O Setor Elétrico (Edição 126 - Julho 2016)

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Ano 11 - Edição 126 Julho de 2016

Redes sobrecarregadas

Sobrecarga nos circuitos elétricos é a grande culpada por falhas na rede de distribuição elétrica

Retomada da engenharia

Promessa de novos investimentos e de recuperação da economia brasileira injeta ânimo em mercado de engenharia, consultoria, manutenção e instalação

Renováveis

Crescimento da fonte solar fotovoltaica e potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte são discutidos em terceira edição do suplemento sobre energias complementares




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Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br

Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br

Suplemento Renováveis

51

Terceira edição de Renováveis – Energias complementares traz uma reportagem sobre o Brasil Solar Power, um evento constituído por feira de negócios e congresso, que aconteceu no Rio de Janeiro, além de uma entrevista exclusiva com o presidente da Absolar. Esta edição apresenta ainda um artigo técnico sobre as dificuldades e o potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte.

Coluna do consultor Painel de notícias

8

10

Grupo Taschibra adquire Blumenox Iluminação; Atlas Copco lança blog voltado para eficiência energética; Honeywell compra fornecedora de sistemas de automação; Current, powered by

Dispositivos de proteção contra surtos – tipo 1.

106

Consultor técnico José Starosta

Suécia inaugura a primeira rodovia elétrica do mundo; Brasil

Colunistas

registra 3.565 conexões de geração distribuída até maio. Estas

Jobson Modena – Proteção contra raios

Fascículos 21 Reportagem

46

Manutenção das redes de distribuição parece satisfatória. O

108 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 109 Marcelo Paulino – Proteção, automação e controle 110 José Starosta – Energia com qualidade 112 Roberval Bulgarelli – Instalações Ex

114

grande problema dos sistemas de distribuição é a sobrecarga

Dicas de instalação 116

dos circuitos elétricos.

Orientações da Abilux para troca das florescentes tubulares por tubulares de Led.

Aula prática

68

Avaliação experimental do impacto térmico de técnicas de mitigação do campo magnético produzido por linhas de distribuição subterrâneas.

Ponto de vista

118

Dicas para gestão e redução dos custos com energia elétrica.

Pesquisa – Engenharia e instalação 78

Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira

Sistemas de aterramento.

GE, lança sua primeira unidade de fabricação de Leds no Brasil;

e outras notícias do setor elétrico brasileiro.

Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Sidnei Vargas – vargas@atitudeeditorial.com.br

Espaço 5419 104

Espaço 5410

Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br

120

Levantamento traz detalhes dos mercados de engenharia,

Agenda

consultoria, manutenção e instalação elétrica. Foram, no total,

Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos

280 empresas pesquisadas.

próximos meses.

Errata A autora do artigo “Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV”, publicado na edição 124, de maio de 2016, esclarece que o texto contém alguns erros técnicos, que podem comprometer os cálculos. O artigo corrigido está publicado na íntegra no site www.osetoreletrico.com. br. Utilize o mecanismo de busca para encontrá-lo.

Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Bruno Montezano, Claudio Mardegan, Davi Faria, Diogo Souza, Eduardo Daniel, Fernando Umbria, Glássio Miranda, Hélder de Paula, Isac Roizenblatt, Ivan Lopes, Jean Negri, José Lisboa de Azevedo, José Oliveira Rosa, José Paulino, Márcio Giannini Pereira, Nunziante Graziano, Ricardo Dutra, Rodrigo Moreira, Sergio Roberto Santos, Vicente Scopacasa, Vítor da Costa, Wallace Boaventura Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: www.npr.org / Rogelio V. Solis/AP Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio

Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br

Filiada à



Editorial

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

Capa ed 126_D3.pdf

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7/21/16

3:47 PM

www.osetoreletrico.com.br

Ano 11 - Edição 126 Julho de 2016

Redes sobrecarregadas

Sobrecarga nos circuitos elétricos é a grande culpada por falhas na rede de distribuição elétrica

O Setor Elétrico - Ano 11 - Edição 126 – Julho de 2016

Retomada da engenharia

Promessa de novos investimentos e de recuperação da economia brasileira injeta ânimo em mercado de engenharia, consultoria, manutenção e instalação

Renováveis

Crescimento da fonte solar fotovoltaica e potencial consumidor de projetos eólicos de pequeno porte são discutidos em terceira edição do suplemento sobre energias complementares

Edição 126

O céu é o limite

No fechamento desta edição, me deparei com uma notícia que, embora fosse esperada por

mim e, de cer ta forma, por todos que acompanham a evolução do setor elétrico, me causou muita surpresa pela brevidade com que tudo vem ocorrendo. Refiro-me à informação divulgada pela Aneel sobre o número de conexões de geração distribuída registrado. São 3.565 conexões de GD até o último mês de maio! Mas o mais intrigante desta notícia é que as 3.565 conexões são o total acumulado desde 2012. No entanto, somente de janeiro a maio de 2016, foram feitas 1.781 novas conexões, valor 654% superior ao mesmo período em 2015, quando foram feitas 272 conexões novas. Destaque para a fonte solar fotovoltaica, com 3.494 das conexões computadas.

Com as novas instalações, o país já concentra 29,7 MW de geração distribuída. Parece pouco

ainda, mas é um número que vem crescendo consideravelmente, especialmente, com as novas regulamentações a favor desse tipo de geração, em que a energia elétrica é produzida próxima ao centro de consumo.

As boas notícias com relação à fonte solar, especificamente, não param. Esta edição está

recheada delas. Prova disso é a repor tagem que conta como foi o evento Brazil Solar Power, realizado no Rio de Janeiro, e que reuniu 481 empresas representadas e um congresso que atraiu cerca de 500 par ticipantes interessados em discutir o futuro dessa fonte no país. E as expectativas são as melhores possíveis. O presidente da Absolar (associação de energia solar), Rodrigo Sauaia, em entrevista exclusiva, afirmou que a estimativa é que, até 2024, já estejam instalados e operando cerca de 7 GW de energia solar fotovoltaica via geração centralizada e mais 1,5 GW a par tir da geração distribuída, totalizando 8,5 GW conectados à rede.

Atualmente, a capacidade instalada dessa fonte é de 50 MW. Para os especialistas da área,

a meta é ambiciosa, mas perfeitamente possível. Não duvidamos, é claro, ainda mais quando analisamos o histórico evolutivo da outra fonte já bem familiar aos brasileiros, a eólica. A propósito, devemos alcançar muito em breve – talvez já tenhamos alcançado neste momento em que a revista é lida – a marca de 10 GW de capacidade instalada de geração eólica. Mas esta é outra histórica que traremos na próxima edição, que, inclusive, circulará no principal evento do país sobre o tema, a Brazil Windpower. Estaremos lá!

Boa leitura!

Abraços,

flavia@atitudeeditorial.com.br Redes sociais Acesse o Facebook e o Twitter da revista O Setor Elétrico e fique por dentro das notícias da área elétrica!

www.facebook.com/osetoreletrico

www.twitter.com/osetoreletrico



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Coluna do consultor

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

O buraco, os coveiros e a luz

Não bastasse o rombo do orçamento já consolidado de R$ 170 bilhões

deste 2016 que se arrasta, foi apresentado pela equipe econômica meta fiscal para 2017, outro buraco de R$ 140 bilhões, e ainda uma série de cortes. Fato é que era para ser ainda maior: mais R$ 55 bilhões que serão obtidos com algumas receitas relacionadas a vendas de ativos e outros. Por enquanto, falam em aumentos pontuais de impostos (nem poderia ser diferente no atual imbróglio politico que nos metemos), talvez o pontual seja referente à agulha do dentista em nossos nervos expostos. Claro que este desastre econômico é o reflexo da gestão desastrada do país nos últimos anos, permeado de corrupção, falta de controle e política populista. Contudo, o que chama a atenção é o fato de que nossos representantes no congresso, que, em tese, deveriam antes de aprovar, se debruçar sobre os números do desastre, tentando entender o que se passou contribuindo para melhorar a situação, simplesmente impõem para a aprovação do orçamento um pedágio de outros R$ 2,4 bilhões que seriam dirigidos para atendimento aos programas de interesse dos dignos deputados. Perdem mais uma oportunidade de trabalhar sério e mostram que não são dignos de quem os elegeram, ainda fazem jus ao líder que escolheram e de quem agora tentam se livrar – será que conseguirão? Ficaremos livre do usufrutuário?

Na mão oposta e das trevas para a luz, a Expolux realizada em São Paulo

trouxe um alento para a situação: empresas mergulhadas em um mercado em dificuldade mostram seus novos produtos e fazem novos negócios, levando a sobrevivência adiante. Nossa revista esteve no evento, coordenando uma interessante arena do conhecimento com muito boas apresentações. Nossos cumprimentos à equipe que realizou o evento.

E ainda na luz, tristemente nos despedimos do amigo José Rubens Alves de

Souza, que nos deixa um legado de trabalho e dedicação no desenvolvimento de normas, em especial, a sua paixão, a NBR 5410 desde os anos de 1980; além da sempre competente direção da revista Eletricidade Moderna. O Zé Rubens vai fazer muita falta. Nossa solidariedade aos amigos e familiares.



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.

Suécia inaugura a primeira rodovia elétrica do mundo País está empenhado em ter um setor de transporte independente de combustíveis fósseis até 2030 O dia 22 de junho marcou a abertura da

Divulgação/Scania

primeira rodovia elétrica do mundo na Suécia. A Ministra da Infraestrutura do país, Anna Johansson, e o Ministro da Energia, Ibrahim Baylan, inauguraram o primeiro sistema de rodovia elétrica em uma estrada pública. Pelos próximos dois anos, um sistema de catenária da Siemens para caminhões será testado em um trecho de dois quilômetros da rodovia E16 ao norte de Estocolmo. O ensaio utilizará dois veículos híbridos a diesel fabricados pela Scania e adaptados, em colaboração com a Siemens, para operar sob o sistema de catenária.

"O sistema de Rodovia elétrica da Siemens

tem o dobro da eficiência dos motores de combustão interna convencionais. A inovação da partir de uma catenária. Isto significa não apenas

O sistema de rodovia elétrica da Siemens tem o dobro da eficiência dos motores de combustão interna convencionais.

que o consumo de energia é reduzido pela

Administração de Transportes da Suécia e o

convencionais. A tecnologia da rodovia elétrica

metade, mas que a poluição do ar local também

Condado de Gävleborg querem criar uma base

apresenta uma configuração aberta. Como

é reduzida”, diz Roland Edel, engenheiro chefe da

de conhecimentos para saber se o sistema

resultado, soluções de baterias ou gás natural,

divisão de mobilidade da Siemens.

de Rodovia elétrica da Siemens é adequado

por exemplo, podem ser implementadas como

O transporte é responsável por mais de

para futuro uso comercial de longo prazo e

uma alternativa para o sistema de acionamento

um terço das emissões de CO2 da Suécia,

implantação adicional.

híbrido a diesel usado na Suécia. Isso permite

com quase metade disso sendo originado pelo

O núcleo do sistema é um pantógrafo

que o sistema seja adaptado com flexibilidade

transporte de mercadorias. Como parte de

inteligente combinado com um sistema de

para a aplicação específica.

sua estratégia de proteção do clima, a Suécia

acionamento híbrido. Um sistema de sensores

A Siemens informou ainda que está

comprometeu-se a ter um setor de transporte

permite que o pantógrafo seja conectado e

desenvolvendo outro projeto de demonstração

independente de combustíveis fósseis até 2030.

desconectado da catenária a velocidades de

de Rodovia elétrica na Califórnia. Este projeto está

Devido ao crescimento esperado no transporte

até 90 km por hora. Caminhões equipados

sendo realizado em parceria com a montadora Volvo

de carga, o transporte rodoviário de mercadorias

com o sistema são alimentados pela fiação de

em nome do Distrito de Controle de Qualidade da

tende a crescer da mesma forma que a

catenárias aéreas à medida que se movimentam,

Costa Sul (SCAQMD). Os testes serão realizados

capacidade ferroviária aumenta. É necessário,

permitindo sua viagem eficiente e sem emissões

ao longo de 2017 para ver como diferentes

portanto, encontrar uma solução para transporte

locais. Graças ao sistema híbrido, também são

configurações de caminhões interagem com a

rodoviário de mercadorias livre de gás carbônico.

possíveis operações fora da linha de contato,

infraestrutura Rodovia elétrica nas proximidades

mantendo assim a flexibilidade dos caminhões

dos portos de Los Angeles e Long Beach.

Siemens alimenta os caminhões com energia a

Durante o teste de dois anos, a Trafikverket,

Aneel licita 6600 km de linhas de transmissão em setembro Novos empreendimentos de transmissão da rede básica serão leiloados pela Aneel no dia 2 de setembro de

prevista para 25 de novembro de 2016.

investimentos da ordem de R$ 11,8 bilhões

transmissão da rede básica serão leiloados

Serão implantados aproximadamente 6.600

e geração de 24.034 empregos diretos.

pela Agência Nacional de Energia Elétrica

km de linhas de transmissão e 6.750 MVA

A soma das Receitas Anuais Permitidas

(Aneel) no dia 2 de setembro, às 10h, na

em capacidade de subestações.

(RAP) máximas dos 22 lotes é de R$ 2,02

sede da BM&FBovespa, em São Paulo (SP).

Serão licitados 22 lotes de empre­

bilhões. O concessionário vencedor terá

As instalações de transmissão deverão

endimentos

seguintes

direito ao recebimento, por 30 anos, da

entrar em operação comercial no prazo

estados: Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo,

Receita Anual Permitida pela prestação do

de 48 a 60 meses a partir da assinatura

Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e

serviço, a ser recebida a partir da operação

dos respectivos contratos de concessão,

Rio Grande do Norte, com expectativa de

comercial.

Novos

empreendimentos

localizados

nos



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

Brasil registra 3.565 conexões de geração distribuída até maio Apenas de janeiro a maio de 2016, foram feitas 1.781 novas conexões, valor 6,5 superior ao mesmo período de 2015, quando foram feitas 272 conexões novas

hidráulica, com 2,5 MW. Em terceiro, o

Desenvolvimento da Geração Distribuída

de Energia Elétrica (Aneel) registrou 3.565

Até maio deste ano, a Agência Nacional

biogás soma 1,6 MW instalados.

de Energia Elétrica (ProGD). Com R$

conexões de geração distribuída – quando

A maioria das conexões de geração

100 bilhões em investimentos do ProGD,

a energia elétrica é gerada nos centros

distribuída está nas residências. Segundo

a previsão é que até 2030, cerca de

de consumo, muitas vezes pelo próprio

a Aneel, 79% das conexões de geração

2,7 milhões de unidades consumidoras

consumidor. Apenas de janeiro a maio de

distribuída atendem a essa classe de

poderão ter energia gerada por elas

2016, foram feitas 1781 novas conexões,

consumo. Os comércios são responsáveis

mesmas.

valor 6,5 superior ao mesmo período de

por 14% das conexões de GD no país.

2015, quando foram feitas 272 conexões.

Por estado, Minas Gerais reúne o

do Nordeste lançou uma linha de crédito

Com as novas instalações, o país já gera

maior número de geradores distribuídos

que ampliará ações de estímulo à geração

de forma distribuída 29,7 megawatts

(859); seguido por São Paulo (479); Rio

distribuída. O financiamento utiliza recursos

(MW), computa a Aneel.

de Janeiro (381); e Rio Grande do Sul

do Fundo Constitucional de Financiamento

Entre as energias renováveis mais

(369).

do Nordeste (FNE) e tem prazo de

utilizadas, a solar fotovoltaica é a fonte que

Em consonância ao ProGD, o Banco

pagamento de até 12 anos, com um ano de

mais se destaca, com 3.494 conexões,

ProGD

carência. O crédito do Banco do Nordeste

seguida pela energia eólica, com 37

Para ampliar e aprofundar as ações

é destinado a empresas agroindustriais,

conexões. Em termos de capacidade

de estímulo à geração de energia pelos

industriais, comerciais e de prestação

total instalada, a energia gerada pelo sol

próprios

Ministério

de serviços, além de produtores rurais,

também sai na frente com 24,1 MW (mais

de Minas e Energia (MME) lançou, em

cooperativas e associações beneficiadas

de 80% do total), seguida pela energia

dezembro

ou não com recursos do FNE.

consumidores, de

2015,

o

o

Programa

de



Painel de produtos

14

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.

Alicate amperímetro www.fluke.com.br

Filtro de linha com entrada USB

www.grupofoxlux.com.br

A Fluke apresenta ao mercado brasileiro seu novo alicate

amperímetro HVAC True-RMS Fluke® 902 FC, um medidor sem fio compatível com o aplicativo Fluke Connect®, que melhora a

produtividade de técnicos de HVAC em campo. Com o Fluke 902

filtro de linha com entradas USB, seu

FC, os técnicos podem documentar medições, enviar resultados para

mais recente lançamento. O produto

clientes por e-mail e compartilhar dados com os membros da equipe

protege equipamentos eletrônicos e

em tempo real, diretamente do local de trabalho.

telefônicos contra surtos de energia,

ruídos de rede provenientes de

O medidor apresenta classificação CAT III 600V /CAT IV 300

A Foxlux acaba de apresentar o

V e executa as medições essenciais de sistemas de HVAC —

descargas atmosféricas e picos de

microampères para testar os sensores de luz piloto, resistência de até

tensão, preservando e aumentando a

60 kilohms, corrente CA, tensão CA/CC, capacidade e temperatura de

vida útil dos equipamentos, além de

contato —, eliminando a necessidade de transportar várias ferramentas.

proporcionar facilidade para a recarga

Seu formato compacto é fácil

de bateria de aparelhos como tablets

de segurar e a garra encaixa-se

e celulares.

perfeitamente em espaços de

trabalho confinados.

possui duas entradas USB, seis

tomadas, conta com chave-disjuntor

O novo alicate amperímetro

Bivolt automático, o produto

faz parte do Fluke Connect®

e está em conformidade com a norma

- sistema de ferramentas

técnica ABNT NBR 14136.

conectadas para teste da indústria

- que permite aos técnicos

mais de 750 itens divididos em mais

transmitir via Wi-Fi todos os

de 50 linhas de produtos, fabricados

dados de medição provenientes

no Brasil, Argentina, China, Índia,

de mais de 40 ferramentas de

Coréia do Sul e Vietnã.

teste diretamente para seus smartphones, para a realização de uma análise detalhada.

Novo alicate amperímetro HVAC TrueRMS Fluke® 902 FC é um medidor sem fio compatível com o aplicativo Fluke Connect®.

Atualmente, a Foxlux comercializa

Filtro de linha é ideal para proteção de equipamentos eletrônicos contra surtos de energia.



Painel de empresas

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.

Grupo Taschibra adquire Blumenox Iluminação Propósito é ampliar a produção nacional e conquistar novos clientes. Com isso, o Grupo espera faturar R$ 400 milhões neste ano, apostando, principalmente, nas vendas dos produtos em Led Na contramão da crise econômica, algumas empresas brasileiras apostam na expansão. É o caso do Grupo Taschibra, que anunciou recentemente a compra da Blumenox Iluminação com o propósito de ampliar sua linha de produtos para atender a diferentes segmentos de mercado. A empresa adquirida é uma marca reconhecida nacionalmente e que acumula 15 anos de atividades no país, com sede em Blumenau (SC). “Vemos o momento atual como um desafio e, por isso, decidimos manter nossa postura de sempre levar o

Fachada da empresa Taschibra, em Santa Catarina.

melhor para nossos clientes. Com a compra

na negociação estratégica, porém, com

km de Blumenau. A ampliação abrirá 60

da Blumenox nós ampliamos o leque de

administração renovada e investimentos

novos postos de trabalho que somarão

produtos feitos totalmente no Brasil, um dos

voltados para a estrutura comercial. Com

aos 600 colaboradores atuais. As obras,

nossos principais objetivos no momento,

isso, a intenção é desenvolver novos

já em andamento, devem gerar incremento

prezando acima de tudo pela qualidade e

produtos e ampliar o atendimento para

nas exportações correspondendo a até

inovação”, declarou o presidente da Taschibra,

novos segmentos“, afirma.

5% das vendas. Para este ano, o Grupo

Afonso Schreiber.

Produzindo anualmente mais de 4,5

espera faturar R$ 400 milhões, tendo

De acordo com Schreiber, as duas

milhões de luminárias, o Grupo Taschibra

como carro chefe os produtos em Led.

marcas

consolida-se

e

“Esta tecnologia tende a ganhar cada vez

e, como ocorre atualmente, os produtos

expande também a estrutura física. Serão

mais espaço. Empresas e pessoas devem

continuarão sendo pensados para diferentes

acrescentados 10 mil metros quadrados

buscar economia e eficiência, por isso

públicos. “A Blumenox se manterá focada

ao atual parque fabril, localizado a 20

estamos otimistas”, conclui Schreiber.

serão

mantidas

separadamente

no

mercado

mundial



Painel de empresas

18

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Honeywell compra fornecedora de sistemas de automação por US$ 1,5 bilhão Intelligrated é especializada em tecnologias para a cadeia de suprimentos e armazenamento com unidades nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil e China A Honeywell assinou acordo para a aquisição

de suprimento e armazenamento garantem

da empresa de sistemas de automação para

produtividade aprimorada e custos menores para

cadeia de fornecimento e logística de armazéns

revendas, fabricantes e provedores de serviços

Intelligrated por US$ 1,5 bilhão. O preço de

de logística em todo o mundo.

compra representa aproximadamente 12 vezes a

estimativa de lucro líquido antes de juros, impostos,

taxa composta de crescimento anual (CAGR,

depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em

da sigla em inglês) de aproximadamente 13%

inglês). As vendas da companhia para 2016 estão

nos últimos três anos, índice maior do que o

estimadas em aproximadamente US$ 900 milhões.

registrado na indústria em que atua. “O comércio

A transação deve ser concluída no fim do

eletrônico continua a crescer em um ritmo sem

terceiro trimestre e está sujeita às tradicionais

precedente. A demanda dos consumidores

condições de aquisição, incluindo revisões

por serviços com entrega mais rápida criou a

regulatórias. Com a negociação, a Intelligrated

necessidade de soluções de armazenamento,

passará a fazer parte da divisão Sensing and

logística e atendimento que aumentam a

Productivity Solutions (S&PS), pertencente

produtividade e reduzem os custos de nossos

aos negócios da Honeywell para soluções de

clientes”, afirma Alex Ismail, presidente e CEO da

automação e controle.

Honeywell Automation and Control Solutions.

A Intelligrated projeta, fabrica, integra e

instala soluções completas de automação

(EUA), e emprega mais de 3.100 pessoas

de armazéns e oferece software e serviços

nas áreas de produção e em seus escritórios

que geram operações e distribuição de forma

regionais, localizados nos Estados Unidos,

inteligente. Suas soluções para a cadeia

Canadá, México, Brasil e China.

A empresa tem ampliado seu negócio a uma

A Intelligrated tem sede em Mason, Ohio

Atlas Copco lança blog voltado para eficiência energética O blog conta com postagens semanais com informações técnicas, curiosidades, infográficos e dicas abordando ainda temas, como inovação, competitividade e sustentabilidade

A Atlas Copco Brasil apresenta ao mercado

desde dicas de manutenção e qualidade do ar,

seu novo canal de informações a respeito do

monitoramento de compressores até estudos

universo do ar comprimido e suas inúmeras

completos de eficiência da rede.", explica

aplicações: o blog “Eficiência Energética”. As

a gerente de comunicação da Atlas Copco

postagens são voltadas aos profissionais de

Compressor Technique, Fernanda Curcio.

diferentes segmentos industriais que utilizam

o ar comprimido em seus processos. Os

espaço para troca de informações. Para conhecer

textos abordam diferentes aspectos a serem

o

considerados na escolha do equipamento ideal

atlascopco.com.br/

O blog Eficiência Energética é ainda um site,

acesse:

http://eficienciaenergetica.

para cada aplicação que utiliza ar comprimido. Entre os temas abordados, estão: eficiência energética, economia, excelência produtiva, inovação, qualidade e sustentabilidade.

Além disso, os artigos publicados descrevem

de que forma o ar comprimido está presente na vida de todos os consumidores finais, em processos de fabricação e transporte de vários produtos, desde microchips de celulares até aeronaves. " O objetivo do blog é mostrar quais são as melhores práticas na gestão de sistemas de ar comprimido, mostrando o impacto financeiro que iniciativas simples podem ter,

Blog apresenta informações sobre sistemas de ar comprimido, inovação, qualidade e sustentabilidade.



Painel de empresas

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

Current, powered by GE, lança sua primeira unidade de fabricação de Leds no Brasil A produção local de luminárias de Led deve acelerar projetos de iluminação pública no Brasil e em toda a América do Sul Em resposta à crescente demanda por iluminação pública de Led, a startup focada em soluções de eficiência energética da GE, a Current, powered by GE, está lançando sua primeira fabricação de Leds na América Latina, localizada em Taubaté, em São Paulo. A decisão ocorre em um momento em que os projetos de iluminação pública na região crescem, quase dobrando ao longo de dois anos. Hoje, no mercado brasileiro há mais de 80 parcerias público-privadas para conversões de Led em andamento só no Brasil. De acordo com a fabricante, a penetração de Leds na região vai crescer 37% em relação a 2016. "A iluminação de Led, que consome pelo

Unidade de Taubaté foi escolhida por conta da sua boa localização e capacitação tecnológica.

menos 30% menos energia do que as soluções

demanda do mercado de clientes comerciais,

América Latina.

de iluminação tradicionais, deverá atingir mais de

industriais e municipais em toda a região."

80% do mercado até 2025", afirma o presidente

Um dos primeiros projetos de Led concluídos

à estrutura da GE com a aquisição do negócio de

e CEO da Current na América Latina, Rodrigo

na unidade de Taubaté será a produção de

energia da Alstom no final de 2015, foi escolhida

Martins. "A Current continua a liderar esta

Leds que a GE irá doar para a cidade do Rio de

para esta linha de produção por sua capacitação

mudança de tecnologia e estamos animados em

Janeiro. O site também irá produzir luminárias de

tecnológica e sua localização – perto de portos,

fazer esse investimento em resposta à crescente

vias públicas para várias cidades em países da

aeroportos e rodovias importantes do país.

A unidade de Taubaté, que passou a pertencer

Sotreq desenvolve projetos para aeroporto de Viracopos e hospital Sírio-Libanês Em parceria com a Comgás, planos consistem na utilização de bicombustível em geradores, ocasionando uma economia de até 30% na conta de energia, além de proporcionar benefícios ao meio ambiente Em momentos considerados críticos, o

geradores com um sistema de bicombustível.

gás natural e 30% de diesel – até então,

gerador sempre foi um aliado das empresas

Esse sistema baseia-se na mudança de

os equipamentos eram 100% diesel e

que não podem parar a sua rotina por

combustível da usina, passando de motor

ligados apenas em situações emergenciais.

causa da falta de luz. Como só é acionado

a diesel para mistura de diesel e gás. “A

A

em determinados momentos, a maior parte

alternativa viabilizou ao hospital a operação

proporcionou um abatimento de 30% nas

do tempo, o dispositivo fica inativo. Mas,

dos geradores, todos os dias, no chamado

despesas.

com o alto custo da energia no Brasil que,

horário de ponta, quando o custo da luz

atualmente, é considerada uma das mais

elétrica aumenta em até quatro vezes. Com

geração da usina de Viracopos das atuais

caras do mundo, algumas companhias

a tecnologia, além do ganho ambiental,

oito horas de operação para 24, sendo

têm optado por utilizar o equipamento

tivemos um proveito econômico”, explica

ativado de acordo com a necessidade do

diariamente.

Humberto Rodrigues da Mata, gerente

aeroporto.

Exemplo disso é o hospital Sírio-

de Manutenção e Operações Prediais do

Libanês que adotou o sistema Bi-Fuel,

Hospital Sírio-Libanês.

funcionalidade do motor, pois a transição

desenvolvido pela Sotreq. Criado em

de

entre os combustíveis é realizada dentro dos

parceria com a Companhia de Gás de

Viracopos, em Campinas (SP), é o primeiro

limites seguros de operação. Além disso, o

São Paulo (Comgás), a estrutura consiste

terminal aéreo no país a utilizar geradores

gás é modulado de acordo com a variação

na utilização, em horários de pico, dos

movidos, simultaneamente, com 70% de

de carga e necessidade de potência.

o

Aeroporto

Internacional

conversão

dos

cinco

geradores

A concepção ampliou a autonomia de

O sistema do kit não gera impacto na


Fascículos

Apoio

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Jean Negri, José Oliveira Rosa e José Lisboa de Azevedo

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Capítulo VII – Geração distribuída em grandes centros urbanos • Experiência internacional • Pontos característicos, desafios e sugestões • Estudos de casos

IEC 61439 – QUADROS, PAINÉIS E BARRAMENTOS BT Nunziante Graziano

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Capítulo VII – Circuitos elétricos internos, conexões e refrigeração • Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes • Circuitos elétricos internos e conexões • Requisitos para seleção e instalação de condutor

LED – EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO Vicente Scopacasa

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Capítulo VII – Gerenciamento térmico – Conclusão • Utilização de placas de circuito • Casos práticos • Testes de temperatura

CURTO-CIRCUITO PARA A SELETIVIDADE Cláudio Mardegan Capítulo VII – Sistemas aterrados por resistência de alto valor • TCs e TPs • Protetores de surto, buchas e cabos • Corrente de Charging • Aterramento do neutro de gerador

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Geração distribuída

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Capítulo VII Geração distribuída em grandes centros urbanos Análise e oportunidade de implantação de geração distribuída em metrópoles, alternativamente à expansão da transmissão/distribuição

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Por Jean Negri, José Oliveira Rosa e José Lisboa de Azevedo*

Não há uma definição universal para Geração Distribuída (GD), a qual tem tratamento mais vinculado a um conceito e apresenta variações em função da instituição (CIGRE, IEEE, EPRI) e do país. De forma geral depende da capacidade instalada, do tipo de conexão, do tipo de geração e da proximidade ao ponto de consumo. São enquadradas instalações de pequeno e médio portes, sendo observadas capacidades máximas entre 50 MW e 100 MW. Visando dosar condicionantes e requisitos é útil subdividir a GD em categorias segundo a capacidade: micro de 1 W a 5 kW; mini de 5 kW a 5 MW; média de 5 MW a 50 MW e grande porte de 50 MW a 300 MW. Há certa unanimidade no tocante à conexão, devendo necessariamente a GD estar conectada a um nível de tensão compatível à rede de distribuição. Não há rigor ou limitação para o tipo de fonte de geração, porém, há regulações que vinculam o enquadramento de GD a fontes renováveis e cogeração com mínimo grau de qualificação ou eficiência térmica. É natural considerar a GD em áreas com predominância de consumo próximo ao uso final da energia elétrica. A maioria dos sistemas elétricos tem características centralizadas, compostos de centrais de geração de grande porte, sistema robusto de transmissão e rede de distribuição de acessibilidade ao consumo. Em contrapartida, a introdução da GD segue na direção da geração descentralizada e a questão básica que se apresenta é a forma para a penetração da GD nos sistemas convencionais centralizados, visando

a provocar a melhor interação, agregando benefícios e mitigando impactos. A resposta passa necessariamente por um planejamento integrado geração/transmissão, estabelecendo uma matriz de geração otimizada e buscando, ao longo do horizonte para o sistema sob análise, o mix de participação adequado da geração centralizada e descentralizada. Medidas de incentivo e benefícios pontuais para GD, dissociadas de um planejamento, têm efeito limitado e abaixo do esperado.

Experiência internacional Há diferenças no estágio de desenvolvimento da GD de país para país. O desenvolvimento econômico é um fator fundamental, sendo a GD sensivelmente afetada pela política de governo. No Japão é observada boa penetração da GD em função das altas tarifas de energia elétrica praticadas, aliada à abertura limitada do mercado. As principais tecnologias aplicadas são a geração a partir de óleo combustível dimensionada para atendimento de ponta de carga; a cogeração a partir de óleo combustível com motores a diesel e turbina a vapor e a cogeração a partir de gás natural com motores, turbinas a gás e vapor. Registros apontam para aumento da participação de GD na matriz, sendo reconhecida como oportunidade de negócio para as companhias de energia, das quais oito entre dez empresas atuam neste segmento. Várias barreiras regulatórias têm sido eliminadas com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da GD, em particular, por

meio da cogeração. Entretanto, algumas barreiras ainda permanecem, tais como o impedimento de comercialização da geração excedente para outros clientes e condicionantes dos sistemas de proteção nas centrais, ultrapassando 10% do investimento total. Na Holanda, o mercado de energia está em estágio avançado e a GD está bem estabelecida, graças a uma política governamental de suporte à cogeração e fontes renováveis. Os incentivos procuram evitar subsídios nos encargos da rede ou nas tarifas. A regulação busca dar previsibilidade de venda ao gerador. Entretanto, dificuldades provenientes do aumento do custo do gás natural e queda no preço da energia impõem riscos aos geradores. Para superar estas dificuldades têm sido elevados os subsídios diretos aos geradores e assegurado que os encargos de rede estejam apropriadamente refletidos na tarifa. O Reino Unido, a exemplo da Holanda, tem um mercado bem desenvolvido e políticas favoráveis à cogeração e fontes renováveis. Entre 2000 e 2010, a contribuição das renováveis passou de 4,6 GW para 10 GW. O governo entende que a GD pode ser uma importante via para aumentar a competitividade da geração de energia, tendo implementado aperfeiçoamentos na regulação relacionados a: novo procedimento para estabelecer tarifas, regras simplificadas para conexão, requisito para o distribuidor fornecer informações adicionais sobre o valor da conexão da GD em diferentes pontos da rede e criação de grupo coordenador específico de


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GD para acompanhar o desenvolvimento. Nos Estados Unidos, a GD é limitada devido ao baixo preço praticado de eletricidade e às diferenças entre as regras de mercados sob legislação estadual em 50 estados. A cogeração responde por mais de 50,4 GW ou 6% da capacidade de geração. Além da falta de competitividade econômica, há entraves relacionados ao elevado custo e dificuldade na obtenção de licenças, com procedimentos e condicionantes equivalentes para qualquer capacidade, restringindo a aplicação de combustíveis fósseis. Lacunas regulatórias estabelecem competição entre GD e companhias de distribuição. O tratamento regulatório de GD remonta 1978, por meio do dispositivo legal “Public Utility Regulatory Policies (PURPA)”, cuja seção 210 foi destinada a regras para cogeração e geração de pequena capacidade até 80 MW. Os princípios fundamentais foram indicados, com procedimentos de compra e venda de energia, limitando o valor de compra a partir destas fontes ao custo de energia incremental proveniente de fontes alternativas.

Em 2005, com base em proposta da ”Federal Energy Regulatory Commission (FERC)”, foi apresentada uma revisão do assunto por meio de novo dispositivo legal (“Energy Policy Act of 2005”). A nova seção denominada 210(m) buscou superar obstáculos encontrados por estas fontes. As companhias de distribuição em geral limitavam ações para comprar ou pagar um valor apropriado por esta energia, além de cobrar elevado valor pela energia de reserva (“back up”) para estas fontes. Outro entrave era o risco de os cogeradores e os geradores de pequena capacidade serem submetidos à regulação estadual e federal de forma similar ao das companhias de energia elétrica. A proposta da revisão era superar estes entraves e incentivar a cogeração e a geração de pequena capacidade, qualificando-as, sob a denominação de fontes qualificadas (“QFs – qualifying facilities”). A meta era possibilitar a oferta de compra desta energia para os empreendimentos que obtinham o grau de qualificação. A cogeração foi definida convencionalmente como a produção de duas ou mais formas de energia útil a partir de uma

única fonte de combustível, com eficiência superior à produção em separado, enquanto que a geração de pequena capacidade deveria utilizar biomassa, resíduos ou fontes renováveis, incluindo eólica, solar ou hídrica, limitadas a uma capacidade instalada de 80 MW. A principal proposta foi a obrigação de compra da energia das “QFs” pelas companhias de distribuição em regiões com mercado desenvolvido, transmissão independente e acesso à rede não discriminatório. Algumas condições para dispensa da obrigação de compra foram apresentadas.

Pontos característicos, desafios e sugestões Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), há três pontos a serem considerados em um planejamento para GD, a saber: eficiência econômica, proteção ao meio ambiente e segurança energética. A eficiência econômica considera o impacto da conexão da GD em uma rede de distribuição originariamente projetada para atender aos

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Geração distribuída

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consumidores finais. O custo incorrido devido à nova conexão da GD pode ser significativo, principalmente, se houver necessidade de reforços. O sistema deveria ser ajustado em extremos para receber a potência de pico da GD quando despachada e atender ao mercado na eventual falta da GD em situações de indisponibilidade total. A regulação precisa estar atenta para dar o devido equilíbrio nos encargos de rede incrementais, bem como para sinais de mercado, especificamente, os preços praticados obtidos por liberação ou reforma do mercado, que devem ser adequados para possibilitar atratividade da GD. A GD instalada em locais com elevada densidade requer no licenciamento o cumprimento de indicadores de emissão e qualidade do ar mais restritos, podendo provocar benefício ambiental frente a outras tecnologias de geração, em particular, as grandes centrais utilizando combustíveis fósseis. Instrumentos econômicos, tais como taxa de emissão de carbono pode incentivar a GD. Com relação à segurança energética, a GD apresenta dois pontos positivos, a saber: diversificação do suprimento de energia primária e confiabilidade no fornecimento de eletricidade. A GD também reduz risco de interrupção de energia provocada por falhas previstas e imprevistas. Falhas em um sistema centralizado na geração e transmissão podem ser atenuadas pela presença da GD. A opção GD está também sendo considerada em eventos da natureza fora do controle, a exemplo do importante papel desempenhado na ocorrência do tufão Sandy em Nova York. Diversos estados americanos estão considerando a resiliência com critério de planejamento do sistema elétrico, contemplando como opção a geração vital próxima ao consumo (GD). Outro aspecto positivo da GD é o benefício de melhoria do sistema de transmissão e distribuição em locais com gargalos ou pontos com sobrecarga. A GD é capaz de aliviar sobrecargas da rede de transmissão e de manter a tensão e a frequência do sistema em níveis adequados de segurança, proporcionando maior confiabilidade ao sistema elétrico, reduzindo o número de quedas frequentes de energia e de blecautes. Outra externalidade da GD é o potencial

de substituir obras de reforços e expansão, cujo benefício ao sistema elétrico pode ser objetivamente avaliado e quantificado por meio do custo evitado na rede de transmissão devido à postergação, ou mesmo a eliminação definitiva de reforços na Rede Básica, nas demais instalações de transmissão (DITs) e em subestações abaixadoras. No Brasil, com mais de dez anos de regulação, a participação da GD no ACR é mínima, inferior a 0,5% do mercado com potencial legal de 10%. Alguns fatores responsáveis são apontados por entidades e especialistas que atuam no setor. A necessidade da chamada pública traz um ônus econômico e risco de recusa pela Aneel para as distribuidoras, inibindo a respectiva ação. O cálculo do VR inclui apenas sinais conjunturais de curto prazo, nem sempre disponíveis nos leilões (A-3) e (A-5), implicando em uma falta de atratividade para os empreendedores de GD. O vínculo de compra da GD com a distribuidora conectada limita a penetração. Ajustes e aperfeiçoamentos são propostos para superar estas limitações observadas. A chamada pública poderia ser efetuada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou mesmo ser substituída por leilões promovidos pela Aneel, a exemplo do que ocorre com outras fontes. A chamada pública impõe uma redundância regulatória à contratação, visto que existe um limite estabelecido pelo VR [2]. Outra opção seria eliminar a chamada pública e, de forma mandatória, possibilitar a contratação no caso de oferta de GD, a exemplo do que ocorre em outros países. No caso do VR, o ponto básico é o vício de origem com uso de metodologia que redunda em baixos valores. O VR deveria ser baseado em contratação de longo prazo, incluindo todas as formas, isto é, energia de reserva e fontes alternativas. O VR poderia também ser discriminado por região, refletindo as condições locais, e incluir no cálculo os benefícios ao sistema de melhoria da confiabilidade, redução das perdas e deslocamento de obras na rede. Nesse sentido, para quantificar os benefícios do custo evitado de ampliação do sistema de transmissão (RB e DITs), sugere-se que o atual VR, calculado, segundo o Art. 34º do Decreto nº 5.163/2004, seja acrescido do Benefício de Adiamento da

Rede de Transmissão (BART), que representa um índice de custo/benefício (R$/MWh), representativo do ganho de adiamento do sistema de transmissão. A proposta para o VRnovo é dada por: VRnovo = VR + BART Em que: VR = [VL5.Q5 + VL3.Q3] / [Q5 + Q3] (dado pelo Art. 34º do Decreto nº 5.163/2004); BART = CEST / 8760 x GFGD, em que: BART= Benefício ou ganho do adiamento dos reforços no sistema de transmissão, devido à GD (R$/MWh); CEST = IST x FRC (i, n) x FVA (i, N) = Custo evitado do sistema de Transmissão (RB e DITs) por N anos, em R$; IST= Custo de implantação do sistema de transmissão (R$); FRC (i, 30) = Fator de recuperação do capital investido, em 30 anos de vida útil; FVA (i, N) = Fator de valor atual, para N anos; N = nº de anos de adiamento do sistema de transmissão; GFGD = Garantia física da GD necessária, em MWmédios. Dessa forma, a proposta é que a necessidade prévia de GD, feita pela distribuidora, seja complementada por uma análise de viabilidade técnica – econômica sistêmica quando da realização dos estudos de planejamento dos sistemas elétricos, olhando também as necessidades técnicas e os benefícios ao sistema de transmissão, como analisado nos estudos de caso a seguir. Por outro lado, o vínculo físico de conexão e de contratação pela mesma distribuidora poderia ser eliminado totalmente ou limitar apenas as áreas elétricas comuns ou importadoras, possibilitando também a conexão em redes com nível de tensão inferior a 230kV, como as DITs no Estado de São Paulo. Em uma visão mundial, as tecnologias de motores de combustão interna (MCI), utilizando óleo diesel e gás natural, e turbinas a gás, atingindo eficiências superiores a 40%, são as mais difundidas na aplicação em GD. As novas tecnologias, microturbinas a gás (30 kW a 1.000 kW), células de combustível e sistemas fotovoltaicos, são ainda pouco competitivas devido ao elevado custo de investimento, porém, estão em um intenso programa de


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Geração distribuída

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P&D. Das novas instalações de GD, cerca da metade é destinada para reserva e prontidão, enquanto que a demanda de unidades para serviço contínuo e atendimento de ponta tem aumentado. A tecnologia aplicada depende fundamentalmente do escopo da GD. Para sistemas de cogeração principalmente aplicados em unidades industriais, o uso de MCI e turbinas a gás associados a caldeiras para geração de vapor e, eventualmente, com turbinas a vapor são as tecnologias mais disseminadas. Para GD com produção exclusiva de energia elétrica, há outras opções tecnológicas. Importante lembrar que no Brasil, a regulação limita a produção exclusiva de energia elétrica na configuração de GD para pequenas centrais hidroelétricas com capacidade até 30 MW e centrais térmicas utilizando bagaço ou resíduos de processo como combustível. Os principais fatores técnicos, econômicos e ambientais a serem considerados na seleção de uma tecnologia para aplicação em GD são: objetivo (reserva; suprimento de ponta); confiabilidade; qualidade de geração; benefício à rede (expansão evitada, suporte em serviços ancilares); capacidade de cogeração; oportunidade de uso de combustíveis mais baratos; custo de investimento; expansão de outros mercados (gás natural); contribuição no aumento da eficiência econômica em mercados liberados; capacidade de despacho; redução do efeito estufa; taxas de emissão (CO2, NOx, SOx). Uma questão importante na GD, já mencionada acima, é o real benefício na rede, visto que a rede deve estar preparada para suportar a injeção da capacidade total da GD e atender ao mercado na eventual indisponibilidade total. Os índices de disponibilidade da rede podem ser perfeitamente alcançados em uma central termoelétrica por meio da modulação. Por exemplo, para unidades com 90% de disponibilidade individual, valores de disponibilidade acima de 99% podem ser atingidos para 1/2 da capacidade em centrais com quatro módulos ou com 3/5 da capacidade em centrais com cinco módulos. Naturalmente, uma central com um módulo apresenta menor custo de investimento, a diferença para a central modulada poderia ser absorvida como benefício pela rede. Com a

evolução da GD em determinado sistema, esta questão tem importância menor, visto que no conjunto de unidades de GD é estabelecida a própria reserva.

Estudos de casos Foram escolhidas três regiões elétricas, com desempenho crítico do sistema de transmissão do Estado de São Paulo, que apresentam elevado custo para atendimento, quando utilizados reforços convencionais na rede de transmissão, decorrentes das dificuldades construtivas e entraves ambientais para sua efetivação. São elas: região do litoral norte e sul do Estado de São Paulo, que apresentam notadamente subtensão na temporada de verão, e a região atendida pela SE Bandeirantes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), sujeita a sobrecargas em contingências simples. Para essas regiões elétricas foram simulados e analisados casos de fluxo de potência avaliando-se o desempenho do sistema com a rede planejada de forma convencional e, alternativamente, sem a obra de reforço da transmissão, substituída por uma GD adequada, quantificando os custos de transmissão evitados e as perdas elétricas reduzidas. Foram escolhidos os casos de referência do programa computacional Anarede, que não contemplam as obras recomendadas para a solução de tais problemas, para que se tenha um parâmetro capaz de mensurar os efeitos da geração distribuída versus as obras evitadas. Foi considerado o período mais estressante para as redes: verão (dez/jan) 2014/2015; patamar de carga média, que usualmente tem apresentado valores de carga superiores ao patamar de carga

pesada. Para o estudo de horizonte futuro foram utilizadas as cargas constantes no deck de dados do Anarede da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), período 2022-2023, sem as obras de reforço de transmissão. Caso 1 – Região elétrica da SE Bandeirantes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) Foram simulados casos de fluxos de potência para as condições normais (CN) e as contingências para o ano de 2015 e o ano horizonte de 2023, sem os reforços previstos para a rede de transmissão 345 kV da região, descritos e identificados na Figura 1 a seguir: - LT 345 kV Bandeirantes – Piratininga II, C1 e C2 (subterrânea); - 3° Barramento 345kV na SE Bandeirantes. As contingências mais severas simu­ladas para a região, para os casos sem as obras de reforço de transmissão e com a GD, foram: E1 - Contingência simples LT XavantesBandeirantes 345 kV; E2 - Contingência simples LT Milton Fornasaro- Xavantes 345 kV; E3 - Contingência simples 1 Transformador Bandeirantes 345/88 kV. Conforme visto nas Tabelas 1 e 2, a seguir, constatam-se sobrecargas na LT 345kV Xavantes – Bandeirantes remanescente, na perda de um circuito 345 kV, e nos TRs 345/88kV, remanescentes da SE Bandeirantes, na perda de um banco transformador, nos anos de 2015 e 2023. Foi verificado que essas sobrecargas poderiam ser eliminadas com a instalação de

Figura 1 – Reforços para suprimento à SE Bandeirantes 345 kV. Fonte: EPE.


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uma GD de 9x40 MW na rede de distribuição de 88 kV, evitando-se, consequentemente, as obras de reforço do sistema de transmissão da região, mostradas anteriormente. Assim, hipoteticamente, poderia ser aplicada a metodologia proposta para cálculo de um novo VR (VRnovo), considerando, um custo de investimento previsto para esse

sistema de transmissão de aproximadamente R$ 300 milhões, adiado no mínimo por oito anos (2023-2015) a uma taxa de juros de 10% ao ano: VRnovo= VR + BART; em que: BART = Benefício ou ganho do adiamento dos reforços no sistema de transmissão por N anos, em R$.

Tabela 1 - Carregamentos de linhas e transformadores ano 2015 – Condições normais (CN) e emergências (E) Equipamento

CN

CN

E1

E1

E2

E2

Valores em % MVA limite)

E3

E3

(LT ou transformador) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) LT Xavantes-

79,5

54,3

119,9

81,9

79,4

54,3

81,5

54,9

79,0

47,4

79,5

47,7

78,5

47,4

122,9

72,4

Bandeirantes 345 kV TR Bandeirantes 345/88 kV Obs.: s/GD = caso sem GD; c/GD = caso com GD.

Tabela 2 – Carregamentos de linhas e transformadores ano 2023 - Condições normais (CN) e emergenciais (E)

Equipamento

CN

CN

E1

E1

E2

E2

Valores em % MVA limite)

E3

E3

(LT ou transformador) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) (s/GD) (c/GD) LT Xavantes-

94,9

66,8

143,2

100,8

94,8

66,7

99,3

67,8

100,5

64,9

101,1

65,2

100,4

64,8

159,8

99,4

Bandeirantes 345 kV TR Bandeirantes 345/88 kV Obs.: s/GD = caso sem GD; c/GD = caso com GD.

BART = IST x FRC (i; n) x FVA (i; N) / 8760 x GFGD; Para i = 10% a.a.; n = 30 anos e N = oito anos (2023-2015), teremos: BART =300x106 x FRC (0,10; 30) x FVA (0,10; 8) / 8760 x 9 x 40 x 0,8 BART = 300 x 106 x 0,1060 x 5,3359 / 8760 x 9 x 40 x 0,8 = 67,25 R$/MWh Portanto, neste caso hipotético, ao valor do VR seria acrescido um ganho econômico de R$ 67,25/MWh, devido, exclusivamente, ao adiamento do sistema de transmissão, resultando no VRnovo. Caso 2 – Região elétrica do Litoral Norte e sul do estado de São Paulo (RMSP) Foram simuladas diversas contingências para essas regiões, nas quais foram instalados, recentemente, reforços no sistema de transmissão, e não apresentaram, no momento, aplicabilidade para a GD.

Conclusão As características básicas e comuns da GD, independentemente do sistema,

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Geração distribuída

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vinculam conexão em rede de distribuição, em proximidade ao consumidor final, com capacidade limitada entre 50 MW e 100 MW. A maioria dos países associa a GD a sistemas qualificados, em termos técnicos e ambientais, de geração, elegendo e condicionando a aplicação em centrais com cogeração ou que utilizam tecnologias a partir de fontes renováveis. Considerando a linha de tempo, observa-se que a GD em sistemas convencionais centralizados enfrenta dificuldades comuns. Há dificuldade no equacionamento da conexão, considerando os extremos das condições operacionais da GD, na capacidade máxima e totalmente indisponível. A regulação também enfrenta dificuldades em estabelecer regras para alocação adequada dos impactos e dos custos associados à rede. Já são observadas iniciativas de alteração dos critérios de planejamento da rede de distribuição, considerando uma gestão ativa com a inclusão da GD, contemplando diferimento e deslocamento de ampliação e reforços previstos na rede, incorporando na solução os benefícios econômicos. A segurança de fornecimento de eletricidade para situações de risco intrínseco e para o atendimento às condições temporais atípicas, similar à dos dias críticos mais recentemente observados nas metrópoles paulistas, tem considerado a GD como um recurso viável. Para o futuro, são esperadas mudanças significativas, principalmente com a penetração de GD por meio de sistemas de menor porte instalados diretamente no consumidor, após o medidor. Não é esperada uma revolução tecnológica, como ocorreu com a introdução do celular na telefonia, restringindo e diminuindo sensivelmente a infraestrutura para o telefone fixo. A rede de distribuição de energia sempre deverá existir para situações de intercâmbio e reserva, porém, o conceito e o planejamento deverão sofrer alterações, já observadas com a introdução das primeiras redes inteligentes (“smart grid”). A legislação brasileira sobre GD é “econômica”, no sentido de tratar o assunto com certa superficialidade, muito provavelmente causada pelo modelo histórico de planejamento centralizado baseado em grandes usinas e robusto sistema de transmissão. Os dispositivos legais são consequência de uma

política energética baseada em planejamento e matriz energética, portanto, a solução de origem está na elaboração destes instrumentos de sustentação para o alcance de uma matriz futura contemplando entre as fontes a GD. No atual quadro legal, a eliminação da chamada pública, o ajuste na metodologia de cálculo do VR com inclusão das externalidades locais e benefícios na rede, a ampliação das tecnologias com qualificação de eficiência em produção exclusiva de energia elétrica, enquadradas como GD, e a possibilidade de comercialização independente da distribuidora conectada podem impulsionar projetos de GD. A consideração da GD como alternativa de expansão e reforço no planejamento das redes de distribuição e subtransmissão, devido às diversas limitações para novas linhas e sistemas associados em determinadas regiões, principalmente metropolitanas, é uma medida que pode impulsionar a GD integrada com rede. Neste caso, é necessário o acoplamento das equipes de transmissão/distribuição com a geração, visto que a viabilização é conseguida no conjunto, com identificação dos pontos adequados de conexão. Dessa forma, a proposta do estudo é que a necessidade prévia de GD, feita pela distribuidora, seja complementada por uma análise de viabilidade técnica – econômica sistêmica quando da realização dos estudos de planejamento dos sistemas elétricos, olhando também as necessidades técnicas e os benefícios ao sistema de transmissão, como analisado nos estudos de caso. Por outro lado, o vínculo físico de conexão e de contratação pela mesma distribuidora poderia ser eliminado totalmente ou limitado apenas a áreas elétricas comuns ou importadoras, possibi­ litando também a conexão em redes com nível de tensão inferior à 230 kV, como as DITs no Estado de São Paulo. É altamente recomendável a elaboração de estudos similares em outras regiões elétricas com a participação da empresa de rede local para que a representação seja a mais precisa possível. Os estudos de caso foram prejudicados devido à dificuldade de obtenção de informações das empresas da rede de transmissão/distribuição. Contudo, foi possível identificar o potencial da GD em pontos esgotados na rede da RMSP de São Paulo.

Referências [1] Proposta para o Fomento da Cogeração de Energia e Climatização a Gás Natural -Associação da Indústria de Cogeração de Energia – COGEN-2011 [2] A cogeração de energia elétrica no Brasil –COGEN Apresentação 13.11.2014 – SP [3] Associação da Indústria de Cogeração de Energia – COGEN. Reunião Técnica. São Paulo, Janeiro de 2015. [4] State Regulation. Consulta internet em 2/2/2015 http:// www.distributed-generation.com/state_regulations.html [5] Ackermann, T. et alii. Distibuted generation: a Definition. Electric Power Systems Research 57 (2001) 195-204. [6] Dostributed Generation. Consulta internet em 2/2/2015 http://www.distributedgeneration.com/distibutedgeneration.html [7] Energy Transport & Environment. Distributed Generation: Definition, Benefits,and Issues. Working Paper Series n. 2003-8. [8] Federal Energy Regulatory Energy – FERC. New PURPA Section 210(m) Regulations Applicable to Small Power Production and Cogeneration Facilities. 18 CFR Part 292. [9] Gaonkar,D.N. Distributed Generation. INTECH. ISBN: 978-953-307-046-9. February 2010. [10] Kind,P. Disruptive Challenges: Finantial Implications and Strategic Responses to a Changing Retail Electric Business. Edison Electric Institute. January 2013. [11] Scheaffer, P. Interconnection os Distributed Generation to Utility Systems. The Regulatory Assistance Project – RAP. September 2011. [12] Lemaire, X. Regulation and Distributed Generation. Sustainable Energy Regulation Network/REEP. [13] Agência Internacional de Energia – IEA. Executive Summary – Distributed Generation. [14] Thornton, R.P. The Role of Flexible & Resilient Energy Generation in the US. IEA CHP/DHC. Paris. May 27-28, 2014. [15] Public Utility Regulatory policie – PURPA – Act 1978. Este trabalho foi originalmente apresentado durante o XXIII Seminário Nacional de Proteção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), realizado em outubro de 2015, na cidade de Foz do Iguaçu (PR).

*Jean Cesare Negri é graduado em engenharia naval, mestre e doutor em engenharia mecânica. Acumula 35 anos de trabalho na Companhia Energética de São Paulo (Cesp), com atuação nas áreas de novas fontes, planejamento, operação e regulação. José Antonio de Oliveira Rosa é engenheiro eletricista, com especialização em Controle de Sistemas de Potência pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Confiabilidade de Sistemas de Potência pela Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Industria (Fupai). Atualmente, é engenheiro especialista e gerente de projetos de P&D na Cesp. José Otávio Lisboa de Azevedo é engenheiro eletricista e de produção. Atualmente, é engenheiro eletrotécnico da Divisão de Planejamento Energético e Programação da Produção da Cesp. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


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IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT

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Capítulo VII Circuitos elétricos internos, conexões e refrigeração Por Nunziante Graziano*

Prezado leitor, este fascículo pretende apresentar em detalhes o projeto de revisão da norma brasileira para construção de quadros elétricos e barramentos blindados de baixa tensão. No capítulo inicial deste fascículo apresentamos ao leitor os objetivos deste trabalho, que contemplou a apresentação do panorama atual da ABNT NBR IEC 60439 vigente no Brasil, suas subdivisões, principais pontos de interesse, como a classificação dos painéis em TTA e PTTA, suas interpretações e seus abusos. No segundo capítulo, iniciamos a análise das principais definições e dos termos usuais. No seguinte, continuamos a análise das principais definições, condições de instalação, características de isolamento, proteção contra os choques elétricos e características nominais. No quarto capítulo, finalizamos a apresentação de todas as características construtivas, requisitos de marcação, condições da instalação dos conjuntos e iniciamos os requisitos de construção, apresentando resistência dos materiais e das partes, verificação dos materiais no tocante à corrosão, entre outras propriedades. No quinto capítulo da série, analisamos as principais condições de verificação, construção e performance, quais sejam: grau de proteção, distâncias de isolação e escoamento, proteção contra choques elétricos. No capítulo anterior, analisamos as condições para proteção contra choques elétricos e os métodos de incorporação de dispositivos de manobra e de componentes

conjuntos. E este artigo abordará os circuitos elétricos internos, as conexões e a refrigeração. A proteção contra qualquer contato com as partes vivas deve ser mantida quando da utilização dos dispositivos ou quando da substituição de componentes. O grau de proteção mínimo deve ser IP XXC. As aberturas mais relevantes que aquelas definidas para o grau de proteção IP XXC são permitidas durante a substituição de certas lâmpadas ou de certos fusíveis. Se as portas ou fechamentos do conjunto podem ser abertas por pessoas autorizadas por desbloquear o intertravamento para obter acesso às partes vivas, o intertravamento deve então ser restabelecido automaticamente, no fechamento das portas ou na recolocação dos fechamentos. O conjunto deve ser construído de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme acordo entre o montador do conjunto e o usuário, quando o conjunto está em serviço e sob tensão. Tais operações podem consistir de: inspeção visual de dispositivos de manobra e outros componentes; ajustes e indicações de relés e disparadores; conexões dos condutores e marcações; ajuste de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos; substituição de elementos fusíveis; substituição de lâmpadas de sinalização; certas operações para localização de faltas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com dispositivos adequadamente projetados e isolados. Para permitir manutenção como acordado entre o montador do conjunto e o usuário

em uma unidade funcional desconectada ou grupo de unidades funcionais desconectado no conjunto, com unidades funcionais adjacentes ou grupos de unidades funcionais adjacentes, ainda sob tensão, devem ser tomadas medidas necessárias. A escolha destas medidas depende de fatores, como: condições de serviço, frequência de manutenção, competência da pessoa autorizada, regras dos locais de instalação. Tais medidas podem incluir: •Distância suficiente entre a unidade ou grupo funcional considerado e as unidades ou os grupos funcionais adjacentes. É recomendado que as partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham, tanto quanto possível, meios de fixação imperdíveis; • Uso de barreiras ou obstáculos projetados e dispostos para proteger contra contato direto com os equipamentos em unidades ou grupos funcionais adjacentes; • Uso de proteção de terminais; • Uso de compartimentos para cada unidade ou grupo funcional; •Inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo montador do conjunto. A extensão de barramentos e a conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não devem ser feitas sob tensão, a menos que o conjunto seja projetado para este propósito. Para impedir acesso indevido, obstáculos devem impossibilitar a aproximação não intencional às partes vivas, ou o contato


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não intencional com as partes vivas do equipamento energizado em serviço normal. Os obstáculos podem ser removidos sem o uso de uma chave ou ferramenta, mas devem estar fixados de maneira que impeça a remoção não intencional. A distância entre um obstáculo condutivo e as partes vivas que eles protegem não deve ser inferior aos valores especificados para as distâncias de isolamento e escoamento. Onde um obstáculo condutivo está separado das partes vivas perigosas somente por proteção básica, constitui uma parte condutiva exposta e medidas para proteção contra as faltas também devem ser aplicadas.

Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes Para as partes fixas, as conexões dos circuitos principais só devem ser conectadas ou desconectadas quando o conjunto não está sob tensão. Em geral, a remoção e a instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta. A desconexão de uma parte fixa deve requerer o seccionamento do conjunto completo ou parte dele. Para prevenir uma manobra não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser equipado de meios para mantê-lo em uma ou mais de suas posições. Onde o trabalho em circuitos energizados é permitido, precauções de segurança apropriadas podem ser necessárias.

As partes removíveis devem ser projetadas de maneira que o seu equipamento elétrico possa ser removido ou conectado com toda segurança ao circuito principal mesmo com o circuito energizado. As partes removíveis podem ser fornecidas com um intertravamento de inserção. As distâncias de escoamento e de isolamento devem ser mantidas durante a transferência de uma posição para outra. A parte removível deve ser equipada com um dispositivo que garanta que ela somente possa ser removida e inserida após o seu circuito principal ter sido desenergizado. Para se impedir uma manobra não autorizada, as partes removíveis ou suas localizações associadas nos conjuntos podem ser providas de um dispositivo de bloqueio para permitir a utilização em uma ou mais posições. Os dispositivos de manobra e componentes devem ser apropriados para aplicação particular com respeito à apresentação externa do conjunto (por exemplo, tipo aberto ou fechado), as suas tensões nominais, correntes nominais, frequência nominal, vida útil, capacidades de estabelecimento e de interrupção, corrente suportável de curtocircuito, etc. A tensão nominal de isolamento e a tensão nominal de impulso suportável dos dispositivos instalados no circuito devem ser superiores ou iguais ao valor das tensões do circuito correspondente. Neste caso, a proteção contra as sobretensões pode ser necessária, por exemplo, para os equipamentos de categoria de

sobretensão II. Os dispositivos de manobra e componentes que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir aos esforços suscetíveis de ocorrerem no ponto de sua instalação, devem ser protegidos por meio de dispositivos de proteção limitadores de corrente, por exemplo, fusíveis ou disjuntores. Na seleção de dispositivos de proteção limitadores de corrente para os dispositivos de manobra incorporados, devem ser levados em conta os valores máximos admissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo, levando em consideração a coordenação. A coordenação de dispositivos de manobra e componentes, por exemplo, de partida de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito, deve atender às normas IEC pertinentes. Os dispositivos de manobra e os componentes devem ser instalados e conectados no conjunto conforme instruções fornecidas pelo fabricante e de modo que o seu bom funcionamento não seja prejudicado pelas influências, tais como: o calor, os arcos elétricos, as vibrações e os campos eletromagnéticos, que estão presentes em serviço normal. Quando fusíveis são instalados, o fabricante original deve informar o tipo e as características nominais dos fusíveis a serem utilizados. Dispositivos com ajustes e rearme que devem ser operados no interior do conjunto devem ser facilmente acessíveis. Unidades

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Fascículo

IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT

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funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem) e seus bornes para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem, instalação elétrica, manutenção e substituição. Salvo acordo em contrário entre o montador do conjunto e o usuário, os requisitos de acessibilidade seguintes associados aos conjuntos montados sobre o piso devem ser aplicados: • Os bornes, exceto os bornes para condutores de proteção, devem estar situados pelo menos 0,2 m acima da base dos conjuntos e, além disso, ser colocados de forma que os cabos possam ser conectados facilmente a eles; • Os instrumentos de indicação que precisam ser lidos pelo operador devem estar localizados entre 0,2 m e 2,2 m da base do conjunto; • Os elementos de comando como alavancas, botões de pressão ou elementos semelhantes devem estar localizados a uma altura que eles possam ser facilmente manobrados; isto significa que a linha de centro deve ficar entre 0,2 m e 2 m acima da base do conjunto. Os dispositivos

que são manobrados com pouca frequência, por exemplo menos de uma vez por mês, podem ser instalados a uma altura de até 2,2 m; • Os elementos de comando dos dispositivos de manobra de emergência devem estar acessíveis entre 0,8 m e 1,6 m acima da base do conjunto. As barreiras para dispositivos de manobra manual devem ser projetadas de forma que as emissões típicas geradas pelas manobras não apresentem perigo para o operador. Para minimizar o perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que o projeto e a localização dos fusíveis tornem isso desnecessário. As posições de funcionamento de componentes e dispositivos devem ser claramente identificadas. Se o sentido de manobra não estiver conforme IEC 60447, então, o sentido de manobra deve ser claramente identificado.

Circuitos elétricos internos e conexões Os barramentos (nus ou isolados) devem

estar dispostos de tal forma que um curtocircuito interno não seja esperado. Eles devem ser dimensionados, pelo menos em conformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito e projetados para suportar pelo menos os esforços da corrente de curto-circuito limitada pelos dispositivos de proteção instalados no lado da alimentação dos barramentos. No interior de uma coluna, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e o lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos nestas unidades, podem ser dimensionados com base nos esforços da corrente de curto-circuito reduzida que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito no interior de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob condições normais de funcionamento, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra não é esperado. Salvo acordo em contrário entre o montador do conjunto e o usuário, a seção mínima do neutro em um circuito trifásico e neutro deve ser:


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33


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IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT

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• Para circuitos com uma seção de condutor de fase até e inclusive 16 mm², 100% das fases correspondentes; • Para circuitos com uma seção de condutor de fase acima de 16 mm², 50% das fases correspondentes com um mínimo de 16 mm². É assumido que as correntes de neutro não excedem 50% das correntes de fase. Entretanto, para certas aplicações, as quais levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo, as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida em que essas harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências mais elevadas. Esses requisitos são submetidos a um acordo particular entre o fabricante do conjunto e o usuário. O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o esquema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falta à terra ou uma falta entre uma parte viva e uma parte condutiva exposta não causará funcionamento perigoso não intencional. Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtoscircuitos. Porém, um dispositivo de proteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se o seu funcionamento estiver sujeito a causar perigo. Nesse caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos.

As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas, como resultado da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em funcionamento normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica, no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados. Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contato suficiente e durável. Se a verificação de elevação de temperatura for realizada com base em ensaios, a seleção de condutores e as seções deles utilizados no interior do conjunto devem ser de responsabilidade do fabricante original. Além da capacidade condutora de corrente, a seleção leva em conta: • Os esforços mecânicos aos quais o conjunto pode ser submetido; • O método utilizado para acomodar e fixar os condutores; • O tipo de isolamento; • O tipo de componentes que são conectados (por exemplo, dispositivos de manobra e comando conforme a série ABNT NBR IEC 60947, dispositivos ou equipamentos eletrônicos). No

caso

de

condutores

isolados

sólidos ou flexíveis, os mesmos devem ser dimensionados, pelo menos, em função da tensão nominal de isolamento do circuito considerado. Os condutores que conectam dois pontos de terminação não devem ter junção intermediaria, por exemplo, uma emenda ou uma solda. Os condutores com somente isolação básica devem ser impedidos de entrar em contato com partes vivas nuas de potenciais diferentes. O contato de condutores com arestas vivas deve ser evitado e condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devem ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destes fechamentos ou portas. Entretanto, conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em conjuntos somente em casos em que existir preparação para este tipo de conexão e o tipo especificado de condutor é utilizado. Para os dispositivos diferentes daqueles mencionados anteriormente, terminais de condutores soldados ou extremidades de condutores retorcidas soldadas, não são aceitáveis sob condições de fortes vibrações. Em locais onde existem fortes vibrações durante o serviço normal, por exemplo, no caso de operação de escavadeira e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que seja dada atenção para a sustentação dos condutores. Na forma usual, só um condutor deveria ser

Fascículo

Tabela 1 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (8.6.4) Tipo de condutor

Requisitos

Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica,

O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras

por exemplo, cabos conforme a IEC 60227-3

deve ser evitado, por exemplo, pelo uso de espaçadores

Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura máxima permissível

O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras é

para utilização do condutor de pelo menos 90 °C, por exemplo, cabos conforme a IEC 60245-

permitido se não tiver pressão externa aplicada. O contato

3, ou cabos termoplásticos isolados resistentes ao calor (PVC) conforme a IEC 60227-3

com arestas vivas deve ser evitado.

Os condutores com isolação básica, por exemplo, cabos conforme a IEC 60227-3, tendo

Estes condutores podem ser somente carregados de maneira

uma isolação secundária adicional, por exemplo, cabos cobertos individualmente com

que a temperatura de funcionamento seja inferior a 80 % da

luva retrátil ou cabos individualmente colocados em eletrodutos plásticos

temperatura máxima permissível de utilização do condutor.

Os condutores isolados com material com alta resistência mecânica, por exemplo, isolação

Sem requisitos adicionais

Etileno Tetrafluor Etileno (ETFE), ou condutores com dupla isolação com revestimento externo reforçado para utilização até 3 kV, por exemplo, cabos conforme a IEC 60502 Cabos com único núcleo ou múltiplos núcleos, por exemplo, cabos conforme a IEC 60245-4 ou IEC 60227-4


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conectado a um borne; a conexão de dois ou mais condutores em um borne é permissível somente naqueles casos em que os bornes são projetados para este fim. O dimensionamento da isolação sólida entre circuitos distintos deve ser baseado no circuito de tensão nominal de isolamento mais elevada. Condutores vivos em um conjunto, que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito, devem ser selecionados e instalados ao longo de todo o conjunto de tal maneira que um curtocircuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. Os condutores vivos não protegidos selecionados e instalados conforme a Tabela 1 deve ter um comprimento total não excedendo 3 m entre o barramento principal e cada DPCC. O método e a extensão da identificação de condutores, por exemplo, por disposição, por cores ou por símbolos, nos bornes aos quais eles são conectados ou nas extremidades dos condutores em si, são responsabilidades do montador do conjunto e devem estar de acordo

com as indicações nos esquemas de ligações e desenhos. Onde apropriado, a identificação de acordo com IEC 60445 deve ser aplicada. O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou pela marcação ou pela cor. Se for utilizada a identificação pela cor, deve ser verde ou verde e amarelo (dupla cor), que são cores estritamente reservadas para o condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um cabo isolado de único núcleo, esta identificação de cor deve ser utilizada, de preferência, por toda a extensão. Todo condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível pela localização e/ ou pela marcação ou pela cor (ver IEC 60445 que exige o azul claro). Os conjuntos podem ser providos de um dispositivo de refrigeração natural e/ou refrigeração ativa (por exemplo, refrigeração forçada, climatização interna, trocador de calor, etc.). Se forem requeridas precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o montador

do conjunto deve fornecer a informação necessária (por exemplo, indicação da necessidade de ter espaço entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem calor). No próximo capítulo deste fascículo continuaremos a análise da IEC 61439-1 em suas condições de refrigeração, conexão de condutores externos e iniciaremos a análise de requisitos de desempenho. Até lá! *Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro da ABNT/CB-003/CE 003 121 002 – Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão – e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da Gimi Quadros Elétricos. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

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Led – Evolução e inovação

36

Capítulo VII Gerenciamento térmico – Conclusão Por Vicente Scopacasa*

abordamos

resistência térmica de todos os materiais

as placas metálicas, porém, apresentam

os vários tipos de placas de circuito

No

artigo

anterior,

integrantes da montagem, melhor será

menor condutividade térmica, o que

impresso que podem ser utilizadas

a transferência de calor desde o ponto

faz com que tenhamos maiores valores

com Leds, destacando as características

gerador (junção do Led) até o ambiente.

de temperatura de junção. A Figura 1

construtivas de cada uma, assim como

A placa de circuito impresso é um destes

exibe um experimento, que apresenta

um quadro comparativo dos prós e

componentes da montagem e, portanto,

um

contras. No presente capítulo, vamos

devemos escolher a melhor solução para

diferentes tipos de placas FR-4, com

fornecer mais detalhes sobre a utilização

a nossa aplicação. Os dois tipos de placas

diferentes áreas de cobre e uma placa

das placas de circuito em alguns projetos

mais utilizadas são a FR-4 e a MCPBC

metálica.

através da apresentação de casos práticos

(Metal Core Printed Circuit Board).

e os respectivos testes de temperatura a fim de melhor avaliação das aplicações. Vimos que, quanto menor for a

As

placas

Fascículo

FR-4

entre

As placas dos tipos A, B e C são todas feitas do mesmo material (FR-4) com diferentes áreas de cobre, porém, com a

baixo custo quando comparadas com

mesma espessura de camada de cobre. A

Tipo B

Tipo C

FR-4 63

Tipo D Alumínio

50

44

30 mm x 30 mm T=1.6 mm

Tamanho Placa

34 30 mm x 30 mm T=1.7 mm

Área cobre superior

154 mm2 , t=0.07mm

302mm2 , t=0.07mm

616mm2 , t=0.07mm

500 mm2 , t=0.07mm

Área cobre inferior

154 mm2 , t=0.07mm

302 mm2 , t=0.07mm

616 mm2 , t=0.07mm

-

If (mA)

700

Vf (V)

3.18

3.24

3.29

3.30

Ts (oC)

143

118

95

80

Tj ( C)

165

141

118

103

o

três

são

Material Rthj-a

tipo

comparativo

comumente utilizadas devido ao relativo

Tipo A

do

teste

Figura 1 – Teste comparativo entre placas do tipo FR-4 e metálica.


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placa do tipo D (metálica) tem área de 500

será o valor de Tj quanto maior for a área

se deve ao fato de que a placa metálica

mm2 com a mesma espessura de cobre das

de cobre, pois quanto maior for a área de

apresenta menor resistência térmica

placas FR-4. As placas foram polarizadas

cobre menor será o valor da resistência

comparado às placas FR-4.

com 700 mA de corrente direta e

térmica, portanto, devemos projetar com

assumimos que as potências dissipadas

a maior área de cobre possível;

sejam bem próximas, principalmente, em

• O menor valor de Tj foi observado

de Tj obtidos, apresentamos o gráfico da

função dos valores de tensão direta dos

com a utilização da placa metálica. Isto

Figura 2.

Para melhor visualização dos valores

LEDs utilizados neste experimento. A temperatura das quatro placas foi estabilizada e todas medidas com o mesmo termopar. Os valores de Ts são apresentados. O teste realizado foi feito em um Led com Rthj-s igual a 10 °C/W, na temperatura ambiente de 25 °C e com um termopar de 0,076 mm de diâmetro. Levando-se em consideração os valores de Ts encontrados e com base no valor da resistência térmica do Led, calculamos o valor das temperaturas de junção (Tj) para cada uma das situações. Analisando os resultados encontrados, podemos concluir que: • Considerando os tipos A, B e C, menor

Figura 2 – Gráfico do valor de Tj em função da área de cobre na placa.

37


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Led – Evolução e inovação

38

O gráfico da Figura 2, mostra o

transferência do calor gerado na superfície

dependemos de muitos fatores para que

decréscimo do valor de Tj em função

onde o Led está montado para a outra

possamos determinar este espaçamento. A

do aumento da área de cobre na placa.

face da placa e aí então ser acoplado ao

potência do Led e o tipo do encapsulamento

Destacamos que o resultado do tipo D,

dissipador térmico. Isto faz com que a placa

são alguns deles, além do tipo de placa que

apesar de ter uma área de cobre menor do

FR-4 normal, com resistência térmica alta,

estamos considerando. Como regra geral,

que a do tipo C, apresentou menor valor de

tenha melhor desempenho na transferência

quanto mais próximos os Leds estão uns

Tj em função da placa ser de alumínio.

de calor e consiga, em muitos casos, ter

dos outros, pior será o espalhamento do

desempenho térmico ainda melhor do que

calor sobre a placa, comprometendo o

as placas metálicas.

desempenho em função do aumento da

No caso de placas do tipo FR-4, pode-se utilizar o artifício da inclusão de furos metalizados ou furos preenchidos.

Uma dúvida muito frequente entre

Este artifício é somente possível quando

os projetistas é relativa ao espaçamento

A Figura 3 apresenta um gráfico que

utilizamos placas FR-4 com dupla face, ou

que deve ser considerado entre os Leds

mostra, para um determinado tipo de

seja, com camada de cobre nas duas faces

montados em uma placa. Na verdade, não

Led, o valor da resistência térmica para 3

da placa. Estes furos são responsáveis pela

existe uma resposta única, uma vez que

tipos de placas em função do espaçamento

resistência térmica do arranjo.

dos Leds. Nota-se que, quanto maior for o espaçamento, menor será o valor da resistência térmica tendendo à estabilização. Para avaliarmos com mais detalhes o que foi comentado, apresentamos mais um experimento em que o mesmo tipo e quantidade de Leds foram montados em três diferentes tipos de placas com tamanhos e espaçamento entre Leds distintos. A Figura 4 traz o resultado deste experimento, em que foram obtidos valores distintos de Ts em função do espaçamento entre os Leds. Notamos que, quanto maior o espaçamento menor será a temperatura Ts, o que indica que o calor está sendo transferido com maior eficiência quando comparado com a placa onde o espaçamento é menor. Na verdade, aqui podemos considerar dois Figura 3 – Gráfico da resistência térmica da placa em função do espaçamento entre os Leds.

fatores

que

efetivamente

estão

contribuindo para o resultado encontrado. O primeiro é o espaçamento entre os Leds e o segundo é que, com o maior espaçamento, temos condições de aumentar a área de

Fascículo

cobre na placa e, como visto anteriormente, isto também tem impacto na redução da resistência térmica e consequente diminuição na temperatura do Led. Com o constante aumento na eficácia dos Leds, cada vez mais produzimos menos calor na transformação da energia elétrica em luz e, consequentemente, menos necessidade de utilização de dissipadores de calor. Dependendo da aplicação, da área de placa disponível, do tipo de Led e da corrente a ele aplicado, podemos projetar Figura 4 – Medidas de Ts em função do espaçamento entre Leds.

luminárias sem a necessidade de incorporar


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dissipadores. A dissipação do calor pode ser

do projeto térmico através da eliminação

feita na própria placa de circuito impresso,

do ar, que é um péssimo condutor de calor. Falando um pouco mais sobre os

utilizando a camada de cobre.

39

RѲ = L : k x A Em que: RѲ é a resistência térmica da interface

Considerando-se casos mais críticos,

materiais de interface térmica, podemos

(K/W)

aí sim a necessidade da utilização do

dizer que eles têm papel fundamental quanto

L é a espessura da interface (m)

dissipador

para

ao desempenho térmico do sistema, sendo

k é a condutividade térmica da interface

que possamos atingir a condição ideal

importante a escolha do melhor material

(W/mK)

de operação dos Leds. A seguir, vamos

para tal função. Como dito anteriormente, a

A é a área da superfície de contato (m2)

apresentar outro experimento, em que,

principal função dos materiais de interface

utilizando a mesma placa de Led com e sem

térmica é o de preencher os bolsões de

dissipador, será avaliado o comportamento

ar que normalmente aparecem quando

são fornecidas pelos fabricantes sendo

da temperatura de junção.

torna-se

necessária

Normalmente,

estas

informações

da junção de dois materiais, no caso, a

importante que tenhamos o conhecimento

A Figura 5 mostra os resultados dos

placa de circuito impresso ao dissipador.

de como estes parâmetros trabalham

testes realizados com estas duas situações

Além disso, estas interfaces podem ter

em conjunto para cada aplicação. Como

e concluímos que a temperatura de junção

funções adicionais, como atuar como

exemplo, podemos citar que, em muitos

é menor com a utilização do dissipador, 97

isolante elétrico ou promover uma conexão

casos, um material com baixa condutividade

°C, contra 118 °C da mesma placa sem o

mecânica entre duas superfícies.

térmica, porém, com menor espessura pode

dissipador. Por outro lado, notamos também

Existem vários tipos de interfaces

ter menor resistência térmica do que um

que a diferença entre as duas situações não é

térmicas, como pastas, fitas, pads, mantas,

material com alta condutividade térmica,

muito grande e, dependendo dos resultados

entre outras. Cada uma destas interfaces

com maior espessura. Resumindo, quanto

dos testes LM80-08 do fabricante do Led,

apresenta vantagens e desvantagens quanto

menor for a espessura da interface térmica

podemos considerar a possibilidade de ter

à eficácia, automação e praticidade na

melhor.

o Led trabalhando sem o dissipador em

utilização, necessidade de retrabalho e

Com isto concluímos o assunto sobre

uma condição mais extrema, desde que não

principalmente quanto à sua espessura.

projetos térmicos. No próximo capítulo,

comprometa a sua vida útil.

Como podemos notar, várias são as

iniciaremos uma nova fase, abordando aspectos do projeto elétrico com Leds.

Convém lembrar que, sempre que

características que devemos considerar

utilizamos o dissipador de calor, temos

quando da escolha da interface térmica

necessariamente

uma

e não somente a sua condutividade. A

Referências:

interface térmica entre a placa de circuito

espessura da interface é muito importante,

1.

e o dissipador, assegurando, assim, o

pois a resistência térmica é dependente

SE-AP0002A, June 15 2011, da Nichia.

preenchimento dos bolsões de ar entre as

desta espessura como podemos ver na

2. AB32 LUXEON Rebel Platform Assembly

duas superfícies, aumentando a eficiência

equação a seguir:

and Handling Information Application

que

utilizar

Thermal

design

of

the

LEDs,

Brief 20150330 da Lumileds. 3. Thermal management of Cree XLamp LEDs, CLD-AP05 rev 3E da Cree.

Sem dissipador Material Rthj-a

Com dissipador FR-4

44

32 30 mm x 30 mm T=1.6 mm

Tamanho Placa

616 mm2 , t=0.07mm

Área cobre

700

If (mA) Vf (V)

3.29

3.49

Ts (oC)

95

73

Tj (oC)

118

97

Figura 5 – Resultados do experimento realizado com a mesma placa de Led com e sem dissipador.

*Vicente Scopacasa é engenheiro eletrônico com pós-graduação em administração de marketing. Tem sólida experiência em semicondutores, tendo trabalhado em empresas do setor por mais de 40 anos. Especificamente em Leds, atuou por mais de 30 anos em empresas líderes na fabricação de componentes, tanto no Brasil como no exterior. Atua hoje como consultor na área de iluminação de estado sólido e como professor em cursos de especialização e de pós-graduação. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


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Curto-circuito para a seletividade

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Capítulo VII Sistemas aterrados por resistência de alto valor Por Cláudio Mardegan*

Em continuidade ao capítulo anterior, este artigo trata de sistemas aterrados por resistência de alto valor (RAV), ou seja, todo sistema que possui a maior resistência possível conectada no neutro do sistema.

A tabela 3 apresenta os valores das capacitâncias típicas de protetores de surto, por nível de tensão. Tabela 3 – Protetores de surto Protetores de Surto

c4) TCs e TPs As tabelas 1 e 2 são baseadas na norma ANSI C37.011-1979 e mostram as faixas dos valores de capacitância de charging de TPs e TCs, respectivamente. Tabela 1 – TPs Tensão kV 15 25 34.5 46 69 115 138 161 196 230 345

Entre Fases Cmin Cmáx [pF] [pF] 260 260 250 440 310 440 350 430 360 440 470 520 490 550 510 580 600 680 -

Cmin [pF] 270 270 300 340 480 530 510 580 600 920

Fase-Terra Cmáx [pF] 800 900 970 1300 610 660 700 820 810 920

ANSI C37.011-1979 (Tabela 3)

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(c5) Protetores de surto

Tabela 2 – TCs Tensão kV 15 25 34.5 46 69 115 138 161 196 230 345

Fase-Terra Cmin [pF] 180 160 170 170 210 310 330 350 ANSI C37.011-1979 (Tabela 3)

Cmáx [pF] 260 250 220 260 320 380 390 420 -

Tensão [V] 480 600 2400 4160 6900 13800

3Ico [A] 0.313 0.392 0.784 1.358 2.253 2.253

Co [μF] 1 1 0.5 0.5 0.5 0.25

(c6) Buchas Na tabela 4 são apresentados os valores de capacitância para a terra de buchas externas. Tabela 4 – Valores de capacitância para buchas externas Tensão Corrente Capacitância [V] [A] [ μF] 15 600 160 a 180 1200 190 a 220 400 200 a 450 600 280 23 1200 190 a 450 2000 280 a 650 3000 370 a 560 4000 500 a 620 400 200 a 390 600 150 a 220 34.5 1200 170 a 390 2000 240 a 360 3000 350 a 620 400 180 a 330 46 600 150 a 280 1200 170 a 330 2000 200 a 330 400 180 a 270 69 600 250 1200 160 a 290 2000 210 a 320

Tensão [V] 115

138

161

196 330 345

500

Corrente [A] 800 1200 1600 800 1200 1600 800 1200 1600 800 1200 1600 1600 800 A 2000 BIL 1050kV BIL 1175kV BIL 1300kV 800 A 2000 BIL 1425kV BIL 1550kV BIL 1675kV

Capacitância [ μF] 250 a 450 250 a 420 250 a 430 250 a 450 250 a 420 250 a 460 260 a 440 260 a 440 260 a 440 350 a 550 350 a 550 350 a 550 530 550 500 450 500 500 520


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(c7) Barramentos

seguir apresentadas podem ser utilizadas para a sua determinação.

Apresentam-se na tabela 5 as capacitâncias de fase de barramentos.

Cabos unipolares blindados, não blindados em conduítes metálicos, tripolares com blindagem individual de cada condutor:

Tabela 5 – Capacitância dos barramentos de fase BARRA DE FASE ISOLADA

Corrente [A] 1200 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000 9000 10000 11000 12000

Classe 15 kV BIL 110 kV [pF / m] 29.2 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 33.5 46.9 45.9 46.9 45.9 46.9 45.9 62.3 45.9 62.3 45.9 62.3 45.9 62.3 56.8 74.1 56.8 74.1 71.2 71.2 71.2 77.8 77.8

Classe 23 kV BIL 150 kV [pF / m] 26.2 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 29.5 40.7 40.7 44.3 41.7 44.3 41.7 51.8 41.7 51.8 44.3 51.8 44.3 51.8 47.2 57.7 47.2 57.7 57.7 59.4 59.4 67.3 67.3

Co =

BARRA DE FASE SEGREGADA

Classe 15 kV BIL 110 kV [pF / m] 32.8 32.8 33.5

0.02411 D log dc

x εr

μF / cond km

Em que: Co = Capacitância em μF / km / Cond; D = Diâmetro sobre a isolação para condutores não blindados, ou diâmetro sobre a blindagem para cabos com blindagem [mm];

32.8

33.5

dC = Diâmetro do condutor [mm];

32.8

41.3

εr = Constante dielétrica do meio isolante.

41.0

48.9

49.2

56.1

Cabos tripolares não blindados, armados ou revestidos com chumbo: Co =

56.1

(c8) Cabos A capacitância dos cabos, sempre que possível, deve ser obtida junto aos fabricantes. Na falta dessa informação, as equações a

Em que:

μF 0.02736 x εr / cond km D1 log dc

D1 = 3.e1 + dC + b; e1 = Espessura da isolação em [mm]; dC = Diâmetro do condutor [mm]; b = Espessura da capa de isolação; εr = Constante dielétrica do meio isolante. A Tabela 6 apresenta os valores típicos da constante dielétrica por tipo de material isolante.

41


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Curto-circuito para a seletividade

42

Tabela 6 – Constantes dielétricas εr [em 60 Hz] Material PVC EPR XLPE PE Borracha Butílica Papel Óleo Gás Ar

Faixa 4.0 a 6.0 3.0 a 4.0

Valor Típico 5.0 3.2 3.0 2.3 4.0 3.7 3.5 3.5 1.0

(c9) Cálculo da corrente de Charging

Figura 1 – Corrente de falta IG, circulando pela resistência e capacitâncias do sistema.

Em sistema não aterrado A corrente em cada capacitância é igual a:

resistência de alto valor. Assim, existem duas condições que devem ser seguidas: ▶ A corrente primária deverá ser maior do que a corrente de

Em condições de regime, essas correntes ficam defasadas de

charging (que circula pelas capacitâncias próprias) multiplicada por

120° entre si, cuja resultante é praticamente nula. Entretanto, na

três a fim de evitar a sobretensão transitória;

ocorrência de uma falta à terra, a tensão resultante será três vezes a

▶ Definição da potência do transformador, a partir da corrente

tensão fase-terra. Assim, a corrente que aparecerá será:

3IC0. A Figura 3 ilustra uma configuração típica. A corrente de charging é obtida a partir da soma das correntes

Em sistema aterrado por resistor de alto valor

de todas as capacitâncias próprias. Da Figura 3, pode-se concluir que a capacitância total

Nestas condições, a corrente de falta à terra irá circular,

C0-TOTAL é calculada como segue:

conforme mostrado na Figura 1. C0-TOTAL = 2 Cg + CS + CC + 2 CT

A Figura 2 mostra o diagrama fasorial das tensões e corrente de IG, 3IC0 e IR. Em que: (d) Aterramento do neutro de gerador por transformador de aterramento e resistor no secundário

Cg = Capacitância própria do gerador em micro-Farad; CS = Capacitância do capacitor de surto em micro-Farad; CC = Capacitância própria do cabo em micro-Farad;

Fascículo

Este método nada mais é do que o método de aterramento por

CT = Capacitância própria do transformador em micro-Farad.

Figura 2 – Diagrama vetorial em um sistema aterrado por resistência de alto valor.


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43


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Curto-circuito para a seletividade

44

Figura 3 – Capacitâncias próprias em um circuito típico de gerador.

Tabela 7 – Fator de sobrecarga para dimensionar transformador do neutro gerador Tempo 1 minuto 5 minutos 30 minutos 1 hora 2 horas

Fator de sobrecarga

Fator 4.7 2.8 1.8 1.6 1.4

Exemplo Os valores das capacitâncias de charging, sempre que possível, devem ser obtidas dos fabricantes dos respectivos equipamentos. Quando isto não ocorrer, estas informações podem ser obtidas nas literaturas pertinentes (como, por exemplo, o IEEE Std C37.011). Assim, a corrente limitada no primário é calculada com base na seguinte equação:

A sequência para dimensionar a potência do transformador de aterramento é a seguinte: ▶ Cálculo da corrente de charging (IC0) e consequentemente 3IC0; ▶ Definição da tensão nominal entre fases do sistema (VFF);

Fascículo

▶ Cálculo da tensão fase-neutro do sistema (VFN = VFF / √3); ▶ Determinação dos kVAs capacitivos = VFN x (3IC0); ▶ Definição da tensão primária V1 do transformador de aterramento; ▶ Definição da tensão secundária V2 do transforamdor de aterramento; ▶ Cálculo da relação de transformação do transformador de aterramento K = V1/V2; ▶ Determinação da tensão real no secundário (V2R = VFN / K); ▶ Cálculo da corrente do resistor secundário IRESISTOR = VFN x (3IC0) / V2R; ▶ Cálculo do valor do resistor: R= V2R / IRESISTOR; ▶ Determinação da potência de curta duração kVATEMPO = VFF x (3IC0) / FS (obtido da Tabela 7).

Um gerador de 13.8 kV (entre fases) possui uma corrente 3Ico

= 4.39 A. Calcule a potência do transformador para um tempo de eliminação de falta de até duas horas. Solução

Seguindo-se os passos mostrados anteriormente, tem-se: 3Ico = kVFF-n = kVFT-n = kVAcap= V1 trafo= V2 trafo= Relação = V2 real = I Resistor = R-Sec. = kVA-Duty = Tempo = FS = kVA-Trafo= kVA-Escolhido =

4.39 13.8 7.967434 34.97703 7967.434 500 15.93487 500 69.95407 7.147547 60.582 2 1.5 43.27286 50

A kV kV kVA V V V A Ohms horas Tabela 1.3.1 kVA kVA

*Cláudio Sérgio Mardegan é diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda. É engenheiro eletricista formado pela Unifei, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 35 anos nesta área. É autor do livro “Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais”, patrocinado pela Schneider, e coautor do “Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras”. É membro sênior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE que elaboram os “Color Books”. É Chairman do Capítulo 6 do Buff Book, atual 3004 series (3004.6) sobre Ground Fault Protection e também participa de Forensics. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


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45


46

Reportagem Por Bruno Moreira

Rede sobrecarregada Serviços de manutenção prestados pelas concessionárias em redes de distribuição, via de regra, são satisfatórios. Falhas costumam acontecer por conta de sobrecargas nos circuitos elétricos

D

e uma maneira geral, as pessoas

não se trata de uma ‘rede velha’, tendo

e operada sem respeitar os limites de

ficam intrigadas quando a energia elétrica

em vista que, frequentemente, há troca

carregamento”, explica Rangel.

falta em suas casas. Quando não é porque

de equipamentos, como demonstrado

O engenheiro destaca que não há

a conta de luz não foi paga, obviamente,

nos balanços anuais das companhias”.

equipe

ficam pensando o que ocorreu. Em dias de

A respeito dos serviços de manutenção

resolver um problema crônico de carga

vento forte ou chuva torrencial, aventam a

prestados

imposta

possibilidade (têm a quase certeza) de que

engenheiro eletricista enfatiza que eles

quando o consumidor bem entender. Este

uma árvore despencou em um cabo de

são satisfatórios. Conforme Rangel, as

aumento de carga, que não consegue

energia ou de que houve um curto-circuito

distribuidoras contam com pessoal técnico

ser suportado pelos cabos das redes,

em um transformador. Se a interrupção

que recebe treinamento específico antes de

geralmente

de energia elétrica é recorrente, e mesmo

atuarem na área. “O que o público associa

demanda tabelados há décadas, inicia um

se não é, isto pode gerar a desconfiança

indevidamente é ‘manutenção bem-feita’

processo de decomposição no isolamento

de que os equipamentos que compõem

com ‘falta de luz’. A ‘falta de luz’ é um

dos equipamentos elétricos da rede de

a rede elétrica de distribuição não estão

evento que sempre denota um problema

distribuição que resulta em falhas futuras.

lá em suas melhores condições e de que,

grave, mas raramente é provocado por

De acordo com Rangel, o investimento

consequentemente, a distribuidora de

manutenção malfeita”, explica.

pode empurrar o problema mais para a

energia tem falhado na manutenção e

frente, pois novos e maiores equipamentos

modernização de seus ativos.

eletricista, é uma sobrecarga nos circuitos

aliviarão

pelas

concessionárias,

o

O mais usual, segundo o engenheiro

de

manutenção

aos

os

que

componentes

baseado

em

existentes,

consiga de

rede

fatores

mas,

com

de

o

engenheiro

provocar as falhas nos equipamentos. “O

crescimento das cidades, ele acabará por

eletricista, diretor da Abracopel-RJ, Estellito

problema não é uma rede malconservada,

aparecer novamente.

Rangel Júnior, este não é o verdadeiro

mas

problema das redes de distribuição de

sobrecarregada. As sobrecargas provocam

com engenheiro, seria adotar a rede

energia elétrica do país. Rangel explica

estresse no isolamento e posterior falha por

de dispositivos de proteção, que, no

que não é possível saber a idade média

curtos-circuitos, liberando enorme energia

entanto, acarretaria o desligamento dos

dos equipamentos que compõem as

durante o defeito. Nas redes subterrâneas

equipamentos para a preservação da rede.

redes, porque estes dados não são

temos fumaça, incêndios e explosões

Posto isto, questiona Rangel: se a avaliação

disponibilizados

concessionárias,

como consequências diretas de uma rede

das concessionárias é feita pela Agência

porém, “podemos dizer com certeza que

projetada sob o conceito de ‘mais barata’

Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com

Contudo,

segundo

pelas

o

uma

rede

frequentemente

Neste sentido, a solução, de acordo


47

O Setor Elétrico / Julho de 2016

base em continuidade de fornecimento com índice DEC - Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora – e FEC – Frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora –, quem vai então propor este desligamento? “Todos ficam pressionados em produzir sem parar e, como consequência, os riscos para a população aumentam”, diz. Para resolver o problema, o ideal, segundo Rangel, seria dotar o contrato de concessão de obrigações à concessionária com itens de proteção que tornem a rede mais segura para a população. “Hoje o foco está na continuidade operacional e não há impedimento à concessionária empregar a configuração mais barata e insegura para a população”, diz. Outros especialistas são ainda mais críticos em relação ao trabalho realizado pelas distribuidoras de energia elétrica do país junto à população. Alguns deles afirmam que a postura das concessionárias diante de sua rede pode ser resumida à poda de árvores e a medir e cobrar bem a energia elétrica consumida. Isto pode ser exemplificado com os investimentos destinados à implementação de redes inteligentes,

que,

muitas

vezes,

se

restringem à instalação de medidores inteligentes. Assim, grosso modo, não haveria por parte das concessionárias uma preocupação com a qualidade de energia, mas sim com o simples fornecimento.

No que concerne aos processos de

manutenção

propriamente

ditos,

eles

são, segundo especialistas, avaliados, de modo geral, de acordo com dois critérios: o primeiro é o custo dos ativos. Por este ângulo, a manutenção corretiva, que é realizada após o dano, é direcionada aos equipamentos com baixo custo. O segundo critério é a relevância do ativo, ou seja, se ocorresse a falha neste equipamento, qual seria sua importância e repercussão.

O engenheiro eletricista e especialista

em manutenção de sistemas elétricos, diretor da Techmarc Engenharia, Marcelo Paulino, destaca, por sua vez, que o regime de manutenção (periodicidade, tipo e qualidade do teste) por parte das


48

Reportagem

O Setor Elétrico / Julho de 2016

distribuidoras está atrelado também à

a falta de investimentos em substituição

que a compõem mais preparados para

tecnologia agregada à instalação. Ou seja,

de equipamentos, a falta de aparelhar

qualquer intempérie.

dependendo da tecnologia utilizada na rede

melhor a equipe de manutenção; e a

O grande obstáculo para a maior

de distribuição, o técnico empregado para

falta de pontos de manobra nessa rede –

difusão desse tipo de rede no país é o alto

realizar o serviço terá uma melhor postura,

chaves estratégicas posicionadas -, pois

preço de sua instalação e manutenção em

melhor formação e um conhecimento mais

com estes pontos, na ocorrência de um

comparação com a redes aéreas. Bento

aprofundando da rede. Neste sentido,

evento, a distribuidora consegue desligar

concorda com isso, mas argumenta que

Paulino chama atenção também para as

a rede. Aqui, explica Bento, o melhor é

as redes áreas brasileiras são muito ruins

diferenças de realidades envolvendo as

que esse desligamento ocorra de maneira

mesmo comparadas com outras redes

distribuidoras do país, às vezes em uma

automatizada.

áreas do mundo e que a interrupção de

mesma região. Por exemplo, no Nordeste,

Citando dados da Associação Brasileira

energia causada por elas também é cara,

segundo ele, há concessionárias com alto

de Distribuidores de Energia Elétrica

pois interfere na produção do país. Nesse

grau de tecnologia instalada e outras

(Abradee), o engenheiro eletricista mostra

sentido, precisaria haver subsídios por

empresas que não têm agregação de

que o DEC médio das distribuidoras

parte do Governo para que a tecnologia

tecnologia. Passando

ao

largo

brasileiras, que chegou ao patamar de

se espalhasse, ou pelo menos, segundo

discussão

aproximadamente 27 horas por ano em

o diretor-executivo, a adoção de critérios

engenheiro

da

1997, gira, na atualidade, em torno de

técnicos, como, por exemplo, a instalação

redes

18 horas por ano, representando uma

de redes subterrâneas em locais com alta

subterrâneas e diretor-executivo da RDS

queda de 30%. Queda mais vertiginosa

concentração de carga.

Brasil, Daniel Bento, afirma a importância

ocorreu com o FEC, que saiu de quase

do DEC (duração) e do FEC (frequência)

22 interrupções por ano para cerca de

para fundamentar a precariedade da rede

10

e da manutenção que ela vem recebendo.

Não obstante a diminuição dos índices,

“Esses dois indicadores revelam muita

Bento

números

Eletropaulo, William Fernandes, faz questão

coisa”, diz. Assim, se uma concessionária

ainda são muito altos e faz questão de

de salientar, primeiramente, que não há

apresentar um FEC alto e um DEC baixo, isto

destacar que não se trata de negligência

obrigatoriedade estipulada em contrato

significa que há vários pequenos problemas

por parte das distribuidoras que todos

para a troca de equipamentos da rede, seja

afetando sua rede constantemente, como

os anos investem em modernização e

ela distribuição aérea, subtransmissão ou

uma cruzeta podre, um isolador solto ou

manutenção da rede, até porque os índices

redes subterrâneas. Não obstante, a rede

uma árvore encostando em um fio. “Não

influenciam na remuneração via tarifa das

da AES Eletropaulo não é antiga, segundo

é nada grande”. Caso seja um DEC alto

distribuidoras. Isto se deve, segundo ele,

Fernandes, pois a distribuidora realiza

e um FEC baixo, isto significa que um

porque basicamente a rede de distribuição

planos anuais de manutenção baseados

grande problema afetou sua rede, mas que

brasileira é aérea e este tipo apresenta um

em taxas de falha e na confiabilidade do

ele não costuma ocorrer com frequência.

limite técnico.

equipamento, seguindo normas e critérios

Pode ser que um grande transformador

técnicos estabelecidos pelas entidades

de uma subestação, componente de

(baixá-los

grande criticidade, tenha sido danificado.

investirmos

Neste caso, a equipe de manutenção

argumenta o diretor da RDS, destacando

os três tipos de manutenção previstas:

demorará mais para realizar o reparo e,

que na Avenida Paulista ou na Praça da Sé,

a corretiva, de caráter emergencial; a

consequentemente,

levantada eletricista,

por

Rangel,

o

especialista

em

interrupções acredita

no

mesmo

que

estes

Distribuidoras de energia elétrica

período.

“Se quisermos sair desses indicadores ainda

mais),

será

em

redes

subterrâneas”,

preciso

O diretor de obras e manutenção da AES

responsáveis e por fabricantes.

Fernandes relata que a empresa realiza

de

em São Paulo (SP), locais alimentados por

preditiva, basicamente constituída por

energia elétrica para os consumidores

redes subterrâneas de energia elétrica, o

inspeções instrumentais, não invasivas;

ficará prejudicada naquele período.

DEC e o FEC medidos são comparáveis a

e a preventiva, que atua antes de a

O

entanto,

países da Europa. A Holanda, por exemplo,

falha ocorrer. Segundo o diretor, não

segundo o diretor da RDS Brasil, é quando

que possui 100% de sua rede distribuição

existe prioridade, mas sim critério. Um

o FEC e o DEC são altos, pois, significa

enterrada, apresenta um DEC de 33

transformador instalado em um poste

que vêm ocorrendo vários problemas de

minutos e um FEC de 0,3. “É preciso ter

tem uma complexidade distinta de um

grandes proporções. Nesse cenário, de

redes com mais confiabilidade e isso só

transformador de uma subestação, por

acordo com Bento, pode-se dizer que a

com redes subterrâneas”, sentencia o

isso, de acordo com normas técnicas

rede é precária. A explicação para que uma

engenheiro eletricista, sublinhando que

nacionais e internacionais, apresentam

rede tenha se tornado tão problemática

todos os elementos das redes enterradas

um tipo de manutenção diferente. Em

passa por diversos motivos, entre os quais:

são mais robustos, sendo os cabos isolados

relação à periodicidade da manutenção,

problema

a

distribuição

maior,

no



50

Reportagem

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Fernandes diz que ele dependerá da

não há obrigatoriedade de troca dos

sobrecarga, Gusmão enfatiza que, nas redes

criticidade do equipamento. Logicamente,

equipamentos,

pela

subterrâneas da Cemig, eles não ocorrem,

segundo ele, um transformador de uma

distribuidora em função do desempenho.

já que é feito um monitoramento constante.

subtransmissora, que atende a dez mil

“O regulamento diz que cabe à distribuidora

Já nas redes áreas, segundo ele, em

unidades consumidoras, é mais crítico

manter os equipamentos aptos para sua

algumas situações pode ocorrer sobrecarga

do que um transformador de uma rede

função”, explica. A frequência e o custo

no circuito secundário do transformador,

de distribuição que leva energia a 150

da manutenção também são motivadores.

devido, na maioria das vezes, a ligações

unidades consumidoras.

Conforme

estiverem

novas. “O próprio cliente aumenta a

sendo

Gusmão,

esta

se

feita

ficando fora dos padrões aceitáveis pela

carga, com o uso do ar condicionado, por

área da concessionária é, conforme o diretor

concessionária, eles devem ser trocados.

exemplo. E ele não é obrigado a notificar a

de obras e manutenção da distribuidora, a

Os tipos de manutenção, de acordo

distribuidora que irá fazer isso”, diz. Nesse

árvore. “A questão arbórea é responsável

com o superintendente da Cemig, variam

sentido, são cargas que são adicionadas ao

por cerca de 55% de nossas ocorrências”,

de acordo com o ativo. “Dependendo

sistema da distribuidora sem ela mesmo ter

diz. Por isso, a concessionária investiu nos

do

manutenção

ciência. Gusmão explica que este aumento

anos de 2015 e 2016, R$ 500 mil anuais em

corretiva”, diz. Em um isolador, por

se dá mais no verão, em residência, ou em

podas de árvores. Fernandes enfatiza que

exemplo, segundo Gusmão, é muito

áreas rurais, por conta da mecanização da

AES Eletropaulo não apresenta problemas

difícil verificar de forma preventiva se

lavoura ou da industrialização da produção

relacionados a equipamentos obsoletos e

haverá uma falha. O mesmo acontece

por parte de um cliente. A previsão de

sobrecargas, haja visto que realiza muitos

com um transformador de rede. Devido à

aumento de carga só acontece junto a

investimentos

Um dos maiores ofensores das redes

ativo

ocorre

a

rede,

capilaridade da rede da Cemig – são 500

consumidores industriais, que precisam

como novas tecnologias, procedimentos,

mil quilômetros – e, consequentemente,

refazer

equipamentos e ferra­ mentas. Para se ter

à quantidade de transformadores desse

notificam a distribuidora, que recalcula

uma ideia, a distribuidora está investindo,

tipo instalados, torna-se muito difícil

e faz os investimentos necessários para a

neste ano de 2016, cerca de R$ 790 milhões

trabalhar preventivamente, conforme o

nova carga.

em modernização e expansão da rede. A

superintendente. Já, no que se refere

equipe de manutenção da AES Eletropaulo

a transformadores de subestações, por

ativos da rede de distribuição, a Cemig

(própria e terceirizada) é composto por

georreferenciamento, a Cemig consegue

conta com dois mil empregados, entre

quatro mil profissionais, entre técnicos e

atuar de maneira preventiva, fazendo

terceirizados e próprios, e mais 450

eletricistas.

coleta e análise de óleo isolante, assim

funcionários para a realização de serviços

Do mesmo modo que Fernandes,

como

o

verificar

e

em

inovação

superintendente Manutenção

Cemig,

Danilo

de

de

na

Operação

Distribuição

Gusmão,

afirma

da que

análises se

os

seu

contrato

de

demanda

e

Para o processo de manutenção de

termográficas

para

em subestações e linhas. A concessionária

equipamentos

estão

investe, segundo Gusmão, cerca de R$

sobreaquecendo.

300 mil por ano, em manutenção corretiva,

preditiva e preventiva.

A respeito de problemas relacionados à


Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES

Ano 1 - Edição 3 / Julho de 2016

A vez da energia solar Cobertura do Brasil Solar Power 2016 e uma entrevista exclusiva com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia

Eólica de pequeno porte Artigo analisa mercado, viabilidade técnico-econômica e potenciais consumidores *Notícias selecionadas sobre o mundo das energias renováveis complementares eólica e solar*

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Solar

52

notícias

Maior usina solar da América tem construção iniciada Empreendimento da Enel ficará localizado em Ribeira do Piauí, no estado do Piauí, e terá capacidade instalada de 292 MW

A maior usina solar

e em processo de construção

toneladas de CO2. Além disso,

Enel. O projeto deverá entrar em

da América Latina teve

o empreendimento Ituperava,

segundo a Enel, Nova Olinda

operação no segundo semestre

sua construção iniciada. O

com 254 MW, este que, após a

será construída em uma área com

de 2017.

empreendimento, chamado de

conclusão, será o segundo maior

altos níveis de radiação solar e

Nova Olinda, ficará situado em

projeto de energia solar do Brasil.

contribuirá significativamente para

uma capacidade instalada total

Ribeira do Piauí, no estado do

atender à crescente demanda de

de 546 MW, dos quais 401 MW

Piauí, e terá capacidade instalada

Nova Olinda será capaz de

energia do país.

são de energia eólica, 12 MW de

de 292 MW. A edificação da

gerar mais de 600 GWh por

energia solar fotovoltaica e 133

usina está sendo levada a cabo

ano, o suficiente para atender

empreendimento, serão

MW de energia hídrica. Além

pela Enel Green Power Brasil

às necessidades de consumo de

investidos cerca de 300 milhões

disso, a empresa tem 442 MW de

(EGPB), subsidiária da Enel, que já

energia anual de cerca de 300

de dólares, montante que faz

projetos de energia eólica, 102

apresenta em operação no Brasil

mil lares brasileiros, evitando

parte dos investimentos previstos

MW de hidrelétrica e 807 MW de

a emissão de cerca de 350 mil

no plano estratégico atual da

energia solar em execução.

a usina Fontes Solar, com 11 MW,

Conforme a EGPB, a usina

Para erguer o novo

A EGPB tem atualmente

Fabricante francesa se instala no Brasil para atender ao mercado de energia solar Ciel & Terre Brasil aposta no mercado flutuante como solução sustentável para geração híbrida de energia e espera volume negócios de R$ 30 milhões no primeiro ano

A Ciel & Terre, fabricante

há necessidade de se investir em

francesa de tecnologias para

transmissão ou em subestação,

usinas flutuantes de geração

como acontece em muitos

fotovoltaica, acaba de chegar

projetos eólicos, por exemplo.

ao país com o objetivo de

atender ao mercado de energia

sanitários e lixões, a ideia é

solar flutuante.

transformá-los em verdadeiras

fazendas solares, cobrindo

A proposta da companhia

No caso dos aterros

é oferecer soluções completas

esses locais com os flutuadores

em projetos de usinas

para gerar energia limpa e,

flutuantes de geração solar,

ao mesmo tempo, garantir

no modelo de EPC, e atuando

tratamento adequado às

em instalações, como usinas

áreas impactadas. A proposta

hidrelétricas, estações de

é aproveitar a tecnologia

este tipo de terreno, já que

flutuador reduz em até 70% o

tratamento, agricultura, etc.

consagrada dos flutuadores

possui um sistema flexível de

nível de evaporação da água, o

solares de reservatórios de

fixação capaz de compensar o

que permite ao agricultor elevar

é gerar energia solar em

água para ser utilizada nos mais

movimento e as oscilações de

em até 25% o volume de água

reservatórios de usinas

de cinco mil lixões e aterros

uma área de lixão.

disponível para a produção

hidrelétricas e aproveitar as

existentes no Brasil.

agrícola.

vantagens de infraestrutura

agronegócio, a Ciel & Terre

já existentes nas instalações,

nessa área é obter um volume

Brasil pretende instalar os

o setor de saneamento, em

além de oferecer soluções

de negócios da ordem de R$

flutuadores em lagos e represas

que as empresas podem se

sustentáveis ao processo

30 milhões com a entrada

de propriedades rurais e, dessa

beneficiar com maior oferta

de hibridização da matriz

de 5 MW no primeiro ano

forma, garantir o abastecimento

hídrica, que é o seu principal

energética brasileira. Como a

de projeto. O flutuador

energético para a produção.

ativo, e ter mais segurança

estrutura está toda pronta, não

solar é indicado para cobrir

Estudos mostram que o

energética nas operações.

A intenção da empresa

A expectativa da empresa

Já para o setor do

Outra área de atuação será


Solar

notícias

Cresce emprego na área de energias renováveis Energia solar foi um dos setores que mais empregou em 2015, tendo sido responsável por 2,8 milhões de postos de trabalho Estatísticas de energias renováveis e empregos publicadas no balanço anual da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) revelam que o número de pessoas empregadas na indústria global de energia renovável cresceu 5% em 2015, chegando a 8,1 milhões. A energia solar seria responsável por 2,8 milhões de postos de trabalho nesse mesmo ano. A maioria dos empregos criados nesse setor foi em operação e manutenção, e os maiores empregadores são a China, o Brasil e a Índia. No Brasil, atualmente, o maior número de empregados na indústria de energia renovável está nos setores de bioenergia e de grandes hidrelétricas, embora também cresçam os empregos no setor eólico, graças a um aumento nas

instalações e manufatura nacional. Dessa forma, há potencial para que o setor solar fotovoltaico ganhe mercado, à medida que aumentam as instalações e cresce a capacidade planejada para 3,3 GW até 2018. Além dos 60.000 a 90.000 empregos possíveis a serem gerados, a produção nacional de módulos promete um grande potencial, considerando que o foco se desloca da instalação. Na Alemanha, por exemplo, havia 100.000 empregos no setor fotovoltaico (FV) quando o mercado atingiu 7 GW em 2012. Várias empresas do setor solar FV já demonstraram interesse em investir em produção local, portanto, o mercado de trabalho brasileiro nesse setor, com 4.000 empregados, pode tornar-se uma parte essencial da economia

dentro de alguns anos. Globalmente, as instalações solares FV cresceram em 20% em 2015, com a China, o Japão e os Estados Unidos na liderança. O maior empregador de solar FV é a China, com 1,7 milhão de empregos em 2015. Como os Estados Unidos e a União Europeia vêm cobrando impostos sobre as importações de painéis chineses, alguns fornecedores chineses de módulos reagiram implantando novas instalações em países, como o Brasil. Além disso, à medida que aumenta a energia solar FV distribuída, torna-se mais fácil implantar localmente certas partes da cadeia de valor – tais como montagem, distribuição ou serviços pós-venda –, criando assim ainda mais empregos.

Patola

1/2

A geração de vagas e a expansão prevista no setor solar FV no Brasil serão questões fundamentais a serem discutidas no fórum de empregos e carreiras durante a Intersolar South America. O evento oferece uma plataforma para quem procura oportunidades e para outros profissionais discutirem as tendências atuais e também contará com a presença de empresas e especialistas em RH para debaterem sobre ofertas de emprego. A plataforma está sendo organizada com o apoio do Portal Solar como parceiro de mídia que estará no local para trazer as últimas novidades sobre o mercado brasileiro de trabalho. A Intersolar acontece entre os dias 23 e 25 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

53


54

Solar

Reportagem

Por Bruno Moreira

Chegou a vez da energia solar Especialistas do setor mostram-se entusiasmados com o momento atual e futuro da energia solar fotovoltaica no Brasil. Fatores, como a alta carga tributária e a falta de opções de financiamento, porém, são entraves a serem superados

A hora da energia solar fotovoltaica no Brasil

finalmente parece ter chegado. Pelo menos este foi o clima sentido por quem circulou no Brasil Solar Power 2016, evento ocorrido entre os dias 30 de junho e 1º de julho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, composto por conferência e exposição, contou com a presença de 481 empresas representadas, mais de 1500 participantes e aproximadamente 500 congressistas. A conferência teve a participação de 50 palestrantes, dos mais renomados do setor, que debateram diversos temas, objetivando acelerar o desenvolvimento da fonte solar no país. Entre os oradores, estava o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, que se mostrou entusiasmado com as perspectivas do setor de energia solar fotovoltaica para os próximos anos no Brasil.

Sauaia relatou que, atualmente, o

território nacional conta com apenas 50 MW de energia solar fotovoltaica instalados. Este valor é ínfimo quando comparado à capacidade total instalada do país, que é de 143 GW. Contudo, a projeção, segundo a Absolar, é de que até 2018, a potência instalada de fonte solar já tenha alcançado a marca de 3,3 GW e de que, até 2024, já tenha sido adicionado à matriz brasileira aproximadamente 7 GW de energia oriunda do sol, isto contando apenas a produção de empreendimentos de geração centralizada. Conforme Sauaia, se for levada em conta a geração distribuída, este número salta para 8,5 GW.

Participando também da conferência,

o presidente do Conselho de Administração


Reportagem

Solar

da Absolar, Nelson Colaferro, fez coro ao

propostas visando estimular o mercado de

de energia solar fotovoltaica do mundo. A

otimismo de Sauaia, destacando que a

energia solar fotovoltaica. Entre elas, estão a

respeito da possibilidade de contratação de 2 GW

expectativa da Associação é de que até 2024

adequação da duração de contratos à vida útil

ao ano para atender à demanda projetada pela

o país já tenha ultrapassado a marca de um

dos equipamento, passando de 20 anos para

EPE até 2024, Barroso declarou que o fato de

milhão de telhados conectados a painéis

cerca de 30 anos; a manutenção de sinal de

haver sobreoferta na atualidade faz com que não

solares, e esteja entre os cinco maiores

contratação para investidores, sendo necessária,

se pare de pensar em leilões para ofertar energia,

produtores de energia solar no mundo. Para

para isso, a contratação anual de 2 GW através

contudo, é preciso rever a avaliar a situação, pois,

chegar a estes valores será necessária a

de leilões específicos para energia solar; e

efetivamente, segundo ele, do ponto de vista

realização de diversos leilões de energia.

também, buscando a disseminação da produção

do planejamento, só faz sentido nova oferta,

Neste sentido, o ministro de Minas e Energia,

solar fotovoltaica via geração distribuída, a

se houver demanda. “No entanto, a fonte se

Fernando Coelho Filho, também presente no

implementação de linhas de financiamento

encontra em um momento competitivo e não

evento, deu um sinal positivo ao declarar a

para pessoas físicas, pois hoje apenas empresas

podemos deixar passar”, diz o futuro presidente

realização de um certame com participação

podem usufruir de tal benesse.

da EPE, salientando a importância de políticas

da energia solar ainda neste ano.

pública para incentivar novos investimentos.

No que diz respeito à contratação de

2 GW de energia solar por ano, o secretário de

solar fotovoltaica no Brasil passa, segundo

Planejamento e Desenvolvimento Energético

operação e do planejamento do setor elétrico

Sauaia, por incentivos governamentais. Apesar

do MME, Eduardo Azevedo, declarou que o

foi tema dos comentários do diretor geral do

de em outros países ter sido necessário apenas

cenário atual do setor elétrico e do país, com

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),

o emprego de subsídios, no Brasil, a realidade é

sobrecontratação, retração da economia,

Luiz Eduardo Barata, que afirmou ser de

outra. Um dos apoios e suportes necessários,

desconfiança dos investidores e dólar alto, torna

fundamental importância essa consonância.

conforme o presidente da Absolar, é remover

difícil afirmar que se conseguirá contratar 2GW

“Desalinhamento torna a operação mais cara”,

barreiras como cargas tributárias. Na realidade,

de energia solar fotovoltaica ao ano durante

diz. Sobre os desafios de operar o sistema com

o que pede Sauaia é o mesmo tratamento à

todos os anos, até 2024. “Mas gostaríamos de

a participação da energia solar fotovoltaica,

fonte solar que é dado a outras fontes, como a

contratar”, salienta.

Barata afirma que trabalhar com fontes

isenção de IPI, ICMS, PIS e Cofins para os seus

intermitentes, como solar e eólica, é um

principais equipamentos (inversores, estruturas

presidente da Empresa de Pesquisa Energética

problema para a operação. Por outro lado, no

de suporte, cabos e conectores elétricos). Na

(EPE), Luiz Augusto Barroso, fez questão de

entanto, há vantagens, pois trata-se de energia

atualidade, somente os módulos são isentos de

salientar o grande potencial brasileiro para a

limpa e abundante. A energia solar, por exemplo,

IPI e ICMS.

produção de energia solar, dizendo que a região

salienta o diretor, é espraiada no país inteiro, e

brasileira com pior incidência solar é melhor

investimentos nelas acarretariam na economia

da Absolar elencou durante as palestras

do que a região com maior incidência solar da

de Linhas de Transmissão, que, por sua vez,

realizadas no Brasil Solar Power diversas

Alemanha, um dos países com maior produção

apresentam um custo muito alto para o setor.

O impulsionamento do mercado de energia

Além da isonomia tributária, o presidente

Participando também do evento, o futuro

O alinhamento entre as atividades da

55


Solar

56

Entrevista

Na entrevista exclusiva, a seguir, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, fala sobre as reais expectativas quanto ao futuro da fonte solar no país, tendo em vista os entraves que ainda precisam ser superados, especialmente, no tocante à questão tributária. O executivo reforçou a importância da implantação de uma política industrial no país para que os custos produtivos da geração solar sejam menos dispendiosos, tornando a fonte mais competitiva. Confira.

Qual a expectativa da Absolar com relação

GW a partir da geração distribuída, totalizando

desvantagem competitiva.

à potência instalada da fonte solar nos

8,5 GW conectados à rede. Isto representará

próximos anos?

4% da demanda do país, ou seja, um aumento

sobre equipamentos que compõem a cadeia

de 200 vezes em um período de dez anos.

produtiva da energia solar fotovoltaica.

Atualmente, já foram contratados 3.298,9

Além disso, há a questão da tributação

Atualmente, os impostos PIS, IPI, Cofins e ICMS

MW de energia solar fotovoltaica, considerando os projetos do leilão realizado pelo Estado do

Quais são os principais entraves para que

incidentes sobre equipamentos de energia solar

Pernambuco em 2013, do Leilão de Reserva

este crescimento se concretize?

fotovoltaicos são muito mais altos do que para

de 2014, e os dos dois leilões realizados no

outras fontes renováveis

ano passado. Este volume deverá entrar em

a questão tributária precisa avançar. Uma

operação em 2018. No que diz respeito à

boa notícia é de que 16 estados brasileiros já

um dos principais gargalos é a falta de

capacidade instalada, são 50 MW deste tipo

aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, que

opção para pessoas físicas e jurídicas

de fonte no país, representando 0,02% da

permite aos Estados isentar de pagar o Imposto

de financiamentos. Nesse sentido, seria

demanda por energia elétrica do país

sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

recomendável a estruturação de novas linhas

No que diz respeito à geração distribuída,

Na área de micro e minigeração,

(ICMS) o cidadão que optar por gerar sua própria

de crédito por meio de bancos, como Caixa

segundo dados da Empresa de Pesquisa

energia elétrica. Isso representa 155 milhões

Econômica Federal e Banco do Brasil, que têm

Energética (EPE), já estejam instalados e

de brasileiros beneficiados, 76% da população

capilaridade nacional e conseguiriam atender

operando cerca de 7 GW de energia solar

brasileira. Contudo, ainda falta a adesão de 11

ao interesse da população e ofertar para

fotovoltaica via geração centralizada e mais 1,5

estados, que, atualmente, se encontram em

diversas regiões do país.

A expectativa, porém, é de que, até 2024,



Solar

58

Entrevista

Quais medidas devem ser tomadas por

Quais foram os principais incentivos já

no desenvolvimento de novas opções de

parte do governo para que a fonte solar se

conferidos pelo Governo com o intuito de

financiamento; trabalhar pela redução da carga

desenvolva plenamente no país?

desenvolver o mercado de energia solar

tributária sobre o setor; ajudar na divulgação

fotovoltaica no país?

da tecnologia, suas qualidades e benefícios;

tributos federais (PIS, IPI e Cofins) para:

e representar o setor frente ao Governo e aos

módulo fotovoltaico, inversor, estruturas

importantes:

tomadores de decisão do país e no cenário

de suporte e materiais elétricos, como

- O Convênio ICMS 16/2015;

internacional. Como exemplos práticos de

cabos e conectores. A exemplo de isonomia

- A implementação da Lei nº 13169/2015,

ações realizadas pela associação, pode-se

tributária, para que a fonte seja tratada em

que isentou de PIS/Cofins a energia elétrica de

citar a participação ativa no processo de

pé de igualdade em relação a outras fontes

micro e minigeração no país inteiro;

estabelecimento do Convênio ICM 16/2015

renováveis. O mesmo vale para o ICMS, que é

- A aprovação da Resolução Normativa

e no processo que culminou na isenção de PIS

de competência dos Estados.

687/2015 da Agência Nacional de Energia

e Cofins sobre a energia solar fotovoltaica. A

Outro ponto importante, agora com a

Elétrica (Aneel), que entrou em vigor em março

Absolar defendeu também aprimoramentos na

mudança de Governo, é que tanto o MME

de 2016, estabelecendo novos mecanismo de

Resolução Normativa 484/2012, aprovados

quanto a EPE sinalizem que a fonte solar

aproveitamento da micro e minigeração, tais

pela Resolução Normativa 687/2015;

fará parte, cada vez mais, da matriz elétrica

como geração distribuída condominial, auto

estabeleceu colaboração e parceria estratégica

nacional. Assim, a Absolar recomenda a

consumo remoto e geração compartilhada;

com entidades governamentais financeiras,

contratação anual de 2 GW por meio de leilões

- O estabelecimento do acordo de cooperação

ministérios, estados e municípios para

de energia.

técnica entre o Ministério de Desenvolvimento

promover o uso da energia solar fotovoltaica; e

A Absolar recomenda a isenção destes

Em 2015 nós tivemos cinco avanços

Agrário e a Absolar, permitindo o uso de recurso

está desenvolvendo uma parceria junto ao MME

duração de contratos dos leilões à vida útil

do Programa Pronaf Mais Alimentos do Banco

para instalação do primeiro sistema fotovoltaico

dos equipamentos. Atualmente, os contratos

Nacional de Desenvolvimento Econômico Social

em um edifício da Esplanada dos Ministérios,

duram 20 anos. A vida útil dos equipamentos,

(BNDES) para financiar a geração distribuída

que será instalado no telhado do MME ainda

no entanto, é de 25/30 anos, com garantia de

solar fotovoltaica para agricultores familiares e

em 2016. A associação ainda representou o

fabricante. A Absolar deseja que se aproveite

cooperativas agrícolas;

setor solar fotovoltaico na Conferência do Clim

esta oportunidade e aumente também o

- O lançamento pelo Governo Federal do

a, a COP-21 junto aos governos e agências

tempo de duração dos contratos para cerca

Programa de Geração Distribuída de Energia

internacionais; e fundou, juntamente com

de 30 anos. Esta modificação permitirá uma

Elétrica (ProGD), cuja meta é acelerar a adoção

as principais associações de energia solar do

ampliação do prazo de financiamento dos

de geração distribuída no país, com foco em

mundo, a Global Solar Council (GSC), entidade

empreendimentos, fazendo com que a fonte

energia solar fotovoltaica.

internacional que representa o setor de energia

se torne mais competitiva. Isto porque um

solar nos principais fóruns internacionais do

prazo maior de financiamento garante o fluxo

lançamento pelo Banco do Nordeste do FNE Sol,

financeiro de projetos mais longos e reduz

linha de financiamento para empreendimentos

o risco dos empreendedores, permitindo

de micro e minigeração distribuída na região

A fonte solar já foi vista como alternativa

a oferta de preços mais competitivos nos

Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do

e agora é considerada complementar. Você

leilões.

Espírito Santo.

acredita que ela pode se tornar uma das

Faz-se necessário também adequar a

Em 2016, tivemos outro avanço: o

planeta.

principais fontes de energia do país, haja

No que diz respeito à geração distribuída,

a associação indica a implementação de

Qual é, exatamente, o escopo de atuação da

visto o grande potencial brasileiro?

um programa nacional que tenha como

Absolar no país?

meta a instalação de um milhão de telhados

técnico da energia solar do Brasil é de,

fotovoltaicos em um determinado período

o setor de energia solar fotovoltaica do Brasil e

especificamente, 28.519 GW, via geração

de tempo, que vai depender da disposição do

cujo objetivo é ajudar no desenvolvimento da

centralizada, e de 164 GW, via geração

Governo em incentivar a fonte. A Associação

energia solar fotovoltaica no país. Atualmente, a

distribuída. Este número, porém, leva em

ainda sugere como incentivo a inserção da

associação conta com mais de 150 associados

conta apenas a energia produzida em telhados

energia solar fotovoltaica em programas

de todo o elo da cadeia produtiva.

domiciliares. Se incluirmos comércios,

habitacionais de interesse social, tais como

indústrias, áreas rurais e prédios públicos, o

o Minha Casa Minha Vida e programas de

recomendar políticas públicas para o Governo

montante referente à geração distribuída deverá

habitação estaduais.

Federal, Estados e Municípios auxiliarem

se multiplicar algumas vezes.

A Absolar é uma entidade que representa

A associação tem como atribuições:

De acordo com dados da EPE, o potencial


Entrevista

Solar

Recentemente, a Bloomberg New Energy

Finance lançou um relatório no qual ela faz uma projeção para o desenvolvimento da matriz Foto: Willian Dias/ALMG

elétrica brasileira de 2016 a 2040. Neste estudo, há a expectativa de que a energia solar (geração centralizada mais geração distribuída) passe a ser até 2040 uma das principais fontes da matriz, representando 31% da capacidade de energia elétrica do país.

Para que o Brasil consiga atingir esse nível

de desenvolvimento, será necessário um grande engajamento do Governo, por meio de políticas públicas e incentivos à fonte. É preciso que a gente consiga avançar frente aos desafios postos. O desenvolvimento da energia solar tem acontecido porque o preço da energia tem ficado cada vez mais baixo. A expectativa é de que a fonte possa representar uma oportunidade de crescimento para o país Qual o principal diferencial da energia solar na comparação com outras fontes?

A energia solar fotovoltaica traz uma

série de benefícios estratégicos para o desenvolvimento do país. Nós costumamos dividir estes benefícios em três eixos: o socioeconômico, o ambiental e o estratégico.

No eixo socioeconômico, a energia solar Por fim, no eixo estratégico, contribui

na fabricação de inversores fotovoltaicos,

fotovoltaica é uma grande promotora de

empregos locais – pois de fato ficam na região

para a diversificação da matriz, ampliando

estruturas de suporte, rastreadores

onde o sistema é desenvolvido - e de qualidade

a participação de fontes renováveis no

solares e, até mesmo, materiais elétricos.

(técnico e superior). A estimativa é de que o

atendimento de nossa demanda, o que

Percebe-se, nesse sentido, um movimento

segmento gere de 25 a 30 novos empregos

traz mais segurança de suprimento, devido

de adensamento da cadeia produtiva

por megawatt instalado por ano. Além disso,

à complementaridade entre as fontes.

do país e para que isso possa avançar é

ela atrai uma nova cadeia produtiva para o

Reduz também as perdas em transmissão e

necessária a implantação de uma política

país, ajudando a desenvolver a tecnologia e a

distribuição, ajudando a evitar e postergar novos

industrial no país.

estabelecer novas indústrias no Brasil. Com

investimentos em LTs, gerando, dessa forma,

isso, contribui para o aquecimento da economia

benefícios econômicos ao país.

Quais outras ações a Absolar tem realizado no sentido de fomentar a energia solar?

de Municípios, Estados e do país. A Canadian Solar anunciou investimento

energia limpa, renovável, de baixo impacto

de R$ 2 bilhões em uma fábrica de

atuar junto ao setor elétrico, a Absolar tem

ambiental, que contribui para que o Brasil

painel solar em Sorocaba (SP). Essa

colaborado com diversos setores da economia,

reduza as suas emissões de gases do efeito

iniciativa deve estimular outras ações que

participando de reuniões estratégicas, parcerias

estufa conforme as metas estabelecidas

incentivem a instalação de fábricas de

e colaborações com outros segmentos da

junto à COP-21. A instalação fotovoltaica não

componentes no país?

indústria e comércio do país para divulgar e

emite gases líquidos ou sólidos durante a sua

incentivar o uso dessas tecnologias em diversos

operação, não gera ruídos e não possui partes

investimento da Canadian, foram

setores econômicos que possuem um grande

móveis, tornado sua manutenção fácil e barata.

anunciados investimentos importantes

potencial.

Já no eixo ambiental, trata-se de uma

É importante frisar que, além do

É importante salientar que, além de

59


Eólica

60

notícias

EPE cadastra 799 projetos eólicos para 2º LER 2016 Empreendimentos eólicos somam 20.766 MW e de solar fotovoltaico são 12.458 MW para segundo Leilão de Reserva 2016 33.225 megawatts em

disputa dos projetos de

cadastrados com

Energética – EPE cadastrou

capacidade instalada.

energia solar fotovoltaica,

capacidade instalada de

1.192 projetos para o 2º

com 97 empreendimentos

2.855 MW.

Leilão de Reserva 2016,

liderando a oferta de

previsto para ocorrer no

projetos eólicos, com 242

dia 28 de outubro. Ao todo

empreendimentos que

são 799 projetos de energia

totalizam 6.216 MW em

eólica e 393 de energia

capacidade instalada. O

solar fotovoltaica, somando

Estado lidera também na

A Empresa de Pesquisa

A Bahia continua

Fonte

Projetos

Oferta (MW)

Eólica

799

20.766

Fotovoltaica

393

12.458

Total

1.192

33.225

Geração eólica bate recorde no SIN e no Nordeste Região Nordeste registrou o maior valor do ano, com 4.606 MWmédios

O Sistema Interligado

produziu 2.274 GWh, o que

Nacional (SIN) registrou mais

representou um crescimento

um recorde diário de geração

de 132% quando comparado

eólica com a produção de

ao mesmo período de 2015.

4.877 MWmédios no último

No mês de maio, a fonte

dia 30 de junho. O valor é 151

eólica atingiu 8.796 MW

MWmédios superior ao recorde

instalados, valor 46% superior

anterior, ocorrido em 25 de

ao mesmo período de 2015

junho de 2016, com a produção

(6.025 MW). Assim, a fonte

de 4.726 MWmédios. Os dados

eólica representa 6,1%

são do Informativo Preliminar

da matriz de capacidade

Diário da Operação do

instalada de geração de

Operador Nacional do Sistema

energia elétrica do Brasil,

Elétrico (ONS).

com aumento de 1,7

pontos percentuais em sua

No mesmo dia, a energia

eólica na região Nordeste

participação no período de

do Brasil também registrou

um ano.

o maior valor do ano, com

4.606 MWmédios, sendo 353

geração elétrica no Brasil

MWmédios acima do recorde

privilegiando as fontes limpas

anterior, verificado no dia

e renováveis, a previsão para

anterior (29/06).

os próximos anos, segundo

o Plano de Decenal de

Em meio aos bons ventos,

Com a expansão da

o Brasil tem ampliado a

Expansão de Energia (PDE

participação desta fonte de

2024), é que a capacidade

matriz energética. Apenas

instalada eólica no País

no mês de abril, a fonte

alcance 24 mil MW até 2024.


RDI Bender 1


Eólica

62

Artigo

Por Márcio Giannini Pereira, Bruno Montezano e Ricardo Dutra*

Mercado de energia eólica de pequeno porte no Brasil Percepção do potencial consumidor Metodologia

Cabe ressaltar que o documento apresentado

é parte da pesquisa desenvolvida pela equipe de pesquisadores do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), que objetiva contemplar a análise de mercado, a análise de viabilidade, a visão dos agentes e os elementos para o debate. Nesse sentido, o presente artigo busca divulgar as informações associadas à pesquisa relacionada à percepção dos potenciais consumidores. Esta pesquisa auxiliou no entendimento das particularidades do mercado, suas barreiras e perspectivas dos agentes do setor (Figura 1). Projeta-se, como desdobramento da conclusão desta etapa, a inclusão de áreas ainda não abordadas tais como: análise de mercado o primeiro passo para a criação de um ambiente

(estratégias de diferenciação do produto/serviço;

ambientalmente impactantes. Os padrões

favorável para a consolidação de um mercado

rivalidade; concorrência; ameaça a entrada,

atuais de consumo podem ser melhorados

específico para APP.

etc.), análise de viabilidade técnico-econômica

ao estimular o uso mais eficiente de energia e

e desenvolvimento de cenários de potencial de

principalmente na transição de fontes de energia

características singulares quando comparada

mercado.

fósseis para fontes renováveis. Em decorrência

aos principais incentivos aplicados no mundo

dos investimentos realizados no passado em

para fontes renováveis, constatou-se que o

objetivo central de identificar os determinantes

hidroeletricidade e no etanol e aos ainda baixos

crescimento do uso das fontes participantes

que influenciam o potencial consumidor no

índices relativos de consumo energético, o

no âmbito desta resolução é realizado de forma

processo de decisão de compra da tecnologia.

Brasil ainda possui uma posição confortável em

diferencial. Nota-se, através do registro de

A Figura 2 ilustra as principais considerações

comparação com o resto do mundo em relação

projetos participantes na Agência Nacional

abordadas na pesquisa sobre motivações de

à participação de fontes renováveis na matriz

de Energia Elétrica (Aneel), um grande

compra da tecnologia.

energética.

desbalanceamento do número de projetos

A produção e o consumo de energia são

Uma vez que a resolução apresenta

A pesquisa para o consumidor final possui o

Considerando a incipiência do mercado

e potência total instalada das fontes solar

de APP no Brasil, questões logísticas e a pouca

do potencial de mercado de aerogeradores

fotovoltaica e eólica. Mesmo representando 1,2%

representatividade que os usuários de APP

de pequeno porte (APP) está nas recentes

da potência total dos projetos participantes da

representam neste momento, optou-se por abrir

transformações do setor de geração distribuída

Resolução Aneel nº 482/2012, projetos eólicos

a pesquisa para avaliar também a percepção

promovido pela Resolução Aneel nº 482/2012.

de pequeno porte para geração descentralizada

daqueles que tinham interesse em adquirir a

Ao classificar a fonte eólica como uma opção de

representam um mercado muito incipiente, mas

tecnologia. Neste sentido, foi desenvolvido o

geração descentralizada, a resolução representa

com grande potencial de crescimento.

minisite (Figura 3) Mercado de Aerogeradores

O principal motivador para a identificação


Artigo

Eólica br/), que obteve 309 mil visitas e cerca de 118 mil visitantes no ano de 2013, o que fornece uma dimensão da amplitude que a pesquisa via web pode atingir, além de cumprir o papel de disseminar informação voltada a energia renovável; e • A Casa Solar Eficiente do Cepel, onde são realizadas visitas nas quais uma apresentação é feita ao público sobre fontes renováveis de energia e eficiência energética, incluindo, atualmente, a divulgação da pesquisa sobre o mercado de APP. A título de ilustração, no ano de 2013 foram recebidos 800 visitantes na Casa Solar.

Figura 1 - Representação esquemática da proposta de desenvolvimento do estudo – Panorama do mercado de energia eólica de pequeno porte no Brasil.

Um convite foi enviado para a lista de

e-mails do Cresesb, com mais de 700 potenciais consumidores, convidando-os a preencher o questionário web. Soma-se, ainda, que no site do Cresesb, foi publicada, em destaque, uma notícia e colocada uma chamada permanente na página inicial convidando os usuários a participar da pesquisa e links para o minisite MAPP. Além disso, o minisite foi colocado dentro do mesmo domínio do site do Cresesb (www.cresesb.cepel.br) a fim de aproveitar a sua exposição na internet. Outras estratégias de divulgação utilizadas foram:

Figura 2 - Motivação de compra de APP (consumidor final).

• Contato com revistas digitais especializadas no setor de energia elétrica; e • Interação com comunidades da internet específicas sobre micro e minigeração, meio ambiente e sustentabilidade.

Ainda que pese que esta estratégia não possua

a aleatoriedade estatística considerando o tipo de amostragem, possui como vantagem capturar informação em todo o território nacional com baixo custo e rapidez de resposta. Esta estratégia também possibilita a continuidade de coleta e a análise das informações ao longo do tempo, identificando, assim, potenciais alterações na percepção do consumidor frente à tecnologia.

É relevante destacar o timeline da pesquisa

de forma ilustrativa (Figura 3), observando que Figura 3 – Questionário Web – Formulário HTML (consumidor final).

foram planejadas duas janelas de pesquisa para o consumidor final: a primeira janela, considerando

de Pequeno porte - MAPP (http://www.cresesb.

Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de

a restrição de tempo, permaneceu aberta por

cepel.br/app/) contendo um questionário para

Salvo Brito (Cresesb) utilizando, principalmente:

35 dias (delimitado em função dos prazos estabelecidos com o Ministério de Minas e Energia

o público em geral e diversas informações associadas à temática.

• A lista de e-mails do Cresesb, que possui mais

– MME) para preenchimento do questionário; a

de 700 e-mails;

segunda janela de tempo, por outro lado, ficará

• O site do Cresesb (http://www.cresesb.cepel.

aberta por um ano.

A principal estratégia de divulgação do

minisite MAPP foi feita por meio do Centro de

63


Eólica

64

Artigo tempo, sendo esta uma questão central para um planejamento eficiente das estratégias de mercado no âmbito das empresas.

Resultados

Com base nas informações consolidadas na

primeira etapa de pesquisa, cabe apresentar que 74% dos pesquisados responderam que tinham Figura 4 – Timeline da Pesquisa (janela 01 e janela 02).

interesse em comprar um APP indicando que a tecnologia apresenta uma inclinação positiva na percepção dos potenciais consumidores, ainda que não se tenha um horizonte de curto prazo.

A principal motivação de interesse observada

está associada à redução da conta de energia elétrica (54%). Neste caso, o fator econômico é indicado como o principal foco de análise do potencial consumidor. Este fato corrobora com a necessidade de os agentes públicos e privados avaliarem as estratégias possíveis no médio Figura 5 – Interesse de compra de aerogerador de pequeno porte.

Tabela 1 – Motivações de compra de aerogerador de pequeno porte

e longo prazo para fomentar o segmento por meio da utilização de diversos instrumentos já aplicados em mercados já consolidados, como: abatimento do imposto de renda, desoneração tributária, metas de mercado, compras públicas sustentáveis, entre outras medidas.

Ressalta-se a importância da disposição

de investimento dos potenciais consumidores, em que 61% indicam intenção de investir até R$ 10.000 na tecnologia. Soma-se, ainda, a distribuição acumulativa de 69% dos respondentes para investir até R$ 15.000. Este resultado é muito expressivo não apenas pelo percentual significante dos respondentes Tabela 2 - Disposição de investimento

afirmarem disposição de investir, como também o patamar de investimento. Este indicativo reforça a necessidade de as empresas fabricantes orientarem seus produtos para este patamar. Naturalmente, atingir estes valores é um desafio particular para as empresas, que devem orientar sua visão de longo prazo no desenvolvimento de produtos mais baratos, associado com o aprimoramento do serviço de manutenção e operação. A parceria entre as empresas privadas e instituições públicas de pesquisa e

Nesta primeira janela, foram obtidos 67

se limita à análise dos dados da primeira janela

questionários preenchidos. Este patamar está

dos consumidores. Estes dois momentos

acima do inicialmente estimado, indicando que

podem complementar, futuramente, o melhor

houve uma boa aceitação do público quanto à

entendimento dos motivadores de compra do

pesquisa/tema, e que o estudo reflete o interesse

potencial consumidor, além de permitir observar

da sociedade. Pondera-se que este documento

alterações no padrão de motivação ao longo do

desenvolvimento é fundamental para se avançar em ganho de produtividade e de inovação.

A elaboração do questionário incluiu a

hierarquização das características de um APP sob a ótica do potencial consumidor. Neste sentido, o Gráfico 2 ilustra a hierarquização dada pelos respondentes, indicando que os fatores


Artigo

Eólica

de ordem econômica e técnica possuem o mesmo nível de classificação. Estes resultados indicam que existe um apelo positivo associado ao retorno do investimento e de crédito de impostos nas características de motivação de compra declaradas pelos respondentes, quando consideradas as questões econômicas. Similarmente, o aspecto técnico possui um apelo positivo associado às características de produção de energia elétrica e de vento disponível no local. Ressalta-se, também, que os itens de marca e design são menos impactantes aos consumidores. Este último resultado é natural em mercados ainda não maduros, onde Figura 6 – Hierarquização das características relevantes da tecnologia usando o valor da mediana da amostra - Ótica do potencial consumidor.

a competição não é realizada particularmente pela marca. Apesar de pouco impactante, os itens apresentados devem ser uma área de ação

assimetria de informações. Esta atividade pode

de maturidade do mercado e a percepção dos

dos produtores nacionais a médio e longo prazo,

ser capitaneada por uma instituição de pesquisa,

potenciais consumidores. Conjuntamente, foi

considerando o acirramento da competição

universidade, ou propriamente, a Associação

possível diagnosticar, de forma mais assertiva, o

internacional no segmento de aerogeradores de

Brasileira de Energia Eólica;

mercado, avaliando as falhas na cadeia produtiva,

pequeno porte.

• Desenvolvimento ou aprimoramento de

analisando pretensos reflexos positivos e

banco de dados de instalações de sistemas

destacando possíveis aperfeiçoamentos na busca

não possuíam conhecimento sobre vários

eólicos de pequeno e médio portes. Este

da promoção do mercado doméstico, e seus

itens perguntados (ex. vento disponível, área

banco é parcialmente desenvolvido pela Aneel

impactos na expansão da “economia verde”.

disponível, qualidade de energia, etc.), reforçando

onde ainda falta dispor diversas informações

a necessidade de divulgação no sentido de reduzir

complementares;

apresentado consolida uma base de informações

a assimetria de informações e propiciar condições

• Desenvolvimento de um mercado certificador.

inédita no país sobre o mercado de APP. O

suficientes para que o potencial consumidor

Esta questão é fundamental para a expansão do

desenvolvimento metodológico da pesquisa,

possa tomar a melhor decisão, dentro da sua

setor, possibilitando credibilidade e informação

considerando a percepção dos agentes da cadeia

carteira de prioridades.

para o consumidor final;

produtiva e resultados obtidos, mostra que tal

• Desenvolvimento do Atlas de Energia Eólica

metodologia pode ser replicada para outros

para Pequeno Porte, disponibilizando aos agentes

segmentos, podendo contribuir para o fomento do

informações mais seguras sobre o potencial de

mercado de microgeração no Brasil.

Cabe atentar que diversos respondentes

Considerações finais

Desataca-se que a elaboração do minisite

energia eólica;

(MAPP –http://www.cresesb.cepel.br/

• Linhas de financiamento específicas para as

app/) possibilitou agregar valor a pesquisa,

empresas produtoras, assim como subsídios para

estabelecendo um canal de comunicação efetivo

o potencial consumidor final, reduzindo o impacto

com potenciais consumidores e permitindo a

do investimento inicial para o consumidor e

promoção da tecnologia, além da divulgação dos

ampliando o efeito escala na produção;

resultados parciais da pesquisa. Pondera-se,

• Estratégias de divulgação para outros

ainda, que é possível avaliar as mudanças de

segmentos da sociedade, não se restringindo a

percepção dos potenciais consumidores uma vez

divulgar a tecnologia a nichos essencialmente

que a pesquisa permanece disponível no site.

tecnológicos. Deve-se ampliar esta divulgação a

segmentos afins a sustentabilidade; e

Com base nas informações apresentadas,

Por fim, destaca-se que o estudo

é possível indicar algumas recomendações no

• A questão tributária é central para a expansão

sentido de consolidar potenciais estratégias

do setor. Estados como Minas Gerais já não

de fomento ao segmento de aerogeradores de

cobram ICMS sobre a geração de energia elétrica

pequeno porte, sendo:

(microgeração). Recomenda-se um alinhamento de todos os estados no sentido de retirar este entrave.

• Desenvolver um fórum de discussão entre os agentes de mercado facilitando, assim,

Ao concluir este marco da segunda etapa do

a organização do segmento e redução de

estudo, foi possível ter um panorama do estágio

Referências [01] ANEEL, 2012, Regulamentação para o Acesso de Microprodutores aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Resolução ANEEL 482/2012. Rio de Janeiro: [s.n.]. Agência Nacional de Energia Elétrica - Apresentação no I Workshop de Geração de Eólica Distribuída, Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: <http://www2.cepel.br/swworkshop/ portugues/palestras.html>. Site visitado em:17/09/2013. [02] ANEEL, 2014a, Avaliação dos resultados da Resolução Normativa nº 482/2012 na visão do Regulador. Seminário Micro e Minigeração Distribuída - Impactos da Resolução Normativa n. 482/2012. Brasília - Distrito Federal: [s.n.]. Dias 9 e 10 de abril de 2014. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/hotsite/mmgd/>. Acesso em: 09 Dez 2014. [03] WWEA, 2012, Small Wind World Report Summary 2012. World Wind Energy Association, Ed. WWEA. ISBN 978-3-940683-04-5 *Este trabalho foi originalmente apresentado durante o Brazil Windpower 2015, realizado entre os dias 1 e 3 de setembro de 2015, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

65


APOIO


Palmetal 1


68

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Por Rodrigo Moreira, Diogo Souza, Hélder de Paula, Vítor da Costa, Ivan Lopes, Wallace Boaventura, José Paulino e Glássio Miranda*

Campo magnético das linhas subterrâneas Avaliação experimental do impacto térmico de técnicas de mitigação do campo magnético produzido por linhas de distribuição subterrâneas de

blindagem

do

campo

magnético

gerado por linhas subterrâneas vêm sendo estudadas nos últimos anos, dentre as quais destacam-se a utilização de chapas, dutos,

canaletas

ou

cabos

adicionais

(loops). Uma revisão criteriosa a respeito dessas diferentes técnicas de mitigação é encontrada em (2). Contudo,

a

equipamentos

nas

linhas de

pode

instalação

influenciar

temperatura

desses

proximidades

nas

a

das

distribuição

vizinhanças

dos

condutores das fases, além de adicionar novas fontes de calor, em função das perdas por efeito Joule e/ou magnéticas que ocorrem nesses dispositivos. Isso pode promover uma elevação adicional na temperatura dos condutores da linha,

A

reduzindo, assim, a máxima corrente que pode fluir pela mesma.

Logo, para se determinar a técnica a

crescente demanda de energia elé­

à população tendem a se tornar cada vez

ser empregada na blindagem do campo

tri­ca nos centros urbanos acarreta o aumento

mais restritivas. No presente, uma das

magnético, é preciso realizar também um

de linhas de transmissão e distribuição de

principais fontes de campo magnético

estudo detalhado sobre o impacto causado

energia elétrica nesses locais e, com elas,

de baixa frequência são as linhas de

na ampacidade no sistema.

o aumento do campo magnético em baixa

distribuição e transmissão subterrâneas.

frequência. Da mesma forma, mostra-se

Isso ocorre porque o sistema subterrâneo,

o Projeto de P&D Cemig/Aneel D-318,

igualmente

devido à proximidade com a superfície

intitulado

quanto aos possíveis problemas causados

do solo, produz maiores intensidades de

subterrânea:

por estes campos, sendo dois deles

densidade de fluxo magnético quando

de

considerados de maior importância: as

comparado ao sistema aéreo. Logo, para

e

interferências eletromagnéticas causadas

algumas situações, torna-se necessária

isolamento,

em equipamentos eletrônicos e os efeitos

a utilização de técnicas de mitigação do

capacidade de transmissão de energia”. O

nocivos à saúde humana. Neste contexto,

campo para a adequação à legislação

projeto é uma parceria entre a Universidade

as normas e as legislações dos valores

vigente.

Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Cemig

limites da exposição do campo magnético

Dessa maneira, diversas alternativas

Distribuição S.A. (Cemig-D). Ao longo do

crescente

a

preocupação

Neste âmbito, vem sendo desenvolvido “Linhas

de

soluções

interferências monitoramento sem

para

distribuição mitigação

eletromagnéticas da

integridade

do

comprometimento

da


69

O Setor Elétrico / Julho de 2016

desenvolvimento desse projeto, que ainda

cada técnica utilizada. Para a determinação

se encontra em andamento, um primeiro

da perda de ampacidade dos condutores,

trabalho

apresentando

mediu-se a temperatura nos trechos de linha

medições de campo magnético numa

com o auxílio de termopares instalados nos

linha de transmissão subterrânea, mais

cabos e em diferentes profundidades na

especificamente na região de uma caixa de

vala, tendo sido registradas as temperaturas

emendas, em um trecho regular e também na

no condutor (em dois pontos distintos da

entrada da subestação (3). Posteriormente,

linha), na blindagem metálica do cabo, em

foi

metodologia

sua capa externa e no solo. Dessa forma,

de simulação, baseada no método de

os resultados obtidos permitem a avaliação

elementos

da

da eficiência das diferentes técnicas de

eficiência de diferentes tipos de blindagem,

blindagem implementadas, possibilitando a

tais como configurações abertas de chapas

escolha da melhor alternativa de mitigação

de aço (chapa plana, em “U” invertido e

a ser aplicada em uma determinada

em “H”). Prosseguindo com os estudos,

situação. A solução a ser escolhida para

protótipos foram construídos tendo como

uma determinada aplicação deve atingir os

base os resultados de simulação obtidos,

níveis desejados de atenuação do campo e,

realizando-se então análises experimentais

ao mesmo tempo, comprometer de maneira

da blindagem do campo magnético através

mínima a capacidade de transmissão de

de loops passivos e de chapas de aço. Neste

corrente da linha.

foi

publicado

desenvolvida finitos,

uma para

o

cálculo

contexto, o objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo sobre o impacto

Arranjo experimental

térmico da presença de diferentes técnicas de mitigação do campo magnético gerado

por

linhas

subterrâneas,

Um campo de testes foi construído no

avaliando-se

campus da UFMG, junto ao Laboratório

a possível limitação da capacidade de

de Extra Alta Tensão, sendo formado por

transmissão de corrente da linha.

quatro circuitos trifásicos compostos por

A partir de um protótipo construído

cabos de alta tensão (138 kV e 800 mm2

especialmente para este propósito, o qual

Al/XLPE) de 10 metros de comprimento,

conta com trechos típicos de linhas de

curto-circuitados

transmissão subterrâneas acompanhados de

metros de profundidade, sendo três deles

diferentes tipos de blindagem, os valores do

dispostos em uma configuração planar

campo magnético foram medidos em cada

horizontal e, o outro, em arranjo triangular.

trecho da linha, obtendo-se, assim, os níveis

Três diferentes técnicas de mitigação de

de atenuação de campo correspondentes a

campo magnético foram implementadas e

e

enterrados

Figura 1 – Disposição dos quatro circuitos investigados no arranjo experimental.

a

1,50


70

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2016

comparadas. No primeiro circuito, tomado

projetada para este fim. As Figuras 1 a 3

como

de

apresentam, respectivamente, uma visão

blindagem foi instalado. Uma das técnicas

geral do arranjo, os respectivos cortes

implementadas foi a compensação por

transversais das valas e fotos de diferentes

loops passivos. Para isto, os mesmos foram

etapas da obra.

magneticamente acoplados ao cabo de alta

A técnica de compensação por loops

tensão, com o auxílio de transformadores

passivos baseia-se na instalação, ao lado do

de corrente (maiores detalhes sobre essa

circuito principal da linha, de condutores curto-

técnica são apresentados na sequência),

circuitados nos quais circula, por indução, a

circuito 2. No circuito 3 foi implementada a

partir da Lei de Lenz, uma corrente que cria

blindagem aberta por chapas de aço, sendo

um campo magnético contrário à variação do

empregada a configuração das chapas

campo incidente no loop (Figura 4a). Quanto

em “H”. No quarto circuito foi instalado

maior a corrente induzida nos loops, maior é o

um sistema de blindagem utilizando uma

efeito de blindagem resultante. Por outro lado,

canaleta de aço fechada especialmente

a corrente que circula nos cabos do sistema

referência,

nenhum

sistema

Figura 2 – Desenho dos trechos do protótipo experimental: (a) Chapa em “H”; (b) Loops passivos de alto acoplamento; (c) Canaleta fechada e (d) Circuito de referência.

Figura 3 – Fotos da construção do campo de testes e do protótipo experimental: (a) Valas dos trechos de linhas subterrâneas; (b) Transformadores de energização do circuito; (c) Cabos dispostos na vala; (d) Chapa em “H”; (e) Canaleta de aço fechada enterrada.


71

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Figura 4 – Loops de alto acoplamento: (a) Representação esquemática; (b) Diagrama do arranjo com distância (H) entre os loops e os cabos; (c) Fotografia da montagem realizada.

de compensação provoca uma elevação da

em cada fase, que corresponde a uma

temperatura nas suas vizinhanças, reduzindo

potência de 120 MVA em um circuito de

a ampacidade da linha. Para diminuir este

138 kV. As medições do campo magnético

efeito, é possível utilizar um sistema de

foram realizadas conforme o protocolo de

compensação em que os loops fiquem mais

medição elaborado em uma etapa anterior

afastados dos cabos da linha. Isso pode ser

do Projeto P&D – D318. Tais valores foram

conseguido com a técnica denominada loops

obtidos com o auxílio de um medidor de

de alto acoplamento utilizada neste trabalho.

campo magnético. Dessa forma, foi possível

Ela consiste na utilização de transformadores

a determinação do nível de atenuação do

de corrente especialmente projetados para

campo, denominado de Fator de Redução

aumentar o acoplamento entre os circuitos,

(FR). Esse parâmetro é calculado pela

mesmo que fisicamente mais distantes. A

razão entre os valores máximos da indução

Figura 4b ilustra um diagrama esquemático

magnética na ausência (B0) e na presença

do arranjo, enquanto que uma fotografia da

do sistema de blindagem (BM), ou seja:

montagem realizada é mostrada na Figura 4c.

Medições de campo magnético

máximo (B0 ) (1) FR = máximo (BM )

Primeiramente,

são

apresentados

Devido à não existência de um circuito de

os resultados experimentais dos níveis

referência com arranjo triangular, foi necessária

de

magnético

a determinação do campo magnético gerado

correspondentes a cada técnica utilizada.

por esse arranjo sem a presença de blindagem.

Nesta primeira etapa, cada trecho da

Para isso, foi simulado o circuito em trifólio

linha foi energizado de forma a se obter

com o auxílio da metodologia de cálculo

a circulação de aproximadamente 500A

apresentada em (4). Logo, a partir desse

atenuação

de

campo

Figura 5 – Fatores de redução medidos para as seguintes alternativas de redução do campo: chapa em “H”, loops passivos de alto acoplamento e canaleta.


72

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2016

cálculo, tornou-se possível a determinação

Para isso, a partir de termopares instalados

do fator de redução da canaleta. A Figura

nos

5 apresenta os fatores de redução obtidos

temperatura nos condutores e no solo no

na medição para as seguintes técnicas de

entorno da montagem. A Figura 6a mostra

blindagem: chapa em “H”, loops passivos de

o desenho esquemático do sistema de

alto acoplamento e canaleta fechada.

monitoramento da temperatura utilizado

Dentre as alternativas estudadas, a

em todos os trechos, ao passo que a Figura

canaleta de aço fechada apresentou os

6b ilustra o corte transversal da disposição

maiores níveis de atenuação de campo,

dos termopares.

resultando, assim, em um FR medido de

8,6. Essa maior eficiência se deve ao fato de

protótipo

que configurações fechadas proporcionam

durante sete horas, mantendo a corrente na

maiores níveis de atenuação do que as

linha em 500 A. Dessa forma, foi medido o

configurações abertas condutivas, como pode

aquecimento nos três condutores “fases”

ser observado na configuração de blindagem

de cada trecho e a temperatura ambiente

com chapa em “H” (3,1). A blindagem por

do solo durante todo o processo. A Figura

loops passivos de alto acoplamento também

7 apresenta as temperaturas obtidas pelos

apresentou um FR bem satisfatório, próximo

termopares durante a medição nos quatro

de 5,7. Essa atenuação se deve ao fato do

trechos: circuito de referência, chapa em “H”,

acoplamento magnético dos loops com as

loops passivos de alto acoplamento e canaleta

fases ter sido de aproximadamente 86%,

fechada. Os condutores são identificados na

resultando em correntes de compensação nos

Figura 7 conforme a disposição dos circuitos

loops de 430 A.

apresentados na Figura 2.

cabos

A

análise

do

mediu-se

a

Nesta etapa, cada um dos trechos do

As

Medições de temperatura

subterrâneos,

experimental

perdas

por

foi

efeito

energizado,

Joule

nos

condutores são as principais fontes de

impacto

térmico

aquecimento dos cabos, como pode ser

de

observado na Figura 7. Nas configurações

blindagem foi realizada a partir da medição

onde as fases foram dispostas no arranjo

da temperatura nos quatro trechos de linha.

planar (referência, chapa em “H” e loops

proporcionado

pelos

sistemas

passivos de alto acoplamento), o condutor central apresentou a maior elevação de temperatura em relação aos outros, uma vez que esse é o condutor que possui a menor distância entre as fases. Para o caso do arranjo triangular utilizado na canaleta, esse comportamento térmico não foi observado, devido aos cabos “fase” estarem equidistantes. Contudo, pequenas variações nas correntes injetadas nas fases proporcionam

níveis

de

aquecimentos

distintos nos condutores.

Outro aspecto importante que deve

ser ressaltado diz respeito ao fato do circuito térmico não ter alcançado o regime permanente ao final das sete horas de ensaio. Contudo, para efeito de comparação dos resultados apresentados, foi adotado um mesmo intervalo de tempo para todos os ensaios analisados. Para

a

comparação

do

impacto

térmico proporcionado por cada uma das

blindagens,

foram

determinadas

as elevações de temperatura de cada um dos quatro trechos analisados. Foi convencionada

a

maior

elevação

de

temperatura de um dos condutores de cada circuito para se definir o ponto mais crítico de aquecimento. A Figura 8 apresenta a comparação dessas curvas. Como

esperado,

equipamentos linhas

nas

influencia

a

a

inserção

de

proximidades

das

distribuição

de

temperatura e adiciona novas fontes de calor, proporcionado assim, elevações de temperaturas adicionais nos condutores da linha. Tal comportamento é observado na Figura 8, em que as três alternativas de blindagem apresentam temperaturas nos condutores maiores do que a do circuito de referência. O sistema que apresentou a maior elevação de temperatura foi aquele da canaleta de aço fechada, com aumento superior a 8 °C. A disposição da linha empregada no interior da canaleta é a triangular isósceles (trifólio), ou seja, o espaçamento entre as fases é menor que

aqueles

existentes

nos

arranjos

planares dos demais sistemas (próximo Figura 6 – Sistema de monitoramento da temperatura: (a) Desenho esquemático da posição dos termopares presentes em cada trecho; (b) Corte transversal da posição dos termopares.

de 30 centímetros). Além disso, temos que as blindagens condutivas fechadas


73

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Figura 7 – Gráficos das medições de temperaturas nos condutores e no solo: (a) Circuito com a chapa em “H”; (b) Circuito com os loops passivos de alto acoplamento; (c) Circuito com a canaleta fechada; (d) Circuito de referência.

Figura 8 – Gráfico da medição da elevação da temperatura média nos condutores para os diferentes trechos do protótipo: referência, loops passivos de alto acoplamento, chapa em “H” e canaleta fechada.

apresentam uma elevação de temperatura

canaleta de aço fechada. Foram apresentadas

maior do que outras técnicas de blindagem

medições do fator de redução de campo e

(10). A Figura 9 mostra a elevação de

da elevação da temperatura nos condutores.

temperatura final em cada um dos circuitos

Dessa forma, foi possível a avaliação do nível

ensaiados do protótipo experimental.

de atenuação do campo magnético e do impacto térmico proporcionado por cada

Conclusão

alternativa de mitigação. Dentre

as

técnicas

estudadas,

a

O trabalho apresentou um estudo

canaleta fechada apresentou o maior

experimental a respeito do impacto térmico

fator de redução do campo magnético

causado pela aplicação de blindagens nas

(8,6). Logo, essa alternativa se torna mais

linhas subterrâneas, tendo sido analisadas

recomendada para as situações nas quais

as seguintes alternativas: chapa de aço em

maiores atenuações do campo devem

“H”, loops passivos de alto acoplamento, e

ser obtidas. A técnica dos loops passivos


74

Aula prática

O Setor Elétrico / Julho de 2016

com alto acoplamento apresentou um fator de redução 84% maior do que aquele observado para a chapa em “H”, mostrando-se eficiente.

uma

Contudo,

solução a

bastante

presença

das

blindagens proporcionou um aquecimento adicional aos cabos, como esperado. No circuito com a canaleta fechada, a temperatura do condutor mostrou uma elevação de 3,2 °C em relação ao circuito de referência. No caso das outras técnicas de mitigação, o aquecimento do condutor foi menor do que 1 °C em relação ao

Figura 9 – Elevação de temperatura medida nos condutores dos circuitos: referência, loops passivos de alto acoplamento, chapa em “H” e canaleta fechada.

Referências

Caetano, A. S. Miranda, J. O. S. Paulino, H. de Paula, I. J. S. Lopes, “Estudo Experimental de técnicas de

circuito de referência. Logo, a canaleta apresenta o maior nível de atenuação do campo, embora implique no maior impacto térmico na linha. Em termos dos aspectos

(1) ICNIRP – International Commission on Non-Ionizing

blindagem de campo magnético produzidas por linhas

Radiation Protection: Guidelines for limiting exposure to

de distribuição subterrâneas de 138 kV”, Simpósio

time-varying electric and magnetic fields (1 Hz to 100

Brasileiro de Sistemas Elétricos 2014. Foz do Iguaçu,

kH). Disponível em:

Abril de 2014.

estudados nesse trabalho, a alternativa

http://www.icnirp.de/documents/LFgdl.pdf,"

dos loops mostra uma melhor relação de

[Online].

Paula, I. J. S. Lopes, R. O. C. Moreira, "Avaliação Téorico-

compromisso comparativamente à chapa

(2) CIGRÉ Working Group C4.204, "Guidelines for

Experimental de Sistemas de Blindagem de Campos

em “H”, em virtude de proporcionar

mitigation techniques of power-frequency magnetic fields

Magnéticos nas Proximidades de Linhas Subterrâneas”,

originated from electric power systems, TB 373," 2009.

Artigo a ser apresentado no XVI ERIAC - Encontro

(3) R. O. C. Moreira, I. J. S. Lopes, H. de Paula, M. T.

Regional Ibero-Americano do Cigré. Maio de 2015.

A. Evo, D. S. C. Souza, “Avaliação Teórico-Experimental

(7) M. L. Murta, “Blindagem Ativa para Campos

de Campos Magnéticos nas Proximidades de Linhas

Magnéticos de Baixa Frequência”, Tese de doutorado,

que estudos mais abrangentes referentes

de Transmissão Subterrâneas”. XV ERIAC – Encontro

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,

aos impactos térmicos proporcionados

Regional Ibero-Americano do Cigré. Foz do Iguaçu,

Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.

por arranjos de blindagens vêm sendo

Maio de 2013.

(8) A. Canova.; L. Giaccone, “A Novel Technology for

realizados

(4) M. T. A. Êvo, D. S. C. Souza, H. de Paula, I. J. S.

Magnetic-Field Mitigation: High Magnetic Coupling

Lopes, R. C. Mesquita, R. O. C. Moreira, “Avaliação

Passive Loop”, IEEE Transactions on Power Delivery, vol.

computacional

26, no. 3, pp 1625 – 1633, Julho 2011.

uma maior atenuação do campo com um aquecimento equivalente da linha.

A título de informação, vale ressaltar

no

protótipo

experimental,

objetivando analisar os impactos causados por níveis mais elevados de corrente

da

eficiência

de

2010.

blindagem

do

(6) D. S. C. Souza, M. T. A. Êvo, C. E. F. Caetano, H. DE

campo magnético gerado por linhas de transmissão

(9) Projeto de P&D CEMIG D – ANEEL No D318 - Linhas

subterrânea”, Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos

de Distribuição Subterrânea: Soluções para Mitigação

ensaios. Os resultados desses estudos

2014. Foz do Iguaçu, Abril de 2014.

de Interferências Eletromagnéticas e Monitoramento

serão reportados em trabalhos futuros.

(5) D. S. C. Souza, M. T. A. Êvo, G. E. Vieira, C. E. F.

da Integridade do Isolamento sem Comprometimento

na linha e maior tempo de duração dos


O Setor Elétrico / Julho de 2016

75

da Capacidade de Transmissão de Energia; "Relatório Técnico No. 4 - Protocolo para medição dos valores de campo magnéticos nas proximidades das linhas subterrâneas"; Agosto de 2012. (10) M. T. A. Êvo, “Estudo de alternativas para a redução do campo magnético de linhas subterrâneas com o menor comprometimento de sua capacidade de transmissão”, Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2014.

*Rodrigo Otávio Carneiro Moreira é engenheiro eletricista, com especialização em Gestão Estratégica e em Engenharia de Sistemas Elétricos de Potência (2005), e Mestrado (2011) todos pela UFMG. É engenheiro de projetos de sistemas elétricos da Cemig Distribuição. Diogo Sampaio C. Souza é engenheiro eletricista e mestrando da Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Atua na área de Engenharia Elétrica com ênfase em alta tensão e compatibilidade eletromagnética. Ivan José da Silva Lopes é engenheiro eletricista, mestre em engenharia elétrica e Ph.D. em engenharia elétrica e de computação pela University of Waterloo, Canadá. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, desde 1992. Wallace do Couto Boaventura é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG desde 1992. José Osvaldo Saldanha Paulino é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor associado IV da Universidade Federal de Minas Gerais. É bolsista de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora nível 2 do CNPq. Wallace do Couto Boaventura é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG desde 1992. Hélder de Paula é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. Desde 2006 integra o Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como áreas de atuação compatibilidade eletromagnética, modelagem de equipamentos para fenômenos transitórios/alta frequência e acionamentos industriais. Ivan José da Silva Lopes é engenheiro eletricista, mestre em engenharia elétrica. Recebeu o título de Ph.D. em Engenharia Elétrica e de Computação pela University of Waterloo, Canadá. É professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, desde 1992. Glássio Costa de Miranda é engenheiro eletricista, mestre e doutor em engenharia elétrica. É professor associado IV da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenador do laboratório de compatibilidade eletromagnética da EE-UFMG.




78

Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação

Retomada de crescimento Com promessa de novos investimentos e de retomada da economia brasileira, companhias de engenharia, consultoria, instalação e manutenção projetam crescimento médio de 9,5% para suas empresas e de 3,5% para o mercado como um todo

O Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE), produzido

Eletrônica (Abinee), que, em sua última sondagem setorial, constatou

pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e aprovado pelo Ministério

que a produção do setor eletroeletrônico apontou retração de 21,6% no

de Minas e Energia (MME) no final de 2015, reúne as projeções para

acumulado de janeiro a maio de 2016 em relação a igual período do ano

o setor elétrico do país pelos próximos dez anos e prevê expansão

passado, mas, na comparação do mês de maio ante abril, a produção

de 55% na capacidade instalada de geração de energia até o ano de

da indústria eletroeletrônica cresceu 1,2%. O desempenho ocorreu em

2024. O volume de investimentos previstos para essa expansão chega

razão do incremento de 6,3% na indústria eletrônica, uma vez que a

a R$ 1,4 trilhão nos próximos dez anos, dos quais 70% virão do setor

elétrica recuou 2,0%.

de petróleo e gás; 27% do setor elétrico; e cerca de 3% do setor de

biocombustíveis.

princípio de retomada, ou seja, já atingimos o fundo do poço. Mas as

“Este resultado nos dá algum alento e oxalá possa indicar um

Essa expansão projetada pela EPE passa, necessariamente, pelas

perdas ocorridas foram tão expressivas que precisaremos percorrer um

empresas de engenharia, instalação, consultoria e manutenção – setores

caminho extremamente longo para nos recuperar ”, avaliou o presidente

alvo da pesquisa desta edição e detalhada nas páginas a seguir. Dessa

da Abinee, Humberto Barbato.

maneira, mesmo considerando um cenário econômico não tão favorável,

a perspectiva é que os ânimos comecem a melhorar e que a indústria

280 empresas, entre prestadoras de serviço nas áreas de engenharia,

inicie sua retomada de crescimento.

consultoria, instalação e manutenção elétrica, mostra que o cenário ainda

é de incertezas, mas as projeções de crescimento continuam otimistas.

Avaliação similar fez a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e

Nesse sentido, a pesquisa realizada pela revista O Setor Elétrico com


79

O Setor Elétrico / Julho de 2016

As pesquisadas na área de manutenção e consultoria projetam crescimento médio de 10%

para suas empresas neste ano de 2016 e de 3% para o mercado como um todo. A previsão de contratação para este ano ficou em torno de 6%. Outro ponto relevante é que as companhias afirmaram que cresceram em torno de 12% no ano de 2015, na comparação com 2014, o que supera a média projetada para o ano de 2015 registrada por esta pesquisa realizada no ano passado. Na ocasião, as empresas projetavam crescimento médio de 9,5%.

No que diz respeito ao mercado de instalação e manutenção elétrica, as empresas registraram

crescimento médio de 12% em 2015, índice pouco inferior à projeção registrada por esta mesma pesquisa realizada no ano passado, quando as empresas estimavam crescimento médio de 15% para aquele ano. No tocante a 2016, a expectativa é de que haja uma elevação de 9% para as empresas propriamente ditas e de 4% para o mercado brasileiro de instalação e manutenção.

Confira, a seguir, a pesquisa na íntegra

Números do mercado brasileiro de engenharia e consultoria

As áreas de baixa e média tensão são os principais segmentos de atuação das empresas

consultadas nesta pesquisa. Assim como no estudo realizado há um ano, estes são os setores em evidência pelas empresas de engenharia e consultoria. 87% das pesquisadas realizam apontaram a média tensão como uma das principais áreas de atuação. Áreas de atuação

17%

Outros

22%

Atmosferas explosivas

28%

Telecomunicações

37%

Cabeamento estruturado

46%

Instrumentação e controle

68% 46%

Automação

Alta tensão

87% 84%

Média tensão

Baixa tensão

As indústrias em geral foram os principais tipos de clientes apontados pelas pesquisadas.

86% delas disseram prestar serviços para a indústria.


80

Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação

Principais clientes

20%

Outros

32%

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

33%

Empresas de manutenção

62% 50%

Outras empresas de engenharia

Instaladoras

64%

Construtoras

86% 50%

Indústrias em geral

Concessionárias de energia elétrica

Apenas 38% das 237 empresas representadas nesta pesquisa contam com a certificação

ISO 9001 e outros 20% possuem a certificação para gestão ambiental – ISO 14001. Certificados ISO

20%

14001 (ambiental)

38%

9001 (qualidade)

De modo geral, as empresas entendem que o mercado de engenharia e consultoria

no Brasil, como um todo, fatura acima de R$ 1 bilhão por ano. É o que pensa 24% das entrevistadas – maior parcela, já que as outras opiniões são divididas em frações menores. Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de engenharia e consultoria (em 2015) 18% 24%

Até R$ 10 milhões 3%

Acima de R$ 1 bilhão

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

1%

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 8%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

17%

8%

De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões 21%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

Para se ter uma ideia do porte das empresas que participaram deste levantamento,

perguntamos a elas qual foi o faturamento bruto registrado em 2015. Exatamente metade delas apresentou faturamento de até R$ 3 milhões no ano passado. Apenas 22% das pesquisadas faturaram acima dos R$ 200 milhões em 2015.


81

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Faturamento bruto anual das empresas (em 2015) 12%

Acima de R$ 200 milhões

6%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

50%

Até R$ 3 milhões

12%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 4%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 4%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

12%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

O gráfico a seguir mostra a intenção de crescimento das empresas de engenharia e de consultoria. As

pesquisadas projetam crescimento médio de 10% para suas empresas neste ano de 2016 e de 3% para o mercado como um todo. A previsão de contratação para este ano ficou em torno de 6%. O gráfico mostra ainda o real crescimento das empresas em 2015. As companhias informaram que cresceram em torno de 12% na comparação com 2014, o que supera a média projetada para o ano de 2015 registrada nesta pesquisa realizada no ano passado. Na ocasião, as empresas projetavam crescimento médio de 9,5%. Previsão de crescimento das empresas para 2016

6% 3%

Acréscimo (em percentual) ao quadro de funcionários da empresa

Previsão de crescimento (em porcentagem) do tamanho anual total do mercado para 2016 Previsão de crescimento percentual para sua 10% empresa para 2016

12%

Crescimento da sua empresa em 2015 comparado ao ano anterior

Novamente, a desaceleração da economia brasileira é citada pela maior parte das

empresas como o principal fator a influenciar negativamente os resultados das companhias. Fatores que justificam a previsão de crescimento (negativa ou positiva) para o mercado de engenharia e consultoria em 2016 19%

Falta de confiança de investidores

5%

Programas de incentivo do governo

1%

Falta de normalização e/ou legislação 3%

Incentivos por força de legislação ou normalização

34%

Desaceleração da economia brasileira

8%

Crise internacional `% 7%

Projetos de infraestrutura

Setor da construção civil aquecido 22%

Setor da construção civil desaquecido


82

Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação Números do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção

Certificados ISO

Assim como foi registrado na pesquisa com as empresas de engenharia e consultoria, da mesma maneira, as companhias

19%

especializadas em instalações e manutenções elétricas também

14001 (ambiental)

37%

apontam as áreas de baixa e média tensão como os principais segmentos atendidos. 89% e 87% delas indicaram as instalações de baixa e média

9001 (qualidade)

tensão, respectivamente, como principais áreas de atuação. Áreas de atuação

5% 23% 15%

Embora as opiniões mostrem-se bem divididas, entendemos que,

para as empresas que participaram desta pesquisa, o mercado de

Outras

instalação e manutenção elétrica fatura entre R$ 200 milhões e R$ 500 milhões por ano. Outra parcela importante de empresas acredita

Atmosferas explosivas

que este faturamento anual seja superior à casa do R$ 1 bilhão.

Telecomunicações

39%

Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétrica (em 2015)

Cabeamento estruturado

18%

52% Instrumentação e controle 66% Automação 50%

Até R$ 10 milhões 1%

23%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

Acima de R$ 1 bilhão

Alta tensão

87%

5%

Média tensão

89%

Baixa tensão

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 12%

15%

De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão

26%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

Da mesma maneira, essas empresas têm como principais clientes

as indústrias em geral (apontadas por 91% das pesquisadas). Principais clientes

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

Também neste caso, praticamente a metade (48%) das empresas pesquisadas apresentou faturamento de até R$ 3 milhões no ano passado. Apenas 12% das pesquisadas faturaram acima dos R$ 200 milhões em 2015. Faturamento bruto anual das empresas (em 2015)

38%

Empresas de manutenção

61% 57%

Empresas de engenharia

1%

Acima de R$ 200 milhões

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

Construtoras

91% 38%

12%

Indústrias em geral

48%

Até R$ 3 milhões

8%

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 5%

Concessionárias de energia elétrica

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 5%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

Se na pesquisa realizada no ano passado, 31% das empresas

possuíam ISO 9001 e 11% contavam com a ISO 14001, neste ano, os índices apresentaram um leve crescimento, saltando para 37% e 19%, respectivamente.

7%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

14%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões


83

O Setor Elétrico / Julho de 2016

As empresas de instalação e manutenção elétrica registraram

crescimento médio de 12% em 2015, índice pouco inferior à projeção registrada por esta mesma pesquisa realizada no ano passado, quando as empresas estimavam crescimento médio de 15% para aquele ano. No que diz respeito a 2016, a expectativa é de que haja uma elevação de 9% para as empresas propriamente ditas e de 4% para o mercado brasileiro de instalação e manutenção. As empresas ainda esperam aumentar em 5% o seu quadro de funcionários neste ano. Confira. Previsão de crescimento das empresas para 2016

Acréscimo (em percentual) ao quadro de funcionários da empresa

5% 4%

Previsão de crescimento (em porcentagem) do tamanho anual total do mercado para 2016

9%

Previsão de crescimento percentual para sua empresa para 2016

12%

Desaceleração

da

economia

Crescimento da sua empresa em 2015 comparado ao ano anterior

brasileira,

construção

civil

desaquecida e falta de confiança dos investidores são, nessa ordem, os fatores que mais devem influenciar, negativamente, o mercado de instalação e manutenção elétricas em 2016.

Fatores que justificam a previsão de crescimento para o mercado de instalação e manutenção elétrica em 2016

19%

Falta de confiança de investidores

4%

Programas de incentivo do governo

3%

Falta de normalização e/ou legislação 3%

34%

Desaceleração da economia brasileira

Incentivos por força de legislação ou normalização 8%

Crise internacional 5%

Projetos de infraestrutura

1%

Setor da construção civil aquecido 23%

Setor da construção civil desaquecido


Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

X

X

ENGECRIM

(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X

X

X

X

X

X

SIEMENS

0800 119 484

Manaus

AM

X

X

X

X

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

Jequié

BA

X

X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113 www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

X

X

X

X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

X

X

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

X

X

ABELARDO BRANDÃO ENG.

(71) 3353-8322

Salvador

BA

X

X

X

X

CITELUM

(71) 2102-8900 www.citelum.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

QUALITY ENGENHARIA

(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br

Salvador

BA

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(71) 3183-4999 www.schneider-electric.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

SIEMENS

(71) 3114-1915 www.siemens.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

CONSTEC

(77) 3483-1934

Sta Maria da Vitória

BA

X

X

X

ASPRO

(85) 3264-0382 www.aspro.eng.br

Fortaleza

CE

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(85) 3308-8100 www.schneider-electric.com.br

Fortaleza

CE

X

X

X

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X

ESSEN ENGENHARIA

(88) 99965-1450

Juazeiro do Norte

CE

CITELUM

(85) 3391-4507 www.citelum.com.br

Maracanaú

CE

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X

X

X

X

CAO ENERGIA

(61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br

Brasília

DF

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X

FOX ENGENHARIA

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

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X

LEME Engenharia

(61) 2106-6800 www.lemeengenharia.com.br

Brasília

DF

X

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X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(61) 3222-4900 www.schneider-electric.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

X

SIEMENS

(61) 3317-0908 www.siemens.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 99917-2314

Linhares

ES

X

X

X

X

SIGEEL

(27) 3373-3530

Linhares

ES

X

X

X

X

X

X

X

X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320 www.tereme.com.br

Serra

ES

X

X

X

X

X

X

X

X

TRISTAO ENGENHARIA

(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br

Serra

ES

X

X

X

X

COBRAPI

(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br

Vitória

ES

X

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X

MASALUPRI

(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br

Vitória

ES

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X

VOGA ENGENHARIA

(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br

Vitória

ES

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ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Goiânia

GO

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X

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X

MASALUPRI

(62) 9975-0035 www.masalupri.com.br

Goiânia

GO

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X

ORBES

(62) 4104-0042 www.orbesengenharia.com.br

Goiânia

GO

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X

SCHNEIDER ELECTRIC

(62) 2764-6900 www.schneider-electric.com.br

Goiânia

GO

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X

EMEP

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

Goiânia

GO

X

X

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X

X

CITELUM

(98) 2106-7880 www.citelum.com.br

São Luis

MA

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X

X

X

X

ÁBACO

(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

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X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

AGÊNCIA ENERGIA

(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

COBRAPI

(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

DIMENSIONAL

(31) 3036-0660 www.dimensional.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

ENGEPARC

(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

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X

X

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

X

X

X

LEME Engenharia

(31) 3249-7600 www.lemeengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

X

MONTAL PARA-RAIOS

(31) 3476-7675 www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

PROERG ENGENHARIA

(31) 3372-4555 www.proerg.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(31) 3069-8000 www.schneider-electric.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

X

SIEMENS

(31) 3330-3790 www.siemens.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

TERMOTÉCNICA

(31) 3308-7000 www.tel.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

TESE PROJETOS

(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

VIABILE

(31) 3324-2702 www.viabile.com.br

Belo Horizonte

MG

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www.siemens.com.br

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Outras

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Atmosferas explosivas

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Telecomunicações

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Cabeamento estruturado

X

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Alta tensão

X

X

Média tensão

X

X

Baixa tensão

Divulgação técnica

X

AM

Outros

Pareceres

X

Manaus

Execução de obras

Análises

X

0800 014 9111 www.abb.com.br

Direção de obras

Consultoria

AL

ABB

Cidade

Ensino

Projetos

Maceió

Site

Perícias

Estado

(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br

Vistorias

Telefone

FOX ENGENHARIA

Avaliações

EMPRESA

Estudos

Fiscalização de obras

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

Tipos de serviços

Instrumentação e controle

Pesquisa -

Automação

84

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X


85

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

MG

X

PROJETEC

(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

MG

BELUT

(34) 3210-0342 www.belut.com.br

Uberlândia

MG

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br

Viçosa

HERTZ TECNOLOGI

(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br

LUMO ENGENHARIA

(67) 99179-6858 www.lumoengenharia.com.br

E4 ENGENHARIA

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X

MG

X

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X

Dourados

MS

X

X

X

Três Lagoas

MS

(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

X

X

X

X

X

X

LEME Engenharia

(91) 3085-6005 www.lemeengenharia.com.br

Belém

PA

X

X

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X

X

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X

MASALUPRI

(91) 3087-0119 www.masalupri.com.br

Belém

PA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(83) 3222-8358 www.foxengenharia.com.br

João Pessoa

PB

X

X

X

X

X

X

CPFL

(81) 3256-7550 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Recife

PE

X

X

X

X

ESC

(81) 3974-7474 www.esc.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

FOCO ENGENHARIA

(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

MASALUPRI

(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

N2A ENGENHARIA

(81) 3454-0649 www.n2aengenharia.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(81) 3366-7070 www.schneider-electric.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

SIEMENS

(81) 3461-6200 www.siemens.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

CITELUM

(86) 3233-6177 www.citelum.com.br

Teresina

PI

X

X

X

X

GRANTEL EQUIPAMENTOS

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br

Campo Largo

PR

X

ELETROTRAFO

(48) 3520-5000 www.eletrotrafo.com.br

Cornelio Procopio

PR

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Curitiba

PR

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X

X

X

X

X

X

X

ARTIERE ELETRÔNICA

(41) 3018-4444 www.artiere.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

X

X

X

CONSERWATT

(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

CPFL

(41) 9187-4457 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Curitiba

PR

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X

Outras

MG

Ouro Preto

Atmosferas explosivas

Leopoldina

(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br

Telecomunicações

(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br

BARBOSA & ANDRADE

X

Cabeamento estruturado

MASALUPRI

X

X

Instrumentação e controle

X

X

X

Automação

MG

X

Alta tensão

Juiz de Fora

X

X

X

X

Média tensão

(32) 3313-3500 www.itce.com.br

X

X

Baixa tensão

ITCE PROJETOS

X

X

X

Outros

X

Execução de obras

MG

X

Direção de obras

João Pinheiro

X

X

X

Fiscalização de obras

(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br

X

Pesquisa, Experimentação e ensaios

ALBERNAZ ELECTRIC

X

Áreas de atuação

Ensino

Itajubá

Pareceres

(35) 3629-3500 www.fupai.com.br

Perícias

FUPAI

Vistorias

Estado MG X MG X

Avaliações

Cidade Congonhas

Análises

Telefone Site (31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br

Consultoria

ELETROGEN

Projetos

EMPRESA

Estudos

Estado de São Paulo (Interior e grande São Paulo)

Divulgação técnica

Tipos de serviços

X

X

X

X

X

X

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X X


Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

LEFT ENGENHARIA

(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(41) 2101-1200 www.schneider-electric.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

SIEMENS

(41) 3360-1120 www.siemens.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Curitiba

PR

X

SOLFUS ENGENHARIA

(41) 3362-6201 www.solfus.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199 www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

X

X

X

ENGEBRAZIL

(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br

Londrina

PR

X

X

X

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São José dos Pinhais

PR

ELETRO ALFA

(45) 3055-4440 www.eletroalfa.com.br

Toledo

PR

RANGEL & ASSOCIADOS

(21) 99639-8215 www.rangeleassociados.com,.br

Marica

RJ

EXCENGE

(21) 2610-0826 www.excenge.com.br

Niteroi

RJ

X

X

X

X

X

PONTO ENGENHARIA

(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br

Rio das Ostras

RJ

X

X

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

CITELUM

(21) 2283-5769 www.citelum.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Rio de Janeiro

RJ

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631 www.engenheirosassociados.com.br Rio de Janeiro

RJ

X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

FC ELETRICA

(21) 2263-8816 www.fceletrica.com.br

Rio de Janeiro

RJ

LEME Engenharia

(21) 2199-8800 www.lemeengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

MASALUPRI

(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711 www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

SCHNEIDER ELECTRIC

(21) 2111-8900 www.schneider-electric.com.br

Rio de Janeiro

RJ

SIEMENS

(21) 3508-9100 www.siemens.com.br

Rio de Janeiro

SCHNEIDER ELECTRIC

(84) 4006-7000 www.schneider-electric.com.br

Natal

ZENITH ENGENHARIA

(54) 3451-6898

Bento Gonçalves

CPFL

(54) 3206-3306 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Caxias do Sul

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400 www.dimensional.com.br

TRANSIENTE

(51) 3587-2587 www.transiente.com.br

FOCKINK

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RJ

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X

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X

RN

X

X

X

RS

X

X

RS

X

X

Novo Hamburgo

RS

X

Novo Hamburgo

RS

(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br

Panambi

RS

ELECTRIC SERVICE

(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br

Porto Alegre

MASALUPRI

(51) 99919-8373 www.masalupri.com.br

SADENCO ENGENHARIA

(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br

SCHNEIDER ELECTRIC SICLO

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RS

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Porto Alegre

RS

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X

Porto Alegre

RS

X

X

(51) 2104-2850 www.schneider-electric.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

(51) 3337-7677 www.siclo.com.br

Porto Alegre

RS

X

SIEMENS

(51) 2104-1760 www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Porto Alegre

RS

X

TECNOVA ENERGIA

(51) 3342-4555 www.tecnovaenergia.com.br

Porto Alegre

RS

TECNOVA RENOVÁVEIS

(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br

Porto Alegre

RS

DMS

(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br

Sapucaia do Sul

RS

VIEIRA SANTOS

(47) 3366-0279 www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

TEKSEA

(47) 3339-8179 www.teksea.com.br

Blumenau

SC

X

NORD ELECTRIC

(49) 3361-3900 www.nord.eng.br

Chapecó

SC

X

X

AGPR5

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

Criciúma

SC

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(48) 3443-8511 www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X

X

ACR

(48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br

Florianópolis

SC

X

LEME Engenharia

(48) 2108-8000 www.lemeengenharia.com.br

Florianópolis

SC

X

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

SADENCO ENGENHARIA

(48) 3028-2222 www.sadenco.com.br

Florianópolis

SC

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Outras

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Atmosferas explosivas

X

X

PR

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X

Telecomunicações

X

X

PR

Curitiba

X X

Cabeamento estruturado

X

X

Curitiba

(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br

X

Alta tensão

X

(41) 3292-5603 www.efficienza.eng.br

INSTITUTOS LACTEC

X

Média tensão

X

EFFICIENZA SOLUÇÕES

X

Baixa tensão

X

Outros

X

X

Execução de obras

X

X

Direção de obras

X

X

Estado

Fiscalização de obras

Vistorias

X

X

Cidade

Pesquisa, Experimentação e ensaios

Avaliações

X

X

Site

Ensino

Análises

X

PR

(41) 2104-8200 www.dimensional.com.br

Áreas de atuação

Divulgação técnica

Consultoria

PR

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba

Telefone

DIMENSIONAL

Pareceres

Projetos

Curitiba

EMPRESA

Perícias

Estudos

Tipos de serviços

Instrumentação e controle

Pesquisa -

Automação

86

X X X

X X

X

X

X X

X X


87

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

X

RAMOS PROJETOS

(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(47) 2101-6750 www.schneider-electric.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656 www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

X

X

SIEMENS

(47) 3032-7800 www.siemens.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

PLUS ENGENHARIA

(42) 3522-8294 www.plusvendas.com.br

Porto União

SC

X

X

FOX ENGENHARIA

(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br

Aracaju

SE

X

X

X

X

PROJECTO

(79) 3211-9952

Aracaju

SE

X

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X

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X

ALLIANCE ENGENHARIA

(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com

Americana

SP

X

X

X

X

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000 www.altercon.com.br

Americana

SP

MEGATECH CONSULTORIA

(19) 97106-9115 www.megtc.com.br

Americana

SP

X

X

X

X

X

TELEL

(19) 35424164 telel@dape.net

Araras

SP

X

X

X

X

X

X

ZETTATECCK

(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br

Araras

SP

X

X

X

X

X

X

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

X

X

X

X

X

ARESTA ENGENHARIA

(11) 4192-1195 www.aresta.eng.br

Barueri

SP

X

X

X

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X

X

X

X

X

ENGEPOWER

(11) 3579-8777 www.engepower.com

Barueri

SP

X

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X

X

X

X

DIMENSIONAL

(14) 2106-9400 www.dimensional.com.br

Bauru

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

X

X

POLUX TECNOLOGIA

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdões

SP

DUBLIN

(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

CPFL

(19) 3756-6071 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Campinas

SP

DIMENSIONAL

(19) 3322-0000 www.dimensional.com.br

Campinas

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br

Campinas

FOX ENGENHARIA

(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br

GSI SERVICE

(19) 3037-1647 www.gsiservice.com.br

X

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SP

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Campinas

SP

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Campinas

SP

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X

HPF ENGENHARIA E PROJETOS (19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com

Campinas

SP

X

X

X

X

X

PROELCO

(19) 99112-0110

Campinas

SP

X

X

X

X

SEL

(19) 3515-2000 www.selinc.com.br

Campinas

SP

X

X

TEKSEA

(19) 2513-6001 www.teksea.com.br

Campinas

SP

COBRAPI

(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br

Cubatão

SP

ASR SERVIÇOS

(17) 99171-1112 www.asrservicosengenharia.com.br

Guarani D`Oeste

SP

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

LUMIX ENGENHARIA

(11) 24610224 www.lumixbrasil.com.br

Guarulhos

SP

STDE ENGENHARIA

(11) 3757-5757 www.stde.eng.br

Guarulhos

SP

EMERGE

(11) 4657-4461 www.emergeeng.wix.com/emerge

Guarulhos

SP

INEL

(19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

DIMENSIONAL

(11) 4815-4004 www.dimensional.com.br

Jundiaí

MOINO

(11) 4038-7344

RIBEIRO & FAGUNDES

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SP

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Jundiaí

SP

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(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br

Jundiaí

SP

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X

DIMENSIONAL

(19) 3446-7400 www.dimensional.com.br

Limeira

SP

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X

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X

MPA ENGENHARIA

(19) 3713-3240 www.mpaeletricidade.com.br

Limeira

SP

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X

X

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X

ENGEST ENGENHARIA

(14) 3301-0596

Marília

SP

A&F BRASIL

(19) 3569-1902 www.aifbrasil.com.br

Mogi Guaçu

SP

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X

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

Orlândia

SP

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ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

Osasco

SP

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X

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Piracicaba

SP

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LAMBDA CONSULTORIA

(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria.com.br

Salto

SP

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X

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

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X

X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266 www.maexengenharia.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

CPFL

(13) 3213-6076 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Santos

SP

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Baixa tensão

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Telecomunicações

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Cabeamento estruturado

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SC

Instrumentação e controle

SC

Joinville

X

Automação

Joinville

(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br

X

Alta tensão

(47) 3145-4600 www.luzville.com.br

PERONDI ENGENHARIA

X

Média tensão

LUZVILLE

Outros

X

SC

Execução de obras

X

Joinville

Direção de obras

X

IOCH ENGENHARIA SIMULTÂNEA (47) 3028-7770 www.ioch.com.br

Fiscalização de obras

Pesquisa, Experimentação e ensaios

X

Ensino

X

X

Áreas de atuação

Divulgação técnica

X

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Pareceres

X

X

Perícias

X

Vistorias

Estado SC X

Avaliações

Cidade Jaraguá do Sul

Análises

Telefone Site (47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br

Consultoria

SDS AUTOMAÇÃO

Projetos

EMPRESA

Estudos

Tipos de serviços

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Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2016

ARANATECH

(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

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X

SANARDI

(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

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FOX ENGENHARIA

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

São José dos Campos

SP

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X

ENGEMET

(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

ANDRADE & CANELLAS

(11) 2122-0400 www.andradecanellas.com.br

Sao Paulo

SP

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X

ENERTEC

(11) 3259-0509

Sao Paulo

SP

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ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

São Paulo

SP

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X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

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X

ACTIVA

(11) 2742-8402

São Paulo

SP

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X

AE5 ENGENHARIA

(11) 4689-1938 www.ae5.com.br

São Paulo

SP

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X

X

AGÊNCIA ENERGIA

(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br

São Paulo

SP

X

X

AMTAR ENGENHARIA

(11) 97105-3277 www.amtar.com.br

São Paulo

SP

APEL ENGENHARIA

(11) 2894-6873 www.apelengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

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X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

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X

DECONE ELETRICIDADE

(11) 2918-0050 www.deconeeletricidade.com.br

São Paulo

SP

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X

DELETROS

(11) 3287-0452 www.deletros.com.br

São Paulo

SP

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X

DIMENSIONAL

(11) 3643-6950 www.dimensional.com.br

São Paulo

SP

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DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

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X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo

SP

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X

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

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X

ELTMAN

(11) 5185-3003 www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X

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X

ENERENGE ENGENHARIA

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

FE PROJETOS ELETRICOS

(11) 3825-3511

São Paulo

SP

FIGENER

(11) 3256-6999 www.figener.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

FOX ENGENHARIA

(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

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X

GALENO GOMES ENG.

(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br

São Paulo

SP

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X

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

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X

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

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X

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

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X

MASALUPRI

(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

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X

MOINO

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

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X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

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X

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROLUX

(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br

São Paulo

SP

X

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X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

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X

SCHNEIDER ELECTRIC

0800 7289 110 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

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SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

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X

SIEMENS

(11) 4585 8040 www.siemens.com.br

São Paulo

SP

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SOENG

(11) 3031-8555 www.soeng.com.br

São Paulo

SP

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X

X

TARGET

(11) 5525-5656 www.target.com.br

São Paulo

SP

UL

(11) 3049-8300 www.ul.com.br

São Paulo

SP

PROJECT-EXPLO

(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br

Sao Paulo

SP

X

CITELUM

(13) 3464-5089 www.citelum.com.br

São Vicente

SP

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GRUPO RUMO ENGENHARIA

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

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SCHNEIDER ELECTRIC

(19) 2104-6300 www.schneider-electric.com.br

Sumaré

SP

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X

AYAP ENGENHARIA

(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br

Suzano

SP

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X

GSI - ENGENHARIA

(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br

Taubaté

SP

X

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X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

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X

DIAGNERG

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

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ELECTRAKED

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Outras

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Atmosferas explosivas

X

Telecomunicações

X

Automação

X

Alta tensão

X

Média tensão

X

X

Baixa tensão

X

Outros

Execução de obras

Direção de obras

Fiscalização de obras

SP

Ensino

São Bernardo do Campo

Pareceres

Vistorias

(11) 2598-6559 www.dlameza.eng.br

Perícias

Avaliações

DLAMEZA ENGENHARIA

Estado SP X

Projetos

Cidade Santos

EMPRESA

Estudos

SADENCO ENGENHARIA

Telefone Site (13) 3202-1290 www.sadenco.com.br

Análises

Pesquisa, Experimentação e ensaios

Áreas de atuação

Consultoria

Divulgação técnica

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

Pesquisa -

Instrumentação e controle

88

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X



Empresas de engenharia e consultoria

X

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X

Manaus

AM

SIEMENS

0800 119 484

Manaus

AM

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

Jequié

BA

X

X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113 www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Salvador

BA

X

X

X

ABELARDO BRANDÃO ENG.

(71) 3353-8322

Salvador

BA

CITELUM

(71) 2102-8900 www.citelum.com.br

Salvador

BA

QUALITY ENGENHARIA

(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(71) 3183-4999 www.schneider-electric.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

SIEMENS

(71) 3114-1915 www.siemens.com.br

Salvador

BA

X

X

CONSTEC

(77) 3483-1934

Sta Maria da Vitória

BA

X

X

ASPRO

(85) 3264-0382 www.aspro.eng.br

Fortaleza

CE

X

X

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X

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X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(85) 3308-8100 www.schneider-electric.com.br

Fortaleza

CE

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X

X

ESSEN ENGENHARIA

(88) 99965-1450

Juazeiro do Norte

CE

X

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X

X

CITELUM

(85) 3391-4507 www.citelum.com.br

Maracanaú

CE

CAO ENERGIA

(61) 3447-8714 www.caoenergia.com.br

Brasília

DF

X

FOX ENGENHARIA

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

LEME Engenharia

(61) 2106-6800 www.lemeengenharia.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(61) 3222-4900 www.schneider-electric.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

X

X

X

SIEMENS

(61) 3317-0908 www.siemens.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

X

X

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 99917-2314

Linhares

ES

X

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X

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X

X

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X

X

SIGEEL

(27) 3373-3530

Linhares

ES

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X

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X

X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320 www.tereme.com.br

Serra

ES

X

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X

X

X

X

TRISTAO ENGENHARIA

(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br

Serra

ES

X

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X

X

X

COBRAPI

(27) 3334-0331 www.cobrapi.com.br

Vitória

ES

MASALUPRI

(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br

Vitória

ES

VOGA ENGENHARIA

(27) 4042-2222 www.vogaengenharia.com.br

Vitória

ES

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Goiânia

GO

MASALUPRI

(62) 9975-0035 www.masalupri.com.br

Goiânia

ORBES

(62) 4104-0042 www.orbesengenharia.com.br

SCHNEIDER ELECTRIC

www.siemens.com.br

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GO

Goiânia

GO

(62) 2764-6900 www.schneider-electric.com.br

Goiânia

GO

EMEP

(62) 3249-6477 www.emep.eng.br

Goiânia

GO

CITELUM

(98) 2106-7880 www.citelum.com.br

São Luis

MA

ÁBACO

(31) 3481-1890 www.grupoabaco.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Belo Horizonte

MG

X

AGÊNCIA ENERGIA

(31) 3486-3660 www.agenciaenergia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

COBRAPI

(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

X

DIMENSIONAL

(31) 3036-0660 www.dimensional.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

ENGEPARC

(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153 www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

LEME Engenharia

(31) 3249-7600 www.lemeengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

MONTAL PARA-RAIOS

(31) 3476-7675 www.montal.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

PROERG ENGENHARIA

(31) 3372-4555 www.proerg.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(31) 3069-8000 www.schneider-electric.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

SIEMENS

(31) 3330-3790 www.siemens.com.br

TERMOTÉCNICA

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1997

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2007

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1990

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1910

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1905

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2006

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1965

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1905

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2008

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2009

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1984

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1990

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MG

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Belo Horizonte

MG

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X

(31) 3308-7000 www.tel.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

X

TESE PROJETOS

(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

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X

X

VIABILE

(31) 3324-2702 www.viabile.com.br

Belo Horizonte

MG

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1910

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2001

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2014

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2013

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1999

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1993

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1963

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2001

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1963 X

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1947

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2005

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1999

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1991

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2011

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2005 X

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1947

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1990

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1999

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2003 X

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1905

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2001

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1910

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1997

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X

X

Ano de início de atividades da empresa

X

(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.

X

ENGECRIM

X X

ISO 14001

X

AM

ISO 9001

X

X

Manaus

Acima de 30

X

X

0800 014 9111 www.abb.com.br

De 20 a 30

X

AL

ABB

Estado

De 10 a 20

X

Maceió

Cidade

De 5 a 10

X

(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br

Até 5

X

Telefone

FOX ENGENHARIA

Outros

Instaladoras

X

EMPRESA

Site

Número de funcionários

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Construtoras

X

Indústria em geral

X

Concessionárias de energia elétrica

Outros

Principais clientes

Serviços

Industrial

Comercial

Residencial

Segmentos de atuação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Empresas de manutenção

Pesquisa -

Outras Empresas de engenharia

90

1980 1992

X

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1990

X

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1905

X

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1974

X

X

1975

X

1947

2004


91

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Juiz de Fora

MG

X

X

X

MASALUPRI

(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X

X

X

BARBOSA & ANDRADE

(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br

Ouro Preto

MG

PROJETEC

(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

MG

BELUT

(34) 3210-0342 www.belut.com.br

Uberlândia

MG

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882 www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

HERTZ TECNOLOGI

(67) 3422-5182 www.hertztecnologia.com.br

Dourados

MS

LUMO ENGENHARIA

(67) 99179-6858 www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

MS

E4 ENGENHARIA

(65) 3665-1648 www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

LEME Engenharia

(91) 3085-6005 www.lemeengenharia.com.br

Belém

MASALUPRI

(91) 3087-0119 www.masalupri.com.br

FOX ENGENHARIA

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X

PA

X

X

X

X

X

Belém

PA

X

X

X

X

X

X

(83) 3222-8358 www.foxengenharia.com.br

João Pessoa

PB

X

X

X

CPFL

(81) 3256-7550 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

ESC

(81) 3974-7474 www.esc.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

X

FOCO ENGENHARIA

(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

MASALUPRI

(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br

Recife

PE

X

X

X

N2A ENGENHARIA

(81) 3454-0649 www.n2aengenharia.com.br

Recife

PE

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(81) 3366-7070 www.schneider-electric.com.br

Recife

PE

X

X

SIEMENS

(81) 3461-6200 www.siemens.com.br

Recife

PE

X

X

CITELUM

(86) 3233-6177 www.citelum.com.br

Teresina

PI

GRANTEL EQUIPAMENTOS

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br

Campo Largo

PR

ELETROTRAFO

(48) 3520-5000 www.eletrotrafo.com.br

Cornelio Procopio

PR

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Curitiba

PR

ARTIERE ELETRÔNICA

(41) 3018-4444 www.artiere.com.br

Curitiba

PR

CONSERWATT

(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br

Curitiba

CPFL

(41) 9187-4457 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Curitiba

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PR

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PR

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2001

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1995

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2000

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2006

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2001

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2012

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2011

1999

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X X

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2006

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1974

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2010

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X X

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2013

X

X

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X

Ano de início de atividades da empresa

(32) 3313-3500 www.itce.com.br

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

ITCE PROJETOS

X

ISO 14001

X

X

ISO 9001

X

X

Acima de 30

MG

X

De 20 a 30

João Pinheiro

X

De 10 a 20

(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br

X

De 5 a 10

ALBERNAZ ELECTRIC

X

Até 5

X

Outros

X

X

Número de funcionários

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

X

MG

Empresas de manutenção

Serviços

X

Itajubá

Outras Empresas de engenharia

Industrial

X

(35) 3629-3500 www.fupai.com.br

Instaladoras

Comercial

MG

FUPAI

Construtoras

Estado

Congonhas

Site

Indústria em geral

Cidade

(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br

Concessionárias de energia elétrica

Telefone

ELETROGEN

Principais clientes

Outros

EMPRESA

Residencial

Segmentos de atuação

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2001 1997

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2014

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1999

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2009

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2001

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2007

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1905

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1999

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2010

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1988

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1910

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2002

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1989

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2014

X

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X X X

1965 X

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X

1947


Empresas de engenharia e consultoria

X

X

X

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X X

Curitiba

PR

INSTITUTOS LACTEC

(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br

Curitiba

PR

LEFT ENGENHARIA

(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(41) 2101-1200 www.schneider-electric.com.br

Curitiba

PR

X

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X

X

X

X

SIEMENS

(41) 3360-1120 www.siemens.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Curitiba

PR

X

SOLFUS ENGENHARIA

(41) 3362-6201 www.solfus.com.br

Curitiba

PR

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199 www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

ENGEBRAZIL

(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br

Londrina

PR

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São José dos Pinhais

PR

ELETRO ALFA

(45) 3055-4440 www.eletroalfa.com.br

Toledo

PR

RANGEL & ASSOCIADOS

(21) 99639-8215 www.rangeleassociados.com,.br

Marica

EXCENGE

(21) 2610-0826 www.excenge.com.br

PONTO ENGENHARIA

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RJ

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Niteroi

RJ

X

X

X

(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br

Rio das Ostras

RJ

X

X

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

CITELUM

(21) 2283-5769 www.citelum.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631 www.engenheirosassociados.com.br Rio de Janeiro

RJ

X

X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

FC ELETRICA

(21) 2263-8816 www.fceletrica.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

LEME Engenharia

(21) 2199-8800 www.lemeengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

MASALUPRI

(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711 www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(21) 2111-8900 www.schneider-electric.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

SIEMENS

(21) 3508-9100 www.siemens.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(84) 4006-7000 www.schneider-electric.com.br

Natal

RN

X

X

X

X

ZENITH ENGENHARIA

(54) 3451-6898

Bento Gonçalves

RS

X

X

X

CPFL

(54) 3206-3306 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Caxias do Sul

RS

X

X

X

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400 www.dimensional.com.br

Novo Hamburgo

RS

X

X

TRANSIENTE

(51) 3587-2587 www.transiente.com.br

Novo Hamburgo

RS

FOCKINK

(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br

Panambi

RS

X

ELECTRIC SERVICE

(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br

Porto Alegre

RS

X

MASALUPRI

(51) 99919-8373 www.masalupri.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

SADENCO ENGENHARIA

(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(51) 2104-2850 www.schneider-electric.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

SICLO

(51) 3337-7677 www.siclo.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

SIEMENS

(51) 2104-1760 www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Porto Alegre

RS

X

TECNOVA ENERGIA

(51) 3342-4555 www.tecnovaenergia.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

TECNOVA RENOVÁVEIS

(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

DMS

(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br

Sapucaia do Sul

RS

VIEIRA SANTOS

(47) 3366-0279 www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

TEKSEA

(47) 3339-8179 www.teksea.com.br

Blumenau

SC

NORD ELECTRIC

(49) 3361-3900 www.nord.eng.br

Chapecó

AGPR5

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

SDS AUTOMAÇÃO

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X X

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1999

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1987 2013 2008

X

X

1998

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1978 2008

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2005

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1910

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1999

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2014

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X

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X

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X

X

2001

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1989

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2014

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1967

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2008

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1947

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1982

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2001

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1994

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1905

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X

1999

X

X

X

1984

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X

2015

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1999

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X X

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X

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X

X

X

SC

X

X

Criciúma

SC

X

X

(48) 3443-8511 www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X

X

ACR

(48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br

Florianópolis

SC

X

X

X

X

X

X

LEME Engenharia

(48) 2108-8000 www.lemeengenharia.com.br

Florianópolis

SC

X

X

X

X

X

X

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

X

X

X

X

X

X

SADENCO ENGENHARIA

(48) 3028-2222 www.sadenco.com.br

Florianópolis

SC

X

X

X

X X X X

X

X

X

X

2006

X

X

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1999

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2011

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1992

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2000

X

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1996

X

X

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2000

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X

X

1990

X

X

1994

X

X X

X X

X

1947 1984

X

X X

2000 X

X X

X X

1947

X

X

X X

1905

X

X

X X

1947 X

X

X X

X

X

X

1965

X

X X

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2008

X

X

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1987

X X

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2009 X

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2011

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1905

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1947

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2013

X

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1959

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2013

X

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X

X

2009 X

X

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1967

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X X

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X

X

X

Ano de início de atividades da empresa

X

(41) 3292-5603 www.efficienza.eng.br

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.

X

EFFICIENZA SOLUÇÕES

X

ISO 14001

X

ISO 9001

X

X

Acima de 30

X

X

De 20 a 30

X

X

De 10 a 20

X

X

X X

De 5 a 10

X

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

X

Empresas de manutenção

X

Outras Empresas de engenharia

X

Construtoras

X

Indústria em geral

X

X

Concessionárias de energia elétrica

X

PR

PR

Número de funcionários

Instaladoras

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba

Estado

Principais clientes

Outros

Cidade Curitiba

Serviços

Telefone Site (41) 2104-8200 www.dimensional.com.br

Industrial

DIMENSIONAL

Comercial

EMPRESA

Residencial

Segmentos de atuação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Até 5

Pesquisa -

Outros

92

X

X

X

X

X X

X

X

1965


93

O Setor Elétrico / Julho de 2016

(47) 2101-6750 www.schneider-electric.com.br

Joinville

SC

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656 www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SIEMENS

(47) 3032-7800 www.siemens.com.br

PLUS ENGENHARIA

X

X

X

X

SC

X

X

Joinville

SC

X

X

(42) 3522-8294 www.plusvendas.com.br

Porto União

SC

X

FOX ENGENHARIA

(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br

Aracaju

SE

PROJECTO

(79) 3211-9952

Aracaju

SE

X

X

X

ALLIANCE ENGENHARIA

(19) 3406-8060 www.allianceimoveis.com

Americana

SP

X

X

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000 www.altercon.com.br

Americana

SP

X

X

MEGATECH CONSULTORIA

(19) 97106-9115 www.megtc.com.br

Americana

SP

X

X

TELEL

(19) 35424164 telel@dape.net

Araras

SP

X

X

X

ZETTATECCK

(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br

Araras

SP

X

X

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

ARESTA ENGENHARIA

(11) 4192-1195 www.aresta.eng.br

Barueri

SP

ENGEPOWER

(11) 3579-8777 www.engepower.com

Barueri

SP

DIMENSIONAL

(14) 2106-9400 www.dimensional.com.br

Bauru

SP

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

POLUX TECNOLOGIA

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdões

SP

DUBLIN

(11) 4442-1379 www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

CPFL

(19) 3756-6071 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Campinas

SP

DIMENSIONAL

(19) 3322-0000 www.dimensional.com.br

Campinas

SP

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

FOX ENGENHARIA

(19) 3237-5511 www.foxengenharia.com.br

Campinas

SP

X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647 www.gsiservice.com.br

Campinas

SP

X

X

HPF ENGENHARIA E PROJETOS

(19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com

Campinas

SP

X

X

PROELCO

(19) 99112-0110

Campinas

SP

X

X

X

X

X

SEL

(19) 3515-2000 www.selinc.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

TEKSEA

(19) 2513-6001 www.teksea.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

COBRAPI

(13) 3372-5220 www.cobrapi.com.br

Cubatão

SP

ASR SERVIÇOS

(17) 99171-1112 www.asrservicosengenharia.com.br

Guarani D`Oeste

SP

X

X

X

X

X

X

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

X

X

LUMIX ENGENHARIA

(11) 24610224 www.lumixbrasil.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

STDE ENGENHARIA

(11) 3757-5757 www.stde.eng.br

Guarulhos

SP

X

X

EMERGE

(11) 4657-4461 www.emergeeng.wix.com/emerge

Guarulhos

SP

X

X

X

INEL

(19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

X

X

X

DIMENSIONAL

(11) 4815-4004 www.dimensional.com.br

Jundiaí

SP

X

MOINO

(11) 4038-7344

Jundiaí

SP

X

X

X

RIBEIRO & FAGUNDES

(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br

Jundiaí

SP

X

X

X

DIMENSIONAL

(19) 3446-7400 www.dimensional.com.br

Limeira

SP

X

MPA ENGENHARIA

(19) 3713-3240 www.mpaeletricidade.com.br

Limeira

SP

ENGEST ENGENHARIA

(14) 3301-0596

Marília

SP

A&F BRASIL

(19) 3569-1902 www.aifbrasil.com.br

Mogi Guaçu

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

ENGENERG ENGENHARIA

X

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X

SP

X

X

X

Orlândia

SP

X

X

X

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

X

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Piracicaba

SP

X

X

LAMBDA CONSULTORIA

(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria.com.br

Salto

SP

X

X

FOCUS ENGENHARIA

(19) 3873-5768 www.focusengenharia.eng.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266 www.maexengenharia.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

CPFL

(13) 3213-6076 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Santos

SP

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1997

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2001

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2006

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2003

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1967

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1983

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1986

1992 X

2000

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2014

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1967

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1978

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2000

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1992

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1997 X

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2015

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2005

X

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1989

X

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1967

X

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1990

X

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1996

X

X

1967

X

2006

X

X X

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2013

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1999

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2014

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2008

X

X X

1994

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2004

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2013 2005

X X

2011 1963

X

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2008

2000

X X

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2004

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X

1905

X

X

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1947

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1996

X

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X X

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1999

X

X X

2009 X

X

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1998

X

X

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X

X

1989 X

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X X

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X

1996

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Ano de início de atividades da empresa

SCHNEIDER ELECTRIC

X

X

X X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

SC

X

ISO 14001

Joinville

RAMOS PROJETOS

X

ISO 9001

(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br

(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br

X

Acima de 30

X

PERONDI ENGENHARIA

X

X

De 20 a 30

X

Joinville

X

X

De 10 a 20

X

(47) 3145-4600 www.luzville.com.br

X

X

De 5 a 10

SC

LUZVILLE

X X

Até 5

Joinville

SC

Outros

X

Joinville

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

X

SC

IOCH ENGENHARIA SIMULTÂNEA (47) 3028-7770 www.ioch.com.br

Empresas de manutenção

X

Estado

Jaraguá do Sul

Número de funcionários

Outras Empresas de engenharia

SC

Cidade

Instaladoras

X

Site

Construtoras

Serviços

X

(47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br

Indústria em geral

Industrial

X

X

Telefone

SDS AUTOMAÇÃO

Concessionárias de energia elétrica

Comercial

X X

EMPRESA

Principais clientes

Outros

Residencial

Segmentos de atuação

X

X

X

X

X

X X

2001

X

1998 X

1996

X

2014


Empresas de engenharia e consultoria

São José do Rio Preto

SP

X

X

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

São José dos Campos

SP

X

(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

X

X

ANDRADE & CANELLAS

(11) 2122-0400 www.andradecanellas.com.br

Sao Paulo

SP

X

X

ENERTEC

(11) 3259-0509

Sao Paulo

SP

X

X

X

ABB

0800 014 9111 www.abb.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

ACTIVA

(11) 2742-8402

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

AE5 ENGENHARIA

(11) 4689-1938 www.ae5.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

AGÊNCIA ENERGIA

(11) 5573-8215 www.agenciaenergia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

AMTAR ENGENHARIA

(11) 97105-3277 www.amtar.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

APEL ENGENHARIA

(11) 2894-6873 www.apelengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

DECONE ELETRICIDADE

(11) 2918-0050 www.deconeeletricidade.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

DELETROS

(11) 3287-0452 www.deletros.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

DIMENSIONAL

(11) 3643-6950 www.dimensional.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

SANARDI

(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br

FOX ENGENHARIA ENGEMET

X

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1910

X

X

1993

X

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1994

X

2007

X

X

1993

X

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2002

X

X

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2015

X

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2000

X

X

1983

X

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2003

X

X

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X

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1990

X X

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2005 1994

X X

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1997 X

X

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X

2007 X

X X

1994 2003

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

Ano de início de atividades da empresa

X

São Carlos

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.

X

(16) 99787-0151 www.aranatech.com.br

ISO 14001

X

ARANATECH

X

De 10 a 20

X

SP

SP

De 5 a 10

SP

São Bernardo do Campo

Até 5

X

X

(11) 2598-6559 www.dlameza.eng.br

Outros

Outras Empresas de engenharia

X

X

DLAMEZA ENGENHARIA

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Instaladoras

X

X

Estado

Empresas de manutenção

Construtoras

X

X

Cidade Santos

Indústria em geral

Serviços

X

X

Telefone Site (13) 3202-1290 www.sadenco.com.br

Outros

Industrial

X

EMPRESA SADENCO ENGENHARIA

Residencial

Comercial

Número de funcionários

ISO 9001

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de atuação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Acima de 30

Pesquisa -

De 20 a 30

94

X X

X X

X X

X

1963

X

X

1967

X

X

1989

X

2009

X

ELECTRAKED

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

ELTMAN

(11) 5185-3003 www.eltman.com.br

São Paulo

SP

ENERENGE ENGENHARIA

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

SP

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

FE PROJETOS ELETRICOS

(11) 3825-3511

São Paulo

SP

FIGENER

(11) 3256-6999 www.figener.com.br

São Paulo

SP

X

FOX ENGENHARIA

(11) 4305-9551 www.foxengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

GALENO GOMES ENG.

(11) 5096-6889 www.galenoengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622 www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

MASALUPRI

(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

MOINO

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROLUX

(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

1962

SCHNEIDER ELECTRIC

0800 7289 110 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

1947

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

SIEMENS

(11) 4585 8040 www.siemens.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

SOENG

(11) 3031-8555 www.soeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

TARGET

(11) 5525-5656 www.target.com.br

São Paulo

SP

UL

(11) 3049-8300 www.ul.com.br

São Paulo

SP

PROJECT-EXPLO

(11) 5589-4332 www.project-explo.com.br

Sao Paulo

SP

CITELUM

(13) 3464-5089 www.citelum.com.br

São Vicente

SP

GRUPO RUMO ENGENHARIA

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(19) 2104-6300 www.schneider-electric.com.br

Sumaré

SP

X

AYAP ENGENHARIA

(11) 2819-7784 www.ayapengenharia.com.br

Suzano

SP

X

GSI - ENGENHARIA

(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br

Taubaté

SP

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

DIAGNERG

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

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1990

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1987

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2001

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1990

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1905 1970 1994 1894

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1985

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1999

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1999

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1947 X

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1998

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1988

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1995

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1947 X

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2011 1987

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1998

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2003



Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Instrumentação e controle

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X

Site www.abb.com.br

Cidade Manaus

EMAC

(92) 3236-3110

www.emac.com.br

Manaus

AM

ENGECRIM

(92) 3642-3938

www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X

X

SIEMENS

0800 119 484

www.siemens.com.br

Manaus

AM

X

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Salvador

BA

X

EMAC

(71) 3033-3089

www.emac.com.br

Salvador

BA

JBM

(71) 3304-4186

Salvador

BA

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(71) 3183-4999

www.schneider-electric.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

X

SIEMENS

(71) 3114-1915

www.siemens.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113

www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

EMAC

(85) 3032-3778

www.emac.com.br

Fortaleza

CE

X

X

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X

X

X

X

PULSO ENGENHARIA

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(85) 3308-8100

www.schneider-electric.com.br

Fortaleza

CE

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(61) 3222-4900

www.schneider-electric.com.br

Brasília

DF

X

SIEMENS

(61) 3317-0908

www.siemens.com.br

Brasília

DF

X

EMAC

(27) 3225-9074

www.emac.com.br

Vitória

ES

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 99917-2314

Linhares

ES

X

X

X

MASALUPRI

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X

X

X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

X

X

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Goiânia

GO

X

X

X

EMEP ENGENHARIA

(62) 3249-6477

www.emep.eng.br

Goiânia

GO

X

X

X

INOVAR SOLUÇÕES ELÉTRICAS

(62) 3609-4197

www.inovareletrica.com.br

Aparecida de Goiânia

GO

LUZ ENGENHARIA

(62) 3311-7551

luzengenharia@luzengenharia.com.br

Anápolis

GO

X

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X

X

MASALUPRI

(62) 9975-0035

www.masalupri.com.br

Goiânia

GO

X

X

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X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(62) 2764-6900

www.schneider-electric.com.br

Goiânia

GO

X

X

X

X

X

X

X

X

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

São Luis

MA

X

X

X

X

ÁBACO

(31) 3481-1890

www.grupoabaco.com.br

Belo Horizonte

MG

X

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X

X

X

X

X

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

X

X

X

ALBERNAZ ELECTRIC

(38) 35614522

www.albernazelectric.com.br

João Pinheiro

MG

X

X

X

X

X

X

X

X

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605

www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

X

X

BARBOSA & ANDRADE

(31) 3551-6351

www.barbosandrade.com.br

Ouro Preto

MG

X

X

DIMENSIONAL

(31) 3036-0660

www.dimensional.com.br

Belo Horizonte

X

ELETROGEN

(31) 99775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

X

EMAC

(31) 2125-8500

www.emac.com.br

Belo Horizonte

MG

ENGEPARC

(31) 3295-5211

www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

ITCE PROJETOS

(32) 3313-3500

www.itce.com.br

Juiz de Fora

MG

X

X

X

X

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153

www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

MASALUPRI

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X

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X

X

X

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(31) 3069-8000

www.schneider-electric.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800

www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

SIEMENS

(31) 3330-3790

www.siemens.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

VETORIAL ENGENHARIA

(31) 3892-7882

www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

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X

X

LUMO ENGENHARIA

(67) 99179-6858

www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

MS

X

X

X

COMPLEXX

(65) 2128-9700

www.complexx.com.br

Cuiaba

MT

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X

E4 ENGENHARIA

(65) 3665-1648

www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

X

X

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

Belém

PA

MASALUPRI

(91) 3087-0119

www.masalupri.com.br

Belém

PA

EMAC

(81) 3093-0886

www.emac.com.br

Joboatão dos Guararapes

PE

ENSERV ENGENHARIA

(81) 3312-3422

www.enservengenharia.com.br

Olinda

PE

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MG

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Outras

Automação

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Telefone 0800 014 9111

Atmosferas explosivas

Alta tensão

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ABB

Telecomunicações

Média tensão

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Outros

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Direção de obra

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Fiscalização de obra

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Vistorias

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Manutenção

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Operação

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Consultoria

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Instalação

Estado AM

Projeto

EMPRESA

Áreas de atuação

Baixa tensão

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

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O Setor Elétrico / Julho de 2016

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X

MASALUPRI

(81) 3498-2429

www.masalupri.com.br

Recife

PE

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X

N2A ENGENHARIA

(81) 3454-0649

www.n2aengenharia.com.br

Recife

PE

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X

SCHNEIDER ELECTRIC

(81) 3366-7070

www.schneider-electric.com.br

Recife

PE

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X

SIEMENS

(81) 3461-6200

www.siemens.com.br

Recife

PE

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X

X

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Curitiba

PR

X

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X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199

www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

X

DIMENSIONAL

(41) 2104-8200

www.dimensional.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS

(41) 3017-0023

www.engenheirosassociados.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

EFFICIENZA

(41) 3292-5603

www.efficienza.eng.br

Curitiba

PR

X

X

ELETROTRAFO

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornelio Procopio

PR

X

X

FILTROIL

(41) 3672-4924

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

INSTITUTOS LACTEC

(41) 3361-6200

www.institutoslactec.org.br

Curitiba

PR

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(41) 2101-1200

www.schneider-electric.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

SIEMENS

(41) 3360-1120

www.siemens.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Curitiba

PR

X

X

X

X

ZEITTEC SOLUÇÕES

(41) 3334-1143

www.zeittec.com.br

Curitiba

PR

X

X

Vistorias

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Outras

X

PE

Atmosferas explosivas

Instrumentação e controle

X

Recife

Telecomunicações

Automação

X

X

www.foco-ecs.com.br

Cabeamento estruturado

Alta tensão

Direção de obra

X

X

(81) 3052-4417

Baixa tensão

Fiscalização de obra

X

X

FOCO ENGENHARIA

Outros

Manutenção

X

Consultoria

X

Instalação

X

Projeto

Operação

X

X

X

Cidade Recife

X

X

X

X

Site www.esc.com.br

X

X

X

Telefone (81) 3974-7474

Estado PE

X

X

ESC

EMPRESA

Áreas de atuação

Média tensão

Tipos de serviços


Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

RJ

FC ELETRICA

(21) 2263-8816

www.fceletrica.com.br

Rio de Janeiro

RJ

MASALUPRI

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

SCHNEIDER ELECTRIC

(21) 2111-8900

www.schneider-electric.com.br

Rio de Janeiro

SIEMENS

(21) 3508-9100

www.siemens.com.br

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

CCW ENGENHARIA

(84) 3312-6913

CCW ENGENHARIA

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RJ

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Rio de Janeiro

RJ

X

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X

Araruama

RJ

X

X

www.ccwengenharia.com.br

Mossoró

RN

X

X

X

(84) 3223-1111

www.ccwengenharia.com.br

Natal

RN

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(84) 4006-7000

www.schneider-electric.com.br

Natal

RN

X

X

X

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400

www.dimensional.com.br

Novo Hamburgo

RS

X

X

X

DMS

(51) 3451-0151

www.dmseng.com.br

Sapucaia do Sul

RS

FOCKINK

(55) 3375-9500

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

X

X

MASALUPRI

(51) 99919-8373

www.masalupri.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

SADENCO ENGENHARIA

(51) 3342-1860

www.sadenco.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(51) 2104-2850

www.schneider-electric.com.br

Porto Alegre

RS

X

SIEMENS

(51) 2104-1760

www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Porto Alegre

TECNOVA ENERGIA

(51) 3342-4555

www.tecnovaenergia.com.br

TECNOVA RENOVÁVEIS

(51) 3342-4555

www.tecnovarenovaveis.com.br

ACR

(48) 3269-5559

AGPR5

(48) 3462-3900

EMAC

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RS

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Porto Alegre

RS

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Porto Alegre

RS

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X

www.acrtecnologia.srv.br

Florianópolis

SC

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X

X

www.agpr5.com

Criciúma

SC

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X

X

(31) 2125-8588

www.emac.com.br

Lages

SC

X

X

X

X

X

X

LUZVILLE

(47) 3145-4600

www.luzville.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200

www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

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X

X

X

RAMOS PROJETOS

(47) 3437-6092

www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

SADENCO ENGENHARIA

(48) 3028-2222

www.sadenco.com.br

Florianópolis

SC

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(47) 2101-6750

www.schneider-electric.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(48) 3443-8511

www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X

X

X

X

X

X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

X

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X

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X

X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656

www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

X

X

SIEMENS

(47) 3032-7800

www.siemens.com.br

Joinville

SC

X

X

X

X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

X

X

X

TEKSEA

(47) 3339-8179

www.teksea.com.br

Blumenau

SC

X

X

X

X

X

VIEIRA SANTOS

(47) 3366-0279

www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

X

X

A CABINE

(11) 2842-5252

www.acabine.com.br

Guarulhos

SP

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

São Paulo

SP

X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050

www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

X

ACTIVA

(11) 2742-8402

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

AE5 ENGENHARIA

(11) 4689-1938

www.ae5.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

ALTERCON

(19) 2108-7000

www.altercon.com.br

Americana

SP

X

X

APEL ENGENHARIA

(11) 2894-6873

www.apelengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800

www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

ARANATECH

(16) 99787-0151

www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

X

X

X

AREA ENGENHARIA

(11) 96851-8442

www.areaengenharia.com

São Paulo

SP

X

X

X

ARESTA ENGENHARIA

(11) 4192-1195

www.aresta.eng.br

Barueri

SP

X

X

X

BASE ENERGIA

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X

X

X

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050

www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

C&P

(11) 2696-0313

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

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X

Outras

RJ

Rio de Janeiro

X

X

X

Atmosferas explosivas

Rio de Janeiro

www.etelbra.com.br

X

X

X

X

Telecomunicações

www.emac.com.br

(21) 3392-8106

Instrumentação e controle

(21) 3593-9233

ETELBRA ENGENHARIA

Automação

EMAC

X

X

X

X

X

Alta tensão

RJ

Média tensão

Rio de Janeiro

Baixa tensão

www.engenheirosassociados.com.br

Outros

(21) 3232-2631

Direção de obra

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS

Vistorias

Estado RJ

Manutenção

Cidade Rio de Janeiro

Operação

Site www.abb.com.br

Consultoria

Telefone 0800 014 9111

Instalação

ABB

Projeto

EMPRESA

Áreas de atuação

Fiscalização de obra

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

98

X

X

X

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X

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X


99

O Setor Elétrico / Julho de 2016

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X

X

X

X

SP

X

Caieiras

SP

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

(11) 2808-1886

www.engenheirosassociados.com.br

São Paulo

SP

(11) 4327-3147

www.engenheirosassociados.com.br

São Paulo

SP

ELETRENGE

(11) 3222-6111

www.eletrenge.com.br

São Paulo

SP

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777

www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

X

X

ELTMAN ENGENHARIA

(11) 5185-3003

www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X

X

EMAC

(11) 3644-5789

www.emac.com.br

São Paulo

SP

EMERGE

(11) 4657-4461

www.emergeeng.wix.com/emerge

Guarulhos

SP

ENGEMET ELÉTRICA

(11) 5073-5222

www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

ENGEPOWER

(11) 3579-8777

www.engepower.com

Barueri

SP

ERG

(16) 3942-1880

www.erglojanr10.com.br

Sertãozinho

SP

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

GRUPO RUMO ENGENHARIA

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www.gsiservice.com.br

HENGESERV

(11) 2266-4556

IDEAL ENGENHARIA IDEAL ENGENHARIA

Projeto

Instalação

Consultoria

X

X

X

X

DECONE ELETRICIDADE

(11) 2918-0050

www.deconeeletricidade.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

DIMENSIONAL

(14) 2106-9400

www.dimensional.com.br

Bauru

SP

X

X

DIMENSIONAL

(19) 3322-0000

www.dimensional.com.br

Campinas

SP

X

DIMENSIONAL

(11) 4815-4004

www.dimensional.com.br

Jundiaí

SP

X

DIMENSIONAL

(19) 3446-7400

www.dimensional.com.br

Limeira

SP

DIMENSIONAL

(11) 3643-6950

www.dimensional.com.br

São Paulo

DUBLIN

(11) 4442-1379

www.eletrodublin.com.br

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS

Estado SP

X

X

X

X

X

X

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X

X

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X

X

X

SP

X

X

X

Sorocaba

SP

X

X

X

X

Campinas

SP

X

X

X

X

www.hengeserv.com.br

Santo André

SP

X

X

(14) 2106-7474

www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

X

X

(11) 3287-0622

www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

INEL

(19) 3875-4269

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

X

X

X

INFRA ENGENHARIA

(11) 3312-0200

www.infraengenharia.com.br

São Paulo

SP

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040

www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266

www.maexengenharia.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

MASALUPRI

(11) 4195-8778

www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

MOINO

(11) 4038-7344

Jundiaí

SP

X

X

X

MOINO

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

X

X

X

OMEGA ENGENHARIA

(19) 3645-9096

www.omegaportal.com.br

Americana

SP

X

X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X

X

PERFILDUTO ELETROCALHAS

(11) 4591-2628

www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

X

X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X

X

REVIMAQ

(11) 4531-8181

www.revimaq.com

Jundiaí

SP

X

ROVIMATIC LED

(11) 3814-1143

www.rovimatic.com.br

Sao Paulo

SP

X

X

SADENCO ENGENHARIA

(13) 3202-1290

www.sadenco.com.br

Santos

SP

X

X

X

SANARDI

(17) 3228-2555

www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

0800 7289 110

www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400

www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(19) 2104-6300

www.schneider-electric.com.br

Sumaré

SP

X

X

X

X

SELGI ENGENHARIA

(18) 98150-0903

Presidente Prudente

SP

X

X

X

X

SELGI ENGENHARIA

(11) 2958-6743

São Paulo

SP

X

X

X

X

SIEMENS

(11) 4585-8040

www.siemens.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

STDE ENGENHARIA

(11) 3757-5757

www.stde.eng.br

Guarulhos

SP

X

X

X

TEKSEA

(19) 2513-6001

www.teksea.com.br

Campinas

SP

X

X

X

TELEL

(19) 35424164

telel@dape.net

Araras

SP

X

X

X

TERWAN ENGENHARIA

(12) 3132-2100

www.terwan.com.br

Guaratinguetá

SP

X

X

TREETECH

(11) 2410-1190

www.treetech.com.br

Atibaia

SP

X

X

X

X

X

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X

X

Outras

Cabeamento estruturado

X

X

X

Cidade São Paulo

Atmosferas explosivas

Instrumentação e controle

X

X

X

Site www.dalo.com.br

Telecomunicações

Automação

X

X

X

Telefone (11) 2081-8130

Alta tensão

X

X

DALO

EMPRESA

Outros

X

X

Direção de obra

X

X

Fiscalização de obra

X

X

Vistorias

X

X

Manutenção

X

Operação

Média tensão

Áreas de atuação

Baixa tensão

Tipos de serviços

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X X

X

X

X

X


Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

Acima de 30

ISO 9001

Programas na area de responsabilidade social

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

Ano de inicio de atividades da empresa

X X X X X X

X

X X

X

X

X

1910

X X X

X

X

X

X

X

1976

X

X

2001

Manaus

ENGECRIM

(92) 3642-3938

www.engecrim.com.br

Manaus

AM

SIEMENS

0800 119 484

www.siemens.com.br

Manaus

AM

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Salvador

BA

EMAC

(71) 3033-3089

www.emac.com.br

Salvador

BA

JBM

(71) 3304-4186

Salvador

BA

SCHNEIDER ELECTRIC

(71) 3183-4999

www.schneider-electric.com.br

Salvador

BA

X X X X X

SIEMENS

(71) 3114-1915

www.siemens.com.br

Salvador

BA

X X

TECHNOVIA ENGENHARIA

(71) 3024-5113

www.technovia.com.br

Lauro de Freitas

BA

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.teknergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

EMAC

(85) 3032-3778

www.emac.com.br

Fortaleza

CE

GPS ENGENHARIA

(85) 3217-3275

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

PULSO ENGENHARIA

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

SCHNEIDER ELECTRIC

(85) 3308-8100

www.schneider-electric.com.br

Fortaleza

CE

SCHNEIDER ELECTRIC

(61) 3222-4900

www.schneider-electric.com.br

Brasília

DF

X X X X X X

SIEMENS

(61) 3317-0908

www.siemens.com.br

Brasília

DF

X X

EMAC

(27) 3225-9074

www.emac.com.br

Vitória

ES

ENGETEC ENGENHARIA

(27) 99917-2314

Linhares

ES

MASALUPRI

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X X X X X X X X X X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Goiânia

GO

EMEP ENGENHARIA

(62) 3249-6477

www.emep.eng.br

Goiânia

GO

INOVAR SOLUÇÕES ELÉTRICAS

(62) 3609-4197

www.inovareletrica.com.br

Aparecida de Goiânia

GO

LUZ ENGENHARIA

(62) 3311-7551

luzengenharia@luzengenharia.com.br

Anápolis

GO

MASALUPRI

(62) 9975-0035

www.masalupri.com.br

Goiânia

GO

SCHNEIDER ELECTRIC

(62) 2764-6900

www.schneider-electric.com.br

Goiânia

GO

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

São Luis

MA

ÁBACO

(31) 3481-1890

www.grupoabaco.com.br

Belo Horizonte

MG

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Belo Horizonte

MG

X X X X X X X X

ALBERNAZ ELECTRIC

(38) 35614522

www.albernazelectric.com.br

João Pinheiro

MG

X X

X

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605

www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

X X

X

BARBOSA & ANDRADE

(31) 3551-6351

www.barbosandrade.com.br

Ouro Preto

MG

X

DIMENSIONAL

(31) 3036-0660

www.dimensional.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

ELETROGEN

(31) 99775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

EMAC

(31) 2125-8500

www.emac.com.br

Belo Horizonte

MG

X X X X X X X

ENGEPARC

(31) 3295-5211

www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

ITCE PROJETOS

(32) 3313-3500

www.itce.com.br

Juiz de Fora

MG

L&G ENGENHARIA

(31) 3643-5153

www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

MASALUPRI

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

MBA CONSTRUTORA

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

SCHNEIDER ELECTRIC

(31) 3069-8000

www.schneider-electric.com.br

Belo Horizonte

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800

www.seniorengenharia.com.br

SIEMENS

(31) 3330-3790

VETORIAL ENGENHARIA

X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X

De 20 a 30

www.emac.com.br

De 10 a 20

(92) 3236-3110

De 5 a 10

EMAC

Até 5

Cidade Manaus

Número de funcionários

Outros

Site www.abb.com.br

Empresas de manutenção.

Telefone 0800 014 9111

Empresas de engenharia

ABB

Construtoras

Indústrias em geral

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Estado AM X X X X AM X X X

Outros

Serviços

Industrial

Comercial

Residencial

Segmentos de atuação

EMPRESA

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

X X X X X

ISO 14001

100

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X X

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1905

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X X

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1910

X

X

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1976

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X

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1993

X

1947

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X X X X

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X

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1905

X X X

X X X

X

X

X

2007

X

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1990

X X X X X X X X X X X

X X X

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X

1976

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2011

X

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2005

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X X

X

X

X

1905

X X X

X

X

X

X

X

1976

X

X

2008

X

X

2001

X

X

1984

X

X

1910

X

X

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2013

X

X

X

2012

X

2000

X

2001

X X X X X X

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1947 1947

1947

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X

X

X

1976

X X X X X

X

X

X

X

1986

X X X X X X

X

X

X

X

1910

X

X

2010

X

X

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2009

X

X

X

1995

X

X

1967

X

X

X

2013

X

X

X

1976

X

X

1990

X

X

2006

X

2001

X

X

2001

X

X

2005

X X

X

X X X X X X

X X

X X

X X

X X X X

X X

X

X X X

X

X

X X X X X X X

X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X

MG

X X X X X X

X X

X

X X

X

X

Belo Horizonte

MG

X X

X X X X X

X

X

X

X

X

1990

www.siemens.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

X X X X

X

X X

X

X

X

1905

(31) 3892-7882

www.vetorial.eng.br

Viçosa

MG

X X X

X

X

X

2001

LUMO ENGENHARIA

(67) 99179-6858

www.lumoengenharia.com.br

Três Lagoas

MS

X X X X X X

X X X X

X

X

X

2012

COMPLEXX

(65) 2128-9700

www.complexx.com.br

Cuiaba

MT

X

X

1996

E4 ENGENHARIA

(65) 3665-1648

www.e4engenharia.com.br

Cuiabá

MT

X

X

2011

EMAC

(91) 3249-0203

www.emac.com.br

Belém

PA

X

X

X

1976

MASALUPRI

(91) 3087-0119

www.masalupri.com.br

Belém

PA

X

X

X

2001

EMAC

(81) 3093-0886

www.emac.com.br

Joboatão dos Guararapes

X

X

X

1976

ENSERV ENGENHARIA

(81) 3312-3422

www.enservengenharia.com.br

Olinda

X

X

X

1996

X

X

X

X X X X X X

X X

X X X X

X X X X X X X

X X X X

PE

X X X X X X

PE

X X

X

X

X X

X X X

X X X

X X X

X

X

X X X

X

X X X X

X

X

1947


101

MASALUPRI

(81) 3498-2429

www.masalupri.com.br

Recife

PE

X X X

N2A ENGENHARIA

(81) 3454-0649

www.n2aengenharia.com.br

Recife

PE

X X

SCHNEIDER ELECTRIC

(81) 3366-7070

www.schneider-electric.com.br

Recife

PE

X X X

SIEMENS

(81) 3461-6200

www.siemens.com.br

Recife

PE

X X

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

Curitiba

PR

BOL ENGENHARIA

(43) 3322-5199

www.bolengenharia.com.br

Londrina

DIMENSIONAL

(41) 2104-8200

www.dimensional.com.br

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (41) 3017-0023

X

X X X X

X X X

X

X

X X X X

X

Ano de inicio de atividades da empresa

X X X

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

PE

Programas na area de responsabilidade social

Recife

ISO 14001

www.foco-ecs.com.br

ISO 9001

X X X X X X X X

(81) 3052-4417

Acima de 30

PE

FOCO ENGENHARIA

Estado

De 20 a 30

Recife

De 10 a 20

Cidade

www.esc.com.br

De 5 a 10

Site

(81) 3974-7474

Até 5

Telefone

ESC

Número de funcionários

Outros

EMPRESA

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Outros

Serviços

Industrial

Comercial

Residencial

Segmentos de atuação

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X

X

1999

X

X

2009

X

X

2001

X

X

2007

X X

X

X X

X

X

X X X X

X

X X

X

X

X

1905

X X X X

X X X X X X

X

X X

X

X

X

1910

PR

X X X X

X X X X X

X

X

X

2013

Curitiba

PR

X X

X

X

1967

www.engenheirosassociados.com.br

Curitiba

PR

X

X

X X

X

X X X

X X X X X

X

X X X

EFFICIENZA

(41) 3292-5603

www.efficienza.eng.br

Curitiba

PR

X X X

ELETROTRAFO

(43) 3520-5000

www.eletrotrafo.com.br

Cornelio Procopio

PR

X X X X

FILTROIL

(41) 3672-4924

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

X X

INSTITUTOS LACTEC

(41) 3361-6200

www.institutoslactec.org.br

Curitiba

PR

X

SCHNEIDER ELECTRIC

(41) 2101-1200

www.schneider-electric.com.br

Curitiba

PR

X X X

SIEMENS

(41) 3360-1120

www.siemens.com.br

Curitiba

PR

X X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Curitiba

PR

X

X

ZEITTEC SOLUÇÕES

(41) 3334-1143

www.zeittec.com.br

Curitiba

PR

X X X

X

X

2009

X

X

X X X X X

X

1947

X

X

X

X

X

2013

X

X

1988

X

X

1984

X

X

1959

X X X X

X

X X

X

X X

X

X

X X X X

X

X X

X

X

X

1905

X

X

X

1999

X

X

X

2000

X X

X

1947


Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

FC ELETRICA

(21) 2263-8816

www.fceletrica.com.br

Rio de Janeiro

RJ

MASALUPRI

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

SCHNEIDER ELECTRIC

(21) 2111-8900

www.schneider-electric.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X X X X X X X

SIEMENS

(21) 3508-9100

www.siemens.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

Araruama

RJ

CCW ENGENHARIA

(84) 3312-6913

www.ccwengenharia.com.br

Mossoró

RN

CCW ENGENHARIA

(84) 3223-1111

www.ccwengenharia.com.br

Natal

RN

X X X X X X X X X X

SCHNEIDER ELECTRIC

(84) 4006-7000

www.schneider-electric.com.br

Natal

RN

X X X

X X

DIMENSIONAL

(51) 3271-1400

www.dimensional.com.br

Novo Hamburgo

RS

X X

X

DMS

(51) 3451-0151

www.dmseng.com.br

Sapucaia do Sul

RS

X X X

X

FOCKINK

(55) 3375-9500

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

MASALUPRI

(51) 99919-8373

www.masalupri.com.br

Porto Alegre

RS

SADENCO ENGENHARIA

(51) 3342-1860

www.sadenco.com.br

Porto Alegre

RS

SCHNEIDER ELECTRIC

(51) 2104-2850

www.schneider-electric.com.br

Porto Alegre

RS

X X X X X X

SIEMENS

(51) 2104-1760

www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

X X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Porto Alegre

RS

TECNOVA ENERGIA

(51) 3342-4555

www.tecnovaenergia.com.br

Porto Alegre

RS

TECNOVA RENOVÁVEIS

(51) 3342-4555

www.tecnovarenovaveis.com.br

Porto Alegre

RS

ACR

(48) 3269-5559

www.acrtecnologia.srv.br

Florianópolis

AGPR5

(48) 3462-3900

www.agpr5.com

EMAC

(31) 2125-8588

LUZVILLE

X X X X

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

Ano de inicio de atividades da empresa

X

X

1910

X

X

2009

X

X

X

X

X

X X

2008

X

X

X

2001

X

1989

X

X X X

X X X X

X

X

X

X

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

De 20 a 30

X X

RJ

De 10 a 20

X

Rio de Janeiro

De 5 a 10

X X X

www.emac.com.br

Até 5

X X X X X X X X

(21) 3593-9233

Outros

X X

X

Construtoras

X

X X X X X

EMAC

Programas na area de responsabilidade social

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Concessionárias de energia elétrica

X X X X X X

Estado X X X X RJ X X X RJ

Outros

Rio de Janeiro

Serviços

www.engenheirosassociados.com.br

Industrial

Cidade

Comercial

Rio de Janeiro

ISO 9001

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (21) 3232-2631

Site www.abb.com.br

Residencial

Telefone 0800 014 9111

Número de funcionários

Acima de 30

ABB

Indústrias em geral

Principais clientes

Segmentos de atuação

EMPRESA

O Setor Elétrico / Julho de 2016

ISO 14001

102

1976

X

X X

X

X

X X

X

X X

X

X

X X X X

X

X X

X

X

X

1905

X X X X X

X

X

X

X

2001

X

1947

X X X

X

X

X

X

1998

X X X

X

X

X

X

1998

X

X X

X X

X

X

X

X

X

X X X X X X X X X X X X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1947

X

X

1967

X

X

X

1999

X

X

X

1947

X

X

X

2001

X

X

1994

X X

X

X X

X

X

X X X X

X

X X

X

X

X

1905

X

X

X

1999

X

X

1984

X

X

2015

X

X

X

2000

X

X

X

1947

X X X X

SC

X X X X X X X X X X

Criciúma

SC

X X

X X X X

X

X X

X

X

X

2000

www.emac.com.br

Lages

SC

X X X

X

X

X

X

X

1976

(47) 3145-4600

www.luzville.com.br

Joinville

SC

X X X X X

X

X X

X

X

X

1998

QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200

www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

X X X X X X X X X X

X

X

X

1990

RAMOS PROJETOS

(47) 3437-6092

www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X

X

X

1999

SADENCO ENGENHARIA

(48) 3028-2222

www.sadenco.com.br

Florianópolis

SC

X

X

1994

SCHNEIDER ELECTRIC

(47) 2101-6750

www.schneider-electric.com.br

Joinville

SC

X X X X X X

SDS AUTOMAÇÃO

(48) 3443-8511

www.sdsautomacao.com.br

Criciúma

SC

X X

X

X X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

X X

X

SDS AUTOMAÇÃO

(47) 3023-0656

www.sdsautomacao.com.br

Joinville

SC

X X

X

SIEMENS

(47) 3032-7800

www.siemens.com.br

Joinville

SC

X X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

TEKSEA

(47) 3339-8179

www.teksea.com.br

Blumenau

SC

X X

VIEIRA SANTOS

(47) 3366-0279

www.vieirasantos.com

Balneário Camboriú

SC

X X

A CABINE

(11) 2842-5252

www.acabine.com.br

Guarulhos

SP

ABB

0800 014 9111

www.abb.com.br

São Paulo

SP

X X X X X X X

AÇÃO ENGENHARIA

(11) 3883-6050

www.acaoenge.com.br

São Paulo

SP

ACTIVA

(11) 2742-8402

São Paulo

AE5 ENGENHARIA

(11) 4689-1938

www.ae5.com.br

ALTERCON

(19) 2108-7000

APEL ENGENHARIA

X

X X X X X X

X X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

1996

X X

X

X

X

X

1996

X X

X

X

X

X

1996

X

X

X

1905

X

X

X

1999

X

X

X

2011

X X X X

X X

X X

X X X

São Paulo

SP

X X X

X

www.altercon.com.br

Americana

SP

X

X

(11) 2894-6873

www.apelengenharia.com.br

São Paulo

SP

APS COMPONENTES

(11) 5645-0800

www.apscomponentes.com.br

São Paulo

ARANATECH

(16) 99787-0151

www.aranatech.com.br

AREA ENGENHARIA

(11) 96851-8442

ARESTA ENGENHARIA

X X X X

X

1991

X

X

X

1910

X

X

1993

X

X X X X X

São Carlos

SP

X X

X X X

www.areaengenharia.com

São Paulo

SP

X X X

(11) 4192-1195

www.aresta.eng.br

Barueri

SP

X X X X X X

BASE ENERGIA

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X X

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050

www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

2007 X

X

1995

X

X

2015

X

X

2000

X

X

2007

X

X

X

2009

X

X

C&P

(11) 2696-0313

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

X X X

COLI ENGENHARIA

(11) 2063-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X X

X

X X

X X X

X

X

X X

1994

X X

SP

X

X

X

X X X

X

X

X

X X X X

X X

X X

2003

X X

X

X X X X X X X

X X

X

1947

X

X

X X X X X X

SP

X

X

X X X X X

X X

X

X

X X X X X X

X X

X

X

X X

X X

X

1986 X

2013

X

1987

X

1996

X

1983


103

DIMENSIONAL

(14) 2106-9400

www.dimensional.com.br

Bauru

SP

X X

DIMENSIONAL

(19) 3322-0000

www.dimensional.com.br

Campinas

SP

X X

X X X X X X X X X X

DIMENSIONAL

(11) 4815-4004

www.dimensional.com.br

Jundiaí

SP

X X

X

DIMENSIONAL

(19) 3446-7400

www.dimensional.com.br

Limeira

SP

X X

X

DIMENSIONAL

(11) 3643-6950

www.dimensional.com.br

São Paulo

SP

X X

DUBLIN

(11) 4442-1379

www.eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X X X X

DUTRA LACROIX

(11) 5573-2327

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X X X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 2808-1886

www.engenheirosassociados.com.br

São Paulo

SP

X X X

EA - ENGENHEIROS ASSOCIADOS (11) 4327-3147

www.engenheirosassociados.com.br

São Paulo

SP

X X X

X X X

X X

Ano de inicio de atividades da empresa

X X X X

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

SP

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

São Paulo

X

ISO 14001

www.deconeeletricidade.com.br

ISO 9001

(11) 2918-0050

Acima de 30

DECONE ELETRICIDADE

De 20 a 30

Cidade São Paulo

De 10 a 20

Site www.dalo.com.br

De 5 a 10

Telefone (11) 2081-8130

Até 5

DALO

X

X

X

1973

X

X

2003

Número de funcionários

Outros

Empresas de manutenção.

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Outros

Serviços

Industrial

Estado SP

Comercial

EMPRESA

Residencial

Segmentos de atuação

Programas na area de responsabilidade social

O Setor Elétrico / Julho de 2016

X X X

X

X

X

1967

X

X

X

X

1967

X X X X

X

X

X

X

1967

X

X

X

X

1967

X X X X X X X X X X X X X X X

X

X

X

X

1967

X

2000

X

X X

X

X

X

X

X

X

X 2009

ELETRENGE

(11) 3222-6111

www.eletrenge.com.br

São Paulo

SP

X X X

X X X X X X X X

ELFON SERVICE

(15) 2102-4777

www.elfon.com.br

Sorocaba

SP

X X X X

X X X X

ELTMAN ENGENHARIA

(11) 5185-3003

www.eltman.com.br

São Paulo

SP

X X

EMAC

(11) 3644-5789

www.emac.com.br

São Paulo

SP

X X X

EMERGE

(11) 4657-4461

www.emergeeng.wix.com/emerge

Guarulhos

SP

X X X

ENGEMET ELÉTRICA

(11) 5073-5222

www.engemeteletrica.com.br

São Lourenço da Serra

SP

X

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X X X

ENGEPOWER

(11) 3579-8777

www.engepower.com

Barueri

SP

ERG

(16) 3942-1880

www.erglojanr10.com.br

Sertãozinho

SP

X X X X X X X X X X X X X X X X X

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

X X X X

X X

GRUPO RUMO ENGENHARIA

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X X X X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www.gsiservice.com.br

Campinas

SP

X X X

HENGESERV

(11) 2266-4556

www.hengeserv.com.br

Santo André

SP

X X X

X X X X X X X X X X X X X

IDEAL ENGENHARIA

(14) 2106-7474

www.idealengenharia.com.br

Bauru

SP

X X X X

IDEAL ENGENHARIA

(11) 3287-0622

www.idealengenharia.com.br

São Paulo

SP

X X X X

INEL

(19) 3875-4269

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

X X X X

INFRA ENGENHARIA

(11) 3312-0200

www.infraengenharia.com.br

São Paulo

SP

X X

JTR ENGENHARIA

(11) 5054-1040

www.jtrengenharia.com.br

São Paulo

SP

LPENG ENGENHARIA

(11) 2901-7033

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X X X X X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266

www.maexengenharia.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

MASALUPRI

(11) 4195-8778

www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

X X X

MOINO

(11) 4038-7344

Jundiaí

SP

MOINO

(11) 2261-1730

São Paulo

SP

X X X X X X X X

OMEGA ENGENHARIA

(19) 3645-9096

www.omegaportal.com.br

Americana

SP

X X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X X X

PERFILDUTO ELETROCALHAS

(11) 4591-2628

www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

X X

PXM ENGENHARIA

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

REVIMAQ

(11) 4531-8181

www.revimaq.com

Jundiaí

SP

X X X X X

ROVIMATIC LED

(11) 3814-1143

www.rovimatic.com.br

Sao Paulo

SP

X X

SADENCO ENGENHARIA

(13) 3202-1290

www.sadenco.com.br

Santos

SP

X X X

SANARDI

(17) 3228-2555

www.sanardi.com.br

São José do Rio Preto

SP

X X

SCHNEIDER ELECTRIC

0800 7289 110

www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X X X

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400

www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

X X X

SCHNEIDER ELECTRIC

(19) 2104-6300

www.schneider-electric.com.br

Sumaré

SP

X X X

SELGI ENGENHARIA

(18) 98150-0903

Presidente Prudente

SP

X X

X

X

X

X

X

1972

SELGI ENGENHARIA

(11) 2958-6743

São Paulo

SP

X X

X

X

X

X

X

1972

SIEMENS

(11) 4585-8040

www.siemens.com.br

São Paulo

SP

X

X

1905

STDE ENGENHARIA

(11) 3757-5757

www.stde.eng.br

Guarulhos

SP

X X

X

X

X

2015

TEKSEA

(19) 2513-6001

www.teksea.com.br

Campinas

SP

X X

X X

X

X

X

2011

TELEL

(19) 35424164

telel@dape.net

Araras

SP

X X X

X

X

X

1996

TERWAN ENGENHARIA

(12) 3132-2100

www.terwan.com.br

Guaratinguetá

SP

X X

X

1973

TREETECH

(11) 2410-1190

www.treetech.com.br

Atibaia

SP

X

2003

X X

X X

1973

X

X

2010

X

X

X

1988

X

X

X

1976

X

X

X

2005

X

X

2005

X

X

1999

X

X

1995

X

X

X

2007

X

X

X

2000

X

X

X

1999

X

X

X

2008

X

X

1996

X

X

X

X X X

X

X X X X X X X X X X

X

X X X

X

X

X

X

X

X X

X X X X X X

X

X

X

1984

X

X

X

1984

X

X

1989

X

X

1995

X

X

X

2001

X

X

X

1987

X

X

1996

X

X

2001

X

X

X

1990

X

X

X

1990

X

X

X

2012

X

X

X

2008

X

X

1998

X

X

1979

X X X X X X X X X X X X

X X

X

X X X X X

X

X

X

X X X X X X X X X X X X X X X X

X

X

X X

2009

X

X

X

X

X X

X

X

X X X X X

2009 X

X

X

X

X

1976

X

X

X

X

X

X

1994

X

X

X

X X X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

1947

X X

X

X X

X

X

1947

X X

X

X X

X

X

X X X X X X X X X X X X X

X

X X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

1947


Espaço 5419

Espaço 5419

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Por Sergio Roberto Santos*

Os Dispositivos de Proteção contra Surtos tipo I

A norma ABNT NBR 5419:2015 apresenta

sistema de aterramento, através da Barra de

os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)

Equipotencialização Principal (BEP). Cabe ao

em uma filosofia de proteção, separados em

DPS tipo I, atuando, conduzir uma parcela

tipos I, II e III. Apesar de esta classificação já

da própria corrente da descarga atmosférica,

ser utilizada no Brasil há anos, esta é a norma

diretamente para o sistema de aterramento,

que nos apresenta como e porque utilizar

sem que ela entre na edificação.

estes dispositivos segundo este conceito. A

norma ABNT NBR 5410:2004 também aborda

os DPSs tipo I são chamados em alemão

os DPSs, mas não os diferencia pelo seu tipo.

de blitzstromableiter, descarregadores da

Atualmente, muitos profissionais especificam

corrente do raio, para diferenciá-los dos

DPSs apenas pela intensidade da corrente

überspannungsschutz,

de surto, sem levar em conta qual o tipo do

sobretensões. Embora no Brasil se use para

DPS, mas a sua eficácia depende do seu

ambos o nome de DPS, esta diferenciação é

posicionamento segundo o conceito de zonas

útil, porque, na prática, cada tipo de DPS tem

de proteção contra raios (ZPR)¹, apresentado na

sua aplicação específica e, ao contrário de

parte 4 da ABNT NBR 5419:2015.

outros dispositivos, um DPS de determinado

Quem desejar conhecer mais sobre os

tipo não substitui um DPS de tipo diferente. É

DPSs e como são classificados em tipo, deve

fundamental compreendermos que DPSs tipo

consultar a norma ABNT NBR IEC 61643-

I não podem ser comparados aos tipos II e III,

1:2007 - Dispositivos de proteção contra surtos

principalmente, através da sua intensidade de

em baixa tensão, Parte 1: Dispositivos de

corrente. Um DPS tipo I de 20 KA, não pode ser

proteção conectados a sistemas de distribuição

substituído por outro do tipo II de 60 KA, por

de energia de baixa tensão – Requisitos de

exemplo, já que foram ensaiados em curvas

desempenho e métodos de ensaio. Mas esta

diferentes.

é uma norma de produto, e não de instalação

como a ABNT NBR 5419:2015.

10/350

A existência de um DPS tipo I está

comportamento da corrente da descarga

relacionada à possibilidade de uma descarga

atmosférica.

atmosférica direta na edificação, no seu sistema

pico, carga e energia específica) simulam

de aterramento, ou na sua rede de alimentação

os efeitos de uma descarga atmosférica real

em baixa tensão. Eles são utilizados para

nos componentes de uma instalação. Por

equipotencializar os condutores de energia

isso, apenas os DPSs tipo I foram projetados

e sinal que entram ou saem da edificação,

para conduzir uma parcela da corrente das

conectando-os

descargas atmosféricas, evitando assim que ela

temporariamente

ao

seu

Como as palavras ajudam o entendimento,

protetores

contra

Os DPSs tipo I são ensaiados na curva µS,

que Seus

melhor

representa

parâmetros

(valor

o de


105

O Setor Elétrico / Julho de 2016

seja conduzida através da instalação, incluindo

os aparelhos eletroeletrônicos, que viriam

os DPSs tipos II e III, que são ensaiados na curva

a se danificar, reforçando a necessidade de

8/20µS, que simula os efeitos de uma corrente

respeitarmos o local correto de instalação

induzida por uma descarga atmosférica remota,

de um DPS tipo I.

ou pela tensão residual produzida pela atuação

do próprio DPS tipo I.

para diferenciar os DPSs é consequência de

Os DPSs tipo I são instalados na fronteira

as Medidas de Proteção contra Surto (MPS)

entre as zonas de proteção contra raios (ZPR)

diferenciarem a proteção contra os efeitos das

I, na especificação das MPS, facilita a vida

0B e 1, exatamente no ponto em que os

descargas diretas e indiretas. Os componentes

dos projetistas porque estes DPS são

condutores entram, ou saem, da edificação.

do SPDA são ensaiados também na onda

desenvolvidos especificamente para esta

A instalação dos DPSs tipo I em outro ponto

10/350 uS, já que são projetados para conduzir

finalidade. A utilização da ABNT NBR

mais interno da edificação permitiria que a

a corrente da própria descarga atmosférica.

5419:2015, na sua parte 4, levará naturalmente

corrente de impulso entrasse na edificação,

Não existe uma tecnologia exclusiva

a especificação dos DPS através do seu tipo.

com efeitos altamente nocivos para as

para a fabricação de DPSs tipo I, podendo

instalações elétricas em seu interior. Como

ser utilizados centelhadores ou varistores

¹Ver o artigo Zonas de proteção contra raios,

estão na entrada da edificação, o nível de

na sua fabricação. Para correntes (Iimp) até

publicado nesta seção, na edição 114 da

proteção de um DPS tipo I pode chegar até

aproximadamente 12 KA é possível encontrar

revista.

4 KV. Caso seja instalado nos quadros de

DPS tipo I com varistores. Acima destes

*Sergio Roberto Santos é engenheiro eletricista e

distribuição ou junto aos equipamentos, este

valores, normalmente, os fabricantes utilizam

membro da comissão de estudos CE 03:64.10, do

nível de proteção não seria compatível com

centelhadores.

CB-3 da ABNT.

Características básicas de um DPS tipo I

A existência de duas curvas características

Curva característica (µS)

10/350

Instalado entre as ZPR

0B1

Nível de Proteção

≤ 4KV

Local de aterramento

BEP

A aplicação do conceito de DPS tipo


106

Espaço 5410

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Por Eduardo Daniel*

Sistemas de aterramento

Este espaço é dedicado a reportar

ponto central não existir ou não estiver

localizada e eliminada o quanto antes.

um resumo do que está sendo discutido

acessível, um condutor de fase deve ser

Para que não seja imperativo o

nas reuniões de revisão da norma ABNT

aterrado.

seccionamento automático quando de

NBR 5410:2004, baseado nas alterações

No esquema IT, a alimentação é

uma primeira falta à terra ou à massa, a

do texto da IEC correspondente e nos

isolada da terra ou aterrada através de

seguinte condição deve ser satisfeita:

pontos apresentados pelos participantes.

uma impedância de valor suficientemente

É

RA . Id < UL

que

elevado. Neste caso, o ponto aterrado

as citações desta coluna constituem

é o ponto neutro da alimentação ou um

um relato do que foi discutido e que

ponto neutro artificial. Na hipótese de

Em que:

foram aprovadas na reunião plenária

ponto neutro artificial, pode-se ligá-lo

RA - é a resistência do eletrodo de

pela Comissão de Estudos, porém, a

diretamente à terra se sua impedância

aterramento das massas, em ohms;

aprovação como parte oficial do Projeto

de sequência zero for alta o suficiente.

Id - é a corrente de falta, em ampères,

de Norma, somente será feita antes do

Onde o ponto neutro ou ponto central

resultante de uma primeira falta direta

texto ser enviado para consulta nacional.

não existirem, um condutor fase pode

entre um condutor de fase e uma massa.

Nas reuniões de junho e julho,

ser conectado à terra por meio de alta

O valor de Id leva em conta as correntes

foram discutidos assuntos pertinentes

impedância.

de fuga naturais e a impedância global

ao capítulo 5.1.2.2.4, “Seccionamento

de aterramento da instalação;

automático da alimentação” em função

necessidade de reduzir sobretensões e

do esquema de aterramento adotado.

amortecer as oscilações de tensão que

Durante

foram

podem conduzir a uma instalação IT com

muito discutidas as características e

aterramento via impedância ou pontos

diferentes situações, em função das

as condições de aplicabilidade dos

neutros artificiais. As características desse

influências externas dominantes, são

diferentes esquemas de aterramento,

aterramento devem ser compatíveis com

dadas no anexo C da norma (que está em

conforme descrito na norma ABNT NBR

as da instalação.

análise ainda). Quando, em uma mesma

5410:2004 e na própria IEC.

Ainda numa instalação IT, a corrente

instalação, houver massas em situações

importante

as

sempre

duas

ressaltar

reuniões

Haverá uma nota específica sobre a

UL - é a tensão de contato limite. As tensões de contato limite para

Em particular, no esquema TT, todas

de falta, no caso de uma única falta

distintas (por exemplo, algumas massas

as partes condutivas expostas protegidas

à massa ou à terra, é de pequena

sob influências externas caracterizáveis

coletivamente pelo mesmo dispositivo

intensidade,

como situação 1 e outras massas na

de proteção devem ser conectadas por

o

da

situação 2) e ligadas ao mesmo eletrodo

condutor de proteção a um eletrodo de

alimentação, se satisfeita a condição

de aterramento, deve ser adotado o

aterramento comum a todas estas partes.

descrita na norma. Entretanto, devem

menor valor de UL.

Quando vários dispositivos de proteção

ser tomadas providências para evitar o

Foi

são utilizados em série, este requisito

risco de tensões de contato perigosas

Technical Committee 64 da IEC sobre os

se aplica separadamente a todas as

no caso da ocorrência de uma segunda

valores limites de contato, cuja resposta

partes condutivas expostas protegidas

falta, envolvendo outro condutor vivo.

será analisada na reunião de agosto

por cada dispositivo. O neutro ou o

Tendo

que

próximo e, em função disso, pode ser

ponto central do sistema de alimentação

normalmente motivam a adoção do

que a norma passe a citar os valores

deve ser aterrado. Se o neutro ou um

esquema IT, a primeira falta deve ser

numéricos.

não

sendo

seccionamento

em

vista

imperativo

automático

as

razões

realizada

uma

consulta

ao


107

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Em

sistemas

dispositivos

IT,

de

os

seguintes

monitoramento

e

proteção podem ser utilizados:

a presença dos participantes comuns e

interface entre a instalação da empresa

acelerar a discussão e contribuição dos

distribuidora e a instalação interna,

participantes.

cuja primeira reunião será realizada em

Quanto

ao

GT

de

instalações

28/7/2016 às 9h na Abinee II, mesmo

– Dispositivo supervisor de isolamento

elétricas fotovoltaicas, a previsão de

(DSI);

envio do texto base elaborado é desse

– Dispositivo de monitoramento de

mês de julho, para início da discussão

*Eduardo Daniel é consultor da MDJ

corrente diferencial-residual;

pela plenária a partir da reunião de

– Sistema de localização de falhas;

Assessoria e Engenharia Consultiva e

setembro/2016.

coordenador da Comissão de Estudos 03:064-

Um Grupo de Trabalho adicional

001 do CB-0/ABNT, que revisa a norma de

foi criado para a discussão sobre a

instalações de baixa tensão ABNT NBR 5410.

Dispositivo

de

proteção

contra

sobrecorrentes; – Dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual Se

um

dispositivo

de

proteção

diferen­ c ial-residual for utilizado, o seu disparo em caso de primeira falta não pode ser desconsiderado em razão da corrente capacitiva de fuga. Deve ser previsto um dispositivo supervisor de isolamento (DSI) para indicar a ocorrência de uma primeira falta à massa ou à terra. A primeira falta deve ser localizada e eliminada o mais rápido possível. Exceto

onde

um

dispositivo

de

proteção seja instalado para interromper o fornecimento no caso de ocorrência da primeira falta à terra, um dispositivo de monitoramento de corrente diferencialresidual ou um sistema de localização de falha deve estar disponível para indicar a falha à terra de uma parte viva para partes condutivas expostas ou para a terra. Este dispositivo deve disparar um alarme sonoro ou uma sinalização visual e continuar enquanto a falha persistir. Se houver os dois tipos, o alarme sonoro pode ser cancelado, porém a sinalização visual deve continuar enquanto a falha persistir.

Além desses pontos importantes, a

partir da reunião de agosto/2016, haverá ao final da reunião (iniciando às 15h30), a continuação da discussão do texto base da norma de eficiência energética de instalações elétricas conduzida pelo Grupo de Trabalho específico. Essa inserção no mesmo dia da reunião plenária da CE 03:64.001 visa aproveitar

local da plenária da CE 03:064.001.


108

Proteção contra raios

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br

Burilando conceitos¹

Quantos de nós já receberam um projeto

Na realidade, três são os parâmetros

para

minimamente

por aí, largados nos projetos como se algum

componente ou material?

suficiente a fim de especificar um DPS, são

pedaço de papel precisasse ser preenchido

eles:

por

especificamente

de

informação

E os “n” ampères que aparecem até hoje

com especificação incorreta de algum Tratando

fornecer

alguma

informação,

devem

estar

diretamente atrelados ao posicionamento

dispositivos de proteção contra surtos (DPS), acredito que o problema seja

- U C – Tensão de operação contínua

do DPS quando do estudo da proteção, ou

ainda maior, pois o conceito vem sendo

- UP – Nível de proteção de tensão

seja, a qual tipo de surto aquele conjunto de

transmitido incorretamente por grande parte

- I X (corrente atrelada à curva de ensaio em que o DPS foi submentido)

DPS está destinado a mitigar. Geralmente, os DPSs tipo I, ensaiados nas curvas classe I,

dos projetistas desde que a obrigatoriedade no estudo e praticamente na utilização

- DPS tipo I está diretamente atrelado

estão posicionados na fronteira que divide as

deste tipo de proteção em quase todas as

à corrente proveniente do impacto

zonas de proteção contra raios ZPR0B e ZPR1

edificações do país ficou explícita na versão

direto do raio, é ensaiado na curva

e utilizam na especificação a corrente máxima

2004 da ABNT NBR 5410.

classe I (10/350) μs  utilizar I IMP.

(I MÀX) e a corrente de impulso (I IMP) do DPS. Já

Desde então, não é raro encontrar projetos

contendo

especificações

“sem

- DPS tipo II está diretamente

os DPSs tipo II, ensaiados nas curvas classe

(quando

existem)

atrelado à corrente proveniente dos

II, estão posicionados à jusante da primeira

cabeça”

nem

acoplamentos magnéticos provocados

proteção feita com os DPS tipo I ou, quando

similares àquelas que apresentaremos a

nos condutores de energia e sinal, é

a possibilidade de impacto direto de raio

seguir:

ensaiado na curva classe II (8/20) μs

na edificação for desprezível, sem os DPSs

 utilizar I N.

tipo I, sempre posicionados nos quadros de

- Quadro de distribuição principal (QGBT) –

Mais detalhes podem ser encontrados

distribuição e de circuitos terminais utilizando

DPS de 40 kA;

na seção “Espaço 5419” desta

na especificação a corrente máxima (I MÀX) e

- Quadro de distribuição secundária – DPS

edição.

a corrente nominal (I IMP). Novamente, o texto

de 20 kA;

do “Espaço 5419” complementa o conceito

- Quadro de circuitos terminais – DPS de 10

anteriormente exposto.

kA;

U C - depende do esquema de aterramento

- Tomada próxima ao equipamento – DPS de

utilizado

conforme método apresentado no anexo F

3 kA a 5 kA.

instalação do DPS (fase/neutro, fase/PE,

da parte I da ABNT NBR 5419.

etc.) e pode ser determinado utilizando-se a

tabela 49 da ABNT NBR 5410.

especificação mínima, você permite que

valores de corrente? Aliás, como deveria

UP - é a tensão de surto que o DPS “deixa

os usuários de seus projetos suponham

ser feita uma coordenação efetiva entre

passar” para a instalação à jusante de sua

informações e comprometam todo o seu

conjuntos de DPS? Assunto já tratado

posição, então UP deve sempre ser menor

trabalho.

pelo engenheiro Sérgio Santos em artigos

ou igual à suportabilidade à tensão impulsiva

anteriores publicados na seção “Espaço

da instalação e dos componentes a partir do

¹Este artigo foi escrito atendendo ao pedido

5419”.

ponto de instalação do DPS em questão.

dos alunos do curso que ministrei.

Surge a questão: o que significam esses

na

instalação,

do

modo

de

O valor da corrente pode ser calculado

É sempre bom lembrar que, sem uma


Instalações MT

O Setor Elétrico / Julho de 2016

109

Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.

Por onde começar a implantar as redes inteligentes no Brasil? Sempre é melhor começar com uma

2 - menor perda não técnica, o que implica

vitória e, assim, que tal iniciar os projetos de

dizer que estaremos contribuindo para a

tecnológico bem controlado pela boa chance

Além do que foi citado, teremos o risco

“smart grid” pelos locais (ou “clusters”) em

justiça tarifária e diminuindo a pressão sobre

de competição entre várias tecnologias

que certamente o retorno será positivo?

novos investimentos no setor pois o consumo

disponíveis pois estaremos concentrando a

Como no atual ambiente regulatório,

corretamente medido traz comportamento

aplicação em áreas bem delimitadas.

somente a eliminação das perdas não técnicas

mais racional por parte dos consumidores.

Por que então não usar este conhecimento

e partir para a ação?

garantem ganhos certos e o aumento destas Com o uso mais frequente das térmicas

Até mesmo a Agência Nacional de

perdas atualmente é inquestionável, bem

como os estragos que elas trazem, parece

no Brasil é correto pensar, inclusive, que

Energia

Elétrica

que temos um bom indicativo. Assim, por que

estaremos contribuindo para limpar nossa

podem

tirar

não atacar o problema de forma corajosa,

matriz energética e trazendo benefícios ao

acompanhando

concreta e definitiva?

meio ambiente (aproximadamente 30% da

contribuindo e apren­ dendo a flexibilizar

(Aneel)

proveito

e

o

destes

ativamente,

Inmetro projetos,

sugerindo/

Já temos projetos pioneiros que mostram

redução da perda não técnica transforma-se

(aguardar o tempo necessário para jogar

de forma clara a aplicabilidade de tecnologia

numa usina virtual, na forma de energia não

economias

em conjunto com novas redes mais seguras

mais requerida do sistema elétrico).

tarifária, permitindo amortizar investimento,

e com maior dificuldade para acesso

Os pontos negativos a gente também

considerando todos os ativos na base

clandestino em áreas onde a urbanização

conhece. Maior custo para a manutenção das

tarifária, mantendo exigências técnicas em

precária

índices

redes (fruto e função do grau necessário de

níveis razoáveis, etc.), agindo restritivamente

socioeconômicos e de presença do poder

“blindagem” da rede) e o investimento inicial

somente no que for necessário e essencial

público e, consequentemente, com perdas

para a tecnologia associada com a medição

e

elevadas.

centralizada

mundo real quando se implementa novas

convive

Temos

com

também

baixos

projetos

que,

uma

(infraestrutura

avançada

de

na

conta

acompanhando

as

da

modicidade

dificuldades

do

medição - AMI).

tecnologias capazes de romper com velhos

fragilidades

É claro que, nos primeiros anos, a

e maus hábitos.

manutenção

inspeção “in loco” vai demandar maior esforço

mensais que evidenciam erros a serem

e atenção para evitar e controlar ações de

de aprendizado para aprimorar a legislação

evitados (lições importantes que nos ensinam

vandalismo, mas, ao longo do tempo, esta

que regula a distribuição de energia elétrica

mais que os casos de sucesso).

necessidade diminui bastante.

e torná-la mais adequada a realidade

brasileira depois desta primeira rodada de

vez

implantados,

tecnológicas

e

mostraram custos

de

Os ganhos a gente conhece muito bem:

Se houver flexibilização para a exigência

Certamente, teríamos ótimas condições

de display remoto nas unidades consumidoras

implementações.

1 - mais segurança e melhor qualidade

(a ser substituído com vantagens por

de energia para os usuários destas áreas

acesso via internet e /ou mensagens SMS

planejamento, projeto e licitação, a instalação

específicas

a

requisitadas pelos clientes – afinal, quem

em campo vai demandar, no mínimo, três

quantidade de interrupções é enorme, o

controla consumo no medidor todo dia?),

anos de obras em campo.

nível de tensão varia muito e a quantidade

ganharemos, logo de saída, uns R$ 150,00

de acidentes é crescente em áreas de

de custo evitado por ponto! Como temos

acompanhando o crescimento vegetativo,

comunidades carentes e/ou de urbanização

milhões de pontos para instalar neste nicho a

teríamos um nível de perda não técnica menos

precária);

economia será bem significativa.

vexatório ou, se quiserem, mais civilizado.

(para

quem

não

sabe,

Podemos estimar que, além do tempo de

Ao final desta primeira etapa, apenas


110

Proteção, automação e controle

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino é engenheiro eletricista e especialista em manutenção de sistemas elétricos pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI), atual Unifei. É diretor da Techmarc Engenharia | marcelo@techmarc.com.br

O progresso de todos na proteção de sistemas elétricos

No meio da década de 1990, assisti a

• Permite-se o acesso de dados a partir do

uma palestra de diversos fabricantes de relés

barramento de processo até o sistema supervisório,

de proteção. Eles apresentavam os novos

sendo

relés microprocessados, suas diferenças dos

quaisquer dispositivos componentes do SAS;

relés eletromecânicos e estáticos, além de

• Estabelecimento de uma arquitetura com funções

mostrar suas novas capacidades. Dentre elas,

distribuídas;

a

• Elimina a necessidade de UTR;

multifuncionalidade,

memória

interna

para

essas

informações

distribuídas

para

oscilografia, funções de medição, facilidade de

• Elimina o uso de grande quantidade de fios de

implementação de lógicas e entradas/saídas

cobre.

digitais, etc.

Durante as apresentações, sentados à minha

Entretanto, alguns projetistas e fornecedores

frente no auditório, estavam dois engenheiros

permanecem presos a tecnologia convencional,

de proteção com longa experiência trabalhando

promovendo a funcionalidade em uma única

em sistemas de proteção de usinas e linhas de

caixa e não a distribuição das funções. Muitos

transmissão. Talvez eles seriam os profissionais com

ainda utilizam diferente nomenclaturas como

mais experiência dentre os presentes. Dada minha

remotas, concentradores, controladores de bay,

posição, não pude deixar de ouvir o comentário

unidades remotas de entrada e saídas, gateways,

entre eles: “Isso parece bom, mas só vai ser usado

computadores de estação, etc.

daqui uns 15 a 20 anos...”.

Hoje é muito fácil dizer que eles erraram muito,

do Comitê de Estudo B5 (Proteção e Automação)

mas devemos usar essa história como exemplo para

do Cigré Brasil, através de uma pesquisa com

as ações a serem estabelecidas para o uso das

profissionais do setor elétrico, foi constatado que,

novas tecnologias quando elas se apresentam.

quando perguntado sobre o tipo de automação de

subestação em sua empresa, temos:

Desde a década de 1980, as chamadas RTU

Em um trabalho desenvolvido pelos membros

ou UTR (Unidade Terminal Remota) são utilizadas para dotar o sistema de automação de subestação

• Não existe subestação com serviço digital: 0%;

de habilidades que aumentaram a capacidade da

• Existem sistemas digitais, mas nenhum baseado

automação desses sistemas, inclusive interligando

na norma IEC 61850: 16%;

os relés de proteção com o sistema supervisório.

• Existem de um a dez sistemas digitais, baseados

Inicialmente possibilitaram o monitoramento e controle

na norma IEC 61850: 42%;

simples produzindo uma automação lenta, e depois

• Existem mais de dez sistemas digitais, baseados

a integração dos dispositivos de controle e proteção

na norma IEC 61850: 42%.

com o uso de lógicas entre esses dispositivos.

Com a utilização dos relés microprocessados

Além da nova tecnologia e dos dispositivos

e da comunicação como base desses sistemas,

disponíveis no mercado, é imperativo pensarmos na

o desenvolvimento dos Dispositivos Eletrônicos

formação dos profissionais, técnicos e gerenciais,

Inteligentes (IED) e a consolidação das aplicações

e nas estruturas organizacionais das empresas

com a norma IEC 61850, nota-se que:

brasileiras.



112

Energia com qualidade

O Setor Elétrico / Julho de 2016

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Aspectos de operação e premissas de filtros de harmônicas em aplicações industriais – Parte 1 desde que cumpridas algumas premissas,

Introdução e definições O uso de filtros de harmônicas em

a) Filtro passivo

como períodos de variação de carga, perfil

instalações elétricas tem por objetivo adequar

de reativos e outros. Filtros passivos são

os níveis de distorção de tensão a valores

e clássica para mitigação das harmônicas,

soluções

adequados para a operação das cargas

sendo composto por conjunto (ou conjuntos)

porém, sua aplicação encontra restrições nas

nos seus barramentos de alimentação.

de combinações de reatores e capacitores,

situações de:

Normalmente, as normas (IEEE 519, IEC

de forma que, quando sintonizados em

61000, ou módulo 8 do Prodist) preveem

frequências específicas, absorvem estas

- Baixo consumo de potência reativa pela

valores de distorção total de tensão (THDV

correntes

carga e alto fator de potência, acima de 95%,

ou DHTV) da ordem de 5% a 8% em casos

circulem pela fonte principal transformadores

por exemplo;

gerais (outros valores são também definidos

e outras, reduzindo, então, a distorção

- Operação dinâmica e variável da carga;

em função da aplicação, desde 3% em

harmônica

neste caso manobra estática pode ser

hospitais até 10% em fontes próprias, por

de alimentação das cargas. Esta solução,

estudada caso o item anterior não ocorra;

exemplo).

no entanto, deve considerar que, durante

- Inserção de transientes de manobra se

O curioso é que estas próprias cargas

a operação do filtro, energia reativa é

operados com dispositivos de manobra

com alto grau de tecnologia de informação

simultaneamente injetada no sistema de

mecânicos (elementos estáticos de manobra

embarcada e que são sensíveis à alimentação

forma que se obtenha compensação reativa

podem evitar esta situação).

distorcida são as que geram as correntes

simultaneamente à filtragem de algumas

harmônicas devido ao uso dos drivers como

componentes harmônicas (em geral 5as

acionamento dos motores. De uma forma

e/ou 7as). No caso em que não exista

b) Uso de reatores de entrada em inversores

geral, a distorção de tensão surge nas

necessidade de compensação reativa, há

O

instalações pela passagem das correntes

o risco de sobrecompensação, não sendo

frequência [4] aplicado em cargas industriais

harmônicas destas cargas (chamadas de

esta solução indicada. De uma forma geral,

controladas (Figura 1) considera uma ponte

não lineares) através das impedâncias dos

os filtros passivos podem absorver valores da

retificadora (com diversas tecnologias de

sistemas de alimentação (transformadores e

ordem de até 70% das correntes harmônicas,

semicondutores e controles) alimentando

O filtro passivo é a solução mais antiga

harmônicas,

de

tensão

impedindo

nos

que

barramentos

interessantes

circuito

típico

e

de

circuitos); a distorção de tensão é gerada pela circulação das correntes distorcidas através das impedâncias dos transformadores, cabos e impedâncias das distribuidoras. De forma a adequar o sistema em uma solução de convivência, foram desenvolvidas técnicas de mitigação destas harmônicas e as mais usuais são abaixo elencadas:

Soluções para mitigação das harmônicas em cargas industriais

Figura 1 – Circuito típico de inversor de frequência. Fonte: Senai.

econômicas,

inversor

de


113

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Figura 2 – Esquema de filtros em inversor de alimentação de motores. Fonte: Mitsubishi.

Figura 3 – Resultados decorrentes do uso de filtros (reatores) na entrada do inversor e link DC. Fonte: Danfoss.

um inversor controlado para alimentação da

• Quando a potencia de curto é elevada (maior

para atendimento a valores adequados de

carga final.

do que dez vezes o equivalente de inversores

distorção de tensão. Caso não seja possível

O uso de reatores na entrada dos

instalados). Este item está relacionado a

a aplicação dos filtros passivos descritos no

inversores [7], como apresentado e apontado

proteção adicional de curto circuito, pois os

item “a”, existirá a opção de aplicação dos

na Figura 2, possui como principal aplicação

reatores de entrada com 3% ou 5% limitam

filtros ativos.

a redução das correntes harmônicas de

estas correntes de curto na entrada dos

efetuam importantes funções de regulação

alimentação do conversor. A Figura 3

inversores;

de tensão (controle do “ripple” em DC) e têm

apresenta os resultados decorrentes da

• Na mitigação das distorções harmônicas

influências no controle da energia entregue à

inserção dos reatores na entrada dos

como já considerado.

carga mesmo em sistemas mais sofisticados

inversores.

Os capacitores do link DC

de regeneração de potência quando a carga

O que se observa da avaliação da Figura

Note que, mesmo que os inversores

3 é a possibilidade de redução da distorção

estejam equipados com reatores de entrada

total de corrente [5] para valores de até

e links DC (não abordaremos aqui os

40%; desde que equipados com reatores de

reatores de saída, que são aplicáveis em

entrada.

casos específicos), os níveis de distorção

Conforme [1], reatores na entrada dos

de corrente (no caso ilustrado da ordem de

inversores são aplicáveis também para uma

40% de THDI) podem não ser aceitáveis

das situações:

em função da potência de curto-circuito dos barramentos de baixa tensão e distorções

• Alimentação dos inversores (ou sistema

de tensão acima das esperadas podem

elétrico) que estejam sujeitos a distúrbios

ocorrer. Portanto, quanto mais se aplicam

como surtos, “spikes” (pulsos ou picos) ou

cargas aos transformadores ou outras fontes,

transientes;

o sistema necessitará de filtro adicional

e o conversor possuem esta característica.

Referências:

[1] Lenze – AC tech- When to Use a Line or Load Reactor- Protecting the Drive or the Motor; [2]S. M. Deckmann e J. A. Pomilio Condicionamento de Energia Elétrica e Dispositivos FACTS; [3] Danfoss- Instruções de Utilização VLTR Active Filter AAF006; [4] SENAI – Escola Senai “Mariano Ferraz” conversores de frequência – apostila; [5] – Danfoss – Apresentação sobre harmônicas; [6] – Starosta,J. – Apresentação – distorções harmônicas; [7] - Mitsubishi inverter – option catalog.


114

Instalações Ex

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).

Novos requisitos para classificação de áreas contendo poeiras combustíveis – Parte 1

Áreas industriais que apresentem o risco de

Os exemplos de classificação de áreas

possuir atmosferas explosivas devido à presença

apresentados nesta Norma são baseados em que

22. Estas definições estavam anteriormente incluídas

de poeiras combustíveis necessitam passar por

um sistema efetivo de limpeza tenha sido implantado

no corpo da norma e foram agora realocadas para a

avaliações de risco de forma a determinar as

nas instalações industriais, de forma a evitar o

seção “Termos e definições”;

extensões e as características das misturas destas

acúmulo de camadas de poeiras combustíveis.

• Incluído parágrafo sobre camadas de poeiras que

poeiras que podem estar presentes nas instalações

Nas plantas e instalações onde um efetivo sistema

podem dar origem a nuvens de poeiras;

de processo. Estas áreas de risco, que apresentam a

de limpeza não estiver presente, a classificação de

• Incluída uma nova seção contendo requisitos sobre

possibilidade de presença de atmosferas explosivas,

áreas inclui a possível formação de uma atmosfera

as competências pessoais das pessoas envolvidas

são denominadas áreas classificadas.

explosiva decorrente das camadas de poeiras.

com a classificação de áreas, com referência à

Unidade de Competência Ex 002, indicada no

Tais instalações industriais requerem a instalação

Os princípios desta norma podem ser seguidos

de equipamentos elétricos, de instrumentação, de

quando fibras combustíveis ou materiais particulados

Documento Operacional IECEx OD 504;

automação, de telecomunicações ou mecânicos

puderem também causar um risco. Esta norma é

• Incluída a indicação do EPL requerido dos

com

proteção

destinada a ser aplicada quando houver o risco

equipamentos “Ex” a serem instalados na lista de

(denominados tipos de proteção “Ex”) que os

devido à presença de atmosferas explosivas de

documentação de classificação de áreas;

tornem incapazes de se tornar uma fonte de ignição

poeiras em forma de nuvem ou camadas de poeiras

• Incluída “Nota” de alerta sobre a possibilidade de

para uma atmosfera explosiva que possa estar

combustíveis sob condições atmosféricas normais.

variação dos dados publicados das características

presente no ambiente. Este tipo de instalações

De forma similar à ABNT NBR IEC 60079-10-1

das poeiras combustíveis em função da variação da

requer também a aplicação de procedimentos

(Classificação de áreas contendo gases inflamáveis),

granulometria e do teor de umidade.

específicos de projeto, montagem, inspeção,

esta norma não leva em consideração os efeitos

manutenção, reparos e de auditorias, de forma a

dos danos decorrentes após um incêndio ou uma

garantir a segurança ao longo do ciclo total de vida.

explosão, resultantes de falhas catastróficas.

Subcomitê SC-31 do Cobei, responsável pela

características

especiais

de

A Comissão de Estudo CE 03:031.06 do

Dentre as principais alterações técnicas que

elaboração desta norma técnica brasileira idêntica,

são misturas, com o ar, de substâncias explosivas,

foram incorporadas nesta nova edição 2016 da

acompanhou todo o processo de atualização,

tais como partículas ou poeiras de soja, milho,

ABNT NBR IEC 60079-10-2 em relação à edição

comentários,

trigo, cevada, cacau, algodão, poeiras metálicas,

anterior publicada em 2013, podem ser citadas as

publicação da respectiva norma internacional IEC

poeiras de carvão, poeiras de produtos químicos, de

seguintes:

60079-10-2 Ed. 2.0.

Atmosferas explosivas de poeiras combustíveis

fertilizantes ou adubos e centenas de outros tipos de

revisão,

votação,

aprovação

e

As normas técnicas brasileiras da série ABNT

poeiras combustíveis. Estes tipos de poeiras podem

• Incluída a definição de “formação contínua de uma

NBR IEC 60079 elaboradas pelas Comissões de

ser encontrados em diversos tipos de indústrias,

nuvem de poeira”;

Estudo do Subcomitê SC-31 do Cobei são idênticas

tais como indústria alimentícia, armazéns e silos de

• Incluídas a densidade e a concentração da nuvem

em conteúdo técnico, estrutura e redação, sem

armazenamento de grãos ou farelos e áreas portuárias.

como fatores a serem considerados para uma

liberação;

Foi publicada pela ABNT, em 21/06/2016, uma

nova revisão da norma ABNT NBR IEC 60079-10-

2: Classificação de áreas - Atmosferas de poeiras

(Equipment

Alteração no texto para indicar que o EPL

combustíveis. Esta parte da Série ABNT NBR IEC

equipamentos “Ex” a serem instalados podem ser

60079 está relacionada com a identificação e a

indicados nos documentos de classificação de

classificação de áreas onde atmosferas de poeiras

áreas;

explosivas e camadas de poeiras combustíveis

• Incluída referência à ISO/IEC 80079-20-2 (Material

estejam presentes, de forma a permitir uma adequada

characteristics – Combustible dusts test methods),

avaliação das fontes de ignição que possam estar

publicada pela IEC em 02/2016;

presentes em tais áreas.

• Incluídas as definições de Zona 20, Zona 21 e Zona

Protection

Level)

requerido

dos


desvios técnicos nacionais em relação às respectivas normas internacionais da IEC. Esta política de normalização tem por objetivo harmonizar as normas nacionais com a normalização internacional, de forma a padronizar os procedimentos de projeto, fabricação, ensaios, marcação, avaliação da conformidade, instalação,

inspeção,

manutenção,

reparos,

recuperação de equipamentos e competências pessoais “Ex”.

Ações como estas contribuem para a integração

dos fabricantes, laboratórios de ensaios, empresas usuárias, organismos brasileiros de certificação de produtos e de pessoas e provedores de treinamentos com o mercado e a comunidade internacional “Ex”, bem como para a elevação dos níveis de segurança, saúde, meio ambiente, avaliação de risco, ensaios, qualidade, desempenho, confiabilidade, procedimentos de execução de serviços e competências pessoais relacionados com as instalações nacionais “Ex”.

Em se tratando de classificação de áreas, o

conceito de Zonas é aplicado a áreas classificadas, com base na frequência e duração da ocorrência de uma atmosfera explosiva. As atmosferas explosivas podem ser formadas devido tanto à presença de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis. No caso de atmosferas explosivas de poeiras combustíveis, as Zonas são classificadas com base na frequência de presença de uma atmosfera explosivas da seguinte forma, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10-2: Zona 20: Área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, está presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente Zona 21: Área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, pode estar presente eventualmente em condições normais de operação Zona 22: Área na qual não se espera que ocorra uma atmosfera explosiva em operação normal na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo.


116

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Por Isac Roizenblatt *

Como substituir lâmpadas fluorescentes tubulares por tubulares LED lâmpadas

O sistema com conexão elétrica nas

A referência ao porta-lâmpadas de

fluorescentes tubulares pelas tubulares de

duas extremidades mostra-se inapropriado

qualidade é necessária, pois os porta-

Led em instalações antigas pode não ser

por oferecer maior risco de choque elétrico

lâmpadas de pressão existentes no mercado

uma tarefa das mais fáceis para leigos e até

e maior custo na luminária. Quando uma das

exercem o contato mecânico e elétrico por

mesmo para os iniciados, já que, atualmente,

extremidades é inserida no porta-lâmpada, a

apenas um ponto diminuto, o que, muitas

no mercado são encontrados vários sistemas

outra está energizada e causa risco de choque.

vezes, devido à falta de alinhamento com

de substituição.

O maior custo é derivado de fiação mais

ambos os contatos das lâmpadas, causa

comprida para atingir as duas extremidades.

centelhamento que provoca um ponto de

Substituir

as

tradicionais

Há a substituição direta, que aproveita

calor excessivo e curto-circuito, colocando

o reator existente com conexão elétrica em ambas as extremidades; a substituição

As vantagens

em risco a instalação. O melhor é a utilização

com lâmpadas Led tubulares e conexão

de porta-lâmpadas com contatos laterais nos

elétrica em ambas as extremidades utilizando

extremidade oferece como vantagens:

O sistema com conexão elétrica em uma

pinos e rotores de travamento.

controladores de luz (drivers) externos ou

O sistema ideal é também quando a

internos; e ainda a substituição com lâmpadas

• Menor risco de choque;

lâmpada Led tubular é compatível com o

Led tubulares e conexão em uma extremidade

• Facilidade na conexão elétrica;

sistema ótico da luminária. Estão disponíveis

utilizando

• Redução no custo;

no mercado lâmpadas tubulares Led com

externos ou internos.

• Aproveitamento dos porta-lâmpadas exis­ten­

emissão luminosa para todos os lados, ou

tes, e, por último;

seja, 360 graus. Há lâmpadas com emissão

tem causado muitos problemas no mercado,

• Possibilita futuro barateamento de um dos

em ângulos menores como, por exemplo,

a Associação Brasileira da Indústria de

porta-lâmpadas.

120 graus, além de outras aberturas e que,

controladores

de

luz

(drivers)

Como a existência desses vários sistemas

portanto, solicitam sistemas óticos próprios

Iluminação (Abilux), por meio da sua Setorial de Lâmpadas, recomenda que se adote um

Levando-se

os

para uma distribuição de luz adequada e

único sistema com o objetivo de reduzir os

argumentos acima expostos, as recomen­

eventualmente não compatível com o sistema

problemas. Ao adotar esta medida, o Brasil

dações da Abilux são para que:

ótico pré-existente próprio para lâmpadas

em

consideração

tubulares fluorescentes.

está seguindo o mesmo caminho trilhado por muitos países ao redor do mundo.

• Haja uma convergência gradativa para as

Estão surgindo outros sistemas de

lâmpadas Led tubulares com conexão elétrica

lâmpadas lineares Led com conexões elétrica

para apenas uma das extremidades por

e mecânica diferentes do usual e cuidados

Há vantagens e desvantagens em todos

os sistemas.

fabricantes, importadores e mercado;

devem ser tomados para que possa haver

As desvantagens

• Textos e esquemas de ligação devem ser

a intercambialidade e a interoperabilidade

O sistema de substituição direta pode

claros e didáticos nos sites, documentações,

de sistemas sem riscos à segurança e à

ser inapropriado ou menos apropriado e

embalagens ou mesmo nas lâmpadas;

economia dos consumidores.

antieconômico por utilizar equipamento auxiliar

• Utilizar porta-lâmpadas de qualidade;

A

desenvolvido para outro tipo de lâmpada.

• No caso de controladores de luz (drivers)

normalização da recomendação, bem como

Pode se considerar que o sistema de

externos deve se verificar sua compatibilidade

informar aos órgãos de governo visando

substituição direta é um “quebra galho” para o

com as lâmpadas;

uma padronização pelo país da conexão por

aproveitamento do reator existente na instalação

• No caso da utilização de reguladores de luz

apenas uma das extremidades nas lâmpadas

e que futuramente pode resultar em confusão

(dimmers) deve se verificar sua compatibilidade

Led tubulares.

na hora da troca de uma nova troca em que o

com os drivers;

instalador tenha em mãos uma lâmpada com

• As luminárias devem indicar o lado onde o

*Isac Roizenblatt é diretor técnico da Associação

conexão em apenas uma extremidade.

porta-lâmpadas recebe energia.

Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).

Abilux

buscará

trabalhar

a



118

Ponto de vista

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Alternativas para gestão e redução dos custos de energia

Eficiência energética

de atuação, possui essas preocupações

e a previsão de que as tarifas continuem altas

Muito se fala sobre eficiência energética

no dia-a-dia. Entender o contexto atual do

têm levado os grandes consumidores, em que

e como pequenas mudanças em processos

mercado livre, os riscos financeiros e de

a eletricidade se caracteriza como componente

podem influenciar na conta de energia no

mercado e as perspectivas de preços de

estratégico em suas atividades, a buscarem

fim do mês. Mas, quais são as experiências

curto e longo prazos são alguns dos pontos

alternativas e a retomarem projetos voltados

de sucesso em eficiência energética? Como

principais para o planejamento energético

à gestão eficiente e à redução dos custos de

mensurar os resultados já obtidos? Qual deve

das empresas.

energia em suas atividades.

ser o passo a passo para a implementação de

Analisar a viabilidade econômica, os

Nesse cenário, os responsáveis pela

um projeto desse nível de complexidade? O

custos de implantação e o retorno sobre o

gestão de energia e utilidades nas indústrias de

grande desafio para os gestores de energia,

investimento são importantes regras para

diferentes portes e em grandes estabelecimentos

quando o assunto é eficiência energética,

a escolha de quaisquer das alternativas

comerciais têm tido um grande desafio na

é realizar uma avaliação adequada dos

de redução de custos acima listadas. E,

definição e contratação de projetos que visem

processos e equipamentos que podem ser

certamente o momento de aumento das tarifas

minimizar o impacto desses aumentos. Opções

melhorados e montar um planejamento para

torna urgente essa análise e decisão, para

como autoprodução, eficiência energética,

implementação dessas alterações. A tríade

garantir a competitividade do negócio e de

cogeração de energia, migração para o

avaliação, implementação e análise dos

seus produtos.

mercado livre, entre outros, voltam à avaliação

resultados deve ser uma das prioridades para

dos executivos e se tornam alternativas viáveis

projetos de eficiência energética.

Os constantes aumentos da energia elétrica

atualmente.

Os desafios para viabilizar esses projetos

Geração de energia própria

são indagações frequentes de gestores de

indústrias, shoppings centers, supermercados,

alternativa bastante procurada por consumidores

universidades, empresas de varejo, entre outros

de energia de diferentes portes que buscam

grandes consumidores de energia. Algumas das

maior segurança no abastecimento e redução

preocupações e alternativas viáveis para redução

com os custos de energia. As possibilidades de

*Fernando Umbria é consultor em energia

dos custos com energia elétrica estão a seguir.

projetos hoje são muitas e vão desde projetos

elétrica pela LPS Consultoria Energética e

A autoprodução de energia tem sido uma

menores de microgeração de energia solar até

mestre em Engenharia pela Universidade

Gestão de preços e tarifas

projetos de maior porte de geração distribuída.

Federal do Paraná.

No atual contexto regulatório e econômico,

Os principais desafios para os gestores de

é necessário entender ainda mais os fatores

energia são: a viabilidade econômico-financeira

que influenciam a volatilidade dos preços e o

do projeto e as mudanças na regulamentação

aumento das tarifas. Hidrologia desfavorável,

direcionadas a esses empreendimentos.

definições regulatórias e estruturais no setor elétrico e os aumentos dos custos de geração

Mercado livre de energia

de energia são alguns desses fatores. Um

correto planejamento e uma gestão dos riscos

mercado livre? Quais os riscos do mercado

Davi Faria é diretor da VIEX Americas e gestor

inerentes ao setor certamente trará ganhos para

cativo e livre? O consumidor de energia,

de eventos nacionais e internacionais nas áreas

o negócio.

independentemente de seu porte e setor

de energia, infraestrutura e meio ambiente

É um bom momento para migrar para o



120

Agenda

O Setor Elétrico / Julho de 2016

30 de agosto a 1º de setembro Descrição

Informações

Desenvolvido e ministrado pelo Departamento de Redes Elétricas do Cepel, o curso Fluxo de Potência (Flupot) tem como intuito primordial capacitar os alunos no uso das principais funções do programa Flupot. Compõem o programa do curso os seguintes temas: objetivo da otimização em programação não linear; modelagem e metodologia do Fluxo de Potência Ótimo (FPO); interface do programa Flupot; e exemplo de aplicação Anarede x Flupot. O curso é composto por aulas teóricas e práticas, com um computador para cada dois alunos.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 2598-6100 cursos-dre@cepel.br

Cursos

12 de setembro

Proteção e seletividade em sistemas elétricos industriais

Descrição

Informações

Voltado para engenheiros e técnicos que atuam em projeto, consultoria, manutenção e operação de sistemas elétricos, o curso tem como principal objetivo fornecer importantes conhecimentos sobre práticas e cálculos de faltas (curto-circuito), trifásicas, bifásicas, fase-terra, e por arco. Além disso, pretende que os participantes entendam os fundamentos de TCs, TPs, bobinas de Rogowski e dos principais dispositivos de proteção, assim como coordenar e tornar seletivos disjuntores, fusíveis, relés de proteção, etc.

Local: Barueri (SP) Contato: (11) 3579-8768 treinamentos@engepower.com

13 a 15 de setembro

Interpretação de oscilogramas de relés digitais

Descrição

Informações

Os alunos que participarem deste curso serão apresentados à teoria e aos conceitos necessários para a interpretação de oscilogramas de anormalidades e distúrbios que afetam a operação de sistemas elétricos, tais como curto-circuito, sobretensões, subfrequências, ferrorressonância, energização de transformador (inrush), sobrexcitação de geradores e outros. O curso é direcionado a engenheiros, tecnólogos e técnicos de empresas concessionárias de serviços de eletricidade e de indústrias, com noções de proteção de sistemas elétricos.

Local: Fortaleza (CE) Contato: (19) 3515-2060 universidade_br@selinc.com

28 a 30 de setembro

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção

Descrição

Informações

Transmitir técnicas que possibilitem aos participantes projetarem adequadamente ou participarem mais efetivamente de projetos, construções e manutenções de sistemas de aterramento. Este é o objetivo do curso voltado para engenheiros, técnicos demais profissionais ligados a estudos, projetos, construção e manutenção de sistemas de aterramento.

Local: Belo Horizonte Contato: (11) 2344-1722 cursos@abnt.org.br

13 e 14 de setembro

Conferência de Pequenas Centrais Hidrelétricas, Mercado e Meio Ambiente

Descrição

Informações

Trata-se de um ambiente que fomenta o debate dos principais aspectos relacionados às Pequenas Centras Hidrelétricas (PCHs), abordando desde aspectos legais e institucionais até análises econômicas, passando por temas, como tecnologia e meio ambiente. Participarão da 10ª edição da conferência os principais profissionais do setor e representantes do governo, das ONGs e do setor privado O público-alvo do evento são as distribuidoras, geradoras, pesquisadores e docentes.

Local: Itajubá (MG) Contato: (35) 3629-1735 comunicacao@cerpch.org.br

20 a 22 de setembro

Eventos

Fluxo de potência

Seminário internacional de Energia Nuclear (SIEN)

Descrição

Informações

Entre os temas que serão debatidos nos painéis e palestras realizados no SIEN, destaque para a Política Nuclear do país; os desafios para o desenvolvimento do setor no Brasil e no mundo; as novas tecnologias e soluções voltadas à operação e segurança das usinas nucleares; e os diversos usos da radiação para fins pacíficos. O evento tem como foco empresas brasileiras e internacionais, autoridades do governo, agências internacionais, técnicos e gestores da cadeia industrial do setor, entre outros.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 2262-9401 eventos@planejabrasil.com.br

21 a 24 de setembro

Eletron

Descrição

Informações

Realizada em conjunto com a Feira Industrial Metal Mecânica do Paraná (Expomac), a Feira Brasileira da Indústria Elétrica, Eletrônica e Automação Industrial (Eletron) é considerada um importante canal de comunicação entre o setor fabril e seus consumidores, habilitando-se para a prospecção e geração de negócios, troca de informações e capacitação profissional. O evento chega em 2016 a sua 17ª edição.

Local: Pinhais (PR) Contato: (41) 3075-1100 diretriz@diretriz.com.br

28 de setembro

Seminário de Atualização Tecnológica (SAT)

Descrição

Informações

Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais (Abrasip-MG), o XIII Seminário de Atualização Tecnológica (SAT) é um encontro constituído por palestras técnicas nas áreas de sistemas hidrossanitários e elétricos. Com o tema “Inovações tecnológicas em sistemas prediais”, a edição deste ano tem o objetivo de fomentar o debate em torno das transformações pelas quais vem passando o mercado e suas implicações nas edificações. A programação foca no aumento da produtividade e eficácia em todos os processos e conta com apresentação de casos de sucessos nessas áreas.

Local: Belo Horizonte (MG) Contato: www.abrasipmg.com.br



122

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BRVal 89 (21) 3812-3100 vendas@brval.com.br www.brval.com.br

FLIR Brasil 107 (15) 3238-8075 flir@flir.com.br www.flir.com.br

Cablena 115 (11) 3587-9590 vendas@cablena.com.br www.cablena.com.br

General Cable 61 (11) 3457-0300 vendas@generalcablebrasil.com www.generalcablebrasil.com

Cinase 49 www.cinase.com.br/2016

Gimi Pogliano 15 (11) 4752-9900 www.gimipogliano.com.br

O Setor Elétrico / Julho de 2016

Intelli 43 (16) 3820-1614 ricardo@intelli.com.br www.grupointelli.com.br Itaim Iluminação 2ª capa e 3 (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br Itaipu Transformadores 75 (16) 3263-9400 comercial@itaiputransformadores.com.br www.itaiputransformadores.com.br 9

Kian Brasil (21) 2702-4575 sac@kianbrasil.com.br www.kianbrasil.com.br KRC 32 (11) 4543-6034 comercial@krcequipamentos.com.br www.krcequipamentos.com.br 70

Maccomevap (21) 2687-0070 comercial@maccomevap.com.br www.maccomevap.com.br Megabarre 5 (11) 4525-6700 vendas@megabarre.com.br www.megabarre.com.br

Novemp Fascículos, 76 e 77 (11) 4093-5300 vendas@novemp.com.br www.novemp.com.br Omicron 111 info.latam@omicronenergy.com www.omicronenergy.com/maquinas Palmetal 95 (21) 2481-6453 palmetal@palmetal.com.br www.palmetal.com.br Paratec 71 (11) 3641-9063 vendas@paratec.com.br www.paratec.com.br Patola 101 (11) 2193-7500 vendas@patola.com.br www.patola.com.br PCE Engenharia 97 (55) 3375-5600 comercial@pce-eng.com.br www.pce-eng.com.br Polar Macaé 8 (22) 2105-7777 vendas@polarmacae.com.br www.polarmacae.com.br Poleoduto 13 (11) 2413-1200 poleoduto@poleoduto.com.br www.poleoduto.com.br

23

Renetec (11) 4991-1999 vendas@renetec.com.br www.renetec.com.br 31

Rittal (11) 3622-2377 info@rittal.com.br www.rittal.com.br Sarel 80 (11) 4072-1722 sarel@sarel.com.br www.sarel.com.br Sassi Medidores 117 (11) 4138-5122 sassi@sassitransformadores.com.br www.sassitransformadores.com.br SEL 85 (19) 3515-2000 www.selinc.com.br Sec Power 91 (11) 5541-5120 www.secpower.com.br 119

Sendi www.sendi.org.br THS 79 (11) 5666-5550 vendas@fuses.com.br www.fuses.com.br

ICE Cabos Especiais 12 (11) 4677-3132 www.icecabos.com.br

Melfex 110 (11) 4072-1933 contato@melfex.com.br www.melfex.com.br

Chint (11) 3266-7654 lywei@chint.com www.chint.com

Ilumatic 37 (11) 2149-0299 ilumatic@ilumatic.com.br www.ilumatic.com.br

Mon-Ter 55 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br

Clamper Fascículos e 105 (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicacao@clamper.com.br www.clamper.com.br

Induma 14 (47) 3411-0099 vendas1@induma.com.br www.induma.com.br

Nambei Fios e Cabos 41 (11) 5056-8900/ 0800 161819 vendas@nambei.com.br www.nambei.com.br

QT EQUIPAMENTOS/DUTOTEC 50 (51) 3470-6080 dutotec@dutotec.com.br www.dutotec.com.br

Ultrapower 6 (11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br

Cobrecom 11 (11) 2118-3200 cobrecom@cobrecom.com.br www.cobrecom.com.br

Instrumenti 69 (11) 5641-1105 vendas@instrumenti.com.br www.instrumenti.com.br

Nexans 3ª capa (11) 3048-0800 nexans.brazil@nexans.com www.nexans.com.br

RDI Bender 45 (11) 3602-6260 contato@rdibender.com.br www.rdibender.com.br

Unitron 18, 19 e 57 (11) 3931-4744 vendas@unitron.com.br www.unitron.com.br

Chardon Group 27 (11) 4033-2210 wvalentim@chardongroup.com.br www.chardongroup.com.br 33

Press Mat 35 (11) 4534-7878 contato@pressmat.com.br www.pressmat.com.br Protcontrol 16 (11) 2626-2453 www.protcontrol.com

Tigre Tubos e Conexões 17 (47) 3441-5000 / 0800 707 4700 teletigre@tigre.com.br www.tigre.com.br 81

Trael (65) 3611-6500 comercial@trael.com.br www.trael.com.br




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