Ano 12 - Edição 138 J u l h o d e 2 0 1 7
Setor de serviços em alta Pesquisa exclusiva revela que empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação encerraram 2016 com crescimento e projetam alta de 8% para 2017
Qualidade de energia A eficácia de compensadores de desequilíbrios a componentes passivos
Energia eólica: preenchimento de falhas para velocidade do vento
Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de circulação, pesquisa e eventos Marina Marques – marina@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação, pesquisa e eventos Bruna Leite – bruna@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Simone Pukar – simonepukar@atitudeeditorial.com.br Representantes Paraná / Santa Catarina Spala Marketing e Representações Gilberto Paulin - gilberto@spalamkt.com.br João Batista Silva - joao@spalamkt.com.br (41) 3027-5565 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira
Suplemento Renováveis 61 Energia eólica: pesquisadores analisam o desempenho de métodos de preenchimento de falhas para velocidade do vento sobre o Estado do Rio Grande do Norte.
10
Estado do Rio registra média de 25h sem energia elétrica em 2016; Proposta de marco legal para o setor elétrico
Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Daniel Bento, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Marcelo Paulino, Roberval Bulgarelli e Sérgio Roberto Santos. Colaboradores desta edição: Alan Rômulo Queiroz, Alexandre dos Santos, Bruno A. T. Iamamura, Carlos Alberto Sotille, Dênis W. Naressi, Eduardo César Senger, Hélio Sueta, João A. V. Junior, José Barbosa de Oliveira, José Carlos de Oliveira, José Roberto de Moraes, Juliana L. M. Iamamura, Juliano J. Bazzo, Lucas Tiago Oliveira, Luciene Queiroz, Luis Alberto Petorutti, Mateus D. Teixeira, Moniki Melo Ferreira, Paulo Sérgio Lúcio, Raquel Filiagi, Sidnei Ueda e Vinícius G. de Oliveira. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Shutterstock.com Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio
Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Rua Piracuama, 280, Sala 41 Cep: 05017-040 – Perdizes – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br
Painel de notícias em consulta pública; Projeto de iluminação a Led em posto de combustível; Cemig desenvolve rede que transmite energia e dados. Estas e outras notícias do setor elétrico brasileiro.
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Fascículos
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Aula prática – Qualidade da energia Avaliação da eficácia de compensadores de desequilíbrios a componentes passivos.
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Pesquisa – Mercado de engenharia, consultoria, instalação e manutenção Setor de serviços parece reagir melhor à crise econômica. Empresas admitem crescimento médio de 10% no ano passado e preveem alta também para este ano de 2017.
100
Espaço 5419 Sobre o risco zero em proteção contra descargas atmosféricas. Colunistas
102 104 105 106 108
Jobson Modena – Proteção contra raios
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Dicas de instalação
Daniel Bento – Redes subterrâneas Marcelo Paulino – Proteção, automação e controle José Starosta – Energia com qualidade Roberval Bulgarelli – Instalações Ex
Uma avaliação técnica a respeito do uso do TR-XLPE em cabos de média tensão.
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Ponto de vista Certificação de energia renovável.
Filiada à
3
Editorial
4
O Setor Elétrico / Julho de 2017
A engenharia e a crise A chamada de capa desta edição pode parecer apelativa para muitos dos nossos
julho (falaremos sobre ele na próxima edição), percebeu
leitores. Alguns projetistas poderiam questionar, com razão, a afirmação de que o setor de
a grande agitação dos profissionais – principalmente de
serviços na área de energia elétrica está em alta, especialmente, se o leitor em questão
projetos e instalação – que já estão trabalhando a pleno
atuar fortemente em projetos ligados diretamente à construção civil. Pois bem, antes que me
vapor e muitos participando da feira justamente para
crucifiquem, quero aproveitar este espaço não apenas para me defender, como também para
entender melhor o setor para iniciar suas atividades na
tentar analisar o outro lado da crise – o da criatividade.
área o quanto antes. Com os planos do governo para o
aumento da participação das fontes renováveis na matriz
Capa ed 138_FINAL.pdf
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7/18/17
8:21 PM
Ano 12 - Edição 138 J u l h o d e 2 0 1 7
Setor de serviços em alta Pesquisa exclusiva revela que empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação encerraram 2016
com diferentes nichos de mercados do setor elétrico brasileiro vêm registrando, há meses,
elétrica nacional e a realização dos leilões que todos os
com crescimento e projetam alta de 8% para 2017
O Setor Elétrico - Ano 12 - Edição 138 – Julho de 2017
Em primeiro lugar, devo explicar que as pesquisas setoriais que realizamos mensalmente
Qualidade de energia A eficácia de compensadores de desequilíbrios a componentes passivos
Energia eólica: preenchimento de falhas para velocidade do vento
Edição 138
previsões pessimistas das empresas e crescimentos (quando existem) muito aquém do
agentes estão esperando, a engenharia tem ainda muito
planejado por elas mesmas. O levantamento desta edição surpreendeu ao revelar que as
trabalho pela frente. Vale acrescentar que, na opinião
companhias de engenharia, consultoria, manutenção e instalação apresentaram crescimento
da Abinee, a área de distribuição também deve crescer em função dos investimentos em
médio de 10% em 2016 e esperam alta de 8% para este ano de 2017 – o que justifica
qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica.
a notícia da capa. No entanto, a mesma pesquisa nos diz que, segundo as empresas
participantes, a desaceleração da economia e a construção civil desaquecida são alguns dos
consumo voltar a aumentar para que haja mais demanda por energia elétrica e sustente a
principais freios ao desenvolvimento deste setor de serviços.
concretização dos projetos do setor que todos os agentes torcem para que saiam do papel.
Essas informações me fazem crer que o que vem sustentando a atividade da
Só estão faltando mesmo a indústria brasileira retomar a trilha do crescimento e o
Boa leitura!
engenharia – no que concerne aos serviços de projeto, instalação, manutenção e consultoria – é a necessidade/oportunidade que o país como um todo tem de encontrar maneiras de driblar a crise, fazendo mais com menos, seja por meio da manutenção preditiva e preventiva, seja tornando suas instalações mais eficientes com retrofit,
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automação, substituição de equipamentos ineficientes, entre outras medidas, que
P.S.: Nos encontramos em algum evento do setor dos próximos dias – Fiee, Simpase,
impactam diretamente a conta de energia no curto prazo. Em momentos de crise, não dá
CBQEE ou Brazil Windpower. Estaremos em todos!
para se dar ao luxo de ter surpresas no orçamento.
Redes sociais
Soma-se a estes argumentos o fato de que o mercado de fontes renováveis está muito
aquecido, especialmente o de geração distribuída com energia solar fotovoltaica. Quem participou do Brasil Solar Power, evento que aconteceu no Rio de Janeiro no início do mês de
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Revista O Setor Elétrico
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Coluna do consultor
O Setor Elétrico / Julho de 2017
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Traição e desenvolvimento. Isso pode, Arnaldo?
Na última coluna, rendíamos nossas homenagens às meninas da
famosa Rua General Câmara na nossa querida cidade de Santos (SP), isentando-as de responabilidades e, muito menos, de ser “seus filhos” a turma que se esconde em Brasília e que agora atrasa a nossa vida. Temos pela frente a FIEE, o CINASE, o CBQEE, o COBEE e tantas outras atividades deste nosso setor elétrico e ainda somos obrigados a ler e ouvir notícias sobre os ladrões de gravata.
A novidade do momento é a traição. Indignados, estes senhores
sentem-se traídos pelos seus antigos comparsas e, na medida em que, um a um, estes sujeitos são enjaulados pela Polícia Federal, observamos com boa surpresa a economia tentar manter o rumo; apesar deles.
Temas importantes para a nação estão na agenda aguardando
definição, mas a turma que compõe o congresso não tem credibilidade e nem isenção para fazer o trabalho de forma digna como mereceria. O que era pra ser uma reforma trabalhista e previdenciária deverá ser, pelo que tudo indica, mais uma troca de gentilezas, mantendo-se as benesses para todos os lados. Enquanto a sociedade organizada e produtiva carece de um campo livre para fazer negócios, tocando a bola e desenvolvendo o país, estes senhores buscam pelos seus objetivos lançando a bola aos seus pares em clara posição de impedimento, como o moleque da mala dos 500 mil correndo pela Rua Pamplona como o fazem os touros loucos na cidade de mesmo nome. Levanta a bandeira professor! Apita aí seu juiz! Impedido! Não! Foi penalty! O duro foi o presidente do time dizer que “a caravana passa”, esquecendo-se, contudo, de dizer o mais importante da história: “que os cães ladram”.
E assim segue o jogo e, a cada lance, uma nova cena. É fundamental e
parece claro que o time da sociedade organizada se mantenha em campo avaliando cada movimentação e novas estratégias dos adversários, até que o cartão vermelho seja finalmente mostrado pra estes caras e que possamos jogar o nosso jogo: aquele que merecemos e para o qual fomos treinados!
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Rio de Janeiro registra média de 25 horas sem energia em 2016 Firjan aponta que tempo sem fornecimento no Estado aumentou 10,2% desde 2011. A média nacional é de 16 horas de interrupção
Os municípios fluminenses ficaram
Goytacazes,
e
e industrial. Para melhorar o serviço
25 horas sem energia elétrica em 2016,
Petrópolis, na região Serrana, registraram
oferecido no Estado, a Federação das
o pior resultado dos últimos cinco anos.
mais de 30 horas de interrupção. O estudo,
Indústrias
É o que revela o estudo “Retrato da
elaborado com base em indicadores da
parte das distribuidoras, além de uma
Qualidade da Energia no Estado do
Agência Nacional de Energia Elétrica
modernização da regulação a partir de
Rio de Janeiro”, divulgado pelo Sistema
(Aneel), aponta ainda que, em média,
uma visão integrada de todo o setor. As
Firjan
comparação
os consumidores do Estado tiveram o
propostas
interrupção
fornecimento interrompido 13 vezes, um
Firjan
aumentou 10,2%. A média nacional é de
aumento de 11,1% em relação a 2011.
regulatório são a criação de indicadores
16 horas sem fornecimento. “Um cenário
Na análise geral, que considera tanto o
que mensurem as interrupções abaixo
assim afasta novos investidores e inibe
tempo sem energia como a quantidade de
de três minutos, a identificação das
qualquer iniciativa de expansão”, disse o
interrupções, a região do estado com o
classes
vice-presidente do Sistema Firjan, Carlos
pior nível de qualidade é a Serrana.
elétricos, o desenvolvimento de pacotes
Mariani Bittencourt.
De acordo com o Sistema Firjan, o
de fornecimento de energia elétrica com
com
recentemente. 2011,
o
tempo
Na de
no
Norte
Fluminense,
defende
investimentos
apresentadas
para
de
a
melhoria
consumo
por
pelo
Sistema
do
ambiente
nos
conjuntos
acesso à energia elétrica com qualidade,
qualidade e preço diferenciado para a
mais
segurança e a preços baixos é fundamental
indústria e o estímulo à expansão das
de 48 horas sem energia. Campos dos
para o desenvolvimento socioeconômico
redes inteligentes de energia.
A cidade de Angra dos Reis, no Sul
Fluminense,
por
exemplo,
ficou
Painel de mercado
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Leilões e aumento de encomendas deverão estimular segmento de GTD Para a Abinee, o setor de geração, transmissão e distribuição deverá crescer em torno de 4% em 2017 a
ganhem flexibilidade para oferecer novos
transmissão de energia elétrica, motivado
aplicação de recursos de automação e
serviços através da rede elétrica e o
principalmente pela realização de leilões
digitalização para o aprimoramento da
consumidor liberdade de escolher”, sustenta.
para novas linhas, deve impulsionar o
qualidade de rede com tecnologias smart
Ele alerta, entretanto, para a necessidade de
segmento de Geração, Transmissão e
grid”, pondera.
a revisão ser feita com cuidado e de forma
Distribuição (GTD) nos próximos anos. A
estruturada, a fim de evitar rupturas e riscos
previsão para 2017 é de um crescimento em
investimentos estão retraídos, em função da
ao sistema elétrico.
torno de 4%, avalia o novo diretor de GTD
ausência de leilões de energia. “Em geração,
da Abinee, Guilherme Mendonça.
os investimentos dependem mais fortemente
rigor no processo de leilões de concessões
“A demanda por transmissão ainda está
do crescimento da economia e do consumo
para evitar que ocorram episódios como
reprimida e precisará ser expandida por
de energia elétrica”, observa. O grande tema
o da Abengoa, em que os fornecedores
meio dos leilões. Além disso, devem ser
nesse segmento é o desenvolvimento da
de equipamentos sofreram sérias perdas
feitos grandes investimentos em reforços e
geração distribuída, que deverá ter cada vez
financeiras em razão da recuperação judicial
modernizações de instalações, que estão
mais espaço no sistema.
do grupo espanhol.
Novo modelo regulatório
brasileira acumula prejuízos de mais de
O aumento das encomendas na área de
regulatórias
também
vão
demandar
No segmento de geração, entretanto, os
Vale observar que a indústria elétrica
defasadas ou inadequadas tecnicamente”, afirma. Para
o
especialista,
a
área
de
crescer
em
Para Mendonça, é fundamental um maior
R$ 1 bilhão, sem perspectiva de solução, a
com perda de milhares de empregos. “É
função dos investimentos em qualidade do
importância da revisão do modelo do setor
fundamental que haja sensibilidade com a
serviço de fornecimento de energia elétrica,
elétrico, em andamento pelo governo federal.
questão e que se encaminhe uma solução
bem como redução de custos operacionais
“A revisão é importante porque possibilitará
definitiva e célere para mitigar os enormes
das distribuidoras através do aumento
novos negócios dentro do setor elétrico,
prejuízos da sociedade e da indústria”,
da
uma vez se espera que as concessionarias
defende.
distribuição
também
produtividade.
deve
“Novas
exigências
O
diretor
da
Abinee
defende
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Novo marco legal para o setor elétrico Proposta de aprimoramento regulatório do setor fica em consulta pública até o dia 4 de agosto
O Ministério de Minas e Energia (MME)
disponibilizou, no último dia 5 de julho, para consulta pública uma proposta de aprimoramento do marco legal do setor elétrico. Segundo o MME, a consulta visa receber contribuições para estruturação de medidas legais que viabilizem o futuro do setor elétrico com sustentabilidade a longo prazo. De acordo com a nota técnica, os aprimoramentos propostos podem ser divididos em quatro grupos: (i) Decisões que orientam a reforma e elementos de coesão, incluindo reforços explícitos
a
mecanismos
já
existentes
destinados a atuar como contrapartidas às alterações fundamentais do modelo – aqui a maioria dos dispositivos apresenta baixo grau de flexibilidade, normalmente com prazos de implementação pré-definidos, refletindo um pacote de intenções políticas perenes; (ii) Aumento da flexibilidade de aspectos do modelo do setor elétrico, permitindo gerenciamento dinâmico dos riscos sistêmicos e
comerciais,
sem
precipitar
escolhas
definitivas – ao contrário do item anterior, aqui são descritas medidas de destravamento do modelo, para as quais a flexibilidade infralegal é o atributo essencial, não obstante alguns elementos possuírem rigidez para garantir a coesão; (iii) Alocação adequada de custos entre os agentes – o que se reflete em medidas explícitas de correção de incentivos e racionalização de subsídios ou incentivos, com observância dos requisitos formais e legais, mitigando riscos judiciais por meio do instrumento legal e esclarecendo regras de enquadramento; e (iv) Medidas de sustentabilidade, que incluem propostas de desjudicialização e distribuição da renda dos ativos do setor.
A nota técnica está disponível para consulta
no site do MME – www.mme.gov.br.
Painel de produtos
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.
Quadro de tomadas para canteiros de obras https://loja.engerey.com.br/
Especializada em montagem de painéis elétricos, a curitibana Engerey acaba de lançar o Quadro
de Tomadas para Canteiros de Obras (QTCO), equipamento móvel e compacto para uso em instalações provisórias.
Em conformidade com as normas regulamentadoras NR 10, NR 12 e NR 18, o QTDC promete
qualidade e segurança às instalações, eliminando ligações provisórias mal feitas de equipamentos à rede elétrica. “Chega de Gambiarras” é o slogan criado pela fabricante para chamar a atenção dos profissionais com relação à importância da utilização deste tipo de produto.
Um dos diferenciais do produto é a mobilidade oferecida, tendo em vista que, por apresentar
tamanho compacto com peso médio de sete quilos, pode ser facilmente transportado e utilizado em diversos locais das obras. O quadro conta com três tomadas industriais e quatro tomadas padrão ABNT NBR 14136, sendo duas de 110 V e duas de 220 V.
O diretor da Engerey, o engenheiro Fábio Amaral, conta que o emprego de quadros de tomadas
Os equipamentos podem ser facilmente transportados e possuem alça de apoio.
diminui o risco de choques elétricos, de curtos-circuitos e de incêndios nos canteiros de obras. “Estes produtos evitam que fios fiquem dispersos nas construções gerando menos riscos de choques, queima de equipamentos e até acidentes mais graves. A proteção dos painéis acontece por disjuntores e, de modo opcional, por dispositivos de proteção contra fuga à terra (DRs), que, além de proteger a ligação de máquinas, protegem a vida”, explica.
Iluminação de emergência www.dni.com.br
Produzido pela Key West, empresa do Grupo DNI, o bloco de iluminação de emergência a Led DNI-6927 é
especialmente indicado para grandes áreas, condomínios, empresas, áreas agrícolas ou litorâneas.
Segundo a fabricante, por ser produzido em ABS, o equipamento não sofre oxidação e os Leds de
tecnologia SMD garantem boa luminosidade e durabilidade. O equipamento é bivolt e demanda duas lâmpadas de 5 W cada, oferecendo até 1.000 lúmens de fluxo luminoso na temperatura de cor de 6.000 K.
Cabos para energia solar
O novo DNI-6927é indicado para aplicações em grandes áreas, como condomínios, indústrias, áreas agrícolas e litorâneas.
www.generalcablebrasil.com
A General Cable entrou de vez no mercado de energias renováveis e oferece soluções completas (turn-key) para projetos de
geração solar fotovoltaica. A empresa fabrica todos os cabos utilizados nessas instalações, desde os que fazem a ligação entre os painéis solares até os que conectam a energia gerada à rede elétrica.
Os cabos Exzhellent Solar 1,8 kV CC são utilizados na interligação entre os painéis fotovoltaicos, entre os painéis e a caixa
de conexão, podendo também ser empregados entre as caixas de conexão e o inversor.
Os cabos Forex Solar 1,8 kV CC interligam as caixas de conexão aos inversores de corrente e os cabos Flexonax 0,6/ 1 kV
conectam os inversores em baixa tensão aos transformadores. Já os cabos de média tensão em alumínio ou cobre – Flexonax Wind 105-35 kV – são utilizados entre os transformadores e a subestação e, finalmente, os cabos de alumínio nu conectam a energia gerada ao Sistema Integrado Nacional (SIN) por meio das linhas aéreas de transmissão de energia elétrica.
Segundo a fabricante, os cabos possuem alto grau de confiabilidade devido à sua estabilidade térmica, resistência à
umidade e aos raios UV, suportando temperaturas elevadas. Cabos Exzhellent Solar interligam os painéis fotovoltaicos e são livres de halogênios.
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.
Iluminação a Led em posto de gasolina Tecnologia tem como objetivo reduzir o cabeamento acumulado (energia, telecom, internet, TV a cabo) nos postes, especialmente, nos grandes centros urbanos
Um posto de gasolina, em São Paulo (SP),
reduziu em 74% seu consumo de energia com retrofit de iluminação. O projeto consistiu na substituição de 20 luminárias com lâmpadas convencionais a vapor metálico, de 400 W de potência, por luminárias com Leds, de 120 W, o que permitiu que o consumo mensal passasse de 9.200 kW para 2.400 kW, uma redução na conta de luz de R$ 1.365,10 por mês. Ricardo Longarço, gerente comercial da
Celena,
empresa
responsável
pelo Projeto de retrofit de iluminação tem payback estimado de nove meses.
projeto luminotécnico, conta que foram instalados modelos de 5.700 K nas áreas de abastecimento, onde estão as bombas de
Ademais, o tempo de vida de 50 mil horas do
Como já vem com driver integrado, seu
combustíveis. “A necessidade de iluminação
Led contra 10 mil horas da metálica contribui
módulo é de fácil instalação e manutenção.
com temperatura de cor próxima à luz do
para reduzir o custo com manutenção.
sol transmite sensação de segurança aos
“Depois de 2.000 horas de uso, a lâmpada a
de nove meses, o estabelecimento que fica no
usuários do posto”, justifica.
vapor metálico perde cerca de 30% do fluxo
Jardim Prudência (SP), próximo ao aeroporto
Além da eficiência, outra vantagem
luminoso”, acrescenta Longarço.
de Congonhas, é o primeiro a ter experiência
da tecnologia utilizada é o acendimento
As lâmpadas a Led utilizadas são da marca
aprovada pelos proprietários que também
automático no caso de falta de energia,
Golden e contam com lentes prismáticas em
têm outros três postos e pretendem expandir
enquanto as lâmpadas a vapor metálico levam
policarbonato, que oferecem uniformidade
o investimento na tecnologia Led nas outras
até 15 minutos para reacendimento completo.
superior comparada à tecnologia tradicional.
unidades.
Com um retorno de investimento estimado
Cemig desenvolve rede experimental que transmite energia e dados Tecnologia tem como objetivo reduzir o cabeamento acumulado nos postes de energia, telefonia, internet e TV a cabo, especialmente, nos grandes centros urbanos A Cemig acaba de desenvolver uma rede
construção de redes da Cemig”, afirma Carlos
redução drástica na poluição visual dos postes
sinérgica experimental inédita com capacidade
Alexandre Meireles Nascimento, engenheiro de
atuais. Outra vantagem das redes sinérgicas
de transmissão simultânea de energia elétrica
tecnologia e normalização da Cemig e um dos
será o aumento da segurança operacional junto
e comunicação de dados em banda larga, que
desenvolvedores da tecnologia.
aos nossos clientes, pois qualquer defeito na
utiliza cabos condutores especiais integrados
rede será detectado e localizado à distância, na
que trazem fibras óticas em seu núcleo. A rede
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações
velocidade da luz”, afirma.
sinérgica, por meio de um projeto-piloto, já está
(CPqD) e conta com apoio da CemigTelecom
funcionando em escala real na UniverCemig, em
e da indústria nacional especializada (Furukawa,
pelo caráter inovador e, também, por ter envolvido
Sete Lagoas, na região metropolitana de Belo
Balestro e Workeletro). O projeto foi financiado
os vários interessados no desenvolvimento
Horizonte.
pelo programa de P&D Aneel e Fapemig e teve
dessa nova tecnologia. “O conceito de redes
investimentos de R$ 2 milhões.
sinérgicas é uma inovação que, no Brasil, se
UniverCemig já tem uma configuração muito
De acordo com o engenheiro Nascimento,
transformou em realidade graças a uma iniciativa
próxima
desejada
esse projeto vai trazer inúmeros benefícios para a
destinada a atender uma necessidade de
porque as nossas parceiras conseguiram
sociedade, como diminuição da poluição visual e
mercado e que contou com a união de esforços
desenvolver protótipos bem próximos de
maior segurança para os consumidores. “Teremos
de pesquisadores da Cemig e do CPqD e,
uma aplicação comercial. A etapa final será
mais uma nova forma de continuar a ofertar
também, da indústria nacional”, enfatiza Claudio
padronizar essa solução tecnológica nas
energia elétrica com canais em fibras óticas
Antonio Hortencio, pesquisador do CPqD que
áreas de engenharia, planejamento, projeto e
para as empresas de telecomunicações, com
participou do projeto.
“A
rede da
sinérgica solução
em
operação
industrial
na
A iniciativa é uma parceria com o Centro de
Para o CPqD, esse é um projeto importante
17
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Gerdau cria projeto para tornar unidades comerciais autossustentáveis em energia Empresa passa a gerar energia solar para consumo próprio e, com iniciativa piloto, garante créditos para utilização em suas plantas A Comercial Gerdau Montes Claros, em Minas Gerais, foi a unidade da Gerdau escolhida como piloto para um projeto de geração de energia limpa,
seguindo
uma
tendência
mundial em prol da sustentabilidade. O projeto Inova Solar foi criado a partir da realização de um Hackathon com fornecedores e de pesquisas de especialistas, que avaliaram o cenário brasileiro, o consumo energético das unidades comerciais da empresa e as oportunidades do mercado de energia. O modelo adotado foi o de instalação de placas de captação de energia solar para consumo próprio. Como a geração realizada
na
unidade
de
Montes
Claros é 8% superior à necessária na unidade, a energia excedente passa a ser redistribuída para a concessionária local e a Gerdau recebe o retorno em crédito para utilizar em outras plantas. O
modelo
deve
ser
replicado
nas unidades de Minas Gerais e, posteriormente, nas demais áreas de atuação da Gerdau no país, priorizando as localidades com alta radiação solar. “Essa iniciativa permite uma redução de custo por meio de uma fonte de energia limpa, segura e renovável. Além disso, traz aprendizado sobre um novo negócio”, comenta o diretor de Matérias-primas, Suprimentos e Energia da companhia, Fernando Pessanha.
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
Painel de empresas
A produção de Itaipu no primeiro semestre ficou na quarta melhor posição entre os 33 anos de operação da usina.
Itaipu fecha semestre com geração de 48,2 milhões de MWh Maior usina em produção de energia do mundo tem como meta colocar 2017 entre os melhores anos do seu ranking de geração A usina de Itaipu vem batendo recordes
confirmam que a usina operou em condições
Recorde mundial
atrás de recordes. Para este ano, o desafio
excepcionais no primeiro semestre. O
da binacional é colocar 2017 no ranking
“fator
por
os 100 milhões de MWh e estabeleceu
dos melhores anos de produção de energia
exemplo, que mede o percentual de água
um novo recorde mundial de produção
elétrica de sua história.
turbinável efetivamente transformado em
anual, com um total de 103.098.366
Nesses primeiros seis meses, Itaipu
energia elétrica, foi de 96,4%. Assim como
MWh. Foi a primeira usina do mundo a
gerou 48,2 milhões de MWh, energia
a produção do semestre, este indicador
quebrar essa barreira. A maior marca
suficiente, por exemplo, para suprir por
ficou também em quarto lugar no histórico
anterior
dez anos o consumo de energia elétrica de
da usina.
estabelecida em 2013, com 98.630.035
Curitiba (PR); por dois anos e oito meses
As
(são
MWh. O terceiro melhor ano operacional
a cidade do Rio de Janeiro; e por um ano e
20, no total, que garantem à Itaipu
da usina foi 2012, com a geração de
sete meses a cidade de São Paulo.
a
98.287.128 MWh.
de
capacidade
unidades
capacidade
operativa”,
geradoras
instalada
de
14
mil
No ano passado, a Itaipu ultrapassou
da
hidrelétrica
havia
sido
A produção desse primeiro semestre
megawatts) estiveram disponíveis, em
A Itaipu Binacional é líder mundial
ficou na quarta melhor posição entre os
média, 96,76% do tempo em todo o
em
33 anos de operação da usina. Foi inferior
semestre. A “indisponibilidade forçada”,
renovável, com mais de 2,4 bilhões de
apenas à geração de 2012, 2013 e 2016,
indicador
uma
MWh acumulados desde o início de sua
anos em que a usina quebrou recordes
unidade geradora, de forma imprevista,
operação, a partir de maio de 1984. Com
mundiais de produção de energia.
não pode ser utilizada por falha técnica
20 unidades geradoras e 14.000 MW
que
reflete
quando
produção
de
energia
limpa
e
ou humana, foi de apenas 0,15%, três
de potência instalada, fornece 17% da
Indicadores de desempenho
vezes menor que a meta estabelecida
energia consumida no Brasil e 76% no
pela própria empresa.
Paraguai.
Indicadores técnicos de desempenho
Painel de empresas
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O Setor Elétrico / Julho de 2017
SIL inaugura showroom em sua fábrica Espaço é dedicado à apresentação dos produtos instalados em conformidade com as normas para visitação de clientes e parceiros
No início de julho, a SIL Fios e Cabos
Elétricos abriu as portas de seu mais novo espaço, situado nas instalações da empresa em Guarulhos (SP): o Showroom SIL. A partir de agora, clientes e parceiros têm à disposição uma área técnica exclusiva e totalmente interativa com o objetivo de reforçar aos visitantes a importância de se ter uma instalação elétrica segura, bem-feita e de sempre se preocupar em utilizar materiais em conformidade com as normas técnicas vigentes.
O showroom é dividido em dois ambientes
voltados aos públicos de interesse. No espaço técnico é possível conhecer uma instalação elétrica completa de uma residência e
O showroom apresenta dicas de exposição dos produtos voltadas para os profissionais de pontos de vendas.
também assistir à apresentação de um teste
Packs, passando pelos rolos, carretéis,
de sobrecarga, que mostra a importância
encartelados até as bobinas – de modo a
temos investido muitos esforços nos últimos
de se utilizar fios e cabos elétricos de alta
aliar esta apresentação à maneira como
meses, aproximar ainda mais de nosso
qualidade e em concordância com as normas
podem e devem ser exibidos no chão de loja
convívio nossos clientes e parceiros. Hoje,
técnicas.
e no ponto de venda. A estratégia também
vamos até eles, mas, agora, queremos
leva em conta dicas de exposição dos
também que eles venham muito mais até nós”,
materiais de merchandising com o intuito de
declarou o gerente comercial e de marketing
aumentar o apelo para as vendas.
da Sil, Pedro Morelli.
Já
na
encontra-se
área exposta
denominada toda
a
“PDV”, linha
de
produtos da marca – desde os Pocket
“Queremos com esta novidade, a qual
ATERRAMENTO ELÉTRICO
22
Carlos Alberto Sotille e Luis Alberto Petorutti
Fascículos
Apoio
Capítulo VII – Medição da resistência de aterramento e dos potenciais de superfície – Parte 1 • Método da queda de potencial • Erros de medição • Limitações na aplicação do método
Ensaios em instalações elétricas industriais
28
Juliana Iamamura, Bruno Iamamura, João Junior e Mateus Teixeira Capítulo VII – Diagnósticos e ensaios elétricos em motores industriais • Manutenção preditiva • Medição da tensão de alimentação • Descargas parciais • Vibração
INTERNET DAS COISAS
38
Vinicius de Oliveira, Juliano Bazzo e Dênis Naressi Capítulo VII – Iluminação pública como habilitador das cidades inteligentes • Infraestrutura de iluminação pública como conectividade • Telegestão • Limitações das soluções atuais • Inovação tecnológica a serviço das cidades inteligentes
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
44
Alan Rômulo Queiroz, Eduardo César Senger e Luciene Queiroz Capítulo VII – Operações integradas – Parte 2 • Práticas existentes e futuras • Práticas tradicionais • Geração 1 • Geração 2 • Ganhos econômicos estimados
Apoio
Por Carlos Alberto Sotille e Luis Alberto Petorutti*
Aterramento elétrico
22
Capítulo VII Medição da resistência de aterramento e dos potenciais de superfície Parte 1
Quando da ocorrência de uma falta
potenciais perigos que possam ocorrer nas
medição e o seu escopo, seja ele voltado
para terra em uma instalação, as correntes
proximidades de sistemas de aterramento
ao estudo de fenômenos em frequência
dispersas pelo sistema de aterramento
ou em estruturas condutoras aterradas.
industrial ou de transitórios.
provocam o surgimento de diferenças de
São especificados também os requisitos
potencial entre pontos da superfície do
aplicáveis aos aparelhos destinados a
solo (tensão de passo), partes metálicas
medir a resistência de aterramento.
Método da queda de potencial
aterradas da instalação e o solo (tensão
A norma aborda os procedimentos para
de toque), circuitos que, de alguma forma
se avaliar sistemas interligados, onde haja
estejam ligados ao sistema de aterramento
interesse em se verificar o comportamento
O método da queda de potencial é
e pontos distantes da superfície do solo ou
do sistema de aterramento como um
recomendado para medição de resistência
outros sistemas de aterramento afastados
todo, envolvendo não só a malha, como
de aterramento através de equipamento
(por potencial transferido).
também os cabos para-raios de linha de
específico (terrômetro).
A medição no campo é o procedimento
transmissão, neutros de alimentadores,
O método consiste basicamente em
mais eficaz para a verificação dos valores
blindagem de cabos de potência isolados
fazer circular uma corrente através da
da resistência ôhmica do eletrodo de
e outros que, por ventura, a ela estejam
malha de aterramento sob ensaio por
aterramento e dos valores dos potenciais
ligados em condições operativas normais.
intermédio de um eletrodo auxiliar de
de passo e toque calculados em projeto,
Fascículo
Neste primeiro artigo trataremos da medição da resistência de aterramento.
De modo a manter a continuidade do
corrente e medir a tensão entre a malha
com
serviço, cada vez mais é necessário realizar
de aterramento e o terra de referência
finalidade de pesquisa, verificação de
medições com instalações energizadas.
(terra remoto) por meio de uma sonda ou
níveis de segurança em instalações antigas,
Esta situação tem mais importância quanto
eletrodo auxiliar de potencial, conforme
ou ainda, em ensaios de comissionamento
maior for o impacto da descontinuidade do
indicado na Figura 1, em que (l) é a
de instalações novas.
para
determinação
de
valores
serviço. A norma aborda as providências
corrente de ensaio, (S) o borne para a
A norma ABNT NBR 15749 - Medição
que devem ser adotadas para que seja
sonda ou eletrodo auxiliar de potencial,
de resistência de aterramento e dos
possível realizar as medições sob diversos
(H) o borne para o eletrodo auxiliar de
potenciais na superfície do solo apresenta
condicionantes, incluindo a escolha do
corrente e (E) o borne para a malha de
dois métodos de medição: método da
método de medição, os ruídos e tensões
aterramento sob medição.
queda de potencial e método da queda de
espúrias ou de desequilíbrio a que estão
Os eletrodos de corrente e de potencial
potencial com injeção de alta corrente.
sujeitas, os aspectos de segurança dos
são constituídos, cada um, de uma ou mais
profissionais,
operativos
hastes metálicas interligadas e cravadas
segurança que devem ser tomadas para
durante a medição, a possibilidade de
firmemente no solo, a fim de garantir a menor
diminuir o risco de acidentes relativos a
energização remota, a praticidade de
resistência de aterramento do conjunto.
São apresentadas as medidas de
os
cuidados
23
Apoio
Figura 1 – Método da queda de potencial.
No processo de medição, o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de uma direção pré-definida, a partir da periferia do sistema de aterramento sob ensaio, em intervalos regulares de medição igual a 5% da distância "d " (periferia do aterramento até o eletrodo de corrente), fazendo-se a leitura do valor da resistência em cada posição. Obtém-se, assim, a curva de resistência em função da distância conforme indicado na Figura 2.
Figura 2 – Curva característica da resistência de aterramento.
Observações: a) se o deslocamento do eletrodo de potencial (S) for coincidente com a direção e sentido do eletrodo de corrente (H), e este último estiver a uma distância satisfatória (maior que a zona de influência do sistema ensaiado (E)), é obtida uma curva semelhante à curva "a" da Figura 3;
Apoio
Aterramento elétrico
24
b) se o deslocamento do eletrodo de
afastamento (d) adequado entre (H)
localização adequada de (Sn). A Figura 4
potencial (S) for coincidente com a
e (E), teoricamente, o deslocamento
apresenta, para sistemas de aterramento
direção e sentido do eletrodo de corrente
do eletrodo potencial (S) no mesmo
pequenos, um gráfico relacionando p/d
(H) e este último estiver a uma distância
sentido do eletrodo de corrente (H)
(em valores percentuais) com h/d (sendo
insuficiente (menor que a zona de
apresenta, para um determinado ponto
h a profundidade da primeira camada
influência do sistema ensaiado (E)), é
(Sn), distante de (E) 61,8% da distância
do solo não homogêneo) para diversos
obtida uma curva semelhante à curva "b"
(d), o valor verdadeiro da resistência do
valores do coeficiente de reflexão (K),
da Figura 3;
sistema de aterramento sob ensaio.
dado pela relação entre a diferença e a
c)
para
minimizar
efeitos
de
Para solos não homogêneos e/ou
soma das resistividades da segunda (ρ2)
circuitos
de
sistemas de aterramento complexos,
e da primeira (ρ1) camadas do solo [ k =
corrente e potencial, ou ainda, se for a
toma-se muito difícil determinar a
(ρ2 - ρ1) / (ρ2 + ρ1)] .
acoplamento
entre
os os
única alternativa prática viável, caso o eletrodo de potencial (S) se deslocar na mesma direção e em sentido contrário ao eletrodo (H), para o outro lado do sistema sob ensaio (E), partindo do princípio de que o espaçamento entre (H) e (E) seja satisfatório, é obtida uma curva semelhante à curva "c" da Figura 3. O trecho horizontal (patamar) das curvas "a" e "c" da Figura 3 representa o valor da resistência de aterramento do sistema sob ensaio. Teoricamente, o valor da resistência de aterramento obtido com o eletrodo de potencial (S) deslocando-se em sentido contrário ao eletrodo (H) é ligeiramente menor que o real, conforme indica a
Figura 3 – Curvas típicas de resistência de aterramento em função das posições relativas dos eletrodos auxiliares de potencial e de corrente.
Figura 3. No método da queda de potencial, o eletrodo de corrente (H) deve estar a uma distância "d" da periferia do sistema de aterramento sob ensaio (E) de pelo menos três vezes a maior diagonal (d) deste sistema. No entanto, devem ser feitas verificações, mudando a posição
Fascículo
do eletrodo de potencial (S), 5% de “d” para a direita (S1) e para esquerda (S2) da posição inicial (S), para garantir que as medições estão sendo executadas sem sobreposição das áreas de influência do sistema de aterramento sob ensaio e o eletrodo de corrente. Não há sobreposição entre as áreas de influência se a porcentagem entre a diferença dos valores medidos com o eletrodo de potencial em (S1) e (S2) e o valor medido em (S) não ultrapassar 10%. Para um solo homogêneo, com sistemas de aterramento pequenos e
Figura 4 - Posição do eletrodo auxiliar de potencial para um solo de duas camadas
Apoio
25
Apoio
Aterramento elétrico
26
Erros de medição A fim de se evitar / minimizar
(não necessariamente senoidal);
medição deveria ser feita injetando-se
- Realizar os ensaios com uma frequência
correntes com frequências próximas de
diferente
60 Hz.
das
correntes
alternadas
alguns
parasitas presentes, circulando no solo,
Nos casos de subestações onde são
procedimentos devem ser adotados, tais
no sistema de aterramento sob ensaio
evidentes as limitações apresentadas
como:
ou nos circuitos de ensaio. Instrumentos
acima, existe a alternativa de se utilizar
que permitem variar a frequência da
como circuito de corrente uma linha de
de
tensão aplicada são particularmente
transmissão desenergizada que chegue à
corrente (H) deve ser tal que, ao
adequados para o caso; a utilização
instalação e, como circuito de potencial,
longo do caminhamento até o sistema
de filtros e/ou instrumentos de banda
um
de
estreita são também alternativas viáveis.
exemplo, telefônico), ou mesmo uma
erros
-
nos
A
valores
localização
aterramento
medidos
do
(E),
eletrodo
não
existam
condutores “elétricos” enterrados como, por exemplo, tubulações, contrapesos contínuos de linhas de transmissão, etc.;
de
comunicação
(por
outra linha de transmissão cuja rota seja
Limitações na aplicação do método
afastada do circuito de corrente. A segunda parte deste artigo a ser publicada na próxima edição tratará
- As medições devem ser executadas com os eletrodos de corrente e potencial
Em determinadas situações torna-se
do método de injeção de alta corrente,
alinhados e na mesma direção e sentido;
muito difícil ou mesmo impossível
o qual, em função dos níveis bem
- Devem-se afastar fisicamente os cabos
a
mais elevados de corrente injetada no
de interligação dos circuitos de corrente
de potencial. Entre estas situações,
sistema
e potencial, reduzindo o efeito de seu
destacam-se as seguintes:
a procedimentos para correção dos
aplicação
do
método
da
queda
de
aterramento,
associados
resultados, pode propiciar medições
acoplamento, notadamente quando se
Fascículo
circuito
tratar de medições de resistência de
- Nas instalações urbanas em regiões
bastante
aterramento com valores muito baixos,
densamente povoadas, frequentemente,
limitações inerentes ao método da queda
e particularmente envolvendo sistemas
é impossível lançar os circuitos de
de potencial.
de aterramento de grande porte, os quais
corrente e de potencial nas distâncias
Será tratada também da medição
exigem grandes comprimentos de cabos
necessárias para se fazer uma medição
dos potenciais de superfície (toque e
para a realização das medições;
confiável;
passo) importantíssima na avaliação e
- A corrente de ensaio é função da
-
resistência de aterramento do eletrodo
aterramento de sistemas de grande
de corrente. Eletrodos com poucas hastes
porte existe a necessidade de se estender
em paralelo ou em solos de resistividades
os circuitos de corrente e potencial
altas
correntes
a distâncias muito grandes, às vezes
baixas de ensaio incompatíveis com as
de vários quilômetros, o que dificulta
correntes indicadas pelos fabricantes
enormemente
dos instrumentos de medição, quando
aspecto importante é que estes sistemas
definem as precisões dos mesmos.
apresentam, usualmente, resistências de
Como regra prática, a resistência de
aterramento muito baixas (inferiores a
aterramento do eletrodo de corrente
1,0 Ω). Nestes casos, a incerteza quanto
usualmente deve ser inferior a 500 Ω,
aos resultados obtidos em decorrência de
devendo a relação entre a resistência de
vários fatores abordados (acoplamento,
aterramento do eletrodo de corrente e
impedâncias de circuito de ensaio,
a resistência do sistema de aterramento
sensibilidade do instrumento e outros)
sob ensaio não exceder 1000: 1, sendo
pode ser apreciável;
podem
propiciar
Na
medição
a
da
resistência
medição.
de
Outro
preferíveis relações abaixo de 100: 1; -
Potenciais galvânicos, polarização e
Além
disso,
em
sistemas
de
correntes contínuas parasitas podem
aterramento de grandes dimensões, a
interferir seriamente nas medições feitas
reatância pode ser significativa quando
com instrumentos de corrente contínua.
comparada com a resistência e, neste caso,
De modo geral, os instrumentos usados
é mais adequado analisar a impedância
devem operam em corrente alternada
(que é função da frequência), cuja
confiáveis,
superando
as
comprovação dos valores permissíveis de segurança.
*Carlos Alberto Sotille é engenheiro eletricista, mestre em Ciências pela Coppe/ UFRJ e pesquisador. Atualmente, é diretor técnico da Sota Consultoria e Projetos Ltda. e membro da CE-03:102 – Comissão de estudos “Segurança em aterramento elétrico de subestações C.A.”, do Cobei. Luis Alberto Pettoruti é engenheiro eletricista e eletrônico e pesquisador. Atualmente, é sócio fundador e diretor técnico da Megabras. É ainda membro da CE-03:102 – Comissão de estudos “Segurança em Aterramento elétrico de Subestações C.A.” do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações (Cobei). Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
27
Apoio
Fascículo
Ensaios em instalações elétricas industriais
28
Por Juliana L. M. Iamamura, Bruno A. T. Iamamura, João A. V. Junior e Mateus D. Teixeira*
Capítulo VII Diagnósticos e ensaios elétricos em motores industriais Motores elétricos representam até 70%
elétricos busca reconhecer o aparecimento
máquina. Se estiverem desequilibradas
do consumo de energia de algumas indústrias
de falhas em estágio inicial e identificar
ou abaixo dos valores nominais do motor,
no Brasil. Tal aspecto mostra a relevância
as máquinas que estão submetidas a
existe a possibilidade dessa rede elétrica
desse equipamento para o setor industrial
condições de operação estressante e que
levá-lo a um sobreaquecimento e redução
brasileiro, demandando preocupação com
possivelmente irão apresentar problemas,
da sua vida útil.
o correto dimensionamento, operação e
caso permaneçam operando sob tais
A redução da tensão de alimentação
manutenção de motores elétricos.
condições. Assim, essas inspeções regulares
nas três fases implica em uma redução da
visam a reduzir perdas com reparos e
corrente magnetizante e, por consequência,
paradas não programadas.
no fluxo magnético nas bobinas, o qual
Entretanto, não é isso que se observa quando adentramos uma instalação elétrica industrial típica brasileira. Problemas como
O aquecimento excessivo dos motores
tende a reduzir o torque. Todavia, a
sobrecarga, vibração, qualidade de energia e
de indução trifásicos está entre as principais
máquina deve fornecer o torque solicitado
má conservação são regras em diversos casos.
causas de falhas desse equipamento. O
pela carga e, para tanto, o motor de indução
Da mesma forma, os setores de operação e
fio esmaltado utilizado nas bobinas do
perde um pouco de velocidade e aumenta
produção de uma grande empresa imperam
estator degrada sua isolação elétrica
a corrente induzida no rotor, recompondo
sobre a área de manutenção, impedindo a
de forma acelerada quando submetido
o torque pelo aumento da corrente. Esse
realização de troca e manutenção coerente
a
aumento da corrente provoca o aumento
dos motores. Os resultados são altos custos
especificados
que
das perdas no estator e no rotor da máquina
de
manutenção,
queima
de
temperaturas pelo
acima
dos
fabricante,
limites o
motores,
favorece a formação de curto-circuito entre
e, por consequência, aquecimento e perda
problemas de aquecimento na instalação e
as espiras da máquina ou com o estator. Se
de eficiência.
elevada conta de energia elétrica.
as bobinas do motor ficarem regularmente
A sobretensão nas três fases de forma
de
submetidas a uma temperatura de dez graus
equilibrada não é tão preocupante no
motores, o presente artigo apresenta alguns
acima da especificada, sua vida útil reduz
aspecto de aquecimento como a redução
relevantes testes a serem executados no dia
pela metade. Dessa forma, na manutenção
da tensão. A corrente nas bobinas reduz,
a dia da manutenção industrial que podem
preditiva é de suma importância monitorar
mas as perdas no material ferromagnético
colaborar para a redução de queimas e
os aspectos elétricos que podem levar a
aumentam. Nessa condição de operação, a
consequente aumento de vida útil desses
máquina ao sobreaquecimento.
máquina não apresenta um aquecimento
Com
respeito
à
manutenção
equipamentos.
Manutenção preditiva
Medição da tensão de alimentação
excessivo, mas a elevação da tensão de forma expressiva pode comprometer a rigidez dielétrica do esmalte isolante do fio condutor.
Procedimentos para manutenção preditiva dos motores de indução trifásicos A manutenção preditiva dos motores
Um dos procedimentos em uma
A
tensão
desequilibrada
produz
manutenção preditiva é verificar os níveis
um desequilíbrio de corrente que pode
de tensão nas três fases de alimentação da
comprometer o motor de indução no
Apoio
aspecto de aquecimento e vibração. Um
A medição de corrente de linha nos
corrente e produzindo um sobreaque
desequilíbrio de tensão de 1% pode provar
três fios de alimentação do motor trifásico
cimento da máquina será necessário
um desequilíbrio de corrente superior a
é fundamental para avaliar a condição
atuar na instalação elétrica (alterar o tap
5%. Uma corrente desequilibrada produz
térmica que o motor está sendo submetido.
dos transformadores, redimensionar os
um fluxo girante com módulo variável
Se a corrente estiver muito alta, mas
condutores para reduzir a queda de tensão,
que, por sua vez, provoca oscilações na
equilibrada, o motor pode estar submetido
instalar um banco de capacitores no ponto
força produzida no rotor, aumentando da
a uma sobrecarga ou operando com um
de conexão do motor).
vibração. Essas vibrações podem danificar
afundamento de tensão.
os mancais e enrolamentos. O desequilíbrio
Caso a subtensão esteja elevando a
Estando os níveis de tensão de alimentação adequados, se a corrente
da corrente também pode sobreaquecer um dos enrolamentos do motor. Medição das correntes de alimentação do motor A operação do motor com subtensão ou tensão desequilibrada não significa que o motor está em uma condição de sobreaquecimento, pois se o carregamento do motor não estiver próximo do nominal, a corrente da máquina também não estará próxima da nominal e, mesmo sendo elevada por alguma característica da alimentação, ainda não alcança patamares comprometedores.
Figura 1 – Fator típico de redução da potência útil devido a um sistema de tensões desequilibrado.
29
Apoio
Ensaios em instalações elétricas industriais
30
estiver muito alta, o motor está submetido a uma sobrecarga. Se essa sobrecarga estiver excedendo o fator de serviço da máquina, ela vai sobreaquecer e sua vida útil será comprometida. Na situação de sobrecarga, a solução é especificar outro motor de maior potência. Caso as correntes apresentem um desequilíbrio, a norma ABNT NBR 17094 recomenda reduzir a potência útil do motor para evitar sobreaquecimento, conforme mostra a Figura 1. Regime de operação O transitório de partida do motor de indução é uma condição estressante para a máquina, visto que a corrente chega a ser várias vezes superior à nominal. Assim, é
Figura 2 – Regime intermitente com partidas.
importante verificar se esse transitório não está sendo muito longo ou se a periodicidade das partidas não está condizente com o tipo de regime da máquina. A Figura 2 mostra um regime de partida da máquina no qual a temperatura ultrapassa o limite permitido devido a sucessivas partidas, cujo tempo de funcionamento com carga constante (∆t_P) e o tempo de repouso (∆t_R) não são suficientes para o esfriamento do motor. Isso pode ocorrer quando o motor é especificado para um regime de operação e passa a operar em condição mais estressante. Nesse caso, é necessário especificar um motor que
com baixo escorregamento. do
do motor deve ser realizada. Quando o
rendimento é necessário medir a potência
motor está operando em uma condição
muito longo devido à carga com inércia
ativa na entrada do motor (PIN) e a
de baixo carregamento, o rendimento
elevada, o motor também pode sofrer um
velocidade no eixo (n). Dados de placa
é
sobreaquecimento. A especificação de um
como velocidade nominal (nN), velocidade
especificação da máquina.
motor de maior potência é necessária para
síncrona (nS) e potência útil nominal (PN)
reduzir o transitório de partida.
também são necessários. De posse desses
Medição da resistência do enrolamento
dados pode-se utilizar a equação a seguir
do estator
Rendimento
Para
o
cálculo
aproximado
baixo, uma avaliação mais detalhada
Se o tempo de aceleração (∆t_D) estiver
suporte esse novo regime de operação.
Fascículo
Figura 3 – Curva de torque do motor de indução em função da velocidade.
para calcular o rendimento aproximado.
comprometido
pela
inade quada
A resistência das fases individuais
A redução do rendimento do motor
pode ser medida usando uma ponte
é um importante indicador de que a
convencional. Desequilíbrios pequenos,
máquina está com problemas. Assim, será
como 1%, podem representar problemas, como fixação de solda, o que pode
apresentada uma metodologia para estimar o rendimento da máquina. Na Figura 3
Caso o motor esteja operando próximo
percebe-se que o torque varia de forma
da condição nominal, o rendimento
Desequilíbrios
praticamente linear com a velocidade
deve estar próximo do especificado
representar que o enrolamento de estator
angular no eixo do motor, quando operando
pelo fabricante; se o rendimento estiver
pode estar desconectado do sistema. A
levar a uma falha rápida e catastrófica. maiores
podem
Apoio
31
Apoio
Ensaios em instalações elétricas industriais
32
resistência do enrolamento, que varia
temperatura é diferente para cada tipo
estator, ou o enrolamento se deteriorou
com o projeto da máquina, também
material de isolamento e contaminação.
devido
pode
representar
um
enrolamento
impropriamente conectado.
desenvolvida a medição do índice de
ao
superaquecimento,
ao
movimento da bobina ou à contaminação, então a PD ocorrerá.
polarização (PI), criado para tornar
Um teste PD mede os pulsos de
Medição da resistência de isolamento
a
(RI)
temperatura. PI é uma proporção do IR
de um enrolamento. Há uma grande
interpretação
menos
sensível
à
corrente
resultantes
da
PD
dentro
Os testes de medição da resistência
em duas épocas diferentes. O PI é a razão
quantidade de métodos offline e online
de isolamento são provavelmente os
do IR medido após a tensão ter sido
para quantificar a atividade PD, como
testes de diagnóstico mais utilizados
aplicada durante 10 minutos (R10) ao IR
testes de sonda TVA (corona), sonda
para verificação das condições dos
medido após um minuto (R1).
ultrassônica e ultravioleta. A correta
enrolamentos do estator de motores elétricos. Este teste consegue identificar
interpretação dos sinais de descargas PI = R 10/R1
com sucesso problemas de poluição
parcias pode auxiliar na localização de defeitos bem como sua causa, porém,
dos
Se assumirmos que R10 e R1 foram
a mesma demanda ser realizada por
enrolamentos do estator. Em motores
medidos com o enrolamento na mesma
profissional com grande conhecimento
mais antigos, o teste também pode
temperatura, o que geralmente é bastante
no assunto.
detectar
e
contaminação
na
isolação
termicamente
razoável, então o "fator de correção de
deteriorados. Os testes de resistência de
temperatura" será o mesmo para R1
isolamento são utilizados há mais de 70
e R10 e será distribuído. Assim, PI é
anos e são realizados com megômetros.
relativamente insensível à temperatura.
isolamentos
O teste mede a resistência do isolamento elétrico entre os condutores
Descargas parciais
Vibração Todos
os
motores
elétricos
produzem vibrações que são a imagem dos
esforços
mecânicos
entre
suas
peças. Dessa forma, uma boa concepção
de cobre e o núcleo do estator (Figura 4). Idealmente, essa resistência é infinita,
As descargas parciais (PD) são
de um motor em excelente estado de
pois o objetivo do isolamento é bloquear
pequenas descargas elétricas que ocorrem
funcionamento produzirá muito poucas
o fluxo de corrente entre o cobre e o
em enrolamentos do estator de máquinas
vibrações. Entretanto, a deterioração do
núcleo. Na prática, a resistência não é
elétricas convencionais alimentadas em
funcionamento de um motor elétrico
infinitamente alta. Geralmente, quanto
60 Hz, geralmente, em tensão superior
conduz normalmente a um aumento
menor a resistência de isolamento, mais
a 1 kV, porém máquinas com tensões
dos níveis de vibração e o seu estudo
provável é que haja um problema com o
menores alimentadas por inversores de
permite obter informações muito úteis
isolamento.
frequência tipo PWM também podem
sobre a saúde do motor. A modificação
experimentar o fenômeno.
da vibração de um motor constitui uma
A grande desvantagem da medição
Fascículo
Para resolver este problema foi
da resistência de isolamento é que ela
As descargas parciais são inexistentes
das primeiras manifestações físicas de
é muito dependente da temperatura.
ou desprezíveis em enrolamentos de
uma anomalia, o que pode resultar em
Um aumento de temperatura de 10 °C
estator bem fabricados e que estão em
degradações e, talvez, em uma pane.
pode reduzir a resistência de isolamento
boas condições. No entanto, se existe
Logo, a análise da vibração do motor
de 5 a 10 vezes. Pior ainda, o efeito da
algum problema com o isolamento do
é um dos parâmetros a ser privilegiados em uma manutenção preventiva destes equipamentos. Além de detectar um possível defeito, o emprego de técnicas de manutenção através da análise vibratória permite o acompanhamento da evolução de certas falhas. Assim, é possível reparar um motor somente no bom momento, quando estão programadas as paradas de produção, ou ainda quando uma peça de reposição está disponível. Outra
Figura 4 - Conexão de fonte DC de alta tensão e amperímetro (nA) para medir a resistência de isolamento entre o revestimento de bobina do e o núcleo do estator [6].
vantagem que podemos destacar é que o método utilizado para medir a vibração
33
Apoio
é não invasivo, podendo até utilizar sensores sem contato. Isto permite que as medidas possam ser realizadas sem que o motor seja retirado do seu funcionamento normal. Um sistema mecânico é considerado em vibração quando ele possui um movimento de vai e vem em torno de uma posição de equilíbrio. Para medir uma vibração, pode-se pensar em um primeiro momento em utilizar o tato ou ainda o ouvido. Contudo, estas técnicas são limitadas pela precisão dos sentidos humanos. Este é o motivo pelo qual é preferível utilizar uma sonda de vibração. O objetivo desta sonda é transformar a vibração em um sinal elétrico utilizável. Uma análise vibratória detalhada de um sistema mecânico pode ser obtida através de uma análise de forma de deflexão operacional (ODS – Operating Deflaction Shape). Nesta análise é possível saber quais são as deformações que ocorrem relacionadas a cada frequência. Além disso, é possível identificar as frequências com maior vibração e, ainda, localizar os pontos na estrutura onde ela é mais prejudicial. Contudo, para efetuar uma análise de forma de deflexão operacional, é necessário dispor de ao menos dois sensores de vibração, um bom material eletrônico para a aquisição dos dados e de um software para a compilação destes dados. Além de estes equipamentos serem onerosos, é necessária uma pessoa especializada para realizar a análise corretamente. Dessa forma, será apresentada nesta seção uma compilação de técnicas mais simples de análise vibratória aplicada a motores de indução trifásicos, utilizando apenas um sensor de vibração. É evidente que este tipo de análise resulta em um estudo menos detalhado do que uma ODS, porém, é mais abordável como uma primeira abordagem. Para esta técnica de análise vibratória mais simples, normalmente utilizam-se acelerômetros piezoelétricos dispostos
Apoio
Ensaios em instalações elétricas industriais
34
o mais próximo possível dos mancais da máquina. Logo, deve-se evitar a região do meio da carcaça que não fica próxima aos mancais. A fixação dos acelerômetros deve ser feita sempre em partes rígidas da máquina, por exemplo, nunca na tampa do ventilador. Além disso, é importante efetuar ao menos duas medidas, uma para vibrações radiais e outra para vibrações axiais. É interessante conhecer a frequência de ressonância destes sensores para saber qual é a máxima frequência que se pode
Figura 5 – Espectro típico de um defeito de excentricidade ou desequilíbrio.
analisar. Outra característica importante é a forma como o acelerômetro será fixado no motor, já que isto altera a frequência de ressonância do sistema. Uma forma muito simples e eficaz de se fixar os acelerômetros é utilizar colas instantâneas de cianoacrilato. As
três
grandezas
que
podem
ser medidas em uma vibração são: o deslocamento, a velocidade e a aceleração. A
aceleração
é
mais
comumente
utilizada nestes tipos de análise. Porém, a representação deste sinal em função do
Figura 6 – Espectro típico de um desalinhamento entre eixos.
tempo é difícil de ser estudada, logo, uma ferramenta matemática (Transformada de Fourier) permite transformar este sinal em um espectro das amplitudes do sinal em função da frequência. Como os sinais de vibrações dos motores elétricos são somas de várias senoides, o sinal que será analisado é uma sucessão de picos em diferentes frequências. Os picos
Fascículo
observados não representam somente defeitos: como foi dito anteriormente, uma máquina sadia vibra. Os defeitos elétricos traduzem-se
Figura 7 – Espectro típico de um jogo entre o eixo e os rolamentos.
normalmente por uma elevação do pico na frequência de duas vezes a frequência de alimentação. Logo, em uma alimentação a 60 Hz deve-se olhar o pico a 120 Hz. Para diagnosticar qual é o tipo de defeito elétrico, os outros
tipos
de
ensaios
propostos
anteriormente são mais recomendados. É importante ressaltar que este pico existe normalmente. Os defeitos de excentricidade ou de
Figura 8 – Espectro típico de um problema nas engrenagens.
Apoio
35
Apoio
Fascículo
Ensaios em instalações elétricas industriais
36
desequilíbrio do rotor vão induzir picos
Outro defeito bem comum em
d'aide au suivi vibratoire des machines
na frequência de rotação. Por exemplo,
um motor de indução é o defeito nos
et installations industrielles”, Guides des
um motor girando a 1780 rpm terá picos
rolamentos. Os defeitos mais comuns
biens d'equipement, GE29-003G, 1992.
na frequência de 1780 dividido por 60
são na pista externa, na pista interna, nas
[4] Jacques Morel e Roger Chevalier,
segundos, ou seja, 29,67 Hz. Além disso,
esferas de aço ou ainda nos retentores
“Guide
surgirão picos menores em frequências
das esferas. Se o defeito ocorrer em uma
vibrations des machines tournantes”,
de duas e/ou três vezes a frequência de
destas quatro partes citadas, podem-se
Tome 1, EDF - Electricité de France
rotação. A figura a seguir ilustra um
calcular os picos das frequências de
- Direction des Etudes et Recherches,
espectro de um defeito de excentricidade,
vibração, que serão mais importantes.
Version 1, 1989.
em que Fr é a frequência de rotação.
Para estes cálculos é necessário conhecer
[5]
É evidente que nenhuma máquina é
alguns dados dos rolamentos utilizados,
maintenance
perfeitamente equilibrada, logo, sempre
como: o número de esferas, o diâmetro
préventive”, Notes de cours, 2014.
irão existir pequenos picos na frequência
interno, o diâmetro externo e o ângulo
[6] G.C. Stone e l. Culbert. “Electrical
de rotação da máquina.
de contato das esferas.
Testing of Low and Medium Voltage
No caso de um motor acoplado pelo eixo, se houver um desalinhamento entre
Considerações finais
de duas vezes a frequência de rotação
Conforme pode ser visto neste artigo
será maior que o pico da frequência de
a realização de alguns testes simples
rotação. Às vezes, pode ocorrer de o
pode colaborar para a melhoria da vida
maior pico acontecer em três ou quatro
útil e consequente redução de custos de
vezes a frequência de rotação, o que
manutenção e troca de motores elétricos
caracteriza também um desalinhamento
na indústria. Como visto, a maioria dos problemas
No caso em que o motor não está
que podem levar à falha de motores
bem preso à fundação, ou ainda que haja
industriais pode ser encontrada por
um jogo entre o eixo e os rolamentos,
meio de uma variedade de testes
surgirão, além de picos múltiplos da
elétricos. Nenhum teste irá encontrar
frequência de rotação, outros picos
todos os problemas que podem levar à
menores múltiplos de 1/2 ou 1/3 da
falha do enrolamento. Para os estatores,
frequência de rotação.
os testes de sobretensão, de resistência
Em motores em que a transmissão
de isolamento e de descarga parcial
se faz por correias, no caso de uma
são as ferramentas mais importantes
deterioração de uma parte da correia,
disponíveis, permitindo que muitos
haverá picos na frequência de rotação
problemas sejam detectados durante
da correia. Uma análise da correia
o serviço normal do motor e, assim,
pode ser feita utilizando uma lâmpada
facilitando a manutenção preditiva.
estroboscópica. Quando a transmissão da força nos
Hubert
Motors”.
l'interpiretation
Faigner,
Pulp
–
La
and
des
“Stratégies
de
maintenance
Paper
Industry
Technical Conference 2007. 24-28 June, 2007, Williamsburg, VA, USA
eixos, geralmente, o pico na frequência
entre eixos.
pour
Referências
motores é feita através de engrenagens,
[1] Tahar Belkhir e Med Mohcen Ben
no caso de um defeito, os picos de
Saci, “La maintenance des équipements
vibração ocorrerão na frequência dos
par l’analyse vibratoire”, Mémoire de fin
dentes das engrenagens e em seus
d’etude, Université Kasdi Marbah Ourgla
múltiplos. Para se encontrar qual é esta
Faculté des Sciences Appliquées, 2016.
frequência, basta multiplicar o número
[2] Jean le Besnerais, Vincent Lanfranchi,
de dentes pela frequência de rotação
Michel Hecquet e Pascal Brochet, “Bruit
do motor. A figura a seguir ilustra um
audible d’origine magnétique dans les
espectro de um defeito de engrenagens,
machines asynchrones”, Techniques de
em que Fr é a frequência de rotação e Fe
l’ingénieur, d3580, 2013.
é a frequência das engrenagens.
[3] PSA Peugeot – Citroën, “Guide
Juliana Luísa Müller Iamamura possui graduação, mestrado e doutorado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, é professora adjunta na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua principalmente com modelagem tridimensional, eletromagnetismo, diagnóstico de faltas e cálculo de perdas no ferro. Bruno Akihiro Tanno Iamamura possui graduação e mestrado em engenharia elétrica pela UFSC. Realizou doutorado em Engenharia Elétrica em cotutela pela UFSC e Université des Sciences et Technologies de Lille (França). Atualmente, é professor adjunto na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). João Américo Vilela Júnior possui graduação e mestrado em engenharia elétrica pela UFU e doutorado em engenharia elétrica pela UFSC. Atualmente, é professor adjunto da UFPR. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em eletrônica de potência e máquinas elétricas. Mateus Duarte Teixeira é graduado em engenharia industrial elétrica pela UFSJ, com mestrado em engenharia elétrica pela UFU e doutorado em engenharia dos materiais pela UFPR. É pesquisador dos Institutos Lactec e professor da UFPR. Também ocupa a vice-presidência da SBQEE. Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
37
Apoio
Por Vinícius G. de Oliveira, Juliano J. Bazzo e Dênis W. Naressi*
Internet das Coisas
38
Capítulo VII Iluminação pública como habilitador das cidades inteligentes A Resolução n°414/2010 da Agência
solução inovadora de telegestão de IP, já
Já com relação à mobilidade urbana,
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que
disponível ao mercado, que possibilita
a média nacional de horas gastas no
determinou que a responsabilidade do
a criação de uma infraestrutura de
deslocamento casa/trabalho/casa, todos os
parque de iluminação pública (IP) passa
comunicação IoT para cidades inteligentes.
anos, é de 265 por pessoa. Esse tempo pode
das concessionárias de distribuição de energia elétrica para as prefeituras – que a princípio pode parecer um desafio para
O momento das cidades inteligentes
grandes centros urbanos. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, publicado pela revista Exame , indica que só na cidade de
a administração pública –, é de fato uma oportunidade única para a criação da
Atualmente, 54% da população mundial
São Paulo o desperdício de combustível de
infraestrutura que suportará a evolução da
vive nas cidades, e, segundo dados da
veículos parados em congestionamentos,
cidade para o patamar de cidade inteligente,
Organização das Nações Unidas, a previsão
somado aos prejuízos de saúde pública
tornando-se a base para a implantação
é que essa porcentagem suba para 61% nos
devido à poluição atmosférica e às horas
de uma rede que habilite a Internet das
próximos dez anos.
perdidas em salário de trabalhadores presos
Coisas (IoT – Internet of Things) para as
Também é nas cidades que a grande
no trânsito, acarreta um custo de 40 bilhões
mais diversas aplicações que irão tratar os
parte dos recursos naturais do planeta é
de reais, valor referente a 1% de todo o PIB
grandes desafios das cidades no século XXI.
consumida. Como resultado, 75% de toda a
nacional. Essas e muitas outras estatísticas
emissão de CO2 ocorre nesse meio.
mostram que a evolução das cidades não é
Contudo, este cenário positivo deve estar
Fascículo
ser multiplicado em mais de duas vezes nos
ineficiências
meramente desejável, mas imprescindível
infraestrutura
encontradas nas cidades de todo o
para o futuro da sociedade. A esta evolução
convergente para cidades inteligentes, em
mundo. No Brasil, segundo o Ministério
atribui-se o termo “cidade inteligente”.
especial para a implantação do sistema de
das Cidades, 37% da água tratada para o
Uma cidade inteligente é definida como
telegestão, que, além de tratar das questões
consumo é perdida na distribuição, antes
a cidade que utiliza as TICs (Tecnologias da
relativas à IP, também sirva de base para
mesmo de chegar aos medidores dos
Informação e Comunicação) para aumentar
diversos sistemas relacionados a questões
usuários finais. No que tange ao consumo
o desempenho e o bem-estar, reduzir custos
críticas para a cidade, como: mobilidade
energético, apenas 2% dos quase 20 milhões
e consumo de recursos, e engajar de forma
urbana, geolocalização, segurança e saúde
de pontos de iluminação pública utilizam
mais eficiente e ativa os seus cidadãos.
pública, entre muitas outras.
a tecnologia LED (Light-Emitting Diode),
De fato, as TICs apresentam-se como a
ancorado em tecnologias que corroborem na
criação
de
uma
Inúmeras
são
as
Assim, este artigo visa trazer luz a essa
que é a mais moderna e eficiente - quase
solução para o gerenciamento eficiente de
questão e indicar caminhos que podem ser
a totalidade é composta de lâmpadas a
recursos, por meio da interligação em rede
seguidos assim como desafios que devem
vapor de sódio ou mesmo mercúrio, que é
de dispositivos inteligentes com sistemas
ser superados. Ao final, é apresentada uma
bastante defasada.
computacionais avançados.
Apoio
A infraestrutura de iluminação pública como solução de conectividade Como visto, a criação de uma rede
operacionais e responsivos por todo o tempo para prestar o serviço de rede para as mais diversas aplicações. Desta forma, não são possíveis operações como em sleep mode;
de comunicação de dados é fundamental
• Ter os elementos de rede protegidos de
para o desenvolvimento dos serviços de
intempéries climáticas e vandalismo.
A importância de telegestão para o parque IP e o seu potencial para a construção das cidades inteligentes Independentemente
das
questões
referentes à Internet das Coisas (IoT) e cidades inteligentes abordadas nas
cidades inteligentes. Tal rede necessita estar distribuída por todo o tecido urbano,
Os requisitos acima podem parecer
seções anteriores, a gestão do parque de
chegando aos dispositivos que são a base
difíceis de serem alcançados, uma vez que
iluminação pública em uma cidade, por si
para as diversas aplicações. Para isso, os
demandam uma infraestrutura complexa.
só, é um grande desafio.
elementos de roteamento dessa rede devem
Entretanto, essa infraestrutura já está
Nas operações tradicionais, que ainda
atender aos seguintes requisitos:
instalada e disponível nas cidades - ela é
não possuem um sistema de telegestão,
constituída pelos inúmeros pontos de IP
existem
• Estar presente em toda a cidade e em
distribuídos pelo município. Aproveitando
fortemente o custo operacional:
grande volume para, assim, alcançar
essa infraestrutura e, também, os atuais
resiliência através da configuração de
esforços de revitalização do parque IP,
• Para o recebimento de chamados de
inúmeros caminhos redundantes;
financiados com o recurso da Contribuição
manutenções por meio da identificação da
• Ser de fácil instalação e manutenção dado
para Custeio da Iluminação Pública (Cosip)
própria população, torna-se necessária a
o grande número de roteadores necessários,
– já adotada em muitos municípios –, toda
criação de call center para atender a centenas
que vai de milhares a centenas de milhares,
a rede pode ser criada com facilidade, em
ou mesmo milhares de notificações todos os
dependendo das características da cidade;
especial nas cidades onde já está prevista
meses;
• Possuir energia elétrica abundante,
a implantação da telegestão dos pontos de
• Para identificar problemas nas luminárias,
uma vez que os roteadores deverão estar
iluminação pública.
como lâmpadas queimadas ou acesas
dois
pontos
que
impactam
39
Apoio
Internet das Coisas
40
durante o dia, é necessária a realização de
primeiro são as soluções que se limitam
A solução para este problema é a criação de
rondas por toda a cidade para a observação
puramente à gestão da iluminação pública.
uma rede de telegestão que utilize comunicação
do parque.
São classicamente sistemas de comunicação
aberta, com protocolos definidos por órgãos
máquina a máquina (M2M), que não
de padronização reconhecidos. Além disso,
possibilitam a agregação de nenhuma outra
se esses protocolos forem compatíveis com
aplicação.
o conceito da IoT, a rede de dispositivos
Por meio da telegestão, esses custos são mitigados. O elemento da telegestão instalado em cada ponto IP identifica
A segunda é constituída de sistemas
permitirá a agregação dos mais diversos
os eventuais problemas nas luminárias
de comunicação fechada que possibilitam
produtos fornecidos por qualquer empresa
remotamente. Mais do que isso, é possível
a agregação de outras aplicações. Frente
que decida tornar a sua solução aderente a essa
identificar evidências que uma falha
às oportunidades em cidades inteligentes,
comunicação padronizada.
está próxima de acontecer, permitindo a
algumas
realização da manutenção preditiva.
telegestão
empresas
fornecedoras
também
de
Nesse aspecto, uma iniciativa global para
desenvolveram
a definição de protocolos de comunicação que
Outro ponto fundamental da telegestão
outros equipamentos, como medidores
atendam às necessidades de um sistema de
é a capacidade de realizar a medição
inteligentes, que trafegam os seus dados
telegestão de IP e de várias outras aplicações
do consumo real de energia elétrica.
através da rede de telegestão da iluminação.
para cidades inteligentes é a WI-SUN Alliance
Atualmente, através da definição do artigo
Apesar de ser uma abordagem mais ampla
(www.wi-sun.org). Ela se vale de protocolos e
24 da Resolução Aneel nº 414/2010, é
em comparação à primeira, a comunicação
mecanismos de segurança definidos por órgãos
considerado o tempo de 11 horas e 52
proprietária e fechada impede que outros
reconhecidos – como IEEE, IETF e ETSI – e
minutos diários para o cálculo da cobrança,
fornecedores de equipamentos se valham
desenvolvidos para atender aos requisitos de
tendo por base o inventário dos ativos, que
da infraestrutura da telegestão, tornando
conectividade para Internet das Coisas.
especifica a potência das luminárias. Além
a cidade dependente dos produtos de uma
de eventuais erros no inventário, é notório
mesma empresa.
Contudo,
possibilitar
a
interoperabilidade entre diversos fabricantes,
que, na maioria das municipalidades
Em ambos os casos, a cidade decidirá
não basta a adoção dos mesmos padrões de
brasileiras, o tempo de escuridão é
por adotar apenas um fornecedor ou
comunicação e mecanismos de segurança. Tal
consideravelmente
a
deverá criar ilhas de telegestão em regiões
como ocorre com as interfaces de rede Wi-Fi,
maior parte do ano. Assim, a telegestão
definidas (como mostrado na Figura 1),
em que a especificação IEEE 802.11 deixa
permite medir o custo da energia elétrica
uma vez que as soluções não interoperam.
aberta uma série de opções que podem ser
efetivamente gasto e não estimado. Soma-se
Essa
inflexível,
implementadas de forma diferente por cada
a isso a capacidade da telegestão em realizar
demanda que a equipe de operação possua
fabricante, apesar de a Wi-Fi Alliance ter sido
a dimerização das luminárias. Vale observar
especialistas em cada solução - o que
criada para definir testes que efetivamente
que, além de reduzir o consumo energético,
aumenta o OPEX.
asseguram a interoperabilidade.
menor
durante
abordagem,
além
de
a dimerização aumenta a vida útil do ponto de iluminação, reduzindo custos de Capex. Por fim, a telegestão também permite analisar a qualidade técnica da luminária, medindo seu fator de potência, geração de calor, eficiência energética e até a geração
Fascículo
para
de harmônicos que poluem a rede elétrica. Desta forma a criação de uma rede de sensores que atenda às demandas de telegestão de IP é algo que se justifica por si só. Contudo, se corretamente projetada, esta mesma rede agrega os requisitos necessários para atender uma infinidade de outros serviços IoT para cidades inteligentes.
Limitações das soluções atuais Analisando as soluções convencionais de telegestão, dois tipos se destacam. O
Figura 1 – Ilhas de soluções proprietárias.
Apoio
Da mesma forma, a Wi-SUN Alliance
garantir a interoperabilidade - e impede o
para gestão de IP, uniram seus esforços, e,
define testes, chamados de profiles, que
WI-SUN de ser considerado um padrão “de
com apoio de recursos da Empresa Brasileira
garantem a interoperabilidade. Por se tratar
facto” hoje. Dessa forma, é incerto se haverá
de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)
de uma tecnologia baseada em redes mesh,
adoção de mercado significativa nos próximos
desenvolveram uma solução que apresenta
os testes precisam ser mais extensivos em
anos.
diversas inovações. Entre elas, destacam-se:
Inovação tecnológica a serviço da construção das cidades inteligentes
iluminação – como visto, os principais
comparação à conectividade ponto a ponto do Wi-Fi - assim, existem testes para as camadas de acesso física (PHY), acesso lógico (MAC) e de rede. As Figuras 2 e 3 apresentam, respectivamente, a pilha de protocolo definida pelo WI-SUN e os tipos de testes para a
•
Independência
benefícios
da
da
telegestão
independentemente
da
tecnologia se
de
aplicam
tecnologia
de
iluminação utilizada – seja Led, vapor de sódio Frente aos desafios da gestão do parque
de alta pressão, ou outra -, em especial quando
IP e às latentes oportunidades em cidades
a telegestão é um habilitador de serviços de
Entretanto, apesar de a Aliança contar
inteligentes, o CPqD, instituição de ciência
cidade inteligente. Assim, em vez de estar
com dezenas de empresas, a grande maioria
e tecnologia com a missão de promover a
acoplado à luminária, o módulo de telegestão
delas realizou a certificação apenas no nível
inovação com base nas TICs no país, e a Exati,
se interconecta por meio da tomada padrão
da camada PHY, o que não é suficiente para
empresa de tecnologia atuante em soluções
ANSI C136.41, que é amplamente adotada
interoperabilidade.
em todos os tipos de luminárias. Desta forma, o planejamento de implantação da telegestão caminha independente da migração para a tecnologia Led. A Figura 4 apresenta o módulo de telegestão. • Interface de rede compatível com WI-SUN - apesar de o padrão WI-SUN ainda não ter sido adotado de forma significativa, é o que atualmente possui maior potencial para se tornar o padrão de redes mesh em cidades inteligentes. Assim, a solução adotou a camada PHY e MAC IEEE 802.15.4e/g, bastando apenas ajustes em nível de firmware para a plena interoperabilidade por intermédio deste padrão. • Interface de backhaul celular embarcado – outras soluções contam com um elemento concentrador, em geral, instalado em postes para fazer a conexão dos módulos de telegestão Figura 2 – Pilha de protocolos WI-SUN. Fonte: Wi-SUN Alliance – Interoperable Communications Solutions – Fev/2016.
à internet. O concentrador é um elemento de custo mais alto e que dificulta a implantação. Na solução desenvolvida, o próprio módulo de telegestão possui interface celular embutida (ex. GPRS e 3G/4G) para realização da conexão com a rede ampla. • Gateway BLE - dada a complexidade das redes mesh e a dificuldade de padronização, possivelmente, a maior inovação que a solução traz é a adição de uma interface Bluetooth Low Energy (BLE) em todos os módulos de telegestão. Com ela, cada ponto de IP torna-se
Figura 3 – Profiles de teste de interoperabilidade. Fonte: Wi-SUN Alliance – Interoperable Communications Solutions – Fev/2016.
um gateway para sensores que se comunicam através deste protocolo - que é um padrão
41
Apoio
Internet das Coisas
42
consolidado -, além de também ser suportado por todos os smartphones, permitindo interação com a população. A Figura 5 ilustra o conceito. • Integração com Plataforma IoT – por fim, a solução – que, como mostrado, provê infraestrutura de comunicação para dispositivos diversos – integra-se com uma plataforma IoT de código aberto baseada no projeto europeu Fiware (www.fiware.org) Figura 4 – Elemento de telegestão se acopla a luminária através de tomada padrão ANSI C136.41.
para, assim, acelerar o desenvolvimento das aplicações de outras soluções para cidades inteligentes. Esta plataforma (Figura 6) está em desenvolvimento pelo CPqD, em um projeto que conta com recursos do Funttel – o lançamento oficial do código-fonte ocorrerá no evento IoT Latin America 2017, na cidade de São Paulo.
Conclusões Este artigo apresentou o atual momento da iluminação pública no Brasil e como esta pode ser a base para o desenvolvimento de serviços IoT para cidades inteligentes. Também foi apresentada uma solução inovadora que habilita esse desenvolvimento. No próximo artigo será apresentada em detalhes a plataforma IoT utilizada na solução de telegestão descrita.
Fascículo
Figura 5 – Padrões de comunicação adotados pela solução.
Figura 6 – Backend da solução conta com Plataforma IoT de código aberto para o desenvolvimento de aplicações de cidades inteligentes.
*Vinícius Garcia de Oliveira é engenheiro eletricista com especialização em telecomunicações, mestrado em engenharia elétrica e MBA em marketing. Desde 2015 tem se dedicado a participar e palestrar em eventos que discutem a temática Internet das Coisas no Brasil. Atualmente, é o líder de tecnologia do Estudo Nacional em IoT, coordenado pelo BNDES e MCTIC. Juliano João Bazzo é graduado e mestre em engenharia elétrica pela UFPR e doutorando pela Unicamp. Coordena projetos em diversas áreas de TIC, com destaque para os mais recentes de Iluminação Pública e da Plataforma IoT. É autor de 12 patentes e diversos artigos na área. Denis Weis Naressi é cientista da computação e CEO da Exati, empresa que se destaca por atender a mais de 200 cidades com sistemas de gestão de iluminação pública, incluindo grandes metrópoles como Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Belém, Maceió, Porto Velho, Londrina e Santos. Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@ atitudeeditorial.com.br
Apoio
43
Apoio
Fascículo
Manutenção de equipamentos elétricos
44
Por Alan Rômulo Queiroz, Eduardo César Senger e Luciene Queiroz*
Capítulo VII Operações integradas – Parte 2 Este capítulo apresenta as práticas esperadas em cada geração das Operações
Práticas tradicionais
Integradas e os ganhos previstos.
Práticas existentes e futuras
a visão do processo onde estão inseridos. Os sistemas de controle são especializados, sendo
Em uma operação tradicional, muitas
difícil e demorada a coleta de dados para
decisões são tomadas no ambiente offshore,
análise e otimização dos processos produtivos. Especificamente em relação à manutenção,
isoladamente ou com a participação limitada de especialistas onshore. O planejamento é
as
práticas
tradicionais
basicamente
A implantação das Operações Integradas
relativamente rígido e fixado basicamente
consideram como estratégias de manutenção
na indústria de óleo e gás norueguesa
em intervalos. A estrutura organizacional
a aplicação de intervenções preventivas e
foi dividida em duas gerações diferentes,
é tradicional, o que significa que as equipes
corretivas, acrescidas de limitados métodos
denominadas G1 e G2, sendo que ambas as
offshore e onshore pertencem a diferentes
de manutenção baseada na condição. Isto
gerações possuem como ponto em comum
unidades com diferentes metas e indicadores
significa que as manutenções são realizadas
a reestruturação dos processos de trabalho.
de
são
periodicamente e com tarefas previamente
A Figura 1 ilustra as principais características
desenvolvidos para serem especialistas em
determinadas, ou sempre que ocorre uma falha.
dessas gerações.
disciplinas específicas, mas geralmente sem
O processo de manutenção é suportado por
Figura 1 – Processos G1 e G2.
performance.
Os
profissionais
Apoio
um sistema ERP (geralmente os recursos são
principalmente no uso de tecnologias de
utilizados de forma limitada) e documentação
informação e comunicação para integrar os
de petróleo offshore e os centros de operação
técnica. As perdas de produção nesse tipo de
processos e trabalhadores onshore e offshore.
onshore, como ilustrado na Figura 3. Os dados
prática comumente estão relacionadas à falha em equipamentos do processo produtivo.
Processos da Geração G1 Os processos da Geração G1 são focados
de dados em tempo real entre plataformas
Para atingir este objetivo, a tecnologia
transmitidos podem ser compartilhados
implementada tem de garantir que a
e analisados por trabalhadores em tempo
capacidade dos sistemas instalados em terra
real,
é suficientemente confiável para suportar as
geográfica, tornando possível o suporte técnico
operações offshore. Uma característica dessa
especializado a partir de instalações onshore.
geração é a introdução de extensas transmissões
independentemente
da
localização
Algumas companhias norueguesas já implantaram os processos de trabalho da geração G1 durante a primeira década do século XXI, enquanto outras estão conduzindo pilotos para avaliação da prática ou estão em processo de implantação. A Figura 4 demonstra a aplicação da geração G1 em uma plataforma localizada no Mar do Norte. Em relação à manutenção, a geração G1 preconiza que todos os trabalhos de planejamento da manutenção devem ser realizados no ambiente onshore, coordenando adequadamente as intervenções preventivas com
o
planejamento
de
produção,
monitoramento remoto e as técnicas de manutenção baseada na condição. Isto tem Figura 2 – Relação entre as unidades offshore e onshore em uma prática tradicional.
45
Apoio
Manutenção de equipamentos elétricos
46
como objetivo reduzir a necessidade de intervenções preventivas e aumentar o período de disponibilidade dos equipamentos. Nessa geração, a aplicação da manutenção baseada na condição não deve se limitar apenas às máquinas rotativas, mas também deve ser empregada em outros equipamentos críticos, como válvulas, implementando ferramentas online para monitoramento de performance. Como consequência desse monitoramento, tendências
de
degradação
devem
ser
identificadas brevemente, permitindo que as decisões sobre qualquer tipo de intervenção sejam tomadas antes da ocorrência de uma falha, garantindo que equipamentos caros e críticos para o processo, como turbinas e Figura 3 – Relação entre as unidades offshore e onshore na geração G1.
grandes motores, sejam preservados.
Processos da Geração G2 A geração G2 tem como objetivo aumentar a eficiência das operadoras por meio do uso intensivo do conhecimento e serviços dos fornecedores, implantando funcionalidades que permitam a operação de um campo de forma remota. A Figura 5 ilustra a relação entre as unidades offshore e onshore. Algumas empresas operadoras de campos de petróleo na Noruega já implantaram processos dessa geração em caráter de piloto. Em termos de manutenção, a geração G2 tem como objetivo realizar as preparações para manutenções, modificações e reparos Figura 4 – Ambientes colaborativos em tempo real.
em ambientes onshore, sendo que a execução dessas intervenções em ambiente offshore deve ocorrer por equipes multidisciplinares e
Fascículo
itinerantes, diferentemente do modelo atual, em que a maior parte das manutenções é realizada por equipes residentes da plataforma. O planejamento onshore será apoiado por sistemas de videoconferência e modelos 3D da plataforma. Nesta geração, a técnica de manutenção que deverá ser aplicada de forma mais ampla é a baseada na condição, apoiada por instrumentos inteligentes. A quantidade de dados gerados deverá ser gerenciada por pacotes de softwares programados para filtrar as informações mais relevantes para a manutenção, de modo a otimizar os trabalhos Figura 5 – Relação entre as unidades offshore e onshore na geração G2.
da equipe de suporte onshore.
Apoio
47
Apoio
Fascículo
Manutenção de equipamentos elétricos
48
Ganhos econômicos estimados No relatório denominado “eDrift på norsk sokkel”, a Norwegian Oil Industry Association estima que, com a implantação das Operações Integradas, a recuperação de petróleo na Noruega poderá crescer entre 3% e 4% e os custos operacionais podem ser reduzidos entre 20% e 30%. Neste relatório, após pesquisas realizadas nos 11 maiores campos produtores da
Operations”. Dissertação (Mestrado em Segurança,
equipamentos elétricos em unidades offshore de
Saúde e Meio Ambiente). Norwegian University of
produção de petróleo e gás baseada na filosofia de
Science and Technology, Noruega, 2006.
operações integradas. Tese (Doutorado em Ciências –
• Bekkeheien, T. “Introducing Event-Driven Business
Engenharia Elétrica). Universidade de São Paulo, 2016.
Process Management to Integrated Operations: A Case
• Rusa, R. IO valuation cases from the Petoro Assets
Study”. Dissertação (Mestrado). Universidade de Oslo,
on the NCS. In: “The IO Conference”. Trondheim,
Noruega, 2010.
Noruega, 2007.
• Johnsen, S.; Ask, R.; Roisli, R. 2007, Reducing risk in oil and gas production operations. In: “IFIP International Federation for Information Processing”. Vol. 253, p. 83-95, 2007.
plataforma continental norueguesa, concluiu-se
• Norwegian Oil Industry Association. “eDrift på norsk
que um investimento de 4,2 bilhões de dólares na
sokkel- det tredje effektiviseringsspranget”. Disponível
implantação das Operações Integradas, no período
em www.norskoljeoggass.no. Acesso em 25/08/2013.
de 2005 a 2015, proporcionaria um ganho de até 42
• Mori, H.; Hayashi, S. “Integrated Operation with
bilhões de dólares no mesmo período de tempo. Os ganhos foram calculados considerando um preço médio de 40 - 45 USD/barril. Além dos ganhos econômicos, a aplicação das Operações Integradas em nível mundial pode contribuir para um aumento substancial das reservas de petróleo.
Referências bibliográficas • Andersen, S. “Improving Safety through Integrated
maintenance alarm on an asset management system”. Yokogawa Technical Report. V. 44, 2007. • Mu, L.; Prinz, A.; Reichert, F. Towards Integrated Operations for Ships. In: “9th IEEE International Wireless Communications and Mobile Computing Conference (IWCMC)”. Itália, 2013. • Norwegian Oil Industry Association. “Integrated Work Processes: Future work processes on the Norwegian Continental Shelf”. Disponível em www. norskoljeoggass.no. • Queiroz, A. R. S. Estratégia de manutenção de
*Alan Rômulo Silva Queiroz é engenheiro eletricista graduado pela Universidade Santa Cecília (Santos – SP), mestre e doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Eduardo César Senger é engenheiro eletricista e doutor pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É professor livre-docente na área de Proteção de Sistemas Elétricos pela Universidade de São Paulo e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Proteção de Sistemas Elétricos (Lprot). Luciene Coelho Lopez Queiroz é bacharel em Ciências da Computação graduada pela Universidade Católica de Santos e mestre em Engenharia da Computação pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br
Apoio
49
52
Aula Prática
Por José Carlos de Oliveira, Lucas Tiago Oliveira e Raquel Filiagi*
Qualidade da energia elétrica A eficácia de compensadores
de desequilíbrios a componentes passivos
O Setor Elétrico / Julho de 2017
53
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Os sistemas elétricos trifásicos devem
não devem ultrapassar 3% em complexos
No
ser providos de tensões senoidais de
inferiores a 1 kV e 2% em sistemas entre
transmissão de energia elétrica, não obstante
mesma magnitude em todas as fases e
1 kV e 230 kV. No que concerne à rede
as soluções baseadas na transposição de
defasadas de 120º entre si. Todavia, para
básica, o Operador Nacional do Sistema
condutores tenham sido alvo de aplicações
as instalações reais, as tensões e correntes
Elétrico (ONS) determina, por meio dos
no passado, com o aumento da demanda
podem
Procedimentos de Rede – Submódulo
enérgica global, o número de subestações
dissemelhante em cada fase devido à uma
2.8,
das
tem incrementado consideravelmente, o que
série de razões, dentre as quais destacam-se
tensões devem ser restritos a 2% e 1,5%
torna impraticável a realização de múltiplas
aquelas atreladas à distribuição assimétrica
considerando os limites globais e individuais,
transposições entre as estações, ratificando
das cargas monofásicas nas redes elétricas,
respectivamente.
a necessidade de solução alternativas.
podendo provocar incomensuráveis efeitos
Somadas as tradicionais fontes de
danosos,
desequilíbrios associadas com o suprimento
concernente
rotativas, dentre outros equipamentos.
de cargas distribuídas e operadas de forma
do fenômeno ora referido, contemplando
De fato, quando as tensões apresentam
assimétrica, atualmente, com o avanço
diferentes metodologias que vão desde
comportamento desequilibrado, além de
da tecnologia e a disponibilização de
o emprego de compensadores estáticos
causarem a depreciação da vida útil dos
incentivos fiscais e de crédito, pode-se
controlados a tiristores [6], ao uso de
dispositivos, elas são capazes de intensificar
notar uma grande popularização da geração
eletrônica de potência [7]-[9]. Ademais,
as
distribuída,
outras soluções meritórias de destaque
apresentar
comportamento
principalmente
perdas,
os
em
máquinas
sobreaquecimentos
e
que
os
desbalanceamentos
sobretudo
no
Brasil,
cuja
que
tange
aos
sistemas
de
É cógnito que há uma vasta literatura às
estratégias
proporcionar mais solicitações de isolamento
potência instalada totalizou 100.971,08 kW
são
e comprometer a operação do sistema.
em fevereiro de 2017. Entre as mais diversas
embora as estratégias supramencionadas
Assim sendo, é indispensável a incorporação
formas de geração distribuída, destaca-se a
sejam tecnicamente eficazes, salienta-se
de normas que limitem os níveis de
fotovoltaica, a qual pode ser composta por
que o uso de compensadores controlados
assimetria entre as tensões dos barramentos
complexos monofásicos ou bifásicos que
pode
que integram o sistema elétrico como um
são capazes de provocar um crescimento
harmônicas,
todo.
substancial dos problemas associados aos
dos custos operacionais em virtude da
às
desequilíbrios, especialmente em sistemas
necessidade de filtros adicionais para a
destaca-se
de distribuição em baixa tensão. Desse
mitigação harmônica [2]. Por outro lado,
Neste
particular,
regulamentações
no
nacionais,
tocante
apresentadas
provocar
em
mitigadoras
[10]-[12].
significativas
acarretando
na
Muito
distorções elevação
de
modo, o desenvolvimento de metodologias
a aplicação das estratégias que utilizam
Distribuição (Prodist), da Agência Nacional
para abrandar tais fenômenos tem se
componentes eletrônicos pode representar
de Energia Elétrica (Aneel), que define que
apresentado como objeto de fundamental
uma solução dispendiosa e complexa,
os percentuais de desequilíbrio das tensões
interesse por parte da comunidade científica.
uma vez que exige o desenvolvimento de
o
Módulo
8
dos
Procedimentos
54
Aula Prática
O Setor Elétrico / Julho de 2017
algoritmos para a efetivação do controle,
e, por fim, a implementação computacional
maiores requisitos quanto a instalação física,
da estratégia. Com base nesses recursos, são
metodologias
equipes mais especializadas, etc.
realizadas investigações de desempenho
fenômenos e é fato que algumas estratégias
Alternativamente,
Na literatura, são apresentadas diversas para
quantificar
estes
a
utilização
sob
operativas
utilizam as informações relativas ao ângulo e à
que
diferentes
condições
integram
atreladas aos desequilíbrios de carga e
fase dos valores de tensão. Entretanto, uma vez
elementos passivos a parâmetros fixos,
geração, ambicionando avaliar a eficácia
que nem todos os medidores de energia são
apresenta-se como uma solução técnica
sobre o processo da compensação.
capazes de informar o defasamento angular
de
equipamentos
entre as grandezas, alguns métodos fazem uso
e economicamente atrativa, uma vez que são compostos por elementos robustos
Metodologias para o cálculo dos
apenas dos módulos das tensões [1].
que viabilizam a sua aplicação prática
indicadores de desequilíbrios
Tendo em vista o atendimento às
de forma simples. Esta técnica, todavia,
Os
regulamentações
nacionais,
é
com
caracterizados pela disparidade entre as
são
na
parâmetros invariáveis, fato este que aponta
tensões ou correntes de um determinado
Componentes Simétricas e no método
para o seu uso em instalações com níveis
sistema trifásico, o qual pode ser manifestado
Cigré para a quantificação dos percentuais
de desequilíbrios com relativa constância
em módulo, quando as amplitudes são
de desbalanceamento das tensões, são
no tempo. Naturalmente, a concepção
dissemelhantes entre as fases, ou ângulo,
apresentados, na sequência, os fundamentos
ora tratada, desde que adequada a meios
caso a defasagem elétrica entre as mesmas
que norteiam as referidas estratégias.
eficazes para a variação paramétrica de
seja diferente de 120º.
seus elementos pode, de fato, ser também
aplicada para condições dinâmicas de
tais distúrbios está tipicamente relacionada
A
cargas.
à assimetria dos complexos elétricos a
em
níveis de transmissão e distribuição, ou
desequilibrado em três sistemas de fasores
em
constituída
por
componentes
Diante dessa conjuntura, embasando-se desenvolvimentos
previamente
desequilíbrios
são
fenômenos
Reconhece-se que a manifestação de
embasadas
as
quais
metodologia
das
Método das componentes simétricas metodologia decompor
um
em
foco
consiste
sistema
trifásico
à natureza das cargas, as quais podem
equilibrados, os quais são fragmentados
estabelecidos em [14], o presente trabalho
apresentar
em:
tem por foco avaliar o desempenho de
as fases do sistema. É fato que tais
uma estratégia para a mitigação dos
anomalias podem causar diversos efeitos
1) Componentes de sequência positiva:
desequilíbrios, cujo princípio operativo se
nocivos, visto que pequenos percentuais
compostas por três fasores de mesmo
baseia na utilização de elementos passivos
de desbalanceamento nas tensões de
módulo, defasados de 120º entre si e com
a parâmetros constantes. Para tanto, são
alimentação
a mesma sequência de fase dos fasores
apresentados os fundamentos físicos do
substancialmente elevados nas correntes,
originais;
fenômeno ora posto, o princípio operativo
resultando em sobreaquecimentos e na
2) Componentes de sequência negativa:
do dispositivo compensador supra referido
redução da vida útil de equipamentos.
constituídas por três fasores de mesmo
distribuição
provocam
irregular
entre
desequilíbrios
55
O Setor Elétrico / Julho de 2017
módulo, defasados de 120º entre si e com
Em que: (3)
a sequência de fase contrária aos fasores originais; 3)
de linha.
Componentes
de
sequência
zero: (4)
formadas por três fasores de mesmo módulo e paralelos entre si.
Vab,Vbc e Vca – magnitude da tensões eficazes
Matematicamente, é possível definir as
componentes simétricas por meio da Matriz de Fortescue [16], de acordo com (1).
(4) são válidas apenas quando empregas às
Em que: V- e V+ – magnitude da tensões eficazes de
sequência
negativa
e
positiva,
respectivamente;
(1)
fundamentadas
na de
relação sequência
entre
as
negativa
Em que:
e positiva são as mais recomendadas
Va ,Vb e Vc – fasores das tensões de fase;
pelas legislações vigentes, uma vez que
zero, positiva e negativa, respectivamente;
questão sem utilizar aproximações [17].
a – operador, cuja rotação é equivalente a 1∠120º.
representam diretamente o fenômeno em
O método Cigré é aplicado utilizando
Muito embora os equacionamentos
apenas
anteriormente
eficazes de linha, cujo fator responsável
referidos
tenham
sido
os
módulos
quantificação
do
das
tensões
aplicados considerando as tensões de
pela
fase, salienta-se que tais desenvolvimentos
desequilíbrio de tensão pode ser obtido
podem ser prontamente estendidos para
a partir das expressões (5) e (6), em
as tensões de linha. Isto posto, define-se a
conformidade com [3].
percentual
de
cujo fator é definido por (2), em consonância
nula [17]. Salienta-se que o método das retornam o mesmo valor percentual para o fator de desequilíbrio, uma vez respeitadas as restrições de aplicação das mencionadas metodologias. Adicionalmente, destaca-se que as expressões supra postas podem ser aplicadas, analogamente, para o cálculo dos percentuais de desequilíbrios das
Compensadores de desequilíbrios a componentes passivos
Os compensadores de desequilíbrios
são empregados com a finalidade de balancear as correntes de uma dada carga desequilibrada
e,
consequentemente,
as tensões do barramento no qual o
expressão responsável pela quantificação do percentual de desequilíbrio de tensão [3],
quais a componente de sequência zero é
correntes [17].
Método Cigré
tensões fase-fase e para as condições nas
Componentes Simétricas e o método Cigré
Pode-se inferir que as estratégias componentes
V0,V+ e V_ – fasores das tensões de sequência
Vale, aqui, ressaltar que as equações (3) e
dispositivo é conectado. Para as cargas (5)
puramente compostas por impedância constante, basta que sejam inseridas três
com (3) e (4).
cargas assimétricas que se contraponham (2)
(6)
ao desequilíbrio prévio gerado pela carga desequilibrada.
56
Aula Prática
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Tendo em vista o balanceamento efetivo
arranjo formado pela carga e compensador,
de uma carga díspar, o compensador deve
a Figura 1 esboça o diagrama unifilar,
gerar correntes de sequência negativa com
simplificado, de um complexo elétrico
módulo e ângulo análogos ao da carga em
composto por uma carga trifásica, a qual
questão, todavia, com sentido contrário,
é paralelamente conectada ao dispositivo
ambicionando impedir a circulação das
compensador.
referidas correntes pela rede. É importante
contribuições
salientar que o modelo implementado
sequência positiva geradas pelo sistema
no presente trabalho é embasado na
elétrico, e sequência negativa oriunda da
aplicação
carga e do equipamento em questão, que
de
indutores
e
capacitores
Verifica-se, das
ainda,
as
componentes
de
(7)
(8)
(9)
para a compensação dos fenômenos ora
se anulam no barramento de conexão.
postos, cujo equipamento é dimensionado
A Figura 2 apresenta uma síntese
para operar de forma propositalmente
do arranjo trifilar composto pela carga e
desequilibrada, uma vez que o conjunto
compensador, comtemplando as grandezas
formado pela carga e compensador deve
fundamentais responsáveis pelo critério de
ser visto pela fonte como uma resultante
mitigação do dispositivo em foco.
fase, dos componentes que perfazem o
fasorial
compensador;
equilibrada.
Adicionalmente,
A
especificação
dos
parâmetros
Em que: Q'ab, Q'bc e Q'ca – potências reativas, por
Qab, Qbc e Qca – potências reativas, por fase,
destaca-se que o dispositivo aqui reportado
atrelados aos valores das potências reativas
é capaz de realizar a compensação de
absorvidas ou fornecidas pelo compensador
reativos na barra de conexão, possibilitando
pode ser obtida por meio das equações (7),
a correção do seu fator de potência, caso
(8) e (9), respectivamente, cujos detalhes
carga;
necessário.
de dimensionamento encontram-se clara
∅ – ângulo do fator de potência do conjunto
mente expostos em [14].
formado pela carga e compensador.
Isto posto, com a intenção de ilustrar o
da carga; Pab,Pbc e Pca – potências ativas, por fase, da
Avaliação de desempenho Visando avaliar o desempenho da estratégia
para
desequilíbrio, Figura 1 – Diagrama unifilar representativo de um sistema elétrico composto por uma carga desequilibrada e pelo compensador de desequilíbrios.
a
compensação
foi
implementado
do um
complexo elétrico genérico no programa MATLAB, o qual é composto por cargas dinâmicas e estáticas. A Figura 3 ilustra o diagrama unifilar do sistema elétrico modelado, as
cujos
condições
parâmetros,
normais
de
para
operação,
encontram-se subsequentemente listados em consonância com a Tabela 1.
Vale
salientar
que,
para
fins
de
simulação, considerou-se que as fontes responsáveis
pelos
desequilíbrios
são
atribuídas ao sistema supridor, à carga estática e, por fim, a uma composição destas. Dessa maneira, foram realizados estudos de caso, com e sem a presença do compensador, considerando as seguintes condições operativas: 1) Fonte de suprimento balanceada e carga estática desequilibrada; Figura 2 – Diagrama trifilar representativo de um sistema elétrico composto por uma carga desequilibrada e pelo compensador de desequilíbrios.
2) Fonte de suprimento desbalanceada e carga estática equilibrada;
58
Aula Prática
O Setor Elétrico / Julho de 2017
De
posse
das
simulações,
foram
extraídos os valores das tensões e correntes de sequência positiva e negativa nos pontos a, b e c (Figura 3), ambicionando estimar o fator de desequilíbrio em conformidade com as orientações definidas em [3]. Isto posto, têm-se os percentuais do desequilíbrio de tensão na barra
Figura 3 – Diagrama unifilar do sistema elétrico implementado.
de 13,8 kV, considerando as condições
TABELA I - PARÂMETROS DO SISTEMA ELÉTRICO
operativas supramencionadas, em con formidade com a Figura 4.
Componentes
Parâmetros correspondentes
Sistema supridor
Potência de curto-circuito: 1000 MVA
Observando a Figura 4, nota-se que,
Tensão nominal: 138 kV
para o caso 1, houve total eliminação do
Relação de tensão: 138/13,8 kV
percentual de desequilíbrio após a inserção
Potência nominal: 10 MVA
do compensador, ratificando a eficácia
Resistência: 1%
do dispositivo no tocante a mitigação
Reatância: 6%
dos
Relação de tensão: 13800/440 V
quando o mesmo atua na presença de
Potência nominal: 7 MVA
desbalanceamentos oriundos da rede de
Resistência: 1,4%
suprimento (caso 2), há de se reconhecer um
Reatância: 8%
aumento substancial no fator de desequilíbrio.
Relação de tensão: 13800/440 V
Isto se justifica pelo fato de que, para esta
Potência nominal: 3 MVA
situação, as componentes de sequência
Resistência: 1,5%
negativa pré-existentes na rede compostas
Reatância: 9%
com aquelas provenientes do compensador
Capacitor
Potência nominal: 1 MVAr
são somadas fasorialmente, favorecendo,
Carga
Potência nominal: 6 MVA
assim, o acréscimo da referida grandeza.
Fator de Potência: 0,85 indutivo
Adicionalmente, vale salientar que a
Potência mecânica: 750 HP
atuação do compensador na presença
Tensão nominal: 440 V
de desequilíbrios provenientes da rede e
Potência reativa monofásica: -3,67 MVAr (AB); 2,44 MVAr (BC);
da carga resulta na mitigação apenas da
2,22 MVAr (CA)
parcela referente à contribuição da carga,
Transformador 1
Transformador 2
Transformador 3
Motor de indução Compensador
fenômenos
ora
postos.
Todavia,
tal como ilustrado no caso 3. No tocante aos TABELA 2 – PARÂMETROS DO SISTEMA SUPRIDOR DESEQUILIBRADO
Fase
Tensão (kV)
A
138∠0º
B
131∠-120º
C
140∠120º
percentuais de desequilíbrios de corrente (FDi%), a Figura 5 reproduz os resultados manifestados no secundário do transformador 1, ou seja, no ponto de acoplamento entre o supridor e o consumidor (ponto a) para todos os casos analisados.
TABELA 3 – PARÂMETROS DA CARGA DESEQUILIBRADA
Fase
Potência ativa (MW)
Potência reativa (MVAr)
AB
0,00
0,00
BC
5,10
3,16
CA
0,00
0,00
Com base na Figura 5, é possível inferir que os desequilíbrios de corrente, no
barramento
satisfatoriamente
de
conexão,
atenuados
após
são a
atuação do compensador (caso 1), evitando a injeção de componentes de sequência
3) Fonte de suprimento e carga estática
informações disponibilizadas na Tabela 2.
negativa nos consumidores circunvizinhos.
desequilibradas.
Por outro lado, para os casos envolvendo os
No que tange ao segundo caso, mais
Para as condições nas quais comtem
desbalanceamentos de carga, adotaram-se
uma vez, percebe-se um acréscimo do
plaram-se os desequilíbrios de tensão do
as especificações do equipamento em
desbalanceamento, tal como reportado
sistema de suprimento, foi incorporado um
conformidade com a Tabela 3, ambicionando
previamente, inviabilizando a aplicação
percentual (FDv%) de 2%, baseando-se nas
gerar um FDv% próximo a 4%.
do dispositivo para a mitigação dos
59
O Setor Elétrico / Julho de 2017
fenômenos provenientes do sistema de
face ao baixo valor de sua impedância de
suprimento. De fato, é notório que, tanto
sequência negativa, oferece um mecanismo
para os percentuais de tensão quanto para
amplificador para as correntes de mesma
os de corrente, o compensador é capaz de
sequência.
abrandar os desequilíbrios oriundos apenas
da carga, o que pode ser constado a partir
comprometimento da associação formada
dos resultados auferidos para o caso 3.
pela carga e compensador, a Figura 6
Um ponto meritório de destaque
ilustra os percentuais dos desequilíbrios
refere-se ao funcionamento do motor
de corrente do conjunto, cujos valores
de indução sob condições assimétricas
foram obtidos a partir das informações
de alimentação. Este, como conhecido,
disponibilizadas no ponto b.
Com o propósito de avaliar o grau de
Figura 4 – Percentual do desequilíbrio de tensão no secundário do transformador 1 - ponto a.
Figura 5 – Percentual do desequilíbrio de corrente no secundário do transformador 1 - ponto a.
Figura 6 – Percentual do desequilíbrio de corrente do conjunto carga-compensador – primário do transformador 2 - ponto b.
60
Aula Prática
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Figura 7 – Percentual do desequilíbrio de corrente no motor - primário do transformador 3 - ponto c.
De posse dos resultados supramencio
compensação de cargas caracterizadas como
nados, é notável que houve um acréscimo do
impedância constante. Diante dessa realidade,
nível de desequilíbrio de corrente no ponto
foi realizada a implementação computacional
b (caso 2), quando comparadas as Figuras 5
do modelo, ambicionando avaliar os critérios
e 6, o qual é justificado pela fragmentação
de compensação e desempenho do mesmo
da corrente de sequência negativa, oriunda
frente às anomalias operativas atreladas aos
do conjunto carga-compensador no ponto
desequilíbrios de carga e alimentação.
de acoplamento, resultando em uma parcela
Isto posto, foram elaborados estudos
que circula pelo sistema supridor e outra
de caso contemplando diferentes agentes
atrelada com o motor de indução. Isto posto
causadores dos desequilíbrios, na presença
fica evidenciado que, caso a carga seja
ou ausência do dispositivo compensador.
equilibrada, a desconexão do compensador
Nesse contexto, os resultados auferidos
torna-se imperativa”.
ratificaram a eficiência do equipamento no
Por fim, a Figura 7 exprime o fator de
que concerne à mitigação dos fenômenos
desequilíbrio das correntes manifestadas
oriundos de cargas, não apresentando,
no ponto c, as quais são relativas ao trecho
portanto, resposta satisfatória na manifestação
no qual o motor de indução trifásico está
de desbalanceamentos provocados pela rede
conectado.
de suprimento, o que pode incrementar,
Em consonância com os resultados
substancialmente,
explanados
desequilíbrios de corrente no ponto de
na
Figura
7,
constata-se
os
percentuais
de
uma concordância com as informações
acoplamento.
disponibilizadas nos gráficos precedentes,
Muito embora os resultados tenham
ratificando a eficácia e os critérios de
sido satisfatórios para atender às metas
compensação
foco.
pretendidas, entende-se que a estratégia
Salienta-se que o motor de indução trifásico
do
dispositivo
em
fulcro deste trabalho carece de melhorias
é particularmente sensível aos desequilíbrios
e maiores investigações, uma vez que
[1], cujo fenômeno pode ser efetivamente
o
amainado por meio do compensador de
desequilibrada demanda ajustes rápidos dos
desequilíbrios de carga (caso 1).
parâmetros do compensador, assunto este
comportamento
dinâmico
da
carga
que será tratado em trabalhos futuros.
Observações finais Referências
O presente trabalho teve como cerne
a apresentação dos fundamentos físicos e matemáticos de uma metodologia destinada à mitigação dos desequilíbrios presentes no sistema elétrico, cuja estratégia é embasada na utilização de elementos passivos para a
[1] L. F. L. Arão, "Avaliação Comparativa entre Métodos para Atribuição de Responsabilidades Devido ao Desequilíbrio de Tensão," Dissertação (Mestrado), Universidade de Brasília, Brasília, 2014. [2] A. von Jouanne and B. B. Banerjee, "Assessment of Voltage Unbalance," IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 16, no. 4, pp. 782-790, Oct. 2001. [3] ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, "Procedimentos de distribuição de energia elétrica
no sistema elétrico nacional – PRODIST: Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica," Brasília, 2017. [4] ONS – Operador Nacional do Sistema, "Procedimentos de Rede - Submódulo 2.8 Gerenciamento dos indicadores de qualidade da energia elétrica da Rede Básica," Dez. 2016. [5] ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, "Relatórios sobre as Unidades Consumidoras com Geração Distribuída," Fev. 2017. [Online]. Available: http://www2.aneel.gov.br/scg/gd/GD_Classe.asp. [6] J.-H. Chen, W.-J. Lee and M.-S. Chen, "Using a Static Var Compensator to Balance a Distribution System," IEEE Transactions on Industry Applications, vol. 35, no. 2, pp. 298-304, Mar. 1999. [7] V. B. Bhavaraju and P. N. Enjeti, "An Active Line Conditioner to Balance Voltages in a Three-phase System," IEEE Transactions on Industry Applications, vol. 32, no. 2, pp. 287-292, Mar./Apr. 1996. [8] A. Campos, G. Joos, P. D. Ziogas and J. F. Lindsay, "Analysis and Design of a Series Voltage Unbalance Compensator Based on a Three-phase VSI Operating With Unbalanced Switching Functions," IEEE Transactions on Power Electronics, vol. 9, no. 3, pp. 269-274, May 1994. [9] S. P. Oe, E. Christopher, M. Sumner, S. Pholboon, M. Johnson and S. A. Norman, "Microgrid Unbalance Compensator – Mitigating the negative effects of unbalanced microgrid operation," in 4th IEEE PES Innovative Smart Grid Technologies Europe (ISGT Europe), Copenhagen, 2013. [10] E. Muljadi, R. Schiferl and T. A. Lipo, "Induction Machine Phase Balancing. by Unsymmetrical Thyristor Voltage Control," IEEE Transactions on Industry Applications, vol. IA-21, no. 3, pp. 669-678, May 1985. [11] L. Czarnecki, "Reactive and Unbalanced Currents Compensation in Three-Phase Asymmetrical Circuits Under Nonsinusoidal Conditions," IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement , vol. 38, no. 3, pp. 754-759, Jun. 1989. [12] L. S. Czarnecki and S. M. Hsu, "Thyristor controlled susceptances for balancing compensators operated under nonsinusoidal conditions," IEE Proceedings Electric Power Applications, vol. 141, no. 4, Jul. 1994. [13] V. L. Martínez, J. M. Romeu and J. M. P. García, "Unbalance Compensator for Three-Phase Industrial Installations," IEEE Latin America Transaction, vol. 9, no. 5, pp. 808-814, Sep. 2011. [14] M. I. Samesima, "Compensadores Estáticos de Reativos e de Desequilíbrios em Sistemas Elétricos de Potência," Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984. [15] A. L. Ferreira Filho, "Análise do Comportamento do Fator de Desequilíbrio Frente a Variação da Amplitude e do Ângulo da Tensão," Tese (Doutorado) Universidade de Brasília, Brasília, 2008. [16] C. L. Fortescue, "Method of Symmetrical Co-ordinates Applied to the Solution of Polyphase Networks," Transactions of the American Institute of Electrical Engineers, vol. 37, no. 2, pp. 1027-1140, Jul. 1918. [17] IEEE Std 1159-2009, "IEEE Recommended Practice for Monitoring Electric Power Quality," IEEE Power & Energy Society, New York, USA, 2009. *Raquel Cristina Filiagi Gregory é engenheira eletricista (2014) e mestre em Engenharia Elétrica. Atualmente, é aluna de doutorado da Universidade Federal de Uberlândia e sua principal área de interesse é em sistemas elétricos de potência com ênfase em qualidade da energia elétrica. Lucas Tiago de Oliveira é engenheiro eletricista e mestrando pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Sua principal área de interesse é em sistemas elétricos de potência com ênfase em qualidade da energia elétrica. José Carlos de Oliveira é engenheiro eletricista, mestre e doutor em Engenharia Elétrica. Atualmente, é professor da Faculdade Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia. Sua principal área de interesse é em sistemas elétricos de potência com ênfase em qualidade da energia elétrica.
Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES
Velocidade do vento Desempenho de métodos de preenchimento de falhas para velocidade do vento sobre o Estado do Rio Grande do Norte APOIO
Ano 2 - Edição 13 / Julho de 2017
Eólica
Por Moniki Melo Ferreira, Alexandre dos Santos e Paulo Sérgio Lúcio*
Artigo
62
Velocidade
do vento Desempenho de métodos de preenchimento de falhas para velocidade do vento sobre o Estado do Rio Grande do Norte
Artigo
Eólica
A aquisição completa de séries temporais
Tabela 1 – Estações meteorológicas convencionais da rede do Inmet
com dados meteorológicos confiáveis é
Código OMM
Município
Latitude
Longitude
Período
82590
Apodi
05º 39’ 51” S
37º 47' 56" W
1998 a 2015
82690
Caicó
06º 27' 30" S
37º 05' 52" W
1995 a 2015
outras. No entanto, tem sido um desafio às
82596
Ceará Mirim
05º 38' 04" S
35º 25' 32" W
1994 a 2015
empresas privadas, órgãos governamentais
82693
Cruzeta
06º 24' 42" S
36º 47' 23" W
1994 a 2015
ou instituições acadêmicas, uma vez que é
82691
Florânia
06º 07' 38" S
36º 49' 05" W
1994 a 2015
provável que alguns dados coletados sejam
82594
Macau
05º 06' 54" S
36º 38' 04" W
1995 a 2015
inválidos (dados com valores incorretos ou
82598
Natal
05º 47' 42” S
35º 12' 34” W
1990 a 2015
relevante para dar subsídios a estudos ambientais, previsão do tempo e clima, energias renováveis (eólica e solar) e entre
ausentes) ocorridos no processo de leitura e/ou armazenamento. Esses problemas
Tabela 2 – Porcentagem de falhas mensais referentes às estações utilizadas neste estudo
surgem por diversas causas, a principal é o sensor instalado ou observador que verifica a informação na estação meteorológica. Isso gera dificuldades para avaliar e simular atmosfera por meio da modelagem numérica desses
Mês/Cidade
Apodi
Caicó
Ceará Mirim
Cruzeta
Florânia
Macau
Natal
Janeiro
1,1%
14,9%
10,7%
0,0%
9,1%
47,4%
0,0%
Fevereiro
7,1%
9,6%
1,3%
0,0%
4,7%
37,8%
0,0%
Março
7,2%
6,5%
0,4%
0,0%
4,7%
43,1%
0,0%
dados, comprometendo assim, os resultados
Abril
8,1%
5,1%
0,5%
0,0%
4,7%
54,7%
0,0%
prognósticos da velocidade do vento.
Maio
7,2%
5,2%
1,5%
0,7%
9,1%
52,9%
0,0%
Junho
13,3%
9,7%
0,6%
0,0%
13,6%
54,5%
0,0%
Nesse contexto, o estudo com métodos
para o preenchimento de falhas utilizando
Julho
17,7%
9,5%
0,3%
0,0%
35,6%
60,0%
3,8%
Agosto
17,6%
9,7%
0,4%
0,0%
13,8%
56,6%
0,0%
Setembro
21,1%
8,7%
0,8%
0,0%
15,8%
59,5%
0,0%
Outubro
9,0%
4,9%
0,3%
0,0%
9,4%
54,5%
3,8%
estudos meteorológicos de longo prazo. Existem
Novembro
22,8%
5,2%
0,8%
0,0%
9,1%
54,7%
4,0%
outras técnicas diferentes das quais foram
Dezembro
19,0%
5,5%
4,8%
0,0%
10,4%
45,9%
12,5%
séries temporais tem sido desenvolvido nas últimas décadas para tratar do problema de dados faltantes de forma rápida, a fim de reduzir a propagação de erros sobre o resultado em
utilizadas neste estudo para o preenchimento de falha, como por exemplo, interpolação,
Meteorologia (Inmet) no horário 00:00 UTC,
como matriz, onde a primeira coluna foi
geoestatística, redes neurais, regressão linear,
das estações meteorológicas convencionais
representada com o dado medido (com falha)
algoritmos genéticos, ponderação regional, entre
instaladas nos municípios de Apodi, Caicó,
e as próximas quatro colunas foram colocadas
outras. Entretanto, diversos estudos têm focado
Ceará Mirim, Cruzeta, Florânia, Macau e Natal,
lado a lado representando os quatro pontos de
no aspecto da estatística multivariada em
localizadas no Estado do Rio Grande do Norte,
grade mais próximos da localização da estação
diversas áreas de pesquisas. Os estudos [1,2,3]
como mostrado em detalhes na Tabela 1.
meteorológica com falha.
concluíram que os procedimentos multivariados
apresentaram melhor desempenho e acurácia do
porcentagens das falhas por mês, registradas
anterior, a Tabela 3 apresenta como foi
que os de univariados.
em cada estação meteorológica para o período
formatada cada matriz, mês a mês, para todo
de estudo (Tabela 1).
período (anos) em cada estação meteorológica
três métodos estatísticos multivariados sobre
com falha. Os dados de reanálises Era-Interim
a série de velocidade do vento (m.s-1) para o
importantes para estudos de padrões
[6] das componentes dos ventos u (zonal) e
Estado do Rio Grande do Norte, usando como
atmosféricos em várias escalas. Esses dados
v (meridional) foram obtidos para o mesmo
variáveis preditoras as reanálises ECMFW/
são utilizados como condição inicial e de
horário e altura da série medida de velocidade
ERA-INTERIM e medidas das estações
contorno para os modelos de circulação
do vento. Após sua obtenção, foi calculado a
meteorológicas com falhas.
geral da atmosfera nas escalas global até
magnitude do vento com uso da ferramenta
mesoescala [4]. Também podem ser utilizados
GrADs. Os dados de reanálises podem ser
para corrigir problemas comuns quando se
encontrados no site do ECMWF (http://www.
tentam imputar dados faltantes [5].
ecmwf.int/en/forecasts/datasets), com
uma resolução temporal de seis horas e com
O objetivo desse estudo é testar e validar
Estrutura de dados
Os dados meteorológicos de velocidade
A Tabela 2 apresentam-se os valores em
Os dados de reanálises são ferramentas
O procedimento adotado com os dados de
Para melhor entendimento do parágrafo
do vento (m.s-1) a 10 metros foram extraídos
reanálises com a série original de medidas para
espaçamento de grade de 0,125º de latitude
do banco de dados do Instituto Nacional de
velocidade do vento com falhas foi formatado
e longitude.
63
Eólica
64
Artigo
Tabela 3 – Ilustração dos dados de velocidade do vento a serem preenchidos, representados por NA, para a estação de Apodi. Os dados de reanálises em ponto de grade como conjunto de preditores são representados pelos códigos G1, G2, G3 e G4. O lado esquerdo para dados faltantes e o lado direito após o preenchimento dos dados, como pode ser visualizado em vermelho.
Ano
Mês
Dia
Orig.
G1
G2
G3
G4
Ano
Mês
Dia
Orig.
G1
G2
G3
G4
1998
1
1
3,6
4,9
4,9
4,4
4,4
1998
1
1
3,6
4,9
4,9
4,4
4,4
1998
1
2
NA
3,3
3,4
3,3
3,3
1998
1
2
3,2
3,3
3,4
3,3
3,3
1998
1
3
2,9
2,2
2,4
2,2
2,4
1998
1
3
2,9
2,2
2,4
2,2
2,4
1998
1
4
3,0
3,9
4,0
3,8
3,9
1998
1
4
3,0
3,9
4,0
3,8
3,9
1998
1
5
NA
4,3
4,4
4,3
4,4
1998
1
5
3,7
4,3
4,4
4,3
4,4
1998
1
6
2,9
5,5
5,6
5,6
5,6
1998
1
6
2,9
5,5
5,6
5,6
5,6
1998
1
7
2,3
5,5
5,5
5,7
5,6
1998
1
7
2,3
5,5
5,5
5,7
5,6
Técnicas de imputação de dados faltantes
foi realizada por meio da remoção de dados falha, para um mês específico, e a subsequente
imputação para cada técnica foi validada com
três técnicas de preenchimento nos sete cenários
técnicas estatísticas multivariadas para o
os índices dos erros desses mesmos dados
pré-determinados (10, 20, 30, 40, 50, 60 e
preenchimento de dados com falhas. Um
removidos. A proporção de dados removidos
70%) para todas as estações meteorológicas.
algoritmo foi desenvolvido em linguagem R
para validação das sete estações meteorológicas
Por meio dos resultados das Figuras 1 (a) e (b),
para os preenchimentos de falhas por meio dos
variou entre 10% e 70%. A partir do conjunto de
pode-se destacar melhor desempenho para
seguintes pacotes disponíveis para download:
dados, foram gerados sete cenários de imputação
a técnica MTSDI, com valores de MAE e RMSE
(i) MICE (Multivariate Imputation by Chained
para cada estação meteorológica utilizada.
iguais e/ou menor do que 0.5 m.s-1 do valor
Equations) [7]; (ii) Amelia II [8] e (iii) MTSDI
Em todos os casos, o preenchimento de falhas
medido. Para a técnica do MICE, o MAE e o RMSE
(Multivariate Time Series Data Imputation) [9].
foi feito para todos os dados faltantes e não
variaram entre 1,0 m.s-1 a 1,5 m.s-1, exibindo
O algoritmo de imputação gera estruturas de
apenas para aqueles removidos artificialmente.
erros decrescentes à medida que as falhas
correlações entre as observações levadas em
As medidas de erros utilizadas para comparar
aumentaram. Da mesma forma, observa-se, no
consideração na matriz de covariâncias dos
os resultados obtidos foram RMSE e MAE,
geral, que os erros foram menores para a técnica
dados. Além disso, o método é especialmente
calculados a partir das Equações (1) e (2).
MTSDI quando se comparou com Amelia e MICE. A
Foram utilizadas três diferentes
adaptado para os dados climáticos com falhas das medidas de logo prazo.
rmse =
Avaliação dos métodos
mae =
A avaliação do desempenho destes métodos
de preenchimento de dados faltantes diários
Resultados
observados no banco de dados originais, sem
1 N 1 N
Σ
Σ Ni= 1 (Si – Oi)
2
N |Si – Oi| i=1
A Figura 1 apresenta os desempenhos das
técnica Amelia II apresentou o menor RMSE para (1)
10% de dados faltantes, no entanto, à medida que as falhas aumentam, esta técnica torna-se
(2)
menos precisa. Dentre os métodos, a técnica MICE exibiu erros substancialmente maiores,
Em que é o dado preenchido e é o dado
indicando desvantagem no preenchimento de
observado para o mesmo período.
falhas.
Figura 1 – MAE (a) e RMSE (b) para as três abordagens de imputação MICE, Amelia II e MTSDI, aplicadas à variável velocidade do vento.
Eólica
66
Artigo
Figura 2 – Séries de dados de velocidade do vento (m/s) observados (em preto) e imputados (em vermelho) para a abordagem de imputação com o melhor desempenho para os sete cenários (MTSDI).
através da Figura 3. Aqui, como exemplos,
MTSDI (menores erros MAE e RMSE). Nota-se,
as séries de dados medidos da estação
plotaram-se as séries temporais preenchidas
por meio da Figura 3, a importância do
meteorológica de Natal (removidos) e imputados
para os meses de janeiro (estação de Apodi)
preenchimento através do método MTSDI,
com o método que apresentou menor erro por
e julho (estação de Florânia), todo o período
com seus critérios de comportamento da
meio dos índices MAE e RMSE, que foi o MTSDI,
dos anos, para as respectivas estações
sazonalidade, resíduos e tendência das séries
para a variável velocidade do vento.
meteorológicas. As séries temporais das sete
temporais para, assim, obter um melhor
estações meteorológicas que apresentaram
planejamento nas áreas que possam vir a
temporais de Apodi e Florânia com falhas e
falhas durante os meses e anos utilizados
utilizar essa variável, como por exemplo, na
preenchidas como ilustrações deste trabalho
(Tabela 1) foram preenchidas com o método
energia eólica.
A Figura 2 apresenta os cenários com
Dessa forma, apresentam-se as séries
Artigo
Eólica
Figura 3 – Séries de dados de velocidade do vento (m.s-1) medidos (em preto) e preenchimento (em vermelho) para abordagem (MTSDI) empregada na estação de Apodi e Florânia nos meses de janeiro e julho para o período dos anos, respectivamente.
Conclusão
falhas nos dados diários de velocidade do
estações meteorológicas convencionais
Os métodos de preenchimento
vento a 10 metros provenientes de sete
apresentados mostraram-se adequados
localizadas no Estado do Rio Grande do
por conta dos erros baixos nos dados
Norte com imputações de dados que levam
imputados para velocidade do vento a 10
em consideração erros sem comprometer
metros. O objetivo foi tentar preencher as
as séries temporais.
Eólica
68
As variáveis de reanálises do Era-
Artigo
Esta técnica, junto aos dados de
EMB – Expectation-Maximization
Interim como preditores (variáveis
reanálises, são ferramentas bastante úteis
Bootstrapping
explicativas) para velocidade do
para estudos climáticos e eólicos, uma
EM – Expectation-Maximization
vento na mesma altura da estação
vez que se necessita de séries temporais
ECMWF – European Center for Medium
meteorológica apresentaram adequadas
de longo prazo, as quais usualmente
range Weather Forecasting
para serem utilizadas com as técnicas
apresentam falhas.
OMM – Organização Meteorológica Mundial
de preenchimento de falhas dos dados
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia
medidos. Evitam-se, assim, problemas
bem acurado para preenchimento de
comuns quando se tenta imputar dados: (a)
falhas pode aumentar consideravelmente
preditores também com dados ausentes;
a confiabilidade dos resultados obtidos,
(b) variáveis de origem ou natureza
tornando-se as análises mais relevantes.
diferentes; e (c) relações não lineares entre os dados usados para o preenchimento de
É importante afirmar que um estudo
Nomenclatura
falhas.
Os resultados mostraram que a
Referências [1] Junger, W. L., 2008. Análise, imputação de dados e interfaces computacionais em estudos de séries temporais epidemiológicas. Tese
MAE – Erro absoluto médio
(Doutorado). Rio de Janeiro, UFRJ.
utilização do MTSDI preencheu os
PMM – Predictive Mean Matching
[2] Nunes, L.N., Klück, M.M, Fachel, J.M.G;
dados ausentes com uma qualidade
RMSE – Raiz do Erro Médio Quadrático
2009; Uso da imputação múltipla de dados
adequada, visto que os erros calculados
MICE – Multivariate Imputation by Chained
faltantes: uma simulação utilizando dados
não ultrapassaram de 0,5 m.s-1 do
Equations
epidemiológicos; Caderno de Saúde Pública;
valor medido para todos os cenários que
MTSDI – Multivariate Time Series Data
Vol 25; 268-278.
apresentaram falhas nos dados.
Imputation
[3] Silva, F. D. S; Cenários climáticos atuais
Artigo
Eólica
e futuros da produtividade do algodão
[8] Honaker, J., King, G; 2010; What to Do
Paulo Sérgio Lucio possui graduação em
herbáceo no nordeste do Brasil; DCA\CCT\
about Missing Values in Time-Series Cross-
Matemática pela Universidade Federal do
UFPB; Campina Grande-PB; 105p.; 2014.
Section Data. American Journal of Political
Espírito Santo, Mestrado em Estatística
[4] Kalnay, E., et al.; 1996; The NCEP/
Science; vol. 54; p. 561-581.
pela Universidade Estadual de Campinas
NCAR 40-year reanalysis project; Bull.
[9] Junger, W.L., Ponce de Leon, A., Santos,
(1991), doutorado em Geofísica pelo "Institut
Amer. Meteor. Soc.; Vol. 77; 437–471.
N.; 2003; Missing data imputation in
de Physique du Globe de Paris" e pós-
[5] Costa, R. L; Silva; F. D. S; Sarmanho,
multivariate time series via EM algorithm;
doutorado no Instituto Superior Técnico
G. F; Lucio, P. S; 2012; Imputação
Cadernos do IME; vol. 15; p. 8-21.
de Lisboa (2001), no Centro de Geofísica da Universidade de Évora (2002-2005)
Multivariada de Dados Diários de Precipitação e Análise de Índices de
*Moniki Dara de Melo Ferreira é graduanda
e no "Laboratoire d'Océanographie et du
Extremos Climáticos; Revista Brasileira de
em Ciências Atmosféricas e Climáticas
Climat, Expérimentation et Approches
Geografia Física; Vol. 03; 661-675.
pela Universidade Federal do Rio Grande
Numériques" (2011/2012). Atualmente,
[6] Dee et al.; 2011; The ERA-Interim
do Norte (UFRN) e atua no Laboratório de
é professor associado do Departamento
reanalysis: configuration and performance
Mapas e Dados de Recursos Energéticos do
de Ciências Atmosféricas e Climáticas da
of the data assimilation system; Q.J.R.
CTGAS-ER.
Universidade Federal do Rio Grande do
Meteorol. Soc.; Vol.; 137; 553-597.
Alexandre Torres Silva dos Santos
Norte (UFRN), investigador científico do
[7] Van Buuren, S.; Groothuis-Oudshoorn,
possui graduação e mestrado no curso de
Centro de Geofísica da Universidade de
K.; 2011; MICE: Multivariate Imputation
Meteorologia pela Universidade Federal
Évora e coordenador do Grupo de Pesquisas
by Chained Equations in R; Journal of
de Alagoas e doutorado pela UFRN. É
do CNPq sobre "Clima, Ambiente, Saúde e
Statistical Software; Vol. 45(3); 1-67.
pesquisador do LMD-CTGÁS-ER.
Educação”.
69
70
Notícias
renováveis
Fontes renováveis podem entrar na grade de Etecs e Fatecs Governo do Estado de São Paulo estuda a criação de cursos sobre energias renováveis e eficiência energética em escolas de nível técnico e superior tecnológico
A Secretaria de Energia
emprego e o aumento de renda da
e Mineração de São Paulo e o
população”, explica o secretário de
Centro Paula Souza assinaram
Energia e Mineração, João Carlos
um termo de cooperação para
Meirelles.
implantação de dois cursos para
formação de profissionais na área
meses e prevê a colaboração entre
de energias renováveis e eficiência
as instituições para desenvolver
energética nas Escolas Técnicas
a matriz curricular de três cursos
Estaduais (Etecs) e Faculdades de
regulares, que irão capacitar
Tecnologia de São Paulo (Fatecs).
profissionais de nível técnico e
superior tecnológico para o mercado.
“O Governo de São Paulo está
O acordo tem duração de 12
incentivando as empresas e a
população a realizar a geração
de Energias Renováveis será
O curso técnico de Sistemas
distribuída e a eficientização de
oferecido na modalidade
sistemas, por meio da instalação
semipresencial, com aulas
de placas fotovoltaicas, troca de
presenciais nas Etecs e em um
iluminação antiga por Led, entre
ambiente virtual com o suporte
outras ações. Isso fará com que
de um professor orientador.
a necessidade de profissionais
Também será oferecido curso de
Energética.
Laganá.
capacitados aumente cada
especialização técnica de nível
vez mais, principalmente, em
médio de Gestão de Energia,
terão um papel estratégico
modalidades sejam oferecidas
sistemas para a geração de
voltado a quem busca obter
na produção de pesquisas
no processo seletivo de 2018.
energia em indústrias, comércios
conhecimentos mais específicos
para atender às demandas
O grupo que está montando a
e residências, o que abrirá
na área. O curso superior
tecnológicas do setor”, destaca
grade curricular definirá também
espaço para esse novo mercado,
tecnológico das Fatecs será o
a diretora-superintendente
em quais unidades serão
estimulando a geração de
de Gestão de Energia/Eficiência
do Centro Paula Souza, Laura
disponibilizados esses cursos.
“Os novos cursos também
A previsão é que as futuras
BNDES aprimora credenciamento de equipamentos para energia solar
Nova metodologia simplifica as regras e aumenta a participação do banco em financiamentos para micro e pequenas empresas permitir o credenciamento
para as micro, pequenas e
estão alinhados às demandas
Nacional de Desenvolvimento
dos equipamentos no sistema
médias empresas), aumenta a
apresentadas pelas entidades
Econômico e Social (BNDES)
informatizado do Banco,
flexibilidade, com redução do
representativas do setor,
aprovou ajustes da metodologia
estabelecendo critérios
escopo de obrigatoriedades, e
o banco busca tornar a
utilizada no credenciamento
específicos para o módulo e
amplia os prazos de mudança
metodologia, criada em agosto
de módulos e sistemas
o sistema de geração solar
dos patamares de incentivo. O
de 2014, mais aderente à
fotovoltaicos nacionais. A
fotovoltaica.
objetivo é fortalecer o apoio do
realidade atual, considerando os
metodologia viabiliza o apoio
banco para ajudar a consolidar o
investimentos realizados e em
a projetos de geração de
simplifica as regras, eleva a
mercado e a indústria de energia
curso, assim como os projetos
energia elétrica a partir da
participação do BNDES nos
solar fotovoltaica no Brasil.
em desenvolvimento e em
fonte solar fotovoltaica ao
financiamentos (principalmente
perspectiva.
A Diretoria do Banco
A adequação aprovada
Com os ajustes, que
74
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Setor de serviços em energia em alta Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação fecharam 2016 com crescimento médio de 10% na comparação com o ano anterior e projetam alta de 8% para 2017
Tendo em vista o cenário econômico atual de incertezas, é o
passado, em que as companhias estimavam crescer em torno de
setor de serviços – engenharia, instalação, consultoria e manutenção
10% em 2016. Para este ano de 2017, as empresas mostram-se
– que parece melhor lidar com este momento tão delicado pelo
ainda otimistas e esperam crescimento médio de 8% tanto para
qual passa o país. Isso porque a pesquisa realizada pela revista
as companhias, quanto para o mercado brasileiro de engenharia e
O Setor Elétrico neste mês, com total de, aproximadamente,
consultoria. Para este mercado, a desaceleração da economia, a
200 companhias, revela que as empresas destes segmentos
falta de confiança dos investidores e a má fase da construção civil
apresentaram crescimento médio de 10% em 2016 na comparação
são os principais fatores inibidores de crescimento.
com o ano anterior e projetam uma média de crescimento de
mais 8% para este ano de 2017. Considerando as mais recentes
instalação e manutenção, as quais mostraram-se menos animadas,
pesquisas realizadas com diferentes mercados do setor elétrico,
mas ainda assim, otimistas frente ao ano de 2017. Em pesquisa
este nicho é o que mostra resultados mais positivos.
realizada no ano passado, as companhias deste segmento
A pesquisa foi organizada em dois segmentos para facilitar
imaginavam crescer em torno de 9% em 2016, quando, na
o entendimento. No primeiro deles, as empresas de engenharia
realidade, as empresas apresentaram crescimento médio de 7%,
e consultoria admitiram crescimento médio de 12% em 2016 na
conforme foi averiguado no levantamento deste ano. Para este ano,
comparação com 2015. O resultado foi mais favorável do que a
as empresas projetam acréscimo médio de 8% para seus resultados
previsão divulgada por essa mesma pesquisa realizada no ano
e crescimento médio de apenas 2% para o mercado de instalação
A segunda parte da pesquisa foi realizada com empresas de
75
O Setor Elétrico / Julho de 2017
e manutenção como um todo. A desaceleração da economia é, para
Áreas de atuação
estas companhias, o principal entrave ao desenvolvimento do setor.
Ainda que a retomada do crescimento do país aconteça a
15%
passos lentos, o setor de serviços costuma transitar bem em
Atmosferas explosivas
29% Telecomunicações 32% Cabeamento estruturado 34% Instrumentação e controle 36% Alta tensão 44% Automação 57% 83% 83%
tempos de crise, especialmente no setor elétrico. Gestores de indústrias, comércios e, inclusive, residências apostam em projetos de eficiência energética como mecanismo de redução de gastos com consumo e na manutenção a fim de se evitar custos surpresas e eventuais gastos com aquisição de novos equipamentos.
Outros
No que se refere aos projetos de infraestrutura, este setor
ainda tem muito trabalho pela frente. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para suprir a expansão necessária do
Média tensão Baixa tensão
setor de infraestrutura energética, serão necessários investimentos da ordem de R$ 1,4 trilhão até o ano de 2026. A área de petróleo e gás deverá absorver cerca de 70% desse total estimado e o setor elétrico o restante. As projeções constam do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), com horizonte de 2026, elaborado pela EPE e que se encontra atualmente em consulta pública.
Confira, a seguir, a pesquisa com as empresas de engenharia,
As indústrias encabeçam o ranking dos principais clientes.
85% dos pesquisados mencionaram a indústria entre os principais clientes atendidos. Em seguida, estão as construtoras, referenciadas por 69% das empresas. Principais clientes
consultoria, instalação e manutenção na íntegra. O levantamento traz informações importantes sobre cada uma das empresas participantes, como áreas de atuação, serviços oferecidos, principais clientes, etc., e projeções de mercado a partir das respostas compiladas das empresas. Confira.
Números do mercado brasileiro de empresas de engenharia e consultoria Instalações de baixa e média tensão são, disparadas, as duas principais áreas de atuação das empresas de engenharia e consultoria que participaram deste levantamento. Nesta primeira parte da pesquisa, cerca de 160 companhias (considerando filiais e escritórios) responderam aos questionamentos. Apenas 29% delas
11%
Outros Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
29% Concessionárias de energia elétrica 35% Empresas de manutenção 39% Instaladoras 44% Outras empresas de engenharia 60% Construtoras 69% Indústrias 85% em geral
76
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação
Para 27% das companhias o mercado total de engenharia e
a estimativa é de que a elevação seja de 8%, tanto para as empresas
consultoria fatura até R$ 10 milhões por ano, enquanto que, para
quanto para o mercado de engenharia e consultoria como um todo.
15% delas, a realidade é bem diferente: este mercado ultrapassa
Outra boa notícia é de que, na média, as empresas planejam acrescentar
a marca de R$ 1 bilhão por ano.
5% de recursos humanos aos seus quadros de colaboradores.
Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de engenharia e consultoria
Previsão de crescimento das empresas para 2017
15%
Contratação média de colaboradores em 2017
Acima de R$ 1 bilhão
5%
27%
Até R$ 10 milhões
15%
De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
8%
4%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
8%
4%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
Crescimento médio das empresas em 2017
12%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões
14%
Crescimento médio para o mercado em 2017
Crescimento médio das empresas em 2016 comparado ao ano anterior
12%
9%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Como vimos constatando em todas as pesquisas realizadas, são
três os principais fatores sempre apontados pelas pesquisadas como grandes entraves ao desenvolvimento do setor elétrico brasileiro:
De modo geral, participaram desta pesquisa empresas de
pequeno porte, que faturam até R$ 3 milhões por ano. Apenas 1% das entrevistadas afirmou apresentar resultados superiores a R$ 200 milhões.
desaceleração da economia, falta de confiança dos investidores e construção civil desaquecida. Fatores que devem influenciar o mercado de engenharia e consultoria em 2017
Faturamento bruto anual das empresas (em 2016) 3%
2%
1% 3%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
3%
Falta de normalização e/ou legislação
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 3%
Setor da construção civil aquecido
1%
Acima de R$ 200 milhões
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões
5%
Incentivos por força de legislação ou normalização 6%
Crise internacional
5%
7%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
Programas de incentivo do governo
9%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
10% 76%
Até R$ 3 milhões
Projetos de infraestrutura 20%
20%
26%
Desaceleração da economia brasileira
Nesta mesma pesquisa realizada no ano passado, as empresas de
engenharia e consultoria projetavam crescimento médio de 10% para o ano de 2016. Constatou-se, neste levantamento, que os resultados superaram as estimativas e, na média, as companhias cresceram 12% no ano passado na comparação com 2015. Para este ano de 2017,
Setor da construção civil desaquecido
Falta de confiança de investidores
77
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Números do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção Também entre as empresas de instalação e manutenção, as instalações de baixa e média tensão são as principais áreas de atuação. Apenas 26% dos entrevistados realizam serviços para a área de telecom e 33% atuam em instalações de alta tensão. Áreas de atuação
5%
Outras
26%
Telecomunicações
33% 34% 34% 37%
Alta tensão Atmosferas explosivas Instrumentação e controle Cabeamento estruturado
51%
Automação
74%
Média tensão
81%
Baixa tensão
As indústrias, em primeiro lugar, e as construtoras são os
clientes mais atendidos pelas companhias pesquisadas. Principais clientes
13%
Outros
30%
Concessionárias de energia elétrica
49%
Empresas de manutenção
69% 71%
Empresas de engenharia Construtoras
93%
Indústrias em geral
Aqui também as opiniões se dividem: boa parte (27%) das
empresas pesquisadas acredita que o mercado de instalação e manutenção fature em torno de R$ 10 milhões por ano, ao passo que outra fatia importante (26%) da pesquisa considera que este mercado esteja acima de R$ 1 bilhão por ano.
78
Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétrica
Previsão de crescimento das empresas para 2017
27%
Até R$ 10 milhões
26%
Acima de R$ 1 bilhão
Crescimento médio para o mercado em 2017
2%
2%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões
5%
2%
De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão 12%
De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões
7%
6%
16%
Contratação média de colaboradores em 2017
8%
De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
Crescimento médio das empresas em 2016 comparado ao ano anterior Crescimento médio das empresas em 2017
9%
De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões
Para se ter uma ideia do tamanho das empresas que participaram
do levantamento, pode-se dizer que a maioria absoluta (64%) das entrevistadas fatura anualmente até R$ 3 milhões. Apenas 2% delas
Para as instaladoras e empresas de manutenção, a desaceleração
da economia brasileira é o grande impeditivo dos negócios neste setor. Fatores que justificam as previsões de crescimento para o mercado de instalação e manutenão em 2017
ultrapassam os R$ 200 milhões por ano. 13%
faturamento bruto anual das empresas (em 2016)
4%
Falta de confiança de investidores
1%
7%
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
Falta de normalização e/ou legislação
De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões
2%
Acima de R$ 200 milhões
4%
Crise internacional
10%
14%
Programas de incentivo do governo
De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões 7%
6%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões
Projetos de infraestrutura
12%
De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões
64%
Até R$ 3 milhões
No que tange às previsões de crescimento, constatou-se que as
companhias esperam crescer em torno de 8% neste ano de 2017 e desejam aumentar seu time de funcionários em 2%, na média.
44% 9%
Setor da construção civil desaquecido 3%
Setor da construção civil aquecido
Desaceleração da economia brasileira
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Áreas de atuação
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Engecrim
(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br
Manaus
AM
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Gfeng Engenharia
(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com
Manaus
AM
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Manaus
AM
X
X
X
Abelardo Brandão Eng.
(71) 3353-8322 abelardo@abelardobrandao.eng.br Salvador
BA
X
X
X
Constec
(77) 3483-1934 constec.smv@bol.com.br
Santa Maria da Vitória
BA
X
X
X
Quality Engenharia
(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
Teknergia
(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br
Salvador
BA
X
X
X
GPS Engenharia
(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
X
Ing brasil
(85) 3044-4901 www.ingltda.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
LAP Engenharia
(85) 3494-5097 www.lap.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
X
Pulso Engenharia
(85) 3032-4200 www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X
X
X
X
X
X
Fox Eng. e ConS. Ltda
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
Tractebel
(61) 2106-6800 www.tractebel-engie.com.br
Brasília
DF
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Vitória
ES
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (27) 3325-6332 www.masalupri.com.br
X
X
X
X X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
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X
X
X
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X
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X
X
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X
X
X
X
X X
Outros
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X X
X
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Catalão
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
AAlset Eng. e Com.
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Anápolis
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Eletrotech
(98) 2108-8052 www.eletrotech.eng.br
São Luís
MA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
CITELUM
(98) 2106-7880 www.citelum.com.br
São Luis
MA
X
X
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
Albernaz
(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X
X
BARBOSA & ANDRADE
(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br
Ouro Preto
MG
X
X
BCM Eletricidade
(37) 3232-6788 www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X
X
Belut
(34) 3210-0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
X
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Igarapé
MG
X
X
X
X
X
Engeparc
(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
L&G Engenharia Ltda
(31) 98817-5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
Leopoldina
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
Belo Horizonte
MG
Pouso Alegre
MG
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (32) 3441-2892 www.masalupri.com.br Montal Para-raios
(31) 3476-7675 www.montal.com.br
Projetec-Proj. e Inst. Técnicas (35) 3421-5444 www.projetec.eng.br
X
X
X
X X
(31) 3567-0001 www.setromec.com.br
Belo Horizonte
MG
X
Tese Proj. Soc. de Eng.
(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
Tractebel
(31) 3249-7600 www.tractebel-engie.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
X
X
X
X
(35) 3332-2018 w2brison@ig.com.br
São Lourenço
MG
X
X
X
X
X
X
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
PROERG ENGENHARIA
(31) 3372-4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
COBRAPI
(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
Hertz Tecnologia
(67) 99817-6633 www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
X
X
X
Ricardo Nogueira Magalhães (67) 99972-0629 www.solarengenharia.com.br
Dourados
MS
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
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X
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tractebel
(93) 3515-5342 www.tractebel-engie.com.br
Altamira
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Fox Eng. e Cons. Ltda
(83) 3044-5519 www.foxengenharia.com.br
Paraíba
PB
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
Recife
PE
X
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Recife
PE
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X
X
PA
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X X
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Belém
X
X
X
X X
X
(91) 3085-6005 www.tractebel-engie.com.br
X
X
X
X
X
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Belém
X
X
X
Tractebel
(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br
X
X
Abaco
Foco Engenharia
X
X X
X
W2brison projetos
ESC Eng. de Sis. de Controle (81) 3974-7474 www.esc.com.br
X X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Setromec
Viabile Solução em Projetos (31) 3324-2702 www.viabile.com.br
X
X X X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
AAlset Eng. e Com.
X
X
X
Alset Eng. e Com.
X
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X
X
X
X
X
Es
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Serra
X
X
X
X
(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br
X
X
X
X
Tristão Engenharia
X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
X
X
Atmosferas explosivas
X
X
Telecomunicações
Execução de obras
X
X
Cabeamento estruturado
Direção de obras
X
X
Automação
Fiscalização de obras
X
AL
Alta tensão
Pareceres
X
Maceió
Média tensão
Perícias
X
(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br
Estado
Baixa tensão
Vistorias
AL
Fox Eng. e ConS. Ltda
Cidade
Ensino
Avaliações
Maceió
Site
Divulgação técnica
Consultoria
(82) 3336-2727 www.eloengenharia.com
Análises
Telefone
Elo Engenharia
Estudos
EMPRESA
Projetos
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
Outras
Pesquisa -
Instrumentação e controle
80
X X X
X
X
X
X
X
X
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X X X
X
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X X
X
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X
X X
81
O Setor Elétrico / Julho de 2017
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Recife
PE
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Caracol
PI
X
X
X
Conserwatt Engenharia
(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
INSTITUTOS LACTEC
(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
EA - Engenheiros Associados (41) 3017 0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba
PR
X
X
X
X
X
Londrina
PR
X
X
X
X
Curitiba
PR
X
X
X
Engebrazil
(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br
Ensiste Eng. de Sis. Elét. Ltda (41) 3322-1418 www.ensiste.com.br
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X X X X
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X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
(44) 3222-1250 www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X
X
(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
MSE Engenharia
(43) 3031-0500 www.mse.com.br
Londrina
PR
X
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X X
X
X X X
X
Reativa Engenharia
(42) 3222-3500 www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
X
X
X
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479 www.rhbcengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
X
SE Engenharia Elétrica
(44) 3263-3286 www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
Solfus Engenharia
(41) 3362-6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
EA - Engenheiros Associados (21) 3232 2631 www.engenheirosassociados.com.br Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Etelbra Engenharia
(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Excenge Ltda
(21) 2610-0826 www.excenge.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
X
X
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
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X
X
X X
X
X
X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
Pethras Engenharia
(21) 2508-6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Ponto Engenharia
(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
Tractebel
(21) 2199-8800 www.tractebel-engie.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
Transforluz
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Natal
RN
X
X
X
X
X
X
X
X
Fox Eng. e Cons. Ltda
(84) 3234-4811 www.foxengenharia.com.br
Natal
RN
X
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X X X X X X X X X X X X X
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X X X
X
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X X
X X
X
X
X
Outras
X
X
Atmosferas explosivas
X
X
Telecomunicações
X
X X
LEFT Engenharia
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (21) 3496-0644 www.masalupri.com.br
X X
Felix Engenharia Elétrica
Odnumyar Engenharia Elétrica (41) 3257-3823 www.odnumyar.com.br
X
Cabeamento estruturado
X
Siemens
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Instrumentação e controle
X
Automação
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Alta tensão
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Média tensão
Ensino
X
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Baixa tensão
Divulgação técnica
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Outros
Pareceres
X
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Execução de obras
Perícias
X
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Direção de obras
Vistorias
X
X
Fiscalização de obras
Avaliações
X
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Análises
Noberto Barros Engenharia (81) 3454-0649 n2aengenharia@n2aengenharia.com.br Recife
Estado PE X PE X
Consultoria
Cidade Recife
Áreas de atuação
Projetos
EMPRESA Telefone Site Masalupri Eng. e ConSULTORIA (81) 3498-2429 www.masalupri.com.br
Estudos
Tipos de serviços
X
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X X X X X
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X X
X
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Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2017
(51) 3337-7677 www.siclo.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
Electric Consultoria
(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
Energymax
(51) 3723-6569 www.energymax.com.br
Cachoeira do Sul
RS
Fockink
(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
Transiente Engenharia
(51) 3587-2587 www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
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X
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Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Porto Alegre
SC
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X
Florianópolis
SC
X
X
(47) 3145-4600 www.luzville.com.br
Joinville
SC
X
X
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900 www.nord.eng.br
Chapecó
Perondi Engenharia
(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br
Joinville
Provolt
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
Ramos Ex
(47) 3437-6092 www.exengenharia.com
Joinville
SC
SDS Automação
(47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Tractebel
(48) 2108-8000 www.tractebel-engie.com.br
Vieira Santos Eng. Integrada (47) 3366-0279 www.vieirasantos.com
X
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Florianópolis
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Balneario Camboriu
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Aracajú
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X
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(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br
Projecto
(79) 3211-9952 JAPEIXOTO@PROJECTOENG.COM.BR Aracajú
SE
X
X
X
X
X
X
Ação engenharia
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
Activaeng
(11) 2742-8402 sergiocintra@bol.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Afap
(19) 3464-5650 www.afap.com.br
Santa Barbara d'Oeste
SP
X
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X
X
X
Aranatech
(16) 3411-3129 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
X
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X
X
Areté Engenharia
(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
X
X
X
(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br
Jaguariuna
SP
X
X
X
X
X
X
Coli
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Piracicaba
SP
X
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X
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X
X
Deletros
(11) 3287-0452 www.deletros.com.br
São Paulo
SP
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X
X
X
Diagnerg Eng. e Cons.
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
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X
EA - Engenheiros Associados (11) 2808 1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá
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Electraked
(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
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Eletricauranio
(11) 99910-8747 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
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X
Eletricauranio
(11) 99910-8747 www.eletricauranio.com.br
Campinhas
SP
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X
X
Eletricauranio
(11) 98225-2644 www.eletricauranio.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
Enerenge
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
Engcad Eng. e Serviços
(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
X
Engenerg Engenharia
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
EngePower
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Barueri
EngePower
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Osasco
ENGEMET
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
Engest Engenharia
(14) 3301-0596 stroppa@terra.com.br
Marília
SP
X
X
Enprel Engenharia
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
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X
X
X
Expertise Engenharia
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
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X
ExSuper
(15) 4062-9447 www.exsuper.com.br
Tietê
SP
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são Paulo
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X
EA - Engenheiros Associados (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
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BASE Energia
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Fox Eng. e Cons. Ltda
Dutra Lacroix Engenharia (11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
X
X X
X X
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X
X
X
ASR Serviços e Engenharia (17) 99634-6103 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`oeste
X
X
X
LUZVILLE
ACR Tecnologia em Energia (48) 3269 5559 www.acrtecnologia.srv.br
X
Outras
SICLO
X
Atmosferas explosivas
X
Telecomunicações
X
X
Automação
Divulgação técnica
X
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Alta tensão
Pareceres
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Média tensão
Perícias
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Baixa tensão
Vistorias
X
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Outros
Avaliações
X
RS
Execução de obras
Análises
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Porto Alegre
Direção de obras
Consultoria
X
(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br
Fiscalização de obras
Projetos
RO
TECNOVA RENOVÁVEIS
Pesquisa, Experimentação e ensaios
Estado
Porto Velho
EMPRESA
Áreas de atuação
Ensino
Cidade
Tractebel
Telefone Site (69) 3223-8992 www.tractebel-engie.com.br
Estudos
Tipos de serviços
Cabeamento estruturado
Pesquisa -
Instrumentação e controle
82
X
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X
83
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Avaliações
Vistorias
Perícias
Pareceres
Fiscalização de obras
Direção de obras
Baixa tensão
Média tensão
Alta tensão
Automação
Instrumentação e controle
Cabeamento estruturado
Telecomunicações
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Sâo José dos Campos
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X
Fox Eng. e Cons. Ltda
(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
X
X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
Galeno Gomes Eng. Cons.
(11) 99973-2022 www.galenogomesengenharia.com.br São Paulo
SP
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
Grupo LPEng
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
Grupo Rumo Engenharia
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
X
X
X
X
GSI Eng. e Cons. Ltda
(12) 3621-8457 www.gsiconsultoria.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
X
X
HPF Engenharia
(19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com
Campinas
SP
X
X
X
X
Inel Com. Ele. Eletrô. Ltda
(19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
Intelli Storm
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
Ortolândia
SP
X
X
X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
São Bernardo do Campo
SP
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X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
São Paulo
SP
X
X
JTR Engenharia
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
Lambda Consultoria
(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria,com.br
Salto
SP
Latc
(18) 3271-4556 challouts@uol.com.br
Presidente Venceslau
SP
MAEX Engenharia
(19) 3455-5266 www.maex.com.br
Santa Barbara d'Oeste
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (11) 4195-8778 www.masalupri.com.br MATRIX Energética LTDA Megatech Consultoria
X
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São Paulo
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(11) 98382-0000 www.matrixenergetica.com.br
São José dos Campos
SP
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(19) 97106-9115 www.megtc.com.br
Americana
SP
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Outras
Análises
São Paulo
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
Outros
Consultoria
(11) 3256-6999 www.figener.com.br
Fox Eng. e Cons. Ltda
Execução de obras
Projetos
Figener
Estado SP
Ensino
Cidade São Paulo
Divulgação técnica
Telefone Site (11) 4267-0049 www.calhasfacilit.com.br
Estudos
Facilit
EMPRESA
Atmosferas explosivas
Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios
Tipos de serviços
X X
X
X
Empresas de engenharia e consultoria
O Setor Elétrico / Julho de 2017
X
Telefone Site (19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br
Cidade Limeira
NV Engenharia
(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br
São Paulo
SP
Omicron Service
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
Polux
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
Bom Jesus dos Perdões
SP
Polux
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
São Paulo
SP
Power Solutions Brasil
(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br
São Paulo
SP
PROLUX
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
Proservincom
(11) 2975-3106 www.proservincom
São Paulo
SP
PXM Engenharia
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
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X
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
São Paulo
SP
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X
X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479 www.rhbcengenharia.com.br
Sâo Paulo
SP
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X
X
Ribeiro & Fagundes Eng.
(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
Junduaí
SP
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SANARDI
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
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X
SecPower
(11) 5541-5120 www.secpower.com.br
São Paulo
SP
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Campinas
SP
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Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Jundiaí
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Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Sâo Paulo
SP
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X
X
X
STDE Engenharia
(11) 3757-5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
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X
X
X
Target
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
X
X
Walmonof
(11) 2421-0230 www.walmonof.com
Guarulhos
SP
Zettatecck
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
X
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Mato Grosso
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Outras
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MPA Engenharia
Atmosferas explosivas
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Cabeamento estruturado
X
Alta tensão
X
Média tensão
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X
Outros
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Execução de obras
Pareceres
X
Direção de obras
Perícias
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Fiscalização de obras
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Pesquisa, Experimentação e ensaios
Avaliações
X
Áreas de atuação
Ensino
Análises
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Divulgação técnica
Consultoria
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Projetos
EMPRESA
Estudos
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
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Empresas de engenharia e consultoria
X
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Engecrim
(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br
Manaus
AM
X
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X
X
Gfeng Engenharia
(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com
Manaus
AM
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X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Manaus
AM
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X
X
X
X
Abelardo Brandão Eng.
(71) 3353-8322 abelardo@abelardobrandao.eng.br Salvador
BA
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X
X
Constec
(77) 3483-1934 constec.smv@bol.com.br
Santa Maria da Vitória
BA
X
X
X
Quality Engenharia
(71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
X
Teknergia
(71) 3358-4512 www.teknergia.com.br
Salvador
BA
GPS Engenharia
(85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
Ing brasil
(85) 3044-4901 www.ingltda.com.br
Fortaleza
CE
LAP Engenharia
(85) 3494-5097 www.lap.com.br
Fortaleza
CE
Pulso Engenharia
(85) 3032-4200 www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
Fox Eng. e ConS. Ltda
(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br
Brasília
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Tractebel
(61) 2106-6800 www.tractebel-engie.com.br
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (27) 3325-6332 www.masalupri.com.br
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
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X
X
X
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X X
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X
X
DF
X
X
X
X
Brasília
DF
X
X
X
Brasília
DF
X
X
Vitória
ES
X
X
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X X
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X X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1997 2001
X
X
X
2012
X
X
X
1905
X
2003 X
X
X X
X
2003
X
X X
X
2006 1990
X
1905
X
X
X
X
X
2011
X
X
2014
X X
X
1991
1991
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2001
X
X
X
1990
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
X
X
ISO 14001
X
AL
ISO 9001
X
Maceió
Outros
X
(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br
Acima de 30
Empresas de manutenção
AL
Fox Eng. e ConS. Ltda
Cidade
Outros
Maceió
Site
De 20 a 30
Outras Empresas de engenharia
X
(82) 3336-2727 www.eloengenharia.com
De 10 a 20
Instaladoras
X
Elo Engenharia
De 5 a 10
Construtoras
X
Estado
Serviços
X
Telefone
Industrial
X
EMPRESA
Comercial
X
Número de funcionários
Residencial
Indústria em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Até 5
Pesquisa -
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
86
X
2005 1997
X
1905 1965
Tristão Engenharia
(27) 3218-3270 www.tristaoengenharia.com.br
Serra
Es
Alset Eng. e Com.
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2010
AAlset Eng. e Com.
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Catalão
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2010
AAlset Eng. e Com.
(62) 3945-5047 www.alset.com.br
Anápolis
GO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2010
Eletrotech
(98) 2108-8052 www.eletrotech.eng.br
São Luís
MA
X
X
X
X
X
2004
CITELUM
(98) 2106-7880 www.citelum.com.br
São Luis
MA
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Belo Horizonte
MG
Albernaz
(38) 3561-4522 www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
BARBOSA & ANDRADE
(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br
BCM Eletricidade
X
X
X
X
X
MG
X
X
Ouro Preto
MG
X
(37) 3232-6788 www.bcmeletricidade.com.br
Para de Minas
MG
X
Belut
(34) 3210-0342 www.belut.com.br
Uberlândia
MG
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Belo Horizonte
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
Engeparc L&G Engenharia Ltda
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
1999
X
X
X
X
1986
X
X
2010
X
X
1995
X
X
2002
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
Igarapé
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2013
(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1990
(31) 98817-5153 www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
2013
Leopoldina
MG
X
X
X
X
X
2001
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
1980
Pouso Alegre
MG
X
X
X
X
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (32) 3441-2892 www.masalupri.com.br Montal Para-raios
X
X
X
X X
X
(31) 3476-7675 www.montal.com.br
Projetec-Proj. e Inst. Técnicas (35) 3421-5444 www.projetec.eng.br
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
(31) 3567-0001 www.setromec.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
Tese Proj. Soc. de Eng.
(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
Tractebel
(31) 3249-7600 www.tractebel-engie.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
W2brison projetos
(35) 3332-2018 w2brison@ig.com.br
São Lourenço
MG
SENIOR ENGENHARIA
(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
PROERG ENGENHARIA
(31) 3372-4555 www.proerg.com.br
Belo Horizonte
MG
COBRAPI
(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br
Belo Horizonte
MG
Hertz Tecnologia
(67) 99817-6633 www.hertztecnologia.com.br
Dourados
MS
Ricardo Nogueira Magalhães (67) 99972-0629 www.solarengenharia.com.br
Dourados
MS
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
2000
X
X
1988
X
X
1975
X
1965
X X
X
2004
X
X
X
1989
X
X
X
1990
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Setromec
Viabile Solução em Projetos (31) 3324-2702 www.viabile.com.br
X
2006
X
X
X
1992
X
1963
X
1999
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Belém
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tractebel
(91) 3085-6005 www.tractebel-engie.com.br
Belém
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1965
Tractebel
(93) 3515-5342 www.tractebel-engie.com.br
Altamira
PA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1965
Fox Eng. e Cons. Ltda
(83) 3044-5519 www.foxengenharia.com.br
Paraíba
PB
X
X
X
X
X
X
X
Recife
PE
X
X
Recife
PE
X
X
ESC Eng. de Sis. de Controle (81) 3974-7474 www.esc.com.br Foco Engenharia
(81) 3052-4417 www.foco-ecs.com.br
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
1986
1997
X
X
1999
X
X
2009
87
O Setor Elétrico / Julho de 2017
PR
INSTITUTOS LACTEC
(41) 3361-6200 www.institutoslactec.org.br
Curitiba
PR
EA - Engenheiros Associados (41) 3017 0023 www.engenheirosassociados.com.br Curitiba
PR
X
X
X
X
Engebrazil
(43) 3323-1228 www.engebrazil.com.br
Londrina
PR
X
X
X
X
Ensiste Eng. de Sis. Elét. Ltda
(41) 3322-1418 www.ensiste.com.br
Curitiba
PR
X
X
Felix Engenharia Elétrica
(44) 3222-1250 www.felixengenharia.com.br
Maringá
PR
X
X
X
X
LEFT Engenharia
(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
MSE Engenharia
(43) 3031-0500 www.mse.com.br
Londrina
PR
Odnumyar Engenharia Elétrica (41) 3257-3823 www.odnumyar.com.br
Curitiba
PR
Reativa Engenharia
(42) 3222-3500 www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
RHBC Engenharia
(21) 999-892479 www.rhbcengenharia.com.br
Curitiba
PR
SE Engenharia Elétrica
(44) 3263-3286 www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
PR
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Curitiba
PR
Solfus Engenharia
(41) 3362-6201 www.solfus.com.br
Curitiba
PR
EA - Engenheiros Associados (21) 3232 2631 www.engenheirosassociados.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Etelbra Engenharia
(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Excenge Ltda
(21) 2610-0826 www.excenge.com.br
Niterói
RJ
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (21) 3496-0644 www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Pethras Engenharia
(21) 2508-6711 www.pethras.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Ponto Engenharia
(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br
Rio das Ostras
RJ
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br
Tractebel
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2001
X
X
2007
X
X
1905
X
X
2013
X
X
1989
X
X
X
1959
X
X
X
2009
ISO 14001
X
Ano de início de atividades da empresa
Curitiba
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br
X
X
ISO 9001
X
Conserwatt Engenharia
X
X
Acima de 30
X
PI
X
X
X
De 20 a 30
X
Caracol
X
X
X
De 10 a 20
X
(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br
X
X
X
De 5 a 10
X
Eletrogen Engenharia
X
X
Até 5
X
PE
X
Outros
X
Recife
X
X
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
X
Empresas de manutenção
X
Siemens
X
Número de funcionários
Outras Empresas de engenharia
X
Instaladoras
X
X
Construtoras
X
PE
Indústria em geral
X
PE
Noberto Barros Engenharia (81) 3454-0649 n2aengenharia@n2aengenharia.com.br Recife
Concessionárias de energia elétrica
Estado
Recife
Principais clientes
Outros
Cidade
Serviços
Site
Industrial
Telefone
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (81) 3498-2429 www.masalupri.com.br
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
X
X
X X
X
X
X
X
X X X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2008
X
X
X
1995 X
2007
X
X
X
X
X
1979
X
X
1995
X
X
X
1996
X
X
X
1989
X
X
2007
X
X
1905
X
X
2009
X
X
1987
2013
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1989
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1989
(21) 2199-8800 www.tractebel-engie.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Transforluz
(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1998
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Natal
RN
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1986
Fox Eng. e Cons. Ltda
(84) 3234-4811 www.foxengenharia.com.br
RN
X
X
X
X
X
Natal
X
X X
X X
X
X
X X
X X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
2001
X
X
X
1989
X
X
X
X
X
X
X
2005
X
X
X
1957
X X
X X
2011
1965
1997
Empresas de engenharia e consultoria
X
X
X
X
X
Electric Consultoria
(51) 3095-8200 www.electricservice.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
Energymax
(51) 3723-6569 www.energymax.com.br
Cachoeira do Sul
RS
X
X
X
Fockink
(55) 3375-9500 www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
X
SADENCO ENGENHARIA
(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
Transiente Engenharia
(51) 3587-2587 www.transiente.com.br
Novo Hamburgo
RS
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Porto Alegre
SC
X
X
X
X
Florianópolis
SC
X
X
X
X X
ACR Tecnologia em Energia (48) 3269 5559 www.acrtecnologia.srv.br
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X X
SC
QUANTUM ENGENHARIA
(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br
Florianópolis
SC
AGPR5
(48) 3462-3900 www.agpr5.com
Criciúma
SC
X
X
NORD ELECTRIC
(49) 3361-3900 www.nord.eng.br
Chapecó
SC
X
X
X
X
X
Perondi Engenharia
(47) 3026-2222 www.perondiengenharia.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
X
Provolt
(47) 3036-9666 www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
Ramos Ex
(47) 3437-6092 www.exengenharia.com
Joinville
SC
X
X
X
SDS Automação
(47) 2106-3300 www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
X
Tractebel
(48) 2108-8000 www.tractebel-engie.com.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
Balneario Camboriu
SC
Vieira Santos Eng. Integrada (47) 3366-0279 www.vieirasantos.com
X
X
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
(19) 3464-5650 www.afap.com.br
Santa Barbara d'Oeste
SP
X
X
X
X
X
X
Aranatech
(16) 3411-3129 www.aranatech.com.br
São Carlos
SP
X
X
X
X
X
Areté Engenharia
(11) 3833-0164 www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
SP
X
X
X
X
SE
Ação engenharia
(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br
São Paulo
Activaeng
(11) 2742-8402 sergiocintra@bol.com.br
Afap
ASR Serviços e Engenharia (17) 99634-6103 www.asrservicoseengenharia.com.br Guarani D`oeste
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1994
X
X
1905
X
X
2008
X
X
X
1986
X
X
X
2000
X
X
X
1998
X
X
X
1990
X
X
X
2000
X
X
X
1992
X
X
X
X
Coli
(11) 2063-2323 www.coli.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
CPFL
(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
Piracicaba
SP
X
X
X
IDEAL ENGENHARIA
(14) 2106-7474 www.idealengenharia.com.br
Bauru
SP
X
X
Deletros
(11) 3287-0452 www.deletros.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Diagnerg Eng. e Cons.
(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br
Sertãozinho
SP
X
X
X
X
são Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
EA - Engenheiros Associados (11) 2808-1886 www.engenheirosassociados.com.br São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
EA - Engenheiros Associados (11) 2808 1886 www.engenheirosassociados.com.br Mauá
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1988
X
X
1999
X
X
1996
X
1905
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1965
X
2014
X
1997
X
X
X
X X
X
X
X X X
X
X X
X
X X X
X
X
1994 X
1980
X
X
2007
X
X
2006
X
X
2014
X
X
2010
X
X
1983
X
2014
X
1983
X
X
X
X
1963
X X
1993
X
X X
1979 X
X
X
X
X
2009
X
X
X
X
Dutra Lacroix Engenharia (11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br
X
X
X
X
X
1947
X
X
X
SP
X
X
X
2000
X
X
Jaguariuna
X
X
1985
X
X
(19) 3837-5067 www.baseenergia.com.br
X
X X
X
X
X
X
X
X
BASE Energia
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
2015
X
X
X
(79) 3211-9952 JAPEIXOTO@PROJECTOENG.COM.BR Aracajú
X
X
X
X
Projecto
X
X
X
X
SE
X
X
X
X
X
X
X
X
Aracajú
X
X
X
(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br
X
X
X
Fox Eng. e Cons. Ltda
X
X
X
X
1984
X
X
1965
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Joinville
X
X
X
(47) 3145-4600 www.luzville.com.br
X
X
X
LUZVILLE
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
RS
X
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
Porto Alegre
ISO 14001
(51) 3337-7677 www.siclo.com.br
X
ISO 9001
SICLO
X
X X
De 10 a 20
X
De 5 a 10
X
Até 5
X
X
Outros
X
X
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
X
Empresas de manutenção
Construtoras
X
RS
Outras Empresas de engenharia
Indústria em geral
X
Porto Alegre
Instaladoras
Concessionárias de energia elétrica
X
(51) 3342-4555 www.tecnovarenovaveis.com.br
Outros
RO
TECNOVA RENOVÁVEIS
EMPRESA
Residencial
Cidade Porto Velho
Estado
Tractebel
Telefone Site (69) 3223-8992 www.tractebel-engie.com.br
Serviços
Número de funcionários
Industrial
Principais clientes
Comercial
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Acima de 30
Pesquisa -
De 20 a 30
88
2003 X
X
1989
X
X
X
2009
X
X
X
2009
X
Electraked
(11) 5082-4927 www.electraked.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Eletricauranio
(11) 99910-8747 www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1990
Eletricauranio
(11) 99910-8747 www.eletricauranio.com.br
Campinhas
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1990
Eletricauranio
(11) 98225-2644 www.eletricauranio.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1990
Enerenge
(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
Engcad Eng. e Serviços
(19) 3469-2025 www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
X
X
X
X
X
X
X
2009
Engenerg Engenharia
(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
X
1999
EngePower
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Barueri
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1995
EngePower
(11) 3579-8777 www.engepower.com
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1995
ENGEMET
(11) 5073-5222 www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2005
Engest Engenharia
(14) 3301-0596 stroppa@terra.com.br
Marília
SP
X
X
X
X
X
Enprel Engenharia
(11) 3729-7099 www.enprel.com.br
São Paulo
SP
X
Expertise Engenharia
(19) 3289-3435 www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
ExSuper
(15) 4062-9447 www.exsuper.com.br
Tietê
SP
X
X
X
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X
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X
X
X
X
X
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X X
X X
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X X
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X
1995
X
X X
1994
X
X X
1991
X
X
1987 X
2000
89
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:
Ano de início de atividades da empresa
X
X
X
X
X
1997
Fox Eng. e Cons. Ltda
(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Galeno Gomes Eng. Cons.
(11) 99973-2022 www.galenogomesengenharia.com.br São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
GUISMO ENGENHARIA
(11) 2443-0353 www.guismo.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
X
X
Grupo LPEng
(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Grupo Rumo Engenharia
(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
GSI Eng. e Cons. Ltda
(12) 3621-8457 www.gsiconsultoria.com.br
Taubaté
SP
X
X
X
X
X
HPF Engenharia
(19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Inel Com. Ele. Eletrô. Ltda (19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Intelli Storm
(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br
Ortolândia
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
X
X
X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702 www.jmatecnoproj.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
JTR Engenharia
(11) 5054-1040 www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
Lambda Consultoria
(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria,com.br
Salto
SP
X
X
X
Latc
(18) 3271-4556 challouts@uol.com.br
Presidente Venceslau
SP
X
X
X
X
MAEX Engenharia
(19) 3455-5266 www.maex.com.br
Santa Barbara d'Oeste
SP
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (11) 4195-8778 www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
MATRIX Energética LTDA
(11) 98382-0000 www.matrixenergetica.com.br
São José dos Campos
SP
X
X
X
Megatech Consultoria
(19) 97106-9115 www.megtc.com.br
Americana
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
1987
X
X
1999
X X
X
X
X
X
X
1987
X
1979
X
X
1989
X
X
X
2004
X
X
X
X
2007
X
X
X
X
2007
X
X
X
2001
X
X
X
2001
X X
X
X X X
X X
X
X
X
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X
X X
X X X
2000 2005
X
X
1997
X
X
X X
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X
X
X
X
ISO 14001
ISO 9001
X
X
De 20 a 30
X
X
De 10 a 20
X
De 5 a 10
X
Até 5
1990
X
Outros
X
SP
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
X
Sâo José dos Campos
Empresas de manutenção
X
(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br
Outras Empresas de engenharia
SP
Fox Eng. e Cons. Ltda
Instaladoras
São Paulo
Construtoras
(11) 3256-6999 www.figener.com.br
Estado
Indústria em geral
SP
Figener
Cidade
Concessionárias de energia elétrica
São Paulo
Site
Outros
(11) 4267-0049 www.calhasfacilit.com.br
Comercial
Telefone
Facilit
Residencial
EMPRESA
Acima de 30
Número de funcionários
Serviços
Principais clientes
Industrial
Segmentos de atuação
1988
X
X
X
1995
X
X
X
2001
X
X
2001
X
2001
Empresas de engenharia e consultoria
(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br
PROLUX
X
X
X
X
X
X
X
São Paulo
SP
X
(11) 5549-6533 www.proluxeng.com.br
São Paulo
SP
Proservincom
(11) 2975-3106 www.proservincom
São Paulo
SP
PXM Engenharia
(12) 3622-1122 www.pxm.com.br
Taubaté
REWALD
(11) 5070-3799 www.rewald.com.br
RHBC Engenharia
X
2008
X
X
X
1992
X
X
X
1992
X
X
X
2015
X
X
X
X
X
X
X
1993
X
X
1998
X
X
X
X
SP
X
X
São Paulo
SP
X
X
(21) 999-892479 www.rhbcengenharia.com.br
Sâo Paulo
SP
X
Ribeiro & Fagundes Eng.
(11) 4533-2029 www.ribeirofagundes.com.br
Junduaí
SP
SANARDI
(17) 3228-2555 www.sanardi.com.br
São José do Rio Preto
SP
SecPower
(11) 5541-5120 www.secpower.com.br
São Paulo
SP
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84 www.siemens.com.br
Sâo Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
STDE Engenharia
(11) 3757-5757 www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
Target
(11) 5525-5656 www.target.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Walmonof
(11) 2421-0230 www.walmonof.com
Guarulhos
SP
X
X
Zettatecck
(19) 3321-8400 www.zettatecck.com.br
Araras
SP
Abaco
(31) 3481-1890 william.berbari@grupoabaco.com.br Mato Grosso
TO
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
1989
X
X
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1999
X
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1997
X
X
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1905
X
X
X
X
1905
X
X
X
X
1905
X
X
2015
X
1994
X
X
1986
X
X
2006
X
X
1986
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
1962
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
1994 X
X
X
X
2006
X
X
X
X
X
Ano de início de atividades da empresa
Power Solutions Brasil
X
SP
Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.
São Paulo
ISO 14001
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
X
X
ISO 9001
Polux
X
X
X X
X
X
Acima de 30
SP
X X
X
De 20 a 30
Bom Jesus dos Perdões
X X
X
X
X
De 10 a 20
(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br
X
X
De 5 a 10
Polux
X
X
X
Até 5
SP
X
Outros
São Paulo
X
X
Número de funcionários
Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos
(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br
X
Instaladoras
Omicron Service
X
Construtoras
SP
Indústria em geral
São Paulo
Concessionárias de energia elétrica
(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br
Principais clientes
Outros
Estado SP
Serviços
NV Engenharia
Limeira
Industrial
Telefone Site (19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br
Cidade
MPA Engenharia
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Empresas de manutenção
Pesquisa -
Outras Empresas de engenharia
90
X
X
X
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
www.foxengenharia.com.br
Maceió
AL
X
ENGECRIM
(92) 3642-3938
www.engecrim.com.br
Manaus
AM
X
ENGIE
(92) 3236 3110
www.engieservicos.com.br
Manaus
AM
GFENG ENGENHARIA
(92) 3082-9495
www.gfeng-engenharia.com
Manaus
AM
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Manaus
AM
X
X
Elektro bahia mat. eletricos
(71) 3051-2804
www.elektroba.com.br
Lauro de Freitas
BA
X
X
X
X
Elektro bahia mat. eletricos
(71) 99982-3050
www.elektroba.com.br
Salvador
BA
X
X
X
X
ENGIE
(71) 3033 3089
www.engieservicos.com.br
Salvador
BA
X
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
eso.ee@ig.com.br
Jequié
BA
X
X
JBM
(71) 3304-4186
jbmeletro@ig.com.br
Salvador
BA
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Salvador
BA
X
X
X
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Salvador
BA
X
X
X
ENGIE
(85) 3032 3778
www.engieservicos.com.br
Fortaleza
CE
GPS Engenharia
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X
X
ing brasil
(85) 3044-4901
www.ingltda.com.br
Fortaleza
CE
X
Pulso Engenharia
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda
(61) 2103-9555
www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Brasília
DF
X
ENGIE
(27) 3225 9074
www.engieservicos.com.br
Vitória
ES
Masalupri Eng. e ConSULTORIA
(27) 3325-6332
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
TEREME ENGENHARIA
(27) 3328-2412
www.tereme.com.br
Serra
ES
Tristão engenharia
(27) 3218-3270
www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
X
X
Alset Engenharia e Comércio
(62) 3945-5047
www.alset.com.br
Goiânia
GO
X
X
X
X
X
Alset Engenharia e Comércio
(62) 3945-5047
www.alset.com.br
Catalão
GO
X
X
X
X
X
Alset Engenharia e Comércio
(62) 3945-5047
www.alset.com.br
Anápolis
GO
X
X
X
X
Eletrotech
(98) 2108-8052
www.eletrotech.eng.br
São Luis
MA
X
X
ENGIE
(91) 3249-0203
www.engieservicos.com.br
São Luis
MA
X
X
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
Albernaz
(38) 3561-4522
www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
X
X
X
X
X
X
BCM Eletricidade
(37) 3232-6788
www.bcmeletricidade.com.br
Pará de Minas
MG
X
X
www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
MG
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
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X
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X X
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X
X X
X
X X
X
X
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X X
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X
X
X
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X
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X X
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X
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X
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x X
X
X
X
X
X
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X X
X
X
X
X X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
X
X
X
X
X
X
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Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
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X
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X
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X
X
X
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Igarapé
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ENGEPARC
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ENGIE
(31) 2125 8500
www.engieservicos.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
L&G Engenharia Ltda
(31) 98817-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA
(32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
X
X
X
SETROMEC
(31) 3567-0001
www.setromec.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
w2brison projetos ltda
(35) 3332-2018
w2brison@ig.com.br
São lourenço
MG
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Belém
PA
X
X
X
ENGIE
(91) 3249 0203
www.engieservicos.com.br
Belém
PA
Fox Eng. e Consultoria Ltda
(83) 3044-5519
www.foxengenharia.com.br
Paraíba
PB
ENGIE
(81) 3093 0886
www.engieservicos.com.br
Jabotão
PE
Itce Projetos e Montagens elétricas (32) 3313-3500
X
X X
X
X
X
X
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X
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X
X
X
ESC Eng. de Sis. de Controle
(81) 3974-7474
www.esc.com.br
Recife
PE
X
X
X
Foco Engenharia
(81) 3052-4417
www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
X
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA
(81) 3498-2429
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Recife
PE
X
X
X
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Caracol
PI
X
X
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉT. LTDA
(41) 2104-8200
www.dimensional.com.br
Curitiba
PR
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X X
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X
Eletrogen Engenharia
X
X
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X X
X
X
X
X
X
x
X
X
X
X
X
Outras
X
(82) 3338-8016
Atmosferas explosivas
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda
Telecomunicações
X
Cidade Maceió
Cabeamento estruturado
X
X
Site www.eloengenharia.com
Automação
X
Telefone (82) 3336-2727
Alta tensão
X
Média tensão
X
Baixa tensão
X
Outros
X
Direção de obra
Manutenção
X
Fiscalização de obra
Operação
X
Vistorias
Consultoria
X
Áreas de atuação
Elo Engenharia
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (31) 3036-0660
Estado AL
Instalação
EMPRESA
Projeto
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
92
X
X
93
O Setor Elétrico / Julho de 2017
X
X
X
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X
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X
X
X
X X
X
OMS Engenharia
(41) 3364-7000
www.omsengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
Reativa Engenharia
(42) 3222-3500
www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
X
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479
www.rhbcengenharia.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
X
X
X
X
SE ENGENHARIA ELÉTRICA
(44) 3263-3286
www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
PR
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X
X
X
ENGIE
(21)3593 9233
www.engieservicos.com.br
Rio de Janeiro
RJ
Etelbra Engenharia
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA
(21) 3496-0644
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
power light engenharia
(24) 2453-7883
plengenharia@plengenharia.com.br
Valença
RJ
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X
X
X
X
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X
X
X
X
Transforluz
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X
X
X
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Natal
RN
X
X
X
X
X
X
X
CCW Engenharia
(84) 3223-1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
CCW Engenharia
(84) 3312-6913
www.ccwengenharia.com.br
Mossoró
RN
X
X
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X X
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X
X
X X
X
Outras
PR
X
Atmosferas explosivas
Curitiba
X
Telecomunicações
www.odnumyar.com.br
Odnumyar Engenharia Elétrica (41) 3257-3823
X
Cabeamento estruturado
X
Instrumentação e controle
X
Automação
X
Alta tensão
X
PR
Média tensão
X
Londrina
Baixa tensão
Manutenção
X
www.mse.com.br
Outros
Operação
X
(43) 3031-0500
Direção de obra
Consultoria
X
MSE Engenharia
Estado PR
Áreas de atuação
Fiscalização de obra
Cidade Maringá
EMPRESA
Vistorias
Site www.felixengenharia.com.br
Instalação
Felix Engenharia Elétrica
Telefone (44) 3222-1250
Projeto
Tipos de serviços
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (51) 3271-1400
X
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
X
X
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Porto Alegre
SC
X
X
X
X
X
X
ACR Tecnologia em Energia
(48) 3269-5559
www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
SC
X
X
X
X
X
X
PROVOLT
(47) 3036-9666
www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X
X
X
Ramos Ex
(47) 3437-6092
www.exengenharia.com
Joinville
SC
X
X
X
SDS Automação
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Joinville
SC
X
X
X
X
X
Vieira Santos Engenharia
(47) 3366-0279
www.vieirasantos.com
Balneario Camboriu
SC
X
X
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda
(79) 3211-6219
www.foxengenharia.com.br
Aracajú
SE
X
PROJECTO
(79) 3211-9952
JAPEIXOTO@PROJECTOENG.COM.BR
Aracajú
SE
X
X
X
X
A Elétrica Engenharia
(11) 2533-1190
www.aeletrica.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
A.cabine Materiais Eletricos LTDA (11) 2842-5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
(11) 2742-8402
sergiocintra@bol.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Afap
(19) 3464-5650
www.afap.com.br
Santa Barbara d'Oeste
SP
X
X
X
Areté Engenharia
(11) 3833-0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
ASR Serviços e Engenharia
(17) 99634-6103
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D`oeste
SP
X
X
X
X
X
X
X
Base Energia
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariuna
SP
X
X
X
X
X
X
X
C & P Eng. de Instalações
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
São Paulo
SP
Dimensional Equip. ELÉTRICOS LTDA (19) 3446-7400
www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (14) 2106-9400
www.dimensional.com.br
Bauru
SP
X
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (19) 3456-0830
www.dimensional.com.br
Iracema
SP
X
X
DIMENSIONAL EQUIp. ELÉTRICOS LTDA (19) 3322-0000
www.dimensional.com.br
Campinas
SP
X
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (11) 3643-6950
www.dimensional.com.br
São Paulo
SP
X
DUTRA LACROIX ENGENHARIA
(11) 5573-2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
Eletricauranio
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
X
X
Eletricauranio
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Campinhas
SP
X
Eletricauranio
(11) 98225-2644
www.eletricauranio.com.br
São Paulo
SP
X
Elfon Service
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
Sorocaba
SP
ENGCAD ENGENHARIA E SERVIÇOS (19) 3469-2025
www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Paulo
SP
EngePower
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Barueri
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
EngePower
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
ENGIE
(11) 3644 5789
www.engieservicos.com.br
São Paulo
SP
X
X
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda
(12) 3302-2997
www.foxengenharia.com.br
Sâo José dos Campos
SP
X
X
X
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda
(16) 3617-9798
www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
X
X
X
X
Grupo LPEng
(11) 2901-7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
Grupo Rumo Engenharia
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
X
X
X
X
X
HBI SERVICE
(11) 4432-3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
X
X
X
X
X
X
X
WWW.INELELETRICA.COM.BR
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
INEL COM. ELETRO ELETRÔNICA LTDA (19) 3875-4269
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X X
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X
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X
X
X
(11) 3312-0200
WWW.INFRAENGENHARIA.COM.BR
São Paulo
SP
X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266
www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
Masalupri Eng. e ConSULTORIA
(11) 4195-8778
www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
MATRIX Energética LTDA
(11) 98382-0000
www.matrixenergetica.com.br
São José dos Campos
SP
X
X
X
MCR Engenharia
(19) 99764-9868
mcrengenharia1@gmail.com
Indaiatuba
SP
X
X
X
X
X
INFRA ENGENHARIA
X
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Outras
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(11) 3883-6050
X
X X
X
Activaeng
X
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X
X
Ação engenharia
X
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X
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X X
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X
X
Fockink
X
Atmosferas explosivas
X
Telecomunicações
X
Cabeamento estruturado
x
Automação
X
Alta tensão
X
Média tensão
X
X
Baixa tensão
RS
Outros
Porto Alegre
Direção de obra
www.dimensional.com.br
Fiscalização de obra
Estado RN
Manutenção
Cidade Natal
Operação
Site www.foxengenharia.com.br
Consultoria
Telefone (84) 3234-4811
Áreas de atuação
Vistorias
Fox Eng. e Consultoria Ltda
Instalação
EMPRESA
Projeto
Tipos de serviços
Instrumentação e controle
94
X
X
X
X
X
X
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X
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X X
X
95
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Alta tensão
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PERFITEC LTDA
(11) 4356-2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PROSERVINCOM
(11) 2975 3106
www.proservincom
São Paulo
SP
X
X
PXM Engenharia
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X
X
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479
www.rhbcengenharia.com.br
Sâo Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
www.rovimatic.com.br
Sao Paulo
SP
X
X
X
X
SECPOWER
(11) 5541-5120
www.secpower.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6641
selgiltd@yahoo.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
SELGI ENGENHARIA
(18) 98150-0903
selgiltd@yahoo.com.br
Presidente Prudente
SP
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Jundiaí
SP
X
X
X
X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Sâo Paulo
SP
X
X
X
X
X
SINPOWER ENGENHARIA
(11) 4376-0214
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
X
X
X
X
X
X
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X
X
X
X
X
URKRAFT
(11) 3662-0115
www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Mato Grosso
TO
X
X
X
X
X
X
X
Dalo Eletrotécnica
(11) 2081-8130
dalo@dalo.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X
X
X
(11) 98199-0066
X
X
X
ROVIMATIC LED
RIBEIRO & FAGUNDES ENGENHARIA (11) 4533-2029
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Outras
Média tensão
X
X
Atmosferas explosivas
Baixa tensão
X
SP
Telecomunicações
Direção de obra
X
São Paulo
Cabeamento estruturado
Fiscalização de obra
X
www.omicronservice.com.br
Instrumentação e controle
Vistorias
X
(11) 5061-8566
Automação
Manutenção
X
OMICRON SERVICE
Estado SP
Outros
Cidade Limeira
EMPRESA
Operação
Site www.mpaeletricidade.com.br
Consultoria
MPA Engenharia
Telefone (19) 3713-3239
Instalação
Áreas de atuação
Projeto
Tipos de serviços
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
ENGECRIM
(92) 3642-3938
www.engecrim.com.br
Manaus
AM
ENGIE
(92) 3236 3110
www.engieservicos.com.br
Manaus
AM
GFENG ENGENHARIA
(92) 3082-9495
www.gfeng-engenharia.com
Manaus
AM
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Manaus
AM
Elektro bahia mat. eletricos (71) 3051-2804
www.elektroba.com.br
Lauro de Freitas
BA
Elektro bahia mat. eletricos (71) 99982-3050
www.elektroba.com.br
Salvador
BA
X X X X X X X X X X X
www.engieservicos.com.br
Salvador
BA
ESO ENGENHARIA
(73) 3525-3407
eso.ee@ig.com.br
Jequié
BA
JBM
(71) 3304-4186
jbmeletro@ig.com.br
Salvador
BA
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Salvador
BA
TEKNERGIA
(71) 3358-4512
www.teknergia.com.br
Salvador
BA
ENGIE
(85) 3032 3778
www.engieservicos.com.br
Fortaleza
CE
GPS Engenharia
(85) 3217-3275
www.gpsengenharia.com
Fortaleza
CE
X X X X X X X
ing brasil
(85) 3044-4901
www.ingltda.com.br
Fortaleza
CE
X X
Pulso Engenharia
(85) 3032-4200
www.pulsoengenharia.com.br
Fortaleza
CE
www.foxengenharia.com.br
Brasília
DF
X X X X X X X
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Brasília
DF
ENGIE
(27) 3225 9074
www.engieservicos.com.br
Vitória
ES
www.masalupri.com.br
Vitória
ES
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (27) 3325-6332 TEREME ENGENHARIA
(27) 3328-2412
www.tereme.com.br
Serra
ES
Tristão engenharia
(27) 3218-3270
www.tristaoengenharia.com.br
Serra
ES
Alset Engenharia e Comércio (62) 3945-5047
www.alset.com.br
Goiânia
GO
Alset Engenharia e Comércio (62) 3945-5047
www.alset.com.br
Catalão
GO
Alset Engenharia e Comércio (62) 3945-5047
www.alset.com.br
Anápolis
GO
Programas na area de responsabilidade social
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
Ano de inicio de atividades da empresa
De 20 a 30
De 10 a 20
De 5 a 10
1905
X
www.albernazelectric.com.br
João Pinheiro
MG
BCM Eletricidade
(37) 3232-6788
www.bcmeletricidade.com.br
Pará de Minas
MG
X
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉT. LTDA
(31) 3036-0660
www.dimensional.com.br
Belo Horizonte
MG
X
X
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Congonhas
MG
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
Eletrogen Engenharia
(31) 99775-6140
www.eletrogenengenharia.com.br
Igarapé
MG
ENGEPARC
(31) 3295-5211
www.engeparc.com.br
Belo Horizonte
MG
ENGIE
(31) 2125 8500
www.engieservicos.com.br
Belo Horizonte
MG
Itce Proj. e Mont. elétricas
(32) 3313-3500
www.grupoitce.eng.br
Juiz de Fora
MG
L&G Engenharia Ltda
(31) 98817-5153
www.legengenharia.com.br
Belo Horizonte
MG
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (32) 3441-2892
www.masalupri.com.br
Leopoldina
MG
SETROMEC
(31) 3567-0001
www.setromec.com.br
Belo Horizonte
MG
w2brison projetos ltda
(35) 3332-2018
w2brison@ig.com.br
São lourenço
MG
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Belém
PA
ENGIE
(91) 3249 0203
www.engieservicos.com.br
Belém
PA
Fox Eng. e Consultoria Ltda (83) 3044-5519
www.foxengenharia.com.br
Paraíba
PB
(81) 3093 0886
www.engieservicos.com.br
Jabotão
PE
www.esc.com.br
Recife
PE
www.foco-ecs.com.br
Recife
PE
www.masalupri.com.br
Recife
PE
X
X X
X
1991
X X
X
X
X
X
X
1976
X
X
2011
X
2014
X X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X
X
X
1905
X
X
X
X
X
1976
X
X
X
2001
X
X
1984
X
X
1990
X
X
X
2010
X
X
X
2010
X
X
X
2010
X
X
2004
X
X
X
1976
X
X
X
1989
X
X
2010
X
X
2002
X
X
1967
X X
X
X
X
2005
X
X
X X X X X
X
X
X X X X X X X X X X X
(38) 3561-4522
PR
Até 5
X
Albernaz
Curitiba
Outros
1993
X
X X X X X
www.dimensional.com.br
Empresas de manutenção.
X
MG
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉT. LTDA (41) 2104-8200
Empresas de engenharia
X
Belo Horizonte
PI
Construtoras
Indústrias em geral
1998
X
william.berbari@grupoabaco.com.br
Caracol
1905
1976
(31) 3481-1890
www.eletrogenengenharia.com.br
X
X
Abaco
(31) 99775-6140
X
X
X X X
Eletrogen Engenharia
2012
X
X X
X
X X
MA
PE
X
2016
São Luis
Recife
X
X
www.engieservicos.com.br
www.siemens.com.br
1976
X
X
(91) 3249-0203
0800 11 94 84
X
2016
ENGIE
Siemens
X
X
MA
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (81) 3498-2429
2001
X
X
São Luis
(81) 3052-4417
X
x X
www.eletrotech.eng.br
Foco Engenharia
X X
1997
X
X X
X
X
2003
X
X X x X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X
X
X
X
X
X X X X X X
X
X
x X
(98) 2108-8052
ESC Eng. de Sis. de Controle (81) 3974-7474
X
X X X X X X X X X X X X
X X X X X X
X
X
X X X
X
X
X X
Eletrotech
ENGIE
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X X X x
X
X
X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X
(71) 3033 3089
Siemens
X X X X X X X x X X X X X
X X X X X X
ENGIE
Fox Eng. e Consultoria Ltda (61) 2103-9555
Concessionárias de energia elétrica
Maceió
Estado AL X X X X AL X X X
Outros
www.foxengenharia.com.br
Serviços
Cidade Maceió
Número de funcionários
ISO 9001
Fox Eng. e Consultoria Ltda (82) 3338-8016
Site www.eloengenharia.com
Industrial
Telefone (82) 3336-2727
Principais clientes
Acima de 30
Elo Engenharia
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
ISO 14001
96
X
X X X
X
X X X X X X X X
X
X X
X X X
X
X
1997
X X X X X X X X
X X X X
X
X
X
2013
X X X X
X
X
X
2013
X X X X X X X X
X X X X
X
X
X
2013
X
X
1990
X
X
X
1976
X
X
X
2011
X
X
X
2001
X
X
1988
X
X
X
1989
X
X
X
1989
X
1976
X X X
X X X X X X X X X X
X
X X X
X
X X X X X X X X X
X X X X X X
X X
X X X X X X X X
X
X
2013
X X
X X
X X X X X
X
X X X X
X
X X X X X
X
X X X X X X
X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X
X X X
X
X
X
X
X
1976
X X X X X
X
X
X
1999
X
X
2009
X
X
X
2001
X
X
X
1905
X
X
2013
X
X
1967
X X X X X X
X x
X X x
X X X X X
X
X
X X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X X
X X
X
X
1997
97
Londrina
PR
Odnumyar Eng. Elétrica
(41) 3257-3823
www.odnumyar.com.br
Curitiba
PR
X X X X
OMS Engenharia
(41) 3364-7000
www.omsengenharia.com.br
Curitiba
PR
X X X
X X X X
Reativa Engenharia
(42) 3222-3500
www.reativa.com
Ponta Grossa
PR
X
X X X X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479
www.rhbcengenharia.com.br
Curitiba
PR
X X X
X X X
X
SE ENGENHARIA ELÉTRICA
(44) 3263-3286
www.seengenhariaeletrica.com.br
Maringá
PR
X X
X X X
X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Curitiba
PR
X X X X X X X X
ENGIE
(21)3593 9233
www.engieservicos.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X X X
Etelbra Engenharia
(21) 3392-8106
www.etelbra.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X X X X X
www.masalupri.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X X
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (21) 3496-0644
X X X X
X
X
X X
X
2007
X
X
1979
X
X
1995
X
X
X
1991
X
X
X
1996
X
X
X
1989
X
X
2007
X
X X
X
Ano de inicio de atividades da empresa
www.mse.com.br
X X X X
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
(43) 3031-0500
Programas na area de responsabilidade social
PR
MSE Engenharia
ISO 14001
Maringá
ISO 9001
Cidade
www.felixengenharia.com.br
Acima de 30
Site
(44) 3222-1250
De 20 a 30
Telefone
Felix Engenharia Elétrica
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
EMPRESA
Estado
X
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Principais clientes Concessionárias de energia elétrica
Outros
Serviços
Industrial
Comercial
Residencial
Segmentos de atuação
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
O Setor Elétrico / Julho de 2017
X
X X X
X
X X
X
X
X
1905
X
X
X
X
X
1976
X
X
X
X
1987
X
X
X
2001
X
X
2000
X
X X
X X
power light engenharia
(24) 2453-7883
plengenharia@plengenharia.com.br
Valença
RJ
X X X
X X X X
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Niterói
RJ
X X X
X X X
X
X
X
X
1989
RHBC Engenharia
(21) 2622-5475
www.rhbcengenharia.com.br
Rio de Janeiro
RJ
X X X
X X X
X
X
X
X
1989
Transforluz
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X X X
X X X X X
X
X
X
X
1998
TRANSFORLUZ
(22) 2664-2174
www.transforluz.com.br
Araruama
RJ
X X
X
X
X
X
2003
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Natal
RN
X X X X
X
X
1989
CCW Engenharia
(84) 3223-1111
www.ccwengenharia.com.br
Natal
RN
X X X
X
X
1998
X X
X X X X X X X
X X
X
X
Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação
X X
X
X
X
1905
X
X
X
X
X
1989
X
X
X
2000
X
X
X
1988
X
X
1999
X
X
1996
X
X
1905
X
(55) 3375-9500
www.fockink.ind.br
Panambi
RS
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Porto Alegre
RS
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Porto Alegre
SC
ACR Tecnologia em Energia
(48) 3269-5559
www.acrtecnologia.srv.br
Florianópolis
SC
PROVOLT
(47) 3036-9666
www.provolt.com.br
Blumenau
SC
X X X
X X
Ramos Ex
(47) 3437-6092
www.exengenharia.com
Joinville
SC
X X
X
SDS Automação
(47) 2106-3300
www.sdsautomacao.com.br
Jaraguá do Sul
SC
X
X X X X
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Joinville
SC
Vieira Santos Engenharia
(47) 3366-0279
www.vieirasantos.com
Balneario Camboriu
SC
www.foxengenharia.com.br
Aracajú
SE
A Elétrica Engenharia
(11) 2533-1190
www.aeletrica.com.br
São Paulo
SP
A.cabine Mat. Eletricos LTDA
(11) 2842-5252
www.acabine.com.br
Guarulhos
SP
Ação engenharia
(11) 3883-6050
www.acaoenge.com.br
São Paulo
SP
Activaeng
(11) 2742-8402
sergiocintra@bol.com.br
São Paulo
SP
Afap
(19) 3464-5650
www.afap.com.br
Santa Barbara d'Oeste
SP
Areté Engenharia
(11) 3833-0164
www.areteengenharia.com.br
São Paulo
SP
ASR Serviços e Engenharia
(17) 99634-6103
www.asrservicoseengenharia.com.br
Guarani D`oeste
SP
Base Energia
(19) 3837-5067
www.baseenergia.com.br
Jaguariuna
C & P Eng. de Instalações
(11) 2696-0313
www.cepinstalacoes.com.br
Dimensional Equip. ELÉTRICOS LTDA (19) 3446-7400
Ano de inicio de atividades da empresa
X
X X
X X x
Fockink
SE
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
1974
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Aracajú
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
X
RS
JAPEIXOTO@PROJECTOENG.COM.BR
Programas na area de responsabilidade social
ISO 9001
X
Porto Alegre
X
X X X
De 20 a 30
X
www.dimensional.com.br
De 10 a 20
X
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (51) 3271-1400
De 5 a 10
X
X X X X X X
Até 5
1967
X X X X X
RN
Outros
X
Natal
Construtoras
Acima de 30
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Concessionárias de energia elétrica
X
www.foxengenharia.com.br
Outros
X
Serviços
X
Industrial
X
Fox Eng. e Consultoria Ltda (84) 3234-4811
(79) 3211-9952
1998
X
Mossoró
PROJECTO
X
X
Site www.ccwengenharia.com.br
Fox Eng. e Consultoria Ltda (79) 3211-6219
X X
Comercial
Estado RN
Residencial
Cidade
Número de funcionários
X
Telefone (84) 3312-6913
CCW Engenharia
Indústrias em geral
Principais clientes
Segmentos de atuação
EMPRESA
O Setor Elétrico / Julho de 2017
X
X
X
X
X
X
X X X X X X
X X
X X x
X X X X X
X
x
X
2003
X
1997 1979
X
X
1996
X
X
X
1990
X
X
X
1993
X
X
X
X X X X X X
X
1997
X X
X
x
X
X
X
X X X X X
X X
X
X X X X
X X X X X X X X X
X
X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ISO 14001
98
X
X
1994
X
X
1980
x X
X
X
2006
X
X
X
2011
X
X
2010
X
1996
X X X X
SP
X X X X X X
São Paulo
SP
X X X
X X
X
www.dimensional.com.br
Limeira
SP
X
X
X
X
X
X
X
1967
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (14) 2106-9400
www.dimensional.com.br
Bauru
SP
X
X
X
X
X
X
X
1967
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (19) 3456-0830
www.dimensional.com.br
Iracema
SP
X
X
X
X
X
X
X
1967
DIMENSIONAL EQUIp. ELÉTRICOS LTDA (19) 3322-0000
www.dimensional.com.br
Campinas
SP
X
X
X
X
X
X
X
1967
DIMENSIONAL EQUIP. ELÉTRICOS LTDA (11) 3643-6950
www.dimensional.com.br
São Paulo
SP
X
X
X
X
X
X
X
1967
DUTRA LACROIX ENGENHARIA
(11) 5573-2327
www.dutralacroix.com.br
São Paulo
SP
X
1989
Eletricauranio
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Jundiaí
SP
Eletricauranio
(11) 99910-8747
www.eletricauranio.com.br
Campinhas
SP
Eletricauranio
(11) 98225-2644
www.eletricauranio.com.br
São Paulo
Elfon Service
(15) 2102-4777
www.elfon.com.br
ENGCAD ENGENHARIA E SERVIÇOS (19) 3469-2025 ENGEMET ELÉTRICA
X
X
X
X X X X X X
X X X X X X X
X
X X
X
X
X
1990
X X X X
X
X X
X
X
X
1990
SP
X X X X X X
X X X X
X
X X
X
X
X
1990
Sorocaba
SP
X X X X
X X X
X
X
X
2011
www.engcadprojetos.com.br
Americana
SP
X X
X X X X X
X
X
X
2009
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Lourenço da Serra
SP
X X
X X
X X
X
X
X
2005
ENGEMET ELÉTRICA
(11) 5073-5222
www.engemeteletrica.com.br
São Paulo
SP
X X
X X
X X
X
X
X
2005
EngePower
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Barueri
SP
EngePower
(11) 3579-8777
www.engepower.com
Osasco
SP
X X X X X X
ENGIE
(11) 3644 5789
www.engieservicos.com.br
São Paulo
SP
EXPERTISE ENGENHARIA
(19) 3289-3435
www.expertise-eng.com.br
Campinas
SP
Fox Eng. e Consultoria Ltda (12) 3302-2997
www.foxengenharia.com.br
Sâo José dos Campos
SP
Fox Eng. e Consultoria Ltda (16) 3617-9798
www.foxengenharia.com.br
Ribeirão Preto
SP
Grupo LPEng
(11) 2901-7033
www.lpeng.com.br
São Paulo
SP
Grupo Rumo Engenharia
(15) 3331-2300
www.rumoengenharia.com.br
Sorocaba
SP
HBI SERVICE
(11) 4432-3670
www.hbiservice.com.br
Santo André
SP
WWW.INELELETRICA.COM.BR
Indaiatuba
SP
INEL COM. ELETRO ELETRÔNICA LTDA (19) 3875-4269
X X X X X
X
X
X
X
1995
x
X X X X X
X
X
X
X
1995
X X X X X X
X X X
X
X
X
X
1976
X
X
X
X
X
2000
X X X X X X
X
X X x
X
X
X
X
X
X X x
X
X
X
X
X X X X X X
X X X
X
X X X X X
X
X X X X X X X
X
X X X
X
1997
X
X
1987
X
X
1999
X
X
1999
X
X
1989
X
X
X
1995
X
X
X X X X X
1997
X
X X X X X X X X X
X
X
X
X
2007
X X X X X X X
X X X X X X
X
X
X
X
2007
X
X
X
2001
X
X
X
X
X
1995
X
X
X
2001
X
X
2001
WWW.INFRAENGENHARIA.COM.BR
São Paulo
SP
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
São Bernardo do Campo
SP
JMA Tecnoproj
(11) 4367-1702
www.jmatecnoproj.com.br
São Paulo
SP
JTR ENGENHARIA
(11) 5054-1040
www.jtrengenharia.com.br
São Paulo
SP
MAEX ENGENHARIA
(19) 3455-5266
www.maex.com.br
Santa Bárbara D'Oeste
SP
X
www.masalupri.com.br
São Paulo
SP
www.matrixenergetica.com.br
São José dos Campos
SP
X X X X X X
(11) 98382-0000
X
X X X X X X X
(11) 3312-0200
MATRIX Energética LTDA
X
x
INFRA ENGENHARIA
Masalupri Eng. e ConSULTORIA (11) 4195-8778
X
X X
X X
X
X X
X
X X X
99
SP
X X
OMICRON SERVICE
(11) 5061-8566
www.omicronservice.com.br
São Paulo
SP
X X X
PERFITEC LTDA
(11) 4356-2729
www.perfitec-eletrica.com.br
São Bernardo do Campo
SP
X X
X
PROSERVINCOM
(11) 2975 3106
www.proservincom
São Paulo
SP
X
X X X
PXM Engenharia
(12) 3622-1122
www.pxm.com.br
Taubaté
SP
X X X X
REVIMAQ
(11) 4531-8181
www.revimaq.com
Jundiaí
SP
X X X
X
RHBC Engenharia
(21) 999-892479
www.rhbcengenharia.com.br
Sâo Paulo
SP
X X X
X X X
X
www.ribeirofagundes.com.br
Jundiaí
SP
X X X
X X X X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
2006
X
X
X
2008
X
X
X
2003
X
X
X
1993
X
X
1998
X
X
X
1979
X
X
X
1989
X
X
1999
X
X
X
1977
X
X
X
1997
X
X
X
X X
X
1995
X
X
X X X X
Ano de inicio de atividades da empresa
Limeira
Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores
www.mpaeletricidade.com.br
Programas na area de responsabilidade social
(19) 3713-3239
ISO 14001
MPA Engenharia
ISO 9001
Indaiatuba
Acima de 30
Site mcrengenharia1@gmail.com
De 20 a 30
Telefone (19) 99764-9868
De 10 a 20
De 5 a 10
Até 5
Número de funcionários
Outros
Empresas de manutenção.
Empresas de engenharia
Construtoras
Indústrias em geral
Concessionárias de energia elétrica
Outros
Serviços
Industrial
Estado SP X X X X
Principais clientes
MCR Engenharia
RIBEIRO & FAGUNDES ENGENHARIA (11) 4533-2029
Cidade
Comercial
EMPRESA
Residencial
Segmentos de atuação
Compra produtos, equipamentos, componentes, etc
O Setor Elétrico / Julho de 2017
ROVIMATIC LED
(11) 98199-0066
www.rovimatic.com.br
Sao Paulo
SP
X X X
SECPOWER
(11) 5541-5120
www.secpower.com.br
São Paulo
SP
X
SELGI ENGENHARIA
(11) 2958-6641
selgiltd@yahoo.com.br
São Paulo
SP
X X X
X
X
X
X
X
1972
SELGI ENGENHARIA
(18) 98150-0903
selgiltd@yahoo.com.br
Presidente Prudente
SP
X X X
X
X
X
X
X
1972
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Campinas
SP
X X X X X X X X
X
X X
X
X
X
1905
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Jundiaí
SP
X X X X X X X X
X
X X
X
X
X
1905
Siemens
0800 11 94 84
www.siemens.com.br
Sâo Paulo
SP
X X X X X X X X
X
X X
X
X
X
1905
SINPOWER ENGENHARIA
(11) 4376-0214
www.sinpower.com.br
Osasco
SP
X X X
X X X X
X
X
X
2011
STDE ENGENHARIA
(11) 3757-5757
www.stde.com.br
Guarulhos
SP
X X X
X
X
X
X
2015
URKRAFT
(11) 3662-0115
www.urkraft.com.br
São Paulo
SP
X X X X
X X X X X
X
X
2004
Abaco
(31) 3481-1890
william.berbari@grupoabaco.com.br
Mato Grosso
TO
X X X X
X X X X X
X
X
X
1989
Dalo Eletrotécnica
(11) 2081-8130
dalo@dalo.com.br
São Paulo
SP
X X
X
X
X
1973
X
X X
X
X
X
X X x
X
X
Espaço 5419
Espaço 5419
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Por José Barbosa de Oliveira*
Quando poderemos ter o risco zero em proteção contra descargas atmosféricas?
A ABNT NBR 5419:2015 começa
ter a perda de vida humana. Se em uma
pela análise da necessidade de medidas
edificação ou estrutura, não há pessoas
de
presentes, esse risco é necessariamente
proteção
contra
as
descargas há
zero – não se pode perder aquilo que não
uma estrutura de cálculo em que é
existe. O mesmo tem-se com R2, cujo
possível definir os riscos de se haver
objeto é o equipamento eletroeletrônico
perda de vida humana (R1), perda
que presta um serviço essencial, e com
de serviço essencial ao público (R2),
R3, cujo objeto é o patrimônio cultural. A
perda de patrimônio cultural (R3) e
única exceção fica por conta de R4, cujo
perda
atmosféricas.
Em
sua
parte
2,
(R4).
objeto são os valores econômicos. Em
Caso esses limites sejam superiores aos
todos os casos, tem-se o risco de haver
estabelecidos,
perda de valor econômico.
de
valores
econômicos
medidas
de
proteção
podem ser aplicadas a fim de se obter a
Vejamos
o
caso
de
um
prédio
redução necessária. Apesar do peso da
residencial típico: nele não há a presença
estrutura do dimensionamento, alguns
de um equipamento eletroeletrônico
pontos podem servir de suporte para
que presta serviço essencial ao público e
aliviar a carga.
nem patrimônio cultural. Logo, os riscos
Todos os quatro riscos (R1, R2,
R2 e R3 são necessariamente iguais à
R3, e R4) devem ser calculados para
zero e teremos somente os riscos R1 e
cada edificação e estrutura, porém,
R4.
dependendo do caso, alguns desses
riscos são notoriamente iguais a zero.
é estabelecido através da soma de riscos
Todos os riscos são referentes a uma
associados às fontes de danos ou pontos
perda e, como não é possível perder
de impacto da descarga atmosférica. Para
aquilo que não se tem, onde os objetos
a descarga que pode atingir diretamente
dos riscos são ausentes, os seus valores
a edificação ou a estrutura, temos o
são iguais a zero. Ora, R1 é o risco de se
risco de uma pessoa sofrer choque por
O cálculo dos riscos R1, R2, R3 e R4
101
O Setor Elétrico / Julho de 2017
tensão de passo ou toque (RA), o risco
em dutos para cabos protegido contra
falha de equipamentos eletroeletrônicos
de incêndio por centelhamento perigoso
descargas
eletrodutos
por descarga direta na edificação ou
(RB) e o risco de falha de equipamentos
metálicos ou tubos metálicos e se essa
estrutura (RC) e por descarga próxima a
eletroeletrônicos (RC).
blindagem for interligada, na entrada
linha de serviço (RZ).
atmosféricas,
O risco RA poderá ser zero em certa
da linha, ao mesmo barramento de
situação. Caso seja possível fazer uma
equipotencialização que o equipamento.
*José Barbosa de Oliveira é engenheiro
restrição física, ao redor dos condutores
Essas condições também resultam em
eletricista e membro da comissão de estudos
de descida, a um afastamento mínimo de
um valor igual a zero para o risco de
CE 03:64.10, do CB-3 da ABNT.
três metros, o risco de choque por tensão de passo e toque será praticamente zero. O risco RA também será tolerado em uma das três condições a seguir: a )
a probabilidade de a aproximação
de pessoas, ou a duração da presença delas fora da estrutura e próximas aos condutores de descida for muito baixa; b )
o subsistema de descida consistir
em pelo menos dez caminhos naturais de descida (elementos de aço das armaduras,
pilares
de
aço
etc.)
interconectados conforme item 5.3.5 da parte 3 da ABNT NBR 5419:2015; c) a resistividade da camada superficial do solo, até 3 m de distância dos condutores de descida, for maior ou igual a 100 kΩ.m.
O risco RB poderá assumir o valor
zero no caso da zona definida para a área externa da edificação, onde não há carga de incêndio e nem área classificada, explosiva. Nesta condição, o fator redutor de perda dependente do risco de incêndio será zero.
Para a descarga que pode atingir
diretamente a linha de serviço que alimenta a edificação ou estrutura a ser analisada, temos também o risco de uma pessoa sofrer choque (RU), o risco de incêndio por centelhamento perigoso (RV) e o risco de falha de equipamentos eletroeletrônicos (RW). Todos esses três riscos podem ser zero se o tipo de linha externa for um cabo protegido contra descargas atmosféricas ou cabeamento
102
Proteção contra raios
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br
Participação no APL 2017* O APL 2017 – The 10th Asia-Pacific
as salas não eram muito próximas (prédios
apresentado pelo japonês Shinsuke Tananaka,
International Conference on Lightning é um
diferentes) e, como na Tailândia esta é uma
cujo título “Base of mega photovoltaic
congresso internacional na área de proteção
estação chuvosa, ficou difícil o trânsito entre
generation plant substituted as a Earth
contra descargas atmosféricas que ocorre na
uma ou outra.
electrode” mostra um cálculo muito parecido
região asiática a cada dois anos.
As principais sessões foram: Lightning
com um já desenvolvido no IEE-USP, em que
A conferência ocorreu entre os dias 15 e
detection and warning system II; Lightning
se utilizam os pilares de sustentação dos
19 de maio de 2017 na cidade de Krabi, no
discharge II; Practical and specific lightning
módulos como subsistema de aterramento.
Krabi Resort, em Ao Nang ao sul da Tailândia.
protection problems (nesta sessão, o autor
As conclusões foram muito parecidas com
Após os tradicionais discursos de abertura,
deste artigo foi “chair” e apresentou um
as obtidas no IEE-USP, mostrando um bom
aconteceram duas palestras ministradas por
trabalho técnico); Special session I; Lightning
alinhamento das pesquisas realizadas na
conferencistas convidados. A primeira, do
discharge I; Lightning down-conductors and
Universidade de São Paulo com outros países.
prof. Jinliang He, com o título “Advanced ZnO
earthing I e II; Lightning protection of railway
varistors for lightning protection of power
and vehicles, Lightning protection of electronic
o professor Shindo do Japão contou com quatro
systems”, tratou de um tipo de varistor com
systems e Lightning testing standards or
trabalhos, sendo um brasileiro (desenvolvido
dopagem múltipla diferenciada (alumínio, gálio
guideline
Cada
no IEE-USP) e três chineses. O trabalho que
e ítrio), o que o faz ter melhores propriedades
sessão consistiu de quatro a sete palestras
foi apresentado refere-se aos estudos sobre a
elétricas. Esta tecnologia deve ser utilizada
de aproximadamente 12 minutos e mais três
proteção de tanques de combustíveis contra
na nova geração de varistores cerâmicos de
minutos de discussão.
as descargas atmosféricas. Este trabalho é
óxido de zinco com grande não-linearidade
Como destaque, gostaria de citar o
uma complementação do trabalho enviado
melhorando ainda mais a proteção dos
trabalho do Alain Rousseau e do Mitchell
ao APL de 2015 (Nagoya), em que novos
sistemas de potência contra os surtos
Guthrie, participantes de vários eventos, como
testes em laboratório investigaram os pontos
transitórios. A segunda palestra, ministrada
SIPDA, ICLP e reuniões da IEC (TC 81),
quentes
por Chinnawat Surussavadee, “The mobile
em que o Alain é o representante da França
atingem diretamente os tanques sem perfurá-
application WMApp provide high-detailed
e o Mitchell dos USA, além de ter sido até o
los. Neste estudo, a influência da polaridade
weather forecasts for Asia and Europe, satellite
ano passado o presidente do TC 81 da IEC.
das descargas é investigada, assim como
retrievals of global precipitation, tropical
O trabalho apresentado por Alain Rousseau,
uma solução com o uso de terminais aéreos
cyclone forecasts and earthquake reports”
intitulado “Direct lightning protection risk
instalados nos tanques para evitar estes
apresentou um aplicativo para Android e iOS,
assessment on PV system”, mostra uma versão
pontos quentes. Os outros trabalhos da
que prevê com boa precisão e detalhes a
simplificada da análise de risco descrita na
sessão foram também bastante interessantes,
previsão do tempo na Ásia e Europa utilizando
parte 2 da IEC 62305 para descargas diretas
sendo um sobre a proteção de luminárias
novos algoritmos (AMP e JPP).
em sistemas fotovoltaicos. Uma vez que estes
públicas a Led contra descargas atmosféricas,
of
lightning
protection.
A sessão em que fui “chair” juntamente com
gerados
pelas
descargas
que
a
sistemas geralmente são cercados ou com
um estudo de caso de proteção de um palácio
conferência seguiu sempre com duas sessões
poucas pessoas nas redondezas é possível
(Potala) na China e um sobre a proteção de
paralelas, sendo que, em alguns períodos, com
simplificar a análise levando em conta somente
estruturas na agricultura e criação de animais.
uma terceira sessão (pôster), o que dificultou
a área de exposição equivalente e a densidade
Outros
a participação em muitas apresentações,
de descargas atmosféricas para a terra.
destaque foram: “Recent trends of lightning
sendo algumas com temas muito correlatos,
Um
é
risk management and lightning protection
simultâneas. Um outro problema foi que
relacionado a sistemas fotovoltaicos foi
techniques for power systems, renewable
Após
as
palestras
convidadas,
outro
trabalho
que
também
trabalhos
que
merecem
O Setor Elétrico / Julho de 2017
103
energy sources, ITC systems, etc.” de Toshihisa Funabashi; “Lightning risk management and IEC standard 62305” do professor Shindo; e “Trends in lightning- related standards at the IEC”, apresentado por Yuta Naito. Estes três trabalhos japoneses mostram a atuação do comitê japonês na IEC com propostas específicas em itens da norma, incluindo uma modificação nos parâmetros no cálculo para a análise de risco da parte 2 do documento normativo.
Os trabalhos “Joint of Earth termination and
a down conductor in Japan”, de Ozawa Akira, também mostrou um assunto já pesquisado no IEE e o trabalho “Dielectric testing of insulation down conductors”, de Ottmar Beierl, trata de um assunto discutido recentemente no comitê brasileiro. Outros trabalhos interessantes, em particular, o da chinesa Mingqiu Dai, “Damage characteristic comparison of aluminium alloy under 10/350 and 30/80 micro seconds impulse currents”, têm tudo a ver com as pesquisas que estão sendo feitas no IEE atualmente.
Em uma reunião informal com pessoal
do TC 81 da IEC (Lightning Protection) presente no APL 2017 – Alexandre Kern (atual presidente do TC 81), Mitchell Guthrie (ex-presidente do TC81), Alain Rousseau (Comitê francês) e Fernanda Cruz (Comitê português) – foram obtidas informações sobre a futura edição da IEC 62305 (3ª edição). Esta, provavelmente, somente será publicada no fim de 2018 com mudanças principalmente na parte 2 com novo parâmetro (frequência de risco), mudanças na parte de aterramento (detalhamento melhor) e redução do Anexo E da parte 3 para uma futura retirada da norma para se tornar um guia, o que na ABNT NBR 5419:2015 já foi feito. *Artigo assinado pelo professor Hélio Sueta, doutor em engenharia elétrica e secretário da CE 003.064-10. Sueta participou da décima edição da Conferência Internacional sobre Descargas Atmosféricas da Ásia-Pacífico (APL - AsiaPacific International Conference on Lightning) e, gentilmente, aceitou contar um pouco do que aconteceu por lá neste espaço.
104
Redes subterrâneas em foco
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Daniel Bento, PMP®, é engenheiro eletricista, membro do Cigré Brasil (cabos isolados) e atua há mais de 25 anos em redes isoladas, tendo sido responsável técnico por toda a rede de distribuição subterrânea da cidade de São Paulo. Atualmente, é diretor executivo da empresa RDS Brasil | daniel.bento@rdsbrasil.com
Quem paga a conta? Em uma tarde de verão, no início dos anos
subterrâneas devem ser instaladas somente
Alemanha de 20 min, ou ainda, FEC² da França
2000, estava na Vila Madalena em São Paulo
em lugares especiais, ensino isso para meus
de 0,7 contra o FEC médio do Brasil de 11.
(SP), em um dos muitos bonitos bares daquele
alunos na universidade". Confesso que fiquei
bairro, conversando com um colega que havia
chateado com o referido professor, porém,
incomodar alguns que defendem a modicidade
conhecido há pouco tempo na Áustria, cuja
lembrei-me do quanto também contribui para
tarifária a qualquer custo para não prejudicar
empresa em que trabalhava era especializada
montar a falácia de que o custo para o país é
os menos favorecidos. O que vocês acham
em diagnósticos em cabos isolados e acabava
muito alto para se ter redes subterrâneas.
do fato de que, no Brasil, morrem quase 300
de abrir uma filial no Brasil. De repente, faltou
Em junho de 2017, no mais tradicional
pessoas por ano por causa das redes aéreas?
energia na rua. Neste momento, ouço dele:
evento de redes subterrâneas do Brasil,
Quem vocês acreditam que estão morrendo
"Eu nasci e cresci nos arredores de Munique,
fiz uma palestra em que inverti a pergunta
por causa desta rede? Eu aposto que são os
na Alemanha, e com mais de 30 anos NUNCA
que me acompanhava há muitos anos: de
menos favorecidos. E vocês?
em minha casa faltou energia".
“Quem vai pagar a conta para o Brasil ter
Muito prazer, eu sou Daniel Bento,
Agora vamos analisar outro ponto que vai
Fiquei estarrecido com aquela afirmação.
redes subterrâneas?” para “Quem está
brasileiro que vive no Brasil juntamente com
Em minha realidade faltar energia era algo
pagando a conta pelo o Brasil não ter redes
a família e amigos. Acredito que podemos
normal – Renato Russo concordava comigo:
subterrâneas?”
melhorar nosso país e as redes subterrâneas
“Ontem faltou água, anteontem faltou luz, teve
O
torcida gritando quando a luz voltou...”. Entendia
questionando
que era isso mesmo, somente poucos lugares
pagando a conta?". Para responder a esta
sobre
eram elegíveis de ter as confiáveis redes de
pergunta, vamos falar sobre algo muito
disponibilidade de energia nas indústrias,
distribuição subterrâneas de energia.
doloroso para nós brasileiros: Alemanha X
cidades, parques eólicos, solares e em
prezado
leitor
"como
pode assim,
estar quem
se está
de energia contribuem para esta melhoria.
Neste espaço vamos falar, bimestralmente, confiabilidade,
segurança
e
Brasil. O resultado: Alemanha 5 x 1 Brasil.
grandes consumidores de energia.
sociedades mostraram que esse conceito
estava errado. Ter energia confiável e segura
diversos estudos a respeito de produtividade.
faz parte de uma nação desenvolvida ou que
Um
busca ser desenvolvida.
vezes mais que um trabalhador brasileiro.
¹DEC - Duração Equivalente de Interrupção por
Em 2013, já pensando diferente daquela
É para chorar! E 80% da rede na Alemanha
Unidade Consumidora
tarde de sol, eu estava na audiência pública
é subterrânea, no Brasil, não chega aos
²FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por
em Brasília participando do evento sobre
inacreditáveis 2%.
Unidade Consumidora
redes subterrâneas da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). Com a palavra livre,
produtividade!
defendia que não era somente importantes
mazelas para cuidar que impactam diretamente
1 - 6TH CEER Benchmarking Report on the
avenidas que mereciam confiabilidade e
na
Quality of Electricity and Gas Supply
melhor segurança na distribuição de energia,
estradas, portos, aeroportos, etc. Porém, não
2 - http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/
quando fui interrompido por um professor
é possível retirar desta conta o DEC médio
IndicadoresSegurancaTrabalho/
de uma universidade federal: “Senhor, redes
do Brasil de 18h, contra o DEC¹ médio da
pesquisaGeral.cfm
O tempo e o conhecimento de outras
O resultado está correto. É o que aponta trabalhador
alemão
produz
Convido a todos para comentarem estas
ideias.
cinco
Então quem está pagando a conta? Nossa Obviamente
produtividade,
tais
temos
como:
outras
educação,
Referências
Proteção, automação e controle
O Setor Elétrico / Julho de 2017
105
Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino é engenheiro eletricista e especialista em manutenção de sistemas elétricos pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI), atual Unifei. É gerente de aplicações da Omicron electronics. marcelo.paulino@omicronenergy.com
Testando a fiação dos transformadores de medição e proteção – como garantir a qualidade da instalação? Ao longo dos anos realizando testes e
com três transformadores de corrente
servirá para executar a maioria dos testes de
comissionamentos em diversas instalações,
e três transformadores de tensão. Digo
fiação. Entretanto, uma análise mais atenta
junto a um grande número de empresas,
convencional porque podemos também
mostra que muitos dos equipamentos de
posso afirmar que, aparentemente, não
tratar de uma subestação totalmente
teste disponíveis no mercado têm grandes
existe
digitalizada, mas isso é assunto para outro
desvantagens,
o teste de cabeamento e fiação em
dia.
perda de desempenho para os testes,
instalações
Com
um
padrão de
Basicamente,
estabelecido
proteção
as
e
empresas
para
controle. empregam
procedimentos baseados na experiência
apresentando
erros
e
podemos
como, por exemplo, se o equipamento de
apontar alguns erros comuns na instalação
teste não detecta interrupções curtas das
que os testes tendem a encontrar, como:
chaves de teste. Algumas vezes tenta-se
essa
configuração
a verificação desta função por meio de
de um aprendizado contínuo, criando um conjunto de processos baseados em sua
• Interrupções na fiação secundária de
uma injeção primária. Entretanto, isto
rotina, na experiência dos profissionais
transformadores de corrente ou de tensão;
não é aconselhável (de fato, pode ser
envolvidos e nos equipamentos de teste
• Conexões de aterramento adicionais não
extremamente perigosa), pois, se a chave
disponíveis.
intencionais;
de teste falhar durante o ensaio, ele vai
Geralmente, todo esse processo é
• Erro de polaridade da fiação secundária;
gerar tensões excessivamente elevadas.
balizado pela percepção de quais erros
• Secundário do transformador de corrente
serão encontrados ou, no caso ideal, de
aberto.
com fontes tradicionais e as entradas
Além disso, a verificação da polaridade
de medição são, obviamente, possíveis,
quais problemas não serão encontrados na instalação.
Já no painel dos relés e medidores:
mas um cabo deve ser passado a partir
Em particular, devemos ter especial
• Mau funcionamento de um pente de teste
do ponto de medição na instalação até
cuidado com as instalações da fiação dos
de relé ou de um conector de teste de relé;
a fonte, algo que é muito demorado. Se
transformadores de proteção e medição.
• Inversão de fase na fiação secundária;
isso não for feito, muitos erros não serão
Serão eles que enviarão as informações
• Sentido de instalação do transformador
detectados.
para que nosso sistema de proteção e
configurado incorretamente no relé ou
medição funcionem com o desempenho
medidor.
caro”, mas também que “o ótimo é inimigo
Nós já escutávamos que “o barato sai
do bom”. Então, o que fazer?
esperado. Este último item não pode ser dito
A boa técnica e a segurança dos
instrumentos,
como um erro de fiação, mas pode ser
profissionais e das instalações estarão
de corrente e tensão, é essencial que
um item difícil de testar e identificar o
asseguradas se usarmos:
utilizemos
ferramentas
problema. Assim, é adequado eliminar o
confiáveis, garantindo que a instalação
erro durante o teste da fiação e deixar o
1. Ferramentas de teste adequadas;
cumpra sua função. Outro ponto importante
sistema pronto para operar.
2. Os
a ser observado é a segurança dos
Então
profissionais envolvidos nesse trabalho.
procedimento ou ferramenta?
Em princípio, qualquer equipamento
Quando de
envolvemos
transformadores métodos
as
de e
conexões
Uma configuração de instalação muito
comum
em
convencional
uma é
subestação
um
sistema
qual
a
melhor
prática,
melhores
procedimentos
disponíveis; 3. Profissionais devidamente qualificados.
elétrica
que produza uma corrente e uma tensão
trifásico,
e tenha medidores de corrente e tensão
um defeito, encontre uma solução."
Como já citou Henry Ford: "Não encontre
106
Energia com qualidade
O Setor Elétrico / Julho de 2017
José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br
Limites das distorções harmônicas nas instalações elétricas – Revisão 8 do Módulo 8 do Prodist
Na última edição foram apresentados
este assunto que voltamos a tratar, ou
conceitos e comportamentos esperados
como ficaram os limites de distorções
das distorções de tensão nas instalações
harmônicas de tensão com a revisão
elétricas
cargas
8 do Módulo 8 dos Procedimentos
necessários
de Distribuição (Prodist), da Agência
não
que
lineares,
alimentam além
comentários
sobre
dos
alguns
limites
praticados por algumas normas. É sobre
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Há de se entender que:
Tabela 1 – Expressões relativas às definições das distorções harmônicas totais de tensão pares, ímpares e múltiplas de 3
Σ
h max
DTT % =
Vh2
h-2
V1
hp
DTTp % =
Σ h-2
Vh2
V1
x 100
x 100
Distorção harmônica
h = todas as ordens harmônicas de
total de tensão
2 até hmáx. hmáx = conforme a classe A ou S.
Distorção harmônica
h = todas as ordens harmônicas
total de tensão
pares, não múltiplas de 3 (h = 2, 4,
para as componentes
8, 10, 14, 16, 20, 22, 26,
pares não
28, 32, 34, 38, ...).hp =
múltiplas de 3
máxima ordem harmônica par,
Distorção harmônica
h = todas as ordens harmônicas
total de tensão
ímpares, não múltiplas de 3 (h = 5, 7,
para as componentes
11, 13, 17, 19, 23, 25,
não múltipla de 3.
hi
DTTI % =
Σ h-5
Vh2
V1
x 100
ímpares não
29, 31, 35, 37,...).
múltiplas de 3
hi = máxima ordem harmônica ímpar,
Distorção harmônica
h = todas as ordens harmônicas
total de tensão para
múltiplas de 3 (h = 3, 6, 9, 12, 15,
as componentes
18, 21, 24, 27, 30, 33, 36,
não múltipla de 3.
h3
DTT3 % =
Σ h-3
V1
Vh2
x 100
múltiplas de 3
39,...) h3 = máxima ordem harmônica múltipla de 3.
Fonte: Capítulo 4 – Módulo 8 do Prodist – Revisão 8.
107
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Tabela 2 – Limites das distorções harmônicas totais (em % da tensão fundamental)
Tensão nominal
Indicador
deste e de outros assuntos pertinentes, entre os quais pontuamos: •
Nos casos em que a medição é feita em
Vn ≤ 1,0 kV
1,0 kV < Vn < 69 kV
69 kV < Vn < 230 kV
baixa tensão em fornecimento em média
DTT 95%
10,0%
8,0%
5,0%
tensão, sem acesso aos instrumentos
DTTp 95%
2,5%
2,0%
1,0%
(TCs/TPs), a instalação do equipamento
DTTI 95%
7,5%
6,0%
4,0%
de medição poderá ser realizada no lado
DTT3 95%
6,5%
5,0%
3,0%
Nota da Tabela 2: no caso de medições realizadas utilizando-se TPs com conexão do tipo V ou delta aberto, os limites permitidos para o indicador DTT395% deverão corresponder a 50% dos respectivos valores indicados na Tabela 2.
secundário do transformador de potência. Os valores obtidos serão comparados com os limites referentes ao mesmo nível de tensão do ponto de instalação física do instrumento de medição, portanto em
• Este documento trata unicamente dos
se então no item 4 do documento estes
valores de distorção de tensão no ponto
novos conceitos e apresentados aqui
de acoplamento comum “PAC”;
na Tabela 1.
•
• A distorção de corrente tem como
Os valores limites de distorção total
atender os métodos de medição da IEC
principal função limitar a distorção de
de tensão também foram modificados
61000-4-30, classe A ou S, sendo que,
tensão, uma vez que esta depende da
e são aqui apresentados na Tabela 2. A
para as questões judiciais, deverão ser
primeira,
não
indicação relativa às distorções totais de
utilizados os instrumentos de classe A;
apresenta limitação para distorção de
tensão (índice de 95%) está relacionada
corrente.
ao expurgo de 5% das piores leituras de
•
um universo de 1008 leituras.
para fins do cálculo das expressões
portanto,
o
documento
Os instrumentos de medição devem
O espectro harmônico a ser considerado
relacionadas com a distorção harmônica
Além dos novos valores de limites
estabelecidos para as distorções de
baixa tensão;
Alguns comentários
total de tensão deve compreender uma faixa de frequência que considere desde a
tensão e que se encontram na Tabela 2, os limites das harmônicas individuais
Nem sempre (em função do tipo
componente fundamental até pelo menos a
de
anteriores
de entrada nunca) é possível se medir
40ª ordem harmônica.
também foram modificados e agora
a distorção de tensão em entradas de
as harmônicas de ordem par, impar e
energia em alta tensão por falta ou
Referências
múltiplas de três (sequencia zero) são
inexistência de acesso à instrumentação
• Aneel – Prodist Módulo 8 – Revisão 8
agregadas em três grupos, definindo–
(TPs). Providencialmente, o capítulo 9 trata
• IEC 61000-4-30 – Sistemas de medição
tensão
das
revisões
108
Instalações Ex
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).
Guia para a certificação de empresas de serviços em áreas classificadas de
IEC 60079 – Parte 14 (Serviços de projeto,
operacionais IECEx OD 314-P em relação à
Certificação da IEC em relação às normas
seleção de equipamentos, montagem e
norma ABNT NBR ISO 9001;
sobre atmosferas explosivas (IECEx), para
inspeção inicial “Ex”), Parte 17 (Serviços
• Competências das pessoas envolvidas na
acesso público, o Guia de Inscrição para
de inspeção e manutenção “Ex”) e Parte 19
execução e na aprovação dos serviços “Ex”;
Empresas de Prestação de Serviços “Ex”
(Serviços de reparo, revisão e recuperação
• Execução de ensaios de rotina nos serviços
que buscam certificação.
de equipamentos “Ex”).
“Ex”;
•
Foi
publicado
pelo
Sistema
Este guia foi elaborado para auxiliar as
Este guia é aplicável a diversos tipos de
Avaliação
da
documentação
e
das
empresas que atuam na área de prestação
empresas de prestação de serviços “Ex”, tais
instalações das empresas de prestação de
de serviços em áreas classificadas contendo
como empresas projetistas, montadoras, de
serviços “Ex”;
atmosferas explosivas de gases inflamáveis
inspeção, de manutenção e de reparos ou
• Auditoria de inspeção nas empresas de
ou de poeiras combustíveis no entendimento
recuperação de equipamentos e instalações
prestação de serviços “Ex”;
de que o processo de obtenção de uma
“Ex”. Nestes sistemas de certificação de
• Avaliação preliminar antes da auditoria;
certificação IECEx para uma empresa de
empresas de prestação “Ex” do IECEx são
• Processo de inscrição para a certificação
prestação de serviços “Ex” é bastante
também avaliados os requisitos de Sistema
em um organismo de certificação (fluxograma
simples e direto.
de Gestão da Qualidade (SGQ) da empresa
e lista de verificação);
Este Guia de Orientação do IECEx
de prestação de serviços “Ex”, tais como os
• Bibliografia dos documentos operacionais
referencia as normas técnicas brasileiras
seus procedimentos técnicos de trabalhos,
sobre certificação de serviços “Ex” (Projeto,
sobre atmosferas explosivas publicadas
suas instalações físicas, bem como as
montagem,
pela ABNT da série NBR IEC 60079. O
competências pessoais dos executantes e
reparos);
documento apresenta a seguinte nota: “Ao
dos supervisores envolvidos na execução e
• Exemplo de certificado para uma empresa
longo deste Documento IECEx, escrito
aprovação das atividades e serviços “Ex”.
de prestação de serviços “Ex” certificada.
em português, as normas IEC ou ISO
referenciadas são indicadas como normas
para empresas de prestação de serviços
NBR IEC ou NBR ISSO”. Isto se deve ao
“Ex” são detalhados os seguintes tópicos:
vista de segurança industrial, levando em
inspeção,
manutenção
e
Neste guia de inscrição e de certificação Deve ser ressaltado, sob o ponto de
consideração a grande quantidade de não
fato de que tais normas são também escritas em português e são idênticas, em conteúdo
• Panorama geral da certificação de serviços
conformidades que são verificadas nas
técnico, forma e apresentação, sem desvios
“Ex”;
inspeções das instalações “Ex” existentes e
nacionais em relação às respectivas normas
• Para quem se inscrever?;
os graves acidentes e explosões que ocorrem
internacionais IEC ou ISO.
• Preparação da inscrição para a certificação;
neste tipo de instalações, que somente a
• Fazendo a inscrição;
certificação dos equipamentos “Ex” não é
empresas de prestação de serviços “Ex”
• Escopo de certificação da empresa de
suficiente para garantir a segurança das
do IECEx são caracterizados por terem
prestação de serviços “Ex”;
instalações em atmosferas explosivas, nem
como
Os
sistemas
de
certificação
de
• Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
das pessoas que nelas trabalham.
internacionais da IEC ou da ISO, como,
da empresa de prestação de serviços “Ex”;
Para
por exemplo, as normas aplicáveis da série
• Requisitos adicionais dos documentos
conformidade normativa e de segurança
base
somente
normas
técnicas
a
elevação
dos
níveis
de
109
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Figura 1 – Sistemas de certificação de empresas de prestação de serviços “Ex” e as correspondentes normas técnicas e unidades de competências pessoais.
industrial das instalações “Ex”, ao longo
em caráter voluntário desde 2009 até o
do ciclo total de vida das instalações “Ex”,
presente momento mais de 67 empresas
existe também a necessidade da certificação
de reparos “Ex”, em dez Estados do Brasil.
prioritária das empresas de prestação
Estas certificações foram realizadas por
de serviços “Ex” (incluindo classificação
organismos de certificação “locais” que
de áreas, projeto, montagem, inspeção,
atuam na área “Ex”, com base na ABNT
manutenção e reparos de equipamentos e
NBR IEC 60079-19 e nos documentos
instalações “Ex”), bem como da certificação
operacionais aplicáveis do IECEx.
prioritária
pessoais
Podem ser citadas como exemplos
“Ex” dos profissionais que executam tais
destas empresas de prestação de serviços
atividades.
“Ex” certificadas no Brasil as oficinas
das
competências
Os sistemas de certificação de empresas
de serviços de reparo e recuperação de
de prestação de serviços “Ex” do IECEx,
motores síncronos, geradores elétricos,
com as correspondentes normas técnicas de
motores de indução, invólucros de painéis
referência da série ABNT NBR IEC 60079 e
elétricos, sistemas de CFTV, sistemas
as respectivas unidades de competências
de Intercomunicação industrial e rádios
pessoais do Documento Operacional IECEx
transceptores. Fazem parte do escopo
OD 504 (Ex 000 a Ex 010) para avaliação
destes serviços certificados diversos tipos
dos empregados da empresa “Ex” certificada
de proteção “Ex”, tais como segurança
são indicados na Figura 1.
intrínseca (Ex “i”), segurança aumentada (Ex
A Organização das Nações Unidas
“e”), invólucros pressurizados (Ex “p”), não
(ONU) reconhece que os sistemas de
acendível (Ex “n”) e proteção por invólucro
certificação “Ex” do IECEx representam as
contra ignição de poeiras combustíveis (Ex
melhores práticas internacionais sobre este
“t”).
tema, incentivando e recomendando que
os requisitos legais “nacionais” de cada
Prestação de Serviços “Ex” que buscam
país sejam alinhados e harmonizados com
certificação, publicada em português do
estas melhores práticas mundiais do IECEx,
Brasil, foi elaborado pelo Subcomitê SC
com a abordagem do ciclo total de vida das
IECEx BR do Cobei e está disponível para
instalações “Ex”.
acesso público no website do IECEx: http://
www.iecex.com/docs/iecex03A_Ed2.0_
No Brasil, no segmento de empresas de
prestação de serviços “Ex”, foram certificadas
O Guia de Inscrição para Empresas de
pt.pdf
110
Dicas de instalação
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Por Sidnei Ueda*
Avaliação técnica e vida útil do TR-XLPE em cabos de média tensão
(XLPE)
a 15 anos apenas. As consequências foram
TR-XLPE
tornou-se o isolante globalmente aceito para
fortes e drásticas devido à necessidade da
instalações tanto em redes de transmissão
substituição dos cabos.
Conforme
como
isolante
Hoje, sabe-se que os vazios (voids),
fenômeno da arborescência (water trees)
proporciona atratividade devido ao favorável
a contaminação na isolação combinada
reduz o tempo de vida útil dos cabos isolados
custo-benefício na sua aquisição, como em
com a da iônica na camada semicondutora,
em XLPE. Veja Figura 1.
sua operação, além dos aspectos positivos
bem como algumas outras deficiências
na sua manutenção e aspectos ambientais. O
na fabricação elevam a concentração do
no início, mas, uma vez estabelecido o
objetivo deste artigo é delinear e abordar os
campo elétrico no interior do cabo, as quais
fenômeno, rapidamente podem levar à não
desenvolvimentos e as avaliações realizadas
contribuem diretamente para a degradação
suportabilidade da isolação na tensão de
que levaram o XLPE a esta condição,
do material isolante.
operação projetada, levando-a à falha. Muitas
incluindo a classe de cabos de média tensão
Durante
feitos
ações de pesquisa e desenvolvimento foram
(MT), até 35 kV.
desenvolvimentos e pesquisas que hoje
tomadas para evitar a ocorrência deste
Com entendimento destes aspectos
viabilizam
são
fenômeno para consolidar o TR-XLPE (Water
técnicos, podemos afirmar que a sua
formulados
arborescência
Treeing Retardand XLPE). Paralelamente,
utilização é totalmente segura e confiável para
com alta confiabilidade. Da mesma forma,
com a utilização de uma semicondutora
instalações em redes isoladas subterrâneas
camadas semicondutoras livres da excessiva
mais limpa e uma melhora no processo de
e áreas, como vem sendo feito já em muitos
contaminação
estão
fabricação, eliminou-se a preocupação que
países. Para os projetos no Brasil, o isolante
disponíveis. Paralelamente, os fabricantes
havia quanto à aplicação do XLPE em cabos
pode, igualmente, ser utilizado e aplicado
melhoraram também os processos produtivos
isolados de média e alta tensão. Basicamente,
com alta confiabilidade, segurança e com
para evitar os voids e assegurar interfaces
o desenvolvimento focou na alteração da
vantagens técnico-econômicas.
lisas entre as camadas semicondutoras e a
estrutura do polímero, bem como nos seus
Quando os cabos de MT isolados
isolação.
aditivos.
O
Polietileno
em
Reticulado
distribuição.
Este
anos isolamentos para
inibir
iônica
foram XLPE a
que
também
observado
anteriormente,
As arborescências crescem lentamente
com XLPE foram instalados nos anos de 1960, os fabricantes e as concessionárias esperavam uma vida útil de 20 a 30 anos. Entretanto, na prática, esta expectativa não se confirmou. Naquela época, os engenheiros e os especialistas em materiais não tinham conhecimento suficiente de que a umidade e a concentração do campo elétrico superficial devido às impurezas na estrutura do material pudessem acelerar o processo de degradação e acarretar o fenômeno da arborescência (water treeing), reduzindo a vida útil operativa substancialmente para 10
o
Figura 1 – Crescimento da arborescência a partir das semicondutoras interna e externa.
111
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Performance do TR-XLPE na prática
Tabela 1 - Teste de tensão disruptiva aplicada em cabo isolado de 35 kV, após dez anos de operação
Material
Tensão (kV/mm)
XLPE
10
por exemplo, de expectativa de vida útil de 30
EPR
16
anos ou mais, a avaliação prática e real em
TR-XLPE
27
Enquanto
os
testes
acelerados
de
laboratório nos cabos fornecem um resultado,
campo é a melhor ótica que podemos ter de um cabo.
Nesta condição, podemos citar os testes
Tabela 2 - Fator de dissipação na isolação
comparativos em campo que foram realizados na concessionária de energia, a Center Point Energy (ex-Houston Lightining & Power System) envolvendo cabos de 35 kV com isolação em XLPE, TR-XLPE e EPR. Os resultados do teste de tensão elétrica disruptiva mostraram uma melhor
Temperatura no condutor
25 C
Material
45oC
o
90oC
ε
tan δ
ε
tan δ
ε
tan δ
TR-XLPE
2,3
0,04
2,3
0,05
2,3
0,09
EPR 1 (*)
3,0
0,15
3,0
0,20
3,0
0,30
(*) EPR com melhor resultado entre três tipos analisados
performance do TR-XLPE após dez anos de
NPV-Net Present Value ou Valor Líquido
Este aumento resultante na vida útil do
operação. Veja Tabela 1.
Atualizado é menor com o TR-XLPE em
cabo reduz efetivamente os custos totais
Em uma outra concessionária de energia
pelo menos 20%. Esta diferença acentua-se
do ciclo de vida dos cabos, minimizando a
elétrica, Alabama Power, analogamente foi
quanto maior for a tensão elétrica de
frequência na substituição de cabos. Este
também feita uma comparação entre os
operação do cabo. Em outros termos,
é o componente de maior valor econômico
cabos isolados em TR-XLPE e EPR, ambos
quanto maior a tensão elétrica maiores
nos sistemas com cabos subterrâneos. Para
com 17 anos de operação. As conclusões
são as perdas dielétricas. Este cálculo foi
as concessionárias, a promessa de perdas
relacionadas ao TR-XLPE estão a seguir.
baseado no Fator de Dissipação na Isolação.
dielétricas menores e, consequentemente,
Veja Tabela 2.
valor líquido atualizado mais baixo é um
• Nenhuma falha do cabo após este período de operação (17 anos); • Os cabos TR-XLPE demonstraram valores
atrativo para a real otimização global das
Conclusão
redes T&D. Hoje, o XLPE para cabos de média
de tensão disruptiva aplicada e de impulso
Com a crescente obrigatoriedade e
tensão até 35 kV é utilizado por diversos
mais altos;
demanda para melhorar a qualidade de
países, entre eles, Austrália, Bélgica, França,
• Os cabos TR-XLPE e EPR apresentaram
fornecimento e a necessidade de otimizar os
Alemanha, China, Japão, Suécia, Coréia do
uma boa estabilidade relativa quanto ao
custos dos sistemas de T&D por parte das
Sul e Estados Unidos.
desempenho elétrico;
concessionárias, o uso de cabos isolados
• O aditivo chave "TR" no TR-XLPE é não
com TR-XLPE, mesmo em média tensão,
migratória, apresentando, essencialmente,
até 35 kV, tem se tornado importante, com
a mesma concentração dos níveis originais,
relevante aceitação em todo o mundo.
- Long life XLPE insulated power cable (Nigel
uniformes ao longo de toda a camada da
Comparando-se os cabos TR-XLPE e EPR,
Hampton, Rick Hartlein – Neetrac, Georgia
isolação.
os resultados reais da operação em campo
Tech, USA; Hakan Lennartsson – Borouge
demonstraram que o primeiro teve melhor
Pty, Hong Kong; Harry Orton – Ocei,
performance elétrica, com menores perdas
Vancouver, Canada; Ram Ramachandran, The
ao longo do tempo, e permite projetos
Dow Chemical Company, NJ, USA)
de cabos mais simples. Porém, o mais
- TR-XLPE cables for utility power distribution:
Perdas dielétricas e valor líquido atualizado
Assumindo uma vida útil similar de 30 a
Referências Bibliográficas:
significante foi o indicativo de maior vida útil
20 years of field proven, value added
40 anos para cabos isolados de 35 kV em
com os cabos em TR-XLPE.
performance (S. Ramachandran, R.A. Reed –
TR-XLPE e EPR, os estudos apresentados
Este
desempenho
na Conferência T&D, em New Orleans em
também
por
1999, mostraram que, com o TR-XLPE, o
envelhecimento acelerado em laboratórios.
foi
inúmeros
confirmado testes
Dow Chemical Company, USA)
de *Sidnei Ueda é engenheiro eletricista da Alubar.
112
Ponto de vista
O Setor Elétrico / Julho de 2017
Certificação de energia renovável: ciclo virtuoso para empresas, sociedade e meio ambiente
O mundo passa por um período de
empresas que não investem em energias
parte para projetos que beneficiam as
preocupação e constantes discussões
provenientes de fontes renováveis. Como
comunidades das regiões onde estão os
a respeito do futuro do meio ambiente e
não bastava ir além da legislação e
empreendimentos da Atlantic. A sociedade
das próximas gerações. Sustentabilidade é
oferecer os benefícios da certificação,
e o meio ambiente só têm a ganhar com o
tema central do debate. Nesse cenário, é
desenvolvemos o Ciclo AmbientAR, um
investimento.
de suma importância fomentar o mercado
programa inédito para gerar ainda mais
de energia renovável, com fontes ilimitadas
melhorias à sociedade.
experiência interna, há ainda a satisfação
e baixo impacto ambiental.
O
Certificados
Uma empresa que investe em energia
Ciclo
AmbientAR de
oferece
Energia
os
Renovável,
dos
Para completar o ciclo virtuoso, por colaboradores
observarem
e
da
empresa
participarem
de
ao
ações
renovável tem em seu DNA a preocupação
chamados de REC Brazil. Cada REC
socioambientais. Na Atlantic, todos os
com o planeta. Além de colaborar com a
gerado
corresponde
redução de emissão de gases de efeito
energia
renovável
estufa, ajuda a reduzir a necessidade
energia
gerada
de
combustíveis
fósseis. Mas é necessário ficar atento às
de sustentabilidade. O consumidor que
trabalho, mesmo que indiretamente, resulta
possibilidades e ir além do que é exigido
adquirir o REC pode confiar no sistema
em algo benéfico para a sociedade?
pela legislação.
energia
gerada
por
de
colaboradores são envolvidos de alguma
rede,
forma em ações em prol da comunidade, e
impacto
esse envolvimento é muito positivo. Quem
socioambiental e práticas recomendadas
não acha gratificante saber que o seu
a
1
injetada com
baixo
MWh na
de forma a usá-lo em suas declarações
passado,
socioambientais, assim como atestar o uso
Renovável, a Atlantic compartilha também
detectamos a oportunidade de ratificar
de energia renovável em suas instalações
esse benefício com quem se interessar.
a condição da Atlantic como empresa
e processos.
socioambientalmente
Em
meados
do
ano
responsável
e
Ou seja, o primeiro benefício ao realizar
inovadora no mercado com o processo
a compra de Certificados de Energia
de conquista da Certificação de Energia
Renovável é o incentivo ao mercado de
Renovável nos Parques Eólicos Eurus
energias
II, Renascença V e no Complexo Eólico
adquirir créditos agrega à sua marca todos
Morrinhos. Para a empresa, que já seguia
os valores sustentáveis deste tipo de
as normas que viriam a ser auditadas pela
projeto e pode divulgar para a sociedade
ABS Quality Evaluations, era simples obter
o investimento em REC. Lembrando que o
a certificação concedida pelo Instituto
crescimento do setor vai ampliar o impacto
Totum e bastou comprovar procedimentos,
desse tipo de geração na matriz energética
trabalhos e programas já realizados.
nacional.
Além disso, há ainda o incremento
Entretanto, a conquista consolidada em
Agora, com a Certificação de Energia
renováveis.
exclusivo
garantia de que o valor investido na
Por José Roberto de Moraes, CEO da Atlantic
físicas
compra de créditos será revertido em
Energias Renováveis.
empresas,
inclusive
AmbientAR:
que
compartilhar a certificação com pessoas outras
Ciclo
empresa
dezembro possibilitaria o mais importante: e
do
A
a
114
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69
Brametal (27) 2103-9400 comercial@brametal.com.br www.brametal.com.br Brazil Windpower 71 www.brazilwindpower.com.br 43
Brval (21) 3812-3100 vendas@brval.com.br www.brval.com.br Cablena 33 (11) 3587-9590 vendas@cablena.com.br www.cablena.com.br Chardon Group 77 (11) 4033-2210 wvalentim@chardongroup.com.br www.chardongroup.com.br Cinase 65 (11) 3872-4404 cinase@cinase.com.br www.cinase.com.br Clamper Fascículos e 45 (31) 3689-9500 / 0800 7030 55 comunicacao@clamper.com.br www.clamper.com.br Cobrecom 72 e 73 (11) 2118-3200 cobrecom@cobrecom.com.br www.cobrecom.com.br Condumax 83 0800 701 3701 www.condumax.com.br Conexled 4ª capa (11) 2334-9393 www.conexled.com.br 55
Crossfox (11) 2902-1070 www.crossfox.com.br
(11) 2937-4650 vendas@dlight.com.br www.dlight.com.br
Embramat 27 (11) 2098-0371 embramat@embramataltatensao.com.br www.embramataltatensao.com.br Embrastec 106 (16) 3103-2021 embrastec@embrastec.com.br www.embrastec.com.br Engerey 29 (41) 3022-3050 www.engerey.com.br
O Setor Elétrico / Julho de 2017
IFG 83 (51) 3488-2565 www.ifg.com.br 25
Intelli (16) 3820-1614 ricardo@intelli.com.br www.grupointelli.com.br Itaim Iluminação 2ª capa (11) 4785-1010 vendas@itaimiluminacao.com.br www.itaimiluminacao.com.br Itaipu Transformadores 103 (16) 3263-9400 comercial@itaiputransformadores.com.br www.itaiputransformadores.com.br 20
JEA (11) 4420-3112 vendas@jea.com.br www.jea.com.br Kian 84 (21) 2702-4575 sac@kian.com.br www.kianbrasil.com.br KRC 109 (11) 4543-6034 comercial@krcequipamentos.com.br www.krcequipamentos.com.br LPeng 6 (11) 2901-7033 lpeng@lpeng.com.br www.lpeng.com.br
Enmac 48 (11) 2489-5200 enmac@enmac.com.br www.enmac.com.br
Lukma Electric 5 (17) 2138-5050 lukma@lukma.com www.lukma.com
ExSuper 90 (15) 4062-9447 exsuper@exsuper.com.br www.exsuper.com.br
Maccomevap 109 (21) 2687-0070 comercial@maccomevap.com.br www.maccomevap.com.br
Fastweld 23 (11) 2425-7180 fastweld@fastweld.com.br www.fastweld.com.br
Media Tensão 93 (11) 2384-0155 vendas@mediatensao.com.br www.mediatensao.com.br
Novemp 8, 9 e Fascículos (11) 4093-5300 vendas@novemp.com.br www.novemp.com.br Novus 13 (11) 3097-8466 www.novus.com.br Omicron 7 info.latam@omicronenergy.com www.omicronenergy.com/newTESTRANO600 Paratec 91 (11) 3641-9063 vendas@paratec.com.br www.paratec.com.br Patola 68 (11) 2193-7500 vendas@patola.com.br www.patola.com.br Phoenix Contact 35 (11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br Plastibrás 99 (65) 3667-6201 / (11) 95071-7141 www.plastibras.ind.br Poleoduto 97 (11) 2413-1200 poleoduto@ poleoduto.com.br www.poleoduto.com.br 47
Rittal (11) 3622-2377 info@rittal.com.br www.rittal.com.br Siemens 15 0800 11 94 84 atendimento.br@siemens.com www.siemens.com.br/mediatensao 89
Sil (11) 3377-3333 vendas@sil.com.br www.sil.com.br SNPTEE 113 contato@xxivsnptee.com.br www.xxivsnptee.com.br
Megabrás 59 (11) 3254-8111 vendas@megabras.com.br www.megabras.com
Technomaster 85 (21) 2580-4001 vendas@technomaster.net www.technomaster.net
Gimi Pogliano 37 (11) 4752-9900 www.gimipogliano.com.br
Melfex 67 (11) 4072-1933 contato@melfex.com.br www.melfex.com.br
THS 79 (11) 5666-5550 vendas@fuses.com.br www.fuses.com.br
Grupo Prillux 49 (19) 3116-1300 comercial@grupoprilux.com.br www.grupoprilux.com.br
Mersen 39 (11) 2348-2360 vendas.ep.brasil@mersen.com www.ep.mersen.com
Trael 11 (65) 3611-6500 comercial@trael.com.br www.trael.com.br
Hellermann Tyton 95 (11) 4815-9090 / (11) 2136-9090 vendas@hellermanntyton.com.br www.hellermanntyton.com.br
Monter Elétrica 4 (11) 4487-6760 montereletrica@montereletrica.com.br www.montereletrica.com.br
Unitron 77 (11) 3931-4744 vendas@unitron.com.br www.unitron.com.br
Flir 101 (15) 3238-8075 flir@flir.com.br www.flir.com.br/drone