Revista PrisMagazine Nº 006 Ano I - Fevereiro 2016

Page 1

Págs 44 à 47

Págs 14 à 16

Págs 06 e 07



Sumário

08

53

ORIENTISTAS EM FOCO

CALENDÁRIO 2016

Aprenda uma técnica para melhoras seu rendimento numa prova de orientaçao

10

Veja os principais eventos de fev/mar 2016

52 PRISMA DA DEPRESSÃO

ATLETA ATLETA DESTAQUE DESTAQUE

Uma forma divertida de ver a Orientação.

Conheça Conheça Tânia Tânia Carvalho Carvalho Campeã Brasileira Campeã Brasileira de de Orientação Orientação 2015 2015

37

50

POR TRÁS DAS LENTES

SEM PALAVRAS Alguns dos melhores registros do POM 2016

Conheça Déa Cajú, orientista da Paraíba conhecida por registrar belíssimas imagens nas competições que participa. i

in

t co

40 DICAS DE NUTRIÇÃO Acompanhe as dicas do nutricionista Rafael Soares, para quem exagerou no carnaval.

42 PORTUGAL 2016 BRAZIL TEAM Veja como foi a participação do time de brasileiros nas competições em Portugal.

s Pa s o

rl

Ca

o :J

to

Fo

47 HELENA JANSON Veja a entrevista que a campeã do Portugal O’Meeting deu para o blog Portugual Orienteering Blog


Editorial Dizem que o ano começa após o carnaval... Então 2016 vai começar também para a Orientação Brasileira. Para começar bem o ano, a CBO realizou uma assembleia geral, com presença de representantes das federações de orientação no Brasil, o blog Orien stas em Rotas cobriu a assembleia e nos preparou uma matéria sobre, confiram. Os nossos irmãos portugueses começaram o ano no melhor es lo, com eventos internacionais de Orientação, o Portugal O'Mee ng (POM 2016), Norte Alentejano O'Mee ng (NAOM 2016) e do Lisbon Interna onal Orienteering Mee ng (LIOM 2016), o nosso amigo colaborador Joaquim Margarido cobriu majestosamente os eventos, com matérias e fotos em seu blog o Portugal Orienteering Blog, mas até o fechamento dessa edição não foi possível preparar a matéria para vocês, mas colocamos algumas das belíssimas imagens capturadas pelo Joaquim. E claro que o Brasil não poderia ficar de fora de eventos em Portugal, confira como foi a par cipação do Brazil Team em Portugal. E por falar em Portugal, separamos duas entrevistas do blog Portugal Orienteering Blog, com os campeões da Elite Masculino e Feminino do POM 2016, nessas entrevistas o Thiery Gueorgiu e Helena Janson falam como foi o seus respec vos percursos analisando a cada ponto de controle, vale a pena conferir. Nesta edição contamos mais uma vez com o apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, desta vez em "dose dupla": a pedido da PrisMagazine, o professor Raul Friedmann (da UTFPR Câmpus Curi ba), traduziu as análise de percurso de Thierry Gueorgiou e de Helena Jansson no Portugal O mee ng 2016 e, além disto, apresenta algo do seu trabalho em Fotografia na seção Atrás das Lentes. Ainda temos as expecta vas das principais Federações de Orientação do Brasil, apresentando seus respec vos calendários de evento. A atleta destaque Tânia Carvalho, campeã Brasileira 2015. Fotógrafa em destaque ficou com a nossa querida Déa Cajú, orien sta paraibana que registra todas as imagens das compe ções que par cipa. Ainda temos Orien sta em Depressão, calendário de eventos... e muito mais. Então amigos, vamos agora nos preparar para as compe ções... Que venham os mapas.

Boa leitura para todos

Jeremias Araújo Diretor de Edição

Expediente Equipe Edição Jeremias Araújo Rafael Dantas José Alexsandro

Diagramação, arte e criação Jeremias Araújo - jqcaraujo@gmail.com

Colaboradores Luiz Sergio Mendes - preside.cbo@gmail.com Rafael Soares - rafaelsoaresnutri@gmail.com Junior Dias - otaciliodias-bsb@hotmail.com Ricardo Lorencato - lorencatoblumenau@hotmail.com Alvim José Pereira - alvim2812@gmail.com Evandro Prieto - presidencia@fmorienta.org.br Raul Friedmann - profraul@gmail.com

Déa Cajú - dea_caju@yahoo.com.br Joaquim Margarito - orientovar.blogspot.com.br Plínio Costa - plinio.pr@gmail.com Marcelo Malato - marcelomalato@hotmail.com José Luiz Petroceli - josepetroceli@hotmail.com Orien staemRota - orien staemrota@gmail.com Roberto da Cunha- jergs35cre@seduc.rs.gov.br

Contato Comercial: (83) 9-8878 - 6800 Email: revistaprismagazine@gmail.com Site: www.primagazine.com.br Facebook: h ps://www.facebook.com/revistaprismagazine Instagram: revistaprismagazine



PALAVRA DO PRESIDENTE Caros orien stas A CBO agradece a oportunidade, gen lmente cedida pela PrisMagazine, para se comunicar com todos os amantes do nosso esporte. Estamos iniciando o nosso ano espor vo e com várias mudanças que foram colocadas pela úl ma assembleia, realizada nos dias 30 e 31 de janeiro. São mudanças de caráter administra vo e espor vo, que trarão diversas consequências em curto, médio e longo prazo. Uma mudança administra va importante foi a alteração estatutária, que adaptou nosso documento maior às leis que regem o esporte nacional (Lei Pelé e outras). Este aspecto vai a ngir a todos, CBO, federações e clubes, indis ntamente. A lei exige transparência na gestão, que deve ser também democrá ca e par cipa va e prevê punições duras para gestores que deixam de observar o que está prescrito. No entanto, sem a par cipação dos atletas, tudo será inócuo. Portanto, para que o sistema possa evoluir, os atletas devem estar cientes de que são os responsáveis pela fiscalização daquilo que lhes pertence. Como en dades privadas, os clubes, as federações e a CBO têm donos: vocês. Assim, como diz o ditado: “O olho do dono engorda o gado”. Isto é, se o responsável não es ver na frente, deixar seu empreendimento somente nas mãos de outrem, não cresce. Penso que tudo na vida é assim, o proprietário tem de assumir seu negócio, se envolver, estar presente do contrário estará fadado ao fracasso. Em relação à parte espor va, várias regras foram modificadas e algumas, consideradas pouco efe vas, foram re radas. O ano de 2016 servirá como teste para o que se modificou e vale lembrar que estas modificações foram fruto dos pedidos de clubes e federações, que foram assessoradas por uma comissão de regras, criadas para este fim. Foram cerca de 3 meses de discussão, até a aprovação pela assembleia. Em 2016 as regras voltarão a ser discu das e a comissão de regras estará, novamente, encarregada de orientar o processo. A diferença é que, neste ano, as mudanças serão discu das e decididas pela Conferência das Federações, um novo órgão criado na estrutura da CBO. A conferência vai tratar, além das regras e regulamentos, do calendário espor vo, da nomeação da comissão de regras e do plano plurianual, este úl mo um plano que ditará o rumo que a CBO deve seguir para a ngir os seus obje vos. A Conferência das Federações se reunirá no quarto trimestre de cada ano e definirá os acontecimentos do ano seguinte. Isso facilitará o trabalho das próprias federações e clubes, que terão mais tempo para preparar os seus calendários e regras. Federações com mais força nas decisões da CBO darão mais transparência e par cipação no processo todo. Portanto, se você quer que a sua voz seja ouvida, atue no seu clube e junto à sua federação, pois ela será a sua voz nas decisões da CBO. Outro ponto administra vo importante foi a discussão das dívidas da CBO. A atual gestão recebeu a ins tuição com mais de R$300.000,00 (trezentos mil reais) de dívidas. Uma das principais preocupações era o pagamento da Federação Internacional de Orientação (IOF). Ela foi negociada em dezembro úl mo e pagaremos o saldo devedor em três anos. Uma das contrapar das dessa concessão é o trabalho da CBO no desenvolvimento da orientação na América do Sul. Para atender aos gastos desta dívida, a diretoria propôs, e a assembleia aprovou, a criação do tulo de Colaborador Benemérito da CBO. Cada tulo custa R$1.000,00 e o colaborador recebe o valor de volta por meio da isenção de anuidades e inscrições nas etapas do CAMBOR nos anos de 2016, 2017 e 2018. A CBO emi u a portaria Nr 02/2016 regulando o tema. Se você tem interesse, leia no site ou acesse: www.colaboradorcbo.tk . Outra medida importante foi a ins tuição de uma taxa de R$2,00 por atleta, por prova estadual e regional, visando o pagamento das dívidas remanescentes com os organizadores de prova que não receberam os valores que lhes eram devidos. Isso aconteceu desde 2010 e envolveu clubes de diversas federações. São dívidas alegadas e que estamos buscando definir os valores exatos e negociando caso a caso.


Um tema que tem sido bastante polêmico é a cobrança de anuidades. Esta cobrança existe desde a criação da CBO, em 1999. Existem dois documentos que a regulam; o estatuto e o regimento de taxas. Por definição, anuidade é algo que se deve todos os anos. Ou é assim ou o nome deve ser trocado, ou, ainda, suprimido do regimento e do estatuto. Isso nunca foi feito. Num passado recente, tomou-se uma decisão de isentar do pagamento todos aqueles que não par cipavam do CAMBOR. Muito bom para os beneficiados, que aqui, são considerados como terceiros de boa fé, isto é, agiram, corretamente, como lhes foi facultado. Ocorre que isso trouxe consequências para a en dade e ajudou a aprofundar a dívida que hoje enfrentamos. Para se ter uma ideia, a CBO anuncia 16.000 filiados. Destes, cerca de 1.000 (mil) pagaram anuidade em 2015. Fica claro, com esta informação, que a situação ficou insustentável em longo prazo, já que a CBO não foi isentada dos pagamentos e gastos que nha com funcionários, fornecedores, etc. Então, quem pagou a conta? Os organizadores de evento, que não receberam o seu dinheiro, ou seja, as pessoas que trabalham na ponta da linha e isso pode incluir você. O que se está fazendo agora não é a simples cobrança, que alguns consideram como “pagar uma dívida que não fez”. Ao contrário, a assembleia apenas reiterou o que sempre teve legalidade. Vale reforçar que a diretoria da CBO, e menos ainda, o seu presidente, possuem autoridade para contrariar a assembleia, o estatuto ou qualquer outra norma vigente. Quando se decide agir assim, se deve consultar a assembleia em tempo oportuno para saber se há ou não concordância dos proprietários da confederação sobre o que foi feito. Para que esta situação prossiga sem causar danos a quem não teve culpa, a assembleia decidiu abonar todas as pendências de atletas com anuidades até, e inclusive, o ano de 2015. Portanto, as pessoas que estavam em atraso não estão mais e devem pagar apenas 2016, independentemente de par cipar ou não de eventos. Vale lembrar que a CBO é um sistema que presta serviços e não é possível excluir ninguém desses serviços. Portanto, não é possível excluir ninguém da anuidade. Este ano, em setembro, durante a III etapa do CAMBOR, em Brasília, a CBO e a IOF organizarão duas clínicas; uma para mapeadores e outra para árbitros e traçadores de percurso. Em ambos os casos o obje vo é melhorar o nível dos nossos eventos futuros. O Brasil, a convite da IOF, decidiu liderar um processo de desenvolvimento do esporte no con nente e, para isso, precisa estar melhor preparado. Neste caso, todos sairão ganhando, pois melhores eventos a ngem a todos. Por fim, peço, a cada um de vocês, que seja um embaixador do nosso esporte; acreditando, colaborando, cobrando, par cipando, e acima de tudo, lembrando que cabe a cada um de nós o papel de tornar o esporte mais conhecido e com mais adeptos. Convide seus amigos e familiares a se juntar a nós e a usufruir dos bene cios da prá ca da orientação, entre elas, a socialização, a melhoria do controle emocional, aprender a lidar com as derrotas, tomar decisões e ter disciplina e responsabilidade. Contamos com você e desejamos um feliz 2016 espor vo. Respeitosamente LUIZ SERGIO MENDES Presidente da CBO


08

ORIENTISTA EM FOCO PASSO DUPLO

Eu me chamo Júnior Dias e neste episódio vamos falar tudo sobre o “Passo Duplo”, para iniciar o ano de 2016 iremos dar início a uma série de matérias sobre técnicas de orientação. Essa será um complemento da matéria sobre leitura do mapa e u lização da bússola, publicada em edição anterior da Revista PrisMagazine, onde vamos desenvolver ainda mais os recursos que o orien sta pode u lizar para deslocar-se e localizar os pontos de controle com mais facilidade. Então vamos lá. O controle de distâncias percorridas é uma das primeiras lições que um orien sta deve aprender logo após saber orientar o mapa. Pois ele é u lizado em qualquer a vidade de orientação, seja como esporte ou como suporte a outras a vidades de campo. Ele serve principalmente para o orien sta saber qual a distância do próximo ponto de controle e assim evitar que o atleta passe direto do ponto ou ainda que procurar antes de ter chegado. Chamamos este controle de distância de “Passo Duplo”, que corresponde a quan dade de vezes o pé direito toca no solo em uma determinada distância. A quan dade de passos duplos pode variar bastante de pessoa para pessoa, desta forma, cada orien sta deve aferir a sua passada e saber a sua respec va quan dade de passos em relação à distância percorrida. O porquê de não contar todas as passadas direito e esquerdo, é simples. O ato de contar o passo duplo chega cansa vo após certo tempo. Imagine só você ter que acelerar a contagem? E também após certa distância a quan dade de passadas será um número alto e mais fácil de ser perdida a conta.

Vamos agora realizar este exercício para saber qual o seu passo duplo. Primeiramente vamos descobrir os passos duplos em terrenos de corrida livre, trace uma reta de 100 metros com uma trena ou outro elemento de medida em um terreno pavimentado ou na grama, agora você irá caminhar e contar quantas vezes o pé direito toca no solo, isto até o final o final do trajeto. Marque em algum lugar o resultado ob do. Repita o exercício por mais 2 (duas) vezes. Ao final realizaremos o calculo de média dos três resultados. Pronto, o valor ob do na média representa o seu passo duplo em caminhada, agora devemos realizar o mesmo processo correndo. Este exercício para ser mais precisa devemos realizá-lo em diferentes terrenos e montar uma escala de passadas. A tabela de passos duplos é um recurso didá co e simples mais muito prá co para o treinamento de controle de distância. No Tópico estará o po do terreno, do lado esquerdo, está a distância em metros, e do outro, o número de passos duplos correspondentes tanto andando quanto correndo. Por exemplos: ao observar no mapa que a distância de um prisma para outro é de 200 m, isso quer disser que devo contar 108 passos duplos se eu for correndo ou 106 se for andando, considerando que o meu passo duplo é 54 para passos correndo e 53 passos andando. Em distâncias mais longas, caso você receie que irá perde a conta, você pode dividir a distância em 2 ou mais pernadas 100m, 250m e etc. onde a cada pernada você reinicia a contagem e indica com a mão que não está com o mapa a quan dade de pernadas já percorridas. É muito importante que cada orien sta conheça e saiba trabalhar com o seu próprio passo duplo porque, afinal de contas, esta é uma medida individual. Algo interessante é que o passo duplo pode também varia a medida que o atleta vai adquirindo condicionamento sico e aumentando a amplitude da passada, desta forma o atleta deve refazer a escala de passadas a cada período de tempo. E assim sempre manter-se atualizado. Vamos ficando por aqui, e obrigado.



10

A T E ATL E U Q A T DES

TÂNIA CARVALHO

Sou natural do Rio de Janeiro, onde conheci e me apaixonei pela Orientação. Minha graduação é em Direito mas, em 2008, no mesmo momento em que entregava a monografia, fui convidada a fazer parte do Programa de Alto Rendimento da Marinha, resultado disso que sou atleta desde então. Tive a oportunidade de me tornar profissional e tenho muito orgulho de ves r minha farda para representar meu País; poder cumprir este tempo de mulher militar e atleta que me permi u entrar para a história da Orientação com a conquista da Medalha de Bronze nos 5º Jogos Mundiais Militares, sem dizer as incontáveis vezes que subi ao pódio neste esporte, todas as maravilhosas vezes que pra quei meu esporte. Hoje sei que a Orientação, este esporte de extrema exigência sica e mul disciplinar, é a representação do meu es lo de vida. O contato com a floresta, o respeito ao frágil e ao hos l na natureza, os desconhecidos desafios, a felicidade da conquista, a nobreza na derrota, são coisas que certamente me educaram e com as quais manterei in midade por muito tempo ainda. O programa de alto rendimento é temporário, este ano de 2016 estou entrando no meu úl mo ano no serviço militar. Só agora parei para analisar de verdade tudo que foi agregado, o quanto valeu ter feito aquela escolha entre as leis e os mapas. Ins tucionalmente, a Orientação enquanto Esporte Militar cresceu porque a par r daquele momento e até agora temos atletas militares em todas as Forças dedicados exclusivamente para esta prá ca despor va e, o nome da Orientação Brasileira chegou com dignidade em muitas compe ções mundiais levado por mim e minhas contemporâneas, sendo uma representação melhor e melhor a cada ano. Vi muitos sonhos se realizarem atravéz deste esporte, sonhos meus e mais ainda de outros, dos jovens que cada vez mais cedo rompem a barreira do territorial em busca de pra car Orientação em outros lugares do globo. Jovens que sonham em também estar dentro das Forças Armadas e representar o Brasil. Pessoalmente o ganho foi enorme, hoje conheço dezenas de países, aprendi outra meia duzia de idiomas, experimentei muitas culturas e isso foi muito engrandecedor, me colocou consciente do quão pequeno somos diante de tantas coisas que podem caber em nós.


11 Como atleta, o que posso pensar? Eu sou uma especialista no que faço! Navego sem dor e com leveza. Todos estes anos me trouxeram equilíbrio e a experiência necessária para ser forte e sensata na medida certa. Poderia fazer isso por muito mais tempo. Mas este ano é o úl mo ano de alto rendimento. Falando nisso, lembrei que eu sou da primeira turma de atletas das mais diferentes modalidades contratados em 2008, e hoje somente eu estou em a vidade e ainda trazendo tulos para a Marinha. Acredito que a exigência técnica do esporte oferece esta longevidade ao orien sta. Sozinha também não conseguiria muita coisa, de nada adiantaria muita técnica se fosse passear na floresta. Por isso, já fazem alguns anos que o Waldir, meu preparador sico, empurrou para muito longe o limite das minhas capacidades sicas. Incrivel como meu corpo respondeu posi vamente às experiências em performance que ele trouxe. Junto com isso tenho ainda a colaboração de profissionais da Nutrição, Psicologia e Fisioterapia para que eu possa ter alto nível de treinamento e manutenção da ro na. Assim, ficou muito mais fácil nestes úl mos anos, figurar entre as melhores do Brasil. Estou naquele momento de consciência da despedida e decidi que preciso compar lhar estes conhecimentos. Por isso tenho hoje a Sirlana e o Filipe, dois jovens atletas preparados fisicamente para o Atle smo com o Waldir e que se destacaram em 2015 no Campeonato de Orientação do Forças no Esporte, com eles pretendo dividir meu tempo e experiência para quem sabe sejam novos orien stas para o Brasil.

Este ano, como um brinde especial a tudo que vivi, receberemos o Mundial do CISM, e é claro que quero estar lá junto com as meninas e defender a Bandeira em mais um Mundial. Meus treinamentos já se iniciaram e eu quero muito ver os resultados, principalmente por que temos um grupo de atletas de ponta totalmente capacitado a fazer um excelente trabalho. Sei que sou muito forte, então quem entrar na equipe deste ano estará muito bem também, e se me superar sei que sem dúvida teremos um me incrível! Que orgulho tenho delas, que honra é para mim dividir este momento com todas elas! Não se assustem achando que agora vou me enclausurar e me afastar da Orientação. Não! Mesmo que a par r de 2017 não seja mais atleta militar, mesmo que já tenha idade para ser Master, e mesmo que o compromisso com o alto rendimento não seja exigido, eu acredito que ainda serei da elite por muito tempo. Quero experimentar o resultado posi vo de todas as promissoras mudanças que já estão acontecendo na Confederação; quero ser presenteada com mapas que sejam verdadeiras artes e traçados de percuso desafiadores; quero realmente ver este esporte magnífico contagiar mais adeptos e ser referência para quem busca nele um reduto para o crescimento intelectual, a qualidade de vida, o lazer, a saúde; desejo muito ver os futuros orien stas rando o justo proveito econômico desta prá ca despor va; e, acima de tudo, desejo que haja diálogo entre todas estas pessoas altamente capacitadas, para que possam promover Orientação d e q u a l i d a d e n o B ra s i l .


13

Principais Conquistas Ano 2005 -

1ª colocação Cat D21E do Campeonato Brasileiro de Orientação; 3ª colocação Cat D21E do 5 Dias de Orientação do Brasil; 4ª colocação Cat D21E do Campeonato Sul-Americano de Orientação;

Ano 2006 -

3ª colocação Cat D21E do Campeonato Brasileiro de Orientação; 5ª colocação Cat D21E do Campeonato Sul-Americano de Orientação

Ano 2007 -

6ª colocação Cat D21E do Campeonato Brasileiro de Orientação; 5ª colocação Cat D21E do Campeonato Sul-Americano de Orientação;

Ano 2008 -

5ª colocação Cat D21E do Campeonato Brasileiro de Orientação; 6ª colocação Cat D21E do Campeonato Sul-Americano de Orientação;

Ano 2009 -

3ª colocação Cat D21E da Copa das Federações de Orientação: 3ª colocação Cat D21E do Campeonato Brasileiro de Orientação; 1ª colocação Cat. D21E do 5 Dias de Orientação do Brasil

Ano 2010 -

3ª colocação geral do CamBOr 2011 na Cat H21E; 1ª colocação Cat D21E do 5 Dias de Orientação do Brasil; 1ª colocação na Cat. D21E do Campeonato Sul-Americano de Orientação

Ano 2011 Orientação.

2ª colocação geral do CamBOr 2011 na Cat D21E; 3ª colocação na prova de Revezamento do Campeonato Mundial Militar de Orientação – 5º JMM 2011; 2ª colocação na Cat. D21E no percurso Médio do Campeonato Sul-Americano de Orientação; 2ª colocação na Cat. D21E no percurso Longo do Campeonato Sul-Americano de Orientação; 3ª colocação na Cat. D21E no percurso Revezamento Feminino do Campeonato Sul-Americano de

Ano 2012 -

2ª colocação geral no CamBOr 2012 na CatD21E; 2ª colocação na Cat. D21E no percurso Sprint do Campeonato Sul-Americano de Orientação 2ª colocação na Cat. D21E no percurso Longo do Campeonato Sul-Americano de Orientação 3ª colocação na Cat. D21E no percurso Revezamento Feminino do Campeonato Sul-

Ano 2013 -

2ª colocação geral do CamBOr 2013 na Cat D21E; 2ª colocação na Cat. D21E no percurso Sprint do Campeonato Sul-Americano de Orientação 3ª colocação na Cat. D21E no percurso Médio do Campeonato Sul-Americano de Orientação 3ª colocação na Cat. D21E no percurso Revezamento Feminino do Campeonato Sul-



15

Assembleia Geral CBO 2016

Orientistas em Rota

Olá, es mados orien stas. Como de conhecimento, atendemos ao convite da CBO extendido a todos os orien stas e nos fizemos presentes na AG 2016. Par cipamos das discussões no que nos era cabível, tentamos defender alguns pontos de vista os quais consideramos relevantes para a comunidade orien sta e registramos, para compar lhar com vocês, as principais decisões.

a função es pulada de votar as decisões. Entretanto, acreditamos que se a CBO envidar esforços para se aproximar mais dos seus filiados, as próximas AG terão mais ouvintes. Grosso modo, podemos dividir a AG em três partes: prestação de contas e apresentação da situação financeira da en dade, apreciação de medidas administra vas para viabilizar o modelo de gestão sugerido e apreciação das propostas de alteração de regras “modeladas” pela nova Comissão de Regras da CBO. A abertura da assembleia contou com uma apresentação do presidente em exercício, Sergio Mendes, versando sobre princípios de legalidade e aspectos rela vos à importância da união de esforços para alavancar a en dade. Foi efetuada a leitura da ATA e, logo após, realizada uma apresentação da diretoria financeira, demonstrando os resultados de um trabalho, ainda não terminado, que busca compreender a real situação contábil e financeira da en dade. Foram demonstrados vários números, transações financeiras e, concluindo, que a forma de gestão financeira não atendeu a princípios básicos. Por exemplo, a en dade não possui comprovação do que foi feito com algumas centenas de SiCards adquiridos à época do WMOC2014. Também tentou-se elucidar questões rela vas a valores devidos aos organizadores de eventos anteriores. Os presentes debateram, ainda, sobre questões é cas envolvendo membros da diretoria e a vidades desempenhadas na en dade. A CBO apresentou compromisso firmado junto à IOF para inves r no desenvolvimento da Orientação na América do Sul. A CBO informou, também, que está em processo de aquisição um novo sí o eletrônico. Mas para diminuir ainda mais os custos da en dade, a FORJ disponibilizou sua plataforma, sem ônus para as partes.

Abertura da Assembleia Geral Sobre a AG, esta é a primeira assembleia com acesso livre e realizada na região central do Brasil. Segundo a CBO, o intuito é promover as assembleias de forma in nerante, passando pelas demais regiões do país. Contou com a presença de representantes das Federacões, Clubes e, também, de compe dores. Estes úl mos, em maioria, provenientes de clubes da FODF, devido à facilidade de acesso dos moradores da cidade. Não compareceram os membros ou representantes da diretoria anterior. A pauta da AG, informa vos quanto às en dades aptas a votar e divulgação atenderam a contento. Nos cabe comentar que esperávamos uma presença maior de orien stas, além daqueles com Histórico das dívidas segundo Diretoria Financeira


15 · Suprimido o item que padronizava os números de iden ficação CBO dos orien stas; · Calção e camiseta estão liberados nas provas po Sprint, salvo se houver disposição em contrário; · Decididos critérios mínimos para convocação de atletas para compor equipe nacional em eventos estrangeiros; · Decididas regras obrigatórias de divulgação prévia dos bole ns das compe ções CBO. Inclusive informe com os números dos SiCard par culares; · Definidas atualizações nas regras sobre premiações. Inclusive, a não punição para aqueles que eventualmente se ausentem da cerimônia de encerramento;

Momento de Votação Para facilitar o entendimento, vamos listar algumas das principais decisões votadas durante a AG: · Referendada a mudança da Sede da CBO para Brasília-DF; · A atual diretoria foi autorizada a efetuar cobrança judicial dos bens não entregues e recursos u lizados (pelos dirigentes passados) em bene cio pessoal ou de terceiros, ou ainda, não autorizados pela assembleia geral; · Os membros da diretoria 2011/2014 ficam inelegíveis por 10 anos; · Formada uma comissão com três representantes voluntários (Federação, Clube e atleta) para solicitar à an ga diretoria resposta do paradeiro de bens e recursos de patrimônio da CBO; · A par r de 2017, o revezamento do CamBOr será subs tuído por prova na modalidade Sprint; · Decidida a criação do campeonato brasileiro de sprint bianual a par r de 2017, revezando datas com o SAOC; · A categoria Acompanhado passa a ser única, sem subdivisões; · Autorizada a par cipação de qualquer estudante, independente de filiação, no CBEUO;

· Decidida a exclusão de parâmetros mínimos para as premiações (medalhas e troféus). O árbitro do evento passa a ser o responsável pela qualidade do material; · Não houve consenso quanto à formação e gerenciamento de um ranking CBO; · Decidido que as provas de Orientação de Precisão contarão inicialmente com duas categorias; · Os presentes concordaram em dar uma nova oportunidade para que a an ga diretoria apresente a prestação de contas da sua gestão; · Apresentada proposta de criação de 50 tulos de Colaborador Emérito, como forma de aumentar a arrecadação da en dade e tenta va de equilibrar as contas; · Decidida a criação de taxa extra de 2 reais por atleta por clube em 2016 a par r de 1 de abril. Na Conferência das Federações será discu da para vigorar, a par r de 2017, subs tuição da anuidade por 10% do valor da inscrição, por atleta em compe ções CBO; · A Diretoria foi autorizada a efetuar cobrança judicial a um clube confederado que promoveu evento com uso de recursos da CBO sem a devida compensação; · Referendadas as criações das Comissões de Mapeadores, de Regras, de Cursos e a aceitação do convite feito pela IOF para que o atual presidente da CBO seja o representante brasileiro na Comissão da Juventude da IOF.

· Criada a CopaSUL e aprovados os torneios regionais já existentes; · Definido que alterações nas categorias N serão tratadas em momento oportuno (encontro das Federações); · As categorias Elite não poderão ter percurso comum entre homens e damas; · Decidida a redução de 50% de desconto na inscrição do CamBOr para os atletas carentes; · A taxa de anuidade passa a custar R$50,00, podendo ser paga com descontos de R$20,00 ou R$10,00 para pagamentos antecipados; · Re rados vários itens das RGOP que versavam sobre

vestuário. Por exemplo, proibição de sapa lhas de atle smo, uso de traje alusivo à orientação, ves menta da CBO, logos nas ves mentas e responsabilidade do árbitro sobre ferimentos decorrentes do uso de ves menta;

Documentos à disposição para consulta


17 Estas foram as principais decisões. Nos cabe, agora, tecer alguns comentários. A forma de discussão misturou RGOP com Regras do CamBOr. Isso dificultou o entendimento e o debate em algumas votações. Nos chamou atenção, e causou certo desconforto, a forma como a Comissão de Regras tratou a proposta de requisitos mínimos de qualidade para os objetos de premiação (troféus e medalhas). Vale lembrar que a ideia inicial, que inclusive propusemos, tem o propósito de se evitar que os orien stas sejam “premiados” com objetos que não condizem com o esforço dispensado para uma compe ção de Orientação, inclusive quanto aos deslocamentos longínquos. Portanto, solicitamos a todos que observem e fiscalizem as compe ções CBO. Caso sejam “premiados” com medalhas que considerem de baixa representa vidade, de material sem qualidade ou afim, não deixem de se manifestar (inclusive ao árbitro do evento).

Comissão de Regras

Na mesma linha, julgamos nega va a re rada de critérios obje vos para os números CBO dos atletas em suas ves mentas. Em ambos os casos, ficou a critério da arbitragem definir se há ou não adequação às regras. A Comissão de Regras optou pela expressão "o número deve estar visível". A CBO se manifestou informando que enseja num futuro próximo que todos os números sejam fornecidos pela própria organização dos eventos. Consideramos um retrocesso a adoção de avaliações subje vas, mas respeitamos a decisão da assembleia e torcemos para que seja eficaz. Sobre as alterações nas categorias, houve reações acaloradas e, como consequência, não foram alteradas as categorias N. Também as discussões sobre ranqueamento dos orien stas não nos agradou. Nem tanto pela ausência de definição quanto aos critérios de pontuação e divulgação destes, mas por ouvirmos da CBO que o ranking "só tem validade para as categorias Elite". Ora, acreditamos que quase a totalidade dos orien stas que par cipam de compe ções desejam medir seus resultados e consultar de forma precisa seu rendimento em comparação aos demais compe dores. Espírito espor vo em ambiente compe vo incide na busca por melhor rendimento.

Informes da Secretaria Como podem observar, a assembleia foi um momento interessante e de decisões importantes. Chamou atenção a forma como os presentes se portaram diante da apresentação dos números rela vos à condição financeira atual da en dade e os prováveis mo vos que levaram à quebra das contas. Também foi posi va a exposição, para consulta, de todos os documentos que podem, pelo menos precariamente, comprovar os problemas contábeis advindos da gestão anterior. De forma muito direta, todos os presentes veram oportunidade para pesquisar inclusive as correspondências geradas com o intuito de se obter respostas para vários débitos e contas da CBO. Muitas questões relevantes merecem cautela até mesmo para comentar aqui em nosso sí o, tal a gravidade da situação. Portanto, sugerimos que você, leitor, entre em contato direto com o gestor de seu Clube ou Federação e pergunte sobre esta AG. Nos resta, agora, esperar pelos efeitos das decisões e, naturalmente, cobrar para que sejam cumpridas a contento. Várias das decisões serão aplicadas somente a par r de 2017, já que a primeira etapa do CamBOr 2016 já está com inscrições abertas. Também algumas discussões foram postergadas para a Conferência das Federações. Um ambiente provavelmente mais estéril. Caso seja possível, estaremos presentes. Quanto à situação financeira da en dade, lembramos que não só o Conselho Fiscal, mas todos os filiados, seja pessoa sica ou jurídica, têm responsabilidade moral e legal de auxiliar na fiscalização dos recursos e em sua correta aplicação. Se fossem obedecidas regras básicas anteriormente, bem provável não teríamos Clubes sem receber recursos que fazem jus, tampouco não deveríamos milhares de euros à IOF. Q u e to d o s o s e nvo l v i d o s te n h a m ca p a c i d a d e e discernimento necessários para conduzir a Orientação por rotas mais inteligentes e eficazes. Para acessar os documentos rela vos a esta AG acesse o site oficial da CBO, h p://www.cbo.org.br/site/informa vos/index.php. Vale ressaltar que a ATA do evento será publicada pela CBO após o devido registro. Boas rotas \o/ Texto e fotografias: Antônio Carlos Texto publicado no site: h p://www.orien staemrota.com.br/


Para saber mais, acesse o site: www.cambor.site


Foto: Le cia Saltori

Foto: Nina Waldow

Foto: Ricardo Lorenรงato

Foto: Guilherme Porto



20

A V I T A T C E 6 1 P 0 X 2 E Federação Federação De De Orientação Orientação de de Goiás Goiás Por Alvim José Pereira, Presidente da FOG.

A Federação de Orientação de Goiás (FOG) norteará suas ações em 2016 buscando fortalecer a Orientação no Estado de Goiás, proporcionando condições para os Clubes angariarem novos atletas através de cursos de Iniciação, percursos treinos e compe ções. Iniciando suas a vidades, a FOG e seus Clubes par ciparam da Assembleia Geral da CBO, realizada em Brasília,DF, nos dias 30 e 31 Jan 16, com significa vas mudanças para a administração e execução do Esporte. Na mesma data da AG CBO, o Clube de Orientação Serra dos Cristais (COSEC), sediado em Cristalina, GO, já ministrou o primeiro curso de Iniciação do ano, e será seguido pelo Clube de Orientação Entre Rios (COER), sediado em Ipameri,GO, que fará o seu primeiro curso de Iniciação em 13 e 14 Fev 16. A FOG e seus Clubes firmaram uma parceria com o Clube de Orientação do Triângulo Mineiro (COTRIM), sediado em Uberlândia,MG no sen do de organizará transporte para seus atletas deslocaram para Rio Negrinho,SC, onde par ciparão da I etapa do Brasileiro. O valor de 30% do transporte será custeado pela Federação e Clubes. O evento mais importante do ano para Goiás será a II etapa do Brasileiro, realizado na cidade de Rio Quente,GO, no período de 16 a 19 Jun 16, que valerá para uma etapa do Goiano. No mês de Julho/16 os atletas de Goiás estarão par cipando do V Troféu Cerrado de Orientação, em Uberlândia,MG, evento regional dos estados de GO, MG e DF.

Seguindo o exemplo do vizinho estado de Minas Gerais, que prioriza as a vidades de Orientação com estudantes, a FOG, por meio do COER, organizará a Campeonato Brasileiro estudan l e Universitário de Orientação no final do mês de Ago/16, na cidade de Caldas Novas. O mapa deste evento já está pronto e em breve o Bole m será divulgado. No final de Set/16 a FOG par cipará da úl ma etapa do Brasileiro, em Brasilía,DF. Finalizando as a vidades do ano, a FOG organizará a úl ma etapa do Goiano na segunda quinzena de Nov/16, ocasião em que fará a premiação final e a Assembleia com prestação de contas e eleição da Diretoria Biênio 2017/2018.


21 CAMPEONATO BRASILEIRO DE ORIENTAÇÃO 2016 – 2ª ETAPA – RIO QUENTE,GO A FOG e seus Clubes trabalham a mais de um ano na preparação da II etapa do CamBOr 2016, a ser realizada na cidade de Rio Quente,GO, no período de 16 a 19 Jun 16. A programação é a seguinte: ĈĎ ĤÞŌ ĈĎ QUI

17 Jun 16 SEX

18 Jun 16 SAB

A partir das 0800

0900 - 2200

Chegada das delegações (a partir das 0800)

Cidade de Rio Quente e B. Esplanada

Percurso Treino (1300-1600)

Área rural

Percurso Treino (0900-1200)

Área rural

Cerimônia de Abertura (1400) Revezamento (1500) Congresso Técnico (1800) Percurso Noturno (1930)

Hot Park e B. Esplanada

0900 - 1300

Percurso Longo (0900-1300)

1900 - 2200

Atividades culturais (1900-2200) Premiação Revezamento (2000) Percurso Médio (0800-1200)

19 Jun 16 DOM

0800 - 1500

Todos os dias

0900 - 1700

Área rural B. Esplanada Área Rural

Premiação e encerramento (1400-1500)

Cidade de Rio Quente (Praça Central)

Lazer (consultar o nº 19 deste Boletim)

Hot Park

Os mapas já estão prontos e possuem as seguintes caracterís cas: Área do revezamento: misto de área rural e área urbana, com vegetação e relevo variados. Mapa na ISSOM. Área do noturno: no interior do Hot Park, com todas as caracterís cas de área urbana. Mapa na ISSOM. Área dos percursos Longo, Médio e Treino caracterizam-se por apresentar uma grande variação de terreno e vegetação: campo aberto, vegetação na va (matas e cerrado), reflorestamento de pinos, dentre outras. O relevo é movimentado e variado tendo em vista a proximidade da Serra do Parque Estadual de Caldas Novas (PESCAN). Mapa ISOM. A grande novidade é o Percurso Noturno, que muito atletas nunca veram a oportunidade de fazer. Neste percurso a premiação em medalhas será por par cipação. O Árbitro nacional já fez a primeira visita a aprovou toda a programação e locais dos percursos. Informações completas podem ser ob das no site do evento http://cambor.site


22

Circuito Potiguar de Orientação Por Felipe Toledo G Oliveira, Vice-Secretário do COP

É com sa sfação que nós da família COP trazemos para vocês nossa enorme expecta va para o ano que se inicia. Este ano promete ser (e já vem sendo!) um dos mais empolgantes da nossa história. Estamos cheios de novidades para compar lhar com todos vocês que apoiam a orientação na bela cidade do sol. Primeiro vamos falar do que já foi realizado! Em 23 de outubro de 2015 ocorreu a eleição e posse da nova diretoria do COP (listagem completa ao final). A diretoria uniu novos integrantes com parte do grupo vigente, obje vando dar con nuidade ao excelente trabalho realizado, assim agregando novas idéias e projetos. A nova diretoria mal começou e na primeira reunião já elencou uma extensa pauta de novidades a serem apresentados ainda neste ano!

Foto gen lmente cedido por Felipe Toledo

Já em 14 de fevereiro, antenados no calendário 2016 do CiPOr - Circuito Po guar de Orientação, realizamos a 1ª Clínica de Iniciação ao Esporte Orientação de 2016. A Clínica foi novamente um enorme sucesso, contando com cerca de 50 par cipantes independentes, uma agradável surpresa para todos nós. O evento foi realizado nas dependências do 17º GAC, unidade do Exército Brasileiro grande apoiadora do esporte em nosso estado. No evento foram realizados percursos de orientação terrestre para iniciantes (2 percursos), treinos técnicos para atletas veteranos além de uma pista de curta distância para nossas crianças, sendo os pequenos um dos principais obje vos de ações futuras do clube. Saímos de lá com diversos novos entusiastas do esporte, novos associados e a certeza de que o ano promete.

Foto: Antoniela Marinho

Em 16 de janeiro deste ano, realizamos o evento Orientação na Praia, sendo este parte do projeto Nossa Orla. O projeto, realizado pela Prefeitura de Natal, promove diversas a vidades sicas e espor vas nas principais praias da região. Devido ao grande sucesso, a prefeitura solicitou e prontamente atendemos um “repeteco” no dia 22 seguinte, sob os mesmos moldes. Foi brilhante ver a empolgação dos curiosos espectadores além de todos os par cipantes que es veram compe ndo na prova po sprint, montada na orla da Praia do Meio, sob o sol escaldante que, honestamente, pouco incomodava.

Foto gen lmente cedido por Felipe Toledo


23 Agora falemos de nossos projetos. O CiPOr 2016 vai contar com cinco etapas de orientação terrestre, uma a mais do que o ano passado. Como de praxe, serão realizadas clínicas de iniciação ao esporte com 15 dias de antecedência de cada etapa do circuito. Os eventos ocorrerão em parceria com os clubes Prisma Zero e COMANE (mais novo clube de nosso estado - bem-vindos!). Estamos trabalhando com afinco na busca de trazer eventos de excelente nível técnico e de mapeamento exemplar. Nesta linha, decidimos por começar já na Praia de Genipabu, zona norte da cidade. O local é repleto de belezas naturais, com suntuosas dunas e um mar brilhante. Se é perfeito para o esporte, um bom passeio também não vai faltar. Seja de buggy ou seja nas corcundas dos dromedários da região. Para completar, traremos uma grande novidade do esporte para o nosso estado: o I Troféu Po guar de MTB-O, modalidade de orientação à Mountain Bike. Estamos empolgados para trazer a orientação sob rodas e testar a habilidade e garra dos orien stas em nossa rica vegetação. Fiquem atentos e preparem suas bicicletas para esse grande evento que irá ocorrer em novembro próximo (calendário no ar go). A família COP planeja muito mais para este e os demais anos que virão. Estamos em parceria com os clubes do RN na realização de treinos técnicos não-oficiais, apoiando con nuamente nossos atletas; Estamos na organização e diretoria do COPANE - Copa Nordeste de Orientação, que em 2016 será realizado no belo estado do Ceará; Estamos estudando diversas ações em escolas na região, sempre obje vando o interesse de pequenos novos atletas. Por fim, mas não menos importante, estamos em negociações com en dades da região em busca de parcerias de inclusão social.

Calendário: · 28 de Fevereiro: 1ª Etapa - VI CiPOr - Lagoa de Genipabu - Aniversário do 17º GAC · 10 de Abril: 2ª Etapa - VI CiPOr · 26 de Junho: 3ª Etapa - VI CiPOr - Aniversário da Arma de Ar lharia do Exército Brasileiro; · 21 de Agosto: 4ª Etapa - VI CiPOr · 13 de Novembro: I Troféu Po guar de MTB-O · 11 de Dezembro: 5ª Etapa - VI CiPOr Diretoria: · Presidência: Eudes Franklin Silvestre e Rodrigo Câmara Galvão · Secretaria: Oscar Moritz e Felipe Toledo Gonçalves de Oliveira · Tesouraria: Valéria Tenório Castelo Branco e Michael Faniterto de Sousa Bezerra · Técnico: Dandara Queiroga de Oliveira Sousa · Patrimônio: Jonathas Nascimento de Souza · Divulgação e Marke ng: Nataly Aureliana De Biase · Meio Ambiente: Maria Gabriela da Câmara Bezerra · Conselho Fiscal: Romário Honorato da Silva, Jalon Barbosa de Medeiros, João Pereira Torres, Carlos Antonio da Silva, Eliedson Barbosa da Silva, Pedro Jose Homem de Siqueira Freitas Vilela Cid

“COP, pequeno mas com conteúdo”. (Diretoria do clube)



25

EXP ECT ATI VA 201 6

Federação Federação Mineira Mineira de de Orientação Orientação Por Evandro Pires Pietro, Presidente da FMO.

A programação da FMO para o ano de 2016 está bem intensa. Teremos 2(duas) compe ções regionais e mais 2 etapas do campeonato estadual, no total, irão valer as 4 compe ções para o ranking. Março Iniciamos em Março com o Troféu Sudeste de Orientação, uma compe ção regional em parceria com a Federação do Rio de Janeiro e São Paulo. Ela irá ocorrer em Paty dos Alferes-RJ nos dias 04 a 06 de Março. O percurso de domingo irá valer para o campeonato mineiro. Maio Em maio teremos a nona edição do CEMO Campeonato Estudan l Mineiro de Orientação que acontecerá em Belo Horizonte - MG nos dias 14 e 15. A Federação investe fortemente no desporto estudan l e esta compe ção cresce a cada ano. A II Etapa do Campeonato Mineiro de Orientação ocorrerá em Varginha-MG nos dias 28 e 29. Julho Em Julho, teremos mais uma compe ção regional, o Troféu Cerrado de Orientação em parceria com a Federação de Goiás e Distrito Federal. Ela irá ocorrer em Uberlândia-MG nos dias 23 e 24. Também é válida como etapa do estadual. Novembro Finalizamos nosso campeonato em Bom Despacho-MG nos dias 26 e 27 de novembro com a premiação final dos campeões e campeãs mineiros. Nosso calendário completo, inclusive com as compe ções próximas e que contam com o apoio da Federação estão disponíveis no nosso site: h p://fmorienta.org.br/calendario-oficial

CURSOS Estão previstos vários cursos de Orientação ao longo do ano de 2016. Teremos cursos de iniciação nas cidades de Sete Lagoas, Curvelo, Uberlândia e Divinópolis. Também já está previsto ao longo deste ano os cursos de Mapeamento Nível 1, Técnico de Orientação e Traçador de percurso na Escola de Sargentos das Armas - EsSA em Três Corações-MG. Maiores informações, entrar em contato com nossa secretaria através do email: secretaria@fmorienta.org.br. EXPECTATIVA 2016 Nossas expecta vas para 2016 são as melhores possíveis. Estamos inves ndo na elaboração de projetos para obtenção de recursos através de lei de incen vo estadual e auxiliando os clubes em inves r cada vez mais no esporte estudan l. Acreditamos muito neste segmento de nosso esporte. O ano de 2016 também será um ano de fortalecimento de parcerias e troca de experiências para a realização de grandes eventos como a II Etapa do Campeonato Brasileiro em Rio Quente-GO com o apoio à Federação de Goiás e também a construção de parcerias para os prepara vos da I Etapa do Campeonato Brasileiro de Orientação de 2017 que será em Tiradentes-MG.


26

A V I T A T C E P EX 6 1 0 2 Federação Federação de de Orientação Orientação do do Rio Rio de de Janeiro Janeiro Por Márcelo Malato, Presidente da FORJ

XXIII COERJ Em 2016 a FORJ estará organizando o XXIII Campeonato de Orientação do Estado do Rio de Janeiro – XXIII COERJ – “O Campeonato Estadual de Orientação mais an go do Brasil.” Abaixo você pode visualizar o Calendário do COERJ, a primeira etapa será juntamente com o Troféu Sudeste e as próximas 7, em variadas cidades, nem todos os locais estão definidos, mas as datas serão respeitadas a todo custo.

CALENDÁRIO DO XIII COERJ ETAPA I ETAPA II ETAPA III ETAPA IV ETAPA V ETAPA VI ETAPA VII ETAPA VIII ETAPA PREMIAÇÃO

ORGANIZADOR TSE – COMPASS E ELITE CO ADAAN COARJ COCAPRI ELITE CO KAAPORA/ASSOJAPE COUFRJ COCMRJ FORJ

DATA 04 A 06/03/2016 10/04/2016 15/05/2016 05/06/2016 03/07/2016 18/09/2016 09/10/2016 27/11/2016 11/12/2016

INFORMAÇÕES PATY DO ALFERES BÚZIOS

CASIMIRO DE ABREU JAPERY

III CIRCUITO TREINO-RJ Será organizado o III Circuito Treino de Orientação do Rio de Janeiro – III CTRJ, uma oportunidade para os atletas se prepararem para as compe ções mais importantes, outras informações e inscrições estarão disponíveis no site da FORJ.


27

CALENDÁRIO DO III - CTRJ Ĝİ ĖĨ Ė I ETAPA II ETAPA III ETAPA IV ETAPA V ETAPA VI ETAPA VII ETAPA VIII ETAPA IX ETAPA X ETAPA XI ETAPA XII ETAPA

ORGANIZADOR COCAPRI ELITE CO KAAPORA COARJ COMPASS COUFRJ COARJ ABERTO ELITE CO FORJ ABERTO ABERTO

DATA 17/01/2016 21/02/2016 20/03/2016 17/04/2016 29/05/2016 26/06/2016 17/07/2016 AGOSTO 04/09/2016 16/10/2016 NOVEMBRO DEZEMBRO

INFORMAÇÕES REALIZADO JAPERY

IV CAMPEONATO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO – CMORJ IV TAÇA MTBO II TAÇA PRE-O Será realizado o IV-CMORJ , a Taça ADAAN de MTBO e a Taça ADAAN/MB de PRE-O, as datas e locais serão disponibilizadas no site da FORJ.

CAMP TRAINING Será Realizado de 5 a 9 de Novembro de 2016 na Região dos Lagos um Camp Training visando o WMOC 2016 e os 5 dias de Orientação do Rio de Janeiro.

5 DIAS DE ORIENTAÇÃO DO RIO DE JANEIRO 5 DAYS ORIENTEERING - SUN COAST TOUR - RIO DE JANEIRO - 10 to 16 November 2016. A FORJ juntamente com a empresa Adventure Sports, realizarão em 2016 os 5 Dias de Orientação do Rio de Janeiro, um evento que ocorrerá em paralelo ao WMOC 2016, todas as informações sobre esta compe ção e até mesmo sobre como par cipar na organização dela estarão disponíveis no site da FORJ: www.forj.org.br e no site dos 5 Dias: h p://5daysriodejaneiro.wix.com/orienteering Este Evento está sendo divulgado internacionalmente, esperamos que muitos visitantes venham aproveitar esta grande festa do Esporte Orientação no Estado do Rio de Janeiro, todas as compe ções se darão nas paradisíacas cidades da Região do Lagos.

WMOC 2016 O Rio de Janeiro sediará o WMOC 2016 - World Military Orienteering Championship, que se realizará de 10 a 16 de Novembro de 2016. Maiores informações em www.wmoc2016.wix.com.orienteering ACOMPANHE TODAS ESTAS INFORMAÇÕES NO SITE DA FORJ: h p://www.forj.org.br/calendario_forj

A FORJ está trabalhando com todas as suas forças para o desenvolvimento do Esporte Orientação, o nosso desejo é levar este esporte maravilhoso ao maior número de pessoas possível.


28

Por PLÍNIO COSTA NASCIMENTO, Presidente da FPO

Após a par cipação da FPO na assembleia da CBO, podemos visualizar um verdadeiro crescimento para o esporte em relação à transparência e desenvolvimento em prol do nosso esporte. No Paraná sempre foi cobrado por todos os dirigentes e atletas uma correta e transparente aplicação dos recursos arrecadados durante nossos eventos. Neste ano estaremos realizando o XXIII Circuito Paranaense de Orientação – CiPO, com grandes eventos em áreas novas e terrenos variados, proporcionando um desenvolvimento técnico de alto grau e de grande atra vidade aos atletas, em conjunto será desenvolvido o Paranaense de Orientação Sprint – OriSPRINT, já com vistas a preparar nossos atletas para o próximo ano, onde a modalidade sprint será uma atração nas etapas do campeonato brasileiro.

Como pode ser visualizado em nosso calendário de eventos este ano estaremos com bastantes a vidades a serem desenvolvidas em nosso estado, sendo 07 (sete) etapas do CiPO com a orientação tradicional, 06 (seis) etapas do OriSPRINT, 06 (seis) etapas de orientação tradicional no COPO e 04 (quatro) etapas de orientação tradicional no CMOC; além de clínicas de iniciação, cursos e treinos realizados pelos diversos clubes paranaenses. Está em estudo junto a Federação Gaúcha e Catarinense a realização de uma etapa da Copa Sul de Orientação, prevista inicialmente para novembro em Santa Catarina a ser defino o local em breve. Porém todos os eventos serão realizados de acordo com as regras previstas pela CBO e desenvolvidos seguindo os regulamentos da orientação pedestre. Nossos atletas não veem a hora de iniciarmos o campeonato, sempre estão dispostos a realizar um treino ou um curso para se aprimorarem tecnicamente, este ano a Federação está prevendo além dos tradicionais cursos de iniciação, o curso de mapeador (nivelamento entre os mapeadores paranaenses), o curso de apuração, o curso de traçador de percurso e o curso de técnico e curso de árbitro. .

O atleta é nossa maior preocupação, nos cobramos para que ao final de uma prova possam visualizar que todos os m e i o s p o s s í v e i s fo ra m a p l i c a d o s p a ra q u e t o d o s desenvolvessem o seu melhor nível técnico de conhecimento durante o seu percurso. Para este ano já na primeira etapa, estaremos diante de um desafio onde o clube organizador a Associação de Corredores de Rua de Pato Branco - ACORPATO está realizando sua primeira prova, porém conta com um apoio muito bom de clubes experientes e próximos como o Cobra Clube de Orientação - CCO e Clube de Orientação Cataratas do Iguaçu – COCI, a Federação está confiante no trabalho a ser desenvolvido devido ao empenho de seus idealizadores desde o ano passado já se preparando para a realização deste evento.


29

Esperamos neste ano que nossos atletas estejam preparados para encararem os desafios apresentados durante as compe ções estaduais, regionais e brasileira, se destacando entre os atletas par cipantes e aqueles que não es verem a ngirão o desejado nível durante o desenvolver do nosso campeonato. A nova diretoria da CBO, desejamos um excelente ano de trabalho e estamos confiantes que teremos um rumo melhor para o nosso esporte, onde cada ação será planejada e desenvolvida de acordo com cada clube organizador, visando a sa sfação do atleta com um elevado nível técnico de realização das provas. A Federação Paranaense de Orientação – FPO está de portas abertas aos atletas que es verem passando pelo nosso estado e desejarem realizar alguma prova de nosso calendário, sejam bem vindos ao Paraná, estaremos aguardando vocês para uma de nossas etapas.

Texto produzido por: PLÍNIO COSTA NASCIMENTO Presidente da FPO Federação Paranaense de Orientação Contatos: (41) 3342-7061 / 9912-5718 plinio.pr@gmail.com www.orientaparana.com.br




9 anos de tradição na Orientação da Paraíba

Venha fazer parte dessa família https://www.facebook.com/rumoserotas/


33

POR TRÁS DAS LENTES Prof. Raul M. P. Friedmann / UTFPR

Fotografias podem abordar um tema de diversas maneiras. Um único INSTANTÂNEO ou uma SEQUÊNCIA de fotos são duas das mais interessantes. Por exemplo, no instantâneo abaixo, o prisma e o mapa nos remetem à orientação como esporte, mas são as expressões faciais firmes e decididas - e os gestos que nos contam um momento de uma história da qual nada mais saberíamos. Por outro lado, a sequência de 12 fotos nas duas páginas seguintes nos sugere um evento completo com briefing, par da intervalada, funil de chegada gerando a classificação dentro de cada equipe e um congraçamento final. Sendo mais específico, foi o Torneio de Orientação dos NPOR 2016, realizado no 20º BIB, na sexta 19 de fevereiro, que contou com a presença de alguns convidados civis. Você pode ver um pouco mais no blog www.corridasdeorientacao.blogspot.com, mas como estamos tratando de fotografia, vamos encerrar o texto por aqui.





POR TRÁS DAS LENTES ESPECIAL Mãe, Fotógrafa, Orien sta, conheça um pouca da ...

Déa Cajú Sou Déa Guerreiro Cajú, natural de Belém do Pará, tenho 58 anos, Licenciada em Psicologia, apesar de nunca ter exercido essa profissão, pois nos úl mos 19 anos de trabalho fui Assistente de Estúdio e Operadora de Tele-Prompter da TV Tambaú, afiliada do SBT na região metropolitana de João Pessoa, aqui na Paraíba. Sou mãe do Educador Físico e Atleta de Orientação Hed Guerreiro Cajú, a pessoa que, com muita insistência, me apresentou a Orientação, após perceber meu estado depressivo por ter sido obrigada a me aposentar depois de ter sofrido dois infartos.

Por Ana Paula Matukiwa

37


38 Eu, como todos que não conhecem esse esporte, sempre perguntava: - O que é que eu vou fazer dentro do mato com um mapa e uma bússola, que nem sei usar? Pronto! Bastou o domingo 29 de maio de 2010 para ele me inscrever na II Corrida de Orientação Brigadeiro Antônio de Sampaio, na Praia de Gramame, no município do Conde, aqui na Paraíba... Aí, começou a paixão por este esporte. Com as instruções de meu filho, fui aprendendo algumas regras e procurando melhorar em cada compe ção. Minha paixão por fotografia começou aos 5 anos de idade quando aprendi a u lizar uma câmera fotográfica do po sanfonada, pertencente a meu pai, e de lá pra cá sempre procurava registrar momentos importantes. Na Orientação, a par r da segunda compe ção, e havendo conferido as maravilhosas fotos de Odete Reck, passei a pedir permissão ao árbitro da prova para fazer meu percurso com a câmera, já que por ordens médicas, não posso correr, e assim comecei a fazer registros desse nosso esporte que em 2010 era pouquíssimo divulgado no nosso estado. Sempre procurei fotografar os atletas concentrados em seus percursos no meio da natureza e que com suas pressas em busca dos prismas não percebem a beleza do ambiente em que competem. É maravilhoso clicar crianças em suas pistas, parecem pequenos adultos ansiosos por localizar o presente escondido no meio da vegetação e conferir a vibração delas com a sonoridade do chip na base do prisma. Tenho feito muitas amizades por causa dos registros das compe ções e alguns atletas comentam que é só através das fotos que posto nas redes sociais que eles se dão conta das belezas do ambiente no qual fizeram seus percursos. Como não se encantar com tanta beleza da natureza criada por Deus. Entre um prisma e outro de minha rota, as vezes chego a parar para registrar uma flor, um lago, a praia, uma árvore diferente, um ninho, uma pedra... Não é a toa que Orientação é o Esporte da Natureza.

Fotografando os atletas transpondo uma cerca, adentrando na mata, descendo ou subindo dunas de areia fofa, atravessando riachos, sempre recebo um sorriso quando eles percebem minha presença e alguns, embora já cansados, procuram correr para ficarem bem no registro. Os amigos chegam a dizer que encontrar comigo na pista dá ânimo para acelerar o passo para sair bonito na foto.(rsrsrsrs) Em 2012 meu filho me convidou para par ciparmos do Campeonato Sul-Americano de Orientação, em Rio Negro, Paraná, no qual foi minha alegria ao conhecer o belga Michael Hock criador do Helga e ouvir ele dizer que já me conhecia pelas fotos das compe ções que eu publicava e que eram compar lhadas pelos amigos brasileiros. Ufa! Foi emoção demais. Por causa da Orientação tenho conhecido mais cidades de outros estados do Brasil e também conheci Maldonado e Punta Del Este, no Uruguai onde par cipei e fui Campeã, na Cat. D50N, da Copa Mercosul de 2014. Com essas viagens tenho visto meus registros serem compar lhados por atletas de vários países e fico feliz em contribuir um pouquinho na divulgação desse esporte. Hoje agradeço a Deus por meu filho ter insis do para eu conhecer a Orientação que também É o Esporte da Família. Obrigado aos amigos dos clubes e equipes da Paraíba e do Rio Grande do Norte por sempre terem compar lhado minhas fotos no intuito de divulgação e finalmente, agradeço a PrisMagazine pelo convite de fazer parte da edição desta revista de grande reconhecimento por todos os Orien stas.



40

Dicas de Nutrição Nutrição Pós-Carnaval Por Rafael Soares - Nutricionista Esportivo – CRN 16412

O Carnaval já passou, agora fica a lembrança da alegria dos dias de diversão e a tristeza dos quilinhos a mais conquistados. A boa no cia é que dá pra minimizar os danos causados ao corpo depois de abusar nas festas e blocos de rua. No Carnaval, é comum que a maioria dos foliões tenha cur do o feriado consumindo bebida alcoólica de forma excessiva. Apesar de alguns procurarem se alimentar bem neste período, muitos não dormem o suficiente durante os quadros dias de festa. Para amenizar os sintomas da ressaca, muitos foliões aumentam o consumo de água e investem no uso de analgésicos e outros medicamentos. No período pós-Carnaval é importante pensar em trazer o corpo para o equilíbrio. Para isso, a alimentação é fundamental e devemos pensar numa dieta leve, u lizando produtos reduzidos de gordura (lights), como iogurtes, leite desnatado e queijos brancos, e por tanto, quanto mais desenvolvida a sua massa muscular, maiores deverão ser os cuidados para que não ocorram maiores perdas. Na hora das refeições, a dica é optar por pratos leves e comer pequenas quan dades, mais vezes ao dia. “Por causa da alimentação desregrada durante o Carnaval, a pessoa acumula muitas toxinas no corpo e tem a tendência de acumular gordura. Para desintoxicar de verdade, deve-se evitar determinadas comidas por alguns dias”

DICAS BÁSICAS : - Volte imediatamente a sua alimentação habitual; - Foque na alimentação mais natural possível, isenta de industrializados; - Volte aos treinos



42

PORTUGAL2016 - BRAZIL TEAM

Atletas do Brasil reuniram-se para par cipar de compe ções de Orientação em Portugal, nestas úl mas semanas. Por inicia va do Coronel Roberto Dias Torres, a equipe que teve como chefe da delegação Douglas da Silva Schmitz, par cipou do Lisbon Interna onal Orienteering Mee ng – LIOM 2016, em Lisboa nos dias 30 e 31 de janeiro, do Portugal Orienteering Mee ng – POM 2016, nos dias 05 a 09 de fevereiro, e do Norte Alentejano Orienteering Mee ng – NAOM 2016, em Castelo de Vide, nos dias 13 e 14 de fevereiro. Portugal tem sido o start para a temporada européia, trazendo atletas que estão no Top Ten do ranking mundial, c o m o M a r n H u b m a n n , T h i e r r y G u e o rg i o u , To v e Alexandersson e Annika Billstam. Para a maioria da equipe brasileira, composta por Elaine Dalmares Lenz (ADAAN) – WE, Andressa Essy Stribe (Natura CO) – WE, Bibiana Sartori Chagas (COSM) – W20, Carolina Ziembowicz (COSaM) – W18, Larissa Muller Schneider (COSC) – W16, Jorge Montenegro da Silva (COMPass) – M16, Igor Ail Andrade (COVoP) – M18, Luciano de Souza Oliveira (COMPass) – M18, João Pedro Macedo Delgado (COFORT) – M18, Joseias Ferreira das Chagas (COR-DF) – M18, Rodrigo de Souza Oliveira (COMPass) – M20, Rodrigo Oliveira Machado (COMPass) – M21B, Everton Daniel Markus(COSM) – ME, Douglas (COPA) – ME, Roberto Joao Morais da Cunha (COVoP) – M50 e Dias Torres (COPA) – M65, Portugal foi a 1ª experiência em compe ções européias. Michele Strib, enfermeira, também acompanhou a delegação, e ajudou também nas fotos, registrando a par cipação brasileira.

Iniciando com um Sprint urbano, no LIOM, os atletas veram contato com uma realidade bem diferente das compe ções no Brasil. Uma prova realizada num intricado mapa de Alfama, com várias opções de rotas, onde um percurso de 2,1 km passou a ser de 3,2km, dentro da escolha da melhor rota prevista, com desnível de 147 m, deu a dimensão do tamanho d a ta refa a s e r re a l i za d a d e nt ro d o p ro j e to p a ra desenvolvimento da Orientação no Brasil. O 2º percurso, médio, foi no Parque dos Poetas. Uma idéia interessante para ser implantada no Brasil, assim como o sprint urbano. O Ronaldo Almeida organizou uma prova semelhante, em Para , em 2013. E o COVoP organizou em 2015, no municipal de São Borja, 2 etapas no molde sprint urbano. A 3ª etapa do LIOM teve as dunas de Sesimbra como cenário, com a categoria ME correndo 14 km e desnível de 280 m. Após a estréia em Lisboa, o grupo foi para um camp training, em Água de Madeiros. Vários mapas foram feitas pela equipe, contanto com a orientação técnica da Elaine e Everton. Foram observados vários atletas de outros países realizando o mesmo po de treinamento. Outra idéia que poderia ser implantada no Brasil. No POM, os atletas veram contato com o terreno cheio de pedras, com alta exigência técnica e sica. A compe ção teve 2 percursos médios e 2 percursos longos, onde o 1º longo teve 7,4 km, distância linear, e desnível de 320m. Ainda os atletas puderam par cipar de um sprint noturno, com muita chuva e frio. Aliás, esses fatores influenciaram no desempenho do Brasil. A chegada na cidade de Penamacor foi com temperatura de 0 grau e a neve rondando a cerca de 60 km. As temperaturas baixas, a chuva e o vento foram uma constante nas provas. Alguns atletas não conseguiram completar o percurso devido ao frio, incluindo uma brasileira. A par r desta compe ção o Brasil também teve a par cipação de Renato Cavalcan Ferreira (COSC), - ME, atualmente treinando a equipe da Venezuela, da


43 Greice Genro Ferreira (COSC) – W21B, e Ricardo de Souz (COUFRJ) – M45. Antonio Carlos Silva (COR-DF) – M40 par cipou somente em 1 percurso. A úl ma compe ção foi em Castelo de Vide, o NAOM, com 2 percursos médios e 1 sprint noturno, também realizado com muito vento e chuva. Com os brasileiros mais ambientados com as rochas e pedras e com o frio, eram esperados melhores desempenhos. Aconteceu com o Rodrigo Machado (COMPass) – M21B, que zerou o 1º percurso médio, mas por 3 minutos a mais no 2º acabou ficando em 4º lugar no geral. A experiência, o aprendizado técnico e o conhecimento adquirido de outras realidades serão de extrema importância para o desenvolvimento espor vo dos atletas que es veram nessas compe ções e para que eles levem para o Brasil novas idéias para o desenvolvimento do nosso esporte. Mesmo com atletas par cipando com lesões, como a Elaine, lesionando um tornozelo durante um dos percursos, frio, diferentes terrenos do Brasil, todos esforçaram-se ao máximo, dando o melhor de si. Certamente todos voltam com um nível bem acima do que aquele que saiu do Brasil. Ainda temos um caminho di cil e longo a percorrer para chegarmos ao nível dos melhores, mas inicia vas como essa servem para encurtar, e em muito, a diferença para os atletas da Europa. Portugal é um excelente local para isto, com provas muito bem organizadas, mapas e percursos de qualidade, atletas de al ssimo nível, possibilidade de camp training, e não esquecendo a facilidade do idioma, para aqueles que ainda não dominam o inglês.


44

ENTREVISTANDO ESPECIAL Thierry Gueorgiou Portugal O mee ng 2016: Análise do Percurso WRE de Longa Distância de Thierry Gueorgiou Minha estratégia para esta corrida foi evitar as áreas verdes [do mapa] tanto quanto possível e, consequentemente, usar eventualmente um monte de trilhas com orientação menos agressiva. Porém a segurança exige a maior parte do tempo neste po de terreno. Controles 1 e 2: Eu usei as duas primeiras pernas na corrida parar ver a aparência da vegetação. Eu estava reduzindo muito a velocidade no anel de controle visto que eu nha de lutar para entender o que eu estava procurando, mesmo com a minha lupa. Controles 3 a 6: Eu realmente cur esta parte da corrida e entrei em “modo de distância média” – sendo um pouco mais agressivo enquanto usava [como checkpoints] as maiores feições rochosas próximas dos controles para manter uma velocidade alta em todo o caminho.

Controles 7 a 13: Todas estas pernas possuíam mais ou menos o mesmo perfil: você poderia simplificar muito o caminho até o controle usando uma trilha, mas a úl ma parte da perna requeria um esforço intensivo de leitura do mapa. Controles 14 e 15: Estas duas pernas mais curtas foram as mais desafiadoras para mim, visto que eu ve grande dificuldade em ler o mapa em escala 1:15.000. Eu tentei “extrair” as curvas de nível e avaliar onde eu estava nesta rampa superpedregosa. Muito feliz ao avistar aqueles prismas. Controles 16: Esta foi provavelmente a perna mais emocionante de todo percurso, com muitas opções. Eu não estava procurando suficientemente longe da linha vermelha quanto decidi pela minha rota e fui quase direto, acreditando que a primeira parte da perna morro abaixo seria rápida o suficiente mesmo sem uma trilha. Mas, na realidade, foi muito lenta e perdi tempo demais ali. Se eu vesse de corrê-la novamente, eu passaria pela par da e usaria o mesmo caminho usado para o primeiro controle. Controles 17 e 18: Eu não pude achar qualquer boa opção para evitar os diferentes verdes [do mapa], decidi ir tão diretamente quanto possível e achei muitas outras trilhas feitas pelo outros compe dores. Controles 19 a 21: Esta série de controles foi muito simples.

Foto: Joaquim Margarido

Controles 22 a 26: Esta foi outra interessante parte da corrida onde estava todo o tempo usando minha lupa para conseguir o máximo de informações do mapa.


45 Controles 27 e 28: Estas duas pernas foram interessantes no sen do de que mudei meus planos bem nos úl mos segundos. Para o melhor e para o pior. Para o 27, eu decidi ir próximo da linha vermelha, do lado direito, usando a trilha, com uma abordagem mais dura. Mas, ao mesmo tempo que picotava o 26, decidi ir para a direita usando os campos, dizendo a mim mesmo que não é ao final da corrida que você deve fazê-la mais di cil. Para o controle 28, meu plano era ir para o lado direito do morro, mantendo contato próximo com a trilha. Porém, no local, eu decidi por uma abordagem mais ofensiva, quase direta. Mas a vertente era superpedregosa por lá e eu perdi um bocado de tempo em comparação com o comprimento da perna. No geral, foi um desempenho bastante bom, mas com uma má escolha de rota (para o controle 16) e um erro de julgamento (para o 28). É sempre di cil lidar perfeitamente com um terreno quando você não sabe exatamente o que esperar antes da corrida, e é isto que faz a orientação realmente emocionante. Seria pavoroso se não pudéssemos saber o que esperar antes das grandes corridas da temporada. Mas com mapas an gos, e atualmente com o Lidar[2], é muito raro que você se sinta desta maneira antes de uma corrida ou durante ela. [1] WRE: World Ranking Event. Evento válido no ranking mundial de orientação. [2] Lidar: Designação genérica de sistemas de levantamentos baseados em tecnologia laser e amplamente empregados para geração das informações al métricas usadas na descrição do relevo.

Texto original de Joaquim Margarido, re rado do site: h p://portugueseorienteeringblog.blogspot.com.br/2 016/02/pom-2016-thierry-gueorgiou-long.html Tradução: Prof. Dr. Raul M. P. Friedmann, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Foto: Odete Rech

Foto: Joaquim Margarido



47

ENTREVISTANDO ESPECIAL Helena Janson Portugal O mee ng 2016: Análise do Percurso WRE de Longa Distância de Helena Jansson Controles 1: Fiquei parada algum tempo na par da a fim de achar um bom caminho. Decidi ir pela direita usando as trilhas, mas queria encurtar a rota um pouco. Na encosta, no meio da subida, tentei tomar um atalho, mas fui forçada a retornar devido aos espinheiros. Descendo pelo outro lado do rio, o terreno era um pouco mais trafegável e eu tomei um atalho. A ngido o controle, fiquei surpresa de ver Marika Teini chegando ao mesmo tempo. Dei uma olhada no código e me toquei que nha navegado para o controle 13. Con nuei para o norte até o conrole 1, não me sen ndo bem em relação ao meu início. C o nt ro l e s 2 : Pe r m a n e c i p róx i m o à l i n h a o n d e a trafegabilidade era boa. Estava um pouco em dúvida quando passei a trilha logo ao sul do controle, mas tomei meu tempo e procurei avaliar onde eu estava.

Controles 3: Fiquei parada no controle 2 tentando avaliar como eu iria achar o controle 3. Vi a trilha que ia quase até o topo do morro, e então a decisão de segui-la foi fácil. Controles 4: Tomei a trilha, tentei novamente tomar um atalho, mas novamente fui forçada a retornar para a trilha. Percorri todo o caminho até o ponto de refresco, e então usei cuidadosamente a bússola até o controle. Controles 5: Tentei permanecer próximo à linha, passando as trilhas e vendo penhascos e rochas me contando exatamente onde eu estava. Junto ao controle, avistei Mironova. Controles 6: Passei Mironova. Saindo da trilha indo para baixo na reentrância, pude ver o controle ao longe. Controles 7: Não vi uma rota que realmente gostasse, mas fui direto visto que eu já nhya corrido partes daquela rota e a sen como uma opção segura. No controle peguei Billstam a Chataing. Controles 8: Me a ve a uma escolha de rota que sen ser fácil de navegar e com boa trafegabilidade.

Foto: Joaquim Margarido

Controles 9: Olhei adiante ao longe e pude ver a pequena colina à qual estava indo. Controles 10: Permaneci na estrada por algum tempo e tentei avaliar como a área no entorno do controle se pareceria. Não consegui realizar esta avaliação até adentrar na área com arbustos e rochas, mas próximo ao controle o terreno se abriu e pude ver as rochas atrás dele. Controles 11: Fui diretamente para baixo e diretamente para cima usando a pequena trilha. Vi Jurenikona nos úl mos metros antes do controle. Controles 12: Tomei uma rota realmente segura para a esquerda, indo pela trilha todo o caminho para baixo até o amarelo [do mapa], e então subi novamente. Avistei Rudnaya deixando o controle enquanto eu, Annika e Eva começamos a subir os úl mos metros em direção a ele.


Controles 13: Uma vez que eu já nha a ngido este controle de uma boa maneira antes, eu simplesmente fiz a mesma coisa toda de novo (exceto por não tentar cortar através das moitas subindo a encosta). No controle peguei Rudnaya. Controle 14: Segurança em primeiro novamente, me a ve à trilha. Controle 15: Terceira e úl ma vez usando o mesmo caminho durante esta corrida. Me sen cansada subindo o morro pela úl ma vez. Controles 16: Tentando evitar a ansiedade tanto quanto possível. Controle 17: Feliz em ouvir que eu estava na liderança, me acalmei e pude focar em manter uma boa orientação na parte final. Controle 18: Pequeno erro, subi na reentrância um pouco para a direita e ve de voltar atrás a fim de chegar ao controle. Controle 19: Fui pela esquerda contornando o morro. Esta é úl ma vez que vi Jurenikova e Rudnaya. Pensei que o controle fosse realmente manhoso, mas não são sempre assim os úl mos controles de um percurso longo? Controle 20: Segui a linha. Para baixo na encosta e para cima na colina. Controle 21: Usei a trilha, azimutei os úl mos cem metros. Estava um pouco insegura na aproximação do controle, mas dei uma úl ma olhada no mapa e achei o controle sem maiores dificuldades. Controle 22: Morro abaixo, feliz. Também me sen ndo bem correndo em direção ao úl mo controle sabendo que nha feito uma boa corrida. Chegada: Tentei o meu melhor para desafiar Lina Stran para nosso sprint-final-de-compe ção. Perdi novamente!

Texto original de Joaquim Margarido, re rado do site: h p://portugueseorienteeringblog.blogspot.com.br/2 016/02/pom-2016-helena-janssons-long-distance.html Tradução: Prof. Dr. Raul M. P. Friedmann, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Foto: Joaquim Margarido

48



SEM PALAVRAS ... Portugual O’Meeting 2016 Fotos: Joaquim Margarido



Prisma da Depress達o


2016

Março

VIII TROFÉU SUDESTE DE ORIENTAÇÃO

dia 28

1ª Etapa do X CAMPEONATO PARAIBANO DE ORIENTAÇÃO Local: Conde-PB

1ª Etapa do CAMPEONATO METROPOLITANO DE ORIENTAÇÃO DE CURITIBA

dia 13

dia 13

1ª Etapa do III CIRCUITO DE ORIENTAÇÃO LAGOA DO JIRAU CCO

Local: Beberibe - CE

Março

Local: Cascavel - PR

dia 19 COS

1ª Etapa do CAMPEONATO MUNICIPAL DE ORIENTAÇÃO - RS 1ª Etapa do XXIV CAMPEONATO GAÚCHO DE ORIENTAÇÃO Local: Santiago - RS

Março

Março

Março

dia 13

1ª Etapa do CIRCUITO OESTE-PARANAENSE DE ORIENTAÇÃO

Março

Local: Salvador - BA

Local: Brasília - DF

Local: Curitiba - PR

Março

1ª ETAPA DO CAMPEONATO BAIANO E ORIENTAÇÃO

1ª Etapa do CAMPEONATO DE ORIENTAÇÂO DO DISTRITO FEDERAL

dia 13 COC

Março

RUMOS E ROTAS

dia 06

dia 06

dia 20

1ª Etapa do VI CIRCUITO PARKTOUR DE ORIENTAÇÃO

dias 19 e 20

1ª Etapa do PARANAENSE DE ORIENTAÇÂO SPRINT 1ª Etapa do CIRCUITO PARANAENSE DE ORIENTAÇÃO Local: Pato Branco - PR

ACORPATO

Março

Março

FBO

Local: Lagoa de Jenipabu - RN

COLJ

1ª Etapa do V CIRCUITO POTIGUAR DE ORIENTAÇÃO

Valido pela 1ª Etapa do Campeonato do Rio de Janeiro , Minas e São Paulo Local: Paty de Alferes - RJ

COP

Fevereiro

dias 04 e 06

COMIB

DE EV

FEV/MAR

FORJ, FOSP e FMO

AGENENDTOAS

Estamos disponibilizando um calendário completo de todos os eventos de 2016. Confira no link abaixo. Caso deseja que seu evento esteja em nosso calendário entre em contato conosco. https://calendar.google.com/calendar/embed?src=revistaprismagazine%40gmail.com&ctz=America/Fortaleza

Local: Fortaleza - CE



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.