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A seu serviço
Faturas para rotaract clubs
oconselho diretor do rotary international (ri) confirmou que as faturas de cotas per capita do Rotaract serão distribuídas uma vez por ano, em janeiro. Dessa forma, os Rotaract Clubs receberão sua primeira fatura em janeiro de 2023. As cotas do RI para Rotaract Clubs são de US$ 5 anuais por associado para clubes universitários e US$ 8 anuais por associado para clubes comunitários. Mais informações sobre o assunto serão divulgadas futuramente. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail ribo@rotary.org.
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Fundação e suBsídios paRa RotaRactianos
há tempos os rotaractianos realizam atividades humanitárias significativas, tanto em suas comunidades locais como em outras regiões. a partir de julho, Rotaract Clubs poderão solicitar subsídios da Fundação Rotária, o que os ajudará a aumentar o impacto que causam no mundo. Para saber mais, acesse as perguntas mais frequentes no Meu rotary ou consulte nosso time pelo e-mail fr.brasil@rotary.org.
associados em potencial
diariamente, pessoas se interessam em conhecer mais o Rotary e buscam informações no site rotary.org. elas preenchem os dados de contato e o local de residência ou trabalho. Hoje, 50% dos candidatos que chegam para um clube não são contatados. Isso gera uma impressão negativa da organização, de seu clube e distrito. Vamos trabalhar juntos pelo quadro associativo e colaborar com a imagem da nossa organização. Entre em contato pelo e-mail caio.cruz@rotary.org. RB
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escRitóRio do RotaRy inteRnational no BRasil
www.rotary.org.br
Endereço
Condomínio Comercial Casa das Caldeiras Avenida Francisco Matarazzo, 1752 14º andar / Conjunto 1421 Água Branca – São Paulo – SP CEP: 05001-200 Tel: (11) 3217-2630 Atendimento: de 2ª a 6ª, das 8h às 17h
DEpartamEntos
Gerente e Fundação rotária
Edilson Gushiken edilson.gushiken@rotary.org
suporte a Clubes e Distritos
Débora de Oliveira (supervisora) debora.deoliveira@rotary.org
Financeiro
Carlos Eduardo de Araujo (supervisor) carlos.araujo@rotary.org
administrativo
Clarita Urey (supervisora) clarita.urey@rotary.org
Comunicação
Aurea dos Santos (especialista) aurea.santos@rotary.org
Perfis oficiais do Rotary Brasil nas redes sociais
facebook.com/rotarybr twitter.com/RotaryBrasil
Sede mundial do Rotary International
1560 Sherman Avenue, Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Atendimento: das 8h30 às 17h (horário de Washington)
o país inteiRo se pRepaRa paRa a festa
Primeiro clube brasileiro dá início às celebrações dos 100 anos do Rotary no Brasil
operíodo 2022-23, que começa em julho, será muito especial para todos nós. Primeiro clube de Rotary do Brasil e dos países de língua portuguesa, o Rotary Club do Rio de Janeiro está dando início à contagem regressiva para as comemorações do seu centenário em 28 de fevereiro de 2023. A data é um marco histórico não apenas para o clube carioca, mas para toda a Família do Rotary em nosso país, representada atualmente por um total de 2.366 Rotary Clubs e 784 clubes de Rotaract, que juntos congregam aproximadamente 60 mil associadas e associados, além de centenas de clubes de Interact, Rotary Kids e Casas da Amizade.
O centenário será uma oportunidade única de contarmos nossa trajetória à comunidade e à mídia, falarmos de conquistas e projetos importantes do passado e do presente e projetarmos um Rotary cada vez mais forte para nosso próximo século de serviços voluntários no Brasil.
Além do logo oficial do centenário, publicado no alto desta página, o Rotary Club do Rio de Janeiro lançou um site e diversos canais nas redes sociais com informações e mensagens de engajamento para irmos “aquecendo os motores” rumo a essa grande festa. A organização espera que todos os demais clubes e distritos brasileiros se somem à mobilização e enviem notícias e fotos sobre o que estão planejando para comemorar o centenário em suas regiões.
Como ponto alto da programação, o clube carioca está preparando uma semana inteira de festejos entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2023. Além da participação da presidente 2022-23 do Rotary International, Jennifer Jones, o programa prevê um evento com coquetel no Pão de Açúcar, culto ecumênico no Corcovado, plantio de árvores no Jardim Botânico, um evento oficial do centenário com jantar de gala, exposição fotográfica, seminário e muita alegria no Desfile das Escolas de Samba Campeãs do Carnaval 2023. RB
Divulgação: algumas das imagens que vêm ilustrando os posts promocionais do evento nas redes sociais
saiBa Mais
Site: rotaryrio100.com.br Facebook: facebook.com/rotaryrio100 Instagram: @rotaryrio100 Hashtags oficiais: #RotaryBrasil100 #CentenarioRotaryBrasil Baixe o logo oficial: cutt.ly/5FP7Toy
sugestões?
Se você, seu clube ou distrito têm ideias para as comemorações do centenário ou gostariam de compartilhar as ações que estão sendo planejadas em sua região para que elas também sejam divulgadas nos canais do evento, entrem em contato com a jornalista Mariana Caminha, gerente de comunicação do Centenário Rotary 100, pelo telefone/WhatsApp (61) 98135-1800 ou pelo e-mail mcaminha@me.com
solidaRiedade é o motoR do voluntaRiado no Brasil
o ex-rotaractiano Felipe Pimenta de Souza, um dos consultores de uma pesquisa que investigou o trabalho voluntário no país, comenta as principais descobertas do levantamento
Felipe Pimenta de souza, mestre em desenvolvimento sustentável territorial, foi um dos consultores da Pesquisa voluntariado no Brasil 2021
Aurea Santos*
asolidariedade é o principal fator que leva os brasileiros a se envolverem com o trabalho voluntário. É o que revelou a Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, que analisa dados sobre o trabalho voluntário no país desde 2011 até o ano passado. Na pesquisa, 74% dos respondentes apontaram a solidariedade como motivo para realizar a atividade voluntária.
O levantamento mostrou ainda que 47% das pessoas que atuam com voluntariado o fazem em instituições religiosas, e que o trabalho voluntário dessas instituições é considerado como o mais confiável por 58% dos respondentes.
Realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) e pelo Instituto Datafolha, a pesquisa teve o ex-rotaractiano Felipe Pimenta de Souza como um de seus consultores. Atualmente vivendo na França, ele já participou do Intercâmbio de Jovens do Rotary, Interact e Rotex, e hoje participa como convidado de reuniões do Rotary E-Club de Paris. Felipe é associado honorário do Rotaract Club de São Paulo-Jaçanã, SP (distrito 4430), e do Rotaract Club de Portoviejo San Gregorio, Equador (distrito 4400). É mestre em desenvolvimento sustentável territorial pelas Universidades de Pádua (Università Degli Studi di
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Padova, Itália), Universidade Católica de Lovaina (KU Leuven, Bélgica) e Universidade Paris-1_PanthéonSorbonne (França) e pós-graduado em comércio internacional pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo.
Em entrevista ao blog Vozes do Rotary, Felipe comentou as principais descobertas da pesquisa e destacou que o voluntariado é uma prática cidadã que permite mudar as condições das realidades de uma pessoa, um bairro ou uma comunidade.
Ele apontou ser importante lembrar que o voluntariado vai além de ajudar uma pessoa ou outra, podendo trazer grande impacto para um número maior de pessoas. “O que eu acredito que a pesquisa traz é que, por mais que exista um conceito positivo em doar tempo, a gente pode doar tempo em questões super estratégicas. Um voluntário pode trazer uma conferência para sua comunidade, ou fazer um mutirão, coisas muito maiores.”
A pesquisa, coordenada por Silvia Naccache com consultoria também de Kelly Carmo, entrevistou 2.086 pessoas com 16 anos ou mais em oito capitais brasileiras e pode ser acessada no site pesquisavoluntariado.org.br. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.
VOZES DO ROTARY: A pesquisa mostrou que 56% dos brasileiros já realizaram alguma atividade voluntária, sendo que esse número era de 25% em 2011. A que você atribui esse aumento?
l FELIPE PIMENTA: Tivemos nos últimos anos um avanço muito grande das comunicações em geral. A população brasileira consegue acessar a internet mais facilmente pelo celular e pelo computador. O que pudemos observar pela pesquisa é que 47% passaram a realizar mais atividades voluntárias durante a pandemia, por exemplo. Então, vemos que as pessoas em suas casas foram buscar outro sentido para dedicar o tempo delas.
Além disso, durante a década passada grandes eventos aconteceram no país, mobilizando grande número de voluntários, tanto na Copa do Mundo, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e em eventos religiosos, como na visita do papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude. Mesmo em tragédias, como no caso de Mariana e Brumadinho, há envolvimento da sociedade nessas causas.
As empresas também desempenham papel importante. Na pesquisa, identificamos que 10% dos voluntários atuam por empresas nas quais trabalham. Isso representa quase seis milhões de pessoas.
Portanto, é uma série de fatores que explicam por que esse número mais que dobra, passando de 25% para 56% da população.
Entre os pesquisados, 88% acham que a atividade voluntária contribui para uma cultura de paz e colaboração para o bem comum. O que isso significa?
l Quando fazemos a pergunta sobre a cultura de paz, queremos saber da pessoa: se você fizer atividade voluntária, acredita que isso vai possibilitar a você prevenir e resolver conflitos de forma não violenta? Porque esse também é um dos objetivos sociais de conhecermos uma nova realidade, eu me colocar no lugar do outro e entender suas dificuldades.
Um assunto do qual está se falando muito, por exemplo, é a questão dos povos originários. Se você for a uma terra indígena e entender o seu ponto de vista, você também estará contribuindo para uma cultura de paz.
Justamente a solidariedade, que foi indicada por 74% dos entrevistados como fator para realizar atividades voluntárias, é um dos princípios para gerar a cultura de paz.
Enquanto 95% dos voluntários fazem doações de objetos, alimentos, roupas e brinquedos, apenas 50% doam dinheiro. Isso se deve a questões financeiras ou falta encontrar organizações de confiança para receber essas doações?
l O que a gente percebe é que o Brasil não tem uma cultura de doação. E o que isso significa? Por mais que as pessoas doem roupas ou dinheiro, se a situação apertar, como com essa crise econômica que está acontecendo, elas também diminuirão esse recurso.
Dados de outras pesquisas recentes, como o World Giving Index 2021, estudo global da britânica Charities Aid Foundation, que no Brasil é realizado pelo Idis, um dos realizadores da Pesquisa 2021, demonstram que o Brasil ficou em 54º lugar entre 114 nações.
A Pesquisa Doação Brasil 2020, que também foi realizada pelo Idis, com foco em doação individual, indica que, mesmo com queda nos índices de doação, há uma tendên-
cia de amadurecimento da sociedade, pois 80% dos entrevistados concordam que o ato de doar faz a diferença.
Se num primeiro momento pode parecer que ainda falta muito para uma cultura de doação consolidada, já que “apenas” 50% dos voluntários doam dinheiro, muito foi feito nos últimos anos para chegar a tal patamar.
A pesquisa revela que 48% dos voluntários são da classe C, e que 39% ganham até dois salários mínimos. O que explica a adesão ao voluntariado dessa parcela da população que tem renda menor?
l O que explica muito é a religião. Quando a gente vai segmentar por classe, a gente vê que pessoas que ganham até três ou quatro salários mínimos têm o fator religião, que pesa muito, facilitando [o envolvimento no trabalho voluntário]. Para aprofundar a análise, é necessário compreender o conceito de voluntariado. Quando as pessoas foram abordadas de forma aleatória para participar da pesquisa, indicamos o conceito de voluntariado como “serviço ou atividade voluntária é doar tempo e trabalho de maneira espontânea e sem remuneração para a comunidade, para projetos sociais, para programas assistenciais, para causas, para eventos e situações emergenciais”. Dessa forma, não é necessário renda para ser voluntário.
É importante destacar que o que motiva os voluntários é solidariedade, e a maior parte das ações não envolve doação, mas distribuição e mobilização de recursos (61%), apoio psicológico (8%), arrecadações (8%), atividades religiosas (5%). Novamente, para atuar dessa forma, não é necessário renda.
O principal motivo apontado pelos pesquisados para a realização de trabalho voluntário é a solidariedade. Há ainda outros fatores semelhantes, como dever de cidadania ou retribuir algo que recebeu. Como esse resultado pode ser avaliado?
l A Pesquisa 2021 representa uma série histórica, isso significa que essa mesma pergunta já foi questionada no passado e temos como observar sua evolução.
Em 2011, 67% dos voluntários indicavam que “ser solidário e ajudar os outros” era uma das principais motivações. Já em 2021, esse índice aumentou para 74%. Aliás, solidariedade é a única motivação que, comparada ao ano de 2011, aumentou.
Em 2011, 32% indicavam que realizavam atividades voluntárias para “fazer a diferença e melhorar o mundo”. Em 2021 esse número caiu para 9%. Se em 2011 “motivações religiosas” representavam 22%, em 2011 essa motivação passou para 11%. Portanto, solidariedade corresponde a um patamar de força motriz para os voluntários brasileiros.
Outros fatores que podem ajudar a explicar esse aumento é que a pesquisa foi realizada ainda em momento pandêmico e muitas pessoas podem se solidarizar com contextos pelos quais já passaram.
As redes sociais (Facebook, WhatsApp e Instagram) são os principais meios usados pelos pesquisados para se informar sobre voluntariado. Você considera que haja informações de qualidade sobre o tema nas redes?
l A pesquisa indica que 84% dos entrevistados costumam se informar sobre o trabalho voluntário. Dessas pessoas, 23% utilizam Facebook, 22% Instagram e 19% WhatsApp.
Percebemos que, apesar de as pessoas terem acesso [à informação sobre voluntariado nas redes sociais], é um acesso muito restrito. Se considerarmos plataformas ou sites de promoção ao voluntariado, apenas 16% conhecem alguma plataforma de promoção ao voluntariado.
Então, percebemos que a pessoa tem acesso, mas é um acesso muito restrito ao círculo que ela frequenta. Esse acesso existe, mas poderia ter um pouco mais de qualidade, incluindo informações sobre legislação, direitos e deveres etc.
A pesquisa apontou que 95% das pessoas acreditam no trabalho das organizações e entidades que promovem o voluntariado. A que você atribui esse alto índice de credibilidade?
l A gente pôde perceber que, quando uma pessoa frequenta uma instituição, ela está sabendo da seriedade e do compromisso dessa instituição. Porque se ela não visse esse comprometimento, ela não continuaria. Então, quando a pessoa fala dessa confiança, é sobre o próprio trabalho que ela executa e, também, das pessoas ao redor. Esse é o índice de confiança que a gente pôde identificar.
Para 83% dos pesquisados, as situações humanitárias emergenciais influenciaram no aumento do engajamento dos brasileiros no trabalho voluntário. Isso nos diz
solidaRiedade inteRnacional
em todo o mundo, associados ao Rotary arrecadam us$ 15 milhões para fundo destinado às vítimas e refugiados da guerra na ucrânia
Logo após o começo da invasão russa, que já dura três meses e deixou ao menos 3.500 mortos e mais de 6 milhões de refugiados, a Fundação Rotária estabeleceu o Fundo de Assistência em Casos de Desastres como canal oficial para o recebimento de doações destinadas às vítimas do conflito na Ucrânia. Entre os dias 3 de março e 30 de abril, os associados ao Rotary no mundo inteiro colaboraram com US$ 15 milhões para fornecer ao povo ucraniano itens essenciais como água, alimentos, abrigo, medicamentos e roupas.
O Brasil participou do esforço com o equivalente a cerca de US$ 42 mil. Mais de 80% do valor correspondem ao repasse de recursos do Fundo Distrital de Utilização Controlada feito por alguns dos 31 distritos brasileiros, reforçados por doações individuais impulsionadas pela live de 31 de março em favor da Ucrânia.
Com esses recursos financeiros, até o começo de maio a Fundação Rotária havia concedido pelo menos 90 subsídios a distritos da Ucrânia e de regiões vizinhas que estão recebendo refugiados. As doações feitas ao
no dia 20 de junho, as nações unidas celebram o dia mundial do Refugiado, criado para promover empatia, compreensão e reconhecer a resiliência dessas pessoas na reconstrução de suas vidas
estação de lviv, na ucrânia, no começo de março: multidão aguarda uma oportunidade para deixar o país
Fundo de Assistência em Casos de Desastres após o dia 30 de abril estarão disponíveis a todas as comunidades do mundo que precisarem de assistência.
Outras ações
Em diversos países, clubes de Rotary e Rotaract aderem à rede de ajuda humanitária formada para oferecer socorro à Ucrânia e nações vizinhas. Conheça algumas dessas iniciativas: l A Ucrânia possui 62 Rotary Clubs e seis clubes satélites, com cerca de 1.100 associados, além de 24 Rotaract Clubs com mais de 300 associados. Os clubes do país seguem ativos e envolvidos com a coordenação da ajuda que vem do exterior. O Rotary Club de Cherkasy comprou e entregou suprimentos médicos e medicamentos a vários hospitais e distribuiu refeições diárias a 250 famílias desabrigadas. Alguns associados ao Rotary Club de Kharkiv International viajaram para países fronteiriços com a missão de ajudar refugiados a se adaptarem à sua nova condição. l Na França, os Rotary Clubs uniram-se para coletar e distribuir itens de primeira necessidade aos refugiados. l Associados ao Rotary na Romênia e na Moldávia criaram um fundo para o recebimento de contribuições em dinheiro e coordenam grupos de WhatsApp com o intuito de viabilizar a abertura de abrigos para refugiados. l Em Portugal, o Rotary firmou parceria com a Plataforma de Apoio aos Refugiados para ajudar no acolhimento não apenas de ucranianos, mas de pessoas oriundas do Afeganistão, país que também vive uma situação conturbada. O Rotary congrega 173 clubes e mais de 3.400 associados em território português. RB
Jornada em saúde pública para evitar a pÓlio no brasil
orotary international prometeu à humanidade a erradicação da poliomielite como prioridade institucional. Para isso ele desenvolveu uma experiência vitoriosa por meio da iniciativa global para a erradicação da Pólio (gPei), apoiada no atual Plano estratégico 2022-26. nossas atividades geram um impacto global consistente a partir das iniciativas locais do rotary, por meio de suas lideranças, clubes e distritos, relacionadas à arrecadação financeira, campanhas de conscientização e mobilização para estimular a vacinação, somadas à advocacia junto das autoridades públicas de saúde. recentemente, temos ouvido novas perspectivas em relação ao panorama atual da pólio, como a incidência de casos nos países endêmicos, casos importados do poliovírus selvagem no Maláui e em Moçambique, assim como surtos de poliovírus derivados da vacina em países africanos e em israel.
em paralelo, no Brasil, há uma redução da cobertura vacinal nos últimos anos (veja o gráfico), com piora durante a pandemia de covid-19, somada a notícias falsas e várias causas vinculadas à elevação da hesitação vacinal. Nessa realidade, o nosso desafio está relacionado a elaborar uma estratégia para evitar o retorno da poliomielite ao Brasil, como ocorreu com o sarampo em 2018.
Para elaborar um Plano de ação, formamos no rotary, em âmbito nacional, o grupo Pólio e Vacinação, e estamos participando de um grupo de trabalho do Ministério da saúde composto pelo Programa Nacional de Imunizações, Organização Pan-Americana da Saúde, Conselho nacional de secretários de saúde, que reúne os secretários estaduais, e conselho nacional de secretários Municipais de saúde.
Para o sucesso desse processo, contamos com o apoio e a liderança dos governadores, das lideranças distritais e dos presidentes de clubes em todo país. Pontos de referência do Plano de ação: l implantação da estratégia do grupo de trabalho do Ministério da saúde. l apoio para a campanha nacional contra a pólio e de multivacinação (prevista para setembro). l iniciativas de comunicação e propaganda local e regional em parceria com a coordenação regional da imagem Pública. l atividades de advocacia junto das autoridades regionais e locais de saúde. l Programa clube adota um Posto de Vacinação. companheiros, estamos vivendo um momento crucial e devemos responder como na década de 1980, lançando uma jornada em saúde pública para evitar o retorno da pólio. contamos com a paixão e o engajamento de todos os rotarianos!
Marcelo Haick diretoria@hso.com.br
BRasil UNiDo CoNtRa a PÓlio
Em duas embarcações, uma delas com a faixa da campanha end Polio now, rotarianos e convidados presentes à Conferência do distrito 4720, realizada em Manaus, foram até o famoso encontro das Águas
Família do Rotary entra em ação para ressaltar importância da erradicação mundial e aumentar as taxas de cobertura vacinal no país
Aluta contra a poliomielite vem ganhando ainda mais espaço na agenda de trabalho do Rotary depois dos recentes alertas das autoridades de saúde sobre o risco de a doença voltar ao Brasil. Tema da nossa reportagem de capa na edição passada, a queda nas taxas de cobertura vacinal ao longo dos últimos anos e o surgimento de casos em países onde o vírus já estava erradicado, como Israel, Malauí e Moçambique, têm criado um cenário perigoso por aqui. Em 2021, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) incluiu o Brasil na lista de nações das Américas com alto risco de retorno da pólio.
Em maio, durante um seminário que reuniu parceiros históricos nessa causa, como Ministério da Saúde, Opas, Unicef e Sociedade Brasileira de Imunizações, o Rotary renovou seu compromisso de manter as crianças brasileiras protegidas da pólio e engajar-se fortemente nas ações nacionais de vacinação planejadas para os próximos meses, com foco previsto para setembro (leia mais detalhes na página 25 desta edição). Por todo o país, nossos clubes e distritos já estão trabalhando em iniciativas que inspirarão você e seus companheiros a participar desse esforço.
End Polio now é dEstaquE Em confERência na amazônia
Realizada entre os dias 21 e 24 de abril na cidade de Manaus, a 42ª Conferência do Distrito 4720, que cobre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, celebrou o protagonismo do Rotary na campanha de erradicação mundial da poliomielite, iniciada na década de 1980 – e que, desde então, levou à redução de mais de 99,9% do número de casos anuais em todo o planeta.
O evento coincidiu com o início da Semana Mundial de Imunização, realizada todos os anos na última semana de abril. A coordenação da iniciativa End Polio Now no Brasil aproveitou a ocasião para lançar uma nova edição da campanha Heróis da Pólio, destinada a chamar a atenção para a importância da imunização e a arrecadação de fundos voltados à conclusão da erradicação mundial. Atualmente, a pólio é endêmica em somente dois países: Afeganistão e Paquistão. A campanha Heróis da Pólio foi encerrada em 31 de maio, após a conclusão desta edição.
O evento em Manaus foi aberto com uma apresentação do Balé Belarte, da rotariana Carolina Soler, que apresentou uma peça inspirada no programa Polio Plus. A conferência teve palestrantes como o atual curador da Fundação Rotária Marcelo Haick e o ex-curador e diretor 2019-21 do Rotary International Mário César de Camargo. No sábado 23, houve a entrega dos certificados a associados fundadores da Polio Plus Society, novidade que vem recebendo bastante adesão no distrito 4720 (veja como associar-se na página 28).
No domingo, 24 de abril, último dia do encontro, mais de uma centena de participantes vestiu os coletes vermelhos da campanha End Polio Now e deslocou-se em dois barcos até o Encontro das Águas, famoso ponto turístico situado na confluência dos rios Solimões e Negro, formadores do rio Amazonas. Os barcos também atracaram no cais de uma aldeia indígena, onde os passageiros foram recebidos pelos habitantes, assistiram a apresentações de danças típicas e conheceram detalhes sobre a vida na região. De lá, a comitiva partiu para a Ponta Negra, principal área de lazer de Manaus, à beira do rio Negro, onde foi feita a reinauguração do marco rotário.
CluBes se unem em Cidade paulista paRa impulsionaR vaCinação ContRa saRampo e influenza
aproveitando a experiência nas ações de imunização contra a pólio, em 30 de abril os Rotary Clubs de Americana-Ação e Sumaré-Ação, no interior de São Paulo (distrito 4621), uniram forças para o Dia D da campanha de vacinação contra sarampo e influenza realizada pelo governo estadual. O mutirão enfocou o aumento dos índices de imunização nos bairros de Área Cura e Matão, em Sumaré, que vêm registrando baixa adesão a diversas vacinas. Além dos rotarianos, rotaractianos e profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, a iniciativa envolveu ainda colaboradores da empresa de transportes Transjordano. RB
Rotarianos e rotaractianos colaboraram com a logística dos postos de vacinação, o que incluiu a aplicação de imunizantes, realização de cadastros de atendimento, decoração para as crianças, fixação de faixas informativas e fornecimento de alimentos e bebidas para os profissionais envolvidos. Eles também colaboraram com a operação dos trenzinhos que circularam nos bairros de Área Cura e Matão, em Sumaré, transportando crianças e responsáveis até as unidades de saúde
polio plus soCiety: último mês paRa a adesão Como assoCiado fundadoR
oprazo para tornar-se associado fundador da polio plus Society foi estendido até 30 de junho. A regra básica de adesão continua a mesma: firmar o compromisso de doação de uS$ 100 anuais ao programa polio plus, que ajuda a financiar atividades voltadas à erradicação mundial da poliomielite. Fazendo parte da Polio Plus Society, você receberá um certificado e um pin exclusivo (no detalhe), acesso a informações e convites especiais e terá sua doação emparceirada na proporção 2:1 pela Fundação Bill e Melinda Gates. Além disso, suas contribuições serão creditadas para a obtenção de reconhecimentos da Fundação Rotária. Até o começo de maio, a iniciativa somava cerca de 700 adesões em todo o país – a meta é atingir 1.000 até o final deste mês. Para obter mais informações ou fazer sua inscrição, escreva para o e-mail rotarypoliobrasil@gmail.com ou entre em contato com Édio Martello, governador 2019-20 do distrito 4630, pelo telefone/WhatsApp 44-98402-2003.