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Poesie-se

Poesie-se! Poema de Natal

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Valdeci Ferreira

Relações Públicas e Diretor da Escola Nedi

Tentei saber o que é Natal perguntando a outras pessoas... Um velho disse que era quando vinham visitas, mas lho não aparecia. Uma criança pobre disse que era quando presentes não recebia. O mendigo respondeu que ele bebia e esquecia. A mulher amargurada chorando repetia... Natal serve pra nada... Só encher a casa de gente vazia...

Continuei perguntando... Ouvi de um homem preso pelo passado, Que Natal era bom no tempo de menino. Que era comer rabanada, mas hoje é estômago roncando. Prato que vê o fundo... E somente em outro tempo que era bom o mundo.

Perguntei pra gente rica... O que é Natal pra quem tem tudo? A questão beirou o absurdo... Da resposta que me calou. “Natal era poder ter ainda mais pra acumular em dias escuros”

Minha pesquisa ia sem direção. Sem explicação pro que o Natal era. Estava sem condições de espera. Quem me daria uma resposta sincera?

Percebi então que a todos que perguntei, A resposta foi de verdade... Não existia maldade. Natal era o que se vivia pela situação de necessidade.

Cada qual que lhe falte o que queira. No Natal daria ao outro que esperneia. Ao velho que nos tornaremos, visitemos nossos pais mesmo todo momento.

Esteja na vida de quem é rico ou pobre. Sendo criança ou homem feito. De a luz em dia escuro pro avarento. E brincadeira de roda, pique esconde ou queimada, Pra quem na infância ainda não entende o afastamento.

Assim casa estará com almas boas. Pra mulher sem capricho. Abrindo a janela vai poder ver uma lua acessa. E talvez ver que alegria é ter todos a mesa.

Então via que Natal seria a verdadeira falta de certeza. Mas poderia ser um dia lindo. Se quisermos ajudar os outros em suas fraquezas.

Então Natal é pra toda vida ser franco com franqueza. Ser verdadeiro com verdade. Carinhoso com ternura. E ser bom com bondade.

Natal é fazer dessa e de qualquer hora... A melhor hora da eternidade.

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