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turismo Vienna tem (muita) cultura
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+ entrevista |
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Editorial Expediente Diretor executivo Douglas Hoffmann
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douglas@revistapremier.com.br Jornalista # 113 - 2016
Fabiane Lima Ribeiro (Mtb: 0005003/SC) jornalismo@revistapremier.com.br
marcio e marlene freitas
turismo w w w.revistapremier.com.br
vienna tem (muita) cultura
Design gráfico
25 anos fazendo negócios com + inteligência
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Fotografia e tratamento de imagens Valéria Grams
uma conversa inspiradora com o guru avihay abohav
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Agência Espresso 1
Capa: FOTO: Valéria Grams
Administrativo administrativo@revistapremier.com.br Publicidade comercial@revistapremier.com.br
reta final
Revisão
Entramos na reta deste 2016. Um ano imprevisível! Este mês circulamos por Viena, a capital da Áustria, onde pudemos provar a mais famosa torta do mundo, a Sacher Torte, andamos na mais antiga montanha russa em atividade e assistimos a belas óperas apresentadas nas praças da cidade durante todo o verão europeu - vale a pena programar suas próximas férias. Entrevistamos o “guru”Avihay Abohav, que nos falou sobre meditação em família e na empresa. Conversamos ainda com Dangelo Peixer, que inicia um novo desafio no mundo da moda com a sua Gas Models. E trouxemos na matéria da capa um bate papo com Marlene e Marcio Freitas, nos 25 anos da Freitas Assessoria de Comércio Exterior. Depois de derrubarmos uma presidente, sediarmos a Olimpíada e prendermos os corruptos, iniciamos uma época de torcidas por um país melhor para nossos filhos e netos. Torcemos por uma geração melhor de empregados e empregadores. E continuamos publicando conteúdo para inspirar isso tudo. Boa leitura e um excelente mês! Equipe Revista Premier
Anúncios e assinaturas: (47) 3227.4905 | 8801.8450 comercial@revistapremier.com.br
Revista Premier Colunistas Alessandra Lobo, Ana Paula Peixer, Byanca Bell, Carlos Büst, Julio Franco, Maithê Brandt, Marinaldo de Silva e Silva, Fabio Espinosa. Impressão Maxxi Gráfica Tiragem 5 mil exemplares
As matérias assinadas por colaboradores e colunistas não correspondem ao pensamento da direção e são de inteira responsabilidade de seus produtores, bem como as fotos utilizadas nas mesmas.
PREMIER JOINVILLE ISSN 2178-8928 É uma publicação mensal da Revista Premier Editoração Gráfica Ltda. CNPJ 15.429.203/0001-75 Rua São Paulo, 31, sala 15. Bucarein. CEP: 89202-200 Joinville/SC Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização. Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos respectivos autores.
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Índice
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Turismo
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Cervejas
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Entrevista
12 Tecnologia
24 Arquitetura
46 Bazar Cultural
48 Negócios Sustentáveis 50 + Negócios 60 Tendências
62 Menu Degustação 64 Moda
66 Contemporânes 68 Sem Frescura 70 Societá
76 Radar Social 80 Crônica
82 Mr President
Os encantos da austríaca Viena.
Especial - como preparar a bebida preferida dos brasileiros, em sua casa.
Um bate papo franco com Avihay Abohav
36 Capa
25 anos fazendo negócios com + inteligência.
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Hi-tech
Impressora 3D infantil A Mattel, famosa fabricante de produtos infantis, anunciou uma impressora 3D capaz de criar diferentes brinquedos. A ThingMaker foi apresentada durante a feira NY Toy Fair. A ideia do aparelho é permitir que qualquer pessoa possa customizar a sua diversão, lembrando o famoso jogo Minecraft, que estimula a criatividade. Utilizando um aplicativo no celular ou no tablet, os usuários podem criar desde bonecos coloridos até acessórios e veículos de diversos formatos. Valor: U$ 300 Mais informações: thingmaker.com
o céu é o limite Cinco gadgets para você acreditar que é para frente que se anda. Por Eduardo Tristão - hitechjoinville@hitechjoinville.com.br Fotos Divulgação
Móveis com atitude rock’n’roll Rvalentim é uma marca brasileira de estilo despojado e irreverente, que tem a energia do Rock’n’Roll e o bom humor como inspiração para criar sua linha de acessórios e decoração. Segundo a marca, o objetivo é levar descontração às pessoas a par tir de peças que sugiram uma emoção ou um comentário, deixando de ser apenas um objeto de uso funcional. Este estilo da empresa é geralmente conhecido como “Conversation Piece “ ou “ Rockdecor”, algo que se conver te em sofás, poltronas, tapetes, almofadas e muito mais Valor: sob consulta Mais informações: r valentim.com
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Instrumento de Sopro Digital O design do Roland AE-10 combina o dedilhado tradicional de um saxofone com tons flexíveis incluídos para que se possa executar uma variedade de estilos musicais. Apropriado para a gravação no estúdio e performances de palco, o AE-10 Aerophone é um instrumento versátil para músicos profissionais. Os músicos irão reconhecer o dedilhado familiar de um saxofone, responsivos sons SuperNATURAL, sensor de respiração e corneta acústica. O AE-10, possui alimentação de bateria e conectividade DAW. A grande seleção de sons permite que músicos recriem modelos de saxofone do soprano ao barítono, bem como instrumentos de sopro como clarinete e trompete, instrumentos de cordas e até mesmo sintetizadores. Valor: 799€ – Mais informações: roland.com
van para acampar Na Europa, carros projetados especialmente para campistas são populares, especialmente as vans com o “Pop-Top”, aquele teto que levanta e cria muito espaço interno. A Doubleback oferece mais do que isso, ela pode se estende para formar um quarto, sobrando espaço no meio para uma sala. A conversão elimina todo o banco traseiro, então não sobra nenhum espaço para alguma”vela” ou sogra. A montagem e desmontagem é feita em poucos minutos. O transporter do Doubleback é oferecido com banco da frente para três pessoas, incluindo um top elevando tenda, cama de telhado, piso impermeável ou carpetes, cozinha com despensa, frigorífico para 50 litros com caixa de gelo , guarda-roupa, armazenamento de água limpa e resíduos, mesa giratória removível e TV +DVD player. Valor: 67.500 € Mais informações: doubleback.co.uk
Mini Scooter elétrica Elegante scooter inteligente portátil, a Foucs K1 apresenta conceito de tráfego luz, design dobrável e flexível, além de trazer uma nova experiência de alto-falante. O Bluetooth inteligente oferece mais satisfação à experiência de condução, sendo dobrável de maneira fácil. O assento dobrável e reforçado torna a direção segura e resistente. Liga de alumínio torna única de 18kg, mais leve e mais forte, velocidade máxima de 20km e autonomia de 35 km por carga de bateria recarregável. Valor: ¥3980.00 Mais informações: lehe-china.com
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cidade imperial e Contemporânea
Turismo
Do passado ao presente, Viena foi de ImpĂŠrio a centro de arte e cultura. Um local fascinante para quem busca um destino multifacetado. Por fabiane lima ribeiro Fotos WienTourismus: Peter Rigaud/Christian Stemper/Manfred Horvath/ Lois Lammerhuber
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A
cidade do mundo mais agradável de se viver - de acordo com o Ranking Mercer de Qualidade de Vida por sete vezes consecutivas, capital do Império Austro-Húngaro, o primeiro país invadido por Hitler e terra natal de Sigmund Freud, Mozart e Gustav Klimt, ostenta antiguidades, história, arquitetura e cultura. Viena dá as boas-vindas aos turistas com uma incrível oferta de lazer e entretenimento, assim como grandes áreas para contato
com a natureza e excelente sistema público de transporte. Hospedagem de qualidade, gastronomia e opções de compras para todos os bolsos também não faltam na cidade. Prepare-se para aproveitar não somente festivais e eventos culturais gratuitos e belos parques públicos, mas também a experiência de um destino excitante e repleto de pontos turísticos. Tudo que faz de Viena um lugar único tanto para seus habitantes quanto para quem vem de fora.
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Turismo
Dados gerais e história Viena não é apenas a capital da Áustria, mas também de outros nove estados federais. A cidade, que possui tem 1,7 milhões de habitantes, cobre 415 quilômetros quadrados e é dividida em 23 distritos repletos de árvores, campos, parques e jardins. A cidade é considerada o centro Europeu com o maior índice de espaços verdes, como o “Stadpark”- que possui o cartão postal mais fotografado de Viena: o monumento a Johan Strauss, o Palácio de Schönbrunn, os bosques, vinhedos e os pantanais do lendário Rio Danúbio. A História de Viena remonta ao primeiro século depois de Cristo, quando os Romanos fundaram o acampamento militar de Vindobona. Atualmente, a imagem da cidade está marcada principalmente pelo barroco, especialmente o do período da regência da imperatriz Maria Teresa e do imperador Francisco José I, que mandou construir a luxuosa alameda Ringstraße. O imperador Francisco José I (1830-1916) foi o representante da monarquia Austro-Húngara. O soberano “Habsburg” foi o epítome do poder imperial. Ele governou a monarquia Danubiana durante 68 anos, com a ascensão ao trono aos 18 anos e morte aos 86 anos, no auge da Primeira Guerra Mundial. 2016 é o ano que marca o 100º aniversário de sua morte. A data será celebrada com shows e exibições especiais sobre o seu império, em diversos pontos da cidade, durante os meses de março a novembro (Confira o calendário de eventos em www.franjoseph2016.at).
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Do Império ao Contemporâneo Com o passar dos séculos, Viena atravessou mudanças significativas, indo de um opulente pólo do império a um centro de arte contemporânea, sendo que hoje passado e presente se unem de maneira única e excitante na capital da Áustria. Algo que já era uma realidade no período imperial: em 1909 um edifício comercial projetado por Adolf Loos foi construído em oposição ao portão de entrada do Hofburg, o símbolo do poder imperial no coração de Viena. O “Looshaus”, como ficou conhecido, chocou o público vienense com uma fachada sem adornos, totalmente despida de ornamentos, algo que foi considerado pelo Imperador uma monstruosidade. Hoje, o local é reconhecido como uma das principais construções do modernismo vienense. O Imperador Francisco José I não viveu para ver a transformação de seus estábulos barrocos em um dos maiores e mais importantes centros de cultura e arte: o Museu Quartier (MQ) celebra o 15º aniversário em 2016. Também localizados no MQ, o Mumok – Museu de Arte Moderna e Fundação Ludwig em Viena e a exibição Kunsthalle Wien apresentam arte contemporâneo no nível mais alto. Essa última já recebeu mais de dois milhões de visitantes desde a primeira abertura em 1992. Já o Mumok é o lar de uma coleção de mais de 9.600 peças, tornando-o o maior museu de arte moderna e contemporânea
da Europa Central. O museu também possui a maior coleção do mundo de trabalhos do movimento artístico de ação independente “Viennese Actionism”. O museu Q21, que também fica no local, proporciona espaço para mais de 50 iniciativas culturais focadas em temas que vão desde arte sonora e música eletrônica até arte de rua. A arte contemporânea também pode ser encontrada em lugares inesperados de Viena. A exibição Belvedere exibe peças contemporâneas no Palácio de Inverno do Príncipe Eugen no primeiro distrito. Na região de Ringstrasse, o Museu Wien Kunsthistorisches dá aos artistas internacionais a chance de engajar suas coleções, além de realizar exibições regulares de artistas contemporâneos locais. Também localizado no edifício histórico de Ringstrasse, o MAK Design Lab, no MAK – Museu Austríaco de Artes Aplicadas e Artes Contemporâneas, também vislumbra ligações entre a arte o cotidiano. Já o Secession, o edifício em estilo Art Nouveau mais famoso de Viena, apresenta regularmente exposições de artistas contemporâneos, além da conhecida obra do modernista austríaco Gustav Klimt, “O Friso de Beethoven”, de 1902.
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Metrópole musical Não é por acaso que Viena também é conhecida internacionalmente como a cidade da música. A metrópole foi lar de compositores como Strauß, Mozart, Beethoven e Haydn. A Orquestra Filarmónica de Viena é uma das melhores do Planeta, a Ópera do Estado (Staatsoper) pertence a uma das mais importantes do Mundo e o Coro das Crianças Cantoras de Viena, os Wiener Sängerknaben, impressiona todos os amantes da música. Além disso, o clássico e o tão presente contemporâneo podem ser encontrados na música vienense. Como exemplo, os tradicionais teatros musicais, que incluem o Musikverein e o Konzerthaus, que recebe o festival de música contemporânea Wien Modern.
Gastronomia Os restaurantes vienenses são outros locais onde a tradição encontra a inovação. O restaurante Vestibül, do “Top Chef” Christian Domschitz está localizado na antiga entrada de carruagens do Burgtheather, em Ringstrasse. A especialidade da casa, o “Hummerkrautfleisch” com lagosta é uma reinterpretação do prato clássico com repolho, “Szegedin Krautfleisch”. A cozinha moderna também pode ser apreciada no ambiente imperial do Café-Restaurante Halle no museu MQ, que ocupa a antiga escola de montaria, ou até mesmo na Palmenhaus – uma estufa em Art Nouveau no Burggarten Park. Já o Supersense, uma cativante mistura de café, loja conceito e ateliê de artesanato, tomou residência em Dogenhof, um edifício da virada do século em estilo de palácio veneziano em Praterstrasse.
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A torta mais famosa do mundo A “Sacher Torte” é sem dúvida a torta mais famosa de Viena e quiçá de todo o mundo. Com sua massa e cobertura chocolate de cremoso e geléia de damasco, a sobremesa é preparada no Lendário Hotel Sacher, localizado atrás da Ópera de Viena, com uma receita secreta que data de 1832. A torta foi criada por Franz Sacher, um aprendiz de chef empregado pela criadagem do Príncipe Metternich. Hoje, anualmente são produzidas artesanalmente mais de 360.000 tortas, sendo que um terço é consumido diretamente no outro, um terço comercializado em outros locais e o restante vendido aos amantes da torta de todo o mundo.
Transporte e contato com a natureza Metade da área total da cidade é ocupada por jardins, parques, árvores e terras de cultivo. 39% de todas as rotas da cidade são feitas por transporte público (ônibus, trens ou metrô) – um recorde Europeu, tornando fácil é possível se deslocar para todos os cantos da cidade. Viena é também a única principal capital com um significativo cultivo de vinho dentro dos limites da cidade. A metrópole não é apenas uma província federal e capital do país, mas também uma região de viticultura que possui seus próprios méritos, com aproximadamente 700 hectares de regiões vinícolas.
Informações ao Turista Viena oferece um guia completo para seus visitantes. Mapas da cidade com uma lista de museus, guia de hotéis, calendário mensal de eventos, dicas de gastronomia e outras informações estão disponíveis em diversos idiomas e podem ser solicitadas gratuitamente por telefone (+43-2-24 555) ou e-mail (info@ vienna.info). O site www.viena.info também apresenta diversas informações úteis para a estadia na cidade.
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especial cervejas
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Artesanal Produção
Saiba quais são os passos para produzir sua cerveja em casa Por fabiane lima ribeiro Fotos divulgação
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segmento de cervejas artesanais cresce em média 30% ao ano e tem previsão de dobrar o número de vendas nos próximos cinco anos. Com esse crescimento, cresce também o número de pessoas interessadas no universo cervejeiro. Muitos inclusive já se arriscam a fabricar a própria cerveja, porém essa criação não é tão simples e requer muita pesquisa e conhecimento. Pensando nisso, Paulo Bettiol, bier sommelier da Dama Bier, cervejaria de Piracicaba/SP, separou algumas valiosas dicas para quem deseja produzir a bebida em casa, e claro, ter como resultado uma deliciosa cerveja.
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especial cervejas
1º passo: pesquise muito! Na internet é possível encontrar diversas dicas de produção e receitas, mas é preciso ter atenção para buscar fontes confiáveis. Outra dica interessante é visitar cervejarias que ofereçam algum tipo de tour pela fábrica. Esse momento pode servir para trocar muita informação e tirar dúvidas. 2º passo: vá às compras Depois de feita a pesquisa, é hora de definir a receita e comprar os utensílios e ingredientes para a produção caseira. Mesmo para a receita mais simples será necessário itens como: panela com torneira; moinho para cereais, termômetro, balança, válvula no estilo airlock, entre outros. A sugestão é não aproveitar objetos caseiros ou itens adaptados, já que uma escolha errada pode comprometer toda a produção. 3º passo: atenção aos ingredientes Para produzir cerveja são usados quatro insumos básicos: água, malte, lúpulo e levedura. Alguns deles como o lúpulo, são importados para o Brasil, por isso é preciso redobrar a atenção na hora de escolhêlos. Para uma cerveja de qualidade, é importante buscar insumos de qualidade, por isso é imprescindível comprar os ingredientes em lojas de confiança. 4º passo: a pressa é inimiga da cerveja artesanal Não comece a produzir já querendo beber no mesmo dia. Diferente do processo industrial, o tempo de produção da cerveja artesanal leva no mínimo 30 dias, por isso o ideal é planejar cada etapa, sem esquecer também do local onde o recipiente irá ficar e da temperatura adequada de acordo com o estilo escolhido.
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Mitos e verdades sobre a produção de cerveja Por Daniel Wolff, sommelier de cervejas e diretor da rede especializada em cervejas artesanais MestreCervejeiro.com MITO: Cerveja artesanal é muito alcoólica. VERDADE: Depende do estilo. Há as mais alcoólicas e as menos alcoólicas, as mais amargas e as menos amargas, as mais e as menos encorpadas. Isso vai depender do estilo da cerveja. O fato de ela ser artesanal relaciona-se apenas aos processos de produção e à variedade e qualidade dos insumos nela utilizados. MITO: O local de origem da água influencia no produto final. VERDADE: As características da água influenciam, sim, no produto final, ou seja, se ela é mole ou dura, a quantidade e os tipos de sais minerais presentes nela, o seu pH, etc. Contudo, a origem da água em nada influencia. Isso porque é possível trabalhar todos esses aspectos, modificando quimicamente a água que será utilizada na fabricação, deixando-a mais alcalina, por exemplo, favorecendo a produção de certos estilos de cerveja e, assim, inf luenciando produto final. MITO: Não existe diferença para o produto na cor da garrafa. VERDADE: A cor da garrafa interfere na durabilidade do produto. Quanto mais clara for, maior a exposição da cerveja aos raios solares e consequentemente maior o impacto negativo nos aromas e sabores da bebida. Entre garrafas transparentes, verdes ou âmbares, a melhor opção é a âmbar. MITO: Cervejas escuras são mais intensas. VERDADE: A cor de uma cerveja é resultado das variedades de malte utilizadas em sua receita. Quanto mais intensa a tosta do malte, mais escura será sua cor e isso será transmitido ao produto final. Por isso o espectro de cores das cervejas vai do amarelho palha ao preto opaco, passando pelo avermelhado e marrom. No entanto este é apenas um aspecto senso-
rial, e existem cervejas claras muito potentes como as Belgian Tripel, e cervejas escuras mais leves e resfrescantes como as Schwarzbier. MITO: Cervejas de alta fermentação (Ales) são mais intensas que de baixa (Lagers). VERDADE: A diferença entre cervejas Ale e Lager é o fermento utilizado na produção das cervejas dos estilos de cada uma dessas famílias. Basicamente, a levedura (fermento) das Ales age entre 15°C e 25°C e gera uma espessa camada na superfície do líquido no tanque de fermentação. Por isso também é conhecida como levedura de alta fermentação. Já a levedura Lager trabalha melhor em torno de 9°C a 14°C e como não apresenta esta camada na superfície, ficou conhecida como de baixa fermentação. Por exemplo a Bock é um estilo de cerveja da família Lager, por exemplo, e é mais potente do que uma cerveja do estilo Pale Ale, da família Ale. MITO: Cerveja só deve ser consumida muito gelada. VERDADE: Cada estilo de cerveja tem a sua temperatura ideal de serviço. Há aqueles em que o indicado é beber em temperatura de adega, entre 12°C e 16°C, como as inglesas do estilo Barley Wine,que são potentes, complexas e encorpadas. Já outros estilos menos intensos mas igualmente aromáticos, como as India Pale Ale ou Bock, atingem seu maior potencial na faixa dos 7 a 10°C. E mesmo as American Lager, comumente chamadas de tipo Pilsen no Brasil, não devem serconsumidas a 0°C. Isso porque, em temperaturas muito baixas, as papilas gustativas ficam anestesiadas e os aromas da bebida menos voláteis, fazendo com que deixemos de sentircaracterísticas importantes da bebida. n
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arquitetura
Living Bar
PROPOSTA PARA APLICAR
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esenvolver e elaborar um projeto para um Living Bar num espaço de 30 m2, com largura de 2.40m, foi o desafio do arquiteto joinvillense Tufi Mousse para a CASA COR SANTA CATARINA 2016 em Florianópolis. Inspirado nas salas de conversa de pequenos hotéis e residências dos anos 60 e 70, o Living Bar apresenta uma estética vintage com elementos extre-
mamente contemporâneos e com tecnologia agregada. A formatação do projeto inicia-se pelo esguio sofá Loop, da Arper. Nas laterais, há dois armários com funções de bar e cristaleira. Sinuoso e com praticamente seis metros de comprimento o sistema modular estende-se pela sala de forma leve e convidativa, perfeito para o repouso e uma boa bebida.
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ARQUITETURA
Nas extremidades do espaço encontramos dois armários com funções de bar e cristaleira, desenhados pelo profissional e executados pela FLORENSE, nos acabamentos perolizado HIGH GLOSS, lamina da madeira ROVERE LACCATO NERO e a novíssima pintura especial feita à mão, o OXIDADO que confere ao móvel um lindo efeito de metal envelhecido pelo tempo. Sofisticado, atual e com o tempero vintage o bar possui também um sistema TAPARELLA de fechamento inteligente com acionamento elétrico, que gera charme e uma grande
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surpresa quando aberto. O bar está totalmente automatizado pelo sistema CRESTRON, o projeto luminotécnico foi elaborado para atender as necessidades arquitetônicas do ambiente. Iluminação difusa, indireta e pontuada são encontradas na extensão dos doze metros lineares do ambiente, assim como no bar e na cristaleira, ficando como destaque as luminárias THE GUN, desenhada por Philippe Starck da FLOS e a TOLOMEO MEGA da ARTEMIDE, ambas italianas.
O projeto recebeu uma série de cuidados por tratar-se um uma edificação de valor histórico. Foram preservadas as paredes em granito, e as demais, revestidas com papel de parede com tecnologia Non Woven que permite que as paredes respirem. A Cole&Son, que fornece esta tecnologia, garante ainda a resistência do material a luz do sol e a limpeza com água. Uma champanheira foi desenhada pelo profissional especialmente para o Living Bar e executada em Corian, servindo também como mesa de apoio lateral. A bancada do bar, totalmente espelhado, foi elaborada em mármore BRASILEIRO Calacatta Maquiavecchia. Para revestimento de piso, o multi estruturado da indusparket elaborado a partir de madeira de reflorestamento garante o cuidado com a sustentabilidade. Muito importante também o revestimento do sofá LOOP, da ARPER. Seu tecido fornecido pela ECOSIMPLE é 100% composto de matérias-primas recicladas, renováveis e naturais, o que alinha mais sustentabilidade e garante o que podemos chamar de NOVO LUXO na atualidade.
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ARQUITETURA
O artista joinvillense Fabrício Silva desenvolveu especialmente para o Living Bar um OST figurativo de expressão marcante e intrigante, com traços modernistas. Assim, após uma visita ao ambiente projetado pelo escritório joinvillense, podemos concluir que a boa solução e um bom projeto, mesmo em espaços de formatos extremos como o apresentado podem ser não somente bem tratados, mas bem resolvidos em sua funcionalidade. Com o cuidado na escolha e desenho de movelaria a distribuição espacial pode ser bem inusitada e ousada. n
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O PROFISSIONAL
Tufi Mousse, arquiteto formado pela UFSC, atua desde 1999 em projetos residenciais, comerciais e coorporativos. Assim como em projetos de edificação e arquitetura de interiores, oferece uma proposta contemporânea. Participa pela quinta vez da CASA COR SANTA CATARINA e também já esteve em mostras paralelas de arquitetura. Tufi Mousse tem atuado também no Paraná e em São Paulo. Tufi Mousse Arquitetura Avenida Getútio Vargas, 95, Bucarein | Joinville SC arquitetura@tufimousse.com.br | (47) 3422.6157 www.tufimousse.com.br
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entrevista
da redação Fotos valéria grams
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empre consciente. Esse é o lema e também a inspiração que Avihay Abohav desperta nas pessoas. O terapeuta e guia espiritual nascido em Israel acredita que todos no Planeta possuem uma missão: a do despertar para a consciência da vida e levar essa mensagem para o resto do mundo. “O primeiro passo é entender quem é você, de onde veio e para onde vai para saber o qual o sentido da vida”, afirma. Esse preceito é algo que ele prega há mais de 10 anos, ministrando palestras, oficinas e retiros. Combinando ciência e espiritualidade, sem fazer menção a qualquer doutrina religiosa, ele mantém o foco em ensinar as pessoas a absorverem a atenção emanada pelos sentidos e canalizar a atenção para o coração. Entre esses e outros ensinamentos, Avihay recomenda a prática da meditação como forma de iluminação para a cura emocional. Aos 48 anos, morando na Espanha, mas com passagem constante pelo Brasil e outros países, o guia esteve em Joinville falando sobre seu trabalho, que inclui a publicação do livro “O Caminho para o Ser: Chaves para o Despertar da Consciência Humana”, um resumo de sua obra e o significado do despertar em todas as áreas da vida. Confira na entrevista concedida a Premier, alguns princípios ensinados por Avihay que podem ser aplicados no dia a dia para uma vivência mais consciente.
Consciente
espiritualidade Durante passagem em Joinville, o guia espiritual Avihay Abohav concede entrevista à Premier e fala sobre meditação e despertar da consciência a partir do “eu superior”
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Revista Premier: Há quanto tempo você trabalha com espiritualidade? Esse é o termo correto para se usar em relação ao que você faz? Avihay Abohav:- Eu defino o que faço como a construção de uma ponte entre espiritualidade e ciência, algo que leva o indivíduo para a consciência. Minha missão aqui nesse planeta é guiar as pessoas em seus processos de evolução. Acredito que sempre tive isso em mim desde muito jovem, mesmo quando criança, mas acredito que de forma consciente foi perto dos 18 anos e mais intensamente nos últimos 10 anos. RP - Com ações que repercutem no mundo todo, você tem alguma estimativa do número de pessoas que atinge com esse trabalho? AA - Meu trabalho é mais focado no sul da Espanha. Lá eu estou há 15 anos. Entretanto, acredito que a repercussão do que faço está aumentando devido à publicação dos meus dois livros. O segundo, “O Caminho para o Ser: Chaves para o Despertar da Consciência Humana”, foi publicado com selo internacional, então isso também ajuda a divulgar o que faço. Também realizo trabalhos em Israel e no Brasil e alcanço outros lugares, mas mais por conferências via Skype. O que tenho observado nos últimos meses é que há uma procura internacional pela busca de significados, principalmente em função desse materialismo que as pessoas apresentam e que está causando uma crise de identidade. RP - E esse é o principal foco do seu trabalho, principalmente quando você fala em “despertar da consciência”? AA - EDe maneira geral, trabalho meus ensinamentos para uma mudança de paradigma. De sair desse materialismo em ter mais do que ser - algo que afeta muitas pessoas, e partir para outro paradigma, o da consciência, da identidade e que está ligado à matéria biológica. Para isso, é preciso sair do caos e realizar uma revolução da consciência. É como quando uma pessoa apresenta uma enfermidade, como o câncer, por exemplo. Eu explico: uma pessoa que está sofrendo de câncer e descobre a doença, pesquisa muito sobre ela e se submete a uma série de terapias para ser curar completamente de maneira física. No caso da cura espiritual, a partir da sua identidade material, você vai investigar o máximo possível e tratar aquilo que está dentro de você, pois é lá no seu interior que estão as respostas. O mais importante é transcender a identidade material, para que esse paradigma venha a ser quebrado e um novo paradigma possa surgir. Contudo, é importante dizer que não realizo esse trabalho para que as pessoas dependam de mim. A ideia é levar os ensinamentos para que outras pessoas possam passá-los adiante. Inclusive, tenho discípulos que trabalham em hospitais, colé-
gios e universidades. Aqui no Brasil, um deles está ensinando meditação e diferentes tipos de terapia da mente. RP - Como saber conciliar razão e emoção nas decisões do dia a dia? Afinal, sabemos que o mundo é essencialmente capitalista, sendo que as pessoas querem adquirir e ter cada vez mais, sem pesar os meios disso. Como é possível romper esse ciclo?
AA - O passo entre o ter e o ser, que é o mesmo paradigma que já comentei, é o da expansão e da evolução da consciência, do propósito da vida, para que as pessoas possam despertar para uma realidade muito mais profunda. A descoberta de que o crescimento pessoal nesse planeta não está relacionado a um crescimento no sentido de adquirir e sim do amadurecimento emocional das pessoas em todo o mundo. Acredito que isso que já está acontecendo, principalmente quando vemos pessoas que apesar de se dizerem satisfeitas com as coisas que tem, não estão felizes. A felicidade não é obtida com o fato de se ter coisas, propriedades. A felicidade é obtida simplesmente com o ser. Costumo dizer que cada pessoa é como um computador, com sua própria realidade virtual. Essa realidade virtual tem muitos problemas graves, que vem do subconsciente e que causam muito sofrimento por serem ignoradas. A gente não consegue sair dessa realidade virtual, não consegue desligá-la e deixa guardado o subconsciente que é onde está a solução. O segredo aqui é perceber que obter propriedades ou reconhecimento externo não necessariamente lhe trará realização pessoal. Você pode reunir todos os estudos de uma vida acadêmica dentro de um pendrive. Qualquer pessoa pode adquirir livros e informação na internet a qualquer momento, mas esse conhecimento que vem de fora não irá trazer felicidade. Felicidade é a expansão da emoção, que vem do coração. Conhecimento se gera com a mente, então são duas coisas diferentes, mas que estão ligadas.
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O coração é o maior músculo do corpo, que gera a vida. É imediato, é rápido e você sente isso, porém você também produz pensamentos e o pensamento é uma coisa mental. Afinal, o centro do corpo é na cabeça, mas isso não significa que a mente não se comunica com o corpo, principalmente quando você está aprendendo alguma coisa. É preciso combinar pensamento e emoção, o sentir e o pensar. No meu ponto de vista, todos vivem essa realidade. Assim como todos os computadores, que estão conectados na internet, mas que não funcionam sem a eletricidade.
A pesquisa interior e o significado da nossa vida são assuntos que não podemos deixar para depois. RP - Qual a principal ferramenta para se desligar dessa realidade virtual e se conectar com a consciência? AA - Desligar a realidade virtual de uma pessoa significa conectar a pessoa a uma fonte de energia universal. E quando você se conecta nessa fonte de energia universal, principalmente à noite quando você sonha, você está fazendo isso de uma maneira natural, a partir da perda da sua consciência. Quando você faz meditação você entende que a sua consciência está ali o tempo todo, que é unificadora e faz parte da sua realidade. RP - As empresas estão aplicando a meditação dentro de seus escritórios, principalmente nas áreas de diretoria e administrativas. Como você percebe essa mudança de postura no ambiente corporativo? AA - Eu sinto essa mudança. Em São Paulo, eu tenho uma discípula e amiga que aprendeu comigo a meditação. Ela está aplicando esse conhecimento junto de seus colegas de empresa. Na Espanha, onde estou há mais tempo, vejo médicos que meditam antes de suas cirurgias e consultas, professores que praticam a meditação em escolas, centros de saúde que realizam a meditação como forma de terapia. RP - Você também trabalha a área familiar. Qual a sua recomendação para se manter a harmonia dentro das famílias,
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principalmente tendo em vista como elas são afetadas hoje por conta da rotina corrida e mudanças na dinâmica familiar: pais divorciados, pais solteiros, filhos criados por avós ou outros familiares etc? AA - A mudança de paradigma deve acontecer em todos os aspectos da vida pessoal. Do ponto de vista econômico, político, na educação, saúde e assim por diante. Nesse sentido, a família é um espectro muito bom, porque você aprende com essas pessoas. Se você tem filhos, você está aprendendo a curar a sua criança interior com o seu filho. Muitas vezes as crianças são reencarnações de avós ou bisavós, algo que eu percebo que acontece com frequência nas famílias que atendo e que serve para resgatar algo que ficou para trás. A relação entre casais também é muito importante, porque muita gente não coloca energia suficiente no ato de estabelecer uma comunicação de coração para coração com o parceiro. Uma comunicação que fale das necessidades, dos passos para uma convivência harmoniosa e de que forma podem evoluir juntos. Geralmente, as pessoas acham que as relações precisam evoluir de maneira fácil e rápida. Eu tento ensinar que se você tem uma relação, deve sentir que está aprendendo e crescendo nela. Isso porque quando você sente isso, entende o significado da relação e pode decidir conscientemente se essa relação é boa para você ou não. Se não for, digo que é importante, antes de simplesmente se desligar dela, entender porque não deu certo. Já que se você se desliga sem aprender o que precisa, esse ciclo fica preso na sua realidade porque você não cumpriu sua missão naquela área da sua vida. RP - Qual seria a sua mensagem para os leitores da Revista Premier? AA - Minha mensagem é a seguinte: a pesquisa interior e o significado da nossa vida são assuntos que não podemos deixar para depois. O que é aprendido agora, o sentido do que fazemos e porque estamos aqui vai trazer muito mais consciência, algo que vai ser levado para o resto dessa e de outras vidas. Cada pessoa, independente de qual profissão exerce, tem uma missão nessa vida. Eu recomendo a todas as pessoas a se enxergarem como mensageiros do despertar. Quando a pessoa aprende algo sobre seu interior, ela deve compartilhar isso com os outros. Esse compartilhar é o que o mundo precisa para que tenhamos uma massa de pessoas críticas e despertas. É a consciência que vai transformar nossa população em uma sociedade onde não há tantos abismos sociais e de interesses, com menos sofrimento, miséria e guerras entre países. Estamos aqui para compartilhar os recursos e conviver de maneira emocionalmente madura. Vamos espalhar essa mensagem e despertar a consciência em nós mesmos e nos outros. n
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como reduzir os custos em meio a crise por Dra. Débora Sátiro Gonçalves Peruzzo Foto divulgação
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á um consenso de que o Brasil tem os mais altos tributos do mundo. Infelizmente, esta afirmação não passa apenas de um simples ”senso comum” por parte dos contribuintes brasileiros. Estudo divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assevera que os brasileiros pagam 33,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em tributos. Isto significa que mais de um terço da riqueza produzida no país é destinada aos cofres públicos. A divulgação destes dados permitiu classificar o Brasil como o País com a maior carga tributária em toda América Latina. Inclusive, a elevada arrecadação de tributos permite que o Brasil seja comparado com outros países ricos do OCDE – grupo composto pelas 34 economias mais desenvolvidas do mundo, cuja carga tributária corresponde à 34,4% do PIB. Dentre os maiores contribuintes brasileiros estão as empresas. Não é exagero dizer que o Estado se tornou um “verdadeiro sócio” das empresas que atuam no mercado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), pressupõe-se que 40% do faturamento das empresas brasileiras são destinados ao pagamento de tributos.
No entanto, é necessário lembrar que existem benefícios fiscais que podem reduzir essa elevada carga. No total, cerca de 300 incentivos são concedidos pelo governo a diversos setores da economia. Dentre estes benefícios, convém citar os conferidos às entidades sem fins lucrativos (imunidade e isenção), o Simples Nacional, a dedução no IRPJ dos gastos de empresas com serviços de assistência médica, odontológica e farmacêutica e as isenções e reduções de diversos tributos para os setores de embarcações, aeronaves e automotivo, dentre outros. Diante do atual cenário econômico, é imprescindível que a empresa aprenda a lidar com a alta carga tributária por meio da correta administração de tributos. Uma gestão tributária eficiente proporciona à empresa mapear oportunidades menos onerosas e evita o pagamento equivocado de determinadas obrigações tributárias. Ainda, permite ao contribuinte ressarcir tributos pagos indevidamente, gerando um “caixa” para a empresa. Importante frisar que a gestão tributária não busca apenas reduzir o pagamento de tributos em si, mas proporcionará à empresa uma análise econômica global do seu negócio, oferecendo suporte para adotar a melhor estratégia para fomentar o seu faturamento, seja através da escolha adequada do regime de tributação (que muitas vezes atrai clientes para a empresa), da análise da continuidade da fabricação de um produto ou terceirização de um serviço, dentre outros. Por isso, este tipo de planejamento deve ser realizado de forma consciente e segura, a fim de se extrair todos os benefícios possíveis que o planejamento e a gestão tributária podem proporcionar à empresa, sempre dentro daquilo que a legislação permite. n
Dra. Débora Sátiro Gonçalves Peruzzo Advogada, OAB/SC 26.094, Bornholdt Advogados www.bh.adv.br Rua Orestes Guimarães, 876, 6o andar. (47) 3451.5700
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25 anos fazendo negócios com + inteligência Freitas Inteligência Aduaneira inova em soluções para exportadores e importadores
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da redação Fotos valéria grams
ma empresa diferente. Uma empresa inteligente. Uma empresa que usa a inteligência aduaneira para a construção de parcerias de negócios cada vez mais saudáveis, sustentáveis e inovadores, entregando comodidade e confiança com singularidade em soluções logísticas e aduaneiras, para que o cliente possa focar em seu core business. Esta é a Freitas Inteligência Aduaneira. Em 2016, a empresa celebra 25 anos de fundação, com atividades em todo o país, mas com maior concentração em Santa Catarina e no Paraná. São quatro unidades, três em solo catarinense - Joinville, Itajaí e São Francisco do Sul - e uma na capital paranaense, Curitiba. Para comemorar os 25 anos, a Freitas está realizando, durante todo o ano de 2016, uma campanha contemplada por 25 missões. São ações de caráter social para unir colaboradores, clientes, parceiros e amigos, através de um bem comum, ser e fazer a diferença no mercado. Hoje, a Freitas Inteligência Aduaneira tem cerca de 50 colaboradores, que atendem quase 200 clientes ativos, nas áreas médico-hospitalar, alimentação, metalmecânico, plástico, têxtil, construção civil, naval, automotivo, entre outros. “Nos consolidamos ao longo dos anos como uma empresa de assessoria e gestão aduaneira. Até o presente, este é nosso core business. Mas começamos uma estratégia, ainda em 2011, para oferecermos comodidade aos nossos clientes tendo um rol de soluções que permite tratar suas operações exclusivamente num só lugar, na Freitas”, comenta Márcio Antônio de Freitas, sócio e
fundador da empresa. Atualmente três novas inteligências estão liderando a demanda do mercado. A inteligência de OEA - Operador Econômico Autorizado. Trata-se da solução de consultoria para implementação deste modelo de compliance internacional. O Siscoserv, sistema implantado pela Receita Federal e Ministério da Indústria e Comércio, para que contribuintes residentes e domiciliados no Brasil registrem as suas transações de compra e venda de residentes e domiciliados no exterior que envolvam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio. E drawback, serviço especializado para o desenvolvimento da competitividade das empresas nacionais, por meio da desoneração de tributos incidentes na aquisição de insumos importados ou adquiridos no mercado nacional, utilizados na produção de bens destinados à exportação ou exportados. Em breve, a Freitas apresentará mais uma inteligência ao mercado: Prospecção Internacional. Com esta inteligência, a Freitas irá ofertar a prospecção de parceiros de negócios internacionais para a importação e exportação. “Nossa inteligência está focada em suas operações e precisam de parceiros completos que os orientem sobre as melhores práticas de comércio exterior, otimizando suas operações para ganhar tempo e dinheiro, ratificando essa gestão através de indicadores de performance. Estamos trabalhando fortemente essa questão”, enfatiza Marlene Alves de Freitas, diretora da empresa.
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Missões São 25 missões planejadas de acordo com o sentimento e a cultura organizacional da Freitas. Estas missões foram abraçadas por todos os colaboradores: são ações como arrecadação e doação de agasalhos, economia de energia, reciclagem de materiais, doação de sangue, arrecadação e doação de livros, visita a pacientes no hospital infantil, apoio na restauração de uma entidade social, visita a idosos em asilo, passeio com animais, limpeza de praia, entre outros. “Foi muito desafiador, fizemos um resgate histórico da Freitas e isto nos permitiu compreender as ideias e opiniões de nossos clientes e parceiros, apoiando-nos a vislumbrar um cenário futuro de nosso mercado, assim como da própria empresa daqui a 5 anos”, comenta Willyan Alves de Castro Santos, líder da missão Cápsula do Tempo. Nesta missão, foram enterrados em uma cápsula do tempo cartas sobre as expectativas para o futuro sobre o país, o mercado, a empresa daqui a cinco anos.
“Uma de nossas missões para celebrar nossos 25 anos foi o a cápsula do tempo. Gostei muito de participar porque sou um sonhador e sempre me vejo pensando como gostaria de estar daqui a 5 ou 10 anos”. Willyan Alves de Castro Santos, Freitas unidade Itajaí 38
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Em outra missão, sobre reciclagem, a ideia foi motivar clientes, fornecedores e amigos a recolherem produtos recicláveis em parceria com a Comunidade Divina Misericórdia. Todo o material foi enviado para a instituição, com sede em São Francisco do Sul que resgata pessoas em situação de vulnerabilidade social, e mantém uma casa de acolhimento na cidade. Foram recolhidos materiais recicláveis como papel, papelão, plástico, vidro e metal. “Nosso objetivo foi realizar a conscientização sobre a importância da reciclagem, especialmente na Semana do Meio Ambiente”, comenta Grazieli Klemann Grubba, líder da missão. “Eu escolhi esta missão para liderar, especialmente por me identificar com a causa. Em minha residência, temos o hábito de separar os materiais recicláveis, por convicção, pois acreditamos que este pequeno gesto faz a diferença no meio ambiente, gera muitos benefícios a nível ambiental e social e ainda contribui com as próximas gerações”.
“Foi muito gratificante participar como líder da missão de reciclagem e uma experiência enriquecedora, pois através de nossas ações, conseguimos difundir em nossos colaboradores, clientes e parceiros a consciência ambiental como forma de ajudar o próximo”. Grazieli Klemann Grubba, Freitas unidade Joinville
Estratégias Inteligência, na Freitas, está em todos os lugares, momentos e ações. A começar pela própria estratégia. “Não fazemos planejamento para o ano, fazemos para o quadrimestre. Reunimos todos os líderes e o time de relacionamento (comercial) e criamos juntos uma visão de futuro e indicadores desejados para os próximos quatro meses, apoiado em um plano de ação que vise o alcance desta conquista”, comenta Marlene. Esta “visão de futuro com os indicadores desejados” está conectada com a perspectiva de longo prazo, e ainda com os propósitos e valores. Até 2018, a Freitas será, cada vez mais, um negócio de gerenciamento de informações focadas no cliente com singularidade e excelência em soluções logísticas aduaneiras. “As empresas buscarão parceiros que consolidem e entreguem o valor estratégico do comércio exterior, observando sempre suas especificidades e valores organizacionais, contribuindo ainda na conexão de pessoas de diversas gerações e ideias”, salienta. “Percebo um desejo imenso dos gestores atuais de ter um maior rol de informações que lhes permitam uma tomada de decisão mais ágil e assertiva. Esta necessidade deve acentuar-se com o passar do tempo”, finaliza Marlene. A Freitas trabalha para oferecer um sistema de Business Intelligence (BI) possibilitando que os clientes visualizem várias informações de seu negócio, por diferentes ângulos de análise, potencializando e agilizando a tomada de decisão. “E várias outras soluções estão sendo preparadas, como o Compliance Aduaneiro e o Planejamento Compartilhado com o Cliente”, antecipa Márcio Antônio de Freitas.
Inteligência por quem faz “Internamente, uma de nossas maiores marcas, que já está enraizada em nossa cultura, é o contrato empreendedor, entre o líder e o liderado. É um contrato com alinhamento de expectativas e metas. Ele transmite toda a nossa coerência e consistência, o nosso jeito Freitas de ser, a nossa inteligência. E assim construímos um ambiente de inovação constante para aprimorarmos nosso trabalho, para sair de nossa rotina e pensar diferente, com uma comunicação mais fluída entre nossa equipe, refletindo em nossos clientes e parceiros”.
Greice Alves Correa, gestora da unidade Itajaí
Percebo um desejo imenso dos gestores atuais de ter um maior rol de informações que lhes permitam uma tomada de decisão mais ágil e assertiva.
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No começo, um sonho de fazer diferente Empresa passou de pai para filho, sempre com um “jeito Freitas” de fazer negócios
A Freitas Inteligência Aduaneira começou como a maioria das empresas: com um sonho, um desejo de fazer melhor, de fazer diferente, de oferecer serviços com eficiência e excelência. Luiz Carlos de Freitas, pai de Márcio Antônio de Freitas, já exercia a profissão de despachante aduaneiro autônomo desde 1967. Vivenciou dezenas de histórias do comércio exterior brasileiro nas décadas de 1960, 70 e 80. “Era um período muito difícil para o comércio exterior, a economia era mais fechada do que é atualmente e existia uma carência generalizada de informações”, relembra Luiz Carlos. “Em comparação com o cenário atual, tínhamos excesso de papelada, muita burocracia, com processos e comunicações rudimentares. Tudo isso provocava uma lentidão generalizada nos trâmites aduaneiros”, recorda. Obv ia ment e, toda a comunicação era feita por carta, telex ou telefone. Internet não era ainda nem sonho na cabeça dos mais visionários. “O próprio cargo de despachante aduaneiro era limitado, existiam poucos e as vagas eram passadas de pai para filho”, lembra. “Assim como o despachante era empossado pelo Presidente da Republica, eu mesmo fui empossado pelo presidente Castelo Branco, no ano de 1964”, recorda Luiz Carlos. Em 1990, Luiz Carlos reuniu a família e, abertamente, perguntou se alguém gostaria de continuar o trabalho. “Estava um pouco cansado, pois com a chegada da década de 1990 veio também a necessidade urgente de constante inovação tecnológica e técnica e Márcio, meu filho, decidiu encarar o desafio”, salienta. “Disse que gostaria de prosseguir nosso negócio. Na época deixei uma confortável posição em uma multinacional do segmento de automação industrial. Pesquisei o mercado por um ano e percebi diversas oportunidades de melhorias”, conta Márcio Antônio de Freitas. Em 1991, ele fundou a Freitas, na época Freitas Assesso-
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ria de Comércio Exterior, ainda instalada em uma pequena sala, na própria residência. “E com tenacidade e esmero começamos fazendo visitas nas empresas, oferecendo nossos serviços e construindo parcerias com clientes e demais players da área”, recorda. Em 1996, a Freitas começou a segunda fase de seu processo de gestão. “Meu pai saiu da sociedade e Marlene, minha esposa, entrou como sócia, com o objetivo de promover a profissionalização do negócio, agregando valor por meio de soluções inovadoras”, conta. Neste momento começamos a perceber uma necessidade de agregarmos valor ao negócio construindo novas soluções”, afirma. De uma empresa de despacho aduaneiro, a Freitas começava a se tornar uma empresa de assessoria/consultoria. A terceira fase começou em 2008 quando a empresa passou por um profundo processo de inovação, profissionalizando a gestão e ratificando a crença da empresa no desenvolvimento harmônico do mercado, entregando soluções customizadas. “Este é nosso divisor de águas. Passamos, definitivamente, de um despachante aduaneiro para uma empresa de consultoria que oferece inteligência por meio de soluções únicas”, indica Márcio. “Desta forma entendemos que a empresa é um organismo vivo composto por corpo, mente e alma. O Corpo cuida da parte tangível do negócio, da estrutura organizacional e física, processos, sistemas, capital, movimentações e resultados financeiros. Na Mente olhamos o Mercado, qual a atenção, proximidade e cuidado que lidamos com clientes e parceiros. Finalizando temos a Alma onde aqui cuidamos da nossa equipe, gente que cuida de gente, pessoas com sentimentos e valores que precisam estar atentos a clientes com perfis e necessidades diferentes”, comenta Marlene.
Atendimento singular e reinvenção do negócio fazem parte da estratégia, dizem sócios Para eles, é fundamental definir soluções sob medida para cada um dos clientes Revista Premier: Quais são, hoje, os diferenciais da Freitas em relação aos players tradicionais do mercado? Marlene Alves de Freitas - São dois diferenciais. É o nosso “Jeito Freitas de Atender” e nossa “Solução sob Medida”. Ambos visam aproximar a equipe do cliente com atenção e interesse entendendo suas especificidades para atendê-lo de forma singular.A partir do momento que eu conheço meu cliente de forma ampla posso ofertar comodidade e estabelecer uma solução sob medida, algo exclusivo e único para ele. RP - Quais os principais desafios enfrentados em 2016? Marlene Alves de Freitas - O principal deles é repensar o modelo de negócio. Vivemos uma queda significativa em nosso mercado e nossos clientes estão se reinventando. Precisamos fazer o mesmo para sobreviver e continuar apoiando-os em seus objetivos operacionais e estratégicos. Outro objetivo é como manter os investimentos mesmo diante dos baixos índices de lucratividade. Nosso segmento requer investimento constante em desenvolvimento de competências e tecnologia para retermos nossos talentos e atualizarmos constantemente nossos processos produtivos. RP - Como enfrentar estes desafios? Márcio Antônio de Freitas - Eficácia na tomada de decisão. Fazemos isso mesclando indicadores eficazes, proximidade com o cliente e futurologia. Precisamos visualizar aspectos importantes de nosso negócio, entender com precisão quais os movimentos de nossos clientes e conhecer quais as tendências futuras no mercado. Outra questão importante é à força de nosso time e a manutenção de nossa crença. Uma das nossas maiores conquistas é nossa gestão participativa que começamos a implantar em 2008 e que permeia nosso dia a dia. RP - Para o setor de comércio exterior, a crise já passou de sua pior fase? Márcio Antônio de Freitas - Acredito que o pior já passou, mas que ainda temos um longo tempo de ajustes, pois nossos clientes estão adequando seus pedidos de acordo com uma nova demanda que é reprimida. Entendo que estamos numa curva ascendente e estes últimos meses de 2016 requerem maior cuidado e atenção. Após esta crise política, econômica e de valores, teremos um mercado cada vez mais exigente, o que é positivo. Nesta nova fase irão se destacar as empresas que estiverem preparadas para atender as demandas de uma forma cada vez mais singular, reduzindo significativamente o espaço para aquelas que insistem em permanecer na mesmice. n
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los adquiridos, conforme a Lei vigente nº 8.989, de 1995, atualmente prorrogada pela Lei 11.941/2009, art. 77. Ou seja, é obrigatório que a pessoa com deficiência que tenha adquirido um veículo através do benefício, usufrua do veículo pelo período mínimo estabelecido antes de vendê-lo ou troca-lo. Caso contrário terá que pagar todos os impostos, com a atualização monetária e acréscimos legais desde a data da aquisição do bem.
QUEM TEM DIREITO?
obrigatoriedades
Para usufruir das facilidades e soluções oferecidas, a pessoa com deficiência deve obrigatoriamente apresentar os seguintes documentos: • Cópia autenticada de CPF, RG, CNH do condutor do veículo (caso seja habilitado) e comprovante de residência do(s) autorizados(s). • Cópia autenticada ou via original do Laudo Médico (assinado e com CRM carimbado). • Carta de autorização da isenção de IPI. • Carta de autorização da isenção de ICMS. • Declaração de venda (emitida pelo concessionário com dados completos do veículo).
A isenção é válida para qualquer pessoa por tadora de deficiência, inclusive crianças. Neste caso, é necessário obter o laudo da Receita Federal assinado por um médico credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde). Caso a pessoa tenha deficiência mental, o exame precisa ser feito por um psiquiatra e um psicólogo. Em caso de deficiência física, o exame deve ser realizado por um neurocirurgião e um psicólogo. Nos dois casos, o laudo precisa ter a assinatura do responsável pela clínica ou hospital no qual o exame foi realizado. Confira abaixo algumas deficiência e doenças que se enquadram no beneficio de isenção: •Encurtamento dos membros ou má formação • Câncer (caso haja sequela de mobilidade) • Amputação ou Ausência de Membro •AVC (Com sequela de Mobilidade) •Próteses internas e externas • Síndrome do Túnel do Carpo •Doenças Renais Crônicas •Doenças Degenerativas •Problemas na Coluna •Escoliose Acentuada •Esclerose Múltipla •Artrite Reumatoide •Manguito Rotator •Tendinite Crônica •Hérnia de Disco •Bursites Graves •DORT (LER) •Mastectomia •Monoparesia •Monoplegia •Poliomielite •Hemiplegia •Talidomida •Paraplegia •Artrodese •Paralisias •Nanismo •Artroses •Autismo. Na Peugeot La Fontaine você encontra atendimento especializado, agilidade nos processos de isenção de isenção, seu veículo seminovo é aceito na troca e financiamento com banco direto de fábrica. n
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Por que fazemos o que fazemos? Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda em Por que fazemos o que fazemos? as principais preocupações com relação ao trabalho. Dividido em vinte capítulos, ele aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade a si e ao seu emprego. O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira mas vive se questionando sobre o presente e o futuro. Autor: Mario Sergio Cortella Editora: Planeta do Brasil Número de páginas: 176 Valor sugerido: R$ 31,90
Caixa de Pássaros Quatro anos depois de as mortes terem começado, há poucos sobreviventes em Michigan. Malorie e seus dois filhos pequenos estão entre eles. O trio faz parte do grupo que tenta resistir em um mundo no qual abrir os olhos pode ser fatal. Vivendo em uma casa abandonada, Malorie e os filhos não sabem o que se passa do lado de fora. Sempre com as janelas e portas cobertas e sem comunicação com o exterior, o local é uma área isolada no meio do caos. Até o momento em que uma misteriosa neblina atinge a região e Malorie toma uma decisão que adiou por muito tempo. Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante. Autor: Josh Malerman Editora: Intrinseca Número de páginas: 272 Valor sugerido: R$ 29,90
Blues Of Desperation Um dos maiores nomes do Blues-rock, indicado ao Grammy, o guitarrista Joe Bonamassa e seu produtor de longa data Kevin Shirley (Led Zeppelin, Iron Maiden, Journey) reuniram-se no Grand Victor Sound Studios de Nashville e durante um intenso período de cinco dias, gravaram 11 músicas totalmente originais, que demonstram o ícone da guitarra se esforçando ao máximo para se reinventar e redefinir o Blues-rock como nenhum outro artista na atualidade. Valor sugerido: R$ 39,90
Ainda Há Tempo O rapper Criolo lançou em maio desse ano uma nova versão do álbum “Ainda Há Tempo”. Dez anos depois do lançamento de seu projeto de estreia, o disco atualiza em oito faixas as batidas e rimas da nova era do hip-hop nacional. Para a gravação, o rapper convidou produtores e parceiros de longa data como Nave, Papatinho, Tropkillaz e Marcelo Cabral. O rapper Rael faz participação especial na música “Tô Pra Ver”. Valor sugerido: R$ 19,90
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negócios sustentáveis
Um futuro de oportunidades e desafios Por Kurt Alois Morriesen
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entro de dez ou até antes, talvez em sete anos, teremos um mundo novo a nossa volta. Carros autônomos, guiados por computadores, estarão a disposição da população; robôs que hoje custam mais de U$ 500.000,00 poderão custar um terço do seu valor; acesso a drones mais avançados ajudarão a polícia e empresas em seus trabalhos, pessoas poderão construir seus próprios produtos, desde um simples garfo a uma casa com o uso de impressoras 3D. Empresas poderão utilizar inteligência artificial avançada para atender pessoas em call centers, assim como assistência jurídica e médica, sem a necessidade ou intervenção humana. Médicos poderão se comunicar e trocar informações sobre a saúde de seus pacientes por meio de relógios inteligentes, tudo isto feito sem a necessidade de uma pessoa visitar um médico. Sim, o nosso mundo será bem mais diferente do que ele já é. Independentemente do nível tecnológico de um país, estas tecnologias causarão movimentos sísmicos irreparáveis na economia, política e sociedade brasileira. Só para lhe dar um pequeno gostinho do impacto dessas tecnologias: hoje temos mais de 1 milhão de caminhoneiros registrados no país. Segundo estudos feitos pela Universidade da Califórnia, cada caminhoneiro gera ou suporta 3 outros empregos diretos. Mas lhe pergunto, o que acontecerá quando caminhões forem guiados via computadores? O que acontecerá com os milhões de empregos que dependem de caminhoneiros? Qual será o impacto dos carros elétricos para os postos de gasolina? Qual será o impacto da robótica barata e acessível para empregos de baixa qualificação? Estudos da Harvard já sinalizam que nos próximos 15 anos a robótica e a inteligência artificial também sacarão ou modificarão drasticamente tradicionais profissões como as dos médicos, advogados e profissionais do ramo bancário. Outros estudos também revelam que este mundo futurístico também será repleto de abundância de serviços, oportunidades para negócios e acesso a produtos acessíveis, mas também poderemos viver em um planeta com centenas de milhões de cidadãos desempregados e empresas convencionais arruinadas. A próxima revolução tecnológica não pode ser estancada ou interrompida. E é neste sentido que governantes, empresários, acadêmicos e cidadãos devem, desde já, discutir as possíveis soluções e cenários. Por exemplo, a função das cidades deve ser repensada, legislações e leis devem ser aprimoradas e empregos e
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empresas devem de ser redesenhados. Bloomberg, Audi, Microsoft, Google e outras empresas já embarcaram neste processo e hoje buscam entender como diferentes tecnologias podem impactar nas cadeias produtivas das empresas, assim como cidades e as vidas das pessoas. Como essa discussão é ampla, complexa e muito interessante, aqui vão alguns tópicos que valem a pena serem discutidos: - Entenda e invista em smart cities: este é um modelo de
gestão que integra tecnologia para melhorar serviços públicos e acelerar desenvolvimento econômico e produtivo de empresas e cidadãos;
- Redesenhe universidades: Foi-se o tempo onde universida-
des apenas contratavam PhDs, formavam profissionais acadêmicos e investiam em pesquisas desconectadas dos ecossistemas econômicos e produtivos de cidades, regiões e países. Universidades precisam de uma mudança drástica de gestão. - - Sua organização precisa de um upgrade: Explore concei-
tos e práticas de “impact investing”, “creating shared value”, “design thinking” e “smart workspaces”. Estes conceitos são fundamentais para ajudar as empresas a se adaptarem às novas demandas e modos de produtividade, assim como negócios e gestão de colaboradores. Independentemente do que o futuro nos guarda, o fato é que a tecnologia depende, ainda, de capital humano. Portanto, investir em capacitação e treinamento de pessoas é algo urgente e imprescindível. Kurt Morriesen é gerente sênior para investimentos de Impacto United Nation – Principles for Responsible Investiment (UNPRI), uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) em conjunto com grandes investidores para um tornar o sistema financeiro global mais sustentável. Antes de se engajar na iniciativa, Kurt trabalhou para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e o International Finance Corporation (IFC).
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+ negócios
a todoGás
Com um novo foco no ramo de gerenciamento de profissionais para produção de moda, Dangelo Peixer inaugura em Joinville a Gas Models Management por fabiane lima ribeiro Fotos valéria grams
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lguém inquieto, cuja mente fervilha de ideias para empreender. Esse é o empresário joinvilense Dangelo Peixer, que após 16 anos à frente da agência de modelos DF Models, acaba de partir para uma nova empreitada: a Gas Models Management. Com foco no agenciamento de modelos e gerenciamento de carreiras, a nova agência é a grande aposta de Dangelo para renovar o mercado de profissionais para produção de moda em Santa Catarina. “A ideia é focar no desenvolvimento de carreiras para atender clientes da área de moda em nível nacional e internacional. Inclusive já temos em torno de 150 modelos no Brasil e outros 50 atuando fora do país”, atesta. O empresário assegura que a agência chega a Joinville com força total, tendo como apoio a equipe com que ele já trabalhava na DF. “A Gas não começou do zero. Posso afirmar que, por todo o meu repertório, estrutura e equipe, ela já entra no mercado como a maior agência do Sul do país. Eu e quem me acompanha viemos para injetar mais gás no mercado. Daí surgiu o nome da agência e é por isso que estamos aqui, para mudar e fazer mais”.
A modelo internacional Letícia de Andrade Guedes, de 18 anos, foi descoberta por Dangelo Peixer e viaja pela Gas Models para vários países. Fez fotos no Líbano para campanha mundial do estilista Zuhair Murad.
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Conhecimento de causa O know-how já vem de tempos, já que além de ter gerenciado a área comercial da DF Models por quase duas décadas, Dangelo também atuou como modelo durante a juventude. “Fui modelo no começo da carreira, entre 1995 a 2000, então desde sempre conheço o negócio. Trabalhei em São Paulo e acabei conhecendo o mercado lá. Além disso, fui um dos primeiros modelos a sair de Santa Catarina e atuando com gerenciamento de carreira em Joinville há quase 17 anos, estou mais do que familiarizado com o mercado”, garante. Dangelo afirma que irá trabalhar o novo negócio de maneira mais seletiva, levando para a Gas Models somente alguns profissionais selecionados por ele e a partir da realização de testes com projetos de modelos, em sua maioria rostos desconhecidos e talentosos, que em alguns casos chegam até a agência via redes sociais. “Fazemos alguns testes com os chamados “fresh faces”, que é o pessoal que envia fotos pelo Facebook ou Instagram da agência. Funciona super bem. Não podemos selecionar todo mundo, é claro, mas temos um
pessoal que chegou aqui dessa forma e que escolhemos para treinamento”. Segundo o empresário, a motivação para mudar foi a vontade de fazer algo diferente. “Eu comecei a sentir que era o momento de dar uma virada, de começar algo novo. Era um sentimento que eu cultivava havia alguns anos. Eu gosto de trabalhar com modelos jovens, mas o meu trabalho é todo baseado no feeling do potencial do modelo. Eu aposto naquela pessoa e me disponho a trabalhar junto com ela para desenvolver esse potencial desde cedo”, diz. Embora tenha deixado o cargo de sócio da DF Models, Dangelo garante que a parceria com Sérgio Ferreti, diretor da agência, continua. “Eu fui sócio do Ferreti durante 13 anos e meio. Nos associamos para buscar novos mercados e crescer juntos, algo que aconteceu. Crescemos e daí chegou aquele momento de buscar novas oportunidades, mas o bom relacionamento sempre vai existir. Inclusive, para a colaboração em trabalhos e consultoria em cursos e formação de modelos, que é hoje o maior foco da DF”, declara.
Projeto digital Para o ano que vem, o objetivo de Dangelo é desenvolver, em paralelo com o gerenciamento da Gas, uma ferramenta que vai intermediar os encontros de negócios no segmento fashion business. “Vai ser uma plataforma online chamada ‘Bring It’, que vai possibilitar aos novos e futuros modelos autogerenciarem suas carreiras e se comunicarem com os profissionais da área de produção de moda, tendo para isso todo o nosso suporte”. O empresário afirma que a ideia vem em resposta a uma tendência mundial. “As grandes agências muito em breve só irão trabalhar com modelos de alto nível, mas e o que vai acontecer com os profissionais para pequenos trabalhos, que correspondem a 95% do mercado? A resposta são os trabalhos obtidos via meios digitais”, avalia. A ferramenta será desenvolvida em parceria com o curso de TI do Senai Joinville. “A instituição gostou bastante da ideia e foi acordado que o projeto ficará a cargo da turma de 2017, que será responsável pelo desenvolvimento do aplicativo”, promete Dangelo. n 52
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Entrevista
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ma atuação profissional voltada para o desenvolvimento de relações mais justas. Esse é o intuito dos advogados Eduardo Teicofski e Juliano Scarpetta, do recém inaugurado escritório de advocacia Scarpetta e Teicofski, em Joinville. “A proposta de um escritório contemporâneo deve ser o equilíbrio nas relações de negócio, para que seja benéfico e seguro para todos os envolvidos, e não somente para um deles”, garante Scarpetta.
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Entrevista
A BUSCA DO EQUILÍBRIO NAS RELAÇÕES JURÍDICAS
Juntos numa nova empreitada em escritório próprio, os advogados Eduardo Teicofski e Juliano Scarpetta se dedicam a difundir o equilíbrio nas relações civis e empresariais por fabiane lima ribeiro Fotos valéria grams
Amigos e parceiros de trabalho há 12 anos, os dois uniram forças e fundaram uma sociedade baseada em seus ideias profissionais e individuais, acompanhando a evolução do sistema jurídico do país, no qual se destaca a busca na conciliação e a celeridade na resolução de conflitos. “A principal motivação de qualquer empreitada deve ser a construção de algo que reflita as aspirações pessoais. No caso da atuação jurídica, entendemos que é um valor essencial administrar e conciliar os interesses muitas vezes conflitantes das pessoas e empresas atendidas pelos profissionais do direito”, revela Teicofski.
Relações equilibradas Voltados à assessoria nas áreas empresarial, contratual, patrimonial e sucessória, Juliano Scarpetta e Eduardo Teicofski atuam como consultores de pessoas físicas e jurídicas. “O advogado deve sempre atuar como um parceiro do cliente, seja ele uma pessoa física ou uma empresa, devendo auxiliá-lo em todos os âmbitos do seu negócio”, complementa Teicofski, que tem como principal experiência as áreas de direito privado, contratual e civil. Para a dupla, a máxima que deve motivar as atividades da advocacia moderna é o equilíbrio e a conciliação. “Esse é um dos principais valores da advocacia contemporânea, a ser proporcionado em todas as rela-
ções com os clientes. O equilíbrio evita rompimentos e litígios, que caso ocorram devem ser direcionados à conciliação”, declara Scarpetta. O advogado, especialista em Direito Civil, Contratual e em assuntos que envolvam patrimônio e sociedades, considera esse método de atuação uma mudança de perspectiva na advocacia. “É preciso mudar essa visão de que as transações beneficiam mais um lado do que o outro, de modo que somente uma das par tes supostamente saia vitoriosa”. Segundo Scarpetta, com frequência, aquele que tem uma posição mais favorável numa negociação tende a impor condições ao outro lado, o que torna as relações conflituosas e difíceis de manter a longo prazo. “A disposição deve ser a de trabalhar para que qualquer tipo de negociação seja mais harmoniosa e favorável para todos os envolvidos, sem exceções. Deve haver a busca constante do alívio de animosidade e de construção de caminhos alternativos com o cliente e com quem este se relaciona. Caso uma par te perca, ambas se prejudicarão”. Na opinião da dupla o melhor caminho é a ponderação de ideias e resultados práticos com o cliente e a outra par te envolvida e não a disputa judicial levada até a última instância. “Consideramos que se existem meios e técnica para realizar o trabalho, será dessa forma que o advogado deve atuar. Chega até a ser um exercício psicológico de expor ao cliente a melhor maneira de se resolver o conflito”, avalia Scarpetta.
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Entrevista “Se ideia fosse fazer com que uma vontade prevalecesse sobre a outra não haveria necessidade de existir direito ou lei, bastaria apenas a força”, alega Teicofski.
Uma nova leitura dos resultados Além de buscar negócios e acordos mais equilibrados e sustentáveis, os advogados entendem que a preocupação dos profissionais é de prestar o ser viço jurídico tendo o cuidado de estarem atentos aos reflexos que a ação jurídica terá ao longo dos anos ao cliente. “Se integrar à prática das atividades ou do negócio e oferecer um atendimento que seja permanentemente pessoal e individualizado. Estar presente naquilo que o cliente faz, entender o negócio dele, para ser um parceiro sempre que necessário, com as respostas para o que ele precisa sempre ao alcance”, assegura Teicofski. A dupla defende que o profissional jurídico de vanguarda deve ter o compromisso de estar sempre acessível, numa forma mais pessoal de atuação. “Muitos clientes preferem que os advogados estejam pessoalmente disponíveis, principalmente com os recursos tecnológicos da atualidade. Há casos que tratam de interesses vitais, nos quais é fundamental a proximidade no relacionamento entre o advogado e o cliente”. A manutenção dessa pessoalidade preser va a confiança do cliente. “Permite inclusive ao profissional expor de forma mais prática o resultado eficaz do trabalho, pois a preocupação não está apenas em prestar o ser viço como um fim em si mesmo, mas também encontrar todos os caminhos uteis para a solução das demandas do cliente”, sustenta Teicofski.
Formação acadêmica e experiência Atualmente o mercado exige mais do que formação recebida na graduação. Demanda uma visão abrangente e dinâmica dos negócios e da economia na qual eles se inserem, bem como a impor tância de seu papel na sociedade. Estes são elementos que a especialização acadêmica e a bagagem profissional podem condicionar ao profissional, explica Scarpetta. “A par ticipação em grupos de estudos, publicação de ar tigos científicos, pós-graduações acadêmicas, indicam a preocupação do advogado em buscar a melhor técnica, a qual será aplicada na busca do equilíbrio nas relações, ou em seu restabelecimento.” A aptidão com as áreas de ciências humanas e a vontade de resolver conflitos pessoais e empresariais foram denominadores comuns para a construção da parceria de Juliano e Eduardo. Ambos atuaram e foram sócios de
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um conceituado escritório em Santa Catarina por mais de década, de onde trazem a experiência do exercício profissional voltado à concretização de negócios. Agora, neste novo momento, buscam seus constantes aprimoramentos com uma proposta de foco nas áreas de Direito Civil, Contratual, Patrimonial e Sucessório. “A experiência profissional e formação acadêmica do advogado deve motivá-los à produção de conteúdo nas áreas em que atuam. “Com a especialização e com o foco na atuação é que se pode proporcionar a melhor técnica ao caso”, defende Teicofski. No novo negócio, os parceiros compar tilham também um propósito. “Nos preocupamos em estar na vanguarda e na inovação no que diz respeito ao mundo dos negócios, mas principalmente nas atualizações em nossas áreas de atuação”, considera Teicofski, com reforço de Scarpetta. “Estamos sempre realizando atualizações acadêmicas e especializações em nossa área de atuação”.
A proposta de um escritório contemporâneo deve ser o equilíbrio nas relações de negócio, para que seja benéfico e seguro para todos os envolvidos, e não somente para um deles Perfil
Juliano Scarpetta, advogado, é Mestre em Direito Econômico e Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR, Pós-graduado em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR, Pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil pela Associação Catarinense de Ensino e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville. Eduardo Teicofski, advogado, é Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, Pós-graduado em Temas Contemporâneos do Direito pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos de Curitiba/ PR, Pós-graduado em Direito Marítimo pelo Centro de Ensino Superior de Santa Catarina de Florianópolis/ SC, Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade de Campo Grande/MS.
Scarpetta e Teicofski Advogados www.setadvogados.com.br
NOVO
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Circuito cidade
Bluestar Silicones no Perini Business Park Foi inaugurada no mês de setembro a unidade Brasil da Bluestar Silicones, no Perini Business Park. A nova sede, com 8.000 m2, contou com investimento de R$ 40 milhões e gera cerca de 40 empregos diretos e indiretos – a grande maioria dos quais com contratações na região e treinamento em parceria com o Senai. A montagem e a construção desta unidade envolveram 123 mil horas de trabalho e a contratação de 250 diferentes fornecedores. Com mais de 60 anos de experiência, a Bluestar Silicones conta com operações em todo mundo e headquarter em Lyon, na França. A empresa é uma fornecedora de uma extensa linha de produtos para diversos mercados, como autoadesivos, cosméticos, construção, automotivo, healthcare e têxtil, entre outros.
Psicodália 2017 A pouco mais de quatro meses de sua vigésima edição, o Psicodália aumenta o ritmo de confirmações de sua programação, que tem Erasmo Carlos como um dos headliners. Outubro começa com o anúncio de que a cantora Céu fará sua primeira participação no evento, com o repertório de seu mais recente álbum, “Tropix”. Aos poucos, o público vai conhecendo a programação que celebrará as 20 edições do festival, que acontecerá de 24 de fevereiro a 1 de março de 2017, na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC). Estão confirmados também os shows de Cálix, Perotá Chingó, Recordando o Vale das Maçãs, Metá Metá e Trombone de Frutas, com a participação de Di Melo, além, claro, do eterno ‘tremendão” no show “Gigante Gentil”.
Programação para o verão No ano em que celebra seus 15 anos de excelência, o resort Ponta dos Ganchos oferece, durante todo o período que vai de Dezembro a Abril de 2017, uma programação com dias de sol intenso, céu azul, areias brancas e belíssimas noites de verão com alta gastronomia harmonizadas com champanhe e vista para a exuberante Costa Esmeralda em bangalôs exclusivos. Nesta temporada, o resort ainda trará algumas novidades: em dias selecionados, o belíssimo pôr do sol será embalado ao som de um DJ na praia e durante algumas noites da estação serão realizadas sessões do “Concertos da Natureza”’, um belíssimo concerto a céu aberto. Além disso, à beira do mar opções diárias para a prática de esportes náuticos serão oferecidas: stand-up paddle, canoa canadense, snorkeling, equipamentos de pesca e mergulho. Aos mais animados, trilhas ecológicas para praias desertas no entorno do local. Considerado o melhor resort do Brasil e da América Latina pelo TripAdvisor, o Ponta dos Ganchos fica em uma península privada, a 50 minutos de Florianópolis, na cidade de Governador Celso Ramos. Mais informações: www.pontadosganchos.com.br 58
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Foto: Pablo Teixeira
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tendências
Por Ronaldo cavalheri Engenheiro Civil e diretor geral do centro europeu
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unca ouvimos falar tanto que é possível trabalhar com o que amamos. Sim, é possível. Mas só amor não entrega resultados. Muitas pessoas têm ideias geniais e querem criar, por exemplo, uma startup bilionária ao se levantar da cama, mas esquecem que só a ideia não é suficiente. O momento econômico conturbado tem deixado a vida das pessoas mais difícil. Muita gente está perdendo tempo reclamando, sem enxergar as oportunidades do momento.
O mercado de trabalho está mudando e você precisa estar preparado
Empresas como o Google, AirBnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento e sinalizando que muitas outras mudanças radicais estão por vir. As pessoas precisam estar atentas a essas mudanças e, também, entender que devem se preparar para elas. Não basta ser usuário de aplicativos ou consumidor de novas soluções. Estou falando de se reinventar como profissional, estando preparado para um mercado de trabalho alternativo e pulsante. Se o mundo está mudando, por que a grande maioria das pessoas continuam desenhando seu perfil profissional da mesma forma? É impressionante como muita gente só enxerga possibilidade na velha e obsoleta CLT. Até quando o mercado irá conseguir arcar com essa relação trabalhista onerosa de um sistema falido e engessado? O empreendedorismo se coloca como grande opção para um novo desenho de relações de trabalho, onde regras mais flexíveis são aceitas. Não é cumprir horário que importa, mas sim agregar valor e entregar resultados. E também por que não trabalhar em casa em seu home office ou em espaços compartilhados? É preciso pensar em aliviar a estrutura das empresas e deixá-las mais competitivas. Antigamente, o profissional passava uma vida inteira dentro da mesma empresa. Nos últimos tempos, eles viraram especialistas e tinham vários empregos na mesma área. Agora, viveremos um período de várias profissões na mesma vida. O mercado precisa de profissionais polivalentes e mutantes, que acompanham o movimento da economia. Você pode trabalhar com o que gosta, mas precisa ter um diferencial. Mesmo em tempos de crise, as pessoas têm acesso ao consumo. Com isso a personalização, a exclusividade e o valor agregado tem sido uma solicitação recorrente dos consumidores. É preciso criar identidade profissional, ter uma linguagem própria e entregar o que os outros não entregam. É preciso enxergar vertentes alternativas e criativas na mesma área de atuação. Planejamento longo pode ser um tiro no pé. Não dá para perder meses ou anos desenhando uma solução que talvez o mercado não queira comprar. Com as redes sociais, nunca estivemos tão próximos dos nossos clientes. É vital entender as necessidades e propor soluções com foco nelas. É preciso se preparar para entregar mais do que se espera, e para isso é preciso formação. Porém, o modelo de ensino deve ser outro, com aprendizado constante e foco prático. Não é aceitável que um o futuro profissional fique anos sentado na cadeira de uma faculdade para chegar ao final e se perguntar como exercer sua profissão. É inadmissível pensar em uma formação teórica no qual o aluno tem papel receptivo. O profissional precisa ser construído agindo ativamente durante sua formação, vivendo a profissão e criando um olhar múltiplo. As novas tecnologias têm trazido facilidades. Inevitavelmente a robotização substituirá muitas atividades hoje desenvolvidas pelo homem. Precisamos repensar nossos papeis como profissionais. Só aquilo que é prazeroso e que depende do talento caberá ao ser humano. Estamos chegando em um tempo onde a Economia Criativa aparece em destaque, pois o que realmente vale é o intangível proporcionado pelo capital intelectual. Da mesma forma, ganham forças as economias colaborativa e compartilhada que estabelecem uma relação de “ganha-ganha”, abrindo canais para uma nova forma de pensar onde o ser é mais valioso que o ter. Sim, novos tempos que exigem novos comportamentos. É hora de se reinventar como o profissional e garantir seu espaço no mercado. n
Menu Degustação
Por Chef Fábio Espinosa Fotos Divulgação chef_fabioespinosa@icloud.com
a Realidade?
As paixões podem mascarar Boa tarde Chef! Me chamo João, tem um minuto? Boa tarde. Claro, diga. Eu tinha uma empresa ligado ao ramo de imóveis e cursava administração e nunca pensei que fosse possível, RS. Estou morando em Tocantins, mas me mudando final do ano para cá. Hummm, legal cara, seja bem vindo! Aqui acho que é tão quente quanto lá! Sabe, aconteceu de repente, em uma brincadeira entre minha mulher e a mulher de um amigo meu dono de restaurante. Fui trabalhar de auxiliar dele e descobri que quero ser chef. Foram só dois dias, mas eu sei que é isso que eu quero. Conheço bastante gente que dá essas guinadas profissionais na vida. A cozinha é um lugar que absorve bem todo mundo, hehe! Parabéns e boa sorte! Sabe, eu desde sempre gostei de cozinhar e era a maneira que eu encontrava para relaxar nos finais de semana, além de ler livros e assistir documentários sobre gastronomia, então eu pesquisei, comprei facas e panelas. Vou começar a faculdade de gastronomia no ano que vem e queria poder trabalhar em um lugar onde existe amor pela culinária, cuidado com ingredientes e apresentação. Por isso, peço uma oportunidade. Tenho pouca experiência, mas muita paixão por isso! Ufa, pronto falei! Bom, é... sem querer te frustrar gastronomia é punk, cansativo e geralmente detona sua saúde. Você vai trabalhar horas e
Netflix Midnight Diner Tokio Stories Um cozinheiro Japonês e seu restaurante que funciona entre meia noite e sete horas da manhã, servindo noodles e determinado a atender os desejos de seus mais inusitados clientes. Um lugar pequeno que envolve muitas histórias, unindo pessoas em torno de um prato simples. É uma série japonesa, com enredo japonês. Mas vale pela forma como é apresentada a gastronomia. Um elo de ligação para memórias afetivas, amizades, relacionamentos amorosos e tantas outras coisas.
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receber pouco por isso. Pouco você diz quanto chef? O que me sugere? Cara não sei, meu conselho pra você é: freqüente ao máximo restaurantes, de todos os tipos, assim irá aprender comendo também e analisando serviços. Não fique só na faculdade. Gaste seu dinheiro com comida e não com tatuagens de facas e cutelos. Sobre documentários (netflix), por exemplo, retratam a vida de 000,01 % dos restaurantes do planeta. Relaxar cozinhando é show eu também curto, mas trabalhar em cozinha é ser escravo “cê” tá ligado né? É bem diferente de comprar uma faca, abrir um vinho e curtir puxar um risoto. É não ter sábado, domingo, feriado e nem hora pra chegar em casa. Aliás, você me disse que sua mulher passou em um concurso público não é mesmo. Bom, sexta as cinco ela estará pronta pra curtir o findi e você estará trabalhando até altas horas. Isso pode detonar teu casamento man! Está pronto pra esquecer a vida social? Outra coisa chef é cozinheiro. Não existe glamour. Na hora que você está cozinhando profissionalmente você pode até gozar com um prato, mas ali no relógio correndo, você pensa no cash e no cliente. Como falei não quero te frustrar, só te alertar pra... Jõao? João? Será que eu falei algo que ele não gostou?
Vinho de Maconha Grupo de enólogos californianos resolveu colocar cannabis sativa na fórmula do vinho. Assim nasceu o “Cannawine” O vinho é vendido em farmácias da Califórnia— estado americano que autoriza a comercialização de produtos medicinais feitos com as substâncias encontradas na cannabis. Aromatizado com extrato de maconha, o vinho tem 14,5% de teor de alcoólico. Na composição são usadas 50% uvas garnacha e 50% de cariñena, e 50 mg de canhâmo com canabidiol. O vinho tem sido bem recebido pelos consumidores e especialistas, tanto de vinho quanto de maconha. Custa em média U$$ 400,00.
App Vai para São Paulo. Então não deixe de baixar o FoodStar. Trata-se de um guia de gastronomia para você que está sempre em busca dos melhores lugares de São Paulo para comer e beber. Com 101 estabelecimentos tops, o guia é organizado por ordem alfabética, passando por restaurantes, comidinhas e bares, o aplicativo tem muitas dicas e te permite fazer as reservas através dele. Baixe e divirta-se quando estiver por SP.
biblioteca Paola Carosella chef do restaurante Arturito e estrela do Master Chef, acabou de lançar seu primeiro livro. “Todas as sextas” é um livro que reúne mais que receitas. Trata-se de uma biografia, um livro que expõe a alma da cozinheira, sua infância dura, suas verdades e seus pontos de vista. Com muitas fotos, é um livro bastante interessante com uma narrativa literária, íntima e intensa. Imperdível. + ou - R$ 100,00.
O livro de receitas de Salvador Dali “Les Diners de Gala” é tão surreal quanto sua vida e suas obras. O pintor ícone da vanguarda tinha aos seis anos de idade o desejo de ser cozinheiro. Um livro de receitas maravilhoso ( ao total são 136), raro, com muitas gravuras, colagens, fotografias e pinturas extremamente eróticas. Publicado em 1973, encontra-se textos como esse, por sinal brilhante: “Gostaríamos de afirmar claramente que, começando com as primeiras receitas, Les Diners de Gala, com seus preceitos e suas ilustrações, é exclusivamente dedicado aos prazeres do paladar. Não procure fórmulas dietéticas aqui. “Temos a intenção de ignorar esses gráficos e tabelas em que a química toma o lugar da gastronomia. Se você é um discípulo dos contadores de calorias, que transformam a alegria de comer em uma forma de punição, feche este livro de uma vez! Ele é muito animado, muito agressivo e muito impertinente para você”. Apenas 400 unidades lançadas. Na amazon.com tem por U$$ 489,00 doletinhas.
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MODA
Por Byanca Bell Fotos Divulgação byancabelL@hotmail.com
chanel Um desfile histórico movimentou a Paseo del Prado em Havana, Cuba. Os 700 convidados assistiram o desfile ao ar livre, em uma noite surpreendende. Os elementos culturais ganharam uma leitura pop nas mãos do kaiser. A famosa ‘guayabera’, camisa tradicional com 4 bolsos usadas por Fidel, estampas com os famosos cadilaques e o chapéus de palha faziam parte das peças ao longo do desfile. Ao final todos os convidados juntaram-se aos modelos e a uma banda local em uma confraternização calorosa, tipicamente cubana.
Resort 2017
As coleções que antecedem a Primavera/Verão são chamadas de Resort ou Cruise e nessa temporada as grifes de luxo embarcaram rumo a destinos surpreendentes para lançar suas inspirações.
Dior A marca francesa levou os fashionistas para uma zona rural ao norte de Londres e fez do Palácio de Blenheim seu destino para o Resort. O próprio Christian Dior usou essa locação em um desfile na década de 50. Para a coleções as mangas bufantes, o mix de estampa e as sobreposições foram o carro-chefe, looks leves e joviais para uma nova fase. 64
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Louis Vuitton O diretor criativo Nicolas Ghesquière encantou-se pelo Rio de Janeiro, o cenário escolhido para o mega-show da grife foi a obra de Oscar Niemeyer em Niterói, o Museu de Arte Contemporânea. O posicionamento jovem da marca continua forte, obtendo inspirações na arte, arquitetura e no esporte. Os looks apresentavam a mistura tropical urbanista.
Gucci A marca italiana levou sua criatividade até a Abadia de Westminster em Londres, pela primeira vez esse local recebe um desfile de moda. A coleção recheada de decorativismos renova a jovialidade da marca. Os 94 looks da passarela exalavam a excentricidade britânica dos jardins até a era vitoriana. Um caminhar colorido com muitas aplicações para alegrar a temporada.
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Contemporânea
Por júlio franco Fotos Divulgação francoeditor@hotmail.com
FRITZ & FRIDA ARTHUR RANCATTI “Vai jogar fora? Onde é fora? Não existe fora.” Este é o tema da terceira edição da Semana Lixo Zero Joinville, que prevê 80 ações para serem realizadas entre os dias 21 e 30 deste mês, em diferentes pontos da cidade. “Nossa proposta é mais do que uma semana de conscientização, mas sim, estimular as pessoas a repensarem o estilo de vida; pensar o consumo, nossa mobilidade, no dia a dia”, enfatizou Arthur Rancatti, organizador da Semana Lixo Zero. Até o dia 15 de outubro qualquer pessoa pode sugerir atividades para compor a SLZ Joinville. Visite www.semanalixozerojoinvillle.com.br.
g flores Ranbrko, in nh espi os e Setem
PARLAMENTO O grande acontecimento nas eleições municipais de 2016 foi a ampla renovação dos nomes da Câmara de Vereadores, o que mostra que do jeito que vinha sendo feito não tinha jeito mesmo. A aposta é grande, com educadores, empresários, líderes comunitários, enfim, uma mistura que pode representar melhor a sociedade. Mas, devemos continuar firmes na vigilância, de olhos em cada ato deles. E não podemos esquecer que o parlamento, seja ele local, estadual ou federal, nada mais é do que um extrato da sociedade.
MEGAEVENTO Villa Mix, o maior festival de música brasileira, patrocinado pela Brahma, Sky e Friboi, terá uma edição em Santa Catarina, no dia 29 de dezembro, no Beto Carrero (Penha). A proposta é de um megapalco e quase 10 toneladas em equipamentos de som e iluminação. Os telões serão de led, somando 300 m² em alta definição. Pelo menos mil profissionais, diretos e indiretos, estarão envolvidos na montagem. O evento deve ser dividido em vários ambientes, o Villa Premium, Villa dos Artistas, área vip,pista e camarotes.
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eram a teta. queles que perd da s õe aç st ife an - As m o sempre. ica, rasteira com lít po a nh pa m ais longos - A ca do nossos dias m an ix de a, er av im - A pr ração a todos ensinando supe a, ad pí im ol ra - A Pa
Coluna vertebral • Não dá pra perder os stammitsch que acontecem na cidade neste mês de outubro (do Joinville Esporte Clube, da CDL etc). Se abrir sol, é o melhor programa de sábado, sempre.
• Já foi no Origens Gastronomia? Eu não, mas soube que a comida é ótima. Mais um lugar que vem ajudando a transformar o Iririú, que já conta com uma série de boas opções em bares e restaurantes. • Embora tenha uma variada Via Gastronômica, a cidade mantém sua característica de espalhar tudo e torna mais divertida a nossa tarefa de achar bons lugares para comer e beber. Sempre tem algum lugar interessante, escondido num dos 4 cantos da Manchester.
Perguntas e respostas CARLA FABRICIA RONCHI FUCK Sócia da Gaia Consultoria Ambiental, Carla foi presidente do Núcleo de Consultoria Ambiental e Saneamento da Acij – Associação Empresarial de Joinville. Ela defende medidas simples para tornar o mundo melhor e mais sustentável. Conheça e siga algumas dicas:
Como você define Sustentabilidade? O conceito de sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de diversas interpretações, mas todas levam a dizer sobre a integração das questões sociais, econômicas e ambientais. Como aplicar ao dia-a-dia? Por exemplo, tornando qualquer empreendimento novo ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo (triple bottom line, difundido por John Elkington). Como podemos ser sustentáveis? O primeiro passo para sermos sustentáveis pode ser dado em nossa própria casa, com mudanças de comportamento em pequenas ações. Dê algumas dicas Separa os nossos resíduos em reciclável e orgânico, fazer o uso dos ecopontos distribuídos em nossa cidade, não jogar óleo de cozinha pelo encanamento, reduzir o tempo no banho, investir em painéis solares para gerar energia para nossa casa, apostar em telhados verdes, reciclar móveis e objetos, espalhar plantas em nossas casas. É possível mudar nossa mentalidade e comportamento? Ser sustentável é sermos conscientes e responsáveis pelos nossos atos, estando em equilíbrio dinâmico entre os complexos contextos da nossa realidade, seja em nossa casa, na empresa em que trabalhamos, na cidade onde moramos, no planeta em que estamos inseridos, é acreditar na mudança do nosso comportamento.
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Sem frescura
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Tunga Até novembro, São Paulo recebe a exposição do artista Tunga, falecido em junho passado, aos 64 anos. O artista pernambucano preparou em 2015 uma exposição chamada Pálpebras, que não aconteceu devido sua doença. Para dar continuidade ao trabalho do artista, a Galeria Millan inaugura neste mês a mostra com 30 obras do mestre da arte. O quê: Exposição Pálpebras, do artista plástico Tunga Onde: Galeria Millan - Rua Fradique Coutinho,1360 Vila Madalena Quando: De 18 de outubro até 12 de novembro.
(F) utilidade A britânica Aston Martin lança seu primeiro barco no Mônaco Yatch Show. O impressionante cruiser AM37 deverá atingir até 50 nós. O modelo tem 37 pés de iluminação, máquina de café, ar condicionado, televisão, banheiro e a mesa, no melhor estilo 007, se transforma numa cama.O brinquedinho está custando R$ 5.230.00,00. Pense bem, o verão está aí! n
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Por Alessandra Lobo Fotos Divulgação alessandraloboblog@gmail.com
Nivel A. Lourenço Gomes (à esq.), supervisor financeiro da Chevrolet, Clever Nabhan, diretor financeiro do Grupo Metronorte, Feres Nabhan, proprietário das Lojas Metronorte de Joinville, e Alexandre Hernandes, diretor nacional de Suporte e Operações de Vendas da GM, no dia em que a Metronorte ganhou o Certificado de Concessionária Nivel A, da General Motors
Estúdio Reversa
societá
Marlete Francisco
noite especial
Carol Pinho, que está à frente da Capodarte Joinville, promoveu no mês de setembro um desfile de lançamento da coleção primavera/verão, no Garten Shopping. Na ocasião, os convidados foram recepcionados com um coquetel comemorando também os 25 anos da marca. Na foto Carol Pinho, segunda da esquerda para à direita, com as jornalistas da Santa Cultura, Sandra Moser, Taísa Rodrigues e Polianna Moraes
curso
A cabeleireira Yuri Alvarez, do Allegra Studio, está sempre em busca de novidades pensando em oferecer o que há de melhor para seus clientes. No final do mês de setembro, por exemplo, ela finalizou o Master Coiffeur Loreal Professionnel, em Balneário Camboriú, curso que foi realizado em quatro fases, durante quatro meses.
Rodrigo Arsego Christian Porto
outubro rosa
A designer de bolsas Andréa Bartossewiez (C), ladeada por Maiara Venâncio (à esq.), assistente de marketing do Shopping Mueller, e pela hematologista do Centro de Hematologia e Oncologia, Gabriela Gastal, durante o workshop “Lenços sempre na moda”, que fez parte da programação do CHO alusiva ao Outubro Rosa.
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Por Alessandra Lobo Fotos divulgação alessandraloboblog@gmail.com
Entrevista
Jean Francisco Cardoso
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xtremamente criativo e empreendedor o joinvilense Jean Francisco Cardoso, formado como Técnico em Design de Moda pelo Centro Europeu, começou sua carreira profissional com apenas 15 anos de idade trabalhando com eventos. Depois disso atuou durante 12 anos como Floral Designer, uma de suas grandes paixões, e há cerca de dois anos criou ao lado de Felipe Junkes, a Camisaria Francisco e há um ano atrás a Franciscana, focada em tênis, alpargatas e sandálias. E para fechar 2016 com chave de ouro, abriu no início de outubro um quiosque no Garten Shopping 72
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Como foi seu ingresso no mundo da moda? Como designer de moda e estilista tudo começou há dois anos, quando ao lado do meu sócio Felipe Junkes, criamos a Camisaria Francisco, e após um ano a marca de sapatos artesanais: a Franciscana. Então primeiro veio a Camisaria Francisco? Exato. Eu tinha dificuldade para achar roupas, pois como sou muito magro nunca encontrava roupas de acordo com meu estilo e muito menos corpo. Comecei então a criar camisas estampadas feitas em tecidos com estampas divertidas. Vendo isso meus amigos começaram a dar ideias de fazer as camisas sob medida e encomenda para venda. Nasceu a ideia de então criar uma marca para comercializar estas camisas com estilo alternativo, modelagem justa e alinhada para pessoas de mente aberta.
E como foi a chegada da Franciscana? Com a Camisaria em andamento e sendo um sucesso, durante a produção das camisas verifiquei uma sobra exorbitante de matéria-prima, tecidos muito bons e que não gostaria que fossem parar em um lixão. Pensei durante muito tempo, fiz pesquisas, até que cheguei em um processo de produção onde transformava esses tecidos finos e frágeis em algo que tivesse qualidade para ser usado nos pés. Nasceu então a Alpargataria Franciscana. Alpargatas feitas por meio de resíduos têxteis da própria camisaria, com peças exclusivas e únicas, com modelagem anatômica e confortável para todo tipo de pés. Seus produtos são sustentáveis. Como eles são produzidos? Na Camisaria Francisco não aplicamos a questão de peças sustentáveis. Na Franciscana sim, todos os produtos são sustentáveis. As peças são feitas de resíduos têxteis, ou seja, tudo começa com aqueles tecidos e retalhos que seriam jogado no lixo, que são defeitos ou mesmo roupas usadas e garimpadas. Costumo dizer que a Franciscana é vegana, pois os modelos são feitos a partir de reaproveitamento de estofamentos, fibras naturais, tecidos sintéticos, algodão orgânico e rolhas de cortiça. Soube que suas marcas já participaram de algumas feiras. Qual a vantagem de participar desse tipo de evento? Nas duas marcas trabalhamos desde o início com a economia criativa. Por isso, sem ter um ponto fixo de venda, sempre estávamos em feiras multiculturais, sendo as principais o (IN) Consciente Coletivo, de Joinville, e o Emporium Handmade, que é de Curitiba, e que ajudamos a organizar em Joinville no mês de agosto. Mas no início de outubro resolvemos ampliar nossos negócios, e abrimos um quiosque da Franciscana, no Garten Shopping. O que o público vai encontrar neste quiosque? O quiosque da Franciscana vai englobar todos os produtos da marca de calçados sustentáveis: tênis, alpargatas e sandálias para homens e mulheres. Pensamos nele com carinho e com sustentabilidade, afinal 30% do quiosque será feito com madeira de reaproveitamento de pallets. As pessoas irão encontrar calçados artesanais e exclusivos, cheios de estilo. Lançamos uma sandália e um tênis na inauguração. E quais são as expectativas para esse final de anos e para 2017? Para o fim deste ano estamos esperando o aquecimento da economia que estava congelada até então, e para 2017 estamos com ótimas expectativas de crescimento, e ainda mais desenvolvimento de causas não só com sustentabilidade, mas sociais também, pois acredito que uma marca não se faz só de vendas e sim de causas.
CURTAS As pessoas se surpreenderiam se soubessem que eu: costuro desde os sete anos Sonho: Ter meu trabalho reconhecido mundialmente Definição de Paraíso na Terra: Um mundo com menos poluição e mais discernimento Momento inesquecível: Minha formatura, em 2012 O que não pode faltar na no guarda-roupa de um homem? Estilo e falta de ousadia porque homem não é só o básico Ser sustentável é: Ter um olhar clínico em vários âmbitos do meio em que vivemos, e com o que temos disponível para obtermos o máximo proveito de tudo Homem símbolo de elegância no Brasil: Clodovil Não vive sem: Café O que te irrita: Maus profissionais Saudades: De estudar Qual sua filosofia de vida? Oito ou oitenta! n
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publieditorial | Espaço prime
Método Priscila Palazzo
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Nova febre do momento, homens e mulheres procuram os tratamentos criados pela Fisioterapeuta, Dra. Priscila Palazzo pela eficácia comprovada.
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tratamento “Método Priscila Palazzo®”, que usa o Criolipólise como base, de tão eficaz, virou “Equipamento” produzido por uma empresa do ramo. A máquina, assinada pela fisioterapeuta, com registro na Anvisa, contém ponteiras e outros procedimentos que fazem parte do método exclusivo. Este novo tratamento chega a tirar cerca de 40% da gordura localizada em questão de horas, sem anestesias, cortes ou centro cirúrgicos, o que o difere de um procedimento como a lipoaspira-
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ção, que tem quase o mesmo efeito. Procurada por personalidades públicas diariamente, a profissional virou “febre” entre os artistas e pessoas que vivem do corpo como modelos, jogadores de futebol e artistas. “A diferença da Criolipólise isolada e o Método Priscila Palazzo® é que no método associamos a Criolipólise a vários aparelhos de alta tecnologia com um protocolo exclusivo, o que garante o sucesso do tratamento”, afirma a Fisioterapeuta Fabíola da Silveira Ataíde, responsável técnica da Clínica Prime que trouxe o método para Joinville.
No método Priscila Palazzo® o sucesso do tratamento se dá pelos procedimentos feitos no dia da “crio”. O resto é pós-tratamento que tem duração de três meses. Para cada região tratada são duas horas de procedimento. “Os resultados tem se mostrado incríveis, nada comparado a criolipolise isolada, e ficam ainda mais evidentes quando a paciente faz atividade física e alimentação adequada”, garante Fabíola. “A eliminação se dá de forma natural. O organismo elimina essas células de forma lenta e gradual durante até 90 dias, onde teremos o resultado final”, comenta a fisioterapeuta. “Os resultados são incríveis! As imagens falam por si só”, finaliza ela. n
Se você sonha em perder aquela gordurinha que tanto incomoda, venha conhecer este tratamento que já é sucesso em todo Brasil e está mudando a cara do verão! Agende sua avaliação pelo telefone (47) 3227-7511 uu pelo WhatsApp 9726-6446.
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Radar Social | com Carlos Büst carlosbust@carlosbust.com.br
No dia 30 de setembro aconteceu mais uma edição do Musical do Bem. O evento é uma realização da Associação dos Amigos da Mãe Abigail, que a exemplo do ano passado, reuniu amigos em prol do mesmo propósito: ajudar ao próximo. Nomes conhecidos de Joinville subiram ao palco do Bovary Snooker Pub, ao som da Banda Litoral, para mostrar todo o seu talento nos microfones. Confira a cobertura da coluna Radar Social. Fotos: Max Schwoelk
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10. Carlos Alberto Alves
1. Família Nabhan, Maria Eduarda, Gabriela, Feres e Anna Flavia na festa da Metronorte para comemorar a certificação Nível A da GM do Brasil 2. O superintendente da Chevrolet Serviços, Lourenço Gomes, os irmãos Clever e Feres Nabhan e o diretor de operações da Chevrolet, Alexandre Hernandes 3. Clécio Giacomelli, Oséias Vicente e Dilnei Martins Monteiro no Barber Shop Day realizado pela Expressiva e Barbearia Ministro 4. Equipe Expressiva Black 5. O casal Clécio e Patricia G. Giacomelli no desfile da coleção de trajes da Expressiva Black 6. No batizado de Joaquim, a avó Maria Salete Marques, a mãe Alexandra Watzko, a avó Sonia Watzko, o pai Cristiano Watzko, o padre Ivanor, os padrinhos Luciano Watzko e Maria Helena da Silva com o avô Orlando Watzko 7. Margarida Campos e Felipe Oliveira em recente evento cultural em Joinville 8. O joinvilense e delegado Felipe Socha atualmente reside em Goiás, onde se elegeu vereador em Santo Antônio do Descoberto 9. A produtora Diane Rauber e o padre Fábio de Melo no show A Estrada Sou Eu no Centreventos Cau Hansen 10. Em reunião da diretoria da ACJOMESC os colunistas Danny Reis, Franciele Rodrigues, Fernando Fisher, Ariel Silva, Jackie Rosa, Karina Schweder de Lima, Sylvia Toledo e Ademar Robert no Condomínio Riverside, em Itajaí.
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Radar Social | com Carlos Büst carlosbust@carlosbust.com.br
No dia vinte e três de setembro de dois mil e dezesseis os noivos Sarah e Ramon realizaram a cerimônia do seu casamento no Condomínio Empresarial Mani Som e Luz. Os recém casados juntamente com os pais da noiva, Sandra da Silveira Maia e Sandro Ronaldo Maia e os pais do noivo, Nair G. Danielski Kammradt e Edilson (Mani) Kammradt receberam logo após a cerimônia religiosa mais de 300 convidados para a comemoração da união matrimonial dos seus filhos. A coluna Radar Social registrou alguns momentos especiais da cerimônia religiosa e da festa. Confira nas próximas páginas um dos principais casamentos do ano em Joinville. Fotos: Max Schwoelk
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o presente, o futuro, o ser humano e a tecnologia
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uito do que conhecemos da tecnologia parte do invi- primordial e fundamental para que a tecnologia, seja ela biológica, celusível. As ondas do rádio e da TV, microondas, celular, lar (evolucionismo) ou mecânica (industrial, tecnológica) possa expanultrassom. São as frequências que tornam visíveis ou dir nossos horizontes e maneira de viver de forma significativa, saudável audíveis o que está dentro de nós, ou ainda, transmi- e voltada para a vida, a ética e o bem da humanidade. Não precisaremos estudar idiomas, eles poderão ser implantados tem informações que estão além de nós e têm o poder de nos conectar em nosso cérebro através de microchips. Poderemos usar drogas que ou nos manter atualizados e informados. O que me fascina é a forma que o invisível toma, se manifesta e isto nos façam mais inteligentes, mais fortes, drogas que combatam a obesidade, poderemos evitar doenças desde o ventre de nossas mães, pome põe a pensar sobre a nanotecnologia e a física quântica. O alfabeto é feito de letras, temos um alfabeto com pouco mais de deremos fazer exames de sangue completos em poucos segundos via 20 letras que, juntas e combinadas, podem compor infinitas palavras. aplicativos no smartphone, poderemos nos conectar via telepatia, curar Páginas e páginas de ideias, conceitos, teorias, histórias. Tudo o que a doenças ou fazer exames com nanorobôs, cirurgias minimamente invahumanidade conhece em ciências exatas ou humanas. Letras, palavras, sivas, remédios que sejam mais pontuais nos tratamentos, mas há uma profunda necessidade de restauração da consciência, reforma social e textos, tudo surge de um “pequeno alfabeto”. Rav Berg, mestre cabalista escreveu sobre a nanotecnologia de for- política, reforma do ser humano. A grande pergunta que fica é: que tipo de ser humano seremos ma brilhante em seu livro “Nano”. Temos a tabela periódica, e nela um determinado número de elementos, que da mesma maneira que o alfa- quando tudo isto estiver à nossa disposição? Como serão os países, os beto, combinados, compõe toda a matéria visível do universo. Então, ele governos? Os territórios? As famílias? A educação? A cultura? O tempo é a grande ilusão do espaço. Toda “realidade” materialipropõe o “milagre”. E se pudéssemos, através de robôs ultramodernos, zada é apenas 1% do que vemos. 99% é mistério. Grande parte do que manipular os átomos e criar o que quiséssemos? Bem, hoje algumas impressoras 3D já estão imprimindo vários compõe o universo chama-se matéria escura, não pode ser vista nem componentes, até casas. Mas e se pudéssemos criar órgãos? Tecidos? fotografada, sabe-se apenas que ela existe por que a gravidade a acusa, mas então, o que é real? Até quando estaremos apegados ao que achaTransformar moléculas? Seria o começo de uma era da imortalidade? Mas muito mistério ainda existe no universo, nome que está sendo mos de “real”, quando existem infinitas possibilidades? Esta é a grande chance da tecnologia. O google já está no caminho transformado pela física quântica, que já propõe a ideia de multiverso. Ou seja, não temos um, mas vários universos conectados em não com o computador quântico. A física quântica está buscando respostas. só uma, mas váris possíveis dimensões. Muito do que aprendemos na Fica para os homens, os poderosos, o grande desafio de usar a tecnoloescola, em pouco tempo, estará obsoleto e nossos livros talvez sejam gia para melhorar o mundo e não só para enriquecer. De que adiantará toda tecnologia se a consciência não a alcançar? substituídos e não só eles, mas a tecnologia poderá trazer novas maneiras de estudar e aprender, porque não só as técnicas e ferramentas De que adianta um supercomputador com infinitas respostas se não fipoderão mudar, mas a neurociência também nos mostra a incrível ca- zermos as perguntas certas? Vamos promover a vida? Vamos promover pacidade que o cérebro tem de se reinventar, reorganizar e aprender-a o lucro? Vamos controlar ou queremos compartilhar? Vamos centralizar o poder, ou vamos empoderar pessoas através do acesso, da educação, neuroplasticidade. Então a grande questão sobre tecnologia vai muito além de estar na da democratização e da valorização do ser humano? Quais serão nossas prioridades? Como seremos conhecidos e o que “moda” ou ser cool, ter o novo modelo de smartphone, tablet ou noteos livros de historia contarão a nosso respeito? Como será o mundo que book. A humanidade está diante de grandes desafios hídricos, climátideixaremos para os nossos filhos, netos e bisnetos? cos, sociais, psíquicos e fisiológicos. A depressão será a maior doença Um dia a humanidade se afastou da ideia de Deus porque a igreja pudo mundo até 2030 segundo a OMS. O Brasil está enfrentando HOJE, nia os cientistas. Hoje, ao comparar várias literaturas religiosas, hindus, em 2016, uma grande crise hídrica, o que poderá forçar um êxodo das judaicas, e de várias culturas, vemos pontos convergentes grandes metrópoles, o câncer e as alterações genéticas que apontam para outras dimensões, para outros “munestão acontecendo, desde os trangênicos, passando pelos dos” possíveis, coisas que a ciência vetou em absoluto agrotóxicos e finalizando nas mutações genéticas que sosob a acusação de ser místico ou sem fundamento. E agofremos, dentre elas a esterilização de homens e mulheres. ra a tecnologia via satélites e sondas, começa a procurar Enfim, nosso desafio é grande. A ciência e a tecnologia são o que antes fora negado. a chave para as grandes soluções das próximas gerações. É a tecnologia que une pontos, pessoas e séculos Muito poderá ser feito e melhorado na qualidade de vida através da sua velocidade e amplitude de atuação. Resta das pessoas e na saúde do planeta, mas a grande questão a nós, humanos, que somos o protótipo primeiro, pois o é: será que os gananciosos e corruptos querem isto? Ou encomputador nada mais é do que a extensão do nosso cétão, até que ponto nós estamos engajados nesta transforrebro, o telescópio do nosso olho, o carro de nossas permação que pode começar pela nossa vida, nossa casa, nos Ana Paula Peixer é nas e assim por diante; resta a nós, desenvolvermos uma Palestrante e Professora próprio coração e intenção, nossa cidade ou comunidade? de Pós-Graduação Coach grandeza de espírito para então, nos utilizarmos com toMais do que avanço tecnológico, com ele, evolução Membro da Sociedade tal propriedade da tenologia para vivermos em plenitude espiritual e de consciência. A física quântica já sabe que Brasileira de Coaching e e vivificarmos em plenitude nosso planeta, nossa saúde o princípio antrópico, aquilo que criou o universo, tinha o Neuropsicopedagoga e nossa sociedade. intuito de criar consciências, ou seja, a consciência é o fator 80
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Mr. President
as biciletas de beleville
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Por marinaldo de silva e silva Foto Divulgação
um matinho que nascia por entre as pedras, o que significava o filme, em animação, do francês Sylvain que poucos carros passavam por ali. Na monareta verde eu Chomet, o menino Champion só se sente feliz me sentia presidente. Não o Mister, como hoje me intitulo, quando está em cima de uma bicicleta. Com mas o presidente da expansividade, da inocência do moleque ela, ele fareja o mundo, se infiltra dos aromas que já não precisava de rodinhas para se equilibrar, e que, que veem com as curvas, se equilibra sobre os estreitos, se tombado, levanta-se corajoso e seguia, sentindo-se parte do ilumina entre a velocidade e a alegria... e o filme segue. O vento, pertencente à cidade, dono das aventuras que estafilme criado na mente de quem se reporta a alguma situação vam por vir: tirar um fino do braço de alguém que ia lá na promovida pela arte também é esse farol de claridade e sifrente, equilibrar-se sobre algum obstáculo e fingir-se artista metria entre rapidez e paresia. A memória abraça o presente de circo, passar pelas poças para ver a roda jorrar água para e num relâmpago te traz as coisas da infância, e tudo fica na cima, como meu avô fazia com seu jipe, nos ralis. Joinville sua frente parado, mas sem poder mais ser tocado: o avô, o era a cidade das bicicletas. A nossa cidade é a cidade de tosino do trem, as almofadas da avó, a chuva que esvaziou o das as coisas quando somos crianças. aniversário de 8 anos, o passeio de Liturina, o laço gigante As bicicletas deveriam ser sorteadas em todos os sobre a caixa que escondia o conjunto de Playmobil. E quannatais na cidade das bicicletas. Numa semana antecedendo vi As Bicicletas de Beleville, me reportei a nossa cidade, a do o natal a população seria convidada a invadir as praças minha infância, aos primeiros tombos, aos traumas, até mesda cidade. Em cada uma delas dez bicicletas mo às viagens que já fiz pelo mundo. seriam sorteadas, doadas, de presente. Seria Eu também me senti o menino mais indiferente se você fosse pobre, ou rico. Toda feliz do mundo quando ganhei de presente criança é igual na antecipação do presente. minha segunda bicicleta. A primeira eu não Para emendar a alegria, e fazer de pequenos tinha dimensão do que era aquele veículo de os grandes, bicicletas azuis e brancas, com propulsão humana, e soma-se a isso, o fato de as cores da bandeira da cidade, seriam tameu temer mais do que curtir, as rodinhas que bém sorteadas entre pais e mães, tios e avós. ficavam podando minha guiada - o que signifiSeria uma tradição. Cem, duzentas bicicletas cava que eu não era tão audaz assim. Foi com Marinaldo de Silva e Silva, doadas todos os anos, enchendo a cidade de minha segunda bicicleta, uma Monareta que eu é um escritor joinvilense. Escreve profissionalmente respiradouros. O Papai Noel chegando numa senti-me como Champion, passeando por midesde 2002, quando magrela, os duendes em outras, o povo todo nha Belleville, com nome em rima tão clicê e publicou seu primeiro livro, em festa. Seríamos então Beleville, ou, a Bela tão certeira com nossa Joinville. Da Monareta “O beijo de Mephisto”. É cronista fixo do Jornal Joinville seria novamente a cidade das bicicleverde eu vi o mundo inteiro em 180 graus de Notícias do Dia e lançou tas, com seus Champions pedalando, libertos, visão, nas pedaladas. Era dar uma oportunidarecentemente o livro infantil “Respostas para em direção às memórias futuras. Seríamos tode que eu desaparecia, e aparecia entre as ruas tudo”. Formado em Letras, dos presidentes nessa história. n do Bairro Glória, do Bucarein, e do Atiradores, atualmente é mestrando em que eram os bairros que tinham calçamento, e, Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. 82
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