O Setor Elétrico (Edição 117 - Outubro 2015)

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Ano 10 - Edição 117 Outubro de 2015

Eficiência energética em prédios públicos Esplanada dos Ministérios, escolas e hospitais são exemplos de edificações a passarem por um levantamento a fim de identificar pontos críticos de consumo energético Mercado de distribuição e de revenda de materiais elétricos sente os efeitos da crise econômica A tecnologia de Redes Definidas por Software (SDN) Led em luminárias “Ex” em substituição às fluorescentes convencionais



Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser José Guilherme Leibel Aranha Massimo Di Marco Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial. com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br Revisão Gisele Folha Mós Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br

Pesquisa – Distribuidores e revendedores de materiais elétricos 70 Crise econômica faz com que revendedoras e distribuidoras de materiais elétricos projetem baixo crescimento de seus faturamentos em 2015. O mercado também deve apresentar elevação aquém da esperada.

Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira – marcio@atitudeeditorial.com.br Rosa M. P. Melo – rosa@atitudeeditorial.com Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187

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Coluna do consultor

Espaço 5419

Reflexões a respeito de como sobreviver à atual crise econômica e

Mudanças da nova ABNT NBR 5419 em relação ao subsistema

encontrar saídas para ela.

de descidas.

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Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira

Painel de notícias

Consultor técnico José Starosta

Brasil e EUA reforçam colaboração na área de energia elétrica; Setor

Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Donald Borries, Eduardo Daniel, Eduardo Sakanoue, Heitor Scalambrini Costa, Joyce Sanders, Manuel Luís Barreira Martinez, Mark Hadley, Osvaldo P. Araújo, Plínio Godoy, Rakesh Bobba, Rhett Smith, Rod Hilburn, Sérgio Feitoza e Sidnei Ueda. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Esplanada dos Ministérios / Ana Volpe - Senado Impressão - EGB Gráfica e Editora Distribuição - Correio

Espaço 5410

Inpe lança ferramenta para prever raios com antecedência de 24 horas;

elétrico conta com mais quatro normas; ABNT lança Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia; Cobrecom lança livro sobre fios e cabos; AES Eletropaulo investe R$ 200 milhões em melhorias da rede elétrica.

Fascículos

29

Reportagem – Eficiência energética

Filiada à

62

em edifícios públicos Projetos realizados pelas distribuidoras brasileiras e iniciativas

118

Proteção contra efeitos térmicos.

Colunistas

120 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 122 Jobson Modena – Proteção contra raios 124 João Barrico – NR 10 126 José Starosta – Energia com qualidade 128 Roberval Bulgarelli – Instalações Ex 130 Michel Epelbaum – Energia sustentável

governamentais na área de conservação de energia em

Dicas de instalação 132

edificações públicas demonstram um potencial de redução nesta

A importância da normatização da rede elétrica ante a

área que não pode ser ignorado.

situação crítica das instalações elétricas brasileiras.

Artigo – Automação

70

Ponto de vista 134

Uma visão geral das Redes definidas por Software (SDN) e os

Por que a energia solar não deslancha no Brasil?

benefícios do uso desta tecnologia, abordando quais desafios precisam ser entendidos antes que este método possa ser adotado pelo setor de energia.

Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br

116

Aula prática – Luminárias “Ex”

Agenda 136 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos

112

meses.

Uso de lâmpadas lineares Led em instalações “Ex” para substituir

138

as atuais lâmpadas fluorescentes, que apresentam uma menor

What’s wrong here

vida útil em comparação com a nova tecnologia.

Identifique o que existe de errado na instalação.

3


Editorial

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

www.osetoreletrico.com.br

Eficiência energética em prédios públicos

O Setor Elétrico - Ano 10 - Edição 117 – Outubro de 2015

Eficiência e pesar

Ano 10 - Edição 117 Outubro de 2015

Esplanada dos Ministérios, escolas e hospitais são exemplos de edificações a passarem por um levantamento a fim de identificar pontos críticos de consumo energético Mercado de distribuição e de revenda de materiais elétricos sente os efeitos da crise econômica A tecnologia de Redes Definidas por Software (SDN) Led em luminárias “Ex” em substituição às fluorescentes convencionais

Edição 117

Há, atualmente, cerca de 35.700 MW de potência em construção – provenientes de diversos tipos de usinas

de geração –, mas, considerando um crescimento, ainda que comedido, da economia brasileira, é provável que essa oferta não seja suficiente para atender à demanda do país. Sobre isso, o BNDES declarou que pretende disponibilizar um montante de R$ 210,4 bilhões em investimentos para geração, transmissão e distribuição de energia até o ano de 2018. Mas enquanto as medidas vão se concretizando em obras efetivamente concluídas, seguimos enfrentando um atraso de 21 meses em algumas importantes linhas de transmissão, impedindo o escoamento da energia que já está sendo produzida por algumas usinas em operação, especialmente, eólicas.

Tratando-se de um país imenso como o nosso e tendo em vista toda a burocracia que envolve um grande projeto

de GTD, é preciso pensar a eficiência energética também como uma forma de geração – já que, poupando o consumo, automaticamente, se contribui para o aumento da energia disponível, ou seja, da oferta. Dessa maneira, também ela deve ser priorizada em políticas governamentais ou privadas. Algumas iniciativas públicas merecem destaque, assim como empresas, eventualmente, procuram eficientizar seus processos, mas, como veremos, na reportagem deste mês, que se concentra em prédios públicos, o que mais se vê com o nome de eficiência energética diz respeito à troca de lâmpadas somente. Há muito o que tornar eficiente em outras praças de uma edificação, como: qualidade de todo o processo, refrigeração, ar comprimido, dimensionamento do maquinário, processos industriais, sistemas térmicos, uso de fontes renováveis de energia, tratamento e reuso de água, além de automação e gerenciamento. Segundo o Banco Mundial, o potencial de economia no setor comercial é de 10,6% e no setor industrial é de 14,6%.

Historicamente, as ações envolvendo eficiência energética sempre foram voluntárias, mas, aos poucos, no mundo

todo foram surgindo programas de caráter compulsório que incentivem o investimento nesse campo. No Brasil, o programa de eficiência energética da Aneel (que determina que 0,5% da Receita Operacional Líquida das distribuidoras seja revertido para projetos de eficiência) é o que mais se destaca. Tendo que investir em eficiência, as concessionárias acabam destinando a maioria de seus recursos em iluminação pública, em indústrias (por apresentarem grande potencial de conservação energética) e em poderes públicos. Leia mais sobre isso na reportagem desta edição, que trata dessas e outras medidas com foco nas edificações públicas e antigas.

Gostaria de dedicar essas últimas linhas a um colaborador que muito contribuiu para a qualidade do conteúdo

desta revista durante todo o ano de 2015. Autor do fascículo que vem sendo publicado desde o mês de janeiro, “Análise de consumo de energia e aplicações”, o professor Doutor Manuel Luis Barreira Martinez, da Universidade Federal de Itajubá, partiu precocemente desta vida no último dia 25 de outubro.

Aos familiares que sofrem com essa grande perda, registro, em nome de toda a equipe Atitude Editorial, o nosso

profundo pesar e os votos de que encontrem o conforto necessário para superar esta ausência.

Boa leitura,

Professor Martinez, o nosso imenso agradecimento por termos tido a honra de publicar alguns de seus

flavia@atitudeeditorial.com.br

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brilhantes trabalhos.

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Coluna do consultor

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Sobrevivência e recuperação

Estas são, entre outras, as questões

e comando, proteção e aumento da

que temos discutido nesta atual situação

eficiência energética.

que nos encontramos. Chorar sobre o

leite derramado não vai resolver muito;

dependerá

a lição aprendida que fica é de não se

política com honestidade, trabalho e

derramar mais o leite (ou o mesmo leite).

competência, algo que parece não

A organização da nossa economia de

forte

organização

Com a cotação do dólar em níveis de

mais existir nos poderes executivos,

R$ 4,00, surgem melhores condições de

legislativos e, para o nosso desespero,

mercado ao produto nacional, condição

mesmo no judiciário, até os juízes

tão almejada pela indústria em passado

priorizam defender as suas próprias

recente, porém, com cenário bem diferente

causas.

em relação aos níveis de consumo.

Temos

nossas

devem achar novos caminhos, aliás,

infraestrutura

como sempre fizeram nas sucessivas

cidades adequada,

muito

por

carecem nossos

de

fazer,

de

crises por quais passamos. Chega de

transporte e logística estão muito longe

vagabundos pilhando nossas empresas,

do ideal, temos muito a fazer em energia

chega de leis feitas por gente que

e consumo sustentável, saneamento,

nunca trabalhou, chega de modelos

sistemas de transmissão e distribuição

econômicos que buscam prioritariamente

de energia, sistemas de saúde, educação

ganhar as eleições, chega de ministérios

e segurança. Temos ainda reservas

dirigidos

extraordinárias

chega de programas sociais sem hora

de

sistemas

Mais uma vez os cidadãos de bem

minérios.

Ainda

por

serem

políticos

profissionais,

não desenvolvemos tecnologia para

para

armazenagem de vento, mas quem sabe

sindicatos

encerrados,

um dia nossas eólicas serão melhores

que pretendem sobreviver e que levam

potencializadas. Do ponto de vista de

nossa produtividade a níveis três vezes

ocupação das edificações, em que boa

menor que dos nossos vizinhos do norte.

parte de nossos leitores atua, existem

oportunidades para modernização das

e mantê-lo sob vigilância. Chega de

instalações, seus sistemas de controle

mais do mesmo.

mandando

em

chega

de

empresas

Vamos botar um novo leite na fervura



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.

Inpe lança ferramenta para prever raios com antecedência de 24 horas O sistema foi desenvolvido pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe e estará disponível no próximo verão para uso dos veículos de comunicação de todo o país

Já é possível prever a incidência de

Brasileira de Detecção de Descargas

raios com antecedência de 24 horas,

Atmosféricas (BrasilDAT). Especificamente,

graças a um serviço inédito de previsão

comparou-se as informações obtidas pelo

de raios recém lançado pelo Instituto

modelo meteorológico WRF de vento,

Nacional

temperatura, umidade e concentração de

(Inpe),

de

Pesquisas

vinculado

ao

Espaciais

Ministério

da

gelo, em diferentes alturas na atmosfera,

Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

com dados da BrasilDAT, que é a terceira

Desenvolvido pelo Grupo de Eletricidade

maior rede de detecção de raios do mundo

Atmosférica (Elat) do Inpe, o sistema

e é operada pelo Elat.

estará disponível no próximo verão para

Com

50

milhões

de

descargas

uso dos veículos de comunicação de

atmosféricas por ano, o Brasil é o país

todo o país, a exemplo do que já ocorre

com maior incidência de raios no mundo.

com a previsão do tempo.

No verão, a incidência de raios aumenta.

Segundo

O Elat iniciou as pesquisas científicas

o

coordenador

do

Elat,

para a criação do sistema há cinco

Osmar Pinto Júnior, altas temperaturas

anos. Utilizou como base o modelo

favorecem a formação de tempestades e

meterológico "Weather Research and

raios. Por ser a mais quente do planeta,

Forecasting - WRF" rodado em alta

a

resolução ferramentas estatísticas e dados

descargas atmosféricas. “O Brasil, por

de descargas atmosféricas dentro das

ser o maior país tropical do mundo, lidera

nuvens e para o solo registrados pela Rede

o ranking”, explica.

região

tropical

apresenta

muitas



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Apogee Consultoria atuará em processo de avaliação para a Certificação CEEDA A empresa auxiliará a Datacenter Dynamics (DCD) em processo de certificação exclusiva para Datacenter em todos os aspectos de eficiência energética

A Apogee consultoria, especializada

certificação CEEDA inicia-se pelo envio

em projetos para ambientes críticos,

de informações por parte das empresas

fechou

requerentes,

parceria

com

a

Datacenter

tais

como

descrições

Dynamics (DCD), para ajudar no processo

das

de avaliação para a Certificação CEEDA

coordenação entre as equipes. Estes

(Certified

dados fornecem material para que a equipe de avaliação se prepare para a

exclusiva para Data Center em todos os

visita às instalações. Posteriormente,

aspectos de eficiência energética. Ele

durante a visita pré-agendada, há a

auxilia na redução e na manutenção de

coleta das informações necessárias,

custos, além de cumprir com as normas e

com o objetivo de gerar um relatório,

regulações contratuais e legais.

que será revisado por um auditor

benefícios

do

in

e

Data

os

Efficiency

equipamentos

Centers Award). O CEEDA é a certificação

Entre

Energy

instalações,

CEEDA,

independente do processo. O resultado

está a economia gradual com relação

será

ao nível de eficiência alcançada e no

instalações juntamente com um plano de

grau de aplicação das melhores práticas

ações para a melhoria do Data Center

adquiridas, a visibilidade interna e externa

avaliado.

dos compromissos adquiridos por meio

De dois em dois anos são feitas

da eficiência energética e melhoria na

reavaliações

competitividade das organizações e das

melhorias

habilidades dos profissionais que operam

instalações

o Data Center.

superiores ao da certificação CEEDA.

entregue

ao

que

responsável

permitem

detectadas,

e

ascenderem

das

aplicar

fazer a

as

níveis

Caso seja necessário, a empresa pode

Processo de avaliação

agendar visitas extras para revisões

adiantadas.

O processo de avaliação visando à



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Brasil e EUA reforçam colaboração conjunta na área da energia elétrica Ministro de Minas e Energia e secretário de Energia norte-americano se reuniram em Washington. Encontro focou principalmente nas áreas de tecnologia e energias renováveis

O ministro de Minas e Energia,

com o Brasil para expandir na matriz

Eduardo Braga, reuniu-se no final de

brasileira a energia solar fotovoltaica. Tal

outubro com o secretário de Energia

fonte tem sido um dos principais focos

norte-americano, Ernest Moniz, na sede

das pesquisas em inovação tecnológica

de Departamento de Energia dos Estados

realizadas pelos norte-americanos. Moniz

Unidos, em Washington. O encontro

disse também que os Estados Unidos

fez parte da agenda de viagem, com o

têm especial interesse em conhecer mais

intuito de apresentar oportunidades no

tecnologias em biocombustíveis, área em

setor de energia no Brasil a investidores

que o Brasil acumula grande experiência.

internacionais e visitar um centro de

Na reunião, ele afirmou que os países

pesquisa tecnológica em energia.

podem fomentar a troca de experiências

Dias

antes,

o

ministro

havia

entre especialistas e centros de pesquisa

participado de diversas reuniões com

e desenvolvimento.

potenciais investidores e alavancadores

de investimento para o setor elétrico na

na área energética se insere nos esforços

cidade de Nova York: “Junto com nosso

iniciados após o compromisso firmado

embaixador

Figueiredo,

entre a presidenta Dilma Rousseff e o

estivemos com o secretário de Energia

presidente Barack Obama, em junho,

dos

de

de atingir 20% da matriz elétrica com o

cooperações entre o Brasil e os Estados

uso de fontes renováveis, sem contar a

Unidos, principalmente nas áreas de

hidroeletricidade até 2030.

tecnologia

Luiz

Estados

Alberto

Unidos,

e

tratando

energias

renováveis.

A colaboração entre os dois países

A próxima reunião para dar sequência

Tivemos uma reunião bastante objetiva

nas ações de cooperação entre os países

e, a nosso juízo, muito bem-sucedida",

foi marcada para novembro, quando

afirmou Braga.

começam a ser operacionalizadas as

O

norte-

atividades selecionadas, que se inserem

americano declarou que os Estados

secretário

de

Energia

no Diálogo Estratégico em Energia Brasil

Unidos têm grande interesse em contribuir

- Estados Unidos.



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Emissão de CO2 no Brasil é 32% menor que média mundial A forte presença de fontes renováveis na matriz energética do país é a grande responsável pela baixa emissão

O Brasil registrou, em 2014, emissão

mundial, de 13,6%. Enquanto na matriz

de gases do efeito estufa equivalente a

energética mundial, os combustíveis

1,59 tCO 2/tep de energia (tep = tonelada

fósseis respondem por 82% do total

equivalente de petróleo), indicador 32%

e, na matriz brasileira, o indicador é

inferior ao verificado no mundo, de 2,34

de 59%. A participação das fontes

tCO 2/tep. De acordo com o boletim

renováveis em sua matriz energética

“Energia no Mundo 2014”, divulgado

tem forte influência no índice de CO2 no

pela

país.

e

Secretaria

Desenvolvimento

de

Planejamento Energético

do

O

boletim

“Energia

no

Mundo”

Ministério de Minas e Energia (MME), o

apresenta gráficos e dados sobre as

Brasil emitiu 486 milhões de toneladas

matrizes energética e elétrica de 89 países. O documento também traz indicadores sobre a produção e o

das emissões mundiais, de 31.880

consumo de energia nesses países e

MtCO 2.

suas relações com o PIB, população,

Na matriz energética brasileira, a

emissões de CO2. O boletim está

proporção das fontes renováveis é de

disponível no site do MME: www.mme.

39,4%, quase três vezes o indicador

gov.br

Fonte: MME

de dióxido de carbono (MtCO2) no ano base de 2014, o que equivale a 1,5%


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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Mais de mil projetos são cadastrados para Leilão A-5 2016 Destaque para as usinas eólicas, responsáveis por cerca de 45% dos megawatts ofertados A Empresa de Pesquisa Energética

do certame.

(EPE) cadastrou 1.055 empreendimentos

interessados em participar do Leilão A-5

Mauricio Tolmasquim, este poderá ser o

2016, que vai contratar energia elétrica

maior leilão de energia elétrica realizado no

para ser entregue ao mercado a partir de 1º

mundo. “É um recorde brasileiro e mundial

de janeiro de 2021. O leilão será realizado

o número de projetos inscritos, é o maior

no dia 5 de fevereiro de 2016.

leilão de energia elétrica do mundo. Isso

Ao

todo,

os

projetos

De acordo com o presidente da EPE,

inscritos

mostra a atratividade do modelo (de leilões)

totalizam 47.618 megawatts em oferta de

brasileiro”, afirmou, lembrando que para

eletricidade, com destaque para a fonte

inscrever o empreendimento o investidor

eólica, responsável por 21.232 MW do

tem gastos para preparar o projeto, como

total cadastrado. As termelétricas a gás

a medição de ventos, no caso da fonte

natural ocupam o segundo lugar, com

eólica.

18.741 MW, seguidas das termelétricas

Tolmasquim destacou ainda que a

a carvão (3.056 MW) e das usinas a

Bahia continua liderando o número de

biomassa (3.019 MW). No total, são seis

projetos eólicos inscritos (7.109), seguido

hidrelétricas inscritas, somando 529 MW,

pelo Rio Grande do Norte (5.599). Mas a

e 78 Pequenas Centrais Hidrelétricas

maior surpresa, segundo o presidente da

(PCHs), que totalizam 1.019 MW. Todos

EPE, ficou por conta do Rio de Janeiro, que

os projetos ainda passarão pelo processo

cadastrou sete projetos de térmicas a gás

de habilitação, que definirá o número final

natural, somando 5.144 MW. “É um volume

de projetos que estarão aptos a participar

bem significativo”, avaliou.


Painel de produtos

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.

Gerenciamento de redes de distribuição

Bases termoplásticas para fusíveis NH

www.elipse.com.br

www.mersen.com

A

A Elipse Software apresenta a versão 4.7 do Elipse Power,

Mersen

destaca,

entre

seus

produtos,

as

bases

solução desenvolvida para atender o setor de energia elétrica.

termoplásticas para fusíveis NH, projetadas para utilização em

Entre as novidades apresentadas pelo novo software, destaca-se

tensões de até 690 Vac e 440 Vdc. Segundo a empresa, produto

o suporte a sistemas de distribuição. A ferramenta é uma

é altamente resistente a elevadas temperaturas e auto-extinguíveis.

plataforma avançada para automação e gerenciamento de redes

As bases estão disponíveis com ligação direta no tamanho 00 e

de distribuição, focada no aumento da produtividade e eficiência

com separadores nos tamanhos 0, 1, 2 e 3. A fixação pode ser

via otimização e controle ativo da rede.

realizada por parafuso ou trilho.

O Elipse Power 4.7 conta também com um novo workspace

As bases são isolantes e apresentam contatos banhados a

de integração dos sistemas GIS (Geographic Information System)

prata, alta pressão nos contatos e fixação realizada por trilho ou

e OMS (Outage Management System) com o SCADA. Através

por parafuso. Segundo a empresa, há uma variedade de opções

dele, é possível importar e sincronizar o cadastro elétrico com

para proteção das partes ativas por meio de acessórios, como

outros sistemas da distribuidora. Módulos inteligentes, como

separadores, coberturas e tampas.

o Self-Healing e o esquematizador de redes, complementam a solução, facilitando a tomada de decisões, diminuindo os tempos de manobra e recomposição, além de melhorarem os indicadores de continuidade das distribuidoras.

Rede de distribuição georreferenciada no Elipse Power Studio.

As bases contam com certificações em conformidade com a IEC 60269, DIN VDE 0636 – partes 21 e 201 e DIN 43620.


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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Disjuntor aberto

Filtro de Linha

www.soprano.com.br

www.blux.ind.br

A Divisão de Materiais Elétricos da Soprano acaba de lançar

o disjuntor aberto da linha AS. O novo produto substitui as linhas antigas da Soprano, sendo utilizado para aplicações industrial e comercial de grande porte, como shoppings, indústrias e prédios comerciais. Entre os benefícios do novo produto, estão o fato de disponibilizar histórico dos eventos da rede elétrica, ajuste de corrente nominal precisa, ajuste de corrente de fuga e ajustes de curvas de disparo por curto-circuito, facilitando a instalação do dispositivo.

O novo disjuntor é mais compacto e apresenta correntes

nominais de 1600 A, 2000 A, 2500 A, 3200 A e 4000 A. O produto é fornecido com relé LSIG e seis contatos auxiliares (NA+NF), sendo ainda possível acoplar os acessórios bobina de mínima, de disparo e de fechamento, operador motorizado, bloqueio kirk e intertravamento mecânico.

Novo disjuntor aberto da Soprano opera nas tensões de isolamento de 690 Vca e 1.000 Vca.

Lançamento da B-Lux, o filtro de linha tem a finalidade

de proteger os equipamentos a ele ligados contra surtos de energia, ruídos de rede e picos de tensão, preservando o seu funcionamento. Disponível nas cores preto e cinza, o filtro de linha apresenta acabamento com alto brilho e possui suporte para fixação e Led na cor azul para indicar quando a chave liga/ desliga está ativa. Conta ainda com um porta-fusível com um fusível de reserva.

O filtro de linha é fabricado com cabo PP 3 x 0,75mm²,

com três opções de comprimento: 1,20 m, 3,00 m e 5,00 m. Certificado pelo Inmetro, o produto pode ser encontrado com três, quatro, cinco e seis tomadas em conformidade com a ABNT NBR 14136, de forma a garantir a proteção total entre os condutores.

Fabricado pela B-Lux, o filtro de linha tem um ano de garantia.


Painel de produtos

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Condutor elétrico www.generalcable.com

A General Cable apresenta a sua Tecnologia E3XTM, que permite a conessionárias otimizar a rede pelo aumento de

capacidade e redução de perdas elétricas, resultando na melhoria da sustentabilidade, confiabilidade e robustez do sistema com economia no projeto inicial e na operação em longo prazo. A patente pendente da nova Tecnologia E3XTM trata de um revestimento fino e duradouro aplicado à superfície de qualquer condutor nu da General Cable, que aumenta a emissividade térmica e reduz o coeficiente de absorção solar, melhorando assim a dissipação de calor, podendo aumentar ampacidade e reduzir perdas elétricas. De acordo com a empresa, a tecnologia E3XTM traz, entre os resultados, redução de seção do condutor, mantendo a ampacidade, ou redução da temperatura de operação, mantendo a mesma seção do condutor.

A General Cable reforça que a tecnologia E3XTM reduz os custos do projeto em até 20%, reduz a

flecha do condutor ou o custo estrutural, além de diminuir ferragens e mão de obra nas novas linhas. Como alternativa, em projetos de recondutoramento pode-se economizar até 25% devido ao aumento da capacidade de corrente do condutor, facilitando a operação dentro da infraestrutura existente, sem mudanças estruturais. Ao aumentar a emissividade e reduzir a absorção solar de condutores aéreos, a Tecnologia E3XTM também reduz as perdas elétricas na linha em até 25%, devido à redução da temperatura de operação em até 30%, resultando em economias significativas durante a vida da linha de transmissão. A Tecnologia E3XTM é um produto da General Cable, desenvolvido em parceria com laboratórios de ensaios independentes e concessionárias de energia elétrica.

Fitas isolantes, interruptores e tomadas www.daneva.com.br | www.lorenzetti.com.br

A Daneva Lorenzetti, marca do Grupo Legrand, aumentou seu portfólio de produtos elétricos. Entre as novidades, estão as fitas

isolantes e a linha de tomadas e interruptores Lig-Lev branca.

As fitas isolantes coloridas proporcionam proteção e identificação para aplicações e acabamentos residenciais e industriais. As fitas estão

disponíveis nas cores verde, azul, vermelha, amarela e branca e em tubetes com dez unidades. Estão disponíveis na classe C, de dez metros, com espessura de 0,12 mm. São fabricadas em PVC, resistentes à propagação de chamas e operam em temperaturas de 0-90 °C.

Já a fita isolante Classe A possui aplicações diversas e é destinada para o uso profissional. É fácil de ser cortada, oferece isolação de

cabos elétricos até 750 V e 90°, está disponível em 5, 10 e 20 metros na cor preta e possui filme de PVC antichamas.

Já a linha Lig-Lev branca de tomadas e interruptores possui tecnologia Lorenzetti em interruptores, tomadas e placas protetoras

com excelente custo benefício, simples de instalar e é sinônimo de qualidade e confiança. A linha é composta por interruptores simples, paralelos, tomadas 2P+T de 10 A e 20 A, pulsadores de campainha, tomadas telefone e placas 4x2 e 4x4. Além disso, a linha possui acabamento branco e brilhante (não poroso).

Os produtos estão em conformidade com suas respectivas normas técnicas brasileiras.



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Painel de normas

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Notícias sobre normalização, regulamentação, certificação e padronização envolvendo o setor elétrico brasileiro.

Sete novos projetos de norma em consulta pública

Transformadores de potência

inorgânicos. O texto fica disponível para

Isoladores para linhas aéreas

consulta pública até 9 de dezembro. Em consulta pública no site da ABNT até o dia 6 de dezembro, o projeto

Máquinas elétricas girantes

Previsto para cancelar e substituir

a edição anterior de 2004, o projeto

de revisão da parte 5 da ABNT NBR

de revisão ABNT NBR 15123 se

5365 tem como objetivo especificar

Os

ABNT

aplica às cadeias de isoladores em

a

capacidade

trifásicos

e

de

a

certas

porcelana ou vidro, para uso em linhas

referem-se aos motores de indução

aéreas de corrente alternada, com

resistir

monofásicos. O primeiro diz respeito

tensões nominais acima de 1.000 V

excetuando-se

à parte 2, que especifica os requisitos

e frequência de até 100 Hz. Outras

pequenos

para motores de indução monofásicos

cadeias

transformadores

assíncronos de rotor de gaiola, de

contemplados pela nova norma são:

categorias

transformadores

e

revisão

NBR 17094-2 e ABNT NBR 17094-4

de

curtos-circuitos,

de

(inclusive

transformadores

monofásicos

autotransformadores)

projetos

de

e

arranjos

de

isoladores

transformadores

acordo com os seguintes tipos: campo

para uso em linhas elétricas aéreas de

monofásicos de potência nominal inferior

distorcido (shaded-pole); fase auxiliar

tração, operando em corrente contínua;

a 1 kVA e transformadores trifásicos

(split-phase – inductive start and run

de projeto similar, quando usados em

de potência nominal inferior a 5 kVA;

– ISR); capacitor de partida (capacitor

subestações; para uso em linhas aéreas

transformadores

instrumentos;

start – CST); capacitor permanente

de corrente contínua e para arranjos

conversores

(permanentsplit capacitor – PSC); e

de isoladores compostos, na ausência

estáticos;  e transformadores de tração

capacitor de dois valores (capacitor

de uma norma própria. Interessados

montados sobre componente rolante. O

start and run – CSR). Já o segundo

têm até o dia 20 de dezembro para

documento está previsto para cancelar

refere-se à parte 4, que aponta os

mandarem sugestões e críticas.

e substituir a edição anterior (ABNT

métodos de ensaios mais comumente

NBR 5356-5:2007), quando aprovado.

aplicáveis para a determinação das

especiais,

como

transformadores

para para

características

Módulo de Led

Desenvolvido em reuniões ocorridas

entre o período de 26 de junho de 2012 e

de

desempenho

motores de indução monofásicos e

em conformidade com a ABNT NBR

tipo pilar, o projeto ABNT NBR 16426

17094-2. Ambas as normas podem ser

tem como principal objetivo estabelecer

consultadas até dia 14 de dezembro.

as características dimensionais, elétricas

9 de setembro de 2014, o projeto ABNT NBR 16437 especifica os requisitos juntamente

com

os

métodos

Aplicado a isoladores não compostos

e mecânicas destes equipamentos. O

Cabos de controle

documento diz respeito especificamente

de desempenho para os módulos de Led,

Isoladores não compostos tipo pilar

de

aos isoladores que sejam utilizados

Referente a cabos de controle com

para uso externo, operando em corrente

de ensaios e condições necessários

isolação extrudada de XLPE, EPR ou

alternada,

para demonstrar a conformidade com

HEPR para tensões até 1 kV, o projeto

1.000 V, como definido na ABNT NBR

esta norma. Conforme a ABNT, os

de revisão, especifica os requisitos

6939, e frequência abaixo de 100 Hz.

requisitos

mínimos de desempenho para estes

A ABNT observa que o projeto não

apenas a ensaios de tipo, sendo que as

tipos

cabos

engloba isoladores com estaiamento,

recomendações para ensaio de produto

previstos por esta norma são destinados

recomendando que, caso sejam utilizados

como um todo ou ensaios de lote estão

às instalações fixas. A norma, que fica

produtos desse tipo, suas dimensões

sob consideração. A norma abrange os

em consulta pública nacional até 20 de

sejam acertadas mediante prévio acordo

módulos de Led que, intencionalmente,

dezembro, está prevista para cancelar

entre as partes interessadas. A data limite

produzem luz branca, com base em Led

sua edição anterior de 2000.

para consulta também é 20 de dezembro.

deste

projeto

referem-se

de

equipamento.

Os

com

tensões

acima

de


21

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Setor elétrico conta com mais quatros normas Medição nas atividades de avaliação de conformidade no setor eletroeletrônico

Líquidos isolantes sintéticos

tem 31 páginas e aplica-se, especificamente, a

dispositivos

de

proteção

e

outros

A ABNT NBR 16446:2015 foi publicada

dispositivos elétricos destinados a serem

Lançado em 13 de outubro de 2015,

também em 13 de outubro último e estabelece

utilizados com uma tensão nominal não

a norma ABNT IEC 115 é um guia de 27

os requisitos exigíveis para os líquidos

superior a 400 V e uma corrente de carga

páginas que apresenta uma abordagem

isolantes sintéticos à base de hidrocarbonetos

total de saída não superior a 125 A para

prática da aplicação da incerteza de

aromáticos para equipamentos elétricos.

instalações elétricas fixas direcionadas a uso

medição nas atividades de avaliação da

O texto apresenta três páginas e se tornará

doméstico e análogo.

conformidade no setor eletroeletrônico.

válido a partir de 13 de novembro.

Cabos de controle

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o documento

Caixas e invólucros

foi especificamente concebido para ser

Com 27 páginas de conteúdo, os leitores

utilizado nos esquemas do IECEE –

A parte 24 da norma ABNT NBR

da norma ABNT NBR 16442, publicada em

Sistema de Esquemas de Avaliação da

IEC 60670 traz os requisitos específicos

23 de setembro deste ano, terão acesso às

Conformidade do IEC, e também pelos

para invólucros voltados a dispositivos de

especificações dos requisitos exigíveis para

laboratórios que fazem os ensaios de

proteção e outros dispositivos elétricos que

os cabos de controle não halogenados e

produtos elétricos segundo as normas

dissipam potência. Publicada no dia 6 de

com baixa emissão de fumaça para tensão

nacionais de segurança.

outubro de 2015, o documento normativo

até 1.000 V.

ABNT lança Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia O CB-16 quer estabelecer canais formais para o avanço da normalização e regulamentação na área de gestão e economia de energia no Brasil

A ABNT lançou no dia 20 de outubro,

ficará responsável pela administração do

partes para avançarmos no tema. É nesse

na sede da Fiesp, o Comitê Brasileiro de

novo comitê.

sentido que o comitê vai atuar”, afirma Fossa.

Gestão e Economia de Energia, o CB –

De acordo com o diretor-executivo da

Para formalizar o desenvolvimento dos

116, cujo objetivo é o de estabelecer canais

associação e gestor do CB-116, Alberto

trabalhos do novo comitê, foi assinado,

formais para o avanço da normalização

Fossa, o Brasil precisa adotar regras e

durante o evento na Fiesp, um convênio entre

e regulamentação, buscando o desen­

normas para o uso mais racional e econômico

representantes da ABNT e da Abrinstal, que

volvimento e a manutenção de práticas de

da energia, acompanhando as tendências

foram respectivamente: o diretor de relações

gestão e economia da energia no país. A

mundiais, em que a gestão e a economia de

externa, Carlos Santos Amorim e o presidente

Associação Brasileira pela Conformidade

energia estão se tornando uma exigência.

do

e Eficiência de Instalações (Abrinstal)

“Vamos promover esse debate com diferentes

Valdissera.

Conselho

Deliberativo,

José

Sílvio


Painel de empresas

22

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.

Cobrecom lança livro sobre fios e cabos elétricos Publicação, de autoria do engenheiro Hilton Moreno, aborda os condutores elétricos e suas aplicações com base na norma ABNT NBR 5410

A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos

reuniu

colaboradores,

fornecedores,

publicação de grande importância para a

disseminação

de

conhecimentos

imprensa e outros profissionais do

técnicos aos profissionais de elétrica e

setor, em um evento realizado em São

aos docentes de engenharia.

Paulo, para apresentar seu mais novo

lançamento: o livro “Cabos elétricos

sen­ t ação do livro, a publicação é

de baixa tensão conforme a NBR

uma “contribuição da empresa para a

5410”.

Assinado

pelo

Conforme diz a Cobrecom na apre­

engenheiro

formação, atualização e aperfeiçoamento

Hilton Moreno, o livro aborda temas

dos profissionais que lidam com as

importantes

aos

instalações elétricas de baixa tensão

condutores elétricos e suas aplicações

e que desejam seguir as prescrições

e é baseado nos requisitos da norma de

das normas técnicas e regulamentos

instalações elétricas de baixa tensão,

aplicados no Brasil”.

a ABNT NBR 5410, além de outras

normas relacionadas.

entre

em

relacionados

Na ocasião do lançamento, realizado parceria

com

a

O livro tem 188 páginas e aborda, outros

subtemas,

termos

e

definições, linhas elétricas, aspectos

Associação

construtivos, instalação propriamente

Brasileira de Engenharia de Sistemas

dita, dimensionamento econômico e

Prediais (Abrasip) no último dia 25 de

ambiental, bem como dimensionamento

agosto, tanto a diretoria da Cobrecom

de

como o autor do livro manifestaram

aterramento. A publicação é distribuída

técnicos que a Cobrecom participa ou

sua satisfação em ver realizado o

gratuitamente para os profissionais que

organiza e também para professores

projeto idealizado há cerca de dois

lidam com as instalações elétricas de

dos cursos técnicos e de engenharia

anos e afirmaram se tratar de uma

baixa tensão nos eventos e treinamentos

elétrica.

condutores

do

sistema

de

O tema “fios e cabos elétricos de baixa tensão” é abordado com profundidade em livro lançado pela Cobrecom.

EDP abre chamada pública para projetos de eficiência energética Receberão incentivos somente propostas que visem melhorias ou a substituição de instalações elétricas, equipamentos e sistemas de controle de uso de energia A EDP, que atua nas áreas de

em residência, comércios, indústrias,

custo-benefício e o impacto direto

geração, distribuição e comercialização

prédios

particulares.

na economia de energia, conforme

de energia elétrica, abriu chamada

Conforme a EDP, receberão incentivos

especificado nos Procedimentos do

pública para empresas interessadas

da concessionária somente iniciativas

Programa

em desenvolver projetos de Eficiência

de

(Propee), da Agência Nacional de

Energética nas áreas de concessão em

melhorias

que atua, nos estados do Espírito Santo

instalações

e de São Paulo. As propostas devem

e sistemas de controle de uso de

de dezembro.

ser enviadas até 30 de novembro pelos

energia.

Correios ou entregues pessoalmente

Uma comissão julgadora, formada

pode

nas sedes da empresa.

por

links para São Paulo: http://bit.do/

analisará

Os projetos devem ter como foco

a redução do consumo de energia

públicos

pessoas

e

jurídicas

ou

a

elétricas,

colaboradores os

que

visem

substituição

projetos,

de

Eficiência

Energética

de

Energia Elétrica (Aneel). Os projetos

equipamentos

escolhidos serão conhecidos no dia 18

da

empresa,

levando

O regulamento da chamada pública ser

acessado

nos

seguintes

em

chamadapublicasp e para o Espírito

consideração critérios como a relação

Santo: http://bit.do/chamadapublicaes.



Painel de empresas

24

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Steck comemora 40 anos em 2015 Empresa, que começou suas atividades fabricando plugues e tomadas, apresenta hoje um portfólio composto por mais de 50 linhas de produtos, comercializados para o mercado nacional e internacional A Steck completou 40 anos em outubro deste ano como uma das mais importantes fornecedoras de materiais elétricos para usos residencial, comercial e industrial do país. A empresa, que iniciou suas atividades produzindo plugues e tomadas Schuko, apresenta atualmente um portfólio composto por mais de 50 linhas de produtos, comercializados para o mercado nacional e internacional. Com fábrica e centro de distribuição localizados em São Paulo (SP) e outra unidade fabril situada em Manaus (AM), a Steck já está presente em 17 países da América Latina.

Conforme a Steck, a companhia preza

por prestar o melhor serviço aos clientes da maneira mais eficiente. Para isso, investe na

Com fábrica e centro de distribuição localizado em São Paulo (SP) e outra unidade fabril situada em Manaus (AM), a Steck já está presente em 17 países da América Latina.

qualificação dos colaboradores, em técnicas de eliminação de desperdícios e redução

Destacando a importância dada pela

internacional de segurança e qualidade.

de custos, aumento da produtividade e

Steck na qualidade de seus produtos,

Isso faz os produtos da empresa estarem

no aprimoramento constante, por meio

o presidente da empresa, Luis Valente,

cada vez mais presentes no mercado.

de pesquisas de novas tecnologias para

assegura que todos os materiais fabricados

Conforme

atualização dos produtos já existentes e

pela companhia estão de acordo com

atualmente presente em todas as fases de

desenvolvimento de novas linhas.

as mais rigorosas normas nacional e

uma obra.

Valente,

a

empresa

está

Schneider Electric apoia pesquisa para o desenvolvimento da Internet das Coisas Um dos objetivos da iniciativa é desenvolver a análise de dados avançados, com foco em tecnologias facilitadoras da IoT para uma melhor infraestrutura predial e conectividade de transporte

A Schneider Electric anunciou em outubro

Conforme a Schneider Electric, o apoio e a

inteligência operacional para a IoT, a fim

uma colaboração com o HKUST-MIT Research

colaboração na pesquisa permitirão à empresa

de ajudar a transformar o mundo", afirma

Alliance Consortium, com o intuito de apoiar

tirar proveito de alguns dos levantamentos

Barry Coflan, diretor de tecnologia da

pesquisa do consórcio para as tecnologias

mais avançados disponíveis no domínio da

Schneider. Para ele, a colaboração entre

da Internet das Coisas – Internet of Things

IoT. Tecnologias da IoT são fundamentais

indústria, academia, pesquisa e governo será

(IoT), voltadas a edifícios inteligentes e ao

para o foco da Schneider em segmentos

fundamental para acelerar o impacto que a IoT

transporte. O objetivo da iniciativa é solucionar

de mercado, como água, óleo e gás, data

pode ter sobre uma ampla gama de indústrias

problemas no campo da engenharia, como

centers, mineração, serviços públicos, saúde,

e na sociedade.

circuitos e dispositivos, processamento de

alimentos e bebidas, bem como cidades

sinal, comunicações e controle, além de fazer

inteligentes, de modo a maximizar a eficiência

Research Alliance Consortium, a Schneider

a análise de dados avançados, com foco em

e a sustentabilidade para os clientes.

também anunciou o lançamento da estratégia

tecnologias facilitadoras da IoT para uma

"Nosso trabalho com o HKUST-MIT

global Life is On, que é alimentada pela

melhor infraestrutura predial e conectividade

Research Alliance Consortium é uma parte

abordagem de Inteligência Operacional da

de transporte.

importante da nossa estratégia para trazer

empresa para a IoT.

Além da colaboração com o HKUST-MIT


O Setor Elétrico / Outubro de 2015

25

AES Eletropaulo investe R$ 200 milhões em melhorias da rede elétrica A distribuidora está substituindo os cabeamentos subterrâneos de alta tensão da rede elétrica dos bairros Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América e Jardim Paulistano

Dentro de seu programa de manutenção

e como parte do plano anual de melhorias, a AES Eletropaulo investirá R$ 200 milhões na modernização da rede elétrica dos 24 municípios que são atendidos por ela no Estado de São Paulo. A distribuidora iniciou o programa com a substituição de cabeamentos subterrâneos de alta tensão da rede elétrica dos bairros Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América e Jardim Paulistano, situados na capital paulista. Ao todo, a obra abrangerá 5 km de extensão e trará melhorias ao fornecimento de energia das localidades, tornando o sistema mais confiável. Visando minimizar os transtornos à população, a AES Eletropaulo executará a maior parte da troca de cabos via metodologia não destrutível, que consiste em reduzir o número de valas abertas nas vias. Ainda com o objetivo de mitigar o impacto da obra civil aos clientes e ao trânsito de veículos da região, a concessionária realizará os trabalhos em horários alternativos seguindo orientação dos órgãos municipais.

O projeto ocorrerá ao longo de um ano

e está dividido em três etapas. A primeira fase acontece até novembro deste ano, contemplando trechos das ruas Manoel da Nóbrega e Rodolfo Troppmair, além da Avenida Marechal Estênio Albuquerque. A segunda fase será realizada nas ruas França e Canadá, bem como nas praças Califórnia e das Guianas. E a terceira e última etapa abrange a região das ruas Tucumã, Escócia e Itália.


Painel de empresas

26

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Loja Elétrica inaugura centro de distribuição Por meio de um software apropriado de recepção de lojas, a nova instalação consegue suprir diariamente o estoque de cada filial da empresa, de acordo com a sua venda

Centro de Distribuição ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e pode armazenar cerca de 50 mil produtos.

O Grupo Loja elétrica acaba de

para os próximos anos. “Pretendemos

inaugurar em Belo Horizonte (MG) seu

abrir mais filiais e já estamos realizando

novo centro de distribuição. A instalação

um planejamento para essa expansão”,

possui 20 mil metros quadrados de

afirma.

área construída e tem capacidade para

centro, foram contratados 210 novos

armazenar mais de 50 mil itens.

colaboradores. Conforme o Grupo Loja

Desde

a

abertura

do

novo

O novo centro foi elaborado de forma a

Elétrica, outros postos serão gerados à

tornar mais ágil a organização dos produtos,

medida que a demanda e a estocagem

tendo em vista a recepção, o armazenamento

de materiais aumentarem.

e a separação dos produtos. O diretor do

grupo, João Flavio de Matos, explica que,

adaptado e ajustado para a melhoria

por meio de um software apropriado de

do atendimento e aumento da rapidez

recepção de lojas, o centro de distribuição

na separação de produtos de clientes

consegue suprir diariamente o estoque de

da filial do Anel Rodoviário de Belo

cada filial, de acordo com a sua venda.

Horizonte. “Dessa forma, a loja ganhou

A expectativa do diretor é de que,

um estoque exclusivo, que propiciou

com a instalação, a empresa tenha mais

uma diminuição considerável no tempo

estrutura para ampliar suas atividades

de espera para a separação de pedidos”,

e consiga aumentar seu crescimento

conta Matos.

O antigo centro de distribuição foi


O Setor Elétrico / Outubro de 2015

27

Siemens fornece a Eletropaulo plataforma de medição e aplicação de redes inteligentes Tecnologia denominada EnergyIP permitirá à distribuidora tornar suas operações mais eficientes, melhorar seus indicadores de qualidade de serviço e reduzir as perdas não técnicas

A AES Eletropaulo assinou contrato com a Siemens para o fornecimento de uma plataforma direcionada ao gerenciamento de dados de medição e aplicação de smart grid. Denominada EnergyIP, a tecnologia foi, segundo a distribuidora, especialmente projetada para lidar com as mais complexas implementações de infraestrutura avançada de medição de energia. A ferramenta propiciará à distribuidora uma maior eficiência operacional, melhoria nos indicadores de qualidade de serviço e redução das perdas não técnicas. Em 2014, a concessionária já havia adquirido 62 mil medidores inteligentes, a maior parte deles junto à Siemens. A obtenção da EnergyIP é parte do Projeto de Redes Inteligentes da AES Eletropaulo, que pretende ampliar nos próximos anos seu escopo de atuação. Isto será realizado, segundo a concessionária, através da automação da rede de distribuição e de novas aplicações de software que permitirão integrar outros componentes do smart grid, como geração distribuída.

O gerente de Engenharia da Medição e Smart Grid da

AES Eletropaulo. Antônio Almeida, salienta o trabalho da distribuidora, que visa a garantir a qualidade do fornecimento de energia. Segundo ele, ao final do projeto de redes inteligentes, os clientes não precisarão ligar para o call center da concessionária para registrar uma ocorrência e nem será necessário que o leiturista se dirija até a residência do consumidor para medir o consumo. “Por meio dessa solução a concessionária, automaticamente, identifica a interrupção e dependendo do caso, executa comando remotamente para restabelecer o sistema”, assegura.


Painel de empresas

28

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Atlas Copco lança gerador portátil Apresentação do equipamento foi realizada em evento em São Paulo, que recebeu cerca de 300 profissionais e colaboradores No início do mês de outubro, a Atlas Copco reuniu aproximadamente 300 pessoas, entre colaboradores e outros profissionais dos setores elétrico e da construção civil, para a apresentação do seu lançamento: o gerador QAC 1100 TwinPowerTM, equipamento movido a diesel e estruturado em um contêiner padrão de 20 pés. Com potência de até 1 MVA, o equipamento

tem

como

diferencial

a

Executivos da Atlas Copco apresentam o gerador QAC 1100, equipamento que conta com dois motores de 500 kVA de potência cada.

disposição de dois motores de 500 kVA em uma única plataforma, o que facilita sua

desligamento, mesmo com o outro motor

utilização em aplicações com necessidade de

funcionando, e conta com dois botões de

potência variável ou contínua de forma mais

paradas de emergência (interno e externo) em

confiável. Dessa maneira, em caso de parada

ambos os lados.

de um motor, ainda é possível ter 50% da

carga máxima.

da divisão de Energia Portátil, também

Os principais executivos da Atlas Copco,

O equipamento é produzido na fábrica da

compareceram para apresentar as inovações

Atlas Copco em Barueri e comercializado no

desse gerador. Ben Van Hove, vice-presidente

âmbito do portfólio mundial da empresa para

mundial de marketing da Portable Energy

a maioria dos países em que atua.

Division, ressaltou a visão de longo prazo diversos

da marca, com a missão de ser a “primeira

profissionais da própria Atlas Copco foram

na mente e primeira na escolha”, através de

homenageados

Na

ocasião

do

evento,

no

uma atuação sustentada por três pilares:

processo de desenvolvimento do produto,

“comprometimento”, “inovação” e “interação

criado a partir dos conhecimentos de uma

com o cliente”.

equipe totalmente brasileira. Além disso, o

processo criativo do QAC 1100 contou com a

mundial de marketing de produto da Atlas

participação de diversos clientes da empresa,

Copco, Júlio Tomé, apresentou o conceito

que externaram suas necessidades.

e citou exemplos de aplicação da família

por

seu

empenho

Finalizando a apresentação, o gerente

gerador

QAC. Segundo ele, se um usuário opta

suporta 100% da carga sob temperaturas

por utilizar um único grande gerador de

de até 43 °C. De acordo com o fabricante,

motor único, em baixo percentual de

as manutenções são também mais rápidas e

carga, isso tende a diminuir a eficiência e

realizadas em intervalos longos. Isso porque

a própria vida útil do equipamento. “Uma

todas as peças são planejadas para sair por

alternativa é combinar geradores menores

sua respectiva porta, sem a necessidade de

para escalonar investimentos, à medida em

desmontar várias partes do equipamento.

que novos são adicionados para atender o

Para facilitar ainda mais, é possível acessar

aumento da demanda. Mas isso, por outro

o interior do gerador pelos dois lados e o

lado, acarreta mais custos de instalação

motor desliza facilmente pela porta, assim

e transporte. O gerador QAC 1100 foi

como o alternador. O tanque também pode

pensado para trazer o melhor dos dois

ser dividido em dois e cada parte operar

mundos, um único gerador, porém com

individualmente.

dois motores, que atende confortável e

eficientemente variações de demanda de

Extremamente

robusto,

o

O isolamento térmico permite o acesso

ao compartimento imediatamente após o

carga, de baixa a alta”, afirmou Tomé.


Fascículos

Apoio

ILUMINAÇÃO PÚBLICA E URBANA Plinio Godoy

34

Capítulo X– Iluminação urbana - Aplicação • Conceito de tilt • Conceito de Orient • Conceito de Roll • Disposição das luminárias • A solução

ANÁLISE DE CONSUMO DE ENERGIA E APLICAÇÕES Manuel Luís Barreira Martinez

42

Capítulo X – Consumidores por transformador • Quantidade de clientes separados por tipo de consumo • Padrões de consumo • Limites para os transformadores • Número de consumidores por transformador

EQUIPAMENTOS PARA SUBESTAÇÕES DE T&D Sergio Feitoza Costa

50

Capítulo X – Novas tecnologias para sistemas até 145 kV • O que significa “nova tecnologia” para um país em desenvolvimento • Exemplos de novas tecnologias e procedimentos • Como analisar e priorizar projetos de novas tecnologias • Como induzir e implementar projetos e procedimentos de novas tecnologias

QUALIDADE NAS INSTALAÇÕES BT Edson Bittar Henriques Capítulo X – Volume de material não condutor de cabos elétricos (uni e multipolares) • Metodologia • Planilha sugerida para cálculo • Conclusão

60


Apoio

Iluminação pública e urbana

30

Capítulo X

Iluminação urbana – Aplicação Por Plinio Godoy*

No capítulo anterior, foi apresentada a via a ser projetada:

a) Tipo I:

sua classificação viária, os requisitos luminotécnicos com base na

- Quando a linha de meia intensidade máxima não ultrapassa as

norma ABNT NBR 5101:2012. Agora qual é o próximo passo?

linhas LLV 1,0 AM, tanto do “lado das casas” como do “lado da

via”, caindo em ambos os lados da linha de referência na área dos

Você tem algumas variáveis para estabelecer a solução como:

três tipos de distribuição vertical (curta, média e longa, conforme - Altura de montagem;

a Figura 8).

- Inclinação frontal da luminária (Tilt); - Distância entre os postes;

b) Tipo II:

- Tipo da luminária;

- Quando a linha de meia intensidade máxima fica compreendida

- Fotometria da luminária;

entre a LLV 1,75 AM e a linha de referência na área dos três tipos

- Tamanho do braço e inclinação;

de distribuição vertical (curta, média e longa, conforme a Figura 8).

- Existência de árvores; - Recuo e tipo de distribuição dos postes.

c) Tipo III: - Quando a linha de meia intensidade máxima ultrapassa parcial ou

Um bom começo é saber se na via a ser projetada existe já algum

totalmente a LLV 1,75 AM, porém, não ultrapassa a LLV 2,75 AM

posteamento da concessionária que deve ser utilizado ou se haverá

na área dos três tipos de distribuição vertical (curta, média e longa,

um sistema de postes independentes para a iluminação viária.

conforme a Figura 3);

Outra questão importante é saber se há qualquer interferência

ao longo da via, como viadutos, linhas de alta tensão ou qualquer

d) Tipo IV:

outra situação que mereça atenção.

- Quando parte da linha de meia intensidade máxima ultrapassa

parcial ou totalmente a LLV 2,75 AM (ver Figura 3).

É importante a realização de uma visita técnica para conhecer

as interferências e detalhes da via e sua utilização, localização dos postes, entradas de veículos, pontos de ônibus, escolas, hospitais, delegacias, edifícios públicos etc.

Com o mapa da via desenvolvido com todas estas interferências,

podemos estabelecer uma primeira solução: - A altura de montagem da luminária deve ser próxima da largura da via a ser iluminada. - Distribuição transversal à via.

Existem quatro tipos de fotometria para luminárias públicas

segundo a classificação na ABNT NBR 5101:2012:

Figura 1 – Perspectiva de corte de uma superfície fotométrica por planos verticais, situados nas direções que contêm os valores máximos da intensidade luminosa.


Apoio

31

Figura 2 – Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de luminárias.

Figura 3 – Diagrama mostrando a relação das LTVs e LLVs na via e na esfera imaginária, cujo centro é ocupado pela luminária.

A classificação de distribuição de intensidade luminosa longitudinal e transversal deve ser feita na base do diagrama de isocandela, traçada sobre um sistema retangular de coordenadas contendo uma série de linhas longitudinais da via (LLV) em múltiplos da altura de montagem (AM) e uma série de linhas


Apoio

Iluminação pública e urbana

32

transversais da via (LTV) também em múltiplos da altura de

tipo I ou II, poderemos utilizar mais a luz produzida no plano da via.

montagem. As informações que devem aparecer nos diagramas de

Porém, esta não é a condição mais comum nas cidades.

isocandelas são as seguintes:

Temos, na maioria dos casos, larguras de vias e calçadas com a

configuração da FIgura 5. a) Linhas LLV de 1,0 AM; 1,75 AM; 2,75 AM;

b) Linhas LTV de 1,0 AM; 2,25 AM; 3,75 AM; 6,0 AM; e 8,0 AM;

Figura 7, percebemos que a melhor utilização da luz produzida

c) Posição das linhas de máxima intensidade e de meia máxima

estaria entre o tipo 3 e 4.

intensidade.

Se compararmos a configuração desta via da Figura 5 com a

Seguindo, sabemos as dimensões da via, sua classificação, a

altura de montagem (aproximadamente igual à largura da via) e a

Estes diferentes tipos servem para você solucionar seu projeto

distribuição desejada.

aproveitando ao máximo a luz projetada pela luminária no seu

plano viário.

desenvolver os cálculos iniciais visando estabelecer a solução ideal.

Observe este exemplo apresentado na Figura 4, em que temos

uma via estreita com um muro alto e um poste padrão com uma

Estes dados possibilitam a escolha de algumas luminárias para A Figura 5 mostra um exemplo de uma determinada luminária

com 32 Leds, 350 mA, que apresenta duas possibilidades fotométricas:

luminária instalada em um braço longo.

Figura 6 – Luminárias com diferentes configurações fotométricas.

- A luminária #1 tem sua classificação como tipo 3; Figura 4 – Iluminação com poste padrão e luminária instalada em braço longo.

O que podemos analisar:

- A luminária #2 é classificada como tipo 2.

Nosso estudo refere-se a uma via classificada como V3, relembrando: Tabela 1 – Requisitos de luminância e uniformidade

- A altura de montagem é superior à necessária;

Classe de

- O braço é mais comprido do que o necessário;

Iluminação

Lmed

Uo

UL

TI

%

- A fotometria padrão de uma luminária com difusor curvo;

V1

2,00

0,40

0,70

10

0,5

- Haverá uma considerável projeção de luz no muro;

V2

1,50

0,40

0,70

10

0,5

- Haverá uma considerável projeção de luz acima das casas.

V3

1,00

0,40

0,70

10

0,5

V4

0,75

0,40

0,60

15

V5

0,50

0,40

0,60

15

Conforme a Figura 2 (figura A.6 da ABNT NBR 5101-2012),

verifica-se que, se utilizarmos luminárias com projeção transversal

SR

Lmed: Luminancia média; Uo: uniformidade global; UL: uniformidade longitudinal; TI: incremento linear. NOTA 1 - Os crtérios de TI e SR são orientativos, assim como as classes V4 e V5 NOTA 2 - As classes V1, V2 e V3 são obrigatórias para a luminância

Tabela 2 – Iluminância média mínima e uniformidade para cada classe

Figura 5 – Iluminação comum nas cidades.

de iluminação

Classe de

Iluminância média

Iluminação

mínima Emed,min

Fator de uniformidade mínimo

lux

U = Emin / Emed

V1

30

0,4

V2

20

0,3

V3

15

0,2

V4

10

0,2

V5

5

0,2


Apoio

33


Apoio

Para facilitar a apresentação, foi utilizado o software AGI32, que

possui um módulo de estimativa de sistemas viários bastante útil.

O conceito de Orient (orientação)

O conceito de orientação altera a posição da luminária em

seu eixo Z. Devemos tomar cuidado com a posição da luminária em relação à fotometria utilizada. Muitas vezes, podemos estar calculando a solução com a luminária rotacionada a 90 graus em relação à posição real, o que incorrerá em erro de cálculo.

A Figura 10 mostra a direção da seta interna ao bloco, indicando

que a luminária tem sua posição frontal para o lado direito da imagem.

www.agi32.com

Figura 7 – Estudo com a luminária #1 utilizando o software AGI32.

Para a luminária #2:

Figura 10 – Conceito de Orient.

O conceito de Roll (rolagem)

Figura 8 – Estudo com a luminária #2 utilizando o software AGI32.

Note que já defini alguns valores como:

O conceito de Roll altera a posição da luminária em seu eixo

X. Este valor deve ser utilizado quando, por exemplo, estamos

- A altura de montagem = largura de via = 9,0 m;

calculando uma via em rampa com os postes na vertical, devendo a

- O recuo em relação ao leito carroçável de 0,5 m;

luminária ser posicionada normalmente em relação à pista.

- Inclinação (tilt) = 5o; - Orientação = 0o;

www.agi32.com

- Rolagem = 0o; - Espaçamento entre postes = 30 m (supondo espaçamento padrão da concessionária).

O conceito de Tilt (inclinação)

O conceito do Tilt altera a posição da luminária ao redor do seu

eixo Y. O valor da inclinação da luminária normalmente é utilizado entre zero e 10 graus e altera a projeção da luz da luminária no sentido frontal à instalação. www.agi32.com

Iluminação pública e urbana

34

Figura 11 – Conceito de Roll.

Uma relação interessante que devemos saber é quantas vezes a

largura pode ser maior que a altura de montagem.

Considere o valor de três a quatro vezes a distância de

montagem em relação à altura de montagem, o que pode variar de produto para produto.

Para luminância, a luminária #2 apresentou melhor resultado

médio, no entanto, abaixo das especificações da norma e Figura 9 – Conceito de Tilt.

uniformidade superior aos valores normativos.


Apoio

Comparando os resultados

Passamos a altura para 8,0 m, em função de os valores

de luminância e iluminância estarem um pouco abaixo dos requeridos.

O estudo será feito com três comprimentos de braço diferentes:

1,0 m, 2,0 m e 3,0 m.

Análise dos cálculos de iluminância

Com estas mudanças, alcançamos nosso objetivo com a

Os valores obtidos com a luminária #2 também foram

opção 2, Luminária #2 com braço de comprimento = 2,0 m.

superiores, próximos aos valores de norma com uma uniformidade

acima das recomendações.

instalação, a altura de montagem, a distância entre postes, o

comprimento do braço, o ângulo de inclinação, o recuo na

Com a luminária #2 escolhida, vamos analisar os resultados

alterando alguns valores de montagem.

É importante perceber como a mudança dos valores de

calçada e outros valores podem afetar os resultados.

35


Apoio

Uma dica:

Se o canteiro central é estreito, podem-se utilizar colunas

de braço duplo que dão uma boa orientação visual e têm muitas Veja os valores de luminância e iluminância, analise os

vantagens construtivas e de instalação por sua simplicidade.

resultados da uniformidade e perceba que muita uniformidade

acima das normas significa que você está desperdiçando luz.

Podem-se combinar braços duplos com a disposição alternada ou

Com a uniformidade alta, você pode abaixar a altura de

aplicar a iluminação unilateral em cada uma delas.

montagem, aumentando os resultados médios, melhorando

assim o resultado geral.

contrário ao canteiro central porque, desta forma, estimula-se o

A solução ideal é encontrada a partir do desenvolvimento de

usuário a circular pela via da direita.

Se for muito largo, é preferível tratar as ruas de forma separada.

Neste último caso, recomenda-se colocar as luminárias no lado

diversas possibilidades até alcançar todos os valores mínimos mantidos e requeridos na norma.

Disposição das luminárias

Para conseguir uma boa iluminação, não basta realizar cálculos.

Deve-se proporcionar informação extra que oriente e alerte os

Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.

Figura 14 – Disposição das luminárias em vias com mão dupla.

condutores com suficiente antecedência as características das vias.

Nos trechos curvos, as regras a seguir são indicadas para

Assim, no caso de curvas em vias, é recomendável posicionar as

proporcionar uma boa orientação visual e reduzir a separação entre

luminárias no lado externo da curva.

luminárias, tanto menor seja o raio da curva. Se a curvatura for

grande (R > 300 metros), será considerada como trecho reto. Se a via

Em trechos retos com uma única rua, existem três disposições

básicas:

for pequena e a largura menor que 1,5 vez a altura das luminárias, adota-se uma disposição unilateral pelo lado exterior da curva. Caso contrário, se recorrerá a uma disposição bilateral frente a frente, nunca escalonada, pois ela não informa o traçado da via. Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.

Iluminação pública e urbana

36

Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.

Figura 12 – Disposição das luminárias em via urbana.

Também é possível suspender a luminária em um cabo transversal (catenária), mas ele só deve ser empregado em ruas muito estreitas ou com significativa arborização.

Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.

Figura 13 – Suspensão transversal.

A distribuição unilateral é recomendada se a largura da rua é

menor ou igual à altura da montagem das luminárias.

Figura 15 – Disposição das luminárias em vias com trechos curvos.

Já a disposição bilateral alternada das luminárias está

Conclusão

compreendida entre 1 e 1,5 vez a altura da montagem, e a bilateral frente a frente, se for maior que 1,5 vez.

No caso de trechos retos de vias com duplo sentido de tráfego

estabelecidas para cortar caminho entre soluções e cálculos.

No campo da iluminação viária, muitas “regrinhas” foram

separados por um canteiro central, as luminárias podem ser instaladas

Algumas delas – utilizar a altura de montagem igual ou inferior à

neste canteiro ou considerar as duas vias de forma independente.

largura da via; utilizar braço com comprimento menor que 1/3 da


Apoio

37


Apoio

http://www.myledlightingguide.com

Figura 16 – Exemplo de iluminação com lâmpadas de descarga (à esquerda) e com Leds (à direita). http://bloximages.newyork1.vip.townnews.com/sustainablecitynetwork.com

Iluminação pública e urbana

38

Figura 17 – Remodelação da iluminação com aplicação de Leds – 68% de economia de energia.

largura da via; inclinação igual a cinco graus etc. – são experiências

obtidas em laboratórios certificados e creditados, softwares de

obtidas com a aplicação das tecnologias tradicionais, com base em

cálculo independentes, abrangência de produtos e fornecedores

lâmpadas, fotometrias refletidas por consequência.

com experiência e referências de mercado. Testes, avaliações

Hoje em dia, com a adoção do Led, estas “regrinhas” podem

e homologações de produtos com variedade de possibilidades

trazer problemas, pois as fotometrias não são mais as mesmas, a

fotométricas são necessários para cada caso específico a ser

projeção de luz não é igual às das lâmpadas de descarga.

resolvido.

Atualmente, as luminárias com Leds são mais precisas na

No mundo da iluminação viária, Led não tem mais padrão de

emissão da luz, apresentam menos luz dissipada em outras áreas que

luminárias, mas sim soluções possíveis que devem ser avaliadas

não o plano viário. Isso pode acarretar em vantagens e problemas,

com detalhe.

pois as vias poderão ser iluminadas de maneira diferente.

Uma preocupação que devemos considerar é a modelagem do

espaço iluminado, pois a precisão da projeção da luz pelo sistema Led pode criar zonas escuras em calçadas e arredores.

A solução?

Analisar as possibilidades com base em fotometrias de qualidade,

* Plinio Godoy é engenheiro eletricista especializado em lighting design. É consultor e lighting designer sênior da CityLights. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

39


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

40

Capítulo vX Consumidores por transformador Por Manuel Luís Barreira Martinez*

Em continuidade à avaliação de cargas iniciada alguns capítulos atrás, especialmente o artigo publicado na edição anterior, a Figura 1, a seguir, mostra a quantidade de clientes separados por tipo de consumo para os transformadores monofásicos de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA e 122,5 kVA, respectivamente.

# Figura 2 – Limites do valor mais provável para consumo residencial.

Observa-se nas Figuras 2 a 7 que existe uma predominância

de consumidores classificados como residenciais e outros para os transformadores trifásicos analisados, conforme dados cadastrados do Banco de Dados. Também é possível observar o grau de importância existente para os consumidores rurais alimentados por transformadores de 30 kVA. Figura 1 – Quantidade de clientes por tipo.

Conforme mostrado, não existem superposições de limites

de confiança do valor mais provável “médio” para os padrões de consumo para todas as classes de potência. Isto é uma excelente

Observa-se como usual nos sistemas de distribuição no Brasil o

indicação da distribuição das cargas pelos níveis de potência

predomínio de clientes urbanos para praticamente todas as classes

nominal dos transformadores avaliados. Também se observa

de potência de transformadores trifásicos e a quantidade reduzida

que o carregamento das unidades é crescente, outro fator de

de clientes rurais, industriais e comerciais para pelo menos três

suma importância para a utilização e, portanto, avaliação dos

níveis de potência de transformadores avaliados.

ativos.


41

Apoio

Figura 3 – Limites do valor mais provável para consumo comercial.

Figura 4 – Limites de valor mais provável para consumo industrial.

Com respeito aos padrões de consumo industrial e rural,

verifica-se nas Figuras 4 e 5 a existência de "quase" superposições dos limites de confiança do valor mais provável “médio” para os transformadores de 45 kVA e 75 kVA, consumo industrial de 75 kVA e 112,5 kVA.

Nota: Os valores mais prováveis "médios" observados dependem

dos modelos estatísticos escolhidos. Deste modo, são esperadas ligeiras variações nos dados em tabelas e figuras caso as distribuições escolhidas sejam distintas das adotadas. Alguns valores lançados nesta análise são notoriamente "outliers" que deveriam ter sido excluídos, quando de uma análise crítica inicial dos dados. O mesmo é válido quando se analisam os valores das potências nominais das unidades que, em alguns casos, assumem valores nunca padronizados. Este último ponto precisa ser muito avaliado, pois implica em expurgos de valores por falta de confiabilidade.


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

42

Figura 5 – Limites de valor mais provável para consumo rural

Figura 7 – Limites de valor mais provável para o transformador.

Quando se considera o universo dos transformadores trifásicos, Figura 7, como um todo é possível observar a ausência de superposição dos limites de confiança do valor mais provável “médio” do consumo.

Figura 8 – Limites de valor mais provável para a demanda máxima fornecida pelos transformadores.

Aplicando-se a Equação 1 aos dados da Figura 8, mantendo-se

os limites admitidos para os transformadores monofásicos, ou seja, uma relação entre a potência nominal e a demanda máxima igual a 0,50, um fator de carregamento máximo de 1,2 e uma Figura 6 – Limites de valor mais provável para outros consumos.

taxa de crescimento anual de carga de 4% verifica-se que os transformadores de 30 kVA possuem uma expectativa de vida

Deste modo, assume-se como adequado dividir a classe

média de aproximadamente 20 anos, os de 45 kVA de 14 anos,

de transformadores trifásicos em suas respectivas potências

já os de 75 kVA de 11 anos e, finalmente, os de 112,5 kVA de

nominais. Também se observa o crescimento monotômico do

13 anos. Em termos gerais, isto implica reavaliar os valores

carregamento dos transformadores, o que indica sua correta

de sobrecarregamento ou, corretamente, os valores da taxa de

divisão de carga.

crescimento de carga e sua expectativa futura. Assim sendo,

A Figura 8 mostra os limites para o valor mais provável para

dentro do contexto considerado, os transformadores de 45 kVA,

a "demanda máxima" fornecida pelos transformadores existentes

75 kVA e 112,5 kVA apresentam uma expectativa de vida útil

no Banco de Dados avaliado, em que também se observa o

dentro de dois ou três períodos da revisão tarifária, o que pode

crescimento monotômico do carregamento.

indicar alguma necessidade de planejamento de médio prazo.


Apoio

43


Apoio

Análise de consumo de energia e aplicações

44

Tabela 1 – Modelo estatístico para a demanda máxima dos transformadores avaliados

Conforme mostra a Tabela 1, 16% dos transformadores

de 30 kVA apresentam, em média, demanda máxima diurna superior à potência nominal. Em termos de demanda máxima noturna, este nível desce para 14%. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 9% e 8% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um

Figura 9 – Limites de valor mais provável para o número médio dos consumidores dos transformadores.

consumidores e de 23,39 consumidores para os de 45 kVA. Os limites estatísticos superiores e inferiores estão situados entre 8,21 e 8,86 consumidores, respectivamente, para os transformadores de 30 kVA e entre 22,75 e 24,04 consumidores, respectivamente, para os transformadores de 45 kVA.

carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 5% e 4% dos casos, respectivamente. Raciocínio similar pode ser aplicado aos transformadores trifásicos de 45 kVA; 75 kVA e 112,5 kVA.

Para os transformadores de 45 kVA observa-se que 26% e

18% das unidades apresentam, em média, demandas máximas diurnas e noturnas superiores a potência nominal. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 14% e 8% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 6% e 3% dos casos, respectivamente.

Com respeito aos transformadores de 75 kVA observa-se

que 24% e 15% das unidades apresentam, em média, demandas máximas diurnas e noturnas superiores à potência nominal. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 10% e 5% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um

Figura 10 – Consumo mais provável “médio” por cliente – consumidor.

carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas

Já o valor mais provável para o número de consumidores

máximas diurnas e noturnas são superadas em 3% e 1% dos

por transformador de 75 kVA é 63,58 consumidores e de 81,36

casos, respectivamente.

consumidores para os de 112,5 kVA. Os limites estatísticos inferiores

Segundo a Figura 9, o valor mais provável para o número

e superiores situados entre 62,65 e 64,52 consumidores para os

de consumidores por transformador de 30 kVA é 8,53

transformadores de 75 kVA e entre 79,48 e 83,25 consumidores para


Apoio

os transformadores de 112,5 kVA.

comportamento médio similar". Esta afirmação tem por base o

A Figura 10 mostra que, em termos de consumo mais provável

fato da dominância de uma das atividades - consumo no contexto

“médio”, é possível agrupar os consumidores conectados aos

da energia suprida pelos transformadores, ou seja, "clientes

transformadores de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA e 112,5 kVA em

residenciais", bem como o fato do elevado número de clientes

um único grupo para análise. Isto, em parte, confirma a frase

conectados aos transformadores, o que limita a influência da

comumente aceita nas concessionárias: "os consumidores possuem

diversidade de carga. Esses pontos não são observados quando de transformadores monofásicos. Como mostra a Figura 11, o fator de carga médio dos transformadores trifásicos é superior ao dos monofásicos e próximo ao padrão "assumido de 0,50". *Manuel Luís Barreira Martinez possui graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em equipamentos, materiais elétricos, distribuição de energia elétrica e técnicas em alta tensão. É autor e coautor de 350 artigos em revistas e seminários, associados a trabalhos de engenharia e 45 orientações de mestrado e doutorado. Atua, principalmente, nos seguintes segmentos: métodos de ensaios, ensaios dielétricos, para-raios para sistemas de média e alta tensão e equipamentos elétricos.” CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

Figura 11 – Fator de carga mais provável “médio” por transformador.

Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

45


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

46

Capítulo X Novas tecnologias para sistemas de até 145 kV Por Sergio Feitoza Costa*

O que significa “nova tecnologia” para um país em desenvolvimento?

semelhantes. Meu foco naquele caso era

subestações de transmissão e distribuição.

dos conceitos pode ser estendida para

O primeiro capítulo cobriu aspectos dos

da indústria elétrica de um país, fora

outros sistemas.

estudos do sistema elétrico que servem de

da América do Sul, contratou-me para

Vivo no Brasil e testemunhei um

base para as especificações técnicas dos

criar uma lista priorizada de produtos

processo de crescimento no setor elétrico

equipamentos. O segundo cobriu conceitos

potencialmente interessantes usando as

que aconteceu a partir de 1976. Foi

sobre

e

chamadas "novas tecnologias". Pediu-me

induzido, nos primeiros dez anos, por

contatos elétricos. O terceiro artigo abordou

que ajudasse a montar um planejamento

estratégias de longo prazo, que incluíram

as técnicas de ensaios de alta potência,

estratégico para investir recursos humanos

a construção de laboratórios de ensaios e

laboratórios de ensaios e principais ensaios.

e financeiros, de modo a incluir novos

centros de pesquisa, formação de recursos

No quarto, cobriu-se o tema estudos

produtos no mercado. Também queria

humanos de alto nível, a consolidação

elétricos de sobretensões, coordenação de

preparar um pequeno grupo bem treinado

de um sistema de normalização e de

isolamento e impactos de campos elétricos

de especialistas para o desenvolvimento

certificação dos produtos. Nos primeiros

e magnéticos. No quinto capítulo da série,

de novas soluções. Seu país não tem

25 anos deste período, pudemos ver como

o tema abordado foi a recente brochura

laboratórios

produtos

um bom planejamento e ações podem fazer

Cigré 602 sobre simulação de arcos. O sexto

para subestações e está considerando

a indústria elétrica crescer. Infelizmente,

falou sobre as especificações técnicas de

implementar um.

nestes últimos 15 anos testemunhamos

disjuntores, secionadores, painéis e para-

como ações desastradas fazem o efeito

raios feitas por concessionárias de energia.

minha carreira como pesquisador, consultor

contrário.

O sétimo descreveu sistemas de proteção

e profissional de laboratorios de testes lidei

Para facilitar as explicações abaixo,

contra incêndios em subestações. O oitavo

muitas vezes com a avaliação de projetos

considerei dois grupos de países com mais

foi sobre elevação de temperatura com foco

inovadores. Fiquei muito feliz também

acesso ou menos acesso a conhecimentos

nas normas IEC 61439 (baixa tensão) e IEC

porque hoje é raro encontrar empresas

tecnológicos (poderia também ser o

62271-200 mais a futura IEC 62271-307 para

que façam planejamento de médio e longo

nível médio de educação). Eu os chamei

média tensão. O nono capítulo tratou de

prazos. A maioria das empresas pensa

"desenvolvidos" e "em desenvolvimento".

equipamentos para usos em locais especiais

apenas no curto período de dois anos.

Em minha visão, o Brasil se encaixa no

(atmosferas explosivas, alta salinidade,

Neste artigo, descrevo alguns pontos

grupo dos “em desenvolvimento”, devido ao

poluição). Este décimo tratará das novas

desta experiência, que podem ser úteis

seu baixo nível médio de educação e alguns

tecnologias para sistemas de até 145 kV.

em outras empresas e países em situações

outros aspectos que não cabe entrar no

Nesta série de artigos são apresentados

conceitos de engenharia para projeto e

especificação

de

curtos-circuitos,

equipamentos

ampacidades

de

Há alguns anos, um cliente, fabricante

de

testes

de

Foi uma boa oportunidade, já que na

sobre equipamentos para classes de tensão não superiores a 145 kV, mas a maior parte


Apoio

mérito aqui. Em

relação

ao

estado

internacionais dos grupos de trabalho

comprados por um grande fabricante

de

da IEC e do Cigré. Grandes fabricantes

internacional. A maioria dos pequenos e

desenvolvimento dos "projetos de novas

desenvolvem seus produtos fazendo testes

médios não faz investimentos na criação

tecnologias", criei uma classificação em três

em seus próprios laboratórios de ensaios ou

de novos produtos porque não tem pessoas

grupos nomeados (a) projeto de bancada

outros próximos de seus países. Nos países

com

("benchmarking"), (b) projeto de protótipo

desenvolvidos, há vários laboratórios para

Trabalham duro em produtos tradicionais

e (c) projeto comercial . Foi considerado

escolher, ao contrário do que acontece nos

e adaptando alguns projetos mais recentes

que o tempo para o produto chegar ao

países em desenvolvimento. Depois de ter

que veem como promissor.

mercado comercial é de, respectivamente,

um produto aprovado nos ensaios de tipo

cerca de quatro anos, dois anos e menos

conforme a norma IEC, eles o fabricam,

fabricantes. Os impostos são absurdamente

de um ano. Para o porte dos fabricantes,

principalmente, em suas fábricas nos países

elevados, embora a qualidade dos serviços

dividi no grupo de fabricantes de grande

em desenvolvimento. Nestes últimos países,

públicos prestados pelos governos seja

porte (internacionais) e outro grupo de

os grandes fabricantes não têm grupos

muito baixa. As regras e a burocracia

fabricantes de médio e pequeno portes.

de tecnologia para o desenvolvimento de

tornam a vida difícil para qualquer um

inovações ou para melhorar os produtos

que queira fazer a coisa certa. O Brasil de

para a indústria elétrica é que, nos últimos

existentes.

hoje é exemplo mais claro, no mundo, de

20 anos, os fabricantes internacionais

Os pequenos e médios fabricantes

como um país muito rico, não consegue

permaneceram

trabalham

Meu entendimento sobre as tecnologias

estagnados

em

seus

No Brasil, a vida é difícil para estes

manter-se em ascensão por causa do baixo nível médio de educação da população. O

especialistas

Alguns deles fazem investimentos para

baixo nível de educação é o terreno mais

adquirir

tecnológico,

fértil para o crescimento da corrupção, da

localizados apenas nos países desenvolvidos

formando pequenos grupos de engenharia

ineficiencia e das decisões políticas de baixo

de

encontro

e desenvolvimento. Estes, quase sempre,

nível.

alguns destes especialistas nas reuniões

alcançam o sucesso e, depois disso, serão

origem.

desenvolvimento agora

Muitas

pequenos

vezes

e

conhecimento

em

tal.

um

em

manter

para

mercado cada vez mais competitivo.

são

se

específica

objetivos tecnológicos. Seus grupos de tecnológico

para

capacitação

Voltando ao foco de nosso tema, a fim

47


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

48

de atender às necessidades do meu cliente

de testes perto, a indústria não consegue

fábrica em um país em desenvolvimento,

em “novas tecnologias”, comecei a tentar

avançar, pois precisa, pelo menos, testar

que o atual é mais do que suficiente e bom.

identificar algo que eu pudesse chamar

o equipamento principal da família de

No Brasil, somente em 2015, estamos perto

de nova tecnologia. Para mim, uma nova

cubículos.

de ter a IEC 61439 em uma versão escrita

tecnologia é algo que ainda não usamos

Sem um laboratório de testes no

em português. Esta norma foi publicada

em larga escala, mas percebemos que vai

país, há custos elevados de transporte do

na IEC em 2011. São quase cinco anos de

nos ajudar a melhorar a forma atual de

equipamento a ser testado. Este transporte

atraso. Se as normas IEC fossem publicadas

fazer as coisas. Entendo que o aspecto mais

e despesas podem chegar a mais 50% do

também em outros idiomas, a diferença de

importante de uma nova tecnologia é que

valor que seria gasto se o teste fosse em

cinco anos seria reduzida.

deve ser de fácil acesso para utilização na

laboratório local. Se o equipamento falhar

maioria dos países do mercado global.

no ensaio, haverá os custos da repetição.

aumentando o já grande fosso entre os

um

Hoje, a simulação de ensaios reduziu

países desenvolvidos e em desenvolvimento

um

esta barreira, mas ter um laboratório

e isso não vai ter um final feliz. Os sinais são

dispositivo limitador de corrente baseado

perto

absolutamente

muito claros como o aumento da violência

em supercondutores é uma nova tecnologia.

necessário. Sem o laboratorio próximo às

global, o terrorismo e agora a grande

É algo já demonstrado, mas ainda caro para

empresas simplesmente não se iniciam o

imigração para países desenvolvidos.

produzir porque não há escala aceitável

desenvolvimento dos novos produtos.

O objetivo deste artigo é mostrar

de demanda. O que faz a nova tecnologia

Os conceitos das normas IEC 61439

para a indústria elétrica de países em

avançar é a percepção positiva dos grandes

e IEC 62271-307 criam a possibilidade

desenvolvimento, como o Brasil, outros

usuários de que a tecnologia está cada vez

de substituir ensaios em uma variante

na America do Sul, Ásia etc., a visão do

mais perto de uso regular.

não testada de uma mesma "família" de

autor sobre as oportunidades com "novas

Um fator a considerar é que a

equipamentos cujo item principal da

tecnologias e procedimentos." A seguir, são

concorrência entre os fabricantes em países

família foi testado. As simulações, cálculos e

listados alguns exemplos. Na Seção 3, são

desenvolvidos é maior. É por isso que nas

regras de projeto podem substituir e enviar

mostrados alguns parâmetros que podem

duas últimas décadas eles estão deixando o

a repetição desnecessária de muitos testes.

ser usados para analisar e priorizar projetos

conforto de suas regiões para tentar vender

Nos países em desenvolvimento, isso é

para investimento. Na seção 4, listamos

produtos em mercados emergentes como a

especialmente útil porque a disponibilidade

algumas abordagens sobre a forma de

Ásia e, em menor escala, a América do Sul.

de laboratórios de ensaios é pequena (ver

induzir novas tecnologias e procedimentos

Grandes fabricantes internacionais sabem

artigos em http://www.cognitor.com.br/

no setor elétrico.

que as novas tecnologias, após serem aceitas

download.htm).

pelo mercado desenvolvido, irão substituir

Normas

a anterior naqueles países. A tecnologia,

importante na distância entre países em

Exemplos de novas tecnologias e procedimentos

entretanto, continuará sendo fabricada

desenvolvimento e desenvolvidos. Isto

Ao iniciar o trabalho para o meu

e usada nos países em desenvolvimento

é descrito no artigo "Como podem as

cliente, fiz uma visita à sua fábrica e ainda

durante muitos anos.

normas IEC ajudar a reduzir a distância

não sabia como iria identificar as tais “novas

Para

um

transformador

país de

desenvolvido, potência

ou

permanece

IEC

têm

um

impacto

As lacunas sociais e tecnológicas estão

Um exemplo no Brasil são os cubículos

entre países desenvolvidos e outros países"

tecnologias”. Andei com sua equipe pela

isolados a SF6 em vez de ar (AIS). Aqui

que pode ser baixado em http://www.

fábrica, que era um ambiente muito limpo

ainda são raramente usados, embora eles

cognitor.com.br/ProposalToIEC.pdf.

com pessoas motivadas e concentradas

não sejam difíceis de desenvolver.

Atualmente, apenas especialistas de países

nas tarefas. Meses mais tarde, quando

Para o desenvolvimento de produtos é

desenvolvidos, com raras exceções, fazem

apliquei um treinamento para sua equipe,

essencial a disponibilidade de laboratórios

as normas IEC. As regras são democráticas

em técnicas de projeto de equipamentos

de ensaio próximos para testar o protótipo

e permitem a participação de todos, mas os

para subestações, fiquei impressionado com

e uma clara compreensão das normas

países em desenvolvimento praticamente

a sua facilidade em assimilar conceitos.

técnicas usadas nos testes. Hoje, existem

não participam nos grupos de trabalho

Tinham formação técnica muito boa.

normas IEC com aberturas para reduzir

IEC e pouco sabem sobre seu modo de

o número de testes a serem feitos em um

funcionamento.

barras sendo montado e recordei um caso

determinado produto. Exemplos destas

Por isso, é comum que o mesmo

similar, anos atrás, em outro país. Era um

normas são a série IEC 61439 (baixa tensão)

fabricante internacional que está vendendo

duto de corrente nominal 4.000 A, feito de

e a futura IEC 62271-307 (cubículos de alta

um produto no mercado europeu, dizendo

barras de cobre montadas horizontalmente.

tensão). No entanto, sem um laboratório

que a vida será melhor com ele, diz em sua

Tinha isoladores epóxi como no lado

Em um ponto da visita, vi um duto de


Apoio

49


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

50

esquerdo da Figura 1. Perguntei sobre o

passaria a ser o conhecimento tecnológico

o mundo. Mesmo que nosso pequeno ou

nível de corrente de curto-circuito e me

da empresa.

médio fosse bem-sucedido em todas as

informaram que era de 40 kA com duração

Aquele cliente, pouco tempo depois,

etapas técnicas e chegasse ao mercado,

de 1 segundo.

reavaliando seus produtos, identificou uma

a maioria dos usuários preferiria os

no

série de otimizações possíveis incluindo

tradicionais. Além disso, seria muito difícil

grupo, me disse que tiveram dificuldades

o uso de diferentes perfis e materiais

competir comercialmente com os grandes

para passar no ensaio de elevação de

em painéis, cubículos e barramentos de

fabricantes. Os chineses são bons em fazer

temperatura do protótipo, apesar de ter

altas e baixas tensões (ver Figura 2). No

este tipo de desenvolvimento, mas têm um

passado facilmente no ensaio de correntes

artigo "Otimização do projeto de painéis:

mercado interno enorme e capacidade de

suportáveis de curta duração e de crista

comparação entre o alumínio e o cobre

planejamento para direcionar os grandes

(forças eletrodinâmicas). Era visível que

e um novo conceito", há informação

comparadores para seus produtos nacionais.

a distância entre os isoladores era muito

relacionada. O artigo pode ser baixado

menor do que o realmente necessário.

livremente em http://www.cognitor.com.

muitas possibilidades para produtos nas

Portanto, eles estavam gastando mais com

br/DesignOptimization.pdf .

classes de tensão menores ou iguais a 145

isoladores do que o necessário. Havia no

kV, que podem ser úteis nos mercados locais,

grupo um jovem engenheiro responsável

não se pode imaginar como promissor

como mostrado na Tabela 1.

pelo projeto e lhe perguntei por que as barras

no

eram horizontais. A posição horizontal

245 kV ou 500 kV ou algo do tipo. Os

com a substituição dos anti-estéticos e

é boa quando se tem que suportar forças

principais fabricantes internacionais já

perigosos, por proximidade, sistemas de

eletrodinâmicas altas causadas por altas

os desenvolveram e os vendem em todo

distribuição aérea (Figura 3). Nas cidades

O

engenheiro

de

aplicação,

Para um fabricante médio ou pequeno, Brasil

desenvolver

um

disjuntor

Nos países em desenvolvimento, existem

Há também oportunidades associadas

correntes de curto-circuito. No entanto, esta posição é ruim para a dissipação de calor sob altas correntes nominais como 4.000 A. O jovem projetista me disse que usaram porque estavam seguindo o mesmo antigo projeto de duto 4.000 A - 65 kA. Comentei que era possível usar barras de secção transversal menor se estas fossem na posição vertical. Isso permitiria que o projeto usasse menos isoladores e cobre. Possivelmente haveria uma redução de 30% no custo dos materiais.

Neste momento, tornou-se claro para

mim que a mais fácil "nova tecnologia" é projetar um produto existente de forma mais

Figura 1 – A “nova tecnologia” mais simples é a otimização de produtos existentes baseada em simulações e cálculos precisos.

otimizada, com base em sólidos cálculos de engenharia e conhecendo melhor o que está escrito nas normas técnicas. Dá resultados muito melhores do que copiar projetos de outros sem saber o porquê. Um projetista treinado pode usar sua experiência mais ferramentas de software para melhorar o projeto por meio de simulações, antes de ir para o laboratório fazer o ensaio final. No Brasil, há muitos anos, vejo fabricantes me contratarem para fazer os cálculos para eles ao invés de me contratarem para que eu os ensine a fazer os cálculos sozinhos, e não mais precisar de mim depois. É um obvio erro de estratégia terceirizar, o que

Figura 2 – Uso de diferentes perfis de barras e materiais em painéis, barramentos e quadros de distribuição.


Apoio

51

brasileiras, infelizmente, ainda são usados inclusive próximos a janelas. Neste caso, a

contribuição

possível

da

indústria

elétrica não é só criar produtos para redes subterrâneas, mas também divulgar para os usuários e a sociedade que existem outras soluções. Esta iniciativa jamais partirá das concessionarias de energia. Os argumentos de que os sistemas subterrâneos são mais caros e que as considerações

estéticas

são

menos

relevantes em um país em desenvolvimento são falsas. Quando se instala algo, como na Figura 3, perto das janelas de uma escola e da visão das pessoas, você está dando um mau exemplo óbvio de fazer as coisas. Em nosso país, já bastam os maus exemplos

Figura 3 – Fusível expulsão tipo IEC 60282-2/ABNT NBR 7282 instalado muito próximo de uma residência.

e malfeitos que vêm de cima e estão

de " dutos comuns de serviços" com vários

todos os dias nos telejornais. Para tirar

serviços públicos, como eletricidade, cabos

transformadores e chaves fusíveis perigosos

telefônicos e de televisão. Vi muitas vezes

de perto de suas janelas, só por meio de

nos municípios redes aéreas antigas sendo

ações judiciais.

substituídas por outra nova rede aérea

Outras oportunidades, com potencial,

ao invés de se usar a oportunidade para

estão ligadas a soluções para a instalação

substituir a antiga por um duto subterrâneo

comum. Os argumentos são de que é difícil fazer a coordenação entre as empresas que prestam os diferentes serviços. No entanto, em bairros mais ricos e nos lugares por onde passam os turistas, as soluções subterrâneas são utilizadas. Então, por que não expandir o uso para todos?


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

52

Tabela 1 - Exemplos de "novas tecnologias e procedimentos" para países em desenvolvimento

Tecnologia ou procedimento

Comentários

Manutenção com base em condição (para

Serviço amplamente utilizado em países desenvolvidos desde os anos de 1990, mas

subestações, transformadores, disjuntores,

com baixo uso em países em desenvolvimento.

cabos, sistemas subterrâneos etc.)

Prestar serviços nesta área não requer grandes investimentos materiais e sim capacitação da equipe técnica.

Painéis de média tensão isolados a SF6

A maioria dos sistemas utilizados nos países em desenvolvimento são isolados a ar. Aqui está clara oportunidade para fabricantes.

Painéis de média tensão com ventilação forçada

Projetos otimizados para passar simultaneamente nos testes de arco interno e de

e classificação IAC

elevação de temperatura.

Religadores automáticos e chaves de media

Soluções locais.

tensão otimizados Painéis de baixa tensão à prova de arco interno

Projeto otimizado mais leve para altas correntes nominais (> 3.000 A) e de curto

usando perfis de alumínio não convencionais

circuito (> 80 kA).

Dispositivos especiais limitadores de curto-

Para utilização em locais em que o nível de curto-circuito cresceu acima do nível

circuito, instalações industriais e para correntes

dos outros equipamentos da subestação e nenhuma outra solução, como reatores

superiores a 90 kA

limitadores, é possível.

Redes subterrâneas de média tensão em média e Sistemas aéreos são inaceitáveis nas cidades de países desenvolvidos. grandes cidades Integração dos serviços públicos em "dutos de

Tipo de solução óbvia, mas que depende de uma maior pressão da sociedade e um

serviços comuns"

mínimo de capacidade de planejamento das prefeituras municipais.

Normas técnicas IEC publicadas em português,

Este é um ponto crítico para reduzir a distância para os países desenvolvidos. Como a

no máximo, 1 (um) ano após a publicação da

ABNT não consegue fazer traduções rápidas, a solução é pressionar o IEC para criar

norma em inglês na IEC (em vez de quatro a

maneiras de publicar, pelo menos as normas principais, em português. Outros países

cinco anos depois como ocorre ainda hoje)

já conseguiram isto.

Implementação e disseminação de normas

As associações industriais, hoje acomodadas com a demora, devem se concientizar da

técnicas consideradas úteis no Brasil para a qual importância e agir para que isto ocorra. não haja norma IEC equivalente.

Certas normas que são, em certo momento, prioridade no Brasil podem não ser prioridade na IEC. Para uma norma brasileira, para a qual não existe uma norma IEC correspondente, se tornar uma norma IEC é necessário que o COBEI / ABNT faça uma proposta à IEC e esta seja apoiada por outros comitês nacionais. Assim foi feito com a norma IEC 60282-2 em sua revisão de 1989, oriunda da ABNT NBR 7282. Exemplos de normas brasileiras que poderiam virar normas IEC são a ABNT NBR 13231 proteção contra incêndios em subestações de sistemas de geração de energia elétrica convencional, transmissão e distribuição e também a ABNT NBR 8222 - Prevenção de incêndio explosão em transformadores e reatores. Esta última inclui ensaio de arco interno em transformador para verificar se o sistema de prevenção funciona corretamente. Um exemplo de norma que seria útil no Brasil e cuja proposta de execução foi rejeitada no COBEI/ABNT em 2010 foi o “Guia para o uso de simulações e cálculos para substituir alguns ensaios” (ver fascículos anteriores desta série). O foco não pode ser apenas em traduzir normas IEC para português.

Projeto especial de salas de controle e

Aplicação de engenharia baseada em dutos e espaços de despressurização (ao invés de

manobra para reduzir o impacto de arcos

painéis de alta capacidade IAC difíceis de projetar).

internos > 50 kA. Sincronizadores para disjuntores e

A ideia se baseia em estender o uso de sincronizadores aplicados em sistema de

procedimentos para energização e

tensões acima de 230 kV para reduzir sobretensões e sobrecorrentes em sistemas de

desenergização em sistemas

tensões menores ou iguais a 145 kV.

<= 145 kV


Apoio

53


Apoio

Equipamentos para subestações de T&D

54

Tabela 2 – Perguntas principais e exemplos de pesos atribuídos

Perguntas sobre diferentes aspectos dos projetos

Peso (%)

Tempo necessário para chegar à comercialização

25

Estágio de desenvolvimento (bancada, protótipo, comercial)

15

Existe a possibilidade de uma nova patente?

10

Há concorrentes nos mercados nacionais e internacionais ?

20

Existem parceiros? Privados? Público?

10

Quantidade de investimentos anteriores no projeto

5

Qual a probabilidade de sucesso na opinião de especialistas?

13

Impactos positivos (emprego etc.)

1

Os impactos ambientais são melhores do que a tecnologia atual

1

Como analisar e priorizar projetos de novas tecnologias

empresa para chegar ao produto final;

um estudo em profundidade desses

viabilidade

pontos é feito quando já existe uma

económica e financeira por meio de

garantia razoável de que a maioria das

indicadores.

oportunidades e barreiras é clara e

aborda-se questões sobre:

• Como avaliar a viabilidade comercial

pode ser superada. Pequenas e medias

• O conhecimento e a capacitação em

(incluindo comercialização e esquemas

empresas na maioria das vezes substituem

engenharia disponíveis na empresa;

de comércio);

este estudo por decisões intuitivas ou

• A infraestrutura disponível, incluindo

• Como considerar os impactos positivos

baseadas em estudo simplificado. Em

recursos materiais e humanos;

de natureza não financeira;

qualquer caso, é comum que, durante

• Fazer uma análise de mercado sobre

• Se um protótipo for bem-sucedido, os

a análise, usar pesos diferentes para

oportunidades, barreiras, concorrentes e

concorrentes podem bloquear a entrada

diferentes aspectos da Tabela 2.

o próprio mercado;

no mercado?

Para cada um destes aspectos, a

• Como verificar a competência da

Em

de

Para analisar e priorizar um conjunto projetos

de

novas

tecnologias

Fazer

um

uma

estudo

grande

de

organização,

classificação é feita com base na soma dos


Apoio

pesos x pontos. Como é difícil comparar

é permanecerem governos pequenos, não

em dia, é raro ter pelo menos um com

um projeto de bancada com outro em

atrapalhar o avanço da indústria elétrica

fundamentos como os de http://www.

estágio mais avançado, a análise é feita

com políticas confusas, proporcionar

cognitor.com.br/Training2015ES.pdf.

separadamente em grada grupo. Para fazer

um bom nível médio de educação no

– Ter um "plano de metas em novas

uma análise de viabilidade detalhada,

país e atuar com seriedade dando bons

tecnologias"

podem ser usadas ferramentas como

exemplos. Exemplos de ações a tomar por

definidas.

o software livre Decidix para avaliar a

associações da indústria e diretamente

– Ter a cada ano, em curso, pelo menos,

viabilidade de projetos de energia. Este

por cada fabricante são:

três projetos de "novas tecnologias"

software e instruções completas podem ser baixados em http://www.cognitor.com.

• Para associações industriais

prioridades

de protótipo + um projeto comercial). Esta é a maneira de se criar uma cultura

Continuar

aumentar

a

trabalhando disponibilidade

para de

laboratórios de ensaios. – Pressionar para ter normas IEC

Muitas ações para induzir, para

em português até um ano após sua

avaliar e desenvolver projetos de novas

publicação na IEC em inglês.

tecnologias podem ser adotadas por associações da indústria e diretamente

as

(um projeto de bancada + um projeto

br/c_ViabilidadeEnergiaEletrica.htm

Como induzir e implementar projetos e procedimentos de novas tecnologias

com

de inovação na empresa e manter a chama acesa. *Sergio Feitoza Costa é engenheiro eletricista, com mestrado em sistemas de potência. É diretor da Cognitor, Consultoria, P&D e Treinamento sergiofeitoza@cognitor.com.br www.cognitor.com.br

• Para fabricantes CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

por cada fabricante. Alguns exemplos são listados nas linhas seguintes. Nesta lista

– Ter pelo menos dois engenheiros bem

não estão incluídas ações do governo.

treinados para cálculos de projeto de

As melhores ações que os governos dos

equipamentos e e para entender o que

países em desenvolvimento podem tomar

está escrito nas normas técnicas. Hoje

Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

55


Apoio

Qualidade nas instalações BT

56

Capítulo X Volume de material não condutor de cabos elétricos (uni e multipolares) Limitante da ABNT NBR 5410 para instalação de cabos em leitos e bandejas Por Edson Bittar Henriques*

Embora não exista um limite de

esclarecer que o critério é aplicável também

alguns casos, é um requisito de projeto,

ocupação de área de cabos elétricos sobre

para uma camada. Para mais de uma, a

solicitado pelo cliente ou adotado pela

bandejas normalizado pela ABNT NBR

aplicação é clara no texto.

projetista, assim, é prudente prever um

5410, existe, porém, um limite de volume

Embora

a

espaço reserva na fase de projeto para

máximo de material não condutor por

propagação vertical da chama (que é o pior

contingências ou uso futuro. Nos Estados

metro linear do cabo.

caso, ou seja, onde a propagação é mais

Unidos, a ocupação de área é utilizada

Uma vez atingido este limite e, se ainda

fácil), o critério da norma ABNT NBR

no dimensionamento das bandejas e

restarem cabos a lançar no trecho, não

5410 é aplicável a bandejas horizontais

normalizada segundo a NFPA 70 – NEC.

adianta se pensar em aumentar a bandeja; o

também (caso menos crítico e, portanto,

que se pode fazer, neste caso, é acrescentar

considerado automaticamente atendido),

1 mostra um trecho do catálogo de um

bandejas ao trajeto.

este aspecto é conservativo, em favor da

fabricante de cabos, referenciando as novas

Este limite foi estabelecido com base em

o

ensaio

considere

Como exemplo e referência, a Figura

segurança.

normas de ensaios de propagação vertical

ensaios de queimas de cabos, com o intuito

Nota: a limitação de ocupação de área

da chama e informando a categoria de um

de se evitar ou minimizar a propagação

(seção transversal da bandeja) não é um

determinado cabo (categoria B, no caso),

de incêndio, limitando a quantidade do

requisito da norma brasileira, mas, em

segundo esta normalização:

material combustível sobre a bandeja. A ABNT NBR 5410 de 2004 definiu os limites no item 6.2.11.3.5 com base na ABNT NBR 6812, que trata dos ensaios de queima de cabos elétricos (propagação vertical da chama), que se encontra cancelada e substituída por atuais normas da série NBR NM IEC 60332-3. Assim, tais limites devem ser revistos e atualizados com base nestas normas. A futura revisão da NBR 5410 irá incorporar a atualização necessária deste item.

Alguns projetistas têm questionado se

esse critério é aplicável ao caso de camada única de cabos sobre a bandeja ou leito. O fato é que o texto da atual ABNT NBR 5410 talvez deva melhorar (e há uma proposta neste sentido para a próxima revisão) para

Figura 1 – Trecho do catálogo de um fabricante de cabos. Fonte: Nexans.


57

Apoio

Metodologia Para constatar o atendimento da ABNT NBR 5410, portanto, é necessário se obter o volume de material não condutor por metro linear dos cabos. Na fase de projeto, eventualmente, o projetista poderia tentar obter esta informação com os fabricantes dos cabos, no entanto, infelizmente, esse dado não é uma informação diretamente disponível em catálogo de cabos, mesmo nos de grandes fabricantes. Assim, é necessário se calcular ou estimar estes valores a partir de alguns dados e da geometria de cada configuração de cabo. Uma diversos

instalação trechos

de

pode

conter

bandejas

ou

leitos, cada trecho contendo diversos cabos de diferentes formações (uni ou multipolares, condutores redondos e/ ou setoriais etc.). Dessa maneira, estes cálculos podem se tornar trabalhosos ou volumosos, dependendo do porte da instalação. É interessante também que a cada inclusão de cabo na bandeja se tenha a noção da totalização do volume não condutor e ocupação de espaço físico para confrontar com a dimensão da bandeja e eventuais requisitos do cliente ou critério da projetista, o que sugere que tais cálculos sejam programados, de modo que se possa simular e monitorar os efeitos da inclusão. Ao final deste artigo, é apresentada, como sugestão e exemplo, uma pequena planilha programada para realização destes cálculos e análises para casos de cabos de energia usuais.

Formulação para cada caso Seja: Vnc = volume de material não-condutor do cabo (dm3/m) n = número de condutores De = diâmetro externo do cabo (mm) ec = espessura da cobertura (mm) ei = espessura da isolação (mm)


Apoio

Qualidade nas instalações BT

58

De = diâmetro externo do cabo (mm), para cabos redondos. Caso 1: condutores redondos Sc = n . π . Dc2/4 (mm2) Em que: Dc = diâmetro nominal do condutor (mm). Caso 2: condutores setoriais

Podemos considerar: Sc = n. Snc (mm2)

Em que:

Figura 2 – Exemplo de cabos elétricos uni e multipolares.

O volume de material não condutor do

cabo é:

Snc = seção nominal do condutor (mm²).

condutor em dm3 (decímetro cúbico) por

Caso 3: cabo tipo “neutro-concêntrico”

metro linear de cabo, então: V = (S t – S c) . L

(usual para alimentação de motores acionados por conversores de frequência)

Vnc = (St– Sc)/ 1000 (dm /m) 3

Podemos considerar:

Em que:

Em que:

V = volume do material não condutor;

St = π . De2/4 (mm2) – para cabos com seção

St = área total da seção transversal do cabo;

circular.

Sc = área dos condutores;

Nota: para cabos “chatos”(por exemplo,

Em que:

L = comprimento do cabo.

os tipicamente empregados em máquinas

Snc = seção nominal de um condutor;

móveis), é necessário determinar St analisando

Sncn = seção nominal do condutor “neutro-

a geometria específica de cada cabo.

concêntrico”.

Seja Vnc = V/L (dm3/m), o volume não

Figura 3 – Planilha para verificação da ocupação de cabos em uma bandeja.

Sc = n. Snc + Sncn (mm²)


Apoio

59


Apoio

60

Qualidade nas instalações BT

Anexo 1 – Limites de volume de material não condutor conforme a IEC 60332-3

Planilha sugerida para cálculo

geral, possuem “pipe-racks”, contém grande

no custo, caso seja detectado em uma fase

ou maior parte da instalação de cabos em

tardia, assim é conveniente ir observando

leitos e bandejas, não raro alta concentração

o fato desde uma fase inicial de projeto dos

de cabos por bandeja ou leito e não raro

caminhamentos principais de cabos

A Figura 3 é uma planilha para verificação

da ocupação de cabos em uma bandeja.

projetistas dimensionam bandejas focando a

Nota: os “inputs” da planilha estão nas

ocupação de área desejada pelo cliente ou por

células em amarelo, demais valores são

seus critérios de projeto, ou por um legado

resultados da programação.

cultural de normas como o NEC, porém, se

Conclusão

esquecem de verificar se o volume de material não condutor satisfaz os requisitos da ABNT NBR 5410 da ABNT.

Para instalações em leitos e bandejas no

Cumpre ressaltar também que esse

Brasil, é necessário verificar/calcular o volume

critério pode prevalecer em alguns casos, em

do material não-condutor dos cabos sobre

que a bandeja pode ter espaço disponível e

estes leitos ou bandejas, conforme a ABNT

aparentar adequadamente dimensionada,

NBR 5410 e considerando as atuais normas

mas o volume do material não condutor

de ensaios de queima (propagação de chama

limite foi superado e, portanto, estaria em não

vertical) de cabos da série NBR NM IEC

conformidade com a ABNT NBR 5410. Neste

60332-3. Apresentamos uma forma de fazer

caso, a solução seria adicionar uma nova

isso para diferentes configurações de cabos.

linha de leitos ou bandejas paralelas à linha

Plantas químicas, siderúrgicas, fábricas de

existente, o que pode não ser muito agradável

papel e celulose, óleo e gás e similares que, em

em termos de impacto na obra e, sobretudo,

Referências bibliográficas

• Catálogo de cabos Prysmian, Nexans e General Cable – Phelps Dodge • ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elé­ tricas de baixa tensão • Normas da série IEC 60332-3 • Revista O Setor Elétrico, edição 64, maio de 2011. *Edson Bittar Henriques é engenheiro eletricista pela Unesp – Ilha Solteira, é pós-graduado em Energia e Automação e proprietário da empresa de consultoria e engenharia Edson Bittar Henriques. www.projebh.com CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

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62

Reportagem

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Por Bruno Moreira

O DESAFIO DE LEVAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A EDIFICAÇÕES PÚBLICAS Projetos de distribuidoras e iniciativas governamentais demonstram que a conservação de energia em edificações públicas vem ganhando cada vez mais importância na atualidade. Uma das ações inclui um guia voltado aos gestores públicos da Esplanada dos Ministérios


63

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

C

das Nações Unidas para o Desenvolvimento

próprias

energia elétrica nos últimos meses e a

(PNUD).

serviço de distribuição sem que houvesse

escassez de chuvas que contribui para

De acordo com o gerente da Assessoria

um processo seletivo propriamente dito. Em

a baixa dos reservatórios de usinas

Corporativa e de Novos Negócios em

18 de junho de 2013, todavia, com o intuito

hidrelétricas responsáveis por abastecer

Eficiência Energética da Eletrobras, cerca

de fazer com que o processo decisório

importantes centros de consumo do país,

de 70% do consumo de energia elétrica

de escolha dos projetos e consumidores

o tema da eficiência energética torna-se

nos prédios públicos deve-se ao uso dos

beneficiados

cada vez mais relevante. Segundo o

sistemas de iluminação e climatização

transparente e democrático, promovendo

Anuário Estatístico de Energia Elétrica

dessas

maior participação da sociedade, a Agência

da Empresa de Pesquisa Energética

projetos de eficiência energética costumam

Nacional

(EPE), os setores residencial e industrial

atuar, em um primeiro momento, na

publicou a Resolução Normativa nº 556,

representam juntos cerca de 70% do

substituição de equipamentos ineficientes

que aprovou os Procedimento do Programa

consumo total de energia elétrica no

e também na mudança de hábitos de seus

de Eficiência Energética (Propee), tornando

país, não à toa recebem grande atenção

usuários”, explica. No entanto, segundo

obrigatória a realização de chamadas

dos programas de eficiência energética.

Soares, em casos de reformas substanciais,

públicas por parte das distribuidoras para

De acordo com o mesmo documento,

deve-se atuar na envoltória da edificação,

selecionar projetos de eficiência energética.

o segmento comercial é responsável

no sistema de iluminação e no sistema

A resolução estabeleceu ainda o prazo de

sozinho por quase 19% do consumo

de condicionamento de ar, de modo a

24 meses, a partir da data de publicação da

do país, com o agravante de que seu

incrementar a eficiência energética destes.

resolução, para a realização das chamadas

om a alta elevação da tarifa de

edificações.

“Por

essa

razão,

empresas

de

pelo

responsáveis

PEE

Energia

pelo

ficasse

Elétrica

mais

(Aneel)

públicas e estipulou que, durante este

potencial de redução de consumo ainda

Investimentos obrigatórios em eficiência energética

não foi muito explorado. De acordo com o gerente da Assessoria Corporativa e de

período de espera, as empresas de distribuição executassem pelo menos uma chamada-teste.

Novos Negócios em Eficiência Energética da Eletrobras, George Alves Soares,

Desde 24 de julho de 2000, com a

A obrigatoriedade da realização de

a estimativa é de que em edificações

instituição da Lei nº 9.991, que estabeleceu

chamadas públicas vale somente para os

comerciais antigas – que necessitam de

as diretrizes para a elaboração do Programa

projetos não relacionados aos consumidores

grandes reformas –, este potencial seja

de Eficiência Energética (PEE) das empresas

com tarifa social. A resolução da Aneel

de 30% e de que, em edificações novas,

de distribuição, as concessionárias e

destaca também que, no caso de não

seja de até 50% para aquelas que utilizem

permissórias são obrigadas a investir em

haver ofertas qualificadas para atender ao

o preceito do Programa Nacional de

programas de eficiência energética no uso

recurso disponibilizados, a concessionária

Eficiência Energética (Procel) Edificações.

final da energia. Segundo a legislação,

ou permissionária deverá elaborar projetos

as

permissórias

diretamente com os consumidores. Ou seja,

públicas, envolvendo o poder e os serviços

devem aplicar, no mínimo, 0,5% de sua

de certa maneira, volta ao modelo anterior

públicos, em âmbito federal, estadual e

receita operacional líquida para combater

à resolução.

municipal, apresenta uma participação de

o desperdício de energia elétrica. Do

um pouco mais de 6% no consumo total do

montante total estipulado pelo governo

país. No entanto, seu potencial de redução

para ser investido em eficiência energética,

não pode ser ignorado como mostram

a maioria (60%), obrigatoriamente, tem

O

os diversos projetos de conservação

de ser aplicada em consumidores que

Eficiência Energética da distribuidora de

de energia voltados para esse tipo de

possuam tarifa social, são os chamados

energia elétrica Rio Grande Energia (RGE),

edificações realizados pelas distribuidoras

Projetos de Baixa Renda. Outros 20%

Odair Deters, destaca que, apesar de as

brasileiras; o Guia para Eficiência Energética

devem

projetos

concessionárias e permissionárias terem

nas Edificações Públicas lançado no início

envolvendo as duas maiores classes de

como obrigação aportes em projetos de

de 2015 pelo Ministério de Minas e Energia

consumo atendidas pelas empresas de

eficiência energética, a Aneel não estabelece

(MME); e o projeto Benchmark de Eficiência

distribuição. E o investimento dos 20%

o dever de as empresas de distribuição

Energética de Edifícios Públicos, divulgado

restantes fica a critério das concessionárias

investirem em projetos voltados para

no final do ano passado pelo Ministério de

e permissionárias.

edificações públicas, imóveis construídos

Meio Ambiente (MMA) e pelo Programa

ou adaptados com recursos públicos para

O consumo relacionado às edificações

concessionárias

ser

e

as

destinados

a

A escolha dos projetos era feita pelas

Projetos de distribuidoras coordenador

de

Projetos

de


64

Reportagem

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

O Projeto Esplanada Sustentável tem como um de seus objetivos tornar os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais eficientes energeticamente.

O coordenador esclarece que, para a realização de projetos de conservação de energia, a Aneel estabelece critérios de custo-benefício. “Segundo os cálculos da Aneel, somente é considerado viável um projeto que apresente índice de eficiência entre 0 e 0,8, o que equivale a dizer que, a cada R$ 1,00 investido, deve haver um retorno de pelo menos R$ 1,20”, diz. Ou seja, não se torna muito atrativo deste ponto de vista a realização de projetos de eficiência, por exemplo, em escolas cujo horário de funcionamento se restringe somente ao período matutino, justamente, porque não acarretam uma economia que justifique o investimento. Hospitais funcionam também à noite, mas, conforme

exercício de atividade administrativa ou para

mais viável economicamente, as lâmpadas

o

a prestação de serviços públicos, tais como

fluorescentes possuem metais em sua

quantidade do que escolas nos municípios

prédios administrativos, escolas, hospitais,

composição, o que dificulta seu descarte.

atendidos pelas concessionárias, por isso

postos de saúde etc. Contudo, segundo

também a prevalência de escolas nos

Deters, como se tratam de consumidores,

contempladas com projetos de eficiência

projetos realizados pela RGE.

que também pagam tarifas que, por sua

energética pela RGE são instituições de

vez, ajudam a custear os projetos na área

ensino. De acordo com Deters, entre 2012

condições favoráveis para a realização

de conservação de energia, a RGE, assim

e 2013, dos 179 prédios que tiveram sua

de projetos de eficiência são os prédios

como outras distribuidoras, acredita por

iluminação modernizada, 151 unidades

administrativos, que utilizam iluminação

bem contemplar com projetos de eficiência

eram escolas. Sendo o restante: hospitais,

artificial durante poucas horas do dia,

energética clientes desse tipo.

As edificações públicas que mais são

coordenador,

existem

em

menor

Outras edificações que não apresentam

postos de polícias, sede de prefeitura e

visto que funcionam no horário comercial

energia

postos de saúde. O coordenador contabiliza

e ainda costumam apresentar amplas

elétrica da região norte-nordeste do

também que, no referido período, foram

janelas que favorecem à incidência solar.

Estado do Rio Grande do Sul, desenvolve

substituídos 40.825 pontos em prédios de

De acordo com o coordenador da RGE,

projetos de eficiência energética para

71 municípios, totalizando um investimento

nos prédios administrativos, o que mais

edificações

A

de R$ 3.311.44,71, que resultou em uma

impacta o consumo de energia elétrica é

concessionária

economia de 3.204,54 MWh/ano e 541,72

o condicionamento de ar. “Não investimos

tornou eficiente 576 prédios, em 156

kW de redução de demanda.

em projetos de eficiência voltados para

municípios. Os projetos se resumem na

condicionamento

troca do sistema de iluminação (lâmpadas,

os investimentos nesta área, realizando a

porque os aparelhos de ar condicionado

luminárias e reatores) das edificações por

substituição da iluminação em 25 prédios

antigos

equipamentos mais eficientes, ou seja,

públicos – sendo a maioria escolas – em

estabelecimento”, diz. Nesse sentido,

que consumam menos e que iluminem

20 municípios. No total, foram substituídos

em algumas ocasiões, os equipamentos

igual ou melhor. No período, conforme

1.611 pontos de iluminação, somando

ainda não se pagaram e, por esta razão, os

o coordenador de Projeto de Eficiência

um investimento de R$ 1.290.755,81, que

responsáveis pelas edificações não querem

Energética da RGE, foram substituídos

acarretou em uma economia de 774,32

se desfazer dos aparelhos. “Isso torna

154.784 pontos de iluminação. Até 2014,

MWh/ano e uma redução de demanda de

inviável o descarte, mas é preciso fazê-lo”,

segundo Deters, a modernização consistia

173,61 kW.

insiste.

na troca de lâmpadas incandescentes

Deters

por lâmpadas fluorescentes. A partir de

porque funcionam também no turno

projetos desenvolvidos pela RGE junto a

2014, a RGE começou a substituição de

da noite”, afirma Deters ao explicar as

edificações públicas foram realizados antes

lâmpadas incandescentes e também de

razões da preponderância das instituições

da resolução da Aneel que institui um novo

fluorescentes por Leds. Isso porque, de

de ensino no portfólio de projetos de

modo de contratação. Dentro deste novo

acordo com ele, além de a tecnologia ficar

eficiência energética da concessionária.

modelo, a distribuidora realizou somente

A

contar

RGE,

distribuidora

públicas

dessa

data,

de

desde a

2008.

Já entre 2014 e 2015, a RGE diminuiu

“Escolas são projetos mais viáveis

fazem

de

energia

parte

sublinha

dos

que

elétrica

ativos

todos

do

estes



66

Reportagem Crédito: AES Eletropaulo.

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

primeira vez, nós trocamos as lâmpadas T8 por lâmpadas T5, que são ainda mais eficientes”, conta o gestor. As lâmpadas T8 apresentam vida útil de 3/3,5 anos, já as lâmpadas T5 apresentam uma vida útil que pode chegar a oito anos.

O Led, tecnologia em voga atualmente,

não foi empregado pela concessionária nos projetos realizados antes da obrigação da chamada pública, em razão do seu alto custo e da necessidade de se manter as tarifas com valores baixos. Conforme Gusmão, tratava-se de algo inviável no momento. Agora, o custo e o preço do Usina de geração de energia elétrica fotovoltaica instalada no Palácio dos Bandeirantes. Ao todo, são 262 painéis fotovoltaicos, com capacidade de 310W (watts) cada, abrangendo uma área de 500 m”.

Led vêm caindo de forma exponencial e, concomitantemente, o valor da tarifa de

uma chamada pública, no qual não foram

fluorescentes e na instalação de reatores

selecionados projetos segundo os critérios

de alumínio com alta eficiência. A iniciativa

estabelecidos pela agência.

proporcionou ao município uma economia com

a

de R$ 185 mil por ano e de 480 MWh/ano.

elétrica

nos

No Palácio dos Bandeirantes, em

edifícios públicos localizados em sua área

parceria com o Governo do Estado de

de concessão, a AES Eletropaulo, antes

São Paulo, foi instalada no meio deste ano

da obrigatoriedade da realização de

uma usina de geração de energia solar. Ao

chamadas públicas, destinava a maioria

todo, são 262 painéis fotovoltaicos, com

dos recursos de eficiência energética,

capacidade de 310 W cada, abrangendo

que possuía autonomia para investir em

uma área de 500 m². O projeto consistiu

edificações públicas. Há mais de dez anos,

também na modernização dos sistemas

a AES Eletropaulo faz isso. Desde 2003,

de iluminação do local, com a substituição

foram executados aproximadamente 100

de luminárias, reatores e lâmpadas. Ao

projetos, o que representa um investimento

todo foram trocados 1.884 pontos com

de mais de R$ 110 milhões e uma economia

lâmpadas incandescentes por lâmpadas

de 121 GWh/ano. De 2014 até agora, foram

fluorescentes,

implantados dois projetos: um em prédios

expectativa, com estas iniciativas, é de

públicos da cidade de Cotia e outro no

que o Palácio atinja uma economia de

Palácio dos Bandeirantes. Os dois projetos

730 MWh/ano, o equivalente a 243 casas

somam investimento de R$1,88 milhões e

de famílias de três pessoas, com consumo

economia de 1.218 MWh/ano.

de 250 KWh/mês.

Na cidade de Cotia (SP), por exemplo,

Na capital paulista, outros projetos

com apoio da prefeitura local, foram

de eficiência também foram realizados.

escolhidos previamente os 50 prédios

Em 2012, por exemplo, a distribuidora

públicos que mais consumiam energia

substituiu o sistema de iluminação de 195

elétrica no município. Posteriormente, a

escolas municipais da cidade de São Paulo.

partir da base de dados da distribuidora

De acordo com o gestor de projetos de

e de informações da prefeitura, foram

eficiência energética da AES Eletropaulo,

selecionados 32 edifícios, sendo, deste

Maurício Gusmão, neste projeto e em

total, 19 escolas, dez prédios da área da

outros, a maioria das ações de conservação

saúde e três prédios administrativos (paço

de energia consiste na substituição de

municipal, centro de serviços públicos e

lâmpadas fluorescentes T10 por lâmpadas

a secretaria de obras). O projeto consistiu

fluorescentes

na troca de lâmpadas incandescentes por

eficientes. “No projeto de Coita, pela

Também conservação

preocupada de

energia

mais

T8,

econômicas.

consideradas

A

mais

energia elétrica subiu, o que facilitou o uso desta tecnologia em projetos. Contudo, segundo o gestor da AES Eletropaulo, no momento, cabe às empresas que participarem

das

chamadas

públicas

decidirem se irão utilizar o Led em seus projetos.

Sobre as chamadas públicas, Gusmão

afirma que o primeiro processo em âmbito de teste ocorreu em 2014. Neste modelo, os projetos contemplados foram, em sua maioria, os de clientes privados (comercial e industrial). Conforme o coordenador de Projetos de Eficiência Energética da RGE, é muito complicado para os entes públicos

participarem

de

chamadas

públicas, pois, caso seus projetos sejam aprovados,

é

necessária,

por

parte

deles, a implementação de processos licitatórios para a contratação de empresas responsáveis pelos serviços de conservação de energia, o que torna o projeto mais demorado e trabalhoso. Diferentemente das empresas privadas que podem com mais facilidade, segundo Deters, abrir uma concorrência entre empresas com as quais costumam trabalhar, contratar e realizar os serviços de conservação mais rapidamente.

Vale destacar que o financiamento

dos projetos de eficiência energética para consumidores do setor público é feito a fundo perdido pela distribuidora, ou seja, não há contrapartida financeira. Já as empresas privadas devem devolver o

investimento

aplicado,

que

será,


67

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

impreterivelmente, revertido para ações de programas de eficiência energética da concessionária.

Projeto Benchmark de Eficiência Energética

Se a prioridade da AES Eletropaulo e da RGE, no que concerne a projetos

de Edifícios Públicos

de eficiência energética em edificações na Cemig, que também investe muito em conservação de energia em prédios públicos, as instituições de saúde (hospitais, asilos etc.) são o principal foco. O gerente de eficiência energética da distribuidora mineira, Leonardo Rezende Rivetti Rocha, destaca, por exemplo, o Projeto Solar ILPE, que consistiu na substituição de chuveiros elétricos de alta potência por sistemas de aquecimento solar em todas as 506 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) – também conhecidos como asilos –, cadastrados no Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) do Estado. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 30 milhões neste projeto, que resultou, conforme Rocha, em uma economia de energia equivalente a 1.500/2.000 banhos por mês. No que diz respeito aos hospitais públicos,

a

concessionária

tem

um

planejamento de tornar mais eficientes cerca de 200 edificações até 2016, investindo

aproximadamente

R$

90

milhões. Do total, cerca de 100 hospitais públicos do Estado de Minas Gerais terão aparelhos de esterilização – autoclaves – obsoletos substituídos por equipamentos de alto rendimento e performance, que executam as mesmas funções, mas com tempo reduzido. Serão dispendidos R$ 10 milhões neste projeto. Outros R$ 70 milhões serão investidos em mais 60 hospitais, com o intuito de substituir chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar.

Há ainda um terceiro foco do projeto,

que pretende substituir 50 mil pontos de iluminação em 50 instituições de saúde do Estado de Minas Gerais. Para isso, a Cemig deverá investir R$ 60 milhões. A iniciativa prevê, conforme a distribuidora, a substituição de lâmpadas, reatores e luminárias ineficientes por sistemas modernos com reatores eletrônicos que

Lançado em novembro de 2014 pelo MMA e pelo PNUD, o projeto

Benchmark de Eficiência Energética de Edifícios Públicos é um estudo que almeja identificar e entender o padrão de consumo energético das edificações públicas e quanto o investimento em eficiência energética pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A ação integra o projeto Transformação de Mercado de Eficiência Energética do Brasil, do PNUD, que tem entre suas metas contribuir com a economia de até 4 milhões de MWh nos próximos 20 anos.

Os agentes do setor público interessados em participarem do projeto devem

se inscrever até 31 de dezembro deste ano no site do PNUD e preencher um formulário com informações de consumo energético de seus prédios públicos de escritório com área superior a 500 m², tais como: contas de energia dos últimos 12 meses, área útil do edifício, número de ocupantes e contato (e-mail e telefone do responsável). Conforme o PNUD, os dados enviados terão garantia de confidencialidade e servirão como base do benchmarking.

Todos os participantes receberão informações sobre o estágio atual de seus

edifícios em comparação à média nacional, mas somente 20 edificações com baixo desempenho em eficiência energética serão escolhidas para participar da fase de projetos demonstrativos. Nesta etapa, os prédios públicos terão diagnosticados o consumo, a situação energética, a instalação de sistema de medição com gerenciamento local e a capacitação para utilização dos medidores.

Ao final do processo, os edifícios com melhor potencial e comprometimento

de gestores receberão assessoria técnica para a execução de projetos e suporte para promover boas práticas e propagá-las a outros prédios do setor público. Foto: Cadu Gomes/Fotos Públicas

públicas, são as instituições de ensino,


68

Reportagem

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

possuem uma potência 90% inferior aos

com Rocha, para gerar uma economia de

eficientes do ponto de vista do consumo

eletromagnéticos utilizados atualmente.

energia relevante ao país. “O PEE tem

de energia elétrica.

Além disso, as novas luminárias possuem

como objetivo maior não economizar

películas reflexivas que aumentam o índice

energia, mas incentivar a mudança de

Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), a

de iluminamento, associadas a lâmpadas

cultura, que se dá em décadas”, afirma o

pedido do governo, elaborou o Guia

de alta performance.

gerente da Cemig, esclarecendo que os

para Eficiência Energética. Lançado em

Em reposta ao projeto, o Centro de

Desde 1998, quando a Cemig começou

projetos servem também como indutores

18 de março deste ano pelo Ministério de

a realizar projetos de eficiência energética,

do mercado eficiente, ao possibilitarem

Minas e Energia (MME), o documento de

até os dias atuais, a distribuidora já aportou

que diversas tecnologias adquiram escala

300 páginas, tem como objetivo orientar

quase R$ 600 milhões. Atualmente, a

de produção e se tornem mais acessíveis

os gestores públicos responsáveis pelas

concessionária investe cerca de R$ 50

financeiramente para a população.

edificações da Esplanada do Ministérios a respeito de como fazer para promover a

milhões anuais nessa área. Vale lembrar que a legislação estipula que cada concessionária ou permissionária separe

Guia para eficiência energética nas edificações públicas

eficiência energética em seus prédios. De

acordo

com

o

chefe

do

Departamento de Tecnologias Especiais

no mínimo 0,5% de sua receita operacional eficiência

No dia 6 de junho de 2012, o

do Cepel, Ary Vaz, o guia, voltado para o

energética. Ou seja, o orçamento destinado

Governo Federal publicou a Portaria

serviço público, focou em dois aspectos:

a este tipo de programa depende das

Interministerial nº 244, na qual institui

um técnico, que esclarece ao gestor o

especificidades da área de concessão de

o Projeto Esplanada Sustentável (PES),

que é um sistema de refrigeração, um

cada empresa de distribuição.

iniciativa conjunta dos Ministérios do

sistema de iluminação, uma instalação

Planejamento,

Ambiente,

elétrica, ou seja, como são os diferentes

damente R$ 500 milhões investidos por

de Minas e Energia, e da Secretaria-

sistemas da edificação; e outro relativo a

ano pelas distribuidoras em projetos de

Geral da Presidência da República, que

procedimentos que devem ser obedecidos

eficiência energética em todo o Brasil.

tem como um dos objetivos tornar os

pelos gestores para a contratação de

Montante que não é suficiente, de acordo

prédios da Esplanada do Ministério mais

Empresas de Conservação de Energia

líquida

para

projetos

de

De qualquer forma, são aproxima­

do

Meio


69

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Elétrica (Escos), que desenvolverão os

levantamento de alguns prédios públicos

simulação computacional para saber, caso

projetos e implementarão as medidas de

da

para

fosse utilizado o que há de mais moderno

eficiência energética.

saber quais os estados de conservação

em eficiência energética numa edificação,

destes prédios, para termos um retrato

qual seria o resultado, quais seriam os

um projeto básico especificando o que

dos

custos, e se o projeto se pagaria ou não.

deve ser feito pela Esco a ser contratada;

estágios

deve ter condições de avaliar o resultado

Vaz. A partir das descrições que foram

em formato eletrônico. “Nós fizemos desse

do diagnóstico energético feito pela

feitas pelos profissionais do Cepel, os

jeito para que qualquer pessoa pudesse

Esco, ou seja, avaliar as medidas de

gestores adquirem a noção de como está

baixa-lo de qualquer lugar e para facilitar

eficiência

a edificação pela qual ele é responsável

a mudança de conteúdo, que pode ser

“O gestor deve ser capaz de fazer

energética

propostas;

saber

Esplanada.

diferentes de

“Fizemos

prédios

visitas

em

modernização”,

diversos explica

Deve-se destacar que o guia só existe

da

e conseguem se encontrar no guia. Não

feita por qualquer pessoa do ministério”,

implantação das medidas de eficiência

há no guia referência direta à edificação

afirma o chefe do Departamento de

energética implantadas; e, finalmente,

avaliada.

Tecnologias Especiais do Cepel. Este

saber como calcular a relação entre o

A segunda parte do documento

formato possibilita também a inserção

custo da implantação das medidas e o

apresenta

sendo

de referências aos inúmeros documentos

benefício proporcionado pelas mesmas

voltada ao engenheiro de manutenção

que existem sobre o tema. Vaz salienta

com a redução do consumo de energia

predial. Conforme Vaz, este segmento

que o Procel, por exemplo, já editou uma

que for conseguida.”, explica Vaz. Além

traz noções técnicas para o engenheiro

série de documentos e manuais sobre

disso, conforme o chefe do Departamento

ter fundamentos e entender o que pode

conservação de energia e que com esse

de Tecnologias Especiais do Cepel, para

se tornar mais eficiente na edificação. Já a

guia o Cepel não quis reinventar material

contratar a Esco deve-se obedecer alguns

terceira parte é destinada aos profissionais

já existente produzido pelo programa.

aspectos legais, e o gestor deve estar

com a incumbência de montar a licitação

“Então, colocamos hyperlinks nos textos

preparado para isso.

para contratar a Esco que irá realizar o

do guia que remetem para manuais do

O guia está divido em três partes

diagnóstico do prédio público. Por sua

programa, caso o leitor queira aprofundar

e um anexo. A primeira parte traz um

vez, o anexo mostra os resultados de uma

o assunto”, diz.

como

medir/verificar

os

ganhos

aspectos

técnicos,


70

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Redes definidas por software (SDN) Uma visão geral da SDN e os benefícios do uso desta tecnologia, abordando quais desafios precisam ser entendidos antes que este método possa ser adotado pelo setor de energia Por Rakesh Bobba, Donald Borries, Rod Hilburn, Joyce Sanders, Mark Hadley e Rhett Smith*


71

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

O

ambiente de rede nasceu da

Na busca de respostas para abordagem

necessidade de manipular computadores

destas lacunas, a equipe do Projeto SDN

com múltiplos propósitos executando

pesquisou uma nova arquitetura de rede

várias funções por meio de uma única

em desenvolvimento denominada Rede

conexão física de comunicação. Isso

Definida por Software (SDN: “Software-

habilitou um ambiente de negócios

Defined Network”). Baseando-se nesta

multitarefa e dinâmico com mudanças

pesquisa, acreditamos que a arquitetura

consistentes, acelerando a conclusão dos

SDN nos permita manter as partes da atual

trabalhos em níveis nunca antes vistos.

tecnologia de rede que funcionam na

Em total contraste, os sistemas de

infraestrutura crítica e abandonar as partes

controle do setor de energia consistiam

que não são efetivas, substituindo-as

em dispositivos mecânicos especificamente

por soluções projetadas para atender às

projetados ou dispositivos incorporados,

nossas demandas de comunicação.

que foram construídos com finalidades

específicas, a maior parte dos quais tendo

trazidas pela SDN para melhoria da

apenas uma função para ser executada.

confiabilidade e segurança cibernética

Hoje, esses mesmos sistemas de controle

das redes de sistemas de controle. A

são

construídos

com

Este artigo visa destacar as vantagens

dispositivos

SDN permite aos proprietários do sistema

multifunção incorporados com demandas

projetar e manter a rede em termos de

similares àquelas de redes corporativas, mas

fluxos, que são os atributos lógicos que

com diferentes prioridades e desempenhos.

compõem a sessão de comunicação

Logo, a pergunta óbvia é: a tecnologia

associada a aplicativos específicos. Por

de redes corporativas pode ser usada na

exemplo, o DNP3/IP tem uma sessão TCP/

infraestrutura do sistema de controle? A

IP entre um relé de proteção e o sistema

resposta é não, caso não haja um projeto

de controle supervisivo e aquisição de

cuidadoso com limitações bem conhecidas.

dados (SCADA) master. Os pacotes que

Os profissionais da indústria de energia estão

trafegam entre o relé e o master criam

exigindo uma infraestrutura de tecnologia

um fluxo. Para cada fluxo, a SDN fornece

de rede mais escalável, confiável e fácil de

caminhos de envio estritamente definidos,

usar. A maioria dos objetivos da engenharia

melhor escalabilidade e controle de

de rede é a mesma, ou seja, evitar o buraco

alterações, melhorando ao mesmo tempo

negro, atenuação do loop, velocidades

a percepção situacional e disponibilizando

de convergência rápidas, controle de

capacidades de monitoramento próximas

prioridades e suporte para múltiplos serviços,

do tempo real para os operadores. A SDN

todos operando por um único canal físico de

também permite um modelo de segurança

comunicação. No entanto, isso ainda deixa

cibernética deny-by-default. Combinados,

lacunas nas capacidades exigidas pelos

esses recursos tornam a SDN uma escolha

engenheiros projetistas desta infraestrutura

atrativa para ser usada na infraestrutura de

crítica, as quais não são atendidas pelas

sistemas de controle.

tecnologias de redes corporativas. Os

exemplos destas lacunas incluem: caminhos

dos Estados Unidos (DOE) publicou o

de entrega pré-configurados nos modos

Roteiro para Obtenção de Segurança

primário e failover fim-a-fim (“end-to-end”);

Cibernética nos Sistema de Distribuição

latência calculada e repetível resultando em

de Energia (“Roadmap to Achieve Energy

um determinismo gerenciado; e capacidade

Delivery Systems Cybersecurity”). Este

de monitoramento e visualização detalhada

documento fornece uma estratégia para

de todo o sistema, bem como a segurança

lidar com as necessidades de segurança

“deny-by-default” (“negar por default”)

cibernética no setor de energia, contendo

em todas as camadas do sistema de

a seguinte visão: “Até 2020, sistemas

comunicação.

de distribuição de energia resilientes

Em 2011, o Departamento de Energia


72

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

serão projetados, instalados, operados e

máquina, enquanto as comunicações

De forma similar, em um dispositivo da

mantidos para sobreviver a um incidente

corporativas são principalmente homem-

Camada 2, tal como uma ponte (“bridge”)

cibernético e manter ao mesmo tempo as

máquina. Logo, a arquitetura SDN será

de rede (ou switch de rede), parâmetros

funções críticas”. O Projeto SDN aborda

aplicada de forma diferente. No entanto,

de configuração e/ou algoritmo STA

duas áreas como metas dentro do roteiro.

a boa notícia é que a arquitetura SDN é

(“Spanning Tree Algorithm”) constituem

Em primeiro lugar, as arquiteturas do

capaz de otimizar ambas as situações.

a lógica de controle que determina o

sistema de distribuição de energia de

A mudança fundamental na tecnologia

caminho dos pacotes. Dessa forma,

próxima geração fornecem “defesa em

de redes trazida pela SDN consiste

o plano de controle de uma rede

profundidade” e utilizam componentes

no

sistemas

tradicional é distribuído na estrutura

que são interoperáveis, extensíveis e

que decidem para onde o tráfego é

de switching (dispositivos de rede); em

capazes de continuar operando em

enviado (isto é, o plano de controle)

consequência, alterar o comportamento

condições

um

a partir dos sistemas que executam o

de encaminhamento de uma rede envolve

segundo

degradadas

durante

desacoplamento

dos

encaminhamento do tráfego na rede (isto

mudanças nas configurações de muitos

lugar, a colaboração entre as áreas

é, o plano de dados).

(potencialmente todos) dispositivos de

industriais, acadêmicas e governamentais

rede.

permite manter os avanços da segurança

rede tradicional começa com o projeto

SDN é uma nova arquitetura na

cibernética.

da topologia, configuração dos vários

tecnologia de redes que simplifica o

dispositivos

finalmente,

gerenciamento da rede por meio da

de

rede

abstração do plano de controle do plano

necessários. Para possibilitar a utilização

de encaminhamento de dados. A Figura

A SDN é uma nova abordagem

ideal dos recursos da rede, os dados dos

1 ilustra os blocos de construção da SDN,

para gestão, configuração e operação

aplicativos têm que fluir na direção das

os quais são discutidos nas subseções

dos sistemas de redes. Esta mudança

rotas determinadas pelos protocolos de

seguintes.

arquitetônica

incidente

cibernético.

Em

Definição da SDN

O processo de implantação de uma

definição

de dos

rede

e,

serviços

o

roteamento e comutação (“switching”).

gerenciamento de redes corporativas

Em redes de grande porte, a tentativa de

de larga escala, infraestruturas com

compatibilizar o caminho descoberto na

base na nuvem e redes de data centers,

rede com um caminho de dados desejado

visando fornecer melhor suporte para

do aplicativo pode envolver alterações

mudanças dinâmicas necessárias várias

nas

vezes ao dia. Além disso, a SDN tem

dispositivos com diversas características

sido amplamente adotada no mundo

e parâmetros de configuração. Além

corporativo porque acreditamos que

disso,

sua implantação possa ter um impacto

frequentemente precisam reconfigurar a

significativo na gestão das redes de

rede para evitar loops, ganhar velocidade

sistemas de controle. A SDN suporta uma

de convergência de rotas e priorizar uma

plataforma de controle de alterações

determinada classe de aplicativos.

através de programação, a qual permite

que a rede inteira seja gerenciada como

resulta do fato de que cada dispositivo

um único ativo, simplifica o entendimento

de rede (como um switch ou roteador)

da rede e possibilita o monitoramento

possui a lógica de controle e a lógica de

contínuo com mais detalhes. As redes de

encaminhamento de dados integradas

No

sistemas de controle são frequentemente

juntas. Por exemplo, em um roteador de

controlador que incorpora o plano de

mais estáticas, enquanto o ambiente

rede, protocolos de roteamento como RIP

controle. Especificamente, o software

corporativo é mais dinâmico. Em outras

(“Routing Information Protocol”) ou OSPF

do

palavras, os fluxos do sistema de controle

(“Open Shortest Path First”) constituem a

pacotes (ou frames) devem fluir (ou serem

são mais consistentes e contínuos do que

lógica de controle que determina como

encaminhados) na rede. O controlador

a natureza sempre em mudança de um

um pacote deve ser encaminhado. Os

transmite essas informações para os

instantâneo (“snapshot”) do fluxo da rede

caminhos determinados pelo protocolo

dispositivos de rede, que constituem o

corporativa. Isso é devido principalmente

de roteamento são codificados em

plano de dados, definindo suas tabelas

ao fato de o sistema de controle ser

tabelas de roteamento, que são então

de

baseado em comunicações máquina a

utilizadas para encaminhar os pacotes.

configuração e a gestão centralizadas da

está

revolucionando

configurações

os

de

centenas

administradores

de

de

rede

Esta complexidade no gerenciamento Figura 1 – Visão Geral da Arquitetura da SDN.

Plano de controle coração

controlador

da

SDN,

determina

encaminhamento.

Isso

como

habilita

um

os

a


73

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

rede. Muitos controladores de código aberto,

tais

como

Floodlight

(www.

NOX

(www.

projectfloodlight.org),

noxrepo.org) e Ryu (http://osrg.github. io/ryu/), para citar alguns, estão agora prontamente disponíveis.

Plano de dados O plano de dados consiste em dispositivos de rede que substituem os switches e roteadores. Na SDN, estes componentes

são

dispositivos

muito

simples para encaminhamento de pacotes Ethernet por meio de uma interface de comunicação com o controlador que recebe as

informações

Muitos

de

encaminhamento.

fornecedores

dispositivos

de

atuais

oferecem

encaminhamento

de

pacotes habilitados para SDN.

Interface do plano de controle e plano de dados

A SDN requer uma interface de comunicação entre os dispositivos de rede e o controlador, como é evidente a partir da descrição dos planos de controle e dados. Uma interface padronizada entre eles permitirá a um controlador interoperar com diferentes tipos de dispositivos de rede e vice-versa. O protocolo OpenFlow é uma dessas interfaces padronizadas que é gerenciada pela ONF (“Open Networking Foundation”), tendo sido adotada pelos principais fornecedores de switches e roteadores. No entanto, deve-se observar que o OpenFlow é apenas um bloco componente da arquitetura SDN e que há normas abertas da IETF (“Internet Engineering Task Force”) ou padrões específicos de fornecedores que já estão disponíveis ou estão sendo desenvolvidas.

Serviços da SDN Na arquitetura SDN, o controlador pode

conter

programação

uma de

interface

aplicativos

de (API:

“Application Programming Interface”) que os serviços podem usar para configurar a rede. Neste cenário, o controlador pode atuar apenas como uma interface para a estrutura de switching, enquanto a lógica


74

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

de controle reside nos serviços que estão

sistemas de controle pela atual tecnologia

que desenvolvemos os circuitos de

usando o controlador. Dependendo do

de redes corporativas. Existem cinco

distribuição de energia e respectivos

controlador usado na SDN, as interfaces

categorias principais nas quais podemos

circuitos redundantes, garantindo que não

podem ser diferentes. Os controladores e

organizar as lacunas da rede.

haja sobrecarga de qualquer segmento

suas interfaces de aplicativos podem ser

do

adaptados para atender às necessidades

de planejamento, concepção e testes de

circuitos de encaminhamento para todas

no domínio do aplicativo. Um controlador

novos projetos. Os sistemas de controle

as comunicações também pressupõe

que é projetado e otimizado para data

que compõem nossa infraestrutura de

que o caminho de envio tenha a mesma

centers, por exemplo, pode não ser

energia crítica são sistemas desenvolvidos

latência, fornecendo uma referência para

adequado para redes de controle no setor

para atender a propósitos específicos,

cálculo dos parâmetros determinísticos

elétrico e vice-versa. O domínio de um

exigindo altos níveis de confiabilidade

das mensagens e confirmação de que

aplicativo específico para a indústria em

e operação contínua. Estes sistemas

elas foram recebidas pelo sistema. Uma

que é usado determinará os requisitos do

dependem da rede para efetuar a

rede tradicional sobre uma infraestrutura

sistema global. As compensações (“trade-

comunicação

de pacotes comutados baseia-se na

offs”) entre otimizações como velocidade

monitoramento e controle, bem como

abordagem

de instrução única ou processamento

entre

dispositivos

aplicativos e maior largura de banda,

paralelo

de controle. Todas essas ações são

tornando os serviços de entrega best-

interfaces a serem usadas.

pré-concebidas

seguir

effort suficientemente adequados. Esta

Embora a SDN seja normalmente

rigorosamente o programa de ação. As

abordagem de nuvem desconhecida não

usada para monitoramento e alterações

redes que transportam essas mensagens

é aceitável para uma infraestrutura crítica.

programáticas nas configurações de rede,

críticas precisam ser compatíveis com o

Há também um desejo de maximizar a

sua natureza centralizada é também bastante

modelo de alta confiabilidade baseado

utilização dos ativos da rede, eliminando

adequada para atender aos requisitos de

na execução de um plano de ação

o bloqueio ou outras tecnologias de

segurança, desempenho e operação das

pré-concebido. Os projetistas têm de

degradação.

redes de sistemas de controle. As redes dos

desenvolver cada circuito de comunicação

sistemas de controle são projetadas para

e

(“failover”),

e a supervisão contínua de toda a rede para

efetuar trabalhos específicos por muitos

demonstrar a confiabilidade por meio de

monitoramento e gestão operacional.

anos com o mínimo de alteração possível.

princípios de engenharia profissionais e

Os operadores de sistemas de controle

Com ajuda da SDN, os operadores podem

efetuar testes metodicamente para se

precisam monitorar e responder às

obter

determinam

as

melhores

A primeira delas se refere às etapas

os

entre

dispositivos

operadores

circuito

e

e

precisam

redundante

de

circuito.

A

de

pré-concepção

mais

tentativas

dos

dos

A quarta categoria inclui a visualização

conhecimento

certificar que o sistema vai executar todas

condições da rede, assim como é feito

para pré-configurar os caminhos da rede e

as ações desejadas antes de ser colocado

para as condições do sistema de potência.

efetivamente criar circuitos virtuais em uma

em operação.

Para isso, eles precisam entender os fluxos

rede de comutação de pacotes. As empresas

A segunda categoria lida com o

do sistema e o desempenho esperado, ser

de energia podem projetar os circuitos

controle de alterações e escalabilidade

alertados quando houver mudança nestes

virtuais necessários para a comunicação

da rede após ter sido implantada e

comportamentos e ter as ferramentas e

entre certos dispositivos e restringir (“lock

comissionada. Para os sistemas de controle

treinamentos necessários para saber o

down”) o caminho das comunicações.

do setor de energia, é desejável minimizar a

que fazer para colocar o sistema de volta

Este tipo de abordagem pode melhorar

quantidade de mudanças necessárias para

nas condições normais de operação.

a segurança, reduzindo a superfície de

manter o sistema operacional. Quando

A

ataques e fornecendo padrões de referências

mudanças forem necessárias, é preciso

segurança cibernética da rede. As redes

(“baseline”) claras e aprovadas, que podem

que haja uma maneira programática para

dos sistemas de controle são redes

ser continuamente monitoradas para garantir

efetuar essas alterações em todo o sistema,

controladas remotamente, muitas vezes

que nunca sejam alteradas.

em um instante desejado, causando o

instaladas em lugares difíceis de serem

menor impacto possível no sistema como

acessados fisicamente. Os engenheiros

um todo.

que projetam e implantam estes sistemas

vantagens

deste

Desafios não atendidos pela atual tecnologia da informação de redes corporativas tradicionais

quinta

categoria

crítica

é

a

a

querem ter capacidade de aprovar todos

engenharia dos circuitos de comunicação

os serviços em execução na rede e

e o desempenho exigido, bem como as

negar todos os outros fluxos por default.

A

terceira

categoria

aborda

ferramentas para monitorar e proteger

Qualquer novo fluxo de comunicação

Esta seção analisa as lacunas no

este desempenho. O objetivo é projetar

deve ser aprovado antes de ter sua

atendimento às demandas da rede de

o caminho de envio completo da maneira

conexão autorizada.



76

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Início, desenvolvimento, implantação e testes de projeto

a

rede centralmente em tempo quase real

aprovação final, a equipe responsável

para que os operadores possam validar a

começa a atividade de detalhamento,

integridade do sistema;

incluindo a identificação das exigências de

• Conduzir uma análise pós-implementação

Após

o

projeto

ter

recebido

Um projeto de rede com sucesso é

cada segmento para execução do projeto.

para garantir que os requisitos do negócio

muito mais do que apenas a tecnologia,

Isso envolve não apenas os equipamentos

estejam sendo atendidos;

mas inclui a interação entre a tecnologia e

e

serão

• Utilizar ferramentas de monitoramento;

os operadores e engenheiros responsáveis

incorporados ao projeto, mas também

realizar manutenção trimestral conforme

pelo cuidado e manutenção do sistema.

a determinação dos recursos de mão

necessário. A SDN fornece recursos de

Logo, vale a pena verificar como estes

de obra (interna, externa e uma solução

monitoramento contínuo, e a manutenção

processos são integrados à arquitetura

híbrida) de cada segmento. O aspecto

pode acontecer conforme a necessidade,

da

é

final do processo de detalhamento do

ao invés de ter de esperar pela emissão

determinada a necessidade de uma nova

projeto inclui o desenvolvimento de

das ordens de trabalho trimestrais.

rede para um segmento de negócio

planos sobre como implantar e manter a

particular. Em seguida, um business case

solução do projeto proposto, ou seja, o

é desenvolvido, incluindo uma estimativa

desenvolvimento de um cronograma de

recursos de uma nova solução de rede,

de orçamento preliminar que fornece à

construção e plano de testes, abordando

fornecendo os seguintes itens:

liderança do projeto a capacidade de

os seguintes itens:

tecnologia

SDN.

Inicialmente,

sistemas

necessários

que

A SDN deve melhorar os processos e

• Maior facilidade no processo de

aprovar o financiamento para a iniciativa. Uma vez que a aprovação preliminar

• Desenvolver planos de implementação

verificação e análise para garantir que

do financiamento tenha sido recebida,

e restauração (“backout”). Com a SDN,

configurações corretas foram implantadas

um engenheiro de projetos ou gerente

os proprietários da tecnologia podem

nos

de projetos é designado para o projeto,

acessar mais facilmente o hardware de

controlador para monitorar todos os

o

novos

dispositivos,

usando

o

do

implantação por meio da configuração

fluxos de comunicação e diagnósticos dos

projeto, incluindo os recursos necessários

central do controlador ao invés de arquivos

circuitos;

(fabricantes de equipamentos originais, um

de configuração ou ajustes complexos em

• Redução dos tempos de recuperação de

engenheiro de rede, serviços telefônicos,

cada dispositivo de campo;

falha do link pelos caminhos de entrega

uma equipe para o servidor, e assim por

• Efetuar uma avaliação de prontidão

pré-configurados nos modos primário e

diante) para sua execução com sucesso.

operacional. A SDN fornece as medidas

failover para cada comunicação;

Assim que os recursos necessários

de avaliação necessárias para fazer uma

• Maior facilidade na configuração de

tenham sido identificados, a equipe

análise completa visando validar se todos

redes devido à abstração de overhead

responsável se reúne para desenvolver um

os circuitos estão prontos para a nova

com base no sistema de marcação

conjunto de requisitos necessários para

carga de comunicação;

(“tagging”) da rede. A configuração é feita

implementação do projeto, apresentando

• Executar um plano de gestão de

pelos caminhos de fluxos ao invés de redes

um projeto inicial de alto nível com uma

mudanças.

rastrear

locais virtuais (VLANs: “Virtual Local-Area

visão geral dos componentes necessários

programaticamente ordens de alteração

Networks”), listas de controle de acesso,

para criar um projeto eficaz. Em seguida,

para os indivíduos e integralmente pelo

filtros MAC (“Media Access Control”) ou

uma

controle de acesso do usuário e conjunto

tabelas de roteamento;

possíveis visitas ao local) é efetuada para

de alterações dos fluxos da rede;

• Melhor visualização do sistema como um

determinar se uma infraestrutura adequada

• Receber a aprovação final para prosseguir

todo porque há um ponto de coleta central

está disponível para suportar o escopo do

com a execução do projeto;

que é visível para todos os dispositivos de

projeto. Uma vez que o projeto de alto

• Iniciar a operação e fornecer suporte

rede;

nível e as avaliações ambientais estejam

de implementação. Os proprietários da

• Configuração de uma rede de referência

concluídas, uma avaliação mais detalhada

tecnologia podem monitorar o status da

(“baseline”) para verificar a configuração

dos custos é realizada para garantir que o

implantação on-line e efetuar alterações

correta da rede. A SDN tem um ponto

dinheiro do orçamento seja suficiente e

no

centralmente,

central no controlador, no qual residem

esteja disponível para dar continuidade ao

eliminando a carga de trabalho das

todos os caminhos de envio de cada

projeto. O projeto de alto nível, incluindo

equipes de campo;

comunicação, e a rede global é gerenciada

a avaliação de custos mais detalhada,

• Verificar a integridade da produção. A

como um único ativo;

é submetido à liderança para efeito de

SDN pode coletar as medidas de avaliação

• Centro de operação centralizada com

aprovação.

de desempenho e os diagnósticos da

visibilidade de todas as redes (LAN

qual

desenvolve

avaliação

um

ambiental

escopo

(incluindo

A

SDN

comissionamento

pode


77

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

corporativa, LAN da subestação, despacho

Ao contrário dos requisitos dinâmicos de

projetar o caminho específico por meio do

da distribuição, e assim por diante) para

data centers que impulsionam a revolução

qual eles querem que os elétrons fluam.

uma gestão mais efetiva dessas redes.

da SDN, a indústria de sistemas de

A engenharia de tráfego permite que o

controle se beneficia enormemente de sua

proprietário da rede tenha maior controle

configuração baseada em circuitos com

sobre como a rede opera, maximizando

segurança deny-by-default, a qual pode

assim os recursos dos ativos da rede.

ter sua operação restrita (“locked down”) a

Não há mais necessidade de protocolos

uma topologia muito estática. Combinada

de negociação dinâmica designando ou

A SDN permite que as redes dos sistemas de controle abordem as lacunas identificadas

com esta funcionalidade de evaporação

bloqueando caminhos de envio, mas todas

Cada novo circuito de transmissão

da nuvem (“cloud evaporating”), revelar os

as portas físicas podem ser usadas para o

e distribuição de energia instalado em

caminhos exatos de envio da mensagem

encaminhamento de pacotes. Isso ajuda

qualquer sistema de potência requer muito

com base em circuitos representa a

a balancear os serviços de segregação e

cuidado e planejamento. De forma similar,

forma de operação mais avançada para

largura de banda, maximizando o potencial

os circuitos de comunicação têm de ser

monitoramento

dos ativos da rede.

projetados para transportar mensagens

do que está acontecendo na rede em

As redes de sistemas de controle

para os destinos pretendidos dentro da

tempo muito mais real do que ocorria

são implantadas em locais controlados

janela de tempo esperada e da forma mais

anteriormente.

remotamente visando reduzir ao mínimo

confiável possível. Desde o início, a maior

Atualmente, a concepção de redes

a necessidade de visitas ao local. Outra

vantagem percebida na tecnologia SDN

SDN é baseada em princípios simples

razão importante para o grande potencial

pela equipe do projeto foi a capacidade de

de

orientados

da SDN no setor de energia é a redução

projetar todos os fluxos de tráfego em um

fisicamente. Isso habilita os engenheiros

da gestão de patches nos dispositivos de

nível circuito-por-circuito, impondo o exato

de sistemas de potência a executar o

rede. Um dos motivos para liberação das

caminho de envio para o tráfego de uma

que costumavam fazer para linhas de

ordens de trabalho é a atualização (“patch”

mensagem desde a fonte até o destino.

transmissão com linhas de comunicação e

ou “update”) dos equipamentos de campo

projetos

e

de

identificação

circuitos

visual


78

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

com base na eletrônica de potência.

rápido na SDN devido à eliminação dos

que aparecerem naquela porta têm que

Quanto menos manutenção de patches

tempos de reconvergência e descoberta

ser permitidas pelo controlador de fluxo

for necessária, maior será a economia para

da topologia de rede exigida pelo RSTP

ou pré-programadas para a porta. O RSTP

o proprietário do sistema de potência.

em todas as falhas de um link ou switch.

vai interromper a rede toda vez que a

A arquitetura SDN reduz a quantidade

Efetuar alterações na configuração da

topologia for alterada (cabos conectados

de códigos requerida pelos dispositivos

rede ao escalar para sistemas maiores, ou

ou desconectados), impactando todo

de rede do campo porque não é mais

reduzir em tamanho (“downsizing”), pode

o sistema. Com a SDN, somente serão

necessário gerenciar os recursos do plano

ser entediante porque um engenheiro

impactados os circuitos nos quais houver

de controle e serviço de descoberta de

de rede precisa levar em consideração

falha do link ou alterações. Com o RSTP

rotas de envio. Esses códigos, por sua vez,

cada dispositivo de rede que pode ser

atual, negociação e descoberta acontecem

residem no controlador de fluxo e não no

afetado pela mudança. Tradicionalmente,

quando ocorrem falhas ou alterações em

dispositivo de rede do campo. Em teoria,

isso tem sido feito por meio de pacotes

determinadas portas; isto é denominado

a arquitetura SDN reduz a quantidade

caros de software de automação ou scripts

processo de convergência. Durante o

necessária de gestão de patches no

caseiros que fazem interface com a linha

tempo em que esta convergência estiver

campo. Simplificando, um número menor

de comando de cada dispositivo de rede.

acontecendo, pode haver interrupções

de códigos implantados requer menor

Com a abstração do plano de controle

de comunicação em outros circuitos, não

gestão de patches, tornando o sistema

para um local central, as mudanças na rede

apenas no circuito em que a alteração foi

mais confiável.

consistem em alterações mais simples

efetuada. Isso melhora a confiabilidade do

O controle de mudanças na rede

efetuadas por meio de programação. Estas

sistema de entrega global de mensagens.

é difícil de ser gerenciado quando

alterações são inseridas no controlador

protocolos dinâmicos como RSTP (“Rapid

de fluxo que, por sua vez, atualiza todas

fundamental compreender o estado do

Spanning Tree Protocol”) controlam as

as tabelas de encaminhamento em cada

sistema em tempo real ou tempo quase

decisões de encaminhamento da rede,

dispositivo de rede. Isso se baseia no

real. Isso é normalmente feito por meio do

baseando-se em topologias físicas ou

princípio de que o controlador já entende

SCADA ou de outras medições de estado

lógicas e não em serviços que estão

as associações entre os dispositivos de

como os sincrofasores. Estes dispositivos

sendo executados nos circuitos. Em

rede e vai capturar todos os dispositivos

medem o estado do fluxo de potência

contraste, a SDN permite que as decisões

afetados, atualizando-os adequadamente

por meio do sistema. A infraestrutura de

de encaminhamento sejam baseadas nos

para suportar a nova mudança. Estas

comunicação entre todos os ativos do

aplicativos que requerem comunicações

alterações podem ser testadas antes

sistema de potência é muito importante

e não na topologia. Os circuitos de

do

confirmadas

para efetuar o monitoramento e controle

encaminhamento são independentes da

e programadas para serem aplicadas

deles, visando manter o sistema estável

topologia, significando que não importa

em todo o sistema, havendo pouca

e saudável. Hoje, isso é muito difícil

como os switches estejam conectados, a

preocupação sobre a ordem na qual as

devido à arquitetura do plano de controle

configuração do caminho de envio será

mudanças de configuração são aplicadas.

distribuído. Cada ativo de rede individual

selecionada e definida de acordo com os

Uma enorme vantagem percebida

tem sua própria visão do ambiente e das

atributos de transporte desejados. Quanto

pela equipe com o melhor controle de

conexões de redes adjacentes. A tentativa

mais conexões houver entre switches,

alterações da SDN consiste na capacidade

de reunir todas essas pequenas janelas

mais opções existem para os caminhos

de controle que os proprietários do sistema

para fornecer o estado do sistema global

de aplicação; não deverá mais haver

têm durante a ocorrência de mudanças.

é um desafio.

quaisquer portas vazias. A engenharia do

Não haverá mais interrupções da rede

Existem

soluções

circuito redundante (“failover”) específico

cada vez que um cabo for conectado ou

fornecedor

para

é tão difícil quanto a tecnologia RSTP

desconectado (por exemplo, quando um

monitoramento dos switches de rede

tradicional. A SDN habilita o engenheiro a

técnico conectar acidentalmente um cabo

de toda a empresa. Um exemplo é o

selecionar o circuito de encaminhamento

a uma porta não utilizada entre switches);

produto

primário e projetar N – 1 circuitos failover

as interrupções só acontecerão quando

Estas ferramentas atendem parcialmente

para falhas de um link ou switch. Isso

as alterações de configuração forem

às necessidades do administrador de

permite então que o engenheiro confie

submetidas ao controlador de fluxo. As

rede para visualizar e configurar os

no projeto e confirme se o projeto está

portas não utilizadas são desativadas

equipamentos de rede. Dependendo das

lidando com os casos de falha planejados

porque a rede não está programada

capacidades do software e dos switches

por meio de procedimentos de teste mais

para enviar quaisquer pacotes da porta e

de rede que estão sendo gerenciados,

simples. Este failover deverá ser mais

quaisquer novas tentativas de comunicação

um administrador pode projetar uma

tempo,

introduzidas,

Nos

sistemas

Cisco®

de

potência,

é

centradas

no

configuração

e

Network

Assistant.


79

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

topologia de rede, monitorar a utilização

controlador. O operador que estiver

ordem. A SDN também fornece diversos

de recursos, habilitar ou desabilitar portas

inserindo as configurações da rede não

recursos avançados de monitoramento e

de switches, ativar uma configuração salva

precisa saber se os dispositivos de rede do

solução de problemas que eram difíceis

para um switch, ativar uma atualização

campo são todos do mesmo fornecedor

ou impossíveis de serem resolvidos com

de firmware, ou fazer o backup da

ou de vários fornecedores. Isso melhora

as redes tradicionais. Estas características

configuração de um switch. Embora

a segurança da cadeia de fornecimento

avançadas incluem o seguinte:

todos esses recursos pareçam ótimos,

e permite aos proprietários do sistema

eles não contêm um conjunto completo

usarem sempre a melhor tecnologia de

• Espelhamento

de funções. Por exemplo, o software do

hardware no momento da compra.

qualquer fluxo selecionado ao invés da

fabricante

porta toda;

opera

tipicamente

apenas

Usando a SDN, há um único ponto

(“mirroring”)

de

com equipamentos de switch de rede do

de controle para o encaminhamento por

• Emissão de alarme sobre a largura de

mesmo fornecedor. Outra deficiência é a

meio de todos os dispositivos de rede.

banda quando estiver perto da saturação;

necessidade de configurar individualmente

Dessa forma, os proprietários do sistema

• Fornece várias medidas de avaliação

os switches; não há nenhuma configuração

têm uma visão global de toda a rede,

de desempenho para cada fluxo. Na

padrão para todos os switches. Com a

podendo monitorá-la como um único

SDN, essas medidas são os contadores e

SDN, as diferenças entre fornecedores

ativo. Esta vantagem de visualização

medidores. Os medidores fornecem, por

são unificadas sob o conjunto de regras

disponibiliza cenários de operação de

exemplo, funções como qualidade de

da tabela de encaminhamento regidas

todo o sistema, fornecendo informações

serviço ou limitação da taxa; os contadores

pelo protocolo de comunicação entre o

sobre quais comunicações são permitidas,

rastreiam a contagem de pacotes, erros,

dispositivo de rede e o controlador de fluxo.

onde elas estão sendo efetuadas, e qual

perdas ou overruns (“saturações”);

Por exemplo, se múltiplos fornecedores

o caminho usado para chegar ao destino.

• Permite que os operadores monitorem

suportarem o protocolo OpenFlow 1.3, os

Isso abstrai a natureza complexa das redes

a

vários produtos dos fornecedores podem

interconectadas, fornecendo um método

considerando os aplicativos ao invés de

ser todos programados pelo mesmo

para estruturação e manutenção da

VLANs ou endereços MAC.

infraestrutura

de

comunicações


80

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

É muito mais fácil para as pessoas

todos os dispositivos de rede implantados

para a indústria de energia consiste em ser

perguntarem: “Onde estão todos os

no campo para execução do novo serviço.

muito estática por natureza, permitindo aos

meus fluxos DNP3?”, ao invés de “Onde

É importante abordar o impacto

proprietários de ativos adotar um padrão

estão todas as minhas 100 portas VLAN?”.

na rede da ocorrência de uma falha

de referência de estados adequados e

Sempre que removemos um potencial erro

do

conhecidos, bem como monitorar esses

de interpretação, o sistema se torna mais

de o controlador se comunicar com

confiável. Isso significa que a visualização

o dispositivo de rede. Neste caso, o

da rede não está limitada à Camada 2

dispositivo de rede continua a operar

ou Camada 3; ela não é absolutamente

de forma normal e confiável, enviando

limitada às camadas. Os operadores

todas as comunicações aprovadas. O

Este artigo discutiu os diversos

terão a capacidade de projetar todos os

único impacto para o sistema ocorre

benefícios de segurança cibernética

circuitos virtuais em que todos os fluxos de

quando tem início novas comunicações

avançada fornecidos pela SDN em

comunicação vão trafegar, pré-configurar

não configuradas, as quais não serão

comparação à tecnologia de redes

as ações de resposta aos eventos,

encaminhadas.

novas

tradicionais. Basicamente, o potencial

monitorar os fluxos de comunicação e

aplicações só devem aparecer quando

desta segurança cibernética está no fato

reagir ao desempenho indesejado para

novos dispositivos forem adicionados

de a equipe de engenharia e operações

manter os sistemas críticos operacionais.

à rede. Esta é uma implantação muito

poder

A tecnologia fornecerá aos operadores

controlada no setor de energia e deve ser

fluxos de comunicação devem existir

uma representação visual rápida do que

planejada com antecedência.

na rede e qual caminho devem seguir,

aconteceu, quais comunicações estão

A segurança cibernética é outra

bem como negar todos os outros fluxos.

impactadas, e de que maneira elas foram

razão pela qual a equipe do projeto está

Isso se baseia na prática de segurança

impactadas. Isso varia desde qual fio foi

animada com o impacto positivo que a

de conhecer bem o sistema, adotar

cortado até qual segmento de rede está

SDN terá nas redes do setor de energia. Os

uma referência de estados adequados

experimentando um ataque de negação

proprietários do sistema terão finalmente

e conhecidos, além de observar a

de serviço (DoS: “Denial-of-Service”).

uma solução de controle de acesso de rede

ocorrência de alterações.

A abstração não é nova na indústria

deny-by-default para fluxos de tráfego,

A

de energia; vamos tomar como exemplo

e não apenas para portas e endereços

modelo de segurança baseado em uma

os valores de medição amostrados (SMVs:

MAC. Mais uma vez, a tecnologia SDN

lista branca (“whitelist”) dominante, mas

“Sampled Measured Values”). Esta é a

não é limitada às Camada 2 ou Camada 3

também suporta listas negras (“blacklist”),

abstração da conversão analógica-digital

de controle de segurança da rede, sendo

conforme percebido pela equipe. Com a

dos aplicativos e serviços que utilizam

estabelecida mais em função dos fluxos

integração de ferramentas como Snort®,

esses dados. O objetivo é encurtar o

de comunicação entre hosts e quais tipos

isso não é somente possível, mas também

tempo de implantação dos novos serviços

de fluxos são permitidos, baseando-se nos

fácil. Esta abordagem de lista branca e

a serem aplicados no sistema de potência.

diversos atributos daquele fluxo. Qualquer

lista negra é ainda mais simplificada pela

A adoção de novos serviços é lenta no

fluxo que o switch não tenha visto antes

capacidade que a SDN fornece ao usuário

setor de energia porque a ameaça de

é enviado para o controlador com o

final para gerenciar as comunicações por

consequências inesperadas impactando

propósito de aprovação antes de receber

meio do fluxo e não de pacotes, tornando

negativamente o sistema é muito grande

autorização para ser encaminhado. Isso

mais fácil a compreensão e gestão em

para se arriscar. No entanto, se os novos

não apenas protege o sistema de fluxos

longo prazo. A SDN tem capacidade de

serviços pudessem ser aplicados de forma

nocivos, mas permite aos operadores do

efetuar alterações nos pacotes de saída,

a não impactar, através de seu projeto, o

sistema perceberem quando dispositivos

permitindo aos operadores do sistema

sistema energizado, estes novos serviços

são conectados ao sistema, onde eles

predeterminar ações de resposta a serem

poderiam ser aplicados mais rapidamente.

estão, e o que estão tentando fazer. Os

efetuadas em certas intrusões ou eventos

A SDN é similar à abstração dos SMVs,

fluxos podem ser descartados, alterados

de confiabilidade. Existem dois métodos

onde qualquer novo serviço executado

ou registrados. A SDN fornece recursos

que podem alcançar este objetivo.

com dados de medidas de avaliação da

para que a rede de comunicações seja

O Método 1 da Figura 2 mostra o

rede pode ser aplicado no controlador

monitorada e baseada num padrão

dispositivo Snort para inspeção profunda

de fluxo e pode coletar os dados sem

de referência. A resposta às intrusões

de pacotes (DPI: “Deep Packet Inspection”)

ameaça de o novo serviço afetar as

cibernéticas pode ser predefinida para

conectado à interface do controlador

comunicações ativas. Isso também elimina

manter os sistemas críticos operacionais. A

de fluxo. O processo do Método 1 é o

a necessidade de atualizar o firmware de

maior vantagem da segurança cibernética

seguinte:

controlador

ou

da

incapacidade

Normalmente,

estados para garantir que não mudem.

Segurança cibernética com SDN

configurar

arquitetura

exatamente

SDN

permite

quais

um


81

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

• O switch identifica DNP3/IP e envia

aprovação do uso;

todos os pacotes para o servidor Snort;

• O Snort informa o controlador OpenFlow

local sobre como lidar com o fluxo DNP3/

O

Snort

examina

DNP3/IP

para

aprovação do uso;

IP (por exemplo, descartar);

• O Snort informa o controlador de fluxo

• O controlador OpenFlow local

sobre como lidar com o fluxo DNP3/IP (por

para o switch;

exemplo, descartar);

• O switch executa a ação (por exemplo,

• O controlador de fluxo transmite a ação

descartar o tráfego).

a ação

para o switch; • O switch executa a ação (por exemplo,

No

descartar o tráfego).

controlador OpenFlow local é configurado

Método

2,

observe

que

o

como um controlador de fluxo redundante O Método 2 mostra a ferramenta

e contém uma cópia da configuração do

Snort DPI local para o dispositivo de rede

controlador de fluxo master. O controlador

e os respectivos fluxos controlados pelo

OpenFlow local consiste no failover para

controlador de fluxo. Acreditamos que isso

o master da instalação local em caso de

vai melhorar o desempenho da taxa de

perda de comunicação. Os dois métodos

transferência (“throughput”) e a latência

podem ser usados juntos, em que as

da funcionalidade DPI. O Método 2 é

regras enviadas para o dispositivo de

mostrado na Figura 3 e opera da seguinte

rede são armadilhas para vulnerabilidades

maneira:

específicas e o dispositivo DPI central controla as comunicações da lista branca.

• O switch identifica DNP3/IP e envia todos

Ter capacidade de visualizar toda a

os pacotes para o servidor Snort local;

rede como um único ativo representa uma

• O

enorme proteção de segurança cibernética.

Snort

examina

DNP3/IP

para

Figura 2 – Dispositivo centralizado para inspeção profunda de pacotes.

Figura 3 – Dispositivo distribuído para inspeção profunda de pacotes.


82

Automação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Isso habilita os operadores a monitorar

encaminhamento tiverem períodos de

comunicações criptograficamente seguras

e reagir com precisão às interrupções

time-out. A redundância de controladores

entre o controlador e todos os dispositivos

ou alterações. A SDN permite que o

ou controladores distribuídos pode atenuar

de rede representam as melhores maneiras

especialista num determinado assunto

este risco. Adicionalmente, a comunidade

de atenuação deste risco.

use as informações. É fundamental que os

científica está trabalhando ativamente

O dispositivo de rede ganhou um

dados certos estejam nas mãos da pessoa

para resolver esta questão.

grande impulso em seu perfil defensivo

certa para que decisões apropriadas

Os

no

simplesmente devido à abstração das

possam ser tomadas. Por exemplo, a SDN

topo do controlador serão responsáveis

computações do plano de controle. O

permite que dados operacionais sadios

pela maior parte da funcionalidade do

resultado representa menos códigos para

sejam transmitidos para os operadores

plano de controle, tais como emissão

o dispositivo e deve minimizar o número

da

aplicativos

em

execução

forma,

de alarmes críticos em caso de falha de

de protocolos que precisa suportar para

quando há uma falha no link ou evento

um componente, ou cálculo de rotas

configuração ou acesso da engenharia.

SCADA, são eles que vão determinar a

de

desses

Ao convergir todas as configurações de

solução adequada para o problema. No

aplicativos pode ser igualmente prejudicial

entrada por meio de apenas algumas

entanto, se houver um ataque DoS ou

se o controlador não limitar os privilégios

interfaces, a tecnologia de monitoramento

novos dispositivos aparecerem na rede, a

de autorização para tais aplicativos e

e proteção defensiva pode ser focada.

equipe de tecnologia da informação usa

fornecer acesso não verificado à API para

Conforme

esses dados para adotar contramedidas

a rede. Múltiplos aplicativos operando

a remoção da funcionalidade do plano

defensivas para conter os segmentos

no topo do controlador também podem

de controle das caixas de campo e sua

comprometidos.

sala

de

controle.

Dessa

backup.

O

compromisso

identificado

anteriormente,

interferir uns com os outros e resultar em

centralização no controlador de fluxo

muitos

regras conflitantes. O controle de acesso

reduz o gerenciamento de patches para

benefícios em comparação às redes

apropriado para aplicativos pode atenuar

aqueles dispositivos de campo e o risco

tradicionais, algumas das vulnerabilidades

esta ameaça, sendo que soluções como

de alterações não planejadas durante

das redes tradicionais persistem na SDN,

FortNOX estão disponíveis.

processos de atualização.

originando novos problemas exclusivos

deste domínio. Em particular, as mesmas

entre o controlador e os switches pode ser

características da SDN que são desejáveis

comprometida se não forem tomadas as

(gestão e configuração centralizada, por

devidas precauções. Um invasor pode se

exemplo) se tornam alvos de ataques.

disfarçar como um controlador e direcionar

tem que começar com a necessidade do

Especificamente, alguns dos ataques da

os switches para executarem qualquer ação

negócio e suportar as normas de segurança

rede tradicional podem resultar em danos

(isto é, assumir a rede essencialmente).

e confiabilidade existentes ou melhorá-las.

mais significativos à SDN devido à natureza

Um invasor também pode fingir ser um

A interconexão de redes não é diferente.

centralizada do plano de controle. Esta

switch e enviar uma rajada (“burst”) de

A rede precisa ser projetada para efetuar

seção discute cada um dos blocos da

pacotes falsos em direção ao controlador

a comunicação de aplicativos específicos

topologia que compõem a arquitetura

para lançar um ataque DoS. Mesmo

necessários nos sistemas de controle do

SDN, seus desafios de segurança e

que sejam usados o TLS (“Transport

setor de energia, mantendo ao mesmo

possíveis atenuações.

Layer Security”) ou SSL (“Secure Sockets

tempo os mais altos níveis de confiabilidade.

O controlador SDN torna-se um

Layer”) com o propósito de proteger o

A necessidade de melhoria da segurança e

alvo de ataques atrativo, pois derrubar

OpenFlow, existem muitos problemas,

confiabilidade do negócio, com simultânea

o controlador ou obter controle sobre o

tais como gestão de infraestrutura de

redução dos custos de operação, exige uma

mesmo pode ter um impacto significativo

chaves públicas, uso de dispositivos

tecnologia mais centralizada e uma força

na rede de controle. Em particular,

legados dos sistemas SCADA, ou uso

de trabalho mais informada. A SDN é uma

obter o controle de um controlador

de uma implementação de TLS ou SSL

tecnologia promissora que fornece tanto

pode permitir a um adversário aprender

vulnerável. Para uma comunicação segura,

visualização quanto gestão de mudanças

informações sensíveis sobre a rede, efetuar

a questão se torna ainda mais complicada

centralizadas, permitindo ao mesmo tempo

alterações diretas nos dispositivos de

se

intermediários

que a força de trabalho configure, teste

rede, interferir em fluxos críticos, e assim

(“middlebox”) forem inseridos entre o

e mantenha a rede de acordo com uma

por diante. De forma similar, derrubar o

controlador e o switch (tal como FlowVisor)

abordagem orientada a serviços e não

controlador pode afetar a continuidade

para efetuar o corte da rede em fatias

orientada a pacotes. Ela também integra

da operação dos serviços dependentes

(“slicing”). A gestão cuidadosa de chaves

os ambientes das linhas de transmissão

da rede, especialmente se as regras de

ou certificados e a utilização apenas de

de energia ou pipelines com as redes. Os

Embora

a

SDN

forneça

A segurança de transporte do tráfego

alguns

dispositivos

Conclusão Qualquer avanço no setor de energia


83

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

engenheiros podem aplicar os mesmos

custos anterior denominado Watchdog

princípios de concepção e validação

Project,

dos fluxos de energia elétrica, petróleo

desenvolvimento de um switch Ethernet

ou comunicações. Mover os elétrons

habilitado para SDN do setor de energia.

ou pacotes do Ponto A para o Ponto B

O switch Watchdog é ambientalmente

torna-se uma solução de engenharia que

robusto e incluirá as interfaces SDN que

pode ser projetada e testada para N – 1 ou

serão usadas nas comunicações do Projeto

N – 2 condições, com medidas de avaliação

SDN, visando fornecer uma solução

de desempenho efetuadas antes de ser

SDN completa para o setor de energia.

aplicada no sistema energizado. É mais fácil

Os Projetos SDN e Watchdog ajudam

para os operadores monitorar e reagir aos

a atender aos objetivos do Roteiro para

serviços e fluxos, prevenindo os aplicativos

Obtenção

e atacando diretamente a causa raiz, ao

nos Sistemas de Distribuição de Energia

invés de eventos mais abstratos como

(“Roadmap to Achieve Energy Delivery

convergências RSTP ou interrupções de

Systems Cybersecurity”) até 2020, ou

links.

seja, ter sistemas de distribuição de

Olhando para o futuro, as demandas

energia resilientes projetados, instalados

de negócios estão acelerando com a

e operacionais que possam sobreviver a

automação de respostas à demanda e

um incidente cibernético e sustentar as

ações corretivas; logo, a tecnologia tem

funções críticas.

que

foca

de

na

Segurança

pesquisa

e

Cibernética

que habilitar a escalabilidade. A SDN fornece os links necessários para conexão de mais serviços de aplicativos para coleta de medidas de avaliação de desempenho da rede ou dados reproduzidos, como se fossem processados, abstraindo ao mesmo tempo o impacto no sistema energizado.

Referência bibliográfica - U.S. Department of Energy, Energy Sector Control Systems Working Group, Roadmap to Achieve Energy Delivery Systems Cybersecurity, September 2011. Available: http://energy. gov/oe/downloads/roadmap-achieve-energydelivery-systems-cybersecurity-2011.

Isso permite que os proprietários do sistema

apliquem,

de

forma

mais

agressiva, novas ferramentas de software sem ameaça de impactos no sistema ativo. Tais avanços podem levar à automação preditiva,

evitando

paralisações

nas

comunicações ou operando no modo failover para caminhos alternativos antes de o caminho primário ser interrompido (resultando em zero perda de pacotes); ou seja, passaremos para um nível de confiabilidade nunca visto antes.

O projeto com compartilhamento de

custos do DOE liderado pela Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. em parceria com a Ameren Illinois, Pacific Northwest National

Laboratory

e

Universidade

de Illinois em Urbana-Champaign está trabalhando para integrar as demandas específicas do setor de energia em um

*Rakesh Bobba é professor assistente de pesquisas no Information Trust Institute (www.iti.illinois.edu) na University of Illinois em Urbana-Champaign com nomeações conjuntas nos departamentos de engenharia elétrica e computacional e ciência computacional. É membro do IEEE, IEEE Computer Society, e IEEE Power and Energy Society. Donald R. Borries é o engenheiro de supervisão no centro de aplicações de tecnologia da Ameren Illinois, localizado ao lado da University of Illinois em Champaign, Illinois. Rod Hilburn é o gerente do centro de aplicações de tecnologia da Ameren Illinois. Joyce Sanders recebeu seu diploma de engenharia da University of Missouri – Columbia, em 1985. Atualmente, supervisiona sete analistas de segurança e um engenheiro de consultoria, que são responsáveis principalmente pela segurança de sistemas de controle. Ela recebeu a certificação GIAC Security Leadership Certification (GLSC) em 2012. Mark Hadley é pesquisador de segurança cibernética no grupo Secure Cyber Systems no Pacific Northwest National Laboratory. Rhett Smith é gerente de desenvolvimento no grupo de

controlador de fluxo SDN que estará

pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança

disponível comercialmente até 2016. Este

e redes de área local na Schweitzer Engineering

trabalho baseia-se no desenvolvimento de um projeto com compartilhamento de

Laboratories, Inc. (SEL). Rhett é um profissional com certificado CISSP (“Certified Information Systems Security Professional”).


Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

84

O O Setor Setor Elétrico Elétrico // Outubro Outubro de de 2015 2015

Crise econômica afeta mercado de materiais elétricos Sentindo os efeitos da desaceleração da economia, as revendedoras e distribuidoras de materiais elétricos de todas as regiões do país projetam crescimento em 2015 bem inferior ao do ano passado

O prognóstico do mercado de revendas e distribuição de

100 milhões em 2014. As distribuidoras e revendedoras da região

materiais para o ano de 2015 não é dos mais favoráveis segundo as

Centro-oeste, por exemplo, que foram as que mais ascenderam no

empresas da área que participaram de levantamento realizado pela

ano passado (18%), projetam uma elevação de 12% neste ano.

revista O Setor Elétrico no último mês de outubro. Na pesquisa,

As empresas da região Sudeste apresentaram um crescimento de

realizada com 267 distribuidoras e revendedoras, divididas por

10% no ano passado. Em 2015, transpirando desânimo, imaginam

regiões do país, ficou claro que o balanço final do ano não deixará

acréscimo de apenas 1%.

muitas destas empresas felizes.

Em relação ao que estas empresas esperam de seus

As companhias, independentemente da região, esperam

respectivos mercados para o ano de 2015, o cenário também é

um crescimento inferior ao que ocorreu em 2014 ante 2013,

pintado com cores sombrias. De acordo com as companhias da

lembrando que, na média geral, a maioria das empresas (29%)

região Centro-oeste, por exemplo, o mercado local deverá crescer

afirmou ter tido um faturamento bruto de entre R$ 80 milhões e R$

somente 2%. As empresas da região Sul projetam acréscimo


85

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Mercado brasileiro de revendedores e distribuidores de materiais elétricos

ainda menor, de 1%, e os revendedores e distribuidores da região Sudeste já trabalham com o horizonte de queda, também de 1%.

O desânimo generalizado das revendedoras e distribuidoras de

material elétrico entrevistadas pela revista reside no atual cenário

econômico do país, como mostra o gráfico “Fatores que justificam

e distribuidores de materiais elétricos no país, segundo afirmaram

a previsão de crescimento para o mercado em 2015”. Nele, a

89% das empresas que participaram do levantamento. O setor

maior parte das empresas participantes do levantamento (25%)

residencial foi o menos citado, por 42% das companhias.

citou a desaceleração da economia como fator de mais impacto

As indústrias são o principal foco comercial dos revendedores

PRINCIPAIS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

ao crescimento. O segundo item mais votado, por 16% das companhias, foi a falta de confiança de investidores. E o terceiro fator mais alegado foi a desvalorização da moeda brasileira.

Outras informações interessantes da pesquisa relativas ao mercado

42%

de revenda e distribuição de material elétrica dizem respeito aos principais canais de captação de clientes e atendimento. O resultado

Residencial

63%

deste levantamento demonstra que o formato tradicional ainda é o mais

Comercial

89%

utilizado pelas empresas: apenas 11% da captação e atendimento é realizada via loja virtual; as companhias da região Centro Oeste e Norte/

Industrial

Nordeste, por exemplo, nem mencionaram essa forma de captação. Já o telemarketing (62%) e vendedores (59%) foram apontadas como as principais vias para angariar mais clientes.

A seguir, mais dados do levantamento, tais como principais clientes,

O uso de certificações ISO por parte das revendedoras e

principais produtos comercializados, perspectiva de contratação de

distribuidoras continua muito baixo. Na pesquisa de 2014, 4% dos

funcionários em 2015, faturamento bruto anual das empresas por

entrevistados afirmaram possuir o certificado de gestão ambiental.

região e formato de capitação de clientes também por região.

No levantamento deste ano, este número caiu para 3%. Em relação


86

Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

O O Setor Setor Elétrico Elétrico // Outubro Outubro de de 2015 2015

ao certificado de gestão de processos, no ano passado, 41%

Aqui também nenhuma mudança relevante em relação

das empresas disseram contar com tal título. Em 2015, 37% dos

à pesquisa do ano passado. Os materiais elétricos de baixa

entrevistados alegaram possuir tal certificado.

tensão permanecem como os mais comercializados. Segundo as

CERTIFICAÇÕES ISO

empresas participantes, 91% dos produtos comercializados são deste tipo. Artigos de iluminação e quadros e painéis representam, respectivamente, 79% e 71% das vendas das companhias que

4%

fizeram parte do levantamento.

ISO 14001

41%

ISO 9001

PRODUTOS MAIS COMERCIALIZADOS

Como no levantamento do ano passado, as indústrias

91%

foram apontadas como os principais clientes das revendas e distribuidoras. Já as concessionárias de energia elétrica continuam

79%

sendo as menos citadas. PRINCIPAIS CLIENTES

Indústrias

87% em geral 77% Instaladoras 74% Construtoras de 69% Empresas manutenção 65% Consumidor final Empresas de engenharia 65% 38% Empresas públicas 30% Concessionárias de energia elétrica 24% Outros

Quadros e painéis

70%

Automação industrial

62%

49% 40% 37%

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

71%

69%

50%

Material elétrico de baixa tensão

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV) Automação comercial

Automação residencial Ferramentas

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV) Equipamentos de proteção individual e coletiva



88

Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

Se, no ano passado, vendedores eram o principal meio de captação de clientes em

todo o país. Na pesquisa de 2015, este canal, embora ainda relevante, perdeu espaço para o telemarketing. FORMATO DE CAPTAÇÃO DE CLIENTES

62% 59% 56% 45% 43% 38% 11%

Telemarketing Vendedores externos Indicação / especialização de mercado

Balcão Administração de contatos

Rede de relacionamentos

Loja virtual

Em São Paulo e interior e na região Sul, o telemarketing foi apontado como o principal

formato de captação de clientes. Na região Sudeste, o meio mais utilizado é a indicação/ especialização. E na região Norte/Nordeste, são os vendedores externos. CAPTAÇÃO DE CLIENTES SP

5%

Loja virtual 9%

20%

Rede de relacionamentos

Telemarketing 14%

15%

Administração de contatos

Balcão

19%

18%

Indicação / especialização de mercado

Vendedores externos

CAPTAÇÃO DE CLIENTES SUDESTE (EXCETO SP)

4%

Loja virtual 15%

18%

Telemarketing

Rede de relacionamentos 13%

9%

Administração de contatos

Balcão 18% 23%

Indicação / especialização de mercado

Vendedores externos


89

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

CAPTAÇÃO DE CLIENTES SUL

as revendedoras e distribuidoras da região Sul são as que mais

3%

têm motivos para comemorar, isso porque 40% delas apresentam

Loja virtual

13%

Rede de relacionamentos

22%

faturamento acima de R$ 100 milhões. Na região Sudeste (exceto

Telemarketing

São Paulo), a maior parte das companhias (29%) diz faturar até R$ 3 milhões. Outros 26%, no entanto, afirmam possuir receita de

14%

Balcão

13%

Indicação / especialização de mercado

15%

Administração de contatos

Rede de relacionamentos

FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SÃO PAULO

22%

Vendedores externos

Acima de R$ 100 milhões 1% 16%

Telemarketing

15%

Balcão

mais de R$ 100 milhões.

20%

CAPTAÇÃO DE CLIENTES NORTE / NORDESTE

13%

No que diz respeito ao faturamento bruto anual das empresas,

18%

Administração de contatos

21%

Até R$ 3 milhões

De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões 6%

De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 17%

De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões

7%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

20%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 6%

17%

Indicação / especialização de mercado

21%

Vendedores externos

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões


90

Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SUDESTE

29%

26%

Até R$ 3 milhões

Acima de R$ 100 milhões 3%

De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões

5%

3%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões

10%

13%

De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 3% De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

8%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SUL

12%

6%

Até R$ 3 milhões

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

40%

Acima de R$ 100 milhões

3%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 7%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 13%

6%

De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões

De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões

13%

De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões

FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - CENTRO OESTE

33%

Acima de R$ 100 milhões

50%

Até R$ 3 milhões

17%

De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - NORTE/ NORDESTE

17%

Até R$ 3 milhões

35%

Acima de R$ 100 milhões

12%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões 12%

6%

De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões 6%

De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões

12%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões



Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

92

Na média total, houve também uma divisão em relação ao

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

PREVISÃO DE CRESCIMENTO MÉDIO PARA 2015

faturamento bruto, com 29% das empresas declarando faturar acima de R$ 100 milhões e com 20% afirmando ter uma receita de até R$ 3 milhões por ano. FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - MÉDIA TOTAL

Região Norte / Nordeste 29%

8%

20%

Acima de R$ 100 milhões

Até R$ 3 milhões

Região Centro- Oeste

13%

7%

3%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões 1%

4%

12%

De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões

1%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

9%

Região Sul

Região Sudeste São Paulo e Interior

7%

De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 12%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões

7%

As empresas da região Centro-oeste foram as que mais surpreenderam com o seu crescimento no ano de 2014. Na pesquisa realizada no ano passado, as companhias entrevistadas esperavam uma elevação de 13%. O acréscimo foi até superior, de

18%.

da região, a tônica dos prognósticos não é das mais animadoras.

CRESCIMENTO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR

No que concerne ao crescimento do mercado independente

A região Sudeste, por exemplo, que projetava, no ano passado, um crescimento do mercado da ordem de 9%, prevê em 2015 uma queda de 1%.

Região Norte / Nordeste

13%

PREVISAO DE CRESCIMENTO MEDIO DO MERCADO DE MATERIAIS ELETRICOS PARA 2015

Região Centro- Oeste

18% 10% 9%

Região Sul

Região Norte / Nordeste

5%

Região Sudeste São Paulo e Interior

2%

10%

Região Centro- Oeste

1% -1%

Região Sul

Região Sudeste São Paulo e Interior

3%

As revendas e as distribuidoras da região Sudeste são as

mais pessimistas, projetando crescer apenas 1% no ano vigente. As mais otimistas são as companhias da região Centro-oeste que almejam uma elevação de 13%.


93

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

As empresas também não estão muito otimistas em relação ao crescimento do número

de funcionários de 2014 para 2015. As companhias da região Sudeste, por exemplo, não projetam crescimento algum no quadro de funcionários neste ano. As empresas mais otimistas são novamente da região Centro-oeste que esperam aumentar em 6% o seu número de funcionários. ACRÉSCIMO AO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS

Região Norte / Nordeste

4% Região Centro- Oeste

6% 3%

Região Sul São Paulo e Interior

5%

A desaceleração econômica é o fator que mais deve interferir nos negócios realizados

pelas revendedoras e distribuidoras no Brasil, segundo a maioria (25%) das empresas entrevistadas. FATORES QUE DEVEM INFLUENCIAR O MERCADO DE MATERIAIS ELÉTRICOS EM 2015

7%

Outros 14%

Desvalorização da moeda brasileira

16%

3%

Programas de incentivo do governo 1%

Bom momento econômico do país 25%

Desaceleração da economia brasileira

Falta de confiança de investidores

3%

Setor da construção civil aquecido 3%

Falta de normalização e/ou legislação 1%

Incentivos por força de legislação ou normalização 6% Crise internacional

14%

Setor da construção civil desaquecido 7%

Projetos de infraestrutura


Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

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Sudeste

Regional

X

X X X X X

Nacional

Local

Certificado ISO 14001

Certificado ISO 9001

Loja Virtual

Rede de Relacionamento

X X X

X X X

X

X X X X X X X X X

Vendedores externos

X X

X X X X X

X

X X

X X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Centro Oeste

X

X X

X X X

X X X X

X

Norte

X X X X X X

X X X X X

Principal região de atendimento

Nordeste

X X X

X X

Cobertura de atendimento

Sul

X X X X X X

Administração de contratos

UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Balcão

Ribeirão Preto Guarulhos Santo André São Paulo Santos Campinas São Paulo São Paulo São Bernardo do Campo Indaiatuba Barueri Jundiaí São Paulo Jundiaí Vargem Grande Paulista São Paulo São Paulo Guarulhos Leme São Paulo São Paulo Jundiaí Bauru Campinas Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Telemarketing

Cidade

Possui loja(s) in-company

Site www.aradioluz.com.br www.acabine.com.br www.allwattsonline.com.br www.andra.com.br www.andra.com.br www.aplicengenharia.com.br www.apscomponentes.com.br www.aselco.com.br www.berteleletrica.com.br www.carotti.com.br www.ceavil.com.br www.cetti.com.br www.comesp.com.br www.comesp.com.br www.comsystel.com.br www.connectwell.com.br www.crossfoxeletrica.com.br www.dlight.com.br www.darozeletricidade.com.br www.dimel.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com

Indicação/especialização de mercado

2101-0100 2842-5252 4455-3399 3855-7000 3040-7000 3241-0051 5645-0800 3017-3131 2198-0800 3875-8282 4199-4400 4527-4500 2137-7500 3379-5500 4158-8440 5844-2010 2902-1070 2937-4650 3573-6900 2884-3883 3835-6996 4815-4004 2106-9400 3322-0000 3446-7400 5018-1030 4508-0090 3931-0522 2888-5000 2723-8233 3360-4444 3619-1600 3649-9800

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Possuem filiais

(16) (11) (11) (11) (13) (19) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (14) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11)

Residencial

Telefone

A RADIO LUZ A CABINE ALLWATTS ANDRA ANDRA APLIC ENGENHARIA APS ASELCO BERTEL CAROTTI CEAVIL CETTI COMESP COMESP COMSYSTEL CONNECTWELL CROSSFOX D´LIGHT DA ROZ DIMEL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMEX DIWALI DW MATERIAL ELÉTRICO ELEFIO ELÉTRICA ARICANDUVA ELETRICA ECOTECH ELÉTRICA NEBLINA ELETRICA PJ

SP Interior

Comercial

EMPRESA

e

Industrial

São Paulo

Revendedora (varejista)

A empresa é Principal segmento de atuação

Distribuidora (atacadista)

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Regional

Nacional

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Certificado ISO 14001

Loja Virtual

Rede de Relacionamento

Certificado ISO 9001

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Balcão

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Indicação/especialização de mercado

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Centro Oeste

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Principal região de atendimento

Norte

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Cobertura de atendimento

Nordeste

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Vendedores externos

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Administração de contratos

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Telemarketing

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Possui loja(s) in-company

SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Possuem filiais

UF

Guarulhos São Paulo São Paulo Sertãozinho Santos São Paulo São Paulo São Paulo Diadema São Paulo Campinas Franco da Rocha São Paulo Itu São Jose do Rio Preto Campinas São Paulo Guarulhos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo

Residencial

Telefone (11) 2408-2221 (11) 2098-0371 (11) 3832-7575 (16) 3942-1880 0800 779 9009 (11) 3337-9011 (11) 3363-6363 (11) 3616-6666 (11) 4092-9292 (11) 2902-4700 (19) 3772-4500 (11) 4447-1991 (11) 2131-7500 (11) 4813-8700 (17) 2139-5700 (19) 3273-5869 (11) 4058-0200 (11) 2087-6000 (11) 3215-9455 (11) 2292-8578 (11) 2693-6717 (11) 2294-1133

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Sul

ELETROFERRO EMBRAMAT EMD DO BRASIL ERG LOJA NR-10 ESSENCIAL ENERGIA ETIL ETIL ETIL EUROCABOS EVEREST ELETRICIDADE EVEREST ELETRICIDADE FACILIT FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FICAEL FLUKE FORTLIGHT FORTLLUZ GERMAQ E ATLAS GERMAQ E ATLAS GLOLANI

SP Interior

Comercial

EMPRESA

e

Industrial

Cidade

www.eletroferro.com.br www.embramataltatensao.com.br www.emd.com.br www.erglojanr10.com.br www.essencialgeradores.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.eurocabos.com.br www.everestnet.com.br www.everestnet.com.br www.calhasfacilit.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.ficael.com www.fluke.com.br www.fortlight.com.br www.fortluz.com.br www.motorusado.com.br/catalogo2 www.motorusado.com.br/catalogo2 www.glolani.com.br

São Paulo

Revendedora (varejista)

Site

Distribuidora (atacadista)

A empresa é Principal segmento de atuação

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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

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Certificado ISO 14001

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Loja Virtual

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Indicação/especialização de mercado

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Centro Oeste

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Certificado ISO 9001

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Norte

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Principal região de atendimento

Nordeste

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Cobertura de atendimento

Sul

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Rede de Relacionamento

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Balcão

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Vendedores externos

UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Telemarketing

Cidade Pompeia São Paulo Barueri Taboão da Serra São Paulo Bauru Jaboticabal Americana São Paulo São Paulo Cravinhos São Paulo São Paulo São Paulo Votuporanga São Paulo São Caetano do Sul São José dos Campos Sorocaba São Paulo Campinas Mairiporã São Paulo Campinas Guarulhos São Paulo Americana Americana São Paulo São Paulo São Paulo São Caetano do Sul Ribeirão Preto

Possui loja(s) in-company

Site www.viewtech.ind.br www.histeccomercial.com.br www.i9lux.com www.instrumenti.com.br www.instrutemp.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.salfatis.com.br www.itapeti.com.br www.itapuaeletro.com.br www.jmc.com.br www.jmc.com.br www.kienzle-haller.com.br www.klarimar.com.br www.kotek.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.lampadasgolden.com.br www.ledluz.com.br www.lugo.com.br www.mastercabos.com.br www.matesa.com.br www.mediatensao.com.br www.megabras.com www.metaeletrica.com.br www.metaeletrica.com.br www.mundoeletrico.com.br www.nofercoex.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br

Administração de contratos

3452-3335 3018-0500 4163-1296 5641-1105 3488-0200 3104-7700 3209-1700 3471-6600 3312-8544 2652-2099 3951-2195 3358-1111 3358-8000 2249-9604 3421-7667 3017-8797 4224-0300 3935-3000 3224-2410 2122-6666 2514-6989 4486-8400 2341-3686 3372-2800 2384-0155 3254-8111 3471-0010 3471-2800 2591-2316 3473-3915 3728-3000 4428-7300 2102-7700

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Possuem filiais

(14) (11) (11) (11) (11) (14) (16) (19) (11) (11) (16) (11) (11) (11) (17) (11) (11) (12) (15) (11) (19) (11) (11) (19) (11) (11) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (16)

Residencial

Telefone

GRUPO VIEW TECH HISTEC INOVELUX INSTRUMENTI INSTRUTEMP INTERENG INTERENG INTERENG IRMÃOS SALFATIS ITAPETI ITAPUÃ JMC JMC KIENZLE CONTROLS KLARIMAR KOTEK LADDER LADDER LADDER LAMPADAS GOLDEN LED LUZ LUGO MASTERCABOS MATESA MÉDIA TENSÃO MEGABRAS META META MUNDO ELÉTRICO NOFERCO EX NORTEL NORTEL NORTEL

SP Interior

Comercial

EMPRESA

e

Industrial

São Paulo

Revendedora (varejista)

A empresa é Principal segmento de atuação

Distribuidora (atacadista)

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Centro Oeste

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Norte

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Sudeste

Regional

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Nacional

Local

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Certificado ISO 14001

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Certificado ISO 9001

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Loja Virtual

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Rede de Relacionamento

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Balcão

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Indicação/especialização de mercado

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Principal região de atendimento

Nordeste

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Cobertura de atendimento

Sul

www.tecaut.com.br www.telbra.com.br www.sensorestenet.com.br www.tormel.com.br www.unionsistemas.com.br www.wgr.com.br

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Vendedores externos

SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Administração de contratos

UF

Campinas Campinas Mogi Guaçu Campinas São Bernardo do Campo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Guarulhos Limeira Piracicaba Campinas São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Birigui São Paulo São Paulo Sumaré São Paulo São Paulo

Telemarketing

Cidade

www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nvc-lighting.com.br www.omicronservice.com.br www.onixcd.com.br www.pandaeletrica.com.br www.pandaeletrica.com.br www.perfillider.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.portaleletrica.com.br www.proautomacao.com.br www.proluz.com www.provitel.com.br www.safebysafe.com.br www.santaluiza.ind.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.siro.com.br www.sob-brasil.com www.sonepar.com.br www.suldistribuidora.com.br

2115-7700 3234-3616 3569-3757 3721-7700 2409-1603 5061-8566 3233-8515 5525-3320 5565-4004 2412-7787 3404-3660 3437-3030 3709-2171 2067-4700 3031-7400 3221-2599 2239-1484 98495-7714 5035-1800 3226-8100 3695-9000 3998-3000 3879-6100 5090-0030 2165-8243 5641-7288 3931-0522 3643-1200 2946-4646 2098-4500 3803-1800 3512-8900 2155-5500

Possui loja(s) in-company

Site

(19) (19) (19) (19) (11) (11) (44) (11) (11) (11) (19) (19) (19) (11) (15) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (18) (11) (11) (19) (11) (11)

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Possuem filiais

Telefone

NORTEL NORTEL NORTEL NORTEL NVC LIGHTING OMICRON SERVICE ONIX DISTRIBUIDORA PANDA PANDA PERFIL LIDER PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PORTAL PROAUTO PROLUZ PROVITEL SAFE BY SAFE SANTA LUIZA SANTIL SANTIL SANTIL SIRO SOB SCHURTER SONEPAR SUL DISTRIBUIDORA SUPERELETRICA TECAUT TELBRA EX TENET DO BRASIL TORMEL UNION WGR

Residencial

EMPRESA

Comercial

SP Interior

Industrial

e

Revendedora (varejista)

São Paulo

Distribuidora (atacadista)

A empresa é Principal segmento de atuação

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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

www.eletricadw.com.br www.elefio.com.br www.aricanduva.com www.eletricaecotech.com.br www.neblina.com.br www.eletricapj.com.br

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Outros

Consumidor final

Empresas públicas

Empresas de manutenção

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Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Construtoras

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Indústria em geral

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Concessionárias de energia elétrica

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Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Treinamento técnico para os clientes

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Importações diretas de produtos

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Principais clientes

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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Equipamentos de proteção individual e coletiva

UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Ferramentas

Cidade Ribeirão Preto Guarulhos Santo André São Paulo Santos Campinas São Paulo São Paulo São Bernardo do Campo Indaiatuba Barueri Jundiaí São Paulo Jundiaí Vargem Grande Paulista São Paulo São Paulo Guarulhos Leme São Paulo São Paulo Jundiaí Bauru Campinas Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo

Automação industrial

Site www.aradioluz.com.br www.acabine.com.br www.allwattsonline.com.br www.andra.com.br www.andra.com.br www.aplicengenharia.com.br www.apscomponentes.com.br www.aselco.com.br www.berteleletrica.com.br www.carotti.com.br www.ceavil.com.br www.cetti.com.br www.comesp.com.br www.comesp.com.br www.comsystel.com.br www.connectwell.com.br www.crossfoxeletrica.com.br www.dlight.com.br www.darozeletricidade.com.br www.dimel.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com

2101-0100 2842-5252 4455-3399 3855-7000 3040-7000 3241-0051 5645-0800 3017-3131 2198-0800 3875-8282 4199-4400 4527-4500 2137-7500 3379-5500 4158-8440 5844-2010 2902-1070 2937-4650 3573-6900 2884-3883 3835-6996 4815-4004 2106-9400 3322-0000 3446-7400 5018-1030 4508-0090 3931-0522 2888-5000 2723-8233 3360-4444 3619-1600 3649-9800

Automação comercial

Telefone (16) (11) (11) (11) (13) (19) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (14) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11)

Automação residencial

Empresa A RADIO LUZ A CABINE ALLWATTS ANDRA ANDRA APLIC ENGENHARIA APS ASELCO BERTEL CAROTTI CEAVIL CETTI COMESP COMESP COMSYSTEL CONNECTWELL CROSSFOX D´LIGHT DA ROZ DIMEL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMEX DIWALI DW MATERIAL ELÉTRICO ELEFIO ELÉTRICA ARICANDUVA ELETRICA ECOTECH ELÉTRICA NEBLINA ELETRICA PJ

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

SP Interior

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

e

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

São Paulo

Quadros & Painéis

Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

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Outros

Consumidor final

Empresas públicas

Empresas de manutenção

Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Construtoras

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Indústria em geral

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Concessionárias de energia elétrica

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Importações diretas de produtos

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Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Principais clientes

Treinamento técnico para os clientes

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Equipamentos de proteção individual e coletiva

SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Ferramentas

UF

Guarulhos São Paulo São Paulo Sertãozinho Santos São Paulo São Paulo São Paulo Diadema São Paulo Campinas Franco da Rocha São Paulo Itu São Jose do Rio Preto Campinas São Paulo Guarulhos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo

Automação industrial

Cidade

www.eletroferro.com.br www.embramataltatensao.com.br www.emd.com.br www.erglojanr10.com.br www.essencialgeradores.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.eurocabos.com.br www.everestnet.com.br www.everestnet.com.br www.calhasfacilit.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.ficael.com www.fluke.com.br www.fortlight.com.br www.fortluz.com.br www.motorusado.com.br/catalogo2 www.motorusado.com.br/catalogo2 www.glolani.com.br

Automação comercial

Site

(11) 2408-2221 (11) 2098-0371 (11) 3832-7575 (16) 3942-1880 0800 779 9009 (11) 3337-9011 (11) 3363-6363 (11) 3616-6666 (11) 4092-9292 (11) 2902-4700 (19) 3772-4500 (11) 4447-1991 (11) 2131-7500 (11) 4813-8700 (17) 2139-5700 (19) 3273-5869 (11) 4058-0200 (11) 2087-6000 (11) 3215-9455 (11) 2292-8578 (11) 2693-6717 (11) 2294-1133

Automação residencial

Telefone

ELETROFERRO EMBRAMAT EMD DO BRASIL ERG LOJA NR-10 ESSENCIAL ENERGIA ETIL ETIL ETIL EUROCABOS EVEREST ELETRICIDADE EVEREST ELETRICIDADE FACILIT FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FICAEL FLUKE FORTLIGHT FORTLLUZ GERMAQ E ATLAS GERMAQ E ATLAS GLOLANI

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Empresa

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

SP Interior

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

e

Quadros & Painéis

São Paulo

Material elétrico de Baixa Tensão

Principais produtos que comercializa

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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

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Outros

Consumidor final

Empresas públicas

Empresas de manutenção

Empresas de engenharia

Instaladoras

Construtoras

Indústria em geral

Concessionárias de energia elétrica

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

Treinamento técnico para os clientes

X

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Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

Importações diretas de produtos

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Principais clientes

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Equipamentos de proteção individual e coletiva

SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Ferramentas

UF

Pompeia São Paulo Barueri Taboão da Serra São Paulo Bauru Jaboticabal Americana São Paulo São Paulo Cravinhos São Paulo São Paulo São Paulo Votuporanga São Paulo São Caetano do Sul São José dos Campos Sorocaba São Paulo Campinas Mairiporã São Paulo Campinas Guarulhos São Paulo Americana Americana São Paulo São Paulo São Paulo São Caetano do Sul Ribeirão Preto

Automação industrial

Cidade

www.viewtech.ind.br www.histeccomercial.com.br www.i9lux.com www.instrumenti.com.br www.instrutemp.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.salfatis.com.br www.itapeti.com.br www.itapuaeletro.com.br www.jmc.com.br www.jmc.com.br www.kienzle-haller.com.br www.klarimar.com.br www.kotek.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.lampadasgolden.com.br www.ledluz.com.br www.lugo.com.br www.mastercabos.com.br www.matesa.com.br www.mediatensao.com.br www.megabras.com www.metaeletrica.com.br www.metaeletrica.com.br www.mundoeletrico.com.br www.nofercoex.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br

Automação comercial

Site

3452-3335 3018-0500 4163-1296 5641-1105 3488-0200 3104-7700 3209-1700 3471-6600 3312-8544 2652-2099 3951-2195 3358-1111 3358-8000 2249-9604 3421-7667 3017-8797 4224-0300 3935-3000 3224-2410 2122-6666 2514-6989 4486-8400 2341-3686 3372-2800 2384-0155 3254-8111 3471-0010 3471-2800 2591-2316 3473-3915 3728-3000 4428-7300 2102-7700

Automação residencial

Telefone (14) (11) (11) (11) (11) (14) (16) (19) (11) (11) (16) (11) (11) (11) (17) (11) (11) (12) (15) (11) (19) (11) (11) (19) (11) (11) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (16)

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Empresa GRUPO VIEW TECH HISTEC INOVELUX INSTRUMENTI INSTRUTEMP INTERENG INTERENG INTERENG IRMÃOS SALFATIS ITAPETI ITAPUÃ JMC JMC KIENZLE CONTROLS KLARIMAR KOTEK LADDER LADDER LADDER LAMPADAS GOLDEN LED LUZ LUGO MASTERCABOS MATESA MÉDIA TENSÃO MEGABRAS META META MUNDO ELÉTRICO NOFERCO EX NORTEL NORTEL NORTEL

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

SP Interior

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

e

Quadros & Painéis

São Paulo

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

www.tecaut.com.br www.telbra.com.br www.sensorestenet.com.br www.tormel.com.br www.unionsistemas.com.br www.wgr.com.br

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Outros

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Consumidor final

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Empresas públicas

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Empresas de manutenção

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Empresas de engenharia

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Indústria em geral

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Concessionárias de energia elétrica

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Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Treinamento técnico para os clientes

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Instaladoras

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Principais clientes

Construtoras

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Importações diretas de produtos

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Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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Equipamentos de proteção individual e coletiva

SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP

Ferramentas

UF

Campinas Campinas Mogi Guaçu Campinas São Bernardo do Campo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Guarulhos Limeira Piracicaba Campinas São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Birigui São Paulo São Paulo Sumaré São Paulo São Paulo

Automação industrial

Cidade

www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nvc-lighting.com.br www.omicronservice.com.br www.onixcd.com.br www.pandaeletrica.com.br www.pandaeletrica.com.br www.perfillider.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.portaleletrica.com.br www.proautomacao.com.br www.proluz.com www.provitel.com.br www.safebysafe.com.br www.santaluiza.ind.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.siro.com.br www.sob-brasil.com www.sonepar.com.br www.suldistribuidora.com.br

Automação comercial

Site

(19) 2115-7700 (19) 3234-3616 (19) 3569-3757 (19) 3721-7700 (11) 2409-1603 (11) 5061-8566 (44) 3233-8515 (11) 5525-3320 (11) 5565-4004 (11) 2412-7787 (19) 3404-3660 (19) 3437-3030 (19) 3709-2171 (11) 2067-4700 (15) 3031-7400 (11) 3221-2599 (11) 2239-1484 (11) 98495-7714 (11) 5035-1800 (11) 3226-8100 (11) 3695-9000 (11) 3998-3000 (11) 3879-6100 (11) 5090-0030 (11) 2165-8243 (11) 5641-7288 (11) 3931-0522 (18) 3643-1200 (11) 2946-4646 (11) 2098-4500 (19) 3803-1800 (11) 3512-8900 (11) 2155-5500

Automação residencial

Telefone

NORTEL NORTEL NORTEL NORTEL NVC LIGHTING OMICRON SERVICE ONIX DISTRIBUIDORA PANDA PANDA PERFIL LIDER PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PORTAL PROAUTO PROLUZ PROVITEL SAFE BY SAFE SANTA LUIZA SANTIL SANTIL SANTIL SIRO SOB SCHURTER SONEPAR SUL DISTRIBUIDORA SUPERELETRICA TECAUT TELBRA EX TENET DO BRASIL TORMEL UNION WGR

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Empresa

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

SP Interior

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

e

Quadros & Painéis

São Paulo

Material elétrico de Baixa Tensão

Principais produtos que comercializa

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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

www.eletricadw.com.br www.egom.ind.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricapj.com.br

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Nordeste

Sul

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Regional

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Nacional

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Local

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Certificado ISO 14001

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Certificado ISO 9001

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Loja Virtual

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Rede de Relacionamento

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Balcão

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Principal região de atendimento

Centro Oeste

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Cobertura de atendimento

Norte

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Indicação/especialização de mercado

MG ES MG RJ RJ RJ MG RJ MG MG MG ES MG RJ MG MG MG MG MG MG MG RJ

Vendedores externos

UF

João Pinheiro Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Itaguaí Macaé Belo Horizonte Rio de Janeiro Ipatinga Itabira Contagem Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Ouro Branco Uberlândia Belo Horizonte Uberlândia Uberlândia Uberlândia Arcos Rio de Janeiro

Administração de contratos

Cidade

www.albernazelectric.com.br www.alphamarktec.com.br www.alphamarktec.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centraliluminacao.com.br www.coloniallustres.com www.damatel.com.br www.damatel.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.direl.com.br

3561-4522 3064-8100 3477-7004 2195-9200 3782-9700 2105-9000 3429-8500 3860-2688 3801-2022 3831-3848 3036-0660 3421-1000 3448-0300 3339-2252 3742-2503 4009-3800 3486-1166 3221-6767 3256-4944 3291-0700 3351-1611 3534-8600

Telemarketing

Site

(38) (27) (31) (21) (21) (22) (31) (21) (31) (31) (31) (27) (31) (21) (31) (34) (31) (34) (34) (34) (37) (21)

Possui loja(s) in-company

Telefone

ALBERNAZ ELECTRIC ALPHA MARKTEC ALPHA MARKTEC CENTELHA CENTELHA CENTELHA CENTRAL ILUMINAÇÃO COLONIAL LUSTRES DAMATEL DAMATEL DIMENSIONAL DIMEX DIMEX DIREL DISKMATEL DW MATERIAL ELÉTRICO EGOM ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELETRICA LUMATEL ELETRICA PJ

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Possuem filiais

EMPRESA

Residencial

RJ)

Comercial

e

Industrial

Região Sudeste (ES, MG

Revendedora (varejista)

A empresa é Principal segmento de atuação

Distribuidora (atacadista)

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

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Nacional

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Certificado ISO 14001

Certificado ISO 9001

Loja Virtual

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Rede de Relacionamento

Balcão

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Indicação/especialização de mercado

Vendedores externos

Administração de contratos

Telemarketing

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Centro Oeste

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Norte

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Nordeste

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Possui loja(s) in-company

MG MG MG ES MG RJ RJ MG ES MG MG RJ RJ MG RJ MG MG MG MG MG RJ

Principal região de atendimento

Sul

www.exponencialmg.com.br www.ficael.com www.ladder.com.br www.mcacontroles.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.othondecarvalho.com.br www.polarmacae.com.br www.proexrio.com.br www.reimatel.com.br www.sandler.com.br www.sulminasfiosecabos.com.br www.tel.com.br www.unionsistemas.com.br www.universoeletrico.com.br www.vetorial.eng.br www.walcenter.com.br

UF

Poços de Caldas Coronel Fabriciano Ituiutaba Linhares Belo Horizonte Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belo Horizonte Serra Belo Horizonte Belo Horizonte Macaé Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro Poços de Caldas Belo Horizonte Uberlândia Belo Horizonte Viçosa Rio de Janeiro

Cobertura de atendimento

Sudeste

www.eletrofasemg.com.br www.eletrotil.com.br

Cidade

Possuem filiais

Site

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Regional

3714-2098 3865-1300 3269-5302 3264-0331 3317-5150 2526-0957 2153-1360 3464-8686 2125-7700 3555-8577 2103-3000 2105-7777 2195-9244 3215-6292 2209-2323 3714-2660 3308-7000 3225-7222 3071-3232 3892-7882 4009-7171

Residencial

(35) (31) (34) (27) (31) (21) (21) (31) (27) (31) (31) (22) (21) (32) (21) (35) (31) (34) (31) (31) (21)

Comercial

Telefone

ELETRO CHOQUE ELETROFASE ELETROTIL EMATEL EXPONENCIAL FICAEL LADDER MCA NORTEL NORTEL OTHON DE CARVALHO POLAR PROEX REI SANDLER SULMINAS TERMOTÉCNICA UNION UNIVERSO ELETRICO VETORIAL WALCENTER

RJ)

Industrial

EMPRESA

e

Revendedora (varejista)

Região Sudeste (ES, MG

Distribuidora (atacadista)

A empresa é Principal segmento de atuação

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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

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Outros

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Consumidor final

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Empresas públicas

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Indústria em geral

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Concessionárias de energia elétrica

Treinamento técnico para os clientes

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Empresas de manutenção

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Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Construtoras

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Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

www.eletricapj.com.br

MG ES MG RJ RJ RJ MG RJ MG MG MG ES MG RJ MG MG MG MG MG MG MG RJ

Principais clientes

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

www.eletricadw.com.br www.egom.ind.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br

UF

Equipamentos de proteção individual e coletiva

João Pinheiro Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Itaguaí Macaé Belo Horizonte Rio de Janeiro Ipatinga Itabira Contagem Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Ouro Branco Uberlândia Belo Horizonte Uberlândia Uberlândia Uberlândia Arcos Rio de Janeiro

Ferramentas

Cidade

www.albernazelectric.com.br www.alphamarktec.com.br www.alphamarktec.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centraliluminacao.com.br www.coloniallustres.com www.damatel.com.br www.damatel.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.direl.com.br

3561-4522 3064-8100 3477-7004 2195-9200 3782-9700 2105-9000 3429-8500 3860-2688 3801-2022 3831-3848 3036-0660 3421-1000 3448-0300 3339-2252 3742-2503 4009-3800 3486-1166 3221-6767 3256-4944 3291-0700 3351-1611 3534-8600

Automação industrial

Site

(38) (27) (31) (21) (21) (22) (31) (21) (31) (31) (31) (27) (31) (21) (31) (34) (31) (34) (34) (34) (37) (21)

Automação comercial

Telefone

ALBERNAZ ELECTRIC ALPHA MARKTEC ALPHA MARKTEC CENTELHA CENTELHA CENTELHA CENTRAL ILUMINAÇÃO COLONIAL LUSTRES DAMATEL DAMATEL DIMENSIONAL DIMEX DIMEX DIREL DISKMATEL DW MATERIAL ELÉTRICO EGOM ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELETRICA LUMATEL ELETRICA PJ

Automação residencial

Empresa

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

RJ)

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

e

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

Região Sudeste (ES, MG

Quadros & Painéis

Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão

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www.eletrofasemg.com.br www.eletrotil.com.br www.exponencialmg.com.br www.ficael.com www.ladder.com.br www.mcacontroles.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.othondecarvalho.com.br www.polarmacae.com.br www.proexrio.com.br www.reimatel.com.br www.sandler.com.br www.sulminasfiosecabos.com.br www.tel.com.br www.unionsistemas.com.br www.universoeletrico.com.br www.vetorial.eng.br www.walcenter.com.br

Poços de Caldas Coronel Fabriciano Ituiutaba Linhares Belo Horizonte Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belo Horizonte Serra Belo Horizonte Belo Horizonte Macaé Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro Poços de Caldas Belo Horizonte Uberlândia Belo Horizonte Viçosa Rio de Janeiro

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Empresas de manutenção

Empresas de engenharia

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Construtoras

Indústria em geral

Concessionárias de energia elétrica

Principais clientes Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

Treinamento técnico para os clientes

Importações diretas de produtos

X X

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

X X X X X

Equipamentos de proteção individual e coletiva

X X X X

Ferramentas

X X X X

Automação industrial

UF

Automação comercial

Cidade

Automação residencial

Site

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

(35) (31) (34) (27) (31) (21) (21) (31) (27) (31) (31) (22) (21) (32) (21) (35) (31) (34) (31) (31) (21)

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

Telefone

ELETRO CHOQUE ELETROFASE ELETROTIL EMATEL EXPONENCIAL FICAEL LADDER MCA NORTEL NORTEL OTHON DE CARVALHO POLAR PROEX REI SANDLER SULMINAS TERMOTÉCNICA UNION UNIVERSO ELETRICO VETORIAL WALCENTER

RJ)

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

Empresa

e

Quadros & Painéis

Região Sudeste (ES, MG

Material elétrico de Baixa Tensão

Principais produtos que comercializa

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X


Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

Principal região de atendimento

Centro Oeste

Certificado ISO 14001

Cobertura de atendimento

Certificado ISO 9001

Rede de Relacionamento

Indicação/especialização de mercado

Vendedores externos

Administração de contratos

Possui loja(s) in-company

Possuem filiais

X

Principal formato na captação de clientes/atendimento

X

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SC

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Curitiba

PR

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X

www.comueller.com.br

Maringá

PR

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X

(49) 3251-9000

www.coisarada.net

Lages

SC

X

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X

X

COMPACT CIA

(41) 3045-1031

www.compactcia.com

Curitiba

PR

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X

X

X

DECORLUX

(41) 3029-1144

www.decorlux.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

DIMENSIONAL

(41) 2104-8200

www.dimensional.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

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X X

X

X

X

X

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400

www.dimensional.com.br

Novo Hamburgo

RS

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X

X X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(41) 3245-0111

www.eletricadw.com.br

Curitiba

PR

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X

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X X

X

X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(42) 3219-6800

www.eletricadw.com.br

Ponta Grossa

PR

X

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X

X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(44) 3261-7100

www.eletricadw.com.br

Maringá

PR

X

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X

X X

X

X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(51) 3326-4000

www.eletricadw.com.br

Porto Alegre

RS

X

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X X

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X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(54) 3224-9200

www.eletricadw.com.br

Caxias do Sul

RS

X

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X X

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X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(47) 3177-2000

www.eletricadw.com.br

Joinville

SC

X

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X X

X

X

X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(47) 3321-7500

www.eletricadw.com.br

Blumenau

SC

X

X

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X X

X

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X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(49) 2049-7300

www.eletricadw.com.br

Chapecó

SC

X

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X X

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X

X

X

X

DZ MATERIAS ELETRICOS

(45) 3220-9400

www.eletricadz.com.br

Cascavel

PR

X

X

X

X

X

ELÉTRICA ZATA

(47) 3323-2888

www.eletricazata.com.br

Blumenau

SC

X

ELETRO-JO

(48) 3466-3202

www.eletrojo.com.br

Orleans

SC

X

X

X

ELETRO-JO

(48) 3658-3202

www.eletrojo.com.br

Braço do Norte

SC

X

X

X

ELETRONOR

(41) 3217-1900

www.eletronor.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

X

ELETRONOR

(43) 3026-8080

www.eletronor.com.br

Londrina

PR

X

X

X

X

X

X

ELETRONOR

(51) 3314-8000

www.eletronor.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

X

X

X

ELETRONOR

(53) 3931-0000

www.eletronor.com.br

Rio Grande

RS

X

X

X

X

X

X

ELETRONOR

(54) 3220-3800

www.eletronor.com.br

Caxias do Sul

RS

X

X

X

X

X

ELETROPAINEL

(44) 3027-9868

www.eletropainel.com.br

Maringá

PR

X

X

ELETROTRAFO

(42) 3629-9800

www.eletrotrafo.com.br

Guarapuava

PR

X

X

X

X

ELETROTRAFO

(43) 3294-5000

www.eletrotrafo.com.br

Londrina

PR

X

X

X

X

ELETROTRAFO

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornélio Procópio

PR

X

X

X

ELETROTRAFO

(46) 3225-5555

www.eletrotrafo.com.br

Pato Branco

PR

X

X

X

ELOS

(41) 3383-9290

www.elos.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

EVEREST ELETRICIDADE

(41) 3071-7100

www.everestnet.com.br

Curitiba

PR

X

X

EXATRON

0800 541 3310

www.exatron.com.br

Porto Alegre

RS

X

FERRAMENTAS GERAIS

(41) 3316-4100

www.fg.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X X

X

X

FERRAMENTAS GERAIS

(51) 3358-1077

www.fg.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

X X

X

X

FERRAMENTAS GERAIS

(54) 3209-5353

www.fg.com.br

Caxias do Sul

RS

X

X

X

X X

X

FERRAMENTAS GERAIS

(47) 3431-8000

www.fg.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X X

X

FICAEL

(41) 3267-8793

www.ficael.com

Curitiba

PR

X

X

X

X

FRONTEC

(51) 3201-2477

www.frontec.com.br

São Leopoldo

RS

X

X

GRUPO FOXLUX

(41) 3302-8100

www.foxlux.com.br

Pinhais

PR

X

GRUPO SANTA CLARA

(51) 3062-1004

www.santaclaradistribuidora.com.br

Porto Alegre

RS

X

GRUPOSUL

(51) 3357-3400

www.gruposul.com.br

Porto Alegre

RS

X

IGUAÇUMEC

(43) 3401-1000

www.iguacumec.com.br

Cornélio Procópio

PR

X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-5610

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

X

X

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X

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X

X

X

X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-5656

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

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X

X

X

X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-9800

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

X

X

X

X

LOJA INSTALADORA

(47) 3348-3044

www.lojainstaladora.com.br

Itajaí

SC

X

X

X

X

MAGNANI

(51) 3626-9690

www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

X

X

X

X

X

X

X

X

MAGNANI

(54) 4009-5255

www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

X

X

X

X

X

X

X

NORTEL

(51) 3052-2500

www.nortel.com.br

Canoas

RS

X

X

X

X

X

X

NORTEL

(47) 3801-7700

www.nortel.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

X

São José dos Pinhais

PR

AGPR5

(48) 3462-3900

www.agpr5eletro.com

Criciúma

SC

ANDRA

(41) 3778-7000

www.andra.com.br

Curitiba

PR

ANDRA

(47) 3419-7000

www.andra.com.br

Joinville

C.O.MUELLER

(41) 3888-1200

www.comueller.com.br

C.O.MUELLER

(44) 3032-5400

COISARADA

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Norte

X

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www.abalux.com.br

Nordeste

X

X

0800 707 2977

Sul

X

X

PR

ABALUX

Sudeste

X

X

UF

Curitiba

Regional

X

Cidade

www.2a.com.br

Nacional

X

Site

(41) 3019-5050

Local

X

Telefone

2A

Loja Virtual

X

EMPRESA

Balcão

Residencial

Industrial

X

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Comercial

Revendedora (varejista)

Região Sul

Distribuidora (atacadista)

A empresa é Principal segmento de atuação

Telemarketing

106

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107

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Sudeste

Sul

Nordeste

Norte

Centro Oeste

X

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X

REALCENTER

(51) 3363-4700 www.realcenter.com.br

Porto Alegre

RS

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X

REALCENTER

(51) 3553-5700 www.realcenter.com.br

Novo Hamburgo

RS

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X

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X

REALCENTER

(54) 3449-5000 www.realcenter.com.br

Bento Gonçalves

RS

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X

X

REALCENTER

(54) 3534-4400 www.realcenter.com.br

Caxias do Sul

RS

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X X

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X

REYMASTER

(41) 3021-5000 www.reymaster.com.br

Curitiba

PR

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X

RIBEIRO

(41) 3014-1800 www.ribeirorepresentacoes.com

Curitiba

PR

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X

RIBEIRO

(44) 3028-1800 www.ribeirorepresentacoes.com

Maringá

PR

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X

RIBEIRO

(47) 3037-8585 www.ribeirorepresentacoes.com

Blumenau

SC

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X

SANTA RITA

(51) 3337-6400 www.santarita.com.br

Porto Alegre

RS

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SANTA RITA

(47) 3431-2800 www.santarita.com.br

Joinville

SC

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X

SANTA RITA

(48) 3225-1600 www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

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X

SANTA RITA

(48) 3241-9100 www.santarita.com.br

São José

SC

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X X

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X

SANTA RITA

(48) 3263-0352 www.santarita.com.br

Tijucas

SC

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X

SANTA RITA

(48) 3271-5000 www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

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X

SANTA RITA

(48) 3342-8100 www.santarita.com.br

Palhoça

SC

X X

X

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X

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X

X

SANTA RITA

(48) 3343-4000 www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

X X

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X

SIBRATEC

(47) 3521-2986 www.sibratec.ind.br

Rio do Sul

SC

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X

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

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X X

X

X

TRENTO

(54) 3292-3700 www.trentocomercial.com.br

Flores da Cunha

RS

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X

X

Regional

X

X

Nacional

X

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Local

X

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Certificado ISO 14001

X

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Certificado ISO 9001

X

X

Loja Virtual

X

X

Rede de Relacionamento

Indicação/especialização de mercado

X

X X

Balcão

Vendedores externos

X

Santo Amaro da Imperatriz SC

Administração de contratos

X X

(44) 3233-8519 www.onixcd.com.br

Telemarketing

PR

ONIX DISTRIBUIDORA

Possui loja(s) in-company

UF

Mandaguari

Site

Possuem filiais

Cidade

(44) 3233-8519 www.onixcd.com.br

Residencial

Telefone

ONIX DISTRIBUIDORA

Região Sul

Revendedora (varejista)

EMPRESA

Comercial

Principal região de atendimento

Industrial

Cobertura de atendimento

Distribuidora (atacadista)

A empresa é Principal segmento de atuação

X

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X


Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

X

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X

X

X X

ANDRA

(41) 3778-7000

www.andra.com.br

Curitiba

PR

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ANDRA

(47) 3419-7000

www.andra.com.br

Joinville

SC

X X

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X

X X X X X X X X

C.O.MUELLER

(41) 3888-1200

www.comueller.com.br

Curitiba

PR

X X

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X

X

X X

C.O.MUELLER

(44) 3032-5400

www.comueller.com.br

Maringá

PR

X X

X

X

X

X

X

X X

COISARADA

(49) 3251-9000

www.coisarada.net

Lages

SC

X X

X

X

X

X

X

COMPACT CIA

(41) 3045-1031

www.compactcia.com

Curitiba

PR

X X

X

X

X X X X X X X X X X X X X X

DECORLUX

(41) 3029-1144

www.decorlux.com.br

Curitiba

PR

X

X

DIMENSIONAL

(41) 2104-8200

www.dimensional.com.br

Curitiba

PR

X X

X

X

X

X X X

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400

www.dimensional.com.br

Novo Hamburgo

RS

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X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(41) 3245-0111

www.eletricadw.com.br

Curitiba

PR

X X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(42) 3219-6800

www.eletricadw.com.br

Ponta Grossa

PR

X X

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X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(44) 3261-7100

www.eletricadw.com.br

Maringá

PR

X X

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X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(51) 3326-4000

www.eletricadw.com.br

Porto Alegre

RS

X X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(54) 3224-9200

www.eletricadw.com.br

Caxias do Sul

RS

X X

X

X

X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(47) 3177-2000

www.eletricadw.com.br

Joinville

SC

X X

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X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(47) 3321-7500

www.eletricadw.com.br

Blumenau

SC

X X

X

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X

DW MATERIAL ELÉTRICO

(49) 2049-7300

www.eletricadw.com.br

Chapecó

SC

X X

X

X

DZ MATERIAS ELETRICOS

(45) 3220-9400

www.eletricadz.com.br

Cascavel

PR

X X

X

ELÉTRICA ZATA

(47) 3323-2888

www.eletricazata.com.br

Blumenau

SC

X X

ELETRO-JO

(48) 3466-3202

www.eletrojo.com.br

Orleans

SC

ELETRO-JO

(48) 3658-3202

www.eletrojo.com.br

Braço do Norte

ELETRONOR

(41) 3217-1900

www.eletronor.com.br

ELETRONOR

(43) 3026-8080

ELETRONOR

(51) 3314-8000

ELETRONOR

X

Consumidor final

X X

X

Empresas públicas

SC

X X

Empresas de manutenção

Criciúma

X X X X

Empresas de engenharia

www.agpr5eletro.com

X

Instaladoras

(48) 3462-3900

X

X

Construtoras

AGPR5

X

Indústria em geral

PR

Equipamentos de proteção individual e coletiva

São José dos Pinhais

Ferramentas

www.abalux.com.br

Automação industrial

X X

0800 707 2977

Automação comercial

PR

ABALUX

Automação residencial

Curitiba

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

UF

www.2a.com.br

Site

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

Cidade

(41) 3019-5050

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

Telefone

2A

Quadros & Painéis

Empresa

Região Sul

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Curitiba

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www.eletronor.com.br

Londrina

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www.eletronor.com.br

Porto Alegre

RS

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(53) 3931-0000

www.eletronor.com.br

Rio Grande

RS

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ELETRONOR

(54) 3220-3800

www.eletronor.com.br

Caxias do Sul

RS

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X

X X X

ELETROPAINEL

(44) 3027-9868

www.eletropainel.com.br

Maringá

PR

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X

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X

ELETROTRAFO

(42) 3629-9800

www.eletrotrafo.com.br

Guarapuava

PR

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X

ELETROTRAFO

(43) 3294-5000

www.eletrotrafo.com.br

Londrina

PR

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X

ELETROTRAFO

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornélio Procópio

PR

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ELETROTRAFO

(46) 3225-5555

www.eletrotrafo.com.br

Pato Branco

PR

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ELOS

(41) 3383-9290

www.elos.com.br

Curitiba

PR

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EVEREST ELETRICIDADE

(41) 3071-7100

www.everestnet.com.br

Curitiba

PR

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X

EXATRON

0800 541 3310

www.exatron.com.br

Porto Alegre

RS

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FERRAMENTAS GERAIS

(41) 3316-4100

www.fg.com.br

Curitiba

PR

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X

FERRAMENTAS GERAIS

(51) 3358-1077

www.fg.com.br

Porto Alegre

RS

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X

X

FERRAMENTAS GERAIS

(54) 3209-5353

www.fg.com.br

Caxias do Sul

RS

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X

FERRAMENTAS GERAIS

(47) 3431-8000

www.fg.com.br

Joinville

SC

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X

X

FICAEL

(41) 3267-8793

www.ficael.com

Curitiba

PR

X

X

FRONTEC

(51) 3201-2477

www.frontec.com.br

São Leopoldo

RS

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X

GRUPO FOXLUX

(41) 3302-8100

www.foxlux.com.br

Pinhais

PR

X

GRUPO SANTA CLARA

(51) 3062-1004

www.santaclaradistribuidora.com.br

Porto Alegre

RS

X

GRUPOSUL

(51) 3357-3400

www.gruposul.com.br

Porto Alegre

RS

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IGUAÇUMEC

(43) 3401-1000

www.iguacumec.com.br

Cornélio Procópio

PR

X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-5610

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

X X

X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-5656

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

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X

IRMÃOS ABAGE

(41) 3371-9800

www.irmaosabage.com.br

Curitiba

PR

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X

LOJA INSTALADORA

(47) 3348-3044

www.lojainstaladora.com.br

Itajaí

SC

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MAGNANI

(51) 3626-9690

www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

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X

MAGNANI

(54) 4009-5255

www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

X X

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X

NORTEL

(51) 3052-2500

www.nortel.com.br

Canoas

RS

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NORTEL

(47) 3801-7700

www.nortel.com.br

Joinville

SC

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Outros

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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Concessionárias de energia elétrica

Treinamento técnico para os clientes

Importações diretas de produtos

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Principais clientes

Material elétrico de Baixa Tensão

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

Principais produtos que comercializa

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

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REALCENTER

(51) 3363-4700

www.realcenter.com.br

Porto Alegre

RS

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REALCENTER

(51) 3553-5700

www.realcenter.com.br

Novo Hamburgo

RS

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REALCENTER

(54) 3449-5000

www.realcenter.com.br

Bento Gonçalves

RS

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REALCENTER

(54) 3534-4400

www.realcenter.com.br

Caxias do Sul

RS

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X

REYMASTER

(41) 3021-5000

www.reymaster.com.br

Curitiba

PR

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RIBEIRO

(41) 3014-1800

www.ribeirorepresentacoes.com

Curitiba

PR

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X

RIBEIRO

(44) 3028-1800

www.ribeirorepresentacoes.com

Maringá

PR

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X

RIBEIRO

(47) 3037-8585

www.ribeirorepresentacoes.com

Blumenau

SC

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SANTA RITA

(51) 3337-6400

www.santarita.com.br

Porto Alegre

RS

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SANTA RITA

(47) 3431-2800

www.santarita.com.br

Joinville

SC

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SANTA RITA

(48) 3225-1600

www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

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SANTA RITA

(48) 3241-9100

www.santarita.com.br

São José

SC

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SANTA RITA

(48) 3263-0352

www.santarita.com.br

Tijucas

SC

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SANTA RITA

(48) 3271-5000

www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

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SANTA RITA

(48) 3342-8100

www.santarita.com.br

Palhoça

SC

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SANTA RITA

(48) 3343-4000

www.santarita.com.br

Florianópolis

SC

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SIBRATEC

(47) 3521-2986

www.sibratec.ind.br

Rio do Sul

SC

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X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

TRENTO

(54) 3292-3700

www.trentocomercial.com.br

Flores da Cunha

RS

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Consumidor final

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Empresas públicas

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Empresas de manutenção

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Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Construtoras

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Santo Amaro da Imperatriz SC

Indústria em geral

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www.onixcd.com.br

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Outros

Concessionárias de energia elétrica

Importações diretas de produtos

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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(44) 3233-8519

Equipamentos de proteção individual e coletiva

PR

ONIX DISTRIBUIDORA

Ferramentas

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Mandaguari

Automação industrial

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

www.onixcd.com.br

Telefone

Automação comercial

UF

(44) 3233-8519

Empresa

Automação residencial

Cidade

ONIX DISTRIBUIDORA

Região Sul

Quadros & Painéis

Site

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

Principais clientes

Material elétrico de Baixa Tensão

Treinamento técnico para os clientes

Principais produtos que comercializa

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

O Setor Elétrico / Outubro de 2015


Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos

www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.onixcd.com.br

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Centro Oeste

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Regional

Sudeste

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Regional

Certificado ISO 14001

Certificado ISO 9001

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Principal região de atendimento

Sudeste

Nacional

Local

Certificado ISO 14001

Certificado ISO 9001

Loja Virtual

Rede de Relacionamento

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Cobertura de atendimento

Loja Virtual

Rede de Relacionamento

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Balcão

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Sul

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Centro Oeste

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Principal região de atendimento

Norte

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Possui loja(s) in-company

UF BA AM CE BA PE BA PA PE MA PE PA PA BA BA BA CE CE PA BA PE PE

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Principal formato na captação de clientes/atendimento

Possuem filiais

Cidade Luiz Eduardo Magalhaes Manaus Fortaleza Salvador Recife Salvador Parauapebas Recife Imperatriz Jaboatão dos Guararapes Capanema Primavera Salvador Salvador Salvador Fortaleza Fortaleza Belém Lauro de Freitas Recife Jaboatão dos Guararapes

Residencial

Site www.2a.com.br www.baeletrica.com.br www.carmehil.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.costabahianet.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.eletricaampere.com.br www.eletricapj.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.essencialgeradores.com.br www.everestnet.com.br www.fg.com.br www.iseletrica.com.br www.iseletrica.com.br

Industrial

Telefone (77) 3628-8777 (92) 2125-8000 (85) 4008-6666 (71) 3186-3666 (81) 3087-3450 (71) 3312-0222 (94) 3356-1278 (81) 2123-2300 (99) 3529-8850 (81) 3479-7100 (91) 3462-4174 (91) 99300-2860 0800 779 9009 (71) 3311-4500 (71) 3293-8400 (85) 3535-7177 (85) 3535-7177 (91) 3223-4266 (71) 3616-7700 (81) 2137-7700 (44) 3233-8548

Comercial

EMPRESA 2A BA ELETRICA CARMEHIL CENTELHA CENTELHA COSTABAHIA DIMEX DIMEX ELÉTRICA AMPERE ELETRICA PJ ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ESSENCIAL ENERGIA EVEREST ELETRICIDADE FERRAMENTAS GERAIS ISELETRICA LINSELETRICA MARELLI NORTEL NORTEL ONIX DISTRIBUIDORA

Distribuidora (atacadista)

Região Norte / Nordeste

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Nacional

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Cobertura de atendimento

Local

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Indicação/especialização de mercado

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A empresa é Principal segmento de atuação

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Balcão

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Indicação/especialização de mercado

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Administração de contratos

X

Vendedores externos

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Administração de contratos

X X X X X X

Vendedores externos

X X X X X

Possui loja(s) in-company

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Telemarketing

UF GO GO MT MT MT GO

Telemarketing

Cidade Rio Verde Goiânia Várzea Grande Sinop Cuiabá Goiânia

Possuem filiais

Site www.eletricadw.com.br www.eletroeneregia.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.nortel.com.br

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Principal formato na captação de clientes/atendimento

Residencial

Telefone (64) 3624-1800 (62) 3254-8000 (65) 3637-3333 (65) 3637-3745 (65) 3637-8000 (62) 4013-7770

Industrial

DW MATERIAL ELÉTRICO ELETRO ENERGIA ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI NORTEL

Comercial

EMPRESA

Distribuidora (atacadista)

Região Centro-Oeste

Revendedora (varejista)

A empresa é Principal segmento de atuação

Revendedora (varejista)

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O Setor Elétrico / Outubro de 2015

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Empresas públicas

Empresas de manutenção

Outros

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Consumidor final

Instaladoras

Empresas de engenharia

Construtoras

Concessionárias de energia elétrica

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Outros

Consumidor final

Empresas públicas

Empresas de manutenção

Principais clientes

Empresas de engenharia

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Instaladoras

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Treinamento técnico para os clientes

X X X X X

Importações diretas de produtos

X X X X X

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

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Equipamentos de proteção individual e coletiva

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Ferramentas

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Automação industrial

UF BA AM CE BA PE BA PA PE MA PE PA PA BA BA BA CE CE PA BA PE PE

Automação comercial

www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.onixcd.com.br

Cidade Luiz Eduardo Magalhaes Manaus Fortaleza Salvador Recife Salvador Parauapebas Recife Imperatriz Jaboatão dos Guararapes Capanema Primavera Salvador Salvador Salvador Fortaleza Fortaleza Belém Lauro de Freitas Recife Jaboatão dos Guararapes

Automação residencial

Site www.2a.com.br www.baeletrica.com.br www.carmehil.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.costabahianet.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.eletricaampere.com.br www.eletricapj.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.essencialgeradores.com.br www.everestnet.com.br www.fg.com.br www.iseletrica.com.br www.iseletrica.com.br

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Telefone (77) 3628-8777 (92) 2125-8000 (85) 4008-6666 (71) 3186-3666 (81) 3087-3450 (71) 3312-0222 (94) 3356-1278 (81) 2123-2300 (99) 3529-8850 (81) 3479-7100 (91) 3462-4174 (91) 99300-2860 0800 779 9009 (71) 3311-4500 (71) 3293-8400 (85) 3535-7177 (85) 3535-7177 (91) 3223-4266 (71) 3616-7700 (81) 2137-7700 (44) 3233-8548

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

2A BA ELETRICA CARMEHIL CENTELHA CENTELHA COSTABAHIA DIMEX DIMEX ELÉTRICA AMPERE ELETRICA PJ ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ESSENCIAL ENERGIA EVEREST ELETRICIDADE FERRAMENTAS GERAIS ISELETRICA LINSELETRICA MARELLI NORTEL NORTEL ONIX DISTRIBUIDORA

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

EMPRESA

Quadros & Painéis

Região Norte / Nordeste

Material elétrico de Baixa Tensão

Principais produtos que comercializa

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Indústria em geral

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Construtoras

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Indústria em geral

X X X X

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Concessionárias de energia elétrica

X

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

X

Principais clientes

Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

X

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

X X X X X X X X X X X X X X

Treinamento técnico para os clientes

X X X X X X

Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc

X X X X X X

Importações diretas de produtos

X X X X X X

Corpo técnico especializado para suporte ao cliente

X X X X X

Equipamentos de proteção individual e coletiva

X X X X X X

Automação industrial

UF GO GO MT MT MT GO

Automação comercial

Cidade Rio Verde Goiânia Várzea Grande Sinop Cuiabá Goiânia

Automação residencial

Site www.eletricadw.com.br www.eletroeneregia.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.nortel.com.br

Ferramentas

3624-1800 3254-8000 3637-3333 3637-3745 3637-8000 4013-7770

Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)

Telefone (64) (62) (65) (65) (65) (62)

Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)

DW MATERIAL ELÉTRICO ELETRO ENERGIA ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI NORTEL

Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores

EMPRESA

Quadros & Painéis

Região Centro-Oeste

Material elétrico de Baixa Tensão

Principais produtos que comercializa

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112

Aula prática

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Por Osvaldo P. Araújo e Eduardo Sakanoue*

TECNOLOGIA DE LUMINÁRIAS “EX” COM LÂMPADAS LINEARES COM LEDS EM SUBSTITUIÇÃO ÀS ATUAIS FLUORESCENTES

L

uminárias com lâmpadas fluores­

explosão

de

gases

internamente

aumentar

a

resistência

mecânica,

centes lineares são amplamente utilizadas

à luminária e não permitir que se

adiciona-se fibra de vidro ao plástico.

em plataformas de petróleo offshore

propagasse ao exterior.

Com isso, obtém-se um material mais

(quase que em sua totalidade). Devido

Com a necessidade de redução

leve que o alumínio e com adequada

à presença de gases combustíveis, tais

de peso das plataformas, visando

resistência mecânica.

luminárias precisam ser apropriadas

alívio

para

consequente

das

unidades

flutuantes

e,

Devido à proximidade com a água

custos,

salgada do mar, os equipamentos em

sem causar a ignição desses gases.

fez-se necessário o desenvolvimento

alumínio, caso não protegidos por uma

Inicialmente, utilizavam-se luminárias

de materiais mais leves. Surgem assim,

camada de tinta especial, podem sofrer

do tipo Ex-d (à prova de explosão) com

as tecnologias Ex-nA (não acendível)

corrosão pela salinidade e umidade.

estruturas geralmente em alumínio

e

O

material

e robustas. Tal robustez se fazia

empregando

nas

luminárias

necessária para conter uma eventual

plásticos

operarem

com

segurança

Ex-e

redução

(segurança em

dos

aumentada),

geralmente sua

materiais

estrutura.

Para

plástico de

empregado

tecnologia

Ex-e

apresentam alta resistência à corrosão.


113

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

um mesmo fluxo luminoso. Ou seja, para

custos extremamente elevados. A

tecnologia

luminárias

lineares

fortemente

essa

constante

Figura 1 – Luminária fluorescente linear em plástico reforçado com fibra de vidro.

No

permite

reduzir

tecnologia Led consome menos energia

necessidade

substituição

das

de

que a fluorescente, sendo assim, mais

atuais

eficiente. Essa redução pode chegar

lâmpadas fluorescentes devido à sua

a

elevada vida útil, minimizando assim os

utilizados.

elevados custos incorridos dos trabalhos

são dotadas de sistemas autônomos

de manutenção. Um módulo Led é

de emergência. Em caso de queda

projetado para durar cerca de 60.000

de energia, esse sistema mantém as lâmpadas acesas através de um conjunto

horas enquanto que uma lâmpada fluorescente tubular convencional dura

os problemas relacionados aos efeitos

cerca de 16.000 horas.

de EOL (End-Of-Life) que ocorrem

Outro ponto que vem ganhando

nas lâmpadas fluorescentes gerando

importância atualmente é a eficiência

manutenções constantes de troca das

energética dos equipamentos elétricos.

mesmas.

Quanto maior essa eficiência, menos

São

ambas

gerar o mesmo nível de iluminação, a

as

problemas

para

às

aplicada

tecnologias Ex-d e Ex-e, são conhecidos

os

entanto,

Led

também que

conhecidos

ocorrem

nos

robustas precisam ser as instalações

respectivos reatores eletrônicos, os quais

elétricas e menor é o consumo de

também requerem a sua substituição

potência durante a operação. Isso resulta

periódica. Em instalações offshore, tais

em custos menores de construção e

manutenções resultam quase sempre em

operação. A tecnologia Led apresenta

paradas de produção e procedimentos

um consumo de potência elétrica menor

de segurança demorados que acarretam

em relação à fluorescente para produzir

20%

dependendo Muitas

dos

dessas

modelos luminárias

Figura 2 – Sistema autônomo de emergência integrado à luminária.


Aula prática

114

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

de baterias. O consumo menor de energia apresentado pelo Led permite um maior período de funcionamento autônomo ou uma redução no tamanho do módulo de baterias dependendo da necessidade desejada.

Outra vantagem da tecnologia Led é

a alta resistência às vibrações e impactos, sempre

presentes

nas

plataformas

offshore devido ao modo de operação e ao reduzido espaço disponível. As lâmpadas fluorescentes possuem em seu interior um par de eletrodos, um em cada extremidade, e um gás inerte à baixa pressão que ficam encerrados pelo invólucro de vidro tubular. Tanto os eletrodos quanto o invólucro são suscetíveis ao dano por vibração ou

Figura 3 - Descarte inadequado das lâmpadas fluorescentes pode causar contaminação do solo por metais pesados.

impacto, causando falhas prematuras

acontece com a tecnologia Led, na qual

das lâmpadas. No caso da tecnologia

a luz é gerada diretamente no espectro

Led, a luz é gerada por materiais

visível. Deve-se evidenciar também a

semicondutores (estado sólido) e não

ampla gama de temperaturas de cor

são utilizados eletrodos ou invólucros

e o alto índice de reprodução de cor

de vidro que possam ser danificados,

(IRC) oferecidos pelo Led que permitem

assim, a tolerância à vibração e impactos

flexibilidade e capacidade de atender

é muito maior.

aos diversos requisitos de aplicação.

Para

se

acender

uma

lâmpada

A tecnologia Led também apresenta

fluorescente é necessário que se aplique

vantagens no final de sua vida útil. Ao

uma elevada tensão elétrica inicialmente

contrário das lâmpadas fluorescentes

para causar a ionização do gás inerte.

que podem conter mercúrio, fósforo

Dessa maneira, a cada chaveamento

e

de liga-desliga, é gerado um estresse

interior e não podem ser descartadas

nos eletrodos da lâmpada. Quanto mais

indiscriminadamente, os módulos Led

frequentes forem esses chaveamentos,

não requerem esse controle rigoroso e

mais reduzida será a vida útil do eletrodo

dispensam a necessidade de espaço de

e, por consequência, da lâmpada. Esse

armazenamento.

efeito não acontece com os módulos

Dentro

de Led, uma vez que não necessitam de

uma forte tendência de se efetuar

altas tensões de partida para ionização

estas modificações nestas luminárias,

de gases como nas fluorescentes.

retirando-se os reatores e as lâmpadas

Outro ponto a ser observado é

fluorescentes e colocando em seu lugar

que esses gases ionizados produzem a

as lâmpadas Led lineares, as quais já

nociva radiação ultravioleta (UV), cujos

possuem toda a eletrônica requerida

níveis são regulamentados pelas normas

"embarcada", dispensando a instalação

vigentes. Esse é um efeito intrínseco

de reatores ou de drivers adicionais.

ao

Deve ser ressaltado que os pinos

funcionamento

fluorescentes

lâmpadas

deste

pesados

em

panorama,

seu

existe

dessa

terminais das lâmpadas tubulares Led são idênticos aos terminais das lâmpadas

fósforo que recobre o tubo de vidro

bipino

internamente gerando luz no espectro

não há necessidade de modificação

visível

dos suportes terminais existentes nas

olho

necessitam

metais

radiação para excitar o composto de

ao

que

das

outros

humano.

Isso

não

fluorescentes.

Dessa

forma,


115

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Figura 4 – O módulo Led substitui as lâmpadas fluorescentes, conectando-se diretamente aos soquetes e mantendo o reator existente.

luminárias "Ex" e nem réguas de bornes terminais ou colocação de qualquer componente

adicional,

reduzindo-se,

assim, o tempo de parada para a substituição.

As vantagens dessa substituição das

lâmpadas fluorescentes existentes por um módulo Led linear são: • Tecnologia Ex-e para facilitar manu­ tenção; • Economia de energia em cerca de 20%; • Fluxo luminoso e distribuição equiva­ lente à fluorescente já instalada; • Iluminação indireta via refletor evitando ofuscamento; • Fácil instalação sem necessidade de acesso ao reator ou às conexões elétricas; • Ampla gama de temperaturas de cor para atender as várias necessidades de aplicação; •

Redução

manutenção lâmpadas

dos

altos

custos

de

com

as

comparados fluorescentes

tradicionais

devido às frequentes trocas; • Vida útil de 60.000 horas; • Dispensa necessidade de alteração das luminárias já existentes; • Ampla faixa de temperatura ambiente de operação (-25 °C a +50 °C). *Osvaldo P. Araújo é engenheiro e gerente técnico especialista “Ex” da Eaton. Eduardo Sakanoue é especialista em equipamentos “Ex” da Eaton.


ESPAÇO 5419

116

Espaço 5419

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Por José Barbosa de Oliveira*

O que muda na condução da descarga atmosférica até o solo? Ao captar a descarga atmosférica,

Além

precisamos

adequadamente,

mudança que causará impacto é a

conduzindo-a até o solo com segurança.

tolerância máxima nos espaçamentos

O subsistema de descida é o responsável

da Tabela 1. A ABNT NBR 5419:2015

por

exigências

não permite que a distância entre os

estabelecidas pela ABNT NBR 5419-3

condutores de descidas seja maior

para esse subsistema visam controlar os

do que 20% dos valores da Tabela

níveis de tensão gerados ao longo da

1. Ou seja, os valores da tabela não

estrutura na condução das descargas.

são máximos, mas médios. Tomemos

Também poderão contribuir com o

como exemplo o nível 1. Se somarmos

subsistema de captação, captando as

os valores de todos os espaçamentos

descargas laterais que poderão atingir

e

lateralmente a estrutura.

espaçamentos,

A nova ABNT NBR 5419 alterou

operação não poderá ser maior do

sensivelmente o subsistema de descidas,

que 10. Logo, alguns espaçamentos

aumentando as quantidades necessárias

poderão ser maiores que 10 e outros

para atender ao mesmo nível de proteção

deverão ser menores que 10 para

da versão anterior. A principal mudança

que o valor médio se mantenha. Mas

foi no espaçamento médio entre os

os valores maiores têm um limite. No

condutores de descidas. Conforme a

nosso exemplo esse valor seria 12

Tabela 1, as distâncias foram reduzidas

(20% acima de 10).

em relação à versão anterior, fazendo o

O

número de descidas aumentar.

não

essa

tratá-la

função.

As

Tabela 1 – Espaçamentos médios dos condutores de descidas

dos

dividirmos

espaçamentos,

pela o

quantidade resultado

subsistema é

composto

condutores recebe

de Ele na

de

dessa

descida

somente

verticais.

condutores

uma

pelos

também horizontal,

Nível

Espaçamento(m)

anéis intermediários de interligação.

I

10

Esses anéis desempenham a função

II

10

III

15

principal de redistribuir a corrente das

IV

20

descargas atmosféricas, reduzindo os potenciais gerados e, eventualmente,


117

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

para

estruturas

acima

de

60

m,

Apesar de todas essas mudanças,

complementar a função da captação

várias exigências se mantiveram, tais

relacionada

como:

às

descargas

laterais.

Esses anéis tinham um espaçamento fixo na versão anterior da norma de 20

- A preferência de instalação dos

metros. Agora, esses valores variam

condutores de descida nas quinas;

de acordo com o nível de proteção.

- A proibição de emendas nos cabos

A distância máxima entre os anéis,

dos condutores de descida; e

sendo o primeiro o do aterramento,

- A necessidade de um conector de

não poderá ultrapassar os valores

ensaio, no qual é realizada a desconexão

estabelecidos

dos

na

Tabela

1.

Isso

subsistemas

de

captação

e

mesmo, as distâncias entre os anéis

descida em relação ao subsistema de

intermediários, agora, são as mesmas

aterramento, para possibilitar o ensaio

utilizadas

de continuidade elétrica dele.

para

os

condutores

de

descida.

Outras mudanças relacionadas aos

condutores de descida:

Todas as alterações são aplicadas

somente

ao

SPDA

convencional,

aquele que não utiliza as armaduras - A retirada da obrigatoriedade de

de aço da estrutura com elemento

proteção mecânica (eletroduto de pvc

natural

ou metálico) dos cabos de descidas

SPDA utilizando as armaduras como

até 2,5 metros do nível do solo, para

elemento natural, em que se garante

todos os casos;

a continuidade elétrica dos diversos

- O espaçamento da fixação dos

elementos que compõem a armadura

condutores;

de aço da estrutura para utilizá-los

- Uma alteração importante que

como condutores naturais de descida,

dá liberdade ao projetista foi a

não houve alterações em relação à

retirada

nos

versão anterior. Deve ser salientada a

afastamentos das descidas para as

orientação da nova norma em se dar

aberturas (portas, janelas etc.) e

preferência pelo SPDA, utilizando as

para as tubulações de gás. Nessa

armaduras contínuas em relação ao

nova versão, as distâncias devem ser

SPDA convencional.

calculadas utilizando o conceito da

distância de segurança(s);

a versão de 2005 terá poucas alterações

- Foi suprimido do texto o item que

a considerar em termos de adequação

obrigava a necessidade de descidas

à nova norma quando o assunto estiver

internas

ligado aos condutores de descidas.

das

para

distâncias

todas

as

fixas

estruturas

de

descida.

No

caso

do

Quem pratica essa orientação desde

com largura superior a 40 m. Essa necessidade

deverá

ser

verificada

*José Barbosa de Oliveira é engenheiro

também pela utilização do conceito de

eletricista e membro da comissão de estudos CE

distância de segurança.

03:64.10, do CB-3 da ABNT.


118

Espaço 5410

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Por Eduardo Daniel*

Proteção contra efeitos térmicos

Esta seção é dedicada a um resumo

elétrica, devem ser protegidos contra:

do que vem sendo discutido nas reuniões

efeitos danosos para os materiais fixos vizinhos ou que podem ser previstos

de 2015 de revisão da norma ABNT

a) Os efeitos térmicos, a combustão

na proximidade de tais produtos. Os

NBR 5410:2004, baseada nas alterações

ou a degradação dos materiais e o risco

produtos elétricos não podem apresentar

do texto da IEC correspondente e nos

de queimadura associado aos produtos

perigo de incêndio para os materiais

pontos apresentados pelos participantes.

elétricos;

vizinhos.

É importante sempre ressaltar que

b) A

em

Nota: Os danos, os ferimentos ou a

as citações desta coluna constituem

caso de risco de incêndio propagado

ignição podem ser causados por efeitos

um relato do que foi discutido e que

pelas instalações elétricas a outros

como:

foram aprovadas na reunião plenária

compartimentos com barreiras dispostas

pela comissão de estudos, porém, a

na proximidade; e

– Acumulação de calor, radiação de

aprovação como parte oficial do projeto

c) As deficiências na segurança de

calor, elementos quentes;

de norma, somente será feita antes de o

funcionamento dos produtos elétricos,

texto ser enviado para consulta nacional.

incluindo os serviços de segurança.

segurança do material elétrico, por

propagação

de

chamas,

Redução

das

características

de

exemplo dispositivos de proteção como

Algumas seções que serão compleme­

ntadas somente ao final dos trabalhos

Nota: a proteção contra as sobrecor­

disjuntores, termostatos, limitadores de

de revisão (por exemplo, referências

rentes é tratada em 5.3.

temperatura, juntas de estanqueidade na penetração dos cabos e sistemas de

normativas) e não estão descritas aqui.

O capítulo 5.2, tratando de proteção

contra efeitos térmicos, foi rediscutido e sua redação definitiva será elaborada até

5.2.2 Proteção contra incêndio provocado por produto elétrico

cabeamento; – Sobrecorrente; – Falhas de isolação e/ou arcos que provoquem perturbações;

dezembro de 2015, porém, é importante determinar

os

pontos

acertados

5.2.2.1 Regras gerais

– Correntes harmônicas;

pela Comissão de Estudos, conforme

5.2.2.1.1

detalhado a seguir.

domésticos e os bens devem ser

62305);

protegidos contra danos ou ferimentos

– Sobretensões (ver NBR 5410-4-44,

provocados pelo calor ou fogo que pode

artigo 443);

ser gerado ou propagado pela instalação

– Seleção ou montagem inadequada dos

elétrica, considerando os requisitos desta

materiais elétricos.

5.2 Proteção contra efeitos térmicos

As

pessoas,

os

animais

– Descargas atmosféricas (ver série IEC

5.2.1 Generalidades

norma e as instruções dos fabricantes de

As pessoas, animais domésticos, bem

equipamentos.

5.2.2.1.2

Quando

como os equipamentos e materiais fixos

O calor gerado pelos produtos

externas

dos

adjacentes a componentes da instalação

elétricos não pode causar perigo ou

puderem atingir valores suscetíveis de

as

temperaturas

equipamentos

fixos


119

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

causar risco de incêndio aos materiais vizinhos, o equipamento deve ser: a) Instalado sobre ou envolvidos por materiais que suportem tais temperaturas e

possuam

baixa

capacidade

de

elementos

de

condução térmica; ou b)

Separado

dos

construção por materiais que suportem tais temperaturas e possuam baixa capacidade de condução térmica; ou c)

Instalado

afastamento

de

modo

suficiente

a

de

guardar qualquer

material cuja integridade possa ser prejudicada por tais temperaturas e garantir uma segura dissipação de calor, aliado à utilização de materiais de baixa capacidade de condução térmica. 5.2.2.1.3

Quando

um

As pessoas, os animais domésticos e os bens devem ser protegidos contra danos ou ferimentos provocados pelo calor ou fogo que pode ser gerado ou propagado pela instalação elétrica, considerando os requisitos desta norma e as instruções dos fabricantes de equipamentos.

componente

suficiente de qualquer objeto fixo ou

Nota

da instalação, fixo ou estacionário, for

elemento de construção, de tal forma

“significativo” um volume igual ou

suscetível de produzir, em operação

que tais objetos ou elementos não sejam

superior a 25 L.

normal, arcos ou centelhamento, ele

submetidos, em condições normais,

Nota 3: para volumes inferiores a 25 L, é

deve ser:

a uma temperatura perigosa — por

suficiente alguma providência que evite

d) Totalmente envolvido por material

exemplo, uma temperatura superior à de

o vazamento do líquido.

resistente a arco; ou

sua ignição.

Nota

e) Separado, por materiais resistentes

2:

4:

em

é

geral,

considera-se

recomendável

que

a

alimentação seja desligada tão logo um

a arcos, de elementos construtivos

5.2.2.1.5 Componentes da instalação

da edificação sobre os quais os arcos

que contenham líquidos inflamáveis em

possam ter efeitos térmicos prejudiciais;

volume significativo devem ser objeto de

5.2.2.1.6 Os materiais de invólucros

ou

precauções para evitar que, em caso de

aplicados a componentes da instalação

f) Instalado a uma distância suficiente

incêndio, o líquido inflamado, a chama,

durante a execução da obra devem

dos

a fumaça e gases se propaguem para

suportar a maior temperatura que o

outras partes da edificação.

componente possa vir a atingir. Só

elementos

construtivos

sobre

os quais os arcos possam ter efeitos térmicos prejudiciais, de modo a permitir a segura extinção do arco. Os

materiais

resistentes

a

arcos

se admitem invólucros de material Nota 1: tais precauções podem ser, por

combustível se forem tomadas medidas

exemplo:

preventivas contra o risco de ignição,

• Construção

mencionados devem ser incombustíveis,

drenagem,

apresentar

baixa

capacidade

de

incêndio se inicie.

para

de

um

coletar

fosso

de

vazamentos

como

do líquido e assegurar a extinção das

e

chamas, em caso de incêndio;

térmica.

capaz

• Instalação dos componentes numa

assegurar

estabilidade

com

material

incombustível, ou de difícil combustão,

condução térmica e possuir espessura de

revestimento

baixa

capacidade

de

condução

câmara resistente ao fogo, ventilada

Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e

apenas por atmosfera externa, e previsão

Engenharia Consultiva, superintendente da Certiel

5.2.2.1.4 Os componentes fixos que

de soleiras, ou outros meios, para evitar

Brasil e coordenador da Comissão de Estudos

produzem

que o líquido inflamado se propague

03:064-001 do CB-3/ ABNT, que revisa a norma de

mecânica.

concentração

de

calor

devem ser posicionados a uma distância

para outras partes da edificação.

instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.


120

Energia sustentável

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Michel Epelbaum é engenheiro químico e economista, mestre em engenharia de produção, tem mais de 20 anos de experiência em consultoria, treinamento e auditoria em gestão/ certificação da sustentabilidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional, responsabilidade social e qualidade. É professor convidado de cursos de especialização e membro de comitês da ABNT. É diretor da Ellux Consultoria.

Momentos “quentes”: corrupção e aquecimento global

Passamos por momentos “quentes”

US$

1,5

bilhão

para

encerrar

• uso da terra e recuperação:

no tabuleiro da sustentabilidade e a

investigação criminal (fonte: O Estado

fim

mídia reflete estes assuntos – corrupção

de São Paulo, 18/09/2015). Isso sem

2030(???);

e situação política na maioria dos

falar nas investigações realizadas no

milhões de hectares de pastagens

meios, mas carro elétrico na Revista

setor elétrico no Brasil, suspensão de

degradas;

Forbes (Tesla como líder em inovação)

dirigentes da FIFA, processos contra

milhões de hectares de lavouras,

e aquecimento global na Revista Exame

Neymar e Messi na Espanha, e outros...

pecuárias e florestas; reflorestamento

(“o combate ao aquecimento global

do

desmatamento

ilegal

até

de

15

recuperação integração

de

cinco

de 12 milhões de hectares; As

temperaturas

pode somar R$ 600 bilhões à economia

-

brasileira até 2030”):

continuam batendo recordes, com boas

neste

ano

total da matriz energética até 2030;

• fontes renováveis: 45% sobre o

chances de este ser o ano mais quente

• eficiência energética: aumento

-

já medido. Os países apresentaram suas

de 10% até 2030 (conforme PNEf de

“novidades” bombásticas – a fraude

metas para redução do aquecimento

2011).

em emissões de quase 11 milhões

já visando a Conferência sobre o

de

-

Corrupção

veículos

da

e

integridade

Volkswagen

Aquecimento Global (COP21, Paris,

- Lançado pelo WRI/USP/Open Climate

causou grandes perdas de valor de

alemã

final de novembro), mas os indicativos

Network, o relatório “Oportunidades e

mercado nas bolsas, além de redução

são de que as metas apresentadas são

Desafios para Aumentar Sinergias entre

de

e

insuficientes para limitar o aumento de

as Políticas Climáticas e Energéticas no

possível impacto econômico ao país. E

temperatura na Terra a “seguros” 2 °C

Brasil” <http://www.wribrasil.org.br/pt/

há relatos de falta de integridade em

(poderiam levar a aumento de 2,7 °C a

publicacoes/oportunidades-desafios-

outras montadoras: a GM escondeu um

4 °C). O Brasil finalmente anunciou as

aumentar-sinergias-politicas-climaticas-

defeito letal na ignição dos veículos,

suas metas (que são as mais avançadas

energeticas-no-brasil>, destaca:

e dispenderá quase US$ 1,5 bilhão

até agora anunciadas pelo país, mas

• as emissões de gases de efeito estufa

nos Estados Unidos com multas e

poderiam ter sido mais ambiciosas):

(GEE) no Brasil, até recentemente,

vendas/lucros/investimentos

acordos; a Toyota omitiu informações

• emissões: reduzir em 37% até

eram predominantemente originárias

de

2025 e de 43% até 2030 (ano-base:

do desmatamento e das mudanças

2005);

no uso da terra, mas, atualmente, tem

consumidores

americanos

sobre

problemas de segurança e dispendeu


121

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

grandeza próxima das geradas pelo uso de energia. • foram identificadas diversas oportu­ nidades

de

redução

significativa

de emissões de GEE do uso de energia, adicional àquelas planejadas atualmente

pelo

transporte,

governo,

indústria

e

no

geração

de energia elétrica – por meio de investimentos em energia renovável, eficiência

energética,

melhoria

tecnológica dos veículos, transporte coletivo, e

integração

redução

de

de

políticas

subsídios

para

combustíveis fósseis.

Quero chamar a atenção ainda para

outro fato relevante deste período: a aprovação na Cúpula da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável 2015 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (com 169 metas medidas por 300 indicadores) que guiarão os próximos 15 anos na luta global contra a pobreza e as desigualdades (a partir de 2016). O processo de sua construção começou na conferência Rio+20 (2012) e substitui os Objetivos do Milênio, cujo ciclo se fecha neste ano. A agenda compromete todos os países a tomarem uma série de ações que não somente atacam as causas profundas da pobreza, mas também pretendem

aumentar

o

crescimento

econômico e a prosperidade, além de abranger problemas ligados à saúde, educação e necessidades sociais das pessoas e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Nestes estão incluídas questões ligadas à energia (por exemplo, objetivo 7), aquecimento global (objetivo 13), combate à corrupção (como o objetivo 16). Como

vemos,

vários

desafios,

soluções e oportunidades na área de sustentabilidade têm foco importante e crescente no setor elétrico. Do “calor” do momento podemos gerar energia! Que traga progressos!


122

Instalações MT

O Setor Elétrico / Junho de 2015

Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.

Por que precisamos das redes inteligentes (smart grid)? Já abordamos aqui muitas vezes e

Segundo: smart grid diminui as

de todos os investimentos necessários ao

muito se comenta sobre os benefícios

faltas de energia e busca caminhos

AMI ou às redes inteligentes.

advindos da implementação das redes

alternativos automaticamente

inteligentes.

(chamam até de GPS da energia

Terceiro: os consumidores poderão

Pois bem, mas e o que de fato

elétrica).

economizar energia pois poderão ter

interessa? Quais os ganhos efetivos?

informações precisas e “on time”.

Não

posição

estou

falando

das

ações

de

Existem, sim, projetos de autorrecom­ de

Verdade, desde que haja incentivos

marketing nas reportagens chapa branca

distribuição (self healing) muito usados

para este gerenciamento que demanda

de algumas empresas e sim o que nós,

em áreas densamente povoadas e de

tempo, dedicação e alteração de hábitos

como consumidores, vamos ganhar. E as

alto requisito de confiabilidade; mas o

de

empresas de distribuição de energia, cujo

AMI sozinho, mais uma vez, não resolve

Como ainda não temos qualquer incentivo

negócio hoje não é dos mais atrativos.

nada. Tem de existir redes de distribuição

para a produção de eletrodomésticos

E a sociedade como um todo? E o meio

alternativas em duplicidade. Tem de investir

inteligentes (que podem ser acionados

ambiente?

em chaves e dispositivos de proteção

de forma programada pela comunicação

tele comandados. Tem de investir em

“blue tooth” com o medidor, que sinaliza

softwares para tratar dados e transformá-

horários de menor tarifa, por exemplo), o

Hoje vamos nos concentrar em três

pontos.

de

partes

do

sistema

uso

dos

equipamentos

elétricos.

los em informações (falta de energia, por

consumidor tem de agir por si próprio para

Primeiro: smart grid diminui as

exemplo).

ligar e desligar aparelhos.

perdas não técnicas.

Em áreas de perdas não técnicas muito

são precariamente atendidos (em algumas

sabemos que poucos estarão dispostos

elevadas, a infraestrutura avançada de

empresas há bairros simplesmente não

a fazer este esforço, a menos que a

medição (AMI – início de todo programa

atendidos!), fica difícil imaginar que o

tarifa horo sazonal de baixa tensão seja

de smart grid), se associada a algum nível

Poder Concedente vá considerar como

obrigatória. Aí, sim! Havendo penalização

de blindagem da medição e da própria

prudente investimentos de redes em

(uso da energia em horário de pico) e

rede e intensificação das inspeções, pode

duplicidade!

premiação (uso da energia em horário do

resultar em diminuição das PNT (o que tem

Hoje, apenas os medidores “smart” são

“vale” da curva de carga), podemos ter a

o efeito de uma usina virtual ao ser uma

computados como ativos e há a promessa

certeza de que a curva de carga será mais

medida de racionalização de consumo);

de que os módulos de comunicação

plana e as empresas poderão postergar

mas o AMI sozinho não resolve! Quem

também

como

investimentos, o que de fato traz ganhos

afirmar isso desconhece a matéria e não

investimento (o reforço de TI, estrutura de

para a sociedade (menor necessidade

sabe da realidade em áreas socialmente

comunicação e demais serviços auxiliares

de usinas que se traduz em menor

degradadas

que o AMI demanda estão de fora!).

pressão sobre recursos da natureza) ao

e

praticamente

sem

a

presença do Estado.

Em um cenário em que bairros inteiros

serão

considerados

Ou seja, não é assim tão simples e

Quem se lembra do tempo que se

efetivamente contribuir para a modicidade

informações

levou para alterar o tempo de depreciação

tarifária. Diminuir tarifas de fato, isso é um

precisas e em tempo hábil. O resto exige

do medidor eletrônico em relação aos 25

grande ganho!

muito investimento, criatividade, suor e

anos do medidor eletromecânico não vai

coragem!

ser muito otimista com relação à aceitação

e vamos tratar disso brevemente.

O

AMI

apenas

traz

Outros pontos merecem nossa atenção



124

Proteção contra raios

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br

Critérios básicos para a proteção contra descargas atmosféricas A proteção ideal para estruturas

de parâmetros, conforme o nível de

metálicas, capacidade de condução

é

proteção adotado, agregando, assim, uma

de corrente dos DPS, distância de

percentagem de eficiência à proteção.

segurança

envolvê-las

blindagem

completamente

contínua

por

perfeitamente

condutora, aterrada e de espessura adequada,

além

disso,

equipotencialização

para

executar as

linhas

contra

centelhamentos

perigosos) e para definir parâmetros

Níveis de proteção contra descargas atmosféricas - NP

elétricas de energia e de sinal, além de

de ensaios que simulam os efeitos das descargas atmosféricas sob tais componentes.

tubulações metálicas que adentram na

estrutura nos pontos de passagem pela

níveis de proteção contra descargas

das

blindagem. Isso impede a penetração

atmosféricas (I a IV). Para cada NP

atmosféricas para os diferentes NP são

da corrente da descarga atmosférica e

é fixado um conjunto de parâmetros

usados para se determinar o raio da

do campo eletromagnético associado à

máximos e mínimos das correntes das

esfera rolante de modo a definir a zona

estrutura a ser protegida e evita efeitos

descargas atmosféricas.

de proteção contra raios ZPR 0B, a

térmicos e eletrodinâmicos perigosos

qual não pode, dentro da probabilidade

da

das

corrente,

como

centelhamentos

A ABNT NBR 5419 considera quatro

Os valores máximos dos parâmetros correntes

das

descargas

Os valores mínimos de amplitudes correntes

das

descargas

do NP adotado, ser alcançada por

atmosféricas correspondentes ao NP

descargas

I não podem ser excedidos, com uma

valores mínimos dos parâmetros das

probabilidade de eficiência de 99%.

correntes das descargas atmosféricas

de tais medidas para se obter total

Os

contra

junto aos raios das esferas rolantes

proteção é praticamente impossível. A

descargas

cujos

correspondentes são dados na Tabela 4

falta de continuidade da blindagem ou

parâmetros máximos de corrente sejam

da parte 1 da ABNT NBR 5419.

espessura inadequada e o baixo nível

menores que aqueles correspondentes

As

de uma equipotencialização em tais

ao NP IV, permitem considerar valores

especificadas

condições permitem a penetração da

de probabilidade de danos maiores que

da ABNT NBR 5419 são efetivas

corrente da descarga atmosférica e seus

aqueles apresentados no anexo B da

contra descargas atmosféricas cujos

efeitos nas estruturas ou instalações,

parte 2 da NBR 5419.

parâmetros de corrente estiverem na

podendo causar risco à vida e falha dos

sistemas internos.

das

descargas

o projeto. Desta maneira, assume-se

As medidas de proteção adotadas

atmosféricas para os diferentes níveis

que a eficiência de uma medida de

para reduzir tais danos e perdas relevantes

de proteção são dados na Tabela 3

proteção é igual à probabilidade com a

a níveis suportáveis por instalações,

da parte 1 da ABNT NBR 5419 e são

qual os parâmetros das correntes das

equipamentos e pessoas devem ser

usados para projetar componentes de

descargas atmosféricas estão dentro de

projetadas, limitando a corrente das

proteção contra descargas atmosféricas

tal faixa. Para parâmetros que excedam

descargas atmosféricas e seus efeitos

(por exemplo, seção transversal dos

esta faixa, permanece um risco residual

secundários a um conjunto definido

condutores, espessuras das chapas

de danos.

e

sobretensões

perigosas

para

os

sistemas internos. Na

prática,

porém,

a

aplicação

níveis

de

proteção

atmosféricas,

Os valores máximos dos parâmetros correntes

das

atmosféricas

medidas nas

diretas.

de partes

Os

proteção 3

e

4

faixa definida pelo NP adotado para



126

NR 10

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Segurança nos trabalhos com eletricidade

João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).

Treinamentos e outras oportunidades

Às vezes pensamos ter esgotado

Federal nova, com apenas nove

irrigação. Enfim, há demanda e

um assunto, mas aparecem dúvidas,

anos. Na minha cidade, onde

há necessidade de treinamento e

visões

muito

se encontra um dos campi da

não há ninguém fazendo algo para

nossa

e

específicas

circunstâncias que

merecem

Universidade, não existe nenhum

resolver localmente tal problema.

atenção. Em especial, os treinamentos

curso de NR 10 e eu gostaria de

Pensei nisso como um investimento

básico e complementar, previstos na

promover tal curso, de maneira que

também.

NR 10, voltam à tona quando uma

pudesse possibilitar que os alunos

colega, jovem empreendedora, leitora

que estão prestes a se formar já

dúvidas:

desta coluna, se propõe a oferecer

saíssem habilitados ao mercado de

1- como posso emitir um certificado

um treinamento que na região em que

trabalho com tal curso. Há também

para as pessoas que fizerem o curso,

mora, eles simplesmente não existem.

na nossa região uma gama muito

de modo a comprovar que realmente

Segue o texto (adaptado):

grande de trabalhadores na área

o fizeram?

Explicada a situação, seguem as

de sistemas elétricos voltados para

“Moro longe da capital de meu

execução de obras de extensão

2 - Para montar uma equipe, que

estado, sou engenheira eletricista

de redes elétricas, devido a região

possa ministrar este curso, preciso

formada em uma Universidade

possuir vários sistemas para

exatamente de quais profissionais?


127

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

3 - Se eu tiver uma equipe composta

como uma "mudança de empresa"

como a ART dos engenheiros ou

por um engenheiro eletricista (eu, no

(item 10.8.8.2-a).

técnicos que ministraram o treinamento.

caso), uma enfermeira do trabalho e

Para

um técnico em segurança do trabalho,

exercício no mercado de trabalho,

de curso no Ministério do Trabalho e

poderemos ministrar o curso?”

estes

Vamos

por

partes.

Primeiramente,

os

trabalhadores

devem

ser

em

Não há registro de treinamento ou

previamente

Emprego. Atenção, no entanto, para

qualificados ou capacitados para

a necessidade de regularização da

poderem participar dos treinamentos

atividade econômica junto ao poder

era essa mesma a intenção, quando se

e

municipal (prestação de serviços).

estabeleceu a exigência do treinamento

empresas (10.8.4).

em segurança. Que os cursos afins

(profissionais

ser elaborado um documento que

incorpo­ r assem

e

profissionalizantes)

esses

assuntos

obter

a

autorização

de

suas

Para emitir o certificado deverá

******************

de

contenha na frente os dados (nome

segurança com eletricidade nos currículos

do treinando, local do treinamento,

de trabalho que apareceram como

regulares.

data,

assinatura

consequência da NR 10. São atividades

Quanto aos alunos prestes a se

dos profissionais que ministraram o

na área de segurança do trabalho e

formar e que tenham sido treinados em

treinamento com os seus respectivos

também na área elétrica, sejam elas

segurança, como prevê a NR 10, tão

registros no conselho profissional

como consultoria ou como assessoria e

logo sejam absorvidos pelo mercado de

(Crea, Coren, CRM) e no verso o

até como terceirização. Este é um dos

trabalho, bastará uma "reciclagem" de

conteúdo ministrado.

assuntos do Circuito Nacional do Setor

apresentação dos pontos especiais e

É importante guardar devidamente

Elétrico (Cinase), www.cinase.com.br,

próprios da empresa em que estão sendo

os registros de presença com a

e também será comentado com mais

admitidos, já que essa situação se impõe

assinatura

detalhes nas próximas edições.

carga

horária

dos

e

treinandos,

assim

várias

outras

oportunidades


128

Energia com qualidade

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Oscar de Lima e Silva: um ícone da eficiência energética parte precocemente A perda de um amigo querido

de Conservação de Energia (Abesco).

é

considerando

As reuniões deste time ocorriam nas

os aspectos de relacionamento, de

próprias dependências da AAE e da

respeito, de amizade e de carinho pela

CESP. Sua empresa, a “ACE”, surgiu

pessoa que se vai. E com o nosso grande

um pouco depois desta época, com

Oscar não foi diferente. Aprendemos a

atividades voltadas para a implantação

respeitar aquele sujeito intempestivo, de

de projetos de eficiência energética nas

humor sarcástico, com ideias claras e

áreas de saneamento (dominava esta

que sabia muito bem onde deveríamos

área com muita competência), além de

chegar. Um homem de bons propósitos,

iluminação, automação e outras. Na

um técnico brilhante, empresário justo

Abesco, sempre teve importante atuação

e correto, além de um pai de família

participando ativamente das decisões e

exemplar que deixa sua fiel companheira

dos projetos que foram desenvolvidos

Iza, quatro filhos e a encantadora netinha

nestes quase 20 anos de existência,

Luana órfãos, como todos nós, seus

sob todas as gestões. Não chegou à

amigos e companheiros de jornada.

presidência, pois sua condição física

em 2006, também contou com sua

Já em meados dos anos 1980,

começava a se deteriorar; Oscar foi

importante colaboração.

fazia parte de uma equipe de peso

mais uma vítima do maldito hábito de

Mesmo vencido pela enfermidade

capitaneada pelo Dr. Jose Zatz, a

fumar.

que o acometia, não perdeu a guerra;

então

sempre

dolorosa,

de

Crítico ferrenho das “pataquadas”

ajudou o mundo por onde passou a

Energia” do governo de São Paulo

“Agência

para

Aplicação

que se faziam no trato público do tema

ser melhor (e isso cada vez é mais

(AAE) e que desenvolvia projetos que

“eficiência energética”, repetia o tempo

escasso). Devemos muito a ele não só

são referenciados até os nossos dias.

todo: “Temos de entender que eficiência

sob o ponto de vista de suas posições

Ele próprio assumiu a diretoria da AAE

energética é uma questão estrutural

técnicas, de discussões francas sobre

um pouco antes da dissolução quando

e não conjuntural”. Não só falava, mas

todos os assuntos e da sua participação

da privatização das distribuidoras que

lutava por isso. Fez parte da delegação

nas diretorias das diversas gestões da

mantinham a agência no final dos anos

brasileira, novamente com importante

Abesco, mas por nos mostrar que, afinal

1990.

participação

Banco

de tudo, os homens podem e devem

Em 1997, fez parte da equipe (com

Mundial de financiamento de projetos de

lutar por aquilo que acreditam de forma

importante atuação) da fundação da

eficiência energética no Brasil, China e

justa. Sentiremos sua falta, meu irmão!

Associação Brasileira das Empresas

Índia. O “Proesco” do BNDES, lançado

Você tinha muita lenha para queimar!

no

projeto

do



130

Instalações Ex

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).

Inauguração dos laboratórios de instalações elétricas e de instrumentação “Ex” do Senai Foram recentemente inaugurados pelo Senai nas cidades de Santos e Mauá, no Estado de São Paulo, os novos Laboratório sobre Instalações Elétricas e de Instrumentação em Atmosferas Explosivas. Estes dois novos laboratórios de instalações “Ex” contam, cada um, com oito “cabines” de instalações elétricas e de instrumentação “Ex”, para treinamentos teóricos e práticos, onde se encontram instalados diversos equipamentos elétricos e de instrumentação, com diversos tipos de proteção “Ex” adequados para instalação em áreas classificadas contendo atmosferas explosivas de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis. Dentre os tipos de proteção “Ex” existentes neste novo Laboratório de Instalações “Ex” podem ser destacados os equipamentos com segurança aumentada (Ex “e”), barreiras de proteção e instrumentos intrinsecamente seguros (Ex “i”), invólucros pressurizados (Ex “p”), equipamentos não centelhantes (Ex “n”), equipamentos com proteção por temperatura de invólucro para poeiras combustíveis (Ex “t”) e componentes centelhantes encapsulados em invólucros plásticos à prova de explosão com terminais de segurança aumentada (proteção combinada Ex “de”). Dentre os tipos de equipamentos com tipos de proteção “Ex” que se encontram instalados podem ser destacados: instrumentos sensores, transmissores e atuadores, painéis de distribuição de circuitos de força, luminárias, caixas de junção, motores de indução trifásicos, tomadas e plugues industriais e painéis locais para a partida e proteção de motores “Ex”. Os equipamentos “Ex” são montados nestes Laboratórios de Instalações “Ex”

com métodos de instalação por sistemas de bandejamento e de eletrodutos, abrangendo as instalações típicas encontradas nestes ambientes industriais. A montagem dos equipamentos “Ex” inclui métodos de entradas diretas de cabos nos invólucros “Ex” (por meio de prensa-cabos Ex “d” e de unidades seladoras Ex “d”) e métodos de entradas indiretas (com caixa de terminais Ex “e” e buchas de selagem Ex “d” selada de fábrica). Estes laboratórios possuem ainda um sistema de automação de todos os circuitos de força e controle existentes, bem como com um sistema supervisório, com base em PLC e Interfaces Homem/ Máquina. Estes Laboratórios “Ex” contam também com procedimentos para a detecção de presença gases inflamáveis no local da execução dos trabalhos em áreas classificadas e com a sistemática de emissão de Permissão de Trabalho seguro, incluindo as atividades de desligamento, bloqueio, verificação de ausência de tensão, sinalização a liberação de circuitos de força instalados em atmosferas explosivas. Os trabalhos para a implantação destes novos Laboratório de Instalações “Ex” foram iniciados pelo Senai/Santos em 2010 e contaram com recursos técnicos, humanos e financeiros próprios do Sistema Senai/SP e Fiesp. Dentre os diversos objetivos destes dois novos Laboratório de Instalações “Ex” está o de proporcionar aos treinandos um aprendizado e uma ambientação em um local de trabalho “Ex”, típico de instalações industriais elétricas e de instrumentação contendo áreas classificadas, tais como refinarias de petróleo, plataformas de produção de petróleo “offshore” e plantas petroquímicas.

Em função da disponibilidade deste novo Laboratório de Instalações “Ex”, o Senai/Santos lançou um treinamento específico sobre Instalação e Manutenção Elétrica em Atmosferas Explosivas para Indústrias Petroquímicas e Petróleo & Gás, com carga horária de 60 horas, contendo a apresentação de conceitos teóricos e atividades práticas. Este curso “Ex” se destina a qualificar profissionais para atuar nesta área de tecnologia industrial, aplicável para as indústrias de petróleo e gás, química e petroquímica, açúcar e etanol, bem como instalações portuárias. Este novo curso de Instalação e Manutenção “Ex” tem como foco principal as atividades de instalação e manutenção de equipamentos e instalações elétrica e de instrumentação “Ex”, com base nos requisitos das Normas Técnicas NBR IEC 60079-14 (Montagem e inspeção inicial de instalações “Ex”) e NBR IEC 60079-17 (Inspeção e manutenção de instalações “Ex”). Entre os diversos tópicos abordados pelo novo curso “Ex”, podem ser destacados alguns: • Propriedades das substâncias inflamáveis e procedimentos de medição de explosividade em ambientes industriais; • Medidas preventivas para reduzir o risco de explosão de gases inflamáveis e poeiras combustíveis; • Conceitos básicos de classificação de áreas de gases inflamáveis e poeiras combustíveis; • Conceitos básicos sobre procedimentos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente em instalações industriais contendo áreas classificadas; • Orientação para emissão de permissão de


131

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

trabalho seguro em áreas classificadas livres de gás; • Conceitos básicos de tipos de proteção “Ex” de equipamentos para atmosferas explosivas, incluindo Ex “d” (à prova de explosão), Ex “e” (segurança aumentada), Ex “i” (segurança intrínseca), Ex “p” (invólucros pressurizados e Ex “t” (proteção por temperatura de invólucro para poeiras combustíveis); • Requisitos de seleção e instalação de equipamentos “Ex” de acordo com a Norma NBR IEC 60079-14 – Projeto, seleção, montagem e inspeção inicial de instalações “Ex”; • Seleção de equipamentos “Ex” de acordo com os requisitos de Zona de classificação de áreas do local de instalação, EPL, Grupo do equipamento para gases e poeiras e classe de temperatura ou temperatura de ignição. Este curso “Ex” possui um conteúdo programático alinhado com os requisitos das seguintes unidades de competências “Ex”, indicadas no Documento Operacional IECEx OD 504 – Especificações para a avaliação dos resultados das unidades de

competência “Ex”. O Laboratório de instalações “Ex” do Senai/Mauá encontra-se em operação para treinamentos dos Cursos de Instrumentação Industrial, com aulas durante a semana e aos sábados, onde os alunos recebem aulas teóricas e práticas sobre instalações elétricas e de instrumentação em atmosferas explosivas. Ações como esta contribuem para a elevação dos níveis de segurança das instalações elétricas e de instrumentação em atmosferas explosivas, como base no treinamento e qualificação dos profissionais envolvidos na execução de atividades “Ex”. Pode ser verificado que somente a certificação de equipamentos “Ex” não é suficiente para garantir a segurança das instalações em atmosferas explosivas e nem das pessoas que nelas trabalham. É necessário também que o mercado possua empresas de prestação de serviços “Ex” certificadas e de profissionais “Ex” certificados, de acordo com as respectivas normas técnicas da série ABNT NBR IEC 60079, nas áreas de classificação de áreas, projeto, montagem,

inspeção, manutenção, auditoria e reparo de equipamentos e instalações “Ex”, sob o ponto de vista de segurança durante o ciclo total de vida das instalações em atmosferas explosivas. Sob o ponto de vista de qualificação dos profissionais que atuam no setor industrial “Ex”, tem a expectativa de que o sistema Senai possa multiplicar a instalação destes laboratórios de instalações “Ex” em outras cidades que possuam polos petroquímicos ou de açúcar e álcool. Outra expectativa é a da implantação destes Laboratório “Ex” de forma móvel, por meio de carretas devidamente equipadas e climatizadas, com os devidos módulos de treinamentos “Ex” e os devidos recursos para treinamentos e exames teóricos e práticos, o que facilita a disponibilização destes treinamentos a profissionais de diversas cidades, de uma forma mais ágil, prática, eficiente e de menor custo. Mais informações sobre o novo laboratório de instalações “Ex” do Senai/Santos estão disponíveis em: http://santos.sp.senai.br/ noticia/2812/6237/novo-curso-de-instalacaoe-manutencao-eletrica.


132

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Por Sidnei Ueda*

Normatização das redes elétricas – a crítica situação das instalações elétricas brasileiras

Este é o primeiro artigo de uma série

20 anos, e nas construções produzidas

engenheiro eletricista dento das suas

especial que será publicada durante as

pelos próprios moradores, conhecidas

limitações) com registro no Conselho

próximas edições da revista O Setor

como

principais

de Engenharia e Agronomia (Crea) e

Elétrico. O assunto abordado será a

problemas são causados porque as obras

devendo seguir todas as orientações

relevância da normatização das instalações

são executadas sem a devida supervisão

da ABNT, além de ter o recolhimento da

elétricas, com apoio de opiniões de

de um profissional habilitado, inclusive

Anotação de Responsabilidade Técnica

importantes entidades do setor. Com

na parte elétrica. No caso dos prédios

(ART), que certificam ao usuário e ao

esta iniciativa, procuro colaborar com

e casas mais antigas, a possibilidade

profissional a certeza de um trabalho

as discussões e apresentar alternativas

de inadequação é maior devido à

correto.

para este problema que atinge inúmeros

grande

imóveis comerciais e residenciais.

como computadores, equipamentos de

de cenário nos novos empreendimentos

No final de 2014, foi divulgado,

refrigeração e eletrodomésticos que,

implementados

pelo Procobre, o relatório “Panorama

anos atrás, não eram tão populares. Por

Segundo um levantamento do Procobre,

da situação das instalações elétricas

isso, mesmo que os projetos tenham

a cidade de São Paulo tem se destacado

prediais

no

apresenta

Brasil”.

a

instalações

crítica elétricas

O

documento

autogeridas.

quantidade

Os

de

eletrônicos

Entretanto, já é notável uma mudança por

construtoras.

sido desenvolvidos em conformidade

no

situação

das

com as normas técnicas válidas na

elétricas em novas construções. A

existentes

no

aprimoramento

das

instalações

época da construção, elas não previam

partir de uma amostragem de cerca

país, com informações quantitativas e

o atual nível de potências necessárias.

de 10% dos edifícios lançados em

considerações qualitativas a respeito do

Neste cenário, é fundamental a

2013 na cidade, que correspondem

tema. “Procuramos levar conhecimento

obediência às normas técnicas para a

a

que possa ser transformado em ações,

proteção tanto dos prédios, como seus

entidade verificou que todas contavam

impactando na melhoria das instalações

habitantes e equipamentos elétricos.

com tomadas de três polos, fio terra e

elétricas

e,

por

2.688

unidades

residenciais,

a

consequência,

A Associação Brasileira de Normas

dispositivo diferencial residual.

segurança ao usuário delas”, comentou

Técnicas (ABNT), por meio da norma

o diretor executivo do Procobre, Antonio

NBR 5410, é capaz de orientar todos

do profissional técnico especializado, além

Maschietto Jr. O relatório atesta, por

os projetos de redes de eletricidades.

da aquisição de material de qualidade,

exemplo, que as instalações elétricas

As normas de instalação, assim

para garantir a segurança do seu projeto

inadequadas são a segunda maior razão

como as de produtos, definem requisitos

de instalação elétrica.

de incêndios no Estado de São Paulo.

mínimos construtivos e de desempenho,

Apenas em 2013, foram 1.015 acidentes

visando garantir a sua operação segura.

*Sidnei Ueda é engenheiro eletricista pela

envolvendo eletricidade. Deste total

Unicamp. Exerce o cargo de gerente de

cerca de 60% resultaram em acidentes

de Conscientização para os Perigos

aplicação de produto da Nexans, atuando no

com a morte dos envolvidos.

Além disso, a Associação Brasileira

No próximo artigo, abordarei a questão

da Eletricidade (Abracopel) recomenda

segmento de linhas e cabos nus e isolados

a

que todo projeto de instalação elétrica

destinados à transmissão e distribuição de

nas

deva ser realizado por um profissional

energia, no Centro de Competências Aéreas

instalações mais antigas, com mais de

habilitado (técnico em eletrotécnica ou

da Nexans Brasil.

O

levantamento

situação

é

ainda

informa mais

que

grave



134

Ponto de vista

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

Energia solar: por que não deslancha?

A capacidade instalada no Brasil

juros, de redução de impostos. Enfim,

pesquisas de opinião realizadas junto à

levando em conta todos os tipos de

de vontade política para fazer acontecer.

população.

usinas que produzem energia elétrica é

da ordem de 132 gigawatts (GW). Deste

para

baixa

de 2013 da Norma Resolutiva 482/2012

total menos de 0,0008% é produzida

utilização da energia solar fotovoltaica

da Agência Nacional de Energia Elétrica

com

sistemas

solares

O que precisa ser dito claramente entender

o

porquê

da

Mesmo a entrada em vigor em janeiro

fotovoltaicos

no país é que ela não tem apoio, estímulo

(Aneel), que estabeleceu regras para a

(transformam diretamente a luz do Sol

nem neste e nem teve nos governos

micro (até 100 kW) e a mini geração

em energia elétrica). Só este dado nos

passados. A política energética na

(entre 100 kW e 1.000 kW), permitindo

faz refletir sobre as causas que levam

área da geração simplesmente relega

assim que consumidores possam gerar

nosso país à tão baixa utilização desta

esta fonte energética de produção de

sua própria energia, e trocar o excedente

fonte energética tão abundante, e com

energia elétrica. Daí, em pleno século

por créditos, que dão desconto em

características únicas.

XXI, a contribuição da eletricidade

futuras contas de luz; não alavancou o

solar na matriz elétrica brasileira é pífia,

uso desta fonte energética.

no mundo, que recebe uma insolação

praticamente inexiste.

(número de horas de brilho do Sol)

Mesmo com a realização de dois leilões

acumulativa do número destes sistemas

superior a 3.000 horas por ano. E que

exclusivos para esta fonte energética,

implantados foi: de janeiro a março de

na região Nordeste conta com uma

claramente ficou demonstrado que não

2013 = oito sistemas instalados; de

incidência média diária anual entre 4,5

basta simplesmente realizar os leilões,

abril a junho = 17 sistemas; de julho a

kWh a 6 kWh. Por si só estes números

é necessário que o preço final seja

setembro = 43; de outubro a dezembro

colocam o país em destaque no que se

competitivo para garantir a viabilidade

= 75; de janeiro a março de 2014 =

refere ao potencial solar.

das

leilão

122; de abril a junho = 189; de julho a

O Brasil é um dos poucos países

Diante

desta

O

primeiro

então

realizado a nível nacional em outubro de

setembro = 292; de outubro a dezembro

por que persistimos em negar tão

2014 resultou na contratação de 890

= 417; de janeiro a março de 2015 =

grande potencial? Por dezenas de

MW, e o valor final atingiu R$ 215,12/

541; e de abril a junho de 2015 = 725

anos, os gestores do sistema elétrico

MWh. O segundo realizado em agosto

sistemas

(praticamente os mesmos) insistiram

de 2015 terminou com a contratação

total 681 são sistemas fotovoltaicos,

na tecla de que a fonte solar é cara,

de 833,80 MW, a um valor médio de

4 biogás, 1 biomassa, 11 solar/eólica,

portanto,

estavam

instalados

(deste

economicamente

R$ 301,79/MWh. Ainda em 2015, em

1

quando comparada com as tradicionais.

novembro próximo será realizado um

insignificantes quando comparados, por

Até a “Velhinha de Taubaté” (personagem

terceiro leilão específico para a fonte

exemplo, com a Alemanha que dispõe

do magistral Luis Fernando Veríssimo),

solar.

de mais de um milhão de sistemas

que

Por

ficou

inviável

abundância,

instalações.

Segundo a própria Aneel, a evolução

conhecida

nacionalmente

outro

lado,

a

geração

hidráulico,

27

eólico).

Números

instalados nos telhados das residências.

por ser a última pessoa no Brasil que

descentralizada, aquela gerada pelos

Fica

ainda acreditava no governo, sabe que

sistemas

obstáculos persistem para o crescimento

o preço e a viabilidade de uma dada

das

não

e uma maior participação da eletricidade

fonte energética dependem muito da

recebe nenhum apoio ou consideração

solar na matriz elétrica. O que depende

implementação de políticas públicas,

governamental.

para

de incentivos, de crédito com baixos

interesse

instalados

residências,

que

nos

telhados

praticamente

Apesar

do

desperta,

enorme segundo

mais

transpor

que

os

evidente

obstáculos

que

são

políticas públicas voltadas ao incentivo


135

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

da energia solar. Por exemplo, a criação

consumidores)

nada

patinando, mergulhado em um discurso

pelos bancos oficiais de linhas de

interessadas em promover um negócio

governamental completamente deslo­

credito para financiamento com juros

que, mais cedo ou mais tarde, afetará

ca­do da realidade.

baixos, a redução de impostos tanto

seus lucros. Isto porque o grande

para os equipamentos como para a

sonho de consumo do consumidor

política energética, pois a sociedade não

energia gerada, a possibilidade de

brasileiro é ficar livre, não depender das

aceita mais pagar pelos erros cometidos

ser utilizado o FGTS para a compra

distribuidoras com relação à energia que

por “vossas excelências”. Exige-se mais

dos equipamentos, e mais informação

consome. O consumidor deseja gerar

democracia, mais participação, mais

através

sua própria energia.

transparência em um setor estratégico,

sobre os benefícios e as vantagens da

que insiste em não discutir com a

tecnologia solar.

governo não quer enfrentar. O lobby

Mas

de

propaganda

o

que

enormemente, à

geração

institucional

também

no

que

não

estão

Aí está o “nó” do problema que o

dificulta

das empresas concessionárias, 100%

concerne

privadas, dificulta o processo através

descentralizada,

sociedade as decisões que toma.

as

de uma burocracia infernal, que nem

distribuidoras, que administram todo

todos que querem instalar um sistema

o processo deste, a análise do projeto

solar

inicial de engenharia até a conexão à

Enquanto que em dois dias você instala

rede elétrica. Cabe às distribuidoras

os equipamentos na sua residência, tem

efetuarem a ligação na rede elétrica,

que aguardar quatro meses para estar

depois de um burocrático e longo

conectado na rede elétrica.

processo administrativo realizado pelo

O

consumidor junto à companhia.

encontrados

E convenhamos, aquelas empresas

não “enxerga” quem não quer. E não

que negociam com energia (compram

“enxergando”, os obstáculos não serão

Por Heitor Scalambrini Costa, professor da

das

suplantados. Assim, o país continuará

Universidade Federal de Pernambuco.

geradoras

e

revendem

é

Acordem “ilustres planejadores” da

aos

estão

dispostos

diagnóstico é

a

dos

quase

enfrentar.

problemas

unânime.


136

Agenda

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

30 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO

Informações

Os participantes do curso serão apresentados a aspectos de funcionamento dos principais equipamentos e subestações, e capacitados a realizar manobras nos diversos arranjos. O programa do curso abrange os seguintes temas: principais equipamentos de subestações; aspectos de operação de transformadores, seccionadoras, pararaios, disjuntores, TCs e TPs; manobras realizadas nos diferentes arranjos das subestações; tipos de arranjos das subestações; e aspectos simples de manutenção no âmbito de operadores.

Local: Uberlândia (MG) Contato: (34) 3218-6800 conprove@conprove.com.br

Cursos

2 DE DEZEMBRO

PROTEÇÃO AVANÇADA EM BAIXA TENSÃO

Descrição

Informações

Com a capacitação do curso, os participantes terão adquirido os conceitos básicos para desenvolver atividades como: definição da relação de TC para aplicação com motores; determinação dos ajustes básicos para motores de CCM; cálculo e ajuste da proteção contra sobrecarga térmica; utilização da proteção de arco voltaico; e monitoramento e analise da performance do motor, relatório de partida e oscilografia. Podem participar das aulas: engenheiros, tecnólogos e técnicos envolvidos com assuntos de proteção e controle em termos de especificação, projeto, apoio técnico a vendas, estudos, cálculo de ajustes, manutenção e análise de desempenho.

Local: Campinas (SP) Contato: (19) 3515-2000 atendimento@selinc.com

7 A 11 DE DEZEMBRO

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Descrição

Informações

Realizado por meio de aulas expositivas, acompanhadas de ilustrações visuais e práticas, estruturadas com os objetivos voltados principalmente para aplicações em sistemas de BT/MT/AT, este curso visa fornecer subsídios básicos e indispensáveis para aplicações, especificações, análises de desempenho e manutenções em dispositivos de proteção usados em sistemas elétricos industriais. Destina-se a engenheiros e técnicos eletricistas especializados.

Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-3500 fupai@fupai.com.br

12 A 16 DE JANEIRO DE 2016

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO III – EDIFICAÇÕES DE GRANDE PORTE

Descrição

Informações

O objetivo do curso é transmitir e exercitar os procedimentos da norma ABNT NBR 5410, com foco na capacitação completa do participante para dimensionar e especificar todos os materiais elétricos em uma instalação de qualquer porte em baixa tensão (até 1.000 V), abrangendo todo o documento normativo. As aulas são direcionadas a engenheiros, técnicos e demais profissionais responsáveis por projetos e obras de instalações elétricas em edificações de porte, como indústrias e shoppings.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 2344-1722 cursos@abnt.org.br

2 E 3 DE DEZEMBRO

SOLARINVEST

Descrição

Informações

Trata-se de um congresso de políticas públicas e incentivos à cadeia de geração de energia solar. Na abertura do evento, será realizado um balanço da inserção solar no Brasil. Em seguida, os palestrantes debaterão diversos temas, entre os quais: compromisso e tomada de papel dos agentes atores do setor elétrico; tributação e política fiscal para a indústria solar; presença da energia solar em leilões; estruturação da cadeira de produtos e serviços para a geração de energia solar e projetos e tecnologia termossolar. O evento contará ainda com um workshop sobre “Project Finance e captação de recursos para projetos de energia solar”.

Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 5051-6535 info@viex-americas.com

2 E 3 DE DEZEMBRO

Eventos

TREINAMENTO PARA OPERADORES DE SUBESTAÇÕES

Descrição

VII IEEE ESW – ELECTRICAL SAFETY WORKSHOP – ESWBRASIL

Descrição

Informações

Evento do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), o Electrical Safety Workshop Brasil (ESW Brasil) está em sua sétima edição. Trata-se de um fórum para debate de temas relacionados à segurança em eletricidade, como: a implementação de medidas de controle de riscos; o atendimento aos requisitos legais; e o treinamento dos profissionais, de forma a contribuir para o fim das tristes estatísticas de mortes e mutilações nos serviços de eletricidade. O seminário é composto de trabalhos técnicos apresentados por profissionais experientes e por especialistas convidados.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (11) 3091-9843 ieeesulbrasil@ieee.org.br

6 A 8 DE DEZEMBRO

ELECTRICX EGITO

Descrição

Informações

O Electricx Egito é uma importante plataforma para a exposição de novidades de equipamento e serviços de energia elétrica relacionados aos setores de iluminação, renováveis, água e eletricidade. O evento é propício também para o desenvolvimento de relações internacionais e gerações de novas oportunidades de negócios.

Local: Cairo (Egito) Contato: www.electricxegypt.com

8 A 10 DE DEZEMBRO

RENEWABLE ENERGY WORLD CONFERENCE & EXPO

Descrição

Informações

Por meio de exposição e conferência, o evento pretende cobrir todas as áreas relacionadas às energias renováveis, contando com os principais especialistas do setor para debaterem e divulgarem ideias a respeito de tecnologias e técnicas do segmento de renováveis. Em 2014, o evento contou com mais de 22 mil participantes de 110 países que tiveram a oportunidade de assistir a mais de 70 conferências.

Local: Las Vegas (EUA) Contato: +1-918-831-9160 registration@pennwell.com


Índice de anunciantes

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

A Cabine 96 (11) 2842-5252 vendas@acabine.com.br www.acabine.com.br

Cordeiro 65 (11) 4674-7400 cordeiro@cordeiro.com.br www.cordeiro.com.br

IFG 113 (51) 3488-2565 ifg@ifg.com.br www.ifg.com.br

Megabrás 8 (11) 3254-8111 ati@megabras.com.br www.megabras.com

RDI Bender 87 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br

Agpr5 - Abirush Automação 75 e Sistemas (48) 3462-3900 comercial@a5group.com.br www.a5group.com.br

Crimper 99 (11) 3834-0422 / 0800 7721 777 vendassp@crimper.com.br www.crimper.com.br

Iguaçumec 6 (43) 3401-1000 iguacumec@iguacu.com.br www.iguacumec.com.br

Melfex 115 (11) 4072-1933 vendas@melfex.com.br www.melfex.com.br

Romagnole 110 (44) 3233-8500 www.romagnole.com.br

CUBIC do Brasil 43 (15) 3235-4442 ahh@cubicbrasil.com.br www.cubic.eu

Ilumatic 35 (11) 2149-0299 ilumatic@ilumatic.com.br www.ilumatic.com.br

Mersen 102 (11) 2348-2374 vendas.ep.brasil@mersen.com www.mersen.com

Daisa 85 (11) 4785-5522 vendas@daisa.com.br www.daisa.com.br

Instrumenti 71 (11) 5641-1105 instrumenti@instrumenti.com.br www.instrumenti.com.br

Mon-Ter 12 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br

Dutoplast 59 (11) 2524-9055 vendas@dutoplast.com.br www.dutoplast.com.br

Intelli 125 (16) 3820-1539 copp@intelli.com.br www.grupointelli.com.br

Multhiplos 93 (11) 2724-8333 multhiplos@multhiplos.com.br www.multhiplos.com.b

Itaim Iluminação 2ª capa (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br

Nambei Fios e Cabos 27 (11) 5056-8900 vendas@nambei.com.br www.nambei.com.br

Itaipu Transformadores 57 (16) 3263-9400 comercial@itaiputransformadores. com.br www.itaiputransformadores.com.br

Nelmetais 135 (11) 3531-3444 nelmetais@nelmetais.com.br www.nelmetais.com.br

Alper 121

(11) 3625-6760 comercial@alper.com.br www.alper.com.br Alpha 17 (11) 3933-7533 vendas@alpha-ex.com.br www.alpha-ex.com.br Alubar 61

(91) 3754-7100 cabos@alubar.net www. alubar.net Alumbra 133 (11) 4393-9300 sac@alumbra.com.br www.alumbra.com.br APC by Schneider Electric 7 0800 7289 110 / (11) 4501-3434 ccc.br@schneider-electric.com www.apc.com/br APS Componentes 101 (11) 2870-1000 www.apscomponentes.com.br AXT 21 (11) 4025-1300 vendas@axt.com.br www.axt.com.br

DW Material Elétrico 9 (41) 3316-5000 eletricadw@eletricadw.com.br www.eletricadw.com.br Eaton 23 (11) 4525-7100 www.eaton.com.br Efe-Semitrans 77 (21) 2501-1522 / (11) 5686-1515 adm@efesemitrans.com.br sp.vendas@efesemitrans.com.br www.efesemitrans.com.br Eletromar 105 0800 7242 437 www.hager.com.br

BN Eletro Metalurgica 47 (11) 4411-0844 www.industriabn.com.br

Elos 15 (41) 3383-9290 elos@elos.com.br www.elos.com.br

BHS Eletrônica 129 (11) 2291-1598 comercial3se@bhseletronica.com.br www.bhseletronica.com.br

Embrata 86 (11) 4513-8665 embratarui@terra.com.br www.embrata.com.br

BRVal 107 (21) 3837-4646 vendas@brval.com.br www.brval.com.br

Fastweld (11) 2421-7150 rinaldo@fastweld.com.br www.fastweld.com.br

Cabelauto 103 (35) 3629-2514/2500 comercial@cabelauto.com.br www.cabelauto.com.br

General Cable 5 (11) 3457-0300 vendas@generalcablebrasil.com www.generalcablebrasil.com

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Gimi Pogliano 68 (11) 4752-9900 www.gimipogliano.com.br

Clamper Fascículos e 127 (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicacao@clamper.com.br www.clamper.com.br

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Condumax - Incesa 31 0800 701 3701 / 0800 770 3228 www.condumax.com.br

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Conex 13 (11) 2331-0303 www.conex.ind.br

ICE Cabos Especiais 109 (11) 4677-3132 www.icecabos.com.br

Kanaflex 97 (11) 3779-1670 vendapead@kanaflex.com.br www.kanaflex.com.br

Nexans 3ª capa (11) 3048-0800 nexans@nexans.com.br www.nexans.com.br

RTF Componentes 135 (19) 3865-5895 vendas@rtfcomponentes.com.br www.rtfcomponentes.com.br Rudolph Fixações 54 (47) 3281-2929 rudolphfixacoes@rudolph.com.br www.rudolphfixacoes.com.br Sarel 81 (11) 4072-1722 sarel@sarel.com.br www.sarel.com.br Sassi Medidores 94 (11) 4138-5122 sassi@sassitransformadores.com.br www.sassitransformadores.com.br Solução Equipamentos 28 (31) 9783-5359 financeiro@sesolucao.com.br www.sesolucao.com.br SPTF 104 (11) 2065-3820 vendassptf@sptf.com.br www.sptf.com.br Strahl 11 (11) 2818-3838 vendas@strahl.com www.strahl.com

Kian Brasil 69

Novemp Fascículos e 53 (11) 4093-5300 vendas@novemp.com.br www.novemp.com.br

Kienzle 10

Nutsteel 41 (11) 2122-5777 vendas.nutsteel@emerson.com www.nutsteel.com.br

TE Connectivity 4 (11) 2103-6000 te.energia@te.com www.energy.te.com

Obo Bettermann 14 (15) 3335-1382 info@obo.com.br www.obobrasil.com.br

TECTOR 55 (31) 2126-7800 tector@tectortorres.com.br www.tectortorres.com.br

Ofício Uniformes 126 (31) 3712-6145 contato@oficiouniformes.com.br www.oficiouniformes.com.br

Tigre Tubos e Conexões 19 (47) 3441-5000 / 0800 707 4700 teletigre@tigre.com.br www.tigre.com.br

Palmetal 51 (21) 2481-6453 palmetal@palmetal.com.br www.palmetal.com.br

Trael 26 (65) 3611-6500 comercial@trael.com.br www.trael.com.br

Logmaster 98 (51) 2104-9005 www.logmaster.com.br

Paraeng Pára-Raios 83 (31) 3394-7433 contato@paraeng.com.br www.paraeng.com.br

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Luminárias Sun Way Rio 111 (21) 3860-2688 gruposunway@hotmail.com www.coloniallustres.com.br

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Unitron 90 e 91 (11) 3931-4744 vendas@unitron.com.br www.unitron.com.br

Maccomevap 114 (21) 2687-0070 comercial@maccomevap.com.br www.maccomevap.com.br

Patola 45 (11) 2193-7500 vendas@patola.com.br www.patola.com.br

Vextrom 131 (11) 3672-0506 atendimento@vextrom.com.br www.vextrom.com.br

Média Tensão 49 (11) 2384-0155 vendas@mediatensao.com.br www.mediatensao.com.br

Power Lume 33 (54) 3222-3515 powerlume@powerlume.com.br www.powerlume.com.br

VR Painéis Elétricos 79 (17) 4009-5100 marketing@vrpaineis.com.br www.vrpaineis.com.br

(21) 2702-4575 sac@kianbrasil.com.br www.kianbrasil.com.br (11) 2249-9604 timer@kienzle-haller.com.br www.kienzle-haller.com.br Kotek - A Heilind Company 95 (11 3017-8797 sales@kotek.com.br www.kotek.com.br 16

KRC (11) 4543-6034 comercial@krcequipamentos.com.br www.krcequipamentos.com.br Liba Painéis e Automação 100 (21) 3658-7706 / 7196 www.libapaineis.com.br comercial@libapaineis.com.br

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What’s wrong here?

O Setor Elétrico / Outubro de 2015

O que há de errado?

Observe a imagem e identifique as não conformidades com relação às normas técnicas

brasileiras vigentes. Para enviar sua resposta, acesse www.osetoreletrico.com.br, clique em “What’s wrong here?” e preencha o pequeno formulário!

PREMIAÇÃO

O leitor que mandar a melhor

resposta, relatando todas as não conformidades da instalação ilustrada, de acordo com as normas técnicas vigentes, receberá como prêmio um exemplar da mais nova edição do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras, que traz as principais atualizações normativas do setor!

Esta imagem foi registrada pelo engenheiro Roberval Bulgarelli em uma instalação

elétrica com atmosfera explosiva. Encontre os erros de acordo com as normas técnicas referentes a este setor e mande suas conclusões! O resultado será divulgado na edição 119, de dezembro de 2015.

Resposta da edição 115 (Agosto/2015) O leitor HILDO GUILLARDI JÚNIOR apresentou a resposta

Não perca tempo! Mande sua resposta

mais completa com relação às não conformidades com as

para interativo@atitudeeditorial.com.br ou

normas técnicas brasileiras vigentes. O vencedor receberá

acesse o site www.osetoreletrico.com.br

um exemplar do Anuário O Setor Elétrico de Normas

e mande suas impressões!

Brasileiras com as principais atualizações normativas do setor. Parabéns a todos os leitores que mandaram suas respostas e continuem participando!

Confira a resposta correta:

Entre as não conformidades encontradas, destacam-se:

Mais notícias e comentários sobre as determinações da ABNT NBR 5410 em www.osetoreletrico.com.br

Interatividade Se você encontrou alguma atrocidade elétrica

• Os eletrodutos devem ter um acabamento de fixação à caixa de passagem (seção

e conseguiu fotografá-la, envie a sua foto para

6.2.8);

o e-mail interativo@atitudeeditorial.com.br e

• Admite-se a ausência de tampa em caixas de passagem em forros ou pisos falsos,

nos ajude a denunciar os disparates cometidos

desde que essas caixas efetivamente só se tornem acessíveis com a remoção das placas

por amadores e por profissionais da área

do forro ou do piso falso e que se destinem exclusivamente a emenda e/ou derivação de

de instalações elétricas. Não se esqueça de

condutores, sem acomodar nenhum dispositivo ou equipamento (secção 6.2.11.1.10);

mencionar o local e a situação em que a falha foi

• Eletrodutos "corrugados" só devem ser utilizados para instalações embutidas; • As partes metálicas da instalação (caixa de passagem) devem ser equipotencializadas e não há nenhum condutor de proteção conectado à instalação ilustrada.

encontrada (cidade/Estado, tipo de instalação – residencial, comercial, industrial –, circulação de pessoas, etc.) apenas para dar alguma referência sobre o perigo da malfeitoria.




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