Ragga Drops #19

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quinta-feira, 3 de julho de 2008

MSN raggadrops@hotmail.com

Como fazer Nova coluna estréia hoje! Página 2

Liga Ragga Drops Quer aprender um golpe de jiu-jitsu? Página 6

CARLOS HAUCK/ESP. EM

Manitu

Invadimos o quarto do vocalista Alexandre Maia Páginas 4 e 5


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 3 de julho de 2008

manda o seu!

Para ouvir enquanto lê:

Preguiça, Ultraje a rigor

Aula de educação física

Divã

Lembre-se que ninguém é obrigado a ser bom em tudo, sempre. Aliás, se alguém falar que é estará mentindo. Dominar todas as áreas é humanamente impossível. Mas fato é: gostando ou não, você é obrigado a fazer educação física. Não há meios de arrumar um atestado médico ad eternum. Porém, sempre há uma solução. A primeira delas é uma conversinha, em particular, com o professor ou professora. Fale com eles sobre seu problema, explique que não se sente à vontade e pergunte o que podem fazer por você. Mas não chegue só com o problema, tente também oferecer uma solução. Sugira algumas opções além da bola. Um jogo de tabuleiro, uma aula de dança ou um futebol misto, daqueles em que os casais

Ragga Drops Quando o assunto é a aula de educação física, só há duas opções: amar ou odiar. Ninguém acha mais ou menos. Quem gosta dessa aula, geralmente, são as pessoas com um preparo físico melhor, que amam esportes, que não têm medo da bola, do ataque ou da defesa, e os abençoados que, por vezes, têm a chance de escolher o time. Natural. Geralmente, os que não gostam da educação física são aqueles que não se sentem à vontade com a roupa que a aula exige, que se acham meio desengonçados na hora de praticar um esporte, que têm medo de se machucar, pagar mico ou não têm habilidade esportiva mesmo. Normal também.

jogam de mãos dadas. Se nada funcionar, apele pra quem sempre está ao seu lado: amigos! Peça a eles pra te colocarem logo no time e, não importa a modalidade, peça pra ficar no fundo! A defesa é sempre um lugar que exige menos esforço ou, pelo menos, é um lugar chave pra dar uma enrolada. Mas não seja louco de assumir o gol! No mais, não se preocupe. Assim como quase tudo na vida, as aulas de educação física não vão durar pra sempre. É como o Divã Ragga Drops sempre diz: tente enxergar o lado bom da coisa. Com certeza, existe. ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por nenhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se conselho fosse bom, a gente vendia... Mas aqui a gente dá mesmo. Quer um? Manda a pergunta – raggadrops@hotmail.com.

como fazer? Lucas Reis

Ana Paula Starling

Eduardo França

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

Estilo: Festa Junina

FOTOS:CARLOS HAUCK/ESP. EM

Você na galera!

Nó de gravata

Caros leitores, a gente sabe que tem certas coisas na vida que não são nada fáceis, entre elas, escolher a roupa certa, passar maquiagem, saber qual garfo usar naquele jantar chique etc. Por isso, nós vamos te ajudar! A partir de hoje, o Ragga Drops apresenta a sessão Como fazer, pra te salvar em vários momentos! Pode começar sua coleção, recortar e guardar. Mais cedo ou mais tarde, você vai precisar... Se quiser que a gente ensine alguma coisa, não hesite em pedir! Via e-mail ou MSN: raggadrops@hotmail.com. Pra começar com chave de ouro, a dica vai para os meninos: É hoje que vocês aprendem como dar nó em gravata! Este aqui é o chamado “nó triângulo”, além de ser um dos mais simples, cabe em qualquer colarinho de camisa. Se liga no passo a passo:

1.

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Guilherme Santos

Guilherme Teixeira Santos tem 17 anos e é aluno do 3º ano do Colégio Marista Dom Silvério. Pegamos o cara na fila, pouco antes de entrar pra dançar a quadrilha, e perguntamos como ele escolheu o par: “Chamei a Luciana porque ela é minha melhor amiga, há anos”. Guilherme não gosta muito da dança, mas como este é o último ano no colégio, resolveu dançar: “Aí, vale a pena!”.

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quinta-feira, 3 de julho de 2008

manda o seu!

NAS FESTAS JUNINAS DOS COLÉGIOS LOYOLA E MARISTA DOM SILVÉRIO César Rodrigues (20) e Paula Claires (17)

Galera do 1º ano do Colégio Loyola

Galera do 3º ano do Colégio Marista Dom Silvério

Mariana Diniz (15) e Jéssica Nogueira (15)

Diogo Melo (18) e Letícia Rosa (17)

on Laura Braga (16), Pedro Bos ) (16 ro hei Pin triz Bea ), (18

Felipa Fevereiro (15) e Caroline Vasconcelos (14)

, de Galera da COOPATOS e-mail via s na Mi de tos Pa

Meninas do 2º ano do Cotemig/Barroca, de BH -

via e-mail

Galera do Bernoulli/Elite, de BH - via e-mail

FOTOS:CARLOS HAUCK/ESP. EM

), Letícia Natália Azevedo (14 Costa (14) la mi Ca e ) Patrus (14


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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Man do es

manda o seu!

Por Thaí

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

pro q

O Ragga Drops conseguiu o que muita gente queria: invadimos o quarto do vocalista do Manitu, Alexandre Maia, e ainda colocamos a banda inteira sentada na cama do cara pra bater um papo mais que divertido. Muitas risadas, boas histórias e os novos planos da banda foi o que trouxemos pra você. Se liga! Ragga Drops – Desde quando vocês se conhecem? Fabão – Em novembro de 2001 a gente fez os primeiros ensaios e logo saiu o primeiro show, com músicas próprias. Todas as músicas são do Alexandre? Fabão – São! Alexandre – A gente também tem algumas parcerias e letras de outras pessoas, mas estamos preparando o CD novo e quem quiser mandar música, somos superabertos pra fazer uma triagem. É só ir no site ou mandar um e-mail no contato@manitu.com.br. Como vocês conseguem manter a mesma formação em sete anos, sem brigar? Daniel – A gente faz igual namorado, briga e volta. Rs Fabão – Me conta essa história de que a gente não briga Rs. A gente quebra o pau, mas o objetivo é sempre o melhor pra banda. Tem gente querendo entrar no Manitu?

Daniel – Em 2005 a gente pensou em pôr um tecladista e entrou o Miranda. Este ano, a gente também quis colocar um percussionista, que é o Nani. Hoje, a família Manitu, no palco tem seis pessoas.

Então eles são músicos convidados e não integrantes oficiais? Alexandre – Isso. E vieram somar à sonoridade da banda. O público agradece, né? Daniel – São músicos de responsa, né? Conhecem, são especialistas no que fazem, ajudam a gente na composição de músicas novas... Fabão – Eles participam de todo o processo de criação, estão sempre com a gente, desde que entraram. É bem legal. Aproveitando que estamos aqui, digam o que vocês acham do quarto do Alexandre. (Nessa hora, a banda dava gargalhadas a cada comentário.) Fabão – Pô, o banheiro do cara é rosa! Alexandre – Mas posso explicar! Esse era o quarto da minha irmã, mas agora ela mudou e eu vim pra cá, porque é maior. Ainda não é totalmente minha cara. Aliás, eu uso banheiro ali do corredor. Rs Daniel – É maior do que a minha casa! Qual é a coisa mais legal do quarto? Fabão – O sistema de gravação que ele tem na mesa. O cara faz as vinhetas da banda, pré-produções, tudo no laptop e na mesinha de som. Daniel – A assessoria de imprensa liga e fala

que precisa de uma vinheta de rádio pra uma chamada de show em outra cidade ele já recebe o e-mail, grava, edita e manda pronto, aqui do quarto mesmo. Se um dia você ouvir a voz dele convidando pro show com voz de quem está acordando, é por isso. Sua vez Alexandre: fale dos quartos deles? Alexandre – Do Emerson agora está mais organizado porque tem uma mulher na casa. Rs Antes era o terror. Emerson – O quarto do Fabão não tem nem onde pisar. Você entra pisando em CD, roupa, tênis, meia suja, cueca, vou te falar, viu? Uma lama! Daniel – O Fabão costumava falar: “Mãe, não arruma meu quarto senão eu perco as coisas”. Alexandre – O Daniel é organizado. Sistemático. Fica tudo no lugar. Emerson – Parece quarto de mulherzinha. Rs Daniel – Eles que não sabem que lá em casa tem uma moça também que me ajuda a organizar, a namorada... Vamos voltar à música. Como tem sido a agenda de shows de vocês? Daniel – Uma média de dois por semana. São 100 shows por ano. Uns seis em Belo Horizonte e os outros viajando pelo Brasil. É pé na estrada mesmo. Alexandre – Estamos com um contato em Manaus e loucos pra tocar lá! No youtube dá pra ver a galera de lá fazendo cover do Manitu. A banda chama Reggatividade e nós queremos conhecer. Depois de sete anos tocando, o que vocês

sentiram de Fabão – Am mais a gente entrosamento lhorando. Emerson – O lhadas da gale de botão. A g uma galera mu e calça social. Daniel – E u

Alexandre

uma reunião todos os con

O que o Man Fabão – Es estamos faze concluir logo do DVD já fo shows e o C música pra en tramos em es Só a faixa Le conhece, que Estamos ansi rial pro públic

Vão lançar Fabão – São é em cima da cos, que a ga é de inéditas.


Rotina?

ís Pacheco

mudança no Manitu? madurecimento mesmo. Cada vez e aprende com a estrada, melhora o o e o nosso trabalho... Sempre me-

O Daniel aprendeu a se vestir (gargaera). Parou de usar sapatinho e blusa gente chegava em eventos, tocava pra muito roots e ele ia de sapato bico fino . Ninguém entendia nada. Rs uma guitarra heavy metal! Rs – A gente teve que sentar, fazer o, explicar tudo direitinho, mostrar nceitos... Rs

nitu ainda não fez e quer fazer? stamos cheios de projetos, que já endo e tá todo mundo doido pra o. O CD novo e o DVD. O material oi todo captado ao vivo, em vários CD novo já tem material. A gente ncher dois CDs, mas ainda não enstúdio pra finalizar mesmo o disco. embrar de amar, que o pessoal já e é certo que estará nesse novo CD. iosos pra entregar esse novo mateco.

o CD e DVD juntos? o materiais distintos, porque o DVD as músicas dos quatro primeiros disalera já conhece e canta junto. O CD .

MÁRIO CARDOSO/DIVULGAÇÃO

quarto

Fazer os integrantes do Manitu definir uma rotina para o dia-a-dia é missão quase impossível. Todos eles afirmaram que agenda de músico não tem muita regra, principalmente em dias de show. Mas eles tentaram organizar uma pra gente conferir qual é o ideal da rotina de cada um, nos dias em que não há show. A única coisa que é igual pra todos é a dedicação à banda todas as tardes. Quando não estão ensaiando, estão reunidos no escritório falando de Manitu e seus projetos, ou dando entrevistas e pensando na banda.

À esquerda, a banda inteira sentada na cama. Alexandre não reclama da bagunça. Ao lado, a mesa de som que o cara tem no quarto.

Eles já têm nome e data de lançamento? Fabão – A gente já fez até a reunião sobre a arte das capas, mas nenhuma data foi definida ainda. Alexandre – Essa fase agora é a pré-produção do CD. O que falta pra música em Minas Gerais? Daniel – Apesar de ser um meio que realiza os músicos pessoalmente, financeiramente é um ramo muito complicado. Às vezes, bons artistas não têm oportunidade de tocar porque não ganham pra se manter. O Manitu busca se profissionalizar e investir cada vez mais, agora a gente tem uma produtora e uma editora e tentamos dar uma mão pra quem a gente se identifica e vê que tem potencial e está correndo atrás, igual fazem com a gente. Quanto mais contatos a gente tiver no mercado e pessoas que se ajudam, melhor. O mercado precisa se comunicar mais. Isso em Minas e no Brasil inteiro. Fabão – Tanto que as bandas parceiras são o Capitão do Serrado, em Brasília, o Diamba, de Salvador. Daniel – O próprio pessoal do Skank. Foi o Henrique Portugal que produziu Lembrar de amar. SE LIGA: Neste sábado, o Manitu toca na festa junina do Cefet. A festa rola lá mesmo, na Avenida Amazonas, 5.253 - Nova Suíça. Informações: (31) 9961-8106

ALEXANDRE 8h - Acordar e tomar café 9h - Praticar algum esporte ou dar aulas particulares de jiu-jitsu 11h - Encontrar o irmão pra operar na bolsa ou trabalhar nas músicas da banda 12h - Almoçar 14h - Ensaiar 18h - Fazer um lanche e ficar na internet ou pesquisar música 01h - Dormir

DANIEL 7h - Acordar e assistir os jornais na TV 8h - Tomar café, arrumar a casa e fazer compras 10h - Tocar violão, estudar música e fazer a edição e produção de áudio para os ensaios 12h - Almoçar 14h - Ensaiar 18h - Reunir os irmãos pra tomar um café da tarde ou encontrar a namorada 23h30 - Dormir

FABÃO 5h30 - Acordar, tocar violão, mexer no computador e no orkut 9h - Tomar café da manhã 9h30 - Estudar música 12h - Almoçar 14h - Ensaiar 18h - Mais computador, msn e orkut 21h30 - Dormir

EMERSON 9h - Acordar e tomar café da manhã 10h - Estudar bateria sozinho ou com o professor cubano e ensaiar as músicas da banda 13h - Almoçar 14h - Ensaiar 18h - Encontrar os amigos ou fazer um lanche 20h - Malhar ou jogar videogame 01h - Dormir

ARQUIVO PESSOAL

anitu stúdio

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Liga Ragga Drops

JIU-JITSU: ARM LOCK

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ilustres desconhecidos

Agora que você já conhece a nossa liga, é só ficar atento às dicas pra começar a dominar todos os esportes. Ou, pelo menos, os primeiros movimentos de cada um ;-) Hoje, você aprende um arm lock do jiu-jitsu, mas se liga, isso é golpe exclusivo pra tatame, não vá sair por aí fazendo na rua...

Por Sebah Rinaldi Os programas de tratamento de imagem trouxeram uma série de possibilidades e, conseqüentemente, discussões sobre ética, direitos autorais e afins. O fato é que essas ferramentas ajudam pacas. Quem se interessa pelo assunto, mas não o domina, vai a dica! O site Face In Hole (algo como rosto no buraco) facilita essas montagens através de um banco de cenários e imagens famosas. Basta procurar uma foto sua ou de alguém que você queira pregar uma peça, e montar esse quebra-cabeça pós-moderno. Tem de tudo: capa de disco, jogador de futebol, campanha de moda, lutador de sumô e muito mais. Não precisa criar conta nem fazer login e é tranqüilo de mexer e salvar os trabalhos. Jogue-se em faceinhole.com e mande o resultado para babyboombh@gmail.com. Os melhores serão postados no blog! Quer saber mais ou palpitar? Acesse babyboombh.blogspot.com e converse com o Sebah.

solta essas no intervalo! 2. Se você estiver segurando o braço esquerdo do adversário, passe a perna esquerda por cima da cabeça dele até apoiar no pescoço. A perna direita deve cruzar com a esquerda no ombro do adversário. (o esquema vale para braços e pernas direitas também).

3. Levante o quadril – devagar pra não machucar o adversário – puxando a mão dele contra seu peito. Está feito! Mas fique atento ao sinal dele pra parar! A idéia não é machucar!

REPRODUÇÃO DA INTERNET/MANBABIES.COM -25/6/08

conta aí! Tal pai, tal filho? Já ouviu a expressão “cara de um fucinho de outro?” Na esperança de fazer com que os filhos se pareçam com os pais, alguns babões andam trocando as caras de seus filhos em edições bem toscas de fotos. Os caras recortam as fotos e colocam a cara do adulto no corpo do bebê e vice-versa. Como a diversão não poderia parar por aí, eles ainda publicam as fotos na internet. O site gera, no mínimo, umas boas risadas. Vai lá: manbabies.com

Pequirock Já começaram, e vão até 20 de julho, as inscrições para o festival de rock da cidade mineira de Montes Claros. Aliás, o site explica direitinho: “O Pequi rock é um Festival de Música Independente, que teve sua primeira edição em dezembro de 2006, e surgiu da necessidade de ter um festival para as bandas se apresentarem. O nome Pequi Rock é uma homenagem ao Pequi, que é um fruto típico do cerrado, e tanto influencia a cultura regional”. Segundo o blog do evento, várias bandas já se inscreveram, de vários estados brasileiros, entre eles Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo entre outros. Se quiser inscrever sua banda ou saber mais, vai lá:

pequirock.blogspot.com

playlist P. EM REZENDE/ES LEOPOLDO

1. Quando o adversário estiver sentado – enquanto você está deitado – ou seja, quando ele estiver na sua guarda, segure-o firme, prendendo pela gola (lapela do quimono). Puxe um braço dele, com o polegar pra cima, até seu peito, para imobilizar com as duas mãos.

Joãozinho conversa com o pai: -Pai, a gente é culpado por coisas que não faz? -Claro que não, meu filho! -Que bom, não fiz o dever de casa! Qual era o problema do decorador quando ele procurou um médico? O sujeito no elevador, no subsolo da Decoração. garagem, pergunta: -Sobe? -Não. Esse elevador anda de lado.

Pitty

Como muitos outros músicos, Pitty não consegue escolher apenas 5 músicas pra não saírem nunca de seu iPod. Mas conseguiu listar cinco bandas! Quer saber o que ela anda ouvindo? 1. Fiona Apple 2. Muse 3. David Bowie 4. Amy Winehouse 5. Arctic Monkeys


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quinta-feira, 3 de julho de 2008

URBANóides

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Movimento, disciplina e consciência POR

CARLOS HAUCK/ESP. EM

O Crew Arte Final. De pé: Vinícius Bergamini e Luis Philipe Castro. Embaixo: Henrique Tarciano e Frederico Ferrara

GLOSSÁRIO: •Traceurs: quem pratica o parkour •Pk, Freerunning, Freerun: nomes alternativos dados ao parkour •Run: conjunto de técnicas •Flow: manobras com leveza e agilidade •Grunt e newbie: novatos

agenda agenda

LOCAIS PARA PRÁTICA EM BH: •Praça de Liberdade •Praça Diogo Vasconcelos (Praça da Savassi) •Praça Conde de Linhares

ACESSE: •parkourbr.com.br •abpk.com.br •parkour.net

A prática de atividades não convencionais pode gerar preconceitos. Isso não é uma regra, mas vale pra muitas pessoas. Por isso, se você estiver andando pelas ruas da cidade e, de repente, cruzar com uns caras subindo e descendo escadas, pulando de um prédio para o outro, dropando muros de três metros, esquivando de obstáculos ou saltando sobre caixotes de lixo, não se assuste. São os traceurs. Influenciado pelos bombeiros do exército, o francês David Belle foi quem resolveu levar a arte para as ruas. O parkour é considerado esporte, estilo de vida, passatempo ou filosofia. Segundo seus praticantes é mais do que uma arte urbana e contemporânea, é uma arte marcial sem agressividade e contato físico entre os atletas. No Brasil, os primeiros “clãs” começaram a aparecer por volta de 2004, após o lançamento do filme 13° distrito. Nas ruas da capital mineira, já existem vários clãs espalhados. Fomos até alguns praticantes do pk ou freerun e com alguns grunt ou newbie e todos afirmaram que o mais importante nos treinos é alcançar o flow. Os grupos sempre praticam juntos. Existe harmonia entre o local praticado e o praticante, afinal, os caras falam em idéias de protesto: “Nós só utilizamos locais abandonados onde existiam todo tipo de violência, como assaltos, tráfico de drogas e tudo mais. Por isso é que nós pedimos respeito”, conta o traceur Maurício Moura. Na foto, os traceurs Gabriel Alvez, de 17 anos, e Maurício Moura, de 19, no coreto da Praça da Liberdade, em BH

MONOBLOCO Amanhã, a partir das 21h30, tem bateria pesada no Freegels. Mas é bateria de samba. Os cariocas do Monobloco mandam marchinhas de carnaval, forró, funk, rock nacional e MPB, tudo no batuque do samba. A censura é 18 anos e menores podem entrar acompanhados pelo responsável legal. Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 80. musichallbh.com.br – Freegels Music – Av. do Contorno, 3.239 – Sta. Efigênia. Informações: (31) 3461-4000

Uberlândia - FESTANÇA JUNINA Zezé di Camargo e Luciano, João Neto e Frederico, Zé Henrique e Gabriel e DJs são as atrações da festança junina, que rola este sábado, no Camaru, em Uberlândia. A festa começa às 21h, os ingressos custam de R$ 15 a R$ 70 e a censura é de 16 anos. Menores devem ir acompanhados de parentes próximos. Parque de exposições Camaru – Bairro Santa Luzia. Informações: (34) 3230-6900

Lucas Machado e Fabiana Ferrara

FESTA JULHINA Rola este sábado, no Clube Libanês de Belo Horizonte, uma festa julhina com shows de MC Dodô, Baião caçula, Noli e Na Real. Tem samba, pagode, forró e funk, além do espaço 98 FM com os DJs TK1, Paulo Otávio e Crazy Life. A censura é 12 anos e o primeiro lote de ingressos custa R$ 15. xoreieventos.com.br – Clube Libanês – Avenida Santa Rosa, 345 – Pampulha. Informações: (31) 3077-7551

ÔNIBUS DE BRINQUEDO Acaba neste domingo, no Minas Shopping, a mostra Ônibus de Brinquedo Artesanal: brinquedo de gente grande. Quem for, pode conferir cerca de 100 miniaturas de ônibus, feitas de madeira, metal, tinta e outros materiais. São reproduções de modelos de ônibus das décadas de 1940, 1950 e 1960 até os veículos atuais, todas do artesão Carlos Humberto Antunes. As visitas rolam de segunda a sábado, das 10h às 23h e, aos domingos, das 10h às 22h. A entrada é gratuita. minasshopping.com.br - Avenida Cristiano Machado, 4.000 – União. Informações: (31) 3429-3545


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quinta-feira, 3 de julho de 2008

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Nos últimos três meses, vários colégios de Belo Horizonte estiveram envolvidos com os Jogos Escolares da Amizade, o JEA UPTIME. O evento é uma iniciativa de quatro colégios da capital mineira, Santo Antônio, Santo Agostinho, Santa Dorotéia e Marista Dom Silvério. Além deles, alunos de outras 10 instituições de ensino: Loyola, São Paulo, Instituto Coração de Jesus, Santo Agostinho Contagem, Regina Pacis, Arnaldo, Sagrado Coração de Jesus, Monte Calvário, Frei Orlando e Sagrado Coração de Maria participaram. Nos três meses, cerca de 2,5 mil alunos, com idades de 5 a 18 anos, participaram de 24 torneios em sete modalidades: futsal, natação, basquete, vôlei, judô, ginástica e handebol. Mas nem só de esporte o JEA foi feito. Várias amizades e casos de admiração rolaram por lá. Manir Donato Neto, de 16 anos, que estuda no Marista Dom Silvério e Fernando Henrique Ramos, de 16, que estuda no Santo Antônio, se conheceram durante o JEA e garantem que torneios esportivos são excelentes pra fazer novas amizades e reencontrar amigos de outras séries: “Nós já jogamos contra antes, porque sou do Olympico e ele do Minas, mas até então nunca havíamos conversado. Foi no JEA que ficamos amigos. Depois do torneio contra o Marista, ele me adicionou no orkut e ficamos trocando idéias sobre os campeonatos”, conta Fernando. Nina Dias, Adma Farah e Marcela Fiúza, todas de 12 anos e alunas do Sagrado Coração de Jesus, estudam na mesma escola, mas tinham histórias diferentes e nem se conheciam: “Eu achava a Adma bem chata, não ia com a cara dela. Depois que começamos a treinar, ficamos muito amigas”, conta Nina, que se aproximou da nova amiga no início dos treinos no time de vôlei do colégio. Marcela também entrou na roda após os treinos e já garante que o companheirismo supera tudo: “Mesmo que a gente dê um puxão de orelha, não tem estresse. É pra ajudar, pela amizade”. Hoje, as três conversam direto no MSN e o assunto vai bem além do vôlei.

FOTOS: SEBAH RINALDI/DIVULGAÇÃO

MAIS QUE JOGOS: AMIGOS

No alto, o 1º encontro dos estudantes, que aconteceu no lançamento do evento. Ao lado, as novas amigas Nina Dias, Adma Farah e Marcela Fiuza

de comunicação integrada expedienteragga agência Lucas Fonda

(31) 3297-2426

DIRETOR GERAL DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO José A. Toledo EDITORA Thaís Pacheco SUBEDITORA Sabrina Abreu DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio e Marina Teixeira ILUSTRADOR Rafael Quick ESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni e Daniel Ottoni FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck COLABORADORES Lucas Machado, Fabiana Ferrara e Sebah Rinaldi


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