Nº116 • ANO XIII • R$ 5,90
INDÚSTRIA 2035 Conheça os Setores Portadores do Futuro AGRICULTURA Incaper apresenta primeira variedade de milho orgânico do ES VERÃO Shopping mostra inspirações para repaginar varandas
20 ANOS DO MUSEU VALE Ronado Barbosa: "Entramos no calendário nacional da arte contemporânea. Temos mais de 1 milhão e 700 mil visitantes espontâneos"
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PAULO HARTUNG "É hora de passar o bastão" REDE SIM CIdade do café recebe a Transamérica Hits
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Família Cellia (destaque) em Linhares, comemora a produção da melhor cachaça branca do Brasil - a Princesa Isabel Aquarela
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Baseado em uma história real.
“Aí, ele fez uma ultrapassagem arriscada e entrou numa curva pela contramão …eu gelei!”
Quando a história começa assim, nunca termina bem.
O trânsito é feito de escolhas. Ultrapassar em local proibido não pode ser uma delas. www.simnoticias.com.br
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DO TRAÇO À LETRA JORNALISTA CONTA EM LIVRO A HISTÓRIA DO PORTO DE VITÓRIA
Resultado de dois anos de pesquisas, acaba de ser lançado o livro Alma de Portuário – História do Porto de Vitória, do escritor e jornalista José Carlos Mattedi. "Busquei um enfoque explícito, sem maquiagens, que pudesse registrar para as gerações futuras o desenvolvimento do Porto de Vitória, desde sua criação em 1906. O livro traça, ainda, um panorama sobre a história da navegação e dos fatos mais relevantes da atividade portuária no Espírito Santo a partir do século XVI. A obra atende ao desejo de funcionários da CODESA em manter viva sua memória e sua alma portuária, ancorada em um rico patrimônio histórico-cultural", explica Mattedi. Com 300 páginas, o livro tem o prefácio da historiadora-doutora pela USP, Maria da Penha Smarzaro Siqueira, e o patrocínio do Porto de Vitória. Capixaba de Vitória, José Carlos Mattedi já publicou onze livros. Ele é membro da Academia Espírito-santense de Letras (AEL) e do Instituto Histórico e Geográfico do ES (IHGES).
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EU ESTOU NA REDE
HEMUNIK TEMPORIM Executiva Comercial Rede SIM / Record News ES - Cachoeiro
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SUMÁRIO FOTOS: DIVULGAÇÃO
ENTREVISTA • PÁGINA 15 Ronado Barbosa TECNOLOGIA • PÁG 28 Indústria 2035 TÚNEL DO TEMPO • PÁG 36 Vapor Juparanã na História do Rio Doce SAÚDE • PÁG 38 Dicas para uma audição saudável MUNICÍPIO • PÁG 42 Alunos de Cachoeiro realizam vaquinha virtual
DECORAÇÃO • PÁG 52 Shopping mostra inspirações para repaginar varandas FOTO: DIVULGAÇÃO
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AGRICULTURA • PÁG 44 Incaper apresenta primeira variedade de milho orgânico
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Capa: Museu Vale - Foto: Assessoria de Comunicação da Vale Responsabilidade: O conteúdo dos textos aqui publicados é de total responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião dos diretores deste veículo
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SUMÁRIO COLUNAS FRASES • PÁGINA 22 PARABÓLICA • PÁG 24 POLÍTICA • PÁG 26 José Roberto Mignone ESPORTE • PÁG 34 Paulo Duarte MUNICÍPIO • PÁG 40 Bartolomeu Boeno SELO CAPIXABA • PÁG 46 Jadna Duque
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SUPER SIM • PÁG 50 INSPIRE-SE • PÁG 56 Julliana Chan
ARTIGOS LIDERANÇA • PÁGINA 30 André Luiz Caulit OPINIÃO • PÁG 39 José Roberto Mignone VINHO • PÁG 48 Paulo Angelo
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EDIÇÃO 116
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EDITORIAL
Natal, verão e lançamentos
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esta edição. É Natal e mostramos detalhes da decoração natalina do Parque Moscoso, que faz sucesso no Centro de Vitória. E, nossa colunista Julliana Chan dá dicas inspiradoras de decoração para a mesa na noite de Natal. Nossa entrevista de Páginas Azuis é com o diretor do Museu Vale, o design e curador Ronaldo Barbosa. Ele fala dos 20 anos do museu comemorados com a exposição 20/20 com trabalhos de 20 artistas capixabas contemporâneos. Além do espaço expositivo que guarda um rico acervo contando a história da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o museu desenvolve uma série de atividades artísticas e de formação técnica na área da museologia. Como o verão está aí, damos destaque à mostra de decoração do Shopping Rio Branco que apresenta, em oito ambientes e vários projetos, ideias inspiradoras e dicas para quem pretende decorar a casa para esta temporada, especialmente as varandas. Por falar em dicas, o otorrinolaringologista Giulliano Enrico Ruschi e Luchi apresenta orientações básicas para cuidados com a audição. Da saúde para a tecnologia. O Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), da Findes, acaba de publicar o documento Indústria 2035: Se-
tores Portadores do Futuro, identificando áreas e setores da indústria capixaba que possam situar o Estado em uma posição competitiva em nível nacional e internacional em um horizonte temporal de 17 anos. Ainda sobre publicações, mostramos dois lançamentos: o novo livro do governador Paulo Hartung, intitulado “Espírito Santo – Como o governo capixaba enfrentou a crise, reconquistou o equilíbrio fiscal e inovou em políticas sociais”, e o livro Alma de Portuário – História do Porto de Vitória, do escritor e jornalista José Carlos Mattedi. Damos também uma ótima notícia para os produtores orgânicos e da agricultura familiar: o Incaper acaba de lançar a primeira variedade de milho para a produção orgânica do Espírito Santo: o chamado Milho Imperador. Ainda nesta edição registramos o sucesso da “vaquinha virtual” que estudantes de Cachoeiro de Itapemirim realizaram, levantando 30 mil reais para a publicação de um livro. Esses e outros assuntos estão aqui. Então, ótima leitura, votos de Feliz Natal, e até a próxima edição.
Bartolomeu Boeno Editor bartolomeu@redesim.com
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ENTREVISTA • Ronaldo Barbosa
por Bartolomeu Boeno
Museu Vale celebra 20 anos “escutando e apontando direções” FOTO: DIVULGAÇÃO
"Um museu que fala de história, de preservação, de memória da Estrada de Ferro Vitória a Minas e de arte contemporânea".
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Museu Vale está comemorando 20 anos de atividades e celebra a data com a exposição 20/ 20 – mostrando trabalhos de 20 artistas capixabas contemporâneos. Para falar da trajetória dessas duas décadas do Museu Vale que
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hoje se insere no calendário nacional da arte contemporânea, entrevistamos o diretor do museu, o designer e curador Ronaldo Barbosa. Para ele, o mais importante da função do museu hoje “é ter essa escuta, para poder, através de um encontro de arte contemporânea, de seminários, ou das exposições, apontar direções”.
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ENTREVISTA
“Entramos no calendário nacional da Arte Contemporânea, isso nos deixa muito feliz; temos mais de 1 milhão e 700 mil visitantes espontâneos nesses 20 anos”
REVISTA SIM: O que representam esses 20 anos do Museu Vale? Representa muita coisa. Foi um projeto estratégico elaborado passo a passo que a Fundação Vale, a Vale e nós temos muito orgulho de termos trazido para o estado. Um museu que fala de história, de preservação, de memória da Estrada de Ferro Vitória a Minas e de arte contemporânea. É o primeiro museu - e temos o orgulho disso - que traz a arte contemporânea e essa preservação que estou falando da memória e da história da estrada de ferro. Entramos no calendário nacional da Arte Contemporânea, isso nos deixa muito feliz; temos mais de 1 milhão e 700 mil visitantes espontâneos nesses 20 anos e temos um programa educativo de inclusão social muito efetivo. Então, é motivo de muito orgulho e satisfação comemorar 20 anos mantendo a qualidade e o nível das exposições, dos serviços, dos programas educativos e institucionais. SIM: Como o museu está estruturado? Como é mantido? O museu é gerido pela Fundação Vale e temos parceria com o governo federal através da Lei Rouanet. SIM: O que o senhor destaca nesta trajetória do museu? Seu acervo permanente, exposições, o prédio restaurado... O acervo permanente é muito significativo porque tem peças que contam a história da estrada de ferro, principalmente no quesito das estações. Temos fotos antigas, temos peças das antigas estações, bancos, relógios, enfim. Um destaque do museu propriamente dito sãos as exposições de arte contemporânea. Por ali passaram inúmeros artistas importantes, da arte contemporânea brasileira, como os Gêmeos, Cildo Meireles, Vik Muniz, Regina Silveira, só para citar alguns. Até hoje estamos com 49 exposições onde foram mostrados todos os assuntos ligados à arte contemporânea. Uma outra questão importante é o próprio prédio do museu. É uma estação de 1927 de arquitetura eclética, chamada Estação Pedro Nolasco, e ela foi restaurada. Então, é um monumento importante para a história da arquitetura do Estado do Espírito Santo. Tem lá também tem como parte do acervo,
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uma locomotiva Mikado 185, muito interessante, que está funcionando até hoje. SIM: Qual o papel social do museu? O museu tem um papel social muito importante porque traz um público de todas as classes sociais. Nós fazemos um trabalho de inclusão social através dos nossos programas educativos e trazemos essa questão da cultura, da arte, da história, da memória, da preservação do patrimônio histórico. Isso tudo é muito importante principalmente para esses jovens que visitam o museu em grande quantidade. Na questão da arte, a arte dá possibilidade de você entender o mundo de outras formas. O museu é gratuito e nós recebemos escolas públicas e privadas, em sua maioria escolas públicas. São em torno de 3 mil a 3.500 crianças por mês. Todas participam de um workshop, recebem um lanche e têm o acesso – o que eu sempre falo – à cidadania. Isso porque é um lugar que oferece exercício da cidadania. SIM: Como o museu atua na formação de profissionais nessa área? Nos nossos 20 anos a gente formou muita mão de obra especializada que não tinha aqui. Todo corpo técnico terceirizado, de montagem das exposições (porque são exposições grandes e que exigem um aparato técnico mais complexo, da parte da própria museologia, museografia, manuseio de obras, montagem, iluminação, enfim) esses técnicos foram todos formados pelo museu. Então, vários deles trabalham para outros espaços aqui e para até fora do estado. São convidados para montar outras exposições fora pela sua capacidade técnica, o que deixa a gente muito feliz. Paralelo a isso, nós temos um programa que se chama Aprendiz, que são jovens que vêm até o museu, indicados normalmente pelos professores das escolas públicas, e então a gente faz um grupo de jovens que passa um tempo com a gente, tendo aulas teóricas específicas, de patrimônio, eu mesmo dou museugrafia; arte mural; temos um convênio com o Senac que também nos dá aulas de pintura e de marcenaria. A gente capacita esses jovens, em princípio teoricamente, para depois eles partiwww.simnoticias.com.br
ENTREVISTA
“É um museu realmente, como você disse, muito ativo que não fica só na memória do acervo dele, estático, mas ele tem uma movimentação enorme em função de todas essas atividade, de novas exposições, trabalhos do woskshop, enfim” ciparem da montagem das exposições. Eles são assistentes das equipes técnicas. Isso é muito bacana porque dá uma possibilidade a esses jovens de inserção no mercado de trabalho. Mas, não somente isso, também essa questão desses jovens que às vezes estão em bairros mais indigentes, e que passam a ter uma rotina de trabalho, de conhecer um set de montagem, participar efetivamente de um trabalho; isso é inserção. Em todas as exposições temos um grupo de meninos e meninas jovens e adolescentes que trabalham. SIM: Desde a década de 1930 a Vale vem construindo uma história com o Espírito Santo. Como o museu contribuiu para o registro e guarda do patrimônio e da memória histórica desta empresa? Temos um outro espaço no museu que atinge a um outro público que se chama Centro de Memória. Lá nós guardamos em torno de 25 mil itens, toda a história da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Então, a gente atinge um público de universidades onde as pessoas fazem pesquisa, graduação, pós-graduação, doutorado. Temos um espaço físico que nós acondicionamos essa documentação, fotografia, filmes, slides, livros, enfim. Digamos que grande parte, 70% temos isso restaurado, digitalizado, os livros estão todos restaurados. Tem um historiador que recebe as pessoas lá, ensina a manusear essas peças e documentos. É um lugar que tem tido uma utilização muito grande principalmente para esses trabalhos científicos de universidades. SIM: A gente nota que o Museu Vale é um museu vivo, que não se restringe à atividade expositiva de seu acervo, mas também se destaca na promoção de ações e eventos educativos, formativos, artísticos e culturais. É isso mesmo? É. Além do acervo permanente, que temos várias ações educativas em relação a ele, entre uma exposição e outra, temos as exposições temporárias, que trazem esse público de volta, aonde abordamos questões importantes da arte contemporânea como falei aqui. Além disso, nós temos o resultado do trabalho do workshop que é feito com os alunos. Temos duas sawww.simnoticias.com.br
las onde a gente apresenta o resultado desses trabalhos. Então, por exemplo, nessa exposição agora, dos 20/20, dos 20 artistas capixabas, estamos apresentando no museu, em dois espaços distintos do galpão, dois resultados das duas últimas exposições. A gente trata isso como se fosse uma exposição de um artista famoso. Fazemos museografia, elaboramos texto, temos um making of desta visita, com os professores, com os alunos, e isso, de certa forma, traz outra vez esse grupo de que veio ver a exposição anterior para se ver ali, se reconhecer como artista, porque estamos expondo o trabalho desse grupo. É um museu que se você for hoje lá, ele está cheio de jovens (nós recebemos em média seis escolas por dia) é um volume grande, diário. É um museu realmente, como você disse, muito ativo que não fica só na memória do acervo dele, estático, mas ele tem uma movimentação enorme em função de todas essas atividade, de novas exposições, trabalhos do woskshop, enfim. SIM: De que forma a comunidade pode se beneficiar do museu? A comunidade já participa ativamente. Nós temos um entorno ali que é Argolas, Paul e Ilha do Príncipe que, na verdade, eu digo que a gente é a sala de visita deles, porque eles estão sempre ali, nós temos uma relação muito próxima e todas as nossas atividades são divididas com eles. Então, no entorno, São Torquato também, eles participam efetivamente, até nas montagens das exposições. Quando estamos montando, eles vêm pra saber o que está acontecendo, e a gente dá acesso a eles para visitar as montagens, conversar com o artista, enfim, é uma relação muito próxima e isso é com a Grande Vitória, de uma maneira geral. Atendemos todos os municípios, todas as cidades, porque vêm alunos do estado inteiro, de Pedra Azul, de Itaúnas, de Santa Teresa; do estado todo. As escolas agendam e como há muitas escolas do interior de estado que chegam de surpresa, a gente recebe. Temos uma contingência para receber; um plano 2 para receber até duas ou três escolas que chegam sem estar agendadas.
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ENTREVISTA
“Hoje somos um espaço requisitado, um espaço de reputação, de competência e um espaço único porque a gente traz uma questão para a arte contemporânea que é o site específico” SIM: O que é “Museu na Mochila”?
É um programa muito interessante. A gente tem mochilas com peças do acervo dentro, com fotografias, e nossos monitores vão até as escolas que nunca vieram ao museu. Eles explicam o que é o museu, contextualizam, mostram fotos do museu, do processo de restauro, mostram algumas peças e essas escolas depois vêm ao museu para ver de fato aquilo que estamos falando. Esse programa, o Museu na Mochila, é muito legal, é maravilhoso, a gente vai lá, mostra e traz. SIM: Sendo o museu também um espaço de exposição de arte, como o senhor tem visto a arte contemporânea, especialmente a arte produzida aqui no Espírito Santo? É uma pergunta ótima essa porque a gente acabou de abrir no dia 30 agora, uma exposição chamada 20/20 – 20 anos do Museu Vale e 20 artistas capixabas. A gente está muito feliz com essa exposição porque traz a novíssima geração da arte contemporânea. Uma produção de qualidade. Escolhemos 20 artistas. Eu fiz a curadoria com a Neuza Mendes, curadora institucional e ex-professora da Universidade, e ficamos muito surpresos com a qualidade e a maturidade desses trabalhos. Para se ter uma ideia, o mercado externo, isto é: Rio de Janeiro e São Paulo, já está vindo aqui. Na semana passada recebi duas visitas e na abertura da exposição tinham duas galerias de fora interessadas no trabalho desses artistas. Pra gente isso é muito bom porque mostra que o museu realizou seu papel de fato. Três desses artistas foram assistentes nossos de monitoria. Foram monitores das nossas exposições há 10 anos atrás. Então, o museu contribuiu de forma muito efetiva e particular para a criação desses artistas e até do mercado, porque quando nós abrimos não tinha galeria de arte aqui. Hoje temos três galerias de arte contemporânea, que representam artistas, muitos deles são efetivos dessas galerias e que trabalham com o mercado, participando de feiras nacionais, e quando abrimos o museu há 20 anos, não tinha isso. SIM: Além de contribuir para a formação técnica e criação desse mercado, como o museu é visto en-
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quanto espaço que também fomenta a arte? O museu contribui para a criação desse mercado institucionalmente, avaliza a questão da arte contemporânea através de artistas que vieram aqui e que fizeram essas grandes exposições em sua maioria inéditas; tivemos os seminários internacionais no Museu Vale que trouxeram gente do mundo inteiro pra discutir a questão da arte. Hoje temos encontro com a arte contemporânea onde trazemos teóricos, filósofos, artistas do Brasil inteiro. A gente fomentou essa questão da arte, discutiu, teorizou, apresentou, materializou, enfim, trabalhamos nesses 20 anos essa questão como falamos no início desta entrevista, nos inserindo no calendário nacional da arte contemporânea. Hoje somos um espaço requisitado, um espaço de reputação, de competência e um espaço único porque a gente traz uma questão para a arte contemporânea que é o site específico aonde o artista vem e faz o trabalho para este lugar, para a arquitetura do prédio, o entorno, dialogando com o Porto, com a cidade; isso não tem no Brasil ainda, um espaço específico. Normalmente os museus são mais limitados em relação a espaço. O sítio específico é um lugar em que você interfere fisicamente na arquitetura mesma. Às vezes por questões até do próprio prédio histórico, ou de preservação, os espaços não têm disponibilidade disso. A gente não. A gente tem os antigos galpões de armazém do Porto, que é um galpão que o museu tem de 800 metros quadrados e a gente pode fazer qualquer tipo de interferência. Isso facilita muito ou mexe, seduz muito o artista a vir e fazer um trabalho desta natureza. Essa exposição definitivamente não poderia ter acontecido há cinco, ou 10 anos atrás, ela acontece agora porque o museu fomentou e criou esses artistas através de toda essa informação e todo esse conhecimento para que a gente tivesse todo esse resultado de excelência agora com o mercado externo vindo aqui pra ver as obras desses artistas. SIM: Na avaliação do senhor, de que forma a arte pode contribuir nesse momento em que vivemos? Acho que ela contribui sempre, porque a arte tem sempre um cunho político, independente da proposta do arwww.simnoticias.com.br
ENTREVISTA
“a arte tem sempre um cunho político, independente da proposta do artista, ela tem sempre uma questão política no sentido de críticas, reflexões, de pensamento, e também de apontar o futuro” tista, ela tem sempre uma questão política no sentido de críticas, reflexões, de pensamento, e também de apontar o futuro. O artista tem muito essa premonição ou essa sensibilidade de falar de coisas que nós habitualmente não estamos acostumados a lidar: sensações, emoções, perspectivas, visões, conhecimentos, enfim. Acho que a arte, especialmente a contemporânea, nos dá essa possibilidade de reflexão, evidentemente dentro de um bojo mais subjetivo – porque a arte é subjetiva pela sua natureza – mas ela aponta coisas pra frente, através dos próprios recursos, como da tecnologia. SIM: O trem de passageiros da Vale é um patrimônio que está presente na memória afetiva de milhares de pessoas. Há algum projeto do museu voltado para o trem? Nós temos um projeto no trem de passageiros que é o Vagão Cultural. Já fizemos até uma exposição do acervo do museu neste vagão. Então, a Vale já se preocupou com essa questão de ter um vagão cultural aonde apresenta assuntos de diversas naturezas para entreter principalmente as crianças. Já fizemos até projetos de arte educação ali dentro para entreter passageiros durante a viagem. Agora, o trem, o trem não, o universo ferroviário, é um universo muito afetivo. Então é maravilha, a gente tem essa relação com os ex-funcionários e familiares o tempo inteiro no museu. Para se ter uma ideia, este Centro de Memória nós começamos em 2003 e tínhamos praticamente 2 mil itens. Hoje nós temos mais de 25 mil itens. Vários ex-funcionários vieram ao museu fazer a doação de uma fotografia de carteira de trabalho, de um objeto, enfim. Quer dizer, as pessoas são apegadas, têm um universo afetivo muito grande àquilo que elas guardam de memória, mas quando elas entendem que existe um lugar para guardar isso com carinho, com técnica, com preservação e com respeito, elas vão lá e entregam esse documento, fazem um termo de doação. O museu tem uma escuta muito grande. Todos os funcionários especialmente os monitores, estão muito preparados para escutar. Desde o contato com as crianças propriamente ditas, que são muito importantes pra gente www.simnoticias.com.br
ter uma escuta, porque é um lugar que ele está fora do ambiente delas, da sala de aula, e é um lugar que, como oferece cidadania, é um lugar que permite ao aluno se soltar. Então, estamos muito preparados para essa escuta, tanto para as crianças, quanto para esse público desse universo afetivo que vem contar as suas histórias; um era o pai, o outro maquinista. Todo mundo tem história pra contar. É um universo muito afetivo.Para além da questão da ferrovia, do trem, em si, tem a questão da estação, que é também muito forte, porque várias pessoas chegaram à cidade através dela, se encontraram, partiram, se casaram, tiveram encontros amorosos, separaram... a estação é um universo muito rico, com uma memória muito forte. Aquelas paredes, aquele lugar, guardam histórias muito fortes e muito grandes. O Sebastião Salgado quando veio fazer aquele documentário dele ele passou um tempo aqui, com o diretor Wim Wenders e a Donatella Wenders, a esposa dele. E ele conta isso: que o primeiro lugar em que ele veio, de Aimorés, quando chegou em Vitória, foi a estação Pedro Nolasco. Então, são muitas vidas que começaram ali, que chegaram ali. A gente ali é um conjunto de forças e de assuntos que se encontraram e que estamos ali há 20 anos, graças a Deus, com muita felicidade e muita alegria, gerando emprego,conhecimento e saber. SIM: O museu comemora 20 anos. Que perspectivas tem para mais 20 anos? Perspectivas para mais 20 não. Para mais 100. O museu, como falei , ele tem uma escuta, e essa escuta que é importante, você não está fechado, nem enclausurado em salas propondo coisas. O mais importante que eu acho da função do museu hoje, é ter essa escuta, para poder, através de um encontro de arte contemporânea, de seminários, ou das exposições poder apontar as direções que se vai ter. Isso é que é importante e não estar fechado dentro de salas propondo coisas dentro de um set que não existe. O importante é ter essa escuta da comunidade, do entorno, da sociedade, dos artistas, dos estudantes através desse diálogo constante que a gente tem para poder, junto com eles, apontar esse caminho novo.
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SIM INDICA PH LANÇA LIVRO
Agora, no finalzinho do seu governo, o governador Paulo Hartung lançou o livro “Espírito Santo – Como o governo capixaba enfrentou a crise, reconquistou o equilíbrio fiscal e inovou em políticas sociais”. A obra, como está no título, reporta-se ao trabalho do governador e ações do seu governo contadas em artigos de Ana Paula Vescovi, Ricardo Manoel dos Santos Henriques e Haroldo Corrêa Rocha; Eugênio Vilaça e Ricardo de Oliveira; Ricardo Paes de Barros e Lycia Lima. “Cuidando dos desafios do presente com método e muito trabalho, mas movidos pela inspiração por construir um amanhã diferente, enfrentamos o auge da crise, reconquistamos o equilíbrio fiscal e inovamos em políticas públicas”, diz Hartung no prefácio. O livro está disponível nos formatos impresso e digital. Neste formato, pode ser comprado pela internet na Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda., ao preço de U$4,90.
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FRASES
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“Entendo que ele é o
presidente, mas quem tem que montar o gabinete dele é ele” Senador Magno Malta – Explicando porque Bolsonaro o preteriu
“Estamos entregando um prédio
histórico que será transformando em centro cultural” Prefeito de Vitória Luciano Resende – Ao sancionar lei para o prédio do Saldanha da Gama sediar o Museu da Colonização
“Porque não me
convidaram para a Educação, que eu entendo muito mais?”
“Se antes parecia uma
ingratidão, agora fica claro que há uma intenção de afrontar o Magno Malta” Deputado Sóstenes Cavalcante - Membro do núcleo duro da frente evangélica na Câmara, defendendo o senador
Deputado Sergio Majeski – Recusando a pasta de Ciência e Tecnologia, em convite do novo governo, seu “aliado”
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“Você pode não gostar de
mim, mas meu dinheiro você vai querer” Olivia Araujo – Atriz negra em recente entrevista
“Vem cá, você quer ser preso? Chama a Polícia Federal”
Ministro Lewandowski - Ao ouvir alguém dizer, durante um voo, que o Supremo é uma vergonha.
“É difícil ser patrão no Brasil” Presidente eleito Jair Bolsonaro – Sobre a reforma da CLT
“Não vamos ser um país socialista”
Deputado Federal Eduardo Bolsonaro – Em entrevista recente nos Estados Unidos
“Quando algo ruim te
acontece, você tem escolhas a fazer e a mais importante é fazer isso te deixar mais forte” Rafael Vaz – Zagueiro que saiu desacreditado do Brasil e se tornou o melhor zagueiro do Chile em 2018
“Estranho jogar a Libertadores na Espanha'”
Atacante Tevez – Referindo-se a uma disputa sul-americana ser decidida na Espanha por dois times argentinos
“Estou na mão da lei brasileira, João de Deus ainda está vivo” Médium João de Deus – Ao ser indiciado por abusos sexuais
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PARABÓLICA FOTO: HATUS JUDSON
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Economia criativa
O Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) investiu em 2018 um total de R$ 10,5 milhões no setor da chamada economia criativa. Com os programas Nossocrédito e Bandes Criativo foram financiados 461 empreendimentos que usam a propriedade intelectual como fonte e promovem o fortalecimento da cadeia produtiva desta modalidade de economia no Estado. Segundo o banco, os recursos foram destinados ao apoio de várias atividades como de moda, design, artesanato, gastronomia, despesas com registro de propriedade intelectual, licenciamento, aquisição de software, treinamento e certificação.
Rota Não são só as praias do Espírito Santo atraem os turistas. Agora as montanhas estão no caminho de milhares de pessoas que procuram lazer e descanso no período de verão. Cidades como Domingos Martins e Santa Teresa estão na rota dos que escolhem o Espírito Santo para temporadas durante o período. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do ES, a tranquilidade e a beleza das duas cidades pesam na escolha dos turistas, ficando mais em conta também.
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Destaque Mais um ponto para o Espírito Santo em 2018. O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União apontou Vitória como a capital mais transparente do Brasil. Nossa capital aparece no ranking geral ocupando a terceira posição e com nota 9,85. Segundo o prefeito Luciano Rezende, a Prefeitura de Vitória adota mecanismos para aumentar a transparência e garante que são permanentes. "Nós estamos mantendo esse título há anos. Acabamos de regulamentar o fundo anticorrupção na cidade". Para o prefeito, o Observatório de Vitória (Observa Vix) é uma peça única, em que todos os números e dados da cidade estão disponibilizados para todos.
Progresso
Níquel
Neste 2019 a cidade de Linhares vai ganhar uma fábrica de Café instantâneo, produzido pela marca Café Cacique. O grupo é de Londrina (PR) e resolveu investir no Espírito Santo. O investimento será de US$ 60 milhões. A companhia, que exporta 34% do café conilon do País, espera com a vinda para o Estado ampliar de forma substancial suas exportações. Nessa primeira fase, a expectativa é de geração de 230 empregos. Aliás, segundo órgãos do governo Paulo Hartung, o Espírito Santo poderá receber cerca de meio bilhão em investimentos, de empresas que escolheram o Estado para atuar e desenvolver seus negócios.
Para 2019, a Vale vai reestruturar o seu segmento de metais básicos. O níquel será produto vital a ser utilizado na fabricação de carros elétricos, que utilizam o insumo em suas baterias. A Vale quer chegar na frente na exploração do metal no ano que entra. Para se ter uma ideia, a empresa planeja fazer US$ 4,4 bilhões em investimentos em 2019.
Museu O prefeito de Vitória Luciano Resende está mesmo com o firme propósito de ver edificado o Museu da Colonização na antiga sede do Saldanha da Gama. Para tanto ele sancionou lei que autoriza a doação do antigo clube para o Sesc-ES, ligado à Fecomércio-ES, o maior interessado na criação do museu, o que é uma causa nobre. Segundo o prefeito, o museu trará memórias da imigração no Espírito Santo.
Pobreza Dados do IBGE apontam para o aumento de pessoas vivendo em extrema pobreza no Espírito Santo. O governo do PT não acabou com a pobreza e muito menos com a extrema pobreza. Pesquisa (Pnad Contínua) do IBGE, realizada entre os anos de 2014 e 2017, mostra que, em 2014, a média nacional da miséria apontava 3,2% de pessoas dentro desse quadro no país. Agora o número de pessoas na faixa de extrema pobreza no Brasil aumentou de 6,6% da população em 2016 para 7,4% em 2017. Aqui no Estado são 224 mil pessoas nessa situação.
Visibilidade A mais nova e maior plataforma de petróleo está sendo construída em Aracruz, aqui no Estado. É que lá fica o Estaleiro Jurong, responsável pela construção. A P-68 emprega três mil trabalhadores e está em fase final de construção. O interessante é que o casco foi feito no Rio Grande do Sul e veio rebocado. Pronta, ela irá atuar na Bacia de Santos. Segundo o coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, Durval Vieira, Jurong é um local que está se tornando referência até fora do país.
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Privatizar
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José Roberto Mignone
O governador Renato Casagrande tem sido arguido sobre as possíveis privatizações de importantes órgãos do estado, como o Banestes e Cesan. “Nem um, nem outro”, disse ele em alto e bom tom. Mas deixou uma pergunta no ar: “Há necessidade de termos Bandes e Aderes?”. Agora sobre o Corpo de Bombeiros ele prepara uma boa surpresa para os empreendedores, que será aumentar o prazo de alvarás expedidos pela corporação militar.
Inova O deputado federal eleito Felipe Rigoni, o primeiro parlamentar cego do país, continua realmente fazendo a nova política. Ele agora fez uma parceria inédita com seus futuros pares, Alessandro Vieira, senador eleito por Sergipe pela Rede e Tábata Amaral, deputada federal eleita pelo PDT de São Paulo. Unidos lançaram um processo seletivo para recrutar pessoas de qualquer parte do país que irão trabalhar em seus gabinetes. Não param por aí: criaram um programa de recrutamento de talentos para compor um gabinete compartilhado entre os três.
POLÍTICA
Falando Sabiamente, o deputado estadual reeleito, Enivaldo dos Anjos, que ocupava a segunda secretaria da Mesa Diretora da Assembleia na gestão anterior, disse não querer nenhuma das vagas e muito menos se candidatar à Presidência da casa, mesmo tendo cacife para isso. Pode ser para a quarta secretaria, brincou. Diz que agora prefere usar apenas a tribuna da casa, pois viu alguns poucos deputados se elegerem (bem) apenas usando a palavra.
Recusa
Sérgio Majeski, deputado estadual reeleito com o maior numero de votos, aliado de Casagrande nas eleições de outubro, recusou a oferta de vir ocupar a pasta da Ciência&Tecnologia. Ele sempre deixou claro que se fosse chamado para alguma pasta, seria a de Educação. Na ocasião ele disse que “ninguém vota numa pessoa para ser secretario”. Eu nunca disse ‘eu quero’ até para a Secretaria de Educação, iria pensar recusar ou não. Disse ele.
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Ao apagar das luzes de sua terceira gestão como governador do Espírito Santo, Paulo Hartung lançou virtualmente o livro “Espírito Santo – Como o governo capixaba enfrentou a crise, reconquistou o equilíbrio fiscal e inovou em políticas sociais”. “O livro traz uma experiência de que é possível melhorar o serviço público. Também é possível cuidar das contas com responsabilidade e simultaneamente focar naquilo que é prioritário na vida da população e produzir resultados”, afirmou Hartung.
FOTO: LEONARDO DUARTE
Livro
Despedida O senador Ricardo Ferraço, que não foi reeleito, vai para iniciativa privada a partir de 1º de fevereiro. Aproveitou as redes sociais e agradeceu aos capixabas pela oportunidade honrosa de ser senador pelo seu Estado. “A minha gratidão será eterna”. Disse também que poderá se desfiliar do PSDB, com o qual teve uma pequena rusga. A decisão não é definitiva, mas sigo e respeito a decisão da população, que é sagrada. Na realidade, o senador teve uma atuação positiva no senado, em defesa do Espírito Santo
Acabou
Jair Bolsonaro assustou muita gente em Brasília ao afirmar que vai fechar a TV Brasil. Mais conhecida como “TV de Lula”. O novo presidente disse que não vale a pena manter no ar uma televisão que “dá traço de audiência” em meio à crise que atravessa o país. A TV Brasil é o principal veículo da Empresa Brasil de Comunicação, a EBC. Ela foi criada por Lula em 2007, com o objetivo de demo-
cratizar o acesso à informação. Mas, na realidade, se tornou cabide de emprego de petistas. A jornalista que trabalhou em O Globo, Tereza Cruvinel, ex-presidente da EBC e responsável pela implantação da emissora estatal, declarou em seu Twitter que a extinção da TV Brasil “deforma o sistema público de comunicação” e que a decisão de Bolsonaro é um retrocesso.
Imbróglio O caso em que foi vítima, fez Amaro Neto mais famoso no segmento profissional. A extorsão por que passou se assemelha a muitos casos em que o agora deputado federal apresenta em seu famoso programa na televisão. O caso pode ter algumas consequências de foro íntimo, mas com sua obrigatoriedade de estar em Brasília toda semana, leva a crer que o episódio não fique tão marcado, como negativo, na sua trajetória política. Basta ele trabalhar em prol do Espírito Santo com seriedade e disposição.
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TECNOLOGIA
Presidente da Findes, Léo de Castro no lançamento da publicação
Indústria 2035:
conheça os Setores Portadores do Futuro
O
Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) lançou no dia 13 deste mês, durante o Conexão Cindes, a publicação dos Setores Portadores de Futuro. O documento identifica os setores e áreas portadores de futuro para a indústria capixaba que possam situar o Estado em uma posição competitiva em nível nacional e internacional em um horizonte tem-
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poral de 17 anos. Apoiado no Mapa de Navegação 2017 a 2020, o Indústria 2035 surge como importante projeto para a promoção da competitividade do Espírito Santo, colocando-o em patamar de destaque. O projeto contempla dois grandes objetivos: promoção de uma agenda estratégica de desenvolvimento sustentável da indústria capixaba, considerando o horizonte 2035, à luz de suas potencialidades, visando sua prosperidade, crescimento e maior presença nas cadeias prowww.simnoticias.com.br
dutivas nacionais e globais; e a estruturação e automatização das informações sobre o setor industrial capixaba, em um ambiente integrado e de fácil manipulação, para pautar o processo de decisão dos empresários e diversos outros atores da sociedade. A inteligência coletiva proporcionou a escolha dos setores, segmentos e áreas promissores nos cinco agrupamentos de regionais do Espírito Santo, os quais foram organizados em três grupos: Estruturais, Emergentes e Transversais. ESTRUTURAIS São setores considerados pilares do desenvolvimento do estado. Caracterizam-se por um maior encadeamento das atividades econômicas. Destacam-se como empregadores, pelo número de estabelecimentos e geração de riqueza no território. O critério utilizado para seleção foi a ocorrência de priorização em pelo menos três painéis. Esses setores são importantes no presente e, em uma ação coordenada de desenvolvimento industrial sustentável, podem ser ainda mais relevantes no futuro. São eles: Agroalimentar, Celulose e Papel, Confecção, Têxtil e Calçados, Construção, Economia Criativa, Economia do Turismo e Lazer, Indústria do Café, Madeira e Móveis, Metalmecânico, Petróleo e Gás Natural e Rochas Ornamentais.
EMERGENTES Referem-se aos segmentos da economia e áreas de atuação de configuração recente, sem classificação tradicional de atividade econômica. Esses segmentos e áreas emergentes prosperam apoiados em descobertas científicas, inovações tecnológicas e transformações sociais e da biosfera. Com malha industrial em estruturação ou se constituindo a partir de novos paradigmas de interação, trazem em seu bojo grandes oportunidades e configuram-se como propulsores de novos modelos econômicos e de dinâmicas de desenvolvimento inovadores e sustentáveis para o Espírito Santo. São eles: Biotecnologia e Nanotecnologia. TRANSVERSAIS Esse agrupamento reúne setores, segmentos e áreas que impactam transversalmente os demais conjuntos de atividades econômicas. Caracterizam-se por serem indispensáveis para a competitividade e sustentabilidade da indústria. Influenciam os processos de planejamento, de produção, de distribuição e/ou de consumo dos mais diversos setores, podendo contribuir de forma significativa na resolução de gargalos e, principalmente, na geração de valor adicionado. Esses setores e áreas foram priorizados em pelo menos três painéis. São eles: Economia, Digital, Energia, Infraestrutura, Logística e Meio Ambiente.
Conheça as próximas etapas do Indústria 2035 Rotas estratégicas - Construção coletiva dos caminhos possíveis de desenvolvimento dos Setores Portadores de Futuro, com a identificação de entraves existentes, ações resolutivas e tecnologias-chaves para a competitividade dos setores, segmentos e áreas. Observatório da Indústria - Sistema de inteligência competitiva, com informações que permitirá o monitoramento das metas traçadas nas rotas estratégicas. Indústria 2035 – Desenvolvimento estratégico da indústria do Espírito Santo. Importante projeto do Mapa de Navegação 2017 a 2020, tem por objetivo o desenvolvimento sustentável da indústria capixaba, reposicionando o Espírito Santo de forma competitiva em âmbito nacional e internacional.
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André Luiz Caulit Silva
Gerente Operacional e especialista em liderança e gestão de pessoas
LIDERANÇA 30
Conquistas e resultados
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a época em que vivemos, ocupar cargos de liderança e ser líder muito provavelmente é o maior desafio a ser realizado na rotina pessoal e profissional. As exigências sobre este público caminham em paralelo nos segmentos pessoais (família, igreja, comunidade, lazer) e nos profissionais (equipe, processos, time, pessoas, gente), além é claro, da constante intervenção dos veículos de comunicação e mídias sociais. Estas posições sofrem constantemente avaliações externas e internas, onde, muitas vezes, não são analisadas de maneira serena por: um conteúdo adquirido, pontos positivos, oportunidades, futuro entre outros, mas sim são “medidas” de forma matemática, ou seja, o que alcançou naquele espaço de tempo, o que conquistou, o que lucrou, enfim, conquista e resultados talvez apenas momentâneos e passageiros e sem sustentabilidade. Desta forma, as conquistas e resultados não podem ser apenas racionais, percentuais. Metas são alcançadas através de processos gerenciais que nem sempre são direcionados por líderes. Até porque temos excelentes gerentes e líderes e sabemos também que ambos entregam. Mas por trás de cada objetivo alcançado ou não, inevitavelmente existem as pessoas, ah sim, as pessoas, não existe lí-
der sem elas. E as pessoas possuem necessidades essenciais, “cuidadas” pelos bons líderes, que são: • Serem ouvidas; • Serem reconhecidas; • Serem amadas; • Serem percebidas; “Medir” um líder pelo alcance de meta ao término de um ciclo é um erro desproporcional ao verdadeiro sentido da palavra LIDERANÇA. Alcance de resultados só é possível através de constituição do GRUPO com PROPÓSITO, e um grupo só se torna uma equipe se tiver conexão emocional, ou seja, lideres conduzem equipes a objetivos comuns. O líder não possui em sua rotina diária apenas uma meta (%) a ser batida, ele conduz gente para isto, através de: • Relacionamentos constantes; • Identifica comportamentos sadios e que atrasam; • Pensamento global; • Protagonismo; • Entusiasmo; • Deixa legado; Conquistas e resultados vêm com rotina coletiva estipulada pela liderança, não vêm de forma alguma pela condução matemática de um processo. Além do que, todas as pessoas querem ser felizes.
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Paulo Duarte
pauloduarte@redesim.com
Sesport realiza entrega de premiação aos atletas envolvidos nas Paralimpíadas Escolares 2018 Com a intenção de reconhecer os méritos do paradesporto no Espírito Santo, a Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) realizou, uma solenidade de entrega de medalhas simbólicas a paratletas que, neste ano, representaram os capixabas nas Paralimpíadas Escolares. O evento contou com a presença do secretário de Estado de Esportes e Lazer, Marcelo Coelho, e do chefe de delegação da equipe paraolímpica escolar, Duda Brasil. Foram entregues 39 medalhas, sendo 19 de ouro, 9 de prata e 11 de bronze para desportistas envolvidos com atle-
tismo, bocha paraolímpica, tênis em cadeira de roda, tênis de mesa, entre outras modalidades. O tenista de quadra Breno Sales esteve presente e relatou que pratica o esporte há apenas um ano na Associação Esportiva Siderúrgica Tubarão (AEST) e que já conquistou diversos prêmios. "Participei da Copa das Confederações Paralímpicas em São Paulo e também do Interclubes Internacional, em Minas Gerais. Este ano, também fui campeão de dupla no Interclubes Brasileiro de TCR e pude perceber uma rápida evolução minha no esporte", disse Breno.
ESPORTE
Equipes de Vitória e Marataízes são as campeãs da Copa ES de Voleibol A Copa Espírito Santo de Voleibol teve as equipes de Marataízes, no masculino e Vitória / Álvares Cabral no feminino, como campeãs.A Copa foi realizada no Cen-
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tro de Treinamento Jaime Navarro de Carvalho, em Bento Ferreira.Mais um sucesso da Federação Espirito-Santense de Voleibol, com apoio da Sesport.
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Destaques femininos no esporte
Jéssyca Ulich
Lais Gasparini
Barra de São Francisco, cidade no Noroeste Capixaba, é destaque no Estado e fora dele. Jéssyca Ulich de 22 anos, conquistou o título Estadual de Fisiculturismo. À atleta, tem poucos meses no esporte mas mostra que veio para ter seu lugar em um esporte até bem pouco tempo, dos homens.
Lais Gasparini e Silva, atleta do Álvares Cabral, nem bem participou do Brasileiro Infantil, seguiu para o Peru, mais precisamente na cidade de Arequipa, para participar, como Seleção Brasileira, no Sul Americano Escolar. É a natação do Espirito Santo se renovando.
O Verdão do Norte está de volta Após ter uma assessão brilhante no futebol,participando da Série B, conquistando vaga para Série A, PINHEIROS FC., está de volta às atividades Profissionais.Uma cidade que respira futebol e sempre prestigiou o time dentro e fora de casa. Com apoio total do Prefeito Arnóbio Pinheiro, o clube, tem em Giuliano Pariz seu treinador para 2019.
Loco Abreu Um presente de Natal para o torcedor do Rio Branco AC.A nova Diretoria consegue um reforço para o ano 2019. Dentro e fora do dos gramados. Campeão por onde passou, Loco Abreu é uma das motivações do torcedor do Rio Branco.
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TÚNEL DO TEMPO
O vapor em atividade já no final dos anos 1940 e no início dos anos 1950.
Vapor Juparanã na história do Rio Doce Além de passageiros, entre as cargas, até cavalos eram transportados na embarcação que foi abandonada e enterrada como um indigente por Paulo César Dutra
O
vapor Juparanã que fazia a linha Colatina-Linhares e vice-versa foi abandonado nos anos 1950, em um barranco às margens do rio Doce, em Colatina-Velha. Era uma atração para pescadores e nadadores que gostavam de ficar sobre o convés ou do teto da cabine de comando. Nos anos 1970, com as obras de ampliação do aterro do rio Doce, o vapor desapareceu e hoje, ninguém sabe informar, com precisão, onde ele ficou enterrado. Segundo registros de historiadores, a navegação do rio Doce foi iniciada em 1832, com os vapores, embarcações diversas, entre elas o Tupi, o Tamoio e Juparanã. O Tupi e Tamoio pararam de circular nos anos 1930, pois de acordo com informações, em 1927, foi adquirido e inaugurado pelo governador Florentino Avidos, o
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mais famoso desses barcos, o Juparanã, que deslizou pelo rio Doce, até o início dos anos 1950. O vapor viajava diariamente, de ida e volta entre Colatina e Linhares. Ele parava ao lado dos barrancos onde havia uma bandeira branca, sinal certo que indicava a presença de passageiros ou cargas. Outras vezes parava para se abastecer de lenha que alimentava a caldeira. O Juparanã tinha dois andares: na parte de cima havia camarotes pequenos, mas confortáveis, um bar repleto de bebidas e serviam boas refeições. O vapor Juparanã era comandado pelo russo Pedro Epichin (1890-1968). Ele era engenheiro naval, e foi nas oficinas da Vitória-Minas, em João Neiva, que ele foi descoberto pelo Governo de Florentino Avidos. O governo que entregou a ele a missão de montar as peças e erguer o maquinário de aço do vapor, importados dos www.simnoticias.com.br
estaleiros alemães. Pedro Epichim casou e criou uma família em Colatina, que está ramificada em várias partes do Espírito Santo. Entre elas, está a família do empresário Ivan Epichim, ramificada em Pedro Canário, meu colega e amigo de infância, adolescência e juventude, neto do Pedro, que mais conviveu com o avô no bairro Vila Nova, em Colatina. Tão logo foi criado o município de Colatina, começaram a surgir idéias para que realmente o progresso não parasse nos trilhos da ferrovia da Vale. Alguns mais ousados planejaram construir um porto fluvial moderno e eficiente, em substituição aos barrancos onde ancoravam as embarcações. Feito isto a partir daí que a navegação ganhou mais impulso. Por muitos anos o município esteve ligado à navegação que se fazia entre Colatina e a foz do Doce, em Regência Augusta, no município de Linhares: o Vapor Juparanã, que era utilizado tanto para o transporte de produtos diversos quanto de passageiros. O vapor fazia o trajeto duas vezes por semana entre Colatina e Linhares: uma viagem de ida e outra de volta. Às 8 horas da manhã, a sirena dava o último aviso para os passageiros, casais entre eles, e alguns caçadores subirem a bordo. Através de informações publicadas pelos jornalistas colatinenses Nilo Tardin e Luiz Carlos Maduro incluo aqui declarações de dois marinheiros do vapor: José Dias, 92 anos, que disse: “Moço! Não era moleza não. Trabalho pesado dividido entre a tripulação de 13 marinheiros sob comando do capitão Pedro Epichim. Levava dois dias e meio de Colatina até a barra em Regência. Fazia cinco viagens por mês. Na seca, a gente tinha que se virar e desencalhar o barco na mão". José Cavalcante Batista, ‘Seu Fuke’, que faleceu em 2016, disse que “o convés e salão de refeições do Jupa-
ranã eram bastante confortáveis, com três grandes mesas emparelhadas, bancos e na cozinha tinha bufê com geladeira. A embarcação era toda iluminada, luz gerada pelo próprio motor do vaporzinho. Quando comecei a trabalhar nele eu tinha 13 anos, e me encantava com aquilo. Sonhava em ser marinheiro em grandes navios, me contentei com o meu trabalho no Juparana, até o dia em que ele parou de vez”. PEDRO EPICHIN A embarcação ficou estampada pelo jornalista e escritor capixaba Rubem Braga (Crônicas — 1947-1951): “Apresento-vos um navio que não é dos maiores do mundo: tem 26 metros de popa a proa, e 6 de largura. Está sendo todo pintado de branco; assim ficará mais bonito. Estão sendo arrumados seus oito camarotes, e também seu bar com uma boa geladeira. Foi lançado à água em 1926, mas agora está todo renovado, e galante. “Quereis fretar esse navio e nele navegar a vossa tristeza e o sonho vosso? Arranjo por 3 dias; e pagareis 800 cruzeiros por dia. Isso inclui, senhor, a lenha para o motor de 80 cavalos, e o pagamento dos 13 tripulantes, inclusive o papo cordial e a cachacinha fornecidos em seu próprio camarote, pelo comandante Pedro Pichim. Seu nome, tal como ficou registrado em Moscou, é Pedro Epichim, e assim ele se assina; mas está acostumado a ser chamado de ‘seu’ Pedro Pichim”, escreveu Rubem Braga. O Juparanã era uma embarcação que por mais de cinco décadas prestou relevantes serviços às populações ribeirinhas, agonizou e foi enterrado vivo, dando fim a sua história. E, o outrora caudaloso rio Doce, parece sentir falta do Juparanã, e agoniza, sob o assoreamento, que pode levá-lo à morte, muito em breve, por saudades do vapor.
Seu Fuke no destaque na foto do vapor recebendo os passageiros, em Colatina.
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SAÚDE
Dicas para uma audição saudável "Há algumas maneiras de garantir a saúde dos ouvidos e evitar perdas auditivas"
O
mês de novembro, em face do Dia Nacional de Combate e Prevenção à Surdez (dia 10) motivou reflexões sobre o tema. De acordo com o Ministério da Saúde, a perda ou diminuição da capacidade de ouvir pode ser causada pelo acúmulo de cera nos ouvidos, infecções (otite), problemas no tímpano, tumores, envelhecimento, trabalho em locais muito barulhentos, algumas doenças, hereditariedade, entre outros fatores. Segundo o otorrinolaringologista da Unimed Vitória Giulliano Enrico Ruschi e Luchi, na maioria dos casos, a perda de audição é tratada com o uso de aparelho auditivo. Em algumas situações, são usados implantes e ou cirurgias. Giulliano diz que em caso de sensação de diminuição da audição ou zumbidos no ouvido (que pode ser o primeiro sinal de perda auditiva), a pessoa deve buscar a orientação de um especialista. Ainda segundo ele, há algumas maneiras de garantir a saúde dos ouvidos e evitar perdas auditivas. Confira nove dicas que ele dá para uma audição saudável:
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Giulliano Enrico
MANTER o volume dos aparelhos
eletrônicos num nível razoável (até 60 decibéis); EVITAR permanecer por longos períodos em ambientes fechados com música alta; USAR protetores auditivos quando for exposto a sons altos; OPTAR por fones com o formato de concha, pois eles distribuem melhor o som e prejudicam menos a audição; EVITAR circular com os vidros do carro abertos, já que os barulhos externos podem ser prejudiciais; FICAR atento a qualquer sintoma de perda auditiva; EVITAR ficar perto de caixas de som; NÃO ligar vários eletrodomésticos de uma só vez; DAR um descanso para seus ouvidos.
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Radialista
José Roberto Mignone
OPINIÃO
O caminhão do McDonald’s
E
stávamos morando na Califórnia e trabalhando na Pizza Hut de Manhattan Beach. Nosso turno era o primeiro e fazíamos “delivery” na parte da manhã. Toda quarta e sexta havia entrega de material e o caminhão da Pepsico adentrava no ainda vazio estacionamento. Steve era o motorista e descarregador. Eu tinha que conferir os trigos misturados, os “peperones”, os queijos, etc.. Foi com Steve que aprendi muitas gírias usadas no dia a dia americano, termos esses que nunca se aprendem na escola ou cursos de inglês, como “piece of cake” para exemplificar alguma coisa fácil. Às vezes, em plena PCH – Pacific Coast Highway – uma das maiores vias que corta a Costa do Pacífico e passa por dentro de muitas cidades, como Manhattan Beach, a gente cruzava com Steve nas avenidas circunvizinhas. Quando a gente se cruzava, ele buzinava e acenava. Ele já conhecia o “Cabriolet”, nosso carro de delivery. Hoje, de vez em quando, vejo um caminhão parecido com o do Steve aqui em Vitória, que vem abastecer o McDonald, também às quartas e sextas. Quando o vejo, bate uma saudade daquela época, época a qual serviu para educar
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as crianças numa cultura diferente. Num sábado destes, vindo da praia cedo – onde sempre vamos dar umas braçadas – ao atravessar as pistas da Avenida dos Navegantes, agora Américo Buaiz, entre uma pista e outra, ao esperar passar os carros e atravessar, vimos o caminhão do McDonald’s. Resolvemos ficar ali, no meio do canteiro e ver o caminhão passar perto, e talvez termos uma lembrança mais forte dos tempos da Califórnia. Para nosso espanto, notamos que o caminhão estava diminuindo a marcha e os carros querendo sair de atrás dele. E ele foi parando bem perto da gente. O motorista parou o caminhão e disse para nós: – Senhor! Onde pego a Reta da Penha? E eu estava parado ali para vê-lo passar e o caminhão parou perto de mim. A cena: Aquele grande caminhão parado no meio da pista, com os alertas ligados, e nós dando uma informação a outro Steve da vida meio perdido em nossa terra. Após a informação, ele seguiu em frente e pude atravessar a pista carregado de lembranças. São coisas que Deus nos dá de presente quando estamos com o sentimento aflorado de coisa boa. Mas tem gente que acha que são apenas coincidências.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Bartolomeu Boeno
bartolomeu@redesim.com
Réveillon 2019 em Camburi: reservados todos os espaços para tendas
MUNICÍPIO
É grande a expectativa em torno do Réveillon 2019 na Praia de Camburi, onde tradicionalmente ocorre show pirotécnico na virada do ano. Este ano serão 10 minutos de queima de fogos em quatro balsas. Uma prova dessa expectativa é que, segundo a Prefeitura de Vitória, os 501 espaços para instalação de tendas na praia já estão reservados. A Prefeitura não fornece tenda e não permite a utilização dos espaços para fins comerciais. A equipe de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade vai acompanhar a ocupação dos espaços.
Linhares: Ação social realiza mais de 3 mil atendimentos O bairro Nova Esperança recebeu este mês a Ação Social em Linhares. O evento, promovido pela Prefeitura, levou serviços gratuitos à comunidade em diversas áreas, além de atividades de lazer e recreação. Foram realizados mais de 3 mil e 600 atendimentos, segundo a organização. Entre os serviços, estavam tratamento de beleza, emissão de documentos, orientações jurídicas e de saúde. O evento, que aconteceu na praça do bairro, contou ainda com apresentações culturais e a presença do Papai Noel.
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Serra, Vitória e Vila Velha lideram ranking de transparência da CGU FOTOS: DIVULGAÇÃO
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), acaba de divulgar o resultado da Escala Brasil Transparente (EBT) no âmbito nacional e três cidades da Grande Vitória estão entre os cinco primeiros lugares. Em 1° lugar está o município da Serra, no 3° lugar Vitória e no quinto, Vila Velha. E não é só: do Espírito Santo, também aparecem Aracruz em 10° lugar e Colatina em 12°. A iniciativa busca verificar o grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI) e de outros normativos sobre transparência nos Estados e no Distrito Federal, além de todos os municípios com mais de 50 mil habitantes, incluindo as capitais (com base nas estimativas do IBGE em 2017).
Festa de São Benedito, em Aracruz, terá encontro de bandas de congo em Vila do Riacho A Festa de São Benedito é uma das mais tradicionais manifestações culturais do município de Aracruz e acontece entre os dias 20 e 23 de dezembro, em Vila do Riacho. Haverá encontro de bandas de congo e a fincada do mastro. Segundo a Prefeitura, oito bandas participam do encontro, que promete muita cantoria e louvação. Haverá ainda shows musicais e barracas com comidas típicas. “Convido a população aracruzense, turistas e visitantes para festejarem junto à comunidade de Vila do Riacho. É uma festa animada, com muita história e cultura”, diz o prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri.
Cantata de Natal encanta em São Mateus Um coral com 275 vozes de estudantes de 11 escolas da rede municipal de educação encantou o centro da cidade de São Mateus este mês, apresentando uma Cantata de Natal. O coral foi posicionado em frente à prefeitura, na Avenida Jones Santos Neves.
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MUNICÍPIO
Vaquinha virtual:
Estudantes de Cachoeiro levantam R$ 30 mil
O
sonho dos estudantes da Escola Estadual Presidente Getúlio Vargas, o Polivalente de Aquidaban, em Cachoeiro de Itapemirim, está perto de ser realizado. Sem recursos para editar um livro com as crônicas que escreveram, os alunos resolveram lançar uma campanha na internet pedindo doações. A vaquinha virtual foi um sucesso, superando as expectativas. Além de conseguirem os 15 mil que precisavam entre amigos, familiares e seus contatos nas redes sociais, eles foram surpreendidos com mais R$ 15 mil patrocinados pelo Banestes.
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Estimulados pelos professores a lançar um livro com suas produções, os alunos se mobilizaram e lançaram a campanha na internet. Para a divulgação nas redes sociais, os estudantes produziram textos, desenhos, fotos, vídeos e até música. Conforme contaram, a campanha logo cresceu e conquistou a comunidade local, o Espírito Santo e até pessoas de outros estados. Mais de 200 pessoas colaboraram com dinheiro, entre apoiadores na internet e pessoas que foram à escola com dinheiro na mão. Inclusive, pessoas de 11 estados já anteciparam a compra de exemplares do livro. www.simnoticias.com.br
NO MEIO DA CAMPANHA, UMA SURPRESA Os alunos estabeleceram o prazo final para a campanha para o dia 19 de dezembro e começaram a receber as doações. Nesse ínterim, receberam uma visita surpresa na escola do diretor-presidente do banco, Michel Sarkis, acompanhado do secretário estadual da Educação, Haroldo Correia, e da superintendente estadual de Comunicação, Andreia Lopes. Na oportunidade, Sarkis anunciou que o Banestes iria participar da campanha com R$ 15 mil reais. A notícia emocionou toda a comunidade escolar. O presidente do banco também desafiou os alunos a continuar a campanha virtual e a usar o patrocínio da instituição para a produção de um outro livro. O desafio foi aceito, e menos de uma semana depois, a “vaquinha virtual” atingia os 15 mil pretendidos inicialmente. INVESTIR NOS SONHOS "São alunos que têm um diferencial e isso precisa ser estimulado, tanto para a literatura quanto pelo empreendedorismo que tiveram, se mobilizando em várias frentes para conquistar o sonho. Vale muito in-
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vestir nos sonhos e ajudar as pessoas a crescerem", declarou Michel Sarkis. “Ficamos muito felizes quando soubemos da descoberta de tantos talentos e da mobilização de toda a escola e comunidade em torno dessa iniciativa. E nos juntamos para vir aqui para motivar ainda mais”, disse o secretário Haroldo Correia. “Todos estão muito envolvidos nesse projeto e agora isso vai ser realmente viável. O Banestes veio para nos dar a oportunidade de sonhar ainda mais. Não apenas realizar o livro de crônicas, mas aproveito para anunciar que, com esse patrocínio, vamos lançar em 2019 o concurso de redação da escola e os melhores textos vão compor um novo livro”, anunciou o professor Rômulo Farias. A campanha faz parte do projeto "Livro é Lugar de Fala" sendo realizada por 60 estudantes da escola, com idades entre 14 e 17 anos. Com os recursos garantidos, a previsão é de que o lançamento do livro “Coração Estafermo” - como se chamará a publicação - aconteça em fevereiro próximo. A tiragem será de 1 mil livros, que é o dobro do que haviam programado.
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AGRICULTURA
Incaper apresenta primeira variedade de milho orgânico capixaba
“
ES-204 Imperador” é o nome da primeira variedade de milho totalmente orgânica desenvolvida no Estado. A variedade de milho que está sendo lançada este mês, foi desenvolvida pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), através de pesquisas que duraram 28 anos. Segundo o Incaper, essa cultura apresenta elevada importância na agricultura familiar e é de grande utilidade na alimentação humana e na produção orgânica certificada de ovos, leite e carne. De acordo com o instituto, a variedade é lançada em um momento oportuno, considerando que, atualmente,
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a maioria dos agricultores cultiva milho transgênico em suas propriedades, porque é a única semente disponível no mercado. “O Milho Imperador é uma opção para que o agricultor orgânico do Espírito Santo tenha sementes de qualidade genética e produtividade comprovadas cientificamente. E tem um trunfo: é uma variedade que o agricultor consegue manter na propriedade e tem tripla aptidão: pode ser usado como grão; consumido em espiga, como milho verde; e serve ainda para a produção de biomassa”, destacou Jacimar Luis de Souza, pesquisador do Incaper responsável pelos trabalhos. www.simnoticias.com.br
VARIEDADE ACESSÍVEL “Quanto orgulho saber que o Incaper lança uma variedade acessível ao nosso maior público, que são os agricultores familiares. Essa é uma tecnologia que traz mais esperança para essas pessoas, uma vez que trata-se de um sistema produtivo que objetiva a autossustentação dessas famílias, além da oferta de alimentos saudáveis e da preservação da saúde ambiental e social no campo”, disse a diretora-presidente do Incaper, Nara Sthefania Tedesco. 28 ANOS DE PESQUISAS Para desenvolver a variedade, o Incaper dedicou 28 anos de pesquisa. Segundo explica Jacimar de Souza, a variedade ES-204 Imperador é uma cultivar obtida pelo Incaper, por meio de diferentes estratégias de melhoramento genético. Os trabalhos foram iniciados em 1984. Foram realizados três ciclos de seleção e, em 1986, essa população foi lançada com a denominação ‘Emcapa-201’, como a primeira variedade melhorada de milho para o Espírito Santo. Os trabalhos de seleção em condições normais de cultivo e sem irrigação continuaram até 1990. Foi quando a variedade foi introduzida no sistema de cultivo orgânico, na Unidade de Referência em Agroecologia do Incaper, na Região de Montanhas do Espírito Santo. Lá, foi submetida a 28 anos de seleção. Como resultado desse trabalho contínuo, obteve-se a variedade ‘ES-204 Imperador”. VARIEDADES CRIOULAS “A preservação de variedades crioulas é fundamental na produção orgânica de alimentos, especialmente devido à grande perda de diversidade genética em diferentes espécies em todo o mundo. Ao retomar esse material o Incaper colabora para manter o material crioulo, manter a biodiversidade”, destacou o pesquisador. Uma das grandes vantagens do Milho Imperador, segundo ele, é o patamar de produtividade. A variedade chega a produzir 9.861 quilos de espigas e mais de 8 to-
neladas de grãos secos por hectare. Além da alta produtividade, o milho possui boa estabilidade de produção, bom empalhamento de espiga, tolerância às principais doenças foliares e de grãos e ao acamamento e quebramento de planta. Por ser uma variedade, a ES-204 Imperador é mais rústica, apresenta custo de semente cerca de 50% menor que os híbridos e tem a grande vantagem de permitir que suas sementes sejam utilizadas em novos plantios. “Esse é o grande trunfo do Milho Imperador. É uma variedade que o produtor consegue manter na propriedade, com padrão produtivo e qualitativo. O agricultor tem mais autonomia para obter sementes de qualidade e com um menor custo de produção”, detalhou Souza. “Outra coisa importante é que essa nova variedade tem condição de competir com milho híbrido e transgênico. No aspecto relativo à alimentação animal, a oferta de milho de composição nutricional conhecida é um benefício de destaque. Já na produção orgânica de milho para grãos ou milho-verde, a utilização de cultivares de polinização aberta é recomendada, pois permite a utilização de sementes do próprio sistema, tornando a atividade mais rentável”, disse o pesquisador. Além de Jacimar Luis de Souza, outros profissionais do Incaper participaram dos trabalhos que culminaram no desenvolvimento da variedade: os pesquisadores Romário Gava Ferrão, Hélcio Costa e Maurício José Fornazier, e o técnico agrícola Walter de Oliveira Filho. Com informações do Incaper.
"O Milho Imperador é uma opção para que o agricultor orgânico do Espírito Santo tenha sementes de qualidade genética e produtividade comprovadas cientificamente." Jacimar Luis
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SELO CAPIXABA
jadnaduque@redesim.com
Jádna Duque
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Embutidos italianos nas montanhas capixabas A dica da coluna vai bem o ano todo, mas em tempos de festas é muito melhor. Estou falando dos produtos do Empório Favoretti. Especialistas no estado em produção de linguiça artesanal, os Favoretti estão de casa nova. Desde outubro, a fábrica foi instalada na região das montanhas capixabas e ganhou uma lojinha no Km 8 do Caminho das Flores, em Pedra Azul. A receita é transmitida há gerações, sempre mantendo a qualidade e tradição originais da família Favoretti, oriunda da Itália. Os produtos são fabricados com matéria prima fresca e não contêm conservantes. Os suínos vêm de Vargem Alta. os queijos usados no recheio das linguiças - uma novidade da marca - são produzidos pela Monticiello, grande produtora de queijos no estado. Já os temperos e verduras vêm das propriedades vizinhas. O mix é composto por linguiças de pernil, de frango, de carne bovina, além dos defumados e bacon artesanal. Almôndegas de linguiça, de carne bovina e suína e os hambúrgueres completam a lista. Ficou com água na boca? Então te dou outra dica: programe uma viagem para Pedra Azul e marque uma visita no Empório Favoretti. O atendimento ao público na loja é feito aos sábados e domingos, das 10h às 16h. Mas também tem entrega em Vitória às terças e quintas. É só pedir pelo telefone (27) 99506-1801, que os produtos chegam na sua casa. Visite a página do Empório no instagram: @emporiofavoretti que você vai ver que tem muito mais novidades.
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Dica Saudável Foi aberta em Vitória a loja da Fresh Farm, especializada em produtos saudáveis. Os produtos Fresh Farm são sem glúten e sem lactose. Os fabricantes não usam trigo nos bolos. Eles são feitos com farinha de amêndoa e eritritol, substituindo o açúcar. O carro chefe da marca são os pães low carb de vários sabores, e em formato de pão de forma. Os pães também são feitos com farinha de amêndoa. Para completar o cardápio, a marca oferece uma variedade de quiches. Um dos produtos populares e que atendiam a rede Green Station eram os muffins de chocolate. A inauguração movimentou a Praia do Canto, com a presença de clientes, amigos e fornecedores. Foram servidos produtos que serão comercializados a partir de agora. A Fresh farm é uma sociedade das primas Zaira, Anita e Ranuze Mignone e fica no coração da Praia do Canto, na Rua Joaquim Lírio - 595 - Ao lado do D'Bem.
Muito além dos panetones O mercado da gastronomia e da decoração segue se reinventando para garantir as novidades para o Natal 2018. Nesta edição, a data comemorativa promete ir muito além dos panetones. Na Cakes and Bakes – uma produção genuinamente capixaba e artesanal de bolos e massas -, o reinado promete ser dos bolos. Customizada, a sobremesa é uma opção para toda a família degustar e
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celebrar unida. Entre os sabores, está o de chocolate brigadeiro 50% e geleia de morango; bolo de nozes com recheio de brigadeiro gourmet e nozes; bolo crocante branco com recheio de brigadeiro branco, doce de leite e pralinê de castanhas. As encomendas podem ser feitas pelo telefone (27) 9.9942.8143 ou contato@cakesandbakes.com.br.
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VINHOS
Enófilo
Paulo Angelo
Champanhe, sinônimo de festa!
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aro leitor, na edição de nº 88 da Revista SIM esclarecemos as diferenças entre os termos espumantes e champanhe, métodos utilizados na sua produção, classificação e até mesmo quem foi o seu inventor. Como o mês de dezembro é muito festivo, principalmente nas festas natalinas com as tradicionais ceias de Natal e no Réveillon, o champanhe é a bebida predileta para estas ocasiões, portanto, vamos nos dedicar a falar nesta edição mais uma vez sobre esta bebida que é sinônimo de festa. Até o espião mais famoso da sétima arte, o Agente Secreto James Bond 007 – os cinéfilos com certeza irão se lembrar – ele não resistia a uma taça do famoso vinho espumante. O ator Sean Connery que protagonizava o famoso agente, em cenas dos filmes ambientadas em restaurantes, cassinos ou mesmo em bares dos hotéis, sempre pedia ao maitre um Dom Pérignon safra 1953. A indústria cinematográfica na década dos anos 1960 já se utilizava dos merchandises em suas produções. Anos mais tarde, nos mesmos filmes de 007, já com outros atores protagonizando o mais conhecido e charmoso agente secreto, o champanhe Dom Périg-
non foi substituído pelo champanhe da Maison Bollinger e posteriormente em outras produções cinematográficas, pela Maison Taittinger, este último foi o champanhe escolhido para a Copa do Mundo da FIFA 2018 na Rússia. Aliás, uma sacada comercial genial dos produtores de vinhos tintos e espumantes criarem um rótulo específico para o maior torneio de futebol do planeta. Embora o champanhe seja a bebida preferencialmente degustada em festas, sempre para brindar uma conquista, aniversários, casamentos, enfim, em todas as ocasiões festivas, ele é o único vinho branco que se harmoniza com qualquer prato, doces ou salgados e até mesmo com o caranguejo, especiaria da culinária brasileira litorânea, muito apreciada em várias capitais, inclusive a nossa querida Vitória. Desta vez não indicaremos nenhum champanhe para esta ocasião porque existem muitos bons e excelentes rótulos no mercado que atende aos variados paladares e bolsos. Mas, se o leitor quiser investir um pouco mais, realmente o champanhe Dom Pérignon, qualquer que seja a safra, é simplesmente maravilhoso. Então que tal escolher um champanhe da sua preferência, brindar, celebrar e comemorar a vida. Feliz Natal para todos e que seja próspero o ano de 2019!
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SUPER SIM POR REVISTA SIM
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Eluza Xavier e Hemunik entregando ao presidente do Sicoob Sul Rubens Moreira o prêmio Transamperica 2018 em Cachoeiro.
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André Caulit e Georgia Coser inaugurando mais um empreendimento.
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Ronaldo Lubiana, Mônica Marotto, Luciano Forrechi, Fernanda Poleze no 19º Fórum Estadual de Secretarias Municipais de Administração do Espírito Santo.
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Anita, Zaira e Ranuze Mignone abriram a loja Fresh Farm na Praia do Canto.
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Fabricio (Planet Rock Pub) sua esposa Flávia, seu filho Nathan, Brenda com Marquim, Canisso, Digão e Caio dos Raimundos em evento realizado no Arena Sunset.
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Advogada Luana Baltazar, Victor de Castro (Outlet Exagerado), Locutora Aline Dioliver e o Apresentador Romeu Tesch na primeira Outlet Exagerado em São Mateus.
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Eluza Xavier, Jacob, Hemonique Rezende e o Presidente da Selita João Marcos.
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SIM FM presente em mais uma ação com a equipe da Claro.
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Locutor Leo Duarte e o apresentador do quadro “Babado Show” da Musical FM Romeu Tesch no Pit Stop inauguração da Dadalto Casa em São Mateus.
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DECORAÇÃO
Verão: shopping mostra inspirações para repaginar varandas
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Shopping Rio Branco promove mais uma edição da MARQ 2018 – Sua Casa para o Verão. A mostra de decoração que começou em novembro e segue este mês, reúne oito ambientes, projetos de varanda voltados para a estação mais quente do ano. Participam da mostra 18 arquitetos, designers e decoradores que possuem seus escritório no mall. Eles apresentam conceitos diferentes de varandas com dicas e inspirações de móveis, cores, adornos e tecidos. São muitas ideias e peças para pronta entrega para dar uma repaginada nas varandas e em toda a casa. Além dos ambientes da mostra, cada uma das 40 lojas também fez uma vitrine especial decorada, oferecendo um grande mix de produtos para quem deseja reformar, construir ou decorar a casa. O Shopping também convidou arquitetos para expor inspirações decorativas em painéis com dicas de tendências de decoração como para quarto.
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AMBIENTES Os ambientes voltados para varandas exploram áreas internas e externas, pisos, paredes, terraços, uso de cores, texturas, móveis em madeira e sintéticos, enfim, ideias de profissionais que prometem refrescar o calor e ambientar as varandas com mais conforto e sensação de bem estar. Os ambientes propostos são os seguintes: Varanda Brisa Mar, Varanda de Verão, Lounge Open Bar, Varanda Ensolarada, Varanda Tropical, Em dia de Verão e Varanda de Madeira. Confira.
FOTOS: CAMILA SANTOS
VARANDA BRISA MAR
No ambiente ‘Varanda Brisa Mar’ as arquitetas Marilza Maitam e Ana Clara Pasolini, do escritório Kasbah, apostaram no uso das cores em pontos chaves do projeto, representando o tema da mostra: O verão. O azul, o coral e o verde são marcantes no ambiente, não só nos móveis como na utilização da vegetação. A composição de diversos materiais, como a corda náutica, o sisal, o macramê, a madeira, as fibras sintéticas, juntamente com as cores, simbolizam a chegada do verão e trazem alegria e descontração. Em outro ambiente, o arquiteto Sérgio Caus traz móveis como mesa, cadeiras e chaise em fibra, ideal para áreas externas.
VARANDA DE VERÃO
O ambiente ‘Varanda de verão’ do quarteto Katia Resende, Adriana Mattos, Cristina Thevenard, Cristina Santos, do Escritório 4, traz um espaço descontraído com móveis de área externa, com tramas coloridas e design diferenciado, que atestam qualidade e beleza para harmonizar o ambiente. O piso completa com praticidade e funcionalidade, uma vez que é de fácil montagem.
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FOTOS: CAMILA SANTOS
LOUNGE OPEN BAR
‘Lounge Open Bar’ da dupla Fernanda Julião e Bruno Carvalho. O espaço foi inspirado nas frutas tropicais com cores vibrantes e teve na pitanga sua maior inspiração por conta do vermelho intenso. O ambiente tem a proposta de ser refrescante como uma boa fruta, além de apostar em elementos que garantem relaxamento como os tons e descontração do mobiliário. É um ambiente pensado para reunir amigos, para um bate-papo inspirador e agradável em uma tarde quente de verão.
VARANDA ENSOLARADA
O escritório Grupo Arus, de Aparecida Borges, Emilia Lopes, Mariana Teixeira e Patricia Sepulcri mostra um terraço intitulado ‘Varanda Ensolarada’, ambiente tipicamente praiano, preparado para os dias mais quentes do litoral capixaba, com móveis para área externa em alumínio e cordas náuticas misturados a outros de madeira rústica. O preto e o caqui fazem a base para os pontos de cores como o vinho e o verde que são percebidos em todo o ambiente.
VARANDA TROPICAL
Já a ‘Varanda Tropical’ da arquiteta Dayanne Lenzi e a designer de interiores Gerlande Mendes traz um espaço amplo com conforto com foco na integração com a família e amigos, proporcionando momentos de união e encontros. O espaço tem em seu conceito a junção de elementos com cores, texturas, madeira e vegetações que se adequam ao nosso clima, além de priorizar o uso dos aspectos naturais, como luz e ventilação para maior conforto e sensação de bem-estar.
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FOTOS: CAMILA SANTOS
EM DIA DE VERÃO
Os arquitetos Luiz Berriel e Tiago de Pinho projetaram o espaço ‘Em Dia de Verão’ que traz uma composição de cores frias, porém vibrantes, com almofadas, puffs e sofá, que transmitem alegria e vitalidade. Plantas, árvores e flores também se destacam no espaço, deixando-o mais fresco. A dupla apostou em espreguiçadeiras para aproveitar um pouco mais do ar de fora, onde também se pode desfrutar do espaço refrescante para descansar, relaxar ou colocar a leitura em dia.
VARANDA DE MADEIRA
Outro ambiente na mostra é a ‘Varanda em Madeira’ de Adriane Alvarenga. Uma proposta arrojada de design que agrupa dois materiais que estão em alta: o concreto e a madeira, para criar painéis de fechamento que preservam ventilação natural e atenuam a visibilidade, criando assim um ambiente humanizado e agradável.
Serviço
Local da mostra, escritórios dos expositores e lojas: Shopping Rio Branco - Av. Rio Branco, 274 Santa Lucia, Vitória.
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Natal é aquela época incrível para reunir a família e renovar as energias para o novo ano que se aproxima. Para caprichar na decoração da mesa da ceia selecionamos algumas inspirações. APOSTE NO BRANCO E DOURADO FOTOS: DIVULGAÇÃO
contato@jullianachan.com.br
Julliana Chan
Ideias para decorar sua mesa de Natal
INSPIRE-SE
Para fugir do tradicional vermelho e verde, aposte no branco e dourado para a ceia de Natal. Bolas, velas, caixas de presente e boleiras passam a ter função de centro de mesa com muito charme e elegância.
DETALHES QUE FAZEM DIFERENÇA
Para aqueles que gostam de caprichar em todos os detalhes, que tal fazer um arranjo para os guardanapos?
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
VELAS TRANSMITEM ACONCHEGO
As velas além de se apresentarem como objetos decorativos deixam um aroma muito especial no ambiente. Você pode usar a criatividade para enfeitar de forma que combine com sua decoração.
PARA SERVIR
Para fazer bonito na apresentação dos pratos, uma ideia bacana é se inspirar em objetos natalinos, como a árvore e a guirlanda. Aposto que fará o maior sucesso!
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FOTO: LEONARDO SILVEIRA
SIM MOSTRA NATAL: PARQUE MOSCOSO ENCANTA COM ILUMINAÇÃO E PAPAI NOEL
O Parque Moscoso, um dos espaços públicos mais tradicionais de Vitória, ganhou decoração especial de Natal e tem atraído grande público. Árvore de Natal, Casa do Papai Noel e milhares de luzes instaladas por todo o parque encantam adultos e crianças. E não é só: a presença do Papai Noel, todas as tardes/ noites que antecedem ao Natal, é um atrativo à parte. Segundo a Prefeitura, só o Papai Noel recebe diariamente em sua “Vila” uma média de 360 crianças. "Mesmo tendo nove anos de experiência, até hoje me emociono com a simplicidade das crianças. O que elas mais pedem são brinquedos e ajuda para mãe enferma, pai que saiu de casa, entre outras coisas. Alguns carregam sentimentos nos pedidos", contou Carlos Rubens Côrtes, que atua como Papai Noel no Parque Moscoso. Além do Parque Moscoso, diversos outros pontos da cidade receberam decoração natalina, a exemplo da Praça dos Namorados e da Orla de Camburi.