Esta é uma publicação gratuita da Pró-TV / Museu da TV Brasileira - www.museudatv.com.br
pró_tv
Após estreia de sucesso, Coleção Pró-TV prepara segundo lançamento pág. 12
Maio 2014 | Nº 123
revista
editorial
Vida Alves
A vida, às vezes, machuca Eu mesma me espanto comigo! Como é possível que eu: madurona, idosa, de repente me apaixonei por futebol? Será sintoma de senilidade? Ou, ao contrário, sintoma de modernidade? Ah! A vida é realmente uma coisa complexa. Se a observarmos bem, sem temor, ou "coisas que tais", dá para espantar. Já vou lhes contar por que.
2
Nunca fui ligada à esportes. Embora tenha sido casada (hoje sou viúva) com um engenheiro italiano Gianni Gasparinetti, todo esportista, desses capazes de se enfiar na água do mar por três horas a fio, e só voltar feliz da vida, ao entardecer, jamais eu, a "Vidinha", deixava a água do mar passar dos joelhos. E o futebol? Se fui ao campo assistir uma partida, por duas vezes, foi muito. E mesmo assim para dar alguma entrevista ou algum convite especial. E não é que agora, e com toda a "contrição", ouço as partidas, torço, sei nome de jogadores, torço por estes ou por aqueles. E tem um narrador que adoro (ou adorava, Meu Deus!). Que tristeza! É o Luciano do Valle.
Johnny Saad, atual Presidente do Grupo Bandeirantes com Luciano do Valle (1991)
Procurava-o, ouvia-o, esperava-o, vibrava, ria, chorava e tudo mais. Achava-o de voz mais bonita, dicção perfeita e mais, muito mais, pois ele tinha uma edução esmerada, uma paciência refinada com seus parceiros de transmissão. Equilibrado sempre. Impecável. Perfeito. Meu Deus! E não é que ele morreu? Assim...de repente! Jesus! Chorei. Não pude me conter. Sofri. Certa vez, Luciano me cedeu um restaurante que ele tinha na Avenida Juscelino Kubitschek, para a Pró-TV fazer uma festa em homenagem à crônica esportiva. E nos deu um belo almoço. E éramos mais de cem pessoas. E não cobrou nada! Deus! E outra vez, numa festa na TV Bandeirantes, ele me entrevistou com carinho, dedicação e até afeto. E agora? O que eu faço? Onde ponho a saudade? Onde ponho a dor? Volto a assistir partidas? Ou não mais? Nunca mais...É, a vida é complexa...e às vezes, machuca tanto... Em nome de todos da Pró-TV, ao Luciano do Valle, onde quer que ele esteja, deixamos aqui nossa eterna saudade e nossa gratidão! Ele nos fazia tão felizes...
acervo 3
Cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda durante show (dĂŠcada de 1980)
história
Fábio Siqueira
O eterno vigilante rodoviário Carlos Miranda faz parte do grande rol de heróis do principio da televisão brasileira. Nascido no paulistaníssimo bairro da Mooca em 29 de julho de 1933, filho de Joaquim Miranda e de Annita Miranda. Desde a adolescência, se integrava com atividades artísticas, atuando em parques de diversões e circos na Cidade de São Paulo dos anos 40. No nascente Teatro Popular do SESI, fez o curso de ator, chegando a atuar na montagem da peça clássica do mestre carioca e fundador da SBAT Gastão Tojeiro, intitulada O Ídolo das Meninas .
E fora um imediato sucesso, de público e de critica. As crianças lotaram a loja Sears do Paraíso, do Salão da Criança da Bienal, para colher os autógrafos do Vigilante Rodoviário, e seus brinquedos e gibi, lançado pela Editora Outubro, só aumentava a popularidade desse grande nome da televisão. Ainda em 1962, o seriado O Vigilante Rodoviário recebeu o Premio Roquette Pinto e o Troféu Imprensa, além de registrar excelentes índices de audiências, inclusive em outras praças.
4 Poucos anos depois, Carlos já estava trabalhando na Companhia Cinematográfica Maristela, como motorista, contra-regra e assistente de produção. Em 1957, nos estúdios da Maristela, no Jaçanã, bairro da zona norte da capital paulista, Carlos Miranda, ao lado de grandes nomes do Cinema, viabilizaram a produção do filme Arara Vermelha , baseado no romance de José Mauro de Vasconcelos. Esse conjunto de trabalhos cinematográficos estreitou os laços de amizade entre Carlos Miranda e o cineasta Ary Fernandes, paulistano como ele. Em 1959, Ary idealizava um seriado genuinamente nacional, criando um personagem patrulheiro da Policia Rodoviária Federal. Nascia aí, o O Vigilante Rodoviário encarnado no Inspetor Carlos. Carlos Miranda foi convidado por Ary para protagonizar esse pioneiro seriado, depois de vários testes com outros pretendentes a esse papel. E a empatia ator-personagem-criador foi imediata. Com a produção de Alfredo Palácios, por meio da IBF Industria Brasileira de Filmes, da inestimável contribuição do mestre televisivo Cláudio Petráglia e o patrocínio da Nestlé Alimentos e o apoio da Agência de Propaganda Norton. Em março de 1961, estreava na TV Tupi, o primeiro episódio, de O Vigilante Rodoviário . O piloto da série O Diamante Gran-Mongol , sucedido por A História do Lobo (que tinha o cachorro Lobo, inseparável companhia do herói inspetor Carlos), Remédios Falsificados (com a atuação do garoto Tuca, figura frequente também em vários outros episódios), A Repórter (com a repórter sendo interpretada pela estrela Rosamaria Murtinho) e Os Romeiros (filmado em Pirapora do Bom Jesus). E esses cinco episódios deram origem ao primeiro longa-metragem da série : O Vigilante Rodoviário lançado em 1962.
Na biografia do diretor Ary Fernandes (19312010), escrita pelo pesquisador cinematográfico Antonio Leão da Silva Neto, lançada pela Coleção Aplauso da Imprensa Oficial de São Paulo em 2006, Ary define Carlos Miranda dessa forma: "O sucesso da série deve muito a ele e ao seu talento e força de vontade. Depois fez uma bonita carreira na polícia. Aquela lição que ele pregava para as crianças na época do Vigilante, em que o bem sempre vencia a mal, ele aplicou na prática, nas ruas, estradas, escolas e por onde passava. Carlos trilhou o caminho do bem". E essas palavras definem com precisão Carlos Miranda, grande pioneiro e sócio da Pró-TV, de quem recebeu seu prêmio máximo, o Prêmio Pró-TV em 2009. E mais recentemente, em 14 de abril deste ano, recebeu da Câmara Municipal de São Paulo a Medalha São José de Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. E o emérito Policiar Militar Rodoviário (que registra 52 anos de profissão, hoje Tenente Coronel PM reformado) e grande ator pioneiro da TV e do cinema Carlos Miranda continua legando importantes e positivas lições, de dedicação, de trabalho e de civismo , aos seus familiares, ao seus amigos e a sua grande legião de admiradores. Viva o Vigilante Rodoviário e seu bonito exemplo!
Carlos Miranda como Vigilante Rodoviário
Chegamos à maturidade televisiva A coluna Acontece desse mês é diferente, devido à importância de algo que está acontecendo em nossa TV. Uma mudança na área visual. Leia abaixo a análise: A vida está em movimento. O mundo está em movimento. Você está em movimento. A Globo está em movimento Para acompanhar o mundo, a vida e você. assim foi anunciada a mudança da logomarca da Rede Globo no show Vem Aí , gravado no Citibank Hall, na quarta-feira, dia 2 de abril, e exibido pela Rede Globo na noite do dia seguinte. Eu estava lá e ouvi os comentários positivos de todos sobre a mudança na logomarca e no novo plim plim , exibidos com exclusividade durante o espetáculo. Muitas pessoas assistiam maravilhadas o resultado de novo estudo da marca. Porém, gostaria de dizer que na apresentação acima faltou destacar uma coisa: faltou uma a televisão está em movimento também. Explico abaixo. O Brasil é um país ainda heterogêneo no que diz respeito à TV aberta analógica (há telespectadores ainda com TV preto e branco e com muita interferência de sinal, por problemas na recepção). Ainda assim a qualidade do sinal, sua transmissão e captação melhoraram e muito. Podemos além disso vê-la pela TV a cabo, TV digital, internet e via aplicativos móveis, como o celular. Por conta disso digo que a nova logomarca da Globo é um reflexo da maturidade tecnológica de nossa televisão. Não falo da parte visual, do design ou da computação gráfica, mas sim a possibilidade de proporcionar ao telespectador uma boa visualização de um logo como este. Boa parte das grandes redes, mas no caso a Globo, seguem tendências. Fomos do 2D chapado , nos primeiros tempos da TV Tupi, TV Paulista, TV Record e TV Excelsior, para os primeiros logos (ainda 2D) com profundidade como o logo da Globo em 1975, criado por Hans Donner. Depois disso, a introdução da computação gráfica, a possibilidade de criar aparências metálicas, douradas, etc., fizeram a diferença dando uma ilusão maior ao telespectador de uma logomarca que atravessava a tela. Chegamos ao 3D. Suavizar o design é a palavra do momento. Outra que recentemente fez isso foi a TV Gazeta de São Paulo, que também voltou ao 2D (no caso da Globo, refiro-me à uma das formas de aplicação da marca, muito usada regularmente). As novas vinhetas da TV Cultura também. É uma tendência que as emissoras têm aderido aos poucos, uma a uma. Estamos todos numa sintonia. Essa nova logomarca da Globo é um reflexo da evolução da TV brasileira, que vai além da TV digital. Maturidade televisiva".
acontece
Elmo Francfort
5
José Wilker morreu. Moço bonito e inteligente, podia-se dizer, sem medo de errar, que José Wilker era o orgulho da raça .
*Reprodução
saudade
Perdemos um grande ator Tipo claro, aloirado, fez centenas de papeis de todos os tipos, alegres, zangados, briguentos, carinhosos... ele se encaixava em qualquer tipo humano. E atuava em todas as artes. Em cinema atuou em filmes memoráveis. Quem não se lembra dele em Dona Flor e seus dois Maridos ? O trio José Wilker, Sônia Braga e Mauro Mendonça marcou a cinematografia nacional para sempre. E em teatro? Claro que atuou e brilhou. Até rádio ele fez, em Recife, para onde se mudou, vindo do interior do Ceará, onde nasceu. Em televisão foi um grande astro. Centenas de vezes o vimos, na Rede Globo de Televisão, onde mais atuou. E jamais o esqueceremos ao lado de Regina Duarte, em Roque Santeiro , fazendo o grande galã.
José Wilker no início de carreira, em 1971 ele um grande artista e um grande homem.
E estava perfeito, ao viver o presidente J.K. Mesmo rosto, mesma expressão, mesma categoria.
Formado em Sociologia, ganhou vários prêmios, viveu grande vida.
Morreu de repente, o nosso José Wilker. Todos o choraram e com razão.
Mas se foi tão de repente... Saudade! Não há como não sentir muita dor e muita saudade... V.A.
Ator, produtor, apresentador, produtor, era *Divulgação
6
para ler
Marcela Bezelga
Dicionário, telenovela e entretenimento Mais de 1500 verbetes e quase 800 ilustrações compõe o primeiro volume do Dicionário da TV Globo , um apanhado geral dos programas de dramaturgia e entretenimento da emissora.
O livro se divide em dois grandes capítulos: Dramaturgia, no qual estão novelas, minisséries, seriados, teleteatros, casos especiais; e Entretenimento, que abarca temas como programas de auditório e variedades, humor, infanto-juvenil, musicais e reality shows. A estrutura do texto é a de um dicionário mesmo, v e r b e t e s r á p i d o s , p o ré m c o m p l e t o s , organizados em ordem cronológica, que contam um pouco da história do programa, a ficha técnica com os nomes da equipe envolvida na produção, o período em que foi ao ar, entre outras informações do que foi transmitido pela TV Globo desde sua estréia em 1965. O Dicionário da TV Globo Volume 1: Programas de Dramaturgia e Entretenimento está disponível na biblioteca da Pró-TV. Agende sua visita pelo telefone 3872-7743, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h, e consulte essa e outras obras.
Saudade: Luciano do Valle *Divulgação
8
Editado pela Jorge Zahar Editor em 2003, é mais uma das obras que pode ser consultada na biblioteca da Pró-TV e que com certeza será importante material de consulta e divertimento para pesquisadores, estudantes e fãs da televisão brasileira.
Luciano do Valle Queirós nasceu em Campinas, no dia 4 de julho de 1947. Na TV, foi o número 1 da narração da TV Globo entre 1974 e 1982. Esteve também na TV Record (em duas passagens, entre 1982 e 1983 e entre 2004 e 2006) e na Band (também em duas passagens, entre 1983 e 2003 e entre 2006 até o final de sua vida). Além de ser um dos narradores mais importantes da história da nossa televisão, foi grande responsável pela promoção de esportes até então menos conhecidos e assistidos pelos brasileiros, como volei, basquete, boxe e automobilismo.
Luciano do Valle nos deixou no último dia 19 de abril, aos 66 anos
especial
Rumo à digitalização do acervo No dia 15 de maio a Pró-TV inaugura uma nova etapa, com aprovação final e a publicação de um projeto ousado no Diário Oficial da União. Com o apoio da IAI Digital, de Ricardo Carvalheira, e da Oghma Projetos Culturais, passará a Pró-TV a ter um número no PRONAC (Programa Nacional de Cultura, do Ministério da Cultura, do Governo Federal): 145.348. Através dele passaremos a captação de recursos e a busca de apoiadores para digitalização do acervo de nossa associação e, por final, a criação de um novo portal para o M u s e u d a Te l e v i s ã o B r a s i l e i r a (www.museudatv.com.br), que melhorará Quadruplex: um dos formatos de vídeo nossa imagem junto ao público e à mídia, a serem digitalizdos dando-nos uma força maior para conseguir divulgar o nosso acervo e conquistar apoiadores para criação de um grande Museu da Televisão Brasileira. O projeto contempla a digitalização e disponibilização dos mais diversos materiais e formatos, desde fitas Quadruplex até a digitalização de fotos e scripts antigos. Será utilizada alta tecnologia para o projeto. Iremos desempenhar a função pública com primazia que nossa associação possui, com o respaldo de profissionais competentes como os da IAI Digital e da Oghma. O projeto de digitalização, via Lei Rouanet / PRONAC, contará com apoio de renunciantes (pessoas físicas ou empresas, que poderão abdicar de parte do dinheiro aplicado em impostos pagos ao Governo, revertendo-os em doação para o projeto).
9
Todo ano, a Pró-TV, faz sua Assembleia Geral, e convida todos os sócios. Desta vez, quem a presidiu, foi a Dra. Sonia Maria Dorce Armonia.
10 8
*Alexandre Debatin
assembleia
Momento de prestação de contas
O primeiro item enfocado foi a prestação das contas do ano anterior. Essa foi apresentada e aprovada por todos. Em seguida foi dada a palavra à Vida Alves, que enumerou todos os eventos ocorridos no decorrer de 2013, sendo algumas palestras da presidente e reuniões com estudantes, com grupos de idosos, com grupos Sonia Maria e Vida Alves infantis, além de exposições itinerantes, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e com a Rede Globo de Televisão. Foram montadas exposições em várias cidades do interior paulista , a parceria com a Rede Globo, levou a Exposição sobre Telenovela para cidades de Portugal, com a presença da presidente e diretores da Pró-TV. Em seguida, Elmo Francfort falou da parceria com a Editoria In House , com a criação do Selo PróTV , para a publicação de livros, tendo início com o Televisão Brasileira O Primeiro Beijo e Outras Curiosidades , de Vida Alves.
* Alexandre Debatin
Em seguida, Elmo falou sobre a Digitalização do Acervo da nossa entidade, em parceria com a IAIDigital. Após o encerramento da sessão, foi oferecido um coquetel a todos os presentes. V.A.
Sócios e pioneiros reunidos durante a Assembleia
Dia Nacional do Choro No dia 23 de abril comemoramos o Dia Nacional do Choro, uma homenagem a um dos gêneros musicais mais genuinamente brasileiros que temos. A data, criada no ano de 2000, é uma referência ao aniversário do músico e compositor carioca Pixinguinha, nascido no ano de 1897. Considerado o primeiro ritmo popular urbano típico do pais, o choro não se caracteriza por um ritmo específico, mas pela sua maneira solta e sincopada de execução, por ser uma música repleta de ornamentos e improvisações. O termo surgiu quando o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado grafou pela primeira vez a palavra choro no local destinado ao ritmo musical na partitura da música Flor Amorosa . Acredita-se que termo era usado para denominar a maneira chorosa de se tocar músicas estrangeiras no Brasil no final do século XIX. Naquela época, era comum os músicos tocarem de forma a fazerem as pessoas chorarem. Entre os pioneiros do choro, além de Joaquim Antônio da Silva Calado estão Catulo da Paixão Cearense (que escreveu a letra de Flor Amorosa) e a maestrina Chiquinha Gonzaga, a primeira chorona da música popular brasileira.
11
Pixinguinha no Festival da Velha Guarda, em 1984 Caririlho e o próprio Pixinguinha. O choro também teve presença marcante na televisão brasileira. A TV Record e a TV Tupi, em um pool de emissoras, promoveram em 1954, por ocasião dos festejos do Quarto Centenário de São Paulo o Festival da Velha Guarda , onde se apresentaram os maiores nomes do choro brasileiro. Além disto, o ritmo foi apreciado em programas de televisão dedicados a ele. Como era o caso do programa da pianista Amélia Brandão Neri, a Tia Amélia, na TV Paulista, que recordava as velhas melodias choradas em seu programa e o do flautista Altamiro Carillho, que com sua bandinha, encantava o público nas telas da TV Record.
Depois vieram Ernesto Nazareth, autor de clássicos como Apanhei-te Cavaquinho , e o imortal Pixinguinha, que entre outros sucessos compôs o choro Carinhoso ,em 1919.
E músicos e cantores do gênero também eram convidados apreciados nos programas musicais e de auditório, como era o caso da cantora Ademilde Fonseca, que se apresentou em todos os programas importantes da televisão brasileira.
Na década de 20 o choro tornou-se um dos ritmos mais populares do Brasil, principalmente devido ao sucesso da gravação de Tico Tico no Fubá , de Zequinha de Abreu, que se tornou uma das músicas brasileiras mais executadas no exterior.
Em 1977, o gênero chegou a ganhar seu próprio festival, na TV Bandeirantes, que promoveu O Festival Nacional do Choro , que durou duas edições.
Também surgiram nesta época outros expoentes como Luperce Miranda e Benedito Lacerda. Faziam parte do regional deste último outros nomes importantes do gênero como Altamiro
de olho na arte
Diego Nunes
Pixinguinha, que morreu em 1973, ficaria orgulhoso de ver que um gênero que ele ajudou a popularizar ainda é vivo e reverenciado em seu país.
coleção pró-tv 12
Nasceu nossa coleção! No último dia 28 de abril foi dado o pontapé inicial à Coleção Pró-TV, com o lançamento do livro Televisão Brasileira: O Primeiro Beijo e Outras Curiosidades , de nossa presidente Vida Alves. A obra é a primeira de nosso selo próprio, que é realizado numa parceria entre a Pró-TV e a Editora In House, presidida pelo empresário Márcio Martelli. O livro de Vida Alves destaca os primeiros tempos da teledramaturgia, com um grande diferencial: a inédita listagem das novelas não-diárias, de 1951 a 1963, pesquisadas pela associação. O salão nobre do Gigetto estava lotado. João Batista do Amaral (presidente do Memorial da América Latina), o estudioso Mauro Alencar, a atriz Annamaria Dias estavam lá prestigiando, junto das mais de 150 pessoas presentes.
Marcio Martelli, Elmo Francfort e Vida Alves no lançamento A Coleção Pró-TV terá livros sobre comunicação e artes, sendo que já está prometido para este ano a publicação de diversas obras, como os perfis de grandes nomes como Blota Jr., Mazzaropi e Vicente Leporace; a republicação de obras antológicas do universo da comunicação, como Memória da Telenovela Brasileira , original de Ismael Fernandes; publicações acadêmicas transformadas em livro, como um estudo sobre a recuperação da memória televisiva através do Canal Viva (Globosat). Há também uma ramificação da Coleção Pró-TV voltada à ligação da comunicação com a sociedade. É deste braço do selo que se destaca o próximo lançamento: A Rapaziada do Brás: Seus Artistas, Memórias e Canções , da jornalista e pesquisadora Thais Matarazzo, que conta a história de personalidades como Nelson Gonçalves, Isaura Garcia, Paraguassú, Adelaide Chiozzo, Vadico, Ernesto Paulielli (o Arnesto de Adoniran Barbosa) e muitos outros filhos do Brás. O lançamento será no dia 31 de maio, sábado, às 14 horas, na Oficina Cultural Terceira Idade (Av. Rangel Pestana, 2401 Brás, com pockets shows dos artistas Ciça Marinho e Bonfim Violinista). Parte da renda de todas as obras será revertida aos trabalhos da Pró-TV e pode ser adquirida nas principais livrarias do país, no site da editora ( www.inhousestore.com.br ) ou na Livraria Pró-TV (existente em nossa sede ligue para 3872-7743 ou escreva para protv.museudatv@gmail.com para adquirir as obras).
Capa do segundo livro da Coleção Pró-TV
01 Carlos Lyra 01 Reynaldo Vallenick 01 Amélia Seyssel 02 Márcia Regina Bull 02 Saulo Gomes 02 Fausto Silva 03 Agnaldo Rayol 03 Betty Gofman 04 Amaral Novaes 04 Herbert Vianna 04 Lulu Santos 05 Dalmácio Jordão 05 Antônio Cleston 08 Etty Fraser 08 Betty Faria
09 Luiz Serra 10 Cláudia 10 Vital Vieira 11 Bete Mendes 12 Arthur Dubeux 12 Tisuka Yamasaki 13 Luiz Américo 13 Ângela Maria 13 Demerval Gonçalves 13 Elaine Cristina 14 Sonia Maria Dorce 14 Celso Gomes da Silva 15 Rosângela Donatelli 17 Amilson Godoy 17 Vicente Sesso
Destaque
18 Felipe Folgosi 19 Paula Léa 20 Rose Fernandes 20 Lucélia Santos 20 Pr. Marcelo Rossi 21 Fabiana Scaransi 23 Othon Bastos 23 Edna Andrade 24 Susi Arruda 24 Helena Ranaldi 24 Marcos Resende 25 Maria F. de Oliveira 26 Walter Abrahão Filho 28 Cecil Thiré 30 Lívia Fanucchi Ferreira Ribeiro
Etty Fraser Martins de Sousa nasceu em 8 de maio de 1931, portanto completa 83 anos neste mês. Nascida no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira de atriz no teatro, mas logo depois passou ao cinema e a televisão. Na TV, destaque para suas participações nas novelas Beto Rockfeller (Tupi, 1968), Nino, o Italianinho (Tupi, 1969), O Machão (Tupi, 1974), Cavalo Amarelo (Band, 1980) e Sassaricando (Globo, 1987). Fez sucesso também como apresentadora, no programa de culinária À Moda da Casa , exibido na década de 1980 pela Band e pela Record. Parabéns a incrível Etty Fraser!
Cidade da TV: De Olho na Copa O Brasil está se preparando para Copa do Mundo, que acontecerá entre junho e julho de 2014. Aproveitamos para avisá-los que nesse período a Cidade da TV e a Cidade da Criança não estarão fechadas, sendo que as portas estão abertas aos visitantes. Não deixem de ir! Afinal, além do futebol, uma de nossas grandes paixões nacionais é a televisão. Mergulhe nesse universo, visitando-nos! Vale a pena a viagem. Faça uma visita à Cidade da TV, que fica ao lado da Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, na Rua Tasman, 301 Jardim do Mar, bem próximo de São Paulo. Estamos abertos de terça a domingo, das 9h às 17h (ingresso R$ 5,00). Compareçam!
aniversariantes
Maio
13
A Pró-TV sobrevive graças ao apoio de parceiros Seja sempre uma importante parte desse time. Seja pró-tv.
A sua doação é muito importante para nós, pois garante a manutenção dos trabalhos de preservação da memória do rádio e da televisão brasileiros.
você é um deles
Faça uma doação no valor que desejar.
quem faz
Associação dos Pioneiros da TV Conta corrente: 76366-7 Bradesco - Agência: 0422
Expediente Direção: Vida Alves | Design: Elmo Francfort e Nelson Gonçalves Junior | Redação: Vida Alves, Elmo Francfort, Élida Alves, Fábio Siqueira, Nelson Gonçalves Junior, Diego Nunes e Marcela Bezelga Fotos: Francisco Rosa e Acervo Pró-TV | Secretaria: Lú Bandeira Tel: (11) 3872.7743 | Site: www.museudatv.com.br | Twitter: @museudatv E-mail: protv.museudatv@gmail.com | Facebook: www.facebook.com/museudatelevisao.protv Expediente: Segunda a sexta - 10h/18h | Venha nos visitar. Agende sua visita!
Realização:
Parcerias: