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Sangramentos genitais: qual a origem e como tratá-los
Embora possa ser uma situação alarmante para uma mulher, o aparecimento de sangramento genital é um motivo recorrente para a visita ao consultório do ginecologista. Os casos podem variar, desde uma pequena perda de sangue até um sangramento agudo, o qual pode necessitar de hospitalização, devido a anemia grave, e/ou tratamento para doenças específicas, como tumores.
Dentre as possíveis causas de sangramento genital, três que comumente ocorrem podem ser destacadas: 1) Miomas uterinos: são tumores benignos que se desenvolvem no útero. Embora a grande maioria não produza sintomas, há uma porcentagem deles que pode causar sangramento intenso, dor e sensação de peso na pelve. 2) Adenomiose: ocorre quando o tecido endometrial normal (camada que reveste o interior do útero e que é destruída e regenerada a cada menstruação) penetra na camada muscular do útero, causando seu espessamento. Os sintomas mais comuns da adenomiose são menstruação intensa e dolorosa, mesmo na hora errada, e forte dor pélvica. 3) Pólipos uterinos: são tumores que crescem aderidos à parede interna do útero e que podem se estender por toda a cavidade. Produzem episódios de sangramento menstrual irregular de duração e intensidade variáveis. Esses pólipos são geralmente de natureza benigna, sendo que menos de 1% se malignizam.
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As opções de tratamento para essas doenças podem variar dependendo da intensidade dos sintomas. Algumas vezes, é necessário o uso de medicações sintomáticas, e em outras podem ser utilizadas medicações hormonais. Nos casos extremos, onde a dor é intensa e nenhum tratamento funciona, o médico pode sugerir uma cirurgia excisional.
Se algum ou mais desses sintomas são familiares para você, não deixe o tempo passar e visite o seu médico. Lembre-se que a única forma de diagnosticar com segurança essas condições é ir ao ginecologista regularmente e fazer todos os exames prescritos em tempo hábil.
DRA. ANA COMIN