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Uma dádiva da natureza que foi compartilhada

No Hotel Fazenda Casa do Rio o som das águas do Corumbá entre as pedras é a trilha sonora de toda a propriedade, trazendo a sensação de paz, descanso e integração com a natureza para os visitantes. Passando exatamente no meio da propriedade, uma passarela permite que os turistas tenham a experiência de atravessar e contemplar seu leito do alto. Em seu entorno, estão o restaurante e quartos, proporcionando uma verdadeira terapia de sons para os ocupantes. A hospedaria conta com cinco blocos em arquitetura com inspiração colonial, todos erguidos no entorno do rio.

Dádiva compartilhada

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“É uma verdadeira dádiva da natureza, um presente ter um pedacinho do rio em nossa propriedade”, diz Waldir Moreira, proprietário do empreendimento que se chamava Hotel Fazenda Paraíso dos Sonhos e está sendo revitalizado e reaberto sob nova administração, com o novo nome de Hotel Fazenda Casa do Rio. A ideia de tornar a propriedade da família em um hotel fazenda foi estimulada pelos próprios amigos e familiares. “Eles vinham aqui e se encantavam com o lugar e me diziam que eu tinha de compartilhá-lo com mais pessoas”, conta. As águas calmas do rio, no trecho da propriedade, permitem também o banho além da contemplação. Além desse contato com as águas, trilhas com matas virgens, gastronomia autoral, piscinas, academia, sauna, quadras de tênis, beach tênis, peteca e centro de convenções são outras atrações. No total, são quase 15 mil metros de área construída. Rio do desenvolvimento Com 576 quilômetros de águas inseridas só no território de Goiás, o Rio Corumbá é um importante afluente do Paranaíba e integra a bacia do Rio Paraná. Além do turismo, suas águas também servem ao abastecimento de cidades, à geração de energia e à irrigação de lavouras. Da propriedade de Waldir Moreira, o rio Corumbá segue proporcio - nando o desenvolvimento do turismo ao longo de seu curso.

Corumbá IV

Suas fartas águas formam o lago de Corumbá IV, um enorme reservatório de água construído para possibilitar a queda de água pelas turbinas da Usina Hidrelétrica Corumbá IV. Com aproximadamente 173 quilômetros de área e capacidade para 3,7 trilhões de litros d’água, ele banha as cidades de Abadiânia, Alexânia, Corumbá de Goiás, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Silvânia.

Bacia do Prata

Além da geração de energia, ele também abastece com água tratada cerca de 1,3 milhão de habitantes do Distrito Federal (DF) e de Goiás e, ainda, está criando um novo polo de turismo náutico no Estado. De lá, o Rio Corumbá dirige-se para o sudeste de Goiás, onde deságua no rio Paranaíba. Seu destino final é a Bacia do Prata, segunda maior da América do Sul, formada pelos rios Paraguai, Paraná e Uruguai.

Comunidade árabe em Anápolis é destacada em exposição no CEITec

Evento tem apoio da Prefeitura e vai até o dia 28 de abril, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

OCentro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia de Anápolis (CEITec) abriu exposição inédita, “Os 120 Anos da Presença Árabe no Coração do Brasil”, na última sexta-feira, 24, no Espaço Cultural do Turismo. Com apoio da Prefeitura de Anápolis, o evento acontece até dia 28 de abril de segunda a sexta, das 8h às 17h. A realização é do Instituto Jan Magalinski e Vivendo a História. Conhecimento

Para o secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Modernização, Márcio Cândido, “essa é uma grande oportunidade de conhecer a história, de tirar dúvidas e curiosidades sobre a comunidade árabe em Anápolis, que tanto colaborou para a construção e progresso do município”, disse.

O participante Léo Morais é fã de exposições e afirmou que “saber mais sobre as moedas e cédulas árabes e ver registros fotográficos com personalidades históricas ajudam em nossa formação”. A abertura oficial contou com as presenças de representantes árabes, dentre eles o Sheik Nasser Sahim, do Centro Islâmico de Anápolis, além de historiadores, escritores e profissionais de comunicação. O jornalista Guilherme Verano, palestrante da noite, destacou a experiência que teve em entrevistar famílias árabes na cidade. “A preservação da memória cultural e histórica é relevante e fundamental para qualquer nação. Feliz pelo convite e por compartilhar este momento”, disse. Ele falou ainda sobre o CEITec, da Prefeitura, e a importância do espaço para a cidade. “Fiquei impressionado. É um local destinado aos projetos do futuro, para lançar um olhar no passado através das obras literárias, fotografias e peças de temática árabe, além da exposição de moedas e cédulas sob a curadoria do numismata Fernando Ganim”, ressaltou Guilherme, que também é escritor. O livro apresentado, “A Presença Árabe em Anápolis”, já foi doado para todas as escolas do município, fruto de uma parceria com o escritor e atual presidente da Academia Goiana de Letras, Ubirajara Galli. O agrônomo João Asmar Júnior também participou do evento e evidenciou a trajetória e história de seu pai, professor João Asmar, como também de seus dois livros: “Árabes no Sertão” e o “Troco e outras notas”.

Dança do ventre

A noite também contou com a apresentação da tradicional dança do ventre, com a professora Lanne Silva e seu grupo. A exposição é elaborada sob a curadoria do historiador Jairo Leite que revelou que para o dia 13 de abril está programada uma nova palestra. “Apresentamos na abertura do evento o livro biográfico de Mounir Naoum, escrito pelo professor Pedro Sahium e esperamos poder contar com a presença de todos no evento”, completou.

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