Ano 11 - Edição 124 Maio de 2016
Capacitação profissional
Saiba quais são os treinamentos essenciais para o profissional da área de eletricidade
CINASE
Primeira edição de 2016 recebe o público mais qualificado de todas as etapas realizadas
Renováveis
Lançamento do suplemento dedicado exclusivamente para as fontes complementares eólica e solar
Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV Pesquisa traça perfil do mercado de equipamentos para transmissão e distribuição de energia
Sumário
3
atitude@atitudeeditorial.com.br
Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br
51
Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br
Suplemento Renováveis
Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br
de informações técnicas sobre eles. Esta publicação conta com o apoio da ABEEólica e da ABSOLAR.
Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira - marcio@atitudeeditorial.com.br Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Angela Gomes da Rocha, Antonio Freire, Carlos Alberto Salomão Silami, Cláudio Mardegan, Eduardo Daniel, Fabio Silveira, Fernando Alves, José Barbosa de Oliveira, Marcelo Hermann, Marco Aurélio Lenzi Castro, Murilo Pinto, Nunziante Graziano, Pedro Melo, Sérgio dos Santos e Vicente Scopacasa. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Google Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
Filiada à
A partir desta edição, a revista O Setor Elétrico publicará, mensalmente, um caderno especial dedicado às fontes de energia complementares eólica e solar. Dada a importância desses recursos para a matriz elétrica nacional, é fundamental a disseminação
Coluna do consultor
6
Uma visão otimista acerca do futuro econômico brasileiro.
Pesquisa - Transmissão e distribuição de energia Empresas aguardam investimentos no setor, mas, confiantes, esperam crescer em torno de 8% neste ano.
8
Painel de notícias
Produção da indústria eletroeletrônica cai 26,8% no primeiro trimestre do ano; Laboratório da Eletronuclear é acreditado pelo Inmetro; Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição; Tramontina entra no mercado de disjuntores; Golden amplia presença em home centers; SEL moderniza sistema de transmissão de Furnas. Estas e outras notícias do setor elétrico
Espaço 5419
96
Pontos de desvio em um projeto ou instalação de uma Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA).
Espaço 5410
98
Instalações com arranjos fotovoltaicos: conceitos de condutores e dispositivos.
brasileiro.
Colunistas
Fascículos 19
Jobson Modena – Proteção contra raios 100 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 101
Reportagem 42
João José Barrico – NR 10 102
A importância da capacitação adequada para a segurança
José Starosta – Energia com qualidade 104
da instalação e dos profissionais que atuam com serviços de
Roberval Bulgarelli – Instalações Ex
eletricidade.
Luciano Haas Rosito – Iluminação eficiente
Aula prática 46
Dicas de instalação 108
Cálculo do índice de aproveitamento de terrenos para
Principais pontos a serem considerados na hora de se projetar
107
um sistema UPS.
subestações de até 138 kV.
Evento – CINASE
106
68
Público qualificado e recorde de participantes marcam a 24ª edição do Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE), realizada na capital mineira.
Ponto de vista 110 O Business Intelligence a favor do segmento elétrico.
Agenda 112 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos meses.
74
Editorial
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O Setor Elétrico / Maio de 2016 Capa ed 124.pdf
1
6/1/16
5:59 PM
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Ano 11 - Edição 124 Maio de 2016
Capacitação profissional
Saiba quais são os treinamentos essenciais para o profissional da área de eletricidade
CINASE
Primeira edição de 2016 recebe o público mais qualificado de todas as etapas realizadas
O Setor Elétrico - Ano 11 - Edição 124 – Maio de 2016
Complementares e indispensáveis
Renováveis
Lançamento do suplemento dedicado exclusivamente para as fontes complementares eólica e solar
Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV Pesquisa traça perfil do mercado de equipamentos para transmissão e distribuição de energia
Edição 124
A estrutura da matriz elétrica brasileira é inversa à matriz mundial no que diz respeito à participação das fontes
renováveis. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), no mês de janeiro de 2016, a geração renovável (hidráulica, solar, eólica e biomassa) correspondeu a 80,5% do total gerado no país. Já a matriz elétrica mundial conta com apenas 13% de participação das fontes renováveis. No caso brasileiro, é sabido que a hidrelétrica é a grande responsável por essa participação tão significativa, mas há alguns anos, a contribuição das chamadas energias renováveis complementares, especialmente a eólica e a solar, vem crescendo em um ritmo bastante acelerado.
Para se ter uma ideia, em 2005, a capacidade instalada da fonte eólica era de apenas 27,1 MW, a qual saltou para
8.725,9 MW ao final de 2015 e já representa 3% da matriz elétrica do país. A energia solar fotovoltaica vem trilhando o mesmo caminho. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a fonte deverá atingir 4% de participação na matriz elétrica brasileira até 2024, o que representa um crescimento de 200 vezes em menos de dez anos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é ainda mais otimista e projeta que, em 2030, a fonte solar atenda a mais de 8% da demanda elétrica nacional.
Com a regulamentação da micro e da minigeração distribuída pela Aneel, por meio da Resolução Normativa nº
482/2012 e os seus recentes aperfeiçoamentos, espalham-se pelo país projetos de geração a partir das fontes renováveis, cuja energia é injetada no sistema diariamente. Segundo a Aneel, 2015 foi encerrado com 1.754 instalações, em sua grande maioria, de sistemas fotovoltaicos, somando 16,5 MW de capacidade instalada. A expectativa da agência é de que o segmento continue avançando, com crescimento anual na faixa de 800% em 2016.
Os números envolvendo as fontes eólica e solar fotovoltaica são sempre impressionantes e sua importância é cada
vez mais percebida por agentes do setor elétrico e também agora por empreendedores que querem apenas serem autossuficientes em energia elétrica. Nesse sentido, é imperativo que informações técnicas selecionadas sejam disseminadas para que as boas práticas da engenharia estejam sempre presentes nesses projetos de geração que mais crescem no país. Por este motivo, O Setor Elétrico, a Absolar e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) uniram forças para lançar o
Suplemento Renováveis – Energias Complementares, cuja primeira edição é publicada neste exemplar.
Renováveis é uma revista, que nasce dentro desta revista, com a proposta de reunir em um espaço dedicado a este
tema, as principais notícias dos mercados de eólica e solar, assim como artigos técnicos que discutirão regulamentação, normalização e aspectos técnicos voltados para a instalação destes sistemas tão indispensáveis para a expansão do setor elétrico brasileiro.
Um agradecimento especial à ABEEólica e à Absolar por concederem parte do seu tempo e conhecimento em prol
deste projeto. Aos leitores, esperamos que apreciem mais este produto da revista O Setor Elétrico. E colocamo-nos à disposição para receber suas dúvidas, interesses e necessidades de informação no tocante a estes dois mercados tão promissores para que possamos atendê-los no decorrer das publicações.
Obrigada e boa leitura!
Abraços,
flavia@atitudeeditorial.com.br Redes sociais Acesse o Facebook e o Twitter da revista O Setor Elétrico e fique por dentro das notícias da área elétrica!
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Coluna do consultor
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Hora do recomeço. Será?
Aqueles que esperavam o ponto de inflexão junto com a entrada do
novo governo terão que esperar mais um pouco. A turma comandada pelo Sr. Meirelles tem a incumbência de medir o tamanho do buraco deixado pela gestão anterior e os números assustam. É “um tal” de 100 bilhões para cá, 100 bilhões para lá; além daqueles (da mesma ordem de grandeza) que já conhecíamos do sistema elétrico, Petrobras e outros. A rádio peão (está nunca erra) dá conta de que o buraco do BNDES será estarrecedor e é maior do que todos os outros juntos, será? Vamos aguardar no corredor com os ouvidos atentos. Haja coração, como dizia o saudoso Fiori!
A tão esperada inflexão não vem logo e o momento é de calmaria no
mercado (e que calmaria – até quando?). O que se ouve, além do “jussperniandi” da turma que apoiava o governo antigo, são os anúncios de cortes e redução de investimentos de diversos programas de governo e mais denúncias, mais denúncias...
A boa notícia é o anúncio de investimento feito pelo governo de outros
100 bilhões em infraestrutura nos próximos dois anos e isso pode ser o início do aquecimento do nosso mercado. Enquanto isso, o PIB e outros indicadores da indústria caem mês a mês, assim como os indicadores da construção civil, duas das principais áreas em que medem este citado mercado.
Perder a esperança? Jamais. Vamos nos manter vivos e,
fundamentalmente, mantendo nossas equipes treinadas e motivadas. Temos sim a esperança de tempos melhores aqui no Brasil, já sofremos o suficiente e temos a chance de mudar e voltar a crescer.
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Maio de 2016
Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.
Produção da indústria eletroeletrônica cai 26,8% no primeiro trimestre de 2016 Segundo o IBGE, com informações da Abinee, em comparação ao 1º trimestre de 2015, a indústria eletrônica apresentou decréscimo de 34,6%, e a indústria elétrica de 20,4% Também para a indústria elétrica e
ano em comparação ao mesmo período de
indústria geral, que registrou queda de 11,7%.
eletrônica, o ano de 2016 está se mostrando
2015. Especificamente, no referido período,
pior que o ano precedente. Conforme
a indústria eletrônica apresentou decréscimo
março apresentou a 22ª queda consecutiva
dados divulgados pelo Instituto Brasileiro
de 34,6%, e a indústria elétrica de 20,4%.
na produção industrial do país, que expôs
de Geografia e Estatística (IBGE), com
Segundo os dados do IBGE, no que se
decréscimo de 23,6% em relação a março
informações adicionadas pela Associação
refere ao primeiro trimestre de 2016, a queda
de 2015. Nesse período, a produção da
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
da indústria eletroeletrônica foi maior do que
indústria eletroeletrônica caiu 24%, sendo o
(Abinee), a produção do setor registrou
a da indústria de transformação, por exemplo,
segmento elétrico responsável por 17,4% e o
queda de 26,8% no primeiro trimestre deste
que apresentou baixa de 11,1%, e a da
segmento eletrônico por 31,1%.
O instituto informou ainda que o mês de
Laboratório da Eletronuclear é acreditado pelo Inmetro Trata-se de Laboratório de Dosimetria Termoluminescente, que recebeu o certificado em razão da eficiência do serviço de monitoração individual externa prestado
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) concedeu certificado de acreditação ao Laboratório de
Dosimetria Termoluminescente da Eletronuclear. A certificação, inédita entre laboratórios do gênero do Brasil, segundo a Eletronuclear, foi ofertada por conta da eficiência do serviço de monitoração individual externa.
O chefe da divisão de Proteção Radiológica, responsável pelo laboratório, Aylton Levandosqui, explica que a acreditação dá
ainda mais credibilidade aos serviços da Eletronuclear, além de gerar economia de mais de R$ 800 mil ao ano para a empresa, já que a monitoração era feita por encomenda ao Instituto de Radiodosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O processo de acreditação do Laboratório de Dosimetria Termoluminescente da Eletronuclear durou cinco anos e foi fundamental,
conforme Levandosqui, para a realização de controles analíticos mais rigorosos e o aprimoramento dos profissionais.
EPE lança ferramenta que permite aprofundar conhecimento do setor energético brasileiro Denominada Webmap EPE, o instrumento permite consultas, medições, visualizações e zooms, a partir de uma base de dados georreferenciados, que são empregados nos estudos do planejamento do setor energético realizados pela instituição A Empresa de Pesquisa Energética
visualizações e zooms, a partir de uma
e as unidades de biocombustíveis existentes
(EPE) lançou recentemente em seu site
base de dados georreferenciados, que são
no país.
(www.epe.gov.br), o Sistema de Informações
empregados nos estudos do planejamento
Geográficas dos Estudos do Planejamento
do
Webmap EPE, relacionar as informações
Energético Brasileiro, que permitirá ao
EPE. Conforme a empresa, por meio da
obtidas
usuário
ferramenta, é possível localizar as usinas
transversais,
acerca do setor energético brasileiro.
hidrelétricas, eólicas e solares; as linhas de
especialmente
transmissão; os campos de petróleo e gás;
protegidas, constituídas por unidades de
as termelétricas; as subestações de energia;
conservação, terras indígenas ou quilombolas.
aprofundar
seu
conhecimento
A nova ferramenta, batizada de Webmap
EPE,
possibilita
consultas,
medições,
setor
energético
realizados
pela
Ao usuário é permitido também, com o nestas
pesquisas
com
temas
como
o
meio
ambiente,
no
que
tange
a
áreas
Painel de mercado
10
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição (CIM) A instalação faz parte do projeto de Infraestrutura de Medição Avançada (AMI) e objetiva zerar até 2018 as perdas anuais com furto de energia das seis distribuidoras pertencentes à estatal
Com o intuito de aumentar receitas,
otimizar custos operacionais e melhorar a qualidade dos serviços prestados, além de zerar, até 2018, as perdas anuais com furto de energia em suas seis distribuidoras, a Eletrobras inaugurou em Brasília o Centro de Inteligência da Medição (CIM). A instalação faz parte do projeto de Infraestrutura de Medição Avançada (AMI), que é composto por um sistema – implementado pelo consórcio formado pela Siemens, Itron e Telemont – capaz de monitorar até 600 mil unidades consumidoras, identificando com rapidez alterações no consumo de energia que possam indicar possíveis fraudes a qualquer hora do dia.
O projeto tem o alcance nos estados do
Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e a cidade de Boa Vista, em Roraima, cobrindo
aproximadamente
150
A Eletrobras, por meio de seu Projeto Energia+, está investindo, até março de 2017, R$ 247 milhões no projeto de instalação da Infraestrutura de Medição Avançada.
mil
A Eletrobras explica que, por meio
de Supervisão Regionais (CSRs), que
unidades consumidoras, que representam
deste sistema, os dados de medição são
realizam as verificações e as correções
65% do consumo da região atendida pela
coletados nas unidades consumidoras sem
necessárias.
Eletrobras. De acordo com a Agência
a necessidade de leitura local. Logo em
“Na parte dos grandes consumidores,
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esta
seguida, eles são enviados por uma rede
o
sistema
área tem os maiores índices de perdas
de comunicação dedicada até o Centro
arrecadação das seis distribuidoras. Os
não técnicas do Brasil, sendo que algumas
de Inteligência da Medição (CIM), que os
ganhos abrangem também o planejamento
regiões atendidas pelas empresas do grupo
interpreta, identificando potenciais fraudes
de expansão e a modernização da rede”,
estatal, como Manaus, têm até 32% de
e erros de medição. Após a interpretação,
afirma o diretor Comercial da Eletrobras
perdas.
os dados são transmitidos para os Centros
Distribuição, Luiz Armando Crestana.
praticamente
protege
a
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Maio de 2016
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Prensa-cabos Ex
Alicate amperímetro
www.exsuper.com.br | www.exsuper.blogspot.com.br .
www.flir.com/CM174
A ExSuper, nova empresa na área de equipamentos Ex,
A Flir anuncia o primeiro alicate amperímetro do mundo com
aproveitou a Santos Offshore, que aconteceu entre os dias 17 e 21
imagem térmica: o Flir CM174 com IGM® (medição guiada por
de maio, em São Paulo (SP), para apresentar ao mercado seus novos
infravermelho). O alicate amperímetro FLIR CM174 de 600 A CA/
produtos e serviços. Entre eles estavam os prensa-cabos metálicos
CC conta com uma câmera térmica incorporada com a tecnologia
Ex d à prova de explosão e Ex e de segurança aumentada, com graus
IGM® da Flir, que guia visualmente o usuário para detectar
de proteção IP 66W, IP 67W e IP 68W. A companhia destacou ainda
diferenças de temperatura e indicar falhas para que estas sejam
os seus acessórios complementares para prensa-cabos, como anéis
corrigidas, assegurando que o problema não ocorra novamente.
de aterramento e arruela serrilhada em latão, latão niquelado e aço
Segundo a fabricante, o equipamento possibilita aos eletricistas
inox 304, 304 L, 316 e 316L, além dos anéis com fibra PP, PE e PA
enxergar problemas invisíveis a olho nu, ampliando o alcance de seu
para reforço de roscas em furos passantes.
trabalho. Por exemplo, você pode suspeitar de que a causa de um
problema no motor seja a instalação elétrica, no entanto, após usar
“Enxergamos este momento de crise como uma oportunidade
para o crescimento. O que nós investimos nos últimos dois anos
o Flir CM174, é possível descobrir que a origem do problema é, na
neste momento difícil da economia nos dará estrutura e condições
verdade, um sobreaquecimento
para nos destacarmos no mercado de conexões elétricas Ex,
no motor devido a um
principalmente em prensa-cabos, bujões, reduções e adaptadores de
rolamento danificado.
roscas Ex.”, afirma o coordenador de desenvolvimento de produtos da
ExSuper, Alexandre Sales.
foi desenvolvido para todos os
profissionais, sendo o único
A empresa faz referência ainda à sua linha de prensa-cabos
O novo alicate amperímetro
“Super”, indicada para uso industrial, podendo ser aplicada
capaz de detectar diversos
em painéis elétricos, caixas de passagens e junção, máquinas,
problemas através da imagem
ferramentas, tubulações,
térmica antes que assumam
acabamentos de elétrica,
proporções críticas. Ao
protegendo os fios elétricos de
deparar-se com cabeamentos
puxões e trações.
complexos ou painéis energizados, a tecnologia
Os prensa-cabos são fabricados em aço inox 304, 304L, 316 e 316L, latão naval puro, entre outros materiais.
IGM® permite a inspeção sem o contato direto do operador, minimizando os riscos.
O novo equipamento permite análises por meio de recursos avançados de medição, ajudando na solução dos problemas elétricos mais complexos.
Cubículos blindados de média tensão www.engerey.com.br
A Engerey Painéis Elétricos passa a produzir em sua sede, em Curitiba (PR), Cubículos
Blindados de Média Tensão 17,5 kV, utilizados em instalações elétricas com potência de transformação superior a 300 kVA.
A solução atende a indústrias de grande e médio porte em geral, além de edifícios e centros
comerciais, seja em ambiente externo, seja interno. De acordo com a fabricante, entre os seus diferenciais estão itens que garantem a segurança dos operadores. O produto é composto por grade de proteção interna que impede a exposição desnecessária aos barramentos; acesso exclusivo para manobra da seccionadora e grade para sua visualização; sistema de alivio de pressão; e dispositivo de intertravamento mecânico entre a chave seccionadora e o disjuntor geral.
Os cubículos de média tensão da Engerey possuem sistema de aquecimento com termostato,
que mantém as temperaturas entre 25 °C e 30 °C, evitando a condensação e a consequente umidificação de componentes elétricos. Além disso, todas as partes da cabine estão ligadas a um sistema de aterramento por meio de condutores de cobre.
Os cubículos de MT possuem disjuntores isolados a vácuo e relé eletrônico de proteção que permite visualização de status via internet.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Maio de 2016
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Melfex adquire portfólio da Lumens Com a aquisição, a Melfex inclui em seu catálogo produtos ainda não fabricados pela companhia, trazendo também a experiência de mercados nos quais a empresa não atuava, como o de iluminação transferidos e já industrializados pela Melfex.
oferecer mais opções para os nossos
empresa, agregando e oferecendo ainda mais
O responsável pela área de marketing
clientes e continuar atendendo com muita
opções a seus clientes, a Melfex, fabricante de
da empresa, Jeferson Spagiari, explica
qualidade aos clientes Lumens que agora
produtos para áreas classificadas Ex e para
que, com a aquisição do portfólio e
viraram Melfex”, afirma Spagiari.
uso industrial contra ação do tempo, adquiriu
da
os produtos, as certificações e a tecnologia
incluiu produtos ainda não fabricados
trouxe alguns colaboradores, dobrando o
da Lumens, companhia especializada no
pelo catálogo da companhia, trazendo
seu departamento comercial. “Tivemos a
mercado de iluminação e de equipamentos
também a experiência de mercados nos
necessidade de criar novas áreas e de realizar
para áreas classificadas. O processo de
quais a empresa não atuava, como o
a contratação de novos colaboradores
aquisição ocorreu em agosto de 2015 e
de iluminação, por exemplo. “Julgamos
para suprir a demanda”, explica Spagiari.
desde o início de 2016 a empresa trabalha
a aquisição excelente para todos, pois
Atualmente, a companhia opera com mais de
com 100% dos produtos devidamente
vamos manter o que estava dando certo,
60 colaboradores, diretos e indiretos.
Com o objetivo de aumentar o portfólio da
tecnologia
da
Lumens,
a
Melfex
Além da aquisição de produtos, a Melfex
Golden amplia presença em home centers Desde março, os produtos de iluminação da companhia podem ser encontrados na rede Telhanorte
Os produtos de iluminação a Led da Lâmpadas Golden já podem ser encontrados na rede
Telhanorte. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de crescer no segmento de home centers e lojas de materiais de construção, que hoje é responsável por 20% do volume total de negócios.
Os planos são ambiciosos. A meta da Golden é ser o maior e melhor fornecedor de lâmpadas
da Telhanorte e ser reconhecido por ela e pelos clientes.
A empresa também tem seus produtos presentes na Leroy Merlin e na C&C. Em todas elas,
os modelos Ultra Led A60 representam 60% das vendas entre a variedade cadastrada e são os preferidos do consumidor, em função do preço mais acessível. Lâmpadas Golden está presente nos home centers Leroy Merlin, C&C e Telhanorte.
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O Setor Elétrico / Maio de 2016
Tramontina entra no mercado de disjuntores A empresa apresentou sua linha completa para proteção de circuitos elétricos durante a Feira da Construção (Feicon), realizada em de São Paulo A Tramontina Eletrik anunciou sua
e curto-circuito. São fabricados de forma
48 disjuntores Nema; e modelo de sobrepor
estreia no segmento de disjuntores durante
que o consumidor não tenha acesso ao
com tampas brancas e transparentes com
a edição da Feira da Construção (Feicon),
interior do dispositivo de proteção contra
capacidade de 5 até 36 disjuntores DIN e
realizada em abril, na cidade de São Paulo.
sobrecorrente, que desliga o circuito
24 disjuntores Nema.
Na ocasião, a empresa apresentou uma
quando há risco de superaquecimento.
linha completa para proteção de circuitos
Suportam correntes entre 100 A e 630 A.
elétricos, que inclui, além dos disjuntores
Outra
tradicionais e em caixa moldada, também
automático,
interruptor DR, DPS, protetores contra
elétricas de pequena intensidade que
raios e quadros de distribuição.
um
novidade que
disjuntor
o
interruptor
desliga
é
correntes
comum
não
consegue
os
detectar, protegendo as pessoas de
disjuntores TR3KA e TR6KA são dispositivos
choques elétricos, que podem ser fatais.
eletromecânicos
Os
Carro-chefe
dos de
lançamentos, segurança
que
DRs
fabricados
pela
Tramontina
desarmam a rede elétrica de determinado
Eletrik possuem indicador de posição de
circuito em caso de sobrecarga e de curto-
contato, bornes protegidos para maior
circuito. Além de manter a integridade
segurança, fácil fixação e remoção no
da isolação, garantindo a vida útil dos
trilho DIN, montagem e desmontagem do
condutores, o disjuntor proporcionar um
DR individualmente sem desconectar todo
funcionamento adequado da instalação
o barramento.
e dos equipamentos a ela conectados.
Por isso, são instalados no quadro de
quadro de distribuição apresentado pela
distribuição em número compatível com
empresa é fabricado em termoplástico
os circuitos e dimensionados conforme a
de
potência de cada equipamento, o número
design elegante e oferece espaço interno
de lâmpadas e as tomadas de cada circuito.
e segurança às instalações elétricas
Em complemento, os disjuntores em
residenciais
caixa moldada destinam-se à proteção
encontrado em dois modelos: de embutir
de circuitos de distribuição, geradores e
com tampas brancas e transparentes com
motores contra correntes de sobrecarga
capacidade de 5 até 72 disjuntores DIN e
Centro de toda a instalação elétrica, o
engenharia
e
antichama.
comerciais.
Apresenta
Pode
ser
Linha completa para proteção de circuitos elétricos foi apresentada na Feicon.
Painel de empresas
16
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Cobrecom reformula site Novo site tem o intuito de transmitir mais informações aos seus clientes de maneira organizada
Site reformulado facilita a navegação dos clientes.
A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos acaba
o gerente de marketing da Cobrecom, Paulo
de reformular a sua página na internet com o
Alessandro Delgado.
intuito de transmitir mais informações aos seus
clientes de maneira mais organizada e dinâmica.
os links para capacitação, onde é possível
O site, www.cobrecom.com.br, está mais
encontrar textos técnicos; informações sobre
moderno e contempla muito mais informações
treinamentos e perguntas frequentes; e os
na comparação com a página anterior.
de marketing e de notícias, com informações
atualizadas a respeito dos lançamentos e
“Além de tornar a navegação mais fácil,
Entre as novidades da nova página, estão
nosso objetivo com a revitalização do site
eventos que a empresa participa.
é de nos aproximarmos cada vez mais do
público técnico, além dos profissionais que
também
especificam e utilizam nossos fios e cabos
institucionais, consultar todos os produtos
elétricos. Assim, criamos novos campos para
da empresa e entrar em contato com a
a disseminação de informação técnica”, conta
companhia.
Ao navegar pelo novo site, os visitantes podem
acessar
informações
SEL moderniza sistema de transmissão de Furnas Contrato de R$ 2 milhões prevê modernização do Esquema de Controle de Emergência da concessionária
A unidade brasileira da SEL (Schweitzer
Qualquer problema em um gerador,
Engineering Laboratories), sediada em Campinas
equipamento ou linhas desse sistema de
(SP), irá desenvolver um projeto de modernização
transmissão pode deixar todo o País sem
do Esquema de Controle de Emergência (ECE)
energia elétrica, por isso, o esquema de
da empresa Furnas Centrais Elétricas, uma das
controle a ser desenvolvido pela SEL é
maiores em geração e transmissão de energia
vital para minimizar blecautes e garantir a
elétrica do Brasil. O projeto, cujo investimento
continuidade do fornecimento. O sistema
é de R$ 2 milhões, terá duração de um ano e
a ser implantado será desenvolvido em
abrange o sistema de transmissão em 765 kV,
Campinas e posteriormente levado a Furnas,
trecho mais importante do sistema elétrico
onde serão executados os testes em campo,
nacional por abastecer a região sudeste.
antes da entrada em operação do novo ECE.
17
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Reymaster apresenta novo site O objetivo é tornar a página da empresa na internet mais dinâmica e moderna
Página reformulada permite o acesso fácil aos produtos e à equipe de atendimento da companhia.
A distribuidora de materiais elétricos,
“Linha de produtos” no novo layout está
Reymaster, lançou seu novo site (www.reymaster.
dividido por tipos: Fios e Cabos, Automação
com.br). O objetivo é tornar a página da empresa
Industrial, Cabeamento Estruturado, Comando e
na internet mais dinâmica e moderna.
Sinalização, Distribuição e Proteção, EPI E EPC,
De acordo com o diretor comercial
Identificação, Iluminação, Infraestrutura para
da Reymaster, Marco Antônio Stoppa, as
Instalações Elétricas, Instrumentos de Medição,
informações estão melhor alocadas no site,
Interruptores e Tomadas, e Materiais à Prova de
permitindo fácil localização. “Além disso, o site
Explosão.
está integrado à nossa equipe de atendimento,
o que torna as respostas aos clientes mais
“Painéis elétricos”. O primeiro abre um canal
rápidas", explica.
interativo entre empresa e cliente para sugestões,
Destaque também para os links “SAC” e
A homepage do site conta com informações
dúvidas e reclamações, as quais são direcionadas
objetivas, incluindo um canal para contato direto
aos gerentes da empresa, permitindo também
com a empresa e também um vídeo institucional
fazer orçamentos rápidos com mensagens
que apresenta a Reymaster.
direcionadas à equipe comercial. Já o segundo
integra a Reymaster à empresa parceira Engerey,
Para facilitar a procura dos clientes pelos
produtos de cada linha na Reymaster, o link
especializada na montagem de painéis.
O novo sistema digital será integrado ao sistema elétrico de Furnas. O sistema de transmissão em 765 kV, que se estende desde Foz do Iguaçu (PR) até Tijuco Preto (SP), passando por Ivaiporã (PR) e Itaberá (SP), é composto por três circuitos que operam em paralelo e cumprem o principal objetivo de escoar a geração da usina hidrelétrica de Itaipu 60 Hz, contribuindo para a transferência de energia entre os sistemas sul e sudeste.
O desenvolvimento de todo o projeto
O sistema será desenvolvido pela SEL, em Campinas (SP), e posteriormente levado a Furnas, onde serão executados os testes em campo.
inteligentes
com
tecnologia
de
ponta
ficará a cargo da equipe de engenharia da
importados da matriz, localizada na cidade de
SEL. Serão utilizados dispositivos digitais
Pullman, no Estado de Washington (EUA).
Painel de empresas
18
O Setor Elétrico / Maio de 2016
UL é o primeiro Organismo de Certificação de Competências Pessoais “Ex” brasileiro Marca UL está presente em cerca de 22 bilhões de produtos
Foi acreditado pelo IECEx, organismo
A acreditação da UL do Brasil pelo IECEx
de certificação para atmosferas explosivas
para a certificação de competências pessoais
mantido pela IEC, em 27 de abril de 2016,
“Ex” abrange, inicialmente, as seguintes
o primeiro Organismo de Certificação de
Unidades de Competências Pessoais:
Competências Pessoais “Ex” brasileiro: a UL do Brasil.
•
percepções básicas para adentrar em uma
A UL, presente em mais de 40 países,
Unidade
Ex
000:
Conhecimentos
e
é um Organismo de Certificação, Inspeção
instalação contendo áreas classificadas
e de educação, tendo avaliado cerca de
• Unidade Ex 001: Aplicação dos princípios
96.000 produtos. A marca UL está presente
básicos de segurança em atmosferas explosivas
em cerca de 22 bilhões de produtos.
O IECEx é um organismo de certificação
Em função dos acidentes e explosões
para atmosferas explosivas, mantido pela
que são verificados em instalações em
IEC, que conta com a participação de 33
atmosferas explosivas, sob o ponto de vista
países. O Brasil é membro do IECEx desde
de segurança industrial, pode ser verificado
2009. O objetivo do IECEx é a certificação
que somente a certificação de produtos
de empresas de prestação de serviços
elétricos e mecânicos não é suficiente para
“Ex”, de competências pessoais “Ex” e de
garantir a segurança das instalações “Ex” e
equipamentos “Ex”, sob o ponto de vista de
nem das pessoas que nelas trabalham.
segurança ao longo do ciclo total de vida
A
das instalações elétricas e mecânicas em
pessoais “Ex” pode ser considerada como
atmosferas explosivas.
a forma mais adequada e confiável de uma
certificação
das
competências
Todos os sistemas de certificação “Ex”
pessoa evidenciar seus conhecimentos nas
do IECEx têm como característica principal
atividades de classificação de áreas, projeto,
serem baseados exclusivamente em normas
montagem, inspeção, manutenção ou reparos
técnicas internacionais da IEC ou da ISO. O
de equipamentos “Ex” de acordo com as
IECEx possui uma visão abrangente sobre
normas técnicas internacionais do TC-31 da
as certificações requeridas em atmosferas
IEC sobre o tema “atmosferas explosivas”.
explosivas, considerando a necessidade de
segurança das instalações e das pessoas
Organismo de Certificação Brasileiro para
envolvidas durante todo o ciclo de vida
Competências Pessoais “Ex” pode ser
dos equipamentos “Ex” e das respectivas
considerado como um passo importante no
plantas industriais. Desta forma, o escopo
sentido do alinhamento do Brasil com os
de certificação do IECEx não se limita ao
requisitos internacionais de segurança para o
programa de certificação de equipamentos
ciclo total de vida das instalações “Ex”.
“Ex”, como ocorre em muitos países do mundo.
A acreditação da UL do Brasil como
Com esta acreditação pelo IECEx ficam
No processo de acreditação pelo IECEx,
disponíveis no Brasil, para os profissionais
a UL do Brasil foi avaliada por auditores
brasileiros, as facilidades de acesso ao
especialistas indicados pelo IECEx em
sistema de certificação de competências
certificação
pessoais
pessoais “Ex”, com a disponibilidade de
“Ex” em 11/2015. O relatório da auditoria
realização de exames no Brasil, em português.
foi encaminhado para análise e votação de
todos os 33 países membros do IECEx,
acreditação da UL do Brasil no sistema
tendo sido considerado aprovado, para fins
IECEx podem ser encontradas no seguinte
de reconhecimento como um novo ExCB do
endereço do IECEx: http://www.iecex.com/
sistema.
directory/bodies/ExCB_persons.asp?id=224
de
competências
Mais informações sobre o escopo da
Fascículos
Apoio
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Por Carlos Alberto Salomão Silami
20
Capítulo V – Geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas e de alta disponibilidade • Tipos e classificações de sistemas • Diretrizes para classificação de grupos geradores (potência) • Sistemas de partida de motores – Dimensionamento de baterias • Conclusões
IEC 61439 – QUADROS, PAINÉIS E BARRAMENTOS BT Nunziante Graziano
26
Capítulo V – Grau de proteção, distâncias de isolação e de escoamento e proteção contra choques elétricos • Graus de proteção • Distâncias de isolação e de escoamento • Proteção contra choques elétricos
LED – EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO Vicente Scopacasa
30
Capítulo V – Gerenciamento térmico dos Leds • Calor dissipado e calor irradiado • Transferência de calor • Projeto térmico • Montagem do protótipo
CURTO-CIRCUITO PARA A SELETIVIDADE Cláudio Mardegan Capítulo V – Sistemas de aterramento • Conceitos • Sistemas não aterrados • Sistemas solidamente aterrados
36
Apoio
Geração distribuída
20
Capítulo V Geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas e de alta disponibilidade – confiabilidade requerida, sistemas de armazenamento de energia Por Carlos Alberto Salomão Silami*
A Resolução Normativa Nº 678, de 1º de setembro de 2015, despachada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece os requisitos e os procedimentos atinentes à obtenção e à manutenção de
definições obedecem às normas ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514.
Tipos e classificações de sistemas
autorização para comercializar energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Fascículo
Com a apresentação desta resolução,
Diretrizes para classificação de grupos geradores (potência) Energia stand-by - Energia prime -Energia contínua A classificação de um grupo gerador,
Os sistemas de geração de energia
segundo sua potência nominal, é especificada
podem ser classificados conforme o tipo e a
pelo fabricante. Esta classificação estabelece
classe do equipamento de geração.
as condições de carga máxima permitida
a procura por grupos moto geradores
O grupo gerador pode ser classificado
para um grupo gerador, que apresentará
vem sendo expressiva para construção de
como “standby”, “prime” ou “contínuo”. O
um desempenho e uma vida útil (tempo
usinas termoelétricas, usinas de cogeração
tipo do sistema de geração e a escolha da
entre as revisões) adequados, sempre que
e grupos moto geradores emergenciais.
classificação mais apropriados dependem
usado de acordo com a sua classificação.
Neste último caso (energia emergencial),
do tipo de aplicação. Veja Tabela 1 e os
Além disso, é importante que um grupo
focada na garantia de energia por eventuais
descritivos a seguir:
gerador seja utilizado para alimentar a sua
aumentos a
uma
de
demanda,
possível
reação
vinculados otimista
do
cenário econômico e consequentemente intervenções emergenciais de grupos moto geradores. Para aprofundar no tema, geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas, de alta disponibilidade, confiabilidade requerida, será abordada a teoria de diretrizes para classificação de potência para grupos moto geradores. Estas
Tabela 1 – Classificação e tipos de sistemas
Apoio
carga mínima necessária, de modo a atingir
energia de parada por falta de combustível,
“standby”, durante um período de tempo
sua temperatura normal de funcionamento
de acordo com as normas ISO3046, AS2789,
máximo de 200 horas de operação por ano,
e a sua taxa normal de consumo do
DIN6271 e BS5514).
ou, por um período de tempo máximo de
combustível. Recomenda-se que a máquina
Essa classificação é utilizada apenas
25 horas por ano, com consumo de carga
funcione com, pelo menos, 30% da
para
uma
correspondente a 100% de sua classificação
classificação indicada na sua plaqueta de
fonte usual e confiável de energia (ex.:
“standby”. Em instalações nas quais há
identificação.
concessionária) e cargas variáveis que
grande probabilidade de o tempo de
Os tópicos a seguir descrevem as várias
apresentem um fator médio de consumo de
operação exceder 200 horas por ano com
classificações utilizadas por fabricantes do
carga correspondente à 80% da classificação
carga variável, ou, 25 horas por ano com um
instalações
servidas
por
setor. As Figuras 2 a 5 apresentam os níveis de carga (P1, P2, P3, etc.) e os intervalos de tempo permitidos (T1, T2, T3, etc.) para cada um destes níveis conforme as várias classificações. Classificação “Energia Standby” A “Energia standby” é usada para aplicações
de
emergência,
ou
seja,
garantir o fornecimento de luz durante uma interrupção no fornecimento pela fonte de energia usual (rede pública ou concessionária). Para esta classificação, não se admite qualquer valor para capacidade de sobrecarga sustentada (equivalente à
Figura 2 – Classificação “Energia standby”.
21
Apoio
Geração distribuída
22
consumo de carga correspondente à 100% da classificação nominal, deve-se aplicar a “Energia prime”. Portanto,
a
“Energia
standby”
é
utilizada somente para definir aplicações “de emergência” e “standby”, nas quais o grupo gerador serve como uma reserva (“backup”) para a fonte usual de energia. Para esta classificação, não é permitida qualquer operação sustentada em paralelo com a fonte usual de energia. Para aplicações que exigem operação sustentada em paralelo com a fonte usual de energia, devem ser utilizadas as classificações “Energia prime” ou “Carga básica”.
Figura 3 – “Energia Prime”, funcionamento por tempo ilimitado.
Classificação “Energia prime” A “Energia Prime” é usada para definir
não deverá exceder 25 horas ao ano. O
excedam a classificação de “Energia Prime”.
as situações nas quais o fornecimento de
tempo total de operação na classificação
Deve-se ressaltar que a vida útil do motor
energia elétrica pelo grupo gerador substitui
“Energia Prime” não deve exceder 500
será reduzida, caso seja utilizado de modo
a energia adquirida da concessionária de
horas por ano.
constante para alimentar altos valores de carga. Qualquer aplicação que exija mais de
energia. O número de horas de operação permitido por ano é “ilimitado” para
“Energia Prime” com tempo de
750 horas de operação por ano, conforme
funcionamento limitado
os parâmetros da classificação “Energia Prime”, deverá utilizar a classificação
aplicações com “carga variável”, porém,
A “Energia Prime” permite que o grupo
é “limitado” para aplicações com “carga
gerador esteja disponível por um número
constante”, conforme descrito a seguir
“limitado” de horas de operação ao ano,
(equivalente
“Energia
em aplicações com “carga constante”, tais
Classificação “Energia de Carga Básica”
Prime” de acordo com a norma ISO8528 e
como, energia interrompível, redução de
(Classificação “Energia Contínua”)
da classificação “Energia de Sobrecarga”, de
carga, corte de pico e outras aplicações que,
A “Energia de Carga Básica” aplica-se
acordo com as normas ISO3046, AS2789,
em geral, envolvem a operação em paralelo
ao fornecimento contínuo de energia para
DIN6271 e BS5514.).
com a fonte usual de energia. Os grupos
uma carga de até 100% da classificação
geradores podem operar em paralelo com
básica, por um número ilimitado de horas.
da
classificação
“Energia de Carga Básica”.
“Energia Prime” com tempo ilimitado de
a fonte usual de energia até 750 horas
Não é especificada qualquer capacidade
funcionamento
por ano, em valores de potência que não
de sobrecarga sustentada disponível para
A “Energia Prime” permite que o grupo
Fascículo
gerador esteja disponível por um número “ilimitado” de horas de operação ao ano, em aplicações com “carga variável”. Aplicações que exijam qualquer operação em paralelo com a fonte usual de energia, com carga constante, estão sujeitas às limitações de tempo de funcionamento. Em aplicações com carga variável, o fator de carga médio não deve exceder 70% da classificação de “Energia Prime”. Uma capacidade de sobrecarga de 10% é admissível por um período máximo de uma hora para cada período de 12 horas de operação, porém,
Figura 4 – “Energia Prime”, funcionamento por tempo limitado.
23 esta classificação (equivalente à “Energia Contínua” de acordo com as normas ISO8528,
figura
4;
“Energia
Prime”,
funcionamento por tempo limitado, figura 5; classificação “Energia de Carga Básica” ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514). Esta classificação aplica-se para a operação de carga básica pela fonte usual de energia. Neste tipo de aplicação, os grupos geradores são conectados em paralelo com a fonte usual de energia e trabalham sob carga constante por longos períodos de tempo. Depois de apresentar sucintamente as classificações de energia, vamos aprofundar na geração stand-by ou de emergência. Em 2012 realizamos um trabalho Six Sigma, com estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, com o objetivo de avaliar quatro instalações que trabalhava em horário de ponta (17h30 às 20h30). Os registros de operação indicavam índices de disponibilidade muito baixo, em torno de 90,86%. No final deste trabalho, em 2013, tínhamos índices anuais de 98,55%, onde foi possível reduzir custos de U$15K. Nesse
trabalho,
destacaremos
três
principais pontos de indisponibilidade, observados como causadores de elevado nível de indisponibilidade. 1. O primeiro fator de indisponibilidade detectado está relacionado ao sistema de baterias, responsável pela partida dos grupos
geradores.
Observamos,
neste
estudo, que mais de 40% das causas de indisponibilidade de grupos geradores estão diretamente ligadas à baixa carga de baterias. Ao analisarmos as causas de baixa carga de baterias, os fatores de maior relevância foram: 1.1. Não observação do manual de operação e manutenção das baterias. Em 100% dos clientes visitados, não estavam disponibilizadas, pela equipe de operação, as ferramentas necessárias para a correta análise da falha (multímetro, refratômetro, analisador de baterias e densímetro). Ações corretivas foram aplicadas, sendo parte o atendimento aos procedimentos
Apoio
Geração distribuída
24
carregadas quando o grupo gerador não estiver funcionando. Os carregadores de bateria portáteis são exigidos para sistemas standby de emergência; • As
técnicas
geralmente
especificam um tempo máximo de carga para a bateria. A seguinte regra prática pode ser utilizada para dimensionar os carregadores de baterias auxiliares: Corrente necessária para a carga da bateria Figura 5 – Classificação “Energia de Carga Básica”.
= 1.2 x Amp-Hora da bateria Horas necessárias de carga
de operação / manutenção de baterias.
bem como os equipamentos correlatos,
E, para alguns outros clientes, devido às
devem-se considerar os itens a seguir:
• As normas técnicas locais podem exigir o uso de aquecedores para manter a bateria
necessidades de mão de obra especializada, optou-se por substituir as baterias existentes
• As baterias devem ter capacidade
a uma temperatura mínima de 10 °C (50
por
últimas
suficiente (ampères de partida a frio – APF)
°F), caso o grupo gerador esteja sujeito a
apresentam maior facilidade na inspeção
para fornecer a corrente elétrica necessária
temperaturas ambientes de congelamento.
do indicador de qualidade da bateria, não
para o giro do motor de partida, indicada na
Consulte informações complementares no
necessitando mão de obra especializada
Folha de Especificações do grupo gerador
item “Acessórios e opções” (nesta seção),
para sua manutenção. Ou seja, quando o
selecionado. As baterias podem ser tanto
dispositivos de aquecimento standby para
indicador altera de verde para preto, está no
de chumbo ácido quanto de níquel-cádmio.
grupos geradores;
momento de troca da bateria.
As baterias devem ter sido projetadas para
• Normalmente, os grupos geradores
baterias
seladas.
Essas
este tipo de aplicação e o seu uso ter sido
incluem cabos de bateria. Alojamentos
1.2. A qualidade da bateria utilizada
aprovado pelas autoridades locais;
(“Racks”)
para
baterias
também
são
Observamos que, no momento da troca
• Um alternador, acionado pelo motor do
disponibilizados;
das baterias, os responsáveis pela compra
grupo gerador e equipado com regulador de
• Distribuição das baterias de partida:
não se preocuparam com a qualidade das
tensão automático integrado é, usualmente,
caso as baterias sejam instaladas a uma
baterias, mas sim com o preço unitário,
fornecido para recarregar as baterias quando
distância do motor de partida maior que o
ou seja, a relação Opex/Capex não era
o sistema estiver em funcionamento;
comprimento normal dos cabos de conexão
observada. Observe, a seguir, a teoria de
• Para a maioria dos sistemas de energia
“standard”, novos cabos de conexão com
cálculo de dimensionamento correto para
que operam por meio de grupo geradores,
o comprimento adequado deverão ser
eliminar falhas de dimensionamento de
é desejável, ou mesmo exigido, um
montados. A resistência elétrica total dos
baterias.
carregador auxiliar de baterias, portátil,
cabos de conexão somada à resistência
alimentado pela fonte usual de energia,
elétrica das conexões não deverá causar uma
que permita manter as baterias plenamente
queda excessiva da tensão entre a bateria
Sistemas de partida de motores - Dimensionamento de baterias
Fascículo
normas
Partida com bateria: em geral, os sistemas de partida com bateria para grupos geradores funcionam em 12 V ou 24 V. Usualmente, os grupos geradores menores utilizam sistemas de partida de 12 volts e para os grupos geradores maiores são utilizados sistemas de partida de 24 volts. A Figura 6 ilustra um diagrama típico de conexões entre uma bateria e um motor de partida usado por um grupo gerador. Ao selecionar ou dimensionar as baterias,
Figura 6 – Diagrama típico de conexões do motor de partida elétrico (24 volts).
Apoio
e o motor de partida. As recomendações
2. O segundo fator de indisponibilidade
e
para o motor do grupo gerador são de que
está relacionado às definições ou res
tratamento acústico com materiais de
a resistência elétrica total do circuito de
pon s abilidades pela operação / ma nu
baixa qualidade, que geram risco de
partida somada à resistência elétrica dos
tenção dos equipamentos. Avalia mos
indisponibilidade e acidentes, dentre
cabos e conexões não ultrapasse 0,00075
que em locais onde a definição de
outras falhas de instalação básicas, como
ohms para sistemas de 12 volts ou 0,002
responsabilidade
a utilização de tubo galvanizado na
ohms para sistemas de 24 volts. Veja o
ma nutenção não são claras, aumenta
instalação de combustível.
seguinte exemplo de cálculo.
o índice de indisponibilidade. É muito
Subdimensionamento
comum identificarmos profissionais sem
tubos e materiais de fixação para
Exemplo de cálculo: um grupo gerador
conhecimentos técnicos, atuando como
redução de custos são identificados
possui um sistema de partida de 24 VCC,
responsáveis pela operação dos grupos
como causadores de indisponibilidade
alimentado por duas baterias de 12 volts
geradores.
e geram elevação de custos, pois podem
em série (Figura 6). O comprimento total
dos cabos é de 375 polegadas (9,52 m),
ou
incluindo o cabo entre as baterias. Existem
relatórios
e
de empresas de instalação com nível
seis conexões de cabos. Calcule a bitola dos
manutenção. Também é necessário que
de consciência técnica é de suma
cabos necessários como segue:
as equipes passem por treinamentos de
importância.
operação para garantir a disponibilidade
a
a. Assuma uma resistência de 0,0002
dos
a
engenheiros responsáveis técnicos com
ohms para o contato da solenóide do
redução de custos indevidos e a garantia
cadastros nos devidos órgãos (CREA-
motor de partida (RCONTATO).
da integridade física dos mesmos. Vide
CONFEA).
b. Assuma uma resistência de 0,00001
check list (diário, semanal, mensal
ohms para cada conexão de cabo
e anual) no manual de operação e
(RCONEXÃO), num total de seis.
manutenção.
de
operação
e
Este problema pode ser minimizado eliminado,
se
diários
equipamentos,
implementados de
operação
assim
como
c. Com base na fórmula que:
falhas
de
sinal,
utilização
de
de
cabos,
requerer substituição de peças.
Neste item alertamos que a escolha
Sempre
contratação
de
orientamos
empresas
com
Conclusão
Seguindo na íntegra o Manual de
• Resistência máxima permitida do
3. O terceiro fator de indisponibilidade
Operação e Manutenção, assim como
cabo
detectado
está
com
o T30 (Manual de Instalação) do
= 0,002 - RCONEXÃO - RCONTATO
qualidade
de
projeto/instalação.
fabricante é possível atingir 100% da
= 0,002 – 0,0002 - (6 x 0,00001)
Observamos em nossos estudos índices
disponibilidade dos grupos geradores,
= 0,00174 ohms
de indisponibilidade elevados causados
como podemos comprovar no trabalho
d. Veja a Figura 7 para as resistências
por
Six Sigma, citado neste artigo.
dos cabos AWG (Bitola Americana
elásticos, vazamento de combustível nas
de Cabos). Neste exemplo, como
conexões das tubulações e mangueiras
mostram as linhas pontilhadas, a
gerando vazamentos durante a parada
menor bitola de cabo que pode ser
dos geradores e entrada de ar durante
http://www.cummins.com/
utilizada é dois cabos 1/0 AWG em
a operação. Baixa qualidade nos cabos
http://www.cummins.com.br
paralelo.
de comando, com altas impedâncias
http://www.abiogas.org.br
rompimentos
relacionado
de
segmentos
Referências
Manual de operação e manutenção de Grupos Geradores. T30 Manual de instalação Cummins. *Eng. Carlos Alberto Salomão Silami é supervisor de PD&I para América Latina da Cummins Power Generation e membro do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás).
Figura 7 – Resistência elétrica versus comprimento do cabo para diversas bitolas de cabos, conforme a classificação AWG.
Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
25
Apoio
Fascículo
IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT
26
Capítulo V Grau de proteção, distâncias de isolação e de escoamento e proteção contra choques elétricos Por Nunziante Graziano*
Prezado leitor, este fascículo pretende
IEC 61439-1 em suas condições de
original. No caso em que um invólucro
apresentar em detalhes o projeto de revisão
verificação, construção e performance:
vazio conforme a ABNT NBR IEC 62208 é
da norma brasileira para construção de
grau de proteção, distâncias de isolação
utilizado, uma avaliação da verificação deve
quadros elétricos e barramentos blindados
e escoamento, proteção contra choques
ser realizada para assegurar que nenhuma
de baixa tensão.
elétricos e métodos de incorporação de
modificação externa possa resultar em uma
dispositivos de manobra e de componentes
alteração do grau de proteção. Neste caso,
conjuntos.
nenhum ensaio suplementar é requerido.
No capítulo inicial deste fascículo apresentamos ao leitor os objetivos deste trabalho, que contemplou a apresentação do panorama atual da ABNT NBR IEC
Os ensaios do IP devem ser realizados:
Grau de proteção
• Com todos os fechamentos e todas as
60439 vigente no Brasil, suas subdivisões, principais pontos de interesse como a
No caso do grau de proteção fornecido
classificação dos painéis em TTA e PTTA,
por um invólucro do conjunto contra o
normal;
suas interpretações e seus abusos.
portas no local e fechadas como em uso
impacto mecânico, se necessário, o corpo
• Sem tensão, com exceção da indicação
No segundo capítulo, iniciamos a
de prova deve suportar o impacto de um
contrária do fabricante original;
análise das principais definições e dos
saco normalizado contendo areia com
• Conjuntos que têm grau de proteção IP
termos usuais e no capítulo seguinte,
massa total de 15 kg, sendo que o saco de
5X devem ser ensaiados de acordo com
continuamos o trabalho, falando sobre as
areia é posicionado de modo que tenha
a categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC
condições de instalação, características de
o impacto na parte superior do corpo de
60529;
isolamento, proteção contra os choques
prova e elevado a 1m verticalmente acima
• Conjuntos que têm um grau de proteção
elétricos, características nominais e de
da sua altura. O ensaio é considerado
de IP 6X devem ser ensaiados de acordo
performance requeridas. No quarto artigo
satisfeito se as condições de funcionamento
com categoria 1 de 13.4 da ABNT NBR IEC
da série, finalizamos a apresentação de todas
do corpo de prova, tanto mecânico como
60529;
as características construtivas, os requisitos
elétrico, não tenham sido prejudicadas e
• O dispositivo de ensaio para IP X3 e IP
de marcação e as condições da instalação
o seu funcionamento seja praticamente o
X4, assim como o tipo de suporte para o
dos conjuntos e iniciamos os requisitos
mesmo que antes do ensaio.
invólucro durante o ensaio IP X4, deve ser
de construção. Neste capítulo, foram
O grau de proteção fornecido por um
apresentadas a resistência dos materiais e
conjunto contra contato com partes vivas,
• O ensaio IP X1 pode ser realizado
das partes e a verificação dos materiais no
penetração de corpos sólidos estranhos e
movimentado a caixa de gotejamento em
tocante à corrosão, as propriedades dos
água é indicado pelo código IP de acordo
vez de rotacionar o conjunto;
materiais isolantes quanto à estabilidade
com a ABNT NBR IEC 60529 e é verificado,
• É permitida a entrada de água nos ensaios
térmica, a resistência mecânica das partes
conforme a seguir:
de IP X1 a IP X6 em um conjunto, somente
e as peças constituintes do invólucro, entre
conjunto
outros. Este
O ensaio pode ser realizado em um
quinto
artigo
analisará
a
condições
equipado indicadas
representativo pelo
anotado no relatório de ensaio;
se o ponto de entrada de água for evidente
nas
e a água estiver apenas em contato com o
fabricante
invólucro em um local onde não prejudicará
Apoio
a segurança;
características de IP para todas as partes,
para assegurar a proteção adequada. As
• O ensaio de IP 5X é considerado não
o montador do conjunto deve declarar as
informações fornecidas pelo montador do
satisfatório se uma quantidade de pó
características de IP para cada uma das
conjunto podem fazer parte deste acordo.
prejudicial for visível no equipamento
partes.
elétrico no interior do invólucro.
Quando
as
guilhotinas
permitem
As diferentes características nominais
assegurar uma proteção adequada contra
IP não podem afetar a utilização prevista
os acessos às partes vivas, elas devem ser
O grau de proteção de um conjunto
do conjunto. No mínimo, é necessário: face
fixadas de maneira a impedir a remoção
fechado deve ser, pelo menos, IP 2X, depois
de serviço IP 20, outras partes IP 00, furos
não intencional.
de instalado conforme as instruções do
de drenagem na base IP XXD, etc. Nenhum
montador do conjunto. O grau de proteção
código IP pode ser dado, a menos que as
fornecido por um conjunto aberto com
verificações apropriadas tenham sido feitas
proteção frontal deve ser pelo menos IP
de acordo com a norma.
XXB.
Distâncias de isolamento e escoamento Os
Os conjuntos em invólucro para
requisitos
aplicáveis
para
as
Para os conjuntos fixos não submetidos
instalação ao tempo e abrigada, destinada
distâncias de isolamento e de escoamento
a uma inclinação nas condições normais
ao uso em locais com umidade elevada e
são
de utilização, o grau de proteção IPX2
grandes variações de temperaturas, devem
coordenação do isolamento na instalação.
não
de
ser providos com dispositivos apropriados
As distâncias de isolamento e escoamento
uso ao tempo que não têm nenhuma
(ventilação e/ou aquecimento interno, furos
dos equipamentos que formam parte do
proteção suplementar, o segundo número
de dreno, etc.) para evitar condensação
conjunto devem cumprir os requisitos da
característico deve ser de, pelo menos, 3.
prejudicial no interior do conjunto. Porém,
norma de produto pertinente.
é
aplicável.
Para
conjuntos
Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou
uma
proteção
semelhante.
o grau de proteção especificado deve, ao mesmo tempo, ser mantido.
destinados
Quando
os
a
assegurar
equipamentos
uma
estão
incorporados no conjunto, as distâncias de
Salvo
Quando referenciado a partes remo
isolamento e de escoamento especificadas
especificação em contrário, o grau de
víveis, o grau de proteção normalmente
devem ser mantidas nas condições normais
proteção indicado pelo montador do
indicado para conjuntos se aplica para a
de serviço.
conjunto se aplica ao conjunto completo
posição conectada de partes removíveis.
Para dimensionar as distâncias de
quando instalado conforme as instruções
Se, após a retirada de uma parte removível,
isolamento e de escoamento entre circuitos
do montador do conjunto, por exemplo, a
não for possível manter o grau de proteção
distintos, deve ser utilizada a tensão
vedação da superfície de montagem aberta
original, por exemplo, pelo fechamento de
nominal mais elevada (tensão nominal
de um conjunto, etc.
uma porta, um acordo deve ser estabelecido
de impulso suportável para distância de
entre o montador do conjunto e o usuário
isolamento e tensão nominal de isolamento
sobre as medidas que devem ser tomadas
para distância de escoamento).
Quando o conjunto não tem as mesmas
27
Apoio
IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT
28
As
distâncias
de
isolamento
e
tensão nominal de isolamento não deve
trilham, as distâncias de escoamento não
escoamento se aplicam entre fases, entre
ser inferior à tensão nominal de utilização
precisam ser maiores que suas distâncias
fase e neutro, e exceto onde um condutor é
(Ue).
As distâncias de escoamento não
de isolamento associadas. Porém, convém
conectado diretamente para terra, entre fase
devem, em todos os casos, ser inferiores
que os riscos de descarga disruptiva sejam
e terra e entre neutro e terra.
às distâncias de isolamento mínimas
considerados.
Para condutores energizados sem proteção
associadas. Elas devem corresponder a um
e terminações (por exemplo, barramentos,
grau de poluição como especificado para o
2mm
conexões entre equipamento e borne de cabo),
grupo de material correspondente à tensão
escoamento podem ser reduzidas, mas
as distâncias de isolamento e escoamento
nominal de isolamento dada na Tabela 2, a
qualquer que seja o número de nervuras,
devem ser pelo menos equivalentes àquelas
seguir.
não devem ser inferiores a 0,8 do valor
especificadas para o equipamento com os quais eles estão diretamente associados.
escoamento entre o barramento e/ou conexões abaixo dos valores especificados para o conjunto. A deformação de partes do invólucro ou das partições internas, barreiras e obstáculos devido a um curto-circuito não deve reduzir permanentemente as distâncias de isolamento e escoamento abaixo dos valores especificados na Tabela 1. Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar
as
distâncias
de
por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não
isolamento mínima associada. A largura
Tabela 2 – Graus de poluição Distância mínima de escoamento (mm) Tensão
Grau de poluição
nominal de
1
2
3
isolamento Ui
Grupo de
Grupo de material
Grupo de materialc
c
material
c
V
b
Todos os grupos
I
II
IIIa e IIIb
I
II
IIIa
IIIb
de materiais 32
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
40
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,6
1,8
1,8
50
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,7
1,9
1,9
63
1,5
1,5
1,5
1,5
1,6
1,8
2
2
80
1,5
1,5
1,5
1,5
1,7
1,9
2,1
2,1
100
1,5
1,5
1,5
1,5
1,8
2
2,2
2,2
mm
125
1,5
1,5
1,5
1,5
1,9
2,1
2,4
2,4
160
1,5
1,5
1,5
1,6
2
2,2
2,5
2,5
< 2,5
1,5
200
1,5
1,5
1,5
2
2,5
2,8
3,2
3,2
4,0
3,0
250
1,5
1,5
1,8
2,5
3,2
3,6
4
4
6,0
5,5
320
1,5
1,6
2,2
3,2
4
4,5
5
5
8,0
8,0
400
1,5
2
2,8
4
5
5,6
6,3
6,3
12,0
14,0
500
1,5
2,5
3,6
5
6,3
7,1
8,0
8,0
630
1,8
3,2
4,5
6,3
8
9
10
10
Tensão nominal de
Distância mínima de
impulso suportável
isolamento
Uimp kV
Baseada em condições de campo não homogêneas e grau de poluição 3.
As distâncias de isolamento devem ser suficientes para permitir que a tensão
Fascículo
altura,
da Tabela 2 e não inferior à distância de
deve reduzir permanente
mente as distâncias de isolamento e
de
Para materiais de isolação inorgânicos,
O efeito de um curto-circuito em um conjunto não
Utilizando nervuras de, no mínimo,
nominal de impulso suportável de um circuito seja alcançada. As distâncias de isolamento devem estar conforme especificadas na Tabela 1, salvo se os ensaios de verificação de projeto e de tensão de impulso suportável forem realizados. O fabricante original deve selecionar uma ou mais tensões nominais de isolamento (Ui) para os circuitos do conjuntos, para os quais a(s) distância(s) de escoamento deve(m) ser determinada(s). Para qualquer determinado circuito, a
800
2,4
4
5,6
8
10
11
12,5
1.000
3,2
5
7,1
10
12,5
14
16
1.250
4,2
6,3
9
12,5
16
18
20
1.600
5,6
8
11
16
20
22
25
NOTA 1 Os valores de CTI referem aos valores obtidos em conformidade com o método A da ABNT NBR IEC 60112:2013, para o material isolante utilizado. NOTA 2 Valores retirados da IEC 60664-1 mas mantido um valor mínimo de 1,5mm. a - Uma isolação de grupo de material IIIb não é recomendada para uso em grau de poluição 3 acima de 630 V. b - Como exceção, para as tensões nominais de isolamento 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias de escoamento correspondentes aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser utilizados. c - Os grupos de materiais são classificados como seguem, de acordo com a gama de valores do índice de resistência ao trilhamento (CTI) (ver 3.6.16): − Grupo de material I 600 ≤ CTI − Grupo de material II 400 £ CTI < 600 − Grupo de material IIIa 175 £ CTI < 400 − Grupo de material IIIb 100 £ CTI < 175
a
Apoio
b) da
Depois fonte
da
de
desconexão
alimentação
das
partes vivas, contra as quais as barreiras ou invólucros dispõem a proteção básica, a restauração da alimentação só é possível após a substituição ou o fechamento das barreiras ou invólucros. Em esquemas
condutor
interrompido. Em esquemas TN-S
mínima da base da nervura é determinada
esforços mecânicos, elétricos e térmicos
por requisitos mecânicos. Devido à sua
para os quais a isolação pode ser submetida
influência sobre a contaminação e sua
em serviço. Pinturas, vernizes e esmaltes,
melhor condição de secagem, as nervuras
isoladamente, não são considerados como
diminuem consideravelmente a formação
adequados aos requisitos para isolação
de corrente de fuga. As distâncias de
básica.
escoamento podem, então, ser reduzidas
• Barreiras ou invólucros: as partes vivas
a 0,8 do valor exigido, contanto que a
isoladas pelo ar devem estar no interior
altura mínima das nervuras seja de, pelo
de invólucros ou atrás de barreiras
menos, 2 mm. Veja Figura 1.
providas, pelo menos, de um grau de proteção de IP-XXB. As superfícies superiores horizontais de invólucros acessíveis que têm uma altura inferior ou igual a 1,6 m da área de circulação
Os dispositivos e os circuitos no
devem fornecer um grau de proteção
conjunto devem ser dispostos de maneira a
de, pelo menos, IP-XXD. As barreiras
facilitar seu funcionamento e manutenção
e os invólucros devem ser firmemente
e ao mesmo tempo assegurar o grau
presos no lugar e devem ter estabilidade
necessário de segurança.
e durabilidade suficiente para manter os
A proteção básica é destinada para
graus exigidos de proteção e a separação
prevenir contato direto com as partes vivas
apropriada de partes vivas sob condições
perigosas. Pode ser obtida por medidas
de serviço normais, levando em conta
apropriadas de construção do próprio
as influências externas pertinentes. A
conjunto ou por medidas complementares
distância entre uma barreira condutiva
a serem tomadas durante a instalação.
ou invólucro e as partes vivas que eles
Um exemplo de medidas complementares
protegem não deve ser inferior aos
a serem tomadas é a instalação de um
valores especificados para as distâncias
conjunto aberto sem outras disposições em
de isolamento e escoamento. Onde
uma localização onde só é permitido acesso
for necessário remover barreiras ou
por pessoal autorizado.
invólucros abertos ou remover partes de invólucros, isto só deve ser possível se
• Isolação básica provida pelo material
o
PEN não deve ser seccionado ou
Figura 1 – Altura e largura mínimas das nervuras.
Proteção contra choques elétricos
TN-C,
uma das condições a) a c) for satisfeita:
isolante: as partes vivas perigosas devem ser completamente cobertas com isolação que
a) Pelo uso de uma chave ou
só pode ser removida por destruição ou por
ferramenta,
utilização de uma ferramenta. A isolação
ajuda
deve ser feita de materiais apropriados
porta, fechamento ou anular um
capazes de resistir de forma durável aos
travamento;
isto
mecânica
é, para
qualquer abrir
a
e esquemas TN-C-S, os condutores neutros
não
seccionados
necessitam ou
estar
interrompidos.
Exemplo: por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o secionador estiver aberto e o fechamento do secionador sem o uso de uma ferramenta é impossível enquanto a porta estiver aberta; c) Onde uma barreira intermediária que provê um grau de proteção de pelo menos IP-XXB previne contato com as partes vivas, tal barreira só pode ser removida com auxílio de uma chave ou ferramenta. No próximo capítulo continuaremos a análise da IEC 61439-1 em suas condições de proteção contra choques elétricos e métodos de incorporação de dispositivos de manobra e de componentes conjuntos, circuitos elétricos internos e conexões e refrigeração. Até lá! *Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro da ABNT/CB-003/CE 003 121 002 – Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão – e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da Gimi Quadros Elétricos. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
29
Apoio
Led – Evolução e inovação
30
Capítulo V Gerenciamento térmico dos Leds Por Vicente Scopacasa*
Este artigo abordará um dos temas mais importantes quanto à utilização
se ouvimos que isto pode interferir no
infravermelho. Explicando melhor, os
seu desempenho e na vida útil?
12% da energia elétrica transformada
dos Leds em projetos de fontes de luz
Todas as fontes de luz, quer sejam
em calor representam a real eficiência
de estado sólido. O gerenciamento
lâmpadas ou Leds, têm como objetivo
da lâmpada, sendo que os 88% restantes
térmico da fonte de luz é realmente
transformar energia elétrica em luz
(5% de luz e 83% de infravermelho)
um dos cuidados principais a serem
e, neste processo, temos a geração de
são, na verdade, transformados em
adotados nos projetos, pois o controle
outros tipos de energia. Para melhor
luz. Ocorre que a parcela gerada
da temperatura é de vital importância
entendimento,
o
de infravermelho é luz não visível,
para o desempenho da luminária, assim
comportamento do Led com uma
portanto, somente obtemos 5% de luz
como também da sua longevidade.
lâmpada incandescente quanto a esta
visível nesta transformação.
Afinal, o Led gera calor? Sempre ouvimos que o Led emite luz fria,
vamos
comparar
transformação de energia. Conforme
apresentado
Diferentemente, Leds emitem cerca na
de 60% da energia em luz visível e 40%
lâmpadas
Figura 1, a lâmpada incandescente
de calor. Neste caso, não há emissão
convencionais. Se ele emite luz fria,
transforma somente cerca de 5% da
de infravermelho, o que faz com que
por que temos que nos preocupar com
energia total em luz visível, 12% em
não haja calor no feixe da luz emitida.
a dissipação de calor gerado pelo Led
calor e o restante, cerca de 83%, em
Daí podermos dizer que os Leds são
diferentemente
das
frios, pois, podem ser tocados sem a sensação de calor, o que é impossível com a lâmpada incandescente.
Fascículo
A
conclusão
a
que
chegamos
é que temos dois tipos de calor a serem considerados. O primeiro pode ser chamado de calor dissipado e é resultante da não transformação da energia elétrica em luz (visível ou não). O segundo, chamado de calor irradiado, representa a energia presente no feixe de luz, o que, no caso da lâmpada incandescente, é representado pelo infravermelho sendo ausente no Led. Falando Figura 1 – Comparação da transformação de energia entre a lâmpada incandescente e o Led.
mais
especificamente
do Led, estes 40% de energia elétrica
Apoio
transformados em calor representam
de que o fluxo luminoso e a cor
e no cálculo dos valores das várias
uma parcela considerável e, portanto,
são dependentes da temperatura de
resistências térmicas envolvidas.
temos
projetos
operação do Led. Isto significa que
térmicos para garantir as condições
quanto maior a temperatura, menor o
térmica, cuja unidade é °C/Watt ou °K/
ideais
fluxo luminoso e, consequentemente,
Watt, a dificuldade que os materiais
condições de desempenho do produto.
menor
de
apresentam quanto à passagem de calor.
Convém lembrar que a porcentagem de
termos
na
Quanto menor o valor das resistências
calor nos Leds já foi muito maior e vem
cromaticidade. Como visto em artigos
térmicas no percurso, melhor será
diminuindo consideravelmente com
anteriores, o aumento da temperatura
a transferência de calor permitindo
o contínuo aumento da eficácia. Um
no
que todo o sistema opere dentro
bom exemplo disso é que hoje obtemos
luminoso, alteração das coordenadas
das
Leds com eficácias da ordem de 150
de cromaticidade e diminuição no
Na Figura 2, temos quatro tipos de
a 160 lúmens/watt, o que significa
valor da voltagem direta, portanto seu
materiais com diferentes valores de
que parcelas menores de calor estão
controle é fundamental.
resistência térmica.
que de
desenvolver operação
e
melhores
Led
a
eficácia,
alterações
implica
além
indesejadas
perda
de
fluxo
Define-se
condições
como
resistência
térmicas
desejadas.
sendo geradas e a tendência é diminuir
O gerenciamento térmico consiste
Há três mecanismos conhecidos
ainda mais com o gradativo avanço da
em fazer com que o calor gerado no
para a transferência de calor: condução,
tecnologia.
Led seja transferido para o ambiente
convecção e radiação. A transferência
Como já foi dito anteriormente,
no qual a fonte de luz irá operar. A
térmica, desde a junção do Led até o
a
Figura 2 é uma representação básica
dissipador de calor, é feita basicamente
temperatura gerada pelo Led, mantê-la
do percurso do calor gerado pelo Led
através do mecanismo de condução
em níveis desejáveis para o melhor
até atingir o ambiente com as várias
e,
desempenho
precisamos
ter
controle
possível
e
sobre
então,
podemos
considerar
os
também
interfaces a serem percorridas. O
mecanismos de radiação e convecção.
garantir a maior vida útil. Em termos
projeto térmico adequado consiste na
Considerando-se o circuito térmico
de desempenho, destacamos o fato
identificação de todas estas interfaces
da Figura 2, podemos considerar que
31
Apoio
Led – Evolução e inovação
32
Figura 2 – Representação do caminho térmico desde a sua geração no Led até o ambiente.
todas as resistências térmicas estão em
do dissipador a ser utilizado em um
Após analisar o relatório de teste
série e, portanto, podemos considerar a
projeto de uma fonte de luz com Led,
da LM-80 para o código em questão,
equação abaixo:
com o devido detalhamento de todas as
decidimos que o valor da temperatura
condições de contorno que envolvem
de junção que o Led irá operar é de 100
este projeto. Para tal, vamos assumir que
°C, uma vez que este valor atende às
nossa fonte de luz tenha que gerar algo ao
nossas necessidades de manutenção de
redor de 1.000 lúmens, 90 de IRC, 4000
fluxo com o tempo. Com isto, já temos
K de temperatura de cor, temperatura
condições de utilizar a equação abaixo
• Tj representa a temperatura na junção
ambiente no qual a fonte de luz irá operar
e encontrarmos o valor da resistência
do Led, temperatura gerada pela parcela
de 35 °C e que seja a mais compacta
térmica total, ou seja, desde a junção do
da energia elétrica não convertida em luz
possível.
Led até o ambiente:
Tj = Ta + Pd.RѲja Em que:
Fascículo
visível;
O primeiro passo é escolher qual o
• Ta representa a temperatura ambiente;
Led que vamos utilizar em nosso projeto.
• Pd representa a potência envolvida,
Já que precisamos projetar uma fonte
normalmente calculada pela multiplicação
de luz compacta, a primeira opção seria
do valor da tensão direta do Led pela
utilizar um Led COB (Chip on board), em
corrente elétrica a ele aplicada;
que destacamos o fato de ser compacto
• RѲja representa a soma de todas as
e de poder ser montado diretamente
resistências térmicas do sistema, desde o
ao dissipador sem a necessidade de
Led até o ambiente.
montá-lo em uma placa de circuito
Portanto, um dos pontos importantes
impresso. Aleatoriamente, escolhemos
para se obter um bom projeto térmico
um fabricante, cujo código do produto
consiste na escolha do Led e de todos os
apresenta 1.170 lúmens e atende às demais
materiais que farão parte do produto final,
necessidades do nosso projeto.
sempre observando o valor da resistência térmica de cada um deles, garantindo,
Analisando as demais características deste Led, anotamos as seguintes:
assim, com que o calor gerado na junção
Tj = Ta + Pd.RѲja Refazendo a equação e substituindo os valores que temos até o momento: RѲja = Tj – Ta : Pd RѲja = 100ºC – 35ºC : 5,175 RѲja = 12,5ºC /W Em que o valor de Pd foi calculado multiplicando-se o valor da tensão direta pela corrente nominal e dividido por 2, uma vez que o Led em questão gera aproximadamente 50% da potência consumida em luz e o restante em calor. Portanto, o valor da resistência térmica
do Led seja convenientemente transferido
• Temperatura máxima de junção: 125 °C
para o ambiente.
• Resistência térmica da junção ao ponto
12.5 °C/W. Tendo o valor da resistência
solda (Ts): 0,7 °C/W
térmica total, é possível calcular o valor
fazer um exemplo prático em que iremos
• Corrente nominal: 300 mA
da resistência térmica do dissipador
calcular o valor da resistência térmica
• Tensão direta típica: 34,5 V
através da fórmula a seguir:
Para melhor entendimento, vamos
total, desde a junção até o ambiente, é de
Apoio
33
Apoio
Led – Evolução e inovação
34 RѲja = RѲjs + RѲsd + RѲda Em que: Rθjs é a resistência térmica da junção do Led até o ponto de medição na placa; Rθsd é a resistência térmica do ponto de medição da placa ao dissipador (basicamente, a interface térmica); Rθda é a resistência térmica do dissipador ao ambiente; Figura 4 – Detalhe do termopar soldado ao ponto Ts indicado pelo fabricante do Led.
Assumindo que estamos utilizando uma interface térmica com 1 °C de resistência
O procedimento consiste em soldar
penalizando o fluxo luminoso; ou
o termopar no ponto indicado e, após a
então melhorar o projeto térmico, pela
estabilização do Led, efetuar a medição
escolha de um outro Led, ou interface
da temperatura Ts. Com o valor medido,
térmica, ou outro dissipador, todos com
RѲda = 12,5 – 0,7 – 1,0
utilizamos a mesma fórmula usada
resistências térmicas mais baixas, pois,
para o cálculo da resistência térmica
quanto mais diminuirmos o valor da
RѲda = 10,8ºC /W
e então encontramos o valor estimado
resistência térmica total, menor será o
da temperatura de junção Tj. Com este
valor de Tj.
térmica, o valor do dissipador será: RѲda = RѲja + RѲjs + RѲsd
Portanto, o valor da resistência térmica do dissipador deverá ser 10,8 °C no máximo. O próximo passo é a montagem do protótipo e, então, efetuarmos algumas medições de temperatura e avaliarmos o comportamento do protótipo inclusive comparando com os valores previamente calculados. No caso do COB, esta tarefa é facilitada pois o ponto onde o termopar deverá ser soldado é facilmente identificado no próprio componente. Na Figura 3, temos um exemplo de um COB e a indicação do ponto de solda do termopar indicado pela seta vermelha.
resultado prático, podemos comparar
No próximo artigo continuaremos
com o valor estimado inicialmente
com a abordagem relativa ao projeto
e confirmar se o projeto térmico é
térmico com destaque para as diversas
efetivo ou não. Ao medirmos o valor
opções de placas de circuito impresso
de Ts, desprezamos toda a montagem
e interfaces térmicas e suas respectivas
desde o ambiente até este ponto e
influências no comportamento do Led.
consideramos somente o Led. Na Figura 4, apresentamos o COB com o termopar
Referências:
acoplado e pronto para a leitura da
1. DS162 LUXEON CoB Core Range
temperatura.
(Gen 3) Product Datasheet 20160323
Assumindo que o valor medido da
©2016 Lumileds Holding B.V. All rights
temperatura seja de 90°C e aplicando
reserved.
este valor na formula a seguir, em que
2. Cree XLamp CX family LED design
as outras variáveis já são conhecidas,
guide. CLD-DG02 rev 3.
estimamos o valor da temperatura de
Fascículo
junção Tj: Tj = Ts + Pd.RѲjs Tj = 90 + 5,175 x 0,7 Tj = 94ºC Portanto,
o
valor
estimado
da
temperatura de junção está abaixo do que foi previsto originalmente, significando que o projeto está de acordo. No caso de o valor da Tj ser maior do que 100 Figura 3 – Indicação do ponto de solda do termopar para verificação da temperatura do Led.
°C, teríamos duas possibilidades de correção: diminuir a potência através da diminuição da corrente elétrica,
*Vicente Scopacasa é engenheiro eletrônico com pós-graduação em administração de marketing. Tem sólida experiência em semicondutores, tendo trabalhado em empresas do setor por mais de 40 anos. Especificamente em Leds, atuou por mais de 30 anos em empresas líderes na fabricação de componentes, tanto no Brasil como no exterior. Atua hoje como consultor na área de iluminação de estado sólido e como professor em cursos de especialização e de pós-graduação. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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35
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Curto-circuito para a seletividade
36
Capítulo V Sistemas de aterramento Conceitos, sistemas não aterrados e solidamente aterrados Por Cláudio Mardegan*
O objetivo deste tópico é auxiliar o(s) engenheiro(s) a decidir se
Capacitância própria - Todos os equipamentos elétricos, como
aterra ou não um sistema ou a melhor forma de aterrar o sistema,
cabos, motores, geradores, etc., são constituídos de condutores.
sob análise, e, para tanto, são necessários alguns conceitos.
Estes condutores são isolados normalmente com papel, verniz, entre outros, e, como são instalados sobre uma parte metálica,
Será revisto onde aterrar, a fonte ou carga, e ainda, neste tópico, serão tratados os seguintes tipos de aterramento de sistemas:
forma-se o que chamamos de capacitância própria do equipamento. Esta capacitância também é conhecida como capacitância parasita, capacitância de charging ou capacitância de fuga.
Sistema não aterrado Sistema solidamente aterrado
Corrente de charging - É a corrente de fuga que circula pelas capacitâncias próprias dos equipamentos. Em sistemas trifásicos
Conceitos básicos
simétricos e equilibrados, essas correntes teoricamente se anulam por estarem defasadas de 120 graus uma da outra.
(a) Definições (b) Sobretensões transitórias (c) Onde aterrar? A fonte ou a carga?
(b) Representação ideal de uma isolação Pela definição de capacitância (dois condutores separados
Fascículo
por um dielétrico), pode-se concluir que praticamente todos os (a) Definições
equipamentos elétricos possuem uma capacitância própria. Na
Capacitância - Dois condutores separados por um dielétrico
linha de transmissão, o cabo e a terra representam os condutores
formam uma capacitância. Exemplo: os condutores de uma
e o ar representa o meio isolante. No cabo, o condutor e a massa
linha de transmissão são condutores, a terra é condutora e o
representam os condutores e o meio isolante é a própria isolação
ar é isolante, desta forma, tem-se um capacitor gigante. Veja
do cabo. Nas máquinas girantes, os fios dos enrolamentos e a
Figura 1.
carcaça da máquina representam os condutores e o esmalte do fio o isolante. Assim, genericamente pode-se representar a isolação ideal conforme Figura 2. Como indicado na figura, consiste em uma resistência em paralelo com uma capacitância. Quando se mede com um megôhmetro, se está medindo apenas a resistência, visto que o megôhmetro possui fonte de alimentação DC (em corrente contínua) e, desta forma, a capacitância constitui-se um circuito aberto. Para fazer a medição
Figura 1 – Capacitância.
dos dois elementos de circuito, faz-se necessário um instrumento
Apoio
(d) Comparação entre sistema solidamente aterrado e sistema não aterrado sob falta à terra Sistema solidamente aterrado sob falta à terra A Figura 3(a) mostra o sistema solidamente aterrado, antes de uma falta à terra.
Figura 2 - Representação ideal de uma isolação.
em corrente alternada (por exemplo, o medidor de fator de potência de isolamento que mede a capacitância e tg δ). (c) Onde aterrar? A fonte ou a carga? Em primeiro lugar, quando se fala em aterrar um sistema é necessário que exista um ponto neutro para que isto seja possível. O ponto neutro pode ser da estrela de um transformador, da estrela de um gerador ou do ziguezague de um autotransformador de aterramento, um motor. Nos primórdios dos aterramentos de sistema ainda havia esta dúvida. Hoje, não mais. Deve-se aterrar, sempre, a fonte, pois se carga sair de operação o sistema passa a ser não aterrado.
Figura 3 A - Sistema solidamente aterrado (a) sem falta à terra e (b) sob falta à terra.
Em que: Vft = Tensão fase-terra
Vfn = Tensão fase-neutro
O sistema solidamente aterrado comporta-se como se o neutro estivesse “amarrado” ao terra. Em condições normais ao se energizar
37
Apoio
Curto-circuito para a seletividade
38
o sistema, as capacitâncias próprias se carregam e o potencial do neutro é igual ao potencial do terra (a tensão fase-terra é igual à tensão fase-neutro). Já na Figura 3(b), a fase “a” vai para a terra (curto-circuito
Em sistemas não aterrados podem ocorrer sobretensões transitórias onde a tensão chega a atingir valores entre cinco e oito vezes a tensão normal.
fase-terra). Nesta situação, a ponta do fasor da fase “a” vai para o
Este fenômeno ocorre quando há falta intermitente em sistema
potencial zero. A capacitância da fase “a” fica então curto-circuitada,
não aterrado. É importante frisar que a maior parte das faltas se
visto que a tensão em suas duas extremidades é a mesma (nula).
inicia de forma intermitente (fugas, descargas parciais e arcos).
Já quanto à tensão nas outras duas fases sãs do sistema (fases sem
A Figura 4 seguinte mostra os fasores de tensão em
curto-circuito), os valores de tensão de antes da falta continuam os
condições normais (sistema simétrico e equilibrado) em sistema
mesmos, ou seja, Vft = Vfn.
não aterrado. Estes fasores giram a uma velocidade angular ω = 2 π f [rad/s]. Se ocorre uma falta franca à terra, na fase “a”, no
Sistema não aterrado sob falta à terra A Figura 3(a) mostra o sistema não aterrado, antes de uma falta à terra.
instante em que os vetores estão como na figura seguinte (a), a tensão, nas outras duas fases sãs, no mesmo instante aumentam de √3. Isto significa que há um deslocamento do neutro em
O sistema não aterrado comporta-se como se o neutro não
relação ao terra. Com isso, as capacitâncias próprias das fases
estivesse “amarrado” ao terra. Em condições normais ao se energizar
“b” e “c” se carregam como se fossem um capacitor em cada
o sistema, as capacitâncias próprias se carregam e o potencial do
fase.
neutro é praticamente igual ao potencial do terra (a tensão fase-terra é igual à tensão fase-neutro). Na Figura 3(b), o sistema está na iminência da falta à terra.
Se a falta é removida, as capacitâncias tenderão a manter o deslocamento dos fasores de tensão, como se fosse um deslocamento DC.
Já na Figura 3(c), a fase “a” vai para a terra (curto-circuito fase-terra).
Como os vetores de tensão giram após 1/2 ciclo, a posição
Nesta situação, a ponta do fasor da fase “a” vai para o potencial zero. A
desses fasores estará como mostrado na figura anterior (c). Nessa
capacitância da fase “a” não fica curto-circuitada, visto que a tensão em
condição, a tensão fase-terra já é de duas vezes a tensão de pico
suas duas extremidades é agora diferente de zero, pois, o neutro não está
fase-terra. Se quando o fasor estiver como indicado no item (c ) e
“amarrado” ao terra. Como a capacitância da fase “a” está carregada e a
a falta for restabelecida, o potencial da fase “a” será forçado para o
ponta do fasor da fase “a” tem que ir para o potencial zero, vai ocorrer um
potencial da terra. Como o sistema possui uma reatância indutiva,
deslocamento de neutro. A tensão nas outras duas fases sãs do sistema
haverá uma oscilação do potencial de fase entre +2 e -2 com uma
(fases sem curto-circuito), em relação ao terra, fica aumentada de √3, ou
frequência entre 20 e 100 x ωN.
seja, Vft = √3.Vfn. Nesta nova condição, as capacitâncias das fases “b” e “c” ficam carregadas com o valor da tensão entre fases.
Fascículo
(e) Sobretensões transitórias
O processo pode-se repetir continuamente e a tensão pode chegar de 5 a 8 x Vn.
Figura 3 B – Sistema solidamente aterrado (a) sem falta à terra e (b) na iminência da falta à terra e (c) sob falta à terra.
39
Apoio
Figura 4 – Sistema não aterrado sem falta e sob falta à terra.
Sistema não aterrado Os primeiros sistemas eram não aterrados, pois, o sistema trifásico a três fios era mais econômico, além de que quando a primeira fase cai para a terra não circula corrente de falta à terra. Esta sempre foi, então, a grande bandeira do sistema não aterrado: a continuidade operacional.
Os sistemas não aterrados deveriam ser representados idealmente como mostrado na Figura 5. (a) Ideal
Figura 5 – Representação de um sistema não aterrado ideal.
Com base nessa definição poderia ser concluído que não circula corrente para a terra, pois não existe caminho fechado (loop) para ela. Na prática, os sistemas não aterrados (isolados) estão acoplados à terra através das capacitâncias próprias dos equipamentos. Em sistemas de baixa tensão as duas fontes mais significativas de capacitância para a terra são os cabos e os motores. Dessa forma, a representação real de um sistema não aterrado pode ser visualizada na figura seguinte.
Apoio
Curto-circuito para a seletividade
40
(b) Sistema Não Aterrado Real
Aumento da tensão nas duas fases sãs quando da ocorrência de uma falta à terra Nota: *Atualmente existem dispositivos que monitoram perma nentemente a isolação dos circuitos (p.ex. Vigilohm – Schneider).
Figura 6 - Representação de um sistema não aterrado real.
As capacitâncias para a terra são distribuídas, porém, para a maior parte das modelagens, pode-se representá-la como se fosse uma única capacitância (parâmetros concentrados). Embora a representação real do sistema não aterrado seja conforme mostrado na figura anterior, as capacitâncias entre fases podem ser desconsideradas na análise de faltas à terra e, assim, a representação seguinte pode ser aplicada. (c) Sistema não aterrado real simplificado
Figura 8 - Curto à terra em sistema não aterrado.
Sistemas solidamente aterrados Este método de aterramento adveio das desvantagens do sistema não aterrado (ocorrência de faltas múltiplas, sobretensões transitórias, aumento de tensão nas fases sãs quando da ocorrência de faltas à terra, desligamento de vários circuitos até localizar a falta). Apresenta, além das vantagens supracitadas, a de poder ligar cargas monofásicas. O sistema solidamente aterrado é definido como o sistema que apresenta o seu neutro conectado à terra através de um condutor, sem a interposição de uma impedância intencional. Veja a Figura 9.
Figura 7 – Representação de um sistema não aterrado real simplificado.
Vantagens
Fascículo
Manter as cargas alimentadas em caso de falta à terra Não existem danos térmicos e dinâmicos devidos à corrente de falta Não ocorrem afundamentos de tensão para a carga, em caso de falta à terra. Figura 9 – Representação de um sistema solidamente aterrado.
Desvantagens Dificuldade de isolar a falta automaticamente Dificuldade de localizar a falta Possibilidade de ocorrência de sobretensões transitórias Aumento do custo dos equipamentos (devem ter isolação entre fases ao invés de fase-terra) Risco de ocorrência de faltas múltiplas
Sistema efetivamente aterrado De acordo com o IEEE Std 142 “Green Book”, Capítulo 1, item 1.56, um sistema é considerado efetivamente aterrado até quando:
41
Apoio
Chamando o valor da relação Zo/Z1 de K, o valor da sobretensão será:
O “Green Book” complementa ainda que para um sistema ser considerado como efetivamente aterrado:
Vantagens Isola a falta automaticamente Localiza-se a falta facilmente Não existe risco de sobretensões transitórias Isolação dos equipamentos pode ser fase-terra Desvantagens Corrente de falta à terra elevada, podendo, inclusive, ser maior que a corrente de curto-circuito trifásica Elevada energia dissipada durante as faltas pode ser elevada Solicitações térmicas e dinâmicas elevadas nos equipamentos quando sob falta à terra Não mantém a carga ligada sob falta à terra As faltas por arco que não são prontamente eliminadas são extremamente destrutivas Pode haver perda da chapa magnética de máquinas girantes, em caso de falta à terra. Em caso de sistemas de média tensão, dificilmente se consegue a proteção da blindagem dos cabos, na ocorrência de uma falta à terra. Normalmente, está associada a danos elevados (e consequente valores de MTTR maiores) Ocorrem afundamentos de tensão em caso de falta à terra. A falta à terra pode evoluir rapidamente para uma falta bifásica/ trifásica *Cláudio Sérgio Mardegan é diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda. É engenheiro eletricista formado pela Unifei, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 35 anos nesta área. É autor do livro “Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais”, patrocinado pela Schneider, e coautor do “Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras”. É membro sênior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE que elaboram os “Color Books”. É Chairman do Capítulo 6 do Buff Book, atual 3004 series (3004.6) sobre Ground Fault Protection e também participa de Forensics. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
42
Reportagem Por Bruno Moreira
Bem treinado e seguro Capacitação adequada para profissionais que trabalham com alta tensão é importante não apenas para prestar um bom serviço, mas para manter a segurança dos colaboradores e do sistema de energia elétrica como um todo
U
m profissional devidamente habilitado
e bem treinado é importante para qualquer atividade ou função a ser realizada de maneira adequada. Em uma prestadora de serviços, por exemplo, a existência de uma equipe capaz de realizar o trabalho a que foi destinada traz benefícios não apenas para os clientes, que tendem a ficar satisfeitos
por serem atendidos em seus desejos, como também para a empresa, que adquire prestígio por ser eficaz na solução dos problemas dos contratantes. Não obstante, quando se trata de eletricidade, mais especificamente de redes de alta tensão, um outro item deve ser levado em conta ao se pensar nas principais razões de se capacitar o profissional para a realização de serviços nesta área: a segurança. Paulo Conprove,
Sérgio
Pereira,
empresa
diretor
da
especializada
na
fabricação de instrumentos para testes elétricos, consultoria, serviços, cursos e treinamentos na área elétrica, afirma que, neste segmento, o profissional deve estar ciente de que sua devida capacitação é importante no sentido de não comprometer vidas
humanas,
deles
e
de
outros
profissionais que estão envolvidos no trabalho, já que se atua com eletricidade em alta tensão e qualquer descuido pode ser fatal. Além disso, existe outro agravante: o profissional deve cuidar para não promover o desligamento indevido de uma subestação ou de uma rede de transmissão, por exemplo. Isto pode gerar sérios problemas ao funcionamento do sistema elétrico e acarretar prejuízo financeiro à prestadora
43
O Setor Elétrico / Maio de 2016
de serviços, que pode ser multada, caso a
segmento de capacitação, estimulando
fundamentais
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
as empresas do setor elétrico a treinarem
afirma o especialista.
entenda que a falha foi de responsabilidade
seus profissionais e ela mesma ministrando
No
da empresa.
cursos, é a Fundação Coge, instituição de
participante recebe uma aula rápida sobre
São dois os tipos de treinamentos
caráter técnico-científico voltada para a
física, matemática, eletricidade e mecânica,
oferecidos
área
pesquisa, ensino, estudo e aperfeiçoamento
conceitos básicos a serem aplicados na
– sejam elas concessionárias, indústrias
dos métodos, processos e rotinas do setor
manutenção e inspeção em linhas de
ou prestadoras de serviços – para seus
elétrico do Brasil. A entidade atua, por
transmissão. “Quando o eletricista vai
funcionários:
pelas
empresas
dessa
para
este
treinamento
treinamento”, conceitual,
o
técnica
exemplo, na capacitação do eletricista de
trabalhar e leva peso para a torre, ele
propriamente dita e a capacitação obrigatória
manutenção em linhas de transmissão,
precisa ter noções de física, por exemplo
envolvendo segurança de trabalho estipulada
profissional habilitado a fazer manutenção
a parte de roldanas e plano inclinado, para
pelo Ministério de Trabalho e Emprego
e inspeção em linhas energizadas, as
fazer o menor esforço possível na realização
(MTE). Normalmente, o curso de capacitação
chamadas linhas vivas.
do trabalho”, explica o gerente da Funcoge.
técnica é realizado pela própria companhia,
O
gerente
de
Capacitação
da
Funcoge,
a
capacitação
e
Durante este período, nos intervalos das
mas o treinamento obrigatório de segurança
Desenvolvimento
João
exposições conceituais, os alunos recebem
no trabalho é terceirizado. É o que ocorre,
Carlos Borges Moreira, explica que esta
aulas de educação física, visando melhorar
por exemplo, com a MTX Engenharia, que
capacitação é realizada em duas etapas:
a resistência aeróbica, a resistência muscular
fornece serviços de inspeção e manutenção
primeiro, um treinamento básico em linhas
e o condicionamento físico de uma maneira
na área. Por se tratar de uma empresa
desenergizadas, que, costumeiramente, é
geral.
de menor porte, com um quadro enxuto
ministrado pela própria companhia, sob
Entre as práticas aprendidas pelos
de funcionários, ela delega este tipo de
orientação da entidade e, posteriormente,
profissionais durante o curso, estão: dar
treinamento a uma consultoria, que conta
um treinamento em linhas energizadas, este
nó em corda, manuseio dos equipamentos
com profissionais habilitados para ministrá-lo.
sim realizado pela Fundação. De acordo
de trabalho, como o cinto de segurança;
O engenheiro eletricista e de segurança
com o gerente, os profissionais só podem
técnica de escalar uma torre de transmissão
no trabalho e consultor técnico, João
participar do curso de manutenção e
com segurança; substituição de isoladores
José Barrico, afirma que o ideal seria as
inspeção em linhas vivas se tiverem feito o
e espaçadores; deslocamento nos cabos
companhias contarem com profissionais
treinamento em linhas desenergizadas, sido
condutores; uso dos equipamentos de
especializados em segurança de trabalho.
avaliados e devidamente aprovados.
proteção;
“Porém, a grande maioria de nossas
instrumentos, equipamentos e ferramentas;
empresas está na faixa de pequena ou
desenergizadas apresenta duração de 300
desenvolvimento
média, atualmente lutando arduamente
horas, durante as quais os participantes
organização e ritos de trabalho.
para sobreviver aos custos e carga tributária,
recebem
Por
de forma que não comportam manter um
treinamento conceitual e aulas de educação
manutenção de linhas de transmissão
grupo com tal especialização”, diz. Barrico
física. A parte referente à segurança começa
energizadas dura aproximadamente 80 horas
destaca que seria muito producente, no
com treinamentos em primeiros-socorros,
e nele os participantes aprendem quais são
entanto, que as associações de empresas,
o chamado suporte básico da vida. Na
os materiais e as ferramentas utilizadas na
os sindicatos patronais e outros órgãos
sequência, os profissionais são apresentados
manutenção (bastões, cordas, vestimentas e
mantivessem esse tipo de serviço, como
às normas regulamentadoras que regem
botas condutivas); a terminologia utilizada; o
ocorre com o Serviço Social da Indústria
as práticas de segurança no setor: a NR 6,
cuidado com os materiais; a testar bastão e
(Sesi), com o objetivo de tornar acessível
sobre o uso de Equipamentos de Proteção
roupas, o que deve ser feito antes e depois
essa evolução sob forma de uma melhoria
Individual (EPI); a NR 35, que estabelece
de sua utilização; os diferentes compostos
contínua e sistematizada.
os requisitos mínimos e as medidas de
de cadeia de isoladores, pois cada empresa
proteção para o trabalho em altura; e a
utiliza um tipo de equipamento; entre outros
NR 10, que estabelece os requisitos e
cuidados. O profissional é treinado também
condições mínimas para se trabalhar com
a controlar o tempo de descida da torre
segurança em instalações elétricas e com
de transmissão com segurança, caso haja
serviços com eletricidade. “São três normas
algum imprevisto, e como se posicionar
Capacitação para manutenção e inspeção em linhas vivas
Uma das entidades que atuam neste
Conforme Moreira, o curso em linhas
treinamento
em
segurança,
responsabilidade
sua
vez,
de o
sobre
os
planejamento, treinamento
em
44
Reportagem
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Profissionais que trabalham com manutenção e inspeção de subestações devem se capacitar em Sistemas Elétricos de Potência (SEP), treinamento complementar à NR 10.
na estrutura para trabalhar de maneira
desenergizadas. Por esse motivo, que tais
vivas “é um tipo de treinamento que as
segura. Assim como no treinamento em
linhas precisam passar por reparos, é que
empresas do setor elétrico, normalmente,
linhas desenergizadas, o aluno é ensinado
há, em um sistema interligado, caminhos
possuem equipes próprias para realizar”.
a planejar seu trabalho. “Ele não pode
alternativos, permitindo que a via tradicional
Como
chegar lá e ver o que vai fazer. Ele precisa
seja desligada momentaneamente.
afirma que as prestadoras de serviços de
planejar antes de iniciar o trabalho”, diz.
Contudo, de acordo com Barrico, as
manutenção em subestações devem exigir
O participante é, então, orientado pelos
redes alternativas não suportam atender
de seus funcionários exames médicos
instrutores a elaborar um plano de trabalho,
à demanda isoladamente. Ou seja, nem
e requisitos plenos de saúdes, que são
neste caso, um documento chamado Análise
sempre é possível desligar um circuito para
contemplados através de exames médicos
Preliminar de Risco (APR), no qual são
serviço e passar a operação para outro
e psicológicos; treinamento em segurança
considerados pontos como a identificação
(reserva) porque ele está subdimensionado
NR 10 e Sistemas Elétricos de Potência
do problema, os recursos necessários, o
para essa finalidade. “Assim se faz o
(SEP); e que os profissionais estejam
plano de trabalho, o tempo de segurança,
trabalho sem desligar e isso já se tornou
plenamente capacitados nos fundamentos
etc.
habitual e muito familiar, sem deixar de
dos equipamentos e conhecimento dos
ser extremamente perigoso”, destaca. “De
procedimentos dos diferentes tipos de
considerações elétricas, como distância
qualquer forma, o treinamento eficiente, a
equipamentos.
de segurança baseada na tensão da linha
prática, o conhecimento e os procedimentos
de transmissão; efeitos do campo elétrico;
de trabalho são fundamentais para garantir
aproximadamente 40 horas, assim como
limites da corrente de fuga dos materiais
a segurança dos operadores”, conclui.
o de SEP, que se trata de um treinamento
As
aulas
contam
ainda
com
dos
materiais,
ferramentas
e
bastões
Treinamento para manutenção em subestações
área,
Pereira
O curso de NR 10 tem duração de
atuarão no sistema elétrico de alta tensão. Profissionais que se mantêm trabalhando devem fazer periodicamente, a cada dois
isolantes. Não
da
complementar para os profissionais que
isolantes, etc.; e considerações mecânicas, tais como verificação das cargas mínimas
consultor
obstante
os
treinamentos
A Conprove é uma das empresas da
anos, a atualização destes treinamentos.
ministrados para que os profissionais atuem
área de engenharia elétrica que possui
Nestas ocasiões, o curso apresenta uma
em redes de transmissão energizadas, o
profissionais capazes de fornecer, além de
carga horária de cerca de 24 horas.
engenheiro eletricista João Barrico enfatiza
cursos técnicos, treinamentos na área de
que o trabalho com linha viva deveria
segurança do trabalho. O foco da empresa,
declara que a Conprove oferece cursos
ser considerado uma excepcionalidade e
porém, segundo seu diretor, Paulo Sérgio
específicos, com foco nos fundamentos
aplicado apenas em condições extremas
Pereira, tem sido na manutenção de
dos equipamentos, suas especificidades,
de impedimento de trabalho em condições
subestações, pois curso voltado para linhas
conforme
Quanto à capacitação técnica, Pereira
a
classe
de
tensão,
nos
45
O Setor Elétrico / Maio de 2016
procedimentos
de
manutenção
e
cuidados para o trabalho e na análise dos
Os
treinamentos
imprescindíveis,
pois
específicos nem
todos
são
fazer um pouco de tudo, o que é bom para
os
empesa e para o colaborador também”,
resultados dos testes de manutenção. De
profissionais chegam à MTX Engenharia
avalia.
acordo com o diretor da Conprove, os
partilhando
treinamentos oferecidos pela companhia
profissional. Na realidade, o treinamento
pelos profissionais contratados, Freitas cita
se complementam, “com o objetivo de
é um nivelamento técnico. Junte-se a isso
como exemplo um colaborador que não
do
mesmo
conhecimento
Sobre as dificuldades apresentadas
que atendam tanto às equipes responsáveis
o fato de a empresa ser de menor porte,
contava com conhecimentos suficientes para
pelos serviços de comissionamento, quando
tornando preciso que seus colaboradores
realizar ensaios em equipamentos utilizando
da entrada de uma subestação, como às
realizem serviços em diversos tipos de
instrumentos de teste como o megômetro
equipes que devem realizar à manutenção
equipamentos. Conforme Freitas, em outras
e microhmímetro, e outro que não estava
dos equipamentos que devem ocorrer com
companhias
funcionário
familiarizado com serviços em relés de
diferentes periodicidades”.
se responsabiliza por um equipamento
proteção. Como a MTX realiza atividades
Entre os cursos oferecidos e relacionados
específico e quando são contratados pela
nestas áreas, eles tiveram que ser treinados
a subestações, estão: subestações de média
MTX precisam se adaptar. “Eles têm que
para trabalhar com estas ferramentas.
e alta tensão (SE), em que são apresentados os fundamentos gerais de uma subestação; comissionamento de subestações de média e alta tensão, que trata do recebimento dos equipamentos que estão iniciando a vida em uma subestação, visando definir e explorar os testes que devem ser feitos antes do equipamento entrar em serviço; e manutenção de equipamentos elétricos, útil aos profissionais que estão começando a trabalhar nessa área, pois trata um pouco de todos os equipamentos, permitindo que os profissionais tenham uma visão geral dos requisitos de testes dos diferentes equipamentos instalados em subestações.
Já a MTX Engenharia conta com uma
equipe de funcionários reduzida. Neste sentido, a capacitação oferecida pela própria companhia restringe-se à parte técnica, que, do mesmo modo que a da Conprove, é voltada para trabalhos em subestações. O gerente técnico comercial da empresa, Éder Ricardo de Souza Freitas, explica que, após a contratação do profissional, o primeiro passo é a aplicação de um teste, a fim de verificar o conhecimento que cada contratado possui. Reconhecidas para
um
as
dificuldades,
treinamento
parte-se
individualizado
com o colaborador. Conforme Freitas, a empresa costumava oferecer um curso de capacitação comum a todos os profissionais, já que faltava mão-de-obra, fazendo-se necessária a contratação de profissionais sem muita experiência. “Na atualidade, a disponibilidade de mão-de-obra, inclusive mão-de-obra com mais experiência na área, cresceu bastante”, diz.
maiores,
cada
46
Aula prática
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Por Angela Gomes da Rocha*
Cálculo do índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV
O
objeto desse estudo são os terrenos
e a solução adequada para melhorar o IAT
possibilitam maior facilidade, segurança e
das subestações da Copel Distribuição S.A.,
das subestações já energizadas. O IAT é
agilidade nas atividades humanas, referentes
porém, o método pode ser aplicado em outras
composto pelas seguintes áreas: recuo frontal
ao monitoramento, planejamento e tomada
concessionárias de distribuição de energia,
e lateral, faixas de servidão de linhas de
de decisão, relativas ao espaço geográfico.”
que são avaliadas no processo de revisão
distribuição e transmissão, área de brita e casa
(Roberto Rosa 2011, p.277).
tarifária, estabelecido pela Agência Nacional
de comando, totalizando um valor de 80% em
O SIG é aplicado na infraestrutura,
de Energia Elétrica (Aneel) e em consonância
relação à área total do terreno, que consta no
meio ambiente, recursos naturais, serviço
com a resolução n° 640, denominado
registro de imóveis. Para completar os 100 %
público, agronegócios, transporte, logística,
Proret, obedecendo ao Manual de Controle
total, segundo o Proret, no caso de terrenos
etc. São tendências do SIG: incorporação
Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE).
de subestações existentes e em serviço,
de inteligência geográfica aos processos,
O Proret diz que os ativos vinculados à
quando a subestação não ocupar toda a área
mapeamento indoor, serviços na nuvem,
concessão do serviço público de distribuição
aproveitável do terreno, e este não puder ser
crescimento de softwares livres, ferramentas
de energia elétrica devem ser auditados. Os
legalmente fracionado para fins de alienação,
colaborativas e maior disseminação do
principais ativos da concessão classificam-se em:
pode ser considerada, ainda, como área
conhecimento. Os benefícios são: economia
aproveitável, a título de reserva operacional,
de tempo e dinheiro, geração de receita,
· intangíveis; (servidões de passagem de linhas
um percentual adicional de até 20% calculado
racionalização dos processos de negócios.
de transmissão).
sobre o percentual de aproveitamento.
As funcionalidades são: ferramentas de
visualização e utilização para servir de interface
· terrenos; · reservatórios, barragens e adutoras;
Fundamentação teórica
gráfica para algoritmos de integração de dados espaciais, mais ferramentas de edição
· edificações, obras civis e benfeitorias; Neste tópico, serão tratados os conceitos
para desenho e geometria e também
· veículos; e
de sistema de informações geográficas (SIG),
demonstra a dimensão real do mapa. Por
· móveis e utensílios.
de análise espacial e revisão tarifária e ainda
fim, suas características: é preparado para
o estudo do índice de aproveitamento de
visualizar, editar e processar dados espaciais.
· máquinas e equipamentos;
O objetivo desse trabalho é nortear
terrenos (IAT), pois se tratam de temas mais
a aquisição de novos terrenos de acordo
relevantes ao presente artigo.
Análise espacial
com as normas que definem o Índice de
A análise espacial é a aplicação de
Aproveitamento de Terrenos (IAT), com
Sistema de informações geográficas
conceitos,
dimensões compatíveis ao uso das subestações
Há várias definições na bibliografia para
propondo metodologias de análise para
de acordo com o que preconiza o Proret em
SIG, podendo-se destacar que “é o conjunto
pequenas porções, visando obter resultados
seu parágrafo 4.2 e o contrato de concessão
de ferramentas computacionais, composto
de uma amostra global.
46/99 na cláusula sexta, inciso II. Será utilizado
por equipamentos e programas que, por meio
técnicas
e
procedimentos
É definida como o estudo da distribuição
o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e
de técnicas, integra dados, pessoas e insti
espacial de qualquer fenômeno à procura
técnicas de análise espacial, que, neste caso,
tuições, de forma a tornar possível a coleta, o
de padrões. Analisar significa fracionar,
será aplicado o de monocamada. Também
armazenamento, o processamento, a análise,
decompor em partes ou componentes,
serão definidos parâmetros para identificar
a modelagem a simulação e a disponibilização
visando uma identificação da estrutura e
e apontar quais e quantos são os terrenos
de
compreensão de um sistema.
informações
georreferenciadas,
que
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Tipos de análise espacial
que é feita numa só camada. Incluem todas
Os principais métodos de análise espacial
as operações de pesquisa já descritas até
e as possibilidades de análise que elas
aqui, além de operações de análise de redes,
permitem fazer serão descritos a seguir.
medição de distâncias, áreas e perímetros.
Sobreposição – É o método de representar
As operações multicamada são as que se
fazem em várias camadas simultaneamente,
vários dados que ocupam o mesmo espaço.
ou seja, onde existe sobreposição de
Usada quando se considera vários atributos
vários temas vetoriais. As camadas devem
de uma determinada área. Deste modo,
estar na mesma escala, mesmo sistema de
procedemos à sobreposição de, por exemplo,
coordenadas e mesma projeção cartográfica,
mapa topográfico, um mapa da malha
caso contrário, a sobreposição não é possível
viária, um mapa de localização dos postos
e as pesquisas e operações a efetuar terão
de saúde. A sobreposição implica que as
erros.
camadas (layers) sobrepostas pertençam
à mesma área e se encontrem no mesmo
adequada foi a da monocamada, pois foram
sistema de coordenadas e na mesma
construídos vários polígonos e através do
projeção cartográfica. A sobreposição permite
cálculo de suas áreas, utilizando o software
observar a existência (ou não) de relação entre
ArcGIS 10.1, chegou-se ao cálculo das áreas
fenômenos diferentes que se manifestam na
descritas no Proret, constantes nos terrenos de
mesma área geográfica.
cada subestação.
Pesquisa topológica - A topologia é o
Índice de Aproveitamento de Terrenos (IAT)
termo usado para descrever as características
Neste trabalho, a análise espacial mais
geométricas dos objetos. Estas características
independem do sistema de coordenadas e da
entre a área efetivamente utilizada (ou área
escala utilizada. Existem três tipos de relações
aproveitável) e a área total do terreno utilizado
topológicas: adjacência, estar contido e
para a construção de obras e/ou instalação de
conectividade. A adjacência e o estar contido
bens para o serviço público de distribuição de
descrevem as relações geométricas que
energia elétrica. Devem ser inclusas como áreas
existem entre áreas. As áreas são adjacentes
de efetiva utilização (ou áreas aproveitáveis) as
se tiverem um limite comum. O estar contido
áreas de segurança, manutenção, circulação,
é uma extensão da adjacência e descreve
manobra e estacionamento, aplicáveis, em
uma área que está toda contida dentro de
função do tipo, porte e características da
outra (como uma ilha dentro de um rio). A
edificação ou instalação existente” (resolução
conectividade é a propriedade geométrica
n° 640-Proret, 2014, pag.17).
que descreve as ligações entre linhas.
Operações de buffering -Trata-se de uma
no registro de imóveis. A Aneel critica valores
operação de distância que consiste em
de concessionárias que tem terrenos com IAT
delimitar áreas tampão em torno de uma
subdimensionados em relação ao tamanho
determinada entidade. Podem ser úteis
da subestação, pois não está se utilizando
na delimitação de áreas de preservação
para o fim que se destina, conforme cita o
permanente ou de leitos de cheia dentro da
Proret, item 13. No caso da Copel, que possui
qual não é permitido construir. Os buffers
diversas subestações que estão energizadas
podem ser criados em torno de elementos
e em funcionamento, o plano é identificar de
pontuais, lineares ou poligonais.
forma rápida e adequada qual é o IAT de cada
Pesquisa monocamada e multicamada - É
“O IAT pode ser definido pela razão
O valor mínimo a ser alcançado é de 80%
de área ocupada, em relação à área que consta
terreno, indicando solução individualizada aos mesmos ou parcela deles. Alertando
possível trabalhar com as camadas (layers)
que terrenos desvinculados da concessão
individualmente ou em conjunto. A pesquisa
geram passivo relacionado à manutenção dos
em monocamada corresponde à pesquisa
mesmos até sua venda ou uso para outro fim.
48
Aula prática
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Critérios para aquisição dos terrenos para subestações de acordo com a tensão
de Aproveitamento de Terrenos. Segue a
operação, manutenção e inspeção de linhas
explicação dos itens da tabela.
de transmissão de energia elétrica; b) Área não edificável: é determinada na legislação municipal, e fica entre o muro e
Área ocupada: A localização geográfica, o centro de
a) Faixa de segurança das linhas de trans
o início da construção;
carga, o tamanho do terreno, a negociação
missão: é a faixa que projeta no solo a largura
c) Subestação (SE) e casa de comando:
com proprietários são alguns dos critérios
necessária para as linhas de transmissão.
áreas de segurança, manutenção, circula
para a escolha dos terrenos das subestações.
Esta faixa é determinada pelo balanço dos
ção, manobra e estacionamento.
Existem outros requisitos para a aquisição de
cabos devido à ação do vento, pelos efeitos
novos terrenos, que devem ser considerados:
elétricos, pelas dimensões das estruturas e
• Para subestações convencionais de 138
Área não ocupada:
pelo posicionamento dos estais. Essa faixa é
d) Reserva operacional: pode ser consi
necessária para todos os atos de construção,
derada como área aproveitável, para
kV, atendendo a uma carga de 12 MVA, é necessário que os terrenos tenham áreas entre 12.000,00 m² a 15.000,00 m²; • Para subestações compactas, que são as que ocupam terrenos menores em centros muito
urbanizados,
ou
abrigadas
com
tensões não superiores a 138 kV, os terrenos precisam ter entre 3.500,00 m² a 4.000,00 m²; • Os terrenos devem ser de 2.000 m² a 2.500 m² para as subestações 69 kV isoladas a gás, atendendo a uma carga de pelo menos 12 MVA.
Na tecnologia das subestações isoladas
a gás, os equipamentos são compactos e podem ser instalados diretamente no local de uso, sem necessidade de qualquer instalação física, visto que os mesmos são blindados e instalados a céu aberto. Outro critério para a aquisição de terrenos para as subestações de 34,5 kV é a largura mínima de 60,00 metros na face que faz frente para a rua. Os circuitos de entrada da energia para a transformação e sua saída, na distribuição, necessitam de um espaço padrão para manobra e acesso de veículos.
Representação e definição dos elementos que constituem o cálculo do IAT
Para fins de especificação dos requisitos
de um SIG, uma das etapas mais importantes é a definição das classes (camadas) a serem representadas.
Definição das classes
Na Tabela 2 estão representados os itens
para a composição do cálculo do Índice
Figura 1 – Mapa do IAT da subestação Tarumã 69 kV
Tabela 1 – Simbologia do desenho referente à Figura 1
49
O Setor Elétrico / Maio de 2016
efeito de cálculo, com valor de até
Estudo de caso
Obtenção dos dados As três subestações escolhidas foram
20% multiplicado pela área do terreno, acrescida à área ocupada;
Para definir a metodologia da auto
devidamente mapeadas, conforme as classes
e) Área não útil: área que não está contida
mação, foram escolhidas três subestações
estabelecidas e correspondendo ao cálculo
nos itens a, b, c e d;
que estão em funcionamento na Copel
do IAT.
f) Limite documental: representado pela
Distribuição S.A.: subestação Dois Vizinhos
A obtenção dos dados consiste em
matrícula e é o documento expedido
(138 kV), subestação Colombo (69 kV) e
digitalizar os polígonos correspondentes em
pelo cartório de registro de imóveis, que
subestação Almirante Tamandaré (138 kV).
cada uma das feições (usando as ortofotos
comprova o histórico e o seu domínio,
Após a definição de quais serão os terrenos
para orientação), que são: os polígonos
onde consta a descrição do terreno obtida
objeto do estudo, os seguintes passos foram
da faixa de segurança, recuo, área da
através de peças técnicas;
observados:
subestação com casa comando, conforme Figura 3. Também são utilizados os dados
g) Limite físico da subestação: área determinada pelo local, onde supos
Cartografia
tamente existe uma barreira (cerca, muro)
e vizinhos confrontantes.
do limite físico e documental, que foram
Os produtos cartográficos utilizados no
obtidos através de levantamentos topo
presente estudo foram ortofotos de alta
gráficos georreferenciados dos imóveis.
resolução em áreas urbanas, compatíveis
Além do levantamento em campo, os
A Tabela 2 demonstra os itens que
com a precisão na escala 1:2.000 Padrão
documentos pertinentes à propriedade,
constam no cálculo do IAT.
de Exatidão Cartográfica (PEC-A). Todos
como escritura, posse, memoriais descri
O cálculo do IAT está descrito no
os produtos citados estão no Sistema
tivos, que são utilizados como apoio para a
Proret em seu parágrafo 4.2 e no contrato
Geodésico Brasileiro, no sistema de projeção
restituição da poligonal do terreno, quando
de concessão 46/99 na cláusula sexta,
Universal Tranverse Mercator (UTM), fuso
necessário.
inciso II. Na Figura 2 conta o exemplo de
22S, Datum horizontal SAD - 69/96, Datum
Ao fazer isso, o próprio ArcGIS vai
como é feito o cálculo.
Vertical Imbituba SC.
mantendo e atualizando a coluna SHAPE_
Tabela 2 – Cálculo do índice de aproveitamento de terreno da subestação Dois Vizinhos
Area.
Desenvolvimento do aplicativo utilizando o Python
No caso da Copel Distribuição, analisando
o grande número de terrenos para avaliar, tornou-se complexo processar os dados das áreas de cada subestação manualmente, então,
automatizou-se
a
coleta
das
informações contidas nos polígonos com o programa Python 2.7.8 Shell, que está inserido no ArcGIS desde a versão 9.0. O processo consiste em analisar os Figura 2 – Exemplo de cálculo do índice de aproveitamento de terreno.
polígonos, captando a área que será inserida no cálculo, que contabiliza as feições gráficas poligonais da (SE_COM_ CASA_COMANDO),
(SE_RECUO),
(FAIXA_SEGURANCA),
com
isso
e basta
apenas disponibilizar uma tabela com as áreas separadas, pois, a análise é automática. Essa análise consiste em captar as três áreas, sendo que todos os polígonos devem estar inseridos na área documental. Esses três polígonos são somados e o cálculo é o valor da área documental, dividido pela área dos polígonos. Esse valor deve ser multiplicado por 100 e ainda somado ao percentual de Figura 3 – Demonstrativo do desenho dos polígonos.
20% da área documental.
50
Aula prática
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Tabela 3 – Demonstrativo do script resultante da análise através do Python
Resultados da automação Com
os
dados
dos
contendo
as
informações
polígonos, na
mesma
escala, com os mesmos atributos, mesmo sistema de coordenadas e mesma projeção cartográfica, será executado o aplicativo que vai calcular de maneira automática o IAT das subestações. O resultado é semelhante ao mostrado abaixo, na Tabela 3.
Extraindo os valores da Tabela 3, na
coluna Ind Aproveitamento (IAT):
são os terrenos, a área excedente pode
• NBR 10 - Norma de segurança em
ser vendida e a verba pode ser revertida à
instalações e serviços em eletricidade.
própria concessão.
O SETOR ELÉTRICO. Disponível em:
escolha
novos
terrenos
IAT: 0.7767 * 100: 77,67%;
análise espacial, com o apoio de dados
materiasrelacionadas/98-evolucao-das-
· Para a subestação Colombo: valor do IAT:
cartográficos existentes, em conjunto com
subestacoes.html Acesso em: 11 de jun.
0,8470 * 100: 84,70%;
os levantamentos de campo.
2015.
· Para a subestação Almirante Tamandaré:
• PERGUNTAS E RESPOSTAS DA ANEEL.
valor do IAT: 0.4049 * 100: 40,49%;
e
as
dimensões
dependerão
de
de
http://www.osetoreletrico.com.br/web/
A · Para a subestação Dois Vizinhos: valor do
uma
Como sugestão para o aperfeiçoamento
component/content/article/58-artigos-e-
do processo, sugere-se acrescentar o preço
Disponível em: http://www.aneel.gov.br/
por metro quadrado de terreno, de acordo
biblioteca/Perguntas_e_Respostas.pdf
Com base nos resultados das três
com a região onde está localizado, variável
Acesso em: 15 de jul.2015.
subestações, duas delas, Dois Vizinhos e
que pode ser usada para compra e venda.
• PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE
Almirante Tamandaré,v são as subestações
Esse item é executável desde que se
TARIFAS DAS DISTRIBUIDORAS DE
que necessitam de uma intervenção para
mantenham esses valores atualizados.
ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em:
melhorar o IAT, utilizando as áreas que não
http://www.aneel.gov.br/biblioteca/
estão ocupadas para uso de outros fins ou
Referências
Perguntas_e_Respostas.pdf Acesso em:
para alienação.
• ROBERTO ROSA / UNIVERSIDADE
15 de jul. 2015.
FEDERAL DE UBERLÂNDIA. ANÁLISE
• POR DENTRO DA CONTA DE LUZ.
ESPACIAL EM GEOGRAFIA. Site da
Disponível em: http://www.aneel.
Conclusão
Associação Nacional de Pesquisa e
gov.br/biblioteca/downloads/livros/
Com base nos resultados obtidos
Pós Graduação em Geografia. 2011.
PorDentrodaContadeLuz_2013.pdf Acesso
nas três subestações escolhidas para o
Disponível em: http://anpege.org.br/
em: 06 de ago. 2015.
projeto piloto, chegaram-se a valores
revista/ojs-2.4.6/index.php/anpege08/
• RESOLUÇÃO NORMATIVA n° 640/2015
para a tomada de decisão. Mesmo com
article/view/163 Acesso em: 25 de out.
de 16/12/2014. Disponível em: <http://
uma pequena amostra, pode-se observar
2015.
www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/
o cálculo do índice, em que duas das três
• CONTRATO DE CONCESSÃO DA
arquivo/2014/023/resultado/ren2014640.
subestações não estavam atendendo às
ANEEL. Disponível em: <http://www.
pdf> Acesso em: 28 de out. 2015.
normas da Aneel. Então, através desses
aneel.gov.br/aplicacoes/contrato/
• RESOLUÇÃO n° 493 de 03 de setembro
valores, delineou-se um plano de ação
documentos_aplicacao/46_1999.pdf>.
de 2002. Disponível em: http://www.aneel.
visando melhoria no processo de compra
Acesso em: 18 de out. 2015.
gov.br/cedoc/res2002493.pdf Acesso em:
de
terrenos
e
também
para
melhor
• Energia de A-Z. Disponível em: https://
28 de out. 2015.
aproveitamento do IAT das subestações
www.aessul.com.br/site/sobreenergia/
• RESOLUÇÃO n° 055 de 05 de abril
em funcionamento.
EnergiaAZ.aspx acesso em 14/12/15
de 2004. Disponível em: <https://www.
Acesso em 15 de dez 2015.
legisweb.com.br/legislacao/?id=101152>
existentes que necessitam de correção
• MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL
Acesso em: 28 de out. 2015.
da área para adequar-se aos fatores
DO SETOR ELÉTRICO. Disponível em:
determinados pela legislação da Aneel.
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/
*Angela Gomes da Rocha é técnica em
A solução desenvolvida no plano de ação
audiencia/arquivo/2009/002/resultado/
Edificações e em Segurança do Trabalho
mostrou-se eficaz e útil para agilizar o
revisao_da_port815_mcpse_posap_
e tecnóloga em Concreto. Atualmente, é
processo de triagem dos terrenos com
v1_25052009_sem_realce.pdf . Acesso
técnica em Geoprocessamento na Copel
índices abaixo de 80%. Sabendo quais
em: 03 de ago. 2015.
Distribuição S.A.
Constatou-se quais são as subestações
Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES
Ano 1 - Edição 1 / Maio de 2016
Geração distribuída Inovações na regulação sobre micro e minigeração
Planejamento Expansão com a inserção de geração eólica em larga escala na matriz elétrica nacional *Notícias selecionadas sobre o mundo das energias renováveis complementares eólica e solar*
APOIO
52
Carta ao leitor
Uma nova energia para o Brasil Indústria eólica em crescimento
No início do ano de 2016, o Brasil alcançou a marca de
9 GW de capacidade instalada na Matriz Elétrica Nacional, o que, em termos de geração efetiva, corresponde à usina hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com dados de maio de 2016, a capacidade está em 9,51 GW e seguimos crescendo, com expectativa de atingir os 10 GW ainda neste ano.
Em 2015, foram adicionados 2,75 GW de energia eólica
Caro leitor, apesar da recente queda da atividade econômica, os próximos anos serão de crescimento acelerado para a energia solar fotovoltaica no país. Segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a fonte deverá atingir 4% de participação na matriz elétrica brasileira até 2024, o que representa um crescimento de 200 vezes em menos de dez anos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) estima que, em 2030, a fonte solar poderá atender a mais de 8% da demanda elétrica nacional. Esse cenário positivo deverá atrair importantes investimentos ao país. Apenas em geração centralizada, o setor solar fotovoltaico será responsável por
à produção do país, com novas 1.373 turbinas em 111
mais de R$ 12,5 bilhões em investimentos privados até 2018, aplicados na
parques eólicos, superando a marca dos 2,5 GW instalados
construção dos 99 projetos já contratados em leilões de energia de reserva
em 2014. Em 2015, foram cerca de US$ 5 bilhões investidos, 41 mil empregos gerados, mais de 11 milhões de residências
nos últimos anos. Considerando, ainda, os milhares de projetos de micro e minigeração distribuída ao redor de todo o território brasileiro, o Brasil
recebendo energia elétrica proveniente da fonte eólica
deverá atingir, em um prazo de poucos anos, cerca de 3,3 gigawatts (GW)
mensalmente. Ao final de 2015, em termos mundiais, o Brasil
de capacidade de geração solar fotovoltaica em operação. Trata-se de um
foi classificado pelo GWEC na 10ª posição dentre as maiores
crescimento de potência instalada de mais de 100 vezes em comparação aos
capacidades instaladas acumuladas e há perspectivas de ultrapassar o nono colocado, a Itália, em pouco tempo.
Mesmo neste momento desafiador da economia, a
indústria eólica segue crescendo, isso porque já avançou muito em eficiência, regulação e experiências bem-sucedidas. Claro que ainda há muito a caminhar, mas, em relação ao cenário de incertezas na política e economia, os projetos de fonte eólica seguem firmes e fortes. De acordo com o GWEC, o Brasil foi, em 2015, o quarto país em crescimento de energia eólica no mundo em 2015, atrás da China, Estados Unidos e Alemanha e representando 4,3% do total de nova capacidade instalada no ano passado no mundo todo.
Gostaria, portanto, de dar as boas-vindas aos leitores
deste suplemento especial da revista O Setor Elétrico, que vai se dedicar a discutir de forma aprofundada todos estes pontos que levantei acima. Discutir a expansão da energia eólica é um assunto de profundo interesse da sociedade e que merece uma publicação especial como esta.
atuais 30 MW conectados ao Sistema Interligado Nacional. Ainda na área de geração distribuída, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o mercado fechou 2015 com 1.754 instalações operacionais, em um total de 16,5 MW de capacidade instalada. Mais de 97% destes sistemas de micro e minigeração distribuída são da fonte solar fotovoltaica. Em comparação com 2014, quando existiam apenas 425 conexões, registrou-se um crescimento anual de 313%. A expectativa da Aneel é de que o segmento continue um avanço exponencial, com crescimento anual na faixa de 800% em 2016. Estes dados indicam um novo momento para a fonte solar fotovoltaica no Brasil. Porém, ainda vislumbramos um horizonte repleto de desafios: carga tributária excessivamente elevada, falta de linhas de financiamento e falta de apoio para a cadeia produtiva são alguns dos obstáculos a serem superados. Para tanto, precisaremos de um setor solar fotovoltaico cada vez mais unido, forte e atuante. Esta é justamente a missão da ABSOLAR, que seguirá representando e promovendo a energia solar fotovoltaica junto aos principais tomadores de decisão do país. Em um momento de turbulências econômicas e incertezas políticas, o setor solar fotovoltaico se apresenta como uma interessante oportunidade para dinamizar o setor elétrico brasileiro e renovar as energias do país.
Elbia Gannoum Presidente ABEEólica
Dr. Rodrigo Sauaia Presidente executivo ABSOLAR
Eólica
54
notícias
Brasil é o quarto país em crescimento de energia eólica Relatório anual do Global World Energy Council aponta que um novo recorde mundial foi quebrado, com a entrada de mais 63 GW de energia eólica em operação no ano de 2015
indústria eólica brasileira
últimos três anos”, avalia
destaque do relatório anual
O Brasil é um importante
deverá continuar: o governo
Elbia Gannoum, presidente
crescimento brasileiro
divulgado pelo Global World
brasileiro, em conjunto com a
da ABEEólica.
apontado pelo relatório:
Energy Council (GWEC) com
indústria eólica, estabeleceu
dados mundiais de energia
uma meta de alcançar 24 GW
eólica. Segundo o documento,
de energia eólica de em 2024,
a capacidade instalada
cobrindo 11% da geração
brasileira de energia eólica
do Brasil. A energia eólica já
tem apresentado crescimentos
contratada para 2019 deve
que se destacam na América
trazer capacidade instalada
Latina e também no ranking
total de 18,67 GW”, aponta
mundial da entidade. O 2015
o relatório do GWEC, que
Global Wind Market Report
também afirma que “o Brasil
mostra que, em 2015, foram
segue como o mercado mais
adicionados 2,75 GW de
promissor na América Latina”.
energia eólica à produção do
país, com novas 1.373 turbinas
total em 2015, o Brasil
em 111 parques eólicos,
aparece no ranking do GWEC
superando a marca dos 2,5
em 10º lugar, com 8,715 GW
GW instalados em 2014.
de capacidade instalada.
“Consideramos que este
Na análise mundial, o
Em capacidade instalada
GWEC afirma que 2015 foi
é um cenário muito bom,
“um ano sem precedente para
visto que a energia eólica é
a indústria eólica, já que as
uma indústria relativamente
instalações do ano passaram a
nova no Brasil e que decolou
marca de 60 GW pela primeira
nos últimos cinco anos,
vez na história e ultrapassando
devido ao desenvolvimento
63 GW de nova capacidade
de uma cadeia produtiva
eólica. O último recorde havia
local eficiente, com a
sido em 2014 quando 51,7 GW
fabricação em território
foram instaladas no mundo
nacional da maior parte das
todo”.
máquinas e equipamentos
utilizados no mercado
“O Brasil tem alguns
dos melhores ventos do
eólico e o cumprimento
mundo, três vezes superior à
pelos fabricantes do prazo
necessidade de eletricidade
para a nacionalização de
do País”. Este ano, o recorde
sua produção, conforme
de geração eólica do Brasil
regras de financiamento do
foi quebrado por produzir
Programa FINAME do Banco
10% da demanda nacional de
Nacional de Desenvolvimento
energia no dia 2 de novembro,
Econômico e Social (BNDES).
mostrando o excelente
Devemos passar a Itália em
desempenho operacional
breve, se não já passamos,
da energia eólica no Brasil.
dado o crescimento reduzido
O sólido crescimento da
apresentado pelo País nos
Veja, a seguir, o
Geração eólica - Capacidade total instalada no Brasil
Dez maiores países em capacidade instalada – Janeiro a Dezembro de 2015
Eólica
notícias
Casa dos Ventos inaugura maior complexo eólico de Pernambuco Com investimento de R$ 1,2 bilhão e potência instalada de 216 MW, complexo é inaugurado sete meses antes do fim do prazo
A Casa dos Ventos
gerar energia suficiente para
inaugurou o complexo Ventos
abastecer cerca de 550 mil casas.
de São Clemente no último dia
30 de maio, data em que foi
um trabalho que começou
acionado remotamente pelo
há nove anos, de implantar o
governador Paulo Câmara,
conceito de desenvolvimento
diretamente do Palácio do
sustentável em Pernambuco. É
Campo das Princesas, um dos
um trabalho que vai continuar
126 aerogeradores de São
por muitos anos, investindo
Clemente, localizado na região
em novos conceitos e novas
do Agreste Pernambucano.
ideias e dando um importante
entrar em operação em
Ventos em Pernambuco. O
Com capacidade instalada de
exemplo para o mundo.
janeiro de 2017, mas devido
primeiro foi Ventos de Santa
216,1 MW, este é, atualmente,
Quando trouxemos a cadeia
à capacidade que a Casa dos
Brígida, localizado na região
o maior complexo eólico em
eólica para Suape, foi com visão
Ventos tem desenvolvido,
de Caetés, inaugurado no
funcionamento no Estado.
de futuro. Agora, entregamos
estamos conseguindo implantar
ano passado. Além deste, a
aos investidores energia limpa e
grandes projetos eólicos em
companhia está investindo em
Clemente é formado por oito
infraestrutura", declarou Paulo
curto período. O projeto foi
outro complexo situado em
parques eólicos, distribuídos
Câmara.
antecipado em 214 dias”,
terras pernambucanas, Ventos
entre os municípios de Caetés,
acrescenta Mário Araripe,
de Santo Estevão (142MW), localizado na Chapada do Araripe, que faz divisa com
O complexo Ventos de São
"Esse é o resultado de
“São Clemente está sendo
Venturosa, Pedra e Capoeiras,
entregue com sete meses de
presidente da Casa dos Ventos.
a cerca de 250 km de Recife.
antecedência ao cronograma
No total, há 126 aerogeradores
de execução estipulado pelo
é o segundo complexo eólico
Piauí, e tem operação prevista
instalados, com capacidade de
leilão. Oficialmente, deveria
inaugurado pela Casa dos
para iniciar em maio de 2017.
Ventos de São Clemente
Geração eólica cresce 38% no primeiro trimestre de 2016 CCEE também aponta aumento da capacidade instalada das usinas, que alcançou 8.796 MW no período
Dados da Câmara de
março, o SIN possuía 345
Comercialização de Energia
empreendimentos eólicos em
Elétrica (CCEE) mostram
operação.
que a produção das usinas
eólicas do Sistema Interligado
instalada por estado, o Rio
Nacional (SIN) aumentou 38%
Grande do Norte aparece na
nos três primeiros meses de
liderança com um total de
2016. Entre janeiro e março,
2.661 MW, aumento de 29%
a geração de energia eólica
Ranking – Os 10 maiores estados em capacidade instalada de energia eólica
Na análise da capacidade Posição
Estado
MW
1º
Rio Grande do Norte
2.661
2º
Bahia
1.720
em relação ao mesmo período
3º
Ceará
1.615,5
alcançou 2.337 MW médios
do ano passado. Em seguida,
4º
Rio Grande do Sul
1.515
frente aos 1.699 MW médios
está a Bahia, que subiu da 4ª
produzidos no mesmo período
para a 2ª posição no ranking,
5º
Piauí
734,7
do ano passado.
com 1.720 MW (+79%). Os
6º
Santa Catarina
224
estados do Ceará com 1.615,5
7º
Pernambuco
192
da fonte saltou de 6.011 MW
MW (+24%) e Rio Grande do
8º
Paraíba
59,5
em março de 2015 para 8.796
Sul com 1.515 MW (+32%)
MW no mesmo período deste
ocupam a 3ª e 4ª posições,
9º
Sergipe
34,5
ano, incremento de 46%. Em
respectivamente.
10º
Rio de Janeiro
28
A capacidade instalada
55
Eólica
56
Artigo
Por Sérgio dos Santos, Fernando Alves, Antonio Freire, Pedro Melo e Murilo Pinto*
Planejamento da expansão considerando a inserção de geração eólica em larga escala na matriz elétrica nacional Parte 1
A complementaridade entre as fontes
técnicas e regulatórias serão necessárias para
Proposta de aperfeiçoamento no processo de planejamento da expansão
de geração renováveis, tais como a geração
adequação dos despachos de geração segundo
eólica, solar, biomassa, e a geração
a ordem de mérito para garantir a operação
hidroelétrica proporciona um notável ganho
econômica do SIN.
de capacidade de suprimento, no entanto, a
inserção de fontes não controláveis como a
crescimento da participação da geração
empreendimentos de geração e da ampliação
eólica e solar, poderá ocasionar um aumento
eólica no SIN será a flexibilidade operacional
da capacidade de transmissão entre os
nas variações (efeitos de rampa) em todos
do sistema futuro, definida no momento do
subsistemas interligados, que compõem o SIN,
os horizontes, impactando nos requisitos
planejamento, de forma a garantir a otimização
são estabelecidas de forma indicativa, segundo
de confiabilidade, despachabilidade e
energética e a segurança elétrica no momento
os critérios de custos marginais de operação e
desempenho do sistema de transmissão.
da operação. É importante observar os
de expansão e para um risco de déficit inferior
Diversos estudos de integração que
elevados “swings” na geração eólica agregada
a 5,0%, podendo ser reavaliadas em função de
foram conduzidos com o objetivo de ajudar
que poderão ocorrer no dia a dia da operação,
novas condições de mercado e de políticas de
a entender e quantificar estes impactos,
mostrando que flexibilidade operacional do
governo para o setor elétrico. Este conjunto de
basicamente, consistem em simular o sistema
sistema planejado deve passar a ser uma
empreendimentos constitui o Plano de Expansão
futuro com grande penetração de eólica e
preocupação do planejamento da expansão do
Ajustado, segundo a ótica energético-econômica.
avaliar impactos na rede e custos operacionais
sistema, conforme Figuras 1 a e b mostradas
adicionais. Os estudos mostram que é
a seguir, obtidas a partir de dados do ONS para
apresentadas, a nível mensal, as metas
necessária maior flexibilidade para a absorção
uma semana do mês de setembro de 2014.
energéticas obtidas a partir de uma
dos efeitos de rampa (associados a erros de
representação a subsistemas equivalentes. Nesta
previsão dos ventos) e com participação ativa
questões de geração e de transmissão,
representação, a geração eólica, que está cada
desses agentes na manutenção dos níveis de
visando uma regulamentação técnico-
vez mais importante como uma opção para a
qualidade de energia adequados.
econômica que possibilite a repartição dos
expansão da oferta sistêmica, é indicada de forma
custos e benefícios da geração eólica entre
simplificada, como uma fonte não despachável
todos os agentes do mercado.
e exógena ao processo de otimização. Embora
No Brasil, a variabilidade da geração
eólica atual não parece, ainda, ser motivo de
Assim, um fator de incentivo ao
Propõe-se uma análise integrada das
As datas de necessidade dos novos
Como resultado deste plano, são
grande preocupação por parte do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à capacidade instalada atual ser relativamente pequena. Naturalmente, com o crescimento desta capacidade, será necessário, em certas ocasiões, o desligamento de geradores para manter o equilíbrio carga- geração no sistema em operação.
Se tais geradores forem térmicas a gás
ou a carvão, esta possibilidade de liga-desliga em períodos curtos de tempo poderá afetar a integridade, a vida útil e a economia da operação dessas usinas. Portanto, medidas
Figura 1 - Geração Eólica Agregada – Região Nordeste (a) e Sul (b).
Artigo
Eólica
nesse nível de análise, esta abordagem seja
hidráulica e geração térmica, por subsistema.
perfeitamente aceitável, com o aumento da
Para isso, é usado o modelo Newave, através de
participação desta fonte geradora, é importante
simulações dinâmicas em base mensal. Nessas
a introdução no processo de planejamento de
simulações as fontes, eólica, biomassa, PCH e
uma etapa adicional, que consiste na análise da
solar são representadas como geração externa,
alocação das usinas na curva de carga de cada
considerando seu comportamento típico em
subsistema interligado.
termos sazonais;
c – Simular com esses parâmetros, comumente
Com isto, será possível verificar a
factibilidade da inserção dos montantes previstos
chamados de metas energéticas, obtidos de
para esta fonte no futuro, quando se considera a
uma representação a subsistemas equivalentes,
realidade do dia a dia da operação. Os despachos
a alocação das usinas na curva de carga,
de referência associados à alocação das usinas
obtendo-se despachos para dois períodos
na curva de carga são indicadores suficientes
típicos do ano (período úmido e período seco).
da otimização físico-operativa do sistema de
São elaborados despachos horários e uma
geração planejado.
representação a usinas individualizadas. As fontes eólica, biomassa, PCH e solar são
Análise energética
representadas também como geração externa
através do seu comportamento típico, em um
A Figura 2 apresenta o fluxograma do
processo sugerido para a análise energética,
ciclo diário;
ressaltando-se que a proposta está centrada nas ferramentas de análise energética já
existentes usadas na rotina do setor. A seguir são
geração que é determinante para a expansão
Nessa etapa é considerado um aspecto da
apresentadas de forma resumida as principais
da transmissão, a questão da flexibilidade das
etapas.
usinas de poder variar o despacho ao longo do dia para acompanhar a curva de carga do sistema,
a – Considerar os cenários que sejam
levando em conta as seguintes restrições, dentre
representativos da composição do parque gerador
outras:
em um determinado instante, definidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME);
• Geração hidráulica mínima obrigatória para
b – Obter para cada um desses cenários os
atender as restrições de vazão mínima à jusante
principais parâmetros representativos da
das usinas hidrelétricas;
dinâmica da operação do sistema de geração, tais
• Variação máxima de vazão à jusante das usinas
como: intercâmbio entre subsistemas, geração
hidrelétricas ao longo de um ciclo diário;
Figura 2 - Processo de análise da expansão da oferta de energia elétrica considerando cenários da expansão da geração eólica para o Sistema Interligado Nacional.
Eólica
58
Artigo
• Inflexibilidade da geração hidráulica das usinas da região Norte; • Nível de flexibilidade das usinas termelétricas ao longo de um ciclo diário; • Nível de inflexibilidade das usinas a biomassa (bagaço de cana e biomassa florestal) ao longo de um ciclo diário; • Limites de intercâmbio entre subsistemas. Análise elétrica
Simular, com os despachos de referência
obtidos na etapa anterior, o desempenho da rede elétrica, usando os modelos de análise de redes em regime permanente (Anarede) e dinâmico (Anatem). Para todos estes despachos devem
Figura 3 – Processo de análise elétrica.
ser consideradas as rotas existentes, bem como as rotas candidatas planejadas. As obras de transmissão associadas aos vários cenários de
dados do PMO, de janeiro de 2015, publicado pela
Alocação na curva de carga - região Nordeste,
fontes de geração serão escolhidas com base nos
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
ano 2019, período úmido (mês de março)
indicadores de desempenho de rede previamente
(CCEE).
de definidos. Nesta análise, cujo processo é
resultados da alocação na curva de carga para o
mostrado na figura a seguir, cabe destacar a
usinas na curva de carga, tais como: modulação
mês de março de 2019, considerando um cenário
formação dos “clusters eólicos”. Como se trata de
da geração hidro, modulação da geração
hidrológico crítico e um cenário hidrológico
uma visão sistêmica com foco nos elementos da
térmica, padrão típico da geração eólica e curva
favorável, respectivamente.
Rede Básica e não em conexões específicas, os
de carga típica, foram obtidos do Programa
clusters eólicos representam conjuntos de plantas
Diário de Produção (PDP), elaborado pela
crítico, a geração hidráulica permanecerá no
eólicas cujo efeito no desempenho elétrico do
Companhia Hidroelétrica do São Francisco
mínimo, limitada pelas restrições hidráulicas
sistema pode ser obtido por uma fonte equivalente
(Chesf), para uma semana dos meses de
e faixas operativas das unidades geradoras,
conectada à determinada barra da Rede Básica.
março e setembro de 2014. Estes dados foram
enquanto a geração térmica é limitada pela meta
Na formação destes clusters são fundamentais o
extrapolados para o ano de 2019, conforme
energética. Nesse caso, o intercâmbio passa a
conhecimento e a sensibilidade com a operação da
expansão prevista no Programa Mensal da
seguir as variações da carga.
rede elétrica da região Nordeste.
Operação PMO – Janeiro de 2015 elaborado
pelo ONS. Já o atendimento ao Balanço Carga
hidrológico favorável, em alguns momentos
– Geração será feito através do intercâmbio.
a geração hidráulica foi limitada pela
Isto é, despacha-se a geração hidro, a geração
capacidade máxima e a geração térmica
Premissas
térmica, em seguida sobrepõe-se à soma
mínima pela inflexibilidade. Nessa situação, o
destas a geração eólica, sendo o intercambio
intercâmbio foi alterado para o atendimento
considerado para o fechamento do balanço.
dessa carga.
Resultados
Para demonstrar a aplicação da metodologia,
foram realizados dois estudos de casos para o
Os dados para a etapa de alocação das
Nas Figuras 4 e 5 são mostrados os
No período úmido de um cenário hidrológico
Neste mesmo período, de um cenário
ano de 2019, no período úmido (março) e seco (setembro). São mostrados apenas os resultados da região Nordeste onde os impactos serão mais significativos, entretanto, como há um acoplamento energético através do intercâmbio, respeitando-se as metas energéticas, estes impactos se propagam para o restante do sistema interligado.
Os indicadores da otimização energética
(as metas energéticas), geração hidro, geração térmica e intercâmbio, foram obtidos a partir de simulações com o modelo Newave, usando
Tabela 1 - Valores obtidos na etapa de otimização energética com o modelo Newave
Artigo
Eólica Alocação na curva de carga - região Nordeste, ano 2019, período seco (mês de setembro)
Na Figura 6 é mostrada a alocação na
curva de carga para o mês de setembro de 2019 em um cenário hidrológico crítico e a Figura 7 exibe a alocação considerando um cenário hidrológico favorável.
Em um cenário hidrológico crítico, as
gerações hidráulica e térmica atendem às metas energéticas. Quanto às respectivas modulações para atender à curva de Figura 4 – Alocação na curva de carga da região Nordeste – mês de março – cenário hidrológico crítico.
carga, a geração hidro foi limitada pelas restrições hidráulicas e faixas operativas das unidades geradoras e a geração térmica pela inflexibilidade. A geração eólica complementa o atendimento à carga da região e gera excedentes exportáveis da ordem de 5.000 MW. No cenário hidrológico favorável, as gerações hidro e termo atendem às metas energéticas. A geração eólica complementa o atendimento à carga da região e gera excedentes exportáveis, que poderiam ter sido reduzidos não fosse a inflexibilidade térmica.
Figura 5 – Alocação na curva de carga da região Nordeste – mês de março – cenário hidrológico favorável.
Figura 6 – Alocação na curva de carga na região Nordeste para o ano 2019, mês de setembro, cenário crítico (período seco).
Figura 7 – Alocação na curva de carga na região Nordeste para o ano 2019, mês de setembro, cenário favorável.
Continua na próxima edição *Sérgio P. Santos é engenheiro eletricista, com mestrado em engenharia elétrica e doutorado em andamento. Trabalha na Chesf como analista de planejamento de sistemas eletro-energéticos na Divisão de Estudos e Planejamento de Expansão da Transmissão. Fernando R. Alves é engenheiro eletricista, pósgraduado em Análise de Sistemas de Potência e com mestrado em engenharia elétrica. É, atualmente, gerente do Departamento de Estudos de Sistemas de transmissão da Chesf. Antonio R. F. Freire é engenheiro eletricista, com mestrado pela Coppe/UFRJ. É pósgraduado em Engenharia da Qualidade e trabalha na Chesf desde 1985. Possui experiências nas áreas de especificação, ensaios, planejamento da operação e da expansão, além de estudos elétricos de sistemas de potência. Murilo S. L. Pinto é engenheiro eletricista, pósgraduado em Análise de Sistemas de Potência e em Engenharia de Segurança do Trabalho, com mestrado em Administração. Atualmente, exerce a função de Gerente da Superintendência de Planejamento da Expansão da Chesf. Pedro A. Melo é engenheiro eletricista e trabalhou na Chesf de 1975 a 2013 como especialista na área de estudos energéticos. Atualmente, sua área de interesse é a analise integrada da geração/ transmissão para o planejamento da expansão da matriz elétrica brasileira.
59
Solar
60
notícias
Quanto custa tornar uma instalação autossuficiente? Simulador revela a quantidade de placas necessárias para suprir o consumo elétrico de residências e empresas
Pensando nos brasileiros
podem ser previstas, como
interessados em instalar energia
a direção do local onde
solar em seus lares, o Portal
serão instalados os painéis
Solar, hub de prestadores de
fotovoltaicos e quantas horas
serviço do setor, lançou um
de sol direto o local recebe, o
simulador que mostra a faixa
resultado traz desde o preço
de investimento necessária
mínimo até um preço máximo
para instalar um sistema de
do sistema. Além disso, mostra
captação fotovoltaico a partir
quantas placas são necessárias,
de informações sobre o local
espaço que ocuparão, peso
mil, respectivamente. "Como
nenhum retorno financeiro
(residência ou empresa) e
médio por m² e produção anual
Curitiba é uma cidade mais
para o usuário final. Hoje, os
consumo médio mensal de
de energia.
chuvosa e com menor irradiação
sistemas de captação solar
eletricidade.
solar do que Recife, você
têm uma durabilidade de cerca
400 kWh, por exemplo, que
precisa de um sistema maior
de 25 anos, o que os torna
as 360 cidades com maior
resultaria numa conta de luz
para atingir a mesma produção
mais baratos sob qualquer
densidade demográfica do
ao redor de R$ 450, seria
de energia", explica a diretora
comparação. Ou seja, a energia
país e se baseia no índice
preciso instalar um sistema
do Portal Solar, Carolina Reis.
solar é mais barata que a
de irradiação solar de cada
fotovoltaico com potência de
energia que você compra de
uma delas, o que influencia
2,8 kWp em Recife (PE), 3,5
mesmo nas cidades em que o
sua distribuidora”, completa
diretamente no tamanho do
kWp em Belo Horizonte (MG)
investimento em energia solar
Carolina.
sistema de captação necessário
e 4,1 kWp em Curitiba (PR). As
sai mais caro, ainda assim vale
para atingir a potência almejada.
três opções custariam a partir
a pena. “O sistema tradicional
acesse http://www.portalsolar.
Como outras variáveis não
de R$ 23 mil, R$ 28 mil e R$ 33
de distribuidoras não oferece
com.br/calculo-solar
O simulador solar considera
Para um gasto médio de
Para a especialista,
Para consultar o simulador,
Novas usinas solares devem gerar 100 mil empregos até 2018 Projeção é da Absolar, que revela que, para cada megawatt fotovoltaico instalado, são criados entre 20 e 30 empregos diretos e indiretos
A instalação dos 3,3 gigawatts
por megawatt instalado, já que
em usinas solares no Brasil até
envolve especialidades em
2018, contratados via leilões de
instalação, fabricação, vendas
energia de reserva e oriundos
e distribuição, manutenção e
de projetos no mercado livre no
desenvolvimento de projetos.
estado de Pernambuco, deve
gerar quase 100 mil novos postos
Rodrigo Sauaia, acrescenta ainda
de trabalho no país. Os dados
que a geração de emprego nessa
são da Associação Brasileira
área está relacionada a postos de
de Energia Solar Fotovoltaica
trabalho que exigem qualificação
(Absolar). De acordo com a
técnica e até de ensino superior.
entidade, para cada megawatt
“Os projetos de geração
solar instalado, são criados entre
solar também contribuem
20 e 30 empregos diretos e
para o desenvolvimento
indiretos.
regional do País, à medida
que os empreendimentos são
Os programas fotovoltaicos
O presidente da Absolar,
são hoje uma das principais
desenvolvidos com mão de obra
fontes de geração de emprego
local”, aponta.
O número de vagas geradas
Energia Elétrica, o mercado de GD
pelo segmento de energia solar
fechou 2015 com 1.731 instalações
pode ser ainda maior, se levar
e 16,5 MW de capacidade. Em
em conta o avanço da geração
comparação a 2014, quando
distribuída (GD). De acordo com
existiam 424 conexões, houve
dados da Agência Nacional de
aumento de 308%.
Solar
62
Artigo
Por Marco Aurélio Lenzi Castro*
Inovações na regulação sobre micro e minigeração distribuída 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de
pagará apenas a diferença entre a energia
situação atual da micro e minigeração
Distribuição – Prodist.
consumida e a gerada, observado o custo
distribuída no país e destaca os principais
de disponibilidade para consumidores
aperfeiçoamentos da Resolução Normativa -
Elétrica, internacionalmente conhecido como
do Grupo B (baixa tensão) ou a demanda
REN nº 482/2012 promovidos pela Resolução
Net Metering, consiste na medição do fluxo de
contratada para aqueles do Grupo A (alta
Normativa - REN nº 687/2015.
energia em uma unidade consumidora dotada
tensão).
Este artigo apresenta um balanço da
O Sistema de Compensação de Energia
de pequena geração por meio de um medidor
Introdução
bidirecional.
Situação atual
A Agência Nacional de Energia Elétrica
Dessa forma, se, em um período de
Após a publicação da REN 482/12,
(Aneel) estabeleceu as condições gerais de
faturamento, a energia gerada for maior
iniciou-se no país um lento processo de difusão
acesso de micro e minigeração distribuída aos
que a consumida, o consumidor receberá
de micro e minigeradores distribuídos no país.
sistemas de distribuição de energia elétrica
um crédito em energia (kWh) na próxima
A Figura 1 apresenta os valores acumulados até
por meio da REN nº 482/2012 e da seção
fatura. Caso contrário, o consumidor
abril de 2016.
Artigo
Solar
Figura 1 – Número de micro e minigeradores até abril/2016.
Conforme apresentado na Figura 1, o número
concentração de sistemas no Estado de Minas
de consumidores com micro ou minigeração
Gerais pode ser atribuída ao menor tempo de
distribuída no final de 2015 é, aproximadamente,
retorno do investimento (aproximadamente sete
quatro vezes superior ao registrado no final de
anos), em função do valor da tarifa, do alto nível
2014, indicando um crescimento acentuado no
de insolação e também da menor incidência
último ano, mas ainda muito abaixo do potencial
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
de expansão no país. Do total, apenas 34 são
Prestação de Serviços (ICMS) sobre a energia
minigeradores, ou seja, com potência instalada
consumida desde 2013, conforme estabelecido na
maior que 75 kW e menor que 5 MW.
Lei Estadual nº 20.824.
A fonte solar fotovoltaica representa 98% do
número total de instalações e 84% da potência total instalada no país (24,3 MW), seguida pela
Perspectivas para a geração distribuída
fonte eólica. A classe residencial representa 79% e a comercial 14%, sendo que apenas 3% dos consu
Revisão das regras
midores são atendidos em alta tensão (Grupo A).
nas informações coletadas durante o
Em termos de faixas de potência,
Com base nas experiências e
observa-se que 74% dos equipamentos têm
acompanhamento da implantação da REN
potência menor ou igual a 5 kW, o que está
nº 482/2012 e da seção 3.7 do Módulo 3
associado principalmente às necessidades da
do Prodist, a Aneel identificou a necessidade
classe residencial.
de realizar aperfeiçoamentos nos referidos
regulamentos.
A distribuição de micro e minigeradores
por Estado é apresentada na Figura 2. A maior
Assim, a agência abriu a Audiência Pública nº
Figura 2 – Número de conexões por Estado.
Solar
64
Artigo
26/2015, no período entre 7/5 e 22/6/2015, para o recebimento de contribuições. Os principais objetivos da revisão podem ser resumidos a seguir: • Reduzir os custos e tempo para a conexão da GD; • Compatibilizar o sistema de compensação de energia elétrica com as condições gerais de fornecimento; • Aumentar o público alvo; e • Melhorar as informações na fatura.
Foram recebidas 676 contribuições de
110 agentes: consumidores, associações, bancos, distribuidoras, geradores, fabricantes, universidades, consultores, ONGs, sendo que 44% foram aceitas ou parcialmente aceitas, 50% não aceitas e 6% não aplicáveis.
Dessa forma, a agência publicou a REN nº
687, de 24/11/2015, que entrou em vigor em 1/03/2016, com as alterações na REN nº 482/2012 e na seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST. A seguir, destacam-se as principais
Figura 3 – Condomínio com geração distribuída.
com o objetivo de aumentar o público alvo e
explicitamente a divisão de central geradora
permitir que consumidores que não disponham
em unidades de menor porte para se enquadrar
de espaço em suas unidades consumidoras para a
nos limites de potência para microgeração ou
instalação da central geradora, ou então, não sejam
minigeração distribuída, devendo a distribuidora
proprietários dos imóveis, possam usufruir do
identificar esses casos, solicitar a readequação da
sistema de compensação de energia elétrica.
instalação e, caso não seja atendida, negar a adesão ao sistema de compensação de energia elétrica.
Novas modalidades para GD
Geração de energia em condomínios
terrenos, lotes e propriedades em condições nas
quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê
Desde março deste ano, é permitido que
um empreendimento com múltiplas unidades
Além disso, não é permitido alugar ou arrendar
em reais por unidade de energia elétrica.
inovações do texto:
consumidoras instale um sistema de micro ou minigeração distribuída em sua área comum e
Etapas para o acesso
• Ampliação das fontes: todas as renováveis e
utilize os créditos para diminuir as faturas de suas
unidades consumidoras. Esses créditos poderão ser
acesso foram revistos para deixar o processo
divididos em porcentagens previamente acordadas
mais célere e incentivar as distribuidoras a adotar
e sobre eles deverão incidir todas as componentes
rotinas mais eficientes e melhorar a interação com
da tarifa em R$/MWh.
o consumidor. De forma análoga, foi estabelecido
o prazo de 120 dias para o consumidor solicitar a
cogeração qualificada; • Redefinição dos limites: microgeração até 75 kW/ minigeração até 5 MW; • Ampliação da duração dos créditos: 60 meses; • Melhorias na fatura: lista de informações mínimas na fatura, podendo ser fornecida eletronicamente; • Solicitação de acesso via internet a partir de 1/01/2017; • Simplificação do acesso: adoção de formulários padronizados por faixa de potência; • Novas modalidades: condomínios e geração compartilhada; • Vedações: divisão de usina grande em pequenas e pagamento proporcional à energia;
Encaixam-se neste conceito os consumidores
Os prazos para cada etapa do processo de
localizados em condomínios residenciais,
vistoria da instalação após a emissão do parecer
comerciais e industriais, desde que estejam em
de acesso, sendo que o descumprimento implica a
áreas contíguas, não se confundindo com vizinhos
perda das condições de conexão estabelecidas no
que estejam fora dos referidos empreendimentos
parecer, exceto se um novo prazo for pactuado entre
de múltiplas unidades consumidoras, os quais não
as partes.
se enquadram no referido conceito.
do acesso, considerando que não há necessidade
A Figura 3 ilustra a configuração desta nova
A Figura 5 ilustra os procedimentos e as etapas
modalidade.
de execução obras na rede pela distribuidora e que
tenham sido identificadas pendências durante a
Deve-se destacar que a Resolução veda
• Participação financeira: microgeração não paga por melhorias e reforços na rede, exceto se for compartilhada, e minigeração paga; • Medição: microgeração não paga a adequação do sistema de medição, exceto se for compartilhada, e minigeração paga; e • Redução dos prazos das etapas do acesso.
A seguir, apresentam-se as novas modalidades
de geração distribuída incluídas no regulamento,
Figura 4 – Geração compartilhada.
Artigo
Solar
realização da vistoria.
Caso seja minigeração, o prazo para a emissão
do parecer de acesso é de 30 dias se não houver a necessidade de obras. Com isso, os prazos máximos para a distribuidora foram reduzidos de 82 para 34 dias no caso de microgeração e 49 dias para minigeração. Se houver a necessidade de obras na rede, o prazo do parecer de acesso passa para 30 dias para microgeração e 60 dias para minigeração.
Conclusão
Com a revisão da REN nº 482/2012,
espera-se reduzir o tempo e o custo para os
Figura 5 – Procedimentos e etapas de acesso.
consumidores instalarem sua própria geração, mas sem comprometer a qualidade da energia e a segurança das pessoas.
As novas modalidades para geração distribuída
incluídas na Resolução, geração compartilhada e em condomínios permitirão a inclusão de novos consumidores ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica, em especial aqueles sem espaço
disponível para a instalação da central geradora e os
*Marco Aurélio Lenzi Castro é especialista
que não detêm a propriedade do imóvel.
em Regulação da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel).
Dessa forma, a Aneel estimou 1,2 milhão
de consumidores residenciais e comerciais com
Nota: As opiniões emitidas neste artigo são
microgeração solar fotovoltaica em 2024, ou 4,5
de exclusiva e inteira responsabilidade do
GW, considerando a adoção da isenção do ICMS em
autor, não exprimindo, necessariamente, o
todos os Estados.
ponto de vista da ANEEL
65
APOIO
Evento
68
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Público qualificado e recorde de participantes marcam o evento CINASE realizado em
Belo Horizonte Primeira edição do ano do CINASE foi integralmente realizada pela revista O Setor Elétrico. Apoio de instituições regionais foi fundamental para o sucesso do evento
Entre os dias 26 e 27 de abril, a cidade de Belo Horizonte (MG) recebeu mais uma edição do Circuito
Nacional do Setor Elétrico (CINASE), evento itinerante que busca a disseminação do conhecimento técnico na área elétrica em diversas cidades do país. A novidade desta edição é que o evento foi realizado integralmente pela Atitude Editorial, responsável pela revista O Setor Elétrico, o que conferiu mais liberdade para os organizadores e a possibilidade de trabalhar a divulgação do evento regionalmente com o apoio de parceiros locais.
“O resultado não poderia ter sido melhor”, comemora o diretor do evento, Adolfo Vaiser, que afirma que
o nível técnico dos participantes foi o melhor de todas as 24 edições já realizadas do CINASE. “Esta foi a etapa que mais contou com participantes qualificados. Além disso, foram cerca de 1.000 inscritos e 460
69
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Cerca de 460 pessoas participaram dos dois dias de programação do CINASE. 20 empresas exibiram seus produtos, serviços e tecnologias em uma exposição, que aconteceu paralelamente ao congresso técnico.
participantes efetivos”, afirma. Ele explica que isso se deve ao esforço coletivo de apoiadores, patrocinadores e organizadores do evento, que trabalharam a divulgação com antecedência e regionalmente. “Esta é a quarta vez que o CINASE é realizado em Belo Horizonte e, por conhecer muito bem a região, conseguimos contar com a participação de grandes indústrias e entidades importantes dentro do evento”, explica Vaiser.
O diretor conta que a divulgação pré-evento foi essencial. Foram diversas reuniões e idas
a Belo Horizonte para fechar parcerias de apoio e divulgar o evento, trabalho que continuará sendo feito nas próximas edições. Isso permitiu que todos os apoiadores fizessem um grande trabalho de divulgação entre seus associados, clientes, parceiros, além do público em geral, por meio das redes sociais.
“De todos os CINASEs que já participei, os ocorridos em Belo Horizonte e um em São
Paulo, este com toda a certeza foi o melhor”, avaliou o diretor da Abinee-MG, Alexandre Magno Freitas. Para ele, a criteriosa seleção dos temas abordados aliada à qualidade dos palestrantes fez com que o auditório estivesse sempre cheio durante os dois dias do evento. “Ano a ano observamos uma grande evolução desse projeto, que, com toda a certeza, está se tornando um dos mais importantes fóruns independentes de debates do setor elétrico nacional”, completa.
Dessa forma, o CINASE contou, então, com os seguintes apoiadores: ABEE-MG (dos
engenheiros eletricistas); Abinee (indústria eletroeletrônica), por meio de sua regional; Abracopel (conscientização contra os perigos da eletricidade); Abrasip-MG (engenharia de sistemas prediais); Belo Horizonte Convention Exhibitor Bureau; Cemig; Cobrapi (projetos de engenharia); Crea-MG; Efficientia (grupo de eficiência energética); Gefape (grupo dos fabricantes de painéis elétricos); Loja Elétrica e Sinaees (sindicato da indústria de aparelhos elétricos).
Além da divulgação, a programação vem sendo melhorada a cada edição com o intuito de
fornecer para o participante informações realmente úteis e atualizadas, que serão utilizadas em suas rotinas de trabalho.
Evento
70
As palestras abordam as diversas etapas do ciclo da energia elétrica, desde a geração, dinâmica dos transformadores, painéis e qualidade da energia, até a baixa tensão, envolvendo eficiência energética e iluminação.
A estrutura
Com o lema “Uma viagem pelo mundo das instalações elétricas”, o CINASE viaja pelo Brasil com a
proposta de proporcionar ao participante uma verdadeira imersão ao mundo da energia elétrica, desde a geração, passando pela transmissão e distribuição, até chegar à baixa tensão e, efetivamente, ao consumo da eletricidade. Assim, as palestras são organizadas de modo a abordar diversas temáticas do ciclo da energia elétrica, como a dinâmica dos transformadores, a qualidade da energia, os painéis de média e baixa tensão, a eficiência energética na indústria, a proteção e o aterramento, a segurança do trabalho e a iluminação.
Na opinião do vice-presidente da Associação Brasileira dos Engenheiros Eletricistas (Abee-MG),
Alfredo Marques Diniz, o campo de atuação da engenharia elétrica é muito amplo, mas a nova roupagem do congresso permitiu uma viagem do início ao fim. “Sabe-se que cada modalidade tem uma contribuição a dar para uma sociedade mais justa, mais sustentável, e esta viagem serviu para demonstrar a necessidade da união de todos”, avalia.
Dessa maneira, o cronograma é elaborado de forma que, no primeiro dia, sejam abordados temas
pertinentes à média tensão e eficiência energética na indústria; e no segundo dia, assuntos envolvendo baixa tensão, aterramento, SPDA e iluminação.
Diferentemente das últimas edições do evento, em que um executivo da concessionária local é
convidado a fazer a abertura oficial do evento, nesta primeira edição do ano, foi realizado um debate com profissionais da área de distribuição de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em que três especialistas fizeram uma breve explanação a respeito do papel do setor elétrico brasileiro face aos desafios regulatórios e de atendimento ao cliente e responderam as dúvidas dos profissionais presentes na plateia.
O gerente de Engenharia de Ativos da Distribuição da Cemig, Wagner Araujo Veloso, analisa
que o evento foi muito importante para o setor elétrico, pois possibilitou o encontro de fornecedores, concessionária, estudantes e especialistas durante sua realização. “Fiquei animado também com o interesse do público nos temas como geração distribuída, regulação do setor elétrico e medição inteligente”, revela.
71
Chamaram a atenção do público os debates realizados entre os profissionais da Abee-MG, Abrasip-MG e da Cemig. Na foto acima, estão os especialistas da Abrasip-MG.
Outro diferencial do evento foi uma palestra sobre energia solar fotovoltaica ministrada pelo
especialista da empresa Solenerg, Carlos Alberto Alvarenga, em parceria com a Loja Elétrica. A Efficientia, empresa do grupo Cemig, também teve presença importante no bloco de palestras relacionadas a qualidade da energia elétrica e eficiência energética.
Um dos pontos mais esperados e bem trabalhados do congresso foi um debate especial sobre
inovação e tecnologia, no que diz respeito a instalações elétricas de baixa tensão, em que a Abrasip, através de cinco de seus diretores, esteve no palco interagindo com o público e com o coordenador técnico do evento, José Starosta, tendo a chance de dividir conhecimento e tecnologia.
Fizeram parte da mesa o presidente, Rodrigo Cunha Trindade, diretor da Agência Energia; os
engenheiros associados Ítalo Batista, da Proerg, e Alexandre Márcio, da Projelet; Carlos Alexandre, da empresa Lumens Engenharia; e Breno Assis, da Viabile Soluções em Projeto.
Um dos pontos destacados pelo palestrante Italo Batista é a importância de aprimoramento do BIM
(Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção). A tecnologia vem sendo aplicada na construção por várias empresas de projeto e engenharia em Minas Gerais. “Modelamos ao invés de desenhar. Muitas vezes, o que não passava do papel, agora tem novos moldes tecnológicos, com a aplicação de projetos de engenharia. O BIM já é tendência no mercado. Agora, é aprimorarmos ainda mais, para levarmos aos clientes projetos de qualidade”, avalia.
Para Rodrigo Cunha Trindade, presidente da Abrasip, os profissionais, independentemente do nível
de especialização, devem aprimorar seus conhecimentos através das aplicações práticas. “É se baseando nas experiências que nos inspiramos para levar o país ao estágio de produção, gerando riqueza para todos. Vamos aproveitar a atual conjuntura política e econômica do país para aperfeiçoarmos os gargalos e problemas. Quem já viveu um momento como este no mercado, sabe que após a crise, sempre vem a ascensão. Vamos adquirir maturidade, preparando-nos para o momento tão almejado”, diz.
A discussão a respeito da nova norma para painéis elétricos também chamou a atenção dos
participantes e foi liderada pelo diretor da Abinee-MG, Alexandre Freitas, por especialistas do Gefape e pelo engenheiro Nunziante Graziano. O debate girou em torno da norma IEC 61439, que vem sendo estudada no âmbito da ABNT e que trata da revisão e atualização da família de normas que rege a construção de conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico de baixa tensão. A proposta é possibilitar que projetistas e especificadores possam mais facilmente projetar o sistema geral de acordo com as normas, controlar as várias interfaces com sistemas adjacentes, proteger as pessoas contra quaisquer perigos devido às falhas dos painéis e prover capacidade de operação, manutenção e modificação. Isso tendo em conta que as denominações de TTA/PTTA causavam certa confusão de conceitos entre fabricantes, montadores e consumidores.
Evento
72
Novidade desta edição, o workshop foi um momento de testar os conhecimentos adquiridos, sendo realizado ao fim de cada bloco temático, durante os dois dias do congresso.
Workshop
Ao final de cada bloco temático, em que especialistas e patrocinadores explanavam
tecnicamente sobre técnicas e tecnologias relativas àquele tema, foi realizado um workshop, que consistia em um debate, em que os palestrantes respondiam às perguntas da plateia e também os especialistas questionavam os congressistas a respeito do que havia sido tratado nas palestras. Esta é uma forma de testar o conhecimento dos participantes e o debate estimulado com prêmios conferidos aos que mais se aproximavam da resposta correta. Foram, no total, sete workshops realizados durante o evento ao fim de cada um dos sete blocos temáticos de palestras.
O CINASE aconteceu no Minas Centro, em Belo Horizonte (MG) e contou com uma
exposição constituída por 17 estandes e 20 patrocinadores de diferentes segmentos da indústria elétrica: Alto QI, BRVal, Clamper, Flir, Grupo A.Cabine, Itaim, Kian, Loja Elétrica, Lux, Maxibarras, Megabarre, Nansen, Prodesmec, RDI Bender, Rittal, Sel, Tavrida Electric, Termotecnica, Trael e Wago.
A próxima edição do evento acontecerá nos dias 2 e 3 de agosto, na cidade de
Salvador (BA).
CINASE app
Assim como nas últimas edições do CINASE, os participantes da 24ª etapa do evento
puderam contar com uma ferramenta interativa para auxiliá-los em sua programação. O aplicativo que leva o nome do congresso é essencial para o sucesso do congresso, já que permite praticidade e maior interatividade entre congressistas, palestrantes, organizadores e patrocinadores do evento.
O aplicativo garante a interação não apenas ao longo do evento, mas possibilita que os
participantes se mantenham conectados antes, durante e após o evento. O APP CINASE está disponível gratuitamente nas lojas da Apple (iOS) ou do Google (Android).
74
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão e distribuição aguardam investimentos no setor Apesar das incertezas, mercado acena positivamente. Distribuidoras devem melhorar fluxo de caixa após reajustes tarifários e companhias de transmissão contam com os leilões de LTs
O cenário econômico do Brasil continua nebuloso, afetando
equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica –
diversos setores da sociedade. Na área elétrica, as coisas
foco da pesquisa deste mês da revista O Setor Elétrico –, o mercado
não caminham de modo diferente, como mostra a Sondagem
parece estar melhorando, embora ainda existam muitas incertezas.
Conjuntural do Setor Eletroeletrônico realizada pela Associação
Conforme a Sondagem da Abinee, no caso da distribuição, a
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) para o último
expectativa é favorável devido aos reajustes das tarifas de energia
mês de abril. Conforme o levantamento, a queda relacionada às
elétrica, o que deve melhorar o fluxo de caixa das concessionárias,
vendas e encomendas das empresas do segmento aumentou de
possibilitando que elas aumentem os investimentos na área.
54% em março para 57% em abril de 2016. Consequentemente, as
indicações de crescimento caíram de 29% para 23%.
continuam alavancando investimentos na área e aquecendo o
No que se refere especificamente aos fabricantes de
mercado. O mais recente certame ocorreu no último dia 13 de abril.
Quanto ao segmento de transmissão, os leilões de linhas
75
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Nele, foram arrematados mais de 3400 quilômetros de LTs e subestações, que agregam 7.265 MVA em capacidade ao sistema. Dos 24 lotes ofertados na ocasião, 14 foram negociados. Apesar dos 10 lotes vazios, o diretor da Aneel, José Jurhosa, disse na época que se tratava de valor significativo, haja visto o momento econômico do país. Um próximo leilão está programado para o dia 1º de julho.
Apesar dos leilões, conforme o levantamento da Abinee, os fabricantes de equipamentos
para este segmento estão apreensivos com os atrasos em cronogramas de implantação de vários projetos, principalmente naqueles que tem a Abengoa como concessionária, já que a empresa está em recuperação judicial. Conforme a associação, neste caso, há três situações distintas: projetos não iniciados; projetos iniciados, mas sem aquisição de equipamentos; e projetos em andamento, com equipamentos fornecidos e não pagos.
Na pesquisa setorial da revista O Setor Elétrico com os fabricantes de equipamentos
de transmissão e distribuição de energia elétrica, a tônica é de pessimismo. As empresas que, no levantamento do ano passado, afirmaram ter crescido, em 2014, 10% e, ante isto, projetaram para 2015 elevação de seu faturamento também da ordem de 10%, registraram efetivamente, no ano que passou, crescimento de apenas 3%. Mesmo assim, ainda se mostram esperançosos, almejando um acréscimo de 8% de suas companhias para 2016.
Em relação aos motivos que levam as empresas a não se sentirem tão otimistas estão
em primeiro lugar desaceleração da economia brasileira, que foi apontada por 20% dos entrevistados; o cenário político, citado por 18%; a falta de confiança dos investidores, indicada por 15%; e a desvalorização da moeda nacional, registrada por 11% das companhias pesquisadas. O levantamento traz ainda informações sobre a percepção de faturamento para mercados específicos do setor de transmissão e distribuição de energia; o perfil das empresas pesquisadas; os principais canais de vendas empregados; e os equipamentos mais comercializados em cada setor. Confira, a seguir, a pesquisa em sua íntegra.
Análise do mercado de equipamentos de transmissão e de distribuição
O perfil das empresas que participaram da pesquisa é formado em sua maioria (79%)
por fabricantes de produtos para distribuição de energia.
Perfil das empresas
Distribuidora de produtos para transmissão de energia
16%
Distribuidora de produtos para distribuição de energia
28%
Fabricante de produtos para transmissão de energia
49% 79%
Fabricante de produtos para distribuição de energia
O principal canal de vendas continua sendo, disparado, a venda direta ao cliente final. A
internet ainda é o veículo com menos peso para viabilizar a comercialização dos produtos da área.
76
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia Principais canais de vendas
Disjuntores mais comercializados (para distribuição)
Internet
23%
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Uso externo
14%
Outros
37%
Uso interno
33%
Revendas de materiais elétricos
54% 56%
Distribuidores de materiais elétricos Venda direta ao cliente final
90%
Se, na pesquisa de 2015, o anunciador de alarme foi o produto
menos citado pelos participantes da pesquisa (6%), no levantamento deste ano, o produto menos mencionado, por 12%, foi o transdutor.
A certificação voltada para gestão de qualidade, apontada por 74%
dos entrevistados, permanece como a mais valorizada pelas empresas
Produtos para automação de sistemas mais comercializados (para distribuição)
da área.
Transdutores
12% Anunciador de alarme 13% Automação de estações 14% Proteção contra arco 16% Relés de estado sólido 16% Relés eletromecânicos 16%
Certificações ISO
14001 (ambiental)
23%
9001 (qualidade)
74%
Automação de
22% subestações Instrumentos para 24% monitoramento
de qualidade de energia
Os números referentes aos equipamentos para distribuição de
energia mais vendidos foram os mesmos do que os registrados no levantamento do ano passado, pelo menos em relação aos equipamentos mais e menos comercializados: painéis (45%) e
interruptores (23%).
aéreos foram escolhidos pela maioria (21%) das empresas pesquisadas
Assim como no levantamento do ano passado, os cabos elétricos
na pesquisa atual. Equipamentos para distribuição de energia mais comercializados Cabos elétricos mais comercializados (para distribuição)
23% 25%
Interruptores Fusíveis
35%
Transformadores de potência
39%
Subestações de média tensão
45%
Painéis
7%
Cabos submarinos
14%
Cabos especiais
20% 21%
Cabos subterrâneos Cabos aéreos
Os disjuntores para uso interno, indicados por 33%, são os mais
comercializados pelas empresas pesquisadas. Foi registrado um
As subestações de alta tensão são os equipamentos mais
pequeno acréscimo em relação ao estudo de 2015, quando 30% das
comercializados pelas companhias; 26% dos entrevistados afirmaram
companhias disseram vender mais disjuntores desse tipo.
isto. Interruptores são os menos vendidos.
78
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia Equipamentos para transmissão de energia mais comercializados
O Setor Elétrico / Maio de 2016
A situação econômica atual do país faz com que a percepção de
faturamento para os diversos mercados do setor de distribuição seja muito parecida, com a maioria das empresas acreditando que estes
Interruptores
mercados faturem até R$ 10 milhões.
Chaves de alta tensão
Subestações de média
Acima de R$ 500 milhões
7%
15% 10% 22%
30% 15% 15% 28%
10% 0%
3%
30%
8%
14% 20%
14% 9%
5%
Painéis
35%
9%
11% 17%
15% 8%
6%
Transformadores de
32%
9%
11% 11%
6%
Disjuntores
responderam à pesquisa, são equipamentos para a automação das
Automação, proteção
subestações. Anunciador de alarme e produtos de proteção contra
e controle
arco são os itens menos vendidos, conforme 9% dos entrevistados. Produtos para automação de sistemas mais comercializados (para transmissão)
12% 20%
potência Transformadores de
9%
7%
tensão
Os produtos mais vendidos, segundo 21% das companhias que
9%
28% 11%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
Transformadores 22% de potência Subestações 26% de alta tensão
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Até R$ 10 milhões
Disjuntores de alta tensão
10%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Percepção de faturamento para mercados específicos do setor de distribuição de energia
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
10%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
9%
35% 18% 11% 13%
10% 11%
2%
28%
instrumentação
Anunciador de alarme
Cabos elétricos aéreos Cabos elétricos
Proteção contra arco
6%
6%
16%
9%
6%
28%
27% 15%
5%
21%
6%
8%
18%
subterrâneos
Transdutores
10% 11%
Relés de estado sólido
Relés eletromecânicos
14% 15%
Automação de estações Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
18%
21%
Automação de subestações
Em relação ao faturamento para os diversos mercados específicos
do setor de transmissão de energia, a percepção das empresas pesquisadas também é bastante similar. A maior parte acredita que os diferentes nichos de mercado faturam até R$ 10 milhões. Apenas no que diz respeito ao mercado de subestações de alta tensão que a percepção se modifica, com a maioria acreditando que este segmento fature acima de R$ 500 milhões.
24% 13% 4%
6%
10%
10% 32%
Acima de R$ 500 milhões
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
Subestações de alta
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
produtos com menos saída. Cabos elétricos mais comercializados (para transmissão)
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
comercializados pelos fabricantes. Os cabos aéreos (16%) são os
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
Cabos submarinos, indicados por 5%, são os tipos de cabos menos
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
Até R$ 10 milhões
Percepção de faturamento para mercados específicos do setor de transmissão de energia
tensão Disjuntores
5%
Cabos submarinos
10%
Especiais
15% 16%
31% 15%
8%
Cabos elétricos aéreos
24%
18% 11%
25% 18% 15% 12%
Cabos elétricos
8%
11% 4%
16% 15%
5%
10%
5%
10%
5%
24%
7%
8%
15%
subterrâneos
Cabos subterrâneos Cabos aéreos
32% 12% 16% 21%
Sistema de automação
Entre os problemas que mais danificam uma rede de transmissão/
distribuição, foram mencionados como os itens mais preocupantes: ventania, furações e outra condições climáticas externas, apontado por 28%; sobretensões devido a manobras (25%); e vandalismo (24%).
79
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Problemas que assolam a integridade de uma rede de transmissão/distribuição
13%
Eletrocorrosão
Previsões de crescimento
25%
Sobretensões devido a manobras
3%
Crescimento médio das empresas em 2015 comparado ao ano anterior
24%
Expectativa de crescimento médio para as empresa em 2016
7%
Vandalismo
9% 10%
Poluição
28%
Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas
A desaceleração da economia brasileira é o fator mais impactante.
Incentivos por força da legislação/normalização é o item com menos influência. Fatores que devem influenciar os mercados de distribuição e de transmissão de energia
3%
A maior parte dos equipamentos de transmissão e distribuição
de energia elétrica produzida no país fica em território nacional. As
Programas de incentivo do governo
16%
exportações, porém, que na pesquisa do ano passado representavam
1%
Falta de confiança dos investidores
6% do faturamento das companhias, registraram leve crescimento, saltando para 8% no estudo atual. 11% Destino final dos produtos de T&D
8%
Exportação
92%
Mercado nacional
Desvalorização da moeda brasileira
transmissão e distribuição, como um todo, deverá crescer, em média,
21%
1%
Setor da construção civil aquecido
19%
13%
4%
Falta de normalização e/ou legislação 1%
As empresas entrevistadas acreditam que o mercado de
Bom momento econômico do país Desaceleração da economia brasileira
Cenário político
9% em 2016.
Crescimento médio para o mercado de transmissão e distribuição em 2016
Incentivos por força de legislação ou normalização 4%
Crise internacional
Setor da construção civil desaquecido 6%
Projetos de infraestrutura
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
Exporta produtos acabados
Importa produtos acabados
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(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br
SP
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x X
ADELCO
(11) 4199-7500 www.adelco.com.br
Barueri
SP
ADS DISJUNTORES
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
x
x
x x x x x x x x x x
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
x
x
x x
ALTUS S/A
(51) 3589-9500 www.altus.com.br
São Leopoldo
RS
x
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x
ALUBAR
(91) 3574-7110 www.alubar.net
Barcarena
PA
x
x
x x x
APS
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
x
ARENNA ENERGIA
(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br
Goiânia
GO
BALESTRO
(19) 3814-9000 www.balestro.com.br
Mogi Mirim
SP
x
x
x x x
(35) 3629-5500 www.balteau.com.br
Itajubá
MG
x
x
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x
x
BALTEAU BCM AUTOMAÇÃO
(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br
Porto Alegre
BEGHIM
(11) 2942-4500 www.beghim.com.br
São Paulo
SP
x
BLUTRAFOS
(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br
Blumenau
SC
x
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
BRASFORMER BRASPEL
(11) 2969-2244 www.braspel.com.br
São Paulo
SP
BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br
São Paulo
SP
BURNDY
(11) 5515-7225 www.burndy.com
São Paulo
SP
CABELAUTO BRASIL
(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br
Itajubá
CERÂMICA SÃO JOSÉ
(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br
CLAMPER
(31) 3689-9500 www.clamper.com.br
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MG
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Pedreira
SP
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Lagoa Santa
MG
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Cravinhos
SP
CONSTEC
(77) 3483-1934
Santa Maria da Vitória
BA
CONTROLE INFRAESTRUTURA
(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br
Nova Lima
MG
x
x
x
x
CRIMPER DO BRASIL
(19) 3246-1722 www.crimper.com.br
Campinas
SP
x
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x
x x
D´LIGHT
(11) 2937-4650 www.dlight.com.br
Guarulhos
SP
DELTA P
(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br
São Paulo
SP
DENSITEL
(11) 4143-7800 www.densitel.com.br
Itapevi
SP
x
DMI
(11) 4393-4300 www.dmibr.com
São Bernardo do Campo
SP
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EATON
(19) 4525-7057 www.eaton.com.br
Jundiaí
SP
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Franca Corupá
SC
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
x
ENERCOM
(11) 2919-0911 www.enercom.com.br
São Paulo
SP
x
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002 www.energiapura.com
Paraty
RJ
x
EPOXIFORMAS
(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar
Taboão Da Serra
SP
x
ERICO
(11) 3623-4300 www.erico.com
São Paulo
SP
x
FINDER
(11) 2147-1550 www.findernet.com
Sao Caetano do Sul
SP
x
GERMER ISOLADORES
(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br
Timbó
SC
x
GRANTEL
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo
HAGER ELETROMAR
0800 7242437 www.hager.com.br
Rio de Janeiro
RJ
x
x x x
IBT
(11) 4398-6634 www.ibt.com.br
São Bernardo do Campo
SP
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x
IGUAÇUMEC
(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
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INCESA
(17) 3279-2600 www.incesa.com.br
Olímpia
SP
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X
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x x x
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x x
x
(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br
x x x
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(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br
x x x
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ELETROPOLL
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ELETRO H-3 ENGENHARIA
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SP
PR
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Olímpia
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x
x
(16) 3951-9596 www.conimel.com.br
x
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.0800 7013701 www.condumax.com.br
x
x
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CONIMEL
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CONDUMAX
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SP
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RS
Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)
Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente
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Boituva
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Possui certificado ISO 9001(qualidade)
Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet
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Osasco
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Outros
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x
0800 0149111 www.abb.com.br
ACE SCHMERSAL
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Montagem de equipamentos
x
x
ABB
x
Manutenção de redes
x
SP
Engenharia
x
Guarulhos
x
Montagem de redes de transmissão
x
x
(11) 2842-5252 www.acabine.com.br
Transmissão de energia elétrica
x
x
A CABINE
Distribuição de energia elétrica
x
x
Cidade Sumaré
Outros
x
x
Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br
Internet
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Venda direta ao cliente final
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Revendas de materiais elétricos
x
3M
Estado SP x
Principais clientes Montagem de redes de distribuição
Distribuidores de materiais elétricos
Principal canal de vendas
Distribuidora de produtos para transmissão de energia
Fabricante de produtos para transmissão de energia
Distribuidora de produtos para distribuição de energia
EMPRESA
Fabricante de produtos para distribuição de energia
Empresa
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Oferece treinamento técnico para os clientes Possui programas na área de responsabilidade social
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81
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INSTRUMENTI
(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br
Taboão Da Serra
SP
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INTELLI
(16) 3820-1622 www.grupointelli.com
Orlândia
SP
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x
x
ISOLET
(11) 2118-3000 www.isolet.com.br
Itu
SP
x
x
x
ITAIPU TRANSFORMADORES
(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis
SP
x
J. DEMITO
(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br
São Paulo
SP
x
JNG
(11) 2090-0550 www.jng.com.br
São Paulo
SP
x
KIT ACESSÓRIOS
0800 0251588 www.kitacessorios.com.br
Rio de Janeiro
RJ
x
KRJ
(11) 2971-2300 www.krj.com.br
São Paulo
SP
x
KRON MEDIDORES
(11) 5525-2000 www.kron.com.br
São Paulo
SP
x
KVA TRANSFORMADORES
(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia
SC
x
LEGRAND
0800 118008
São Paulo
SP
x
MAGNANI
(54) 4009-5255 www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
MAGNET
(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br
São Bernardo do Campo
SP
x
x
MAXXWELD
(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
x
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MBA
(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
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www.legrand.com.br
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Possui certificado ISO 9001(qualidade)
x
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Exporta produtos acabados
x
Possui programas na área de responsabilidade social
SP
x
Importa produtos acabados
Oferece treinamento técnico para os clientes
Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente
Poá
Outros
(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br
Montagem de equipamentos
INDUSCABOS
Manutenção de redes
x
Engenharia
x
Transmissão de energia elétrica
x
x
Distribuição de energia elétrica
x x
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Outros
x
Internet
x
Venda direta ao cliente final
SC
Revendas de materiais elétricos
Taio
Distribuidora de produtos para transmissão de energia
x
(47) 3411-0099 www.induma.com.br
Fabricante de produtos para transmissão de energia
x
INDUMA
Estado SP
Distribuidora de produtos para distribuição de energia
Cidade Bauru
EMPRESA
Fabricante de produtos para distribuição de energia
INDEL BAURU
Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br
Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet
Montagem de redes de transmissão
Principais clientes Montagem de redes de distribuição
Principal canal de vendas Distribuidores de materiais elétricos
Empresa
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Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)
O Setor Elétrico / Maio de 2016
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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente
Exporta produtos acabados
Importa produtos acabados
Possui certificado ISO 9001(qualidade)
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Cidade Guarulhos
METALTEX
(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br
São Paulo
SP
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NEXANS
(19) 3471-8060 www.nexans.com.br
Americana
SP
x
NOJA POWER
(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br
Campinas
SP
ORMAZABAL
(11) 5070-2900 www.ormazabal.com
São Paulo
SP
x
PARTNER
(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br
Caieiras
SP
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PERFILDUTO
(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
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PEXTRON
(11) 5543-2199 www.pextron.com.br
São Paulo
SP
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PFIFFNER
(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br
Itajaí
SC
x
PHOENIX CONTACT
(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br
São Paulo
SP
PLP
(11) 4448-8000 www.plp.com.br
Cajamar
SP
POLIMETAL
(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br
Contagem
MG
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROAUTO
(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br
Sorocaba
SP
PROVOLT
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
x
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PRYSMIAN
(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br
Santo André
SP
x
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RDI BENDER
(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br
Osasco
SP
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x
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REHTOM
(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br
Mogi Guaçu
SP
x
RMS
(51) 3337-9500 www.rms.ind.br
Porto Alegre
RS
x
ROMAGNOLE
(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br
Mandaguari
PR
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Pedreira
SP
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SP
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SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
x
SEL
(19) 3518-2110 www.selinc.com
Campinas
SP
SIEMENS
0800 119484
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Diadema
SP
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(11) 4072-1722 www.sarel.com.br
São Paulo
x
x
SAREL
www.siemens.com.br
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x
Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)
Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet
x
x
Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br
Outros
x
x
Montagem de equipamentos
x
x
Manutenção de redes
x
Engenharia
Montagem de redes de transmissão
Montagem de redes de distribuição
Transmissão de energia elétrica
Principais clientes
Distribuição de energia elétrica
Outros
Internet
Venda direta ao cliente final
x
Revendas de materiais elétricos
Distribuidora de produtos para transmissão de energia
x
Distribuidores de materiais elétricos
Fabricante de produtos para transmissão de energia
Principal canal de vendas
MÉDIA TENSÃO
SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br
Estado SP
Distribuidora de produtos para distribuição de energia
EMPRESA
Fabricante de produtos para distribuição de energia
Empresa
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Oferece treinamento técnico para os clientes Possui programas na área de responsabilidade social
82
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83
Massaranduba
SC
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TE CONNECTIVITY
(11) 2103-6000 www.te.com
Bragança Paulista
SP
x
TECSYS SMART POWER
(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br
São Jose dos Campos
SP
x
TEMPO ENGENHARIA
(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
TEREX
(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br
Betim
MG
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
TOSHIBA
(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br
Contagem
MG
x
x
TRAEL
(65) 3611-6500 www.trael.com.br
Cuiabá
MT
x
x
TRAFOMIL
(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br
Jundiai
SP
x
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Rio de Janeiro
RJ
TRANSFORMADORES UNIÃO
(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo
SP
x
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
TREMAX
(16) 3266-1297 www.tremax.com.br
Borborema
SP
ULTRAPOWER MAT
(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br
Salto
SP
x
URKRAFT
(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
x
VICENTINOS
(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br
Marialva
PR
x
WAGO BRASIL
(11) 4591-0199 www.wago.com.br
Itupeva
SP
x
x
WEG
(47) 3276-4000 www.weg.net
Jaraguá do Sul
SC
x
x
WEIDMÜLER CONEXEL
(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br
Diadema
SP
x
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WIREX CABLE
(12) 3972-6000 www.wirex.com.br
Santa Branca
SP
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ZILMER
(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br
SP
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X
x
Possui certificado ISO 9001(qualidade)
TAMURA INDUSUL
(47) 3307-1700 www.indusul.com
x x
x
x
Importa produtos acabados
MG
x
x
x
Exporta produtos acabados
Poços de Caldas
x
x
Possui programas na área de responsabilidade social
SULMINAS
(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br
x
x
Oferece treinamento técnico para os clientes
x
Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente
SP
Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet
São Paulo
Outros
(11) 2818-3838 www.strahl.com
x
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x
Montagem de equipamentos
STRAHL
x x
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x
x
Manutenção de redes
x
Engenharia
SP
Montagem de redes de transmissão
São Paulo
Montagem de redes de distribuição
(11) 2248-7000 www.steck.com.br
Transmissão de energia elétrica
STECK
Principais clientes
Distribuição de energia elétrica
Cidade Florianopolis
Outros
Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br
Internet
Venda direta ao cliente final
Revendas de materiais elétricos
Distribuidores de materiais elétricos
Distribuidora de produtos para transmissão de energia
Fabricante de produtos para transmissão de energia
Principal canal de vendas
SIKLOWATT
São Paulo
Estado SC
Distribuidora de produtos para distribuição de energia
EMPRESA
Fabricante de produtos para distribuição de energia
Empresa
Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)
O Setor Elétrico / Maio de 2016
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84
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Guarulhos
SP
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ABB
0800 0149111 www.abb.com.br
Osasco
SP
x x x x x x
ACE SCHMERSAL
(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br
Boituva
SP
x
ADELCO
(11) 4199-7500 www.adelco.com.br
Barueri
SP
x
x
ADS DISJUNTORES
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
x
x x
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
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ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
x x
ALTUS S/A
(51) 3589-9500 www.altus.com.br
São Leopoldo
RS
x x
ALUBAR
(91) 3574-7110 www.alubar.net
Barcarena
PA
APS
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
ARENNA ENERGIA
(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br
Goiânia
GO
BALESTRO
(19) 3814-9000 www.balestro.com.br
Mogi Mirim
SP
BALTEAU
(35) 3629-5500 www.balteau.com.br
Itajubá
MG x
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(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br
Porto Alegre
(11) 2942-4500 www.beghim.com.br
São Paulo
SP
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BLUTRAFOS
(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br
Blumenau
SC
x x
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
BRASFORMER BRASPEL
(11) 2969-2244 www.braspel.com.br
São Paulo
SP
BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br
São Paulo
SP
BURNDY
(11) 5515-7225 www.burndy.com
São Paulo
SP
CABELAUTO BRASIL
(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br
Itajubá
MG
CERÂMICA SÃO JOSÉ
(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br
Pedreira
SP
CLAMPER
(31) 3689-9500 www.clamper.com.br
Lagoa Santa
MG
x
x x x x
x
SP
x
CONSTEC
(77) 3483-1934
Santa Maria da Vitória
BA
x
CONTROLE INFRAESTRUTURA
(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br
Nova Lima
MG
x x
CRIMPER DO BRASIL
(19) 3246-1722 www.crimper.com.br
Campinas
SP
D´LIGHT
(11) 2937-4650 www.dlight.com.br
Guarulhos
SP
x x x x x x
DELTA P
(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br
São Paulo
SP
x x x x x x
DENSITEL
(11) 4143-7800 www.densitel.com.br
Itapevi
SP
x
DMI
(11) 4393-4300 www.dmibr.com
São Bernardo do Campo
SP
x x
EATON
(19) 4525-7057 www.eaton.com.br
Jundiaí
SP
ELETRO H-3 ENGENHARIA
(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br
Franca
SP
x x x x x x
ELETROPOLL
(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br
Corupá
SC
x x
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
x
ENERCOM
(11) 2919-0911 www.enercom.com.br
São Paulo
SP
x x x x x
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002 www.energiapura.com
Paraty
RJ
EPOXIFORMAS
(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar
Taboão Da Serra
SP
ERICO
(11) 3623-4300 www.erico.com
São Paulo
SP
FINDER
(11) 2147-1550 www.findernet.com
Sao Caetano do Sul
SP
GERMER ISOLADORES
(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br
Timbó
SC
GRANTEL
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo
HAGER ELETROMAR
0800 7242437 www.hager.com.br
x
x
x
PR
INCESA
(17) 3279-2600 www.incesa.com.br
Olímpia
SP
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x
PR
Cornélio Procópio
x
x
x
x
Cravinhos
(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br
x
x x
Olímpia
IGUAÇUMEC
x x
x
x x
(16) 3951-9596 www.conimel.com.br
São Bernardo do Campo
x
x
.0800 7013701 www.condumax.com.br
(11) 4398-6634 www.ibt.com.br
x x x x x x
x
CONIMEL
IBT
x
x
CONDUMAX
RJ
x
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x
SP
SP
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BEGHIM
x
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x
BCM AUTOMAÇÃO
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x x x x x x x x x x x x
x x x x x x
RS
Rio de Janeiro
Cabos elétricos
Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais
(11) 2842-5252 www.acabine.com.br
Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente De potencial
A CABINE
Transformadores de instrumentação
Para-raios
Automação de subestações
Cidade Sumaré
Automação de sistemas Anunciador de alarme Automação de estações Proteção contra arco Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br
Disjuntores
Uso interno Uso externo
3M
Uso externo
Estado SP x
Uso interno
Subestações de média tensão Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência
EMPRESA
Chaves fusíveis
Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora
Distribuição de energia Chaves seccionadoras
x
x x x
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x x
x
x
x
85
O Setor Elétrico / Maio de 2016
SC
INDUSCABOS
(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br
Poá
SP
INSTRUMENTI
(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br
Taboão Da Serra
SP
INTELLI
(16) 3820-1622 www.grupointelli.com
Orlândia
SP
ISOLET
(11) 2118-3000 www.isolet.com.br
Itu
SP
x
SP
x
J. DEMITO
(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br
São Paulo
SP
JNG
(11) 2090-0550 www.jng.com.br
São Paulo
SP
KIT ACESSÓRIOS
0800 0251588
Rio de Janeiro
RJ
KRJ
(11) 2971-2300 www.krj.com.br
São Paulo
SP
KRON MEDIDORES
(11) 5525-2000 www.kron.com.br
São Paulo
SP
KVA TRANSFORMADORES (49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia
SC
www.kitacessorios.com.br
LEGRAND
0800 118008
São Paulo
SP
MAGNANI
(54) 4009-5255 www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
MAGNET
(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br
São Bernardo do Campo
SP
MAXXWELD
(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
MBA
(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
www.legrand.com.br
x
Cabos elétricos
Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais
Taio
Transformadores de instrumentação
Para-raios
Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente De potencial
(47) 3411-0099 www.induma.com.br
Automação de sistemas Anunciador de alarme Automação de estações Proteção contra arco Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações
INDUMA
ITAIPU TRANSFORMADORES (16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis
Estado SP
Disjuntores
Uso interno Uso externo
Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br
Uso externo
INDEL BAURU
Uso interno
Cidade Bauru
Subestações de média tensão Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência
EMPRESA
Chaves fusíveis
Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora
Distribuição de energia Chaves seccionadoras
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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Distribuição de energia
(19) 3471-8060 www.nexans.com.br
Americana
SP
NOJA POWER
(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br
Campinas
SP
x x
ORMAZABAL
(11) 5070-2900 www.ormazabal.com
São Paulo
SP
x x x
x
PARTNER
(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br
Caieiras
SP
x x x
x x
PERFILDUTO
(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
PEXTRON
(11) 5543-2199 www.pextron.com.br
São Paulo
SP
PFIFFNER
(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br
Itajaí
SC
PHOENIX CONTACT
(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br
São Paulo
SP
PLP
(11) 4448-8000 www.plp.com.br
Cajamar
SP
POLIMETAL
(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br
Contagem
MG
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROAUTO
(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br
Sorocaba
SP
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x x x x x x x x x x x x x
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x
x x x x x x
PROVOLT
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
PRYSMIAN
(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br
Santo André
SP
RDI BENDER
(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br
Osasco
SP
REHTOM
(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br
Mogi Guaçu
SP
RMS
(51) 3337-9500 www.rms.ind.br
Porto Alegre
RS
ROMAGNOLE
(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br
Mandaguari
PR
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Pedreira
SP
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x
x
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x x x
SAREL
(11) 4072-1722 www.sarel.com.br
Diadema
SP
x x x x
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
x x x x x x
SEL
(19) 3518-2110 www.selinc.com
Campinas
SP
x
x
x
SIEMENS
0800 119484
São Paulo
SP
x x
x
x
www.siemens.com.br
x
x x x x
x x x x
x x x x
SC
SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br
x x
x
Cabos elétricos
Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais
NEXANS
x x x
x
x
Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão
SP
De potencial
São Paulo
Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente
(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br
Transformadores de instrumentação
Para-raios
Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações
METALTEX
Automação de estações Proteção contra arco
Estado SP x x x x x x
Uso externo Anunciador de alarme
Cidade Guarulhos
Automação de sistemas
Disjuntores
Uso interno
Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br
Chaves fusíveis
Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora
MÉDIA TENSÃO
Uso externo
Uso interno
Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência
EMPRESA
Subestações de média tensão
Chaves seccionadoras
x x x x x x x x x x x x x x x
x
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x x
x x
x x x x x x
x
87
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Distribuição de energia
x
SULMINAS
(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br
Poços de Caldas
MG
TAMURA INDUSUL
(47) 3307-1700 www.indusul.com
Massaranduba
SC
TE CONNECTIVITY
(11) 2103-6000 www.te.com
Bragança Paulista
SP
TECSYS SMART POWER
(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br
São Jose dos Campos
SP
TEMPO ENGENHARIA
(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
x x x x x x
TEREX
(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br
Betim
MG
x
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
x x x x x x
TOSHIBA
(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br
Contagem
MG
TRAEL
(65) 3611-6500 www.trael.com.br
Cuiabá
MT
TRAFOMIL
(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br
Jundiai
SP
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Rio de Janeiro
RJ
TRANSFORMADORES UNIÃO
(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
TREMAX
(16) 3266-1297 www.tremax.com.br
Borborema
SP
ULTRAPOWER MAT
(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br
Salto
SP
URKRAFT
(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
VICENTINOS
(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br
Marialva
PR
WAGO BRASIL
(11) 4591-0199 www.wago.com.br
Itupeva
SP
x x
WEG
(47) 3276-4000 www.weg.net
Jaraguá do Sul
SC
x x x x
WEIDMÜLER CONEXEL
(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br
Diadema
SP
x x x x x x
WIREX CABLE
(12) 3972-6000 www.wirex.com.br
Santa Branca
SP
ZILMER
(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br
São Paulo
SP
x
Cabos elétricos
Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais
x
SP
Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão
SP
São Paulo
De potencial
São Paulo
(11) 2818-3838 www.strahl.com
Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente
(11) 2248-7000 www.steck.com.br
STRAHL
Transformadores de instrumentação
Para-raios
Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações
STECK
Automação de estações Proteção contra arco
Estado SC
Uso externo Anunciador de alarme
Cidade Florianopolis
Automação de sistemas
Disjuntores
Uso interno
Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br
Chaves fusíveis
Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora
SIKLOWATT
Uso externo
Uso interno
Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência
EMPRESA
Subestações de média tensão
Chaves seccionadoras
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SP x
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x
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x
x
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Distribuição de energia
(11) 4199-7500 www.adelco.com.br
Barueri
SP
ADS DISJUNTORES
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
Mogi Mirim
SP
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
x
x
x
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
x
x
x
ALTUS S/A
(51) 3589-9500 www.altus.com.br
São Leopoldo
RS
ALUBAR
(91) 3574-7110 www.alubar.net
Barcarena
PA
APS
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
x
ARENNA ENERGIA
(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br
Goiânia
GO
x
BALESTRO
(19) 3814-9000 www.balestro.com.br
Mogi Mirim
SP
BALTEAU
(35) 3629-5500 www.balteau.com.br
Itajubá
MG
BCM AUTOMAÇÃO
(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br
Porto Alegre
RS
BEGHIM
(11) 2942-4500 www.beghim.com.br
São Paulo
SP
BLUTRAFOS
(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br
Blumenau
SC
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
BRASFORMER BRASPEL
(11) 2969-2244 www.braspel.com.br
São Paulo
SP
BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br
São Paulo
SP
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x
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x
SP
CERÂMICA SÃO JOSÉ
(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br
Pedreira
SP
CLAMPER
(31) 3689-9500 www.clamper.com.br
Lagoa Santa
MG
CONDUMAX
.0800 7013701 www.condumax.com.br
Olímpia
SP
CONIMEL
(16) 3951-9596 www.conimel.com.br
Cravinhos
SP
x
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x
x
x
x
x
x
CONSTEC
(77) 3483-1934
Santa Maria da Vitória
BA
CONTROLE INFRAESTRUTURA
(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br
Nova Lima
MG
CRIMPER DO BRASIL
(19) 3246-1722 www.crimper.com.br
Campinas
SP
D´LIGHT
(11) 2937-4650 www.dlight.com.br
Guarulhos
SP
x
x
x
DELTA P
(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br
São Paulo
SP
x
x
x
DENSITEL
(11) 4143-7800 www.densitel.com.br
Itapevi
SP
DMI
(11) 4393-4300 www.dmibr.com
São Bernardo do Campo
SP
EATON
(19) 4525-7057 www.eaton.com.br
Jundiaí
SP
ELETRO H-3 ENGENHARIA
(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br
Franca
SP
ELETROPOLL
(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br
Corupá
SC
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São Jose dos Pinhais
ENERCOM
(11) 2919-0911 www.enercom.com.br
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002 www.energiapura.com
EPOXIFORMAS ERICO
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PR
x
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São Paulo
SP
x
x
x
Paraty
RJ
(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar
Taboão Da Serra
SP
(11) 3623-4300 www.erico.com
São Paulo
SP
FINDER
(11) 2147-1550 www.findernet.com
Sao Caetano do Sul
SP
GERMER ISOLADORES
(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br
Timbó
SC
x
GRANTEL
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br
Campo Largo
PR
x
HAGER ELETROMAR
0800 7242437 www.hager.com.br
Rio de Janeiro
RJ
IBT
(11) 4398-6634 www.ibt.com.br
São Bernardo do Campo
SP SP
x
x
x
MG
Olímpia
x
x
Itajubá
(17) 3279-2600 www.incesa.com.br
x x
x
São Paulo
INCESA
x
x
x
x
x x
(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br
Cornélio Procópio
x
x
(11) 5515-7225 www.burndy.com
(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br
x
x
CABELAUTO BRASIL
IGUAÇUMEC
x
x x
x
BURNDY
PR
Relés de estado sólido
ADELCO
Transdutores
x
SP
Proteção contra arco
SP
Boituva
Automação de estações
Osasco
(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br
Anunciador de alarme
0800 0149111 www.abb.com.br
ACE SCHMERSAL
Transformadores de potência
ABB
Disjuntores de alta tensão
x
Chaves de alta tensão
x
Filtro de harmônicas
x
Sistemas de automação
Subestações de alta tensão
x
Compensação em tempo real
x
SP
Compensação paralela
x
Guarulhos
Compensação serial
Espaçadores
x
(11) 2842-5252 www.acabine.com.br
Transmissão de energia Compensação de reativos
Vidro
Terminações
x
A CABINE
Poliméricos
Estado SP
EMPRESA
Isoladores
Cerâmica
Cidade Sumaré
Emendas
3M
Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br
Conectores
Acessórios para cabos elétricos
Interruptores
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x
x
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O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
Distribuição de energia
SP
J. DEMITO
(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br
São Paulo
SP
x
JNG
(11) 2090-0550 www.jng.com.br
São Paulo
SP
x
KIT ACESSÓRIOS
0800 0251588
Rio de Janeiro
RJ
x
KRJ
(11) 2971-2300 www.krj.com.br
São Paulo
SP
x
KRON MEDIDORES
(11) 5525-2000 www.kron.com.br
São Paulo
SP
KVA TRANSFORMADORES
(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia
SC
LEGRAND
0800 118008
São Paulo
SP
MAGNANI
(54) 4009-5255 www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
x
x
x
MAGNET
(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br
São Bernardo do Campo
SP
x
x
x
MAXXWELD
(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
x
MBA
(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
x
x
x
www.legrand.com.br
x
Relés de estado sólido
Itu
(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis
x
Transdutores
(11) 2118-3000 www.isolet.com.br
ITAIPU TRANSFORMADORES
Proteção contra arco
ISOLET
Automação de estações
SP
Anunciador de alarme
Orlândia
Transformadores de potência
(16) 3820-1622 www.grupointelli.com
Interruptores
SP
INTELLI
Disjuntores de alta tensão
SP
Taboão Da Serra
Chaves de alta tensão
Poá
(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br
Filtro de harmônicas
(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br
INSTRUMENTI
Sistemas de automação
Subestações de alta tensão
INDUSCABOS
Compensação em tempo real
SC
Compensação paralela
Taio
Compensação serial
x
(47) 3411-0099 www.induma.com.br
Compensação de reativos
Vidro
x
INDUMA
Poliméricos
x
Cidade Bauru
Isoladores
Cerâmica
x
Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br
Espaçadores
Terminações
x
INDEL BAURU
www.kitacessorios.com.br
Estado SP
Emendas
EMPRESA
Conectores
Acessórios para cabos elétricos
x
x
SP x
x
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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
Distribuição de energia
x
x
NOJA POWER
(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br
Campinas
SP
ORMAZABAL
(11) 5070-2900 www.ormazabal.com
São Paulo
SP
PARTNER
(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br
Caieiras
SP
PERFILDUTO
(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
PEXTRON
(11) 5543-2199 www.pextron.com.br
São Paulo
SP
PFIFFNER
(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br
Itajaí
SC
PHOENIX CONTACT
(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br
São Paulo
SP
x
PLP
(11) 4448-8000 www.plp.com.br
Cajamar
SP
x
x
x
x
POLIMETAL
(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br
Contagem
MG
x
x
x
x
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROAUTO
(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br
Sorocaba
SP
x
x
x
x
PROVOLT
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
PRYSMIAN
(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br
Santo André
SP
x
x
x
x
RDI BENDER
(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br
Osasco
SP
REHTOM
(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br
Mogi Guaçu
SP
RMS
(51) 3337-9500 www.rms.ind.br
Porto Alegre
RS
ROMAGNOLE
(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br
Mandaguari
PR
Pedreira
SP
SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br SAREL
(11) 4072-1722 www.sarel.com.br
Diadema
SP
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
SEL
(19) 3518-2110 www.selinc.com
Campinas
SP
SIEMENS
0800 119484
São Paulo
SP
www.siemens.com.br
Relés de estado sólido
SP
Transdutores
Americana
x
Proteção contra arco
(19) 3471-8060 www.nexans.com.br
x
x
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x
x
x
x
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x x
Automação de estações
NEXANS
x
Anunciador de alarme
x
Transformadores de potência
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Disjuntores de alta tensão
x
x
Chaves de alta tensão
x
SP
Subestações de alta tensão
Vidro
x
São Paulo
Sistemas de automação
Filtro de harmônicas
Poliméricos
x
(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br
Compensação em tempo real
Cerâmica
x
METALTEX
Compensação paralela
Estado SP
EMPRESA
Compensação serial
Cidade Guarulhos
Espaçadores
MÉDIA TENSÃO
Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br
Terminações
Compensação de reativos
Emendas
Isoladores
Conectores
Acessórios para cabos elétricos
Interruptores
90
x
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x
x
91
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
Distribuição de energia
STECK
(11) 2248-7000 www.steck.com.br
São Paulo
SP
STRAHL
(11) 2818-3838 www.strahl.com
São Paulo
SP
SULMINAS
(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br
Poços de Caldas
MG
TAMURA INDUSUL
(47) 3307-1700 www.indusul.com
Massaranduba
SC
TE CONNECTIVITY
(11) 2103-6000 www.te.com
Bragança Paulista
SP
TECSYS SMART POWER
(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br
São Jose dos Campos
SP
TEMPO ENGENHARIA
(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
TEREX
(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br
Betim
MG
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
TOSHIBA
(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br
Contagem
MG
x
x
TRAEL
(65) 3611-6500 www.trael.com.br
Cuiabá
MT
x
x
TRAFOMIL
(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br
Jundiai
SP
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Rio de Janeiro
RJ
TRANSFORMADORES UNIÃO
(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
TREMAX
(16) 3266-1297 www.tremax.com.br
Borborema
SP
ULTRAPOWER MAT
(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br
Salto
SP
URKRAFT
(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
VICENTINOS
(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br
Marialva
PR
WAGO BRASIL
(11) 4591-0199 www.wago.com.br
Itupeva
SP
WEG
(47) 3276-4000 www.weg.net
Jaraguá do Sul
SC
WEIDMÜLER CONEXEL
(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br
Diadema
SP
WIREX CABLE
(12) 3972-6000 www.wirex.com.br
Santa Branca
SP
ZILMER
(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br
São Paulo
SP
Relés de estado sólido
x
Estado SC
Transdutores
x
x
Cidade Florianopolis
Proteção contra arco
x
x
Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br
Automação de estações
x
x
SIKLOWATT
Anunciador de alarme
x
Transformadores de potência
x
Interruptores
x
Disjuntores de alta tensão
x
Chaves de alta tensão
x
Subestações de alta tensão
x
Sistemas de automação
Filtro de harmônicas
x
Compensação em tempo real
x
Compensação paralela
x
Compensação serial
Vidro
Compensação de reativos
Poliméricos
Isoladores
Cerâmica
Espaçadores
Terminações
Emendas
EMPRESA
Conectores
Acessórios para cabos elétricos
x x
x
x
x
x
x
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SP
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x
x x
x
92
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
x
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br
MG
x
ALTUS S/A
(51) 3589-9500 www.altus.com.br
São Leopoldo
RS
ALUBAR
(91) 3574-7110 www.alubar.net
Barcarena
PA
APS
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
x
x
x
ARENNA ENERGIA
(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br
Goiânia
GO
x
x
x
BALESTRO
(19) 3814-9000 www.balestro.com.br
Mogi Mirim
SP
BALTEAU
(35) 3629-5500 www.balteau.com.br
Itajubá
MG
x
x
BCM AUTOMAÇÃO
(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br
Porto Alegre
RS
x
x
BEGHIM
(11) 2942-4500 www.beghim.com.br
São Paulo
SP
BLUTRAFOS
(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br
Blumenau
SC
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
BRASFORMER BRASPEL
(11) 2969-2244 www.braspel.com.br
São Paulo
SP
BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br
São Paulo
SP
BURNDY
(11) 5515-7225 www.burndy.com
São Paulo
SP
CABELAUTO BRASIL
(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br
Itajubá
MG
CERÂMICA SÃO JOSÉ
(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br
Pedreira
SP
CLAMPER
(31) 3689-9500 www.clamper.com.br
Lagoa Santa
MG
CONDUMAX
.0800 7013701 www.condumax.com.br
Olímpia
SP
CONIMEL
(16) 3951-9596 www.conimel.com.br
Cravinhos
SP
CONSTEC
(77) 3483-1934
Santa Maria da Vitória
BA
CONTROLE INFRAESTRUTURA
(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br
Nova Lima
MG
CRIMPER DO BRASIL
(19) 3246-1722 www.crimper.com.br
Campinas
SP
D´LIGHT
(11) 2937-4650 www.dlight.com.br
Guarulhos
SP
DELTA P
(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br
São Paulo
SP
DENSITEL
(11) 4143-7800 www.densitel.com.br
Itapevi
SP
DMI
(11) 4393-4300 www.dmibr.com
São Bernardo do Campo
SP
EATON
(19) 4525-7057 www.eaton.com.br
Jundiaí
SP
ELETRO H-3 ENGENHARIA
(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br
Franca
SP
ELETROPOLL
(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br
Corupá
SC
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
ENERCOM
(11) 2919-0911 www.enercom.com.br
São Paulo
SP
ENERGIA PURA
(11) 4371-2002 www.energiapura.com
Paraty
RJ
EPOXIFORMAS
(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar
Taboão Da Serra
SP
ERICO
(11) 3623-4300 www.erico.com
São Paulo
SP
FINDER
(11) 2147-1550 www.findernet.com
Sao Caetano do Sul
SP
GERMER ISOLADORES
(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br
Timbó
GRANTEL
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo
HAGER ELETROMAR
0800 7242437 www.hager.com.br
Rio de Janeiro
IBT
(11) 4398-6634 www.ibt.com.br
São Bernardo do Campo
SP
IGUAÇUMEC
(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br
Cornélio Procópio
PR
INCESA
(17) 3279-2600 www.incesa.com.br
Olímpia
SP
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SC
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PR RJ
x
Filtro de harmônicas
SC
Itaúna
Compensação em tempo real
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
AGPR5
Compensação paralela
SP
Criciúma
x
Compensação serial
(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br
x
Compensação de reativos
Vidro
SP
Mogi Mirim
x
Poliméricos
ADELCO
Barueri
x
Isoladores
Cerâmica
SP
(11) 4199-7500 www.adelco.com.br
Espaçadores
SP
Boituva
Terminações
Osasco
(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br
Emendas
0800 0149111 www.abb.com.br
ACE SCHMERSAL
x
Conectores
ABB
Acessórios para cabos elétricos
Especiais
SP
Cabos submarinos
Guarulhos
Cabos subterrâneos
(11) 2842-5252 www.acabine.com.br
Cabos aéreos
A CABINE
Cabos elétricos
Encapsulados
Cidade Sumaré
Com isolador polimérico
Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br
Para-raios Com isoladores de porcelana
Automação de subestações
3M
ADS DISJUNTORES
Estado SP
Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
EMPRESA
Relés eletromecânicos
Sistemas de automação
x
93
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br
Poá
SP
INSTRUMENTI
(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br
Taboão Da Serra
SP
INTELLI
(16) 3820-1622 www.grupointelli.com
Orlândia
SP
ISOLET
(11) 2118-3000 www.isolet.com.br
Itu
SP
ITAIPU TRANSFORMADORES
(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis
J. DEMITO
(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br
São Paulo
SP
JNG
(11) 2090-0550 www.jng.com.br
São Paulo
SP
KIT ACESSÓRIOS
0800 0251588
Rio de Janeiro
RJ
x
KRJ
(11) 2971-2300 www.krj.com.br
São Paulo
SP
x
KRON MEDIDORES
(11) 5525-2000 www.kron.com.br
São Paulo
SP
KVA TRANSFORMADORES
(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia
SC
LEGRAND
0800 118008
São Paulo
SP
MAGNANI
(54) 4009-5255 www.magnani.com.br
Caxias do Sul
RS
MAGNET
(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br
São Bernardo do Campo
SP
MAXXWELD
(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br
São Jose dos Pinhais
PR
MBA
(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
www.legrand.com.br
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SP x x
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x
x
Filtro de harmônicas
INDUSCABOS
Compensação em tempo real
x
SC
Compensação paralela
x
Taio
Compensação serial
x
(47) 3411-0099 www.induma.com.br
Vidro
x
INDUMA
Compensação de reativos
Poliméricos
Terminações
x
Cidade Bauru
Isoladores
Cerâmica
Emendas
x
Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br
Espaçadores
Conectores
Acessórios para cabos elétricos
Especiais
Cabos submarinos
Cabos subterrâneos
Cabos aéreos
Cabos elétricos
Encapsulados
Com isolador polimérico
Com isoladores de porcelana
Automação de subestações
Para-raios
INDEL BAURU
www.kitacessorios.com.br
Estado SP
Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
EMPRESA
Relés eletromecânicos
Sistemas de automação
94
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
São Paulo
SP
NEXANS
(19) 3471-8060 www.nexans.com.br
Americana
SP
NOJA POWER
(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br
Campinas
SP
ORMAZABAL
(11) 5070-2900 www.ormazabal.com
São Paulo
SP
PARTNER
(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br
Caieiras
SP
PERFILDUTO
(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
PEXTRON
(11) 5543-2199 www.pextron.com.br
São Paulo
SP
PFIFFNER
(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br
Itajaí
SC
PHOENIX CONTACT
(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br
São Paulo
SP
PLP
(11) 4448-8000 www.plp.com.br
Cajamar
SP
x
x
x
x
POLIMETAL
(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br
Contagem
MG
x
x
x
x
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROAUTO
(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br
Sorocaba
SP
x
x
x
x
PROVOLT
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
PRYSMIAN
(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br
Santo André
SP
x
x
x
x
RDI BENDER
(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br
Osasco
SP
REHTOM
(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br
Mogi Guaçu
SP
RMS
(51) 3337-9500 www.rms.ind.br
Porto Alegre
RS
ROMAGNOLE
(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br
Mandaguari
PR
SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br
x
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Pedreira
SP
SAREL
(11) 4072-1722 www.sarel.com.br
Diadema
SP
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
SEL
(19) 3518-2110 www.selinc.com
Campinas
SP
x
SIEMENS
0800 119484
São Paulo
SP
x
www.siemens.com.br
x
x
x
Filtro de harmônicas
(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br
Compensação em tempo real
METALTEX
Compensação paralela
x
Estado SP
Compensação serial
x
Cidade Guarulhos
Vidro
x
x
Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br
Compensação de reativos
Poliméricos
Terminações
x
x
MÉDIA TENSÃO
Isoladores
Cerâmica
Emendas
x
Espaçadores
Conectores
x
Acessórios para cabos elétricos
Especiais
Cabos subterrâneos
x
Cabos submarinos
Cabos aéreos
Cabos elétricos
Encapsulados
Com isolador polimérico
Para-raios Com isoladores de porcelana
Automação de subestações
Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
EMPRESA
Relés eletromecânicos
Sistemas de automação
x
x
x x x
x
x
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x
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95
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Transmissão de energia
SP
TEMPO ENGENHARIA
(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com
Cabedelo
PB
TEREX
(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br
Betim
MG
TORMEL
(19) 3828-9500 www.tormel.com.br
Sumaré
SP
TOSHIBA
(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br
Contagem
MG
TRAEL
(65) 3611-6500 www.trael.com.br
Cuiabá
MT
TRAFOMIL
(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br
Jundiai
SP
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Rio de Janeiro
RJ
TRANSFORMADORES UNIÃO
(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo
SP
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
TREMAX
(16) 3266-1297 www.tremax.com.br
Borborema
SP
ULTRAPOWER MAT
(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br
Salto
SP
URKRAFT
(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
VICENTINOS
(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br
Marialva
PR
WAGO BRASIL
(11) 4591-0199 www.wago.com.br
Itupeva
SP
WEG
(47) 3276-4000 www.weg.net
Jaraguá do Sul
SC
WEIDMÜLER CONEXEL
(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br
Diadema
SP
WIREX CABLE
(12) 3972-6000 www.wirex.com.br
Santa Branca
SP
ZILMER
(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br
São Paulo
SP
x
x
x
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x
x
Filtro de harmônicas
SP
São Jose dos Campos
x
Compensação em tempo real
Bragança Paulista
(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br
x
Compensação paralela
(11) 2103-6000 www.te.com
TECSYS SMART POWER
x
Compensação serial
TE CONNECTIVITY
Vidro
SC
Compensação de reativos
Poliméricos
Massaranduba
Isoladores
Cerâmica
(47) 3307-1700 www.indusul.com
Espaçadores
TAMURA INDUSUL
Terminações
MG
Emendas
São Paulo
(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br Poços de Caldas
Conectores
(11) 2818-3838 www.strahl.com
SULMINAS
Acessórios para cabos elétricos
Especiais
STRAHL
Cabos submarinos
São Paulo
Cabos subterrâneos
(11) 2248-7000 www.steck.com.br
Cabos aéreos
STECK
Cabos elétricos
Encapsulados
Estado SC
Com isolador polimérico
Cidade Florianopolis
Para-raios Com isoladores de porcelana
Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br
Automação de subestações
SIKLOWATT
Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia
EMPRESA
Relés eletromecânicos
Sistemas de automação
SP SP x
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Espaço 5419
Espaço 5419
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Por José Barbosa de Oliveira*
Pontos de desvio em um projeto ou instalação de uma PDA boa
seção menor para o subsistema de
contra
descida do que o de aterramento. Por
passa
exemplo, no caso do cobre, a seção do
necessariamente por atender a todas
condutor de descida pode ser de 35
as exigências mínimas da ABNT NBR
mm 2, mas o de aterramento deverá ser,
5419:2015. Há os requisitos de destaque
no mínimo, de 50 mm 2. Mas, há um trecho
na norma, como as medidas dos módulos
que liga a descida ao aterramento (o
da malha de captação, as distâncias entre
rabicho de aterramento) que deverá ter
os condutores de descidas e a quantidade
a mesma seção do condutor do eletrodo
de eletrodo de aterramento. Porém,
de aterramento. A ABNT NBR 5419:2015
há
podem
exige que todo condutor em contato com
passar despercebidos em um projeto ou
o solo e sem proteção compatível deva
instalação da PDA. Vejam alguns:
ter a seção do condutor do eletrodo de
Um
bom
instalação Descargas
pontos
projeto da
e
uma
Proteção
Atmosféricas
importantes
(PDA)
que
aterramento. Uma prática interessante é
1 – Seção do condutor que liga o subsistema de descida ao eletrodo de aterramento
aproveitar o conector de ensaio exigido pela NBR5419:2015 e fazer a transição das seções. A recomendação é que este conector seja instalado a 1,5 metro de
A ABNT NBR 5419:2015 define uma
altura. Até ele, no caso do cobre, utiliza
Figura 1 – Transição da descida para o aterramento.
97
O Setor Elétrico / Maio de 2016
a seção de 35 mm2 e, após, trocar a seção para 50mm2.
2 – Atendimento à distância de segurança A
distância
afastamento
de
segurança
necessário
é
entre
o o
subsistema de captação ou de descida e
as
partes
metálicas
estruturais,
instalações metálicas, portas, janelas e sistemas internos da instalação, a fim de criar isolação suficiente e assim minimizar a
possibilidade
de
centelhamento.
Nos projetos e instalações de SPDA, o atendimento da distância de segurança para as condições mencionadas deve ser observado. Manter descidas afastadas suficientemente de portas e janelas, tubulações
de
gás,
Figura 2 – Exemplo de equipotencialização.
equipamentos
instalados nas fachadas, por exemplo,
principalmente, quando se trata de
com estrutura metálica podem ter estes
é fundamental. Esta distância não é
Medidas de Proteção contra Surtos
elementos,
fixa, pois dependerá de vários fatores e
(MPS), da equipotencialização das linhas
com as exigências normativas, como
características, sendo necessário, assim,
elétricas de energia e sinal. A ABNT
elementos
calcular o valor para cada caso. A ABNT
NBR 5419:2015 exige a interligação
de captação e de descida. É uma
NBR
no
das linhas de energia (fases e neutro)
grande vantagem do ponto de vista de
anexo C da parte 3, apresenta a estrutura
e de sinal, através de Dispositivos
desempenho do sistema, da redução dos
deste cálculo.
de Proteção contra Surtos (DPS), ao
custos de implantação e manutenção, e
barramento
equipotencialização
estético. Uma vez utilizando os elementos
mais próximo. Esta medida irá minimizar
metálicos como captores e descidas
a ocorrência de choque e incêndios,
naturais,
principais causadores de perdas de vida
interligar todos os pilares metálicos em
humana, na ocorrência de uma descarga
nossa solução de aterramento, natural,
atmosférica.
através das armaduras de aço das
5419:2015,
principalmente
3 – Equipotencialização das linhas de energia e de sinal As
atenções
instalações
de
concentram-se captação, A
nos PDA
nos
descida
projetos
geralmente
subsistemas e
equipotencialização,
e
menos
importante, acaba sendo negligenciada
4 – Conexão de todos os pilares metálicos à solução de aterramento
pela dificuldade conceitual e culmina na implementação das medidas necessárias,
naturais
que dos
necessariamente,
compatíveis subsistemas
devem-se
fundações ou convencional, por meio de
de
aterramento. não
de
desde
condutores. *José Barbosa de Oliveira é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos
Edificações com coberturas e pilares
CE 03:64.10, do CB-3 da ABNT.
98
Espaço 5410
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Por Eduardo Daniel*
Instalações com arranjos fotovoltaicos Conceitos de condutores e dispositivos Este artigo dá continuidade ao assunto
Diodo conectado em paralelo a uma ou
capaz de suportar continuamente correntes
sendo desenvolvido pelo Grupo de Trabalho
mais células fotovoltaicas no sentido direto
sob condições normais de operação do
específico da CE 03:064.001, que diz respeito
da corrente para permitir que a corrente do
circuito onde está instalado, bem como
à norma complementar da ABNT NBR 5410,
módulo transponha células sombreadas ou
de suportar, por um tempo especificado,
tratando de detalhes das instalações elétricas
quebradas. Isso para evitar pontos quentes
correntes sob condições anormais de
fotovoltaicas. Assim, está descrita, a seguir, a
ou danos causados por células quentes
operação, tais como aquelas de curto-
terceira parte dos conceitos mais importantes
resultantes de polarização reversa de tensão
circuito. Ver também dispositivo interruptor.
do projeto de norma em desenvolvimento e
provocada pelas outras células fotovoltaicas
que deve ser do conhecimento das pessoas
que compõe o módulo fotovoltaico (também
que não têm a oportunidade de acompanhar
chamado de “diodo de passagem” ou “diodo
Dispositivo supervisor de corrente residual - DSCR
os trabalhos deste importante grupo.
de passo”).
Dispositivo ou associação de dispositivos
que supervisiona a corrente residual em uma
Condutor PEL
Dispositivo interruptor
instalação elétrica, e que indica uma falta
Condutor que combina as funções de
Dispositivo de chaveamento mecânico capaz
quando a corrente residual excede o valor
condutor de aterramento e de condutor de
de conduzir e interromper correntes em
operacional do dispositivo ou quando uma
linha
condições normais de operação do circuito
variação de corrente residual pré-definida é
[Fonte: IEC 60050-195: 1998,195-02-14]
e, quando especificado, em determinadas
detectada
condições
Nota 1: Termo equivalente em inglês: RCM –
operacionais
de
sobrecarga.
Condutor PEM
Além disso, é capaz de transportar, por
Residual Current Monitor.
Condutor que combina as funções de
um período especificado, correntes sob
Nota 2: Um dispositivo DR não atende
condutor de aterramento e de condutor de
condições anormais de operação, tais como
necessariamente a todos os requisitos de um
ponto médio.
condições de curto-circuito. Também está
DSCR.
[Fonte: IEC 60050-195: 1998, 195-02-13]
em conformidade com os requisitos de um dispositivo seccionador.
Dispositivo supervisor de isolamento (DSI)
Condutor PEN
Nota: Dispositivos interruptores fornecem
Dispositivo ou associação de dispositivos que
Condutor que combina as funções de
uma função de isolamento sob carga.
supervisiona a resistência de isolamento entre condutor vivo e terra e indica a primeira falta à
condutor de aterramento e de condutor de neutro.
Dispositivo seccionador
[Fonte: IEC 60050-195: 1998, 195-02-12]
Dispositivo de chaveamento mecânico que
massa ou à terra em sistemas não aterrados.
fornece, na posição aberta, uma distância
Na
Diodo de bloqueio
de isolamento de acordo com requisitos
continuidade destes conceitos principais e
Diodo conectado em série com módulo(s),
especificados.
que complementarão a ABNT NBR 5410.
série(s), subarranjo(s) e arranjo(s) fotovoltaico(s)
Nota: Um dispositivo seccionador é capaz de
para bloquear a corrente reversa em tais
abrir e fechar um circuito quando a corrente
*Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e
módulo(s), série(s), subarranjo(s) e arranjo(s)
interrompida ou criada é desprezível, ou
Engenharia Consultiva e coordenador da Comissão
fotovoltaico(s)
quando não ocorrem mudanças significativas
de Estudos 03:064-001 do CB-0/ABNT, que revisa
na tensão entre os terminais de cada um dos
a norma de instalações de baixa tensão ABNT NBR
polos do dispositivo seccionador. É também
5410.
Diodo de by-pass ou diodo de desvio
próxima
edição
trataremos
da
100
Proteção contra raios
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br
Reflexão: Qual o valor da segurança? Há
dias
recebo
sistemática
e
Será que, além de política e financeira
repetidamente questões relacionadas com
passamos
os prazos de aplicação das prescrições que
existencial? Estaria nosso corpo técnico
constam da ABNT NBR 5419:2015.
em franco estado de corrosão causada pelo
status quo?
O destaque do mês foi uma consulta
também
por
uma
crise
indagando se o relatório de inspeção de uma
Quais os motivos para profissionais
PDA poderia ser realizado parcialmente, ou
venderem suas almas por algumas moedas
seja, verificar apenas o SPDA, deixando
e restituírem o mercado fazendo com
para outro momento as MPSs.
que a qualidade da nossa engenharia
Senti-me como Salomão tendo que
despencasse ladeira (penhasco) abaixo?
decidir a que mãe daria o filho, porém,
sem a sabedoria do mesmo. Acabei
atualizar
respondendo se, depois de realizada a
agir conforme as novas prescrições de
adequação do SPDA, a pessoa iria colocar
forma adulta e irrestrita. Em benefício da
algum aviso ou indicação para que o raio
segurança, sim, há que se adequar projeto,
afetasse somente a parte inspecionada
instalação, manutenção, ensaios e outros
e
procedimentos
readequada,
garantindo,
assim,
a
Sim a norma mudou, sim há que se conceitualmente
da
forma
e
passar
mais
a
rápida,
segurança do local.
coerente e organizada possível, tratando
Nos últimos cursos que ministrei percebi
o assunto não como um advogado, mas
que pessoas chegam com desculpas pré-
de modo a exercer as boas práticas de
concebidas para questionar as prescrições
engenharia.
do novo texto normativo ao invés de manterem-se dispostas à atualização ali
E quanto isso vai custar?
oferecida e pela qual elas estão pagando.
Muito:
As salas de aula parecem verdadeiros
. Muito menos que a manutenção de
consultórios de terapia onde pacientes
estruturas, instalações e equipamentos
anseiam em compartilhar seus problemas
danificados;
existenciais
em
. Muito menos que uma parada intempestiva
solucionar situações de relacionamentos
numa linha de produção que origine milhões
comerciais.
em perdas por lucro cessante;
“Nunca antes na história deste país”
. Muito menos que a vida de um ser humano;
ouvi tanta desculpa a favor da inércia
. Muito menos que o preço de fazê-lo deitar
tentando burlar prescrições e parâmetros
sua cabeça no travesseiro e descansar
normalizados. Ah, o jeitinho...
despreocupadamente.
ou
sua
incapacidade
Instalações MT
101
Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.
Smart grid – riscos tecnológicos No nosso ultimo encontro falamos, de
na internet ou via mensagem SMS a pedido do
Para citar apenas mais um ponto que
forma bem resumida, sobre risco tecnológico
cliente?
sempre nos chamou a atenção, vemos que está
quando se investe em Infraestrutura Avançada
É bom lembrar ainda que um display
sendo exigido um “clock” de elevada precisão
de Medição (AMI, sigla em inglês) ou em um
(que espelhe o medidor externo) na unidade
(o que eleva muito o custo do hardware) em
sistema de automação mais abrangente que
consumidora vai custar em torno dos R$
cada medidor, mesmo que estes sejam parte
possa dar mais inteligência para as operações
200,00 entre custos de fabricação, instalação
de um sistema que trabalha interligado e com
das redes de distribuição e de transmissão.
e manutenção.
comunicações diárias, que permitiriam o ajuste
E isso causou algum estranhamento,
Não temos sequer um medidor aprovado
do horário, sem qualquer problema, a partir de
pois, se pensa, de forma geral, que se trata
pelo Inmetro que possa fazer a função de multi
um dispositivo central de alta precisão. Quanto
de comprar equipamentos, instalar e integrar
tarifas em postos tarifários a serem determinados
dinheiro seria poupado, aliviando a nossa
os dispositivos via softwares que estão bem
pela Aneel. Seja esta tarifa monômia (só energia)
pesada tarifa? E em 2017 vem por aí mais
maduros até para resistir à baixa confiabilidade
ou binômia (energia e demanda – como é mais
aumento para pagar a conta dos efeitos da
das comunicações no Brasil. Por isso, ainda
adequado se o objetivo é ter mudanças na curva
famigerada MP 576/2012!
são feitos projetos considerando sistemas
de carga do sistema).
dedicados e o mais independente possível da
também há questionamentos, pois, as regras
infraestrutura de comunicação convencional e
a fabricação e testes! Assim como também
podem
isto traz custos que poderiam ser evitados, além
ainda não temos um padrão de protocolo de
(mesmo após o reaviso formal) puderem fazer
da dependência de tecnologias específicas.
comunicação que permita interoperabilidade
o corte remoto. Em que horas e dias isto vai ser
Como todo programa de AMI começa
entre todas as marcas a serem disponibilizadas
proibido? Tem que deixar aviso no local após o
pela modernização da medição, vamos então
no país.
corte?!
verificar como anda a situação dos medidores
Dessa forma, sabemos de forma clara o
Estes são alguns dos fatos técnicos.
inteligentes (ou pelo menos “espertos”) no
que fazer, mas, se uma empresa investir em
Voltaremos a eles (tratando inclusive a questão
Brasil.
medidores com mais funcionalidades, ela corre
do obsoletismo precoce, tão comum nos dias
Não vamos entrar nos detalhes e na
o risco de não poder utilizar estes dispositivos
de hoje, para novas tecnologias), mas também
cronologia
e
quando todo o imbróglio for resolvido e houver
temos que abordar a questão do retorno do
resoluções da Aneel e da falta de sincronia dos
uma tarifa livre para ser praticada na baixa
investimento que pode ser o grande obstáculo
órgãos governamentais. Há, inclusive, alguma
tensão.
para as mudanças que precisamos.
das
portarias
do
Inmetro
confusão de papéis, como a exigência de display interno para consumidor que foi estipulada pelo Inmetro para a medição centralizada instalada na rede de distribuição (a relação com o cliente deve ser disciplinada pela Aneel). Por que este dado de consumo não pode ser disponibilizado
Não há ainda regras claras e definitivas para
Quanto ao corte e religamento remotos mudar
quando
as
distribuidoras
Errata Na coluna publicada na edição 122, de março de 2016, no sexto parágrafo, foi suprimida parte do texto importante para o seu entendimento. Confira o trecho na íntegra: Quem observa a curva de carga do sistema elétrico nacional vê que há muito espaço para trabalhar a mudança de hábitos e tornar o perfil de carga mais racional (quanto mais plano mais otimizado). Portanto, não é muito inteligente trabalhar somente no lado do provimento de carga (fonte infinita?).
102
NR 10
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Segurança nos trabalhos com eletricidade
João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).
Das oportunidades – Parte 6
Voltando às oportunidades criadas pela
os profissionais que ministram os assuntos
NR 10, que permitem aos técnicos exercer
devam
atividades de consultoria, de assessoria, que
assuntos que ministram.
independem de um vínculo empregatício,
vamos comentar o item 10.8, de forma muito
das oportunidades, vamos comentar uma
rápida e objetiva, tendo em vista que este
dúvida apresentada para que possamos
assunto já foi tratado neste espaço mais de
receber contribuições e esclarecimentos,
uma vez.
mesmo saindo um pouco da NR 10.
É sabido que os treinamentos previstos
ser
legalmente
habilitados
nos
Encerrando aqui a nossa fase de destaque
Diz o colega:
no item 10.8, tanto o básico, como o complementar
(conhecido
como
SEP),
“Eu
fui
questionado
por
alguns
foram inseridos no texto da norma porque
colegas de trabalho sobre o uso de
os levantamentos demonstraram que as
balizamento elétrico energizado em 220
preocupações com a segurança, nos cursos
V em torres de telefonia (claro que a
de qualificação, careciam de uma adequação,
fiação aplicada dentro de eletrodutos é,
e
profissionais
geralmente, em ferro galvanizado e não
já atuantes tinham em segundo plano a
em PVC), aplicado sob o encaminhamento
segurança das pessoas.
sendo
também
Certo
porque
muitos
também
treinamentos
seria
fossem
que
absorvidos
sua
energia
disponibilizada
por
esses
um disjuntor independente, sem outros
pelas
compartilhamentos.
empresas e pelas escolas, de forma
a ser integrantes de um programa de
internet ainda de acordo com os itens C.2
segurança elétrica, no sentido de uma
e C.3 do anexo C da ABNT NBR 5410,
melhoria contínua. Nas escolas, por sua
as áreas de influências externas BC3 e
vez, a intenção era que os assuntos fossem
BC4 (tabela 20) devem ser atendidas com
incorporados às grades curriculares de
valores máximos de tensão de contato limite
maneira que os novos profissionais já
de 25 V alternada (15 Hz a 1000 Hz) ou
fossem
essa
60 V contínua sem ondulação. Essas torres
disciplina (segurança das pessoas) junto
de telefonia também estão inclusas nesses
com as demais.
casos?”
qualificados,
recebendo
Pelo que eu entendi, consultando na
Não se pode dizer que o sonho foi
Pois bem, vamos considerar alguns
concretizado,
já
conceitos da própria ABNT NBR 5410
perceberam o diferencial e incorporaram o
exatamente no capítulo 5, que trata da
assunto em seus currículos.
proteção para garantir a segurança:
Como
mas
outras
algumas
ainda
escolas
não
tomaram
essas providências, resta mais um nicho
5.1.1.1 Princípio fundamental
de oportunidades, que é a realização dos
O princípio que fundamenta as medidas de
treinamentos “in company”, observando que
proteção contra choque especificado nesta
103
O Setor Elétrico / Maio de 2016
norma pode ser assim resumido:
ter acesso);
• Partes vivas perigosas não devem ser
Isolação das partes vivas definido no Anexo
acessíveis; e
B.(B.1)
• Massas ou partes condutivas acessíveis
Barreiras e invólucros definidos no Anexo B.
não devem oferecer perigo, seja em
(B.2)
condições normais, seja, em particular,
• Parciais (locais acessíveis apenas a pessoas
em caso de alguma falha que as tornem
BA4 e BA5).
acidentalmente vivas.
Deste modo, a proteção contra choques
E outras mais.
É também admitida a omissão da proteção
elétricos compreende, em caráter geral, dois
contra contatos diretos, nas condições
tipos de proteção:
indicadas em 5.1 da ABNT NBR 5410. Feitas essas considerações, podemos
a) proteção básica (ver 3.2.2) e
concluir:
b) proteção supletiva (ver 3.2.3).
A regra geral da proteção contra choques
1. As
torres
condutivas,
é:
são
mas
estruturas
não
se
metálicas
equiparam
a
compartimentos, como estabelece a NBR, 5.1.1.2 Regra geral
embora as pessoas que as acessem (que
A regra geral da proteção contra choques
sempre serão BA-4 ou BA-5) possam estar
elétricos é que o princípio enunciado
em contato permanente de partes do corpo
em 5.1.1.1 seja assegurado, no mínimo,
com superfícies condutivas aterradas (a
pelo provimento conjunto de proteção
estrutura);
básica e de proteção supletiva, mediante
2. As medidas de proteção contra choques
combinação
independentes
aplicáveis às torres são aquelas descritas na
ou mediante aplicação de uma medida
secção 5 da ABNT NBR 5410, desde que
capaz de prover ambas as proteções,
garantam as proteções básica e supletiva;
simultaneamente.
3. O eventual acesso às partes internas
de
meios
das caixas (invólucros) deverá ser exclusivo Verifica-se, no enunciado, a alternativa
de pessoas qualificadas classificadas como
que permite que sejam utilizados meios
BA-4 e BA-5, para os quais alguns tipos de
independentes ou usada uma medida capaz
proteção podem até ser omitidos;
de prover ambas as proteções (básica e
4. Considerando
o
supletiva)
instalações
sujeitas
recomendável o uso de dispositivos DR de
O item 5.1.1.3 define o que é proteção
são
fato
de a
tais
chuvas,
adicional e remete a especificação para a
alta sensibilidade (max. 30 mA);
seção 9 da ABNT NBR 5410:
5. Alternativamente,
pode
que
ser
é
utilizada
a separação elétrica individual, já que 5.1.1.3 Proteção adicional
as instalações são simples e existe um
Os casos em que se exige proteção
único circuito para cada luminária. Esse
adicional contra choques elétricos são
transformador
especificados em 5.1.3 e na seção 9.
instalado fora da estrutura da torre;
de
separação
6. Recomenda-se
especial
aos
contrachoques elétricos a equipotencialização
(aterramento);
suplementar e o uso de dispositivos DR de
7. Lembrar que a ocorrência de choques
alta sensibilidade.
nas torres pode não estar associada à
instalação de luminárias, mas sim a radiações
As medidas de proteção contra contatos
de
ser
São exemplos de proteção adi cional
diretos podem ser classificadas em:
elementos
atenção
deve
equipotencialização
eletromagnéticas provenientes de antenas; 8. Em resumo, não há restrição quanto às
• Totais (locais a que qualquer pessoa pode
luminárias operarem em 220 volts AC.
104
Energia com qualidade
O Setor Elétrico / Maio de 2016
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Correntes de fuga, correntes diferenciais residuais, faltas e a importância da detecção Aspectos de manutenção preditiva em sistemas de baixa tensão
A
literatura
apresenta
à ocorrência de defeito no isolamento
fuga, além das proteções de fase e neutro
situações
de alguma parte do sistema elétrico,
teria a atuação da proteção para correntes
relacionadas às correntes de fuga. Também
instalação ou equipamento.
de circulação nos sistemas galvânicos não
tratadas nem sempre de forma adequada
Portanto, a circulação de corrente
vivos a partir de 150 A (10% de 1500 A).
e
discussões
pelos condutores de proteção, pelas
As origens destas “correntes de terra” em
sobre esta terminologia, as correntes
carcaças ou massas em geral merece
instalações de baixa tensão podem ser
de falta, correntes de falha ou correntes
especial atenção, tanto pelos aspectos de
as mais diversas, uma delas seria devido
diferenciais residuais indicam, em maior
segurança de pessoas e animais, quanto
à existência de filtros nos sistemas de
ou menor proporção, a passagem de
pela preservação da segurança física
alimentação dos equipamentos eletrônicos
corrente por caminhos além das fases e
destas instalações e equipamentos, além
e a consequente drenagem de corrente
neutros considerados como “normais”,
de redução de danos físicos em acidentes.
para terra em função das suas arquiteturas.
caracterizando
“defeito”.
Os sistemas clássicos de proteção
Da mesma forma, os DPSs também fazem
Para fins de facilidade de entendimento,
preveem a proteção desta “corrente de terra”
circular correntes pelo aterramento. Outra
trataremos esta corrente neste texto (sem
com sistemas e dispositivos de proteção
possibilidade seria a ligação incorreta da
o necessário rigor técnico) como “corrente
com ligação adequada dos sensores, como
alimentação de circuitos monofásicos com
de terra”.
a instalação de um TC (toróide) no condutor
ligação a neutro e a inversão de funções de
que interliga o neutro de um transformador
terra e neutro em algum ponto da instalação,
(entre
à malha de aterramento, ou ainda em outra
caracterizando-se neste caso uma situação
fases) podem atingir valores da ordem
configuração em que o TC abrace todos
que poderia ser evitada se a instalação
de
a
os condutores do circuito de alimentação
fosse adequadamente executada. Sistemas
alimentação é efetuada, por exemplo, por
(incluindo o neutro) que se deseja proteger.
de retificação, como UPS e inversores de
um transformador de impedância de 5%.
A corrente de terra ou diferencial residual,
frequência, geram no espectro de corrente
Outro ponto de preocupação é o arco
neste caso, é detectada e calculada
de alimentação, e mesmo de terra, a
elétrico que apesar de poder ocorrer em
pela soma vetorial das outras quatro:
presença de componentes em corrente
situação de correntes bem menores que
Idr=I1+I2+I3+In. Normalmente, os ajustes
contínua.
as de curto circuito possuem grande
para a atuação desta proteção são da ordem
A
capacidade de destruição pelos efeitos
de 10% a 30% da corrente nominal. Assim,
isolação é o ponto mais importante que
térmicos associados. A circulação de
um barramento blindado de 1000 A, como
se deseja detectar antes que os defeitos
corrente de terra nestas circunstâncias
o ilustrado nas medições da Figura 1, a ser
em componentes e instalações ocorram,
de arco elétrico sempre está associada
protegido contra a circulação de corrente de
causando acidentes e as paradas não
terminologias
as
causando
técnica
distintas
para
acaloradas
situação
de
Nas condições clássicas de defeito, correntes 20
vezes
de a
curto-circuito nominal,
quando
existência
de
deficiência
na
105
O Setor Elétrico / Maio de 2016
previstas. Há de se prever que, em boa parte destas situações de falhas, existiria uma elevação gradual da corrente de fuga em função da perda gradual do isolamento até que houvesse a falha com a ocorrência do arco elétrico ou curto-circuito e a atuação da proteção de fases ou terra, se tudo ocorresse como previsto pelo estudo de seletividade e coordenação de proteção.
O que ora se propõe é a monitoração
contínua não só das correntes de fase e neutro da carga, mas também desta “quinta corrente”, que seria a corrente de terra. Mesmo que os sistemas estejam adequadamente protegidos com a correta especificação e instalação de dispositivos capazes de atuar e proteger de forma
Figura 1 – Monitoração das correntes de fase (azul/verde/vermelho); neutro (cinza) e terra (marrom). Taxa de amostragem: 1024 amostras por ciclo e integração em ½ ciclo. Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda.
coordenada, o sistema em questão será desligado até que a causa do defeito seja reparada, conforme já exposto. Em outras palavras,
a
monitoração
contínua
em
tempo real permite que as falhas devidas à
deterioração
do
isolamento
sejam
previstas e corrigidas a tempo, evitando os acidentes e, principalmente, as paradas em operação intempestiva em operação de manutenção preditiva.
A Figura 1 apresenta o comportamento
das correntes de fase e de neutro, de terra eficaz e na frequência fundamental. A Figura 2 apresenta as correntes harmônicas mais representativas na corrente de terra (a fundamental, a segunda e terceira
Figura 2 – Avaliação da corrente de terra em 60 Hz, 120 Hz e 180 Hz. Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda.
harmônica). A monitoração contínua da corrente de terra permite, mediante o
Notas e conclusões sobre a monitoração:
- Notaram-se alguns pulsos de corrente contínua na monitoração efetuada;
prévio conhecimento do comportamento da instalação, a previsão da possível evolução
-
espectro
- A monitoração permite um melhor
de
de corrente de terra, observa-se a
entendimento do efeito da corrente de
isolação) com a mudança da característica
presença
terra/fuga na alimentação, permitindo
destas correntes, definindo-se, então, as
e terceira harmônica, o que pode
melhor ajuste da proteção;
ações de manutenção preditiva, evitando a
ser interpretado como inversão de
-
ocorrência de defeito. Esta atividade eleva
ligações de neutro e terra, justificando
mitigação de defeitos;
significativamente a confiabilidade dos
parte desta corrente;
- Medições com instrumento IEC classe
sistemas monitorados.
- Os valores da corrente de terra são da
A, resolução 1024 amostras por ciclo,
ordem de 8% da corrente das fases;
integração em meio ciclo.
defeito
na
isolação
(redução
da
Na
decomposição de
corrente
do
fundamental
Permite
a
melhor
antecipação
e
106
Instalações Ex
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Proteção para equipamentos mecânicos “Ex” – Definição e histórico O risco de ocorrência de uma ignição
centrífugas, compressores alternativos, caixas
em áreas classificadas contendo atmosferas
redutoras com engrenagens e ventiladores são
explosivas de gases inflamáveis ou de poeiras
normalmente considerados como possuindo
combustíveis é proveniente da existência de
fontes próprias de risco potencial de ignição.
fontes de ignição capazes de gerar centelhas,
Estes equipamentos mecânicos devem ser
faíscas ou altas temperaturas.
projetados, dimensionados, avaliados, ensaiados
Estas fontes de ignição podem ser
em laboratório, certificados e marcados de
névoas ou poeiras combustíveis.
representadas por fontes de energia ou
acordo com os requisitos indicados nas
condições que são capazes de provocar
respectivas normas técnicas de tipos de
IEC especialistas indicados pela ISO sobre
a ignição de uma determinada atmosfera
proteção “Ex” para equipamentos não elétricos.
equipamentos mecânicos “Ex” para atmosferas
explosiva de gases inflamáveis ou de poeiras
Válvulas de bloqueio operadas manual
explosivas, juntamente com outros especialistas
combustíveis que estiver presente ao seu redor.
mente, acessórios de tubulação e ferramentas
sobre o tema “atmosferas explosivas”, que
Em
manuais, como martelos e chaves, são
são também membros de outros Grupos de
independentemente do tamanho, complexidade
normalmente
não
Trabalho do TC 31 da IEC. O Brasil conta com
ou porte, podem existir muitas outras fontes
possuindo uma fonte própria de risco potencial
profissionais brasileiros que participam dos
de ignição, além daquelas associadas a
de ignição, não necessitando, assim, serem
trabalhos de elaboração das normas da série
equipamentos elétricos, de instrumentação,
certificados ou marcados com algum tipo de
ISO/IEC 80079.
de automação ou de telecomunicações. Desta
proteção “Ex”.
qualquer
instalação
industrial,
considerados
como
Participam do SC-31 M do TC 31 da
Como fruto inicial dos trabalhos realizados
pelo SC 31M, a IEC publicou em 2011 a norma
forma, nas instalações e equipamentos “Ex” envolvendo atmosferas explosivas, avaliações
Histórico
ISO/IEC 80079-34 - Atmosferas explosivas -
de risco e medidas adicionais são necessárias
Parte 34: Aplicação de sistemas da qualidade
para mitigar o risco devido a outras fontes de
nos anos de 2008 e 2009 entre a ISO e
para a fabricação de equipamentos “Ex”.
ignição possíveis, incluindo equipamentos
a IEC, de forma a viabilizar a proposta de
Em
mecânicos, tais como bombas centrífugas,
criação de um novo Comitê Técnico sobre
IEC as seguintes três novas normas sobre
ventiladores, compressores alternativos, caixas
atmosferas explosivas, levou à criação de um
equipamentos mecânicos “Ex”, elaboradas pelo
redutoras de engrenagem, esteiras rolantes e
subcomitê SC-31M dentro do TC-31 da IEC,
SC 31M da IEC:
elevadores.
com coordenação e secretariado da ISO, com
Os resultados de discussões realizadas
02/2016
foram
publicadas
pela
participação de membros da ISO e da IEC,
•
industriais
para elaborar normas técnicas internacionais da
Parte 36: Equipamentos não elétricos para
ocasionadas por equipamentos mecânicos são
série ISO/IEC 80079 – Atmosferas explosivas,
utilização em atmosferas explosivas - Métodos
registrados desde o início do século 20. Desta
com duplo logo ISO/IEC sobre assuntos
e requisitos básicos;
forma, sob o ponto de vista de segurança
relativos a equipamentos não elétricos “Ex”.
•
industrial
O escopo do subcomitê SC 31M - Non-
para utilização em atmosferas explosivas -
equipamentos mecânicos também necessitam
electrical equipment and protective systems
Tipos de proteção não elétricos: segurança
possuir requisitos construtivos de forma que
for explosive atmospheres é de elaborar e
construtiva “c”, controle de fonte de ignição “b”
não possam gerar faíscas ou centelhas ou
manter
e imersão em óleo “k”;
pontos quentes, provenientes de atritos de
a equipamentos não elétricos e sistemas
•
partes móveis, por fricção ou por falta de
de proteção para utilização onde exista o
não elétricos para utilização em atmosferas
lubrificação de suas partes constituintes.
risco devido à possibilidade da presença de
explosivas - Equipamentos e componentes em
atmosferas explosivas de gases, vapores,
atmosferas explosivas em minas subterrâneas.
Casos históricos de acidentes envolvendo
explosões
em
em
instalações
atmosferas
explosivas,
os
Equipamentos mecânicos, como bombas
normas
internacionais
referentes
ISO 80079-36: Atmosferas explosivas –
ISO 80079-37: Equipamentos não elétricos
ISO/IEC
80079-38:
Equipamentos
107
Iluminação eficiente
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Luciano Haas Rosito é engenheiro eletricista, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e gerente de Novos Negócios da Philips Iluminação. É ainda coordenador da Comissão de Estudos CE 03:034:03 – Luminárias e acessórios da ABNT/COBEI e professor das disciplinas de Iluminação de exteriores e Projeto de iluminação de exteriores do Instituto de Pós-graduação e Graduação (IPOG). Palestrante em seminários e eventos na área de iluminação e eficiência energética.
PPPs em iluminação pública
Com o amadurecimento das Parcerias
mensal a concessionária, esta equação deve
dos
público-privadas (PPPs), de uma maneira
estar clara no período do estudo da PPP
que estão envolvidas na elaboração de
geral, a criação da CIP e COSIP em diversos
para que possa ser avaliada pelos demais
propostas que serão apresentadas nas
municípios, a transferência dos ativos de
interessados e posteriormente fazer parte
futuras licitações. Pontos, como durabilidade
iluminação pública e a necessidade de
do processo. Do ponto de vista do usuário,
dos equipamentos, eficiência energética,
prestação de um serviço de iluminação
a cidade deverá ter um ganho na qualidade
qualidade
pública de qualidade, nos últimos três
da iluminação de uma maneira geral, visto
acessórias, implantação de conceitos de
anos,
conceitos
dos
tratados
nas
equipamentos,
empresas
receitas
favorável
que os critérios para mensuração do
cidades inteligentes, estão sendo discutidos
ao desenvolvimento destes projetos de
desempenho da concessionária serão, entre
de forma muito aprofundada para que as
PPPs no segmento de iluminação pública.
outros: o atendimento dos níveis previstos
PPPs sejam viáveis economicamente e
Diversas MIPs (Manifestação de interesse
na ABNT NBR 5101 em todos os pontos
tragam os benefícios esperados.
da iniciativa privada) e PMIs (Procedimento
da cidade, o tempo de atendimento de
de Manifestação de Interesse) vêm sendo
ocorrências (pontos apagados, por exemplo)
Contagem, Vitória, Cuiabá, Maceió, Uberaba,
publicadas nos últimos meses para que
e o nível de disponibilidade de iluminação,
entre outras, estão em alguma fase deste
sejam realizados estudos e posteriormente
evitando que pontos permaneçam sem
processo de implantação da PPP, desde o
estes projetos sejam licitados para que seja
funcionar por longo período de tempo. Este
estudo, a análise do projeto, a realização de
feita a concessão administrativa do sistema
processo deve servir como análise para
audiências públicas e até a elaboração da
de iluminação.
que as cidades se tornem mais seguras no
licitação, sendo que algumas cidades já estão
Outro ponto importante é a transição
que diz respeito ao tráfego de pedestres e
em alguma fase do processo de licitação para
das tecnologias de lâmpdas de descarga
veículos, e a iluminação pública seja gerida
que seja assinado o contrato da PPP.
utilizadas nas cidades para os equipamentos
de forma mais eficiente.
com a tecnologia Led e sistemas de
Neste período de tempo, em que iniciaram
ser replicado, ganhando mais força nas
telegestão,
e
as primeiras PPPs até agora, já foi possível
cidades e tendo bons exemplos implantados
economicamente o projeto. Tendo em vista
observar uma evolução desde a qualidade
que deverão ser divulgados em breve.
que o investimento na substituição será
dos projetos, o entendimento do processo
Dessa forma, os recursos públicos que
feito pela futura concessionária que terá a
e suas etapas, o período de concessão que
estão
concessão do sistema de iluminação pública
torna o projeto viável e as modalidades que
privadas estarão sendo aplicados de forma
da cidade e os ganhos na economia de
podem ser aplicadas. Este conhecimento
mais efetiva e beneficiando a população da
energia e menores custos de manutenção
e experiência estão sendo absorvidos por
cidade, atraindo a iniciativa privada para os
e operação do sistema que serão utilizados
agentes públicos, pelas empresas que vêm
investimentos necessários e utilizando menos
para o pagamento da contraprestação
trabalhando nos estudos, e na evolução
recursos para que seja feita esta gestão.
criou-se
que
um
ambiente
sustentam
técnica
Diversas cidades, como Belo Horizonte,
Nos próximos anos, este modelo deve
previstos
nas
parcerias
público-
108
Dicas de instalação
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Por Fábio Silveira*
Condicionamento de energia
O projeto de Sistemas UPS (sigla em
potência total do sistema, será possível
pode precisar de painéis de distribuição.
inglês para Uninterruptible Power Supply) é
escolher a melhor tecnologia, topologia e
Também pode-se incorporar as réguas de
um assunto consideravelmente complexo e
configuração (trifásico e/ou monofásico).
distribuição de energia em nível de rack.
amplo. Neste artigo vamos falar de algumas
das principais considerações.
a carga terá uma demanda de crescimento
incorporados ao sistema UPS, mantendo-se,
futuro, o que influenciará diretamente a
assim, um padrão e gerenciamento eficaz da
escolha do sistema, o qual deverá comportar
distribuição de energia critica.
Os principais pontos que devem ser considerados na avaliação de necessidades para o projeto de um Sistema UPS
Outro fator muito importante é avaliar se
Estes painéis e/ou réguas podem ser
este crescimento.
Gerenciamento Disponibilidade
Enquanto o sistema UPS protege a carga
Este tópico deve levar em consideração
durante uma queda de energia, o software
Configuração de entrada e saída do sistema, monofásico ou trifásico
a necessidade de autonomia que o sistema
de gerenciamento pode garantir que todo o
deve possuir em caso de uma falta de
trabalho em andamento seja salvo e que os
Compreender
infraestrutura
energia e também o nível de criticidade
equipamentos eletrônicos sensíveis sejam
de energia existente é um passo crucial
da aplicação de missão crítica, o que vai
normalmente encerrados se a queda de
na elaboração do projeto. Dependendo
determinar a necessidade de topologia, ou
energia exceder a autonomia das baterias,
da disponibilidade da infraestrutura e da
seja, se o sistema dever ser singelo, paralelo
com possibilidade de operar e se integrar em
necessidade da aplicação, as cargas podem
redundante, dual bus, etc.
servidores virtuais, como VMware ou Hyper-V.
a
sua
Esta funcionalidade é muito utilizada para
ser concentradas em sistemas trifásicos ou alimentadas diretamente através de sistemas
Escalabilidade
sistemas de pequeno e médio porte.
monofásicos, principalmente em ambientes
Para
de TI a nível de rack.
crescimento de demanda de carga futura
normalmente, a maior necessidade não é o
Como dito anteriormente, a avaliação de
aplicações
de
grande
porte,
é fundamental para a análise do projeto.
desligamento ordenado de cargas, mas sim
Ambiente de instalação
Caso haja esta necessidade, o sistema
o monitoramento e o gerenciamento em alto
É imperativo compreender como um
UPS deve possuir facilidade para upgrade
nível, com possibilidade de customização de
potencial Sistema UPS será implantado.
de potência, por meio de atualizações de
telas para gerenciamento, níveis de alerta
Como, hoje em dia, a maioria dos ambientes
firmware e/ou adição de hardware modulares
remoto, notificação via e-mail e mensagens
deve estar apta a suportar diversas soluções
ou hot swap. Esta característica diminui
de texto, geração de gráficos e tendências
para variadas aplicações, se faz necessário
drasticamente o custo financeiro e o tempo
de todas as grandezas elétrica envolvidas,
avaliar as particularidades de cada aplicação
de indisponibilidade do sistema durante o
interação com banco de dados, além de
e do local de instalação.
upgrade.
possibilidade de conectividade com diversos protocolos de comunicação como SNMP/
Potência do sistema
O
KVA ou KW
Distribuição de energia de suas cargas de
Ethernet, ModBus, AS/400, etc.
É importante considerar como a energia
energia é um dos fatores mais importantes
será entregue ao seu equipamento crítico. Em
Manutenção
na identificação do sistema UPS. Depois
alguns casos, você pode simplesmente ligar
de identificar o ambiente, a aplicação e a
cargas diretamente no UPS. Em outros, você
e TI preferem a segurança e a confiabilidade
Atualmente, os gerentes de infraestrutura
109
O Setor Elétrico / Maio de 2016
dos serviços avançados oferecidos pelos fabricantes. É de suma importância a avaliação da capacidade de serviços oferecida pelos fabricantes considerados, principalmente na região onde o equipamento será instalado. Além disso, é fundamental analisar o design do sistema UPS, o qual deve proporcionar intervenções de manutenção em um menor tempo possível, considerando que o design modular dos circuitos internos é uma tendência da indústria de UPS, pois, diminui drasticamente o tempo médio de reparo (MTTR).
Orçamento Embora as últimas características de desempenho de um sistema UPS analisadas possam encaixar-se muito bem com as necessidades da aplicação, as restrições orçamentais podem forçar o cliente a tomar decisões que não sejam adequadas para aplicação. Esteja preparado para priorizar suas
necessidades
de
redundância,
escalabilidade, eficiência, gestão de software e facilidade de manutenção.
Conclusão Atualmente,
as
empresas
realizam
elevados investimentos em infraestrutura de TI, telecomunicações e equipamentos críticos sofisticados, que estão ligados diretamente à operação dos seus negócios, devendo garantir o mais elevado nível de disponibilidade, conforme o grau de complexidade de cada aplicação. Por
conta
da
sistema
elétrico,
o
instabilidade uso
de
do
sistemas
UPS é indispensável para a garantia de disponibilidade destes equipamentos críticos. A decisão a respeito de qual sistema UPS é o ideal para seu negócio sempre deve ser analisada com base no grau de criticidade da aplicação, na infraestrutura elétrica que há disponível e no valor do investimento. *Fabio Silveira é engenheiro eletricista e supervisor de Engenharia e Serviços da Eaton. Atua na área de sistemas de energia e missão crítica há mais de 18 anos e possui larga experiência em produtos, serviços, aplicações e tecnologias em sistemas de energia.
110
Ponto de vista
O Setor Elétrico / Maio de 2016
O Business Intelligence a favor do segmento elétrico
A conjuntura econômica atual exige
Outro ponto crucial é que o ambiente
e
que as empresas sejam cada vez mais
analítico precisa fornecer não apenas
transacional são fatores que contribuem
competitivas e eficientes. Por isso, oferecer
indicadores de performance vitais para
desfavoravelmente para a construção de
os melhores produtos e serviços a custos
a camada estratégica, mas também que
um ambiente de Business Intelligence
reduzidos sempre será uma meta a ser
se preocupe com a camada operacional
neste setor. Por isso, antes de começar
alcançada por qualquer companhia que
responsável pelos processos essenciais
a
queira crescer neste cenário tão agressivo.
do dia a dia de uma concessionária de
planejar o projeto para que este esteja
Olhar para fora torna-se um fator crucial
energia elétrica.
bem estruturado a ponto de extrair toda a
para o sucesso de uma corporação. Os
Já os sistemas de gestão comercial
complexidade dos modelos transacionais,
clientes mudam a passos largos a sua
e técnica, além do próprio ERP (do
o que é um fator fundamental para o
forma de relação com seus fornecedores
inglês, Enterprise Resource Planning) são
sucesso de um projeto de BI.
de produtos e serviços e, sendo assim, a
grandes geradores de informações que
busca pela excelência no relacionamento
ajudam os clientes a transformarem dados
com seus clientes também passa a ser
em inteligência competitiva. Ferramentas
uma questão de sobrevivência.
de KDD (do inglês, Knowledge Discovery
No segmento de Utilities, em especial
in Databases) têm se mostrado um
no setor de distribuição de energia elétrica,
grande aliado na busca pela recuperação
a história não é diferente. As empresas
de
distribuidoras de energia elétrica são
inadimplência e prevenção a fraudes.
submetidas a exigências crescentes por
Na
qualidade e baixo custo de seus serviços,
Intelligence nas empresas do setor de
além de buscarem eficiência operacional
concessão de energia elétrica tem o intuito
e da primazia no relacionamento com os
de suportar as principais necessidades
consumidores de sua área de concessão.
de análises e geração de dados, visando
Ou seja, satisfazer os seus clientes
suportar as camadas operacionais e
externos, internos e órgãos reguladores
estratégicas da empresa. Porém, o maior
do setor é um objetivo constante neste
desafio é transferir toda a complexidade
segmento.
estrutural
Nesse sentido, ter a disposição um
transacional complexa em um modelo
ambiente analítico corporativo e robusto,
híbrido dimensional e multidimensional que
Por Marcelo Hermann, gerente sênior de
que forneça dados e indicadores preciosos
garanta não apenas performance, mas,
Inovação Tecnológica da Divisão de Utilities
às
principalmente, qualidade da informação.
da Sonda IT, integradora latino-americana de
soluções de Tecnologia da Informação.
camadas
operacionais,
táticas
e
estratégicas é de fundamental importância.
receitas
através
prática,
de
o
uma
do
uso
combate do
base
a
heterogeneidade
empreitada
do
tecnológica,
ambiente
é
preciso
à
Business
de
dados
O alto volume de informações geradas
112
Agenda 13 a 15 de julho
Cursos
Projeto de sistemas fotovoltaicos conectados à rede
Descrição
Informações
Fundamentado em conceitos consagrados na Alemanha – líder mundial na energia solar – e correlacionados à realidade brasileira, o curso abordará temas fundamentais para projetar uma instalação de energia solar fotovoltaica conectada à rede, conforme a resolução Aneel 482/2012. Além da parte teórica, o curso conta com exercícios práticos e uma visita técnica à primeira instalação executada no Rio de Janeiro, permitindo o aprofundamento e o debate do conhecimento adquirido.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: cursos@solarize.com.br
19 e 20 de julho
SPDA
Descrição
Informações
Capacitar profissionais da área elétrica e outras interessadas a desenvolver laudos e projetos em Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é o objetivo do curso realizado pela Termotécnica. Entre os temas que serão apresentados durante as aulas estão: avaliação da necessidade de SPDA; análise do afastamento do SPDA das demais instalações e massas metálicas; dimensionamento do aterramento para dispersão da descarga atmosférica no solo; e métodos de captação do raio.
Local: São Luís (MA) Contato: (31) 3308 – 7029 eventos@tel.com.br
27 de julho
Manutenção de relés digitais
Descrição
Informações
Direcionado a engenheiros e técnicos usuários finais de relés SEL, o curso pretende capacitar seus participantes a realizar manutenções preventivas e corretivas em relés de proteção microprocessados, que podem ser feitas em campo, bem como procedimentos de atualização de firmware, verificação da correta aplicação e armazenagem do relé e resolução de problemas. Durante a aula será fornecida também uma visão geral a respeito do impacto da norma IEC 618850 nos procedimentos de manutenção de relés de proteção.
Local: Campinas (SP) Contato: (19) 3515-2000 atendimento@selinc.com
28 e 29 de julho
Relés de proteção motor ABB
Descrição
Informações
O objetivo do curso é qualificar o participante para trabalhar com relés de proteção de motor da marca ABB, de modo a comunicar, parametrizar, testar, interpretar resultados e obter oscilografias. O treinamento disponibiliza também aulas práticas com relés de proteção e malas de testes microprocessadas. Estas aulas devem ocorrer com reduzidos números de participante por turma. Fazem parte do programa do curso os seguintes temas: filosofia de proteção; conceito das funções de proteção, alteração de ajustes através do software/painel, etc.
Local: Uberlândia (MG) Contato: (34) 3218-6800 conprove@conprove.com.br
13 e 14 de julho
Eventos
O Setor Elétrico / Maio de 2016
Expo PredialTec 2015
Descrição
Informações
O principal intuito da Expo PredialTec é promover a integração entre os profissionais e empresas das áreas de elétrica, automação residencial, predial e redes. O evento pretende ainda antecipar tendências, discutir o avanço das novas tecnologias e oferecer aos participantes do Fórum Predialtec e dos visitantes da feira a possibilidade de estabelecer novas redes de contato e atualizar as que possuem. A feira terá a participação de diversos setores, entre os quais: automação predial, elétrica, gás, energia solar, energia eólica, iluminação e Internet das Coisas.
Local: São Paulo (SP) Contato: predialtec@aureside.org.br
26 a 29 de julho
Mec Show 2016
Descrição
Informações
O evento tem como ênfase a tecnologia de ponta e deve atrair diversos profissionais e empesas com alto poder de compra que buscarão, durante os quatro dias, avanços tecnológicos dos diferentes segmentos indústrias ali presentes. Participarão do Mec Show 2016: empresas dedicadas à construção e à comercialização de produtos e serviços do setor industrial; empresas integrantes da cadeia produtiva metalmecânica, petróleo/gás, naval, mineração, siderurgia, celulose, portuária; etc. Durante o evento, serão realizados: seminários, minicursos, visitas técnicas, a 5ª Conferência Petróleo e Gás e a ISA Show.
Local: Serra (ES) Contato: (27) 3434-0600 info@mecshow.com.br
113
O Setor Elétrico / Maio de 2016
02 e 03 de agosto Descrição
Informações
Itinerante, o Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE) é um evento constituído por congresso e exposição paralela dedicados à disseminação do conhecimento técnico na área elétrica. Com temas atuais e palestrantes de alto nível, o congresso atende às expectativas dos profissionais que buscam atualização profissional nas áreas de média e baixa tensão, aterramento, qualidade da energia, eficiência energética, painéis elétricos, automação e iluminação. A exposição paralela apresenta as mais novas tecnologias em produtos e serviços do segmento elétrico.
Local: Salvador (BA) Contato: (11) 3872-4404 simone@atitudeeditorial.com.br
03 a 06 de agosto
Eventos
Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE)
Construsul
Descrição
Informações
A 19ª Feira Internacional da Construção (Construsul) é uma das maiores feiras de construção civil do Brasil, conhecida por gerar negócios neste setor e por reunir toda a cadeia produtiva e englobando os setores de construção, acabamentos e infraestrutura. O evento acontece nos Pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS), em uma área de aproximadamente 30 mil m² e recebe, em média, 70 mil visitantes, entre lojistas, construtores, engenheiros, órgãos de governo, fabricantes, importadores, arquitetos, técnicos, incorporadores, entre outros.
Local: Novo Hamburgo (RS) Contato: (51) 3225-0011 atendimento@suleventos.com.br
16 de agosto
II Workshop de Eficiência Energética
Descrição
Informações
Tendo como público alvo diretores, gestores, profissionais do meio acadêmico, das empresas do setor elétrico e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o workshop pretende apresentar e debater com os participantes os principais aspectos relacionados à eficiência energética no Brasil, a partir dos programas que vêm sendo desenvolvidos pelos vários agentes do setor.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 3973-8487 alessandra.ciodaro@funcoge.org.br
114
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