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N.º21
JUNHO 2017 - 2€
www.posvenda.pt
f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA PERSONALIDADE DO MÊS ENTREVISTA A MARTA LAMPREIA DA ECO-PARTNER SOBRE AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO SETOR OFICINAL SALÃO AUTOPROMOTEC MAIS EXPOSITORES E UMA PRESENÇA DO AFTERMARKET CADA VEZ MAIOR MERCADO CITNOW. O VIDEO É HOJE UMA IMPORTANTE FERRAMENTA NO PÓS-VENDA
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Peças e componentes reconstruídos DOSSIER
O negócio cresce. Há cada vez mais marcas e operadores no mercado nacional
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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Hugo Jorge hugo.jorge@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt
Sumário
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Destaque Incadea..................................................................................................................................................................P.6
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Notícias.............................................................................................................................................................P.8
Atualidade World Shopper.................................................................................................................................................P.18 Cecra.......................................................................................................................................................................P.22
24
Mercado CitNOW................................................................................................................................................................P.24 Centrocor..............................................................................................................................................................P.26 JF Auto Peças...................................................................................................................................................P.28
30 Oficina
S N.º21 JUNHO 2017
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PG Auto................................................................................................................................................................P.30
32
Personalidade do mês Marta Lampreia (Eco-Partner)...............................................................................................................P.32
40 Dossier
Componentes e Peças Reconstruídos e Recondicionados.........................................................................................................P.40
52 Salão
Autopromotec....................................................................................................................................................P.52
58 Técnica
CEPRA...................................................................................................................................................................P.58 Dados Técnicos................................................................................................................................................P.62
64 Pneus
Cometil..................................................................................................................................................................P.64 Notícias..................................................................................................................................................................P.66
Fotolegenda
Cada vez mais se debate sobre o acesso à informação que os carros transmitem para as oficinas da marca e que também devia chegar às independentes. O CECRA emitiu informação relevante sobre a pressão que se estava a fazer ao nível da União Europeia.
Editorial
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E PAULO HOMEM DIRETOR
paulo.homem@posvenda.pt
Gerar confiança é fundamental
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e facto o mundo do Pós-Venda está a mudar muito depressa e em muitos casos no caminho correto. A minha experiência no terreno, têm-me levado um pouco por todo o país a conhecer oficinas, algumas delas de forma perfeitamente aleatória, tendo encontrado com grande frequência muitos bons exemplos do que deve ser um estabelecimento de manutenção e reparação automóvel. Tirando o grande entrave ao desenvolvimento das oficinas que é o Estado, que sobrecarrega estas empresas com muitos impostos e coimas, onde raramente o bom senso impera, a verdade é que muitas têm-se virado para o futuro e para a relação com o cliente, numa clara perspetiva de relação continua, duradoura e profícua, numa lógica de fidelização. Partindo da ideia que uma oficina faz um
A oficina deverá sempre tentar garantir que o cliente quando sai com o seu carro após a manutenção e/ou reparação um dia voltará, não para reclamar, mas porque gostou da forma como foi tratado e porque aquela oficina lhe gerou confiança.
bom serviço técnico e que cobra aos seus clientes o valor justo e correto pela intervenção que fez, muitas vezes isso não é suficiente para que o cliente volte. Diria mesmo, que isso tem que ser a bitola mínima para que qualquer oficina se possa manter no mercado, mas apostar na relação com o cliente é hoje tão importante como prestar um serviço técnico de qualidade a preço justo. Desde a fase de atendimento até à entrega do carro, muitas oficinas raramente se relacionam com o cliente, mas é nesse período, em que “temos” o carro do cliente no elevador, que se pode e deve potenciar a relação com o cliente de uma forma transparente e séria, de modo a potenciar futuras intervenções ou até aumentar nessa intervenção o serviço e a faturação... com a concordância do cliente. Já em edições passadas da revista PÓSVENDA, tal como acontece nesta edição que lhe chega às mãos, demostramos que existem ferramentas que permitem exatamente isto que acabei de dizer. A oficina deverá sempre tentar garantir que o cliente quando sai com o seu carro após a manutenção e/ou reparação um dia voltará, não para reclamar, mas porque gostou da forma como foi tratado e porque aquela oficina lhe gerou confiança. Atualmente a palavra a “confiança” é fundamental num mercado tão competitivo, em que existem milhares de oficinas, mas também ainda não muito bem visto pelo automobilista, que continua muitas vezes a ir à oficina desconfiado de que o vão enganar. Para quem tem uma oficina de porta aberta, tem que apostar cada vez mais no chavão da “confiança” que é talvez das coisas mais caras e mais difíceis de se alcançar, mas que é seguramente daquelas que gera mais lucro. Muitos de vocês sabem bem do que estou a falar!
Destaque
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6 FERNANDO PALMA, DIRECTOR INCADEA
Vamos ter uma lógica integrada de serviços
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O Incadea é um DMS que pode ser também utilizado por oficinas que pretendam ter uma gestão mais profissional ou vir a expandir o número de espaços abertos. A integração com outras soluções do grupo Cox Automotive traz valor acrescentado TEXTO HUGO JORGE
F
ernando Palma é o diretor do Incadea, uma solução DMS (Dealer Management System), de gestão para concessionários, mas com diversas potencialidades para as oficinas. Na reparação automóvel, são fornecedores recomendados da Bosch Car Service e também são a solução utilizada pela Precision Tune AutoCare. Nesta entrevista, explica a visão de futuro para o mercado nacional. O que é que o retalho automóvel pode ganhar com a solução Incadea? O Incadea é um sistema baseado num ERP de mercado, o da Microsoft. Trazemos para um cliente todas as funcionalidades de um ERP. Contabilidade, faturação, gestão de stocks, tudo o que é a gestão normal de uma empresa. Se pensarmos que o produto da Microsoft é líder de mercado, estamos a dizer que o cliente que tem o nosso produto tem o mesmo produto que a maior parte das empresas portuguesas utilizam,
sejam elas de que área forem. Tem uma base técnica de produto muito boa (há 110 mil empresas a utilizá-la), trazendo assim uma consistência dada por todas as empresas que aportam valor ao produto e ficam disponíveis nas versões que vão sendo atualizadas. Que vantagens se podem perceber? A nossa mais-valia é trazer um produto que trabalha em qualquer empresa e que neste caso está adaptado para o mercado automóvel. E, do lado da Incadea, temos a empresa em mais de 95 países com o produto. Estes clientes todos a trazer imputs para o produto fazem com que esteja sempre melhorado. Outra componente é a experiência da Cox. Ainda não se está a fazer sentir muito, mas acredito que rapidamente se vai fazer sentir. Os processos de negócio que já temos implementados nos EUA já têm o modelo de negócio mais avançado que pode ser replicado aqui.
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Podemos esperar esses novos conceitos? O que vamos começar a incorporar são estas ideias e estes conceitos. Vamos ter uma lógica integrada de serviços, deixando de ser um produto informático. Por exemplo, um cliente que tenha Incadea e faça uma retoma de um carro pode receber o valor desse carro diretamente, mesmo que este tenha vindo do KBB (ver caixa). Ou pode ter uma oferta de valor imediato pela compra do carro que pode estar acordada pela Manheim. O produto deixa assim de ser um programa onde se vai fazer faturas e passa a ser um produto com serviços associados. Se pensarmos no ponto em que está a Cox nos EUA, que já faz até financiamento direto ou transportes e seguros, pode vir a ser bastante interessante. O cliente vai poder dizer que não comprou apenas um software, mas também que tenho aqui um parceiro. O Incadea faz sentido para o mercado independente, à semelhança do que acontece com a Precision e a BCS? Faz sentido, mas o grande dilema é que o Incadea tem toda a funcionalidade de gestão de um grande funcionário e quando isso se aplica a uma oficina de serviços rá-
pidos tem demasiada funcionalidade. Há áreas que estão lá, como gestão e venda de veículos, que não são necessárias. Mesmo o CRM, que está lá presente, muitas vezes não é utilizado, sobretudo pelas empresas mais pequenas. Mas comparando com outras ofertas que existem no mercado, que tenha todas estas componentes, a oficinas pode ter este produto mais barato.
lojas de pneus e que depois se foi adaptando para suportar serviços rápidos. A base tecnológica é a mesma, mas enquanto o Incadea foi buscar toda a funcionalidade possível, o Fast Fit foi feito ao contrário, sobre a mesma base, mas desenhado desde raiz para ser o mais simples possível. Ainda não está disponível, mas estamos a ponderar coloca-lo no mercado.
Qual será a vantagem da utilização deste produto para uma oficina? O grande foco de uma utilização destas é a simplicidade, falar apenas dos blocos que vão ser utilizados. Se for uma oficina de serviços rápidos que tenha ambições de crescer ou ter uma gestão mais profissional, podemos ter um produto que pode ser explorado. Por exemplo, se passar a ser mais do que uma oficina, tem aqui um produto multi-empresa que faz a gestão do grupo e consolida. Se pretender uma gestão mais profissional, por exemplo com relógios de ponto ou um CRM, também o tem. Uma das questões que estamos a ponderar é um produto que a Incadea tem chamado Fast-Fit, existente noutros países da Europa. Foi concebido inicialmente para
O que é que vai acontecer em termos de atuação comercial, dado que todas as soluções do universo Cox Automotive estão no mercado? Em termos comerciais, a nossa presença vai notar-se ainda mais. Primeiro, há uma grande linha de atuação, que é a Incadea com as recomendações a nível mundial de muitos fabricantes. Cá em Portugal, por exemplo, a Volvo é um cliente que recomenda a Modix. Localmente, o que podemos fazer é reforçar essa ligação com os clientes e com todos os clientes deles (e.g. os concessionários). A outra parte é mostrar ao mercado que, mais do que um fornecedor de software DMS como somos conhecidos, é passarmos a ser um fornecedor de serviços para o mercado automóvel de forma global. Aquilo que esperamos é atuar com os nossos clientes, que começam a aparecer, e estar presentes em várias áreas. E de uma forma mais integrada. Apesar de ter equipas comerciais distintas, vamos ter uma coordenação global. Vai ser muito comum numa visita comercial da Modix, estar também uma pessoa da Incadea.
O universo Cox Automotive
O que é a Cox Automotive?
Manheim Portugal Remarketing automóvel, com leilões físicos de veículos e vendas online; Kelley Blue Book Portugal Ferramenta de avaliação de veículos novos e usados, lançada em Portugal no início de 2017 (foi o primeiro passo da marca Kelley Blue Book fora dos EUA) Incadea Soluções e serviços de software na indústria automóvel global e de retalho, incluindo as soluções DMS e CRM Modix Soluções de marketing digital e vendas online para fabricantes e concessionários RMS Automotive Gestão de portfólio de veículos em tempo real Xtime Solução de retenção de clientes para a indústria automóvel.
A Cox Automotive Inc. está a transformar a forma como se compram, vendem e possuem carros, com soluções em marketing digital, software, finanças, global e comércio eletrónico para consumidores, distribuidores, fabricantes e todo o ecossistema automóvel global. Comprometida na escolha aberta e dedicada de grandes parcerias, a família Cox Automotive inclui Autotrader, Dealer.com, Dealertrack, incadea, Kelley Blue Book, Manheim, NextGear Capital, vAuto, Xtime, Modix, RMS e uma série de outras marcas. A empresa global tem 33.000 colaboradores em mais de 200 locais e tem parcerias com mais de 40.000 negociantes auto, assim como da maioria dos grandes fabricantes de automóveis.
Como é que as vossas soluções têm sido recebidas? O que se está agora a notar no mercado automóvel é de saber se as empresas têm um DMS adequado. Alguns grupos querem uma coisa diferente do que aquilo que têm. Já não é só ter o DMS, é ter uma ferramenta mais à frente. E começam até a aparecer clientes que pretendem utilizar o nosso DMS independentemente da marca. Começa a haver a curiosidade e o que eles vêm é um produto completamente diferente do que está no mercado. E como vê o mercado português? Portugal é um país interessante para fazer testes de conceito e ao mesmo tempo é um mercado muito competitivo. Para sobreviver, as empresas aqui têm que ser um pouco melhores. A Cox decidiu fazer uma experiência a nível internacional, de integração dos novos produtos que vai começar por ser aqui. Em Portugal, vamos ver em primeira mão este mundo da Cox a chegar.
Notícias
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N AUTO PEÇAS DO SINEIRO
Crescer com e para os clientes Com novas instalações na Zona Industrial da Covilhã, a Auto Peças do Sineiro está agora em melhor posição (em todos os sentidos) para atender aos seus clientes propondo-lhes mais e melhor serviço TEXTO PAULO HOMEM
E
mpresa gerida por dois sócios (Carlos Pinheiro e Márcio Martins) desde janeiro de 2013, a Auto Peças do Sineiro estava, até ao passado mês de abril, numas exíguas instalações no Bairro do Sineiro, na cidade da Covilhã, onde já não era possível desenvolver mais a atividade da empresa, nomeadamente quando os objetivos passam por crescer e por servir mais e melhor os clientes oficinais. Com um longo historial no setor das peças, Carlos Pinheiro e Márcio Martins, depois da fundação da Auto Peças do Sineiro, decidiram novamente dar um passo em frente com a inauguração das novas instalações na Zona Industrial da Covilhã, onde se encontram muitas outras empresas do setor do Pós-Venda (nomeadamente oficinas). Logicamente que a nova localização favorece
bastante o desenvolvimento do negócio da empresa, no entender de Carlos Pinheiro e Márcio Martins, mas ao ocupar novas instalações, os objetivos dos responsáveis da Auto Peças do Sineiro foram muito claros: passar a disponibilizar mais referências, mais linhas de produtos e mais serviço. “Julgo que agora temos melhores condições para desenvolver o nosso trabalho”, refere Carlos Pinheiro, dizendo que “temos outras condições de trabalho não só para nós como para os nossos clientes e isso permitirá naturalmente desenvolver a nossa atividade e a dos nossos clientes também”. O grande foco da Auto Peças do Sineiro, em termos de produto, são as peças de maior rotação numa oficina, com uma aposta clara em marcas de referência e que estão presentes no primeiro equipamento, traba-
Peças Ominicraft já estão disponíveis A Ford lançou na Europa a nova marca de peças de substituição Omnicraft, num total de 2.000 referências de maior rotação. Esta marca oferece componentes de qualidade a preços competitivos proporcionando maior conveniência para os proprietários de veículos. A Omnicraft completa a família de peças Ford, aproveitando a força da rede, ao mesmo tempo que permite que os concessionários sejam também um fornecedor num só local das peças que melhor podem servir estabelecimentos de peças para veículos usados, gestoras de frotas e oficinas independentes. Para o lançamento, a Ford concentrou-se no desenvolvimento das peças mais solicitadas, incluindo filtros de óleo, pastilhas e discos de travões, motores de arranque e alternadores. Nos próximos meses, introduzirá filtros de ar do motor e do habitáculo, cilindros-mestre de travões e unidades do cubo da roda, entre outras peças. A Ford também oferece a sua linha de peças Motorcraft para veículos mais antigos.
lhando em parceria com alguns dos mais importantes grossistas nacionais. Para além das vendas em balcão, a Auto Peças do Sineiro aposta também na distribuição dedicada às oficinas (em permanência com duas carrinhas), que terá a partir destas novas instalações um outro desenvolvimento, visto que a aposta em stock será maior e assim poderá servir os clientes mais rapidamente. “Quem tem a peça é quem vende. O mercado hoje está assim, mas ainda existe no mercado quem esteja fidelizado à nossa casa”, revela o mesmo responsável, dizendo que “a proximidade e amizade que temos aos nossos clientes fazem muito a diferença”. Nesta nova fase da Auto Peças do Sineiro vai ser preparado um plano de formação técnica às oficinas, pois segundo Carlos Pinheiro, que normalmente anda mais no terreno junto dos clientes, essa é uma necessidade que se sente cada vez mais. “A Auto peças do Sineiro pretende apostar em tudo aquilo que possa potenciar e tornar duradoura a relação comercial entre a empresa e as oficinas, atendendo sempre às necessidades dos nossos clientes”, refere Carlos Pinheiro. Com cinco profissionais, as novas instalações da Auto Peças do Sineiro têm uma área de quase 300 m2 (em duplo piso), um balcão de vendas e os escritórios, que vão de encontro às necessidades da empresa e que está de acordo com aquilo que ela representa no Pós-Venda da sua região.
Castrol lança lubrificante para proteger os motores do pára-arranca A Castrol lançou recentemente o Magnatec Stop-Start, um lubrificante concebido para ajudar a proteger os motores em função do desgaste causado pela condução com constantes ciclos de pára-arranca. Diz a Castrol que, em média, um veículo citadino chega aos 18.000 ciclos de páraarranca por ano, o que só por si causa um enorme desgaste dos motores. As moléculas inteligentes do lubrificante Magnatec StopStart aderem às peças críticas do motor e formam uma capa “auto reparadora” de proteção. Quando estas moléculas se dispersam outras vão rapidamente ocupar o seu lugar para restaurar de pronto essa capa protetora do motor.
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Oficina Easystop recebeu diagnóstico ACTIA NOTÍCIAS
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Desafio MecatrónicaOnline, ACTIA, HaynesPro e Pós-Venda, que decorreu durante vários meses teve como vencedora a oficina Easystop, com instalações em Lisboa. A entrega do aparelho de diagnóstico aconteceu nas instalações da Easystop. De acordo com este “desafio”, a Easystop recebeu de forma gratuita um equipamento Diagnóstico ACTIA Multi, mais um ano de atualizações de software ACTIA e ainda um ano de licença de Call Center da MecatrónicaOnline. “Já utilizamos um aparelho de diagnóstico
mas agora passamos a ter o da ACTIA que nos aumenta as possibilidades de diagnosticar avarias”, comentou Ricardo Mateus, gerente da Easystop, que decidiu concorrer a este desafio, preenchendo apenas os dados da sua oficina. Do lado da MecatrónicaOnline, Sérgio Pinto, gerente da empresa, aproveitou a ocasião para fazer uma introdução ao funcionamento do equipamento ACTIA, que a sua empresa comercializa em Portugal, reforçando que “se trata de um equipamento de última geração, que se posiciona entre as melhores ofertas a nível nacional em termos de diagnóstico, no qual estão previstas ainda uma série de evoluções”. A MecatrónicaOnline vai ainda proporcionar à Easystop um ano gratuito de Call Center técnico. Refira-se ainda que o segundo prémio, uma Licença CAR HaynesPro Workshop Data mais um ano de licença de Call Center MecatrónicaOnline, foi entregue na oficina ICF Reparações Auto, LDA em Santa Maria da Feira. A revista Pós-venda agradece às mais de 100 oficinas que participaram neste Desafio, anunciando para breve um novo Desafio com um outro equipamento também ele de elevado valor de mercado.
NGK apresenta nova sondas Lambda para Grupo VAG
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NGK acrescentou ao seu catálogo de produtos três novas sondas lambda especificas para veículos do Grupo Volkswagen. O Grupo Volkswagen está a utilizar diferentes conectores de sonda lambda em veículos idênticos. Quando se substitui uma sonda lambda para estes modelos, pode ocorrer que o mesmo concetor do lado da unidade de controlo do motor (ECU) não coincida com o conector da sonda lambda, o que se aplica tanta às peças originais como aos sensores de aftermarket.
O conector alternativo, assim como as simples instruções para a substituição, encontram-se dentro da caixa da sonda lambda, sendo que a única ferramenta adicional requerida é um extrator de pinos.
AlecarPeças introduz Open Parts AlecarPeças adicionou ao seu portfólio de produtos a marca Open Parts do fabricante Exo Automotive. Com mais de vinte anos a Open Parts distribui um vasto conjunto de produtos no aftermarket, que cumprem a norma EU1400 que estabelece os parâmetros de qualidade equivalente ao original. A inovação tecnológica e a continua investigação resultam na selecção criteriosa de matérias primas de qualidade, avançados processos de fabrico e rigorosos controlos de qualidade. Uma extensa oferta com mais de 10.000 artigos em stock garante à Open Parts uma elevada cobertura do parque circulante.
Schaeffler premiada como mais inovadora A Schaeffler venceu o prémio AutomotiveINNOVATIONS na categoria de transmissão. Um prestigioso galardão atribuído desde 2012 pelo Center of Automotive Management (CAM) e pela empresa de auditoria e consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). O júri premiou a inovadora combinação da transmissão CVT da Schaeffler com a função híbrida, isto é, a combinação de um motor de explosão com um elétrico. Esta transmissão caracteriza-se por obter uma perda mínima de energia em conjunto com um design extremamente compacto, o que oferece várias vantagens em termos de economia de peso e espaço.
Num minuto... A Liqui Moly levou a cabo uma ação de formação na Multipartes, nas suas instalações de Setúbal. Esta ação foi desenhada pela equipa técnica e comercial da
Liqui Moly para dar resposta às necessidades do cliente, com o foco nas rápidas alterações no setor automóvel e as consequências para o aftermarket.
A AZ Auto comercializa produtos da marca DRI, que se dedica à reconstrução de peças automóveis. Tendo em conta o enorme sucesso e a crescente procura por componentes reconstruídos,
a AZ Auto decidiu apostar num aumento de gama, que inclui Caixas de Direção, Bombas de Direção, Compressores de Ar Condicionado e Pinças de Travão.
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Krautli assina acordo para distribuição de peças GKN, LÖBRO e SPIDAN A Krautli Portugal assinou um acordo de distribuição com a GKN Driveline para comercializar em Portugal da sua gama de cruzetas e transmissões centrais da marca GKN, transmissões, juntas homocinéticas e foles sob a marca LÖBRO e direcções hidráulicas, eléctricas e foles sob a marca SPIDAN. Ao ser uma empresa líder global no mercado OE, a GKN Driveline desenvolve, fabrica e fornece uma ampla gama de produtos e serviços para os sistemas de transmissão e direcção de todos os veículos, tanto para os utilitários mais simples como para os modelos mais complexos e sofisticados com necessidades específicas de alto desempenho.
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Meyle renova imagem das embalagens
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m sintonia com o relançamento da marca, a Meyle AG alterou agora também o seu design das embalagens. Além do aspeto renovado, as novas embalagens para peças Meyle apresentam outras vantagens. Para o cliente a caixa contém, assim, logo à primeira vista informações importantes sobre o produto que encomendou: muitas caixas possuem símbolos gráficos que ilustram as vantagens do produto fornecido. As novas etiquetas também mostram
agora os detalhes do produto não só em alemão, inglês e russo como também em francês, polaco e espanhol. Todas as caixas são fechadas com um selo Meyle-Original, Meyle-PD ou MeyleHD adequado e apresentam, além disso, uma textura melhorada. Os códigos QR nas etiquetas levam diretamente ao respetivo produto no catálogo online, onde estão disponíveis informações adicionais, tais como todos os números de referência relativos ao produto, instruções de montagem ou folhetos.
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R-M firma acordo com Donkervoort NOTÍCIAS
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fabricante holandês de automóveis – Denis Donkervoort – e o Diretor de Marketing da BASF Automotive Refinish Coatings Solutions Europe – Jan Ravenstijn – assinaram um acordo de cooperação de três anos. A R-M suporta criações
Autozitânia disponibiliza pastilhas de travão EPAD Textar
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Autozitânia já tem disponível para os seus clientes as inovadoras pastilhas de travão EPAD da marca Textar. Nas pastilhas EPAD da Textar é utilizada a mais moderna tecnologia de fricção e uma mistura única de materiais. Estas asseguram que jantes de
individuais de design para veículos modernos com a sua iniciativa Color & Design. Este programa e a competência de cor da R-M tornam-no o parceiro perfeito para o design dinâmico de Donkervoort em termos de cor. A Donkervoort é uma fabricante holandesa de “roadsters” construídos à mão que ficam ótimos tanto na estrada como na pista de corrida. O baixo peso destes veículos dá-lhes impulso e velocidade, graças à combinação de uma estrutura tubular com fibra de carbono, também chamada de chassis híbrido. Para isso requer um acabamento que seja transparente e robusto.
liga leve e jantes cromadas permaneçam limpas durante muito tempo, mantendo o seu brilho radiante. Além destas características, os automóveis equipados com pastilhas EPAD da Textar imobilizam-se praticamente em silêncio e têm um elevado desempenho. As principais vantagens das pastilhas EPAD Textar são os menores vestígios de sujidade após a utilização, o reduzido ruído durante a travagem, a sua maior potência de travagem e a maior durabilidade das pastilhas.
Rodapeças abre loja nos Pousos (Leiria)
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Rodapeças continua a desenvolver a sua estratégia de proximidade com os seus clientes como se prova pela abertura da nova loja dos Pousos, em Leiria. Esta nova loja, que já possui a nova imagem corporativa da Rodapeças, tem como objetivo servir melhor os clientes do ponto de vista logístico. Com uma área de armazém superior a 400m2, possui todas as gamas de produtos comercializados pela Rodapeças: Peças Originais; Peças Aftermarket (Mecânica e Colisão) e Peças Usadas. “Este novo desafio
demonstra a dinâmica da Rodapeças no mercado, reforça o nível de confiança relativamente aos projetos internos em curso, e, motiva os recursos humanos da empresa, perante os novos desafios” esclarece Carlos Rosa, Gerente da Rodapeças.
Kits de Distribuição Contitech em campanha na Auto Delta A Contitech e a Auto Delta aliam-se numa nova campanha, publicitando a tecnologia Continental presente nos…ténis Adidas. Até ao final do mês de Junho, na compra de kits de distribuição com ou sem bomba de água da Contitech, a Auto Delta e a marca alemã, oferecem um par de ténis Adidas com sola desenhada e fabricada pela Continental. Nesta promoção limitada ao stock existente, o cliente poderá escolher entre os modelos Supernova (masculino) e Ultraboost (feminino). Estas têm sido destacadas por publicações do meio como uns dos melhores ténis de corrida com destaque para o conforto proporcionado pela borracha inferior.
Breda Lorett passou a integrar o Grupo Metelli A Breda Lorett anunciou que desde o inicio de maio de 2017, passou a fazer parte do Grupo Metelli. O encontro de duas companhias que partilham uma visão estratégica, valores e paixão pelo seu trabalho, permitirá explorar de forma intensa as sinergias criadas no desenvolvimento de produto, saber fazer e processos industriais e assim enfrentar os desafios futuros de um mercado crescente em competitividade, mas limitado em dimensão. A Breda Lorett manterá o controlo da sua operação, sem alterações ao nível da sua gestão ou autonomia comercial, mantendo as suas atividades correntes nos diversos mercados.
Num minuto... A Magneti Marelli After Market Parts and Services anunciou a renovação do acordo de colaboração para a temporada 2017 com Youthstream, o
promotor do Campeonato Mundial de Motocross FIM (MXGP).
A Autozitânia incluiu a categoria de Termocontrol no seu portfólio através da marca Behr Hella. Com a inclusão da categoria de Termocontrol da Behr
Hella no seu portfólio, a Autozitânia passa a disponibilizar uma gama completa de climatização e refrigeração aos seus clientes.
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Dica Ambiental by
Eco‑Partner E quando já se consegue notar que ocorreram mudanças? Nessa altura o “ambiente fala por si” … Se seguiu os nossos conselhos da ultima dica sobre Eco-Marketing: 1) Resolveu passivos / “lixo” histórico acumulado 2) Escolheu um parceiro nesta área e implementou um sistema de gestão de resíduos utilizando contentores especto aceitável, adequadamente identificados … então agora está em condições de sensibilizar / formar os seus colaboradores para que mantenham os espaços limpos e arrumados, separem os resíduos por famílias usando os contentores existentes e evitem a produção desnecessária de resíduos perigosos. Afixe um cartaz de segregação de resíduos com esquemas e imagens que seja visual e “se cruze” com os colaboradores no seu dia a dia para que este tema vá sendo apreendido e interiorizado. Dê-lhes feedback sempre que forem detetadas situações
Interescape aposta na formação
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Interescape vai iniciar acções de formação técnicas ao longo de todo o país, com o objectivo de informar e preparar os seus profissionais para a limpeza dos Filtros de Partículas. Com esta formação, os profissionais vão aprofundar conhecimentos acerca do funcionamento dos filtros, os motivos que estão na origem da sua avaria e também compreender a importância de uma manutenção responsável e da reparação deste componente. Para
de segregação incorreta e incentive-os quando tudo estiver bem. Os colaboradores são os protagonistas desta mudança e só com a colaboração deles é possível criar e sobretudo manter esta cultura de “oficina verde”. Depois destes passos implementados pode começar a comunicar de forma mais explicita com os clientes, colocando um pequeno autocolante na fatura, disponibilizando um flyer ou afixando um certificado na zona de atendimento que comunique: “Esta oficina tem um sistema de gestão de resíduos implementado e cumpre a legislação ambiental que lhe é aplicável”. Nesta altura os clientes vão poder constatar que a informação contida na peça de comunicação corresponde à realidade da oficina. É muito importante que haja coerência entre estas duas realidades sob pena de que o cliente possa até por em causa a seriedade da oficina. Não devemos dar aos clientes razões para que pensem ou digam: “esta oficina comunica que é amigo do ambiente e mas os resíduos estão amontoados no fundo da oficina”.
Novas referências FAE A FAE adicionou ao seu portfólio de produtos 21 novas referências em sensores ABS e sondas lambda, que cobrem as principais aplicações europeias, asiáticas e americanas. Esta nova expansão de gama cobre alguns dos mais importantes veículos do mercado europeu, como o BMW série 1, Ford Focus, Nissan Micra, entre outros. Destas 21 novas referências, 16 são de sondas lambda, 4 de sensores de ABS e um novo captador. Todas as referências estão disponíveis no TecDoc da FAE, como no catálogo online da empresa.
MCoutinho Peças atualiza portal
SE NECESSITAR DE AJUDA CONTACTE A ECO-PARTNER
www.eco-partner.pt
tal, será efectuada uma demonstração do processo de limpeza e serão apresentados diferentes casos práticos, bem como os procedimentos correctos a seguir para a sua resolução. Como complemento à formação, vão ser disponibilizadas ferramentas de suporte inovadoras que irão acompanhar os profissionais no seu dia-a-dia. No final, todos os participantes estarão familiarizados com as vantagens do serviço de limpeza de Filtros de Partículas da Interescape, que o distingue de todos os outros serviços existentes no mercado e que permite que esta seja a única solução em Portugal com certificação TÜVRheinland.
Após o lançamento do novo portal em 2016, a MCoutinho Peças, atenta às evoluções tecnológicas e às necessidades dos seus clientes, fez no passado mês de abril uma atualização do seu portal. Esta atualização visa tornar ainda mais fácil a pesquisa e encomenda de peças, o acompanhamento do estado das encomendas e consulta de toda a informação financeira. A MCoutinho Peças posiciona-se como “A referência nas peças” e todos os desenvolvimentos são feitos no sentido de prestar um serviço de excelência, atendendo sempre às necessidades atuais e futuras dos seus clientes.”
Num minuto... A Honeywell alterou a sua histórica designação Garrett aplicada aos turbos de aftermarket para Honeywell Garrett. Segundo a marca esta alteração visa transmitir melhor
a capacidade da marca no desenvolvimento tecnológico utilizado no fornecimento de turbos para quase todos os fabricantes de automóveis mundiais.
Os cubos de roda desenhados para o novo Alfa Romeo Giulia da SKF, de geração HBU3 estão agora disponíveis para clientes do Aftermarket.
No passado dia 9 de maio as palestras técnicas MTEThomson através da Catflex, esteve no IEFP de Viseu levando aos alunos informação técnica sobre Sondas Lambda.
Fuchs disponibiliza fluído premium Pentosin para caixas do Grupo VW
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Fuchs Lubrificantes põe à disposição dos seus clientes o Pentosin FFL-2: um óleo Premium desenvolvido para utilização como lubrificante nas transmissões de embraiagem dupla da Volkswagen. O novo fluido fornece grandes vantagens frente à concorrência e conta com a aprovação exclusiva do Grupo VW, de acordo com especificação VW TL 52183. O avançado óleo foi formulado especificamente para utilização nas transmissões de embraiagem dupla DQ250 de VW, DQ500 e DQ400e. O Pentosin FFL-2 foi aprovado para uso exclusivo nestas transmissões, instaladas num grande número de veículos do Grupo VW.
Novidades Gonçalteam
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Gonçalteam lançou uma ferramenta para sacar pernos de segurança e outros em estado danificado. Contribui para o aspecto profissional ao resolver problemas muito comuns em oficina. Não danifica a jante e retira com segurança e rapidez os pernos. Outra novidade é que a Gonçalteam, inaugurou o seu canal Youtube – o CANAL GTEAM onde se podem ver as “dicas” e explicações/formações técnicas sobre diferentes temas, como por exemplo novidades, como utilizar os produtos, dicas de segurança, novos métodos de execução etc. Esta informação é dada com o apoio dos fornecedores da Gonçalteam HPA Faip, Haweka; Dino Paoli; GTeam, entre outros.
Como representante da MIllers Oil para Portugal a Fonseca, Matos & Ferreira nomeou um novo distribuidor destes lubrificantes para a região de Setúbal.
O retalhista de peças Agostiauto, empresa com sede na Av. Dom Manuel I 52, em Setúbal passa a ser o distribuidor para a região dos lubrificantes Millers Oil.
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NOTÍCIAS
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Clube Mannol promove formação em Lubrificantes através do Stand Asla
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Stand Asla, no âmbito do apoio técnico dado aos parceiros do Clube Mannol, ministra formação sobre lubrificantes, aditivos e anti-congelantes aos seus parceiros e aos clientes destes. O Clube Mannol-SCT surgiu em Janeiro de 2016 e reúne empresas, clientes e parceiros de negócio do Stand Asla, com o foco comum no desenvolvimento destas marcas em Portugal. O Stand Asla entende que um caminho fundamental para melhor trabalhar os produtos distribuídos, passa pela formação relativa à utilização dos mesmos. Desta forma, indo
Nova gama de sensores de roda NTN-SNR
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NTN-SNR lançou no aftermarket uma nova gama de sensores de velocidade de roda, 20 anos depois do início da produção em série do primeiro rolamento de roda ASB (Active Sensor Bearing). Baseado nos seus conhecimento e experiência, a NTN-SNR lançou 214
ao encontro das necessidades de formação detetadas de uma forma genérica no mercado nacional, o Stand Asla iniciou este ano um ciclo de formação dedicada aos temas “Lubrificantes”, “Aditivos” e Anti-Congelantes”. A mesma formação é ministrada pelo próprio Centro Técnico e Formação Asla, dando continuidade à aposta que a empresa sempre fez no âmbito da Formação & Informação técnicas. Estas acções formativas destinam-se aos colaboradores e aos clientes dos distribuidores do Clube Mannol, sendo ministradas nas instalações dos mesmos. sensores de velocidade de roda que completam a sua gama de aftermarket. Esta gama cobre mais de 6.500 modelos de veículo e em breve será enriquecida com mais 100 novas referências. A NTN-SNR propõe um completo catálogo de sensores, vinculado ao kit de rolamento de roda, dossier de produto, ficha técnica TechInfo, assim como uma completo conjunto de referências de sensores na aplicação para Smartphone TechScanN´R.
Novo catálogo Trusaco
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Trusaco já tem disponível para os seus distribuidores o novo catálogo de lubrificantes da marca MT. Com este novo catálogo a Trusaco pretende dar a conhecer a gama completa dos produtos automóvel que comercializa. “Destacamos que, dos 150
produtos que compõem o catálogo, 30 são novos”, refere Fernando Abrantes, Portugal Business Manager da Trusaco, dizendo que “actualmente passamos a ter cerca de 1000 referências com a marca MT, o que para uma marca como a nossa será difícil de encontrar na concorrência”.
Errata No artigo da Saint Gobain Abrasivos, sobre o novo sistema Norton Cyclonic, nas páginas 18 e 19 da revista PósVenda nº20, está escrito no título da caixa “Discos Cortados a lazer”, quando devia estar escrito “Discos cortados a laser”. Pedimos desculpa à Saint Gobain Abrasivos pelo nosso erro. Na Publireportagem sobre a DireccionalCar existiram algumas imprecisões relativamente a datas. No início do texto
onde se lê “aos 15 anos”, deve ler-se “aos 14 anos”. Na mesma coluna do texto aparece a data de “1991” quando deveria estar a de “1998”. Na segunda coluna está escrito “Agosto de 2011” quando na realidade deveria estar “Agosto de 2001”. Por último, no mesmo texto está escrito “Gandara”, o correto é “Gandra”. Pedimos desculpa à Axalta, Identica e Direccional-Car por estes erros.
OPINIÃO As garantias: O que cobre a garantia (I) Uma das grandes dificuldades é sabermos se uma determinada inconformidade de um veículo está ou não coberta pela garantia (legal, comercial/contratual, voluntárias). As Inconformidades contratuais previstas no DL 67/2003 podem ser, resumidamente, de 4 tipos: 1 - Inconformidades em função do produto que o vendedor nos descreveu ou a falta de qualidade em relação ao que o vendedor nos mostrou. 2 - Não serem adequados ao fim a que se destinam, tendo sido dado conhecimento prévio ao vendedor. 3 - Não serem adequados às utilizações dadas aos veículos do mesmo tipo. 4 - Não apresentarem as qualidades e desempenho dos bens do mesmo tipo nem das descrições feitas desse mesmo bem, por parte do vendedor ou produtor (mesmo na forma de publicidade). Já o artigo 913º do Código Civil, descreve a inconformidade como “vício que a desvalorize ou impeça a realização do fim a que é destinada, ou não tiver as qualidades asseguradas pelo vendedor ou necessárias para a realização daquele fim, observar-se-á, com as devidas adaptações, o prescrito na secção precedente, em tudo quanto não seja modificado pelas disposições dos artigos seguintes.” Ainda “Quando do contrato não resulte o fim a que a coisa vendida se destina, atender-se-á à função normal das coisas da mesma categoria.” Dos artigos anteriores sabemos que o DL 67/2003 se aplica aos “Consumidores” e o Código Civil aos “não Consumidores” ou empresas.Como vemos as inconformidades não são só as vulgares avarias técnicas, mas também inconformidades relativas ao tipo de veículo e suas opções ou, ainda, inconformidades relativamente à utilização que queremos dar ao nosso veículo, desde que previamente contratualizadas com o vendedor. Para que estas inconformidades sejam consideradas possam ser eventualmente reclamadas, devemos ter sempre documentos de suporte sobre o tipo de veículo encomendado.
PAULO QUARESMA GTAVA.PT
X-Action abre filial na Lousã
PROBLEMA Liguei o ar condicionado e ficou um cheiro desagradável no habitáculo
SOLUÇÃO Ao longo dos meses as condutas de ar condicionado acumulam bactérias e fungos que não se vêem. Substituir apenas o filtro de habitáculo não resolve o problema porque isso, por si só, não limpa as condutas. Pelo menos uma vez por ano é fundamental limpar todo o sistema, eliminando bactérias, fungos e agentes agressores externos responsáveis pelo aumento das alergias. A LIQUI MOLY disponibiliza duas soluções:
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epois de Coimbra (sede) e Condeixa (filial), a X-Action abriu recentemente a sua segunda filial, desta feita na vila da Lousã. A nova X-Action Store, que assume a imagem da sede, está localizada na Rua de Coimbra, uma das principais avenidas da Lousã, num espaço com 350 m2. “O objetivo da abertura desta filial tem a ver com a proximidade aos clientes”, refere Filipe Teixeira, gerente da X-Action, argumentando que “já distribuíamos três vezes por dia aqui na Lousã, mas agora pretendemos aumentar o volume de clientes, não só na Lousã mas reforçando a nossa proximidade e presença
nas oficinas em Poiares, Miranda do Corvo e noutras povoações limítrofes”. Nesta fase inicial estão nas instalações da Lousã três profissionais (mais um de apoio), que terão ao seu dispor duas carrinhas de distribuição, perspetivando Filipe Teixeira um “aumento da atividade da empresa na ordem dos 15 a 20% a médio prazo”. No dia de inauguração a X-Action contou com mais de 150 convidados, maioritariamente responsáveis de oficinas e diversos fornecedores, que não quiserem deixar de se associar a mais este importante momento para a vida da X-Action.
Pro4Matic lança fole de suspensão para Audi
Quando a opção é a manutenção normal, o Klima Fresh (Refª4065) é de utilização muito fácil e rápida. É um serviço que a oficina pode disponibilizar aos seus clientes e basta apontar o Klima Fresh para a zona de aspiração do sistema de circulação de ar (normalmente no espaço para os pés do acompanhante) e deixar atuar durante 10 minutos, sem ser necessária mão de obra nem desmontar o filtro de pólen.
Quando já é necessária uma intervenção de reparação a solução passa pelo spray KlimaAnlagen-Reiniger (Refª4087) que, através de uma sonda, faz uma limpeza mais profunda das condutas de ar condicionado, deixando uma fragrância agradável no habitáculo. Utilização simples e rápida por parte da oficina.
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Pro4matic, especialista em suspensões pneumáticas, lançou o novo fole de suspensão pneumática para os modelos Audi. O novo fole de suspensão pneumática destina-se aos modelos Audi A6 / S6 / RS6 / Allroad 4G (2011+) e Audi A7 4G Sportback (2011-2016). A empresa de Montemor dizponibiliza entregas em apenas 24 horas, bem como
suporte técnico especializado e condições especiais para profissionais. A empresa apresenta desta forma um leque de produtos mais abrangente, criando várias alternativas para cada cliente.
ATM Peças distribuidor oficial da OCAP
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Auto Torre da Marinha Peças (ATM Peças) passou a ser distribuidor oficial da marca italiana de peças OCAP. A OCAP é uma conceituada marca de peças de suspensão, direção e estabilização automóvel, com mais de 40 anos de
experiência, que está presente quer no equipamento original quer no aftermarket, possuíndo todas as certificações ISO exigidas no pós-venda automóvel. Com um vasto portfólio de peças para aplicações em quase todo o tipo de veículos, a OCAP está presente no TecDoc.
VANTAGENS >> elimina o cheiro a mofo >> garante ar fresco e limpo >> aumenta o conforto de condução >> elimina fungos e bactérias >> rápido, fácil de utilizar e económico
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM
www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES
comercial.iberia@liqui-moly.com
Atualidade
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WORLD SHOPPER CONFERENCE IBERIAN 2017
Mudar o processo do pós-venda É um evento essencialmente dedicado ao retalho automóvel, nomeadamente ao futuro do mesmo. O Pós-Venda também esteve presente, no qual foram lançadas novas ideias TEXTO PAULO HOMEM
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egundo o mentor do projeto World Shopper, Ricardo Oliveira, o setor automóvel atravessa um dos momentos mais disruptivos da sua história de mais de 100 anos. Aliás, a palavra “disruptivo” acompanhou toda a World Shopper Conference Iberian 2017, evento praticamente todo ele orientado para o futuro da mobilidade automóvel. Porém, neste evento falou-se também de novas formas de vender automóveis, do que é um retalho moderno, da importância da verdade nos preços (dos novos ou usados) e como se pode transformar um “lead” numa venda. No “Automotive Leaders Panel”, Hélder
Boavida (Presidente e CEO BMW Group Brasil), Miguel Fonseca (EVP Toyota Brasil) e Artur Martins (VP Marketing Kia Motors Europe), três protugueses que ocupam lugares de topo da indústria automóvel mundial, abordaram o futuro do automóvel, ficando reforçada a ideia de que rapidamente caminhamos para os automóveis elétricos e para os veículos conectados. Sobre os veículos autónomos qualquer deles revelou alguns avanços que estão a ser feitos pelas marcas que representam, mas ficou evidente que é um tema de longo prazo, tal complexidade que os mesmos envolvem do ponto de vista técnico, social, legal, moral, etc. No final do evento, Ricardo Oliveira,
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da World Shopper, apresentou o “2025 Automotive 360º Vision”. Trata-se de um estudo evolutivo sobre o desenvolvimento da mobilidade associado ao setor automóvel, com base na experiência e na prática, mas também na visita a um conjunto de eventos internacionais. De uma forma genérica, Ricardo Oliveira fala em quatro grandes tendências disruptivas no setor automóvel: a eletrificação (o avanço da eletricidade na cadeia propulsora do automóvel), novos conceitos de mobilidade, a inteligência artificial (internet of things) e as tecnologias imersíveis (realidade virtual e a realidade aumentada). Para Ricardo Oliveira, “em 2025 todos os veículos vendidos novos estarão eletrificados, isto é, serão totalmente elétricos, cerca de 30%, ou terão na sua propulsão a eletricidade”. Sobre os veículos autónomos, Ricardo Oliveira defende que existem cinco níveis, estando a indústria a passar nesta altura do nível 2 para o nível 3. Nesta altura o Cruise Control Ativo e o Lane Keep Assistent, que estão no nível 2 da PUBLICIDADE
mobilidade, já são comuns em alguns automóveis, o que permite que o condutor em algumas situações possa largar o volante e os pedais, mas em que o condutor é totalmente responsável. O nível 3 já será o carro a resolver a maior parte das situações de condução, mas a responsabilidade continuará a ser do condutor. No nível 4 (tudo indica que não esteja preparado antes de 2025) o veículo será autónomo em certas condições, e a autonomia total, que será o nível 5, não existe ainda tecnologia em desenvolvimento, mas em que o carro já não terá nem pedais nem volante. No entender deste especialista, a manutenção dos veículos, nomeadamente nos veículos elétricos, vai reduzir drasticamente. UM NOVO PÓS-VENDA
Mário Tavares da Silva, da World Shopper, efetuou um “workshop” intitulado o “Após-Venda sem preconceitos”. Começando por dizer que a tecnologia e a indústria automóvel evoluíram muito ao longo dos seus 100 anos de história,
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WORLD SHOPPER
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Mário Tavares da Silva considera que a forma como é feita a manutenção automóvel não evolui quase nada (em termos de processo). Com base num vídeo em que comparava uma mudança de pneus num Fórmula 1 da década de 60 e num atual, este especialista em pós-venda, apresentou um novo modelo que passa pela “simplificação de processo de manutenção” (do ponto de vista do cliente) que assenta na facilidade de comunicação (cliente / oficina) e na redução do tempo de serviço. Mesmo reconhecendo que não há duas oficinas iguais, mas que não existe nenhuma oficina em que este novo processo não se possa aplicar, Mário Tavares da Silva, diz que o fundamental é ter espírito aberto e foco nos resultados. Assim, o novo processo passa pelo aumento de número de operativos por cada serviço (elevador) e a comunicação direta dos mecânicos responsáveis pela manutenção com o cliente. Em vez de uma oficina ter um operativo por cada elevador, passa a ter dois operativos por cada elevador, isto é, passa a haver dois mecânicos por cada manutenção. Desta forma aumenta a rapidez do serviço, como melhora a comunicação com o cliente. Com este modelo, reduz-se o espaço necessário para manutenção (são necessários menos elevadores), como reduz
O futuro do retalho automóvel esteve bem presente nesta conferência, onde o futuro do pós-venda também não foi esquecido
bastante o tempo em que o cliente está à espera do automóvel. Segundo dados avançados por Mário Tavares da Silva, um veículo que tenha uma intervenção máxima de 3 horas, normalmente está 5 horas parado dentro da oficina (cerca de 8 horas por carro), enquanto pelo novo processo explicado neste workshop o mesmo carro será entregue ao cliente em apenas 2,7 horas. Neste novo processo o rececionista deixa de existir, passando a haver a figura de um técnico supervisor (Andon), passando a comunicação com o cliente a ser feita pelo mecânico. Neste workshop foi apresentado com mais detalhe este “novo” processo de
manutenção, sendo que o mesmo já está em funcionamento em diversas oficinas, tendo sido apresentado esse caso prático no decorrer deste evento, que a revista Pós-venda irá destacar numa futura edição. Refira-se ainda que neste evento estiveram ainda presentes uma série de empresas, com stand´s de exposição, que deram a conhecer os seus produtos e serviços para o setor automóvel, destacando-se (no ponto de vista da revista Pós-Venda), a Dekra (apresentou o projeto Life), CitNOW (utilização do vídeo na comunicação com o cliente), Dapda (CRM), Cox Automotive (Software para pós-venda) e CDK Global (CRM).
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ACTUALIDADE
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CECRA - EUROPEAN COUNCIL FOR MOTOR TRADES AND REPAIRS
Pela liberdade de acesso aos dados do automóvel Um conjunto de operadores de serviços pós-venda e de diversos prestadores de mobilidade automóvel avançaram com uma forte mensagem às instituições da União Europeia, sobre a necessidade de se desenvolver um quadro legal rigoroso para manter a escolha do cliente na era digital
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criação de um quadro técnico regulamentar rigoroso relativo a uma plataforma digital telemática interoperável e normalizada, instalada no veículo, segura e protegida, de modo a tornar a Economia Digital Europeia para os serviços pós-venda e de mobilidade automóvel uma realidade para todos. Este foi o grande apelo feito por um conjunto de operadores de serviços pós-venda e de diversos prestadores de mobilidade automóvel às Instituições Europeias durante o “Almoço Político”, realizado em Bruxelas a 3 de maio. Só desta forma é possível salvaguardar a concorrência leal, a inovação e o empreendedorismo, bem como a liberdade de escolha do cliente, para que modelos de negócio competitivos possam evoluir de modo a proporcionar benefícios em torno do “automóvel conectado” e o desenvolvimento da economia digital. Segundo um comunicado enviado pelo CECRA, esta coligação das partes interessadas incentiva as associações europeias, que representam as concessionárias de veículos, as oficinas independentes e autorizadas, os centros de inspeção periódica, os editores independentes de informações técnicas, os fabricantes de equipamento de inspeção de oficina, os distribuidores independentes de peças de substituição, a indústria de leasing e aluguer de veículos, bem como os serviços de mobilidade, a estarem atentas e
despertas para a Economia Digital. Durante o evento, presidido por Ismail Ertug MEP, a coligação de partes interessadas demonstrou a importância do acesso direto ao veículo, respetivos dados e recursos para permitir a implementação de serviços e produtos digitais competitivos e inovadores. Atualmente, a competição começa no veículo com acesso direto a dados “completos e atuais”. A qualidade dos dados dita a qualidade do serviço. No serviço pós-venda automóvel, os operadores e prestadores de serviços de mobilidade necessitam do acesso em tempo real ao veículo ligado moderno e respetivos dados. Atualmente, estes dados apenas passam por sistemas telemáticos “fechados” para os servidores dos fabricantes do respetivo veículo, a partir dos quais os prestadores de serviços apenas têm acesso a dados de qualidade reduzida. Isto torna impossível a todos os outros prestadores de serviços de terem direito a uma concorrência justa e equitativa. OPINIÕES CONSENSUAIS
Neste contexto, a contribuição fundamental de Joanna Szychowska, Diretora da Unidade de Indústrias da Mobilidade e Automóvel da DG Grow, explicou que o processo GEAR 2030 é, de facto, mais amplo do que o exercício CARS 2020, tendo em conta as cadeias de valor posteriores.
Szychowska garantiu aos participantes que manter os mercados de mobilidade ligada abertos e competitivos é um dos objetivos da Comissão Europeia. Nigel Goodall da Enterprise Holdings explicou que o “cliente ligado” moderno requer serviços de mobilidade personalizados e inteligentes. Relativamente à indústria de aluguer de veículos e leasing, tal significa poder oferecer serviços flexíveis mediante pedido (por exemplo, uma verificação de estado e entrega dos veículos como parte da contratação a curto prazo dos clubes automóvel) e uma comunicação remota com o veículo. Para tal, uma ligação direta e em tempo real ao veículo é essencial para permitir uma gestão de frota inteligente e soluções de mobilidade digitais. Bernfried Coldewey da ADAC, Automóvel Club da Alemanha, fez uma demonstração ao vivo de como uma Plataforma Telemática Aberta poderia funcionar se fosse garantido o acesso direto ao veículo, respetivos dados e recursos. O ecrã do tablier do automóvel apresentaria a escolha de aplicações selecionadas livremente pelo cliente e apresentadas no automóvel. De acordo com o CECRA, atualmente, o cliente possui apenas uma “escolha monopolística” de aplicações, ou seja, selecionadas pelo fabricante do veículo. Em caso de avaria, uma ligação remota segura do ADAC com o veículo poderia detetar a falha – e em alguns casos resolver remota-
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mente – para permitir que o condutor possa seguir viagem. Cada transmissão de dados solicita autorização, dando ao utilizador o controlo total dos seus dados. Bernfried Coldewey concluiu que este serviço não seria possível com o denominado “Extended Vehicle” (Veículo Alargado) dos fabricantes de veículos, atualmente proposto pelos fabricantes de veículos como a solução para o acesso aos dados por terceiros. A Plataforma Telemática Interoperável Aberta deveria, é claro, ser tão segura, se não mais, do que o atual sistema que troca dados com os servidores dos fabricantes do veículo. Markus Bartsch da TÜViT apresentou o caso da segurança comprovada e rigorosa do acesso de terceiros a plataformas interoperáveis e normalizadas, para apoiar claramente este ponto importante. O Professor Michael Matoni da Universidade Técnica da Colónia apresentou os primeiros resultados de um estudo sobre os efeitos do “Extended Vehicle” no serviço pós-venda, entre o momento presente e o ano de 2030. Dos atuais 1,9 milhões de funcionários de oficinas, entre 566.000 e 833.000 poderiam perder o seu PUBLICIDADE
emprego nas inúmeras PME que fornecem serviços ao cliente, especialmente em áreas rurais. Os oradores salientaram que as soluções técnicas seguras e protegidas existem realmente para fornecer uma plataforma telemática inoperável, instalada no veículo, mas que a legislação da UE deve garantir que modelos de negócios baseados nos dados, novos, inovadores e competitivos, possam desenvolver-se de modo a oferecer a escolha ao cliente e inovação na era digital. Para terminar, Bernard Lycke do CECRA, representante das concessionárias e dos mecânicos, destacou: “uma oficina eficiente pretende otimizar o tempo e os recursos, portanto ao saber qual o veículo a reparar, com que peças e o período de tempo necessário, pode beneficiar grandemente o negócio, o cliente e o ambiente. Muitos dos nossos membros são PME, que têm orgulho nos seus elevados níveis de serviços ao cliente, e se estes puderem ser alargado para fora da oficina para fornecer uma análise remota ao veículo, irá permitir o desenvolvimento de novos serviços de preditivos”.
Mercado
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24 CitNOW
Mais 20% de negócio para a oficina A CitNOW chegou recentemente a Portugal propondo uma solução de vídeo para que uma oficina possa potenciar as suas vendas. Os resultados noutros mercados têm sido muito favoráveis TEXTO PAULO HOMEM
M TECNOLOGIA
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á há alguns anos a esta parte, nomeadamente com a proliferação dos smarthpones e similares, que o vídeo ganhou uma importância fundamental no mundo automóvel ao nível das vendas mas também, e sobretudo, na área do pós-venda. A CitNOW (lê-se “see it now”) é uma multinacional que acaba de chegar a Portugal, propondo uma solução simples, com base no vídeo, para quem vende automóveis (novos ou usados) mas também para quem faz manutenção automóvel. “Na CitNOW acreditamos que a transparência e a confiança constroem relações fortes com clientes e que relações fortes com clientes geram mais retorno e mais negócio para as empresas”. É com esta introdução que Hugo Morgado, country manager da CitNOW em Portugal, começa por explicar de pronto a mais valia do serviço que propõe aos clientes do setor automóvel, dizendo ainda que para gerar
negócio “utilizamos o vídeo para comunicar com os clientes de uma forma muito simples, prática e transparente”. A ideia inicial remonta a 2008 (numa altura em que a ideia estava muito à frente da tecnologia disponível), mas a solução que agora está a ser introduzida em Portugal é de 2012, recorrendo à gravação vídeo e ao seu imediato envio ao cliente para que a comunicação entre ele e a oficina seja o mais rápida possível. “O vídeo é mesmo o centro de ação de todo o processo, sendo que as informações em texto são complementares ao vídeo”, refere Hugo Morgado, argumentando que essa diferenciação é um dos pontos fortes da solução CitNOW. FUNCIONAMENTO
Quando o veículo se encontra na manutenção, o mecânico através de uma APP da CitNOW num smartphone ou de um Ipod, poderá fazer um check-up à viatura, seguindo uma determinada check list,
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CitNOW Lisboa Hugo Morgado 913 356 625 hugo.morgado@citnow.com www.citnow.com
filmando tudo aquilo que considera que deverá ser feito no automóvel (acompanhado com voz a explicar) mas que não estava previsto inicialmente entre o cliente e a oficina. Através de uma sinalética com analogia aos semáforos, é indicado aquilo que é urgente ser realizado no carro (semáforo vermelho), o que é recomendado fazer pois já não deve aguentar até à próxima manutenção (semáforo amarelo) e aquilo que está bem (semáforo verde). Através dessa APP toda a informação com o vídeo é enviada para o rececionista, que valida a informação e orçamenta-a, e a envia então para o cliente, utilizando uma plataforma da CitNOW (através de um browser). O cliente receberá essa informação por SMS ou email, no seu smarthpone, tablet ou computador, visualiza o vídeo e terá que ser ele a aprovar se autoriza as operações a fazer no seu automóvel (para além daquelas que estavam previstas). Essa informação contém preços e uma estimativa dos custos que o cliente terá que pagar a mais (no caso de aprovar as informações que estão com semáforo vermelho ou amarelo). Assim que o cliente aprovar, através de uma operação muito simples, a oficina recebe a notificação e prontamente poderá dar início ao trabalho adicional a fazer naquela viatura. No caso de o cliente não aprovar a totalidade ou parte desse orçamento, a plataforma fica com esse histórico, que servirá para futuros contactos com o cliente alertando-lhe que existe serviço para fazer no seu carro. Apesar de uma oficina poder utilizar um qualquer smartphone ou tablet para trabalhar com esta solução, a CitNOW recomenda também a utilização de um KIT, que inclui um Ipod, um microfone e um tripé, pois o mesmo está preparado para funcionar com esta solução de uma forma optimizada, que permite gravar o video e a voz em condições ideais. “Existe sempre um conjunto de procedimentos que recomendamos fazer numa fase inicial, mas com a prática rapidamente todo este processo se torna muito simples”, re-
fere o country manager para Portugal da CitNOW. Apesar de ter focado a sua ação numa fase inicial junto das marcas e dos concessionários automóveis, por razões estratégicas, o CitNow é perfeitamente aplicável a qualquer tipo de oficina, seja ela de rede ou independente. RESULTADOS COMPROVADOS
Com mais de 10 milhões de vídeos e orçamentos efetuados na plataforma do CitNOW (a grande maioria deles no Reino Unido), o volume de informação recolhido é enorme. “Um dado real se retira da análise dessa informação, pois temos comprovado um aumento médio de 20 a 25% em termos de vendas adicionais em oficina por cada carro”, revela Hugo Morgado, dizendo que “se trata de um número muito significativo, que permite a quem investir no CitNOW rapidamente pagar esse investimento”.
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PINTURA E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
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CENTROCOR
Forte presença no terreno
A Centrocor sente-se como “peixe na água” quando se fala em repintura automóvel e em proximidade ao cliente, numa empresa que tem ambiciosos projetos para o futuro TEXTO PAULO HOMEM
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rimeiro em nome individual e desde 1989 como Centrocor, a empresa de Penafiel especializou-se na área das máquinas, ferramentas e tintas, sobretudo para o setor automóvel. Ocupando as atuais instalações em São Mamede de Recezinhos (próximo de Penafiel) desde 1997, onde tem a sede, a Centrocor opera em grande parte do interior norte, tendo ainda instalações em Creixomil (Guimarães). Álvaro Magalhães, Diretor Geral da empresa, iniciou o seu percurso como pintor e por isso toda a sua história e conhecimento do sector vem do terreno e da experiência que ainda hoje traz diariamente do contacto com os seus clientes e que foi muito importante para fazer crescer e implementar a Centrocor: “Senti desde
que iniciei esta empresa que não existiam pessoas dedicadas a este negócio que pudessem explicar como as coisas funcionam na prática ao cliente”. No fundo a nova filosofia de vendas que a Centrocor trouxe para o mercado passava não apenas por vender, mas também pelo aconselhamento ao cliente. “Ainda hoje temos esta forma de estar no mercado, pois entendemos que aquilo que fazemos só poderá ser importante se for útil para alguém, pois o dinheiro não é tudo na vida”, refere Álvaro Magalhães, dizendo que “quando o cliente nos vê como um valor acrescentado para o seu negócio então estamos a ser úteis para ele, isto é, temos produtos mas também temos profissionais que ajudam os clientes a tirar rentabilidade desses produtos”. Operando num mercado em que os pro-
dutos que comercializa têm cada vez mais exigência técnica, a Centrocor está também a retirar frutos dessa estratégia de sempre, mas outros fatores também influenciam esta postura da empresa. Um deles é a constante aposta em produtos premium que, segundo o responsável da empresa, não se conseguem vender pelo preço mas sim provando que com processos de trabalho eficazes se pode tirar mais rentabilidade. “Por esta razão sempre tentamos incentivar os nossos clientes a apostar nestes produtos e fazer-lhes ver, através da demonstração, que com método e processos de trabalho estruturados, podem tirar muito mais rentabilidade dos produtos, acabando por provar que somos mais baratos do que os outros” refere Álvaro Magalhães. PRODUTOS PREMIUM
É longa a história da Centrocor nas tintas, percorrendo toda a história do que hoje é a Spies Hecker, marca que representa e distribui na sua região. Apesar de não ter (ainda) um centro formação, os técnicos comerciais da Centrocor dão toda a formação aos clientes, embora o habitual seja recorrer ao centro técnico de Mem Martins da Axalta. “Nos restantes produtos que vendemos, para além das tintas, grande parte da formação e demonstração é feita na casa do
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que não será uma marca para massificar o mercado”, assume Álvaro Magalhães. APOSTAR NA CHAPA
Uma das áreas em que a Centrocor tem investido é no setor chapa, como nos confidenciou Agostinho Matos: “A parte da colisão tem sido descurada de uma forma geral, mas com a recente introdução de novos materiais na chapa automóvel, o chapeiro passou a ter um novo papel na oficina”. Sentindo essa necessidade dos clientes, a Centrocor tem vindo nos dois últimos anos a focar a sua ação também na área da chapa, apoiando-se na oferta de alguns dos seus fornecedores para propor melhores produtos para a reparação de chapa. A empresa está também atenta aos veículos elétricos e híbridos, pois também eles exigem novas ferramentas e novos métodos na reparação. “O chapeiro era o parente pobre da oficina, mas neste momento ele precisa de muita ajuda, pois sentimos que é uma área que tem tido muita evolução”, refere Álvaro Magalhães. LOJA ONLINE
cliente”, refere Agostinho Matos, diretor de vendas da Centrocor, revelando que “muitos dos nossos clientes preferem que assim seja pois é lhes dada formação no seu ambiente de trabalho utilizando os seus meios”. Uma das características da Centrocor, que já vem dos anos 90, é a possibilidade de equiparem uma oficina de A a Z. “Não nos limitamos apenas às ferramentas, aos consumíveis ou aos equipamentos tradicionais de uma oficina, temos também oferta de equipamentos relacionados, por exemplo, com metalomecânica, como tornos, quinadeiras, guilhotinas, entre outros”, explica Agostinho Matos. Do extenso leque de produtos, a Centrocor sempre apostou em marcas premium, com a vertente de trabalhar diretamente com as mesmas (3M, KS Tools, Indasa, entre outras). PUBLICIDADE
Porém, refira-se que a Centrocor comercializa também produtos de marca própria (Vision), complementar à gama principal e que não estão associados a uma marca (como o papel de limpeza, papel de isolar, entre outros). “É uma marca de produtos de qualidade que serve necessidades especificas, com preço mais competitivo, mas
Centrocor Penafiel Álvaro Magalhães, Agostinho Matos 255 730 000 geral@centrocor.pt www.centrocor.pt
Muito recentemente (início de 2017) a Centrocor apostou numa loja online, que pode ser consultada através do site da empresa. “Começa a ser essencial ter visibilidade online, pois existe muita gente a pesquisar produtos como aqueles que vendemos, embora nós acreditamos que o nosso negócio se manterá muito anos como um negócio relacional e de proximidade, até pelo tipo de produto que comercializamos”, explica Álvaro Magalhães, dizendo que “nem todos os produtos vão estar online nesta fase. Apostamos em produtos indiferenciados que possam servir ao profissional e ao particular. Para já sentimos que a Centrocor se tornou mais visível”. Para terminar, refira-se que a Centrocor irá investir em novas instalações a médio prazo, num projeto ambicioso que poderá levar a empresa a explorar outros nichos de mercado como potenciar a sua presença no setor automóvel.
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PEÇAS
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JF AUTO PEÇAS
Preparado para tudo É uma das grandes referências do retalho de peças no interior de Portugal. A JF Auto Peças é uma empresa que soube adaptar-se ao seu mercado e está preparada para tudo o que o futuro reservar TEXTO PAULO HOMEM
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epois de 11 anos a trabalhar numa pequena casa de peças, José Fortunato decidiu que estava na altura de se lançar por conta própria no final do ano 2000. Começou com uma pequena casa de peças dentro da cidade do Fundão (que ainda hoje funciona), mas nem três anos depois ficou evidente que para evoluir não se podia manter apenas naquela localização. A empresa mudou-se para a Zona Industrial do Fundão para umas instalações mais funcionais, sendo que há seis anos, apesar de se manter na mesma zona, passou a ocupar um outro pavilhão ainda maior, com 1.200 m2 de área (mais 800 de parque). Na lógica de proximidade aos seus clientes, a JF Auto Peças inaugurou na Covilhã há três anos, também na zona industrial, uma outra loja. “O que tem sido um elemento diferenciador na nossa atividade é o trabalho de proximidade que temos mantido para com o nosso cliente”, refere José Fortunato, gerente da empresa, dizendo que “outro aspeto diferenciador tem muito a ver com a forma como lidamos e atendemos aos pe-
didos do nosso cliente, disponibilizando sempre um conjunto de soluções que não defraudem as suas expetativas”. Na visita às instalações da JF Auto Peças no Fundão, a imponência do edifício deixa também a transparecer a aposta que a empresa faz na qualidade das suas representações e dos produtos que comercializa para as oficinas. “Digamos que na região em que nos inserimos temos que disponibilizar ao cliente um misto entre a qualidade e o preço. Todos gostamos de oferecer qualidade, até como forma de evitar reclamações e dar confiança ao cliente do produto que vendemos, mas temos que nos adaptar aquilo que os clientes nos
JF Auto Peças Fundão José Fortunato 275 774 506 autopecascompras@sapo.pt facebook.com/jfautopecasfundao/
pedem e que tem a ver com a idade dos carros que recebem para trabalhar. Dessa forma temos que recorrer a segundas linhas, mas sempre com a perceção daquilo que será melhor para o cliente, surgindo então a alternativa de preço que também disponibilizamos”, explica José Fortunato. A venda de peças de aftermarket requer sempre dos operadores de retalho uma atualização constante. Na JF Auto Peças o foco tem sido também na diversidade e disponibilidade do stock, “associado a marcas e a grossistas que proporcionam sempre as melhores condições para se resolver os problemas dos nossos clientes”, refere o mesmo responsável. Do ponto de vista logístico a JF Auto Peças tem em cada ponto de venda, para além do balcão, uma carrinha de entrega e ainda uma equipa de comerciais que também fazem a distribuição. “Funcionamos como um INEM para os nossos clientes na zona das nossas lojas, mas depois investimos em rotas definidas para servir os restantes, pois estamos numa região muito desertificada, onde a distância é um problema”, refere José Fortunato. Muito importante no retalho de proximidade no interior é a figura do comercial. O estabelecimento de relações humanas entre os responsáveis da oficina e os comerciais acaba por ser fundamental, pelo que o conceito de proximidade assume uma importância fundamental também no negócio da JF Auto Peças. “Não digo que o preço também não seja importante,
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A JF Auto Peças tem a sua sede e armazém central no Fundão (zona industrial), mas dispõe ainda de uma loja no Fundão e outra na Covilhã
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assim como a disponibilidade de stock e as entregas, mas aqui valorizam-se ainda outros fatores”, explica o mesmo responsável, que gere uma equipa de 16 profissionais das peças. O facto de estar no interior não quer dizer que o setor oficinal não se tenha atualizado no entender de José Fortunato, que afirma que “as oficinas da nossa região sempre souberam se adaptar à evolução do mercado automóvel e assim continuará a ser no futuro. A evolução tecnológica é grande, mas as oficinas têm vindo a acompanhar e a verdade é que o mercado do aftermarket tem crescido”. Com grossistas a assumirem a posição de retalhistas e retalhistas a fazerem cada vez mais importações, assiste-se no mercado a uma contínua desconstrução do conceito tradicional do aftermarket. Sobre este assunto, José Fortunato diz que “temos feito acordos com diversas empresas e tem sido através delas que temos alcançado também o nosso sucesso, como é o caso da TRW, AutoZitânia, Auto Delta, Krautli e Vauner. Enquanto operadores do interior não faz sentido apostar em im-
portações, nesta fase, e não quer dizer que um dia não mudemos de opinião. Temos que estar atentos e temos que estar preparados para tudo”. O responsável da JF Auto Peças diz que existem algumas ideias na conceção do negócio para o futuro, mas para já “temos feito um bom trabalho com os nossos fornecedores, que nos permitem ter uma boa oferta de produto e com bom posicionamento de preço”. A empresa está também atenta às novas tecnologias, como está a aberta a possibilidade de investir em novas localizações, como ainda em áreas de negócio complementares. Contudo, José Fortunato é de opinião que “até as coisas estarem garantidas não poderei confirmar nada. Esta tem sido a nossa forma de estar que iremos manter. Primeiro fazemos e depois e que comunicamos”. Refira-se para terminar que nos dois últimos anos a empresa foi duas vezes consecutivas PME Excelência, “o que é sempre um bom sinal para o mercado, que nos obriga a uma readaptação constante”refere o seu responsável.
Oficina
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O gosto por fazer bem
O Apostando tudo na formação e na informação, a PG Auto é uma pequena oficina do Fundão que preza por fazer bem como forma de se evidenciar perante o cliente. E os resultados estão à vista TEXTO PAULO HOMEM
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PG Auto é a prova de que uma oficina do interior do país, longe dos grandes centros, pode perfeitamente manter-se atualizada. Obviamente que o que é hoje a PG Auto deve-se à atitude do seu dinâmico e “curioso” gerente, Pedro Gaspar, que tudo faz para desenvolver valor técnico e comportamental para si, que depois transmite à sua equipa. “Sempre tentei estar presente em todo o tipo de formação na área automóvel que houvesse aqui na nossa zona ou fora dela para que me pudesse manter o mais atualizado possível”, refere Pedro Gaspar que explica que “sempre gostei de ter as respostas exatas para o meu cliente. Qualquer carro recente que esteja no mercado e que venha a minha oficina sabemos que temos capacidade para dar resposta na resolução do problema”. A procura constante pela atualização técnica é também extensível aos equipamen-
tos, sobretudo de diagnóstico. “Para ter as atualizações mais cedo até pago dois anos de adiantado se for necessário”, diz Pedro Gaspar que explica que pretende que a PG Auto seja reconhecida e se destaque no mercado pela sua atualidade técnica, afirmando que esta aposta se traduz na melhoria da qualidade técnica da oficina e por consequência na satisfação do cliente que “acaba, através do passa-palavra, por trazer mais clientes”. A PG Auto não pretende ser, nem nunca foi, uma oficina de serviços rápidos, mas sim um estabelecimento onde a procura continua pela atualidade técnica fosse constante, de modo a especializar-se e diferenciar-se, o que levou o próprio Pedro Gaspar a procurar novos desafios. Foi assim que a PG Auto passou a fazer serviços de reparação de caixas de velocidades automáticas, depois de um longo processo de formação (com a Automatic Choice), oferecendo um serviço que praticamente ninguém disponibiliza (por ser
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PG Auto Fundão Pedro Gaspar 275 774 610 pgauto.geral@gmail.com facebook.com/pgauto.fundao/
muito técnico) na zona centro do país. “Temos tido bastante serviço nas caixas automáticas que nos chega de outras oficinas distantes do Fundão”, refere Pedro Gaspar que argumenta que é também importante identificar novas oportunidades de negócio, sobretudo do ponto de vista técnico, como forma de diferenciar a PG Auto no mercado. PEÇAS
Na linha da qualidade técnica, a aposta da PG Auto ao nível das peças é nas de qualidade equivalente ou originais. Diz Pedro Gaspar que existe o cuidado de perceber quais são as marcas de peças que equipam de origem os automóveis que a sua oficina repara e, dessa forma, incorporar as mesmas marcas de peças PUBLICIDADE
A procura constante pela formação técnica, de modo a melhorar o serviço para o cliente, é um factor distintivo para a PG Auto
(ou equivalentes) nas manutenções e reparações. “Não temos muitos nem procuramos os clientes que querem barato, pois consideramos que ele não paga as mais valias técnicas que lhe temos para oferecer”, explica Pedro Gaspar dizendo que “sempre que é feita uma operação técnica na PG Auto existe a obrigação de cumprir todos os procedimentos que garantam um correto funcionamento do veículo, seja numa simples troca de pastilhas seja numa operação mais complexa”. Atualmente trabalham quatro pessoas na PG Auto, sendo um deles rececionista, estando em perspetiva o reforço do quadro de pessoal fruto do aumento do serviço. “Por vezes é preciso parar para pensar no negócio, o que nem sempre tem sido possível nos últimos tempos”,
refere Pedro Gaspar que diz que a política “é fazer bem à primeira, como tal funcionamos quase sempre com uma check list para cada viatura, de modo a cumprir todos os procedimentos técnicos necessários para que o cliente não regresse após cada intervenção”. Do ponto de vista da gestão a empresa tem investido também na relação com o cliente após cada serviço, no sentido de potenciar a fidelização do mesmo. “Ainda temos algo para fazer a este nível, mas é uma área importante que queremos também explorar ainda mais, até porque já investimos em software nessa área”, assegura Pedro Gaspar. Tendo feito recentemente 4 anos, a PG Auto é o resultado de um confronto de gerações, sendo Pedro Gaspar ainda sócio da Auto Mecânica Gaspar & Filhos (nasceu em 2003), oficina à qual recorre para fazer todos os serviços de repintura e chapa, área de negócio que também abraçou no passado. Diga-se que para além dos serviços técnicos na PG Auto é também feito o serviço de pneus. A empresa está também presente na competição automóvel, dando assistência a algumas equipas, uma área de negócio que Pedro Gaspar também gosta bastante pelo desafio tecnológico que representa. “Temos vindo a crescer 30% ao ano e já este ano os nossos resultados são muito positivos”, revela Pedro Gaspar, que explica que “tenho muito cuidado na gestão da oficina. É uma área que não podemos descurar”. Com 750 m2 de área, Pedro Gaspar diz que as instalações da PG Auto já começam a ser pequenas, embora o momento seja de consolidar ainda mais o negócio, não faltando, porém, projetos para o futuro.
Personalidade
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Fomos responsáveis por elevar a qualidade dos serviços ambientais MARTA LAMPREIA (ECO-PARTNER) Desde 2003 que Marta Lampreia gere os destinos da sua empresa. A partir dessa altura que a Eco-Partner trata do “ambiente” das oficinas de automóveis em Portugal, não existindo pessoa melhor colocada para falar sobre esta matéria ENTREVISTA PAULO HOMEM FOTOS MICAELA NETO
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urante praticamente toda a sua vida profissional que Marta Lampreia tem tido uma relação direta com o setor automóvel, e com as oficinas de automóveis em particular, por via da questão ambiental. Uma das vantagens que tem é que acompanhou de muito perto todo o desenvolvimento legislativo que passou a obrigar as oficinas de automóveis a fazerem a separação correta dos resíduos e a reencaminharem os mesmos para destino final, isto é, tem acompanhado de perto a evolução que tem sido operacionalizada nas oficinas desde a época em que pouco ou nada se fazia em termos ambientais até às dores de cabeça que muitos responsáveis atravessam atualmente para cumprirem e não serem alvo das temíveis coimas ambientais. Nesta entrevista, Marta Lampreia fala da Eco-Partner, da relação entre as oficinas e as questões ambientais (deixando importantes conselhos), da concorrência e daquilo que o futuro reserva e que irá simplifica o processo no registo da recolha e transporte dos resíduos. A Eco-Partner nasceu em 2003. Para além da fundação da empresa, qual foi o grande marco da atividade da empresa nestes anos todos? Quando arrancamos com a empresa eramos duas pessoas, com dois telefone e dois computadores e fazíamos consultoria. Tínhamos uma parceria com a ACAP, que já vinha de uma anterior empresa onde tinha trabalhado, e desde logo essa relação começou a trazer os primeiros clientes. A empresa foi crescendo, mas o primeiro grande passo foi quando internalizamos serviços, isto é, deixamos de fazer apenas a parte comercial e a consultoria e passamos a prestar também serviços que antes eram contratados a outras empresas.
A partir daí passaram a ser um operador de gestão de resíduos? Sim, a partir do momento em que adquirimos instalações próprias (2007, n.d.r.) e as licenciamos passamos a ser um operador de gestão de resíduos. Depois compramos camiões o que nos permitiu fazer o serviço de A a Z. Outro passo muito importante na nossa atividade foi entrar numa área em que existia uma única empresa que tinha o monopólio do mercado, que foi a disponibilização das máquinas lava peças e lava
pistolas de pintura. Assim, a partir de 2009 passamos a prestar todos os serviços que as oficinas necessitavam, podendo a mesmas confiar na Eco-Partner tudo o que tinha a ver com as questões ambientais. O vosso posicionamento no mercado foi sendo reforçado... O nosso posicionamento foi sempre como empresa que implementa as soluções que propõe. Começamos sempre por um diagnóstico numa oficina em que identificamos a legislação que lhe é aplicável e o estado de conformidade, se cumpre ou se não cumpre, e uma vez identificados os pontos de não cumprimento, estabelecemos um plano de ação, definimos custos e implementamos as ações necessárias. Na realidade é isto que sempre fizemos, com a vantagem de, a partir de determinado momento, a oficina poder usufruir de tudo isto a preços de mercado apenas com um único interlocutor. Mas fazemos ainda mais. Estabelecemos uma agenda ambiental para a oficina em que definimos as datas em que tem que executar diversas tarefas como a limpeza do separador de hidrocarbonetos, as análises de água, entre outras, e fazemos o licenciamento das descargas de água, quando não está feito numa fase inicial, para além de monitorizações e outras ações periódicas que têm de ser desenvolvidas ao longo do tempo. A oficina pode contratar apenas alguns serviços? Sim, pode ser apenas contratado o serviço de gestão da agenda ambiental que os alerta para as obrigações a cumprir e depois os serviços serem contratados a outra entidade. No entanto nesta área nada está feito definitivamente. As oficinas têm sempre novos colaboradores ou novos diretores pós-venda o que obriga a nova sensibilização, por exemplo, para a separação dos resíduos, como existe sempre nova legislação que é publicada e os requisitos podem ser cum-
O nosso posicionamento foi sempre como empresa que implementa as soluções que propõe
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Gestão da Conformidade Legal
pridos de forma diferente. Portanto, tudo isto é muito dinâmico sendo necessário um constante acompanhamento. A Eco-Partner lançou em 2015 uma ferramenta online, a “Gestão da Conformidade Legal”. Isso foi de alguma forma inovador neste setor? Diria que aos dias de hoje ainda é algo que nós temos como inovador neste setor. Tratase de uma plataforma aberta, que está configurada para cada cliente que pretende este tipo de serviço. Como funciona este serviço online? Este tipo de plataforma é disponibilizada a todos os clientes que aderem a um serviço de consultoria nível 2, que é o mais completo. Neste nível e com esta plataforma o cliente tem apenas que aguardar que a Eco Partner o alerte sobre o que tem que fazer, pois todos os timming´s são assegurados pela nossa empresa. Mesmo numa empresa que tenha mais que uma oficina, o responsável pós-venda poderá monitorizar o cumprimento das obrigações legais de cada instalação através desta plataforma. O interessante desta plataforma é que o seu custo é também muito baixo, face aos enormes benefícios que traz para as oficinas. A questão da responsabilidade ambiental continua a ser um assunto muito discu-
tido neste setor... Continua ainda a ser polémico como é que isto deve ser feito. Temo-nos confrantado com uma solução proposta em diversas reuniões do setor de que bastará constituir uma garantia financeira de um euro para cumprir, o que é errado na nossa opinião!!! O que é que a Eco-Partner recomenda? O que recomendamos aos nossos clientes é que avaliem o risco real de contaminação e de provocar um dano e a partir desse momento tomem medidas concretas de mitigação para minimizar o risco. Quando o risco é pequeno, já se pode realizar uma garantia financeira de montante reduzido, suportado num estudo que a Eco-Partner realiza. É uma questão muito importante para nós, porque este é um serviço em que se acrescenta valor ao nosso cliente, pois estamos a minimizar o risco real para o cliente. O vosso cliente alvo são oficinas... A grande maioria são pequenas ou médias oficinas. Já tentamos trabalhar com grandes grupos, mas existem relações comerciais entre empresas que nos ultrapassam e muitas vezes nem temos interesse pelo reduzido preço praticado. Porém, digo com muito orgulho que todos os que trabalham ou trabalharam para a Eco-Partner foram responsáveis por elevar o standard de qualidade dos serviços ambien-
A Eco-Partner decidiu em 2015, depois de ter desenvolvido um projeto para uma multinacional, apresentar aos clientes a ferramenta “Gestão da Conformidade Legal”. Trata-se de uma plataforma online, configurável para cada oficina, onde se encontra toda a informação ambiental relevante para essa mesma oficina. Esta plataforma é disponibilizada aos clientes “nível 2” da EcoPartner, aos quais esta empresa gere todos os timming´s ambientais, não tendo a oficina que se preocupar com essas questões. Na consulta da ferramenta “Gestão da Conformidade Legal” os clientes podem analisar diversas informações, como legislação (que está sempre atualizada), colocar questões à Eco-Partner, arquivo de todos os documentos ambientais, estado de conformidade do cliente requisito a requisito, tarefas a cumprir, entre outras informações. “Desenvolvemos um projeto para uma empresa multinacional em Portugal, e aproveitamos esse know-how, com as necessárias adaptações a este setor das oficinas, para implementar esta ferramenta”, refere Marta Lampreia, administradora da EcoPartner. Segundo Marta Lampreia, os clientes que utilizam esta ferramenta têm toda a “vida” ambiental da empresa refletida na mesma, de uma forma muito prática, simples e de fácil consulta. “O responsável pós-venda tem aqui tudo o que precisa”, refere. Apesar de ser uma ferramenta muito útil para grupos de retalho, que têm diversas oficinas, que assim podem simplificar muito o acesso à informação ambiental de cada um dos seus estabelecimentos, a verdade é que a mesma ferramenta é aplicável em qualquer oficina, “face aos enormes benefícios que a mesma encerra”, diz Marta Lampreia, explicando ainda que outra vantagem é o baixo custo de utilização desta plataforma.
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Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? O meu primeiro carro foi um Citroen AX. Quantos quilómetros faz por ano? Atualmente faço mais quilómetros do que fazia. Cerca de 50.000 quilómetros. O que mais gosta no sector do oficinal? Gosto muito de perceber as necessidades do cliente e poder resolver os seus problemas, encontrando as soluções ideais, convencendo-o de que são as melhores soluções e que deverão pagar um preço justo por elas. E o que menos gosta? O que menos gosto é o espírito que existe de regatear o preço. Por vezes movemos mundo e fundos para resolver o problema e desenvolver uma solução adequada e depois vai ao concorrente e troca-nos por poucos euros. É importante ir ao terreno visitar as oficinas? O processo de venda é moroso, entre o diagnóstico e a implementação da solução, mas isso prepara-nos parar darmos uma resposta adequada a cada oficina. Por isso, é obviamente muito importante estar no terreno. O que gosta de fazer nos tempos livres, quando não está a falar de ambiente? Gosto muito de jogar golfe.
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tais prestados ao setor automóvel. Sempre quisemos acrescentar valor aos nossos serviços e tornar os mesmos mais adaptados às necessidades dos nossos clientes. O que é certo é que temos clientes em todo o país e os nossos carros fazem rotas por todo o país. Considera que está a ser feita uma boa consultoria ambiental às oficinas? Existe um pouco de tudo. Ainda existem alguns consultores que deviam preocupar-se em fazer um trabalho construtivo em fez de destruírem o que está bem feito. No caso da Eco-Partner temos uma pessoa que está constantemente a estudar a legislação e a tratar de processos de legislação ambiental, que nos dá uma expertise nesta área, podendo fornecer pareceres sérios e credíveis. Mas existe quem não o faça!!! Existe muita concorrência neste setor? Operadores de resíduos existem muitos. Alguns prestam um bom serviço outros nem por isso. Empresas de consultoria também existem muitas. Mas o ambiente é um bom negócio tendo em conta que cada vez existem mais empresas neste setor? Desde 2003 até hoje os preços que praticamos estiveram sempre a descer. É certo que os custos também desceram, nomeadamente com os centros integrados de tratamento de resíduos perigosos que antes não existiam, mas a verdade é que se praticam preços mais baixos do que no passado. Em termos de negócio as margens estão mais esmagadas. Nós fazemos contas e sabemos os custos desta atividade, praticando preços competitivos, mas as margens estão realmente muito esmagadas. Atualmente é preciso ser muito eficiente para se tirar rentabilidade desta atividade. Ainda se “joga” muito com a falta de informação nas oficinas? Sim. Existem algumas obrigações simples de cumprir, mas como as oficinas não sabem o que é ao certo, acabam por pagar para que alguém resolva, mas por vezes isso é feito de forma pouco credível e sem sustentabilidade. Atenção que não estou só a falar de pequenas oficinas, mas também de grandes grupos. Existe muito trabalho a fazer e existem boas empresas a trabalhar nesta área mas também existem outras que não têm boas práticas. As empresas de consultoria não têm que ser licenciadas para prestar os seus serviços? Não, qualquer pessoa pode prestar serviços
de consultoria ambiental. Houve um período em que as empresas gastaram muito dinheiro em coisas que não eram necessárias, apenas porque foram mal aconselhadas. Hoje em dia felizmente há muito mais informação e muito mais cuidado por parte das oficinas. As decisões ambientais que qualquer oficina deva tomar têm que ser suportadas em apoio especializado, pois só assim se optmizam custos e evitam problemas.
Quanto é que uma oficina “gasta” para ser cumpridora ambientalmente? Se for uma oficina tradicional, com 2 ou 3 mecânicos, que não seja de pintura, consegue por 1.200 /1.300 euros cumprir ambiental. Não considero que isso seja muito elevado e qualquer oficina pode suportar esse valor facilmente. Depois do primeiro ano numa oficina os nossos serviços têm uma redução no preço considerável.
Será esta uma razão para que ainda existam muitas oficinas que não cumpram do ponto de vista ambiental? É uma razão, mas muitas vezes as oficinas deixam andar esperando que não sejam alvo de nenhuma inspeção. As oficinas não podem ter uma atitude de avestruz em termos de ambiente e fazerem que nada se passa, pois tem sido realizadas inspeções com alguma regularidade nas oficinas.
Uma boa gestão ambiental permite a uma oficina reduzir custos? Tudo depende do ponto de partida. Se uma oficina não cumprir nada em termos de ambientais, qualquer coisa que faça nessa área vai originar maiores custos. Noutras oficinas que tenham uma grande produção de metais e baterias no limite pode ter custos equilibrados, isto é, o que consegue de retorno pelos resíduos valorizáveis pode equilibrar o custo pelo encaminhamento dos resíduos perigosos. Existem soluções para evitar uma série de custos ambientais e que se forem corretamente aplicados consegue-se de facto reduzir custos no final de um ano. Porém, uma oficina que já tenha tudo otimizado, terá mais dificuldade em reduzir custos nesta área, embora possam sempre ser avaliadas outras oportunidades.
A opinião generalizada que existe é que se realizam poucas inspeções e que muitas vezes só acontecem por denuncias... Nós temos recebido regularmente chamadas de potenciais clientes, que já tínhamos contatado, e que foram inspecionados. Depois lá temos que fazer tudo à pressa, pois normalmente são 10 dias que a oficina tem para regularizar essa situação. Muitas vezes , falando de inspeções, leva a que as oficinas se decidam a resolver os seus problemas. Considera que as associações têm feito um bom trabalho na área ambiental? De facto, têm sido feito um bom trabalho pelas associações, até porque isto implica outras problemas, como é o caso da concorrência desleal entre oficinas que cumprem e as que não cumprem.
Ainda existem alguns consultores que deviam preocupar-se em fazer um trabalho construtivo em fez de destruírem o que está bem feito
De uma forma geral, só as boas práticas permitem reduzir os custos ambientais... Sim, o conselho é que as boas práticas tendem a reduzir custos a médio prazo, evitam coimas, e fazem com que as pessoas estejam alinhadas num objetivo. Qual o primeiro passo a dar para uma oficina que queira cumprir? O primeiro passo é criar condições para tal, por exemplo, numa oficina que não tenha contentores para separar resíduos é, de facto, muito difícil separá-los!!! Quando se criam as condições, sensibilizam-se depois as pessoas e com um acompanhamento correto as pessoas acabam por cumprir. Obviamente que o incentivo deve vir do gestor da oficina ou do responsável pós-venda, mas também é importante que as pessoas que trabalham numa oficina tenham brio profissional nesta questão do ambiente. Contudo, é um processo muito longo... Sim, muito longo e que nunca está concluído. Porém, nota-se que as novas gerações já têm muito mais cuidado com essas questões e isso é muito positivo verificar. Têmse vindo a evoluir bastante, e também os clientes podem e devem ter um papel muito importante nisso. Se nós cidadões privilegiarmos uma oficina que tenha tudo limpo,
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Licenciada em Química, na área de Biotecnologia, começou a trabalhar na área do ambiente relacionado com gazes industriais. Entretanto entrou na AutoVila, então adquirida por uma multinacional francesa, e as suas funções passavem por trazer todas as atividades do grupo na área do ambiente para Portugal e implementá-las no mercado nacional. Após este projeto, fundou a Eco-Partner, do qual é administradora desde 2003, gerindo hoje uma equipa de 15 pessoas.
arrumado e que esteja a cumprir ambientalmente, todo temos a ganhar, sobretudo as gerações futuras. Existem falta de meios na inspeção ambiental? Claramente que existem falta de meios, mas como já disse tem sido feito mais do que no passado. O que desconheço é se a abordagem que é feita é tão pedagógica quanto poderia ser, embora tenha conhecimento que se evoluiu já bastante a este nível. Fala-se que algumas coimas, aplicadas às oficinas, são demasiado elevadas... Algumas são de facto muito elevadas. Muitas vezes, dando um exemplo, não é só a bateria estar no chão, são as práticas associadas à venda da bateria a operadores não licenciados, porque se trata de um resíduo com valor. Já existe a obrigatoriedade de comunicar à autoridade tributária que se vai expedir de mercadorias que têm valor. Existem mecanismos e legislação que desincentiva esta prática, mas muita oficina continua a arriscar. Considero que as coimas podem baixar no dia em que todos cumpram e que a mentalidade das pessoas mude. Até lá as coimas serão elevadas para desincentivar certas práticas. Nem todas as infrações são por desconhecimento... Deve-se analisar muito bem se em cada caso existe desconhecimento ou dolo. Nós alertamos sempre para situações de risco, mas compete às oficinas tomar as melhores decisões para que não correm risco. Existe, no seu entender, excesso de legislação ambiental para as oficinas? Tomando como exemplo o regime da responsabilidade ambiental, que já falamos antes, considero que deveria ter uma metodologia que pudesse ser adoptada pelas
oficinas e lhes permitisse cumprir. Não existir uma metodologia especifica leva a que as oficinas não cumpram. Por exemplo, quais são as oficinas que tem análise de risco? Este requisito legal poucos cumprem. Faz parte do nosso serviço pelo que as oficinas nossas clientes são exceção e cumprem!!! Quais são as principais infrações ambientais detetadas nas oficinas? Se quisermos tipificar as infrações, diria que as principais são a entrega de resíduos a operadores não licenciados, uma incorreta segregação dos resíduos, onde existe um bom trabalho a fazer, o não cumprimento dos requisitos do regime da responsabilidade ambiental, nomeadamente fazer a análise de risco que poucos fazem, e a falta de licenciamento das descargas residuais (este pode ser um processo muito moroso). O Ecomarketing é uma vantagem para uma oficina face à concorrência e parente o cliente? O cumprir ambientalmente não é desfasado do resto da realidade dentro de uma oficina. Uma oficina bem organizada, limpa e estruturada, obrigatoriamente deve ter a questão ambiental perfeitamente definida. Claro que uma oficina que cumpre deve aproveitar isso e comunicar para o mercado que cumpre. Isso é claramente uma vantagem para essa oficina, que pode até vir a refletir isso na fatura, desde que garanta aos clientes que o sistema de gestão ambiental está bem implementado. Muitos operadores de peças dizem que não se deviam vender lubrificantes nos grandes centros comerciais por razões ambientais. O que tem a dizer sobre isso? Devia haver um enquadramento especifico para este tipo de vendas, mas não será propriamente fácil obrigar o particular a reencaminhar o óleo usado.
Existem diversos conceitos que funcionam, por exemplo as “decheteries” em França, que são pequenos ecocentros localizados em determinadas zonas o que que permite que este tipo de resíduo seja depositado. Também não é viável para os operadores de resíduos. Talvez a solução seja que quem vende este tipo de componente ou peça deva deter tenha uma zona para descarga do respetivo resíduo ficando o cliente com um vale que lhe permitirá a entrega do resíduo. Para terminar. Do ponto de vista ambiental estarão para surgir algumas novidades que possam interceder com as oficinas? As EGAR´s (Guias de Acompanhamento de Resíduos Eletrónicas) que finalmente vão ser uma realidade, vão mudar o “modus operandi” da gestão de resíduos. A partir do momento em que em vez das guias em papel passar a haver unicamente guias eletrónicas, deixa de ser possível anular guias e todos os intervenientes têm de ser operadores licenciados. Quer isto dizer que a vida dos operadores não licenciados vai passar a ser muito mais difícil, com repercussões a outros níveis, também para as oficinas que têm que emitir a guias eletronicamente. Quando vai entrar em vigor? Já entrou em vigor, mas vai tornar-se obrigatória a partir do início de 2018. O certo é que esta medida vai revolucionar a forma dew gerir resíduos, sobretudo a parte que não está ainda a ser gerida adequadamente. A partir do momento em que a guia é emitida, existe uma forma de fazer o acompanhamento e isso muda muita coisa, inclusive o reporte que passa a estar feito eletronicamente. Isto vai trazer novas necessidades, que ainda não estão totalmente identificados, mas será com certeza que vai ser bom para todos pois simplifica a parte burocrática de todo este processo.
Dossier
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PEÇAS E COMPONENTES RECONSTRUÍDOS / RECONDICIONADOS
Opções e alternativas
Não são uma novidade mas são uma moda no mercado. Qualidade, melhor preço e garantias iguais à origem são alguns argumentos a favor, mas existem cuidados a não descurar TEXTO PAULO HOMEM
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erá que os produtos reconstruídos são uma moda? Achamos que não, são antes de mais uma realidade bem presente e com condições para crescer. “O mercado português está a mudar a um ritmo que consideramos rápido, uma vez que a procura de produto reconstruído começa a ter um peso bastante significativo no negócio. Na parte dos turbocompressores por exemplo neste momento podemos dizer que em 10 turbos vendidos 8 são reconstruídos”, refere Eduardo Barros da Bombóleo, empresa com larga tradição na venda de turbos reconstruídos. Do lado da Sparkes & Sparkes, empresa que comercializa caixa de velocidades reconstruídas, diz Diamantino Costa que “o mercado dos produtos reconstruídos apresenta um crescimento exponencial. Temos cada vez uma maior diversidade de produtos reconstruídos, assim como cada vez mais empresas a reconstruir peças. Em principio esta é uma ótima noticia e percebemos que há cada vez mais clientes que já perceberam que as peças reconstruídas podem ser produtos de altíssima qualidade. É aliás muito interessante verificar que muitas das próprias marcas automóveis apenas comercializam, para o aftermarket, produtos reconstruídos. Como em tudo, há o risco de aparecerem intervenientes que comercializam produtos como sendo reconstruídos, que efetivamente não o são. Um produto reparado não é um produto reconstruído, pelo menos no que diz respeito às caixas de velocidades. Por outro lado vamos apercebendo-nos que existe uma tendência para sobrevalorizar os “cores” o que pode tornar economicamente inviável a reconstrução”. Diz David Serrano da Krautli que “temos verificado um aumento de entrada de cópias no mercado com uma abordagem low cost / low quality e que está a confundir alguns operadores, pois apresentam em muitos casos preços mais baixos que uma unidade reconstruída de qualidade. Destacamos também a importância de diferenciar os produtos reparados e(ou) recondicionados dos reconstruídos. Sendo um produto
reconstruído com elevados padrões de qualidade, designadamente na utilização de componentes de reparação de qualidade superior, e mão-de-obra qualificada, o produto final apresenta níveis de performance muito próximos de um produto novo”. A Provmec é uma empresa que há muitos anos vende material reconstruído / recondicionado, dizendo Rute Ferreira, que “existe uma concorrência desleal, com demasiadas empresas a vender, sem qualquer tipo de controle e qualidade. As autoridades competentes deveriam ser mais rigorosas no controle da nossa atividade de forma a que os clientes possam ter uma segurança redobrada numa atividade tão importante para o setor e para o país. Existe efetivamente uma enorme oferta, mas não corrobora com a qualidade das mesmas! Mais uma vez, o mercado deveria ser mais exigente na qualidade e controle dessas peças e empresas”. No entender de Diogo Bordalo, da Servidiesel, “o mercado dos turbos está muito saturado de oferta e é pouco PUBLICIDADE
transparente. O mercado do diesel (no Common Rail) está também saturado de oferta e, poderia ser mais transparente. Ambos os produtos (diesel e turbos) estão muito pressionados pelo factor preço, levando a que apareçam no mercado algumas situações, que sendo vendidas como reconstruídos, nem tão pouco são produtos bem reparados”. Jorge Carvalho, Diretor Geral da Interescape, afirma que o “mercado tem aumentado quer na procura como na oferta de peças e componentes reconstruídos/recondicionados, sobretudo devido ao factor preço, que é mais baixo neste tipo de peças”. As peças reconstruídas apresentam muitas mais-valias para o mercado em geral. Quem o diz é Pedro Diaz da TRW, que destaca “o preço mais baixo na generalidade das peças reconstruídas, pois é utilizada menos matéria-prima e menos energia que no fabrico de uma peça nova. Logicamente que ao usarmos menos recursos, estamos a proteger o meio ambiente. Mas também existem outras razões relacionadas com a disponibi-
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lidade do produto, principalmente se falamos de aplicações para carros mais antigos, cujo fabrico de peças novas deixa de ser rentável”. Para Bruno Rocha da Motorportugal, o mercado tem crescido nos últimos anos, “mas impera ainda muito desconhecimento e dúvida. Informar o que é um produto reconstruído é um processo contínuo, onde já se vão notando melhorias, mas que tem que continuar a ser nossa responsabilidade, tanto das empresas que comercializam este tipo de produtos, como das associações e media ligados a estes mercados. É importante que o consumidor saiba como funciona o processo de reconstrução, no que consiste, o que envolve, pois com este crescendo de oferta e procura, há muita gente a comprar “gato por lebre”. Temos infelizmente no mercado, agentes e clientes que não fazem a distinção correta entre peças reconstruídas, usadas e reparadas, e em muitos casos, comercializam-se, por exemplo, peças
reparadas como sendo reconstruídas”. Ao longo deste trabalho damos a conhecer alguma da muita oferta que existe no mercado português ao nível das peças e componentes reconstruídos / recondicionados.
Podem as peças reconstruídas ter a mesma performance das novas? > Eduardo Barros Bombóleo “Sim, desde que sejam feitas por serviços homologados e sigam os procedimentos/ padrões de qualidade dos fabricantes” > Ricardo Figueiras AZ Auto “Partindo do principio que estamos a discutir o caso, tendo em conta produtores de qualidade, como aqueles com que trabalhamos na AZ Auto no nosso dia-a-dia, essa performance é absolutamente garantida. Pegando por exemplo no caso da DRI, em que todas as peças (convém repetir: todas!) são testadas antes de saírem de fábrica, é seguro dizer que a qualidade é mantida”. > Diamantino Costa Sparkes & Sparkes “No caso das nossas caixas de velocidades, podemos garantir a mesma performance das peças novas. Elas são reconstruídas exatamente com as mesmas características das novas, pelo que não há motivo para terem uma performance diferente”. > Rute Ferreira Provmec “Muitas vezes até melhoram o desempenho. Os produtos reconstruídos são estudados com base em eventuais problemas desenvolvidos na origem e assim após a sua correção, o desempenho será efetivamente muito melhor!”.
> Diogo Bordalo Servidiesel
> Pedro Diaz TRW
“Não temos qualquer dúvida que sim, desde que a operação de reconstrução seja realizada com peças, equipamentos e pessoal, indicados para essa operação, a mesma situação também se aplica aquando da montagem destes componentes no veículo”.
“Apenas as peças reconstruídas com elevados padrões de qualidade garantem a mesma performance de peças e componentes novos”.
> Manuel Vicente Rodapeças
“Quando os reconstruídos são produzidos com todos os requisitos necessários, e, existe um processo de controlo de qualidade rigoroso, não temos dúvidas que as peças e componentes em causa, podem desempenhar a mesma performance do novo equivalente”. > Jorge Carvalho Interescape
“Nos casos em que o processo de reconstrução/reparação é efetuado com o cumprimento de determinados procedimentos, com recurso a materiais/ componentes de alta qualidade, e em conformidade com os requisitos do fabricante, as peças reconstruídas vão apresentar a mesma qualidade, e em alguns casos, podem mesmo superar a performance de peças/componentes novos”.
> Bruno Rocha MotorPortugal
Uma peça reconstruída está mais que provado que pode garantir isso mesmo, veja-se a definição de peça reconstruída por parte da CLEPA - The European Association of Automotive Suppliers, que diz “um produto reconstruído cumpre uma função similar à da peça original. Ele é produzido utilizando um processo industrializado normalizado em linha com determinadas especificações técnicas. O processo industrializado incorpora normas de gestão fundamentais definidas. Uma peça sobressalente reconstruída possui uma garantia como uma peça sobressalente nova.” > Fernando Relva LD Auto
“Claro que sim. As peças reconstruídas podem claramente garantir a mesma performance de uma peça nova. As peças por nós reconstruídas seguem todos os procedimentos dos fabricantes tanto ao nível de substituição de peças como ao nível de teste e parametrização electrónica”.
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QUESTÕES
1- Quais os produtos e marcas de peças e componentes reconstruídos / recondicionados que comercializam? 2- Quais as principais caraterísticas de peças e componentes reconstruídos / recondicionados que comercializam (qualidade, extensão da gama, técnica, etc)?
situação nos turbocompressores é diferente pois os produtos são todos reconstruídos pelas marcas. 3- Em principio sim, mas está ainda em fase de estudo no que diz respeito a viabilidade. 4- Tentar usar sempre produtos reconstruídos de marcas com presença no mercado, ou então se preferir produtos reconstruídos localmente deve procurar empresas que lhe ofereçam garantia de serviço / qualidade.
3- Está previsto o lançamento de alguma novidade para breve em termos de peças e componentes reconstruídos / recondicionados que comercializa. Se sim, qual? 4- Quais os principais aspetos que uma oficina deve ter em atenção quando adquire peças e componentes reconstruídos / recondicionados?
AZ AUTO
Ricardo Figueiras 229 400 028 info@azauto.pt www.azauto.pt
arranque como componentes únicos, o que permite um maior automatismo do veículo. 4- Na minha opinião os aspetos a ter em conta por parte das oficinas prendem-se essencialmente com a origem dos produtos. A reconstrução de peças é algo que se tem vindo a proliferar nos últimos anos, no entanto nem todos os produtores cumprem os exigentes requisitos para a sua reconstrução, ou quando o fazem não testam extensivamente os seus produtos. De um modo geral, os produtos baratos só cobrem aplicações mais tradicionais, porque estas empresas não têm a experiência necessária para produzir unidades mais complexas. Outro aspeto essencial é o facto das peças serem cada vez mais próprias de cada modelo, assim existe uma maior necessidade de procurar peças que sejam uma exata correspondência da peça original. Por fim, penso que a questão dos “cores” deve ser também tida em conta pois, estes podem revelar-se uma ajuda preciosa no balanceamento dos custos de uma peça. Se as regras de devolução de “cores” forem negligenciadas, esse equilíbrio pode ser afetado.
1- As marcas de produtos reconstruídos,
BOMBÓLEO
Eduardo Barros 214 389 600 bomboleo@bomboleo.com www.bomboleo.com/pt/ 1- No campo das peças e componentes
automóveis temos alternadores, motores de arranque, medidores de massa de ar, bobines de ignição, bombas injetoras diesel, injetores diesel, caixas de direção, bombas de direção. No campo dos turbocompressores temos na sua totalidade turbos reconstruídos pelas marcas. 2- Nas peças e componentes automóveis na sua maior parte pertencem a marcas que estão presentes no 1º equipamento. A
comercializadas pela AZ Auto são: > DRI - empresa dedicada à remanufatura de válvulas EGR, pinças de travão, alternadores, caixas de direção, bombas de direção, compressores de AC, etc. > TurboMotor – para a reconstrução de turbos > Bosch – que apesar de ser uma empresa que não é muito reconhecida neste âmbito, também leva a cabo a reconstrução de uma grande variedade de peças. 2- A qualidade é uma característica transversal a todas as marcas que comercializamos; por um lado temos a DRI que reconstrói todos os seus produtos segundo rígidas normas de equipamento OE, por outro temos a TurboMotor que dedica toda a sua atividade à reconstrução de turbos, procurando o constante aperfeiçoamento e finalmente a Bosch que é uma empresa com uma enorme experiência na produção de componentes automóveis e a autoridade máxima em muitas das inovações presentes no setor. No caso da DRI contamos também com uma vastíssima gama de produtos que atingem as 5300 referências, com mais 360 em desenvolvimento. 3- Da parte da AZ Auto, a grande novidade é o alargamento de gama da DRI. Por parte da DRI, a grande novidade a ser lançada nos próximos tempos, são os produtos dedicados à mecatrónica, bem como o lançamento de alternadores e motores de
MF PINTO
Paulo Rodrigues 214 251 740 info@mfpinto.com www.mfpinto.com 1- A MF Pinto comercializa turbos recons-
truídos de todas as marcas, bem como bombas e injectores diesel reconstruídos Bosch, Delphi, Denso e Stanadyne. 2- Todos os produtos comercializados pela MF Pinto são originais da marca, pelo que a qualidade é excelente. A garantia é de um ano contra defeitos de fabrico. Damos toda a assistência técnica solicitada pelos nossos clientes. Este tipo de produto tem normalmente preços mais acessíveis. 3- A MF Pinto continua e vai continuar a lançar novos produtos da gama de turbos e diesel. Estão constantemente a sair novos modelos de turbos e componentes da nossa gama diesel. 4- Verificar a qualidade do produto nomeadamente as peças que são utilizadas na sua reconstrução, a origem do produto e as condições.
Qual a razão de existir cada vez mais oferta de peças e componentes reconstruídos / recondicionados? Ricardo Figueiras AZ Auto “A Associação Europeia de Fornecedores Automotivos (CLEPA) estima que a remanufatura neste setor vale entre 8 a 10 bilhões de euros de vendas no retalho, isto com os 27 grupos de produtos capazes de serem remanufaturados. Se a este número juntarmos os empregos gerados (32000 empregos), vemos que o peso deste mercado na globalidade do setor de peças é muito significativo e com tendências a crescer. Existe uma grande força que está a fazer com que o mercado dos componentes reconstruídos cresça e essa força é a consciência ambiental. Muitas forças políticas estão a estabelecer protocolos e a aprovar leis que incentivam o uso deste tipo de produtos, com a premissa de que o reaproveitamento de materiais é menos nocivo para o ambiente do que a constante produção de novos produtos. Estima-se que seja possível reduzir as emissões de CO2 em 400.000 toneladas só na Europa dos 27. Apesar da reconstrução de peças e componentes estar estabelecida há muitas décadas, a sua prevalência parece ainda não ser bem percebida. Assim penso que a concretização do potencial de crescimento deste mercado passa pela educação do consumidor. Em resumo de forma geral, este é um mercado com muito peso e significância, com um enorme potencial de crescimento, mas com as suas dificuldades, que passam essencialmente pela presença de muitos produtores (de maior ou menor qualidade), a flexibilidade do mercado de OE (que permite uma aproximação de preços) e a perceção dos consumidores. No entanto e tendo em conta que todas estas dificuldades são ultrapassáveis, auguro um futuro risonho para este mercado”.
D 2- Na Krautli só trabalhamos com fornecePEÇAS E COMPONENTES RECONSTRUÍDOS / RECONDICIONADOS
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SPARKES & SPARKES Diamantino Costa 229 685 416 geral@sparkes.pt www.sparkes.pt
1- A Sparkes & Sparkes comercializa cai-
xas de velocidades manuais e caixas de transferência reconstruídas. Temos caixas de velocidades para todas as marcas que comercializam veículos ligeiros em Portugal, e caixas de transferência para os veículos ligeiros 4X4. As caixas de velocidades são reconstruídas pela nossa equipa de mecânicos, nas nossas instalações em Agrela – Santo Tirso, enquanto as caixas de transferência são OEM. 2- As caixas de velocidades e de transferência que comercializamos são produtos exatamente com as mesmas características dos produtos originais. Todas características técnicas são exatamente as mesmas dos produtos originais. 3- A Sparkes & Sparkes, reconstruindo e comercializando produtos com as caixas de velocidades manuais com as características das próprias marcas automóveis, não pode propriamente lançar novos produtos. O que pretendemos ter sempre, e isso não é novidade, é uma solução para a caixa de velocidades que o nosso cliente possa necessitar. Desde que existam as peças necessárias para a reconstrução de uma caixa de velocidades manual, a Sparkes & Sparkes fará a sua reconstrução. 4- No caso dos nossos produtos não é necessário ter nenhum aspeto especial em atenção. As oficinas devem ter em atenção os mesmos aspetos que devem ter com um produto novo ou reconstruído da origem.
KRAUTLI
David Serrano 219 535 616 contact@krautli.pt www.krautli.pt 1- Temos motores de arranque; alterna-
dores; caixas e bombas de direcção, transmissões,turbos e compressores de A/C, das marcas GKN (Spidan e Löbro), Remy, Turbomotor e Teamec.
dores de primeira qualidade e fornecedores de origem nas gamas de peças reconstruídas que disponibilizamos. Só com critérios rígidos de qualidade na recolha dos cores e na aplicação de técnicas e materiais de fabricação de OES se pode garantir a qualidade de uma peça “nova” e de qualidade. Oferecemos condições únicas de garantia além da estabelecida na Lei para uma peça nova: 2 anos para uso particular, 6 meses para uso profissional e uma vantagem única na Remy, 3 anos na gama de MA/ ALT (Remy Reman). 3- Já disponível em stock desde o inicio de Maio, dispomos de uma solução para toda a gama de produtos de transmissão e direção do fabricante nº. 1 em OE – GKN sob as insígnias para Aftermarket Spidan e Löbro, a mais ampla seleção de unidades reconstruídas pelo complemento de algumas unidades novas para introdução no mercado dos reconstruídos (aplicações recentes). A juntar a esta novidade, foi feito um reforço considerável na gama Multiline da Remy – caixas e bombas de direcção reconstruídas. Ao comprar uma peça reconstruída na Krautli Portugal irá beneficiar dos conhecimentos técnicos e qualidade dos fabricantes de equipamento original: > Cobrimos mais de 95% dos veículos europeus; > Produtos reconstruídos de acordo com as especificações aplicadas a equipamentos originais (OE); > Poupança de energia e recursos naturais; > Sistema simples de caução de depósito e gestão dos cascos. 4- Reconstruídas: Peça com qualidade de uma unidade nova, com preço inferior (em média 30%) apenas com o ónus de devolução da usada. Recondicionadas: Similar a uma reparação convencional onde muitas das situações o cliente final acaba por pagar um valor
semelhante a uma unidade reconstruída sem a garantia que abrange uma unidade que foi totalmente recuperada.
PROVMEC
Rute Ferreira 215 832 114 geral@provmec.com www.provmec.com 1- A Provmec comercializa há mais de
18 anos produtos mecânicos e fomos os primeiros a fazê-lo em Portugal. De momento comercializamos motores, caixas de velocidades manuais, cabeças de motor, blocos de motor, bombas, caixas de direcção e turbos. 2- Os nossos produtos têm a qualidade que é garantida pelas principais fábricas europeias de produtos mecânicos e por isso passamos essa garantia aos nossos clientes através de 24 meses para motores e caixas de velocidades novos e reconstruídos e 12 meses para os restantes produtos. 3- Estamos constantemente atentos às necessidades dos nossos clientes por produtos e serviços que lhes possamos oferecer e a qualquer altura podemos ajustar a nossa oferta de forma a corresponder às mesmas. 4- Quando uma oficina adquire uma peça reconstruída, na nossa opinião, deve fazê-lo num fornecedor que lhe dê confiança e
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que o acompanhe em todas as fases desde a pesquisa de produto até ao após-venda e que lhe assegure que está efetivamente a comprar um produto reconstruído (todas as peças de desgaste são substituídas por novas) e não reparado (são substituídas apenas as peças que deram origem à avaria do produto), ficando com peças reparadas e usadas juntas, podendo originar uma nova avaria.
SERVIDIESEL Diogo Bordalo 219 233 598 geral@servidiesel.pt www.servidiesel.pt
1- A Servidiesel comercializa agregados die-
sel e turbocompressores reconstruídos. No que diz respeito ao Diesel Common Rail, temos os produtos Bosch reconstruídos através do conceito Bosch Quality Scan, produtos Delphi em embalagem original e produto Siemens – VDO também em embalagem original, de reforçar que todos estes componentes são reconstruidos na Servidiesel, segundo os parâmetros e as exigências de cada fabricante. 2- Os agregados diesel e os turbocompressores, são reconstruídos perante as normas mais exigentes dos principais fabricantes de sistemas diesel e turbos. Possuímos uma gama adaptada ao mercado português e, cumprimos em absoluto a legislação no que diz respeito às garantias. A Servidiesel tem os mais sofisticados equipamentos para diagnosticar, reparar e calibrar os agregados diesel e turbos, da última geração. A formação continua do pessoal técnico é uma constante e, a equipa é bastante jovem, estando recetiva às mudanças técnicas e tecnológicas. 3- Pretendemos manter o nosso portfólio de produtos, adequado às solicitações do mercado. O core business da Servidiesel são sistemas Diesel e Turbos e é nestes produtos que nos queremos manter como especialistas no mercado. Qualquer novidade, será sempre no alargamento da gama. 4- Um produto reconstruído / recondicionado, tem características diferentes dum produto reparado. Até por esta razão o
período legal de garantia de um agregado reconstruído é diferente de um reparado. É importante que quem compra, saiba exatamente o que está a comprar e, por consequência, o que está a vender ao seu cliente, aconselhamos também as oficinas que montem produto reconstruído a ter em atenção a todas as informações técnicas de montagem do componente.
RODAPEÇAS
Manuel Vicente 236 959 360 info@rodapecas.com www.rodapecas.com 1- Comercializamos alguns produtos re-
construídos, mas gostaríamos de sublinhar o mais recente lançamento da marca Pador neste tipo de produtos. A escolha recaiu nas caixas de direção. 2- As caixas de direção Pador, cumprem os mais elevados standards de qualidade. Possuímos uma gama muito completa, que vai ao encontro das necessidades dos nossos clientes. 3- As caixas de direção são um lançamento muito recente da marca Pador. Poderemos vir a alargar a nossa gama, se assim o mercado solicitar. Não está no nosso horizonte a curto prazo, lançar mais um produto reconstruído. 4- Associar o produto a uma marca de qualidade e à garantia de pós-venda profissional.
ZF / TRW
214 228 341 Pedro Díaz e Carlos Gomes marketing.portugal@zf.com www.zf.com
1- Apenas vendemos produtos recons-
truídos. Na marca TRW: caixas de direcção, bombas de direcção, colunas de direcção, e pinças de travão. Na marca Lucas: alternadores, motores de arranque, e compressores de ar condicionado. Como distribuidores da divisão diesel da Delphi: unidades de comando, injectores common rail e electronic unit injector (injectores para veículos pesados). 2- Todas as peças reconstruídas TRW e Lucas são alvo de rigorosos controlos de qualidade. A titulo de exemplo, não reconstruímos duas vezes o mesmo casco de uma caixa de direção para não por em causa a segurança. De salientar que todos os componentes reconstruídos têm exatamente a mesma garantia e prestações do produto novo. No caso da Delphi o controlo é efetuado pela própria Delphi que segue os mesmos padrões de qualidade da origem. 3- Muito brevemente prevemos lançar a gama de turbos Lucas reconstruídos.
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e catalisadores na Interescape é feita através de peças de origem e com recurso a componentes de qualidade, de acordo com as especificações OEM. Apenas a parte danificada é substituída, ou seja, o aspeto original da peça é completamente preservado (incluindo as referências relacionadas com a homologação). Para além disso, as peças e componentes reconstruídos pela Interescape são comercializados a um preço acessível, comparativamente a peças originais, apresentam uma garantia de 2 anos (garantia equivalente a uma peça nova) e são uma solução viável para casos em que são necessárias peças que ainda não estão presentes no mercado (peças de modelos muito recentes/ antigos). O nosso processo de reconstrução é feito de acordo com os mais rigorosos critérios de qualidade, com recurso a tecnologia avançada e através de uma equipa de profissionais altamente qualificados. 3- Sim, em breve a Interescape vai dar início à comercialização de SCR (Selective Catalytic Reduction) reconstruídos. 4- Em primeiro lugar, a oficina deve ter em conta a credibilidade da empresa que comercializa as peças e componentes reconstruídos, nomeadamente o seu historial, a presença de certificações e a existência de garantias. Relativamente às peças reconstruídas, estas deverão ser fabricadas de acordo com as especificações do equipamento original (OEM), de forma a serem garantidos altos níveis de segurança e de desempenho.
de qualidade ISO 9001:2008, e todas as peças são processadas em máquinas da mais alta e recente tecnologia, por uma equipa de profissionais altamente qualificada. Garantindo assim uma qualidade superior dos nossos produtos, e fornecendo ao cliente um produto que oferece as mesmas características de um novo, por um valor mais económico. 3- De momento não existem novidades relevantes a serem divulgadas em termos de peças reconstruídas, atualizámos recentemente alguma maquinaria que nos permite manter atualizados tecnologicamente, mas estando nós num mercado exigente de constante evolução, é natural que surjam novidades brevemente, sendo estas publicadas através do nosso website. 4- Acredito que estar informado sobre as particularidades dos produtos reconstruídos, assim como tentar obter o máximo de informação sobre a empresa a quem está a adquirir a peça e componente reconstruído. Um produto reconstruído no seu processo industrializado incorpora normas de gestão fundamentais definidas. Por exemplo, no caso de um motor reconstruído, um motor reconstruído é um motor zero kilometros, não só é reparado, como tem substituídas todas as peças e componentes que apresentem desgaste por peças novas, é totalmente restaurado para as suas especificações originais de fábrica. Importante é também ter noção que estamos a falar de um mercado que subsiste da reciclagem de peças velhas, estando habitualmente associada à compra a devolução da peça velha.
4- Relativamente aos produtos reconstruí-
dos, as oficinas não necessitam ter nenhum aspeto em especial em atenção, a não ser a devolução do core, uma vez que são substituídos todos os componentes conforme a recomendação do fabricante original. Se falarmos de produtos recondicionados há que ter em atenção se estes estão de acordo com as especificações do fabricante original e se são utilizados componentes que não ponham em causa a segurança do veículo.
INTERESCAPE
Jorge Carvalho 252 248 810 mkt@interescape.com www.interescape.com 1- Atualmente a Interescape disponibiliza
peças e componentes reconstruídas a partir de peças de origem, nomeadamente catalisadores e filtros de partículas. 2- A reconstrução dos filtros de partículas
MOTORPORTUGAL
Bruno Rocha 212 351 170 marketing@motorportugal.com www.motorportugal.pt 1- Na MotorPortugal comercializamos
entre outros, motores, cabeças, turbos, bombas injectoras e injectores, caixas de velocidade, etc. Produtos estes provenientes da fábrica pertencente ao Grupo Asysum, do qual somos representantes em Portugal. 2- Os nossos produtos são reconstruídos na fábrica do Grupo Asysum, que conta com um serviço qualificado, segundo as normas
DELPHI
Nines García de la Fuente 00 34 91 379 47 00 comunicacion.dpss.es@delphi.com www.delphiautoparts.com
1- Os nossos produtos mais conhecidos
remanufaturados são de um lado os turbocompressores e do outro lado os injetores, pertencentes a tecnologias como Diesel Common Rail, EUI (Electronic Unit Injector) ou EUP (Electronic Unit Pump). 2- Depois de vários anos de lançamento
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do produto, a Delphi oferece injetores e turbocompressores remanufaturados como uma alternativa económica que também é mais ambientalmente amigável do que a substituição de nova unidade. Isso exige a troca das antigas unidades que incorre numa sobretaxa reembolsável. Os produtos remanufaturados têm uma abordagem consistente, substituindo todas as peças de desgaste por rotina ou como regra. Considerando que o serviço de reparação fornece uma reparação específica, apenas são subtituídos os componentes diagnosticados como estando fora de especificação. No caso dos injectores, os itens de substituição são idênticos aos componentes OE usados em unidades novas e remanufaturadas. O injector reparado é calibrado para especificação OE. Temos atualmente na gama 228 turbocompressores remanufaturados, 46 injetores CR remanufaturados e 111 injetores remanufaturados para aplicações em veículos pesados. 3- A linha “remanufactured” está em desenvolvimento contínuo e, portanto, esperamos anunciar durante 2017 a extensão desta gama com a introdução de novas peças e referências no mercado. 4- A Delphi fornece os veículos mais recentes tendo disponibilidade de injetores e turbocompressores de reposição, com os mesmos padrões daqueles que são originalmente montados.
LD AUTO
Fernando Relva 244 619 990 geral@ldauto.pt www.ldauto.pt 1- Na LD Auto reconstruímos bombas injetoras, bombas de alta pressão, injetores, unidades injetoras, turbos, caixas de velocidades e motores. Reconstruímos e comercializamos as peças acima referidas de todas as marcas, ou seja, em injeção destacamos a Bosch, Delphi, Denso, VDO, Stanadyne e PEQ (nossa marca); em turbos, a Garrett, Borg Warner
(KKK e Schwitzer), IHI, Mitsubishi, Toyota e PEQ; Em caixas de velocidades e motores de todas as marcas. 2- Os produtos reconstruídos que comercializamos são na sua maioria reconstruídos dentro da nossa organização. É nossa estratégia reconstruir todas as peças que tenham conceito de reparação por parte do fabricante e que tenham aplicação no mercado português. Um dos valores da nossa empresa é justamente a qualidade, critério do qual não abdicamos em nenhum dos nossos produtos. Em termos de extensão de gama destacamos as 200 referências de bombas, 500 referências de injetores e 300 referências de turbos permanentemente em stock para servir rapidamente o nosso cliente. 3- No início deste ano lançámos um novo conceito de reparação / reconstrução – o Bosch Quality Scan (BQS). O BQS caracteriza-se por ser um conceito que tem como objetivo a identificação do produto reparado / reconstruído por uma oficina certificada Bosch e de acordo com todos os parâmetros Bosch. É aplicado apenas nas tecnologias Common Rail proporciona ao cliente mais informação, transparência e controlo bem como reforça a imagem de qualidade do trabalho da oficina Bosch diferenciando-a em relação a de outras oficinas. 4- A oficina deve certificar-se que quem lhe está a fornecer o produto efetua as reparações / reconstruções apostando na
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qualidade e de acordo com todos os parâmetros do fabricante das peças.
LISPARTS
Pedro Carvalho 219 015 707 info@lisparts.com www.lisparts.com/pt/ 1- Comercializamos caixas de direção re-
construídas, bombas e colunas assim como transmissões e compressores de ac sob a marca própria Lisparts e em representação da INDECO, WAT e LIZARTE. PUBLICIDADE
2- As principais características das peças e
componentes reconstruídos comercializados pela Lisparts são naturalmente a excelente relação qualidade vs. preço que o cliente obtém com os nossos produtos. Ao dispormos de várias marcas, conseguimos apresentar em cada segmento e gama, a melhor solução do mercado, uma vez que direcionamos a oferta após a seleção prévia do fornecedor, tendo em consideração a marca disponibilizada, o tempo de garantia da mesma, a qualidade e fiabilidade do produto. Uma marca com ótima reputação e de créditos reconhecidos em determinada gama de artigos, não significa que o seja em todos os produtos ou pelo menos, que seja competitiva e mantenha a mesma excelente relação qualidade vs. preço em toda a sua oferta. Por este motivo a importância de ter mais soluções e um portefólio de marcas e parceiros que nos garanta que independentemente da evolução do mercado, estaremos sempre bem suportados em termos de desenvolvimento pelas fábricas que temos a nosso lado. 3- Sim estão previstas 2 grandes novidades, mas por motivos estratégicos ainda é cedo
para as divulgar, podemos apenas adiantar que será algo que nos vai colocar dois passos à frente de outros players. 4- Acima de tudo deve pensar que um produto com qualidade, certificado e com garantia, não pode ser oferecido. Todos têm o seu beneficio na cadeia de negócio e as casas de peças, os distribuidores e “antes” as fábricas, têm (sem exceção) a sua quota parte e é exclusivamente por esse motivo que existem peças reconstruídas no mercado. Deste modo se no momento da compra o único critério de decisão é o preço, em vez de optarem por marcas conceituadas, com nome no mercado, com fábricas e serviços pós venda disponíveis efetivamente para prestar todo o suporte necessário e resolver da forma mais célere possível qualquer incidência que ocorra com a venda de um componente reconstruído, isso faz naturalmente com que o número de garantias suba exponencialmente com todos os problemas inerentes e que venha gerar desconfiança no mercado sobre este tipo de produtos, já para não falar da questão “segurança” que parece-me “em determinadas” situações ficar totalmente comprometida.
Salão
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De Itália para o mundo
A Autopromotec continua a fazer um esforço para se estabelecer como uma das feiras mais importantes de peças e equipamentos na Europa. Sobretudo neste último setor, tem os seus créditos cada vez mais firmados TEXTO HUGO JORGE
C
om mais 9% do número de visitantes do que no ano anterior, mas com uma componente internacional menos acentuada, a Autopromotec mostrou-se mais uma vez como um dos poucos eventos resistentes do sector de aftermarket virados (pelo menos) para toda a Europa. Profissionais portugueses que a Revista PÓS-VENDA foi encontrando nos primeiros dias do salão confirmaram esta ideia. Mas houve também quem tivesse feito negócios neste certame. Certo é que, a nível de espaço, este é um dos maiores salões do setor e este ano teve mais de 113 mil visitantes. Como sempre, o setor dos pneus e dos equipamentos foram os mais bem representados, não fosse ter algumas das maiores marcas nascidas em Itália.
Além dos 1.651 expositores que estiveram presentes, a Autopromotec ainda teve outras iniciativas. Uma delas foi a “Officina 4.0: Proof of Concept” que, antes de uma visita virtual à oficina do futuro, teve uma conferência sobre os desafios que a “Internet of Things” (o conjunto dos dispositivos ligados por sensores a redes de dados) vai trazer. As ideias trazidas coincidem com que se tem dito sobre o desenvolvimento da indústria. A formação contínua, principalmente junto de jovens, como lembrou Paolo Vasone, da ANFIA, ou o aproveitamento dos sensores disponíveis (Franco Fenoglio, Scania Italia), ou os próprios canais de compras digitais, nas palavras de Pietro Berardi, da Nissan USA, foram algumas das ideias que foram deixadas.
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Noutro evento, logo no dia seguinte, voltou a falar-se nos desafios que a Geração C (de Conectada) estão a colocar ao sector. Josef Frank, um histórico deste tipo de eventos, antigo diretor da associação europeia de fornecedores, disse que vivemos num “mundo predominantemente digital”. Mas foi Marc Aguettaz, da GiPA Itália, que veio mostrar o que está a acontecer na prática. “O futuro está certamente a caminhar nesta direção [da conectividade], mas a renovação das viaturas em circulação poderá não ser tão rápida”, disse. Os dados que sustentavam esta afirmação eram do parque italiano, mas ainda assim as conclusões foram positivas. “A tendência de venda de peças favorece o mercado independente com uma redução forte nas peças originais. A reorganização e expansão dos serviços vai ser importante para todos os negócios, a todos os níveis da cadeia de distribuição, também porque vai ser necessário dar mais serviço a frotas do que a clientes privados”. E, no serviço, também vão acontecer alterações. “Mais tarde ou mais cedo, o PUBLICIDADE
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aftermarket vai limitar as atividades dos operadores menos estruturados”, disse Tim Armstrong, da IHS Automotive. “Na manutenção, o futuro vai pertencer a quem seja capaz de oferecer serviços móveis, de preferência 24 horas por dia”. Outra ameaça vem do tratamento de dados. “As marcas podem começar a oferecer garantias que chegam aos 10 anos de cobertura, bem como campanhas agressivas que vendem peças e serviços “tudo incluído””, disse Fotios Katsardis, da Temot International. E nem vale a pena pensar se o negócio vai ser feito em canais B2C ou B2B. “A questão está obsoleta, porque o B2everyone vai vencer”, disse. “Todos os negócios vão ter que negociar acordos horizontais e verticais para atacar um mercado onde as margens vão continuar a diminuir”. Quanto a marcas representadas no salão, muitas delas estavam viradas para o mercado italiano, mas ainda assim houve algumas exceções. E, claro, as próprias marcas italianas estavam com objetivos internacionais.
LED e os equipamentos e diagnóstica para leitura dos últimos modelos automóveis, como o Flexstar (diagnóstico), o TPMS Connect Evo (pneus) ou o Master Alt (alternadores). Além destes, foi ainda possível conhecer o novo Premium digital Headlight Tester para sistemas inteligentes de iluminação. O Alaska, para diagnóstico e carregamento de sistemas de ar condicionado, foi outra das novidades presente.
MAGNETTI MARELLI
Na celebração dos seus 25 anos, a TEXA levou várias novidades ao salão de Bolonha. Uma delas foi o novo Axone Nemo, depois da sua estreia na Automechanika em Frankfurt. Outra delas foram as bases de dados TEXA & Partner ou o Konfort 744, um sistema inovador de carregamento A/C para o
A marca mostrou os seus produtos em seis ilhas distintas: serviço, equipamento, mecânica, eletrónica, chapa e consumíveis. A nível de serviço o destaque foi para a rede Checkstar e a forma como esta vai ser recriada, apostando em sinalética
gás R744 (CO2). A marca levou ainda o TPS2 para instaladores de pneus e um kit de calibragem para sistemas ADAS (o Camera Calibration Kit). Destaque ainda para o eTruck, para gestão de frotas de pesados, e o TEXA CARe, uma app de gestão do automóvel para os próprios condutores.
FIAMM
Para a feira italiana, a marca de rolamentos levou a gama que já tinha lançado em Fevereiro na Motortec (Espanha), destacando o facto de serem os únicos construtores de rolamentos que lançam produtos com homologação ESP. Em termos de gama, os sensores de velocidade das rodas, com cerca de 300 referências para 7.000 aplicações, foram um dos maiores destaques.
A marca de baterias faz agora parte do grupo Hitachi Chemical, mas vai manter a sua identidade e linha de produtos. Contudo, esta associação estava visível no stand da feira para que os seus clientes tomassem conhecimento da realidade desse que é um dos maiores grupos mundiais de baterias. Quanto a novidades, o destaque foi para uma nova linha para pesados que poderá vir a entrar no país brevemente. Além desta, a gama FIAMM Ecoforce e as Titanium pro e Black Titanium foram também mostradas.
TEXA
TECNECO
NTN-SNR
O fabricante de filtros independente trouxe à Autopromotec a sua nova tecnologia de filtros de habitáculo de três camadas ADPlus. Além disso, fez ainda saber que vai desenvolver 60 novos produtos para gama alta e está a lançar uma nova marca, apenas para veículos asiáticos, a Nishiboru.
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JAPANPARTS
A abordagem da Japanparts nesta edição da Autopromotec foi diferente do que tem sido. Com a concentração das operações em grupo e uma identidade nova que mostra essa mesma estratégia, a marca trouxe um stand onde o importante não era tanto o produto, mas a afirmação do Japanparts Group, com as marcas Japanparts, Ashika e Japko. Em linha com esta nova estratégia, foi também reforçada a presença do novo site, em www.japanpartsgroup.com
FAI
A FAI levou toda a sua gama para expor na Autopromotec, sem destacar nenhum produto em particular. Desde a gama de cilindros, kits de árvore de cammes, bombas de água, bombas de óleo, válvulas de controlo, foram vários os produtos que puderam ser vistos neste stand.
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KUHMER
A Kuhmer, uma marca especializada em motores de arranque e alternadores, levou a sua gama para mostrar na feira italiana. Mas os seus produtos passam também por elevadores de janela ou motores elétricos para escovas limpa-vidros, todos estes também presentes.
BREDA LORETT
A Breda Lorett fez a sua primeira aparição como fazendo parte do Grupo Metelli, depois de uma aquisição para completar a gama do grupo. É o início de uma nova vida, como confessou à Revista PÓS-VENDA um colaborador da marca. Como tal, levou a sua gama completa de produtos, que vão desde sistemas relacionados com a correia de transmissão ou kits de distribuição.
UFI/SOFIMA
A novidade da UFI/Sofima foram os novos catálogos e o novo rebranding para aftermarket com o logo UFI. Na prática, são as embalagens das peças da marca que vão passar a constar o logo do construtor para quem se dirigem. Outra novidade foi a celebração dos 20 anos do filtro DFM (Deep Media Filtration), uma tecnologia da própria marca e que continua a evoluir ainda hoje, graças à capacidade de modificar o núcleo central dos filtros.
METELLI GROUP
A compra da Breda Lorett e da Bugatti Autoricambi (não a dos automóveis) ditou a presença do Metelli Group em Bolonha. As aquisições foram importantes para aumentar a gama de produtos de forma a tornarem-se ainda mais importantes nos segmentos em que estas duas empresas trabalhavam. No entanto, as marcas vão continuar a trabalhar separadas, procu-
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rando ganhar sinergias com alguns dos produtos de cada uma das marcas. Ainda assim, a própria marca Metelli trouxe a sua gama de travões (HibriX), o aumento das correias de transmissão com a gama de bombas de água e novas referências de bombas de água. O catálogo para este ano de transmissões foi outra das novidades exposta.
ZENISES
Pneus, baterias e lubrificantes são as principais áreas de negócio da Zenises e foi isso que a empresa veio apresentar em Bolonha. Ficou ainda a saber-se que, para o mercado ibérico, vai aparecer uma nova marca, destinada à distribuição de pequenas quantidades (menores que um contentor), a Oxford Technologies, além da entrada com a gama de baterias e lubrificantes que a Revista PÓS-VENDA já tinha noticiado. Outra novidade, mas ainda em fase de projeto, é um modelo de venda de pneus por subscrição, a ser lançado em fase de testes no mercado ibérico.
OPEN PARTS (OP)
A marca do grupo Exo Automotive levou o seu catálogo de produtos, que vai desde lubrificantes, a filtros, componentes de travão, escovas de limpa-vidros, conjuntos de direção, entre outros. A empresa vai ter mais um representante em Portugal através da Alecarpeças e pretende lançar entre 3 a 5 novas linhas de produto por cada ano.
Portugueses IVOL
A Ivol é uma empresa fabricante de escapes, com especial enfoque em ponteiras. A sua presença na feira italiana foi para mostrar a sua gama e procurar parceiros para os mercados onde ainda não tem presença.
TURBOCLINIC
A empresa de equipamentos de reparação de turbos foi marcar presença na Autopromotec com os seus modelos já apresentados na Motortec. A feira decorreu dentro do esperado, com a visita de interessados e clientes de vários pontos do globo.
CAMAC
Fabricante dedicado principalmente a pneus para clássicos, a CAMAC tem mais de 90% da sua produção
para mercados estrangeiros. Daí que tenha marcado presença na Autopromotec com algumas das suas gamas novas que tem para estes mercados, principalmente produtos dedicados a fabricantes de automóveis italianos.
COUNTERACT
A Counteract levou os seus contrabalanços para pneus, sobretudo de pesados, mas também uma nova ferramenta que permite a limpeza dos pinos de aperto das rodas desses veículos.
RUBBERVULK
A Rubbervulk levou a sua gama habitual de produtos para pneus, mas também alguns acessórios que fazem parte da sua oferta como os programadores dos sensores de TPMS.
Técnica
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T Colorística
1.ªPARTE
PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT
A
colorística consiste no estudo das cores, dos fenómenos que as produzem, e pode também englobar os efeitos fisiológicos e psicológicos que provocam. Quase tudo o que nos rodeia tem cores, sejam cores criadas pela natureza, sejam cores produzidas pela mão do ser humano. Nos veículos automóveis a cor é um fator de grande importância, e quase sempre decisivo na escolha e compra de um veículo, havendo no entanto cores mais preferidas pelos clientes do que outras. Henry Ford tinha uma frase que se tornou célebre, “O cliente pode ter o automóvel com a cor que quiser, desde
que seja a preta”. O profissional de repintura automóvel, que no seu dia-a-dia tem que trabalhar com muitas e diferentes cores e tons, tem que dominar e perceber tudo o que diz respeito à temática das cores, a colorística. A LUZ
Antes de chegarmos às cores, temos que perceber o que é a luz. A luz como fenómeno físico, tem um comportamento
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dual, comportando-se em algumas situações como uma onda e noutras como uma partícula possuindo propriedades das ondas mas também das partículas. Uma onda de luz é uma onda eletromagnética, possui um campo elétrico e um campo magnético, e não necessita de um meio para se deslocar, podendo-se mover através do vácuo. Tratando-se de uma onda eletromagnética, a luz é radiação eletromagnética. As ondas de luz possuem uma variedade de comprimentos de onda, frequências e energias, representadas sob a forma de um espetro eletromagnético. A quantidade de energia existente numa
onda eletromagnética é proporcional à sua frequência. Uma onda com alta frequência (onda curta) tem uma energia elevada, e uma onda com baixa frequência (onda longa) tem pouca energia. Por ordem crescente da frequência das suas ondas, temos os raios gama, os raios X, a radiação ultravioleta, a luz visível, a
radiação infravermelha, as microondas e as ondas rádio. Ou seja, os raios gama têm mais energia e as ondas de rádio têm menos energia. A parte referente à luz visível é uma ínfima parte do espectro electromagnético e está situada entre a radiação infravermelha e a ultravioleta. Dentro da luz visível, o azul-violeta tem mais energia e o vermelho menos energia. A luz não só possui diferentes frequências como também se propaga a diferentes velocidades. De acordo com a teoria da relatividade restrita, toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, propaga-se no vácuo a uma velocidade constante, a que chamamos velocidade da luz, que é uma constante da Física, representada normalmente pela letra c e é igual a 299.792.458 m/s, equivalente a 1.079.252.849 km/h. Mas, as ondas de luz abrandam a sua velocidade quando atravessam substâncias, tais como o ar, a água, o vidro e outras. A forma como as diferentes substâncias afetam a velocidade da luz é a chave para entender a refração da luz. Quando a luz passa por materiais transparentes, a velocidade da luz é reduzida a uma fração do valor de c, sendo esse índice de refração uma característica do material. Quando se propaga no ar a velocidade da luz é pouco menor que o valor de c, e quando a luz atravessa materiais mais densos como a água ou o vidro, a velocidade pode reduzir para 70 a 60% do valor de c. A LUZ E O OBJETO
Os objetos têm diferentes características que podem ter influência na luz, como por exemplo desviar, polarizar e decompor a luz. Na matéria e para qualquer objeto podem verificar-se fenómenos de opacidade em que a matéria dita opaca não se deixa atravessar pela luz, fenómenos de translucidez em que a matéria dita translucida deixa atravessar a luz mas não na totalidade e fenómenos de transparência em que a matéria dita transparente se deixa atravessar facilmente por toda a luz, permitindo distinguir nitidamente as formas e as cores através da sua espessura. Quando uma onda de luz atinge um objeto, o que acontece depende da energia da onda de luz, da frequência natural à qual os eletrões vibram no material e da força com que os átomos mantêm os seus eletrões no material. Considerando estes três fatores, quando a luz atinge um objeto as ondas podem ser refletidas (ex:
a luz branca ao passar por um objeto branco é refletida) ou difundidas pelo objeto, podem ser absorvidas pelo objeto (ex: a luz ao atingir um objecto verde uma parte da radiação é absorvida excepto a correspondente ao verde), podem sofrer refração pelo objeto (ex: a luz ao passar pelo objeto sofrer desvios em função da radiação que a compõe) ou então podem passar através do objeto sem efeito (ex: a luz ao atravessar um objecto transparente é transmitida). Podemos então ter situações de transmissão, absorção, reflexão, difusão e refração da luz. Estas hipóteses podem ser conjugadas e ocorrer ao mesmo tempo. ILUMINANTES
Existem diferentes tipos de iluminantes ou fontes de luz, com diferentes comprimentos de onda, todos eles desenvolvidos a partir da luz solar considerada como luz branca. Os iluminantes, são normalmente designados por letras ou letras e
números (iluminante A, iluminante B, iluminante F, iluminante D50, iluminante D65,…….) e podem ser por exemplo do tipo lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes e outros. Pretende-se com os diferentes iluminantes simular diferentes situações de luz. O iluminante D65 é utilizado nas oficinas de pintura. A COR
A luz visível é a luz que consegue ser reconhecida pela visão do observador. A intensidade da luz identifica-se com o brilho e a frequência da luz com a cor. Quando se olha para a luz visível do sol, identificamos a luz como uma luz branca.
A luz branca não é uma luz de uma só cor, ou frequência, mas sim formada por várias frequências de cor. É uma mistu-
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ra de luz, ou uma mistura de todas as cores do espectro visível, com diferentes frequências. Quando a luz do sol passa através de um prisma de vidro, as cores são separadas num arco-íris espectral. A combinação de todas as cores, no espectro visível, produz uma luz branca. FORMAÇÃO DA COR
A formação de uma cor pode ser obtida por sistemas de misturas aditivas de cores ou de misturas subtrativas de cores.
Um sistema de mistura aditiva bem conhecido é o sistema RGB, que utiliza sobreposições das cores de luz vermelha, (R - Red), verde (G - Green) e azul (B - Blue), como cores primárias. Através de várias combinações de luz vermelha, verde e azul, podem-se formar todas as cores do espetro de luz visível. É o sistema que aparece em monitores RGB de televisão e computador. Uma cor no modelo de cores RGB pode ser definida pela indicação da quantidade de vermelho, verde e azul que contém, variando cada uma entre um mínimo (completamente escuro) e um máximo (completamente intenso). Quando todas as cores estão no mínimo, corresponde à ausência de luz, o resultado é o preto. Se todas estão no máximo, corresponde à sobreposição de todas as cores, o resultado é o branco. Uma das representações mais usuais para as cores no sistema RGB é a utilização da escala de 0 (mínimo) a 255 (máximo), que é muito utilizada em informática. Os sistemas de misturas subtrativas aplicam-se aos pigmentos e tintas. As cores formam-se através da absorção de determinadas frequências de luz. As cores absorvidas vão ser aquelas que não se vêem, apenas se vêem aquelas que são refletidas. É o que acontece no caso da pintura, a tinta absorve frequências específicas e reflete outras para os olhos do observador. As frequências refletidas são o que o observador vê como sendo a cor do objeto. Na indústria gráfica é utilizado o sistema de misturas subtrativas CMYK que utiliza como cores primárias o ciano (C -
Cyan), magenta (M - Magenta), amarelo (Y - Yellow) e o preto (K - black (Key)). Na repintura automóvel é utilizado o sistema de misturas subtrativas RYB em que as cores primárias são o vermelho (R - Red), amarelo (Y - Yellow) e o azul (B - Blue). Quando todas as cores são absorvidas obtêm-se o preto, ou seja, nenhuma das frequências de luz visível é refletida de volta para os olhos do observador. Um objecto pode estar a emitir diretamente ondas de luz na frequência da cor observada, ou um objeto pode absorver todas as outras frequências, refletindo para o observador apenas a onda de luz, ou a combinação de ondas de luz, que fazem a cor observada. Por exemplo, para se ver um objeto amarelo, ou o objeto está a emitir diretamente ondas de luz na frequência do amarelo, ou está a absorver a parte azul do espectro e reflete a parte verde e vermelha para o observador, que constituem a combinação de frequências que dá amarelo.
O CIRCULO CROMÁTICO
Existem diferentes modos de classificação das cores. Uma das mais usadas é dispor as cores do espectro num círculo, que pode ter diferentes formas de apresentação, onde estão representadas as cores
primárias, as cores secundárias e as cores complementares. As cores primárias ou fundamentais, são aquelas que não se podem obter através da mistura de outras cores. São o amarelo, o vermelho e o azul. Quando misturadas entre si dão origem ao preto. As cores secundárias são obtidas através da mistura de duas cores primárias. São o laranja, o verde e o violeta. O laranja obtém-se pela mistura do vermelho com o amarelo, aparecendo no círculo cromático representado entre estas duas cores
primárias. O verde obtém-se pela mistura do azul com o amarelo, pelo que, no círculo cromático aparece representado entre estas duas cores primárias. O violeta obtém-se pela mistura do azul com o vermelho pelo que é entre estas duas cores primárias que aparece representado no círculo cromático. As cores complementares, são aquelas
em que quando se misturam duas cores complementares entre si, estas se anulam, dando origem ao preto. No círculo cromático, as cores complementares encontram-se frontalmente opostas. A cor complementar de uma cor secundária é sempre a cor primária que não entrou na sua composição. Por exemplo, a cor complementar do azul (cor primária) é o laranja (cor secundária). O laranja é uma cor secundária em que o azul não entra na sua composição, são cores opostas e quando misturadas anulam-se e dão origem ao preto. Como conclusão, pode-se dizer que uma cor primária é complementar da cor secundária que é obtida através das outras duas cores primárias. Se fizermos misturas entre cores primárias e cores secundárias, obtém-se novas cores, denominadas por cores intermédias. Por exemplo, se se misturar amarelo (cor primária) e verde (cor secundária) obtém-se amarelo esverdeado (cor intermédia). Podemos obter então várias cores intermédias, através de misturas de cores como, Azul + Verde, Azul + Violeta, Vermelho + Violeta, Vermelho + Laranja, Amarelo + Laranja e Amarelo + Verde. Quando as cores se misturam a tendência é aproximarem-se do preto (representado no centro do circulo). Pode-se considerar que as cores primárias são mais limpas (puras) do que as secundárias. Quanto mais afastadas estiverem as cores entre si no círculo, mais sujas (negras) se tornam quando se misturam. Quando se mistura um vermelho com um amarelo alaranjado, a cor laranja que se obtém será mais limpa (menos negra) do que aquela que é obtida juntando o mesmo vermelho com um amarelo esverdeado. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DA REVISTA PÓS-VENDA
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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?
Seleccione canal 13, campo 4 Verifique os valores de correcção da injecção de combustível Valor máximo: 3 Cilindro 4 Se o valor for demasiado alto: Seleccione canal 18, campo 1 Seleccione canal 18, campo 2 Seleccione canal 18, campo 3 Seleccione canal 18, campo 4 Se o valor exibido for: 000 Retire o medidor de massa de ar Nota: Não desligue Verifique para funcionamento correcto Utilize um jacto Ligue a uma fonte de ar comprimido Valor previsto: ~ 1000 mg
BY MECATRONICAONLINE
Se o valor estiver correcto Retire os injectores unitários Verifique a existência de danos ou desgaste Substitua conforme a necessidade
SINTOMA 2 A luz de aviso ESP acende-se Unidade de controlo ESP: Códigos de falha: 00493
AUDI A4
(8E, 8H) 1.9 TDi DPF (BRB) 2006 2009
SINTOMA 1 Flutuação da velocidade do motor A luz de aviso do motor acende-se Condições quando os sintomas ocorrem: Velocidade do motor baixa Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P0101 16485 / 4065 / P0304 / 16688 / 4130 Causa Árvore de cames: Desgaste excessivo Cilindro
Cilindro 4 Tuchos hidráulicos danificados
Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘01 Engine Electronics’ (sistema electrónico do motor) Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 03, campo 1 Seleccione canal 03, campo 2 Seleccione canal 03, campo 3 Seleccione canal 03, campo 4 Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores efectivos forem inferiores aos valores correctos Seleccione canal 04, campo 4 Motor a funcionar à velocidade de ralenti Valor previsto: 0° Se o valor estiver correcto Seleccione canal 13, campo 1 Seleccione canal 13, campo 2 Seleccione canal 13, campo 3
01EDPEE Causa Sensor ESP avariado G419 Nota: O sensor contém o sensor de aceleração lateral e o sensor de guinada Soluções Certifique-se de que o veículo está nivelado Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Unidade de controlo ESP: Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 126, campo 4 Verifique o sinal do Bus CAN Se o sinal estiver correcto: Seleccione canal 05, campo 2 Valor previsto: 0.5 °/s ... +0.5 °/s Seleccione canal 05, campo 4 Valor previsto: 0.25 m/s ... +0.25m/s Se os valores forem incorrectos Sensor ESP: G419 Verifique se a instalação está correcta Se não forem encontradas falhas Sensor ESP: G419 Verifique a alimentação eléctrica no pino 5 Verifique a ligação à massa no pino 2 Verifique o sinal nos pinos 3 e 4
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Se o sinal for emitido tal como indicado:
Substitua o sensor ESP Efectue um procedimento básico de calibração Certifique-se de que o veículo está nivelado Execute um teste de condução Proceda do seguinte modo: Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Seleccione a função 04 (definição básica) Seleccione o canal 03 Desligue a ferramenta de diagnóstico A luz de aviso ABS acende-se A luz de aviso ESP acende-se Arranque o motor Pressione o pedal de travão A luz de aviso ESP deve apagar-se A luz de aviso ABS acende-se Conduza o veículo na sequência mostrada Velocidade do veículo (km/h/mph) 20 30/ 12 18 A luz de aviso ABS deve apagar-se Se necessário: Repita o procedimento
SINTOMA 3 A luz de aviso ESP acende-se Unidade de controlo ESP: Códigos de falha: 01826 / 0722 Causa Unidade de controlo da coluna de direcção defeituosa J527
Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo ESP: Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros do sensor de
ângulo de direcção Selecione canal 05, campo 1 Rode o volante de direção para a posição central Valor previsto: +/5° Valor mínimo: 720° Valor máximo: +720°
Solte o êmbolo Nota: Não pressione o pedal de travão durante o procedimento Rode o botão no sentido dos ponteiros do relógio até ao bloqueio total e encaixe-o
Se for detetada uma falha Unidade de controlo da coluna de direcção: J527 Verifique a fonte de alimentação Verifique a ligação à massa Verifique a cablagem Caixa de fusíveis do habitáculo: Verifique o fusível 13 (10A) Volte a montar o compartimento de arrumação do lado do condutor Elimine todos os códigos de falha Tem de ser utilizada uma ferramenta de diagnóstico para esta operação
Substitua o fusível Se o fusível se queimar de novo Verifique a continuidade eléctrica entre os seguintes componentes: Caixa de fusíveis do habitáculo Unidade de controlo da coluna de direcção Verifique o isolamento à massa dos condutores eléctricos entre os seguintes componentes: Caixa de fusíveis do habitáculo Unidade de controlo da coluna de direcção Se não forem encontradas falhas Substitua a unidade de controlo da coluna de direcção Inicie a coluna de direcção
SINTOMA 4 A luz de aviso ESP acende-se Possível código de falha: P0571 Causa Ajuste incorreto do interruptor da luz de travão Soluções Retire o compartimento de arrumação do lado do condutor Verifique a tensão do interruptor da luz de travão Tem de ser utilizada uma ferramenta de diagnóstico para esta operação Se os valores estiverem corretos Siga o procedimento: Empurre o êmbolo até que pare A Rode o botão no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio para bloqueio total B
Tempo de reparação Retire o compartimento de arrumação do lado do condutor Volte a montar o compartimento de arrumação do lado do condutor (OE: 68 18 19 00) 0.3 # Verifique a tensão do interruptor da luz de travão (OE: 94 36 05 99) 0.1 # Elimine todos os códigos de falha (OE: 01 50 00 00)
SINTOMA 5 A luz de aviso do óleo acende-se mas o nível do óleo está correto Não é exibido qualquer código de falha Causa Sensor de nível de óleo defeituoso G266 Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Verifique o nível de óleo Verifique os valores corretos e os valores efetivos Se não houver correlação entre os valores: Sensor do nível de óleo: Verifique a cablagem Se não forem encontradas falhas Substitua o sensor do nível de óleo
(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.
NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT
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COMETIL
Evolução sustentada pela procura de soluções de negócio A Cometil sabe bem o que as oficinas precisam, ao nível dos equipamentos, para poder evoluir os seus negócios e a forma como o devem fazer. Pedro de Jesus deixa algumas dicas TEXTO PAULO HOMEM
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ara além de gerente da Cometil, Pedro de Jesus é um profundo conhecedor do negócio oficinal e, simultaneamente, um estudioso no que a estas matérias diz respeito. Nesta entrevista deixa algumas importantes dicas sobre a sua área de negócio. Como analisa a evolução do mercado de equipamentos e da sua empresa (em Portugal) nos últimos anos? Nos últimos anos temos assistido a uma evolução muito positiva do mercado dos equipamentos, o que se materializou no crescimento do nosso volume de faturação. Mais importante do que os rácios é entendermos as razões que motivam esta evolução e é com satisfação, que constatamos que a mesma é sustentada pela procura de soluções de negócio que garantem o incremento da atividade oficinal, que permitem suprir as exigências técnicas presentes nos veículos atuais, superando as expetativas do cliente final e naturalmente que obtém retorno económico para a oficina. Existem cada vez mais oficinas de mecânica a fazerem serviço de pneus? É um negócio atrativo para quem vende equipamentos? É um fato, mas o inverso também é verdade ou seja, muitas oficinas de serviço de pneus passaram a fazer serviços de mecânica. Primeiro como serviços rápidos que rapidamente passaram a intervenções de reparações profundas em motores e agregados
e nalguns casos, ainda fazem reparações de sinistros de média dimensão recorrendo a serviços de pintura subcontratados. Isto mostra a versatilidade que existe neste sector o que naturalmente é bom para as empresas que vendem soluções de negócio que incluem equipamentos oficinais e o provimento das competências técnicas e comportamentais, que permitem o desenvolvimento da atividade oficinal. Quais foram os factos mais marcantes da atividade da sua empresa em 2016? Destacamos o empenho de várias oficinas autorizadas ligadas a construtores de automóveis que decidiram implementar os serviços de pneus nas suas unidades, se anteriormente falamos no retrofit das áreas de negócio das casas de pneus e das oficinas de mecânica dita tradicional, agora assistimos ao crescente do interesse das marcas na área dos pneus. Quais as principais novidades programadas para 2017? Destacamos duas que nos são disponibilizadas pela Hunter. A primeira novidade é materializada na nova máquina de diagnósCometil Lisboa Pedro de Jesus 219 379 550 pedro.jesus@cometil.pt www.cometil.pt
tico de vibrações totalmente automatizada, apenas exige que a roda seja embuchada no equipamento. Depois identifica automaticamente a dimensão da jante, deteção dos raios da jante para “esconder” os pesos atrás destes, identifica a variação da força radial do pneu e define a posição de montagem dos pneumáticos na viatura, tendo em atenção a força de estrada que cada pneu desenvolve. Esta é uma descrição sumária das potencialidades da Road Force Elite que tem como objetivo principal permitir que seja manuseada por operadores sem experiência, porque o seu nível de automação permite evitar o erro humano! Como segunda novidade destacamos o sistema HUNTERNet Quick View. Este permite a identificação do chassis da viatura quando esta entra na oficina, através de um sistema de câmaras. O HUNTERNet permite passar a informação do diagnóstico efetuado na viatura, sobre o resultado da análise aos vários sistemas verificados, diretamente do equipamento de alinhar para o smartphone do utilizador. O enfoque deste novo sistema consiste na importância da difusão da informação, não basta medir é necessário dar a conhecer o resultado da avaliação a que o veículo foi sujeito. O que atualmente mais se valoriza no mercado dos equipamentos? As oportunidades de negócio que podem ser desenvolvidas nas oficinas. Não basta dispor de um determinado equipamento, é necessário ter competência para utilizá-lo, saber como comunicar assertivamente com o cliente mostrando os benefícios que a sua utilização permite, quer no âmbito técnico e económico, quando utilizado na sua viatura. Em resumo fazer a diferenciação positiva do serviço que prestamos e dos meios que utilizamos. A assistência técnica e a formação são dois aspetos fundamentais no negócio dos equipamentos. Como estão a ser trabalhados pela vossa empresa? São dois vectores fundamentais que estão presentes na génese da Cometil aos quais sempre dispensamos a maior atenção. É neste sentido que temos um plano de formação anual que está disponível em www.cometil. pt e que tenta abordar as principais áreas da manutenção automóvel, servindo de apoio à actividade oficinal dos nossos clientes. Na assistência mantemos como lema a resolução das solicitações que nos chegam no espaço de 24 horas, no entanto temos outros projetos que serão implementados durante 2017, mas deixamos a sua apresentação para outra altura.
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Zenises vende também baterias e lubrificantes
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epois dos pneus, a Zenises vai também lançar mais duas novas gamas de produtos: baterias e lubrificantes. A Zenises apostou até agora no negócio de pneus, com diversas marcas, mas desta fez vai diversificar a sua gama de produtos, com o lançamento de baterias e lubrificantes. As gamas de baterias e lubrificantes Zenises são produzidas na Europa para cumprir
a regulamentação local e os padrões de qualidade, além de oferecer distribuição rápida em todo o continente. Os lubrificantes Zenises também são novos para 2017 e fornecem à rede de revendedores e distribuidores uma gama de produtos projetados para oferecer desempenho e valor superiores. Desenvolvido e fabricado em Espanha numa das mais novas e mais avançadas instalações de produção do mundo, a Zenises Lubricants será vendida em toda a Europa a partir dos pontos de distribuição em expansão da empresa.
Novas máquinas de alinhar direção 3D da Techno Vector na Lusilectra
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Lusilectra disponibiliza para o mercado uma nova geração de máquinas de alinhar direções da Tecnho Vector. Estas novas máquinas pode ser fornecidas em diferentes versões de 2 ou 4 câmaras. Graças à tecnologia WideScope, única no mundo, a gama operativa das alturas do elevador é duas vezes maior do que as máquinas de alinhar direção de outros fabricantes. As máquinas de alinhar direção 3D da Techno Vector efetuam as medições e ajustes em eixos direcionáveis e não direcionáveis de veículos
e podem ser utilizadas por concessionários de marcas, oficinas de pneus, estações de serviço, fabricantes automóveis e oficinas de diagnóstico. As máquinas efetuam as medições observando os alvos de imagem de elevada precisão colocados no veículo. Calculam as suas posições exatas no espaço 3D e, utilizando procedimentos simples, como a compensação e medição, calculam os ângulos do alinhamento da direção. A máquina está disponível em diferentes versões e configurações para se adaptar às necessidades dos clientes, permitindo a instalação no chão ou na parede. O sistema vision da máquina está equipado com câmaras LAN de elevada precisão apoiadas por sensores de imagem de grande dimensão e de elevada qualidade. A transferência dos dados de medição das câmaras para o PC é efetuada através de um protocolo TCP/IP, que permite a utilização de câmaras com ligação por cabo ou WiFi.
Cooper amplia gama 4x4
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Cooper Tire ampliou a gama do seu emblemático pneu para 4x4, o Discoverer STT Pro, com sete novas dimensões. Estas novas medidas cobrem algumas das mais procuradas peloes clientes dos 4x4, especialmente os mais aventureiros e que maior uso em off-road fazem do seu veículo. O Discoverer STT Pro não é um pneu qualquer para TT, mas sim um pneu para quem procura desempenho em estradas “extremas”, onde é muito valorizada a performance do pneu. Este pneu foi desenhado para proporcionar a máxima tração um rendimento fora do
comum nas condições mais extremas de utilização. As novas dimensões são 35X12.50R2, 35X12.50R22, 37X13.50R17, 40X13.50R17, LT215/85 R 16, LT255/75 R 17 e LT295/70 R 17.
Driveways Sport da Lassa para competir nas altas prestações A Lassa desenvolveu para o mercado dos pneus de alta performance o Driveways Sport. A Pneurama representa esta marca turca em Portugal. O Driveways Sport é um pneu desportivo, desenvolvido pela Lassa a pensar nos veículos de alta rendimento, mas que a marca quer que tenha também durabilidade. As principais características destes pneus são a segurança e o controlo, o incremento das suas prestações em pisos molhados e um melhor manuseamento e conforto. Disponíveis apenas em índices de velocidade Y e W, o novo o Driveways Sport está disponível em 19 medidas compreendidas entre o 205/45 R17 e 295/35 R20.
Mabor renova site A Mabor renovou o seu site em www.mabor.pt, sendo que através do mesmo os automobilistas podem de forma rápida e intuitiva encontrar informação sobre a gama Mabor, as suas características e o produto mais adequado ao veículo que possui. A nova plataforma Mabor disponibiliza ainda de forma resumida os principais marcos da já longa história de uma marca que continua a ser uma referência em Portugal. Com mais de 70 anos, a Mabor é um case study no mercado nacional quer pela longevidade, quer pela notoriedade da marca. Marco Silva, diretor de marketing da Continental em Portugal, destaca “o enorme reconhecimento e notoriedade que a marca continua a ter no mercado nacional que se traduz nas vendas dos produtos Mabor”. Com uma imagem mais moderna em linha com o posicionamento da marca, a nova plataforma foi desenvolvida alinhada com o que são as diretivas globais da comunicação digital e adapta-se a qualquer dispositivo móvel de acesso à internet.