada em soluções para projetos
às suas necessidades.
1987 e pertence ao Grupo Mater, detentor
elétricos. O Grupo Mater completa 50 anos
Sediada em São Paulo, a Elétrica PJ
ainda da Elétrica Neblina, empresa do
em 2015.
Painel de empresas
28
O Setor Elétrico / Julho de 2015
AES Eletropaulo instala usina fotovoltaica no Palácio dos Bandeirantes Projeto para instalação de 262 painéis fotovoltaicos demandou investimento superior a R$ 1 milhão
Usina de geração de energia elétrica fotovoltaica, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP).
A AES Eletropaulo, em parceria com o
Com isso, o Palácio terá uma economia
Governo do Estado de São Paulo, instalou,
de 730 MWh/ano, o que equivale a 243
recentemente, uma usina de geração de
casas de famílias de três pessoas, com
energia elétrica fotovoltaica no Palácio dos
consumo de 250 KWh/mês.
Bandeirantes. Ao todo, são 262 painéis
fotovoltaicos, com capacidade de 310 W
Eficiência Energética da AES Eletropaulo,
cada, abrangendo uma área de 500 m².
composto por ações de substituição de
Também foram modernizados os sistemas
equipamentos e de conscientização para
de iluminação do local, com a substituição de
o uso adequado e sustentável da energia
luminárias, reatores e lâmpadas. No total, são
elétrica. O Programa atende à resolução
1.884 pontos que contam com lâmpadas
556/2013 da Agência Nacional de Energia
fluorescentes, mais econômicas do que
Elétrica, o qual determina que as empresas
as incandescentes. Em todo o projeto, foi
de energia elétrica destinem 0,5% de sua
investido R$ 1.285 milhão.
receita líquida à eficiência energética.
Esse trabalho faz parte do Programa de
Lâmpadas Empalux servem como referência para teste do Inmetro Os produtos irão calibrar as esferas fotométricas dos 13 laboratórios autorizados a certificar lâmpadas no Brasil
As lâmpadas fluorescentes compactas
se calibre as esferas fotométricas de forma
e lâmpadas a vapor de sódio da marca
que todos os resultados de fluxo luminoso
Empalux servirão como referência para
medidos pelos laboratórios certificadores do
teste solicitado pelo Instituto Nacional
país sejam o mesmo.
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro). Os produtos irão calibrar as
e após o seu término todos os laboratórios
esferas fotométricas dos 13 laboratórios
receberão um relatório discriminando os
autorizados a certificar lâmpadas no Brasil
resultados, sempre em comparação com o
na comparação interlaboratorial em ensaios
fluxo luminoso das lâmpadas Empalux. De
elétricos e óticos, na categoria lâmpadas,
acordo com o coordenador de Engenharia
solicitado pelo instituto.
de Produto da Empalux, o fato de um produto
O programa terá quatro meses de duração
O programa de ensaio e proficiência está
da empresa ser escolhido como referência
sendo desenvolvido pelos Institutos Lactece
de um programa como este significa que ele
e pela Rede Paranense de Metrologia e
atende a todos os requisitos da norma e que
Ensaios – Paraná Metrologia. A ideia é que
os valores medidos são estáveis.
Fascículos
Apoio
ILUMINAÇÃO PÚBLICA E URBANA Plinio Godoy
30
Capítulo VII – Luminárias com Leds • Luminárias na iluminação urbana • Um processo de evolução • Reflexão X projeção • Confiabilidade • Temperatura
ANÁLISE DE CONSUMO DE ENERGIA E APLICAÇÕES Manuel Luís Barreira Martinez
38
Capítulo VII – Sistemas de distribuição – avaliação de cargas, sistemas e ativos • Características de consumo • Análise dos dados • Histograma e curva de tendência para energia consumida
EQUIPAMENOS PARA SUBESTAÇÕES DE T&D Sergio Feitoza Costa
44
Capítulo VII – Distâncias de segurança de subestações e sistemas de proteção contra incêndios em subestações • Distâncias dielétricas de segurança • Distâncias magnéticas de segurança • Incêndios e explosões em transformadores • Normalização: ABNT NBR 13231, ABNT NBR 8222, ABNT NBR 8674 e ABNT NBR 12232
QUALIDADE NAS INSTALAÇÕES BT Alberto J. Fossa Capítulo VII – Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO 50001 e as oportunidades para o mercado de eficiência energética – Parte 2 • Requisitos gerais • Responsabilidades • Planejamento energético • Implantação e operação
52
Apoio
Capítulo VII
Luminárias com Leds Por Plinio Godoy*
técnicos, físicos, luminotécnicos e estéticos.
deve ser integrado ao projeto, participante
luz que se mostrou economicamente viável
Muito se fala sobre o Led, esta fonte de
Atualmente, não mais entendemos uma
da cena tanto diurna quanto noturna,
e, por esta razão, está substituindo, aos
solução como “luminária” independente,
muitas vezes fundamental para a percepção
poucos, as tecnologias tradicionais, como
mas sim como um “mobiliário urbano”, que
do espaço.
lâmpadas de descarga e incandescentes.
Mas uma coisa é certa, na vida real, não
http://briangoestotown.blogspot.com.br
Iluminação pública e urbana
30
utilizamos apenas o Led. Ele é empregado em conjunto com soluções integradas, que podemos chamar de luminárias. Neste capítulo, falaremos um pouco sobre isso, não descrevendo academicamente os componentes de uma luminária, coisa que podemos conseguir nos diversos fabricantes de boa qualidade, mas abordando questões importantes
que
devemos
considerar
quando fazemos nossas escolhas sobre qual luminária utilizar.
Luminárias na iluminação urbana
Quando penso na solução de luz que
desenvolvo para um ambiente urbano, não penso especificamente em qual luminária será utilizada inicialmente, penso na composição visual do espaço, suas relações volumétricas, perspectivas, pontos de vistas, enfim, penso no espaço como um todo.
Porém, em um determinado momento,
quando da realização de uma imagem para apresentação ao cliente, ao Prefeito, por exemplo, o equipamento que poderia ser utilizado entra no contexto, deve ser entendido como um componente da solução e analisado em seus aspectos
Figura 1 – Luminária urbana instalada na cidade de Barcelona, na Espanha.
Apoio
http://briangoestotown.blogspot.com.br
Um exemplo de como o mobiliário urbano é fundamental na composição do espaço público pode ser verificado em Barcelona, na Espanha, onde percebemos a presença importante das unidades de iluminação pública, mantidas como uma identificação da cidade.
O conceito do mobiliário urbano foi
bastante desenvolvido no passado, como podemos perceber em outro momento da cidade de Barcelona, na Espanha, onde foram criados locais de convívio, possibilitando uma utilização mais humana do espaço público, provendo possibilidades de convívio e até centralidades. Uma verdadeira assinatura do espaço, ajudando a tornar o momento urbano único.
Um processo de evolução
Se analisarmos a evolução da iluminação
pública, no início, as soluções vinham do uso de lampiões a gás, com suas características de instalação, em topo de poste, como arandelas ou em postes com braços.
Figura 2 – Outro modelo de luminária urbana instalada na cidade de Barcelona, na Espanha.
31
Interessante entender que naquela época
4-designer.com
a iluminação pública não tinha como missão a iluminação das vias, e sim a iluminação urbana, uma iluminação voltada para as pessoas, para a valorização dos espaços e, por consequência, eram desenvolvidas de maneira a serem integradas com a cidade.
Com o desenvolvimento do mercado de
automóveis, surgiu a necessidade de uma Figura 5 – Luminária com sistema reflexivo.
iluminação viária mais desenvolvida, aliada
Atualmente, este tipo de luminária
a uma necessidade de novas vias e o início da perda dos espaços públicos.
Este processo de desenvolvimento urbano
Figura 3 – Diversos modelos de luminárias urbanas antigas.
trouxe muitos avanços pelo lado técnico da iluminação, porém também trouxe muitas perdas de qualidade de vida e a degradação dos espaços públicos para as pessoas.
Felizmente, estamos vivendo, hoje, um
momento de tentativa de recuperação dos
ainda é comercializado, mas está em desuso agravo.blog.br | jcatibaia.com.br
Iluminação pública e urbana
32
schreder.com
Apoio
Figura 4 – Luminárias com vidro de borosilicato.
diante da baixa eficiência do sistema. Os sistemas ditos “reflexivos”, ou seja, aqueles que baseiam a fotometria na reflexão da luz em um espelho refletor, tornou-se a evolução do sistema de difração, pois apresentava um maior aproveitamento da luz produzida pela lâmpada.
espaços públicos, objetivando-se, assim, às
relativamente recente. Recordo que, nos
Então,
melhores condições de vida.
anos 1980 e 1990, os modelos disponíveis
possibilidades fotométricas apareceram no
utilizavam ainda a tecnologia da difração
mercado, algumas seguindo o conceito de
As luminárias
da luz por meio de vidro borosilicato,
“cabeça de cobra”, desenvolvido nos Estados
que permite uma maior transmitância,
Unidos, muitas delas seguindo o conceito de
minimizando perdas.
fotometria ajustável, alojamento integrado
O avanço das luminárias é um processo
luminárias
com
novas
Apoio
33
Apoio
ge.com
e outras características que facilitavam a manutenção, como a utilização de capô basculante, não utilização de ferramentas para troca de lâmpadas, etc.
Este padrão de luminárias tornou-se
bastante utilizado no Brasil, principalmente pelo atendimento aos padrões requeridos pelo programa Reluz, do Procel, que exigia a utilização de luminárias fechadas com alojamentos incorporados, o que era também indicado pela norma técnica brasileira vigente.
Figura 6 – Luminária fechada com alojamento incorporado.
Reflexão X projeção Com a utilização dos Leds, muitas soluções consideram a projeção direta da luz produzida como forma de aumentar a eficiência do sistema, pois temos um maior aproveitamento da luz que é emitida pelo Led, projetando diretamente no plano de interesse. Para criar as curvas fotométricas a partir da projeção da luz produzida no Led, são utilizadas lentes, voltando à ideia da
Figura 7 – Tradicional lâmpada e lâmpada Led.
difração da luz, não mais em vidro, mas em
led-lens.com
Iluminação pública e urbana
34
material plástico. Estes materiais plásticos trabalham com limites térmicos e, em casos em que a potência térmica do Led é superior a estes limites, podemos encontrar luminárias que utilizam o Led como fonte e o sistema reflexivo como técnica fotométrica. Ambas as tecnologias apresentam características próprias que devem ser
Figura 8 – As lentes são utilizadas para auxiliar na criação de curvas fotométricas desejadas.
analisadas para seus projetos específicos, como distância entre postes, altura de montagem, ângulos de montagem e níveis de iluminação e uniformidade desejada.
Entendo que não devemos definir em
nossas especificações um ou outro tipo, e sim definir os resultados esperados para as nossas situações de instalação.
Um sistema confiável
Uma luminária com Leds é composta
por sistemas que devem ser individualmente analisados.
Figura 9 – Sistemas que compõem a confiabilidade de uma luminária: mecânico, eletrônica, ótica, Leds e refrigeração.
Apoio
35
Apoio
Assim, devemos considerar cada um
issue-8/features/driving-led-lamps-some-
destes sistemas no desenvolvimento da melhor
simple-design-guidelines.html
especificação desejada, considerando a solução
informações.
ideal para seu projeto e o valor relativo dos equipamentos, pois, normalmente, luminárias
para
mais
Considerando o tempo
com custos muito inferiores apresentam alguma premissa de qualidade que deve ser
analisada e verificada.
quanto o universo das luminárias com
Uma diferença importante: temperatura
Dentro de um mundo bastante plural
Leds, temos de ter noção de que a maneira como fazíamos as especificações na “era” das luminárias HID tornou-se inadequada, ou seja, não mais podemos especificar
Na “era” das lâmpadas, a importância do
um produto com base somente nas suas
estudo térmico objetivava não permitir um
características de fluxo luminoso, curva
sobreaquecimento do sistema por problemas
fotométrica ou resultados fotométricos.
da vida da lâmpada e dos equipamentos
auxiliares. Era comum a queima precoce de
precisamente os resultados esperados por meio
lâmpadas por problemas em soquetes causados
de um projeto, identificando claramente por
por excesso de temperatura.
quanto tempo estes resultados são esperados.
semelhança entre os fabricantes, em uma
A questão mais importante, agora, é definir
Figura 10 – Termografia de diferentes sistemas de iluminação.
O fator tempo passa a ser fundamental,
luminária Led podemos conseguir um mesmo
quentes e quanto mais quentes elas trabalham
pois, diferentemente das lâmpadas, que
resultado pontual fotométrico, mas resultados
melhor para a produção de luz, fazendo com
tinham
absolutamente diferentes se considerarmos o
Porém, as lâmpadas em si trabalham muito
em
suas
características
uma
digikey.com
que os estudos térmicos chegassem a um limite “quente” do sistema, ou seja, o mais quente possível sem que a lâmpada fosse prejudicada a ponto de “queimar” precocemente. Com a utilização do Led, temos uma inversão nesta questão térmica, pois este trabalha melhor quanto mais frio for o sistema, ou seja, as luminárias e seus estudos térmicos objetivam um sistema o mais frio possível.
Assim, quando falamos de luminárias com
Led, estamos dando uma importância muito maior para esta questão, pois mesmo o Led, da mesma fábrica, utilizado em uma luminária, pode apresentar resultados absolutamente diferentes quando utilizados em luminárias
Figura 11 – Vida útil x temperatura de junção. ledsmagazine.com
Iluminação pública e urbana
36
com diferentes estudos térmicos.
O que isso impacta no meu projeto?
Percebemos como a vida útil de um Led
específico pode ser alterada quando utilizamos diferentes temperaturas de junção, que é medida diretamente no Led e é diretamente influenciada pelo projeto térmico da luminária.
Esta imagem mostra como a produção
de luzes nos Leds verdes, vermelhos e azuis podem ser alteradas em diferentes temperaturas de junção.
Se for de seu interesse, acesse http://www.
ledsmagazine.com/articles/print/volume-4/
Figura 12 – Gráfico mostra produção do fluxo luminoso em função da temperatura de junção.
37
Apoio
tempo que estes resultados se manterão. E esta consideração de tempo modifica substancialmente o valor do equipamento.
Assim, se forem desenvolvidas concorrências que não consideram o
tempo esperado de um determinado resultado, podemos ter a comparação lícita de sistemas diferentes, com preços diferentes e, por consequência, uma licitação injusta para a qualidade.
Conclusão Muitos aspectos referentes aos sistemas de iluminação estão, no momento, em discussão, visando a determinação de novos padrões, análises e comparações, pois o universo do Led possibilitou o aparecimento de soluções absolutamente diferentes, com custos absolutamente diferentes e qualidades absolutamente diferentes.
O que isso resulta? Insegurança!
Assim, é fundamental para todo o projeto o desenvolvimento de
estudos luminotécnicos que englobem não somente o aspecto fotométrico da solução, mas também os aspectos operacionais relacionados, o custo da energia a ser utilizada, os custos de manutenção, de obtenção dos sistemas, enfim, uma abordagem profunda no problema.
Não considerar estes aspectos poderá criar problemas significativos
em um futuro próximo, quando a frequência de manutenção for muito superior à esperada, pois o Led pode durar bastante, mas o driver não aguenta a temperatura da luminária. Além disso, a produção de luz pode diminuir rapidamente após breve período de tempo, pois o Led apresenta uma depreciação maior do que a esperada, enfim, quando a realidade não for tão bela quanto as propostas apresentadas.
Lembremos que um sistema de iluminação deve apresentar
uma vida útil condizente com o serviço contratado, uma luminária apagada pode trazer grandes prejuízos para os espaços públicos, segurança e qualidade de vida para as pessoas.
Não adianta desenvolver uma instalação que atenda a norma
em quantidade de luz e uniformidade. O sistema deve funcionar corretamente durante o tempo previsto e a iluminação deve ser de qualidade, da luz, da modelagem, do ofuscamento baixo, da distribuição da luz no espaço, enfim, o resultado depende do projeto, da análise da solução ideal e da implementação desta solução ideal. O próximo capítulo abordará a eletrônica na iluminação urbana, sendo o último capítulo antes de iniciarmos a abordagem da qualidade da iluminação nos diversos universos da iluminação urbana.
Até lá! * Plinio Godoy é engenheiro eletricista especializado em lighting design. É consultor e lighting designer sênior da CityLights. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
37
Apoio
Análise de consumo de energia e aplicações
38
Capítulo VII Sistemas de distribuição – avaliação de cargas, sistemas e ativos Por Manuel Luís Barreira Martinez*
De um modo geral, pode-se afirmar que
auxiliem na avaliação do estado das redes,
responsáveis pela qualidade das respostas
a carga é a fonte de remuneração dos sistemas
seus perfis de carregamento, quedas de tensão,
obtidas. Além disso, dados falhos resultam em
de distribuição. Seu atendimento de forma
utilização dos ativos etc.
avaliações duvidosas e, dependendo do caso,
correta e regulamentada é, portanto, condição
Assim, a partir do conhecimento do
em tomadas de decisões que não contemplam
necessária para a estabilidade econômica das
consumo individual, dos fatores de diversidade,
as reais necessidades econômicas das empresas
empresas concessionárias de distribuição de
idealmente, neste texto entre consumidores, ou
e seus consumidores.
energia elétrica. Os ativos das empresas de
ainda entre transformadores, o que implica
O fluxograma mostrado na Figura 1
distribuição são de múltiplas formas: redes
uma abordagem estatística complementar
indica o fluxo de informações e operações
primárias, secundárias, subestações, sistemas
da característica energia consumida versus
tomado com base nos registros de dados de
de compensação de reativo, transformadores,
demanda em kW ou kVAr, bem como das
uma empresa de energia elétrica, de modo
entre outros. O principal ponto de interesse
conexões entre cargas, transformadores e
a prover bases de dados para a análise de seu
em geral é a carga e seu consumo, que, de uma
ramais, é possível obter dados estatísticos
desempenho técnico e econômico, bem como
forma econômica bastante exata, é modelada e
representativos das redes e subestações do
inferir sobre a utilização de seus ativos.
armazenada em uma série de bancos de dados
sistema.
Um dos bancos de dados de maior
corporativos.
A confiabilidade dos dados de faturamento
importância para a avaliação dos perfis de
Com base em algumas ferramentas
e conexões, em geral, é inquestionável.
operação dos sistemas e redes de distribuição
computacionais, o faturamento individual
No entanto, detectam-se muitas falhas
é o que relaciona consumo de energia e
de cada consumidor pode ser transformado
relacionados aos valores dos Fatores de
demanda dos transformadores, uma vez que
em demandas que, uma vez propriamente
Diversidade e das Características Energia
permite estabelecer vários padrões de interesse
trabalhadas, podem fornecer dados que
versus Demanda. Estas falhas ou desvios são
para análise, inclusive com custos reduzidos,
Figura 1 – Fluxograma das informações em bancos de dados típicos.
Apoio
o que na ausência de medições em massa
- Trifásico → 30, 45, 75, 112.5
em geral erradas, a exemplo das mostradas
e automáticas é muito interessante para os
• Quantidade e tipo de clientes
na Tabela 1, foram realizadas com base no
responsáveis pelos sistemas.
• Demanda máxima [kW – KVA]
programa Excel® 97.
Estes bancos de dados são compostos
• Consumo por tipo de cliente [kWh]
de forma automática ou semiautomática a
• Fator de utilização
em conta todos os dados de consumo mínimo
partir dos bancos de consumo, posicionais e
Os resultados lançados neste texto levaram
que poderiam ser descartados, uma vez
de conexões, das características de demanda
Os resultados apresentados neste texto são
que estes não refletem o consumo real dos
versus consumo diurna, noturna e diária, além
relativos a um único mês do ano. Assim, devem
transformadores. Deste modo, os resultados
dos fatores de diversidade ajustados para o
ser encarados com alguma reserva, pois, a
mais prováveis são consistentes. No entanto,
sistema em específico.
priori, devem ser verificadas quais as condições
devem ser dispensados cuidados extras quando
de semelhança estatística entre os dados
se consideram valores extremos. Também não
disponíveis para os demais meses do ano, o que
foram aplicadas na presente análise técnicas de
em tese não se constitui em um problema de
“Box – Plot” para o descarte de dados fora de
As características de consumo dos
monta.
conformidade, o que de algum modo facilita
transformadores, objeto desta discussão,
No entanto, os comentários e conclusões
a tomada de decisões quanto aos dados a
foram estudas com base em um Banco de
associadas são extremamente válidos uma
serem considerados. Porém, com base em
Dados, usualmente conhecido como “Total
vez que são baseados, de forma correta em
uma avaliação prévia, esta possibilidade
de Transformadores” e normalmente de
medições suportadas por avaliações de campo,
deve ser verificada, caso seja considerado
propriedade das empresas de distribuição.
que devem ser realizadas para garantir a
necessário. Deste modo, em uma análise
Características de consumo
Este tipo de banco de dados é formatado
qualidade das análises.
ampla e mais detalhada é conveniente tratar
de modo a conter, pelo menos, as seguintes
Neste estudo, a maioria das análises
antecipadamente do universo das amostras
informações:
estatísticas foi realizada com o software
de forma adequada, evitando a utilização de
Minitab® 14. Já as condições de verificação e
dados passíves de serem considerados como
• Potência transformador [kVA]
análises, segundo as regras das distribuições
duvidosos.
- Monofásico → 5, 10, 15, 25
normais, algo comum em engenharia, e
Também é conveniente atentar que
39
Apoio
Análise de consumo de energia e aplicações
40
alguns resultados “matemáticos” mostrados
modelar os dados de forma mais eficaz,
se adequava ao modelo estatístico por meio da
pelos “Modelos estatísticos” devem ser
evitando a presença de resultados negativos
consideração dos critérios de "AD - Anderson
encarados sob a ótica dos parâmetros físicos
para, entre outros, o número de consumidores,
Darling” e "P-Value". Como técnica de decisão
de engenharia. Logo, valores elevados de
o consumo de energia, o que fornece mais
sobre a adequação do modelo estatístico à
consumo, incompatíveis com a potência
confiança ao resultado.
amostra, como usualmente recomendado, foi
nominal do transformador, valores negativos
Em todos os casos estudados, foram
adotado: "Minimizar o Valor de Anderson
para demandas, consumos, entre outros,
analisadas todas as distribuições disponíveis
Darling e Maximizar o Valor de P-Value".
devem ser entendidos como “erros de modelo”,
no Minitab® 14 sempre buscando a que melhor
Deste modo, os consumidores foram
condicionados aos dados. Estas inconsistências podem e devem ser eliminadas por meio de uma análise complementar dos dados. No entanto, como anteriormente apontado, a exclusão dos dados em geral contempla as extremidades da amostra o que deve resultar em pouco impacto em termos dos “valores mais prováveis” – “médios”.
Análise dos dados
Para fins de avaliação a presente análise
considera modelos estatísticos com base na utilização de distribuições normais, bem como de outras distribuições de probabilidade comu mente aplicadas em engenharia. As distribuições utilizadas permitem
Figura 2 – População de transformadores monofásicos.
Apoio
41
Apoio
Análise de consumo de energia e aplicações
42
Observa-se também a quantidade de transformadores da classe de 25 kVA é reduzida enquanto a de 10 kVA, padronizada pela empresa, é a mais significativa.
Um dos problemas que se observa nestes
casos é a definição dos padrões dentro das empresas. Esta definição deve partir de valores de carregamento, taxas de crescimento de carga e limites de carregamento sobre a potência nominal. Erros de avaliação destes parâmetros, principalmente das taxas de crescimento de carga, resultam em erros de avaliação que, em geral, comprometem o desempenho econômico das empresas. Logo, este é um parâmetro que deve ser cuidadosamente avaliado antes de empregado. A Figura 3 mostra a quantidade de clientes separados por tipo de consumo para
Figura 3 – Quantidade de clientes por tipo.
os transformadores monofásicos de 5 kVA, 10 kVA, 15 kVA e 25 kVA, respectivamente. Observa-se, como usual nos sistemas de distribuição no Brasil, o predomínio de clientes rurais para todas as classes de potência de transformadores monofásicos e a quantidade reduzida de clientes industriais e comerciais para os quatro níveis de potência de transformadores avaliados.
A Tabela 1 apresenta os resultados para
um “Modelo Estatístico Normal” de consumo Figura 4 – Distribuição de probabilidade para energia consumida – clientes residenciais – transformadores de 5 kVA.
dividido pela tipificação de clientes definida,
divididos em classes de consumo (residenciais,
Como a população urbana representa
empresa concessionária.
comerciais, industriais, rurais, entre outros) e
uma parcela reduzida da quantidade total
Esta divisão também deve ser objeto
agrupados por potência de transformador.
de transformadores monofásicos é possível
de
discussão
estudos,
como de praxe em comum acordo com a
quando
da
elaboração
A Figura 2 apresenta a população total dos
considerar um único grupo englobando as
de
transformadores monofásicos instalados em
áreas rurais e urbanas, agrupado apenas com
basicamente a avaliação e a padronização dos
uma determinada rede de média tensão.
base na potência nominal das unidades.
transformadores.
neste
caso
contempla-se
Tabela 1 – Estatísticas do consumo para transformadores de 5 kVA
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Outros
residenciais
comerciais
industriais
rurais
consumidores
MÉDIA
237,58
163,12
181,88
359,73
237,80
DESVIO PADRÃO
252,02
226,79
191,94
341,80
401,24
CONSUMO TOTAL
338.791
16.638
2.910
1.016.237
353.607
PORCENTAGEM
19,60%
0,96%
0,17%
58,80%
20,46%
MODA
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
MÁXIMO
3.352,00
1.431,00
790,00
5.755,00
11.897,00
MÍNIMO
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
FREQUÊNCIA
1.426,00
102,00
16,00
2.826,00
1.487,00
Apoio
de consumo e a curva de tendência da distribuição indicada. O grau de adesão deste modelo estatístico ao conjunto de dados é mostrado na Figura 5. Acompanhe, no próximo capítulo, a continuidade deste estudo.
Figura 5 – Histograma e curva de tendência para energia consumida – clientes residenciais – transformadores de 5 kVA.
Conforme
Tabela
Desta maneira, foram utilizados, na
1, por exemplo, por meio das relações
se
análise do carregamento dos transformadores
entre a média e a moda, ou ainda, entre o
de 5 kVA, modelos probabilísticos que
valor médio e o desvio padrão, o modelo
permitem a identificação do valor mais
estatístico
para
observa
o
na
dos
provável de ocorrência – “valor médio”
transformadores monofásicos de 5 kVA
carregamento
(Valor com probabilidade de ocorrência de
não admite a utilização de “distribuições
50%), diminuindo-se a dispersão e tornando
normais”, o que em geral deve ser o caso.
a informação mais precisa.
Uma vez que a “moda” é inferior ao “valor
médio” constata-se que o modelo estatístico
construído a partir de uma Distribuição
adequado é na forma de uma distribuição
Gamma, a mais adequada aos padrões
assimétrica positiva.
dos clientes residenciais, o histograma
A Figura 4 mostra um modelo estatístico
*Manuel Luís Barreira Martinez possui graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em equipamentos, materiais elétricos, distribuição de energia elétrica e técnicas em alta tensão. É autor e coautor de 350 artigos em revistas e seminários, associados a trabalhos de engenharia e 45 orientações de mestrado e doutorado. Atua, principalmente, nos seguintes segmentos: métodos de ensaios, ensaios dielétricos, para-raios para sistemas de média e alta tensão e equipamentos elétricos.” CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
43
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
44
Capítulo VII Distâncias de segurança de subestações e sistemas de proteção contra incêndios em subestações Por Sérgio Feitoza Costa*
Este
fascículo
apresentando
impactos de campos elétricos e magnéticos.
ções, há diferentes tipos de distâncias
conceitos de engenharia para projeto
No quinto capítulo, o tema abordado foi a
de segurança a observar. A primeira
e
de
recente brochura Cigré 602, sobre simulação
delas refere-se às chamadas “distâncias
subestações de transmissão e distribuição. O
de arcos, e no anterior, discutimos as
dielétricas”. Estas são as distâncias mínimas
primeiro artigo desta série cobriu aspectos
especificações técnicas de disjuntores,
de projeto necessárias para que, nas partes
de estudos do sistema elétrico que servem
secionadores, painéis e para-raios feitas
vivas da subestação energizada, não
de base para as especificações técnicas dos
por concessionárias de energia. A seguir,
aconteçam descargas dielétricas entre estas
equipamentos. O segundo cobriu conceitos
trataremos das distâncias de segurança
e outros equipamentos, partes vizinhas ou
sobre
de subestações e dos sistemas de proteção
mesmo pessoas. Exemplos destas distâncias
contra incêndios em subestações.
de segurança a serem utilizadas em novos
especificação
vem
de
equipamentos
curtos-circuitos,
ampacidades,
sobrecargas e contatos elétricos. O terceiro abordou o tema “técnicas de ensaios de alta potência, laboratórios de ensaios e principais ensaios”. No quarto capítulo,
Distâncias dielétricas de segurança
falou-se sobre os estudos elétricos de sobretensões, coordenação de isolamento e
projetos são as especificadas na norma IEC 61936-1 – Power Installations Exceeding 1 kV AC – Part 1 – Common Rules. Alguns exemplos podem ser vistos na Tabela 1 a
No projeto e na operação de subesta
seguir.
Tabela 1 – Distâncias mínimas no ar – Tensões nominais (1 kV < Um ≤ 245 kV)
Tensão nominal
Tensão máxima
Tensão suportável
Tensão nominal
do sistema
do sistema
de curta duração
suportável de impulso
frequencia industrial
atmosférico
Mínima distância fase-terra e fase-fase Nc
Un eficaz
Um eficaz
eficaz
1,2/50 μs (valor de pico)
Instalação abrigada
Instalação externa
kV
kV
kV
kV
mm
mm
3
3,6
10
20
60
120
40
60
120
75
120
160
95
160
160
15
132
220
17,5
145
245
38 185b
450b
900
230
550
1.100
275
650
1.300
275b
650b
1.300
325b
750b
1.500
360
850
1.700
395
950
1.900
460
1.050
2.100
Apoio
O conceito atrás destes valores é que,
da
compatibilidade
magnética
de
No que diz respeito aos impactos à
se uma subestação é projetada utilizando
equipamentos e sistemas de subestação.
saúde, há regulamentos para o nível máximo
a Tabela 1, ela não precisaria ser “testada”
Os campos magnéticos diminuem com o
do campo magnético a que as pessoas
do ponto de vista dos ensaios dielétricos
aumento da distância à fonte que o produz
podem ser expostas. O nível de exposição
de tensão aplicada CA e tensão suportável
(ver Figura 1). Se ficarem acima de certos
depende do tipo de atividade da pessoa –
de impulso. Não é incomum encontrar
níveis, podem ser prejudiciais às pessoas
trabalhadores
subestações mais antigas com distâncias
(saúde) e às instalações (aquecimentos
ou público em geral. O nível de exposição
menores que estas e funcionando muito
indevidos).
permitido para o público em geral é menor
bem. Estes valores vão, ao longo do tempo, sendo aperfeiçoados nas normas com base na experiência que vai sendo adquirida e mesmo em padrões de segurança mais severos para evitar descargas e acidentes.
Distâncias magnéticas de segurança
O segundo tipo de distância diz respeito
às distâncias magnéticas de segurança. Os campos magnéticos produzidos por correntes
permanentes
mais
elevadas
ou pela existência de reatores próximos podem causar impactos sobre pessoas e instalações, assim como afetar aspectos
Figura 1 – Campo magnético em uma subestação.
(exposição
ocupacional)
45
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
46
que o permitido para trabalhadores. O
aquecimentos indesejados. Os campos
motivo disso é se tratar de pessoas leigas
magnéticos causam dois tipos de efeitos
utilizar artifícios, como abrir o caminho
que podem permanecer expostas uma
que podem produzir aquecimentos. O
elétrico em um ponto. O segundo efeito pode
tempo maior por não ter conhecimento
primeiro é a geração de tensões induzidas
ser apenas minimizado utilizando-se materiais
dos impactos. Os regulamentos da Agência
em circuitos metálicos que contenham
não magnéticos como o alumínio e alguns
Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
espiras. Se estes circuitos forem fechados
tipos de aço inox (apenas os da série 300). Em
indicam os seguintes níveis máximos
eletricamente, circularão correntes elétricas
instalações em que há reatores a núcleo de ar
permitidos de exposição em 60 Hz:
que, dependendo do valor da tensão
muito próximos de áreas sensíveis, deve-se
induzida,
aquecimentos.
evitar o uso de estruturas suporte de ferro.
- Trabalhadores: 1.000 uT
Exemplos destes circuitos fechados são
Dependendo das características da instalação
- Público em geral: 200 uT
os ferros da armação de concreto em um
podem ser necessários cuidados especiais
produzirão
Para evitar o primeiro efeito, podem-se
piso ou em um pilar. O campo produzirá
com a malha de terra e materiais de caixas
“Público em geral” é, por exemplo, uma
uma tensão que fará circular uma corrente
metálicas e de medição.
pessoa que passa ou para na rua ao lado da
elétrica pelo circuito fechado formado pelos
parede de uma grande subestação urbana.
vergalhões que serão então aquecidos.
Outro exemplo são pessoas cuja janela de
seus apartamentos está próxima de um
região do campo magnético uma chapa
transformador de distribuição ou de cabos da
metálica ou, por exemplo, um parafuso de
rede elétrica, como foi mostrado em uma foto
ferro. O campo produz correntes parasitas
do primeiro capítulo desta série. De forma geral,
(eddy currents), que aquecem as partes
estabelece uma série de procedimentos e
“trabalhadores” dentro deste enfoque são as
metálicas. É o mesmo princípio usado nos
distâncias que devem ser atendidas, por
pessoas não leigas que trabalham na subestação.
sistemas industriais de aquecimento por
exemplo, entre transformadores isolados
No que diz respeito aos impactos
indução para, por exemplo, aquecer ou
a óleo mineral e paredes ou construções.
sobre as instalações, os principais são os
recozer grandes perfis de aço.
O objetivo destas distâncias está ligado
O segundo efeito ocorre se houver na
Aspectos ligados a incêndios e explosões em transformadores e outros equipamentos A já mencionada norma IEC 61936
Apoio
aos impactos causados pelo fogo e, em
poucos produtos disponíveis neste campo.
fixos automáticos de proteção contra
menor grau, à eventual explosão de um
Não existir uma norma internacional
incêndio
equipamento, por exemplo, um para-raios
implica não se ter ensaios relevantes para
transformadores e reatores de potência;
com invólucro de porcelana.
verificar a eficácia destes produtos.
• ABNT NBR 12232 – Execução dos
Há muitos anos, existem normas que
sistemas fixos automáticos de proteção
Incêndios
e
transformadores,
explosões reatores
e
em
com
água
nebulizada
para
outros
se aplicam a este tema no Brasil. No ano
contra incêndio com gás carbônico, por
equipamentos são sempre motivo de
2000, o autor deste artigo propôs à ABNT
inundação total para transformadores e
grande preocupação devido aos impactos
a revisão de uma destas normas sobre
reatores de potência contendo óleo isolante.
em pessoas e instalações. Estes eventos são
sistemas de proteção contra incêndio em
muito mais frequentes do que o público em
transformadores e reatores de potência,
O autor coordenou esta revisão no
geral percebe. Quando acontecem quase
por despressurização. A ABNT aceitou
âmbito da ABNT. As reuniões envolveram 47
não são divulgados.
a proposição e sugeriu que o grupo de
participantes de 21 empresas. Estes números
trabalho revisasse e atualizasse as normas:
mostram uma boa representatividade para
Não existem normas IEC sobre sistemas
de prevenção contra incêndios e explosões
as quatro normas que foram publicadas
em equipamentos de subestações. As
• ABNT NBR 13231 – Proteção contra
em 2005. Naquela ocasião, além da revisão
normas IEC sobre transformadores de
incêndio
elétricas
das normas brasileiras, foi preparada
potência não tratam da questão de curtos-
convencionais, atendidas e não atendidas,
uma proposta de uma nova norma IEC –
circuitos internos e suportabilidade a
de sistemas de transmissão – Procedimento;
International Electrotechnical Commission
explosões.
• ABNT NBR 8222 – Execução de
a ser encaminhada àquela instituição com
Este é um ponto fraco e uma
sistemas de proteção contra incêndio em
base nas novas normas brasileiras.
barreira ao desenvolvimento, utilização
transformadores e reatores de potência, por
e
comercialização
de
produtos
de
em
subestações
O processo de propor uma nova norma
despressurização, drenagem e agitação do
à IEC é menos complicado do que parece. O
prevenção contra incêndios e explosões em
óleo isolante;
autor teve uma experiência em 1989, quando
subestações. É a maior causa de existir tão
• ABNT NBR 8674 – Execução de sistemas
coordenava grupos no COBEI / ABNT e
47
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
48
coordenava o Technical Committee 32 da
• Por despressurização para prevenção
• Requisitos das edificações;
IEC (Fuses). Fizemos proposta semelhante à
contra explosões e incêndios decorrentes de
• Requisitos de equipamentos e instalações
IEC na área de fusíveis de alta tensão. Naquela
arcos elétricos internos (ABNT NBR 8222).
de pátio;
ocasião, a proposta foi aceita pela IEC. A
• Requisitos para outras instalações;
revisão da norma IEC 60282-2 (1989) foi feita
Os propósitos destes sistemas são diferentes
• Sistemas e equipamentos de proteção
e em boa parte oriunda das normas brasileiras
e incluem em maior ou menor grau:
contra incêndio.
sobre o assunto feitas naquela ocasião. Este
• Prevenção de incêndios: prover meios
trabalho foi coordenado na IEC por este autor.
para evitar que o incêndio venha a ocorrer;
Os
Os principais pontos revisados naquelas
• Extinção de incêndios: apagar um incêndio
e
normas brasileiras de sistemas de prevenção
com o uso de meios adequadamente
transformadores e reatores de potência
contra incêndios e explosões em equipamentos
dimensionados;
contemplam, entre outros aspectos:
de subestações foram os seguintes:
• Proteção contra exposição: minimizar,
requisitos
instalações
para
de
equipamentos
pátio
envolvendo
durante certo período de tempo, a influência
• As consequências de incêndios e explosões
1) ABNT NBR 13231:
e danos consequentes de um incêndio de
causadas por arcos elétricos internos e
Procedimento geral
determinado equipamento sobre outros
sua severidade pela energia envolvida e
O foco da revisão foi adequar a
equipamentos e instalações;
sobrepressões decorrentes;
formatação do conjunto das quatro normas
• Controle de propagação de incêndio:
• Considerar a possibilidade de que óleo em
para que pudesse ser melhor percebido
prover meios para controlar, durante certo
chamas e partes sólidas sejam arremessados
como um conjunto e não como documentos
tempo, a intensidade do incêndio;
a certa distância na explosão;
isolados. Outros objetivos foram os de
• Proteção aprimorada: prover proteções
• Que transformadores e reatores de
atualizar as informações sobre todas as
adicionais ao projeto do equipamento
potência
tecnologias disponíveis e colaborar para uma
para que este venha a possuir maior
preferência, externamente às edificações,
proposta de norma IEC sobre o assunto.
segurança contra a explosão, incêndios
sobre bacias de contenção e separados
ou riscos associados aos arcos elétricos,
fisicamente para prevenir que a queima
sobrecorrentes e curtos-circuitos.
de um equipamento cause risco de
Neste contexto, a ABNT NBR 13231 é
a “norma-mãe”, onde estão contemplados aspectos de elaboração de projetos de
devem
A norma fixa requisitos de projeto,
projeto, instalação, manutenção e ensaios
inclusive, alguns relacionados a distâncias
dos sistemas. As normas ABNT NBR
de segurança. Entre estes incluem-se os
8222, ABNT NBR 12232 e ABNT NBR
aplicáveis a:
distâncias.
específicos de sistema. O objetivo da ABNT NBR 13231 é fixar requisitos mínimos para proteção contra incêndios em subestações elétricas convencionais, teleassistidas,
atendidas, de
sistemas
isolante do
de líquido
Edificações
Edificações
Edificações
transformador
isolante
resistentes ao
não
combustíveis
fixos automáticos para transformadores e reatores de potência: • De CO2, por inundação total, com suprimento de gás em alta pressão por abafamento (ABNT NBR 12232); • De água nebulizada (ABNT NBR 8674);
Distância
Distância horizontal
vertical
fogo por 2 h combustíveis L
m
m
m
m
< 2.000
1,5
4,6
7,6
7,6
4,6
7,6
15,2
15,2
> 20.000
7,6
15,2
30,5
30,5
< 38.000
1,5
1,5
7,6
7,6
> 38.000
4,6
4,6
15,2
15,2
ao fogo –
não se
0,9
0,9
0,9
1,5
Transformador com
aplica
> 2.000 Óleo mineral
e < 20.000
instalações; ensaios dos seguintes tipos de sistemas
As Tabelas 2 e 3 mostram algumas
Volume
transmissão, subtransmissão e distribuição para:
b) projeto, instalação, manutenção e
objetos vizinhos.
Tipo do líquido
geração,
a) elaboração de projetos de implantação de
de
Tabela 2 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a edificações
desassistidas, de
instalados,
incêndio a outros equipamentos ou
implantação de instalações, assim como de
8674 detalham os aspectos de três tipos
ser
Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção aprimorada Fluido resistente
proteção aprimorada
Apoio
Tabela 3 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a equipamentos
Tipo do líquido isolante
Volume de líquido isolante L
Distância
Óleo mineral
< 2.000
1,5
Óleo mineral
< 2.000
1,5
Óleo mineral
entre 2.000 e 20.000, inclusive
7,6
Óleo mineral
> 20.000
15,2
< 38.000
1,5
do transformador
m
Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção aprimorada
consequentemente, os incêndios.
O aspecto mais relevante desta norma
é prever as regras básicas para um ensaio de arco interno em transformadores. Talvez esta seja a única norma atual, em âmbito mundial, que sinaliza para este tipo de ensaio. Por não haver suficiente experiência mundial sobre este tipo de ensaio, a norma fornece um texto de referência, mas ainda não o fixa como um ensaio de tipo formal.
Fluido resistente ao fogo – Transformador sem proteção
> 38.000
7,6
aprimorada
O ensaio “ideal” consiste em simular
em laboratório de alta potência um certo número – por exemplo três – de curtos-
Fluido resistente ao fogo – Transformador com proteção
não se aplica
0,9
aprimorada
circuitos e arcos no interior de um tanque de transformador ou reator, para verificar como se comporta o sistema de prevenção instalado no equipamento a proteger.
2) ABNT NBR 8222: sistemas por
sobrepressões
despressurização, drenagem e
elétricos internos em transformadores
agitação do óleo
e reatores de potência. Complementa
valor e duração compatíveis com as que
Esta norma foi o fato motivador
os requisitos gerais de projetos de
aconteceriam em uma situação real. A
da revisão das demais. Se aplica a
instalações na ABNT NBR 13231 e o
Tabela 4 criou um referencial inicial
equipamentos para prevenção contra
objetivo deste tipo de sistema é evitar a
para as revisões futuras da norma. Se
explosões
explosão do transformador ou reator e,
um equipamento de prevenção falhar
e
incêndios
por
evitar
decorrentes
de
arcos
Deve ser aplicada uma corrente de
49
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
50
no ensaio e estiver sendo utilizado um transformador
com
grande
volume
Tabela 4 – Ordens de grandeza das correntes de curto-circuito máximas típicas para arcos internos em transformadores e reatores de potência
de óleo, será difícil ao laboratório de
Faixa de potência
Faixa de tensões
Ordem de grandeza
ensaios. Por este motivo, devem ser
do transformador
no enrolamento de
das correntes de
das durações das
buscadas alternativas de ensaios para que
(MVA)
maior tensão (kV)
curto-circuito
correntes de curto-
kA eficazes simétricos
circuito(s)
Até 5 MVA
1 a 15
5
1a2
10 a 50 MVA
Em estudos
Em estudos
Em estudos
> 50 MVA
Em estudos
Em estudos
Em estudos
a verificação de desempenho se dissemine na prática. 3) ABNT NBR 8674: sistemas de
Ordem de grandeza
água nebulizada Uma
das
referências
normativas
desta norma é a NFPA 15:2001 –
São previstos ensaios como:
ao
mínimo,
sendo
localizadas
de
preferência no teto, ou próximas a ele, e
“Standard for water spray fixed systems for fire protection”. Os requisitos gerais
• Ensaios hidrostáticos: toda a tubulação,
providas de dispositivos de fechamento
informam com mais clareza que as versões
inclusive os anéis de distribuição, deve ser
automático;
anteriores deste tipo de sistema pode ser
ensaiada com água a uma pressão mínima
• Se o fechamento das aberturas for
utilizado com os seguintes propósitos, em
igual a 1,5 vez a pressão de projeto do
impraticável,
diferentes graus e situações para:
sistema;
quantidade
• Ensaios de escoamento: após ensaiado
compensar o vazamento;
• Prevenção de incêndio;
hidrostaticamente o sistema deve ser
• Se o ambiente protegido se comunicar,
• Extinção de incêndio;
submetido a ensaios de escoamento
por meio de aberturas que não podem ser
• Proteção contra exposição;
para verificar o correto posicionamento
fechadas, com outros ambientes onde há
• Controle de combustão.
dos bicos de nebulização, a geometria
risco potencial de incêndio, estes também
deve-se adicional
prever de
CO2
uma para
da descarga e a eventual existência de
devem ser protegidos;
operável
obstáculos que interfiram com a descarga;
• Portas e janelas devem ser, de preferência,
automaticamente e provido de meios para
• Ensaios de operação: os componentes
de fechamento automático, atuadas antes
operação manual. As distâncias elétricas
do
do início da descarga do gás. As portas de
entre as partes do sistema e as partes
operacionalmente,
a
acesso aos ambientes protegidos devem
energizadas não devem ser menores que
confiabilidade de operação. Os ensaios
possuir os acessórios necessários para sua
as descritas na ABNT NBR 13231. No
de operação devem incluir o sistema de
abertura manual.
que diz respeito ao suprimento de água,
detecção de incêndio, alarme e sinalização.
ela especifica algumas características
Falta o ensaio com fogo real para verificar
gerais e indicações para as capacidades
até que proporção o incêndio pode ser
2005 significaram um avanço em relação
dos reservatórios de suprimento de
apagado.
às anteriores, principalmente no que diz
O
sistema
deve
ser
sistema
devem
ser
para
ensaiados garantir
Estas normas ABNT publicadas em
respeito ao conteúdo da ABNT NBR 8222
água. Estes devem permitir manter uma descarga de água para o maior risco
4) ABNT NBR 12232: sistemas
(sistemas por despressurização, drenagem
isolado nos valores de projeto de vazão
de CO2 por inundação total, por
e agitação do óleo) e à reorganização para
e pressão, por um tempo mínimo de 30
abafamento Esta
específicos mínimos exigíveis para o
O suprimento de água deve ser feito
norma
que pudessem ser entendidas como um
minutos.
fixa
os
requisitos
projeto, instalação, manutenção e ensaios
por uma fonte confiável, tais como:
e se aplica apenas aos transformadores •
Reservatório
de
alimentação
por
e reatores imersos em óleo isolante
gravidade;
instalados em ambientes fechados. Entre
• Reservatório provido de estação de
os requisitos gerais e condições gerais de
bombeamento, associado ou não a um
utilização estão especificações como:
tanque hidropneumático; • Dois ou mais tanques hidropneumáticos
• O ambiente que contém o equipamento
interligados, com capacidade para atender
protegido deve ser o mais fechado
ao sistema por, no mínimo, 10 minutos.
possível. As aberturas devem restringir-se
conjunto de normas e não como textos isolados. *Sergio Feitoza Costa é engenheiro eletricista, com mestrado em sistemas de potência. É diretor da Cognitor, Consultoria, P&D e Treinamento sergiofeitoza@cognitor.com.br www.cognitor.com.br CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
51
Apoio
Qualidade nas instalações BT
52
Capítulo VII Análise estratégica sobre a ABNT NBR ISO 50001 e as oportunidades para o mercado de eficiência energética Parte 2 Por Alberto Fossa*
Requisitos gerais
deva demonstrar seu comprometimento em
a alta direção defina e estabeleça o conteúdo
apoiar o SGE e melhorar continuamente sua
da política energética da organização.
O capítulo 4 da ABNT NBR ISO 50001
efetividade por meio de uma sequência de
A política energética deve declarar o
– “Requisitos do Sistema de Gestão”
ações específicas, destacando a necessidade
comprometimento da organização em
representa
do
do estabelecimento e implantação de uma
atingir
documento, responsável pela explicitação
política energética e a garantia de que o
energético e ser apropriada à natureza e
dos requisitos que a organização deve
planejamento das atividades de gestão
escala do uso de energia na organização,
atender no estabelecimento de um Sistema
da energia seja destinado a apoiar tal
incluindo comprometimento para cumprir
de Gestão de Energia (SGE).
política providenciando as ações e recursos
com os requisitos legais aplicáveis e outros
O primeiro item 4.1 “Requisitos
necessários.
requisitos que a organização também deseja
Gerais” estabelece, de forma geral e
atender em relação à eficiência energética,
simplista, que, a partir da definição do
indique um representante, que pode ser um
uso e consumo de energia.
escopo e fronteiras onde serão atendidos
funcionário atual, novo ou contratado para
Destaca-se a necessidade de que a
os requisitos da norma, a organização deve
tal finalidade. A norma permite a adoção
política energética explicite formalmente
estabelecer como serão cumpridos todos
de uma equipe de gestão da energia com o
o
os requisitos estabelecidos, bem como se
objetivo de ajudar a melhorar e assegurar
energeticamente eficientes, assim como
eles serão documentados e implantados.
a realização das melhorias de desempenho
de serviços e projetos para melhoria
Este primeiro subitem funciona como uma
energético dentro da organização. Além
do desempenho energético, incluindo
introdução geral do capítulo 4 e é padrão
disso, o tamanho da equipe deve ser
eficiência energética.
na maioria das normas internacionais sobre
determinado pela complexidade da própria
gestão.
organização. Para pequenas empresas,
o
núcleo
principal
Também se solicita à alta direção que
a
apoio
melhoria
na
do
aquisição
desempenho
de
produtos
Planejamento energético
pode ser uma única pessoa que possa,
Responsabilidade da direção
inclusive, atuar como o representante da
A estrutura prevista e os requisitos
direção. Para organizações maiores, uma
associados, estabelecidos no item 4.4
São tratados no item 4.2 “Respon
equipe multifuncional pode prover um
“Planejamento Energético” da ABNT NBR
sabilidade da direção” aspectos relacionados
mecanismo efetivo para engajar diferentes
ISO 50001 constituem o primeiro núcleo
à alta direção, entendida como a pessoa ou
partes da organização no planejamento e na
mais denso de requisitos a serem atendidos
o grupo de pessoas que gerencia e controla
implantação do SGE.
e metodologias a serem seguidas pela
a organização no nível hierárquico mais elevado, bem como o seu representante
organização.
Política energética
A implantação de um Sistema de
nos assuntos diretamente relacionados ao
Gestão da Energia tem a intenção de
Sistema de Gestão da Energia (SGE).
O
energética”
fazer a organização obter melhorias de
estabelece as principais diretrizes para que
desempenho energético, com base na
A norma estabelece que a alta direção
item
4.3
“Política
Apoio
premissa de que ela revisará e avaliará periodicamente
suas
atividades
para
o primeiro movimento consciente da
A norma prevê, em seu subitem 4.4.2
organização na identificação dos seus usos
identificar oportunidades de melhoria
“Requisitos legais e outros”, a necessidade
e consumos energéticos, possibilitando a
e
implantar
de
reconhecimento
identificação daqueles mais relevantes, o
O
planejamento
aspectos
direcionador
as da
ações
necessárias.
Requisitos legais e outros requisitos
identificação,
energético
é
um
e
legais
que permite o estabelecimento de planos
implantação
e
cumprimento
dos
das
vinculados à energia, bem como outros
de ação de melhoria do desempenho
melhorias do desempenho energético e do
requisitos que a organização queira atender.
energético.
próprio Sistema de Gestão da Energia. As
Na prática isso significa necessária
oportunidades podem estar relacionadas a
aderência a leis, decretos e portarias
necessidade de que as revisões energéticas
potenciais fontes de energia, uso de energia
vinculadas ao uso eficiente da energia e
sejam realizadas e mantidas a partir de
renovável ou outras fontes alternativas
práticas de racionalização estabelecidas
metodologias conhecidas e documentadas.
de energia, bem como a ações específicas
– a obrigatoriedade no monitoramento
A Figura 1 apresenta um fluxo esquemático
de aumento da eficiência energética
e a adoção de regulamentações legais
de atividades previstas para a realização da
dos seus processos. A disseminação do
vinculadas à eficiência energética têm
revisão energética.
planejamento energético, como da própria
impacto direto no fomento do uso de
política energética, pode ser usada como
equipamentos mais eficientes. Também
meio de orientar o comportamento
fomenta as organizações no sentido de
organizacional na busca desta melhoria
aderirem a práticas de sustentabilidade
do desempenho energético, prescrito na
contínua do desempenho energético.
reconhecidas ou que a própria organização
Norma, tem como base a possibilidade de se
estabelece.
evidenciar melhorias quanto aos aspectos de
Em função da sua densidade e importância,
as
particularidades
que
A ABNT NBR ISO 50001 estabelece a
Linha de base energética Todo o princípio de melhoria contínua
uso, consumo e eficiência energética. Desta Revisão energética
forma, é primordial o estabelecimento de
A revisão energética, estabelecida no
um ponto de partida para que se possa
subitem 4.4.3 “Revisão energética”, constitui
realizar essa comparação ao longo do
compõem os requisitos do planejamento energético são tratadas separadamente nos
subitens subsequentes.
53
Apoio
Qualidade nas instalações BT
54
tempo. A linha de base energética, cujos requisitos são estabelecidos no subitem 4.4.4 “Linha de base energética”, tem a finalidade de definir esse ponto inicial para comparação das melhorias a serem obtidas pela organização.
A construção da linha de base energética
deve considerar um período adequado de dados da organização, de forma a representar fielmente a realidade dos aspectos de uso,
Figura 1 – Atividades da revisão energética.
consumo e eficiência vinculados à sua operação. Também se admite que a linha de
Objetivos, metas e planos de ação para
serem atendidos pela organização no
base energética possa ser alterada em função
gestão da energia
estabelecimento do seu sistema de gestão
de ocorrências significativas na organização
Como resultado do processo geral
de energia.
que mudem substancialmente o seu padrão
da revisão energética, a organização deve
de atividades.
estabelecer metas e objetivos específicos
dentre suas operações estão associadas
para a melhoria do seu desempenho
aos seus usos significativos de energia
Indicadores de desempenho energético
energético. O subitem 4.4.6 “Objetivos,
e assegurar que tais operações sejam
(IDE)
metas e planos de ação para gestão da
conduzidas de forma a controlar ou reduzir
O subitem 4.4.5 “Indicadores de
energia” define critérios para que tais
seus impactos adversos, para satisfazer os
desempenho energético” da ABNT NBR
atividades sejam desenvolvidas.
requisitos da política energética e atingir
ISO 50001 estabelece a necessidade de
seus objetivos e metas na busca da melhoria
que a organização crie indicadores para
permite que a organização se responsabilize
contínua do desempenho energético.
o monitoramento permanente do seu
quanto à busca concreta de melhoria do
Adicionalmente,
desempenho energético. Os indicadores
desempenho energético. A adoção de planos
deve utilizar os planos de ação e outros
devem
O estabelecimento de metas e objetivos
A organização necessita avaliar quais
a
organização
usos
de ação específicos possibilita a visão clara de
resultados
significativos de energia e devem possuir
um planejamento da organização para que
planejamento
vínculo adequado com os elementos
os objetivos e metas possam ser atendidos1.
oportunidades de controle operacional
estabelecidos na linha de base energética.
no projeto de instalações, equipamentos,
Os indicadores de desempenho ener
registros e do conjunto de informações que
sistemas
gético podem ser constituídos de um simples
devem estar presentes nos planos de ação,
modificados ou renovados, que possam ter
parâmetro, uma simples razão entre variáveis
de forma a que possam ser considerados
impacto significativo em seu desempenho
ou até um modelo mais complexo que
consistentes e válidos.
energético3. A Figura 3 apresenta a inter-
estar
associados
aos
A norma ainda estabelece detalhes dos
oriundos
e
do
energético,
processos;
processo
de
considerando
sejam
novos,
relação entre os elementos do planejamento
represente uma realidade de atividade da organização. Exemplos de indicadores podem
Visão geral do planejamento energético
energético e a sua implantação e operação.
A Figura 2 apresenta uma visão geral
Em função da sua densidade e
incluir consumo de energia por tempo,
consumo de energia por unidade de produção
da estrutura do planejamento energético e a
importância,
e modelos que utilizam muitas variáveis.
interação de seus elementos componentes .
compõem os requisitos de implantação e
A organização deve manter seus indicadores válidos para monitoramento do
2
Implantação e operação
as
particularidades
que
operação são tratadas separadamente nos subitens a seguir.
desempenho energético de suas operações Competência, treinamento e conscientização
e promover as atualizações necessárias
quando ocorrerem mudanças das atividades
exemplo do subitem anterior “Planejamento
O item 4.5 “Implantação e operação”, a
do negócio ou das linhas de base energética,
Energético”, constitui o segundo núcleo
mento e conscientização” se preocupa
conforme aplicável.
denso de requisitos e metodologias a
em definir requisitos para as pessoas
O subitem 4.5.2 “Competência, treina
A norma não estabelece nem aponta para soluções específicas, portanto as organizações estarão buscando mecanismos de sustentação da melhoria de seu desempenho energético. Abre-se grande possibilidade para que sejam exploradas as diversas soluções de eficiência que podem ser implantadas nos mais diversos tipos de organizações. 2 Destaca-se a necessidade do desenvolvimento de capacitação profissional para realização de auditorias energéticas, diagnósticos, ou utilização de ferramentas adequadas para a revisão energética. 3 Novamente na implantação e operação das atividades vinculadas ao sistema de gestão da energia encontra-se oportunidade ímpar para disseminação de soluções de eficiência energética. 1
Apoio
55
Figura 2 â&#x20AC;&#x201C; Esquema de estrutura geral do planejamento energĂŠtico.
Apoio
Qualidade nas instalações BT
56
particularmente envolvidas com atividades vinculadas aos usos significativos da energia, com foco em ações de melhoria do desempenho energético.
A intenção é que sejam providenciadas
ações adequadas para garantir que essas pessoas possuam apropriada educação, treinamento, habilidades ou experiência, compatíveis
com
as
atividades
e
responsabilidades da sua ação no processo de melhoria contínua do sistema de gestão da energia. Comunicação
A norma apresenta em seu subitem
4.5.3
“Comunicação”
requisitos
para
Figura 3 – Relação entre planejamento energético e a sua implantação e operação.
que a organização divulgue, de maneira
registros que possam evidenciar a existência
de
apropriada, as atividades vinculadas ao
do próprio sistema, suas ações e resultados.
equipamentos e energia”, respectivamente.
seu desempenho energético. Adicionalmente, incentiva que todas as
de
energia,
produtos,
A principal intenção quanto aos
sistema de gestão de energia, bem como do
serviços
Controle operacional
requisitos de projeto é garantir que
O subitem 4.5.5 “Controle operacional”
a
organização
passe
a
considerar
pessoas envolvidas no processo de melhoria
cuida de apresentar os requisitos aplicáveis
sistematicamente
contínua do desempenho energético, ou
às ações da organização no planejamento
desempenho energético em toda e qualquer
de alguma forma façam parte ou interajam
e execução de atividades de operação e
ação envolvendo o estabelecimento ou
com os usos significativos de energia,
manutenção que são relativas aos seus
a revisão da sua infraestrutura interna
possuam liberdade e canais adequados para
usos significativos de energia e que sejam
operacional,
propor mudanças, sugestões e comentários
consistentes com a sua política energética,
vinculadas aos usos significativos de
a respeito do funcionamento e atividades
objetivos, metas e planos de ação, de
energia. Desta forma, procura-se garantir
do sistema de gestão da energia.
forma a garantir que sejam executadas
que a organização esteja sempre atenta às
Prevê também a possibilidade de a
sob condições especificadas, destacando
oportunidades que possam existir.
organização comunicar externamente o
aspectos
Quanto aos requisitos associados ao
resultado de seu desempenho energético,
necessários.
processo de aquisição, tem-se por objetivo
em uma busca de divulgação das conquistas
A intenção principal desses requisitos
avaliar as oportunidades de melhorar o
e situação vinculada ao uso, consumo e
é que a organização mantenha sob
desempenho energético da organização por
eficiência energética da organização.
controle suas operações envolvendo uso e
meio do uso de produtos, equipamentos e
consumo de energia, incluindo aspectos de
serviços mais eficientes. É também uma
manutenção necessários4.
oportunidade de trabalhar com a sua
Documentação Os
aspetos
de
controle
de
requisitos
e
controles
a
melhoria
particularmente
de
aquelas
cadeia de suprimento e influenciar seus
da
documentação do sistema de gestão da
Projeto e aquisição
comportamentos com o uso e consumo
A ABNT NBR ISO 50001 estabelece
de energia, bem como da sua eficiência
energia são tratados no subitem 4.5.4
“Documentação”, destacando aspectos de
requisitos para o desenvolvimento de
energética.
requisitos e controles necessários.
projetos de instalações, equipamentos,
Trata-se de item padrão aplicável aos
sistemas e processos (novos, modificados
compra de energia pode variar de mercado
sistemas de gestão, como no caso de gestão
ou renovados), bem como para a aquisição
para mercado, porém os elementos de
da qualidade e gestão ambiental, visando
de energia, produtos e equipamentos que
especificação de compra podem incluir
assegurar uma estrutura formal sobre as
tenham ou possam ter impacto no uso
qualidade da energia, disponibilidade,
atividades inerentes ao Sistema de Gestão
significativo de energia, por meio dos
estrutura de custos, impacto ambiental e
da Energia, bem como salvaguardar os
subitens 4.5.6 “Projeto” e 4.5.7 “Aquisição
adoção de fontes renováveis5.
A aplicabilidade de especificações de
A necessidade de um controle operacional mais efetivo aponto na direção de sistemas mais complexos e sofisticados, normalmente automatizados e incorporando comunicação de dados.
4
Apoio
57
Apoio
Qualidade nas instalações BT
58
Verificação
Melhoria contínua
Política Energética
A norma de Gestão da Energia estabelece que a organização deve garantir que
as
características-chave
de
suas
Planejamento Energético
Análise crítica pela direção
operações, que determinam o desempenho energético, sejam monitoradas, medidas
Implantação e operação
e analisadas a intervalos planejados. Um plano de medição de energia, apropriado à
Monitoramento, medição e análise
dimensão e complexidade da organização e aos seus equipamentos de monitoramento e medição, deve ser definido, implantado
Verificação
e registrado. Atualizar a revisão energética significa
atualizar
as
informações
de significância e de oportunidades de melhoria de desempenho energético.
Não conformidades, correção, ações corretivas e preventivas
Os requisitos associados aos aspectos de verificação estão descritos no item 4.6 “Verificação” da ISO 50001.
A medição pode abranger desde apenas
Avaliação de requisitos legais e outros
Auditoria Interna
relacionadas à análise e determinação
Figura 4 – Abordagem esquemática do PDCA em gestão de energia.
Análise crítica pela direção
medidores da concessionária – no caso
melhoria contínua do Plan-Do-Check-Act
de pequenas organizações –, até sistemas
e tem por objetivo incorporar a gestão da
completos de monitoramento e medição
energia nas práticas organizacionais diárias.
– no caso de grandes organizações –, que
Esta abordagem pode ser resumidamente
seguindo o princípio dos demais modelos de
se encontram conectados a um aplicativo
descrita como segue:
sistemas de gestão, é prevista a realização de
de software capaz de consolidar dados e
No item 4.7 “Análise crítica pela direção”,
uma análise crítica pela organização, contando
disponibilizar análises automáticas. É decisão
- Plan (Planejar): executar a revisão energética
com a participação da alta direção, de forma a
da organização determinar os meios e os
e estabelecer linha de base, indicadores de
se avaliar a situação, avanços e perspectivas
métodos de medição aplicáveis6.
desempenho energético (IDEs), objetivos,
envolvendo os resultados do sistema de
metas e planos de ação necessários visando
gestão de energia e o atendimento à melhoria
auditorias internas, de forma a evidenciar
resultados
contínua do desempenho energético.
que os requisitos do Sistema de Gestão de
oportunidades de melhoria de desempenho
Energia estão implantados e mantidos, e que a
energético e com a política energética da
promover as alterações necessárias nos
melhoria contínua do desempenho energético
organização;
diversos elementos do sistema de gestão de
é efetiva.
- Do (Fazer): implantar os planos de ação da
energia, particularmente no que diz respeito
São também previstas a realização de
em
conformidade
com
as
O resultado desta análise crítica deve
gestão da energia;
à política energética, ao objetivo e às metas
identificados durante as atividades de
- Check (Verificar): monitorar e medir
para melhoria contínua e desempenho
verificação, está previsto por meio do registro
processos e características principais das suas
energético da organização.
de não conformidades e da atividade de
operações que determinam o desempenho
correção, bem como do estabelecimento de
energético em relação à política e objetivos
ações corretivas e preventivas. Neste sentido,
energéticos, divulgando os resultados;
os requisitos são muito semelhantes àqueles
- Act (Agir): tomar ações para melhorar
estabelecidos em outros sistemas de gestão.
continuamente o desempenho energético e o
Esta abordagem geral de verificação,
SGE.
análise e tomada de ações corretivas ou
preventivas está baseada na estrutura de
Figura 4.
O tratamento de desvios, eventualmente
A base dessa abordagem é mostrada na
A implantação da norma pelas organizações levará a uma busca por fontes mais limpas de energia, fomentando a adoção de energia renovável como a eólica, PCHs, fotovoltaica, entre outras. 6 Sistemas inteligentes de medição podem ser necessários e desejáveis em determinadas situações. 5
*Alberto J. Fossa é diretor executivo da Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações (Abrinstal), é coordenador da ABNT CEE116 – Comissão de Estudos de Gestão e Economia da Energia e ainda chefe da Delegação Brasileira no ISO TC 242 Energy Management e ISO TC 257 Energy Savings. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
59
62
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Por Bruno Moreira
CONCESSIONÁRIAS TEMEM O AUMENTO DE FURTOS E FRAUDES
Em razão dos sucessivos acréscimos nas contas de luz, distribuidoras de energia elétrica e especialistas estão preocupados com um possível crescimento da inadimplência e das ligações clandestinas. Para contornar essa possibilidade, as empresas já estão investindo em novas tecnologias de medição inteligente
63
O Setor Elétrico / Julho de 2015
A
Elétrica
Agência Nacional de Energia (Aneel)
tem
autorizado
as
energia, e pelas perdas técnicas envolvendo
também que, mesmo entre as perdas não
também
são
técnicas, é necessário fazer uma distinção,
distribuidoras de energia elétrica em
inerentes ao transporte de energia elétrica
pois existem as que não são gerenciáveis
todo o país a aumentarem os valores
na rede e estão relacionadas à transformação
e as que podem ser gerenciadas. Segundo
cobrados nas contas de energia elétrica.
de energia elétrica em energia térmica
Arruda, as perdas não gerenciáveis estão
Os consumidores paulistanos da AES
nos condutores, perdas nos núcleos dos
atreladas às ligações clandestinas feitas
Eletropaulo, por exemplo, viram em
transformadores e perdas dielétricas.
em lugares socialmente desassistidos,
julho de 2015 suas contas aumentarem
Se furtos e fraudes já começaram a
como favelas e palafitas. Neste sentido,
em 15,23%, dentro do 4º ciclo de
crescer em razão do aumento da tarifa, as
Arruda se pergunta como pode haver uma
revisão tarifária da distribuidora. O que
distribuidoras ainda não puderam constatar.
distribuição de energia exemplar nestas
torna a situação um pouco pior para os
Contudo, segundo Arruda, com um fácil
localidades, em que as moradias estão
consumidores é que em março deste
cálculo será possível perceber se as perdas
totalmente ilegais. “Perdas não técnicas
ano já havia ocorrido uma revisão extra,
não técnicas estão se tornando maiores.
relacionadas a condições desfavoráveis são
que elevou em 31,9% as contas de luz
O aumento de conta de luz já trouxe
muito difíceis de se resolver. Não há muita
dos clientes da referida concessionária.
como consequência a queda do consumo
gestão. É praticamente inviável”, sentencia.
A preocupação de especialistas do
de energia elétrica. Segundo dados da
Para ele, a única maneira de solucionar
setor e de profissionais das empresas
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o
este problema seria por meio de uma ação
de distribuição é de que o aumento
mês de maio registrou baixa de 2,2% do
conjunta com o governo.
elevado e um pouco acelerado das
consumo de eletricidade ante o mesmo
As
tarifas
gere
dificuldades
distribuidoras.
Estas
perdas
gerenciáveis
dizem
alguns
período do ano anterior. A tendência, de
respeito a fraudes nos medidores de
consumidores no pagamento de suas
acordo com o engenheiro eletricista, é
energia elétrica e ligações clandestinas
contas de luz, acarretando inadimplência
que, com a queda de consumo, as perdas
em regiões, cujas condições de moradia
e talvez furtos e fraudes, e que isso leve,
técnicas também decaiam, “pois elas são
não são tão desfavoráveis. Há também
consequentemente,
diretamente proporcionais à carga do
perdas não técnicas gerenciáveis ligadas
sistema”. Ou seja, caso as perdas totais das
a procedimentos errados e processos
ao
a
as
aumento
de
perdas elétricas das distribuidoras O
engenheiro
com
concessionárias se mantenham as mesmas
inadequados por parte da concessionária,
medição,
nestes períodos de baixa de consumo, isso
obsoletismo dos equipamentos, falta de
automação de processos comerciais e
só poderá significar o aumento das perdas
medidores e falta de rede. Arruda diz que
de proteção de receita, Luiz Fernando
não técnicas – fraudes e roubos.
há concessionárias que mal inspecionam
Arruda, é um destes especialistas que
De acordo com a Associação Brasileira
suas redes e, quando o fazem, utilizam
temem o aumento das perdas. Para
de Distribuidores de Energia Elétrica
mão de obra terceirizada, “que tem nível
Arruda, atualmente, em razão do preço da
(Abradee), em 2014, as perdas totais em
de salário menor e é mais sujeita a receber
energia, muitas pessoas que não faziam
relação à energia injetada no sistema
propina”. Outro problema destacado pelo
o denominado “gato” ou fraude podem
global das 64 distribuidoras foram de
engenheiro eletricista é a inadequação de
se ver tentados a fazer. “Certamente
aproximadamente 14%, sendo que mais
medidores. Quando um estabelecimento
vai haver um aumento de perdas não
de 8% são de perdas técnicas e cerca de
muda
técnicas”, diz o engenheiro. Vale uma
6% são de perdas não técnicas, também
residência para um comércio, por exemplo,
breve explicação. As perdas não técnicas
chamadas de perdas comerciais. Como
é necessário adequar o equipamento de
dizem respeito a fraudes, roubos e perdas
dito, perdas técnicas são inerentes ao
medição para o nível de consumo.
administrativas, e fazem parte das perdas
sistema elétrico. Conforme Arruda, se as
Para combater estas perdas adminis
totais da distribuidora, que são a diferença
distribuidoras conseguirem otimizar muito
trativas e relacionadas a fraude e furto
da energia recebida dos agentes supridores
seus serviços e o seus equipamentos, irão
de energia, o especialista nas áreas de
(transmissoras,
outras
economizar entre 1% e 2%. Neste sentido,
medição, Luiz Arruda, elenca uma série
distribuidoras) e da energia efetivamente
torna-se muito mais fácil e vantajoso –
de ações, entre as quais: treinamento
entregue aos consumidores.
tendo perdas não técnicas elevadas –
de pessoal, utilização de materiais e
experiência
nas
eletricista,
áreas
geradores
de
ou
Além das perdas não técnicas, as perdas
de
perfil,
passando
de
uma
trabalhar para diminuí-las, pois a margem
capacitação
totais são compostas pelas perdas na rede
para combatê-las é maior.
revisão de procedimentos, conferindo mais
básica, que se referem à transmissão de
O
engenheiro
eletricista
explica
adequados,
bem
como
inteligência aos processos. Neste sentido,
64
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2015
é de grande ajuda o emprego de recursos
apenas como uma irregularidade a mais.
anos apostando neste tipo de tecnologia
computacionais para auxiliar na detecção
“Aos poucos conseguimos autorização
em alguns locais específicos da área de
das possíveis falhas e melhorar a inspeção
da prefeitura para regularizar as redes. Nos
atuação da distribuidora, com o intuito
em campo, com a presença mais efetiva
últimos 11 anos, foram 650 mil moradias
de testar a tecnologia smart grid. Até o
dos profissionais da empresa.
regularizadas”, relata o coordenador. Em
momento foram instalados cerca de dez
2015, a concessionária projeta regularizar
mil medidores em postes no município de
Atuação das distribuidoras
a ligação de energia elétrica de 68 mil
Barueri.
A respeito das perdas contabilizadas pela
moradias. Atualmente, segundo dados do
“Trata-se de uma tecnologia bem
AES
que
último Censo, realizado em 2010, dados
mais cara que a convencional, mas que
atende, além da capital paulista, outros 23
Eletropaulo,
concessionária
da Secretaria Municipal de Habitação
permite fazer a leitura de forma remota,
municípios da região metropolitana de São
e de informações de campo da própria
cortar e religar a distância, com um simples
Paulo, o coordenador da área de gestão
Eletropaulo, são mais de 200 mil moradias
comando”, diz Pimenta, destacando que,
da receita da empresa, Wagner Pimenta,
que não têm suas ligações de energia
assim, é reduzido o risco relacionado à
destaca que “há pouquíssimo a fazer”
elétrica regularizadas na cidade de São
entrada de profissionais das concessionárias
para reduzir as perdas técnicas. Segundo
Paulo.
em áreas em que há ligações clandestinas.
ele, é possível recondicionar cabos, trocar
Além de conectá-las à rede elétrica, a
“O corte de energia não é uma prática
transformadores, bancos capacitores de
distribuidora disponibiliza gratuitamente para
muito querida pelos moradores”, conta o
rede, etc., mas são ganhos de pouco
os moradores outros serviços, com o intuito
coordenador.
Em 2014, as perdas totais em relação à energia injetada no sistema das 64 distribuidoras foram de aproximadamente 14%, dos quais mais de 8% são de perdas técnicas e 6% referem-se às perdas não técnicas, também chamadas de perdas comerciais.
Ajuda também o combate de fraudes
e furtos de energia elétrica por parte da Eletropaulo,
o
sistema
computacional
de inteligência, data mining (prospecção de dados), que aponta desvios de comportamento no consumo do usuário, seja em relação ao seu histórico de consumo, seja em relação ao consumo do vizinho. É claro que, apesar de todos os aparatos tecnológicos, a visita de profissionais ainda é necessária para a detecção de problemas nos medidores. A distribuidora informa que conta com 300 equipes de inspeção, formadas por duplas, totalizando 600 profissionais só de campo. Ao todo, são investidos R$ 400 mil por ano
impacto em relação às perdas. “Com isso,
de melhorar suas condições de moradia,
para a busca e combate de irregularidades.
o objetivo maior é melhorar o seu sistema e
pelo menos no que tange ao abastecimento
atender melhor aos clientes”, diz.
da eletricidade. A distribuidora reforma as
perdas comerciais estão acima do esperado
das
instalações elétricas, oferece geladeiras novas
pela concessionária. Conforme Pimenta,
concessionárias encontra-se nas perdas
e mais eficientes, e ainda faz a instalação
no primeiro trimestre de 2015, a AES
não técnicas, especialmente nas perdas
do poste e da caixa com o medidor, cujos
Eletropaulo contabilizou 9,29% de perdas
ocasionadas por furto de energia. Pimenta
custos, conforme o coordenador, deveriam
totais, sendo 5,74% de perdas técnicas e
afirma
ser
dos
3,55% de perdas não técnicas. Desse total,
feito inúmeras ações para combater as
estabelecimentos. “Tudo isso é realizado
1,11% são colocadas na conta de ligações
ligações clandestinas. Nas comunidades
com recursos do Programa de Eficiência
clandestinas. A porcentagem de perdas
em condições sociais mais precárias,
Energética da Aneel”, esclarece.
não técnicas pode até ser considerado
por exemplo, a distribuidora não faz a
A AES Eletropaulo vem investindo
pequena, mas há distribuidoras na região
regularização das redes até que a Prefeitura
também em novas tecnologias na área
Sul do país que apresentam perdas
de São Paulo autorize. Como dito, estes
de medição eletrônica. De acordo com o
inferiores a 1%. Segundo o coordenador, a
tipos de moradia estão irregulares em tudo,
coordenador da área de gestão da receita,
AES Eletropaulo continua trabalhando para
então, a ligação com a rede se configura
a empresa está há pelo menos cinco
chegar a patamares semelhantes.
O
“calcanhar
que
a
de
AES
Aquiles”
Eletropaulo
tem
arcados
pelos
proprietários
Não obstante as ações realizadas, as
66
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2015
implementadas pela Light, apenas uma pessoa era suficiente para desviar a energia nos cabos ou fraudar o medidor. Depois, com as dificuldades colocadas, quem quisesse consumir energia elétrica de maneira irregular precisava “contratar” os serviços de grupos especializados no serviço, que contavam com escadas e até caminhões. A forma encontrada pela Light para reagir às novas investidas dos “gateiros” foi a criação, em 2012, da Light Legal. O programa consiste na seleção de pequenas áreas de 10 mil a 20 mil clientes que são gerenciadas por microempresas voltadas exclusivamente à melhoria dos indicadores No caso da Light, considerando apenas o mercado de baixa tensão, as perdas não técnicas chegam a 40%.
de perdas e inadimplência. Estas empresas ficam responsáveis pela avaliação de toda
A Light, concessionária que distribui
situações, Badiola afirma que a Light atua
a rede elétrica, verificação de medidores,
energia elétrica para a capital carioca e mais
somente em comunidades com a presença
normalização de ligação elétricas e eliminação
30 municípios do Rio de Janeiro, é uma
de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
de ligações clandestinas. E também dão dicas
das empresas da área com mais perdas
O gerente da Light conta que, nessas áreas
de economia de energia e segurança para
comerciais do Brasil. Segundo dados do
em que há muita hostilidade contra as
os moradores, fazem atualização cadastral e
primeiro trimestre deste ano, as perdas
equipes da concessionária e a inspeção se
parcelam os débitos dos inadimplentes. Este
totais da Light representaram 23% sobre
mostrava inócua, decidiu-se em um primeiro
programa já ocorre em 37 áreas, abrangendo
a carga-fio, contabilizando período de 12
momento trabalhar com a proteção da
624 mil clientes e resultou na diminuição
meses encerrado em março último. As
rede,
vulneráveis.
média de perdas em 31,5 pontos percentuais
perdas técnicas foram de aproximadamente
Assim, a concessionária resolveu blindar
e no aumento médio na arrecadação de 6,85
7% e as perdas não técnicas de um
a rede de baixa tensão, colocando-a mais
pontos percentuais.
pouco mais de 16%. Os números são
próxima da rede de média tensão.
ainda mais alarmantes quando se trata
Além disso, para que os medidores
Light possui ainda os seguintes programas:
especificamente do mercado de baixa
não fossem alterados, a Light retirou os
Blitz Legal, de inspeções de campo e
tensão, correspondente às residências e
aparelhos que ficavam junto às residências
blitze localizada, que presta atendimento
pequenos comércios. Neste nicho, as
do cliente e os instalou em caixas no alto
comerciais; operações caça-furto, realizadas
perdas não técnicas ocasionadas por furtos
de postes, centralizando a medição. Cada
em locais pré-definidos, com o auxílio de
e fraudes chegam a 40%.
caixa com 12 módulos de medidores e
outras concessionárias de serviços públicos;
O gerente da Área de Recuperação de
também foram colocados displays dentro
e atividades em comunidades, como
Energia da Light, Mário Badiola, faz questão
das habitações para que os clientes
modernização da rede elétrica e Projeto
de salientar que as práticas irregulares de
pudessem acompanhar seu consumo. Tal
Comunidade Eficiente.
furto de eletricidade e fraude em medidores
tecnologia permitiu também à Light cortar
acontecem em todas as esferas sociais. “Quem
e religar a eletricidade sem que fosse
milhões nestas ações de combate a furto.
furta energia não tem identidade, classe social
necessária a intervenção humana. Com esta
No ano, foram feitas, segundo o gerente
ou área definida”, diz Badiola, afirmando
ação, as perdas que eram de mais de 50%
da Área de Recuperação de Energia
que as ligações irregulares se propagam, por
nestas regiões caíram para zero.
da Light, cerca de 131 mil inspeções,
exemplo, em grandes mansões, condomínios
Contudo,
e estabelecimentos comerciais em toda a área
para que novas práticas para burlar as
aproximadamente
de concessão da empresa.
ações da Light fossem inventadas e as
eletrônicos. A expectativa é de que até
Apesar disso, de acordo com o gerente,
perdas aumentassem novamente. "Os
2018 a empresa já tenha empregado mais
o peso maior está localizado em locais com
‘gatos’ ficaram mais sofisticados”, diz
de R$ 2 bilhões para reprimir o furto de
camadas sociais menos favorecidas. Nessas
Badiola. Antes das novas tecnologias
energia em toda sua área de concessão.
deixando-as
não
menos
demorou
muito
Para combater os furtos e fraudes, a
Em 2014, a Light investiu cerca R$ 359,7
61 mil normalizações e instalações de 190
mil
medidores
67
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Tecnologias para combate a furtos e fraudes Juntamente com a promoção de conscientização,
acumular os dados oriundos dos medidores espalhados
melhoria de condições socioeconômicas, e ações policiais,
pelas
a inovação tecnológica é um importante instrumento para
simplesmente concentra todas as medições, as organiza,
reduzir e um dia, talvez eliminar os furtos de energia
valida e verifica a planilha de dados, e realiza uma
elétrica. Uma dessas inovações está sendo desenvolvida
estimativa, se necessário, conectando estas informações
pela Silver Spring Networks, empresa da área de Smart
com o sistema de faturamento da concessionária. Tudo de
Grid. Trata-se de uma tecnologia de medição inteligente
maneira automática”, explica Jacobsen.
externalizada em caixas nos postes, que está sendo
implementada na área central da Cidade do México pela
comenta que, como o programa concentra todas as
Comisión Federal de Electricidad (CFE), maior distribuidora
medições de 15 em 15 minutos, na maioria dos casos,
de energia elétrica da América Latina, que atende a cerca
ele consegue verificar o comportamento de consumo do
de 38 milhões de consumidores em 16 regiões do México.
cliente, derivando dele alguns algoritmos de perdas. Com
Conforme o vice-presidente de venda da Silver Spring
o passar do tempo, o software foi se desenvolvendo e hoje
Networks no Brasil, Gadner Vieira, o objetivo do projeto é
já deriva mais de 50 algoritmos. Segundo o gerente geral,
instalar medidores em 140 mil pontos, sendo que a cada
o MECE tem inteligência para identificar comportamento
dois ou três postes, haverá medidores aptos a atender
de consumo que são considerados suspeitos. Diante dessa
entre seis e sete clientes. Nesta área são atendidos dois
identificação, o sistema emite alarmes para a distribuidora
milhões de clientes. Os equipamentos terão a capacidade
que vai ao local para confirmar se o medidor está sendo
de, em tempo real, fazer as leituras do consumo, receber
fraudado. Além dessas funções, o software também
alarmes (caso haja intrusão, por exemplo) e mandar os
permite o corte-religa remoto.
recados para o escritório central da CFE. Além disso, a
solução fornecida pela empresa permitirá à concessionária
utilizam o software e a Siemens projeta exportá-lo para
o corte remoto das ligações caso haja falta de pagamento.
outros dois países da América Latina: México e Colômbia.
Estas funcionalidades permitirão às distribuidoras, além
O software MECE foi desenvolvido no Brasil, no centro da
de combater as perdas, tornar suas operações de campo
Siemens de P&D, em Belo Horizonte (MG).
mais eficientes.
Para combater os fraudadores, a empresa Serasa
Vieira explica que o projeto está em fase inicial, com
Experian também tem trabalhado em parceria com
a instalação dos primeiros equipamentos para testes e
distribuidoras de energia elétrica para disponibilizar uma
posterior implementação. A conclusão do projeto deve
lista mensal com os medidores com maior probabilidade
acontecer até o final de 2015, segundo o vice-presidente
de fraude. Esses medidores são detectados a partir da
de vendas. Ele informa ainda que as soluções serão
análise de comportamentos e características do domicílio
aplicadas em regiões da Cidade do México com as maiores
e da pessoa física ou jurídica vinculada ao cadastro.
perdas comerciais, que atingem patamares de 35%. A
Estas análises geram uma lista de possíveis fraudadores,
expectativa da CFE é de que estes números decaiam até a
que é utilizada pela equipe de inspeção da distribuidora
média da capital mexicana, que é de 15%.
para, deste modo, melhorar a efetividade das inspeções,
No Brasil, também estão sendo implantadas novas
gerando um número maior de identificações de fraudes e
tecnologias com o objetivo de combater furtos de energia
anomalias.
elétrica. No âmbito da medição inteligente de energia,
A Serasa Experian se baseia na construção de
a Siemens, por exemplo, desenvolveu um software de
indicadores que identificam perfis diferenciados de queda
automação de medição denominado MECE. De acordo
no valor da conta de luz, levando em conta a sazonalidade
com o gerente geral da área de Smart Grids da Siemens,
e o perfil do cliente, com dados do banco de dados da
Sergio Jacobsen, o programa tem como função primordial
Serasa e da distribuidora.
áreas
de
concessão
das
distribuidoras.
“Ele
Ainda sobre as funcionalidades do software, Jacobsen
Jacobsen conta que oito concessionárias brasileiras já
68
Reportagem Incentivos federais
problema desse tipo, no qual “o número
O coordenador da área de gestão da
de contaminados cresce, com tendência
receita da AES Eletropaulo destaca que os
de que se alastre”, faz-se necessário um
incentivos governamentais atualmente se
“tratamento de choque” no sentido de
resumem à permissão do uso do Programa
reverter esta curva de maneira acelerada.
de Eficiência Energética da Aneel para
Para que este tratamento seja realizado,
custear investimentos em novos medidores
de acordo com Sales, as concessionárias
eletrônicos,
consequentemente,
precisam de um volume muito grande
combatem furtos e fraudes. Outro incentivo
de recursos. Mas não só. Estes aportes
é a Tarifa Social de Energia Elétrica, desconto
devem vir apoiados por políticas públicas
na conta de luz destinado às famílias
de conscientização, de segurança, etc. Para
inscritas no Cadastro Único com renda de
isso, o presidente do Instituto Acende Brasil
até meio salário mínimo per capita ou que
sugere que tais investimentos contem com
tenham algum componente beneficiário
subsídios vindos do Governo Federal.
do Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social (BPC). Pimenta acredita,
de concessionárias situadas em áreas em
no entanto, que o Governo Federal deveria
que as perdas são consideradas endêmicas,
investir em campanhas institucionais para
estas empresas contem com mais recursos e
que as pessoas não praticassem o furto
que os investimentos sejam reconhecidos na
de energia. “A sensação de impunidade
tarifa. “E a Aneel teria de acompanhar estes
encoraja
O
investimentos, dando espaço para isso”,
coordenador destaca também os recursos
explica. Segundo o presidente do Instituo
limitados que as distribuidoras possuem
Acende Brasil, um dos fatores de dificuldade
para fazer investimentos no combate a
no dia a dia das empresas, no que diz
estas ações ilegais.
respeito à regulação, é a Aneel reconhecer
Para o especialista Luiz Fernando
quais investimentos devem ou não ser
Arruda, os avanços na área de mitigação
incorporados na base de remuneração das
das perdas comerciais não estão ocorrendo
distribuidoras. O objetivo da regulação é
na velocidade que deveriam por conta
assegurar as bases para que o concessionário
dos recursos limitados das distribuidoras.
realize os investimentos prudentes.
Ele acredita na necessidade de um
Dessa maneira, a liberação de mais
ambiente regulatório propício para que as
recursos para o combate às perdas
distribuidoras façam seus investimentos
comerciais vai de encontro à atual política
nesta área. “O que foi feito até agora não
de regulamentação da Aneel. Por isso,
incentivou muito”, diz ele, explicando
segundo Sales, seria necessário um debate
que a Aneel só autoriza o repasse de
entre as concessionárias e o Governo – que
investimentos feitos pelas concessionárias
aconteceria no 4º ciclo de revisões tarifárias
se os considerar prudentes. “Esta questão
começado anteriormente – para definir
da modicidade tarifária é complicada. Não
qual o limite de investimentos para que os
se trata de um ambiente regulatório seguro
custos não se tornem muito onerosos aos
para o empresário”, diz o engenheiro.
consumidores. “Para definir qual é este
“Copel, Cemig, CPFL, Coelba sabem
ponto, seria preciso analisar, dentro de uma
ganhar dinheiro. Com ambiente propício,
estratégia de redução de perda, qual o
elas vão investir e diminuirão as perdas”.
retorno para os consumidores em relação ao
que,
a
fraude”,
sentencia.
Basicamente, Sales pede que, nos casos
Analisando o problema das perdas não
investimento feito para conseguir diminuir
técnicas, mais especificamente dos furtos
as perdas”, explica. “Então, supondo que
de energia elétrica, o presidente do Instituto
se dimensione de uma maneira em que
Acende Brasil, Claudio Sales, caracteriza-o
o retorno justifique, a Aneel acolheria
como endêmico, em algumas regiões
estes investimentos na tarifa, para que as
do país. De acordo com ele, como todo
empresas então o fizessem”.
70
Iluminação pública
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Medidores eletrônicos inteligentes de iluminação pública Uma experiência com medidor eletrônico focado em projetos de iluminação pública aplicado a um programa de smart grid, utilizado em lâmpadas a vapor metálico e em Leds Por Laerte Clademir Junior, Luciano Siebert, André Langner, Vilson Mognon, Rodrigo Riella, Giordano Wolaniuk, Andreia Barbiero, Kleber Cardoso, Danilo Ribera Neto*
71
O Setor Elétrico / Julho de 2015
A
necessidade de se modernizar
os sistemas de iluminação pública de forma que tenha um menor impacto na infraestrutura atual, mas já entrando no conceito da arquitetura do Programa Smart Grid Light, deu origem ao medidor eletrônico inteligente específico para iluminação pública (IP). O
Programa
Smart
Grid
Light
compreende um conjunto de projetos de redes inteligentes com novas tecnologias de automação e medição que serão aplicadas desde as redes de distribuição até a residência dos clientes, preparando a empresa para melhor atender às necessidades e aos desafios da sociedade do século 21. Os investimentos da Light são provenientes do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológico do setor de energia elétrica e seguem os regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Como parte do rol de produtos do Programa Smart Grid Light, o medidor IP foi desenvolvido a partir do medidor eletrônico inteligente com mostrador remoto e certificação digital, de forma a utilizar a infraestrutura de telecomunicações desenvolvida Estes
e
dentro
medidores
IP
computacional do
programa.
permitem
a
medição individual, o monitoramento e o acionamento remoto de iluminação pública e semáforos, e seus testes estão sendo realizados em projeto piloto. Tal produto visa a eficiência energética, pois pode reduzir significativamente o consumo de energia de iluminações públicas.
Além
diagnósticos,
disso,
possibilita
acionamentos
e
monitoramentos remotos que tendem a reduzir falhas, bem como identificar e corrigir prontamente eventuais defeitos, reduzindo
custos
operacionais
dos
mantenedores de tal sistema.
Este medidor engloba as funcio
nalidades dos medidores intelig entes
72
Iluminação pública
O Setor Elétrico / Julho de 2015
requisitos
• Sistema de monitoramento do estado
aplicados para sistemas de iluminação
da luminária como lâmpada queimada e
pública. Atende ainda à norma ABNT
problemas no reator;
NBR 5123, que define o padrão de
• Sensor fotoelétrico para acionamento da
relés fotoelétricos para iluminação
luminária por iluminação.
convencionais
com
os
pública.
Por se tratar de um equipamento que
Características funcionais
utiliza comunicação sem fio, o medidor IP deve atender às normas específicas da Anatel para equipamentos eletrônicos. Entretanto, este medidor opera na faixa
Figura 1 – Medidor IP conectado à base de um relé em uma base padrão de relés fotoelétricos.
Este medidor possui várias características
relacionadas ao seu funcionamento. Dentre
de frequência de 2.4 GHz, cuja faixa de
elas, são listadas as principais características
frequência é livre.
funcionais aplicadas a este medidor:
Desenvolvimento
• O cálculo da energia é o módulo da energia medida pelo elemento do medidor; programa
• O equipamento possui memória local
Smart Grid Light possuem desenho
para log de medições e eventos, realiza
mecânico específico para integração
o envio de mensagens, alarmes, aceita
com o circuito elétrico de alimentação
agendamentos e aciona seu relé de acordo
Os
medidores
IP
do
de relés fotoelétricos de acionamento de iluminação pública. Assim, ele deve possuir
dimensões
e
conexão
que
permitam o encaixe em conectores de
Figura 2 – Conectores do medidor IP seguindo o mesmo padrão dos relés fotoelétricos convencionais.
Características elétricas
com a luminosidade (conforme norma ABNT NBR 5123), por programação ou comando remoto; • Detecção de funcionamento irregular da luminária, como acendimento sem
relés fotoelétricos voltados à iluminação pública. O conector de encaixe deve
Os medidores de IP possuem um
comando, acendimento irregular durante
seguir os padrões definidos na norma
circuito de medição monofásico de energia
o dia, não acendimento, detecção de
ABNT NBR 5123.
ativa e reativa, voltado para a medição
lâmpada queimada. Todos estes eventos
Para a comunicação, o medidor
do consumo da luminária. Assim, as
geram
IP utiliza um módulo de comunicação
características mais comuns aplicadas a
enviados por meio da rede de comunicação
ZigBee padrão IEEE 802.15.4, que
estes medidores de iluminação pública são:
ZigBee;
alarmes
específicos,
que
são
• Permite o acionamento da lâmpada local
possui baixo consumo de energia e que, em conjunto com as demais luminárias,
• Faixa de tensão nominal: 220 V;
por sensor fotoelétrico e remotamente, pois
formarão a rede mesh.
• Tensão de operação: 220 V ± 20%;
o sistema permite a realização de by-passes
foi
• Potência: 1.800 VA sem correção de fator
para
construído de forma a possuir um grau
de potência e 500 VA com correção de fator
como ligar lâmpada sim, lâmpada não de
de proteção contra a penetração de
de potência, conforme Tabela 1 da norma
madrugada;
poeira e água, segundo a classificação
ABNT NBR 5123;
• Detecção automática de reator ou
IP65 e de acordo com a norma ABNT
• Índice de classe metrológica B (2%);
fotossensor defeituoso;
NBR 6146.
• Corrente de partida: 0,4% da corrente
• Permite a dimerização de lâmpadas Led;
A Figura 1 mostra o invólucro
nominal para energia ativa e 0,5% da
• Permite a leitura e a configuração remota
mecânico do medidor IP conectado à
corrente nominal para energia reativa;
de dados e parâmetros;
base padrão para relés fotoelétricos. Já a
• A resolução da potência ativa é de 1 W e
• Permite a leitura de, no mínimo, os
Figura 2 mostra a base do medidor IP, em
da potência reativa de 1 VAr. A resolução
seguintes parâmetros instantâneos: tensão,
que é possível verificar que a aplicação
das energias ativa e reativa devem ser,
corrente, potência ativa e reativa, status
desse medidor é relativamente simples,
respectivamente, 1Wh e 1 varh.
do relé, status do sensor fotoelétrico e
apenas substituindo o relé fotoelétrico
• Sistema de corte e religamento da
programação corrente.
Além
disso,
o
medidor
IP
luminária;
ações
de
eficiência
energética,
74
Iluminação pública
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Com essas características, a entidade
responsável pela coordenação do sistema de iluminação pública poderá ter um controle mais eficiente, onde será possível reduzir custos operacionais e saber, no instante, se o medidor ou a luminária apresentou defeito. Dessa forma, a equipe responsável pode planejar, de forma mais eficiente, as ações de manutenção das luminárias de iluminação pública.
Resultados Figura 3 – Ambiente de testes do medidor IP utilizando uma lâmpada a vapor metálico.
Estes testes foram realizados em duas
Para esta etapa foi utilizada uma
é feito diretamente no driver, pois este
etapas, sendo a primeira etapa para a
lâmpada a vapor metálico com reator
possui entradas de controle. O controle
realização dos testes funcionais e a segunda
para verificar suas funcionalidades. Com
do dimmer pode ser feito utilizando duas
etapa para os testes de dimerização. Para os
esta lâmpada não é possível efetuar a
diferentes formas. A primeira consiste
testes funcionais, foi montado um ambiente
dimerização, mas pode ser utilizada com
na utilização do protocolo DALI para
de testes em laboratório, conforme mostra
este medidor IP. Os testes, que simulam o
controle e a segunda por meio de um
a Figura 3, e os equipamentos utilizados
acionamento remoto e por agendamento
sinal de tensão entre 0-10V em uma
foram:
da lâmpada, funcionaram corretamente. Os
entrada específica para esse controle no
testes envolvendo alarmes, como lâmpada
módulo. Após o levantamento de cada
1 lâmpada a vapor de sódio 150 W;
queimada, reator com defeito e defeito do
uma das opções, foi optado pelo sinal
1 reator para lâmpadas a vapor metálico
fotossensor, também foram executados
de 0-10V, pois, além da facilidade de
AFP;
com sucesso.
implementação, o consumo de corrente é
1 transformador isolador 120 V;
Na etapa de testes de dimerização, a
extremamente baixo (próximo aos 20 mA),
1 transformador 110/220 V;
lâmpada a vapor metálico e o reator foram
não impactando na fonte de alimentação
1 fonte de precisão para calibração de
substituídos por uma luminária de Led,
da placa do medidor. Quanto ao protocolo
medidores;
conforme mostra a Figura 4. Esta luminária
DALI, a corrente utilizada seria muito alta,
1 medidor de referência.
utiliza um driver, que é apresentado na
o que necessitaria de uma fonte auxiliar
Figura 5. Todo o controle de iluminação
para alimentar o controle do dimmer.
75
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Figura 4 – Luminária de Led.
Figura 5 – Driver utilizado pela luminária Led.
Para o controle da dimerização, foi
necessária a utilização de um módulo conversor analógico, o qual consiste em uma placa auxiliar desenvolvida para esse projeto, que possui uma entrada PWM e saída analógica entre 0-10 V DC, sendo alimentada em 5 V pela própria fonte do medidor. Esta saída de 0-10 V está conectada ao driver da luminária e seu nível de tensão varia de acordo com o a largura de pulso (duty cicle) do sinal PWM de entrada. A Figura 6 mostra o sinal de entrada PWM e a saída analógica DC.
Para o firmware do medidor, foi
necessário ativar o pino desejado com saída PWM (pino determinado para esse fim) e na rotina principal do código foi necessário inicializá-lo. A largura de pulso utilizada foi de 512 bits e os duty cycles estipulados nos testes foram 0%,10%, 25%, 50%, 75%, 95%, 100%, respectivamente, gerando sinais analógicos na saída entre 0-10 V.
Para a conexão entre o medidor IP e o
driver Led, o diagrama da Figura 4 ilustra as conexões necessárias. Já na Figura 7 é possível verificar a conexão com o pino disponível no módulo, sendo necessária soldagem para fixação da conexão do cabo. Os
testes
foram
realizados
em
bancada considerando várias larguras de pulso para variar a tensão de saída. A Figura 8 mostra o sinal PWM de entrada
76
Iluminação pública
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Projeto piloto
O projeto piloto do Programa Smart Grid
Light consiste na instalação dos medidores IP em campo para avaliar seu funcionamento na prática. Para isso, os locais definidos para a instalação dos medidores encontram-se dentro das dependências do campus Centro Politécnico da Universidade Federal Figura 6 – Análise dos sinais de entrada e saída do sinal de controle do dimmer.
do Paraná e do Lactec, conforme mostra
com 50% de duty cycle e uma saída de
significam os locais com iluminação pública
5V DC aproximadamente.
existente e em verde os locais em que
a Figura 10, em que as linhas vermelhas
estarão instalados os novos pontos de IP.
Medidor IP versus relé fotoelétrico
Durante o levantamento dos pontos a serem instalados os medidores IP, foram encontrados diferentes modelos de postes,
Na Figura 9, é possível visualizar o
sendo o mais comum o modelo mostrado na
medidor IP como produto final, comparado
Figura 11, cujo modelo é o padrão utilizado
a um relé fotoelétrico convencional. As
no campus Centro Politécnico.
conexões são as mesmas, sendo possível
em sua aplicação remover o relé e conectar
36 medidores IP, sendo que 20 medidores
o medidor sem nenhuma alteração para
estão sendo utilizados em luminárias com
luminárias convencionais. Para luminárias de
lâmpadas a vapor metálico e 16 medidores
Led, como o modelo utilizado nos testes,
com lâmpadas a Led com sistema de
será necessário estudar um modelo de
dimerização. O monitoramento remoto
conexão para o controle da dimerização,
desses medidores é feito através do hemera,
visto que este padrão possui os pinos de
cujo sistema foi desenvolvido pela CAS-
alimentação e carga.
Tecnologia para o Programa Smart Grid
Figura 9 – Medidor IP como produto final comparado a um relé fotoelétrico convencional.
Para este projeto estão sendo utilizados
Figura 10 – Locais onde serão instalados os medidores IP.
Light. A interface de gerenciamento do hemera é mostrado na Figura 12.
Conclusões
Figura 7 – Diagrama de conexões entre o medidor IP e o driver.
Este medidor IP atendeu às expectativas
de funcionamento de acordo com as especificações do Programa Smart Grid Light, tendo suas funcionalidades validadas nos testes simulados em laboratório, assim como os testes realizados em campo.
Com este medidor, é possível ter um
controle eficiente do parque de iluminação pública instalada, visto que, na maioria das vezes, são as prefeituras que gerenciam estes parques. Portanto, as prefeituras podem utilizar um centro de controle de Figura 8 – Testes de dimerização da luminária Led sendo executados em laboratório.
monitoramento para este controle e reduzir
77
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Figura 11 – Luminárias padronizadas no campus do Centro Politécnico da UFPR.
Figura 12 – Interface de gerenciamento dos medidores IP do Programa Smart Grid Light.
os custos operacionais, pois atualmente
vapor metálico Intral RVSE-150/62 AFP – http://
os
www.intral.com.br/produtos/detalhes/184
departamentos
responsáveis
pela
iluminação pública só ficam sabendo dos problemas a partir de ligações dos usuários. Além dessa redução de custos, a substituição de lâmpadas e luminárias defeituosas serão
• Especificações da luminária gemini da Órion do Brasil – http://www.oriondobrasil.com.br/ portfolio/371/ • Especificações do reator Xitanium LED Driver 929000702202 –http://www.usa.lighting.philips.
feitas com mais frequência, visto que o centro
com/pwc_li/us_en/connect/advance/assets/6-1_
de controle ficará sabendo o momento em
to_6-13_Atlas2012.pdf
que o defeito ocorreu. Este trabalho foi originalmente apresentado
Referências
na última edição do Seminário Nacional de
• ABNT NBR 5123 – Relé fotoelétrico e tomada
Distribuição de Energia Elétrica (XXI Sendi),
para iluminação – Especificação e método de
realizado entre os dias 8 e 13 de novembro de
ensaio.
2014, na cidade de Santos (SP).
• ABNT NBR 6146 – Invólucros de Equipamentos – Proteção.
*Laerte Clademir da Rosa Junior, Luciano
• F. Eady, "Hands-On ZigBee Implementing
Cavalcante Siebert, Andre Luiz Langner, Vilson
802.15.4 with Microcontrollers”, ZigBee Alliance,
Rodrigo Mognon, Rodrigo Riella, Giordano
Ed. Newnes/Elsevier, 2007, p. 16-42. • Especificações da lâmpada de vapor de sódio Philips SON-T 150W – http://www.ecat. lighting.philips.com/l/lamps/highintensitydischarge-lamps/son-high-pressure-sodium/son-
Bruno Wolaniuk e Andreia Aparecida Barbiero são pesquisadores do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Kleber Hochwart Cardoso e Danilo Ribera
t/928150409288_eu/
Neto são engenheiros da concessionária Light
• Especificações do Reator para lâmpadas de
Serviços de Eletricidade.
78
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as que mais cresceram em 2014 Em pesquisa da revista O Setor Elétrico, companhias de engenharia e consultoria da área elétrica destas regiões do país registram acréscimo de 18% no ano passado ante 2013. Empresas das regiões Sul e Sudeste cresceram, em média, 13%
79
O Setor Elétrico / Julho de 2015
As empresas de engenharia e consultoria do segmento elétrico,
Análise do mercado brasileiro de engenharia e consultoria
bem como das áreas de instalação e manutenção elétrica das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as companhias que mais aumentaram seu faturamento em 2014, segundo levantamento
realizado pela revista O Setor Elétrico com companhias que
segmentos de atuação das empresas do mercado brasileiro de
As áreas de baixa e média tensão continuam sendo os principais
praticam estes tipos de serviços de todas as regiões do Brasil. Por
engenharia e consultoria. No levantamento de 2014, as áreas
este motivo são também as empresas mais otimistas em relação ao
representavam 89% e 86%, respectivamente. Na pesquisa deste
crescimento de seu faturamento em 2015.
ano, os segmentos representam 91% e 87%.
No que se refere especificamente às empresas da área
ÁREAS DE ATUAÇÃO
de engenharia e consultoria, a previsão de crescimento das companhias situadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste ficou entre 9% e 15%, respectivamente, enquanto as empresas das
Baixa tensão
91%
regiões Sul e Sudeste se mostraram menos otimistas, estimando um acréscimo de 7% e 8%, respectivamente, sobre o faturamento
87%
de suas companhias. Como dito, os resultados apresentados
60%
no que diz respeito a 2014 explicam estas diferenças. Enquanto as empresas do Sul e Sudeste do país registraram ambas uma Oeste obtiveram um crescimento de 18% cada. Exatamente o que
Telecomunicações
41%
passado.
Instrumentação e controle
41%
esperavam para 2014, segundo levantamento realizado no ano
Automação
Alta tensão
46%
elevação de 13%, as companhias do Norte, Nordeste e Centro-
Média tensão
Os resultados pertinentes às empresas de instalação e de
Cabeamento estruturado
36%
manutenção são semelhantes aos apresentados pelas companhias
33%
da região Norte e Nordeste, que registraram crescimento de
Outras
26% em 2014 ante 2013 e as companhias da região Sul e Sudeste apresentaram acréscimo de faturamento de 19% e 22%, respectivamente. A diferença no que diz respeito às empresas deste segmento de atuação para as empresas de engenharia e
Indústrias em geral (22%) e construtoras (18%) são os
consultoria está no desempenho das companhias da região Centro-
principais clientes apontados pelas companhias que responderam
Oeste, as quais apresentaram o pior resultado no comparativo,
à pesquisa.
crescendo somente 14%. Contudo, tal resultado não minou a confiança das empresas desta região, que esperam crescer 24%
PRINCIPAIS CLIENTES
neste ano de 2015. As companhias pertencentes às regiões Norte
7%
e Nordeste projetam acréscimo de 17%, já as da região Sul e da região Sudeste estimam elevação de 13% e 14%. Tal diferença de crescimento poderia ser compensada pelo montante faturado pelas empresas em diferentes regiões do país. Era de se esperar que companhias das regiões Sul e Sudeste faturassem mais do que as das regiões Norte e Nordeste, mas não é isso que acontece. De acordo com este levantamento, a maioria das empresas de engenharia
Outros 7%
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
11%
Concessionárias de energia elétrica
8%
Empresas de manutenção 15%
Outras empresas de engenharia
e consultoria, bem como de instalação e manutenção – que
12%
responderam à entrevista –, seja de qualquer região do país,
Instaladoras
22%
Indústrias em geral 18%
Construtoras
fatura até R$ 3 milhões por ano.
Questionados sobre as razões que as levam a realizar previsões
a respeito do mercado, a maior parte das empresas da área
A adesão à certificação ISO, tanto ambiental quanto de
engenharia, consultoria, instalação e manutenção elétrica destacou
qualidade, cresceu. Se na pesquisa de 2014, 5% e 19% dos
a desaceleração da economia, motivo que vem sendo apontado
entrevistados disseram ter a IS0 14001 (ambiental) e ISO 9001
pela maioria das companhias relacionadas ao setor elétrico e que
(qualidade), respectivamente, na análise feita neste ano os valores
participam regularmente dos nossos levantamentos. Confira, a
se elevaram para 15% em relação à ISO 14001, e 32% referente
seguir, a pesquisa na íntegra:
à ISO 9001.
80
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
CERTIFICADOS ISO
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Sobre o tamanho anual do mercado de cada região do país,
a maior parte dos entrevistados em cada mercado acredita que o faturamento seja superior a R$ 500 milhões. 14001 (ambiental)
15%
Perspectiva sobre o tamanho anual total do mercado brasileiro de engenharia e consultoria (por região)
9001 (qualidade)
32%
SÃO PAULO 15%
Até R$ 10 milhões 41%
Assim como no levantamento realizado no ano passado, a maior
8%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
parte das empresas de engenharia e consultoria pesquisadas neste
5%
ano teve uma percepção positiva em relação ao tamanho total do
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
mercado. No ano passado, 37% das companhias afirmaram que o
13%
faturamento do mercado em 2013 foi superior a R$ 500 milhões. Em 2015, 43% dos entrevistados atestaram que o mercado faturou
10%
mais do que esta quantia em 2014.
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
PERCEPÇÃO SOBRE O TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO DE ENGENHARIA E CONSULTORIA (EM 2014)
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 8%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
SUDESTE 7%
15%
Até R$ 10 milhões
Até R$ 10 milhões 7%
43%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 5%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 11%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
8%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
7%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 48%
Acima de R$ 500 milhões
2%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 9%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 16%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
81
O Setor Elétrico / Julho de 2015
SUL 21%
Até R$ 10 milhões
4%
41%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
Acima de R$ 500 milhões
10%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 10%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
8%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
6%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
NORTE E NORDESTE 19%
Até R$ 10 milhões 3%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 55%
10%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 7%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 6%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões CENTRO-OESTE 7%
Até R$ 10 milhões
31%
15%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
8%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8% 31%
De R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Em relação ao faturamento bruto anual por região, a maioria das empresas entrevistadas fatura até R$ 3 milhões. O resultado foi semelhante ao da pesquisa realizada no ano anterior.
Faturamento bruto anual das empresas de engenharia e consultoria elétrica (por região) SÃO PAULO 13%
1% 10%
De R$ 100 milhões a R$200 milhões
Acima de R$ 200 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 4%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 7%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 12%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
53%
Até R$ 3 milhões
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
82
SUDESTE 20%
Acima de R$ 200 milhões
5%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 7%
43%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
Até R$ 3 milhões
2%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 23%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões SUL 10%
Acima de R$ 200 milhões
6% 6%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
50%
Até R$ 3 milhões
10%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 9%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões NORTE E NORDESTE
19%
Acima de R$ 200 milhões 16%
49%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
Até R$ 3 milhões
16%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões CENTRO-OESTE
15%
Acima de R$ 200 milhões 8%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 54%
Até R$ 3 milhões 23%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
84
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
As empresas que mais cresceram em 2014 foram as das regiões Centro-Oeste, 18%,
e Norte-Nordeste, também 18%. As companhias do Estado de São Paulo foram as que registraram menor acréscimo no seu faturamento: 10%. CRESCIMENTO MÉDIO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR (POR REGIÃO)
Centro-Oeste
18%
Norte-Nordeste
18% 13% 13%
Sudeste
São Paulo
10%
Sul
Na esteira do seu crescimento em 2014, as empresas do Centro-Oeste, e de Norte-
Nordeste são as que se mostram mais otimistas em relação a 2015, projetando crescer 15% e 9%, respectivamente. As empresas da região Sul são as menos otimistas, prevendo crescer apenas 7%. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS PARA 2015 (POR REGIÃO)
Centro-Oeste
15% 9%
Norte-Nordeste
Sul
7%
Sudeste
8%
São Paulo
9%
O mercado da região Centro-Oeste é o que deve apresentar maior elevação. As empresas
da região projetam crescimento de 5%. O mercado do Estado de São Paulo deverá crescer somente 1%, de acordo com as companhias paulistas que participaram deste levantamento. PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO PARA 2015
5% 2% 2%
Norte-Nordeste Sul Sudeste
3% 1%
São Paulo
Centro-Oeste
85
O Setor Elétrico / Julho de 2015
No que se refere ao aumento no número de funcionários, as
empresas de engenharia elétrica e consultoria das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as mais otimistas, estimando crescimento de 7%. ACRÉSCIMO (EM PERCENTUAL) AO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA
Centro-Oeste
7% 5% 4% 4%
Norte-Nordeste
Sul Sudeste São Paulo
4%
A maior parte dos entrevistados (24%) afirma que a desaceleração da economia é o fator que mais tem influência sobre o crescimento do mercado. O segundo fator mais escolhido, por 18% dos pesquisados, é a falta de confiança nos investidores.
FATORES QUE JUSTIFICAM A PREVISÃO DE CRESCIMENTO (NEGATIVO OU POSITIVO) PARA O MERCADO DE ENGENHARIA E CONSULTORIA EM 2015
1%
Setor da construção civil aquecido
4%
Programas de incentivo do governo 5%
Incentivos por força de legislação ou normalização 24%
5%
Desaceleração da economia brasileira
Falta de normalização e/ou legislação 7%
Projetos de infraestrutura 8%
Crise internacional 11%
18%
Falta de confiança de investidores 17%
Setor da construção civil desaquecido
Outros
86
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
CERTIFICADOS ISO
Análise do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção
14001 (ambiental)
As empresas do mercado brasileiro de instalação e manutenção
11%
elétricas também estão mais presentes nas áreas de baixa e alta tensão.
9001 (qualidade)
31%
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Baixa tensão
93% 85% 62% 47%
26% 25%
A maioria das empresas de instalação e manutenção (36%)
acredita que o faturamento total do mercado no ano passado
Média tensão
tenha sido acima de R$ 500 milhões. Resultado semelhante ao
Automação
da pesquisa realizada em 2014, em que 33% dos entrevistados afirmaram isso no que se referia a 2013.
Alta tensão
TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICAS EM 2014
Instrumentação e controle
44% 36%
17%
Cabeamento estruturado
Até R$ 10 milhões
Telecomunicações
36%
5%
Acima de R$ 500 milhões
Outras
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 5%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Da mesma forma que as empresas de engenharia elétrica e
20%
consultorias, as companhias de instalação e manutenção têm como
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
principais clientes as indústrias em geral (29%) e as construtoras (23%).
PRINCIPAIS CLIENTES
9%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
A opinião das empresas da área de instalação e manutenção
a respeito do tamanho anual de seus mercados é basicamente a mesma, com a maioria acreditando em um faturamento superior
8%
Outros 11%
13%
a R$ 500 milhões. A única discrepância reside nas companhias
Concessionárias de energia elétrica
da região Centro-Oeste, cuja maior parte dos pesquisados vê o
Empresas de manutenção 29% 16%
Empresas de engenharia
Indústrias em geral
mercado da região faturar entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões.
Perspectivas sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétricas (por região) SÃO PAULO 18%
Até R$ 10 milhões
23%
Construtoras
37%
Acima de R$ 500 milhões
Se em 2014 as empresas deste mercado não se atentavam
6%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 6%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
muito para a certificação ISO, com apenas 7% dizendo possuir o certificado ISO 14001, de gestão ambiental, e com 13% afirmando
6%
contar com o certificado ISO 9001, de gestão de qualidade, neste
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
ano, a situação melhorou um pouco. No que se refere à ISO 14001, 11% disseram ter a certificação e 31% atestaram possuir o certificado de qualidade.
16%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
11%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
87
O Setor Elétrico / Julho de 2015
SUDESTE 11%
Até R$ 10 milhões 8% 37%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 11%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 7% 26%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões SUL 19%
Até R$ 10 milhões 44%
Acima de R$ 500 milhões
11%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 4%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 22%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
NORTE-NORDESTE 20% 30%
Até R$ 10 milhões
Acima de R$ 500 milhões 15%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
25%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
10%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
CENTRO-OESTE 20% 20%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
20% 40%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
88
Com resultados similares aos apresentados na pesquisa que se refere às empresas
de engenharia e consultoria, o levantamento realizado com as empresas de instalação e manutenção registra que a maioria dos pesquisados nas diversas regiões do país e no Estado de São Paulo fatura até R$ 3 milhões.
Faturamento bruto anual das empresas de instalação e manutenção elétricas (por região) SÃO PAULO 6%
9%
Acima de R$ 200 milhões 1% De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 10%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
58%
Até R$ 3 milhões
7%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
SUDESTE 7%
Acima de R$ 200 milhões 4%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
7%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
41%
Até R$ 3 milhões
11%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 30%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
SUL 11%
Acima de R$ 200 milhões
4%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 7%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
32%
Até R$ 3 milhões
4%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 14%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 3%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
25%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
89
O Setor Elétrico / Julho de 2015
NORTE-NORDESTE
15%
Acima de R$ 200 milhões 10%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
65%
Até R$ 3 milhões 10%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
CENTRO-OESTE
20%
Acima de R$ 200 milhões
60%
Até R$ 3 milhões
20%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
As empresas das regiões Norte-Nordeste (26%) e Sudeste (22%) foram as que mais
cresceram em 2014 ante o ano de 2013. O Estado de São Paulo registrou 12% de acréscimo de seu faturamento no ano passado.
PERCENTUAL DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR
14%
Centro-Oeste Norte-Nordeste
26% 19%
Sul
22% 12%
São Paulo
Sudeste
90
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
Não obstante, as empresas da região Centro-Oeste são as
mais positivas, esperando elevar o seu faturamento em 24%.
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Em relação ao aumento do número de funcionários nos quadros das empresas em 2015, as companhias da região CentroOeste e Norte-Nordeste são as mais otimistas: a perspectiva é de
PREVISÃO DE CRESCIMENTO DAS EMPRESAS PARA 2015 (POR REGIÃO)
acréscimo de 9%.
PREVISÃO DE CONTRATAÇÃO EM 2015
Centro-Oeste
24% 17% 13%
Norte-Nordeste
Norte-Nordeste
9% Sul
Sul
4% 5%
Sudeste
14% 8%
Centro-Oeste
9%
5%
São Paulo
Sudeste São Paulo
Entre os fatores que mais influenciam o crescimento da
economia, a desaceleração da economia foi o mais votado, indicado por 24% dos entrevistados. Logo após vieram
O mercado das empresas de instalação e manutenção elétricas
da região Centro-Oeste é o que deve apresentar maior crescimento em 2015. Os pesquisados projetam acréscimo de 9%. O mercado da região Sul é o que deve crescer menos (3%), de acordo com as
o setor da construção civil desaquecido (17%) e falta de confiança dos investidores (16%). FATORES QUE JUSTIFICAM A PREVISÃO DE CRESCIMENTO (NEGATIVO OU POSITIVO) PARA O MERCADO DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO EM 2015
empresas pesquisadas. 3%
PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO TAMANHO ANUAL TOTAL DO MERCADO PARA 2015
8%
Outros
Programas de incentivo do governo
1%
Bom momento econômico do país
16%
Centro-Oeste
9% 5% 3%
Norte-Nordeste
Sul Sudeste
São Paulo
Desaceleração da economia brasileira
6%
Falta de normalização e/ou legislação
1%
Setor da construção civil aquecido
8%
7% 3%
24%
Falta de confiança de investidores
Incentivos por força de legislação ou normalização 6%
Crise internacional
17%
Setor da construção civil desaquecido 10%
Projetos de infraestrutura
92
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Pareceres
Divulgação técnica
Ensino
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Fiscalização de obras
Direção de obras
Baixa tensão
Média tensão
Telecomunicações
Outras
X
X
X
X
X
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
(11) 2464-8188 www.abb.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
(19) 3935-3033 www.abb.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
(11) 3688-9111 www.abb.com.br
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
(13) 3232-8044 www.abb.com.br
Santos
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
(15) 3330-6150 www.abb.com.br
Sorocaba
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ABPEX
(11) 5071-1324 www.abpex.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
AC POWER
(11) 3744-0023
São Paulo
SP
X
X
X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ACTIVA ENG
(11) 2742-8402 www.activaeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
ADS DISJUNTORES
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
AFAP
(19) 3464-5650 www.afap.com.br
Santa Barbara D´Oeste
SP
AGÊNCIA ENERGIA
(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br
São Paulo
SP
X
X
ALLIANCE ENGENHARIA
(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
ARANATECH
(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
X
X
X
X
X
ARETÉ ENGENHARIA
(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
ASR SERVIÇOS
(17) 99634-1307 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
AYAP ENGENHARIA
(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br
Suzano
SP
X
X
X
X
X
X
BASE ENERGIA
(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X
X
COBRAPI
(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br
Cubatão
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DIAGNERG
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
DJ ELETRICA
(11) 4372-9284 www.djeletrica.webnode.com
Guarulhos
SP
X
X
X
DUBLIN
(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá
SP
X
X
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
Perícias
Vistorias
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
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X X
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Cabeamento estruturado
Avaliações
X
(11) 2432-8000 www.abb.com.br
Instrumentação e controle
Análises
SP
ABB
Cidade
Automação
Consultoria
São Paulo
Site
Alta tensão
Estado
(11) 2533-1190 www.aeletrica.com.br
Outros
Telefone
A ELETRICA ENGENHARIA
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Execução de obras
EMPRESA
Projetos
Áreas de atuação
Estudos
Tipos de serviços
X
X
X
ELECTRAKED
(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
(11) 4941-0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777 www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X
X
ELTMAN
(11) 5185-3003 www.eltman.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
EMERGE
(11) 4657-4461 www.emerge.eng.br
Santa Isabel
SP
X
X
X
X
X
X
X
ENERENGE
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
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X
X
X
X
ENERGESP
(11) 2738-8720 www.energesp.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ENERTEC
(11) 3259-0509
São Paulo
SP
X
X
X
X
ENGCAD
(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
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X
X
X
ENGEMATEC
(19) 3285-0010 www.engematec.com.br
Campinas
SP
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X
X
X
X
ENGEMET
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
ENGENERG
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
ENGEPOWER
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Osasco
SP
X
ENGEST
(14) 3301-0596
Marília
SP
X
X
ENPREL ENGENHARIA
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
X
ERG
(16) 3942-1880 www.erglojanr10.com.br
Sertãozinho
SP
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
FE PROJETOS
(11) 3825-3511 www.fischmann.com.br
São Paulo
SP
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Bárbara D' Oeste
SP
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X
X
FOX ENGENHARIA
(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br
Campinas
SP
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FOX ENGENHARIA
(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
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FOX ENGENHARIA
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
São José dos Campos
SP
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FOX ENGENHARIA
(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br
São Paulo
SP
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X
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O Setor Elétrico / Julho de 2015
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Guarulhos
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São Paulo
SP
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X
(19) 3455-5266 www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
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X
MCR ENGENHARIA
(19) 99764-9868 www.mcrengenharia.com
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
MEGAENERGIA
(17) 3231-0149 www.megaenergia.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
X
X
MEGATECH
(19) 99283-0439 www.megtc.com.br
Americana
SP
X
X
X
MOINO ENGENHARIA
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
X
X
X
Estudos
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
HBI SERVICE
(11) 4432-3670 www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
INTELLI STORM
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
Orlândia
SP
JC PASSERINI
(11) 4175-2020 www.jcpasserini.com.br
São Paulo
SP
JMA TECNOPROJ
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
Santo André
SP
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
LATC ENGENHARIA
(18) 99701-8000
Presidente Venceslau
SP
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
LUMIX ENGENHARIA
(11) 2461-0224 www.lumixbrasil.com.br
MA2 PROJETOS
(11) 5579-0660 www.ma2.com.br
MAEX ENGENHARIA
X X
X X
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Outras
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GRUPO RUMO ENGENHARIA
X
Telecomunicações
X
Cabeamento estruturado
X
Instrumentação e controle
Pesquisa, Experimentação e ensaios
X
São Paulo
Automação
Ensino
X
(11) 5080-8200 www.gestal.com
Alta tensão
Divulgação técnica
X
GESTAL GESTÃO
Média tensão
Pareceres
X
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Estado SP X SP X
Baixa tensão
Perícias
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Cidade São Paulo
Outros
Vistorias
X
X
Telefone Site (11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br
Execução de obras
Avaliações
X
EMPRESA GALENO GOMES ENG.
Direção de obras
Análises
X
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Fiscalização de obras
Consultoria
Áreas de atuação
Projetos
Tipos de serviços
X X
X X
X
X X
X X X X
X
X X
X
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X
Paulínia
SP
X
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X
X
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdoes
SP
(19) 99112-0110
Campinas
SP
X
X
PROJECT-EXPLO
(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br
São Paulo
SP
X
PROJETOS INTELIGENTES
(11) 5182-7816 www.projetosinteligentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
PROLUX
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
PROVOLT
(19) 3713-9115 www.provolt.com.br
Limeira
SP
X
X
PROVOLT
(11) 2653-9581 www.provolt.com.br
São Paulo
SP
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
X
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X
Jundiaí
SP
X
X
X
PAIOL ENGENHARIA
(19) 3844-4488 www.paiolengenharia.com.br
POLUX TECNOLOGIA PROELCO
RIBEIRO & FAGUNDES ENG. (11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
X
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Outras
X
São Paulo
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Telecomunicações
X
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
X
X
Cabeamento estruturado
X
OMICRON SERVICE
X
Instrumentação e controle
X
SP
X
X
Alta tensão
SP
São Paulo
Média tensão
X
(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br
X
Baixa tensão
X
NV ENGENHARIA
X X
Outros
X
SP
Execução de obras
X
Bragança Paulista
Direção de obras
X
(11) 99750-5605 www.nleme.com.br
Fiscalização de obras
X
SP
NLEME ENGENHARIA
Cidade
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Avaliações
X
X
Limeira
Site
Áreas de atuação
Ensino
Análises
X
X
Estado
(19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br
Pareceres
Consultoria
X
Telefone
MPA ENGENHARIA
Perícias
Projetos
X
EMPRESA
Vistorias
Estudos
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Divulgação técnica
Tipos de serviços
Automação
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SANARDI
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
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X
SEL
(19) 3515-2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
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SIEMENS
(19) 3709-1058 www.siemens.com
Campinas
SP
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SIEMENS
(16) 3913-7707 www.siemens.com
Ribeirão Preto
SP
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SIEMENS
(11) 4585-8040 www.siemens.com
São Paulo
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SIEMENS
0800 11 9484
www.siemens.com
São Paulo
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X
SMART SERVICES
(11) 2894-4436 www.smartservices.eng.br
São Paulo
SP
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X
SOENG
(11) 3031-8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
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X
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X
X
STDE
(11) 3757-5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
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X
TARGET
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
X
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X
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
X
X
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X
X
TREXCON
(11) 3855-3360 www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
ZETTATECCK
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
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X
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
Número de funcionários
Indústria em geral
Construtoras
Instaladoras
Outras Empresas de engenharia
Empresas de manutenção
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Acima de 30
ISO 9001
ISO 14001
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(11) 2432-8000 www.abb.com.br
Guarulhos
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ABB
(11) 2464-8188 www.abb.com.br
Guarulhos
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ABB
(19) 3935-3033 www.abb.com.br
Indaiatuba
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ABB
(11) 3688-9111 www.abb.com.br
Osasco
SP
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ABB
(13) 3232-8044 www.abb.com.br
Santos
SP
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ABB
(15) 3330-6150 www.abb.com.br
Sorocaba
SP
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X
X
ABPEX
(11) 5071-1324 www.abpex.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
AC POWER
(11) 3744-0023
São Paulo
SP
X
X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ACTIVA ENG
(11) 2742-8402 www.activaeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
ADS DISJUNTORES
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
X
X
X
X
X
AFAP
(19) 3464-5650 www.afap.com.br
Santa Barbara D´Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
X
AGÊNCIA ENERGIA
(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br
São Paulo
SP
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X
X
ALLIANCE ENGENHARIA
(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
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X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
ARANATECH
(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
ARETÉ ENGENHARIA
(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
ASR SERVIÇOS
(17) 99634-1307 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`Oeste
AYAP ENGENHARIA
(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br
BASE ENERGIA
Outros
Residencial
Estado
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X X
X X
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Suzano
SP
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X
(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X
X
COBRAPI
(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br
Cubatão
SP
X
X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
DIAGNERG
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
X
X
X
X
DJ ELETRICA
(11) 4372-9284 www.djeletrica.webnode.com
Guarulhos
SP
X
X
X
X
DUBLIN
(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
X
X
X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
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2009 1980
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2007
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2006
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X
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2011
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2013
X
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X X
X X
X X X
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X X
X
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X
X X
X
X
X X
X
X
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X X
1994 X
X
X
X
X
1993
X
X
X
2002
X X
X
X
X
X X
X X
X X
X
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X X
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X X
X
X X
X
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X X
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X X
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X
X
X
De 20 a 30
Serviços
SP
ABB
Cidade
De 10 a 20
Industrial
São Paulo
Site
De 5 a 10
Comercial
(11) 2533-1190 www.aeletrica.com.br
Até 5
Telefone
A ELETRICA ENGENHARIA
Outros
EMPRESA
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Ano de início de atividades da empresa
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
96
X
X
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1963
X
X
1983
X
X
2000
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X
2000
X
X
2000
X
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1989
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá
SP
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X
X
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X
X
X
X
X
2009
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
SP
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
2009
X
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ELECTRAKED
(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
(11) 4941-0251 www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777 www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
ELTMAN
(11) 5185-3003 www.eltman.com.br
São Paulo
SP
EMERGE
(11) 4657-4461 www.emerge.eng.br
Santa Isabel
SP
ENERENGE
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
ENERGESP
(11) 2738-8720 www.energesp.com.br
ENERTEC ENGCAD
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
X
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
(11) 3259-0509
São Paulo
SP
X
X
X
(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
ENGEMATEC
(19) 3285-0010 www.engematec.com.br
Campinas
SP
ENGEMET
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
ENGENERG
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
ENGEPOWER
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
X
Osasco
SP
X
X
X
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Osasco
SP
X
X
X
ENGEST
(14) 3301-0596
Marília
SP
X
X
ENPREL ENGENHARIA
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
ERG
(16) 3942-1880 www.erglojanr10.com.br
Sertãozinho
SP
X
X
X
X
X
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
FE PROJETOS
(11) 3825-3511 www.fischmann.com.br
São Paulo
SP
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Bárbara D' Oeste
SP
X
X
X
X
FOX ENGENHARIA
(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
FOX ENGENHARIA
(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
X
X
X
FOX ENGENHARIA
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
São José dos Campos
SP
X
X
FOX ENGENHARIA
(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1980
X
X
X
2009
X
X
X
1988
X
X
X
2004
X
X
X
1995
X
X
X
X X
X X
X X
X
X
X
X
X
2009
X
X
X
1985
X
X
2005
X
X
1999
X X
X
X X
X
X
X
X
1995
X X
X X
X X
X X
1990
X
X
X
1991
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1988
X
2007 1995
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1997
X
X
X
X
X
X
1997
X
X
X
X
X
X
X
1997
X
X
X
X
X
X
X
1997
X
X
X
X
X
X
1998
97
X
X
X
X
Industrial
Serviços
X
X
GRUPO RUMO ENGENHARIA
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
X
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
X
X
HBI SERVICE
(11) 4432-3670 www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X
X
X
X
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
INTELLI STORM
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
Orlândia
SP
X
X
X
JC PASSERINI
(11) 4175-2020 www.jcpasserini.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
JMA TECNOPROJ
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
Santo André
SP
X
X
X
X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
LATC ENGENHARIA
(18) 99701-8000
Presidente Venceslau
SP
X
X
X
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
LUMIX ENGENHARIA
(11) 2461-0224 www.lumixbrasil.com.br
Guarulhos
SP
X
X
MA2 PROJETOS
(11) 5579-0660 www.ma2.com.br
São Paulo
SP
X
X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266 www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
MCR ENGENHARIA
(19) 99764-9868 www.mcrengenharia.com
Indaiatuba
SP
MEGAENERGIA
(17) 3231-0149 www.megaenergia.com.br
São José do Rio Preto
SP
MEGATECH
(19) 99283-0439 www.megtc.com.br
Americana
SP
MOINO ENGENHARIA
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
X
X
X
Outros
Comercial
Residencial
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1999
X
X
X
1983
X
X
X
1983
X
X
2015
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
2007
X
X
2001
X
2012 X
X
X
X X
1987 2004
X
X
X
2000
X X
X
X
X
X
X
1997 2005
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
X
SP
ISO 14001
X
X
São Paulo
ISO 9001
X
X
(11) 5080-8200 www.gestal.com
Estado
Acima de 30
X
SP
GESTAL GESTÃO
Cidade
De 20 a 30
X
São Paulo
Site
De 10 a 20
Empresas de manutenção
X
X
(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br
De 5 a 10
Outras Empresas de engenharia
X
X
Telefone
GALENO GOMES ENG.
Até 5
Instaladoras
X
EMPRESA
Outros
Construtoras
X
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Indústria em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Ano de início de atividades da empresa
O Setor Elétrico / Julho de 2015
1997
X
X
X
1995
X
X
X
1995
X
X
X
X
X
2001
X
X
X
1980
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
NV ENGENHARIA
(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
PAIOL ENGENHARIA
(19) 3844-4488 www.paiolengenharia.com.br
Paulínia
SP
X
X
POLUX TECNOLOGIA
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdoes
SP
PROELCO
(19) 99112-0110
Campinas
SP
PROJECT-EXPLO
(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br
São Paulo
SP
PROJETOS INTELIGENTES
(11) 5182-7816 www.projetosinteligentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
PROLUX
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
PROVOLT
(19) 3713-9115 www.provolt.com.br
Limeira
SP
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PROVOLT
(11) 2653-9581 www.provolt.com.br
São Paulo
SP
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Outros
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Jundiaí
SP
X
X
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
X
SEL
(19) 3515-2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
SIEMENS
(19) 3709-1058 www.siemens.com
Campinas
SP
X
SIEMENS
(16) 3913-7707 www.siemens.com
Ribeirão Preto
SP
SIEMENS
(11) 4585-8040 www.siemens.com
São Paulo
SP
SIEMENS
0800 11 9484
www.siemens.com
São Paulo
SP
SMART SERVICES
(11) 2894-4436 www.smartservices.eng.br
São Paulo
SP
X
SOENG
(11) 3031-8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
X
STDE
(11) 3757-5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
TARGET
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
TREXCON
(11) 3855-3360 www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
ZETTATECCK
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
2006
X
2008
X
X
X
2015
X
X
X
1992
X
X
X
2003
X
X
X
X
1986
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1988
X
X
X
X
1988
X
X
1998
X
X
1996
X
X
X
X
X X
2014
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
SANARDI
RIBEIRO & FAGUNDES ENG. (11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
Serviços
X
X
X
X X
X
X X
X
X X
X
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
SP
ISO 14001
Empresas de manutenção
X
Bragança Paulista
De 10 a 20
Outras Empresas de engenharia
X
(11) 99750-5605 www.nleme.com.br
Estado
De 5 a 10
Instaladoras
SP
NLEME ENGENHARIA
Cidade
Até 5
Construtoras
Limeira
Site
Outros
Industrial
(19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Telefone
MPA ENGENHARIA
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Indústria em geral
EMPRESA
Comercial
Número de funcionários
Residencial
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes
X
X
X X
X
X
X
1993
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
2000
X
X
X
X X
X
Ano de início de atividades da empresa
Paulo
ISO 9001
de São
Segmentos de mercado
De 20 a 30
Estado
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Acima de 30
98
X
X
X
X
2012 1999
X
1999
X
2004
X
X
X
X
X
X
X
1986
X
X
X
X
X
1994
X
X
2015
X
X
100
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Vitória
ES
X
X
X
X
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
(31) 3399-2641 www.abb.com.br
Betim
MG
X
X
X
ABB
(22) 3311-6519 www.abb.com.br
Macaé
RJ
X
X
X
AGÊNCIA ENERGIA
(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
ALBERNAZ ELECTRIC
(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X
X
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
X
X
X
X
COBRAPI
(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br
Vitória
ES
X
X
X
COBRAPI
(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
ELÉTRICA ENGENHARIA
(31) 3286-8090 www.eletricaengenharia.com.br
Nova Lima
MG
X
X
ELETROGEN ENGENHARIA
(31) 9775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
X
ENGEPARC
(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
ENGETEC ENGENHARIA
(27) 9917-2314
Linhares
ES
X
X
X
X
X
X
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
EXCENGE
(21) 2610-0826 www.excenge.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
LEME ENGENHARIA
(31) 3249-7600 www.leme.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LEME ENGENHARIA
(21) 2199-8800 www.leme.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
MAGNA ENGENHARIA
(31) 2515-6655 www.magna.en.br
Belo Horizonte
MG
X
X
MASALUPRI ENG.
(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br
Vitória
ES
X
X
MASALUPRI ENG.
(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X
X
MASALUPRI ENG.
(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
(31) 3476-7675 www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
PROERG
(31) 3372-4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
PROJETEC
(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
MG
X
QEMC
(21) 98111-6661 www.qemc.com.br
Rio de Janeiro
RJ
REBEK
(21) 3872-1478 www.rebekengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
SIEMENS
(31) 3330-3790 www.siemens.com
SIEMENS
(21) 3508-9100 www.siemens.com
SIGEEL
(27) 99809-5076
SWELL
(21) 4107-3075 www.swellengenharia.com.br
SWELL
(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
ABB
(27) 3357-4663 www.abb.com.br
ABB
(31) 3226-6045 www.abb.com.br
ABB
Site
Cidade
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
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X
X
X
X
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X
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X
X
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X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
MG
X
X
X
X
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
Linhares
ES
X
X
X
X
X
X
X
Leopoldina
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
(21) 4107-3075 www.swellengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
TERMOTÉCNICA
(31) 3308-7000 www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
TESE PROJETOS
(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Alta tensão
X
Telefone
ÁBACO PROJETOS
Outros
MG
EMPRESA
Perícias
Vistorias
X
Avaliações
X
X
Análises
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Projetos
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Ensino
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Outras
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Telecomunicações
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Cabeamento estruturado
Instrumentação e controle
X
Média tensão
X
X
Baixa tensão
X
Execução de obras
X
Direção de obras
X
Fiscalização de obras
Região Sudeste
Automação
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
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X
TRISTAO ENGENHARIA
(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
VIABILE
(31) 3324-2702 www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
VOGA ENGENHARIA
(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br
Vitória
W2BRISON
(35) 3371-2200 www.w2brison.com
Passa Quatro
W2BRISON
(35) 3332-2018 www.w2brison.com
São Lourenço
MG
X
X
X X X
X
X
X
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
Possuem programas na área de responsabilidade social
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Ano de início de atividades da empresa
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
1986
X
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1993
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Belo Horizonte
MG
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X X
X
X
X
www.abb.com.br
Betim
MG
X
X X
X
X X
X X
X X
X
(22) 3311-6519
www.abb.com.br
Macaé
RJ
X
X X
X
X X
X X
X X
X
AGÊNCIA ENERGIA
(31) 3486-3660
www.agenciaenergia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X X
X
X X X
X
X
X
ALBERNAZ ELECTRIC
(38) 3561-4522
www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X X
X
X
X X
X X
X
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605
www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
X
X
X
X
X X
COBRAPI
(27) 3334-0331
www.cobrapi.com.br
Vitória
ES
X
COBRAPI
(31) 3349-1400
www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
ELÉTRICA ENGENHARIA
(31) 3286-8090
www.eletricaengenharia.com.br
Nova Lima
MG
ELETROGEN ENGENHARIA
(31) 9775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
ENGEPARC
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
ENGETEC ENGENHARIA
(27) 9917-2314
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
EXCENGE
(21) 2610-0826
www.excenge.com.br
Niterói
RJ
X
X X
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
LEME ENGENHARIA
(31) 3249-7600
www.leme.com.br
Belo Horizonte
LEME ENGENHARIA
(21) 2199-8800
www.leme.com.br
Rio de Janeiro
MAGNA ENGENHARIA
(31) 2515-6655
www.magna.en.br
Belo Horizonte
MASALUPRI ENG.
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
X X
MASALUPRI ENG.
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X X
MASALUPRI ENG.
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
MONTAL PARA-RAIOS
(31) 3476-7675
www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
PROERG
(31) 3372-4555
www.proerg.com.br
Belo Horizonte
PROJETEC
(35) 3421-5444
www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
QEMC
(21) 98111-6661 www.qemc.com.br
REBEK
(21) 3872-1478
www.rebekengenharia.com.br
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800
SIEMENS
(27) 3357-4663
www.abb.com.br
ABB
(31) 3226-6045
www.abb.com.br
ABB
(31) 3399-2641
ABB
X
X
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2007
X
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2009
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1963
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ISO 9001
Vitória
ABB
Acima de 30
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De 20 a 30
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De 10 a 20
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De 5 a 10
X X
Até 5
X
Belo Horizonte
Outros
X
Cidade
www.grupoabaco.com.br
Instaladoras
X X
Site
(31) 3481-1890
Outros
X
Telefone
ÁBACO PROJETOS
Serviços
MG
EMPRESA
Industrial
Construtoras
X
Indústria em geral
X
Estado
Comercial
Empresas de manutenção
Número de funcionários
Residencial
Região Sudeste
Outras Empresas de engenharia
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
O Setor Elétrico / Julho de 2015
ISO 14001
102
X X X
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Belo Horizonte
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Linhares
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Rio de Janeiro
RJ
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Rio de Janeiro
RJ
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X X
www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
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X X X
X
(31) 3330-3790
www.siemens.com
Belo Horizonte
MG
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SIEMENS
(21) 3508-9100
www.siemens.com
Rio de Janeiro
RJ
X
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X X X
SIGEEL
(27) 99809-5076
Linhares
ES
X
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SWELL
(21) 4107-3075
www.swellengenharia.com.br
Leopoldina
MG
X
X X
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X
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X
X
SWELL
(21) 4107-3075
www.swellengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X X
X
X X X
X
X
X
X
TERMOTÉCNICA
(31) 3308-7000
www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X X
TESE PROJETOS
(31) 3254-8000
www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
TRISTAO ENGENHARIA
(27) 3218-3270
www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
X
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882
www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
VIABILE
(31) 3324-2702
www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
VOGA ENGENHARIA
(27) 4042-2222
www.vogaengenharia.com.br
Vitória
ES
W2BRISON
(35) 3371-2200
www.w2brison.com
Passa Quatro
MG
W2BRISON
(35) 3332-2018
www.w2brison.com
São Lourenço
MG
X
X
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X X
X X
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2000
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1985
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X X
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X X
X
X
X
2004 2011
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X X X X X X X
X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
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X X X X
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X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X
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Outras
X X
Telecomunicações
X X
Cabeamento estruturado
X X X X X X X X X X X X X
Instrumentação e controle
X X X X X X X X X
Automação
X X X X
Alta tensão
Direção de obras
SC SC SC PR PR PR PR SC RS PR SC PR RS PR RS PR PR PR PR RS PR PR SC SC SC PR SC SC RS RS SC SC
Média tensão
Fiscalização de obras
Estado
Baixa tensão
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Blumenau Florianópolis Criciúma Curitiba Londrina Toledo Curitiba Blumenau Sapucaia do Sul Curitiba Joinville Curitiba Porto Alegre Curitiba Cachoeira do Sul Londrina Curitiba Maringá Maringá Panambi Campo Largo Curitiba Garuva Joinville Xanxerê Curitiba Florianópolis Joinville Porto Alegre Getúlio Vargas Chapecó Florianópolis
Perícias
Cidade
www.abb.com.br www.acrtecnologia.srv.br www.agpr5.com.br www.artiere.com.br www.bolengenharia.com.br www.cavalariengenharia.com.br www.conserwatt.com.br www.correamateriaiseletricos.com.br www.dmseng.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.efficienza.eng.br www.electricservice.com.br www.elos.com.br www.energymax.com.br www.engebrazil.com.br www.ensiste.com.br www.feitep.edu.br www.felixengenharia.com.br www.fockink.ind.br www.grantelequipamentos.com.br www.institutoslactec.org.br www.ioch.com.br www.ioch.com.br www.ledengenharia.com.br www.leftengenharia.com.br www.leme.com.br www.luzville.com.br www.masalupri.com.br www.montebras.com.br www.nord.eng.br www.engenhariao3.com.br
Vistorias
Site
Avaliações
(47) 3221-3100 (48) 3269-5559 (48) 3462-3900 (41) 3018-4444 (43) 3322-5199 (45) 3055-4540 (41) 3262-3332 (47) 3036-1800 (51) 3451-0151 (41) 3017-0023 (47) 3461-3133 (41) 3292-5603 (51) 3338-5544 (41) 3383-9290 (51) 3723-6569 (43) 3323-1228 (41) 3322-1418 (44) 3029-4500 (44) 3222-1250 (55) 3375-9500 (41) 3393-2122 (41) 3361-6276 (47) 3028-7770 (47) 3028-7770 (49) 9921-5336 (41) 3205-9653 (48) 2108-8000 (47) 3145-4600 (51) 3421-8685 (54) 3341-3678 (49) 3361-3900 (48) 3025-4742
Consultoria
Telefone
Análises
ABB ACR TECNOLOGIA AGPR5 ARTIERE ELETRÔNICA BOL ENGENHARIA CAVALARI ENGENHARIA CONSERWATT CORRÊA MATERIAIS DMS ENGENHARIA EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EFFICIENZA SOLUÇÕES ELECTRIC SERVICE ELOS ENERGYMAX ENGEBRAZIL ENSISTE FEITEP FELIX ENGENHARIA FOCKINK GRANTEL EQUIPAMENTOS INSTITUTOS LACTEC IOCH ENG. IOCH ENG. LED ENGENHARIA LEFT ENGENHARIA LEME ENGENHARIA LUZVILLE MASALUPRI ENG. MONTEBRAS NORD ELECTRIC O3 ENGENHARIA
Projetos
EMPRESA
Outros
Ensino
X
Região Sul
Execução de obras
Divulgação técnica
Áreas de atuação
Pareceres
Tipos de serviços
Estudos
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X X X X
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105
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X X X X X
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X X X
X X X
X X X
X
X X X
X
X
X X
Outras
X
Telecomunicações
X
Cabeamento estruturado
X
Instrumentação e controle
X
Automação
X
Alta tensão
X
Outros
X
Execução de obras
X
Média tensão
X X X X X X X X X X X
X X
Direção de obras
X X X X X X X X X X X
Ensino
X X X
Divulgação técnica
RS SC SC SC SC SC PR SC SC SC PR RS PR RS SC SC RS SC PR RS PR RS
Baixa tensão
www.sobretensao.com.br www.solfus.com.br www.tecnovaenergia.com.br
Estado
Pareceres
Novo Hamburgo Joinville Schroeder Blumenau Florianópolis Joinville Ponta Grossa Criciúma Jaraguá do Sul Joinville Maringá Porto Alegre Curitiba Porto Alegre Joinville Rio do Sul Porto Alegre Blumenau Curitiba Porto Alegre Curitiba Bento Gonçalves
Perícias
Cidade
www.transiente.com.br www.perondiengenharia.com.br www.progressul.com.br www.provolt.com.br www.quantumengenharia.net.br www.ramosprojetos.com.br www.reativa.com www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.seengenhariaeletrica.com.br www.siclo.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.sinergiaengenharia.com
Vistorias
Site
Avaliações
(51) 3587-2587 (47) 3026-2222 (47) 3054-0123 (47) 3036-9666 (48) 3271-0200 (47) 3437-6092 (42) 3222-3500 (48) 3443-8511 (47) 2106-3300 (47) 3023-0656 (44) 3263-3286 (51) 3337-7677 (41) 3360-1120 (51) 2104-1760 (47) 3032-7800 (47) 3521-8203 (51) 8452-1274 (47) 3338-4484 (41) 3362-6201 (51) 3342-4555 (41) 3026-0722 (54) 3451-6898
Análises
Telefone
Consultoria
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE PERONDI ENGENHARIA PROGRESSUL PROVOLT QUANTUM ENGENHARIA RAMOS PROJETOS REATIVA SERVICE SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SE ENGENHARIA SICLO SIEMENS SIEMENS SIEMENS SINERGIA SISTENGE INSTALAÇÕES SOBRETENSÃO SOLFUS TECNOVA TK ENGENHARIA ZENITH
Projetos
EMPRESA
Estudos
Região Sul
Fiscalização de obras
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
X
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X X X
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Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
X X X
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Ano de início de atividades da empresa
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Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
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Possuem programas na área de responsabilidade social
X X
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X X
X X
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Outros
Empresas de manutenção
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X X
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X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X
X X X
X
Outras Empresas de engenharia
X X
Instaladoras
X X X X X X X X X X X X X X X X
Acima de 30
X X X
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Número de funcionários
ISO 9001
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Construtoras
Estado SC SC SC PR PR PR PR SC RS PR SC PR RS PR RS PR PR PR PR RS PR PR SC SC SC PR SC SC RS RS SC SC
Indústria em geral
Cidade Blumenau Florianópolis Criciúma Curitiba Londrina Toledo Curitiba Blumenau Sapucaia do Sul Curitiba Joinville Curitiba Porto Alegre Curitiba Cachoeira do Sul Londrina Curitiba Maringá Maringá Panambi Campo Largo Curitiba Garuva Joinville Xanxerê Curitiba Florianópolis Joinville Porto Alegre Getúlio Vargas Chapecó Florianópolis
Outros
Site www.abb.com.br www.acrtecnologia.srv.br www.agpr5.com.br www.artiere.com.br www.bolengenharia.com.br www.cavalariengenharia.com.br www.conserwatt.com.br www.correamateriaiseletricos.com.br www.dmseng.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.engenheirosassociados.com.br www.efficienza.eng.br www.electricservice.com.br www.elos.com.br www.energymax.com.br www.engebrazil.com.br www.ensiste.com.br www.feitep.edu.br www.felixengenharia.com.br www.fockink.ind.br www.grantelequipamentos.com.br www.institutoslactec.org.br www.ioch.com.br www.ioch.com.br www.ledengenharia.com.br www.leftengenharia.com.br www.leme.com.br www.luzville.com.br www.masalupri.com.br www.montebras.com.br www.nord.eng.br www.engenhariao3.com.br
Serviços
Telefone (47) 3221-3100 (48) 3269-5559 (48) 3462-3900 (41) 3018-4444 (43) 3322-5199 (45) 3055-4540 (41) 3262-3332 (47) 3036-1800 (51) 3451-0151 (41) 3017-0023 (47) 3461-3133 (41) 3292-5603 (51) 3338-5544 (41) 3383-9290 (51) 3723-6569 (43) 3323-1228 (41) 3322-1418 (44) 3029-4500 (44) 3222-1250 (55) 3375-9500 (41) 3393-2122 (41) 3361-6276 (47) 3028-7770 (47) 3028-7770 (49) 9921-5336 (41) 3205-9653 (48) 2108-8000 (47) 3145-4600 (51) 3421-8685 (54) 3341-3678 (49) 3361-3900 (48) 3025-4742
Industrial
ABB ACR TECNOLOGIA AGPR5 ARTIERE ELETRÔNICA BOL ENGENHARIA CAVALARI ENGENHARIA CONSERWATT CORRÊA MATERIAIS DMS ENGENHARIA EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EFFICIENZA SOLUÇÕES ELECTRIC SERVICE ELOS ENERGYMAX ENGEBRAZIL ENSISTE FEITEP FELIX ENGENHARIA FOCKINK GRANTEL EQUIPAMENTOS INSTITUTOS LACTEC IOCH ENG. IOCH ENG. LED ENGENHARIA LEFT ENGENHARIA LEME ENGENHARIA LUZVILLE MASALUPRI ENG. MONTEBRAS NORD ELECTRIC O3 ENGENHARIA
Comercial
Região Sul
EMPRESA
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Residencial
106
X
2000 2005 2002 2013 2004 1989 1998 1999 2009 2009 2013 2015 1998 2000 2008 1995 1999 2007 1947 2010 1997 1989 1989 2013
X X X X X
1998 2001 1994 1992 2010
X X X
X X X X
X X X X
www.sobretensao.com.br www.solfus.com.br www.tecnovaenergia.com.br
X X
X
X X X
X
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X
X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X
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X X X X X
X X X X X X X X
X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X
X
X X X X X X X
X X X X
X X
X X X X X X X
X X X
X X X X X
X X
X X X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Programas na área de responsabilidade social
X X X X X X X X X
X X X
X X X
ISO 14001
X
X X X X X X
ISO 9001
Acima de 30
De 20 a 30
De 10 a 20
X X X X X X X X X X X
De 5 a 10
X X X
Até 5
X X X X X X X X
Outros
X X X X X X
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Empresas de manutenção
Outras Empresas de engenharia
Instaladoras
RS SC SC SC SC SC PR SC SC SC PR RS PR RS SC SC RS SC PR RS PR RS
Construtoras
Estado
Indústria em geral
Novo Hamburgo Joinville Schroeder Blumenau Florianópolis Joinville Ponta Grossa Criciúma Jaraguá do Sul Joinville Maringá Porto Alegre Curitiba Porto Alegre Joinville Rio do Sul Porto Alegre Blumenau Curitiba Porto Alegre Curitiba Bento Gonçalves
Outros
Cidade
www.transiente.com.br www.perondiengenharia.com.br www.progressul.com.br www.provolt.com.br www.quantumengenharia.net.br www.ramosprojetos.com.br www.reativa.com www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.sdsautomacao.com.br www.seengenhariaeletrica.com.br www.siclo.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.sinergiaengenharia.com
Serviços
Site
(51) 3587-2587 (47) 3026-2222 (47) 3054-0123 (47) 3036-9666 (48) 3271-0200 (47) 3437-6092 (42) 3222-3500 (48) 3443-8511 (47) 2106-3300 (47) 3023-0656 (44) 3263-3286 (51) 3337-7677 (41) 3360-1120 (51) 2104-1760 (47) 3032-7800 (47) 3521-8203 (51) 8452-1274 (47) 3338-4484 (41) 3362-6201 (51) 3342-4555 (41) 3026-0722 (54) 3451-6898
Industrial
Telefone
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE PERONDI ENGENHARIA PROGRESSUL PROVOLT QUANTUM ENGENHARIA RAMOS PROJETOS REATIVA SERVICE SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SDS AUTOMAÇÃO SE ENGENHARIA SICLO SIEMENS SIEMENS SIEMENS SINERGIA SISTENGE INSTALAÇÕES SOBRETENSÃO SOLFUS TECNOVA TK ENGENHARIA ZENITH
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Sul
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
X X X X X X X X X X X
X
X X X X X X X X X X
X X X
X X X X X X X X
X X X
Ano de início de atividades da empresa
107
O Setor Elétrico / Julho de 2015
1987 2009 2009 1988 1990 2000 1996 1996 1996 1996 2008 1984
2010 1993 1999 1987 2015 2001 2003
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Execução de obras
X X X X
X X X
X X X
X X X
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X X X
X X X
X X X
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X X X
X X
X X
X X X X X X X X X
X X X
X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X
X
X X X X X X X X
X X X X X X X X
X
X X X
X
X X
X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X
X
X X X
X
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X X X
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X X X
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X X X
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X X X
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X X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X
X X X X X X
X X X
X X X
Cabeamento estruturado
Direção de obras
X X X
Automação
Fiscalização de obras
X X X X
Média tensão
Pesquisa, Experimentação e ensaios
X X X
X X X X
X
X X
X
Outras
X X X X
X X X X X X
Perícias
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Vistorias
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X
X X X
X
X
X X X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X
X X X
X X
X X
X X X X X X
X X X X
X X
X X X
X X X X
X
X
Execução de obras
Baixa tensão
Média tensão
Automação
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Telecomunicações
X
X
X
X
X
X
(65) 2128-9700 www.complexx.com.br
Cuiabá
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
COMPLEXX TECNOLOGIA
(66) 3421-8705 www.complexx.com.br
Rondonópolis
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
COMPLEXX TECNOLOGIA
(66) 3531-2144 www.complexx.com.br
Sinop
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
E4 ENGENHARIA
(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
X
X
X
X
X
X
X
ELETROTEC
(62) 3362-1990 www.eletrotec.eng.br
Porangatu
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
EMEP
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
FOX ENGENHARIA
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
X
X
X
X
X
HERTZ TECNOLOGIA
(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
X
X
X
LEME ENGENHARIA
(61) 2106-6800 www.leme.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LUMO ENGENHARIA
(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
(61) 3317-0908 www.siemens.com
Brasília
DF
X
X
X
X
TORRE FORTE ENG.
(67) 3461-2278 www.torreforteengenharia.com.br
Naviraí
MS
X
X
X
X
X
Ensino
Divulgação técnica
Pareceres
Perícias
Vistorias
Estado X DF
Avaliações
Estudos
EMPRESA
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X X
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X
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Alta tensão
Direção de obras
X
COMPLEXX TECNOLOGIA
Região Centro Oeste
Outros
Análises
X
Cidade Brasília
Consultoria
X
CAO ENERGIA
Telefone Site (61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br
Projetos
Fiscalização de obras
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
X
X X X X X X
Outras
www.expertise-eng.com.br www.fj.eng.br www.foco-ecs.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.gpsengenharia.com www.herleyengenharia,com www.hertz.eng.br www.lap.com.br www.masalupri.com.br www.masalupri.com.br www.provolt.com.br www.qualityltda.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.technovia.com.br www.tecnix.com.br www.teknergia.com.br
X X X X X X
Telecomunicações
www.engecrim.com.br www.engentecnica.com.br www.esc.com.br
SE AM BA PE BA MA CE BA AM BA PE BA BA SE PE AL PB PE RN SE CE BA CE CE PA PE BA BA AM BA PE BA PE BA
Alta tensão
www.aguiarengenharia.com.br www.aspro.eng.br
Estado
Avaliações
Aracajú Manaus Camaçari Recife Salvador São Luís Fortaleza Santa Maria da Vitória Manaus Itabuna Recife Jequié Salvador Aracajú Recife Maceió João Pessoa Recife Natal Aracajú Fortaleza Jequié Sobral Fortaleza Belém Recife Salvador Salvador Manaus Salvador Recife Lauro de Freitas Recife Lauro de Freitas
Análises
Cidade
www.3econsult.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br
Consultoria
Site
(79) 8817-0860 (92) 3613-1008 (71) 3644-5500 (81) 3015-5200 (71) 3353-8322 (98) 3227-0217 (85) 3264-0382 (77) 3483-1934 (92) 3642-3938 (73) 8892-0628 (81) 3974-7474 (73) 3525-3407 (71) 9913-6964 (79) 3227-4655 (81) 3105-2056 (82) 3338-8016 (83) 3222-8358 (81) 3244-4091 (84) 3234-4811 (79) 3211-6219 (85) 3217-3275 (73) 3046-2646 (88) 3613-1251 (85) 3494-5097 (91) 3087-0119 (81) 3498-2429 (71) 3082-5511 (71) 3341-1414 (61) 3317-0905 (71) 3114-1900 (81) 3461-6200 (71) 3024-5113 (81) 98141-1080 (71) 3358-4512
Projetos
Telefone
3E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABB ABB ABB ABELARDO BRANDÃO ENG. AGUIAR ENGENHARIA ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ENGECRIM ENGENTÉCNICA ESC ENGENHARIA ESO ENGENHARIA EXPERTISE ENGENHARIA FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA GPS ENGENHARIA HERLEY ENGENHARIA HERTZ CONSULTORIA LAP ENGENHARIA MASALUPRI ENG. MASALUPRI ENG. PROVOLT QUALITY ENGENHARIA SIEMENS SIEMENS SIEMENS TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA
Estudos
EMPRESA
Baixa tensão
Ensino
X X X
Região Norte e Nordeste
Outros
Divulgação técnica
Áreas de atuação
Pareceres
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
108
X
X
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109
X X X X X X X X X X
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X X X
X X X X X X X X X X X X X
X X X
X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
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X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X
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X X X
X X X X X X X X
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ISO 9001
ISO 14001
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X X X X X X
X X X
X X X X
X X X
X X X X
X X X X
X X X X
X X X X X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Acima de 30
De 20 a 30
De 10 a 20
X X X
X X
X X X X X
X X X X X
X
X X
X X X X X
X
X X X X X X
X X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X
2007
2003 2007 2005 2006 2001 2015 1999 1998 2006 2015 1997 1997 1997 1997 1997 2011 2012 2012 2001 2001 2001 1988 1990
X X X X
2007
X
1990
X
Principais clientes
X
Número de funcionários
X
X
X
X
1997
COMPLEXX TECNOLOGIA
(66) 3421-8705 www.complexx.com.br
Rondonópolis
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1997
COMPLEXX TECNOLOGIA
(66) 3531-2144 www.complexx.com.br
Sinop
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1997
E4 ENGENHARIA
(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
X
X
X
X
X
X
X
X
2011
ELETROTEC
(62) 3362-1990 www.eletrotec.eng.br
Porangatu
GO
X
X
X
X
X
X
X
2013
EMEP
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
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X
X
2013
FOX ENGENHARIA
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X
X
HERTZ TECNOLOGIA
(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
LEME ENGENHARIA
(61) 2106-6800 www.leme.com.br
Brasília
DF
LUMO ENGENHARIA
(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
SIEMENS
(61) 3317-0908 www.siemens.com
Brasília
DF
TORRE FORTE ENG.
(67) 3461-2278 www.torreforteengenharia.com.br
Naviraí
MS
X X X X
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X
X
X
X
X
ISO 14001
X
X
ISO 9001
X
Acima de 30
X
De 20 a 30
X
De 10 a 20
X
De 5 a 10
X
X
Até 5
X
MT
Outros
X
Cuiabá
Instaladoras
Construtoras
X
(65) 2128-9700 www.complexx.com.br
Outros
DF
COMPLEXX TECNOLOGIA
Estado
Serviços
Brasília
EMPRESA
Residencial
Indústria em geral
X
Industrial
X
Cidade
CAO ENERGIA
Telefone Site (61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br
Comercial
Concessionárias de energia elétrica
X X X
X
X
Segmentos de mercado
Região Centro Oeste
De 5 a 10
X X X X
Até 5
X X X
X
X X X X X X
X X X X
Outros
X X X X
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X X X
Ano de início de atividades da empresa
X
X X X X X X X
X X X X
X X X X X X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
X X
X
X X X X X X
Empresas de manutenção
X X
X X X
Outras Empresas de engenharia
X X
X X X X X X
Instaladoras
X X X X
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
www.expertise-eng.com.br www.fj.eng.br www.foco-ecs.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.foxengenharia.com.br www.gpsengenharia.com www.herleyengenharia,com www.hertz.eng.br www.lap.com.br www.masalupri.com.br www.masalupri.com.br www.provolt.com.br www.qualityltda.com.br www.siemens.com www.siemens.com www.siemens.com www.technovia.com.br www.tecnix.com.br www.teknergia.com.br
X X X
Número de funcionários
Empresas de manutenção
www.engecrim.com.br www.engentecnica.com.br www.esc.com.br
SE AM BA PE BA MA CE BA AM BA PE BA BA SE PE AL PB PE RN SE CE BA CE CE PA PE BA BA AM BA PE BA PE BA
Outras Empresas de engenharia
www.aguiarengenharia.com.br www.aspro.eng.br
Estado
Construtoras
Aracajú Manaus Camaçari Recife Salvador São Luís Fortaleza Santa Maria da Vitória Manaus Itabuna Recife Jequié Salvador Aracajú Recife Maceió João Pessoa Recife Natal Aracajú Fortaleza Jequié Sobral Fortaleza Belém Recife Salvador Salvador Manaus Salvador Recife Lauro de Freitas Recife Lauro de Freitas
Outros
Cidade
www.3econsult.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br www.abb.com.br
Serviços
Site
(79) 8817-0860 (92) 3613-1008 (71) 3644-5500 (81) 3015-5200 (71) 3353-8322 (98) 3227-0217 (85) 3264-0382 (77) 3483-1934 (92) 3642-3938 (73) 8892-0628 (81) 3974-7474 (73) 3525-3407 (71) 9913-6964 (79) 3227-4655 (81) 3105-2056 (82) 3338-8016 (83) 3222-8358 (81) 3244-4091 (84) 3234-4811 (79) 3211-6219 (85) 3217-3275 (73) 3046-2646 (88) 3613-1251 (85) 3494-5097 (91) 3087-0119 (81) 3498-2429 (71) 3082-5511 (71) 3341-1414 (61) 3317-0905 (71) 3114-1900 (81) 3461-6200 (71) 3024-5113 (81) 98141-1080 (71) 3358-4512
Industrial
Telefone
3E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABB ABB ABB ABELARDO BRANDÃO ENG. AGUIAR ENGENHARIA ASPRO INSTALAÇÕES CONSTEC ENGECRIM ENGENTÉCNICA ESC ENGENHARIA ESO ENGENHARIA EXPERTISE ENGENHARIA FJ ENGENHARIA FOCO ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA FOX ENGENHARIA GPS ENGENHARIA HERLEY ENGENHARIA HERTZ CONSULTORIA LAP ENGENHARIA MASALUPRI ENG. MASALUPRI ENG. PROVOLT QUALITY ENGENHARIA SIEMENS SIEMENS SIEMENS TECHNOVIA TECNIX TEKNERGIA
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Norte e Nordeste
Indústria em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Ano de início de atividades da empresa
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X X
X
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1997
X
1999
X X
X
X X
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X
2011 2008
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
São Paulo
SP
X
X
X
ACTIVA ENG
(11) 2742-8402
www.activaeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
AFAP
(19) 3464-5650
www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000
www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
ANTUNES INSTALAÇÔES
(11) 4426-5977
www.jantunes.com.br
Santo André
SP
X
X
X
X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800
www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
AREA ENGENHARIA
(11) 2325-1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X
X
X
X
ARETÉ ENGENHARIA
(11) 3833-0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ASR SERVIÇOS
(17) 99634-1307
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D`Oeste
SP
X
X
BASE ENERGIA
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X
X
BIVOLT INSTALAÇÕES
(11) 4218-0786
www.bivoltsp.com.br
Guarulhos
SP
X
X
C&P ENGENHARIA
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323
www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
CONEX
(11) 2331-0303
www.conex.ind.br
São Bernardo do Campo
SP
X
DALO ELETROTÉCNICA
(11) 2081-8130
www.dalo.com.br
São Paulo
SP
X
X
DBTEC
(12) 3642-9006
www.dbtec.com.br
Pindamonhangaba
SP
X
X
DJ ELETRICA
(11) 4372-9284
www.djeletrica.webnode.com
Guarulhos
SP
X
X
DUBLIN
(11) 4442-1379
www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X
X
X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ELETRICA URANIO
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
(11) 4941-0251
www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X
X
ELTMAN ENGENHARIA
(11) 5185-3003
www.eltman.com.br
São Paulo
SP
X
X
EMAC
(11) 3644-5789
www.emac.com.br
São Paulo
SP
EMERGE ENGENHARIA
(11) 4657-4461
www.emerge.eng.br
Santa Isabel
SP
X
X
X
ENERGESP
(11) 2738-8720
www.energesp.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002
www.energiapura.com
São Paulo
SP
X
X
ENGEMATEC
(19) 3285-0010
www.engematec.com.br
Campinas
SP
X
X
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
ENGENERG
(11) 3688-1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
ENGEPOWER
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Osasco
SP
X
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
FACILIT
(11) 4447-1881
www.eletrocalhasfacilit.com.br
Franco da Rocha
SP
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768
www.focusengenharia.eng.br.
Santa Bárbara D' Oeste
SP
X
GRUPO RUMO
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
GSI SERVICE
(19) 3037-1647
www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
HBI SERVICE
(11) 4432-3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474
www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622
www.idealengenharia.com.br
São Paulo
INEL
(19) 3875-4269
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
JMA TECNOPROJ
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033
MAEX ENGENHARIA MCR ENGENHARIA MOINO ENGENHARIA
(11) 2261-1730
MPA ENGENHARIA
(19) 3713-3239
www.mpaeletricidade.com.br
MULTITAREFA TECH
(11) 2258-8443
NLEME ENGENHARIA
(11) 99750-5605
OMEGA OMICRON SERVICE PERFITEC
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X
Outras
www.acaoenge.com.br
X
X
X
Telecomunicações
(11) 3883-6050
AÇÃO ENGENHARIA
X
X
Cabeamento estruturado
SP
(11) 2842-5252
X
Instrumentação e controle
Guarulhos
ACABINE
X
Alta tensão
www.acabine.com.br
(11) 3744-0023
Cidade São Paulo
Média tensão
X
AC POWER
Site www.aeletrica.com.br
Baixa tensão
X
X
Telefone (11) 2533-1190
Outros
Consultoria
X
SP
A ELETRICA ENGENHARIA
Vistorias
Instalação
X
São Paulo
EMPRESA
Operação
Estado SP
Projeto
Manutenção
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Direção de obra
Áreas de atuação
Fiscalização de obra
Tipos de serviços
Automação
110
X
X
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X
X
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X
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X
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X
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X
X
X
X
X
SP
X
X
X
SP
X
X
X
Santo André
SP
X
X
X
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
(19) 3455-5266
www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
X
X
(19) 99764-9868
www.mcrengenharia.com
Indaiatuba
SP
X
X
X
São Paulo
SP
X
X
X
Limeira
SP
X
X
X
www.multitarefa.com.br
São Paulo
SP
X
X
www.nleme.com.br
Bragança Paulista
SP
X
X
(19) 3645-9096
www.omegaportal.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X
X
(11) 5061-8566
www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X
X
(11) 4356-2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
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X
111
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Telecomunicações
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Automação
X
X
X
X
X
X
X
PROVOLT
(11) 2653-9581
www.provolt.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
X
X
X
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
RIBEIRO & FAGUNDES ENG.
(11) 4533-2029
www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
RILE
(11) 3252-3811
www.rile.com.br
Campinas
SP
X
X
ROVIMATIC
(11) 98199-0066
www.rovimatic.com.br
São Paulo
SP
X
X
SANARDI
(17) 3228-2555
www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
X
SEC POWER
(11) 5541-5120
www.secpower.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6743
São Paulo
SP
X
X
SIEMENS
(19) 3709-1058
www.siemens.com
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
(16) 3913-7707
www.siemens.com
Ribeirão Preto
SP
X
X
X
X
X
SIEMENS
(11) 4585-8040
www.siemens.com
São Paulo
SP
X
X
X
X
SIEMENS
0800 11 9484
www.siemens.com
São Paulo
SP
X
X
X
X
SINPOWER ENGENHARIA
(11) 3655-2777
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
X
X
X
STDE
(11) 3757-5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X
X
TELEL
(19) 3542-4164
www.telel.com.br
Araras
SP
X
X
TORMEL ENGENHARIA
(19) 3828-9500
www.tormel.com.br
Sumaré
SP
X
X
TREXCON
(11) 3855-3360
www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
X
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Outras
X
X
Alta tensão
X
X
Outros
SP
Vistorias
Limeira
Manutenção
X
www.provolt.com.br
Operação
X
(19) 3713-9115
Consultoria
X
PROVOLT
Estado SP
Instalação
Cidade São Paulo
EMPRESA
Projeto
Site www.proservincom.com.br
Média tensão
X
PROSERVINCOM
Telefone (11) 2975-3106
Baixa tensão
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Direção de obra
Áreas de atuação
Fiscalização de obra
Tipos de serviços
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
SP
ACABINE
(11) 2842-5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050
www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ACTIVA ENG
(11) 2742-8402
www.activaeng.com.br
São Paulo
SP
X X
AFAP
(19) 3464-5650
www.afap.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X X X
ALTERCON
(19) 2108-7000
www.altercon.com.br
Americana
SP
X
ANTUNES INSTALAÇÔES
(11) 4426-5977
www.jantunes.com.br
Santo André
SP
X X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800
www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X X X
AREA ENGENHARIA
(11) 2325-1783
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X X X
ARETÉ ENGENHARIA
(11) 3833-0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X X
X
ASR SERVIÇOS
(17) 99634-1307
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D`Oeste
SP
X X X X
X X X
BASE ENERGIA
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
BIVOLT INSTALAÇÕES
(11) 4218-0786
www.bivoltsp.com.br
Guarulhos
SP
X X X X
X X X X
C&P ENGENHARIA
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
X X X
X X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323
www.coli.com.br
São Paulo
SP
X X X
CONEX
(11) 2331-0303
www.conex.ind.br
São Bernardo do Campo
SP
X
DALO ELETROTÉCNICA
(11) 2081-8130
www.dalo.com.br
São Paulo
SP
X X X
DBTEC
(12) 3642-9006
www.dbtec.com.br
Pindamonhangaba
SP
X X X
DJ ELETRICA
(11) 4372-9284
www.djeletrica.webnode.com
Guarulhos
SP
X X X X
DUBLIN
(11) 4442-1379
www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X X X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X X X
ELETRICA URANIO
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X X X
ELETROTÉCNICA VERA CRUZ
(11) 4941-0251
www.eletrotecnicaveracruz.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X X X X
ELTMAN ENGENHARIA
(11) 5185-3003
www.eltman.com.br
São Paulo
SP
X X
EMAC
(11) 3644-5789
www.emac.com.br
São Paulo
SP
X X X
EMERGE ENGENHARIA
(11) 4657-4461
www.emerge.eng.br
Santa Isabel
SP
ENERGESP
(11) 2738-8720
www.energesp.com.br
São Paulo
SP
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002
www.energiapura.com
São Paulo
SP
ENGEMATEC
(19) 3285-0010
www.engematec.com.br
Campinas
SP
X X X
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
X X X
ENGENERG
(11) 3688-1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X X X
ENGEPOWER
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Osasco
SP
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
FACILIT
(11) 4447-1881
www.eletrocalhasfacilit.com.br
Franco da Rocha
SP
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768
www.focusengenharia.eng.br.
Santa Bárbara D' Oeste
SP
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
GRUPO RUMO
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X X
GSI SERVICE
(19) 3037-1647
www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
X X X
X X X X X X X X
HBI SERVICE
(11) 4432-3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
X X X X
X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474
www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622
www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
INEL
(19) 3875-4269
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X X X
X X X X X X X X X X X X
JMA TECNOPROJ
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
Santo André
SP
X X X
X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X X X X X X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266
www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
X
MCR ENGENHARIA
(19) 99764-9868
www.mcrengenharia.com
Indaiatuba
SP
X
X
MOINO ENGENHARIA
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
X X X X X X
X X
X
MPA ENGENHARIA
(19) 3713-3239
www.mpaeletricidade.com.br
Limeira
SP
X
X
MULTITAREFA TECH
(11) 2258-8443
www.multitarefa.com.br
São Paulo
SP
NLEME ENGENHARIA
(11) 99750-5605
www.nleme.com.br
Bragança Paulista
SP
X X X X X X X X
OMEGA
(19) 3645-9096
www.omegaportal.com.br
Santa Barbara D'Oeste
SP
X X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566
www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X X X
PERFITEC
(11) 4356-2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X X X
X X
X X X X X X X X
X
X
1980
X
X
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2005
X
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2000
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X X
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X X X X X X X X X
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X X
X
X
X
X
X
X
X X X
Ano de inicio de atividades da empresa
São Paulo
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
(11) 3744-0023
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
SP
AC POWER
Estado
Programas na area de responsabilidade social
São Paulo
ISO 14001
Cidade
www.aeletrica.com.br
Acima de 30
Site
(11) 2533-1190
De 20 a 30
Telefone
A ELETRICA ENGENHARIA
De 10 a 20
EMPRESA
De 5 a 10
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
O Setor Elétrico / Julho de 2015
ISO 9001
112
X
X
X X
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2000
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1998
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2008
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2001
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1987
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1995
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X X
X X X
1995
X
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2015
X
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2006
X
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1994
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2008
X
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2013
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2015
X
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2003
X
X X X X X X X X X X X X
X
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X
1995
X
X
X
X X
X
113
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
Programas na area de responsabilidade social
ISO 14001
ISO 9001
Acima de 30
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X
X
1993
EMPRESA
Telefone
Site
Cidade
PROSERVINCOM
(11) 2975-3106
www.proservincom.com.br
São Paulo
SP
X X X
PROVOLT
(19) 3713-9115
www.provolt.com.br
Limeira
SP
X X
X X
X
X
X
X
X
PROVOLT
(11) 2653-9581
www.provolt.com.br
São Paulo
SP
X X
X X
X
X
X
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X X X
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
RIBEIRO & FAGUNDES ENG.
(11) 4533-2029
www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X X X
RILE
(11) 3252-3811
www.rile.com.br
Campinas
SP
X X X X
X X
ROVIMATIC
(11) 98199-0066
www.rovimatic.com.br
São Paulo
SP
X X
X X
SANARDI
(17) 3228-2555
www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
SEC POWER
(11) 5541-5120
www.secpower.com.br
São Paulo
SP
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6743
São Paulo
SP
X X X
SIEMENS
(19) 3709-1058
www.siemens.com
Campinas
SP
X
X X X X
X X X
SIEMENS
(16) 3913-7707
www.siemens.com
Ribeirão Preto
SP
X
X X X X
SIEMENS
(11) 4585-8040
www.siemens.com
São Paulo
SP
X
X X X X
SIEMENS
0800 11 9484
www.siemens.com
São Paulo
SP
X
X X X X
SINPOWER ENGENHARIA
(11) 3655-2777
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
X X X
X X
STDE
(11) 3757-5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X X X
X
TELEL
(19) 3542-4164
www.telel.com.br
Araras
SP
X X X
X X X X
TORMEL ENGENHARIA
(19) 3828-9500
www.tormel.com.br
Sumaré
SP
X X X
X X
TREXCON
(11) 3855-3360
www.trexcon.com.br
São Paulo
SP
X
X
Estado
X X
X
X X X
X
X X X X
1998
X
X
X
1980
X
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1996
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1983
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2015
X X
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X
2011
X
X
X
1999
X
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X
1992
X X
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X
1986
X X
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X
1994
X X
X
X
X
X X X
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X X X
X X
X X
X
X X
X
1988
X X X
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1988
X
1980
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
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MG
X
X
X
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
X
X
X
(31) 3643-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
X
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X
X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
(31) 3476-7675
www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
RHBC ENGENHARIA
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
X
SIEMENS
(21) 3508-9100
www.siemens.com
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
SIEMENS
(31) 3330-3790
www.siemens.com
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
SIGEEL
(27) 99809-5076
Linhares
ES
X
X
X
TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320
www.tereme.com.br
Serra
ES
X
X
X
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X
X
X
X
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882
www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
X
X
X
W2BRISON
(35) 3371-2200
www.w2brison.com
Passa Quatro
MG
X
X
X
X
X
X
W2BRISON
(35) 3332-2018
www.w2brison.com
São Lourenço
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
(37) 3241-1605
www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
X
X
X
BCM ELETRICIDADE
(37) 3232-6788
www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X
X
ELETRIBRAS
(31) 3361-1636
www.eletribras.com.br
Contagem
MG
ELETROGEN ENGENHARIA
(31) 9775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
EMAC
(27) 3225-9074
www.emac.com.br
Vitória
ES
X
X
EMAC
(21) 3593-9233
www.emac.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
EMAC
(31) 2125-8500
www.emac.com.br
Belo Horizonte
MG
ENERGIA PURA
(24) 3371-1132
www.energiapura.com
Paraty
RJ
ENGEPARC ENGENHARIA
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
GRUPO ITCE
(32) 3313-3500
L&G ENGENHARIA
Operação
MG
ALFA ENGENHARIA
X
X
X
X X
X
X
X X
X X
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X
X
X
X
X
X
X
X X
X
Alta tensão
X
X
João Pinheiro
Outros
X
X
www.albernazelectric.com.br
Vistorias
X
(38) 3561-4522
Manutenção
X
Estado
Consultoria
X
Cidade
Instalação
X
Site
Projeto
X
X
Telefone
ALBERNAZ ELECTRIC
X
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X
Outras
Instrumentação e controle
X
X
EMPRESA
Telecomunicações
Automação
X
Média tensão
X
Baixa tensão
Região Sudeste
Direção de obra
Áreas de atuação
Fiscalização de obra
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
114
X X
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X X X
X
X
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X
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X
X
X
X
X
X
115
X X X X
BCM ELETRICIDADE
(37) 3232-6788
www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X X
X
ELETRIBRAS
(31) 3361-1636
www.eletribras.com.br
Contagem
MG
X X X
X X
ELETROGEN ENGENHARIA
(31) 9775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X X X X
X X
EMAC
(27) 3225-9074
www.emac.com.br
Vitória
ES
X X X
X X X
EMAC
(21) 3593-9233
www.emac.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
EMAC
(31) 2125-8500
www.emac.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X
ENERGIA PURA
(24) 3371-1132
www.energiapura.com
Paraty
RJ
X X
ENGEPARC ENGENHARIA
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X
X X X
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X X X X
GRUPO ITCE
(32) 3313-3500
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
MASALUPRI ENG.
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
MASALUPRI ENG.
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
MASALUPRI ENG.
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700
MONTAL PARA-RAIOS
X X
X X
X X X
X
X
X
2010
X
X
2009
X
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1999
X
2015
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2013
X X X
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1999
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X
X
1999
X X X
X
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1999
X
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X
1993
X
X
1990
X
X
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X
2011
X
2013
X X
X
X X X
X X X X X X X X X X X X X
X
X
Ano de inicio de atividades da empresa
X
X X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
MG
Programas na area de responsabilidade social
Itaúna
ISO 14001
www.alfaengenharia.ind.br
ISO 9001
(37) 3241-1605
Acima de 30
ALFA ENGENHARIA
De 20 a 30
Cidade João Pinheiro
De 10 a 20
Site www.albernazelectric.com.br
De 5 a 10
Telefone (38) 3561-4522
Até 5
ALBERNAZ ELECTRIC
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Outros
Serviços
Industrial
Estado MG
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Sudeste
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X X
X
X X X X X X X X X X
X
X
X
X
2015
RJ
X X X X X X X X X X
X
X
X
X
2015
Leopoldina
MG
X X X X X X X X X X
X
X
X
X
2015
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X X
X
X
2005
(31) 3476-7675
www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X
X
X
1980
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X
X
X
1989
RHBC ENGENHARIA
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X X X
X
X
X
1989
SIEMENS
(21) 3508-9100
www.siemens.com
Rio de Janeiro
RJ
X
X X X X
SIEMENS
(31) 3330-3790
www.siemens.com
Belo Horizonte
MG
X
X X X X
SIGEEL
(27) 99809-5076
Linhares
ES
X X X
TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320
www.tereme.com.br
Serra
ES
X X
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X X X
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882
www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
X X X
X X X
W2BRISON
(35) 3371-2200
www.w2brison.com
Passa Quatro
MG
X X X X
X X X X
X
X
1985
W2BRISON
(35) 3332-2018
www.w2brison.com
São Lourenço
MG
X X X X
X X X X
X
X
1985
X X X X X
X X
X
X X
X
X X
X X
X
X
X X X
X X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
2007
X
1984
X
X
1982
X
X
2001
X
X
X
X X X X X
X X
X X
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Londrina
PR
X
www.efficienza.eng.br
Curitiba
PR
X
X
X
(51) 3338-5544
www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
X
FELIX ENGENHARIA
(44) 3222-1250
www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X
FILTROIL SERVIÇOS
(41) 3672-4925
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
X
X
X
FOCKINK
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
X
LED ENGENHARIA
(49) 9921-5336
www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
X
X
X
LUZVILLE
(47) 3145-4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(51) 3421-8685
www.masalupri.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
MONTEBRAS
(54) 3341-3678
www.montebras.com.br
Getúlio Vargas
RS
X
X
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900
www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X
X
X
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE
(51) 3587-2587
www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
X
PROVOLT
(47) 3036-9666
www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X
X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200
www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X
X
X
REATIVA SERVICE
(42) 3222-3500
www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(48) 3443-8511
www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656
www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SC
X
X
SE ENGENHARIA
(44) 3263-3286
www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
PR
X
SIEMENS
(41) 3360-1120
www.siemens.com
Curitiba
PR
SIEMENS
(51) 2104-1760
www.siemens.com
Porto Alegre
SIEMENS
(47) 3032-7800
www.siemens.com
Joinville
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
SYSMONT SERVIÇOS
(51) 3592-0499
VIEIRA SANTOS INSTALAÇÕES
(47) 3366-0279
www.agpr5.com.br
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199
EFFICIENZA
(41) 3292-5603
ELECTRIC SERVICE ELETROTRAFO
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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RS
X
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SC
X
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Blumenau
SC
X
X
www.sysmont.com.br
São Leopoldo
RS
X
X
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X
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X X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
Outras
www.bolengenharia.com.br
(48) 3462-3900
Automação
X
AGPR5
Alta tensão
X
Cidade Florianópolis
Média tensão
X
X
Site www.acrtecnologia.srv.br
Baixa tensão
X
X
Telefone (48) 3269-5559
Vistorias
X
SC
ACR TECNOLOGIA
Outros
Direção de obra
Fiscalização de obra
Manutenção
Instalação
X
Criciúma
EMPRESA
Operação
Estado SC
Projeto
Consultoria
Região Sul
Telecomunicações
Áreas de atuação
Cabeamento estruturado
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
116
X
X
X
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X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
117
X X
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199
www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X X X X
EFFICIENZA
(41) 3292-5603
www.efficienza.eng.br
Curitiba
PR
X X X
X X X
ELECTRIC SERVICE
(51) 3338-5544
www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X X X
X X X X X
ELETROTRAFO
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
X X X
FELIX ENGENHARIA
(44) 3222-1250
www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X X X X X
FILTROIL SERVIÇOS
(41) 3672-4925
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
X X
X X
FOCKINK
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X X
X
LED ENGENHARIA
(49) 9921-5336
www.ledengenharia.com.br
Xanxerê
SC
X
X
LUZVILLE
(47) 3145-4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
X X
X X X X
MASALUPRI ENG.
(51) 3421-8685
www.masalupri.com.br
Porto Alegre
RS
X X X X X X X X X X
MONTEBRAS
(54) 3341-3678
www.montebras.com.br
Getúlio Vargas
RS
X X
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900
www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X X
X X X
PÁRA-RAIOS TRANSIENTE
(51) 3587-2587
www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
X X X
X X X
PROVOLT
(47) 3036-9666
www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X X
X X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200
www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X X X X
X X
REATIVA SERVICE
(42) 3222-3500
www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(48) 3443-8511
www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X X
X X X X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656
www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SC
SE ENGENHARIA
(44) 3263-3286
www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
SIEMENS
(41) 3360-1120
www.siemens.com
SIEMENS
(51) 2104-1760
www.siemens.com
SIEMENS
(47) 3032-7800
SOBRETENSÃO SYSMONT SERVIÇOS
X
X
X
X
X
X X X X X
X
X X X X
X X
X
X X
X X X
X X
X
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X X X X X
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2000
X
2005 2013
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2013
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1985
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2007
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1984
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2013
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1998
X
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2015
X
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1994
X
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1992
X
X
1987
X X X
X
X
X X
X
X X
X X X
Ano de inicio de atividades da empresa
SC
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
Criciúma
Programas na area de responsabilidade social
www.agpr5.com.br
ISO 14001
(48) 3462-3900
ISO 9001
AGPR5
Acima de 30
Cidade Florianópolis
De 20 a 30
Site www.acrtecnologia.srv.br
De 10 a 20
Telefone (48) 3269-5559
De 5 a 10
ACR TECNOLOGIA
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Estado SC X X X X
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Sul
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X
X
1988
X
X
X
X
X
1990
X
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1996
X
X
X
1996
X X X X
X
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1996
X X
X X X X
X
X
X
1996
PR
X X X
X X X X X
X
X
Curitiba
PR
X
X X X X
X
X X
X
X
X
Porto Alegre
RS
X
X X X X
X
X X
X
X
X
www.siemens.com
Joinville
SC
X
X X X X
X
X X
X
X
X
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X X
X
X
(51) 3592-0499
www.sysmont.com.br
São Leopoldo
RS
X X X
VIEIRA SANTOS INSTALAÇÕES (47) 3366-0279
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X X X
X
X
X X
X
X
X
X
1999
X X X
X
X
X
2007
X X
X
X
X
2003
Pesquisa - Empresas de engenharia e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
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Baixa tensão
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X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
CCW ENGENHARIA
(84) 3223-1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X
X
CONSTEC
(77) 3483-1934
Santa Maria da Vitória
BA
X
X
DISK ELETRICISTA
(75) 3487-2854
www.cohimeletricista.com.br
Feira De Santana
BA
X
EMAC
(92) 3236-3110
www.emac.com.br
Manaus
AM
X
X
X
EMAC
(71) 3033-3089
www.emac.com.br
Salvador
BA
X
X
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
São Luiz
MA
X
X
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
Belém
PA
X
EMAC
(81) 3093-0886
www.emac.com.br
Jaboatão dos Guararapes
PE
X
EMAC
(79) 3044-6654
www.emac.com.br
Aracaju
SE
ENGENHARIA DA LUZ
(99) 3523-2253
Imperatriz
MA
X
X
X
ENGENTÉCNICA ENGENHARIA
(73) 8892-0628
Itabuna
BA
X
X
X
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
Jequié
BA
X
X
X
EXPERTISE ENGENHARIA
(71) 9913-6964
www.expertise-eng.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
X
X
FOCO ENGENHARIA
(81) 3105-2056
www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
X
X
X
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
X
X
X
X
X
X
HERTZ CONSULTORIA
(88) 3613-1251
www.hertz.eng.br
Sobral
CE
X
X
X
X
X
JBM
(71) 3304-4186
Salvador
BA
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(91) 3087-0119
www.masalupri.com.br
Belém
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI ENG.
(81) 3498-2429
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PROVOLT
(71) 3082-5511
www.provolt.com.br
Salvador
BA
X
X
PULSO ENGENHARIA
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
RAYOTEC
(81) 3453-8242
www.rayotec.com.br
Recife
PE
X
X
X
SIEMENS
(61) 3317-0905
www.siemens.com
Manaus
AM
X
X
SIEMENS
(71) 3114-1900
www.siemens.com
Salvador
BA
X
X
SIEMENS
(81) 3461-6200
www.siemens.com
Recife
PE
X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
www.engentecnica.com.br
Estado
Outros
Cidade
Vistorias
Site
Operação
Telefone
Instalação
Manutenção
X
EMPRESA
Projeto
Consultoria
X
Outras
Instrumentação e controle
X
X
Telecomunicações
Automação
X
Direção de obra
X
Região Norte e Nordeste
Fiscalização de obra
Alta tensão
Áreas de atuação
Média tensão
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
118
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
Automação
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Telecomunicações
Outras
X
X
X
X
X
X
X
X
DF
X
X
X
X
X
GO
LUMO ENGENHARIA
(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
SIEMENS
(61) 3317-0908 www.siemens.com
Brasília
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
Alta tensão
X
GO
Aparecida de Goiânia
X X
Média tensão
MS
Goiânia
(62) 3609-4158 www.inovareletrica.com.br
X
Baixa tensão
X
X
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
INOVAR
Projeto
X
X
EMEP ENGENHARIA
X
X
Outros
Vistorias
X
X
Estado DF
Direção de obra
Manutenção
X
X
Cidade Brasília
Fiscalização de obra
Operação
X
Consultoria
X
Instalação
X
X
Telefone Site (61) 3363-9112 www.almeidafranca.com.br
X
Áreas de atuação
Região Centro Oeste
ALMEIDA FRANÇA ENG.
X X
X
Tipos de serviços
EMPRESA
X
X X X
X
X
X
119
(71) 3033-3089
www.emac.com.br
EMAC
(91) 3249-0203
EMAC
Ano de inicio de atividades da empresa
EMAC
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Manaus
Programas na area de responsabilidade social
www.emac.com.br
ISO 14001
(92) 3236-3110
X
X
ISO 9001
EMAC
X X X
X
Acima de 30
BA
De 20 a 30
Feira De Santana
De 10 a 20
www.cohimeletricista.com.br
De 5 a 10
(75) 3487-2854
X X
Até 5
DISK ELETRICISTA
X X X
X
X
2000
X
X
Número de funcionários
Outros
BA
Empresas de manutenção.
Santa Maria da Vitória
Empresas de engenharia
(77) 3483-1934
Construtoras
RN
CONSTEC
Estado
Indústrias em geral
Natal
Outros
Cidade
www.ccwengenharia.com.br
Serviços
Site
(84) 3223-1111
Industrial
Telefone
CCW ENGENHARIA
Comercial
EMPRESA
Residencial
Região Norte e Nordeste
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de mercado
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
O Setor Elétrico / Julho de 2015
X
X X
X
X
AM
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
Salvador
BA
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
www.emac.com.br
São Luiz
MA
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
Belém
PA
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
EMAC
(81) 3093-0886
www.emac.com.br
Jaboatão dos Guararapes
PE
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
EMAC
(79) 3044-6654
www.emac.com.br
Aracaju
SE
X X X
X X X
X
X
X
X
X
1999
ENGENHARIA DA LUZ
(99) 3523-2253
Imperatriz
MA
X
X
ENGENTÉCNICA ENGENHARIA
(73) 8892-0628
Itabuna
BA
X
X
1999
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
Jequié
BA
X X
X
X
1998
EXPERTISE ENGENHARIA
(71) 9913-6964
www.expertise-eng.com.br
Salvador
BA
X X X
X
X
2000
FOCO ENGENHARIA
(81) 3105-2056
www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
X X X X X X X X X X X
X
X
2015
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X X X X
X X X X X
X
X
2011
HERTZ CONSULTORIA
(88) 3613-1251
www.hertz.eng.br
Sobral
CE
X X X X
X X X X
JBM
(71) 3304-4186
Salvador
BA
X X X
MASALUPRI ENG.
(91) 3087-0119
www.masalupri.com.br
Belém
PA
X X X X X X X X X X
X
MASALUPRI ENG.
(81) 3498-2429
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X X X X X X X X X X
X
PROVOLT
(71) 3082-5511
www.provolt.com.br
Salvador
BA
X X
X
PULSO ENGENHARIA
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X X X X X
X X X X
RAYOTEC
(81) 3453-8242
www.rayotec.com.br
Recife
PE
X X X X
X X X
SIEMENS
(61) 3317-0905
www.siemens.com
Manaus
AM
X
X X X X
X
X X
SIEMENS
(71) 3114-1900
www.siemens.com
Salvador
BA
X
X X X X
X
SIEMENS
(81) 3461-6200
www.siemens.com
Recife
PE
X
X X X X
X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X X
X X X
X
X
X
X
X
2005
X
X
X
2000
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
2007
X
X
1990
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
X
X
2013
X
X
X
2012
X
X X
X X X X
Programas na area de responsabilidade social
X
ISO 14001
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X X
1988
1988
X
X X X X X X X X X X X X
2015
ISO 9001
DF
2015
X
X
Acima de 30
Brasília
X
X
X
De 20 a 30
(61) 3317-0908 www.siemens.com
X
X
X
De 10 a 20
SIEMENS
X
Número de funcionários
De 5 a 10
MS
Principais clientes
Até 5
Três Lagoas
1988
X
Outros
(67) 3522-3455 www.lumoengenharia.com.br
X X
2012
X
X
X X
X X X X X
X X
X X
Empresas de manutenção.
LUMO ENGENHARIA
X X X X
X
X
Empresas de engenharia
GO
X
Construtoras
GO
Aparecida de Goiânia
X X
X X X
X
Concessionárias de energia elétrica
Goiânia
(62) 3609-4158 www.inovareletrica.com.br
X X
X X X
Outros
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
INOVAR
X
X
X X
Serviços
EMEP ENGENHARIA
Industrial
Estado DF
Comercial
Cidade Brasília
Residencial
Telefone Site (61) 3363-9112 www.almeidafranca.com.br
X X
X X
Região Centro Oeste
ALMEIDA FRANÇA ENG.
X
X X X X X
Segmentos de mercado
EMPRESA
2015
X
X X X X X X X X X X X X
Indústrias em geral
www.engentecnica.com.br
X
X
2011 X
X X
X
X
X
120
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
PLANTAS EÓLICAS: MODELAGEM PARA ESTUDOS DE CURTOCIRCUITO E CRITÉRIOS DE AJUSTES DAS PROTEÇÕES DE PLANTA EÓLICA ANÁLISE DE DIAGRAMAS SEQUENCIAIS NECESSÁRIOS PARA REPRESENTAR OS DIVERSOS TIPOS DE AEROGERADORES, PARA OS QUAIS O COMPORTAMENTO SOBRE FALTA É DITADO PELOS CONTROLES DOS CONVERSORES AC-AC Por Eduardo Senger e Franciso Reis Filho*
121
O Setor Elétrico / Julho de 2015
O
número e a capacidade insta
de ajustes, não só das proteções no
lada dos parques eólicos no Brasil têm
setor de média tensão, mas também das
aumentado de forma significativa nos
proteções da concessionária no ponto de
últimos
conexão. Esses pontos são abordados e
anos.
Apesar
da
crescente
importância desse tipo de instalação para
discutidos nos itens a seguir.
o setor elétrico brasileiro, elaborar estudos
Parques eólicos e tipos de aerogeradores utilizados
elétricos de plantas eólicas, particularmente aqueles relacionados com o projeto do sistema de proteção, continua sendo um grande desafio para as empresas envolvidas
nesse importante tópico.
na forma típica em que é implantado
atualmente.
A primeira dificuldade decorre do fato
A Figura 1 ilustra um parque eólico Os
aerogeradores
de que não existem modelos – com base
comumente utilizados nessas instalações
nos diagramas sequenciais utilizados no
possuem potência nominal entre 1
cálculo das correntes de curto-circuito –
MVA e 3 MVA e tensão nominal em
que sejam aplicáveis a todos os tipos de
torno de 600 V, embora já existam
aerogeradores utilizados, amplamente
equipamentos
aceitos e conhecidos pelos profissionais
tensão e com potência bastante superior.
do setor.
A cada aerogerador é associado um
transformador
Outra dificuldade reside no fato
operando
elevador
em
que
média
eleva
de os projetos mais modernos de
a tensão para 13,8 kV ou 34,5 kV.
aerogeradores
de
A conexão típica dos enrolamentos
afetam
desses trafos é estrela aterrada (baixa
significativamente a contribuição do
tensão) /delta (média). Os enrolamentos
equipamento para as correntes de
do estator e do rotor do gerador,
curto-circuito.
tratam
normalmente, são conectados na ligação
esses
estrela não aterrada. As dezenas ou
controle
as
utilizarem
proprietárias
Os
informações
malhas que
fabricantes referentes
a
controles como segredo industrial e não
mesmo
centenas
divulgam dados ou detalhes sobre seu
que integram um parque de grande
funcionamento. Nesse cenário, ainda
porte são interconectados por meio de
não existem modelos bem estabelecidos
vários circuitos coletores, radiais, de
ou um procedimento padrão para o
média tensão, até o transformador da
cálculo das correntes de curto-circuito
subestação responsável pela conexão da
e, consequentemente, para os ajustes
planta com o sistema interligado. Como
das proteções da planta eólica. Esses
mostrado na Figura 1, uma conexão
fatos têm impacto direto nos critérios
típica para esse transformador é estrela
Figura 1 – Estrutura de um parque eólico típico.
de
aerogeradores
122
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
aterrada (alta tensão) e delta (média
chaveáveis para controle do fator de
curtos-circuitos próximos ao gerador,
tensão). Como fonte de terra para a rede
potência.
elevadas correntes podem ser induzidas nos enrolamentos do rotor. Isso leva à
de média tensão da planta utiliza-se um trafo de aterramento em conexão
• Tipo III: Este tipo, também denomi
necessidade da utilização de um sistema
ziguezague, ligado na barra de 34,5 kV.
nado Gerador de Indução Duplamente
de proteção do conversor lado rotor,
Essa solução fornece uma fonte de terra
Alimentado
conhecido
para a planta e para o SIN, garantindo
conversores eletrônicos de potência
atuado, o crowbar desabilita o conversor
uma isolação de sequência zero entre
para viabilizar o controle completo das
e curto-circuita os enrolamentos do rotor
esses dois sistemas.
potências ativa e reativa fornecidas à
por meio de um resistor adequado,
Os aerogeradores utilizados nesse
rede. Semelhante ao tipo II, também
levando
tipo de instalação, como ilustrado na
utiliza um gerador de indução de rotor
correntes induzidas nesse enrolamento.
Figura 2, podem ser agrupados em
bobinado, sendo que os enrolamentos
As diferentes formas de controle do
quatro tipos:
do rotor são conectados em paralelo
conversor e do crowbar influenciam
com os enrolamentos do estator por um
fortemente o comportamento dinâmico
• Tipo I: Consiste em um Gerador de
conversor bidirecional de potência, AC/
das correntes fornecidas pelo gerador
indução de Gaiola de Esquilo (GIGE) que
AC, como mostrado na Figura 2. Esse
durante a falta.
opera em velocidade fixa, levemente
conversor é projetado para fornecer
acima da frequência da rede. Para
uma potência de até 30% da potência
•
compatibilizar a baixa frequência de
total do aerogerador e permite uma
enrolamentos
rotação do eixo das pás (20 rpm a 150
faixa de velocidade de operação muito
conectados à rede por um conversor
rpm) com a rotação exigida para o rotor
mais ampla que os tipos anteriores,
AC-AC, bidirecional, projetado, neste
do gerador (1.200 rpm a 1.800 rpm),
normalmente entre 0,7 a 1,3 pu. Isso
caso, para 100% da potência nominal
utiliza-se uma caixa de engrenagens (CE)
torna o aerogerador mais eficiente na
do aerogerador. Diversos tipos de
multiplicadora. A partida da unidade
extração da potência do vento e na
geradores podem ser utilizados com
é realizada por um soft-start, o qual é
redução do stress mecânico no conjunto
esta solução: gerador síncrono (GS)
curto-circuitado por um contator de
turbina-gerador. Do lado do rotor, por
de rotor bobinado; gerador síncrono
by-pass durante a operação normal.
meio do ajuste da amplitude, fase e
de
Para
(GIDA),
faz
uso
dos
como
ao
Tipo
IV:
imã
crowbar.
amortecimento
Nesta do
os são
gerador
suporte
frequência da tensão aplicada nesses
indução
enrolamentos, o sistema de controle do
também permite variações, como a
de aerogerador, como mostrado na
conversor regula, de forma desacoplada
eliminação da caixa de engrenagens
Figura 2, na saída do enrolamento do
e usando técnicas de controle vetorial,
quando utilizado um gerador síncrono
estator encontram-se instalados vários
os fluxos de potência ativa e reativa.
multipolo, de imã permanente. Devido
estágios de banco de capacitores para
Devido à diferença de velocidade entre
ao conversor, a velocidade de rotação
correção do fator de potência, os quais
os eixos das pás e do gerador, a caixa
é
são chaveados on/off de acordo com a
de engrenagens multiplicadora ainda
frequência
potência gerada.
é necessária. Durante a ocorrência de
operação do aerogerador em uma
o
fraco
completamente da
• Tipo II: Difere do anterior por utilizar um Gerador de Indução de Rotor Bobinado (GIRB), sendo que neste enrolamento é conectado, por meio de escovas e anéis, um grupo de resistores variáveis. O valor efetivo desses resistores é ajustado pelo controle de carga do aerogerador. Esse tipo de aerogerador opera com velocidade supersíncrona na faixa de 1.0 a 1.1 pu. Como ocorre com o tipo I, possui partida por soft-start e capacitores
Figura 2 – Tipos de aerogeradores modelados.
arranjo
de
reativo fornecido à rede por este tipo
compensar
O
das
solução, estator
permanente; (GI).
Quando
mecânico
desacoplada
rede,
permitindo
da a
123
O Setor Elétrico / Julho de 2015
ampla faixa de velocidades e a minimização das oscilações mecânicas e elétricas no sistema. As mesmas técnicas de controle vetorial, utilizadas no Tipo III, podem ser implementadas, possibilitando o controle desacoplado das potências ativa e reativa injetadas na rede. Como as malhas de controle do conversor permanecem sempre ativas, mesmo durante a ocorrência de faltas no sistema, a dinâmica das correntes será diretamente dependente dos algoritmos de controle utilizados nessas malhas.
Diagramas sequenciais dos aerogeradores Neste item são apresentados e discutidos os resultados de diversos trabalhos de pesquisa publicados na literatura internacional que estudaram a modelagem dos geradores utilizados em plantas eólicas, visando a construção de diagramas sequenciais aplicáveis ao cálculo das correntes de curto-circuito.
Diagramas
sequenciais para aerogeradores tipos
I
e
II
A dinâmica das correntes durante um curto-circuito trifásico em aerogeradores tipo I é representada com a necessária precisão por meio de um modelo “tensão atrás da reatância transitória”, ilustrado na Figura 3 (diagrama de sequência positiva). A construção desse modelo baseia-se no fato de que os enrolamentos rotóricos dos geradores de indução de gaiola de esquilo encontram-se curtocircuitados e, dessa forma, não é possível ao fluxo magnético concatenado com esse enrolamento variar instantaneamente. Este circuito permanece válido por um breve período de tempo após o início do curto-circuito, conhecido como período transitório, antes que o fluxo comece a variar devido à resistência não nula existente nos enrolamentos. A tensão interna indicada nesse modelo pode ser calculada a partir das tensões e correntes presentes nos terminais do gerador na pré-falta. Para faltas assimétricas deve-se considerar também o diagrama de sequência negativa, que, durante o regime transitório, é análogo ao de sequência positiva, porém “curto-circuitando” a tensão interna (V’). Dado que, para todos os tipos de aerogeradores considerados neste trabalho, os enrolamentos (estator e rotor) são admitidos ligados em estrela não aterrada, o diagrama de sequência zero do gerador será sempre aberto, podendo ser desprezado. A Figura 3 também mostra os diagramas sequenciais do gerador válidos para cálculo das correntes de falta em regime permanente, isto é, após o término do período transitório. A capacitância (Ccpf) do capacitor de correção do fator de potência também foi incluído nos diagramas. Os seguintes parâmetros elétricos do gerador de
124
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
associados
de
ordem de dez vezes a resistência interna
indução encontram-se presente nesses
convenientemente
seis diagramas sequenciais:
acordo com o tipo de falta estudada
dos enrolamentos do rotor.
(simétrica ou assimétrica), é possível
Em
Rr – resistência dos enrolamentos do
calcular o fasor da corrente (Itr) válido
externos
rotor;
para o instante imediatamente após o
trifásico em cuja saída é ligado um IGBT.
Rs – resistência dos enrolamentos do
início da falta (instante t0+). Esse fasor é
Quando o IGBT conduz, os resistores
estator;
gerado pela tensão atrás da reatância
são “curto-circuitados”. A modulação
Xlr – reatância de dispersão do rotor;
transitória do estator, proporcional ao
do duty cycle do IBGT produz uma
Xls – reatância de dispersão do estator;
fluxo magnético interno da máquina,
resistência externa efetiva variável, cujo
XM – reatância mútua (ou magnetizante);
o qual decai exponencialmente com a
valor é controlado pelo circuito PWM,
Wx e Wr – velocidades do campo no
constante de tempo transitória do rotor
que envia pulsos para o IGBT. Esse loop
paralelo é
com
utilizado
os
resistores
um
retificador
(T’r). Já os diagramas sequenciais de
de controle é utilizado para controlar
regime permanente fornecem o fasor
a potência gerada pelo aerogerador
da corrente de regime permanente
através da variação das correntes no
transitórias do estator e do rotor, bem
(Irp), válido após o fim do período
rotor da máquina.
como o escorregamento do rotor são
transitório. O fasor correspondente às
fornecidos,
correntes em qualquer uma das fases
de
do trifásico poderá ser estimado, ao
do gerador Tipo II é semelhante ao do
longo do tempo, a partir dessas duas
Tipo I, exceto pelo valor da resistência
componentes (Itr e Irp) pela expressão
do rotor, que agora assume o valor Rr =
(6) a seguir:
Rr + Rext-efet. Isso irá influir principalmente
estator e do rotor.
As reatâncias e constantes de tempo
respectivamente,
pelas
equações (1) a (5) a seguir:
Em termos de cálculo das correntes curto-circuito,
o
comportamento
em uma diminuição significativa da constante de tempo do rotor (constante
No gerador Tipo I, dependendo do
de decaimento da corrente de curto).
valor da reatância transitória do estator,
Os
uma falta trifásica nos terminais da
apresentados na Figura 3 aplicam-se ao
máquina pode produzir correntes com
aerogerador tipo II.
mesmos
diagramas
sequenciais
o primeiro pico bem acima da nominal, da ordem de seis a oito vezes a corrente nominal.
Diagramas sequenciais para geradores tipo III
No caso do gerador Tipo II, a
No desenvolvimento de modelos
diferença reside na utilização de um
sequenciais para geradores do tipo III,
gerador de indução com rotor bobinado,
dois pontos importantes devem ser
nos terminais do qual é conectado um
observados: a) O controle do conversor
sequenciais para o período transitório,
conjunto de resistores (Rext). O valor
influencia fortemente o comportamento
como
dessa resistência externa pode ser da
do gerador durante a ocorrência de
Utilizando mostrado
os na
diagramas Figura
3,
curtos-circuitos
e,
portanto,
deve
ser cuidadosamente considerado na construção dos modelos; b) a atuação da proteção crowbar altera a topologia do circuito elétrico do gerador e, dessa forma, a dinâmica das correntes durante a falta. A referência [4] fez uma análise minuciosa do gerador tipo III e de seus controles e desenvolveu dois conjuntos de circuitos sequenciais. O primeiro Figura 3 – Diagramas sequenciais para aerogeradores dos tipos I e II em regimes transitório e permanente.
aplica-se ao cálculo das correntes de falta para as situações em que não há atuação
126
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
da proteção crowbar, e o conversor do lado rotor mantém o controle das correntes injetadas no rotor. O outro se aplica ao caso em que o crowbar é ativado imediatamente quando a falta e o controle das correntes no rotor é perdido. Os diagramas de sequência positiva e negativa para o primeiro caso (crowbar não atuado) são mostrados no topo da Figura 4. Os parâmetros Xgf e Cf, mostrados nessa figura, correspondem à reatância e à capacitância do filtro anti-ripple do conversor lado grid. Sem atuação do crowbar, os conversores do lado rotor e grid comportam-se como geradores de correntes de sequência
Figura 4 – Diagramas sequenciais para o aerogerador do tipo III.
positiva. As magnitudes dessas duas correntes são calculadas a partir da tensão (Vs) e das potências ativa (PT) e reativa (QT) nos terminais do gerador na pré-falta, seguindo-se os passos indicados a seguir: a) A partir da potência ativa total nos terminais, determinam-se as parcelas de potências fornecidas pelo enrolamento
representados como circuitos abertos,
II, com exceção do ramo com o gerador
dado que se considera que os controles
de corrente correspondente ao conversor
desses conversores somente permitem o
lado grid cujo controle permaneceu ativo.
fluxo de corrente de sequência positiva.
A fonte de tensão V’ é calculada a mesma
Dessa forma, o único caminho para a
forma que o realizado para os tipos I e II.
circulação das correntes de sequência negativa no gerador tipo III, sem atuação
Diagramas sequenciais para geradores tipo IV
do crowbar, é pela reatância magnetizante e da capacitância do filtro.
No caso de atuação do crowbar, o
do gerador com a rede é realizada
gerador tipo III comporta-se de forma
somente através do conversor AC/AC.
próxima ao gerador do tipo II, dado que
Durante uma falta na rede, a dinâmica
o conversor lado rotor é desabilitado e os
das correntes fornecidas pelo gerador
enrolamentos do rotor são conectados
será ditada quase que exclusivamente
a um resistor externo (Rcb). O conversor
pelos
do lado grid, no entanto, continua
conversor lado grid. Durante a operação
mantendo controle da tensão do link DC
normal do sistema elétrico, o controle
b) De forma análoga, a proporção de
e das correntes do lado grid. Neste caso,
desse conversor, normalmente, controla
divisão da potência reativa também deve
de forma análoga aos geradores tipo I e
a tensão do link DC do conversor e
ser conhecida e utilizada para determinar
II, tem-se dois conjuntos de diagramas
a potência reativa fornecida à rede.
Qs e Qg.
sequenciais: um para o período transitório
Quando da ocorrência de uma falta, o
e outro para o regime permanente. Esses
controle detecta essa situação a partir do
circuitos são próximos aos dos Tipos I e
monitoramento da subtensão produzida
estator (Ps) e pelo conversor lado grid (Pg). Para tanto, pode-se utilizar curvas fornecidas pelo fabricante ou, na ausência destas, as equações aproximadas (7) e (8).
c) A partir de Pg, Qg, Ps, Qs e Vs, determinam-se
Is
e
a
corrente
Neste tipo de aerogerador, a conexão
algoritmos
de
do
gerador de corrente Ig. A partir de Is e Vs, determina-se a corrente do segundo gerador Ir. Para
o
circuito
de
sequência
negativa, os ramos correspondentes aos conversores lado rotor e lado grid são
Figura 5 – Diagramas sequenciais para geradores do tipo IV.
controle
do
127
O Setor Elétrico / Julho de 2015
pela falta nos terminais do aerogerador (Vt < Vg,
) e passa a operar em um
min
modo de limitação da corrente, no qual o conversor lado fonte injeta na rede uma corrente constituída somente por sequencia positiva e com magnitude prédefinida. O valor de pico dessa corrente (Igmax) é definida pelo fabricante de forma a não danificar os IGBT do conversor e, normalmente, situa-se na faixa de 1,1 a 1,4 pu da corrente nominal. A referência [4] fez uma análise detalhada dos controles do conversor lado grid, de sua influência na dinâmica das correntes de curto-circuito e propôs os diagramas sequenciais mostrados na Figura 5. O diagrama de sequência positiva para este tipo de gerador é construído considerando-se: a) A corrente de pré-falta fornecida pelo conversor lado grid pode ser calculada pela expressão (9):
b) Quando ocorre a falta, o controle do conversor continua fornecendo a mesma componente da corrente de eixo direto e altera a componente do eixo de quadratura de forma que a corrente total atinja o valor de pico Igmax. Essa situação pode ser descrita pela equação (10). O chaveamento do controle para o modo de limitação de corrente demora em torno de 1 ciclo [4] e, para efeito de simplificação, será considerado instantâneo.
c) Admite-se que o controle permite somente
o
fluxo
de
correntes
de
sequência positiva no conversor, o que reflete em um circuito de sequência negativo
aberto,
como
mostrado
na Figura 5. O único caminho para circulação de sequência negativa no gerador tipo IV é através do capacitor do filtro anti-ripple.
128
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Cálculo das correntes de falta no parque eólico
Tabela 1 – Constante de tempo transitória do rotor (em ms)
Tipo I
Tipo II
Tipo III (crowbar atuado)
55
5
3
Utilizando-se os diagramas sequenciais
propostos para os geradores, o parque
Em todas essas faltas consideraram-se
apresentada, na Figura 6 é mostrada
eólico exemplo mostrado na Figura 1
os geradores operando na pré-falta com
a contribuição, ao longo do tempo,
foi modelado para efeito de cálculo
90% de sua potência nominal (1,8 MW)
calculada com a utilização da expressão
das correntes de curto-circuito. Foram
e fator de potência unitário. Os fasores
(6), dos seis geradores do coletor 2
construídos cinco circuitos distintos, cada
das correntes e tensões verificadas
para duas faltas (trifásica e dupla-
um considerando uma alternativa de
nos
foram
fase) ocorrendo na barra de 34,5 kV
aerogerador: a) Tipo I; b) Tipo II; c) Tipo
calculados com a utilização do toolbox
da subestação. Vale observar que a
III sem atuação do crowbar; d) Tipo III
SimPowerSystems disponível no MatLab.
corrente de carga nominal desses seis
com atuação do crowbar; e) Tipo IV. Cada
Para os geradores tipos I, II e III com
geradores é de cerca de 200 A nessa
um desses circuitos é constituído pelos
atuação do crowbar foram calculados
tensão. Já a Tabela 2 mostra os fasores
diagramas de sequência positiva, negativa
os fasores das correntes do período
dos períodos transitório e de regime
e zero da rede da Figura 1, associados de
transitório e do regime permanente. A
permanente, da corrente da fase A na
acordo com a teoria de componentes
variação desses fasores ao longo do tempo
saída dos coletores 1 e 2 durante uma
simétricas, no ponto de falta, para
foi estimada com a utilização da equação
falta fase-terra (AN) no início do coletor 1
representar um particular tipo de falta.
(6). A constante de tempo transitória do
(a corrente no coletor 2 é a contribuição
Para efeito de simplificar o trabalho de
rotor utilizada nessa equação, calculada
de um coletor para a falta ocorrendo no
construção desses circuitos sequenciais,
incluindo a indutância de curto-circuito
coletor vizinho; já a corrente no coletor
considerou-se que a rede coletora de
do transformador elevador do gerador,
1 representa a contribuição total, do SIN
média tensão do parque é constituída por
é mostrada na Tabela 1 para os diversos
e de todos os coletores vizinhos para o
oito alimentadores coletores iguais, cada
tipos de gerador em que ela é de
ponto de falta).
conectado a seis aerogeradores de 2 MW
interesse. Pode-se observar que, para os
e tensão nominal de 600 V. Dessa forma,
geradores em que existe uma resistência
foi utilizado no projeto do sistema de
o parque é constituído por 48 geradores,
externa inserida no circuito do rotor
proteção do parque exemplo mostrado
com potência total de 96 MW.
(tipos II e III com crowbar atuado), esse
na Figura 1. Com base nessa experiência,
Foram calculadas faltas trifásicas,
constante de tempo é muito pequena, o
no item a seguir são apresentados
dupla-fase e fase-terra (sólidas e com
que implica no rápido amortecimento da
alguns
impedância de falta), ocorrendo na linha
componente transitória das correntes.
sobre a filosofia e os critérios de ajuste
de alta tensão, na barra de média tensão
das proteções utilizadas nesse tipo de
da SE e ao longo do circuito coletor 1.
fornecidos
diagramas
sequenciais
A título de ilustração dos resultados pela
metodologia
O modelamento apresentado acima
comentários
instalação.
Figura 6 – Contribuição do aerogerador do coletor 2 para faltas trifásica e dupla-fase na barra de 34,5 kV.
e
observações
129
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Tabela 2 – Correntes (A) na fase A dos coletores 1 e 2 para falta fase-terra na saída do coletor 1
Coletor 2
Coletor 1
Tipo de aerogerador
Transitório
Permanente
Transitório
Permanente
I
10.732/-92°
6.745/-91°
445/110°
276/-128°
II
10.732/-92°
9.101/-94°
445/110°
192/125°
III sem crowbar
-
8.339/-87°
-
177/168°
III com crowbar
9.799/-92°
8.420/-92°
314/121°
150/161°
IV
-
9.617/-87°
-
241/90°
Sistemas de proteção do parque eólico
enfoque, foram calculados os fasores das
de teleproteção tipo POTT (Permissive
tensões e correntes no terminal da SGE
Overreaching
Transfer
Trip)
para
dar
para defeitos trifásicos, dupla-fase e fase-
uma flexibilidade maior aos esquemas
Proteção de distância da linha de
terra franco com impedância. Na condição
de proteção. O alcance resistivo da
transmissão
operativa simulada e com carregamento
característica quadrilateral foi fixado em
Para esta função, deve-se garantir
dos geradores em 90% da potência nominal
50 Ohms. As impedâncias medidas para
sua efetiva aplicabilidade na proteção
com fator de potência unitário, obtém-se
as diversas condições foram obtidas e
da linha de transmissão (LT) de 230 kV,
uma impedância de carga de 612 Ohms em
visualizadas com o software do fabricante
particularmente para o terminal com o
valores primários.
como mostrado na Figura 7.
parque (terminal local), verificando se
Considerou-se então a utilização do
Dado que o terminal local (parque
ocorre a correta partida das unidades 21P
relé D-60, com característica MHO para
eólico) se comporta como uma fonte
e 21N, em função da contribuição das
a função 21 e característica Quadrilateral
fraca (o controle dos geradores eólicos,
correntes dos aerogeradores, para todos
para a 21N, com alcance de Segunda Zona
particularmente dos tipos III e IV, limita
os tipos de faltas ao longo da LT. Com esse
(150% da Zona 1) e uso dos esquemas
a
corrente
de
falta),
analisou-se
a
130
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Figura 7 – Falta trifásica e fase-terra (R = 13 Ohms) na barra remota. Parque com geradores III e IV.
possibilidade da função 21N, no ajuste
saída dos alimentadores coletores de
computacionais utilizadas para o cálculo das
descrito anteriormente, não apresentar o
média tensão. Devido a essa temporização,
correntes de curto-circuito não representam
alcance resistivo necessário para detectar
essa solução pode apresentar algum risco
os diversos tipos de aerogeradores com
faltas fase-terra, não sólidas, ocorrendo
operativo, pois a concessionária costuma
o necessário detalhamento e precisão.
próximas do terminal remoto. Os resultados
ser uma fonte forte na entrada da SGE,
Nessa situação, não é possível ao projetista
da simulação, no entanto, mostraram
ocasionando uma alta corrente de defeito
conhecer com certeza a contribuição
que faltas AN com resistência de até 13
na barra de média tensão, além da possível
efetiva dos aerogeradores, em termos de
Ohms, ocorrendo na barra remota, eram
contribuição
para
magnitude e conteúdo sequencial, durante
detectadas pela segunda zona da função
o ponto de falta. Apresentam-se então
a ocorrência de faltas na rede de média
21N, para todos os tipos de geradores. A
como possíveis alternativas, a inclusão da
tensão. Com a utilização da metodologia
Figura 7 mostra as faltas trifásicas e fase-terra
barra na zona diferencial do transformador,
apresentada,
com impedância de 13 Ohms, ocorrendo
podendo
determinar todos esses parâmetros como
na barra remota da rede exemplo com
aplicabilidade dessa solução dependendo
geradores do tipo III (figuras a e b) e tipo
da quantidade de alimentadores existentes.
Os resultados obtidos para a rede da
IV (figuras c e d), sendo corretamente
Outra alternativa poderia ser o uso de uma
Figura 1 mostram que, com a utilização das
detectadas pela segunda zona das funções
proteção diferencial de alta impedância,
funções 50/51 e 50/51N, os alimentadores
21 e 21N.
normalmente de baixo custo, o que é
são protegidos de forma eficiente e
dos
haver
aerogeradores
restrições
sobre
a
no
entanto,
é
possível
mostrado na Figura 6 e na Tabela 2.
ser
possível devido ao fato dessa barra ser
segura. Considerando que a corrente de
considerados satisfatórios, dado que a
normalmente de arranjo simples, sem outras
carga máxima do alimentador coletor é de
função 67N pode ser facilmente ajustada
condições operativas que possam requerer
200 A (primários) e a corrente de regime
para detectar as faltas com impedância
a implantação de lógicas mais sofisticadas.
permanente calculada para o curto dupla-
elevada (por exemplo, 100 Ohms). Isso pode
Neste caso, cuidados adicionais devem
fase no final desse alimentador ficou entre
ser prontamente verificado considerando
ser tomados para se evitar a saturação dos
5.400 A (para geradores tipo I e II) e 7.150 A
que a corrente de plena carga nessa linha é
TC em questão e para se definir os ajustes
(tipo IV), um ajuste de 300 A (primários) para
de 250 A (primários) e faltas fase-terra com
proteção, de forma a se garantir sua efetiva
a corrente de atuação da unidade 51, que
impedância de 100 Ohms, ocorrendo na
discriminação entre defeitos internos e
irá proporcionar proteção adequada para
barra remota, produzem correntes nominais
externos à barra. Outro ponto importante
todo o alimentador.
de 315 A (primários) no terminal local.
a ser observado seria a necessidade do
uso de TC de mesmas características de
não ser sensível às faltas no lado de baixa
relação e classe de precisão e, se possível,
tensão dos transformadores elevadores dos
de mesmo fabricante.
geradores, de forma que não ocorra falha de
Esses
resultados
podem
Proteção da barra de 34,5 kV Normalmente, em parques eólicos têm-se usado para a proteção da barra de
Já a unidade 50 deve ser ajustada para
coordenação com a proteção do gerador.
Proteção dos alimentadores de 34,5 kV
Faltas trifásicas nesse ponto resultaram em
A maior dificuldade para o ajuste
na saída do alimentador de média tensão.
temporização
das funções utilizadas na proteção dos
Dessa forma, um ajuste para a corrente de
adequada para poder coordenar com a
alimentadores de média tensão decorre
atuação da unidade 50 em torno de 750 A
proteção de sobrecorrente existente na
do fato de que as atuais ferramentas
(primários) irá garantir a coordenação com a
média tensão as unidades de sobrecorrente do secundário do transformador de entrada. Nessa
solução,
precisam
as
receber
unidades uma
51/51N
correntes , no máximo, 600 A (primários)
131
O Setor Elétrico / Julho de 2015
proteção do gerador e permitir a cobertura
estudo de um exemplo de parque eólico. Os
para faltas entre duas ou mais fases ao longo
resultados mostraram que, com a utilização
de todo o alimentador de média tensão.
das funções de proteção discutidas e
O ajuste das unidades 50/51N é feito de
com a correta aplicação dos conceitos de
forma análoga e também fornece proteção
proteção e seletividade, obtém-se um
adequada para as faltas envolvendo a terra
sistema de proteção adequado e eficiente
na média tensão.
para esse tipo de instalação.
Para evitar a eventual atuação indevida
das funções 50/51 durante faltas em um
Referências bibliográficas
alimentador vizinho, é conveniente que estas unidades sejam monitoradas pela
(1) KALSI, S. S.; STEPHEN, D. D.; ADKINS,
função direcional 67. Já para as funções
B. Calculation of System Fault Currents Due
50/51N esse monitoramento é dispensável
to Induction Motors – Proocedings of the
dado que, devido à conexão em delta
Institution of Electrical Engineers, v. 118, p.
dos transformadores elevadores, no lado
201-215, 1971.
da média tensão, não há contribuição dos
(2) SULLA, F.; SVENSSON, J.; SAMUELSSON,
geradores para faltas fase-terra.
O. Symmetrical and unsymmetrical shortcircuit current of squirrel-cage and doubly-
Conclusões
fed induction generators – Electric Power Systems Research vol 81, 2011, p. 1.610-
Dada a importância crescente da
1.618.
geração
elétrico
(3) MORREN, J.; HAAN, S. W. H. Short-
brasileiro, é necessário que as ferramentas
circuit of Wind Turbines with Doubly Fed
computacionais utilizadas para o cálculo
Induction Generator – IEEE Transactions
das correntes de curto-circuito incluam
on Energy Conversion, v. 22, march 2007,
uma modelagem precisa dos diversos
p. 174-180.
tipos de geradores utilizados nessas
(4) HOWARD, D. F. Short-Circuit Currents
instalações.
eólica
no
sistema
o
in Wind-Turbine Generator Networks –
engenheiro de proteção poderá dispor dos
Tese de Doutorado – Georgia Institute of
dados necessários para realizar o projeto
Technology – December 2013.
Somente
dessa
forma
adequado do sistema de proteção da planta eólica.
Visando contribuir para esse objetivo, o
*Eduardo Cesar Senger é Mestre, Doutor e Livre
artigo apresentou e discutiu os diagramas
Docente pela Escola Politécnica da USP. Docente
sequenciais necessários para representar
da EPUSP desde 1978, atua na área de Proteção
os
e Automação de Sistemas Elétricos, ministrando
diversos
tipos
de
aerogeradores
utilizados atualmente nos parques eólicos. Os diagramas apresentados baseiam-se somente em dados facilmente disponíveis na etapa de projeto da planta eólica e fornecem
resultados
satisfatórios
para
estimação das contribuições das correntes de curto-circuito, inclusive os tipos III e IV, para os quais o comportamento sobre falta é ditado pelos controles dos conversores
disciplinas de graduação e pós-graduação. É responsável pelas atividades do Laboratório de Pesquisa em Proteção de Sistemas Elétricos (LProt). Francisco Antonio Reis Filho é graduado em Engenharia Elétrica (Sistemas de Potência) pela UEVA/RJ. Obteve os títulos de mestre e doutor pela Universidade de São Paulo (Brasil) em 1992 e 2002, respectivamente. Atualmente trabalha
AC-AC.
como pesquisador no L-Prot (POLI-USP) e como
Na segunda parte do trabalho, a
consultor/diretor pela sua empresa na execução e
metodologia apresentada foi aplicada ao
coordenação de estudos elétricos de forma geral.
ESPAÇO 5419
132
Espaço 5419
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Por Sergio Roberto Santos*
Zonas de proteção contra raios
Para a proteção dos equipamentos
superior em função das medidas citadas.
eletrônicos no interior das estruturas
Um equipamento fica cada vez mais
atingidas direta ou indiretamente por
protegido, quanto mais “internamente”
uma descarga atmosférica, a ABNT NBR
ele se encontrar dentro das respectivas
5419:2015 nos orienta a utilizarmos uma
ZPRs.
série de medidas chamadas de Medidas
A criação de cinco ZRPs costuma
de Proteção contra Surtos (MPSs). As
ser suficiente para alcançar-se um bom
bases destas medidas são o roteamento
nível de proteção (ZPR0A, ZPR0B, ZPR1,
dos
blindagens
ZPR2 e ZPR3), mas outras ZPRs também
por
podem ser criadas caso seja necessário.
e
condutores, a
suas
equipotencialização
meio
dos Dispositivos de Proteção contra
Partindo de fora para dentro na
Surtos
edificação, a intensidade da indução
(DPSs)
daqueles
condutores
normalmente energizados.
criada
Blindagens e DPSs estão relacionadas
atmosférica é máxima nas ZPR0A e
na norma por meio das zonas de
ZPR0B, se reduz na ZPR1, é mínima
proteção contra raios (ZPRs), um conceito
na ZPR2 e desprezível na ZPR3, para
aparentemente abstrato, mas prático e
um valor determinado da corrente da
eficaz.
descarga atmosférica.
A aplicação das ZPRs considera a
redução gradual dos surtos de tensão
que, na primeira, um objeto ou pessoa
até valores suportáveis, antes que eles
pode ser atingido por uma descarga
alcancem os terminais dos equipamentos
atmosférica direta, enquanto na segunda
eletrônicos
esta possibilidade fica reduzida em
e
comprometam
a
sua
pela
corrente
da
descarga
O que diferencia as ZPRs 0A e 0B é
integridade.
função da proteção oferecida pelo
Para utilizar este conceito, devemos
SPDA. O que define a fronteira entre as
dividir as redes de energia, sinal em ZPR
ZPRs é a própria estrutura que constrói
e efetuar nas transições entre estas zonas,
o ambiente, sejam as armaduras do
as fronteiras, a sua equipotencialização,
concreto das vigas e pilares externos de
que será a referência única de tensão
uma edificação, ou as internas de um
nesse ambiente.
apartamento, sala, até chegar à caixa
O que determina uma ZPR é a
metálica de um quadro elétrico.
blindagem que a envolve, formada pelas
Desde
suas estruturas metálicas, e que pode
continuidade
ser inerente à edificação, ao invólucro
garantida, as armaduras de um prédio,
do equipamento ou projetada com este
por exemplo, constituem uma blindagem
objetivo.
metálica que define o que chamamos
O conceito é o de redução do
de fronteiras entre as ZPRs. Os DPSs são
valor do campo eletromagnético ao
utilizados justamente na transição de uma
passar de uma ZPR para outra de índice
ZPR para outra, de modo a impedir que
que
interligadas
elétrica
para
e
com
a
terra
133
O Setor Elétrico / Julho de 2015
a totalidade da corrente provocada pela
contra o campo eletromagnético criado
descarga atmosférica seja conduzida
pela descarga atmosférica;
na ZPR 0B; ZPR
entre dois ambientes, já que a própria
2
– Zona interna à ZPR 1. A
blindagem entre as ZPRs limita as tensões
ZPR 0B – Zona protegida contra o impacto
possibilidade de impacto direto da
e correntes induzidas. Justamente a
direto de uma descarga atmosférica
descarga atmosférica já não existia
partir da proteção criada pela aplicação
pela presença do SPDA segundo a
na ZPR 1 e o campo eletromagnético
das ZPRs, resta então voltarmos para
ABNT NBR 5419:2015, mas ainda sem
gerado pela descarga atmosférica sofre
utilização
impedir
nenhuma blindagem contra o campo
o efeito de uma segunda “camada de
que correntes elevadas, criadas por
eletromagnético criado pela descarga
proteção”, neste caso a existente entre
descargas atmosféricas, atinjam nossos
atmosférica.
esta ZPR e a anterior;
dos
DPSs
para
equipamentos por meio de condutores
ZPRs internas (protegidas contra efeitos diretos):
que passem de uma ZPR para outra.
ZPRs externas (desprotegidas contra impactos diretos):
ZPR
3
– Zona interna à ZPR 2. O campo
eletromagnético gerado pela descarga atmosférica sofre o efeito de uma terceira
ZPR
1
–
Zona interna à edificação. A
blindagem entre esta zona e a anterior
blindagem e a sua intensidade é reduzia a um valor mínimo.
– Zona desprotegida exterior à
atenua o campo eletromagnético gerado
edificação, o impacto direto de uma
pela descarga atmosférica, a indução
*Sergio Roberto Santos é engenheiro eletricista
descarga atmosférica é possível nesta
em um condutor dentro desta zona é
e membro da comissão de estudos CE 03:64.10,
região e não existe nenhuma blindagem
sensivelmente menor caso ele estivesse
do CB-3 da ABNT.
ZPR
0A
134
Espaço 5410
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Por Eduardo Daniel
Proteção contra incêndio em casos específicos
Esta seção é dedicada a um resumo
ou elementos não sejam submetidos, em
durante a execução da obra devem suportar
do que vem sendo discutido nas reuniões
condições normais, a uma temperatura
a maior temperatura que o componente
de 2015 de revisão da norma ABNT
perigosa — por exemplo, uma temperatura
possa vir a atingir. Só se admitem invólucros
NBR 5410:2004, baseada nas alterações
superior à de sua ignição.
de material combustível se forem tomadas
do texto da IEC correspondente e nos
medidas preventivas contra o risco de
pontos apresentados pelos participantes. É
5.2.2.1.5
Componentes da instalação
ignição, como revestimento com material
importante sempre ressaltar que as citações
que contenham líquidos inflamáveis em
incombustível, ou de difícil combustão, e
desta coluna constituem um relato do que
volume significativo devem ser objeto de
baixa capacidade de condução térmica.
foi discutido e que foram aprovadas na
precauções para evitar que, em caso de
reunião plenária pela comissão de estudos,
incêndio, o líquido inflamado, a chama, a
5.2.3 [422] Precauções em caso de
porém, a aprovação como parte oficial
fumaça e gases se propaguem para outras
riscos específicos de incêndio
do projeto de norma, somente será feita
partes da edificação. 5.2.3.1 Generalidades
antes de o texto ser enviado para consulta Nota 1: Tais precauções podem ser, por
nacional.
exemplo:
5.2.3.1.1
complementadas somente ao final dos
a) Construção de um fosso de drenagem,
nentes elétricos deve ser restrita àqueles
trabalhos
exemplo,
para coletar vazamentos do líquido e
necessários para o uso do
referências normativas) não estão descritas
assegurar a extinção das chamas, em caso
local considerado, à exceção das linhas
aqui.
de incêndio;
elétricas, conforme 5.2.3.3.5.
A revisão da norma ABNT NBR 5410
b) Instalação dos componentes numa
seguiu com a análise do texto base e
câmara resistente ao fogo, ventilada
5.2.3.1.2
das sugestões. Em função da revisão de
apenas por atmosfera externa, e previsão
devem ser selecionados e instalados de tal
alguns pontos que haviam sido discutidos
de soleiras, ou outros meios, para evitar
modo que sua temperatura, em caso de
anteriormente, está sendo reproduzido o
que o líquido inflamado se propague para
uso normal e de aquecimento previsível
texto de consenso da reunião de junho e
outras partes da edificação.
em caso de falta, não dê origem a um
julho de 2015 a partir do item 5.2.2.
Nota
Algumas de
seções revisão
que (por
serão
componentes
compo
elétricos
"significativo" um volume igual ou superior
da construção do componente ou das suas
correspondentes encontra-se a seguir,
a 25 L;
condições de instalação.
ressaltando que alguns pontos foram
Nota 3: Para volumes inferiores a 25 L, é
modificados na última reunião, em função
suficiente alguma providência que evite o
quando a temperatura das superfícies não
de novos parâmetros discutidos:
vazamento do líquido.
for suscetível de provocar a ignição dos
Nota 4: É recomendável que a alimentação
materiais nas proximidades.
aprovado
nas
seções
geral,
de
incêndio. Estas disposições podem resultar
texto
Em
Os
instalação
considera-se
O
2:
A
5.2.2.1.4 Os componentes fixos que
seja desligada tão logo um incêndio se
produzem concentração de calor devem
inicie.
Nenhuma medida especial é necessária
5.2.3.1.3 Os dispositivos de desligamento
ser posicionados a uma distância suficiente
térmico
de qualquer objeto fixo ou elemento de
5.2.2.1.6
construção, de tal forma que tais objetos
aplicados a componentes da instalação
Os materiais de invólucros
devem
permitir
somente
religamento manual. 5.2.3.2 Proteção contra incêndio nas
135
O Setor Elétrico / Julho de 2015
61084-1;
atender a uma das seguintes condições:
(Definições de rota de fuga: caminho
— Bandejas e leitos classificados como
a) No caso de linhas constituídas por
contínuo,
não propagadores de chama, conforme
cabos fixados em paredes ou em tetos,
proporcionado por portas, corredores, halls,
IEC 61537;
os cabos devem ser não propagantes de
passagens externas, balcões, vestíbulos,
— Para sistemas de condutores pré-
chama, livres de halogênio e com baixa
escadas, rampas ou outros dispositivos
fabricados, ver série IEC 61534.
emissão de fumaça e gases tóxicos;
de saída ou combinações destes, a ser
Nas condições BD2, BD3 e BD4, as linhas
b) No caso de linhas constituídas por
percorrido pelo usuário, em caso de um
elétricas que alimentam circuitos de
condutos abertos, os cabos devem ser
incêndio, de qualquer ponto da edificação
segurança devem possuir uma resistência
não propagantes de chama, livres de
até atingir a via pública ou espaço aberto,
ao fogo durante o tempo prescrito
halogênio e com baixa emissão de fumaça
protegido do incêndio, em comunicação
pela
elementos
e gases tóxicos. Já os condutos, caso
com o logradouro).
de construção ou então durante 1 h, na
não sejam metálicos ou de outro material
ausência de tal regulamentação.
incombustível, devem ser não propagantes
Nota: em algumas publicações a rota
NOTA 3: Para os requisitos que tratam das
de chama, livres de halogênio e com baixa
de fuga é denominada como saída de
linhas elétricas para serviços de segurança,
emissão de fumaça e gases tóxicos;
emergência, rota de saída ou saída, por
sob condições de incêndio, ver ABNT NBR
c) No caso de linhas em condutos
condições BD2, BD3 e BD4 devidamente
protegido,
regulamentação
dos
exemplo na ABNT NBR 9077.
Os componentes elétricos devem
5.2.3.2.1 Nas condições BD2, BD3 e BD4,
ser selecionados e instalados de tal
as linhas elétricas em rota de fuga devem atender aos seguintes requisitos:
modo que sua temperatura, em caso
- Serem dispostas de forma a não prejudicar a rota de fuga;
de uso normal e de aquecimento
− Serem dispostas fora da zona de alcance normal ou atenderem no mínimo a solicitação
previsível em caso de falta, não dê
mecânica AG3, conforme Tabela 7.
origem a um incêndio.
NOTA 1 — Sobre zona de alcance normal, ver figura 7. − Serem tão curtas quanto possível; − Os condutores e os condutos devem
5410-5-56.
fechados,
ser não propagantes de chama, livres de
As linhas elétricas instaladas em rota
sejam metálicos ou de outro material
halogênio e com baixa emissão de fumaça
de fuga devem apresentar uma taxa de
incombustível devem ser não propagantes
e gases tóxicos;
produção de fumaça limitada.
de chama, livres de halogênios e com baixa
os
condutos
que
não
NOTA 4: Se as normas de cabo não se
emissão de fumaça e gases tóxicos. Na
NOTA 2: A conformidade com a exigência
pronunciarem sobre tal questão, deve ser
primeira hipótese (condutos metálicos ou
acima pode ser obtida usando os seguintes
adotado um valor de 60% da transmitância
de outro material incombustível), podem
produtos:
luminosa como mínimo para o ensaio do
ser usados condutores e cabos apenas
cabo conforme a IEC 61034-2.
não propagantes de chama; na segunda,
— Cabos
conforme
os
ensaios
de
devem ser usados cabos não propagantes
incêndio da IEC 60332-1-2 e que atendam às condições de incêndio das normas IEC
5.2.3.2.2 Em áreas comuns, em áreas de
de chama, livres de halogênio e com baixa
60332-3-21, IEC 60332-3-22, IEC 60332-3-
circulação e em áreas de concentração
emissão de fumaça e gases tóxicos.
23, IEC 60332-3-24 e IEC 60332-3-25;
de público, nas condições BD2, BD3 e
— Eletrodutos
BD4, as linhas elétricas embutidas devem
*Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e
classificados como não propagadores de
ser
Engenharia Consultiva, superintendente da Certiel
chama, conforme IEC 61386-1;
incombustível, enquanto as linhas aparentes
Brasil e coordenador da Comissão de Estudos
— Eletrocalhas classificadas como não
e as linhas no interior de paredes ocas ou
03:064-001 do CB-3/ABNT, que revisa a norma de
propagadoras de chama, conforme IEC
de outros espaços de construção devem
instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.
de
seção
circular
totalmente
imersas
em
material
Proteção contra raios
136
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br
Inspeção, ensaio, documentação e manutenção da proteção contra surtos
Os itens 9.3 e 9.4 da parte 4 – Sistemas
Como inspecionar?
elétricos e eletrônicos internos na estrutura,
da ABNT NBR 5419:2015 – tratam,
em conformidade com a parte 4 e em inspeção
respectivamente, de inspeção e manutenção
visual comparar a documentação com a
das
Proteção
instalação, detectando eventuais discrepâncias.
contra Surtos, devendo complementar a
Além disso, conferir se a há insuficiências que
documentação requerida na seção 7 da parte
possam interferir no bom funcionamento das
3, relacionada à manutenção, inspeção e
MPSs, tais como:
MPSs
–
Medidas
de
Verificar se a documentação técnica está
documentação de um SPDA completando a documentação da Proteção contra Descargas
-
Atmosféricas – PDA.
componentes, condutores e conexões;
- Comprometimento de parte do sistema devido
Deve ser verificado se as MPSs estão
Existência
de
maus
contatos
entre
de acordo com o projeto, se são capazes de
à corrosão, principalmente ao nível do solo;
atender às funções determinadas no projeto
- Se os condutores de equipotencialização
e se qualquer nova medida de proteção está
e blindagens dos cabos estão intactos e
adicionada corretamente àquelas existentes.
devidamente interligados; - Se não existem acréscimos ou alterações que
Quando inspecionar?
necessitam de medidas de proteção adicionais;
- Durante a instalação e após a instalação
- Se não existe indicação de danos nos DPSs,
das MPSs para confecção e fornecimento do
e na proteção contra sobrecorrentes agregada;
projeto “as built”;
- Se os roteamentos apropriados dos condutores e
- Periodicamente, considerando o ambiente
as distâncias de segurança estão conforme projeto;
local, como a existência de atmosfera ou solo corrosivos e o tipo das medidas de proteção
empregadas;
nos
- Após qualquer mudança relevante de
aterramento que não são visíveis.
componentes ou instalações que alterem as
As informações obtidas nas inspeções
MPSs inicialmente projetadas;
devem complementar a documentação da parte
- Após a incidência direta de uma descarga
3 com, no mínimo, a situação geral das MPSs.
atmosférica na estrutura (por exemplo,
Qualquer alteração feita na instalação quando
quando
comparada a documentação das medidas
de
indicado
descargas
por
um
atmosféricas,
contador
Executar medição de continuidade elétrica elementos
de
equipotencialização
e
quando
originais e o resultado dos ensaios executados.
quando
Após a inspeção, todos os problemas
observada a evidência de um dano na
relacionados ao relatório, incluindo discrepâncias
estrutura
na
testemunhada
visualmente
causado
atmosférica).
por
ou
uma
descarga
documentação,
imediatamente.
devem
ser
corrigidos
NR 10
138
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Segurança nos trabalhos com eletricidade
João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).
Eletricidade mata “Em um município a 90 km de Belém
organismo acabam sendo comprometidas
(PA), um pedreiro que estava no
podendo acontecer a parada respiratória,
telhado de uma casa enroscou-se
a parada cardíaca e até a morte. Foi
na fiação elétrica. Um outro
certamente o que ocorreu com a primeira
homem foi ajuda-lo e sofreu uma
vítima.
descarga elétrica tão forte que foi
O mesmo efeito de contração muscular
arremessado do telhado de uma
ocorre na perna, no braço e sobre qualquer
altura de oito metros”.
outro músculo que seja atravessado por uma corrente elétrica, de forma involuntária
Os
acontecem
e essa contração muscular violenta é que
basicamente por dois tipos de contatos,
choques
na verdade impulsiona o corpo, na mesma
os indiretos, que ocorrem quando as
forma que um salto ou a puxada violenta de
instalações
ficam
um braço etc., comandado pela passagem
energizados, “dão choque”, por causa de
da corrente elétrica. Certamente foi essa
defeitos, ou então por contatos diretos,
uma das razões de a segunda vítima cair
que são aqueles que ocorrem quando as
do ponto onde estava.
pessoas tocam em partes das instalações
Felizmente, não houve óbito, mas
que foram feitas para ficarem energizadas
toda a potencialidade para que ocorresse
em condições normais, como é o caso dos
esteve presente.
condutores elétricos, os barramentos e
Partes vivas expostas; pessoa não
outras partes normalmente inacessíveis de
qualificada atuando em instalações e
equipamentos e instalações.
equipamentos elétricos; instalação não
No caso em questão, apenas pelo que
desenergizada; trabalhos em altura sem o
se pode observar, houve contato direto
uso de equipamento de proteção contra
com partes vivas da instalação que não
quedas estão entre os aspectos envolvidos
deveriam estar acessíveis (por exemplo,
na ocorrência.
fio desencapado ou emendas não isoladas
Jamais interfira em instalações ou
adequadamente,
equipamentos elétricos se você não é
ou
elétricos
equipamentos
tanto
pela
primeira,
quanto pela segunda vítima).
qualificado para isso ou detém o conhecimento
Um dos efeitos do choque elétrico é
necessário. Desligue, comprove, garanta a
provocar a contração muscular e quando
situação de desenergização para a instalação
isso ocorre nos dedos da mão, eles fecham
que vai sofrer intervenção. E, mesmo assim,
e a vítima não consegue comandar a
use ferramentas isoladas e equipamentos
abertura da mão e fica presa ao condutor
de proteção apropriados (calçados, cintos
energizado.
e talabartes para trabalho em altura, além de
outros).
Esse efeito acontece a partir de 10
mA de corrente alternada (60 Hz), com
Não subestime o risco. Eletricidade
o decorrer do tempo outras funções do
mata!
140
Energia com qualidade
O Setor Elétrico / Julho de 2015
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Quando as nossas redes serão realmente “smart”? Na carona da última edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE), realizada na simpática e progressista Campina Grande (PB) pela Universidade Federal de Campina Grande e promovida pela SBQEE, o “smart grid” foi abordado no minicurso em dia anterior à conferência pelo eminente professor Paulo Ribeiro (agora finalmente repatriado). O tema foi discutido pelos presentes sob as diversas óticas de desenvolvimento, tecnologias, aplicações, regulações e projeções futuras. Foi uma boa oportunidade para discussão do assunto, que já vem sendo discutido nos sucessivos “Fóruns anuais LatinoAmericanos”, que neste ano está em sua oitava edição, a ser realizada em São Paulo (novembro), além de outros grandes eventos. Este novo modelo de concepção e operação de sistemas elétricos é caracterizado pela integração de novas fontes de energia, sistemas de distribuição, equipamentos, instrumentos e sistemas de comunicação. É uma grande oportunidade para redução de custos e aumento de eficiência sob todas as formas, conforme avançam as tecnologias. Umas das primeiras conclusões do professor Paulo foi de que a terminologia adotada “smart” não teria ainda atingido este status que a diferenciaria dos processos convencionais. Não há contestação para o fato de que muito tem de ser feito. Os modelos e processos deverão ser “smarter” a cada passo dado, trazendo desafios constantes a todos os envolvidos. As distribuidoras de energia já fazem uso de recursos disponíveis neste âmbito, como os religadores de circuitos e medidores de energia (incluindo os bidirecionais para usos em sistemas foto voltaicos) interligados a
sistemas de comunicação. Algumas destas vantagens foram apresentadas semanas antes da CBQEE pelo presidente da Celesc, Cleverson Siewert, quando da realização do CINASE em Joinville, que mencionou também, em seu inflamado discurso, outros valores agregados, como a informação aos consumidores sobre as eventuais anomalias no suprimento de energia e informações sobre a normalização do fornecimento, além do aumento dos indicadores de qualidade de serviço e outras aplicações. Outras práticas a serem implantadas deverão considerar a integração da geração localizada (como a fotovoltaica) ou a integração da automação das instalações destes consumidores a tarifas diferenciadas e mesmo rejeição de cargas em horários específicos. Trata-se de um rol de possibilidades para a integração e uso destas redes que buscarão suas inteligências conforme as oportunidades que venham a surgir. As vantagens vislumbradas em curto prazo em nosso mundo de instalações elétricas e integração com as distribuidoras são efetivamente interessantes e importantes. Vale a pena lembrar que, há mais de 20 anos, as distribuidoras fornecem o “pulso de demanda” por meio de acoplamento ótico para serem enviados aos sistemas de controle de demanda dos consumidores. Alguns outros pontos poderiam ser (uns facilmente, outros nem tanto) implantados: • Acesso remoto aos registros dos medidores pelos consumidores com protocolos, linguagens e programas padronizados, incluindo aí informações sobre a memória de massa, notadamente no caso de haver alguma cobrança que seja objeto
de contestação ou pelo menos que mereça pesquisa; • Ampliação dos “pulsos” pelas distribuidoras sinalizando outros períodos de alarme ou mesmo como oportunidade para rejeição de carga em função de tarifação diferenciada; • Acesso pelas distribuidoras de informações dos consumidores como registros das variáveis elétricas, incluindo informações sobre a demanda instantânea ou a qualidade da energia não disponíveis nos medidores de tarifação. Além disso, integração das informações destes medidores dos consumidores para investigação de defeitos na rede de distribuição e mesmo conhecimento do perfil de carga de conjunto de consumidores; • Compartilhamento de instrumentação incluindo TCs e TPs entre concessionárias/ distribuidoras e consumidores com significativa redução de custos de implantação. Além das expectativas técnicas, a preocupação passa a ser o desenvolvimento de mecanismos e regulamentações que permitam que cada oportunidade seja realmente explorada pelos interessados. A velocidade do desenvolvimento tecnológico e a oferta de novos componentes é muito maior do que o desenvolvimento dos mecanismos pelos setores reguladores e poder concedente que permitam o uso efetivo destas tecnologias, causando impaciência e frustração. Em recente projeto que tentamos desenvolver junto a uma importante distribuidora, a resposta foi simplesmente: “NÃO, a regulamentação não permite”. Contudo, não perderemos a esperança, afinal somos brasileiros!
142
Instalações Ex
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Considerações sobre o requisito do sistema internacional IECEx pela Guarda Costeira dos EUA e a convergência regulatória mundial “Ex” Pode ser verificado que, além do ponto de
navios petroleiros e FPSOs, os equipamentos
alterou de forma significativa o Documento 46
vista de segurança das instalações “Ex”, também
para atmosferas explosivas que atendam aos
do CFR (Code of Federal Regulations), Parte
os requisitos comerciais relacionados com
requisitos das Normas internacionais da Série
100 (General Provisions) e Parte 111 (Eletric
a integração com o mercado globalizado e a
IEC 60079, sejam ensaiados e certificados por
Systems - General Requirements).
competitividade dos fabricantes envolvidos são
organismos de certificação ou laboratórios de
fatores de influência no sentido de alinhamento
ensaios independentes, acreditados no sistema
que está programado para entrar em vigor
das normas técnicas e dos requisitos legais
IECEx.
em 02/04/2018, todos os equipamentos “Ex”
existentes nos Estados Unidos e em outros
O apoio demonstrado pela ONU no
utilizados em unidades móveis marítimas e
países do mundo, com as normas técnicas
sentido de aceitação das normas técnicas
navios petroleiros na Bacia Continental dos
internacionais da IEC e com os sistemas
internacionais da série IEC 60079 elaboradas
EUA necessitam atender aos requisitos rígidos
internacionais de certificação do IECEx. Os
pelo TC-31 da IEC e dos sistemas de
de certificação de terceira parte e aos novos
principais organismos de certificação dos
certificação do IECEx, indicados no documento
regulamentos relacionados com a utilização de
Estados Unidos, como UL e FM Approvals, já
“Marco Regulatório Comum para Equipamentos
equipamentos “Ex” em atmosferas explosivas.
estão devidamente acreditados e operando
Utilizados em Ambientes de Atmosferas
Pode
dentro do sistema IECEx.
Explosivas” elaborado em 2011, tem motivado
regulamento, que até o presente momento a
A decisão de aceitação, por parte da Guarda
diversos países a adotarem ações no sentido
USCG permitia que equipamentos elétricos
Costeira dos EUA, no sentido de aceitação do
do alinhamento de seus regulamentos “locais”
“Ex” a serem utilizados em Unidades Móveis
sistema IECEx, é uma ação resultante de um
com as normas técnicas da Série IEC 60079 e
Offshore (MODU) e embarcações similares
longo processo, iniciado em 1971, no sentido
com os sistemas de certificação sob o ponto de
operando na Plataforma Continental dos
de alinhamento da normalização NEC e dos
vista do ciclo total de segurança das instalações
EUA fossem certificados simplesmente por
regulamentos norte-americanos com as normas
“Ex”, considerado pelo IECEx.
um “laboratório independente”, de acordo
técnicas e com os sistemas de certificação “Ex”
De acordo com declarações de entidades
com a Seção 46 CFR 110.15-1. Este
internacionais, reconhecidos globalmente em
e associações norte-americanas, que estão
requisito anterior foi agora alterado, sendo
diversos locais do mundo.
sujeitas a um normalização e legislação ainda
substituído pelo novo requisito de que
De acordo com este novo regulamento,
ser
destacado,
neste
novo
pelos
atadas “localmente” ao NEC, caso os EUA não
todos os equipamentos “Ex” necessitam ser
novos ofícios e propostas de regulamentos
se alinhem com a normalização internacional
certificados de acordo com os requisitos
publicados pela Guarda Costeira dos EUA,
“Ex” da IEC e com os sistemas de certificação
nacionais dos EUA ou pelo Sistema IECEx.
esta entidade norte-americana reconhece que
do IECEx, existe o risco de os fabricantes de
cada vez mais e mais embarcações e unidades
equipamentos “Ex” dos EUA ficarem em um
técnicas e de segurança, a USCG doravante
móveis offshore para a indústria do petróleo de
posição de desvantagem comercial, perdendo
não mais aceita a utilização de equipamentos
bandeiras estrangeiras serão construídas de
sua
mercado
“Ex” que sejam certificados somente de
acordo com as normas internacionais da Série
globalizado, em função da falta de alinhamento
acordo com os requisitos da Diretiva ATEX, a
IEC 60079, elaboradas pelo TC 31 da IEC. Além
Como
Guarda
pode
disso, Costeira
ser
observado
competividade
perante
o
Por diversas razões de ordem normativas,
com as normas técnicas internacionais “Ex” da
qual é aplicável no âmbito restrito dos países
autorizados
pela
IEC utilizadas no atual mundo globalizado.
da Comunidade Europeia.
norte-americana,
para
De
são
No Regulamento Vol. 80, Nº 61 publicado
acordo
com
esclarecimentos
instalação nestas unidades móveis marítimas,
em 31/05/2015 pelo Federal Register dos
apresentados pela USCG, esta não mais aceita
embarcações,
EUA, a Guarda Costeira dos EUA (USCG)
as certificações emitidas no âmbito do ATEX
plataformas
de
produção,
143
O Setor Elétrico / Julho de 2015
porque nestes certificados não são asseguradas
abordam um risco potencialmente catastrófico,
meio ambiente e segurança destas instalações
as evidências de execução de todos os
consistindo da presença de uma atmosfera
industriais, bem como das pessoas que nelas
ensaios aplicáveis para os equipamentos “Ex”,
explosiva combinada com uma fonte de ignição
trabalham.
a serem aplicados de acordo com as normas
elétrica. Este tipo de ensaios e de certificação
harmonizadas da Série IEC 60079, por meio de
é entendido pela indústria como uma medida
regulatória mundial “Ex” e a aceitação, pela
um organismo de certificação de terceira parte.
adequada para elevar os níveis de segurança
Guarda
Entretanto, a USCG reconhece que
e de proteção à vida, ao meio ambiente e à
documentos e certificados IECEx podem ser
que muitos equipamentos “Ex” certificados
propriedade.
encontradas em:
no âmbito restrito do ATEX podem também
Como
ser certificados no âmbito internacional do
desenvolvimento da história das instalações
ONU: Marco Regulatório Comum para
IECEX e que os organismos de certificação
elétricas em atmosferas explosivas para a
equipamentos utilizados em ambientes de
podem também ser laboratórios de ensaios
indústria do petróleo e petroquímica, os
atmosferas explosivas
independentes, como definido no Regulamento
requisitos legais e normativos existentes no
http://www.iec.ch/about/brochures/pdf/
46 CFR 110.15-1.
Brasil, alinhados com as normas internacionais
conformity_assessment/IEC_A%20Common%20
Regulatory%20Framework_UN_Pt.pdf
pode
ser
verificado
Maiores informações sobre a convergência Costeira
Norte
Americana
dos
pelo
Sobre este novo regulamento “Ex” dos
da IEC e com os sistemas de certificação “Ex”
EUA, a USCG declara não ser capaz de
do IECEx, colocam o Brasil em uma posição de
quantificar todos os benefícios decorrentes
harmonização similar a este novo regulamento
IECEx: Sistema da IEC de Certificação em
de tais novos requisitos legais que requerem
que foi publicado em 31/03/2015 pela Guarda
relação às normas sobre equipamentos para
equipamentos “Ex” ensaios de acordo com
Costeira dos EUA.
utilização em atmosferas explosivas
as normas internacionais da Série IEC
A necessária convergência regulatória
http://www.iecex.com/operational.htm
60079 e certificados de terceira parte por
internacional que está sendo estruturada,
OCP acreditado pelo IECEx. No entanto,
proposta e apoiada pela ONU, tendo como
Federal Register - Final Rule by the US Coast
de acordo com declarações da USCG, a
base os sistemas internacionais de certificação
Guard on 31/03/2015 - Electrical Equipment
execução de ensaios e de certificação de
“Ex” do IECEx, com o foco no ciclo total de
in Hazardous Locations
terceira parte para equipamentos críticos, tais
vida das instalações contendo atmosferas
https://www.federalregister.gov/
como os equipamentos elétricos destinados
explosivas, traz nova perspectiva mundial de
articles/2015/03/31/2015-06946/electrical-
para instalação em atmosferas explosivas,
elevação do nível de conformidade, proteção ao
equipment-in-hazardous-locations
144
Dicas de instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Por Damien Jeanneau e Viven Rineau*
A contribuição do conector perfurante (IPC) para a eficiência e a confiabilidade de redes BT - Parte I Os conectores perfurantes de isolação (IPC) têm sido usados na maioria dos países asiáticos nos sistemas de redes multiplexadas há mais de 20 anos e em outras áreas do mundo há mais de 40 anos. Ao longo do tempo, as concessionárias e fabricantes de acessórios puderam acumular e compartilhar experiências importantes que fortaleceram a confiabilidade deste tipo de redes de distribuição. Isso levou à definição e refinamento dos padrões e requerimentos. Devido ao fato de que muitas concessionárias estão buscando soluções para melhorar a eficiência da rede, este estudo propõe destacar assuntos para melhorar ainda mais as práticas usadas nos perfurantes em redes multiplexadas com o objetivo de diminuir perdas nestas redes e melhorar a sua confiabilidade. As normas nacionais e internacionais para perfurantes são uma base forte para garantir segurança e confiabilidade ao longo do tempo. Entretanto, nenhuma norma atual leva em conta de maneira séria o nível de eficiência que conectores para baixa tensão oferecem ou poderiam oferecer. Menos óbvia que a eficiência dos transformadores, os conectores perfurantes têm sua própria resistência e contribuem para a eficiência total das redes de baixa tensão multiplexadas. Enquanto a resistência real de um conector BT possa parecer insignificante, na realidade pode haver uma discrepância muito grande na resistência total dos conectores BT. Considerando-se que na maioria das concessionárias asiáticas centenas de milhares de conectores são instaladas a cada ano – com uma vida útil estimada entre 20 e 40 anos, impacto consolidado da resistência dos perfurantes que resultam em perdas técnicas pode ser muito significativo na rede. Este documento vai apresentar, inicialmente, um breve resumo das normas e especificações usadas como referência para perfurantes, com o objetivo de traçar uma
estratégia de trabalho, seguindo um breve aviso com relação ao terrível impacto que pode ser causado por perfurantes de má qualidade. O artigo tratará ainda sobre eficiência e como a resistência destes conectores pode ser determinada.
Contexto das normas internacionais Para a maioria das concessionárias, usar como referência uma norma internacional em um processo licitatório é uma maneira útil e conveniente como forma de selecionar produtos e ofertantes. O cumprimento de uma norma internacional amplamente utilizada oferece à concessionária uma garantia de que um conjunto básico de critérios de qualidade seja observado, bem como um roteiro para a avaliação técnica dos produtos ofertados, à medida que leis e regulamentos exigem cada vez mais transparência em processos de licitação. Após um primeiro conjunto inicial de especificações nacionais, duas normas de referência surgiram: a VDE 0220-3 e a NF C33-020 (06/1998). A NF C33020(98), entretanto, proporcionou um salto de qualidade no que se refere à qualidade e confiabilidade apresentando o ensaio de tensão aplicada em 6 kV, bem como testes para campo confiáveis simulando, de maneira bem próxima à realidade, 30 a 40 anos de serviço em ambientes com incidência agressiva de raios UV e com humidade. Graças a esses critérios técnicos adicionais a NF C33-020 tornou-se, e ainda continua a ser, uma referência inspiradora para a maioria das especificações das concessionárias na Ásia e ao redor do mundo. Embora o surgimento de uma norma internacional ainda não tenha acontecido, houve uma tentativa no começo dos anos 2000 para consolidar as normas nacionais europeias em uma norma comum: a EN50483. Houve passos muito interessantes
no sentido da definição de uma norma multinacional. Entretanto, esta norma europeia apenas colocou no papel procedimentos bastante diferentes e os converteu em várias “opções” dentro da norma. Como consequência, dependendo das “opções” escolhidas pelo cliente, o cumprimento da norma EN50483 pode resultar em produtos que apresentam níveis de desempenho drasticamente diferentes (isolação, proteção, estanqueidade, elétrica).
Figura 1 – Produto com diferentes níveis de qualidade/desempenho, ambos de acordo com a norma EN50483.
Com um exemplo, o ensaio de envelhecimento climático pode, nesta norma, ser feito sob vários métodos, do mais exigente método para classe 1 (equivalente à norma NF C33-020) a um procedimento muito menos completo para classe 2. Além disso, o teste de tensão aplicada de 6 kV em água, sinônimo de segurança para perfurantes nos últimos 20 anos, é só apresentado como uma “opção” na norma EN50483. Ainda que inicialmente parecesse uma oportunidade para a melhoria da qualidade (inclusão de ensaio de envelhecimento elétrico com 1.000 ciclos), a EN50483 apresenta, na verdade, uma oportunidade para confusão. Deve-se recomendar cuidado às concessionárias quando forem transpor a norma EN50483 para suas especificações. Para evitar rebaixamento da qualidade é importante verificar nos detalhes o desempenho de cada material que dizem cumprir com as normas. De qualquer maneira, a norma NF
145
O Setor Elétrico / Julho de 2015
C-33020 evolui para uma revisão 2013. Esta nova versão da NF C33-020 (2013) é, na verdade, baseada na EN50483 (inclusão do ensaio de envelhecimento elétrico com 1.000 ciclos). A NF C-33020 é um documento de referência interessante, já que ela pré-seleciona “opções” da EN50483 garantido, no mínimo, o nível de qualidade da NF C-33020 (1998). Isso simplifica a evolução para esta nova geração de normas.
Figura 2 – Câmaras de envelhecimento climático para fazer ensaios classe 1-método 1 sob a norma EN50483.
Essa nova evolução da NF C33-020 permite garantir, sem equívoco, ao menos desempenho que funciona há mais de 20 anos, incluindo: • Classe 1 – teste de tensão aplicada 6 kV sob água; • Classe A – envelhecimento elétrico com curto-circuito para conectores de rede em condutores maiores que 35 mm²; • Método 1 – ensaio de envelhecimento climático. Devemos lembrar que o comitê da ANSI C119 emitiu, em 2009, uma nova norma americana para perfurantes (C119.5). Esta norma ainda não foi totalmente adotada. Apesar da inexistência de uma norma realmente internacional a NF C33-020 de 1998 se tornou a referência de fato em muitos países. A publicação da NF C33020 de 2013 dá aos comitês normativos e engenheiros de especificação um caminho claro para projetar normas de perfurantes dentro do padrão mais avançado de requerimento de desempenho.
O impacto dos conectores de baixa qualidade na qualidade das redes Antes de discutirmos como os perfurantes podem contribuir para a eficiência geral da rede, é crucial lembrar que perfurantes de má qualidade irão diminuir tanto a eficiência como a confiabilidade de uma rede multiplexada. Os conectores perfurantes ser tornaram uma commodity para a maioria das concessionárias e um grande número de fornecedores, com mais ou menos escrúpulo, e que garantem cumprir com as normas, acabaram aparecendo. Conectores perfurantes de má qualidade produzem basicamente três tipos de impacto na rede: falha na conexão, aumento das perdas por pontos quentes e quebra da confiabilidade geral da rede. O problema mais óbvio relacionado à instalação de conectores perfurantes de má qualidade é a falha do próprio conector. Qualquer falha no conector poderá causar um desligamento de um ou vários clientes, exigir que uma equipe de reparos seja despachada para o local, danificar aparelhos dos clientes caso haja quebra do neutro, requerer mais material e condutor para o reparo ou criar um risco de segurança (fogo, destruição da isolação). Toda concessionária deve estar preparada para avaliar os custos envolvidos nos problemas acima comparados com a economia de curto prazo feita na compra do produto. Se levarmos em conta os pontos de A a D no parágrafo anterior (menos horas de trabalho de uma equipe treinada, combustível, tempo e manutenção do caminhão, reposição de componentes, reposição de aparelhos danificados dos clientes, reclamações dos clientes, outros custos envolvidos na solução do caso) podemos estimar um custo médio para a concessionária por cada falha de um perfurante na ordem de R$ 820,00 – deixando de lado o importante risco de segurança (ponto difícil de quantificar). Considerando o custo de R$ 820,00 para cada perfurante que falha, uma taxa de falha baixa como 1 entre 120.000 perfurantes por ano de serviço irá impactar, durante a vida útil, o custo de aquisição do perfurante em R$ 0,10. Ainda que cada concessionária possa ajustar o cálculo à sua própria situação, a ordem de grandeza detalhada acima é clara:
a confiabilidade dos perfurantes é um critériochave na hora de avaliar uma oferta econômica. O segundo impacto causado por perfurantes de má qualidade esta ligado às perdas devido à alta resistência. Vale a pena mencionar que o custo de perfurantes de má qualidade é muito maior quando eles não queimam do que quando eles queimam. De fato, com base em cálculos apresentados ao longo deste documento, cada perfurante de baixa qualidade instalado e que se torna um ponto quente pode custar perdas de R$ 2 a R$ 4 por ano em operação. Por fim, o último impacto de perfurantes de baixa qualidade, ainda que não seja fácil de avaliar, é, na verdade, mais devastador. O conceito da rede multiplexada é baseado no princípio da isolação total de ponta a ponta. Há muitos benefícios nisso, entre os quais, segurança e proteção contra água, e, portanto, contra corrosão galvânica. Uma das falhas mais comuns em perfurantes de má qualidade é a baixa qualidade do termoplástico usado como matéria-prima, o que pode levar a relaxamento excessivo, rachaduras e baixa resistência mecânica. Aqui o problema está no fato de que a água pode entrar na área da conexão e infiltrar-se pela rede multiplexada. Com água no seu interior, tanto a confiabilidade como a segurança da rede ficam comprometidas: isolação, corrosão. Representando apenas uma pequena porcentagem do custo de uma rede multiplexada os perfurantes de má qualidade irão, nesta condição, colocar em perigo a rede inteira. Este fato fez que muitos grandes países asiáticos reconsiderassem a tecnologia de perfurantes como um todo após uma experiência que tiveram com perfurantes de má qualidade. Na próxima edição, serão abordadas a eficiência elétrica do conector, a eficiência segundo as normas técnicas, o impacto econômico da eficiência do conector e as consequências para as concessionárias. *Damien Jeanneau é engenheiro e mestre em Engenharia e em Empreendimento de Negócios. Atuou em diversos cargos de gerenciamento de produto e, atualmente, é diretor da área de negócios para acessórios de redes aéreas em baixa e média tensão da Sicame da França, coordenado projetos de P&D, inovação e gerenciamento de produtos. Vivien Rineau é engenheiro e mestre em Engenharia. Trabalha como engenheiro líder global e gerente de produtos (perfurantes) na Sicame da França.
146
Espaço IEEE
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Por Frederico Morante, Albemerc de Moraes e Maria Cristina Fedrizzi*
Conversores de frequência em sistemas de bombeamento fotovoltaico Um
sistema
bombeamento
configurações se utiliza um seguidor solar
fotovoltaico (SBF) pode assumir diversas
cuja importância é constatada ao observar
configurações. Em todos os casos a
a curva característica V-I de um módulo
finalidade é acionar uma bomba hidráulica
fotovoltaico. Essa curva mostra que a
centrífuga ou volumétrica para extrair água
maior quantidade de energia disponível
do subsolo. A energia elétrica provém de
acontece no denominado ponto de máxima
um gerador fotovoltaico que transforma a
potência (PMP). No entanto, este ponto
irradiância solar em eletricidade, porém,
não permanece fixo e pode mudar com a
essa conversão intrinsecamente é realizada
irradiância solar, a temperatura, a velocidade
em corrente contínua. A bomba pode ser
do vento, o sombreamento das células
movimentada por meio de um motor de
fotovoltaicas, etc. Portanto, uma das formas
corrente contínua (CC) ou de corrente
de realizar o ajuste dinâmico do PMP de
alternada (CA). No caso do uso de motor CC,
um arranjo fotovoltaico é mediante o uso
de maneira mais simples este pode funcionar
do equipamento eletrônico denominado
diretamente acoplado ao gerador fotovoltaico
seguidor de ponto de máxima potência
sem nenhum conversor ou seguidor solar
(SPMP).
intermediário.
Entretanto,
Uma
de
configuração
mais
como
consequência
da
complexa inclui um conversor CC/CC que
evolução tecnológica dos SBFs tem surgido
trabalha com ou sem seguidor solar. Além
a possibilidade de utilizar motores de indução
disso, existe a possibilidade de o motor ser
que, como é sabido, funcionam com corrente
ligado a uma bateria eletrolítica e, neste
alternada. Cabe ressaltar que a viabilidade
caso, é necessário utilizar um controlador
de uso de um motor de indução em SBFs
eletrônico de carga.
está ligada fundamentalmente com a ampla
A
CA
utilização deste motor no setor industrial
necessariamente utiliza algum equipamento
configuração
o que conduz a que sejam facilmente
eletrônico que converte a corrente contínua
encontrados no comercio local. No caso do
proveniente do gerador fotovoltaico em
Brasil, embora algumas motobombas que
corrente
utilizam este tipo de motor sejam importadas,
alternada.
com
Este
motor
equipamento
pode ser um inversor CC/CA, ligado ou
existem
aquelas
fabricadas
não a um seguidor solar, que fornece uma
Por causa disso existe uma ampla rede de
tensão variável. É também possível que este
distribuição já consolidada junto à facilidade
inversor seja ligado a uma bateria eletrolítica
de assistência técnica e possibilidade de
sendo obrigatório o uso de um controlador
rápida substituição. De forma adicional,
eletrônico de carga, com ou sem seguidor
essas motobombas além de sua ampla
solar. Além disso, como forma de simplificar
difusão e baixo custo, têm como atributos
a configuração existe a possibilidade de
positivos sua manutenção mais simples, alta
utilizar conversores de frequência (CFs)
confiabilidade, desenho robusto, pequenas
como interface entre o gerador fotovoltaico
dimensões, disponibilidade e alta eficiência.
e o motor CA.
Tudo isso não acontece com as
Como pode ser notado, em algumas
denominadas
motobombas
localmente.
solares
147
O Setor Elétrico / Julho de 2015
desenhadas especificamente para trabalhar
consequentemente, uma bomba centrífuga.
em SBFs. Por não serem fabricadas no país
O controle do torque mecânico do conjunto
têm que ser importadas com um maior custo
motobomba é realizado aproveitando o fato
e manutenção ou substituição complicada,
de que este é diretamente proporcional ao
comparativamente às motobombas conven
quadrado da velocidade rotacional (TP ~ n2)
cionais. Nesse contexto, o equipamento
que por sua vez é linearmente relacionado
eletrônico que pode acionar esse tipo de
com a frequência da tensão alternada (n ~ f
motor utilizando a energia gerada por um
=> TP ~ f2).
arranjo fotovoltaico pode ser um conversor
O conversor de frequência é um
de frequência.
equipamento também facilmente encontrado
De acordo com a Figura 1, a tensão de
no mercado brasileiro devido a que é
entrada do conversor VCF corresponde à
fabricado para aplicações com a rede
tensão máxima do gerador fotovoltaico a qual
elétrica convencional, principalmente no
pode ser mantida constante pelo CF através
setor industrial, quando há necessidade
de seu controle PI (Proportional Integral
de controle de uma variável de processo
Controller) ou PID (Proportional Integral
(pressão, nível, peso, vazão, etc.). A principal
Derivative Controller). Esta característica
função deste equipamento é que a partir
técnica permite que o CF mantenha a tensão
da tensão e frequência constante da rede
de entrada VCF por meio de uma referência
é possível obter um sistema trifásico de
externa de tensão acessível pelas entradas
frequência variável (Figura 2).
e saídas analógicas do equipamento. Os
Fundamentalmente, um CF permite
terminais de força do CF proporcionam
controlar a velocidade de um motor de
uma tensão alternada trifásica VMP que
indução através da variação da frequência
pode acionar um motor de indução e,
de alimentação. Devido a que utiliza a
Figura 1 – Diagrama em blocos do funcionamento de um CF como interface entre o gerador fotovoltaico e o motor de indução.
Figura 2 – Diagrama esquemático de um conversor de frequência.
148
Espaço IEEE
O Setor Elétrico / Julho de 2015
corrente alternada da rede elétrica possui
não consegue acompanhar de forma eficaz
uma etapa previa de retificação, portanto, a
essa mudança.
corrente continua proveniente de um gerador
O terceiro problema se relaciona ao
fotovoltaico pode ser ligada diretamente ao
sistema de controle do reservatório de
CF. Este fato possibilita variar a frequência
armazenamento de água, quando está cheio,
de funcionamento da motobomba de acordo
e do poço, quando não existe suficiente
com a energia fornecida pelo gerador
água para ser bombeada. O CF opera
fotovoltaico. Assim, se a energia fornecida
corretamente em condições normais de
pelo gerador fotovoltaico em um determinado
contar com um reservatório suficientemente
momento não permite manter a motobomba
grande para conter a água bombeada e de
em funcionamento em sua frequência nominal
que nunca falte água no poço. Assim, esse
(60 Hz), o CF diminui a frequência para que a
equipamento deve ser capaz de detectar a
motobomba continue funcionando, embora o
alteração dessas condições com a finalidade
volume de água bombeada diminua.
de deter o funcionamento da motobomba.
Como forma de contornar esses três
Em Marrocos, foram utilizados em 10
SBFs implantados na região semidesértica
problemas
desse país. Esse projeto foi amplamente
verificaram a possibilidade de utilizar um PLC
avaliado mostrando que o desempenho
(Programmable Logic Controler) também
técnico destes equipamentos, em termos de
utilizado amplamente no setor industrial. Com
eficiência e confiabilidade, é similar ao dos
a introdução deste equipamento programado
inversores convencionais. A comparação
com um algoritmo adequado verificaram
em termos dos custos de instalação e
a possibilidade do CF operar eficazmente
manutenção mostrou que existe equivalência
diante a presença desses três problemas.
em ambas as opções. Embora se tenha
No Brasil existem alguns SBFs que
registrado a falha de um CF, estatisticamente
funcionam
isso
foi
utilizando
espanholes
conversores
de
inexpressivo
frequência. Em todos os casos oferecem
considerando a totalidade dos CFs utilizados
robustez e confiabilidade, no entanto, a
e o tempo de funcionamento.
utilização deste equipamento traz uma
Contudo, o desempenho em campo dos
serie de novas questões a serem levadas
conversores de frequência em projetos como
em conta pelas pessoas envolvidas na
o implantado em Marrocos tem mostrado
implantação de SBFs nas áreas rurais
alguns problemas relacionados com a
do país. Embora CFs e PLCs ofereçam
incorreta adaptação desse equipamento
muitas vantagens, obviamente isso acabará
aos SBFs. São basicamente três problemas,
tornando os sistemas de bombeamento
sendo o primeiro a instabilidade devida
fotovoltaico cada vez mais complexos
à súbita falta de irradiância solar. Nesse
obrigando de forma peremptória à formação
caso, o sistema pode deixar de funcionar
de recursos humanos capacitados para
quando a irradiância recebida pelos módulos
enfrentar estes novos desafios. Assim com a
fotovoltaicos diminui bruscamente devido,
finalidade de garantir a sustentabilidade dos
por
exemplo,
considerado
pesquisadores
pela
empreendimentos que visam proporcionar
passagem de uma nuvem. Um segundo
ao
sombreamento
água potável à população rural, deverão ser
problema verificado se relaciona com
estabelecidas as ações necessárias para
a deficiência do sistema que mantém o
viabilizar a configuração baseada nestes
seguimento do ponto de máxima potência do
equipamentos antes de sua ampla difusão.
gerador fotovoltaico. Isso se deve a que por razões de simplicidade um CF opera com
*Frederico Morante e Albemerc Moura de
uma tensão constante que, por causa da
Moraes são da Universidade Federal do ABC
variação da temperatura, pode mudar a níveis que superam a margem de tolerância dessa tensão. Quando a temperatura aumenta o ponto me máxima potência se altera e o CF
(UFABC), do Programa de Pós-Graduação em Energia e membros do IEEE. Maria Cristina Fedrizzi é engenheira do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP).
150 150
Ponto de vista
O Setor Elétrico / Julho de 2015
A tecnologia a favor da redução do consumo de energia
Nos últimos meses muito tem se
energia, mas também para o bem-estar
dispositivos 2 em 1, que aliam a alta
discutido sobre a crise hídrica e de
do usuário. Computadores mais antigos
performance dos notebooks com a
abastecimento de energia no Brasil, e
demoram a iniciar, os programas e
versatilidade dos tablets, já podem ser
hoje o consumidor já sente na conta o
sistemas operacionais antigos não têm
encontrados no mercado brasileiro a
efeito prático do problema. Os últimos
suporte, além da impossibilidade da
preços bastante atraentes.
reajustes
utilização de aplicativos mais recentes.
Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Dispositivos eletrônicos, por exemplo,
desktop antigo e barulhento, ou a um
aumentaram o valor da conta de luz
frequentemente precisam de recarga,
notebook pesado e que não passa
em todas as regiões do Brasil, algumas
mas a maioria dos consumidores não se
mais de uma hora longe da tomada, a
chegando a 28,7%. Mas com uma
preocupa com a eficiência energética
hora de investir em um novo dispositivo
economia estacionada e a inflação em
deles. Você sabia, por exemplo, que uma
é agora – onde não só você vai ganhar
alta, quaisquer novidades nos gastos
máquina antiga consome em média 60 W
qualidade de vida e produtividade, mas
domésticos causam grande impacto
de energia, enquanto um equipamento
também ajudar a diminuir o consumo
no orçamento. Para evitar o acréscimo
de última geração consome apenas 15
de energia da sua residência e não ser
na conta, vários hábitos precisam ser
W? Imagine isso no final de todo um
tão impactado pela crise energética que
mudados e o consumo controlado para
dia de uso. Mudando de dispositivo,
assola o país. E em tempos de crise,
manter o conforto doméstico, sem ônus
portanto, o consumidor tem acesso
toda economia é um conforto para o
financeiro.
mais rápido e mais eficiente ao que há
consumidor.
autorizados
pela
Agência
Hoje no Brasil temos o impres
de mais novo no mundo da tecnologia e
sionante
40
conteúdo online. Muitos computadores,
milhões de unidades do parque de
como os novos All in Ones, por exemplo,
PCs instalados no país com mais de
já chegam ao mercado com uma bateria
quatro anos de uso. Essas máquinas
bastante eficiente, que dura até 8 horas,
chegam a usar pelo menos 50% mais
sem precisar ser ligados à tomada.
energia do que um computador hoje.
Com a variedade de dispositivos
Considerando que o brasileiro fica em
eletrônicos hoje, mudar de máquina
média cinco horas diárias na frente do
significa também uma busca de custo-
computador
benefício
número
de
mais
(trabalhando,
de
estudando
em
relação
à
Para quem ainda está preso a um
eficiência
ou com entretenimento), não é difícil
energética, desempenho e design. Os
fazer a conta e perceber o mau negócio
modelos atuais são mais finos, mais
que é continuar utilizando uma máquina
leves, têm performance otimizada e mais
ultrapassada, que além de impactar
capacidade multitarefa. E já não é tão
a conta de luz, gera também custos
caro comprar um dispositivo com a mais
adicionais com suporte e manutenção.
recente tecnologia de processamento.
Trocar de máquina por uma com
Até
tecnologia de processamento mais atual
como os All in Ones, a evolução do antigo
é uma medida econômica em médio
desktop que traz novas funcionalidades
*Por Carlos Buarque, gerente de marketing
prazo, e não apenas para a conta da
e design para toda a família, e também
da Intel Brasil.
mesmo
modelos
diferenciados,
152
Agenda
O Setor Elétrico / Julho de 2015
31 DE AGOSTO A 3 DE SETEMBRO
Informações
Fornecer aos alunos relevantes conhecimentos teóricos e práticos sobre qualidade da energia é o intuito deste curso promovido pela Engepower. Os participantes conhecerão os principais distúrbios e proteções, além de receber mais informações sobre harmônicos, tais como suas principais fontes, efeitos sobre os equipamentos elétricos, fenômenos e filtros, medições e simulações.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 3579-8768 treinamentos@engepower.com
Cursos
14 A 16 DE SETEMBRO
CURTO-CIRCUITO, COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE
Descrição
Informações
Destinados a engenheiros, tecnólogos e técnicos que atuam em projeto, execução, manutenção, operação, inspeção e perícia de instalações elétricas, o curso ensinará como calcular as correntes de curto-circuito em uma instalação elétrica (MT/BT). Durante as aulas, os participantes aprenderão também a como coordenar e tornar seletivos disjuntores, fusíveis, relés de proteção, etc., bem como a realizar a proteção de cabos, capacitores, barramentos, transformadores, geradores, motores.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 5031-1326 cursos@barreto.eng.br
16 DE SETEMBRO
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA O SETOR ELETROELETRÔNICO
Descrição
Informações
O curso trará uma análise de soluções de consulta e das decisões dos tribunais administrativos. Isso será realizado por meio de debates a respeito dos problemas operacionais gerados pelas lacunas na legislação fiscal acerca da substituição tributária e propor soluções com base nas normas existentes e por apontamentos de casos práticos. As aulas são voltadas para profissionais da área fiscal, contábil, jurídica tributária e comercial.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 2175-0061 cassia@abinee.org.br
28 DE SETEMBRO A 1º DE OUTUBRO
MANUTENÇÃO EM TRANSFORMADORES
Descrição
Informações
A partir de aulas expositivas com o auxílio de recursos audiovisuais e aplicações práticas em laboratório, a Fupai irá fornecer subsídios aos participantes para a manutenção de transformadores, visando à diminuição de parada intempestivas, redução de cursos, prolongamento da vida útil e operação adequada. Revisão dos conceitos básicos de funcionamento e tipos de transformadores, bem como manutenção e inspeção de transformadores fazem parte do conteúdo programático do curso.
Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-3500 fupai@fupai.com.br
1 A 3 DE SETEMBRO
BRASIL WINDPOWER
Descrição
Informações
Importante evento de energia eólica, o Brazil Windpower se define como um espaço para que excelentes oportunidades de negócios se realizem, além de contar com sessões de conferência com programação focada em questões comerciais relacionadas ao mercado de energia elétrica. Na esteira do crescimento da participação da energia eólica na matriz elétrica brasileira, o evento vem ganhando em importância. A última edição do evento, por exemplo, atraiu mais de 2.200 participantes e 102 expositores, que representaram 804 empresas.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: info@brazilwindpower.org www.brazilwindpower.com.br
24 A 26 DE SETEMBRO
Eventos
QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA
Descrição
SALÃO LATINO-AMERICANO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS, COMPONENTES E NOVAS TECNOLOGIAS
Descrição
Informações
Por meio de feira e congresso, o evento divulga e promove o desenvolvimento, a demonstração, a comercialização e a utilização de veículos elétricos na América Latina, assim como a atualização e a disseminação do setor. A feira apresentará produtos e serviços que compõem todos os setores da cadeia produtiva de um veículo elétrico. Já o congresso abordará temas extremamente relevantes sobre este mercado, oferecendo a troca de experiências e atualizações tecnológicas. O evento está em sua 11ª edição.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 3482-5030 fernanda@meseventos.com.br
28 DE SETEMBRO A 2 DE OUTUBRO
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SIPDA)
Descrição
Informações
Tradicional simpósio dessa área na América Latina, o evento é um dos principais fóruns de apresentação, discussão e difusão das técnicas mais modernas relativas à proteção e ao aterramento contra descargas atmosféricas e seus efeitos. O evento promove ainda o intercâmbio de conhecimentos entre diversas instituições do Brasil e do exterior que desenvolvem estudos referentes ao tema, e, por consequência, grande troca de experiências entre pesquisadores, alunos e profissionais do setor.
Local: Balneário Camboriú (SC) Contato: (11) 3091-2579 sipda@iee.usp.br
29 E 30 DE SETEMBRO
ENCONTRO NACIONAL DE CONSUMIDORES LIVRES
Descrição
Informações
Realizado anualmente, o evento reúne todos os agentes relacionados ao mercado livre de energia elétrica, como geradores, comercializadores e, principalmente, consumidores livres. O 3º Encontro Nacional de Consumidores Livres terá programação centrada em questões comerciais, financeiras, de eficiência e gestão energética. Também serão apresentados cases, com temas diretamente do interesse comercial de consumidores livres.
Local: São Paulo (SP) Contato: (21) 3154-9400 contato@ctee.com.br
Índice de anunciantes
O Setor Elétrico / Julho de 2015
Agpr5 - Abirush Automação 139 e Sistemas (48) 3462-3900 comercial@a5group.com.br www.a5group.com.br Alper 21 (11) 3625-6760 comercial@alper.com.br www.alper.com.br Alpha 28 (11) 3933-7533 vendas@alpha-ex.com.br www.alpha-ex.com.br Alubar 23 (91) 3754-7100 cabos@alubar.net www. alubar.net APC by Schneider Electric 9 0800 7289 110 / (11) 4501-3434 ccc.br@schneider-electric.com www.apc.com/br APS Componentes 84 (11) 2870-1000 www.apscomponentes.com.br Aureon 95 vendas@aureon.com.br (11) 3966-9211 / 2358 AXT 20
Cordeiro 65 (11) 4674-7400 cordeiro@cordeiro.com.br www.cordeiro.com.br
IFG 12 (51) 3488-2565 ifg@ifg.com.br www.ifg.com.br
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Paratec 137 (11) 3641-9063 vendas@paratec.com.br www.paratec.com.br
Trael 10 (65) 3611-6500 comercial@trael.com.br www.trael.com.br
Logmaster 116 (51) 2104-9005 www.logmaster.com.br
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Tremax 17 (16) 3266-1297 / 3266-3158 contato@ tremax.com.br www.tremax.com.br
Power Lume 35 (54) 3222-3515 powerlume@powerlume.com.br www.powerlume.com.br
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Luminárias Sun Way Rio 98 (21) 3860-2688 gruposunway@hotmail.com www.coloniallustres.com.br Maccomevap 81 (21) 2687-0070 comercial@maccomevap.com.br www.maccomevap.com.br
Press Mat 107 (11) 4534-7878 contato@pressmat.com.br www.pressmat.com.br
Média Tensão 99 (11) 2384-0155 vendas@mediatensao.com.br www.mediatensao.com.br
Prysmian 13 (11) 4998-4155 ofertas.energia@prysmiangroup.com.br www.prysmiangroup.com.br
Megabrás 14 (11) 3254-8111 ati@megabras.com.br www.megabras.com
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153
154
What’s wrong here?
O Setor Elétrico / Julho de 2015
O que há de errado?
Observe a imagem e identifique as não conformidades com relação às normas técnicas
brasileiras vigentes. Para enviar sua resposta, acesse www.osetoreletrico.com.br, clique em “What’s wrong here?” e preencha o pequeno formulário!
PREMIAÇÃO
O leitor que mandar a melhor
resposta, relatando todas as não conformidades da instalação ilustrada, de acordo com as normas técnicas vigentes, receberá como prêmio um exemplar da mais nova edição do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras, que traz as principais atualizações normativas do setor!
Esta instalação foi registrada
pelo leitor Vagner Pichinatti em alguma localidade de Alagoas. Encontre os erros, mande suas conclusões e concorra a prêmios! O resultado será divulgado na edição 116, de setembro de 2015.
Resposta da edição 112 (Maio/2015)
Não perca tempo! Mande sua resposta
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O leitor UBIRAMAR PASSOS apresentou
para interativo@atitudeeditorial.com.br ou e mande suas impressões!
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Mais notícias e comentários sobre as determinações da ABNT NBR 5410 em www.osetoreletrico.com.br
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atualizações normativas do setor. Parabéns a todos os leitores que mandaram suas
Se você encontrou alguma atrocidade elétrica
respostas e continuem participando!
e conseguiu fotografá-la, envie a sua foto para
Confira a resposta correta:
o e-mail interativo@atitudeeditorial.com.br e
passando antes pelo disjuntor geral, que
nos ajude a denunciar os disparates cometidos
está inoperante apenas conectado ao
por amadores e por profissionais da área
barramento. Além disso, não há presença
de instalações elétricas. Não se esqueça de
relação à ABNT NBR 5410:2004, que trata
de DR e de disjuntores dos disjuntores
mencionar o local e a situação em que a falha foi
das instalações elétricas de baixa tensão,
dos circuitos terminais – os cabos dos
não respeitadas na instalação são:
circuitos estão ligados diretamente
Os cabos de entrada da alimentação
no barramento. Os circuitos não estão
vão direto ao barramento trifásico, não
identificados.
As principais não conformidades com
encontrada (cidade/Estado, tipo de instalação – residencial, comercial, industrial –, circulação de pessoas, etc.) apenas para dar alguma referência sobre o perigo da malfeitoria.