Ragga Drops #98

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MSN raggadrops@hotmail.com

Enciclopédia do rock Filmes, sites e livros para melhorar suas férias Página 2

Red Bull Rookies Cup A molecada também entende de velocidade

CARLOS HAUCK/ESP. EM

Página 8

Gente nova, música velha

Tem alguma coisa estranha nessa história?

Páginas 4 e 5


ESTADO DE MINAS MANDA O SEU:

Top five Ragga Drops

raggadrops@hotmail.com agência de expedienteragga comunicação integrada (31) 3225-4400

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cena do filme Alta fidelidade, indispensável para quem quer conhecer mais sobre rock’n’roll

Lucas Fonda DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto JORNALISMO Bernardo Biagioni, Sabrina Abreu, Bruno Mateus, Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo DESIGNERS Marina Teixeira, Anne Pattrice e Maytê Lepesqueur FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck ARTICULISTA Lucas Machado COLABORADORES Pílula Pop, Sebah Rinaldi e Tomaz de Alvarenga

DIVULGAÇÃO

DIRETOR GERAL

NA ESPERA

O Drops fica melhor a cada dia! Toda quintafeira espero ansiosamente pela chegada do jornal na minha casa. Continuem assim. Sarah Gontijo (16), de Sete Lagoas, pelo MSN Vamos continuar sim, Sarah. E nós também ficamos ansiosos para chegar quinta-feira! Rs.

“A coluna de hoje é uma indicação. Assis-

ti a um documentário impressionante, que mostra os resultados de uma pesquisa sobre os efeitos que anúncios publicitários podem provocar nas crianças. O fato é que, estrategicamente, são emitidos todos os dias doses homeopáticas de jingles, cores vibrantes e imagens que grudam na cabeça com o objetivo único e exclusivo de vender o produto anunciado. E os mais atingidos são os pequenos telespectadores, que absorvem com grande facilidade tudo que lhes é apresentado. O que torna tudo isso realmente preocupante é quando você vê crianças que sabem identificar a marca de uma operadora de celular apenas pelo slogan, mas que se confundem para dizer o nome de animais tão ou mais populares do que a boneca Barbie. É assustador. Assiste aí:

migre.me/eAyg.!”

A dropper da vez é Lara Dias. Ela tem 17 anos e passa algumas tardes da semana na redação da Ragga.

Já que o assunto é rock, preparamos três listas especialmente para você Inspirado no livro Alta fidelidade (Ed. Rocco), do escritor britânico Nick Hornby, em que o protagonista Rob Fleming tem uma obsessiva mania de fazer listas com cinco melhores indicações para quase tudo, o Ragga Drops também lança sua top five para começar o ano com boas recomendações. Selecionamos livros, filmes e sites que são relevantes para quem deseja saber mais sobre rock clássico, que é o tema deste caderno. Aproveite! TOP 5 – LIVROS •1001 discos para ouvir antes de morrer, de Robert Dimery: esse é para quem curte um esquema mais completo, para devorar e guardar. •Almanaque do rock, de Kid Vinil: outro apanhado do cenário rocker em tom de enciclopédia, que atende a calouros e a veteranos. •Alta fidelidade, de Nick Hornby: o suprasumo da música alternativa, o cara que saca tudo de música, cunhou esse clássico, que é livro de cabeceira para qualquer fã de rock. •Eric Clapton, a autobiografia, de Eric Clapton: para saber mais sobre um dos maiores monstros do rock, nada mais adequado do que ouvir suas próprias palavras. •Rolling Stone – as melhores entrevistas da revista Rolling Stone, de Jann S. Wenner e Joe Levy: registro dos momentos mais marcantes da imprensa de allstar. TOP 5 – FILMES •Alta fidelidade (2000), de Stephen Frears: pode parecer óbvio, mas a filmagem do livro homônimo traz uma outra roupagem ao tema. Destaque para a atuação de John Cusack na pele de Rob e para a trilha sonora. •Velvet Goldmine (1998), de Todd Haynes:

POR Sebah Rinaldi

existe um outro lado sobre a história dos anos 1970, que se refere ao glam rock. É justamente esse gênero musical que é abordado pelo longa-metragem. •The Rolling Stones – shine a light, de Martin Scorcese: documentário sobre uma das mais imponentes bandas do rock dos últimos 40 anos, gravado durante a turnê A bigger bang. •The Doors (1991), de Oliver Stone: uma biografia de primeira, ideal para quem deseja se informar sobre Jim Morrison e companhia limitada. •Quase famosos (2000), de Cameron Crowe: relata a trajetória de um jovem de 15 anos que acaba de pegar um trampo na Rolling Stone e deve acompanhar uma turnê da banda Stillwater. TOP 5 – SITES E BLOGS •NME (nme.com): portal homônimo à revista semanal britânica New Musical Express. •Rolling Stone (rollingstone.com.br): o conteúdo de uma das revistas mais importantes para o público alternativo, também disponível na web. •Popload (colunistas.ig.com.br/lucioribeiro): blog do Lúcio Ribeiro, jornalista, DJ e colaborador das revistas Capricho e Homem Vogue. •Nick Hornby (nickhornby.campaignserver. co.uk): blog do autor de Alta fidelidade, Um

grande garoto, 31 canções e outros livros.

•Kid Vinil (kidvinil.blogspot.com): Ex-vocalista do Magazine, atual Kid Vinil Experience, ex-apresentador do Lado B da MTV, DJ, radialista e escritor. Seu blog é parada obrigatória.


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

manda o seu!

Gabriela Nascimento (14) e Isabela Ara煤jo (15)

Juliana Campos (19) e Bruna Freitas (17)

Gustavo Lara (15), Leonardo Paiva (15) e Rodrigo Lana (16)

Rochele Nayara (15) e Tatiane Sales (15)

Galera

Marina Carmo (14) e Juliana Moraes (14)

Mariane Vict贸ria (14) e Fernanda Assis (14)

Galera

Galera

Gabriel Amorim (15), Mateus Azevedo (14) e Lucas Lacerda (14)

Galera

Galera


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

www.raggadrops.com.br

FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM

É som de tio, vem do passa

Camila Ramos, Luísa Tropia e Lucas Sallum. Para os três, é importante olhar para o passado para ouvir boas músicas


manda o seu!

ado...

Mas quando toca, ninguém fica parado!

Por Sebah Rinaldi

Nada de Paramore, My Chemical Romance, Simple Plan, Jonas Brothers, Tokyo Hotel, NX Zero ou Fresno. Imagine se o som favorito do público teen fosse o bom e velho rock, praticado por bandas clássicas como Beatles, Creedence Clearwater Revival, The Doors, Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Queen e outros medalhões do arco da velha. Pois saiba que isso não está tão longe da realidade assim, ao menos para uma moçada de BH que não só curte e se inspira nesse estilo de música, como também o pratica. Com apenas 16 anos, Victor Renault Vaz, estudante do segundo ano do ensino médio, é um bom exemplo de adolescente que curte sons de outras épocas e, provavelmente, saca mais sobre as bandas e cantores dos anos 1960 e 1970 do que muito tio por aí. O jovem se amarra em nomes que são referência para o rock’n’roll, como Eric Clapton, Dire Straits, Genesis, Pink Floyd e Led Zeppelin. “As músicas de hoje não têm muito conteúdo. A maioria é feita para vender. Gosto de ouvir um som para refletir”, afirma Victor, que também toca guitarra e violão e pensa em montar uma banda com o nome de Sultans of Swing, em homenagem ao Dire Straits. Em casa, ele diz que um grande parceiro é seu pai, com quem sempre troca figurinhas e aprende mais sobre rock clássico. O mesmo ocorre com as amigas Luísa Tropia, de 14, e Camila Ramos, de 13. O som que as adolescentes amam não está na capa de nenhuma revista indicada para essa faixa etária. Ambas são apaixonadas por Beatles, apesar de também curtirem sons mais recentes, como Jack Johnson, Jason Mraz, The Killers e The Kooks. Para as duas, o que mais encanta na banda é o sentimento à flor da pele nas composições. “Você vê que eles não fizeram simplesmente por fazer”, explica Camila, que virou fã após assistir ao filme Across the universe, com trilha sonora do conjunto. Para Luísa, as músicas de sua banda favorita são mais do que um hit da estação. “As canções dos Beatles têm mais conteúdo e poesia do que as de hoje. Tenho um livro de poemas do Paul McCartney e, quando

leio, vejo o tanto que aquilo faz sentido para eles, além de ser muito bonito”, emociona-se. Além de Beatles, essa dupla de amigas também ouve outros sons das antigas. “A gente sempre acaba ouvindo outras músicas que os nossos pais gostam. Minha mãe adora The Police e ABBA. Fui ver aquele filme Mamma mia com ela, até que é legal, apesar de ser muito cafona”, diverte-se Camila. Já Luísa se amarra também em Elvis Presley, na trilha sonora do longa-metragem Grease – nos tempos da brilhantina e em musicais mais antigos. E no dia a dia, como é? Mesmo que haja uma galera curtindo sons de outros tempos, nem todo mundo entende e aceita numa boa. “Quando é festa de um amigo mais próximo, a gente até leva uns CDs dos Beatles. Mas, geralmente, o pessoal reclama e pede para colocar funk ou forró”, contesta Luísa. O estudante de publicidade e propaganda da PUC Minas Lucas Sallum Castro Silva, de 20, é tão fã de música dos anos 1960, 1970 e 1980 que acabou trazendo muitas influências dessa época para a banda Radiotape, na qual toca baixo desde 2007. Das favoritas dessa época, ela enumera bandas que são referência para qualquer um que entende de rock, como Beatles, Rolling Stones, The Kinks, The Clash, Ramones, Beach Boys e The Who. “Ouço esse som desde bem pequeno mesmo! Os Stones foram os primeiros que me fizeram saber o que era uma banda de rock. Quando eles vieram no Brasil, em 1995, eu tinha apenas 6 anos e já curtia”, lembra. Segundo o jovem músico, esse gosto peculiar fica além das prateleiras de discos e DVDs e acaba indo para o dia a dia. “Eu nunca gostei dos baixistas modernos, gosto de tocar como antigamente”, brinca. Para Sallum, é a espontaneidade dessa época que mais lhe chama a atenção. “O que mais gosto é a sinceridade e o frescor da música. Ainda havia o que experimentar, ao contrário de hoje, que tudo está traçado. Não que isso seja ruim, mas quem fez primeiro, fez melhor”, conclui.

O que o rock uniu ninguém separa Em Juiz de Fora, uma família tem um motivo a mais para ficar unida: a turma toda é fã do rock das antigas. Para Geórgia Junqueira, mãe do trio Hen-

rique, 20, Vinícius, 15, e João Pedro, 11, a música sempre fez parte de sua formação e, consequentemente, de seus filhos. “Tive influência musical desde a infância. Minha mãe tocava violão, além de os meus três irmãos gostarem de rock”, afirma. Com os três filhos, não é diferente. Desde bem novinhos, eles ouviam Rolling Stones, Queen, Led Zeppelin e rock nacional dos anos 1980. “A turma sempre foi a shows de rock, mesmo quando ainda eram crianças. Música é uma forma de arte e deve ser apreciada como tal. Sempre frisei que é a qualidade musical que importa e não a música como um produto comercial”, disse em bate-papo com o Drops via MSN. Ela ainda afirma que o fato de todos gostarem do mesmo som só tem a agregar. “Com certeza, facilita o nosso entrosamento. Música é uma linguagem que todos entendemos. Além disso, aproveito os nossos momentos musicais para conversar sobre diversos temas conflitivos”, defende a mãe coruja. Hoje, no auge da adolescência, Vinícius é fã de rock clássico desde os 7 anos. “Meus pais sempre ouviram esse estilo de som. Meu pai é guitarrista, então, acho que isso me influenciou”, afirma o jovem, que toca violão, guitarra e baixo e está envolvido em um projeto de rock clássico com dois amigos, ainda sem nome. O irmão mais velho, Henrique, estudante de engenharia elétrica, também trilha o mesmo caminho dos pais e toca batera na banda Hard Gamble (hardgamble. com), formada há três anos na cidade da Zona da Mata. Fã da santíssima trindade Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple, ele afirma que o rock dos anos 1960 e 1970 era mais espontâneo. “Tenho a impressão de que as bandas do passado se preocupavam menos com a aparência e mais com a música, ou seja, tentavam transmitir um sentimento e não apenas uma imagem”, expõe. Henrique ainda afirma que a música é um fator de união entre todos da família. “Em casa, vai sempre haver um barulho de guitarra, baixo e bateria. Isso sem comentar nos shows que vamos juntos”, comenta. Como não podia ser diferente, o caçula João Pedro segue os passos dos irmãos. “Adoro rock, estou tocando baixo eletrônico há um ano e meio. Penso em montar uma banda com os meus irmãos”, indica.


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

GEORGE QUEIROZ/DIVULGAÇÃO

www.raggadrops.com.br

Zander e a renovação Zander é uma banda nova do Rio de Janeiro, formada por integrantes que são (ou foram) de bandas de expressão do underground nacional, como Dead Fish, Noção de Nada e Deluxe Trio. O quinteto é formado por Gabriel Zander (voz e guitarra), Philippe Fargnoli (guitarra e voz), Gabriel Arbex (guitarra e voz), Gustavo Tolhuizem (baixo e voz) e Leonardo Mitchell (bateria). Já faz algum tempo, segundo EP dos caras, flerta com o passado (hardcore das bandas já citadas), mas, principalmente, aponta para um futuro diferente e quiçá, diferenciado. São seis faixas, com

POR Tomaz de Alvarenga

um rol de sonoridades que não cabe em qualquer descrição, cabendo aos críticos, por falta de opções, apenas crivar como “rock”. E dos bons! Dialeto encanta pela bela letra e melodia calma, mas com o vigor das três guitarras. Pegue a senha e aguarde é um ótimo hardcore como (não) cansaram de fazer a vida toda. Outro dia mais fisga você no refrão e não larga. Ponte aérea é uma jam primorosa, quase um funk (!), com acentos jazz (!) na bateria e, no final, acaba em samba (!). Cansado da mesmice no rock? Zander é uma das alternativas.

@MelissaMell Na drenagem: “Vi aquele menino novinho, bonitinho”. “Ah, ele já fez massagem comigo.” E eu: “Ah, é?” E ela: “É,veio tirar a GORDURA DO MAMILO!!!” @loholiveira Que bizarro. Essa noite sonhei com a Madonna, com o pantanal e com uma sobrinha fofinha que eu nem conheço. @RonaldRios Queria achar um site que tivesse fotos de animais que fossem versões do mundo real para animais de desenhos animados. Olha essa ideia. @nickellis Os vampiros de True Blood ainda mantém a velha tradição, morrendo com dignidade sob a luz do sol. Diga NÃO aos vampiros desdentados!! ;) @OscarFilho Perceberam que na música Mas que nada a Fergie não canta em nenhum momento? Só chamaram ela pra cantar “Lá, lá, lá, lá...” @naosalvo Chegou um trabalho que precisarei escutar Calypso para fazer... sim, é sério. O dia promete... @ibere Picasso era picareta, mas não por falta de talento. Respect.

myspace.com/zanderblues Guarde o dinheiro da merenda, esqueça aquele sapato da vitrine e arrume logo um melhor amigo de São Paulo. Este novo ano promete ser generoso no quesito shows no Brasil. Mas não se contente com os megapalcos de Metallica, Coldplay e Beyoncé. Fique esperto para as atrações menores, adjetivo que se refere à quantidade de público, não à qualidade do evento. Duas bandas da nata do rock alternativo norteamericano, o Death Cab For Cutie e o Modest Mouse, estão entre os nomes ventilados para um festival que deve promover shows durante todo o ano. Outra possível atração desse festival é uma das melhores novidades musicais do fim da década: a cantora norueguesa Ida Maria. Quem ainda não topou com a deliciosamente boba I like you so much better when you’re naked na programação da MTV ou baixou o CD de estreia de Ida, Fortress round my heart, tem um universo a ser descoberto. Um mundo de canções que expõem a vida e os sentimentos dela sem o mínimo pudor e o máximo de barulho. O rumor é que ela toca em setembro na capital paulista. Oremos, irmãos!

Mandamentos do facebook POR Rodrigo Ortega

DIVULGAÇÃO

Pequenas maravilhas

O site Cracked (cracked.com) adora fazer listas diferentes. Dá para encontrar por lá uma lista como esta, que ensina em 10 mandamentos como ser um bom usuário do Facebook. 1. Não especificarás cada livro, disco ou filme que você já viu em toda sua vida 2. Não “cutucarás” as pessoas indiscriminadamente 3. Não chamarás de “amigo” quem você não conhece 4. Não usarás o mural de recados para mandar mensagens íntimas 5. Não inscreverás em mil e uma comunidades 6. Não usarás aplicativos inúteis 7. Não sairás distribuindo “presentinhos” aos seus amigos 8. Não adicionarás pessoas que não conheces 9. Não atualizarás seu status se não tiver nada de interessante para dizer 10. Não mandarás gifs animados e brilhantes aos seus amigos


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 4 7 de janeiro de2009 2010 junho de

manda o seu!

NOTINHA Capital iluminada :: Está rolando no Café com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781 – Savassi, Belo Horizonte) a exposição do Luzes da cidade. A mostra conta a história de Belo Horizonte por meio da iluminação e do design de luminárias utilizadas na capital mineira no decorrer dos anos. Para saber data e origem da peça exposta, os visitantes contarão com a ajuda do “Cardápio da iluminação”. A exposição vai até o dia 17.

O futuro da humanidade, de Augusto Cury

POR Matheus Maynart, 17 anos, de Montes Claros FOTOS: ARQUIVO PESSOAL E REPRODUÇÃO

O livro conta a história de um jovem estudante de medicina aventureiro. É interessante como ele se interessa pelos cadáveres que está estudando, às vezes até mais do que pelo próprio curso de medicina. O livro nos faz refletir sobre a maneira que a sociedade, de forma generalista, encara os indivíduos que a compõe.

///////////Promessas

Mercado da bola No ar desde dezembro, o Mercado da bola tem sido um dos blogs mais comentados do Dzaí. Por lá você encontra todas as informações, em primeira mão, sobre contratações e demissões no cenário do futebol nacional. Acompanhando as atualizações, não vai faltar assunto para seus dias de férias.

Vai lá: dzai.com.br/futebolbrasileiro/blog/mercadodabola Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

PIPOCA Ladeira abaixo

UM VÍDEO QUE VOCÊ NÃO

PODE DEIXAR DE ASSISTIR

migre.me/ezju – Já imaginou descer uma monta-

nha a mais de 100km/h em cima de quatro pequenas rodinhas? Isso não só é possível como também está registrado neste vídeo da equipe de Long board Hava Hills, de Belo Horizonte. Aumenta o som, estica a tela e, depois, não se esqueça de usar capacete.

femininas para este ano//////////////////////////////////

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Levantamos o nome de três garotas que vão invadir a sua rádio nos próximos meses Ke$ha – Com apenas 22 anos, a cantora já fez participações nos clipes de I kissed a girl, de Katy Perry, e backing vocal em músicas da Britney Spears. Ke$ha partiu para a carreira solo no ano passado e estourou com a música pop-chiclete Tik tok, cujo clipe conta a história de uma garota que só pensa em badalar.

keshasparty.com

Janelle Monae – Muito pop, r&b e danças frenéticas. A cantora norte-americana Janelle não é uma total desconhecida do público, já que seu primeiro álbum, Metropolis suite 1 of 4: the chase, foi indicado ao Grammy do ano passado. Para ouvir as canções da cantora, só visitando o MySpace.

myspace.com/janellemonae

Pixie Lott – Além de cantora, a britânica é dançarina, atriz e compositora. Considerada uma das grandes revelações de 2009, já teve dois singles que chegaram ao primeiro lugar das paradas britânicas: Mama do (Uoh, oh, uh, oh) e Boys and girls. Seu álbum de estreia, Turn it up, já é o sexto álbum mais vendido na Inglaterra e deve ser lançado nos EUA este ano.

pixielott.com


ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

www.raggadrops.com.br

SAMO VIDIC/DIVULGAÇÃO

Red Bull Rookies Cup forma os futuros campeões de MotoGP. E atitudes profissionais são essenciais para o bom desempenho dos garotos

PATRIK LUNDIN/DIVULGAÇÃO

Sturla Fagerhaug garante que é um garoto comum, a não ser pelas viagens e rotinas em aeroportos

Uma das maiores diversões para moleques de 13, 14 anos é descer uma bela ladeira a bordo de uma bike com freios que, pelo menos, finjam funcionar, ou em cima de uma prancha qualquer. Pode ser skate, carrinho de rolimã ou uma tábua de madeira com rodinhas cambaleantes. A adrenalina durante uma descida dessas, o vento na cara, a velocidade, tudo isso não tem preço quando se chega lá embaixo são e salvo. Mas a diversão de uns foi levada ao extremo no Red Bull Rookies Cup, competição que chegou, no ano passado, à sua 3ª edição e que reúne moleques entre 13 e 17 anos de várias partes do globo para disputar uma espécie de mundial de MotoGP. As corridas rolam nos mesmos circuitos em que os profissionais Alexandre Barros (piloto brasileiro considerado o mais jovem do mundo a estrear em uma temporada da moto GP 500cc com apenas 20 anos) e Valentino Rossi (italiano que ainda corre, apesar dos nove títulos mundiais conquistados) já deram suas aceleradas e tomaram alguns banhos de champanhe. A intenção é formar os jovens para que, no futuro, se tornem os pilotos das 500cc que, hoje, servem de espelho para muitos garotos apaixonados por velocidade. “A Red Bull queria criar um sistema para desenvolver futuros campeões e dar chance para jovens do mundo inteiro. Lançamos um formato único para que nosso campeonato seja competitivo e forme bons pilotos”, afirma o organizador Peter Clifford. Um bom exemplo é o de Sturla Fagerhaug, norueguês de 17 anos, que na temporada de 2009, conseguiu ficar em segundo lugar, apenas dois pontos atrás do campeão Jakub Jornfeil, da República

Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você... Atrase um pagamento.

Tcheca. Depois de brilhar em competições norueguesas, suecas e escandinavas, Sturla chegou a Rookies Cup e, no seu ano de estreia (2007), alcançou um 11º lugar. No ano seguinte, ficou em terceiro e em 2009, o melhor resultado da carreira apareceu. “Comecei no motocross com 6 anos e continuei por lá até os 12. Aí mudei para as pistas, disputando campeonatos nacionais na Escandinávia. Nesse ano também fiz três etapas do Mundial 125cc, que foi uma ótima experiência para mim”, afirma o garoto. Apesar da rotina de aeroportos e viagens, Sturla afirma ter prazer por estar viajando e marcando presença em países como Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Turquia. “A minha vida é bem parecida com a dos meus amigos. A única diferença é que viajo bastante e passo muito tempo longe de casa”, afirma o garoto, que gosta de praticar snowboard no tempo livre. Lidar com jovens e cobrar deles atitudes profissionais é um verdadeiro desafio. “Sempre destacamos a necessidade de terem um comportamento profissional e problemas de comportamento são bastante raros”, mostra Clifford. Muitas corridas rolam nos mesmos fins de semana das apresentações dos profissionais tops. O contato com os ídolos é inevitável e acaba sendo de grande contribuição. “Eles convivem tanto com pilotos mais experientes que não costumam ter dificuldades em relação a entrevistas e patrocinadores”, mostra o organizador. As inscrições para a próxima temporada já se encerraram, mas todo ano são abertas as portas para os interessados em se tornar um piloto profissional. É só ficar esperto no redbullrookiescup.com.

Por que a Coca-Cola e a Fanta se dão muito bem? Porque se a Fanta quebra, a Coca cola!

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos aparelhos e diz a eles: Respirem fundo: vou trocar o fusível.


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