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PRAIAS E DUNAS Brasil perdeu mais de 60 mil hectares de praias e dunas em 37 anos

Brasil perdeu mais de 60 mil hectares de praias e dunas em 37 anos

Especulação imobiliária e expansão urbana são principais fatores por trás da redução de 15% na cobertura de praias e dunas no país, mostram dados do MapBiomas

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Com mais de 7 mil quilômetros, o Brasil está entre os países com maior litoral do mundo. Enquanto manguezais apresentaram comportamento estável nos últimos 37 anos, as áreas de praias e dunas tiveram retração de 15% na costa brasileira. Em contrapartida, as de aquicultura cresceram 36%. Os dados são do mais recente levantamento do MapBiomas sobre a zona costeira do país, feito a partir de imagens de satélite. O documento foi compartilhado no dia 18/11. De acordo com o estudo, as áreas de manguezais saltaram de 970 mil hectares em 1985 para mais de um milhão de hectares em 2021. Os manguezais se estendem por toda a costa brasileira, do Amapá até Santa Catarina. Entre os estados, Amapá, Pará e Maranhão – estados da Amazônia – respondem por 80% da cobertura atual de manguezais do país.

Manguezais

“Os manguezais do norte crescem sob um regime de macromaré, cujo nível de água tem variação diária superior a 4 metros, e desenvolvem-se sobre uma planície de lama que chega a medir 30 km de largura, ocupa-

da por árvores de até 30 metros de altura”, afirma Pedro Walfir, da equipe de mapeamento da zona costeira do MapBiomas. De acordo com a rede colaborativa, o manguezal torna este ecossistema naturalmente resiliente às mudanças antrópicas.

Áreas de apicuns

Os apicuns são superfícies dinâmicas, hipersalinas que estão associadas ao regime de marés. Esta categoria, também analisada pelo MapBiomas, é uma das formações naturais sobre as quais o mangue se expande. De 1985 a 2021, os apicuns caíram de 57 mil para 54 mil hectares de área, o que configura certa estabilidade. Entre os estados, o Maranhão concentra 60% da superfície de apicuns. “Essa diminuição do apicum, coincidentemente a partir da liberação do Código Florestal atual, é muito significativa. Isso aí já indica fortemente uma necessidade de revisão, e a inclusão dos apicuns como partes significativas e funcionais do ecossistema manguezal”, comentou Luiz Drude de Lacerda, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), durante a apresentação do levantamento. Ainda de acordo com a rede colaborativa, 70% da área de apicuns encontra-se dentro de alguma das 340 Unidades de Conservação (UC) da zona costeira brasileira. Isso, no entanto, não impediu que, entre 1985 e 2021, 1,8 mil hectares de apicuns fossem convertidos para atividades de aquicultura — transformação do ambiente aquático para a criação de peixes – e infraestrutura urbana, o que representa o principal risco para este tipo de formação natural.

Áreas de aquicultura

A ocupação da zona costeira brasileira que mais cresceu nos últimos 37 anos foi justamente a aquicultura. De acordo com o MapBiomas, a área dessa categoria saltou de 36 mil hectares em 1985 para 56 mil em 2021, um aumento de 36%. Esse crescimento se deu, sobretudo, sobre superfícies de água (28%), mosaico de agricultura ou pastagem (25%) e formações savânicas (14%), com nítida preferência por regiões não vegetadas, como apicuns ou, quando vegetadas, de porte arbustivo. Rio Grande do Norte (67%) e Ceará (15,4%) concentram 82% da área de salicultura (produção de sal) e aquicultura no Brasil. Com 11 mil hectares, a cidade de Mossoró (RN) possui a maior área de aquicultura e salicultura no país. O número equivale ao dobro da área urbanizada do município. “No Nordeste e Norte, a aquicultura é de longe o principal vetor de pressão ambiental. […] É urgente que pensemos na aquicultura de uma forma um pouco mais ampla, não só como uma conversão de área de mangue, que realmente é muito pouca, até porque não é vantajoso fazer aquicultura em manguezais, mas a emissão de efluentes, a alteração de fluxo hidrológicos, prejudica e muito, e causa um grau de degradabilidade muito significativo”, acrescenta Lacerda.

Áreas de praias, dunas e areais

Se em 37 anos os manguezais e apicuns apresentaram estabilidade e as áreas de aquicultura o maior aumento, a área de praias e dunas arenosas caiu, no mesmo período, de 457 mil para 389 mil hectares, uma retração de 68 mil hectares (15%). O MapBiomas destaca que 47% dessa categoria está inserida em UCs. Para a rede colaborativa, entre os fatores que levam a esse cenário de perda de área está a pressão do mercado imobiliário e o consequente avanço de infraestruturas urbanas (11%), silvicultura (7,4%), pastagens e mosaicos de agricultura e pecuária (10%). “Essa perda é preocupante porque praias e dunas têm papel estratégico no controle da erosão costeira e preservação da biodiversidade”, explica César Diniz, também da equipe de mapeamento de zona costeira do MapBiomas. “A praia e a duna normalmente protegem os manguezais das ações das ondas, criando um ambiente calmo, onde a lama pode ser depositada e colonizada pela vegetação de mangue”, conclui. (Fonte: O Eco)

Balneário Camboriú realizou obra para

23NOV/2022 aumentar área da praia

Participantes do Projeto Mãos Produtivas criam Cooperativa

Eles lançaram a Coopgam, que agora reúne mais de duzentos produtores rurais

Os produtores da área rural do Novo Gama (GO) promoveram em setembro o evento de inauguração da Coopgam - Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Novo Gama, que reúne associações participantes do Projeto Mãos Produtivas desenvolvido pela Corumbá Concessões.

Incentivos e união

Após o desenvolvimento de várias etapas do projeto - como diversificação da produção, reuniões sobre cooperativismo, legislação e estruturas de negócio - agora, mais de 200 produtores da região poderão ter novas expectativas quanto ao escoamento dos produtos cultivados e seguirem em frente como cooperativa. No novo modelo de negócio, os participantes poderão ter mais incentivos governamentais, além da força comercial gerada pela união, assim como aumentar a produção conjunta dos cooperados. Eles, inclusive, já receberam da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba) e do Ministério do Desenvolvimento um trator e um caminhão refrigerado, que os auxiliará no trabalho.

“Estamos muito felizes em ver que os objetivos do projeto foram alcançados e que os produtores atendidos e unidos estão avançando ainda mais”, disse Willem Barbosa.

“O Mãos Produtivas cumpriu bem o seu papel”

Uma das diretoras da Cooperativa, Cláudia Maria Gouveia, afirma que o Projeto Mãos Produtivas foi um divisor de águas para os produtores da área rural do Novo Gama. Ela acredita que o projeto, além da união, gerou oportunidades que anteriormente eram inimagináveis. “Após todas as capacitações, técnicas, jurídicas e todo o suporte recebido, nós só temos a agradecer. Somos bem pé no chão, queremos seguir todos os passos e trilhar um caminho que trará mais sucesso ainda para a Cooperativa”, disse.

Continuidade

O Projeto Mãos Produtivas iniciou sua atuação na região do Novo Gama com o fomento da produção de hortaliças e regularização jurídica da Associação, o que despertou o interesse do grupo de produtores em evoluir para Cooperativa. Desta forma, o ciclo agroecológico ficou ainda mais completo, possibilitando diversas novas oportunidades comerciais. De acordo com o Analista Ambiental da Corumbá Concessões, Willem Barbosa, o Projeto Mãos Produtivas cumpriu bem seu papel na região do Novo Gama. E concluiu: “Nossa ideia é oferecer desde a capacitação, até a assistência técnica, desde os primeiros passos do cultivo aos canais diretos para garantir que os produtos sejam vendidos e gerem incremento de renda aos produtores. Estamos muito felizes em ver que os objetivos propostos pelo projeto foram alcançados e que os produtores atendidos e unidos estão avançando ainda mais”.

Uma das diretoras da Cooperativa, Cláudia Maria Gouveia, afirma que o Projeto Mãos Produtivas foi um divisor de águas para os produtores da área rural do Novo Gama.

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Odilon Rosa e família prestigiaram o belíssimo evento da ACNBA Anápolis sediou mais uma edição do Festival Nipo-Brasileiro

AAssociação Cultural Nipo-Brasileira de Anápolis promoveu mais uma edição do seu festival anual com exposição cultural, culinária japonesa e outras atrações que levaram membros da comunidade japonesa e convidados à sede da entidade. O evento aconteceu no dia 15/11, nas dependências da entidade, situada à Av. Brasil Norte e contou com o apoio da Jica (Agência do Governo Japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) e da Embaixada do Japão no Brasil.

Aurélio Rosa, Luiz Rosa e Odilon Rosa e família parabenizaram Ubiratan Lopes pela merecida homenagem A homenagem, prestada pela Câmara de Vereadores de Goiânia e amplamente prestigiada, foi registrada pela Planeta Água Ubiratan da Silva Lopes recebe o título de CIDADÃO GOIANIENSE

Opresidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE Goiás, empresário Ubiratan da Silva Lopes, receberá o título de cidadão goianiense, homenagem de autoria do vereador Anselmo Pereira, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Goiânia. A solenidade se dará no dia 17/11, no auditório do SEBRAE, em Goiânia. Empresário há mais de quatro décadas, Ubiratan da Silva Lopes preside o Grupo Vibracom desde 1986, formado por cinco empresas fabricantes de pré-moldados e artefatos de cimento, instaladas em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Juntas, elas geram mais de 250 empregos diretos. Sua jornada classista se iniciou em Anápolis onde presidiu, voluntariamente, a FIEG Regional Anápolis, o Sinduscom por dois mandatos, o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Anápolis (SICMA), por dois mandatos e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), por dois mandatos. Em Goiânia, Ubiratan da Silva Lopes presidiu a Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (FACIEG), por três mandatos. Foi vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). Foi agraciado com a Comenda Henrique Santillo, pela Câmara Municipal de Anápolis; Medalha do Mérito Industrial, pela FIEG; Medalha do Mérito Anhanguera, pelo Governo de Goiás; Medalha Tiradentes, pela Polícia Militar do Estado de Goiás; Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, além de comendas e honrarias de dezenas de municípios goianos.

Reunião na ACIA entre diretores da entidade e conselheiros do Coinfra

Coinfra promove visita técnica à Acia e ao Porto Seco de Anápolis

O Conselho Temático de Infraestrutura da Fieg, liderado pelo empresário Célio Eustáquio de Moura, promoveu no 17/11 visita técnica de seus conselheiros à Associação Comercial e Industrial de Anápolis e ao Grupo Porto Seco Centro-Oeste, no Daia.

Na Acia, a comitiva foi recebida pelo presidente Álvaro Otávio Dantas Maia, que traçou o histórico da entidade citando que há 86 anos ela contribui com o desenvolvimento do município, atuando de forma decisiva na atração de investimentos para a região e mobilizando, atualmente, cerca de 1.100 empresas associadas. Diretores e associados estiveram presentes, entre eles os membros do Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-GO) da Fieg, Anastacios Apostolos Dagios e Baltazar José dos Santos. Estimativas mostram que esse setor movimenta cerca de 4,6% do PIB nacional. “Anápolis tem potencial e vocação para atrair empresas nesse segmento. Temos trabalhado para isso e já estamos entre os três comitês mais atuantes do País, com ação pautada na tríplice hélice universidade-governo-indústria”, disse Anastácios. Everaldo Fiatkoski com os visitantes no trajeto da visita

Visita técnica contou com a presença de expressivas lideranças empresariais e sindicais de Goiás

No Grupo Porto Seco Centro-Oeste, a comitiva foi recebida pelo sócio-proprietário Sérgio Hajjar e pelo diretor de Operações, Everaldo Fiatkoski.

No Grupo Porto Seco Centro-Oeste, a comitiva foi recebida pelo sócio-proprietário Sérgio Hajjar e pelo diretor de Operações, Everaldo Fiatkoski. Na oportunidade, foram apresentados o atual cenário da logística no Brasil e em Goiás, as oportunidades de crescimento e os serviços ofertados pelo grupo, com foco na competitividade das empresas e desembaraço de mercadorias.

Infraestrutura e sistemas

Para Fiatkoski, o Brasil ainda é um país com grandes oportunidades na área logística, sobretudo ferroviária e hidroviária. “Estimamos um crescimento de 21,5% para 30% do modal ferroviário até 2025”, afirmou, completando que o grande desafio agora é o posicionamento nas cadeias de valor. “Isso só será possível quando nossa infraestrutura conversar com a área de sistemas. Isso vai se traduzir em maior competitividade.”

Investimentos e qualidade de vida

O presidente do Coinfra, Célio Eustáquio de Moura, destacou o trabalho do conselho nessa discussão e na busca por melhor infraestrutura no Estado, dialogando com os diversos players que atuam em Goiás. “Estamos juntos nessa defesa. Investimentos em infraestrutura são condutores de crescimento e desenvolvimento econômico, atraindo empresas, gerando competitividade e se traduzindo em mais emprego e qualidade de vida para a região.” A visita técnica promovida pelo Coinfra foi acompanhada pelo presidente do Sinduscon Goiás, Cézar Mortari; pelo presidente do Sinduscon Anápolis, Luiz Rosa; pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Leopoldo Moreira; e pelo diretor de Relações Institucionais e Regulatório da VLI, Fernando Schneider.

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