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ENTREVISTA O presidente John Germ fala aos brasileiros
SUBSÍDIOS GLOBAIS Dicas para montar sua proposta de projeto
PÓLIO Nigéria volta à lista de países endêmicos
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Revista
A revista regional do Rotary
NOVEMBRO 2016 ANO 92 nº 1133
Saiba quem são e o que eles fazem
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A Revista Rotary Brasil tem um comunicado importante para o seu clube! A partir de janeiro de 2017, por decisão do Banco Central, os boletos de cobrança bancária terão obrigatoriamente que conter os dados do beneficiário e do pagador. Por essa razão, nosso Departamento de Logística precisa cadastrar o número do CNPJ do seu clube ou CPF do presidente ou tesoureiro ainda este ano. Assim, pedimos ao seu clube que entre em contato conosco por algum destes canais:
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QUEM SOMOS Rotary International
O Rotary é uma organização internacional formada por mais de 1,2 milhão de pessoas. Os rotarianos prestam serviços humanitários e ajudam a promover a boa vontade e a paz mundial.
One Rotary Center 1560 Sherman Avenue Evanston, Illinois, EUA
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Conselho Diretor 2016-17 Presidente John F. Germ Presidente eleito Ian H.S. Riseley Vice-presidente Jennifer E. Jones Tesoureiro Hsiu-Ming Lin Diretores José Ubiracy Silva Bradford R. Howard Corneliu Dincă Eduardo San Martín Carreño Gérard Allonneau Hendreen Dean Rohrs Jorge Aufranc Joseph Mulkerrin Karen K. Wentz Mikael Ahlberg Manoj D. Desai Noel J. Trevaskis Peter L. Offer Saowalak Rattanavich Tadami Saito Secretário-Geral John Hewko
Curadores da Fundação Rotária 2016-17 Chair Kalyan Banerjee
Ao tornar-se rotariano, você se conecta a um grupo de profissionais que trabalham voluntariamente para ajudar o próximo. Como a associação a um Rotary Club se dá por meio de convite, procure o clube mais próximo de você para outras informações: www.rotary.org/pt/search/club-finder
QUANTOS SOMOS Em todo o mundo
No Brasil
Número de clubes: 35.528; Total de rotarianos: 1.228.161 (sendo 256.745 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 219; Número de distritos rotários: 540; Rotaract Clubs: 9.715 (em 177 países, reunindo um total de 223.445 rotaractianos); Interact Clubs: 20.681 (em 159 países, reunindo um total de 475.663 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 9.214 (em 97 países, reunindo um total de 184.280 voluntários não rotarianos).
Número de clubes: 2.382; Total de rotarianos: 54.949 (sendo 13.395 mulheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 696 (reunindo um total de 16.008 rotaractianos); Interact Clubs: 992 (reunindo um total de 22.816 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 379 (reunindo um total de 7.580 voluntários não rotarianos).
Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil (dados de outubro de 2016).
A REVISTA Publicada ininterruptamente desde 1924, a Revista Rotary Brasil é a publicação oficial do Rotary em nosso país. Aqui você conhece um pouco do trabalho voluntário dos rotarianos brasileiros e de outros países. Seja bem-vindo! Conheça o Ideal de Servir! Junte-se a nós!
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Chair eleito Paul A. Netzel Vice-chair Thomas M. Thorfinnson
COMO FUNCIONA SUA ASSINATURA
Curadores Mário César Martins de Camargo Barry Rassin Bryn Styles Gary C.K. Huang Kenneth M. Schuppert Jr. Noel A. Bajat Örsçelik Balkan Ron D. Burton Seiji Kita Sushil Gupta William B. Boyd Young Suk Yoon
Sobre o uso e a publicação de textos e imagens
Secretário-geral John Hewko
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| NOVEMBRO | AGOSTO de 2016 revista revista Rotary Rotary Brasil Brasil 2016
De acordo com o Artigo 20.030.1 do Regimento Interno do Rotary International, todo associado a qualquer Rotary Club deve assinar a revista oficial do Rotary International (The Rotarian) ou uma revista regional do Rotary que tenha sido aprovada e prescrita para sua região pelo Conselho Diretor (no caso do nosso país, a Revista Rotary Brasil). Os assinantes podem optar por ler a revista em formato impresso ou digital. Dois rotarianos que morem no mesmo endereço têm ainda a opção de assinar a revista conjuntamente. Para mais esclarecimentos, entre em contato com nosso Departamento de Logística: logistica@revistarotarybrasil.com.br
O leitor que contribui com a Revista Rotary Brasil por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autorização de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Revista Rotary Brasil, judicial ou extrajudicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Revista Rotary Brasil, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros. Entre os direitos da Revista Rotary Brasil incluem-se, também, os de adaptação e condensação dos textos e imagens enviados à revista. Para mais esclarecimentos, entre em contato com nosso Departamento de Jornalismo: jornalismo@revistarotarybrasil.com.br
John Germ
Mensagem do presidente do Rotary International
Arch Klumph, um visionário Prezados companheiros rotarianos,
S
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e pensarmos na Convenção de 1917, em Atlanta, é difícil imaginar o que poderia haver de contencioso nas seguintes palavras do então presidente do Rotary International, Arch Klumph: “Acho urgentemente apropriado passarmos a aceitar doações com o propósito de fazer o bem no mundo”. Entretanto, o presidente não teve apoio unânime à sua ideia, já que alguns acharam que um fundo de dotação criaria mais problemas que soluções. Foi o Rotary Club de Kansas City que entrou para a história fazendo a primeira doação para a recém-criada entidade, no valor de 26,50 dólares. Quase 100 anos depois, constatamos que Klumph não foi somente um visionário, mas também um revolucionário, ao colocar em movimento o mecanismo que permitiu ao Rotary fazer o bem no mundo em grande escala. A Fundação Rotária é uma estrutura eficiente que nos aproxima dos nossos clubes e de outras organizações, possibilitando-nos sermos mais ambiciosos em nosso trabalho e alcançarmos metas de proporções colossais, como a erradicação da pólio. É impossível quantificar o bem que fizemos no último século graças à Fundação Rotária. O que sabemos é que, se Arch Klumph estivesse vivo, ele estaria cheio de orgulho de ver o quão longe chegamos com a Fundação. Espero que tenhamos um número recorde de participantes na Convenção em Atlanta, berço da nossa Fundação e onde celebraremos seu centenário. Enquanto aguardamos o evento, consulte o site centennial.rotary.org/pt para ler sobre essa história e encontrar ideias de eventos e projetos para comemorarmos esse aniversário tão importante. Uma das melhores maneiras de celebrarmos os 100 anos da Fundação é ajudando no alcance da meta de arrecadação de 300 milhões de dólares. Sua doação à Fundação é a melhor maneira de garantir que os rotarianos façam o bem no mundo por meio de um Rotary a Serviço da Humanidade.
NA INTERNET
Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente do Rotary Internatinoal acessando o site www.rotary.org/pt/office-president
E
le colocou em movimento o mecanismo que permitiu ao Rotary fazer o bem no mundo em grande escala
John F. Germ Presidente do Rotary International NOVEMBRO AGOSTO de de2016 2016||revista revistaRotary RotaryBrasil Brasil
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NOVEMBRO 2016
Preço deste exemplar para o assinante: R$ 5,00
nº 1133
05 M
ENSAGEM DO PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL Arch Klumph, um visionário
24 S
UBSÍDIOS
GLOBAIS
Mãos à obra!
John Germ
11 M
ROTARY INTERNATIONAL Fazendo o bem há um século ENSAGEM DO DIRETOR DO
José Ubiracy Silva
Convidar, convidar e convidar: entrevista com John Germ, presidente 2016-17 do Rotary International Luiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto
Projetos sem fronteiras
30 G
RUPOS DE COMPANHEIRISMO
Sob os céus de Brasília
Mário César de Camargo OSSA HISTÓRIA
Como a Fundação Rotária cresceu Eduardo Muniz Werneck
6
Kalyan Banerjee
ROTÁRIA
Ficaremos no jogo até o fim
22 N
Há muitas razões para comemorarmos
IRO GLOBAL
ONTO DE VISTA
ENSAGEM DO CURADOR DA FUNDAÇÃO
OLUNA DO CHAIR DO CONSELHO DE CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA
28 G
14 P
19 M
27 C
REVISTA ROTARY BRASIL | NOVEMBRO DE 2016
31 E
RRADICAÇÃO MUNDIAL
Começar de novo
34 I
NCLUSÃO
Diversidade rima com visibilidade
CONVITE AO LEITOR
36 R
ETENÇÃO E SERVIÇO
Se trabalharem pela comunidade, eles permanecerão no clube
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O poder de expandir o Rotary
Carlos Baumgarten
37 R
OTARY
Excelência no servir e fomento do quadro associativo José Claudiney Rocco
A
expansão do quadro associativo tem sido um dos principais desafios do Rotary há tempos. John Germ, presidente do
38 C
Rotary International, já declarou que é preciso tornar a
APA
Superpadrinhos
organização ainda maior para que ela possa prestar mais serviços.
Luiz Renato D. Coutinho e Renata Coré
Ele esteve no país em agosto, para o 39º Instituto Rotary do Brasil, e voltou ao assunto. Na avaliação de Germ, os rotarianos não
44 M
EIO AMBIENTE
estão convidando um número suficiente de pessoas para o Rotary.
O jeito certo de jogar o lixo fora
A afirmação foi feita em um intervalo na programação do Instituto, durante a entrevista que o presidente concedeu com exclusividade à Revista Rotary Brasil, e que você pode conferir
Seções
nas páginas 14 a 17 desta edição. Germ também comentou es-
09 Cartas e recados Saudades
pecificamente a situação do Rotary em nosso país. Ele lembrou
10 Calendário
que muitos dos nossos 38 distritos são pequenos, e defende que
12 Curtas
a organização ainda precisa chegar a mais localidades brasileiras.
18 A seu serviço
Essa questão, por conta de sua premência, já foi capa de
32 Pergunta do mês
algumas edições da nossa revista. Desta vez, lembrando a própria
46 Dicas culturais
conclamação de John Germ para que os rotarianos pratiquem o
50 Clubes e distritos
ato de convidar novos associados, trazemos dois brasileiros que
67 Interact e Rotaract
se destacaram nesta tarefa. No período 2015-16, eles ficaram
69 Casas da Amizade Rotary Kids
entre os dez rotarianos que mais apadrinharam no mundo. São eles
70 Rotarianos que são notícia
Tarcísio Porto, de Fortaleza, e Horácio Misawa, de São Paulo. Para
71 Reconhecimentos da Fundação Rotária
a reportagem de capa deste mês, conversamos com esses dois
72 Aconteceu
superpadrinhos. Procuramos descobrir como eles atuam, conhecer
73 Relax
suas estratégias e abordagens para convidar associados em poten-
74 Imagens que marcam
cial. Ao contar suas histórias, desejamos inspirar você na busca por novos companheiros para o seu clube.
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ENTREVISTA O presidente John Germ fala aos brasileiros
SUBSÍDIOS GLOBAIS Dicas para montar sua proposta de projeto
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A REVISTA REGIONAL DO ROTARY
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NOVEMBRO 2016 ANO 92 Nº 1133
Saiba quem são e o que eles fazem
Capa: arte de Armando Santos com ilustração de Eduardo Nunes Equipe de Jornalismo NOVEMBRO DE 2016 | REVISTA ROTARY BRASIL
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Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário CNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425 Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própria Rio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / Fax: (21) 2506-5601 SAC-Ouvidoria: 0800-6068-138 (ligação gratuita) DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Milton Ferreira Tito; Vice-Presidente de Operações: Eduardo Muniz Werneck; Vice-Presidente de Administração: Carlos Gueiros; Vice-Presidente de Finanças: George Manuel da Rocha; Vice-Presidente de Planejamento e Controle: José Luiz Fonseca; Vice-Presidente de Marketing: Bemvindo Augusto Dias; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Adelia Antonieta Villas; Vice-Presidente Jurídico: Jorge Bragança CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Alberto Bittencourt; Fernando Magnus; Fernando Quintella; Joel Rennó; José Alves Fortes; Vicente Herculano; Waldenir de Bragança MEMBROS SUPLENTES Carmelinda Maliska; Ril Moura ASSESSORES Alice Cavaliere Lorentz; Antonio Vilardo; Cardinele Batista Lucas; Cláudio da Cunha Valle; Cleofas Paes de Santiago; Eduardo de Souza Soares; Eduardo de Barros Pimentel; Fernando Moreira de Faria; Flávio Mendlovitz; Geraldo Lopes de Oliveira; Sebastião Cony Dantas; Sebastião Porto CONSELHO FISCAL Membros efetivos: Gilson Miguel de Bessa Menezes; José Nelson Carrozzino Filho; Wilmar Garcia Barbosa Membros suplentes: Carina Emmanuele Goiatá de Oliveira; Dulce Grünewald Lopes de Oliveira; Hélio Barata Soares CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO Presidente: Milton Ferreira Tito; Membros: Adelia Antonieta Villas; Bemvindo Augusto Dias; Carlos Gueiros; Eduardo Muniz Werneck; Fernando Quintella; George Manuel da Rocha; Guilherme Barbosa; Jorge Bragança; José Luiz Fonseca; José Ubiracy Silva; Mário César de Camargo Conselho SUPERIOR Mário de Oliveira Antonino – DRI 1985-87 Gerson Gonçalves – DRI 1993-95 José Alfredo Pretoni – DRI 1995-97 Hipólito Sérgio Ferreira – DRI 1999-01 Alceu Antimo Vezozzo – DRI 2001-03 Luiz Coelho de Oliveira – DRI 2003-05 Themístocles A. C. Pinho – DRI 2007-09 Antonio Hallage – DRI 2009-11 José Antonio Figueiredo Antiório – DRI 2011-13 José Ubiracy Silva – DRI 2015-17 Paulo Augusto Zanardi – DRI 2017-19
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Ligue gratuitamente de qualquer parte do Brasil para 0800-6068-138. Horário de atendimento: dias úteis, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 17h. Se preferir, envie um e-mail para ouvidoria@revistarotarybrasil.com.br Para entrar em contato com o Gabinete da Presidência, escreva para gabinete@revistarotarybrasil.com.br
Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim – Ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário COMISSÃO EDITORIAL EXECUTIVA Presidente: Milton Ferreira Tito Membros: Bemvindo Augusto Dias; Eduardo Muniz Werneck; José Luiz Fonseca; Luiz Renato D. Coutinho; Manoel Magalhães; Nuno Virgílio Neto; Renata Coré Revista
EXPEDIENTE
Editor-chefe: Milton Ferreira Tito Editor: Nuno Virgílio Neto – Jorn. Prof. MtB 24490 RJ Editor adjunto e jornalista responsável: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. MtB 25583 RJ Redação e site: Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré Diagramação e digitalização: Alex Mendes, Armando Santos e Maria Cristina Andrade Impressão e distribuição: Edigráfica Gráfica e Editora Ltda. Tiragem desta edição: 53.000 exemplares E-mail da Redação: jornalismo@revistarotarybrasil.com.br Homepage: www.revistarotarybrasil.com.br Facebook: www.facebook.com/revistarotarybrasil ATENDIMENTO AO ASSINANTE
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ÉTICA: UM PRINCÍPIO QUE DEVE SER APLICADO SEMPRE. 8
REVISTA Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
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Com a palavra, o leitor!
Cartas e recados
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Simeão José Sobral A edição de setembro ficou mais encorpada, com artigos e informações de boa leitura. Um brinde aos rotarianos dos quatro cantos do país. O perfil de Simeão José Sobral, com seus 99 anos, 70 deles dedicados ao Rotary, é um presente ao leitor. Que lição de vida ver a disposição deste (em breve) centenário presidindo o Rotary Club de Tatuí, agora pela terceira vez – e implantando novas ideias rotárias. Um exemplo a ser seguido, encorajando novos e velhos companheiros numa persistência sem limite. Na ética do Rotary, o homem nasceu para servir, e a idade não é empecilho. Parabéns, centenário Sobral. Você nasceu para brilhar. Jorge Fregadolli, associado ao Rotary Club de Maringá, PR (distrito 4630)
Layout que agrega Parabéns pelo excelente trabalho que vem sendo realizado pela equipe da Revista Rotary Brasil. As matérias estão muito interessantes e com um layout moderno, que agrega bastante e torna a leitura ainda mais agradável. Luis Pinto de Lima Junior, associado ao Rotary Club de São Joaquim da Barra, SP (distrito 4540)
Saudades Munir Arradi, ex-presidente do Rotary Club de Barra Bonita, SP (distrito 4480). nnn
Philemon Xavier de Oliveira, decano da Associação de Governadores do Distrito 4770, governador de distrito em 1968-69 e fundador do Rotary Club de Morrinhos, GO – clube presidido por ele em três ocasiões e ao qual ainda era associado.
João Teixeira de Luna, associado fundador do Rotary Club de Barbalha, CE (distrito 4490). Mais conhecido por seus companheiros como Dimdim, pertenceu também ao Lions, foi vice-prefeito da cidade e era um grande admirador e defensor da Filarmônica São José.
João Batista Naves, governador 1994-95 do distrito 4770 e associado ao Rotary Club de Uberaba-Norte, MG.
nnn
nnn
Clarindo Gueiros, associado ao Rotary Club do Recife, PE (distrito 4500), e, posteriormente, ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570), do qual foi presidente no ano rotário 1989-90. Presidente de várias empresas e entidades ligadas ao setor petrolífero, aposentou-se como vice-presidente da Esso depois de mais de quatro décadas na empresa. Era pai de Carlos Jerônimo da Silva Gueiros, governador 1998-99 do distrito 4610.
Heloisa Dunshee de Abranches, viúva do microbiologista polonês Albert Sabin, inventor da vacina oral contra a poliomielite. Nascida no Brasil, viveu com o marido na Suíça e em Israel antes de mudar-se em definitivo para os Estados Unidos na década de 1980. Grande apoiadora do trabalho científico e humanitário do marido, após a morte dele, em 1993, criou o Sabin Vaccine Institute, dedicado à pesquisa de doenças infecciosas, com sede em Washington.
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Os comentários publicados nesta página são extraídos do Facebook e de cartas e e-mails enviados para a nossa Redação. No caso das correspondências, elas devem ser enviadas para o e-mail jornalismo@revistarotarybrasil.com.br ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados. NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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Calendário
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NOVEMBRO 2016 Mês da Fundação Rotária
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Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher
Em 1930, nesta data, o então presidente da República Washington Luís instituía o direito de voto para a mulher em todo o país. Ainda assim a lei era restritiva: mulheres casadas só poderiam votar com autorização do marido, enquanto solteiras e viúvas só tinham permissão de ir às urnas se possuíssem renda própria.
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Dia do Rotary na ONU
Líderes do Rotary e da ONU se encontrarão em Nova York para comemorar uma parceria que já tem 71 anos. Este evento anual reúne em média 1.500 rotarianos, além de participantes dos programas estruturados do Rotary dedicados à juventude, funcionários da ONU e convidados e é uma oportunidade de apresentar as diversas formas de atuação de clubes e distritos para tornar este um mundo melhor. No encontro também são discutidos os principais desafios da humanidade na atualidade.
Dia Internacional PARA A Tolerância
Em 1995, a ONU criava a data para lembrar o flagelo da discriminação e do ódio nacionalista e étnico e evocar a Declaração de princípios sobre a tolerância aprovada pela Unesco em 1955. “A educação é o meio mais eficaz de prevenir a intolerância”, registra a declaração em seu artigo quarto. O Rotary também é fundamentado na compreensão entre os povos, independentemente de crenças, culturas e etnias.
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Dia da Consciência Negra
Marca a importante contribuição dos povos africanos na construção do Brasil e coincide com a data da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), último líder do maior dos quilombos do período colonial brasileiro, o Quilombo dos Palmares. iStockphoto
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revista Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
MENSAGEM DO diretor do Rotary International José Ubiracy Silva
Fazendo o bem há um século
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este ano rotário de 2016-17, teremos o privilégio de comemorar o centenário da nossa Fundação Rotária, um fato auspicioso que enche de orgulho os mais de 1,2 milhão de rotarianos em todo o mundo. Fazer 100 anos é, definitivamente, um acontecimento digno de ser comemorado, e com toda certeza o será, por se tratar de uma instituição que só tem feito o bem à humanidade, desde os primórdios de sua existência. Esse acontecimento marcante vem do ano de 1917, por iniciativa do sexto presidente do Rotary International, Arch Klumph, que teve a ideia de abrir um fundo especial para fazer o bem no mundo, uma semente generosa que deu origem à Fundação Rotária. Essa ideia do nosso sexto presidente, durante a Convenção daquele ano, em Atlanta, EUA, somada à contribuição de 26,50 dólares do Rotary Club de Kansas City, na Convenção do ano seguinte, colocou em movimento uma força poderosa que até hoje vem transformando vidas mundo afora. A missão da Fundação Rotária do Rotary International tem sido capacitar os rotarianos para que possam promover a boa vontade, a paz e a compreensão mundial por meio de apoio a iniciativas que visem a melhoria da saúde, da educação e do combate à pobreza. Ela tem ajudado a patrocinar nossas atividades humanitárias, que vão desde projetos comunitários a iniciativas globais. Além disso, lidera as campanhas mundiais do Rotary para erradicar a poliomielite da face da Terra e promover a paz no mundo.
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Da luta contra a pólio aos Centros Rotary pela Paz, a Fundação tem uma bela história para contar. O livro intitulado Fazendo o bem no mundo: A história dos 100 anos da Fundação Rotária está repleto de histórias fascinantes sobre
A meta de arrecadação de recursos para a Fundação, na virada do ano do centenário, é de 300 milhões de dólares a jornada da entidade e as pessoas que abriram e trilharam o caminho do servir por meio da nossa Fundação. Com certeza, essa obra vai merecer o interesse de todos os rotarianos, que podem ter acesso a ela em shop.rotary.org.
A meta de arrecadação de recursos para a Fundação, na virada do ano do centenário, é de 300 milhões de dólares, e a contribuição de cada rotariano permitirá que a Fundação Rotária cause um impacto ainda maior em seu segundo século de serviços. O ano de comemorações em homenagem aos 100 anos da Fundação Rotária atingirá seu ápice na Convenção de Atlanta, em 2017. Por isso, desde já, prepare-se para celebrar este marco conosco na cidade onde a nossa Fundação nasceu. Visite a exposição do centenário. Compareça à sessão de autógrafos do livro Fazendo o bem no mundo. Não perca a festa especial do centenário. Visite Atlanta, de 10 a 14 de junho de 2017. Até 15 de dezembro a inscrição custará 340 dólares. Para o Rotaract são apenas 70 dólares.
Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para joseubiracy@ebge.com.br NOVEMBRO de 2016 | revista Rotary Brasil
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Rotary International
Curtas
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Donovan é o novo reforço na luta do Rotary contra a pólio
O
cantor Donovan Leitch, de 70 anos, juntou-se ao Rotary na campanha de erradicação mundial da poliomielite, doença que o acometeu quando ele tinha três anos de idade em Glasgow, na Escócia. Sua perna direita ficou enfraquecida e a esquerda, atrofiada. Confinado à cama por grande parte da infância, o futuro cantor e compositor, reconhecido em 2012 pelo Rock and Roll Hall of Fame, disse que seu pai lia poemas para ele. Em entrevista recente ao Daily Express do Reino Unido, Donovan afirmou que esse hábito do pai despertou seu interesse pela escrita criativa. “Se meu pai não tivesse lido para mim, eu provavelmente não teria tido motivação para compor minhas canções nestes últimos 50 anos. Eu acho que compensamos nossas deficiências explorando e dominando outras áreas.” Donovan gravou vários álbuns e singles no Reino Unido, Estados Unidos e outros países. Entre suas composições estão os hits Mellow yellow e Hurdy gurdy man. Ele também é lembrado por sua colaboração com os Beatles na canção Yellow submarine e o privilégio de ter tocado ao lado de Bob Dylan e Joan Baez. “A pólio nunca foi um empecilho para mim. Embora não seja fácil ter atrofia na perna, isso nunca me impediu de viver minha vida. Ainda bem que as pessoas estavam mais interessadas em me ouvir tocar e cantar, e não nas minhas pernas. ” Como embaixador do Rotary, Donovan dará apoio à campanha Purple4Polio, uma colaboração entre o Rotary International na Grã-Bretanha e Irlanda e a Royal Horticultural Society. O roxo é a cor usada pelos agentes de saúde para marcar o dedo das crianças que recebem a vacina antipólio durante as campanhas de imunização.
Você também pode ajudar
DOIS MOMENTOS: o cantor e compositor hoje, aos 70 anos, e na foto em preto e branco que ilustrou a capa do disco The essential Donovan
“Por ser vítima da pólio, colaborar com esta campanha foi algo bastante natural para mim. Eu quero ajudar neste último estágio da luta contra a doença, que é o mais difícil, e divulgar a todos que ela está prestes a ser erradicada”. (Reportagem original de Ryan Hyland para a The Rotarian.)
Sua colaboração é fundamental para erradicarmos mundialmente a pólio. Visite o site endpolio.org/pt e faça sua doação. Cada valor doado será equiparado em dobro pela Fundação Bill & Melinda Gates.
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revista Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
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ossa revista está aniversariando. No dia 14 de novembro de 1924 ela nascia sob a forma de um boletim, o Notícias Rotárias, destinado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, o único então existente no Brasil. Quatro anos depois, a publicação viraria uma revista, batizada como Rotary Brasileiro, e abarcando os seis clubes brasileiros da época. Em janeiro de 1951, ela ganharia outro nome: Brasil Rotário. Até que em 2015, em sintonia com as necessidades de um mundo ultradinâmico, diversas mudanças começaram a ser pensadas e preparadas. E em janeiro último entregamos uma revista totalmente reformulada ao leitor: a Rotary Brasil. Ela adotou uma paginação mais atraente
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Este mês, 92 anos
e textos que priorizam reportagens, entrevistas e ações em prol da comunidade. Ao mesmo tempo, não deixamos de aprimorar nossa comunicação com o leitor por meio do site e das redes sociais. Além disso, rotarianos e rotarianas que visitarem nossa sede encontrarão um espaço de trabalho mais moderno e integrado.
Convenção 2017
Atlanta de muitas histórias
A
cidade de Atlanta foi arduamente castigada durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), a ponto de muitas das suas construções terem sido destruídas completamente durante o conflito. Apesar disso, o que não faltam são fatos importantes dos quase 300 anos de história do Estado da Geórgia. Perto do local que sediará a nossa Convenção de 2017, de 10 a 14 de junho, fica o cemitério Oakland, onde estão mausoléus de soldados confederados e túmulos de famosos da região, como o golfista Bobby Jones e a autora de ...E o Vento Levou, Margaret Mitchell (1900-1949). A melhor forma de se visitar o local é com um guia. E por falar em Margaret Mitchell, a casa onde ela morou e escreveu seu romance ganhador do Prêmio Pulitzer ainda
está de pé no centro da cidade. No Atlanta History Center, o turista encontrará mais construções históricas, como uma casa de fazenda da época da Guerra Civil e uma cabana que data do tempo em que Atlanta foi fundada. A uma hora e meia de distância, na cidade de Macon, o Monumento Nacional Ocmulgee transporta o visitante ao passado distante da região. Neste sítio arqueológico há registro de 17 mil anos de ocupação humana contínua. Agora, se o seu maior interesse é pela história do Rotary, você não precisará ir longe. A memorável Convenção de 1917 foi realizada no Baptist Tabernacle, hoje uma casa de shows chamada simplesmente de Tabernacle, e que fica bem perto da Fountain of Rings do Centennial Olympic Park. (Deblina Chakraborty, para a The Rotarian.)
NOVEMBRO de 2016 | revista Rotary Brasil
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PONto de vista
Convidar, convidar e convidar 14 REVISTA Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
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Em entrevista Ă Rotary Brasil, presidente John Germ diz que apadrinhamento de novos associados ĂŠ o melhor caminho para o Rotary crescer
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o longo da semana em que esteve no Recife, durante o 39º Instituto Rotary do Brasil, John Germ chamou atenção pelo interesse em estar perto dos rotarianos, ouvindo e trocando experiências. Na tarde de 23 de agosto, a Rotary Brasil também teve oportunidade de conversar com o
presidente do Rotary International sobre quadro associativo, Fundação Rotária e as impressões dele sobre nosso país e o trabalho que os rotarianos fazem aqui.
Texto: Luiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto Fotos: Evane Manço
REVISTA ROTARY BRASIL: Soubemos que esta não é sua primeira visita ao Recife. JOHN GERM: Eu estive aqui em 1962 com a Força Aérea dos Estados Unidos [John prestou serviço militar logo após concluir seus estudos na Universidade do Tennessee] e, claro, retornei ao Brasil no ano passado para a Convenção do Rotary em São Paulo. Quais foram as suas impressões do Recife em 1962 e o que tem chamado sua atenção na cidade e no país nestes retornos? n É difícil recordar em detalhes de algo que aconteceu há 54 anos. Além disso, nossa viagem naquela ocasião estava restrita a poucos lugares. Mas ainda não havia esses arranhacéus, e obviamente tudo mudou por aqui nestas décadas. O Brasil sempre foi um país muito amigável, acho que os brasileiros são bastante movidos pela música, pela diversão, pelo convívio com as outras pessoas. É um povo que gasta muita energia fazendo um bom trabalho sem deixar de aproveitar a vida, característica que ficou muito evidente na Convenção de São Paulo e nas cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas do Rio, e algo que eu considero muito importante. E como o senhor vê a atuação do Rotary no Brasil? n O Rotary precisa expandir sua presença no país, chegar a outras localidades, lugares diferentes. Há 38 distritos
aqui, mas muitos deles são pequenos, com menos de 1.000 associados, e por isso eles precisam crescer. Uma outra boa razão para isso é o trabalho que ainda há de ser feito nas comunidades brasileiras. Os rotarianos do Brasil têm muito a oferecer, mas para isso é necessário divulgar o que o Rotary faz pelo país. Eu gostaria de encorajá-los a expandir seus distritos por meio do envolvimento de mais pessoas. O que acontece aqui não é diferente do que ocorre em muitas outras partes do mundo. Nós, rotarianos, não estamos convidando um número suficiente de pessoas para entrar no Rotary. Existem aspectos comuns aos clubes e distritos que vêm crescendo no mundo? n A Índia é o lugar onde o Rotary se expande mais depressa hoje em dia. A erradicação da pólio no país, há quatro anos, aproximou os rotarianos de governos, autoridades de saúde, imprensa, da população em geral. Nosso trabalho ficou mais conhecido por lá. Além disso, os rotarianos da Índia desenvolvem muitos projetos de subsídios, especialmente nas áreas de recursos hídricos e educação. Quando as pessoas veem outdoors e cartazes mostrando essas iniciativas nas cidades, quando testemunham os projetos acontecendo, inclusive com a parceria do governo, e tudo isso ainda vira notícia, o Rotary cresce. Em Taiwan, onde o número de associados aumenta tremendamente, é uma honra fazer parte do Rotary. Os NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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PONto de vista “É nosso dever convidar outras pessoas. É isso que fará o Rotary crescer” jovens veem o que os rotarianos têm feito, os líderes que estão associados aos clubes, e então querem participar. Há várias razões para explicar o crescimento do Rotary nesses lugares, mas novamente voltamos ao ponto: é preciso que as pessoas sejam convidadas. Nossos clubes ainda têm o sistema de classificações, ainda temos a Prova Quádrupla e nossa preocupação em manter altos padrões de ética. Se um dia alguém decidiu nos convidar para fazer parte disso tudo, acreditando que tínhamos esse perfil, é nosso dever convidar outras pessoas que também tenham essas características. É isso que fará o Rotary crescer. Em sua opinião, qual é a principal tarefa de uma revista do Rotary? n Manter o rotariano informado por meio de histórias emocionantes. Uma revista do Rotary deve ir além de estatísticas sobre quadro associativo ou doações. É importante, por exemplo, que os leitores saibam sobre os casos de pólio que surgiram na Nigéria depois de o país ter ficado um ano sem o vírus, que isso pode voltar a acontecer em outros lugares, inclusive no Brasil, e que por essa razão não podemos perder o foco da erradicação mundial. Vejam quantos projetos de subsídios são feitos nas comunidades brasileiras, é importante mostrar esse trabalho. Se a revista divulga o que um Rotary Club realiza de importante, todos os rotarianos conhecerão essa história, conversarão sobre ela e terão mais motivação para engajar outras pessoas nisso. Como o senhor foi convidado para tornar-se rotariano e de que forma costuma convidar outras pessoas? n Eu era muito atuante na Câmara Junior de Comércio dos
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Estados Unidos, também conhecida como Jaycee, e tinha um chefe, George Campbell, que era rotariano. Ele costumava dizer, assim como meu pai, que todo mundo deve dar algum tipo de retribuição à comunidade onde vive, pois é nela que se estuda, trabalha e porque alguém antes de nós trabalhou para que essas coisas acontecessem. Eu acredito que Deus deu talentos específicos a cada um de nós e que é nossa missão utilizar esses talentos para ajudar as pessoas. Quando atingi a idade em que minha participação na Jaycee não era mais permitida [ela é voltada a pessoas com idades entre 18 e 40 anos], George perguntou se eu queria ingressar no Rotary. Minha impressão inicial do clube foi de que aquele era um grupo de indivíduos que almoçavam juntos às quintas-feiras. Sabia que havia pessoas bem-sucedidas ali, lideranças locais e tudo mais, mas não conseguia saber o que faziam exatamente como rotarianos. Isso foi em 1976. Sete anos depois, fui convidado para ser secretário do clube, e na conferência do meu distrito pude conhecer outros clubes, até menores que o nosso, mas bastante envolvidos com a realização de projetos comunitários. Notei também que, se havia diferenças entre os Rotary Clubs, coletivamente fazíamos um trabalho extraordinário em todo o Tennessee, e foi aí que acordei para a importância de expandir esse potencial convidando mais gente para o Rotary. Comecei com meus antigos amigos da Jaycee e fui identificando outros, do meu cotidiano – meu médico, o dentista, contatos profissionais, membros da minha igreja. E simplesmente passei a perguntar se eles gostariam de fazer parte do clube. Costumo dizer que não há segredo para expandir o quadro associativo. Basta convidar, convidar e convidar. No Conselho de Legislação deste ano foram aprovadas deliberações que dão mais flexibilidade aos clubes. O que o senhor achou dessas mudanças? n Agora os Rotary Clubs têm autonomia para definir quais são os seus formatos de reunião. Elas poderão inclusive acontecer sem refeição, apenas duas vezes por mês, e uma reunião tradicional poderá ser substituída por outra, vir-
tual ou voltada à realização de algum projeto. Toda essa flexibilidade permite que os clubes tenham suas próprias características e possamos gerar interesse num número maior de associados. Eu acredito que sim, o companheirismo é importante, nossas confraternizações são importantes, mas também é fundamental desenvolvermos nosso trabalho comunitário. Por isso faz sentido que um associado participe de uma reunião para realizar um projeto à comunidade e essa frequência valha tanto quanto a do comparecimento a uma reunião tradicional. Antes dos anos 1980, era comum que as empresas nos Estados Unidos pagassem as per capitas de seus colaboradores para que eles fizessem parte do Rotary, do Lions ou da Jaycee. Hoje em dia, poucas delas mantêm esse hábito. Logo, é fundamental que alguém interessado em associar-se ao Rotary veja um bom motivo para, entre outras coisas, arcar com os custos financeiros dessa associação. O que pretendemos mostrar à pessoa que tem essa dúvida é que ela terá a oportunidade de colaborar para que uma mulher sorria ao ver seu filho vacinado contra a poliomielite, para que alguém viva melhor por conta do trabalho que fazemos juntos. Este é um ano especial, no qual estamos celebrando o centenário da Fundação Rotária. Como o Rotary seria hoje em dia se a Fundação não existisse? n O Rotary provavelmente seria o mesmo, estaríamos fazendo nossas reuniões e trocando experiências, mas é certo que nossas comunidades seriam diferentes. Ao longo destes 100 anos, os rotarianos foram os responsáveis por arrecadar fundos para a Fundação, e foi por meio dela que mobilizamos recursos para tirar do papel tantos bons projetos ao redor do mundo. Pense em apenas algumas dessas iniciativas que a Fundação já financiou aqui no Brasil, escolha apenas cinco ou dez delas, e você verá o quanto de especial ela vem fazendo nestes 100 anos. Começamos com aqueles 26,50 dólares doados pelo Rotary Club de Kansas City, em 1917, e hoje temos um bilhão de dólares em ativos, sem contar os mais
“Sem a Fundação Rotária, o Rotary não seria o mesmo em nossos corações e nas nossas comunidades” de três bilhões investidos em projetos humanitários desde então. Sem a Fundação Rotária, o Rotary não seria o mesmo em nossos corações e nas nossas comunidades. Que mensagem o senhor deixa aos seus companheiros e companheiras brasileiros? n Obrigado por tudo que vocês já fizeram. Obrigado pelo que continuam fazendo. Obrigado por tudo que ainda farão. Espero que vocês convidem outras pessoas para fazer parte do Rotary. Com elas ao nosso lado, faremos ainda mais. NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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A seu serviço notícias do ri BRAZIL OFFICE, O escritório do Rotary international no brasil
Premiando distritos atualizados
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atualização anual de dirigentes entrantes de Rotary Clubs é essencial para o distrito e para o Rotary International, garantindo a continuidade da liderança e o acesso do clube às ferramentas online de gestão (Meu Rotary). Em apoio a essa importante responsabilidade, e considerando os resultados positivos obtidos no último ano rotário, a Equipe de Suporte a Clubes e Distritos do RI Brazil Office está lançando a nova Campanha Distrito 100%, que tem o objetivo de cadastrar um número recorde de presidentes e secretários 2017-18. O governador e o governador eleito do distrito que primeiro atingir 100% de indicações de presidentes e secretários 2017-18, mantendo-as assim até o dia 5 de janeiro de 2017 (às 10h de Brasília), serão agraciados com um troféu personalizado e com uma inscrição para cada um no 30º Instituto Rotary do Brasil, em Atibaia, ofertados pelo diretor 2017-19 do Rotary International, Paulo Augusto Zanardi. O distrito que se classificar em segundo lugar no ranking de indicações receberá uma placa personalizada. O critério de desempate será o maior percentual de presidentes e secretários eleitos com conta ativa no Meu Rotary. Apoie essa iniciativa. Juntos podemos mais!
Premiações entregues no Instituto do Recife
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a Campanha Distrito 100% do ano passado, lançada para atingirmos um maior percentual de indicações dos dirigentes 2016-17, foram conquistadas 70% de indicações até o encerramento do prazo, no último dia 29 de janeiro. Atualmente, há cerca de 95% de dirigentes deste ano rotário devidamente reportados na base de dados do Rotary International. Os governadores dos distritos campeões foram reconhecidos durante o Instituto Rotary do Brasil no Recife, em agosto. O governador do distrito 4620, Benedito Celso Moreira, que conquistou o primeiro lugar, foi agraciado com um troféu e uma inscrição gratuita para o Instituto deste ano. Ele aparece na foto recebendo a premiação das mãos do diretor José Ubiracy Silva e da supervisora
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RI Brazil Office
Estamos prontos para ajudá-lo www.rotary.org.br Endereço Rua Tagipuru, 209 – Barra Funda São Paulo – SP CEP: 01156-000 Tel: (11) 3217-2630 Fax: (11) 3667-6575 Atendimento: de 2ª a 6ª, das 8h às 17h Gerente Celso Fontanelli celso.fontanelli@rotary.org Suporte a Clubes e Distritos Débora Watanabe (supervisora) debora.watanabe@rotary.org Fundação Rotária Edilson Gushiken (supervisor) edilson.gushiken@rotary.org Financeiro Carlos Eduardo de Araujo (supervisor) carlos.araujo@rotary.org Publicações e Audiovisuais Clarita Urey (supevisora) clarita.urey@rotary.org
Sede mundial do Rotary International
do Departamento de Suporte a Clubes e Distritos do RI Brazil Office, Débora Watanabe. Já o governador do distrito 4540, Aparecido Donizetti Lopes, que conquistou o segundo lugar, recebeu um troféu de reconhecimento.
1560 Sherman Avenue, Evanston, Il 60201 USA Phone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554 Atendimento: das 8h30 às 17h (horário de Washington)
MENSAGEM DO CURADOR dA FUNDAÇÃO ROTÁRIA Mário César de Camargo
Ficaremos no jogo até o fim
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m questionamento razoável diz respeito aos investimentos necessários para zerar a ocorrência da pólio no planeta. São precisos sete bilhões de dólares, sendo que atualmente 5,76 bilhões de dólares estão comprometidos. Ouço argumentos ponderados como “quanto dinheiro para apenas 26 casos no mundo desde janeiro de 2016”, “estamos exauridos de gastar dinheiro com pólio” ou “é difícil convencer os clubes a doarem quando no Brasil não há casos desde o final dos anos 1980”. Como apontei no artigo publicado na edição de julho, o governador distrital e médico infectologista John Sever aconselhou o presidente 1978-79 do Rotary International, Clem Renouf, a empreender a batalha pela erradicação da pólio, para transformá-la na segunda doença a ser eliminada do planeta, após a varíola. Previa-se gastar 100 milhões de dólares na empreitada. Quatorze bilhões e 300 milhões de dólares depois, arrecadados de 1988 a 2019 (projetado), alavancados por 1,5 bilhão de dólares dos bolsos dos rotarianos, esperamos ver o fim da batalha. Vale mencionar que esse valor dos doadores do Rotary representa a maior contribuição de uma instituição privada na história do planeta em um esforço de saúde pública. O surgimento de três casos na Nigéria, na região em torno do Lago Chad,
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notificados até 14 de setembro de 2016, evidencia o quão insidiosa é a doença. Depois de dois anos sem nenhuma ocorrência, a caminho do terceiro e último ano para receber a certificação de livre da pólio, esses três casos reinseriram a Nigéria na lista de países endêmicos, ao lado do Paquistão e do Afeganistão. Um desapontamento para os batalhadores pela erradicação da pólio, o Rotary inclusive, mas um alerta de que as atividades de monitoramento e contínua vacinação são fundamentais para conter a doença nos atuais limites geográficos. Daí os sete bilhões de dólares: para evitar a volta da pólio. Participo agora do Comitê Internacional Polio Plus (IPPC), o braço decisório da Fundação no combate à doença. Na última reunião, em setembro,
alguns dados surpreendentes foram apresentados: a vacina representa apenas 3% da verba investida. Custos operacionais, incluindo logística, levam 47% dos gastos. A assistência técnica responde por 20% das despesas, a mobilização social por 18%, o monitoramento por 9% e a pesquisa por 3%, à semelhança da vacina. Foi o monitoramento que permitiu detectar vírus da pólio em amostras coletadas em março de 2014 no esgoto do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, SP. Certamente havia sido importado por viajantes que transitaram pelo local. Este é o desafio: erradicar uma doença transmissível em um mundo globalizado. Desde o início dos programas de imunização, 130 vacinadores foram assassinados. Em homenagem a esses heroicos combatentes, além de pequena contribuição às suas famílias, adequada ao padrão de vida das respectivas comunidades, serão concedidas bolsas de estudo para estudantes de saúde nos países endêmicos. Como dizia o antigo comentarista de futebol, “o jogo só acaba quando termina”. Nosso compromisso é acabar com a pólio. E não abandonaremos o jogo no fim.
Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para mario.cesar@graficabandeirantes.com.br NOVEMBRO de 2016 | revista Rotary Brasil
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nossa história
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Como a Fundação Rotária cresceu
Criada como Fundo de Dotação, a instituição filantrópica do Rotary avançou lenta mas continuamente Eduardo Muniz Werneck*
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s últimos dados sobre a Fundação Rotária mostram um total de doações no período 2015-16 de aproximadamente 260 milhões de dólares e um saldo de ativo líquido de um bilhão de dólares. O total de doações à Fundação durante toda a sua vida atingiu quatro bilhões de dólares. Não foi por acaso que ela acaba de receber a classificação máxima da Charity Navigator, que avalia as instituições filantrópicas em todo o mundo. Mas não foi assim ao longo de toda essa história. Costumo dizer que os tempos no Rotary nem sempre andam na velocidade que gostaríamos. Mas seu avanço geralmente é constante e seguro. E foi assim que a nossa Fundação cresceu: lenta, mas continuamente. Foi na oitava Convenção da ainda chamada Associação Internacional de Rotary Clubs, organizada de 17 a 21 de junho de 1917, em Atlanta (onde também será realizada a próxima Convenção Internacional), que seu
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então presidente, Arch Klumph, lançou a ideia da criação de um Fundo de Dotação cujo objetivo era o de fazer o bem no mundo. Na Convenção seguinte, em 1918, o Rotary Club de Kansas City – cidade onde foi realizado o encontro – decidiu doar ao Fundo de Dotação a sobra do valor arrecadado para a compra de um presente para Arch Klumph, representando assim a primeira doação, no valor de 26,50 dólares. No final daquele exercício, em 30 de junho, o saldo do fundo era de 57,79 dólares. Nos anos seguintes muito pouco foi acrescentado. Mudança de nome Foi só na 18a Convenção, realizada em 1927 em Ostend, na Bélgica, que o Fundo de Dotação foi formalizado. Foi então nomeada uma comissão para criar o seu regulamento, coordenada por Arch Klumph, e em 1929 a Convenção aprovou a Resolução número oito, que – entre outras coisas – muda o nome do Fundo de Dotação para Fundação Rotária. Dez anos depois, o então presidente do Rotary International, o francês Maurice Duperrey, primeiro europeu
a presidir nossa organização, decidiu que já era hora de se definir o papel da Fundação Rotária. “Nós deveríamos ou fazer algo com ela ou abandonála”, determinou. A primeira opção foi a escolhida, e anunciou-se uma campanha de arrecadação com o objetivo de elevar o capital da Fundação para dois milhões de dólares, a serem captados entre janeiro de 1938 e julho de 1939. O saldo ao final de abril de 1937 era de 56.372,77 dólares, tendo sido arrecadados naquele ano cerca de 13 mil dólares. No mês de abril de 1938, Paul Harris completou 70 anos de vida. Para comemorar a data, os clubes foram convidados a fazer doações para a Fundação Rotária, e até 20 de maio daquele ano foram recebidos cerca de 6,5 mil dólares, quase 100 dólares por cada ano de vida do fundador do Rotary. No entanto, dificuldades de organização seguidas do início da Segunda Guerra Mundial impediram o lançamento da campanha dos dois milhões de dólares. Apesar disso, algumas iniciativas, inclusive por parte de clubes, deram início à prática de doações por meio de seguros de vida e heranças em benefício da Fundação Rotária.
EFEITO DA GUERRA A guerra, no entanto, ao contrário do que se poderia imaginar, representou uma alavanca nas contribuições. Na Convenção do Rotary International, realizada em junho de 1940 em Havana, Cuba, um fundo foi criado para ajudar rotarianos e suas famílias vítimas do conflito. Esse fundo foi, mais tarde, incorporado à Fundação Rotária. Nos anos que se seguiram, rotarianos e clubes dos Estados Unidos passaram a investir nos bônus de guerra, os “Bônus da Vitória”, doando os mesmos para a Fundação Rotária. Em 1942, a Fundação doou 2.600 dólares para a compra de uma ambulância a ser utilizada nas regiões atingidas pela guerra. Na Convenção de 1943, realizada em St. Louis, Missouri, EUA, os rotarianos mostraram preocupação com as necessidades que certamente surgiriam no pós-guerra, e as contribuições continuaram chegando. Foram 20 mil dólares só em bônus de guerra. Além disso, a resolução 43-15, aprovada na Convenção, autorizou o repasse de 100 mil dólares das sobras de caixa do Rotary International para a Fundação. Resoluções semelhantes proporcionaram doações similares nos anos seguintes. Em 1945, o Rotary International decidiu construir uma sede para a organização, a ser financiada pela Fundação Rotária e, posteriormente, alugada pelo Rotary, gerando rendas de aluguel para a Fundação. Ao final do mês de junho de 1945 as doações de rotarianos haviam alcançado quase 39 mil dólares durante o ano, e o saldo já ultrapassava os 500 mil dólares. Em janeiro de 1947, terminada a guerra, o Rotary International decidiu retomar a campanha dos dois milhões
de dólares. Com o falecimento de Paul Harris no final daquele mês, os rotarianos de clubes de todo o mundo decidiram, como pedira o fundador, fazer doações para um Fundo Memorial criado em sua homenagem. Rapidamente clubes lançaram campanhas de doação por parte de 100% dos seus associados, na base de 10 dólares per capita. Os meses que se seguiram registraram contribuições de todas as partes do mundo. Entre 1º de fevereiro e 1º de maio já haviam sido doados 125 mil dólares, com 115 clubes 100%. Arch Klumph doou 5.000 dólares. Em junho o montante já era de 250 mil dólares. No mês seguinte surgiu a primeira contribuição de um clube brasileiro, o Rotary Club de Cruzeiro do Sul, com doações de 100% de seus associados. Ao final de janeiro de 1948, quando se completou um ano da morte de Paul Harris, o saldo da Fundação Rotária atingira a marca de 780 mil dólares, após a contribuição de 775 clubes com pelo menos 10 dólares de cada um de seus associados. A partir de então, a Fundação não parou mais de
crescer. De lá para cá, esse saldo foi multiplicado por mais de mil vezes. E quanto será o bastante? Provavelmente nunca teremos o suficiente para ajudar a quantos precisam ser ajudados. Porque, como disse Paul Harris, “o Rotary não deve contentar-se enquanto não for um movimento capaz de atingir a vida de todos os homens”. *O autor é governador 2010-11 do distrito 4670, associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (distrito 4570), e organizador do livro 1936 – O ano em que o Brasil conheceu Paul Percy Harris, que pode ser adquirido pelo e-mail cdpi@ revistarotarybrasil.com.br
Arch Klumph, presidente 1916-17 do Rotary: foi ele quem lançou a ideia para o que viria a ser a Fundação Rotária
Cortesia do Rotary International
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Subsídios globais
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Mãos à obra! Seu Rotary Club quer fazer um projeto de Subsídios Globais mas não sabe por onde começar? Nós vamos ajudá-lo a tirar essa ideia do papel
Ilustrações: iStockphoto
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O que os Subsídios Globais apoiam e o que devem conter as propostas de projeto? Os Subsídios Globais podem financiar projetos humanitários, bolsas para estudos acadêmicos em nível de graduação e equipes de formação profissional, ou seja: grupos de profissionais que viajam para o exterior com o objetivo de ensinar profissionais locais sobre um determinado campo ou para aprenderem mais sobre suas próprias áreas de atividade. Uma característica marcante dos Subsídios Globais é que eles estabelecem uma parceria entre o distrito ou clube onde o projeto será realizado e um distrito ou clube do exterior. Os dois parceiros devem ser qualificados antes de poderem enviar um pedido à Fundação Rotária com a proposta de projeto (a Comissão da Fundação Rotária no seu distrito pode tirar suas dúvidas sobre essa qualificação). Para ser bem-sucedida, sua proposta deverá: l Ser sustentável e incluir um planejamento que garanta sucesso em longo prazo para o projeto. É preciso demonstrar que ele seguirá ativo após os recursos da Fundação Rotária terem sido aplicados. l Incluir metas mensuráveis demonstradas por relatórios de progresso. l Estar alinhada com uma das áreas de enfoque do Rotary. l Atender a necessidades reais da comunidade. l Envolver ativamente os rotarianos e os membros da comunidade. l Atender aos requisitos de qualificação nos termos e condições dos subsídios. Os pedidos são aceitos durante o ano todo e analisados conforme recebidos.
Como os projetos são custeados e como encontrar um parceiro internacional? O orçamento mínimo para um projeto de Subsídio Global é de 30 mil dólares. O Fundo Mundial da Fundação Rotária fornece no mínimo 15 mil dólares. Os clubes e distritos contribuem com o Fundo Distrital de Utilização Controlada (FDUC) e/ou com contribuições em dinheiro que o Fundo Mundial iguala. O FDUC é equiparado em 100% e as contribuições em dinheiro, em 50%. Se você ainda não encontrou um parceiro no exterior para levar sua proposta adiante, visite o site Rotary Ideas: ideas.rotary.org (fique atento: este endereço não tem www). Outra boa dica é cadastrar sua proposta no Rotary Grants Website: www.matchinggrants.org – alguns clubes brasileiros têm conseguido parcerias usando essa ferramenta.
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Subsídios globais
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Conte sempre com a ajuda da Cadre A Equipe de Consultores Técnicos da Fundação Rotária, mais conhecida pela sigla Cadre, é um grupo de rotarianos voluntários que fornecem orientações e conhecimentos técnicos a companheiros que planejam e realizam projetos de subsídios em todo o mundo. Os membros da Cadre analisam, monitoram e avaliam projetos para assegurar que os subsídios sejam usados adequadamente. Essas atribuições incluem análises técnicas, visitas ao local onde o projeto será implantado, auditorias para avaliar a gestão financeira e supervisionar o uso dos subsídios, e auditorias operacionais. Para entrar em contato com a Cadre, escreva para o e-mail cadre@rotary.org
A experiência do distrito brasileiro que estruturou sua própria Cadre Antes de assumir a presidência da Comissão da Fundação Rotária do distrito 4420 para o período 2013-16, o governador 2006-07 Marcelo Haick, atual consultor nacional de Advocacia Polio Plus, propôs a realização de um planejamento estratégico. O primeiro passo do trabalho foi avaliar os pontos fortes e a melhorar no distrito. “As conclusões apontaram que, apesar de possuirmos um desempenho satisfatório em arrecadação financeira para a Fundação Rotária, poderíamos aperfeiçoar nossas iniciativas em relação aos Subsídios Globais”, ele conta. A saída encontrada foi a organização de um Cadre distrital para auxiliar os clubes a formatarem suas propostas de projeto. A Rotary Brasil conversou com Haick sobre essa experiência: De maneira geral, quais são as principais dificuldades dos clubes na hora de montar e apresentar projetos de Subsídios Globais? A primeira tarefa de um clube que pretende realizar um projeto de Subsídio Global é levantar as necessidades da comunidade a ser beneficiada. Parece uma equação simples, mas qualquer falha nesta etapa inicial pode comprometer o projeto como um todo. Muitas vezes, observamos levantamentos realizados sem base técnica, com aspectos subjetivos ou interesses de grupos, ou clubes onde o projeto tem um “dono”, com pouco ou quase nenhum envolvimento da maioria dos associados. Essa realidade não deve ser vista como um defeito, mas sim como uma prática espontânea que deve ser aprimorada, basicamente com treinamento e apoio da Cadre distrital. Percebemos que o melhor cami-
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nho para o aprendizado deve combinar acesso ao conhecimento, trabalho em equipe e saída da zona de conforto. Existem alguns mitos que entendemos como dificuldades menores, como a necessidade de dominar a língua inglesa, eliminar as barreiras do uso efetivo da internet ou conquistar um parceiro internacional. De fato, observa-se que com um bom projeto e um clube motivado tudo se torna mais fácil. O que mudou no distrito nestes três anos? A principal missão da Cadre é esclarecer a temática dos Subsídios Globais. Tratase de um processo de melhoria contínua, no qual temos aprendido dia a dia. Ao longo destes três anos, notamos que o interesse dos clubes sobre esse assunto tem aumentado exponencialmente. Esta
resposta confirma o propósito de servir e, consequentemente, o aumento de participação gera maior retenção. Nosso indicador mais importante é o interesse que vem sendo gerado pela Oficina de Projetos. Esse evento prioriza a avaliação de propostas iniciais que resultam em projetos de Subsídios Globais. Estamos com
COLUNA DO chair DO CONSELHO DE CURADORES da Fundação Rotária Kalyan Banerjee
Há muitas razões para comemorarmos
E uma média de 200 participantes por ano, e temos recebido cerca de 30 propostas. Elas são encaminhadas à Cadre e, por meio de um processo seletivo, percebemos quais podem ser definidas como projetos efetivos. Observamos um aumento de cerca de 20% no número de projetos submetidos, considerando-se aqui que o ciclo de aprovação pode ultrapassar esse período avaliado inicialmente. Certa vez, você afirmou que o objetivo da Cadre é “ensinar o clube a pescar, porque se der o peixe, o clube não aprende”. Os clubes que passaram pela Cadre do distrito 4420 melhoraram a compreensão sobre o que a Fundação Rotária espera de uma boa proposta de projeto? Hoje temos claro que essa frase pode ser complementada: além de ensinar a pescar, deveremos facilitar a construção de um pesqueiro. Nossos avanços estão relacionados a tornar a temática dos Subsídios Globais mais popular junto aos clubes. Inicialmente, as pessoas achavam que área de enfoque, sustentabilidade e mensurabilidade eram assuntos de difícil abordagem. O processo atualmente está inserido no portal do nosso distrito (www.rotary4420.org.br), os clubes vibram em tornar suas ideias em projetos.
Conheça mais detalhes dos Subsídios Globais visitando o site bit.ly/1Crcwih
iStockphoto m 1956, os diretores do Rotary International escolheram uma semana de novembro para que os clubes se voltassem a assuntos da Fundação Rotária. Em 1982, o Conselho Diretor estipulou que o mês inteiro de novembro deveria ser dedicado à Fundação. Desde então, nossa Fundação cresceu e prosperou de forma que poucos rotarianos poderiam imaginar. Em 1985, lançamos nosso primeiro projeto corporativo, com o objetivo de eliminar a pólio em todo o mundo. Nossos programas humanitários tornaram-se tão populares que chegou a um ponto em que não estávamos dando conta de processar o volume de pedidos de subsídios. Isso nos levou a criar um novo modelo para financiar iniciativas maiores e de longo prazo com os Subsídios Globais, e menores e de curto prazo com os Subsídios Distritais. Também conseguimos realizar um sonho antigo com a abertura dos Centros Rotary pela Paz. O apoio financeiro dos rotarianos cresceu exponencialmente. A título de comparação, no ano rotário de 1982-83 as contribuições chegaram a somente 19 milhões de dólares. Em 2015-16, o valor foi de 265,6 milhões de dólares. Neste mês de novembro, devemos celebrar não apenas o Mês da Fundação, mas também o seu centenário. O site do Rotary (www.rotary.org) oferece muitas ideias criativas de atividades para este mês não passar em branco, mas há três que eu particularmente recomendo. A primeira delas: considere realizar um evento comunitário destacando os 100 anos da Fundação Rotária. A segunda opção é planejar e patrocinar um projeto que trate um problema crítico, iniciativa que pode envolver arrecadação de fundos ou participação em Subsídio Global. Há muitas opções, como fornecimento de água potável, facilitação do acesso de meninas à escola e combate a doenças que podem ser prevenidas. Por fim, recomendo a todo rotariano que faça uma doação à Fundação neste ano do centenário. Ela é nossa, e você e eu somos os responsáveis por garantir os recursos que tornam esse belo trabalho possível. Vamos todos nos dedicar para que esta tradição continue no próximo século.
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giRO GLOBAL
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Projetos sem fronteiras Um pouco do que o Rotary vem fazendo mundo afora Gana A reparação de um ponto de ônibus bastante utilizado em uma rua movimentada de Acra, a capital de Gana, já constava da lista de tarefas definidas pelos rotarianos da cidade. Assim, depois que um veículo se chocou com o abrigo, a realização do projeto acabou sendo apressada. O Rotary Club de Accra-Ring Road Central investiu 5.000 dólares em uma nova estrutura, que foi inaugurada no final de abril. Substituindo um abrigo de madeira construído pelo clube em 2011, a obra foi concebida não só para desencorajar vândalos, mas também para promover a imagem pública do Rotary em grande estilo, informa Janet Alamisi Dabire, associada ao clube. “O desenho do ponto de ônibus inspirou-se na ponte suspensa mais famosa do rio Volta, a Ponte Adomi, em Atimpoku (cidade de Gana), só que tem um teto para proteger os usuários”, explica Janet. Eventos para arrecadar fundos – incluindo uma caminhada pela saúde, uma festa e uma feira gastronômica – ajudaram a custear a obra.
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Filipinas
Em 2015, 92% dos filipinos tiveram acesso a melhores fontes de água, contingente superior aos 84% de 1990
O Rotary Club de Zamboanga City East reúne-se em um hotel a menos de 15 minutos de distância do Divisoria, um distrito de 9.000 habitantes. Os moradores de áreas remotas dessa comunidade não tinham acesso fácil à água potável até que em fevereiro o clube doou e instalou duas bombas d’água operadas manualmente ao custo de cerca de 200 dólares cada, obtidas por meio do projeto Água É Vida. “Nós pensamos na condição aflitiva das pessoas de lá, especialmente nas crianças”, diz Arthur Nogas, presidente 2015-16 do clube. O projeto tem inspirado outras organizações a desenvolver ações voltadas aos recursos hídricos na região, explica o rotariano.
Austrália Dezenas de iates vão zarpar no dia 11 deste mês em uma regata filantrópica, numa iniciativa criada pelo Rotary Club de Sydney Cove. O evento já gerou cerca de cinco milhões de dólares para instituições de caridade desde a sua primeira edição, há 22 anos. Próximo de 1.000 pessoas, entre patrocinadores, convidados, proprietários de embarcações, tripulação e voluntários, estão envolvidas na regata, que proporciona aos participantes uma rara oportunidade de percorrer a Baía de Sydney. “Os convidados são incentivados a participar das manobras de iatismo, incluindo içar as velas e operar os guinchos”, explica Bill Little, diretor do evento e associado ao clube, que, aliás, se reúne a bordo de um barco, o Captain Cook, atracado perto da Ópera de Sydney.
EUA O Dia dos Veteranos, dedicado àqueles que serviram nas Forças Armadas dos EUA, é celebrado pelos norteamericanos em 11 de novembro, mas o Rotary Club de Los Altos, na Califórnia, se antecipou homenageando os veteranos em fevereiro, em um grande jantar festivo com frutos do mar e vinho tinto. Combinado a um leilão, o jantar é realizado desde 1972, e arrecadou mais de 30 mil dólares nesta última edição. Os recursos da iniciativa foram destinados a bolsas patrocinadas pelo Fundo Educacional Memorial Capitão Matthew P. Manoukian (em homenagem a um fuzileiro naval norte-americano morto no Afeganistão em 2012). A iniciativa proporcionará ajuda financeira a seis veteranos para ingressarem em uma faculdade local. Os beneficiados e os pais de Matthew Manoukian estiveram entre os 120 participantes do evento. (Por Brad Webber, para a The Rotarian)
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Grupos de Companheirismo
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Sob os céus de Brasília Encontro anual dos rotarianos apaixonados por motociclismo agitou a capital federal
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ntre os dias 2 e 4 de setembro, a capital federal foi ponto de encontro de mais de uma centena de integrantes do capítulo sul-americano do International Fellowship of Mortorcycling Rotarians (IFMR-SA), o maior dos grupos de companheirismo do Rotary, dedicado aos apaixonados por motociclismo. Partindo de nove Estados brasileiros, os pilotos e suas “garupas” mataram saudades das amizades que construíram nas estradas do país e empossaram a nova diretoria do grupo, que atualmente conta com mais de 800 associados. Na presidência para o triênio 2016-19 está o rotariano Neri Wagner, associado ao Rotary Club de Marechal Cândido Rondon, PR, que substituiu o presidente Silvio Veloso, do Rotary Club de Brasília, DF. Num reconhecimento aos serviços prestados ao grupo e à comunidade, Veloso recebeu dos companheiros um título de Companheiro Paul Harris, fruto das contribuições à Fundação Rotária feitas pelos motociclistas em outro encontro, no mês de março. O calendário de eventos do grupo já está programado até o ano de 2020. Os próximos encontros estão previstos para Arraial d’Ajuda, na Bahia, entre os dias 16 e 19 de novembro deste ano, e na cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 12 de março de 2017.
Quer participar também? Visite a página do grupo no Facebook www.facebook.com/IFMRSA ou inscreva-se no site http://ifmr-sa.org/
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Erradicação mundial
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Começar de novo
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o dia 7 de outubro, o ministro da Saúde da Nigéria, Isaac Adewole, esteve reunido com lideranças do Rotary na sede mundial da organização, nos Estados Unidos, para falar do trabalho que vem sendo feito pelo país africano para conter o vírus da poliomielite. Os três casos ocorreram no Estado de Borno, no norte da Nigéria, que até recentemente estava sob o controle do Boko Haram. Com isso, a Nigéria, que não registrava ocorrências da doença desde julho de 2014, voltou à lista de países onde a poliomielite ainda é endêmica, ao lado de Paquistão e Afeganistão. “Estes três casos nos chatearam bastante. Uma só ocorrência já teria sido inaceitável, e infelizmente isso aconteceu. Já estamos posicionados para enfrentar e vencer a doença”, afirmou Adewole. “Para nós, a situação é de emergência nacional.” Logo após a confirmação dos casos, o ministro enviou uma equipe ao local afetado para imunizar cerca de um milhão de crianças, sendo que mais de 850 mil foram vacinadas nos primeiros cinco dias da campanha. Para reforçar os trabalhos, os nigerianos estão aplicando simultaneamente a vacina oral e a que contém o vírus inativado. A Nigéria também montou uma forçatarefa para tratar outros problemas em Borno, como a falta de alimentos, água potável, saneamento e assistência médica,
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além de distúrbios psicossociais derivados da ocupação do Boko Haram. “A recuperação de Borno é uma prioridade”, afirmou o ministro. Esforço redobrado Com apoio do Rotary e dos seus parceiros, a Nigéria já deu início a imunizações de larga escala, visando chegar a 60 milhões de crianças até dezembro. O Rotary liberou
8,5 milhões de dólares para serem usados em áreas de alto risco e partes do Lago Chade. Países vizinhos como Camarões, República Centro-Africana, Chade e Níger também estão coordenando campanhas de vacinação. Junto com a Nigéria, eles estão vacinando pessoas nas regiões de fronteira. “Nós não superaremos o problema sozinhos”, enfatizou Isaac Adewole. “É essencial que os demais países estejam ao nosso lado para livrarmos a África da poliomielite.” Ele admitiu que, depois de um ano sem registrar novos casos da doença, a Nigéria desviou seu foco da poliomielite. “Nós cantamos vitória muito cedo, mas agora estamos mais cientes do perigo do que nunca. Faremos o possível para que isso não volte a acontecer.” Adewole sabe que serão necessários muitos recursos e esforços para tirar a Nigéria novamente da lista de países endêmicos, como obtenção de fundos (interna e externamente), o comprometimento de milhares de agentes de saúde e a definição de estratégias para vacinar todas as crianças. O governo alocou 300 milhões de dólares para os trabalhos emergenciais. “Para nós, a erradicação da pólio significa orgulho nacional e questão de honra. Não desapontaremos nossos compatriotas nem o mundo.”
(Com informações de Ryan Hyland para o Rotary News). NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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pergunta do mês
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Como o Rotary ajudou você a desenvolver suas habilidades profissionais? Essa foi a questão que deixamos para os leitores na edição passada. Recebemos depoimentos por e-mail e também na página da revista no Facebook (www.facebook.com.br/revistarotarybrasil) em resposta ao post que publicamos no dia 7 de outubro.
“Ainda não faço parte do Rotary, mas não deixo de ser Rotary. Hoje estou como presidente do Rotaract Club Recife Espro e o Rotary (sim, o Rotary) me ensinou como otimizar meu tempo, aperfeiçoou meu senso de organização, de resposta e de resolução de conflitos em tempo hábil. Assim como me ensinou que sempre podemos melhorar algo, sempre podemos melhorar o modo como fazemos as coisas, trazendo novos e melhores resultados.” Bia Correia, do Recife, PE
“Minha profissão é uma das mais adversas que um rotariano pode ter, porém pude aprender a olhar com outros olhos o público com que trabalho. Pude perceber que por mais que esses seres humanos tenham praticado algo de ruim à sociedade sempre podemos reconstruí-los e recuperá-los. É um trabalho árduo e perigoso, porém prazeroso. A saber, sou agente penitenciário.” Cesar Silva Julio
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“No quesito profissional o Rotary contribuiu para minha vida de diversas formas, mas principalmente na oratória e na organização de planejamento em curto prazo. Você aprende a trabalhar com pouco prazo e poucos recursos, mas no final o trabalho em equipe supera o resultado esperado. O Rotary é uma grande escola para a vida em todos os aspectos. É você chegar aonde todos veem nada e ser capaz de trabalhar algo extraordinário, desenvolvendo as mais diferentes habilidades. É adquirir experiência, capacitação e principalmente companheiros para a vida.” Steffany J. M. Rodrigues, de Rondonópolis, MT
“O Rotary me ajudou com a oratória. A oportunidade de falar semanalmente nas reuniões me fez ter mais propriedade na fala, maior poder de convencimento, o que passa a imagem de credibilidade profissional.” Eduardo Souto, associado ao Rotary Club de Conselheiro Lafaiete, MG (distrito 4580)
“O Rotary me deu uma nova percepção do tempo. A verdade é que me vi inovando, fabricando tempo, criando oportunidades de contato, me planejando e me organizando de maneiras diferentes para pessoas diferentes. Passei a compreender melhor diferenças, dificuldades e, sem dúvida, a formar meu método de gerenciamento. De minha entrada até o gerenciamento de um clube foram incríveis oportunidades de contato com profissionais de diversas áreas que souberam, com grandeza e maciez, me passar seus conhecimentos e conselhos. O Rotary é uma fonte de ensino de superior qualidade pois nossos mestres, desde o primeiro dia, são acima de tudo nossos companheiros.”
Douglas Enry
“Conheci o Rotary por meio do Rotaract em 2005. Aprendi a falar em público, o que me ajudou muito na universidade e hoje nos trabalhos de consultoria e palestras que ministro. Aprendi também a desenvolver projetos (sociais, internos, financeiros) e a realizar eventos. Se tudo isso não bastasse, desenvolvi habilidades de liderança, trabalho em equipe, compreensão das dificuldades do próximo e aprendi a delegar atividades. Uma infinidade de ensinamentos a Família Rotária me proporcionou e proporciona até hoje!” Claudia Souza, de Natal, RN
“Desenvolvi minhas habilidades de articulação, liderança, amizade e marketing pessoal.” Kareline Angela, de Belo Horizonte, MG
A PERGUNTA DO PRÓXIMO MÊS
O que você faz para envolver a sua família com o Rotary? Envie sua resposta até o dia 10 de novembro para o e-mail jornalismo@revistarotarybrasil.com.br Selecionaremos alguns desses relatos para publicar na edição de dezembro. Seu texto pode ter até 300 caracteres (com os espaços). Não esqueça de mencionar o nome do seu clube! novembro de 2016 | REVISTA Rotary Brasil NOVEMBRO
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Inclusão
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Diversidade rima com visibilidade Clubes não esquecem parcela importante da nossa população
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xiste um contingente expressivo da nossa população que tem conquistado cada vez mais visibilidade. Os Jogos Paralímpicos deste ano, de 7 a 18 de setembro no Rio de Janeiro, são um exemplo deste progresso. As competições foram transmitidas ao vivo para 154 países, um aumento de 30% em relação às 115 nações que receberam imagens das Paralimpíadas de Londres, em 2012. Segundo levantamento do IBGE feito em parceria com o Ministério da Saúde e divulgado em 2015, 6,2% da população brasileira tem deficiência – são 12,5 milhões de pessoas. A pesquisa considerou quatro tipos de deficiência: auditiva, visual, física e intelectual. No entanto, se forem levadas em conta dificuldades auditivas e visuais menos significativas, o percentual de brasileiros deficientes chega a 24% – ou cerca de 48 milhões de pessoas. O Rotary, desde o seu início, se preocupou em contemplar esse universo. Aliás, a preocupação se converteu em uma das primeiras ênfases da organização, nos anos 1910, baseada na doação de cadeiras de rodas e aparelhos ortopédicos. Hoje existe um expressivo número de clubes que contam com bancos de cadeiras de rodas, um patrimônio humanitário que ainda inclui muletas, andadores e cadeiras de banho para doação. Alguns destes Rotary Clubs têm ampliando o seu acervo de unidade ortopédicas por meio de parcerias. Uma dinâmica comum consiste em rotarianos promoverem
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campanhas de arrecadação de latinhas (ou de lacres de latinhas) de bebidas, como a campanha do Lacre Solidário, destinando o material para empresas parceiras de reciclagem. Em troca, eles recebem cadeiras de rodas. Contra o preconceito Iniciativas visando conscientizar o público para a diversidade humana também vêm ocorrendo. O Rotaract Club de Itápolis, SP (distrito 4480), promoveu debate sobre diversidade e preconceito na Escola Estadual Valentim Gentil. As palestras, que reuniram 360 alunos
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Conta corrente solidária Frequentemente, recebemos notícias sobre criação ou ampliação de bancos ortopédicos. A seguir, alguns clubes que se destacaram recentemente neste sentido: n
Rotary Club de Cuiabá-CPA, MT (distrito 4440);
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Rotary Club de Arcoverde, PE (distrito 4500);
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Rotary Club de Itabira-Cauê, MG (distrito 4520);
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Rotary Club de Palmeira das Missões, RS (distrito 4660);
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Rotary Club de Londrina-Sudeste, PR (distrito 4710);
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Rotary Club de Uruguaiana-Cruzeiro do Sul, RS (distrito 4780).
Aquisição e doação Os clubes podem se destacar pela doação de unidades ortopédicas diretamente a pessoas carentes – como nos casos recentes dos Rotary Clubs de Mairiporã, SP (distrito 4430), Brasília-Lago Sul e Taguatinga-Ave Branca, DF (distrito 4530) –, seja pela doação a instituições, como ocorreu com o Rotary Club de Salvador-Nazaré, BA (distrito 4550). Este clube entregou 20 cadeiras de rodas ao Hospital Aristides Maltez em agosto. O mesmo fez o Rotary Club de UberabaNorte, MG (distrito 4770), que adquiriu três cadeiras de rodas por meio da campanha Lacre Solidário, e as doou a um asilo da cidade. Também há outras formas de beneficiar esta parcela da nossa população. O Rotary Club de São José, SC (distrito 4651), por exemplo, doou roupas e fraldas geriátricas à entidade filantrópica Orionópolis Catarinense, que abriga 150 portadores de necessidades especiais. em 23 de agosto, foram organizadas com o apoio da Apae de Itápolis. No mesmo distrito, um outro trabalho de conscientização: os jovens do Interact Club de Lins, SP, desfilaram no Sete de Setembro com banners para divulgar a Associação Linense de Apoio às Pessoas Especiais. O Rotaract Club de Indaiatuba-Votura, SP (distrito 4310), entrou nessa causa inspirado por algumas indagações: como é a experiência de competir em uma paralimpíada? Como seria jogar futebol sem enxergar a bola? Ou jogar basquete em uma cadeira de rodas?
Para compreender tal realidade, em um sábado, dia 10 de setembro, crianças e adultos que passavam pela praça Prudente de Morais, em Indaiatuba, foram convidados a jogar uma das seguintes modalidades esportivas: basquete em cadeira de rodas, tênis de mesa em cadeira de rodas ou futebol para deficientes visuais (futebol de cinco). “Foi possível mostrar de maneira clara e prática a importância de se valorizar todas as pessoas através da promoção do esporte”, declarou Andressa Ribeiro, coordenadora do projeto, ao portal da Rotaract Brasil. NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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Retenção e serviço
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Se trabalharem pela comunidade, eles permanecerão no clube Acenda a chama do Ideal de Servir nos novos associados Carlos Baumgarten*
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m minha jornada rotária, seja como associado ao meu clube, presidente ou governador assistente, sempre vislumbrei que o foco principal das nossas ações deveria ser o tema deste texto: fomentar o Ideal de Servir em nossos companheiros e nas pessoas que nos cercam. Até hoje, não vi um só projeto que prosperasse sem que tivesse o total engajamento da equipe de trabalho com o Ideal de Servir ao próximo, de fazer o bem sem olhar a quem. Não sendo assim, o projeto não funciona, ou funciona mal. Toda a luta do rotariano, especialmente daqueles que já alcançaram destaque no seu clube e na comunidade, é provocar os demais integrantes a fim de acender neles a vontade de ajudar o próximo, promovendo a boa vontade. Num primeiro momento, acolhimento é a palavra-chave! Se o novo associado não for acolhido, não irá se envolver com o todo. Acolhendo-o, iremos retê-lo automaticamente – e ele estará motivado a trabalhar pelas causas rotárias, sejam quais forem! Fortaleceremos o companheirismo, atrairemos e cativaremos os seus familiares e a partir de então eles serão propagadores do Rotary e das suas causas. Estarão, enfim, satisfeitos consigo e com os seus objetivos.
perante a comunidade na qual estão inseridos), acabei por identificar algumas ideias simples para envolvê-los: l
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Ideias simples Ao longo dos anos, e a partir da troca de experiências com os demais companheiros (e sempre lembrando que associados engajados ajudam a melhorar a saúde do clube, preservando seu valor
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Identifique os interesses dos novos associados e associadas. Integre-os aos projetos do clube de acordo com os interesses deles. Coloque algum associado motivado ao lado do novo associado. Trabalhe com a ideia do mentor de novos associados. Peça ao novo associado que auxilie nas tarefas corriqueiras do clube, como organizar a reunião. Faça o mesmo em relação a eventos e projetos dos quais ele nunca participou, e solicite ajuda também na realização de festivas e demais celebrações. Peça ao novo associado para falar ao clube sobre sua vida e profissão. O companheirismo ajuda a envolver os novos associados. Extirpe com veemência as fofocas e picuinhas no clube. Desfaça “panelinhas” que possam constranger os novos associados, integrando-os numa atividade comum. Chame um da “panelinha” para trabalhar individualmente com o novo associado, depois com outro. Esta será uma ótima propaganda para os demais. Os associados de um Rotary Club podem ser grandes companheiros entre si, sem necessariamente tornarem-se amigos, mas pessoas que compartilham a mesma causa!
Espero que estas ideias simples e exequíveis possam ajudar nossos novos associados a sentir aquela vontade a mais que farão deles rotarianos e rotarianas fortes, engajados e dedicados à causa do Rotary. Espero que consigamos fomentar neles o Ideal de Servir. * O autor é associado ao Rotary Club de Piçarras, SC (distrito 4650), e governador assistente.
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Excelência no servir e fomento do quadro associativo O que são e como funcionam os Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário José Claudiney Rocco*
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s Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário (NRDC) são um programa do Rotary International cujos membros devem trabalhar ou residir na comunidade eleita pelos rotarianos. Esses núcleos constituem uma poderosa e eficiente ferramenta da nossa organização para o desenvolvimento do servir. Na prática, os NRDCs são o Rotary imerso nas comunidades de baixa renda, conhecendo in loco suas necessidades e carências. O distrito 4630, no noroeste do Paraná, possui 35 NRDCs promovendo ações importantes por meio da integração e envolvimento de moradores e rotarianos, como formação de grupos de dança, teatro, atividades de incentivo à cultura, esporte para os adolescentes, entretenimento para grupos da melhor idade, revitalizações de complexos de lazer e eventos de cunho esportivo, cultural, social e filantrópico, entre outros. Com a organização de um NRDC, o Rotary passa a servir de maneira mais perene, pois os projetos são pensados em curto, médio e longo prazos, alicerçados nas demandas sociais elencadas pelos próprios moradores. Logo, atua-se de maneira mais assertiva, gerando satisfação a ambos, tanto a comunidade servida como os associados. Estes últimos, ao servir por meio dos NRDCs, promovem retenção e expansão do quadro associativo em seus clubes, afinal, as ações in loco materializam o Ideal de Servir e ainda produzem impacto positivo na sociedade, gerando material precioso para o trabalho de imagem pública. Diante disso, mais pessoas podem se identificar e optar por ingressar no Rotary. Frequentemente os membros dos NRDCs participam das reuniões dos Rotary Clubs, e muitos já se tornaram rotarianos. Alguns são muito atuantes e envolvidos com as
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causas rotárias, que, na verdade, são suas próprias causas. Todavia, é prudente afirmar que o grande legado que se constrói com a fundação de um NRDC é o dinamismo que esse núcleo proporciona ao Rotary Club padrinho, pois por meio dele os rotarianos materializam seu Ideal de Servir e invariavelmente criam um clima rotário estimulante nas reuniões do clube. Outro ponto interessante em organizar um NRDC é que geralmente as ações envolvem poucos recursos financeiros, ou quase nenhum, visto que as iniciativas são pautadas em mobilização social, assegurada pela influência e pelo prestígio do Rotary junto aos órgãos públicos e privados. Contudo, havendo necessidade de recursos, os NRDCs são aptos a receber projetos de Subsídios Globais e Distritais. O processo de formalização de um NRDC é muito simples e rápido. Basta reunir 10 ou mais membros de uma comunidade de baixa renda, expor as vantagens de se trabalhar em conjunto, visando melhorias no bairro por meio do auxílio e orientação dos rotarianos, relacioná-los em um formulário próprio (769-PO) e enviar esse documento ao RI Brazil Office, o escritório do Rotary International no Brasil. *O autor é coordenador assistente do Rotary.
Para fazer comentários e sugestões sobre este artigo, escreva para rocco@roccao.com.br NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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Conheça a história (e os poderes) de quem se destacou por apadrinhar (muitos) novos associados Reportagem: Luiz Renato D. Coutinho e Renata Coré Ilustrações: Eduardo Nunes l Arte: Maria Cristina Andrade
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Superman foi lançado em 1938 na revista em quadrinhos Action Comics, e desde então seus poderes só foram aumentando graças aos roteiristas norteamericanos. Com uma força descomunal, super audição, visão de raio-x, telescópica e infravermelha, velocidade próxima à da luz, ele continua sendo um dos super-heróis mais populares. No campo da realidade, o Rotary tem também seus super-heróis, que poderíamos separar por categorias. Uma destas categorias é a dos superpadrinhos: rotarianos ou rotarianas que têm a capacidade de transformar um número expressivo de pessoas em novos associados. Mas, que poderes têm os superpadrinhos para serem bem-sucedidos nessa tarefa?
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Seria a capacidade de pensar em grandes metas? “Não se pode ter pensamento pequeno no Rotary. Você tem que sonhar e projetar uma meta de uma forma bem audaciosa”, diz Tarcísio Porto (foto ao lado), associado ao Rotary Club de Fortaleza. Ele ocupa a segunda posição mundial entre os rotarianos que mais apadrinharam novos associados durante o período 2015-16. Horácio Misawa, do Rotary Club de São Paulo-Paraíso, é o segundo campeão nacional da categoria no mesmo período. Em primeiro lugar mundial ficou o indiano Somendra Sharma, do Rotary Club de Jaipur North. Estranhamento e entusiasmo O superpadrinho Tarcísio assumiu a presidência do clube de Fortaleza em julho de 2015, quando o encontrou com 77 associados. Sua meta era chegar a 140 associados. Chegou a 149. “Desde 2012, ano em que entrei para o Rotary, devo ter colocado 92 pessoas no meu clube. No ano rotário 2015-16, foram 78”, informa. Hoje, Tarcísio, apesar de ser ele próprio um rotariano recente, é
governador assistente do distrito 4490, responsável por cinco unidades rotárias da capital cearense. Quem o vê entusiasmado com a nossa organização não faz ideia de que a princípio ele não ficou nada empolgado. Advogado e empresário do ramo imobiliário, Tarcísio foi convidado por um cliente. “Ele vivia me chamando para almoços no clube, mas eu sempre refutava. Até que um dia fui lá”, lembra. “Mas o estilo de se comunicar e as conversas eram um pouco distantes das da minha geração, porque a média do meu clube era na faixa dos 65 anos, e eu tinha 48”. O advogado confessa que no início frequentava o clube de forma esporádica, sentindo-se meio isolado. “Ia uma vez por mês, duas...”, afirma. Outro aspecto causou estranhamento e distanciou Tarcísio: “Eu sempre bati de frente no formalismo exagerado. Ele faz com que as pessoas não se sintam à vontade. Nós vivemos em uma sociedade muito dinâmica, muito veloz, e isso faz com que as pessoas bem-sucedidas sejam menos formais. Hoje os grandes empresários no mundo todo trabalham de calça jeans, camiseta, camisa polo. O formalismo e a pompa dificultam a entrada de jovens, e os clubes precisam de pessoas jovens para terem oxigenação”.
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Capa Posteriormente, ao levar a esposa Tereza para o clube, Tarcísio percebeu nela o mesmo estranhamento. Só gradativamente o entusiasmo surgiu. Quando, então, o superpadrinho se tornou um rotariano apaixonado? Depois de uns quatro, cinco meses, Tarcísio começou a estudar a história do clube de Fortaleza e do próprio Rotary. Neste ponto, ele resolveu se debruçar sobre o trabalho da Fundação Rotária e acabou se tornando um contribuinte apaixonado da causa. “Durante a minha gestão como presidente, consegui 12 Empresas Cidadãs, arrecadando 12 mil dólares para a Fundação. E o nosso clube arrecadou 56 mil dólares naquele período”, salienta. Abordagem e retenção Traçada a meta de convidar um número expressivo de pessoas para o clube durante a presidência, era preciso sair em campo. Tarcísio sempre teve muitos amigos e conhecidos e viu neles o público-alvo. “Eles confiaram
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em mim, porque eu lhes contei a história do Rotary, o que a organização faz no mundo, o trabalho contra a pólio, e lhes falei um pouco da minha história dentro do clube. Tudo isso toca o coração das pessoas”, declara. “Se as pessoas confiam no meu trabalho como advogado e empresário, por que não confiar no convite para uma instituição da qual participo?”, reflete. Aliás, para ele, confiança é uma fator chave no apadrinhamento: “O Rotary é uma organização séria, bem administrada, e isso faz com que as pessoas que estão do meu lado apoiem a ideia”. Mas nem todo mundo tem perfil para ser rotariano, não é verdade? O nosso superpadrinho explica que antes de mais nada analisa se o candidato tem a vocação do servir. “Eu não convidaria uma pessoa com boa condição financeira e posição social se ela não fosse uma boa pessoa. É muito melhor ter pessoas sem uma condição financeira boa, mas que se dediquem bastante ao clube. Nele, todas as pessoas são impor-
tantes, pois colaboram com o próprio tempo”, defende. Quanto à retenção de novos associados, Tarcísio acredita que, na maioria dos clubes, ela oscile entre 20 a 30%, considerando-se dois períodos rotários subsequentes. “Este decréscimo diz respeito, na minha visão, à falta de continuidade de uma gestão para outra. A retenção seria bem maior se nos meses iniciais houvesse uma presença maior do presidente anterior na gestão do novo presidente. É como um prefeito que fizesse determinadas obras e seu sucessor não desse continuidade.” O resultado da supertarefa de Tarcísio é ele mesmo quem nos conta: a média etária do seu clube, que era de
65 anos, caiu para 55 anos, e as reuniões, que antes tinham pouca participação – segundo ele, uma média de 25 pessoas –, passaram a ter boa frequência. “Na minha última reunião como presidente havia 85 pessoas sentadas presentes”, exemplifica. Ele vê também o atual entrosamento entre as gerações como vital para a oxigenação do Rotary: “Os assuntos dentro do clube passaram a ser outros. Eu cheguei a levar associados com 23, 26 anos de idade, pois é importante mesclar a juventude com a experiência”. Por fim, ele resume sua façanha: “O presidente John Germ bateu nesta tecla: ‘convide, convide, convide’. E foi o que eu fiz”.
Com a ajuda de supercompanheiros O desejo de que o filho participasse do Programa de Intercâmbio de Jovens atraiu o engenheiro civil Horácio Yoshio Asanuma Misawa (foto ao lado) para o Rotary. A oportunidade de cultivar amizades em um ambiente de convivência multidisciplinar que possibilita crescimento pessoal e profissional o motivou a seguir na organização. Apresentado pelo padrinho de batismo, que já pertencia ao Rotary Club de Santo André, em agosto de 1983 ele ingressou no tradicional Rotary Club de São PauloIpiranga, de onde só se desligou há dois anos, para se transferir para o Rotary Club de São Paulo-Paraíso, que ajudou a fundar e preside atualmente, aos 60 anos. Nesses mais de 33 anos, Horácio foi presidente de seu antigo clube duas vezes, integrou Conselho Diretor, foi governador assistente, esteve diretamente envolvido na fundação de três Rotary Clubs e tem apadrinhado grande número de novos associados. Entre os afilhados está a própria mãe, Yoshiko Asanuma Misawa, hoje com 94 anos de idade. Quando se tornou rotariana, ela foi a primeira mulher a ingressar no distrito 4420. Em 2015-16, Horácio ficou entre os
dez rotarianos no mundo que mais trouxeram novos associados para a organização, o que faz dele um superpadrinho. “O próprio Rotary International Brazil Office não tem registro anterior a 2013, mas o atual indica 17 afilhados, sendo que em 2015-16 apadrinhei 16”, comenta ele, que ocupa o segundo lugar no Brasil e faz questão de dividir os créditos pelo resultado. “Seria injusto se deixasse de observar que o mérito desses apadrinhamentos devo à nossa presidente fundadora, Sonilda Martins, e aos companheiros que têm trabalhado muito na retenção dos associados de nosso clube, Margareth Kayo e Francisco Edson Silva”, ressalta. Uma demonstração de que o trabalho do superpadrinho é facilitado se ele pode contar com supercompanheiros. Horácio acredita que o segredo para se conseguir novos rotarianos reside justamente nessa parceria. “O desenvolvimento do quadro associativo dá certo se você mexer com todas as outras comissões do clube”, ele defende, e ilustra com um exemplo: “Foi o caso de um companheiro, NOVEMBRO DE 2016 | REVISTA ROTARY BRASIL
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Capa ex-intercambista do Rotary que nos procurou atraído pela nossa imagem pública por meio do Facebook”. São resultados como esse que encorajam o Rotary Club de São Paulo-Paraíso a investir em estratégias variadas que mobilizem diferentes comissões do clube. “Quando homenageamos personalidades ilustres, é uma oportunidade de trazermos vários convidados não rotarianos para falarmos de nossos projetos e da instituição”, explica o superpadrinho. O clube procura também manter-se próximo do Rotaract que patrocina, para que os rotaractianos naturalmente se tornem rotarianos, e cuida em organizar palestras de interesse geral de alto nível para atrair associados em potencial. “Nessas ocasiões, além do esmero de ter protocolo rotário à altura, devemos expor nossos objetivos e trabalhos”, ensina. As estratégias têm funcionado para o clube, que atualmente conta com 16 associados e tem média de idade de 35 anos. “Um clube com perfil mais jovem está mais aberto a desenvolver projetos de Subsídio Global, projetos que possam fazer diferença na comunidade”, acredita Horácio. Ele quer que o clube chegue a 25 associados, mas não tem pressa. Antes, se preocupa em manter o perfil já alcançado: rotarianos abertos a se capacitar, que aceitem orientações
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e busquem informação rotária. Outro cuidado é que, ao tomar posse, o novo companheiro já esteja direcionado a algum trabalho afim a sua tendência como rotariano. “Solicitamos que eles frequentem as reuniões antes de tomarem posse por um período de pelo menos três meses”, conta. Quando aborda um associado em potencial, Horácio fala da oportunidade de convivência profissional multidisciplinar, mas não deixa de fora os projetos. O maior objetivo dele como rotariano é desenvolver uma grande iniciativa de Subsídio Global, a exemplo do Rotary Club de São Paulo Brasil-Taiwan, fundado por ele, que está empenhado em construir o primeiro hospital chinês na capital paulista. Embora tenha passado esses dois primeiros anos sendo estruturado, o Rotary Club de São Paulo-Paraíso já começou a trabalhar e está prestes a confirmar um projeto em parceria com a Associação Fernanda Bianchini para ensinar massagem a cegos, proporcionando uma fonte de renda alternativa. “A parte do companheirismo, de colocar emoção no clube, é importante, mas os projetos são o verdadeiro legado que podemos deixar”, defende o superpadrinho.
“Seletividade excessiva é um erro”
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ésar Luis Scherer notabilizou-se como um especialista em desenvolvimento do quadro associativo quando governador do distrito 4640, no período de 2009-10. Na ocasião, o distrito, que compreende parte do Paraná, se tornou o maior do Brasil em número de associados, chegando a ser o maior do Hemisfério Sul em 2011. Hoje, Scherer é o coordenador do Rotary para a Zona 23A, e recorremos a ele para falar sobre o tema.
REVISTA ROTARY BRASIL: Como o senhor avalia o baixo engajamento dos rotarianos na tarefa de apadrinhamento? CÉSAR LUIS SCHERER: Temos dificuldades e os motivos são diversos, mas eu destacaria dois. O primeiro seria as decepções anteriores. Muitos já apadrinharam, e por razões várias o convidado acabou desistindo, e sentiram por isso uma decepção e desmotivação em convidar novamente. A estes tenho a dizer que devem convidar muitos mais, pois com certeza restarão boas experiências, que lhes darão muito orgulho.
Outro motivo é a seletividade excessiva. Somos extremamente exigentes na seleção e procuramos pessoas extraordinárias, o que é um erro. Lembremos do que dizia Paul Harris, de que deveríamos convidar as pessoas pelo que são e não pelo que têm. Todos nós selecionamos pessoas, seja como colaboradores, sócios ou até para um casamento. Alguém acertou em todas as escolhas que fez? Nunca errou? Com certeza errou, mas nem por isso desistiu da busca. Que dicas daria para quem deseja convidar novos associados? Em primeiro lugar, quem convida deve se sentir orgulhoso de pertencer ao Rotary. Sem este sentimento, fica difícil motivar os outros. É preciso vislumbrar naqueles que nos cercam possíveis rotarianos, não sendo excessivamente seletivos. Precisamos perceber que na maioria das vezes os convidados se sentem honrados diante da perspectiva de serem rotarianos. Um clube forte e eficaz precisa ter companheiros e a oportunidade de servir.
Dicas de um superpadrinho Pedimos ao rotariano Tarcísio Porto alguns conselhos para um superapadrinhamento bem-sucedido:
1. “Você tem que persistir. Tem que ser a boa persistência. Você tem que ter habilidade para não se tornar um chato.”
2. “Em cada momento em que estiver com a pessoa, traga um dado novo sobre o Rotary. Mas trate o assunto de forma leve, para que o convidado veja que não ingressará em uma organização sisuda.” 3. “Uma coisa que eu sempre fazia era levar fichas de filiação no meu carro e as entregava, sem compromisso, aos convidados. Às vezes, pelo WhatsApp, mandava alguma matéria sobre os feitos do Rotary. Mas não fazia isso com muita insistência, não toda semana.” 4. “Eu costumava perguntar: ‘Já preencheu a ficha? Venha almoçar no clube. Eu queria tanto você lá conosco...’ Até que um dia, você consegue tocar o coração daquela pessoa.”
Gostou dessa matéria? Envie para nós os seus comentários: jornalismo@revistarotarybrasil.com.br NOVEMBRO DE 2016 | REVISTA ROTARY BRASIL
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Meio ambiente
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O jeito certo de jogar o lixo fora
Ações de clubes colocam em foco a questão dos resíduos sólidos e da coleta seletiva
H
á mais de seis anos, o país possui uma lei para regulamentar a gestão do lixo urbano. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos entrou em vigor em agosto de 2010, entre outros objetivos, para estabelecer um prazo de dois anos para que os municípios apresentassem seus planos de gestão integrada de resíduos sólidos e de quatro anos para o encerramento dos lixões. O cenário, no entanto, ainda não é o esperado. Segundo dados da pesquisa Ciclosoft 2016, divulgada em junho pela organização Compromisso Empresarial para Reciclagem, a grande maioria dos municípios brasileiros ainda não solucionou o problema do lixo: apenas 18% das nossas cidades desenvolveram programas de coleta seletiva. A importante questão do lixo sensibiliza a Família do Rotary em diferentes municípios e se traduz em ações para proteger o meio ambiente. O Rotary Club de CianorteCinturão Verde, PR (distrito 4630), por exemplo, coletou resíduos sólidos, com a ajuda de familiares dos associados e colaboradores, em um arrastão organizado em setembro. A ação começou nas proximidades do Canil Municipal e margeou a rodovia PR-323 até chegar à nascente do rio Bolívar, que abastece toda a cidade (uma das poucas a dispor de coleta seletiva). Com o apoio de dois caminhões e uma pá carregadeira, os participantes retiraram cerca de 50 toneladas de lixo do local. Eles quiseram, com esse trabalho, alertar a população para os danos causados pelo
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descarte indevido de lixo, em uma tentativa de evitar a contaminação do lençol freático. O mutirão serviu ainda para eliminar criadouros do Aedes aegypti. Também no Paraná, o Rotary Club de Paranavaí-Entre Rios, pertencente ao mesmo distrito, promove anualmente o Rally do Lixo, em parceria com o Movimento Bandeirante. A ação deste ano, em setembro, incluiu o plantio de 200 mudas de árvores nativas na nascente do córrego Xaxim, que brota no perímetro urbano. Os rotarianos conseguiram atingir a marca de 100 mil árvores plantadas no local – e prometem aumentar esse número. Em Minas Gerais, o Rotary Club de Uberlâdia-Cidade Jardim, do distrito 4770, organizou o 1º Pedala Rotary com o propósito de chamar atenção para a necessidade de se preservar os recursos hídricos. Várias gerações de rotarianos do município se reuniram na cachoeira Bom Jardim, em setembro, onde se divertiram sem abrir mão da prestação de serviço à comunidade, recolhendo lixo nos arredores. Rotaractianos também se dedicam a essa causa. No distrito 4650, em Santa Catarina, o Rotaract Club de Guaramirim propôs aos governos estadual e municipal o projeto Cidade Limpa, idealizado pelo saudoso Vinicius Alexandre Kinas, que presidiu o clube. Aceita a proposta, a própria prefeitura providenciou a verba para instalar 22 grupos de lixeiras ao longo da rua 28 de Agosto, próximo de pontos de ônibus e táxi, de modo a facilitar a coleta seletiva na cidade.
Em sentido horário: o Rotary Club de Cianorte-Cinturão Verde, no Paraná, recolheu cerca de 50 toneladas de lixo com um arrastão; o Rotary Club de ParanavaíEntre Rios, no mesmo estado, promove todo ano o Rally do Lixo, e ainda plantou 200 mudas de árvores em uma nascente; em Santa Catarina, o Rotaract Club de Guaramirim conseguiu junto ao governo municipal a instalação de 88 lixeiras para coleta seletiva perto de pontos de ônibus e táxi; em Minas Gerais, o Rotary Club de Uberlândia-Cidade Jardim retirou lixo dos arredores da cachoeira Bom Jardim
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Quer enviar notícias para a Revista Rotary Brasil? Confira nossas dicas.
As ações humanitárias do Rotary são o foco da revista. Esta é a melhor maneira de inspirarmos os clubes e divulgarmos o Ideal de Servir também para o público externo.
Informações indispensáveis
Para ver uma ação do seu clube na revista ou no site, é preciso que você nos informe: n O nome completo do seu Rotary Club e o distrito ao qual ele pertence. n A data e o local em que foram realizadas as ações. n Um breve relato do projeto concluído em prol da comunidade. n Os nomes dos parceiros do projeto, caso eles existam, no Brasil e/ou no exterior. n Os nomes e sobrenomes das pessoas envolvidas diretamente nas ações relatadas (mas lembramos: o foco da notícia será sempre a ação realizada e as pessoas beneficiadas por ela). n Informe também um número de telefone (com DDD). n Lembrando que as recomendações acima valem também para Rotaract, Interact Clubs e Casas da Amizade.
Capriche nas fotos
As imagens enviadas devem ter boa qualidade para serem aproveitadas. Alguns procedimentos simples garantem o sucesso neste sentido: n Envie sua imagem sempre como anexo de e-mail (não cole as imagens no corpo da mensagem ou em documento de Word). n Selecione a opção alta resolução da sua câmera (não publicamos fotos em baixa resolução). n Fotos tremidas e com pouca luminosidade não podem ser aproveitadas.
Prazo de publicação
Por conta do volume de colaborações que recebemos diariamente, as notícias serão publicadas após um prazo mínimo de três meses.
Confirmação de envio
Todas as mensagens enviadas por e-mail com vistas à publicação recebem confirmação. Portanto, se você não receber essa mensagem é porque seu material não chegou até nós. Reenvie-o ou nos telefone para saber o que está ocorrendo. Nosso número é 21-2506-5600. iS
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Como é feita a seleção
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Evite fotos posadas. Quanto mais natural a cena fotografada, melhor. n Não manipule digitalmente as fotos, criando montagens ou aplicando filtros, logos, palavras e datas. n Enfoque o projeto, mostrando a realização da iniciativa. n Mas atenção: a revista não publica imagens que, de acordo com nossa avaliação editorial, possam expor desnecessariamente menores de idade ou pessoas beneficiadas pelas ações. n Os anexos de cada e-mail não devem superar, no total, 7 MB. n Por motivos técnicos, não extraímos notícias de links sugeridos, boletins e cartas mensais. n Também não extraímos notícias de imagens de recortes de jornais, revistas e impressos em geral. n
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A Revista Rotary Brasil publica apenas ações de serviço já finalizadas. Se o seu clube ainda está desenvolvendo o projeto, aguarde a conclusão do mesmo para nos enviar o material informativo. n A revista noticia cerimônias de fundação dos clubes. n Fotos de marcos rotários são publicadas somente se os monumentos estão sendo inaugurados ou foram reformados. n No caso do aniversário dos clubes, registramos apenas a celebração de números redondos ou múltiplos de cinco. n Não publicamos: visitas dos governadores distritais e demais lideranças rotárias aos clubes; posses; seminários, eventos de treinamento (a não ser aqueles de alcance nacional e internacional); e palestras voltadas ao público interno dos clubes. n
Envie seu material para o e-mail 46
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Os endereços eletrônicos utilizados pelos remetentes poderão ser informados nas notas e matérias como contatos dos clubes. Não recebemos notícias por meio do Facebook, Twitter ou Instagram.
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Rotary em Ação O
Paz e prevenção e resolução de conflitos
Prevenção e tratamento de doenças
que podemos fazer para transformar o mundo? Os rotarianos acreditam que é preciso Dar de Si Antes de Pensar em Si. Nos cerca de 2.400 Rotary Clubs existentes em todo o Brasil, assim como nos clubes de Rotaract, Interact e nas Casas da Amizade, você encontrará homens e mulheres prestando serviços voluntários para melhorar as condições de vida em nossas comunidades. Nas páginas deste suplemento, nós mostramos um pouco desses projetos, que poderão inspirar você, leitor, a copiá-los em seu clube – ou instigar aqueles que ainda não fazem parte da Família Rotária a estar do nosso lado.
Recursos hídricos e saneamento
Saúde materno-infantil
A título de estímulo, e sem que isso signifique apoio oficial ou financiamento por parte da Fundação Rotária, a revista atribui os símbolos ao lado a algumas dessas iniciativas. Eles identificam os projetos que desenvolvem algumas das seis áreas de enfoque do Rotary e da Fundação Rotária.
Educação básica e alfabetização
50 Interact e Rotaract . ................................................................................. página 67 Casas da Amizade e Rotary Kids . ............................................................. página 69 Clubes e distritos ..................................................................................... página
Desenvolvimento econômico e comunitário
conselho consultivo de governadores DISTRITO 4310 Marcos Marcelo de Moraes e Matos RC de Piracicaba, SP
DISTRITO 4510 Wilson Hironobu Yamashiro RC de Marília, SP
DISTRITO 4610 Osmar Azevedo RC de São Paulo-Memorial da América Latina, SP
DISTRITO 4700 Giovani Spagnol RC de Ibiraiaras, RS
DISTRITO 4390 Leozildo Pereira Pedrosa RC de Juazeiro, BA
DISTRITO 4520 Onésimo Moreira Ramos RC de Belo Horizonte-Cidade Nova, MG
DISTRITO 4620 Benedito Celso de Oliveira Moreira RC de Sorocaba-Granja Olga, SP
DISTRITO 4710 Irma Sueli Oricolli RC de Londrina-Cinquentenário, PR
DISTRITO 4410 Lavidson Germinio Curto RC de Aracruz, ES
DISTRITO 4530 José Ataíde Miranda Barretto RC de Brasília-5 de Dezembro, DF
DISTRITO 4420 Ronaldo Tadeu Caro Varella RC de Santos-Porto, SP
DISTRITO 4540 Aparecido Donizetti Lopes RC de Santo Antônio da Alegria-Cidade Folclore, SP
DISTRITO 4630 Renato Iurk Ribeiro RC de Maringá-Alvorada, PR
DISTRITO 4720 Lucicleia Queiroz RC de Rio Branco, AC
DISTRITO 4430 Valter Kwast RC de São Paulo-Alto da Mooca, SP
DISTRITO 4550 Luiz Augusto Freitas Conceição RC de Ipiaú-Vale dos Rios, BA
DISTRITO 4640 Oscar Francisco Monteiro da Silva RC de Toledo, PR
DISTRITO 4730 Armando Zoccola Filho RC de Rio Negro, PR
DISTRITO 4440 Eduardo Gomes Gonçalves RC de Tangará da Serra-Cidade Alta, MT
DISTRITO 4560 João Otávio Veiga Rodrigues RC de Poços de Caldas, MG
DISTRITO 4650 Jaime Luiz Visentainer RC de Rio dos Cedros, SC
DISTRITO 4740 Claudia Grander Barbieri RC de Herval D’Oeste, SC
DISTRITO 4470 Hermes de Araújo Rodrigues RC de Dourados, MS
DISTRITO 4570 Guilherme Barbosa* RC do Rio de Janeiro-Tijuca, RJ
DISTRITO 4651 Sonia Maria Dzis Giacomini RC de Palhoça, SC
DISTRITO 4750 Antônio Baptista Filho RC de Nova Friburgo-Caledônia, RJ
DISTRITO 4480 Celso Martins RC de Fernandópolis, SP
DISTRITO 4580 André Luiz Cota RC de Mariana, MG
DISTRITO 4660 Itamar José Alegranzzi RC de São Miguel das Missões, RS
DISTRITO 4760 Alexandre Pires Ramos RC de Montes Claros-Norte, MG
DISTRITO 4490 David Lima Gomes RC de São Luiz-João Paulo, MA
DISTRITO 4590 Augusto Cesar Scorza RC de Campinas-Sul, SP
DISTRITO 4670 Ingo Oscar Seitz RC de Porto Alegre-Iguatemi, RS
DISTRITO 4770 Cleiber Rogério Rodrigues RC de Araporã, MG
DISTRITO 4500 João Azevedo Dantas RC de Campina Grande-Sul, PB
DISTRITO 4600 Achiles Silva do Amaral** RC de Volta Redonda-Leste, RJ
DISTRITO 4680 Pedro Bruno Regner RC de Taquari, RS
DISTRITO 4780 Ary Marques Ferreira RC de Bagé, RS
*Eleito representante junto ao Conselho de Administração em cumprimento ao Regimento Interno da Cooperativa Editora Brasil Rotário/ **Suplente NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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CClubes lubesemeação d istritos
Considerados o coração do Rotary, os clubes são formados por pessoas dedicadas aos serviços comunitários e interligadas pelo companheirismo. Os Rotary Clubs estão agrupados geograficamente por distritos.
Distrito 4430
Distrito 4420
Parte de São Paulo
Parte de São Paulo
Manhã festiva
T
odos os anos, o Rotary Club de SantosBoqueirão, SP, e outros três clubes da região se unem para proporcionar para cerca de 350 crianças de creches e instituições assistenciais um dia feliz na lanchonete McDonald’s. Em agosto, os associados organizaram uma manhã festiva para a criançada com sanduíches, refrigerante, sorvete, animação de personagens e brincadeiras. A renda dos lanches foi doada à Santa Casa da cidade. Em outro momento, o clube realizou mais uma apresentação do Projeto HPV para cerca de 200 jovens de escolas municipais, com esclarecimentos sobre vacinação e prevenção. Contato: anna.mss@hotmail.com
Alegria e solidariedade
N
o dia 27 de agosto, o Rotary Club de São Paulo-Pirituba, SP, realizou a 16ª edição do projeto McDia Feliz no Centro para Crianças e Adolescentes Jaraguá, espaço de referência para o desenvolvimento de ações socioeducativas. Foram distribuídos 270 lanches Big Mac no evento, que contou com a colaboração de voluntários e com pula-pula, piscina de bolinhas, pintura facial e a presença dos jovens do Interact e Rotaract vestidos como o personagem Ronald McDonald. A renda dos lanches foi revertida ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac). O clube também promoveu uma palestra motivacional com arrecadação de 23 quilos de leite em pó entregues ao Lar Abrigo Saint Germain, que atende crianças e adolescentes vítimas de abandono e maus-tratos. Contato: cidatorres.ba@uol.com.br
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www.revistarotarybrasil.com.br/4430
Rotary Club de São Bernardo do Campo-Norte, SP – Entregou uma cadeira de rodas ao Lar do Progredir Infinito e doou mantimentos e 120 litros de leite à Comunidade de Amparo Social Asilar.
Veja em detalhes no site:
Rotary Club de São Vicente-Antônio Emmerich, SP – Em setembro, recebeu a jovem Cecilie Ambrosius, intercambista da Dinamarca que ficará no Brasil por um ano.
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Rotary Club de São Paulo-São Miguel Paulista, SP – Recebeu homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelos 50 anos de fundação e de serviços prestados à comunidade.
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Distrito 4440
Mato Grosso
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Grande comemoração
E
m julho, os associados ao Rotary Club de Cuiabá, MT, comemoraram os 75 anos de fundação do clube com uma grande festiva, que contou com a presença do diretor 2009-11 do Rotary International, Antonio Hallage. Contato: serafimcmelo@gmail.com
Você está com dúvidas para enviar suas colaborações? É simples: basta entrar no nosso site e clicar em Envie sua notícia. A página foi totalmente reformulada e agora conta com uma área especialmente feita para receber as ações realizadas pelo seu clube ou distrito. www.revistarotarybrasil.com.br
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Clubes e DISTRITOS Distrito 4470
Mato Grosso do Sul, partes de São Paulo e Paraguai
União em prol de asilo
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5º Passeio Ciclístico promovido em conjunto pelo Rotary Club de Andradina, SP, e por Lions Clube de Andradina Sul, Bicicletaria Mazotti, Bike Clube Andradina, Roda Presa Bike Clube e Eco Bike arrecadou com as inscrições 600 litros de leite, que foram posteriormente doados ao Asilo São Vicente de Paula. O percurso passou por diversas ruas da cidade e por uma trilha no Horto Educacional, espaço ambiental de riquezas naturais. Contato: andre.silvestre@educacao.sp.gov.br
www.revistarotarybrasil.com.br/4470 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Araçatuba-Alvorada, SP – A Casa de Apoio São Francisco de Assis foi beneficiada com o projeto Cogeração de Energia Através de Placas Fotovoltaicas.
Distrito 4480
Parte de São Paulo
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Doação de alimentos
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Rotary Club de Jahu-Terra Roxa, SP, entregou mais de 400 quilos de alimentos à Associação e Movimento de Assistência ao Indivíduo Deficiente, parte do que foi arrecadado no evento Pedala Jaú, realizado em parceria com os Rotary Clubs de Jahu-Leste e JahuNorte. As duas toneladas de mantimentos reunidas no evento foram divididas pelos clubes entre instituições beneficentes do município. Contato: kk_freire@hotmail.com
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Rotary Club de Bady Bassitt, SP – Organizou um ciclo de palestras com uma psicóloga e um urologista com os temas Como lidar com os filhos e A saúde do homem. Rotary Club de Ouroeste, SP – Realizou o 2º Jantar Dançante com parte da renda destinada à compra de cadeiras de rodas; firmou parceria com a rádio da cidade para a divulgação das campanhas e ações do Rotary; e promoveu palestra com o tema Como viver bem em tempos de crise.
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Distrito 4490
Maranhão, Piauí e Ceará
Contribuindo com a interação dos estudantes
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s intercambistas recebidos pelo Rotary Club de Teresina-Piçarra, PI, além de frequentarem a escola regular e fazerem parte de atividades para conhecer o país, estão participando, desde o mês de setembro, de um curso de português no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). As aulas são financiadas pela Associação de Intercâmbio de Jovens do distrito 4490, presidida pelo rotariano Ehrlich Cordão. Contato: thaizys@iconenoticia.com.br
Arte em benefício de instituição
Distrito 4500
Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco
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om parte do dinheiro arrecadado na rifa de um quadro da artista plástica e associada ao Rotary Club de RecifeEncanta Moça, PE, Anete Cunha, o clube doou alimentos para o núcleo de apoio às famílias de crianças com microcefalia da Fundação Altino Ventura. Na foto, da esquerda para a direita, duas mães com os filhos atendidos na instituição; a presidente do clube, Ana Amélia Velloso; a rotariana Elizabeth Vieira; e a diretora da Fundação, Liana Ventura. Contato: rotaryencantamoca@ig.com.br
Rotary Club de São José do Egito, PE – O presidente do clube proferiu palestras sobre educação, cidadania e preservação do patrimônio público em diversas escolas do município. Em algumas contou com a parceria do Interact.
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Clubes e DISTRITOS Distrito 4520
Parte de Minas Gerais
Novos doadores de medula
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or um dia, a sede do Rotary Club de João Monlevade, MG (distrito 4520), foi transformada em um centro informatizado de coleta de sangue para cadastrar doadores de medula óssea no Registro Nacional de Doadores de Medula. A campanha ocorreu em 3 de setembro e conseguiu 354 cadastros. A Fundação Hemominas em Betim, o programa Pró-Voluntário da Fundação ArcelorMittal Brasil e o laboratório médico Medilab foram parceiros na ação. Contato: agsa@globo.com
Distrito 4530
Distrito Federal, Tocantins e parte de Goiás
Churrasco beneficente
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om o objetivo de levantar recursos para os projetos humanitários que desenvolve, o Rotary Club de Águas Lindas de Goiás, GO, promoveu em sua sede o 8º Boi no Rolete, no dia 11 de setembro. Rotarianos do Distrito Federal e moradores de Águas Lindas prestigiaram o evento. Contato: jordivarfilgueira@gmail.com
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Distrito 4540
Partes de São Paulo e Minas Gerais
Dia a dia mais musical
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s crianças e os adolescentes atendidos pela Associação Projeto de Restauração de Vidas, no município paulista de Franca, receberam 10 violões e uma guitarra para usar em suas aulas de música. A doação, em 8 de setembro, partiu do Rotary Club de Franca-Sul. Contato: ronilson@rafarillo.com.br
www.revistarotarybrasil.com.br/4540 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Dourado, SP – Ofereceu à comunidade uma palestra sobre prevenção ao uso de drogas.
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Enviando uma colaboração, o projeto do seu clube pode também ser divulgado em nosso site e nos perfis da revista nas redes sociais, alcançando milhares de pessoas.
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Espalhe a ação do seu clube pela web!
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Clubes e DISTRITOS
Feijoada em Divinópolis
Distrito 4560
Parte de Minas Gerais
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om o propósito de arrecadar recursos para comprar óculos destinados a alunos da rede pública municipal, o Rotary Club de Divinópolis-Oeste, MG, serviu uma feijoada beneficente. Contato: ezencleverdiv@gmail.com
Ajuda para ouvir
Rotary Club de Campo Belo, MG – Em parceria com a Loja Maçônica Tiradentes de Campo Belo, arrecadou cerca de 400 quilos de alimentos para instituições locais com a realização de uma palestra.
Distrito 4570
Parte do Rio de Janeiro
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iniciativa Ajudando a Ouvir é um projeto permanente por meio do qual rotarianos da cidade do Rio de Janeiro contribuem para a qualidade de vida de pessoas que sofrem com deficiência auditiva. Em 9 de setembro, os Rotary Clubs do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-Glória e Rio de Janeiro-Vila Isabel realizaram mais uma entrega de aparelhos auditivos, beneficiando dessa vez 37 pessoas. Contato: odete@bohnhof.com.br
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Veja em detalhes no site: Rotary Club do Rio de Janeiro GuanabaraGaleão, RJ – Por meio de um projeto de Subsídio Distrital no valor de 8.785,92 reais, doou 120 filtros de água para famílias atendidas pela Associação Saúde Criança Repensar.
www.revistarotarybrasil.com.br
Distrito 4580
Parte de Minas Gerais
Bazar para financiar projetos
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Rotary Club de Tocantins, MG (distrito 4580), com o apoio da Família Rotária da cidade, realizou um bazar beneficente em 12 de agosto. A iniciativa contou com a contribuição de confecções e do comércio tocantinense, tendo sido divulgada em creches, escolas e pela emissora de rádio Alcance. A renda obtida foi destinada a projetos em prol da comunidade, incluindo comemoração pelo Dia das Crianças em uma comunidade local e o Natal Solidário. Contato: riscocertomg@gmail.com
Distrito 4590
Parte de São Paulo
Projeto de O handebol em Rio Claro recebe apoio
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s associados ao Rotary Club de Rio Claro-Sul, SP (distrito 4590), têm prestado apoio ao projeto Crescer Handebol Rio Claro, que treina crianças e adolescentes de sete a 15 anos de ambos os sexos interessados em handebol e oriundos de comunidades locais. No início de julho, os rotarianos entregaram material esportivo e telas de proteção para as aulas na Quadra Poliesportiva do Jardim Panorama. Na mesma época, eles organizaram um bazar para arrecadação de fundos também pensando no Crescer Handebol. O projeto tem turmas em quadras de dois polos esportivos da Secretaria de Esportes de Rio Claro, no campus Bela Vista da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e em duas escolas estaduais. Contato: marquinhoese@gmail.com
www.revistarotarybrasil.com.br/4590 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Socorro, SP – Montou uma brinquedoteca em um hospital. A iniciativa contou com as parcerias do Interact Club e da Casa da Amizade da cidade. Rotary Club de Caconde, SP – Prestou homenagem aos feirantes por ocasião da comemoração do seu dia, em 25 de agosto.
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Clubes e DISTRITOS Distrito 4620
Distrito 4630
Parte de São Paulo
Festa do Queijo e Vinho em Itapeva
Parte do Paraná
Verba para entidade de apoio à criança
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Rotary Club de Santa Fé, PR, organizou uma feijoada beneficente em 28 de agosto. A renda obtida com a iniciativa será destinada à Casa da Criança Erna Willi, que presta atendimento a 25 meninos e meninas. Em outra oportunidade, o clube conferiu um certificado à Junta de Empresas de Fotografia de Santa Fé em reconhecimento aos seus relevantes serviços prestados na promoção da cidade. Contato: farmaroma@hotmail.com
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Rotary Club de Itapeva, SP, foi responsável pela 35ª Festa do Queijo e Vinho, que reuniu 300 pessoas em 30 de julho. A renda obtida será destinada à Associação dos Voluntários de Apoio e Combate ao Câncer de Itapeva. E em parceria com a Casa da Amizade local o clube promoveu em agosto um concurso de beleza com as internas do Lar Vicentino, instituição filantrópica que acolhe idosos. No mês seguinte, o Rotary Club organizou a 3ª Feijuca do Bem, evento gastronômico que arrecadou fundos para a Fundação Rotária. Contato: josikirschner@ig.com.br
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Veja em detalhes no site:
Veja em detalhes no site:
Rotary Club de Avaré-Jurumirim, SP – Em agosto promoveu campanha pela doação de órgãos.
Rotary Club de Campo Mourão, PR – Doou utensílios de cozinha e toalhas de banho para duas entidades beneficentes.
Rotary Club de Sorocaba-Art Nossa, SP – Inaugurou uma geladeiroteca em um centro esportivo.
Os Rotary Clubs de Cianorte e Cianorte-Cinturão Verde, PR, com o apoio do Interact local, divulgaram a campanha contra a pólio no desfile cívico de 7 de S etembro.
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Distrito 4640
Parte do Paraná
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Projeto Saúde no Bairro atende 330 pessoas
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Rotary Club de Guarapuava, PR, realizou em 18 de junho o projeto Saúde no Bairro, que disponibilizou os seguintes serviços: medição de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação do índice de massa corporal, orientações de nutrição, saúde e higiene bucal, bem como orientações sobre o câncer de pele e as viroses (dengue, zika e chikungunya) transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Houve ainda distribuição de cartilhas e de kits de higiene bucal. O projeto atendeu 330 pessoas e foi viabilizado graças a um Subsídio Distrital da Fundação Rotária e às parcerias da Faculdade Campo Real, Droga Raia e Secretaria de Saúde de Guarapuava. Contato: jacirqueiros@ig.com.br
Rotary Club de Cafelândia, PR – Realizou jantar dançante para arrecadar fundos em prol do seu banco de cadeiras de rodas. Rotary Club Satélite Cascavel União-Boa Vista, PR – Lançou seu banco ortopédico.
Seu distrito faz parte deste show! Não deixe que ele fique de fora. Todos os meses queremos dar destaque aos 38 distritos brasileiros. Leia as nossas dicas ao leitor na página 48 e envie a sua notícia.
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Clubes e DISTRITOS Distrito 4650
Parte de Santa Catarina
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O foco na educação
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Rotary Club de Blumenau-Fortaleza, SC, colabora com a escola Max Scheidemantel, que atende 75 crianças de três a cinco anos. O clube realizou melhorias na área de lazer, na caixa d’água e na central de gás, entre outras instalações. Em outra ocasião, o clube promoveu a feijoada de 50 anos da Escola Básica Municipal Professor Rodolfo Hollenweger, evento que proporcionou a construção da cobertura do acesso à quadra esportiva da entidade. O Rotary Club também organizou a oitava edição do Costelaço, evento com renda destinada à Associação de Moradores de Tribess para a realização de melhorias na praça Agnelo Paulo Lanser. Contato: vinicius@macinrio.com
Rotary Club de Salete, SC – Promoveu a sexta edição da Costelada Beneficente, iniciativa que recebeu mais de 400 convidados e teve a renda destinada aos projetos sociais do clube. Rotary Club de Blumenau-Garcia, SC – Realizou a 6ª Semana Rotária de Doação de Sangue, que contou com o apoio de diversos parceiros.
Distrito 4651 Parte de Santa Catarina
Ninho de Leitura
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ontando com a parceria do Rotaract, o Rotary Club de Tubarão-Leste, SC, presenteou o município com quatro minibibliotecas comunitárias. O clube também firmou parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Tubarão para a ampliação da iniciativa, acrescentando mais seis minibibliotecas. Contato: recuperautocaminhoes@hotmail.com
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Distrito 4660
Parte do Rio Grande do Sul
Mais material escolar
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Rotary Club de São BorjaNorte, RS, entregou 100 mochilas com material escolar a seis escolas do município. O investimento total na iniciativa foi de 7.975 reais. Contato: joaonolibos@hotmail.com
www.revistarotarybrasil.com.br/4660 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Palmeira das Missões, RS – Doou tecidos para a confecção de uniformes e campos cirúrgicos ao Hospital de Caridade de Palmeira das Missões.
Distrito 4670
Parte do Rio Grande do Sul
Campanha Nacional dos Selos
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Rotary Club de Gravataí, RS, coordena a Campanha Nacional dos Selos Novos e Usados, iniciativa que neste ano arrecadou 975 mil selos para envio à Bethel, na Alemanha, instituição que presta atendimento a crianças, jovens e adultos, inclusive na área de saúde. Contato: silvio.bittencourt.silva@gmail.com NOVEMBRO DE 2016 | REVISTA ROTARY BRASIL
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Clubes e DISTRITOS
Celebrando 20 anos da Apae
Distrito 4680
Parte do Rio Grande do Sul
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Rotary Club de General Câmara, RS, organizou o jantar de comemoração pelos 20 anos da Apae do município, que recebeu cerca de 500 convidados. A iniciativa teve a renda destinada à construção da nova sede da instituição. Contato: rotaryclubgc@gmail.com
Distrito 4700
Homenageando três gerações
E
m parceria com a Casa da Amizade, o Rotary Club de São José do Ouro, RS, promoveu um jantar dançante que homenageou o pai, o avô e o bisavô do ano. A iniciativa teve renda destinada ao banco ortopédico do clube e ao programa Polio Plus. Contato: martacsbagio@hotmail.com
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Parte do Rio Grande do Sul
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Distrito 4710
Parte do Paraná
Doação de toalhas
N
o Paraná, o Rotary Club de Primeiro de Maio fez uma campanha para arrecadar toalhas entre seus associados e a comunidade. Depois de ganharem a logomarca do Rotary, do clube e o emblema das instituições que as receberiam, elas foram doadas ao Hospital do Câncer de Londrina, que recebeu 180 toalhas; ao Hospital Municipal de Primeiro de Maio, que ganhou 40; e ao Asilo Lar da Paz, que ficou com 30 unidades. Em outra ação, o clube premiou os ganhadores de um concurso de redação sobre a Semana da Pátria. A festa, no feriado de 7 de Setembro, terminou com um passeio ciclístico. Contato: deolinofonseca@uol.com.br
www.revistarotarybrasil.com.br/4710 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Londrina-Aeroporto, PR – Contando com a parceria do clube, o Odonto Móvel da Ford Caminhões esteve em Londrina nos dias 30 e 31 de agosto para atender as crianças do projeto Soldados da Bola e os alunos do Colégio Carlos da Costa Branco.
Distrito 4720
Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima
Sopa em Terra Nossa
A
poiados pela Casa da Amizade, os associados ao Rotary Club de Icoaraci, PA, serviram sopa na comunidade Terra Nossa. Contato: arthurcoelho18@gmail.com
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CLUBES E DISTRITOS Distrito 4730
Parte do Paraná
Boa Visão em São José dos Pinhais
www.revistarotarybrasil.com.br/4730 Veja em detalhes no site:
C
inquenta e uma crianças de duas escolas do município foram atendidas pelo projeto Boa Visão, mantido pelo Rotary Club de São José dos Pinhais-Iguaçu, PR, em parceria com a Clínica de Olhos Barigui e as Óticas Dova. Contato: topanotti@yahoo.com.br
Rotary Club de Curitiba-Portão, PR – Recebeu a intercambista belga Molly Baijot, patrocinada pelo Rotary Club de Bastogne, e patrocinou o intercâmbio que a brasileira Gabriela Ferreira Saldo está fazendo na Holanda.
Distrito 4740
Partes do Paraná e de Santa Catarina
Feijoada beneficia Apae e hospital www.revistarotarybrasil.com.br/4740 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Joaçaba, SC – Promoveu a palestra Guerreiros não nascem prontos, com José Luiz Tejon Megido, ex-diretor do Grupo O Estado de S. Paulo e autor de dezenas de livros. Voltado para a comunidade em geral, o evento no Teatro Alfredo Sigwald arrecadou recursos para a manutenção da fanfarra da Escola Municipal Rotary Fritz Lucht.
A
12ª edição da Feijoada do Rotary foi realizada em agosto pelo Rotary Club de Pinhalzinho, SC. O lucro do evento foi doado à Apae e ao Hospital de Pinhalzinho. Valor do rateio para os beneficiados: 5,7 mil reais. Contato: vilmar@martinelli.inf.br
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Rotary Club de Lages-Alvorada, SC – Com apoio das Lojas Allong e do Centro Social Santo Antônio, organizou um brechó beneficente no bairro Morro Grande. A iniciativa deu à comunidade a oportunidade de adquirir roupas e sapatos por um valor simbólico e gerou recursos financeiros para outras ações sociais.
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Distrito 4750
Parte do Rio de Janeiro
Juntos pela Corporação Musical www.revistarotarybrasil.com.br/4750 Rotary Club de Maricá, RJ – No dia 31 de agosto, o clube celebrou seus 40 anos de história numa grande festa para mais de 170 convidados, dentre os quais o diretor 2007-09 do Rotary International, Themístocles A. C. Pinho.
E
m setembro, o Rotary Club de Porciúncula, RJ, serviu mais um almoço beneficente, dessa vez com o objetivo de angariar fundos para a confecção dos uniformes da Corporação Musical Graziel Ferreira da Silva. Além do trabalho de seus associados, o clube contou com a ajuda da Casa da Amizade, da própria Corporação Musical e do músico Jorge Israel, que tocou voluntariamente no evento. Contato: vitorjosearaujocunha@gmail.com
Rotary Club de Campos dos Goytacazes-Planície, RJ – Apoia a Casa Abrigo Pequeno Jornaleiro e realizou no último ano rotário uma palestra sobre urologia aberta à comunidade com o médico Francis Roque Antônio Khouri.
Distrito 4760
Parte de Minas Gerais
Mais um Mutirão de Saúde da Mulher Thiago Keller
O
Rotary Club de Paracatu, MG, realizou palestras para cadastrar as participantes de seu 8º Mutirão de Saúde da Mulher. O projeto atende 600 mulheres com palestras, consultas e exames para prevenção do câncer de mama. Contato: marceloaraujo@cultivarnet.com.br
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Clubes e DISTRITOS
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Distrito 4770
Parte de Minas Gerais e de Goiás
Clubes de Patrocínio inauguram marcos
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o dia 27 de agosto, a cidade mineira de Patrocínio ganhou três marcos rotários. Eles foram construídos em parceria pelos Rotary Clubs de Patrocínio, Patrocínio-Brumado dos Pavões e PatrocínioNova Geração. A foto mostra um dos monumentos, que estão localizados nas vias de acesso ao município. Contato: gabi-rabelo1@hotmail.com
www.revistarotarybrasil.com.br/4770 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Pedrinópolis, MG – Participou do desfile da Independência, no dia 7 de setembro.
Distrito 4780
Parte do Rio Grande do Sul
Mais um ano de Luba na Escola
O
Rotary Club de Uruguaiana-Cruzeiro do Sul, RS, renovou por mais um ano sua parceria com a Liga Uruguaianense de Basquete (Luba), iniciada em 2015, para realizar o projeto Luba na Escola. A iniciativa oferece aulas de basquete a mais de 50 meninos e meninas da Zona Sul da cidade. O objetivo agora é expandir a iniciativa para a Zona Oeste. Contato: petry@petrydesembaracos.com.br
www.revistarotarybrasil.com.br/4780 Veja em detalhes no site: Rotary Club de Paraíso do Sul, RS – Mais de 400 pessoas prestigiaram o Festival das Massas, tradicional evento do clube voltado à arrecadação de recursos para seus projetos sociais.
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Interact e Rotaract
Agregando as novas gerações do Rotary, os Interact Clubs reúnem jovens entre 12 e 18 anos,www.revistarotarybrasil.com.br enquanto os Rotaract Clubs destinam-se a pessoas de 18 a 30 anos. www.revistarotarybrasil.com.br
Eventos em prol do End Polio Now e do meio ambiente
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Rotaract Club de Guaiçara, SP (distrito 4480), e a equipe do Lins Anime Fest realizaram o Nerd Solidário no Complexo Poliesportivo Natal Alves, evento que contou com a presença especial da youtuber Lorena Reginato, do canal Careca TV. Com foco na cultura pop japonesa, a ação teve a renda destinada à campanha End Polio Now. Em outro momento, os associados realizaram, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Guaiçara, o 2º Campeonato de Arremesso de Celulares, com objetivo de conscientizar os participantes dos danos que o lixo eletrônico causa ao meio ambiente. Contato: lucas_cfernandes@hotmail.com
www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Veja em detalhes no site: Interact Club de Promissão, SP (distrito 4480) – Em parceria com o Rotaract e o Amigão Supermercados, realizou projeto de arrecadação de alimentos e produtos de higiene em prol do Lar da Esperança. Interact Club de Santa Adélia, SP (distrito 4480) – Como faz todos os anos, colaborou na festa junina da Pastoral da Sobriedade, instituição que ajuda dependentes químicos. Rotaract Club de Ariranha, SP (distrito 4480) – Auxiliou o Rotary Club local na entrega das agendas telefônicas municipais e distribuiu os panfletos do seu projeto de preservação ambiental Recicla Óleo.
Cuidando dos melhores amigos
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om o apoio de quatro clínicas veterinárias e uma agropecuária, os Interact e o Rotaract Clubs de Itápolis, SP (distrito 4480), promoveram a ação SOS Patudinhos, que arrecadou 185 quilos de ração canina e felina, posteriormente doados para um grupo de voluntários que desenvolve trabalho na cidade com animais abandonados e maltratados. Contato: ramires.rotaract@gmail.com NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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INTERACT E ROTARACT Clubes em ação
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Jovens como público-alvo
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o dia 22 de agosto, os alunos do ensino médio do Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva lotaram o auditório do anfiteatro da escola para conferir a apresentação da campanha preventiva contra as drogas e o álcool, promovida pelo Interact Club de Santa Fé, PR (distrito 4630), em parceria com a direção do colégio e a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Fé.
Por um mundo mais verde
C
om a intenção de participar da construção de um futuro melhor, o Rotaract Club Integração São Lourenço do Oeste, SC (distrito 4740), deu início ao projeto Uma árvore, uma vida!, que objetiva plantar uma muda no centro urbano de São Lourenço do Oeste para cada criança que nascer no município. Com autorização dos pais, o nome da criança será colocado na placa que identificará a árvore. Contato: rct.trentin@hotmail.com
www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Veja em detalhes no site: Interact Club de Tanabi, SP (distrito 4480) – Os jovens do clube visitaram o Asilo dos Idosos e organizaram um Chá da Tarde para os residentes com muita conversa e troca de experiências. Rotaract Club Universitários Itabuna, BA (distrito 4550) – Promoveu palestra sobre desenvolvimento profissional e currículos, com doação de alimentos em prol do Albergue Bezerra de Menezes.
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Casas
da
Amizade
Formadas por cônjuges de rotarianos e rotarianas, www.revistarotarybrasil.com.br apóiam os projetos comunitários desenvolvidos pelos Rotary Clubs e realizam ações próprias.
Parceria com a Pastoral da Criança
A
Casa da Amizade de Bebedouro-Solidariedade, SP (distrito 4540), é parceira há mais de dois anos da Pastoral da Criança local. As integrantes colaboram com o importante trabalho de pesagem e medição dos meninos e meninas, realizado com o objetivo de acompanhá-los nutricionalmente. Elas ficam responsáveis por fornecer o lanche nos dias de pesagem e, em agosto, entregaram ainda cestas básicas para os atendidos de duas regiões – Jardim de Lucia e Jardim Pedro Paschoal. Contato: leandro@wnim.com.br
www.revistarotarybrasil.com.br/clubes-em-acao Veja em detalhes no site: Casa da Amizade de Pindamonhangaba, SP (distrito 4600) – Recebeu o Troféu Rosa de Prata, prêmio máximo concedido pela Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos, pelo programa Delícias da Casa da Amizade.
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Rotary Kids
Criado no Brasil em 1996 e hoje presente em todo o mundo, o movimento de Rotary Kids estimula a criação de clubes para crianças de até 12 anos. O programa ainda não foi oficializado pelo Rotary International.
Diversão e trabalho
E
m 27 de agosto, os integrantes do Rotakids de Sorocaba, SP (distrito 4620), estiveram na prefeitura para atividades que combinaram diversão e serviço: as crianças jogaram Pokémon Go, recolheram lixo descartado indevidamente no local e ainda participaram da campanha McDia Feliz em benefício do Hospital Gpaci, mantido pelo Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil. Em outras oportunidades, os meninos e meninas desenharam o que desejam para o atual ano rotário e fizeram um piquenique ecológico com direito a aula de slackline.
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rotarianos que são notícia
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esta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da administração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).
n iStockphoto
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José Carlos Santos de
Almeida, associado fundador
de instalação do Terceiro Pelotão da 35ª Companhia da Polícia Militar na cidade de Tocantins.
do Rotary Club de Marília de Alexandre Luiz de França, governador assistente 2017-18
Dirceu, SP (distrito 4510),
n
foi eleito presidente do Sin-
do distrito 4610 e associado ao Rotary Club de Osasco, SP,
dicato da Indústria da Cons-
foi distinguido com a Medalha Constitucionalista, comenda da
trução Civil de Pequenas Estruturas no Estado de São Paulo.
Sociedade Veteranos de 32, por seus méritos e ações cívicas. Rotariano do mesmo clube, Helvis Pedroso, que foi governador
n Edson Joaquim de Santana, presidente do Rotary Club do Rio de
assistente 2015-16, recebeu o Cartão de Prata, outorgado
Janeiro-Lagoa, RJ (distrito 4570), recebeu a Medalha Tiradentes,
pela Câmara Municipal de Osasco pelos relevantes serviços
concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
prestados à comunidade.
n
Aluizio Marciano Lopes, Joaquim Caetano Machado e
n
Claudio Roberto de Bortoli foi promovido a subprocurador-
Antonio Tavares, associados ao Rotary Club de Tocantins,
geral de Justiça Militar do Ministério Público Militar. Ele é as-
MG (distrito 4580), foram homenageados durante solenidade
sociado ao Rotary Club de General Câmara, RS (distrito 4680).
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Reconhecimentos da Fundação Rotária O que significam Contribuinte Especial
Qualquer pessoa que contribui com 100 dólares é automaticamente reconhecida como Contribuinte Especial.
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Novos agraciados Distrito 4390
Rotary Club de Juazeiro, BA
Condutec Materiais Elétricos, Empresa Cidadã da ABTRF, cujo diretor é Umberto Alves Cruz, associado ao clube l Leozildo Pereira Pedrosa, associado ao clube e atual governador do distrito, com a terceira safira l
Companheiro Paul Harris
Uma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (l), que consiste de certificado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.
Contribuições múltiplas
O Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo nome elas são feitas, recebe distintivo com safiras (l), rubis (l) ou Major Donors (l) – Doador Extraordinário, com contribuição pessoal de 10.000 a 249.999 dólares –, de acordo com o valor do aporte acumulado.
Sociedade Paul Harris
Pessoas que assumem o compromisso de contribuir anualmente com 1.000 dólares recebem distintivo especial e certificado do distrito (l). Este reconhecimento é válido para contribuições múltiplas.
Benfeitor
Uma pessoa se torna Benfeitor da Fundação Rotária ao incluir um dispositivo em seu testamento em benefício do Fundo de Dotação, para o qual efetua uma contribuição de 1.000 dólares ou mais (l). O doador recebe um distintivo especial e diploma.
Sociedade de Doadores Testamentários
Refere-se a pessoas individualmente ou casais que façam promessas de doação de 1.000 dólares ou mais em testamentos ou seguros de vida (l). Estes doadores recebem peça de cristal e distintivo.
Sociedade Arch C. Klumph
Doadores que contribuem com 250 mil dólares ou mais qualificam-se para a Sociedade Arch C. Klumph. Eles são convidados para cerimônia de admissão na sede mundial do Rotary International, em Evanston, EUA, e podem escolher ter suas fotos colocadas na Galeria Arch C. Klumph e no terminal interativo (l). Esses doadores também recebem distintivo, certificado e convites para eventos especiais.
Os fundos
As doações formam diversos fundos. São eles: Fundo Anual de Programas, Fundo Polio Plus e Fundo de Dotações. Se as doações forem de empresas, serão encaminhadas à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF). As contribuições servem para projetos de Subsídios Distritais e Globais, que apoiam a missão da Fundação Rotária para promover a paz, a boa vontade e a educação, melhorar a saúde e combater a pobreza.
Distrito 4420
Rotary Club de Santos-Vila Belmiro, SP
Antonio Taveira, com a segunda safira Iracema Menezes, presidente do clube, com a quinta safira l Leandro Taveira l Renato de Jesus l l
Distrito 4480
Rotary Club de Fernandópolis-Nova Era, SP
Dulcinéia Zampieri de Queiroz Maria Aparecida Godoy Seco, presidente do clube l Maria Regina Aparecida Menis l l
Distrito 4560
Rotary Club de Pouso Alegre-Sul, MG l
Newton Oliveira, presidente 2015-16
Distrito 4620
Rotary Club de São Roque-Estância, SP Antonio Carlos Panzarini Leila Maria de Oliveira Camilo l Sandra Regina Vazoller Leite l l
Distrito 4651
Rotary Club de Balneário Camboriú-Praia do Atlântico, SC l l
Arnaldo Correa Mara Regina Oliveira Sauer, com uma safira
Distrito 4750
Rotary Club de Teresópolis, RJ
l Maria Alice Magalhães D’Amorim, reconhecida com o título de Benfeitora da Fundação Rotária
Distrito 4770
Rotary Club de Fronteira, MG l l
Paulo Rogério Lopes Silva Roberto de Arruda
Distrito 4780
Rotary Club de Uruguaiana-Cruzeiro do Sul, RS l l
Maria Cecília Moreira Kappel, presidente 2012-13, com a terceira safira Sumaya Leal Salomão, presidente do clube
Se você foi agraciado recentemente com algum desses títulos, informe-nos pelo e-mail jornalismo@revistarotarybrasil.com.br NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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Aconteceu em 1976
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Luiz Renato D. Coutinho
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Luis Alberto / Agência O Globo
Bole-Bole ou Saramandaia? população de Bole-Bole, na região canavieira da Bahia, queria mudar o nome da pequena cidade para Saramandaia.
A tarefa não seria fácil. Se de um lado havia os mudancistas, de outro, os poderosos tradicionalistas, liderados pelo coronel Zico Rosado (Castro Gonzaga; na foto, ele é o da esquerda), que queriam a manutenção do nome. Este era o argumento de mais um sucesso da Rede Globo, Saramandaia, novela exibida às 22h, de 3 de maio a 31 de dezembro de 1976. Seu autor, Dias Gomes, recorria ao realismo fantástico para retratar o desejo por mudanças da época. João Gibão (Juca de Oliveira), por exemplo, escondia asas por baixo de uma falsa corcunda e o professor Aristóbulo (Ary Fontoura; na foto ele está ao microfone) virava lobisomem. O tema de abertura, Pavão mysteriozo, de Ednardo, é lembrado até hoje.
E a sua revista trazia em novembro... Fornecer dicas para a realização de palestras agradáveis nos Rotary Clubs é o que pretendia Léo Werner Suffert, então presidente do Rotary Club de Porto Alegre-Norte. “Muitas pessoas acreditam que comunicam adequadamente pelo simples fato de levarem bastante tempo descrevendo aquilo que pretendem comunicar. Em realidade, e na maioria das vezes, estão apenas cansando os ouvintes e leitores”, considera Werner. O autor não foge à franqueza: “Este fato ocorre com mais frequência do que seria desejável em palestras em Rotary Clubs, quando então os rotarianos, mais por educação do que por interesse e prazer propriamente dito, procuram prestar atenção (...)”. As dicas do autor são incisivas e até curiosas:
“Fale alto! Lembre-se que a acústica nas salas de reuniões nem sempre é das melhores.” “Use o método do sanduíche! Uma palestra atraente pode ser comparada a um verdadeiro sanduíche de diversas camadas: comentários adequados ou mesmo piadas, intercaladas com aquela parte, digamos, substancial e importante da mensagem!” “Encare as pessoas nos olhos!” “Evite a monotonia da fala!” “E como última recomendação: pelo amor de Deus, não seja prolixo! Seja preciso e conciso em sua comunicação, pelo menos em homenagem ao tempo que tantos e com tanta atenção estão dedicando a você.”
Veja esta e outras edições antigas da sua Rotary Brasil em www.revistarotarybrasil.com.br/acervo
72 REVISTA Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
Relax
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Garantia
“Entre Aspas”
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O sujeito faz um apelo ao amigo: – Rapaz, estou num aperto danado. Você pode me emprestar 2.000 reais? – Hmmm... – resmunga o interlocutor. – Mas que fique bem claro: pagarei os juros! – Está certo, mas o que você me dá como garantia? – Oras! As palavras de um homem honrado! – Perfeitamente. Vai lá buscar o homem. Colaboração enviada por Hertz Uderman, governador 1995-96 do distrito 4570 e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro-Méier, RJ.
“É preciso educar para a esperança.” – Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista brasileira (1934-2010) Arte: Armando Santos
NOVEMBRO de 2016 | REVISTA Rotary Brasil
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Imagens que marcam Foto enviada por Cláudio Ferraz/Rotary Club de Monte Sião
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Centenas de motos, gaiolas, jipes e quadriciclos foram as estrelas da 11ª
Trilha das Malhas, que reuniu um público de 5.000 pessoas na cidade mineira de Monte Sião. Feito em parceria pelo Rotary Club de Monte Sião (distrito 4560), Turma da Pracinha, Equipe 4X4, Loucos por Trilha e Zetão Lanches, o evento teve parte da renda destinada à Apae.
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74 REVISTA Rotary Brasil | NOVEMBRO de 2016
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