Revista VOLANTE nº 0

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IT A U R A T G

SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMテ天EL DE CAMPINAS

Volante

Outubro/2011

Nツコ 1

0 3 i NOVO Grande visual Carro completo

EcoVolvo V60

C63 AMG Coupe

Jetta Variant




EDITORIAL Estamos na 1ª Edição da Revista Volante em Campinas e é com muito orgulho e satisfação, que aterrizamos em uma das mais belas cidades do Brasil. A Revista Volante surge em Campinas com uma proposta de muito trabalho, dedicação e empenho. Esperamos que em Campinas, terra querida, nós possamos atender a necessidade dos nossos leitores com qualidade, entretenimento e veracidade, e com isso a Volante quer se posicionar no mercado com solidez, responsabilidade e Credibilidade. Estamos abordando nesta edição diversos lançamentos e novidades do setor automobilístico. muito obrigado a todos que confiaram e acreditam no nosso trabalho, nos apoiando e incentivando o poder da mídia escrita informativa de qualidade e responsabilidade. Boa leitura a todos e bom entretenimento. Nos veremos na próxima edição!

05 - NEWS

14 - IMPRESSÕES

06 - TESTE Chevrolet Cruze 1.8 16V LTZ 08 - NOVIDADES Volvo inicia era "verde" com o V60 09 - LANÇAMENTO Peugeot RCZ 12 - NOVIDADES Audi A6 chega por R$ 313.390 13 - DICAS Transporte seu animal de estimação

19 - TESTE

Mercedes-Benz C63 AMG 15 - EUROPA Yamaha scooter Xenter 150 16 - TESTE Ford New Fiesta hatch 18 - LANÇAMENTO Triciclo elétrico para três pessoas 19 - TESTE Volkswagen Jetta Variant 20 - CAPA Hyundai i30 CW

C63 AMG Coupe


NEWS

DMC apresenta DeLorean elétrico O conhecido DeLorean, carro protagonista do filme De volta para o futuro, ganhou uma versão elétrica. O modelo surgiu após uma parceria com a empresa Epic EV para produzir um DMC-12 - modelo utilizado no longa metragem -, com motor de 260 cv capaz de alcançar uma velocidade máxima de 201,2 km/h. Segundo a DMC, o veículo custará entre US$ 90.000 e US$ 100.000 ( R$ 157.000 e R$ 174.300 sem taxas de importação ou impostos brasileiros). O plano da empresa é colocar este modelo à venda no mercado automotivo norte-americano em 2013. Segundo o site da DeLorean, o exterior do carro ainda é o mesmo do original com portas tipo asa de gaivota (gull-wing doors) e também a localização do motor que continua no eixo traseiro remetendo ao modelo dos anos 1980. Toby Peterson, proprietário de uma franquia da DMC em Seattle, Estados Unidos, declarou que maior parte da fama da marca deve-se à máquina do tempo projetada no filme com o ator Christopher Lloyd e o então garoto Michael J. Fox.

MINI Coupé chega ao Brasil Mesmo com toda a polêmica sobre o aumento do IPI, a MINI confirmou a chegada ao país da nova configuração do famoso compacto, a Coupé. Lançada mundialmente no Salão de Frankfurt (realizado no mês passado), a novidade - a primeira da marca a possuir apenas dois lugares - já pode ser encomendada nas concessionárias da marca em duas versões. A de entrada, chamada apenas Cooper Coupé, por R$ 134.950 e a Cooper S Coupé, a mais sofisticada, que custa R$ 149.950. Ambas são equipadas, de série, com câmbio automático de 6 marchas e contam com suspensão independente nas quatro rodas ajustada para proporcionar o melhor comportamento em termos de estabilidade e conforto. Estas duas, porém, não serão oferecidas no país. A expectativa da MINI é comercializar 50 unidades do Coupé até o fim deste ano e chegar a 150 veículos vendidos em 2012. As duas versões do MINI Cooper Coupé ainda trazem de série freios com sistema ABS e EBD, controle de freios em curvas CBC, controle de estabilidada.

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Toyota Supra sobe montanha fazendo drift

A disputa entre os pilotos que mais arriscam em manobras ousadas está ficando acirrada. Você já conferiu aqui na Carro Online imagens do piloto norteamericano Ken Block queimando diversos pneus com seu Ford Fiesta preparado. Também mostramos Etienne Guerra dominando muito bem o volante de um Fiesta 1986. Mas, desta vez, as manobras entraram em um nível mais elevado. Abaixo você pode conferir o vídeo do piloto Kenneth Moen a bordo de um Toyota Supra, “escalando” as montanhas de Lysgårdsbakken, na Noruega. A única diferença, porém, é que todas as curvas da montanha foram feitas com muita fumaça e muito mais adrenalina do que o convencional.

Audi A6 chega por R$ 313.390 A Audi apresentou o novo modelo A6 para o mercado brasileiro. A sétima geração do esportivo sedã custa R$ 313.390 e vem com vários itens relacionados à segurança do veículo e à prevenção de acidentes. Com 7 cm a mais no entre-eixos, o novo A6 melhora o espaçamento para os passageiros do banco traseiro, segundo dados revelados pela marca, buscando se assemelhar ao A8 nesse ponto. O novo modelo traz alguns itens que auxiliam na segurança do veículo, como o sistema de visão noturna (que detecta animais e pedestres na via através de uma câmera de imagem térmica) e o head up display (projeção dos principais dados sobre o A6 no pára-brisa do veículo, como velocidade ou até a visão noturna). Além disso, a marca oferece o sistema Audi pre-sense, equipamento que prevê momentos de emergência e chega até a acionar os freios, tencionar os cintos de segurança e fechar os vidros e o teto solar, quando o veículo está em uma situação perigosa.


TESTE

Chevrolet Cruze 1.8 16V LTZ

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is o Cruze, o carro que aposentará o Vectra em nosso mercado para devolver à Chevrolet a possibilidade de entrar no segmento dos sedãs médios na faixa de 60 000 a 65 000 reais, o mais fervilhante do momento e dominado pelos samurais Civic e Corolla. Oficialmente, a fábrica desmente os rumores sobre o plano de aposentadoria do Vectra, mas o fato é que não há lugar para os dois conviverem pior: sozinho, o Vectra da geração atual não conseguia fazer sombra aos líderes japoneses. Os planos da GM para o Cruze vão muito além de nossas fronteiras. O modelo tem importância estratégica para a marca. Ele é o primeiro passo do plano de reestruturação decretado para vencer a crise que tomou conta da GM e estourou em 2008. A ordem é globalizar plataformas e produtos, o que, na prática, significa que todos os lançamentos serão carros mundiais. Com 4,60 metros de comprimento e 1,79 metro de largura, o Cruze tem o mesmo porte do Corolla e do Elantra, modelo da Hyundai que estreia em outubro e que, segundo uma fonte ligada à Chevrolet do Brasil, é um concorrente tão respeitado quanto os japoneses da Toyota e da Honda. O Cruze é bastante racional na

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distribuição de espaço: com 2,69 metros de entre-eixos, reserva 107 cm de espaço para as pernas na dianteira, 90 cm na traseira e oferece portamalas com 450 litros. Com 2,70 metros de entreeixos, o Elantra revela números similares na cabine (111 cm para as pernas na dianteira e 84 cm na traseira), mas perde no volume do portamalas, 420 litros. Além de espaçosa, a cabine do Cruze é bem cuidada. Exibindo elementos comuns a outros carros da marca, ela ajuda a reforçar a impressão de unidade. O painel com a parte central destacada, por exemplo, cria o que a GM chama de duplo cockpit, com ambientes claramente divididos para motorista e passageiro. Detalhes como os botões giratórios do arcondicionado, parecidos com os do Agile, também dão "homogeneidade da nova GM" ao Cruze. Revestida por uma parruda cobertura plástica, a face interna do esquadro das portas tem aparência robusta e caprichada. No painel, junto à porta do motorista, um dos poucos deslizes estéticos detectados em nosso primeiro encontro: o plugue de contato do sistema de diagnose fica aparente, sem qualquer tipo de proteção dos contatos metálicos.

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TESTE

Serão duas as versões: LT, de entrada, e LTZ, a mais completa, que é o caso desta que testamos com exclusividade. Infelizmente, pouca informação (técnica e de conteúdo) foi passada de forma oficial. O que se sabe é que ao menos a versão LTZ não terá opcionais. Ou seja, tudo o que encontramos no "nosso carro" já está incluso no preço, que, segundo uma fonte ligada à marca, ficará entre 62 500 reais (LT) e 75 000 reais (LTZ). Esse mesmo informante diz que "as primeiras unidades serão entregues às concessionárias na primeira quinzena de setembro e as vendas se iniciam logo em seguida, antes do fim do mês". Ar digital, direção assistida, trio elétrico, ABS, controles de estabilidade e de tração, airbags frontais, laterais e do tipo cortina, rodas de liga leve aro 17, sistema de partida do motor e abertura das portas sem chave, volante com comandos de som, telefonia e piloto automático - tudo é de série. O destaque do Cruze LTZ é a central multimídia com tela de cristal líquido no centro do painel. Interativo, o equipamento permite ao piloto operar, configurar e personalizar os sistemas de som, telefonia, navegação e do próprio carro. Intuitivo, não exige mais que 5 minutos de dedicação para que o motorista se familiarize com os botões - a tela não é sensível ao toque -, agrupados com os do rádio e do arcondicionado digital. A tampa do console central (entre os bancos dianteiros) corre longitudinalmente e, apesar de pequena, serve como um confortável apoio de braço. Recolhida e aberta, revela as entradas auxiliares compatíveis com o sistema de áudio (USB, de cartão de memória e do tipo P2).

mescla de materiais e cores faz parte da filosofia da marca de ousar um pouco mais na decoração da cabine: o tecido dos bancos do Agile, com desenhos formados por relevos, vem sendo copiado por outras marcas. O Cruze brasileiro será produzido em São Caetano do Sul (SP), mas o índice de nacionalização no começo será pequeno. "Cerca de 30%, no início", segundo nossa fonte. Motor e câmbios (manual e automático) serão importados. O motor também é um estreante. Deriva do Ecotec 2.4 aplicado no Malibu, com cilindrada reduzida para 1,8 litro e controlado por uma central flex. Com variador de fase nos comandos de válvulas da admissão e escape, ele gera 140 cv de potência - o torque não foi divulgado pela montadora. Em conjunto com o câmbio automático de seis marchas, o 1.8 se mostrou suficiente para garantir agilidade compatível com a dos concorrentes nas acelerações e retomadas, mas foi mal nas provas de consumo: 6,6 km/l na cidade e 9,3 na estrada. Suave, a suspensão combina com o acerto do trem de força e da direção elétrica. Ela conta com o auxílio do controle de estabilidade e tração, que pode ser desativado por meio de um botão próximo à alavanca de câmbio. Esqueça ele, pois os dispositivos cumprem sua função sem exagero, o que deve agradar quem aprecia uma tocada mais esportiva. O desafio do Cruze por aqui é considerável. Mas a julgar por seus dotes e, principalmente, por sua aceitação no aguerrido mercado americano (ele é atualmente o carro de passeio mais vendido por lá), é de supor que ele não tenha dificuldade para reconduzir a GM à elite da liga dos sedãs médios.

Borracha no passado Não espere a mesma superfície emborrachada do painel do Vectra. No Cruze, o acabamento mistura plástico rígido e couro sintético. Essa

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NOVIDADES

Volvo inicia era "verde" com o V60

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Volvo Cars anunciou nesta segunda-feira (17) que vai começar a vender a versão híbrida plug-in da perua média V60 na Europa em 2012. Este será o primeiro veículo da marca sueca a oferecer a tecnologia “verde”, desenvolvida com a conterrânea Vattenfall – empresa de fornecimento de energia sediada em Estocolmo. Como nos outros híbridos, o modelo usa um motor a gasolina combinado a um elétrico. E promete percorrer mais de 50 km/l. Sob o capô do V60 Plug-in Hybrid fica acomodado um bloco 2.4 litros de cinco cilindros diesel turbo e capaz de desenvolver 218 cv de potência. Esse propulsor traciona apenas as rodas dianteiras, enquanto o bloco elétrico despeja 71 cv nas rodas traseiras. Este motor entrega autonomia para o V60 rodar 50 km

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somente com eletricidade. E o pack de baterias de íon de lítio leva cinco horas para recarregar por completo em tomadas comuns. Divulgação Instrumentos mostram, em tempo real, o uso do motor elétrico e a energia armazenada nas baterias O que mais impressiona, porém, são os números de rendimento da versão “ecológica”. A Volvo informa um consumo médio de impressionantes 52,6 km/l de diesel. A autonomia total também é de cair o queixo: até 1.200 km utilizando o motor elétrico. A marca ainda não informou o preço (a versão será a mais cara do V60), mas os suecos já sabem até quanto vão pagar pela eletricidade: R$ 7,22 a cada 100 km (baratinho, não?).

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LANÇAMENTOS

Peugeot RCZ Cupês chega ao Brasil com preço de R$ 139.900 Após lançar a picape Hoggar, o crossover 3008 e, mais recentemente, o sedã 408, a Peugeot anunciou a chegada ao Brasil do cupê esportivo RCZ. Apresentado originalmente como carro conceito, o cupê modelo é montado no centro de produção da Magna Steyr, em Graz, na Áustria. Seu valor de comercialização no país será de R$ 139.900. A dupla ondulação do teto e do vidro traseiro, o design das lanternas traseiras e dos dois arcos de alumínio são as características mais marcantes do cupê, que se assemelha ao Audi TT. Uma posição de condução ideal aliada a um desenho de painel que mistura linhas fluidas e materiais nobres e tecnológicos conduzem o motorista a um ambiente esportivo e estiloso. Equipado com motor 1.6 Turbo High Pressure (THP) de injeção direta de gasolina, que produz 165 cv

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de potência e 24,5 mkgf de torque, o RCZ tem caixa de câmbio automática sequencial de seis velocidades. A motorização foi desenvolvida em parceria com a BMW. Entre os itens de série, destaque para controle de tração inteligente (ASR) integrado ao ESP, freios ABS de última geração, quatro airbags, Hill Assist (ajuda para partida em aclives), faróis de duplo xenon direcionais, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, ar-condicionado dual-zone, para-brisa acústico e sistema de som de alta fidelidade Hi-Fi JBLTM. O RCZ será comercializado no Brasil a partir do mês de outubro em versão única de acabamento, com quatro cores metálicas disponíveis (Azul Tuanake, Cinza Sidobre, Preto Perla Nera e Vermelho Tourmaline), além da cor perolizada Branco Nacre.

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NOVIDADES

Audi A6 chega por R$ 313.390 Com itens de segurança e 7 cm a mais de distância entre-eixos promete oferecer mais conforto

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Audi apresentou o novo modelo A6 para o mercado brasileiro. A sétima geração do esportivo sedã custa R$ 313.390 e vem com vários itens relacionados à segurança do veículo e à prevenção de acidentes. Com 7 cm a mais no entre-eixos, o novo A6 melhora o espaçamento para os passageiros do banco traseiro, segundo dados revelados pela marca, buscando se assemelhar ao A8 nesse ponto. Com motor 3.0 V6 TFSI com 300 cv de potência e 44,87 mkgf de torque máximo. O Audi vai de 0 a 100 km/h em 5s5. O sedã vem com câmbio S tronic de dupla embreagem e 7 marchas e também com tração integral. Velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. Os dois intercoolers foram modificados e com isso o propulsor oferece 10 cv a mais que na geração anterior do sedã. O A6 tem 30 kg a menos que a geração anterior

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e vem com rodas de liga leve de 18’. O carro tem 4,92 m de comprimento, 1,87 m de largura e 1,46 de altura. O sedã ficou com 2 cm a menos de comprimento que a sexta geração, porém a distância entre-eixos aumentou 7 cm, ficando agora em 2,91 m, o que pode melhorar o conforto e espaçamento no banco traseiro. O novo modelo traz alguns itens que auxiliam na segurança do veículo, como o sistema de visão noturna (que detecta animais e pedestres na via através de uma câmera de imagem térmica) e o head up display (projeção dos principais dados sobre o A6 no pára-brisa do veículo, como velocidade ou até a visão noturna). Além disso, a marca oferece o sistema Audi pre-sense, equipamento que prevê momentos de emergência e chega até a acionar os freios, tencionar os cintos de segurança e fechar os vidros e o teto solar, quando o veículo está em uma situação perigosa.

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DICAS

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Como transportar seu animal de estimação

s animais de estimação fazem parte da família de muitas pessoas e, como todos os passageiros de um veículo, precisam estar protegidos durante qualquer trajeto. De acordo com a veterinária Fernanda Kerr, integrante da Arca Brasil (Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal), há três maneiras de transportar os bichinhos. “Com a tradicional caixa de transporte, cinto de segurança com peitoral acolchoado ou com a cadeirinha para cachorros”, afirma. Os acessórios, à venda em pet shops, variam de R$ 40 a R$ 150. “O transporte, de preferência em horários em que a temperatura é amena, deve

ser feito sempre no banco traseiro. Além disso, o aparato escolhido precisa estar preso ao cinto de segurança do automóvel”, diz Fernanda. Lembre-se de nunca deixar seu animal sozinho no veículo, mesmo que seja por pouco tempo. Por questões de segurança, também não permita que ele viaje no colo do motorista ou debruçado na janela. E, em caso de viagens mais longas, é importante ressaltar que se o seu cachorro ou gato não estiver acostumado a viajar, leve-o para passear de carro diariamente, em trajetos curtos, ao menos uma semana antes da aventura.

Se o seu bichinho não estiver acostumado a viajar, leve-o para passear de carro em trajetos curtos antes da viagem, para preparalo.

Por segurança, nunca deixe o animal viajar no colo ou debruçado na janela, e também nunca deixe-o sozinho no carro.

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IMPRESSÕES

Primeiras impressões: Mercedes-Benz C63 AMG

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esde o instante em que saiu da garagem da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP), o C63 AMG arrebatou olhares. A "cara" esportiva do menor sedã da família instiga o motorista a acelerar: radiador com grade enorme, duas saliências no capô, escapamentos com saídas duplas, faróis e lanternas escurecidas, rodas de 18 polegadas e pneus de perfil baixo. A cabine "cheira" a competição, com o volante de base achatada e as borboletas para trocas de marchas, bancos de couro

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com enormes apoios laterais e encosto de cabeça integrado, pedaleiras esportivas e o câmbio automático de sete velocidades com três modos de condução: conforto, esportivo e manual. O motor V8 6.2 litros, de 457 cavalos de potência e 61,2 kgfm de torque solta um ronco estrondoso. De acordo com a fabricante, o modelo vai de 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h, apesar dos 320 km/h no velocímetro provocarem o motorista.

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EUROPA

Yamaha lança novo scooter Xenter 150 na Europa

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Yamaha apresentou nesta terça-feira (18), na Europa, seu novo scooter automático, o Xenter 150. Como grande diferencial, a marca japonesa equipou o veículo com rodas grandes de 16”, tanto na dianteira como na traseira, o que beneficia os deslocamentos urbanos sobre pisos irregulares. O Xenter possui duas versões: uma com motor de 155 cm³ e outra com 125 cm³, ambos com refrigeração líquida. O monocilíndrico de 155 cm³ é capaz de alcançar potência máxima de 15,7 cv a 7.500 rpm e torque de 1,5 mkgf a 7.250, já a versão com motor menor ainda não tem dados divulgados.

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Já o sistema de freios fica a cargo de um disco de 267 mm, na dianteira, e tambor de 150 mm, na traseira. Além disso, a Yamaha empregou no Xenter o dispositivo de frenagem combinado, que reparte a frenagem entre os eixos. Seu painel de instrumentos é de LCD e o conjunto óptico traseiro conta com LEDs. O scooter possui espaço par carga embaixo do banco e bauleto de série, que pode ser removido. O Xenter 150 custa 2,9 mil euros na Europa e a versão 125 ainda não possui valor definido.

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TESTE

Ford New Fiesta hatch A

categoria dos hatches compactos premium está carente de novidades no Brasil. Sem atualizações recentes, VW Polo, Fiat Punto e Citroën C3 já não despertam fortes emoções. Nesse cenário tropical, a chegada do New Fiesta representa uma brisa refrescante no clima morno do segmento. O hatch faz parte da estratégica frota global com que a Ford planeja conquistar novos territórios. Com design magnético, ótimas referências à dirigibilidade e acabamento diferenciado, o New Fiesta enfrenta no preço seu maior obstáculo. Parte dos 48950 reais, valor sugerido na primeira quinzena de setembro. É mais caro que o desatualizado trio de concorrentes e perde em tamanho ao lado de Bravo e Peugeot 307. Na versão de entrada, é só 500 reais mais barato que o C3 Picasso. Isso indica que, frente à concorrência, um preço mais sugestivo poderia torná-lo a opção imediata para quem procura

Também do hemisfério norte vêm os bancos largos na dianteira. Os assentos tamanho G oferecem bom suporte ao corpo, mas têm espuma macia demais. Quem viaja atrás não conta com o mesmo conforto. O teto é baixo e o interior passa uma incômoda sensação de confinamento. Se o motorista tiver mais de 1,80 metro, fica difícil até para instalar uma cadeirinha infantil.

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um carro moderno e gostoso de dirigir. De frente, reconhece-se o hatch pela grade do radiador, que é da cor da carroceria. O sedã utiliza uma peça cromada, com três filetes que vão de farol a farol. Se você reparar nos cantos inferiores do para-choque, pode estranhar os apliques cromados com uma linha de leds. A peça é novidade e também será incorporada ao três-volumes. Visualmente, o hatchback supera o sedã pelo equilíbrio das linhas, mais proporcionais. A traseira tem cortes angulares que sugerem agressividade, tipo de design que tem feito sucesso nos modelos coreanos. Assim como no Fiesta Sedan, os para-choques proeminentes dão volume à carroceria e de tabela obedecem a uma exigência da legislação americana.

O motor trabalha com suavidade e em silêncio. A engenharia da Ford merece um brinde pelo trabalho de coxinização, o que contribui para a redução das vibrações do veículo. Tudo conspira a favor de uma condução mais esportiva, com o motor girando mais alto, sem que isso gere desconforto na cabine. O motor 1.6 16V flex desenvolve 115 cv a 5500 rpm quando abastecido com etanol, números que não o diferenciam da concorrência.

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TESTE

Difícil não gostar do painel, que repete o bom gosto da carroceria e transmite um ar futurista que seus rivais não têm. É belo, mas pouco prático. Os botões centrais são inspirados em um formato de paralelogramo e ficam afastados das mãos do motorista. Tive alguma dificuldade para me entender com o sistema Sync, criado em parceria com a Microsoft. É pouco intuitivo e requer prática para usar. Nessa faixa de preço, o Fiesta chega com atrativos incomuns ao segmento, como direção com assistência elétrica, sete airbags e controle de estabilidade. Outro assistente incomum - e bemvindo - é o hill holder, sistema que mantém os freios acionados por 3 segundos quando o motorista alivia o pedal num aclive. Assim como o sedã, o hatch chega em versão única, com três pacotes de opcionais. O mais em conta inclui arcondicionado, rodas de liga de 15 polegadas, sistema de som com Bluetooth e travas e vidros elétricos. A combinação intermediária acrescenta os freios ABS, airbags duplos e sistema multimídia. O último pacote, que foi o do carro testado (de 54 950 reais), soma sete airbags, bancos de couro, rodas aro 16, retrovisores com piscas e leds de uso diurno no para-choque dianteiro.

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TESTE

DESEMPENHO 0-100 km/h (s) 11,2 velocidade máxima (km/h) 190 3ª 40 a 80 km/h (s) 7,9 4ª 60 a 100 km/h (s) 11,4 5ª 80 a 120 km/h (s) 21,2 80 a 0 km/h (m) 30,2 120 a 0 km/h (m) 63,8 consumo cidade (km/l) 8,2 consumo estrada (km/l) 11

VEREDICTO

Melhor que o sedã, é belo, moderno, ágil e bom de dirigir, mas poderia ter preço melhor. Alô, Ford, cadê o câmbio automático?

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LANÇAMENTO

PSA Peugeot Citroën apresenta triciclo elétrico para três pessoas

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PSA Peugeot Citroën apresentou nesta segunda-feira (26), no Fórum da Ademe (Agence de l'Environnement et de la Maîtrise de l'Energie – Agência do Meio Ambiente e da Matriz Energética da França), em Paris, um projeto inovador de veículo que tem como proposta fazer evoluir os modos de locomoção no meio urbano. Chamado de VéVL, o "veículo elétrico leve para a cidade", foi desenvolvido pelo grupo em colaboração com um consórcio de empresas francesas e um laboratório de pesquisa, que se associaram para responder aos desafios da mobilidade do futuro. Trata-se de um triciclo elétrico para três pessoas, dotado de potência de 20 kW (27 cavalos) com 100 km de autonomia e 110 km/h de velocidade máxima. O modelo econômico pesa 650 kg e é fácil de manejar, pois possui apenas 7,2 m de diâmetro de esterçamento. Inteligente, o triciclo consegue indicar, em tempo real, o perímetro de ação do veículo em função de sua autonomia e identificar os postos de recarga acessíveis com a energia disponível. “O objetivo deste projeto é limitar significativamente a quantidade de energia embarcada, propondo um veículo lúdico que

proporciona um grande prazer de dirigir, graças ao motor elétrico e ao seu torque máximo imediatamente disponível, associado a um peso bastante reduzido”, diz o grupo PSA. De acordo com a montadora, o VéLV também respeita as exigências da regulamentação dos veículos particulares em matéria de segurança passiva. Este conceito destina-se às frotas empresariais, à locação de veículos, a pessoas que pretendam comprar um segundo carro e a inúmeros clientes particulares que desejam melhorar sua mobilidade na cidade. “O VéLV responde aos novos desafios colocados pelo futuro dos transportes, concorrendo para o desenvolvimento de sistemas de tração elétrica leves e contribuindo assim com todo o setor de veículos elétricos na França, com o apoio da Ademe, descreve o grupo francês. O Fórum Ademe de inovações é realizado ao longo de um dia dedicado à ação da entidade em matéria de Pesquisa e Desenvolvimento no campo do Meio Ambiente e das Novas Tecnologias. Ele no Palais des Congrès de Paris Porte Maillot, em Paris.

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Volkswagen Jetta Variant Mais bonito e Mais barato Volkswagen acabade apresentar a station wagon Jetta Variant remodelada. A principal mudança estética foi na dianteira, que ficou igual à do Golf de sexta geração, hoje à venda apenas na Europa -onde o Jetta Variant é chamado de Golf Variant. Dotado do já conhecido motor 2.5 de cinco cilindros e 170 cavalos de potência, a gasolina, gerenciado pelo câmbio automático Tiptronic de seis velocidades, o novo carro tem preço sugerido de R$ 83.990.

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certamente se deve à limitação do estoque. Ao longo de 2009 foram 1.083 emplacamentos, atrás do o Renault Mégane GT (2.428 vendas), praticamente seu único concorrente no segmento das SW de médio-grande porte. Os dados são da Fenabrave, a federação nacional dos revendedores. Vale lembrar que no lançamento do carro, em 2008, a Volks falava em vender 3.000 unidades por ano. Agora, parece se contentar com cerca de 1.400 unidades até o final de 2010.

Esse valor é uma boa notícia para os fãs do Jetta Variant, segundo degrau na escada da linha premium da Volkswagen (que inclui, entre outros, Passat, Eos e Touareg). Isso porque o preço do modelo anterior chegava a cerca de R$ 89 mil, de acordo com a Tabela Fipe (a Volkswagen já "zerou" seu site oficial à espera do novo modelo). O desconto é de cerca de R$ 5 mil. Entre os importados da Volks, apenas o Jetta sedã (que tem data para "morrer" -- leia aqui) é mais barato, com preço oficial de R$ 79.890. O New Beetle, carro de nicho, não faz parte dessa turma.

Por fora, a principal mudança no Jetta Variant foi mesmo a adoção dos novos conjunto óptico e grade frontal, menores, mais limpos e elegantes (e menos agressivos) que as peças anteriores (iguais às do Golf 5, que jamais foi lançado no Brasil -- a sexta geração deve chegar em 2012). Os dois ressaltos no capô do motor acompanhando a curva dos faróis também causam um bonito efeito visual. As lanternas traseiras ficaram quase inalteradas, ganhando apenas um elemento quadrilátero ao centro. O escape com dois canos e as rodas de 17 polegadas calçadas por pneus relativamente baixos dão um toque de esportividade ao modelo.

Importado do México, o Jetta Variant vende pouco: em fevereiro foram apenas oito unidades, mas esse número baixíssimo

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TESTE

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TESTE

Hyundai i30 CW E não é que a irmã do i30 é maior?

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que tem 23 cm, 44 kg e 75 litros? Se você está colocando todo seu raciocínio lógico em ação, poupe seu tempo. Esses dados são a síntese do que separa o i30 da perua criada sobre sua base, a i30 CW. A sigla CW significa Crossover Wagon, mas o C, em vez de representar essa palavrinha sambada (e que, hoje, quer dizer qualquer coisa), bem que poderia significar Compact, ou compacta, em bom português. Porque, no fim das contas, é isso que a perua da Hyundai é: sucinta. Ou isso ou um i30 espichado. Um iTrintão. Comecemos pelos 23 cm, a diferença de comprimento entre o hatch e a perua. Colocando os dois veículos um ao lado do outro, a diferença vai parecer menor. E a explicação é simples: desses 23 cm, só 18 cm vão para o balanço traseiro. Os 5 cm restantes entram no entre-eixos, que passa de 2,65 metros no i30 para 2,70 na CW. Se for para explicar isso sem números, dá para dizer que um motorista de mais de 1,80 metro vai poder dirigir sem um passageiro da mesma altura cutucando suas costas com os joelhos. Tem espaço de sobra para todo mundo, a não ser para um eventual quinto passageiro, que se sentaria no meio do banco traseiro. O ressalto no assoalho e o encosto desconfortável desencorajam qualquer um de ocupar esse lugar.

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Com pouco ganho em tamanho, é quase natural esperar um aumento de peso pequeno. E ele é de 44 kg. Em outras palavras, com 23 cm a mais, o hatch de 1 327 kg se transforma em uma perua de 1 371 kg. Ao volante, a diferença seria como dirigir o i30 carregando uma mulher magra de até 1,60 metro no banco de trás. Em termos práticos, a perua chega a andar mais em alguns casos. Pelo menos foi isso que nossos testes revelaram, graças à ajuda da loja Comfort Car, de São Paulo, que nos cedeu o carro para essa reportagem. Até tentamos algumas revendedoras oficiais da Hyundai, mas ouvimos que todas as i30 CW do primeiro lote já foram vendidas. E que a próxima remessa só chega dentro de um mês. Quando testamos o i30, ele foi de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, contra 10,3 da CW. Os dois também atingiram os 1 000 metros quase ao mesmo tempo: 31,1 segundos para o hatch, 31,7 para a perua. Mas foi nas retomadas que ela se destacou: empatou de 40 a 80 km/h, em 7,7 segundos, e superou o hatch dos 60 aos 100 km/h (10,3, contra 10,6) e dos 80 aos 120 km/h (15,5, contra 16,5). Vale lembrar que a i30 CW não passou pela tradicional revisão “pente-fino” a que são submetidos os carros destinados à imprensa especializada.

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TESTE linha, equipado com transmissão automática de quatro marchas, tanto do i30 quanto da i30 CW, sai por 78 000 reais. De fato, sim. Em uma concessionária, nos disseram que todas as versões da perua são 3 000 reais mais caras que as equivalentes do hatch.

A perua deveria, pelo menos, frear pior ou gastar mais, mas não faz nada disso, algo que tem explicação. Com mais peso na traseira, a distribuição de peso favorece a atuação dos freios traseiros, normalmente menos usados em frenagens pelo deslocamento de massa em direção à dianteira. Enquanto o i30 gastou 62,9, 27,9 e 15,9 metros para frear de 120, 80 e 60 km/h a 0, respectivamente, a CW parou, nas mesmas condições, em 61,1, 27 e 15 metros. No que se refere a consumo, o hatch fez 9,6 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada. A perua gastou um pouco mais em ciclo urbano, com 9,3 km/l, mas no rodoviário, em velocidades mais altas, o consumo foi de 13,7 km/l. Deu empate. Para um carro que usa gasolina e tem pouco mais de 1 300 kg, é uma marca excelente. O que a justifica é a aerodinâmica mais camarada, com turbulência menor. Essa vantagem também deixa a perua sutilmente mais silenciosa que o hatch. Só não foi em rotação máxima, quando o nível de ruído na CW foi de 70,1 dB e a do hatch, de 68,4 dB. Em movimento, a i30 CW vence aos 80 km/h, com 58,6 dB (contra 61,7 dB), e a 120 km/h, com 65,4 dB (contra 68,6 dB). Quando chegamos à vantagem mais óbvia que uma perua pode oferecer sobre um hatchback, que é o tamanho do porta-malas, o ganho sutil em comprimento se reflete num aumento tímido do compartimento. De 340 litros, ele passou a 415 – os 75 litros que mencionamos no início desta reportagem. Com tantas vantagens em relação ao modelo mais curto, a i30 CW deve custar bem mais caro, certo? De direito, não. Na tabela, o modelo de entrada, com câmbio manual, sai por 59 000 reais. O hatch, 58 000 reais. O modelo topo de

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Aos interessados na perua, vale ficar de olho vivo. Afinal de contas, a rede Hyundai é mais conhecida por dar descontos (nos carros, não nas peças) que por cobrar ágio. A chegada da i30 CW traz alento para um segmento que anda esquecido pelos holofotes. E pode ajudar a esclarecer o enigma: perua vende pouco pela escassez de opções ou a falta de modelos é que leva à presença rarefeita delas nas ruas? Apostamos na segunda hipótese.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Suspensão multilink na traseira e direção precisa e de peso adequado. Mas os pneus de perfil baixo demais deixam o carro meio duro. ★★★ MOTOR E CÂMBIO Se estivermos falando do câmbio manual de cinco marchas, vale um elogio. Se é o automático de quatro marchas que aparece, o motor pode reclamar. Com razão. ★★★ CARROCERIA Estilo jovial da perua está em parecer um hatch crescido. ★★★★ VIDA A BORDO Entre-eixos de 2,70 metros torna a vida de qualquer passageiro boa. Mesmo a dos altos. ★★★★ SEGURANÇA ABS e dois airbags frontais de série: ponto a favor ★★★★ SEU BOLSO Por 59 000, a i30 CW pode avivar o segmento das peruas. O problema é o custo das peças de reposição, que tende a assustar. ★★★

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TESTE

A

C63 AMG Coupe

Mercedes-Benz não se demorou em apresentar uma versão nervosa da Classe C Coupé que competirá com Audi RS5 e BMW M3. A C63 AMG Coupe apesar de potente, vem equipada com o motor da geração anterior de modelos 63 AMG, o V8 de 6.2l aspirado que já começou, aos poucos, a ser substituído pelo V8 5.5l biturbo.

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de potência, a automática AMG Speedshift MCT de sete velocidades com quatro modos de pilotagem, Confort, Sport, Sport+ e Manual.

O bloco de alumínio de 6.2L será oferecido com duas variantes de potência, uma de "básicos" 457 cv e 61,1 kgfm de torque para o mercado europeu e uma de 451 cv e 61,5 kgfm de torque para os Estados Unidos, ambos com velocidade máxima limitada em 250 km/h.

Com chassis modificado e suspensão melhorada com a adesão do sistema de suspensão independente no eixo traseiro, além de uma cambagem mais negativa e novas barras estabilizadoras mais largas. Os freios foram redimensionados e o ESP (Sistema de Estabilidade) ganhou melhorias no seu ajuste eletrônico. Visualmente falando, o C63 AMG Coupe ganhou saias laterais, novo difusor traseiro, um spoiler de fibra de carbono no porta-malas, novo capô em alumínio e LED's diurnos.

Os compradores podem optar por levar um kit da AMG que eleva a potência aos 487 cv na versão européia e aos 481 cv na norteamericana, o que leva o modelo a fazer de 0100 km/h em 4.4 segundos e atinge a máxima de 280 km/h limitados eletronicamente. A transmissão é uma só para todas as variantes

Novas rodas de 18" com medidas 235/40 R18 e 255/35 R18 na dianteira e na traseira, respectivamente, foram adicionadas ao conjunto. No interior, bancos esportivos, acabamento exclusivo, botões derivados do CLS 63 AMG e volante da AMG com a base achatada.

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