Ragga Drops #41

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MSN raggadrops@hotmail.com

Max Fercondini

Profissões Relações internacionais

Página 3

O genro que sua mãe queria ter Páginas 6 e 7

Aumenta o som N´Sync de volta?

CARLOS HAUCK/ESP. EM

Página 8

Diálogos da Terra E aí, vamos levantar a bunda da cadeira?

Página 12


ESTADO DE MINAS

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GADGETS Pen[zão] Drive

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PROFISSÕES (por e-mail) Bruno Silvestrini Fala Pessoal da Ragga! Ou, parabéns aí! O jornal tá sensacional! Queria perguntar se vocês podem falar de RELAÇÕES INTERNACIONAIS no Profissões! Vlw Ragga! :) Resposta: Bruno, a resposta à sua pergunta está na página 3 :) VISITINHA (por orkut) Bruno Queria parabenizar o pessoal da Ragga!!! Gosto muito, toda quinta é de lei. Vejo todos. Queria saber se um dia posso dar uma passada aí pra ver a galera e tirar umas fotos com o sinal da Ragga Vocês são os meus ídolos! Vlw fui... Resposta: Oi Bruno, demorou, né? Chega aí! Só liga pra gente antes pra não dar problema de horário: (31) 3225-4764

www.raggadrops.com.br MANDA O SEU:

raggadrops@hotmail.com agência de expedienteragga comunicação integrada (31) 3225-4400

DIRETOR GERAL Lucas Fonda DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto EDITORA Thaís Pacheco SUBEDITORA Sabrina Abreu DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio,

Marina Teixeira e Maytê Lepesqueur ILUSTRADOR Rafael Quick ESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni e Daniel Ottoni FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck COLABORADORES Lucas Machado, Guilherme Torres e Sebah Rinaldi

Que tal um pen drive que, se bobear, tem mais memória que seu computador? Pois já está rolando nas lojas brasileiras a nova memória ambulante que consegue guardar 64 giga de dados. No mesmo tamanho de um pen normal, o modelito está no mercado pelo preço sugerido de R$ 733 da fabricante Kingston. O nome dele é DataTraveler 150 e é compatível com Windows Vista, XP, 2000, Mac OS X 10.3 (ou superior) e Linux 2.6 (ou superior).

Divã

FOTOS: DIVULGAÇÃO

NX ZERO (por orkut) Andyara Oi pessoal, Vim aqui pra dizer que adoro este caderno. Toda quinta eu leio. Vcs são d++++++++!! Queria pedir encarecidamente que fizessem uma matéria com o **NX Zero**. Amo eles de paixão. Por favor... vlw’s galera.. BeijjO** Resposta: Oi Andyara, sabia que a primeira capa do Ragga Drops foi com o NX Zero? Perdeu, hein? A gente também conversou com eles no Pop Rock Brasil e colocou lá no site, você viu? Então acessa aí:

Ragga Drops

Ei, chato, me deixa em paz Para ouvir enquanto lê: Não há perdão para o chato, Cazuza Existem vários tipos de chatos: aqueles que vivem reclamando, os que vivem contando as mesmas histórias, os inconvenientes, que fazem piadinhas que só eles acham graça. Tem os donos da razão e da verdade, que sabem tudo, e ai de quem discorda deles. Sempre tem um pentelho pra encher o saco e ficar repetindo coisas que você não quer mais ouvir. Os que fazem comentários totalmente dispensáveis e os que julgam os outros. Só o que você quer é distância deste ser que te atormenta. Mas outra grande característica dos chatos é que eles são pegajosos. E estão em todo lugar. Na sua rua, no seu colégio – às vezes, sentado atrás de você na sala de aula –, no seu trabalho ou ao seu lado no banco do ônibus. Então, como se ver livre de um deles? Ignorando. O chato que gosta de humilhar os outros não vai continuar se esse outro não der atenção. Quanto mais irritada fica a vítima dele, mais prazer ele sente em continuar, portanto, ignore. Não vai ter graça pra ele continuar zuando se você não der trela. O chato que é dono da verdade é o tipo que gosta de discutir e

terminar a conversa coberto de razão. Logo, não discorde dele. Assim, ele não vai ficar divagando sobre coisas que não te interessam e, além do mais, se ele é um chato que você quer longe, o que importa fazê-lo saber sua opinião? Aquele que gosta de reclamar, provavelmente, só quer um pouco de atenção. Quanto mais você der, mais ele vai reclamar; afinal, é esse o objetivo: que você seja todo ouvidos. Diga que está sem tempo, que conversam outra hora e que seu celular quebrou (hehe), então, nem adianta ligar.

É fato. Todo chato é assim: quanto menos atenção tiver, menos vai chatear. Caso não saiba o significado da palavra, vá no dicionário e procure: “abstrair”. É isso que se faz com os papos dos chatos: se abstrai. ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por nenhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se conselho fosse bom, a gente vendia... Mas aqui a gente dá mesmo. Quer um? Manda a pergunta – raggadrops@ hotmail.com.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

manda o seu!

Analista internacional POR

Sabrina Abreu

VESTIBULAR

PROFISSÕES

ser mais interessante apostar na especialização em educação ou em meio ambiente, por exemplo, numa região, como o Oriente Médio, ou num país, como a China”, explica Alexandre. É claro que o estudo de idiomas é fundamental pra quem segue essa carreira. O coordenador do curso de relações internacionais da PUC Minas, Javier Alberto Vadel, explica: “O inglês é considerado básico. Desde o início das aulas, damos textos em inglês para os alunos estudarem. É parte do material utilizado em sala de aula”. Espanhol, francês e mandarim são outras línguas úteis para o analista internacional. A escolha do terceiro idioma deve acompanhar os conteúdos preferidos pelo aluno. “Quem estuda América Latina preferirá o espanhol, ao passo que os pesquisadores das ciências sociais deverão escolher o estudo do francês”, afirma Javier. Muitos alunos decidem estudar relações internacionais de olho na carreira diplomática. Nesse ponto, vale uma ponderação. Só uma escola no Brasil pode formar diplomatas: o Instituto Rio Branco, em Brasília. O curso de relações internacionais tem conteúdos em comum com o oferecido pelo instituto, assim, pode ser que o graduado em RI tenha vantagem competitiva frente aos outros profissionais que também concorrem a uma vaga na escola. Mas médicos, jornalistas ou advogados também podem fazer o curso e se tornar diplomatas, funcionários de carreira do Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores ou da chancelaria brasileira. Um mundo em constante transformação cria a demanda por um profissional que se proponha a entendê-lo, de modo prático, e a apontar caminhos pra investimentos mercadológicos ou sociais, que garantam a estabilidade, as boas relações entre os países e o bem-estar da sociedade. Esse é o papel principal do profissional das relações internacionais. Só pode executar as tarefas necessárias aqueles que forem beminformados, tenham senso histórico afiado e visão de mundo cosmopolita. A nova agenda mundial inclui temas áridos, como terrorismo, escassez de alimentos e a necessidade de fontes renováveis de energia. Se você quer trabalhar com isso, vá em frente, pois o curso está em alta.

Profissão não é regulamentada, assim, não há piso salarial.

Analista internacional: ser ou não ser? Sobre a crise americana, sei que a razão foi...

TESTE

A geopolítica o atrai? As notícias de acordos diplomáticos e conflitos internacionais chamam, especialmente, sua atenção? Pode ser que você leve jeito para o curso de relações internacionais, um campo do conhecimento ainda recente, mas que é cada vez mais necessário, diante do intrincado cenário mundial de hoje. Pra entender questões-chave do panorama político, social, cultural e econômico da atualidade, não basta conhecer a história, a bandeira e a localização geográfica dos países. As nações estão mais conectadas do que nunca e as fronteiras menos rígidas, graças às grandes corporações. Uma só empresa pode alastrar sua linha de produção por diferentes continentes. Os rápidos avanços na tecnologia da informação e do transporte cooperam pra isso. Recentemente, vimos os seguintes acontecimentos tomarem parte do noticiário, num efeito dominó: o valor dos papéis na bolsa de Nova York desaba. Bancos e seguradoras americanas vão à falência, levando instituições financeiras da Ásia à América do Sul a estremecerem. A indústria também é atingida em todo o mundo, até na poderosa Europa. O cenário da crise financeira que se instaurou desde setembro é uma amostra do mundo interligado. Tanto em épocas turbulentas, como essas, quanto em tempos de paz, o profissional formado em relações internacionais é indicado pra interpretar as implicações dos diferentes fatores internacionais e identificar os impactos que podem gerar no comércio exterior, na política e em questões ligadas aos Direitos Humanos e à sustentabilidade. Ele pode trabalhar em cooperação técnica com outros países ou instituições estrangeiras, na área da segurança pública ou da agricultura, por exemplo. As prefeituras, empresas de diferentes portes, órgãos governamentais, ONGs são alguns dos lugares onde o profissional pode trabalhar. É bom saber que a carreira começa nos primeiros períodos da faculdade. Se não tiver uma base sólida de economia, geografia, ciências sociais, direito e política o aluno terá dificuldade em lidar com conhecimentos mais específicos, que serão necessários ao longo da vida profissional. “Tem que estudar muita história e tem que ter um ‘mapa na cabeça’, saber bem onde está cada país, incluindo os ‘Quistão da vida’”, alerta Alexandre Leite, diretor da faculdade de ciências sociais aplicadas da UNA e especialista em relações internacionais. Durante a graduação, o ideal é expandir os horizontes, ficar atento a todos os continentes, às diferentes áreas. “Após a faculdade, passa a

QUANTO GANHA

Pra entender o mundo

O curso de relações internacionais ainda é recente. O primeiro curso do Brsail – e da América Latina – é o da Universidade de Brasília (UnB), iniciado em 1974. Em Minas, a PUC Minas foi a primeira escola a oferecer essa graduação, há 11 anos.

a) Os produtores de Hollywood decidiram entrar em greve, e todos nos Estados Unidos e no mundo ficarão sem assistir Gossip Girl. b) 50 Cent e Usher resolveram ser bonzinhos e não vão mais compor sobre carros e mulheres gostosas. Trata-se de uma crise existencial... c) O mercado imobiliário foi supevalorizado, formando uma “bolha”. As pessoas investiram no mercado, contraindo dívidas e esperando reaver em dinheiro o suficiente para cobrir o que foi investido e obter lucro. Quando o preço dos imóveis caiu, endividadas, as pessoas não puderam honrar seus compromissos. Os bancos americanos, que haviam emprestado dinheiro à população (e ajudado a inflar a “bolha”), também pararam de honrar seus compromissos no mercado internacional. Resultado: falência de pessoas e corporações. Bom, resumindo, é isso. Num dia típico de trabalho, o analista internacional...

a) Começa uma frase falando alemão e termina com uma expressão em mandarim. b) Trabalha em instituições privadas ou públicas, interpretando o mercado internacional. c) Passa o dia entre check-ins e conexões no aeroporto. Ele viaja o tempo todo e tem que tirar um passaporte novo a cada ano. A parte mais difícil da faculdade de RI deve ser:

a) Escolher um tema para a monografia. Escreverei sobre a China, o Oriente Médio ou as metas da ONU para o milênio? b) A geografia. Já é difícil apontar onde fica Roraima, imagina, então, entender sobre o Quirguistão, o Laos e a Finlândia! c) Ser da sala deste povo cosmopolita, metido a diplomatazinho...Aposto que eles nem jogam bola! Se marcou c/b/a, você tem futuro.

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conta aí! Arte do barulho

Marcelo D2 chegou com CD novo e já liberou uma coletiva on-line pra imprensa. Na conversa, falou sobre o que rola no som: “Estou usando um pouco de música afro, congado... A gente subiu um pouco mais a bateria, não tem nada de bateria acústica. O fato de ter participação em várias músicas deu um pouquinho de melodia para o disco. Sou um cantor de rap e trouxe bastante gente pra botar um pouco melodia”, explicando que quis sair do lugar comum: “Depois de três discos solo e um acústico, tentei mudar um pouquinho o que estava preestabelecido. Gosto muito de fugir do que se espera. Todo mundo deve ter falado: ‘Lá vem o Marcelo D2 misturando samba com hip hop de novo’ e está aí: saí do preestabelecido”, contou. E, como não poderia deixar de ser, no disco também rola um filosofia do cara: “Meu maior desabafo nesse momento é que quero um país que lute mais pelos seus direitos, levante um pouco da cadeira, seja menos ignorante quanto à sua participação no mundo. O mundo é nosso, vamos lá e vamos pegar o que é nosso, nossa felicidade”.

REPRODUÇÃO

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Franz Ferdinand libera músicas novas

Por Sebah Rinaldi

Pra quem curte Franz Ferdinand o ano que vem já começa com uma boa notícia: o disco novo dos roqueiros escoceses, batizado de Tonight: Franz Ferdinand, será lançado no dia 27 de janeiro. O que o título peca pela falta de originalidade, as duas faixas, Lucid dreams e Ulysses, trazem de frescor e boas melodias. A primeira é também o single inicial. Já a segunda vem mais dançante e funciona bem em pistas. There is no need to love you, there is no need to love me, canta o vocalista Alex Kapranos. Tem tudo pra ser hit! Quer saber mais? Vá em franzferdinand. co.uk ou myspace.com/franzferdinand e confira novidades sobre o próximo álbum. Tem tudo lá. E pra ouvir as duas faixas, acesse babyboombh.blogspot.com. Quer saber mais ou palpitar? Acesse babyboombh.blogspot.com e converse com a galera.

Camisinha

é só na penetração? A resposta é não. Camisinha serve pra várias coisas. Uma delas, sim, é evitar a gravidez, uma vez que ela segura o esperma quando rola a ejaculação. Porém, a partir do momento em que as preliminares começam a rolar, pode sim, em alguns casos, acontecer de aparecerem espermatozóides no esmegma, que é uma secreção normal no pênis, antes da ejaculação. Fora isso, a camisinha serve pra evitar doenças sexualmente transmissíveis e elas não ocorrem só na penetração. Podem rolar no sexo oral, por exemplo, e isso inclui males como HIV, sífilis, herpes, gonorréia e HPV. Se tiver dúvidas, não demore em procurar um profissional ou fazer contato com a gente. Dúvidas sobre sexo? Pergunta pra gente no raggadrops@hotmail.com ou liga no (31) 3225-4764. Lembre-se: Não vamos publicar o nome de quem fez a pergunta.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

agenda agenda POR

Gui Torres

raggadrops@hotmail.com INNATURA LANÇA CD E DVD Hoje, passa pela capital o trio Izabella Rocha, Bruno Dourado e Kiko Peres, que fizeram parte do Natiruts. Eles estão em turnê nacional com o show de lançamento do CD e DVD Um artista brasileiro. Num estilo acústico, o reggae continua a ser referência, mas, agora, a música tem também a influência do folk, soul, samba rock e até do jazz. O repertório engloba as músicas dos cantores que fizeram sucesso no Natiruts e também de novos compositores. O show conta ainda com o apoio de Txotxa (ex-Plebe rude e ex-Mascavo), Hamilton Pinheiro e Fernando Palau. O show rola às 22h, os ingressos custam R$ 20 e a classificação é 18 anos. innaturabrasil.com Observatório Bar Rua Senador Milton Campos, 230 – Vila da Serra Informações: (31) 3286-3581 VERGONHA DOS PÉS Priscila Fantin e Danton Mello chegam a BH amanhã pra apresentar a peça Vergonha dos pés. O espetáculo é uma adaptação do livro de Fernanda Young e conta a história de uma jovem que sonha em ser escritora e, por calçar sapatos número 33, envergonha-se dos próprios pés. Na trama, Ana (Priscila Fantin) conhece Jaime (Danton Mello) e uma paixão fulminante rola entre eles. Mas o tédio da vida universitária e seus personagens imaginários fazem com que Ana confunda realidade e fantasia, vivenciando conflitos psicológicos e no amor. A peça rola amanhã e sábado, às 21h, e domingo, às 20h. Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 50 e a censura é 14 anos. Teatro Dom Silvério maristahall.com.br Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi Informações: (31) 3209-8989

Esquema Light

PATINAÇÃO NO GELO O Natal esta aí. Além das compras, a galera tem a oportunidade de praticar um esporte que é irado e faz muito sucesso lá fora. No Brasil, só rola em pistas artificiais, devido ao nosso clima tropical: é a patinação no gelo. Se você acha maneiro, mas não tem muita intimidade com o patins, pode relaxar. Na capital, a atração conta com monitores experientes pra ensinar e acompanhar os novatos na pista. A patinação rola no Shopping Cidade das 10h às 22h, até 31 de janeiro. Os ingressos custam R$ 20 e a classificação é livre. shoppingcidade.com.br Rua Rio de Janeiro, 910 – Centro Informações: (31) 3264-5959

Formiga - PINK FLOYD REUNION Amanhã, rola tributo ao Pink Floyd em Formiga. O grupo cover da banda, Pink Floyd Reunion, faz show especial para os fiéis fãs do som do grupo inglês, imortalizado no cenário do rock’n roll mundial. No repertório, todos os grandes sucessos da década de 1970, até as mais importantes trilhas do álbum The division bel. A festa conta ainda com participação da Banda Olho Mágico, de Formiga. O evento começa às 22h e os ingressos custam R$ 15 (2º lote). Pompeii Music Bar Estrada para Albertos – 2 km do Trevo do Country Clube Informações: (37) 8824-0908



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Max Fercondini Por Thaís Pacheco

“Sou um jovem, brasileiro, querendo conhecer o país [...] Vou dialogar em todos os cantos do Brasil”

Ele é loiro, alto, tem olho azul e é galã de novela. Simpático e sorridente, não fosse pela ausência do cavalo branco, seria o príncipe encantado do imaginário popular. Pelo bom senso, vale saber que Max Fercondini é mais que isso: tem um papo supermaduro aos 23 anos, fala um português corretíssimo, é inteligente, um profissional bem-sucedido e engajado na causa ambiental. Em nove anos de Globo, foram nove novelas. Além de participações no canal Futura, um longa e campanhas, fez um episódio do extinto programa Linha Direta: “Fui convidado a participar porque estudei seis anos de alemão, que era a língua do personagem”. Na semana passada, Max esteve em Belo Horizonte participando do evento Diálogos da Terra no planeta água (saiba mais na página 12), onde falou sobre seu projeto, Nas asas do Brasil. O Ragga Drops foi conversar com o cara sobre a carreira e, claro, sobre o projeto e o meio ambiente. Você tem aqueles contratos eternos com a Globo, em vez de ser por novela? Não. Rs. Contrato eterno, se existir, é só Tony Ramos ou Regina Duarte, mas é lenda. A gente não sabe se existe. O que tenho é um contrato longo, até por ser cria da casa. Comecei lá com 14 anos, então, eles investem bastante em mim e sei que tem uma perspectiva legal de crescimento. É uma coisa que nunca tive pressa, acontece com o tempo, poder fazer personagens mais expressivos. A revista Nova disse que você é “veterano e galã”. Se considera assim? Não. Venho trabalhando há um bom tempo e na faixa etária que me encontro sou mais experiente do que alguns atores. Mas sempre me dediquei muito a todos os trabalhos que fiz e com uma postura muito profissional. Se for em relação ao profissionalismo, posso me considerar um veterano. E o galã? As meninas te agarram na rua? Rs. Não. Não sei se tenho andado pouco na rua ou se não tem acontecido com tanta freqüência, mas já foi uma fase. No início da

carreira tem um apelo maior. Mas é legal. Aqui mesmo, no Diálogos da Terra, o pessoal veio me receber querendo tirar foto e é isso que posso despertar nas pessoas: alguém que gosta do meu trabalho vai parar pra pensar “o que o Max está fazendo em um evento de meio ambiente?” Quero despertar a atenção das pessoas não só pelo apelo sensual do galã, ou porque a TV Globo trabalha isso em atores com o meu perfil, mas pra poder expressar minhas idéias e crenças.

Você fala inglês e alemão? Que mais? Rs. Mais nada. O portunhol também... Mas alemão aprendi na escola, no ensino fundamental mesmo. Na época nem tinha interesse em dominar a língua. Fez parte do meu currículo escolar, mas é alguma coisa que, algum dia ainda vou retomar, é legal e mais uma característica diferente... Te rendeu um trabalho... Até rodar caderno na ponta do dedo indicador me rendeu uma participação no Faustão. Rs. O barato é que, na profissão de artista, tudo o que você faz acrescenta na sua vida. Sou piloto privado de avião, tenho certeza que, alguma hora, alguém vai escrever um personagem em que sou piloto. Estou envolvido com o meio ambiente, que é algo que deve chegar às novelas em 2009. São coisas que posso usar pra contribuir como funcionário mesmo. Você quer comprar um avião e já tem um brevê (licença pra pilotar)? Tirei o brevê e já tenho o avião, que não é meu e sim do projeto Nas asas do Brasil. O que é o projeto? Vou fazê-lo como piloto e apresentador. A gente vai voar pelo Brasil e retratar tudo o que for mais relevante no cenário social, cultural e ambiental. Essa participação aqui, no Diálogos da Terra, é em função dessa característica do nosso projeto. Voando, vamos passar pelos cinco principais biomas brasileiros retratando fauna e flora. A expedição também vai fazer o plantio de árvores pra neutralizar a emissão de gás carbônico. Há quanto tempo está trabalhando nisso? Um ano. A gente tem uma pesquisa muito grande e, no nosso book de apresentação, 93 localidades, sendo que, de fato, vamos pousar em 41 delas. Se for possível, vamos passar em

outras que não estão predefinidas dentro dessas 93. Começa no ano que vem e vai durar cinco meses. Você diz que é preciso misturar questões ambientais, sociais e culturais. Como fazer isso? A gente não pode dividir. O social também é cultural e ambiental. Ao inserir valores e cuidados pela natureza no contexto cultural de uma nação, você fortalece a identidade de um país. O Brasil é privilegiado por herdar a Amazônia, rios tão grandes e uma costa fantástica de milhares de quilômetros, que agora é uma potência de petróleo, o que vai resultar diretamente no social. Você também diz que a cultura tem seu papel... Qualquer valor que esteja integrado à cultura de um país, de fato, tem expressão, acontece. A monarquia, na Inglaterra, por exemplo, é uma característica cultural. As pessoas os têm como referência e mudam seus costumes e hábitos através das mensagens que a rainha ou a família real passam. Influencia, assim como o ator de novela no Brasil... Da mesma forma. Estes atores, então, deveriam emprestar mais a imagem a causas sociais? Não é emprestar. É o que está na essência de cada um. O Diálogos da Terra não está fazendo o uso da minha imagem pra divulgar o evento. Não precisa disso. Eu estou fazendo dele um momento pra conscientizar a minha geração, falar e levantar suspeitas do que acredito ser uma melhora coletiva. O que você acha de previsões pessimistas, como uma pesquisa da ONU que afirma que em 20 anos apenas 60% da população terá acesso água? Tem como reverter isso? A gente consegue reverter e a tecnologia vai, de alguma forma, encontrar a solução pra tirar água da atmosfera, ou dessalinização, pra que a gente possa beber. Acredito que a ciência é o poder divino, a materialização de Deus para os seres humanos. Pode chamar de Deus, ou o que for sua crença. A ciência não fala de Deus, mas faz tudo provando que Deus é algo superior e existe. É a constante tradução do divino.


CARLOS HAUCK/ESP. EM

manda o seu!

Max, instantes depois de perguntar: “E se eu subisse na mesa pra tirar essa foto?”

Bom conselho Qual sua dica pra um leitor que tenha, por exemplo, 16 anos, more no Vale do Jequitinhonha e estude no 2º ano? O que ele pode fazer pra mudar o meio ambiente? Mudar depende muito da nossa geração, de agora. Vale lembrar a importância da coleta seletiva de lixo, economia de água, divulgar o que você faz e o que é feito na comunidade. Na própria escola. Acho que a educação é um meio de mudar isso, a educação ambiental. O consumo consciente só existe se você tem essa consciência. Isso deve ser ensinado às crianças, que recebem lições que vão levar pra seus pais e os mais velhos. A transformação vai acontecer nas futuras gerações, mas tem que começar agora.


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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MANDOU MANDOUBEM BEM Ivete Sangalo

A musa já está preparando a galera pro carnaval e lançou, na semana passada, a nova faixa: Cadê Dalila?, de autoria de Carlinhos Brown. Os especialistas do axé já mandaram avisar que esse deve ser o grande hit do carnaval da Bahia 2009.

MANDOU MAL MANDOU MAL

FOTOS: ISABELA KASSOW/AGÊNCIA O DIA E TORSTEN BLACKWOOD/ AFP PHOTO

Reconhecida na internet pelo nome artístico de Christney Spears, a brasuca conseguiu a incrível marca de mais de 33 mil exibições no YouTube. O vídeo em questão é um clipe supertosco de Born to make you happy, da Britney de verdade. Mas tem outros da Christney por lá...

Pamela Anderson Chuva em SC Depois de correr de maiô vermelho no seriado S.O.S Malibu, colocar um monte de silicone e vender a imagem de loira sexy, agora, a atriz pede pra ser levada à sério e diz que quer fazer papéis melhores. Me ajuda, aí né, dona Pamela?

A situação está realmente crítica em Santa Catarina por causa da chuva. Falta água, comida, roupas e até cama pras pessoas. Quem quiser ajudar pode começar ligando na Defesa Civil pra saber como agir. Em Minas Gerais o telefone é (31) 3236-2111.

ira DE: Guilherme Aroe a! Aê moçada da Ragg e lembrei, na hora, Vi a matéria do Frejat em BH, em maio, do show dele aqui acho. pro fim, gritei: “Me Amei o show e, maisó histérico, porque dá sua palheta!” mpra um cara lá. ele tinha dado uma ho ele me deu? E Não é que no finzin camarin, não deu, no r ainda tentei entra nha quem estava na mas na saída adivi van que vi saindo?

Quer se manifestar? Mande um e-mail pra

raggadrops@hotmail.com com seu nome completo, idade, cidade e, claro, o que você quer divulgar. Manda o seu!

POR Bernardo

Biagioni

Radiohead, agora sim

Começa nesta madrugada a venda de ingressos para as duas apresentações dos ingleses no Brasil. Thom Yorke desembarca com sua banda por aqui nos dias 20 e 22 de março, no Rio de Janeiro (Praça da Apoteose) e em São Paulo (Chácara do Jóquei), respectivamente. As entradas podem ser compradas no site ingresso.com. A inteira sai por R$ 200 e a meia, R$ 100.

Fernanda Takai no Freegels Music

Se você ainda não viu Onde brilhem os olhos seus ao vivo, esta é a sua chance. Fernanda Takai apresenta no Freegels Music amanhã, a partir das 22h, as composições que marcaram o Brasil na voz de Nara Leão. Os ingressos vão de R$ 35 a R$ 90 e a censura é 18 anos.

N’Sync de volta?

Podemos falar de Radiohead no Brasil e até dos olhos brilhantes de Fernanda Takai, mas a notícia que balançou com o coração de muita gente na semana passada foi... a possível volta do N’Sync. O vocalista Lance Bass anunciou ao site gigwise.com que a banda poderá voltar à ativa, contando, novamente, com a presença de Justin Timberlake. Dá pra imaginar?

agem de 19 anos, de Cont DE: Vitor Mateus,

FOTOS: BENOIT TESSIER/REUTERS, FABIANA FIGUEIREDO/DIVULGAÇÃO E LUCAS JACKSON/REUTERS

Cristina Sousa


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

FOTOS: BRUNO SENNA/ESP. EM

manda o seu!

NO BH MUSIC STATION Cristiane Muller (23) e Lucas Amorim (25)

Saulo Ribeiro (21)

Marcos Adão (20) ) Elisângela Nunes (21(22 ) e Gleuber Sobrinho

Iara Freitas (16), Catarina Moura (17) e Flora Zauli (18)

João Antônio (18) e Artur Lara (22)

Fernanda Figueiredo (21) e PG (26)

Ludmila Avdo (23)

Galera da Michele, de BH - via e-mail

Pryscilla Thatian (17), de BH - via e-mail

Guh, Cacau e Geoh, em Pará de Minas - via e-mail


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Estilo:

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

cabelo no BH Music Station

Curiosidades super (in)úteis O americano Robert Starret encontrou no braço um pêlo que media 13,5cm de comprimento. Só pra ter uma noção do fato: os pêlos do nosso braço, normalmente, são medidos em milímetros. A árvore mais alta do mundo, acredite, é duas vezes maior que a Estátua da Liberdade. Ela é uma sequóia e vive nos EUA, mais precisamente na Califórnia, e mede incríveis 115,5m de altura.

Carlos Pereira

Thiago Ferraz

teste : :

Fonte: Guinness World Records 2008

Você na galera!

Tuiãn Santos

Meio ambiente

podem das ações básicas que Você conhece algumas biente? Vamos ver... am ajudar a salvar o meio

1. Na coleptaaraseleo tiqvauê?, as lixeiras verdes são

a) Vidro b) Plástico c) Papel

2. Qual dpesegtaa ssuapçõeresmaé l?superfora

ira quebrada a) Consertar uma torne ando necessário b) Abrir a geladeira sódaqucom mangueira c) Lavar a calça

3. Se souabeqrudeme trdáevfiocodendeuannciimar?ais silvestres,

3. b // 4. b

Ricardo Inácio tem 24 anos e está no 7º período de computação da PUC Minas. Chegou ao BH Music Station no final do show do Nação Zumbi. Por ter chegado tarde, só teve tempo de ver um único show inteiro, o do Clube do Balanço. Como todo mundo, entrou pela Estação Central e desceu no Vilarinho. Ricardo garante que andar de metrô de madrugada é bem mais legal do que durante o dia.

RESPOSTAS: 1. a // 2. c //

FOTOS: BRUNO SENNA/ESP. EM

de moda e

4.

a) Corpo de Bombeiros b) Ibama c) Câmara dos Vereadores

ndiz Qual destas opções não co bientais? bientes vazios com bons hábitoa)sDeaslim gar as luzes dos am

morados b) Tomar banhos desta deixar no nd by c) Desligar aparelho em vez de

FOTOS: BRUNO SENNA/ESP. EM

Sabe o X Games, aquela competição de esportes radicais com as maiores feras? Pois é, um moleque dwe apenas 11 anos participou dela, ao lado de um bando de marmanjos. Foi o americano Nyjah Huston, que mandou bem na modalidade skate de rua.


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

manda o seu!

OPERAÇÃO ANTIESTRESSE QUE VENHA O VESTIBULAR De acordo com a medicina, o estresse é a resposta do organismo pra adaptarse a uma situação nova ou às mudanças de um modo geral. Em tese, stress é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental das pessoas ao se prepararem pra pressões internas e externas. Pra amenizar os efeitos dessa reação, o Colégio Batista organizou, no fim de novembro, o Dia V. Ou como os estudantes preferem, operação antiestresse. No evento, rolaram várias atividades com o apoio dos todos os professores, e o objetivo de socializar estudantes e tornar o ambiente descontraído.

Os vestibulandos do colégio participaram de um verdadeiro treinamento de guerra, em que rolaram corridas e provas com obstáculos. No campo de Futebol do Batista, se reuniu um verdadeiro exército de formandos a postos pra maratona de vestibulares. As atividades, segundo a professora Sandra Beconha, funcionaram como um antiestresse, uma tentativa de aliviar a tortuosa TPV: tensão pré-vestibular. A operação, em prol do Dia V, é uma confraternização das turmas do 3º ano e a despedida de uma boa parte da galera que passou, pelo menos, nove anos juntos.

FOTOS: COLÉGIO BATISTA/DIVULGAÇÃO

Não parecem mesmo estressados, mas parecem prontos pra guerra do vestibular


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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POR Thaís Pacheco

O QUE VAMOS FAZER? O QUE VOCÊ VAI FAZER? Foram as perguntas que inauguraram o Diálogos da Terra, planeta água da escola. Acho que conhecimentos gerais, principalmente os que influenciam todos nós, como seres humanos, devem ser transmitidos. Deve ser uma grande cadeia que nunca pode se quebrar”, afirmou Carlos. Isso que é opinião formada, hein? Aliás, ele parece ser mesmo bem informado: “Pra meus filhos e netos, até pra mim mesmo, creio que as questões ambientais sejam de grande importância. Os painéis, aqui mesmo, dizem que em 2025, duas em cada três pessoas no mundo podem sofrer com a falta de água. Eu poderia ser um dos causadores disso, mas não quero, não me sinto bem como ser humano se ficar sem fazer nada”, justifica. Mas não foi só de Carlos que ouvimos opinião. No Diálogos da Terra, havia outros pontos de vista, sobre diferentes aspectos:

“Nós precisamos ter êxito ao deixar um legado pra esses jovens, temos responsabilidade de deixar pra eles mais do que recebemos. Um bom sinal que podemos ver é a forte participação dos jovens, inclusive na Green Cross international, trabalhando pra sociedade civil com muito altruísmo. Os jovens não são irresponsáveis. Eles sabem que há algo errado com o sistema e querem mudar, realmente ficam motivados pra trabalhar nesse sentido.” Professor Mohan Munasinghe, prêmio Nobel da Paz 2007 “Nós fizemos uma grande bagunça no meio ambiente e, hoje, se formos analisar os rastros do nosso consumismo, podemos constatar que usamos 27 mais vezes o que a habilidade do planeta tem de repor o que consumimos. Estamos roubando recursos da próxima geração e temos o dever de tomar uma medida.” Alexander Likhotal, presidente da Green Cross International “Construir nosso planeta, novos modelos de organização produtiva, econômica e social, em bases sustentáveis é um desafio e responsabilidade não só dos homens públicos, mas de todos os cidadãos, não importa sob que bandeira vivam ou que nível de responsabilidades políticas detêm [...] Mais que nunca, é nos momentos de crise, como essa que vivemos, que temos a oportunidade de revisitar temas fundamentais ao futuro e buscar soluções novas, criativas e eficientes.” Aécio Neves, governador de Minas Gerais FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

E a resposta veio no mesmo discurso do vídeo de abertura: “É bom pensar agora, fazer agora, e diferente. Consumir de forma responsável”. O Diálogos da Terra é um dos maiores eventos ambientais do mundo, organizado pela Green Cross, uma organização internacional. Presente em 31 países, incluindo o Brasil, foi fundada em 1993 por Mikhail Gorbachev, Nobel da Paz, ex-líder da extinta União Soviética, e o principal responsável pelo fim do comunismo lá. O objetivo da entidade é melhorar s discussões e elevar o nível das políticas ambientais. O evento, Diálogos da Terra, é uma sessão de fóruns pra debater e tornar públicos os mais importantes conceitos e princípios para o desenvolvimento sustentável, enfatizando as relações com a conservação do meio ambiente, o combate à pobreza, às desigualdades e à violência. A primeira edição rolou em 2002, na França. Em 2003, foram duas edições: em Nova York e no Paquistão. Em 2004, o evento foi em Barcelona e, com um ano de intervalo, o último tinha sido na Austrália, em 2006. Este ano, mais especificamente na semana passada, o Diálogos da Terra teve sua sede na América Latina. Em Belo Horizonte, no Minascentro, sob o tema Planeta Água. Por lá passaram o ator Max Fercondini, com a palestra sobre o projeto Nas asas do Brasil, os franceses Gerard e Margie Moss, que lutam pra salvar as águas brasileiras, um líder espiritual e um embaixador das nações unidas. Professores, doutores e mestres, o ex-presidente de Portugal Mario Soares e o diretor-geral do conselho mundial de águas da Unesco, Ger Bergkamp, entre outros nomes de muito peso e altas palestras. Além dos figurões, por lá, encontramos Carlos Daniel Mercalli, que tem 15 anos e estuda na 8ª série do Sistema Piaget de Ensino, em Belo Horizonte. Fez o cadastro prévio pela internet e foi sozinho mesmo: “Me interesso muito pelo meio ambiente e resolvi vir, pra aprender como ajudar a salvar o mundo”. Carlos só não assistiu às palestras que rolaram nos horários em que estava na aula, e pretende fazer bom uso do conhecimento: “Primeiro, vou passar para os meus companheiros de sala, depois, para o meu professor de ciências


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