Ragga Drops #102

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MSN raggadrops@hotmail.com

The Cranberries Finalmente os irlandeses apareceram Páginas 2 e 3

Ela é carioca Tem música boa do Rio de Janeiro para você ouvir Página 8

Só faltou o Bob BRUNO SENNA/ESP. EM

Banda do rei do reggae passou por BH e trocou uma ideia com o Drops

Páginas 4 e 5


ESTADO DE MINAS MANDA O SEU:

Domingo de fortes emoções

raggadrops@hotmail.com agência de expedienteragga comunicação integrada (31) 3225-4400 Lucas Fonda Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto JORNALISMO Bernardo Biagioni, Sabrina Abreu, Bruno Mateus, Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo DESIGNERS Marina Teixeira, Anne Pattrice e Isabela Daguer FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck ARTICULISTA Lucas Machado COLABORADORES Pílula Pop e Tomaz de Alvarenga DIRETOR GERAL

BRUNO SENNA/ESP. EM

DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS

Minas são muitas

Sou leitor da Ragga e ainda não observei alguns artigos sobre turismo retratando nossa capital e região. Sou turismólogo e sugiro uma parte dedicada ao assunto. Desde já agradeço. Geziel Maratazzo, por e-mail Bacana, Geziel. Onde você mora? Adoraríamos ler um texto seu sobre as belezas de Minas. Quem sabe a gente não publica aqui?

Ranca

Agradeço ao @raggadrops pela divulgação do Rock ‘n’ bola (dzai.com.br/rocknbola/blog/ rocknbola). Tamo junto e vamos armar umas paradas de rock e futebol. Paulo Galvão – @paulogalvaobh, pelo Twitter Pode contar com a gente, Paulo. Qualquer dia a gente marca uma pelada para você conhecer a seleção Ragga Drops!

Hori

Fala, galera do Drops! Quero ver a banda Hori no caderno. Eles já estão bombando em São Paulo e Rio. Falta BH! Rodrigo Andrade (17), pelo MSN, Belo Horizonte Nós já falamos deles uma vez, Rodrigo. Assim que rolar alguma novidade, publicamos aqui!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Banda irlandesa The Cranberries conhece fãs antes de se apresentar em Belo Horizonte Milhares de fãs se reuniram no Chevrolet Hall no domingo para assistir à banda irlandesa The Cranberries, que desembarcou no Brasil para uma maratona de quatro shows, incluindo a capital mineira. A banda de rock alternativo foi uma das mais importantes dos anos 1990, em parte pela voz doce da carismática Dolores O’ Riordan. Hits como Linger, Dreams e Zombie deram fama ao grupo, que encerrou as atividades em 2003, mas voltou aos palcos recentemente para uma turnê mundial. Ao comando de uma empolgada Dolores, o público cantava em coro todas as canções, saciando um velho desejo de ver os quatro gringos em terras brasileiras. Para delírio de alguns, um seleto grupo de 10 fãs foi agraciado com um presente que eles jamais imaginariam receber: a oportunidade de conhecer o The Cranberries minutos antes de subir ao palco. Ganhadora do concurso promovido por uma rádio, Michelle Rocha, de 28 anos, se emocionou ao declarar que a história da sua vida se confunde com a da banda. “As músicas do Cranberries marcaram muitos dos meus momentos e me encontrar com eles é a realização de um sonho”, contou, não conseguindo disfarçar a excitação. Entre os contemplados mais ansiosos estava Lívia Vieira Cristina, de 25. Para concorrer ao “grande momento” era necessário preencher

um cadastro no site de uma rádio. “Me inscrevi tantas vezes que minha chefe começou a brincar que eu estava me dedicando mais à promoção do que ao trabalho em si”, se diverte. Durante a espera por Dolores, era comum escutar exclamações de Lívia: “Quando a banda chegar acho que vou chorar. Só não desmaio porque aí perderia a minha chance de conhecê-los”.

Em meio a tantos sortudos, a história mais impressionante talvez seja a de Ludmilla Figueiredo, de 19. A garota ganhou o direito de conhecer sua banda favorita não por ser a vencedora de alguma promoção, mas sim por estar na porta do Chevrolet Hall desde as 13h de sábado. Ludmilla quase não acreditou quando foi comunicada que iria conversar com a banda: “Não sabia que meu esforço ia ser recompensado assim. Estou muito emocionada” diz a estudante de ciências biológicas da UFMG. Nas mãos estavam discos de vinil, CDs e presentes para serem autografados por Dolores, de longe a estrela maior do espetáculo. Quando quatro irlandeses adentraram a saleta de espera onde os fãs estavam aflitos, todo o cansaço e ansiedade foram convertidos em emoção pura. Lágrimas e tremedeira tomaram conta do grupo, que não tinha palavras para descrever a felicidade que sentia. “Este é o dia mais feliz da minha vida”, declarou Ludmilla, dona, aliás, da bandeira de Minas Gerais que ficou com Dolores durante o espetáculo.


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

manda o seu!

FOTOS: BRUNO SENNA/ESP. EM

NO SHOW DO THE CRANBERRIES

Clara (15) e Juliana Guimarães (21)

Eduardo Guimarães (27) e Flávia Tavares (22)

Bárbara Mendonça (20) e Ana Carolina (20)

Adriano Ferreira (21) e Ricardo Carvalho (25)

Gregório Fonseca (25) e Raíssa Freita (19)

Isabella Cardoso (23) e Laila Perdigão (22)

Cristiane (19) e Felipe Toledo (25)

Michele (29) e Patrícia Badaró (21)

Hugo Kuwada (24) e Marina Borja (24)

Andreza Nazareth (26) e Marcelo Nery (31)

Gabriel Motta (24) e Fernanda Bessas (23)

Ana Karla Araújo (25) e João Paulo Cordeiro (24)


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

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Vibrações positivas E o que mais se poderia esperar de Junior Marvin, um dos seguidores do rei?

As horas, a partir dali, seriam bem mais longas e cheias de expectativas. A entrevista marcada para o hotel não rolou e a conversa com Junior Marvin, vocalista e guitarrista da banda The Original Wailers, acabou ocorrendo antes da passagem de som do grupo, no Restaurante Esopo, em Nova Lima. Em menos de um ano, o grupo desembarcou pela segunda vez no Brasil para uma série de shows, começando por Itacaré, em 14 de janeiro. Em uma rotina de viagens, aeroportos e muito cansaço, o tempo em que estivemos com Junior Marvin foi mais que suficiente e satisfatório para trocar uma ideia com o cara. Ele tocou com Bob Marley entre 1977 e 1981, ano da morte do artista mais significativo no cenário do reggae, estilo musical que exportou o nome e as cores da Jamaica para bem além do Caribe. “Tivemos que interromper uma turnê que passaria por 60 cidades dos EUA quando foi confirmado o câncer de Bob. Os médicos deram duas semanas de vida a ele, mas esse período durou oito meses, graças a um tratamento que foi feito na região alemã da Bavária. Foi sugerido que ele amputasse o dedão, mas Bob preferiu seguir outro tipo de tratamento. Se cortassem seu dedão, ele não poderia mais dançar no palco ou jogar futebol, coisa de que ele gostava mais do que de tocar suas músicas.” Entre o atual momento e o começo na música, ainda na infância, Junior passou por bons momentos, como a oportunidade de estudar teatro em Londres quando tinha 14 anos. Isso foi essencial para sua presença e desenvoltura em cima de palcos ao redor do mundo. Além do reggae, ele mostra habilidade com outros rit-

mos, como o blues e o rock. Até o fim do ano, o jamaicano pretende concretizar o lançamento de seu trabalho paralelo. Iniciado nos teclados por influência de sua tia, antes mesmo de dar as primeiras palavras, foi na guitarra que Junior encontrou sua melhor forma de apresentação. “Mas o Original Wailers também vai lançar um CD ainda este ano, com algumas composições próprias.” Na apresentação que rolou no Esopo na última sexta para 500 sortudos, pôde-se comprovar que a banda não depende só do som de Marley para fazer sucesso. Não era para menos. Com a presença de artistas que parecem sentir a batida do reggae na medula, não tinha como deixar de lado a possibilidade de se criar um som. A oportunidade que apareceu na vida de Junior Marvin de ir para Londres foi ímpar, sobretudo na realidade jamaicana da década de 1960, que não mudou muito desde então. “Meu pai queria que eu estudasse mais e tocasse menos, mas eu fazia o contrário. Lembro-me de ele ter escondido minha guitarra e de a minha mãe ter me dado um dinheiro, sem ele saber, para que eu comprasse outra. Sorri e agradeci a ela, imensamente.” Criado em uma família católica, frequentadora assídua de igreja, Junior sempre teve contato com a Bíblia, mas foi somente quando foi apresentado a Bob Marley que ele descobriu o rastafarianismo. “Antes de conhecê-lo, não tinha nem ideia da existência da religião rasta. Aos poucos, fui conhecendo mais e melhor sobre a história, que tem suas origens na Etiópia.”

Em um momento decisivo da carreira, ele recebeu convite para tocar com dois músicos de destaque no cenário internacional: Bob Marley e Stevie Wonder. “Meus amigos me aconselharam a ir com Bob, pois éramos nascidos no mesmo país.” Se você ainda tem dúvidas se a escolha deu certo, basta olhar no sorriso do cara ao deixar a galera cantar as lendárias músicas do rei do reggae.


manda o seu!

Além dos palcos 2 BANDAS? Além do Original Wailers, outra banda roda o mundo com o nome de The Wailers, que conta com o baixista Aston Barret, esse sim integrante da formação original de Marley.

Junior Marvin: quatro anos ao lado de Bob Marley fazem do cara, hoje, um privilegiado na cena do reggae

QUEM ATIROU PRIMEIRO? A música de Bob Marley I shot the sheriff é uma de suas composições mais famosas. Mas primeiro o responsável pelo sucesso foi Eric Clapton, que gravou a canção em 1974. RASTA MAN Entre as convicções de Bob Marley e da religião rasta, estavam o amor igual entre todos e o uso da maconha, tida como algo natural e espirituoso.

BRUNO SENNA/ESP. EM

ATENTADO NA NOITE Considerado um inimigo político por alguns pelas ideias revolucionárias, Bob Marley foi alvo de um atentado em 1975. Ele escapou ileso e criou a canção Ambush in the night, em referência à frustrada tentativa.

INEVITÁVEL Em 1973, os Wailers foram convidados para fazer uma turnê com a Sly & The Family Stone. Mas a banda de Bob foi tirada de cena quando se percebeu que ela fazia mais sucesso do que o grupo que a convidou. PARA CURTIR youandmeonajamboree.blogspot.com • beagaska.wordpress.com/roodboss-soundsystem • rootsculturereggae.blogspot.com •

ANEL O famoso anel usado por Bob e visto em muitas fotos foi um presente do príncipe Asfa Wossan, neto do imperador etíope Selassie, também conhecido como Jah Ras Tafari. A ORIGEM DO CÂNCER O câncer de Bob foi descoberto graças a uma pelada. A orientação era para amputar o dedão machucado, o que foi recusado pelo cantor. Três anos mais tarde, um câncer cerebral começaria a levá-lo embora. DREADLOCK TIME IS NOW Bob cortou o cabelo, pela última vez, em 1962. Foram quase 20 anos sem ver um barbeiro até sua morte, em 1981. Os dreads que caíram, devido ao câncer, foram grudados em sua cabeça antes do sepultamento.


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DANIEL LACET/DIVULGAÇÃO

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@mauriciodesousa Fiquei emocionado com os personagens da turma da Monica desenhados na escola do Haiti. Vou mandar revistas e brinquedos pra lá. @mark1nhu Crítica sem contribuição não é crítica. É só encheção de saco.

Filme sem restrições Apague as luzes e escute Luzes, é bem provável que se acendam em sua cabeça alguns flashes de Supergrass ou de qualquer outra iluminada banda de rock inglês. Como num filme sem um fim é o segundo CD da banda, contém 11 faixas, todas disponíveis no Myspace, compostas por Pedro Metz (voz e guitarra), “Guri” Assis Brasil (guitarra), João Amaro (pianos e Rhodes), Cachaça (bateria) e Guilherme Almeida (baixo). Desde 2001, oriunda de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a banda Pública cresceu no cenário underground tocando nos principais festivais independentes e amealhando

POR Tomaz de Alvarenga

prêmios, inclusive o VMB 2009, na categoria rock alternativo. De “alternativo” este rock é repleto de arranjos belos e robustos, com orquestrações, sopros, cellos, agregando elementos no caldeirão musical sem fazer desandar a maionese musical (Beatles, Bowie, Paul Weller...). Dois exemplos: a faixa título possui uma orquestração que remete a The Verve/Richard Ashcroft. Tamanha felicidade no encaixe é de arrepiar de tão bonita. É quase impossível ver algo de tão bom gosto no rock nacional. Já A casa abandonada é hit, é a nossa Pumping on your stereo. Dá vontade de ouvir novamente, sempre.

@vladcampos Criei uma lista com todos os senadores. Segue para os interessados: @vladcampos/senado. @PlanetaEXPN Fortaleza sediará o primeiro campeonato internacional de skate do Nordeste: http://tinyurl. com/yzlukx7. @leoleobueno Não resisti e falei sobre o #bbb10. Pior do que isso, só Tessália mentindo que não quer mais saber da @twittess! @thaispacheco Minha chefe fala a coisa mais sábia do mercado: existem dois tipos de problemas: os seus e os meus. Ponto. @rafinhabastos O q o Veríssimo da Trip tá fazendo na manhã da RedeTV??? Mano, vai p/ casa!!! @luizcesar depois do Circolare, Globo negocia show do Coldplay no Big Brother Brasil: http://bit.ly/bjQyvU. @juliano06 E não tem banda nacional mais legal que o Vanguart, concorda, @screamyell?

myspace.com/publicarock

DIVULGAÇÃO

Ele titanou de novo

Aviso a quem esteve em Marte nas últimas semanas: Avatar é a nova maior bilheteria da história do cinema, ultrapassando o US$ 1,8 bilhão alcançado por Titanic, dirigido pelo mesmo James Cameron. POR Daniel Oliveira E os ETs azuis ambientalistas realizaram esse feito com meros 40 dias em cartaz, enquanto Jack e Rose precisaram de 10 meses para atingir seu ex-recorde. É claro que o preço mais alto das salas 3D, responsáveis por 67% do público de Avatar, influiu bastante nisso: em termos de números de ingressos vendidos, Pandora & Cia. estão apenas no 26º lugar mundial – pelo menos, por enquanto. Mas o que isso tem a ver com minha vida? Muito. Para começar: prepare-se para usar aqueles óculos incômodos das salas tridimensionais em TODOS os filmes lançados daqui pra frente. Até aquele iraniano sobre o cachorro manco com câncer. Sério: com o sucesso de Avatar, os estúdios estão convertendo a maioria de seus blockbusters para 3D. Homem-Aranha 4 (já mencionado aqui), Fúria de Titãs, Zumbilândia 2, o remake de Robocop – e até o próximo Jackass – já estão na lista. É James Cameron mudando sua vida – e fazendo você pagar mais por um monte de filmes sem ETs azuis inventados no computador.

melhores maneiras pra começar bem seu ano escolar As aulas já estão aí, queira você ou não. E, como todo começo, esta é a sua hora de fazer diferente. Se você estudar agora e deixar as atividades em dia, não vai precisar se matar no fim do ano. Mais uma vez. Então anote aí algumas dicas: 1. Acolher os novatos 2. Atentar-se para o conteúdo desde o início 3. Participar das atividades extraclasse com boa vontade 4. Não falsificar a assinatura da sua mãe 5. Não matar o primeiro horário 6. Parar de pegar no pé daquele colega 7. Diminuir as frituras e doces na hora do recreio 8. Criar um cronograma de estudos 9. Tentar dormir 8 horas por dia, no mínimo 10. Renovar o estojo


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quinta-feira, 4 de fevereiro 2010 junho de de 2009

manda o seu!

NOTINHA

Blog azul e branco

A HORA É AGORA! Para quem sonha com a oportunidade de fazer um curso no exterior e absorver tudo de mais bacana que um país estrangeiro pode oferecer, é melhor se ligar no concurso que a EF está promovendo. Para concorrer, basta ter mais de 18 anos e torcer pelo prêmio: um estágio de três meses na EF, em três países, com todas as despesas pagas. As inscrições já estão rolando. Acesse: ef.com/globalintern.

O namorado chimpanzé

Existe um grande clube na cidade e ele está no Dzaí. Fanáticos pelo Cruzeiro têm diversão garantida no blog Charges, do ilustrador Marcio Mata, atualizado periodicamente com boas piadas sobre o esporte mais famoso do Brasil. E, atleticanos, não se acanhem! A diversão é para toda a família mineira.

Vai lá: dzai.com.br/marciomata/blog/charges Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

PIPOCA Flash mob para o Michael

UM VÍDEO QUE VOCÊ NÃO

É o namorado que gosta de todo mundo, e todos gostam dele. Ele vai se entrosar facilmente com sua família e conquistará seu grupo de amigos mais rápido do que você imagina. Ele é engraçado, conversador e bem palhaço. O namorado chimpanzé é do tipo que curte tudo, topa qualquer programa e não é do tipo ciumento, a não ser em casos extremos. O maior problema do namorado chimpanzé vem por causa de sua maior qualidade, você pode se sentir sufocada por sua família e amigos sempre o defenderem. E uma hora pode se cansar das macaquices que ele faz para chamar sua atenção.

PODE DEIXAR DE ASSISTIR

migre.me/hQCu –

Michael Jackson não morreu. Pelo menos não em São Paulo. No dia 25, durante as comemorações do 456º aniversário da capital paulista, o Vale do Anhangabaú serviu de palco para uma homenagem ao Rei do Pop. Clique no link para assistir a centenas de pessoas dançando o clássico Beat it. Na chuva!

Postado por Júlia Andrade, no

floresedeclaracoes.blogspot.com.

//////////Pioneiras

do rock feminino///////////////////////////////////////////////////

Dakota Fanning e Kristen Stewart estrelam filme sobre a banda The Runaways

The Runaways foi uma banda catapultada ao sucesso nos anos 1970 pelo rock de qualidade, provando que a ala roqueira pode muito bem ser frequentada por mulheres e instrumentos potentes. Sucessos como Cherry bomb, Queens of noise e Born to be bad fizeram com que a banda entrasse para a história do rock ’n’ roll não somente pelo bom som, mas também pelas performances eletrizantes

de suas belas integrantes, entre elas a vocalista Cherrie Currie e a baixista Joan Jett, no filme interpretadas por Dakota e Kristen, respectivamente. O filme ainda conta com a direção de Floria Sigismondi (diretora de clipes de artistas como White Stripes, David Bowie, Interpol e The Cure), Stella Maeve como a baterista Sandy West e Scout Taylor como a polêmica guitarrista Lita Ford. O filme é baseado no livro Neon angel: the Cherrie Currie story, escrito pela ex-vocalista do grupo, e aborda principalmente a relação das amigas e colegas de banda Cherrie e Joan. Para os que gostam de polêmica, o filme é um prato cheio, já que até beijo lésbico entre as protagonistas é esperado. Para assistir ao trailer, é só clicar:

migre.me/hC9M

MARIO ANZUONI/REUTERS

O longa inspirado na trajetória da banda de rock feminina The Runaways já tem pôster e trailer oficiais divulgados com exclusividade pela MTV americana. Com estreia marcada para 19 de março nos Estados Unidos e sem data prevista no Brasil, o filme conta com um elenco estrelado, como a já crescida Dakota Fanning e Kristen Stewart, consagrada por seu papel de Bella Swan na saga Crepúsculo.


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

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A música da Cidade Maravilhosa vai muito além do samba. E a banda DuGhettu sabe muito bem disso O que vem a sua cabeça quando você pensa em música do Rio de Janeiro? Samba? Claro! Mas a atual cena da música fluminense vai muito além de pandeiro, cavaquinho e banquinho com violão. Hoje, já é normal ver grupos e artistas cariocas fazendo um trabalho de qualidade, aliados a boas mensagens, que fogem do lugar-comum. É o caso da banda DuGhettu, formada por Marcello Silva e DJ Nino. Conversamos com o vocalista e compositor Marcello por telefone, diretamente de Barcelona. Nascido e criado em Madureira, Zona Norte fluminense, Marcello cresceu em uma região próxima à sede de escolas de samba como Portela e Império Serrano. “É um berço do samba. Eu frequentava todo aquele corredor cultural da Zona Norte. Ali meu DNA musical foi criado e desenvolvido”, lembra. Em pouco tempo, Marcello começou a fazer festas e eventos, sempre com a presença de DJs, embalando a galera ao som de ritmos como rap, funk e soul. A concepção de música se fortalecia assim

como a vontade de expandir os horizontes. “Comecei a fazer eventos na Zona Sul e a aceitação foi muito boa. Essa questão da resistência musical aqui ou ali não existe. O que não rola é exatamente a conexão entre um lugar e outro”, aponta. Procurando se desvencilhar da imagem do hip-hop de negro pobre, humilde e sem condições, com sentimento rancoroso e repleto de ódio, o grupo visa a resgatar algo perdido. “A ideia é mostrar possibilidades e uma nova perspectiva. Olhar para a frente, para o que vai acontecer no futuro”, indica. Marcello difere rap de hip-hop e deixa clara a proposta do movimento. “O rap é o movimento que saiu do gueto norte-americano. O hip-hop já é um produto da indústria fonográfica, que foi muito bem trabalhado nos EUA e Europa”, ensina. Para ele, o hip-hop deve ser um movimento estético e cultural e atuar forte no lado comercial. “Não podemos ficar presos só nessa coisa de contestar. Muito menos ficar O que 17 portugueses estavam fazendo em frente ao cinema? Esperando o décimo oitavo, pois em frente ao cinema estava escrito: proibido a entrada para menores de 18.

dependendo do governo. O hip-hop deve ser um instrumento de socialização e autoestima, que interage e estimula os interessados a ter outra visão da realidade”, esclarece. “Temos que gerar dinheiro para investimento no gueto e ter o governo como parceiro, em vez de depender dele para sairmos do lugar. A sociedade está cansada desse papo de homem pobre, humilhado e carente. O discurso tem que ser outro”, conta. Os novos protagonistas da cultura nacional mostram seu valor e passam sua mensagem com o objetivo de fazer as pessoas refletirem, mesmo que por um momento. Mudanças de atitudes e pensamentos diferentes sobre a realidade podem nos fazer perceber as coisas de uma forma muito mais positiva. “O referencial de hoje é distinto e temos que ir muito além da história do passado. Não quero salvar ninguém. O que quero é impedir aquele fulano de entrar na lama”, justifica. Clica aí e escute: myspace.com/dughettu.

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. — Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. — E o que você pensa fazer quando completarem 50? — Volto lá para buscá-la.

DANI DA CORSO/DIVULGAÇÃO

DJ Nino e Marcello Silva: cansada do mesmo discurso do hip-hop, a dupla busca uma nova visão por meio do ritmo. Direto de Madureira


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