Ragga Drops #202

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>> quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

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CARLOS HAUCK/ESP. EM

Brenno Pereira, de 22 anos, deixou a família em Pouso Alegre para estudar em Belo Horizonte

BRUNO SENNA/ESP. EM

Jovens contam como é a experiência de viver sem os pais pela primeira vez na vida págs. 4 e 5

TUDO EM GERAL TV mexicana mostrou interesse em transformar Restart em novela pág. 2

QUEM E RAGGA DROPS Veja quem estava curtindo as férias na Savassi pág. 3

No calor deste verão, nada como pular na água! págs. 6, 7 e 8



FOTOS: MARINA TEIXEIRA/ESP. EM, HERING/DIVULGAÇÃO E MAU MAU/DIVULGAÇÃO

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IMAGENS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

QUEM É RAGGA DROPS NA SAVASSI

................................................. Breno Oliveira (19) e Marcos Henrique (18) .................................................. Elisa Weber (19), Érica Lima (18) e Sofia Rocha (19)

GUILHERME

FARES,

CORDÃO Taco RELÓGIO Chilli Beans PULSEIRAS 4 Points

TÊNIS Nike CALÇA HBF CAMISETA Kayland CAMISA

Comprada em Londres

22 anos, estudante, veste:

............................................... Rafael Perdigão (21) e Renato de Magalhães (20) ................................................ Jacqueline Gomes (21) e Mateus Augusto (20)

gostou?

O RAGGA DROPS INDICA: Calça jeans R$ 119,90 nas lojas Hering

..... Fernanda Zopelare (15), Luiz Alves (16) e Caroline Assunção (16) ........................... Matheus Ramos (15), Guilherme Kelles (16) e Rafael Lima (17)

Relógio bracelete com pulseira em couro R$ 249,90 na Mau Mau BH Shopping, loja OP15 ....................................... Felipe Dias (16), Tiago Vilas (17) e Henrique Cheib (16) .............................................................. Vitor Henrique (16) e Victor Hugo (15)


ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

POR João Renato Faria

SAINDO D

Jovens que deixaram a casa dos pais revelam os p Um mundo de liberdade infinita, sem hora para chegar em casa, sem cama para arrumar e com a geladeira sempre cheia de guloseimas. Se é assim que você imagina que é morar sem os seus pais, pode pensar de novo. É verdade que existe uma boa parcela de independência e falta de horários, e você até pode gastar todo o dinheiro do supermercado em chocolate, sorvete e refrigerante. Mas não se engane, as responsabilidades, a saudade e vários apertos também estão presentes quando o assunto é encarar o dia a dia de uma casa. A maioria dos jovens que estão no fim da adolescência deixa a casa dos pais para estudar. E Belo Horizonte, com várias faculdades, é um dos principais destinos de quem vem do interior do estado. Augusto Francis, de 19 anos, veio de Sete Lagoas para cursar publicidade. Com a aprovação no vestibular, foi inevitável a saída da casa onde morava com a mãe e a avó. “Foi muito estressante largar todo mundo. Eles não estavam dando tanto apoio assim para a ideia de morar sozinho. Tentaram arrumar algum parente em BH, mas como não tinha ninguém próximo, não teve outro jeito”, explica. Mas nem todo mundo segue essa lógica. Aos 21 anos, a estudante de jornalismo Marcela Brafman morava com a mãe em Belo Horizonte, quando finalmente convenceu a família de que precisava de um espaço só seu. “Tinha essa vontade desde os 18 anos. Minha mãe assustou no começo, ficou chateada. Mas depois ela viu que era uma coisa boa para mim e comecei a buscar um lugar. Encontrei duas amigas que também estavam procurando apartaMarcela Brafman, de 21 anos, divide o apartamento com duas amigas

mento e ficamos oito meses atrás de um local que nos atendesse”, diz.

GRANDES PODERES, GRANDES RESPONSABILIDADES Para quem estava acostumado com roupa lavada, comida gostosa e banheiro sempre limpinho, aprender a se virar é sempre um desafio. Fernanda Castello Branco veio de Londrina, no Paraná, para estudar belas artes e jornalismo e relembra das dificuldades do começo. “Até cozinho bem, mas não sabia fazer coisas triviais, como descongelar carne, e não tinha a menor ideia de como trocar o botijão de gás”, conta. Para descobrir esses e outros mistérios da vida doméstica, dá-lhe ligação para a casa. “Aprendi muita coisa com o tempo, tentando e errando, mas para coisas como tirar mofo ou limpar um vaso sanitário não teve jeito e liguei para casa”, relembra. Augusto Francis apelou para dona Márcia, a faxineira que limpa o apartamento que divide com um amigo. “Se não fosse ela, não saberia comprar nada. Ela que ensinou a escolher coisas como cebola e batata e até hoje passa uma lista do que falta em casa para comprar”, explica. Antes da chegada dela, ele revela que gastou muito dinheiro com guloseimas. “Tinha 17 anos quando comecei a morar sozinho e saí comprando bobagem. Não comprei arroz nem feijão, comprei um fardo de refrigerante, chocolate, presunto, suco. Gastei o dinheiro todo e passei aperto”, recorda. “Hoje, já sei comprar comida de verdade e fazer sacolão”, comemora. E se você achava que morar sem os pais


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DO NINHO era a mesma coisa que morar sozinho, se enganou de novo. Com o preço do aluguel nas alturas e infinitas contas, o caminho natural é a divisão do apartamento com outros jovens. Mariana Drummond, de Timóteo, é uma das garotas que divide a casa com Marcela Brafman. Aos 23 anos, a estudante de medicina explica como funciona o compartilhamento de tarefas. “Toda semana uma faz uma coisa. Ou limpa o banheiro, ou limpa a sala, ou organiza a cozinha, essas coisas”, conta. Os conflitos acabam sendo inevitáveis, mas, segundo ela, nada que uma boa conversa não resolva.

CRESCIMENTO Toda essa responsabilidade acaba transformando a experiência de sair da casa dos pais em um grande crescimento pessoal. “Não é porque eu posso que vou fazer qualquer coisa de uma maneira meio inconsequente. Agora tenho a consciência dos meus limites e também das minhas obrigações”, avalia Brenno Pereira, de 22, que veio de Pouso Alegre, no Sul de Minas, para cursar biomedicina. E entre as obrigações, está dar satisfação para os pais. “Ainda aviso sobre algumas saídas para eles, quando acho que vou demorar mais”, revela. Já para Fernanda Castello Branco, o fato de morar sozinha ajudou a se encontrar como pessoa. “Você só descobre quem você é na própria casa, quando passa a criar sua dinâmica e desenvolver seu jeito de administrar suas coisas”, explica. E apesar de não ter mais os pais na cola e poder chegar em casa em qualquer horário, as saídas acabaram ficando mais

escassas. “Não saio tanto porque preciso cuidar da casa. Tenho que programar meu tempo certo, não vou voltar da rua e encontrar tudo arrumado”, revela Fernanda.

SAUDADES

O que mais incomoda quem saiu da casa dos pais não é a dificuldade de escolher um pimentão no supermercado ou a hora de varrer a sala e sim a saudade da convivência com a família. Para Mariana Drummond, a falta de tempo no curso de medicina é um agravante. “Quase não consigo ir visitar minha família. Tem uns cinco meses que não volto, a saudade é muito grande”, conta. Já para Fernanda Castello Branco, a distância aperta ainda mais. Afinal, de Londrina, onde moram seus pais, para BH são cerca de 1.000 quilômetros. “Ter seus pais como referência de segurança é muito importante e o convívio faz muita falta. Como é muito longe, não dá para ir lá um fim de semana, como a turma que veio do interior faz”, lamenta. E até Marcela Brafman, que tem os pais morando na capital mineira, admite que sente falta do colo da mãe. “Liguei para ela no último capítulo da novela, fomos comentando como se estivéssemos juntas”, recorda. Mas, mesmo com toda essa saudade apertada no peito, todos são unânimes em garantir que não voltariam para a casa dos pais. “Nas férias fiquei lá em dezembro e janeiro e foi difícil. O jeito que minha mãe administra a cozinha, por exemplo, me incomodava”, avalia Fernanda Castello Branco. “Você não está mais acostumado com as pessoas dando pitaco na sua vida”, explica. Brenno Pereira, de 22 anos, ainda avisa a mãe quando vai ficar muito tempo fora de casa

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

prazeres e as dificuldades de morar sem a família


ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O Sol queima sua cabeça, mas a chuva atrapalha os planos do churrasco e impede você de usar aquele vestidinho que comprou especialmente para a ocasião. Porém, como a gente não é de açúcar – e as nossas roupas resistem bem a uma mergulhada –, nada melhor do que pular na piscina e curtir a melhor parte do verão: poder aproveitar o dia sem se preocupar com detalhes pequenos, como voltar pra casa pingando!

Gabriela veste: Kaftan Vide Bula

COORDENAÇÃO Flávia Denise de Magalhães FOTOS Bruno Senna :: brunosennaimagens.com MODELOS Ana Cristina e Gabriela Ladeira PRODUÇÃO DE MODA Alzira Calhau ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Alcione de Fátima MAQUIAGEM Camila Pires MAKING OF Marina Teixeira AGRADECIMENTO Minas Tênis Clube


raggadrops.com.br Ana Cristina veste:

vestido e camisa Vide Bula anel Mary Design

Gabriela e Ana Cristina vestem: biquínis Mary Red calça e saia Vide Bula óculos Acervo

Gabriela veste:

vestido Shop 126 anel e colar Mary Design


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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ana Cristina veste: vestido Shop 126

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Gabriela veste: biquíni Mary Red saia Dress to camisa Vide Bula

OLHA ISSO >> Confira os bastidores deste ensaio no raggadrops.com.br


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