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Conheça o Rotaract Club indiano que reúne estudantes cegos ou com deficiência visual
Novas experiências: o Rotaract Club de divyazep organiza passeios para que seus associados conheçam as muitas construções históricas existentes na região
para ajudar um grupo de jovens a dar forma às suas aspirações, o Rotaract Club de Divyazep foi fundado em dezembro de 2021 na cidade de Pune, na Índia. Todos os seus 26 associados são alunos cegos ou com deficiência visual do Sir Parashurambhau College. “A plataforma do Rotaract não apenas aumentará as habilidades de liderança dessas pessoas, mas irá integrá-las a uma comunidade internacional”, afirma Vinay Patil, presidente do Rotary Club de Pune East, patrocinador do novo clube.
Os rotaractianos receberão capacitação profissional com base em suas habilidades físicas e, uma vez que completarem sua graduação, “serão empregados e se tornarão capazes de se sustentar economicamente”, Vinay Patil explica.
Presidente fundadora do novo clube, Samruddhi Bhalwankar é poeta, contista, escritora e uma palestrante que se destaca em idiomas e artes. Ela nasceu com paralisia cerebral, o que afetou o lado esquerdo de seu corpo. “Mas isso não me define nem vai atrapalhar meu sonho de viajar à Alemanha e me tornar uma professora de sânscrito”, Samruddhi diz, confiante.
O clube foi batizado com o nome de um grupo que auxilia os alunos com deficiência visual ou física durante os exames no Sir Parashurambhau College. A iniciativa também criou uma biblioteca no campus na qual voluntários leem livros para alunos cegos, que também podem usar um software de leitura e audição instalado nos computadores ou ler livros em Braille.
“Queríamos dar a esses alunos uma oportunidade igual de participar de todas as atividades da universidade. Não fizemos isso por pena ou simpatia, mas para tratálos de forma igual, entender suas necessidades em um nível pessoal e, também, aprender com eles”, diz Yogita Kale, professora da faculdade de artes e fundadora do grupo.
Ela também é a conselheira do novo Rotaract Club, que patrocina viagens e caminhadas para os associados pelos diversos fortes localizados ao redor da cidade. Será que os trechos íngremes são um desafio para eles?
“Sim, mas esses jovens querem experimentar suas lições de história”, conta Yogita Kale. “Eles tocam as portas gigantes, sentem a superfície, deitam no chão e querem saber o tamanho de cada cômodo.” RB
Adaptação de matéria escrita por Kiran Zehra e originalmente publicada na revista regional Rotary News (Índia) e na revista oficial Rotary.
— Vinay patil