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Acessoria de investimentos

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A piora do ambiente inflacionário global, pressionada pela guerra entre Rússia e Ucrânia e risco fiscal no Brasil são fatores adicionais à manutenção do ritmo de alta da taxa básica de juros, a Selic.

A expectativa dos especialistas do mercado financeiro é de que a taxa Selic fique próxima de 13% neste ano. Diante desse cenário, as aplicações em renda fixa, mais conservadoras, estão ganhando mais espaço nas carteiras dos investidores.

Nesse cenário de juros e índices de preços ascendentes, os títulos atrelados à inflação (IPCA) sinalizam uma boa rentabilidade para os próximos 24 e 36 meses, destaca Medeiros.

Dentre as classes de ativos que acompanham a variação de índices de preços estão os títulos públicos, do Tesouro Direto, e títulos privados como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e debêntures. Outra opção interessante são os fundos pós-fixados, atrelados à variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), devem continuar oferecendo boa rentabilidade, segundo Henrique Medeiros, head da Manchester Investimentos, um dos maiores escritórios do Brasil, com 13 BI de custódia e um dos maiores da região Oeste de Santa Catarina, com R$ 500 milhões de ativos sob gestão na Filial Chapecó.

“Essas são alternativas de investimentos para clientes com perfil mais conservador, mas para clientes que têm uma tolerância maior à riscos, multimercados, renda variável, fundos imobiliários, etc também oferecem boas oportunidades”, afirma o head da Manchester Chapecó. Qualquer que seja a sua opção de investimento, é muito importante contar com a orientação de um assessor financeiro. O papel do assessor de investimentos é auxiliar na definição da estratégia apropriada para cada perfil de cliente, alinhada às suas expectativas de

Henrique Medeiros

Head do escritório da Manchester Investimentos em Chapecó vida, fazendo o acompanhamento constante da carteira e avaliando a relação risco-retorno. Para garantir que os clientes tenham um atendimento personalizado, cada assessor atende uma carteira reduzida de clientes. A Manchester Chapecó tem um time de oito assessores, número que deve dobrar este ano com o crescimento esperado da carteira, para R$ 1 bilhão. “O potencial de negócios é muito grande, a cidade de Chapecó tem uma economia potente e diversificada”, diz Medeiros.

Equipe Chapecó

Manchester Investimentos

MANCHESTER INVESTIMENTOS - FILIAL CHAPECÓ

Rua Curitiba, 170 D Sala 03 Centro

Entendendo a hiperplasia prostática benígna (HPB)

O crescimento da próstata, denominado de hiperplasia prostática benigna (HPB), representa uma condição natural e inexorável do envelhecimento masculino, podendo já ser identificado a partir dos 40 anos de idade.

Esse aumento volumétrico da próstata, age como efeito de massa sobre a uretra prostática e na saída da bexiga, reduzindo o diâmetro para passagem da urina. Dessa forma , a bexiga necessita fazer mais esforço para vencer a obstrução causada pela HPB. Com isso, surgem alterações estruturais na bexiga, como aumento da espessura da sua musculatura (bexiga de esforço). Esse binômio obstrução uretral/alterações estruturais da bexiga exercem um papel importante no desenvolvimento dos sintomas do trato urinário inferior (STUI) relacionados à HPB.

Os principais sintomas apresenta-

dos pelos pacientes são: jato urinário fraco, esforço para urinar, aumento da freqüência urinária, noctúria (necessidade de levantar a noite para urinar), ardência ao urinar, perda involuntária de urina e presença de sangue na urina.

O homem deve procurar ajuda para urinar melhor!

“ Imagina ter que acordar 4 vezes à noite, ter que urinar de 1/1 hora. Além disso, quando tiver vontade de urinar, ter que correr para encontrar o banheiro. Durante a micção: jato lento, esforço para urinar, gotejamento no final e, muitas vezes, incapacidade em esvaziar totalmente a bexiga. Esse é um exemplo que ocorre com milhões de homens, no mundo todo, por vezes em grau mais leve, por vezes em grau mais severo, sem contar que é uma doença que progride, com riscos de complicações como retenção urinária (trancar totalmente a urina), hemorragia, insuficiência renal, infecções”, comenta o Dr Paulo Caldas.

Desta forma, fica claro que a HPB impacta negativamente a qualidade de vida dos pacientes, impondo restrições e inconvenientes no dia a dia. Mas, na maioria das vezes, com tratamento adequado, pode ter um alívio significativo desses sintomas.

Para se ter uma ideia de quanto comum é esta doença, estima-se que mais de 30% dos homens terão indicação de tratar HPB durante a vida e um terço desses pacientes necessitarão de tratamento cirúrgico, seja por falha do tratamento medicamentoso ou por efeitos adversos, bem como, pela gravidade dos sintomas ou por complicações associadas à própria doença.

A cirugia para a hiperplasia prostática

Classicamente, o tratamento cirúrgico para HPB compreende técnicas, desde cirurgia à céu aberto (prostatectomia), até as técnicas minimamente invasivas, por via uretral, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP).

Com o intuito de melhorar a recuperação dos pacientes, a ocorrência de efeitos adversos e melhorar as taxas de sucesso, técnicas contemporâneas tem ganho cada vez mais espaço.

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Exemplo disso é a Enucleação Endoscópica da Próstata com Holmium Laser (HoLEP), técnica descrita inicialmente por Peter Gilling na década de 90 e que atualmente é considerada padrão ouro no tratamento cirúrgico da HPB para próstata com mais de 80 gramas, embora possa ser utilizada para glândulas de qualquer volume segundo as recomendações da Sociedade Americana de Urologia. Embora seja uma técnica muito bem estabelecida na Europa e Estados Unidos há muitos anos, vem ganhando espaço no Brasil mais recentemente, principalmente nos grandes centros.

“O incremento de tecnologia e refinamento da técnica cirúrgica, permite um procedimento com um grau de precisão maior, reduzindo o dano tecidual, permitindo cirurgias em pacientes com comorbidades associadas, inclusive em uso de anticoagulantes e atingindo resultados pós operatórios excelentes” explica o Dr. Juliano Ferneda.

Nossa visão de futuro e o presente

Nosso grupo, com a visão de que essa tecnologia pudesse chegar nas cidades de médio porte, buscou em 2019 esse conhecimento, através da ida do Dr. Paulo Caldas à Barcelona/Espanha, onde ficou mais de dois meses imerso nas técnicas de HoLEP e vaporressecção por Thulium. Naquela época a realidade brasileira era outra, pois poucos cirurgiões tinham experiência em nosso país, bem como, poucos equipamentos existiam no Brasil.

Felizmente, hoje a realidade já é outra. O acesso ao HoLEP, uma técnica moderna para o tratamento do crescimento benigno da próstata, foi ampliado, e pode ser realizada em Chapecó, beneficiando pacientes de toda a região.

Este procedimento foi conduzido, recentemente, pelos urologistas Dr. Paulo Caldas, Dr. Hardy Franz Goldschmidt, Dr. Juliano Ferneda e Dr. Thiago Hota (de Curitiba/PR) e beneficiou pacientes de Chapecó e região.

“Por suas características, a técnica permite remover uma grande quantidade de próstata crescida, mas de maneira minimamente invasiva. Com um aparelho introduzido pela uretra retiramos o que chamamos de ‘miolo’ e mantemos, praticamente, somente a cápsula da próstata. Ao final outro aparelho é responsável por retirar as partes cortadas pelo laser e que ficaram armazenadas na bexiga. Desta forma, o canal ficará totalmente livre para permitir a passagem da urina”, explica Dr. Paulo.

Segurança e resultados do HoLEP

A utilização da HoLEP em muitas partes do mundo mostrou-se ser um procedimento seguro e eficaz. “Embora existam muitos tipos de cirurgias de HPB disponíveis, a HoLEP oferece uma vantagem única em poder remover uma grande quantidade de tecido prostático sem incisões no corpo, mesmo em próstatas grandes. Além disso, diminui em, no mínimo, duas vezes os riscos de sangramento, fornece tecido para análise patológica (investigação de câncer no tecido removido), minimiza o tempo de permanência no hospital e reduz a necessidade de repetição do tratamento cirúrgico”, argumenta o Dr. Hardy Goldschimidt.

“A evolução tecnológica possibilitou o desenvolvimento de técnicas que permitem o tratamento da HPB de forma segura e eficaz, com nítida redução nos riscos de sangramento, diminuição nos tempos de internação e necessidade de sonda e um retorno mais precoce do paciente às suas atividades cotidianas. Poder ofertar aos pacientes de Chapecó e região o que há de melhor no tratamento da sua patologia, sempre foi um objetivo da nossa equipe” explicam os Drs. Ferneda, Caldas e Goldschimidt.

DR. PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA CALDAS

Urologista CRM/SC 11141 - RQE 5935

• Urologia Minimamente Invasiva. DR. HARDY FRANZ GOLDSCHMIDT

Urologista CRM/SC 4068 - RQE 5823

• Membro Titular da Sociedade

Brasileira de Urologia. DR. JULIANO FERNEDA

Urologista CRM/SC 12650 - RQE 10768

• Membro Titular da Sociedade

Brasileira de Urologia.

Pólipo Adenomatoso

Pólipo é toda estrutura com origem na parede do tubo digestório, que se projeta em direção à luz do órgão, de forma circunscrita. O adenoma é um pólipo glandular, bastante frequente e muitas vezes responsável pelo aparecimento do câncer colorretal. A importância dos adenomas colorretais envolve vários aspectos, como sua elevada incidência na população e a associação com o câncer colorretal.

Os pólipos colorretais podem ser classificados de diversas formas, segundo as suas características, como o seu aspecto morfológico (formato), tamanho ou natureza histológica. Na classificação endoscópica, os pólipos podem ser classificados em sésseis, pediculados ou planos. Quanto ao tamanho, os pólipos são classificados como grandes quando possuem mais do que 20mm de diâmetro, pequenos quando medem até 10mm, e diminutos quando medem até 5mm. A maioria dos pólipos colorretais são relativamente pequenos, tendo até 1cm de diâmetro. Apenas 20% dos pólipos têm mais de 1cm.

O objetivo das polipectomias (retirada de pólipos) é, sempre que possível, a remoção completa dos pólipos de forma segura, obtendo-se o material adequado para seu estudo histopatológico.

O risco de câncer aumenta progressivamente com o tamanho do pólipo, assim, em estudo realizado por Nusko, nenhum dos 5.137 pólipos de até 5mm apresentaram focos de malignização. Por outro lado, em 80% dos pólipos com mais de 42mm desta série, foi diagnosticado adenocarcinoma invasivo.

Estima-se que o risco de câncer em um adenoma é de 1% em pólipos de até 1 cm, chegando a 10% em pólipos de 1 a 2 cm e atingido risco de 20 a 50% em pólipos maiores do que 2cm.

O pólipo adenomatoso é o substrato patológico para a formação do câncer colorretal (intestinal), ou seja, o câncer de intestino vem do pólipo adenomatoso em 95% dos pacientes. A sequência adenoma – adenocarcinoma (câncer) foi muito bem estudada e reconhecida avaliando os pacientes com PAF (Polipomatose Adenomatose Familiar) estudando o comportamento dos ADENOMAS. Essa transformação do adenoma em câncer demora em torno de 10 a 15 anos para acontecer, ou seja, todo esse tempo para um adenoma virar câncer. Esse dado nos permite organizar métodos efetivos de prevenção através do diagnóstico precoce e assim curar ou no mínimo obter uma boa chance de curar.

A prevenção é a melhor forma de diagnosticar, e muitas vezes curar através da ressecção dos adenomas (polipectomia). Os bons resultados com o tratamento precoce dos adenomas diminuiu a incidência e a mortalidade do câncer intestinal (colorretal).

DR. LUIS CARLOS FARRET JR.

CRM/SC 8817 Coloproctologia - RQE 3352 Cirurgião Geral - RQE 12869

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A principal arma na luta contra os pólipos adenomatosos é a VIDEOCOLONOSCOPIA, esse exame endoscópico nos mostra em alta definição, imagens da luz intestinal nos permitindo visualizar pólipos muito pequenos. Em 1970 iniciaram os procedimentos para a remoção de pólipos encontrados durante a colonoscopia – as POLIPECTOMIAS.

Aparelhos cada vez melhores nos permitem a remoção de pólipos grandes, muitas vezes já com câncer focal, e desta maneira curar o câncer do intestino antes mesmo que ele evolua para a fase invasiva.

O grande problema é que os pólipos adenomatosos, e mesmo os pequenos cânceres não dão sintomas e não levam o paciente ao médico, o diagnóstico é feito tardiamente, o que prejudica muito o tratamento da doença. A grande causa da mortalidade é o diagnóstico tardio. Os cânceres avançados e invasivos se disseminam através da circulação sanguínea e linfática, atingindo o fígado e os pulmões e levando a morte em 50% dos pacientes em 5 anos.

A melhor arma para combater essa doença é a luta contra os pólipos adenomatosos. O diagnóstico precoce dos adenomas e dos cânceres precoces só pode ser conseguido através de campanhas preventivas.

Como a grande maioria de pacientes no início da doença são assintomáticos, então devemos examinar os pacientes que não sentem nada. Os critérios utilizados na prevenção do câncer colorretal estão embasados na idade e histórico familiar do câncer intestinal ou de pólipos adenomatosos na família ou em si mesmo.

Critérios de prevenção: • Idade a partir dos 50 anos; • História familiar própria ou em familiares de primeiro grau de adenomas ou câncer – exame aos 40 anos; • Pacientes com câncer ginecológico; • Retocolite ulcerativa; • Polipose adenomatose familiar (doença genética).

De fato, não há dúvidas que o câncer colorretal é lento e pouco agressivo demorando muitos anos para se tornar um câncer invasivo. Desse modo, podemos afirmar que o tratamento do adenoma e dos cânceres precoces (intramucoso ou minimamente invasivo) levam a cura de 90-100% dos pacientes. Já os cânceres invasivos (avançados) levam a morte 50% dos pacientes independente do tratamento utilizado. O diagnóstico precoce é fundamental.

Quanto antes diagnosticar e tratar os adenomas, maiores serão as chances contra essa doença maligna. Infelizmente, embora já melhoramos bastante, ainda estamos longe da perfeição e o diagnóstico tardio ainda é a regra, as taxas de mortalidade permanecem entre 40 e 50% em cinco anos.

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DR. RODRIGO BIAZUS

CRM/SC 5980 COLOPROCTOLOGIA - RQE 5518 É obrigação do médico coloproctologista difundir e indicar os protocolos de prevenção, estar preparado para tratar os adenomas através da videocolonoscopia e acompanhar os pacientes com risco de desenvolver o câncer de intestino.

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