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1ª. PÁGINA
O primeiro Rotary Club brasileiro foi fundado no Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro de 1923. Com ações e homenagens no Brasil inteiro, a respeitada e conceituda instituição comemora 100 anos de atuação no País. Em Anápolis não está sendo diferente.
Capa - Planeta Água - (Páginas: 42-47))
UM TRAJETO DE BELEZAS NATURAIS MAS TAMBÉM DE DESENVOLVIMENTO
52 ARTE A ARTE DE DESENHAR COM A ALMA
Importância das Câmaras Técnicas para o meio ambiente
José Carlos Sousa, Sonia Maria Barreto, Leonardo Cruz e Danúbia Andrade Vidal, sob a presidência do representante da ACIA, Odilon Alves Rosa, participam ativamente das Câmaras Técnicas constituídas pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento da Prefeitura de Anápolis para apreciação e agilização de despachos dos inúmeros processos de uma extensa pauta.
15. OPINIÃO
Moacir Melo: Éticas Esquecidas
17. ESPECIALIZAÇÃO
Dijan Barros: Saiba quais são algumas das inúmeras vantagens da pós-gradução
19. PLANETINHA
Confira destaques sociais das novas gerações
20. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CCSA promove sensibilização ambiental no Lago Corumbá IV
29. HISTÓRIA
Comunidade árabe em Anápolis é destacada em exposição no CeiTEC
32. ASSOCIATIVISMO
Retrospectiva e prestação de contas marcam o fim dos mandatos de Dantas Maia
37. ESPORTES
Colégio Lúmen é destaque também no esporte
39. ECONOMIA
Goiás lidera geração de empregos no Centro-Oeste
48. PERISCÓPIO
Confira destaques da vida em sociedade
55. GASTRONOMIA
Canelone de berinjela à bolonhesa
59. HOMENAGEM
Ayrton Senna, patrono do esporte brasileiro
60. CONSELHOS
Conselho de Meio Ambiente de Anápolis realiza primeira reunião ordinária de 2023
67. CIDADES
Alexânia celebra o Dia Mundial da Água
75. LAZER
Parques de Anápolis lotados no início do outono
79. COMUNIDADE
Anápolis: Conselho da Criança e do Adolescente abre prazo para processo seletivo
Reinaldo Canto atua há mais de trinta anos como palestrante, jornalista, professor, consultor e articulista e fala sobre a possibilidade de escassez de água na Terra.
A escassez de água torna-se um dos dos maiores riscos globais em termos de impacto potencial na próxima década?
A água é uma das principais questões hoje no mundo, aliás, não só de hoje, mas já faz tempo que ela tem um protagonismo muito grande, porque essa escassez vem crescendo ano a ano, em várias partes do mundo. O Brasil passou por várias crises hídricas bastante sérias. No passado, a gente ouvia falar do Nordeste: “Nordeste não tem água, não sei o quê”. No Sudeste era uma maravilha, parecia que tudo estava certo. Aí, em 2014, tivemos uma crise seríssima, eu cheguei a pensar que íamos ter que mudar de São Paulo porque não ia ter água, imagina chegar a um ponto desses. Sem água a gente não vive, nós somos água. Então, é uma das questões mais importantes e fundamentais em discussão no planeta.
Como a escassez hídrica está se tornando um dos maiores problemas da humanidade?
São diversos fatores. Vamos pensar primeiro a nível mundial, onde há um aumento da população, portanto, mais pessoas para consumir água. Em segundo lugar, a água é utilizada em processos produtivos e, cada vez mais, a gente precisa produzir mais. Esse aumento do consumo, associado ao aumento populacional, faz com que você tenha um maior consumo hídrico e, junto com isso, o fato de não haver, historicamente, os cuidados maiores com essa água, faz com que tenhamos o aumento dessa problemática. O cuidado teria que ser redobrado e isso não está acontecendo no momento. Caso não sejam tomadas as medidas necessárias, isso tende a a aumentar e a ser cada vez mais grave em nosso país e no planeta.
Qual será o nosso futuro caso tenhamos uma escassez de água muito severa? Quais são os impactos que isso acarreta?
São impactos que, de certa maneira, já estão acontecendo. Quando a gente pensa, por exemplo, em refugiados climáticos - que são pessoas que precisam ir para outros lugares por não terem condições de ficar em suas terras e produzir por falta de água e acabam criando outro problema, porque onde tinha bastante gente consumindo água, passa a ter ainda mais, então, você dobra o problema no lugar que, lá atrás, ficou prejudicado e não pôde mais ser usado. Esse futuro, que eu espero que não ocorra, pode ser evitado, mas nesse momento nós temos uma situação que tende a se agravar.
Que medidas podemos adotar para preservarmos a água?
O consumo consciente das pessoas é fundamental: não desperdiçar, não contaminar, não jogar qualquer tipo de produto na água, a gente pensa que pode colocar qualquer coisa no esgoto. O nosso tratamento de água, nos lugares que existem, porque aqui no Brasil tem muitos que ainda não tem tratamento de água, está muito mais voltado para o esgoto doméstico e orgânico. Quando as coisas que vão para esse esgoto chegam em uma unidade de tratamento, não têm condições de serem tratadas, então, a água acaba ficando contaminada e prejudica seu ciclo de reutilização. Além disso, cuidar dos rios e das matas ciliares é muito importante porque essas matas impedem o as- soreamento e a contaminação das águas dos rios. Garantir, também, reservatórios hídricos e cuidar dos biomas. O que está acontecendo com o Pantanal e a Amazônia, por exemplo, o que esse fogo está causando pode nos afetar em questão das chuvas, que nós chamamos de rios voadores - que é a transpiração das árvores da Amazônia, que formam nuvens que vão, principalmente, para o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil e formam as chuvas que alimentam a agricultura.
É verdade ou é mito que o Brasil é um país rico em água? O Brasil é riquíssimo em água, mas o problema é que onde tem muita gente, tem menos água e, onde tem muita água, tem menos gente. Mas como é que você traz água de um lugar para o outro? A ideia não é essa, porque quantos impactos ambientais vão acontecer para fazer uma canalização? Imagine trazer canalização da Amazônia para São Paulo ou Rio de Janeiro, não tem cabimento, temos totais condições de ter água de qualidade, se soubermos cuidar do que a gente tem aqui. Mas não é mito, não. A questão é que não é tão simples, porque não temos água para consumo imediato.
Qual o desafio em garantir o funcionamento do ciclo hidrológico natural?
O desafio é que a gente tem ciclos que são naturais, então o ciclo hidrológico vem junto com o ciclo climático e as estações, tudo isso são coisas que o ser humano não tem como intervir. Tem os períodos de chuva - que é quando a gente pode armazenar melhor as águas nos reservatórios para que quando venha o ciclo contrário, com menos chuvas, possamos nos manter abastecidos. Portanto, para garantir que vamos ter água o ano todo precisamos cuidar dos rios, fazer uso consciente, garantir que os reservatórios e represas estão cheios, como também saber quando tem menos quantidade de água e entender o ciclo e agir de acordo com ele para ter um melhor nível de ação e uso da população.
Na sua opinião, qual é a percepção que as pessoas têm sobre o desperdício da água? Elas possuem consciência em relação ao consumo?
Eu vou dar um exemplo: o que é mais importante, água ou internet? Se você fica sem internet na sua casa, você vai ficar muito bravo, se você trabalha, vai ter que sair de casa e vai ter que correr atrás. Se você ficar sem água, tem que sair de casa na hora. Sem internet, por pior que seja, você vive. Sem água, não. Não é pra ter que escolher uma das duas, mas na hora de usar a água precisa de mais responsabilidade o que ainda acho que não existe. Precisamos ter campanhas o tempo todo falando sobre isso, para as pessoas entenderem a sua importância, que é vital para nossa sobrevivência. Nós temos que saber cuidar da água e as pessoas ainda não sabem, muito pouca gente tem consciência disso.
Existe alguma relação entre o nosso saneamento básico e a escassez hídrica?
Fizemos uma entrevista com Edson Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil. Teríamos uma realidade totalmente diferente no Sudeste do Brasil como um todo, se tivéssemos, senão a total universalização do saneamento básico, mas chegando perto disso. Teríamos água suficiente para todo mundo estar bem abastecido, não teríamos tantos problemas com a questão de doenças de origem hídrica, porque é um dos problemas mais sérios que temos nas periferias no Nordeste e Norte do país e, mesmo aqui em São Paulo por causa da água de má qualidade porque não existe saneamento básico e essas pessoas não recebem água tratada. Nós temos cerca cem milhões de pessoas que ainda não têm acesso, no Brasil, a água tratada. Pensa que nós não somos um país rico, há países muito mais pobres que o Brasil que tem uma situação de tratamento de água de esgoto muitíssimo melhor que aqui. Na América Latina, nós somos o pior exemplo. Teríamos muito mais água se tivéssemos saneamento razoável, não precisa ser perfeito, mas razoável já seria algo fundamental.
A escassez hídrica é um problema exclusivo do Brasil?
Não, a escassez hídrica é algo que afeta praticamente todas as localidades do mundo com diferenciações. Eu estive duas vezes em Israel e lá, por exemplo, a escassez hídrica é absurda, só que eles têm projetos e processos para tentar solucionar razoavelmente isso. A escassez hídrica não significa que não tem água, escassez hídrica significa que você tem um problema que precisa ser administrado, então eu citei Israel, eles têm o processo de dessalinizar, tem que tirar a água do mar, que gasta uma energia enorme e muito dinheiro pra fazer isso. Já pensamos em fazer isso no Brasil, mas não há necessidade nenhuma de fazer uma dessalinização e sim, de cuidar de tudo que nós temos. Vai gastar muito menos, com melhores resultados e sem gastar tanta energia, porque são processos caros. Para nós, aqui na América Latina, deveria ser muito mais fácil administrar porque, em te - oria, nós não temos escassez hídrica porque temos água em abundância, só que a gente não tem o acesso a essa água em todos os locais do país. Esse é o maior desafio.
Qual é o maior impacto da escassez hídrica na região das bacias hidrográficas?
A partir do momento em que os níveis baixam muito, isso prejudica a fauna e a flora e causa um desequilíbrio ambiental muito grande. Por exemplo, eu vi uma reportagem de uma represa que o nível de água baixou muito e as algas começaram proliferar e tiraram o oxigênio da água. Tirando o oxigênio da água, isso mata os peixes, mata outros tipos de vegetação, as bactérias e micróbios que são fundamentais para o meio ambiente. Quando há um desequilíbrio ambiental e essas bacias hidrográficas recebem menos água, o fluxo que corre nessas bacias acaba sendo prejudicado, traz desequilíbrio ecológico e prejudica todo o entorno dessa bacia.
É possível que acabe a água potável do planeta?
Eu acho que acabar é uma coisa que não está muito no horizonte. A questão é que, se houver uma redução brusca de água, acontecerão muitas coisas ruins para todos. Haverá menos pessoas com acesso à água e aí terão que consumir água contaminada. As desgraças vão aumentar, como por exemplo, guerras por causa disso, lugares vão deixar de ser habitados, mas a água não vai acabar.
E o aquífero da Amazônia?
O Aquífero Alter do Chão, situado na Amazônia é o maior no mundo, mas não vejo como o utilizarmos para diminuir a escassez, porque teriam que ser feitas muitas e caríssimas obras para isso. (Fonte: Internet)
Dr.ª Fabíola Gomes de Oliveira Ebner (CRO: 6952) Cirurgiã-dentista, Ortodontista, Invisalign Doctor, Odontologia Estética
Dr. Alexandre Carneiro Ebner - Oftalmologista (CRM: 8043 - RQE: 3840)
Córnea/Catarata/Glaucoma/Lentes de contato
Atendimento: Espaço Ebner
HOA - Hospital Oftalmológico de Anápolis
Moacir Melo Éticas esquecidas
Foi atribuída a Sócrates, filósofo Grego (399479 AC), a criação da virtuose e da ética, através, principalmente, de reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual.
Para tanto, as pessoas antes de realizar ou promover qualquer ação, pensamento e/ou emitisse qualquer palavra, deveriam filtrar estas atitudes, autorrespondendo três perguntas que foram denominadas de “Três Peneiras Gregas”, quais sejam: É VERDADE? É BOM? É UTIL? Se a resposta fosse “não”, ou, no mínimo duvidosa, sugeria-se não promover a atitude ou ato. Seria um mundo de pureza.
O povo Judeu, há milhares de anos, têm como referência religiosa e naturalmente a ética social baseada na “TORÁ”, seu Livro da lei. Ali estão incluídas as dez falas ou dez mandamentos, além de 613 normas ou preceitos que indicam o caminho da união e da boa convivência e isto cria a ética social. Tudo isto é pétreo, imutáveis, porque foi-lhes entregue pelo Criador, pelas mãos de Moisés.
Jesus Cristo, que era Judeu, deu uma nova dinâmica ao propor uma única lei: “amar ao próximo como a ti mesmo”. Na verdade, não há caminho que melhor conduza à prática do bem. Se seguir esta lei Cristã, acredito, todas as peneiras já estariam executadas, tacitamente.
Tão vivas quanto naquelas épocas, estas peneiras, socráticas, judaicas e cristãs, continuam a serem trilhadas pelas pessoas de bem nos dias de hoje. In- teressante, porém, deduzirmos que ao manifestar sua preocupação com a ética e a boa vivência, bem como o fato de ter criado a assertiva que diz que: “se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade”, o mestre Sócrates já tinha uma preocupação muito grande com desonestidade, mentira, malícia e corrupção, antes da era Cristã.
Vai daí que vem de longe a corrupção, a desonestidade e falta de ética em todos os setores. Porém, vem de longe, também, a busca de soluções para atos não peneirados e que prejudicam pessoas no âmbito individual bem como no coletivo. Aqui em nosso Brasil, parece-nos implantado uma tal “Lei de Gerson” onde todos querem ganhar e ninguém é preocupado em servir o próximo. Com isto, implantou-se o fim da ética. E vivemos no pior cenário possível.
No entanto, os piores exemplos vêm de cima, ou dos Poderes constituídos, donde deveria vir o exemplo de grandeza, ética e virtude. De lá, já de há muito tempo foram esquecidas as peneiras gregas, judaicas, cristãs ou quaisquer outras que visam criar ética e moral, na política, nas relações econômicas e sociais. O que fazer? Só protestar? Talvez! Porém, é preciso procurar o caminho da virtude.
Enquanto isto, vamos que vamos, no estilo salve-se quem puder! Até quando? Só o Criador poderá responder.
Valha-me meu Deus!!!...