O Setor Elétrico (edição 149 - Jul/2018)

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Ano 13 - Edição 150 Julho de 2018

Edição especial com circulação no CINASE RS e BRAZIL WINDPOWER

Geração heliotérmica

Estado da arte e experiência do Cepel com sistemas de Concentração de Potência Solar (CSP) ENGENHARIA, CONSULTORIA, MANUTENÇÃO E INSTALAÇÃO Um retrato do mercado das empresas prestadoras de serviços em eletricidade: principais áreas de atuação, faturamento médio e previsões de crescimento A natureza da corrente de curto-circuito trifásica



Sumário atitude@atitudeeditorial.com.br Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de circulação, pesquisa e eventos Marina Marques – marina@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação, pesquisa e eventos Bruna Leite – bruna@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Representantes Paraná / Santa Catarina Spala Marketing e Representações Gilberto Paulin - gilberto@spalamkt.com.br João Batista Silva - joao@spalamkt.com.br (41) 3027-5565 Rio Grande do Sul e Minas Gerais Ransconsult Consultoria Claudio Rancoleta – rancoleta@atitudeeditorial.com.br | claudio@urkraft.com.br Tel: (11) 3872- 4404 | 99621-9305

Suplemento Renováveis 43 Conheça mais sobre as plantas de geração termossolar (heliotérmica), que produzem energia elétrica a partir da conversão da energia solar em calor com alta temperatura, com emprego de diferentes arranjos de espelhos concentradores da radiação solar.

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Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Daniel Bento, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Roberval Bulgarelli e Sérgio Roberto Santos. Colaboradores desta edição: Ana Paula Cardoso Guimarães, Antônio Carlos Delaiba, Claudio Mardegan, Cleber Rogério Fiori, Daniel Bento, Filipe Barcelos Resende, Frederico Gonçalves, Giuseppe Parise, Henrique J. F. Neto, Leonardo dos Santos Reis Vieira, Luciano Rosito, Luis Eduardo Camilotti, Mateus Duarte Teixeira, Nunziante Graziano, Otávio Amorim, Pablo de Abreu Lisboa, Paulo Fernandes Costa, Ricardo Barros, Rodrigo Sauaia, Ronaldo Koloszuk, Sergio Roberto Santos e Waldo Depolli. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Google Images Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Rua Piracuama, 280, Sala 41 Cep: 05017-040 – Perdizes – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br

Filiada à

Painel de notícias Consumo de energia aumentou durante a Copa do Mundo; Mercado livre completa 20 anos no Brasil; ABB e Kawasaki criam interface para robôs colaborativos; Eletropaulo intensifica treinamento para manutenção em linha energizada; inaugurado maior sistema de armazenamento de energia da Europa; Cemig define novo padrão de subestação compacta integrada. Estas e outras notícias do setor elétrico brasileiro.

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Fascículos

30

Aula prática – Curto-circuito A última parte do artigo que traz elementos para um entendimento mais aprofundado sobre a natureza real e do comportamento físico da corrente de curto-circuito trifásica.

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Pesquisa – Engenharia, consultoria, manutenção e instalação Levantamento exclusivo consultou cerca de 200 empresas, que afirmaram terem encerrado o ano de 2017 com crescimento médio de 10% e projetam crescer outros 10% em 2018. Confira os números de mercado destes segmentos.

72

Espaço 5419 A construção de uma zona de proteção contra raios.

74

Espaço SBQEE A resposta de frequência de transformadores de potencial e suas implicações no sistema elétrico de potência.

76 77 78 80 82

Colunistas Jobson Modena – Proteção contra raios Daniel Bento – Redes subterrâneas em foco Nunziante Graziano – Quadros e painéis José Starosta – Energia com qualidade Roberval Bulgarelli – Instalações Ex

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Dicas de instalação Relés de proteção em conformidade com a NR 10.

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Ponto de vista A relação entre machine learning e eficiência energética.

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Editorial

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O Setor Elétrico / Julho de 2018 Capa ed 150.pdf

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7/27/18

4:05 PM

www.osetoreletrico.com.br

Ano 13 - Edição 150 Julho de 2018

Edição especial com circulação no CINASE RS e BRAZIL WINDPOWER

O Setor Elétrico - Ano 13 - Edição 150 – Julho de 2018

Geração heliotérmica

Estado da arte e experiência do Cepel com sistemas de Concentração de Potência Solar (CSP) ENGENHARIA, CONSULTORIA, MANUTENÇÃO E INSTALAÇÃO Um retrato do mercado das empresas prestadoras de serviços em eletricidade: principais áreas de atuação, faturamento médio e previsões de crescimento A natureza da corrente de curto-circuito trifásica

Edição 150

A luz e as estrelas

Falar em poluição luminosa pode parecer uma

e está com sua vida útil comprometida pelo aumento

preocupação puramente estética, mas passa longe disso.

descontrolado da iluminação artificial nos seus arredores,

Basta apreciar a noite de uma área rural para ter uma

que é mal projetada e direcionada para o céu. O diretor

amostra. Olhar para o céu noturno no campo quando o

do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Bruno Vaz

tempo não está nublado é absolutamente diferente do

Castilho de Souza, conta que não consegue mais fazer

que olhar para o mesmo céu em uma cidade cosmopolita.

pesquisas de observação. Ele enfatiza que o problema

Isso porque a poluição (presença de gases e outras

não é iluminar, mas iluminar incorretamente. É sobre este

substâncias na atmosfera) e a poluição luminosa impedem

assunto que trata o engenheiro especialista em iluminação

essa contemplação. Se, há um século, era possível avistar

Luciano Rosito em seu artigo publicado no Fascículo sobre

mais de quatro mil estrelas, aqui, na capital paulista, por

a ABNT NBR 1501.

exemplo, nos contentamos com meia dúzia delas. Isso se a

noite estiver limpa, sem qualquer nuvem por perto.

artigo sobre a natureza da corrente de curto-circuito

trifásica e uma pesquisa exclusiva sobre o mercado de

Por enquanto, ainda estamos no campo da estética,

Ainda nesta edição, a segunda (e última) parte do

certo? Errado. A grande preocupação dos cientistas é

prestação de serviços em engenharia elétrica, consultoria,

que a poluição luminosa está causando dificuldades

manutenção e instalação. Participaram do levantamento

de observação e, consequentemente, prejudicando o

cerca de 200 empresas, as quais admitiram crescimento

desenvolvimento de pesquisas científicas no campo da

médio de 10% em 2017 na comparação com o ano

astronomia.

anterior e projetam mais 10% para este ano. Embora as

projeções pareçam otimistas, as companhias mostraram-se

De acordo com uma reportagem produzida pela

BBC, vários cientistas já perderam sua capacidade de

preocupadas com o cenário político e econômico do país.

observação há algum tempo e, mesmo em localizações

Vale a pena uma leitura detalhada ;)

isoladas, o problema vem sendo agravado nos últimos anos com a eletrificação rural. O Observatório do Pico

Abraços,

dos Dias (OPD), instalado a 1.864 m de altitude, entre as cidades mineiras de Brazópolis e Piranguçu, conta com quatro telescópios, inclusive o maior no Brasil,

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Revista O Setor Elétrico



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Coluna do consultor

O Setor Elétrico / Julho de 2018

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp e da SBQEE. É consultor da revista O Setor Elétrico jstarosta@acaoenge.com.br

O Estado, o governo, a sociedade, a educação e a cultura

Às vezes, estes temas parecem se confundir, mas eles têm significados diferentes.

Enquanto o Estado é constituído pelas instituições, o governo é simplesmente uma destas instituições, as outras seriam os sistemas públicos de saúde, de educação, as forças armadas. Os poderes judiciário e legislativo também compõem o Estado. No governo presidencialista, o chefe de Estado e de governo são exercidos pela mesma instituição, a “Presidência da República”. O governo tem a função de administrar o Estado da forma como ele está constituído. A sociedade, sua educação e cultura são associadas ao conceito de nação. Nação Brasileira que sai da anestesia “pós-Copa” e observa o que os últimos governos têm feito pelo Estado. Um Estado que sangra, fruto de má gestões e atos fraudulentos. Mau preparo das equipes, corrupção, interesses mesquinhos e outros nos três poderes destruíram o Estado. Além das decisões de caráter duvidoso, outras simplesmente não são tomadas por razões antagônicas aos interesses políticos de quem deveria tomá-las; considere que um em cada quatro dos representantes eleitos na Assembleia Legislativa (poder legislativo) é funcionário público de carreira defendendo naturalmente seus interesses e de seus pares.

Nos últimos anos, além da roubalheira já amplamente reportada e documentada, também

foi “para a conta da viúva” os débitos com a previdência, com a Petrobras, com a Eletrobras e até com a Telebrás, que, ressuscitada para o projeto do satélite, tomou R$ 2,8 bilhões dos cofres públicos para resultados abaixo dos esperados e projetados. Mais recentemente, até a Caixa Econômica Federal também precisou de injeção de capital. Além da família “Brás”, as agências de regulação e controle têm dificuldades para fazer o que tem que ser feito. É o caso da escandalosa situação das empresas de seguro saúde, que têm a função de cobrir a inoperância e incompetência do SUS. Alguém tentou nestes meses contratar ou recontratar seguro saúde? O que acharam? E os reajustes das contas de energia teriam relação com desajustes passados, ou seria somente o efeito do esvaziamento de nossas represas?

O debate na sociedade esclarecida e organizada que vislumbra as eleições que se

avizinham para o novo governo está polarizado entre público e o privado, entre direita e a esquerda, tolerância ou ignorância, cadeia ou liberdade. Será que pelo simples fato de alguma coisa ser pública, seria também corrupta e ineficiente? A resposta será “sim” se as equipes que a comporem e as fiscalizarem também o forem. Será que não existem empresas privadas que possam desempenhar um bom papel, com custos e qualidade adequadas? A resposta tem a mesma conceituação da anterior. Parece claro que o que não funciona é o atual sistema de governo para a gestão do Estado, este modelo sim é que está obsoleto. Falta coragem, coragem de homens idealistas como Bento Gonçalves, de Garibaldi, de Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. Não com revolução armada, mas revolução de ideias, de mudanças estruturais e de conceitos, sem fanatismos nem paixões cegas e exageradas, com um senão: deste debate só devem participar pessoas de bem e comprometidas com a verdade. Difícil? Talvez; dependerá de nossa vontade e empenho em construir um país livre de fato.



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

Consumo de energia na indústria aumentou durante a Copa do Mundo Setores de extração de minerais metálicos, químico e de metalurgia registraram demanda por energia acima da referência em dia útil normal

A produção de commodities da pauta

referência, na quarta-feira, 27/6, dia em que

serviços. No dia do jogo Brasil x Costa

de exportação brasileira manteve atividade,

maior parte das empresas do país dispensou

Rica, ocorrido em uma sexta-feira, às 9h, do

mesmo em dias de jogos do Brasil na Copa

funcionários no início da tarde em razão do

dia 22/06, o consumo de energia do país

do Mundo da Rússia, realizados em dias úteis

jogo Brasil x Sérvia.

recuou 2,9% no dia em relação ao valor de

e que provocaram expediente reduzido em

Na indústria de Químicos, o aumento de

referência; já no jogo da quarta-feira, 27/6,

grande parte das empresas do País. É o que

consumo de energia no mesmo dia foi de 2%,

contra a Sérvia, ocorrido às 15hs, também

revela estudo da Câmara de Comercialização

enquanto na de metalurgia houve incremento

houve diminuição de 3,6%, no resultado geral

de Energia Elétrica (CCEE), que observou o

de 1% (ambos comparados ao valor de

do dia.

comportamento do consumo de energia do

referência).

país nos dias de jogos da seleção brasileira.

Mesmo sendo indústrias eletrointensivas

Consumo Brasil versus Europa

Apesar de o consumo de energia no Brasil

(que normalmente já exigem alto consumo

ter reduzido no geral, nos dias dos jogos da

de energia), o crescimento acima do valor de

o consumo de energia de outros países da

seleção, o estudo revelou que os ramos da

referência ratifica o não impacto no consumo

Europa no dia dos jogos das suas respectivas

indústria química, de metalurgia e produção

de energia na Copa, o que pode se observar

seleções. A avaliação é que, como os jogos

de metais, e de extração de minerais metálicos

no crescimento no ramo de Extração de

da seleção brasileira ocorreram em horários

(como ferro, zinco e outros) registraram

Minerais Metálico.

comerciais (e em dias úteis), o Brasil sentiu

comportamento

consumo de energia acima do observado no

O

mesmo dia da semana anterior ao início da

commodities

Copa, valor de referência do estudo.

quedas nos níveis de consumo de energia no

O destaque foi para a indústria de

país quando observado o Sistema Interligado

da seleção de Mbappé (e cia) contra o Peru

Extração de Minerais Metálicos que aumentou

Nacional (SIN), que inclui residências e

ocorreu em uma quinta-feira, 21/6, às 17hs

o consumo em 10% em relação ao valor de

grande parte dos setores de comércio e

(horário de Paris), praticamente não alterou

contribuiu

da

indústria

para

de

O estudo da CCEE também observou

amenizar

mais os efeitos no consumo de energia, quando comparado aos países europeus. Na França, por exemplo, o segundo jogo

o consumo de energia do país – que se manteve similar ao observado na média na comparação com a média das segundasfeiras do mês (excluindo-se a data do próprio jogo). Situação similar ocorreu durante os jogos, realizados em dias úteis, em países como a Espanha e a Inglaterra que pouco sentiram impactos no consumo de energia.

Exceção foi no dia da estreia da Bélgica

na Copa, o que ocorreu, em uma segundafeira, dia 18/6, às 17hs (horário local). Neste dia, muitas empresas aparentemente anteciparam a produção, possibilitando a parada de suas atividades para acompanhar a seleção dos craques Hazard, Lukaku e De Bruyne, produzindo uma queda de 10% no consumo de energia, no horário do jogo, mas que se refletiu numa queda de apenas 0,5% no consumo do dia.



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

TÜV Rheinland firma parceria com Absolar Empresa de certificação oferecerá conhecimento específico em ensaios fotovoltaicos e certificações de painéis térmicos

A TÜV Rheinland Brasil, subsidiária de um

dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção,

gerenciamento

de

projetos

e

treinamentos, acaba de firmar parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com o objetivo de atuar em favor do crescimento do mercado fotovoltaico no Brasil.

Com a parceria, a TÜV Rheinland, que conta

com cerca de 20 GW inspecionados em plantas fotovoltaicas ao redor do mundo, oferece ao setor nacional o seu conhecimento específico em ensaios fotovoltaicos e certificações de painéis térmicos, bem como em discussões de normas e portarias que orientem o mercado de energia solar brasileiro. Brasileiro.

"Já temos uma forte atuação no setor

manutenção, bem como avaliação de transporte

em prol do desenvolvimento da energia solar

dos módulos até o local de instalação, ensaios

fotovoltaica no Brasil e no mundo, e queremos

portáteis e treinamentos.

é estratégico, pois a energia fotovoltaica

ampliar por aqui, sendo parceiro estratégico

A empresa desenvolve serviços que

possui potencial de expansão, já que há

dos empreendedores e demais players, a fim

atestam a qualidade e a eficiência dos

abundância de irradiação solar e os custos

de avaliar as grandes plantas fotovoltaicas em

equipamentos importados ou fabricados no

da fonte já se encontram em patamares de

construção, desde inspeções de controle de

Brasil. Os ensaios em módulos, inversores e

alta competitividade", afirma o coordenador

fabricação até ensaios na planta instalada",

baterias são realizados em laboratórios TÜV

geral de operações da área de energia solar,

afirma o gerente da área de negócios de energia

Rheinland localizados na China, Taiwan, Japão,

Gerson Allegretti. A estimativa é que em 2020 a

solar da TÜV Rheinland, Robynson Molinari.

Índia, Estados Unidos e Alemanha. Os testes

energia solar represente 1,2% da matriz elétrica

Os

compreendem

são feitos conforme a portaria 004/2011 do

brasileira, o que corresponde a um crescimento

inspeções de instalação, de utilização e de

Inmetro e aceitos pelo Instituto de Metrologia

de 111% em relação a 2017.

serviços

também

"Para a TÜV Rheinland, o mercado brasileiro


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O Setor Elétrico / Julho de 2018

Mercado livre de energia completa 20 anos no Brasil Setor proporcionou economia de R$ 83 bilhões e fechou 2017 com faturamento de R$ 100 bilhões

Neste mês de julho, o Mercado Livre de Energia completa 20 anos no Brasil, com a primeira autorização de funcionamento dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para uma empresa comercializar energia no ambiente de contratação livre. A empresa pioneira desse mercado foi a Tradener, localizada em Curitiba. O mercado conta hoje com cerca de 220 empresas comercializadoras de energia livre e faturou cerca de R$ 100 bilhões em 2017.

Um levantamento feito pela Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) mostra que o Mercado Livre de Energia já gerou no Brasil uma economia de R$ 83 bilhões. Também de acordo com dados da Abraceel, aproximadamente 77% da energia consumida pelas indústrias do Brasil é adquirida no mercado livre de energia, assim como cerca de 30% do consumo nacional.

As empresas defendem a abertura plena do mercado.

Um estudo entregue ao Ministério de Minas e Energia em março deste ano pela associação mostra que a aceleração do cronograma de abertura do mercado livre de 2026 para 2021 vai possibilitar uma economia de R$ 11 bilhões nas contas de luz, com a migração de pequenas e médias empresas.

Para o presidente da Tradener, Walfrido Avila, o mercado

livre brasileiro ainda tem um longo caminho de crescimento, quando comparado ao mercado livre de energia da Europa e dos Estados Unidos. “Há países que hoje têm um ambiente 100% livre na comercialização de energia. Isso significa uma abertura de mercado plena para um setor capaz de trazer aos seus clientes economia e, especialmente, planejamento dos seus custos de consumo de energia”, conclui.


Painel de produtos

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.

Inversores de frequência www.yaskawa.com.br

Lançamento da Yaskawa, as duas linhas de inversores (centralizada e descentralizada) favorecem o design

flexível e são adaptáveis a diversos projetos. Trata-se dos inversores centrais XTM e o tipo string XGI, capazes de atender aos mercados de usinas solares e minigeração.

Para uma abordagem centralizada, a Yaskawa oferece os inversores centrais XTM, solução para conexão direta

que consiste em um skid de até 2 MW (duas unidades de inversores de 1 MW). Cada skid está integrado por dois inversores centrais, transformador de potência de média tensão, proteção, sistema de comunicação e monitoramento. Já a linha de inversores do tipo string XGI, solução descentralizada, possui design simplificado, resultando em menor custo de mão de obra, instalação e O&M (Operação e Manutenção). Planejado para 20 anos de vida útil, o inversor tipo spring XGI oferece rendimento maior que 98% e também reduz o tempo de comissionamento devido à capacidade de alcançar toda a rede inversores a partir de um único local usando um dispositivo wi-fi.

Para ambas as linhas de inversores centrais XTM e tipo spring XGI, a Yaskawa oferece assistência técnica especializada.

Banco de capacitores www.engerey.com.br

A fabricante de painéis elétricos Engerey acaba de lançar uma linha de bancos capacitores

compactos e totalmente prontos para instalações em transformadores de até 300 kVA. O banco de capacitor age diretamente no transformador da unidade, corrigindo o baixo fator de potência que causa multas por excedente reativo. "O desconhecimento e a falta de recursos para investimentos fazem com que as pequenas e médias empresas paguem muitas vezes multas de até 30% do valor consumido. Fazem parte deste público indústrias, comércios e até mesmo prédios residenciais", afirma Fábio Amaral, diretor da Engerey.

Mais informações sobre os bancos de capacitores podem ser encontradas em: https://catalogo.engerey.com.br

Chamada de série BCE, a nova linha integra seis modelos de bancos de capacitores, todos em conformidade com as normas ABNT NBR

5410 e NR 10. Os produtos apresentam tensão trifásica, grau de proteção IP54 contra poeira e projeções de água em qualquer direção, grau de proteção IK10 contra impactos mecânicos e sinaleiro branco na porta do painel indicando 'em operação'. Além disso, o BCE é fabricado em aço carbono de alta durabilidade, com grelhas laterais para troca de calor com o ambiente externo.

Controlador avançado de religadores https://selinc.com/pt/

O Controlador Avançado de Religadores SEL-651R oferece proteção e

recursos de comunicação para reconfiguração automática de rede, disparo trifásico e monofásico, e outras necessidades de automação da rede de distribuição. Esses recursos contribuem para manter a confiabilidade do serviço, a continuidade de fornecimento e a qualidade de energia.

Entre as principais características do produto, estão:

O equipamento faz o monitoramento da bateria com auto teste periódico, contribuindo para aumentar a confiabilidade do sistema.

• Compatibilidade com religadores (novos ou antigos) de diversos fabricantes, o que permite padronização do controle e consequente redução de estoque, facilidade de manutenção e treinamento de equipes; • Incorpora funcionalidades que normalmente são realizadas por dispositivos auxiliares, como carregador de baterias e fonte para alimentação de periféricos (rádio modem e relógio GPS); • Permite a medição e o monitoramento de seis tensões, sendo três do lado fonte e três do lado carga; • Tem função de detecção de faltas de alta impedância, como os casos de condutores ao solo. Incorporada ao controle do religador, essa função garante maior sensibilidade e aumenta a chance de sucesso na detecção dessas faltas, uma vez que está mais próximo ao ponto de defeito do que o IED de proteção do alimentador (locado na subestação).



Painel de empresas

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

ABB e Kawasaki criam interface para robôs colaborativos Projeto foi criado para compartilhar conhecimento e promover os benefícios da automação colaborativa

Uma demonstração conjunta dos robôs colaborativos duAro, da Kawasaki, e YuMi®, da ABB, em uma feira de tecnologia em Tóquio, no Japão.

de pequeno e médio porte, especialmente,

novembro de 2017, projetada para compartilhar

ultrapassando os processos de aprendizado

conhecimento e promover os benefícios

de robôs industriais, que, normalmente, são

da automação colaborativa, especialmente

mais longos.

para robôs colaborativos de braço duplo.

Robôs colaborativos (cobots) podem ser

Inclui interface simplificada robótica-humana

operados por praticamente qualquer usuário.

com ícones e navegação intuitivos, que se

Sua flexibilidade em trabalhar em praticamente

assemelham aos dos smartphones.

qualquer lugar de uma fábrica sem barreiras

Além do desenvolvimento contínuo da

de segurança também os torna ideais para

interface operacional, a colaboração também

atender aos picos de demandas inesperados

foca em outros assuntos, como as normas

e repentinos.

de segurança. As normas de segurança

industriais são baseadas em anos de prática,

"A nova interface de operação de padrão

industrial de última geração irá aumentar o já

sustentadas

por

parâmetros

específicos.

colaborativos

acelerado crescimento que vemos em robôs

O objetivo da automação colaborativa é

superou a o mercado de rápido crescimento

colaborativos", afirma o diretor executivo de

desenvolver padrões de segurança que

dos robôs industriais, já que robôs de fácil

Robótica da ABB, Per Vegard Nerseth. "Isso

garantam a segurança do trabalhador, mas

manuseio abrem portas para novos usuários.

dará flexibilidade e escalabilidade a muitos

que também permitam formas totalmente

O fato é que robôs colaborativos podem ser

novos fabricantes", completa.

novas de trabalhar em conjunto sem restringir

programados e operados por pessoas sem

indevidamente os vários benefícios dos robôs

treinamento especializado, ajudando empresas

entre a ABB e Kawasaki, anunciada em

A

demanda

de

robôs

A interface é um resultado da colaboração

colaborativos.

Eletropaulo intensifica treinamento para manutenção em linha energizada Pelo método, modernização e reparos na rede são feitos sem interrupção no fornecimento de energiatransporte no Brasil A Eletropaulo está investindo na capacitação

Aproximadamente 50% das operações

Método ao contato

técnica de colaboradores para trabalhar em linha

de manutenção programada são executadas

O trabalhador fica em contato com a

viva, ou seja, realizar com segurança reparos

em linha viva. Este tipo de ação permite que

rede energizada, mas não tem a capacidade

e modernizações na rede sem interrupção no

hospitais,

de atrair ou repelir cargas elétricas pois está

fornecimento de energia, em tensões que podem

residências, bairros ou até mesmo cidades não

devidamente

chegar a 23 mil volts. Cerca de 120 funcionários

tenham corte temporário de abastecimento de

utilizando equipamentos de proteção individual e

passarão por esse treinamento em 2018. No

eletricidade por conta de reparos na rede.

de proteção coletiva adequados à tensão da rede.

ano passado, foram 514.

escolas,

indústrias,

comércios,

isolado,

em

outro

potencial,

Além de beneficiar os clientes, o trabalho em

linha viva contribui para a redução da duração

Método ao potencial

média e da frequência de interrupções no

fornecimento de energia elétrica.

com a tensão da rede, mas usa um conjunto

Essa tarefa complexa requer técnica e

de vestimentas específicas que o mantém no

processos de segurança específicos, além

mesmo potencial elétrico no corpo inteiro.

Neste caso, o técnico fica em contato direto

de roupas e equipamentos especiais. Esses

Aproximadamente, 50% das operações de manutenção programada da companhia são executadas em linha viva.

serviços geralmente exigem o uso de caminhões

Método à distância

tipo cesta-aérea com braços isolantes, que

Nestas tarefas o eletricista trabalha em

garantem que o técnico não leve uma descarga

potencial de terra, ou seja, posicionado em escadas

elétrica quando realiza a atividade.

ou no solo, devidamente equipado com os itens de

segurança. Neste método o técnico não deve ter

Existem três métodos para reparos na linha

energizada:

nenhum contato direto com a rede elétrica.


O Setor Elétrico / Julho de 2018

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Inaugurado maior sistema de armazenamento de energia da Europa Projeto utiliza baterias novas e usadas de carros elétrico e é resultado da colaboração entre Nissan, Eaton, BAM, The Mobility House e Arena Johan Cruijffv

O maior sistema de armazenamento de

energia da Europa, que utiliza baterias de carros elétricos novas e usadas, entrou em funcionamento na Holanda. Este projeto inédito é resultado da colaboração entre Nissan, Eaton, BAM, The Mobility House e ArenA Johan Cruijff, apoiado pelo Fundo de Clima e Energia de Amsterdam (AKEF) e pelo Interreg.

O sistema de armazenamento de 3 MW dá

mais confiabilidade e eficiência ao fornecimento de energia para o estádio, visitantes, vizinhança e a rede de energia holandesa. Combinando as unidades de conversão de energia da Eaton com o equivalente a 148 baterias do Nissan LEAF, esta solução não apenas habilita um sistema de energia mais sustentável, mas também cria uma economia circular para as baterias dos veículos elétricos.

"Graças a esse sistema de armazenamento,

o estádio poderá utilizar sua própria energia sustentável de forma mais inteligente e, como a Amsterdam Energy Arena, isso pode mudar a capacidade de armazenamento disponível das baterias", afirma Henk van Raan, diretor de inovação na Arena Johan Cruijff.

O sistema de armazenamento de energia

tem um importante papel no balanceamento da oferta e demanda de energia na Arena Johan Cruijff. O sistema com 3 MW e 2.8 MW por hora é suficiente para alimentar milhares de lares. Essa capacidade significa, também, que a energia produzida por 4.200 painéis solares no teto da Arena também pode ser reservada e utilizada da melhor maneira. O sistema de armazenamento de energia proverá uma energia reserva, reduzindo o uso de geradores de diesel e aliviando a rede de energia, nivelando os picos que ocorrem durante shows.


Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

Cemig define novo padrão de subestação compacta integrada Solução fornecida pela Siemens oferece montagem e comissionamento em fábrica, transporte da solução integrada, redução do tempo de instalação (plug & play), redução significativa de obras civis e redução de área em torno de 50% em se comparando a uma subestação convencional energia para cidades de Minas Gerais, com

quaisquer clientes que possuem restrição

projeto inovador de 06 subestações

aproximadamente 40.000 habitantes, os

de espaço ou com necessidade de

compactas integradas fornecidas com

equipamentos são os primeiros desse tipo

fornecimento de energia de curto prazo.

módulo híbrido (DTC), transformador de

desenvolvidos pela Siemens no Brasil.

Para se ter uma ideia, é possível montar

força de 15 MVA, painel de proteção e

uma subestação inteira em um chassi de

controle, painel de telecomunicação, banco

instalação de alta tensão e potência que

17m x 3,2m, dimensões extremamente

de baterias, retificador, transformador de

contém equipamentos para transmissão e

reduzidas perto de equipamentos

serviço auxiliar, chave seccionadora, TC, TP,

distribuição de energia, além de um sistema

convencionais, num prazo de fornecimento

para-raios e chave de média tensão isolada

de proteção e controle e telecomunicação.

de aproximadamente dez meses.

a gás SF6 com seis vias.

Na licitação para esse trabalho, a Cemig

A Siemens acaba de concluir um

Uma subestação consiste em uma

Leandro Figueiredo, engenheiro da

buscava solução capaz de prover energia

Siemens, ressalta que a solução oferecida

valor de R$ 37 milhões para a Companhia

de qualidade em prazos mais curtos e com

para esse projeto é customizável, já que é

Elétrica de Minas Gerais (Cemig), que

menores custos de implantação.

realizado todo um trabalho de engenharia a

também idealizou a concepção e definiu

fim de adaptar os equipamentos de acordo

os requisitos técnicos para o fornecimento

os requisitos das especificações Cemig,

com a necessidade dos clientes. A solução

deste tipo de solução, que se tornou

viabilizou um modelo de subestação

pode ser desenvolvida para potências até

um novo padrão a ser aplicado nas suas

compacta para desempenhar seu papel,

25 MVA e com classes de tensão variando

instalações. Destinados ao fornecimento de

podendo, inclusive, ser adotada por

de 13,8 kV a 138 kV.

O fornecimento da solução foi no

A proposta da Siemens, cumprindo


Conjuntos de manobra e controle em alta-tensão

18

Nunziante Graziano e Cleber Fiori Capítulo VII – Ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico, frequência industrial e descargas parciais • Ensaio de impulso atmosférico • Ensaio em frequência industrial • Medição da intensidade de descargas parciais

Iluminação pública – ABNT NBR 5101

22

Luciano Haas Rosito Capítulo VII – Poluição luminosa • Definição • Uso de projetores • Luz intrusa

Proteção contra arco elétrico

26

Cláudio Mardegan e Giuseppe Parise Capítulo VII – Integração do estudo de curto-circuito, seletividade e arco elétrico • Estudo de curto-circuito e seletividade • Estudo de arc flash • Importância da integração dos estudos • Conclusões • Recomendações

Fascículos

Apoio


Apoio

Fascículo

Conjuntos de manobra e controle em alta-tensão

18

Por Cleber Fiori e Nunziante Graziano*

Capítulo VII Ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico, frequência industrial e descargas parciais

do conjunto e do invólucro, fechamentos,

dos ensaios, resultados esperados e suas

apresentar em detalhes o conjunto de normas

Prezado leitor, este fascículo pretende

conceitos

dos

características mais importantes. Com o

brasileiras para construção de conjuntos de

conjuntos, janelas de inspeção e plaquetas

objetivo de apresentar ao leitor uma opinião

manobra e controle em alta tensão, acima de

de identificação. No quarto capítulo,

mais precisa e relevante sobre o tema,

1 kV até 52 kV inclusive. No capítulo inicial

falou-se sobre os requisitos de projeto

convidamos para assumir esse capítulo

deste fascículo apresentamos ao leitor os

e

os

do nosso fascículo o amigo e físico Cleber

objetivos deste trabalho, que contemplou a

conjuntos, notadamente, dispositivos de

Rogério Fiori, especialista de laboratório

apresentação do panorama atual da ABNT

intertravamento, indicadores de posição,

de serviços técnicos de altas tensões e

NBR IEC 62271-200 vigente no Brasil, suas

grau de proteção dos invólucros, proteção

descargas atmosféricas do Instituto de

subdivisões, principais pontos de interesse,

de pessoas contra acesso a partes perigosas,

Energia e Ambiente da Universidade de São

suas

interpretações

e

definições.

de

construção

compartimentação

obrigatórios

para

No

entre outros aspectos. Já no quinto capítulo,

Paulo (IEE/USP), sendo um dos maiores

segundo capítulo, abordamos as principais

foram abordados os requisitos de projeto e

especialistas que conheço sobre ensaios

características nominais de um conjunto de

construção obrigatórios para os conjuntos,

de tensão para conjuntos de manobra e

manobra e controle em invólucro metálico

com destaque para estanqueidade ao gás e

controle em alta tensão. Com a caneta,

de alta tensão, desde tensão nominal e

ao vácuo, sistemas de pressão controlada

então, Cleber!

número de fases, nível de isolamento

para gás, sistemas autônomos de pressão a

As normas técnicas são importantes

nominal, frequência nominal, corrente

líquidos, flamabilidade e compatibilidade

porque através delas busca-se estabelecer

nominal de regime contínuo, corrente

eletromagnética. O capítulo anterior tratou

requisitos, critérios e condições mínimas

suportável nominal de curta duração para

dos requisitos de projeto e de construção

para a escolha e o bom funcionamento e

circuitos principais e de aterramento,

obrigatórios para os conjuntos, entre eles,

desempenho dos equipamentos em uso

valores nominais dos componentes que

emissões de raios X, aspectos de corrosão,

durante sua vida útil.

fazem parte do conjunto de manobra e

arco interno devido a falhas internas,

Uma boa norma, do ponto de vista da

controle em invólucro metálico, incluindo

requisitos dos invólucros, compartimentos

execução de ensaios, é aquela que apresenta

seus dispositivos de operação e seus

de alta tensão, partes removíveis e provisões

procedimento de ensaio e critérios de

equipamentos auxiliares.

para ensaios dielétricos em cabos.

aprovação claros e completos. Se por um

No terceiro capítulo, abordamos as

Neste capítulo iniciamos a abordagem

lado, o bom desempenho dos equipamentos

operação

dos ensaios de tipo, elencando as principais

nos ensaios, por vezes, não é garantia de que

normal, partes removíveis, aterramento

razões pelas quais são realizados cada um

este equipamento terá boa performance

principais

características

de


Apoio

Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico

em seu ciclo de vida, a falha durante a

A realização dos ensaios em conjuntos

realização dos ensaios traz a certeza de que

de manobra e controle de alta tensão tem

este equipamento não tem condições de ir

tomado maior importância à medida que

a campo e desempenhar suas funções sem

a busca pela otimização do uso do espaço

O objetivo deste ensaio é testar a

trazer algum prejuízo.

físico e pela competitividade nos preços

suportabilidade da isolação do conjunto de

Vamos falar sobre três ensaios da norma

tem tornado os conjuntos de manobra e

manobra e controle de média tensão quando

ABNT NBR IEC 60271-200:2007 que têm

controle e os equipamentos utilizados na

submetido às sobretensões decorrentes de

por objetivo testar a qualidade da isolação

sua produção cada vez mais compactos,

descargas atmosféricas ou manobras de

do conjunto de manobra e controle, dada

diminuindo a margem de segurança que,

circuitos, nas diversas condições exigidas

pelo projeto construtivo e pelos materiais

no passado, era grande.

pela configuração do conjunto de manobra

isolantes utilizados na sua produção.

É importante observar também que os

e controle.

Existe uma preocupação nesta norma

equipamentos utilizados na produção destes

O ensaio é realizado com impulsos de

com a segurança das pessoas, além da

conjuntos de manobra e controle em alta

tensão com forma de onda padronizada

preocupação usual com a estabilidade e a

tensão são ensaiados segundo suas normas

para impulso atmosférico (1,2 x 50 µs, onde

confiabilidade do sistema de fornecimento

específicas e em condições de campo

1,2 µs é o tempo da frente de onda, enquanto

de energia elétrica, porque, não raramente,

elétrico muito menos severa (distâncias

50 µs corresponde ao tempo de calda da

estes

instalados

mínimas em torno do equipamento são

onda), em polaridade positiva e polaridade

onde o fluxo de passagem de pessoas,

estabelecidas para que objetos próximos

negativa. Os valores de tensão (NBI) devem

próximo ao local de instalação, é grande.

não interfiram no resultado destes ensaios)

ser escolhidos em conformidade com as

Acidentes graves ocorrem quando há

do que quando instalados dentro dos

normas ABNT NBR 6939:2000, ABNT

falha de isolação e estes equipamentos são

conjuntos de manobra e controle de média

NBR 8186:2011 e ABNT NBR 8841:2010

instalados em barramentos com potência

tensão, resultando em alteração significativa

(coordenação de isolamento), com os

nominal grande.

de desempenho para alguns ensaios.

dispositivos de proteção contra descarga

equipamentos

são

19


Apoio

Conjuntos de manobra e controle em alta-tensão

20 atmosférica utilizados na rede e com o nível

as condições atmosféricas padronizadas,

de exposição a que esta rede está submetida.

mantido por 1 (um) minuto (procedimento

Para que o equipamento seja considerado

padrão recomendado pela ABNT NBR IEC

aprovado, não devem ocorrer mais do que

6060-1:2013).

duas descargas disruptivas nem perfuração

Para

seja

É característica marcante dos materiais

de material isolante em cada série de 15

considerado aprovado, não devem ocorrer

isolantes sólidos a presença de pequenos

aplicações por polaridade. Particularidades

descargas disruptivas ou perfuração de

espaços confinados preenchidos por gases

sobre os critérios de aprovação devem ser

materiais isolantes. Os valores de tensão

chamados de “vazios”.

consultados na norma ABNT NBR IEC

devem ser escolhidos em conformidade

Processos de produção mais modernos

60271-200:2007.

com a normas ABNT NBR 6939:2000,

e criteriosos, além de matérias-primas de

ABNT NBR 8186:2011 e ABNT NBR

melhor qualidade, permitem diminuir

8841:2010 (coordenação de isolamento).

a quantidade de “vazios” existentes nos

É comum a pergunta sobre qual a origem dos parâmetros de tempo que

que

o

equipamento

isolantes sólidos produzidos.

caracterizam a forma de onda padronizada

Apesar de o objetivo deste ensaio

para impulso atmosférico. As formas de

ser a verificação da suportabilidade

onda das sobretensões ocasionadas em

da

sobretensões

elétricas que ocorrem dentro destes “vazios”

decorrência de descargas atmosféricas

em frequência industrial que possam

e, em líquidos isolantes, dentro de bolhas,

variam em função de diversos aspectos

ocorrer na rede onde os equipamentos

quando o isolamento é submetido a campos

podendo apresentar parâmetros de tempo

estejam

fatores,

elétricos intensos. Em decorrência das

bem distintos umas das outras. A definição

além da pior condição de sobretensão

descargas parciais ocorre a carbonização do

de uma forma de onda padronizada vem

esperada, que ocorrem quando sob

material isolante, deteriorando o material

de estudos e medições coletadas por

curto-circuito monofásico em linhas

e produzindo gases que, a longo prazo,

pesquisadores que apontam que a maioria

bifásicas ou trifásicas, outros fatores

levam à ocorrência de falha de isolação no

delas ocorre nesta faixa de frequência

são considerados preponderantes para

equipamento e, em alguns casos, até mesmo

e principalmente com o objetivo de

determinação dos níveis de tensão para

explosão deste equipamento.

padronizar os resultados obtidos neste

este ensaio, tais como:

isolação

frente

às

instalados,

outros

onde foi realizado.

Descargas parciais então, são descargas

Quando em uso, esforços mecânicos e o fenômeno de dilatação, além do

ensaio independentemente do laboratório • Resistência à formação de arco elétrico em

envelhecimento natural do material, podem

função da distância de isolação;

ocasionar

corrigir os valores de tensão aplicados para

• Fragilidade da isolação em relação

rachaduras e delaminação do material

as condições atmosféricas padronizadas

às perdas parciais da capacidade de

sólido isolante, provocando o aparecimento

pelas normas técnicas de ensaio elétrico

isolamento;

de vazios que não existiam quando o

de alta tensão, quando o meio de isolação

principal dos conjuntos de manobra e

condição de uso;

controle for o ar.

• Agressividade ambiental do local onde

exige muita perícia e experiência de

será instalado;

quem executa os ensaios, um ambiente

de isolação, a definição do Nível Básico

• Importância da rede onde está instalada;

aprimorado de ensaio que deve incluir

de Impulso (NBI) é quem tem a maior

• Periodicidade de manutenção, entre

os equipamentos de geração e medição

importância na caracterização de linhas e

outros.

da tensão aplicados ao objeto sob ensaio

Para isto então, é necessário também

Quando falamos em coordenação

Fascículo

Medição da intensidade de descargas parciais

Longevidade

do

equipamento

em

de

trincamento,

isolante foi produzido. A medição de descargas parciais

que sejam controlados para evitar que

equipamentos elétricos de alta tensão.

Ensaio de tensão suportável em frequência industrial

processos

Por estes motivos, os valores de tensão suportável

em

frequência

industrial

interferências externas ao objeto sob ensaio, e que levem a interpretações incorretas

tensão

dos resultados obtidos. O método mais

menores são proporcionalmente maiores

comumente utilizado para medição de

especificados

para

classes

de

Este ensaio é realizado em conjuntos

em relação às suas tensões nominais

descargas parciais é o de carga aparente,

de manobra e controle de média tensão

para equipamentos de classe tensão mais

sendo os valores medidos de descargas

nas diversas condições exigidas pela

elevadas. Chegaram-se a estes valores hoje

parciais expressos em picocoulombs (pC).

configuração do conjunto de manobra e

estabelecidos, com algumas variações,

Na norma ABNT NBR IEC 60271-

controle em alta tensão, aplicando-se o

empiricamente, com alguns ajustes ao

200:2007, a medição de descargas parciais

valor de tensão especificado corrigido para

longo do tempo.

está classificada como ensaio de tipo e


21

também como ensaio de rotina, mas sua realização deve ser estabelecida por acordo entre fabricante e comprador. Devido configurações

à

grande e

do

variedade alto

grau

de de

complexidade que alguns conjuntos de manobra e controle de média tensão, que por vezes apresentam combinações de diferentes tipos de isolantes em sua constituição, é difícil definir um procedimento de ensaio único e limites de descargas parciais que sejam adequados a todos casos. Sendo assim, caso decida-se por fazer a medição de descargas parciais, as

recomendações

e

as

orientações

descritas nos itens 6.2.9, 7.101 e no Anexo B da norma ABNT NBR IEC 60271200:2007 devem ser lidos e discutidos criteriosamente pelas partes interessadas antes de sua execução. No próximo capítulo continuaremos a abordagem dos ensaios de tipo, elencando as principais razões pelas quais são realizados os ensaios, resultados esperados e suas características mais importantes. Até lá! * Cleber Rogério Fiori é graduado em física pela Universidade de São Paulo. Possui 26 anos de experiência em laboratório de alta tensão, dez como técnico de laboratório e 16 como especialista do laboratório de serviços técnicos de altas tensões e descargas atmosféricas do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP). Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro do ABNT/CB-003/CE 003 017 003 "Conjuntos de manobra e controle de alta tensão", Conselheiro Regional do CREA-SP e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da GIMI Quadros elétricos.

Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

Iluminação pública – ABNT NBR 5101

22

Por Luciano Haas Rosito*

Capítulo VII Poluição luminosa

Neste artigo serão abordados os

também como o desperdício de energia,

A Figura 1 ilustra os pontos da Terra

provocada por luminárias, instalações e

5101 referente às recomendações e limites

em que se percebe uma maior quantidade

projetos ineficientes e mal elaborados.

no que diz respeito à poluição luminosa.

de poluição luminosa. Muitas vezes é

Neste ponto, em quatro exemplos citados

Inicialmente, é importante conceituar a

associada ao desenvolvimento econômico

na norma, percebemos que este problema

poluição luminosa, contaminação lumínica,

de determinadas regiões ou países, mas,

é composto por várias variáveis que não

luz intrusa e tipos de ofuscamento, que estão

acima de tudo, denota o problema que

são observadas na maior parte da aplicação

intimamente ligados entre si. Estes conceitos

vem aumentando com o passar dos anos,

da norma, quando pensamos somente

são importantes para o entendimento do

de ocupação das áreas urbanas e uso

da obtenção de índices luminotécnicos

tema e avaliação dos índices até o momento

indiscriminado da luz no período noturno.

mínimos.

estabelecidos na ABNT NBR 5101 que tem ligação com o tema poluição luminosa.

Fascículo

adequada, evitando a poluição luminosa.

critérios estabelecidos na ABNT NBR

Na ABNT NBR 5101, em sua revisão

No que diz respeito às luminárias,

publicada em 2012, a poluição luminosa

raramente observa-se a preocupação na

Até a década de 1990, no Brasil pouco

é definida como o brilho noturno no

especificação de luminárias com distribuição

se falava sobre este tema e não havia uma

céu acima das áreas características de

totalmente

conscientização da necessidade da redução

concentração urbana que é provocada

deste fascículo, foram apresentadas estas

da

principalmente

pela luz artificial mal direcionada de casas,

distribuições de intensidades luminosas

nas cidades, mas não menos importante

prédios e demais instalações que é refletida

descritas no capítulo 4 da ABNT NBR

combater este tipo de iluminação em áreas

na poeira, vapor de água e outras partículas

5101, item 4.3.3., onde comentamos que:

afastadas dos grandes centros urbanos.

dispersas na atmosfera. Pode ser entendida

idealmente, todas as luminárias públicas

poluição

luminosa

Com a popularização do uso das lâmpadas a vapor de sódio no Brasil nos anos 2000, tivemos um incremento considerável na iluminação das cidades, incentivado este uso por projetos como o Reluz, que transformou a iluminação a vapor de mercúrio e outras tecnologias menos eficientes para vapor de sódio e vapor metálico e atualmente inicia o ciclo de substituições para a tecnologia Led. Com a aplicação do Led em mais larga escala durante esta década, é necessária a observação destes critérios de escolha de produtos e projetos que iluminem de forma

Figura 1 – Foto noturna da Terra.

limitada.

No

capítulo

III


Apoio

deveriam possuir distribuição totalmente

superior da luminária dirigindo luz para o

e reduzir a luz intrusa, que é aquela

limitada a fim de não gerar poluição

céu e muitas vezes também aumentando o

parcela de luz que acaba atingindo áreas

luminosa, entretanto, com a necessidade

ofuscamento às pessoas.

que não devem ser iluminadas, causando

de abertura de facho para atingir maiores

No que diz respeito a instalações,

transtornos às pessoas. Como exemplo

espaçamentos, muitas vezes, a intensidade

projetos ineficientes e mal elaborados, há

em iluminação pública, a iluminação que

nos ângulos superiores acaba ultrapassando

diversas situações como a não observância

entra indevidamente nas casas e ilumina

os limites máximos estabelecidos. Na

do ângulo de saída da luminária junto

áreas privadas que não deveriam ser

portaria 20 do Inmetro, que estabelece a

ao braço de instalação, que quanto mais

iluminadas. Um mau projeto de iluminação

certificação compulsória de luminárias

elevado, mais gerará poluição luminosa. Este

de fachadas e monumentos pode causar

públicas convencionais e Led, somente são

ponto poderia ser melhor observado desde

excessiva poluição luminosa quando se

permitidas luminárias Led com controle

o projeto luminotécnico até a instalação

utilizam projetores e projetores embutidos

de

limitado,

da luminária em campo, e poderia existir

de piso com o facho direcionado de baixo

entretanto, para luminárias com lâmpadas

distribuição

totalmente

legislação específica que impedisse a

para cima, iluminando o céu diretamente.

de descarga é permitida a distribuição

instalação de luminárias com ângulos de

Em áreas afastadas, isto fica mais visível

semi-limitada, que acaba contribuindo

montagem superiores a determinados graus.

até na fachada em projetos de iluminação

mais significativamente para a geração de

A revisão da norma deve contemplar esta

residencial, pois as altas potências utilizadas

poluição luminosa. Se estamos falando da

análise e definir quais os limites permitidos

e mal direcionadas estão em áreas com

mesma aplicação, independentemente da

para projetos em função da necessidade de

entorno totalmente escuro.

tecnologia, não deveríamos ter o mesmo

redução da poluição luminosa e melhoria

critério e não permitir luminárias que não

das distribuições fotométricas necessárias

devem possuir aletas internas ou externas

sejam totalmente limitadas? De forma

em todos tipos de luminárias.

que limitem a propagação da luz para

Os

projetores,

quando

necessário,

geral e prática, luminárias com refrator de

O bom projeto, além de levar em conta

fora da área a ser iluminada. Este tipo

vidro curvo e policarbonato curvo geram

a necessidade de redução de poluição

de dispositivo, além de contribuir para

distribuições de luz acima do hemisfério

luminosa, deve avaliar as áreas adjacentes

evitar a poluição luminosa, podem reduzir

23


Apoio

Iluminação pública – ABNT NBR 5101

24

consideravelmente o grau de ofuscamento da fonte de luz diretamente às pessoas, tornando a iluminação mais agradável e o objeto a ser iluminado mais visível sem este ofuscamento. A norma também cita a questão do aumento da poluição luminosa devido ao aumento dos níveis de iluminação. Em específico, no caso da iluminação pública, a poluição luminosa é traduzida

Figura 2 – Luminárias pública e decorativa obsoletas.

em projetos com níveis de iluminância superdimensionados não condizentes com a iluminação recomendada na norma ou por luminárias sem o correto controle de dispersão de luz. Há cidades que, em vias onde a norma recomenda um índice médio mantido de 30 lux, estão sendo projetados níveis médios mantidos de 80 a 100 lux. Logo, o aumento da eficácia das luminárias e dos projetos, além de não refletirem uma economia de energia possível, estão contribuindo para a luz retornar para o céu. Não somente falando de iluminância, a difusão do conceito da luminância também contribuiria para um céu mais escuro, visto que em vias com o piso mais claro não necessitamos de altos níveis de iluminação para que a via esteja bem iluminada e segura.

Figura 3 – Poluição luminosa e luz intrusa.

Fascículo

Nas Figuras 2 e 3 podemos ver o tipo de luminárias e efeitos de luz, poluição

o ano de 2018, deverão ser consideradas as

pessoas continuarem enxergando o céu no

luminosa e luz intrusa que causam. Estes

diversas formas de poluição luminosa e luz

período noturno e a beleza das estrelas e do

modelos de luminárias, além de não

intrusa para que possa ser elaborado um

ambiente natural.

atenderem normas técnicas, são ineficientes

capítulo específico sobre o tema para que a

e não devem mais serem utilizados nos

temática seja mais aprofundada. A poluição

recomenda-se a consulta aos sites:

projetos de iluminação pública e externa de

luminosa e luz intrusa têm impacto não

- www.darksky.org

maneira geral.

Para mais informações sobre o tema

somente nas pessoas interferindo no ciclo

- www.lna.br/lp/

Para avaliação e medição da poluição

circadiano, mas na fauna e na flora de

- https://academo.org/demos/bortle-scale/

luminosa existe uma escala disponível. A

maneira geral, tendo impacto sobre toda

Escala de Bortle é uma escala numérica

forma de vida na Terra, influenciando

de nove níveis que mede o brilho do céu

as

noturno de uma localidade em particular.

tartarugas marinhas etc. É fundamental

Esta escala quantifica a observabilidade

que, além da conscientização das pessoas

astronômica de um corpo celeste e qual

e dos profissionais que atuam nas áreas

a interferência causada pela poluição

de iluminação pública e iluminação de

luminosa. A faixa da escala vai da Classe

exteriores, existam formas de avaliação e

1, com os céus mais escuros observáveis na

pontuação dos projetos luminotécnicos

Terra, até a Classe 9, com os céus de grandes

nos editais de licitações e projetos Reluz,

cidades

levando em conta o índice máximo de

contaminados

pela

poluição

luminosa. Na revisão da ABNT NBR 5101 durante

aves

migratórias,

reprodução

de

luz para o céu e luz intrusa. Desta forma, estaremos preservando a capacidade de as

Luciano Haas Rosito é engenheiro eletricista, diretor comercial da Tecnowatt e coordenador da Comissão de Estudos CE 03:034:03 – Luminárias e acessórios da ABNT/COBEI. É professor das disciplinas de Iluminação de exteriores e Projeto de iluminação de exteriores, do IPOG, e palestrante em seminários e eventos na área de iluminação e eficiência energética. Continua na próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e outros comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

25


Apoio

Proteção contra arco elétrico

26

Por Cláudio S. Mardegan e Giuseppe Parise*

Capítulo VII Integração do estudo de curto-circuito, seletividade e arco elétrico Estudo de curto-circuito O estudo de curto-circuito é importante para determinar os valores das correntes de curto-circuito simétricas francas. Estas correntes são utilizadas na determinação das correntes de arco.

Estudo de seletividade O estudo de seletividade é importante para determinar os tempos de eliminação da falta para a corrente de curto-circuito franco, mas também serve para determinar os tempos de eliminação de falta para as correntes de arco a 85% do valor da corrente de arco e a 100%.

Fascículo

Veja a Figura 1.

Figura 1 – Folha de seletividade com a corrente de curto-circuito franca, curto-circuito por arco e 85% da corrente de arco.


Apoio

Estudo de arc flash

d) Muitas vezes, mesmo com a classe de vestimenta máxima

O estudo de arc flash determina a energia incidente no painel.

(40 cal/cm2), não se consegue dar uma proteção adequada aos

Esta energia depende da corrente e do tempo de eliminação da falta.

trabalhadores. Nestes casos deve-se tentar atuar no sentido de baixar o tempo da proteção usando as técnicas propostas neste

Importância da integração dos estudos de curto-circuito, seletividade e arc flash

treinamento; e) Os estudos de seletividade mudam com o tempo. Hoje em dia

É fundamental a realização do estudo de arc flash enquanto se

não é mais admissível se fazer um estudo de seletividade sem

realizam os estudos de curto-circuito e seletividade, pois, quando

estar fazendo um estudo de arc flash em paralelo, uma vez que os

as energias incidentes estão acima dos limites considerados

tempos utilizados no estudo de seletividade afetam os resultados da

seguros, pode-se interagir com os outros estudos para alcançar os

seletividade e vice-versa;

limites de energia incidente desejáveis, seja pela diminuição do

f) Os estudos de arc flash auxiliam não só a proteção das pessoas,

tempo de eliminação dos dispositivos de proteção existentes, seja

mas também a continuidade operacional da planta e MTTR (mean

por utilização de outros dispositivos de proteção mais velozes e

time to repair) no caso de dano devido a faltas;

eficientes para a redução da energia incidente.

g) Atuando rápido nas faltas por arco pode-se evitar a queima de cabos e muitas vezes incêndios que poderiam culminar com o efeito

Conclusões e recomendações

“flashover”, em que o incêndio se torna praticamente incontrolável.

Conclusões

Recomendações

a) A realização dos estudos de curto-circuito, seletividade e arc flash

a) Todas as vestimentas devem ser adquiridas de fornecedores

são obrigatórios pela NR 10;

confiáveis

b) As normas prescrevem as condições mínimas de segurança.

Recomenda-se adquirir de empresas que têm suas roupas garantidas

Devemos sempre avaliar a condição que preserva a vida dos

por ensaios certificados;

trabalhadores;

b) Recomenda-se, para o uso cotidiano, que todos os trabalhadores

c) As vestimentas não garantem 100% de probabilidade de proteção;

envolvidos nas áreas elétricas utilizem vestimentas de trabalho

que

garantam

suas

características

nominais.

27


Apoio

Proteção contra arco elétrico

28

que sejam adequadas às atividades, devendo contemplar a

elas se tornarem evidentes, possibilitando assim que as devidas

condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas,

correções sejam feitas antes do problema se concretizar. Deve-se

tendo como mínimo a categoria 2;

também executar periodicamente as manutenções preventivas, que

c) É importante ressaltar que os níveis de energia incidente usados

eliminam impurezas que se acumulam sobre as instalações com o

nos calculados baseiam-se nos dados de ajustes e tempos de atuação

passar do tempo e que poderiam futuramente também provocar

dos dispositivos de proteção obtidos do estudo de seletividade

falhas de isolação e o rompimento do dielétrico, promovendo assim

implementado. As placas de advertência propostas como solução

as condições para a ocorrência dos arcos elétricos. As manutenções

do estudo somente podem ser afixadas nos respectivos lugares após

preventivas também permitem o acompanhamento da vida útil da

os novos ajustes terem sido configurados, testados e ainda que o

isolação;

trip-test tenha sido realizado;

k) Quando os trabalhadores estiverem em contato com partes

d) Qualquer alteração destes valores pode provocar mudanças

energizadas expostas ou se os painéis existentes não tiverem

significativas nos níveis de energia incidente obtidos, e,

sido fabricados em concordância com as normas vigentes de

consequentemente, nas categorias de vestimentas;

forma a suportarem os arcos internos, além das vestimentas

e) Sempre que possível deve-se tentar implementar as técnicas

recomendadas por este relatório devem ser utilizados: capacete,

com ajustes otimizados antes de se partir para soluções que

máscara de policarbonato, óculos de segurança, luvas (atentar para

envolvam novas instalações e substituições de equipamentos.

classe de tensão) e botas de segurança com sola de borracha. Tais

Estes recursos e modernas técnicas foram apresentados no

equipamentos devem ser adquiridos de fornecedores confiáveis que

Seminário Internacional do IEEE, ESW Brasil 2009 em Blumenau,

garantam suas características nominais;

no minicurso intitulado “A importância da integração dos estudos

l) Recomenda-se que permaneçam nas áreas elétricas que tiverem

de curto-circuito, seletividade e arc flash para a proteção dos

partes energizadas expostas ou nas quais os painéis existentes não

trabalhadores em eletricidade”. Adicionalmente, com a diminuição

tiverem sido fabricados em concordância com as normas vigentes

da temporização das proteções, os danos ao sistema também

(não suportando dessa maneira os possíveis arcos internos)

diminuem e, consequentemente, o MTTR (Medium Time to

somente os trabalhadores que estiverem utilizando as vestimentas

Repair), o que é desejável;

especificadas nesse relatório e sejam autorizados (tenham curso de

f) Em plantas que possuam geradores deve-se visualizar a curva de

NR 10 básico/complementar). Se em uma determinada área elétrica

decremento dos geradores em cada folha de seletividade apresentada

houver especificações de classes de roupas diferentes, a maior classe

para se verificar o tempo de atuação real dos dispositivos;

deve ser considerada para ser utilizada nesse local;

g) Devido à limitação dos softwares atuais, bem como da versão

m) Recomenda-se realizar os estudos de arc flash sempre para

atual da norma IEEE Std 1584, no caso dos painéis à prova de arco

que a energia incidente fique abaixo de 8 cal/cm2 e que todos

interno, os parâmetros do GAP e distância de trabalho podem ser

os trabalhadores em eletricidade usem pelo menos roupas que

manipulados para atingirem o valor que o painel foi testado para o

suportem energia incidente até 8 cal/cm2;

arco interno. Esta técnica deve ser utilizada sempre que houver os

n) Recomenda-se que, mesmo possuindo painéis arco resistentes,

painéis arco resistentes;

sejam instalados relés monitores de arco fotossensíveis, pois assim,

h) O explanado no item anterior também se aplica em painéis onde

preserva-se o painel e o mesmo fica pronto para operar após um

se encapsulam os barramentos de baixa tensão;

arco.

i) As categorias de vestimentas calculadas neste estudo são baseadas

Fascículo

no valor da energia incidente calculada correspondente à distância

Referências bibliográficas

de trabalho considerada em cada ponto (utilizados valores padrão de acordo com a norma). Sendo assim, se o trabalhador estiver em

[01] IEEE STD 1584

uma distância diferente daquela considerada no cálculo, a energia

incidente também será diferente;

[02] NFPA-70E

j) É importante frisar que as energias incidentes calculadas somente

existirão na prática na ocorrência de uma falta por arco nos pontos

[03] NR-10

considerados. Estas faltas por arco podem acontecer durante

Norma Regulamentadora Número 10 – Segurança em

chaveamentos, inserção ou retirada de disjuntores, ou ainda devido

Eletricidade

a falhas de isolação. As possíveis faltas por arco devido a falhas de

[04] INDUSTRAIL POWER SYSTEM GROUNDING DESIGN

isolação devem ser minimizadas com a realização periódica de

HANDBOOK

manutenções preditivas, utilizando-se, entre outras, as técnicas de

J.R. Dunk-Jacobs, F.J. Shields, Conrad St. Pierre

inspeção termográfica e inspeção por ultrassom. Estes diagnósticos

2007 –Thonson-Shore, Dexter, MI, 48130, USA

são capazes de detectar as falhas na isolação antes mesmo de

[05] Myths and Facts in Selection of Personnel Protective Equipment

IEEE Guide for Performing Arc-Flash Hazard Calculations Standard for Electrical Safety in the Worksplace - 2004 Edition.


Apoio

for Arc Flash Hazard Mitigation Utilizing NFPA 70E and applicable

ASTM standards.

na electric arc – Part 1.1 – Test Methods – Method 1: Determination

Hugh Hoagland

of arc rating (ATPV or EBT50) of flame resistant materials for

48th Conferência Annual do IEEE-IAS, em 2012 em Louisville-

clothing

Live working protective clothing against the thermal hazards of

KY-USA

[13] The historical Evolution of Arcing-Fault Models for Low

[06] Practical Solution Guide for Arc Flash Hazards

Voltage Systems

Tammy Gammon, John Matthews

IEEE I&CPS Conference – Sparks-NV - 1999

Chet Davis, P.E.; Conrad St. Pierre; David Castor, P.E.; Robert

Luo, PhD; Satish Shrestha

First Edition - ESA, Inc., 2003

[07] Practical Solution Guide for Arc Flash Hazards

Chet Davis, P.E.; Conrad St. Pierre; David Castor, P.E.; Robert

Luo, PhD; Satish Shrestha

Second Edition - ESA, Inc., 2003

[08] NESC 2012

National Electric Safety Code

[09] NESC 2012 Handbook – 7ª Edição – Allan L. Clapp

IEEE Standards Association

[10] Manual de Equipamentos Elétricos – Volume 1 – 2ª Edição

João Mamede Filho

Livros Técnicos e Científicos Editora

[11] Manual Técnico sobre Vestimenta de Proteção ao Risco de Arco Elétrico e Fogo Repentino Aguinaldo Bizzo de Almeida e Reyder Knupfer Goecking [12] IEC61482-1-1 Edition 1.0 - 2009

Cláudio S. Mardegan é engenheiro especialista formado pela Unifei, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia. É membro sênior do IEEE e chairman do Capítulo 6 do Buff Book, atual 3004 series (3004.6) sobre Ground Falut Protection. É chair ainda do Capítulo 13 – Protection Coordination e vice-chair de Surge Protection do IEEE. É diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda. Giuseppe Parise é engenheiro eletricista e, desde 1973, trabalha no Departamento de Engenharia Elétrica na Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Sapienza em Roma, onde é Professor Pleno de Sistemas Elétricos de Potência. Tem mais de 320 artigos publicados e é autor de duas patentes e três prêmios de artigos do IEEE/IAS PSD. É membro ativo do IEEE Industry Applications Society (past Member at Large of Executive Board). FIM Todos os artigos deste fascículo estão disponíveis para consulta em www. osetoreletrico.com.br

29


30

Aula Prática

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Por Paulo Fernandes Costa e Filipe Barcelos Resende*

A natureza da corrente de curto-circuito trifásica Parte 2/2


31

O Setor Elétrico / Julho de 2018

6 - Condições especiais para a corrente de curtocircuito Após apresentar a dedução matemática da expressão da corrente de curto-circuito e suas variantes mais usuais, iremos considerar agora as condições especiais (condições limites) que o sistema elétrico pode apresentar, e verificar como a corrente de curto-circuito se comporta nessas condições. Para esse exame deve ser lembrado que: • Numa associação L e R série, a corrente está atrasada em relação à tensão de um ângulo φ compreendido entre 0° e 90°, dependendo dos valores de R e X (X = ω.L) (6-1) • A componente contínua (componente DC na equação (3-2)), é formada pelo produto de dois termos, sendo: • Um termo constante cuja expressão é:

Figura 5-b

6.1 – Circuito puramente resistivo Se R >> X, então a relação X/R → 0, e o termo exponencial decrescente tende também a zero, pois na equação (6.3):

(6-2) (6-4)

Este termo é constante desde que, para um determinado curto-

circuito já ocorrido, Em e Z são constantes, λ foi fixado no momento da falta, e φ está fixado pela relação X/R.

Isso significa que a componente contínua é igual a zero e só

existe o termo da componente AC simétrica:

• Uma exponencial que decresce e modula o termo constante,

(6-5)

utilizando (3-3) e (3-11), pode ser escrito nas formas: (6-3)

Observa-se que quando τ é muito grande, isto é, τ ≈ ∞, o valor

de

e a componente contínua será igual ao termo constante,

equação (6-2). Nota-se também que se λ = φ, a componente contínua não existe, pois o termo sen(λ – φ) será nulo. Ambos os casos, τ → ∞ e λ = φ são mostrados, respectivamente, nas Figuras

Também o ângulo φ é igual a zero, pois φ = arctg(X/R) = arctg(0°),

ou seja, a componente AC está em fase com a tensão. Logo, quando o circuito é puramente resistivo, a corrente de curto-circuito está em fase com a tensão, não existe componente contínua e nem assimetria e a equação (3-2) da corrente de curto se resume a sua componente alternada simétrica. Esse comportamento é ilustrado na Figura 6.

5-a e 5-b (para 5 ciclos).

(6-6)

6.2 – Circuito puramente indutivo Se X >> R, a relação X/R → ∞ e φ = arctg(∞) = 90°. Logo, a corrente de curto-circuito está defasada de 90° da tensão.

(6-7)

Conclui-se que a componente contínua, se existir (isto é λ ≠

90°), será igual ao seu termo constante e nunca decairá. Em outras palavras, a corrente de falta resultante será sempre assimétrica (com exceção de λ = 90°), pois será a soma do termo simétrico mais um termo constante. A Figura 7 mostra esse comportamento. Figura 5-a

(6-8)


32

Aula Prática

O Setor Elétrico / Julho de 2018

plena simetria da corrente de curto-circuito em uma fase.

A equação (6-9) é importante, pois mostra que para qualquer sistema, isto é para qualquer X/R , é possível ter a corrente de curto simétrica. Se o sistema é indutivo, X >> R, condição de sistemas de potência (SEP), φ ≈ 90° e para que haja somente a corrente AC simétrica a corrente de curto deve se iniciar obrigatoriamente no momento que a tensão passa pelo máximo (λ = 90°). Esse comportamento pode ser visto na Figura 9.

Figura 6

Figura 8

Figura 7- Para λ = 60° e X/R = 2000

6.3 – Condição geral

Após a análise das condições anteriores (R >> X e X >> R), que

são condições limites, entende-se facilmente a condição em que R e X têm valores diferentes de zero, sendo essa a condição geral. A forma de onda da corrente apresentará tanto a componente AC permanente simétrica, como a componente DC (exponencial decrescente). A forma de onda será como na Figura 8. Figura 9

6.4 – Condição geral de plena simetria

Vimos que, em sistemas puramente resistivos ( R >> X ), a

componente contínua é nula e a corrente de curto-circuito é sempre simétrica, conforme equação (6-5). E para um sistema qualquer? É possível que a corrente de curto-circuito seja simétrica? Sabemos que o ângulo λ é definido no momento de ocorrência do

6.5 – Condição de máxima assimetria Entende-se como condição de máxima assimetria aquela condição do sistema elétrico que produz o maior valor possível de componente contínua, no curto-circuito. Esta condição pode ser obtida da análise da componente contínua:

curto-circuito. Pela expressão da componente DC, equação (3-2), (6-10)

verifica-se que: (6-9)

Como se trata de uma exponencial decrescente com o tempo,

Portanto, na situação anterior, a componente contínua

multiplicada por uma função seno com sinal negativo bem como

desaparece na fase e a corrente de curto-circuito resultante será

multiplicada por um termo constante Im, o máximo da função dc(t)

simétrica. Observa-se que, no sistema trifásico, pelo defasamento

ocorrerá quando forem atendidas simultaneamente as seguintes

angular de 120° entre as correntes, só existe a possibilidade de

condições:


33

O Setor Elétrico / Julho de 2018

a) No instante t = 0 pois

terá o seu valor máximo

b) Quando – sen(λ – φ) = ±1, o que implica duas condições: – sen(λ – φ) = ±1, levando a λ – φ = -π/2 ou λ = φ - π/2

(6-11)

– sen(λ – φ) = -1, levando a λ – φ = +π/2 ou λ = φ + π/2

(6-12)

Nestas condições e considerando t = 0 teremos dois valores simétricos para o máximo

da corrente dc(t): (6-13)

O sinal positivo significa que a componente DC está no primeiro quadrante dos eixos

cartesianos, fato que ocorrerá somente quando a onda de tensão, passando por zero em ω.t = –λ = –(φ – π/2) = π/2 – φ, cresce na direção positiva do eixo das ordenadas, conforme Figura 10-a.

Figura 10-a

Figura 10-b

O sinal negativo significa que a componente DC está no quarto quadrante, o que ocorre

quando a onda de tensão passando for zero em ω.t = –λ = –(φ – π/2) cresce na direção negativa do eixo das ordenadas, conforme Figura 10-b.

Portanto, podemos resumir, afirmando que a componente contínua apresenta o seu valor

máximo possível no instante t = 0 (momento de ocorrência do curto), e quando λ = φ ± π/2, concluindo ainda que o seu valor máximo é igual ao valor de pico da componente AC simétrica.


34

Aula Prática

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Para sistemas indutivos (X >> R), condição de sistemas de (6-18)

potência (SEP), φ = 90°, λ = φ – 90° = 0°. Isto significa que a máxima assimetria ocorrerá quando a tensão estiver passando por zero, no condição de máxima assimetria, a expressão geral da corrente i(t) se

Considerando que, para um sistema de potência, φ ≈ π/2, os valores de tp para as condições de máxima assimetria, condição

tornará:

de plena simetria e condição parcial de assimetria valem

Para λ = φ - π/2 , conforme equação (6-11)

respectivamente:

momento do curto. Observa-se ainda que, levando-se em conta a

(6-14)

• Condição de máxima assimetria expressa na equação (6-11) isto é λ – φ = π/2 ou λ – π/2 = - π/2 ou λ = λ0 = 0

(6-15) Para λ = φ + π/2 , conforme equação (6-12)

(6-16)

(6-19) • Condição de máxima assimetria expressa na equação (6-12) isto é λ – φ = + π/2 ou λ – π/2 = π/2 ou λ = λ0 = π (6-20)

(6-17)

Esta condição é impossível fisicamente, pois a corrente não

Esta relação é importantíssima para analisar a saturação dos

pode alcançar o seu valor máximo instantaneamente (t = 0) em

transformadores de corrente, pois a pior condição de saturação

um circuito indutivo. A Figura 12-a mostra a curva da corrente de

ocorre na condição de máxima assimetria, isto é, maior presença

curto-circuito para a máxima assimetria, a Figura 12-b mostra a

possível da componente contínua.

onda de tensão e corrente no mesmo sistema de eixos, o valor de

6.6 – Determinação do tempo para a corrente de curto-

λo = π é que provoca a máxima assimetria uma vez que X >> R e, consequentemente, φ ≈ π/2.

circuito atingir o valor de pico

Em um sistema elétrico existente (onde são conhecidos Emax,

Z, φ e f), o valor de pico da corrente de curto-circuito só depende do¬ valor inicial do ângulo λ (λ = λ0), e ocorrerá em um certo tempo t (t = tp).

Para cada valor de λ = λ0 existirá um valor de t = tp, no qual a

corrente atinge o valor de pico (Figura 11).

Figura 12-a

Figura 11

O valor de tp pode ser determinado inserindo-se λ = λ0 na

equação geral, equação (3-2), ou qualquer de suas variantes, derivando-se a referida equação em relação a t e igualando-se o resultado a zero. Com este procedimento, o valor de tp encontrado será:

Figura 12-b



36

Aula Prática

O Setor Elétrico / Julho de 2018

• Condição de plena simetria expressa na equação (6-9) isto é λ – φ =0 ou λ = λ0 = π/2 (Figura 13) (6-21)

(6-23)

6.8 – Fator de assimetria

A relação entre o valor de pico da corrente de curto-circuito e o

valor eficaz da componente simétrica senoidal é denominado “fator • Condição parcial de assimetria considerando-se λ = π/3 (Figura 14)

de assimetria”, conforme equação abaixo: (6-24)

(6-22)

Este fator pode ser obtido das equações (3-13), (4-3) e suas

variantes, apenas introduzindo λ = λ0 e t = tp nas mesmas. Por exemplo, a partir da equação (3-13), onde o tempo está em segundos:

" " Figura 13

(6-25)

Considerando f=60Hz e um sistema de potência tal que φ ≈ π/2 X e /R ≈ ∞, a tabela a seguir mostra os valores de Kassim, obtidos da

equação (6-25) para as condições de máxima assimetria, condição de plena simetria e uma condição parcial de assimetria, situações vistas no item 6.6. Condição φ (radianos) λo (radianos) tp (segundos) tp (ciclos) Kassim Máxima

π/2

0

0,0083

1/2

2,83

π/2

π/2

0,0042

1/4

1,41

π/2

π/3

0,0056

1/3

2,18

assimetria Simetria plena Assimetria parcial Figura 14

Variando-se λ e mantendo-se fixo o valor de X/R, conclui-se que o tempo tp no qual ocorre o valor de pico da corrente de curtocircuito, situa-se teoricamente entre tp = 0 ciclo e tp = ½ ciclo.

6.7 – Determinação do valor de pico da corrente de curto-circuito

Observa-se que considerar φ ≈ π/2 para SEP é muito conservativo, elevando o valor de Kassim.. Uma situação mais real seria considerar, por exemplo, o SEP com uma constante de tempo em torno de 0,1 segundo. Nesta condição, temos da equação (3-15), onde τ está em segundos;

Com os parâmetros do sistema definidos, e para um dado

λ = λ 0, a equação (6-18) permite calcular o valor do tempo t p no qual ocorrerá o valor de pico da corrente de curto-circuito.

Para determinar o valor de pico da corrente do curto trifásica

resultante (isto é, considerando-se a soma das componentes AC e

DC) basta entrar com λ = λ0 e t = tp em qualquer uma das equações

de K assim para as condições de máxima assimetria e assimetria

Mantendo-se os valores de λ 0 e t p da tabela 6-1, os valores

gerais, por exemplo a equação (3-2), obtendo-se então:

parcial, seriam respectivamente:


37

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Para a condição de máxima assimetria (φ = 88,46°, λ o = 0, t p = 0,0083 s) → K assim =

2,72 (em vez de de 2,83). Para a condição de assimetria parcial (φ = 88,46°, λp = π/3 = 60°, tp = 0,0055 s) → K assim = 2,05 (em vez de 2,18).

6.9 – C ondição

para ocorrer o valor máximo de pico

(I pm)

da corrente de

curto

Chamamos de valor máximo, ou valor de pico da corrente de curto-circuito trifásica,

o valor instantâneo máximo medido na onda resultante da corrente, considerada sua expressão geral (presença simultânea da componente AC e da componente DC). A componente contínua, que define a assimetria, depende do ângulo λ. Dessa forma, verifica-se que um dado sistema com X/R definido, apresentará um valor de pico para cada λ. Assim, existirá um valor λ = λ pm para o qual o valor de pico será máximo.

Chamaremos esse valor de pico de I pm para diferenciar do valor de pico I m da

componente alternada simétrica, bem como do valor de pico Ip que ocorre para um λ qualquer, isto é λ = λ0 que não produz o valor Ipm. O valor de Ip para um determinado λ = λ0 qualquer é dado pela equação (6-23) ou uma de suas equivalentes. Derivando-se no tempo a equação geral e igualando o resultado a zero, mostra-se que a condição para ocorrer o valor máximo de pico I pm, é: (6-26)

Esta condição só é satisfeita se:

(6-27)

Verifica-se que, quando λpm = 180° a corrente de curto é a “imagem espelho” da

condição λpm = 0°, isto é, a componente contínua está no quarto quadrante ao invés de estar no primeiro quadrante, e o valor de pico da corrente assimétrica resultante é negativo ao invés de positivo. Em todas as considerações a seguir, o valor de λ para a condição de máximo de pico I pm será λpm = 0° Conclui-se, pois, que a condição de máximo pico I pm, isto é (λ pm = 0), difere da condição de máxima assimetria λ = φ + π/2 ou λ = φ - π/2.

7 - Comparação das condições de máxima assimetria e máximo pico

Vimos que as condições de ocorrência de máxima assimetria e máximo pico são

diferentes. É interessante comparar os parâmetros mais importantes da corrente de curto-circuito para essas duas situações. A tabela 7.1 mostra os principais parâmetros da corrente de curto-circuito, avaliados para diferentes valores de X/R na condição de máximo valor de pico (λ = λ pm = 0) e o tempo para ocorrer este valor de pico, (tempo tpm dado em ciclos)

Observa-se na tabela 7.1 que o tempo para o qual ocorre o valor máximo de pico (t pm), varia com o valor de X/R, variando de 0,26 ciclos para X/R = 0,1 até 0,5 ciclo para X/R = 1000. O valor máximo de pico, em p.u, da corrente simétrica varia de 1 para X/ R = 0,1 até 2 para X / R = 1000. A tabela 7.2 compara os valores de pico para condição de máxima assimetria com valores de pico para a condição de máximo valor de pico, para diferentes valores de ( X/R).


38

Aula Prática Tabela 7.1 – Máximo valor de pico para cada (X/R)

O Setor Elétrico / Julho de 2018

λpm = 0; t = tpm); Irms – (máxima assimetria) – corrente eficaz conforme condições de máxima assimetria (λ0 = φ ± π/ 2; t = tp); Irms – (máximo pico) – corrente eficaz conforme condições de corrente de pico máxima (λ0 = λpm = 0; t = tpm); Irms – corrente eficaz calculada sobre o 1º ciclo, em condições de máxima assimetria (λ0 = φ ± π/ 2; t = 0,0167s = 1 ciclo).

Observa-se que as diferenças percentuais entre os valores

de pico para a condição de máxima assimetria (Ip-ma) e os valores de pico para a condição de máximo pico (Ipm) são relativamente pequenas, atingindo, no máximo, 2,75% para X/R=2. Para valores de X/R > 15, os dois valores são praticamente iguais.

Com esta observação, e considerando também a tabela 7.1 que para valores de X/ R > 5 o tempo para ocorrer o valor máximo de pico (Ipm) é praticamente igual a 0,5 (meio) ciclo, podemos formar um critério simples de calcular o próprio valor máximo de pico (Ipm), como indicado a seguir. Tabela 7.2 – Valores de pico durante a máxima assimetria

8 - Determinação simplificada do valor máximo de pico (Ipm)

O valor máximo de pico (Ipm) da corrente resultante de curto-

circuito pode naturalmente ser obtido derivando a equação geral, (3-2). Deve ser verificado que, definido o local de cálculo de curto-circuito do sistema, os valores de X/ R, ƒ (frequência) e φ = arctg(X/R ) são previamente conhecidos.

A equação geral se torna então função de λ e t. Portanto, o

valor máximo de pico ocorrerá para um dado valor apropriado de λ = λ pm e um dado valor apropriado de t = tpm , isto é: Ipm = ƒ(λ pm , tpm)

A determinação de Ipm derivando a equação geral (3-2) ou

qualquer de suas equivalentes já vista, é trabalhosa, envolvendo derivadas parciais. Uma primeira conclusão importante derivando em relação a λ, nos leva à equação (6-26), isto é, o valor máximo de pico ocorre para λ = λpm = 0.

Para a tabela 7.1, tem-se:

A partir daí, para calcular o valor de Ipm, seria necessário antes

determinar o valor do tempo para o qual o mesmo ocorre (tpm), o

Ipm – Máximo valor de pico da corrente para cada X/ R, em p.u do

que pode ser realizado utilizando a equação (6-18).

valor de pico da corrente simétrica (λpm = 0, t = tpm);

Após determinarmos tpm, teríamos de voltar a equação (3-2) e

Idc – Valor máximo da componente DC, em p.u do valor de pico da

introduzir λpm = 0 e o valor de λpm, calculando então o valor final de Ipm.

corrente simétrica (λpm = 0, t = tpm);

Iac – Valor instantâneo da componente AC, em p.u do valor de pico

as conclusões do item anterior, ou seja:

No entanto, podemos evitar todo este trabalho, aproveitando

da corrente simétrica (λ pm = 0, t = tpm); Irms – corrente rms resultante (assimétrica), em p.u, do valor de pico

- A diferença entre o valor máximo de pico (Ipm) e o valor de pico

da corrente simétrica (λpm = 0, t = tpm); tpm – tempo para Ipm ocorrer em ciclos.

calculado para a condição de máxima assimetria (Ip-ma), é menor que 3% para todos os valores de X/R (tabela 2); - As diferenças maiores ocorrem para baixos valores de X/R , que,

Para a tabela 7.2, tem-se:

em geral, não acontecem em sistemas de alta tensão (SEP) e mesmo

Ip-ma – (máxima assimetria) – corrente de pico conforme condições

em sistemas industriais (SEI);

Ip-mp – (máximo pico) – máxima corrente de pico possível (Ipm) (λ0=

- O tempo para o qual Ipm ocorre pode ser considerado de 0,5 ciclo para todos os valores de X/ R > 5 (tabela 7-1);

de máxima assimetria (λ 0 = φ ± π/2; t = tp);


39

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Logo, para calcular Ipm, supomos a condição de máxima assimetria (λ = φ ± π/2) e o tempo de 0,5 ciclo. Se escrevermos a equação (3-2) da seguinte forma, com o tempo em

ciclos, e em p.u do valor máximo da componente: (8-1) substituindo na equação λ por (λ = φ – π/2) e t’ = ½ ciclo obteremos o valor máximo p.u de i(t)”, que chamaremos .

Em que Ipm é o valor máximo de pico (em Ampéres).

(8-2)

O valor de

na equação (8-2) está em p.u do valor de Im (valor de pico da compo­

nente simétrica). Se

. Irms, estiver em Ampéres, podemos obter os valores de Ipm

em Ampéres com as seguintes equações:

(8-3)

(8-4)

Deve ser lembrado que as fórmulas (8-2) a (8-4) são utilizadas com maior precisão para o coeficiente X/ R > 5. Quando for necessária uma precisão maior ainda, poderá ser utilizado o procedimento geral de encontrar tpm através da equação (6-18) fazendo λ0 = λpm = 0 e em seguida entrar com o valor encontrado de tpm na equação (6-23) ou outra equação geral, determinando finalmente o valor de Ipm. As equações (6-18) e (6-23) ficam conforme a seguir: (8-5)

(8-6)

Observe que, nestas equações, tpm está em segundos. Para o tempo em ciclos, utiliza-se

as relações (4-1) e (4-2), isto é:

, donde: t → segundos , t’ → ciclos. A equação (8-5) ficará

então: (8-7)

A equação (8-6) ficará:


40

Aula Prática

O Setor Elétrico / Julho de 2018

(8-8)

Considerando (9-5), a equação (9-3) pode ser escrita como:

9 - Determinação do valor eficaz da corrente de curto-circuito em um instante qualquer

(9-4)

(9-5)

A partir do momento que a bobina de abertura de um disjuntor

é energizada com sua tensão nominal, através da operação de um relé de proteção por exemplo, é despendido um certo tempo para que os seus contatos se separem inteiramente, e então a corrente

Considerando agora o tempo em ciclos, segue:

de curto-circuito seja extinta na sua passagem subsequente por zero. O tempo de separação de contatos é indicado pelo fabricante

(9-6)

em ciclos, podendo variar em geral de 1.0 a 3,0 ciclos conforme a tecnologia do disjuntor. Considerando que um relé de proteção rápido opera em cerca de meio (0,5) ciclo, a separação de contatos completa ocorrerá entre 1,5 a 3,5 ciclos.

Considerando (9-5), a equação (9-3) pode ser escrita como:

Neste tempo, considerando os valores de X/R normais dos sistemas de potência, a corrente de curto é ainda assimétrica, pois

(9-7)

a componente contínua ainda não desapareceu. Naturalmente, o maior percentual da componente contínua aparecerá nas condições de máxima assimetria, e para valores de X /R elevados. Os disjuntores são dimensionados para abrir uma certa corrente eficaz (Irms), sob um certo valor de X/ R. Para a norma ANSI, X /R = 15 e na NBR / IEC, X/ R = 17.

Como determinar o valor eficaz da corrente que o disjuntor irá

(9-8)

Considerando-se o valor de dc(t) em percentual de Im, segue a

expressão bastante utilizada para o cálculo do valor da corrente de abertura dos disjuntores:

abrir, se neste momento existem duas componentes, uma alternada simétrica (AC) e outra contínua (DC), isto é, a corrente de abertura é assimétrica.

Sabe-se que o valor eficaz desta corrente assimétrica é calculado

pela expressão: (9-9)

(9-1) Em que Irms = Valor eficaz da corrente simétrica =

Substituindo

pelo seu valor da equação (9-6) resulta:

dc(t) = valor instantâneo da componente contínua no momento da abertura (final da separação de contatos), considerando a condição de máxima assimetria (λ = φ – π/2) A equação (9-1) pode ser colocada em p.u do valor eficaz da componente alternada simétrica (Irms).

(9-10) (9-2)

As equações (9-9) e (9-10) são importantíssimas, pois fornecem

o valor eficaz da corrente assimétrica de abertura dos disjuntores. Na equação (9-10), o valor eficaz da corrente assimétrica está em

(9-3)

função do valor eficaz da componente simétrica AC (Irms) do tempo em ciclos (t’) e do valor X/ R. Na equação (9-11), a corrente está somente em função do valor eficaz da componente simétrica AC (Irms) e do percentual [dc(t)%] da

Porém, da equação (6-10), considerando as condições de

máxima assimetria, segue que:

componente contínua em relação ao valor de pico da componente simétrica (Im), no momento da abertura do disjuntor.



42

42

Aula Prática

O coeficiente

O Setor Elétrico / Julho de 2018

(9-11)

é denominado fator de capacidade dos disjuntores na norma ANSI, sendo designado pela letra S.

(9-12)

O fator S permite também calcular o valor Irms da corrente

assimétrica para qualquer outra aplicação, como por exemplo, para ajustar relés instantâneos eletromecânicos que, em geral, operam na faixa de 0,5 (meio) ciclo a 3 (três) ciclos. Na literatura inglesa, o fator S é chamado também de “fator de multiplicação para decaimento da componente continua” (DC Decrement Multiplying Factor) ou simplesmente “fator de multiplicação”, (Multiplying Factor).

10 - Conclusão Neste trabalho procurou-se esclarecer diversos aspectos importantes relativos ao comportamento da corrente de curtocircuito trifásico em um sistema elétrico. Considerou-se o curtocircuito “quilométrico”, onde o valor da reatância é constante ao longo do tempo. O caso do curto com “Fonte Local”, próximo a máquinas rotativas, onde a reatância é variável ao longo do tempo será objeto de outro trabalho. Os autores recomendam a leitura da bibliografia indicada para ampliação do conhecimento aqui adquirido.

Referências bibliográficas 1- IEEE TRANSACTIONS ON INDUSTRY APPLICATIONS, VOL. 1A021, NO.2, MARCH/APRIL 1985 – Relationship of X/R, Ip, and Irms’ to Asymmetry in Resistance Circuits. 2- IEEE TRANSACTIONS ON INDUSTRY APPLICATIONS, VOL. 1A-21. NO 4, JULY/AUGUST 1985 – Understanding Asymmetry. Craig N. Hartman. Hermann W. Reichenstein; Juan C. Gomez. 3- EDMINISTER, Joseph A. Circuitos Elétricos, 2ª ed. São Paulo: editora McGRAWHILL LTDA. 4- IEC 62271-100: Alternating-current circuit-breakers. 5- C37.09-1999 - IEEE Standard Test Procedure for AC High-Voltage Circuit Breakers Rated on a Symmetrical Current Basis

*Filipe Barcelos Resende é engenheiro eletricista, com mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é professor auxiliar do Instituto Eduacional Candida de Souza e engenheiro eletricista da Vale S.A. Paulo costa é engenheiro eletricista e Msc pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor aposentado dos cursos de engenharia elétrica da UFMG e CEFET-MG e diretor da Senior Engenharia e Serviços LTDA, Belo Horizonte (MG). É palestrante e autor de vários artigos. Atua como consultor, bem como na área de desenvolvimento tecnológico, com experiência de mais de 40 anos.


Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES

Ano 2 - Edição 25 / Julho de 2018

Energia solar heliotérmica

Aproveitamento de energia solar a partir de Sistemas de Concentração de Potência Solar (CSP) e tecnologias de geração disponíveis Energia eólica: Abeeólica antecipa discussões que acontecerão no Brazil Wind Power 2018 Energia solar: Geração centralizada e seu valor para a sociedade APOIO


Apoio

44

Fascículo

Renováveis

Por Leonardo S. R. Vieira, Ana Paula C. Guimarães e Pablo A. Lisboa*

Capítulo VI Geração heliotérmica: estado da arte e experiência do Cepel


Apoio

45

As plantas de geração termossolar produzem energia elétrica a partir da conversão da

energia solar em calor com alta temperatura, com emprego de diferentes arranjos de espelhos concentradores da radiação direta normal (DNI – Direct Normal Irradiance). A terminologia utilizada de forma genérica para essas tecnologias de aproveitamento da energia solar na produção de energia elétrica é “Sistemas de Concentração de Potência Solar”, mais conhecida pelo termo em inglês Concentrated Solar Power (CSP). O calor produzido pela concentração da energia solar é utilizado em um ciclo térmico convencional de potência, com emprego de turbinas a vapor ou a gás, ou com a utilização de motores Stirling. As aplicações cobrem uma faixa de potência bastante ampla (kW a MW) dependendo da tecnologia utilizada. Alguns sistemas prevêem o armazenamento térmico (TES - Thermal Energy Storage) para utilização durante períodos de baixa insolação ou até mesmo durante a noite. Os sistemas CSP se baseiam em quatro tecnologias: cilindros parabólicos (CP), torre central (TC), concentradores lineares Fresnel e discos parabólicos. Estas tecnologias encontram-se descritas resumidamente na Figura 1.

Figura 1 – Tecnologias de geração CSP [1].

O aproveitamento da energia solar a partir de tecnologias de CSP requer níveis elevados

de DNI, superiores a 1.800 kWh/m2/ano, condições topográficas adequadas, ventos de baixa velocidade e, para as aplicações de grande porte, é importante haver disponibilidade de infraestrutura de acesso (rodovias), disponibilidade de água para os sistemas convencionais de geração de vapor e limpeza dos espelhos além de acesso ao sistema interligado para conexão à rede.

Ressalta-se que a possibilidade de implementar sistemas TES é a principal vantagem das

plantas CSP em relação às outras fontes renováveis intermitentes, como solar fotovoltaica e eólica, pois fornece à planta a capacidade de produzir energia elétrica sempre que houver


Apoio

Fascículo

46

Renováveis

Figura 2 – Distribuição dos sistemas CSP operacionais, em construção e em planejamento no mundo [1].

demanda e de forma contínua (despachabilidade). O TES pode ser

integrado em cada uma das tecnologias comercialmente disponíveis em

crescendo. De acordo com o SolarPACES [1], atualmente, os projetos em

larga escala.

planejamento correspondem percentualmente, em termos de potência a ser

instalada, em 60,32% do tipo torre, 33,45% do tipo CP e 6,23% do tipo

Nas plantas sem TES, há necessidade de uma pequena fração

Nos últimos anos, porém, os projetos relativos à implantação de TC vêm

de combustível de backup com o objetivo de manter a estabilidade

linear Fresnel.

operacional de geração de energia elétrica.

A crescente integração dos TES às plantas CSP é notadamente observada

através dos cenários presente e futuro dos projetos existentes no mundo, Geração heliotérmica no mundo

os quais estão representados pelos valores percentuais seguintes [1]: 50% das plantas em operação possuem TES, 64% das plantas em construção

Atualmente, existem 94 sistemas CSP em operação no mundo

possuem TES e 100% das plantas em planejamento possuem TES.

totalizando uma potência instalada de 5.206 MW [1]. A Espanha e os

Estados Unidos respondem por 77,8% desse total com capacidades

incipiente. Embora, no território nacional existam regiões privilegiadas quanto

de 2.304 MW (44,26%) e 1.745 MW (33,52%), respectivamente,

ao nível de incidência da DNI para instalação de plantas dessa natureza,

liderando o ranking mundial de plantas em operação, sobretudo,

comparáveis ao sul da Espanha, os elevados custos da tecnologia ainda

porque, em ambos os países, foram estabelecidas políticas de incentivo

são proibitivos para aplicação no país quando comparados às outras fontes

que impulsionaram a aplicação da tecnologia CSP. Na Figura 2 estão

renováveis como solar fotovoltaica e eólica. Entretanto, existem, atualmente,

destacados todos os países que possuem plantas em operação, em

algumas iniciativas, tanto por instituições do governo quanto por instituições

construção e em planejamento, e suas correspondentes capacidades.

privadas, no sentido de fomentar e desenvolver estudos e projetos de

pesquisa em CSP no país. As iniciativas mais recentes envolvendo o Cepel

A tecnologia de CP é a mais utilizada, até o momento, por apresentar

maior maturidade e menor custo de potência instalada. A Figura 3

Em relação ao Brasil, o mercado referente às tecnologias CSP é ainda

estão descritas a seguir.

mostra a participação dos principais tipos de plantas CSP em operação no cenário mundial atual.

Custos estimados e potencial para redução dos custos

Os custos de CSP variam, dependendo da situação econômica específica

e dos níveis de DNI de um determinado local. Atualmente, o custo de geração de energia de sistemas desta natureza ainda é considerado elevado, embora venha diminuindo nos últimos anos. As informações da Figura 4 refletem o comportamento dos custos médios, no mundo [2]. Em 2011, o DOE (Departamento de Energia dos EUA) lançou a iniciativa SunShot para reduzir os custos totais da energia solar em 75% até o ano de 2020, visando atingir um valor de 0,06 US$/kWh. Embora dificilmente este valor possa ser obtido Figura 3 – Participação de potência instalada das tecnologias CSP em plantas operacionais no mundo.

até 2020, foi possível obter grande redução do custo ao longo deste período nos Estados Unidos. Por exemplo, em 2012 era registrado um custo de US$



Apoio

Fascículo

48

Renováveis

Figura 4 – Comparação do custo de CSP com outras tecnologias [2].

0,206/kWh para uma instalação com tecnologia de CP, operando com fluido de transferência de calor e TES. Em 2015, foi alcançado um valor de US$ 0,12/kWh para uma instalação com tecnologia de TC e TES de 10 horas [3]. Reduções de custo foram também observadas em outros países. Por exemplo, no Chile, recentemente foi realizada uma licitação com custo da energia solar de 0,068 US$/kWh para uma planta de 240 MW, 14 horas de TES e para uma DNI anual de 3.800 kWh/m2/ano.

Nos sistemas CSP, o capital é o principal elemento no custo de geração de

energia elétrica. Assim, de forma simplificada, o custo anual da geração pode ser estimado como sendo a relação entre o capital, anualizado a uma taxa de desconto, e a geração anual de energia elétrica, calculada pelo produto da potência nominal da usina pelo fator de capacidade anual da mesma. Dessa

Figura 5 – Potência acumulada instalada (GW) CSP desde 2008 até 2016 [3]

forma, o custo de geração pode ser reduzido: i) reduzindo-se o capital, ii)

de horas diárias). Na Figura 6, observa-se que os fatores de capacidade de

aumentando-se a produção anual de energia elétrica.

plantas sem TES (TES = 0) são inferiores a 30% e para plantas com TES = 15,

por exemplo, é possível aumentar o fator de capacidade para até 70%.

A exemplo do que ocorreu com os sistemas fotovoltaicos entre 1975 e

2015, para os quais se observou uma redução de aproximadamente 18% do custo dos painéis a cada vez que a produção dos painéis duplicava [4], também para a tecnologia CSP é esperada uma redução do capital em função do crescimento da potência total instalada. A Figura 5 mostra o aumento da potência acumulada instalada desde 2008 até 2016 [3].

O aumento da produção anual de energia elétrica de uma planta CSP tem

sido alcançado aumentando-se o fator de capacidade da planta, mediante a adoção de TES. A Figura 6 apresenta resultados de simulações realizadas pelo Cepel para usinas de 100 MW, para a localidade de Petrolina (PE), utilizando-se o programa SAM (Solar Advisor Model). Nestas simulações é avaliado o fator de capacidade da usina em função da área do campo solar (expresso pelo múltiplo solar) e do tamanho do TES (expresso pelo número

Figura 6 – Efeito da área do campo solar e do tamanho do TES no fator de capacidade da planta.


Apoio

49

Projeto Helioterm Escolha da localidade

Em 2010, foi realizado, pelo Cepel, um estudo de

caracterização de localidades potenciais para implantação de uma planta piloto CSP, que teve como resultado a identificação da cidade de Petrolina (PE) como a mais indicada, e, mais especificamente, de um terreno destinado a projetos de irrigação da Codevasf. Neste estudo foi realizada uma hierarquização de localidades na região do semiárido estabelecendo como critérios não apenas os índices de DNI, a existência de recurso hídrico e a proximidade de subestações, como também aspectos relacionados à infraestrutura local (universidades, escolas técnicas, rodovias, aeroporto, entre outros). O critério referente à infraestrutura foi considerado relevante por se tratar de uma planta experimental com objetivos específicos de P,D&I, além de constituir o marco inicial da criação de uma plataforma de pesquisa no Brasil para o desenvolvimento de diferentes tecnologias de energia solar. Por este motivo, a localidade escolhida não é necessariamente a mais adequada para instalação de uma planta comercial. No Brasil existem localidades com valores de DNI superiores ao local selecionado para a instalação da planta piloto.

A metodologia desenvolvida [5]

para a hierarquização de localidades e seleção da localização da planta piloto compreendeu as seguintes etapas: (i) obtenção de dados do número de horas de insolação, de mapas georreferenciados das rodovias e do recurso hídrico e de dados socioambientais das áreas consideradas mais promissoras; (ii) determinação da DNI através de modelos matemáticos; (iii) identificação e definição de critérios para hierarquização das áreas mais promissoras; (iv) hierarquização das áreas; (v) obtenção de dados adicionais nas áreas mais promissoras através de visitas técnicas e reuniões locais; (vi) diagnóstico ambiental preliminar; (vii) identificação de pontos principais nas áreas promissoras; (viii) definição da localização da planta piloto; (ix) disponibilização do terreno. Na Figura 7 está apresentado o gráfico resultante do estudo de hierarquização em questão.

Figura 7 – Hierarquização de localidades na região do semiárido para implantação de planta de pesquisa CSP.


Apoio

Fascículo

50

Características da planta-piloto

Renováveis DNI de 1.830 kWh/m2/ano [6] foi utilizado para o dimensionamento do campo solar na concepção da planta, de acordo com o Atlas Brasileiro de

O projeto da planta-piloto foi concebido para utilização da

Energia Solar. Nota-se que as médias anuais nos anos de 2015 e 2016

tecnologia de CP com capacidade de 1 MWe e contando com um TES

dos dados medidos na estação são superiores ao valor utilizado para o

de apenas dez minutos para a estabilidade operacional do sistema. As

dimensionamento;

características principais estão relacionadas a seguir: • Potência nominal: 1 MWe; • Temperatura do vapor : 375 °C; • Pressão do vapor: 40 bar; • Produção anual de energia líquida (estimada): 1.967 MWh; • Área dos espelhos: 9936 m²; • Número de coletores: 3 loops com 4 coletores cada; • Comprimento de cada coletor: aproximadamente 150 m.

A Figura 8 mostra um diagrama esquemático da planta-piloto.

Figura 9 – Resumo dos dados de irradiação coletados no período de junho de 2014 a março de 2017.

• Estabelecimento de um acordo de cooperação com a Univasf (Universidade Federal do Vale de São Francisco), em Petrolina, visando, essencialmente, à elaboração de pesquisas futuras ligadas ao Cresp; • Emissão de um termo de referência, pela agência municipal de meio ambiente (AMMA), específico para a elaboração de estudo técnico ambiental (ETA) de usinas heliotérmicas, como parte do Figura 8 – Diagrama esquemático da planta-piloto.

processo de licenciamento ambiental, que poderá ser utilizado de base para projetos similares.

Resultados obtidos com o Projeto Helioterm CRESP No Projeto Helioterm, embora não tenha sido possível iniciar a construção da planta piloto de 1 MWe, foram alcançados os seguintes

resultados, a seguir relacionados:

lançamento do Cresp em Petrolina pelo ministro de Minas e Energia,

Conforme já mencionado, em junho de 2017, foi realizado o

contando com a participação do Cepel e da Chesf. O terreno cedido • Consolidação da iniciativa de construção da plataforma experimental

pela Codevasf possui uma área de 45 hectares para a construção

de energia solar, denominada oficialmente de Centro de Referência em

de plantas solares, conforme indicação na Figura 10. Estão

Energia Solar de Petrolina (Cresp), no terreno cedido pela Codevasf. Em junho de 2017, deu-se o lançamento do Cresp pelo ministro de Minas e Energia, contando com a participação do Cepel e da Chesf. A planta de 1 MWe, planejada no Projeto Helioterm, é uma das instalações a serem construídas no centro; • Consolidação de uma especificação técnica, ainda inédita no Brasil, parte integrante de um processo de licitação para compra e construção de usinas CSP, incluindo informações sobre ensaios de comissionamento da instalação; • Instalação e operação de uma estação meteorológica classificada dentro dos padrões da Aneel para usinas heliotérmicas e obtenção dos dados medidos por um período completo de três anos, até o momento, em localidade distante 14 km do terreno destinado ao Cresp. Um resumo destes dados está apresentado na Figura 9. O valor estimado de

Figura 10 – Plantas solares previstas para compor o Cresp.


Apoio

51

Tabela 1 – Resultado das simulações

Potência

Múltiplo

TES

Altura da

Fator de

Área do

Energia

(MWe)

solar

(horas)

torre

capac.

campo solar

anual gerada

(m)

(%)

(hectares)

(kWhe)

2

1,5

3

61,3

21,60

6,78

3.295.589

3

1

0

61,3

13,10

6,78

3.006.398

3

1

0

52,9

13,10

6,59

3.003.662

2

1,5

3

41,5

19,60

6,84

2.981.757

1,5

1,5

3

41,6

21,10

6,10

2.409.758

1,5

1,5

5

41,6

20,8

6,10

2.381.435

1,5

1,5

3

47,8

20,7

5,51

2.368.683

contempladas a planta CSP de 1 MWe, com tecnologia de CP, uma

o desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados à

planta fotovoltaica de 3 MW integrada à rede e uma área livre para

implantação de sistemas CSP piloto no país que permitam acesso

desenvolvimento de projetos futuros. A planta fotovoltaica de 3

a esta tecnologia e forneçam subsídios técnicos para tomadas de

MW, cujo projeto está sendo desenvolvido pela Chesf, em parceria

decisões futuras. No ano passado, houve, por parte do Ministério

com o Cepel, conta com uma planta base de 2,5 MW, usando

de Minas e Energia, o anúncio oficial da iniciativa de construção da

tecnologia convencional para os painéis fotovoltaicos e uma planta

plataforma experimental de energia solar, denominada de Centro de

tecnológica de 0,5 MW, utilizando tecnologias avançadas de

Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp). Nesta plataforma

painéis fotovoltaicos.

estão contemplados projetos de plantas solares, de diferentes

tecnologias, incluindo a planta-piloto do Projeto Helioterm do

O Cepel realizou um estudo de viabilidade técnica para possíveis

configurações de uma planta-piloto CSP com tecnologia de TC para

Cepel.

ser instalada na área disponível do terreno, mostrada na Figura 10. Um estudo foi realizado por meio de simulações, buscando-se o

Referências bibliográficas

dimensionamento de uma planta que se adequasse às dimensões limitadas do terreno. Foi utilizado o programa SAM, buscando-se

[1] SolarPACES, 2018. <disponível em: http://www.solarpaces.

alternativas que fornecessem maior produção e menor custo de

org>

energia, considerando a limitação do terreno. O programa tem

[2] IRENA, Renewable Power generation Costs in 2017, Key findings

como resultados a altura da torre e a área do campo solar, além da

and Executive Summary, 2017.

produção anual de energia e o seu custo nivelado. Os resultados

[3] REN21, Renewables 2017 Global Status Report, 2017.

mostraram que a área disponível é adequada para a implantação de

[4] Varun Sivaram, & Shayle Kann, Solar Power Needs A More

uma das seguintes configurações: i) potência bruta de 2 MWe, com

Ambitious Cost Target, Nature Energy Volume1, Article Number:

TES de 3 horas, com múltiplo solar igual a 1,5; ii) potência bruta de

16036, 2016. <disponível em: https://www.nature.com/articles/

1,5 MWe, com TES de 3 ou 5 horas, com múltiplo solar igual a 1,5;

nenergy201636#f2>

e iii) potência bruta de 3 MWe, sem TES, com múltiplo solar igual

[5] VIEIRA, L.R.S., GUIMARÃES, A.P.C, BEZERRA. L.B., SERRA,

a 1. A Tabela 1 mostra as melhores configurações que são viáveis

E.T.I., FILHO, J.B.M., ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO DE UMA CENTRAL

tecnicamente considerando a limitação da área.

HELIOTÉRMICA DE 1MW NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO, V CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR E V CONFERÊNCIA

Conclusão

LATINO-AMERICANA DA ISES – SÃO PAULO, 2012. [6] VIEIRA, L.R.S., GUIMARÃES, A.P.C, BEZERRA. L.B., SERRA, E.T.I.,

A expansão das plantas CSP em operação no mundo nos

FILHO, J.B.M., PROJETO BÁSICO DE UMA CENTRAL HELIOTÉRMICA DE

últimos anos e a queda dos custos da tecnologia, mesmo

1MW EM PETROLINA-PE, V CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR

que ainda de forma lenta em relação às outras tecnologias

E V CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DA ISES – SÃO PAULO, 2012.

renováveis, vem demonstrando o amadurecimento da tecnologia e o reconhecimento de seus valores, benefícios econômicos e confiabilidade, principalmente, quando associado ao armazenamento térmico.

Uma vez que o Brasil possui uma área privilegiada em termos

do recurso solar, tem se tornado cada dia mais importante

Leonardo dos Santos Reis Vieira, Ana Paula Cardoso Guimarães e Pablo de Abreu Lisboa são pesquisadores do Departamento de Materiais, Eficiência Energética e Geração Complementar (DME) do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).


Energia Eólica

52

Elbia Gannoum é presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

O Brazil Wind Power e a energia do futuro

Tecnologias disruptivas,

forma de gerar, consumir e

tanto a onshore como a offshore.

região Nordeste (mais de 57

choque de demanda de

distribuir energia.

De acordo com o Conselho

milhões de pessoas). O Brasil

energia, carros elétricos,

Global de Energia Eólica (Global

passou do 15º lugar no Ranking

baterias, parques híbridos,

empresas, associações e

Wind Energy Council – GWEC),

de Capacidade Instalada de

Indústria 4.0, desafios e mais

sociedade civil precisam

mais de 52 GW de energia

energia eólica em 2012 para

desafios. Estas são palavras

discutir tal futuro em

eólica limpa e livre de emissões

a 8ª posição no ano passado

cada vez mais frequentes nas

profundidade e temos muitas

foram adicionadas em 2017,

(dado GWEC). Importante ainda

discussões do setor elétrico,

perguntas a enfrentar. Que

levando o total de instalações

mencionar que, no ano passado,

considerando as grandes

mudanças regulatórias serão

a 539 GW globalmente. Além

a BNEF – Bloomberg New Energy

mudanças que esperamos ver

necessárias? Que novas

disso, com novos recordes

Finance estimou o investimento

num futuro nem tão distante

tecnologias serão utilizadas

estabelecidos na Europa,

do setor eólico no Brasil em

assim. Por isso, preparamos

no setor? Estamos preparados

na Índia e no setor offshore,

US$ 3,57 bilhões (R$ 11,4

a grade de discussões do

para o choque de demanda

os mercados retomarão um

bilhões), representando 58%

Brazil Wind Power 2018 com

que se avizinha como, por

crescimento rápido após 2018,

dos investimentos realizados em

a preocupação de discutirmos

exemplo, os veículos elétricos?

analisa o GWEC, frisando que

renováveis no País (eólica, solar,

exatamente este futuro

São muitos os desafios

a energia eólica está liderando

biomassa, biocombustíveis

que chega cada vez mais

e precisamos de todos

a mudança na transição para

e resíduos, PCH e outros).

rápido e que vai significar

engajados! A diversidade de

longe dos combustíveis fósseis

Considerando o período de 2010

profundas mudanças no setor

saberes e de opiniões será

e continua a impressionar em

a 2017, o investimento já passa

elétrico brasileiro. Uma das

fundamental para este futuro

competitividade, desempenho e

dos US$ 30 bilhões.

discussões mais interessantes

inovador.

confiabiliade.

e importantes que vamos ter

no Brasil, país que tem um dos

está relacionada com a quarta

para enfrentar, é importante

tem mostrado um crescimento

melhores ventos do mundo,

revolução industrial e o que

destacar que não há dúvidas em

consistente, passando de

é, portanto, de muito sucesso

estamos chamando também

relação a uma coisa: a crescente

menos de 1 GW em 2010

e de consolidada eficiência.

de Wind 4.0, uma nova fase

demanda de energia tem que ser

para 13,4 GW em agosto de

Temos certeza que estes bons

da indústria eólica que deverá

atendida com geração de fontes

2018, abastecendo cerca

ventos estarão também neste

responder às demandas deste

renováveis. E a energia eólica tem

de 67 milhões de pessoas,

futuro tão inovador para o

futuro cheio de novidades na

grande destaque neste futuro,

população maior que a da

setor elétrico.

Acreditamos que governo,

Com tantas perguntas

No Brasil, a fonte eólica

A história da energia eólica



Energia solar fotovoltaica

Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho da ABSOLAR.

54

Rodrigo Sauaia é presidente executivo da ABSOLAR.

O papel e o valor agregado da geração centralizada solar fotovoltaica para a sociedade* atingiu novo patamar de preços

energia a partir dos anos de

de contratação atualmente

anos e fortemente acentuado

no Brasil de R$ 145,68/

2021, 2022 e 2023 tiveram

utilizados pelo MME.

pela crise hídrica e pelo baixo

MWh (LEN A-4/2017) e R$

demanda total declarada pelas

A geração centralizada solar

volume nos reservatórios das

118,07 (LEN A-4/2018),

distribuidoras muito aquém

fotovoltaica tem hoje potência

hidrelétricas é que o Operador

conforme os resultados dos

das expectativas. Todos estes

nominal de aproximadamente

Nacional do Sistema Elétrico

dois últimos leilões de energia

leilões contratam energia menos

1.300 MW em operação no

(ONS) tem despachado por

dos quais a fonte participou,

poluente e mais barata do que as

Brasil, suficientes para atender

longos períodos termelétricas a

além de contribuir com outros

termelétricas a óleo combustível,

ao consumo residencial de cerca

óleo combustível, em especial

atributos importantes para

mas não em prazo ou volume

de 2 milhões de brasileiros.

na região Nordeste, a preços

o país: rápida implantação,

suficiente para solucionar o

Teremos aproximadamente

superiores a R$ 800,00/MWh

redução das emissões de gases

problema de recorrente despacho

3.700 MW de geração

(somadas a receita fixa e o custo

do efeito estufa, geração de

termelétrico identificado neste

centralizada solar fotovoltaica

variável pago ao gerador apenas

empregos locais e qualificados,

artigo.

em operação até o final de 2022,

se o ONS precisar operar).

contribuição ao atendimento da

com uma meta modesta de

Um fato presente nos últimos

Apesar das notáveis

ponta de demanda vespertina

qualidades e benefícios da

13.300 MW acumulados até

termelétricas a óleo combustível,

e no verão, possibilidade de

fonte solar fotovoltaica ao

2026, segundo o Plano Decenal

por motivos de segurança

prestação de serviços ancilares

Brasil, o MME excluiu a fonte

de Expansão de Energia 2026

energética, acaba onerando

ao sistema, entre outros. Em se

solar fotovoltaica do Leilão

(PDE 2026).

a sociedade brasileira, pois

tratando de rápida implantação,

de Energia Nova A-6 de

seus custos são arcados

é importante destacar que

2018, medida avaliada pela

quando comparados à necessidade

pelo Encargo de Serviços do

nos projetos mais otimizados

Associação Brasileira de Energia

de expansão da matriz elétrica

Sistema (ESS), pago por todos

é possível iniciar a operação

Solar Fotovoltaica (Absolar) e

brasileira. Os valores desapontam

os consumidores do país. A

comercial 30 meses depois da

pelo setor solar fotovoltaico

quando comparados aos números

operação destas térmicas é

data de realização do leilão, já

brasileiro como em desacordo

de outros países representativos

feita pelo ONS por necessidade,

incluído o período de construção,

com os princípios da isonomia,

no setor solar fotovoltaico: Índia,

e não por preferência, para

tipicamente de 8 a 12 meses.

transparência e coerência

com meta nacional de 100.000

mitigar o risco de suprimento da

defendidos pelo próprio MME

MW até 2022; Japão que já

demanda de energia elétrica dos

agosto de 2018 contratará

e pelo setor. Entende-se

ultrapassa 49.000 MW e com

consumidores.

energia para entrega a partir de

fundamental a inclusão da

meta de 200.000 MW até 2050;

2024. Outros leilões realizados

fonte solar fotovoltaica nos

China que ultrapassou 131.000

recentemente para entrega de

leilões A-6, principais veículos

MW já operacionais, com meta de

A operação destas

Enquanto isso, a geração

centralizada solar fotovoltaica

O leilão A6 previsto para

Tais valores são tímidos


Energia solar fotovoltaica Tabela 1 – Países com maior capacidade instalada anual e acumulada

55 213.000 MW até 2020; e EUA que passou a marca de 51.000 MW e com meta de 405.000 MW para a fonte solar fotovoltaica até 2030.

Para que o Brasil possa

avançar com protagonismo no desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica, a Absolar recomenda ao MME e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) uma meta realista de, pelo menos 30.000 MW até 2030, incluindo os segmentos de mercado de geração centralizada e geração distribuída Tabela 2 – Metas internacionais de energia solar fotovoltaica

solar fotovoltaica. A meta de 30 GW até 2030, com a qual o setor solar fotovoltaico brasileiro está disposto e preparado a trabalhar, representaria a atração de mais de R$ 100 bilhões em novos investimentos privados, com a geração de mais de 1 milhão de empregos qualificados, valores bastante significativos para o país. *Este artigo contou com a colaboração de Ricardo Barros, vice-presidente de geração centralizada da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).


56

Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação

Serviços de eletricidade

Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação encerraram 2017 com crescimento médio de 10% na comparação com o ano anterior e projetam crescer mais 10% em 2018

Estudos da consultoria Pezco mostram que o ciclo de retomada dos

Elétrico com cerca de 200 empresas de engenharia elétrica, consultoria,

aportes públicos e privados em energia elétrica, transportes e logística,

manutenção e instalação revela as expectativas do setor. As companhias

telecomunicações e saneamento básico começará com mais vigor

revelaram que cresceram em torno de 10% em 2017 na comparação

apenas a partir do ano que vem e só alcançará os níveis pré-crise de

com o ano anterior. Para 2018, as empresas de engenharia e consultoria

2008 em 2030. No entanto, a retomada da economia brasileira, ainda

esperam crescer, em média, 11%, ao passo que as empresas de

que modesta, somada aos leilões de geração e transmissão realizados

manutenção e instalação esperam 9% de incremento nos seus

nos últimos meses, vem dando novo ânimo às empresas prestadoras de

resultados. Boa notícia é que as companhias revelaram intenção de

serviço na área de eletricidade.

aumentar seus respectivos quadros de colaboradores em 7% (empresas

de engenharia e consultoria) e 5% (manutenção e instalação) neste ano.

A pesquisa realizada neste mês de julho pela revista O Setor


57

O Setor Elétrico / Julho de 2018

A pesquisa foi organizada em duas partes: setor de engenharia

As indústrias lideram o ranking dos principais clientes. 93% dos

e consultoria e setor de manutenção e instalação. Os dois mercados

pesquisados mencionaram a indústria entre os principais clientes

apresentaram alguns pontos em comum. As empresas de engenharia

atendidos. Em seguida, estão as construtoras, referenciadas por

e consultoria afirmaram atuar mais fortemente em baixa e média tensão

72% das empresas.

e em projetos de SPDA, automação e cabeamento estruturado, assim como as companhias da área de manutenção e instalação. As

Principais clientes

pesquisadas de ambos os setores afirmaram ainda que a indústria e as construtoras são os seus principais clientes. Para se ter uma ideia

9%

do perfil das empresas que participaram desta pesquisa, a maior parte delas dos quatro mercados pesquisados fatura, anualmente, até R$ 3

Outros

31%

milhões: 77% entre as empresas de engenharia e consultoria e 63% das

39% 39%

Questionadas quanto aos fatores externos que mais influenciam

os seus resultados, as empresas que atuam com engenharia elétrica e

Condomínios Comércio

41%

consultoria afirmaram, em sua maioria, que crise política e desaceleração econômica são os principais entraves ao crescimento. Já as pesquisadas

47%

da área de manutenção e instalação apontaram com mais ênfase a

Empresas de manutenção Instaladoras

67%

desaceleração econômica como principal obstáculo.

Concessionárias de energia elétrica

36%

companhias de manutenção e instalação.

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

72%

A pesquisa na íntegra é publicada a seguir com gráficos que ilustram

Outras empresas de engenharia Construtoras

93%

os resultados compilados e as tabelas trazem mais informações sobre

Indústrias em geral

cada uma das empresas pesquisadas, no que diz respeito a serviços oferecidos, áreas de atuação, principais clientes e contatos. A pesquisa não revela as opiniões de mercado por empresa.

Números do mercado brasileiro de empresas de engenharia e consultoria

Instalações de baixa e média tensão são as duas principais áreas

de atuação das empresas de engenharia e consultoria que participaram deste levantamento, seguidas por SPDA e automação.

As opiniões sobre o tamanho do mercado de engenharia e

consultoria estão bem divididas. Para 26% das companhias, este mercado fatura até R$ 10 milhões por ano, enquanto que, para 22% delas, a realidade é bem diferente: este mercado ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão por ano. Tamanho anual total do mercado de engenharia elétrica e consultoria

Áreas de atuação 22%

13% 14%

Acima de R$ 1 bilhão

Outros

26%

Até R$ 10 milhões

Eólica Atmosferas explosivas

De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 4%

7%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

Alta tensão

48% Automação 53% SPDA 62% 88% 91%

4%

14%

29% Telecomunicações 31% Instrumentação e controle 34% Energia solar fotovoltaica 34% Cabeamento estruturado 36%

14%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 9%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

Média tensão Baixa tensão

De modo geral, participaram desta pesquisa empresas de

pequeno porte, que faturam até R$ 3 milhões por ano. Apenas 1% das entrevistadas afirmaram apresentar resultados superiores a R$ 200 milhões.


58

Pesquisa - Empresas de engenharia, consultoria, manutenção e instalação Faturamento bruto anual das empresas (em 2016)

Fatores que devem influenciar o mercado de engenharia e consultoria em 2017

3%

3% 4%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

2%

Outros

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões 1%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

Acima de R$ 200 milhões

7%

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

8%

Retomada dos investimentos 16%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

3%

77%

Até R$ 3 milhões

19%

Desaceleração da economia brasileira 2%

Falta de normalização e/ ou legislação

Setor da construção civil aquecido

6%

Setor da construção civil desaquecido

9%

Incentivos por força de legislação ou normalização 19%

Crise política

3%

Bom momento econômico do país

Falta de confiança de investidores

5%

5%

Programas de incentivo do governo

8%

Projetos de infraestrutura

Nesta mesma pesquisa realizada no ano passado, as empresas de

engenharia e consultoria projetavam crescimento médio de 8% para o ano de 2017. Constatou-se, neste levantamento, que os resultados superaram as estimativas e, na média, as companhias cresceram 10% no ano passado na comparação com 2016. Para este ano de 2018, a estimativa é de que a elevação seja de 11%. A intenção de contratação até o encerramento do ano também é positiva: em torno de 8%.

Números do mercado brasileiro de empresas de instalação e manutenção Também entre as empresas de instalação e manutenção, as instalações de baixa e média tensão são as principais áreas de atuação. Áreas de atuação

Previsão de crescimento das empresas para 2017

Outras

7% 8%

Crescimento médio para o mercado de engenharia e consultoria em 2018 Contratação média de colaboradores em 2018

10% 11%

Crescimento médio das empresas em 2017 comparado ao ano anterior Crescimento médio das empresas em 2018

As companhias de engenharia e consultoria apontam a crise

política e a desaceleração econômica como os principais fatores externos a influenciarem negativamente seus resultados.

7% Eólica 12% Telecomunicações 22% Energia solar fotovoltaica 37% Atmosferas explosivas 37% Instrumentação e controle 39% Cabeamento estruturado 39% Alta tensão 42% Automação 48% SPDA 61% Média tensão 84% Baixa tensão 90%


59

O Setor Elétrico / Julho de 2018

As indústrias, em primeiro lugar, e as construtoras são os clientes

faturamento bruto anual das empresas (em 2016)

mais atendidos pelas companhias pesquisadas. Empresas de

4%

engenharia e de manutenção aparecem logo em seguida no ranking.

De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões

13%

De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões

Principais clientes

10%

2%

Acima de R$ 200 milhões

8%

Outros

De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões

Condomínios

33%

10%

Concessionárias de energia elétrica

33%

42%

63%

De R$ 3 milhões a R$ 5 milhões

Comércio

Até R$ 3 milhões

Empresas de manutenção

46% 60%

Empresas de engenharia

63%

Nesta mesma pesquisa realizada há um ano, as empresas estimavam

crescimento médio de 8% para o ano de 2017, quando, na verdade, foi revelado na presente pesquisa que as pesquisadas apresentaram

Construtoras

94%

Indústrias em geral

crescimento médio de 11% no ano passado. Para 2018, a previsão é de que haja incremento de 9% sobre seus resultados do ano anterior. Previsão de crescimento das empresas para 2017

Crescimento médio para o mercado de manutenção e instalação em 2018

3%

Aqui também as opiniões se dividem: boa parte (25%) das

5%

empresas pesquisadas acredita que o mercado brasileiro de instalação

Contratação média de colaboradores em 2018

por ano, ao passo que uma parcela exatamente igual (25%) considera que este mercado esteja acima de R$ 1 bilhão por ano.

Percepção sobre o tamanho anual total do mercado de instalação e manutenção elétrica

Para as instaladoras e empresas de manutenção, a desaceleração

da economia brasileira é o grande impeditivo dos negócios neste setor.

25%

Até R$ 10 milhões

Fatores que influenciam o mercado de manutenção e instalação

25%

Acima de R$ 1 bilhão

7%

Retomada dos investimentos

4%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões 8% 14%

De R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão 10%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões 4%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões 10%

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

17%

Falta de confiança de investidores 6%

Para se ter uma ideia do tamanho das empresas que participaram

2%

Bom momento econômico do país

34%

2%

Incentivos por força de legislação ou normalização Crise política

do levantamento, pode-se dizer que a maioria absoluta (63%) das

3%

entrevistadas fatura anualmente até R$ 3 milhões. Apenas 2% delas

Projetos de infraestrutura

ultrapassam os R$ 200 milhões por ano.

9%

Programas de incentivo do governo

Falta de normalização e/ou legislação

12%

Crescimento médio das empresas

9% em 2018Crescimento médio das empresas 2017 comparado ao ano 11% em anterior

e manutenção apresenta faturamento total em torno de R$ 10 milhões

Desaceleração da economia brasileira 2%

Setor da construção civil aquecido 6%

Setor da construção civil desaquecido


Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2018

X

Activa Eng.

(11) 99352-2597 sergiocintra@bol.com.br

São Paulo

Afap

(19) 3464-5650 www.afap.com.br

Santa Barbara d'Oeste

SP

X

X

X

X

X

X

Alset Eng. e Comércio

(62) 3945-5047 www.alset.com.br

Goiânia

GO

X

X

X

X

X

X

ARANATECH

(16) 3411-3129 www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

X

X

X

X

X

X

AYAP ENGENHARIA

(11) 98715-0870 www.ayapengenharia.com.br

Suzano

SP

X

X

BARBOSA & ANDRADE

(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br

Ouro Preto

MG

X

X

X

X

X

BELUT

(34) 3210-0342 www.belut.com.br

Uberlândia

MG

X

X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Ivaiporã

PR

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Maringá

PR

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Promissão

SP

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Lins

SP

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Dracena

CCPG Engenharia

(42) 3236-0100 www.ccpg.eng.br

CEL Eng. DE MANUTENÇÂO

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SP

X

X

X

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X

X

X

X

Ponta Grossa

PR

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

(51) 3337-9566 www.celengenharia.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

X

X

COBRAPI

(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

X

COLI Engenharia

(11) 2026-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Piracicaba

SP

Conserwatt Engenharia

(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br

Curitiba

PR

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Santa Maria da Vitória

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Jaborandi

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Diagnerg dms engenharia ltda

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X

BA

X

X

X

BA

X

X

X

Correntina

BA

X

X

X

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

X

X

X

(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br

Sapucaia do sul

RS

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X

X

X X

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Atmosferas explosivas

X

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Telecomunicações

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X

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Instrumentação e controle

X

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Outros

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X X

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X

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X

X

X

X

Cabeamento estruturado

X

Média tensão

X

Baixa tensão

X

Treinamento

X

X

X

Laudos técnicos

X

X

X

Execução de obras

X

X

Direção de obras

SP

X

Fiscalização de obras

X

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

X

X

Ensino

X

X

Divulgação técnica

X

X

Pareceres

X

SC

Perícias

SP

Florianópolis

Vistorias

ACR Tecnologia em Energia (48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br

Estado

São Paulo

Cidade

Avaliações

Site

Análises

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

Consultoria

Telefone

AÇÃO ENGENHARIA

Projetos

EMPRESA

Estudos

Tipos de serviços

Automação

Pesquisa -

Alta tensão

60

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379 eletrodublin@eletrodublin.com.br São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379 eletrodublin@eletrodublin.com.br Caieiras

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (15) 3033-3365 eletrodublin@eletrodublin.com.br Sorocaba

SP

X

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X

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X

X

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X

X

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X

X

X

X

DUTRA LACROIX ENGENHARIA

(11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

Electraked

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

Eletrogen Engenharia

(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

X

X

X

X

Enerenge Engenharia

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

EnergyMAX

(51) 3723-6569 www.energymax.com.br

Cachoeira do Sul

RS

X

X

X

X

ENGECRIM ENGENHARIA

(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X

X

X

X

X

X

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

X

X

X

X

X

ENGEPARC

(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

X

X

X

Engepower

(11) 3579-8777 www.engepower.com.br

Alphaville Industrial

SP

X

X

X

X

Engepower

(11) 4620-6597 www.engepower.com.br

Osasco

SP

X

X

X

X

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

X

X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

Figener

(11) 3256-6999 www.figener.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

Filtroil Serviços

(41) 3672-4925 www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

X

X

X

X

Foco Engenharia

(81) 3132-4421 www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br

Maceió

AL

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(83) 3044-5519 www.foxengenharia.com.br

Paraíba

PB

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(84) 3234-4811 www.foxengenharia.com.br

Natal

RN

X

X

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br

Aracajú

SE

X

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

Sâo José dos Campos

SP

X

X

X

X

X

X

Fox Eng. e Consultoria

(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br

Ribeirão Preto

SP

X

X

X

X

X

X

GESTAL

(11) 5080-8200 www.gestal.com

São Paulo

SP

X

X

X

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com

Manaus

AM

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61

O Setor Elétrico / Julho de 2018

X X X X X

X

X

X

X

X

X

X

Grupo LPEng

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Grupo Rumo Engenharia

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

GSI - Eng. e Consultoria

(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br

Taubaté

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647 www,gsiservice.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

X

X

HERTZ TECNOLOGIA

(67) 3038-6363 www.hertztecnologia.com.br

X

X

X X X X

X

X

X

X

X X

X

X

X

Atmosferas explosivas

X

X

Telecomunicações

X

X

Cabeamento estruturado

Instrumentação e controle

X X X

X

Automação

X

X

Alta tensão

X

CE

Média tensão

X

Fortaleza

Baixa tensão

X X

Outros

Treinamento

X X

X

Direção de obras

Laudos técnicos

Fiscalização de obras

Pesquisa, Experimentação e ensaios

X

X

Ensino

X

X

Divulgação técnica

X

X

Pareceres

Execução de obras

GPS Eng. e Consultoria Ltda (85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com

Áreas de atuação

X

Perícias

Boa Vista

Vistorias

(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com

Avaliações

GFENG ENGENHARIA

Estado AM X RR X

Análises

Cidade Rio Preto da Eva

Consultoria

Telefone Site (92) 981847587 www.gfeng-engenharia.com

Projetos

EMPRESA GFENG ENGENHARIA

Estudos

Tipos de serviços

X X X

X X

X X X X X X X

X X X X X

X

X X

X

Dourados

MS

X

X

X

HPF ENGENHARIA E PROJETOS (19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com

Campinas

SP

X

X

X

X

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

Orlândia

SP

X

X

IOCH ENGENHARIA XULTÂNEA

(47) 3028-7770 www.ioch.com.br

Joinville

SC

X

X

X

Kenyu Energia Renovável

(11) 3192-3947 www.kenyu.com.br

São Paulo

SP

X

X

LAP Engenharia

(85) 3494-5097 www.lap.com.br

Fortaleza

CE

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X

X

Lambda Consultoria

(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria,com.br

Salto

SP

X

X

X

X

L&G Engenharia

(31) 98817-5153 www.legengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X

LED Engenharia

(49) 99921-5336 www.ledengenharia.com.br

Xanxerê

SC

X

X

X

X

LEFT ENGENHARIA

(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br

Curitiba

PR

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X

X

X

X

Luiz Alberto Tannous

(18) 3271-5199 challouts@uol.com.br

Presidente Venceslau

SP

X

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X

X

LUZVILLE

(47) 3145-4600 www.luzville.com.br

Joinville

SC

X

X

Maex Engenharia

(19) 3455-5266 www.maex.com.br

Santa Bárbara D'oeste

SP

X

Masalupri Engenharia

(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br

Vitória

ES

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X

Masalupri Engenharia

(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

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X

Masalupri Engenharia

(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br

Recife

PE

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Masalupri Engenharia

(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

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X

Masalupri Engenharia

(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

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Megatech Consultoria

(19) 97106-9115 www.megtc.com.br

Americana

SP

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X

Moino

(11) 2261-1730 moinonet@uol.com.br

Sao Paulo

SP

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X X

Moino

(11) 4038-7344 moinonet@uol.com.br

Campo Limpo Paulista

SP

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Moino

(11) 4038-7344 moinonet@uol.com.br

Jundiaí

SP

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Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2018

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X

NORD ELECTRIC

(49) 3361-3900 www.nord.eng.br

Chapecó

SC

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X

X

X

X

NV Engenharia

(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br

São Paulo

SP

X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X X

X

X

X

X

OMS Engenharia

(41) 3364-7000 www.omsengenharia.com.br

Curitiba

PR

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X

X

X

X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711 www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X

X

Polux Tecnologia

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdões

SP

X

X

PONTO ENGENHARIA

(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br

Rio das ostras

RJ

X X

X

X

Power Solutions Brasil

(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

X

X

PROERG ENGENHARIA

(31) 3372-4555 www.proerg.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

X

X

Projetec

(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

MG

X X

X

X

Provolt

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

SC

X

X

X

Pulso Engenharia

(85) 3032-4200 www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

X X

X

X

PXM Engenharia

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X X

X

X

Salvador

BA

X X

X

X

Quality Eng. e Consultoria (71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br QUANTUM ENGENHARIA

(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br

Florianópolis

SC

X

X

Ramos Ex

(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X X

X

Reativa Engenharia

(42) 3222-3500 www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X X

X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

X X

X

RHBC ENGENHARIA

(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X

X

RICARDO STROPPA

(14) 3301-2505 stroppa@terra.com.br

Marília

SP

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SP

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Porto Alegre

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SE SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA

(44) 3263-3286 www.seengenhariaeletrica.com.br

Maringá

PR

X X

X

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

X

X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Manaus

AM

X X

X

X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Salvador

BA

X X

X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Brasília

DF

X X

X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Recife

PE

X X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Curitiba

PR

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Porto Alegre

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Siemens

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Indaiatuba

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(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br

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RS

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Joinville

SC

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X

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Campinas

SP

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X

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X

X

X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Jundiaí

SP

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X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Sâo Paulo

SP

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X

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X

X

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

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X

STDE Engenharia

(11) 3757-5757 www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X X

X

X

TAF Eng. Assoc. Ltd. EPP

(71) 3332-0011 thales@prodenge.com.br

Salvador

BA

X X

X

X

X

X X

Target

(11) 5525-5664 www.target.com.br

São Paulo

SP

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.tekenergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

X

X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.tekenergia.com.br

Salvador

BA

X

X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320 www.tereme.com.br

Serra

ES

X

X

Tese Projetos

(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

X

TRACTEBEL

(31) 3249-7600 www.tractebel-engie.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

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X

X

TRACTEBEL

(91) 3085-6005 www.tractebel-engie.com.br

Belém

PA

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X

X

X

X

X

TRACTEBEL

(61) 2106-6800 www.tractebel-engie.com.br

Brasília

DF

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X

X

X

X

TRACTEBEL

(21) 2199-8800 www.tractebel-engie.com.br

Rio de Janeiro

RJ

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X

X

X

X

X

X

X

X

TRACTEBEL

(48) 2108-8000 www.tractebel-engie.com.br

Florianópolis

SC

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X

X

X

X

X

X

X

Transforluz

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X

X

W2brison

(35) 3332-2018 www.w2brison.com.br

São Lourenço

MG

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X

Atmosferas explosivas

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Telecomunicações

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Cabeamento estruturado

X

X

Instrumentação e controle

X

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Outros

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X

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X

X

SADENCO ENGENHARIA

RUBENS ELETRONICA PENTEADO (19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br

X

X

Média tensão

X X

Baixa tensão

PE

Treinamento

(81) 3454-0649 n2aengenharia@n2aengenharia.com.br Recife

Laudos técnicos

Noberto Barros Eng. Ltda

X

Execução de obras

X

X

Direção de obras

X

X

Fiscalização de obras

X

Áreas de atuação Pesquisa, Experimentação e ensaios

X

Ensino

X

X

Divulgação técnica

X

X

Pareceres

X X

SP

Estado

Perícias

SP

Bragança Paulista

Cidade

Vistorias

NLeme Engenharia Elétrica (11) 4033-3286 www.nleme.com.br

Limeira

Avaliações

Site

Análises

(19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br

Projetos

Telefone

MPA Engenharia

Estudos

EMPRESA

Consultoria

Tipos de serviços

Automação

Pesquisa -

Alta tensão

62

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X



Empresas de engenharia e consultoria

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X

X

Ano de início de atividades da empresa

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.

X

Outros

X

Outros

X

Condomínios

X

X

Comércio

Indústria em geral

Concessionárias de energia elétrica

Transmissão, geração e distribuição

X

X X X X X

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

X

Empresas de manutenção

X

Outras Empresas de engenharia

SC

Instaladoras

X

SP

Florianópolis

Serviços

Outras

Estado

São Paulo

Principais clientes

Construtoras

ACR Tecnologia em Energia (48) 3269-5559 www.acrtecnologia.srv.br

Cidade

Residencial

Site

Eólica

(11) 3883-6050 www.acaoenge.com.br

SPDA

Telefone

AÇÃO ENGENHARIA

Energia solar fotovoltaica

EMPRESA

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Segmentos de atuação

Áreas de atuação

Industrial

Pesquisa -

Comercial

64

X

X

1993

X

X

2000

X

Activa Eng.

(11) 99352-2597 sergiocintra@bol.com.br

São Paulo

SP

Afap

(19) 3464-5650 www.afap.com.br

Santa Barbara d'Oeste

SP

Alset Eng. e Comércio

(62) 3945-5047 www.alset.com.br

Goiânia

GO

X

X

X X X

ARANATECH

(16) 3411-3129 www.aranatech.com.br

São Carlos

SP

X

X

X X X

X

X

AYAP ENGENHARIA

(11) 98715-0870 www.ayapengenharia.com.br

Suzano

SP

X

X X X X

X

X

BARBOSA & ANDRADE

(31) 3551-6351 www.barbosandrade.com.br

Ouro Preto

MG

BELUT

(34) 3210-0342 www.belut.com.br

Uberlândia

MG

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Londrina

PR

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X

X

X

X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Ivaiporã

PR

X X X X

X

X

X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Maringá

PR

X X X X

X

X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Promissão

SP

X X X X

X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Lins

SP

X X X X

X

X

X

BOL ENGENHARIA

(43) 3325-5199 www.bolengenharia.com.br

Dracena

SP

X X X X

X

X

CCPG Engenharia

(42) 3236-0100 www.ccpg.eng.br

Ponta Grossa

PR

X

X

X

CEL Eng. DE MANUTENÇÂO

(51) 3337-9566 www.celengenharia.com.br

Porto Alegre

RS

X

COBRAPI

(31) 3349-1400 www.cobrapi.com.br

Belo Horizonte

MG

COLI Engenharia

(11) 2026-2323 www.coli.com.br

São Paulo

SP

CPFL

(19) 99368-3155 www.cpfl.com.br/cpfleficiencia

Piracicaba

SP

X X X

X X

X

Conserwatt Engenharia

(41) 3262-3332 www.conserwatt.com.br

Curitiba

PR

X X X

X

X

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Santa Maria da Vitória

BA

X

X

X X

X

X

X

X

2006

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Jaborandi

BA

X

X

X X

X

X

X

X

2006

CONSTEC CONS. ELÉTRICAS

(77) 3483-1934 constec.smv@gmail.com

Correntina

BA

X

X

X X

X

X

X

X

2006

Diagnerg

(16) 3945-1223 www.diagnerg.com.br

Sertãozinho

SP

X

X

2003

dms engenharia ltda

(51) 3451-0151 www.dmseng.com.br

Sapucaia do sul

RS

X

X

1999

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379 eletrodublin@eletrodublin.com.br São Paulo

X X X X X X X

X X

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X X

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1994

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1980

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2011

X

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2007

X

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2011

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1995

X

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2006

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2013

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2013

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2013

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2013

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2013

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2005

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1986

X

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X X

SP

X

X

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379 eletrodublin@eletrodublin.com.br Caieiras

SP

X

DUBLIN SOL. EM ELETRICIDADE (15) 3033-3365 eletrodublin@eletrodublin.com.br Sorocaba

SP

DUTRA LACROIX ENGENHARIA (11) 5573-2327 www.dutralacroix.com.br

São Paulo

X

X

X

X

X

X

2013

1963 X

1983

X

2014

X

1989

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2000

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2000

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2000

SP

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X

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X

1988

X

X

X

X

X

X

X

X X

Electraked

(11) 5082-4927 www.electraked.com.br

São Paulo

SP

Eletrogen Engenharia

(31) 99775-6140 www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

Enerenge Engenharia

(11) 3744-7853 www.enerenge.com.br

São Paulo

SP

EnergyMAX

(51) 3723-6569 www.energymax.com.br

Cachoeira do Sul

RS

ENGECRIM ENGENHARIA

(92) 3642-3938 www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X

X

X X X

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999 www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

X

ENGEPARC

(31) 3295-5211 www.engeparc.com.br

Belo Horizonte

MG

X

Engepower

(11) 3579-8777 www.engepower.com.br

Alphaville Industrial

SP

X

X

X

X X

X

Engepower

(11) 4620-6597 www.engepower.com.br

Osasco

SP

X

X

X

X X

X

ENPREL ENGENHARIA

(11) 3729-7099 www.enprel.com.br

São Paulo

SP

X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106 www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

Figener

(11) 3256-6999 www.figener.com.br

São Paulo

SP

Filtroil Serviços

(41) 3672-4925 www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

Foco Engenharia

(81) 3132-4421 www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

Fox Eng. e Consultoria

(82) 3338-8016 www.foxengenharia.com.br

Maceió

Fox Eng. e Consultoria

(61) 2103-9555 www.foxengenharia.com.br

Fox Eng. e Consultoria

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1991

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2013

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1995

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2000

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2001

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1999

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1990

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1995

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1995

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AL

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X

X

1997

Brasília

DF

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X

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X

1997

(83) 3044-5519 www.foxengenharia.com.br

Paraíba

PB

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X

X

1997

Fox Eng. e Consultoria

(84) 3234-4811 www.foxengenharia.com.br

Natal

RN

X X X

X

X

X

X

X

1997

Fox Eng. e Consultoria

(79) 3211-6219 www.foxengenharia.com.br

Aracajú

SE

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X

X

X

X

X

1997

Fox Eng. e Consultoria

(12) 3302-2997 www.foxengenharia.com.br

Sâo José dos Campos

SP

X X X

X

X

X

X

X

1997

Fox Eng. e Consultoria

(16) 3617-9798 www.foxengenharia.com.br

Ribeirão Preto

SP

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X

X

X

GESTAL

(11) 5080-8200 www.gestal.com

São Paulo

SP

X X

X

X

X

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com

Manaus

AM

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1988 X

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1983 1990

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1984

X

X

2009

1997

X

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1997

X

X

2012


65

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.:

Condomínios

X

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X

X

2012

X

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X

2012

GPS Eng. e Consultoria Ltda (85) 3217-3275 www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

X

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X

X

2011

Grupo LPEng

(11) 2901-7033 www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

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X

X

X

1990

Grupo Rumo Engenharia

(15) 3331-2300 www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

X

X

1999

GSI - Eng. e Consultoria

(12) 3633-7184 www.gsiconsultoria.com.br

Taubaté

SP

GSI SERVICE

(19) 3037-1647 www,gsiservice.com.br

Campinas

SP

GUISMO ENGENHARIA

(11) 2443-0353 www.guismo.com.br

Guarulhos

SP

HERTZ TECNOLOGIA

(67) 3038-6363 www.hertztecnologia.com.br

Dourados

MS

HPF ENGENHARIA E PROJETOS (19) 3233-6233 www.hpfengenharia.com

Campinas

INTELLI STORM

(16) 3826-1411 www.intellistorm.com.br

IOCH ENGENHARIA XULTÂNEA

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X

SP

X

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Orlândia

SP

X

X X X

(47) 3028-7770 www.ioch.com.br

Joinville

SC

X

Kenyu Energia Renovável

(11) 3192-3947 www.kenyu.com.br

São Paulo

SP

X

LAP Engenharia

(85) 3494-5097 www.lap.com.br

Fortaleza

CE

Lambda Consultoria

(11) 4456-3609 www.lambdaconsultoria,com.br

Salto

L&G Engenharia

(31) 98817-5153 www.legengenharia.com.br

LED Engenharia

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SP

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X

Belo Horizonte

MG

X X X X

X

(49) 99921-5336 www.ledengenharia.com.br

Xanxerê

SC

X

X

LEFT ENGENHARIA

(41) 3532-9653 www.leftengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

Luiz Alberto Tannous

(18) 3271-5199 challouts@uol.com.br

Presidente Venceslau

SP

X

X

LUZVILLE

(47) 3145-4600 www.luzville.com.br

Joinville

SC

X X X

Maex Engenharia

(19) 3455-5266 www.maex.com.br

Santa Bárbara D'oeste

SP

X

Masalupri Engenharia

(27) 3325-6332 www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X

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X

X

X

X

Masalupri Engenharia

(32) 3441-2892 www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

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X

X

X

X

Masalupri Engenharia

(81) 3498-2429 www.masalupri.com.br

Recife

PE

X

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X

X

X

X

Masalupri Engenharia

(21) 3496-0644 www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X X X

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X

X

Masalupri Engenharia

(11) 4195-8778 www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

X

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X

Megatech Consultoria

(19) 97106-9115 www.megtc.com.br

Americana

SP

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X

Moino

(11) 2261-1730 moinonet@uol.com.br

Sao Paulo

Moino

(11) 4038-7344 moinonet@uol.com.br

Moino

(11) 4038-7344 moinonet@uol.com.br

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2008

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1999 1978 X

2002 1989

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2017 1991

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2001

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2013

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2013

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2013

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2010

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1998

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1995

X

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2001

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2001

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2001

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2001

X

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2001

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2001

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1987 X

2005

X X

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X

Outros

Comércio

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Empresas de manutenção

X

X

Instaladoras

X

X X X

Construtoras

X

X

Indústria em geral

X

X

Outros

X X X

RR

Transmissão, geração e distribuição

X

Boa Vista

Serviços

X

(92) 3082-9495 www.gfeng-engenharia.com

Industrial

AM

GFENG ENGENHARIA

Cidade

Comercial

SPDA

Rio Preto da Eva

Site

Residencial

Estado

(92) 981847587 www.gfeng-engenharia.com

Outras

Telefone

GFENG ENGENHARIA

Eólica

EMPRESA

Energia solar fotovoltaica

Outras Empresas de engenharia

Principais clientes Concessionárias de energia elétrica

Segmentos de atuação

Áreas de atuação

Ano de início de atividades da empresa

O Setor Elétrico / Julho de 2018

X

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SP

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X

1990

Campo Limpo Paulista

SP

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1990

Jundiaí

SP

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X

1990

X

X

X


Empresas de engenharia e consultoria

O Setor Elétrico / Julho de 2018

X X X X X

PE

X

Noberto Barros Eng. Ltda (81) 3454-0649 n2aengenharia@n2aengenharia.com.br Recife

X X

Chapecó

SC

NV Engenharia

(11) 3331-2001 www.nvengenharia.com.br

São Paulo

SP

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566 www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X

X

OMS Engenharia

(41) 3364-7000 www.omsengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

X X X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711 www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X X X

Polux Tecnologia

(11) 97619-2235 www.poluxtec.com.br

Bom Jesus dos Perdões

SP

PONTO ENGENHARIA

(22) 99203-3225 www.pontoengenharia.com.br

Rio das ostras

RJ

Power Solutions Brasil

(11) 3181-5157 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROERG ENGENHARIA

(31) 3372-4555 www.proerg.com.br

Belo Horizonte

MG

Projetec

(35) 3421-5444 www.projetec.eng.br

Pouso Alegre

MG

Provolt

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

SC

Pulso Engenharia

(85) 3032-4200 www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

PXM Engenharia

(12) 3622-1122 www.pxm.com.br

Taubaté

SP

Salvador

BA

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X

X

Reativa Engenharia

(42) 3222-3500 www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X

X

X

REWALD

(11) 5070-3799 www.rewald.com.br

São Paulo

SP

RHBC ENGENHARIA

(21) 2622-5475 www.rhbcengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

RICARDO STROPPA

(14) 3301-2505 stroppa@terra.com.br

Marília

SP

Indaiatuba

SP

Porto Alegre

RS

Maringá

PR

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X

X X X X X

SENIOR ENGENHARIA

(31) 2105-9800 www.seniorengenharia.com.br

Belo Horizonte

MG

X X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Manaus

AM

X X X

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Salvador

BA

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Brasília

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Siemens

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X

X

1992

X

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1992

Outros

X

ISO 14001

X

ISO 9001

2009

X

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X

2008

X

X

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1992

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1990

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1992

X X X

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2011 X

1992

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X

X

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1988

X

X

2005

X

X

1998

2000

X X

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1990

X

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1990

X

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1999

X

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1996

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2015

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1994

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X

X

X

SE SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA (44) 3263-3286 www.seengenhariaeletrica.com.br

X

X

SC

(51) 3342-1860 www.sadenco.com.br

X

X

Joinville

SADENCO ENGENHARIA

X

X

(47) 3437-6092 www.ramosprojetos.com.br

X

X

X

Ramos Ex

X

X

X

SC

X

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X

X X X X

X

X

X

Florianópolis

RUBENS ELETRONICA PENTEADO (19) 3875-4269 www.ineleletrica.com.br

X

X

(48) 3271-0200 www.quantumengenharia.net.br

X

2006

X

X

QUANTUM ENGENHARIA

X X

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X

X X

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X

X X

(49) 3361-3900 www.nord.eng.br

X

X

Fabricantes de produtos e equipamentos elétricos

Concessionárias de energia elétrica

Outros

X X

NORD ELECTRIC

Quality Eng. e Consultoria (71) 3341-1414 www.qualityltda.com.br

X

Ano de início de atividades da empresa

X X

X

Programas na área de responsabilidade social Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores Compra produtos, equipamentos, componentes, etc.

X

SP

Empresas de manutenção

SP

Bragança Paulista

Transmissão, geração e distribuição

Serviços

Industrial

Comercial

Outras

Estado

Limeira

Construtoras

NLeme Engenharia Elétrica (11) 4033-3286 www.nleme.com.br

Cidade

Residencial

Site (19) 3713-3239 www.mpaeletricidade.com.br

Eólica

Telefone

Principais clientes

Indústria em geral

MPA Engenharia

SPDA

EMPRESA

Energia solar fotovoltaica

Segmentos de atuação

Outras Empresas de engenharia

Pesquisa -

Instaladoras

66

1962

X

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X

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1989

X

X

1994

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2008

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1990

X

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2007 1994

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1905

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1905

DF

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1905

Recife

PE

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X

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X

1905

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Curitiba

PR

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Joinville

SC

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Campinas

SP

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Jundiaí

SP

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84 www.siemens.com.br

Sâo Paulo

SP

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484 www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

X X X

X

X

X

X

1999

STDE Engenharia

(11) 3757-5757 www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X

X X X

X

X

X

2015

TAF Eng. Assoc. Ltd. EPP

(71) 3332-0011 thales@prodenge.com.br

Salvador

BA

Target

(11) 5525-5664 www.target.com.br

São Paulo

SP

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.tekenergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

TEKNERGIA

(71) 3358-4512 www.tekenergia.com.br

Salvador

BA

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320 www.tereme.com.br

Serra

ES

Tese Projetos

(31) 3254-8000 www.teseprojetos.com.br

Belo Horizonte

MG

X

TRACTEBEL

(31) 3249-7600 www.tractebel-engie.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X

X X X

X

TRACTEBEL

(91) 3085-6005 www.tractebel-engie.com.br

Belém

PA

X

X

X X X

TRACTEBEL

(61) 2106-6800 www.tractebel-engie.com.br

Brasília

DF

X

X

TRACTEBEL

(21) 2199-8800 www.tractebel-engie.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

TRACTEBEL

(48) 2108-8000 www.tractebel-engie.com.br

Florianópolis

SC

X

Transforluz

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

W2brison

(35) 3332-2018 www.w2brison.com.br

São Lourenço

MG

X

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X

1990

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1990

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1984

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1975 1994

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1975

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1965

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1965

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1965

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1965

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X

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X

X

X

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1965

X

X

1982

X

X

1987



Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2018

sergiocintra@bol.com.br

São Paulo

SP

X X X

Afap

(19) 3464-5650

www.afap.com.br

Santa Barbara d'Oeste

SP

X X X X X

Alset Engenharia e Comércio

(62) 3945-5047

www.alset.com.br

Goiânia

GO

X X X X X X

Base Energia

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

X X

Bohnen+Messtek

(11) 2711-0050

www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

X X

X X

X

X

X X X X X X X X X X X X

X

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

X

(42) 3236-0100

www.ccpg.eng.br

Ponta Grossa

PR

X X X

CEL ENG. DE MANUTENÇÂO

(51) 3337-9566

www.celengenharia.com.br

Porto Alegre

RS

X

X X X

COLI Engenharia

(11) 2026-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

Dalo Eletrotécnica

(11) 2081-8130

www.dalo.com.br

São Paulo

SP

X

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379

eletrodublin@eletrodublin.com.br

São Paulo

SP

X X X

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379

eletrodublin@eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X X X

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (15) 3033-3365

eletrodublin@eletrodublin.com.br

Sorocaba

SP

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X

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X

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X

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X X X

X X X X X X X X

CCPG Engenharia

C & P Engenharia de Instalações (11) 2696-0313

Outras

(11) 99352-2597

Eólica

Activa eng.

Energia solar fotovoltaica

SC

SPDA

Florianópolis

Atmosferas explosivas

www.acrtecnologia.srv.br

Telecomunicações

(48) 3269-5559

Instrumentação e controle

ACR Tecnologia em Energia

X X

X

Automação

SP

Alta tensão

Guarulhos

Média tensão

www.acabine.com.br

Baixa tensão

(11) 2842-5252

Outros

A.cabine Materiais Eletricos

Ensaios e análises

Cidade São Paulo

Montagens

Site www.acaoenge.com.br

Reparos

Telefone (11) 3883-6050

Áreas de atuação

Direção de obra

AÇÃO ENGENHARIA

Fiscalização de obra

Vistorias

Manutenção

Operação

Consultoria

Estado SP

Instalação

EMPRESA

Projeto

Tipos de serviços

Cabeamento estruturado

68

X

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X

DUTRA LACROIX ENGENHARIA

(11) 5573-2327

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

X X X X X X X X X X X

Eletrogen Engenharia

(31) 99775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

X X X

ENGECRIM ENGENHARIA

(92) 3642-3938

www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X X X X X X X X X X X

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X X X

Engepower

(11) 3579-8777

www.engepower.com.br

Alphaville Industrial

SP

X X X

X

X

X X X

X

Engepower

(11) 4620-6597

www.engepower.com.br

Osasco

SP

X X X

X

X

X X X

X

ENGIE

(92) 3236 3110

www.engieservicos.com.br

Manaus

AM

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(71) 3033 3089

www.engieservicos.com.br

Salvador

BA

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(85) 3032 3778

www.engieservicos.com.br

Fortaleza

CE

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(27) 3225 9074

www.engieservicos.com.br

Vitória

ES

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(91) 3249-0203

www.engieservicos.com.br

São Luis

MA

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(31) 2125 8500

www.engieservicos.com.br

Belo Horizonte

MG

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(91) 3249 0203

www.engieservicos.com.br

Belém

PA

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(81) 3093 0886

www.engieservicos.com.br

Jabotão

PE

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(21)3593 9233

www.engieservicos.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X X

X X X X X X

ENGIE

(11) 3644 5789

www.engieservicos.com.br

São Paulo

SP

X

X X

X X X X X X

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

esoengenharia@yahoo.com.br

Jequié

BA

X X X

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X X X X

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

X X X

Filtroil Serviços

(41) 3672-4925

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

Fockink Instalações Elétricas

(55) 3375-9500

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

Foco Engenharia

(81) 3132-4421

www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(82) 3338-8016

www.foxengenharia.com.br

Maceió

AL

X

X

X X

X X X

X

X X

X

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(61) 2103-9555

www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

X

X

X X

X X X

X

X X

X

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(83) 3044-5519

www.foxengenharia.com.br

Paraíba

PB

X

X

X X

X X X

X

X X

X

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(84) 3234-4811

www.foxengenharia.com.br

Natal

RN

X

X

X X

X X X

X

X X

X

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(79) 3211-6219

www.foxengenharia.com.br

Aracajú

SE

X

X

X X

X X X

X

X X

X

Fox ENG. e Consultoria Ltda

(12) 3302-2997

www.foxengenharia.com.br

Sâo José dos Campos

SP

X

X

X X

X X X

X

X X

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495

www.gfeng-engenharia.com

Manaus

AM

X X

X

X

X X

X X X

GFENG ENGENHARIA

(92) 981847587

www.gfeng-engenharia.com

Rio Preto da Eva

AM

X X

X

X

X X

X X X

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495

www.gfeng-engenharia.com

Boa Vista

RR

X X

X

X

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GPS ENG. e Consultoria Ltda

(85) 3217-3275

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

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X X X

Grupo LPEng

(11) 2901-7033

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

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X X X X X

Grupo Rumo Engenharia

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X X X X X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www,gsiservice.com.br

Campinas

SP

INFRA ENGENHARIA

(11) 3312-0200

WWW.INFRAENGENHARIA.COM.BR

São Paulo

SP

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69

O Setor Elétrico / Julho de 2018

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Masalupri Engenharia

(11) 4195-8778

MATRIX Energética LTDA

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MG

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PE

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Rio de Janeiro

RJ

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X

www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

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X

X

(11) 98382-0000

www.matrixenergetica.com.br

São José dos Campos

SP

X X X

MBA Construtora

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X

X

X

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X X

MBA Construtora

(34) 3234-6907

www.mbaconstrutora.com.br

Uberlândia

MG

X

X

X

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X X

Moino

(11) 2261-1730

moinonet@uol.com.br

Sao Paulo

SP

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X

Moino

(11) 4038-7344

moinonet@uol.com.br

Campo Limpo Paulista

SP

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X

Moino

(11) 4038-7344

moinonet@uol.com.br

Jundiaí

SP

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MPA Engenharia

(19) 3713-3239

www.mpaeletricidade.com.br

Limeira

SP

X X X

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NLeme Engenharia Elétrica

(11) 4033-3286

www.nleme.com.br

Bragança Paulista

SP

X X

Noberto Barros ENG. Ltda

(81) 3454-0649

n2aengenharia@n2aengenharia.com.br

Recife

PE

X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

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OMS Engenharia

(41) 3364-7000

www.omsengenharia.com.br

Curitiba

PR

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X X

X

PERFITEC ELETRICA

(11) 4356-2729

www.perfitec-eletrica.com.br

São Bernardo do Campo

SP

X X

X

X X

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X X

PROSERVINCOM

(11) 2975 3106

www.proservincom

São Paulo

SP

X X

PROVOLT

(47) 3036-9666

www.provolt.com.br

Blumenau

SC

X

Pulso Engenharia

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

X X X X X X

PXM Engenharia

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

X X X

Ramos Ex

(47) 3437-6092

www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X X X

Reativa Engenharia

(42) 3222-3500

www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X X

RHBC Engenharia

(21) 999-892479

www.rhbcengenharia.com.br

Curitiba

PR

X X X X X X X X

X X

X X X

RHBC Engenharia

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Niterói

RJ

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X X X

RHBC Engenharia

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

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X X

X X X

RHBC Engenharia

(21) 999-892479

www.rhbcengenharia.com.br

Sâo Paulo

SP

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X X

X X X

RUBENS ELETRONICA PENTEADO

(19) 3875-4269

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

X X X

X X X

SDS Automação

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

X X

SE SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA

(44) 3263-3286

www.seengenhariaeletrica.com.br

Maringá

PR

X X X

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Manaus

AM

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Salvador

BA

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Brasília

DF

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X

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x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Recife

PE

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X

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x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Curitiba

PR

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Joinville

SC

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Campinas

SP

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Jundiaí

SP

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X

X X X X

x

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Sâo Paulo

SP

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X

X X X X

x

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

STDE Engenharia

(11) 3757-5757

www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X X X

www.sysmont.com.br

São Leopoldo

RS

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SYSMONT Serviços e Manutenções (51) 3592-0499

X

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Lauro de Freitas

BA

X X

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.tekenergia.com.br

Salvador

BA

X X

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

X X

Testari Energia

(11) 4018-6800

www.testarienergia.com.br

Pinhalzinho

SP

X X X

Transforluz

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X X

W2brison projetos

(35) 3332-2018

www.w2brison.com.br

São Lourenço

MG

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X

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www.tekenergia.com.br

X

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X

(71) 3358-4512

X

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TEKNERGIA

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X

Outras

Masalupri Engenharia

Eólica

Recife

Energia solar fotovoltaica

Leopoldina

www.masalupri.com.br

SPDA

www.masalupri.com.br

(81) 3498-2429

Atmosferas explosivas

(32) 3441-2892

Masalupri Engenharia

X X

X

Telecomunicações

Masalupri Engenharia

Cabeamento estruturado

ES

Instrumentação e controle

SP

Vitória

Automação

Santa Bárbara D'Oeste

www.masalupri.com.br

X X

Alta tensão

www.maex.com.br

(27) 3325-6332

X X

Média tensão

(19) 3455-5266

Masalupri Engenharia

X

X X X

Baixa tensão

MAEX ENGENHARIA

X X

Outros

SC

Ensaios e análises

Xanxerê

Montagens

www.ledengenharia.com.br

Reparos

(49) 99921-5336

Áreas de atuação

Direção de obra

LED Engenharia

Fiscalização de obra

Estado MG

Vistorias

Cidade Belo Horizonte

Manutenção

Site www.legengenharia.com.br

Operação

Telefone (31) 98817-5153

Consultoria

L&G Engenharia

Instalação

EMPRESA

Projeto

Tipos de serviços

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X

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X X

X X X X

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X


Pesquisa - Empresas de manutenção e instalação

www.acrtecnologia.srv.br

Florianópolis

SC

Activa eng.

(11) 99352-2597

sergiocintra@bol.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

Afap

(19) 3464-5650

www.afap.com.br

Santa Barbara d'Oeste

SP

X

X

X

Alset Engenharia e Comércio (62) 3945-5047

www.alset.com.br

Goiânia

GO

X

X

X

X

X

X

X

X

Base Energia

(19) 3837-5067

www.baseenergia.com.br

Jaguariúna

SP

Bohnen+Messtek

(11) 2711-0050

www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

www.cepinstalacoes.com.br

São Paulo

SP

C & P Engenharia de Instalações (11) 2696-0313

X X

X

Ano de inicio de atividades da empresa

(48) 3269-5559

X

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

X

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1993

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1990

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2000

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1980

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X

1980

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X

X

X

2011

X

X

X

2014

Programas na area de responsabilidade social

X

X

ISO 9001

X

X

X

ACR Tecnologia em Energia

X

X

Outros

X

Condomínios

X

Comércio

X

X

Empresas de manutenção.

X

Empresas de engenharia

SP

Indústrias em geral

Guarulhos

Concessionárias de energia elétrica

www.acabine.com.br

Outros

Estado SP

Transmissão, geração e distribuição

Cidade São Paulo

Principais clientes

Construtoras

A.cabine Materiais Eletricos (11) 2842-5252

Site www.acaoenge.com.br

Serviços

Telefone (11) 3883-6050

Industrial

AÇÃO ENGENHARIA

Comercial

EMPRESA

Residencial

Segmentos de atuação

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

O Setor Elétrico / Julho de 2018

ISO 14001

70

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1989 X

1996

X

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2005

X

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X

1986

X

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X

1973

X

X

X

X

X

X

CCPG Engenharia

(42) 3236-0100

www.ccpg.eng.br

Ponta Grossa

PR

X

X

CEL ENG. DE MANUTENÇÂO

(51) 3337-9566

www.celengenharia.com.br

Porto Alegre

RS

X

X

COLI Engenharia

(11) 2026-2323

www.coli.com.br

São Paulo

SP

X

X

Dalo Eletrotécnica

(11) 2081-8130

www.dalo.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379

eletrodublin@eletrodublin.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

X

X

X

2000

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (11) 4442-1379

eletrodublin@eletrodublin.com.br

Caieiras

SP

X

X

X

X

X

X

2000

DUBLIN SOLUÇÕES EM ELETRICIDADE (15) 3033-3365

eletrodublin@eletrodublin.com.br

Sorocaba

SP

X

X

X

X

X

X

2000

X

X

X

X

X

X

X

1988

X

X

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X

X

X

X

2013

X

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X

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X

X

2001

X

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X

X

X

1999

X

X

X

X

X

X

X

1983

X

X

X

DUTRA LACROIX ENGENHARIA

(11) 5573-2327

www.dutralacroix.com.br

São Paulo

SP

Eletrogen Engenharia

(31) 99775-6140

www.eletrogenengenharia.com.br

Congonhas

MG

ENGECRIM ENGENHARIA

(92) 3642-3938

www.engecrim.com.br

Manaus

AM

X

X

X

ENGENERG ENGENHARIA

(11) 3688-1999

www.engenerg.com.br

Osasco

SP

X

X

X

Engepower

(11) 3579-8777

www.engepower.com.br

Alphaville Industrial

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Engepower

(11) 4620-6597

www.engepower.com.br

Osasco

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ENGIE

(92) 3236 3110

www.engieservicos.com.br

Manaus

AM

X

X

X

X

X

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1976

ENGIE

(71) 3033 3089

www.engieservicos.com.br

Salvador

BA

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X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(85) 3032 3778

www.engieservicos.com.br

Fortaleza

CE

X

X

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X

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X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(27) 3225 9074

www.engieservicos.com.br

Vitória

ES

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(91) 3249-0203

www.engieservicos.com.br

São Luis

MA

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(31) 2125 8500

www.engieservicos.com.br

Belo Horizonte

MG

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X

X

X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(91) 3249 0203

www.engieservicos.com.br

Belém

PA

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X

X

X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(81) 3093 0886

www.engieservicos.com.br

Jabotão

PE

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X

X

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X

X

X

1976

ENGIE

(21)3593 9233

www.engieservicos.com.br

Rio de Janeiro

RJ

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X

X

X

X

X

X

1976

ENGIE

(11) 3644 5789

www.engieservicos.com.br

São Paulo

SP

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X

X

X

X

X

X

X

X

1976

ESO ENGENHARIA

(73) 3525-3407

esoengenharia@yahoo.com.br

Jequié

BA

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X

X

X

X

X

1998

ETELBRA ENGENHARIA

(21) 3392-8106

www.etelbra.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

X

X

X

1983

EXPERTISE ENGENHARIA

(19) 3289-3435

www.expertise-eng.com.br

Campinas

SP

X

X

X

X

X

X

2000

Filtroil Serviços

(41) 3672-4925

www.filtroil.ind.br

Quatro Barras

PR

X

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X

X

1984

www.fockink.ind.br

Panambi

RS

X

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X

1947

www.foco-ecs.com.br

Recife

PE

X

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X

X

X

2009

Fox ENG. e Consultoria Ltda (82) 3338-8016

www.foxengenharia.com.br

Maceió

AL

X

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X

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X

X

X

X

1997

Fox ENG. e Consultoria Ltda (61) 2103-9555

www.foxengenharia.com.br

Brasília

DF

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X

X

X

X

X

X

X

X

1997

Fox ENG. e Consultoria Ltda (83) 3044-5519

www.foxengenharia.com.br

Paraíba

PB

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X

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X

X

X

X

X

X

1997

Fox ENG. e Consultoria Ltda (84) 3234-4811

www.foxengenharia.com.br

Natal

RN

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

1997

Fox ENG. e Consultoria Ltda (79) 3211-6219

www.foxengenharia.com.br

Aracajú

SE

X

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X

X

X

X

X

X

1997

Fox ENG. e Consultoria Ltda (12) 3302-2997

www.foxengenharia.com.br

Sâo José dos Campos

SP

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X

X

X

X

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X

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495

www.gfeng-engenharia.com

Manaus

AM

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X

2012

GFENG ENGENHARIA

(92) 981847587

www.gfeng-engenharia.com

Rio Preto da Eva

AM

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X

X

2012

GFENG ENGENHARIA

(92) 3082-9495

www.gfeng-engenharia.com

Boa Vista

RR

X

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X

2012

www.gpsengenharia.com

Fortaleza

CE

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2011

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1990

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1999

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2008

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1995

Fockink Instalações Elétricas (55) 3375-9500 Foco Engenharia

(81) 3132-4421

GPS ENG. e Consultoria Ltda (85) 3217-3275

X

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X X

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X

Grupo LPEng

(11) 2901-7033

www.lpeng.com.br

São Paulo

SP

X

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X

Grupo Rumo Engenharia

(15) 3331-2300

www.rumoengenharia.com.br

Sorocaba

SP

X

X

X

GSI SERVICE

(19) 3037-1647

www,gsiservice.com.br

Campinas

SP

X

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X

INFRA ENGENHARIA

(11) 3312-0200

WWW.INFRAENGENHARIA.COM.BR

São Paulo

SP

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1995 1995

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1997


71

Ano de inicio de atividades da empresa

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2013

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2013

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1995

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2001

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2001

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2001

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2001

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2001

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2001

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2005

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2005

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1990

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1990

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1990

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2006

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2009

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2007

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2008

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1992

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2003

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1990

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1993

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1988

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2005

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X

1998

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1999

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X

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1996

SC

X

X

MAEX ENGENHARIA

(19) 3455-5266

www.maex.com.br

Santa Bárbara D'Oeste

SP

X

X

Masalupri Engenharia

(27) 3325-6332

www.masalupri.com.br

Vitória

ES

X

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X

X

X

X

Masalupri Engenharia

(32) 3441-2892

www.masalupri.com.br

Leopoldina

MG

X

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X

X

Masalupri Engenharia

(81) 3498-2429

www.masalupri.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

Masalupri Engenharia

(21) 3496-0644

www.masalupri.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

Masalupri Engenharia

(11) 4195-8778

www.masalupri.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

MATRIX Energética LTDA

(11) 98382-0000

www.matrixenergetica.com.br

São José dos Campos

SP

X

X

X

MBA Construtora

(34) 3271-7700

www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

X

X

X

MBA Construtora

(34) 3234-6907

www.mbaconstrutora.com.br

Uberlândia

MG

X

X

X

Moino

(11) 2261-1730

moinonet@uol.com.br

Sao Paulo

SP

X

X

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X

X

X

X

X

X

Moino

(11) 4038-7344

moinonet@uol.com.br

Campo Limpo Paulista

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

Moino

(11) 4038-7344

moinonet@uol.com.br

Jundiaí

SP

X

X

X

X

X

X

X

X

MPA Engenharia

(19) 3713-3239

www.mpaeletricidade.com.br

Limeira

SP

X

X

X

NLeme Engenharia Elétrica

(11) 4033-3286

www.nleme.com.br

Bragança Paulista

SP

X

X

X

Noberto Barros ENG. Ltda

(81) 3454-0649

n2aengenharia@n2aengenharia.com.br Recife

PE

X

X

X

OMICRON SERVICE

(11) 5061-8566

www.omicronservice.com.br

São Paulo

SP

X

X

X

OMS Engenharia

(41) 3364-7000

www.omsengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

PERFITEC ELETRICA

(11) 4356-2729

www.perfitec-eletrica.com.br

São Bernardo do Campo

SP

PETHRAS ENGENHARIA

(21) 2508-6711

www.pethras.com.br

Rio de Janeiro

RJ

PROSERVINCOM

(11) 2975 3106

www.proservincom

São Paulo

SP

PROVOLT

(47) 3036-9666

www.provolt.com.br

Blumenau

SC

Pulso Engenharia

(85) 3032-4200

www.pulsoengenharia.com.br

Fortaleza

CE

PXM Engenharia

(12) 3622-1122

www.pxm.com.br

Taubaté

SP

Ramos Ex

(47) 3437-6092

www.ramosprojetos.com.br

Joinville

SC

X

Reativa Engenharia

(42) 3222-3500

www.reativa.com

Ponta Grossa

PR

X

RHBC Engenharia

(21) 999-892479

www.rhbcengenharia.com.br

Curitiba

PR

X

X

RHBC Engenharia

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Niterói

RJ

X

RHBC Engenharia

(21) 2622-5475

www.rhbcengenharia.com.br

Rio de Janeiro

RJ

RHBC Engenharia

(21) 999-892479

www.rhbcengenharia.com.br

Sâo Paulo

SP

www.ineleletrica.com.br

Indaiatuba

SP

RUBENS ELETRONICA PENTEADO (19) 3875-4269

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X X

X

X

X X

X X

X X

X

Programas na area de responsabilidade social

Xanxerê

ISO 14001

www.ledengenharia.com.br

Comércio

X

(49) 99921-5336

Outros

MG

LED Engenharia

Serviços

Estado

Belo Horizonte

Industrial

Cidade

www.legengenharia.com.br

Comercial

Site

(31) 98817-5153

ISO 9001

X

Telefone

L&G Engenharia

Outros

Empresas de manutenção.

X

EMPRESA

Condomínios

Empresas de engenharia

Construtoras

Indústrias em geral

Concessionárias de energia elétrica

Principais clientes

Residencial

Transmissão, geração e distribuição

Segmentos de atuação

X

X

X

X

Especifica produtos, equipamentos, componentes, fornecedores

Compra produtos, equipamentos, componentes, etc

O Setor Elétrico / Julho de 2018

X

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1989

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1989

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1989

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1989

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1989

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X

X

1996

X

X

X

2008

X

X

X

X

SDS Automação

(47) 2106-3300

www.sdsautomacao.com.br

Jaraguá do Sul

SC

SE SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA

(44) 3263-3286

www.seengenhariaeletrica.com.br

Maringá

PR

X

X

X

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Manaus

AM

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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X

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1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Salvador

BA

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X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Brasília

DF

X

X

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X

X

X

X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Recife

PE

X

X

X

X

X

X

X

X

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X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Curitiba

PR

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X

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X

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X

X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Porto Alegre

RS

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X

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X

X

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1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Joinville

SC

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1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Campinas

SP

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X

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X

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X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Jundiaí

SP

X

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X

X

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X

X

1905

Siemens

0800 11 94 84

www.siemens.com.br

Sâo Paulo

SP

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

1905

SOBRETENSÃO

(47) 3338-4484

www.sobretensao.com.br

Blumenau

SC

X

X

X

X

X

X

1999

STDE Engenharia

(11) 3757-5757

www.stde.com.br

Guarulhos

SP

X

X

X

X

2015

www.sysmont.com.br

São Leopoldo

RS

X

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X

SYSMONT Serviços e Manutenções (51) 3592-0499

X

X

X

X

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X

X

X

X X

X

X

X

X

2004

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.tekenergia.com.br

Lauro de Freitas

BA

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X

X

X

X

X

X

X

1990

TEKNERGIA

(71) 3358-4512

www.tekenergia.com.br

Salvador

BA

X

X

X

X

X

X

X

X

1990

TEREME ENGENHARIA

(27) 3228-2320

www.tereme.com.br

Serra

ES

X

X

X

X

X

X

1984

Testari Energia

(11) 4018-6800

www.testarienergia.com.br

Pinhalzinho

SP

X

X

X

1987

Transforluz

(22) 2664-2174

www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

X

X

X

X

X

X

1982

W2brison projetos

(35) 3332-2018

www.w2brison.com.br

São Lourenço

MG

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1987

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X X

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X X


Espaço 5419

Espaço 5419

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Por Sergio Roberto Santos*

A construção de uma zona de proteção contra raios

Entre os conceitos apresentados pela

diretamente por uma descarga atmosférica

norma técnica ABNT NBR 5419:2015 –

onde ele se encontra, então, ele estará em

Proteção contra descargas atmosféricas,

uma zona sem proteção contra descargas

está o de Zona de Proteção contra

atmosféricas e sem nenhuma blindagem,

Raios (ZPR). Uma ZPR é um espaço

neste caso, totalmente desprotegido.

eletromagneticamente

definido,

Caso passemos para um segundo

onde é possível esperar em seu interior

ambiente, referente à mesma edificação,

um determinado nível de tensões e

em que uma descarga atmosférica não

de

originadas

poderá mais atingir um objeto lá existente,

por descargas atmosféricas diretas ou

por ele estar protegido pelo sistema

indiretas em uma edificação onde a ZPR

de captação de um SPDA, mas ainda se

se encontra.

encontrando desprotegido em relação às

Nos primórdios da proteção contra

tensões e correntes induzidas, o objeto

surtos, era ensinado que as ZPRs eram

estará em uma zona protegida contra

formadas pelas ferragens da edificação,

descargas diretas, mas não protegida por

que existiam devido a razões estruturais

blindagens.

e

correntes

transitórias

construtivas,

engenheiros

bem

determinadas

civis.

Mas

embora

por este

Quando um objeto estiver dentro de

uma edificação construída utilizando-se

fato ainda seja verdadeiro, a origem do

estruturas

metálicas,

conceito de ZPRs remonta à década de

estruturais

por

1970, do século passado, através dos

protegido contra descargas diretas e

trabalhos de C.E. Baum, F.M. Tesche e

contra as induções, caracterizando, neste

E.F. Vanceas [1][2] sobre compatibilidade

caso, a sua presença dentro de uma região

eletromagnética. Por isso, as ZPRs devem

protegida contra descargas diretas e por

ser projetadas como uma Medida de

uma forma de blindagem.

Proteção Contra Surtos (MPS), segundo

Visto dessa forma, proteger uma

o que nos orienta a norma ABNT NBR

edificação contra descargas atmosféricas

5419:2015 - Proteção contra Descargas

é colocá-la dentro da ZPR0B e protegê-la

Atmosféricas.

contra surtos de tensão e corrente

Uma

ZPR

consequências atmosférica

no

é de

uma

exemplo,

ferragens ele

estará

pelas

provocados por descargas atmosféricas é

descarga

colocar a sua instalação eletroeletrônica

por

dentro, no mínimo, de uma ZPR1 (tabela

definida

ambiente

como

ela

definido. Se um objeto pode ser atingido

1).


73

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Tabela 1 – Características das ZPRs

Zonas de Proteção contra

Características

Raios (ZPR) Zona externa à edificação. Local passível de ser atingido ZPR0A

por uma descarga atmosférica direta. Não existe nenhuma blindagem contra interferências causadas por pulsos eletromagnéticos criados por descargas atmosféricas.

ZPR0B

Zona sobre a proteção de um SPDA externo, mas ainda sem a proteção de uma blindagem. Zona interna à edificação. A energia das

ZPR1

descargas atmosféricas é relativamente baixa. Zona interna à edificação.

ZPR2

Somente podem aparecer pequenos surtos. dois

objetivos

deverá ser avaliada através do método de

anteriormente,

proteção

gerenciamento de risco apresentado na

contra descargas atmosféricas e surtos,

parte 2 da norma ABNT NBR 5419:2015.

deverão ser construídas as respectivas ZPRs,

Será ele que determinará a necessidade

mesmo que no projeto civil isto não tenha

de construção das ZPRs, cuja inexistência

sido determinado. As ZPRs são construídas

poderá significar um risco intolerável, ou

através de estruturas metálicas, barras,

levará à utilização de outras MPSs, talvez

tubos e chapas, envolvendo o ambiente

de maior custo, como a instalação de um

a ser protegido (imagem 1). A relação

maior número de Dispositivos de Proteção

econômica custo-benefício desta decisão

contra Surtos (DPS).

Para

atingir

apresentados

os

A construção de uma ZPR está muito

bem explicada no anexo B da parte 4 da norma ABNT NBR 5419:2015. Através da leitura das 19 páginas do referido anexo é possível compreender claramente como uma ZPR deve ser construída e utilizada, avaliando-se algumas dificuldades que, porventura, possam existir nesta construção para obtenção do seu único, mas valioso, benefício: a colocação dos elementos de uma instalação eletroeletrônica dentro de um ambiente eletromagneticamente controlado.

A norma ABNT NBR 5419:2015 não

tornou a vida dos projetistas mais difícil, mas a utilização intensiva de equipamentos eletroeletrônicos sensíveis sim. As MPSs surgiram para proteger as pessoas contra os efeitos de tensões e correntes de surto e para evitar falhas temporárias ou permanentes em sistemas eletroeletrônicos utilizados pelas sociedades modernas.

Cabe aos projetistas se aprofundarem

nas MPSs, não tornando a parte 4 da ABNT NBR 5419:2015 um mero guia de especificação dos DPSs. Embora não seja tão simples envolver engenheiros civis e arquitetos na decisão de utilizar estruturas metálicas como blindagens estruturais, em muitas situações, esta será a segunda providência para se obter alto grau de proteção contra surtos, sendo a primeira a construção de uma malha de aterramento eficiente.

Referência bibliográfica: 1 – Vance, E.F. Elektromagnetic interference control. IEEE Trans. Of Electromagnetic 22, 1980, H.4, páginas 319-328. 2 – Hasse, P; Wiesinger, J. EMV BlitzSchutzzonenn-Konzept.

Editora

Pflaum,

Munique, 1994, Página 53. *Sergio Roberto Santos é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos CE 03:64.10, Figura 1 – Construção de uma ZPR.

do CB-3 da ABNT.


74

Espaço SBQEE

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Por Mateus D. Teixeira, Luis E. Camilotti, Henrique J. F. Neto e Antônio C. Delaiba*

Uma reflexão sobre a resposta em frequência de transformadores de potencial e suas implicações no sistema elétrico de potência

Os setores de geração de energia

seu desempenho não linear dependendo

elétrica provenientes das fontes eólica e solar

da faixa de frequências harmônicas a serem

passaram, nos últimos anos, a representar

medidas, uma vez que os transdutores são

parcela significativa na matriz energética

projetados para aferir sinais de tensão de

brasileira. São mais de 400 parques eólicos

amplitude fixada por seus dados de placa e

distribuídos ao redor do país e mais de

frequência de ordem fundamental (60 Hz).

5.200

geradores

instalados.

Como

de

Uma vez que normas internacionais,

conhecimento geral, a conexão destes

como a IEC61000-4-30, não estabelecem

geradores à rede elétrica é feita por meio de

limites para a precisão de equipamentos de

inversores frequência que são causadores de

medição como TPs, para frequências distintas

distorção da forma de onda da tensão nos

da fundamental, é de total interesse para

barramentos onde estão conectados. Assim,

operadores e reguladores do sistema elétrico

torna-se evidente quantificar o nível destas

conhecer a curva característica de resposta em

distorções harmônicas com o intuito de

frequência destes componentes, assim como

atenuar ao máximo os efeitos causados por

o impacto da precisão destes equipamentos

elas ou mesmo deixá-las dentro dos limites

quando realizam a medição em pontos do

estabelecidos pelo Operador Nacional do

sistema que requerem mais atenção, do ponto

Sistema (ONS).

de vista de distorções prévias de tensão. Ou das

seja, a curva de resposta em frequência servirá

grandes gerações de energia fotovoltaica

como garantia de medições confiáveis para

ou eólica, os geradores estão conectados a

assegurar medidas corretivas acertadas.

barramentos que possuem níveis de tensão

Das

elevados, sendo indispensável a utilização

dos TPs, o custo de construção, design e

dos transdutores de potencial para realizar a

complexidade para TPs indutivos (TPIs) de

interface entres os analisadores de qualidade

alta tensão tornam esse tipo de transformador

de energia e os elevados potenciais elétricos

inviável economicamente para medições

encontrados nestes pontos do sistema

em sistemas com tensões superiores a 230

elétrico.

por

kV, fazendo com que os transformadores

questões tecnológicas e construtivas, tem

de potencial capacitivos (TPCs) sejam uma

Como

na

maioria

Porém,

tal

dos

casos

equipamento,

diferentes

formas

construtivas


Espaço SBQEE

75

Figura 1 – Comparação entre TPs e DPC em estudo.

opção economicamente mais viável. Este

comparação. Pelos resultados, percebe-se

é amplamente utilizado para medições em

uma clara diferença na resposta em frequência

redes básicas, acima de 230 kV, especialmente

entre os equipamentos, dependendo do

em conexões de parques eólicos, usinas

fabricante e da tecnologia empregada na sua

geradoras, dentre outras instalações. Sua

construção.

desvantagem, porém, está condicionada

aos maiores erros encontrados nas tensões

em frequência destes componentes, não é

elétricas medidas quando comparadas aos

possível a determinação de valores reais de

transdutores de potencial indutivo.

sua medição. Decisões tomadas baseadas em

Assim, sem o levantamento da resposta

Vale destacar ainda que as medições de

seus resultados podem estar em desacordo

distorções harmônicas pré e pós conexão

com as legislações nacionais, ou seja, levando

no parque eólico são fundamentais para os

a diagnósticos errados.

estudos computacionais que podem definir a instalação de filtros harmônicos necessários

Referência bibliográfica:

à manutenção do indicador Distorção de

[1] L. E. Camilotti, M. D. Teixeira, H. J. F. Neto e

Tensão Harmônica Total (DTHT) abaixo dos

A. C. Delaiba, “Frequency Response Analysis

valores especificados pelo ONS. Ou seja,

Applied in Potential Transformers and theirs

medições influenciadas por erros de medição

Implications in the Electrical Power System”,

podem levar, ocasionalmente, à concepção

VII SBSE – Simpósio Brasileiro de Sistemas

de soluções não adequadas.

Elétricos, Niterói, 2018.

Nesse sentido, pesquisadores de três diferentes instituições (UFPR, UFU e LACTEC)

*Mateus Duarte Teixeira é gerente de P&D na

realizaram estudos e análises da resposta em

BREE Brazilian Energy Efficiency, professor

frequência de TP indutivos de forma a avaliar

da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e

os erros impostos em medições que envolvam

presidente da Sociedade Brasileira de Qualidade de

sinais de tensão distorcidos [1]. Não foram

Enrgia Elétrica (SBQEE);

realizados estudos da resposta em frequência

Luis Eduardo Camilotti é Engenheiro na Exxon Mobil;

de TP capacitivos devido à indisponibilidade

Henrique J. F. Neto é estudante de Mestrado na

de equipamentos para tal procedimento. Os

Universidade Federal de Uberlândia (UFU);

resultados podem ser conferidos na Figura

Antônio Carlos Delaiba é Professor de

1, em que é usado um divisor capacitivo

Engenharia Elétrica da Universidade Federal de

(resposta em frequência linear) para fins de

Uberlândia (UFU).


76

Proteção contra raios

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br

Perguntas e repostas

Mais uma vez, este espaço será utilizado para

seu código de obras ou documento similar uma

responder a algumas questões feitas por leitores:

prescrição inferior ao que consta na ABNT NBR 5419, porém já me deparei com situações onde

1 - Estou fazendo um projeto para a Proteção

foram exigidas prescrições mais rigorosas.

contra Descarga Atmosférica (PDA) de uma cabine de energia. O mesmo está sendo

3 - Tenho um caso de uma chaminé com mais

questionado quanto à classificação, pois está

de 50 metros de altura cujas descidas do SPDA

sendo enquadrado no nível III indústria. Gostaria

(externas), feitas há mais de dez anos, são em

de saber ao certo qual é o método que devo

cabos de 16 mm² sem os anéis de interligação. A

classificar.

armadura de aço atende aos requisitos da norma.

Resposta: Atualmente, com a versão 2015 da

A pergunta é: precisam ser retirados os cabos

ABNT NBR 5419, a classificação do SPDA de

externos ou basta interligá-los na captação e no

uma PDA deve ser obtida a partir da análise de

aterramento?

risco, como consta da parte 2 da referida norma.

Resposta: Se houver condutor de descida externo, este deve estar ligado à captação, ao

2 - Quem determina a necessidade de instalação

aterramento e às armaduras metálicas. Deve haver

do SPDA em estruturas?

anéis intermediários espaçados conforme mostra

Resposta: A competência para determinar a

a tabela 4 da parte 3 ao longo da chaminé. Se

necessidade ou não da instalação do SPDA

foi realizado o ensaio de continuidade elétrica das

em estruturas e edificações, e depois fiscalizar

armaduras, de acordo com o anexo F da ABNT

se o trabalho foi executado corretamente é

NBR 5419, e os resultados desse ensaio foram

da Secretaria de Obras de cada Município

satisfatórios, o colega deveria, após se certificar

ou Estado, quando for o caso. Na cidade de

que a captação e o aterramento estivessem

São Paulo temos o exemplo do Departamento

conectados às armaduras da estrutura, retirar

de Controle do Uso de Imóveis (CONTRU),

os cabos de descida. Isto reduziria também o

conhecemos outras cidades em que a função

problema com manutenção do sistema.

foi delegada para o Corpo de Bombeiros. Uma vez determinada essa necessidade, a ABNT

4 - Um prédio baixo construído ao lado de dois

NBR 5419:2015 – Proteção contra descargas

prédios mais altos, um de cada lado. Podemos

atmosféricas é o documento que passa a

dizer que este prédio estaria protegido contra

direcionar os demais passos (projeto, instalação,

descargas diretas se a esfera rolante tocar nos

inspeção, manutenção, etc.). Há locais onde as

prédios vizinhos e não tocar no prédio menor?

secretarias de obras apenas mencionam no texto

Se a resposta for sim, mesmo que este seja de

dos documentos oficiais que as normas nacionais

nivel 2 ou nível 1?

(ou normas ABNT) devem ser seguidas; neste

Resposta: Considerando que todas as estruturas

caso, a análise de necessidade deve ser realizada

pertencem ao mesmo dono, sim.

através da aplicação da análise e gerenciamento

proteção, neste caso, atuará para a determinação

de risco contido na parte 2 da ABNT NBR 5419.

do raio da esfera, e não como elemento

Até hoje não conheci uma cidade que tenha em

determinante para a existência da proteção.

O nível de


Redes subterrâneas em foco

O Setor Elétrico / Julho de 2018

77

Daniel Bento, PMP®, é engenheiro eletricista, membro do Cigré Brasil (cabos isolados) e atua há mais de 25 anos em redes isoladas, tendo sido responsável técnico por toda a rede de distribuição subterrânea da cidade de São Paulo. Atualmente, é diretor executivo da empresa Baur do Brasil | daniel.bento@baurdobrasil.com.br

Vive la France Estamos no momento de celebrar e

mundo gera conhecimento e forma um

de

reverenciar a França por se destacar no

círculo virtuoso, pois à medida que surge

especialistas de todo o mundo e eu tenho a

cenário mundial frente a muitos países.

uma ideia para resolver um problema pode

honra de ser o representante brasileiro em

Como o futebol é um esporte que desperta

despertar a solução para outro problema

ambos.

paixões, antes que vocês sintam um

semelhante. Esse é um dos processos

desconforto na cadeira ao ler esta coluna,

criativos

falhas está chegando ao final. Iniciamos

me permitam esclarecer que não estou

incrementais.

as atividades em 2015 e a brochura

falando da vitória da França sobre a Croácia

O Cigré possui um caráter abrangente

técnica contendo as melhores práticas

na final da copa do mundo de 2018, mas

no setor elétrico com diversos comitês de

internacionais para fazer a localização de

sim de um grande evento que a França

estudos (Study Committee). Como esta

falhas em cabos isolados de média, alta e

sediará entre os dias 26 e 31 de agosto, o

coluna é dedicada às redes subterrâneas

extra alta tensão está nos detalhes finais.

Cigré Session 2018.

de energia, e sendo os cabos elétricos

Foi enriquecedor participar durante este

Para quem não conhece, o Cigré é

isolados elementos fundamentais para

tempo juntamente com outros especialistas

uma instituição não governamental quase

estas redes, quero dar destaque ao

no

centenária, que tem como objetivo facilitar a

Comitê de Estudos de Cabos Isolados –

contribuindo

troca de experiências e conhecimento entre

B1, (Study Committee - Insulated Cables).

documento robusto que será a base da

profissionais de diversos países nos ramos

Este comitê trata da teoria, design,

localização de falhas para muitas normais

de geração, transmissão e distribuição de

aplicações,

em diversos países.

energia elétrica.

testes, operação, manutenção e técnicas

que

fomentam

as

fabricação,

inovações

instalação,

falha.

Estes

grupos

congregam

O grupo de trabalho de localização de

mundo,

analisando, para

discutindo

formatarmos

e um

Já o grupo de trabalho que trata de

O Cigré Session 2018 contará com

de diagnóstico de cabos isolados de

diagnóstico em cabos isolados de média

mais de 3.200 delegados internacionais e

média, alta e extra alta tensão. No

tensão está com seus trabalhos a pleno

cerca de 6.000 visitantes de 93 países para

Brasil, ele é brilhantemente coordenado

vapor. Assuntos como tangente delta,

debater sobre as mais recentes tecnologias

e secretariado pela engenheira Nadia

descargas parciais e análise na blindagem

empregadas no setor elétrico. O nosso

Helena

são matérias de discussão e aprendizado.

país estará presente através do Cigré-

Karabolad, respectivamente.

O grupo é formado por especialistas de

Brasil com mais de 100 especialistas,

mais de 20 países, sendo a coordenação a

participando deste grande evento. Essa

do Cigré Brasil –, nos últimos anos, tem

cargo do representante da Suíça.

troca de experiência é muito rica, pois

se destacado nos grupos de trabalho

permite que toda a comunidade se beneficie

com contribuições significativas e este

troca conhecimento do que cada um tem de

dos avanços tecnológicos obtidos pelos

ano estaremos presentes em Paris no

melhor, todos ganham. É exatamente esse

profissionais

Cigré Session 2018. Dentro deste comitê

o espírito desse evento que participarei

mundo.

existem grupos de trabalhos, dos quais eu

e que trarei para vocês em primeira mão,

A oportunidade de escutar, refletir

gostaria de destacar dois deles: o grupo de

na próxima coluna, os aspectos mais

e discutir com os principais agentes do

diagnóstico e outro grupo de localização

relevantes tratados. Vive la France!

especialistas

em

todo

o

e

pelo

engenheiro

Eduardo

O nosso Comitê B1 – Cabos Isolados

Portanto, quando toda a comunidade


78

Quadros e painéis

O Setor Elétrico / Julho de 2018

*Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro da ABNT/CB-003/CE 003 121 002 – Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da GIMI Quadros elétricos |nunziante@gimi.com.br

A cor do meu painel interfere na sua performance?

Muitas vezes, leitores perguntam: “Em

transmitir energia térmica. Dessa forma,

calor para sua carcaça rapidamente e

uum conjunto de manobra e controle,

definimos irradiação térmica como sendo

que sua carcaça seja capaz de emitir

tanto de baixa como de alta tensão, o

a propagação de calor na qual a energia

mais e com maior velocidade, é um

que inclui barramentos blindados, a cor e

térmica é transmitida através de ondas

bom conjunto. Como a troca de calor

o tipo de pintura do invólucro interferem

eletromagnéticas. Dentre a diversidade

do corpo com o meio também depende

na performance e no funcionamento do

de ondas eletromagnéticas, os raios

da temperatura ambiente, é necessário

equipamento?” Vejamos...

infravermelhos são os que apresentam

estabelecer padrões e realizar ensaios

Na Física, um corpo negro é um objeto

efeitos térmicos com maior intensidade.

para determinar a performance de um

teórico que absorve toda a radiação

Todos

determinado equipamento.

eletromagnética que nele incide, ou seja,

constantemente, perdendo energia. Os

nenhuma luz o atravessa e nem é refletida.

corpos

de manobra e controle, tanto em baixa

Apesar do nome, corpos negros emitem

precisam, então, absorver energia para

como

radiação, o que permite determinar sua

depois emiti-la. Portanto, aquele que mais

critérios de avaliação e métodos de

temperatura. Em equilíbrio termodinâmico,

absorve é também o que mais pode emitir,

ensaio, que, após realizados, configuram

um corpo negro ideal irradia energia na

conforme a teoria do poder emissivo do

um conjunto de grandezas conhecidas

mesma taxa que a absorve, sendo essa

corpo negro. Porém, segundo a Lei de

e com performance também conhecida.

uma das propriedades que o tornam uma

Stefan-Boltzmann, o poder emissivo (E)

Resta então a pergunta: Se um fabricante

fonte ideal de radiação térmica.

de um corpo negro (cn) é proporcional

realizar o ensaio com um conjunto de

Essa característica levaria os mais

à quarta potência de sua temperatura

manobra e controle em invólucro metálico

incautos

a

pensar

que,

por

óbvio,

os

sem

corpos energia

irradiam térmica

calor própria

Assim sendo, as normas de conjuntos em

alta

tensão,

estabelecem

absoluta multiplicada por uma constante.

sendo este pintado na cor Cinza Munsell

pintando equipamentos elétricos de preto

O leitor então deve estar concluindo

N6,5, o usuário pode solicitar, em um

fosco teríamos algo que se aproximasse

que esse monte de teorias não leva a

processo de encomenda, a alteração

do referido “corpo negro”. Entretanto,

nada. De fato, a capacidade de emitir

da cor para o Bege RAL 7032, por

na natureza não existem corpos negros

e trocar calor de um corpo depende,

exemplo? Aos olhos das normas, a

perfeitos, já que nenhum objeto consegue

definitivamente, de algumas variáveis,

resposta seria negativa, visto que, em

ter

quais sejam: a cor da superfície que troca

um ensaio de elevação de temperatura,

calor com o meio, o material (substrato)

uma das variáveis em jogo é justamente

absorção

e

emissão

perfeitas.

Voltamos então à estaca zero. Diferentemente

dos

processos

com o qual o corpo é fabricado, a

a cor do invólucro, portanto, alterar uma

calor

(condução

temperatura ambiente e a temperatura

das variáveis leva a performance do

térmica

da superfície do corpo. Na prática então,

equipamento ao campo do desconhecido.

não necessita de meio material para

um invólucro que seja capaz de levar

de e

propagação convecção),

de a

irradiação

Boa leitura!



80

Energia com qualidade

O Setor Elétrico / Julho de 2018

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp e da SBQEE. jstarosta@acaoenge.com.br

VAR e var – a medição da potência reativa

Nosso bom e velho “var” deu lugar

causa sofrimento para ser bem entendido.

e o da IEEE 1459 foram apresentados

à

novidade

da

Trata-se do comportamento de redes

outros três modelos. As informações foram

Rússia, o homônimo em letras maiúsculas

elétricas com fontes e cargas não lineares

obtidas da referência [2] de autoria do

“VAR”

que

próprio professor Emmanuel, conforme

tecnológica

(Vídeo

Assistant

da

copa

Referee)

ou

contenham,

portanto,

conteúdo

segue:

árbitro assistente de vídeo. Na prática, a

harmônico, e como melhor encontrar as

tecnologia já tinha sido testada aqui no

definições das potências ativas, reativas,

Brasil na final do campeonato paulista,

aparentes e outras. Passados quase 80

• Modelo de Constantin I. Budeanu;

agora falta ser oficializada.

anos, seu discipulo, o também ilustre

• Modelo de Stanislaw Fryze;

A diferença do novo VAR com o

professor e muito conhecido (mesmo entre

• Modelo de Manfred Depenbrock;

bom e velho “var”, além das grafias, é

os brasileiros), o Professor Alexandre

• Modelo de Leszek Czarnecki;

que o var (em minúsculo) foi definido

E. Emanuel publica uma nova versão de

• Modelo de Alexander E. Emmanuel;

pela comunidade científica pelos idos

modelagem, dando origem à publicação

• Modelo da IEEE1459-2010.

de 1930 por proposta do pesquisador

da IEEE 1459-2010, que é o modelo

engenheiro e professor romeno Constantin

atual aceito pela comunidade técnica,

O modelo de Budeanu considera

Budeanu, que dirigiu suas pesquisas no

acadêmica e científica. Entre o modelo

a substituição do clássico triângulo de

comportamento de fontes e cargas em

de Budeanu (ver Figura 1), o de Emanuel

potências pelo tetraedro da Figura 1.

sistemas não lineares, definindo o “var” como a unidade de potência reativa. Vale a pena ressaltar a grande contribuição e legado que este cientista nos deixou no estudo do comportamento destes sistemas não lineares. Portanto, as grafias que encontramos em nossos textos técnicos para esta unidade com as mais variadas formas e com todas as combinações de maiúsculas e minúsculas devem ser corrigidas. Unidade de potência reativa é var com as possíveis variações, como kvar ou kvarh (energia reativa). Budeanu definiu em 1927, em seu famoso livro [1], o tetraedro de potências que viria a substituir o triângulo de potências e começou a “botar o dedo na ferida” de um assunto que até hoje

Figura 1 – Modelo do tetraedro de potências ou de Budeanu.


81

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Em que:

• PH[W] é a potência ativa harmônica;

• P: Potência Ativa (W);

harmônica.

• DH [var] é a potência de distorção • Q:Potência Reativa (var); • S: Potência Aparente (inclui as

componentes harmônicas) (VA);

esperados são diferentes. Nas próximas

• S´: Potência Aparente 60 Hz (frequência

edições serão detalhados alguns casos, com

fundamental) (VA);

o objetivo de aclarar o entendimento. Do

• φ1: ângulo de fase na frequência fundamental;

Naturalmente, os valores e os resultados

ponto de vista de tarifação de energia atual, Figura 2 – Árvore de potências. Fonte: IEEE 1452

• cos φ1: fator de potência na frequência

valem as referências do Inmetro [3] e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

fundamental;

[4], que ainda seguem os modelos clássicos.

• φ:ângulo de fase considerando as

Em que:

componentes harmônicas;

• S[VA] é potência aparente;

• cos φ: fator de potência considerando as

• S1[VA] é a potência aparente na frequência

componentes harmônicas;

fundamental;

• λ: Ângulo entre as duas potências

• P1[W] e Q1[var] são as potencias ativas e

[1] Budeanu, Constantin- Reactive and

aparentes (fundamental e total);

reativas na frequência fundamental;

Fictive Powers.

• D: Potência de distorção (var).

• SN[VA] é a potência aparente não

[2]

fundamental;

Definitions and the Physical Mechanism of

• DI[var] é a potência de distorção da

Power Flow

IEEE 1459 [5] depois dos diversos modelos

corrente;

[3] Portaria Inmetro nº 587, de 05 de

propostos, define um modelo que considera

• DV[var] é a potencia de distorção de

novembro de 2012.

as outras variáveis resumidas na “árvore” da

tensão;

[4] ANEEL – resolução 414

Figura 2 e legenda relativa:

• SH [VA] é a potência aparente harmônica;

[5] IEEE 1459

Passados mais de 80 anos, em 2010, a

Referências

Emmanuel,

Alexander

E.

-

Power


82

Instalações Ex

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).

Motores elétricos “Ex”: requisitos sobre especificação e instalação anos. Os custos operacionais dos motores

aborda os aspectos de especificação,

elétricos

mais

com diversos tipos de proteção “Ex”, sendo

instalação, inspeção, manutenção, reparo,

de 90% do custo total da instalação

que os usuários ou empresas projetistas

revisão, recuperação e eficiência energética

e operação, principalmente devido ao

devem especificar os tipos de proteção

de motores elétricos “Ex”.

custo da energia elétrica requerida para a

mais adequados para cada aplicação em

De acordo com dados da International

alimentação do motor, de acordo o indicado

particular. Os tipos de proteção “Ex” a serem

Energy Agency (IEA), contidos no Estudo

na IEC 60034-31 - Máquinas elétricas

especificados devem levar em consideração

Energy-efficiency policy opportunities for

girantes – Parte 31: Seleção de motores

os

electric motor-driven systems, os motores

eficientes incluindo aplicações de rotação

as atividades de montagem, inspeção,

elétricos são responsáveis pelo consumo

variável - Guia de aplicação.

manutenção, reparo e recuperação, tais

de 46% do total de energia elétrica

Os

devem

como os motores “Ex” com tipo de proteção

demandada no mundo. Os motores elétricos

ser especificados de acordo com o EPL

por segurança aumentada (Ex “eb”, Ex “ec”),

representam cerca de 90% do total de

(Equipment Protection Level) requerido pelo

invólucros pressurizados (Ex “pzc”, Ex “pyb”)

acionamentos do setor industrial. Dentre

local da instalação (EPL Gb ou Gc para áreas

e com proteção contra ignição de poeiras

os principais tipos de máquinas rotativas

classificadas contendo gases inflamáveis ou

por invólucro (Ex “tb”, Ex “tc”). Deve ser

acionadas por motores elétricos estão

EPL Db ou Dc áreas classificadas contendo

ressaltado que o tipo de proteção Ex “nA”

os compressores (32 %), as bombas (19

poeiras combustíveis). Os motores “Ex”

encontra-se sendo substituído nos últimos

%) e os ventiladores (19 %). Os motores

devem também possuir um tipo de proteção

anos pelo tipo de proteção Ex “ec”.

“Ex” representam os acionamentos mais

adequado pela classificação da área do local

frequentemente utilizados nos processos

da instalação (Zona 1 ou Zona 2 para áreas

seleção

das indústrias das áreas de petróleo, gás

classificadas de gases inflamáveis ou Zona

elétricas em atmosferas explosivas) indica

e

atmosferas

21 ou Zona 22 para áreas classificadas

os requisitos, critérios e metodologias a

Neste artigo é iniciada uma série que

petroquímica,

contendo

representam

motores

geralmente

elétricos

“Ex”

Existem disponíveis no mercado motores

requisitos

mais

simplificados

para

A ABNT NBR IEC 60079-14 (Projeto, e

montagem

de

instalações

demonstram

contendo poeiras combustíveis). Os motores

serem seguidas para a devida seleção dos

a grande importância operacional dos

“Ex” devem ser especificados também de

EPL, tipos de proteção “Ex”, grupo de gases

motores elétricos “Ex” para a produção

acordo com o Grupo de equipamento do

inflamáveis ou de poeiras combustíveis,

industrial em áreas classificadas. Desta

local a ser instalado (Grupos IIA, IIB ou

classes de temperatura de motores elétricos

forma, é fundamental que os motores

IIC para gases inflamáveis ou Grupos IIIA,

para instalação em atmosferas explosivas.

elétricos “Ex” possuam elevados requisitos

IIIB ou IIIC para poeiras combustíveis). Os

de proteção, segurança, confiabilidade e

motores devem ser especificados também

do EPL requerido para o motor pode ser

eficiência energética.

de acordo com a classe de temperatura

realizada de forma “tradicional”, relacionando

explosivas.

Estes

dados

A seleção do tipo de proteção “Ex” e

O custo de aquisição de um motor

do local da instalação, seja para áreas

os tipos de proteção “Ex” e os EPL

“Ex” pode ser considerado relativamente

classificadas de gases inflamáveis (T1 a T6)

requeridos com as zonas de classificação de

baixo, quando comparado com os custos

ou em função da temperatura de ignição

áreas do local da instalação ou podem ser

operacionais durante todo o seu período

da poeira combustível existente no local da

realizados, de forma “alternativa”, levando-se

de operação, estimado em cerca de 20

instalação.

em consideração os resultados de estudos


83

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Relação entre os tipos de proteção “Ex” normalizados aplicáveis a motores industriais e os EPL proporcionados pelos equipamentos “Ex” para gases inflamáveis (Grupo II)

de ligação de força ou controle frouxos, espanados ou faltantes, ou com a falta de instalação de unidades seladoras de eletrodutos ou ainda de unidades seladoras sem

a

devida

selagem

interna.

São

encontrados também motores Ex “d” com a conexão de eletrodutos ou de acessórios de conexões incorretamente fixados com Relação entre os tipos de proteção “Ex” normalizados aplicáveis a motores industriais e os EPL proporcionados pelos equipamentos “Ex” para poeiras combustíveis (Grupo III)

menos de cinco de fios de rosca, o que é um requisito complexo e obrigatório de instalação para motores com este tipo de proteção Ex “d”.

Deve ser ressaltado, sob o ponto de vista

do mercado, que a maioria dos fabricantes de motores “Ex” possui, em suas linhas de fabricação, motores com tipos de proteção de avaliações adicionais de risco, de acordo

“eb”, Ex “ec”, Ex “nA”, Ex “tb”, Ex “tc”, Ex

Ex “eb”, Ex “ec”, Ex “nA”, Ex “tb”, Ex “tc”,

com o indicado na ABNT NBR IEC 60079-

“pzc” ou Ex “pxb”, dependendo do EPL

fazendo com que este tipo de especificação

14. Os tipos de proteção mais comumente

proporcionado pelos motores “Ex” ou da

técnica com tipos de proteção prioritários

aplicáveis a motores de indução ou síncronos

zona da área classificada. Tais empresas

sob o ponto de vista de facilidade de

trifásicos “Ex” são relacionados com o EPL

usuárias de motores “Ex” restringem a

procedimentos de usuários não represente

de acordo com as tabelas apresentadas a

aplicação de motores com invólucros à

nenhuma restrição, sob o ponto de vista dos

seguir, para áreas classificadas contendo

prova de explosão (Ex “d”) somente a

fabricantes de motores “Ex”.

gases inflamáveis (Grupo II) ou poeiras

casos excepcionais onde a utilização de

combustíveis (Grupo III).

motores “Ex” com outros tipos de proteção

elétricos “Ex” de alta tensão (tanto síncronos

não seja eventualmente aplicável. Isto se

como

Sob o ponto de vista das atividades

Nos casos de aplicação de motores de

indução)

para

acionamento

montagem,

deve ao fato da existência de complexos

de compressores centrífugos de gases

inspeção, manutenção, reparo, revisão e

procedimentos que são aplicáveis aos

inflamáveis (tais como compressores de

recuperação de motores “Ex”, devem ser

motores com carcaças à prova de explosão,

gás natural ou de hidrogênio), o sistema

especificados os tipos de proteção “Ex”

que sob responsabilidade dos usuários, tais

de óleo de lubrificação do motor “Ex” deve

que apresentem requisitos mais facilitados

como montagem, inspeção, manutenção,

ser independente e não ser compartilhado

e de execução mais simplificados. Com

reparos, revisão e recuperação.

com o sistema de óleo de lubrificação do

este critério de projeto e de especificação,

A adoção deste tipo de critério de

compressor de gás. Isto se deve ao risco de

os motores “Ex” tais equipamentos podem

especificação tem como base o fato de

contaminação do óleo de lubrificação por

ser instalados e mantidos de uma forma

que são frequentemente verificados nas

gases dissolvidos no óleo do seu sistema

adequada, atendendo de forma segura

inspeções que são feitas nas instalações

de selagem, devido a eventuais vazamentos

aos requisitos das normas aplicáveis sobre

elétricas em áreas classificadas, tanto

que podem ocorrer nas interligações e por

instalações elétricas “Ex”. Além disso, com

terrestres como marítimas, diversos casos

falta de vedação das válvulas de bloqueio

o desenvolvimento da tecnologia ao longo

de motores à prova de explosão (Ex “d”)

existentes entre estes diferentes sistemas

das últimas décadas, os tipos de proteção

que se apresentam com parafusos de

de óleo de selagem e de lubrificação. Tal

Ex “eb”, Ex “ec”, Ex “tb”, Ex “tc” passaram a

fixação das tampas dos mancais ou caixas

contaminação pode fazer com que haja a

e

serviços

de

campo

de

proporcionar níveis de proteção adequados

presença indevida de gases inflamáveis

aos motores “Ex”, com requisitos mais

dissolvidos no óleo de lubrificação do

simplificados quando comparados com

motor “Ex” e, portanto, no interior do motor,

a “antiga” tecnologia de motores com

fato este que tem originado explosões em

invólucros à prova de explosão.

instalações deste tipo.

Nesse sentido, empresas das áreas

da indústria de petróleo e petroquímica

nesta série de artigos sobre motores

elaboram

normas

elétricos para atmosferas explosivas, serão

técnicas próprias priorizando a aquisição

abordados requisitos de motores elétricos

de motores com tipos de proteção Ex

“Ex” acionados por conversores.

especificações

ou

Na próxima edição, dando continuidade


84

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Por Otávio Amorim e Waldo Depolli*

Utilização de relés de proteção em conformidade à NR 10

Introdução

serviços com eletricidade.

de religamento do disjuntor principal.

A abrangência da NR na área elétrica

Ocorre que, em muitas ocasiões, como

Devido aos altos níveis de energia e altas

é realmente muito ampla, indo desde a

por exemplo, em finais de semana, período

tensões envolvidas, sempre haverá riscos

distribuição, geração e consumo até a

da noite, a pessoa habilitada a adentrar

potenciais envolvidos no trabalho com painéis

manutenção, criação e projeto de instalações

a cabine primária não estará disponível.

de média tensão (MT). O equipamento de

elétricas.

Nesses momentos, inclusive, para reduzir o

risco de algum acidente, visto que estamos

MT não perdoa erros, cujas consequências

operando com altas tensões e correntes,

de MT deve, portanto, ser realizado apenas

Aplicações em cabine primária e painéis de média tensão

por

principal é poder fazê-lo sem a necessidade

podem ser letais. O trabalho em equipamentos pessoal

autorizado

e

competente,

uma alternativa para a operação do disjuntor

A cabine primária – ponto de entrega energia

elétrica

de

não é apenas uma questão de bom senso

de distribuição de energia – obrigatória

e responsabilidade. O não atendimento

em

à legislação pode levar ao pagamento de

administrativos, shoppings centers, hospitais,

pesadas multas, além de responsabilizar civil

supermercados,

e criminalmente as empresas e seus líderes

demais instalações elétricas, deve cumprir

em caso de acidentes.

as determinações impostas pela NR 10.

a cabine primária para operar o disjuntor

Algumas delas estão descritas a seguir:

principal, a solução tem sido a instalação de

indústrias,

da

concessionária

de adentrar a cabine primária.

devidamente treinado e qualificado. E isto

prédios etc.,

comerciais

assim

como

e as

A norma NR 10

Soluções para atender à NR 10 Quadro de comando remoto do disjuntor Para evitar a necessidade de adentrar

um pequeno painel de controle com botões

A Norma Reguladora nº 10 (NR 10)

• É proibido fazer manobras sem equipamento

e lâmpadas de sinalização em um local de

do Ministério do Trabalho está vinculada à

de proteção (roupas, luvas, bastões, isolantes

fácil acesso. Este quadro de comando não é

segurança nos serviços e instalações em

e tapetes de borracha etc.);

conectado diretamente ao relé de proteção,

eletricidade, estabelecendo condições e

• Não é permitido efetuar sozinho as manobras

mas sim diretamente ao circuito de comando

requisitos mínimos para garantir a segurança

– sempre deverá haver mais de uma pessoa

do disjuntor por cabo elétrico de várias vias,

de pessoas que trabalham com instalações

autorizada no recinto durante as manobras;

disponibilizando ao operador em seu painel

elétricas, seja direta ou indiretamente. A

frontal:

norma especifica medidas e equipamentos

capacitados ou habilitados, após treinamento,

que se fazem necessários para a mínimo de

podem

segurança do profissional.

eletricidade.

Apenas

trabalhadores

fazer

qualquer

qualificados,

atividade

com

• Botão de comando de abrir disjuntor; • Botão de comando de fechar disjuntor; • Lâmpada de sinalização disjuntor aberto;

A NR 10 é uma norma regulamentadora

que determina as condições de segurança

Como visto, a cabine primária de

aplicáveis não só às concessionárias de

qualquer

energia, mas também a todos os segmentos

de seu tamanho e ramo de atuação, não

industriais e comerciais que direta ou

pode ser acessada por qualquer pessoa da

fornece pouca informação ao operador, a

indiretamente interagem em instalações e

empresa, mesmo para uma simples operação

menos que ele adentre a cabine primária.

empresa,

• Lâmpada de sinalização disjuntor fechado.

independentemente Como podemos verificar, esta alternativa


85

O Setor Elétrico / Julho de 2018

de bloqueio local na cabine primária que impede que qualquer tipo de comando possa ser feito remotamente. Nesta alternativa, a qualidade e o detalhamento das informações são bem maiores do que na alternativa da caixa elétrica de comando remoto.

Além dos estados do disjuntor, alarmes

são configurados para registrar a data e a hora dos eventos de falha (por exemplo, falta por sobrecorrente ou subtensão) e o reconhecimento por algum operador dessa falta para providências. Estes alarmes são também enviados por e-mail para os usuários cadastrados, aumentando, assim, a rapidez de resolução de faltas que podem trazer sérios danos à operação da

Sistema de monitoramento remoto (IoT)

a solução consiste na conexão de um

empresa.

módulo de comunicação celular (Modem celular GPRS) ao canal de comunicação

IHM para controle remoto

Mas na era da Informação, Automação e

serial do relé de proteção da cabine primária.

Uma alternativa intermediária entre a

Internet das Coisas (IoT), a solução anterior

Se estiver disponível um ponto de acesso à

caixa elétrica e a internet (IOT) é a solução

parece ultrapassada e fornece pouca ou

internet no local da cabine primária, este

utilizada uma Interface Homem Máquina

quase nenhuma informação adicional para

modem pode ser substituído por um módulo

(IHM). Esta IHM é composta por um display

quem vai tomar a decisão de operação do

de internet sem o chip de celular.

LCD e teclas de comando, como mostrado a

disjuntor principal da cabine primária.

As informações do relé de proteção

seguir.

Uma alternativa interessante é a de

são enviadas para uma aplicação na nuvem

disponibilizar as informações sobre o relé de

(cloud), que, por sua vez, disponibiliza

de comunicação à porta de comunicação

proteção e estado do disjuntor via internet,

estas informações via qualquer navegador

RS-485 com protocolo Modbus RTU do relé

trazendo as vantagens da facilidade de

de internet (Chrome, Explorer etc.) para os

de proteção da cabine primária. Disponibiliza

acesso e informações mais detalhadas e

usuários cadastrados.

ao operador a informação sobre o tipo das

completas.

Vale lembrar que, para garantir a

faltas ocorridas e detectadas pelo relé

segurança de operadores, existe uma chave

(sobrecorrente e subtensão, por exemplo).

Como se pode ver no esquema a seguir,

A conexão é feita por meio de um cabo

Uma outra vantagem dessa solução sobre o quadro de comando remoto é que pode ser utilizada uma única IHM em indústrias ou empresas que possuam mais de uma cabine primária. Vale lembrar que, para garantir a segurança dos operadores, existe uma chave de bloqueio local na cabine primária que impede qualquer tipo de comando possa ser feito remotamente. A

instalação

é

simplificada

pela

utilização de um cabo de comunicação de duas vias apenas. Para aquelas empresas ou indústrias que precisam que a IHM seja instalada em locai mais distantes da cabine primária, pode ser utilizada um link wireless RS-485.


86

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Características necessárias ao relé de proteção para a implementação da solução de automação IHM e Web Cloud

Para que seja possível as soluções

IHM e WEB Cloud descritas acima, o relé de proteção deve possuir pelo menos: A seguir, alguns exemplos mostrados na IHM:

Entradas

Disjuntor principal

estado do disjuntor: disjuntor aberto,

Ligado

disjuntor fechado;

Falta > Sobrecorrente de fase

Saídas digitais para comando remoto do

Falta > Subtensão

disjuntor: abrir disjuntor, fechar disjuntor;

Ligar disjuntor

Porta

Confirmar?

protocolo

Tabela comparativa das soluções

de

digitais

de

supervisão

comunicação de

serial

comunicação

do

com

padrão

industrial: uma porta padrão RS485

Característica

Quadro elétrico de comando remoto

IHM remota

WEB Cloud

Conexão

Cabo elétrico

Cabo de comunicação 2

Transmissor GPRS /

fechamento do disjuntor recebidos pelo

convencional -6 ou

vias RS485

ou cabo de internet

canal de comunicação;

Estado do disjuntor.

Estado do disjuntor.

Tipo de falta.

Tipo de falta.

subtensão etc.): o canal de comunicação

Hora da falta.

deve permitir o envio do tipo de falta que

Reconhecimento de

foi detectada pelo relé para facilitar a

deverá aceitar comandos de abertura e

mais vias Informação

Estado do disjuntor

disponibilizada

com protocolo Modbus RTU. O relé

Envio de informações sobre as faltas

alarme.

ocorridas

(sobrecorrente

de

fase,

análise pelo operador.

Envio de e-mail de alarme. Apenas no local da IHM.

Disponível em

Disponibilidade

Apenas no local do

de informação

quadro de comando Pode ser montada mais de qualquer computador

as

soluções

mais

facilidade

e

possibilitam

uma

ou celular. Disponível

resposta mais rápida na ocorrência de

para disponibilizar

além dos limites da

faltas que ocorrem na cabine primária. Estas

soluções

de

automação

com

local da empresa.

Manutenção.

IHM e via web (IoT) descritas já estão

Uma IHM para várias

Um ponto de acesso

disponíveis no mercado e sem dúvida

Um quadro por cabine

cabines primárias ou

à internet para várias

serão uma tendência a ser utilizada cada

primária ou relé /

Relés/Disjuntores

cabines ou relés/

vez mais pelas indústrias e empresas de

disjuntores

disjuntor Instalação e

Instalação de cabos,

Instalação de cabo de

Sistema pré-testado

Testes

conexão e testes

comunicação e teste

de fábrica.

elétricos.

simplificado.

$

$

Custo

vimos,

referenciadas trazem mais segurança,

uma IHM se necessário,

informação em mais de um empresa para setor de

Utilização

Como

todos os segmentos. *Otavio Amorim é Diretor de Tecnologia da Engepoli.

$

Waldo Depolli é Diretor da Engepoli.



88

Ponto de vista

O Setor Elétrico / Julho de 2018

Machine learning beneficia consumo consciente e eficiência energética

A transformação digital dos últimos anos

de smart grids (redes inteligentes, em

para smartphones ou sites. Não tendo mais

modificou profundamente nossa sociedade,

inglês) que permitirão acesso em tempo

que esperar até o fim do mês para obter

trazendo desafios e oportunidades para

real às informações de consumo de energia

informações sobre sua conta de energia, os

empresas. O setor de Utilities, em especial,

elétrica.

consumidores podem acessar esses dados

empresas de fornecimento de energia

a qualquer instante e agir imediatamente

elétrica, também vem se adaptando a essa

das smart grids, as empresas podem

para controle de seu consumo.

nova realidade. Conceitos como Consumer

gerar informações mais detalhadas sobre

Engagement,

A partir dos dados básicos de consumo

Essa transformação não está ocorrendo

IoT,

o uso da energia. Nesse sentido, técnicas

apenas em países de primeiro mundo. Aqui

Machine Learning e Cybersecurity, dentre

de aprendizado de máquina (ou machine

no Brasil também existem projetos em

outros, passaram a fazer parte da agenda

learning) vêm sendo aplicadas para separar

andamento para a implantação de smart

de CIOs e ITleaders dessas empresas.

o consumo de cada equipamento de uma

grids. A AES Eletropaulo iniciou em 2013

Outras mudanças globais, como o

residência, permitindo aos consumidores

um projeto para instalação de medidores

crescente apelo do tema sustentabilidade

entender melhor seus hábitos e incentivando

inteligentes na cidade de Barueri, no

e conservação do meio ambiente, também

ações espontâneas de uso consciente de

Estado de São Paulo. Os medidores

trazem

energia.

serão instalados em 62.000 residências.

Cloud

novos

Computing,

desafios

para

essas

A Eletrobras Amazonas também tem um

companhias. Mesmo no Brasil, onde a energia é predominantemente de origem hidrelétrica,

iniciativas

de

Projetos de smart grids no Brasil

projeto para instalação de medidores inteligentes nos estados do Acre, Alagoas,

eficiência

Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima.

energética vêm ganhando cada vez mais

espaço. Em alguns casos, novas tecnologias

no final do mês traz o consumo de energia

da era da digitalização podem ser aplicadas

do mês e o valor a ser pago. Essa dinâmica,

também

para promover maior eficiência energética,

na qual só se tem acesso às informações

para avaliar a implantação de medidores

oferecendo, por exemplo, informações que

de consumo no fim do mês, dificulta ações

inteligentes. A expectativa é que, em

permitam que consumidores entendam

reais de economia de energia. Empresas

alguns anos, tanto as empresas como os

melhor seu perfil de consumo e tomem

do setor de energia estão fazendo uso do

consumidores tenham acesso aos dados de

decisões para a economia de energia.

Normalmente, a conta de energia elétrica

Outras companhias do setor de energia estão

desenvolvendo

projetos

conceito de IoT (Internet of Things) em suas

consumo de energia de forma mais rápida e

e

redes de energia para criar as smart grids.

eficiente.

desenvolvimento em temas relacionados

As empresas estão substituindo medidores

à digitalização e eficiência energética

analógicos de energia por smart meters

devem ser cada vez mais frequentes

(medidores inteligentes), que são capazes

nessas empresas, assim como políticas

de fazer as medidas e disponibilizar as

de

Iniciativas

investimento

de

pesquisa

governamentais

que

Desagregação de energia e seus benefícios

informações para as concessionárias em

alavanquem essas áreas. Muitas empresas

tempo real.

dados básicos de consumo pode promover

do setor de energia elétrica já começaram

ações de economia de energia. Entretanto,

a trilhar esse caminho. Uma das iniciativas

ter acesso às informações de consumo de

um

de destaque nesse sentido são os projetos

forma mais rápida por meio de aplicativos

sobre desagregação de energia, mostra

Os consumidores também passam a

O acesso mais rápido dos usuários aos

estudo

da

Universidade

Stanford,


89

que informações mais detalhadas sobre

ar-condicionado) provoca no sinal elétrico

o uso da energia podem trazer resultados

da residência. Equipamentos diferentes

significativamente melhores.

provocam alterações diferentes no sinal

as

Esse resultado só é possível porque informações

de

consumo

não

indicam apenas quanto foi gasto em um

elétrico, de modo que cada equipamento tem um padrão de assinatura, que é identificado pelo algoritmo.

determinado período, mas também como a energia foi gasta. Ou seja, a conta mostraria

Oportunidades de projetos futuros

o gasto total e a parcela de consumo de cada equipamento, como ar-condicionado,

geladeira, máquina de lavar, entre outros

de P&D relacionadas à desagregação de

objetos.

energia nos próximos anos, especialmente

Assim,

o

consumidor

pode

Esperamos novas iniciativas em projetos

entender melhor seus hábitos de consumo

por

e adotar medidas que de fato levem a maior

iniciaram atividades para o desenvolvimento

economia.

de smart grids.

Existem

diferentes

soluções

para

distribuidoras

de

energia

que

O uso de algoritmos de aprendizado

realizar a desagregação do consumo de

de máquina para análise dos dados de

energia elétrica. Uma delas consiste no

consumo parece ser a solução mais

uso

adequada

de

medidores

independentes

em

nesse

contexto,

devido

à

cada ponto de acesso. Ou seja, cada

facilidade de implantação e ao baixo nível

tomada de uma residência (associada a

de investimento necessário para viabilizar a

um determinado equipamento) teria um

solução em larga escala.

medidor inteligente (ou smart plug) para

medir e enviar as informações de consumo

fato contribuam para um maior engajamento

para a concessionária. Com os dados dos

dos consumidores residenciais, promovendo

medidores independentes e do medidor

o consumo mais consciente de energia

geral da residência, seria possível separar

elétrica. O conhecimento mais detalhado

a parcela de consumo de cada tomada em

do perfil dos usuários pode, ainda, gerar

relação ao consumo total.

outras oportunidades de negócios para as

A

abordagem

inteligentes

do

uso

possibilita

de uma

tomadas

A expectativa é que esses projetos de

distribuidoras e empresas do setor.

excelente

precisão nas medidas. Entretanto, essa solução demanda alteração da instalação elétrica interna das residências (para adição das tomadas inteligentes), o que torna sua implantação em larga escala complexa e de alto custo. Outra

abordagem

que

tem

sido

adotada é a análise dos dados do medidor geral, utilizando técnicas de aprendizado de máquina para identificar quando um determinado equipamento foi ligado ou desligado e, a partir daí, inferir seu consumo. A técnica baseia-se no uso de um algoritmo treinado para identificar as alterações que

Por Frederico Gonçalves, Head da unidade de

um determinado equipamento (como um

Utilities do Venturus


90

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O Setor Elétrico / Julho de 2018

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