Ragga Drops #47

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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Gadgets Os fones de ouvido dos nossos sonhos

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Agenda Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

GUTO COSTA/DIVULGAÇÃO

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Victor & Leo

Sim! Conversamos com eles! Páginas 4 e 5


ESTADO DE MINAS

MANDA O SEU:

raggadrops@hotmail.com agência de expedienteragga comunicação integrada (31) 3225-4400 DIRETOR GERAL Lucas Fonda DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto EDITORA Thaís Pacheco SUBEDITORA Sabrina Abreu DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio e Marina Teixeira ILUSTRADOR Rafael Quick ESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni e Daniel Ottoni FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck COLABORADORES Lucas Machado,

Guilherme Torres e Sebah Rinaldi

solta essas no intervalo! — Marilda está? — Está sim, mas não pode receber. — E pagar, ela pode?

O cara pergunta pra mulher: — Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito? — Claro, querido. Você sabe que choro por qualquer besteira... Um homem acidentalmente sentou em cima de um cachorro. Qual é o nome do filme? Sento em um dálmata.

Curiosidades super (in)úteis A maior cama do mundo foi criada na Holanda. Ela tem 11,7m de comprimento, 10,6m de largura e 1,94m de altura. Dormir nela deve ser um verdadeiro sonho... Edd China construiu uma mobília móvel que atingiu a velocidade de 148km/h. O sofá-carro foi guiado por Marek Turowski em um aeródromo do Reino Unido, em 2007. Você teria coragem de andar em uma montanha russa de quase 100 anos? A Scenic Railway foi construída em 1912, em Melbourne, na Austrália. E está em operação até hoje. Andar nela deve ser adrenalina pura! Fonte: Guinness World Records 2008

GADGETS Novos fones da Apple

Essa é pra fãs do Steve Jobs, dos supercult fones brancos já imortalizados pelo iPod e pra quem curte qualidade de áudio. São os novos fones de ouvido intra-auriculares da Apple. A parada tem três protetores de silicone e dois filtros de metal pra não deixar a sujeira entrar, vem com controle e botão de microfone. Apesar de continuar pequeno e confortável, ele traz dois alto-falantes, um pra sons graves e outro pra agudos. Mas alguns recursos só são compatíveis com a quarta geração do iPod nano e a segunda do touch, além do classic de 120gb. O Apple in-ear Headphones está à venda na apple.com por US$ 79.

Divã

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ragga Drops

Será que sou burro? Tem coisas que, simplesmente, não dá pra entender. Assim mesmo: não entra na nossa cabeça. Tem gente que é ruim de matemática, em português ou física. Há quem não entenda piadas, não perceba toques sutis – as famosas indiretas – e quem não consegue memorizar algumas informações. Então, fica a pergunta: será que sou burro? A resposta é sim. Mas isso não é motivo pra alarde! Explicamos. Ou melhor, deixamos a célebre frase explicar: “Todos somos ignorantes, só que em áreas diferentes”. Fato é: ninguém pode saber tudo sobre tudo. Aliás, pode acreditar: quanto mais coisas você aprender, mais perceberá que não sabe quase nada. Ainda assim, terá a vida toda pra descobrir mais e mais coisas, ouvir novos pontos de vista e, principalmente, mudar de idéia. Você também pode melhorar. Somo seres pensantes! O ser humano é a única criatura na terra que

Para ouvir enquanto lê: Inútil, Ultraje a rigor tem capacidade de formar idéias, pensar racionalmente, logicamente. Não há absolutamente nada que não possamos aprender. Existem, apenas, graus maiores e menores de dificuldade. Sabendo disso, você tem dois caminhos: Se dedicar a aprender o que não sabe, sim, isto é possível. Ou, chutar o balde e estudar e entender ainda mais apenas o que é fácil e te dá prazer. Mas, convenhamos, deixar o que é difícil de lado é meio covarde e pouco desafiador. Vale lembrar que, aqui, estamos falando mais de escola e algumas relações humanas superficiais. Mas conhecimento vai além. Ele nos ajuda no trabalho, nas relações mais profundas e nas conversas mais gostosas e intrigantes. Portanto, dedique-se! Não ache que é burro, não perca a vontade de saber mais e corra atrás. Nada vem de bandeja. Nada. A mínima coisa, ainda que seja aprender a fazer a conta 2+2 exige um pouco de estudo ou dedicação. E no fim, o resultado é sempre compensador. ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por nenhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se conselho fosse bom, a gente vendia... Mas aqui a gente dá mesmo. Quer um? Manda a pergunta – raggadrops@hotmail.com.


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Veriane Silvério (20) e Estefane Magalhães (16)

Lennon Travassos (15) e Marcela Assis (15)

Galera do Colégio Pitágoras

Natália Decattini (20) e Alexandra Duarte (19)

Nathália Duclou (20)

Lelies, Laila, Mel e Andy, de Manhumirim - via e-mail

João Paulo Oliveira (16), Rodrigo Viotti (15) e Renata Oliveira (15)

Felipe (4) - via e-mail

Gabriel Pereira (17), Guilherme Munaier (17) e Vinicius Lacerda (17)

Luana Cristina (15) e Michelle Moutinho (16)

Jamile (15),Giorgi (18) e Marcella (16), de Porteirinha, passeando em Ouro Preto - via e-mail

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM E BRUNO SENNA/ESP. EM

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ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 GUTO COSTA/DIVULGAÇÃO

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Victor & Leo

Por Thaís Pacheco

“Não sei dizer o que mudou, mas nada está igual”

São seis álbuns gravados e mais de 700 mil CDs vendidos. Nos últimos dois anos, cerca de 7 milhões de pessoas assistiram aos shows da dupla Victor & Leo. Se é fenômeno da noite para o dia, ninguém explica, mas que eles parecem ter vindo pra ficar, é inegável. No lançamento de Borboletas, o Ragga Drops conversou com Victor sobre fama, mulherada, música, estrada e um bom relacionamento entre irmãos. De um lado dos maiores sucessos sempre estão as bandas de rock. Do outro, as duplas sertanejas. Mas a gente vê preconceito do público entre um e outro. Como você vê isso? Não sei, porque sou roqueiro pra caramba. Adoro rock. Como vou meter pau naquilo que gosto? A música que canto é composta e produzida por mim, então não tem nada a ver com muita música sertaneja que se conhece, é algo muito próprio. Tem muitos roqueiros que vão aos shows da gente e não gostam de música sertaneja. Nosso som é muito peculiar... Sou suspeito pra falar porque sou eu quem a faz, mas nossa música tem um formato muito diferente e, qualquer pessoa que for a um show nosso, vai perceber um público muito diverso, de várias tribos, que freqüenta nossos shows e gosta muito. Nunca, nenhum roqueiro famoso ou anônimo meteu o pau no meu trabalho. Não que eu saiba, então, só posso retribuir isso. Já vi meter pau na música sertaneja, em outras duplas, mas comigo e

com o Leo, nunca aconteceu. Só uma, das várias comunidades sobre vocês no Orkut, tem mais de 8 mil mulheres. Se chama “Victor e Leo - Só para Mulheres”. E aí? Como é essa relação com as fãs? Não conheço essa comunidade. São muitas? Nossa relação com o público feminino é muito positiva e saudável. Lógico que existe um assédio grande. Mas a gente leva isso de uma maneira muito tranquila e respeitosa. Não nos consideramos sex symbols. Somos, acima de tudo, músicos. A gente sobe no palco pra fazer música e não gracinha. Nossa questão sensual é muito natural e artística. Mas a gente tem respeito e uma reciprocidade muito grande com o carinho e todo o assédio do público feminino.

muito atrito, quando as diferenças de personalidade surgiram. Mas, com o tempo, a gente foi amadurecendo e vendo que muitas das brigas eram bobas e nos faziam sofrer porque a gente sempre se amou muito. Temos um carinho muito grande um pelo outro e, quando a gente brigava, me lembro que nos sentíamos muito mal. Tiveram as desculpas, em primeiro lugar e, hoje, a gente tem uma relação de muito mais respeito, maturidade e diálogo. Ainda existem diferenças entre nós, mas a maturidade nos proporcionou fazer com que isso se revertesse em nosso favor. O que o Leo tem de positivo e eu não, ele me passa e aceito. Com ele, da mesma maneira.

Por que escolheram Uberlândia pra morar? Mudamos pra cá em 2007 porque é um lugar mais centralizado. Pra podermos viajar pra diversas partes do país e, como aqui é o centro, existe um facilitador muito grande de logística de viagem. Fora que a cidade é muito tranquila. Até então, morávamos em São Paulo, que é muito agitado e um pouco diferente do que a gente gosta. Viajamos demais e acabamos ficando pouco em casa, mas quando estamos, preferimos um lugar mais tranquilo, como é Uberlândia.

Quer dizer que a galera que está lendo tem que esperar amadurecer pra melhorar esses conflitos? É preciso entender as diferenças. Não queira que o outro seja igual a você. Respeite isso e vai ver que a convivência, tanto com o irmão quanto com você mesmo, será mais saudável. É isso que a gente não entendia muito bem. A maioria das famílias tem isso: você quer que o outro seja igual a você e não dá o espaço. Isso gera um estresse desnecessário. Quando você entende que as diferenças é que dão o molho pra uma relação mais saudável, você vive mais feliz e proporciona mais felicidade para o outro.

Esse um ano e meio de diferença de idade entre vocês fazia com que brigassem mais ou menos quando crianças? Quando crianças não. Na adolescência teve uma fase que a gente brigava bastante. Existia

Como é a relação de vocês com os instrumentos? Quem é bom em quê? Meu instrumento é o violão e, no nosso CD, Borboletas, por exemplo, gravei todos os violões. Os solos e as bases dele ficam mais na minha mão.


manda o seu!

“No mais estou indo embora” Contamos para o Victor que sempre fazemos um conteúdo extra pra colocar nessa página aqui do lado e perguntamos o que ele acharia bacana estar linkado a imagens deles. Se liga na resposta:

Poderia falar dos ídolos nordestinos que exercem uma in“fluencia tão boa na música brasileira. Acho que os jovens hoje deveriam ter mais acesso à músicas de gente como Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner, Zé Ramalho... Existe um celeiro musical tão rico no Nordeste e tão pouco explorado pela juventude, que isso não deveria se perder em momento algum. Isso é, pelo menos, uma indicação minha. Esses dias, a gente fez uns shows no Nordeste e estava pensando isso “Poxa, há quanto tempo você não vê o Fagner cantando na TV?” São canções tão ricas. O próprio Alceu Valença faz tão pouca mídia. Talvez porque queiram mesmo, mas acho que o acesso da juventude atual deveria ser explorado por essa musicalidade deles, que é muito rica.

Você já conhece e nem sabe? ALCEU VALENÇA

O violão, na verdade, é o centro do nosso som. Essa é a nossa característica, fora o nosso dueto, a forma como a gente canta... A gente vem amadurecendo a forma de cantar a própria música, além dos cinco anos que estudamos canto. Mas os arranjos de todos os instrumentos tocados no CD são nossos. Nós que criamos as frases, a forma da bateria, do contrabaixo, acordeão... De tudo. E as composições? Isso é dom ou tem estudo também? É um misto de coisas. Se você tem, por exemplo, o dom de desenhar, e não treinar, praticar bastante, buscar um pouco de teoria, acho que não vai usá-lo tão bem. O dom é o primeiro passo pra se fazer uma coisa com mais propriedade, mas acho que precisa de muita prática pra que isso se torne algo com mais qualidade e identidade. A minha primeira música foi feita em 1993 e, desde então, venho fazendo música fugindo de coisas que já conheço, buscando melodias mais intuitivas. Até que desenvolvi uma linguagem própria, clara e, também, meio que poética, algo natural. Mas não dá pra sentar e fazer uma música. Não tem um lugar, uma hora e pra quem, especificamente. A intuição e a inspiração são coisas sem data e regra e acontecem da forma mais natural possível. Todas as canções que fiz foram emoções que transformei em música. Muitas vezes, emoções que nem eram minhas, peguei na história de outra pessoa... Assim como são os arranjos e a produção do disco. O novo CD, Borboletas, será trabalhado até

quando e onde? Vocês gravaram em espanhol também. O CD chegou em novembro nas lojas. A gente produziu e entregou pra gravadora, pra fazer a distribuição. A partir daí, acho que fica com a música. Ela é que leva multidões aos shows, não nós. Apenas representamos a música. O trabalho que ela faz, de entrar na vida das pessoas, mexer com o interior, é da música, não nosso. Depois que você lança, o trabalho fica com ela. Mas, como você representa, acaba sofrendo uma certa influência da consequência que ela gera. Quantas pessoas viajam na equipe de Victor e Leo? Na estrada são, mais ou menos, umas 35 pessoas. Tocando sou eu, mais um violão de apoio, a bateria, contrabaixo, e um acordeão, somente. E o Leo... São dois roadies, dois técnicos de som, o técnico de PA e de palco. O iluminador, um assistente de palco, o camareiro, os seguranças da gente, os da equipe, tem produtor de assessoria e um de estrada, tem os motoristas, carregadores e montadores de cenário e de iluminação, tem uma galera. Mas é só o necessário, nada em níveis luxuosos, apenas o pessoal que é necessário e a equipe que a gente precisa. Entre 2007 e 2008, quase 7 milhões de pessoas assistiram aos shows de Victor e Leo. Isso dá quanto na conta bancária? Rs. Aí não conta... Rs. É uma tristeza... Prefiro mil vezes os números que calculam espectadores do que os da minha conta bancária. Se eu te mostrar, você vai se surpreender e a gente vai sentar pra chorar junto.

Pernambucano de São Bento do Uma. Ficou conhecido por unir regionalismo com o som elétrico da música pop. Ou seja, baião com guitarra. Você já deve ter ouvido: La belle de jour “Seus olhos azuis como a tarde, na tarde de um domingo azul, la belle de jour”

ELBA RAMALHO Atriz e cantora paraibana, nasceu na cidade de Conceição. Estourou em 1978, ao cantar e atuar no musical A ópera do malandro, de Chico Buarque. É intérprete. Você já deve ter ouvido: De volta para o aconchego “Estou de volta pro meu aconchego trazendo na mala bastante saudade”

FAGNER Cearense de Orós, tem mais de 31 CDs gravados. Seu maior sucesso bateu recorde em cima de Roberto Carlos e é uma das músicas mais executadas do Brasil: Você já deve ter ouvido: Borbulhas de amor “Quem dera ser um peixe para em teu límpido aquário mergulhar. Fazer borbulhas de amor pra te encantar”

ZÉ RAMALHO Esse, com certeza, você já ouviu no forró. Nem que seja uma versão. Zé Ramalho é paraibano de Brejo da Cruz. Misturou cultura nordestina, jovem guarda e Pink Floyd. Você já deve ter ouvido: Chão de giz “Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz. Há meros devaneios tolos a me torturar”


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GUTO MUNIZ/DIVULGAÇÃO

Verão Arte Contemporânea BH recebe um evento diferenciado nas férias. Será a terceira edição do Verão Arte Contemporânea, que reúne espetáculos de música, cinema, teatro, artes plásticas, dança e moda. Tudo isso rola até o dia18, em diversos espaços da capital. Algumas atrações são os cantores Marku Ribas e Renegado e as companhias de teatro Luna Lunera e Espanca!. Algumas atrações são gratuitas. Confira a programação no site veraoarte.com.br.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

agenda agenda POR

Gui Torres

raggadrops@hotmail.com NASALA DE VERÃO

Hoje, o Dj Rodolfo Brito marca a volta do projeto mais bombado das férias e que esquenta o verão da cidade: o naSala de Verão. Com seu house eletrizante, o DJ brasileiro tornou-se referência de qualidade em todo o país e já esteve presente em festas como Creamfields Brasil 2008, Ministry of Sound Brasil tour 2007 e Circuito Peugeot. A festa rola a partir das 23h e a classificação é 18 anos. nasala.com.br Ponteio Lar Shopping: BR 356, 2.500 – Santa Lúcia Informações: (31) 3286-4705 ENSAIO CARNAVAL 2009

Invaders must die é o novo do Prodigy

Por Sebah Rinaldi

Essa é pra quem curte a boa eletrônica! Depois dos índices nada expressivos de Always outnumbered, never outgunned (2004), o Prodigy está de volta e lança seu próximo álbum em março. O disco, intitulado Invaders must die, foi gravado pela formação original da banda: Liam Howlett, Keith Flint e Maxim. Detalhe: a tríade é a mesma que cunhou o clássico Fat of the island (1997). Algumas faixas novas estão causando frisson, como Runs with wolves, com participação de Dave Grohl, do Foo Fighters. O trio entra em turnê logo depois do lançamento. Pra quem gosta, a dica é torcer pra que eles incluam o Brasil nas viagens. Quer saber mais ou palpitar? Acesse babyboombh.blogspot.com e converse com a galera.

“Como fazer uma relação sexual render mais?” Se a pergunta é no sentido de fazer durar mais tempo, há uma coisa muito importante nas relações: as preliminares. Ou seja, o estímulo sexual antes da penetração, ou mesmo antes do orgasmo. É muito importante que as pessoas toquem o corpo todo e se estimulem. O sexo oral também é uma forma de ter um jogo sexual prazeroso, excitante e estimulante. Então, a relação sexual pode demorar um pouco mais se as pessoas fizerem essas preliminares, que são jogos e brincadeiras, antes da penetração. Às vezes, quando a pessoa penetra e já tem o orgasmo, pode ser que ela não consiga uma nova excitação, então, as preliminares têm que ter um tempo maior. Pra que na hora da penetração ou do orgasmo, as pessoas se sintam satisfeitas. Dúvidas sobre sexo? Pergunta pra gente no raggadrops@hotmail.com. A coluna é respondida pela psicóloga, com especialização em sexualidade humana e sexologia clínica, Claudia Marques.

Aquecendo os tambores para o carnaval, o Music Hall, antigo Freegells Music, prepara todas as sextas-feiras, a partir de amanhã, ensaios com a participação da Bateria da Portela e show de abertura do Samba de Empório – DJ do Movimento Balanço. Os ensaios fazem parte do projeto BH Espera por Você, uma ação que visa estimular o turismo na cidade e que contará com vários shows e eventos durante todo o verão. Os ensaios rolam a partir das 22h, os ingressos custam entre R$ 20 (meia-entrada) e R$ 60 (inteira) e a classificação é 18 anos. musichallbh.com.br Avenida do Contorno, 3.239 – Santa Efigênia Informações: (31) 3461-4000

Esquema Light

CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO E DA DANÇA

Até 8 de março, BH sedia a 35ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, com 116 espetáculos. Este ano, 38 teatros da capital mineira e interior entrarão no circuito das apresentações. A campanha, que no ano passado contou com público de 320 mil pessoas, terá preço único de R$10 pra todos os espetáculos. Pra conferir a programação completa e quais peças rolam neste fim de semana, acesse: sinparc.com.br

Oliveira - DUETO DE FÉRIAS

Inspirada nos duetos musicais de antigamente, a cidade de Oliveira recebe no sábado os cantores acústicos Saul Flores e Alessandro Lopes. Mandando ver no pop rock, os caras já têm estrada na música: em 2008, Saul lançou seu segundo CD e Alessandro lançou o primeiro DVD da carreira. Seguindo o mesmo estilo de dueto da música, as bebidas e ingressos também serão vendidos aos pares. A festa rola a partir das 23h, os ingressos custam R$ 20 (par) e a classificação é 16 anos. Espaço Panorâmico Flap Center Praça XV de Novembro, 15 – 3º piso Informações: (37) 8801-7015


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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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POR Sabrina Abreu

TRABALHAR NAS FÉRIAS? Tudo bem, se estivermos falando do trabalho numa estação de esqui...

SABRINA ABREU/ESP. EM

AMERICAN AIRLINES SKI CLUB/DIVULGAÇÃO

Por aqui é verão, a maior parte da galera está na praia, curtindo um sol e aproveitando pra pegar aquele bronzeado. Mas há quem prefira o frio e a labuta aos dias de descanso no litoral. Loucura da parte deles? Parece que não. Passar os meses de novembro a março – temporada de inverno no Hemisfério Norte – trabalhando em estações de esqui pode ser bem divertido e lucrativo. Os Estados Unidos são o principal destino dos adolescentes e jovens brasileiros que escolhem participar de programas de trabalho remunerado no exterior. Entre as cidades americanas, uma se destaca: Park City, em Utah, virou moda entre a galera mais descolada que quer unir o útil ao agradável durante o tempo longe de casa. Conversando com quem passa tempo por lá, dá pra ver que os objetivos se misturam entre aperfeiçoar o inglês, ter uma experiência internacional no currículo, aprender ou treinar esportes de neve – snowboard e esqui encabeçam a lista – e, se tudo der certo, economizar uma grana. As metas fazem parte das prioridades de Thaísa Moreira, de 21 anos, estudante de Fortaleza que chegou em Park City em novembro do ano passado e só deve voltar pra casa em abril. Ela deseja que a temporada passe bem devagar: “Tudo aqui é divertido, a amizade com os outros brasileiros, os americanos e jovens do mundo todo. O trabalho não é cansativo e, sempre que tenho uma folga, dá pra aproveitar o tempo livre esquiando”, conta. Ela trabalha no guarda-volumes do Resort Deer Vale. O local é frequentado até por celebridades, como a cantora Gwen Stefani, que deu o ar da graça no último dezembro. Apesar do perfil endinheirado dos frequentadores, pra tristeza de Thaís e de outros funcionários, é proibido aceitar

Thaísa é parte da turma que concilia o trabalho num resort com os treinos de esqui

gorjeta. “Mesmo assim, pra quem não exagera nas compras e na night dá pra cobrir os gastos com a viagem”, calcula a estudante, que investiu U$ 4 mil na viagem. Quem está a fim de economizar precisa acumular mais de um trabalho. Por lá, não faltam baladas. E os brasileiros residentes sabem de cor quais são os lugares mais animados – e econômicos – da Main Street, onde se concentra a vida noturna da cidade. Há, entretanto, um probleminha: quem tem menos de 21 anos, como Maíra Castro, de 19, estudante de Florianópolis, que não pode entrar nos barzinhos e boates. “Pra me divertir por aqui, só mesmo chamando a galera pra se concentrar no meu apartamento. A festa rola por lá mesmo”, garante. Maíra trabalha com recepcionista do restaurante do resort The Cannyons. No mesmo local, outro brasileiro transita entre as mesas, atendendo os clientes. Pedro Machado, carioca de 22 anos, trancou a faculdade de medicina pra trabalhar como garçom durante quatro meses. “Vale a pena. Entrei na faculdade com 17 anos, então, não vou formar tão mais velho por ter dado um tempo na escola. Além disso, quero aperfeiçoar o inglês pra fazer uma especialização nos Estados Unidos”, planeja. Quem passa por esse tipo de experiência tem sempre muitas histórias pra contar. Muitas vezes, fica até mais maduro. Morar longe dos pais exige uma dose extra de organização e responsabilidade: é preciso lavar a própria roupa e controlar o orçamento. Pra participar desse tipo de programa, entre em contato com uma agência de intercâmbio. E não se esqueça de uma dica: dê preferência para aquelas que já especificam a função e o local onde irá trabalhar antes de você sair do Brasil.


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