Ano 10 - Edição 117 Outubro de 2015
Eficiência energética em prédios públicos Esplanada dos Ministérios, escolas e hospitais são exemplos de edificações a passarem por um levantamento a fim de identificar pontos críticos de consumo energético Mercado de distribuição e de revenda de materiais elétricos sente os efeitos da crise econômica A tecnologia de Redes Definidas por Software (SDN) Led em luminárias “Ex” em substituição às fluorescentes convencionais
Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser José Guilherme Leibel Aranha Massimo Di Marco Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial. com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br Revisão Gisele Folha Mós Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br
Pesquisa – Distribuidores e revendedores de materiais elétricos 70 Crise econômica faz com que revendedoras e distribuidoras de materiais elétricos projetem baixo crescimento de seus faturamentos em 2015. O mercado também deve apresentar elevação aquém da esperada.
Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira – marcio@atitudeeditorial.com.br Rosa M. P. Melo – rosa@atitudeeditorial.com Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187
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Coluna do consultor
Espaço 5419
Reflexões a respeito de como sobreviver à atual crise econômica e
Mudanças da nova ABNT NBR 5419 em relação ao subsistema
encontrar saídas para ela.
de descidas.
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Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira
Painel de notícias
Consultor técnico José Starosta
Brasil e EUA reforçam colaboração na área de energia elétrica; Setor
Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Donald Borries, Eduardo Daniel, Eduardo Sakanoue, Heitor Scalambrini Costa, Joyce Sanders, Manuel Luís Barreira Martinez, Mark Hadley, Osvaldo P. Araújo, Plínio Godoy, Rakesh Bobba, Rhett Smith, Rod Hilburn, Sérgio Feitoza e Sidnei Ueda. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Esplanada dos Ministérios / Ana Volpe - Senado Impressão - EGB Gráfica e Editora Distribuição - Correio
Espaço 5410
Inpe lança ferramenta para prever raios com antecedência de 24 horas;
elétrico conta com mais quatro normas; ABNT lança Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia; Cobrecom lança livro sobre fios e cabos; AES Eletropaulo investe R$ 200 milhões em melhorias da rede elétrica.
Fascículos
29
Reportagem – Eficiência energética
Filiada à
62
em edifícios públicos Projetos realizados pelas distribuidoras brasileiras e iniciativas
118
Proteção contra efeitos térmicos.
Colunistas
120 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 122 Jobson Modena – Proteção contra raios 124 João Barrico – NR 10 126 José Starosta – Energia com qualidade 128 Roberval Bulgarelli – Instalações Ex 130 Michel Epelbaum – Energia sustentável
governamentais na área de conservação de energia em
Dicas de instalação 132
edificações públicas demonstram um potencial de redução nesta
A importância da normatização da rede elétrica ante a
área que não pode ser ignorado.
situação crítica das instalações elétricas brasileiras.
Artigo – Automação
70
Ponto de vista 134
Uma visão geral das Redes definidas por Software (SDN) e os
Por que a energia solar não deslancha no Brasil?
benefícios do uso desta tecnologia, abordando quais desafios precisam ser entendidos antes que este método possa ser adotado pelo setor de energia.
Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
116
Aula prática – Luminárias “Ex”
Agenda 136 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos
112
meses.
Uso de lâmpadas lineares Led em instalações “Ex” para substituir
138
as atuais lâmpadas fluorescentes, que apresentam uma menor
What’s wrong here
vida útil em comparação com a nova tecnologia.
Identifique o que existe de errado na instalação.
3
Editorial
4
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
www.osetoreletrico.com.br
Eficiência energética em prédios públicos
O Setor Elétrico - Ano 10 - Edição 117 – Outubro de 2015
Eficiência e pesar
Ano 10 - Edição 117 Outubro de 2015
Esplanada dos Ministérios, escolas e hospitais são exemplos de edificações a passarem por um levantamento a fim de identificar pontos críticos de consumo energético Mercado de distribuição e de revenda de materiais elétricos sente os efeitos da crise econômica A tecnologia de Redes Definidas por Software (SDN) Led em luminárias “Ex” em substituição às fluorescentes convencionais
Edição 117
Há, atualmente, cerca de 35.700 MW de potência em construção – provenientes de diversos tipos de usinas
de geração –, mas, considerando um crescimento, ainda que comedido, da economia brasileira, é provável que essa oferta não seja suficiente para atender à demanda do país. Sobre isso, o BNDES declarou que pretende disponibilizar um montante de R$ 210,4 bilhões em investimentos para geração, transmissão e distribuição de energia até o ano de 2018. Mas enquanto as medidas vão se concretizando em obras efetivamente concluídas, seguimos enfrentando um atraso de 21 meses em algumas importantes linhas de transmissão, impedindo o escoamento da energia que já está sendo produzida por algumas usinas em operação, especialmente, eólicas.
Tratando-se de um país imenso como o nosso e tendo em vista toda a burocracia que envolve um grande projeto
de GTD, é preciso pensar a eficiência energética também como uma forma de geração – já que, poupando o consumo, automaticamente, se contribui para o aumento da energia disponível, ou seja, da oferta. Dessa maneira, também ela deve ser priorizada em políticas governamentais ou privadas. Algumas iniciativas públicas merecem destaque, assim como empresas, eventualmente, procuram eficientizar seus processos, mas, como veremos, na reportagem deste mês, que se concentra em prédios públicos, o que mais se vê com o nome de eficiência energética diz respeito à troca de lâmpadas somente. Há muito o que tornar eficiente em outras praças de uma edificação, como: qualidade de todo o processo, refrigeração, ar comprimido, dimensionamento do maquinário, processos industriais, sistemas térmicos, uso de fontes renováveis de energia, tratamento e reuso de água, além de automação e gerenciamento. Segundo o Banco Mundial, o potencial de economia no setor comercial é de 10,6% e no setor industrial é de 14,6%.
Historicamente, as ações envolvendo eficiência energética sempre foram voluntárias, mas, aos poucos, no mundo
todo foram surgindo programas de caráter compulsório que incentivem o investimento nesse campo. No Brasil, o programa de eficiência energética da Aneel (que determina que 0,5% da Receita Operacional Líquida das distribuidoras seja revertido para projetos de eficiência) é o que mais se destaca. Tendo que investir em eficiência, as concessionárias acabam destinando a maioria de seus recursos em iluminação pública, em indústrias (por apresentarem grande potencial de conservação energética) e em poderes públicos. Leia mais sobre isso na reportagem desta edição, que trata dessas e outras medidas com foco nas edificações públicas e antigas.
Gostaria de dedicar essas últimas linhas a um colaborador que muito contribuiu para a qualidade do conteúdo
desta revista durante todo o ano de 2015. Autor do fascículo que vem sendo publicado desde o mês de janeiro, “Análise de consumo de energia e aplicações”, o professor Doutor Manuel Luis Barreira Martinez, da Universidade Federal de Itajubá, partiu precocemente desta vida no último dia 25 de outubro.
Aos familiares que sofrem com essa grande perda, registro, em nome de toda a equipe Atitude Editorial, o nosso
profundo pesar e os votos de que encontrem o conforto necessário para superar esta ausência.
Boa leitura,
Professor Martinez, o nosso imenso agradecimento por termos tido a honra de publicar alguns de seus
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brilhantes trabalhos.
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Coluna do consultor
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Sobrevivência e recuperação
Estas são, entre outras, as questões
e comando, proteção e aumento da
que temos discutido nesta atual situação
eficiência energética.
que nos encontramos. Chorar sobre o
leite derramado não vai resolver muito;
dependerá
a lição aprendida que fica é de não se
política com honestidade, trabalho e
derramar mais o leite (ou o mesmo leite).
competência, algo que parece não
A organização da nossa economia de
forte
organização
Com a cotação do dólar em níveis de
mais existir nos poderes executivos,
R$ 4,00, surgem melhores condições de
legislativos e, para o nosso desespero,
mercado ao produto nacional, condição
mesmo no judiciário, até os juízes
tão almejada pela indústria em passado
priorizam defender as suas próprias
recente, porém, com cenário bem diferente
causas.
em relação aos níveis de consumo.
Temos
nossas
devem achar novos caminhos, aliás,
infraestrutura
como sempre fizeram nas sucessivas
cidades adequada,
muito
por
carecem nossos
de
fazer,
de
crises por quais passamos. Chega de
transporte e logística estão muito longe
vagabundos pilhando nossas empresas,
do ideal, temos muito a fazer em energia
chega de leis feitas por gente que
e consumo sustentável, saneamento,
nunca trabalhou, chega de modelos
sistemas de transmissão e distribuição
econômicos que buscam prioritariamente
de energia, sistemas de saúde, educação
ganhar as eleições, chega de ministérios
e segurança. Temos ainda reservas
dirigidos
extraordinárias
chega de programas sociais sem hora
de
sistemas
Mais uma vez os cidadãos de bem
minérios.
Ainda
por
serem
políticos
profissionais,
não desenvolvemos tecnologia para
para
armazenagem de vento, mas quem sabe
sindicatos
encerrados,
um dia nossas eólicas serão melhores
que pretendem sobreviver e que levam
potencializadas. Do ponto de vista de
nossa produtividade a níveis três vezes
ocupação das edificações, em que boa
menor que dos nossos vizinhos do norte.
parte de nossos leitores atua, existem
oportunidades para modernização das
e mantê-lo sob vigilância. Chega de
instalações, seus sistemas de controle
mais do mesmo.
mandando
em
chega
de
empresas
Vamos botar um novo leite na fervura
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.
Inpe lança ferramenta para prever raios com antecedência de 24 horas O sistema foi desenvolvido pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe e estará disponível no próximo verão para uso dos veículos de comunicação de todo o país
Já é possível prever a incidência de
Brasileira de Detecção de Descargas
raios com antecedência de 24 horas,
Atmosféricas (BrasilDAT). Especificamente,
graças a um serviço inédito de previsão
comparou-se as informações obtidas pelo
de raios recém lançado pelo Instituto
modelo meteorológico WRF de vento,
Nacional
temperatura, umidade e concentração de
(Inpe),
de
Pesquisas
vinculado
ao
Espaciais
Ministério
da
gelo, em diferentes alturas na atmosfera,
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
com dados da BrasilDAT, que é a terceira
Desenvolvido pelo Grupo de Eletricidade
maior rede de detecção de raios do mundo
Atmosférica (Elat) do Inpe, o sistema
e é operada pelo Elat.
estará disponível no próximo verão para
Com
50
milhões
de
descargas
uso dos veículos de comunicação de
atmosféricas por ano, o Brasil é o país
todo o país, a exemplo do que já ocorre
com maior incidência de raios no mundo.
com a previsão do tempo.
No verão, a incidência de raios aumenta.
Segundo
O Elat iniciou as pesquisas científicas
o
coordenador
do
Elat,
para a criação do sistema há cinco
Osmar Pinto Júnior, altas temperaturas
anos. Utilizou como base o modelo
favorecem a formação de tempestades e
meterológico "Weather Research and
raios. Por ser a mais quente do planeta,
Forecasting - WRF" rodado em alta
a
resolução ferramentas estatísticas e dados
descargas atmosféricas. “O Brasil, por
de descargas atmosféricas dentro das
ser o maior país tropical do mundo, lidera
nuvens e para o solo registrados pela Rede
o ranking”, explica.
região
tropical
apresenta
muitas
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Apogee Consultoria atuará em processo de avaliação para a Certificação CEEDA A empresa auxiliará a Datacenter Dynamics (DCD) em processo de certificação exclusiva para Datacenter em todos os aspectos de eficiência energética
A Apogee consultoria, especializada
certificação CEEDA inicia-se pelo envio
em projetos para ambientes críticos,
de informações por parte das empresas
fechou
requerentes,
parceria
com
a
Datacenter
tais
como
descrições
Dynamics (DCD), para ajudar no processo
das
de avaliação para a Certificação CEEDA
coordenação entre as equipes. Estes
(Certified
dados fornecem material para que a equipe de avaliação se prepare para a
exclusiva para Data Center em todos os
visita às instalações. Posteriormente,
aspectos de eficiência energética. Ele
durante a visita pré-agendada, há a
auxilia na redução e na manutenção de
coleta das informações necessárias,
custos, além de cumprir com as normas e
com o objetivo de gerar um relatório,
regulações contratuais e legais.
que será revisado por um auditor
benefícios
do
in
e
Data
os
Efficiency
equipamentos
Centers Award). O CEEDA é a certificação
Entre
Energy
instalações,
CEEDA,
independente do processo. O resultado
está a economia gradual com relação
será
ao nível de eficiência alcançada e no
instalações juntamente com um plano de
grau de aplicação das melhores práticas
ações para a melhoria do Data Center
adquiridas, a visibilidade interna e externa
avaliado.
dos compromissos adquiridos por meio
De dois em dois anos são feitas
da eficiência energética e melhoria na
reavaliações
competitividade das organizações e das
melhorias
habilidades dos profissionais que operam
instalações
o Data Center.
superiores ao da certificação CEEDA.
entregue
ao
que
responsável
permitem
detectadas,
e
ascenderem
das
aplicar
fazer a
as
níveis
Caso seja necessário, a empresa pode
Processo de avaliação
agendar visitas extras para revisões
adiantadas.
O processo de avaliação visando à
Painel de mercado
12
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Brasil e EUA reforçam colaboração conjunta na área da energia elétrica Ministro de Minas e Energia e secretário de Energia norte-americano se reuniram em Washington. Encontro focou principalmente nas áreas de tecnologia e energias renováveis
O ministro de Minas e Energia,
com o Brasil para expandir na matriz
Eduardo Braga, reuniu-se no final de
brasileira a energia solar fotovoltaica. Tal
outubro com o secretário de Energia
fonte tem sido um dos principais focos
norte-americano, Ernest Moniz, na sede
das pesquisas em inovação tecnológica
de Departamento de Energia dos Estados
realizadas pelos norte-americanos. Moniz
Unidos, em Washington. O encontro
disse também que os Estados Unidos
fez parte da agenda de viagem, com o
têm especial interesse em conhecer mais
intuito de apresentar oportunidades no
tecnologias em biocombustíveis, área em
setor de energia no Brasil a investidores
que o Brasil acumula grande experiência.
internacionais e visitar um centro de
Na reunião, ele afirmou que os países
pesquisa tecnológica em energia.
podem fomentar a troca de experiências
Dias
antes,
o
ministro
havia
entre especialistas e centros de pesquisa
participado de diversas reuniões com
e desenvolvimento.
potenciais investidores e alavancadores
de investimento para o setor elétrico na
na área energética se insere nos esforços
cidade de Nova York: “Junto com nosso
iniciados após o compromisso firmado
embaixador
Figueiredo,
entre a presidenta Dilma Rousseff e o
estivemos com o secretário de Energia
presidente Barack Obama, em junho,
dos
de
de atingir 20% da matriz elétrica com o
cooperações entre o Brasil e os Estados
uso de fontes renováveis, sem contar a
Unidos, principalmente nas áreas de
hidroeletricidade até 2030.
tecnologia
Luiz
Estados
Alberto
Unidos,
e
tratando
energias
renováveis.
A colaboração entre os dois países
A próxima reunião para dar sequência
Tivemos uma reunião bastante objetiva
nas ações de cooperação entre os países
e, a nosso juízo, muito bem-sucedida",
foi marcada para novembro, quando
afirmou Braga.
começam a ser operacionalizadas as
O
norte-
atividades selecionadas, que se inserem
americano declarou que os Estados
secretário
de
Energia
no Diálogo Estratégico em Energia Brasil
Unidos têm grande interesse em contribuir
- Estados Unidos.
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Emissão de CO2 no Brasil é 32% menor que média mundial A forte presença de fontes renováveis na matriz energética do país é a grande responsável pela baixa emissão
O Brasil registrou, em 2014, emissão
mundial, de 13,6%. Enquanto na matriz
de gases do efeito estufa equivalente a
energética mundial, os combustíveis
1,59 tCO 2/tep de energia (tep = tonelada
fósseis respondem por 82% do total
equivalente de petróleo), indicador 32%
e, na matriz brasileira, o indicador é
inferior ao verificado no mundo, de 2,34
de 59%. A participação das fontes
tCO 2/tep. De acordo com o boletim
renováveis em sua matriz energética
“Energia no Mundo 2014”, divulgado
tem forte influência no índice de CO2 no
pela
país.
e
Secretaria
Desenvolvimento
de
Planejamento Energético
do
O
boletim
“Energia
no
Mundo”
Ministério de Minas e Energia (MME), o
apresenta gráficos e dados sobre as
Brasil emitiu 486 milhões de toneladas
matrizes energética e elétrica de 89 países. O documento também traz indicadores sobre a produção e o
das emissões mundiais, de 31.880
consumo de energia nesses países e
MtCO 2.
suas relações com o PIB, população,
Na matriz energética brasileira, a
emissões de CO2. O boletim está
proporção das fontes renováveis é de
disponível no site do MME: www.mme.
39,4%, quase três vezes o indicador
gov.br
Fonte: MME
de dióxido de carbono (MtCO2) no ano base de 2014, o que equivale a 1,5%
15
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Mais de mil projetos são cadastrados para Leilão A-5 2016 Destaque para as usinas eólicas, responsáveis por cerca de 45% dos megawatts ofertados A Empresa de Pesquisa Energética
do certame.
(EPE) cadastrou 1.055 empreendimentos
interessados em participar do Leilão A-5
Mauricio Tolmasquim, este poderá ser o
2016, que vai contratar energia elétrica
maior leilão de energia elétrica realizado no
para ser entregue ao mercado a partir de 1º
mundo. “É um recorde brasileiro e mundial
de janeiro de 2021. O leilão será realizado
o número de projetos inscritos, é o maior
no dia 5 de fevereiro de 2016.
leilão de energia elétrica do mundo. Isso
Ao
todo,
os
projetos
De acordo com o presidente da EPE,
inscritos
mostra a atratividade do modelo (de leilões)
totalizam 47.618 megawatts em oferta de
brasileiro”, afirmou, lembrando que para
eletricidade, com destaque para a fonte
inscrever o empreendimento o investidor
eólica, responsável por 21.232 MW do
tem gastos para preparar o projeto, como
total cadastrado. As termelétricas a gás
a medição de ventos, no caso da fonte
natural ocupam o segundo lugar, com
eólica.
18.741 MW, seguidas das termelétricas
Tolmasquim destacou ainda que a
a carvão (3.056 MW) e das usinas a
Bahia continua liderando o número de
biomassa (3.019 MW). No total, são seis
projetos eólicos inscritos (7.109), seguido
hidrelétricas inscritas, somando 529 MW,
pelo Rio Grande do Norte (5.599). Mas a
e 78 Pequenas Centrais Hidrelétricas
maior surpresa, segundo o presidente da
(PCHs), que totalizam 1.019 MW. Todos
EPE, ficou por conta do Rio de Janeiro, que
os projetos ainda passarão pelo processo
cadastrou sete projetos de térmicas a gás
de habilitação, que definirá o número final
natural, somando 5.144 MW. “É um volume
de projetos que estarão aptos a participar
bem significativo”, avaliou.
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Gerenciamento de redes de distribuição
Bases termoplásticas para fusíveis NH
www.elipse.com.br
www.mersen.com
A
A Elipse Software apresenta a versão 4.7 do Elipse Power,
Mersen
destaca,
entre
seus
produtos,
as
bases
solução desenvolvida para atender o setor de energia elétrica.
termoplásticas para fusíveis NH, projetadas para utilização em
Entre as novidades apresentadas pelo novo software, destaca-se
tensões de até 690 Vac e 440 Vdc. Segundo a empresa, produto
o suporte a sistemas de distribuição. A ferramenta é uma
é altamente resistente a elevadas temperaturas e auto-extinguíveis.
plataforma avançada para automação e gerenciamento de redes
As bases estão disponíveis com ligação direta no tamanho 00 e
de distribuição, focada no aumento da produtividade e eficiência
com separadores nos tamanhos 0, 1, 2 e 3. A fixação pode ser
via otimização e controle ativo da rede.
realizada por parafuso ou trilho.
O Elipse Power 4.7 conta também com um novo workspace
As bases são isolantes e apresentam contatos banhados a
de integração dos sistemas GIS (Geographic Information System)
prata, alta pressão nos contatos e fixação realizada por trilho ou
e OMS (Outage Management System) com o SCADA. Através
por parafuso. Segundo a empresa, há uma variedade de opções
dele, é possível importar e sincronizar o cadastro elétrico com
para proteção das partes ativas por meio de acessórios, como
outros sistemas da distribuidora. Módulos inteligentes, como
separadores, coberturas e tampas.
o Self-Healing e o esquematizador de redes, complementam a solução, facilitando a tomada de decisões, diminuindo os tempos de manobra e recomposição, além de melhorarem os indicadores de continuidade das distribuidoras.
Rede de distribuição georreferenciada no Elipse Power Studio.
As bases contam com certificações em conformidade com a IEC 60269, DIN VDE 0636 – partes 21 e 201 e DIN 43620.
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Disjuntor aberto
Filtro de Linha
www.soprano.com.br
www.blux.ind.br
A Divisão de Materiais Elétricos da Soprano acaba de lançar
o disjuntor aberto da linha AS. O novo produto substitui as linhas antigas da Soprano, sendo utilizado para aplicações industrial e comercial de grande porte, como shoppings, indústrias e prédios comerciais. Entre os benefícios do novo produto, estão o fato de disponibilizar histórico dos eventos da rede elétrica, ajuste de corrente nominal precisa, ajuste de corrente de fuga e ajustes de curvas de disparo por curto-circuito, facilitando a instalação do dispositivo.
O novo disjuntor é mais compacto e apresenta correntes
nominais de 1600 A, 2000 A, 2500 A, 3200 A e 4000 A. O produto é fornecido com relé LSIG e seis contatos auxiliares (NA+NF), sendo ainda possível acoplar os acessórios bobina de mínima, de disparo e de fechamento, operador motorizado, bloqueio kirk e intertravamento mecânico.
Novo disjuntor aberto da Soprano opera nas tensões de isolamento de 690 Vca e 1.000 Vca.
Lançamento da B-Lux, o filtro de linha tem a finalidade
de proteger os equipamentos a ele ligados contra surtos de energia, ruídos de rede e picos de tensão, preservando o seu funcionamento. Disponível nas cores preto e cinza, o filtro de linha apresenta acabamento com alto brilho e possui suporte para fixação e Led na cor azul para indicar quando a chave liga/ desliga está ativa. Conta ainda com um porta-fusível com um fusível de reserva.
O filtro de linha é fabricado com cabo PP 3 x 0,75mm²,
com três opções de comprimento: 1,20 m, 3,00 m e 5,00 m. Certificado pelo Inmetro, o produto pode ser encontrado com três, quatro, cinco e seis tomadas em conformidade com a ABNT NBR 14136, de forma a garantir a proteção total entre os condutores.
Fabricado pela B-Lux, o filtro de linha tem um ano de garantia.
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Condutor elétrico www.generalcable.com
A General Cable apresenta a sua Tecnologia E3XTM, que permite a conessionárias otimizar a rede pelo aumento de
capacidade e redução de perdas elétricas, resultando na melhoria da sustentabilidade, confiabilidade e robustez do sistema com economia no projeto inicial e na operação em longo prazo. A patente pendente da nova Tecnologia E3XTM trata de um revestimento fino e duradouro aplicado à superfície de qualquer condutor nu da General Cable, que aumenta a emissividade térmica e reduz o coeficiente de absorção solar, melhorando assim a dissipação de calor, podendo aumentar ampacidade e reduzir perdas elétricas. De acordo com a empresa, a tecnologia E3XTM traz, entre os resultados, redução de seção do condutor, mantendo a ampacidade, ou redução da temperatura de operação, mantendo a mesma seção do condutor.
A General Cable reforça que a tecnologia E3XTM reduz os custos do projeto em até 20%, reduz a
flecha do condutor ou o custo estrutural, além de diminuir ferragens e mão de obra nas novas linhas. Como alternativa, em projetos de recondutoramento pode-se economizar até 25% devido ao aumento da capacidade de corrente do condutor, facilitando a operação dentro da infraestrutura existente, sem mudanças estruturais. Ao aumentar a emissividade e reduzir a absorção solar de condutores aéreos, a Tecnologia E3XTM também reduz as perdas elétricas na linha em até 25%, devido à redução da temperatura de operação em até 30%, resultando em economias significativas durante a vida da linha de transmissão. A Tecnologia E3XTM é um produto da General Cable, desenvolvido em parceria com laboratórios de ensaios independentes e concessionárias de energia elétrica.
Fitas isolantes, interruptores e tomadas www.daneva.com.br | www.lorenzetti.com.br
A Daneva Lorenzetti, marca do Grupo Legrand, aumentou seu portfólio de produtos elétricos. Entre as novidades, estão as fitas
isolantes e a linha de tomadas e interruptores Lig-Lev branca.
As fitas isolantes coloridas proporcionam proteção e identificação para aplicações e acabamentos residenciais e industriais. As fitas estão
disponíveis nas cores verde, azul, vermelha, amarela e branca e em tubetes com dez unidades. Estão disponíveis na classe C, de dez metros, com espessura de 0,12 mm. São fabricadas em PVC, resistentes à propagação de chamas e operam em temperaturas de 0-90 °C.
Já a fita isolante Classe A possui aplicações diversas e é destinada para o uso profissional. É fácil de ser cortada, oferece isolação de
cabos elétricos até 750 V e 90°, está disponível em 5, 10 e 20 metros na cor preta e possui filme de PVC antichamas.
Já a linha Lig-Lev branca de tomadas e interruptores possui tecnologia Lorenzetti em interruptores, tomadas e placas protetoras
com excelente custo benefício, simples de instalar e é sinônimo de qualidade e confiança. A linha é composta por interruptores simples, paralelos, tomadas 2P+T de 10 A e 20 A, pulsadores de campainha, tomadas telefone e placas 4x2 e 4x4. Além disso, a linha possui acabamento branco e brilhante (não poroso).
Os produtos estão em conformidade com suas respectivas normas técnicas brasileiras.
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Painel de normas
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Notícias sobre normalização, regulamentação, certificação e padronização envolvendo o setor elétrico brasileiro.
Sete novos projetos de norma em consulta pública
Transformadores de potência
inorgânicos. O texto fica disponível para
Isoladores para linhas aéreas
consulta pública até 9 de dezembro. Em consulta pública no site da ABNT até o dia 6 de dezembro, o projeto
Máquinas elétricas girantes
Previsto para cancelar e substituir
a edição anterior de 2004, o projeto
de revisão da parte 5 da ABNT NBR
de revisão ABNT NBR 15123 se
5365 tem como objetivo especificar
Os
ABNT
aplica às cadeias de isoladores em
a
capacidade
trifásicos
e
de
a
certas
porcelana ou vidro, para uso em linhas
referem-se aos motores de indução
aéreas de corrente alternada, com
resistir
monofásicos. O primeiro diz respeito
tensões nominais acima de 1.000 V
excetuando-se
à parte 2, que especifica os requisitos
e frequência de até 100 Hz. Outras
pequenos
para motores de indução monofásicos
cadeias
transformadores
assíncronos de rotor de gaiola, de
contemplados pela nova norma são:
categorias
transformadores
e
revisão
NBR 17094-2 e ABNT NBR 17094-4
de
curtos-circuitos,
de
(inclusive
transformadores
monofásicos
autotransformadores)
projetos
de
e
arranjos
de
isoladores
transformadores
acordo com os seguintes tipos: campo
para uso em linhas elétricas aéreas de
monofásicos de potência nominal inferior
distorcido (shaded-pole); fase auxiliar
tração, operando em corrente contínua;
a 1 kVA e transformadores trifásicos
(split-phase – inductive start and run
de projeto similar, quando usados em
de potência nominal inferior a 5 kVA;
– ISR); capacitor de partida (capacitor
subestações; para uso em linhas aéreas
transformadores
instrumentos;
start – CST); capacitor permanente
de corrente contínua e para arranjos
conversores
(permanentsplit capacitor – PSC); e
de isoladores compostos, na ausência
estáticos; e transformadores de tração
capacitor de dois valores (capacitor
de uma norma própria. Interessados
montados sobre componente rolante. O
start and run – CSR). Já o segundo
têm até o dia 20 de dezembro para
documento está previsto para cancelar
refere-se à parte 4, que aponta os
mandarem sugestões e críticas.
e substituir a edição anterior (ABNT
métodos de ensaios mais comumente
NBR 5356-5:2007), quando aprovado.
aplicáveis para a determinação das
especiais,
como
transformadores
para para
características
Módulo de Led
Desenvolvido em reuniões ocorridas
entre o período de 26 de junho de 2012 e
de
desempenho
motores de indução monofásicos e
em conformidade com a ABNT NBR
tipo pilar, o projeto ABNT NBR 16426
17094-2. Ambas as normas podem ser
tem como principal objetivo estabelecer
consultadas até dia 14 de dezembro.
as características dimensionais, elétricas
9 de setembro de 2014, o projeto ABNT NBR 16437 especifica os requisitos juntamente
com
os
métodos
Aplicado a isoladores não compostos
e mecânicas destes equipamentos. O
Cabos de controle
documento diz respeito especificamente
de desempenho para os módulos de Led,
Isoladores não compostos tipo pilar
de
aos isoladores que sejam utilizados
Referente a cabos de controle com
para uso externo, operando em corrente
de ensaios e condições necessários
isolação extrudada de XLPE, EPR ou
alternada,
para demonstrar a conformidade com
HEPR para tensões até 1 kV, o projeto
1.000 V, como definido na ABNT NBR
esta norma. Conforme a ABNT, os
de revisão, especifica os requisitos
6939, e frequência abaixo de 100 Hz.
requisitos
mínimos de desempenho para estes
A ABNT observa que o projeto não
apenas a ensaios de tipo, sendo que as
tipos
cabos
engloba isoladores com estaiamento,
recomendações para ensaio de produto
previstos por esta norma são destinados
recomendando que, caso sejam utilizados
como um todo ou ensaios de lote estão
às instalações fixas. A norma, que fica
produtos desse tipo, suas dimensões
sob consideração. A norma abrange os
em consulta pública nacional até 20 de
sejam acertadas mediante prévio acordo
módulos de Led que, intencionalmente,
dezembro, está prevista para cancelar
entre as partes interessadas. A data limite
produzem luz branca, com base em Led
sua edição anterior de 2000.
para consulta também é 20 de dezembro.
deste
projeto
referem-se
de
equipamento.
Os
com
tensões
acima
de
21
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Setor elétrico conta com mais quatros normas Medição nas atividades de avaliação de conformidade no setor eletroeletrônico
Líquidos isolantes sintéticos
tem 31 páginas e aplica-se, especificamente, a
dispositivos
de
proteção
e
outros
A ABNT NBR 16446:2015 foi publicada
dispositivos elétricos destinados a serem
Lançado em 13 de outubro de 2015,
também em 13 de outubro último e estabelece
utilizados com uma tensão nominal não
a norma ABNT IEC 115 é um guia de 27
os requisitos exigíveis para os líquidos
superior a 400 V e uma corrente de carga
páginas que apresenta uma abordagem
isolantes sintéticos à base de hidrocarbonetos
total de saída não superior a 125 A para
prática da aplicação da incerteza de
aromáticos para equipamentos elétricos.
instalações elétricas fixas direcionadas a uso
medição nas atividades de avaliação da
O texto apresenta três páginas e se tornará
doméstico e análogo.
conformidade no setor eletroeletrônico.
válido a partir de 13 de novembro.
Cabos de controle
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o documento
Caixas e invólucros
foi especificamente concebido para ser
Com 27 páginas de conteúdo, os leitores
utilizado nos esquemas do IECEE –
A parte 24 da norma ABNT NBR
da norma ABNT NBR 16442, publicada em
Sistema de Esquemas de Avaliação da
IEC 60670 traz os requisitos específicos
23 de setembro deste ano, terão acesso às
Conformidade do IEC, e também pelos
para invólucros voltados a dispositivos de
especificações dos requisitos exigíveis para
laboratórios que fazem os ensaios de
proteção e outros dispositivos elétricos que
os cabos de controle não halogenados e
produtos elétricos segundo as normas
dissipam potência. Publicada no dia 6 de
com baixa emissão de fumaça para tensão
nacionais de segurança.
outubro de 2015, o documento normativo
até 1.000 V.
ABNT lança Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia O CB-16 quer estabelecer canais formais para o avanço da normalização e regulamentação na área de gestão e economia de energia no Brasil
A ABNT lançou no dia 20 de outubro,
ficará responsável pela administração do
partes para avançarmos no tema. É nesse
na sede da Fiesp, o Comitê Brasileiro de
novo comitê.
sentido que o comitê vai atuar”, afirma Fossa.
Gestão e Economia de Energia, o CB –
De acordo com o diretor-executivo da
Para formalizar o desenvolvimento dos
116, cujo objetivo é o de estabelecer canais
associação e gestor do CB-116, Alberto
trabalhos do novo comitê, foi assinado,
formais para o avanço da normalização
Fossa, o Brasil precisa adotar regras e
durante o evento na Fiesp, um convênio entre
e regulamentação, buscando o desen
normas para o uso mais racional e econômico
representantes da ABNT e da Abrinstal, que
volvimento e a manutenção de práticas de
da energia, acompanhando as tendências
foram respectivamente: o diretor de relações
gestão e economia da energia no país. A
mundiais, em que a gestão e a economia de
externa, Carlos Santos Amorim e o presidente
Associação Brasileira pela Conformidade
energia estão se tornando uma exigência.
do
e Eficiência de Instalações (Abrinstal)
“Vamos promover esse debate com diferentes
Valdissera.
Conselho
Deliberativo,
José
Sílvio
Painel de empresas
22
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Cobrecom lança livro sobre fios e cabos elétricos Publicação, de autoria do engenheiro Hilton Moreno, aborda os condutores elétricos e suas aplicações com base na norma ABNT NBR 5410
A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos
reuniu
colaboradores,
fornecedores,
publicação de grande importância para a
disseminação
de
conhecimentos
imprensa e outros profissionais do
técnicos aos profissionais de elétrica e
setor, em um evento realizado em São
aos docentes de engenharia.
Paulo, para apresentar seu mais novo
lançamento: o livro “Cabos elétricos
sen t ação do livro, a publicação é
de baixa tensão conforme a NBR
uma “contribuição da empresa para a
5410”.
Assinado
pelo
Conforme diz a Cobrecom na apre
engenheiro
formação, atualização e aperfeiçoamento
Hilton Moreno, o livro aborda temas
dos profissionais que lidam com as
importantes
aos
instalações elétricas de baixa tensão
condutores elétricos e suas aplicações
e que desejam seguir as prescrições
e é baseado nos requisitos da norma de
das normas técnicas e regulamentos
instalações elétricas de baixa tensão,
aplicados no Brasil”.
a ABNT NBR 5410, além de outras
normas relacionadas.
entre
em
relacionados
Na ocasião do lançamento, realizado parceria
com
a
O livro tem 188 páginas e aborda, outros
subtemas,
termos
e
definições, linhas elétricas, aspectos
Associação
construtivos, instalação propriamente
Brasileira de Engenharia de Sistemas
dita, dimensionamento econômico e
Prediais (Abrasip) no último dia 25 de
ambiental, bem como dimensionamento
agosto, tanto a diretoria da Cobrecom
de
como o autor do livro manifestaram
aterramento. A publicação é distribuída
técnicos que a Cobrecom participa ou
sua satisfação em ver realizado o
gratuitamente para os profissionais que
organiza e também para professores
projeto idealizado há cerca de dois
lidam com as instalações elétricas de
dos cursos técnicos e de engenharia
anos e afirmaram se tratar de uma
baixa tensão nos eventos e treinamentos
elétrica.
condutores
do
sistema
de
O tema “fios e cabos elétricos de baixa tensão” é abordado com profundidade em livro lançado pela Cobrecom.
EDP abre chamada pública para projetos de eficiência energética Receberão incentivos somente propostas que visem melhorias ou a substituição de instalações elétricas, equipamentos e sistemas de controle de uso de energia A EDP, que atua nas áreas de
em residência, comércios, indústrias,
custo-benefício e o impacto direto
geração, distribuição e comercialização
prédios
particulares.
na economia de energia, conforme
de energia elétrica, abriu chamada
Conforme a EDP, receberão incentivos
especificado nos Procedimentos do
pública para empresas interessadas
da concessionária somente iniciativas
Programa
em desenvolver projetos de Eficiência
de
(Propee), da Agência Nacional de
Energética nas áreas de concessão em
melhorias
que atua, nos estados do Espírito Santo
instalações
e de São Paulo. As propostas devem
e sistemas de controle de uso de
de dezembro.
ser enviadas até 30 de novembro pelos
energia.
Correios ou entregues pessoalmente
Uma comissão julgadora, formada
pode
nas sedes da empresa.
por
links para São Paulo: http://bit.do/
analisará
Os projetos devem ter como foco
a redução do consumo de energia
públicos
pessoas
e
jurídicas
ou
a
elétricas,
colaboradores os
que
visem
substituição
projetos,
de
Eficiência
Energética
de
Energia Elétrica (Aneel). Os projetos
equipamentos
escolhidos serão conhecidos no dia 18
da
empresa,
levando
O regulamento da chamada pública ser
acessado
nos
seguintes
em
chamadapublicasp e para o Espírito
consideração critérios como a relação
Santo: http://bit.do/chamadapublicaes.
Painel de empresas
24
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Steck comemora 40 anos em 2015 Empresa, que começou suas atividades fabricando plugues e tomadas, apresenta hoje um portfólio composto por mais de 50 linhas de produtos, comercializados para o mercado nacional e internacional A Steck completou 40 anos em outubro deste ano como uma das mais importantes fornecedoras de materiais elétricos para usos residencial, comercial e industrial do país. A empresa, que iniciou suas atividades produzindo plugues e tomadas Schuko, apresenta atualmente um portfólio composto por mais de 50 linhas de produtos, comercializados para o mercado nacional e internacional. Com fábrica e centro de distribuição localizados em São Paulo (SP) e outra unidade fabril situada em Manaus (AM), a Steck já está presente em 17 países da América Latina.
Conforme a Steck, a companhia preza
por prestar o melhor serviço aos clientes da maneira mais eficiente. Para isso, investe na
Com fábrica e centro de distribuição localizado em São Paulo (SP) e outra unidade fabril situada em Manaus (AM), a Steck já está presente em 17 países da América Latina.
qualificação dos colaboradores, em técnicas de eliminação de desperdícios e redução
Destacando a importância dada pela
internacional de segurança e qualidade.
de custos, aumento da produtividade e
Steck na qualidade de seus produtos,
Isso faz os produtos da empresa estarem
no aprimoramento constante, por meio
o presidente da empresa, Luis Valente,
cada vez mais presentes no mercado.
de pesquisas de novas tecnologias para
assegura que todos os materiais fabricados
Conforme
atualização dos produtos já existentes e
pela companhia estão de acordo com
atualmente presente em todas as fases de
desenvolvimento de novas linhas.
as mais rigorosas normas nacional e
uma obra.
Valente,
a
empresa
está
Schneider Electric apoia pesquisa para o desenvolvimento da Internet das Coisas Um dos objetivos da iniciativa é desenvolver a análise de dados avançados, com foco em tecnologias facilitadoras da IoT para uma melhor infraestrutura predial e conectividade de transporte
A Schneider Electric anunciou em outubro
Conforme a Schneider Electric, o apoio e a
inteligência operacional para a IoT, a fim
uma colaboração com o HKUST-MIT Research
colaboração na pesquisa permitirão à empresa
de ajudar a transformar o mundo", afirma
Alliance Consortium, com o intuito de apoiar
tirar proveito de alguns dos levantamentos
Barry Coflan, diretor de tecnologia da
pesquisa do consórcio para as tecnologias
mais avançados disponíveis no domínio da
Schneider. Para ele, a colaboração entre
da Internet das Coisas – Internet of Things
IoT. Tecnologias da IoT são fundamentais
indústria, academia, pesquisa e governo será
(IoT), voltadas a edifícios inteligentes e ao
para o foco da Schneider em segmentos
fundamental para acelerar o impacto que a IoT
transporte. O objetivo da iniciativa é solucionar
de mercado, como água, óleo e gás, data
pode ter sobre uma ampla gama de indústrias
problemas no campo da engenharia, como
centers, mineração, serviços públicos, saúde,
e na sociedade.
circuitos e dispositivos, processamento de
alimentos e bebidas, bem como cidades
sinal, comunicações e controle, além de fazer
inteligentes, de modo a maximizar a eficiência
Research Alliance Consortium, a Schneider
a análise de dados avançados, com foco em
e a sustentabilidade para os clientes.
também anunciou o lançamento da estratégia
tecnologias facilitadoras da IoT para uma
"Nosso trabalho com o HKUST-MIT
global Life is On, que é alimentada pela
melhor infraestrutura predial e conectividade
Research Alliance Consortium é uma parte
abordagem de Inteligência Operacional da
de transporte.
importante da nossa estratégia para trazer
empresa para a IoT.
Além da colaboração com o HKUST-MIT
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
25
AES Eletropaulo investe R$ 200 milhões em melhorias da rede elétrica A distribuidora está substituindo os cabeamentos subterrâneos de alta tensão da rede elétrica dos bairros Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América e Jardim Paulistano
Dentro de seu programa de manutenção
e como parte do plano anual de melhorias, a AES Eletropaulo investirá R$ 200 milhões na modernização da rede elétrica dos 24 municípios que são atendidos por ela no Estado de São Paulo. A distribuidora iniciou o programa com a substituição de cabeamentos subterrâneos de alta tensão da rede elétrica dos bairros Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América e Jardim Paulistano, situados na capital paulista. Ao todo, a obra abrangerá 5 km de extensão e trará melhorias ao fornecimento de energia das localidades, tornando o sistema mais confiável. Visando minimizar os transtornos à população, a AES Eletropaulo executará a maior parte da troca de cabos via metodologia não destrutível, que consiste em reduzir o número de valas abertas nas vias. Ainda com o objetivo de mitigar o impacto da obra civil aos clientes e ao trânsito de veículos da região, a concessionária realizará os trabalhos em horários alternativos seguindo orientação dos órgãos municipais.
O projeto ocorrerá ao longo de um ano
e está dividido em três etapas. A primeira fase acontece até novembro deste ano, contemplando trechos das ruas Manoel da Nóbrega e Rodolfo Troppmair, além da Avenida Marechal Estênio Albuquerque. A segunda fase será realizada nas ruas França e Canadá, bem como nas praças Califórnia e das Guianas. E a terceira e última etapa abrange a região das ruas Tucumã, Escócia e Itália.
Painel de empresas
26
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Loja Elétrica inaugura centro de distribuição Por meio de um software apropriado de recepção de lojas, a nova instalação consegue suprir diariamente o estoque de cada filial da empresa, de acordo com a sua venda
Centro de Distribuição ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e pode armazenar cerca de 50 mil produtos.
O Grupo Loja elétrica acaba de
para os próximos anos. “Pretendemos
inaugurar em Belo Horizonte (MG) seu
abrir mais filiais e já estamos realizando
novo centro de distribuição. A instalação
um planejamento para essa expansão”,
possui 20 mil metros quadrados de
afirma.
área construída e tem capacidade para
centro, foram contratados 210 novos
armazenar mais de 50 mil itens.
colaboradores. Conforme o Grupo Loja
Desde
a
abertura
do
novo
O novo centro foi elaborado de forma a
Elétrica, outros postos serão gerados à
tornar mais ágil a organização dos produtos,
medida que a demanda e a estocagem
tendo em vista a recepção, o armazenamento
de materiais aumentarem.
e a separação dos produtos. O diretor do
grupo, João Flavio de Matos, explica que,
adaptado e ajustado para a melhoria
por meio de um software apropriado de
do atendimento e aumento da rapidez
recepção de lojas, o centro de distribuição
na separação de produtos de clientes
consegue suprir diariamente o estoque de
da filial do Anel Rodoviário de Belo
cada filial, de acordo com a sua venda.
Horizonte. “Dessa forma, a loja ganhou
A expectativa do diretor é de que,
um estoque exclusivo, que propiciou
com a instalação, a empresa tenha mais
uma diminuição considerável no tempo
estrutura para ampliar suas atividades
de espera para a separação de pedidos”,
e consiga aumentar seu crescimento
conta Matos.
O antigo centro de distribuição foi
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
27
Siemens fornece a Eletropaulo plataforma de medição e aplicação de redes inteligentes Tecnologia denominada EnergyIP permitirá à distribuidora tornar suas operações mais eficientes, melhorar seus indicadores de qualidade de serviço e reduzir as perdas não técnicas
A AES Eletropaulo assinou contrato com a Siemens para o fornecimento de uma plataforma direcionada ao gerenciamento de dados de medição e aplicação de smart grid. Denominada EnergyIP, a tecnologia foi, segundo a distribuidora, especialmente projetada para lidar com as mais complexas implementações de infraestrutura avançada de medição de energia. A ferramenta propiciará à distribuidora uma maior eficiência operacional, melhoria nos indicadores de qualidade de serviço e redução das perdas não técnicas. Em 2014, a concessionária já havia adquirido 62 mil medidores inteligentes, a maior parte deles junto à Siemens. A obtenção da EnergyIP é parte do Projeto de Redes Inteligentes da AES Eletropaulo, que pretende ampliar nos próximos anos seu escopo de atuação. Isto será realizado, segundo a concessionária, através da automação da rede de distribuição e de novas aplicações de software que permitirão integrar outros componentes do smart grid, como geração distribuída.
O gerente de Engenharia da Medição e Smart Grid da
AES Eletropaulo. Antônio Almeida, salienta o trabalho da distribuidora, que visa a garantir a qualidade do fornecimento de energia. Segundo ele, ao final do projeto de redes inteligentes, os clientes não precisarão ligar para o call center da concessionária para registrar uma ocorrência e nem será necessário que o leiturista se dirija até a residência do consumidor para medir o consumo. “Por meio dessa solução a concessionária, automaticamente, identifica a interrupção e dependendo do caso, executa comando remotamente para restabelecer o sistema”, assegura.
Painel de empresas
28
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Atlas Copco lança gerador portátil Apresentação do equipamento foi realizada em evento em São Paulo, que recebeu cerca de 300 profissionais e colaboradores No início do mês de outubro, a Atlas Copco reuniu aproximadamente 300 pessoas, entre colaboradores e outros profissionais dos setores elétrico e da construção civil, para a apresentação do seu lançamento: o gerador QAC 1100 TwinPowerTM, equipamento movido a diesel e estruturado em um contêiner padrão de 20 pés. Com potência de até 1 MVA, o equipamento
tem
como
diferencial
a
Executivos da Atlas Copco apresentam o gerador QAC 1100, equipamento que conta com dois motores de 500 kVA de potência cada.
disposição de dois motores de 500 kVA em uma única plataforma, o que facilita sua
desligamento, mesmo com o outro motor
utilização em aplicações com necessidade de
funcionando, e conta com dois botões de
potência variável ou contínua de forma mais
paradas de emergência (interno e externo) em
confiável. Dessa maneira, em caso de parada
ambos os lados.
de um motor, ainda é possível ter 50% da
carga máxima.
da divisão de Energia Portátil, também
Os principais executivos da Atlas Copco,
O equipamento é produzido na fábrica da
compareceram para apresentar as inovações
Atlas Copco em Barueri e comercializado no
desse gerador. Ben Van Hove, vice-presidente
âmbito do portfólio mundial da empresa para
mundial de marketing da Portable Energy
a maioria dos países em que atua.
Division, ressaltou a visão de longo prazo diversos
da marca, com a missão de ser a “primeira
profissionais da própria Atlas Copco foram
na mente e primeira na escolha”, através de
homenageados
Na
ocasião
do
evento,
no
uma atuação sustentada por três pilares:
processo de desenvolvimento do produto,
“comprometimento”, “inovação” e “interação
criado a partir dos conhecimentos de uma
com o cliente”.
equipe totalmente brasileira. Além disso, o
processo criativo do QAC 1100 contou com a
mundial de marketing de produto da Atlas
participação de diversos clientes da empresa,
Copco, Júlio Tomé, apresentou o conceito
que externaram suas necessidades.
e citou exemplos de aplicação da família
por
seu
empenho
Finalizando a apresentação, o gerente
gerador
QAC. Segundo ele, se um usuário opta
suporta 100% da carga sob temperaturas
por utilizar um único grande gerador de
de até 43 °C. De acordo com o fabricante,
motor único, em baixo percentual de
as manutenções são também mais rápidas e
carga, isso tende a diminuir a eficiência e
realizadas em intervalos longos. Isso porque
a própria vida útil do equipamento. “Uma
todas as peças são planejadas para sair por
alternativa é combinar geradores menores
sua respectiva porta, sem a necessidade de
para escalonar investimentos, à medida em
desmontar várias partes do equipamento.
que novos são adicionados para atender o
Para facilitar ainda mais, é possível acessar
aumento da demanda. Mas isso, por outro
o interior do gerador pelos dois lados e o
lado, acarreta mais custos de instalação
motor desliza facilmente pela porta, assim
e transporte. O gerador QAC 1100 foi
como o alternador. O tanque também pode
pensado para trazer o melhor dos dois
ser dividido em dois e cada parte operar
mundos, um único gerador, porém com
individualmente.
dois motores, que atende confortável e
eficientemente variações de demanda de
Extremamente
robusto,
o
O isolamento térmico permite o acesso
ao compartimento imediatamente após o
carga, de baixa a alta”, afirmou Tomé.
Fascículos
Apoio
ILUMINAÇÃO PÚBLICA E URBANA Plinio Godoy
34
Capítulo X– Iluminação urbana - Aplicação • Conceito de tilt • Conceito de Orient • Conceito de Roll • Disposição das luminárias • A solução
ANÁLISE DE CONSUMO DE ENERGIA E APLICAÇÕES Manuel Luís Barreira Martinez
42
Capítulo X – Consumidores por transformador • Quantidade de clientes separados por tipo de consumo • Padrões de consumo • Limites para os transformadores • Número de consumidores por transformador
EQUIPAMENTOS PARA SUBESTAÇÕES DE T&D Sergio Feitoza Costa
50
Capítulo X – Novas tecnologias para sistemas até 145 kV • O que significa “nova tecnologia” para um país em desenvolvimento • Exemplos de novas tecnologias e procedimentos • Como analisar e priorizar projetos de novas tecnologias • Como induzir e implementar projetos e procedimentos de novas tecnologias
QUALIDADE NAS INSTALAÇÕES BT Edson Bittar Henriques Capítulo X – Volume de material não condutor de cabos elétricos (uni e multipolares) • Metodologia • Planilha sugerida para cálculo • Conclusão
60
Apoio
Iluminação pública e urbana
30
Capítulo X
Iluminação urbana – Aplicação Por Plinio Godoy*
No capítulo anterior, foi apresentada a via a ser projetada:
a) Tipo I:
sua classificação viária, os requisitos luminotécnicos com base na
- Quando a linha de meia intensidade máxima não ultrapassa as
norma ABNT NBR 5101:2012. Agora qual é o próximo passo?
linhas LLV 1,0 AM, tanto do “lado das casas” como do “lado da
via”, caindo em ambos os lados da linha de referência na área dos
Você tem algumas variáveis para estabelecer a solução como:
três tipos de distribuição vertical (curta, média e longa, conforme - Altura de montagem;
a Figura 8).
- Inclinação frontal da luminária (Tilt); - Distância entre os postes;
b) Tipo II:
- Tipo da luminária;
- Quando a linha de meia intensidade máxima fica compreendida
- Fotometria da luminária;
entre a LLV 1,75 AM e a linha de referência na área dos três tipos
- Tamanho do braço e inclinação;
de distribuição vertical (curta, média e longa, conforme a Figura 8).
- Existência de árvores; - Recuo e tipo de distribuição dos postes.
c) Tipo III: - Quando a linha de meia intensidade máxima ultrapassa parcial ou
Um bom começo é saber se na via a ser projetada existe já algum
totalmente a LLV 1,75 AM, porém, não ultrapassa a LLV 2,75 AM
posteamento da concessionária que deve ser utilizado ou se haverá
na área dos três tipos de distribuição vertical (curta, média e longa,
um sistema de postes independentes para a iluminação viária.
conforme a Figura 3);
Outra questão importante é saber se há qualquer interferência
ao longo da via, como viadutos, linhas de alta tensão ou qualquer
d) Tipo IV:
outra situação que mereça atenção.
- Quando parte da linha de meia intensidade máxima ultrapassa
parcial ou totalmente a LLV 2,75 AM (ver Figura 3).
É importante a realização de uma visita técnica para conhecer
as interferências e detalhes da via e sua utilização, localização dos postes, entradas de veículos, pontos de ônibus, escolas, hospitais, delegacias, edifícios públicos etc.
Com o mapa da via desenvolvido com todas estas interferências,
podemos estabelecer uma primeira solução: - A altura de montagem da luminária deve ser próxima da largura da via a ser iluminada. - Distribuição transversal à via.
Existem quatro tipos de fotometria para luminárias públicas
segundo a classificação na ABNT NBR 5101:2012:
Figura 1 – Perspectiva de corte de uma superfície fotométrica por planos verticais, situados nas direções que contêm os valores máximos da intensidade luminosa.
Apoio
31
Figura 2 – Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de luminárias.
Figura 3 – Diagrama mostrando a relação das LTVs e LLVs na via e na esfera imaginária, cujo centro é ocupado pela luminária.
A classificação de distribuição de intensidade luminosa longitudinal e transversal deve ser feita na base do diagrama de isocandela, traçada sobre um sistema retangular de coordenadas contendo uma série de linhas longitudinais da via (LLV) em múltiplos da altura de montagem (AM) e uma série de linhas
Apoio
Iluminação pública e urbana
32
transversais da via (LTV) também em múltiplos da altura de
tipo I ou II, poderemos utilizar mais a luz produzida no plano da via.
montagem. As informações que devem aparecer nos diagramas de
Porém, esta não é a condição mais comum nas cidades.
isocandelas são as seguintes:
Temos, na maioria dos casos, larguras de vias e calçadas com a
configuração da FIgura 5. a) Linhas LLV de 1,0 AM; 1,75 AM; 2,75 AM;
b) Linhas LTV de 1,0 AM; 2,25 AM; 3,75 AM; 6,0 AM; e 8,0 AM;
Figura 7, percebemos que a melhor utilização da luz produzida
c) Posição das linhas de máxima intensidade e de meia máxima
estaria entre o tipo 3 e 4.
intensidade.
Se compararmos a configuração desta via da Figura 5 com a
Seguindo, sabemos as dimensões da via, sua classificação, a
altura de montagem (aproximadamente igual à largura da via) e a
Estes diferentes tipos servem para você solucionar seu projeto
distribuição desejada.
aproveitando ao máximo a luz projetada pela luminária no seu
plano viário.
desenvolver os cálculos iniciais visando estabelecer a solução ideal.
Observe este exemplo apresentado na Figura 4, em que temos
uma via estreita com um muro alto e um poste padrão com uma
Estes dados possibilitam a escolha de algumas luminárias para A Figura 5 mostra um exemplo de uma determinada luminária
com 32 Leds, 350 mA, que apresenta duas possibilidades fotométricas:
luminária instalada em um braço longo.
Figura 6 – Luminárias com diferentes configurações fotométricas.
- A luminária #1 tem sua classificação como tipo 3; Figura 4 – Iluminação com poste padrão e luminária instalada em braço longo.
O que podemos analisar:
- A luminária #2 é classificada como tipo 2.
Nosso estudo refere-se a uma via classificada como V3, relembrando: Tabela 1 – Requisitos de luminância e uniformidade
- A altura de montagem é superior à necessária;
Classe de
- O braço é mais comprido do que o necessário;
Iluminação
Lmed
Uo
UL
TI
≤
%
- A fotometria padrão de uma luminária com difusor curvo;
V1
2,00
0,40
0,70
10
0,5
- Haverá uma considerável projeção de luz no muro;
V2
1,50
0,40
0,70
10
0,5
- Haverá uma considerável projeção de luz acima das casas.
V3
1,00
0,40
0,70
10
0,5
V4
0,75
0,40
0,60
15
–
V5
0,50
0,40
0,60
15
–
Conforme a Figura 2 (figura A.6 da ABNT NBR 5101-2012),
verifica-se que, se utilizarmos luminárias com projeção transversal
≥
SR
Lmed: Luminancia média; Uo: uniformidade global; UL: uniformidade longitudinal; TI: incremento linear. NOTA 1 - Os crtérios de TI e SR são orientativos, assim como as classes V4 e V5 NOTA 2 - As classes V1, V2 e V3 são obrigatórias para a luminância
Tabela 2 – Iluminância média mínima e uniformidade para cada classe
Figura 5 – Iluminação comum nas cidades.
de iluminação
Classe de
Iluminância média
Iluminação
mínima Emed,min
Fator de uniformidade mínimo
lux
U = Emin / Emed
V1
30
0,4
V2
20
0,3
V3
15
0,2
V4
10
0,2
V5
5
0,2
Apoio
33
Apoio
Para facilitar a apresentação, foi utilizado o software AGI32, que
possui um módulo de estimativa de sistemas viários bastante útil.
O conceito de Orient (orientação)
O conceito de orientação altera a posição da luminária em
seu eixo Z. Devemos tomar cuidado com a posição da luminária em relação à fotometria utilizada. Muitas vezes, podemos estar calculando a solução com a luminária rotacionada a 90 graus em relação à posição real, o que incorrerá em erro de cálculo.
A Figura 10 mostra a direção da seta interna ao bloco, indicando
que a luminária tem sua posição frontal para o lado direito da imagem.
www.agi32.com
Figura 7 – Estudo com a luminária #1 utilizando o software AGI32.
Para a luminária #2:
Figura 10 – Conceito de Orient.
O conceito de Roll (rolagem)
Figura 8 – Estudo com a luminária #2 utilizando o software AGI32.
Note que já defini alguns valores como:
O conceito de Roll altera a posição da luminária em seu eixo
X. Este valor deve ser utilizado quando, por exemplo, estamos
- A altura de montagem = largura de via = 9,0 m;
calculando uma via em rampa com os postes na vertical, devendo a
- O recuo em relação ao leito carroçável de 0,5 m;
luminária ser posicionada normalmente em relação à pista.
- Inclinação (tilt) = 5o; - Orientação = 0o;
www.agi32.com
- Rolagem = 0o; - Espaçamento entre postes = 30 m (supondo espaçamento padrão da concessionária).
O conceito de Tilt (inclinação)
O conceito do Tilt altera a posição da luminária ao redor do seu
eixo Y. O valor da inclinação da luminária normalmente é utilizado entre zero e 10 graus e altera a projeção da luz da luminária no sentido frontal à instalação. www.agi32.com
Iluminação pública e urbana
34
Figura 11 – Conceito de Roll.
Uma relação interessante que devemos saber é quantas vezes a
largura pode ser maior que a altura de montagem.
Considere o valor de três a quatro vezes a distância de
montagem em relação à altura de montagem, o que pode variar de produto para produto.
Para luminância, a luminária #2 apresentou melhor resultado
médio, no entanto, abaixo das especificações da norma e Figura 9 – Conceito de Tilt.
uniformidade superior aos valores normativos.
Apoio
Comparando os resultados
Passamos a altura para 8,0 m, em função de os valores
de luminância e iluminância estarem um pouco abaixo dos requeridos.
O estudo será feito com três comprimentos de braço diferentes:
1,0 m, 2,0 m e 3,0 m.
Análise dos cálculos de iluminância
Com estas mudanças, alcançamos nosso objetivo com a
Os valores obtidos com a luminária #2 também foram
opção 2, Luminária #2 com braço de comprimento = 2,0 m.
superiores, próximos aos valores de norma com uma uniformidade
acima das recomendações.
instalação, a altura de montagem, a distância entre postes, o
comprimento do braço, o ângulo de inclinação, o recuo na
Com a luminária #2 escolhida, vamos analisar os resultados
alterando alguns valores de montagem.
É importante perceber como a mudança dos valores de
calçada e outros valores podem afetar os resultados.
35
Apoio
Uma dica:
Se o canteiro central é estreito, podem-se utilizar colunas
de braço duplo que dão uma boa orientação visual e têm muitas Veja os valores de luminância e iluminância, analise os
vantagens construtivas e de instalação por sua simplicidade.
resultados da uniformidade e perceba que muita uniformidade
acima das normas significa que você está desperdiçando luz.
Podem-se combinar braços duplos com a disposição alternada ou
Com a uniformidade alta, você pode abaixar a altura de
aplicar a iluminação unilateral em cada uma delas.
montagem, aumentando os resultados médios, melhorando
assim o resultado geral.
contrário ao canteiro central porque, desta forma, estimula-se o
A solução ideal é encontrada a partir do desenvolvimento de
usuário a circular pela via da direita.
Se for muito largo, é preferível tratar as ruas de forma separada.
Neste último caso, recomenda-se colocar as luminárias no lado
diversas possibilidades até alcançar todos os valores mínimos mantidos e requeridos na norma.
Disposição das luminárias
Para conseguir uma boa iluminação, não basta realizar cálculos.
Deve-se proporcionar informação extra que oriente e alerte os
Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.
Figura 14 – Disposição das luminárias em vias com mão dupla.
condutores com suficiente antecedência as características das vias.
Nos trechos curvos, as regras a seguir são indicadas para
Assim, no caso de curvas em vias, é recomendável posicionar as
proporcionar uma boa orientação visual e reduzir a separação entre
luminárias no lado externo da curva.
luminárias, tanto menor seja o raio da curva. Se a curvatura for
grande (R > 300 metros), será considerada como trecho reto. Se a via
Em trechos retos com uma única rua, existem três disposições
básicas:
for pequena e a largura menor que 1,5 vez a altura das luminárias, adota-se uma disposição unilateral pelo lado exterior da curva. Caso contrário, se recorrerá a uma disposição bilateral frente a frente, nunca escalonada, pois ela não informa o traçado da via. Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.
Iluminação pública e urbana
36
Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.
Figura 12 – Disposição das luminárias em via urbana.
Também é possível suspender a luminária em um cabo transversal (catenária), mas ele só deve ser empregado em ruas muito estreitas ou com significativa arborização.
Ilustração do livro “Iluminação Urbana”, por PCandura e PGodoy.
Figura 13 – Suspensão transversal.
A distribuição unilateral é recomendada se a largura da rua é
menor ou igual à altura da montagem das luminárias.
Figura 15 – Disposição das luminárias em vias com trechos curvos.
Já a disposição bilateral alternada das luminárias está
Conclusão
compreendida entre 1 e 1,5 vez a altura da montagem, e a bilateral frente a frente, se for maior que 1,5 vez.
No caso de trechos retos de vias com duplo sentido de tráfego
estabelecidas para cortar caminho entre soluções e cálculos.
No campo da iluminação viária, muitas “regrinhas” foram
separados por um canteiro central, as luminárias podem ser instaladas
Algumas delas – utilizar a altura de montagem igual ou inferior à
neste canteiro ou considerar as duas vias de forma independente.
largura da via; utilizar braço com comprimento menor que 1/3 da
Apoio
37
Apoio
http://www.myledlightingguide.com
Figura 16 – Exemplo de iluminação com lâmpadas de descarga (à esquerda) e com Leds (à direita). http://bloximages.newyork1.vip.townnews.com/sustainablecitynetwork.com
Iluminação pública e urbana
38
Figura 17 – Remodelação da iluminação com aplicação de Leds – 68% de economia de energia.
largura da via; inclinação igual a cinco graus etc. – são experiências
obtidas em laboratórios certificados e creditados, softwares de
obtidas com a aplicação das tecnologias tradicionais, com base em
cálculo independentes, abrangência de produtos e fornecedores
lâmpadas, fotometrias refletidas por consequência.
com experiência e referências de mercado. Testes, avaliações
Hoje em dia, com a adoção do Led, estas “regrinhas” podem
e homologações de produtos com variedade de possibilidades
trazer problemas, pois as fotometrias não são mais as mesmas, a
fotométricas são necessários para cada caso específico a ser
projeção de luz não é igual às das lâmpadas de descarga.
resolvido.
Atualmente, as luminárias com Leds são mais precisas na
No mundo da iluminação viária, Led não tem mais padrão de
emissão da luz, apresentam menos luz dissipada em outras áreas que
luminárias, mas sim soluções possíveis que devem ser avaliadas
não o plano viário. Isso pode acarretar em vantagens e problemas,
com detalhe.
pois as vias poderão ser iluminadas de maneira diferente.
Uma preocupação que devemos considerar é a modelagem do
espaço iluminado, pois a precisão da projeção da luz pelo sistema Led pode criar zonas escuras em calçadas e arredores.
A solução?
Analisar as possibilidades com base em fotometrias de qualidade,
* Plinio Godoy é engenheiro eletricista especializado em lighting design. É consultor e lighting designer sênior da CityLights. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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39
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Análise de consumo de energia e aplicações
40
Capítulo vX Consumidores por transformador Por Manuel Luís Barreira Martinez*
Em continuidade à avaliação de cargas iniciada alguns capítulos atrás, especialmente o artigo publicado na edição anterior, a Figura 1, a seguir, mostra a quantidade de clientes separados por tipo de consumo para os transformadores monofásicos de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA e 122,5 kVA, respectivamente.
# Figura 2 – Limites do valor mais provável para consumo residencial.
Observa-se nas Figuras 2 a 7 que existe uma predominância
de consumidores classificados como residenciais e outros para os transformadores trifásicos analisados, conforme dados cadastrados do Banco de Dados. Também é possível observar o grau de importância existente para os consumidores rurais alimentados por transformadores de 30 kVA. Figura 1 – Quantidade de clientes por tipo.
Conforme mostrado, não existem superposições de limites
de confiança do valor mais provável “médio” para os padrões de consumo para todas as classes de potência. Isto é uma excelente
Observa-se como usual nos sistemas de distribuição no Brasil o
indicação da distribuição das cargas pelos níveis de potência
predomínio de clientes urbanos para praticamente todas as classes
nominal dos transformadores avaliados. Também se observa
de potência de transformadores trifásicos e a quantidade reduzida
que o carregamento das unidades é crescente, outro fator de
de clientes rurais, industriais e comerciais para pelo menos três
suma importância para a utilização e, portanto, avaliação dos
níveis de potência de transformadores avaliados.
ativos.
41
Apoio
Figura 3 – Limites do valor mais provável para consumo comercial.
Figura 4 – Limites de valor mais provável para consumo industrial.
Com respeito aos padrões de consumo industrial e rural,
verifica-se nas Figuras 4 e 5 a existência de "quase" superposições dos limites de confiança do valor mais provável “médio” para os transformadores de 45 kVA e 75 kVA, consumo industrial de 75 kVA e 112,5 kVA.
Nota: Os valores mais prováveis "médios" observados dependem
dos modelos estatísticos escolhidos. Deste modo, são esperadas ligeiras variações nos dados em tabelas e figuras caso as distribuições escolhidas sejam distintas das adotadas. Alguns valores lançados nesta análise são notoriamente "outliers" que deveriam ter sido excluídos, quando de uma análise crítica inicial dos dados. O mesmo é válido quando se analisam os valores das potências nominais das unidades que, em alguns casos, assumem valores nunca padronizados. Este último ponto precisa ser muito avaliado, pois implica em expurgos de valores por falta de confiabilidade.
Apoio
Análise de consumo de energia e aplicações
42
Figura 5 – Limites de valor mais provável para consumo rural
Figura 7 – Limites de valor mais provável para o transformador.
Quando se considera o universo dos transformadores trifásicos, Figura 7, como um todo é possível observar a ausência de superposição dos limites de confiança do valor mais provável “médio” do consumo.
Figura 8 – Limites de valor mais provável para a demanda máxima fornecida pelos transformadores.
Aplicando-se a Equação 1 aos dados da Figura 8, mantendo-se
os limites admitidos para os transformadores monofásicos, ou seja, uma relação entre a potência nominal e a demanda máxima igual a 0,50, um fator de carregamento máximo de 1,2 e uma Figura 6 – Limites de valor mais provável para outros consumos.
taxa de crescimento anual de carga de 4% verifica-se que os transformadores de 30 kVA possuem uma expectativa de vida
Deste modo, assume-se como adequado dividir a classe
média de aproximadamente 20 anos, os de 45 kVA de 14 anos,
de transformadores trifásicos em suas respectivas potências
já os de 75 kVA de 11 anos e, finalmente, os de 112,5 kVA de
nominais. Também se observa o crescimento monotômico do
13 anos. Em termos gerais, isto implica reavaliar os valores
carregamento dos transformadores, o que indica sua correta
de sobrecarregamento ou, corretamente, os valores da taxa de
divisão de carga.
crescimento de carga e sua expectativa futura. Assim sendo,
A Figura 8 mostra os limites para o valor mais provável para
dentro do contexto considerado, os transformadores de 45 kVA,
a "demanda máxima" fornecida pelos transformadores existentes
75 kVA e 112,5 kVA apresentam uma expectativa de vida útil
no Banco de Dados avaliado, em que também se observa o
dentro de dois ou três períodos da revisão tarifária, o que pode
crescimento monotômico do carregamento.
indicar alguma necessidade de planejamento de médio prazo.
Apoio
43
Apoio
Análise de consumo de energia e aplicações
44
Tabela 1 – Modelo estatístico para a demanda máxima dos transformadores avaliados
Conforme mostra a Tabela 1, 16% dos transformadores
de 30 kVA apresentam, em média, demanda máxima diurna superior à potência nominal. Em termos de demanda máxima noturna, este nível desce para 14%. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 9% e 8% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um
Figura 9 – Limites de valor mais provável para o número médio dos consumidores dos transformadores.
consumidores e de 23,39 consumidores para os de 45 kVA. Os limites estatísticos superiores e inferiores estão situados entre 8,21 e 8,86 consumidores, respectivamente, para os transformadores de 30 kVA e entre 22,75 e 24,04 consumidores, respectivamente, para os transformadores de 45 kVA.
carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 5% e 4% dos casos, respectivamente. Raciocínio similar pode ser aplicado aos transformadores trifásicos de 45 kVA; 75 kVA e 112,5 kVA.
Para os transformadores de 45 kVA observa-se que 26% e
18% das unidades apresentam, em média, demandas máximas diurnas e noturnas superiores a potência nominal. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 14% e 8% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 6% e 3% dos casos, respectivamente.
Com respeito aos transformadores de 75 kVA observa-se
que 24% e 15% das unidades apresentam, em média, demandas máximas diurnas e noturnas superiores à potência nominal. Com relação a um carregamento de 1,2 vezes a potência nominal, as demandas máximas diurnas e noturnas são superadas em 10% e 5% dos casos, respectivamente. Finalmente, com relação a um
Figura 10 – Consumo mais provável “médio” por cliente – consumidor.
carregamento de 1,4 vezes a potência nominal, as demandas
Já o valor mais provável para o número de consumidores
máximas diurnas e noturnas são superadas em 3% e 1% dos
por transformador de 75 kVA é 63,58 consumidores e de 81,36
casos, respectivamente.
consumidores para os de 112,5 kVA. Os limites estatísticos inferiores
Segundo a Figura 9, o valor mais provável para o número
e superiores situados entre 62,65 e 64,52 consumidores para os
de consumidores por transformador de 30 kVA é 8,53
transformadores de 75 kVA e entre 79,48 e 83,25 consumidores para
Apoio
os transformadores de 112,5 kVA.
comportamento médio similar". Esta afirmação tem por base o
A Figura 10 mostra que, em termos de consumo mais provável
fato da dominância de uma das atividades - consumo no contexto
“médio”, é possível agrupar os consumidores conectados aos
da energia suprida pelos transformadores, ou seja, "clientes
transformadores de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA e 112,5 kVA em
residenciais", bem como o fato do elevado número de clientes
um único grupo para análise. Isto, em parte, confirma a frase
conectados aos transformadores, o que limita a influência da
comumente aceita nas concessionárias: "os consumidores possuem
diversidade de carga. Esses pontos não são observados quando de transformadores monofásicos. Como mostra a Figura 11, o fator de carga médio dos transformadores trifásicos é superior ao dos monofásicos e próximo ao padrão "assumido de 0,50". *Manuel Luís Barreira Martinez possui graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em equipamentos, materiais elétricos, distribuição de energia elétrica e técnicas em alta tensão. É autor e coautor de 350 artigos em revistas e seminários, associados a trabalhos de engenharia e 45 orientações de mestrado e doutorado. Atua, principalmente, nos seguintes segmentos: métodos de ensaios, ensaios dielétricos, para-raios para sistemas de média e alta tensão e equipamentos elétricos.” CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
Figura 11 – Fator de carga mais provável “médio” por transformador.
Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
45
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Equipamentos para subestações de T&D
46
Capítulo X Novas tecnologias para sistemas de até 145 kV Por Sergio Feitoza Costa*
O que significa “nova tecnologia” para um país em desenvolvimento?
semelhantes. Meu foco naquele caso era
subestações de transmissão e distribuição.
dos conceitos pode ser estendida para
O primeiro capítulo cobriu aspectos dos
da indústria elétrica de um país, fora
outros sistemas.
estudos do sistema elétrico que servem de
da América do Sul, contratou-me para
Vivo no Brasil e testemunhei um
base para as especificações técnicas dos
criar uma lista priorizada de produtos
processo de crescimento no setor elétrico
equipamentos. O segundo cobriu conceitos
potencialmente interessantes usando as
que aconteceu a partir de 1976. Foi
sobre
e
chamadas "novas tecnologias". Pediu-me
induzido, nos primeiros dez anos, por
contatos elétricos. O terceiro artigo abordou
que ajudasse a montar um planejamento
estratégias de longo prazo, que incluíram
as técnicas de ensaios de alta potência,
estratégico para investir recursos humanos
a construção de laboratórios de ensaios e
laboratórios de ensaios e principais ensaios.
e financeiros, de modo a incluir novos
centros de pesquisa, formação de recursos
No quarto, cobriu-se o tema estudos
produtos no mercado. Também queria
humanos de alto nível, a consolidação
elétricos de sobretensões, coordenação de
preparar um pequeno grupo bem treinado
de um sistema de normalização e de
isolamento e impactos de campos elétricos
de especialistas para o desenvolvimento
certificação dos produtos. Nos primeiros
e magnéticos. No quinto capítulo da série,
de novas soluções. Seu país não tem
25 anos deste período, pudemos ver como
o tema abordado foi a recente brochura
laboratórios
produtos
um bom planejamento e ações podem fazer
Cigré 602 sobre simulação de arcos. O sexto
para subestações e está considerando
a indústria elétrica crescer. Infelizmente,
falou sobre as especificações técnicas de
implementar um.
nestes últimos 15 anos testemunhamos
disjuntores, secionadores, painéis e para-
como ações desastradas fazem o efeito
raios feitas por concessionárias de energia.
minha carreira como pesquisador, consultor
contrário.
O sétimo descreveu sistemas de proteção
e profissional de laboratorios de testes lidei
Para facilitar as explicações abaixo,
contra incêndios em subestações. O oitavo
muitas vezes com a avaliação de projetos
considerei dois grupos de países com mais
foi sobre elevação de temperatura com foco
inovadores. Fiquei muito feliz também
acesso ou menos acesso a conhecimentos
nas normas IEC 61439 (baixa tensão) e IEC
porque hoje é raro encontrar empresas
tecnológicos (poderia também ser o
62271-200 mais a futura IEC 62271-307 para
que façam planejamento de médio e longo
nível médio de educação). Eu os chamei
média tensão. O nono capítulo tratou de
prazos. A maioria das empresas pensa
"desenvolvidos" e "em desenvolvimento".
equipamentos para usos em locais especiais
apenas no curto período de dois anos.
Em minha visão, o Brasil se encaixa no
(atmosferas explosivas, alta salinidade,
Neste artigo, descrevo alguns pontos
grupo dos “em desenvolvimento”, devido ao
poluição). Este décimo tratará das novas
desta experiência, que podem ser úteis
seu baixo nível médio de educação e alguns
tecnologias para sistemas de até 145 kV.
em outras empresas e países em situações
outros aspectos que não cabe entrar no
Nesta série de artigos são apresentados
conceitos de engenharia para projeto e
especificação
de
curtos-circuitos,
equipamentos
ampacidades
de
Há alguns anos, um cliente, fabricante
de
testes
de
Foi uma boa oportunidade, já que na
sobre equipamentos para classes de tensão não superiores a 145 kV, mas a maior parte
Apoio
mérito aqui. Em
relação
ao
estado
internacionais dos grupos de trabalho
comprados por um grande fabricante
de
da IEC e do Cigré. Grandes fabricantes
internacional. A maioria dos pequenos e
desenvolvimento dos "projetos de novas
desenvolvem seus produtos fazendo testes
médios não faz investimentos na criação
tecnologias", criei uma classificação em três
em seus próprios laboratórios de ensaios ou
de novos produtos porque não tem pessoas
grupos nomeados (a) projeto de bancada
outros próximos de seus países. Nos países
com
("benchmarking"), (b) projeto de protótipo
desenvolvidos, há vários laboratórios para
Trabalham duro em produtos tradicionais
e (c) projeto comercial . Foi considerado
escolher, ao contrário do que acontece nos
e adaptando alguns projetos mais recentes
que o tempo para o produto chegar ao
países em desenvolvimento. Depois de ter
que veem como promissor.
mercado comercial é de, respectivamente,
um produto aprovado nos ensaios de tipo
cerca de quatro anos, dois anos e menos
conforme a norma IEC, eles o fabricam,
fabricantes. Os impostos são absurdamente
de um ano. Para o porte dos fabricantes,
principalmente, em suas fábricas nos países
elevados, embora a qualidade dos serviços
dividi no grupo de fabricantes de grande
em desenvolvimento. Nestes últimos países,
públicos prestados pelos governos seja
porte (internacionais) e outro grupo de
os grandes fabricantes não têm grupos
muito baixa. As regras e a burocracia
fabricantes de médio e pequeno portes.
de tecnologia para o desenvolvimento de
tornam a vida difícil para qualquer um
inovações ou para melhorar os produtos
que queira fazer a coisa certa. O Brasil de
para a indústria elétrica é que, nos últimos
existentes.
hoje é exemplo mais claro, no mundo, de
20 anos, os fabricantes internacionais
Os pequenos e médios fabricantes
como um país muito rico, não consegue
permaneceram
trabalham
Meu entendimento sobre as tecnologias
estagnados
em
seus
No Brasil, a vida é difícil para estes
manter-se em ascensão por causa do baixo nível médio de educação da população. O
especialistas
Alguns deles fazem investimentos para
baixo nível de educação é o terreno mais
adquirir
tecnológico,
fértil para o crescimento da corrupção, da
localizados apenas nos países desenvolvidos
formando pequenos grupos de engenharia
ineficiencia e das decisões políticas de baixo
de
encontro
e desenvolvimento. Estes, quase sempre,
nível.
alguns destes especialistas nas reuniões
alcançam o sucesso e, depois disso, serão
origem.
desenvolvimento agora
Muitas
pequenos
vezes
e
conhecimento
em
tal.
um
em
manter
para
mercado cada vez mais competitivo.
são
se
específica
objetivos tecnológicos. Seus grupos de tecnológico
para
capacitação
Voltando ao foco de nosso tema, a fim
47
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
48
de atender às necessidades do meu cliente
de testes perto, a indústria não consegue
fábrica em um país em desenvolvimento,
em “novas tecnologias”, comecei a tentar
avançar, pois precisa, pelo menos, testar
que o atual é mais do que suficiente e bom.
identificar algo que eu pudesse chamar
o equipamento principal da família de
No Brasil, somente em 2015, estamos perto
de nova tecnologia. Para mim, uma nova
cubículos.
de ter a IEC 61439 em uma versão escrita
tecnologia é algo que ainda não usamos
Sem um laboratório de testes no
em português. Esta norma foi publicada
em larga escala, mas percebemos que vai
país, há custos elevados de transporte do
na IEC em 2011. São quase cinco anos de
nos ajudar a melhorar a forma atual de
equipamento a ser testado. Este transporte
atraso. Se as normas IEC fossem publicadas
fazer as coisas. Entendo que o aspecto mais
e despesas podem chegar a mais 50% do
também em outros idiomas, a diferença de
importante de uma nova tecnologia é que
valor que seria gasto se o teste fosse em
cinco anos seria reduzida.
deve ser de fácil acesso para utilização na
laboratório local. Se o equipamento falhar
maioria dos países do mercado global.
no ensaio, haverá os custos da repetição.
aumentando o já grande fosso entre os
um
Hoje, a simulação de ensaios reduziu
países desenvolvidos e em desenvolvimento
um
esta barreira, mas ter um laboratório
e isso não vai ter um final feliz. Os sinais são
dispositivo limitador de corrente baseado
perto
absolutamente
muito claros como o aumento da violência
em supercondutores é uma nova tecnologia.
necessário. Sem o laboratorio próximo às
global, o terrorismo e agora a grande
É algo já demonstrado, mas ainda caro para
empresas simplesmente não se iniciam o
imigração para países desenvolvidos.
produzir porque não há escala aceitável
desenvolvimento dos novos produtos.
O objetivo deste artigo é mostrar
de demanda. O que faz a nova tecnologia
Os conceitos das normas IEC 61439
para a indústria elétrica de países em
avançar é a percepção positiva dos grandes
e IEC 62271-307 criam a possibilidade
desenvolvimento, como o Brasil, outros
usuários de que a tecnologia está cada vez
de substituir ensaios em uma variante
na America do Sul, Ásia etc., a visão do
mais perto de uso regular.
não testada de uma mesma "família" de
autor sobre as oportunidades com "novas
Um fator a considerar é que a
equipamentos cujo item principal da
tecnologias e procedimentos." A seguir, são
concorrência entre os fabricantes em países
família foi testado. As simulações, cálculos e
listados alguns exemplos. Na Seção 3, são
desenvolvidos é maior. É por isso que nas
regras de projeto podem substituir e enviar
mostrados alguns parâmetros que podem
duas últimas décadas eles estão deixando o
a repetição desnecessária de muitos testes.
ser usados para analisar e priorizar projetos
conforto de suas regiões para tentar vender
Nos países em desenvolvimento, isso é
para investimento. Na seção 4, listamos
produtos em mercados emergentes como a
especialmente útil porque a disponibilidade
algumas abordagens sobre a forma de
Ásia e, em menor escala, a América do Sul.
de laboratórios de ensaios é pequena (ver
induzir novas tecnologias e procedimentos
Grandes fabricantes internacionais sabem
artigos em http://www.cognitor.com.br/
no setor elétrico.
que as novas tecnologias, após serem aceitas
download.htm).
pelo mercado desenvolvido, irão substituir
Normas
a anterior naqueles países. A tecnologia,
importante na distância entre países em
Exemplos de novas tecnologias e procedimentos
entretanto, continuará sendo fabricada
desenvolvimento e desenvolvidos. Isto
Ao iniciar o trabalho para o meu
e usada nos países em desenvolvimento
é descrito no artigo "Como podem as
cliente, fiz uma visita à sua fábrica e ainda
durante muitos anos.
normas IEC ajudar a reduzir a distância
não sabia como iria identificar as tais “novas
Para
um
transformador
país de
desenvolvido, potência
ou
permanece
IEC
têm
um
impacto
As lacunas sociais e tecnológicas estão
Um exemplo no Brasil são os cubículos
entre países desenvolvidos e outros países"
tecnologias”. Andei com sua equipe pela
isolados a SF6 em vez de ar (AIS). Aqui
que pode ser baixado em http://www.
fábrica, que era um ambiente muito limpo
ainda são raramente usados, embora eles
cognitor.com.br/ProposalToIEC.pdf.
com pessoas motivadas e concentradas
não sejam difíceis de desenvolver.
Atualmente, apenas especialistas de países
nas tarefas. Meses mais tarde, quando
Para o desenvolvimento de produtos é
desenvolvidos, com raras exceções, fazem
apliquei um treinamento para sua equipe,
essencial a disponibilidade de laboratórios
as normas IEC. As regras são democráticas
em técnicas de projeto de equipamentos
de ensaio próximos para testar o protótipo
e permitem a participação de todos, mas os
para subestações, fiquei impressionado com
e uma clara compreensão das normas
países em desenvolvimento praticamente
a sua facilidade em assimilar conceitos.
técnicas usadas nos testes. Hoje, existem
não participam nos grupos de trabalho
Tinham formação técnica muito boa.
normas IEC com aberturas para reduzir
IEC e pouco sabem sobre seu modo de
o número de testes a serem feitos em um
funcionamento.
barras sendo montado e recordei um caso
determinado produto. Exemplos destas
Por isso, é comum que o mesmo
similar, anos atrás, em outro país. Era um
normas são a série IEC 61439 (baixa tensão)
fabricante internacional que está vendendo
duto de corrente nominal 4.000 A, feito de
e a futura IEC 62271-307 (cubículos de alta
um produto no mercado europeu, dizendo
barras de cobre montadas horizontalmente.
tensão). No entanto, sem um laboratório
que a vida será melhor com ele, diz em sua
Tinha isoladores epóxi como no lado
Em um ponto da visita, vi um duto de
Apoio
49
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
50
esquerdo da Figura 1. Perguntei sobre o
passaria a ser o conhecimento tecnológico
o mundo. Mesmo que nosso pequeno ou
nível de corrente de curto-circuito e me
da empresa.
médio fosse bem-sucedido em todas as
informaram que era de 40 kA com duração
Aquele cliente, pouco tempo depois,
etapas técnicas e chegasse ao mercado,
de 1 segundo.
reavaliando seus produtos, identificou uma
a maioria dos usuários preferiria os
no
série de otimizações possíveis incluindo
tradicionais. Além disso, seria muito difícil
grupo, me disse que tiveram dificuldades
o uso de diferentes perfis e materiais
competir comercialmente com os grandes
para passar no ensaio de elevação de
em painéis, cubículos e barramentos de
fabricantes. Os chineses são bons em fazer
temperatura do protótipo, apesar de ter
altas e baixas tensões (ver Figura 2). No
este tipo de desenvolvimento, mas têm um
passado facilmente no ensaio de correntes
artigo "Otimização do projeto de painéis:
mercado interno enorme e capacidade de
suportáveis de curta duração e de crista
comparação entre o alumínio e o cobre
planejamento para direcionar os grandes
(forças eletrodinâmicas). Era visível que
e um novo conceito", há informação
comparadores para seus produtos nacionais.
a distância entre os isoladores era muito
relacionada. O artigo pode ser baixado
menor do que o realmente necessário.
livremente em http://www.cognitor.com.
muitas possibilidades para produtos nas
Portanto, eles estavam gastando mais com
br/DesignOptimization.pdf .
classes de tensão menores ou iguais a 145
isoladores do que o necessário. Havia no
kV, que podem ser úteis nos mercados locais,
grupo um jovem engenheiro responsável
não se pode imaginar como promissor
como mostrado na Tabela 1.
pelo projeto e lhe perguntei por que as barras
no
eram horizontais. A posição horizontal
245 kV ou 500 kV ou algo do tipo. Os
com a substituição dos anti-estéticos e
é boa quando se tem que suportar forças
principais fabricantes internacionais já
perigosos, por proximidade, sistemas de
eletrodinâmicas altas causadas por altas
os desenvolveram e os vendem em todo
distribuição aérea (Figura 3). Nas cidades
O
engenheiro
de
aplicação,
Para um fabricante médio ou pequeno, Brasil
desenvolver
um
disjuntor
Nos países em desenvolvimento, existem
Há também oportunidades associadas
correntes de curto-circuito. No entanto, esta posição é ruim para a dissipação de calor sob altas correntes nominais como 4.000 A. O jovem projetista me disse que usaram porque estavam seguindo o mesmo antigo projeto de duto 4.000 A - 65 kA. Comentei que era possível usar barras de secção transversal menor se estas fossem na posição vertical. Isso permitiria que o projeto usasse menos isoladores e cobre. Possivelmente haveria uma redução de 30% no custo dos materiais.
Neste momento, tornou-se claro para
mim que a mais fácil "nova tecnologia" é projetar um produto existente de forma mais
Figura 1 – A “nova tecnologia” mais simples é a otimização de produtos existentes baseada em simulações e cálculos precisos.
otimizada, com base em sólidos cálculos de engenharia e conhecendo melhor o que está escrito nas normas técnicas. Dá resultados muito melhores do que copiar projetos de outros sem saber o porquê. Um projetista treinado pode usar sua experiência mais ferramentas de software para melhorar o projeto por meio de simulações, antes de ir para o laboratório fazer o ensaio final. No Brasil, há muitos anos, vejo fabricantes me contratarem para fazer os cálculos para eles ao invés de me contratarem para que eu os ensine a fazer os cálculos sozinhos, e não mais precisar de mim depois. É um obvio erro de estratégia terceirizar, o que
Figura 2 – Uso de diferentes perfis de barras e materiais em painéis, barramentos e quadros de distribuição.
Apoio
51
brasileiras, infelizmente, ainda são usados inclusive próximos a janelas. Neste caso, a
contribuição
possível
da
indústria
elétrica não é só criar produtos para redes subterrâneas, mas também divulgar para os usuários e a sociedade que existem outras soluções. Esta iniciativa jamais partirá das concessionarias de energia. Os argumentos de que os sistemas subterrâneos são mais caros e que as considerações
estéticas
são
menos
relevantes em um país em desenvolvimento são falsas. Quando se instala algo, como na Figura 3, perto das janelas de uma escola e da visão das pessoas, você está dando um mau exemplo óbvio de fazer as coisas. Em nosso país, já bastam os maus exemplos
Figura 3 – Fusível expulsão tipo IEC 60282-2/ABNT NBR 7282 instalado muito próximo de uma residência.
e malfeitos que vêm de cima e estão
de " dutos comuns de serviços" com vários
todos os dias nos telejornais. Para tirar
serviços públicos, como eletricidade, cabos
transformadores e chaves fusíveis perigosos
telefônicos e de televisão. Vi muitas vezes
de perto de suas janelas, só por meio de
nos municípios redes aéreas antigas sendo
ações judiciais.
substituídas por outra nova rede aérea
Outras oportunidades, com potencial,
ao invés de se usar a oportunidade para
estão ligadas a soluções para a instalação
substituir a antiga por um duto subterrâneo
comum. Os argumentos são de que é difícil fazer a coordenação entre as empresas que prestam os diferentes serviços. No entanto, em bairros mais ricos e nos lugares por onde passam os turistas, as soluções subterrâneas são utilizadas. Então, por que não expandir o uso para todos?
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
52
Tabela 1 - Exemplos de "novas tecnologias e procedimentos" para países em desenvolvimento
Tecnologia ou procedimento
Comentários
Manutenção com base em condição (para
Serviço amplamente utilizado em países desenvolvidos desde os anos de 1990, mas
subestações, transformadores, disjuntores,
com baixo uso em países em desenvolvimento.
cabos, sistemas subterrâneos etc.)
Prestar serviços nesta área não requer grandes investimentos materiais e sim capacitação da equipe técnica.
Painéis de média tensão isolados a SF6
A maioria dos sistemas utilizados nos países em desenvolvimento são isolados a ar. Aqui está clara oportunidade para fabricantes.
Painéis de média tensão com ventilação forçada
Projetos otimizados para passar simultaneamente nos testes de arco interno e de
e classificação IAC
elevação de temperatura.
Religadores automáticos e chaves de media
Soluções locais.
tensão otimizados Painéis de baixa tensão à prova de arco interno
Projeto otimizado mais leve para altas correntes nominais (> 3.000 A) e de curto
usando perfis de alumínio não convencionais
circuito (> 80 kA).
Dispositivos especiais limitadores de curto-
Para utilização em locais em que o nível de curto-circuito cresceu acima do nível
circuito, instalações industriais e para correntes
dos outros equipamentos da subestação e nenhuma outra solução, como reatores
superiores a 90 kA
limitadores, é possível.
Redes subterrâneas de média tensão em média e Sistemas aéreos são inaceitáveis nas cidades de países desenvolvidos. grandes cidades Integração dos serviços públicos em "dutos de
Tipo de solução óbvia, mas que depende de uma maior pressão da sociedade e um
serviços comuns"
mínimo de capacidade de planejamento das prefeituras municipais.
Normas técnicas IEC publicadas em português,
Este é um ponto crítico para reduzir a distância para os países desenvolvidos. Como a
no máximo, 1 (um) ano após a publicação da
ABNT não consegue fazer traduções rápidas, a solução é pressionar o IEC para criar
norma em inglês na IEC (em vez de quatro a
maneiras de publicar, pelo menos as normas principais, em português. Outros países
cinco anos depois como ocorre ainda hoje)
já conseguiram isto.
Implementação e disseminação de normas
As associações industriais, hoje acomodadas com a demora, devem se concientizar da
técnicas consideradas úteis no Brasil para a qual importância e agir para que isto ocorra. não haja norma IEC equivalente.
Certas normas que são, em certo momento, prioridade no Brasil podem não ser prioridade na IEC. Para uma norma brasileira, para a qual não existe uma norma IEC correspondente, se tornar uma norma IEC é necessário que o COBEI / ABNT faça uma proposta à IEC e esta seja apoiada por outros comitês nacionais. Assim foi feito com a norma IEC 60282-2 em sua revisão de 1989, oriunda da ABNT NBR 7282. Exemplos de normas brasileiras que poderiam virar normas IEC são a ABNT NBR 13231 proteção contra incêndios em subestações de sistemas de geração de energia elétrica convencional, transmissão e distribuição e também a ABNT NBR 8222 - Prevenção de incêndio explosão em transformadores e reatores. Esta última inclui ensaio de arco interno em transformador para verificar se o sistema de prevenção funciona corretamente. Um exemplo de norma que seria útil no Brasil e cuja proposta de execução foi rejeitada no COBEI/ABNT em 2010 foi o “Guia para o uso de simulações e cálculos para substituir alguns ensaios” (ver fascículos anteriores desta série). O foco não pode ser apenas em traduzir normas IEC para português.
Projeto especial de salas de controle e
Aplicação de engenharia baseada em dutos e espaços de despressurização (ao invés de
manobra para reduzir o impacto de arcos
painéis de alta capacidade IAC difíceis de projetar).
internos > 50 kA. Sincronizadores para disjuntores e
A ideia se baseia em estender o uso de sincronizadores aplicados em sistema de
procedimentos para energização e
tensões acima de 230 kV para reduzir sobretensões e sobrecorrentes em sistemas de
desenergização em sistemas
tensões menores ou iguais a 145 kV.
<= 145 kV
Apoio
53
Apoio
Equipamentos para subestações de T&D
54
Tabela 2 – Perguntas principais e exemplos de pesos atribuídos
Perguntas sobre diferentes aspectos dos projetos
Peso (%)
Tempo necessário para chegar à comercialização
25
Estágio de desenvolvimento (bancada, protótipo, comercial)
15
Existe a possibilidade de uma nova patente?
10
Há concorrentes nos mercados nacionais e internacionais ?
20
Existem parceiros? Privados? Público?
10
Quantidade de investimentos anteriores no projeto
5
Qual a probabilidade de sucesso na opinião de especialistas?
13
Impactos positivos (emprego etc.)
1
Os impactos ambientais são melhores do que a tecnologia atual
1
Como analisar e priorizar projetos de novas tecnologias
empresa para chegar ao produto final;
um estudo em profundidade desses
•
viabilidade
pontos é feito quando já existe uma
económica e financeira por meio de
garantia razoável de que a maioria das
indicadores.
oportunidades e barreiras é clara e
aborda-se questões sobre:
• Como avaliar a viabilidade comercial
pode ser superada. Pequenas e medias
• O conhecimento e a capacitação em
(incluindo comercialização e esquemas
empresas na maioria das vezes substituem
engenharia disponíveis na empresa;
de comércio);
este estudo por decisões intuitivas ou
• A infraestrutura disponível, incluindo
• Como considerar os impactos positivos
baseadas em estudo simplificado. Em
recursos materiais e humanos;
de natureza não financeira;
qualquer caso, é comum que, durante
• Fazer uma análise de mercado sobre
• Se um protótipo for bem-sucedido, os
a análise, usar pesos diferentes para
oportunidades, barreiras, concorrentes e
concorrentes podem bloquear a entrada
diferentes aspectos da Tabela 2.
o próprio mercado;
no mercado?
Para cada um destes aspectos, a
• Como verificar a competência da
Em
de
Para analisar e priorizar um conjunto projetos
de
novas
tecnologias
Fazer
um
uma
estudo
grande
de
organização,
classificação é feita com base na soma dos
Apoio
pesos x pontos. Como é difícil comparar
é permanecerem governos pequenos, não
em dia, é raro ter pelo menos um com
um projeto de bancada com outro em
atrapalhar o avanço da indústria elétrica
fundamentos como os de http://www.
estágio mais avançado, a análise é feita
com políticas confusas, proporcionar
cognitor.com.br/Training2015ES.pdf.
separadamente em grada grupo. Para fazer
um bom nível médio de educação no
– Ter um "plano de metas em novas
uma análise de viabilidade detalhada,
país e atuar com seriedade dando bons
tecnologias"
podem ser usadas ferramentas como
exemplos. Exemplos de ações a tomar por
definidas.
o software livre Decidix para avaliar a
associações da indústria e diretamente
– Ter a cada ano, em curso, pelo menos,
viabilidade de projetos de energia. Este
por cada fabricante são:
três projetos de "novas tecnologias"
software e instruções completas podem ser baixados em http://www.cognitor.com.
• Para associações industriais
prioridades
de protótipo + um projeto comercial). Esta é a maneira de se criar uma cultura
–
Continuar
aumentar
a
trabalhando disponibilidade
para de
laboratórios de ensaios. – Pressionar para ter normas IEC
Muitas ações para induzir, para
em português até um ano após sua
avaliar e desenvolver projetos de novas
publicação na IEC em inglês.
tecnologias podem ser adotadas por associações da indústria e diretamente
as
(um projeto de bancada + um projeto
br/c_ViabilidadeEnergiaEletrica.htm
Como induzir e implementar projetos e procedimentos de novas tecnologias
com
de inovação na empresa e manter a chama acesa. *Sergio Feitoza Costa é engenheiro eletricista, com mestrado em sistemas de potência. É diretor da Cognitor, Consultoria, P&D e Treinamento sergiofeitoza@cognitor.com.br www.cognitor.com.br
• Para fabricantes CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
por cada fabricante. Alguns exemplos são listados nas linhas seguintes. Nesta lista
– Ter pelo menos dois engenheiros bem
não estão incluídas ações do governo.
treinados para cálculos de projeto de
As melhores ações que os governos dos
equipamentos e e para entender o que
países em desenvolvimento podem tomar
está escrito nas normas técnicas. Hoje
Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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Apoio
Qualidade nas instalações BT
56
Capítulo X Volume de material não condutor de cabos elétricos (uni e multipolares) Limitante da ABNT NBR 5410 para instalação de cabos em leitos e bandejas Por Edson Bittar Henriques*
Embora não exista um limite de
esclarecer que o critério é aplicável também
alguns casos, é um requisito de projeto,
ocupação de área de cabos elétricos sobre
para uma camada. Para mais de uma, a
solicitado pelo cliente ou adotado pela
bandejas normalizado pela ABNT NBR
aplicação é clara no texto.
projetista, assim, é prudente prever um
5410, existe, porém, um limite de volume
Embora
a
espaço reserva na fase de projeto para
máximo de material não condutor por
propagação vertical da chama (que é o pior
contingências ou uso futuro. Nos Estados
metro linear do cabo.
caso, ou seja, onde a propagação é mais
Unidos, a ocupação de área é utilizada
Uma vez atingido este limite e, se ainda
fácil), o critério da norma ABNT NBR
no dimensionamento das bandejas e
restarem cabos a lançar no trecho, não
5410 é aplicável a bandejas horizontais
normalizada segundo a NFPA 70 – NEC.
adianta se pensar em aumentar a bandeja; o
também (caso menos crítico e, portanto,
que se pode fazer, neste caso, é acrescentar
considerado automaticamente atendido),
1 mostra um trecho do catálogo de um
bandejas ao trajeto.
este aspecto é conservativo, em favor da
fabricante de cabos, referenciando as novas
Este limite foi estabelecido com base em
o
ensaio
considere
Como exemplo e referência, a Figura
segurança.
normas de ensaios de propagação vertical
ensaios de queimas de cabos, com o intuito
Nota: a limitação de ocupação de área
da chama e informando a categoria de um
de se evitar ou minimizar a propagação
(seção transversal da bandeja) não é um
determinado cabo (categoria B, no caso),
de incêndio, limitando a quantidade do
requisito da norma brasileira, mas, em
segundo esta normalização:
material combustível sobre a bandeja. A ABNT NBR 5410 de 2004 definiu os limites no item 6.2.11.3.5 com base na ABNT NBR 6812, que trata dos ensaios de queima de cabos elétricos (propagação vertical da chama), que se encontra cancelada e substituída por atuais normas da série NBR NM IEC 60332-3. Assim, tais limites devem ser revistos e atualizados com base nestas normas. A futura revisão da NBR 5410 irá incorporar a atualização necessária deste item.
Alguns projetistas têm questionado se
esse critério é aplicável ao caso de camada única de cabos sobre a bandeja ou leito. O fato é que o texto da atual ABNT NBR 5410 talvez deva melhorar (e há uma proposta neste sentido para a próxima revisão) para
Figura 1 – Trecho do catálogo de um fabricante de cabos. Fonte: Nexans.
57
Apoio
Metodologia Para constatar o atendimento da ABNT NBR 5410, portanto, é necessário se obter o volume de material não condutor por metro linear dos cabos. Na fase de projeto, eventualmente, o projetista poderia tentar obter esta informação com os fabricantes dos cabos, no entanto, infelizmente, esse dado não é uma informação diretamente disponível em catálogo de cabos, mesmo nos de grandes fabricantes. Assim, é necessário se calcular ou estimar estes valores a partir de alguns dados e da geometria de cada configuração de cabo. Uma diversos
instalação trechos
de
pode
conter
bandejas
ou
leitos, cada trecho contendo diversos cabos de diferentes formações (uni ou multipolares, condutores redondos e/ ou setoriais etc.). Dessa maneira, estes cálculos podem se tornar trabalhosos ou volumosos, dependendo do porte da instalação. É interessante também que a cada inclusão de cabo na bandeja se tenha a noção da totalização do volume não condutor e ocupação de espaço físico para confrontar com a dimensão da bandeja e eventuais requisitos do cliente ou critério da projetista, o que sugere que tais cálculos sejam programados, de modo que se possa simular e monitorar os efeitos da inclusão. Ao final deste artigo, é apresentada, como sugestão e exemplo, uma pequena planilha programada para realização destes cálculos e análises para casos de cabos de energia usuais.
Formulação para cada caso Seja: Vnc = volume de material não-condutor do cabo (dm3/m) n = número de condutores De = diâmetro externo do cabo (mm) ec = espessura da cobertura (mm) ei = espessura da isolação (mm)
Apoio
Qualidade nas instalações BT
58
De = diâmetro externo do cabo (mm), para cabos redondos. Caso 1: condutores redondos Sc = n . π . Dc2/4 (mm2) Em que: Dc = diâmetro nominal do condutor (mm). Caso 2: condutores setoriais
Podemos considerar: Sc = n. Snc (mm2)
Em que:
Figura 2 – Exemplo de cabos elétricos uni e multipolares.
O volume de material não condutor do
cabo é:
Snc = seção nominal do condutor (mm²).
condutor em dm3 (decímetro cúbico) por
Caso 3: cabo tipo “neutro-concêntrico”
metro linear de cabo, então: V = (S t – S c) . L
(usual para alimentação de motores acionados por conversores de frequência)
Vnc = (St– Sc)/ 1000 (dm /m) 3
Podemos considerar:
Em que:
Em que:
V = volume do material não condutor;
St = π . De2/4 (mm2) – para cabos com seção
St = área total da seção transversal do cabo;
circular.
Sc = área dos condutores;
Nota: para cabos “chatos”(por exemplo,
Em que:
L = comprimento do cabo.
os tipicamente empregados em máquinas
Snc = seção nominal de um condutor;
móveis), é necessário determinar St analisando
Sncn = seção nominal do condutor “neutro-
a geometria específica de cada cabo.
concêntrico”.
Seja Vnc = V/L (dm3/m), o volume não
Figura 3 – Planilha para verificação da ocupação de cabos em uma bandeja.
Sc = n. Snc + Sncn (mm²)
Apoio
59
Apoio
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Qualidade nas instalações BT
Anexo 1 – Limites de volume de material não condutor conforme a IEC 60332-3
Planilha sugerida para cálculo
geral, possuem “pipe-racks”, contém grande
no custo, caso seja detectado em uma fase
ou maior parte da instalação de cabos em
tardia, assim é conveniente ir observando
leitos e bandejas, não raro alta concentração
o fato desde uma fase inicial de projeto dos
de cabos por bandeja ou leito e não raro
caminhamentos principais de cabos
A Figura 3 é uma planilha para verificação
da ocupação de cabos em uma bandeja.
projetistas dimensionam bandejas focando a
Nota: os “inputs” da planilha estão nas
ocupação de área desejada pelo cliente ou por
células em amarelo, demais valores são
seus critérios de projeto, ou por um legado
resultados da programação.
cultural de normas como o NEC, porém, se
Conclusão
esquecem de verificar se o volume de material não condutor satisfaz os requisitos da ABNT NBR 5410 da ABNT.
Para instalações em leitos e bandejas no
Cumpre ressaltar também que esse
Brasil, é necessário verificar/calcular o volume
critério pode prevalecer em alguns casos, em
do material não-condutor dos cabos sobre
que a bandeja pode ter espaço disponível e
estes leitos ou bandejas, conforme a ABNT
aparentar adequadamente dimensionada,
NBR 5410 e considerando as atuais normas
mas o volume do material não condutor
de ensaios de queima (propagação de chama
limite foi superado e, portanto, estaria em não
vertical) de cabos da série NBR NM IEC
conformidade com a ABNT NBR 5410. Neste
60332-3. Apresentamos uma forma de fazer
caso, a solução seria adicionar uma nova
isso para diferentes configurações de cabos.
linha de leitos ou bandejas paralelas à linha
Plantas químicas, siderúrgicas, fábricas de
existente, o que pode não ser muito agradável
papel e celulose, óleo e gás e similares que, em
em termos de impacto na obra e, sobretudo,
Referências bibliográficas
• Catálogo de cabos Prysmian, Nexans e General Cable – Phelps Dodge • ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elé tricas de baixa tensão • Normas da série IEC 60332-3 • Revista O Setor Elétrico, edição 64, maio de 2011. *Edson Bittar Henriques é engenheiro eletricista pela Unesp – Ilha Solteira, é pós-graduado em Energia e Automação e proprietário da empresa de consultoria e engenharia Edson Bittar Henriques. www.projebh.com CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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Reportagem
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Por Bruno Moreira
O DESAFIO DE LEVAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A EDIFICAÇÕES PÚBLICAS Projetos de distribuidoras e iniciativas governamentais demonstram que a conservação de energia em edificações públicas vem ganhando cada vez mais importância na atualidade. Uma das ações inclui um guia voltado aos gestores públicos da Esplanada dos Ministérios
63
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
C
das Nações Unidas para o Desenvolvimento
próprias
energia elétrica nos últimos meses e a
(PNUD).
serviço de distribuição sem que houvesse
escassez de chuvas que contribui para
De acordo com o gerente da Assessoria
um processo seletivo propriamente dito. Em
a baixa dos reservatórios de usinas
Corporativa e de Novos Negócios em
18 de junho de 2013, todavia, com o intuito
hidrelétricas responsáveis por abastecer
Eficiência Energética da Eletrobras, cerca
de fazer com que o processo decisório
importantes centros de consumo do país,
de 70% do consumo de energia elétrica
de escolha dos projetos e consumidores
o tema da eficiência energética torna-se
nos prédios públicos deve-se ao uso dos
beneficiados
cada vez mais relevante. Segundo o
sistemas de iluminação e climatização
transparente e democrático, promovendo
Anuário Estatístico de Energia Elétrica
dessas
maior participação da sociedade, a Agência
da Empresa de Pesquisa Energética
projetos de eficiência energética costumam
Nacional
(EPE), os setores residencial e industrial
atuar, em um primeiro momento, na
publicou a Resolução Normativa nº 556,
representam juntos cerca de 70% do
substituição de equipamentos ineficientes
que aprovou os Procedimento do Programa
consumo total de energia elétrica no
e também na mudança de hábitos de seus
de Eficiência Energética (Propee), tornando
país, não à toa recebem grande atenção
usuários”, explica. No entanto, segundo
obrigatória a realização de chamadas
dos programas de eficiência energética.
Soares, em casos de reformas substanciais,
públicas por parte das distribuidoras para
De acordo com o mesmo documento,
deve-se atuar na envoltória da edificação,
selecionar projetos de eficiência energética.
o segmento comercial é responsável
no sistema de iluminação e no sistema
A resolução estabeleceu ainda o prazo de
sozinho por quase 19% do consumo
de condicionamento de ar, de modo a
24 meses, a partir da data de publicação da
do país, com o agravante de que seu
incrementar a eficiência energética destes.
resolução, para a realização das chamadas
om a alta elevação da tarifa de
edificações.
“Por
essa
razão,
empresas
de
pelo
responsáveis
PEE
Energia
pelo
ficasse
Elétrica
mais
(Aneel)
públicas e estipulou que, durante este
potencial de redução de consumo ainda
Investimentos obrigatórios em eficiência energética
não foi muito explorado. De acordo com o gerente da Assessoria Corporativa e de
período de espera, as empresas de distribuição executassem pelo menos uma chamada-teste.
Novos Negócios em Eficiência Energética da Eletrobras, George Alves Soares,
Desde 24 de julho de 2000, com a
A obrigatoriedade da realização de
a estimativa é de que em edificações
instituição da Lei nº 9.991, que estabeleceu
chamadas públicas vale somente para os
comerciais antigas – que necessitam de
as diretrizes para a elaboração do Programa
projetos não relacionados aos consumidores
grandes reformas –, este potencial seja
de Eficiência Energética (PEE) das empresas
com tarifa social. A resolução da Aneel
de 30% e de que, em edificações novas,
de distribuição, as concessionárias e
destaca também que, no caso de não
seja de até 50% para aquelas que utilizem
permissórias são obrigadas a investir em
haver ofertas qualificadas para atender ao
o preceito do Programa Nacional de
programas de eficiência energética no uso
recurso disponibilizados, a concessionária
Eficiência Energética (Procel) Edificações.
final da energia. Segundo a legislação,
ou permissionária deverá elaborar projetos
as
permissórias
diretamente com os consumidores. Ou seja,
públicas, envolvendo o poder e os serviços
devem aplicar, no mínimo, 0,5% de sua
de certa maneira, volta ao modelo anterior
públicos, em âmbito federal, estadual e
receita operacional líquida para combater
à resolução.
municipal, apresenta uma participação de
o desperdício de energia elétrica. Do
um pouco mais de 6% no consumo total do
montante total estipulado pelo governo
país. No entanto, seu potencial de redução
para ser investido em eficiência energética,
não pode ser ignorado como mostram
a maioria (60%), obrigatoriamente, tem
O
os diversos projetos de conservação
de ser aplicada em consumidores que
Eficiência Energética da distribuidora de
de energia voltados para esse tipo de
possuam tarifa social, são os chamados
energia elétrica Rio Grande Energia (RGE),
edificações realizados pelas distribuidoras
Projetos de Baixa Renda. Outros 20%
Odair Deters, destaca que, apesar de as
brasileiras; o Guia para Eficiência Energética
devem
projetos
concessionárias e permissionárias terem
nas Edificações Públicas lançado no início
envolvendo as duas maiores classes de
como obrigação aportes em projetos de
de 2015 pelo Ministério de Minas e Energia
consumo atendidas pelas empresas de
eficiência energética, a Aneel não estabelece
(MME); e o projeto Benchmark de Eficiência
distribuição. E o investimento dos 20%
o dever de as empresas de distribuição
Energética de Edifícios Públicos, divulgado
restantes fica a critério das concessionárias
investirem em projetos voltados para
no final do ano passado pelo Ministério de
e permissionárias.
edificações públicas, imóveis construídos
Meio Ambiente (MMA) e pelo Programa
ou adaptados com recursos públicos para
O consumo relacionado às edificações
concessionárias
ser
e
as
destinados
a
A escolha dos projetos era feita pelas
Projetos de distribuidoras coordenador
de
Projetos
de
64
Reportagem
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
O Projeto Esplanada Sustentável tem como um de seus objetivos tornar os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais eficientes energeticamente.
O coordenador esclarece que, para a realização de projetos de conservação de energia, a Aneel estabelece critérios de custo-benefício. “Segundo os cálculos da Aneel, somente é considerado viável um projeto que apresente índice de eficiência entre 0 e 0,8, o que equivale a dizer que, a cada R$ 1,00 investido, deve haver um retorno de pelo menos R$ 1,20”, diz. Ou seja, não se torna muito atrativo deste ponto de vista a realização de projetos de eficiência, por exemplo, em escolas cujo horário de funcionamento se restringe somente ao período matutino, justamente, porque não acarretam uma economia que justifique o investimento. Hospitais funcionam também à noite, mas, conforme
exercício de atividade administrativa ou para
mais viável economicamente, as lâmpadas
o
a prestação de serviços públicos, tais como
fluorescentes possuem metais em sua
quantidade do que escolas nos municípios
prédios administrativos, escolas, hospitais,
composição, o que dificulta seu descarte.
atendidos pelas concessionárias, por isso
postos de saúde etc. Contudo, segundo
também a prevalência de escolas nos
Deters, como se tratam de consumidores,
contempladas com projetos de eficiência
projetos realizados pela RGE.
que também pagam tarifas que, por sua
energética pela RGE são instituições de
vez, ajudam a custear os projetos na área
ensino. De acordo com Deters, entre 2012
condições favoráveis para a realização
de conservação de energia, a RGE, assim
e 2013, dos 179 prédios que tiveram sua
de projetos de eficiência são os prédios
como outras distribuidoras, acredita por
iluminação modernizada, 151 unidades
administrativos, que utilizam iluminação
bem contemplar com projetos de eficiência
eram escolas. Sendo o restante: hospitais,
artificial durante poucas horas do dia,
energética clientes desse tipo.
As edificações públicas que mais são
coordenador,
existem
em
menor
Outras edificações que não apresentam
postos de polícias, sede de prefeitura e
visto que funcionam no horário comercial
energia
postos de saúde. O coordenador contabiliza
e ainda costumam apresentar amplas
elétrica da região norte-nordeste do
também que, no referido período, foram
janelas que favorecem à incidência solar.
Estado do Rio Grande do Sul, desenvolve
substituídos 40.825 pontos em prédios de
De acordo com o coordenador da RGE,
projetos de eficiência energética para
71 municípios, totalizando um investimento
nos prédios administrativos, o que mais
edificações
A
de R$ 3.311.44,71, que resultou em uma
impacta o consumo de energia elétrica é
concessionária
economia de 3.204,54 MWh/ano e 541,72
o condicionamento de ar. “Não investimos
tornou eficiente 576 prédios, em 156
kW de redução de demanda.
em projetos de eficiência voltados para
municípios. Os projetos se resumem na
condicionamento
troca do sistema de iluminação (lâmpadas,
os investimentos nesta área, realizando a
porque os aparelhos de ar condicionado
luminárias e reatores) das edificações por
substituição da iluminação em 25 prédios
antigos
equipamentos mais eficientes, ou seja,
públicos – sendo a maioria escolas – em
estabelecimento”, diz. Nesse sentido,
que consumam menos e que iluminem
20 municípios. No total, foram substituídos
em algumas ocasiões, os equipamentos
igual ou melhor. No período, conforme
1.611 pontos de iluminação, somando
ainda não se pagaram e, por esta razão, os
o coordenador de Projeto de Eficiência
um investimento de R$ 1.290.755,81, que
responsáveis pelas edificações não querem
Energética da RGE, foram substituídos
acarretou em uma economia de 774,32
se desfazer dos aparelhos. “Isso torna
154.784 pontos de iluminação. Até 2014,
MWh/ano e uma redução de demanda de
inviável o descarte, mas é preciso fazê-lo”,
segundo Deters, a modernização consistia
173,61 kW.
insiste.
na troca de lâmpadas incandescentes
Deters
por lâmpadas fluorescentes. A partir de
porque funcionam também no turno
projetos desenvolvidos pela RGE junto a
2014, a RGE começou a substituição de
da noite”, afirma Deters ao explicar as
edificações públicas foram realizados antes
lâmpadas incandescentes e também de
razões da preponderância das instituições
da resolução da Aneel que institui um novo
fluorescentes por Leds. Isso porque, de
de ensino no portfólio de projetos de
modo de contratação. Dentro deste novo
acordo com ele, além de a tecnologia ficar
eficiência energética da concessionária.
modelo, a distribuidora realizou somente
A
contar
RGE,
distribuidora
públicas
dessa
data,
de
desde a
2008.
Já entre 2014 e 2015, a RGE diminuiu
“Escolas são projetos mais viáveis
fazem
de
energia
parte
sublinha
dos
que
elétrica
ativos
todos
do
estes
66
Reportagem Crédito: AES Eletropaulo.
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
primeira vez, nós trocamos as lâmpadas T8 por lâmpadas T5, que são ainda mais eficientes”, conta o gestor. As lâmpadas T8 apresentam vida útil de 3/3,5 anos, já as lâmpadas T5 apresentam uma vida útil que pode chegar a oito anos.
O Led, tecnologia em voga atualmente,
não foi empregado pela concessionária nos projetos realizados antes da obrigação da chamada pública, em razão do seu alto custo e da necessidade de se manter as tarifas com valores baixos. Conforme Gusmão, tratava-se de algo inviável no momento. Agora, o custo e o preço do Usina de geração de energia elétrica fotovoltaica instalada no Palácio dos Bandeirantes. Ao todo, são 262 painéis fotovoltaicos, com capacidade de 310W (watts) cada, abrangendo uma área de 500 m”.
Led vêm caindo de forma exponencial e, concomitantemente, o valor da tarifa de
uma chamada pública, no qual não foram
fluorescentes e na instalação de reatores
selecionados projetos segundo os critérios
de alumínio com alta eficiência. A iniciativa
estabelecidos pela agência.
proporcionou ao município uma economia com
a
de R$ 185 mil por ano e de 480 MWh/ano.
elétrica
nos
No Palácio dos Bandeirantes, em
edifícios públicos localizados em sua área
parceria com o Governo do Estado de
de concessão, a AES Eletropaulo, antes
São Paulo, foi instalada no meio deste ano
da obrigatoriedade da realização de
uma usina de geração de energia solar. Ao
chamadas públicas, destinava a maioria
todo, são 262 painéis fotovoltaicos, com
dos recursos de eficiência energética,
capacidade de 310 W cada, abrangendo
que possuía autonomia para investir em
uma área de 500 m². O projeto consistiu
edificações públicas. Há mais de dez anos,
também na modernização dos sistemas
a AES Eletropaulo faz isso. Desde 2003,
de iluminação do local, com a substituição
foram executados aproximadamente 100
de luminárias, reatores e lâmpadas. Ao
projetos, o que representa um investimento
todo foram trocados 1.884 pontos com
de mais de R$ 110 milhões e uma economia
lâmpadas incandescentes por lâmpadas
de 121 GWh/ano. De 2014 até agora, foram
fluorescentes,
implantados dois projetos: um em prédios
expectativa, com estas iniciativas, é de
públicos da cidade de Cotia e outro no
que o Palácio atinja uma economia de
Palácio dos Bandeirantes. Os dois projetos
730 MWh/ano, o equivalente a 243 casas
somam investimento de R$1,88 milhões e
de famílias de três pessoas, com consumo
economia de 1.218 MWh/ano.
de 250 KWh/mês.
Na cidade de Cotia (SP), por exemplo,
Na capital paulista, outros projetos
com apoio da prefeitura local, foram
de eficiência também foram realizados.
escolhidos previamente os 50 prédios
Em 2012, por exemplo, a distribuidora
públicos que mais consumiam energia
substituiu o sistema de iluminação de 195
elétrica no município. Posteriormente, a
escolas municipais da cidade de São Paulo.
partir da base de dados da distribuidora
De acordo com o gestor de projetos de
e de informações da prefeitura, foram
eficiência energética da AES Eletropaulo,
selecionados 32 edifícios, sendo, deste
Maurício Gusmão, neste projeto e em
total, 19 escolas, dez prédios da área da
outros, a maioria das ações de conservação
saúde e três prédios administrativos (paço
de energia consiste na substituição de
municipal, centro de serviços públicos e
lâmpadas fluorescentes T10 por lâmpadas
a secretaria de obras). O projeto consistiu
fluorescentes
na troca de lâmpadas incandescentes por
eficientes. “No projeto de Coita, pela
Também conservação
preocupada de
energia
mais
T8,
econômicas.
consideradas
A
mais
energia elétrica subiu, o que facilitou o uso desta tecnologia em projetos. Contudo, segundo o gestor da AES Eletropaulo, no momento, cabe às empresas que participarem
das
chamadas
públicas
decidirem se irão utilizar o Led em seus projetos.
Sobre as chamadas públicas, Gusmão
afirma que o primeiro processo em âmbito de teste ocorreu em 2014. Neste modelo, os projetos contemplados foram, em sua maioria, os de clientes privados (comercial e industrial). Conforme o coordenador de Projetos de Eficiência Energética da RGE, é muito complicado para os entes públicos
participarem
de
chamadas
públicas, pois, caso seus projetos sejam aprovados,
é
necessária,
por
parte
deles, a implementação de processos licitatórios para a contratação de empresas responsáveis pelos serviços de conservação de energia, o que torna o projeto mais demorado e trabalhoso. Diferentemente das empresas privadas que podem com mais facilidade, segundo Deters, abrir uma concorrência entre empresas com as quais costumam trabalhar, contratar e realizar os serviços de conservação mais rapidamente.
Vale destacar que o financiamento
dos projetos de eficiência energética para consumidores do setor público é feito a fundo perdido pela distribuidora, ou seja, não há contrapartida financeira. Já as empresas privadas devem devolver o
investimento
aplicado,
que
será,
67
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
impreterivelmente, revertido para ações de programas de eficiência energética da concessionária.
Projeto Benchmark de Eficiência Energética
Se a prioridade da AES Eletropaulo e da RGE, no que concerne a projetos
de Edifícios Públicos
de eficiência energética em edificações na Cemig, que também investe muito em conservação de energia em prédios públicos, as instituições de saúde (hospitais, asilos etc.) são o principal foco. O gerente de eficiência energética da distribuidora mineira, Leonardo Rezende Rivetti Rocha, destaca, por exemplo, o Projeto Solar ILPE, que consistiu na substituição de chuveiros elétricos de alta potência por sistemas de aquecimento solar em todas as 506 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) – também conhecidos como asilos –, cadastrados no Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) do Estado. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 30 milhões neste projeto, que resultou, conforme Rocha, em uma economia de energia equivalente a 1.500/2.000 banhos por mês. No que diz respeito aos hospitais públicos,
a
concessionária
tem
um
planejamento de tornar mais eficientes cerca de 200 edificações até 2016, investindo
aproximadamente
R$
90
milhões. Do total, cerca de 100 hospitais públicos do Estado de Minas Gerais terão aparelhos de esterilização – autoclaves – obsoletos substituídos por equipamentos de alto rendimento e performance, que executam as mesmas funções, mas com tempo reduzido. Serão dispendidos R$ 10 milhões neste projeto. Outros R$ 70 milhões serão investidos em mais 60 hospitais, com o intuito de substituir chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar.
Há ainda um terceiro foco do projeto,
que pretende substituir 50 mil pontos de iluminação em 50 instituições de saúde do Estado de Minas Gerais. Para isso, a Cemig deverá investir R$ 60 milhões. A iniciativa prevê, conforme a distribuidora, a substituição de lâmpadas, reatores e luminárias ineficientes por sistemas modernos com reatores eletrônicos que
Lançado em novembro de 2014 pelo MMA e pelo PNUD, o projeto
Benchmark de Eficiência Energética de Edifícios Públicos é um estudo que almeja identificar e entender o padrão de consumo energético das edificações públicas e quanto o investimento em eficiência energética pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A ação integra o projeto Transformação de Mercado de Eficiência Energética do Brasil, do PNUD, que tem entre suas metas contribuir com a economia de até 4 milhões de MWh nos próximos 20 anos.
Os agentes do setor público interessados em participarem do projeto devem
se inscrever até 31 de dezembro deste ano no site do PNUD e preencher um formulário com informações de consumo energético de seus prédios públicos de escritório com área superior a 500 m², tais como: contas de energia dos últimos 12 meses, área útil do edifício, número de ocupantes e contato (e-mail e telefone do responsável). Conforme o PNUD, os dados enviados terão garantia de confidencialidade e servirão como base do benchmarking.
Todos os participantes receberão informações sobre o estágio atual de seus
edifícios em comparação à média nacional, mas somente 20 edificações com baixo desempenho em eficiência energética serão escolhidas para participar da fase de projetos demonstrativos. Nesta etapa, os prédios públicos terão diagnosticados o consumo, a situação energética, a instalação de sistema de medição com gerenciamento local e a capacitação para utilização dos medidores.
Ao final do processo, os edifícios com melhor potencial e comprometimento
de gestores receberão assessoria técnica para a execução de projetos e suporte para promover boas práticas e propagá-las a outros prédios do setor público. Foto: Cadu Gomes/Fotos Públicas
públicas, são as instituições de ensino,
68
Reportagem
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
possuem uma potência 90% inferior aos
com Rocha, para gerar uma economia de
eficientes do ponto de vista do consumo
eletromagnéticos utilizados atualmente.
energia relevante ao país. “O PEE tem
de energia elétrica.
Além disso, as novas luminárias possuem
como objetivo maior não economizar
películas reflexivas que aumentam o índice
energia, mas incentivar a mudança de
Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), a
de iluminamento, associadas a lâmpadas
cultura, que se dá em décadas”, afirma o
pedido do governo, elaborou o Guia
de alta performance.
gerente da Cemig, esclarecendo que os
para Eficiência Energética. Lançado em
Em reposta ao projeto, o Centro de
Desde 1998, quando a Cemig começou
projetos servem também como indutores
18 de março deste ano pelo Ministério de
a realizar projetos de eficiência energética,
do mercado eficiente, ao possibilitarem
Minas e Energia (MME), o documento de
até os dias atuais, a distribuidora já aportou
que diversas tecnologias adquiram escala
300 páginas, tem como objetivo orientar
quase R$ 600 milhões. Atualmente, a
de produção e se tornem mais acessíveis
os gestores públicos responsáveis pelas
concessionária investe cerca de R$ 50
financeiramente para a população.
edificações da Esplanada do Ministérios a respeito de como fazer para promover a
milhões anuais nessa área. Vale lembrar que a legislação estipula que cada concessionária ou permissionária separe
Guia para eficiência energética nas edificações públicas
eficiência energética em seus prédios. De
acordo
com
o
chefe
do
Departamento de Tecnologias Especiais
no mínimo 0,5% de sua receita operacional eficiência
No dia 6 de junho de 2012, o
do Cepel, Ary Vaz, o guia, voltado para o
energética. Ou seja, o orçamento destinado
Governo Federal publicou a Portaria
serviço público, focou em dois aspectos:
a este tipo de programa depende das
Interministerial nº 244, na qual institui
um técnico, que esclarece ao gestor o
especificidades da área de concessão de
o Projeto Esplanada Sustentável (PES),
que é um sistema de refrigeração, um
cada empresa de distribuição.
iniciativa conjunta dos Ministérios do
sistema de iluminação, uma instalação
Planejamento,
Ambiente,
elétrica, ou seja, como são os diferentes
damente R$ 500 milhões investidos por
de Minas e Energia, e da Secretaria-
sistemas da edificação; e outro relativo a
ano pelas distribuidoras em projetos de
Geral da Presidência da República, que
procedimentos que devem ser obedecidos
eficiência energética em todo o Brasil.
tem como um dos objetivos tornar os
pelos gestores para a contratação de
Montante que não é suficiente, de acordo
prédios da Esplanada do Ministério mais
Empresas de Conservação de Energia
líquida
para
projetos
de
De qualquer forma, são aproxima
do
Meio
69
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Elétrica (Escos), que desenvolverão os
levantamento de alguns prédios públicos
simulação computacional para saber, caso
projetos e implementarão as medidas de
da
para
fosse utilizado o que há de mais moderno
eficiência energética.
saber quais os estados de conservação
em eficiência energética numa edificação,
destes prédios, para termos um retrato
qual seria o resultado, quais seriam os
um projeto básico especificando o que
dos
custos, e se o projeto se pagaria ou não.
deve ser feito pela Esco a ser contratada;
estágios
deve ter condições de avaliar o resultado
Vaz. A partir das descrições que foram
em formato eletrônico. “Nós fizemos desse
do diagnóstico energético feito pela
feitas pelos profissionais do Cepel, os
jeito para que qualquer pessoa pudesse
Esco, ou seja, avaliar as medidas de
gestores adquirem a noção de como está
baixa-lo de qualquer lugar e para facilitar
eficiência
a edificação pela qual ele é responsável
a mudança de conteúdo, que pode ser
“O gestor deve ser capaz de fazer
energética
propostas;
saber
Esplanada.
diferentes de
“Fizemos
prédios
visitas
em
modernização”,
diversos explica
Deve-se destacar que o guia só existe
da
e conseguem se encontrar no guia. Não
feita por qualquer pessoa do ministério”,
implantação das medidas de eficiência
há no guia referência direta à edificação
afirma o chefe do Departamento de
energética implantadas; e, finalmente,
avaliada.
Tecnologias Especiais do Cepel. Este
saber como calcular a relação entre o
A segunda parte do documento
formato possibilita também a inserção
custo da implantação das medidas e o
apresenta
sendo
de referências aos inúmeros documentos
benefício proporcionado pelas mesmas
voltada ao engenheiro de manutenção
que existem sobre o tema. Vaz salienta
com a redução do consumo de energia
predial. Conforme Vaz, este segmento
que o Procel, por exemplo, já editou uma
que for conseguida.”, explica Vaz. Além
traz noções técnicas para o engenheiro
série de documentos e manuais sobre
disso, conforme o chefe do Departamento
ter fundamentos e entender o que pode
conservação de energia e que com esse
de Tecnologias Especiais do Cepel, para
se tornar mais eficiente na edificação. Já a
guia o Cepel não quis reinventar material
contratar a Esco deve-se obedecer alguns
terceira parte é destinada aos profissionais
já existente produzido pelo programa.
aspectos legais, e o gestor deve estar
com a incumbência de montar a licitação
“Então, colocamos hyperlinks nos textos
preparado para isso.
para contratar a Esco que irá realizar o
do guia que remetem para manuais do
O guia está divido em três partes
diagnóstico do prédio público. Por sua
programa, caso o leitor queira aprofundar
e um anexo. A primeira parte traz um
vez, o anexo mostra os resultados de uma
o assunto”, diz.
como
medir/verificar
os
ganhos
aspectos
técnicos,
70
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Redes definidas por software (SDN) Uma visão geral da SDN e os benefícios do uso desta tecnologia, abordando quais desafios precisam ser entendidos antes que este método possa ser adotado pelo setor de energia Por Rakesh Bobba, Donald Borries, Rod Hilburn, Joyce Sanders, Mark Hadley e Rhett Smith*
71
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
O
ambiente de rede nasceu da
Na busca de respostas para abordagem
necessidade de manipular computadores
destas lacunas, a equipe do Projeto SDN
com múltiplos propósitos executando
pesquisou uma nova arquitetura de rede
várias funções por meio de uma única
em desenvolvimento denominada Rede
conexão física de comunicação. Isso
Definida por Software (SDN: “Software-
habilitou um ambiente de negócios
Defined Network”). Baseando-se nesta
multitarefa e dinâmico com mudanças
pesquisa, acreditamos que a arquitetura
consistentes, acelerando a conclusão dos
SDN nos permita manter as partes da atual
trabalhos em níveis nunca antes vistos.
tecnologia de rede que funcionam na
Em total contraste, os sistemas de
infraestrutura crítica e abandonar as partes
controle do setor de energia consistiam
que não são efetivas, substituindo-as
em dispositivos mecânicos especificamente
por soluções projetadas para atender às
projetados ou dispositivos incorporados,
nossas demandas de comunicação.
que foram construídos com finalidades
específicas, a maior parte dos quais tendo
trazidas pela SDN para melhoria da
apenas uma função para ser executada.
confiabilidade e segurança cibernética
Hoje, esses mesmos sistemas de controle
das redes de sistemas de controle. A
são
construídos
com
Este artigo visa destacar as vantagens
dispositivos
SDN permite aos proprietários do sistema
multifunção incorporados com demandas
projetar e manter a rede em termos de
similares àquelas de redes corporativas, mas
fluxos, que são os atributos lógicos que
com diferentes prioridades e desempenhos.
compõem a sessão de comunicação
Logo, a pergunta óbvia é: a tecnologia
associada a aplicativos específicos. Por
de redes corporativas pode ser usada na
exemplo, o DNP3/IP tem uma sessão TCP/
infraestrutura do sistema de controle? A
IP entre um relé de proteção e o sistema
resposta é não, caso não haja um projeto
de controle supervisivo e aquisição de
cuidadoso com limitações bem conhecidas.
dados (SCADA) master. Os pacotes que
Os profissionais da indústria de energia estão
trafegam entre o relé e o master criam
exigindo uma infraestrutura de tecnologia
um fluxo. Para cada fluxo, a SDN fornece
de rede mais escalável, confiável e fácil de
caminhos de envio estritamente definidos,
usar. A maioria dos objetivos da engenharia
melhor escalabilidade e controle de
de rede é a mesma, ou seja, evitar o buraco
alterações, melhorando ao mesmo tempo
negro, atenuação do loop, velocidades
a percepção situacional e disponibilizando
de convergência rápidas, controle de
capacidades de monitoramento próximas
prioridades e suporte para múltiplos serviços,
do tempo real para os operadores. A SDN
todos operando por um único canal físico de
também permite um modelo de segurança
comunicação. No entanto, isso ainda deixa
cibernética deny-by-default. Combinados,
lacunas nas capacidades exigidas pelos
esses recursos tornam a SDN uma escolha
engenheiros projetistas desta infraestrutura
atrativa para ser usada na infraestrutura de
crítica, as quais não são atendidas pelas
sistemas de controle.
tecnologias de redes corporativas. Os
exemplos destas lacunas incluem: caminhos
dos Estados Unidos (DOE) publicou o
de entrega pré-configurados nos modos
Roteiro para Obtenção de Segurança
primário e failover fim-a-fim (“end-to-end”);
Cibernética nos Sistema de Distribuição
latência calculada e repetível resultando em
de Energia (“Roadmap to Achieve Energy
um determinismo gerenciado; e capacidade
Delivery Systems Cybersecurity”). Este
de monitoramento e visualização detalhada
documento fornece uma estratégia para
de todo o sistema, bem como a segurança
lidar com as necessidades de segurança
“deny-by-default” (“negar por default”)
cibernética no setor de energia, contendo
em todas as camadas do sistema de
a seguinte visão: “Até 2020, sistemas
comunicação.
de distribuição de energia resilientes
Em 2011, o Departamento de Energia
72
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
serão projetados, instalados, operados e
máquina, enquanto as comunicações
De forma similar, em um dispositivo da
mantidos para sobreviver a um incidente
corporativas são principalmente homem-
Camada 2, tal como uma ponte (“bridge”)
cibernético e manter ao mesmo tempo as
máquina. Logo, a arquitetura SDN será
de rede (ou switch de rede), parâmetros
funções críticas”. O Projeto SDN aborda
aplicada de forma diferente. No entanto,
de configuração e/ou algoritmo STA
duas áreas como metas dentro do roteiro.
a boa notícia é que a arquitetura SDN é
(“Spanning Tree Algorithm”) constituem
Em primeiro lugar, as arquiteturas do
capaz de otimizar ambas as situações.
a lógica de controle que determina o
sistema de distribuição de energia de
A mudança fundamental na tecnologia
caminho dos pacotes. Dessa forma,
próxima geração fornecem “defesa em
de redes trazida pela SDN consiste
o plano de controle de uma rede
profundidade” e utilizam componentes
no
sistemas
tradicional é distribuído na estrutura
que são interoperáveis, extensíveis e
que decidem para onde o tráfego é
de switching (dispositivos de rede); em
capazes de continuar operando em
enviado (isto é, o plano de controle)
consequência, alterar o comportamento
condições
um
a partir dos sistemas que executam o
de encaminhamento de uma rede envolve
segundo
degradadas
durante
desacoplamento
dos
encaminhamento do tráfego na rede (isto
mudanças nas configurações de muitos
lugar, a colaboração entre as áreas
é, o plano de dados).
(potencialmente todos) dispositivos de
industriais, acadêmicas e governamentais
rede.
permite manter os avanços da segurança
rede tradicional começa com o projeto
SDN é uma nova arquitetura na
cibernética.
da topologia, configuração dos vários
tecnologia de redes que simplifica o
dispositivos
finalmente,
gerenciamento da rede por meio da
de
rede
abstração do plano de controle do plano
necessários. Para possibilitar a utilização
de encaminhamento de dados. A Figura
A SDN é uma nova abordagem
ideal dos recursos da rede, os dados dos
1 ilustra os blocos de construção da SDN,
para gestão, configuração e operação
aplicativos têm que fluir na direção das
os quais são discutidos nas subseções
dos sistemas de redes. Esta mudança
rotas determinadas pelos protocolos de
seguintes.
arquitetônica
incidente
cibernético.
Em
Definição da SDN
O processo de implantação de uma
definição
de dos
rede
e,
serviços
o
roteamento e comutação (“switching”).
gerenciamento de redes corporativas
Em redes de grande porte, a tentativa de
de larga escala, infraestruturas com
compatibilizar o caminho descoberto na
base na nuvem e redes de data centers,
rede com um caminho de dados desejado
visando fornecer melhor suporte para
do aplicativo pode envolver alterações
mudanças dinâmicas necessárias várias
nas
vezes ao dia. Além disso, a SDN tem
dispositivos com diversas características
sido amplamente adotada no mundo
e parâmetros de configuração. Além
corporativo porque acreditamos que
disso,
sua implantação possa ter um impacto
frequentemente precisam reconfigurar a
significativo na gestão das redes de
rede para evitar loops, ganhar velocidade
sistemas de controle. A SDN suporta uma
de convergência de rotas e priorizar uma
plataforma de controle de alterações
determinada classe de aplicativos.
através de programação, a qual permite
que a rede inteira seja gerenciada como
resulta do fato de que cada dispositivo
um único ativo, simplifica o entendimento
de rede (como um switch ou roteador)
da rede e possibilita o monitoramento
possui a lógica de controle e a lógica de
contínuo com mais detalhes. As redes de
encaminhamento de dados integradas
No
sistemas de controle são frequentemente
juntas. Por exemplo, em um roteador de
controlador que incorpora o plano de
mais estáticas, enquanto o ambiente
rede, protocolos de roteamento como RIP
controle. Especificamente, o software
corporativo é mais dinâmico. Em outras
(“Routing Information Protocol”) ou OSPF
do
palavras, os fluxos do sistema de controle
(“Open Shortest Path First”) constituem a
pacotes (ou frames) devem fluir (ou serem
são mais consistentes e contínuos do que
lógica de controle que determina como
encaminhados) na rede. O controlador
a natureza sempre em mudança de um
um pacote deve ser encaminhado. Os
transmite essas informações para os
instantâneo (“snapshot”) do fluxo da rede
caminhos determinados pelo protocolo
dispositivos de rede, que constituem o
corporativa. Isso é devido principalmente
de roteamento são codificados em
plano de dados, definindo suas tabelas
ao fato de o sistema de controle ser
tabelas de roteamento, que são então
de
baseado em comunicações máquina a
utilizadas para encaminhar os pacotes.
configuração e a gestão centralizadas da
está
revolucionando
configurações
os
de
centenas
administradores
de
de
rede
Esta complexidade no gerenciamento Figura 1 – Visão Geral da Arquitetura da SDN.
Plano de controle coração
controlador
da
SDN,
determina
encaminhamento.
Isso
há
como
habilita
um
os
a
73
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
rede. Muitos controladores de código aberto,
tais
como
Floodlight
(www.
NOX
(www.
projectfloodlight.org),
noxrepo.org) e Ryu (http://osrg.github. io/ryu/), para citar alguns, estão agora prontamente disponíveis.
Plano de dados O plano de dados consiste em dispositivos de rede que substituem os switches e roteadores. Na SDN, estes componentes
são
dispositivos
muito
simples para encaminhamento de pacotes Ethernet por meio de uma interface de comunicação com o controlador que recebe as
informações
Muitos
de
encaminhamento.
fornecedores
dispositivos
de
atuais
oferecem
encaminhamento
de
pacotes habilitados para SDN.
Interface do plano de controle e plano de dados
A SDN requer uma interface de comunicação entre os dispositivos de rede e o controlador, como é evidente a partir da descrição dos planos de controle e dados. Uma interface padronizada entre eles permitirá a um controlador interoperar com diferentes tipos de dispositivos de rede e vice-versa. O protocolo OpenFlow é uma dessas interfaces padronizadas que é gerenciada pela ONF (“Open Networking Foundation”), tendo sido adotada pelos principais fornecedores de switches e roteadores. No entanto, deve-se observar que o OpenFlow é apenas um bloco componente da arquitetura SDN e que há normas abertas da IETF (“Internet Engineering Task Force”) ou padrões específicos de fornecedores que já estão disponíveis ou estão sendo desenvolvidas.
Serviços da SDN Na arquitetura SDN, o controlador pode
conter
programação
uma de
interface
aplicativos
de (API:
“Application Programming Interface”) que os serviços podem usar para configurar a rede. Neste cenário, o controlador pode atuar apenas como uma interface para a estrutura de switching, enquanto a lógica
74
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
de controle reside nos serviços que estão
sistemas de controle pela atual tecnologia
que desenvolvemos os circuitos de
usando o controlador. Dependendo do
de redes corporativas. Existem cinco
distribuição de energia e respectivos
controlador usado na SDN, as interfaces
categorias principais nas quais podemos
circuitos redundantes, garantindo que não
podem ser diferentes. Os controladores e
organizar as lacunas da rede.
haja sobrecarga de qualquer segmento
suas interfaces de aplicativos podem ser
do
adaptados para atender às necessidades
de planejamento, concepção e testes de
circuitos de encaminhamento para todas
no domínio do aplicativo. Um controlador
novos projetos. Os sistemas de controle
as comunicações também pressupõe
que é projetado e otimizado para data
que compõem nossa infraestrutura de
que o caminho de envio tenha a mesma
centers, por exemplo, pode não ser
energia crítica são sistemas desenvolvidos
latência, fornecendo uma referência para
adequado para redes de controle no setor
para atender a propósitos específicos,
cálculo dos parâmetros determinísticos
elétrico e vice-versa. O domínio de um
exigindo altos níveis de confiabilidade
das mensagens e confirmação de que
aplicativo específico para a indústria em
e operação contínua. Estes sistemas
elas foram recebidas pelo sistema. Uma
que é usado determinará os requisitos do
dependem da rede para efetuar a
rede tradicional sobre uma infraestrutura
sistema global. As compensações (“trade-
comunicação
de pacotes comutados baseia-se na
offs”) entre otimizações como velocidade
monitoramento e controle, bem como
abordagem
de instrução única ou processamento
entre
dispositivos
aplicativos e maior largura de banda,
paralelo
de controle. Todas essas ações são
tornando os serviços de entrega best-
interfaces a serem usadas.
pré-concebidas
seguir
effort suficientemente adequados. Esta
Embora a SDN seja normalmente
rigorosamente o programa de ação. As
abordagem de nuvem desconhecida não
usada para monitoramento e alterações
redes que transportam essas mensagens
é aceitável para uma infraestrutura crítica.
programáticas nas configurações de rede,
críticas precisam ser compatíveis com o
Há também um desejo de maximizar a
sua natureza centralizada é também bastante
modelo de alta confiabilidade baseado
utilização dos ativos da rede, eliminando
adequada para atender aos requisitos de
na execução de um plano de ação
o bloqueio ou outras tecnologias de
segurança, desempenho e operação das
pré-concebido. Os projetistas têm de
degradação.
redes de sistemas de controle. As redes dos
desenvolver cada circuito de comunicação
sistemas de controle são projetadas para
e
(“failover”),
e a supervisão contínua de toda a rede para
efetuar trabalhos específicos por muitos
demonstrar a confiabilidade por meio de
monitoramento e gestão operacional.
anos com o mínimo de alteração possível.
princípios de engenharia profissionais e
Os operadores de sistemas de controle
Com ajuda da SDN, os operadores podem
efetuar testes metodicamente para se
precisam monitorar e responder às
obter
determinam
as
melhores
A primeira delas se refere às etapas
os
entre
dispositivos
operadores
circuito
e
e
precisam
redundante
de
circuito.
A
de
pré-concepção
mais
tentativas
dos
dos
A quarta categoria inclui a visualização
conhecimento
certificar que o sistema vai executar todas
condições da rede, assim como é feito
para pré-configurar os caminhos da rede e
as ações desejadas antes de ser colocado
para as condições do sistema de potência.
efetivamente criar circuitos virtuais em uma
em operação.
Para isso, eles precisam entender os fluxos
rede de comutação de pacotes. As empresas
A segunda categoria lida com o
do sistema e o desempenho esperado, ser
de energia podem projetar os circuitos
controle de alterações e escalabilidade
alertados quando houver mudança nestes
virtuais necessários para a comunicação
da rede após ter sido implantada e
comportamentos e ter as ferramentas e
entre certos dispositivos e restringir (“lock
comissionada. Para os sistemas de controle
treinamentos necessários para saber o
down”) o caminho das comunicações.
do setor de energia, é desejável minimizar a
que fazer para colocar o sistema de volta
Este tipo de abordagem pode melhorar
quantidade de mudanças necessárias para
nas condições normais de operação.
a segurança, reduzindo a superfície de
manter o sistema operacional. Quando
A
ataques e fornecendo padrões de referências
mudanças forem necessárias, é preciso
segurança cibernética da rede. As redes
(“baseline”) claras e aprovadas, que podem
que haja uma maneira programática para
dos sistemas de controle são redes
ser continuamente monitoradas para garantir
efetuar essas alterações em todo o sistema,
controladas remotamente, muitas vezes
que nunca sejam alteradas.
em um instante desejado, causando o
instaladas em lugares difíceis de serem
menor impacto possível no sistema como
acessados fisicamente. Os engenheiros
um todo.
que projetam e implantam estes sistemas
vantagens
deste
Desafios não atendidos pela atual tecnologia da informação de redes corporativas tradicionais
quinta
categoria
crítica
é
a
a
querem ter capacidade de aprovar todos
engenharia dos circuitos de comunicação
os serviços em execução na rede e
e o desempenho exigido, bem como as
negar todos os outros fluxos por default.
A
terceira
categoria
aborda
ferramentas para monitorar e proteger
Qualquer novo fluxo de comunicação
Esta seção analisa as lacunas no
este desempenho. O objetivo é projetar
deve ser aprovado antes de ter sua
atendimento às demandas da rede de
o caminho de envio completo da maneira
conexão autorizada.
76
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Início, desenvolvimento, implantação e testes de projeto
a
rede centralmente em tempo quase real
aprovação final, a equipe responsável
para que os operadores possam validar a
começa a atividade de detalhamento,
integridade do sistema;
incluindo a identificação das exigências de
• Conduzir uma análise pós-implementação
Após
o
projeto
ter
recebido
Um projeto de rede com sucesso é
cada segmento para execução do projeto.
para garantir que os requisitos do negócio
muito mais do que apenas a tecnologia,
Isso envolve não apenas os equipamentos
estejam sendo atendidos;
mas inclui a interação entre a tecnologia e
e
serão
• Utilizar ferramentas de monitoramento;
os operadores e engenheiros responsáveis
incorporados ao projeto, mas também
realizar manutenção trimestral conforme
pelo cuidado e manutenção do sistema.
a determinação dos recursos de mão
necessário. A SDN fornece recursos de
Logo, vale a pena verificar como estes
de obra (interna, externa e uma solução
monitoramento contínuo, e a manutenção
processos são integrados à arquitetura
híbrida) de cada segmento. O aspecto
pode acontecer conforme a necessidade,
da
é
final do processo de detalhamento do
ao invés de ter de esperar pela emissão
determinada a necessidade de uma nova
projeto inclui o desenvolvimento de
das ordens de trabalho trimestrais.
rede para um segmento de negócio
planos sobre como implantar e manter a
particular. Em seguida, um business case
solução do projeto proposto, ou seja, o
é desenvolvido, incluindo uma estimativa
desenvolvimento de um cronograma de
recursos de uma nova solução de rede,
de orçamento preliminar que fornece à
construção e plano de testes, abordando
fornecendo os seguintes itens:
liderança do projeto a capacidade de
os seguintes itens:
tecnologia
SDN.
Inicialmente,
sistemas
necessários
que
A SDN deve melhorar os processos e
• Maior facilidade no processo de
aprovar o financiamento para a iniciativa. Uma vez que a aprovação preliminar
• Desenvolver planos de implementação
verificação e análise para garantir que
do financiamento tenha sido recebida,
e restauração (“backout”). Com a SDN,
configurações corretas foram implantadas
um engenheiro de projetos ou gerente
os proprietários da tecnologia podem
nos
de projetos é designado para o projeto,
acessar mais facilmente o hardware de
controlador para monitorar todos os
o
novos
dispositivos,
usando
o
do
implantação por meio da configuração
fluxos de comunicação e diagnósticos dos
projeto, incluindo os recursos necessários
central do controlador ao invés de arquivos
circuitos;
(fabricantes de equipamentos originais, um
de configuração ou ajustes complexos em
• Redução dos tempos de recuperação de
engenheiro de rede, serviços telefônicos,
cada dispositivo de campo;
falha do link pelos caminhos de entrega
uma equipe para o servidor, e assim por
• Efetuar uma avaliação de prontidão
pré-configurados nos modos primário e
diante) para sua execução com sucesso.
operacional. A SDN fornece as medidas
failover para cada comunicação;
Assim que os recursos necessários
de avaliação necessárias para fazer uma
• Maior facilidade na configuração de
tenham sido identificados, a equipe
análise completa visando validar se todos
redes devido à abstração de overhead
responsável se reúne para desenvolver um
os circuitos estão prontos para a nova
com base no sistema de marcação
conjunto de requisitos necessários para
carga de comunicação;
(“tagging”) da rede. A configuração é feita
implementação do projeto, apresentando
• Executar um plano de gestão de
pelos caminhos de fluxos ao invés de redes
um projeto inicial de alto nível com uma
mudanças.
rastrear
locais virtuais (VLANs: “Virtual Local-Area
visão geral dos componentes necessários
programaticamente ordens de alteração
Networks”), listas de controle de acesso,
para criar um projeto eficaz. Em seguida,
para os indivíduos e integralmente pelo
filtros MAC (“Media Access Control”) ou
uma
controle de acesso do usuário e conjunto
tabelas de roteamento;
possíveis visitas ao local) é efetuada para
de alterações dos fluxos da rede;
• Melhor visualização do sistema como um
determinar se uma infraestrutura adequada
• Receber a aprovação final para prosseguir
todo porque há um ponto de coleta central
está disponível para suportar o escopo do
com a execução do projeto;
que é visível para todos os dispositivos de
projeto. Uma vez que o projeto de alto
• Iniciar a operação e fornecer suporte
rede;
nível e as avaliações ambientais estejam
de implementação. Os proprietários da
• Configuração de uma rede de referência
concluídas, uma avaliação mais detalhada
tecnologia podem monitorar o status da
(“baseline”) para verificar a configuração
dos custos é realizada para garantir que o
implantação on-line e efetuar alterações
correta da rede. A SDN tem um ponto
dinheiro do orçamento seja suficiente e
no
centralmente,
central no controlador, no qual residem
esteja disponível para dar continuidade ao
eliminando a carga de trabalho das
todos os caminhos de envio de cada
projeto. O projeto de alto nível, incluindo
equipes de campo;
comunicação, e a rede global é gerenciada
a avaliação de custos mais detalhada,
• Verificar a integridade da produção. A
como um único ativo;
é submetido à liderança para efeito de
SDN pode coletar as medidas de avaliação
• Centro de operação centralizada com
aprovação.
de desempenho e os diagnósticos da
visibilidade de todas as redes (LAN
qual
desenvolve
avaliação
um
ambiental
escopo
(incluindo
A
SDN
comissionamento
pode
77
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
corporativa, LAN da subestação, despacho
Ao contrário dos requisitos dinâmicos de
projetar o caminho específico por meio do
da distribuição, e assim por diante) para
data centers que impulsionam a revolução
qual eles querem que os elétrons fluam.
uma gestão mais efetiva dessas redes.
da SDN, a indústria de sistemas de
A engenharia de tráfego permite que o
controle se beneficia enormemente de sua
proprietário da rede tenha maior controle
configuração baseada em circuitos com
sobre como a rede opera, maximizando
segurança deny-by-default, a qual pode
assim os recursos dos ativos da rede.
ter sua operação restrita (“locked down”) a
Não há mais necessidade de protocolos
uma topologia muito estática. Combinada
de negociação dinâmica designando ou
A SDN permite que as redes dos sistemas de controle abordem as lacunas identificadas
com esta funcionalidade de evaporação
bloqueando caminhos de envio, mas todas
Cada novo circuito de transmissão
da nuvem (“cloud evaporating”), revelar os
as portas físicas podem ser usadas para o
e distribuição de energia instalado em
caminhos exatos de envio da mensagem
encaminhamento de pacotes. Isso ajuda
qualquer sistema de potência requer muito
com base em circuitos representa a
a balancear os serviços de segregação e
cuidado e planejamento. De forma similar,
forma de operação mais avançada para
largura de banda, maximizando o potencial
os circuitos de comunicação têm de ser
monitoramento
dos ativos da rede.
projetados para transportar mensagens
do que está acontecendo na rede em
As redes de sistemas de controle
para os destinos pretendidos dentro da
tempo muito mais real do que ocorria
são implantadas em locais controlados
janela de tempo esperada e da forma mais
anteriormente.
remotamente visando reduzir ao mínimo
confiável possível. Desde o início, a maior
Atualmente, a concepção de redes
a necessidade de visitas ao local. Outra
vantagem percebida na tecnologia SDN
SDN é baseada em princípios simples
razão importante para o grande potencial
pela equipe do projeto foi a capacidade de
de
orientados
da SDN no setor de energia é a redução
projetar todos os fluxos de tráfego em um
fisicamente. Isso habilita os engenheiros
da gestão de patches nos dispositivos de
nível circuito-por-circuito, impondo o exato
de sistemas de potência a executar o
rede. Um dos motivos para liberação das
caminho de envio para o tráfego de uma
que costumavam fazer para linhas de
ordens de trabalho é a atualização (“patch”
mensagem desde a fonte até o destino.
transmissão com linhas de comunicação e
ou “update”) dos equipamentos de campo
projetos
e
de
identificação
circuitos
visual
78
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
com base na eletrônica de potência.
rápido na SDN devido à eliminação dos
que aparecerem naquela porta têm que
Quanto menos manutenção de patches
tempos de reconvergência e descoberta
ser permitidas pelo controlador de fluxo
for necessária, maior será a economia para
da topologia de rede exigida pelo RSTP
ou pré-programadas para a porta. O RSTP
o proprietário do sistema de potência.
em todas as falhas de um link ou switch.
vai interromper a rede toda vez que a
A arquitetura SDN reduz a quantidade
Efetuar alterações na configuração da
topologia for alterada (cabos conectados
de códigos requerida pelos dispositivos
rede ao escalar para sistemas maiores, ou
ou desconectados), impactando todo
de rede do campo porque não é mais
reduzir em tamanho (“downsizing”), pode
o sistema. Com a SDN, somente serão
necessário gerenciar os recursos do plano
ser entediante porque um engenheiro
impactados os circuitos nos quais houver
de controle e serviço de descoberta de
de rede precisa levar em consideração
falha do link ou alterações. Com o RSTP
rotas de envio. Esses códigos, por sua vez,
cada dispositivo de rede que pode ser
atual, negociação e descoberta acontecem
residem no controlador de fluxo e não no
afetado pela mudança. Tradicionalmente,
quando ocorrem falhas ou alterações em
dispositivo de rede do campo. Em teoria,
isso tem sido feito por meio de pacotes
determinadas portas; isto é denominado
a arquitetura SDN reduz a quantidade
caros de software de automação ou scripts
processo de convergência. Durante o
necessária de gestão de patches no
caseiros que fazem interface com a linha
tempo em que esta convergência estiver
campo. Simplificando, um número menor
de comando de cada dispositivo de rede.
acontecendo, pode haver interrupções
de códigos implantados requer menor
Com a abstração do plano de controle
de comunicação em outros circuitos, não
gestão de patches, tornando o sistema
para um local central, as mudanças na rede
apenas no circuito em que a alteração foi
mais confiável.
consistem em alterações mais simples
efetuada. Isso melhora a confiabilidade do
O controle de mudanças na rede
efetuadas por meio de programação. Estas
sistema de entrega global de mensagens.
é difícil de ser gerenciado quando
alterações são inseridas no controlador
protocolos dinâmicos como RSTP (“Rapid
de fluxo que, por sua vez, atualiza todas
fundamental compreender o estado do
Spanning Tree Protocol”) controlam as
as tabelas de encaminhamento em cada
sistema em tempo real ou tempo quase
decisões de encaminhamento da rede,
dispositivo de rede. Isso se baseia no
real. Isso é normalmente feito por meio do
baseando-se em topologias físicas ou
princípio de que o controlador já entende
SCADA ou de outras medições de estado
lógicas e não em serviços que estão
as associações entre os dispositivos de
como os sincrofasores. Estes dispositivos
sendo executados nos circuitos. Em
rede e vai capturar todos os dispositivos
medem o estado do fluxo de potência
contraste, a SDN permite que as decisões
afetados, atualizando-os adequadamente
por meio do sistema. A infraestrutura de
de encaminhamento sejam baseadas nos
para suportar a nova mudança. Estas
comunicação entre todos os ativos do
aplicativos que requerem comunicações
alterações podem ser testadas antes
sistema de potência é muito importante
e não na topologia. Os circuitos de
do
confirmadas
para efetuar o monitoramento e controle
encaminhamento são independentes da
e programadas para serem aplicadas
deles, visando manter o sistema estável
topologia, significando que não importa
em todo o sistema, havendo pouca
e saudável. Hoje, isso é muito difícil
como os switches estejam conectados, a
preocupação sobre a ordem na qual as
devido à arquitetura do plano de controle
configuração do caminho de envio será
mudanças de configuração são aplicadas.
distribuído. Cada ativo de rede individual
selecionada e definida de acordo com os
Uma enorme vantagem percebida
tem sua própria visão do ambiente e das
atributos de transporte desejados. Quanto
pela equipe com o melhor controle de
conexões de redes adjacentes. A tentativa
mais conexões houver entre switches,
alterações da SDN consiste na capacidade
de reunir todas essas pequenas janelas
mais opções existem para os caminhos
de controle que os proprietários do sistema
para fornecer o estado do sistema global
de aplicação; não deverá mais haver
têm durante a ocorrência de mudanças.
é um desafio.
quaisquer portas vazias. A engenharia do
Não haverá mais interrupções da rede
Existem
soluções
circuito redundante (“failover”) específico
cada vez que um cabo for conectado ou
fornecedor
para
é tão difícil quanto a tecnologia RSTP
desconectado (por exemplo, quando um
monitoramento dos switches de rede
tradicional. A SDN habilita o engenheiro a
técnico conectar acidentalmente um cabo
de toda a empresa. Um exemplo é o
selecionar o circuito de encaminhamento
a uma porta não utilizada entre switches);
produto
primário e projetar N – 1 circuitos failover
as interrupções só acontecerão quando
Estas ferramentas atendem parcialmente
para falhas de um link ou switch. Isso
as alterações de configuração forem
às necessidades do administrador de
permite então que o engenheiro confie
submetidas ao controlador de fluxo. As
rede para visualizar e configurar os
no projeto e confirme se o projeto está
portas não utilizadas são desativadas
equipamentos de rede. Dependendo das
lidando com os casos de falha planejados
porque a rede não está programada
capacidades do software e dos switches
por meio de procedimentos de teste mais
para enviar quaisquer pacotes da porta e
de rede que estão sendo gerenciados,
simples. Este failover deverá ser mais
quaisquer novas tentativas de comunicação
um administrador pode projetar uma
tempo,
introduzidas,
Nos
sistemas
Cisco®
de
potência,
é
centradas
no
configuração
e
Network
Assistant.
79
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
topologia de rede, monitorar a utilização
controlador. O operador que estiver
ordem. A SDN também fornece diversos
de recursos, habilitar ou desabilitar portas
inserindo as configurações da rede não
recursos avançados de monitoramento e
de switches, ativar uma configuração salva
precisa saber se os dispositivos de rede do
solução de problemas que eram difíceis
para um switch, ativar uma atualização
campo são todos do mesmo fornecedor
ou impossíveis de serem resolvidos com
de firmware, ou fazer o backup da
ou de vários fornecedores. Isso melhora
as redes tradicionais. Estas características
configuração de um switch. Embora
a segurança da cadeia de fornecimento
avançadas incluem o seguinte:
todos esses recursos pareçam ótimos,
e permite aos proprietários do sistema
eles não contêm um conjunto completo
usarem sempre a melhor tecnologia de
• Espelhamento
de funções. Por exemplo, o software do
hardware no momento da compra.
qualquer fluxo selecionado ao invés da
fabricante
porta toda;
opera
tipicamente
apenas
Usando a SDN, há um único ponto
(“mirroring”)
de
com equipamentos de switch de rede do
de controle para o encaminhamento por
• Emissão de alarme sobre a largura de
mesmo fornecedor. Outra deficiência é a
meio de todos os dispositivos de rede.
banda quando estiver perto da saturação;
necessidade de configurar individualmente
Dessa forma, os proprietários do sistema
• Fornece várias medidas de avaliação
os switches; não há nenhuma configuração
têm uma visão global de toda a rede,
de desempenho para cada fluxo. Na
padrão para todos os switches. Com a
podendo monitorá-la como um único
SDN, essas medidas são os contadores e
SDN, as diferenças entre fornecedores
ativo. Esta vantagem de visualização
medidores. Os medidores fornecem, por
são unificadas sob o conjunto de regras
disponibiliza cenários de operação de
exemplo, funções como qualidade de
da tabela de encaminhamento regidas
todo o sistema, fornecendo informações
serviço ou limitação da taxa; os contadores
pelo protocolo de comunicação entre o
sobre quais comunicações são permitidas,
rastreiam a contagem de pacotes, erros,
dispositivo de rede e o controlador de fluxo.
onde elas estão sendo efetuadas, e qual
perdas ou overruns (“saturações”);
Por exemplo, se múltiplos fornecedores
o caminho usado para chegar ao destino.
• Permite que os operadores monitorem
suportarem o protocolo OpenFlow 1.3, os
Isso abstrai a natureza complexa das redes
a
vários produtos dos fornecedores podem
interconectadas, fornecendo um método
considerando os aplicativos ao invés de
ser todos programados pelo mesmo
para estruturação e manutenção da
VLANs ou endereços MAC.
infraestrutura
de
comunicações
80
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
É muito mais fácil para as pessoas
todos os dispositivos de rede implantados
para a indústria de energia consiste em ser
perguntarem: “Onde estão todos os
no campo para execução do novo serviço.
muito estática por natureza, permitindo aos
meus fluxos DNP3?”, ao invés de “Onde
É importante abordar o impacto
proprietários de ativos adotar um padrão
estão todas as minhas 100 portas VLAN?”.
na rede da ocorrência de uma falha
de referência de estados adequados e
Sempre que removemos um potencial erro
do
conhecidos, bem como monitorar esses
de interpretação, o sistema se torna mais
de o controlador se comunicar com
confiável. Isso significa que a visualização
o dispositivo de rede. Neste caso, o
da rede não está limitada à Camada 2
dispositivo de rede continua a operar
ou Camada 3; ela não é absolutamente
de forma normal e confiável, enviando
limitada às camadas. Os operadores
todas as comunicações aprovadas. O
Este artigo discutiu os diversos
terão a capacidade de projetar todos os
único impacto para o sistema ocorre
benefícios de segurança cibernética
circuitos virtuais em que todos os fluxos de
quando tem início novas comunicações
avançada fornecidos pela SDN em
comunicação vão trafegar, pré-configurar
não configuradas, as quais não serão
comparação à tecnologia de redes
as ações de resposta aos eventos,
encaminhadas.
novas
tradicionais. Basicamente, o potencial
monitorar os fluxos de comunicação e
aplicações só devem aparecer quando
desta segurança cibernética está no fato
reagir ao desempenho indesejado para
novos dispositivos forem adicionados
de a equipe de engenharia e operações
manter os sistemas críticos operacionais.
à rede. Esta é uma implantação muito
poder
A tecnologia fornecerá aos operadores
controlada no setor de energia e deve ser
fluxos de comunicação devem existir
uma representação visual rápida do que
planejada com antecedência.
na rede e qual caminho devem seguir,
aconteceu, quais comunicações estão
A segurança cibernética é outra
bem como negar todos os outros fluxos.
impactadas, e de que maneira elas foram
razão pela qual a equipe do projeto está
Isso se baseia na prática de segurança
impactadas. Isso varia desde qual fio foi
animada com o impacto positivo que a
de conhecer bem o sistema, adotar
cortado até qual segmento de rede está
SDN terá nas redes do setor de energia. Os
uma referência de estados adequados
experimentando um ataque de negação
proprietários do sistema terão finalmente
e conhecidos, além de observar a
de serviço (DoS: “Denial-of-Service”).
uma solução de controle de acesso de rede
ocorrência de alterações.
A abstração não é nova na indústria
deny-by-default para fluxos de tráfego,
A
de energia; vamos tomar como exemplo
e não apenas para portas e endereços
modelo de segurança baseado em uma
os valores de medição amostrados (SMVs:
MAC. Mais uma vez, a tecnologia SDN
lista branca (“whitelist”) dominante, mas
“Sampled Measured Values”). Esta é a
não é limitada às Camada 2 ou Camada 3
também suporta listas negras (“blacklist”),
abstração da conversão analógica-digital
de controle de segurança da rede, sendo
conforme percebido pela equipe. Com a
dos aplicativos e serviços que utilizam
estabelecida mais em função dos fluxos
integração de ferramentas como Snort®,
esses dados. O objetivo é encurtar o
de comunicação entre hosts e quais tipos
isso não é somente possível, mas também
tempo de implantação dos novos serviços
de fluxos são permitidos, baseando-se nos
fácil. Esta abordagem de lista branca e
a serem aplicados no sistema de potência.
diversos atributos daquele fluxo. Qualquer
lista negra é ainda mais simplificada pela
A adoção de novos serviços é lenta no
fluxo que o switch não tenha visto antes
capacidade que a SDN fornece ao usuário
setor de energia porque a ameaça de
é enviado para o controlador com o
final para gerenciar as comunicações por
consequências inesperadas impactando
propósito de aprovação antes de receber
meio do fluxo e não de pacotes, tornando
negativamente o sistema é muito grande
autorização para ser encaminhado. Isso
mais fácil a compreensão e gestão em
para se arriscar. No entanto, se os novos
não apenas protege o sistema de fluxos
longo prazo. A SDN tem capacidade de
serviços pudessem ser aplicados de forma
nocivos, mas permite aos operadores do
efetuar alterações nos pacotes de saída,
a não impactar, através de seu projeto, o
sistema perceberem quando dispositivos
permitindo aos operadores do sistema
sistema energizado, estes novos serviços
são conectados ao sistema, onde eles
predeterminar ações de resposta a serem
poderiam ser aplicados mais rapidamente.
estão, e o que estão tentando fazer. Os
efetuadas em certas intrusões ou eventos
A SDN é similar à abstração dos SMVs,
fluxos podem ser descartados, alterados
de confiabilidade. Existem dois métodos
onde qualquer novo serviço executado
ou registrados. A SDN fornece recursos
que podem alcançar este objetivo.
com dados de medidas de avaliação da
para que a rede de comunicações seja
O Método 1 da Figura 2 mostra o
rede pode ser aplicado no controlador
monitorada e baseada num padrão
dispositivo Snort para inspeção profunda
de fluxo e pode coletar os dados sem
de referência. A resposta às intrusões
de pacotes (DPI: “Deep Packet Inspection”)
ameaça de o novo serviço afetar as
cibernéticas pode ser predefinida para
conectado à interface do controlador
comunicações ativas. Isso também elimina
manter os sistemas críticos operacionais. A
de fluxo. O processo do Método 1 é o
a necessidade de atualizar o firmware de
maior vantagem da segurança cibernética
seguinte:
controlador
ou
da
incapacidade
Normalmente,
estados para garantir que não mudem.
Segurança cibernética com SDN
configurar
arquitetura
exatamente
SDN
permite
quais
um
81
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
• O switch identifica DNP3/IP e envia
aprovação do uso;
todos os pacotes para o servidor Snort;
• O Snort informa o controlador OpenFlow
•
local sobre como lidar com o fluxo DNP3/
O
Snort
examina
DNP3/IP
para
aprovação do uso;
IP (por exemplo, descartar);
• O Snort informa o controlador de fluxo
• O controlador OpenFlow local
sobre como lidar com o fluxo DNP3/IP (por
para o switch;
exemplo, descartar);
• O switch executa a ação (por exemplo,
• O controlador de fluxo transmite a ação
descartar o tráfego).
a ação
para o switch; • O switch executa a ação (por exemplo,
No
descartar o tráfego).
controlador OpenFlow local é configurado
Método
2,
observe
que
o
como um controlador de fluxo redundante O Método 2 mostra a ferramenta
e contém uma cópia da configuração do
Snort DPI local para o dispositivo de rede
controlador de fluxo master. O controlador
e os respectivos fluxos controlados pelo
OpenFlow local consiste no failover para
controlador de fluxo. Acreditamos que isso
o master da instalação local em caso de
vai melhorar o desempenho da taxa de
perda de comunicação. Os dois métodos
transferência (“throughput”) e a latência
podem ser usados juntos, em que as
da funcionalidade DPI. O Método 2 é
regras enviadas para o dispositivo de
mostrado na Figura 3 e opera da seguinte
rede são armadilhas para vulnerabilidades
maneira:
específicas e o dispositivo DPI central controla as comunicações da lista branca.
• O switch identifica DNP3/IP e envia todos
Ter capacidade de visualizar toda a
os pacotes para o servidor Snort local;
rede como um único ativo representa uma
• O
enorme proteção de segurança cibernética.
Snort
examina
DNP3/IP
para
Figura 2 – Dispositivo centralizado para inspeção profunda de pacotes.
Figura 3 – Dispositivo distribuído para inspeção profunda de pacotes.
82
Automação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Isso habilita os operadores a monitorar
encaminhamento tiverem períodos de
comunicações criptograficamente seguras
e reagir com precisão às interrupções
time-out. A redundância de controladores
entre o controlador e todos os dispositivos
ou alterações. A SDN permite que o
ou controladores distribuídos pode atenuar
de rede representam as melhores maneiras
especialista num determinado assunto
este risco. Adicionalmente, a comunidade
de atenuação deste risco.
use as informações. É fundamental que os
científica está trabalhando ativamente
O dispositivo de rede ganhou um
dados certos estejam nas mãos da pessoa
para resolver esta questão.
grande impulso em seu perfil defensivo
certa para que decisões apropriadas
Os
no
simplesmente devido à abstração das
possam ser tomadas. Por exemplo, a SDN
topo do controlador serão responsáveis
computações do plano de controle. O
permite que dados operacionais sadios
pela maior parte da funcionalidade do
resultado representa menos códigos para
sejam transmitidos para os operadores
plano de controle, tais como emissão
o dispositivo e deve minimizar o número
da
aplicativos
em
execução
forma,
de alarmes críticos em caso de falha de
de protocolos que precisa suportar para
quando há uma falha no link ou evento
um componente, ou cálculo de rotas
configuração ou acesso da engenharia.
SCADA, são eles que vão determinar a
de
desses
Ao convergir todas as configurações de
solução adequada para o problema. No
aplicativos pode ser igualmente prejudicial
entrada por meio de apenas algumas
entanto, se houver um ataque DoS ou
se o controlador não limitar os privilégios
interfaces, a tecnologia de monitoramento
novos dispositivos aparecerem na rede, a
de autorização para tais aplicativos e
e proteção defensiva pode ser focada.
equipe de tecnologia da informação usa
fornecer acesso não verificado à API para
Conforme
esses dados para adotar contramedidas
a rede. Múltiplos aplicativos operando
a remoção da funcionalidade do plano
defensivas para conter os segmentos
no topo do controlador também podem
de controle das caixas de campo e sua
comprometidos.
sala
de
controle.
Dessa
backup.
O
compromisso
identificado
anteriormente,
interferir uns com os outros e resultar em
centralização no controlador de fluxo
muitos
regras conflitantes. O controle de acesso
reduz o gerenciamento de patches para
benefícios em comparação às redes
apropriado para aplicativos pode atenuar
aqueles dispositivos de campo e o risco
tradicionais, algumas das vulnerabilidades
esta ameaça, sendo que soluções como
de alterações não planejadas durante
das redes tradicionais persistem na SDN,
FortNOX estão disponíveis.
processos de atualização.
originando novos problemas exclusivos
deste domínio. Em particular, as mesmas
entre o controlador e os switches pode ser
características da SDN que são desejáveis
comprometida se não forem tomadas as
(gestão e configuração centralizada, por
devidas precauções. Um invasor pode se
exemplo) se tornam alvos de ataques.
disfarçar como um controlador e direcionar
tem que começar com a necessidade do
Especificamente, alguns dos ataques da
os switches para executarem qualquer ação
negócio e suportar as normas de segurança
rede tradicional podem resultar em danos
(isto é, assumir a rede essencialmente).
e confiabilidade existentes ou melhorá-las.
mais significativos à SDN devido à natureza
Um invasor também pode fingir ser um
A interconexão de redes não é diferente.
centralizada do plano de controle. Esta
switch e enviar uma rajada (“burst”) de
A rede precisa ser projetada para efetuar
seção discute cada um dos blocos da
pacotes falsos em direção ao controlador
a comunicação de aplicativos específicos
topologia que compõem a arquitetura
para lançar um ataque DoS. Mesmo
necessários nos sistemas de controle do
SDN, seus desafios de segurança e
que sejam usados o TLS (“Transport
setor de energia, mantendo ao mesmo
possíveis atenuações.
Layer Security”) ou SSL (“Secure Sockets
tempo os mais altos níveis de confiabilidade.
O controlador SDN torna-se um
Layer”) com o propósito de proteger o
A necessidade de melhoria da segurança e
alvo de ataques atrativo, pois derrubar
OpenFlow, existem muitos problemas,
confiabilidade do negócio, com simultânea
o controlador ou obter controle sobre o
tais como gestão de infraestrutura de
redução dos custos de operação, exige uma
mesmo pode ter um impacto significativo
chaves públicas, uso de dispositivos
tecnologia mais centralizada e uma força
na rede de controle. Em particular,
legados dos sistemas SCADA, ou uso
de trabalho mais informada. A SDN é uma
obter o controle de um controlador
de uma implementação de TLS ou SSL
tecnologia promissora que fornece tanto
pode permitir a um adversário aprender
vulnerável. Para uma comunicação segura,
visualização quanto gestão de mudanças
informações sensíveis sobre a rede, efetuar
a questão se torna ainda mais complicada
centralizadas, permitindo ao mesmo tempo
alterações diretas nos dispositivos de
se
intermediários
que a força de trabalho configure, teste
rede, interferir em fluxos críticos, e assim
(“middlebox”) forem inseridos entre o
e mantenha a rede de acordo com uma
por diante. De forma similar, derrubar o
controlador e o switch (tal como FlowVisor)
abordagem orientada a serviços e não
controlador pode afetar a continuidade
para efetuar o corte da rede em fatias
orientada a pacotes. Ela também integra
da operação dos serviços dependentes
(“slicing”). A gestão cuidadosa de chaves
os ambientes das linhas de transmissão
da rede, especialmente se as regras de
ou certificados e a utilização apenas de
de energia ou pipelines com as redes. Os
Embora
a
SDN
forneça
A segurança de transporte do tráfego
alguns
dispositivos
Conclusão Qualquer avanço no setor de energia
83
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
engenheiros podem aplicar os mesmos
custos anterior denominado Watchdog
princípios de concepção e validação
Project,
dos fluxos de energia elétrica, petróleo
desenvolvimento de um switch Ethernet
ou comunicações. Mover os elétrons
habilitado para SDN do setor de energia.
ou pacotes do Ponto A para o Ponto B
O switch Watchdog é ambientalmente
torna-se uma solução de engenharia que
robusto e incluirá as interfaces SDN que
pode ser projetada e testada para N – 1 ou
serão usadas nas comunicações do Projeto
N – 2 condições, com medidas de avaliação
SDN, visando fornecer uma solução
de desempenho efetuadas antes de ser
SDN completa para o setor de energia.
aplicada no sistema energizado. É mais fácil
Os Projetos SDN e Watchdog ajudam
para os operadores monitorar e reagir aos
a atender aos objetivos do Roteiro para
serviços e fluxos, prevenindo os aplicativos
Obtenção
e atacando diretamente a causa raiz, ao
nos Sistemas de Distribuição de Energia
invés de eventos mais abstratos como
(“Roadmap to Achieve Energy Delivery
convergências RSTP ou interrupções de
Systems Cybersecurity”) até 2020, ou
links.
seja, ter sistemas de distribuição de
Olhando para o futuro, as demandas
energia resilientes projetados, instalados
de negócios estão acelerando com a
e operacionais que possam sobreviver a
automação de respostas à demanda e
um incidente cibernético e sustentar as
ações corretivas; logo, a tecnologia tem
funções críticas.
que
foca
de
na
Segurança
pesquisa
e
Cibernética
que habilitar a escalabilidade. A SDN fornece os links necessários para conexão de mais serviços de aplicativos para coleta de medidas de avaliação de desempenho da rede ou dados reproduzidos, como se fossem processados, abstraindo ao mesmo tempo o impacto no sistema energizado.
Referência bibliográfica - U.S. Department of Energy, Energy Sector Control Systems Working Group, Roadmap to Achieve Energy Delivery Systems Cybersecurity, September 2011. Available: http://energy. gov/oe/downloads/roadmap-achieve-energydelivery-systems-cybersecurity-2011.
Isso permite que os proprietários do sistema
apliquem,
de
forma
mais
agressiva, novas ferramentas de software sem ameaça de impactos no sistema ativo. Tais avanços podem levar à automação preditiva,
evitando
paralisações
nas
comunicações ou operando no modo failover para caminhos alternativos antes de o caminho primário ser interrompido (resultando em zero perda de pacotes); ou seja, passaremos para um nível de confiabilidade nunca visto antes.
O projeto com compartilhamento de
custos do DOE liderado pela Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. em parceria com a Ameren Illinois, Pacific Northwest National
Laboratory
e
Universidade
de Illinois em Urbana-Champaign está trabalhando para integrar as demandas específicas do setor de energia em um
*Rakesh Bobba é professor assistente de pesquisas no Information Trust Institute (www.iti.illinois.edu) na University of Illinois em Urbana-Champaign com nomeações conjuntas nos departamentos de engenharia elétrica e computacional e ciência computacional. É membro do IEEE, IEEE Computer Society, e IEEE Power and Energy Society. Donald R. Borries é o engenheiro de supervisão no centro de aplicações de tecnologia da Ameren Illinois, localizado ao lado da University of Illinois em Champaign, Illinois. Rod Hilburn é o gerente do centro de aplicações de tecnologia da Ameren Illinois. Joyce Sanders recebeu seu diploma de engenharia da University of Missouri – Columbia, em 1985. Atualmente, supervisiona sete analistas de segurança e um engenheiro de consultoria, que são responsáveis principalmente pela segurança de sistemas de controle. Ela recebeu a certificação GIAC Security Leadership Certification (GLSC) em 2012. Mark Hadley é pesquisador de segurança cibernética no grupo Secure Cyber Systems no Pacific Northwest National Laboratory. Rhett Smith é gerente de desenvolvimento no grupo de
controlador de fluxo SDN que estará
pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança
disponível comercialmente até 2016. Este
e redes de área local na Schweitzer Engineering
trabalho baseia-se no desenvolvimento de um projeto com compartilhamento de
Laboratories, Inc. (SEL). Rhett é um profissional com certificado CISSP (“Certified Information Systems Security Professional”).
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
84
O O Setor Setor Elétrico Elétrico // Outubro Outubro de de 2015 2015
Crise econômica afeta mercado de materiais elétricos Sentindo os efeitos da desaceleração da economia, as revendedoras e distribuidoras de materiais elétricos de todas as regiões do país projetam crescimento em 2015 bem inferior ao do ano passado
O prognóstico do mercado de revendas e distribuição de
100 milhões em 2014. As distribuidoras e revendedoras da região
materiais para o ano de 2015 não é dos mais favoráveis segundo as
Centro-oeste, por exemplo, que foram as que mais ascenderam no
empresas da área que participaram de levantamento realizado pela
ano passado (18%), projetam uma elevação de 12% neste ano.
revista O Setor Elétrico no último mês de outubro. Na pesquisa,
As empresas da região Sudeste apresentaram um crescimento de
realizada com 267 distribuidoras e revendedoras, divididas por
10% no ano passado. Em 2015, transpirando desânimo, imaginam
regiões do país, ficou claro que o balanço final do ano não deixará
acréscimo de apenas 1%.
muitas destas empresas felizes.
Em relação ao que estas empresas esperam de seus
As companhias, independentemente da região, esperam
respectivos mercados para o ano de 2015, o cenário também é
um crescimento inferior ao que ocorreu em 2014 ante 2013,
pintado com cores sombrias. De acordo com as companhias da
lembrando que, na média geral, a maioria das empresas (29%)
região Centro-oeste, por exemplo, o mercado local deverá crescer
afirmou ter tido um faturamento bruto de entre R$ 80 milhões e R$
somente 2%. As empresas da região Sul projetam acréscimo
85
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Mercado brasileiro de revendedores e distribuidores de materiais elétricos
ainda menor, de 1%, e os revendedores e distribuidores da região Sudeste já trabalham com o horizonte de queda, também de 1%.
O desânimo generalizado das revendedoras e distribuidoras de
material elétrico entrevistadas pela revista reside no atual cenário
econômico do país, como mostra o gráfico “Fatores que justificam
e distribuidores de materiais elétricos no país, segundo afirmaram
a previsão de crescimento para o mercado em 2015”. Nele, a
89% das empresas que participaram do levantamento. O setor
maior parte das empresas participantes do levantamento (25%)
residencial foi o menos citado, por 42% das companhias.
citou a desaceleração da economia como fator de mais impacto
As indústrias são o principal foco comercial dos revendedores
PRINCIPAIS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO
ao crescimento. O segundo item mais votado, por 16% das companhias, foi a falta de confiança de investidores. E o terceiro fator mais alegado foi a desvalorização da moeda brasileira.
Outras informações interessantes da pesquisa relativas ao mercado
42%
de revenda e distribuição de material elétrica dizem respeito aos principais canais de captação de clientes e atendimento. O resultado
Residencial
63%
deste levantamento demonstra que o formato tradicional ainda é o mais
Comercial
89%
utilizado pelas empresas: apenas 11% da captação e atendimento é realizada via loja virtual; as companhias da região Centro Oeste e Norte/
Industrial
Nordeste, por exemplo, nem mencionaram essa forma de captação. Já o telemarketing (62%) e vendedores (59%) foram apontadas como as principais vias para angariar mais clientes.
A seguir, mais dados do levantamento, tais como principais clientes,
O uso de certificações ISO por parte das revendedoras e
principais produtos comercializados, perspectiva de contratação de
distribuidoras continua muito baixo. Na pesquisa de 2014, 4% dos
funcionários em 2015, faturamento bruto anual das empresas por
entrevistados afirmaram possuir o certificado de gestão ambiental.
região e formato de capitação de clientes também por região.
No levantamento deste ano, este número caiu para 3%. Em relação
86
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
O O Setor Setor Elétrico Elétrico // Outubro Outubro de de 2015 2015
ao certificado de gestão de processos, no ano passado, 41%
Aqui também nenhuma mudança relevante em relação
das empresas disseram contar com tal título. Em 2015, 37% dos
à pesquisa do ano passado. Os materiais elétricos de baixa
entrevistados alegaram possuir tal certificado.
tensão permanecem como os mais comercializados. Segundo as
CERTIFICAÇÕES ISO
empresas participantes, 91% dos produtos comercializados são deste tipo. Artigos de iluminação e quadros e painéis representam, respectivamente, 79% e 71% das vendas das companhias que
4%
fizeram parte do levantamento.
ISO 14001
41%
ISO 9001
PRODUTOS MAIS COMERCIALIZADOS
Como no levantamento do ano passado, as indústrias
91%
foram apontadas como os principais clientes das revendas e distribuidoras. Já as concessionárias de energia elétrica continuam
79%
sendo as menos citadas. PRINCIPAIS CLIENTES
Indústrias
87% em geral 77% Instaladoras 74% Construtoras de 69% Empresas manutenção 65% Consumidor final Empresas de engenharia 65% 38% Empresas públicas 30% Concessionárias de energia elétrica 24% Outros
Quadros e painéis
70%
Automação industrial
62%
49% 40% 37%
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
71%
69%
50%
Material elétrico de baixa tensão
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV) Automação comercial
Automação residencial Ferramentas
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV) Equipamentos de proteção individual e coletiva
88
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
Se, no ano passado, vendedores eram o principal meio de captação de clientes em
todo o país. Na pesquisa de 2015, este canal, embora ainda relevante, perdeu espaço para o telemarketing. FORMATO DE CAPTAÇÃO DE CLIENTES
62% 59% 56% 45% 43% 38% 11%
Telemarketing Vendedores externos Indicação / especialização de mercado
Balcão Administração de contatos
Rede de relacionamentos
Loja virtual
Em São Paulo e interior e na região Sul, o telemarketing foi apontado como o principal
formato de captação de clientes. Na região Sudeste, o meio mais utilizado é a indicação/ especialização. E na região Norte/Nordeste, são os vendedores externos. CAPTAÇÃO DE CLIENTES SP
5%
Loja virtual 9%
20%
Rede de relacionamentos
Telemarketing 14%
15%
Administração de contatos
Balcão
19%
18%
Indicação / especialização de mercado
Vendedores externos
CAPTAÇÃO DE CLIENTES SUDESTE (EXCETO SP)
4%
Loja virtual 15%
18%
Telemarketing
Rede de relacionamentos 13%
9%
Administração de contatos
Balcão 18% 23%
Indicação / especialização de mercado
Vendedores externos
89
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
CAPTAÇÃO DE CLIENTES SUL
as revendedoras e distribuidoras da região Sul são as que mais
3%
têm motivos para comemorar, isso porque 40% delas apresentam
Loja virtual
13%
Rede de relacionamentos
22%
faturamento acima de R$ 100 milhões. Na região Sudeste (exceto
Telemarketing
São Paulo), a maior parte das companhias (29%) diz faturar até R$ 3 milhões. Outros 26%, no entanto, afirmam possuir receita de
14%
Balcão
13%
Indicação / especialização de mercado
15%
Administração de contatos
Rede de relacionamentos
FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SÃO PAULO
22%
Vendedores externos
Acima de R$ 100 milhões 1% 16%
Telemarketing
15%
Balcão
mais de R$ 100 milhões.
20%
CAPTAÇÃO DE CLIENTES NORTE / NORDESTE
13%
No que diz respeito ao faturamento bruto anual das empresas,
18%
Administração de contatos
21%
Até R$ 3 milhões
De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões 6%
De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 17%
De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões
7%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
20%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 6%
17%
Indicação / especialização de mercado
21%
Vendedores externos
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
90
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SUDESTE
29%
26%
Até R$ 3 milhões
Acima de R$ 100 milhões 3%
De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões
5%
3%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões
10%
13%
De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 3% De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
8%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - SUL
12%
6%
Até R$ 3 milhões
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
40%
Acima de R$ 100 milhões
3%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões 7%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 13%
6%
De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões
13%
De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões
FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - CENTRO OESTE
33%
Acima de R$ 100 milhões
50%
Até R$ 3 milhões
17%
De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - NORTE/ NORDESTE
17%
Até R$ 3 milhões
35%
Acima de R$ 100 milhões
12%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões 12%
6%
De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões 6%
De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões
12%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
92
Na média total, houve também uma divisão em relação ao
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
PREVISÃO DE CRESCIMENTO MÉDIO PARA 2015
faturamento bruto, com 29% das empresas declarando faturar acima de R$ 100 milhões e com 20% afirmando ter uma receita de até R$ 3 milhões por ano. FATURAMENTO BRUTO ANUAL DAS EMPRESAS - MÉDIA TOTAL
Região Norte / Nordeste 29%
8%
20%
Acima de R$ 100 milhões
Até R$ 3 milhões
Região Centro- Oeste
13%
7%
3%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
De R$ 80 milhões a R$ 100 milhões 1%
4%
12%
De R$ 60 milhões a R$ 80 milhões
1%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
9%
Região Sul
Região Sudeste São Paulo e Interior
7%
De R$ 40 milhões a R$ 60 milhões 12%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 40 milhões
7%
As empresas da região Centro-oeste foram as que mais surpreenderam com o seu crescimento no ano de 2014. Na pesquisa realizada no ano passado, as companhias entrevistadas esperavam uma elevação de 13%. O acréscimo foi até superior, de
18%.
da região, a tônica dos prognósticos não é das mais animadoras.
CRESCIMENTO DAS EMPRESAS EM 2014 COMPARADO AO ANO ANTERIOR
No que concerne ao crescimento do mercado independente
A região Sudeste, por exemplo, que projetava, no ano passado, um crescimento do mercado da ordem de 9%, prevê em 2015 uma queda de 1%.
Região Norte / Nordeste
13%
PREVISAO DE CRESCIMENTO MEDIO DO MERCADO DE MATERIAIS ELETRICOS PARA 2015
Região Centro- Oeste
18% 10% 9%
Região Sul
Região Norte / Nordeste
5%
Região Sudeste São Paulo e Interior
2%
10%
Região Centro- Oeste
1% -1%
Região Sul
Região Sudeste São Paulo e Interior
3%
As revendas e as distribuidoras da região Sudeste são as
mais pessimistas, projetando crescer apenas 1% no ano vigente. As mais otimistas são as companhias da região Centro-oeste que almejam uma elevação de 13%.
93
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
As empresas também não estão muito otimistas em relação ao crescimento do número
de funcionários de 2014 para 2015. As companhias da região Sudeste, por exemplo, não projetam crescimento algum no quadro de funcionários neste ano. As empresas mais otimistas são novamente da região Centro-oeste que esperam aumentar em 6% o seu número de funcionários. ACRÉSCIMO AO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS
Região Norte / Nordeste
4% Região Centro- Oeste
6% 3%
Região Sul São Paulo e Interior
5%
A desaceleração econômica é o fator que mais deve interferir nos negócios realizados
pelas revendedoras e distribuidoras no Brasil, segundo a maioria (25%) das empresas entrevistadas. FATORES QUE DEVEM INFLUENCIAR O MERCADO DE MATERIAIS ELÉTRICOS EM 2015
7%
Outros 14%
Desvalorização da moeda brasileira
16%
3%
Programas de incentivo do governo 1%
Bom momento econômico do país 25%
Desaceleração da economia brasileira
Falta de confiança de investidores
3%
Setor da construção civil aquecido 3%
Falta de normalização e/ou legislação 1%
Incentivos por força de legislação ou normalização 6% Crise internacional
14%
Setor da construção civil desaquecido 7%
Projetos de infraestrutura
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
www.eletricadw.com.br www.elefio.com.br www.aricanduva.com www.eletricaecotech.com.br www.neblina.com.br www.eletricapj.com.br
X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X
X X X X
X X
X X
X
X X X X
X
X
X X
X X X X X X X X X
X
X X X
X X X
X
X X X X X X X X X
X
X X X
X
X X
X X X X
X X X
X X X X X X X X
X
X
X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X
X X X X X X X X
X X X
X X X
X
X
X X
X X X
X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X
X
X X X X X X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X X X X X
Sudeste
Regional
X
X X X X X
Nacional
Local
Certificado ISO 14001
Certificado ISO 9001
Loja Virtual
Rede de Relacionamento
X X X
X X X
X
X X X X X X X X X
Vendedores externos
X X
X X X X X
X
X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Centro Oeste
X
X X
X X X
X X X X
X
Norte
X X X X X X
X X X X X
Principal região de atendimento
Nordeste
X X X
X X
Cobertura de atendimento
Sul
X X X X X X
Administração de contratos
UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Balcão
Ribeirão Preto Guarulhos Santo André São Paulo Santos Campinas São Paulo São Paulo São Bernardo do Campo Indaiatuba Barueri Jundiaí São Paulo Jundiaí Vargem Grande Paulista São Paulo São Paulo Guarulhos Leme São Paulo São Paulo Jundiaí Bauru Campinas Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Telemarketing
Cidade
Possui loja(s) in-company
Site www.aradioluz.com.br www.acabine.com.br www.allwattsonline.com.br www.andra.com.br www.andra.com.br www.aplicengenharia.com.br www.apscomponentes.com.br www.aselco.com.br www.berteleletrica.com.br www.carotti.com.br www.ceavil.com.br www.cetti.com.br www.comesp.com.br www.comesp.com.br www.comsystel.com.br www.connectwell.com.br www.crossfoxeletrica.com.br www.dlight.com.br www.darozeletricidade.com.br www.dimel.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com
Indicação/especialização de mercado
2101-0100 2842-5252 4455-3399 3855-7000 3040-7000 3241-0051 5645-0800 3017-3131 2198-0800 3875-8282 4199-4400 4527-4500 2137-7500 3379-5500 4158-8440 5844-2010 2902-1070 2937-4650 3573-6900 2884-3883 3835-6996 4815-4004 2106-9400 3322-0000 3446-7400 5018-1030 4508-0090 3931-0522 2888-5000 2723-8233 3360-4444 3619-1600 3649-9800
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Possuem filiais
(16) (11) (11) (11) (13) (19) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (14) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11)
Residencial
Telefone
A RADIO LUZ A CABINE ALLWATTS ANDRA ANDRA APLIC ENGENHARIA APS ASELCO BERTEL CAROTTI CEAVIL CETTI COMESP COMESP COMSYSTEL CONNECTWELL CROSSFOX D´LIGHT DA ROZ DIMEL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMEX DIWALI DW MATERIAL ELÉTRICO ELEFIO ELÉTRICA ARICANDUVA ELETRICA ECOTECH ELÉTRICA NEBLINA ELETRICA PJ
SP Interior
Comercial
EMPRESA
e
Industrial
São Paulo
Revendedora (varejista)
A empresa é Principal segmento de atuação
Distribuidora (atacadista)
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Sudeste
Regional
Nacional
Local
Certificado ISO 14001
Loja Virtual
Rede de Relacionamento
Certificado ISO 9001
X X X X X
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Balcão
X X
X X X X X
X X
X X X
Indicação/especialização de mercado
X X X
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Centro Oeste
X
Principal região de atendimento
Norte
X X X
Cobertura de atendimento
Nordeste
X X
Vendedores externos
X X X X X X X X
Administração de contratos
X X X
Telemarketing
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Possui loja(s) in-company
SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Possuem filiais
UF
Guarulhos São Paulo São Paulo Sertãozinho Santos São Paulo São Paulo São Paulo Diadema São Paulo Campinas Franco da Rocha São Paulo Itu São Jose do Rio Preto Campinas São Paulo Guarulhos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Residencial
Telefone (11) 2408-2221 (11) 2098-0371 (11) 3832-7575 (16) 3942-1880 0800 779 9009 (11) 3337-9011 (11) 3363-6363 (11) 3616-6666 (11) 4092-9292 (11) 2902-4700 (19) 3772-4500 (11) 4447-1991 (11) 2131-7500 (11) 4813-8700 (17) 2139-5700 (19) 3273-5869 (11) 4058-0200 (11) 2087-6000 (11) 3215-9455 (11) 2292-8578 (11) 2693-6717 (11) 2294-1133
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Sul
ELETROFERRO EMBRAMAT EMD DO BRASIL ERG LOJA NR-10 ESSENCIAL ENERGIA ETIL ETIL ETIL EUROCABOS EVEREST ELETRICIDADE EVEREST ELETRICIDADE FACILIT FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FICAEL FLUKE FORTLIGHT FORTLLUZ GERMAQ E ATLAS GERMAQ E ATLAS GLOLANI
SP Interior
Comercial
EMPRESA
e
Industrial
Cidade
www.eletroferro.com.br www.embramataltatensao.com.br www.emd.com.br www.erglojanr10.com.br www.essencialgeradores.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.eurocabos.com.br www.everestnet.com.br www.everestnet.com.br www.calhasfacilit.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.ficael.com www.fluke.com.br www.fortlight.com.br www.fortluz.com.br www.motorusado.com.br/catalogo2 www.motorusado.com.br/catalogo2 www.glolani.com.br
São Paulo
Revendedora (varejista)
Site
Distribuidora (atacadista)
A empresa é Principal segmento de atuação
X X
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Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
X X X
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X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X
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Sudeste
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Regional
Nacional
Local
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Certificado ISO 14001
X X X X X X
X X X X X
Loja Virtual
X
Indicação/especialização de mercado
X
Centro Oeste
X
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Certificado ISO 9001
X X X X X
Norte
X X X X X
X X
Principal região de atendimento
Nordeste
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Cobertura de atendimento
Sul
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Rede de Relacionamento
X
Balcão
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Vendedores externos
UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Telemarketing
Cidade Pompeia São Paulo Barueri Taboão da Serra São Paulo Bauru Jaboticabal Americana São Paulo São Paulo Cravinhos São Paulo São Paulo São Paulo Votuporanga São Paulo São Caetano do Sul São José dos Campos Sorocaba São Paulo Campinas Mairiporã São Paulo Campinas Guarulhos São Paulo Americana Americana São Paulo São Paulo São Paulo São Caetano do Sul Ribeirão Preto
Possui loja(s) in-company
Site www.viewtech.ind.br www.histeccomercial.com.br www.i9lux.com www.instrumenti.com.br www.instrutemp.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.salfatis.com.br www.itapeti.com.br www.itapuaeletro.com.br www.jmc.com.br www.jmc.com.br www.kienzle-haller.com.br www.klarimar.com.br www.kotek.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.lampadasgolden.com.br www.ledluz.com.br www.lugo.com.br www.mastercabos.com.br www.matesa.com.br www.mediatensao.com.br www.megabras.com www.metaeletrica.com.br www.metaeletrica.com.br www.mundoeletrico.com.br www.nofercoex.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br
Administração de contratos
3452-3335 3018-0500 4163-1296 5641-1105 3488-0200 3104-7700 3209-1700 3471-6600 3312-8544 2652-2099 3951-2195 3358-1111 3358-8000 2249-9604 3421-7667 3017-8797 4224-0300 3935-3000 3224-2410 2122-6666 2514-6989 4486-8400 2341-3686 3372-2800 2384-0155 3254-8111 3471-0010 3471-2800 2591-2316 3473-3915 3728-3000 4428-7300 2102-7700
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Possuem filiais
(14) (11) (11) (11) (11) (14) (16) (19) (11) (11) (16) (11) (11) (11) (17) (11) (11) (12) (15) (11) (19) (11) (11) (19) (11) (11) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (16)
Residencial
Telefone
GRUPO VIEW TECH HISTEC INOVELUX INSTRUMENTI INSTRUTEMP INTERENG INTERENG INTERENG IRMÃOS SALFATIS ITAPETI ITAPUÃ JMC JMC KIENZLE CONTROLS KLARIMAR KOTEK LADDER LADDER LADDER LAMPADAS GOLDEN LED LUZ LUGO MASTERCABOS MATESA MÉDIA TENSÃO MEGABRAS META META MUNDO ELÉTRICO NOFERCO EX NORTEL NORTEL NORTEL
SP Interior
Comercial
EMPRESA
e
Industrial
São Paulo
Revendedora (varejista)
A empresa é Principal segmento de atuação
Distribuidora (atacadista)
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X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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Centro Oeste
X X X X
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Norte
X X X X X X X X X X X X X X X
Sudeste
Regional
X X X X X X X
X X X X X
Nacional
Local
X X X
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Certificado ISO 14001
X X X
X X X X
Certificado ISO 9001
X X X X
X X X X
Loja Virtual
X X X X X X X X
X X X X X
Rede de Relacionamento
X X X X
Balcão
X X X X X X X X X
Indicação/especialização de mercado
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Principal região de atendimento
Nordeste
X X X X X X X X X
X X X X
Cobertura de atendimento
Sul
www.tecaut.com.br www.telbra.com.br www.sensorestenet.com.br www.tormel.com.br www.unionsistemas.com.br www.wgr.com.br
X X X X X X X
Vendedores externos
SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Administração de contratos
UF
Campinas Campinas Mogi Guaçu Campinas São Bernardo do Campo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Guarulhos Limeira Piracicaba Campinas São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Birigui São Paulo São Paulo Sumaré São Paulo São Paulo
Telemarketing
Cidade
www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nvc-lighting.com.br www.omicronservice.com.br www.onixcd.com.br www.pandaeletrica.com.br www.pandaeletrica.com.br www.perfillider.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.portaleletrica.com.br www.proautomacao.com.br www.proluz.com www.provitel.com.br www.safebysafe.com.br www.santaluiza.ind.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.siro.com.br www.sob-brasil.com www.sonepar.com.br www.suldistribuidora.com.br
2115-7700 3234-3616 3569-3757 3721-7700 2409-1603 5061-8566 3233-8515 5525-3320 5565-4004 2412-7787 3404-3660 3437-3030 3709-2171 2067-4700 3031-7400 3221-2599 2239-1484 98495-7714 5035-1800 3226-8100 3695-9000 3998-3000 3879-6100 5090-0030 2165-8243 5641-7288 3931-0522 3643-1200 2946-4646 2098-4500 3803-1800 3512-8900 2155-5500
Possui loja(s) in-company
Site
(19) (19) (19) (19) (11) (11) (44) (11) (11) (11) (19) (19) (19) (11) (15) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (18) (11) (11) (19) (11) (11)
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Possuem filiais
Telefone
NORTEL NORTEL NORTEL NORTEL NVC LIGHTING OMICRON SERVICE ONIX DISTRIBUIDORA PANDA PANDA PERFIL LIDER PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PORTAL PROAUTO PROLUZ PROVITEL SAFE BY SAFE SANTA LUIZA SANTIL SANTIL SANTIL SIRO SOB SCHURTER SONEPAR SUL DISTRIBUIDORA SUPERELETRICA TECAUT TELBRA EX TENET DO BRASIL TORMEL UNION WGR
Residencial
EMPRESA
Comercial
SP Interior
Industrial
e
Revendedora (varejista)
São Paulo
Distribuidora (atacadista)
A empresa é Principal segmento de atuação
X X X X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
www.eletricadw.com.br www.elefio.com.br www.aricanduva.com www.eletricaecotech.com.br www.neblina.com.br www.eletricapj.com.br
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X
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Outros
Consumidor final
Empresas públicas
Empresas de manutenção
X X
Empresas de engenharia
X X
Instaladoras
X X
Construtoras
X X
Indústria em geral
X X
X X
Concessionárias de energia elétrica
X X X X
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X
Treinamento técnico para os clientes
X X X X X X X X X X X
Importações diretas de produtos
X
Principais clientes
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X
X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
UF SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Ferramentas
Cidade Ribeirão Preto Guarulhos Santo André São Paulo Santos Campinas São Paulo São Paulo São Bernardo do Campo Indaiatuba Barueri Jundiaí São Paulo Jundiaí Vargem Grande Paulista São Paulo São Paulo Guarulhos Leme São Paulo São Paulo Jundiaí Bauru Campinas Limeira São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo
Automação industrial
Site www.aradioluz.com.br www.acabine.com.br www.allwattsonline.com.br www.andra.com.br www.andra.com.br www.aplicengenharia.com.br www.apscomponentes.com.br www.aselco.com.br www.berteleletrica.com.br www.carotti.com.br www.ceavil.com.br www.cetti.com.br www.comesp.com.br www.comesp.com.br www.comsystel.com.br www.connectwell.com.br www.crossfoxeletrica.com.br www.dlight.com.br www.darozeletricidade.com.br www.dimel.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com
2101-0100 2842-5252 4455-3399 3855-7000 3040-7000 3241-0051 5645-0800 3017-3131 2198-0800 3875-8282 4199-4400 4527-4500 2137-7500 3379-5500 4158-8440 5844-2010 2902-1070 2937-4650 3573-6900 2884-3883 3835-6996 4815-4004 2106-9400 3322-0000 3446-7400 5018-1030 4508-0090 3931-0522 2888-5000 2723-8233 3360-4444 3619-1600 3649-9800
Automação comercial
Telefone (16) (11) (11) (11) (13) (19) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (19) (11) (11) (11) (14) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11)
Automação residencial
Empresa A RADIO LUZ A CABINE ALLWATTS ANDRA ANDRA APLIC ENGENHARIA APS ASELCO BERTEL CAROTTI CEAVIL CETTI COMESP COMESP COMSYSTEL CONNECTWELL CROSSFOX D´LIGHT DA ROZ DIMEL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMENSIONAL DIMEX DIWALI DW MATERIAL ELÉTRICO ELEFIO ELÉTRICA ARICANDUVA ELETRICA ECOTECH ELÉTRICA NEBLINA ELETRICA PJ
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
SP Interior
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
e
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
São Paulo
Quadros & Painéis
Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão
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X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X X X
X
X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X
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Outros
Consumidor final
Empresas públicas
Empresas de manutenção
Empresas de engenharia
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Instaladoras
X
Construtoras
X
Indústria em geral
X
Concessionárias de energia elétrica
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X X
Importações diretas de produtos
X X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X X
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X
Principais clientes
Treinamento técnico para os clientes
X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Ferramentas
UF
Guarulhos São Paulo São Paulo Sertãozinho Santos São Paulo São Paulo São Paulo Diadema São Paulo Campinas Franco da Rocha São Paulo Itu São Jose do Rio Preto Campinas São Paulo Guarulhos São José do Rio Preto São Paulo São Paulo São Paulo
Automação industrial
Cidade
www.eletroferro.com.br www.embramataltatensao.com.br www.emd.com.br www.erglojanr10.com.br www.essencialgeradores.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.etil.com.br www.eurocabos.com.br www.everestnet.com.br www.everestnet.com.br www.calhasfacilit.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.fg.com.br www.ficael.com www.fluke.com.br www.fortlight.com.br www.fortluz.com.br www.motorusado.com.br/catalogo2 www.motorusado.com.br/catalogo2 www.glolani.com.br
Automação comercial
Site
(11) 2408-2221 (11) 2098-0371 (11) 3832-7575 (16) 3942-1880 0800 779 9009 (11) 3337-9011 (11) 3363-6363 (11) 3616-6666 (11) 4092-9292 (11) 2902-4700 (19) 3772-4500 (11) 4447-1991 (11) 2131-7500 (11) 4813-8700 (17) 2139-5700 (19) 3273-5869 (11) 4058-0200 (11) 2087-6000 (11) 3215-9455 (11) 2292-8578 (11) 2693-6717 (11) 2294-1133
Automação residencial
Telefone
ELETROFERRO EMBRAMAT EMD DO BRASIL ERG LOJA NR-10 ESSENCIAL ENERGIA ETIL ETIL ETIL EUROCABOS EVEREST ELETRICIDADE EVEREST ELETRICIDADE FACILIT FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS FICAEL FLUKE FORTLIGHT FORTLLUZ GERMAQ E ATLAS GERMAQ E ATLAS GLOLANI
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Empresa
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
SP Interior
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
e
Quadros & Painéis
São Paulo
Material elétrico de Baixa Tensão
Principais produtos que comercializa
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X X X X X X X X X X X X X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X
X X X X
X X X X X X X
X
X X X X X X X X X X X
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Outros
Consumidor final
Empresas públicas
Empresas de manutenção
Empresas de engenharia
Instaladoras
Construtoras
Indústria em geral
Concessionárias de energia elétrica
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
Treinamento técnico para os clientes
X
X
X X X X X X
X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
Importações diretas de produtos
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Principais clientes
X
X X X X
X X X X X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Ferramentas
UF
Pompeia São Paulo Barueri Taboão da Serra São Paulo Bauru Jaboticabal Americana São Paulo São Paulo Cravinhos São Paulo São Paulo São Paulo Votuporanga São Paulo São Caetano do Sul São José dos Campos Sorocaba São Paulo Campinas Mairiporã São Paulo Campinas Guarulhos São Paulo Americana Americana São Paulo São Paulo São Paulo São Caetano do Sul Ribeirão Preto
Automação industrial
Cidade
www.viewtech.ind.br www.histeccomercial.com.br www.i9lux.com www.instrumenti.com.br www.instrutemp.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.intereng.com.br www.salfatis.com.br www.itapeti.com.br www.itapuaeletro.com.br www.jmc.com.br www.jmc.com.br www.kienzle-haller.com.br www.klarimar.com.br www.kotek.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.ladder.com.br www.lampadasgolden.com.br www.ledluz.com.br www.lugo.com.br www.mastercabos.com.br www.matesa.com.br www.mediatensao.com.br www.megabras.com www.metaeletrica.com.br www.metaeletrica.com.br www.mundoeletrico.com.br www.nofercoex.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br
Automação comercial
Site
3452-3335 3018-0500 4163-1296 5641-1105 3488-0200 3104-7700 3209-1700 3471-6600 3312-8544 2652-2099 3951-2195 3358-1111 3358-8000 2249-9604 3421-7667 3017-8797 4224-0300 3935-3000 3224-2410 2122-6666 2514-6989 4486-8400 2341-3686 3372-2800 2384-0155 3254-8111 3471-0010 3471-2800 2591-2316 3473-3915 3728-3000 4428-7300 2102-7700
Automação residencial
Telefone (14) (11) (11) (11) (11) (14) (16) (19) (11) (11) (16) (11) (11) (11) (17) (11) (11) (12) (15) (11) (19) (11) (11) (19) (11) (11) (19) (19) (11) (11) (11) (11) (16)
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Empresa GRUPO VIEW TECH HISTEC INOVELUX INSTRUMENTI INSTRUTEMP INTERENG INTERENG INTERENG IRMÃOS SALFATIS ITAPETI ITAPUÃ JMC JMC KIENZLE CONTROLS KLARIMAR KOTEK LADDER LADDER LADDER LAMPADAS GOLDEN LED LUZ LUGO MASTERCABOS MATESA MÉDIA TENSÃO MEGABRAS META META MUNDO ELÉTRICO NOFERCO EX NORTEL NORTEL NORTEL
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
SP Interior
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
e
Quadros & Painéis
São Paulo
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão
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101
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
www.tecaut.com.br www.telbra.com.br www.sensorestenet.com.br www.tormel.com.br www.unionsistemas.com.br www.wgr.com.br
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Outros
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Consumidor final
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Empresas públicas
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Empresas de manutenção
X X X X
X X X X X X
Empresas de engenharia
X X
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Indústria em geral
X X X X X X X X
X X X X X X X
Concessionárias de energia elétrica
X X X X
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X X
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X X
Treinamento técnico para os clientes
X X X X
Instaladoras
X X X X X X X
X X X X
Principais clientes
Construtoras
X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X X X X
Importações diretas de produtos
X X X X
X X X X X X X X X X X X X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP
Ferramentas
UF
Campinas Campinas Mogi Guaçu Campinas São Bernardo do Campo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Guarulhos Limeira Piracicaba Campinas São Paulo Sorocaba São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Osasco São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Birigui São Paulo São Paulo Sumaré São Paulo São Paulo
Automação industrial
Cidade
www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.nvc-lighting.com.br www.omicronservice.com.br www.onixcd.com.br www.pandaeletrica.com.br www.pandaeletrica.com.br www.perfillider.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.peu.com.br www.portaleletrica.com.br www.proautomacao.com.br www.proluz.com www.provitel.com.br www.safebysafe.com.br www.santaluiza.ind.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.santil.com.br www.siro.com.br www.sob-brasil.com www.sonepar.com.br www.suldistribuidora.com.br
Automação comercial
Site
(19) 2115-7700 (19) 3234-3616 (19) 3569-3757 (19) 3721-7700 (11) 2409-1603 (11) 5061-8566 (44) 3233-8515 (11) 5525-3320 (11) 5565-4004 (11) 2412-7787 (19) 3404-3660 (19) 3437-3030 (19) 3709-2171 (11) 2067-4700 (15) 3031-7400 (11) 3221-2599 (11) 2239-1484 (11) 98495-7714 (11) 5035-1800 (11) 3226-8100 (11) 3695-9000 (11) 3998-3000 (11) 3879-6100 (11) 5090-0030 (11) 2165-8243 (11) 5641-7288 (11) 3931-0522 (18) 3643-1200 (11) 2946-4646 (11) 2098-4500 (19) 3803-1800 (11) 3512-8900 (11) 2155-5500
Automação residencial
Telefone
NORTEL NORTEL NORTEL NORTEL NVC LIGHTING OMICRON SERVICE ONIX DISTRIBUIDORA PANDA PANDA PERFIL LIDER PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PEU ELETRICIDADE PORTAL PROAUTO PROLUZ PROVITEL SAFE BY SAFE SANTA LUIZA SANTIL SANTIL SANTIL SIRO SOB SCHURTER SONEPAR SUL DISTRIBUIDORA SUPERELETRICA TECAUT TELBRA EX TENET DO BRASIL TORMEL UNION WGR
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Empresa
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
SP Interior
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
e
Quadros & Painéis
São Paulo
Material elétrico de Baixa Tensão
Principais produtos que comercializa
X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X
X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
www.eletricadw.com.br www.egom.ind.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricapj.com.br
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Nordeste
Sul
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Regional
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Nacional
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Local
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Certificado ISO 14001
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Certificado ISO 9001
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Loja Virtual
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Rede de Relacionamento
X
Balcão
X X X X X X X X
Principal região de atendimento
Centro Oeste
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X X X X X X X X X X X X X
Cobertura de atendimento
Norte
X X X
Indicação/especialização de mercado
MG ES MG RJ RJ RJ MG RJ MG MG MG ES MG RJ MG MG MG MG MG MG MG RJ
Vendedores externos
UF
João Pinheiro Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Itaguaí Macaé Belo Horizonte Rio de Janeiro Ipatinga Itabira Contagem Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Ouro Branco Uberlândia Belo Horizonte Uberlândia Uberlândia Uberlândia Arcos Rio de Janeiro
Administração de contratos
Cidade
www.albernazelectric.com.br www.alphamarktec.com.br www.alphamarktec.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centraliluminacao.com.br www.coloniallustres.com www.damatel.com.br www.damatel.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.direl.com.br
3561-4522 3064-8100 3477-7004 2195-9200 3782-9700 2105-9000 3429-8500 3860-2688 3801-2022 3831-3848 3036-0660 3421-1000 3448-0300 3339-2252 3742-2503 4009-3800 3486-1166 3221-6767 3256-4944 3291-0700 3351-1611 3534-8600
Telemarketing
Site
(38) (27) (31) (21) (21) (22) (31) (21) (31) (31) (31) (27) (31) (21) (31) (34) (31) (34) (34) (34) (37) (21)
Possui loja(s) in-company
Telefone
ALBERNAZ ELECTRIC ALPHA MARKTEC ALPHA MARKTEC CENTELHA CENTELHA CENTELHA CENTRAL ILUMINAÇÃO COLONIAL LUSTRES DAMATEL DAMATEL DIMENSIONAL DIMEX DIMEX DIREL DISKMATEL DW MATERIAL ELÉTRICO EGOM ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELETRICA LUMATEL ELETRICA PJ
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Possuem filiais
EMPRESA
Residencial
RJ)
Comercial
e
Industrial
Região Sudeste (ES, MG
Revendedora (varejista)
A empresa é Principal segmento de atuação
Distribuidora (atacadista)
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O Setor Elétrico / Outubro de 2015
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Nacional
Local
Certificado ISO 14001
Certificado ISO 9001
Loja Virtual
X
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Rede de Relacionamento
Balcão
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Indicação/especialização de mercado
Vendedores externos
Administração de contratos
Telemarketing
X
X X X
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Centro Oeste
X X
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Norte
X X X
X X X X X X X X X X X X X X X
Nordeste
X X X X
Possui loja(s) in-company
MG MG MG ES MG RJ RJ MG ES MG MG RJ RJ MG RJ MG MG MG MG MG RJ
Principal região de atendimento
Sul
www.exponencialmg.com.br www.ficael.com www.ladder.com.br www.mcacontroles.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.othondecarvalho.com.br www.polarmacae.com.br www.proexrio.com.br www.reimatel.com.br www.sandler.com.br www.sulminasfiosecabos.com.br www.tel.com.br www.unionsistemas.com.br www.universoeletrico.com.br www.vetorial.eng.br www.walcenter.com.br
UF
Poços de Caldas Coronel Fabriciano Ituiutaba Linhares Belo Horizonte Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belo Horizonte Serra Belo Horizonte Belo Horizonte Macaé Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro Poços de Caldas Belo Horizonte Uberlândia Belo Horizonte Viçosa Rio de Janeiro
Cobertura de atendimento
Sudeste
www.eletrofasemg.com.br www.eletrotil.com.br
Cidade
Possuem filiais
Site
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Regional
3714-2098 3865-1300 3269-5302 3264-0331 3317-5150 2526-0957 2153-1360 3464-8686 2125-7700 3555-8577 2103-3000 2105-7777 2195-9244 3215-6292 2209-2323 3714-2660 3308-7000 3225-7222 3071-3232 3892-7882 4009-7171
Residencial
(35) (31) (34) (27) (31) (21) (21) (31) (27) (31) (31) (22) (21) (32) (21) (35) (31) (34) (31) (31) (21)
Comercial
Telefone
ELETRO CHOQUE ELETROFASE ELETROTIL EMATEL EXPONENCIAL FICAEL LADDER MCA NORTEL NORTEL OTHON DE CARVALHO POLAR PROEX REI SANDLER SULMINAS TERMOTÉCNICA UNION UNIVERSO ELETRICO VETORIAL WALCENTER
RJ)
Industrial
EMPRESA
e
Revendedora (varejista)
Região Sudeste (ES, MG
Distribuidora (atacadista)
A empresa é Principal segmento de atuação
X X
X X
X X
X X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
X X X X X X X X X X X
X X X
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X X X X X
X X X X X
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Outros
X X X X X X X X X X
Consumidor final
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X X X X X X X X
Empresas públicas
X
X
Indústria em geral
X X X X X X
Concessionárias de energia elétrica
Treinamento técnico para os clientes
Importações diretas de produtos
X
X X X
X X X
X
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X X X X X X
X X
Empresas de manutenção
X X X X X X X X X X X X X X X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X X X X X X
Empresas de engenharia
X X X X
X X X X X X X X X X X X X
Instaladoras
X X X X X X X X X X X X X X
X
Construtoras
X X X X X X X
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
www.eletricapj.com.br
MG ES MG RJ RJ RJ MG RJ MG MG MG ES MG RJ MG MG MG MG MG MG MG RJ
Principais clientes
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
www.eletricadw.com.br www.egom.ind.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br www.eletricacidade.com.br
UF
Equipamentos de proteção individual e coletiva
João Pinheiro Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Itaguaí Macaé Belo Horizonte Rio de Janeiro Ipatinga Itabira Contagem Serra Belo Horizonte Rio de Janeiro Ouro Branco Uberlândia Belo Horizonte Uberlândia Uberlândia Uberlândia Arcos Rio de Janeiro
Ferramentas
Cidade
www.albernazelectric.com.br www.alphamarktec.com.br www.alphamarktec.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.centraliluminacao.com.br www.coloniallustres.com www.damatel.com.br www.damatel.com.br www.dimensional.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.direl.com.br
3561-4522 3064-8100 3477-7004 2195-9200 3782-9700 2105-9000 3429-8500 3860-2688 3801-2022 3831-3848 3036-0660 3421-1000 3448-0300 3339-2252 3742-2503 4009-3800 3486-1166 3221-6767 3256-4944 3291-0700 3351-1611 3534-8600
Automação industrial
Site
(38) (27) (31) (21) (21) (22) (31) (21) (31) (31) (31) (27) (31) (21) (31) (34) (31) (34) (34) (34) (37) (21)
Automação comercial
Telefone
ALBERNAZ ELECTRIC ALPHA MARKTEC ALPHA MARKTEC CENTELHA CENTELHA CENTELHA CENTRAL ILUMINAÇÃO COLONIAL LUSTRES DAMATEL DAMATEL DIMENSIONAL DIMEX DIMEX DIREL DISKMATEL DW MATERIAL ELÉTRICO EGOM ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELÉTRICA CIDADE ELETRICA LUMATEL ELETRICA PJ
Automação residencial
Empresa
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
RJ)
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
e
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
Região Sudeste (ES, MG
Quadros & Painéis
Principais produtos que comercializa Material elétrico de Baixa Tensão
104
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X X X X X
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3714-2098 3865-1300 3269-5302 3264-0331 3317-5150 2526-0957 2153-1360 3464-8686 2125-7700 3555-8577 2103-3000 2105-7777 2195-9244 3215-6292 2209-2323 3714-2660 3308-7000 3225-7222 3071-3232 3892-7882 4009-7171
www.eletrofasemg.com.br www.eletrotil.com.br www.exponencialmg.com.br www.ficael.com www.ladder.com.br www.mcacontroles.com.br www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.othondecarvalho.com.br www.polarmacae.com.br www.proexrio.com.br www.reimatel.com.br www.sandler.com.br www.sulminasfiosecabos.com.br www.tel.com.br www.unionsistemas.com.br www.universoeletrico.com.br www.vetorial.eng.br www.walcenter.com.br
Poços de Caldas Coronel Fabriciano Ituiutaba Linhares Belo Horizonte Rio de Janeiro Rio de Janeiro Belo Horizonte Serra Belo Horizonte Belo Horizonte Macaé Rio de Janeiro Juiz de Fora Rio de Janeiro Poços de Caldas Belo Horizonte Uberlândia Belo Horizonte Viçosa Rio de Janeiro
MG MG MG ES MG RJ RJ MG ES MG MG RJ RJ MG RJ MG MG MG MG MG RJ
X X X X X X X X X X X X
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Consumidor final
Empresas públicas
Empresas de manutenção
Empresas de engenharia
Instaladoras
Construtoras
Indústria em geral
Concessionárias de energia elétrica
Principais clientes Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
Treinamento técnico para os clientes
Importações diretas de produtos
X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X X X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
X X X X
Ferramentas
X X X X
Automação industrial
UF
Automação comercial
Cidade
Automação residencial
Site
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
(35) (31) (34) (27) (31) (21) (21) (31) (27) (31) (31) (22) (21) (32) (21) (35) (31) (34) (31) (31) (21)
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
Telefone
ELETRO CHOQUE ELETROFASE ELETROTIL EMATEL EXPONENCIAL FICAEL LADDER MCA NORTEL NORTEL OTHON DE CARVALHO POLAR PROEX REI SANDLER SULMINAS TERMOTÉCNICA UNION UNIVERSO ELETRICO VETORIAL WALCENTER
RJ)
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
Empresa
e
Quadros & Painéis
Região Sudeste (ES, MG
Material elétrico de Baixa Tensão
Principais produtos que comercializa
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
Principal região de atendimento
Centro Oeste
Certificado ISO 14001
Cobertura de atendimento
Certificado ISO 9001
Rede de Relacionamento
Indicação/especialização de mercado
Vendedores externos
Administração de contratos
Possui loja(s) in-company
Possuem filiais
X
Principal formato na captação de clientes/atendimento
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
SC
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
www.comueller.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X
X
X
X
(49) 3251-9000
www.coisarada.net
Lages
SC
X
X
X
X
COMPACT CIA
(41) 3045-1031
www.compactcia.com
Curitiba
PR
X
X
X
X
DECORLUX
(41) 3029-1144
www.decorlux.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(41) 2104-8200
www.dimensional.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400
www.dimensional.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(41) 3245-0111
www.eletricadw.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(42) 3219-6800
www.eletricadw.com.br
Ponta Grossa
PR
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(44) 3261-7100
www.eletricadw.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(51) 3326-4000
www.eletricadw.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(54) 3224-9200
www.eletricadw.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(47) 3177-2000
www.eletricadw.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(47) 3321-7500
www.eletricadw.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(49) 2049-7300
www.eletricadw.com.br
Chapecó
SC
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
DZ MATERIAS ELETRICOS
(45) 3220-9400
www.eletricadz.com.br
Cascavel
PR
X
X
X
X
X
ELÉTRICA ZATA
(47) 3323-2888
www.eletricazata.com.br
Blumenau
SC
X
ELETRO-JO
(48) 3466-3202
www.eletrojo.com.br
Orleans
SC
X
X
X
ELETRO-JO
(48) 3658-3202
www.eletrojo.com.br
Braço do Norte
SC
X
X
X
ELETRONOR
(41) 3217-1900
www.eletronor.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
ELETRONOR
(43) 3026-8080
www.eletronor.com.br
Londrina
PR
X
X
X
X
X
X
ELETRONOR
(51) 3314-8000
www.eletronor.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
X
ELETRONOR
(53) 3931-0000
www.eletronor.com.br
Rio Grande
RS
X
X
X
X
X
X
ELETRONOR
(54) 3220-3800
www.eletronor.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X
X
ELETROPAINEL
(44) 3027-9868
www.eletropainel.com.br
Maringá
PR
X
X
ELETROTRAFO
(42) 3629-9800
www.eletrotrafo.com.br
Guarapuava
PR
X
X
X
X
ELETROTRAFO
(43) 3294-5000
www.eletrotrafo.com.br
Londrina
PR
X
X
X
X
ELETROTRAFO
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
X
X
ELETROTRAFO
(46) 3225-5555
www.eletrotrafo.com.br
Pato Branco
PR
X
X
X
ELOS
(41) 3383-9290
www.elos.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
EVEREST ELETRICIDADE
(41) 3071-7100
www.everestnet.com.br
Curitiba
PR
X
X
EXATRON
0800 541 3310
www.exatron.com.br
Porto Alegre
RS
X
FERRAMENTAS GERAIS
(41) 3316-4100
www.fg.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X X
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(51) 3358-1077
www.fg.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X X
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(54) 3209-5353
www.fg.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(47) 3431-8000
www.fg.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X X
X
FICAEL
(41) 3267-8793
www.ficael.com
Curitiba
PR
X
X
X
X
FRONTEC
(51) 3201-2477
www.frontec.com.br
São Leopoldo
RS
X
X
GRUPO FOXLUX
(41) 3302-8100
www.foxlux.com.br
Pinhais
PR
X
GRUPO SANTA CLARA
(51) 3062-1004
www.santaclaradistribuidora.com.br
Porto Alegre
RS
X
GRUPOSUL
(51) 3357-3400
www.gruposul.com.br
Porto Alegre
RS
X
IGUAÇUMEC
(43) 3401-1000
www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-5610
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-5656
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-9800
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
X
LOJA INSTALADORA
(47) 3348-3044
www.lojainstaladora.com.br
Itajaí
SC
X
X
X
X
MAGNANI
(51) 3626-9690
www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X
X
X
X
X
MAGNANI
(54) 4009-5255
www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X
X
X
X
NORTEL
(51) 3052-2500
www.nortel.com.br
Canoas
RS
X
X
X
X
X
X
NORTEL
(47) 3801-7700
www.nortel.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
X
São José dos Pinhais
PR
AGPR5
(48) 3462-3900
www.agpr5eletro.com
Criciúma
SC
ANDRA
(41) 3778-7000
www.andra.com.br
Curitiba
PR
ANDRA
(47) 3419-7000
www.andra.com.br
Joinville
C.O.MUELLER
(41) 3888-1200
www.comueller.com.br
C.O.MUELLER
(44) 3032-5400
COISARADA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X
X X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X
X
X
X
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X
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X
X
X
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X
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X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Norte
X
X
www.abalux.com.br
Nordeste
X
X
0800 707 2977
Sul
X
X
PR
ABALUX
Sudeste
X
X
UF
Curitiba
Regional
X
Cidade
www.2a.com.br
Nacional
X
Site
(41) 3019-5050
Local
X
Telefone
2A
Loja Virtual
X
EMPRESA
Balcão
Residencial
Industrial
X
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Comercial
Revendedora (varejista)
Região Sul
Distribuidora (atacadista)
A empresa é Principal segmento de atuação
Telemarketing
106
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
107
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Sudeste
Sul
Nordeste
Norte
Centro Oeste
X
X
X
X
X
X
X
X
REALCENTER
(51) 3363-4700 www.realcenter.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
X X
X
X
REALCENTER
(51) 3553-5700 www.realcenter.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
X
X
X
X X
X
X
REALCENTER
(54) 3449-5000 www.realcenter.com.br
Bento Gonçalves
RS
X
X
X
X
X
X X
X
X
REALCENTER
(54) 3534-4400 www.realcenter.com.br
Caxias do Sul
RS
X
X
X
X
X
X X
X
X
REYMASTER
(41) 3021-5000 www.reymaster.com.br
Curitiba
PR
X
X
X X
X
X
RIBEIRO
(41) 3014-1800 www.ribeirorepresentacoes.com
Curitiba
PR
X X
X
X
X
X
X
X
X
RIBEIRO
(44) 3028-1800 www.ribeirorepresentacoes.com
Maringá
PR
X X
X
X
X
X
X
X
X
RIBEIRO
(47) 3037-8585 www.ribeirorepresentacoes.com
Blumenau
SC
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(51) 3337-6400 www.santarita.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(47) 3431-2800 www.santarita.com.br
Joinville
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3225-1600 www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3241-9100 www.santarita.com.br
São José
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3263-0352 www.santarita.com.br
Tijucas
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3271-5000 www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3342-8100 www.santarita.com.br
Palhoça
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SANTA RITA
(48) 3343-4000 www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SIBRATEC
(47) 3521-2986 www.sibratec.ind.br
Rio do Sul
SC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
X
X X
X
X
TRENTO
(54) 3292-3700 www.trentocomercial.com.br
Flores da Cunha
RS
X
X
X
X X X
X
X
X
X
Regional
X
X
Nacional
X
X
Local
X
X
Certificado ISO 14001
X
X
Certificado ISO 9001
X
X
Loja Virtual
X
X
Rede de Relacionamento
Indicação/especialização de mercado
X
X X
Balcão
Vendedores externos
X
Santo Amaro da Imperatriz SC
Administração de contratos
X X
(44) 3233-8519 www.onixcd.com.br
Telemarketing
PR
ONIX DISTRIBUIDORA
Possui loja(s) in-company
UF
Mandaguari
Site
Possuem filiais
Cidade
(44) 3233-8519 www.onixcd.com.br
Residencial
Telefone
ONIX DISTRIBUIDORA
Região Sul
Revendedora (varejista)
EMPRESA
Comercial
Principal região de atendimento
Industrial
Cobertura de atendimento
Distribuidora (atacadista)
A empresa é Principal segmento de atuação
X
X
X
X
X
X
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
X
X
X
X
X
X
X
X X
ANDRA
(41) 3778-7000
www.andra.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
ANDRA
(47) 3419-7000
www.andra.com.br
Joinville
SC
X X
X
X
X
X X X X X X X X
C.O.MUELLER
(41) 3888-1200
www.comueller.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
X
X
X X
C.O.MUELLER
(44) 3032-5400
www.comueller.com.br
Maringá
PR
X X
X
X
X
X
X
X X
COISARADA
(49) 3251-9000
www.coisarada.net
Lages
SC
X X
X
X
X
X
X
COMPACT CIA
(41) 3045-1031
www.compactcia.com
Curitiba
PR
X X
X
X
X X X X X X X X X X X X X X
DECORLUX
(41) 3029-1144
www.decorlux.com.br
Curitiba
PR
X
X
DIMENSIONAL
(41) 2104-8200
www.dimensional.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
X X X
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400
www.dimensional.com.br
Novo Hamburgo
RS
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(41) 3245-0111
www.eletricadw.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(42) 3219-6800
www.eletricadw.com.br
Ponta Grossa
PR
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(44) 3261-7100
www.eletricadw.com.br
Maringá
PR
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(51) 3326-4000
www.eletricadw.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(54) 3224-9200
www.eletricadw.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(47) 3177-2000
www.eletricadw.com.br
Joinville
SC
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(47) 3321-7500
www.eletricadw.com.br
Blumenau
SC
X X
X
X
X
DW MATERIAL ELÉTRICO
(49) 2049-7300
www.eletricadw.com.br
Chapecó
SC
X X
X
X
DZ MATERIAS ELETRICOS
(45) 3220-9400
www.eletricadz.com.br
Cascavel
PR
X X
X
ELÉTRICA ZATA
(47) 3323-2888
www.eletricazata.com.br
Blumenau
SC
X X
ELETRO-JO
(48) 3466-3202
www.eletrojo.com.br
Orleans
SC
ELETRO-JO
(48) 3658-3202
www.eletrojo.com.br
Braço do Norte
ELETRONOR
(41) 3217-1900
www.eletronor.com.br
ELETRONOR
(43) 3026-8080
ELETRONOR
(51) 3314-8000
ELETRONOR
X
Consumidor final
X X
X
Empresas públicas
SC
X X
Empresas de manutenção
Criciúma
X X X X
Empresas de engenharia
www.agpr5eletro.com
X
Instaladoras
(48) 3462-3900
X
X
Construtoras
AGPR5
X
Indústria em geral
PR
Equipamentos de proteção individual e coletiva
São José dos Pinhais
Ferramentas
www.abalux.com.br
Automação industrial
X X
0800 707 2977
Automação comercial
PR
ABALUX
Automação residencial
Curitiba
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
UF
www.2a.com.br
Site
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
Cidade
(41) 3019-5050
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
Telefone
2A
Quadros & Painéis
Empresa
Região Sul
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
X
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SC
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Curitiba
PR
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X X X
www.eletronor.com.br
Londrina
PR
X X
X
X X
X
X
X
X
X X X
www.eletronor.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X X
X
X
X
X
X X X
(53) 3931-0000
www.eletronor.com.br
Rio Grande
RS
X X
X
X X
X
X
X
X
X X X
ELETRONOR
(54) 3220-3800
www.eletronor.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X X
X
X
X
X
X X X
ELETROPAINEL
(44) 3027-9868
www.eletropainel.com.br
Maringá
PR
X X
X
X
X
X
X
X X X X X
X
ELETROTRAFO
(42) 3629-9800
www.eletrotrafo.com.br
Guarapuava
PR
X X
X
X
X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X
X
ELETROTRAFO
(43) 3294-5000
www.eletrotrafo.com.br
Londrina
PR
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X
X
ELETROTRAFO
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornélio Procópio
PR
X X
X
X
X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X
X
ELETROTRAFO
(46) 3225-5555
www.eletrotrafo.com.br
Pato Branco
PR
X X
X
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X X X X
X
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X
X
X
X X X X X
ELOS
(41) 3383-9290
www.elos.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
EVEREST ELETRICIDADE
(41) 3071-7100
www.everestnet.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
X
EXATRON
0800 541 3310
www.exatron.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(41) 3316-4100
www.fg.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(51) 3358-1077
www.fg.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(54) 3209-5353
www.fg.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X
FERRAMENTAS GERAIS
(47) 3431-8000
www.fg.com.br
Joinville
SC
X X
X
X
FICAEL
(41) 3267-8793
www.ficael.com
Curitiba
PR
X
X
FRONTEC
(51) 3201-2477
www.frontec.com.br
São Leopoldo
RS
X
X
GRUPO FOXLUX
(41) 3302-8100
www.foxlux.com.br
Pinhais
PR
X
GRUPO SANTA CLARA
(51) 3062-1004
www.santaclaradistribuidora.com.br
Porto Alegre
RS
X
GRUPOSUL
(51) 3357-3400
www.gruposul.com.br
Porto Alegre
RS
X X
IGUAÇUMEC
(43) 3401-1000
www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-5610
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X X
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-5656
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X X
X
IRMÃOS ABAGE
(41) 3371-9800
www.irmaosabage.com.br
Curitiba
PR
X X
X
LOJA INSTALADORA
(47) 3348-3044
www.lojainstaladora.com.br
Itajaí
SC
X X
X
X
MAGNANI
(51) 3626-9690
www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X
MAGNANI
(54) 4009-5255
www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X
NORTEL
(51) 3052-2500
www.nortel.com.br
Canoas
RS
X
X
X
X
NORTEL
(47) 3801-7700
www.nortel.com.br
Joinville
SC
X
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X X X
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X X X X X X X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X X X X
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X X X X X X X X
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X X
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X
X
X X
Outros
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X
X
Concessionárias de energia elétrica
Treinamento técnico para os clientes
Importações diretas de produtos
X
Principais clientes
Material elétrico de Baixa Tensão
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
Principais produtos que comercializa
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
108
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X X
X
X
X
X X X
X
X X
109
X
REALCENTER
(51) 3363-4700
www.realcenter.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X
X
X X X
X
X
X
X X X
REALCENTER
(51) 3553-5700
www.realcenter.com.br
Novo Hamburgo
RS
X X
X
X
X
X X X
X
X
X
X X X
REALCENTER
(54) 3449-5000
www.realcenter.com.br
Bento Gonçalves
RS
X X
X
X
X
X X X
X
X
X
X X X
REALCENTER
(54) 3534-4400
www.realcenter.com.br
Caxias do Sul
RS
X X
X
X
X
X X X
X
X
X
REYMASTER
(41) 3021-5000
www.reymaster.com.br
Curitiba
PR
X X
X
X
X
X X X X
X
X
RIBEIRO
(41) 3014-1800
www.ribeirorepresentacoes.com
Curitiba
PR
X X
X
X X X
X
X
X
X
X X X
X
RIBEIRO
(44) 3028-1800
www.ribeirorepresentacoes.com
Maringá
PR
X X
X
X X X
X
X
X
X
X X X
X
RIBEIRO
(47) 3037-8585
www.ribeirorepresentacoes.com
Blumenau
SC
X X
X
X X X
X
X
X
X
X X X
X
SANTA RITA
(51) 3337-6400
www.santarita.com.br
Porto Alegre
RS
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(47) 3431-2800
www.santarita.com.br
Joinville
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3225-1600
www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3241-9100
www.santarita.com.br
São José
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3263-0352
www.santarita.com.br
Tijucas
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3271-5000
www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3342-8100
www.santarita.com.br
Palhoça
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SANTA RITA
(48) 3343-4000
www.santarita.com.br
Florianópolis
SC
X X
X
X
X
X X X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X
SIBRATEC
(47) 3521-2986
www.sibratec.ind.br
Rio do Sul
SC
X X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
TRENTO
(54) 3292-3700
www.trentocomercial.com.br
Flores da Cunha
RS
X X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Consumidor final
X
Empresas públicas
X
Empresas de manutenção
X
X
Empresas de engenharia
X
X
Instaladoras
X
X X
Construtoras
X
Santo Amaro da Imperatriz SC
Indústria em geral
X
www.onixcd.com.br
X X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X
X
X
X X X
X X
X
Outros
Concessionárias de energia elétrica
Importações diretas de produtos
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X
(44) 3233-8519
Equipamentos de proteção individual e coletiva
PR
ONIX DISTRIBUIDORA
Ferramentas
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Mandaguari
Automação industrial
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
www.onixcd.com.br
Telefone
Automação comercial
UF
(44) 3233-8519
Empresa
Automação residencial
Cidade
ONIX DISTRIBUIDORA
Região Sul
Quadros & Painéis
Site
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
Principais clientes
Material elétrico de Baixa Tensão
Treinamento técnico para os clientes
Principais produtos que comercializa
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Pesquisa - Distribuidores e revendedores de matérias elétricos
www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.onixcd.com.br
X X X X X X X
X X X
X X X X X
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X
X X X
X
X X X X X X
X
X X X
X
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X X X
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X X X X X X
X X X X
X X X
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X X X X
X
Centro Oeste
Sul
Nordeste
Regional
Sudeste
Norte
X
Nordeste
X
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X X X
X X X
X
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X X X
X X X
X X X X X X X
X X X
X
Regional
Certificado ISO 14001
Certificado ISO 9001
X X X
X X X X X
X
X X
X X X X
X
X X X X
Principal região de atendimento
Sudeste
Nacional
Local
Certificado ISO 14001
Certificado ISO 9001
Loja Virtual
Rede de Relacionamento
X X
X X X X
Cobertura de atendimento
Loja Virtual
Rede de Relacionamento
X X X X
X X X X
Balcão
X X
X X X X X X
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X X X X
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Sul
X X X X X
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Centro Oeste
X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X
Principal região de atendimento
Norte
X X
X X X X X X X X X
Possui loja(s) in-company
UF BA AM CE BA PE BA PA PE MA PE PA PA BA BA BA CE CE PA BA PE PE
X
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Possuem filiais
Cidade Luiz Eduardo Magalhaes Manaus Fortaleza Salvador Recife Salvador Parauapebas Recife Imperatriz Jaboatão dos Guararapes Capanema Primavera Salvador Salvador Salvador Fortaleza Fortaleza Belém Lauro de Freitas Recife Jaboatão dos Guararapes
Residencial
Site www.2a.com.br www.baeletrica.com.br www.carmehil.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.costabahianet.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.eletricaampere.com.br www.eletricapj.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.essencialgeradores.com.br www.everestnet.com.br www.fg.com.br www.iseletrica.com.br www.iseletrica.com.br
Industrial
Telefone (77) 3628-8777 (92) 2125-8000 (85) 4008-6666 (71) 3186-3666 (81) 3087-3450 (71) 3312-0222 (94) 3356-1278 (81) 2123-2300 (99) 3529-8850 (81) 3479-7100 (91) 3462-4174 (91) 99300-2860 0800 779 9009 (71) 3311-4500 (71) 3293-8400 (85) 3535-7177 (85) 3535-7177 (91) 3223-4266 (71) 3616-7700 (81) 2137-7700 (44) 3233-8548
Comercial
EMPRESA 2A BA ELETRICA CARMEHIL CENTELHA CENTELHA COSTABAHIA DIMEX DIMEX ELÉTRICA AMPERE ELETRICA PJ ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ESSENCIAL ENERGIA EVEREST ELETRICIDADE FERRAMENTAS GERAIS ISELETRICA LINSELETRICA MARELLI NORTEL NORTEL ONIX DISTRIBUIDORA
Distribuidora (atacadista)
Região Norte / Nordeste
X
X X X X
Nacional
X
X X
X X X X
Cobertura de atendimento
Local
X
X
Indicação/especialização de mercado
X
A empresa é Principal segmento de atuação
X
Balcão
X X
Indicação/especialização de mercado
X X
Administração de contratos
X
Vendedores externos
X X X X X
Administração de contratos
X X X X X X
Vendedores externos
X X X X X
Possui loja(s) in-company
X X X X X X
Telemarketing
UF GO GO MT MT MT GO
Telemarketing
Cidade Rio Verde Goiânia Várzea Grande Sinop Cuiabá Goiânia
Possuem filiais
Site www.eletricadw.com.br www.eletroeneregia.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.nortel.com.br
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Principal formato na captação de clientes/atendimento
Residencial
Telefone (64) 3624-1800 (62) 3254-8000 (65) 3637-3333 (65) 3637-3745 (65) 3637-8000 (62) 4013-7770
Industrial
DW MATERIAL ELÉTRICO ELETRO ENERGIA ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI NORTEL
Comercial
EMPRESA
Distribuidora (atacadista)
Região Centro-Oeste
Revendedora (varejista)
A empresa é Principal segmento de atuação
Revendedora (varejista)
110
X X
X X
X X X
X X X
X X X
X X X X X X X X X
X
X X X
111
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X X X X X X
X X X
X X X X X X X X
X X X X
X X
X X X
X X X
X X X X X
X
X X
X X
X X X
X X X
X X X
X X X
X X
X X
X X
X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X
X X X
X X
X X
Empresas públicas
Empresas de manutenção
Outros
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Consumidor final
Instaladoras
Empresas de engenharia
Construtoras
Concessionárias de energia elétrica
X X X X X
X X
X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X
Outros
Consumidor final
Empresas públicas
Empresas de manutenção
Principais clientes
Empresas de engenharia
X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
Instaladoras
X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
Treinamento técnico para os clientes
X X X X X
Importações diretas de produtos
X X X X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
X X X X X X X X X X X X
Ferramentas
X X X X X
Automação industrial
UF BA AM CE BA PE BA PA PE MA PE PA PA BA BA BA CE CE PA BA PE PE
Automação comercial
www.nortel.com.br www.nortel.com.br www.onixcd.com.br
Cidade Luiz Eduardo Magalhaes Manaus Fortaleza Salvador Recife Salvador Parauapebas Recife Imperatriz Jaboatão dos Guararapes Capanema Primavera Salvador Salvador Salvador Fortaleza Fortaleza Belém Lauro de Freitas Recife Jaboatão dos Guararapes
Automação residencial
Site www.2a.com.br www.baeletrica.com.br www.carmehil.com.br www.centelhario.com.br www.centelhario.com.br www.costabahianet.com.br www.dimexbr.com www.dimexbr.com www.eletricaampere.com.br www.eletricapj.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.essencialgeradores.com.br www.everestnet.com.br www.fg.com.br www.iseletrica.com.br www.iseletrica.com.br
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Telefone (77) 3628-8777 (92) 2125-8000 (85) 4008-6666 (71) 3186-3666 (81) 3087-3450 (71) 3312-0222 (94) 3356-1278 (81) 2123-2300 (99) 3529-8850 (81) 3479-7100 (91) 3462-4174 (91) 99300-2860 0800 779 9009 (71) 3311-4500 (71) 3293-8400 (85) 3535-7177 (85) 3535-7177 (91) 3223-4266 (71) 3616-7700 (81) 2137-7700 (44) 3233-8548
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
2A BA ELETRICA CARMEHIL CENTELHA CENTELHA COSTABAHIA DIMEX DIMEX ELÉTRICA AMPERE ELETRICA PJ ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ESSENCIAL ENERGIA EVEREST ELETRICIDADE FERRAMENTAS GERAIS ISELETRICA LINSELETRICA MARELLI NORTEL NORTEL ONIX DISTRIBUIDORA
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
EMPRESA
Quadros & Painéis
Região Norte / Nordeste
Material elétrico de Baixa Tensão
Principais produtos que comercializa
X X X X X
Indústria em geral
X
X X X X X X
Construtoras
X X X X
X X X X X X
Indústria em geral
X X X X
X X X X X X
Concessionárias de energia elétrica
X
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X
Principais clientes
Serviços de instalação ou manutenção de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X X X X X X X X X X X X
Treinamento técnico para os clientes
X X X X X X
Projetos de instalações elétricas, iluminação, sistemas de automação, etc
X X X X X X
Importações diretas de produtos
X X X X X X
Corpo técnico especializado para suporte ao cliente
X X X X X
Equipamentos de proteção individual e coletiva
X X X X X X
Automação industrial
UF GO GO MT MT MT GO
Automação comercial
Cidade Rio Verde Goiânia Várzea Grande Sinop Cuiabá Goiânia
Automação residencial
Site www.eletricadw.com.br www.eletroeneregia.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.eletrotartari.com.br www.nortel.com.br
Ferramentas
3624-1800 3254-8000 3637-3333 3637-3745 3637-8000 4013-7770
Material elétrico de Alta Tensão (> 36 kV)
Telefone (64) (62) (65) (65) (65) (62)
Material elétrico de Média Tensão (1 a 36 kV)
DW MATERIAL ELÉTRICO ELETRO ENERGIA ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI ELETRO TARTARI NORTEL
Iluminação – Lâmpadas, Luminárias, Reatores
EMPRESA
Quadros & Painéis
Região Centro-Oeste
Material elétrico de Baixa Tensão
Principais produtos que comercializa
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
112
Aula prática
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Por Osvaldo P. Araújo e Eduardo Sakanoue*
TECNOLOGIA DE LUMINÁRIAS “EX” COM LÂMPADAS LINEARES COM LEDS EM SUBSTITUIÇÃO ÀS ATUAIS FLUORESCENTES
L
uminárias com lâmpadas fluores
explosão
de
gases
internamente
aumentar
a
resistência
mecânica,
centes lineares são amplamente utilizadas
à luminária e não permitir que se
adiciona-se fibra de vidro ao plástico.
em plataformas de petróleo offshore
propagasse ao exterior.
Com isso, obtém-se um material mais
(quase que em sua totalidade). Devido
Com a necessidade de redução
leve que o alumínio e com adequada
à presença de gases combustíveis, tais
de peso das plataformas, visando
resistência mecânica.
luminárias precisam ser apropriadas
alívio
para
consequente
das
unidades
flutuantes
e,
Devido à proximidade com a água
custos,
salgada do mar, os equipamentos em
sem causar a ignição desses gases.
fez-se necessário o desenvolvimento
alumínio, caso não protegidos por uma
Inicialmente, utilizavam-se luminárias
de materiais mais leves. Surgem assim,
camada de tinta especial, podem sofrer
do tipo Ex-d (à prova de explosão) com
as tecnologias Ex-nA (não acendível)
corrosão pela salinidade e umidade.
estruturas geralmente em alumínio
e
O
material
e robustas. Tal robustez se fazia
empregando
nas
luminárias
necessária para conter uma eventual
plásticos
operarem
com
segurança
Ex-e
redução
(segurança em
dos
aumentada),
geralmente sua
materiais
estrutura.
Para
plástico de
empregado
tecnologia
Ex-e
apresentam alta resistência à corrosão.
113
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
um mesmo fluxo luminoso. Ou seja, para
custos extremamente elevados. A
tecnologia
luminárias
lineares
fortemente
essa
constante
Figura 1 – Luminária fluorescente linear em plástico reforçado com fibra de vidro.
No
permite
reduzir
tecnologia Led consome menos energia
necessidade
substituição
das
de
que a fluorescente, sendo assim, mais
atuais
eficiente. Essa redução pode chegar
lâmpadas fluorescentes devido à sua
a
elevada vida útil, minimizando assim os
utilizados.
elevados custos incorridos dos trabalhos
são dotadas de sistemas autônomos
de manutenção. Um módulo Led é
de emergência. Em caso de queda
projetado para durar cerca de 60.000
de energia, esse sistema mantém as lâmpadas acesas através de um conjunto
horas enquanto que uma lâmpada fluorescente tubular convencional dura
os problemas relacionados aos efeitos
cerca de 16.000 horas.
de EOL (End-Of-Life) que ocorrem
Outro ponto que vem ganhando
nas lâmpadas fluorescentes gerando
importância atualmente é a eficiência
manutenções constantes de troca das
energética dos equipamentos elétricos.
mesmas.
Quanto maior essa eficiência, menos
São
ambas
gerar o mesmo nível de iluminação, a
as
problemas
para
às
aplicada
tecnologias Ex-d e Ex-e, são conhecidos
os
entanto,
Led
também que
conhecidos
ocorrem
nos
robustas precisam ser as instalações
respectivos reatores eletrônicos, os quais
elétricas e menor é o consumo de
também requerem a sua substituição
potência durante a operação. Isso resulta
periódica. Em instalações offshore, tais
em custos menores de construção e
manutenções resultam quase sempre em
operação. A tecnologia Led apresenta
paradas de produção e procedimentos
um consumo de potência elétrica menor
de segurança demorados que acarretam
em relação à fluorescente para produzir
20%
dependendo Muitas
dos
dessas
modelos luminárias
Figura 2 – Sistema autônomo de emergência integrado à luminária.
Aula prática
114
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
de baterias. O consumo menor de energia apresentado pelo Led permite um maior período de funcionamento autônomo ou uma redução no tamanho do módulo de baterias dependendo da necessidade desejada.
Outra vantagem da tecnologia Led é
a alta resistência às vibrações e impactos, sempre
presentes
nas
plataformas
offshore devido ao modo de operação e ao reduzido espaço disponível. As lâmpadas fluorescentes possuem em seu interior um par de eletrodos, um em cada extremidade, e um gás inerte à baixa pressão que ficam encerrados pelo invólucro de vidro tubular. Tanto os eletrodos quanto o invólucro são suscetíveis ao dano por vibração ou
Figura 3 - Descarte inadequado das lâmpadas fluorescentes pode causar contaminação do solo por metais pesados.
impacto, causando falhas prematuras
acontece com a tecnologia Led, na qual
das lâmpadas. No caso da tecnologia
a luz é gerada diretamente no espectro
Led, a luz é gerada por materiais
visível. Deve-se evidenciar também a
semicondutores (estado sólido) e não
ampla gama de temperaturas de cor
são utilizados eletrodos ou invólucros
e o alto índice de reprodução de cor
de vidro que possam ser danificados,
(IRC) oferecidos pelo Led que permitem
assim, a tolerância à vibração e impactos
flexibilidade e capacidade de atender
é muito maior.
aos diversos requisitos de aplicação.
Para
se
acender
uma
lâmpada
A tecnologia Led também apresenta
fluorescente é necessário que se aplique
vantagens no final de sua vida útil. Ao
uma elevada tensão elétrica inicialmente
contrário das lâmpadas fluorescentes
para causar a ionização do gás inerte.
que podem conter mercúrio, fósforo
Dessa maneira, a cada chaveamento
e
de liga-desliga, é gerado um estresse
interior e não podem ser descartadas
nos eletrodos da lâmpada. Quanto mais
indiscriminadamente, os módulos Led
frequentes forem esses chaveamentos,
não requerem esse controle rigoroso e
mais reduzida será a vida útil do eletrodo
dispensam a necessidade de espaço de
e, por consequência, da lâmpada. Esse
armazenamento.
efeito não acontece com os módulos
Dentro
de Led, uma vez que não necessitam de
uma forte tendência de se efetuar
altas tensões de partida para ionização
estas modificações nestas luminárias,
de gases como nas fluorescentes.
retirando-se os reatores e as lâmpadas
Outro ponto a ser observado é
fluorescentes e colocando em seu lugar
que esses gases ionizados produzem a
as lâmpadas Led lineares, as quais já
nociva radiação ultravioleta (UV), cujos
possuem toda a eletrônica requerida
níveis são regulamentados pelas normas
"embarcada", dispensando a instalação
vigentes. Esse é um efeito intrínseco
de reatores ou de drivers adicionais.
ao
Deve ser ressaltado que os pinos
funcionamento
fluorescentes
lâmpadas
deste
pesados
em
panorama,
seu
existe
dessa
terminais das lâmpadas tubulares Led são idênticos aos terminais das lâmpadas
fósforo que recobre o tubo de vidro
bipino
internamente gerando luz no espectro
não há necessidade de modificação
visível
dos suportes terminais existentes nas
olho
necessitam
metais
radiação para excitar o composto de
ao
que
das
outros
humano.
Isso
não
fluorescentes.
Dessa
forma,
115
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Figura 4 – O módulo Led substitui as lâmpadas fluorescentes, conectando-se diretamente aos soquetes e mantendo o reator existente.
luminárias "Ex" e nem réguas de bornes terminais ou colocação de qualquer componente
adicional,
reduzindo-se,
assim, o tempo de parada para a substituição.
As vantagens dessa substituição das
lâmpadas fluorescentes existentes por um módulo Led linear são: • Tecnologia Ex-e para facilitar manu tenção; • Economia de energia em cerca de 20%; • Fluxo luminoso e distribuição equiva lente à fluorescente já instalada; • Iluminação indireta via refletor evitando ofuscamento; • Fácil instalação sem necessidade de acesso ao reator ou às conexões elétricas; • Ampla gama de temperaturas de cor para atender as várias necessidades de aplicação; •
Redução
manutenção lâmpadas
dos
altos
custos
de
com
as
comparados fluorescentes
tradicionais
devido às frequentes trocas; • Vida útil de 60.000 horas; • Dispensa necessidade de alteração das luminárias já existentes; • Ampla faixa de temperatura ambiente de operação (-25 °C a +50 °C). *Osvaldo P. Araújo é engenheiro e gerente técnico especialista “Ex” da Eaton. Eduardo Sakanoue é especialista em equipamentos “Ex” da Eaton.
ESPAÇO 5419
116
Espaço 5419
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Por José Barbosa de Oliveira*
O que muda na condução da descarga atmosférica até o solo? Ao captar a descarga atmosférica,
Além
precisamos
adequadamente,
mudança que causará impacto é a
conduzindo-a até o solo com segurança.
tolerância máxima nos espaçamentos
O subsistema de descida é o responsável
da Tabela 1. A ABNT NBR 5419:2015
por
exigências
não permite que a distância entre os
estabelecidas pela ABNT NBR 5419-3
condutores de descidas seja maior
para esse subsistema visam controlar os
do que 20% dos valores da Tabela
níveis de tensão gerados ao longo da
1. Ou seja, os valores da tabela não
estrutura na condução das descargas.
são máximos, mas médios. Tomemos
Também poderão contribuir com o
como exemplo o nível 1. Se somarmos
subsistema de captação, captando as
os valores de todos os espaçamentos
descargas laterais que poderão atingir
e
lateralmente a estrutura.
espaçamentos,
A nova ABNT NBR 5419 alterou
operação não poderá ser maior do
sensivelmente o subsistema de descidas,
que 10. Logo, alguns espaçamentos
aumentando as quantidades necessárias
poderão ser maiores que 10 e outros
para atender ao mesmo nível de proteção
deverão ser menores que 10 para
da versão anterior. A principal mudança
que o valor médio se mantenha. Mas
foi no espaçamento médio entre os
os valores maiores têm um limite. No
condutores de descidas. Conforme a
nosso exemplo esse valor seria 12
Tabela 1, as distâncias foram reduzidas
(20% acima de 10).
em relação à versão anterior, fazendo o
O
número de descidas aumentar.
não
essa
tratá-la
função.
As
Tabela 1 – Espaçamentos médios dos condutores de descidas
dos
dividirmos
espaçamentos,
pela o
quantidade resultado
subsistema é
composto
condutores recebe
de Ele na
de
dessa
descida
somente
verticais.
condutores
uma
pelos
também horizontal,
Nível
Espaçamento(m)
anéis intermediários de interligação.
I
10
Esses anéis desempenham a função
II
10
III
15
principal de redistribuir a corrente das
IV
20
descargas atmosféricas, reduzindo os potenciais gerados e, eventualmente,
117
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
para
estruturas
acima
de
60
m,
Apesar de todas essas mudanças,
complementar a função da captação
várias exigências se mantiveram, tais
relacionada
como:
às
descargas
laterais.
Esses anéis tinham um espaçamento fixo na versão anterior da norma de 20
- A preferência de instalação dos
metros. Agora, esses valores variam
condutores de descida nas quinas;
de acordo com o nível de proteção.
- A proibição de emendas nos cabos
A distância máxima entre os anéis,
dos condutores de descida; e
sendo o primeiro o do aterramento,
- A necessidade de um conector de
não poderá ultrapassar os valores
ensaio, no qual é realizada a desconexão
estabelecidos
dos
na
Tabela
1.
Isso
subsistemas
de
captação
e
mesmo, as distâncias entre os anéis
descida em relação ao subsistema de
intermediários, agora, são as mesmas
aterramento, para possibilitar o ensaio
utilizadas
de continuidade elétrica dele.
para
os
condutores
de
descida.
Outras mudanças relacionadas aos
condutores de descida:
Todas as alterações são aplicadas
somente
ao
SPDA
convencional,
aquele que não utiliza as armaduras - A retirada da obrigatoriedade de
de aço da estrutura com elemento
proteção mecânica (eletroduto de pvc
natural
ou metálico) dos cabos de descidas
SPDA utilizando as armaduras como
até 2,5 metros do nível do solo, para
elemento natural, em que se garante
todos os casos;
a continuidade elétrica dos diversos
- O espaçamento da fixação dos
elementos que compõem a armadura
condutores;
de aço da estrutura para utilizá-los
- Uma alteração importante que
como condutores naturais de descida,
dá liberdade ao projetista foi a
não houve alterações em relação à
retirada
nos
versão anterior. Deve ser salientada a
afastamentos das descidas para as
orientação da nova norma em se dar
aberturas (portas, janelas etc.) e
preferência pelo SPDA, utilizando as
para as tubulações de gás. Nessa
armaduras contínuas em relação ao
nova versão, as distâncias devem ser
SPDA convencional.
calculadas utilizando o conceito da
distância de segurança(s);
a versão de 2005 terá poucas alterações
- Foi suprimido do texto o item que
a considerar em termos de adequação
obrigava a necessidade de descidas
à nova norma quando o assunto estiver
internas
ligado aos condutores de descidas.
das
para
distâncias
todas
as
fixas
estruturas
de
descida.
No
caso
do
Quem pratica essa orientação desde
com largura superior a 40 m. Essa necessidade
deverá
ser
verificada
*José Barbosa de Oliveira é engenheiro
também pela utilização do conceito de
eletricista e membro da comissão de estudos CE
distância de segurança.
03:64.10, do CB-3 da ABNT.
118
Espaço 5410
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Por Eduardo Daniel*
Proteção contra efeitos térmicos
Esta seção é dedicada a um resumo
elétrica, devem ser protegidos contra:
do que vem sendo discutido nas reuniões
efeitos danosos para os materiais fixos vizinhos ou que podem ser previstos
de 2015 de revisão da norma ABNT
a) Os efeitos térmicos, a combustão
na proximidade de tais produtos. Os
NBR 5410:2004, baseada nas alterações
ou a degradação dos materiais e o risco
produtos elétricos não podem apresentar
do texto da IEC correspondente e nos
de queimadura associado aos produtos
perigo de incêndio para os materiais
pontos apresentados pelos participantes.
elétricos;
vizinhos.
É importante sempre ressaltar que
b) A
em
Nota: Os danos, os ferimentos ou a
as citações desta coluna constituem
caso de risco de incêndio propagado
ignição podem ser causados por efeitos
um relato do que foi discutido e que
pelas instalações elétricas a outros
como:
foram aprovadas na reunião plenária
compartimentos com barreiras dispostas
pela comissão de estudos, porém, a
na proximidade; e
– Acumulação de calor, radiação de
aprovação como parte oficial do projeto
c) As deficiências na segurança de
calor, elementos quentes;
de norma, somente será feita antes de o
funcionamento dos produtos elétricos,
–
texto ser enviado para consulta nacional.
incluindo os serviços de segurança.
segurança do material elétrico, por
propagação
de
chamas,
Redução
das
características
de
exemplo dispositivos de proteção como
Algumas seções que serão compleme
ntadas somente ao final dos trabalhos
Nota: a proteção contra as sobrecor
disjuntores, termostatos, limitadores de
de revisão (por exemplo, referências
rentes é tratada em 5.3.
temperatura, juntas de estanqueidade na penetração dos cabos e sistemas de
normativas) e não estão descritas aqui.
O capítulo 5.2, tratando de proteção
contra efeitos térmicos, foi rediscutido e sua redação definitiva será elaborada até
5.2.2 Proteção contra incêndio provocado por produto elétrico
cabeamento; – Sobrecorrente; – Falhas de isolação e/ou arcos que provoquem perturbações;
dezembro de 2015, porém, é importante determinar
os
pontos
já
acertados
5.2.2.1 Regras gerais
– Correntes harmônicas;
pela Comissão de Estudos, conforme
5.2.2.1.1
detalhado a seguir.
domésticos e os bens devem ser
62305);
protegidos contra danos ou ferimentos
– Sobretensões (ver NBR 5410-4-44,
provocados pelo calor ou fogo que pode
artigo 443);
ser gerado ou propagado pela instalação
– Seleção ou montagem inadequada dos
elétrica, considerando os requisitos desta
materiais elétricos.
5.2 Proteção contra efeitos térmicos
As
pessoas,
os
animais
– Descargas atmosféricas (ver série IEC
5.2.1 Generalidades
norma e as instruções dos fabricantes de
As pessoas, animais domésticos, bem
equipamentos.
5.2.2.1.2
Quando
como os equipamentos e materiais fixos
O calor gerado pelos produtos
externas
dos
adjacentes a componentes da instalação
elétricos não pode causar perigo ou
puderem atingir valores suscetíveis de
as
temperaturas
equipamentos
fixos
119
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
causar risco de incêndio aos materiais vizinhos, o equipamento deve ser: a) Instalado sobre ou envolvidos por materiais que suportem tais temperaturas e
possuam
baixa
capacidade
de
elementos
de
condução térmica; ou b)
Separado
dos
construção por materiais que suportem tais temperaturas e possuam baixa capacidade de condução térmica; ou c)
Instalado
afastamento
de
modo
suficiente
a
de
guardar qualquer
material cuja integridade possa ser prejudicada por tais temperaturas e garantir uma segura dissipação de calor, aliado à utilização de materiais de baixa capacidade de condução térmica. 5.2.2.1.3
Quando
um
As pessoas, os animais domésticos e os bens devem ser protegidos contra danos ou ferimentos provocados pelo calor ou fogo que pode ser gerado ou propagado pela instalação elétrica, considerando os requisitos desta norma e as instruções dos fabricantes de equipamentos.
componente
suficiente de qualquer objeto fixo ou
Nota
da instalação, fixo ou estacionário, for
elemento de construção, de tal forma
“significativo” um volume igual ou
suscetível de produzir, em operação
que tais objetos ou elementos não sejam
superior a 25 L.
normal, arcos ou centelhamento, ele
submetidos, em condições normais,
Nota 3: para volumes inferiores a 25 L, é
deve ser:
a uma temperatura perigosa — por
suficiente alguma providência que evite
d) Totalmente envolvido por material
exemplo, uma temperatura superior à de
o vazamento do líquido.
resistente a arco; ou
sua ignição.
Nota
e) Separado, por materiais resistentes
2:
4:
em
é
geral,
considera-se
recomendável
que
a
alimentação seja desligada tão logo um
a arcos, de elementos construtivos
5.2.2.1.5 Componentes da instalação
da edificação sobre os quais os arcos
que contenham líquidos inflamáveis em
possam ter efeitos térmicos prejudiciais;
volume significativo devem ser objeto de
5.2.2.1.6 Os materiais de invólucros
ou
precauções para evitar que, em caso de
aplicados a componentes da instalação
f) Instalado a uma distância suficiente
incêndio, o líquido inflamado, a chama,
durante a execução da obra devem
dos
a fumaça e gases se propaguem para
suportar a maior temperatura que o
outras partes da edificação.
componente possa vir a atingir. Só
elementos
construtivos
sobre
os quais os arcos possam ter efeitos térmicos prejudiciais, de modo a permitir a segura extinção do arco. Os
materiais
resistentes
a
arcos
se admitem invólucros de material Nota 1: tais precauções podem ser, por
combustível se forem tomadas medidas
exemplo:
preventivas contra o risco de ignição,
• Construção
mencionados devem ser incombustíveis,
drenagem,
apresentar
baixa
capacidade
de
incêndio se inicie.
para
de
um
coletar
fosso
de
vazamentos
como
do líquido e assegurar a extinção das
e
chamas, em caso de incêndio;
térmica.
capaz
• Instalação dos componentes numa
assegurar
estabilidade
com
material
incombustível, ou de difícil combustão,
condução térmica e possuir espessura de
revestimento
baixa
capacidade
de
condução
câmara resistente ao fogo, ventilada
Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e
apenas por atmosfera externa, e previsão
Engenharia Consultiva, superintendente da Certiel
5.2.2.1.4 Os componentes fixos que
de soleiras, ou outros meios, para evitar
Brasil e coordenador da Comissão de Estudos
produzem
que o líquido inflamado se propague
03:064-001 do CB-3/ ABNT, que revisa a norma de
mecânica.
concentração
de
calor
devem ser posicionados a uma distância
para outras partes da edificação.
instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.
120
Energia sustentável
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Michel Epelbaum é engenheiro químico e economista, mestre em engenharia de produção, tem mais de 20 anos de experiência em consultoria, treinamento e auditoria em gestão/ certificação da sustentabilidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional, responsabilidade social e qualidade. É professor convidado de cursos de especialização e membro de comitês da ABNT. É diretor da Ellux Consultoria.
Momentos “quentes”: corrupção e aquecimento global
Passamos por momentos “quentes”
US$
1,5
bilhão
para
encerrar
• uso da terra e recuperação:
no tabuleiro da sustentabilidade e a
investigação criminal (fonte: O Estado
fim
mídia reflete estes assuntos – corrupção
de São Paulo, 18/09/2015). Isso sem
2030(???);
e situação política na maioria dos
falar nas investigações realizadas no
milhões de hectares de pastagens
meios, mas carro elétrico na Revista
setor elétrico no Brasil, suspensão de
degradas;
Forbes (Tesla como líder em inovação)
dirigentes da FIFA, processos contra
milhões de hectares de lavouras,
e aquecimento global na Revista Exame
Neymar e Messi na Espanha, e outros...
pecuárias e florestas; reflorestamento
(“o combate ao aquecimento global
do
desmatamento
ilegal
até
de
15
recuperação integração
de
cinco
de 12 milhões de hectares; As
temperaturas
pode somar R$ 600 bilhões à economia
-
brasileira até 2030”):
continuam batendo recordes, com boas
neste
ano
total da matriz energética até 2030;
• fontes renováveis: 45% sobre o
chances de este ser o ano mais quente
• eficiência energética: aumento
-
já medido. Os países apresentaram suas
de 10% até 2030 (conforme PNEf de
“novidades” bombásticas – a fraude
metas para redução do aquecimento
2011).
em emissões de quase 11 milhões
já visando a Conferência sobre o
de
-
Corrupção
veículos
da
e
integridade
Volkswagen
Aquecimento Global (COP21, Paris,
- Lançado pelo WRI/USP/Open Climate
causou grandes perdas de valor de
alemã
final de novembro), mas os indicativos
Network, o relatório “Oportunidades e
mercado nas bolsas, além de redução
são de que as metas apresentadas são
Desafios para Aumentar Sinergias entre
de
e
insuficientes para limitar o aumento de
as Políticas Climáticas e Energéticas no
possível impacto econômico ao país. E
temperatura na Terra a “seguros” 2 °C
Brasil” <http://www.wribrasil.org.br/pt/
há relatos de falta de integridade em
(poderiam levar a aumento de 2,7 °C a
publicacoes/oportunidades-desafios-
outras montadoras: a GM escondeu um
4 °C). O Brasil finalmente anunciou as
aumentar-sinergias-politicas-climaticas-
defeito letal na ignição dos veículos,
suas metas (que são as mais avançadas
energeticas-no-brasil>, destaca:
e dispenderá quase US$ 1,5 bilhão
até agora anunciadas pelo país, mas
• as emissões de gases de efeito estufa
nos Estados Unidos com multas e
poderiam ter sido mais ambiciosas):
(GEE) no Brasil, até recentemente,
vendas/lucros/investimentos
acordos; a Toyota omitiu informações
• emissões: reduzir em 37% até
eram predominantemente originárias
de
2025 e de 43% até 2030 (ano-base:
do desmatamento e das mudanças
2005);
no uso da terra, mas, atualmente, tem
consumidores
americanos
sobre
problemas de segurança e dispendeu
121
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
grandeza próxima das geradas pelo uso de energia. • foram identificadas diversas oportu nidades
de
redução
significativa
de emissões de GEE do uso de energia, adicional àquelas planejadas atualmente
pelo
transporte,
governo,
indústria
e
no
geração
de energia elétrica – por meio de investimentos em energia renovável, eficiência
energética,
melhoria
tecnológica dos veículos, transporte coletivo, e
integração
redução
de
de
políticas
subsídios
para
combustíveis fósseis.
Quero chamar a atenção ainda para
outro fato relevante deste período: a aprovação na Cúpula da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável 2015 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (com 169 metas medidas por 300 indicadores) que guiarão os próximos 15 anos na luta global contra a pobreza e as desigualdades (a partir de 2016). O processo de sua construção começou na conferência Rio+20 (2012) e substitui os Objetivos do Milênio, cujo ciclo se fecha neste ano. A agenda compromete todos os países a tomarem uma série de ações que não somente atacam as causas profundas da pobreza, mas também pretendem
aumentar
o
crescimento
econômico e a prosperidade, além de abranger problemas ligados à saúde, educação e necessidades sociais das pessoas e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Nestes estão incluídas questões ligadas à energia (por exemplo, objetivo 7), aquecimento global (objetivo 13), combate à corrupção (como o objetivo 16). Como
vemos,
vários
desafios,
soluções e oportunidades na área de sustentabilidade têm foco importante e crescente no setor elétrico. Do “calor” do momento podemos gerar energia! Que traga progressos!
122
Instalações MT
O Setor Elétrico / Junho de 2015
Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.
Por que precisamos das redes inteligentes (smart grid)? Já abordamos aqui muitas vezes e
Segundo: smart grid diminui as
de todos os investimentos necessários ao
muito se comenta sobre os benefícios
faltas de energia e busca caminhos
AMI ou às redes inteligentes.
advindos da implementação das redes
alternativos automaticamente
inteligentes.
(chamam até de GPS da energia
Terceiro: os consumidores poderão
Pois bem, mas e o que de fato
elétrica).
economizar energia pois poderão ter
interessa? Quais os ganhos efetivos?
informações precisas e “on time”.
Não
posição
estou
falando
das
ações
de
Existem, sim, projetos de autorrecom de
Verdade, desde que haja incentivos
marketing nas reportagens chapa branca
distribuição (self healing) muito usados
para este gerenciamento que demanda
de algumas empresas e sim o que nós,
em áreas densamente povoadas e de
tempo, dedicação e alteração de hábitos
como consumidores, vamos ganhar. E as
alto requisito de confiabilidade; mas o
de
empresas de distribuição de energia, cujo
AMI sozinho, mais uma vez, não resolve
Como ainda não temos qualquer incentivo
negócio hoje não é dos mais atrativos.
nada. Tem de existir redes de distribuição
para a produção de eletrodomésticos
E a sociedade como um todo? E o meio
alternativas em duplicidade. Tem de investir
inteligentes (que podem ser acionados
ambiente?
em chaves e dispositivos de proteção
de forma programada pela comunicação
tele comandados. Tem de investir em
“blue tooth” com o medidor, que sinaliza
softwares para tratar dados e transformá-
horários de menor tarifa, por exemplo), o
Hoje vamos nos concentrar em três
pontos.
de
partes
do
sistema
uso
dos
equipamentos
elétricos.
los em informações (falta de energia, por
consumidor tem de agir por si próprio para
Primeiro: smart grid diminui as
exemplo).
ligar e desligar aparelhos.
perdas não técnicas.
Em áreas de perdas não técnicas muito
são precariamente atendidos (em algumas
sabemos que poucos estarão dispostos
elevadas, a infraestrutura avançada de
empresas há bairros simplesmente não
a fazer este esforço, a menos que a
medição (AMI – início de todo programa
atendidos!), fica difícil imaginar que o
tarifa horo sazonal de baixa tensão seja
de smart grid), se associada a algum nível
Poder Concedente vá considerar como
obrigatória. Aí, sim! Havendo penalização
de blindagem da medição e da própria
prudente investimentos de redes em
(uso da energia em horário de pico) e
rede e intensificação das inspeções, pode
duplicidade!
premiação (uso da energia em horário do
resultar em diminuição das PNT (o que tem
Hoje, apenas os medidores “smart” são
“vale” da curva de carga), podemos ter a
o efeito de uma usina virtual ao ser uma
computados como ativos e há a promessa
certeza de que a curva de carga será mais
medida de racionalização de consumo);
de que os módulos de comunicação
plana e as empresas poderão postergar
mas o AMI sozinho não resolve! Quem
também
como
investimentos, o que de fato traz ganhos
afirmar isso desconhece a matéria e não
investimento (o reforço de TI, estrutura de
para a sociedade (menor necessidade
sabe da realidade em áreas socialmente
comunicação e demais serviços auxiliares
de usinas que se traduz em menor
degradadas
que o AMI demanda estão de fora!).
pressão sobre recursos da natureza) ao
e
praticamente
sem
a
presença do Estado.
Em um cenário em que bairros inteiros
serão
considerados
Ou seja, não é assim tão simples e
Quem se lembra do tempo que se
efetivamente contribuir para a modicidade
informações
levou para alterar o tempo de depreciação
tarifária. Diminuir tarifas de fato, isso é um
precisas e em tempo hábil. O resto exige
do medidor eletrônico em relação aos 25
grande ganho!
muito investimento, criatividade, suor e
anos do medidor eletromecânico não vai
coragem!
ser muito otimista com relação à aceitação
e vamos tratar disso brevemente.
O
AMI
apenas
traz
Outros pontos merecem nossa atenção
124
Proteção contra raios
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br
Critérios básicos para a proteção contra descargas atmosféricas A proteção ideal para estruturas
de parâmetros, conforme o nível de
metálicas, capacidade de condução
é
proteção adotado, agregando, assim, uma
de corrente dos DPS, distância de
percentagem de eficiência à proteção.
segurança
envolvê-las
blindagem
completamente
contínua
por
perfeitamente
condutora, aterrada e de espessura adequada,
além
disso,
equipotencialização
para
executar as
linhas
contra
centelhamentos
perigosos) e para definir parâmetros
Níveis de proteção contra descargas atmosféricas - NP
elétricas de energia e de sinal, além de
de ensaios que simulam os efeitos das descargas atmosféricas sob tais componentes.
tubulações metálicas que adentram na
estrutura nos pontos de passagem pela
níveis de proteção contra descargas
das
blindagem. Isso impede a penetração
atmosféricas (I a IV). Para cada NP
atmosféricas para os diferentes NP são
da corrente da descarga atmosférica e
é fixado um conjunto de parâmetros
usados para se determinar o raio da
do campo eletromagnético associado à
máximos e mínimos das correntes das
esfera rolante de modo a definir a zona
estrutura a ser protegida e evita efeitos
descargas atmosféricas.
de proteção contra raios ZPR 0B, a
térmicos e eletrodinâmicos perigosos
qual não pode, dentro da probabilidade
da
das
corrente,
como
centelhamentos
A ABNT NBR 5419 considera quatro
Os valores máximos dos parâmetros correntes
das
descargas
Os valores mínimos de amplitudes correntes
das
descargas
do NP adotado, ser alcançada por
atmosféricas correspondentes ao NP
descargas
I não podem ser excedidos, com uma
valores mínimos dos parâmetros das
probabilidade de eficiência de 99%.
correntes das descargas atmosféricas
de tais medidas para se obter total
Os
contra
junto aos raios das esferas rolantes
proteção é praticamente impossível. A
descargas
cujos
correspondentes são dados na Tabela 4
falta de continuidade da blindagem ou
parâmetros máximos de corrente sejam
da parte 1 da ABNT NBR 5419.
espessura inadequada e o baixo nível
menores que aqueles correspondentes
As
de uma equipotencialização em tais
ao NP IV, permitem considerar valores
especificadas
condições permitem a penetração da
de probabilidade de danos maiores que
da ABNT NBR 5419 são efetivas
corrente da descarga atmosférica e seus
aqueles apresentados no anexo B da
contra descargas atmosféricas cujos
efeitos nas estruturas ou instalações,
parte 2 da NBR 5419.
parâmetros de corrente estiverem na
podendo causar risco à vida e falha dos
sistemas internos.
das
descargas
o projeto. Desta maneira, assume-se
As medidas de proteção adotadas
atmosféricas para os diferentes níveis
que a eficiência de uma medida de
para reduzir tais danos e perdas relevantes
de proteção são dados na Tabela 3
proteção é igual à probabilidade com a
a níveis suportáveis por instalações,
da parte 1 da ABNT NBR 5419 e são
qual os parâmetros das correntes das
equipamentos e pessoas devem ser
usados para projetar componentes de
descargas atmosféricas estão dentro de
projetadas, limitando a corrente das
proteção contra descargas atmosféricas
tal faixa. Para parâmetros que excedam
descargas atmosféricas e seus efeitos
(por exemplo, seção transversal dos
esta faixa, permanece um risco residual
secundários a um conjunto definido
condutores, espessuras das chapas
de danos.
e
sobretensões
perigosas
para
os
sistemas internos. Na
prática,
porém,
a
aplicação
níveis
de
proteção
atmosféricas,
Os valores máximos dos parâmetros correntes
das
atmosféricas
medidas nas
diretas.
de partes
Os
proteção 3
e
4
faixa definida pelo NP adotado para
126
NR 10
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Segurança nos trabalhos com eletricidade
João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).
Treinamentos e outras oportunidades
Às vezes pensamos ter esgotado
Federal nova, com apenas nove
irrigação. Enfim, há demanda e
um assunto, mas aparecem dúvidas,
anos. Na minha cidade, onde
há necessidade de treinamento e
visões
muito
se encontra um dos campi da
não há ninguém fazendo algo para
nossa
e
específicas
circunstâncias que
merecem
Universidade, não existe nenhum
resolver localmente tal problema.
atenção. Em especial, os treinamentos
curso de NR 10 e eu gostaria de
Pensei nisso como um investimento
básico e complementar, previstos na
promover tal curso, de maneira que
também.
NR 10, voltam à tona quando uma
pudesse possibilitar que os alunos
colega, jovem empreendedora, leitora
que estão prestes a se formar já
dúvidas:
desta coluna, se propõe a oferecer
saíssem habilitados ao mercado de
1- como posso emitir um certificado
um treinamento que na região em que
trabalho com tal curso. Há também
para as pessoas que fizerem o curso,
mora, eles simplesmente não existem.
na nossa região uma gama muito
de modo a comprovar que realmente
Segue o texto (adaptado):
grande de trabalhadores na área
o fizeram?
Explicada a situação, seguem as
de sistemas elétricos voltados para
“Moro longe da capital de meu
execução de obras de extensão
2 - Para montar uma equipe, que
estado, sou engenheira eletricista
de redes elétricas, devido a região
possa ministrar este curso, preciso
formada em uma Universidade
possuir vários sistemas para
exatamente de quais profissionais?
127
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
3 - Se eu tiver uma equipe composta
como uma "mudança de empresa"
como a ART dos engenheiros ou
por um engenheiro eletricista (eu, no
(item 10.8.8.2-a).
técnicos que ministraram o treinamento.
caso), uma enfermeira do trabalho e
Para
um técnico em segurança do trabalho,
exercício no mercado de trabalho,
de curso no Ministério do Trabalho e
poderemos ministrar o curso?”
estes
Vamos
por
partes.
Primeiramente,
os
trabalhadores
devem
ser
já
em
Não há registro de treinamento ou
previamente
Emprego. Atenção, no entanto, para
qualificados ou capacitados para
a necessidade de regularização da
poderem participar dos treinamentos
atividade econômica junto ao poder
era essa mesma a intenção, quando se
e
municipal (prestação de serviços).
estabeleceu a exigência do treinamento
empresas (10.8.4).
em segurança. Que os cursos afins
(profissionais
ser elaborado um documento que
incorpo r assem
e
profissionalizantes)
esses
assuntos
obter
a
autorização
de
suas
Para emitir o certificado deverá
******************
de
contenha na frente os dados (nome
Há
segurança com eletricidade nos currículos
do treinando, local do treinamento,
de trabalho que apareceram como
regulares.
data,
assinatura
consequência da NR 10. São atividades
Quanto aos alunos prestes a se
dos profissionais que ministraram o
na área de segurança do trabalho e
formar e que tenham sido treinados em
treinamento com os seus respectivos
também na área elétrica, sejam elas
segurança, como prevê a NR 10, tão
registros no conselho profissional
como consultoria ou como assessoria e
logo sejam absorvidos pelo mercado de
(Crea, Coren, CRM) e no verso o
até como terceirização. Este é um dos
trabalho, bastará uma "reciclagem" de
conteúdo ministrado.
assuntos do Circuito Nacional do Setor
apresentação dos pontos especiais e
É importante guardar devidamente
Elétrico (Cinase), www.cinase.com.br,
próprios da empresa em que estão sendo
os registros de presença com a
e também será comentado com mais
admitidos, já que essa situação se impõe
assinatura
detalhes nas próximas edições.
carga
horária
dos
e
treinandos,
assim
várias
outras
oportunidades
128
Energia com qualidade
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Oscar de Lima e Silva: um ícone da eficiência energética parte precocemente A perda de um amigo querido
de Conservação de Energia (Abesco).
é
considerando
As reuniões deste time ocorriam nas
os aspectos de relacionamento, de
próprias dependências da AAE e da
respeito, de amizade e de carinho pela
CESP. Sua empresa, a “ACE”, surgiu
pessoa que se vai. E com o nosso grande
um pouco depois desta época, com
Oscar não foi diferente. Aprendemos a
atividades voltadas para a implantação
respeitar aquele sujeito intempestivo, de
de projetos de eficiência energética nas
humor sarcástico, com ideias claras e
áreas de saneamento (dominava esta
que sabia muito bem onde deveríamos
área com muita competência), além de
chegar. Um homem de bons propósitos,
iluminação, automação e outras. Na
um técnico brilhante, empresário justo
Abesco, sempre teve importante atuação
e correto, além de um pai de família
participando ativamente das decisões e
exemplar que deixa sua fiel companheira
dos projetos que foram desenvolvidos
Iza, quatro filhos e a encantadora netinha
nestes quase 20 anos de existência,
Luana órfãos, como todos nós, seus
sob todas as gestões. Não chegou à
amigos e companheiros de jornada.
presidência, pois sua condição física
em 2006, também contou com sua
Já em meados dos anos 1980,
começava a se deteriorar; Oscar foi
importante colaboração.
fazia parte de uma equipe de peso
mais uma vítima do maldito hábito de
Mesmo vencido pela enfermidade
capitaneada pelo Dr. Jose Zatz, a
fumar.
que o acometia, não perdeu a guerra;
então
sempre
dolorosa,
de
Crítico ferrenho das “pataquadas”
ajudou o mundo por onde passou a
Energia” do governo de São Paulo
“Agência
para
Aplicação
que se faziam no trato público do tema
ser melhor (e isso cada vez é mais
(AAE) e que desenvolvia projetos que
“eficiência energética”, repetia o tempo
escasso). Devemos muito a ele não só
são referenciados até os nossos dias.
todo: “Temos de entender que eficiência
sob o ponto de vista de suas posições
Ele próprio assumiu a diretoria da AAE
energética é uma questão estrutural
técnicas, de discussões francas sobre
um pouco antes da dissolução quando
e não conjuntural”. Não só falava, mas
todos os assuntos e da sua participação
da privatização das distribuidoras que
lutava por isso. Fez parte da delegação
nas diretorias das diversas gestões da
mantinham a agência no final dos anos
brasileira, novamente com importante
Abesco, mas por nos mostrar que, afinal
1990.
participação
Banco
de tudo, os homens podem e devem
Em 1997, fez parte da equipe (com
Mundial de financiamento de projetos de
lutar por aquilo que acreditam de forma
importante atuação) da fundação da
eficiência energética no Brasil, China e
justa. Sentiremos sua falta, meu irmão!
Associação Brasileira das Empresas
Índia. O “Proesco” do BNDES, lançado
Você tinha muita lenha para queimar!
no
projeto
do
130
Instalações Ex
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Inauguração dos laboratórios de instalações elétricas e de instrumentação “Ex” do Senai Foram recentemente inaugurados pelo Senai nas cidades de Santos e Mauá, no Estado de São Paulo, os novos Laboratório sobre Instalações Elétricas e de Instrumentação em Atmosferas Explosivas. Estes dois novos laboratórios de instalações “Ex” contam, cada um, com oito “cabines” de instalações elétricas e de instrumentação “Ex”, para treinamentos teóricos e práticos, onde se encontram instalados diversos equipamentos elétricos e de instrumentação, com diversos tipos de proteção “Ex” adequados para instalação em áreas classificadas contendo atmosferas explosivas de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis. Dentre os tipos de proteção “Ex” existentes neste novo Laboratório de Instalações “Ex” podem ser destacados os equipamentos com segurança aumentada (Ex “e”), barreiras de proteção e instrumentos intrinsecamente seguros (Ex “i”), invólucros pressurizados (Ex “p”), equipamentos não centelhantes (Ex “n”), equipamentos com proteção por temperatura de invólucro para poeiras combustíveis (Ex “t”) e componentes centelhantes encapsulados em invólucros plásticos à prova de explosão com terminais de segurança aumentada (proteção combinada Ex “de”). Dentre os tipos de equipamentos com tipos de proteção “Ex” que se encontram instalados podem ser destacados: instrumentos sensores, transmissores e atuadores, painéis de distribuição de circuitos de força, luminárias, caixas de junção, motores de indução trifásicos, tomadas e plugues industriais e painéis locais para a partida e proteção de motores “Ex”. Os equipamentos “Ex” são montados nestes Laboratórios de Instalações “Ex”
com métodos de instalação por sistemas de bandejamento e de eletrodutos, abrangendo as instalações típicas encontradas nestes ambientes industriais. A montagem dos equipamentos “Ex” inclui métodos de entradas diretas de cabos nos invólucros “Ex” (por meio de prensa-cabos Ex “d” e de unidades seladoras Ex “d”) e métodos de entradas indiretas (com caixa de terminais Ex “e” e buchas de selagem Ex “d” selada de fábrica). Estes laboratórios possuem ainda um sistema de automação de todos os circuitos de força e controle existentes, bem como com um sistema supervisório, com base em PLC e Interfaces Homem/ Máquina. Estes Laboratórios “Ex” contam também com procedimentos para a detecção de presença gases inflamáveis no local da execução dos trabalhos em áreas classificadas e com a sistemática de emissão de Permissão de Trabalho seguro, incluindo as atividades de desligamento, bloqueio, verificação de ausência de tensão, sinalização a liberação de circuitos de força instalados em atmosferas explosivas. Os trabalhos para a implantação destes novos Laboratório de Instalações “Ex” foram iniciados pelo Senai/Santos em 2010 e contaram com recursos técnicos, humanos e financeiros próprios do Sistema Senai/SP e Fiesp. Dentre os diversos objetivos destes dois novos Laboratório de Instalações “Ex” está o de proporcionar aos treinandos um aprendizado e uma ambientação em um local de trabalho “Ex”, típico de instalações industriais elétricas e de instrumentação contendo áreas classificadas, tais como refinarias de petróleo, plataformas de produção de petróleo “offshore” e plantas petroquímicas.
Em função da disponibilidade deste novo Laboratório de Instalações “Ex”, o Senai/Santos lançou um treinamento específico sobre Instalação e Manutenção Elétrica em Atmosferas Explosivas para Indústrias Petroquímicas e Petróleo & Gás, com carga horária de 60 horas, contendo a apresentação de conceitos teóricos e atividades práticas. Este curso “Ex” se destina a qualificar profissionais para atuar nesta área de tecnologia industrial, aplicável para as indústrias de petróleo e gás, química e petroquímica, açúcar e etanol, bem como instalações portuárias. Este novo curso de Instalação e Manutenção “Ex” tem como foco principal as atividades de instalação e manutenção de equipamentos e instalações elétrica e de instrumentação “Ex”, com base nos requisitos das Normas Técnicas NBR IEC 60079-14 (Montagem e inspeção inicial de instalações “Ex”) e NBR IEC 60079-17 (Inspeção e manutenção de instalações “Ex”). Entre os diversos tópicos abordados pelo novo curso “Ex”, podem ser destacados alguns: • Propriedades das substâncias inflamáveis e procedimentos de medição de explosividade em ambientes industriais; • Medidas preventivas para reduzir o risco de explosão de gases inflamáveis e poeiras combustíveis; • Conceitos básicos de classificação de áreas de gases inflamáveis e poeiras combustíveis; • Conceitos básicos sobre procedimentos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente em instalações industriais contendo áreas classificadas; • Orientação para emissão de permissão de
131
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
trabalho seguro em áreas classificadas livres de gás; • Conceitos básicos de tipos de proteção “Ex” de equipamentos para atmosferas explosivas, incluindo Ex “d” (à prova de explosão), Ex “e” (segurança aumentada), Ex “i” (segurança intrínseca), Ex “p” (invólucros pressurizados e Ex “t” (proteção por temperatura de invólucro para poeiras combustíveis); • Requisitos de seleção e instalação de equipamentos “Ex” de acordo com a Norma NBR IEC 60079-14 – Projeto, seleção, montagem e inspeção inicial de instalações “Ex”; • Seleção de equipamentos “Ex” de acordo com os requisitos de Zona de classificação de áreas do local de instalação, EPL, Grupo do equipamento para gases e poeiras e classe de temperatura ou temperatura de ignição. Este curso “Ex” possui um conteúdo programático alinhado com os requisitos das seguintes unidades de competências “Ex”, indicadas no Documento Operacional IECEx OD 504 – Especificações para a avaliação dos resultados das unidades de
competência “Ex”. O Laboratório de instalações “Ex” do Senai/Mauá encontra-se em operação para treinamentos dos Cursos de Instrumentação Industrial, com aulas durante a semana e aos sábados, onde os alunos recebem aulas teóricas e práticas sobre instalações elétricas e de instrumentação em atmosferas explosivas. Ações como esta contribuem para a elevação dos níveis de segurança das instalações elétricas e de instrumentação em atmosferas explosivas, como base no treinamento e qualificação dos profissionais envolvidos na execução de atividades “Ex”. Pode ser verificado que somente a certificação de equipamentos “Ex” não é suficiente para garantir a segurança das instalações em atmosferas explosivas e nem das pessoas que nelas trabalham. É necessário também que o mercado possua empresas de prestação de serviços “Ex” certificadas e de profissionais “Ex” certificados, de acordo com as respectivas normas técnicas da série ABNT NBR IEC 60079, nas áreas de classificação de áreas, projeto, montagem,
inspeção, manutenção, auditoria e reparo de equipamentos e instalações “Ex”, sob o ponto de vista de segurança durante o ciclo total de vida das instalações em atmosferas explosivas. Sob o ponto de vista de qualificação dos profissionais que atuam no setor industrial “Ex”, tem a expectativa de que o sistema Senai possa multiplicar a instalação destes laboratórios de instalações “Ex” em outras cidades que possuam polos petroquímicos ou de açúcar e álcool. Outra expectativa é a da implantação destes Laboratório “Ex” de forma móvel, por meio de carretas devidamente equipadas e climatizadas, com os devidos módulos de treinamentos “Ex” e os devidos recursos para treinamentos e exames teóricos e práticos, o que facilita a disponibilização destes treinamentos a profissionais de diversas cidades, de uma forma mais ágil, prática, eficiente e de menor custo. Mais informações sobre o novo laboratório de instalações “Ex” do Senai/Santos estão disponíveis em: http://santos.sp.senai.br/ noticia/2812/6237/novo-curso-de-instalacaoe-manutencao-eletrica.
132
Dicas de instalação
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Por Sidnei Ueda*
Normatização das redes elétricas – a crítica situação das instalações elétricas brasileiras
Este é o primeiro artigo de uma série
20 anos, e nas construções produzidas
engenheiro eletricista dento das suas
especial que será publicada durante as
pelos próprios moradores, conhecidas
limitações) com registro no Conselho
próximas edições da revista O Setor
como
principais
de Engenharia e Agronomia (Crea) e
Elétrico. O assunto abordado será a
problemas são causados porque as obras
devendo seguir todas as orientações
relevância da normatização das instalações
são executadas sem a devida supervisão
da ABNT, além de ter o recolhimento da
elétricas, com apoio de opiniões de
de um profissional habilitado, inclusive
Anotação de Responsabilidade Técnica
importantes entidades do setor. Com
na parte elétrica. No caso dos prédios
(ART), que certificam ao usuário e ao
esta iniciativa, procuro colaborar com
e casas mais antigas, a possibilidade
profissional a certeza de um trabalho
as discussões e apresentar alternativas
de inadequação é maior devido à
correto.
para este problema que atinge inúmeros
grande
imóveis comerciais e residenciais.
como computadores, equipamentos de
de cenário nos novos empreendimentos
No final de 2014, foi divulgado,
refrigeração e eletrodomésticos que,
implementados
pelo Procobre, o relatório “Panorama
anos atrás, não eram tão populares. Por
Segundo um levantamento do Procobre,
da situação das instalações elétricas
isso, mesmo que os projetos tenham
a cidade de São Paulo tem se destacado
prediais
no
apresenta
Brasil”.
a
instalações
crítica elétricas
O
documento
autogeridas.
quantidade
Os
de
eletrônicos
Entretanto, já é notável uma mudança por
construtoras.
sido desenvolvidos em conformidade
no
situação
das
com as normas técnicas válidas na
elétricas em novas construções. A
existentes
no
aprimoramento
das
instalações
época da construção, elas não previam
partir de uma amostragem de cerca
país, com informações quantitativas e
o atual nível de potências necessárias.
de 10% dos edifícios lançados em
considerações qualitativas a respeito do
Neste cenário, é fundamental a
2013 na cidade, que correspondem
tema. “Procuramos levar conhecimento
obediência às normas técnicas para a
a
que possa ser transformado em ações,
proteção tanto dos prédios, como seus
entidade verificou que todas contavam
impactando na melhoria das instalações
habitantes e equipamentos elétricos.
com tomadas de três polos, fio terra e
elétricas
e,
por
2.688
unidades
residenciais,
a
consequência,
A Associação Brasileira de Normas
dispositivo diferencial residual.
segurança ao usuário delas”, comentou
Técnicas (ABNT), por meio da norma
o diretor executivo do Procobre, Antonio
NBR 5410, é capaz de orientar todos
do profissional técnico especializado, além
Maschietto Jr. O relatório atesta, por
os projetos de redes de eletricidades.
da aquisição de material de qualidade,
exemplo, que as instalações elétricas
As normas de instalação, assim
para garantir a segurança do seu projeto
inadequadas são a segunda maior razão
como as de produtos, definem requisitos
de instalação elétrica.
de incêndios no Estado de São Paulo.
mínimos construtivos e de desempenho,
Apenas em 2013, foram 1.015 acidentes
visando garantir a sua operação segura.
*Sidnei Ueda é engenheiro eletricista pela
envolvendo eletricidade. Deste total
Unicamp. Exerce o cargo de gerente de
cerca de 60% resultaram em acidentes
de Conscientização para os Perigos
aplicação de produto da Nexans, atuando no
com a morte dos envolvidos.
Além disso, a Associação Brasileira
No próximo artigo, abordarei a questão
da Eletricidade (Abracopel) recomenda
segmento de linhas e cabos nus e isolados
a
que todo projeto de instalação elétrica
destinados à transmissão e distribuição de
nas
deva ser realizado por um profissional
energia, no Centro de Competências Aéreas
instalações mais antigas, com mais de
habilitado (técnico em eletrotécnica ou
da Nexans Brasil.
O
levantamento
situação
é
ainda
informa mais
que
grave
134
Ponto de vista
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
Energia solar: por que não deslancha?
A capacidade instalada no Brasil
juros, de redução de impostos. Enfim,
pesquisas de opinião realizadas junto à
levando em conta todos os tipos de
de vontade política para fazer acontecer.
população.
usinas que produzem energia elétrica é
da ordem de 132 gigawatts (GW). Deste
para
baixa
de 2013 da Norma Resolutiva 482/2012
total menos de 0,0008% é produzida
utilização da energia solar fotovoltaica
da Agência Nacional de Energia Elétrica
com
sistemas
solares
O que precisa ser dito claramente entender
o
porquê
da
Mesmo a entrada em vigor em janeiro
fotovoltaicos
no país é que ela não tem apoio, estímulo
(Aneel), que estabeleceu regras para a
(transformam diretamente a luz do Sol
nem neste e nem teve nos governos
micro (até 100 kW) e a mini geração
em energia elétrica). Só este dado nos
passados. A política energética na
(entre 100 kW e 1.000 kW), permitindo
faz refletir sobre as causas que levam
área da geração simplesmente relega
assim que consumidores possam gerar
nosso país à tão baixa utilização desta
esta fonte energética de produção de
sua própria energia, e trocar o excedente
fonte energética tão abundante, e com
energia elétrica. Daí, em pleno século
por créditos, que dão desconto em
características únicas.
XXI, a contribuição da eletricidade
futuras contas de luz; não alavancou o
solar na matriz elétrica brasileira é pífia,
uso desta fonte energética.
no mundo, que recebe uma insolação
praticamente inexiste.
(número de horas de brilho do Sol)
Mesmo com a realização de dois leilões
acumulativa do número destes sistemas
superior a 3.000 horas por ano. E que
exclusivos para esta fonte energética,
implantados foi: de janeiro a março de
na região Nordeste conta com uma
claramente ficou demonstrado que não
2013 = oito sistemas instalados; de
incidência média diária anual entre 4,5
basta simplesmente realizar os leilões,
abril a junho = 17 sistemas; de julho a
kWh a 6 kWh. Por si só estes números
é necessário que o preço final seja
setembro = 43; de outubro a dezembro
colocam o país em destaque no que se
competitivo para garantir a viabilidade
= 75; de janeiro a março de 2014 =
refere ao potencial solar.
das
leilão
122; de abril a junho = 189; de julho a
O Brasil é um dos poucos países
Diante
desta
O
primeiro
então
realizado a nível nacional em outubro de
setembro = 292; de outubro a dezembro
por que persistimos em negar tão
2014 resultou na contratação de 890
= 417; de janeiro a março de 2015 =
grande potencial? Por dezenas de
MW, e o valor final atingiu R$ 215,12/
541; e de abril a junho de 2015 = 725
anos, os gestores do sistema elétrico
MWh. O segundo realizado em agosto
sistemas
(praticamente os mesmos) insistiram
de 2015 terminou com a contratação
total 681 são sistemas fotovoltaicos,
na tecla de que a fonte solar é cara,
de 833,80 MW, a um valor médio de
4 biogás, 1 biomassa, 11 solar/eólica,
portanto,
estavam
instalados
(deste
economicamente
R$ 301,79/MWh. Ainda em 2015, em
1
quando comparada com as tradicionais.
novembro próximo será realizado um
insignificantes quando comparados, por
Até a “Velhinha de Taubaté” (personagem
terceiro leilão específico para a fonte
exemplo, com a Alemanha que dispõe
do magistral Luis Fernando Veríssimo),
solar.
de mais de um milhão de sistemas
que
Por
ficou
inviável
abundância,
instalações.
Segundo a própria Aneel, a evolução
conhecida
nacionalmente
outro
lado,
a
geração
hidráulico,
27
eólico).
Números
instalados nos telhados das residências.
por ser a última pessoa no Brasil que
descentralizada, aquela gerada pelos
Fica
ainda acreditava no governo, sabe que
sistemas
obstáculos persistem para o crescimento
o preço e a viabilidade de uma dada
das
não
e uma maior participação da eletricidade
fonte energética dependem muito da
recebe nenhum apoio ou consideração
solar na matriz elétrica. O que depende
implementação de políticas públicas,
governamental.
para
de incentivos, de crédito com baixos
interesse
instalados
residências,
que
nos
telhados
praticamente
Apesar
do
desperta,
enorme segundo
mais
transpor
que
os
evidente
obstáculos
que
são
políticas públicas voltadas ao incentivo
135
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
da energia solar. Por exemplo, a criação
consumidores)
nada
patinando, mergulhado em um discurso
pelos bancos oficiais de linhas de
interessadas em promover um negócio
governamental completamente deslo
credito para financiamento com juros
que, mais cedo ou mais tarde, afetará
cado da realidade.
baixos, a redução de impostos tanto
seus lucros. Isto porque o grande
para os equipamentos como para a
sonho de consumo do consumidor
política energética, pois a sociedade não
energia gerada, a possibilidade de
brasileiro é ficar livre, não depender das
aceita mais pagar pelos erros cometidos
ser utilizado o FGTS para a compra
distribuidoras com relação à energia que
por “vossas excelências”. Exige-se mais
dos equipamentos, e mais informação
consome. O consumidor deseja gerar
democracia, mais participação, mais
através
sua própria energia.
transparência em um setor estratégico,
sobre os benefícios e as vantagens da
que insiste em não discutir com a
tecnologia solar.
governo não quer enfrentar. O lobby
Mas
de
propaganda
o
que
enormemente, à
geração
institucional
também
no
que
não
estão
Aí está o “nó” do problema que o
dificulta
das empresas concessionárias, 100%
concerne
privadas, dificulta o processo através
descentralizada,
sociedade as decisões que toma.
as
de uma burocracia infernal, que nem
distribuidoras, que administram todo
todos que querem instalar um sistema
o processo deste, a análise do projeto
solar
inicial de engenharia até a conexão à
Enquanto que em dois dias você instala
rede elétrica. Cabe às distribuidoras
os equipamentos na sua residência, tem
efetuarem a ligação na rede elétrica,
que aguardar quatro meses para estar
depois de um burocrático e longo
conectado na rede elétrica.
processo administrativo realizado pelo
O
consumidor junto à companhia.
encontrados
E convenhamos, aquelas empresas
não “enxerga” quem não quer. E não
que negociam com energia (compram
“enxergando”, os obstáculos não serão
Por Heitor Scalambrini Costa, professor da
das
suplantados. Assim, o país continuará
Universidade Federal de Pernambuco.
geradoras
e
revendem
é
Acordem “ilustres planejadores” da
aos
estão
dispostos
diagnóstico é
a
dos
quase
enfrentar.
problemas
unânime.
Só
136
Agenda
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
30 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO
Informações
Os participantes do curso serão apresentados a aspectos de funcionamento dos principais equipamentos e subestações, e capacitados a realizar manobras nos diversos arranjos. O programa do curso abrange os seguintes temas: principais equipamentos de subestações; aspectos de operação de transformadores, seccionadoras, pararaios, disjuntores, TCs e TPs; manobras realizadas nos diferentes arranjos das subestações; tipos de arranjos das subestações; e aspectos simples de manutenção no âmbito de operadores.
Local: Uberlândia (MG) Contato: (34) 3218-6800 conprove@conprove.com.br
Cursos
2 DE DEZEMBRO
PROTEÇÃO AVANÇADA EM BAIXA TENSÃO
Descrição
Informações
Com a capacitação do curso, os participantes terão adquirido os conceitos básicos para desenvolver atividades como: definição da relação de TC para aplicação com motores; determinação dos ajustes básicos para motores de CCM; cálculo e ajuste da proteção contra sobrecarga térmica; utilização da proteção de arco voltaico; e monitoramento e analise da performance do motor, relatório de partida e oscilografia. Podem participar das aulas: engenheiros, tecnólogos e técnicos envolvidos com assuntos de proteção e controle em termos de especificação, projeto, apoio técnico a vendas, estudos, cálculo de ajustes, manutenção e análise de desempenho.
Local: Campinas (SP) Contato: (19) 3515-2000 atendimento@selinc.com
7 A 11 DE DEZEMBRO
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
Descrição
Informações
Realizado por meio de aulas expositivas, acompanhadas de ilustrações visuais e práticas, estruturadas com os objetivos voltados principalmente para aplicações em sistemas de BT/MT/AT, este curso visa fornecer subsídios básicos e indispensáveis para aplicações, especificações, análises de desempenho e manutenções em dispositivos de proteção usados em sistemas elétricos industriais. Destina-se a engenheiros e técnicos eletricistas especializados.
Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-3500 fupai@fupai.com.br
12 A 16 DE JANEIRO DE 2016
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO III – EDIFICAÇÕES DE GRANDE PORTE
Descrição
Informações
O objetivo do curso é transmitir e exercitar os procedimentos da norma ABNT NBR 5410, com foco na capacitação completa do participante para dimensionar e especificar todos os materiais elétricos em uma instalação de qualquer porte em baixa tensão (até 1.000 V), abrangendo todo o documento normativo. As aulas são direcionadas a engenheiros, técnicos e demais profissionais responsáveis por projetos e obras de instalações elétricas em edificações de porte, como indústrias e shoppings.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 2344-1722 cursos@abnt.org.br
2 E 3 DE DEZEMBRO
SOLARINVEST
Descrição
Informações
Trata-se de um congresso de políticas públicas e incentivos à cadeia de geração de energia solar. Na abertura do evento, será realizado um balanço da inserção solar no Brasil. Em seguida, os palestrantes debaterão diversos temas, entre os quais: compromisso e tomada de papel dos agentes atores do setor elétrico; tributação e política fiscal para a indústria solar; presença da energia solar em leilões; estruturação da cadeira de produtos e serviços para a geração de energia solar e projetos e tecnologia termossolar. O evento contará ainda com um workshop sobre “Project Finance e captação de recursos para projetos de energia solar”.
Local: São Paulo (SP) Contato: (11) 5051-6535 info@viex-americas.com
2 E 3 DE DEZEMBRO
Eventos
TREINAMENTO PARA OPERADORES DE SUBESTAÇÕES
Descrição
VII IEEE ESW – ELECTRICAL SAFETY WORKSHOP – ESWBRASIL
Descrição
Informações
Evento do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), o Electrical Safety Workshop Brasil (ESW Brasil) está em sua sétima edição. Trata-se de um fórum para debate de temas relacionados à segurança em eletricidade, como: a implementação de medidas de controle de riscos; o atendimento aos requisitos legais; e o treinamento dos profissionais, de forma a contribuir para o fim das tristes estatísticas de mortes e mutilações nos serviços de eletricidade. O seminário é composto de trabalhos técnicos apresentados por profissionais experientes e por especialistas convidados.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (11) 3091-9843 ieeesulbrasil@ieee.org.br
6 A 8 DE DEZEMBRO
ELECTRICX EGITO
Descrição
Informações
O Electricx Egito é uma importante plataforma para a exposição de novidades de equipamento e serviços de energia elétrica relacionados aos setores de iluminação, renováveis, água e eletricidade. O evento é propício também para o desenvolvimento de relações internacionais e gerações de novas oportunidades de negócios.
Local: Cairo (Egito) Contato: www.electricxegypt.com
8 A 10 DE DEZEMBRO
RENEWABLE ENERGY WORLD CONFERENCE & EXPO
Descrição
Informações
Por meio de exposição e conferência, o evento pretende cobrir todas as áreas relacionadas às energias renováveis, contando com os principais especialistas do setor para debaterem e divulgarem ideias a respeito de tecnologias e técnicas do segmento de renováveis. Em 2014, o evento contou com mais de 22 mil participantes de 110 países que tiveram a oportunidade de assistir a mais de 70 conferências.
Local: Las Vegas (EUA) Contato: +1-918-831-9160 registration@pennwell.com
Índice de anunciantes
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
A Cabine 96 (11) 2842-5252 vendas@acabine.com.br www.acabine.com.br
Cordeiro 65 (11) 4674-7400 cordeiro@cordeiro.com.br www.cordeiro.com.br
IFG 113 (51) 3488-2565 ifg@ifg.com.br www.ifg.com.br
Megabrás 8 (11) 3254-8111 ati@megabras.com.br www.megabras.com
RDI Bender 87 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br
Agpr5 - Abirush Automação 75 e Sistemas (48) 3462-3900 comercial@a5group.com.br www.a5group.com.br
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Iguaçumec 6 (43) 3401-1000 iguacumec@iguacu.com.br www.iguacumec.com.br
Melfex 115 (11) 4072-1933 vendas@melfex.com.br www.melfex.com.br
Romagnole 110 (44) 3233-8500 www.romagnole.com.br
CUBIC do Brasil 43 (15) 3235-4442 ahh@cubicbrasil.com.br www.cubic.eu
Ilumatic 35 (11) 2149-0299 ilumatic@ilumatic.com.br www.ilumatic.com.br
Mersen 102 (11) 2348-2374 vendas.ep.brasil@mersen.com www.mersen.com
Daisa 85 (11) 4785-5522 vendas@daisa.com.br www.daisa.com.br
Instrumenti 71 (11) 5641-1105 instrumenti@instrumenti.com.br www.instrumenti.com.br
Mon-Ter 12 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br
Dutoplast 59 (11) 2524-9055 vendas@dutoplast.com.br www.dutoplast.com.br
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Multhiplos 93 (11) 2724-8333 multhiplos@multhiplos.com.br www.multhiplos.com.b
Itaim Iluminação 2ª capa (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br
Nambei Fios e Cabos 27 (11) 5056-8900 vendas@nambei.com.br www.nambei.com.br
Itaipu Transformadores 57 (16) 3263-9400 comercial@itaiputransformadores. com.br www.itaiputransformadores.com.br
Nelmetais 135 (11) 3531-3444 nelmetais@nelmetais.com.br www.nelmetais.com.br
Alper 121
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(91) 3754-7100 cabos@alubar.net www. alubar.net Alumbra 133 (11) 4393-9300 sac@alumbra.com.br www.alumbra.com.br APC by Schneider Electric 7 0800 7289 110 / (11) 4501-3434 ccc.br@schneider-electric.com www.apc.com/br APS Componentes 101 (11) 2870-1000 www.apscomponentes.com.br AXT 21 (11) 4025-1300 vendas@axt.com.br www.axt.com.br
DW Material Elétrico 9 (41) 3316-5000 eletricadw@eletricadw.com.br www.eletricadw.com.br Eaton 23 (11) 4525-7100 www.eaton.com.br Efe-Semitrans 77 (21) 2501-1522 / (11) 5686-1515 adm@efesemitrans.com.br sp.vendas@efesemitrans.com.br www.efesemitrans.com.br Eletromar 105 0800 7242 437 www.hager.com.br
BN Eletro Metalurgica 47 (11) 4411-0844 www.industriabn.com.br
Elos 15 (41) 3383-9290 elos@elos.com.br www.elos.com.br
BHS Eletrônica 129 (11) 2291-1598 comercial3se@bhseletronica.com.br www.bhseletronica.com.br
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Clamper Fascículos e 127 (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicacao@clamper.com.br www.clamper.com.br
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RTF Componentes 135 (19) 3865-5895 vendas@rtfcomponentes.com.br www.rtfcomponentes.com.br Rudolph Fixações 54 (47) 3281-2929 rudolphfixacoes@rudolph.com.br www.rudolphfixacoes.com.br Sarel 81 (11) 4072-1722 sarel@sarel.com.br www.sarel.com.br Sassi Medidores 94 (11) 4138-5122 sassi@sassitransformadores.com.br www.sassitransformadores.com.br Solução Equipamentos 28 (31) 9783-5359 financeiro@sesolucao.com.br www.sesolucao.com.br SPTF 104 (11) 2065-3820 vendassptf@sptf.com.br www.sptf.com.br Strahl 11 (11) 2818-3838 vendas@strahl.com www.strahl.com
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Obo Bettermann 14 (15) 3335-1382 info@obo.com.br www.obobrasil.com.br
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What’s wrong here?
O Setor Elétrico / Outubro de 2015
O que há de errado?
Observe a imagem e identifique as não conformidades com relação às normas técnicas
brasileiras vigentes. Para enviar sua resposta, acesse www.osetoreletrico.com.br, clique em “What’s wrong here?” e preencha o pequeno formulário!
PREMIAÇÃO
O leitor que mandar a melhor
resposta, relatando todas as não conformidades da instalação ilustrada, de acordo com as normas técnicas vigentes, receberá como prêmio um exemplar da mais nova edição do Anuário O Setor Elétrico de Normas Brasileiras, que traz as principais atualizações normativas do setor!
Esta imagem foi registrada pelo engenheiro Roberval Bulgarelli em uma instalação
elétrica com atmosfera explosiva. Encontre os erros de acordo com as normas técnicas referentes a este setor e mande suas conclusões! O resultado será divulgado na edição 119, de dezembro de 2015.
Resposta da edição 115 (Agosto/2015) O leitor HILDO GUILLARDI JÚNIOR apresentou a resposta
Não perca tempo! Mande sua resposta
mais completa com relação às não conformidades com as
para interativo@atitudeeditorial.com.br ou
normas técnicas brasileiras vigentes. O vencedor receberá
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um exemplar do Anuário O Setor Elétrico de Normas
e mande suas impressões!
Brasileiras com as principais atualizações normativas do setor. Parabéns a todos os leitores que mandaram suas respostas e continuem participando!
Confira a resposta correta:
Entre as não conformidades encontradas, destacam-se:
Mais notícias e comentários sobre as determinações da ABNT NBR 5410 em www.osetoreletrico.com.br
Interatividade Se você encontrou alguma atrocidade elétrica
• Os eletrodutos devem ter um acabamento de fixação à caixa de passagem (seção
e conseguiu fotografá-la, envie a sua foto para
6.2.8);
o e-mail interativo@atitudeeditorial.com.br e
• Admite-se a ausência de tampa em caixas de passagem em forros ou pisos falsos,
nos ajude a denunciar os disparates cometidos
desde que essas caixas efetivamente só se tornem acessíveis com a remoção das placas
por amadores e por profissionais da área
do forro ou do piso falso e que se destinem exclusivamente a emenda e/ou derivação de
de instalações elétricas. Não se esqueça de
condutores, sem acomodar nenhum dispositivo ou equipamento (secção 6.2.11.1.10);
mencionar o local e a situação em que a falha foi
• Eletrodutos "corrugados" só devem ser utilizados para instalações embutidas; • As partes metálicas da instalação (caixa de passagem) devem ser equipotencializadas e não há nenhum condutor de proteção conectado à instalação ilustrada.
encontrada (cidade/Estado, tipo de instalação – residencial, comercial, industrial –, circulação de pessoas, etc.) apenas para dar alguma referência sobre o perigo da malfeitoria.