petpop revista
ano 01 • edição 04 • fev|2014
ribeirão
Apache O cão farejador que auxiliou no caso do menino Joaquim
Diz aí, Doutor Vet O que pode estar acontecendo quando seu cão apresenta manchas de lágrimas?
Raça do mês Conheça um pouco mais sobre o Border Collie
Turismo Pet Saiba mais sobre os cuidados necessários para viajar de carro.
AdotePet
Bem estar
Os animaizinhos que precisam de um lar com amor e carinho
Cuidados para que gatos tenham qualidade de vida
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Editorial
Diretor e Editor Luis Inácio do Amaral Galvez Jornalista Responsável Márcia Rosseto Mtb: 21.701.90-45-SP Consultora de Conteúdo e Revisão Patrícia Teixeira de Almeida Fotografia Shutterstock Foto de Capa Lula Amaral Projeto Gráfico e Editoração Krearis Editorial
Olá a todos amigos e leitores da Revista Petpop.
CNPJ 18.861.145/0001-42
Começamos então com um cachorro de grande importância para a sociedade, que foi escolhido como destaque para o Petpop do Mês. Seu nome é Apache, o cão da Polícia Militar de Ribeirão Preto que atuou no trágico caso do menino Joaquim. Fomos ao quartel da PM e conversamos com a equipe do canil, em particular com seu adestador, o Soldado Andrade, para obter maiores informações sobre o adestramento e características desse Bloodhound farejador.
Tiragem: 5.000 exemplares Impressão e Acabamento Brussegraf Fale conosco Pelo Facebook: RevistaPetpop Pelo Twitter: @revistapetpop Por e-mail: revistapetpop@gmail.com Faça o download da revista pelo ISSUU através do link: www.issuu.com/revistapetpop Anuncie Para anunciar na Revista Petpop Ribeirão ligue para (16) 98161-8048 ou (16) 99131-9339 ou se preferir envie um e-mail para revistapetpop@gmail.com A Revista PetPop Ribeirão é uma publicação mensal de Krearis Editorial, e é distribuída gratuitamente em Pet Shops, Clínicas Veterinárias, eventos e lugares de gande circulação de pessoas em Ribeirão Preto. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo estes de inteira responsabilidade dos anunciantes. Reservamos-nos o direito de não publicar qualquer conteudo não condizente com a linha editorial definida. Ninguém além de seu editor tem autorização pra falar em nome da Revista PetPop Ribeirão. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem autorização escrita do editor. © 2013 Krearis Editorial. Todos direitos reservados.
Primeiramente gostaria de desejar, mesmo tardiamente, um ótimo ano de 2014 a todos vocês, pois esta é a primeira edição do ano. Conforme foi informado em redes sociais, a edição de Janeiro não saiu por causa dos feriados de fim de ano, que atrapalharam o fechamento da revista no período planejado. Se resolvesse lançá-la em Janeiro, todo o cronograma para as próximas edições poderia ser afetado, e por esse motivo resolvi não publicar a revista no início do ano.
Na seção “Diz aí, Dr. Vet”, a Drª Tamires Nogueira nos conta um pouco sobre as possíveis causas de manchas escuras na pelagem próxima aos olhos dos cachorros. Já em “Bem Estar” temos um interessante artigo de como podemos fazer para dar mais qualidade de vida ao seu gato conhecendo o seu comporamento instintivo, e desmistificando a ideia de que gatos não gostam de seus donos. Falando ainda de comportamento instintivo, na Raça do Mês, você conhecerá um pouco mais sobre as características mais primitivas do Border Collie e sua história como cão pastoreiro. No Manual do Pet Viajante, damos dicas e informações sobre as melhores formas de transportar seu pet durante uma viagem de automóvel, bem como os artigos do Codigo de Trânsito que regulamentam esse transporte. E por fim, você verá quais animaizinhos estão disponíveis para adoção pela Associação Vida Anima, a AVA. Desejo a todos uma ótima leitura.
Diretor e Editor
Índice
06
Diz aí, Doutor Vet
08
Bem estar
10
Raça do mês
Saiba mais sobre manchas de lágrimas amarronzadas.
Quais os cuidados que seu gato necessita.
Border Collie, sua história e características.
12
Turismo Pet
Cuidados que devem ser tomados ao viajar de carro com seu pet.
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AdotePet
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PetPop do mês
Veja os animaizinhos que estão querendo encontrar um novo lar.
Apache, o cão farejador da PM de Ribeirão Preto.
Diz aí, Doutor Vet Manchas amarronzadas de lágrima no seu cão? O que pode ser? Por Tamires Nogueira
As manchas amarronzadas de lágrima, ou “lágrima ácida” nos cães de pelagem clara são muito comuns, e desde que não haja um problema, vai interferir apenas na aparência estética do seu animalzinho. São causadas não pela acidez da lágrima, e sim, pela quantidade que escorrem, e em contato com bactérias existentes na pele e pelagem resulta na coloração amarronzada. As lágrimas são produzidas nas glândulas lacrimais, e drenadas no ducto lacrimal, a fim de lubrificar os olhos. Se a drenagem da lágrima feita pelo ducto estiver comprometida, a lágrima escorrerá pela face do animal. Em raças braquicefálicas (“focinhos achatados”) como Pug, Bulldogs, Pequeneses, Shitzu, e Gatos Persas, o derramamento das lágrimas está associado à anatomia do animal, pois apresentam o globo ocular saltado que compromete a drenagem da lágrima. Em raças como Poodles, Maltês e alguns Terriers, podem ocorrer o mesmo problema devido ao excesso de pelos próximo dos olhos que causam irritação e aumento da produção de lágrima. Outros fatores que podem causar o derramamento de lágrima são: obstrução do canal lacrimal, deformidades da pálpebra (“entrópio” ou cílios voltados para dentro), conjuntivite, genética e etc. Há diversos tipos de tratamentos, desde antibióticos e colírios, até a correção cirúrgica (em casos de deformidades da pálpebra). Mas quando o problema é apenas anatômico, são excluídas outras possibilidades, podendo ser feito somente a limpeza diária (limpar a região dos olhos todos os dias com soro fisiológico retirando as crostas que são formadas e manter a face do animal sempre tosada). De qualquer forma, um Médico Veterinário sempre deverá ser consultado para que o diagnóstico seja feito, e sejam dadas as devidas orientações.
Tamires Nogueira Médica Veterinária CRMV-SP 33055
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Bem estar Como cuidar de um Gato Dicas e sugestões
Quando você decide levar para casa um bichinho novo, seja adotado ou comprado, precisa antes pensar muito bem nas responsabilidades que está assumindo e estar ciente de que cuidar de um gato requer alguns esforços. Saiba aqui os pontos aos quais você deve estar atento quando se dispor a adotar ou comprar um gatinho! Por Dra. Raquel Madi
O que muda dentro de casa Por mais que seja comum dizer que o gato gosta da casa e não do dono, isso é senso comum e é errado, pura implicância com os pobres bichanos. O gato se apega sim à família, não pense que ele está com você pelo conforto da casa, ele está com você porque gosta da companhia. Algumas raças ficam extremamente tristes quando não passam um tempo diário com o dono. O gato quer carinho, atenção, quer brincar com seu dono. Se ele gostasse apenas da casa, sua presença ou ausência não o afetaria. A verdade é que o gato preza sim por um tempo e espaço próprios, eles possuem senso de independência, mas independência e desprezo não são sinônimos. Tenha em mente que para cuidar de um gato você precisa dedicar um pouco de tempo todos os dias a ele. A parte boa é que você pode ir trabalhar sossegado, seu gatinho conseguirá se ocupar durante o dia, mas vai exigir seu quinhão de atenção quando você pôr os pés em casa.
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Muitas pessoas tem dúvida sobre manterem um gato preso ou solto. O gato solto não fica absolutamente solto, ele certamente volta pra casa e tende a passar mais tempo lá, o exterior é apenas para ele dar uma volta ao ar livre. Não é recomendado manter o gato preso o tempo todo, ele precisa do contato do lado de fora, e algumas raças quando mantidas muito presas, tendem a ficar estressadas.
Para garantir que o gato solto não se torne um problema, são necessários certos cuidados. A casa precisa ter uma portinha para gatos, geralmente embutida na própria porta da casa, mais comumente na porta dos fundos. Assim ele poderá voltar para casa depois do passeio noturno. Outro ponto importante para cuidar de um gatinho que é mantido solto, é colocar uma coleira nele, com informações do dono para que, caso ele se perca, alguém possa devolvê-lo. Também é extremamente essencial manter o gato vacinado, pois estando solto ele está sujeito a inúmeras doenças encontradas na rua. Dentro de casa é interessante manter fixo um local onde esteja a ração, a água e a caminha do gato, e que seja afastado dos pontos mais movimentados da casa, para que ele descanse. Se a sua alternativa for manter o gato preso, por morar em apartamento, por exemplo, deverá reservar um local para a caixinha de areia e limpá-la regularmente. O gato é um animal higiênico, não vai gostar de usar areia suja. Embora os gatos possam viver saudáveis por andarem soltos nas ruas, este é um aspecto que deve ser encarado com atenção, pois, os perigos do lado de fora de casa são muitos. Nas ruas, além de correrem riscos de atropelamento, os gatos tambem ficam mais expostos à doenças e brigas com outros felinos - que também podem transmitir uma série de problemas e ferir o bichano. Considerando que, de uma maneira geral, a expectativa de vida dos gatos diminui consideravelmente quando o pet vive solto; é uma boa ideia contar com um ambiente aberto, porém, controlado - onde o felino possa gastar sua energia e brincar como gosta, sem que fique vulnerável aos perigos das ruas. No caso dos donos de pet que têm em
Bem estar casa felinos como o Ragdoll, o nível de preocupação já é bem menor - já que esta é uma raça extremamente caseira e que, mesmo tendo a oportunidade, dificilmente irá querer se arriscar no mundo fora de casa.
Saúde e lazer, direitos básicos dos bichanos Para cuidar de um gato e mantê-lo bem e feliz, você precisa cuidar da saúde dele. Isso significa escovar o pelo - para evitar que engula e tenha problemas com bolas de pelo, levar ao veterinário, manter as vacinas em dia, dar uma ração de qualidade que tenha os nutrientes necessários, etc.
Cuidar bem de um gatinho é como cuidar de um filho, você está levando um novo membro para a família. Eles vão precisar dos seus cuidados, da sua atenção e do seu carinho, mas vão te recompensar com fidelidade, muito amor e miados ecoando pela casa. Ter um gato em casa é ter felicidade coberta de pelos, que anda em quatro patas e faz miau.
Os gatos não costumam tomar muita água, portanto a opção da ração que não seja seca é chamativa aos olhos do dono preocupado, mas você precisa saber qual a melhor ração. A de sachê, por exemplo, como fonte principal de alimento, não é ideal. Outra opção é manter uma fonte de água corrente, pois os gatos não tomam água parada, por isso não é raro encontrá-los pulando nas pias para matar a sede. Quanto ao lazer, você terá que dispor de tempo para brincar com o gato, para isso tem diversas opções de brinquedos no mercado para você brincar com seu bichano e outros para ele se divertir enquanto você não está em casa.
Dra. Raquel Madi é médica veterinária (CRMV- SP 20.567) formada pela Universidade Estadual de Londrina - PR com Especialização em Radiodiagnóstico pelo Instituto Veterinário de Imagem (IVI). É integrante da equipe de Veterinários do portal CachorroGato e também responde por dúvidas na ferramenta Dr. Responde.
Raça do mês Border Collie Segundo o livro “A Inteligência dos Cães”, de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Por Dr. Ricardo Tubaldini
Na história do Border Collie, o propósito e o coração do animal convergem para um aspecto totalmente utilitário, ou seja, para o trabalho. A maioria dos autores indica o “Tratado de Cães Ingleses”, escrito por John Caius em 1570, como a primeira referência escrita dedicada ao cão pastor. Embora atualmente a aparência descrita do cão, assim como o seu desempenho, sejam muito bons, a essência do seu desempenho não mudou durante centenas de anos. As habilidades da raça foram refinadas e aperfeiçoadas porque eles foram criados seletivamente. De qualquer forma, o olhar, embora nunca tenha sido uma preocupação real para os criadores e proprietários da raça, pouco mudou desde 1790, ano em que uma xilogravura que aparece na História da quadrúpedes Bewick mostrou um cão pastor com grande semelhança ao Border Collie atual. Embora a origem exata e o significado do nome ainda sejam desconhecidos, alguns dizem que vem da palavra Coley , ou seja, “preto”, outros dizem que vem da palavra Welsh Coelius , que significa “fiéis”, enquanto outros afirmam que o nome vem do “colley” que se refere a um tipo de ovelhas na Escócia. O nome “Fronteira” (Border) é mais recorrente, e descreve a área onde, especialmente, estes cães foram utilizados: ou seja, nas fronteiras de Gales e da Escócia com a Inglaterra. Os Collies foram divididos em cinco raças distintas: a Rough Collie,
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os Collies, o Pastor de Shetland, o Bearded Collie e Border Collie. A popularidade dessas raças no passatempo do público em geral começou com a rainha Vitória, que tinha vários exemplares. Um retrato em 1860, com a imagem de um de seus cães, Gypsie, um animal que mostra semelhança principalmente com um Border Collie de raça pura. Em 1951, foi feito pela primeira vez um livro de origens da família, contendo uma lista com mais de 14.000 cães registrados. Desde então, o Livro de Origens tem crescido a uma taxa de mais de 6.000 novos registros por ano. As inscrições normais mostram a influência de linhagens criadas por JM Wilson, o criador e apresentador do Collie mais famoso de todos os tempos. Sua Whitehope foi a base de muitos pedigrees atuais.
Características O caráter do Border Collie, como afirma em sua descrição, é completamente relacionado com a ocupação oferecida ao cão, fato que é de particular relevância para o proprietário do Border Collie de trabalho, que desenvolveu muito e evidencia esses instintos. O Border Collie não deve simplesmente perseguir as ovelhas, mas deve também ser capaz de cercá-las e encaminhá-las. O cão não se move em linha reta, mas corre e pode tomar longos desvios para cercar e reunir o rebanho. O cão que não tem coragem instintiva ou a capacidade de cercar o gado fica mais próximo das ovelhas e promove simplesmente o susto sem agrupamento. Os cães que tem a capacidade de executar o cerco em torno das ovelhas sabem exatamente como manter a distância adequada entre si e o rebanho.
Raça do mês
O olhar é uma das qualidades inigualáveis do Border Collie e certamente o recurso mais interessante da raça. É um olhar hipnotizante, que o cão direciona para as ovelhas, levando-as a ficar no lugar. O poder do Border Collie é a capacidade de dominar e impor sua autoridade sobre as ovelhas sem promover latidos agressivos ou atos violentos como morder. Um Border Collie com poder mantém o controle sobre o seu rebanho, sem assustar ou aterrorizar as ovelhas. A inteligência do Border Collie não pode ser comparada com a do ser humano. Está tão intimamente ligada ao instinto de trabalho e ao grande desejo de agradar, que não pode ser descrita em um contexto diferente. No cão de trabalho, não exatamente a inteligência, mas sim o tipo inatamente inventivo de corrigir e agir diante de qualquer decisão que envolva a tarefa para a qual ele foi criado. É maravilhosamente claro, embora seja humanamente confuso, por causa da sua fixação sobre uma hierarquia funcional e prática. O Border Collie, às vezes, pode ser um animal bastante difícil de treinar. Por serem muito sensíveis, precisam estar em absoluta sintonia com o seu mestre, o resto das pessoas podem não ser capazes de obter a sua atenção ou obediência. Cães da raça que serão utilizados como animais de estimação devem ser socializados desde filhotes e ser manipulados por todos os membros da família para evitar este problema.
Com relação ao equilíbrio do cão, devemos especialmente ressaltar a importância da relação entre exercício, saúde mental e saúde física deste cão. Não pense que uma caminhada diária com ele na coleira irá proporcionar exercício suficiente para o Border Collie. O ideal seria encontrar uma área aberta e segura (como um quintal bem cercado), em que o seu cão possa correr livremente por um tempo. Qualquer coisa que não cumpra as suas necessidades pode levá-lo a ser um animal neurótico e infeliz. Com relação ao alojamento, se for longe da casa, não se surpreenda se o seu Border Collie de estimação passar mais tempo no telhado de sua casa do que dentro dela. Se o cão se sentir entediado e frustrado em seus instintos de pastoreio, pode vir a apresentar comportamentos muito perigosos. Dr. Ricardo Tubaldini - CRMV- SP 23.348 Médico Veterinário formado pela UNIP, Cirurgião Geral e Ortopedista no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24 horas há 6 anos. Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato e gestor da equipe de veterinários responsáveis pela ferramenta Dr. Responde.
Turismo Pet Manual do Pet Viajante • parte 04 Dicas e informações para viajar de carro com seu pet Por Turismo 4 patas
Escolha um horário que seja mais tranquilo para partida evitando, principalmente, horários de muito trânsito ou calor. Não deixe seu pet preso dentro do automóvel fechado, principalmente quando estiver estacionado sob o sol. Faça paradas a cada 2 horas para ele se exercitar e fazer suas necessidades. Aproveite estas paradas para oferecer-lhe um pouco de água. Alguns pets podem sofrer enjoos durante a viagem, por isso, uma refeição leve 2 ou 3 horas antes da partida é o mais indicado. Evite alimentá-lo durante a viagem e mantenha-o hidratado. Se vomitar, não o force a comer. Não transporte seu pet solto dentro do veículo, pois pode atrapalhar a condução, tirar a concentração do motorista e causar acidentes. Um pet incontido não somente é um perigo, como também pode ser perigoso. Num acidente, este pet pode perfeitamente ser tranformado em um projétil. Numa colisão a menos de 50km por hora, um cão com cerca de 28kg, pode ser lançado contra alguma parte interna do veículo, gerando um impacto com uma força maior do que 540kg. E, ainda que não se machuque, um cão solto e assustado, pode atrapalhar os trabalhos de resgate, atacar os socorristas ou mesmo fugir quando abrirem o carro.
As formas mais seguras de transportar pets são, ou contido no banco traseiro, ou em alguns casos, na bagageira. A contenção pode ser feita através de caixas de transporte apropriadas, grades adaptadas ao veículo ou cintos de segurança. As caixas de transporte são especialmente importantes para gatos por serem mais ariscos e para pets pequenos por se sentirem mais protegidos. Cintos de segurança são ideais para animais de porte grande, funcionam como um peitoral com uma guia que encaixa no engate do cinto de segurança padrão dos automóveis. Os cintos para pets podem ser encontrados em diferentes tamanhos, escolha o mais adequado. Outro fator importante, é o que se refere a legislação. O transporte de animais no Brasil está regulamentado através da lei nº 9.503, que instituiu o novo Código de Trânsito Brasileiro. O artigo 235 proíbe o transporte de animais nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados e com total segurança, e o artigo 252, proíbe o transporte de animais à esquerda, entre os braços e pernas do motorista. Infringir quaisquer uma destas normas, pode acarretar multas, pontos somados à sua licença de motorista e a possível apreensão do nosso veículo.
Texto originalmente publicado por Turismo 4 Patas Para maiores informações acesse: www.turismo4patas.com.br contato@turismo4patas.com.br
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AdotePet Aqui, publicamos as fotos dos animais que estão para adoção por meio da ONG AVA (Associação Vida Animal). Os interessados podem entrar em contato atravéz dos contatos abaixo.
Florzinha: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 1 ano de idade, temperamento alegre e brincalhona, gosta de outros cães e crianças.
Gorda: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 5 anos de idade, adora carinho na barriguinha, temperamento calmo e muito dócil, se dá bem com outros cães. Adoção especial.
Vivinha: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 3 anos de idade, temperamento tranquilo, gosta de carinho. Adoção especial.
Nemo: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 10 meses de idade, temperamento muito brincalhão, bebezão, adora brincar de bolinha, se dá bem com cães, gatos e crianças.
Jony: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 2 anos de idade, temperamento brincalhão, adora pular e escalar.
Fotos: Cinthia Simões
Negão: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 3 anos de idade, temperamento calmo, gosta de carinho, se dá bem com outras fêmeas.
www.ava.org.br www.facebook.com/avaribeirao Rua João Ramalho, 179 CEP 14085-040 - Ribeirão Preto - SP (16) 3632-1054
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Petpop do Mês
Apache O cão farejador que ajudou a levantar informações para o caso do menino Joaquim. Por Lula Amaral
É comum vermos cães da Policia Militar dando apoio à policiais durante operações de segurança e contenção de multidões, ou até mesmo farejando drogas em operações de repressão ao narcotráfico, mas ultimamente vimos a participação de um cão farejador sendo utilizado para ajudar a levantar informações sobre um caso ocorrido em Ribeirão Preto, e que teve repercurssão nacional, a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, que desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 e teve o corpo encontrado no dia 10 de novembro, no Rio Pardo à 150Km de distância da cidade. Não vamos falar aqui sobre o caso, mas de uma peça importante dele, Apache, o cão farejador que participou do caso.
Origem
Apache é um Bloodhound, raça que tem uma grande sensibilidade olfativa. Ele nasceu em Sorocaba, um cidade do interior de São Paulo localizada a 320 Km de Ribeirão Preto, e com 50 dias de vida, recebeu a visita do Soldado Andrade que foi avaliar a ninhada e escolher qual deles teria as melhores aptidões para se tornar um cão farejador da Polícia Militar. O teste aplicado foi simples. Petiscos foram jogados para a ninhada e o único que continuou a farejar procurando por mais petiscos, mesmo depois que já tinham acabado, foi Apache. Pronto. Estava escolhido o cão perfeito para a função.
Treinamento
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O treinamento foi realizado em Sorocaba no GBR, Grupamento de Cães de Busca e Resgate Sul Paulistano, e começou quando Apache completou 6 meses, vindo a ficar pronto para o início das atividades com 1 ano de idade. Durante essa fase, foram feitos exercícios para que ele memorizasse e
reconhecesse, e buscasse diversos tipos de odores, e tivesse a capacidade de percebê-los separadamente. Na prática, um policial ou objeto é escondido em lugares edificados ou no meio do mato, e Apache é sólto de forma a encontrá-lo. Esse e outros exercícios são feitos rotineiramente até hoje, para que ele desenvolva cada vez mais sua acuidade olfativa, e aprimore cada vez mais a comunicaçaõ entre ele e seu adestrador. Além desse treinamento, ele realiza atividades com o helicóptero Águia da Polícia Militar, uma forma de estar habituado a ser transportado do Agrupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo para qualquer outra localidade onde sua presença seja solicitada, sem que esse translado afete sua percepção.
Comportamento
Quando em ação, Apache é capaz de perseguir uma trilha deixada em aproximadamente 10 dias, dependendo das condições climáticas. Quanto maior o tempo em que o clima permaneceu seco, mas difícil de captar o odor, pois nessas condições as partículas se dispersam no ar. Se nesse período, a quantidade de dias de chuvas foram maiores que os dias secos, as moléculas do odor são jogadas ao chão, e são mais facilmente detectadas. Durante o rastreio, sua cabeça fica bem próxima ao chão, e quando o objeto ou pessoa se encontra a mais ou menos 30m, Apache levanta a cabeça para capturar as moléculas em suspensão e começa puxar o soldado com mais força. Essa é a indicação de que o alvo se encontra próximo. É importante ressaltar que a comunicação entre o soldado e o cão é fundamental para o decorrer da atividade. O soldado precisa saber exatamente o que significa cada variação no comportamento do animal.
Petpop do Mês A equipe
Os 22 cães do canil, são considerados funcionários do Estado, e este, tem por obrigação garantir abrigo, alimentação e cuidados, mesmo que não estejam mais em atividade. O trabalho realizado com Apache teve a dedicação de uma equipe formada pelos soldados Pitanguy, Andrade, Osni e Anderson.
Gostaríamos de agradecer ao Ten. Cel. Paulo Gomes, Comandante de Batalhão, ao Cap. PM Marco Aurélio Loes Telles, Comandante de Companhia e ao 1º Ten. Jesus de Oliveira Jr., Comandante de Canil e Cavalaria, por terem autorizado a entrada da Revista Petpop em instalações militares para realização dessa matéria, e ao 2º Sgt PM Ary Gavazzi Jr., Supervisor do Canil e SD PM Andrade, adestrador do Apache, pela recepção e informações dadas.
Eu, por mim mesmo Nome: Apache Raça: Bloodhound Idade: 3 anos e 6 meses Peso: 44Kg Altura: 70cm (da cabeça ao chão) Gosto: de brincar com crianças. Quando vejo uma, até choro de vontade de me divertir. Nas horas de lazer percorro o gramado buscando novos aromas.
Não gosto: que mexam na minha comida quando estou comendo. Adoro: quando faço uma boa trilha e me dão petiscos de salsicha. São tão gostosos!!!! Temperamento: sou extremamente dócil, pois não sou treinado para situações de repressão e combate.
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