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A transformação digital está mudando a cara da indústria

Anita Dedding, gerente Divisional de Tecnologia e Inovação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) destaca, para começar, a missão da entidade em ajudar as empresas de todos os portes a incrementar a inovação. “Temos vários departamentos orientados para a elaboração de pequenos projetos que caibam na realidade das indústrias”. É preciso apoiar a inovação tecnológica como um todo e incentivar o uso de soluções inovadoras para aumentar a capacidade produtiva do interno bruto (PIB). De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), essa parte, que já foi superior a 25% nos anos 1980, caiu para pouco acima dos 10%, no início da atual década. A retomada da importância desse setor, tão amplo, passa por uma série de providências, entre elas de ordem da estrutura econômica e política do país. Mas há um componente imprescindível também: a transformação digital. Ribeiro explica que transformação digital é investir em soluções em que a robotização, a inteligência artificial e mesmo a internet das coisas estejam presentes não por luxo, status, requinte, mas por necessidade. As inovações em tecnologias da informação e comunicação se tornam indispensáveis para que tenhamos processos mais ágeis, com menos desperdício, menos sujeitos a gargalos, interrupções, atrasos. As soluções que startups e outros empreendimentos em TI colocam no mercado vêm para atender essa necessidade. melhorando a eficiência e a produtividade geral. Vander Ducatti, gerente comercial da PR2 Group afirma: “A transformação digital não é apenas uma ferramenta para melhorar a eficiência, mas também para inovar. A Han’s Laser sempre está comprometida em criar novos produtos e serviços que atendam às necessidades de seus clientes e ofereçam soluções inovadoras para os desafios de sua indústria.”

Indicadores confiáveis

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Brasil. Anita comenta ainda que um dos principais entraves para o nosso desenvolvimento tecnológico é a falta de mão de obra qualificada. “Ocupamos a 54ª posição no ranking de inovação mundial, apesar de sermos um país inovador e criativo”, afirma. Para ela, os jovens não vislumbram o trabalho na indústria, por ter uma percepção equivocada, acham que o chão de fábrica não é lugar para eles. “Mas se enganam, hoje há máquinas muito sofisticadas na indústria”, diz. Anita destaca também as vantagens da transformação digital: ajuda a pensar em novos mercados e novos modelos de negócios, traz agilidade nas respostas e no atendimento às demandas; enfim, é uma forma de agregar valor à indústria.

Reginaldo Ribeiro, fundador e CEO da COGTIVE, startup brasileira com sede em São Paulo e escritório em Chicago, Estados Unidos, vai além: “A transformação digital é questão de sobrevivência para negócios em manufatura”, comenta em seu artigo.

Parte do PIB

A indústria no Brasil vem perdendo participação no produto

Marcio Garcia, engenheiro de Aplicação, Engineering, Motoman Robótica do Brasil, ressalta que a inovação tecnológica faz parte do grupo Yaskawa, sendo considerada umas das 100 empresas globais com mais inovações tecnológicas. A empresa oferece soluções para diversos segmentos, com muita qualidade e durabilidade de seus produtos e serviços, entre eles podemos destacar: Sistemas Robóticos, servomotores e drives, inversores de frequência, plc e ihm, processadores industriais TRITON, poderoso controlador de comunicação ethernet em tempo real Antaios, sistemas e soluções completas.

Fora da curva

Já a PR2 Group representante Han’s Laser no Brasil, considera-se acima da curva na adoção da transformação digital em suas operações. Com uma longa história de excelência em sua indústria, a Han’s Laser, junto com a PR2 Group, está comprometida em fornecer aos seus clientes os mais altos padrões de qualidade, eficiência e inovação.

A transformação digital é vista pela PR2 Group como uma oportunidade para melhorar a experiência do cliente, aumentar a eficiência e, acima de tudo, aprimorar a qualidade dos seus produtos e serviços.

A empresa está focada em usar tecnologias avançadas, como a IoT, a automação de processos e a análise de dados, para impulsionar o crescimento e a inovação. A automação de processos é outra área em que a Han’s Laser está investindo fortemente, deixando as tarefas manuais e repetitivas, permitindo que a equipe se concentre em atividades mais estratégicas,

Para João Visetti, CEO da TRUMPF Brasil tudo começa pela organização dos processos e a busca de indicadores. Essa é a base de tudo. “Se você tem indicadores confiáveis, tem transparência no processo e consegue mensurar a precisão e a confiabilidade aceitáveis na produção”. Ele comenta que no campo do corte a laser, por exemplo, atualmente, no Brasil, ninguém sabe exatamente quanto está usando da capacidade da máquina. Primeiro, porque não usam softwares capazes de simular o tempo de corte da máquina e não conseguem comparar esse tempo com o tempo real do corte. “Se você não consegue fazer isso, não consegue saber quanto está realmente e muito menos consegue otimizar”. E explica: isso ocorre com empresas que preferem usar softwares genéricos, que acabam calculando mal o tempo, geralmente para mais, gerando ociosidade. Dessa forma, fica difícil otimizar a produção e/ou saber se há condições de pegar aquele pedido adicional. O processo de digitalização vem ganhando cada mais importância na indústria, em especial nos últimos anos. Tecnologias como Robótica Avançada, Internet das Coisas e Inteligência Artificial fazem parte dos fatores que compõem a evolução que a indústria tem passado, destaca Vitor Padoim Bezerra, Key Account Manager da Grob. O aumento da competitividade do mercado gerou a necessidade de soluções para otimizar processos, ao mesmo tempo em que os avanços tecnológicos possibilitaram maior integração de tecnologias e sistemas, a fim de criar fábricas inteligentes e interconectadas. “Benefícios como a customização em larga escala, o monitoramento em tempo real e a otimização dos processos de produção podem ser vistos como consequências da digitalização”, salienta o executivo.

Automação, IoT, IA, RA, nuvem, Luiz Guvasta, supervisor de Eletrônica & Automação Industrial na SEW-EURODRIVE BRASIL destaca que, no geral, esses pontos estão interconectados na auto- mação da indústria 4.0. “Tudo está migrando para lá”, afirma, continuando, “a automação de processos permite monitorar e sempre trabalhar uma melhoria contínua no processo”.

Junto e misturado

Por esse meio se obtém o status de todo o processo produtivo, o que permite interferir para melhorar pontualmente. A IoT é um dos pontos fundamentais também, na transformação digital. Através da IoT, comunicam-se vários periféricos com o processo em si. A automação industrial e a TI estão trabalhando muito na IoT para facilitar ao consumidor interferir nos processos de fabricação, como por exemplo pelo monitoramento de pedidos. “É a conectividade que você, como consumidor, tem com o processo da indústria”, explica Guvasta. A IA trará uma série de transformações. Dentro da SEW-EURODRIVE, por exemplo, ela vai melhorar os processos de pedido, setup de máquinas e outros pontos; ajuda dentro da indústria como uma tomadora de decisões. A computação em nuvem, nós na SEW, já estamos

Ferreira, diretor Geral da Andrótica.

Há décadas, a automação tem sido fundamental para tornar as máquinas mais inteligentes e que, ao lado dos profissionais, trabalham juntos em busca da produtividade e melhor desempenho. “Não vejo um futuro sem a utilização dessas tecnologias na indústria”, salienta Ferreira. Segundo um estudo divulgado pela McKinsey, estima-se que até 2025, os processos relacionados à indústria 4.0 poderão reduzir custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, assim como reduzir o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficácia do trabalho entre 10% e 25%. Por isso, na Andrótica, nossa missão é contribuir com o desen- volvimento da indústria nacional. Para isso, priorizamos a oferta de projetos, equipamentos e serviços de automação que vão aprimorar os processos no ciclo de produção, tornado as empresas mais ágeis, eficientes e com menores chances de falhas.

Pequena indústria

Buscar soluções interconectáveis e escaláveis. Essa é a orientação de Visetti, da TRUMPF para os pequenos empreendimentos. A empresa não precisa ser grande e nem gastar uma fortuna. “Vamos pensar em um centro de corte”, exemplifica, “não precisa ter automação; se tiver a máquina e o software adequado, começa a medir e a otimizar os seus recursos”. A com- implementando na Alemanha, para que todos os equipamentos da SEW no mundo comuniquem seus dados para a empresa. Monitorando os sensores acoplados aos redutores feitos pela empresa, levam-se os dados para a nuvem da SEW. Através deste mapeamento, podemos informar a própria empresa e o cliente sobre as manutenções.

Tudo o que está relacionado à utilização de tecnologias torna a indústria mais competitiva. A implementação de tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem estão mudando a forma de produção e os modelos de negócios no Brasil e em todo mundo, acredita Anderson putação em nuvem vai facilitar muito, porque vai dar mais poder de processamento. A TRUMPF já tem pilotos de monitoramento e acompanhamento remoto na nuvem rodando na Europa e nos Estados Unidos. A ideia é rapidamente colocar isso para funcionar em outros países, mas primeiro os algoritmos têm que aprender o que é defeito, suas causas e soluções, criar o banco de dados. Para as ferramentas funcionarem, elas precisam do know-how por trás. Tudo depende da precisão dos dados que estarão disponíveis no banco. Enquanto isso, a indústria pode se inserir nesse contexto buscando parceiros que tenham soluções integradas, onde ela possa crescer, passo a passo. do, novas competências precisarão ser desenvolvidas e novos sistemas serão implementados. Um parceiro especialista pode ajudar na escolha de ferramentas adequadas que permitam a gestão de informações e elaboração de relatórios para auxiliar a implementação digital.

Regulador De Feltro E Tela

Para a Grob, a adoção de ferramentas de digitalização pode ajudar a aumentar a eficiência e a qualidade dos processos produtivos e permite aos fabricantes uma melhor adaptação às mudanças no mercado e um melhor desempenho na oferta de soluções personalizadas aos clientes, além de promover a colaboração e a integração ao longo da cadeia de suprimentos, afirma Vitor Padoim Bezerra, da Grob. Para implementação é necessário primeiramente entender as ferramentas disponíveis e selecionar de forma estratégica o que faz sentido para o negócio da empresa. Antes de qualquer implementação é preciso garantir que os processos (físicos) da empresa estejam bem estabelecidos e organizados, pois caso contrário a digitalização pode acabar agregando complexidade a um processo que não esteja corretamente implementado.

Escolha seu parceiro

Por fim, lembra Vitor, a busca por um parceiro confiável é essencial. Grande volume de dados será gera-

Luiz Guvasta, da SEW considera que a pequena indústria vai ter que se adequar a todos estes tópicos citados. “Mas o primeiro ponto em minha opinião é a automação industrial”, ressalta, “automatizando seus processos, ela dará o primeiro passo”. E o primeiro passo seria automatizar as máquinas e os processos, e a partir daí coletar os dados sobre os processos de produção. Daí ela pode ir para as próximas etapas. Fazer tudo de uma vez é um investimento muito grande e talvez ela não precise automatizar tudo. Mas a partir do primeiro nível, ela vai galgar os outros degraus da indústria 4.0. Da Andrótica, Anderson Ferreira, comenta que a automação não é um avanço destinado apenas às empresas de grande porte. Apesar de o investimento em equipamentos que incorporem novas tecnologias e a adaptação dos processos sejam um desafio para a indústria no Brasil, empresas de pequeno e médio porte podem perfeitamente se beneficiar com a automação. Para isso, devem se ter em mente que a automação é um investimento, não um gasto. Todo o investimento em novas tecnologias retorna para a empresa na forma de redução de alguns custos, como a economia com a mão de obra e a economia de energia elétrica.

Para garantir vida útil de longa duração e baixa manutenção, a Voith apresenta o modelo HDU de regulador de feltro e tela para melhorar o desempenho da máquina e efetuar a centralização da vestimenta em operação, um processo que reduz os índices de falhas durante o processo de produção de papel. É um modelo que reposiciona a vestimenta de maneira simples, mas, confiável e seguro. Pode ser instalado tanto na posição horizontal quanto na vertical e inclinado, assim como no lado de acionamento ou de comando da máquina. Ele é projetado de acordo com a norma NR-12 de segurança operacional e dispensa a intervenção do operador, porém oferece condições seguras de trabalho. Portanto, além de ampliar a confiabilidade do processo de fabricação do papel, apresenta uma inovação que contribui para a eficiência e a sustentabilidade da indústria papeleira.

VOITH Paper Máquinas e Equipamentos Ltda.

Tel.: (11) 3944-4000. Site: www.voith.com.br

Mesas De Solda

delos profissionais de mesa de solda, da Siegmund, com dimensões de 1.500 x 1.000 x 200 mm. Eles possuem furos de ø 28 mm no tampo, na posição horizontal e vertical, e também nas grades laterais que têm 50 mm. A espessura varia entre 24,5 e 27 mm e o tampo, fabricado em aço-ferramenta, tem dupla têmpera e é revestido. O aço S355J2+N é utilizado nas laterais, já que elas são submetidas a poucos esforços e também para promover economia no custo de fabricação. Para facilitar a montagem de dispositivos, as linhas de grade possuem distância de 100 mm. E, como padrão, as mesas de solda são providas de escala.

AGORATEC Ltda.

Tel.: (11) 2626-7396. Site: www.agoratec.net

Alinhador De Eixos A Laser

Com uma interface de usuário intuitiva e guiada, a ferramenta Fluke 831 permite realizar os alinhamentos necessários do eixo, de maneira rápida, precisa e completa. No entanto, embora ela seja fácil de ser operada, torna-se um equipamento poderoso nas mãos de técnicos experientes, uma vez que se pode atuar em mais máquinas com todas as funções necessárias desde expansão térmica até tolerâncias pré-definidas. O alinhador possui classificação IP 67; utiliza tecnologia que garante o alinhamento a laser; permite operar em tempo real por sistema da nuvem; possibilidade de utilização de até oito pontos de medição para obter um alinhamento em máquinas verticais; usa o modo de extensão para gerir desalinhamentos brutos e a calculadora de crescimento térmico integrada que avalia as mudanças de máquinas dinâmicas em função do resultado etc.

CELMAR Comercial e Importadora Ltda.

Tel.: (11) 2095-3100. Site: www.celmar.com.br

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