Ragga Drops #83

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MSN raggadrops@hotmail.com

Plano de voo Leia algumas dicas bacanas antes de embarcar Página 6

Saindo de uma fria Depoimentos de quem se salvou de algum perrengue na gringa

Pé na estrada Preparamos um Ragga Drops inteiro para você que está pensando em fazer intercâmbio

Páginas 4 e 5

ILUSTRAÇÃO: ANNE PATTRICE

Página 8


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

BOA VIAGEM

SORRISO

Gostaria de parabenizar o Ragga Drops por ser original, sempre com matérias interessantes e diversificadas. Não perco as edições e gostaria que entrevistassem o Sorriso Maroto. Beijos.

Razões simples para fazer um Ragga Drops inteiro sobre intercâmbio

Danielly Rosa, por e-mail Bacana, Danielly! Mas Sorriso Maroto? Será? (: MALLU

Olá, galera do Ragga Drops! Tudo bem? ILUSTRAÇÃO: MARINA TEIXEIRA

Vocês podiam fazem uma matéria com a Mallu Magalhães, hein? Os fãs mineiros dela vão gostar muito. Principalmente eu. Bruna do Carmo (16), de Belo Horizonte, por e-mail E aí, Bruna! Já tem um tempinho que estamos atrás da Mallu, mas ela anda tão ocupada que nem conseguimos uma palavrinha dela ainda. Mas pode esperar que, cedo ou tarde, ela dá as caras por aqui! ECOMENINAS

Eu superindico o blog das Ecomeninas (ecomeninas.blogspot.com), para aqueles que querem ficar antenados sobre o que está rolando na área de meio ambiente em Belo Horizonte, no Brasil e no mundo. Grande abraço verde para todos! Patricia Campolina Vilas Boas, por e-mail Show de bola, Patrícia. Passa lá, galera!

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raggadrops@hotmail.com agência de expedienteragga comunicação integrada (31) 3225-4400 Lucas Fonda Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto REPÓRTERES Bernardo Biagioni, Bruno Mateus e Sabrina Abreu DESIGNERS Anne Pattrice, Marina Teixeira e Maytê Lepesqueur ESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck ARTICULISTA Lucas Machado COLABORADOR Pílula Pop DIRETOR GERAL

DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS

Parodiando o poeta português Fernando Pessoa, “viver não é preciso. Viajar é preciso”. Viajar enriquece a alma, alimenta a mente, a sabedoria, os olhares. É viajando que a gente aprende sobre saudade, distâncias, limites e, mais do que tudo, sobre a vida. E desde sempre o homem esteve andando por aí em cruzadas, expedições intermináveis, investidas militares e fugas alucinadas. Todos acelerando, indo e voltando pelas curvas do tempo em busca de respostas para todas as perguntas do mundo. Ou apenas pelo simples prazer de ir, como já dizia uma velha poesia da literatura beat norte-americana: “O destino não é importante; a viagem, em si, sim”. Pensando nisso, resolvemos preparar um Ragga Drops especial sobre intercâmbio, essa forma incrível de explorar o mundo que existe além dos mapas que folheamos na escola, na faculdade e no trabalho. Fica difícil pensar em uma forma de morar fora que seja mais segura, confiável e interessante do que essa de ganhar, temporariamente, uma nova família. Nas próximas páginas, convidamos você a viajar em cada palavra e em cada fotografia. Porque, como todo viajante descobre logo no primeiro percurso, para viajar não é necessário muito mais do que imaginação e vontade. Não tenha medo de sair por aí. A gente leva você!

Viajar é conhecer pessoas e lugares jamais vistos. Quando é sem rumo, melhor ainda, pois tudo vira uma surpresa. Viajar, para mim, é ter a liberdade de escolher aonde ir ou quando vir. É sair de casa com a pretensão de acordar em outro lugar. Até mesmo de frente para o mar ou, quem sabe, em uma montanha bem legal. Viajar é fino demais. Anderson Figueiredo Teixeira, 24 anos, de Lavras Viajar é sair da rotina, da mesmice. Transpor as barreiras da imaginação. É, literalmente, viver e não deixar a vida passar por você. É sentir o cheiro do mato, pisar em terras desconhecidas, participar de costumes e culturas que você até então não imaginava. É descortinar lembranças de paisagens inesquecíveis. Viajar é ter a liberdade de buscar novos horizontes. Luís Alexandre Squarcio Freire, 19 anos, de BH Viajar é conhecer lugares e aproveitar cada instante para que tudo se torne inesquecível. Viajar é conhecer pessoas, fazer amizades, curtir, sentir novas emoções e viver sem fronteiras. É ter o mundo em suas mãos por um breve período de tempo e imaginar que você pode ter tudo que deseja. Viajar é o máximo. Pablo lages, 16 anos, de Novo Cruzeiro Viajar é algo que vai além da diversão. Uma viagem pode se tornar uma fonte de informação. Quando você tem a possibilidade de fazer um intercâmbio, além de conhecer a cultura de um país diferente, tem a possibilidade de aprender outra língua. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, sem falar na disputa. O intercâmbio abre muitas portas para o futuro. Sanny Catheriny Gregório Borges, 18 anos, de Carmo da Cachoeira


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EU FUI DE INTERCÂMBIO

Galera no aeroporto

Jogo de rúgbi, na Inglaterra

Garotas em Londres

Eduardo Ghader, na Nova Zelândia

Galera em Rotorua, na Nova Zelândia Galera do Francisco Machado, na Nova Zelândia

Galera em Paris

Brasileiros em Franz Josef Glacier, na Nova Zelândia Diogo Penna e amigo, no Canadá

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Galera do Thales Grossi, na Alemanha


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Rota de fuga Na hora de planejar seu intercâmbio, saia do lugarcomum. O Ragga Drops ajuda você

Estados Unidos é bacana, a Austrália tem praias incríveis e a música da Inglaterra é uma das mais comentadas no mundo. Mas convenhamos: existem tantos países em cada um dos cinco continentes que pode ser uma grande bobagem escolher lugares tão comuns na hora de arrumar as malas e ir morar fora. Calma. Ninguém aqui quer mandar você para a Zâmbia ou o Uzbequistão para fazer intercâmbio, embora, vale dizer, passar um tempo em algum dos dois países seria uma experiência sensacional. A verdade é que você não precisa se enfurnar pelos safáris da África ou por casas de extremistas religiosos no Oriente Médio para conseguir sair do lugar-comum. Não é preciso tanto, mas também não vale sair daqui para ir morar onde só vivem brasileiros. Como você vai ver na página 7, optar por destinos muito comuns pode prejudicar o objetivo principal do intercâmbio, que é conviver com outras culturas, exercitar uma língua estrangeira e, claro, tirar férias de tudo aquilo que você deixou no Brasil. Portanto, aqui estão alguns países nem um pouco estranhos, mas que fogem um pouco dos roteiros mais tradicionais que já estamos cansados de ler por aí. Pare e pense. Existe um mundo além de Hollywood, Gold Coast e dos Beatles e ele está esperando por você. Pode acreditar.

O Port Brandebu só uma am de B

Olhando do da Sagrada Fa Barcelona é

Acordar os Alpes Su Nad


o alto amília, assim

r e ver uíços. da mal

Alemanha Irlanda De Beethoven a Adolf Hitler, a Alemanha respira história, cultura e cenários que marcaram o curso da humanidade. Dá para desbravar castelos, vestígios das guerras, boates que funcionam em bunkers abandonados, construções medievais e as cicatrizes deixadas pelo nazismo.

Estudando por lá, você vê de perto tudo aquilo que leu nos livros da escola, desmitifica esse papo de que os alemães são frios e ainda se perde pela culinária tradicional, recheada de chucrutes, joelhos de porco e salsichões.

Só contar para os amigos que você vai morar na Irlanda já vale a viagem. Uma opção e tanto para quem tem uma queda por U2 ou já se aventurou pelas histórias do escritor nativo James Joyce. Você ainda vai ter pertinho de casa todos os pubs mais styles do mundo. A diversão é garantida mesmo para quem não tiver idade para uma cerveja. Os irlandeses gostam de uma boa conversa e são conhecidos por prestigiar a cultura local como poucos.

Cerveja, futebol e cantigas tradicionais. Os pubs da Irlanda são uma festa

Espanha Nova Zelândia Berço de pintores como Salvador Dalí, um dos pais do surrealismo, e Juan Miró, a Espanha é um país que combina em sua arquitetura charme, classe e modernidade, sendo um dos locais mais visitados da Europa. Famosa pelas touradas e pelo fanatismo de seu povo por futebol, ainda há a famosa paella, um dos pratos mais famosos da culinária espanhola. Depois de comer, ainda rola de tirar uma siesta, o famoso cochilo depois do almoço, tradição mantida até hoje. Dando uma volta por Madri, Barcelona, Sevilha ou Salamanca, dá para praticar o espanhol, segunda língua mais falada no mundo. Ainda tem as praias, sendo a de Ibiza a mais famosa.

A Nova Zelândia é mais conhecida pela sua proximidade com a Austrália. Composto por duas ilhas iradas, é uma baita opção para estudos e muita diversão. O ano letivo é bem parecido com o que rola por aqui, de fevereiro a dezembro. Para quem for estudar em escola pública, a hospedagem rola com famílias locais, sendo possível conhecer de perto a cultura neozelandesa. Para a turma que preferir as instituições particulares, atenção: muitas têm filosofias próprias e com regras e disciplinas rígidas, ligadas à religião. Os passeios de rafting, bungee-jump e rapel prometem valer a pena e ser uma bela recompensa para o estudante.

Nova Zelândia combina paraísos naturais com esportes de aventura

Suíça Holanda A Suíça sempre foi motivo de piadinhas infames sobre sua neutralidade em trâmites políticos, mas quem vai passar por uma temporada de estudos, pode ter a certeza de que vai sair do país com uma bagagem incontestável. Além de conhecer algumas das escolas mais conceituadas do mundo (muitas delas com mais de 100 anos de tradição), você vai ter contato com estudantes das mais diversas culturas e ainda dar um belo passeio pelos famosos Alpes suíços. Algumas escolas têm metodologia norte-americana e outras mostram grande influência de outras culturas europeias, como Alemã, Francesa e Italiana.

Cultura alternativa, pessoas com cabeça aberta e cidadezinhas tranquilas e bucólicas. Isso é só um aperitivo do que você vai encontrar na Holanda. Respirar cultura é outra vantagem: em Amsterdã há 42 museus, onde você pode ver quadros de Van Gogh. Na cidade, convivem pessoas de 140 nacionalidades. Se você curte andar de bicicleta, lá não faltam ciclovias. Outra característica marcante são as várias bancas de flores espalhadas por todo o país. A principal cidade é Amsterdã, mas vale a pena passar por Roterdã, Eindhoven e Utrecht.

Amsterdã é famosa pelas bicicletas e extensas ciclovias

FOTOS: STOCK.XCHNG

tão de urgo é mostra Berlin

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Embarque imediato EVITE ESCOLHER PAÍSES COM UMA CONCENTRAÇÃO MUITO GRANDE DE BRASILEIROS Optando por destinos muito comuns, a tendência é que o intercambista acabe falando português, não cumprindo com um dos objetivos principais do intercâmbio, que é se aprimorar na língua do país escolhido. Além de tudo, falar português na presença de estrangeiros é visto como uma grande ofensa. E você não quer parecer antipático, certo?

Dicas imprescindíveis para ler antes de subir no avião

MOSTRE-SE INTERESSADO PELA CULTURA DO PAÍS É normal que os nativos queiram mostrar ao intercambista elementos culturais e históricos do país. Mesmo que isso não soe muito legal para você, demonstre interesse naquilo que estão falando. Conhecimento nunca é demais e, claro, não saber prestigiar a cultura do próximo não é nem um pouco bacana.

CUIDE DO SEU DINHEIRO É importante planejar os gastos, afinal, o intercambista passa a ser o principal responsável por roupas, despesas pessoais, transporte etc. Evite despesas desnecessárias e lembre-se sempre de que o objetivo do intercâmbio não é fazer compras. DEMONSTRE BOA VONTADE AO REALIZAR AS TAREFAS DOMÉSTICAS Raramente os estrangeiros contratam uma pessoa para fazer as tarefas domésticas. Sendo assim, é possível que você acabe entrando na divisão de atividades, que variam entre lavar a louça, recolher o lixo, arrumar a cama etc. Quando requisitado, não reclame. A divisão de tarefas é uma prática muito comum às famílias estrangeiras.

SEJA UM EMBAIXADOR BRASILEIRO (CRIE UMA ÓTIMA IMAGEM DO SEU PAÍS) Seja educado e demonstre os bons costumes da sociedade brasileira levando um pouco da nossa cultura para a escola, família e comunidade. Jamais fale mal de seu país, afinal, você tem como tarefa divulgar um pouco da tradição brasileira. E isso só se faz possível por meio de suas atitudes. PREPARE-SE PARA TER UMA FAMÍLIA DIFERENTE DA SUA Se possível, tente manter contato com sua família anfitriã antes do embarque. Logo que chegar, observe as regras da casa e busque segui-las fielmente. Lembre-se sempre de que sua família hospedeira não é igual a sua família do Brasil, então é necessário paciência. INTERCÂMBIO NÃO É SÓ TURISMO E DIVERSÃO Embora um intercâmbio seja uma ótima oportunidade de viajar e conhecer lugares, é essencial lembrar que o estudo deve sempre ser priorizado, afinal, você deve apresentar o certificado de conclusão da série cursada para ser aprovado no Brasil. Seja pontual nas aulas, esforce-se para aprender as matérias e questione se não estiver entendendo algo.

CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO É normal que um país estrangeiro tenha uma alimentação diferente da nossa. Para evitar o ganho de peso, inscreva-se em atividades esportivas, uma ótima maneira de fazer amigos. Se perceber que ganhou peso, discuta com sua nova família um novo plano alimentar para você. NÃO JULGUE O PAÍS HOSPEDEIRO É importante que o intercambista se livre de qualquer preconceito antes de partir para um país estranho. Tenha consciência de que você terá contato com hábitos, atitudes e estilos de vida diferentes. No início, é normal comparar o país hospedeiro com o Brasil, porém evite falar sobre isso. À medida em que você for se adaptando, as diferenças se tornarão menos gritantes. PREPARE-SE PARA A VOLTA AO BRASIL É bem capaz que o intercambista sinta um choque quando retornar ao país natal. As semanas de readaptação são complicadas, principalmente por causa da família e dos amigos que deixamos pra trás. Na verdade, tudo isso faz parte de um grande processo de crescimento e amadurecimento.

ILUSTRAÇÃO: MARINA TEIXEIRA

NÃO DESPERDICE SEU TEMPO NO ORKUT, MSN OU CONVERSANDO DEMAIS COM AMIGOS E FAMÍLIA NO BRASIL No intercâmbio, é preciso que o estudante se desligue por completo de família e amigos do país natal. Assim, a saudade e as notícias não atrapalham no processo de adaptação e no decorrer do programa. Emails semanais e ligações mensais são o suficiente para manter amigos e familiares informados e seguros.


Promoção exclusiva para assinantes do Estado de Minas. Grandes obras por preços de edição de bolso.

CREPÚSCULO Stephenie Meyer

LUA NOVA Stephenie Meyer

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Um best seller de tirar o fôlego que vai envolver você numa atmosfera de suspense eletrizante em que a jovem protagonista se apaixona por um vampiro.

A história de Bella e Edward ganha sequência numa surpreendente combinação de romance e suspense que rendeu o primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times.

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Logo quando cheguei no Canadá, não entendia muito a língua. Para agradar, toda hora alguém me oferecia alguma comida diferente para experimentar e, como não queria fazer desfeita, aceitava. Certa vez, estava brincando com o cachorro quando me deram um biscoito. Já estava levando o negócio à boca quando minha família canadense começou a gritar, dizendo que se tratava de um biscoito canino. Na hora fiquei tão sem graça que comecei a tentar me justificar, mas não conseguia falar inglês nem português, tamanho nervosismo. Ainda bem que todos se divertiram com a situação e acabei caindo na risada também.” Thalissa Cunha, de 18 anos, S5-0006-09A-Anu Rev Hagga Drops-24,6x15cm-AF.ai intercambista de 2008 em Englehart, Canadá

C

M

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CM

MY

CY

CMY

K

Certa vez, na época em que estava empolgado com a língua e comecei a fazer amizades, estávamos indo para a aula de physical education (educação física no Brasil), que nos EUA é chamada pela sigla P.E. Bom, essa sigla tem a pronúncia quase igual ao verbo “urinar”, que, em inglês, é “to pee”. Um belo dia, ia sair mais cedo de uma aula para ir à aula de P.E quando o professor perguntou “Onde você está indo?” e eu disse: “I’m going to pee”, sem querer. Todos começaram a rir e foi meio embaraçoso, mas até eu achei engraçado no fim.”

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21/09/09

Igor Almeida, de 18 anos, intercambista de 2008 11:31 em Bloomington, Minnesota, EUA

Fiquei 11 meses no Japão e as principais dificuldades que tive foram com o idioma e a alimentação. Para me comunicar, tive que aprender um pouco do japonês e abusar das mímicas, além de aprender a gostar de comidas cruas e exóticas, como sashimi de carne de cavalo. A cultura também foi outro desafio. Constantemente, entrava de sapatos em casa e esquecia que cumprimentar as pessoas com beijos e abraços não era normal. Apesar de tudo, me acostumei à rotina japonesa, exceto em um ponto: fazer barulhos durante as refeições. Quando comem macarrão, os japoneses fazem ruídos altos porque “chupam” o macarrão. Acho nojento!” Bárbara Alves, de 16 anos, fez intercâmbio em Toda, Japão

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

A vida é cheia de contratempos e no intercâmbio não poderia ser diferente. Se aquela situação complicada ou embaraçosa pintar, não se desespere! Aprenda com ex-intercambistas como eles fizeram para se virar naquela hora em que a vontade de sumir era pouca.


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