Ano 11 - Edição 126 Julho de 2016
Redes sobrecarregadas
Sobrecarga nos circuitos elétricos é a grande culpada por falhas na rede de distribuição elétrica
Retomada da engenharia
Promessa de novos investimentos e de recuperação da economia brasileira injeta ânimo em mercado de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Renováveis
Crescimento da fonte solar fotovoltaica e potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte são discutidos em terceira edição do suplemento sobre energias complementares
4
Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br
Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br
Suplemento Renováveis
51
Terceira edição de Renováveis – Energias complementares traz uma reportagem sobre o Brasil Solar Power, um evento constituído por feira de negócios e congresso, que aconteceu no Rio de Janeiro, além de uma entrevista exclusiva com o presidente da Absolar. Esta edição apresenta ainda um artigo técnico sobre as dificuldades e o potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte.
Coluna do consultor Painel de notícias
8
10
Grupo Taschibra adquire Blumenox Iluminação; Atlas Copco lança blog voltado para eficiência energética; Honeywell compra fornecedora de sistemas de automação; Current, powered by
Dispositivos de proteção contra surtos – tipo 1.
106
Consultor técnico José Starosta
Suécia inaugura a primeira rodovia elétrica do mundo; Brasil
Colunistas
registra 3.565 conexões de geração distribuída até maio. Estas
Jobson Modena – Proteção contra raios
Fascículos 21 Reportagem
46
Manutenção das redes de distribuição parece satisfatória. O
108 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 109 Marcelo Paulino – Proteção, automação e controle 110 José Starosta – Energia com qualidade 112 Roberval Bulgarelli – Instalações Ex
114
grande problema dos sistemas de distribuição é a sobrecarga
Dicas de instalação 116
dos circuitos elétricos.
Orientações da Abilux para troca das florescentes tubulares por tubulares de Led.
Aula prática
68
Avaliação experimental do impacto térmico de técnicas de mitigação do campo magnético produzido por linhas de distribuição subterrâneas.
Ponto de vista
118
Dicas para gestão e redução dos custos com energia elétrica.
Pesquisa – Engenharia e instalação 78
Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira
Sistemas de aterramento.
GE, lança sua primeira unidade de fabricação de Leds no Brasil;
e outras notícias do setor elétrico brasileiro.
Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Sidnei Vargas – vargas@atitudeeditorial.com.br
Espaço 5419 104
Espaço 5410
Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br
120
Levantamento traz detalhes dos mercados de engenharia,
Agenda
consultoria, manutenção e instalação elétrica. Foram, no total,
Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos
280 empresas pesquisadas.
próximos meses.
Errata A autora do artigo “Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV”, publicado na edição 124, de maio de 2016, esclarece que o texto contém alguns erros técnicos, que podem comprometer os cálculos. O artigo corrigido está publicado na íntegra no site www.osetoreletrico.com. br. Utilize o mecanismo de busca para encontrá-lo.
Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Bruno Montezano, Claudio Mardegan, Davi Faria, Diogo Souza, Eduardo Daniel, Fernando Umbria, Glássio Miranda, Hélder de Paula, Isac Roizenblatt, Ivan Lopes, Jean Negri, José Lisboa de Azevedo, José Oliveira Rosa, José Paulino, Márcio Giannini Pereira, Nunziante Graziano, Ricardo Dutra, Rodrigo Moreira, Sergio Roberto Santos, Vicente Scopacasa, Vítor da Costa, Wallace Boaventura Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: www.npr.org / Rogelio V. Solis/AP Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio
Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
Filiada à
Editorial
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Capa ed 126_D3.pdf
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7/21/16
3:47 PM
www.osetoreletrico.com.br
Ano 11 - Edição 126 Julho de 2016
Redes sobrecarregadas
Sobrecarga nos circuitos elétricos é a grande culpada por falhas na rede de distribuição elétrica
O Setor Elétrico - Ano 11 - Edição 126 – Julho de 2016
Retomada da engenharia
Promessa de novos investimentos e de recuperação da economia brasileira injeta ânimo em mercado de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Renováveis
Crescimento da fonte solar fotovoltaica e potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte são discutidos em terceira edição do suplemento sobre energias complementares
Edição 126
O céu é o limite
No fechamento desta edição, me deparei com uma notícia que, embora fosse esperada por
mim e, de cer ta forma, por todos que acompanham a evolução do setor elétrico, me causou muita surpresa pela brevidade com que tudo vem ocorrendo. Refiro-me à informação divulgada pela Aneel sobre o número de conexões de geração distribuída registrado. São 3.565 conexões de GD até o último mês de maio! Mas o mais intrigante desta notícia é que as 3.565 conexões são o total acumulado desde 2012. No entanto, somente de janeiro a maio de 2016, foram feitas 1.781 novas conexões, valor 654% superior ao mesmo período em 2015, quando foram feitas 272 conexões novas. Destaque para a fonte solar fotovoltaica, com 3.494 das conexões computadas.
Com as novas instalações, o país já concentra 29,7 MW de geração distribuída. Parece pouco
ainda, mas é um número que vem crescendo consideravelmente, especialmente, com as novas regulamentações a favor desse tipo de geração, em que a energia elétrica é produzida próxima ao centro de consumo.
As boas notícias com relação à fonte solar, especificamente, não param. Esta edição está
recheada delas. Prova disso é a repor tagem que conta como foi o evento Brazil Solar Power, realizado no Rio de Janeiro, e que reuniu 481 empresas representadas e um congresso que atraiu cerca de 500 par ticipantes interessados em discutir o futuro dessa fonte no país. E as expectativas são as melhores possíveis. O presidente da Absolar (associação de energia solar), Rodrigo Sauaia, em entrevista exclusiva, afirmou que a estimativa é que, até 2024, já estejam instalados e operando cerca de 7 GW de energia solar fotovoltaica via geração centralizada e mais 1,5 GW a par tir da geração distribuída, totalizando 8,5 GW conectados à rede.
Atualmente, a capacidade instalada dessa fonte é de 50 MW. Para os especialistas da área,
a meta é ambiciosa, mas perfeitamente possível. Não duvidamos, é claro, ainda mais quando analisamos o histórico evolutivo da outra fonte já bem familiar aos brasileiros, a eólica. A propósito, devemos alcançar muito em breve – talvez já tenhamos alcançado neste momento em que a revista é lida – a marca de 10 GW de capacidade instalada de geração eólica. Mas esta é outra histórica que traremos na próxima edição, que, inclusive, circulará no principal evento do país sobre o tema, a Brazil Windpower. Estaremos lá!
Boa leitura!
Abraços,
flavia@atitudeeditorial.com.br Redes sociais Acesse o Facebook e o Twitter da revista O Setor Elétrico e fique por dentro das notícias da área elétrica!
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Coluna do consultor
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
O buraco, os coveiros e a luz
Não bastasse o rombo do orçamento já consolidado de R$ 170 bilhões
deste 2016 que se arrasta, foi apresentado pela equipe econômica meta fiscal para 2017, outro buraco de R$ 140 bilhões, e ainda uma série de cortes. Fato é que era para ser ainda maior: mais R$ 55 bilhões que serão obtidos com algumas receitas relacionadas a vendas de ativos e outros. Por enquanto, falam em aumentos pontuais de impostos (nem poderia ser diferente no atual imbróglio politico que nos metemos), talvez o pontual seja referente à agulha do dentista em nossos nervos expostos. Claro que este desastre econômico é o reflexo da gestão desastrada do país nos últimos anos, permeado de corrupção, falta de controle e política populista. Contudo, o que chama a atenção é o fato de que nossos representantes no congresso, que, em tese, deveriam antes de aprovar, se debruçar sobre os números do desastre, tentando entender o que se passou contribuindo para melhorar a situação, simplesmente impõem para a aprovação do orçamento um pedágio de outros R$ 2,4 bilhões que seriam dirigidos para atendimento aos programas de interesse dos dignos deputados. Perdem mais uma oportunidade de trabalhar sério e mostram que não são dignos de quem os elegeram, ainda fazem jus ao líder que escolheram e de quem agora tentam se livrar – será que conseguirão? Ficaremos livre do usufrutuário?
Na mão oposta e das trevas para a luz, a Expolux realizada em São Paulo
trouxe um alento para a situação: empresas mergulhadas em um mercado em dificuldade mostram seus novos produtos e fazem novos negócios, levando a sobrevivência adiante. Nossa revista esteve no evento, coordenando uma interessante arena do conhecimento com muito boas apresentações. Nossos cumprimentos à equipe que realizou o evento.
E ainda na luz, tristemente nos despedimos do amigo José Rubens Alves de
Souza, que nos deixa um legado de trabalho e dedicação no desenvolvimento de normas, em especial, a sua paixão, a NBR 5410 desde os anos de 1980; além da sempre competente direção da revista Eletricidade Moderna. O Zé Rubens vai fazer muita falta. Nossa solidariedade aos amigos e familiares.
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.
Suécia inaugura a primeira rodovia elétrica do mundo País está empenhado em ter um setor de transporte independente de combustíveis fósseis até 2030 O dia 22 de junho marcou a abertura da
Divulgação/Scania
primeira rodovia elétrica do mundo na Suécia. A Ministra da Infraestrutura do país, Anna Johansson, e o Ministro da Energia, Ibrahim Baylan, inauguraram o primeiro sistema de rodovia elétrica em uma estrada pública. Pelos próximos dois anos, um sistema de catenária da Siemens para caminhões será testado em um trecho de dois quilômetros da rodovia E16 ao norte de Estocolmo. O ensaio utilizará dois veículos híbridos a diesel fabricados pela Scania e adaptados, em colaboração com a Siemens, para operar sob o sistema de catenária.
"O sistema de Rodovia elétrica da Siemens
tem o dobro da eficiência dos motores de combustão interna convencionais. A inovação da partir de uma catenária. Isto significa não apenas
O sistema de rodovia elétrica da Siemens tem o dobro da eficiência dos motores de combustão interna convencionais.
que o consumo de energia é reduzido pela
Administração de Transportes da Suécia e o
convencionais. A tecnologia da rodovia elétrica
metade, mas que a poluição do ar local também
Condado de Gävleborg querem criar uma base
apresenta uma configuração aberta. Como
é reduzida”, diz Roland Edel, engenheiro chefe da
de conhecimentos para saber se o sistema
resultado, soluções de baterias ou gás natural,
divisão de mobilidade da Siemens.
de Rodovia elétrica da Siemens é adequado
por exemplo, podem ser implementadas como
O transporte é responsável por mais de
para futuro uso comercial de longo prazo e
uma alternativa para o sistema de acionamento
um terço das emissões de CO2 da Suécia,
implantação adicional.
híbrido a diesel usado na Suécia. Isso permite
com quase metade disso sendo originado pelo
O núcleo do sistema é um pantógrafo
que o sistema seja adaptado com flexibilidade
transporte de mercadorias. Como parte de
inteligente combinado com um sistema de
para a aplicação específica.
sua estratégia de proteção do clima, a Suécia
acionamento híbrido. Um sistema de sensores
A Siemens informou ainda que está
comprometeu-se a ter um setor de transporte
permite que o pantógrafo seja conectado e
desenvolvendo outro projeto de demonstração
independente de combustíveis fósseis até 2030.
desconectado da catenária a velocidades de
de Rodovia elétrica na Califórnia. Este projeto está
Devido ao crescimento esperado no transporte
até 90 km por hora. Caminhões equipados
sendo realizado em parceria com a montadora Volvo
de carga, o transporte rodoviário de mercadorias
com o sistema são alimentados pela fiação de
em nome do Distrito de Controle de Qualidade da
tende a crescer da mesma forma que a
catenárias aéreas à medida que se movimentam,
Costa Sul (SCAQMD). Os testes serão realizados
capacidade ferroviária aumenta. É necessário,
permitindo sua viagem eficiente e sem emissões
ao longo de 2017 para ver como diferentes
portanto, encontrar uma solução para transporte
locais. Graças ao sistema híbrido, também são
configurações de caminhões interagem com a
rodoviário de mercadorias livre de gás carbônico.
possíveis operações fora da linha de contato,
infraestrutura Rodovia elétrica nas proximidades
mantendo assim a flexibilidade dos caminhões
dos portos de Los Angeles e Long Beach.
Siemens alimenta os caminhões com energia a
Durante o teste de dois anos, a Trafikverket,
Aneel licita 6600 km de linhas de transmissão em setembro Novos empreendimentos de transmissão da rede básica serão leiloados pela Aneel no dia 2 de setembro de
prevista para 25 de novembro de 2016.
investimentos da ordem de R$ 11,8 bilhões
transmissão da rede básica serão leiloados
Serão implantados aproximadamente 6.600
e geração de 24.034 empregos diretos.
pela Agência Nacional de Energia Elétrica
km de linhas de transmissão e 6.750 MVA
A soma das Receitas Anuais Permitidas
(Aneel) no dia 2 de setembro, às 10h, na
em capacidade de subestações.
(RAP) máximas dos 22 lotes é de R$ 2,02
sede da BM&FBovespa, em São Paulo (SP).
Serão licitados 22 lotes de empre
bilhões. O concessionário vencedor terá
As instalações de transmissão deverão
endimentos
seguintes
direito ao recebimento, por 30 anos, da
entrar em operação comercial no prazo
estados: Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo,
Receita Anual Permitida pela prestação do
de 48 a 60 meses a partir da assinatura
Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e
serviço, a ser recebida a partir da operação
dos respectivos contratos de concessão,
Rio Grande do Norte, com expectativa de
comercial.
Novos
empreendimentos
localizados
nos
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Brasil registra 3.565 conexões de geração distribuída até maio Apenas de janeiro a maio de 2016, foram feitas 1.781 novas conexões, valor 6,5 superior ao mesmo período de 2015, quando foram feitas 272 conexões novas
hidráulica, com 2,5 MW. Em terceiro, o
Desenvolvimento da Geração Distribuída
de Energia Elétrica (Aneel) registrou 3.565
Até maio deste ano, a Agência Nacional
biogás soma 1,6 MW instalados.
de Energia Elétrica (ProGD). Com R$
conexões de geração distribuída – quando
A maioria das conexões de geração
100 bilhões em investimentos do ProGD,
a energia elétrica é gerada nos centros
distribuída está nas residências. Segundo
a previsão é que até 2030, cerca de
de consumo, muitas vezes pelo próprio
a Aneel, 79% das conexões de geração
2,7 milhões de unidades consumidoras
consumidor. Apenas de janeiro a maio de
distribuída atendem a essa classe de
poderão ter energia gerada por elas
2016, foram feitas 1781 novas conexões,
consumo. Os comércios são responsáveis
mesmas.
valor 6,5 superior ao mesmo período de
por 14% das conexões de GD no país.
2015, quando foram feitas 272 conexões.
Por estado, Minas Gerais reúne o
do Nordeste lançou uma linha de crédito
Com as novas instalações, o país já gera
maior número de geradores distribuídos
que ampliará ações de estímulo à geração
de forma distribuída 29,7 megawatts
(859); seguido por São Paulo (479); Rio
distribuída. O financiamento utiliza recursos
(MW), computa a Aneel.
de Janeiro (381); e Rio Grande do Sul
do Fundo Constitucional de Financiamento
Entre as energias renováveis mais
(369).
do Nordeste (FNE) e tem prazo de
utilizadas, a solar fotovoltaica é a fonte que
Em consonância ao ProGD, o Banco
pagamento de até 12 anos, com um ano de
mais se destaca, com 3.494 conexões,
ProGD
carência. O crédito do Banco do Nordeste
seguida pela energia eólica, com 37
Para ampliar e aprofundar as ações
é destinado a empresas agroindustriais,
conexões. Em termos de capacidade
de estímulo à geração de energia pelos
industriais, comerciais e de prestação
total instalada, a energia gerada pelo sol
próprios
Ministério
de serviços, além de produtores rurais,
também sai na frente com 24,1 MW (mais
de Minas e Energia (MME) lançou, em
cooperativas e associações beneficiadas
de 80% do total), seguida pela energia
dezembro
ou não com recursos do FNE.
consumidores, de
2015,
o
o
Programa
de
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Alicate amperímetro www.fluke.com.br
Filtro de linha com entrada USB
www.grupofoxlux.com.br
A Fluke apresenta ao mercado brasileiro seu novo alicate
amperímetro HVAC True-RMS Fluke® 902 FC, um medidor sem fio compatível com o aplicativo Fluke Connect®, que melhora a
produtividade de técnicos de HVAC em campo. Com o Fluke 902
filtro de linha com entradas USB, seu
FC, os técnicos podem documentar medições, enviar resultados para
mais recente lançamento. O produto
clientes por e-mail e compartilhar dados com os membros da equipe
protege equipamentos eletrônicos e
em tempo real, diretamente do local de trabalho.
telefônicos contra surtos de energia,
ruídos de rede provenientes de
O medidor apresenta classificação CAT III 600V /CAT IV 300
A Foxlux acaba de apresentar o
V e executa as medições essenciais de sistemas de HVAC —
descargas atmosféricas e picos de
microampères para testar os sensores de luz piloto, resistência de até
tensão, preservando e aumentando a
60 kilohms, corrente CA, tensão CA/CC, capacidade e temperatura de
vida útil dos equipamentos, além de
contato —, eliminando a necessidade de transportar várias ferramentas.
proporcionar facilidade para a recarga
Seu formato compacto é fácil
de bateria de aparelhos como tablets
de segurar e a garra encaixa-se
e celulares.
perfeitamente em espaços de
trabalho confinados.
possui duas entradas USB, seis
tomadas, conta com chave-disjuntor
O novo alicate amperímetro
Bivolt automático, o produto
faz parte do Fluke Connect®
e está em conformidade com a norma
- sistema de ferramentas
técnica ABNT NBR 14136.
conectadas para teste da indústria
- que permite aos técnicos
mais de 750 itens divididos em mais
transmitir via Wi-Fi todos os
de 50 linhas de produtos, fabricados
dados de medição provenientes
no Brasil, Argentina, China, Índia,
de mais de 40 ferramentas de
Coréia do Sul e Vietnã.
teste diretamente para seus smartphones, para a realização de uma análise detalhada.
Novo alicate amperímetro HVAC TrueRMS Fluke® 902 FC é um medidor sem fio compatível com o aplicativo Fluke Connect®.
Atualmente, a Foxlux comercializa
Filtro de linha é ideal para proteção de equipamentos eletrônicos contra surtos de energia.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Grupo Taschibra adquire Blumenox Iluminação Propósito é ampliar a produção nacional e conquistar novos clientes. Com isso, o Grupo espera faturar R$ 400 milhões neste ano, apostando, principalmente, nas vendas dos produtos em Led Na contramão da crise econômica, algumas empresas brasileiras apostam na expansão. É o caso do Grupo Taschibra, que anunciou recentemente a compra da Blumenox Iluminação com o propósito de ampliar sua linha de produtos para atender a diferentes segmentos de mercado. A empresa adquirida é uma marca reconhecida nacionalmente e que acumula 15 anos de atividades no país, com sede em Blumenau (SC). “Vemos o momento atual como um desafio e, por isso, decidimos manter nossa postura de sempre levar o
Fachada da empresa Taschibra, em Santa Catarina.
melhor para nossos clientes. Com a compra
na negociação estratégica, porém, com
km de Blumenau. A ampliação abrirá 60
da Blumenox nós ampliamos o leque de
administração renovada e investimentos
novos postos de trabalho que somarão
produtos feitos totalmente no Brasil, um dos
voltados para a estrutura comercial. Com
aos 600 colaboradores atuais. As obras,
nossos principais objetivos no momento,
isso, a intenção é desenvolver novos
já em andamento, devem gerar incremento
prezando acima de tudo pela qualidade e
produtos e ampliar o atendimento para
nas exportações correspondendo a até
inovação”, declarou o presidente da Taschibra,
novos segmentos“, afirma.
5% das vendas. Para este ano, o Grupo
Afonso Schreiber.
Produzindo anualmente mais de 4,5
espera faturar R$ 400 milhões, tendo
De acordo com Schreiber, as duas
milhões de luminárias, o Grupo Taschibra
como carro chefe os produtos em Led.
marcas
consolida-se
e
“Esta tecnologia tende a ganhar cada vez
e, como ocorre atualmente, os produtos
expande também a estrutura física. Serão
mais espaço. Empresas e pessoas devem
continuarão sendo pensados para diferentes
acrescentados 10 mil metros quadrados
buscar economia e eficiência, por isso
públicos. “A Blumenox se manterá focada
ao atual parque fabril, localizado a 20
estamos otimistas”, conclui Schreiber.
serão
mantidas
separadamente
no
mercado
mundial
Painel de empresas
18
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Honeywell compra fornecedora de sistemas de automação por US$ 1,5 bilhão Intelligrated é especializada em tecnologias para a cadeia de suprimentos e armazenamento com unidades nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil e China A Honeywell assinou acordo para a aquisição
de suprimento e armazenamento garantem
da empresa de sistemas de automação para
produtividade aprimorada e custos menores para
cadeia de fornecimento e logística de armazéns
revendas, fabricantes e provedores de serviços
Intelligrated por US$ 1,5 bilhão. O preço de
de logística em todo o mundo.
compra representa aproximadamente 12 vezes a
estimativa de lucro líquido antes de juros, impostos,
taxa composta de crescimento anual (CAGR,
depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em
da sigla em inglês) de aproximadamente 13%
inglês). As vendas da companhia para 2016 estão
nos últimos três anos, índice maior do que o
estimadas em aproximadamente US$ 900 milhões.
registrado na indústria em que atua. “O comércio
A transação deve ser concluída no fim do
eletrônico continua a crescer em um ritmo sem
terceiro trimestre e está sujeita às tradicionais
precedente. A demanda dos consumidores
condições de aquisição, incluindo revisões
por serviços com entrega mais rápida criou a
regulatórias. Com a negociação, a Intelligrated
necessidade de soluções de armazenamento,
passará a fazer parte da divisão Sensing and
logística e atendimento que aumentam a
Productivity Solutions (S&PS), pertencente
produtividade e reduzem os custos de nossos
aos negócios da Honeywell para soluções de
clientes”, afirma Alex Ismail, presidente e CEO da
automação e controle.
Honeywell Automation and Control Solutions.
A Intelligrated projeta, fabrica, integra e
instala soluções completas de automação
(EUA), e emprega mais de 3.100 pessoas
de armazéns e oferece software e serviços
nas áreas de produção e em seus escritórios
que geram operações e distribuição de forma
regionais, localizados nos Estados Unidos,
inteligente. Suas soluções para a cadeia
Canadá, México, Brasil e China.
A empresa tem ampliado seu negócio a uma
A Intelligrated tem sede em Mason, Ohio
Atlas Copco lança blog voltado para eficiência energética O blog conta com postagens semanais com informações técnicas, curiosidades, infográficos e dicas abordando ainda temas, como inovação, competitividade e sustentabilidade
A Atlas Copco Brasil apresenta ao mercado
desde dicas de manutenção e qualidade do ar,
seu novo canal de informações a respeito do
monitoramento de compressores até estudos
universo do ar comprimido e suas inúmeras
completos de eficiência da rede.", explica
aplicações: o blog “Eficiência Energética”. As
a gerente de comunicação da Atlas Copco
postagens são voltadas aos profissionais de
Compressor Technique, Fernanda Curcio.
diferentes segmentos industriais que utilizam
o ar comprimido em seus processos. Os
espaço para troca de informações. Para conhecer
textos abordam diferentes aspectos a serem
o
considerados na escolha do equipamento ideal
atlascopco.com.br/
O blog Eficiência Energética é ainda um site,
acesse:
http://eficienciaenergetica.
para cada aplicação que utiliza ar comprimido. Entre os temas abordados, estão: eficiência energética, economia, excelência produtiva, inovação, qualidade e sustentabilidade.
Além disso, os artigos publicados descrevem
de que forma o ar comprimido está presente na vida de todos os consumidores finais, em processos de fabricação e transporte de vários produtos, desde microchips de celulares até aeronaves. " O objetivo do blog é mostrar quais são as melhores práticas na gestão de sistemas de ar comprimido, mostrando o impacto financeiro que iniciativas simples podem ter,
Blog apresenta informações sobre sistemas de ar comprimido, inovação, qualidade e sustentabilidade.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2016
Current, powered by GE, lança sua primeira unidade de fabricação de Leds no Brasil A produção local de luminárias de Led deve acelerar projetos de iluminação pública no Brasil e em toda a América do Sul Em resposta à crescente demanda por iluminação pública de Led, a startup focada em soluções de eficiência energética da GE, a Current, powered by GE, está lançando sua primeira fabricação de Leds na América Latina, localizada em Taubaté, em São Paulo. A decisão ocorre em um momento em que os projetos de iluminação pública na região crescem, quase dobrando ao longo de dois anos. Hoje, no mercado brasileiro há mais de 80 parcerias público-privadas para conversões de Led em andamento só no Brasil. De acordo com a fabricante, a penetração de Leds na região vai crescer 37% em relação a 2016. "A iluminação de Led, que consome pelo
Unidade de Taubaté foi escolhida por conta da sua boa localização e capacitação tecnológica.
menos 30% menos energia do que as soluções
demanda do mercado de clientes comerciais,
América Latina.
de iluminação tradicionais, deverá atingir mais de
industriais e municipais em toda a região."
80% do mercado até 2025", afirma o presidente
Um dos primeiros projetos de Led concluídos
à estrutura da GE com a aquisição do negócio de
e CEO da Current na América Latina, Rodrigo
na unidade de Taubaté será a produção de
energia da Alstom no final de 2015, foi escolhida
Martins. "A Current continua a liderar esta
Leds que a GE irá doar para a cidade do Rio de
para esta linha de produção por sua capacitação
mudança de tecnologia e estamos animados em
Janeiro. O site também irá produzir luminárias de
tecnológica e sua localização – perto de portos,
fazer esse investimento em resposta à crescente
vias públicas para várias cidades em países da
aeroportos e rodovias importantes do país.
A unidade de Taubaté, que passou a pertencer
Sotreq desenvolve projetos para aeroporto de Viracopos e hospital Sírio-Libanês Em parceria com a Comgás, planos consistem na utilização de bicombustível em geradores, ocasionando uma economia de até 30% na conta de energia, além de proporcionar benefícios ao meio ambiente Em momentos considerados críticos, o
geradores com um sistema de bicombustível.
gás natural e 30% de diesel – até então,
gerador sempre foi um aliado das empresas
Esse sistema baseia-se na mudança de
os equipamentos eram 100% diesel e
que não podem parar a sua rotina por
combustível da usina, passando de motor
ligados apenas em situações emergenciais.
causa da falta de luz. Como só é acionado
a diesel para mistura de diesel e gás. “A
A
em determinados momentos, a maior parte
alternativa viabilizou ao hospital a operação
proporcionou um abatimento de 30% nas
do tempo, o dispositivo fica inativo. Mas,
dos geradores, todos os dias, no chamado
despesas.
com o alto custo da energia no Brasil que,
horário de ponta, quando o custo da luz
atualmente, é considerada uma das mais
elétrica aumenta em até quatro vezes. Com
geração da usina de Viracopos das atuais
caras do mundo, algumas companhias
a tecnologia, além do ganho ambiental,
oito horas de operação para 24, sendo
têm optado por utilizar o equipamento
tivemos um proveito econômico”, explica
ativado de acordo com a necessidade do
diariamente.
Humberto Rodrigues da Mata, gerente
aeroporto.
Exemplo disso é o hospital Sírio-
de Manutenção e Operações Prediais do
Libanês que adotou o sistema Bi-Fuel,
Hospital Sírio-Libanês.
funcionalidade do motor, pois a transição
desenvolvido pela Sotreq. Criado em
Já
de
entre os combustíveis é realizada dentro dos
parceria com a Companhia de Gás de
Viracopos, em Campinas (SP), é o primeiro
limites seguros de operação. Além disso, o
São Paulo (Comgás), a estrutura consiste
terminal aéreo no país a utilizar geradores
gás é modulado de acordo com a variação
na utilização, em horários de pico, dos
movidos, simultaneamente, com 70% de
de carga e necessidade de potência.
o
Aeroporto
Internacional
conversão
dos
cinco
geradores
A concepção ampliou a autonomia de
O sistema do kit não gera impacto na
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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Jean Negri, José Oliveira Rosa e José Lisboa de Azevedo
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Capítulo VII – Geração distribuída em grandes centros urbanos • Experiência internacional • Pontos característicos, desafios e sugestões • Estudos de casos
IEC 61439 – QUADROS, PAINÉIS E BARRAMENTOS BT Nunziante Graziano
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Capítulo VII – Circuitos elétricos internos, conexões e refrigeração • Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes • Circuitos elétricos internos e conexões • Requisitos para seleção e instalação de condutor
LED – EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO Vicente Scopacasa
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Capítulo VII – Gerenciamento térmico – Conclusão • Utilização de placas de circuito • Casos práticos • Testes de temperatura
CURTO-CIRCUITO PARA A SELETIVIDADE Cláudio Mardegan Capítulo VII – Sistemas aterrados por resistência de alto valor • TCs e TPs • Protetores de surto, buchas e cabos • Corrente de Charging • Aterramento do neutro de gerador
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Geração distribuída
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Capítulo VII Geração distribuída em grandes centros urbanos Análise e oportunidade de implantação de geração distribuída em metrópoles, alternativamente à expansão da transmissão/distribuição
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Por Jean Negri, José Oliveira Rosa e José Lisboa de Azevedo*
Não há uma definição universal para Geração Distribuída (GD), a qual tem tratamento mais vinculado a um conceito e apresenta variações em função da instituição (CIGRE, IEEE, EPRI) e do país. De forma geral depende da capacidade instalada, do tipo de conexão, do tipo de geração e da proximidade ao ponto de consumo. São enquadradas instalações de pequeno e médio portes, sendo observadas capacidades máximas entre 50 MW e 100 MW. Visando dosar condicionantes e requisitos é útil subdividir a GD em categorias segundo a capacidade: micro de 1 W a 5 kW; mini de 5 kW a 5 MW; média de 5 MW a 50 MW e grande porte de 50 MW a 300 MW. Há certa unanimidade no tocante à conexão, devendo necessariamente a GD estar conectada a um nível de tensão compatível à rede de distribuição. Não há rigor ou limitação para o tipo de fonte de geração, porém, há regulações que vinculam o enquadramento de GD a fontes renováveis e cogeração com mínimo grau de qualificação ou eficiência térmica. É natural considerar a GD em áreas com predominância de consumo próximo ao uso final da energia elétrica. A maioria dos sistemas elétricos tem características centralizadas, compostos de centrais de geração de grande porte, sistema robusto de transmissão e rede de distribuição de acessibilidade ao consumo. Em contrapartida, a introdução da GD segue na direção da geração descentralizada e a questão básica que se apresenta é a forma para a penetração da GD nos sistemas convencionais centralizados, visando
a provocar a melhor interação, agregando benefícios e mitigando impactos. A resposta passa necessariamente por um planejamento integrado geração/transmissão, estabelecendo uma matriz de geração otimizada e buscando, ao longo do horizonte para o sistema sob análise, o mix de participação adequado da geração centralizada e descentralizada. Medidas de incentivo e benefícios pontuais para GD, dissociadas de um planejamento, têm efeito limitado e abaixo do esperado.
Experiência internacional Há diferenças no estágio de desenvolvimento da GD de país para país. O desenvolvimento econômico é um fator fundamental, sendo a GD sensivelmente afetada pela política de governo. No Japão é observada boa penetração da GD em função das altas tarifas de energia elétrica praticadas, aliada à abertura limitada do mercado. As principais tecnologias aplicadas são a geração a partir de óleo combustível dimensionada para atendimento de ponta de carga; a cogeração a partir de óleo combustível com motores a diesel e turbina a vapor e a cogeração a partir de gás natural com motores, turbinas a gás e vapor. Registros apontam para aumento da participação de GD na matriz, sendo reconhecida como oportunidade de negócio para as companhias de energia, das quais oito entre dez empresas atuam neste segmento. Várias barreiras regulatórias têm sido eliminadas com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da GD, em particular, por
meio da cogeração. Entretanto, algumas barreiras ainda permanecem, tais como o impedimento de comercialização da geração excedente para outros clientes e condicionantes dos sistemas de proteção nas centrais, ultrapassando 10% do investimento total. Na Holanda, o mercado de energia está em estágio avançado e a GD está bem estabelecida, graças a uma política governamental de suporte à cogeração e fontes renováveis. Os incentivos procuram evitar subsídios nos encargos da rede ou nas tarifas. A regulação busca dar previsibilidade de venda ao gerador. Entretanto, dificuldades provenientes do aumento do custo do gás natural e queda no preço da energia impõem riscos aos geradores. Para superar estas dificuldades têm sido elevados os subsídios diretos aos geradores e assegurado que os encargos de rede estejam apropriadamente refletidos na tarifa. O Reino Unido, a exemplo da Holanda, tem um mercado bem desenvolvido e políticas favoráveis à cogeração e fontes renováveis. Entre 2000 e 2010, a contribuição das renováveis passou de 4,6 GW para 10 GW. O governo entende que a GD pode ser uma importante via para aumentar a competitividade da geração de energia, tendo implementado aperfeiçoamentos na regulação relacionados a: novo procedimento para estabelecer tarifas, regras simplificadas para conexão, requisito para o distribuidor fornecer informações adicionais sobre o valor da conexão da GD em diferentes pontos da rede e criação de grupo coordenador específico de
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GD para acompanhar o desenvolvimento. Nos Estados Unidos, a GD é limitada devido ao baixo preço praticado de eletricidade e às diferenças entre as regras de mercados sob legislação estadual em 50 estados. A cogeração responde por mais de 50,4 GW ou 6% da capacidade de geração. Além da falta de competitividade econômica, há entraves relacionados ao elevado custo e dificuldade na obtenção de licenças, com procedimentos e condicionantes equivalentes para qualquer capacidade, restringindo a aplicação de combustíveis fósseis. Lacunas regulatórias estabelecem competição entre GD e companhias de distribuição. O tratamento regulatório de GD remonta 1978, por meio do dispositivo legal “Public Utility Regulatory Policies (PURPA)”, cuja seção 210 foi destinada a regras para cogeração e geração de pequena capacidade até 80 MW. Os princípios fundamentais foram indicados, com procedimentos de compra e venda de energia, limitando o valor de compra a partir destas fontes ao custo de energia incremental proveniente de fontes alternativas.
Em 2005, com base em proposta da ”Federal Energy Regulatory Commission (FERC)”, foi apresentada uma revisão do assunto por meio de novo dispositivo legal (“Energy Policy Act of 2005”). A nova seção denominada 210(m) buscou superar obstáculos encontrados por estas fontes. As companhias de distribuição em geral limitavam ações para comprar ou pagar um valor apropriado por esta energia, além de cobrar elevado valor pela energia de reserva (“back up”) para estas fontes. Outro entrave era o risco de os cogeradores e os geradores de pequena capacidade serem submetidos à regulação estadual e federal de forma similar ao das companhias de energia elétrica. A proposta da revisão era superar estes entraves e incentivar a cogeração e a geração de pequena capacidade, qualificando-as, sob a denominação de fontes qualificadas (“QFs – qualifying facilities”). A meta era possibilitar a oferta de compra desta energia para os empreendimentos que obtinham o grau de qualificação. A cogeração foi definida convencionalmente como a produção de duas ou mais formas de energia útil a partir de uma
única fonte de combustível, com eficiência superior à produção em separado, enquanto que a geração de pequena capacidade deveria utilizar biomassa, resíduos ou fontes renováveis, incluindo eólica, solar ou hídrica, limitadas a uma capacidade instalada de 80 MW. A principal proposta foi a obrigação de compra da energia das “QFs” pelas companhias de distribuição em regiões com mercado desenvolvido, transmissão independente e acesso à rede não discriminatório. Algumas condições para dispensa da obrigação de compra foram apresentadas.
Pontos característicos, desafios e sugestões Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), há três pontos a serem considerados em um planejamento para GD, a saber: eficiência econômica, proteção ao meio ambiente e segurança energética. A eficiência econômica considera o impacto da conexão da GD em uma rede de distribuição originariamente projetada para atender aos
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Geração distribuída
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consumidores finais. O custo incorrido devido à nova conexão da GD pode ser significativo, principalmente, se houver necessidade de reforços. O sistema deveria ser ajustado em extremos para receber a potência de pico da GD quando despachada e atender ao mercado na eventual falta da GD em situações de indisponibilidade total. A regulação precisa estar atenta para dar o devido equilíbrio nos encargos de rede incrementais, bem como para sinais de mercado, especificamente, os preços praticados obtidos por liberação ou reforma do mercado, que devem ser adequados para possibilitar atratividade da GD. A GD instalada em locais com elevada densidade requer no licenciamento o cumprimento de indicadores de emissão e qualidade do ar mais restritos, podendo provocar benefício ambiental frente a outras tecnologias de geração, em particular, as grandes centrais utilizando combustíveis fósseis. Instrumentos econômicos, tais como taxa de emissão de carbono pode incentivar a GD. Com relação à segurança energética, a GD apresenta dois pontos positivos, a saber: diversificação do suprimento de energia primária e confiabilidade no fornecimento de eletricidade. A GD também reduz risco de interrupção de energia provocada por falhas previstas e imprevistas. Falhas em um sistema centralizado na geração e transmissão podem ser atenuadas pela presença da GD. A opção GD está também sendo considerada em eventos da natureza fora do controle, a exemplo do importante papel desempenhado na ocorrência do tufão Sandy em Nova York. Diversos estados americanos estão considerando a resiliência com critério de planejamento do sistema elétrico, contemplando como opção a geração vital próxima ao consumo (GD). Outro aspecto positivo da GD é o benefício de melhoria do sistema de transmissão e distribuição em locais com gargalos ou pontos com sobrecarga. A GD é capaz de aliviar sobrecargas da rede de transmissão e de manter a tensão e a frequência do sistema em níveis adequados de segurança, proporcionando maior confiabilidade ao sistema elétrico, reduzindo o número de quedas frequentes de energia e de blecautes. Outra externalidade da GD é o potencial
de substituir obras de reforços e expansão, cujo benefício ao sistema elétrico pode ser objetivamente avaliado e quantificado por meio do custo evitado na rede de transmissão devido à postergação, ou mesmo a eliminação definitiva de reforços na Rede Básica, nas demais instalações de transmissão (DITs) e em subestações abaixadoras. No Brasil, com mais de dez anos de regulação, a participação da GD no ACR é mínima, inferior a 0,5% do mercado com potencial legal de 10%. Alguns fatores responsáveis são apontados por entidades e especialistas que atuam no setor. A necessidade da chamada pública traz um ônus econômico e risco de recusa pela Aneel para as distribuidoras, inibindo a respectiva ação. O cálculo do VR inclui apenas sinais conjunturais de curto prazo, nem sempre disponíveis nos leilões (A-3) e (A-5), implicando em uma falta de atratividade para os empreendedores de GD. O vínculo de compra da GD com a distribuidora conectada limita a penetração. Ajustes e aperfeiçoamentos são propostos para superar estas limitações observadas. A chamada pública poderia ser efetuada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou mesmo ser substituída por leilões promovidos pela Aneel, a exemplo do que ocorre com outras fontes. A chamada pública impõe uma redundância regulatória à contratação, visto que existe um limite estabelecido pelo VR [2]. Outra opção seria eliminar a chamada pública e, de forma mandatória, possibilitar a contratação no caso de oferta de GD, a exemplo do que ocorre em outros países. No caso do VR, o ponto básico é o vício de origem com uso de metodologia que redunda em baixos valores. O VR deveria ser baseado em contratação de longo prazo, incluindo todas as formas, isto é, energia de reserva e fontes alternativas. O VR poderia também ser discriminado por região, refletindo as condições locais, e incluir no cálculo os benefícios ao sistema de melhoria da confiabilidade, redução das perdas e deslocamento de obras na rede. Nesse sentido, para quantificar os benefícios do custo evitado de ampliação do sistema de transmissão (RB e DITs), sugere-se que o atual VR, calculado, segundo o Art. 34º do Decreto nº 5.163/2004, seja acrescido do Benefício de Adiamento da
Rede de Transmissão (BART), que representa um índice de custo/benefício (R$/MWh), representativo do ganho de adiamento do sistema de transmissão. A proposta para o VRnovo é dada por: VRnovo = VR + BART Em que: VR = [VL5.Q5 + VL3.Q3] / [Q5 + Q3] (dado pelo Art. 34º do Decreto nº 5.163/2004); BART = CEST / 8760 x GFGD, em que: BART= Benefício ou ganho do adiamento dos reforços no sistema de transmissão, devido à GD (R$/MWh); CEST = IST x FRC (i, n) x FVA (i, N) = Custo evitado do sistema de Transmissão (RB e DITs) por N anos, em R$; IST= Custo de implantação do sistema de transmissão (R$); FRC (i, 30) = Fator de recuperação do capital investido, em 30 anos de vida útil; FVA (i, N) = Fator de valor atual, para N anos; N = nº de anos de adiamento do sistema de transmissão; GFGD = Garantia física da GD necessária, em MWmédios. Dessa forma, a proposta é que a necessidade prévia de GD, feita pela distribuidora, seja complementada por uma análise de viabilidade técnica – econômica sistêmica quando da realização dos estudos de planejamento dos sistemas elétricos, olhando também as necessidades técnicas e os benefícios ao sistema de transmissão, como analisado nos estudos de caso a seguir. Por outro lado, o vínculo físico de conexão e de contratação pela mesma distribuidora poderia ser eliminado totalmente ou limitar apenas as áreas elétricas comuns ou importadoras, possibilitando também a conexão em redes com nível de tensão inferior a 230kV, como as DITs no Estado de São Paulo. Em uma visão mundial, as tecnologias de motores de combustão interna (MCI), utilizando óleo diesel e gás natural, e turbinas a gás, atingindo eficiências superiores a 40%, são as mais difundidas na aplicação em GD. As novas tecnologias, microturbinas a gás (30 kW a 1.000 kW), células de combustível e sistemas fotovoltaicos, são ainda pouco competitivas devido ao elevado custo de investimento, porém, estão em um intenso programa de
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P&D. Das novas instalações de GD, cerca da metade é destinada para reserva e prontidão, enquanto que a demanda de unidades para serviço contínuo e atendimento de ponta tem aumentado. A tecnologia aplicada depende fundamentalmente do escopo da GD. Para sistemas de cogeração principalmente aplicados em unidades industriais, o uso de MCI e turbinas a gás associados a caldeiras para geração de vapor e, eventualmente, com turbinas a vapor são as tecnologias mais disseminadas. Para GD com produção exclusiva de energia elétrica, há outras opções tecnológicas. Importante lembrar que no Brasil, a regulação limita a produção exclusiva de energia elétrica na configuração de GD para pequenas centrais hidroelétricas com capacidade até 30 MW e centrais térmicas utilizando bagaço ou resíduos de processo como combustível. Os principais fatores técnicos, econômicos e ambientais a serem considerados na seleção de uma tecnologia para aplicação em GD são: objetivo (reserva; suprimento de ponta); confiabilidade; qualidade de geração; benefício à rede (expansão evitada, suporte em serviços ancilares); capacidade de cogeração; oportunidade de uso de combustíveis mais baratos; custo de investimento; expansão de outros mercados (gás natural); contribuição no aumento da eficiência econômica em mercados liberados; capacidade de despacho; redução do efeito estufa; taxas de emissão (CO2, NOx, SOx). Uma questão importante na GD, já mencionada acima, é o real benefício na rede, visto que a rede deve estar preparada para suportar a injeção da capacidade total da GD e atender ao mercado na eventual indisponibilidade total. Os índices de disponibilidade da rede podem ser perfeitamente alcançados em uma central termoelétrica por meio da modulação. Por exemplo, para unidades com 90% de disponibilidade individual, valores de disponibilidade acima de 99% podem ser atingidos para 1/2 da capacidade em centrais com quatro módulos ou com 3/5 da capacidade em centrais com cinco módulos. Naturalmente, uma central com um módulo apresenta menor custo de investimento, a diferença para a central modulada poderia ser absorvida como benefício pela rede. Com a
evolução da GD em determinado sistema, esta questão tem importância menor, visto que no conjunto de unidades de GD é estabelecida a própria reserva.
Estudos de casos Foram escolhidas três regiões elétricas, com desempenho crítico do sistema de transmissão do Estado de São Paulo, que apresentam elevado custo para atendimento, quando utilizados reforços convencionais na rede de transmissão, decorrentes das dificuldades construtivas e entraves ambientais para sua efetivação. São elas: região do litoral norte e sul do Estado de São Paulo, que apresentam notadamente subtensão na temporada de verão, e a região atendida pela SE Bandeirantes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), sujeita a sobrecargas em contingências simples. Para essas regiões elétricas foram simulados e analisados casos de fluxo de potência avaliando-se o desempenho do sistema com a rede planejada de forma convencional e, alternativamente, sem a obra de reforço da transmissão, substituída por uma GD adequada, quantificando os custos de transmissão evitados e as perdas elétricas reduzidas. Foram escolhidos os casos de referência do programa computacional Anarede, que não contemplam as obras recomendadas para a solução de tais problemas, para que se tenha um parâmetro capaz de mensurar os efeitos da geração distribuída versus as obras evitadas. Foi considerado o período mais estressante para as redes: verão (dez/jan) 2014/2015; patamar de carga média, que usualmente tem apresentado valores de carga superiores ao patamar de carga
pesada. Para o estudo de horizonte futuro foram utilizadas as cargas constantes no deck de dados do Anarede da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), período 2022-2023, sem as obras de reforço de transmissão. Caso 1 – Região elétrica da SE Bandeirantes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) Foram simulados casos de fluxos de potência para as condições normais (CN) e as contingências para o ano de 2015 e o ano horizonte de 2023, sem os reforços previstos para a rede de transmissão 345 kV da região, descritos e identificados na Figura 1 a seguir: - LT 345 kV Bandeirantes – Piratininga II, C1 e C2 (subterrânea); - 3° Barramento 345kV na SE Bandeirantes. As contingências mais severas simuladas para a região, para os casos sem as obras de reforço de transmissão e com a GD, foram: E1 - Contingência simples LT XavantesBandeirantes 345 kV; E2 - Contingência simples LT Milton Fornasaro- Xavantes 345 kV; E3 - Contingência simples 1 Transformador Bandeirantes 345/88 kV. Conforme visto nas Tabelas 1 e 2, a seguir, constatam-se sobrecargas na LT 345kV Xavantes – Bandeirantes remanescente, na perda de um circuito 345 kV, e nos TRs 345/88kV, remanescentes da SE Bandeirantes, na perda de um banco transformador, nos anos de 2015 e 2023. Foi verificado que essas sobrecargas poderiam ser eliminadas com a instalação de
Figura 1 – Reforços para suprimento à SE Bandeirantes 345 kV. Fonte: EPE.
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uma GD de 9x40 MW na rede de distribuição de 88 kV, evitando-se, consequentemente, as obras de reforço do sistema de transmissão da região, mostradas anteriormente. Assim, hipoteticamente, poderia ser aplicada a metodologia proposta para cálculo de um novo VR (VRnovo), considerando, um custo de investimento previsto para esse
sistema de transmissão de aproximadamente R$ 300 milhões, adiado no mínimo por oito anos (2023-2015) a uma taxa de juros de 10% ao ano: VRnovo= VR + BART; em que: BART = Benefício ou ganho do adiamento dos reforços no sistema de transmissão por N anos, em R$.
Tabela 1 - Carregamentos de linhas e transformadores ano 2015 – Condições normais (CN) e emergências (E) Equipamento
CN
CN
E1
E1
E2
E2
Valores em % MVA limite)
E3
E3
(LT ou transformador) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) LT Xavantes-
79,5
54,3
119,9
81,9
79,4
54,3
81,5
54,9
79,0
47,4
79,5
47,7
78,5
47,4
122,9
72,4
Bandeirantes 345 kV TR Bandeirantes 345/88 kV Obs.: s/GD = caso sem GD; c/GD = caso com GD.
Tabela 2 – Carregamentos de linhas e transformadores ano 2023 - Condições normais (CN) e emergenciais (E)
Equipamento
CN
CN
E1
E1
E2
E2
Valores em % MVA limite)
E3
E3
(LT ou transformador) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) LT Xavantes-
94,9
66,8
143,2
100,8
94,8
66,7
99,3
67,8
100,5
64,9
101,1
65,2
100,4
64,8
159,8
99,4
Bandeirantes 345 kV TR Bandeirantes 345/88 kV Obs.: s/GD = caso sem GD; c/GD = caso com GD.
BART = IST x FRC (i; n) x FVA (i; N) / 8760 x GFGD; Para i = 10% a.a.; n = 30 anos e N = oito anos (2023-2015), teremos: BART =300x106 x FRC (0,10; 30) x FVA (0,10; 8) / 8760 x 9 x 40 x 0,8 BART = 300 x 106 x 0,1060 x 5,3359 / 8760 x 9 x 40 x 0,8 = 67,25 R$/MWh Portanto, neste caso hipotético, ao valor do VR seria acrescido um ganho econômico de R$ 67,25/MWh, devido, exclusivamente, ao adiamento do sistema de transmissão, resultando no VRnovo. Caso 2 – Região elétrica do Litoral Norte e sul do estado de São Paulo (RMSP) Foram simuladas diversas contingências para essas regiões, nas quais foram instalados, recentemente, reforços no sistema de transmissão, e não apresentaram, no momento, aplicabilidade para a GD.
Conclusão As características básicas e comuns da GD, independentemente do sistema,
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vinculam conexão em rede de distribuição, em proximidade ao consumidor final, com capacidade limitada entre 50 MW e 100 MW. A maioria dos países associa a GD a sistemas qualificados, em termos técnicos e ambientais, de geração, elegendo e condicionando a aplicação em centrais com cogeração ou que utilizam tecnologias a partir de fontes renováveis. Considerando a linha de tempo, observa-se que a GD em sistemas convencionais centralizados enfrenta dificuldades comuns. Há dificuldade no equacionamento da conexão, considerando os extremos das condições operacionais da GD, na capacidade máxima e totalmente indisponível. A regulação também enfrenta dificuldades em estabelecer regras para alocação adequada dos impactos e dos custos associados à rede. Já são observadas iniciativas de alteração dos critérios de planejamento da rede de distribuição, considerando uma gestão ativa com a inclusão da GD, contemplando diferimento e deslocamento de ampliação e reforços previstos na rede, incorporando na solução os benefícios econômicos. A segurança de fornecimento de eletricidade para situações de risco intrínseco e para o atendimento às condições temporais atípicas, similar à dos dias críticos mais recentemente observados nas metrópoles paulistas, tem considerado a GD como um recurso viável. Para o futuro, são esperadas mudanças significativas, principalmente com a penetração de GD por meio de sistemas de menor porte instalados diretamente no consumidor, após o medidor. Não é esperada uma revolução tecnológica, como ocorreu com a introdução do celular na telefonia, restringindo e diminuindo sensivelmente a infraestrutura para o telefone fixo. A rede de distribuição de energia sempre deverá existir para situações de intercâmbio e reserva, porém, o conceito e o planejamento deverão sofrer alterações, já observadas com a introdução das primeiras redes inteligentes (“smart grid”). A legislação brasileira sobre GD é “econômica”, no sentido de tratar o assunto com certa superficialidade, muito provavelmente causada pelo modelo histórico de planejamento centralizado baseado em grandes usinas e robusto sistema de transmissão. Os dispositivos legais são consequência de uma
política energética baseada em planejamento e matriz energética, portanto, a solução de origem está na elaboração destes instrumentos de sustentação para o alcance de uma matriz futura contemplando entre as fontes a GD. No atual quadro legal, a eliminação da chamada pública, o ajuste na metodologia de cálculo do VR com inclusão das externalidades locais e benefícios na rede, a ampliação das tecnologias com qualificação de eficiência em produção exclusiva de energia elétrica, enquadradas como GD, e a possibilidade de comercialização independente da distribuidora conectada podem impulsionar projetos de GD. A consideração da GD como alternativa de expansão e reforço no planejamento das redes de distribuição e subtransmissão, devido às diversas limitações para novas linhas e sistemas associados em determinadas regiões, principalmente metropolitanas, é uma medida que pode impulsionar a GD integrada com rede. Neste caso, é necessário o acoplamento das equipes de transmissão/distribuição com a geração, visto que a viabilização é conseguida no conjunto, com identificação dos pontos adequados de conexão. Dessa forma, a proposta do estudo é que a necessidade prévia de GD, feita pela distribuidora, seja complementada por uma análise de viabilidade técnica – econômica sistêmica quando da realização dos estudos de planejamento dos sistemas elétricos, olhando também as necessidades técnicas e os benefícios ao sistema de transmissão, como analisado nos estudos de caso. Por outro lado, o vínculo físico de conexão e de contratação pela mesma distribuidora poderia ser eliminado totalmente ou limitado apenas a áreas elétricas comuns ou importadoras, possibi litando também a conexão em redes com nível de tensão inferior à 230 kV, como as DITs no Estado de São Paulo. É altamente recomendável a elaboração de estudos similares em outras regiões elétricas com a participação da empresa de rede local para que a representação seja a mais precisa possível. Os estudos de caso foram prejudicados devido à dificuldade de obtenção de informações das empresas da rede de transmissão/distribuição. Contudo, foi possível identificar o potencial da GD em pontos esgotados na rede da RMSP de São Paulo.
Referências [1] Proposta para o Fomento da Cogeração de Energia e Climatização a Gás Natural -Associação da Indústria de Cogeração de Energia – COGEN-2011 [2] A cogeração de energia elétrica no Brasil –COGEN Apresentação 13.11.2014 – SP [3] Associação da Indústria de Cogeração de Energia – COGEN. Reunião Técnica. São Paulo, Janeiro de 2015. [4] State Regulation. Consulta internet em 2/2/2015 http:// www.distributed-generation.com/state_regulations.html [5] Ackermann, T. et alii. Distibuted generation: a Definition. Electric Power Systems Research 57 (2001) 195-204. [6] Dostributed Generation. Consulta internet em 2/2/2015 http://www.distributedgeneration.com/distibutedgeneration.html [7] Energy Transport & Environment. Distributed Generation: Definition, Benefits,and Issues. Working Paper Series n. 2003-8. [8] Federal Energy Regulatory Energy – FERC. New PURPA Section 210(m) Regulations Applicable to Small Power Production and Cogeneration Facilities. 18 CFR Part 292. [9] Gaonkar,D.N. Distributed Generation. INTECH. ISBN: 978-953-307-046-9. February 2010. [10] Kind,P. Disruptive Challenges: Finantial Implications and Strategic Responses to a Changing Retail Electric Business. Edison Electric Institute. January 2013. [11] Scheaffer, P. Interconnection os Distributed Generation to Utility Systems. The Regulatory Assistance Project – RAP. September 2011. [12] Lemaire, X. Regulation and Distributed Generation. Sustainable Energy Regulation Network/REEP. [13] Agência Internacional de Energia – IEA. Executive Summary – Distributed Generation. [14] Thornton, R.P. The Role of Flexible & Resilient Energy Generation in the US. IEA CHP/DHC. Paris. May 27-28, 2014. [15] Public Utility Regulatory policie – PURPA – Act 1978. Este trabalho foi originalmente apresentado durante o XXIII Seminário Nacional de Proteção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), realizado em outubro de 2015, na cidade de Foz do Iguaçu (PR).
*Jean Cesare Negri é graduado em engenharia naval, mestre e doutor em engenharia mecânica. Acumula 35 anos de trabalho na Companhia Energética de São Paulo (Cesp), com atuação nas áreas de novas fontes, planejamento, operação e regulação. José Antonio de Oliveira Rosa é engenheiro eletricista, com especialização em Controle de Sistemas de Potência pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Confiabilidade de Sistemas de Potência pela Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Industria (Fupai). Atualmente, é engenheiro especialista e gerente de projetos de P&D na Cesp. José Otávio Lisboa de Azevedo é engenheiro eletricista e de produção. Atualmente, é engenheiro eletrotécnico da Divisão de Planejamento Energético e Programação da Produção da Cesp. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT
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Capítulo VII Circuitos elétricos internos, conexões e refrigeração Por Nunziante Graziano*
Prezado leitor, este fascículo pretende apresentar em detalhes o projeto de revisão da norma brasileira para construção de quadros elétricos e barramentos blindados de baixa tensão. No capítulo inicial deste fascículo apresentamos ao leitor os objetivos deste trabalho, que contemplou a apresentação do panorama atual da ABNT NBR IEC 60439 vigente no Brasil, suas subdivisões, principais pontos de interesse, como a classificação dos painéis em TTA e PTTA, suas interpretações e seus abusos. No segundo capítulo, iniciamos a análise das principais definições e dos termos usuais. No seguinte, continuamos a análise das principais definições, condições de instalação, características de isolamento, proteção contra os choques elétricos e características nominais. No quarto capítulo, finalizamos a apresentação de todas as características construtivas, requisitos de marcação, condições da instalação dos conjuntos e iniciamos os requisitos de construção, apresentando resistência dos materiais e das partes, verificação dos materiais no tocante à corrosão, entre outras propriedades. No quinto capítulo da série, analisamos as principais condições de verificação, construção e performance, quais sejam: grau de proteção, distâncias de isolação e escoamento, proteção contra choques elétricos. No capítulo anterior, analisamos as condições para proteção contra choques elétricos e os métodos de incorporação de dispositivos de manobra e de componentes
conjuntos. E este artigo abordará os circuitos elétricos internos, as conexões e a refrigeração. A proteção contra qualquer contato com as partes vivas deve ser mantida quando da utilização dos dispositivos ou quando da substituição de componentes. O grau de proteção mínimo deve ser IP XXC. As aberturas mais relevantes que aquelas definidas para o grau de proteção IP XXC são permitidas durante a substituição de certas lâmpadas ou de certos fusíveis. Se as portas ou fechamentos do conjunto podem ser abertas por pessoas autorizadas por desbloquear o intertravamento para obter acesso às partes vivas, o intertravamento deve então ser restabelecido automaticamente, no fechamento das portas ou na recolocação dos fechamentos. O conjunto deve ser construído de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme acordo entre o montador do conjunto e o usuário, quando o conjunto está em serviço e sob tensão. Tais operações podem consistir de: inspeção visual de dispositivos de manobra e outros componentes; ajustes e indicações de relés e disparadores; conexões dos condutores e marcações; ajuste de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos; substituição de elementos fusíveis; substituição de lâmpadas de sinalização; certas operações para localização de faltas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com dispositivos adequadamente projetados e isolados. Para permitir manutenção como acordado entre o montador do conjunto e o usuário
em uma unidade funcional desconectada ou grupo de unidades funcionais desconectado no conjunto, com unidades funcionais adjacentes ou grupos de unidades funcionais adjacentes, ainda sob tensão, devem ser tomadas medidas necessárias. A escolha destas medidas depende de fatores, como: condições de serviço, frequência de manutenção, competência da pessoa autorizada, regras dos locais de instalação. Tais medidas podem incluir: •Distância suficiente entre a unidade ou grupo funcional considerado e as unidades ou os grupos funcionais adjacentes. É recomendado que as partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham, tanto quanto possível, meios de fixação imperdíveis; • Uso de barreiras ou obstáculos projetados e dispostos para proteger contra contato direto com os equipamentos em unidades ou grupos funcionais adjacentes; • Uso de proteção de terminais; • Uso de compartimentos para cada unidade ou grupo funcional; •Inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo montador do conjunto. A extensão de barramentos e a conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não devem ser feitas sob tensão, a menos que o conjunto seja projetado para este propósito. Para impedir acesso indevido, obstáculos devem impossibilitar a aproximação não intencional às partes vivas, ou o contato
Apoio
não intencional com as partes vivas do equipamento energizado em serviço normal. Os obstáculos podem ser removidos sem o uso de uma chave ou ferramenta, mas devem estar fixados de maneira que impeça a remoção não intencional. A distância entre um obstáculo condutivo e as partes vivas que eles protegem não deve ser inferior aos valores especificados para as distâncias de isolamento e escoamento. Onde um obstáculo condutivo está separado das partes vivas perigosas somente por proteção básica, constitui uma parte condutiva exposta e medidas para proteção contra as faltas também devem ser aplicadas.
Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes Para as partes fixas, as conexões dos circuitos principais só devem ser conectadas ou desconectadas quando o conjunto não está sob tensão. Em geral, a remoção e a instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta. A desconexão de uma parte fixa deve requerer o seccionamento do conjunto completo ou parte dele. Para prevenir uma manobra não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser equipado de meios para mantê-lo em uma ou mais de suas posições. Onde o trabalho em circuitos energizados é permitido, precauções de segurança apropriadas podem ser necessárias.
As partes removíveis devem ser projetadas de maneira que o seu equipamento elétrico possa ser removido ou conectado com toda segurança ao circuito principal mesmo com o circuito energizado. As partes removíveis podem ser fornecidas com um intertravamento de inserção. As distâncias de escoamento e de isolamento devem ser mantidas durante a transferência de uma posição para outra. A parte removível deve ser equipada com um dispositivo que garanta que ela somente possa ser removida e inserida após o seu circuito principal ter sido desenergizado. Para se impedir uma manobra não autorizada, as partes removíveis ou suas localizações associadas nos conjuntos podem ser providas de um dispositivo de bloqueio para permitir a utilização em uma ou mais posições. Os dispositivos de manobra e componentes devem ser apropriados para aplicação particular com respeito à apresentação externa do conjunto (por exemplo, tipo aberto ou fechado), as suas tensões nominais, correntes nominais, frequência nominal, vida útil, capacidades de estabelecimento e de interrupção, corrente suportável de curtocircuito, etc. A tensão nominal de isolamento e a tensão nominal de impulso suportável dos dispositivos instalados no circuito devem ser superiores ou iguais ao valor das tensões do circuito correspondente. Neste caso, a proteção contra as sobretensões pode ser necessária, por exemplo, para os equipamentos de categoria de
sobretensão II. Os dispositivos de manobra e componentes que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir aos esforços suscetíveis de ocorrerem no ponto de sua instalação, devem ser protegidos por meio de dispositivos de proteção limitadores de corrente, por exemplo, fusíveis ou disjuntores. Na seleção de dispositivos de proteção limitadores de corrente para os dispositivos de manobra incorporados, devem ser levados em conta os valores máximos admissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo, levando em consideração a coordenação. A coordenação de dispositivos de manobra e componentes, por exemplo, de partida de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito, deve atender às normas IEC pertinentes. Os dispositivos de manobra e os componentes devem ser instalados e conectados no conjunto conforme instruções fornecidas pelo fabricante e de modo que o seu bom funcionamento não seja prejudicado pelas influências, tais como: o calor, os arcos elétricos, as vibrações e os campos eletromagnéticos, que estão presentes em serviço normal. Quando fusíveis são instalados, o fabricante original deve informar o tipo e as características nominais dos fusíveis a serem utilizados. Dispositivos com ajustes e rearme que devem ser operados no interior do conjunto devem ser facilmente acessíveis. Unidades
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Apoio
Fascículo
IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT
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funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem) e seus bornes para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem, instalação elétrica, manutenção e substituição. Salvo acordo em contrário entre o montador do conjunto e o usuário, os requisitos de acessibilidade seguintes associados aos conjuntos montados sobre o piso devem ser aplicados: • Os bornes, exceto os bornes para condutores de proteção, devem estar situados pelo menos 0,2 m acima da base dos conjuntos e, além disso, ser colocados de forma que os cabos possam ser conectados facilmente a eles; • Os instrumentos de indicação que precisam ser lidos pelo operador devem estar localizados entre 0,2 m e 2,2 m da base do conjunto; • Os elementos de comando como alavancas, botões de pressão ou elementos semelhantes devem estar localizados a uma altura que eles possam ser facilmente manobrados; isto significa que a linha de centro deve ficar entre 0,2 m e 2 m acima da base do conjunto. Os dispositivos
que são manobrados com pouca frequência, por exemplo menos de uma vez por mês, podem ser instalados a uma altura de até 2,2 m; • Os elementos de comando dos dispositivos de manobra de emergência devem estar acessíveis entre 0,8 m e 1,6 m acima da base do conjunto. As barreiras para dispositivos de manobra manual devem ser projetadas de forma que as emissões típicas geradas pelas manobras não apresentem perigo para o operador. Para minimizar o perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que o projeto e a localização dos fusíveis tornem isso desnecessário. As posições de funcionamento de componentes e dispositivos devem ser claramente identificadas. Se o sentido de manobra não estiver conforme IEC 60447, então, o sentido de manobra deve ser claramente identificado.
Circuitos elétricos internos e conexões Os barramentos (nus ou isolados) devem
estar dispostos de tal forma que um curtocircuito interno não seja esperado. Eles devem ser dimensionados, pelo menos em conformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito e projetados para suportar pelo menos os esforços da corrente de curto-circuito limitada pelos dispositivos de proteção instalados no lado da alimentação dos barramentos. No interior de uma coluna, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e o lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos nestas unidades, podem ser dimensionados com base nos esforços da corrente de curto-circuito reduzida que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito no interior de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob condições normais de funcionamento, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra não é esperado. Salvo acordo em contrário entre o montador do conjunto e o usuário, a seção mínima do neutro em um circuito trifásico e neutro deve ser:
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IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT
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• Para circuitos com uma seção de condutor de fase até e inclusive 16 mm², 100% das fases correspondentes; • Para circuitos com uma seção de condutor de fase acima de 16 mm², 50% das fases correspondentes com um mínimo de 16 mm². É assumido que as correntes de neutro não excedem 50% das correntes de fase. Entretanto, para certas aplicações, as quais levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo, as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida em que essas harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências mais elevadas. Esses requisitos são submetidos a um acordo particular entre o fabricante do conjunto e o usuário. O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o esquema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falta à terra ou uma falta entre uma parte viva e uma parte condutiva exposta não causará funcionamento perigoso não intencional. Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtoscircuitos. Porém, um dispositivo de proteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se o seu funcionamento estiver sujeito a causar perigo. Nesse caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos.
As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas, como resultado da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em funcionamento normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica, no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados. Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contato suficiente e durável. Se a verificação de elevação de temperatura for realizada com base em ensaios, a seleção de condutores e as seções deles utilizados no interior do conjunto devem ser de responsabilidade do fabricante original. Além da capacidade condutora de corrente, a seleção leva em conta: • Os esforços mecânicos aos quais o conjunto pode ser submetido; • O método utilizado para acomodar e fixar os condutores; • O tipo de isolamento; • O tipo de componentes que são conectados (por exemplo, dispositivos de manobra e comando conforme a série ABNT NBR IEC 60947, dispositivos ou equipamentos eletrônicos). No
caso
de
condutores
isolados
sólidos ou flexíveis, os mesmos devem ser dimensionados, pelo menos, em função da tensão nominal de isolamento do circuito considerado. Os condutores que conectam dois pontos de terminação não devem ter junção intermediaria, por exemplo, uma emenda ou uma solda. Os condutores com somente isolação básica devem ser impedidos de entrar em contato com partes vivas nuas de potenciais diferentes. O contato de condutores com arestas vivas deve ser evitado e condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devem ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destes fechamentos ou portas. Entretanto, conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em conjuntos somente em casos em que existir preparação para este tipo de conexão e o tipo especificado de condutor é utilizado. Para os dispositivos diferentes daqueles mencionados anteriormente, terminais de condutores soldados ou extremidades de condutores retorcidas soldadas, não são aceitáveis sob condições de fortes vibrações. Em locais onde existem fortes vibrações durante o serviço normal, por exemplo, no caso de operação de escavadeira e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que seja dada atenção para a sustentação dos condutores. Na forma usual, só um condutor deveria ser
Fascículo
Tabela 1 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (8.6.4) Tipo de condutor
Requisitos
Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica,
O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras
por exemplo, cabos conforme a IEC 60227-3
deve ser evitado, por exemplo, pelo uso de espaçadores
Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura máxima permissível
O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras é
para utilização do condutor de pelo menos 90 °C, por exemplo, cabos conforme a IEC 60245-
permitido se não tiver pressão externa aplicada. O contato
3, ou cabos termoplásticos isolados resistentes ao calor (PVC) conforme a IEC 60227-3
com arestas vivas deve ser evitado.
Os condutores com isolação básica, por exemplo, cabos conforme a IEC 60227-3, tendo
Estes condutores podem ser somente carregados de maneira
uma isolação secundária adicional, por exemplo, cabos cobertos individualmente com
que a temperatura de funcionamento seja inferior a 80 % da
luva retrátil ou cabos individualmente colocados em eletrodutos plásticos
temperatura máxima permissível de utilização do condutor.
Os condutores isolados com material com alta resistência mecânica, por exemplo, isolação
Sem requisitos adicionais
Etileno Tetrafluor Etileno (ETFE), ou condutores com dupla isolação com revestimento externo reforçado para utilização até 3 kV, por exemplo, cabos conforme a IEC 60502 Cabos com único núcleo ou múltiplos núcleos, por exemplo, cabos conforme a IEC 60245-4 ou IEC 60227-4
Apoio
conectado a um borne; a conexão de dois ou mais condutores em um borne é permissível somente naqueles casos em que os bornes são projetados para este fim. O dimensionamento da isolação sólida entre circuitos distintos deve ser baseado no circuito de tensão nominal de isolamento mais elevada. Condutores vivos em um conjunto, que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito, devem ser selecionados e instalados ao longo de todo o conjunto de tal maneira que um curtocircuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. Os condutores vivos não protegidos selecionados e instalados conforme a Tabela 1 deve ter um comprimento total não excedendo 3 m entre o barramento principal e cada DPCC. O método e a extensão da identificação de condutores, por exemplo, por disposição, por cores ou por símbolos, nos bornes aos quais eles são conectados ou nas extremidades dos condutores em si, são responsabilidades do montador do conjunto e devem estar de acordo
com as indicações nos esquemas de ligações e desenhos. Onde apropriado, a identificação de acordo com IEC 60445 deve ser aplicada. O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou pela marcação ou pela cor. Se for utilizada a identificação pela cor, deve ser verde ou verde e amarelo (dupla cor), que são cores estritamente reservadas para o condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um cabo isolado de único núcleo, esta identificação de cor deve ser utilizada, de preferência, por toda a extensão. Todo condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível pela localização e/ ou pela marcação ou pela cor (ver IEC 60445 que exige o azul claro). Os conjuntos podem ser providos de um dispositivo de refrigeração natural e/ou refrigeração ativa (por exemplo, refrigeração forçada, climatização interna, trocador de calor, etc.). Se forem requeridas precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o montador
do conjunto deve fornecer a informação necessária (por exemplo, indicação da necessidade de ter espaço entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem calor). No próximo capítulo deste fascículo continuaremos a análise da IEC 61439-1 em suas condições de refrigeração, conexão de condutores externos e iniciaremos a análise de requisitos de desempenho. Até lá! *Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro da ABNT/CB-003/CE 003 121 002 – Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão – e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da Gimi Quadros Elétricos. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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Led – Evolução e inovação
36
Capítulo VII Gerenciamento térmico – Conclusão Por Vicente Scopacasa*
abordamos
resistência térmica de todos os materiais
as placas metálicas, porém, apresentam
os vários tipos de placas de circuito
No
artigo
anterior,
integrantes da montagem, melhor será
menor condutividade térmica, o que
impresso que podem ser utilizadas
a transferência de calor desde o ponto
faz com que tenhamos maiores valores
com Leds, destacando as características
gerador (junção do Led) até o ambiente.
de temperatura de junção. A Figura 1
construtivas de cada uma, assim como
A placa de circuito impresso é um destes
exibe um experimento, que apresenta
um quadro comparativo dos prós e
componentes da montagem e, portanto,
um
contras. No presente capítulo, vamos
devemos escolher a melhor solução para
diferentes tipos de placas FR-4, com
fornecer mais detalhes sobre a utilização
a nossa aplicação. Os dois tipos de placas
diferentes áreas de cobre e uma placa
das placas de circuito em alguns projetos
mais utilizadas são a FR-4 e a MCPBC
metálica.
através da apresentação de casos práticos
(Metal Core Printed Circuit Board).
e os respectivos testes de temperatura a fim de melhor avaliação das aplicações. Vimos que, quanto menor for a
As
placas
Fascículo
FR-4
entre
As placas dos tipos A, B e C são todas feitas do mesmo material (FR-4) com diferentes áreas de cobre, porém, com a
baixo custo quando comparadas com
mesma espessura de camada de cobre. A
Tipo B
Tipo C
FR-4 63
Tipo D Alumínio
50
44
30 mm x 30 mm T=1.6 mm
Tamanho Placa
34 30 mm x 30 mm T=1.7 mm
Área cobre superior
154 mm2 , t=0.07mm
302mm2 , t=0.07mm
616mm2 , t=0.07mm
500 mm2 , t=0.07mm
Área cobre inferior
154 mm2 , t=0.07mm
302 mm2 , t=0.07mm
616 mm2 , t=0.07mm
-
If (mA)
700
Vf (V)
3.18
3.24
3.29
3.30
Ts (oC)
143
118
95
80
Tj ( C)
165
141
118
103
o
três
são
Material Rthj-a
tipo
comparativo
comumente utilizadas devido ao relativo
Tipo A
do
teste
Figura 1 – Teste comparativo entre placas do tipo FR-4 e metálica.
Apoio
placa do tipo D (metálica) tem área de 500
será o valor de Tj quanto maior for a área
se deve ao fato de que a placa metálica
mm2 com a mesma espessura de cobre das
de cobre, pois quanto maior for a área de
apresenta menor resistência térmica
placas FR-4. As placas foram polarizadas
cobre menor será o valor da resistência
comparado às placas FR-4.
com 700 mA de corrente direta e
térmica, portanto, devemos projetar com
assumimos que as potências dissipadas
a maior área de cobre possível;
sejam bem próximas, principalmente, em
• O menor valor de Tj foi observado
de Tj obtidos, apresentamos o gráfico da
função dos valores de tensão direta dos
com a utilização da placa metálica. Isto
Figura 2.
Para melhor visualização dos valores
LEDs utilizados neste experimento. A temperatura das quatro placas foi estabilizada e todas medidas com o mesmo termopar. Os valores de Ts são apresentados. O teste realizado foi feito em um Led com Rthj-s igual a 10 °C/W, na temperatura ambiente de 25 °C e com um termopar de 0,076 mm de diâmetro. Levando-se em consideração os valores de Ts encontrados e com base no valor da resistência térmica do Led, calculamos o valor das temperaturas de junção (Tj) para cada uma das situações. Analisando os resultados encontrados, podemos concluir que: • Considerando os tipos A, B e C, menor
Figura 2 – Gráfico do valor de Tj em função da área de cobre na placa.
37
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Led – Evolução e inovação
38
O gráfico da Figura 2, mostra o
transferência do calor gerado na superfície
dependemos de muitos fatores para que
decréscimo do valor de Tj em função
onde o Led está montado para a outra
possamos determinar este espaçamento. A
do aumento da área de cobre na placa.
face da placa e aí então ser acoplado ao
potência do Led e o tipo do encapsulamento
Destacamos que o resultado do tipo D,
dissipador térmico. Isto faz com que a placa
são alguns deles, além do tipo de placa que
apesar de ter uma área de cobre menor do
FR-4 normal, com resistência térmica alta,
estamos considerando. Como regra geral,
que a do tipo C, apresentou menor valor de
tenha melhor desempenho na transferência
quanto mais próximos os Leds estão uns
Tj em função da placa ser de alumínio.
de calor e consiga, em muitos casos, ter
dos outros, pior será o espalhamento do
desempenho térmico ainda melhor do que
calor sobre a placa, comprometendo o
as placas metálicas.
desempenho em função do aumento da
No caso de placas do tipo FR-4, pode-se utilizar o artifício da inclusão de furos metalizados ou furos preenchidos.
Uma dúvida muito frequente entre
Este artifício é somente possível quando
os projetistas é relativa ao espaçamento
A Figura 3 apresenta um gráfico que
utilizamos placas FR-4 com dupla face, ou
que deve ser considerado entre os Leds
mostra, para um determinado tipo de
seja, com camada de cobre nas duas faces
montados em uma placa. Na verdade, não
Led, o valor da resistência térmica para 3
da placa. Estes furos são responsáveis pela
existe uma resposta única, uma vez que
tipos de placas em função do espaçamento
resistência térmica do arranjo.
dos Leds. Nota-se que, quanto maior for o espaçamento, menor será o valor da resistência térmica tendendo à estabilização. Para avaliarmos com mais detalhes o que foi comentado, apresentamos mais um experimento em que o mesmo tipo e quantidade de Leds foram montados em três diferentes tipos de placas com tamanhos e espaçamento entre Leds distintos. A Figura 4 traz o resultado deste experimento, em que foram obtidos valores distintos de Ts em função do espaçamento entre os Leds. Notamos que, quanto maior o espaçamento menor será a temperatura Ts, o que indica que o calor está sendo transferido com maior eficiência quando comparado com a placa onde o espaçamento é menor. Na verdade, aqui podemos considerar dois Figura 3 – Gráfico da resistência térmica da placa em função do espaçamento entre os Leds.
fatores
que
efetivamente
estão
contribuindo para o resultado encontrado. O primeiro é o espaçamento entre os Leds e o segundo é que, com o maior espaçamento, temos condições de aumentar a área de
Fascículo
cobre na placa e, como visto anteriormente, isto também tem impacto na redução da resistência térmica e consequente diminuição na temperatura do Led. Com o constante aumento na eficácia dos Leds, cada vez mais produzimos menos calor na transformação da energia elétrica em luz e, consequentemente, menos necessidade de utilização de dissipadores de calor. Dependendo da aplicação, da área de placa disponível, do tipo de Led e da corrente a ele aplicado, podemos projetar Figura 4 – Medidas de Ts em função do espaçamento entre Leds.
luminárias sem a necessidade de incorporar
Apoio
dissipadores. A dissipação do calor pode ser
do projeto térmico através da eliminação
feita na própria placa de circuito impresso,
do ar, que é um péssimo condutor de calor. Falando um pouco mais sobre os
utilizando a camada de cobre.
39
RѲ = L : k x A Em que: RѲ é a resistência térmica da interface
Considerando-se casos mais críticos,
materiais de interface térmica, podemos
(K/W)
aí sim a necessidade da utilização do
dizer que eles têm papel fundamental quanto
L é a espessura da interface (m)
dissipador
para
ao desempenho térmico do sistema, sendo
k é a condutividade térmica da interface
que possamos atingir a condição ideal
importante a escolha do melhor material
(W/mK)
de operação dos Leds. A seguir, vamos
para tal função. Como dito anteriormente, a
A é a área da superfície de contato (m2)
apresentar outro experimento, em que,
principal função dos materiais de interface
utilizando a mesma placa de Led com e sem
térmica é o de preencher os bolsões de
dissipador, será avaliado o comportamento
ar que normalmente aparecem quando
são fornecidas pelos fabricantes sendo
da temperatura de junção.
torna-se
necessária
Normalmente,
estas
informações
da junção de dois materiais, no caso, a
importante que tenhamos o conhecimento
A Figura 5 mostra os resultados dos
placa de circuito impresso ao dissipador.
de como estes parâmetros trabalham
testes realizados com estas duas situações
Além disso, estas interfaces podem ter
em conjunto para cada aplicação. Como
e concluímos que a temperatura de junção
funções adicionais, como atuar como
exemplo, podemos citar que, em muitos
é menor com a utilização do dissipador, 97
isolante elétrico ou promover uma conexão
casos, um material com baixa condutividade
°C, contra 118 °C da mesma placa sem o
mecânica entre duas superfícies.
térmica, porém, com menor espessura pode
dissipador. Por outro lado, notamos também
Existem vários tipos de interfaces
ter menor resistência térmica do que um
que a diferença entre as duas situações não é
térmicas, como pastas, fitas, pads, mantas,
material com alta condutividade térmica,
muito grande e, dependendo dos resultados
entre outras. Cada uma destas interfaces
com maior espessura. Resumindo, quanto
dos testes LM80-08 do fabricante do Led,
apresenta vantagens e desvantagens quanto
menor for a espessura da interface térmica
podemos considerar a possibilidade de ter
à eficácia, automação e praticidade na
melhor.
o Led trabalhando sem o dissipador em
utilização, necessidade de retrabalho e
Com isto concluímos o assunto sobre
uma condição mais extrema, desde que não
principalmente quanto à sua espessura.
projetos térmicos. No próximo capítulo,
comprometa a sua vida útil.
Como podemos notar, várias são as
iniciaremos uma nova fase, abordando aspectos do projeto elétrico com Leds.
Convém lembrar que, sempre que
características que devemos considerar
utilizamos o dissipador de calor, temos
quando da escolha da interface térmica
necessariamente
uma
e não somente a sua condutividade. A
Referências:
interface térmica entre a placa de circuito
espessura da interface é muito importante,
1.
e o dissipador, assegurando, assim, o
pois a resistência térmica é dependente
SE-AP0002A, June 15 2011, da Nichia.
preenchimento dos bolsões de ar entre as
desta espessura como podemos ver na
2. AB32 LUXEON Rebel Platform Assembly
duas superfícies, aumentando a eficiência
equação a seguir:
and Handling Information Application
que
utilizar
Thermal
design
of
the
LEDs,
Brief 20150330 da Lumileds. 3. Thermal management of Cree XLamp LEDs, CLD-AP05 rev 3E da Cree.
Sem dissipador Material Rthj-a
Com dissipador FR-4
44
32 30 mm x 30 mm T=1.6 mm
Tamanho Placa
616 mm2 , t=0.07mm
Área cobre
700
If (mA) Vf (V)
3.29
3.49
Ts (oC)
95
73
Tj (oC)
118
97
Figura 5 – Resultados do experimento realizado com a mesma placa de Led com e sem dissipador.
*Vicente Scopacasa é engenheiro eletrônico com pós-graduação em administração de marketing. Tem sólida experiência em semicondutores, tendo trabalhado em empresas do setor por mais de 40 anos. Especificamente em Leds, atuou por mais de 30 anos em empresas líderes na fabricação de componentes, tanto no Brasil como no exterior. Atua hoje como consultor na área de iluminação de estado sólido e como professor em cursos de especialização e de pós-graduação. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
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Curto-circuito para a seletividade
40
Capítulo VII Sistemas aterrados por resistência de alto valor Por Cláudio Mardegan*
Em continuidade ao capítulo anterior, este artigo trata de sistemas aterrados por resistência de alto valor (RAV), ou seja, todo sistema que possui a maior resistência possível conectada no neutro do sistema.
A tabela 3 apresenta os valores das capacitâncias típicas de protetores de surto, por nível de tensão. Tabela 3 – Protetores de surto Protetores de Surto
c4) TCs e TPs As tabelas 1 e 2 são baseadas na norma ANSI C37.011-1979 e mostram as faixas dos valores de capacitância de charging de TPs e TCs, respectivamente. Tabela 1 – TPs Tensão kV 15 25 34.5 46 69 115 138 161 196 230 345
Entre Fases Cmin Cmáx [pF] [pF] 260 260 250 440 310 440 350 430 360 440 470 520 490 550 510 580 600 680 -
Cmin [pF] 270 270 300 340 480 530 510 580 600 920
Fase-Terra Cmáx [pF] 800 900 970 1300 610 660 700 820 810 920
ANSI C37.011-1979 (Tabela 3)
Fascículo
(c5) Protetores de surto
Tabela 2 – TCs Tensão kV 15 25 34.5 46 69 115 138 161 196 230 345
Fase-Terra Cmin [pF] 180 160 170 170 210 310 330 350 ANSI C37.011-1979 (Tabela 3)
Cmáx [pF] 260 250 220 260 320 380 390 420 -
Tensão [V] 480 600 2400 4160 6900 13800
3Ico [A] 0.313 0.392 0.784 1.358 2.253 2.253
Co [μF] 1 1 0.5 0.5 0.5 0.25
(c6) Buchas Na tabela 4 são apresentados os valores de capacitância para a terra de buchas externas. Tabela 4 – Valores de capacitância para buchas externas Tensão Corrente Capacitância [V] [A] [ μF] 15 600 160 a 180 1200 190 a 220 400 200 a 450 600 280 23 1200 190 a 450 2000 280 a 650 3000 370 a 560 4000 500 a 620 400 200 a 390 600 150 a 220 34.5 1200 170 a 390 2000 240 a 360 3000 350 a 620 400 180 a 330 46 600 150 a 280 1200 170 a 330 2000 200 a 330 400 180 a 270 69 600 250 1200 160 a 290 2000 210 a 320
Tensão [V] 115
138
161
196 330 345
500
Corrente [A] 800 1200 1600 800 1200 1600 800 1200 1600 800 1200 1600 1600 800 A 2000 BIL 1050kV BIL 1175kV BIL 1300kV 800 A 2000 BIL 1425kV BIL 1550kV BIL 1675kV
Capacitância [ μF] 250 a 450 250 a 420 250 a 430 250 a 450 250 a 420 250 a 460 260 a 440 260 a 440 260 a 440 350 a 550 350 a 550 350 a 550 530 550 500 450 500 500 520
Apoio
(c7) Barramentos
seguir apresentadas podem ser utilizadas para a sua determinação.
Apresentam-se na tabela 5 as capacitâncias de fase de barramentos.
Cabos unipolares blindados, não blindados em conduítes metálicos, tripolares com blindagem individual de cada condutor:
Tabela 5 – Capacitância dos barramentos de fase BARRA DE FASE ISOLADA
Corrente [A] 1200 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 9000 10000 11000 12000
Classe 15 kV BIL 110 kV [pF / m] 29.2 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 45.9 46.9 45.9 46.9 45.9 62.3 45.9 62.3 45.9 62.3 45.9 62.3 56.8 74.1 56.8 74.1 71.2 71.2 71.2 77.8 77.8
Classe 23 kV BIL 150 kV [pF / m] 26.2 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 40.7 44.3 41.7 44.3 41.7 51.8 41.7 51.8 44.3 51.8 44.3 51.8 47.2 57.7 47.2 57.7 57.7 59.4 59.4 67.3 67.3
Co =
BARRA DE FASE SEGREGADA
Classe 15 kV BIL 110 kV [pF / m] 32.8 32.8 33.5
0.02411 D log dc
x εr
μF / cond km
Em que: Co = Capacitância em μF / km / Cond; D = Diâmetro sobre a isolação para condutores não blindados, ou diâmetro sobre a blindagem para cabos com blindagem [mm];
32.8
33.5
dC = Diâmetro do condutor [mm];
32.8
41.3
εr = Constante dielétrica do meio isolante.
41.0
48.9
49.2
56.1
Cabos tripolares não blindados, armados ou revestidos com chumbo: Co =
56.1
(c8) Cabos A capacitância dos cabos, sempre que possível, deve ser obtida junto aos fabricantes. Na falta dessa informação, as equações a
Em que:
μF 0.02736 x εr / cond km D1 log dc
D1 = 3.e1 + dC + b; e1 = Espessura da isolação em [mm]; dC = Diâmetro do condutor [mm]; b = Espessura da capa de isolação; εr = Constante dielétrica do meio isolante. A Tabela 6 apresenta os valores típicos da constante dielétrica por tipo de material isolante.
41
Apoio
Curto-circuito para a seletividade
42
Tabela 6 – Constantes dielétricas εr [em 60 Hz] Material PVC EPR XLPE PE Borracha Butílica Papel Óleo Gás Ar
Faixa 4.0 a 6.0 3.0 a 4.0
Valor Típico 5.0 3.2 3.0 2.3 4.0 3.7 3.5 3.5 1.0
(c9) Cálculo da corrente de Charging
Figura 1 – Corrente de falta IG, circulando pela resistência e capacitâncias do sistema.
Em sistema não aterrado A corrente em cada capacitância é igual a:
resistência de alto valor. Assim, existem duas condições que devem ser seguidas: ▶ A corrente primária deverá ser maior do que a corrente de
Em condições de regime, essas correntes ficam defasadas de
charging (que circula pelas capacitâncias próprias) multiplicada por
120° entre si, cuja resultante é praticamente nula. Entretanto, na
três a fim de evitar a sobretensão transitória;
ocorrência de uma falta à terra, a tensão resultante será três vezes a
▶ Definição da potência do transformador, a partir da corrente
tensão fase-terra. Assim, a corrente que aparecerá será:
3IC0. A Figura 3 ilustra uma configuração típica. A corrente de charging é obtida a partir da soma das correntes
Em sistema aterrado por resistor de alto valor
de todas as capacitâncias próprias. Da Figura 3, pode-se concluir que a capacitância total
Nestas condições, a corrente de falta à terra irá circular,
C0-TOTAL é calculada como segue:
conforme mostrado na Figura 1. C0-TOTAL = 2 Cg + CS + CC + 2 CT
A Figura 2 mostra o diagrama fasorial das tensões e corrente de IG, 3IC0 e IR. Em que: (d) Aterramento do neutro de gerador por transformador de aterramento e resistor no secundário
Cg = Capacitância própria do gerador em micro-Farad; CS = Capacitância do capacitor de surto em micro-Farad; CC = Capacitância própria do cabo em micro-Farad;
Fascículo
Este método nada mais é do que o método de aterramento por
CT = Capacitância própria do transformador em micro-Farad.
Figura 2 – Diagrama vetorial em um sistema aterrado por resistência de alto valor.
Apoio
43
Apoio
Curto-circuito para a seletividade
44
Figura 3 – Capacitâncias próprias em um circuito típico de gerador.
Tabela 7 – Fator de sobrecarga para dimensionar transformador do neutro gerador Tempo 1 minuto 5 minutos 30 minutos 1 hora 2 horas
Fator de sobrecarga
Fator 4.7 2.8 1.8 1.6 1.4
Exemplo Os valores das capacitâncias de charging, sempre que possível, devem ser obtidas dos fabricantes dos respectivos equipamentos. Quando isto não ocorrer, estas informações podem ser obtidas nas literaturas pertinentes (como, por exemplo, o IEEE Std C37.011). Assim, a corrente limitada no primário é calculada com base na seguinte equação:
A sequência para dimensionar a potência do transformador de aterramento é a seguinte: ▶ Cálculo da corrente de charging (IC0) e consequentemente 3IC0; ▶ Definição da tensão nominal entre fases do sistema (VFF);
Fascículo
▶ Cálculo da tensão fase-neutro do sistema (VFN = VFF / √3); ▶ Determinação dos kVAs capacitivos = VFN x (3IC0); ▶ Definição da tensão primária V1 do transformador de aterramento; ▶ Definição da tensão secundária V2 do transforamdor de aterramento; ▶ Cálculo da relação de transformação do transformador de aterramento K = V1/V2; ▶ Determinação da tensão real no secundário (V2R = VFN / K); ▶ Cálculo da corrente do resistor secundário IRESISTOR = VFN x (3IC0) / V2R; ▶ Cálculo do valor do resistor: R= V2R / IRESISTOR; ▶ Determinação da potência de curta duração kVATEMPO = VFF x (3IC0) / FS (obtido da Tabela 7).
Um gerador de 13.8 kV (entre fases) possui uma corrente 3Ico
= 4.39 A. Calcule a potência do transformador para um tempo de eliminação de falta de até duas horas. Solução
Seguindo-se os passos mostrados anteriormente, tem-se: 3Ico = kVFF-n = kVFT-n = kVAcap= V1 trafo= V2 trafo= Relação = V2 real = I Resistor = R-Sec. = kVA-Duty = Tempo = FS = kVA-Trafo= kVA-Escolhido =
4.39 13.8 7.967434 34.97703 7967.434 500 15.93487 500 69.95407 7.147547 60.582 2 1.5 43.27286 50
A kV kV kVA V V V A Ohms horas Tabela 1.3.1 kVA kVA
*Cláudio Sérgio Mardegan é diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda. É engenheiro eletricista formado pela Unifei, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 35 anos nesta área. É autor do livro “Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais”, patrocinado pela Schneider, e coautor do “Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras”. É membro sênior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE que elaboram os “Color Books”. É Chairman do Capítulo 6 do Buff Book, atual 3004 series (3004.6) sobre Ground Fault Protection e também participa de Forensics. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
45
46
Reportagem Por Bruno Moreira
Rede sobrecarregada Serviços de manutenção prestados pelas concessionárias em redes de distribuição, via de regra, são satisfatórios. Falhas costumam acontecer por conta de sobrecargas nos circuitos elétricos
D
e uma maneira geral, as pessoas
não se trata de uma ‘rede velha’, tendo
e operada sem respeitar os limites de
ficam intrigadas quando a energia elétrica
em vista que, frequentemente, há troca
carregamento”, explica Rangel.
falta em suas casas. Quando não é porque
de equipamentos, como demonstrado
O engenheiro destaca que não há
a conta de luz não foi paga, obviamente,
nos balanços anuais das companhias”.
equipe
ficam pensando o que ocorreu. Em dias de
A respeito dos serviços de manutenção
resolver um problema crônico de carga
vento forte ou chuva torrencial, aventam a
prestados
imposta
possibilidade (têm a quase certeza) de que
engenheiro eletricista enfatiza que eles
quando o consumidor bem entender. Este
uma árvore despencou em um cabo de
são satisfatórios. Conforme Rangel, as
aumento de carga, que não consegue
energia ou de que houve um curto-circuito
distribuidoras contam com pessoal técnico
ser suportado pelos cabos das redes,
em um transformador. Se a interrupção
que recebe treinamento específico antes de
geralmente
de energia elétrica é recorrente, e mesmo
atuarem na área. “O que o público associa
demanda tabelados há décadas, inicia um
se não é, isto pode gerar a desconfiança
indevidamente é ‘manutenção bem-feita’
processo de decomposição no isolamento
de que os equipamentos que compõem
com ‘falta de luz’. A ‘falta de luz’ é um
dos equipamentos elétricos da rede de
a rede elétrica de distribuição não estão
evento que sempre denota um problema
distribuição que resulta em falhas futuras.
lá em suas melhores condições e de que,
grave, mas raramente é provocado por
De acordo com Rangel, o investimento
consequentemente, a distribuidora de
manutenção malfeita”, explica.
pode empurrar o problema mais para a
energia tem falhado na manutenção e
frente, pois novos e maiores equipamentos
modernização de seus ativos.
eletricista, é uma sobrecarga nos circuitos
aliviarão
pelas
concessionárias,
o
O mais usual, segundo o engenheiro
de
manutenção
aos
os
que
componentes
baseado
em
existentes,
consiga de
rede
fatores
mas,
com
de
o
engenheiro
provocar as falhas nos equipamentos. “O
crescimento das cidades, ele acabará por
eletricista, diretor da Abracopel-RJ, Estellito
problema não é uma rede malconservada,
aparecer novamente.
Rangel Júnior, este não é o verdadeiro
mas
problema das redes de distribuição de
sobrecarregada. As sobrecargas provocam
com engenheiro, seria adotar a rede
energia elétrica do país. Rangel explica
estresse no isolamento e posterior falha por
de dispositivos de proteção, que, no
que não é possível saber a idade média
curtos-circuitos, liberando enorme energia
entanto, acarretaria o desligamento dos
dos equipamentos que compõem as
durante o defeito. Nas redes subterrâneas
equipamentos para a preservação da rede.
redes, porque estes dados não são
temos fumaça, incêndios e explosões
Posto isto, questiona Rangel: se a avaliação
disponibilizados
concessionárias,
como consequências diretas de uma rede
das concessionárias é feita pela Agência
porém, “podemos dizer com certeza que
projetada sob o conceito de ‘mais barata’
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com
Contudo,
segundo
pelas
o
uma
rede
frequentemente
Neste sentido, a solução, de acordo
47
O Setor Elétrico / Julho de 2016
base em continuidade de fornecimento com índice DEC - Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora – e FEC – Frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora –, quem vai então propor este desligamento? “Todos ficam pressionados em produzir sem parar e, como consequência, os riscos para a população aumentam”, diz. Para resolver o problema, o ideal, segundo Rangel, seria dotar o contrato de concessão de obrigações à concessionária com itens de proteção que tornem a rede mais segura para a população. “Hoje o foco está na continuidade operacional e não há impedimento à concessionária empregar a configuração mais barata e insegura para a população”, diz. Outros especialistas são ainda mais críticos em relação ao trabalho realizado pelas distribuidoras de energia elétrica do país junto à população. Alguns deles afirmam que a postura das concessionárias diante de sua rede pode ser resumida à poda de árvores e a medir e cobrar bem a energia elétrica consumida. Isto pode ser exemplificado com os investimentos destinados à implementação de redes inteligentes,
que,
muitas
vezes,
se
restringem à instalação de medidores inteligentes. Assim, grosso modo, não haveria por parte das concessionárias uma preocupação com a qualidade de energia, mas sim com o simples fornecimento.
No que concerne aos processos de
manutenção
propriamente
ditos,
eles
são, segundo especialistas, avaliados, de modo geral, de acordo com dois critérios: o primeiro é o custo dos ativos. Por este ângulo, a manutenção corretiva, que é realizada após o dano, é direcionada aos equipamentos com baixo custo. O segundo critério é a relevância do ativo, ou seja, se ocorresse a falha neste equipamento, qual seria sua importância e repercussão.
O engenheiro eletricista e especialista
em manutenção de sistemas elétricos, diretor da Techmarc Engenharia, Marcelo Paulino, destaca, por sua vez, que o regime de manutenção (periodicidade, tipo e qualidade do teste) por parte das
48
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2016
distribuidoras está atrelado também à
a falta de investimentos em substituição
que a compõem mais preparados para
tecnologia agregada à instalação. Ou seja,
de equipamentos, a falta de aparelhar
qualquer intempérie.
dependendo da tecnologia utilizada na rede
melhor a equipe de manutenção; e a
O grande obstáculo para a maior
de distribuição, o técnico empregado para
falta de pontos de manobra nessa rede –
difusão desse tipo de rede no país é o alto
realizar o serviço terá uma melhor postura,
chaves estratégicas posicionadas -, pois
preço de sua instalação e manutenção em
melhor formação e um conhecimento mais
com estes pontos, na ocorrência de um
comparação com a redes aéreas. Bento
aprofundando da rede. Neste sentido,
evento, a distribuidora consegue desligar
concorda com isso, mas argumenta que
Paulino chama atenção também para as
a rede. Aqui, explica Bento, o melhor é
as redes áreas brasileiras são muito ruins
diferenças de realidades envolvendo as
que esse desligamento ocorra de maneira
mesmo comparadas com outras redes
distribuidoras do país, às vezes em uma
automatizada.
áreas do mundo e que a interrupção de
mesma região. Por exemplo, no Nordeste,
Citando dados da Associação Brasileira
energia causada por elas também é cara,
segundo ele, há concessionárias com alto
de Distribuidores de Energia Elétrica
pois interfere na produção do país. Nesse
grau de tecnologia instalada e outras
(Abradee), o engenheiro eletricista mostra
sentido, precisaria haver subsídios por
empresas que não têm agregação de
que o DEC médio das distribuidoras
parte do Governo para que a tecnologia
tecnologia. Passando
ao
largo
brasileiras, que chegou ao patamar de
se espalhasse, ou pelo menos, segundo
discussão
aproximadamente 27 horas por ano em
o diretor-executivo, a adoção de critérios
engenheiro
da
1997, gira, na atualidade, em torno de
técnicos, como, por exemplo, a instalação
redes
18 horas por ano, representando uma
de redes subterrâneas em locais com alta
subterrâneas e diretor-executivo da RDS
queda de 30%. Queda mais vertiginosa
concentração de carga.
Brasil, Daniel Bento, afirma a importância
ocorreu com o FEC, que saiu de quase
do DEC (duração) e do FEC (frequência)
22 interrupções por ano para cerca de
para fundamentar a precariedade da rede
10
e da manutenção que ela vem recebendo.
Não obstante a diminuição dos índices,
“Esses dois indicadores revelam muita
Bento
números
Eletropaulo, William Fernandes, faz questão
coisa”, diz. Assim, se uma concessionária
ainda são muito altos e faz questão de
de salientar, primeiramente, que não há
apresentar um FEC alto e um DEC baixo, isto
destacar que não se trata de negligência
obrigatoriedade estipulada em contrato
significa que há vários pequenos problemas
por parte das distribuidoras que todos
para a troca de equipamentos da rede, seja
afetando sua rede constantemente, como
os anos investem em modernização e
ela distribuição aérea, subtransmissão ou
uma cruzeta podre, um isolador solto ou
manutenção da rede, até porque os índices
redes subterrâneas. Não obstante, a rede
uma árvore encostando em um fio. “Não
influenciam na remuneração via tarifa das
da AES Eletropaulo não é antiga, segundo
é nada grande”. Caso seja um DEC alto
distribuidoras. Isto se deve, segundo ele,
Fernandes, pois a distribuidora realiza
e um FEC baixo, isto significa que um
porque basicamente a rede de distribuição
planos anuais de manutenção baseados
grande problema afetou sua rede, mas que
brasileira é aérea e este tipo apresenta um
em taxas de falha e na confiabilidade do
ele não costuma ocorrer com frequência.
limite técnico.
equipamento, seguindo normas e critérios
Pode ser que um grande transformador
técnicos estabelecidos pelas entidades
de uma subestação, componente de
(baixá-los
grande criticidade, tenha sido danificado.
investirmos
Neste caso, a equipe de manutenção
argumenta o diretor da RDS, destacando
os três tipos de manutenção previstas:
demorará mais para realizar o reparo e,
que na Avenida Paulista ou na Praça da Sé,
a corretiva, de caráter emergencial; a
consequentemente,
levantada eletricista,
por
Rangel,
o
especialista
em
interrupções acredita
no
mesmo
que
estes
Distribuidoras de energia elétrica
período.
“Se quisermos sair desses indicadores ainda
mais),
será
em
redes
subterrâneas”,
preciso
O diretor de obras e manutenção da AES
responsáveis e por fabricantes.
Fernandes relata que a empresa realiza
de
em São Paulo (SP), locais alimentados por
preditiva, basicamente constituída por
energia elétrica para os consumidores
redes subterrâneas de energia elétrica, o
inspeções instrumentais, não invasivas;
ficará prejudicada naquele período.
DEC e o FEC medidos são comparáveis a
e a preventiva, que atua antes de a
O
entanto,
países da Europa. A Holanda, por exemplo,
falha ocorrer. Segundo o diretor, não
segundo o diretor da RDS Brasil, é quando
que possui 100% de sua rede distribuição
existe prioridade, mas sim critério. Um
o FEC e o DEC são altos, pois, significa
enterrada, apresenta um DEC de 33
transformador instalado em um poste
que vêm ocorrendo vários problemas de
minutos e um FEC de 0,3. “É preciso ter
tem uma complexidade distinta de um
grandes proporções. Nesse cenário, de
redes com mais confiabilidade e isso só
transformador de uma subestação, por
acordo com Bento, pode-se dizer que a
com redes subterrâneas”, sentencia o
isso, de acordo com normas técnicas
rede é precária. A explicação para que uma
engenheiro eletricista, sublinhando que
nacionais e internacionais, apresentam
rede tenha se tornado tão problemática
todos os elementos das redes enterradas
um tipo de manutenção diferente. Em
passa por diversos motivos, entre os quais:
são mais robustos, sendo os cabos isolados
relação à periodicidade da manutenção,
problema
a
distribuição
maior,
no
50
Reportagem
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Fernandes diz que ele dependerá da
não há obrigatoriedade de troca dos
sobrecarga, Gusmão enfatiza que, nas redes
criticidade do equipamento. Logicamente,
equipamentos,
pela
subterrâneas da Cemig, eles não ocorrem,
segundo ele, um transformador de uma
distribuidora em função do desempenho.
já que é feito um monitoramento constante.
subtransmissora, que atende a dez mil
“O regulamento diz que cabe à distribuidora
Já nas redes áreas, segundo ele, em
unidades consumidoras, é mais crítico
manter os equipamentos aptos para sua
algumas situações pode ocorrer sobrecarga
do que um transformador de uma rede
função”, explica. A frequência e o custo
no circuito secundário do transformador,
de distribuição que leva energia a 150
da manutenção também são motivadores.
devido, na maioria das vezes, a ligações
unidades consumidoras.
Conforme
estiverem
novas. “O próprio cliente aumenta a
sendo
Gusmão,
esta
se
feita
ficando fora dos padrões aceitáveis pela
carga, com o uso do ar condicionado, por
área da concessionária é, conforme o diretor
concessionária, eles devem ser trocados.
exemplo. E ele não é obrigado a notificar a
de obras e manutenção da distribuidora, a
Os tipos de manutenção, de acordo
distribuidora que irá fazer isso”, diz. Nesse
árvore. “A questão arbórea é responsável
com o superintendente da Cemig, variam
sentido, são cargas que são adicionadas ao
por cerca de 55% de nossas ocorrências”,
de acordo com o ativo. “Dependendo
sistema da distribuidora sem ela mesmo ter
diz. Por isso, a concessionária investiu nos
do
manutenção
ciência. Gusmão explica que este aumento
anos de 2015 e 2016, R$ 500 mil anuais em
corretiva”, diz. Em um isolador, por
se dá mais no verão, em residência, ou em
podas de árvores. Fernandes enfatiza que
exemplo, segundo Gusmão, é muito
áreas rurais, por conta da mecanização da
AES Eletropaulo não apresenta problemas
difícil verificar de forma preventiva se
lavoura ou da industrialização da produção
relacionados a equipamentos obsoletos e
haverá uma falha. O mesmo acontece
por parte de um cliente. A previsão de
sobrecargas, haja visto que realiza muitos
com um transformador de rede. Devido à
aumento de carga só acontece junto a
investimentos
Um dos maiores ofensores das redes
ativo
só
ocorre
a
rede,
capilaridade da rede da Cemig – são 500
consumidores industriais, que precisam
como novas tecnologias, procedimentos,
mil quilômetros – e, consequentemente,
refazer
equipamentos e ferra mentas. Para se ter
à quantidade de transformadores desse
notificam a distribuidora, que recalcula
uma ideia, a distribuidora está investindo,
tipo instalados, torna-se muito difícil
e faz os investimentos necessários para a
neste ano de 2016, cerca de R$ 790 milhões
trabalhar preventivamente, conforme o
nova carga.
em modernização e expansão da rede. A
superintendente. Já, no que se refere
equipe de manutenção da AES Eletropaulo
a transformadores de subestações, por
ativos da rede de distribuição, a Cemig
(própria e terceirizada) é composto por
georreferenciamento, a Cemig consegue
conta com dois mil empregados, entre
quatro mil profissionais, entre técnicos e
atuar de maneira preventiva, fazendo
terceirizados e próprios, e mais 450
eletricistas.
coleta e análise de óleo isolante, assim
funcionários para a realização de serviços
Do mesmo modo que Fernandes,
como
o
verificar
e
em
inovação
superintendente Manutenção
Cemig,
Danilo
de
de
na
Operação
Distribuição
Gusmão,
afirma
da que
análises se
os
seu
contrato
de
demanda
e
Para o processo de manutenção de
termográficas
para
em subestações e linhas. A concessionária
equipamentos
estão
investe, segundo Gusmão, cerca de R$
sobreaquecendo.
300 mil por ano, em manutenção corretiva,
preditiva e preventiva.
A respeito de problemas relacionados à
Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES
Ano 1 - Edição 3 / Julho de 2016
A vez da energia solar Cobertura do Brasil Solar Power 2016 e uma entrevista exclusiva com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia
Eólica de pequeno porte Artigo analisa mercado, viabilidade técnico-econômica e potenciais consumidores *Notícias selecionadas sobre o mundo das energias renováveis complementares eólica e solar*
APOIO
Solar
52
notícias
Maior usina solar da América tem construção iniciada Empreendimento da Enel ficará localizado em Ribeira do Piauí, no estado do Piauí, e terá capacidade instalada de 292 MW
A maior usina solar
e em processo de construção
toneladas de CO2. Além disso,
Enel. O projeto deverá entrar em
da América Latina teve
o empreendimento Ituperava,
segundo a Enel, Nova Olinda
operação no segundo semestre
sua construção iniciada. O
com 254 MW, este que, após a
será construída em uma área com
de 2017.
empreendimento, chamado de
conclusão, será o segundo maior
altos níveis de radiação solar e
Nova Olinda, ficará situado em
projeto de energia solar do Brasil.
contribuirá significativamente para
uma capacidade instalada total
Ribeira do Piauí, no estado do
atender à crescente demanda de
de 546 MW, dos quais 401 MW
Piauí, e terá capacidade instalada
Nova Olinda será capaz de
energia do país.
são de energia eólica, 12 MW de
de 292 MW. A edificação da
gerar mais de 600 GWh por
energia solar fotovoltaica e 133
usina está sendo levada a cabo
ano, o suficiente para atender
empreendimento, serão
MW de energia hídrica. Além
pela Enel Green Power Brasil
às necessidades de consumo de
investidos cerca de 300 milhões
disso, a empresa tem 442 MW de
(EGPB), subsidiária da Enel, que já
energia anual de cerca de 300
de dólares, montante que faz
projetos de energia eólica, 102
apresenta em operação no Brasil
mil lares brasileiros, evitando
parte dos investimentos previstos
MW de hidrelétrica e 807 MW de
a emissão de cerca de 350 mil
no plano estratégico atual da
energia solar em execução.
a usina Fontes Solar, com 11 MW,
Conforme a EGPB, a usina
Para erguer o novo
A EGPB tem atualmente
Fabricante francesa se instala no Brasil para atender ao mercado de energia solar Ciel & Terre Brasil aposta no mercado flutuante como solução sustentável para geração híbrida de energia e espera volume negócios de R$ 30 milhões no primeiro ano
A Ciel & Terre, fabricante
há necessidade de se investir em
francesa de tecnologias para
transmissão ou em subestação,
usinas flutuantes de geração
como acontece em muitos
fotovoltaica, acaba de chegar
projetos eólicos, por exemplo.
ao país com o objetivo de
atender ao mercado de energia
sanitários e lixões, a ideia é
solar flutuante.
transformá-los em verdadeiras
fazendas solares, cobrindo
A proposta da companhia
No caso dos aterros
é oferecer soluções completas
esses locais com os flutuadores
em projetos de usinas
para gerar energia limpa e,
flutuantes de geração solar,
ao mesmo tempo, garantir
no modelo de EPC, e atuando
tratamento adequado às
em instalações, como usinas
áreas impactadas. A proposta
hidrelétricas, estações de
é aproveitar a tecnologia
este tipo de terreno, já que
flutuador reduz em até 70% o
tratamento, agricultura, etc.
consagrada dos flutuadores
possui um sistema flexível de
nível de evaporação da água, o
solares de reservatórios de
fixação capaz de compensar o
que permite ao agricultor elevar
é gerar energia solar em
água para ser utilizada nos mais
movimento e as oscilações de
em até 25% o volume de água
reservatórios de usinas
de cinco mil lixões e aterros
uma área de lixão.
disponível para a produção
hidrelétricas e aproveitar as
existentes no Brasil.
agrícola.
vantagens de infraestrutura
agronegócio, a Ciel & Terre
já existentes nas instalações,
nessa área é obter um volume
Brasil pretende instalar os
o setor de saneamento, em
além de oferecer soluções
de negócios da ordem de R$
flutuadores em lagos e represas
que as empresas podem se
sustentáveis ao processo
30 milhões com a entrada
de propriedades rurais e, dessa
beneficiar com maior oferta
de hibridização da matriz
de 5 MW no primeiro ano
forma, garantir o abastecimento
hídrica, que é o seu principal
energética brasileira. Como a
de projeto. O flutuador
energético para a produção.
ativo, e ter mais segurança
estrutura está toda pronta, não
solar é indicado para cobrir
Estudos mostram que o
energética nas operações.
A intenção da empresa
A expectativa da empresa
Já para o setor do
Outra área de atuação será
Solar
notícias
Cresce emprego na área de energias renováveis Energia solar foi um dos setores que mais empregou em 2015, tendo sido responsável por 2,8 milhões de postos de trabalho Estatísticas de energias renováveis e empregos publicadas no balanço anual da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) revelam que o número de pessoas empregadas na indústria global de energia renovável cresceu 5% em 2015, chegando a 8,1 milhões. A energia solar seria responsável por 2,8 milhões de postos de trabalho nesse mesmo ano. A maioria dos empregos criados nesse setor foi em operação e manutenção, e os maiores empregadores são a China, o Brasil e a Índia. No Brasil, atualmente, o maior número de empregados na indústria de energia renovável está nos setores de bioenergia e de grandes hidrelétricas, embora também cresçam os empregos no setor eólico, graças a um aumento nas
instalações e manufatura nacional. Dessa forma, há potencial para que o setor solar fotovoltaico ganhe mercado, à medida que aumentam as instalações e cresce a capacidade planejada para 3,3 GW até 2018. Além dos 60.000 a 90.000 empregos possíveis a serem gerados, a produção nacional de módulos promete um grande potencial, considerando que o foco se desloca da instalação. Na Alemanha, por exemplo, havia 100.000 empregos no setor fotovoltaico (FV) quando o mercado atingiu 7 GW em 2012. Várias empresas do setor solar FV já demonstraram interesse em investir em produção local, portanto, o mercado de trabalho brasileiro nesse setor, com 4.000 empregados, pode tornar-se uma parte essencial da economia
dentro de alguns anos. Globalmente, as instalações solares FV cresceram em 20% em 2015, com a China, o Japão e os Estados Unidos na liderança. O maior empregador de solar FV é a China, com 1,7 milhão de empregos em 2015. Como os Estados Unidos e a União Europeia vêm cobrando impostos sobre as importações de painéis chineses, alguns fornecedores chineses de módulos reagiram implantando novas instalações em países, como o Brasil. Além disso, à medida que aumenta a energia solar FV distribuída, torna-se mais fácil implantar localmente certas partes da cadeia de valor – tais como montagem, distribuição ou serviços pós-venda –, criando assim ainda mais empregos.
Patola
1/2
A geração de vagas e a expansão prevista no setor solar FV no Brasil serão questões fundamentais a serem discutidas no fórum de empregos e carreiras durante a Intersolar South America. O evento oferece uma plataforma para quem procura oportunidades e para outros profissionais discutirem as tendências atuais e também contará com a presença de empresas e especialistas em RH para debaterem sobre ofertas de emprego. A plataforma está sendo organizada com o apoio do Portal Solar como parceiro de mídia que estará no local para trazer as últimas novidades sobre o mercado brasileiro de trabalho. A Intersolar acontece entre os dias 23 e 25 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
53
54
Solar
Reportagem
Por Bruno Moreira
Chegou a vez da energia solar Especialistas do setor mostram-se entusiasmados com o momento atual e futuro da energia solar fotovoltaica no Brasil. Fatores, como a alta carga tributária e a falta de opções de financiamento, porém, são entraves a serem superados
A hora da energia solar fotovoltaica no Brasil
finalmente parece ter chegado. Pelo menos este foi o clima sentido por quem circulou no Brasil Solar Power 2016, evento ocorrido entre os dias 30 de junho e 1º de julho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, composto por conferência e exposição, contou com a presença de 481 empresas representadas, mais de 1500 participantes e aproximadamente 500 congressistas. A conferência teve a participação de 50 palestrantes, dos mais renomados do setor, que debateram diversos temas, objetivando acelerar o desenvolvimento da fonte solar no país. Entre os oradores, estava o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, que se mostrou entusiasmado com as perspectivas do setor de energia solar fotovoltaica para os próximos anos no Brasil.
Sauaia relatou que, atualmente, o
território nacional conta com apenas 50 MW de energia solar fotovoltaica instalados. Este valor é ínfimo quando comparado à capacidade total instalada do país, que é de 143 GW. Contudo, a projeção, segundo a Absolar, é de que até 2018, a potência instalada de fonte solar já tenha alcançado a marca de 3,3 GW e de que, até 2024, já tenha sido adicionado à matriz brasileira aproximadamente 7 GW de energia oriunda do sol, isto contando apenas a produção de empreendimentos de geração centralizada. Conforme Sauaia, se for levada em conta a geração distribuída, este número salta para 8,5 GW.
Participando também da conferência,
o presidente do Conselho de Administração
Reportagem
Solar
da Absolar, Nelson Colaferro, fez coro ao
propostas visando estimular o mercado de
de energia solar fotovoltaica do mundo. A
otimismo de Sauaia, destacando que a
energia solar fotovoltaica. Entre elas, estão a
respeito da possibilidade de contratação de 2 GW
expectativa da Associação é de que até 2024
adequação da duração de contratos à vida útil
ao ano para atender à demanda projetada pela
o país já tenha ultrapassado a marca de um
dos equipamento, passando de 20 anos para
EPE até 2024, Barroso declarou que o fato de
milhão de telhados conectados a painéis
cerca de 30 anos; a manutenção de sinal de
haver sobreoferta na atualidade faz com que não
solares, e esteja entre os cinco maiores
contratação para investidores, sendo necessária,
se pare de pensar em leilões para ofertar energia,
produtores de energia solar no mundo. Para
para isso, a contratação anual de 2 GW através
contudo, é preciso rever a avaliar a situação, pois,
chegar a estes valores será necessária a
de leilões específicos para energia solar; e
efetivamente, segundo ele, do ponto de vista
realização de diversos leilões de energia.
também, buscando a disseminação da produção
do planejamento, só faz sentido nova oferta,
Neste sentido, o ministro de Minas e Energia,
solar fotovoltaica via geração distribuída, a
se houver demanda. “No entanto, a fonte se
Fernando Coelho Filho, também presente no
implementação de linhas de financiamento
encontra em um momento competitivo e não
evento, deu um sinal positivo ao declarar a
para pessoas físicas, pois hoje apenas empresas
podemos deixar passar”, diz o futuro presidente
realização de um certame com participação
podem usufruir de tal benesse.
da EPE, salientando a importância de políticas
da energia solar ainda neste ano.
pública para incentivar novos investimentos.
No que diz respeito à contratação de
2 GW de energia solar por ano, o secretário de
solar fotovoltaica no Brasil passa, segundo
Planejamento e Desenvolvimento Energético
operação e do planejamento do setor elétrico
Sauaia, por incentivos governamentais. Apesar
do MME, Eduardo Azevedo, declarou que o
foi tema dos comentários do diretor geral do
de em outros países ter sido necessário apenas
cenário atual do setor elétrico e do país, com
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
o emprego de subsídios, no Brasil, a realidade é
sobrecontratação, retração da economia,
Luiz Eduardo Barata, que afirmou ser de
outra. Um dos apoios e suportes necessários,
desconfiança dos investidores e dólar alto, torna
fundamental importância essa consonância.
conforme o presidente da Absolar, é remover
difícil afirmar que se conseguirá contratar 2GW
“Desalinhamento torna a operação mais cara”,
barreiras como cargas tributárias. Na realidade,
de energia solar fotovoltaica ao ano durante
diz. Sobre os desafios de operar o sistema com
o que pede Sauaia é o mesmo tratamento à
todos os anos, até 2024. “Mas gostaríamos de
a participação da energia solar fotovoltaica,
fonte solar que é dado a outras fontes, como a
contratar”, salienta.
Barata afirma que trabalhar com fontes
isenção de IPI, ICMS, PIS e Cofins para os seus
intermitentes, como solar e eólica, é um
principais equipamentos (inversores, estruturas
presidente da Empresa de Pesquisa Energética
problema para a operação. Por outro lado, no
de suporte, cabos e conectores elétricos). Na
(EPE), Luiz Augusto Barroso, fez questão de
entanto, há vantagens, pois trata-se de energia
atualidade, somente os módulos são isentos de
salientar o grande potencial brasileiro para a
limpa e abundante. A energia solar, por exemplo,
IPI e ICMS.
produção de energia solar, dizendo que a região
salienta o diretor, é espraiada no país inteiro, e
brasileira com pior incidência solar é melhor
investimentos nelas acarretariam na economia
da Absolar elencou durante as palestras
do que a região com maior incidência solar da
de Linhas de Transmissão, que, por sua vez,
realizadas no Brasil Solar Power diversas
Alemanha, um dos países com maior produção
apresentam um custo muito alto para o setor.
O impulsionamento do mercado de energia
Além da isonomia tributária, o presidente
Participando também do evento, o futuro
O alinhamento entre as atividades da
55
Solar
56
Entrevista
Na entrevista exclusiva, a seguir, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, fala sobre as reais expectativas quanto ao futuro da fonte solar no país, tendo em vista os entraves que ainda precisam ser superados, especialmente, no tocante à questão tributária. O executivo reforçou a importância da implantação de uma política industrial no país para que os custos produtivos da geração solar sejam menos dispendiosos, tornando a fonte mais competitiva. Confira.
Qual a expectativa da Absolar com relação
GW a partir da geração distribuída, totalizando
desvantagem competitiva.
à potência instalada da fonte solar nos
8,5 GW conectados à rede. Isto representará
próximos anos?
4% da demanda do país, ou seja, um aumento
sobre equipamentos que compõem a cadeia
de 200 vezes em um período de dez anos.
produtiva da energia solar fotovoltaica.
Atualmente, já foram contratados 3.298,9
Além disso, há a questão da tributação
Atualmente, os impostos PIS, IPI, Cofins e ICMS
MW de energia solar fotovoltaica, considerando os projetos do leilão realizado pelo Estado do
Quais são os principais entraves para que
incidentes sobre equipamentos de energia solar
Pernambuco em 2013, do Leilão de Reserva
este crescimento se concretize?
fotovoltaicos são muito mais altos do que para
de 2014, e os dos dois leilões realizados no
outras fontes renováveis
ano passado. Este volume deverá entrar em
a questão tributária precisa avançar. Uma
operação em 2018. No que diz respeito à
boa notícia é de que 16 estados brasileiros já
um dos principais gargalos é a falta de
capacidade instalada, são 50 MW deste tipo
aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, que
opção para pessoas físicas e jurídicas
de fonte no país, representando 0,02% da
permite aos Estados isentar de pagar o Imposto
de financiamentos. Nesse sentido, seria
demanda por energia elétrica do país
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
recomendável a estruturação de novas linhas
No que diz respeito à geração distribuída,
Na área de micro e minigeração,
(ICMS) o cidadão que optar por gerar sua própria
de crédito por meio de bancos, como Caixa
segundo dados da Empresa de Pesquisa
energia elétrica. Isso representa 155 milhões
Econômica Federal e Banco do Brasil, que têm
Energética (EPE), já estejam instalados e
de brasileiros beneficiados, 76% da população
capilaridade nacional e conseguiriam atender
operando cerca de 7 GW de energia solar
brasileira. Contudo, ainda falta a adesão de 11
ao interesse da população e ofertar para
fotovoltaica via geração centralizada e mais 1,5
estados, que, atualmente, se encontram em
diversas regiões do país.
A expectativa, porém, é de que, até 2024,
Solar
58
Entrevista
Quais medidas devem ser tomadas por
Quais foram os principais incentivos já
no desenvolvimento de novas opções de
parte do governo para que a fonte solar se
conferidos pelo Governo com o intuito de
financiamento; trabalhar pela redução da carga
desenvolva plenamente no país?
desenvolver o mercado de energia solar
tributária sobre o setor; ajudar na divulgação
fotovoltaica no país?
da tecnologia, suas qualidades e benefícios;
tributos federais (PIS, IPI e Cofins) para:
e representar o setor frente ao Governo e aos
módulo fotovoltaico, inversor, estruturas
importantes:
tomadores de decisão do país e no cenário
de suporte e materiais elétricos, como
- O Convênio ICMS 16/2015;
internacional. Como exemplos práticos de
cabos e conectores. A exemplo de isonomia
- A implementação da Lei nº 13169/2015,
ações realizadas pela associação, pode-se
tributária, para que a fonte seja tratada em
que isentou de PIS/Cofins a energia elétrica de
citar a participação ativa no processo de
pé de igualdade em relação a outras fontes
micro e minigeração no país inteiro;
estabelecimento do Convênio ICM 16/2015
renováveis. O mesmo vale para o ICMS, que é
- A aprovação da Resolução Normativa
e no processo que culminou na isenção de PIS
de competência dos Estados.
687/2015 da Agência Nacional de Energia
e Cofins sobre a energia solar fotovoltaica. A
Outro ponto importante, agora com a
Elétrica (Aneel), que entrou em vigor em março
Absolar defendeu também aprimoramentos na
mudança de Governo, é que tanto o MME
de 2016, estabelecendo novos mecanismo de
Resolução Normativa 484/2012, aprovados
quanto a EPE sinalizem que a fonte solar
aproveitamento da micro e minigeração, tais
pela Resolução Normativa 687/2015;
fará parte, cada vez mais, da matriz elétrica
como geração distribuída condominial, auto
estabeleceu colaboração e parceria estratégica
nacional. Assim, a Absolar recomenda a
consumo remoto e geração compartilhada;
com entidades governamentais financeiras,
contratação anual de 2 GW por meio de leilões
- O estabelecimento do acordo de cooperação
ministérios, estados e municípios para
de energia.
técnica entre o Ministério de Desenvolvimento
promover o uso da energia solar fotovoltaica; e
A Absolar recomenda a isenção destes
Em 2015 nós tivemos cinco avanços
Agrário e a Absolar, permitindo o uso de recurso
está desenvolvendo uma parceria junto ao MME
duração de contratos dos leilões à vida útil
do Programa Pronaf Mais Alimentos do Banco
para instalação do primeiro sistema fotovoltaico
dos equipamentos. Atualmente, os contratos
Nacional de Desenvolvimento Econômico Social
em um edifício da Esplanada dos Ministérios,
duram 20 anos. A vida útil dos equipamentos,
(BNDES) para financiar a geração distribuída
que será instalado no telhado do MME ainda
no entanto, é de 25/30 anos, com garantia de
solar fotovoltaica para agricultores familiares e
em 2016. A associação ainda representou o
fabricante. A Absolar deseja que se aproveite
cooperativas agrícolas;
setor solar fotovoltaico na Conferência do Clim
esta oportunidade e aumente também o
- O lançamento pelo Governo Federal do
a, a COP-21 junto aos governos e agências
tempo de duração dos contratos para cerca
Programa de Geração Distribuída de Energia
internacionais; e fundou, juntamente com
de 30 anos. Esta modificação permitirá uma
Elétrica (ProGD), cuja meta é acelerar a adoção
as principais associações de energia solar do
ampliação do prazo de financiamento dos
de geração distribuída no país, com foco em
mundo, a Global Solar Council (GSC), entidade
empreendimentos, fazendo com que a fonte
energia solar fotovoltaica.
internacional que representa o setor de energia
se torne mais competitiva. Isto porque um
solar nos principais fóruns internacionais do
prazo maior de financiamento garante o fluxo
lançamento pelo Banco do Nordeste do FNE Sol,
financeiro de projetos mais longos e reduz
linha de financiamento para empreendimentos
o risco dos empreendedores, permitindo
de micro e minigeração distribuída na região
A fonte solar já foi vista como alternativa
a oferta de preços mais competitivos nos
Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do
e agora é considerada complementar. Você
leilões.
Espírito Santo.
acredita que ela pode se tornar uma das
Faz-se necessário também adequar a
Em 2016, tivemos outro avanço: o
planeta.
principais fontes de energia do país, haja
No que diz respeito à geração distribuída,
a associação indica a implementação de
Qual é, exatamente, o escopo de atuação da
visto o grande potencial brasileiro?
um programa nacional que tenha como
Absolar no país?
meta a instalação de um milhão de telhados
técnico da energia solar do Brasil é de,
fotovoltaicos em um determinado período
o setor de energia solar fotovoltaica do Brasil e
especificamente, 28.519 GW, via geração
de tempo, que vai depender da disposição do
cujo objetivo é ajudar no desenvolvimento da
centralizada, e de 164 GW, via geração
Governo em incentivar a fonte. A Associação
energia solar fotovoltaica no país. Atualmente, a
distribuída. Este número, porém, leva em
ainda sugere como incentivo a inserção da
associação conta com mais de 150 associados
conta apenas a energia produzida em telhados
energia solar fotovoltaica em programas
de todo o elo da cadeia produtiva.
domiciliares. Se incluirmos comércios,
habitacionais de interesse social, tais como
indústrias, áreas rurais e prédios públicos, o
o Minha Casa Minha Vida e programas de
recomendar políticas públicas para o Governo
montante referente à geração distribuída deverá
habitação estaduais.
Federal, Estados e Municípios auxiliarem
se multiplicar algumas vezes.
A Absolar é uma entidade que representa
A associação tem como atribuições:
De acordo com dados da EPE, o potencial
Entrevista
Solar
Recentemente, a Bloomberg New Energy
Finance lançou um relatório no qual ela faz uma projeção para o desenvolvimento da matriz Foto: Willian Dias/ALMG
elétrica brasileira de 2016 a 2040. Neste estudo, há a expectativa de que a energia solar (geração centralizada mais geração distribuída) passe a ser até 2040 uma das principais fontes da matriz, representando 31% da capacidade de energia elétrica do país.
Para que o Brasil consiga atingir esse nível
de desenvolvimento, será necessário um grande engajamento do Governo, por meio de políticas públicas e incentivos à fonte. É preciso que a gente consiga avançar frente aos desafios postos. O desenvolvimento da energia solar tem acontecido porque o preço da energia tem ficado cada vez mais baixo. A expectativa é de que a fonte possa representar uma oportunidade de crescimento para o país Qual o principal diferencial da energia solar na comparação com outras fontes?
A energia solar fotovoltaica traz uma
série de benefícios estratégicos para o desenvolvimento do país. Nós costumamos dividir estes benefícios em três eixos: o socioeconômico, o ambiental e o estratégico.
No eixo socioeconômico, a energia solar Por fim, no eixo estratégico, contribui
na fabricação de inversores fotovoltaicos,
fotovoltaica é uma grande promotora de
empregos locais – pois de fato ficam na região
para a diversificação da matriz, ampliando
estruturas de suporte, rastreadores
onde o sistema é desenvolvido - e de qualidade
a participação de fontes renováveis no
solares e, até mesmo, materiais elétricos.
(técnico e superior). A estimativa é de que o
atendimento de nossa demanda, o que
Percebe-se, nesse sentido, um movimento
segmento gere de 25 a 30 novos empregos
traz mais segurança de suprimento, devido
de adensamento da cadeia produtiva
por megawatt instalado por ano. Além disso,
à complementaridade entre as fontes.
do país e para que isso possa avançar é
ela atrai uma nova cadeia produtiva para o
Reduz também as perdas em transmissão e
necessária a implantação de uma política
país, ajudando a desenvolver a tecnologia e a
distribuição, ajudando a evitar e postergar novos
industrial no país.
estabelecer novas indústrias no Brasil. Com
investimentos em LTs, gerando, dessa forma,
isso, contribui para o aquecimento da economia
benefícios econômicos ao país.
Quais outras ações a Absolar tem realizado no sentido de fomentar a energia solar?
de Municípios, Estados e do país. A Canadian Solar anunciou investimento
energia limpa, renovável, de baixo impacto
de R$ 2 bilhões em uma fábrica de
atuar junto ao setor elétrico, a Absolar tem
ambiental, que contribui para que o Brasil
painel solar em Sorocaba (SP). Essa
colaborado com diversos setores da economia,
reduza as suas emissões de gases do efeito
iniciativa deve estimular outras ações que
participando de reuniões estratégicas, parcerias
estufa conforme as metas estabelecidas
incentivem a instalação de fábricas de
e colaborações com outros segmentos da
junto à COP-21. A instalação fotovoltaica não
componentes no país?
indústria e comércio do país para divulgar e
emite gases líquidos ou sólidos durante a sua
incentivar o uso dessas tecnologias em diversos
operação, não gera ruídos e não possui partes
investimento da Canadian, foram
setores econômicos que possuem um grande
móveis, tornado sua manutenção fácil e barata.
anunciados investimentos importantes
potencial.
Já no eixo ambiental, trata-se de uma
É importante frisar que, além do
É importante salientar que, além de
59
Eólica
60
notícias
EPE cadastra 799 projetos eólicos para 2º LER 2016 Empreendimentos eólicos somam 20.766 MW e de solar fotovoltaico são 12.458 MW para segundo Leilão de Reserva 2016 33.225 megawatts em
disputa dos projetos de
cadastrados com
Energética – EPE cadastrou
capacidade instalada.
energia solar fotovoltaica,
capacidade instalada de
1.192 projetos para o 2º
com 97 empreendimentos
2.855 MW.
Leilão de Reserva 2016,
liderando a oferta de
previsto para ocorrer no
projetos eólicos, com 242
dia 28 de outubro. Ao todo
empreendimentos que
são 799 projetos de energia
totalizam 6.216 MW em
eólica e 393 de energia
capacidade instalada. O
solar fotovoltaica, somando
Estado lidera também na
A Empresa de Pesquisa
A Bahia continua
Fonte
Projetos
Oferta (MW)
Eólica
799
20.766
Fotovoltaica
393
12.458
Total
1.192
33.225
Geração eólica bate recorde no SIN e no Nordeste Região Nordeste registrou o maior valor do ano, com 4.606 MWmédios
O Sistema Interligado
produziu 2.274 GWh, o que
Nacional (SIN) registrou mais
representou um crescimento
um recorde diário de geração
de 132% quando comparado
eólica com a produção de
ao mesmo período de 2015.
4.877 MWmédios no último
No mês de maio, a fonte
dia 30 de junho. O valor é 151
eólica atingiu 8.796 MW
MWmédios superior ao recorde
instalados, valor 46% superior
anterior, ocorrido em 25 de
ao mesmo período de 2015
junho de 2016, com a produção
(6.025 MW). Assim, a fonte
de 4.726 MWmédios. Os dados
eólica representa 6,1%
são do Informativo Preliminar
da matriz de capacidade
Diário da Operação do
instalada de geração de
Operador Nacional do Sistema
energia elétrica do Brasil,
Elétrico (ONS).
com aumento de 1,7
pontos percentuais em sua
No mesmo dia, a energia
eólica na região Nordeste
participação no período de
do Brasil também registrou
um ano.
o maior valor do ano, com
4.606 MWmédios, sendo 353
geração elétrica no Brasil
MWmédios acima do recorde
privilegiando as fontes limpas
anterior, verificado no dia
e renováveis, a previsão para
anterior (29/06).
os próximos anos, segundo
o Plano de Decenal de
Em meio aos bons ventos,
Com a expansão da
o Brasil tem ampliado a
Expansão de Energia (PDE
participação desta fonte de
2024), é que a capacidade
matriz energética. Apenas
instalada eólica no País
no mês de abril, a fonte
alcance 24 mil MW até 2024.
RDI Bender 1
Eólica
62
Artigo
Por Márcio Giannini Pereira, Bruno Montezano e Ricardo Dutra*
Mercado de energia eólica de pequeno porte no Brasil Percepção do potencial consumidor Metodologia
Cabe ressaltar que o documento apresentado
é parte da pesquisa desenvolvida pela equipe de pesquisadores do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), que objetiva contemplar a análise de mercado, a análise de viabilidade, a visão dos agentes e os elementos para o debate. Nesse sentido, o presente artigo busca divulgar as informações associadas à pesquisa relacionada à percepção dos potenciais consumidores. Esta pesquisa auxiliou no entendimento das particularidades do mercado, suas barreiras e perspectivas dos agentes do setor (Figura 1). Projeta-se, como desdobramento da conclusão desta etapa, a inclusão de áreas ainda não abordadas tais como: análise de mercado o primeiro passo para a criação de um ambiente
(estratégias de diferenciação do produto/serviço;
ambientalmente impactantes. Os padrões
favorável para a consolidação de um mercado
rivalidade; concorrência; ameaça a entrada,
atuais de consumo podem ser melhorados
específico para APP.
etc.), análise de viabilidade técnico-econômica
ao estimular o uso mais eficiente de energia e
e desenvolvimento de cenários de potencial de
principalmente na transição de fontes de energia
características singulares quando comparada
mercado.
fósseis para fontes renováveis. Em decorrência
aos principais incentivos aplicados no mundo
dos investimentos realizados no passado em
para fontes renováveis, constatou-se que o
objetivo central de identificar os determinantes
hidroeletricidade e no etanol e aos ainda baixos
crescimento do uso das fontes participantes
que influenciam o potencial consumidor no
índices relativos de consumo energético, o
no âmbito desta resolução é realizado de forma
processo de decisão de compra da tecnologia.
Brasil ainda possui uma posição confortável em
diferencial. Nota-se, através do registro de
A Figura 2 ilustra as principais considerações
comparação com o resto do mundo em relação
projetos participantes na Agência Nacional
abordadas na pesquisa sobre motivações de
à participação de fontes renováveis na matriz
de Energia Elétrica (Aneel), um grande
compra da tecnologia.
energética.
desbalanceamento do número de projetos
A produção e o consumo de energia são
Uma vez que a resolução apresenta
A pesquisa para o consumidor final possui o
Considerando a incipiência do mercado
e potência total instalada das fontes solar
de APP no Brasil, questões logísticas e a pouca
do potencial de mercado de aerogeradores
fotovoltaica e eólica. Mesmo representando 1,2%
representatividade que os usuários de APP
de pequeno porte (APP) está nas recentes
da potência total dos projetos participantes da
representam neste momento, optou-se por abrir
transformações do setor de geração distribuída
Resolução Aneel nº 482/2012, projetos eólicos
a pesquisa para avaliar também a percepção
promovido pela Resolução Aneel nº 482/2012.
de pequeno porte para geração descentralizada
daqueles que tinham interesse em adquirir a
Ao classificar a fonte eólica como uma opção de
representam um mercado muito incipiente, mas
tecnologia. Neste sentido, foi desenvolvido o
geração descentralizada, a resolução representa
com grande potencial de crescimento.
minisite (Figura 3) Mercado de Aerogeradores
O principal motivador para a identificação
Artigo
Eólica br/), que obteve 309 mil visitas e cerca de 118 mil visitantes no ano de 2013, o que fornece uma dimensão da amplitude que a pesquisa via web pode atingir, além de cumprir o papel de disseminar informação voltada a energia renovável; e • A Casa Solar Eficiente do Cepel, onde são realizadas visitas nas quais uma apresentação é feita ao público sobre fontes renováveis de energia e eficiência energética, incluindo, atualmente, a divulgação da pesquisa sobre o mercado de APP. A título de ilustração, no ano de 2013 foram recebidos 800 visitantes na Casa Solar.
Figura 1 - Representação esquemática da proposta de desenvolvimento do estudo – Panorama do mercado de energia eólica de pequeno porte no Brasil.
Um convite foi enviado para a lista de
e-mails do Cresesb, com mais de 700 potenciais consumidores, convidando-os a preencher o questionário web. Soma-se, ainda, que no site do Cresesb, foi publicada, em destaque, uma notícia e colocada uma chamada permanente na página inicial convidando os usuários a participar da pesquisa e links para o minisite MAPP. Além disso, o minisite foi colocado dentro do mesmo domínio do site do Cresesb (www.cresesb.cepel.br) a fim de aproveitar a sua exposição na internet. Outras estratégias de divulgação utilizadas foram:
Figura 2 - Motivação de compra de APP (consumidor final).
• Contato com revistas digitais especializadas no setor de energia elétrica; e • Interação com comunidades da internet específicas sobre micro e minigeração, meio ambiente e sustentabilidade.
Ainda que pese que esta estratégia não possua
a aleatoriedade estatística considerando o tipo de amostragem, possui como vantagem capturar informação em todo o território nacional com baixo custo e rapidez de resposta. Esta estratégia também possibilita a continuidade de coleta e a análise das informações ao longo do tempo, identificando, assim, potenciais alterações na percepção do consumidor frente à tecnologia.
É relevante destacar o timeline da pesquisa
de forma ilustrativa (Figura 3), observando que Figura 3 – Questionário Web – Formulário HTML (consumidor final).
foram planejadas duas janelas de pesquisa para o consumidor final: a primeira janela, considerando
de Pequeno porte - MAPP (http://www.cresesb.
Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de
a restrição de tempo, permaneceu aberta por
cepel.br/app/) contendo um questionário para
Salvo Brito (Cresesb) utilizando, principalmente:
35 dias (delimitado em função dos prazos estabelecidos com o Ministério de Minas e Energia
o público em geral e diversas informações associadas à temática.
• A lista de e-mails do Cresesb, que possui mais
– MME) para preenchimento do questionário; a
de 700 e-mails;
segunda janela de tempo, por outro lado, ficará
• O site do Cresesb (http://www.cresesb.cepel.
aberta por um ano.
A principal estratégia de divulgação do
minisite MAPP foi feita por meio do Centro de
63
Eólica
64
Artigo tempo, sendo esta uma questão central para um planejamento eficiente das estratégias de mercado no âmbito das empresas.
Resultados
Com base nas informações consolidadas na
primeira etapa de pesquisa, cabe apresentar que 74% dos pesquisados responderam que tinham Figura 4 – Timeline da Pesquisa (janela 01 e janela 02).
interesse em comprar um APP indicando que a tecnologia apresenta uma inclinação positiva na percepção dos potenciais consumidores, ainda que não se tenha um horizonte de curto prazo.
A principal motivação de interesse observada
está associada à redução da conta de energia elétrica (54%). Neste caso, o fator econômico é indicado como o principal foco de análise do potencial consumidor. Este fato corrobora com a necessidade de os agentes públicos e privados avaliarem as estratégias possíveis no médio Figura 5 – Interesse de compra de aerogerador de pequeno porte.
Tabela 1 – Motivações de compra de aerogerador de pequeno porte
e longo prazo para fomentar o segmento por meio da utilização de diversos instrumentos já aplicados em mercados já consolidados, como: abatimento do imposto de renda, desoneração tributária, metas de mercado, compras públicas sustentáveis, entre outras medidas.
Ressalta-se a importância da disposição
de investimento dos potenciais consumidores, em que 61% indicam intenção de investir até R$ 10.000 na tecnologia. Soma-se, ainda, a distribuição acumulativa de 69% dos respondentes para investir até R$ 15.000. Este resultado é muito expressivo não apenas pelo percentual significante dos respondentes Tabela 2 - Disposição de investimento
afirmarem disposição de investir, como também o patamar de investimento. Este indicativo reforça a necessidade de as empresas fabricantes orientarem seus produtos para este patamar. Naturalmente, atingir estes valores é um desafio particular para as empresas, que devem orientar sua visão de longo prazo no desenvolvimento de produtos mais baratos, associado com o aprimoramento do serviço de manutenção e operação. A parceria entre as empresas privadas e instituições públicas de pesquisa e
Nesta primeira janela, foram obtidos 67
se limita à análise dos dados da primeira janela
questionários preenchidos. Este patamar está
dos consumidores. Estes dois momentos
acima do inicialmente estimado, indicando que
podem complementar, futuramente, o melhor
houve uma boa aceitação do público quanto à
entendimento dos motivadores de compra do
pesquisa/tema, e que o estudo reflete o interesse
potencial consumidor, além de permitir observar
da sociedade. Pondera-se que este documento
alterações no padrão de motivação ao longo do
desenvolvimento é fundamental para se avançar em ganho de produtividade e de inovação.
A elaboração do questionário incluiu a
hierarquização das características de um APP sob a ótica do potencial consumidor. Neste sentido, o Gráfico 2 ilustra a hierarquização dada pelos respondentes, indicando que os fatores
Artigo
Eólica
de ordem econômica e técnica possuem o mesmo nível de classificação. Estes resultados indicam que existe um apelo positivo associado ao retorno do investimento e de crédito de impostos nas características de motivação de compra declaradas pelos respondentes, quando consideradas as questões econômicas. Similarmente, o aspecto técnico possui um apelo positivo associado às características de produção de energia elétrica e de vento disponível no local. Ressalta-se, também, que os itens de marca e design são menos impactantes aos consumidores. Este último resultado é natural em mercados ainda não maduros, onde Figura 6 – Hierarquização das características relevantes da tecnologia usando o valor da mediana da amostra - Ótica do potencial consumidor.
a competição não é realizada particularmente pela marca. Apesar de pouco impactante, os itens apresentados devem ser uma área de ação
assimetria de informações. Esta atividade pode
de maturidade do mercado e a percepção dos
dos produtores nacionais a médio e longo prazo,
ser capitaneada por uma instituição de pesquisa,
potenciais consumidores. Conjuntamente, foi
considerando o acirramento da competição
universidade, ou propriamente, a Associação
possível diagnosticar, de forma mais assertiva, o
internacional no segmento de aerogeradores de
Brasileira de Energia Eólica;
mercado, avaliando as falhas na cadeia produtiva,
pequeno porte.
• Desenvolvimento ou aprimoramento de
analisando pretensos reflexos positivos e
banco de dados de instalações de sistemas
destacando possíveis aperfeiçoamentos na busca
não possuíam conhecimento sobre vários
eólicos de pequeno e médio portes. Este
da promoção do mercado doméstico, e seus
itens perguntados (ex. vento disponível, área
banco é parcialmente desenvolvido pela Aneel
impactos na expansão da “economia verde”.
disponível, qualidade de energia, etc.), reforçando
onde ainda falta dispor diversas informações
a necessidade de divulgação no sentido de reduzir
complementares;
apresentado consolida uma base de informações
a assimetria de informações e propiciar condições
• Desenvolvimento de um mercado certificador.
inédita no país sobre o mercado de APP. O
suficientes para que o potencial consumidor
Esta questão é fundamental para a expansão do
desenvolvimento metodológico da pesquisa,
possa tomar a melhor decisão, dentro da sua
setor, possibilitando credibilidade e informação
considerando a percepção dos agentes da cadeia
carteira de prioridades.
para o consumidor final;
produtiva e resultados obtidos, mostra que tal
• Desenvolvimento do Atlas de Energia Eólica
metodologia pode ser replicada para outros
para Pequeno Porte, disponibilizando aos agentes
segmentos, podendo contribuir para o fomento do
informações mais seguras sobre o potencial de
mercado de microgeração no Brasil.
Cabe atentar que diversos respondentes
Considerações finais
Desataca-se que a elaboração do minisite
energia eólica;
(MAPP –http://www.cresesb.cepel.br/
• Linhas de financiamento específicas para as
app/) possibilitou agregar valor a pesquisa,
empresas produtoras, assim como subsídios para
estabelecendo um canal de comunicação efetivo
o potencial consumidor final, reduzindo o impacto
com potenciais consumidores e permitindo a
do investimento inicial para o consumidor e
promoção da tecnologia, além da divulgação dos
ampliando o efeito escala na produção;
resultados parciais da pesquisa. Pondera-se,
• Estratégias de divulgação para outros
ainda, que é possível avaliar as mudanças de
segmentos da sociedade, não se restringindo a
percepção dos potenciais consumidores uma vez
divulgar a tecnologia a nichos essencialmente
que a pesquisa permanece disponível no site.
tecnológicos. Deve-se ampliar esta divulgação a
segmentos afins a sustentabilidade; e
Com base nas informações apresentadas,
Por fim, destaca-se que o estudo
é possível indicar algumas recomendações no
• A questão tributária é central para a expansão
sentido de consolidar potenciais estratégias
do setor. Estados como Minas Gerais já não
de fomento ao segmento de aerogeradores de
cobram ICMS sobre a geração de energia elétrica
pequeno porte, sendo:
(microgeração). Recomenda-se um alinhamento de todos os estados no sentido de retirar este entrave.
• Desenvolver um fórum de discussão entre os agentes de mercado facilitando, assim,
Ao concluir este marco da segunda etapa do
a organização do segmento e redução de
estudo, foi possível ter um panorama do estágio
Referências [01] ANEEL, 2012, Regulamentação para o Acesso de Microprodutores aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Resolução ANEEL 482/2012. Rio de Janeiro: [s.n.]. Agência Nacional de Energia Elétrica - Apresentação no I Workshop de Geração de Eólica Distribuída, Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: <http://www2.cepel.br/swworkshop/ portugues/palestras.html>. Site visitado em:17/09/2013. [02] ANEEL, 2014a, Avaliação dos resultados da Resolução Normativa nº 482/2012 na visão do Regulador. Seminário Micro e Minigeração Distribuída - Impactos da Resolução Normativa n. 482/2012. Brasília - Distrito Federal: [s.n.]. Dias 9 e 10 de abril de 2014. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/hotsite/mmgd/>. Acesso em: 09 Dez 2014. [03] WWEA, 2012, Small Wind World Report Summary 2012. World Wind Energy Association, Ed. WWEA. ISBN 978-3-940683-04-5 *Este trabalho foi originalmente apresentado durante o Brazil Windpower 2015, realizado entre os dias 1 e 3 de setembro de 2015, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
65
APOIO
Palmetal 1
68
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Por Rodrigo Moreira, Diogo Souza, Hélder de Paula, Vítor da Costa, Ivan Lopes, Wallace Boaventura, José Paulino e Glássio Miranda*
Campo magnético das linhas subterrâneas Avaliação experimental do impacto térmico de técnicas de mitigação do campo magnético produzido por linhas de distribuição subterrâneas de
blindagem
do
campo
magnético
gerado por linhas subterrâneas vêm sendo estudadas nos últimos anos, dentre as quais destacam-se a utilização de chapas, dutos,
canaletas
ou
cabos
adicionais
(loops). Uma revisão criteriosa a respeito dessas diferentes técnicas de mitigação é encontrada em (2). Contudo,
a
equipamentos
nas
linhas de
pode
instalação
influenciar
temperatura
desses
proximidades
nas
a
das
distribuição
vizinhanças
dos
condutores das fases, além de adicionar novas fontes de calor, em função das perdas por efeito Joule e/ou magnéticas que ocorrem nesses dispositivos. Isso pode promover uma elevação adicional na temperatura dos condutores da linha,
A
reduzindo, assim, a máxima corrente que pode fluir pela mesma.
Logo, para se determinar a técnica a
crescente demanda de energia elé
à população tendem a se tornar cada vez
ser empregada na blindagem do campo
trica nos centros urbanos acarreta o aumento
mais restritivas. No presente, uma das
magnético, é preciso realizar também um
de linhas de transmissão e distribuição de
principais fontes de campo magnético
estudo detalhado sobre o impacto causado
energia elétrica nesses locais e, com elas,
de baixa frequência são as linhas de
na ampacidade no sistema.
o aumento do campo magnético em baixa
distribuição e transmissão subterrâneas.
frequência. Da mesma forma, mostra-se
Isso ocorre porque o sistema subterrâneo,
o Projeto de P&D Cemig/Aneel D-318,
igualmente
devido à proximidade com a superfície
intitulado
quanto aos possíveis problemas causados
do solo, produz maiores intensidades de
subterrânea:
por estes campos, sendo dois deles
densidade de fluxo magnético quando
de
considerados de maior importância: as
comparado ao sistema aéreo. Logo, para
e
interferências eletromagnéticas causadas
algumas situações, torna-se necessária
isolamento,
em equipamentos eletrônicos e os efeitos
a utilização de técnicas de mitigação do
capacidade de transmissão de energia”. O
nocivos à saúde humana. Neste contexto,
campo para a adequação à legislação
projeto é uma parceria entre a Universidade
as normas e as legislações dos valores
vigente.
Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Cemig
limites da exposição do campo magnético
Dessa maneira, diversas alternativas
Distribuição S.A. (Cemig-D). Ao longo do
crescente
a
preocupação
Neste âmbito, vem sendo desenvolvido “Linhas
de
soluções
interferências monitoramento sem
para
distribuição mitigação
eletromagnéticas da
integridade
do
comprometimento
da
69
O Setor Elétrico / Julho de 2016
desenvolvimento desse projeto, que ainda
cada técnica utilizada. Para a determinação
se encontra em andamento, um primeiro
da perda de ampacidade dos condutores,
trabalho
apresentando
mediu-se a temperatura nos trechos de linha
medições de campo magnético numa
com o auxílio de termopares instalados nos
linha de transmissão subterrânea, mais
cabos e em diferentes profundidades na
especificamente na região de uma caixa de
vala, tendo sido registradas as temperaturas
emendas, em um trecho regular e também na
no condutor (em dois pontos distintos da
entrada da subestação (3). Posteriormente,
linha), na blindagem metálica do cabo, em
foi
metodologia
sua capa externa e no solo. Dessa forma,
de simulação, baseada no método de
os resultados obtidos permitem a avaliação
elementos
da
da eficiência das diferentes técnicas de
eficiência de diferentes tipos de blindagem,
blindagem implementadas, possibilitando a
tais como configurações abertas de chapas
escolha da melhor alternativa de mitigação
de aço (chapa plana, em “U” invertido e
a ser aplicada em uma determinada
em “H”). Prosseguindo com os estudos,
situação. A solução a ser escolhida para
protótipos foram construídos tendo como
uma determinada aplicação deve atingir os
base os resultados de simulação obtidos,
níveis desejados de atenuação do campo e,
realizando-se então análises experimentais
ao mesmo tempo, comprometer de maneira
da blindagem do campo magnético através
mínima a capacidade de transmissão de
de loops passivos e de chapas de aço. Neste
corrente da linha.
foi
publicado
desenvolvida finitos,
uma para
o
cálculo
contexto, o objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo sobre o impacto
Arranjo experimental
térmico da presença de diferentes técnicas de mitigação do campo magnético gerado
por
linhas
subterrâneas,
Um campo de testes foi construído no
avaliando-se
campus da UFMG, junto ao Laboratório
a possível limitação da capacidade de
de Extra Alta Tensão, sendo formado por
transmissão de corrente da linha.
quatro circuitos trifásicos compostos por
A partir de um protótipo construído
cabos de alta tensão (138 kV e 800 mm2
especialmente para este propósito, o qual
Al/XLPE) de 10 metros de comprimento,
conta com trechos típicos de linhas de
curto-circuitados
transmissão subterrâneas acompanhados de
metros de profundidade, sendo três deles
diferentes tipos de blindagem, os valores do
dispostos em uma configuração planar
campo magnético foram medidos em cada
horizontal e, o outro, em arranjo triangular.
trecho da linha, obtendo-se, assim, os níveis
Três diferentes técnicas de mitigação de
de atenuação de campo correspondentes a
campo magnético foram implementadas e
e
enterrados
Figura 1 – Disposição dos quatro circuitos investigados no arranjo experimental.
a
1,50
70
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2016
comparadas. No primeiro circuito, tomado
projetada para este fim. As Figuras 1 a 3
como
de
apresentam, respectivamente, uma visão
blindagem foi instalado. Uma das técnicas
geral do arranjo, os respectivos cortes
implementadas foi a compensação por
transversais das valas e fotos de diferentes
loops passivos. Para isto, os mesmos foram
etapas da obra.
magneticamente acoplados ao cabo de alta
A técnica de compensação por loops
tensão, com o auxílio de transformadores
passivos baseia-se na instalação, ao lado do
de corrente (maiores detalhes sobre essa
circuito principal da linha, de condutores curto-
técnica são apresentados na sequência),
circuitados nos quais circula, por indução, a
circuito 2. No circuito 3 foi implementada a
partir da Lei de Lenz, uma corrente que cria
blindagem aberta por chapas de aço, sendo
um campo magnético contrário à variação do
empregada a configuração das chapas
campo incidente no loop (Figura 4a). Quanto
em “H”. No quarto circuito foi instalado
maior a corrente induzida nos loops, maior é o
um sistema de blindagem utilizando uma
efeito de blindagem resultante. Por outro lado,
canaleta de aço fechada especialmente
a corrente que circula nos cabos do sistema
referência,
nenhum
sistema
Figura 2 – Desenho dos trechos do protótipo experimental: (a) Chapa em “H”; (b) Loops passivos de alto acoplamento; (c) Canaleta fechada e (d) Circuito de referência.
Figura 3 – Fotos da construção do campo de testes e do protótipo experimental: (a) Valas dos trechos de linhas subterrâneas; (b) Transformadores de energização do circuito; (c) Cabos dispostos na vala; (d) Chapa em “H”; (e) Canaleta de aço fechada enterrada.
71
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Figura 4 – Loops de alto acoplamento: (a) Representação esquemática; (b) Diagrama do arranjo com distância (H) entre os loops e os cabos; (c) Fotografia da montagem realizada.
de compensação provoca uma elevação da
em cada fase, que corresponde a uma
temperatura nas suas vizinhanças, reduzindo
potência de 120 MVA em um circuito de
a ampacidade da linha. Para diminuir este
138 kV. As medições do campo magnético
efeito, é possível utilizar um sistema de
foram realizadas conforme o protocolo de
compensação em que os loops fiquem mais
medição elaborado em uma etapa anterior
afastados dos cabos da linha. Isso pode ser
do Projeto P&D – D318. Tais valores foram
conseguido com a técnica denominada loops
obtidos com o auxílio de um medidor de
de alto acoplamento utilizada neste trabalho.
campo magnético. Dessa forma, foi possível
Ela consiste na utilização de transformadores
a determinação do nível de atenuação do
de corrente especialmente projetados para
campo, denominado de Fator de Redução
aumentar o acoplamento entre os circuitos,
(FR). Esse parâmetro é calculado pela
mesmo que fisicamente mais distantes. A
razão entre os valores máximos da indução
Figura 4b ilustra um diagrama esquemático
magnética na ausência (B0) e na presença
do arranjo, enquanto que uma fotografia da
do sistema de blindagem (BM), ou seja:
montagem realizada é mostrada na Figura 4c.
Medições de campo magnético
máximo (B0 ) (1) FR = máximo (BM )
Primeiramente,
são
apresentados
Devido à não existência de um circuito de
os resultados experimentais dos níveis
referência com arranjo triangular, foi necessária
de
magnético
a determinação do campo magnético gerado
correspondentes a cada técnica utilizada.
por esse arranjo sem a presença de blindagem.
Nesta primeira etapa, cada trecho da
Para isso, foi simulado o circuito em trifólio
linha foi energizado de forma a se obter
com o auxílio da metodologia de cálculo
a circulação de aproximadamente 500A
apresentada em (4). Logo, a partir desse
atenuação
de
campo
Figura 5 – Fatores de redução medidos para as seguintes alternativas de redução do campo: chapa em “H”, loops passivos de alto acoplamento e canaleta.
72
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2016
cálculo, tornou-se possível a determinação
Para isso, a partir de termopares instalados
do fator de redução da canaleta. A Figura
nos
5 apresenta os fatores de redução obtidos
temperatura nos condutores e no solo no
na medição para as seguintes técnicas de
entorno da montagem. A Figura 6a mostra
blindagem: chapa em “H”, loops passivos de
o desenho esquemático do sistema de
alto acoplamento e canaleta fechada.
monitoramento da temperatura utilizado
Dentre as alternativas estudadas, a
em todos os trechos, ao passo que a Figura
canaleta de aço fechada apresentou os
6b ilustra o corte transversal da disposição
maiores níveis de atenuação de campo,
dos termopares.
resultando, assim, em um FR medido de
8,6. Essa maior eficiência se deve ao fato de
protótipo
que configurações fechadas proporcionam
durante sete horas, mantendo a corrente na
maiores níveis de atenuação do que as
linha em 500 A. Dessa forma, foi medido o
configurações abertas condutivas, como pode
aquecimento nos três condutores “fases”
ser observado na configuração de blindagem
de cada trecho e a temperatura ambiente
com chapa em “H” (3,1). A blindagem por
do solo durante todo o processo. A Figura
loops passivos de alto acoplamento também
7 apresenta as temperaturas obtidas pelos
apresentou um FR bem satisfatório, próximo
termopares durante a medição nos quatro
de 5,7. Essa atenuação se deve ao fato do
trechos: circuito de referência, chapa em “H”,
acoplamento magnético dos loops com as
loops passivos de alto acoplamento e canaleta
fases ter sido de aproximadamente 86%,
fechada. Os condutores são identificados na
resultando em correntes de compensação nos
Figura 7 conforme a disposição dos circuitos
loops de 430 A.
apresentados na Figura 2.
cabos
A
análise
do
mediu-se
a
Nesta etapa, cada um dos trechos do
As
Medições de temperatura
subterrâneos,
experimental
perdas
por
foi
efeito
energizado,
Joule
nos
condutores são as principais fontes de
impacto
térmico
aquecimento dos cabos, como pode ser
de
observado na Figura 7. Nas configurações
blindagem foi realizada a partir da medição
onde as fases foram dispostas no arranjo
da temperatura nos quatro trechos de linha.
planar (referência, chapa em “H” e loops
proporcionado
pelos
sistemas
passivos de alto acoplamento), o condutor central apresentou a maior elevação de temperatura em relação aos outros, uma vez que esse é o condutor que possui a menor distância entre as fases. Para o caso do arranjo triangular utilizado na canaleta, esse comportamento térmico não foi observado, devido aos cabos “fase” estarem equidistantes. Contudo, pequenas variações nas correntes injetadas nas fases proporcionam
níveis
de
aquecimentos
distintos nos condutores.
Outro aspecto importante que deve
ser ressaltado diz respeito ao fato do circuito térmico não ter alcançado o regime permanente ao final das sete horas de ensaio. Contudo, para efeito de comparação dos resultados apresentados, foi adotado um mesmo intervalo de tempo para todos os ensaios analisados. Para
a
comparação
do
impacto
térmico proporcionado por cada uma das
blindagens,
foram
determinadas
as elevações de temperatura de cada um dos quatro trechos analisados. Foi convencionada
a
maior
elevação
de
temperatura de um dos condutores de cada circuito para se definir o ponto mais crítico de aquecimento. A Figura 8 apresenta a comparação dessas curvas. Como
esperado,
equipamentos linhas
nas
influencia
a
a
inserção
de
proximidades
das
distribuição
de
temperatura e adiciona novas fontes de calor, proporcionado assim, elevações de temperaturas adicionais nos condutores da linha. Tal comportamento é observado na Figura 8, em que as três alternativas de blindagem apresentam temperaturas nos condutores maiores do que a do circuito de referência. O sistema que apresentou a maior elevação de temperatura foi aquele da canaleta de aço fechada, com aumento superior a 8 °C. A disposição da linha empregada no interior da canaleta é a triangular isósceles (trifólio), ou seja, o espaçamento entre as fases é menor que
aqueles
existentes
nos
arranjos
planares dos demais sistemas (próximo Figura 6 – Sistema de monitoramento da temperatura: (a) Desenho esquemático da posição dos termopares presentes em cada trecho; (b) Corte transversal da posição dos termopares.
de 30 centímetros). Além disso, temos que as blindagens condutivas fechadas
73
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Figura 7 – Gráficos das medições de temperaturas nos condutores e no solo: (a) Circuito com a chapa em “H”; (b) Circuito com os loops passivos de alto acoplamento; (c) Circuito com a canaleta fechada; (d) Circuito de referência.
Figura 8 – Gráfico da medição da elevação da temperatura média nos condutores para os diferentes trechos do protótipo: referência, loops passivos de alto acoplamento, chapa em “H” e canaleta fechada.
apresentam uma elevação de temperatura
canaleta de aço fechada. Foram apresentadas
maior do que outras técnicas de blindagem
medições do fator de redução de campo e
(10). A Figura 9 mostra a elevação de
da elevação da temperatura nos condutores.
temperatura final em cada um dos circuitos
Dessa forma, foi possível a avaliação do nível
ensaiados do protótipo experimental.
de atenuação do campo magnético e do impacto térmico proporcionado por cada
Conclusão
alternativa de mitigação. Dentre
as
técnicas
estudadas,
a
O trabalho apresentou um estudo
canaleta fechada apresentou o maior
experimental a respeito do impacto térmico
fator de redução do campo magnético
causado pela aplicação de blindagens nas
(8,6). Logo, essa alternativa se torna mais
linhas subterrâneas, tendo sido analisadas
recomendada para as situações nas quais
as seguintes alternativas: chapa de aço em
maiores atenuações do campo devem
“H”, loops passivos de alto acoplamento, e
ser obtidas. A técnica dos loops passivos
74
Aula prática
O Setor Elétrico / Julho de 2016
com alto acoplamento apresentou um fator de redução 84% maior do que aquele observado para a chapa em “H”, mostrando-se eficiente.
uma
Contudo,
solução a
bastante
presença
das
blindagens proporcionou um aquecimento adicional aos cabos, como esperado. No circuito com a canaleta fechada, a temperatura do condutor mostrou uma elevação de 3,2 °C em relação ao circuito de referência. No caso das outras técnicas de mitigação, o aquecimento do condutor foi menor do que 1 °C em relação ao
Figura 9 – Elevação de temperatura medida nos condutores dos circuitos: referência, loops passivos de alto acoplamento, chapa em “H” e canaleta fechada.
Referências
Caetano, A. S. Miranda, J. O. S. Paulino, H. de Paula, I. J. S. Lopes, “Estudo Experimental de técnicas de
circuito de referência. Logo, a canaleta apresenta o maior nível de atenuação do campo, embora implique no maior impacto térmico na linha. Em termos dos aspectos
(1) ICNIRP – International Commission on Non-Ionizing
blindagem de campo magnético produzidas por linhas
Radiation Protection: Guidelines for limiting exposure to
de distribuição subterrâneas de 138 kV”, Simpósio
time-varying electric and magnetic fields (1 Hz to 100
Brasileiro de Sistemas Elétricos 2014. Foz do Iguaçu,
kH). Disponível em:
Abril de 2014.
estudados nesse trabalho, a alternativa
http://www.icnirp.de/documents/LFgdl.pdf,"
dos loops mostra uma melhor relação de
[Online].
Paula, I. J. S. Lopes, R. O. C. Moreira, "Avaliação Téorico-
compromisso comparativamente à chapa
(2) CIGRÉ Working Group C4.204, "Guidelines for
Experimental de Sistemas de Blindagem de Campos
em “H”, em virtude de proporcionar
mitigation techniques of power-frequency magnetic fields
Magnéticos nas Proximidades de Linhas Subterrâneas”,
originated from electric power systems, TB 373," 2009.
Artigo a ser apresentado no XVI ERIAC - Encontro
(3) R. O. C. Moreira, I. J. S. Lopes, H. de Paula, M. T.
Regional Ibero-Americano do Cigré. Maio de 2015.
A. Evo, D. S. C. Souza, “Avaliação Teórico-Experimental
(7) M. L. Murta, “Blindagem Ativa para Campos
de Campos Magnéticos nas Proximidades de Linhas
Magnéticos de Baixa Frequência”, Tese de doutorado,
que estudos mais abrangentes referentes
de Transmissão Subterrâneas”. XV ERIAC – Encontro
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,
aos impactos térmicos proporcionados
Regional Ibero-Americano do Cigré. Foz do Iguaçu,
Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.
por arranjos de blindagens vêm sendo
Maio de 2013.
(8) A. Canova.; L. Giaccone, “A Novel Technology for
realizados
(4) M. T. A. Êvo, D. S. C. Souza, H. de Paula, I. J. S.
Magnetic-Field Mitigation: High Magnetic Coupling
Lopes, R. C. Mesquita, R. O. C. Moreira, “Avaliação
Passive Loop”, IEEE Transactions on Power Delivery, vol.
computacional
26, no. 3, pp 1625 – 1633, Julho 2011.
uma maior atenuação do campo com um aquecimento equivalente da linha.
A título de informação, vale ressaltar
no
protótipo
experimental,
objetivando analisar os impactos causados por níveis mais elevados de corrente
da
eficiência
de
2010.
blindagem
do
(6) D. S. C. Souza, M. T. A. Êvo, C. E. F. Caetano, H. DE
campo magnético gerado por linhas de transmissão
(9) Projeto de P&D CEMIG D – ANEEL No D318 - Linhas
subterrânea”, Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos
de Distribuição Subterrânea: Soluções para Mitigação
ensaios. Os resultados desses estudos
2014. Foz do Iguaçu, Abril de 2014.
de Interferências Eletromagnéticas e Monitoramento
serão reportados em trabalhos futuros.
(5) D. S. C. Souza, M. T. A. Êvo, G. E. Vieira, C. E. F.
da Integridade do Isolamento sem Comprometimento
na linha e maior tempo de duração dos
O Setor Elétrico / Julho de 2016
75
da Capacidade de Transmissão de Energia; "Relatório Técnico No. 4 - Protocolo para medição dos valores de campo magnéticos nas proximidades das linhas subterrâneas"; Agosto de 2012. (10) M. T. A. Êvo, “Estudo de alternativas para a redução do campo magnético de linhas subterrâneas com o menor comprometimento de sua capacidade de transmissão”, Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2014.
*Rodrigo Otávio Carneiro Moreira é engenheiro eletricista, com especialização em Gestão Estratégica e em Engenharia de Sistemas Elétricos de Potência (2005), e Mestrado (2011) todos pela UFMG. É engenheiro de projetos de sistemas elétricos da Cemig Distribuição. Diogo Sampaio C. Souza é engenheiro eletricista e mestrando da Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Atua na área de Engenharia Elétrica com ênfase em alta tensão e compatibilidade eletromagnética. Ivan José da Silva Lopes é engenheiro eletricista, mestre em engenharia elétrica e Ph.D. em engenharia elétrica e de computação pela University of Waterloo, Canadá. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, desde 1992. Wallace do Couto Boaventura é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG desde 1992. José Osvaldo Saldanha Paulino é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor associado IV da Universidade Federal de Minas Gerais. É bolsista de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora nível 2 do CNPq. Wallace do Couto Boaventura é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG desde 1992. Hélder de Paula é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. Desde 2006 integra o Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como áreas de atuação compatibilidade eletromagnética, modelagem de equipamentos para fenômenos transitórios/alta frequência e acionamentos industriais. Ivan José da Silva Lopes é engenheiro eletricista, mestre em engenharia elétrica. Recebeu o título de Ph.D. em Engenharia Elétrica e de Computação pela University of Waterloo, Canadá. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, desde 1992. Glássio Costa de Miranda é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor associado IV da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenador do laboratório de compatibilidade eletromagnética da EE-UFMG.
78
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Retomada de crescimento Com promessa de novos investimentos e de retomada da economia brasileira, companhias de engenharia, consultoria, instalação e manutenção projetam crescimento médio de 9,5% para suas empresas e de 3,5% para o mercado como um todo
O Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE), produzido
Eletrônica (Abinee), que, em sua última sondagem setorial, constatou
pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e aprovado pelo Ministério
que a produção do setor eletroeletrônico apontou retração de 21,6% no
de Minas e Energia (MME) no final de 2015, reúne as projeções para
acumulado de janeiro a maio de 2016 em relação a igual período do ano
o setor elétrico do país pelos próximos dez anos e prevê expansão
passado, mas, na comparação do mês de maio ante abril, a produção
de 55% na capacidade instalada de geração de energia até o ano de
da indústria eletroeletrônica cresceu 1,2%. O desempenho ocorreu em
2024. O volume de investimentos previstos para essa expansão chega
razão do incremento de 6,3% na indústria eletrônica, uma vez que a
a R$ 1,4 trilhão nos próximos dez anos, dos quais 70% virão do setor
elétrica recuou 2,0%.
de petróleo e gás; 27% do setor elétrico; e cerca de 3% do setor de
biocombustíveis.
princípio de retomada, ou seja, já atingimos o fundo do poço. Mas as
“Este resultado nos dá algum alento e oxalá possa indicar um
Essa expansão projetada pela EPE passa, necessariamente, pelas
perdas ocorridas foram tão expressivas que precisaremos percorrer um
empresas de engenharia, instalação, consultoria e manutenção – setores
caminho extremamente longo para nos recuperar ”, avaliou o presidente
alvo da pesquisa desta edição e detalhada nas páginas a seguir. Dessa
da Abinee, Humberto Barbato.
maneira, mesmo considerando um cenário econômico não tão favorável,
a perspectiva é que os ânimos comecem a melhorar e que a indústria
280 empresas, entre prestadoras de serviço nas áreas de engenharia,
inicie sua retomada de crescimento.
consultoria, instalação e manutenção elétrica, mostra que o cenário ainda
é de incertezas, mas as projeções de crescimento continuam otimistas.
Avaliação similar fez a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Nesse sentido, a pesquisa realizada pela revista O Setor Elétrico com
79
O Setor Elétrico / Julho de 2016
As pesquisadas na área de manutenção e consultoria projetam crescimento médio de 10%
para suas empresas neste ano de 2016 e de 3% para o mercado como um todo. A previsão de contratação para este ano ficou em torno de 6%. Outro ponto relevante é que as companhias afirmaram que cresceram em torno de 12% no ano de 2015, na comparação com 2014, o que supera a média projetada para o ano de 2015 registrada por esta pesquisa realizada no ano passado. Na ocasião, as empresas projetavam crescimento médio de 9,5%.
No que diz respeito ao mercado de instalação e manutenção elétrica, as empresas registraram
crescimento médio de 12% em 2015, índice pouco inferior à projeção registrada por esta mesma pesquisa realizada no ano passado, quando as empresas estimavam crescimento médio de 15% para aquele ano. No tocante a 2016, a expectativa é de que haja uma elevação de 9% para as empresas propriamente ditas e de 4% para o mercado brasileiro de instalação e manutenção.
Confira, a seguir, a pesquisa na íntegra
Números do mercado brasileiro de engenharia e consultoria
As áreas de baixa e média tensão são os principais segmentos de atuação das empresas
consultadas nesta pesquisa. Assim como no estudo realizado há um ano, estes são os setores em evidência pelas empresas de engenharia e consultoria. 87% das pesquisadas realizam apontaram a média tensão como uma das principais áreas de atuação. Áreas de atuação
17%
Outros
22%
Atmosferas explosivas
28%
Telecomunicações
37%
Cabeamento estruturado
46%
Instrumentação e controle
68% 46%
Automação
Alta tensão
87% 84%
Média tensão
Baixa tensão
As indústrias em geral foram os principais tipos de clientes apontados pelas pesquisadas.
86% delas disseram prestar serviços para a indústria.
80
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Principais clientes
20%
Outros
32%
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
33%
Empresas de manutenção
62% 50%
Outras empresas de engenharia
Instaladoras
64%
Construtoras
86% 50%
Indústrias em geral
Concessionárias de energia elétrica
Apenas 38% das 237 empresas representadas nesta pesquisa contam com a certificação
ISO 9001 e outros 20% possuem a certificação para gestão ambiental – ISO 14001. Certificados ISO
20%
14001 (ambiental)
38%
9001 (qualidade)
De modo geral, as empresas entendem que o mercado de engenharia e consultoria
no Brasil, como um todo, fatura acima de R$ 1 bilhão por ano. É o que pensa 24% das entrevistadas – maior parcela, já que as outras opiniões são divididas em frações menores. Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de engenharia e consultoria (em 2015) 18% 24%
Até R$ 10 milhões 3%
Acima de R$ 1 bilhão
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
1%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
17%
8%
De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 21%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
Para se ter uma ideia do porte das empresas que participaram deste levantamento,
perguntamos a elas qual foi o faturamento bruto registrado em 2015. Exatamente metade delas apresentou faturamento de até R$ 3 milhões no ano passado. Apenas 22% das pesquisadas faturaram acima dos R$ 200 milhões em 2015.
81
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Faturamento bruto anual das empresas (em 2015) 12%
Acima de R$ 200 milhões
6%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
50%
Até R$ 3 milhões
12%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 4%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 4%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
12%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
O gráfico a seguir mostra a intenção de crescimento das empresas de engenharia e de consultoria. As
pesquisadas projetam crescimento médio de 10% para suas empresas neste ano de 2016 e de 3% para o mercado como um todo. A previsão de contratação para este ano ficou em torno de 6%. O gráfico mostra ainda o real crescimento das empresas em 2015. As companhias informaram que cresceram em torno de 12% na comparação com 2014, o que supera a média projetada para o ano de 2015 registrada nesta pesquisa realizada no ano passado. Na ocasião, as empresas projetavam crescimento médio de 9,5%. Previsão de crescimento das empresas para 2016
6% 3%
Acréscimo (em percentual) ao quadro de funcionários da empresa
Previsão de crescimento (em porcentagem) do tamanho anual total do mercado para 2016 Previsão de crescimento percentual para sua 10% empresa para 2016
12%
Crescimento da sua empresa em 2015 comparado ao ano anterior
Novamente, a desaceleração da economia brasileira é citada pela maior parte das
empresas como o principal fator a influenciar negativamente os resultados das companhias. Fatores que justificam a previsão de crescimento (negativa ou positiva) para o mercado de engenharia e consultoria em 2016 19%
Falta de confiança de investidores
5%
Programas de incentivo do governo
1%
Falta de normalização e/ou legislação 3%
Incentivos por força de legislação ou normalização
34%
Desaceleração da economia brasileira
8%
Crise internacional `% 7%
Projetos de infraestrutura
Setor da construção civil aquecido 22%
Setor da construção civil desaquecido
82
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação Números do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção
Certificados ISO
Assim como foi registrado na pesquisa com as empresas de engenharia e consultoria, da mesma maneira, as companhias
19%
especializadas em instalações e manutenções elétricas também
14001 (ambiental)
37%
apontam as áreas de baixa e média tensão como os principais segmentos atendidos. 89% e 87% delas indicaram as instalações de baixa e média
9001 (qualidade)
tensão, respectivamente, como principais áreas de atuação. Áreas de atuação
5% 23% 15%
Embora as opiniões mostrem-se bem divididas, entendemos que,
para as empresas que participaram desta pesquisa, o mercado de
Outras
instalação e manutenção elétrica fatura entre R$ 200 milhões e R$ 500 milhões por ano. Outra parcela importante de empresas acredita
Atmosferas explosivas
que este faturamento anual seja superior à casa do R$ 1 bilhão.
Telecomunicações
39%
Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétrica (em 2015)
Cabeamento estruturado
18%
52% Instrumentação e controle 66% Automação 50%
Até R$ 10 milhões 1%
23%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
Acima de R$ 1 bilhão
Alta tensão
87%
5%
Média tensão
89%
Baixa tensão
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 12%
15%
De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
26%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
Da mesma maneira, essas empresas têm como principais clientes
as indústrias em geral (apontadas por 91% das pesquisadas). Principais clientes
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Também neste caso, praticamente a metade (48%) das empresas pesquisadas apresentou faturamento de até R$ 3 milhões no ano passado. Apenas 12% das pesquisadas faturaram acima dos R$ 200 milhões em 2015. Faturamento bruto anual das empresas (em 2015)
38%
Empresas de manutenção
61% 57%
Empresas de engenharia
1%
Acima de R$ 200 milhões
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Construtoras
91% 38%
12%
Indústrias em geral
48%
Até R$ 3 milhões
8%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 5%
Concessionárias de energia elétrica
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 5%
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
Se na pesquisa realizada no ano passado, 31% das empresas
possuíam ISO 9001 e 11% contavam com a ISO 14001, neste ano, os índices apresentaram um leve crescimento, saltando para 37% e 19%, respectivamente.
7%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
14%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
83
O Setor Elétrico / Julho de 2016
As empresas de instalação e manutenção elétrica registraram
crescimento médio de 12% em 2015, índice pouco inferior à projeção registrada por esta mesma pesquisa realizada no ano passado, quando as empresas estimavam crescimento médio de 15% para aquele ano. No que diz respeito a 2016, a expectativa é de que haja uma elevação de 9% para as empresas propriamente ditas e de 4% para o mercado brasileiro de instalação e manutenção. As empresas ainda esperam aumentar em 5% o seu quadro de funcionários neste ano. Confira. Previsão de crescimento das empresas para 2016
Acréscimo (em percentual) ao quadro de funcionários da empresa
5% 4%
Previsão de crescimento (em porcentagem) do tamanho anual total do mercado para 2016
9%
Previsão de crescimento percentual para sua empresa para 2016
12%
Desaceleração
da
economia
Crescimento da sua empresa em 2015 comparado ao ano anterior
brasileira,
construção
civil
desaquecida e falta de confiança dos investidores são, nessa ordem, os fatores que mais devem influenciar, negativamente, o mercado de instalação e manutenção elétricas em 2016.
Fatores que justificam a previsão de crescimento para o mercado de instalação e manutenção elétrica em 2016
19%
Falta de confiança de investidores
4%
Programas de incentivo do governo
3%
Falta de normalização e/ou legislação 3%
34%
Desaceleração da economia brasileira
Incentivos por força de legislação ou normalização 8%
Crise internacional 5%
Projetos de infraestrutura
1%
Setor da construção civil aquecido 23%
Setor da construção civil desaquecido
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2016
X
X
X
ENGECRIM
(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br
Manaus
AM
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
0800 119 484
Manaus
AM
X
X
X
X
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
Jequié
BA
X
X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113 www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
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X
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X
X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
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X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Salvador
BA
X
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ABELARDO BRANDÃO ENG.
(71) 3353-8322
Salvador
BA
X
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X
CITELUM
(71) 2102-8900 www.citelum.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
QUALITY ENGENHARIA
(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(71) 3183-4999 www.schneider-electric.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
SIEMENS
(71) 3114-1915 www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
CONSTEC
(77) 3483-1934
Sta Maria da Vitória
BA
X
X
X
ASPRO
(85) 3264-0382 www.aspro.eng.br
Fortaleza
CE
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
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X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(85) 3308-8100 www.schneider-electric.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
X
X
ESSEN ENGENHARIA
(88) 99965-1450
Juazeiro do Norte
CE
CITELUM
(85) 3391-4507 www.citelum.com.br
Maracanaú
CE
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X
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X
X
CAO ENERGIA
(61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br
Brasília
DF
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X
X
FOX ENGENHARIA
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
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LEME Engenharia
(61) 2106-6800 www.lemeengenharia.com.br
Brasília
DF
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X
X
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X
SCHNEIDER ELECTRIC
(61) 3222-4900 www.schneider-electric.com.br
Brasília
DF
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X
X
SIEMENS
(61) 3317-0908 www.siemens.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
ENGETEC ENGENHARIA
(27) 99917-2314
Linhares
ES
X
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X
X
SIGEEL
(27) 3373-3530
Linhares
ES
X
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X
TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320 www.tereme.com.br
Serra
ES
X
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X
TRISTAO ENGENHARIA
(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
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X
X
COBRAPI
(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br
Vitória
ES
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X
MASALUPRI
(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br
Vitória
ES
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X
X
VOGA ENGENHARIA
(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br
Vitória
ES
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ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Goiânia
GO
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X
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X
X
MASALUPRI
(62) 9975-0035 www.masalupri.com.br
Goiânia
GO
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X
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X
X
X
X
X
ORBES
(62) 4104-0042 www.orbesengenharia.com.br
Goiânia
GO
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X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(62) 2764-6900 www.schneider-electric.com.br
Goiânia
GO
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X
X
EMEP
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
Goiânia
GO
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X
X
CITELUM
(98) 2106-7880 www.citelum.com.br
São Luis
MA
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X
X
ÁBACO
(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
AGÊNCIA ENERGIA
(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
X
COBRAPI
(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(31) 3036-0660 www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
X
ENGEPARC
(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
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X
X
X
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
X
LEME Engenharia
(31) 3249-7600 www.lemeengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
(31) 3476-7675 www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
PROERG ENGENHARIA
(31) 3372-4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(31) 3069-8000 www.schneider-electric.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
SIEMENS
(31) 3330-3790 www.siemens.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
TERMOTÉCNICA
(31) 3308-7000 www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
TESE PROJETOS
(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
VIABILE
(31) 3324-2702 www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
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X
www.siemens.com.br
X
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X X X
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X X
X
X X
Outras
X
Atmosferas explosivas
X
X
Telecomunicações
X
X
Cabeamento estruturado
X
X
Alta tensão
X
X
Média tensão
X
X
Baixa tensão
Divulgação técnica
X
AM
Outros
Pareceres
X
Manaus
Execução de obras
Análises
X
0800 014 9111 www.abb.com.br
Direção de obras
Consultoria
AL
ABB
Cidade
Ensino
Projetos
Maceió
Site
Perícias
Estado
(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br
Vistorias
Telefone
FOX ENGENHARIA
Avaliações
EMPRESA
Estudos
Fiscalização de obras
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
Pesquisa -
Automação
84
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X
X
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X
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X
X
85
O Setor Elétrico / Julho de 2016
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MG
X
PROJETEC
(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
MG
BELUT
(34) 3210-0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br
Viçosa
HERTZ TECNOLOGI
(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br
LUMO ENGENHARIA
(67) 99179-6858 www.lumoengenharia.com.br
E4 ENGENHARIA
X
X
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X
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MG
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Dourados
MS
X
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Três Lagoas
MS
(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
X
X
X
X
X
X
LEME Engenharia
(91) 3085-6005 www.lemeengenharia.com.br
Belém
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI
(91) 3087-0119 www.masalupri.com.br
Belém
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
FOX ENGENHARIA
(83) 3222-8358 www.foxengenharia.com.br
João Pessoa
PB
X
X
X
X
X
X
CPFL
(81) 3256-7550 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Recife
PE
X
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X
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ESC
(81) 3974-7474 www.esc.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
FOCO ENGENHARIA
(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
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X
MASALUPRI
(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br
Recife
PE
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X
X
X
X
N2A ENGENHARIA
(81) 3454-0649 www.n2aengenharia.com.br
Recife
PE
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X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(81) 3366-7070 www.schneider-electric.com.br
Recife
PE
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X
X
X
X
SIEMENS
(81) 3461-6200 www.siemens.com.br
Recife
PE
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X
X
X
CITELUM
(86) 3233-6177 www.citelum.com.br
Teresina
PI
X
X
X
X
GRANTEL EQUIPAMENTOS
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br
Campo Largo
PR
X
ELETROTRAFO
(48) 3520-5000 www.eletrotrafo.com.br
Cornelio Procopio
PR
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Curitiba
PR
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X
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X
X
X
X
ARTIERE ELETRÔNICA
(41) 3018-4444 www.artiere.com.br
Curitiba
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X
X
CONSERWATT
(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br
Curitiba
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X
CPFL
(41) 9187-4457 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Curitiba
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X X X
X
X
Outras
MG
Ouro Preto
Atmosferas explosivas
Leopoldina
(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br
Telecomunicações
(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br
BARBOSA & ANDRADE
X
Cabeamento estruturado
MASALUPRI
X
X
Instrumentação e controle
X
X
X
Automação
MG
X
Alta tensão
Juiz de Fora
X
X
X
X
Média tensão
(32) 3313-3500 www.itce.com.br
X
X
Baixa tensão
ITCE PROJETOS
X
X
X
Outros
X
Execução de obras
MG
X
Direção de obras
João Pinheiro
X
X
X
Fiscalização de obras
(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br
X
Pesquisa, Experimentação e ensaios
ALBERNAZ ELECTRIC
X
Áreas de atuação
Ensino
Itajubá
Pareceres
(35) 3629-3500 www.fupai.com.br
Perícias
FUPAI
Vistorias
Estado MG X MG X
Avaliações
Cidade Congonhas
Análises
Telefone Site (31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Consultoria
ELETROGEN
Projetos
EMPRESA
Estudos
Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)
Divulgação técnica
Tipos de serviços
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X
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X X
X X X X
X X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2016
X
LEFT ENGENHARIA
(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(41) 2101-1200 www.schneider-electric.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
SIEMENS
(41) 3360-1120 www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Curitiba
PR
X
SOLFUS ENGENHARIA
(41) 3362-6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199 www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X
X
X
ENGEBRAZIL
(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br
Londrina
PR
X
X
X
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São José dos Pinhais
PR
ELETRO ALFA
(45) 3055-4440 www.eletroalfa.com.br
Toledo
PR
RANGEL & ASSOCIADOS
(21) 99639-8215 www.rangeleassociados.com,.br
Marica
RJ
EXCENGE
(21) 2610-0826 www.excenge.com.br
Niteroi
RJ
X
X
X
X
X
PONTO ENGENHARIA
(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
X
X
X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
CITELUM
(21) 2283-5769 www.citelum.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Rio de Janeiro
RJ
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631 www.engenheirosassociados.com.br Rio de Janeiro
RJ
X
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
FC ELETRICA
(21) 2263-8816 www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
LEME Engenharia
(21) 2199-8800 www.lemeengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
MASALUPRI
(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SCHNEIDER ELECTRIC
(21) 2111-8900 www.schneider-electric.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SIEMENS
(21) 3508-9100 www.siemens.com.br
Rio de Janeiro
SCHNEIDER ELECTRIC
(84) 4006-7000 www.schneider-electric.com.br
Natal
ZENITH ENGENHARIA
(54) 3451-6898
Bento Gonçalves
CPFL
(54) 3206-3306 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Caxias do Sul
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400 www.dimensional.com.br
TRANSIENTE
(51) 3587-2587 www.transiente.com.br
FOCKINK
X
X
X
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X X
X X
X X
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RJ
X
X
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X
RN
X
X
X
RS
X
X
RS
X
X
Novo Hamburgo
RS
X
Novo Hamburgo
RS
(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br
Panambi
RS
ELECTRIC SERVICE
(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
MASALUPRI
(51) 99919-8373 www.masalupri.com.br
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br
SCHNEIDER ELECTRIC SICLO
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X X
X
X X
X X
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X
X
X
X
X
X
RS
X
X
X
X
X
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
Porto Alegre
RS
X
X
(51) 2104-2850 www.schneider-electric.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
(51) 3337-7677 www.siclo.com.br
Porto Alegre
RS
X
SIEMENS
(51) 2104-1760 www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Porto Alegre
RS
X
TECNOVA ENERGIA
(51) 3342-4555 www.tecnovaenergia.com.br
Porto Alegre
RS
TECNOVA RENOVÁVEIS
(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br
Porto Alegre
RS
DMS
(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
VIEIRA SANTOS
(47) 3366-0279 www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
TEKSEA
(47) 3339-8179 www.teksea.com.br
Blumenau
SC
X
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900 www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X
X
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(48) 3443-8511 www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X
X
ACR
(48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
SC
X
LEME Engenharia
(48) 2108-8000 www.lemeengenharia.com.br
Florianópolis
SC
X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
SADENCO ENGENHARIA
(48) 3028-2222 www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X
X X
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Outras
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X
X
X
Atmosferas explosivas
X
X
PR
X
X
Telecomunicações
X
X
PR
Curitiba
X X
Cabeamento estruturado
X
X
Curitiba
(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br
X
Alta tensão
X
(41) 3292-5603 www.efficienza.eng.br
INSTITUTOS LACTEC
X
Média tensão
X
EFFICIENZA SOLUÇÕES
X
Baixa tensão
X
Outros
X
X
Execução de obras
X
X
Direção de obras
X
X
Estado
Fiscalização de obras
Vistorias
X
X
Cidade
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Avaliações
X
X
Site
Ensino
Análises
X
PR
(41) 2104-8200 www.dimensional.com.br
Áreas de atuação
Divulgação técnica
Consultoria
PR
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba
Telefone
DIMENSIONAL
Pareceres
Projetos
Curitiba
EMPRESA
Perícias
Estudos
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
Pesquisa -
Automação
86
X X X
X X
X
X
X X
X X
87
O Setor Elétrico / Julho de 2016
X
X
RAMOS PROJETOS
(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(47) 2101-6750 www.schneider-electric.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656 www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
(47) 3032-7800 www.siemens.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
PLUS ENGENHARIA
(42) 3522-8294 www.plusvendas.com.br
Porto União
SC
X
X
FOX ENGENHARIA
(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br
Aracaju
SE
X
X
X
X
PROJECTO
(79) 3211-9952
Aracaju
SE
X
X
X
X
X
X
ALLIANCE ENGENHARIA
(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
X
X
X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
MEGATECH CONSULTORIA
(19) 97106-9115 www.megtc.com.br
Americana
SP
X
X
X
X
X
TELEL
(19) 35424164 telel@dape.net
Araras
SP
X
X
X
X
X
X
ZETTATECCK
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
X
X
X
X
X
X
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
X
X
X
X
X
ARESTA ENGENHARIA
(11) 4192-1195 www.aresta.eng.br
Barueri
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ENGEPOWER
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Barueri
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(14) 2106-9400 www.dimensional.com.br
Bauru
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X
X
POLUX TECNOLOGIA
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdões
SP
DUBLIN
(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
CPFL
(19) 3756-6071 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Campinas
SP
DIMENSIONAL
(19) 3322-0000 www.dimensional.com.br
Campinas
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
FOX ENGENHARIA
(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br
GSI SERVICE
(19) 3037-1647 www.gsiservice.com.br
X
X
X
X X
X
X
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SP
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Campinas
SP
X
X
X
X
Campinas
SP
X
X
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X
X
HPF ENGENHARIA E PROJETOS (19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com
Campinas
SP
X
X
X
X
X
PROELCO
(19) 99112-0110
Campinas
SP
X
X
X
X
SEL
(19) 3515-2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
X
TEKSEA
(19) 2513-6001 www.teksea.com.br
Campinas
SP
COBRAPI
(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br
Cubatão
SP
ASR SERVIÇOS
(17) 99171-1112 www.asrservicosengenharia.com.br
Guarani D`Oeste
SP
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
LUMIX ENGENHARIA
(11) 24610224 www.lumixbrasil.com.br
Guarulhos
SP
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757 www.stde.eng.br
Guarulhos
SP
EMERGE
(11) 4657-4461 www.emergeeng.wix.com/emerge
Guarulhos
SP
INEL
(19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
DIMENSIONAL
(11) 4815-4004 www.dimensional.com.br
Jundiaí
MOINO
(11) 4038-7344
RIBEIRO & FAGUNDES
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SP
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Jundiaí
SP
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X
(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(19) 3446-7400 www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X
X
X
X
X
X
MPA ENGENHARIA
(19) 3713-3240 www.mpaeletricidade.com.br
Limeira
SP
X
X
X
X
X
ENGEST ENGENHARIA
(14) 3301-0596
Marília
SP
A&F BRASIL
(19) 3569-1902 www.aifbrasil.com.br
Mogi Guaçu
SP
X
X
X
X
INTELLI STORM
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
Orlândia
SP
X
X
X
X
X
ENGENERG ENGENHARIA
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Piracicaba
SP
X
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X
X
X
X
LAMBDA CONSULTORIA
(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria.com.br
Salto
SP
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X
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X
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
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X
X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266 www.maexengenharia.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
CPFL
(13) 3213-6076 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Santos
SP
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Outras
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Baixa tensão
X
Telecomunicações
X
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Cabeamento estruturado
X
SC
Instrumentação e controle
SC
Joinville
X
Automação
Joinville
(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br
X
Alta tensão
(47) 3145-4600 www.luzville.com.br
PERONDI ENGENHARIA
X
Média tensão
LUZVILLE
Outros
X
SC
Execução de obras
X
Joinville
Direção de obras
X
IOCH ENGENHARIA SIMULTÂNEA (47) 3028-7770 www.ioch.com.br
Fiscalização de obras
Pesquisa, Experimentação e ensaios
X
Ensino
X
X
Áreas de atuação
Divulgação técnica
X
X
Pareceres
X
X
Perícias
X
Vistorias
Estado SC X
Avaliações
Cidade Jaraguá do Sul
Análises
Telefone Site (47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br
Consultoria
SDS AUTOMAÇÃO
Projetos
EMPRESA
Estudos
Tipos de serviços
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X X X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2016
ARANATECH
(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
X
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X
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X
X
X
SANARDI
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
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FOX ENGENHARIA
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
São José dos Campos
SP
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X
ENGEMET
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
ANDRADE & CANELLAS
(11) 2122-0400 www.andradecanellas.com.br
Sao Paulo
SP
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X
ENERTEC
(11) 3259-0509
Sao Paulo
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ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
São Paulo
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X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
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ACTIVA
(11) 2742-8402
São Paulo
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AE5 ENGENHARIA
(11) 4689-1938 www.ae5.com.br
São Paulo
SP
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X
AGÊNCIA ENERGIA
(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br
São Paulo
SP
X
X
AMTAR ENGENHARIA
(11) 97105-3277 www.amtar.com.br
São Paulo
SP
APEL ENGENHARIA
(11) 2894-6873 www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X
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X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
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X
DECONE ELETRICIDADE
(11) 2918-0050 www.deconeeletricidade.com.br
São Paulo
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DELETROS
(11) 3287-0452 www.deletros.com.br
São Paulo
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DIMENSIONAL
(11) 3643-6950 www.dimensional.com.br
São Paulo
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DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
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EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
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(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
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ELTMAN
(11) 5185-3003 www.eltman.com.br
São Paulo
SP
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X
ENERENGE ENGENHARIA
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
ENPREL ENGENHARIA
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
FE PROJETOS ELETRICOS
(11) 3825-3511
São Paulo
SP
FIGENER
(11) 3256-6999 www.figener.com.br
São Paulo
SP
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X
X
FOX ENGENHARIA
(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br
São Paulo
SP
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X
GALENO GOMES ENG.
(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br
São Paulo
SP
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X
X
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
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X
X
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
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X
MASALUPRI
(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
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X
MOINO
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
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X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
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X
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROLUX
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
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X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 7289 110 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
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X
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
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X
X
SIEMENS
(11) 4585 8040 www.siemens.com.br
São Paulo
SP
X
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X
SOENG
(11) 3031-8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
TARGET
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
UL
(11) 3049-8300 www.ul.com.br
São Paulo
SP
PROJECT-EXPLO
(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br
Sao Paulo
SP
X
CITELUM
(13) 3464-5089 www.citelum.com.br
São Vicente
SP
X
X
X
X
X
GRUPO RUMO ENGENHARIA
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
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X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(19) 2104-6300 www.schneider-electric.com.br
Sumaré
SP
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X
AYAP ENGENHARIA
(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br
Suzano
SP
X
X
X
X
GSI - ENGENHARIA
(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
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X
X
DIAGNERG
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
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ELECTRAKED
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Outras
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Atmosferas explosivas
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Telecomunicações
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Automação
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Alta tensão
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Média tensão
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Baixa tensão
X
Outros
Execução de obras
Direção de obras
Fiscalização de obras
SP
Ensino
São Bernardo do Campo
Pareceres
Vistorias
(11) 2598-6559 www.dlameza.eng.br
Perícias
Avaliações
DLAMEZA ENGENHARIA
Estado SP X
Projetos
Cidade Santos
EMPRESA
Estudos
SADENCO ENGENHARIA
Telefone Site (13) 3202-1290 www.sadenco.com.br
Análises
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Áreas de atuação
Consultoria
Divulgação técnica
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
Pesquisa -
Instrumentação e controle
88
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X
Empresas de engenharia e consultoria
X
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X
Manaus
AM
SIEMENS
0800 119 484
Manaus
AM
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
Jequié
BA
X
X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113 www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Salvador
BA
X
X
X
ABELARDO BRANDÃO ENG.
(71) 3353-8322
Salvador
BA
CITELUM
(71) 2102-8900 www.citelum.com.br
Salvador
BA
QUALITY ENGENHARIA
(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(71) 3183-4999 www.schneider-electric.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
SIEMENS
(71) 3114-1915 www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
CONSTEC
(77) 3483-1934
Sta Maria da Vitória
BA
X
X
ASPRO
(85) 3264-0382 www.aspro.eng.br
Fortaleza
CE
X
X
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(85) 3308-8100 www.schneider-electric.com.br
Fortaleza
CE
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X
ESSEN ENGENHARIA
(88) 99965-1450
Juazeiro do Norte
CE
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X
X
CITELUM
(85) 3391-4507 www.citelum.com.br
Maracanaú
CE
CAO ENERGIA
(61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br
Brasília
DF
X
FOX ENGENHARIA
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
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LEME Engenharia
(61) 2106-6800 www.lemeengenharia.com.br
Brasília
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SCHNEIDER ELECTRIC
(61) 3222-4900 www.schneider-electric.com.br
Brasília
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SIEMENS
(61) 3317-0908 www.siemens.com.br
Brasília
DF
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ENGETEC ENGENHARIA
(27) 99917-2314
Linhares
ES
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SIGEEL
(27) 3373-3530
Linhares
ES
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TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320 www.tereme.com.br
Serra
ES
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X
TRISTAO ENGENHARIA
(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
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COBRAPI
(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br
Vitória
ES
MASALUPRI
(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br
Vitória
ES
VOGA ENGENHARIA
(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br
Vitória
ES
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Goiânia
GO
MASALUPRI
(62) 9975-0035 www.masalupri.com.br
Goiânia
ORBES
(62) 4104-0042 www.orbesengenharia.com.br
SCHNEIDER ELECTRIC
www.siemens.com.br
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X
X
GO
Goiânia
GO
(62) 2764-6900 www.schneider-electric.com.br
Goiânia
GO
EMEP
(62) 3249-6477 www.emep.eng.br
Goiânia
GO
CITELUM
(98) 2106-7880 www.citelum.com.br
São Luis
MA
ÁBACO
(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Belo Horizonte
MG
X
AGÊNCIA ENERGIA
(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
COBRAPI
(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
X
DIMENSIONAL
(31) 3036-0660 www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
ENGEPARC
(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
LEME Engenharia
(31) 3249-7600 www.lemeengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
MONTAL PARA-RAIOS
(31) 3476-7675 www.montal.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
PROERG ENGENHARIA
(31) 3372-4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(31) 3069-8000 www.schneider-electric.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
SIEMENS
(31) 3330-3790 www.siemens.com.br
TERMOTÉCNICA
X
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Belo Horizonte
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(31) 3308-7000 www.tel.com.br
Belo Horizonte
MG
X
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X
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TESE PROJETOS
(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
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VIABILE
(31) 3324-2702 www.viabile.com.br
Belo Horizonte
MG
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X X
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X X
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X X
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1999
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1986
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1910
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1993
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1963
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1967
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1990
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X X
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X X
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1963 X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
X
(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
X
ENGECRIM
X X
ISO 14001
X
AM
ISO 9001
X
X
Manaus
Acima de 30
X
X
0800 014 9111 www.abb.com.br
De 20 a 30
X
AL
ABB
Estado
De 10 a 20
X
Maceió
Cidade
De 5 a 10
X
(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br
Até 5
X
Telefone
FOX ENGENHARIA
Outros
Instaladoras
X
EMPRESA
Site
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Construtoras
X
Indústria em geral
X
Concessionárias de energia elétrica
Outros
Principais clientes
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Empresas de manutenção
Pesquisa -
Outras Empresas de engenharia
90
1980 1992
X
X
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1990
X
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1905
X
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1974
X
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1975
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1947
2004
91
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Juiz de Fora
MG
X
X
X
MASALUPRI
(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X
X
X
BARBOSA & ANDRADE
(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
PROJETEC
(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br
Pouso Alegre
MG
BELUT
(34) 3210-0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
HERTZ TECNOLOGI
(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
LUMO ENGENHARIA
(67) 99179-6858 www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
E4 ENGENHARIA
(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
LEME Engenharia
(91) 3085-6005 www.lemeengenharia.com.br
Belém
MASALUPRI
(91) 3087-0119 www.masalupri.com.br
FOX ENGENHARIA
X
X
X
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X
X
X
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X
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X
PA
X
X
X
X
X
Belém
PA
X
X
X
X
X
X
(83) 3222-8358 www.foxengenharia.com.br
João Pessoa
PB
X
X
X
CPFL
(81) 3256-7550 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Recife
PE
X
X
X
X
X
X
ESC
(81) 3974-7474 www.esc.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
X
X
FOCO ENGENHARIA
(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
MASALUPRI
(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br
Recife
PE
X
X
X
N2A ENGENHARIA
(81) 3454-0649 www.n2aengenharia.com.br
Recife
PE
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(81) 3366-7070 www.schneider-electric.com.br
Recife
PE
X
X
SIEMENS
(81) 3461-6200 www.siemens.com.br
Recife
PE
X
X
CITELUM
(86) 3233-6177 www.citelum.com.br
Teresina
PI
GRANTEL EQUIPAMENTOS
(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br
Campo Largo
PR
ELETROTRAFO
(48) 3520-5000 www.eletrotrafo.com.br
Cornelio Procopio
PR
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Curitiba
PR
ARTIERE ELETRÔNICA
(41) 3018-4444 www.artiere.com.br
Curitiba
PR
CONSERWATT
(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br
Curitiba
CPFL
(41) 9187-4457 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Curitiba
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
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X
X
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X
X
PR
X
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PR
X
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2001
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1995
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2000
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2006
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2001
X
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1999
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X X
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X X
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X
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X
X
X X
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2006
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1974
X
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2010
X
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X X
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X X
X
X
2013
X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
(32) 3313-3500 www.itce.com.br
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
ITCE PROJETOS
X
ISO 14001
X
X
ISO 9001
X
X
Acima de 30
MG
X
De 20 a 30
João Pinheiro
X
De 10 a 20
(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br
X
De 5 a 10
ALBERNAZ ELECTRIC
X
Até 5
X
Outros
X
X
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
MG
Empresas de manutenção
Serviços
X
Itajubá
Outras Empresas de engenharia
Industrial
X
(35) 3629-3500 www.fupai.com.br
Instaladoras
Comercial
MG
FUPAI
Construtoras
Estado
Congonhas
Site
Indústria em geral
Cidade
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Concessionárias de energia elétrica
Telefone
ELETROGEN
Principais clientes
Outros
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
X
X
X
X
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X
X
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2001 1997
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2014
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2009
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2007
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1905
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2010
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1988
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1910
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2002
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1989
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2014
X
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X X X
1965 X
X
X
X
X
X
X
1947
Empresas de engenharia e consultoria
X
X
X
X
X
X X
Curitiba
PR
INSTITUTOS LACTEC
(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
LEFT ENGENHARIA
(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(41) 2101-1200 www.schneider-electric.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
(41) 3360-1120 www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Curitiba
PR
X
SOLFUS ENGENHARIA
(41) 3362-6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199 www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
ENGEBRAZIL
(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br
Londrina
PR
ELOS
(41) 3383-9290 www.elos.com.br
São José dos Pinhais
PR
ELETRO ALFA
(45) 3055-4440 www.eletroalfa.com.br
Toledo
PR
RANGEL & ASSOCIADOS
(21) 99639-8215 www.rangeleassociados.com,.br
Marica
EXCENGE
(21) 2610-0826 www.excenge.com.br
PONTO ENGENHARIA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
RJ
X
X
X
X
Niteroi
RJ
X
X
X
(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
X
X
X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
CITELUM
(21) 2283-5769 www.citelum.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631 www.engenheirosassociados.com.br Rio de Janeiro
RJ
X
X
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
FC ELETRICA
(21) 2263-8816 www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
LEME Engenharia
(21) 2199-8800 www.lemeengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
MASALUPRI
(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(21) 2111-8900 www.schneider-electric.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
SIEMENS
(21) 3508-9100 www.siemens.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(84) 4006-7000 www.schneider-electric.com.br
Natal
RN
X
X
X
X
ZENITH ENGENHARIA
(54) 3451-6898
Bento Gonçalves
RS
X
X
X
CPFL
(54) 3206-3306 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Caxias do Sul
RS
X
X
X
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400 www.dimensional.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
TRANSIENTE
(51) 3587-2587 www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
FOCKINK
(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
ELECTRIC SERVICE
(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X
MASALUPRI
(51) 99919-8373 www.masalupri.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(51) 2104-2850 www.schneider-electric.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
SICLO
(51) 3337-7677 www.siclo.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
SIEMENS
(51) 2104-1760 www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Porto Alegre
RS
X
TECNOVA ENERGIA
(51) 3342-4555 www.tecnovaenergia.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
TECNOVA RENOVÁVEIS
(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
DMS
(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
VIEIRA SANTOS
(47) 3366-0279 www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
TEKSEA
(47) 3339-8179 www.teksea.com.br
Blumenau
SC
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900 www.nord.eng.br
Chapecó
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
SDS AUTOMAÇÃO
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
1999
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1987 2013 2008
X
X
1998
X
X
1978 2008
X
2005
X
X
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X
X
X
X
1910
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1999
X
2014
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
2001
X
1989
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2014
X
X
1967
X
X
2008
X
X
1947
X
X
1982
X
X
2001
X
X
1994
X
X
X
X
1905
X
X
X
1999
X
X
X
1984
X
X
X
2015
X
X
1999
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
SC
X
X
Criciúma
SC
X
X
(48) 3443-8511 www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X
X
ACR
(48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
LEME Engenharia
(48) 2108-8000 www.lemeengenharia.com.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(48) 3028-2222 www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X X X X
X
X
X
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2006
X
X
X
1999
X
X
X
X
X
2011
X
X
X
X
X
1992
X
X
X
X
X
2000
X
X
X
1996
X
X
X
2000
X
X
X
X
X
1990
X
X
1994
X
X X
X X
X
1947 1984
X
X X
2000 X
X X
X X
1947
X
X
X X
1905
X
X
X X
1947 X
X
X X
X
X
X
1965
X
X X
X
2008
X
X
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1987
X X
X
X
2009 X
X
X X
X
X
X
X
2011
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1905
X
1947
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
X
X
X
X
1959
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
X
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X
2009 X
X
X
1967
X
X
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X
X
X
X X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
X
(41) 3292-5603 www.efficienza.eng.br
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
X
EFFICIENZA SOLUÇÕES
X
ISO 14001
X
ISO 9001
X
X
Acima de 30
X
X
De 20 a 30
X
X
De 10 a 20
X
X
X X
De 5 a 10
X
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
Empresas de manutenção
X
Outras Empresas de engenharia
X
Construtoras
X
Indústria em geral
X
X
Concessionárias de energia elétrica
X
PR
PR
Número de funcionários
Instaladoras
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba
Estado
Principais clientes
Outros
Cidade Curitiba
Serviços
Telefone Site (41) 2104-8200 www.dimensional.com.br
Industrial
DIMENSIONAL
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Até 5
Pesquisa -
Outros
92
X
X
X
X
X X
X
X
1965
93
O Setor Elétrico / Julho de 2016
(47) 2101-6750 www.schneider-electric.com.br
Joinville
SC
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656 www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SIEMENS
(47) 3032-7800 www.siemens.com.br
PLUS ENGENHARIA
X
X
X
X
SC
X
X
Joinville
SC
X
X
(42) 3522-8294 www.plusvendas.com.br
Porto União
SC
X
FOX ENGENHARIA
(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br
Aracaju
SE
PROJECTO
(79) 3211-9952
Aracaju
SE
X
X
X
ALLIANCE ENGENHARIA
(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com
Americana
SP
X
X
X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000 www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
MEGATECH CONSULTORIA
(19) 97106-9115 www.megtc.com.br
Americana
SP
X
X
TELEL
(19) 35424164 telel@dape.net
Araras
SP
X
X
X
ZETTATECCK
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
X
X
TREETECH
(11) 2410-1190 www.treetech.com.br
Atibaia
SP
ARESTA ENGENHARIA
(11) 4192-1195 www.aresta.eng.br
Barueri
SP
ENGEPOWER
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Barueri
SP
DIMENSIONAL
(14) 2106-9400 www.dimensional.com.br
Bauru
SP
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
POLUX TECNOLOGIA
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdões
SP
DUBLIN
(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
CPFL
(19) 3756-6071 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Campinas
SP
DIMENSIONAL
(19) 3322-0000 www.dimensional.com.br
Campinas
SP
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
FOX ENGENHARIA
(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br
Campinas
SP
X
GSI SERVICE
(19) 3037-1647 www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
X
X
HPF ENGENHARIA E PROJETOS
(19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com
Campinas
SP
X
X
PROELCO
(19) 99112-0110
Campinas
SP
X
X
X
X
X
SEL
(19) 3515-2000 www.selinc.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
TEKSEA
(19) 2513-6001 www.teksea.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
COBRAPI
(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br
Cubatão
SP
ASR SERVIÇOS
(17) 99171-1112 www.asrservicosengenharia.com.br
Guarani D`Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
X
LUMIX ENGENHARIA
(11) 24610224 www.lumixbrasil.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757 www.stde.eng.br
Guarulhos
SP
X
X
EMERGE
(11) 4657-4461 www.emergeeng.wix.com/emerge
Guarulhos
SP
X
X
X
INEL
(19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
DIMENSIONAL
(11) 4815-4004 www.dimensional.com.br
Jundiaí
SP
X
MOINO
(11) 4038-7344
Jundiaí
SP
X
X
X
RIBEIRO & FAGUNDES
(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
DIMENSIONAL
(19) 3446-7400 www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X
MPA ENGENHARIA
(19) 3713-3240 www.mpaeletricidade.com.br
Limeira
SP
ENGEST ENGENHARIA
(14) 3301-0596
Marília
SP
A&F BRASIL
(19) 3569-1902 www.aifbrasil.com.br
Mogi Guaçu
INTELLI STORM
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
ENGENERG ENGENHARIA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X X
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X X
X
X
X
X
SP
X
X
X
Orlândia
SP
X
X
X
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Piracicaba
SP
X
X
LAMBDA CONSULTORIA
(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria.com.br
Salto
SP
X
X
FOCUS ENGENHARIA
(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266 www.maexengenharia.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
CPFL
(13) 3213-6076 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Santos
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X X X
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1997
X
1979
X X
1995
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2001
X
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1996
X
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2006
X
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2003
X
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1995
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1967
X
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1983
X
1986
1992 X
2000
X
2014
X
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1967
X
X
2000
X
X
X
X
X
X
1978
X
2000
X
X
1992
X
X
X
1997 X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
2015
X
X
X
2005
X
X
X
1989
X
X
1967
X
X
1990
X
X
1996
X
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1967
X
2006
X
X X
X
X
X
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X X
X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X X
X
X
X
X
2013
X
X
1999
X
2014
X
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X
X
2008
X
X X
1994
X
X
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2004
X
X X
2013 2005
X X
2011 1963
X
X
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X
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2008
2000
X X
X
X
2004
X
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X
X
X
X
X
X
X
1905
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1947
X
X
X
1996
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
1999
X
X X
2009 X
X
X
X
1998
X
X
X
X
X
1989 X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
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X X
X X
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X X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
1996
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
SCHNEIDER ELECTRIC
X
X
X X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
SC
X
ISO 14001
Joinville
RAMOS PROJETOS
X
ISO 9001
(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br
(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br
X
Acima de 30
X
PERONDI ENGENHARIA
X
X
De 20 a 30
X
Joinville
X
X
De 10 a 20
X
(47) 3145-4600 www.luzville.com.br
X
X
De 5 a 10
SC
LUZVILLE
X X
Até 5
Joinville
SC
Outros
X
Joinville
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
SC
IOCH ENGENHARIA SIMULTÂNEA (47) 3028-7770 www.ioch.com.br
Empresas de manutenção
X
Estado
Jaraguá do Sul
Número de funcionários
Outras Empresas de engenharia
SC
Cidade
Instaladoras
X
Site
Construtoras
Serviços
X
(47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br
Indústria em geral
Industrial
X
X
Telefone
SDS AUTOMAÇÃO
Concessionárias de energia elétrica
Comercial
X X
EMPRESA
Principais clientes
Outros
Residencial
Segmentos de atuação
X
X
X
X
X
X X
2001
X
1998 X
1996
X
2014
Empresas de engenharia e consultoria
São José do Rio Preto
SP
X
X
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
São José dos Campos
SP
X
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
X
X
ANDRADE & CANELLAS
(11) 2122-0400 www.andradecanellas.com.br
Sao Paulo
SP
X
X
ENERTEC
(11) 3259-0509
Sao Paulo
SP
X
X
X
ABB
0800 014 9111 www.abb.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ACTIVA
(11) 2742-8402
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
AE5 ENGENHARIA
(11) 4689-1938 www.ae5.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
AGÊNCIA ENERGIA
(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
AMTAR ENGENHARIA
(11) 97105-3277 www.amtar.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
APEL ENGENHARIA
(11) 2894-6873 www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
DECONE ELETRICIDADE
(11) 2918-0050 www.deconeeletricidade.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DELETROS
(11) 3287-0452 www.deletros.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DIMENSIONAL
(11) 3643-6950 www.dimensional.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SANARDI
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
FOX ENGENHARIA ENGEMET
X
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X X
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X
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X X
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X X
X
X
1910
X
X
1993
X
X
1994
X
2007
X
X
1993
X
X
X
2002
X
X
X
2015
X
X
2000
X
X
1983
X
X
2003
X
X
X
X
X
X
X
1990
X X
X
2005 1994
X X
X
1997 X
X
X
X
X
2007 X
X X
1994 2003
X
X X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
Ano de início de atividades da empresa
X
São Carlos
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
X
(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br
ISO 14001
X
ARANATECH
X
De 10 a 20
X
SP
SP
De 5 a 10
SP
São Bernardo do Campo
Até 5
X
X
(11) 2598-6559 www.dlameza.eng.br
Outros
Outras Empresas de engenharia
X
X
DLAMEZA ENGENHARIA
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
Instaladoras
X
X
Estado
Empresas de manutenção
Construtoras
X
X
Cidade Santos
Indústria em geral
Serviços
X
X
Telefone Site (13) 3202-1290 www.sadenco.com.br
Outros
Industrial
X
EMPRESA SADENCO ENGENHARIA
Residencial
Comercial
Número de funcionários
ISO 9001
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Acima de 30
Pesquisa -
De 20 a 30
94
X X
X X
X X
X
1963
X
X
1967
X
X
1989
X
2009
X
ELECTRAKED
(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
ELTMAN
(11) 5185-3003 www.eltman.com.br
São Paulo
SP
ENERENGE ENGENHARIA
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
ENPREL ENGENHARIA
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
FE PROJETOS ELETRICOS
(11) 3825-3511
São Paulo
SP
FIGENER
(11) 3256-6999 www.figener.com.br
São Paulo
SP
X
FOX ENGENHARIA
(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
GALENO GOMES ENG.
(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
MASALUPRI
(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
MOINO
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
POWER SOLUTIONS
(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROLUX
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
1962
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 7289 110 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1947
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SIEMENS
(11) 4585 8040 www.siemens.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SOENG
(11) 3031-8555 www.soeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
TARGET
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
UL
(11) 3049-8300 www.ul.com.br
São Paulo
SP
PROJECT-EXPLO
(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br
Sao Paulo
SP
CITELUM
(13) 3464-5089 www.citelum.com.br
São Vicente
SP
GRUPO RUMO ENGENHARIA
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(19) 2104-6300 www.schneider-electric.com.br
Sumaré
SP
X
AYAP ENGENHARIA
(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br
Suzano
SP
X
GSI - ENGENHARIA
(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br
Taubaté
SP
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
SP
DIAGNERG
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
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1999
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1998
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1988
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1995
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1947 X
X X
2011 1987
X
1998
X
2003
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Instrumentação e controle
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X
X
X
Site www.abb.com.br
Cidade Manaus
EMAC
(92) 3236-3110
www.emac.com.br
Manaus
AM
ENGECRIM
(92) 3642-3938
www.engecrim.com.br
Manaus
AM
X
X
SIEMENS
0800 119 484
www.siemens.com.br
Manaus
AM
X
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Salvador
BA
X
EMAC
(71) 3033-3089
www.emac.com.br
Salvador
BA
JBM
(71) 3304-4186
Salvador
BA
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(71) 3183-4999
www.schneider-electric.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
X
SIEMENS
(71) 3114-1915
www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
EMAC
(85) 3032-3778
www.emac.com.br
Fortaleza
CE
X
X
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
X
X
PULSO ENGENHARIA
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(85) 3308-8100
www.schneider-electric.com.br
Fortaleza
CE
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(61) 3222-4900
www.schneider-electric.com.br
Brasília
DF
X
SIEMENS
(61) 3317-0908
www.siemens.com.br
Brasília
DF
X
EMAC
(27) 3225-9074
www.emac.com.br
Vitória
ES
ENGETEC ENGENHARIA
(27) 99917-2314
Linhares
ES
X
X
X
MASALUPRI
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
X
X
X
TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320
www.tereme.com.br
Serra
ES
X
X
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
EMEP ENGENHARIA
(62) 3249-6477
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
X
X
X
INOVAR SOLUÇÕES ELÉTRICAS
(62) 3609-4197
www.inovareletrica.com.br
Aparecida de Goiânia
GO
LUZ ENGENHARIA
(62) 3311-7551
luzengenharia@luzengenharia.com.br
Anápolis
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
MASALUPRI
(62) 9975-0035
www.masalupri.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(62) 2764-6900
www.schneider-electric.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
São Luis
MA
X
X
X
X
ÁBACO
(31) 3481-1890
www.grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
ALBERNAZ ELECTRIC
(38) 35614522
www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605
www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
X
X
BARBOSA & ANDRADE
(31) 3551-6351
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
X
DIMENSIONAL
(31) 3036-0660
www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
X
ELETROGEN
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
X
EMAC
(31) 2125-8500
www.emac.com.br
Belo Horizonte
MG
ENGEPARC
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
ITCE PROJETOS
(32) 3313-3500
www.itce.com.br
Juiz de Fora
MG
X
X
X
X
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
MASALUPRI
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X
X
X
X
X
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(31) 3069-8000
www.schneider-electric.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800
www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
SIEMENS
(31) 3330-3790
www.siemens.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
VETORIAL ENGENHARIA
(31) 3892-7882
www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
X
X
X
LUMO ENGENHARIA
(67) 99179-6858
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
X
X
X
COMPLEXX
(65) 2128-9700
www.complexx.com.br
Cuiaba
MT
X
X
X
E4 ENGENHARIA
(65) 3665-1648
www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
X
X
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
Belém
PA
MASALUPRI
(91) 3087-0119
www.masalupri.com.br
Belém
PA
EMAC
(81) 3093-0886
www.emac.com.br
Joboatão dos Guararapes
PE
ENSERV ENGENHARIA
(81) 3312-3422
www.enservengenharia.com.br
Olinda
PE
X
X
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Outras
Automação
X
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Telefone 0800 014 9111
Atmosferas explosivas
Alta tensão
X
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ABB
Telecomunicações
Média tensão
X
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Outros
X
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Direção de obra
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Fiscalização de obra
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Vistorias
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Manutenção
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Consultoria
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Instalação
Estado AM
Projeto
EMPRESA
Áreas de atuação
Baixa tensão
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
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X X
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MASALUPRI
(81) 3498-2429
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
N2A ENGENHARIA
(81) 3454-0649
www.n2aengenharia.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(81) 3366-7070
www.schneider-electric.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
SIEMENS
(81) 3461-6200
www.siemens.com.br
Recife
PE
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X
X
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199
www.bolengenharia.com.br
Londrina
PR
X
DIMENSIONAL
(41) 2104-8200
www.dimensional.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS
(41) 3017-0023
www.engenheirosassociados.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
EFFICIENZA
(41) 3292-5603
www.efficienza.eng.br
Curitiba
PR
X
X
ELETROTRAFO
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornelio Procopio
PR
X
X
FILTROIL
(41) 3672-4924
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
INSTITUTOS LACTEC
(41) 3361-6200
www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(41) 2101-1200
www.schneider-electric.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
SIEMENS
(41) 3360-1120
www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
ZEITTEC SOLUÇÕES
(41) 3334-1143
www.zeittec.com.br
Curitiba
PR
X
X
Vistorias
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X
Outras
X
PE
Atmosferas explosivas
Instrumentação e controle
X
Recife
Telecomunicações
Automação
X
X
www.foco-ecs.com.br
Cabeamento estruturado
Alta tensão
Direção de obra
X
X
(81) 3052-4417
Baixa tensão
Fiscalização de obra
X
X
FOCO ENGENHARIA
Outros
Manutenção
X
Consultoria
X
Instalação
X
Projeto
Operação
X
X
X
Cidade Recife
X
X
X
X
Site www.esc.com.br
X
X
X
Telefone (81) 3974-7474
Estado PE
X
X
ESC
EMPRESA
Áreas de atuação
Média tensão
Tipos de serviços
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
RJ
FC ELETRICA
(21) 2263-8816
www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
MASALUPRI
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SCHNEIDER ELECTRIC
(21) 2111-8900
www.schneider-electric.com.br
Rio de Janeiro
SIEMENS
(21) 3508-9100
www.siemens.com.br
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
CCW ENGENHARIA
(84) 3312-6913
CCW ENGENHARIA
X
X
X
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RJ
X
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X
X
X
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
Araruama
RJ
X
X
www.ccwengenharia.com.br
Mossoró
RN
X
X
X
(84) 3223-1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(84) 4006-7000
www.schneider-electric.com.br
Natal
RN
X
X
X
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400
www.dimensional.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
X
DMS
(51) 3451-0151
www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
FOCKINK
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
X
MASALUPRI
(51) 99919-8373
www.masalupri.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860
www.sadenco.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(51) 2104-2850
www.schneider-electric.com.br
Porto Alegre
RS
X
SIEMENS
(51) 2104-1760
www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Porto Alegre
TECNOVA ENERGIA
(51) 3342-4555
www.tecnovaenergia.com.br
TECNOVA RENOVÁVEIS
(51) 3342-4555
www.tecnovarenovaveis.com.br
ACR
(48) 3269-5559
AGPR5
(48) 3462-3900
EMAC
X
X
X X
X
X
X
X
X
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RS
X
X
X
X
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
X
www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
www.agpr5.com
Criciúma
SC
X
X
X
X
X
X
X
X
(31) 2125-8588
www.emac.com.br
Lages
SC
X
X
X
X
X
X
LUZVILLE
(47) 3145-4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200
www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
RAMOS PROJETOS
(47) 3437-6092
www.ramosprojetos.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(48) 3028-2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(47) 2101-6750
www.schneider-electric.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(48) 3443-8511
www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X
X
X
X
X
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X
X
X
X
X
X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656
www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SC
X
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X
X
X
X
SIEMENS
(47) 3032-7800
www.siemens.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
X
TEKSEA
(47) 3339-8179
www.teksea.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
X
X
VIEIRA SANTOS
(47) 3366-0279
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X
X
A CABINE
(11) 2842-5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
São Paulo
SP
X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050
www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
ACTIVA
(11) 2742-8402
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
AE5 ENGENHARIA
(11) 4689-1938
www.ae5.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
ALTERCON
(19) 2108-7000
www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
APEL ENGENHARIA
(11) 2894-6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800
www.apscomponentes.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ARANATECH
(16) 99787-0151
www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
X
X
X
AREA ENGENHARIA
(11) 96851-8442
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X
X
X
ARESTA ENGENHARIA
(11) 4192-1195
www.aresta.eng.br
Barueri
SP
X
X
X
BASE ENERGIA
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X
X
X
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050
www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
C&P
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323
www.coli.com.br
São Paulo
SP
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Outras
RJ
Rio de Janeiro
X
X
X
Atmosferas explosivas
Rio de Janeiro
www.etelbra.com.br
X
X
X
X
Telecomunicações
www.emac.com.br
(21) 3392-8106
Instrumentação e controle
(21) 3593-9233
ETELBRA ENGENHARIA
Automação
EMAC
X
X
X
X
X
Alta tensão
RJ
Média tensão
Rio de Janeiro
Baixa tensão
www.engenheirosassociados.com.br
Outros
(21) 3232-2631
Direção de obra
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS
Vistorias
Estado RJ
Manutenção
Cidade Rio de Janeiro
Operação
Site www.abb.com.br
Consultoria
Telefone 0800 014 9111
Instalação
ABB
Projeto
EMPRESA
Áreas de atuação
Fiscalização de obra
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
98
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99
O Setor Elétrico / Julho de 2016
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SP
X
Caieiras
SP
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
(11) 2808-1886
www.engenheirosassociados.com.br
São Paulo
SP
(11) 4327-3147
www.engenheirosassociados.com.br
São Paulo
SP
ELETRENGE
(11) 3222-6111
www.eletrenge.com.br
São Paulo
SP
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X
X
ELTMAN ENGENHARIA
(11) 5185-3003
www.eltman.com.br
São Paulo
SP
X
X
EMAC
(11) 3644-5789
www.emac.com.br
São Paulo
SP
EMERGE
(11) 4657-4461
www.emergeeng.wix.com/emerge
Guarulhos
SP
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
ENGENERG ENGENHARIA
(11) 3688-1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
ENGEPOWER
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Barueri
SP
ERG
(16) 3942-1880
www.erglojanr10.com.br
Sertãozinho
SP
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
GRUPO RUMO ENGENHARIA
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
GSI SERVICE
(19) 3037-1647
www.gsiservice.com.br
HENGESERV
(11) 2266-4556
IDEAL ENGENHARIA IDEAL ENGENHARIA
Projeto
Instalação
Consultoria
X
X
X
X
DECONE ELETRICIDADE
(11) 2918-0050
www.deconeeletricidade.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
DIMENSIONAL
(14) 2106-9400
www.dimensional.com.br
Bauru
SP
X
X
DIMENSIONAL
(19) 3322-0000
www.dimensional.com.br
Campinas
SP
X
DIMENSIONAL
(11) 4815-4004
www.dimensional.com.br
Jundiaí
SP
X
DIMENSIONAL
(19) 3446-7400
www.dimensional.com.br
Limeira
SP
DIMENSIONAL
(11) 3643-6950
www.dimensional.com.br
São Paulo
DUBLIN
(11) 4442-1379
www.eletrodublin.com.br
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS
Estado SP
X
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X
X
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X
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X
SP
X
X
X
Sorocaba
SP
X
X
X
X
Campinas
SP
X
X
X
X
www.hengeserv.com.br
Santo André
SP
X
X
(14) 2106-7474
www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X
X
(11) 3287-0622
www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
INEL
(19) 3875-4269
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
INFRA ENGENHARIA
(11) 3312-0200
www.infraengenharia.com.br
São Paulo
SP
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266
www.maexengenharia.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
MASALUPRI
(11) 4195-8778
www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
MOINO
(11) 4038-7344
Jundiaí
SP
X
X
X
MOINO
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
X
X
X
OMEGA ENGENHARIA
(19) 3645-9096
www.omegaportal.com.br
Americana
SP
X
X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566
www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X
X
PERFILDUTO ELETROCALHAS
(11) 4591-2628
www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
X
X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
ROVIMATIC LED
(11) 3814-1143
www.rovimatic.com.br
Sao Paulo
SP
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(13) 3202-1290
www.sadenco.com.br
Santos
SP
X
X
X
SANARDI
(17) 3228-2555
www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 7289 110
www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400
www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(19) 2104-6300
www.schneider-electric.com.br
Sumaré
SP
X
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X
X
SELGI ENGENHARIA
(18) 98150-0903
Presidente Prudente
SP
X
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X
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6743
São Paulo
SP
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X
SIEMENS
(11) 4585-8040
www.siemens.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757
www.stde.eng.br
Guarulhos
SP
X
X
X
TEKSEA
(19) 2513-6001
www.teksea.com.br
Campinas
SP
X
X
X
TELEL
(19) 35424164
telel@dape.net
Araras
SP
X
X
X
TERWAN ENGENHARIA
(12) 3132-2100
www.terwan.com.br
Guaratinguetá
SP
X
X
TREETECH
(11) 2410-1190
www.treetech.com.br
Atibaia
SP
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Outras
Cabeamento estruturado
X
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Cidade São Paulo
Atmosferas explosivas
Instrumentação e controle
X
X
X
Site www.dalo.com.br
Telecomunicações
Automação
X
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X
Telefone (11) 2081-8130
Alta tensão
X
X
DALO
EMPRESA
Outros
X
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Direção de obra
X
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Fiscalização de obra
X
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Vistorias
X
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Manutenção
X
Operação
Média tensão
Áreas de atuação
Baixa tensão
Tipos de serviços
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X X
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X
X
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
Acima de 30
ISO 9001
Programas na area de responsabilidade social
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
X X X X X X
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X
1910
X X X
X
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1976
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2001
Manaus
ENGECRIM
(92) 3642-3938
www.engecrim.com.br
Manaus
AM
SIEMENS
0800 119 484
www.siemens.com.br
Manaus
AM
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Salvador
BA
EMAC
(71) 3033-3089
www.emac.com.br
Salvador
BA
JBM
(71) 3304-4186
Salvador
BA
SCHNEIDER ELECTRIC
(71) 3183-4999
www.schneider-electric.com.br
Salvador
BA
X X X X X
SIEMENS
(71) 3114-1915
www.siemens.com.br
Salvador
BA
X X
TECHNOVIA ENGENHARIA
(71) 3024-5113
www.technovia.com.br
Lauro de Freitas
BA
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Lauro de Freitas
BA
EMAC
(85) 3032-3778
www.emac.com.br
Fortaleza
CE
GPS ENGENHARIA
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
PULSO ENGENHARIA
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
SCHNEIDER ELECTRIC
(85) 3308-8100
www.schneider-electric.com.br
Fortaleza
CE
SCHNEIDER ELECTRIC
(61) 3222-4900
www.schneider-electric.com.br
Brasília
DF
X X X X X X
SIEMENS
(61) 3317-0908
www.siemens.com.br
Brasília
DF
X X
EMAC
(27) 3225-9074
www.emac.com.br
Vitória
ES
ENGETEC ENGENHARIA
(27) 99917-2314
Linhares
ES
MASALUPRI
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
X X X X X X X X X X
TEREME ENGENHARIA
(27) 3228-2320
www.tereme.com.br
Serra
ES
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Goiânia
GO
EMEP ENGENHARIA
(62) 3249-6477
www.emep.eng.br
Goiânia
GO
INOVAR SOLUÇÕES ELÉTRICAS
(62) 3609-4197
www.inovareletrica.com.br
Aparecida de Goiânia
GO
LUZ ENGENHARIA
(62) 3311-7551
luzengenharia@luzengenharia.com.br
Anápolis
GO
MASALUPRI
(62) 9975-0035
www.masalupri.com.br
Goiânia
GO
SCHNEIDER ELECTRIC
(62) 2764-6900
www.schneider-electric.com.br
Goiânia
GO
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
São Luis
MA
ÁBACO
(31) 3481-1890
www.grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
MG
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X X X X X
ALBERNAZ ELECTRIC
(38) 35614522
www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X X
X
ALFA ENGENHARIA
(37) 3241-1605
www.alfaengenharia.ind.br
Itaúna
MG
X X
X
BARBOSA & ANDRADE
(31) 3551-6351
www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
DIMENSIONAL
(31) 3036-0660
www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
MG
X X
ELETROGEN
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
EMAC
(31) 2125-8500
www.emac.com.br
Belo Horizonte
MG
X X X X X X X
ENGEPARC
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
ITCE PROJETOS
(32) 3313-3500
www.itce.com.br
Juiz de Fora
MG
L&G ENGENHARIA
(31) 3643-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
MASALUPRI
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
MBA CONSTRUTORA
(34) 3271-7700
www.mbaconstrutora.com.br
Ituiutaba
MG
SCHNEIDER ELECTRIC
(31) 3069-8000
www.schneider-electric.com.br
Belo Horizonte
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800
www.seniorengenharia.com.br
SIEMENS
(31) 3330-3790
VETORIAL ENGENHARIA
X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X
De 20 a 30
www.emac.com.br
De 10 a 20
(92) 3236-3110
De 5 a 10
EMAC
Até 5
Cidade Manaus
Número de funcionários
Outros
Site www.abb.com.br
Empresas de manutenção.
Telefone 0800 014 9111
Empresas de engenharia
ABB
Construtoras
Indústrias em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Estado AM X X X X AM X X X
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Segmentos de atuação
EMPRESA
O Setor Elétrico / Julho de 2016
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ISO 14001
100
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1910
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2013
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2000
X
2001
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X
X
1995
X
X
1967
X
X
X
2013
X
X
X
1976
X
X
1990
X
X
2006
X
2001
X
X
2001
X
X
2005
X X
X
X X X X X X
X X
X X
X X
X X X X
X X
X
X X X
X
X
X X X X X X X
X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X
MG
X X X X X X
X X
X
X X
X
X
Belo Horizonte
MG
X X
X X X X X
X
X
X
X
X
1990
www.siemens.com.br
Belo Horizonte
MG
X X
X X X X
X
X X
X
X
X
1905
(31) 3892-7882
www.vetorial.eng.br
Viçosa
MG
X X X
X
X
X
2001
LUMO ENGENHARIA
(67) 99179-6858
www.lumoengenharia.com.br
Três Lagoas
MS
X X X X X X
X X X X
X
X
X
2012
COMPLEXX
(65) 2128-9700
www.complexx.com.br
Cuiaba
MT
X
X
1996
E4 ENGENHARIA
(65) 3665-1648
www.e4engenharia.com.br
Cuiabá
MT
X
X
2011
EMAC
(91) 3249-0203
www.emac.com.br
Belém
PA
X
X
X
1976
MASALUPRI
(91) 3087-0119
www.masalupri.com.br
Belém
PA
X
X
X
2001
EMAC
(81) 3093-0886
www.emac.com.br
Joboatão dos Guararapes
X
X
X
1976
ENSERV ENGENHARIA
(81) 3312-3422
www.enservengenharia.com.br
Olinda
X
X
X
1996
X
X
X
X X X X X X
X X
X X X X
X X X X X X X
X X X X
PE
X X X X X X
PE
X X
X
X
X X
X X X
X X X
X X X
X
X
X X X
X
X X X X
X
X
1947
101
MASALUPRI
(81) 3498-2429
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X X X
N2A ENGENHARIA
(81) 3454-0649
www.n2aengenharia.com.br
Recife
PE
X X
SCHNEIDER ELECTRIC
(81) 3366-7070
www.schneider-electric.com.br
Recife
PE
X X X
SIEMENS
(81) 3461-6200
www.siemens.com.br
Recife
PE
X X
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
Curitiba
PR
BOL ENGENHARIA
(43) 3322-5199
www.bolengenharia.com.br
Londrina
DIMENSIONAL
(41) 2104-8200
www.dimensional.com.br
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023
X
X X X X
X X X
X
X
X X X X
X
Ano de inicio de atividades da empresa
X X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
PE
Programas na area de responsabilidade social
Recife
ISO 14001
www.foco-ecs.com.br
ISO 9001
X X X X X X X X
(81) 3052-4417
Acima de 30
PE
FOCO ENGENHARIA
Estado
De 20 a 30
Recife
De 10 a 20
Cidade
www.esc.com.br
De 5 a 10
Site
(81) 3974-7474
Até 5
Telefone
ESC
Número de funcionários
Outros
EMPRESA
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Segmentos de atuação
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
O Setor Elétrico / Julho de 2016
X
X
1999
X
X
2009
X
X
2001
X
X
2007
X X
X
X X
X
X
X X X X
X
X X
X
X
X
1905
X X X X
X X X X X X
X
X X
X
X
X
1910
PR
X X X X
X X X X X
X
X
X
2013
Curitiba
PR
X X
X
X
1967
www.engenheirosassociados.com.br
Curitiba
PR
X
X
X X
X
X X X
X X X X X
X
X X X
EFFICIENZA
(41) 3292-5603
www.efficienza.eng.br
Curitiba
PR
X X X
ELETROTRAFO
(43) 3520-5000
www.eletrotrafo.com.br
Cornelio Procopio
PR
X X X X
FILTROIL
(41) 3672-4924
www.filtroil.ind.br
Quatro Barras
PR
X X
INSTITUTOS LACTEC
(41) 3361-6200
www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
X
SCHNEIDER ELECTRIC
(41) 2101-1200
www.schneider-electric.com.br
Curitiba
PR
X X X
SIEMENS
(41) 3360-1120
www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Curitiba
PR
X
X
ZEITTEC SOLUÇÕES
(41) 3334-1143
www.zeittec.com.br
Curitiba
PR
X X X
X
X
2009
X
X
X X X X X
X
1947
X
X
X
X
X
2013
X
X
1988
X
X
1984
X
X
1959
X X X X
X
X X
X
X X
X
X
X X X X
X
X X
X
X
X
1905
X
X
X
1999
X
X
X
2000
X X
X
1947
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
ETELBRA ENGENHARIA
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
FC ELETRICA
(21) 2263-8816
www.fceletrica.com.br
Rio de Janeiro
RJ
MASALUPRI
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
PETHRAS ENGENHARIA
(21) 2508-6711
www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
SCHNEIDER ELECTRIC
(21) 2111-8900
www.schneider-electric.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X X X X X X X
SIEMENS
(21) 3508-9100
www.siemens.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
CCW ENGENHARIA
(84) 3312-6913
www.ccwengenharia.com.br
Mossoró
RN
CCW ENGENHARIA
(84) 3223-1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X X X X X X X X X X
SCHNEIDER ELECTRIC
(84) 4006-7000
www.schneider-electric.com.br
Natal
RN
X X X
X X
DIMENSIONAL
(51) 3271-1400
www.dimensional.com.br
Novo Hamburgo
RS
X X
X
DMS
(51) 3451-0151
www.dmseng.com.br
Sapucaia do Sul
RS
X X X
X
FOCKINK
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
MASALUPRI
(51) 99919-8373
www.masalupri.com.br
Porto Alegre
RS
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860
www.sadenco.com.br
Porto Alegre
RS
SCHNEIDER ELECTRIC
(51) 2104-2850
www.schneider-electric.com.br
Porto Alegre
RS
X X X X X X
SIEMENS
(51) 2104-1760
www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Porto Alegre
RS
TECNOVA ENERGIA
(51) 3342-4555
www.tecnovaenergia.com.br
Porto Alegre
RS
TECNOVA RENOVÁVEIS
(51) 3342-4555
www.tecnovarenovaveis.com.br
Porto Alegre
RS
ACR
(48) 3269-5559
www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
AGPR5
(48) 3462-3900
www.agpr5.com
EMAC
(31) 2125-8588
LUZVILLE
X X X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
X
X
1910
X
X
2009
X
X
X
X
X
X X
2008
X
X
X
2001
X
1989
X
X X X
X X X X
X
X
X
X
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
De 20 a 30
X X
RJ
De 10 a 20
X
Rio de Janeiro
De 5 a 10
X X X
www.emac.com.br
Até 5
X X X X X X X X
(21) 3593-9233
Outros
X X
X
Construtoras
X
X X X X X
EMAC
Programas na area de responsabilidade social
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Concessionárias de energia elétrica
X X X X X X
Estado X X X X RJ X X X RJ
Outros
Rio de Janeiro
Serviços
www.engenheirosassociados.com.br
Industrial
Cidade
Comercial
Rio de Janeiro
ISO 9001
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631
Site www.abb.com.br
Residencial
Telefone 0800 014 9111
Número de funcionários
Acima de 30
ABB
Indústrias em geral
Principais clientes
Segmentos de atuação
EMPRESA
O Setor Elétrico / Julho de 2016
ISO 14001
102
1976
X
X X
X
X
X X
X
X X
X
X
X X X X
X
X X
X
X
X
1905
X X X X X
X
X
X
X
2001
X
1947
X X X
X
X
X
X
1998
X X X
X
X
X
X
1998
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
1947
X
X
1967
X
X
X
1999
X
X
X
1947
X
X
X
2001
X
X
1994
X X
X
X X
X
X
X X X X
X
X X
X
X
X
1905
X
X
X
1999
X
X
1984
X
X
2015
X
X
X
2000
X
X
X
1947
X X X X
SC
X X X X X X X X X X
Criciúma
SC
X X
X X X X
X
X X
X
X
X
2000
www.emac.com.br
Lages
SC
X X X
X
X
X
X
X
1976
(47) 3145-4600
www.luzville.com.br
Joinville
SC
X X X X X
X
X X
X
X
X
1998
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200
www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
X X X X X X X X X X
X
X
X
1990
RAMOS PROJETOS
(47) 3437-6092
www.ramosprojetos.com.br
Joinville
SC
X
X
X
1999
SADENCO ENGENHARIA
(48) 3028-2222
www.sadenco.com.br
Florianópolis
SC
X
X
1994
SCHNEIDER ELECTRIC
(47) 2101-6750
www.schneider-electric.com.br
Joinville
SC
X X X X X X
SDS AUTOMAÇÃO
(48) 3443-8511
www.sdsautomacao.com.br
Criciúma
SC
X X
X
X X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X X
X
SDS AUTOMAÇÃO
(47) 3023-0656
www.sdsautomacao.com.br
Joinville
SC
X X
X
SIEMENS
(47) 3032-7800
www.siemens.com.br
Joinville
SC
X X
SOBRETENSÃO
(47) 3338-4484
www.sobretensao.com.br
Blumenau
SC
X
TEKSEA
(47) 3339-8179
www.teksea.com.br
Blumenau
SC
X X
VIEIRA SANTOS
(47) 3366-0279
www.vieirasantos.com
Balneário Camboriú
SC
X X
A CABINE
(11) 2842-5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
ABB
0800 014 9111
www.abb.com.br
São Paulo
SP
X X X X X X X
AÇÃO ENGENHARIA
(11) 3883-6050
www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
ACTIVA
(11) 2742-8402
São Paulo
AE5 ENGENHARIA
(11) 4689-1938
www.ae5.com.br
ALTERCON
(19) 2108-7000
APEL ENGENHARIA
X
X X X X X X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1996
X X
X
X
X
X
1996
X X
X
X
X
X
1996
X
X
X
1905
X
X
X
1999
X
X
X
2011
X X X X
X X
X X
X X X
São Paulo
SP
X X X
X
www.altercon.com.br
Americana
SP
X
X
(11) 2894-6873
www.apelengenharia.com.br
São Paulo
SP
APS COMPONENTES
(11) 5645-0800
www.apscomponentes.com.br
São Paulo
ARANATECH
(16) 99787-0151
www.aranatech.com.br
AREA ENGENHARIA
(11) 96851-8442
ARESTA ENGENHARIA
X X X X
X
1991
X
X
X
1910
X
X
1993
X
X X X X X
São Carlos
SP
X X
X X X
www.areaengenharia.com
São Paulo
SP
X X X
(11) 4192-1195
www.aresta.eng.br
Barueri
SP
X X X X X X
BASE ENERGIA
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariúna
SP
X X
BOHNEN+MESSTEK
(11) 2711-0050
www.bohnen.com.br
São Paulo
SP
2007 X
X
1995
X
X
2015
X
X
2000
X
X
2007
X
X
X
2009
X
X
C&P
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
X X X
COLI ENGENHARIA
(11) 2063-2323
www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X X
X
X X
X X X
X
X
X X
1994
X X
SP
X
X
X
X X X
X
X
X
X X X X
X X
X X
2003
X X
X
X X X X X X X
X X
X
1947
X
X
X X X X X X
SP
X
X
X X X X X
X X
X
X
X X X X X X
X X
X
X
X X
X X
X
1986 X
2013
X
1987
X
1996
X
1983
103
DIMENSIONAL
(14) 2106-9400
www.dimensional.com.br
Bauru
SP
X X
DIMENSIONAL
(19) 3322-0000
www.dimensional.com.br
Campinas
SP
X X
X X X X X X X X X X
DIMENSIONAL
(11) 4815-4004
www.dimensional.com.br
Jundiaí
SP
X X
X
DIMENSIONAL
(19) 3446-7400
www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X X
X
DIMENSIONAL
(11) 3643-6950
www.dimensional.com.br
São Paulo
SP
X X
DUBLIN
(11) 4442-1379
www.eletrodublin.com.br
Caieiras
SP
X X X X
DUTRA LACROIX
(11) 5573-2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X X X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886
www.engenheirosassociados.com.br
São Paulo
SP
X X X
EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147
www.engenheirosassociados.com.br
São Paulo
SP
X X X
X X X
X X
Ano de inicio de atividades da empresa
X X X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
SP
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
São Paulo
X
ISO 14001
www.deconeeletricidade.com.br
ISO 9001
(11) 2918-0050
Acima de 30
DECONE ELETRICIDADE
De 20 a 30
Cidade São Paulo
De 10 a 20
Site www.dalo.com.br
De 5 a 10
Telefone (11) 2081-8130
Até 5
DALO
X
X
X
1973
X
X
2003
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Outros
Serviços
Industrial
Estado SP
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
Programas na area de responsabilidade social
O Setor Elétrico / Julho de 2016
X X X
X
X
X
1967
X
X
X
X
1967
X X X X
X
X
X
X
1967
X
X
X
X
1967
X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
1967
X
2000
X
X X
X
X
X
X
X
X
X 2009
ELETRENGE
(11) 3222-6111
www.eletrenge.com.br
São Paulo
SP
X X X
X X X X X X X X
ELFON SERVICE
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
X X X X
X X X X
ELTMAN ENGENHARIA
(11) 5185-3003
www.eltman.com.br
São Paulo
SP
X X
EMAC
(11) 3644-5789
www.emac.com.br
São Paulo
SP
X X X
EMERGE
(11) 4657-4461
www.emergeeng.wix.com/emerge
Guarulhos
SP
X X X
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
X
ENGENERG ENGENHARIA
(11) 3688-1999
www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X X X
ENGEPOWER
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Barueri
SP
ERG
(16) 3942-1880
www.erglojanr10.com.br
Sertãozinho
SP
X X X X X X X X X X X X X X X X X
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X X X X
X X
GRUPO RUMO ENGENHARIA
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X X X X
GSI SERVICE
(19) 3037-1647
www.gsiservice.com.br
Campinas
SP
X X X
HENGESERV
(11) 2266-4556
www.hengeserv.com.br
Santo André
SP
X X X
X X X X X X X X X X X X X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474
www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X X X X
IDEAL ENGENHARIA
(11) 3287-0622
www.idealengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X X X
INEL
(19) 3875-4269
www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X X X X
INFRA ENGENHARIA
(11) 3312-0200
www.infraengenharia.com.br
São Paulo
SP
X X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
LPENG ENGENHARIA
(11) 2901-7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X X X X X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266
www.maexengenharia.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
MASALUPRI
(11) 4195-8778
www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
X X X
MOINO
(11) 4038-7344
Jundiaí
SP
MOINO
(11) 2261-1730
São Paulo
SP
X X X X X X X X
OMEGA ENGENHARIA
(19) 3645-9096
www.omegaportal.com.br
Americana
SP
X X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566
www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X X X
PERFILDUTO ELETROCALHAS
(11) 4591-2628
www.perfilduto.com.br
Itupeva
SP
X X
PXM ENGENHARIA
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X X X X X
ROVIMATIC LED
(11) 3814-1143
www.rovimatic.com.br
Sao Paulo
SP
X X
SADENCO ENGENHARIA
(13) 3202-1290
www.sadenco.com.br
Santos
SP
X X X
SANARDI
(17) 3228-2555
www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
X X
SCHNEIDER ELECTRIC
0800 7289 110
www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X X X
SCHNEIDER ELECTRIC
(11) 2165-5400
www.schneider-electric.com.br
São Paulo
SP
X X X
SCHNEIDER ELECTRIC
(19) 2104-6300
www.schneider-electric.com.br
Sumaré
SP
X X X
SELGI ENGENHARIA
(18) 98150-0903
Presidente Prudente
SP
X X
X
X
X
X
X
1972
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6743
São Paulo
SP
X X
X
X
X
X
X
1972
SIEMENS
(11) 4585-8040
www.siemens.com.br
São Paulo
SP
X
X
1905
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757
www.stde.eng.br
Guarulhos
SP
X X
X
X
X
2015
TEKSEA
(19) 2513-6001
www.teksea.com.br
Campinas
SP
X X
X X
X
X
X
2011
TELEL
(19) 35424164
telel@dape.net
Araras
SP
X X X
X
X
X
1996
TERWAN ENGENHARIA
(12) 3132-2100
www.terwan.com.br
Guaratinguetá
SP
X X
X
1973
TREETECH
(11) 2410-1190
www.treetech.com.br
Atibaia
SP
X
2003
X X
X X
1973
X
X
2010
X
X
X
1988
X
X
X
1976
X
X
X
2005
X
X
2005
X
X
1999
X
X
1995
X
X
X
2007
X
X
X
2000
X
X
X
1999
X
X
X
2008
X
X
1996
X
X
X
X X X
X
X X X X X X X X X X
X
X X X
X
X
X
X
X
X X
X X X X X X
X
X
X
1984
X
X
X
1984
X
X
1989
X
X
1995
X
X
X
2001
X
X
X
1987
X
X
1996
X
X
2001
X
X
X
1990
X
X
X
1990
X
X
X
2012
X
X
X
2008
X
X
1998
X
X
1979
X X X X X X X X X X X X
X X
X
X X X X X
X
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X X
2009
X
X
X
X
X X
X
X
X X X X X
2009 X
X
X
X
X
1976
X
X
X
X
X
X
1994
X
X
X
X X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
1947
X X
X
X X
X
X
1947
X X
X
X X
X
X
X X X X X X X X X X X X X
X
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
1947
Espaço 5419
Espaço 5419
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Por Sergio Roberto Santos*
Os Dispositivos de Proteção contra Surtos tipo I
A norma ABNT NBR 5419:2015 apresenta
sistema de aterramento, através da Barra de
os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)
Equipotencialização Principal (BEP). Cabe ao
em uma filosofia de proteção, separados em
DPS tipo I, atuando, conduzir uma parcela
tipos I, II e III. Apesar de esta classificação já
da própria corrente da descarga atmosférica,
ser utilizada no Brasil há anos, esta é a norma
diretamente para o sistema de aterramento,
que nos apresenta como e porque utilizar
sem que ela entre na edificação.
estes dispositivos segundo este conceito. A
norma ABNT NBR 5410:2004 também aborda
os DPSs tipo I são chamados em alemão
os DPSs, mas não os diferencia pelo seu tipo.
de blitzstromableiter, descarregadores da
Atualmente, muitos profissionais especificam
corrente do raio, para diferenciá-los dos
DPSs apenas pela intensidade da corrente
überspannungsschutz,
de surto, sem levar em conta qual o tipo do
sobretensões. Embora no Brasil se use para
DPS, mas a sua eficácia depende do seu
ambos o nome de DPS, esta diferenciação é
posicionamento segundo o conceito de zonas
útil, porque, na prática, cada tipo de DPS tem
de proteção contra raios (ZPR)¹, apresentado na
sua aplicação específica e, ao contrário de
parte 4 da ABNT NBR 5419:2015.
outros dispositivos, um DPS de determinado
Quem desejar conhecer mais sobre os
tipo não substitui um DPS de tipo diferente. É
DPSs e como são classificados em tipo, deve
fundamental compreendermos que DPSs tipo
consultar a norma ABNT NBR IEC 61643-
I não podem ser comparados aos tipos II e III,
1:2007 - Dispositivos de proteção contra surtos
principalmente, através da sua intensidade de
em baixa tensão, Parte 1: Dispositivos de
corrente. Um DPS tipo I de 20 KA, não pode ser
proteção conectados a sistemas de distribuição
substituído por outro do tipo II de 60 KA, por
de energia de baixa tensão – Requisitos de
exemplo, já que foram ensaiados em curvas
desempenho e métodos de ensaio. Mas esta
diferentes.
é uma norma de produto, e não de instalação
como a ABNT NBR 5419:2015.
10/350
A existência de um DPS tipo I está
comportamento da corrente da descarga
relacionada à possibilidade de uma descarga
atmosférica.
atmosférica direta na edificação, no seu sistema
pico, carga e energia específica) simulam
de aterramento, ou na sua rede de alimentação
os efeitos de uma descarga atmosférica real
em baixa tensão. Eles são utilizados para
nos componentes de uma instalação. Por
equipotencializar os condutores de energia
isso, apenas os DPSs tipo I foram projetados
e sinal que entram ou saem da edificação,
para conduzir uma parcela da corrente das
conectando-os
descargas atmosféricas, evitando assim que ela
temporariamente
ao
seu
Como as palavras ajudam o entendimento,
protetores
contra
Os DPSs tipo I são ensaiados na curva µS,
que Seus
melhor
representa
parâmetros
(valor
o de
105
O Setor Elétrico / Julho de 2016
seja conduzida através da instalação, incluindo
os aparelhos eletroeletrônicos, que viriam
os DPSs tipos II e III, que são ensaiados na curva
a se danificar, reforçando a necessidade de
8/20µS, que simula os efeitos de uma corrente
respeitarmos o local correto de instalação
induzida por uma descarga atmosférica remota,
de um DPS tipo I.
ou pela tensão residual produzida pela atuação
do próprio DPS tipo I.
para diferenciar os DPSs é consequência de
Os DPSs tipo I são instalados na fronteira
as Medidas de Proteção contra Surto (MPS)
entre as zonas de proteção contra raios (ZPR)
diferenciarem a proteção contra os efeitos das
I, na especificação das MPS, facilita a vida
0B e 1, exatamente no ponto em que os
descargas diretas e indiretas. Os componentes
dos projetistas porque estes DPS são
condutores entram, ou saem, da edificação.
do SPDA são ensaiados também na onda
desenvolvidos especificamente para esta
A instalação dos DPSs tipo I em outro ponto
10/350 uS, já que são projetados para conduzir
finalidade. A utilização da ABNT NBR
mais interno da edificação permitiria que a
a corrente da própria descarga atmosférica.
5419:2015, na sua parte 4, levará naturalmente
corrente de impulso entrasse na edificação,
Não existe uma tecnologia exclusiva
a especificação dos DPS através do seu tipo.
com efeitos altamente nocivos para as
para a fabricação de DPSs tipo I, podendo
instalações elétricas em seu interior. Como
ser utilizados centelhadores ou varistores
¹Ver o artigo Zonas de proteção contra raios,
estão na entrada da edificação, o nível de
na sua fabricação. Para correntes (Iimp) até
publicado nesta seção, na edição 114 da
proteção de um DPS tipo I pode chegar até
aproximadamente 12 KA é possível encontrar
revista.
4 KV. Caso seja instalado nos quadros de
DPS tipo I com varistores. Acima destes
*Sergio Roberto Santos é engenheiro eletricista e
distribuição ou junto aos equipamentos, este
valores, normalmente, os fabricantes utilizam
membro da comissão de estudos CE 03:64.10, do
nível de proteção não seria compatível com
centelhadores.
CB-3 da ABNT.
Características básicas de um DPS tipo I
A existência de duas curvas características
Curva característica (µS)
10/350
Instalado entre as ZPR
0B1
Nível de Proteção
≤ 4KV
Local de aterramento
BEP
A aplicação do conceito de DPS tipo
106
Espaço 5410
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Por Eduardo Daniel*
Sistemas de aterramento
Este espaço é dedicado a reportar
ponto central não existir ou não estiver
localizada e eliminada o quanto antes.
um resumo do que está sendo discutido
acessível, um condutor de fase deve ser
Para que não seja imperativo o
nas reuniões de revisão da norma ABNT
aterrado.
seccionamento automático quando de
NBR 5410:2004, baseado nas alterações
No esquema IT, a alimentação é
uma primeira falta à terra ou à massa, a
do texto da IEC correspondente e nos
isolada da terra ou aterrada através de
seguinte condição deve ser satisfeita:
pontos apresentados pelos participantes.
uma impedância de valor suficientemente
É
RA . Id < UL
que
elevado. Neste caso, o ponto aterrado
as citações desta coluna constituem
é o ponto neutro da alimentação ou um
um relato do que foi discutido e que
ponto neutro artificial. Na hipótese de
Em que:
foram aprovadas na reunião plenária
ponto neutro artificial, pode-se ligá-lo
RA - é a resistência do eletrodo de
pela Comissão de Estudos, porém, a
diretamente à terra se sua impedância
aterramento das massas, em ohms;
aprovação como parte oficial do Projeto
de sequência zero for alta o suficiente.
Id - é a corrente de falta, em ampères,
de Norma, somente será feita antes do
Onde o ponto neutro ou ponto central
resultante de uma primeira falta direta
texto ser enviado para consulta nacional.
não existirem, um condutor fase pode
entre um condutor de fase e uma massa.
Nas reuniões de junho e julho,
ser conectado à terra por meio de alta
O valor de Id leva em conta as correntes
foram discutidos assuntos pertinentes
impedância.
de fuga naturais e a impedância global
ao capítulo 5.1.2.2.4, “Seccionamento
de aterramento da instalação;
automático da alimentação” em função
necessidade de reduzir sobretensões e
do esquema de aterramento adotado.
amortecer as oscilações de tensão que
Durante
foram
podem conduzir a uma instalação IT com
muito discutidas as características e
aterramento via impedância ou pontos
diferentes situações, em função das
as condições de aplicabilidade dos
neutros artificiais. As características desse
influências externas dominantes, são
diferentes esquemas de aterramento,
aterramento devem ser compatíveis com
dadas no anexo C da norma (que está em
conforme descrito na norma ABNT NBR
as da instalação.
análise ainda). Quando, em uma mesma
5410:2004 e na própria IEC.
Ainda numa instalação IT, a corrente
instalação, houver massas em situações
importante
as
sempre
duas
ressaltar
reuniões
Haverá uma nota específica sobre a
UL - é a tensão de contato limite. As tensões de contato limite para
Em particular, no esquema TT, todas
de falta, no caso de uma única falta
distintas (por exemplo, algumas massas
as partes condutivas expostas protegidas
à massa ou à terra, é de pequena
sob influências externas caracterizáveis
coletivamente pelo mesmo dispositivo
intensidade,
como situação 1 e outras massas na
de proteção devem ser conectadas por
o
da
situação 2) e ligadas ao mesmo eletrodo
condutor de proteção a um eletrodo de
alimentação, se satisfeita a condição
de aterramento, deve ser adotado o
aterramento comum a todas estas partes.
descrita na norma. Entretanto, devem
menor valor de UL.
Quando vários dispositivos de proteção
ser tomadas providências para evitar o
Foi
são utilizados em série, este requisito
risco de tensões de contato perigosas
Technical Committee 64 da IEC sobre os
se aplica separadamente a todas as
no caso da ocorrência de uma segunda
valores limites de contato, cuja resposta
partes condutivas expostas protegidas
falta, envolvendo outro condutor vivo.
será analisada na reunião de agosto
por cada dispositivo. O neutro ou o
Tendo
que
próximo e, em função disso, pode ser
ponto central do sistema de alimentação
normalmente motivam a adoção do
que a norma passe a citar os valores
deve ser aterrado. Se o neutro ou um
esquema IT, a primeira falta deve ser
numéricos.
não
sendo
seccionamento
em
vista
imperativo
automático
as
razões
realizada
uma
consulta
ao
107
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Em
sistemas
dispositivos
IT,
de
os
seguintes
monitoramento
e
proteção podem ser utilizados:
a presença dos participantes comuns e
interface entre a instalação da empresa
acelerar a discussão e contribuição dos
distribuidora e a instalação interna,
participantes.
cuja primeira reunião será realizada em
Quanto
ao
GT
de
instalações
28/7/2016 às 9h na Abinee II, mesmo
– Dispositivo supervisor de isolamento
elétricas fotovoltaicas, a previsão de
(DSI);
envio do texto base elaborado é desse
– Dispositivo de monitoramento de
mês de julho, para início da discussão
*Eduardo Daniel é consultor da MDJ
corrente diferencial-residual;
pela plenária a partir da reunião de
– Sistema de localização de falhas;
Assessoria e Engenharia Consultiva e
setembro/2016.
–
coordenador da Comissão de Estudos 03:064-
Um Grupo de Trabalho adicional
001 do CB-0/ABNT, que revisa a norma de
foi criado para a discussão sobre a
instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.
Dispositivo
de
proteção
contra
sobrecorrentes; – Dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual Se
um
dispositivo
de
proteção
diferen c ial-residual for utilizado, o seu disparo em caso de primeira falta não pode ser desconsiderado em razão da corrente capacitiva de fuga. Deve ser previsto um dispositivo supervisor de isolamento (DSI) para indicar a ocorrência de uma primeira falta à massa ou à terra. A primeira falta deve ser localizada e eliminada o mais rápido possível. Exceto
onde
um
dispositivo
de
proteção seja instalado para interromper o fornecimento no caso de ocorrência da primeira falta à terra, um dispositivo de monitoramento de corrente diferencialresidual ou um sistema de localização de falha deve estar disponível para indicar a falha à terra de uma parte viva para partes condutivas expostas ou para a terra. Este dispositivo deve disparar um alarme sonoro ou uma sinalização visual e continuar enquanto a falha persistir. Se houver os dois tipos, o alarme sonoro pode ser cancelado, porém a sinalização visual deve continuar enquanto a falha persistir.
Além desses pontos importantes, a
partir da reunião de agosto/2016, haverá ao final da reunião (iniciando às 15h30), a continuação da discussão do texto base da norma de eficiência energética de instalações elétricas conduzida pelo Grupo de Trabalho específico. Essa inserção no mesmo dia da reunião plenária da CE 03:64.001 visa aproveitar
local da plenária da CE 03:064.001.
108
Proteção contra raios
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br
Burilando conceitos¹
Quantos de nós já receberam um projeto
Na realidade, três são os parâmetros
para
minimamente
por aí, largados nos projetos como se algum
componente ou material?
suficiente a fim de especificar um DPS, são
pedaço de papel precisasse ser preenchido
eles:
por
especificamente
de
informação
E os “n” ampères que aparecem até hoje
com especificação incorreta de algum Tratando
fornecer
alguma
informação,
devem
estar
diretamente atrelados ao posicionamento
dispositivos de proteção contra surtos (DPS), acredito que o problema seja
- U C – Tensão de operação contínua
do DPS quando do estudo da proteção, ou
ainda maior, pois o conceito vem sendo
- UP – Nível de proteção de tensão
seja, a qual tipo de surto aquele conjunto de
transmitido incorretamente por grande parte
- I X (corrente atrelada à curva de ensaio em que o DPS foi submentido)
DPS está destinado a mitigar. Geralmente, os DPSs tipo I, ensaiados nas curvas classe I,
dos projetistas desde que a obrigatoriedade no estudo e praticamente na utilização
- DPS tipo I está diretamente atrelado
estão posicionados na fronteira que divide as
deste tipo de proteção em quase todas as
à corrente proveniente do impacto
zonas de proteção contra raios ZPR0B e ZPR1
edificações do país ficou explícita na versão
direto do raio, é ensaiado na curva
e utilizam na especificação a corrente máxima
2004 da ABNT NBR 5410.
classe I (10/350) μs utilizar I IMP.
(I MÀX) e a corrente de impulso (I IMP) do DPS. Já
Desde então, não é raro encontrar projetos
contendo
especificações
“sem
- DPS tipo II está diretamente
os DPSs tipo II, ensaiados nas curvas classe
(quando
existem)
atrelado à corrente proveniente dos
II, estão posicionados à jusante da primeira
pé
cabeça”
nem
acoplamentos magnéticos provocados
proteção feita com os DPS tipo I ou, quando
similares àquelas que apresentaremos a
nos condutores de energia e sinal, é
a possibilidade de impacto direto de raio
seguir:
ensaiado na curva classe II (8/20) μs
na edificação for desprezível, sem os DPSs
utilizar I N.
tipo I, sempre posicionados nos quadros de
- Quadro de distribuição principal (QGBT) –
Mais detalhes podem ser encontrados
distribuição e de circuitos terminais utilizando
DPS de 40 kA;
na seção “Espaço 5419” desta
na especificação a corrente máxima (I MÀX) e
- Quadro de distribuição secundária – DPS
edição.
a corrente nominal (I IMP). Novamente, o texto
de 20 kA;
do “Espaço 5419” complementa o conceito
- Quadro de circuitos terminais – DPS de 10
anteriormente exposto.
kA;
U C - depende do esquema de aterramento
- Tomada próxima ao equipamento – DPS de
utilizado
conforme método apresentado no anexo F
3 kA a 5 kA.
instalação do DPS (fase/neutro, fase/PE,
da parte I da ABNT NBR 5419.
etc.) e pode ser determinado utilizando-se a
tabela 49 da ABNT NBR 5410.
especificação mínima, você permite que
valores de corrente? Aliás, como deveria
UP - é a tensão de surto que o DPS “deixa
os usuários de seus projetos suponham
ser feita uma coordenação efetiva entre
passar” para a instalação à jusante de sua
informações e comprometam todo o seu
conjuntos de DPS? Assunto já tratado
posição, então UP deve sempre ser menor
trabalho.
pelo engenheiro Sérgio Santos em artigos
ou igual à suportabilidade à tensão impulsiva
anteriores publicados na seção “Espaço
da instalação e dos componentes a partir do
¹Este artigo foi escrito atendendo ao pedido
5419”.
ponto de instalação do DPS em questão.
dos alunos do curso que ministrei.
Surge a questão: o que significam esses
na
instalação,
do
modo
de
O valor da corrente pode ser calculado
É sempre bom lembrar que, sem uma
Instalações MT
O Setor Elétrico / Julho de 2016
109
Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.
Por onde começar a implantar as redes inteligentes no Brasil? Sempre é melhor começar com uma
2 - menor perda não técnica, o que implica
vitória e, assim, que tal iniciar os projetos de
dizer que estaremos contribuindo para a
tecnológico bem controlado pela boa chance
Além do que foi citado, teremos o risco
“smart grid” pelos locais (ou “clusters”) em
justiça tarifária e diminuindo a pressão sobre
de competição entre várias tecnologias
que certamente o retorno será positivo?
novos investimentos no setor pois o consumo
disponíveis pois estaremos concentrando a
Como no atual ambiente regulatório,
corretamente medido traz comportamento
aplicação em áreas bem delimitadas.
somente a eliminação das perdas não técnicas
mais racional por parte dos consumidores.
Por que então não usar este conhecimento
e partir para a ação?
garantem ganhos certos e o aumento destas Com o uso mais frequente das térmicas
Até mesmo a Agência Nacional de
perdas atualmente é inquestionável, bem
como os estragos que elas trazem, parece
no Brasil é correto pensar, inclusive, que
Energia
Elétrica
que temos um bom indicativo. Assim, por que
estaremos contribuindo para limpar nossa
podem
tirar
não atacar o problema de forma corajosa,
matriz energética e trazendo benefícios ao
acompanhando
concreta e definitiva?
meio ambiente (aproximadamente 30% da
contribuindo e apren dendo a flexibilizar
(Aneel)
proveito
e
o
destes
ativamente,
Inmetro projetos,
sugerindo/
Já temos projetos pioneiros que mostram
redução da perda não técnica transforma-se
(aguardar o tempo necessário para jogar
de forma clara a aplicabilidade de tecnologia
numa usina virtual, na forma de energia não
economias
em conjunto com novas redes mais seguras
mais requerida do sistema elétrico).
tarifária, permitindo amortizar investimento,
e com maior dificuldade para acesso
Os pontos negativos a gente também
considerando todos os ativos na base
clandestino em áreas onde a urbanização
conhece. Maior custo para a manutenção das
tarifária, mantendo exigências técnicas em
precária
índices
redes (fruto e função do grau necessário de
níveis razoáveis, etc.), agindo restritivamente
socioeconômicos e de presença do poder
“blindagem” da rede) e o investimento inicial
somente no que for necessário e essencial
público e, consequentemente, com perdas
para a tecnologia associada com a medição
e
elevadas.
centralizada
mundo real quando se implementa novas
convive
Temos
com
também
baixos
projetos
que,
uma
(infraestrutura
avançada
de
na
conta
acompanhando
as
da
modicidade
dificuldades
do
medição - AMI).
tecnologias capazes de romper com velhos
fragilidades
É claro que, nos primeiros anos, a
e maus hábitos.
manutenção
inspeção “in loco” vai demandar maior esforço
mensais que evidenciam erros a serem
e atenção para evitar e controlar ações de
de aprendizado para aprimorar a legislação
evitados (lições importantes que nos ensinam
vandalismo, mas, ao longo do tempo, esta
que regula a distribuição de energia elétrica
mais que os casos de sucesso).
necessidade diminui bastante.
e torná-la mais adequada a realidade
brasileira depois desta primeira rodada de
vez
implantados,
tecnológicas
e
mostraram custos
de
Os ganhos a gente conhece muito bem:
Se houver flexibilização para a exigência
Certamente, teríamos ótimas condições
de display remoto nas unidades consumidoras
implementações.
1 - mais segurança e melhor qualidade
(a ser substituído com vantagens por
de energia para os usuários destas áreas
acesso via internet e /ou mensagens SMS
planejamento, projeto e licitação, a instalação
específicas
a
requisitadas pelos clientes – afinal, quem
em campo vai demandar, no mínimo, três
quantidade de interrupções é enorme, o
controla consumo no medidor todo dia?),
anos de obras em campo.
nível de tensão varia muito e a quantidade
ganharemos, logo de saída, uns R$ 150,00
de acidentes é crescente em áreas de
de custo evitado por ponto! Como temos
acompanhando o crescimento vegetativo,
comunidades carentes e/ou de urbanização
milhões de pontos para instalar neste nicho a
teríamos um nível de perda não técnica menos
precária);
economia será bem significativa.
vexatório ou, se quiserem, mais civilizado.
(para
quem
não
sabe,
Podemos estimar que, além do tempo de
Ao final desta primeira etapa, apenas
110
Proteção, automação e controle
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino é engenheiro eletricista e especialista em manutenção de sistemas elétricos pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI), atual Unifei. É diretor da Techmarc Engenharia | marcelo@techmarc.com.br
O progresso de todos na proteção de sistemas elétricos
No meio da década de 1990, assisti a
• Permite-se o acesso de dados a partir do
uma palestra de diversos fabricantes de relés
barramento de processo até o sistema supervisório,
de proteção. Eles apresentavam os novos
sendo
relés microprocessados, suas diferenças dos
quaisquer dispositivos componentes do SAS;
relés eletromecânicos e estáticos, além de
• Estabelecimento de uma arquitetura com funções
mostrar suas novas capacidades. Dentre elas,
distribuídas;
a
• Elimina a necessidade de UTR;
multifuncionalidade,
memória
interna
para
essas
informações
distribuídas
para
oscilografia, funções de medição, facilidade de
• Elimina o uso de grande quantidade de fios de
implementação de lógicas e entradas/saídas
cobre.
digitais, etc.
Durante as apresentações, sentados à minha
Entretanto, alguns projetistas e fornecedores
frente no auditório, estavam dois engenheiros
permanecem presos a tecnologia convencional,
de proteção com longa experiência trabalhando
promovendo a funcionalidade em uma única
em sistemas de proteção de usinas e linhas de
caixa e não a distribuição das funções. Muitos
transmissão. Talvez eles seriam os profissionais com
ainda utilizam diferente nomenclaturas como
mais experiência dentre os presentes. Dada minha
remotas, concentradores, controladores de bay,
posição, não pude deixar de ouvir o comentário
unidades remotas de entrada e saídas, gateways,
entre eles: “Isso parece bom, mas só vai ser usado
computadores de estação, etc.
daqui uns 15 a 20 anos...”.
Hoje é muito fácil dizer que eles erraram muito,
do Comitê de Estudo B5 (Proteção e Automação)
mas devemos usar essa história como exemplo para
do Cigré Brasil, através de uma pesquisa com
as ações a serem estabelecidas para o uso das
profissionais do setor elétrico, foi constatado que,
novas tecnologias quando elas se apresentam.
quando perguntado sobre o tipo de automação de
subestação em sua empresa, temos:
Desde a década de 1980, as chamadas RTU
Em um trabalho desenvolvido pelos membros
ou UTR (Unidade Terminal Remota) são utilizadas para dotar o sistema de automação de subestação
• Não existe subestação com serviço digital: 0%;
de habilidades que aumentaram a capacidade da
• Existem sistemas digitais, mas nenhum baseado
automação desses sistemas, inclusive interligando
na norma IEC 61850: 16%;
os relés de proteção com o sistema supervisório.
• Existem de um a dez sistemas digitais, baseados
Inicialmente possibilitaram o monitoramento e controle
na norma IEC 61850: 42%;
simples produzindo uma automação lenta, e depois
• Existem mais de dez sistemas digitais, baseados
a integração dos dispositivos de controle e proteção
na norma IEC 61850: 42%.
com o uso de lógicas entre esses dispositivos.
Com a utilização dos relés microprocessados
Além da nova tecnologia e dos dispositivos
e da comunicação como base desses sistemas,
disponíveis no mercado, é imperativo pensarmos na
o desenvolvimento dos Dispositivos Eletrônicos
formação dos profissionais, técnicos e gerenciais,
Inteligentes (IED) e a consolidação das aplicações
e nas estruturas organizacionais das empresas
com a norma IEC 61850, nota-se que:
brasileiras.
112
Energia com qualidade
O Setor Elétrico / Julho de 2016
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Aspectos de operação e premissas de filtros de harmônicas em aplicações industriais – Parte 1 desde que cumpridas algumas premissas,
Introdução e definições O uso de filtros de harmônicas em
a) Filtro passivo
como períodos de variação de carga, perfil
instalações elétricas tem por objetivo adequar
de reativos e outros. Filtros passivos são
os níveis de distorção de tensão a valores
e clássica para mitigação das harmônicas,
soluções
adequados para a operação das cargas
sendo composto por conjunto (ou conjuntos)
porém, sua aplicação encontra restrições nas
nos seus barramentos de alimentação.
de combinações de reatores e capacitores,
situações de:
Normalmente, as normas (IEEE 519, IEC
de forma que, quando sintonizados em
61000, ou módulo 8 do Prodist) preveem
frequências específicas, absorvem estas
- Baixo consumo de potência reativa pela
valores de distorção total de tensão (THDV
correntes
carga e alto fator de potência, acima de 95%,
ou DHTV) da ordem de 5% a 8% em casos
circulem pela fonte principal transformadores
por exemplo;
gerais (outros valores são também definidos
e outras, reduzindo, então, a distorção
- Operação dinâmica e variável da carga;
em função da aplicação, desde 3% em
harmônica
neste caso manobra estática pode ser
hospitais até 10% em fontes próprias, por
de alimentação das cargas. Esta solução,
estudada caso o item anterior não ocorra;
exemplo).
no entanto, deve considerar que, durante
- Inserção de transientes de manobra se
O curioso é que estas próprias cargas
a operação do filtro, energia reativa é
operados com dispositivos de manobra
com alto grau de tecnologia de informação
simultaneamente injetada no sistema de
mecânicos (elementos estáticos de manobra
embarcada e que são sensíveis à alimentação
forma que se obtenha compensação reativa
podem evitar esta situação).
distorcida são as que geram as correntes
simultaneamente à filtragem de algumas
harmônicas devido ao uso dos drivers como
componentes harmônicas (em geral 5as
acionamento dos motores. De uma forma
e/ou 7as). No caso em que não exista
b) Uso de reatores de entrada em inversores
geral, a distorção de tensão surge nas
necessidade de compensação reativa, há
O
instalações pela passagem das correntes
o risco de sobrecompensação, não sendo
frequência [4] aplicado em cargas industriais
harmônicas destas cargas (chamadas de
esta solução indicada. De uma forma geral,
controladas (Figura 1) considera uma ponte
não lineares) através das impedâncias dos
os filtros passivos podem absorver valores da
retificadora (com diversas tecnologias de
sistemas de alimentação (transformadores e
ordem de até 70% das correntes harmônicas,
semicondutores e controles) alimentando
O filtro passivo é a solução mais antiga
harmônicas,
de
tensão
impedindo
nos
que
barramentos
interessantes
circuito
típico
e
de
circuitos); a distorção de tensão é gerada pela circulação das correntes distorcidas através das impedâncias dos transformadores, cabos e impedâncias das distribuidoras. De forma a adequar o sistema em uma solução de convivência, foram desenvolvidas técnicas de mitigação destas harmônicas e as mais usuais são abaixo elencadas:
Soluções para mitigação das harmônicas em cargas industriais
Figura 1 – Circuito típico de inversor de frequência. Fonte: Senai.
econômicas,
inversor
de
113
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Figura 2 – Esquema de filtros em inversor de alimentação de motores. Fonte: Mitsubishi.
Figura 3 – Resultados decorrentes do uso de filtros (reatores) na entrada do inversor e link DC. Fonte: Danfoss.
um inversor controlado para alimentação da
• Quando a potencia de curto é elevada (maior
para atendimento a valores adequados de
carga final.
do que dez vezes o equivalente de inversores
distorção de tensão. Caso não seja possível
O uso de reatores na entrada dos
instalados). Este item está relacionado a
a aplicação dos filtros passivos descritos no
inversores [7], como apresentado e apontado
proteção adicional de curto circuito, pois os
item “a”, existirá a opção de aplicação dos
na Figura 2, possui como principal aplicação
reatores de entrada com 3% ou 5% limitam
filtros ativos.
a redução das correntes harmônicas de
estas correntes de curto na entrada dos
efetuam importantes funções de regulação
alimentação do conversor. A Figura 3
inversores;
de tensão (controle do “ripple” em DC) e têm
apresenta os resultados decorrentes da
• Na mitigação das distorções harmônicas
influências no controle da energia entregue à
inserção dos reatores na entrada dos
como já considerado.
carga mesmo em sistemas mais sofisticados
inversores.
Os capacitores do link DC
de regeneração de potência quando a carga
O que se observa da avaliação da Figura
Note que, mesmo que os inversores
3 é a possibilidade de redução da distorção
estejam equipados com reatores de entrada
total de corrente [5] para valores de até
e links DC (não abordaremos aqui os
40%; desde que equipados com reatores de
reatores de saída, que são aplicáveis em
entrada.
casos específicos), os níveis de distorção
Conforme [1], reatores na entrada dos
de corrente (no caso ilustrado da ordem de
inversores são aplicáveis também para uma
40% de THDI) podem não ser aceitáveis
das situações:
em função da potência de curto-circuito dos barramentos de baixa tensão e distorções
• Alimentação dos inversores (ou sistema
de tensão acima das esperadas podem
elétrico) que estejam sujeitos a distúrbios
ocorrer. Portanto, quanto mais se aplicam
como surtos, “spikes” (pulsos ou picos) ou
cargas aos transformadores ou outras fontes,
transientes;
o sistema necessitará de filtro adicional
e o conversor possuem esta característica.
Referências:
[1] Lenze – AC tech- When to Use a Line or Load Reactor- Protecting the Drive or the Motor; [2]S. M. Deckmann e J. A. Pomilio Condicionamento de Energia Elétrica e Dispositivos FACTS; [3] Danfoss- Instruções de Utilização VLTR Active Filter AAF006; [4] SENAI – Escola Senai “Mariano Ferraz” conversores de frequência – apostila; [5] – Danfoss – Apresentação sobre harmônicas; [6] – Starosta,J. – Apresentação – distorções harmônicas; [7] - Mitsubishi inverter – option catalog.
114
Instalações Ex
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Novos requisitos para classificação de áreas contendo poeiras combustíveis – Parte 1
Áreas industriais que apresentem o risco de
Os exemplos de classificação de áreas
possuir atmosferas explosivas devido à presença
apresentados nesta Norma são baseados em que
22. Estas definições estavam anteriormente incluídas
de poeiras combustíveis necessitam passar por
um sistema efetivo de limpeza tenha sido implantado
no corpo da norma e foram agora realocadas para a
avaliações de risco de forma a determinar as
nas instalações industriais, de forma a evitar o
seção “Termos e definições”;
extensões e as características das misturas destas
acúmulo de camadas de poeiras combustíveis.
• Incluído parágrafo sobre camadas de poeiras que
poeiras que podem estar presentes nas instalações
Nas plantas e instalações onde um efetivo sistema
podem dar origem a nuvens de poeiras;
de processo. Estas áreas de risco, que apresentam a
de limpeza não estiver presente, a classificação de
• Incluída uma nova seção contendo requisitos sobre
possibilidade de presença de atmosferas explosivas,
áreas inclui a possível formação de uma atmosfera
as competências pessoais das pessoas envolvidas
são denominadas áreas classificadas.
explosiva decorrente das camadas de poeiras.
com a classificação de áreas, com referência à
Unidade de Competência Ex 002, indicada no
Tais instalações industriais requerem a instalação
Os princípios desta norma podem ser seguidos
de equipamentos elétricos, de instrumentação, de
quando fibras combustíveis ou materiais particulados
Documento Operacional IECEx OD 504;
automação, de telecomunicações ou mecânicos
puderem também causar um risco. Esta norma é
• Incluída a indicação do EPL requerido dos
com
proteção
destinada a ser aplicada quando houver o risco
equipamentos “Ex” a serem instalados na lista de
(denominados tipos de proteção “Ex”) que os
devido à presença de atmosferas explosivas de
documentação de classificação de áreas;
tornem incapazes de se tornar uma fonte de ignição
poeiras em forma de nuvem ou camadas de poeiras
• Incluída “Nota” de alerta sobre a possibilidade de
para uma atmosfera explosiva que possa estar
combustíveis sob condições atmosféricas normais.
variação dos dados publicados das características
presente no ambiente. Este tipo de instalações
De forma similar à ABNT NBR IEC 60079-10-1
das poeiras combustíveis em função da variação da
requer também a aplicação de procedimentos
(Classificação de áreas contendo gases inflamáveis),
granulometria e do teor de umidade.
específicos de projeto, montagem, inspeção,
esta norma não leva em consideração os efeitos
manutenção, reparos e de auditorias, de forma a
dos danos decorrentes após um incêndio ou uma
garantir a segurança ao longo do ciclo total de vida.
explosão, resultantes de falhas catastróficas.
Subcomitê SC-31 do Cobei, responsável pela
características
especiais
de
A Comissão de Estudo CE 03:031.06 do
Dentre as principais alterações técnicas que
elaboração desta norma técnica brasileira idêntica,
são misturas, com o ar, de substâncias explosivas,
foram incorporadas nesta nova edição 2016 da
acompanhou todo o processo de atualização,
tais como partículas ou poeiras de soja, milho,
ABNT NBR IEC 60079-10-2 em relação à edição
comentários,
trigo, cevada, cacau, algodão, poeiras metálicas,
anterior publicada em 2013, podem ser citadas as
publicação da respectiva norma internacional IEC
poeiras de carvão, poeiras de produtos químicos, de
seguintes:
60079-10-2 Ed. 2.0.
Atmosferas explosivas de poeiras combustíveis
fertilizantes ou adubos e centenas de outros tipos de
revisão,
votação,
aprovação
e
As normas técnicas brasileiras da série ABNT
poeiras combustíveis. Estes tipos de poeiras podem
• Incluída a definição de “formação contínua de uma
NBR IEC 60079 elaboradas pelas Comissões de
ser encontrados em diversos tipos de indústrias,
nuvem de poeira”;
Estudo do Subcomitê SC-31 do Cobei são idênticas
tais como indústria alimentícia, armazéns e silos de
• Incluídas a densidade e a concentração da nuvem
em conteúdo técnico, estrutura e redação, sem
armazenamento de grãos ou farelos e áreas portuárias.
como fatores a serem considerados para uma
liberação;
Foi publicada pela ABNT, em 21/06/2016, uma
nova revisão da norma ABNT NBR IEC 60079-10-
•
2: Classificação de áreas - Atmosferas de poeiras
(Equipment
Alteração no texto para indicar que o EPL
combustíveis. Esta parte da Série ABNT NBR IEC
equipamentos “Ex” a serem instalados podem ser
60079 está relacionada com a identificação e a
indicados nos documentos de classificação de
classificação de áreas onde atmosferas de poeiras
áreas;
explosivas e camadas de poeiras combustíveis
• Incluída referência à ISO/IEC 80079-20-2 (Material
estejam presentes, de forma a permitir uma adequada
characteristics – Combustible dusts test methods),
avaliação das fontes de ignição que possam estar
publicada pela IEC em 02/2016;
presentes em tais áreas.
• Incluídas as definições de Zona 20, Zona 21 e Zona
Protection
Level)
requerido
dos
desvios técnicos nacionais em relação às respectivas normas internacionais da IEC. Esta política de normalização tem por objetivo harmonizar as normas nacionais com a normalização internacional, de forma a padronizar os procedimentos de projeto, fabricação, ensaios, marcação, avaliação da conformidade, instalação,
inspeção,
manutenção,
reparos,
recuperação de equipamentos e competências pessoais “Ex”.
Ações como estas contribuem para a integração
dos fabricantes, laboratórios de ensaios, empresas usuárias, organismos brasileiros de certificação de produtos e de pessoas e provedores de treinamentos com o mercado e a comunidade internacional “Ex”, bem como para a elevação dos níveis de segurança, saúde, meio ambiente, avaliação de risco, ensaios, qualidade, desempenho, confiabilidade, procedimentos de execução de serviços e competências pessoais relacionados com as instalações nacionais “Ex”.
Em se tratando de classificação de áreas, o
conceito de Zonas é aplicado a áreas classificadas, com base na frequência e duração da ocorrência de uma atmosfera explosiva. As atmosferas explosivas podem ser formadas devido tanto à presença de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis. No caso de atmosferas explosivas de poeiras combustíveis, as Zonas são classificadas com base na frequência de presença de uma atmosfera explosivas da seguinte forma, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10-2: Zona 20: Área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, está presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente Zona 21: Área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, pode estar presente eventualmente em condições normais de operação Zona 22: Área na qual não se espera que ocorra uma atmosfera explosiva em operação normal na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo.
116
Dicas de instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Por Isac Roizenblatt *
Como substituir lâmpadas fluorescentes tubulares por tubulares LED lâmpadas
O sistema com conexão elétrica nas
A referência ao porta-lâmpadas de
fluorescentes tubulares pelas tubulares de
duas extremidades mostra-se inapropriado
qualidade é necessária, pois os porta-
Led em instalações antigas pode não ser
por oferecer maior risco de choque elétrico
lâmpadas de pressão existentes no mercado
uma tarefa das mais fáceis para leigos e até
e maior custo na luminária. Quando uma das
exercem o contato mecânico e elétrico por
mesmo para os iniciados, já que, atualmente,
extremidades é inserida no porta-lâmpada, a
apenas um ponto diminuto, o que, muitas
no mercado são encontrados vários sistemas
outra está energizada e causa risco de choque.
vezes, devido à falta de alinhamento com
de substituição.
O maior custo é derivado de fiação mais
ambos os contatos das lâmpadas, causa
comprida para atingir as duas extremidades.
centelhamento que provoca um ponto de
Substituir
as
tradicionais
Há a substituição direta, que aproveita
calor excessivo e curto-circuito, colocando
o reator existente com conexão elétrica em ambas as extremidades; a substituição
As vantagens
em risco a instalação. O melhor é a utilização
com lâmpadas Led tubulares e conexão
de porta-lâmpadas com contatos laterais nos
elétrica em ambas as extremidades utilizando
extremidade oferece como vantagens:
O sistema com conexão elétrica em uma
pinos e rotores de travamento.
controladores de luz (drivers) externos ou
O sistema ideal é também quando a
internos; e ainda a substituição com lâmpadas
• Menor risco de choque;
lâmpada Led tubular é compatível com o
Led tubulares e conexão em uma extremidade
• Facilidade na conexão elétrica;
sistema ótico da luminária. Estão disponíveis
utilizando
• Redução no custo;
no mercado lâmpadas tubulares Led com
externos ou internos.
• Aproveitamento dos porta-lâmpadas existen
emissão luminosa para todos os lados, ou
tes, e, por último;
seja, 360 graus. Há lâmpadas com emissão
tem causado muitos problemas no mercado,
• Possibilita futuro barateamento de um dos
em ângulos menores como, por exemplo,
a Associação Brasileira da Indústria de
porta-lâmpadas.
120 graus, além de outras aberturas e que,
controladores
de
luz
(drivers)
Como a existência desses vários sistemas
portanto, solicitam sistemas óticos próprios
Iluminação (Abilux), por meio da sua Setorial de Lâmpadas, recomenda que se adote um
Levando-se
os
para uma distribuição de luz adequada e
único sistema com o objetivo de reduzir os
argumentos acima expostos, as recomen
eventualmente não compatível com o sistema
problemas. Ao adotar esta medida, o Brasil
dações da Abilux são para que:
ótico pré-existente próprio para lâmpadas
em
consideração
tubulares fluorescentes.
está seguindo o mesmo caminho trilhado por muitos países ao redor do mundo.
• Haja uma convergência gradativa para as
Estão surgindo outros sistemas de
lâmpadas Led tubulares com conexão elétrica
lâmpadas lineares Led com conexões elétrica
para apenas uma das extremidades por
e mecânica diferentes do usual e cuidados
Há vantagens e desvantagens em todos
os sistemas.
fabricantes, importadores e mercado;
devem ser tomados para que possa haver
As desvantagens
• Textos e esquemas de ligação devem ser
a intercambialidade e a interoperabilidade
O sistema de substituição direta pode
claros e didáticos nos sites, documentações,
de sistemas sem riscos à segurança e à
ser inapropriado ou menos apropriado e
embalagens ou mesmo nas lâmpadas;
economia dos consumidores.
antieconômico por utilizar equipamento auxiliar
• Utilizar porta-lâmpadas de qualidade;
A
desenvolvido para outro tipo de lâmpada.
• No caso de controladores de luz (drivers)
normalização da recomendação, bem como
Pode se considerar que o sistema de
externos deve se verificar sua compatibilidade
informar aos órgãos de governo visando
substituição direta é um “quebra galho” para o
com as lâmpadas;
uma padronização pelo país da conexão por
aproveitamento do reator existente na instalação
• No caso da utilização de reguladores de luz
apenas uma das extremidades nas lâmpadas
e que futuramente pode resultar em confusão
(dimmers) deve se verificar sua compatibilidade
Led tubulares.
na hora da troca de uma nova troca em que o
com os drivers;
instalador tenha em mãos uma lâmpada com
• As luminárias devem indicar o lado onde o
*Isac Roizenblatt é diretor técnico da Associação
conexão em apenas uma extremidade.
porta-lâmpadas recebe energia.
Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).
Abilux
buscará
trabalhar
a
118
Ponto de vista
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Alternativas para gestão e redução dos custos de energia
Eficiência energética
de atuação, possui essas preocupações
e a previsão de que as tarifas continuem altas
Muito se fala sobre eficiência energética
no dia-a-dia. Entender o contexto atual do
têm levado os grandes consumidores, em que
e como pequenas mudanças em processos
mercado livre, os riscos financeiros e de
a eletricidade se caracteriza como componente
podem influenciar na conta de energia no
mercado e as perspectivas de preços de
estratégico em suas atividades, a buscarem
fim do mês. Mas, quais são as experiências
curto e longo prazos são alguns dos pontos
alternativas e a retomarem projetos voltados
de sucesso em eficiência energética? Como
principais para o planejamento energético
à gestão eficiente e à redução dos custos de
mensurar os resultados já obtidos? Qual deve
das empresas.
energia em suas atividades.
ser o passo a passo para a implementação de
Analisar a viabilidade econômica, os
Nesse cenário, os responsáveis pela
um projeto desse nível de complexidade? O
custos de implantação e o retorno sobre o
gestão de energia e utilidades nas indústrias de
grande desafio para os gestores de energia,
investimento são importantes regras para
diferentes portes e em grandes estabelecimentos
quando o assunto é eficiência energética,
a escolha de quaisquer das alternativas
comerciais têm tido um grande desafio na
é realizar uma avaliação adequada dos
de redução de custos acima listadas. E,
definição e contratação de projetos que visem
processos e equipamentos que podem ser
certamente o momento de aumento das tarifas
minimizar o impacto desses aumentos. Opções
melhorados e montar um planejamento para
torna urgente essa análise e decisão, para
como autoprodução, eficiência energética,
implementação dessas alterações. A tríade
garantir a competitividade do negócio e de
cogeração de energia, migração para o
avaliação, implementação e análise dos
seus produtos.
mercado livre, entre outros, voltam à avaliação
resultados deve ser uma das prioridades para
dos executivos e se tornam alternativas viáveis
projetos de eficiência energética.
Os constantes aumentos da energia elétrica
atualmente.
Os desafios para viabilizar esses projetos
Geração de energia própria
são indagações frequentes de gestores de
indústrias, shoppings centers, supermercados,
alternativa bastante procurada por consumidores
universidades, empresas de varejo, entre outros
de energia de diferentes portes que buscam
grandes consumidores de energia. Algumas das
maior segurança no abastecimento e redução
preocupações e alternativas viáveis para redução
com os custos de energia. As possibilidades de
*Fernando Umbria é consultor em energia
dos custos com energia elétrica estão a seguir.
projetos hoje são muitas e vão desde projetos
elétrica pela LPS Consultoria Energética e
A autoprodução de energia tem sido uma
menores de microgeração de energia solar até
mestre em Engenharia pela Universidade
Gestão de preços e tarifas
projetos de maior porte de geração distribuída.
Federal do Paraná.
No atual contexto regulatório e econômico,
Os principais desafios para os gestores de
é necessário entender ainda mais os fatores
energia são: a viabilidade econômico-financeira
que influenciam a volatilidade dos preços e o
do projeto e as mudanças na regulamentação
aumento das tarifas. Hidrologia desfavorável,
direcionadas a esses empreendimentos.
definições regulatórias e estruturais no setor elétrico e os aumentos dos custos de geração
Mercado livre de energia
de energia são alguns desses fatores. Um
correto planejamento e uma gestão dos riscos
mercado livre? Quais os riscos do mercado
Davi Faria é diretor da VIEX Americas e gestor
inerentes ao setor certamente trará ganhos para
cativo e livre? O consumidor de energia,
de eventos nacionais e internacionais nas áreas
o negócio.
independentemente de seu porte e setor
de energia, infraestrutura e meio ambiente
É um bom momento para migrar para o
120
Agenda
O Setor Elétrico / Julho de 2016
30 de agosto a 1º de setembro Descrição
Informações
Desenvolvido e ministrado pelo Departamento de Redes Elétricas do Cepel, o curso Fluxo de Potência (Flupot) tem como intuito primordial capacitar os alunos no uso das principais funções do programa Flupot. Compõem o programa do curso os seguintes temas: objetivo da otimização em programação não linear; modelagem e metodologia do Fluxo de Potência Ótimo (FPO); interface do programa Flupot; e exemplo de aplicação Anarede x Flupot. O curso é composto por aulas teóricas e práticas, com um computador para cada dois alunos.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 2598-6100 cursos-dre@cepel.br
Cursos
12 de setembro
Proteção e seletividade em sistemas elétricos industriais
Descrição
Informações
Voltado para engenheiros e técnicos que atuam em projeto, consultoria, manutenção e operação de sistemas elétricos, o curso tem como principal objetivo fornecer importantes conhecimentos sobre práticas e cálculos de faltas (curto-circuito), trifásicas, bifásicas, fase-terra, e por arco. Além disso, pretende que os participantes entendam os fundamentos de TCs, TPs, bobinas de Rogowski e dos principais dispositivos de proteção, assim como coordenar e tornar seletivos disjuntores, fusíveis, relés de proteção, etc.
Local: Barueri (SP) Contato: (11) 3579-8768 treinamentos@engepower.com
13 a 15 de setembro
Interpretação de oscilogramas de relés digitais
Descrição
Informações
Os alunos que participarem deste curso serão apresentados à teoria e aos conceitos necessários para a interpretação de oscilogramas de anormalidades e distúrbios que afetam a operação de sistemas elétricos, tais como curto-circuito, sobretensões, subfrequências, ferrorressonância, energização de transformador (inrush), sobrexcitação de geradores e outros. O curso é direcionado a engenheiros, tecnólogos e técnicos de empresas concessionárias de serviços de eletricidade e de indústrias, com noções de proteção de sistemas elétricos.
Local: Fortaleza (CE) Contato: (19) 3515-2060 universidade_br@selinc.com
28 a 30 de setembro
Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção
Descrição
Informações
Transmitir técnicas que possibilitem aos participantes projetarem adequadamente ou participarem mais efetivamente de projetos, construções e manutenções de sistemas de aterramento. Este é o objetivo do curso voltado para engenheiros, técnicos demais profissionais ligados a estudos, projetos, construção e manutenção de sistemas de aterramento.
Local: Belo Horizonte Contato: (11) 2344-1722 cursos@abnt.org.br
13 e 14 de setembro
Conferência de Pequenas Centrais Hidrelétricas, Mercado e Meio Ambiente
Descrição
Informações
Trata-se de um ambiente que fomenta o debate dos principais aspectos relacionados às Pequenas Centras Hidrelétricas (PCHs), abordando desde aspectos legais e institucionais até análises econômicas, passando por temas, como tecnologia e meio ambiente. Participarão da 10ª edição da conferência os principais profissionais do setor e representantes do governo, das ONGs e do setor privado O público-alvo do evento são as distribuidoras, geradoras, pesquisadores e docentes.
Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-1735 comunicacao@cerpch.org.br
20 a 22 de setembro
Eventos
Fluxo de potência
Seminário internacional de Energia Nuclear (SIEN)
Descrição
Informações
Entre os temas que serão debatidos nos painéis e palestras realizados no SIEN, destaque para a Política Nuclear do país; os desafios para o desenvolvimento do setor no Brasil e no mundo; as novas tecnologias e soluções voltadas à operação e segurança das usinas nucleares; e os diversos usos da radiação para fins pacíficos. O evento tem como foco empresas brasileiras e internacionais, autoridades do governo, agências internacionais, técnicos e gestores da cadeia industrial do setor, entre outros.
Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 2262-9401 eventos@planejabrasil.com.br
21 a 24 de setembro
Eletron
Descrição
Informações
Realizada em conjunto com a Feira Industrial Metal Mecânica do Paraná (Expomac), a Feira Brasileira da Indústria Elétrica, Eletrônica e Automação Industrial (Eletron) é considerada um importante canal de comunicação entre o setor fabril e seus consumidores, habilitando-se para a prospecção e geração de negócios, troca de informações e capacitação profissional. O evento chega em 2016 a sua 17ª edição.
Local: Pinhais (PR) Contato: (41) 3075-1100 diretriz@diretriz.com.br
28 de setembro
Seminário de Atualização Tecnológica (SAT)
Descrição
Informações
Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais (Abrasip-MG), o XIII Seminário de Atualização Tecnológica (SAT) é um encontro constituído por palestras técnicas nas áreas de sistemas hidrossanitários e elétricos. Com o tema “Inovações tecnológicas em sistemas prediais”, a edição deste ano tem o objetivo de fomentar o debate em torno das transformações pelas quais vem passando o mercado e suas implicações nas edificações. A programação foca no aumento da produtividade e eficácia em todos os processos e conta com apresentação de casos de sucessos nessas áreas.
Local: Belo Horizonte (MG) Contato: www.abrasipmg.com.br
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BRVal 89 (21) 3812-3100 vendas@brval.com.br www.brval.com.br
FLIR Brasil 107 (15) 3238-8075 flir@flir.com.br www.flir.com.br
Cablena 115 (11) 3587-9590 vendas@cablena.com.br www.cablena.com.br
General Cable 61 (11) 3457-0300 vendas@generalcablebrasil.com www.generalcablebrasil.com
Cinase 49 www.cinase.com.br/2016
Gimi Pogliano 15 (11) 4752-9900 www.gimipogliano.com.br
O Setor Elétrico / Julho de 2016
Intelli 43 (16) 3820-1614 ricardo@intelli.com.br www.grupointelli.com.br Itaim Iluminação 2ª capa e 3 (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br Itaipu Transformadores 75 (16) 3263-9400 comercial@itaiputransformadores.com.br www.itaiputransformadores.com.br 9
Kian Brasil (21) 2702-4575 sac@kianbrasil.com.br www.kianbrasil.com.br KRC 32 (11) 4543-6034 comercial@krcequipamentos.com.br www.krcequipamentos.com.br 70
Maccomevap (21) 2687-0070 comercial@maccomevap.com.br www.maccomevap.com.br Megabarre 5 (11) 4525-6700 vendas@megabarre.com.br www.megabarre.com.br
Novemp Fascículos, 76 e 77 (11) 4093-5300 vendas@novemp.com.br www.novemp.com.br Omicron 111 info.latam@omicronenergy.com www.omicronenergy.com/maquinas Palmetal 95 (21) 2481-6453 palmetal@palmetal.com.br www.palmetal.com.br Paratec 71 (11) 3641-9063 vendas@paratec.com.br www.paratec.com.br Patola 101 (11) 2193-7500 vendas@patola.com.br www.patola.com.br PCE Engenharia 97 (55) 3375-5600 comercial@pce-eng.com.br www.pce-eng.com.br Polar Macaé 8 (22) 2105-7777 vendas@polarmacae.com.br www.polarmacae.com.br Poleoduto 13 (11) 2413-1200 poleoduto@poleoduto.com.br www.poleoduto.com.br
23
Renetec (11) 4991-1999 vendas@renetec.com.br www.renetec.com.br 31
Rittal (11) 3622-2377 info@rittal.com.br www.rittal.com.br Sarel 80 (11) 4072-1722 sarel@sarel.com.br www.sarel.com.br Sassi Medidores 117 (11) 4138-5122 sassi@sassitransformadores.com.br www.sassitransformadores.com.br SEL 85 (19) 3515-2000 www.selinc.com.br Sec Power 91 (11) 5541-5120 www.secpower.com.br 119
Sendi www.sendi.org.br THS 79 (11) 5666-5550 vendas@fuses.com.br www.fuses.com.br
ICE Cabos Especiais 12 (11) 4677-3132 www.icecabos.com.br
Melfex 110 (11) 4072-1933 contato@melfex.com.br www.melfex.com.br
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Ilumatic 37 (11) 2149-0299 ilumatic@ilumatic.com.br www.ilumatic.com.br
Mon-Ter 55 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br
Clamper Fascículos e 105 (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicacao@clamper.com.br www.clamper.com.br
Induma 14 (47) 3411-0099 vendas1@induma.com.br www.induma.com.br
Nambei Fios e Cabos 41 (11) 5056-8900/ 0800 161819 vendas@nambei.com.br www.nambei.com.br
QT EQUIPAMENTOS/DUTOTEC 50 (51) 3470-6080 dutotec@dutotec.com.br www.dutotec.com.br
Ultrapower 6 (11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br
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Instrumenti 69 (11) 5641-1105 vendas@instrumenti.com.br www.instrumenti.com.br
Nexans 3ª capa (11) 3048-0800 nexans.brazil@nexans.com www.nexans.com.br
RDI Bender 45 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br
Unitron 18, 19 e 57 (11) 3931-4744 vendas@unitron.com.br www.unitron.com.br
Chardon Group 27 (11) 4033-2210 wvalentim@chardongroup.com.br www.chardongroup.com.br 33
Press Mat 35 (11) 4534-7878 contato@pressmat.com.br www.pressmat.com.br Protcontrol 16 (11) 2626-2453 www.protcontrol.com
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